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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

18 Maio 2015

Nº 5914

€0,60 (iva inc.)

GOVERNO ADMITE FECHAR POSTO MÉDICO DE MOZELOS pág. 08

INATEL TRANSFORMA-SE EM RESIDÊNCIA PARA SENIORES PAG. 09

REPORTAGEM

Parece que se conhecem a vida toda. Não são namorados, mas têm a mesma paixão. A dança está-lhes no sangue. Ela é de Souto. Ele de Esmoriz. E vão representar Portugal. pág. 14 e 15

ENTREVISTA MARGARIDA GARISO: PSD faz-me lembrar os martelos dos Pink Floyd em “the Wall”. pág. 02 e 03

ASS. FUTEBOL AVEIRO O milheiroense Arménio Pinho venceu as eleições da Associação de Futebol de Aveiro. pág. 25

ENTREVISTA

“É UM DESEJO MEU GANHAR A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA” É o nome de que já se fala e ela própria admite ser um desejo seu encabeçar a lista do PS nas próximas eleições autárquicas. Margarida Gariso diz, no entanto, que o anúncio oficial deverá ser feito na altura certa e pela estrutura certa, pelo que, prefere, para já não adiantar muito sobre as linhas que pautarão uma eventual candidatura. Contudo, dossiês como Europarque ou zonas industriais merecem-lhe já grande atenção.

Sandra Moreno

É candidata assumida do PS à Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas?

O que sou é, de acordo com o presidente da Comissão Política Concelhia do PS, em entrevista ao Correio da Feira, alguém com o perfil adequado para esse lugar. E, da minha parte, o que posso dizer é que isso é, efectivamente, um reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo ao longo do tempo, de acordo com as minhas convicções e com o programa do Partido Socialista. Relativamente à possibilidade de poder a vir a ser candidata, haverá um momento próprio, quando a Comissão Política Concelhia decidir anunciar o candidato do PS. Mas é um desejo seu? É uma disponibilidade minha. É um desejo meu ganhar a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira para o Partido Socialista, porque estou convencida de que estará melhor servida. O projecto que o PS se propõe apresentar aos feirenses é aquele que estamos convencidos que melhor defenderá os seus interesses.

E como está a ser encarada essa sua disponibilidade no seio do partido?

Tenho recebido muitas palavras de apoio de entusiamo, mas, é como lhe digo, não quero estar a assumir-me como uma candidata efectiva, porque haverá um momento próprio em que isso vai acontecer e, por isso, não me vou antecipar a esse momento nem retirar a legitimitade ao órgão a quem compete fazer essa escolha e esse anúncio que é a Concelhia.

O facto de ter sido o próprio presidente da Concelhia a apontar o seu nome tem um peso considerável…

Sem dúvida que tem um peso copnsiderável, mas não é mais do que isso.

O PS é um partido monolítico como diz o líder da bancada do PSD, na Assembleia Municipal, José Manuel Leão?

Acho curioso esse comentário, vindo de alguém que representa o partido mais monolítco que nós conhecemos desde o 25 de Abril. Digam-me lá quantas vezes

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é que alguém votou diferente daquilo que foram as propostas apresentadas pelo presidente da Câmara e por líderes concelhios, quer no executivo quer na Assmbleia Municipal? Costumo diz que, quer na Câmara quer na Assembleia, o alinhamento é de tal forma que me faz lembrar os martelos dos Pink Floyd, em “The Wall”, de tão alinhados que eles são, a bater todos aos mesmo tempo, no mesmo sentido. Falar em monolítico… acho que estamos conversados. Por outro lado, também não se consegue perceber a coerência das posições, já que, antes acusavam o PS de ter diferentes pensamentos, quando os seus elementos votavam diferente na Câmara e na Assembleia e, agora, por força do trabalho que está a desenvolver, pela sua articulação, coordenação e organização com as todas as suas estruturas, é acusado de ser monolítico. Vá lá perceber este PSD. Acho que este novo ciclo está a baralhá-los de tantas voltas que estão a dar. O PS está a levar a cabo um trabalho muito mais estruturado, muito mais próximo das pessoas e o PSD ainda não se habituou a esta outra forma de estar e anda a atirar em vários sentidos, para ver se faz disso uma notícia. Mas, creio que acabou de dar um verdadeiro tiro no pé, porque monolítico é o PSD. Esta posição de um PS mais articulado é preponderante para as próximas eleições autárquicas?

Independentemente do direito das pessoas às opiniões próprias, acho que é importante apresentar propostas conjuntas, partilhadas e coesas. Apresentar, aos olhos da população, um PS que sabe o que quer, que sabe onde quer ir e dar confiança às pessoas sobre o projecto que o PS venha a presentar.

Que condições tem que reunir para que diga o “sim” oficial a uma candidatura à Câmara?

Para mim, as condições são os militantes quererem e eu sentir que a minha candidatura é uma mais-valia para o projecto do Partido Socialista. www.correiodafeira.pt

Já passou por vários sufrágios, mas nunca um ao nível do da Câmara Municipal… É um grande desafio. É um desafio que o PS nunca venceu, porque, efectivamente, nunca conseguimos ganhar a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Mas é possível e estamos muito empenhados em que isso seja alcançado. Tenho noção do desafio que isto representa.

Tenho noção do trabalho que exige, mas, efectivamente, se os militantes se mobilizarem, se a sociedade se mobilizar e acreditarmos no projecto que o PS já está a construir todos os dias, estou convencida de que vale a pena.

Quais as medidas, na sua opinião, e numa perspectiva de candidata a candidata, que o Concelho precisa?

Não queria estar a falar de um projecto que ainda está em construção e que não depende só de mim. Mas tenho já certaza de que o projecto a apresentar será sempre na perspectiva de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Dar respostas às suas principais necessidades que, neste momento, são, por exemplo, a questão do emprego, a capacidade para gerar riqueza, as respostas sociais capazes de fazer face às necessidades reais das pessoas. O foco tem, de estar nas pessoas. Há muito a realizar a esse nível.

A retirada de confiança dos vereadores Eduardo Cavaco e Isabel Machado de alguma forma melindra o PS? Penso que não. Aliás, penso que é exactamente o contrário. As pessoas não gostam de dúvida, de incerteza. Gostam da clareza e, por isso, impunha-se que a clareza fosse reposta de forma as pessoas perceberem o que se estava a passar.

Eduardo Cacavo candidatou-se com um programa e candidatou-se a coberto de uma lista, neste caso do PS. Por isso, embora independentes, não é uma lista de independentes. E quando andam debaixo de uma bandeira do PS, há um programa e há todo um ideário que balizam essa candidatura e quando quem faz parte da lista e assume esses compromissos

As zonas industriais têm sido um tema que acompanha e do qual é muito crítica…

O emprego é gerado pelos empresários. Há décadas que temos zonas industriais, mas deparamo-nos com 30 anos de falhanços da Câmara nessa matéria. Desde 1986 que não são cumpridos os regulamentos das zonas industriais, ou seja, há especulação daqueles terrenos e deturpados os fins pelos quais foram construídas – com expropriações, com preços especiais, com isenções de taxas de urbanização. Serviram, antes, para negócios de alguns e não para os empresários poderem lá construir os seus negócios e gerarem emprego. Como se compreende que alguém que anda sempre com o rigor, transparência e emprego na boca, gere as zonas industriais da forma como estão a ser geridas e que apregoe, em nome de alguns empresários, não de todos, que aquilo que está a ser feito é o que promove o emprego. O emprego gere-se com transparência, com iguais oportunidades e com criação de condições em equivalência para todos os empresários. Se isto tivesse sido feito no passado – que não foi – e estivesse a ser feito actualmente – que não está – certamente que os resultados seriam diferentes daqueles que estão à vista.

perante os militantes e perante os eleitores e depois não os cumpre, é óbvio que é da responsabilidade do Partido Socialista aclarar a situação. E quando assim acontece, quem, na comissão política, deu esse poder de se poder candidatar debaixo da bandeira do Partido Socialista e debaixo dos seus príncipios e programa, também tem de garantir que esse compromisso que assumiu com os eleitores vai ser cumprido.

Quando se verificou que isso não estava a ser concretizado, por parte de Eduardo Cavaco e Isabel Machado, porque estavam, efectivamente, a assumir posições diversas dessas com as quais se tinham comprometido, naturalmente, que o PS tinha de ser muito claro e estabelecer limites. Por isso, a Comissão Política e o Secretariado votaram por unanimidade esta perda de confiança política.

Eduardo Cavaco era o cabeça-de-lista do PS nas últimas eleições. Não passará a ideia de que o PS escolhe mal os seus candidatos?

Isso pode acontecer em qualquer circunstância. A responsabilidade primeira é de quem se candidata, a segunda responsabilidade é daqueles que viabilizaram a candidatura. Portanto, a vida é uma aprendizagem e o PS não pode, simplesmente - porque, eventualmente, poderá ter cometido um erro - permanecer nesse erro o tempo todo. Isso é que é efectivamente clamoroso, ou seja, que identificado o erro não se corrigisse.

Dizia-se, no último momento eleitoral, que se tratava da grande oportunidade para o PS, porque se tinha fechado um ciclo, com o fim da gestão de Alfredo Henriques na Câmara Municipal.

Será que se abriu um novo ciclo do PSD, agora com Emídio Sousa à frente dos desígnios do Concelho? É óbvio que era uma excelente oportunidade, mas todas as oportunidades são boas para apresentar projectos alternativos que possam ser melhores para as pessoas. E é nesse registo que nós nos encontramos e daquilo que assistimos estamos perante uma época de muita propaganda, mas muito pouca realização.

Estamos numa época em que os compromissos foram assumidos, mas se formos a avaliar, não estão a ser cumpridos. Vejase a requalificação da rede viária, uma obra estrurante, que se assumiu que se iria executar. É uma necessidade, todos sofremos com isso, mas, não avança.

No entanto, para o Europarque, que são milhões de euros, avançou-se sem qualquer hesitação e sem qualquer explicação sobre como se vai conseguir que aquele projecto - que nos pode onerar demasiado e que já é marcado por registos do passado muito negativos – seja rentabilizado.

Nós queremos o Europarque, sem dúvida alguma. Não só porque nos orgulha, não só porque já demos para lá muitos milhões, mas também porque está aqui no nosso território e queremos que seja um sucesso, mas não a qualquer preço, Não passamos cheques em branco.

Que decisão tomaria o PS nesta questão do Europarque?

Eu sei que posição tomaria. Primeiro, lutaria, sem dúvida alguma, para que o Europarque fosse dinamizado e com a liderança da Câmara Muncipal. Sempre defendemos isso e continuamos a defender, mas, já que se andou a negociar mais de um ano – muito embora não perceba muito bem o quê, dados os resultados – exigiria do Governo que envolvesse mais os municípios da Área Metropolitana do Porto para que houvesse compromissos a assumir no sentido de rentabilizar em conjunto aquela infraestrutrura, até porque se destina a dinamizar a economia regional. Isso evitaria, por exemplo, que depois se andasse aqui a mandar uns recados e a querer que o Governo limite a liberdade e autonomia dos outros municípios, não deixando construir aquilo que eles podem fazer. Além disso, tentaria assegurar que o Governo realizasse um pacote de iniciativas de âmbito nacional aqui no Europarque para, de alguma forma, ser uma fonte regular de receita capaz de viabilizar o complexo. Por outro lado, seria importante garantir que o Governo contribuisse com uma percentagem nas despesas relativas à manutenção do espaço. www.correiodafeira.pt

Esta oportunidade que foi dada aos empresários de cumprirem o regulamento, adiando assim a reversão dos terrenos, não é uma boa solução?

Em 1997 foi solicitado um inventário, já na sequência de várias irregularidades, porque estava a haver especulação, Em 1998, enquanto vereadora, fiz uma uma denúncia à IGAL, precisamente porque não estavam a ser cumpridos os regulamentos e havia empresários que, claramente, estavam a ser prejudicados, que tinham de se deslocalizar para outros concelhos e assim criar empregos noutros locais, porque aqui não estavam a ser criadas oportunidades para eles, porque estavam a ser vendidos lotes a especuladores que, passado algum tempo, vendiam-nos, com alto lucro, para ganhar dinheiro fácil. Portando, compravam lotes onde não construíam, apesar de terem prazos para o fazer, mas a Câmara deixou sempre isto ao desbarato, nunca cuidou de garantir que, efectivamente, as zonas industriais, fossem usadas para os fins a que se destinavam. A IGAL determinou, na sequência da queixa, que a Câmara Municipal resolvesse a situação e que, trimestralmente, reportasse a evolução do processo. Isto aconteceu em 2006. Na altura, o próprio vereador do PSD, Sá Correia, reconheceu que tinham sido “delapidados” os fins para que se criaram as zonas industriais.

Criou-se uma metodologia para resolver essas situações. Os últimos esclarecimentos dados pela Câmara Municipal à IGAL datam de 2012, nos quais se diz que restariam 20 casos e desses, 11 tinham sido resolvidos, ficando a faltar nove, os quais seriam notificados de que teriam de cumprir o prazo para a construção ou avançar-se-ia com o direito de reversão.

Estamos a falar de casos relativos aos anos 90, ou seja, isto são dezenas de anos de atraso.

Agora, fomos surpreendidos com esta decisão de revogar todas estas deliberações, dando ainda mais prazo aos empresários faltosos.

Ou seja, continuam a arrastar para a frente os mesmos problemas e da mesma forma que arrastaram desde sempre. E a crise não desculpa, porque não existia crise nos anos 90. Por isso questiono: É assim que a Câmara Municipal gere o interesse público? É assim que a Câmara Municipal promove o emprego?

Beneficiando uns em prejuízo de todos?

Acha que há claramente um favorecimento de determinados empresários?

Há certamente um prejuízo para os cumpridores. Se estes empresários não têm condições, muito bem, não são obrigados a comprar nem são obrigados a permanecer. Agora, libertem os espaços para que outros que queiram construir o possam fazer. À custa deste comportamento, perdemos muitas indústrias que se deslocarizaram para outros concelhos, porque a Câmara nunca se fez respeitar e nunca fez respeitar os regulamentos, ao permitindo a especulação.

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AVENIDA DAS FOGACEIRAS

avenidadasfogaceiras@gmail.com

Textos: Orlando Macedo

Chuchar em

PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou

Atalaia Segunda – feira

A Guerra das Tasquinhas Fatal como o destino. Todos os anos, por esta altura, ouve-se um clamor de críticas das Associações arredadas das barracas (‘tasquinhas’) da Viagem Medieval.

A fazer fé em desabafos, acusações (mais veladas, umas; quase-frontais, outras) o epifenómeno da atribuição de ‘tasquinhas’ provoca sempre um coro de protestos, com as opiniões a dividirem-se: a) Uns, acham que ao fim de mais de uma dezena de anos, é de estranhar que a Feira Viva ainda não tenha conseguido encontrar uma matriz inquestionável, para atribuição das ‘tasquinhas’; b) Outros, acham que ao fim de mais de uma dezena de anos, já não estranham que a Feira Viva tenha conseguido encontrar uma matriz inquestionável, para atribuição das ‘tasquinhas’.

No meio, algures perdido entre interesses puramente mercantis e legítimas expectativas de angariação de suporte financeiro para projectos sócio-culturais, andará o bom-senso.

Os mais críticos, apontam ao Regulamento de candidatura a pecha da discricionariedade, destinada a viabilizar a atribuição de ‘tasquinhas’ a determinadas Associações; à boca-pequena, fala-se de esquemas complicados, envolvendo ‘transações’ (cedências) de exploração de ‘tasquinhas’ a terceiros, a troco de boas maquias ou comissões sobre resultados…

Fala-se, diz-que-disse, acusase… mas na hora de assumir responsabilidades pela tomada de posição, as vozes emudecem, a ira acalma-se e desarma-se a tenda. Por mais um ano, porque “pró ano há mais”...

E talvez seja essa maneira de avançar às arrecuas, a permitir a perpetuação de um sistema que urge mudar, a bem da transparência de processos. Se calhar, era boa ideia começar por arredar das candidaturas funcionários da Feira Viva e da Câmara Municipal. De per si, ou por interpostos familiares e/ou amigos; e a isso, juntar sorteio puro-e-duro, realizado às claras e na presença dos interessados.

Valerá a pena terçar uma brega leda, sem procrastinar?...

Sofisticação – Os contribuintes que caíram nas malhas do Fisco, têm andado a pagar impostos, coimas, multas, taxas, sobretaxas, aberturas de processo, etc. e… suplementos aos funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira. Só de 2005 a 2010, os alegados “incumpridores” já tiveram de alancar com 635,8 milhões de euros para o bolso dos funcionários do Fisco (que a Lei não permite insultar). Moral da história: a Autoridade Tributária inventou o insulto sofisticado... ao Contribuinte Glosa - “Prometia amor e roubava tudo” era um dos (habituais) títulos sugestivos do ‘Correio da Manhã’. Mas ao contrário do que seria lícito supor-se, o jornal não estava a glosar o historial das campanhas políticas para as legislativas…

Terça-Feira

Distração - A ‘Lusa’ despachou que, segundo a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) os encargos com as parcerias público-privadas (PPP) aumentaram quase 60% em 2014 face a 2013, atingindo 1.544 milhões de euros. Trata-se de uma distração do governo; entretido a ir ao osso do Contribuinte, esqueceu-se de tratar das gorduras do estado…

Felizes os contemplados - O número de penhoras marcadas pelo Fisco duplicou entre 2012 e 2014, passando de 927 mil para mais de dois milhões. É o “tal” nível de sofisticação a afirmar-se: Vosselências já fizeram contas aos 5% que isso representa, em termos de “suplementos” que irão desaguar nos bolsos da rapaziada da AT?...

