5915 by Pedro Almeida

TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

25 Maio 2015

Nº 5915

€0,60 (iva inc.)

ÁGUA E SANEAMENTO VÃO CUSTAR MAIS 3,5 EUROS pág. 02 e 03

IMAGINARIUS: O FESTIVAL QUE JÁ CONQUISTOU O PAÍS E O MUNDO PÁG. 18

MOSTEIRÔ Previsto, para breve, arranque da pavimentação da EN109-4. A obra vai decorrer numa extensão de 3,4 quilómetros de troço. pág. 11

FUTEBOL

HÓQUEI EM CAMPO

União de Lamas garantiu um título internacional no Eurohockey IV, realizado em Santa Maria pág. 27 de Lamas, ao vencer na final o finlandeses do HC Kilppari (4-1).

Lourosa recebeu e goleou o Gondomar (5-0) e garantiu a permanência no Campeonato Nacional de Sérniores. pág. 23

CONTA DA ÁGUA E SANEAMENTO ENCARECE 3,5 EUROS

DESTAQUE

A Indaqua tinha direito ao reequilíbrio e, depois de uma “negociação difícil”, o Município viu-se obrigado a mexer, novamente, nos bolsos dos feirenses. A nova taxa entra já em vigor mas não pára por aqui. Em 2018, a factura volta a aumentar. Deixam de se cobrar, no entanto, os ramais e as vistorias obrigatórias. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

O IV Aditamento ao Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Serviços Públicos Municipais de Abastecimento de Água e Saneamento foi o tema fulcral da última reunião de Câmara. “O processo iniciou-se há três anos. Devido à diminuição das capitações (consumos dos munícipes), há um direito da concessionária de requerer o reequilíbrio económico-financeiro. Chegamos finalmente a uma proposta de acordo” – anunciou o presidente da Câmara, Emídio Sousa, frisando que “não reconheceram tudo o que a Indaqua reclamava” e que “seguiram à risca todas as recomendações do Tribunal de Contas (TC)”. “O resultado final traduz-se num aumento das tarifas fixas de saneamento dos utilizadores domésticos de 3,50 euros/mês” – revelou. De acordo com Emídio Sousa, tentou-se obter o “aumento menos penalizante possível” e, por isso, considerou-se “mais adequado”, depois de ouvir o auditor do TC, mexer na tarifa de saneamento, para chamar “à participação no esforço de amortização do investimento infraestrutural e das despesas de funcionamento e manutenção aqueles que usam água de poços ou furos e os que lançam na rede de esgotos sem pagarem qualquer tarifa”. A nova taxa entrará já em vigor mas não fica por aqui. Novo aumento se prevê para 2018. “Entre 2018 e 2028 haverá um aumento anual de 1,6% na tarifa da água e esgotos” – afirmou Emídio Sousa. Por outro lado, “deixa de se cobrar os ramais”. “Quem se quisesse ligar, tinha de pagar mil euros pelos ramais. Agora não” – salientou. Deixam de se cobrar também as tarifas de celebração de contrato e vistorias obrigatórias e há boas notícias para as famílias numerosas (com cinco ou mais elementos). “Criou-se um tarifário especial para famílias numerosas que beneficiará cerca de quatro mil famílias” – referiu. A concessionária reduziu ainda significativamente a TIR efectiva (rentabilidade dos accionistas).

Trabalho “razoável”

O processo foi remetido à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e a Câmara acolheu “parte das sugestões”. “A outra parte não acolhemos porque iria onerar os munícipes” – explicou Emídio Sousa. Uma das sugestões era que a taxa de rede, a cargo da SIMRIA, “passasse a ser assumida pela Indaqua” e que a autarquia desse um subsídio à empresa para esse efeito, o que resultaria num “aumento de tarifas”. “Não me parece adequado e tenho sérias dúvidas da legalidade de se atribuir esse subsídio” – disse. O autarca elogiou a “ajuda pre02

25.MAI.2015

ciosa” do auditor do TC neste processo. “As negociações estavam num impasse, cada um defendia o seu lado, e a ajuda do auditor foi fundamental. O trabalho final é razoável” – concluiu. “O presidente diz que o processo o satisfaz. Gostaria era de o ouvir dizer que foi um processo moroso, desgastante, que teve o sucesso que a Câmara esperaria que tivesse. Mas é apenas um documento satisfatório” – salientou o socialista António Bastos, fazendo uma viagem ao passado. “Na reunião de Câmara do dia 7 de Abril de 2014, a propósito de algumas questões do vereador António Cardoso, Emídio Sousa disse que iria cumprir as recomendações da ERSAR à risca e, afinal, as recomendações caíram em saco roto” – apontou, acrescentando que “a Câmara só vai dar satisfações à ERSAR depois de aprovar o aditamento”. Um contrato que “devia ter a duração de 30 anos e não 50” e que “desrespeita a lei”, disse António Bastos, clamando um “mau negócio para o Concelho” e um “desastre anunciado na água”. “Temos chamado a atenção durante muitos anos para o pagamento dos ramais, para a apreciação de projectos, eram uma ilegalidade que o Município estava a conceder à Indaqua” – lembrou, acrescentando que nos últimos tempos se estava a “exigir apressadamente o pagamento dos ramais a toda a zona sul do Concelho” no âmbito da obra da Bacia da Laje e Cáster. “As pessoas que pagaram não sabem como vão ser ressarcidas. O documento apresenta-se inócuo nesta questão” – realçou, lamentando que “a Indaqua tenha entrado nos bolsos dos munícipes e que a Câmara tenha sido conivente e deixado passar”. Falou ainda nos “atrasos” na Bacia da Laje e Cáster. “Lembro-me que estava nos parafusos, pelo menos era essa a convicção do PSD, em 2011. Mas em 2015 as coisas continuam da mesma forma. Já devia estar concluído” – frisou. Chamou “meritório” ao tarifário para as famílias numerosas e criticou a estimativa das capitações. “A variação da capitação está afastada da realidade e devia ser reajustada face às declarações da ERSAR” – salientou. Para o socialista, “a Câmara pretende empurrar para a frente o aumento das taxas com objectivos eleitoralistas”. “A Indaqua está a reclamar o aditamento. Se não lhe dessemos possibilidades, não reclamaria” – atirou.

Rasgar contratos, “não vou por aí”

Já a vereadora independente Isabel Machado questionou a autarquia se os problemas anteriormente apontados pelo www.correiodafeira.pt

TC tinham sido resolvidos – como a escolha pela concessionária de contadores com diâmetro superior ao necessário – e ainda a razão da não eliminação da tarifa de vistoria, recomendada pela ERSAR. “A ERSAR não acha que o Munícipio consiga atingir o reequilíbrio face à evolução das capitações, mas se não seguimos a proposta da ERSAR, é para não prejudicar os feirenses” – afirmou. “Já se falou muito sobre isto” – iniciou, por sua vez, o também independente Eduardo Cavaco, para quem este é um “assunto que pesa nos feirenses” e sobre o qual “todos temos de estar preocupados”. “Falou-se em rasgar contratos, eu não vou por aí. Quando se assina um contrato, é para cumprir. Podese é pedir responsabilidades a quem assinou” – atirou. Compreende que “tudo o que é aumento custa” mas “o contrato está firmado”. “Vai agravar os custos dos feirenses numa altura em que as famílias têm cada vez menos rendimentos” – lamentou. “O momento é grave e terá implicações no futuro” – frisou o socialista Mário Oliveira, lembrando que a ERSAR já fala em “futuros reequilíbrios” e que emitiu um “parecer que merece extensas reservas”. “Vão aprovar o aditamento e a resposta à ERSAR sem primeiro receber o seu contraditório” – apontou o vereador, criticando “a pressa com que se está a formalizar o assunto”. “A Indaqua lucra, lucra, lucra, e o povo feirense paga, paga, paga. Diz o PSD que só assim foi possível fazer as coisas para ter água e saneamento, mas o PSD entregou o dinheiro dos feirenses a lucros privados porque não soube gerir. Entramos assim numa espiral ruinosa para os feirenses” – realçou. A estimativa das capitações está “bastante aumentada face ao expectável”. “Uma diferença de 50 litros por habitante face ao que se planeava” – adiantou. As justificações da autarquia não o convencem. “Já sei qual vai ser a resposta: não queremos onerar os feirenses. Mas não estão a onerar agora porque vão onerar a partir de 2018! É o mesmo modelo ruinoso nas costas dos feirenses empurrado para 2018” – apontou, lamentando que “quando se fala a nível europeu de optimização de re-

Os assessores presentes na sala esclareceram que o decreto-lei que limita os contratos a 30 anos só saiu depois de o contrato em questão ser assinado e falaram dos “desacordos” com a Indaqua. “A concessionária entendia que quando se verificasse uma variação de 10% nas capitações, tinha direito ao reequilíbrio, contemplando a variação total. Nós entendemos que eles tinham de assumir os 10%” – explicou a jurista. Já a taxa de vistoria mantém-se “mas foi significativamente reduzida” e “só é cobrada a pedido do utilizador”, uma medida admitida pela ERSAR como “legítima cobrança como serviço auxiliar”. Outro assessor frisou que uma “alteração radical” à matriz de risco está fora de questão já que colide com os interesses da concessionária aquando da assinatura do contrato. “O Município não pode fazer uma alteração unilateral ao contrato porque a vontade da concessionária é nula, não mostraram abertura para alterar a matriz” – adiantou o assessor, lembrando as “dezenas e dezenas de horas” de negociação de um assunto que se “arrasta há vários anos”.

Feira abaixo da ADRA na factura

cursos e eficiência da água, nós falamos em novo reequilíbrio”. “É optimista das partes considerarem que em 2018 as capitações vão manter-se” – frisou. O Município, disse o socialista, pretende assim “continuar a trajectória nunca atingida” e “extrapolada” completamente “sem risco para a Indaqua”. “A odisseia da Indaqua continua bem viva para benefício dos mesmos (Indaqua) e em prejuízo dos mesmos (feirenses)” – salientou. “Aplaudiu” a “benesse” para as famílias numerosas mas recomendou a “reformulação” do aditamento que certamente “não terá um parecer favorável da ERSAR”.

Aumentar já era o que “a Indaqua queria”

Emídio Sousa começou por lembrar: “Quando em 1997, a Câmara decidiu a empresarialização da água, o PS votou a favor. Só votou contra a adjudicação àquela empresa”. Disse que é preciso “respeitar” o contrato de 1999. “Sou pelo cumprimento dos contratos e é isso que estou a fazer”

– salientou. Desde que tomou posse, “tem procurado o que seja menos penalizador para os feirenses”, com o acolhimento “da maioria das recomendações da ERSAR, menos duas, que penalizariam a população”. “É preferível ver a evolução da situação económica do país. Aumentar já… Isso era o que a Indaqua queria. O que estamos a fazer é defender os munícipes” – frisou. Declarou que o aumento previsto para 2018 “nada tem a ver com eleições”. “Não sei se estarei aqui ou se estarei vivo” – afirmou. Quanto à reunião de Câmara de que falou António Bastos, Emídio Sousa fez questão de citar a acta: “O presidente disse que iria seguir à risca as recomendações do TC, com acompanhamento da ERSAR e eliminação dos ramais. António Cardoso disse que se isso for conseguido dará os parabéns ao presidente”. “Dentro das balizas do contrato, é uma negociação que respeita e defende os feirenses” – sublinhou, acrescentando que as infra-estruturas construídas são “um investimento para o futuro”.

Emídio Sousa esclareceu que, em comparação com os municípios vizinhos (ADRA), o valor médio da factura mensal “fica abaixo, mesmo depois do reequilíbrio”. A diferença era de 4€, na água e saneamento, pois na Feira paga-se 14,7367€ e nos municípios da ADRA 18,6245€. Com o reequilíbrio, na Feira vai pagar-se 18,2569€, sendo que o aumento será na taxa de utilização de saneamento, de 1,2298€ para 4,7500€. A diferença na factura é ainda maior se incluirmos a taxa de Resíduos Sólidos e Urbanos (RSU). Na Feira vai pagar-se, no total, 21,5169€, enquanto na ADRA paga-se 25,5430€. “A nossa taxa de RSU é muito inferior” – disse o autarca. Depois de uma “negociação difícil”, Emídio Sousa acredita terem feito “o melhor possível”. O PS votou contra “com base no historial do contrato” e no não seguimento das recomendações da ERSAR. “Isto não é mais do que iludir os feirenses, que assim vêem as suas carteiras hipotecadas” – declarou Mário Oliveira. Os independentes Eduardo Cavaco e Isabel Machado abstiveram-se. O documento foi aprovado pela maioria PSD. “O respeito pelos contratos é fundamental e, dentro das balizas, fizemos uma negociação que ninguém faria melhor. Temos o Concelho completamente infraestruturado, com um investimento de mais de 150M€ em infraestruturas de água e saneamento, garantindo uma taxa de cobertura de 97% no abastecimento de água e de mais de 90% no saneamento de águas residuais” – rematou Emídio Sousa. Estão criadas, então, “as condições para que todos os feirenses se possam ligar à rede pública, consumir água de qualidade e, sobretudo, permitir que os esgotos possam ser tratados, protegendo a saúde pública e o meio ambiente”. Publicidade

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25.MAI.2015

AVENIDA DAS FOGACEIRAS

avenidadasfogaceiras@gmail.com

Textos: Orlando Macedo

PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou

Atalaia Segunda – feira

Not Found O menú (do site) tem piada. 1 - Para pesquisa, em ‘Inglês’ (*), é assim: Category: Congress Centre District: Aveiro City: Santa Maria da Feira : Europarque Submit No results were found that match your search. Please try again. 2 - Para pesquisa, em ‘Português’, saia do “site” e vá ao “sítio”, assim: Botão: Turismo de Negócios Distrito: Aveiro Cidade: Santa Maria da Feira : Europarque Submit ???!!!... (Nada; nothing; nichts; rien; niente) (*) O site também permite pesquisar em Espanhol, Francês, “Brasileiro”, Alemão e Italiano. A língua varia; mas os resultados… não. Seja o “site”, seja o “sítio”, os Centros de Congresso da região Norte, continuam a ser única e simplesmente, os “da Alfândega” (Porto) e do “Castelo de Santiago da Barra” (Viana do Castelo). Mas tenhamos fé; ainda só passaram uns mesitos desde que o Governo emprestou o Europarque ao Município de Santa Maria da Feira… Nota final: Será que a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, já terá conseguido regressar ao Terreiro do Paço, ou ainda andará perdida, à procura da saída de Porto-Sul?... (O “site”? Ah, pois… o site! É a página oficial do “parceiro” Turismo do Porto e Norte de Portugal).

Revolução no vazio - ‘Publico começava a semana a provocar com uma dúvida expressa por uma cientista alemã: “Os intestinos podem mudar a nossa cabeça?” Podem, respondeu ela ainda. Se a alemã tivesse feito o estudo em Portugal, a questão seria: O estômago vazio pode mudar a nossa cabeça? Pode começar uma revolução, rapariga!.. Sempre a aviar –Preconceito português” está a chegar à Alemanha. Mais uma vitória das exportações. Já exportávamos técnicos e conceitos. Agora, mandamos preconceitos… É sempre a aviar!

Terça-Feira

Armas – Maria de Belém veio a ‘Público’ dizer que Cavaco “corre risco de paralisia de atuação”, explicando “O Presidente tem duas armas muito importantes, uma é a palavra outra é o silêncio”. Bolas; o presidente já demonstrou que é avesso a tais armas: em sete anos, embrulhou-se com a primeira e não tem sabido engatilhar a segunda… Castigo – Em Viseu, um Enfermeiro diz que foi despedido do hospital local, por ter sido pai. É bem feito; com a política de natalidade deste governo, antes tivesse ficado a ver televisão até às tantas…

a necessidade de correção das injustiças geradas pelas pensões “doiradas”. Prontépróquestamos: Podiam ter pedido também uma cadeirinha para esperar sentados… Onde está o Ricardo?... – Este anos, as dívidas incobráveis atingiram os 418 milhões de euros, 53% do total de 2014. Em Fevereiro, número de devedores crónicos bateu recorde, atingindo já os 132 mil incumpridores. Desculpem lá a pergunta mesmo parva: o Ricardo está na lista?...