Quarta-feira

Banha da cobra – O ‘Público’ noticia que Francisco Nogueira Leite, presidente da Parvalorem – empresa que trata do crédito malparado do antigo

BPN – contratou Francisco Banha. Ora, os Chicos (o Leite e o Banha) eram administradores da Tecnoforma nos tempos de Passos Coelho naquela empresa. Ou se trata de uma feliz coincidência, ou há muita banha(da) no assunto. Isto, um mês depois de a Tecnoforma ter sido declarada insolvente e em pleno processo de despedimento colectivo de 20% dos funcionários da Parvalorem.

Hihihihi!... - “Procuradora-geral diz que comentários de um grupo de magistrados no Facebook são exercício de liberdade de expressão”, revelou a Lusa. Mas no exercício do bom-senso, os Procuradores vão enfrentar processos disciplinares. Afinal sempre “há dias perfeitos. Hihihihihi…”

Quinta-feira

É a crise, estúpido!... - O ‘Público’ noticiou que há agentes da PSP que vendem os seus passes sociais para transportes públicos. É uma crise de valores, com os transportes públicos como denominador comum. Também há quem ande a vender os aviões descarada e impunemente…

Injecção - No livro “Cercado - Os Dias Fatais de José Sócrates”, o autor revela que o ex-primeiro-ministro levou injeções para “aguentar” comícios. E então? E as injecções de hipocrisia social e política com que o povo todos dias tem de levar, para aguentar a crise?...

Sexta-feira

Tanto dá… - António Costa confessou-se “intrigado” com a “jantarada” de Passos e Portas. Ora, ao povo, tanto dá; sabe que sejam quer for os comensais, a ementa vai incluir sempre mexilhão…

Fera - Fernando Esteves, o jornalista da ‘Sábado’ que escreveu sobre “os dias fatais” do ex-primeiro-ministro, diz que “Sócrates está oficialmente cercado. Cercado mas não vencido”, acrescenta. Talvez seja por isso, que os guardas da jaula passem a vida a tentar limar as garras ao “animal feroz”…

Fontes: a Bola; Correio da Manhã; DN; Económico; Expresso; i; JN; Lusa; RR 04

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tado

dedo empres

rta r r a ofe struir um AeS e , p o lguém aceita n o c e s ça-se a sa para a Feira, ofere xas; acaso, u o S d io ta a íd s ri m a a de E nta M a-se d em Sa rescind am” de incluir roporto terrenos e p eç u q s “e s , para o então o favor, não se de reversão r la m para o u p s re mas, a cláu tas voa m e u n to io v a a tr no con s donos das fez eo mo se caso d ragens. ice, co faca, o b a n r a o p outras pecar p que demos a dedo demos m Não po roparque, em s a chuchar e Eu mo com o ueijo e acabá q pão e o do… ta s re p em

Sábado

“Quiducho” - Passos Coelho em entrevista ao ‘Sol’, e em relação a polémicas recentes em que se viu envolvido, diz que, quanto às dívidas à Segurança Social “lamenta o sucedido”, mas que respondeu “com total lisura e honestidade”. Noutro caso, “ainda hoje” não sabe o que é “exatamente o caso Tecnoforma”. É adorável a amnésia do cidadão Passos Coelho, quando fala do Fisco e da Tecnoforma; já o primeiro-ministro, é um “queriducho” quando fala de justiça social, não é?...

Humor assertivo – Comentando a venda da TAP por um valor que “é equivalente a um terço da borla fiscal que deu aos futuros compradores do Novo Banco”, Catarina Martins, a líder do Bloco de Esquerda, foi ao Porto denunciar que “o Governo anda a criar excêntricos há quatro anos”. Se a coisa continua assim, os humoristas vão para o desemprego…

Domingo

Alívio - O ‘i’ cita o psiquiatra Júlio Machado Vaz: “Perguntaram a Cavaco se tinha tempo para a vida sexual. Ele disse que nunca tinha tido queixa”. Aí, a Procuradoria suspirou de alívio e o país dormiu descansado. Temos homem!...

Cleópatra já era… - Marco António Costa está a ser investigado pelo (DIAP) do Porto, acusado de “utilizar a distrital do partido em benefício político, pessoal e de negócios”, mas o vice-presidente do PSD já apresentou uma queixa por difamação.

No entanto, dado que a acusação partiu de Paulo Vieira da Silva, antigo dirigente do PSD-Porto, é de admitir que Marco António possa vir a ser penalizado pela falta de vocação cleopátrico-suicidária dos seus companheiros…

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«COZINHADOS MEDIEVAIS»

FICHA TÉCNICA

OPINIÃO

Carlos Fontes

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Lá vamos… A Viagem Medieval tem sido nos últimos anos a manifestação cultural de maior visibilidade em Terras de Santa Maria.

Com defeitos – quem não os tem? – a verdade é que atrai todos os anos milhares de visitantes a Santa Maria da Feira. Nos últimos tempos, mais que a evocação de manifestações do antigamente, têm sido as «tasquinhas» a grande atração dos visitantes. Daí o apetite com que é disputado cada metro de espaço onde as mesmas são implantadas.

Este ano, curiosamente em tempo antecipado – vá lá saber-se porquê? – a escolha dos contemplados está a merecer enorme contestação. E não se pense, como alguns dos responsáveis

António Cardoso,

Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Passado o primeiro ano de gestão autárquica com agregação de freguesias os resultados apreciados pelos relatório de gerência e prestação de contas dessas freguesias no ano de 2014, são um desastre.

No caso particular de Santa Maria da Feira, as populações de Travanca, Espargo, Sanfins, Pigeiros, Vale, Louredo, Vila Maior, Mosteirô, Gião e Guisande deviam ser ouvidas e expressar os resultados dessa mudança feita “sem pés nem cabeça”. As assimetrias criadas, são uma enormidade ingovernável. Foi um erro de palmatória criar mega- territórios como caso de Vila Maior-Canedo e Vale…Lobão- Guisande-Louredo e Gião, para não falar na Mega freguesia de Feira-Travanca-Espargo e Sanfins.

Só por má-fé, ignorância ou interesses de politiquice mesquinha só assim se explica “tamanho absurdo”.

Os sinais observados nas freguesias que foram agregadas são diversos. Desde a perda de serviços de proximidade, de identidade das populações agregadas, apagamento da sua história local, hábitos e tradições etc. As despesas administrativas aumentaram. As populações ficaram pior servidas com a agravante de terem perdido o direito de escolher representantes da terra pois a sua freguesia foi extinta. A limpeza das ruas e o seu estado, os seus jardins, o apoio aos serviços sociais, as suas fontes

Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Director

Orlando Macedo

direcao@correiodafeira.pt

Redacção

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Daniela Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt desporto@correiodafeira.pt

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cerveja, até aos trajes medievais que são confecionados (ou adquiridos) em exclusividade de uns quantos.

Isto tudo, que não é nada pouco, afeta a imagem da Câmara Municipal da Feira. Afeta, sobretudo, o seu presidente.

Aquele que, de certeza, não tem culpa desses «cozinhados». Mas tem culpa de, sabendo o que se passa, não tomar medidas para acabar com este regabofe.

Estas coisas não abonam nada em favor da imagem de um evento que apesar de, como afirmou recentemente o exvereador da cultura, José Manuel Leão, precisar de «melhorar alguns aspetos» continua a ser uma das bandeiras do nosso concelho.

Portanto, senhor presidente, vamos lá «meter na ordem» aqueles que podem estar a fazer bem a si próprios, mas estão a fazer muito mal à imagem da Câmara Municipal da Feira.

RESULTADOS DESASTROSOS COM A AGREGAÇÃO DE FREGUESIAS…EM S. MARIA DA FEIRA

Administração

Nélson Costa

pelo evento querem fazer crer, que essa contestação só chega de Fiães, que viu excluídas do evento as suas coletividades mais emblemáticas. Não: a contestação estende-se por outras freguesias.

E, em todas, paira uma certeza: ali, na organização (Feira Viva e Federação das Coletividades) há muitos «cozinhados medievais».

Não foram selecionadas as coletividades que mais mereciam, antes aquelas que vão sendo o suporte dos responsáveis pelas duas entidades.

Mas os «cozinhados» da Viagem Medieval encerram muito mais que a simples escolha das coletividades que podem montar as tasquinhas no recinto. Diz a voz do povo – e, como se sabe, a voz do povo é a voz de Deus -- que um pouco por todo o lado proliferam os «cozinhados».

São os «acordos» que se fazem para a aquisição de bens, desde o carvão à

e fontenários, os seus equipamentos desportivos e culturais, deixaram de ser a primeira prioridade nas freguesias agregadas. Este é o balanço encontrado no contacto com as populações abrangidas pela agregação. Deviam os “responsáveis por esta situação explicar estes desastrosos resultados”, e corrigir o péssimo modelo seguido, mas irresponsavelmente escondem-se e não estão interessados em debater estas políticas seguidas erradamente.

Vejamos o seguinte caso real verificado numa freguesia agregada no nosso concelho. Um residente tinha que “renovar a licença do seu cão”. Dirigiu-se ao local onde funcionam serviços da Junta de Freguesia, pois a sede é na freguesia sede. Chegado ao serviço, pediram-lhe o número de contribuinte, como só levava a licença caducada teve voltar a casa.

Regressado e após ter apresentado o documento em falta, foi-lhe dito que o Presidente não estava para assinar a licença. Como tal só na semana seguinte estaria pronta. Na semana seguinte voltou de novo ao local onde funciona os serviços da Junta de Freguesia. Deramlhe a licença. Chegado a casa verificou que o nome estava errado. De imediato dirigiu-se ao local onde funciona a Junta de Freguesia dizendo que se tinham errado no nome. De novo foi dito que o responsável que podia assinar a licença não estava presente como tal só na próxima semana seria possível obter a licença do canídeo. Finalmente, na semana seguinte, lá se acabou esta narrativa. O cidadão da freguesia extinta,

lá conseguiu o documento pretendido.

Feito o balanço, este cidadão foi 5 vezes ao local onde funcionam alguns serviços da Junta de Freguesia para renovar a licença do cão!....

No passado, a falta do número de contribuinte não era problema porque na sede de Junta de Freguesia essa identificação existe para qualquer cidadão residente e eleitor, como era o caso. Além disso, beneficiava com a presença permanente do Presidente na sede da Junta, como tal não corria o risco do mesmo estar ausente. Com o atual modelo, o Presidente da Junta não pode garantir a sua presença simultânea nos vários locais de atendimento da Junta de Freguesia.

O Presidente da Junta do “antigamente” estava sempre presente. Residia na terra!...

Este exemplo, caricato, foi escolhido propositadamente para mostrar com humor, como pioraram o funcionamento dos serviços das Juntas nas freguesias agregadas.

Perante este descalabro, cabe perguntar, havia necessidade de fazer este desordenamento territorial? Provavelmente estes exemplos não se verifiquem noutros pontos do país, mas em S. Maria da Feira a extinção de freguesias tornaram a vida das pessoas um caos!.. Alguém assume a responsabilidade por estes critérios irracionais de planeamento não adequados à realidade do nosso concelho e que provocaram desequilíbrios aterradores dificultando a gestão territorial? Espera-se que algum responsável municipal acorde para esta realidade!..

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€

SEDE: Rua 1º de Maio, nº 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 E-mail: geral@correiodafeira.pt secretaria@correiodafeira.pt

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(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando necessariamente a opinião da direcção)

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JSD Feira visita Cineteatro e questiona a tutela

João Cunha Presidente do Núcleo Residencial da União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo

Desde que o Cineteatro António Lamoso (CTAL) foi alvo de uma profunda requalificação, para melhoria das suas condições e para abraçar um novo projeto cultural, assistimos, nomeadamente na comunicação social local, ao levantar de várias questões relativas à sua vocação funcional. De facto, a interrogação mais recorrente reporta-se às condições definidas para a utilização deste equipamento por parte das associações do concelho, particularmente quanto ao preço fixado para o efeito. Nesse sentido, diferentes personalidades têm apontado ao executivo camarário uma gestão do problema não-alinhada com a atividade associativa, quiçá cerceando a sua capacidade de criação, nomeadamente, cultural.

Na verdade, quando confrontados com tais conclusões, não pudemos deixar de indagar se a estratégia seguida consubstanciaria, ou não, a solução que melhor pudesse acautelar, por um lado, o interesse público que à câmara cabe defender e, por outro lado, os legítimos interesses das associações municipais, em especial a expectativa de poderem usufruir de uma casa renovada para as suas realizações.

Desta forma, o Núcleo da JSD da União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, ciente das suas responsabilidades perante a comunidade feirense, desafiou a tutela para uma

clarificação do papel do CTAL no âmbito acima apresentado. O resultado foi uma visita ao equipamento, na manhã do passado sábado, 9 de maio, conduzida pelo vereador do pelouro da Cultura, Gil Ferreira.

Da discussão havida resultaram conclusões que, em conjunto com algum trabalho de comparação com realidades similares por nós realizado, esclarecem de forma objetiva as questões levantadas.

Em primeiro lugar, releva para o concelho que a intervenção realizada no cineteatro António Lamoso, financiada em 85% por fundos comunitários, permitiu dotar este espaço de condições de excelência para a realização de espetáculos e diversas atividades, como pudemos constatar.

O ponto central deste encontro, de acordo com as dúvidas que têm surgido com maior frequência, foi a discussão em torno da utilização do equipamento por parte do movimento associativo. Como é público, pela utilização do auditório com todos os seus meios audiovisuais e respetivos técnicos (incluindo foyer, camarins, sala de aquecimento e bilheteira), o preço estabelecido, para um evento de dia inteiro (8 horas), é de €.1.100,00. Ao exposto convém acrescentar a possibilidade, para entidades associativas, de benefício de uma isenção até 50% do valor destes custos, prevista no recente Regulamento de Utilização de Espaços Culturais (que no caso dos auditórios da Biblioteca e Museus define um preço abaixo do que estava, até então, em vigor).

Assentes estes factos, decidimos realizar um pequeno exercício de

comparação com outros espaços com vocação similar.

Logo à partida, podemos constatar que o preço a suportar, por uma associação concelhia, pela utilização do auditório do CTAL, se cifrará em €.550,00 pelo dia completo, com técnicos e meios de som e luz incluídos - justamente o montante que vários comentadores apontam como inaceitável. Mas será mesmo assim?

Decidimos, então, tomar como referência outros dois auditórios do concelho com vocação semelhante: um sobre a tutela de uma entidade associativa, outro sobre a tutela de uma junta de freguesia. Para utilização idêntica do primeiro, com capacidade para 354 pessoas, o preço pedido foi de €.500,00, ao passo que para o segundo, com capacidade para 200 pessoas, o seu preçário fixa um valor 20% sobre a receita de bilheteira, com um limiar mínimo de €.200,00. Do exposto, conclui-se que o preço por pessoa, referência essencial para fixação do preço dos ingressos, é de €.1,41 e de, no mínimo, €.1,00, respetivamente.

Ora, o mesmo raciocínio aplicado ao CTAL indica-nos que o preço por pessoa no modelo que seguimos é de €.1,06, uma vez que o auditório tem capacidade para 518 pessoas.

Isto significa que o auditório, com a lotação completa e com os bilhetes a custarem €.1,06 permitiria à associação cobrir todos os custos com a sala. Extrapolando, o mesmo efeito seria conseguido se os ingressos custassem €.2,12 e apenas metade da sala estivesse preenchida.

No entanto, este tipo de exercício só será credível se comparar realidades

comparáveis. Por isso, decidimos verificar quais os meios técnicos à disposição nas infraestruturas alvo de estudo. Indiscutivelmente o único equipamento com uma listagem de equipamentos de som e luz profissionais e com uma equipa qualificada, disponível para os operar, é o Cineteatro António Lamoso.

Isto posto, efetuamos uma sondagem junto de empresas do setor, com base nos meios e serviços disponibilizados no CTAL. As propostas que nos foram feitas e com maior aproximação ao pedido situaram-se entre os €.1500,00 e os €.3.500,00!

Combinando todos estes valores, facilmente pudemos concluir que o montante fixado para utilização do CTAL é o mais favorável no que respeita ao contexto que construímos.

Na verdade, mediante a evidência, esta importância não constitui, ao invés do que tem vindo a ser dito, um entrave à sua utilização por parte do universo associativo.

Arriscamo-nos a afirmar que o custo da utilização do espaço é muito próximo de zero, uma vez que o preço se destina a suportar, isso sim, os serviços e equipamentos de excelência, no âmbito audiovisual, que este equipamento renovado oferece (e que anteriormente não estavam disponíveis, pelo que qualquer entidade que utilizasse este espaço teria que alugar os serviços necessários!).

Deste modo, em nosso entender, o CTAL oferece uma oportunidade de baixo custo e com alto valor acrescentado para a realização de eventos por parte das associações do concelho.

As obras que só tapam os olhos Carlos Silva, Mosteirô

A obras importantes tardam a vir.

As “ruas” que os nossos habitantes usufruam, que precisam de uma gritante intervenção e algumas delas precisam de piso novo, essas vão ter de esperar. Já ouvimos da Presidente de Junta há 3 meses atrás que “ estamos à espera do calor para meter piso novo na Estrada Nacional 109-4 ( a estrada que atravessa a Freguesia desde a Fronteira de Fornos até Cucujães ). Ora já tivemos várias semanas de bom tempo, já foi preciso tapar

buracos que agora estão em crateras. Os peões, que têm de estar mais preocupados com os desvios dos carros, que não têm segurança, isso não importa. Pedras soltas pelas estradas, outras que os carros projectam, enfim … em vez de ter comprado um carro novo deveria ter comprado um tractor!

Admiro que uma Junta não preserve o nosso Património, quando autorizou que a empresa que fez o saneamento, alcatroasse uma calçada Portuguesa! Esse alcatrão faz falta noutros sítios que não na nossa História!

Desde da ultima grande obra concluída na Freguesia de Mosteirô,

no tempo do executivo do Exmo Sr Presidente Fernando Custódio que foi a requalificação do cemitério, tudo o que ( quase nada ) se tem feito por cá, mais não serve para tapar os olhos. Pouco mais se fez do que apenas limpar as valetas e ajardinar a Rotunda na Estrada Nacional 327 (conhecida por Rotunda do Viera), e neste último caso está muito bem feito. A última intervenção desta Junta de Freguesia agregada foi construir um passeio juntos aos muros da igreja. A ideia é boa, a intenção também, mas como a nível Nacional, aqui as coisas são feitas de cima para baixo. Fala-se há anos que os muros da igreja vão sofrer

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obras para serem reconstruídos e pessoas com conhecimentos de causa já disseram que está para breve. Então eu pergunto: Não era melhor ideia primeiro começar por aí, e depois construir o passeio? Mais uma obra feita porque estamos em tempo de festas religiosas.

Deixo aqui uma sugestão que gostava de ver cumprida neste passeio, e nos passeios nos arredores do Restaurante “Vieira”. Coloquem algo que impeça os automóveis de os galgarem e destruírem como as eficazes bolas de cimento. Para que pelo menos o que se faz, que seja preservado por todos, até mesmo por quem os manda fazer ….

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FREGUESIAS

GOVERNO ADMITE ENCERRAR UNIDADE DE SAÚDE E CÂMARA DIZ-SE CONTRA MOZELOS O Governo admite encerrar a Unidade de Saúde de Mozelos. O anúncio surgiu em forma de resposta às questões levantadas pelo Bloco de Esquerda sobre a degradação dos serviços prestados naquele estabelecimento de saúde. O deputado da Assembleia da República, Pedro Filipe Soares, confrontou o Ministério da Saúde com o problema e a tutela admitou estar na forja o encerramento daquela unidade de saúde.

O Bloco de Esquerda lembra que, recentemente, foi encerrado o Posto de Atendimento de Sanguedo, “completamente à revelia da população que, de um momento para o outro, se viu privada da proximidade de serviços de saúde. Agora, admite-se fazer o mesmo com a Unidade de Saúde de Mozelos”.

Assim sendo, o BE conclui que “os cortes desmedidos na saúde e o total desrespeito pelos direitos e pelas necessidades das populações têm sido uma das marcas da governação PSD e CDS”.

“Sabe-se que a Unidade de Saúde de Mozelos está sob ataque há muito tempo, pelo que, desde a aposentação

de dois médicos, que o funcionamento desta unidade é precário e está sempre a prazo”.

Agora, em resposta ao Bloco de Esquerda, o Governo admite o seu encerramento. “Mas mais, o Governo diz que “a organização da rede assistencial de Cuidados de Saúde Primários (CSP) no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Feira/Arouca começou há vários anos, num esforço conjunto e planeado, da Câmara Municipal e da Administração regional de Saúde do Norte, IP” – salientam os bloquistas, exigindo assim que, “perante esta resposta, é fundamental que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira explique qual tem sido o seu papel neste processo, uma vez que o Governo diz que tudo tem sido planeado em conjunto com o Executivo Municipal”.

Perante a resposta do Governo, defende o BE, “não pode haver dúvidas de que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira esteve sempre a par do encerramento do posto médico de Sanguedo e está a par da intenção do encerramento da Unidade de Saúde e Mozelos”.

Câmara diz-se “rigorosamente” contra fecho da unidade Ao Correio da Feira, a Câmara Municipal, através do seu presidente, Emídio Sousa, garantiu que o executivo “está rigorosamente contra” o encerramento da Unidade de Saúde de Mozelos. “A Câmara Municipal não está, de forma alguma, de acordo com esta decisão” – frisa o presidente, salientando que vai novamente reunir com a tutela, por forma, a exigir a manutenção daquele posto m+édico. “Queremos, por isso, a substituição dos dois médicos que, entretanto, se aposentarem” – refere.

Emídio Sousa destaca ainda acreditar que haverá abertura, por parte do Ministério da Saúde, para a recuar na sua intenção de fechar o estabelecimento de Saúde de Mozelos.

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INATEL TRANSFORMA-SE EM RESIDÊNCIA PARA SENIORES

S A N TA M A R I A D A F E I R A O conceito é pioneiro. O Inatel va i t r a n s fo r m a r o c e n t r o d e férias de Santa Maria da Feira numa residência para seniores, terminando assim o impasse relativo ao futuro das instalações localizadas bem no coração da cidade. O espaço vai sofrer algumas remodelações por forma a garantir a estadia permanente de idosos, com mais de 65 anos.

José Manuel Soares, vicepresidente do Inatel, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, fez o anúncio, na última sexta-feira, numa conferência aos jornalistas.

O dirigente garante tratar-se de um conceito pioneiro da Fundação Inatel, especialmente criado para Santa Maria da Feira. A nova residência para seniores terá uma capacidade de cerca de 60 quartos, numa média total de 100 residentes. “Terá todas as condições para aqueles que d e s e j a r e m fi r m a r c o n n o s c o um compromisso para a vida” salientou José Manuel Soares.

Emídio Sousa destacou ver com “muita satisfação” nascer este novo serviço na cidade da Feira, terminando assim com um impasse, durante o qual chegou a ser equacionada a possilidade

de venda daquele edifício. “Ao mesmo tempo, vem dar resposta aos novos desafios da nossa sociedade, com uma baixa taxa de natalidade e com o aumento da esperança média de vida”. O presidente não tem dúvidas de que o projecto será caracterizado pelo sucesso, pois é encarado como uma alternativa a viver no tradicional lar. “Aqui os seniores têm a oportunidade de viver num hotel, com serviços de hotel” – referiu o autarca, evidenciando ainda outros aspectos que tornam as futuras Residências Inatel num lugar especial. “Está bem localizada, bem no centro de uma

cidade que oferece programação cultural, dotada de hospital, com uma piscina do outro lado da rua, com termas a uma distância de seis ou sete quilómetros e muito perto do melhor centro de oncologia do país, situado à entrada do Europarque”.

As novas Residências Inatel estão prontas a receber os residentes, bastando para isso ser associado da Fundação. A unidade residencial de Santa Maria da Feira disporá de de serviços de enfermagem, fisioterapia, medicina, actividades culturais, cabeleireiro, spa wellness, ginásio e capela. O custo da mensalidade é a partir dos 900 euros.

de Lamas na escadaria do edifício administrativo e outras duas, do 2º ciclo e do ensino secundário, tiveram o privilégio de receber o bispo, na aula de EMRC, e com ele dialogar por alguns instantes.

D.Manuel António dos Santos aproveitou a visita para agradecer o “altruísmo e generosidade” evidenciados pelo Colégio por ocasião da Campanha do Banco de Leite e incentivou professores e alunos a abraçarem, “com entusiasmo e determinação”, o processo de ensino/aprendizagem,

tendo-se regozijado, ainda, com os valores do Cristianismo que alicerçam o Projecto Educativo do Colégio de Lamas.

Foram oferecidas algumas lembranças ao bispo de S.Tomé, sendo de destacar um presépio de cortiça, evocativo do exemplo sublime da missão educativa da Família de Nazaré que ajudou o Menino a crescer em estatura, sabedoria e graça. Antes de finalizar a visita, o D.Manuel António Santos escreveu uma mensagem no livro de honra do Colégio.

BISPO DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE VISITA COLÉGIO

SANTA MARIA DE LA MAS O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas recebeu, no início deste mês, o bispo de S.Tomé e Príncipe, D.Manuel António Santos. De passagem por Portugal, o bispo daquele país africano aceitou o convite do grupo disciplinar de EMRC para conhecer a escola e partilhar algumas das suas experiências pessoais e pastorais.

O contexto desta visita prendeu-se com a Campanha Solidária ‘Banco de Leite de S.Tomé e Príncipe’ que a disciplina de EMRC dinamizou

durante o tempo da Quaresma, no 2º período, e que teve um grande acolhimento por parte da comunidade escolar.

Durante cerca de uma hora, os professores de EMRC, a directora pedagógica, Joana Vieira, e um grupo de alunos do secundário acompanharam D.Manuel António Santos numa visita ao estabelecimento de ensino, onde recebeu os cumprimentos de alguns alunos, professores e funcionários.

Uma turma cantou o Hino do Colégio

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Ispab prossegue com mais um debate PAÇOS DE BRANDÃO Integrado no conjunto de iniciativas da comemoração dos 25 anos do Instituto Superior de Paços de Brandão, o ciclo de debates “25 minutes miXed themes” prossegue na próxima semana com o tema “O Impacto do Patrocínio no Comportamento dos Adeptos”, por Pedro Mendes.

O debate decorrerá no próximo dia 28, pelas 20h45. Os temas apresentados são da responsabilidade dos docentes do Ispab, em áreas de investigação em que estão envolvidos e/ou em temas da actualidade directamente relacionados com as áreas de formação e/ou áreas de intervenção dos cursos do ISPAB. A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

Isvouga promove Open Day a alunos do secundário Santa Maria da Feira Os dias 8 e 13 de Maio foram dias Open Day, no Isvouga, para 12ºs anos das áreas de Humanidades, Artes, Socioeconómicas e Ciências e Tecnologias. Os alunos foram sensibilizados sobre profissões/saídas profissionais e cursos através de abordagens ora teóricas, ora práticas, estas últimas em clima de grande diversão. Não faltaram ainda as devidas explicitações sobre os países com os quais o Isvouga tem acordos no sentido da mobilidade internacional, ao abrigo do programa Erasmus+ e sobre as bolsas de estudo disponíveis, ou seja, as bolsas atribuídas pela Fundação Terras de Santa Maria da Feira, entidade titular do Isvouga, pelo município e pelo Estado

Assaltada arrecadação do cemitério ARRIFANA A arrecadação do cemitério de Arrifana - onde estão todos os utensílios de trabalho da Junta de Freguesia, bem como as máquinas, destinadas às limpezas, sinais, equipamento de chuva, entre outros - foi assaltada, na última semana, provocando prejuízos de mais de 1.500 euros. Ao chegarem ao trabalho, na última quinta-feira, os funcionários da Junta de Freguesia depararam-se com grade de segurança e porta de entrada da arrecadação arrombadas.

De imediato, os funcionários deram conta da falta de duas máquinas roçadoras, no valor de 360 euros cada, adquiridas em Fevereiro passado; e de uma máquina de lavar à pressão, no valor de 656,88 euros, adquirida há um ano.

A GNR tomou conta da ocorrência.

(Direcção Geral do Ensino Superior), estas últimas atribuídas, no ano transacto, a cerca de 70% dos alunos que as solicitaram, num valor mínimo de 1068€ e num valor médio que ascende aos 1617€.

Sobre as bolsas concedidas pela DGES, os participantes deste Open Day foram ainda informados da perspectiva do seu alargamento a mais alunos, a partir já do próximo ano lectivo. Além de ter facultado outras informações úteis sobre a etapa que se segue - o acesso ao ensino superior - o Isvouga proporcionou aos alunos um conjunto de lembranças e um voucher correspondente ao valor da taxa de candidatura e da última mensalidade de 2015/16.

Rotunda da Bola

Estamos aqui!

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RNEIRO

PS REFLECTE SOBRE SECTORES ECONÓMICOS No passado dia 4 de Maio, o PS de Santa Maria da Feira, através de Luís Filipe Silva, Daniel Gomes e Margarida Gariso, esteve presente no debate organizado pelo Gabinete de Estudos da Federação de Aveiro do PS subordinado ao tema “Sectores Económicos em Risco”. Esta iniciativa permitiu, segundo o PS, uma importante reflexão sobre os sectores económicos em dificuldades do nosso distrito com a experiência dos convidados, Anselmo Castro, que é coorde-

Santa Maria da Feira A mestrança da Confraria da Fogaça vai dar início, na próxima quinta-feira, a um ciclo de jantares temáticos apelidados de Fogaça com Palavras, em que o doce feirense será a rainha.

Nesta primeira edição, a “Fogaça com Palavras” terá como tema a vida do médico feirense, Aguiar Cardoso, pela voz do confrade Serafim Manuel Guimarães.

Este evento, integrado no plano de actividades do mês de Maio da Confraria, terá início às 20 horas, num dos restaurantes da cidade de Santa Maria da Feira.

nador do grupo de estudos em Território e Inovação da Universidade de Aveiro, e Elisabete Coutinho, representante da cooperativa agrícola de Oliveira do Bairro.

Margarida Gariso elogia a participação nestas iniciativas “porque se discute os problemas, apontam-se soluções e apresentam-se exemplos de sucesso em cada um dos domínios abordados e que podem ser replicados” encontrando assim mais soluções para o concelho.

JSD VISITA CINETEATRO ANTÓNIO LAMOSO UF FEIRA, TRAVANCA, SANFINS E ESPARGO No passado dia 9 de Maio, a JSD da União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo realizou uma visita ao Cineteatro António Lamoso (CTAL), conduzida pelo vereador do pelouro da Cultura, Gil Ferreira.

Esta actividade insere-se no âmbito de um roteiro que a organização está a empreender na referi-

Confraria inicia ciclo de “Fogaça com Palavras”

da freguesia, com o objectivo de melhor conhecer e caracterizar a nova realidade territorial.

No centro deste encontro esteve a discussão relativa ao papel do CTAL no que respeita à estratégia de criação, produção e programação culturais, bem como a questão, já posta em evidência, da utilização deste equipamento por parte do universo associativo.

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JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LAMAS EDITAL CONCURSO

A Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, vem pelo presente proceder a abertura de Concurso Público, para a Concessão de Espaço no Parque de Santa Maria de Lamas, para a Exploração Sazonal de Bar. Este concurso está aberto à participação de todos os cidadãos, ou grupos de cidadãos, naturais e residentes no concelho de Santa Maria da Feira.

Os interessados deverão procurar o regulamento do concurso nas instalações da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas nos seguintes horarios: Segunda a Sexta-feira das 9h00 as 12h30 e das 14h30 as 18h00. O prazo para a entrega das propostas inicia-se em 07/05/2015 a 18/05/2013.

Santa Maria de Lamas, 04 de maio de 2015.

Correio da Feira, n.º 5914 de 18 de Maio 2015

ALDRIZ PROMOVE CAFÉ COM PAIS ARGONCILHE A Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 de Aldriz, em Argoncilhe, promove, na próxima sexta-feira, a terceira edição do Café com Pais, desta vez com a colaboração da FAPFEIRA. Nesta iniciativa, convidam-se as os pais/encarregados de educação e os profissionais de educação envolvidos na transição dos seus educandos do pré-escolar para o 1º ciclo a dialogarem sobre este processo e a partilharem estratégias facilitadoras de adaptação e

de aprendizagem.

Este período de transição tem vindo a ser palco de grandes anseios, expectativas e preocupações, pelo que é importante que todos os envolvidos neste processo dialoguem e o encarem com naturalidade, confiança e segurança.

O Café com os Pais está marcado para as 21h00, na EB1/JI de Aldriz, Argoncilhe, na Rua Teatro de Aldriz. A conversa terá a companhia de um bom café e doces surpresas.

Nota da Direcção Esclarecimento

O ‘Correio da Feira’ publicou na semana passada um texto intitulado “Viagem Medieval – O Poder dos Infiéis”, a que – por lapso de paginação – faltou a indicação do autor, Carlos Fontes.

Pelo facto, apresentamos o nosso sincero pedido de desculpa ao autor e aos leitores.

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Alunos arrecadam prémios no SuperTmatik 2015

AGRUPAMENTO PREMIADO PELO QUINTO ANO CONSECUTIVO CANEDO Mais uma vez, o Agrupamento de Escolas de Canedo (AEC) participou no Concurso “Uma Aventura Literária 2015”.

Este ano, pelo quinto ano consecutivo, na modalidade de desenho, doze alunos do AEC arrecadaram prémios, nomeadamente, dois Primeiros Prémios atribuídos aos alunos Filipa Martins, do 9ºA e Paulo Santos, do 9ºD. Este concurso organizado pela Editorial Caminho em articulação com o Plano Nacional de Leitura (PNL) reuniu 10278 trabalhos, provenientes de escolas de todo

o país. No caso do AEC, sob a orientação dos professores de Educação Visual do 3º ciclo, os alunos criaram ilustrações originais relacionadas com um dos livros da colecção “Uma Aventura”, das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. No presente ano lectivo, dez alunos receberam ainda o Prémio Especial do Júri, a saber: Inês Baptista, do 8ºB; José Silva, do 8ºC; Bruno Sousa, Francisco Ferreira, Inês Patrão, do 9ºA; Eduarda Reis, Adriana Costa e Beatriz Almeida, do 9ºC; e Sílvia Tavares e Tetiana Turyk, do 9ºD.

LIGA AMIGOS HOSPITAL S. SEBASTIÃO PROMOVE 1.º TORNEIO GOLF SOLIDÁRIO SANTA MARIA DA FEIRA Inserido no Plano Anual de Actividades da Liga dos Amigos do Hospital S. Sebastião, realizouse o 1.º Torneio Golf Solidário LAHSS, no Oporto Golf Club em Paramos, Espinho.