Quinta-feira

Tendência - O primeiroministro diz que o seu Governo pôs em marcha “o maior e mais ambicioso programa de reformas para o País das últimas décadas”. Está explicado mistério de Passos andar sempre com motorista: não consegue contrariar a tendência para engrenar a marchaatrás… Privilégios – A ‘Lusa’ fez eco de Paulo Portas a aconselhar o PS a “não fazer ‘experimentalismos’ com a Segurança Social”. Lá está; é mania das mordomias exclusivas: Portas acha que tal privilégio é só do Mota Soares…

Sexta-feira

Quarta-feira

É próquestamos - Os Sindicatos da Administração Pública reivindicaram o aumento de 3,7 por cento para os pensionistas da função pública e vincaram

Milagres - Passos Coelho disse ao PS que “não há milagres na economia”. Parece que o presidente amuou. Ainda há pouco tempo tinha garantido que conjuntura internacional favorável a Portugal, era obra de Nossa Senhora de Fátima… Mãozinha - É provável que a notícia de que Sócrates fica preso mais três meses

Fontes: Correio da Manhã; DN; Económico; Expresso; i; JN; Lusa; Negócios; Público; SIC 04

25.MAI.2015

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seja positiva a vários níveis: O processo não stressa (com perturbações) e as empresas de transportes colectivos, vão continuar a organizar viagens de autocarro à romaria do preso 44. Querem ver que anda ali mãozinha dos responsáveis pela animação turística de Évora?…

Sábado

Horas extraordinárias Parece que António Costa anunciou que está a trabalhar numa alternativa de rigor que restitua confiança aos portugueses. Parece que, ou faz horas extraordinárias, ou não se safa. Beijinhos e Coisa & Tal - Citado pelo ‘Negócios’, Marcelo Rebelo de Sousa diz defender uma “campanha de afectos” do PSD n a s l e g i s l a t i va s . J á d á para adivinhar o “slogan” laranja: “Um beijo por um Voto”. (o coisa & tal fica para depois…)

Domingo

Discriminação - A ministra das Finanças veio a Ovar dizer que “vai ser preciso fazer alguma coisa sobre as pensões para garantir a sustentabilidade da Segurança Social”. Por aqui se vê o quanto Norte tem razão, quando se queixa de discriminação: para os de Pombal, temos os cofres cheios; para os de Ovar, não há dinheiro para pão de ló… Conferência de Uma Morte Anunciada… - Também em Ovar – e na mesma ocasião – o ministro da Saúde, aproveitou para sugerir que a criação de uma taxa de despesa fixa para a Saúde, com base ao PIB. Ora, se tal vier a acontecer e face aos resultados alcançados nos últimos anos, o número de óbitos em Portugal, vai disparar…

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25.MAI.2015

IMAGINARIUS 2015

Jorge de Andrade

FICHA TÉCNICA

OPINIÃO

O Festival teve inicio na sexta-feira mas as movimentações e ensaios começaram no inicio da tarde de quinta-feira e não foi fácil, o barulho foi ensurdecedor, prolongando-se até as 22h.30. O som forte batia com vidros de janelas, vitrais invadindo o espaço interior dando a sensação que o ensaio era no interior da casa. Confesso que na quinta-feira o desespero tinha atingido os limites, não só pelo

volume exagerado como pelas longas horas de duração. SEXTA-FEIRA - O melhor o que se tem a fazer é juntarmo-nos ao evento e usufruir dos momentos que se nos apresentam. Não tive oportunidade de ver todos, mas do que vi gostaria de salientar a programação da parte da tarde, pensada nos miúdos, achei interessante que os catraios pudessem fugir à escola para um dia diferente... O espectáculo que me deixou de cabelos de pé e desesperado, quanto a mim foi

CÂMARA DÁ RENDIMENTO MÍNIMO DE MILHÕES À INDAQUA Margarida Rocha Gariso

POLÍTICA NO FEMININO Como se pode comprovar pelas atas das reuniões de Câmara e da Assembleia, o PS nunca foi favorável ao contrato de concessão da água e saneamento celebrado com a Indaqua, porque, tal como desde logo se percebeu esta Parceria Público Privada iria ter resultados desastrosos para as famílias e empresas feirenses. Mas nem no pior dos cenários se poderia admitir que a Câmara PSD conseguisse agravar o que já era péssimo. Mas conseguiu e agora repete a dose, outra vez à custa dos munícipes. Ao contrário do que muitos como eu exigiam, há quase 20 anos não foram estudadas outras alternativas ao modelo de concessão apresentado, que pudessem resultar num custo final menos oneroso para o município e para os feirenses. Lembro-me que nas reuniões agendadas para se discutir a matéria, o então Presidente da Câmara e os vereadores do PSD estiveram sempre mais interessados em operações de marketing do que em discutir a questão a sério para o interesse de todos os feirenses, porque pretendiam debelar de qualquer forma um problema que nunca conseguiram resolver, apesar das sucessivas promessas. Hoje, é o que se vê: de cada vez que a Câmara falha um compromisso, a solução que arranja é oferecer mais aumentos de tarifário, mais taxas e mais tempo de exploração à Indaqua. Começou por falar-se numa concessão por 20 anos, assinou-se por 35 e chegou-se a 50 anos de exploração, com a câmara a negociar sempre na mó de baixo, na situação de incumprimento. E quem paga, são os feirenses. E se dúvidas houvesse, bastaria relatório particularmente demolidor feito pelo Tribunal de Contas em 2014, após auditoria

Administração Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Director

à concessão da água do nosso concelho à INDAQUA: «não existe um estudo que fundamente um prazo adicional de 15 anos de receitas para a concessionaria», aponta o relatório, em que também não se poupa a críticas: «As projeções constantes do estudo de viabilidade económica e financeira para a concessão, apesar de terem sido validadas pelos técnicos do município, em articulação com as assessorias jurídicas contratadas, foram demasiado otimistas e revelaram-se desfasadas da atividade real da concessão». Há ainda uma censura às pressões inaceitáveis que INDAQUA tem feito sobre o município no processo de negociação:« os eventos reclamados pela [INDAQUA] para efeitos de reequilíbrio económico e financeiro são inaceitáveis […] quer dentro do atual quadro jurídico, quer em termos do próprio contrato de concessão». Como se isso fosse pouco, o relatório refere que a concessão é insatisfatória em indicadores como […] água não faturada […] [deficiente] reabilitação das condutas e de ramais […] deficiente cobertura do serviço», apontando muitas debilidades, quase todas elas resultantes de falta de investimento da concessionária. Mas nem com esses argumentos a nossa câmara foi capaz de renegociar a concessão em termos mais satisfatórios para o Município. O contrato de concessão já foi sujeito a três aditamentos/renegociações com as famílias feirenses a saírem sempre prejudicadas. Agora, a câmara PSD mais a Indaqua vão impor mais um colossal aumento da fatura da água e saneamento, com efeitos retroctivos a janeiro de 2015! Trata-se de um aumento de mais de 300%, na taxa fixa de saneamento, apesar do Tribunal de Contas defender no seu relatório que: «As expectativas de remuneração inicial dos accionistas da concessionaria devem ser revistas em baixa, em face das alterações

Comentadores: António Cardoso, Carlos Fontes e Margarida Gariso

Redacção

Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

direcao@correiodafeira.pt

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Daniela Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt desporto@correiodafeira.pt

25.MAI.2015

de circunstâncias e por razões fundamentadas de interesse público, em consonância com as linhas de orientação prosseguidas ao nível das PPP/concessões promovidas pela Administração Central e com o atual contexto económico de esforço e sacrifício nacional de consolidação de contas públicas». Isto é: o esforço que está a ser pedido a todos os pensionistas e trabalhadores para superar esta dificuldade que o nosso país está a atravessar também deve ter o contributo dos sócios da Indaqua. Mas enquanto o Governo ataca o Rendimento Mínimo Garantido (RMG), de tostões, esta câmara PSD tudo faz para que a Indaqua tenha o seu RMN, de milhões, aprovando um agravamento brutal do tarifário e acrescentando-lhe ainda um aumento extraordinário anual, de 2018 a 2028! A arrogância do PSD vai ainda mais longe quando decide validar estas medidas de reequilíbrio, contrariando o Tribunal de Contas e sem aguardar pelo parecer da entidade reguladora (ERSAR) que, embora não vinculativo, é obrigatório. Talvez porque, no que se refere à taxa de capitação(estimativa da evolução da população), recomende à Câmara a alteração do proposto, por ser, irrealista e “demasiado otimista” e por isso facilmente permitir que a Indaqua rapidamente volte a reclamar mais dinheiro. Ainda sobre o risco da procura, a ERSAR, recomenda a eliminação do intervalo de variação de capitações, «dado que este processo de reequilíbrio já corrige a projeção de procura inicial e o contrato já se encontra numa fase de maturidade», recomendação que também foi rejeitada. Se há matéria em que preferia não ter razão, é esta. Mas Infelizmente os factos mostram que neste contrato, de cada vez que se fala de reequilíbrios financeiros, as vantagens ficam todas do lado da INDAQUA e prejuízo para o Município e para as Famílias feirenses.

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Seraﬁm Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Orlando Macedo

Nélson Costa

dos melhores espectáculos concertos que o Imaginarius ofereceu aos feirenses. Valeu a pena a “barraca” ter abanado durante os quase 45 minutos, foi um concerto com danças aéreas magníficos e há muito que o Imaginarius não concentrava num espectáculo tantas pessoas. Assim sim vale a pena o sacrifício, não só pelo espectáculo como observarmos um aglomerado de tanto espectador. Felicito a Câmara Municipal e o Sr. Vereador e toda a equipe.

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(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando necessariamente a opinião da direcção)

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Europarque um filme repetido ao longo da história

Joaquim Dias, Bloco de Esquerda

A elite portuguesa enferma de vários problemas, tendo como pecado maior o de ser muito desqualificada, por consequência é incompetente e as únicas formas que encontra para realizar mais-valias, são sempre através de rendas com o estado ou do saque de dinheiros dos cofres públicos. Já no tempo das descobertas foi assim que as nossas elites se sustentavam, entrando depois em bancarrota. Portanto, a questão é endémica e imanente aos governantes do país ao longo da história. Como são desqualificas, recorrem sempre à ostentação para se envaidecerem e evidenciarem, através da construção de equipamentos de volumetria considerável, mas

sempre desfasados da realidade. A exibição provinciana foi sempre o cartão-de-visita de uma burguesia rançosa e destituída de capacidade de produção, sobretudo produção intelectual. É deste caldo de muito atraso cultural que nasce a ideia do europarque. De um lado empresários desprovidos de capacidade de gestão, muitos dos quais por isso faliram. Mas com uma vaidade descomunal. Mas do outro lado, políticos que tinham chegado ao poder encarapitados nos fundos comunitários. Muitos deles completamente despidos de qualquer ideologia, apenas utilizavam a política para fazer negócios. Hoje uns estão presos, outros com processos em tribunal e os restantes afundados no lamaçal das negociatas que destruíram Portugal. Na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira habitava também uma elite

politica muito desqualificada, sem a mínima capacidade de planear e de modernizar o concelho. Quando propuserem um centro de congressos à elite feirense, tiveram de imediato um “orgasmo” cósmico. Nunca se planeou a infra-estrutura europarque para o futuro, bem pelo contrário. Desde início se percebeu que era um poço sem fundo. Como sempre quando a asneira é garantida, o estado é o avalista de serviço. Nos primeiros anos a elite feirense, sempre na gabarolice, andava embriagada de vaidade com o novo equipamento. Rapidamente veio a ressaca e a elite cá da terriola meteu o rabo-entre-as-pernas, com a vergonha da barracada cá construída. Agora vem a segunda parte do filme. Afinal que fazer com este equipamento? A solução para o europarque é criar

uma “cidade de serviços” aproveitando as instalações existentes. Apenas alguns exemplos: Tribunal custa ao estado central cerca de 65 mil euros, por mês. O Feira Viva ronda os 4 mil euros, também por més. A Conservatória do Registo Civil e as repartições de finanças na cidade custam largos milhares de euros também. A autarquia tem vários espaços alugados a privados, que são pagos com o nosso dinheiro. São vários os equipamentos públicos que estão sediados em edifícios públicos que custam balúrdios aos contribuintes. Rentabilizar o europarque é muito fácil. Agora é necessário ter a coragem para cortar com interesses instalados. Mas tenho a certeza que essa coragem faltará. Nem o governo, nem o actual executivo camarário vão acabar com o banquete das rendas à custa dos contribuintes!

TRIBUNAL DE FAMÍLIA DA COMARCA DA FEIRA VAI PARA ESPINHO!… António Cardoso,

Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Nos últimos anos temos assistido em Santa Maria da Feira a um crescente desaparecimento de Serviços Públicos, uns que afetam o desenvolvimento da economia local, outros que tornam os serviços mais longe das pessoas. Desde o encerramento da Escola de Hotelaria até ao desaparecimento do Centro de Férias do Inatel, foram vários os serviços que provocaram na cidade da Feira prejuízos elevados na economia local. Estranhamente, estes acontecimentos, ao serem considerados com indiferença pela Câmara Municipal, mostram sinais confrangedores de fraqueza da sua gestão municipal. Quanto ao encerramento de serviços públicos, o panorama começa a ser preocupante, pois assistimos ao fecho de escolas do 1º ciclo, degradação dos serviços de correios, enfraquecimento de serviços dos centros de saúde até ao abandono das instalações do Tribunal. Como tudo isto não fosse pouco,

está em preparação a saída do Tribunal de Família da Comarca da Feira para o concelho vizinho de Espinho, por falta de instalações!... O Tribunal de Família da Feira abrange ainda os concelhos de Espinho, Castelo de Paiva e Arouca. Com esta abrangência, a mudança do Tribunal da Feira para Espinho não é racional pois obriga os interessados dos concelhos de Arouca e Castelo de Paiva e Feira a percorrerem distâncias mais longas para tratar dos seus processos. No final de 2014, na discussão do Orçamento para 2015, o Ministério da Justiça através da Sr.a Ministra, esta afirmou que durante esse ano o processo de recuperação e ampliação do Palácio da Justiça seria iniciado brevemente. Esta preocupação de concluir rapidamente as obras de recuperação visa o regresso de todos os serviços do Tribunal antes do fim do contrato, isto é antes de 2017, visto o custo anual em aluguer de instalações ultrapassar os 600.000 euros. Perante este compromisso, a falta de instalações para o funcionamento do Tribunal de Família será provisória por um período de 2-3 anos. Portanto justifica-se que a Câmara Municipal

envide todos os esforços para disponibilizar os espaços necessários, evitando a saída da 4a seção do Tribunal de Família para Espinho A 4a Seção da Comarca de Aveiro tem 1910 processos pendentes. Em Setembro de 2014, na instalação da 4a seção do Tribunal de Família de Santa Maria da Feira, o número de processos pertencentes ao concelho da Feira, eram mais de metade do valor acima citado, o que mostra a dimensão do Tribunal da Família da Feira. Todavia, o Sr. Administrador Judicial poderá assegurar estes números com mais rigor. Perante o exposto é inaceitável que as populações sejam privadas de serviços públicos de proximidade obrigando-as a percorrer maiores distâncias com elevados transtornos para as populações que precisam dos serviços do Tribunal de Família. Perante esta realidade, o governo terá que explicar às pessoas de Arouca e Castelo de Paiva e Feira, porque as obriga a transtornos excessivos para resolverem os seus problemas no Tribunal de Família!.. Por seu lado, a Câmara Municipal também deve uma explicação aos feirenses pelos incómodos que vão

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passar a ter pelo facto de não disponibilizar instalações para funcionar o Tribunal de Família na Comarca da Feira. A Câmara tem que assegurar provisoriamente a disponibilidade de instalações, visto não ter estado atenta no acompanhamento da recuperação do antigo edifício do Tribunal da Feira que se encontra vandalizado. É preocupante que não se vislumbram sinais do arranque das obras de requalificação de um edifício que garantiriam espaços de forma definitiva para todas as valências do Tribunal e ainda dos Serviços do Registro Predial e dos Notariados. Concluindo, pergunta-se será difícil o Governo e a Câmara da Feira evitar esta deslocalização de serviços quando a solução é alugar instalações por um curto espaço de tempo? Por último, acabou o tempo de sorrisos e de simpatias hipócritas dos nossos governantes locais e nacionais. Acabou-se o tempo das “Boas Graças” é preciso passar à ação, provar a mudança de paradigma do “ faz de conta” para que não voltemos a assistir ao encerramento ou saída de serviços de proximidade que tantos prejuízos provocam às pessoas e à economia local.