O grande objectivo desta actividade foi a angariação de fundos para o apoio aos utentes e agregados familiares do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga mais desfavorecidos.

O Torneio teve uma adesão de 80 jogadores, conseguindo-se assim, um apoio

económico significativo para a Liga dos Amigos do Hospital. Participou neste torneio entre outros atletas, Jorge Gabriel, apresentador da RTP, que se destacou pelo empenho e pela animação.

O torneio terminou com o habitual almoço e entrega de prémios aos melhores classificados pelo presidente da Liga AHSS, Manuel António Ferreira, presidente do Oporto Golf Club, Manuel Violas, e pela Comissão Organizadora, Eduardo Cavaco e Alberto Rebelo.

JP APOIOU PEREGRINOS DE FÁTIMA “Mais uma vez a Juventude Popular da Feira prestou auxilio ao peregrinos rumo ao Santuário de Fátima, no passado dia 9 de Maio na Estrada Nacional - 1. “O apoio prestado é fundamental para mitigar as dificuldades do árduo trajecto a percorrer.

E é com gosto e orgulho que a JP o faz e continuará a fazer” – dizem os jovens do CDS/PP, continuando: “Acreditamos 12

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num mundo melhor e de benfeitoria, tal como acreditam os peregrinos rumo ao santuário.

Exemplos de crença e vontade, como se de um acto de sinergismo se trata-se, damos força e recebemos essa mesma em troca para continuar a fazer mais e melhor pelos concidadãos e acreditar na luta pela mudança que travamos todos os dias”. www.correiodafeira.pt

CANEDO Pelo sexto ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas de Canedo (AEC) participou nos Campeonatos Escolares SuperTmatik. Esta competição nacional testa os conhecimentos dos alunos em várias áreas do saber relacionadas com as aprendizagens escolares, por cada ano de escolaridade: português, matemática, cálculo mental, história, geografia, ciências naturais, físicoquímica, inglês, francês, cidadania, astronomia, sinónimos, antónimos, entre outros. Num primeiro momento, para a realização dos torneios entre os participantes, são utilizados jogos de cartas específicas que contêm perguntas a que os alunos devem responder de forma clara. Já na grande final, os concorrentes são confrontados com uma prova online em que o adversário… é o tempo!

Nesta edição, quatro alunos da EB2,3 de Canedo obtiveram o primeiro lugar a nível nacional: Leonor Pereira (7ºD) e Inês Baptista (8ºB) no campeonato de Ciências Naturais; Micael Duarte (7ºC), em Cidadania, e Érica Martins (7ºD), em Cristianismo.

Para além destes premiados, mais nove alunos integraram o Top10, a saber: Diogo Pinto, do 9ºC (2º lugar em Matemática e 4º lugar em Inglês), Beatriz Almeida, do 9ºC (3º lugar no campeonato de Sinónimos); Inês Baptista, do 8ºB (4º lugar em Físico-Química); Beatriz Santos, do 5ºB (6º lugar em Português); Afonso Vasconcelos, do 5ºB (6º lugar em História de Portugal); Filipe Melo, do 6ºB (8º lugar de Sinónimos); Rúben Ferreira, do 8ºA (8º lugar em Inglês) e Pedro Moreira, do 8ºD (10º lugar em Matemática).

Refira-se que, em cada competição, na grande final participam uma média de dois a três mil alunos.

Inaugurado centro de apoio ao doente respiratório SANTA MARIA DA FEIRA A Fundação Portuguesa do Pulmão inaugura, na próxima segunda-fdeira, o seu centro de apoio ao doente respiratório em Santa Maria da Feira, na Avenida 25 de Abril. O centro tem como foco a comunidade em geral onde qualquer pessoa poderá fazer o rastreio gratuitamente, sendo este um conceito novo em Portugal.

O espaço vem colmatar um grave problema, oferecendo rastreio gratuito no diagnóstico de problemas respiratórios, tendo em conta que Portugal é o segundo país na Europa onde este tipo de doenças tem maior nível de mortalidade.

Na cerimónia de inauguração estará presente o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, Artur Teles de Araújo.

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Direito de rectificação À luz do nº 4 do artigo 37º da Constituição da República Portuguesa, a Associação de Trampolins e Desportos Gímnicos de Fiães (ATDGF) reserva-se ao “Direito de Rectificação” de dados infundados publicados no artigo “Viagem Medieval. O poder dos Infiéis”, da edição de 11 de Maio de 2015.

O referido artigo tece alegações sobre a ATDGF, que colocam em causa o “bom nome e a reputação” da associação, constituindo uma violação do nº1 do artigo 26º da CRP, punível pelo Código Penal. No artigo supramencionado, o autor (não identificado, por sinal) dirige-se à AT DGF co mo “um a colectividade de índole familiar, sem história, sem atletas, e que ao contrário das outras persegue fins lucrativos”.

Sem prejuízo do nosso direito, vimos pelo presente, rectificar as acusações de que a ATDGF

foi alvo. A Associação de Trampolins e Desportos Gímnicos de Fiães existe e tem actividade.

Constituída desde 2011, a ATDGF trata-se de uma associação de pleno direito, com estatutos, quotas e registo de actividade quer na segurança social, como nas finanças. Actualmente, conta com cerca de 180 inscritos (conforme comprovativo anexo) em actividades diárias, acomp a n hadas po r 6 pr ofe s s o r e s licenciados e competentes na formação das actividades leccionadas.

Os atletas da ATDGF participam em todas as provas do quadro de competições da associação e da federação. Sendo ainda alvo de diversos convites para participação em saraus e mostras desportivas várias. É, portanto, manifestamente lesivo para os atletas verem-se desconsiderados pelo jornal “O Correio da Feira”, centenário e de prestígio

no concelho, quando ao serviço da ATDGF fazem participações valorizadas e levam o nome de Fiães mais longe.

A Associação de Trampolins e Desportos Gímnicos de Fiães é, provavelmente, a única associação do concelho da Feira que cobra valores mensais entre os 7.50€ e os 15€. Sendo, provavelmente, também, a única que oferece os equipamentos desportivos, assim como os atestados médicos.

Sobre a participação na Viagem Medieval, de que trata o artigo.

A associação, que se candidata todos os anos à Viagem Medieval, não tem visto a sua candidatura ser aceite. Contudo, e mesmo sem atribuição de lugar nas edições anteriores, a ATDGF continuou a participar, fazendo parte da animação do evento, como aconteceu em 2014. Não baixamos os braços e todos os anos concorremos à Viagem Me-

dieval e sempre que reunirmos as condições de participação, tal como aconteceu este ano, lá estaremos a fazer representar a colectividade e a freguesia. Se outras associações não foram consideradas, provavelmente não reuniam as condições de participação exigidas pelos estatutos. Nesse aspecto, a ATDGF teve mérito e a sua participação é portanto valorizada, como a de outra qualquer.

Face à falta de “rigor, isenção e transparência” (valores inerentes ao serviço jornalístico) do artigo publicado, solicitamos a publicação da nota rectificativa, sob prejuízo de condenação do jornal por violação da lei ao publicar um artigo manifestamente tendencioso, com ofensas ao bom nome a reputação da associação, sem exercício do direito de resposta por parte do jornalista. A ATDGF existe, está de boa saúde e recomenda-se!

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REPORTAGEM

DEZ DANÇAS NA PONTA DOS SAPATOS Mariana Fernandes e Simão Costa são dois dos melhores bailarinos de danças de salão a nível nacional. Já perderam a conta às competições em que entraram, mas a próxima será especial. Com as cores da bandeira portuguesa às costas, seguem viagem para Inglaterra, tentando superar resultados.

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

Mariana Fernandes, de Souto, e Simão Costa, de Esmoriz, dançam desde Setembro, mas parece que se conhecem da vida toda. A cumplicidade entre os dois é transparente. “Mas não somos namorados” – garante a bailarina.

Ela tem 19 anos, ele 33, e desde o primeiro try out que basta um olhar para se entenderem um ao outro. Passam muitas horas juntos, três horas todos os dias, a treinar, “e mesmo assim não chega”. “Tantas horas de trabalho, tantas dores musculares, tantas dores de pés… Ai, as dores nos pés” – confessam. Uma preparação para as competições, às quais já perderam a conta.

Para Mariana Fernandes, não é uma novidade.

“Danço ballet desde os quatro anos” – diz. E foi o ballet que lhe deu a “base para tudo”. Base para “conhecer o corpo”, para “manter o centro colocado”, mas também para uma grande “disciplina e capacidade de organização”. “Nota-se quando um bailarino fez ballet” – afirma. A mãe sempre a apoiou e é ela que a acompanha nestas andanças, ficando à frente nos campeonatos, caso eles precisem de “água ou de pó para as pernas”.

Aos 15 anos, Mariana trocou o ballet pelas danças latinas na Academia Pedro Sousa, na Feira. “O professor viu que eu tinha potencial e passou-me para a competição” – revela Mariana Fernandes. Em pouco tempo, foi subindo de escalão, dos iniciados para os intermédios e depois para os pré-profissionais, onde se encontra agora, com Simão Costa. “A seguir é o escalão dos profissionais, mas há poucos em Portugal, não compensa a nível monetário” – diz o bailarino. As danças latinas eram um “gostinho” que sempre esteve lá e que foi aumentando até se tornar uma paixão.

Empatia imediata

Com as danças de salão, Maria Fernandes aprendeu novos movimentos e aprendeu, pela primeira vez, a dançar em par. No início, dançou com outro rapaz mas em Julho “ficou sem par” e foi aí que Simão Costa, também na altura sem par, entrou na sua vida. A “empatia” foi imediata, mas, poucos dias depois, a fazer

uma espargata pela primeira vez, a bailarina lesionou-se na perna. “O passo não era complexo, mas magoei-me. Como estava eufórica a dançar, continuei e só depois percebi que não sentia a perna. O Simão teve de me levar ao colo ao hospital” – recorda.

Ficou dois meses parada. “Disse ao Simão para arranjar outro par porque estava dependente.

Foi das piores sensações. Não podia sair de casa, não podia fazer nada. Senti-me amargurada, chateada” – conta, lembrando que quando regressou à dança “sentiu uma diferença enorme”. “Especialmente em termos de resistência” – acrescenta. Mas Simão Costa esperou, até porque já passou pelo mesmo. “Comecei a dançar jazz, com 13 anos. Uma amiga disse-me que precisavam de rapazes para um espectáculo.

Dancei durante um ano. Depois tive uma lesão no tendão e deixei” – afirma.

Mas o bichinho ficou e foi inevitável regressar à dança, desta feita através do folclore. “A minha família tem historial no folclore. Não gosto de ver folclore, mas dançar e tocar gosto, é cultura” – diz Simão Costa. As danças de salão surgem na universidade. “Soube que havia uma rapariga sem par e fizemos o try out” – refere. A experiência “correu bem” e o bailarino foi “passando todos os níveis”. “A dança começou a fazer parte da minha vida. Conforme fui atingindo os patamares e a subir escalões, via gente que dançava há mais tempo a ficar para trás, então pensei “devo ter jeito para isto” – conta.

Foi evoluindo e agora até dá aulas, há quatro anos. “É gratificante ver uma pessoa sem qualquer tipo de coordenação passado um mês saber dançar qualquer coisa” – afirma. Curiosamente, diz Simão Costa, os jogadores de futebol são os “melhores para aprender a dançar”, em termos de coordenação. O importante, contudo, é que as pessoas “acompanhem a música”. “Há pessoas que não conseguem acompanhar o ritmo. A minha mãe, por exemplo, é minha aluna. Sabe os passos todos mas tem dificuldade em pô-los na música” – revela.

A mãe e toda a família incentivam a dança.

“Disseram-me “se é o que queres, aplica-te” – conta. A escolha deste caminho não veio como

tando que, mesmo sem talento, com muito trabalho “consegue-se resultados”. Mariana Fernandes não concorda. “Nota-se a diferença” – contrapõe, salientando: “É preciso ter aquela estrelinha”. O objectivo é continuar a treinar para serem “sempre melhores”. Sabem que é impossível atingi-la, mas estão “a caminho da perfeição”.

Aversão às latinas virou paixão

uma surpresa. “Sempre fui virado para as artes” – afirma.

Uma vida preenchida

Hoje, a vida de Simão Costa é uma correria. Entre treinos, aulas de dança e ser bombeiro voluntário em Esmoriz, há algumas coisas que são sacrificadas. “Às vezes temos de faltar aos aniversários da família” – lamenta. Mas pelo sonho faz-se

tudo. “No final, compensa” – afirma Mariana Fernandes. A dança está “sempre em primeiro lugar” mas há que ter os pés na terra. Simão Costa tirou uma licenciatura em Física e Mariana Fernandes ainda está a estudar. “Estou a tirar Comunicação Empresarial. Quero ter um curso para ter alguma estabilidade” – diz, confessando, todavia, que apenas se vê a exercer este ramo se estiver ligado à dança.

“Através da dança dizemos coisas que não conseguimos exteriorizar de outra forma” – descreve a bailarina. Já para Simão Costa, a dança é “mais do que um estilo de vida”. “É a utilização dos cinco sentidos e mais um” – afirma. E esse sentimento evidencia-se sobretudo em competição.

Mariana Fernandes ainda se lembra da primeira vez que foi avaliada. “Tinha 15 anos, estava muito nervosa, muito ansiosa.

Lembro-me de estar de mão dada na pista, à espera” – recorda. Mas a “experiência foi muito boa”. “Tive aquela sensação “é isto que eu quero”. Não quero só dançar por dançar. Pensei “na próxima, vou com mais força” – salienta.

Logo nessa competição, em Setúbal, ficou em segundo lugar. Também o empenho de Simão Costa, no início da sua carreira, deu frutos. “Na minha primeira competição de danças latinas, em Aveiro, fiquei em terceiro lugar. Não estava à espera de passar das meias-finais” – revela. Talvez a falta de nervos tenha ajudado. “Estava descontraído, pensava “tanta gente que dança melhor” – conta. Confessa-se, no entanto, “competitivo”. “Mas não demonstro” – refere. De competição em competição, os resultados estão à vista. “Estamos em segundo lugar no ranking nacional de danças clássicas e nos primeiros 10 de latinas” – afirma Simão Costa.

O talento ajuda mas sem trabalho não se vai a lado nenhum. “Para ser profissional, mesmo com talento é preciso trabalhar.

O talento ajuda, mas se não treinar, não evolui” – sublinha o bailarino, acrescenwww.correiodafeira.pt

São dos poucos bailarinos de 10 danças no país.

“Torna-se mais difícil porque temos de dividir o tempo de dança” – afirma Simão Costa. O tempo é repartido entre a Academia Pedro Sousa e a Escola de Dança Gémeos Moreira, no Porto, onde Simão Costa já dançava. “Mantivemos os professores de cada um, mas ficou um para as clássicas e outro para as latinas” – explica.

Dançam todos os estilos, mas têm preferidos.

“Gosto da valsa inglesa, do slow fox, da rumba e do paso doble” – adianta Simão Costa. As escolhas agradam a Mariana Fernandes, mas a bailarina elege uma especial. “Gosto da rumba, a dança do amor” – confessa. Uma dança muito “lírica”, “simples”, que a faz lembrar do ballet.

Ironicamente, no início, os dois bailarinos fugiam das clássicas. “Eu odiava as clássicas” – diz Mariana Fernandes, que ficou desgostosa quando o professor lhe disse que “o seu corpo estava moldado para as clássicas”, muito por causa do ballet. “Chorei tanto nesse dia” – afirma. “No princípio, também fui obrigado a dançar clássicas” – conta Simão Costa. No entanto, quando começaram as competições, a opinião mudou.

“Parece que estamos a voar” – descreve Mariana Fernandes. “Pensei “isto aqui é muito fixe” – diz Simão Costa, enaltecendo, no estrangeiro, “os grandes salões antigos de baile”.

O fundamental, em qualquer dança, é que “os corpos sejam um só”. “No início é difícil, tem de ser acção-reacção” – afirma a jovem, que não estava habituada a ser comandada. “Quando comecei nas danças de salão, era um bocado mandona, porque no ballet dançava sozinha.

Queria fazer os passos à minha maneira. Mas aprendi que tenho de esperar o comando do homem” – refere. Com as danças de salão, conseguiu “soltar o que tinha lá dentro”, o que o ballet não permite pois é “mais contido, rígido”.

Nunca é tarde para dançar

O próximo passo, para os bailarinos, é uma viagem com destino a Inglaterra, para representar Portugal. “De 20 a 29 de Maio, vamos ao campeonato do mundo, o Blackpool Dance Festival.

Sempre foi o meu sonho ir a Blackpool” – diz Mariana Fernandes, com “as emoções à flor da pele”. Vão cerca de 2000 pares a competição.

Simão Costa está menos ansioso, até porque para ele não é uma estreia. “Já lá fui em competição” – refere. Confiantes numa boa prestação, lamentam apenas a falta de apoios. “Pagamos tudo, não temos quaisquer ajudas” – criticam, salientando que “no nosso país não se dá valor à dança”. “No estrangeiro, os clubes pagam tudo aos bailarinos” – realça Simão Costa. Na dança em Portugal, “só não se paga o ar que se respira”.

Agora que começam a ser reconhecidos, vão tentar obter patrocínios, para amenizar custos.

“A minha mãe suporta tudo: vestido, sapatos, viagens, inscrições nos campeonatos, aulas…”

– diz Mariana Fernandes, que assim que tirar a licenciatura quer ajudar nas despesas. Já Simão Costa, com a sua actividade de professor, custeia todos os encargos. “Mas no início também era a família a ajudar” – afirma. Para angariar fundos, recorrem à organização de espectáculos. O último foi no passado sábado na Junta de Freguesia de Esmoriz. “Vamos ter sala cheia” – garantia o bailarino, acrescentando: “Quando dançamos, transformamo-nos”.

Dançar, para Mariana Fernandes e Simão Costa, deve ser universal. “Nunca é tarde para começar na dança” – dizem, referindo que hoje em dia há muitos seniores a dedicarem-se a esta actividade, e alguns até a entrar em competição.

“Pessoas de 60 e tal anos” – afirma Mariana Fernandes. “A dança social qualquer pessoa pode fazer, por mais pé de chumbo que seja” – garante Simão Costa.

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(re)DESCOBRIR

UM CAMINHO ONDE A NATUREZA É RAINHA Daniela Castro Soares pontes feitas por particulares” – afirma. A daniela.soares@correiodafeira.pt Ponte Santiago, a primeira a ser construída

Tudo começou no âmbito do projecto Caldas 2027. “Planeamos a freguesia e apostamos no desenvolvimento do rio” – diz o presidente da União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros, José Martins. A solução escolhida foram os percursos pedestres e fizeram três: o Ilha, com 1km, o Uíma, com 6km, e o Calvário, com 7km. Os dois últimos unem as Caldas a Pigeiros. “Essa era a nossa prioridade.

As freguesias estão praticamente ligadas, só faltam alguns terrenos. Estamos a tentar sensibilizar os proprietários” – conta José Martins. O objectivo é “melhorar” e dar “maior dignidade” aos espaços.

O mais procurado é o percurso do Uíma, um verdadeiro tributo à Natureza, que privilegia os vários açudes. “Quisemos manter tudo o mais natural possível” – salienta. A “mancha verde” é predominante, com fetos pelas margens e árvores que compõem um túnel, onde corre uma brisa fresca. “Acredito que na força do Verão haverá ainda mais gente a procurar este caminho” – refere. A cada passo, “contactamos com pormenores naturais diferentes”. “Saímos de um mundo e entramos noutro” – diz. Ao longe, vê-se os carros a passar, mas não se ouve o ruído. “Não se ouve nada a não ser a água e é isso que está a trazer pessoas cá” – salienta, agradecendo aos “proprietários que cederam gratuitamente o espaço para fazer as infra-estruturas”.

População envolvida

A população está satisfeita e tem havido “muita procura”. “Desde que abrimos, vêm pessoas de fora” – revela. Uma obra que não precisou de grande investimento.

“Muitas vezes não é preciso grandes obras para as pessoas ficarem agradadas. Esta é uma das obras que maior consenso reúne, as pessoas revêem-se nela” – diz. Os terrenos foram sendo adquiridos e requalificados e a população também quis contribuir.

“O envolvimento é tanto que temos duas 16

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por “um grupo de amigos em homenagem a Abel Santiago”, e a Ponte Azevedo.

“Aproximamos Azevedo das Caldas. Eles dificilmente vinham cá e agora adquiriram hábitos de caminhar” – afirma, referindo que “com infra-estruturas torna-se mais apelativo caminhar”. Uma moda que veio para ficar. “As caminhadas estão na moda e nós agarramos a moda” – salienta.

“Melhorar a qualidade de vida” é outra das metas. “O exercício é mais importante do que nunca” – alerta. No percurso do Uíma, será fácil encontrar vários caminheiros, e até quem faça os Caminhos de Santiago ou peregrinação até Fátima, pois os caminhos entrelaçam-se. Um “espaço magnífico” com “características ímpares” que “tira rentabilidade” do rio. “É um bem muito importante e tentamos que as pessoas vejam o rio com outros olhos” – refere. E isso já está a acontecer.

“Estas casas estavam velhas e as pessoas agora têm o cuidado de as embelezar pois estão viradas para o rio e sabem que passa aqui muita gente” – explica.

Rio menos poluído

Até a qualidade do rio melhorou. “Está a ver ali uma truta? Não tínhamos nada disto aqui. O rio está menos poluído” – garante. O carinho de José Martins pelo rio é notório. “Há aqui um açude onde, em pequenos, vínhamos nadar. Não tínhamos condições para ir para a praia” – recorda. O rio também está menos poluído porque as pessoas gostam do espaço e “não poluem tanto”. “Ainda estamos na fase inicial, mas não se vê grandes lixos.

As pessoas sentem que é um espaço de todos e cada um empenha-se em preservar” – diz. Mas a sensibilização é importante e as placas vão ser colocadas, até porque não se quer naquele percurso “motorizadas e moto4”. “Além disso, é preciso cuidado com as bicicletas e os cães devem andar pela trela, para não incomodarem” – frisa. Para já, não houve grandes problemas. “Acredito na educação das pessoas e que com o tempo ficam mais sensíveis” – refere.

Outra das grandes vantagens do perwww.correiodafeira.pt

curso é que está perto do centro. “Está no coração da freguesia. Chega-se ali ao fundo e está-se no centro das Caldas.

Tivemos essa preocupação para chamar mais pessoas” – revela. Uma obra que agrada mas dá muito trabalho. “Temos de fazer limpeza constante. Há um ano, isto estava impenetrável. Tivemos de desbastar terrenos, abrir caminhos. Alguns locais, com silvas, foi complicado” – lembra. O problema, agora, é a manutenção.

“Somos uma UF com muito território, mas não temos grande mão-de-obra, o que está a dificultar termos as coisas como gostaríamos” – confessa.

Caldas vs Fiães

O presidente está orgulhoso da empreitada e não evita comparações. “É diferente do Passadiço de Fiães. O rio está bem definido, a vegetação é distinta e eu acredito que o caminho em terra é melhor para saúde” – explica, acrescentando que, ao contrário da madeira, requere “menos manutenção”. “Aqui há coisas espectaculares. Muitos ainda não conhecem mas quem vem cá apercebe-se que é diferente” – confessa. Mas as Caldas também têm um passadiço em madeira, no percurso da Ilha.

A Junta continua a impulsionar o Uíma, agora com actividades. A primeira decorreu no passado fim-de-semana. “Já temos mil inscrições para os Trilhos Termais” – dizia José Martins. Além disso, estão planeadas caminhadas, no âmbito do Festival Doce, das Manhãs Vivas e do Grande Prémio de Atletismo. “E no dia 24 de Maio [domingo] a Associação Padre Osório vai fazer um percurso por aqui, mas inverso, partindo de Pigeiros com destino às Caldas” – informa. Mas no percurso do Uíma, ainda há muito a melhorar.

Falta acrescentar bancos, com árvores de sombra, e recuperar os moinhos. “Temos um açude que transporta água para o moinho. A ideia é recuperar o moinho para que os filhos e netos possam ver o que os pais faziam” – refere.

Já nível concelhio, o próximo passo é ligar os passadiços. “Numa concertação conjunta entre Caldas, Fiães e Lobão” – afirma José Martins.

SOCIEDADE

MUNICÍPIO QUER APROXIMAR ESCOLAS E EMPRESAS DO CONCELHO

Onze empresas do concelho de Santa Maria da Feira aceitaram o repto lançado pela Câmara Municipal e vão abrir as suas portas a estágios de curta duração, dirigidos a jovens do Concelho, dos 15 aos 25 anos, estudantes ou em processo de orientação/integração profissional. As empresas disponibilizam-se ainda para ir às escolas sensibilizar os alunos para as diferentes áreas profissionais. “Põe-te à Prova” e “Conta-me Negócios” são os dois projectos do “Jovem Activo”, o mais recente programa municipal para a área da Juventude.

Os estágios a realizar no âmbito do projecto “Põe-te à Prova” podem assumir três modalidades: visita guiada à

empresa; estágio de um ou dois dias; e estágios de uma ou duas semanas.

As sessões do “Conta-me Negócios”, a realizar nas escolas do Concelho, serão realizadas em função do interesse manifestado pela comunidade educativa (professores, alunos ou representantes das associações de pais).

O elevado índice de desemprego jovem, a dificuldade na escolha de uma área de trabalho futura e as tarefas particulares de determinadas áreas que exigem formação específica levaram o Município de Santa Maria da Feira a assumir o papel de mediador entre duas realidades que, parecendo tão distantes, caminham lado a lado: a educação/formação, e o mundo

empresarial.

Assim nasceu o programa “Jovem Activo”, através do qual se pretende que cada jovem possa escolher o estágio que vai ao encontro das suas expectativas e necessidades.

O “Jovem Activo” já foi apresentado na Feira das Profissões, em abril, e na Agência Local em Prol do Emprego (ALPE) no início de Maio. O dossiê de candidatura já foi distribuído por todas as escolas EB 2,3 e Secundárias do Concelho.

Para mais informações, os interessados podem contactar o Gabinete da Juventude da Câmara Municipal ou a ALPE e consultar o site www.maisjuventude@ cm-feira.pt.

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Criada modalidade para combater obesidade infantil

AS MELHORES EXPERIÊNCIAS DO CONCELHO NUM NOVO PORTAL TURÍSTICO O Município de Santa Maria da Feira acaba de lançar o portal turístico www.visitfeira. travel, que adoptou como logomarca Best Experiences. A apresentação do novo portal turístico decorreu, no início deste mês, no Museu Convento dos Lóios, em santa Maria da Feira, durante o fórum “VISITFeira.21 – Desafios & Oportunidades, moderado por Linda Pereira, reconhecida consultora e professora na área do Turismo. Todos os agentes do território foram convidados para este encontro e chamados a participar, de forma activa e plural, na construção do destino turístico Santa Maria da Feira.

O portal contém informação disponível em três idiomas – português, inglês e espanhol – e é mais uma ferramenta estratégica para

a divulgação e promoção, nacional e internacional, do destino turístico Santa Maria da Feira. Os utilizadores podem seguir e interagir com o portal VISITFEIRA.TRAVEL no Facebook @Visitfeira e no Instagram #visitfeira.

Vantagens do Feira Card Já está também disponível o novo cartão turístico de Santa Maria da Feira, que proporciona aos turistas e visitantes, nacionais e estrangeiros, o acesso gratuito, ou a tarifas competitivas, a vários produtos e serviços do território. Estas vantagens resultam de uma parceria do Município com um conjunto diversificado de parceiros do trade turístico local, que assinaram os protocolos de parceria.

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CAMPOS DE FÉRIAS “VIVE O VERÃO 2015” Estão abertas, até 5 de Junho, as inscrições para os campos de férias “Vive o Verão 2015”, dirigidos a todos os alunos das escolas do concelho de Santa Maria da Feira.

Promovidos pelo município de Santa Maria da Feira e FapFeira – Federação de Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho, os campos de férias decorrem de 15 de Junho a 31 de Julho e propõem um conjunto diversificado de actividades que vão marcar o início das férias de Verão.

As actividades vão realizar-se de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 17h30, na escola sede de cada agrupamento ou noutra a designar. Desporto, artes plásticas, expressão musical e corporal, idas à praia, idas à piscina e um dia num parque aquático 18

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são algumas das actividades previstas no programa.

Ao longo de sete semanas, mais de uma centena de profissionais ligados à área da Educação vão acompanhar os alunos em permanência, proporcionando umas férias repletas de animação, aprendizagem e companheirismo.

A ficha de inscrição encontra-se disponível em www.fapfeira.pt e www.cm-feira.pt (menu Educação).

Para mais informações, os interessados podem contactar o Centro Coordenador de Apoio Parental (CCAP) da FapFeira (220 805 045 / ferias@fapfeira.pt) ou Divisão de Educação da Autarquia (933 708 017 / 256 370 888 / pelouroedj@cm-feira.pt). www.correiodafeira.pt

SANTA MARIA DA FEIRA As Piscinas da Feira vão lançar uma nova modalidade para combater e prevenir o sedentarismo e a obesidade infantil. O FIT KIDS é uma aula de exercício físico específico para crianças entre os sete e os 12 anos. Esta actividade pretende contribuir para a promoção do desenvolvimento da criança, através de experiências motoras variadas e divertidas. A aula poderá decorrer no interior e também no exterior, na qual serão realizados exercícios com vários estímulos e desafios direccionados para este público.

O objectivo é trabalhar a coordenação e agilidade, mas acima de tudo, estimular a prática da actividade física na vida das crianças, e tornar o seu estilo de vida cada vez mais saudável e activo. A aula terá lugar a partir de amanhã, terça-feira, as 19h00 às 19h50.

Os alunos poderão usufruir de aconselhamento nutricional mensal, avaliação física mensal, monitorização do processo de treino e classificação de objectivos individuais.

Milhares encheram de luz caminhada nocturna do colégio No passado dia 9 de Maio, integrado nas comemorações do “Dia do Colégio”, o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas promoveu um grande evento solidário denominado “I Caminhada Solidária Noturna Colégio de Lamas”.

Tratou-se de uma atividade muito divertida, animada, cheia de luz e cor, preenchendo todas as expetativas dos participantes.

O programa da caminhada foi preparado ao pormenor, estando aí incluído um pequeno espectáculo de abertura, protagonizado pelos grupos de Danças Modernas e Danças Urbanas do Colégio, um reagrupamento dos participantes, a meio do percurso, no Parque da Cidade, em Lourosa, e à chegada um espetáculo de Lasers e música ao vivo.

Esta iniciativa contou com a presença de mais de 2200 participantes, que fez desta caminhada uma das maiores de sempre, se não a maior no nosso concelho.

A condição de participação na “I Caminhada Solidária Noturna Colégio de Lamas” era simplesmente a entrega de um bem alimentar. A organização recolheu mais de uma tonelada de alimentos.

Os bens alimentares recolhidos foram entregues a cinco instituições do nosso concelho: Casa Ozanan-Sociedade de são Vicente de Paulo, de S.J de Ver; Obra de Frei Gil, de Lobão; Os Vicentinos, de Santa Maria de Lamas; Associação Pelo Prazer de Viver, de Mozelos e ao Centro de Acolhimento de Crianças e JovensMaranatha, de Grijó.

A “I Caminhada Solidária Noturna Colégio de Lamas” teve o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, das Juntas de Freguesia de Santa Maria de Lamas e Lourosa, da GNR e dos Bombeiros Voluntários de Lourosa.

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A PREÇOS ACESSIVEIS

CORTIÇA, PAPEL E IMAGINARIUS INTEGRAM ROTA TEMÁTICA DAS ÁRVORES E FLORESTAS

CULTURA

SANTA MARIA DA FEIRA vai acolher, no próximo sábado, das 14h00 às 20h00, uma das dez acções da Rota Temática das Árvores e Florestas na Área Metropolitana do Porto. Dedicada ao tema “Árvores e os Ofícios”, esta iniciativa inclui visitas à Corticeira Amorim (Mozelos), ao Museu do Papel (Paços de Brandão) e à mata das Guimbras (Santa Maria da Feira), com passagem pelo festival Imaginarius. A organização assegura transporte a partir do Porto.

A Rota Temática das Árvores e Florestas está inserida no projecto FUTURO – 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, que visa fomentar o conhecimento e a sensibilidade para o património florestal

e arbóreo da região.

Em Santa Maria da Feira, o roteiro começa na Corticeira Amorim, líder mundial da indústria da cortiça, onde a casca de sobreiro é matéria-prima para rolhas, mas também é utilizada na construção de casas, skates, naves espaciais e em muitos outros ofícios.

A iniciativa prossegue com uma visita ao Museu do Papel Terras de Santa Maria, onde os participantes ficarão a conhecer os processos manufactureiro e industrial de produção do papel, um dos ofícios com mais tradição nas Terras de Santa Maria.

Na mata das Guimbras, entre o Castelo da Feira e o rio Cáster, há sobreiros, carvalhos, castanheiros, plátanos, freixos ou pi-

Imaginarius cria espaço para profissionais

“ESPAÇO ENTRE” PARA VER NA BIBLIOTECA MUNCIPAL SANTA MARIA DA FEIRA Até 30 de Junho, a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira vai ter patente a exposição “Espaço Entre”, do artista plástico Eduardo Mendes. “O melhor da escultura tradicional em completa simbiose com a tecnologia e a relação com o público” - escreve a atriz e encenadora Cheila Pereira, no catálogo da mostra.

Nesta exposição, Eduardo Mendes propõe “uma abordagem à escultura com algumas tenuidades que exigem a presença atenta do espectador para iniciar um ciclo de acção-reacção, dilatando assim as possibilidades da sua observação sobre a obra, que em alguns momentos adquire uma dinâmica de movimento próprio, transportando-nos assim para outras formas

nheiros para abraçar. E logo ali ao lado, no Rossio e restante centro histórico, as artes e ofícios são os da rua, com espectáculos e performances do festival Imaginarius a acontecer um pouco por todo o lado.

O roteiro termina com a visita a um espaço onde três gerações constroem violinos, na cidade vizinha de Espinho.

Esta acção é organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e CRE. Porto, com o apoio do Museu do Papel, sendo cofinanciada pelo ON.2.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas à participação de um máximo de 50 pessoas e poderão ser feitas em https://goo. gl/bdbYIW.

de fruição do real”.

O investigador em nanomateriais e biomedicina Ricardo Silva partilha o seu testemunho sobre esta mostra: “Para mim esta é uma exposição retorcida, onde objectos, luzes, imagens e movimentos se imiscuíram comigo, um observador desprevenido, e coexistimos num Espaço Entre”.