25.MAI.2015

POLÍTICA

PS VAI ENVIAR PARA O TC ADITAMENTO AO CONTRATO COM A INDAQUA

O PS de Santa Maria da Feira vai enviar para o Tribunal de Contas o 4º Aditamento ao Contrato de Concessão de Abastecimento de Água e Saneamento, que a Câmara Municipal celebrou com a Indaqua, e cuja aprovação do documento decorreu, na última reunião do executivo, com os votos contra dos vereadores socialistas. Em conferência de imprensa, Henrique Feirreira, presidente da Comissão Política Concelhia do PS, manifestou a sua total discordância com este documento que apelida de “desastre anunciado”, já que, os socialistas se manifestaram sempre contra a privatização da água e do saneamento. O presidente da Concelhia entende que este aditamento ao contrato “penaliza fortemente” os feirenses e não reflecte as recomendações feitas pelo Tribunal de Contas e pela ERSAR (entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos), cujo parecer, aliás, nunca

chegou a ser pedido, ainda que “seja obrigatório”. Henrique Ferreira recuou no tempo para recordar a posição do PS relativamente a esta matéria. “Há que recordar este negócio ruinoso, montado pela Câmara PSD e pela Indaqua, que nos foi apresentado como uma espécie de solução milagrosa para resolver a situação vergonhosa em que se encontrava o saneamento básico no nosso concelho, fruto da incapacidade dos sucessivos executivos PSD, que andaram mais de trinta anos a ganhar eleições com promessas que nunca foram capazes de cumprir” – disse o socialista. Margarida Gariso, eleita na Assembleia Municipal, acresescentaria: “o PS nunca se mostrou favorável à empresarialização. Entristece-nos que a realidade nos veio dar razão”. “Esta renegociação do contrato começou em Julho de 2011 e o Tribunal de Contas, nas suas recomendações, foi bem claro.

Ou seja, as expectativas dos accionistas da Indaqua deveriam ser revistas em baixa, face às condições actuais do país. Mas isso não se veio a verificar” – aponta a deputada, estranhando ainda que o PSD não tenha tido tempo para esperar pelo parecer da ERSAR que, ainda que não seja vinculativo, é obrigatório”. O PS considera que este aditamento prejudica “seriamente” os feirenses que, por causa do incumprimento da Câmara, terão de suportar as rendas auferidas pela Indaqua. Ao mesmo tempo, aponta o dedo para o facto de a ERSAR ter já dado indicação de que este tipo de concessões só pode ter uma duração de 30 anos. “Ora, a Câmara e a Indaqua celebraram acordo por 50 anos e não aproveitaram esta renegociação para corrigir este facto, o que que significa que a qualquer momento, haverá nova renegociação, com mais prejuizo para os feirenses”- salientou Gariso.

ALCIDES BRANCO APOIA MÁRCIO CORREIA NA CANDIDATURA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Alcides Branco, ex-vereador e antigo candidato do PS à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira da Feira, apoia a candidatura do socialista Márcio Correia a deputado da Assembleia da República. O ex-vereador defende uma renovação “urgente” no seio do partido, que acredita fazer-se através da integração da juventude nos órgãos políticos nacionais. Para Alcides Branco, “Márcio Correia tem já uma vasto currículo politico, é um

jovem advogado, que está inserido em diversas associações (culturais, sociais, desportivas), é o actual presidente do Orfeão da Feira, presidente da Comissão de Jurisdição da Federação de Aveiro, tem dinâmica e é um estudioso dos problemas e assuntos da região”. Por isso, entende ser “o melhor candidato a deputado que o PS de Santa Maria da Feira”. Alcides Branco entende, ainda, ser vital

a renovação na classe politica. “O PS Feira tem optado por escolher deputados numa faixa etária mais velha (60 anos), mas entende que, em 2015, deve ser alterada essa estratégia para bem do PS, de Santa Maria da Feira e do distrito”. O exvereador afirma mesmo que, “com todo o respeito pelos deputados anteriores e actuais pelo PS Feira, todos deverão concordar e reconhecer que este é o ano da renovação”.

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PS CRITICA FALTA DE DIPLOMACIA DE EMÍDIO SOUSA COM A AMP Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

O vereador António Bastos reforçou que a Câmara “nunca mostrou” qualquer “plano de desenvolvimento” do Europarque. “Apenas tem convicções e os estudos que o presidente faz à noite. Nada sabemos desses conhecimentos fabulosos” – salientou. O Europarque “é nosso” e o PS “nunca esteve em desacordo com isso”. “Estivemos em desacordo com a forma como assumiram” – apontou. Mas o ponto-chave, para o socialista, é a falta de diplomacia com a Área Metropolitana do Porto (AMP). “O presidente não teve capacidade de negociar com a AMP. Não é por acaso que o Porto quer transformar o Rosa Mota num salão de eventos e que Gaia quer edificar no seu concelho um salão de congressos” – sublinhou. Lembrou as palavras de Emídio Sousa na celebração do acordo de cedência do Europarque, quando o autarca disse que era “um perfeito disparate o Estado apoiar a construção de novos centros de congressos”. “Claro que o presidente da Câmara de Gaia respondeu a chamar o Europarque de elefante branco. A isto o presidente da Feira nada se refere, ainda está nos seus livros. Dentro de uns tempos, teremos um documento interessante para ler à noite ou ao fim-de-semana” – atirou.

“Hoje fala para o vento”

Admitiu, contudo, “também não concordar que se façam outros centros de congresso na AMP”. “Mas o presidente de Gaia diz que o Europarque não tem solução de transportes. Chegou o momento da Câmara da Feira apresentar essa solução, como uma linha de metro de Gaia até Espinho, depois seguindo a linha do Vale do Vouga, chegando mesmo ao Europarque. Isto é possível com investimento” – disse. António Bastos sugeriu que a AMP “desenvolvesse um projecto de rede ferroviária” para um “acesso rápido e fácil”. “Tudo é possível se discutido e sem investimentos desajustados. Mas o presidente está de costas voltadas para a AMP. Hoje fala para o vento, ou parece, da forma como se apresenta. Nas suas intervenções, alguma coisa falha” – afirmou. “Política à parte, se aprovarem novos centros de congressos, com dinheiros públicos, o Governo, seja de que partido for, está a fazer um crime público” – salientou, por sua vez, o independente Eduardo Cavaco. Convencido de que a “AMP

não vai trazer nada”, realça, ainda assim, que temos de puxar a brasa à nossa sardinha. “Se não defendermos o que é nosso, quem vai defender? Gaia, Porto, Matosinhos, não querem saber disto” – afirmou. Uma infra-estrutura que “custou ao Estado 35M€” porque “a AEP não conseguiu rentabilizar”. “Não é um parceiro em condições” – sublinhou. Já os estudos económicos só resultam quando “aplicados”. “Havia uma altura em que se faziam estudos avulsos. Agora têm objectivos, acho muito bem, as pessoas têm de pedalar” – referiu. O que aconteceu ao Europarque foi “um crime” e se na altura houvesse este tipo de estudos “não teria acontecido”. “Os feirenses têm de defender seriamente este projecto que é o Europarque. O presidente de Gaia, se quiser, que pague do bolso dele. Temos de pensar o Europarque a sério e não como arma de arremesso” – sublinhou.

Feira perdeu peso negocial

O socialista Mário Oliveira alertou que “a Feira tem perdido peso negocial e protagonismo” na AMP. “Os nossos esforços caem em saco roto, ninguém olha para nós. Tendo em conta a falta de influência, o executivo teve uma intervenção incorrecta, errada e infeliz. Em vez de promover a coesão e a diplomacia, estamos a usar a táctica do caceteiro” – frisou. Mário Oliveira disse que “os municípios apenas defenderam a dama deles” e “ficaram ressentidos” com as palavras de Emídio Sousa. “E depois saem na imprensa expressões que prejudicam, como “elefante branco”. Não houve uma atitude de procurar acordos, apenas se promoveram picardias. É óbvio que assim não temos apoios, a AMP deixa-nos a canto” – salientou Mário Oliveira, apelando: “Defender de forma coerente, integrada e não dividindo”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, realçou que “não comenta atitudes de colegas”. “Quando queremos falar, falamos uns com os outros” – sublinhou. Reiterou que lhe “apraz registar que o Europarque é nosso e nunca estiveram em desacordo quanto a isto”. “O resto é ruído” – afirmou. Disse que o Europarque iria “continuar como centro de congressos e eventos”, e “provavelmente de negócios”, e que o espaço já tem “uma ocupação de 80% até ao final do ano”. “Vamos ter de fazer algum investimento que irá condicionar resultados, mas o equipamento

está vivo” – reforçou, acrescentando que já tiveram, inclusive, de recusar eventos porque calhavam em dias coincidentes. “Não está tudo bem, há muito trabalho pela frente” – declarou, acrescentando que “espera que todos defendam o Europarque com unhas e dentes”. “O presidente de Gaia… Todos temos momentos menos bom. O que eu disse não foi para ninguém, foi para a CCDR-N. Com o Europarque na região Norte, não são necessários mais equipamentos. Mas cada um olha para a sua parte” – sublinhou. “Os mesmos que construíram o Europarque são os que hoje o chamam de elefante branco” – referiu o vice-presidente, José Manuel Oliveira. “Muito do que se diz é inveja por o Europarque estar aqui. Peço que superem as

questiúnculas partidárias porque fazer do Europarque uma arma de arremesso não está nos meus horizontes. Quero tornar o equipamento num espaço de referência” – salientou, contrariando a ideia que a Feira tem perdido peso na AMP. “Não é verdade, tem de se conhecer as competências da AMP para perceber o seu peso. Aquilo é mais um fórum de resolução de problemas do que outra coisa. Infelizmente não tem o peso que devia ter” – lamentou. Contrapôs ainda a versão de que a AMP é um espaço de partilha. “Isso é ideia de quem tem pouca experiência política. Cada um lá procura defender o seu território” – referiu. E apoios da AMP? “Não há, não está nas competências. Temos é de tentar mobilizar eventos para o nosso território” – salientou. Publicidade

FREGUESIAS

OCUPAÇÃO DO ANTIGO EDIFÍCIO EVITA PERDA DE TRIBUNAL DE FAMÍLIA SANTA MARIA DA FEIRA O Tibunal de Santa Maria da Feira vai receber, em Setembro, mais três juízes e 12 funcionários, o que vai agravar a falta de espaço que o edifício actual acusa. Aliás, é precisamente a falta de espaço que tem dado azo a rumores de que o Tribunal de Família e Menores poderá ser deslocalizado para Espinho. Uma ideia que o presidente da Câmara Municipal, Emísdio Sousa, nem sequer coloca em hipótese, uma vez ter já disponibilizado a ala Norte do antigo tribunal para suprimir as dificuldades de espaço. De acordo com o presidente, a autarquia já tomou todas as providências necessárias para impedir que o Tribunal Judicial

de Santa Maria da Feira perca qualquer uma das suas valências. Acredita, por isso, que a sua proposta de cedência da ala Norte do antigo edifício vai ser aceite e que o problema fique sanado, impedindo-se, assim, a perda do Tribunal de Família e Menores. Márcio Correia, eleito do PS na Assembleia Municipal e ex-vereador, mostrase preocuapado com este assunto, salientando que a 4ª secção de Família e Menores abrange os concelhos de Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Arouca, Castelo de Paiva, Vale de Cambra e Espinho. O socialista salienta que a Câmara Municipal deve encetar todos os esforços para impedir a transferência

Actas da reunião disponibilizadas na Internet O PS apresentou uma proposta, na última reunião de Câmara, para a disponibilização da versão integral das actas de reunião de Câmara na página da Internet do Município. “Tendo em conta os objectivos de abertura da gestão política e pública ao povo, de procura da transparência, e da promoção do debate plural e informado junto da sociedade civil, é imperioso que sejam postos em marcha meios cada vez mais facilitadores para que os cidadãos tenham acesso a informação rele-

vante” – disse Mário Oliveira. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, afirmou que “já tinham falado sobre isso” e que está em curso uma reformulação do site. O vereador com o pelouro da Cultura, Gil Ferreira, adiantou que a actualização gráfica estará pronta no início do próximo ano. “Prevê-se que em Janeiro se possa ter um portal completamente renovado” – referiu. A proposta da disponibilização das actas na Internet foi aprovada por unanimidade.

Fecho das redes de água e saneamento prorrogado O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques informou que o empreiteiro da obra de execução de fecho de redes de abastecimento de água e de saneamento pediu uma prorrogação de prazo, até ao dia 25 de Junho. “Dada a importância da empreitada, sugiro que aprovemos a prorrogação” – referiu Vítor Marques, garantindo que o empreiteiro está alertado para as multas em caso de incumprimento. O socialista António Bastos não concordou. “Segundo o que diz a fiscalização, as condições climatéricas poderiam levar à perda mas não à suspensão de trabalhos. Além disso, o empreiteiro não afectou as duas equipas de trabalho, o que possibilitaria a recuperação ou atenuação dos atrasos” – afirmou

não há assim “fundamento legal” para a prorrogação. “Em futuras situações, a Câmara tem de dar o exemplo. A partir do momento em que a Câmara cumpre, temos de ser rigorosos para com empreiteiros. Se recebe a tempo e horas, tem de cumprir prazos” – sublinhou o independente Eduardo Cavaco. Dada a “situação económica da empresa” e tendo em conta “os interesses da Câmara”, Vítor Marques apelou: “Ou se fecha a obra ou não se vai de encontro aos interesses dos feirenses”. Emídio Sousa disse que esta era a primeira prorrogação e que estava em causa o “interesse público”. “Senão parte-se para rescisão e não se conclui os trabalhos” – salientou. O PS votou contra e Eduardo Cavaco e Isabel Machado

desta secção para Espinho, pelo que, recomenda que “a edilidade reúna urgentemente com a ministra da Justiça e faça sentir essa preocupação e, ao mesmo tempo, apresente toda a disponibilidade para evitar a saída do Tribunal de Família e Menores. “O Tribunal de Família e Menores tem um peso considerável de importância, regulando, entre outros tipos de acções, os divórcios sem o mútuo consentimento do outro cônjuge, alteração/incumprimento de responsabilidades parenteais” – explica Márcio Correia, continuando: “só o nosso concelho tem um número de processos desta índole superior a todos os outros concelhos juntos”.

Festa em honra da Nossa Senhora da Livração LOBÃO Lobão vai acolher mais uma edição das festas em honra da Nossa Senhora da Livração, a decorrer, no próximo fim-desemana. As celebrações acontecem no lugar de Tabuaça. No sábado, a tarde será animada, a partir das 15h00, com o grupo Santiago a Rufar e, a partir das 21h00, sobre ao palco Mário e Hermínio. No domingo, depois da procissão, durante a manhã, a festa prossegue, pelas 21h30, com as actuações do Riancho Folclórico S. Tiago de Lobão e Rancho Regional da Vila de Lobão. Na segunda-feira, animação volta ao palco pelas 21h30.

Aumento de 8,14% nas dormidas dos turistas O vereador com o pelouro do Turismo, Gil Ferreira, informou que houve um acréscimo de 8,14% nas dormidas dos turistas, no Concelho, em 2014, face a 2013. “Devemos ficar muitos satisfeitos com este acréscimo de visitantes. Mesmo num ano em que o Inatel fechou (não estando a unidade hoteleira com mais capacidade do Concelho incluída nos dados) conseguimos crescer” – afirmou Gil Ferreira, salientando o “impacto indirecto” deste aumento “nos bens e serviços transaccionáveis”. O vereador aproveitou ainda para lembrar que recentemente foi apresentado o novo portal turístico “VISITFEIRA.21 – Desafios & Oportunidades” que pretende promover um “sistema turístico mais coeso com benefícios para o território”.