Licenciado em Escultura pela Escola Universitária das Artes de Coimbra, Eduardo Mendes foi professor do ensino Básico e Secundário e membro cofundador do colectivo artístico “Salão 40” (Coimbra). Tem participado em projectos de artes plásticas, cenografias, adereços e máscaras, nas áreas do teatro, música, cinema de animação e exposições temáticas. www.correiodafeira.pt

SANTA MARIA DA FEIRA O Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira criou um novo espaço dedicado aos profissionais do sector cultural e criativo. A plataforma Imaginarius PRO pretende reforçar parcerias entre artistas e programadores e posicionar as Artes de Rua no mercado das indústrias culturais e criativas.

Nos dois dias do festival – sexta-feira e sábado – o antigo Posto de Turismo vai acolher várias acções de divulgação de projectos artísticos do festival, reuniões informais e debates com reputados criadores nacionais e internacionais.

O acesso ao Imaginarius PRO é gratuito para todos os profissionais, sendo apenas necessário efectuar um registo prévio através do link http://imaginarius. pt/form-pro/.

Esta plataforma é mais um passo na estratégia de afirmação de Santa Maria da Feira como a capital portuguesa das Artes de Rua, território que tem focado a sua aposta no desenvolvimento de um cluster criativo, dirigido para a intervenção no espaço público.

Este posicionamento no domínio das indústrias culturais e criativas potencia os cruzamentos artísticos e o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, ao nível da criação artística, do entretenimento e de outros projectos criativos para a rua.

O historial de eventos de grande dimensão, que têm como palco o espaço público; o know-how do território; o alargamento das dinâmicas criativas aos 365 dias do ano; e a concretização do CCTAR (Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua) são factores que reforçam o potencial criativo e de afirmação competitiva de Santa Maria da Feira num mercado cada vez mais global e aberto à inovação.

Nesta linha, a integração do Imaginarius na Circostrada Network – a maior rede europeia de promoção das artes de rua e do circo contemporâneo – disponibiliza uma nova ferramenta de posicionamento a Santa Maria da Feira, que acolhe um dos dez polos do CS Hubble – Observatório Europeu das Artes de Rua e integra diversos grupos de trabalho à escala europeia.

A 15ª edição do Imaginarius realiza-se na próxima sexta-feira e sábado, no centro histórico de Santa Maria da Feira, com a presença de 250 artistas, de 19 nacionalidades, que representam os 49 projectos artísticos participantes na programação oficial.

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AUTO MUNDO

MAZDA MX-5 ‘ZEN EDITION’ – A RAÇA DE UM ÍCONE Texto e Fotos de: Joaquim Oliveira

Quando a 10 de Fevereiro de 1989 a Mazda lançou no mercado o seu pequeno Roadster Coupé com a sigla MX-5, poucos pensariam estara assistir ao lançamento de um dos ícones da Indústria Automóvel Mundial.

Certo é que, 26 anos após o seu lançamento, o pequeno Mazda MX-5 continua na senda do sucesso, tendo já vendido perto de UM milhão de unidades por todo o Mundo.

Ao longo dos anos o ‘pequeno Coupé’ sofreu três operações de restyling e teve diversas “Edições Especiais”, a mais recente das quais aquela que agora nos foi cedida pelo importador Nacional para teste: o «Mazda MX-5 1.8 ‘Zen Edition’ Roadster Coupé».

A renovação deste que é já considerado um ‘Clássico’ não pára de evoluir no Mundo moderno, mantenho intactas as caraterísticas que o elevaram ao estatuto de ícone no seio da Indústria Automóvel, ou seja, a tracção traseira e o baixo centro de gravidade que garantem uma condução leve e ágil, oferecendo aos seus ocupantes plena diversão a céu aberto, num desportivo de reduzido peso e elevados níveis de qualidade e de fiabilidade.

Equipado com motor de 1.8 litros e 126cv de potência às 6.500 rpm, o ‘Zen Edition’ revela através do seu excelente binário (167 Nm às 4.500 rpm) a sua tendência desportiva, explorável a partir da caixa de seis velocidades manual, de relações curtas e muito fácil de utilizar através do

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pequeno comando instalado na consola central. A viatura está também equipada com o sistema DSC (Controlo Dinâmico de Estabilidade) e Controlo de Tracção, o que torna ainda mais divertida a condução deste pequeno Roadster, tal como tivemos oportunidade de verificar ao longo do teste efectuado.

Esta versão especial vem equipada com jantes de liga leve de 17 polegadas, faróis de nevoeiro e também com a capota rígida retráctil mais rápida do Mundo, dado que a mesma demora somente 12 segundos a recolher para/ou do seu local na bagageira.

No habitáculo destacam-se os acabamentos em pele e as inserções metalizadas, bem como o design e o conforto dos bancos desportivos. O MX-5 ‘Zen Edition’ vem equipado com pedais em alumínio, ar condicionado automático e vidros eléctricos de abertura a um toque, ‘cruisecontrol’ e Bluetooth. O sistema áudio e de navegação é da Sanyo TomTom e apresenta-nos algumas novidades interessantes, possibilitando-nos fazer contas no écran táctil, guardar medidas de vestuário e calçado do utilizador e… .familiares, localização de hotéis e restaurantes. O MX-5 está equipado com airbags frontais duplos e laterais.

Atraente, ágil, divertido, seguro e com forte raça desportiva, o teste realizado ao «Mazda MX-5 ‘Zen Edition’ Roadster Coupé»permitiu-nos confirmar a raça deste ícone da indústria automóvel Mundial, ao qual o fabricante atribui um consumo médio a rondar os 7,1 litros aos 100km e emissões de CO2 na ordem dos 167 g/km de CO2.

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Lourosa sĂł depende de si

Orgulho Brandoense

Mini OlimpĂ­adas Conselhias

Feira Viva garante 23 medalhas de ouro

Os Lusitanistas empataram em Moimenta (1-1) e necessitam de uma vitória na última jornada para garantir a manutenção.

Conheça a equipa do Paços de Brandão, vencedora da 2.ª Divisão Distrital, SÊrie A.

Saiba quais as grandes novidades preparadas para a 40.ª edição das Mini Olimpíadas Conselhias da Feira.

A equipa de natação adaptada do Feira Viva brilhou no Campeonato Nacional de Verão, da Póvoa do Varzim.

Futebol

Entrevista

Futebol

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DESPORTO

TIAGO DECIDE JOGO

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NĂŠlson Costa

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O Feirense venceu o Oriental (1-0), com um golo de Tiago Jogo, em partida a contar para a penúltima jornada da II Liga, e mantÊm esperanças, ainda que remotas, de subir à I Liga.

II LIGA Um “golo solitĂĄrioâ€? de Tiago Jogo, aos 35 minutos, deu a vitĂłria ao Feirense sobre o Oriental, em jogo disputado no EstĂĄdio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira. O cenĂĄrio de subida para os fogaceiros mantĂŠm-se em aberto, ainda que se afigure difĂ­cil de concretizar. O Feirense necessita, na Ăşltima jornada, de vencer e de um deslize de‌Desportivo de Chaves, UniĂŁo da Madeira e CovilhĂŁ.

A entrada em campo do Feirense atÊ prometeu, mas no final o resultado foi melhor que a exibição. Nos minutos iniciais a equipa da casa mostrouse arrojada, mas depois a apatia instalou-se nas duas equipas, o que durou atÊ à primeira meia hora de jogo. No entanto, Tiago Jogo apareceu na partida dando alguma espectacularidade e emoção. Numa jogada

individual, Tiago jogo fez o Ăşnico golo do encontro. Estavam decorridos 35 minutos e atĂŠ ao intervalo nada mais houve de registo.

O Feirense entrou na segunda parte com vontade de ampliar a vantagem e Luiz Phellype esteve perto de fazer o segundo golo dos da casa, mas o guarda-redes Ricardo Janota respondeu bem (59’). Por outro lado, o Oriental continuava a apostar no contraataque para chegar ao empate, o que quase aconteceu quando Mauro, em posição dentro da årea, não conseguiu antecipar-se a Paiva (74).

AtÊ ao final do encontro o Feirense teve de sofrer para garantir os três pontos, pois pertenceu ao Oriental a melhor oportunidade de golo, quando AndrÊ Almeida cabeceou, jå dentro da pequena årea, por cima da baliza defendida por Paiva (88’).

S. JOĂƒO DE VER DESCE AOS DISTRITAIS O S. JoĂŁo de Ver perdeu em casa do Gouveia (3-2) e consumou a descida aos distritais. O jogo terminou com os ânimos muito exaltados.

CNS Domingo triste para o S. JoĂŁo de Ver que viu consumada a descida aos distritais apĂłs derrota em Gouveia (3-2), em jogo referente Ă 13.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase – manutenção, numa partida em que esteve a vencer por duas bolas a zero, mas acabou da pior maneira. No final do encontro, a formação orientada por Francisca Baptista, bem como os elementos da direcção, nĂŁo conseguia esconder a tristeza e a revolta pelo trabalho do ĂĄrbitro, que apelidaram de “vergonhosoâ€?.

Os ânimos ficaram muito exaltados num final de jogo muito quente.

Quanto ao jogo propriamente dito, o S. JoĂŁo entrou muito bem e, logo aos trĂŞs minutos, inaugurou o marcador por NĂŠlson Diogo. Pouco depois, aos 12 mi-

nutos, Rui Silva num livre directo muito bem cobrado ampliou a vantagem para os homens do S. JoĂŁo de Ver. Pelo meio o Gouveia tambĂŠm enviou uma bola Ă trave. Tudo parecia bem encaminhado para a equipa do Concelho, mas, ainda antes do intervalo, HĂŠlder reduziu para os da casa num “golaçoâ€?. Na segunda parte tudo mudou. A equipa do S. JoĂŁo de Ver foi-se enervando cada vez mais, apĂłs decisĂŁo da equipa de arbitragem.

Aproveitou o Gouveia para dar a volta ao marcador com dois golos, um deles de grande penalidade, apontado por OsĂłrio, estabelecendo o 3-2 final. Uma partida disputada e emocionante, com muito jogo directo, que acaba por ditar o regresso do S. JoĂŁo de Ver aos distritais. www.correiodafeira.pt

Feirense

1

Oriental

0

Estådio Marcolino Castro à rbitro: Fåbio Veríssimo Feirense: Paiva; Tiago Jogo, Carvalho, Henrique, Igor Rocha, Jefferson, Rúben Oliveira (Diogo Fonseca, 70’), HÊlder Rodrigues (Ouatarra, 66’), Fabinho, Hugo Moreira (Gonçalo Abreu, 57’), Luiz Phellype.

Treinador: Pedro Miguel Oriental: Ricardo Janota; Tiago Rosa, João Pedro, AndrÊ Almeida, Tom, Tiago Mota (Miguel Paixão, 77’), Seidi, Bruno Aguiar, Leonel (Ballack, 77’), Henrique (Pedro Alves, 68’), Mauro Treinador: João Barbosa Acção Disciplinar: Cartão amarelo a AndrÊ Almeida (15’), Jefferson (30’), Henrique (43’), Bruno Aguiar (49’), Tiago Mota (63’) e Ouatarra (76’).

Golo: Tiago Jogo (35’)

Gouveia

3

S. JoĂŁo Ver

2

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Estådio Municipal do Farvão à rbitro: Luís Dionísio Gouveia: Carmine; Marito, Pedro, HÊlder, Tiago Osório, Miguel, Abdoulaye, João, China, Vieira, Oumar Suplentes: Rui; Paulinho, Ivan Reis, Fåbio, João Pedro, Torrão Treinador: Marco Tåbuas S. João Ver: Rui Pedro; Seminha, Rui Silva, João Pedro, Vasco, Xavier, Ministro, AmÊrico, NÊlson Diogo, Cassamå, Miguel Silva Suplentes: Davi; Nuno, Maia, Martini, Tiaguinho, Rui Pereira, Cardoso Treinador: Francisco Baptista Golo: NÊlson Diogo (3’), Rui Silva (12’), HÊlder (39’), Osório (g.p.), Abdoulaye

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Moimenta Beira

1

Lus. Lourosa

1

Estådio Municipal Eduardo Requeijo Alves à rbitro: António Moreira Moimenta Beira: Mårcio; Daniel, Peixoto, Paulo, Fåbio, Rui (Sorrilha, 28’), Kiko, Ivo, Luís (Seminårio, 28’), Nuno Binaia, Miguel (ZÊ Alfredo, 71’) Treinador: Carlos Agostinho Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira, António, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Joel, Andrezinho (Fernando, 41’), NÊlson, Pedro Silva, Allan (Pedro Så, 84’), Zola (Lima, 59’) Treinador: Adolfo Teixeira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a António (36’, 37’), Paulo (62’), Fåbio (85’), Marco (90’+5’).

Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a António (37’) Golos: Daniel (10’, auto-golo), Seminårio (77’)

Arquivo CF

futebol

TUDO ADIADO PARA A ĂšLTIMA JORNADA

O Lourosa empatou em casa do Moimenta da Beira (1-1), mas deixou os lugares de descida. No entanto, as decisĂľes sobre quem desce ficaram adiadas para a Ăşltima jornada.

CNS Moimenta da Beira e Lusitânia Lourosa defrontaram em jogo decisivo para ambas as equipas, a contar para a 13.ª jornada da 2.ª fase – manutenção. O empate a uma bola registado no final do encontro remete, de imediato, a equipa da casa para os distritais, enquanto o Lourosa saiu da zona de despromoção, mas terå de vencer na última jornada, em casa, o Gondomar para não correr riscos de tambÊm descer.

O jogo começou bem para o Lourosa que, logo aos dez minutos, beneficiou de um auto-golo, após cruzamento da esquerda, para se colocar em vantagem. Na primeira meia hora de jogo, foi um Lourosa dominador, confiante

e com mais posse de bola frente a à equipa da casa que se revelava muito nervosa. Contudo, aos 37 minutos, António faz falta na årea e Ê expulso por duplo amarelo. Na transformação da grande penalidade, Ivo permite a defesa de Marco, que depois volta a defender a recarga, mantendo o Lourosa na frente.

Galvanizado pela superioridade numÊrica o Moimenta da Beira lançouse ao ataque, criando vårias oportunidades de golo, enquanto o Lourosa limitou-se a defender. Depois de meia dúzia de oportunidades desperdiçadas, a equipa da casa chegou ao empate por Seminårio (77’), resultado que se manteve atÊ ao final.

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ALEXANDRE BISA NA VITĂ“RIA DO SOUTENSE

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F. U. L.

Soutense

2

U. Lamas

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Parque de Jogos de São Miguel à rbitro: Renato Oliveira Soutense: Pedro; Fernando (Dani, 66’), Neves, Churra, Mauro, Huguito (Cardoso, 75’), Alexandre, Leandro, SÊrgio, Motinha, Roma Treinador: JosÊ Borges U. Lamas: HÊlio; AmÊrico Rocha (Toninho, 75’), Joel, João Marques, Ameriquinho, Xavi (Fåbio Raul, 65’), Vítor Hugo (Mårcio, int.), Nuno fruta, Castro, Joca, Edu Treinador: António Remelgado Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Joel (37’), Neves (43’), Motinha (65’), Fåbi Raul (84’), Roma (86’ e 87’). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Roma (87’). Cartão vermelho directo a Tiago do Soutense (no banco).

Golos: Alexandre (27’, 90’+4’), Mårcio (71’)

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O Soutense recebeu e venceu o UniĂŁo de Lamas (2-1), com dois golos de Alexandre, em partida referente Ă 31.ÂŞ jornada. Um triunfo precioso para a equipa de Souto.

I DISTRITAL Num dĂŠrbi â€œĂ moda da Feiraâ€?, o Soutense recebeu, no pelado do Parque de Jogos de S. Miguel, o UniĂŁo de Lamas vencendo por 2-1, com um golo jĂĄ em perĂ­odo de descontos. Uma vitĂłria fulcral para a equipa orientada por JosĂŠ Borges na fuga Ă despromoção. JĂĄ os lamacenses dizem adeus aos dois primeiros lugares da classificação. Foi uma partida agradĂĄvel aquela que se assistiu em Souto, ainda que nem sempre bem jogada. O Soutense, a tentar fugir desesperadamente da descida, entregou-se afincadamente, colocando muitas dificuldades ao UniĂŁo de Lamas, bem mais acima na tabela classificativa.

Alexandre, aos 27 minutos, inaugurou o marcador para os da casa, resultado que se manteve atĂŠ ao intervalo. Na segunda

parte o UniĂŁo de Lamas entrou determinado a dar a volta ao resultado e chegou ao empate, aos 71 minutos, por MĂĄrcio, que tinha entrado no inĂ­cio da etapa complementar. JĂĄ nos descontos, numa altura em que jĂĄ todos esperavam que o empate fosse o resultado final, aparece novamente Alexandre a marcar, na sequĂŞncia de um canto (90’4’), e a garantir o precioso triunfo para a equipa do Soutense. Das restantes equipas, destaque para a vitĂłria do FiĂŁes frente ao Alba (2-0), com golos de Ginho e Jaiminho. JĂĄ o Canedo empatou em casa com o Carregosense (1-1), foi ultrapassado pelo Soutense e estĂĄ em zona de descida, enquanto o “descansadoâ€? Milheiroense perdeu na recepção ao lĂ­der Bustelo (0-2).

Clube Desportivo de Paços de Brandão Ano de Fundação: 10 de Maio 1960 Estádio: Dona Zulmira Sá e Silva

PODIUM

Títulos: 1.ª Divisão Distrital 1971/72 Taça AF Aveiro 1988/89 2004/05

ORGULHO BRANDOENSE Nélson Costa

Paços de Brandão voltou a reunirse à volta do futebol. A equipa orientada por Hélder Neto garantiu o regresso à 1.ª Divisão Distrital no dia que completou 55 anos de história.

Dia 10 de Maio a freguesia de Paços de Brandão parou para ver a sua equipa de futebol garantir, em pleno estádio do Mansores, a subida à 1.ª Divisão Distrital. No preciso dia em que completava 55 anos de história, os brandoenses acompanharam em peso a sua jovem equipa ao terreno do seu adversário directo na luta pela subida. Quando soou o apito para o final da partida, Hélder Neto, treinador, e seus atletas festejaram a vitória e respectiva subida, direccionados para os muitos brandoenses presentes na bancada. Estava consumado o regresso do orgulho brandoense em relação à sua equipa de futebol, que parecia algo “adormecido” nos últimos tempos.

O Paços de Brandão acabou a época no 1.º lugar com apenas três derrotas averbadas ao longo das 28 jornadas disputadas e com o melhor ataque da prova (74 golos apontados). Um percurso brilhante, mas que teve de ultrapassar muitos obstáculo. “Tivemos muitas dificuldades.

Em Dezembro, na semana em que recebíamos o Mansores, tivemos apenas nove jogadores a treinar e nenhum deles era guarda-redes.

Tivemos aí problemas e perdemos pontos, mas nunca ficamos demasiado para trás” – conta Hélder Neto. Se associarmos estes problemas às dificuldades financeiras do clube, que continua a pagar dívidas antigas, percebe-se o porquê de no início, apesar do palmarés do clube, o objectivo era apenas “fazer o melhor possível” – referem em sintonia o treinador e Arménio Martins, Chefe do Departamento de Futebol. É por isso que Hélder Neto, um homem com 11 anos de casa que acumulou ao longo da época o cargo de treinador com o de jogador, considera o feito agora alcançado digno dos maiores elogios. “É um feito histórico, mesmo com a história que o clube já tem. Estes jogadores merecem tudo, os elogios todos, foram heróis, alguns trabalham em turnos nocturnos, depois do treino. Independentemente no valor das outras equipas, nós merecemos”. O treinador considerou este mesmo um dos momentos

mais marcantes da sua vida.

Embora direcção e técnico principal apontem como os momentos cruciais da época as vitórias nos dérbis com o Mosteirô e Argoncilhe e frente ao Mosteirô de Arouca, estas duas últimas nos últimos minutos da partida, o jogo que tudo decidiu foi o de Mansores, na última jornada do campeonato. A equipa da casa partia com vantagem de um ponto para o encontro, mas a confiança sempre reinou entre a equipa técnica, direcção e plantel brandoense. “A noite anterior ao jogo foi das melhores que tive. Adormeci calmo a acordei convicto da vitória. Quem trabalha como nós merece ser feliz e depois, quando vi toda aquela moldura humana de brandoenses no estádio do Mansores, ainda mais convicto fiquei. Pensei que as pessoas de Paços de Brandão estavam adormecidas para o clube, mas afinal estão bem acordadas. Espero que continuem dessa forma” – afirma sem hesitações Hélder Neto. Mais difícil foi explicar as sensações vividas logo após o final da partida. “Quando soou o último apito do árbitro pensei em milhares de coisas. Tinha sido substituído por lesão e estava agarrado à rede que separa o campo das bancadas e até entortei a rede. Foi uma coisa mesmo bonita.

Penso que esta subida vai ficar na memória de todas as pessoas”.

Quanto ao futuro, Arménio Martins garante que é intenção da direcção a “manutenção de Hélder Neto aos comandos da equipa”, mas o técnico prefere, para já, concentra-se nos jogos que se seguem (apuramento de campeão frente aos vencedores das outras duas séries), ainda que sempre vá adiantando que o “clube tem de se adaptar à nova realidade, reformular-se para encarar a 1.ª divisão”, finalizando com um sinal de confiança na direcção do Paços de Brandão. “Entendemo-nos sempre bem e penso que vai acontecer novamente esse entendimento. A direcção vai de certeza encontrar soluções para o Paços de Brandão fazer uma boa época na 1.ª divisão”.

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Arménio Martins

Chefe Departamento Futebol “Foi uma partida de emoções, mas foi muito bonito vencer com aquela assistência (brandoense) toda nas bancadas, muitos deles ainda jovens. Já começamos a pensar na próxima época, mas temos de ser conscientes e não hipotecar o futuro do clube. Claro, que contámos com o Hélder neto para a próxima época”.

Hélder Neto

Treinador/Jogador

“É um jogo que vai ficar na memória de toda a gente. Há sempre aquela adrenalina e nervosismo dos grandes jogos, mas disse aos meus jogadores, na palestra do jogo, para se divertirem dentro da responsabilidade e fazerem o que trabalhamos ao longo da época que tudo ia correr bem. Quando ouvi o apito final foi uma coisa mesmo bonita”

GOLO DE OURO Nandinho, extremo de 23 anos, apontou (aos 23’) o único golo da partida frente ao Mansores, que garantiu a subida de divisão. “Foi um golo especial, o mais importante, até agora, da minha carreira, mas todo o grupo está de parabéns. A união e força do grupo é o que mais se deve destacar na subida”.

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LOUROSA E FEIRENSE MANTÊM-SE NOS NACIONAIS Equipa de juniores do Lusitânia Lourosa

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JUNIORES O Lusitânia Lourosa terminou, no passado såbado, o seu percurso na 2.ª Divisão Nacional da categoria com uma derrota pesada na recepção ao Penafiel (3-8), em jogo a contar para a 14.ª jornada. Apesar da derrota na última jornada, frente a um Penafiel que terminou a 2.ª fase - manutenção na liderança da sÊrie B, os lusitanistas jå tinham garantido a manutenção nos nacionais da próxima Êpoca, o grande objectivo a que a equipa, orientada por Frederico Oliveira, se tinha proposto. TÊcnico que operou alteraçþes para a última partida, o que se revelou decisivo para a derrota por números tão díspares e jå pouco usuais no futebol. O Lusitânia Lourosa terminou a 2.ª fase do campeonato em quatro lugar, um acima dos lugares de despromoção. Gondomar, Vila Real e Espinho desceram aos distritais.

JUVENIS O Feirense venceu em Penafiel (2-0), com golos de Batistuta (28’) e Francisco Ferreira (68’), em jogo referente Ă 12.ÂŞ jornada, e garantiu, matematicamente, a manutenção nos nacionais para a prĂłxima ĂŠpoca. Uma mera formalidade, jĂĄ que os fogaceiros ocupam o 2.Âş lugar da 2.ÂŞ fase – manutenção, uma posição cĂłmodo no que Ă luta pela “sobrevivĂŞnciaâ€? diz respeito. Um golo em cada parte garantiu a vitĂłria no jogo. Primeiro foi Batistuta (28’) com um remate fenomenal, a 30 metros da baliza, que fez a bola passar por cima do guarda-redes contrĂĄrio, a inaugurar o marcador.

Aos 68 minutos, numa jogada de contra-ataque, Francisco Ferreira estabeleceu o resultado final.

Com duas jornadas ainda por disputar, o Feirense jĂĄ nĂŁo pode chegar ao 1.Âş lugar e sĂł precisa de mais uma vitĂłria para garantir o 2.Âş.

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FEIRENSE MUITO PERTO DA DESCIDA Paredes

3

Lamas Futsal

2

PavilhĂŁo Escola EB 2/3 Paredes Ă rbitro: LuĂ­s Pinto e Filipe Balbino

futsal

Paredes: Cinco Inicial: Neves; Manuel, SĂŠrgio, Roberto, SĂĄ Pinto Suplentes: Rui; Grilo, Celso, Renato, Chico, Carlos Treinador: Paulinho

Lamas Futsal: Cinco Inicial: Rocha; VĂ­tor Amorim, Cereja, JoĂŁo Maio, Hugo Suplentes: Miguel Ă‚ngelo, Kukes, KekĂŠ Treinador: LuĂ­s Alves

Golos: SÊrgio (10’, 38’), Roberto (24’), KekÊ (37’, 39’)

Cohaemato

9

Feirense

4

PavilhĂŁo da Cohaemato Ă rbitro: Bruno Rocha e Bartolomeu Franco Cohaemato: Paulo; Choias, Diogo, Faleiro, Koeman, Jorginho, Leandro, Moura, Cruz Treinadores: JoĂŁo Campos e Tiago Madureira

Feirense: Dani, Nuno Couto; Fuka, Bruno Preto, Pedro BaiĂŁo, Bruno Santos, Nando, Michael, Paulinho, Xavier Treinador: LuĂ­s Almeida

Golos: Cruz (2), Koeman, Choias (2), Moura (2), Leandro, Diogo; Fuka, Paulinho (2), Preto

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18.MAI.2015

O Feirense perdeu em casa da Cohaemato (9-4), ficando muito perto de descer novamente aos distritais. O Lamas Futsal tambĂŠm perdeu.

II NACIONAL Num jogo decisivo para as aspiraçþes de ambas as equipas, a Cohaemato foi mais feliz que o Feirense e acabou por sair vencedora (9-4), dando um passo decisivo rumo à manutenção.

O inicio de jogo mostrou um Feirense ambicioso e afoito, no entanto, o domĂ­nio inicial nĂŁo se traduziu em golos e do outro lado a eficĂĄcia dos locais fez estragos no Ăşltimo reduto fogaceiro, traduzindo-se num resultado de 3-0 ao intervalo.

Logo no inicio da segunda parte, no espaço de 30 segundos, a Cohaemato chegou aos 5-0, sentenciando praticamente a partida. O Feirense ainda apostou no quinto elemento e fez dois golos que lhe deram algumas esperanças.

No entanto mais dois golos da equipa da casa deitaram por terra as esperanças feirenses.

Na próxima jornada, próximo såbado, na Lavandeira, o Feirense necessita de vencer o Marítimo e esperar pelos resultados de terceiros para atingir a manutenção.

Jå o Lamas Futsal, com a manutenção garantida, tambÊm perdeu, no caso em Paredes (3-2). Pela equipa lamacense, KÊkÊ apontou os dois golos.

Na próxima, e última, jornada o Feirense necessita de vencer o Marítimo e esperar pelos resultados de terceiros para atingir a manutenção.

Arrifanense garante quinta vitória consecutiva I DISTRITAL O Arrifanense e o ISPAB foram as duas equipas do Concelho que venceram na 29.ª e penúltima jornada. O Arrifanense recebeu e venceu o ARCA (5-3), naquela que foi a sua quinta vitória consecutiva. Jå o ISPAB venceu em casa o Gafanha (6-5) e garantiu a manutenção. Juventude de Canedo e Fiães perderam, respectivamente, frente a Futsal AzemÊis (9-3) e Ossela (6-3).

A primeira parte do jogo entre o Arrifanense e o ARCA foi equilibrada como se percebe pelo resultado ao intervalo, em que se registava uma igualdade a dois. No 2Âş tempo o Arrifanense entrou determinado em recuperar a vantagem e conseguir os trĂŞs pontos. Chegou Ă confortĂĄvel vantagem de 5-2, mas o ARCA ainda reduziu para o 5-3 final. Uma vitĂłria justa da equipa que durante mais tempo de jogo procurou o golo e a vitĂłria. Com esta vitĂłria o Arrifanense segurou e ampliou a vantagem para os mais prĂłximos adversĂĄrios, garantindo o 7.Âş lugar. . / !01 . !2) 2 3

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Arrifanense

5

ARCA

3

Pavilhão Municipal de Arrifana Arrifanense: Show, Marco Leite; Rafa, Tripeiro, Francês, Tiago Pinho, João Oliveira, Rui Rodrigues, Ramirez, Bruno Cardoso, Paulito Treinador: Jorge Pereira ARCA: Luís Santos, Flåvio Tavares; SÊrgio Novo, Alexandre Silva, Cristiano Silva, David Mota, Remi, Tiago Mota, Pedro Lemos, Jorge Silva, Favean, Flåvio Carrinho Treinador: Luís Fonseca Golos: (1 - 0) João Oliveira, (1 – 1) Remi, (1 – 2) Tiago Mota, (2 – 2) Tripeiro, (3 - 2) Tiago Pinho (4 – 2) Tiago Pinho, (5 – 2) Paulito, (5 – 3) Tiago Mota

ELEIÇÕES AFA

ARMÉNIO PINHO ELEITO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL COM 63 POR CENTO DOS VOTOS Arménio Pinho (Lista A) é o novo presidente da AFA, depois de vencer as eleições que decorreram na passada sexta-feira, na sede da associação.

ELEIÇÕES AFA O milheiroense Arménio Pinho venceu, com uma margem folgada, as eleições para a Direção da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), sucedendo, assim, a Álvaro Tomás da Fonseca à frente dos destinos da instituição. A lista liderada pelo antigo dirigente desportivo e autarca conseguiu 945 dos 1507 votos expressos, enquanto a de Fernando Vinagre se ficou pelos 556 votos.

O acto eleitoral ficou marcado pela participação massiva dos clubes. Dos 162 clubes com capacidade de voto, compareceram 148, o que dá uma percentagem de votantes na ordem dos 92 por cento.

Em 90 anos de história da AFA, foi a segunda vez em que se apresentaram duas listas, sendo que a primeira foi há cerca de 30 anos, com a Vitória de Gilberto Madail sobre a lista liderada pelo professor José Leão, natural de Milheirós de Poiares. Volvidos estes anos, os clubes delegam a liderança num outro residente em Milheirós de Poiares Arménio Pinho – que foi presidente do Grupo Desportivo Milheiroense e membro da Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares – disse-se feliz pela vitória,

mas recusou-se a embarcar em “euforias”. “Lutámos para ganhar, merecemos a vitória. Mas quem mais ganhou com este acto eleitoral foi a AFA e, em consequência, os clubes. São eles que estão de parabéns, pois participaram massivamente e tiveram oportunidade de ver discutido o futuro da associação” – referiu o actual vice-presidente da AFA. Arménio Pinho saudou a forma “cívica como decorreu a campanha, provocando um debate de ideias, que, certamente, tornará o futebol aveirense mais rico”.

Na sua opinião, a grande participação dos clubes “atesta que estão interessados em construir um caminho melhor, dado que responderam ao chamamento que resultou de uma campanha em que ficou claro o que cada um pretendia para o futuro da AFA”.

“Estou muito orgulhoso da equipa que consegui construir e mais orgulhoso fiquei com o que me foi dado a perceber neste período de campanha. Apresentamos um programa ambicioso, a cumprir com serenidade nos próximos quatro anos e estou certo de que esta equipa jovem e dinâmica vai conseguir dar-lhe corpo com sucesso” – revelou Arménio Pinho, sublinhando que

“Lutámos para ganhar, merecemos a vitória. Mas quem mais ganhou com este acto eleitoral foi a AFA e, em consequência, os clubes” – afirmou Arménio Pinho depois de conhecidos os resultados.

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metade da sua equipa se estreia nestas lides e que a média de idades global é muito baixa.

Os órgãos sociais da AFA integrarão um vasto número de personalidades de Santa Maria da Feira, incluindo um dos vice-presidentes, Paulo Araújo, de Santa Maria da Feira. O Conselho de Arbitragem será dirigido por José Pereira de Lobão, acompanhado por Augusto Malheiro, de Fiães, e Américo Pinto de Rio Meão. Como membros efetivos, nota ainda para Sérgio Vaz, de Sanguedo, que integra o Conselho de Disciplina como vice-presidente, e Tiago Carneiro, de Fiães, também vice-presidente, mas do Conselho Fiscal.

Resultados finais Lista A - 945 Votos Lista B - 556 Votos Votos Nulos - 4 Votos Brancos - 2 Universo de Votos - 1584 Clubes Votantes - 1507 (95,14%) Universo de Clubes - 162 Clubes Votantes - 148 (91,35%) 18.MAI.2015

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modalidades

QUARENTA ANOS DE MINI OLIMPÍADAS CONCELHIAS

MINI OLIMPÍADAS Estão em pleno andamento os preparativos para a 40.ª edição das Mini Olimpíadas Concelhias, a realizar nos meses de Junho e Julho, em vários pontos e freguesias do concelho de Santa Maria da Feira., com organização do Orfeão da Feira e apoio da Câmara Municipal da Feira.

Para assinalar a marca significativa de 40 anos de mini olimpíadas da Feira, a organização preparou algumas novidades que prometem abrilhantar, ainda mais, o evento.

Desde logo, a primeira novidade acontecerá na inauguração, marcada para dia 29 de Maio, que será, pela primeira vez, ao ar livre, mais concretamente na Praça Dr. Gaspar Moreira, em frente à Câmara. Outra das novidades está relacionada com as medalhas que serão de cortiça. Uma ideia de Márcio Correia, presidente do Orfeão e Hugo Lima, responsável das Mini Olimpíadas, que contou com o apoio da Cincork na disponibilização dos materiais e mão-de-obra. As medalhas em cortiça, material que é um

dos ex-líbris do Concelho, serão certamente outro dos grandes atractivos da 40.ª edição.

Finalmente, registe-se como novidade o facto da prova de atletismo ser disputada apenas num fim-de-semana (sábado e domingo) e não dois, como habitual.

Para a promoção o evento desportivo conta com a colaboração do “Gabinete de Educação da Feira que coloca cartazes nas escolas e promove o diálogo com os professores de Educação Física para que estes incentivem os alunos” – afirma Hugo Lima. O responsável, mesmo assumindo a cada vez maior dificuldade “em cativar miúdos para a prática de desporto”, mostrase confiante em conseguir, pelo menos, o mesmo número de atletas de 2015, ou seja “cerca de mil”.