PREVISTO ARRANQUE DE PAVIMENTAÇÃO DA EN 109-4 MOSTEIRÔ A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira vai arrancar com a pavimentação da Estrada EN 109 – 4, entre Fornos, Mosteirô e Souto, numa extensão de 3,4 quilómetros. A obra deverá avançar nos próximos diasm, naquela que a CDU apelida de “estrada da vergonha”. Qualificação colocada numa tarja, pendurada bem no centro da freguesia de Mosteirô, onde o troço se multiplica em buracos, dificultando a vida a quem por ali tem de passar para aceder a serviços como escolas, igreja e centro social. “Estamos, como prometemos, a iniciar o ciclo de requalificação da nossa rede viária, uma das prioridades deste mandato, cumprindo assim uma necessidade e dando resposta às reivindicações dos feirenses”, afirma o presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa. Até final deste ano, a autarquia estima que sejam requalificadas outras importantes vias e artérias do Concelho, num plano de re-

qualificação da rede viária que se estima venha a absorver um investimento superior a oito milhões de euros, nos próximos dois anos.

Outras artérias qualificadas

Depois da pavimentação de toda a zona da Portela, em Paços de Brandão, e da Rua do Outeirinho e Padre Zé, em Santa Maria de Lamas, as próximas vias cuja pavimentação vai arrancar na sequência de concurso público, são as que ligam o Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, ao Monumento ao Espírito Feirense, em S. João de Ver, e à Estrada Nacional nº 1, junto à “Big Cansil”. O presidente da Câmara informa ainda que espera trazer à reunião de Câmara de Junho a proposta de abertura de concurso público para vários arruamentos, no montante de cerca de um milhão de euros e, até ao final do ano, mais dois milhões de euros.

Unidade de Saúde de Mozelos não fecha O presidente da Câmara, Emídio Sousa, confirmou que a Unidade de Saúde de Mozelos não irá fechar. “No dia 31 de Março, tive uma reunião com o presidente da ARS-Norte. Disse-lhe que o Município não concordava com o encerramento e ele garantiu-me que não iria fechar” – afirmou, tendo sido surpreendido com as novas notícias de encerramento. “O BE recebeu informação na Assembleia da República que iria fechar. Telefonei de imediato ao presidente, que veio cá na sexta-feira [15 de Maio], e me confirmou informalmente que não iria fechar” – assegurou, acrescentando que pediu, ao responsável da ARS-Norte, que lhe fizesse chegar por escrito esse compromisso.

CONVOCATÓRIA ARGONCILHE, 18 DE MAIO DE 2015 Conforme os termos previstos nos Estatutos da Associação Desportiva de Argoncilhe, convido os senhores Associados a reunirem em Assembleia Geral Ordinária, no dia 19 de Junho de 2015, pelas 21.00 h., nas instalações do Pavilhão Gimnodesportivo, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1º. Leitura, Discussão e Aprovação da Ata de Assembleia Geral anterior; 2º. Apreciação, Discussão e Aprovação do Relatório de Contas e parecer do Conselho Fiscal referente ao biénio 2013/2015; 3º. Trinta minutos para tratar de assuntos de interesse geral para a Associação; 4º. Eleição de novos órgãos sociais. NOTA: Caso não compareça o número legal de Sócios, a Assembleia funcionará meia hora após a hora marcada, com qualquer número de Associados presentes. O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL, Fernando Pereira dos Santos “CORREIO DA FEIRA”, n.º 5915 de 25/05/2015

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25.MAI.2015

SEM CHAVE DO POSTO E SEM CUIDADOS PARA OS IDOSOS

Daniela Castro Soares, daniela.soares@correiodafeira.pt

SANGUEDO O presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo, Valdemar Silva, está indignado. Depois de fecharem o posto médico, “sem qualquer aviso”, ficaram com a chave das instalações, que pertencem ao executivo local, deixando o autarca sem possibilidades de aceder ao espaço. “Fecharam mas não nos deram a chave, e mandaram cortar a água e a luz. Contactei a Dra. Ana Prata [directora do ACES-Feira], por e-mail, porque não atende o telefone a ninguém, mas não nos dá resposta. Somos tratados como cães, parece um país de terceiro mundo” – salienta Valdemar Silva, realçando que “a Junta é dona das instalações” e sempre

as cedeu ao ACES “sem cobrar um tostão”. O autarca já tentou pedir ajuda à Câmara, mas sem sucesso. “Dizem que não podem fazer nada. Mas a moção aprovada na última Assembleia Municipal não está a ser cumprida. A Câmara ficou de fazer uma sessão de sensibilização, mas está a sacudir a água do capote, disse-nos para falar com as associações” – aponta o presidente. Valdemar Silva lembra o dia 27 de Abril, quando o posto médico fechou portas. “Não avisaram rigorosamente nada, nem socialmente. Na sexta-feira antes, quando se dizia que iria fechar, fui lá perguntar. Todos me disseram que não sabiam de nada” – revela.

Quando chegou à Junta, pouco depois, “tinha um papel a dizer que, a partir de segunda-feira, para qualquer assunto, as pessoas deviam dirigir-se à USF de Argoncilhe”. “Mas não dizia que o posto ia fechar” – reiterou. Com o encerramento, a população de Sanguedo saiu prejudicada. “Estamos extremamente preocupados. Os idosos não estão a cumprir o seu plano médico pois não têm transportes” – alerta Valdemar Silva, incansável nos esforços, mas sem êxito. “Não há perspectivas. Já abordamos a Feirense para ver a possibilidade de transportar os idosos na carreira das crianças, que passa às 8h00 e às 13h00, mas não há

47.º ANIVERSÁRIO DOS B.V. DE LOUROSA Magalhães Lima

Ocorreu no pretérito dia 8 do corrente, o 47.º aniversário da fundação dos Bombeiros Voluntários de Lourosa. Ao alvorecer do dia, soaram nos céus da Cidade quarenta e sete tiros de morteiros, ao mesmo tempo que, nos mastros da Associação eram içadas a Bandeira nacional, da Associação em festa, da Cidade e dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, transmitindo, assim, a quem passasse o momento festivo que se vivia. À noite, a convite da Direcção da Casa, cortou-se o bolo de aniversário e saudou-se a efeméride com um cálice de espumante, tendo o Comandante do Corpo Activo, José Carlos e o Presidente da Direcção, Joaquim Cardoso dirigido palavras de agradecimento pela presença de tantos elementos do Corpo Activo e Auxiliar, destacando a presença de Wilson de Oliveira, Joaquim Barros e Manuel Magalhães de Lima, os únicos fundadores vivos, dos catorze que deram vida a esta Causa, garantindo que festa a sério iria ser levada a efeito daqui por três anos, em 2018, ao comemorarmos o cinquentenário. Wilson de Oliveira agradeceu o convite e teceu palavras de elogio à Direcção e ao Corpo de Bombeiros. Magalhães de Lima evocou os 12

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capacidade para levar. Os autocarros estão cheios” – adianta. Falou ainda com a Cruz Vermelha que mostrou “alguma disponibilidade”, cobrando 2,5€ por pessoa, mas era preciso reunir um grupo. “É difícil organizar um grupo de pessoas” – lamenta. Até chegou a pedir um orçamento para um mini-bus, mas são 50€ de viagem, “incomportável” para a Junta, que “não tem capacidade” financeira para isso. Além dos idosos, que ficam sem cuidados de saúde, “os pobres também não têm capacidade para se deslocar”. “Isto está um caos” – critica Valdemar Silva, terminando: “Ninguém nos passa cartão”.

Fundadores, os Bombeiros, os Directores e os Associados falecidos e referiu que era muito importante manter esta cerimónia tão simples e tão nobre de lembrar neste dia todas essas Personalidades que partiram já e que deram o seu melhor à Associação. A propósito lembrou tantos e tantos Amigos que contribuíram para que a criação deste Corpo de Bombeiros fosse avante, destacando o nome do Dr. Domingos da Silva Coelho, Presidente da Câmara Municipal da Feira que, em reunião magna das forças vivas da Feira e de Lourosa lançou um repto: “ Os Bombeiros de Lourosa querem voar. Dêemlhes asas!”E pediu que nunca este dia deixasse de ser comemorado, com este sentimento de alegria pela Fundação da Associação que tantos e tão valiosos serviços tem prestado à Comunidade e com este sentimento de saudade pelos Fundadores e demais elementos falecidos, que neste dia não deverão deixar de ser evocados. Olímpio Ribeiro de Sousa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral encerrou o agradável convívio deixando a garantia de que tudo fará, enquanto responsável, para que esta data se mantenha sempre bem viva no coração de todos. Parabéns à gloriosa Associação aniversariante e a quantos por ela se esforçam. www.correiodafeira.pt

“CHANTAGEM” PARA LEVAR OS EMPRESÁRIOS PARA O PERM PIGEIROS O socialista António Bastos criticou as palavras de Emídio Sousa na visita do ministro do Ambiente ao Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM), em Pigeiros. “O presidente disse que o PERM é um sucesso, esperemos que sim, apesar de admitir que não tem tido grande procura, face às circunstâncias socioeconómicas. Mas fez referências que não deveria ter feito, como apelar a uma fiscalização rigorosa às empresas do Concelho” – afirmou o vereador, dizendo que esta é “uma

forma de fugir às responsabilidades do que está a ser desenvolvido no PERM”. “Encaminha o processo de forma obscura. A Câmara tem muitas responsabilidades na fiscalização das empresas do Concelho. Está a fazer chantagem sobre os empresários através de outras entidades” – apontou. Muitas empresas já têm “licenças do Ministério do Ambiente” e “a Câmara pretende que sejam deslocalizadas para o PERM”. “Ficaria satisfeito de vê-las lá, mas não chantageando com

a fiscalização. A Câmara não tem tido capacidade para fazer campanhas de sensibilização para a deslocalização e procura entidades para o que deveria fazer. Está a voltar-se contra si própria” – criticou o socialista, alertando que “devemos estar atentos ao que pode acontecer” pois “os empresários poderão vir pedir responsabilidades à autarquia pelas pressões do Ministério”. “Nos últimos dias, o PERM tem tido bastante procura, por isso recomendo que as empresas que

Rotunda da Bola

Estamos aqui!

estejam interessadas se apressem. Se as manifestações de interesse se concretizarem, o PERM terá 70% dos lotes vendidos” – adiantou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. A fiscalização é da “responsabilidade da CCDR-N”. “Não vamos obrigar as empresas a fechar se estão legalizadas, queremos o seu sucesso. Se não estão legalizadas, provavelmente estão a prejudicar o ambiente” – explicou Emídio Sousa, acrescentando que também pediu ao Ministro que “estendesse a fiscalização aos concelhos vizinhos”.

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(re)DESCOBRIR

O CORREIO DA AMIZADE CHEGOU ÀS ESCOLAS O objectivo do projecto era incentivar o convívio entre as crianças, numa verdadeira partilha de experiências e trabalhos. Foram 38 as escolas que aderiram e o entusiasmo das crianças reflecte-se no seu empenho. Daniela Castro Soares crianças a “escreverem mensagens, fazedaniela.soares@correiodafeira.pt rem desenhos, expressões, jogos”. Cada

O projecto “Correio da Amizade” tinha como objectivo a partilha de experiências e trabalhos, promovendo a amizade e a proximidade entre escolas. “Em parceria com o Grande Sábio – Centro de Actividades Educativas, foi lançado o projecto no plano anual de actividades. Cada vez mais as escolas galvanizam os projectos e mostram o seu dinamismo com o empenho de todos” – explica a vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro. Os próprios pais gostam de participar. “Há um maior envolvimento dos pais e entrega dos alunos. Às vezes os projectos mais simples são os mais ricos” – afirma. Os laços de amizade saíram “fortalecidos” e criou-se uma “noção de vizinhança”. Testemunhos, notícias e palavras de incentivo e de amizade chegaram a 38 escolas do Concelho, resultado de uma troca de correspondência entre jardinsde-infância e Escolas do 1.º Ciclo. “Temos cada trabalho…” – elogia a vereadora. A selecção das escolas com quem iam trocar foi “aleatória”, pretendendo-se “chegar à maior parte do Concelho”. O Correio da Amizade destinava-se aos alunos que frequentam a Componente de Apoio à Família, de nove agrupamentos, e foi desenvolvido “após o término das aulas”.

Os mais diversos suportes

Um correio que se apresentou nos mais variados e criativos suportes com as 14

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escola trocou com a sua correspondente e as “surpresas” foram constantes. Em visita à EB1 do Carvalhal, em Argoncilhe, uma das escolas participantes, pudemos visualizar um desses trabalhos. Para a EB1 de Lobão, enviaram um postal com o desenho de uma árvore e os nomes das crianças a compor os ramos. “A nossa turma tem nove alunos, todos muito pestinhas. São quatro rapazes e cinco meninas” – apresentavam-se, para que “os colegas do Correio da Amizade” os pudessem “conhecer melhor”. O postal incluía a foto do grupo. “Aqui no Grande Sábio, o objectivo é fazermos os trabalhos de casa, mas quando não temos, a professora junta-se a nós e divertimo-nos. Costumamos jogar o jogo do silêncio para ver quem é mais barulhento” – lia-se no trabalho. “Falamos sobre nós, dissemos a nossa idade, as nossas brincadeiras, quem são os nossos amigos, o que gostamos mais…” – explicavam os meninos, com idades entre os oito e nove anos. O resultado final ficou “muito giro”. O postal foi para Lobão e, em troca, veio um bonito lenço dos namorados. “Querido S. Valentim, o teu dia está a chegar” – começava. Um lenço cheio de cores, com flores e andorinhas, mas “sem erros”. “Manda um olá aos nossos amigos, quando fores ao Carvalhal” – acabava. Quando receberam o trabalho, os meninos não disfarçaram a alegria. “Eles sabem a história toda do projecto” – conta a professora Rita Ferreira. A acompanhar o lenço, vinha uma jarra com um coração em origami lá dentro. Estes são só alguns dos muitos trabalhos trocados entre as escolas, que incluíam ainda exemplos como quadros em cortiça, garrafas coloridas, poemas sobre “Ser Amigo” e muita reciclagem de materiais. www.correiodafeira.pt

Alegria das crianças é evidente

Os meninos envolvem-se, participam e adoram este tipo de trabalhos. No Carvalhal, recordam ainda a prenda que fizeram para o Dia da Mãe: uma garrafa forrada a lã, com as cores preferidas de cada matriarca, e umas exuberantes flores. “Temos pouco tempo para os trabalhos manuais, então aproveitamos os dias festivos” – afirmou Rita Ferreira, revelando que na Páscoa foram as crianças que “decoraram toda a sala”. “Eles adoram mexer, pintar, riscar” – refere. Uma escola cheia de ilustrações em cada canto e cuja sala é preenchida com originais candeeiros que mostram a “dedicação e carinho” pela escola, o que faz com que as crianças “gostem mais” do espaço. A Associação de Pais reconhece o “entusiasmo”. “Apoiamos o que os miúdos fazem porque é um trabalho em prol do seu desenvolvimento” – diz o vice-presidente, João Branco, que vê a “alegria” do filho quando chega a domingo e a escola se aproxima. “Sabem que vêm fazer algo diferente. Nota-se essa vontade” – declara, acrescentando que os trabalhos estimulam a ligação entre todos. “O convívio, a relação que estabelecem, e a espera, ansiedade, pelo retorno da correspondência, pelo que os colegas vão dizer, é fenomenal” – descreve a directora do Grande Sábio, Isabel Cristina, referindo que deste empenho surgem “trabalhos fantásticos”. “O que eles são capazes de inventar…” – afirma. O envolvimento das crianças é tanto que elas “dizem que têm de estar na escola às 7h30 porque têm trabalho para fazer” e ficam contentes por poderem deixar a sua marca. Uma marca que vai perdurar para além da sua estadia, servindo de inspiração para os próximos alunos.

CULTURA

MÚSICA ELECTROPOP E DUPLO CONCERTO DE PALUÍ NO DOMINGO SANTA MARIA DA FEIRA Sequin, alterego da portuguesa Ana Miró, apresenta, na próxima quarta-feira, às 22h00, no foyer do Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, a sua primeira aventura a solo – Penelope – que cruza música pop e electro. No domingo, Helena Caspurro sobe ao palco do auditório, às 15h00 e às 18h00, para um duplo concerto do quimérico Paluí, o seu terceiro disco de originais. Penelope é um disco cosmopolita, onde as barreiras tecnológicas se quebram para dar lugar ao movimento humano e à multiculturalidade. Na sua primeira aventura a solo, a voz de Ana Miró é o grande destaque para um trabalho fresco, que agarra nas duas mãos as entranhas da pop e da electro. São dez malhas que levam por caminhos de mistério, de sensualidade e de exotismo. Francamente influenciado pela electropop dos Ladytron ou The Knife, Penelope é o resultado sólido que as experiências ao vivo trouxeram a Miró e ao seu talento natural enquanto compositora.