Entre as modalidades presentes na edição 40, onde não está o triatlo, destaca-se o ténis de mesa, natação, xadrez, futsal, futebol, boccia, badminton, ténis, dança, ciclismo, BTT, atletismo, andebol, voleibol e basquetebol. As inscrições podem ser

UNIÃO DE LAMAS NA FINAL DO CAMPEONATO NACIONAL

HÓQUEI CAMPO O União de Lamas garantiu o lugar na final do campeonato nacional ao vencer na meia-final o CF Benfica, no conjunto das duas mãos por 2-0. Os dois jogos decorreram no sintético de Santa Maria de Lamas, no passado sábado e domingo, sob um intenso calor.

Ambos os jogos foram pautados pelo total domínio dos homens de Santa Maria, todavia o bloco defensivo do conjunto lisboeta tornou a missão de fazer golos quase impossível.

Ricardo Cunha e Paulo Elias foram os heróis do jogo ao apontar os dois tentos. A final será disputada em dois jogos, no fim-de-semana 30 e 31 de Maio, contra a AD Lousada que levou de vencida o GD Carris.

Torneio Internacional em Lamas

Santa Maria de Lamas será esta semana, entre os dias 21 e 24 de Maio, palco do Eurohockey IV, um dos torneios internacionais de maior prestígio na modali26

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dade, onde estarão presentes alguns clubes da Europa com o objectivo de atingir a Eurohockey III. O União de Lamas, equipa anfitriã, será um dos participantes, juntamente com o campeão de Malta (Floriana Young Stars HC), Grécia (HC IMITTOS) - Grupo A, Turquia (Highway HC), Finlândia (HC Kilppari) e Noruega (Aker Sports Club) - Grupo B. Mendes, presidente do União Lamas explica que decidiu apresentar a candidatura à organização do Eurohockey IV para “reduzir custos, pois o investimento efectuado com as deslocações da nossa equipa seria superior ao da organização” – explica. O presidente do clube garante que o único objectivo do União de Lamas é “vencer a prova e garantir a subida ao Eurohockey III. Nem nos passa pela cabeça (direcção, equipa técnica e atletas), outra coisa”, lembrando que o clube há três anos, na Grécia perderam na final o que é uma “enorme frustação” – coclui o presidente. www.correiodafeira.pt

efectuadas através do seguinte email: miniolimpiadas@sapo.pt. Pode, também obter mais informações nas redes sociais das Mini Olimpíadas e no site (miniolimpiadas. com.pt).

Entretanto já são conhecidas algumas datas das provas das Mini Olimpídas deste ano, o do quadragésimo aniversário.

Abertura - 29 de Maio, pelas 20:30, na Praça Dr. Gaspar Moreira; Voleibol -6 de Junho, no pavilhão Municipal de Fiães; Ténis - 7 de Junho, no complexo da Lavandeira.

Natação -10 de Junho, nas piscinas do Colégio de Lamas.

Boccia -13 de Junho, no pavilhão do Colégio de Lamas.

Futsal - 14 de Junho, no pavilhão da escola de Lourosa.

Ténis de mesa - 20 de Junho, no complexo do L. Lourosa.

Atletismo - 11 e 12 de Julho, no Estádio do Caldas de S. Jorge.

Académico da Feira recebe o Parede no próximo sábado HÓQUEI PATINS Realizou-se no passado fimde-semana a 1.ª jornada da Liguilha do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão que dará acesso à 2.ª divisão. Parede e Taipense empataram a sete. Folgou o Académico da Feira.

Entretanto, o Académico da Feira recebe a equipa do Parede F.C. no próximo sábado, dia 23, às 21 horas no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. É o jogo da 2.ª jornada da Liguilha, que, como referido, vai apurar mais uma equipa, a quarta, que será promovida à 2ª Divisão Nacional.

Entretanto na poule para o apuramento do campeão nacional, o Campo de Ourique venceu em casa por 1-0 ao O.C. Barcelos/B. Folgou a Académica de Coimbra.

Resultados das camadas jovens

Um destaque para a equipa de juvenis do Académico da Feira, que foi a vencedora da Taça de Aveiro/Coimbra no seu escalão, competição que terminou na semana passada.

Torneios de Encerramento: Juniores - 1ª Jornada: Académica de Coimbra - Académico da Feira 19-4.

Juvenis - 1ª Jornada: Pesseg. Vouga - Académico da Feira 6-5.

Iniciados - 1ª Jornada: Oliveirense – Académico da Feira 12-1.

Infantis - 1ª Jornada: Académico da Feira – Sanjoanense 1-1.

Alexandre Amorim faz história ao vencer o Nadador Completo Nacional

FEIRA VIVA A MAIS MEDALHADA DO CAMPEONATO NACIONAL A equipa da Feira Viva - Natação Adaptada trouxe para casa 23 medalhas de ouro no Campeonato Nacional de Verão, da Póvoa de Varzim.

NATAÇÃO ADAPTADA A Feira Viva Natação Adaptada foi a primeira classificada do Campeonato Nacional de Verão de natação adaptada, que terminou no dia 10 de Maio, na Piscina Municipal da Póvoa de Varzim.

A equipa de Santa Maria da Feira conquistou 23 medalhas de ouro (23 campeões nacionais), 10 de prata e 7 de bronze com a prestação dos atletas Adriana Godinho, Ana Castro, Amadeu Cruz, Beatriz Alves,

Bruno Reis, Diogo Santos, Élio Tavares, Ivo F. Rocha, José Marques, Paula Tino, Raquel Rocilio, Rúben Linhares, Tiago Silva, Tomás Santos.

Esta foi a última prova do campeonato nacional que permitiu obtenção de mínimos para o campeonato do Mundo que irá realizar-se em Glasgow no próximo mês de Julho. De recordar que Amadeu Cruz e Ivo Rocha já estão qualificados para a prova.

DUPLA VITÓRIA PARA O CLAMAS POLO AQUÁTICO No passado sábado as equipas do CLamas (Sub-17 e Sub-139 estiveram em acção, alcançando uma dupla vitória.

A equipa de Sub-17 deslocou-se a Paços de Ferreira para defrontar o Gondomar.

Entrou muito bem no jogo, concentrada e cedo conseguiu uma vantagem confortável que permitiu controlar o jogo sem grandes sobressaltos (Parciais: 3-0; 2-0; 1-2; 0-1 = 6-3).

O Clamas continua na luta pelo objectivo da segunda fase.

Jogaram pelo Clamas: João Cardoso; Pedro Costa (1); José Gomes; Vítor Coelho (1); Eduardo Mota; Vítor Pereira; Filipe Couto (1); Ricardo Silva (2); Gonçalo Correia; Leonardo Andrade

(1) e Pedro Carvalho.

A equipa de Sub-13, por sua vez, deslocou-se à piscina de Lousada para defrontar a equipa local. Num jogo sem grande história os jovens atletas de lamacenses venceram confortavelmente o desafio (Parciais: 0-2; 0-2; 0-2; 0-4; 0-3; 0-0; 0-4; 0-3 = 0-20). Um jogo importante para mais tempo de jogo aos atletas menos utilizados e promover uma estreia, da atleta Rafaela Silva.

Jogaram pelo Clamas: Rodrigo Vieira (2); Tiago Oliveira (2); Rafaela Silva; António Pedrosa (2); Ana Sousa; João Silva (6); João Santos (3); Guilherme Fontes (2); Tiago vieira; Gonçalo Vieira e João Ricardo (3).

MOREIRA CONGELADOS-FEIRA-KTM NAS ESTRADAS DE PORTUGAL CICLISMO A Moreira Congelados, do ciclismo de S. João de Ver, participou, na semana passada, em duas provas internacionais na vizinha Espanha e na 1.ª prova da Taça de Portugal. O balanço final superou as expectativas. Na XIV Volta Internacional a Coruña, que se disputou de 15 a 17 Maio, a equipa fechou com chave de ouro a sua prestação internacional, Venceslau Fernandes terminou a prova como 10.º Sub-23 e 28.º na Geral. Destaque também para o 10.º lugar do João Pereira na 2.ª etapa e para o 10.º lugar na Geral Equipas. Antes, a 14 Maio, no Trofeo internacional Ascension, em Santiago de Compostela, destaque para Ricardo Teixeira que foi 11.º e para o 4.º lugar na Geral Equipas.

Ontem, na Volta a Albergaria, 1.ª prova da Taça de Portugal e com a equipa dividida em duas frentes, Tiago Ferreira foi o 6.º Sub-23 e 28.º na Geral.

Já antes, no dia 9 de Maio, disputou-se o 1.º Grande Prémio de Maceda, onde o ciclista

Sub-23 da Moreira Congelados-Feira-KTM, Ricardo Teixeira, foi o segundo classificado, apenas batido pelo experiente ciclista de elite Bruno Sancho da Anicolor. Em juvenis, Mariana Almeida, também da equipa de S. João de Ver, foi a vencedora. Numa espectacular tarde de ciclismo e animação, com competições desde os pupilos aos Sub-23, a Moreira Congelados/Feira/KTM esteve presente em todas as categorias com resultados muito positivos.

Já no dia 10 Maio, em Rans - Penafiel, nova jornada de muito ciclismo no 1.º Prémio de Ciclismo Rans-Rota do Românico. Mariana Almeida da Moreira Congelados-Feira-KTM foi a vencedora em juvenis femininos. António Ferreira alcançou o segundo lugar nos cadetes masculino, Ana Costa quarta melhor cadete feminina e Gabriel Ferreira, quarto melhor Infantil e Luís Moreira quinta posição, em iniciados. Em juniores, Filipe Rocha, foi 10.º e está agora no oitavo lugar da Taça de Portugal de Juniores. www.correiodafeira.pt

NATAÇÃO O Torneio Nadador Completo de Infantis e Juvenis, realizou-se no fim-de-semana de 9 e 10 de Maio, na piscina municipal de Paços de Ferreira, contando com a participação de 394 atletas (190masculinos e 204 femininos) em representação de 16 clubes.

O Clube Colégio Lamas participou com a sua equipa infantil/Juvenil ao todo 30 nadadores (17 infantis e13 juvenis) sob orientação técnica de Paulo Ferreira, fazendo história pois obteve uma vitória a nível nacional, neste tipo de torneio, com Alexandre Amorim a ser o primeiro atleta do Concelho a atingir este feito. O Clamas alcançou ainda, como equipa, 95 recordes pessoais, com três vitórias, dois segundos e dois terceiros lugares.

Os destaques da prova vão para os dez primeiros das tabelas classificativas: Alexandre Amorim (Juvenil A) que alcançou a vitoria com um total de 2669 pontos deixando atrás de si a nível regional o nadador do Famalicão e do FC Porto, e a nível nacional o nadador do Sporting Clube de Portugal e do Belenenses. As provas que contribuíram para este feito foram o 1.º lugar aos 100 metros (m) bruços, 100m costas e 200m estilos, todos com recordes pessoais e Tac´s Nacionais e um 3.º aos 100m livres e um 6.º lugar aos 100m mariposa. Xavier Cerdeirinha alcançou cinco recordes pessoais, entre eles o destaque para o 2.º lugar nos 100m bruços com Tac Nacional e os 200m estilos em 3.º lugar, também com TAC Nacional, sendo que no final do nadador completo o nadador ficou na 4.ª posição regional. Tiago Barbosa alcançou um 2.º lugar aos 100m bruços e obteve dois recordes pessoais aos 100m mariposa com o 10.º lugar nos 100m livres, obtendo o 9.º lugar na geral do nadador completo. Mariana Ribeiro alcançou o 7.º lugar aos 100m livres, 100m mariposa e obteve três recordes pessoais, Alfredo Coelho alcançou o 8.º lugar aos 100m mariposa com dois recordes pessoais, Sofia Pinto alcançou o 9.º lugar aos 100m mariposa e obteve quatro recordes pessoais e Bruna Tavares alcançou o 10.º lugar aos 100m livres e quatro recordes pessoais;

Atletas feirenses alcançam pódios no Torneio Nadador Completo NATAÇÃO No fim-de-semana de 9 e 10 de Maio, a equipa de infantis e juvenis da secção de natação do C. D. Feirense esteve presente no Torneio Nadador Completo, realizado nas Piscinas Municipais de Viseu.

Esta competição é promovida pela Federação Portuguesa de Natação e organizada por todas as Associações de Natação do País. Todos os nadadores participantes nadaram obrigatoriamente 100m Mariposa, 100m Costas, 100m Bruços, 100m Livres e 200m Estilos.

A delegação feirense foi composta por 21 atletas, acompanhados do seu técnico Antero Almeida, com delegação de José Manuel Domingues.

O grande destaque desta prova vai para os atletas Matilde Domingues (infantil B) que ficou em 2.º lugar no final da competição, tendo batido o recorde regional da Associação de Natação do Centro Norte de Portugal na passagem aos 50 metros mariposa, e Manuel Pinho (infantil A) que alcançou o 3.º lugar final.

Para além dos lugares de pódio, estiveram em muito bom plano os atletas Ema Santos (infantil B) – 5.º lugar final e André Pais (infantil B) – 8.º lugar final, que conquistaram o respectivo diploma, que é entregue até ao 8º lugar da geral, em cada escalão.

Durante as provas realizadas, os atletas fogaceiros bateram 75 recordes pessoais.

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Arquivo CF

TABELAS CLASSIFICATIVAS

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ASSEMBLEIA GERAL PROMETE AQUECER VOLEIBOL Com a equipa principal do Desportivo de Fiães jå de fÊrias, depois de uma temporada que prometeu muito, mas que resultou em quase nada, a nível competitivo restam as prestaçþes das equipas de formação (os cadetes masculinos venceram na Póvoa de Varzim, o Desportivo local, por 3-2, as Iniciadas femininas foram derrotadas (0-3) em Fiães pela equipa do ColÊgio Frei Gil, de Lamego e os Minis B masculinos foram quartos no Torneio da associação de Voleibol do Porto), e da equipa sÊnior B, que ontem – o jogo terminou a uma hora que inviabilizou qualquer notícia nesta edição, pelo que só no próximo número serå possível dizer se o CD de Fiães conquistou, ou não, o trofÊu – discutia, com o CV de Carnide (Lisboa) a posse da Taça Nacional da 3ª Divisão. Refirase que hå oito dias, no pavilhão do seu adversårio, o Fiães tinha vencido por 3-2, no 1º jogo do play-off.

Assim, e porque estå em causa o orçamento para a próxima temporada, as atençþes estão viradas para a reunião da Assembleia Geral que na próxima sexta-feira vai discutir a ausência do clube, e de outras colectividades fianenses, da Viagem Medieval.

“Esta situação, que nĂŁo era esperada, pois mesmo que o clube nĂŁo fosse contemplado, tĂ­nhamos a esperança, quase a certeza, de estarmos presentes com o Centro Social Padre JosĂŠ Coelho, associação que reunia todas as condiçþes para estar presente, mas que acabou, tambĂŠm por ser excluĂ­da, causanos enormes problemasâ€? - afirma, Jorge MagalhĂŁes, presidente do Clube Desportivo de FiĂŁes.

Em causa estĂĄ a prĂłxima temporada?

“NĂŁo direi que esteja, em causa.

Mas vai condicionar muito toda a nossa actividade. A receita que era obtida na Viagem Medieval era muito importante para equilibrar o orçamento, que, como se sabe, Ê muito escasso. Veremos se na reunião da AG surgem sugestþes que nos permitam, a nós e às outras associaçþes excluídas, minimizar os efeitos dessa incompreensiva exclusão. Aproveito a ocasião para, uma vez mais, convidar os responsåveis de todas as colectividades de Fiães a estarem presentes na reunião, que decorre no salão do Pavilhão Municipal� - acrescenta o dirigente fianense.

ANA GIRO SAGRA-SE VICECAMPEĂƒ REGIONAL EM PARES FEMININOS TÉNIS ApĂłs alguns adiamentos devido ao mau tempo, realizou-se no fim-de-semana de 9 e 10 de Maio o Campeonato Regional Sub-16, nas instalaçþes do Clube TĂŠnis de AzemĂŠis, que contou com a presença de nove atletas da ETCAF: AndrĂŠ Borges, Duarte Lopes, AndrĂŠ Telha, Afonso Correia, Carlos Esteves, Ana Giro, Maria Vilaça, Joana Sousa e Catarina Moutinho.

O grande destaque vai para mais um título regional alcançado por uma atleta do clube da Feira. Ana Giro fez dupla com Marta Simþes (CT à gueda) e conseguiram alcançar a final após derrotarem Bia Neto (AA Espinho) e Iara Silva (CTPB) por 7/6 e 6/3. No jogo decisivo, perderam frente a Laura Silva 28

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JUNIORES

(CT Ă gueda) e Filipa Martins (CTPB) por 6/0 e 6/2, sagrando-se assim vice-campeĂŁs regionais.

Em singulares femininos, Catarina Moutinho, ainda com 12 anos, conseguiu atingir as meias-finais, apĂłs derrotar InĂŞs Teixeira (GDC Cires) e Catarina Silva (20.ÂŞ nacional / AEJ). Na meia-final defrontou uma adversĂĄria bastante mais velha e mais experiente, Laura Silva (6.ÂŞ nacional / CT Ă gueda), acabando por perder por 6/0 6/1.

Em singulares masculinos, AndrĂŠ Borges foi o Ăşnico dos atletas da ETCAF a superar a 1.ÂŞ ronda, derrotando Rafael SĂĄ (CTPB) por duplo 6/0 e perdendo frente a Pedro Ferreira (26.ÂŞ nacional / AEJ) por 6/1 6/2.

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TABELAS CLASSIFICATIVAS TRAQUINAS

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