Viagem pelo imaginário infantil

Depois de habitar o Imaginarius Infantil,

Paluí, de Helena Caspurro, sobe ao palco do Cineteatro António Lamoso. Um duplo concerto para famílias, com a participação da Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira, que propõe uma viagem pelo imaginário da infância, onde animações de vídeo, luz, cor, planetas, habitantes serolhos, bichos e olhómetros convidam a experimentar um conjunto de sentidos e sensações. Este espectáculo terá como elemento cénico central as personagens e os objectos imaginados por mais de 500 crianças de nove agrupamentos de escolas de Santa Maria da Feira, que participaram no projecto educativo “Se queres saber o que é o Paluí… põe o teu dedo aqui!”. Navegar, Chorinho, Coisa Preta, Menino com Bicho e muitas outras são as histórias que Helena Caspurro (en)canta no seu quimérico Paluí – um disco que lembra, na poesia, Partimpim de Adriana Calcanhoto, e a musicalidade de Patrícia Barber. Pianista e cantautora, Helena Caspurro é alcunhada pela Imprensa como “palavrúsica”, por inventar palavras, destacando-se pela singularidade como, acompanhada ao piano, cria e canta em português uma fusão estilística inspirada nas sonoridades do jazz, blues, bossa nova e até fado.

Tertúlia Folk

Dia 3 de junho, às 21h30, as músicas e as danças tradicionais de todo o mundo tomam conta do foyer do Cinenetatro António Lamoso em mais uma edição da Tertúlia Folk, dinamizada pela Associação Coreto, no âmbito do Café Concerto À4HÁ, com música ao vivo e danças para todos os públicos, em ambiente de tertúlia. Mais informações e bilheiteira on-line no site cineteatro.cm-feira.pt.

“Violência Doméstica” como mote de exposição LOUROSA Os alunos da Turma 12º B2 da Escola Básica e Secundária Coelho e Castro, de Fiães, no âmbito das disciplinas de Oficina de Artes e Multimédia, vão mostrar trabalhos realizados sob o tema “Violência Doméstica”, com a participação da APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. Os trabalhos estão expostos no Centro Coordenador de Apoio Parental da FAPFEIRA, em Lourosa, até ao final deste mês e, no dia 29, realizarão uma Passagem de Modelos alusiva também ao tema.

HISTÓRIAS COM FADAS, GUITARRAS E DO ARCODA-VELHA SANTA MARIA DA FEIRA Na sexta-feira, a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira promove, a partir das 22h00, uma sessão de contos e formas de contar, aberta a todos os públicos. A iniciativa marca o encerramento da 5ª Estafeta de Contos: Conto Com(tigo), que desde Janeiro percorreu 29 bibliotecas escolares do concelho. A entrada é livre. A sessão inicia com a leitura encenada do conto “A Crocodila Mandona e as Fadas”, pelos alunos da Escola Secundária de

Fiães. Segue-se o espectáculo “Ele tem uma guitarra e eu não tenho nada”, pelo colectivo Estupendo Inuendo, projecto de palavra e música. Sentados em duas cadeiras, dois actores – Alexandre Sá e André Lima – contam histórias de faca e alguidar, de amor e uma cabana ou do arco-da-velha. Quase todas são inventadas e todas elas são contadas daquela maneira que se contam histórias. Um tem uma guitarra e outro, coitado, não tem nada. Um mistério. Um espectáculo.

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A PREÇOS ACESSIVEIS

D. FLORENTINO

APRESENTAÇÃO

Dr. João Alves Dias, presbítero casado, licenciado em filosofia e professor aposentado. Colaborou na criação da Obra Diocesana de Promoção Social como “sacerdote responsável”, tendo feito parte do primeiro Conselho Presbiteral da Diocese do Porto. Autor da obra “Nos Alvores da Obra Diocesana”, que se encontra disponível na Internet na pagina com o meu mesmo nome.

PASTORAL DO CORAÇÃO João Alves Dias

Falar de D. Florentino é avivar a “memória agradecida” (Voz Portucalense, 15/4/2015) de um bispo que sabia aliar a subtileza de espírito à bondade de coração e associar a vocação contemplativa ao empenho pastoral, pondo em prática o que havia escrito em 1944: “o ideal mais alto que se poderá viver na terra é a aliança da contemplação com a acção”. Místico e pastor com especial cuidado pelos mais necessitados. Era eu ainda um quase menino quando,

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em Outubro de 1954, o conheci como director espiritual do seminário de Vilar. Foi curta a convivência pois logo em Março de 1955, foi Sagrado Bispo. Mas na minha memória de pré-adolescente ficou-me a palidez do rosto num semblante de asceta, e a palavra mística numa voz pausada e penetrante. Voltei a estar com ele em 1961. No verão desse ano, eu e o meu colega Teixeira Coelho, então alunos do Seminário Maior do Porto, organizámos em Albergaria das Cabras, (agora, da Serra), no alto da Serra da Freita, em Arouca, uma colónia de férias para crianças do bairro da Sé, um viveiro de gente pobre e desprezada.

Nesse tempo Albergaria das Cabras, não tinha estrada e a única que a ligava à Vila de Arouca chegava apenas ao local onde ainda hoje se situa o radar. Todo o resto do percurso era feito a pé por caminhos íngremes e fragosos. Mas, apesar destas dificuldades, D. Florentino quis estar connosco, foi visitar-nos, almoçou lá com as crianças e aproveitou o resto do dia para visitar os doentes da aldeia. A preocupação pelas populações mais desfavorecidas, levou-o a criar, em Fevereiro de 1964, a “Obra dos Bairros” com o apoio de muitos leigos vindos dos movimentos dos Cursos de Cristandade, que ele tinha introduzido na diocese. Entre esses, e sem desprimor para os restantes, quero realçar o entusiasmo do Engenheiro Alberto Pinto de Resende, sobrinho por afinidade de D. Florentino, que apoiou a Comissão do Centro de Convívio no Cerco do Porto e pertenceu aos órgãos directivos da Obra em 1966.

D. Florentino - Património dos Pobres, Freguesia de Ramalde D. Florentino confiou-me, e eu era um jovem de 24 anos, a missão de ser o primeiro “sacerdote responsável” daquela que era “a menina dos seus olhos” e tinha por objectivo “promover o desenvolvimento integral do homem como agente da sua própria história, fazer dos habitantes dos bairros “cidadãos de primeira” e ajudá-los a criar novas comunidades. Todas as semanas me recebia para falarmos da Obra e suas actividades. E com que atenção me ouvia... Sabia o que queria mas também estava disponível para ouvir a opinião dos seus colaboradores. Nem

D. Florentino - Benção da Igreja de Alfena sempre as nossas opiniões convergiam mas ele nunca impunha a sua. Recordo que, em dois momentos importantes para o futuro da Obra, acabou por aceitar a minha sugestão. Era um homem aberto ao diálogo. E sabia valorizar a gente jovem. O primeiro trabalho da Obra foi no bairro do Cerco do Porto e, talvez por isso, D. Florentino tenha estabelecido uma relação muito próxima com os seus habitantes. Sempre que tinha algum domingo livre de outros compromissos pastorais, aparecia na capela do bairro e presidia à Eucaristia dominical. Não havia preparações especiais. Sentia-se em casa. Os moradores habituaram-se a vê-lo como seu pastor. As crianças tratavam-no com o mesmo carinho que dedicavam ao seu padre e, como não sabiam o seu nome, saudavam-no simplesmente como ”Senhor Padre Bispo”, o que sempre fazia aparecer um sorriso na palidez ascética do seu rosto.

D. Florentino - Com Governador Civil do Porto

D. Florentino - Em Visita Pastoral Para elas, Bispo não era título de importância, mas nome duma pessoa que as acarinhava. Nesses momentos, era verdadeiramente o pastor a sentir o cheiro das ovelhas, como bem diz o nosso Papa Francisco. Mas a acção de D. Florentino não se esgotou na criação da Obra de Promoção Social. Atento às alterações demográficas e suas exigências pastorais, lançou as bases de mais de uma dúzia de novas paróquias que sempre entregou ao cuidado de jovens sacerdotes. Para formação e assistência do Clero, fez nascer o Seminário do Bom Pastor e fundou a Fraternidade Sacerdotal. Ordenou cerca de duas centenas de presbíteros. Criou o Conselho Presbiteral. Em 1964, transferiu a sua residência da Torre da Marca para o antigo Paço, junto da Sé e criou o Centro de Cultura Católica, que ocupou o edifício deixado livre. Interessou-se pelas novas problemáticas, como a do planeamento familiar, em que contou com a preciosa colaboração do Dr. Albino Aroso. Foram 10 anos de intenso e esperançoso labor pastoral em tempos de angústia na sociedade portuguesa e de contradição na Igreja do Porto. D. Florentino, homem do silêncio, sofreu e morreu em silêncio. E do silêncio urge resgatar a sua memória. Por tudo isto, e muito mais que fica por dizer, gosto de classificar a sua acção Episcopal como uma “Pastoral do Coração”. Este meu testemunho poderá ser enriquecido com a leitura do livro Nos Alvores da Obra Diocesana, disponível na Internet.

APRESENTAÇÃO

O BISPO E O CURSOS DE CRISTANDADE

Gervásio Poças Homem de Fé, com fortes ligações à Igreja Católica, fez parte do grupo percursor e dinamizador do movimento dos Cursos de Cristandade na Diocese do Porto. O testemunho aqui nos deixa, tem o condão de abrir a perspectiva analítica da obra de D. Florentino de Andrade e Silva, à vertente do relacionamento com outras franjas autónomas e importantes coexistentes no seio da comunidade católica. O movimento dos Cursos de Cristandade é oriundo de Espanha e alargouse um pouco por todo o mundo tendo granjeado assinalável expressão junto das comunidades latinas da Europa, África e América do Sul.

o seu aval enviando palavras de incitamento e a sua Bênção Apostólica. De regresso a Portugal D. Florentino preside ao lançamento e bênção Ao comemorar os 100 anos do nascimento do Sr. da primeira pedra e a Obra nasceu… D. Florentino de Andrade e Silva, sua sobrinha Num dos vários momentos em Cortegaça com D. Marta e minha querida amiga pediu-me para o Sr. D. Florentino na sala dos Rolhos, ainda escrever sobre D. Florentino e a sua participa- sem cobertura um responsável do secretariação na vida deste grande movimento que são do propõe que a casa se venha a designar por os Cursilhos de Cristandade movimento esse “Casa de S. Paulo”, D. Florentino recebe a ideia com alegria e a casa assim passa a tomar o em que me apaixonei há mais de 50 anos. Pois bem, o Senhor D. Florentino desde a pri- nome do Apostolo que algum tempo antes o Papa Paulo VI designameira hora acarinhou ria como Patrono dos e incitou os responsáCursos de Cristandade veis da altura que eram e no dia 16 de Outubro homens de “quebrar de 1966 imensa gente que torcer” a irem em assistiu à inauguração frente, não obstante as e participaram na Sangrandes dificuldades ta Missa presidida pelo que encontravam pela Bispo Administrador da frente especialmente Diocese, o Senhor D. em arranjar uma casa Florentino de Andrade onde se pudesse realie Silva. zar os cursos. A casa de S. Paulo de D. Florentino, que vivia Cortegaça é a Coroa de com esses grandes hoD. Florentino - Benção da casa de Glória do nosso querimens as dificuldades e Cortegaça dos Cursos de Cristandade do movimento. fruto do entusiasmo do Penso que estas mal movimento que sempre alinhavadas palavras acarinhou, cada vez mais animava a irem em retratam de maneira evidente como o Senhor frente. Com a Graça de Deus um grupo de CursD. Florentino foi muito importante no nosso silhistas de Cortegaça ofereceu um terreno para se construir essa casa. Tal empreendimento movimento. exigia muito esforço de vária ordem. “Mas Deus Também tive a graça de estar mais uma vez quis os homens sonharam e a obra fez-se”. Or- junto dele em finais dos anos sessenta na inauganizou-se o projecto que é enviado para Roma guração da Capela da União, obra de auxílio e onde decorria uma das sessões do Vaticano II e recuperação a ex-reclusos, fundada por Curssiai se encontrava o Senhor D. Florentino que dá lhista dos quais eu também fui um deles. Gervásio Poças

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IMAGINARIUS DE NOVO NO CENTRO DAS ATENÇÕES SANTA MARIA DA FEIRA O Imaginarius voltou às ruas. Cheio de cor, música frenética, ritmos, culturas e muito teatro. Foi assim mais uma edição do maior festival internacional de teatro de rua da Península Ibérica. Santa Maria da Feira transformou as suas ruas em verdadeiros palcos, onde o chão se confundiu com os céus. Os artistas encheram a cidade e os visitantes tam-

bém. O Imaginarius é assim, um lugar para todos, onde não se cobra bilhete, e onde qualquer lugar é bom para se fazer arte. Ao longo de três dias, centenas de espectáculos fizeram as delícias de um vasto público. Os espectáculos são para todas as idades e o Imaginarius Infantil já faz parte da rota das famílias. Diz-se, por isso, que é festival de inclu-

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são. Há mensagens para todos, lugares para todos os artistas, os profissionais e os amadores. E há bancadas para todos os públicos. No total, passaram pelo centro da uidade 250 artistas, de 19 nacionalidades que apresentaram 31 estreias, num total de 172 performances. Foram 26 horas de programação oficial. Ou seja,13 horas de espectáculos contínuos por dia.

SAÚDE

MAIO, MÊS DA SAÚDE CARDIOVASCULAR Tendo como missão prevenir a doença cardiovascular, promover a saúde e o bem-estar da população, a Walk´in Clinics, vai lançar uma campanha nacional de rastreios cardiovasculares gratuitos assente no conceito “Check - Up Walk´in”. A decorrer nas cinco clínicas Walk’in (Santa Maria da Feira, Aveiro, Sintra, Telheiras e Alvalade) apoiada por uma equipa de profissionais de saúde que vão também fazer aconselhamento à população na área do risco cardiovascular. Durante os rastreios serão oferecidos Kits de redução de colesterol Becel pro.activ, “Descubra como reduzir o colesterol em 3 semanas”, com vales de desconto em produtos Becel pro.activ, e “iogurtes “ Becel pro.activ, a todos os participantes. Para minimizar este impacto e contribuir para uma melhor e mais eficaz prevenção dos factores de risco, a Walk’in Clinics em parceria com a Becel pro,activ vão desenvolver esta campanha, visando sensibilizar a população para a adopção de um estilo de vida saudável e equilibrado,

incluindo a prática regular de exercício físico.As doenças cardiovasculares têm um grande impacto na população portuguesa, sendo a principal causa de morte em Portugal e estando associadas a uma importante causa de incapacidade. Habitualmente, estas doenças desenvolvemse silenciosamente, encontrando-se já num estado avançado quando surgem as primeiras manifestações, podendo ter consequências graves para saúde. Sabia que o colesterol elevado é um dos principais fatores de risco e um dos que mais contribui para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares? Em Portugal cerca de 70% dos portugueses tem o colesterol elevado e atinge faixas etárias cada vez mais jovens. Com clínicas localizadas nos centros comerciais das regiões de Sintra, Lisboa, Telheiras, Alvalade, Aveiro e Santa Maria da Feira, a Walk’in Clinics destaca-se pela oferta inovadora de cuidados de saúde de conveniência, adaptados às necessidades da população. A equipa Walk in Clinics sempre ao seu dispor, sempre do seu lado!

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Datas dos Rastreios AVEIRO 23-05-2015 e 30-05-2015 SANTA MARIA DA FEIRA 23-05-2015 e 30-05-2015

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PUBLIREPORTAGEM

COGE ALARGA HORIZONTES PARA NOVAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS A COGE – Clínica da Santa Casa - Espinho é uma das referênciasna área maternoinfantil, nomeadamente na obstetrícia, ginecologia e tratamento da infertilidade, que decidiu agora alargar a sua actividade a novas especialidades e serviços criando a “nova” COGE. Da ideia de dois amigos, Amadeu Morais e Serafim Gomes, nasceu em 1999 a COGE, na altura designada Clínica Obstétrica e Ginecológica de Espinho que tinha como objectivo retomar a Santa Casa da Misericórdia nos caminhos relacionados com os serviços de saúde – algo a que estava arredada desde 25 de Abril de 1974. A criação de uma unidade inovadora e de excelência, tanto nas suas instalações como nos seus profissionais, em obstetrícia e ginecologia, o tratamento da infertilidade e a procriação medicamente assistida veio “responder às necessidades da altura na região” – conforme refere Pedro Nélson de Sousa, representante da Mesa Administrativa da Santa Casa. Rapidamente a COGE estabeleceu-se como uma referência da zona norte na área materno-infantil, resultado da “publicidade” feita pelos utentes aumentado a procura dos seus serviços nos anos que se seguiram à sua inauguração. No entanto, segundo Pedro Nélson de Sousa a “diminuição da natalidade, problema que assola grande parte da Europa”, bem como a constante procura de servir melhor, originou o “nascimento” de uma “nova” COGE, “mais abrangente, com mais serviços e mais especialidades”. A COGE mostrava-se, de novo, atenta às solicitações do mercado indo de encontro às necessidades das pessoas. A “nova” COGE é mais abrangente nos

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seus serviços e especialidades, mas mantém-se fiel aos seus princípios de qualidade e profissionalismo, assegurados pelas instalações de topo, equipamentos de vanguarda e um corpo clínico dotado de médicos de referência em cada uma das suas especialidades. A COGE conta com 40 médicos de referência distribuídos pelas várias especialidades e “dez salas de internamento”.Refira-se igualmente que a “nova” COGE não “renega as suas origens na área materno-infantil” - garante o representante da Mesa Administrativa da Santa Casa. Pedro Nélson de Sousa explica, ainda, que a COGE “não pretende concorrer com as grandes clínicas privadas, mas temos outras mais-valias”. “Somos uma clínica mais pequena e, por isso, garantimos um serviço, personalizado, individualizado e com descrição, além dos bons acessos” – conclui.

Leque alargado de especialidades, convenções e acordos

Na COGE – Clínica da Santa Casa – Espinho, os cerca de 40 médicos asseguram as mais diversas especialidades, entre as quais: ginecologia; obstetrícia; medicina interna; cardiologia; otorrinolaringologia; otorrinolaringologia pediátrica; pneumonologia; gastroenterologia; psiquiatria; urologia; andrologia; infertilidade / PMA; pediatria, endocrinologia; endocrinologia pediátrica; medicina geral e familiar; ortopedia; ortopedia pediátrica; dermatologia; cirurgia geral; cirurgia plástica; cirurgia pediátrica; cirurgia vascular; maternidade; psicologia; psicologia pedi-

Resultados acima da média no tratamento da infertilidade A COGE desde a sua fundação se destacou como uma clínica de referência no tratamento da infertilidade e na procriação medicamente assistida (PMA). Actualmente da responsabilidade do médico António Barbosa, a clínica colocase na vanguarda em matéria da ciência no campo da medicina da reprodução, permitido uma taxa de sucesso acima da média, resolvendo o problema de muitos dos casais inférteis. Na COGE encontra um ambiente de conforto e privacidade, aliado a longos anos de experiência (unidade certificada) da clínica e seus profissionais no campo do tratamento da infertilidade. No segundo semestre de 2014, por exemplo, em colaboração com o Centro Hospitalar do Porto, a taxa de gravidez global alcançada foi de 40%, sendo 38% efectuado em casais cujo membro feminino tinha mais de 35 anos (idade a partir da qual a taxa de gravidez diminui significativamente). www.correiodafeira.pt

átrica; terapia da fala e nutrição. Para além destas especialidades, a COGE conta com serviços distintos como preparação para o parto; internamento; diagnóstico pré-natal; exames; neonatologia; internamento, análises clínicas, entre outros. Com mais serviços e especialidades medicas, ampliaram-se também os acordos e convenções, com o objectivo de chegar a toda a população de concelho de Espinho e de vários concelhos à volta: ADSE, Multicare, Médis, Allianz, SS CGD, SAMS, SAMS Quadros, Saúde Prime e Montepio, para além de diversas parcerias.

Unidade de gastroenterologia Entre os novos serviços e especialidades que a COGE contempla, conta-se a recém-criada Unidade de Gastroenterologia, sob a responsabilidade do conceituado e experiente Prof. Miguel Mascarenhas Saraiva. Para além de consultas, a unidade de gastroenterologia disponibiliza e assegura todos os exames de diagnóstico necessários.

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PaĂ§os de BrandĂŁo estreia-se a perder

Juventude Sanguedo faz histĂłria

AcadĂŠmico da Feira entra a ganhar

Minis do Feirense campeĂľes distritais

Os brandoenses perderam em casa com o FamalicĂŁo (4-3), em dia de estreia na Liguilha de apuramento campeĂŁo.

ConheĂ§a o clube de Sanguedo que garantiu, na prĂłxima ĂŠpoca, um lugar na primeira divisĂŁo Nacional.

O Ac. Feira recebeu e venceu o Parede (9-4) na 1.ÂŞ jornada da Liguilha que dĂĄ acesso Ă subida.

Os pequenos talentos fogaceiros venceram o Alavarium (20-8) e garantiram o tĂtulo no Campeonato Regional.

Futebol

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DESPORTO

Arquivo CF

SONHO TERMINA EM GOLEADA SOFRIDA

NĂŠlson Costa

desporto@correiodafeira.pt

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Terminou em Faro, com uma derrota pesada (4-1), o sonho do Feirense alcanĂ§ar a I Liga. Os fogaceiros atĂŠ estiveram a vencer, mas permitiram, na segunda parte, a reviravolta ao Farense. II LIGA Apesar das hipĂłteses serem remotas, a formaĂ§ĂŁo de Santa Maria da Feira, orientada por Pedro Miguel, entrava para a Ăşltima jornada ainda com esperanĂ§as de chagar ao objectivo da subida. No entanto, a derrota por 4-1, no EstĂĄdio SĂŁo LuĂs, frente ao Farense, em jogo relativo Ă Ăşltima jornada, colocou um ponto final na ambiĂ§ĂŁo dos fogaceiros. Quando LuĂz Phellype, logo aos 10 minutos, colocou o Feirense a vencer, poucos esperariam o que o desfecho final acabou por ditar. O Feirense permitiu a reviravolta aos da casa, com quatro golos sofridos na segunda parte, depois de Abel Xavier, tĂŠcnico dos algarvios, operar duas substituiĂ§Ăľes ao intervalo que viriam a revelar-se decisivas.

Primeiro foi Harramiz a restabelecer o empate, logo no primeiro minuto da etapa complementar. O Farense surgiu mais dominador e aproveitou um Feirense desorientado e irreconhecĂvel comparativamente com a primeira parte. Pouco depois, o recĂŠm-entrado Irobiso, de cabeĂ§a, colocou o Farense na frente (53â&#x20AC;&#x2122;). Mas os anfitriĂľes nĂŁo abrandaram e, poucos minutos depois, MailĂł apareceu ao primeiro poste, servido por Irobiso, para aumentar a vantagem dos homens da casa (69â&#x20AC;&#x2122;). Ainda nĂŁo satisfeitos, no minuto seguinte, seria Edinho jĂşnior, numa jogada de contra-ataque, a estabelecer o resultado final. Fim de sonho para o Feirense, vergado na Ăşltima jornada com uma derrota muito pesada no Algarve.

O Feirense foi goleado e nĂŁo alcanĂ§ou o sonho de chegar Ă I Liga. Os fogaceiros terminaram no sĂŠtimo lugar com 75 pontos, menos cinco que o segundo.

Farense

Feirense

EstĂĄdio SĂŁo LuĂs Ă rbitro: AndrĂŠ Narciso Farense: Ricardo Neves; Carlitos (Hugo Ventosa, int.), Kiki Ballack, LameirĂŁo, Hugo Luz, Rui Duarte, Neca, Alan (Irobiso, int.), Harramiz, Edinho JĂşnior (Bruno GonzĂĄlez, 77â&#x20AC;&#x2122;), MailĂł Treinador: Abel Xavier Feirense: MĂĄrcio Paiva; Tiago Jogo, Nuno Henrique, Agostinho Carvalho, Igor Rocha (Diogo Fonseca, 56â&#x20AC;&#x2122;), Paulo Grilo, HĂŠlder Rodrigues (Ryan Hirooka, 83â&#x20AC;&#x2122;), Cris, Ruben Oliveira (Fabinho, 57â&#x20AC;&#x2122;), GonĂ§alo Abreu, Luiz Phellype Treinador: Pedro Miguel AcĂ§ĂŁo Disciplinar: CartĂŁo amarelo para Kiki Ballack (15â&#x20AC;&#x2122;), Alan (29â&#x20AC;&#x2122;), Ruben Oliveira (45â&#x20AC;&#x2122;), HĂŠlder Rodrigues (62â&#x20AC;&#x2122;) e Edinho JĂşnior (71â&#x20AC;&#x2122;) Golo: Luiz Phellype (10â&#x20AC;&#x2122;), Harramiz (46â&#x20AC;&#x2122;), Irobiso (53â&#x20AC;&#x2122;), MailĂł (69â&#x20AC;&#x2122;), Edinho JĂşnior (70â&#x20AC;&#x2122;)

S. JOĂ&#x192;O DE VER TERMINA Ă&#x2030;POCA COM DERROTA O S. JoĂŁo de Ver perdeu, em casa, com o MarĂtimo C (2-1), em jogo a contar para a Ăşltima jornada da 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo, sĂŠrie D. CNS Jogo com ritmo muito lento aquele a que se assistiu na tarde de ontem, em S. JoĂŁo de Ver. Frente a frente estava o S. JoĂŁo de Ver jĂĄ com a descida (e o Ăşltimo lugar) aos distritais confirmada e um MarĂtimo C a depender de terceiros para se manter. No fim, mesmo com a vitĂłria, os insulares viram confirmada a descida. Como referido, o jogo foi-se desenrolando a ritmo lento e com poucos motivos de interesse. As jogadas de perigo escassearam e sĂł no quarto de hora final o jogo animou com o surgimento 22

25.MAI.2015

dos golos. A primeira equipa a marcar foi o MarĂtimo C, por Elton (79â&#x20AC;&#x2122;) que sĂł teve de encostar, jĂĄ perto da pequena ĂĄrea, apĂłs cruzamento de Dino. No entanto, o S. JoĂŁo de Ver respondeu quase de imediato por Manu (82â&#x20AC;&#x2122;). O jovem atacante, que tinha entrado aos 70 minutos, primeiro atirou ao ferro, mas na recarga nĂŁo falhou. Contudo, os insulares viriam mesmo a chegar Ă vitĂłria. Aos 86 minutos, na sequĂŞncia de um canto, HĂŠlder aproveitou displicĂŞncia da defensiva da casa para fazer o 2-1 final. www.correiodafeira.pt

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S. JoĂŁo Ver

MarĂtimo C

EstĂĄdio Sp. Clube SĂŁo JoĂŁo Ver Ă rbitro: Ricardo Coimbra S. JoĂŁo Ver: Rui Pedro; Seminha, Rui Silva, Ministro, Vasco, Xavier, Tiago Ribeiro, Maia (Martini, 70â&#x20AC;&#x2122;), Rui Pereira (Manu, 70â&#x20AC;&#x2122;), CassamĂĄ (Tiago AndrĂŠ, 59â&#x20AC;&#x2122;), Cardoso Treinador: Francisco Baptista MarĂtimo C: Marco; Cristiano, Agrela, Caio (Evandro, 80â&#x20AC;&#x2122;), Cinha (Miguel, 77â&#x20AC;&#x2122;), LuĂs Miguel, Dino, HĂŠlder, MĂĄrcio, Vieira (Kevin, 84â&#x20AC;&#x2122;), Elton Treinador: NĂŠlson Gouveia AcĂ§ĂŁo Disciplinar: Nada a assinalar Golo: Elton (79â&#x20AC;&#x2122;), Manu (82â&#x20AC;&#x2122;), HĂŠlder (86â&#x20AC;&#x2122;)

futebol

LOUROSA GARANTE MANUTENĂ&#x2021;Ă&#x192;O

Lus. Lourosa

Gondomar

EstĂĄdio LusitĂ˘nia FC Lourosa Ă rbitro: LuĂs ReforĂ§o LusitĂ˘nia Lourosa: Marco (Hugo, 80â&#x20AC;&#x2122;); Tiago Ferreira, Fernando, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Joel (Pedro Rodrigues, 76â&#x20AC;&#x2122;), Andrezinho, NĂŠlson, Pedro Silva, Allan, Zola (Lima, 70â&#x20AC;&#x2122;) Treinador: Adolfo Teixeira Gondomar: Pedro; Gil, Joel, Baldaia, Lisboa, Miguel (Reda, 60â&#x20AC;&#x2122;), NĂŠlson, Salif, Yi Guo (Bruno, 77â&#x20AC;&#x2122;), Yaya Bamba, JoĂŁo Paulo (Ivo, int) Treinador: JosĂŠ Alberto

AcĂ§ĂŁo Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Fernando (20â&#x20AC;&#x2122;), JoĂŁo MPaulo (36â&#x20AC;&#x2122;), Joel (65â&#x20AC;&#x2122;)

Golos: Pedro Silva (6â&#x20AC;&#x2122;), Allan (32â&#x20AC;&#x2122;, 45â&#x20AC;&#x2122;), Correia (39â&#x20AC;&#x2122;), Lima (78â&#x20AC;&#x2122;)

Lourosa resolveu a questĂŁo da manutenĂ§ĂŁo logo na primeira parte, com quatro golos apontados. Na segunda parte os lusitanistas geriram o resultado, mas marcaram mais um. CNS O LusitĂ˘nia Lourosa recebeu e goleou o Gondomar, lĂder da 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo, por cinco bolas a zero, em jogo a contar para a Ăşltima jornada do campeonato. Com a vitĂłria alcanĂ§ada, a formaĂ§ĂŁo orientada por Adolfo Teixeira garantiu a manutenĂ§ĂŁo nos nacionais na prĂłxima ĂŠpoca. O Lourosa comeĂ§ou a resolver cedo e logo aos seis minutos Pedro Silva, de cabeĂ§a apĂłs assistĂŞncia de Allan, inaugurou o marcador. Ă&#x20AC; entrada da meia hora de jogo, foi a vez de Allan marcar, apĂłs assistĂŞncia de NĂŠlson a isolar o avanĂ§ado brasileiro (32â&#x20AC;&#x2122;). Sete minutos depois, Correia, aproveitou uma bola largada pelo guarda-redes contrĂĄrio, apĂłs livre lateral de Ivo

Oliveira, para fazer o 3-0. No Ăşltimo minuto da 1.ÂŞ parte Allan ainda teve tempo para bisar. ApĂłs mau atraso do defesa central JoĂŁo Paulo, Allan desviou a bola de Pedro, fazendo o 4-0. Ao intervalo, atravĂŠs de uma enorme eficĂĄcia, a questĂŁo da manutenĂ§ĂŁo para o Lourosa estava arrumada. Na etapa complementar, naturalmente, o ritmo do jogo foi mais pausado. O Lourosa deixava o tempo correr, enquanto o Gondomar tentava, pelo menos, reduzir e mostrar o porquĂŞ do lugar que ocupa. No entanto, atĂŠ ao apito final sĂł houve mais um golo e novamente para os lusitanistas. Lima, aos 78 minutos, foi quem estabeleceu o resultado final. VitĂłria indiscutĂvel.

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GINHO MARCA TRĂ&#x160;S NA VITĂ&#x201C;RIA DO FIĂ&#x192;ES * +*,* -. +* /(*/0

FiĂŁes

Esmoriz

EstĂĄdio do BolhĂŁo Ă rbitro: FĂĄbio Neto FiĂŁes: ZĂŠ Carlos; Andrezinho, Neves, Sousa, Jaiminho (Chaves, int.), Ginho, Joel (Tiaguinho, 58â&#x20AC;&#x2122;), Samu, Tiago, Renato, Badolas (Fernando Pais â&#x20AC;&#x201C; GR, 65â&#x20AC;&#x2122;) Treinador: Miguel Oliveira Esmoriz: Ricardo; Narciso, Estrela, Daniel (Samu, 76â&#x20AC;&#x2122;), David (Telmo, 68â&#x20AC;&#x2122;), Diogo Costa, AndrĂŠ (Pedro, 72â&#x20AC;&#x2122;), Jorge, Frederico, Pedro, JoĂŁo Carlos Treinador: JosĂŠ Amadeu

AcĂ§ĂŁo Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Samu, Tiago, Chaves; Jorge. CartĂŁo vermelho directo a ZĂŠ Carlos (65â&#x20AC;&#x2122;) e Pedro (9 â&#x20AC;&#x2DC;+3â&#x20AC;&#x2122;) Golos: Ginho (24â&#x20AC;&#x2122;, 45â&#x20AC;&#x2122;, 80â&#x20AC;&#x2122;), Tiaguinho (78â&#x20AC;&#x2122;)

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O FiĂŁes recebeu e goleou o Esmoriz (4-0), em partida referente Ă 32.ÂŞ jornada da 1.ÂŞ DivisĂŁo Distrital. Ginho esteve em destaque nos fianenses ao apontar trĂŞs golos. I DISTRITAL Esperava-se uma partida equilibrada uma vez que estavam frentea-frente o quinto e o sexto classificados, Esmoriz e FiĂŁes, respectivamente. Na realidade, sĂł o resultado nĂŁo o foi, pois apesar da vitĂłria do FiĂŁes ser justa, acontece por nĂşmeros exagerados relativamente ao que se passou no EstĂĄdio do BolhĂŁo. O Esmoriz esteve melhor nos primeiros 20 minutos, mas depois apareceu Ginho a resolver para os visitados. O ponta-de-lanĂ§a mostrou, por duas vezes, eficĂĄcia e classe em frente Ă baliza contrĂĄria (24â&#x20AC;&#x2122; e 45â&#x20AC;&#x2122;), co-

locando o resultado em 2-0 ao intervalo. Na segunda parte, nem a expulsĂŁo do guarda-redes ZĂŠ Carlos (65â&#x20AC;&#x2122;) colocou em perigo a vitĂłria do FiĂŁes. Tiaguinho fez o 3-0, aos 78 minutos. Dois minutos volvidos, Ginho fez o hattrick e estabeleceu o resultado final em 4-0. Das outras equipas do Concelho sĂł o Lamas venceu. 4-0, em casa, ao Mealhada, com golos de Joca (trĂŞs) e FĂĄbio Raul. O Milheiroense empatou a trĂŞs (depois de estar a vencer por 3-0) em casa do Carregosense, Soutense perdeu em casa do lĂder Bustelo (3-0) e o Canedo empatou no Mourisquense (1-1).

O Canedo empatou e o Soutense perdeu e estĂŁo em zona perigosa da tabela classiďŹ cativa.

DERROTA NOS MINUTOS FINAIS

PaĂ§os BrandĂŁo

FamalicĂŁo

EstĂĄdio Dona Zulmira SĂĄ Silva Ă rbitro: Ricardo Silva PaĂ§os BrandĂŁo: ZĂŠ Manel; RĂşben, Batista, Daniel, Fausto (NĂŠlson, 79â&#x20AC;&#x2122;), Candeias (Carlitos, 33â&#x20AC;&#x2122;), Feiteira, Samu, Nandinho, Pedro SĂĄ (ZĂŠ LuĂs, 83â&#x20AC;&#x2122;), Justo Treinador: HĂŠlder Neto FamalicĂŁo: : JosĂŠ Rodrigues; JosĂŠ Oliveira, LuĂs Marques, Tiago Dinis (JoĂŁo Gomes, 80â&#x20AC;&#x2122;), JoĂŁo Pinto, Micael, Renato, Miguel SimĂľes, Valter (AndrĂŠ, 70â&#x20AC;&#x2122;), Tiago Carvalho (JosĂŠ ConceiĂ§ĂŁo, 57â&#x20AC;&#x2122;), Joel Treinador: Marco Machado AcĂ§ĂŁo Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Samu (31â&#x20AC;&#x2122;), Joel (35â&#x20AC;&#x2122;), Daniel (38â&#x20AC;&#x2122;), JosĂŠ Rodrigues (66â&#x20AC;&#x2122;), ZĂŠ Manel (86â&#x20AC;&#x2122;), Miguel SimĂľes (90â&#x20AC;&#x2122;+1â&#x20AC;&#x2122;), JoĂŁo Pinto (90â&#x20AC;&#x2122;+2â&#x20AC;&#x2122;), RĂşben (90â&#x20AC;&#x2122;+2â&#x20AC;&#x2122;) Golos: Renato (9â&#x20AC;&#x2122;), Pedro SĂĄ (24â&#x20AC;&#x2122;), Tiago Dinis (41â&#x20AC;&#x2122;), Justo (45â&#x20AC;&#x2122;), Samu (67â&#x20AC;&#x2122;, g.p.), Miguel SimĂľes (87â&#x20AC;&#x2122;), LuĂs Marques (90â&#x20AC;&#x2122;)

PaĂ§os de BrandĂŁo perdeu frente ao FamalicĂŁo (4-3), em jogo a contar para a 2.ÂŞ jornada da liguilha de apuramento de campeĂŁo, com dois golos sofridos nos Ăşltimos minutos. II DISTRITAL O PaĂ§os de BrandĂŁo estreouse com uma derrota frente ao FamalicĂŁo, na liguilha de apuramento do campeĂŁo da 2.ÂŞ divisĂŁo, em partida disputada no EstĂĄdio Dona Zulmira SĂĄ e Silva. Um encontro marcado pelos muitos golos, dois dos quais nos Ăşltimos minutos e para os forasteiros, fruto de erros defensivos de ambas as formaĂ§Ăľes. Entrou melhor a formaĂ§ĂŁo da Anadia. Logo aos nove minutos, na terceira oportunidade de golo, Renato inaugurou o marcador com um remate de longa distĂ˘ncia. O PaĂ§os respondeu por Pedro SĂĄ (24â&#x20AC;&#x2122;), apĂłs grande assistĂŞncia de Feiteira. Ainda antes do intervalo, Tiago Dinis,

numa jogada de contra-ataque, recolocou o FamalicĂŁo em vantagem (41â&#x20AC;&#x2122;), mas Justo igualou pouco depois (45â&#x20AC;&#x2122;), apĂłs canto da esquerda. Na segunda parte o jogo entrou numa fase mais morna, mas uma grande penalidade escusada, convertida por Samu (67â&#x20AC;&#x2122;), deixou o PaĂ§os de BrandĂŁo pela primeira vez em vantagem. O 3-2 manteve-se atĂŠ perto do final, altura em que Miguel SimĂľes aproveitou novo erro defensivo dos brandoenses para empatar (87â&#x20AC;&#x2122;). No minuto 90, nova desatenĂ§ĂŁo e o FamalicĂŁo chega ao 4-3 final, por LuĂs Marques. Derrota que castiga a equipa que mais errou defensivamente.

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Fernando Vinagre contesta acto eleitoral

FRANCISCO FERREIRA DECIDE PARA O FEIRENSE O Feirense venceu o AcadĂŠmico de Viseu (3-0), com hattrick de Francisco Ferreira, em jogo a contar para a 13.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo. JUVENIS No Ăşltimo jogo da equipa na condiĂ§ĂŁo de visitado, Francisco Ferreira foi o â&#x20AC;&#x153;herĂłiâ&#x20AC;? do Feirense ao apontar os trĂŞs golos com que a formaĂ§ĂŁo fogaceira venceu o AcadĂŠmico de Viseu. Como vem sendo habitual, o Feirense apresentou uma formaĂ§ĂŁo exclusivamente sub-16 (ou seja, todos ainda serĂŁo juvenis na prĂłxima ĂŠpoca), mas os jovens orientados por Vasco Coelho continuam a responder Ă altura. O 1-0 aconteceu de grande penalidade (41â&#x20AC;&#x2122;), o segundo na sequĂŞncia de um cruzamento de Batistuta (75â&#x20AC;&#x2122;) e o Ăşltimo num remate fora da ĂĄrea (85â&#x20AC;&#x2122;). Com este resultado o Feirense garantiu o 2.Âş lugar da 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo, posiĂ§ĂŁo que jĂĄ nĂŁo se alterarĂĄ, independentemente do resultado alcanĂ§ado na prĂłxima - e Ăşltima â&#x20AC;&#x201C; jornada, na RĂŠgua. 24

25.MAI.2015

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ELEIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES AFA A lista B, encabeĂ§ada por Fernando Vinagre, que concorreu Ă s eleiĂ§Ăľes para a DirecĂ§ĂŁo da AssociaĂ§ĂŁo de Futebol de Aveiro (AFA) manifestou, em comunicado, a intenĂ§ĂŁo de â&#x20AC;&#x153;recorrer Ă s vias legais para repor a legalidade da situaĂ§ĂŁo inerente ao acto eleitoral da AssociaĂ§ĂŁo de Futebol de Aveiroâ&#x20AC;?, realizado no dia 15 de Maio de 2015. â&#x20AC;&#x153;Desde jĂĄ, reprovamos a atitude inqualificĂĄvel do presidente do S.C. Beira-Mar, AntĂłnio Cruz (apoiante da lista vencedora), por se ter apresentado de forma ilegal e irresponsĂĄvel, para representar a SAD do Beira-Mar com o firme propĂłsito de votar na lista A. Em clara violaĂ§ĂŁo com o estabelecido no n.Âş 3 do art.Âş. 21Âş. dos estatutos da AFA, permaneceu cerca de 30 minutos em pĂŠ, junto Ă mesa de voto, com a finalidade de pressionar a sua votaĂ§ĂŁoâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; refere o comunicado.

PaĂ§os de BrandĂŁo demarca-se de peditĂłrio

PAĂ&#x2021;OS DE BRANDĂ&#x192;O O PaĂ§os de BrandĂŁo esclarece, atravĂŠs de comunicado oficial, que o clube nĂŁo tem qualquer responsabilidade pelo peditĂłrio efectuado por um grupo de sĂłcios, alegadamente para a realizaĂ§ĂŁo de um jantar de comemoraĂ§ĂŁo de subida Ă 1.ÂŞ DivisĂŁo Distrital. â&#x20AC;&#x153;O peditĂłrio nĂŁo foi mandatado pela actual direcĂ§ĂŁo, pelo qual nĂŁo temos qualquer responsabilidade pelos dinheiros angariados por essas pessoasâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; pode-se ler no comunicado. O clube relembra que jĂĄ efectuou um jantar de comemoraĂ§ĂŁo da subida oferecido pelo seu presidente, JanuĂĄrio Monteiro. A direcĂ§ĂŁo do PaĂ§os de BrandĂŁo refere, ainda, que vai de facto efectuar, nos prĂłximos dias, um peditĂłrio por toda a freguesia, mas para atribuir um prĂŠmio de subida.

futsal

LAMAS VENCE SEGUNDA FASE, FEIRENSE DESCE AOS DISTRITAIS O Lamas Futsal acaba a 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo na lideranĂ§a, enquanto o Feirense nĂŁo consegue evitar o regresso aos distritais.

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II NACIONAL Na Ăşltima jornada da 2.ÂŞ fase â&#x20AC;&#x201C; manutenĂ§ĂŁo, sĂŠrie B, o Lamas Futsal venceu, em casa, o Jaca (5-4) e garantiu o primeiro lugar. JĂĄ o Feirense empatou na recepĂ§ĂŁo ao MarĂtimo (5-5), resultado que faz as duas equipas descerem aos distritais. O Feirense acabou a prova no sĂŠtimo e penĂşltimo lugar. Entraram mal os lamaceiros, sofrendo um golo logo no primeiro minuto. Contudo, o Lamas rapidamente respondeu, a dominar e a criar boas oportunidades de golo, chegando ao 3-1. No entanto, a dois minutos do fim da primeira parte o Jaca reduziu e quase empatou, mas Rocha defendeu um livre de 10 metros. Na segunda parte o Lamas deu a iniciativa ao Jaca e apostou no contra-ataque e ampliou a vantagem para 4-2. O Jaca nĂŁo

desistiu e chegou ao empate a dois minutos do fim, sĂł que um golo de AndrĂŠ (ainda jĂşnior), a poucos segundos do fim, deu os trĂŞs pontos ao Lamas. Num jogo em que as duas equipas estavam praticamente condenadas Ă descida e precisavam de uma conjugaĂ§ĂŁo de resultados para que isso nĂŁo acontecesse, assistiu-se a um bom jogo de futsal. Feirense e MarĂtimo defrontaramse num jogo aberto, jĂĄ que ambas as equipas estavam praticamente condenadas Ă descida. Ao intervalo o marcador registava um empate a uma bola. Na segunda parte o MarĂtimo fez trĂŞs golos no espaĂ§o de um minuto. A dez minutos do fim os insulares ainda dilataram a vantagem para 5-1. O Feirense arriscou entĂŁo com o quinto elemento e chegou ao empate.

Feirense

Lamas Futsal

MarĂtimo

Jaca

PavilhĂŁo da Lavandeira

PavilhĂŁo Comendador Henrique de Amorim

Ă rbitro: Celso LuĂs e Hugo Mendes

Ă rbitro: AbĂlio Costa e Bruno Oliveira

Feirense: Dani, Nuno Couto; Fuka, Bruno Preto, Paulinho, Bruno Santos, Michael, Xavier Treinador: LuĂs Almeida

MarĂtimo: Pedro, Filipe, Dudu, Nuno, Agostinho, Paulinho, SĂŠrgio, FlĂĄvio, Tiago, JoĂŁo SĂŠrgio, Ricardo, Bruno Ferraz Treinador: Marco Azevedo

Golos: Bruno Santos, Bruno Preto, Xavi (3); FlĂĄvio (2), Filipe, Paulinho, Tiago

Lamas Futsal: Cinco Inicial: Rocha; VĂtor Amorim, Cereja, Miguel Ă&#x201A;ngelo, Hugo Suplentes: Tiago; AndrĂŠ, Rafael, Kukes, KekĂŠ Treinador: LuĂs Alves

Jaca: Cinco Inicial: Bruno; Hugo, Tito, Zezinho, JoĂŁo Vieira Suplentes: Artur, Joca; AndrĂŠ, Peixe, Carlitos, Robinho Treinador: Ă&#x2030;lio Almeida

Golos: Zezinho (1â&#x20AC;&#x2122;), VĂtor Amorim (4â&#x20AC;&#x2122;), Cereja (9â&#x20AC;&#x2122;), Kukes (16â&#x20AC;&#x2122;), Carlitos (18â&#x20AC;&#x2122;), Hugo (31â&#x20AC;&#x2122;), Robinho (33â&#x20AC;&#x2122;), Hugo (38â&#x20AC;&#x2122;), AndrĂŠ (39â&#x20AC;&#x2122;)

Arrifanense imparĂĄvel I DISTRITAL O Arrifanense alcanĂ§ou a sexta vitĂłria consecutiva ao vencer o Juventude FiĂŁes (3-4), num dĂŠrbi concelhio a contar para a Ăşltima jornada do campeonato. Apesar de nĂŁo alterar nada nas contas finais â&#x20AC;&#x201C; os fianenses acabaram em sextos e os de Arrifana logo a seguir â&#x20AC;&#x201C; a partida foi bem disputada. No 1.Âş tempo o Arrifanense, imparĂĄvel na fase final do campeonato, entrou mais forte, chegando a uma vantagem de 2-0. Primeiro por JoĂŁo Oliveira, numa boa jogada colectiva, e depois por Tiago Pinho, apĂłs perda de bola na ĂĄrea do FiĂŁes, Tiago Pinho sempre oportuno, aproveitou para colocar a partida em 0 - 2. No entanto, ainda antes do intervalo, Maric (como guarda-redes avanĂ§ado) reduz para os da casa. Na 2.ÂŞ parte o FiĂŁes manteve-se com o guarda-redes avanĂ§ado, pressionando e tentando chegar ao empate, mas foi o Arrifanese, por Rui Rodrigues a aumentar a vantagem. Todavia, nos Ăşltimos cinco minutos o Juventude FiĂŁes, por Artur e Bubu, chegou ao empate. Mas, a 11 segundos do fim JoĂŁo Oliveira aproveitou o balanceamento atacante da equipa da casa para garantir os trĂŞs pontos no dĂŠrbi para o Arrifanense. Juventude Canedo (8.Âş) e ISPAB (10.Âş) tambĂŠm se mantĂŞm na 1.ÂŞ distrital.

Juv. FiĂŁes

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Arrifanense

PavilhĂŁo Municipal EB 2,3 Corga

Juv. FiĂŁes: Tiago Relvas; Bruno Santos, Ricardo, EmĂdio, JosĂŠ Pinto, Bubu, Maric, Artur, Mix, JoĂŁo Cadete, Jorge Ribeiro, FĂĄbio Preda Treinador: AntĂłnio Teixeira Arrifanense: Show, Marco Leite; Rafa, Tripeiro, FrancĂŞs, Tiago Pinho, JoĂŁo Oliveira, Rui Rodrigues, Ramirez, Bruno Cardoso Treinador: Jorge Pereira

Golos: (0 - 1) JoĂŁo Oliveira, (0 â&#x20AC;&#x201C; 2) Tiago Pinho, (1 â&#x20AC;&#x201C; 2) Maric, (1 â&#x20AC;&#x201C; 3) Rui Rodrigues, (2 â&#x20AC;&#x201C; 3) Artur, (3 â&#x20AC;&#x201C; 3) Bubu, (3 â&#x20AC;&#x201C; 4) JoĂŁo Oliveira

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Lourosa de regresso Ă primeira O Lourosa venceu o Branca Activa (5-0), em jogo a contar para a Ăşltima jornada, e garantiu a subida Ă 1.ÂŞ Distrital. II DISTRITAL O LusitĂ˘nia Lourosa garantiu na Ăşltima jornada o regresso Ă 1.ÂŞ DivisĂŁo Distrital de Aveiro ao vencer em casa, sem grandes dificuldades, o Branca Activa (5-0). A formaĂ§ĂŁo lusitanista acabou a prova no Ăşltimo lugar do pĂłdio, suficiente para subir de divisĂŁo. Quanto Ă partida, o Lourosa foi sempre melhor, particularmente na primeira parte. A equipa da casa entrou muito bem e a procurar resolver cedo. Ao intervalo o Lourosa jĂĄ vencia por 4-0, com o Ăşltimo tento a ser apontado de grande penalidade, por Augusto Santos. Na segunda parte a formaĂ§ĂŁo orientada por ZĂŠ MĂĄrio abrandou o ritmo, gerindo o resultado. Ainda assim, o LusitĂ˘nia de Lourosa ainda fez mais um golo, chegando ao 5-0, resultado que subsistiria atĂŠ ao final do encontro, altura em que os atletas e direcĂ§ĂŁo do Lourosa fizeram a festa. A formaĂ§ĂŁo do Concelho acaba o campeonato no terceiro lugar a, apenas, dois pontos da Beira-Ria (2.Âş classificado), mas a 24 do campeĂŁo incontestado, AtĂłmicos. A CRECUS completa o lote de subida.

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Lourosa

Branca Activa

PavilhĂŁo Gimnodesportivo de Lourosa Ă rbitro: NĂŠlson Pinho LusitĂ˘nia Lourosa: Cinco Inicial: AntĂłnio Silva; LuĂs Miguel, Pedro Ferreira, Augusto Santos, Bruno Rodrigues Suplentes: Bruno Mendes; MĂĄrcio Pinto, NĂŠlson Silva, FĂĄbio Pereira, Miguel Armando, Paulinho, Marcelo SĂĄ Treinador: ZĂŠ MĂĄrio Branca Activo: Cinco Inicial: FĂĄbio Santiago; Pedro Barbosa, Jorge Almeida, Marco Leandro, Filipe Ribeiro Suplentes: Pedro Sousa, Marcelo Costa Treinador: JosĂŠ Marques Golos: Marcelo SĂĄ, Augusto Santos (g.p.), NĂŠlson Silva, Bruno Rodrigues, Pedro Ferreira

Juventude de Sanguedo Ano de Fundação: 5 de Julho de 1985 Sede: Rua do Carregal, 201 4535-613 Sanguedo

PODIUM

Palmarés: Desde 2008 o clube ascendeu dos distritais de Aveiro até à primeira divisão Nacional.

25.MAI.2015

JUVENTUDE SANGUEDO FAZ HISTÓRIA NO TÉNIS DE MESA O Juventude de Sanguedo garantiu a subida ao patamar máximo do ténis de mesa nacional. Na próxima época o clube do Concelho representará todo um distrito na 1.ª Divisão Nacional. “Um marco histórico e muito importante para o clube, Concelho e Distrito” – assim definiu Pedro Silva, presidente do Juventude de Sanguedo, o feito alcançado no dia 2 de Maio quando o clube garantiu a subida à 1.ª Divisão Nacional de ténis de mesa, depois de vencer no playoff de apuramento o Serpense (3-0) e Ginásio Clube de Valbom (3-1), no Centro de Alto Rendimento de Gaia. Na próxima época 2015/16, o Juventude Sanguedo estará no Top 10 das equipas nacionais juntamente com históricos como Benfica, Sporting ou Setúbal, representando toda uma região pois será único clube do Distrito na 1.ª Divisão Nacional de ténis de mesa e a único do Concelho, das ditas modalidades amadores, a jogar na próxima época no patamar nacional mais alto. Fundado a 5 de Julho de 1985, “o ténis de mesa foi a primeira modalidade da colectividade, mas depois houve um interregno até 2008. Quem começou com a modalidade, ainda na antiga sede, foi o Tito Ribeiro, que agora está com a formação. Foi ele o mentor do ténis de mesa. O regresso foi com o Miguel Rato que veio do Lourosa juntamente com alguns atletas” – explica Augusto Moreira, director da secção e pai de Gonçalo Amorim, atleta do clube e um dos mais promissores atletas nacionais da actualidade (número um do ranking nacional de juniores). Além de Gonçalo Amorim, representaram o clube na 2.ª divisão: Tiago Fontes, Paulo Moreira, Rafael Vaz e o Xavier Rato, que é da equipa B, mas jogou na

equipa principal na parte final da temporada. Desde 2008 até ao feito agora alcançado, o Juventude de Sanguedo teve uma ascensão excepcional desde os distritais de Aveiro. Nas duas últimas épocas o clube conseguiu duas subidas consecutivas. “Conseguimos algo extraordinário” – diz Miguel Rato, treinador. No início da época o clube (com equipa A, B e formação, num total 20 atletas) não tinha demarcado como objectivo a subida, mas foram melhorando a prestação desportiva e a “esperança cresceu”. “Não que tenha sido totalmente surpreendente para nós, há sempre esse sonho, mas o objectivo principal era a manutenção e depois tentar fazer o melhor possível” – afirma Miguel Rato. Sobre o dia da consagração, Miguel Rato e seus atletas admitem algum nervosismo antes do encontro decisivo e um sentimento indescritível na hora de festejar. “É um orgulho e nunca nos vai sair da memória. Fomos o clube que mais cresceu até chegar à 1.ª Divisão Nacional e com pessoal jovem da terra” – refere com orgulho o treinador. Êxito que Miguel Rato faz questão de partilhar, destacando, além dos atletas, outros dois elementos: Tito Ribeiro, fundador, ex-presidente e mentor da modalidade no Juventude de Sanguedo, e Augusto Nogueira, director da secção. Para a próxima época as responsabilidades aumentam. A 1.ª divisão implica um investimento muito superior, correspondente a uma maior visibilidade e competitividade, mas o treinador e presidente acreditam que o clube será capaz de criar uma equipa e as condições necessárias para ficar no topo. Para isso o clube está em conversações adiantadas para a contratação de “mais um fixo e um volante de qualidade” – refere Miguel Rato. Por seu lado, Pedro Silva afirma que o Juventude de Sanguedo está à procura de um patrocinador a nível nacional. ”Estamos a trabalhar nisso e acho que vamos conseguir” – refere, prosseguindo com a indicação de que para breve estão também as obras de um espaço (no terraço das actuais instalações) para receber os jogos, pois o actual não cumpre os requisitos para disputar a 1.ª divisão.

O Juventude de Sanguedo será o único clube do Distrito na 1.ª Divisão Nacional de Ténis de Mesa.

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Miguel Rato Treinador

“É um orgulho o que conseguimos e nunca nos vai sair da memória. Fomos melhorando ao longo da época. A nossa 2.ª fase foi muito boa. Agora vamos encontrar uma realidade muito diferente na 1.ª divisão, que implica um investimento muito superior”.

Gonçalo Amorim Atleta

“O Juventude Sanguedo foi fulcral no meu trajecto. Foi aqui que sempre treinei e é aqui que evolui e quero continuar a crescer. Foi muito bom a subida. Eu joguei um par e o jogo decisivo. Estava muito nervoso, mas consegui a vitória que deu a subida”.

Tito Ribeiro

Treinador/Formação

“Foi um orgulho muito grande. Quando fundamos o clube e a modalidade nunca pensei que iríamos jogar na 1.ª divisão nacional. Ainda me arrepio só de pensar. Nem sei descrever o que sinto. Agora vai ser mais complicado, mas vamos tentar a manutenção na próxima época”.

UNIÃO DE LAMAS GARANTE TÍTULO EUROPEU

modalidades

O União de Lamas venceu o Eurohockey IV depois do triunfo na final alcançado frente ao Kilppari (4-1), em prova realizada em Santa Maria de Lamas. HÓQUEI CAMPO O União de Lamas garantiu no domingo a subida à Eurohockey III, ao vencer uma das duas finais por 4-1 os campeões finlandeses, HC Kilppari. O União entrou com o pé direito na competição ao esmagar os campeões malteses, Floriana YS por expressivos 11-1 com principal destaca para Flávio Zinho com quatro golos e Pedro Pinto com três. No dia seguinte o conjunto feirense defrontava os gregos, Imittos HC, contudo na primeira parte revelaram algum nervosismo, falhando imensos ataques. Ao intervalo registavase 3-0, mas na segunda parte, o clube feirense colocou mais pressão em todas as linhas e chegou ao resultado volumoso de

9-0. Com o primeiro lugar do grupo A conquistado, restava jogar a final sob intenso calor e com muito público a assistir. Uma vez mais nos primeiros minutos da partida a equipa rubro-negra demonstrou alguma ansiedade e num rápido contra ataque dos finlandeses, estes abriam o marcador. Os homens comandados por José Catarino tentavam a todo o custo chegar ao golo, mas apesar das inúmeras oportunidades ele não surgia. Contudo, Ricardo Cunha, na conversão de um canto curto desbloqueava o muro defensivo forasteiro. A vitória viria a sorrir para o União de Lamas por 4-1. De realçar, também, que Flávio Pinto se tornou o melhor marcador do torneio,

RÚBEN LINHARES VAI REPRESENTAR PORTUGAL NA CROÁCIA

O atleta da Feira Viva Natação Adaptada vai representar Portugal nos Jogos Paraolímpicos Europeus da Juventude 2015 e é considerado “esperança paraloímpica”. NATAÇÃO ADAPTADA A Federação Portuguesa de Natação (FPN) seleccionou Rúben Linhares para representar Portugal nos Jogos Paraolímpicos Europeus da Juventude, que terão lugar entre 16 e 19 de Julho em Varazdin, na Croácia. A competição é composta por provas de 50 e 100 metros em todos os estilos, em piscina de 25 metros. Marriet Matias, Coordenadora Técnica da Natação Adaptada da FPN, explica que a escolha do atleta “teve por base a quota existente para a modalidade (neste caso 2 nadadores – um feminino e um masculino), a idade dos praticantes (nascidos em 1997 ou depois), estarem inscritos na base de praticantes do International Paralympic Committe e serem jovens esperanças paraolímpicas da natação adaptada”. “O talento do Rúben é reconhecido por nós e como tal a escolha dele foi natural e esperamos que tanto ele como a Renata (a outra praticante seleccionada) representem o nosso país da melhor forma, prestigiandonos com excelentes prestações desportivas” - sublinhou a responsável da FPN. Carla Cardoso, a responsável técnica da Feira Viva Natação Adaptada, explica que “o Rúben ficou muito feliz pela convocatória pois, nunca tínhamos colocado esta possibilidade no planeamento da época por desconhecimento da existência da

prova”. A responsável técnica da Feira Viva Natação Adaptada garante que Rúben “se encontra numa fase muito positiva, muito motivado no treino, depois de não ter conseguido alcançar o objectivo da época (mínimos para os Mundiais de natação do IPC) devido à ausência nos treinos forçada pela lesão. Na Croácia esperamos que o Rúben baixe os seus recordes pessoais e nacionais nas distâncias de 50 m Livres, 100 m Livres, 50 m Costas e 100 m Costas e supere todas as expectativas!”.

Adriana conquista mínimos para Europeu

A atleta da Feira Viva Natação Adaptada, Adriana Reis, alcançou mínimos para o Campeonato da Europa. Adriana Reis alcançou os mínimos nos 50 m Mariposa que lhe dá acesso ao Campeonato da Europa de Natação da DSISO (Down Syndrome International Swimming Organisation). A atleta da Feira Viva conquistou a importante marca no passado dia 17 de Maio no X Torneio da Vila D’ Anta/ IV Memorial Napoleão Guerra em Espinho. Entre 18 clubes e cerca de 329 nadadores da Natação Pura, os nadadores da Feira Viva Natação Adaptada, Diogo Santos e Adriana Reis tiveram um excelente desempenho desportivo.

com nove golos apontados. Os campeões turcos Highway HC também ganharam a outra final ao bater o Floriana por 4-1. Apesar de este não ser um triunfo inédito, pois o União de Lamas já tinha vencido em 2010, na altura numa prova realizada em Lousada, no final, José Manuel Mendes, presidente do união de Lamas mostravase radiante pelo triunfo, desta vez em casa. Quanto à organização da prova, o presidente admitiu que “não foi fácil, pois era a nossa primeira vez, mas valeu a pena. O balanço foi muitíssimo positivo”. Registe-se ainda a festa dos adeptos nas bancadas, ao longo dos quatro dias de competição.

Académico da Feira, com grande exibição, vence o Parede HÓQUEI PATINS O Académico da Feira venceu por 9-4 à equipa do Parede F.C., em jogo realizado no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira, a contar para a 1.ª jornada da Liguilha de subida à 2.ª Divisão Nacional. A primeira parte foi equilibrada, mas os visitantes, que tiveram muito apoio na bancada, chegaram ao intervalo a vencerem por 1-2. A segunda parte foi completamente diferente. Os jogadores do Académico da Feira brindaram os seus adeptos com uma exibição de grande nível e os golos foram surgindo com alguma naturalidade até ao resultado final de 9-4. Segue-se uma difícil deslocação a Caldas das Taipas. O Académico da Feira alinhou (e marcou) com: Sérgio Costa, Artur Couto, Marco Dias (1 golo), Tiago Pinto e David Sá (4 golos) – cinco inicial – Pedro Silva (1 golo), João Moreira (2 golos), Avelino Amorim (1 golo), David Silva e Diogo Costa. Treinador: Alexandre Fernandes. Para os visitantes marcaram Ricardo Lopes, José Gago, Diogo Fernandes e Simão Lage. Árbitros: Cláudia Rego e António Teixeira da A.P. Minho.

Resultados das Camadas jovens

Torneios de Encerramento Juniores – 2.ª Jornada: Académico da Feira – Oliveirense 3-7. Juvenis – 2.ª Jornada: Académica de Coimbra - Académico da Feira 10-4. Iniciados – 2.ª Jornada: Académico da Feira – H.A. Cambra 5-5. Infantis – 1.ª Jornada: H.A. Cambra - Académico da Feira 7-0. Encontros de Escolares – 21.ª Jornada: Académico da Feira – H.C. Mealhada 8-4. Encontros de Benjamins – 21.ª Jornada: Académico da Feira – H.C. Mealhada/A 20-0.

TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES

INICIADOS

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FEIRENSE CONQUISTA TĂ?TULO DISTRITAL EM MINIS ANDEBOL A equipa de Minis do Feirense venceu o Alavarium (20-8), em jogo a contar para a Ăşltima jornada do Campeonato Regional, e assegurou o tĂtulo da categoria. Ao intervalo os fogaceiros jĂĄ venciam por 9-6. O Feirense apresentou-se na Ăşltima jornada - depois de ter vencido o Oleiros em casa por margem folgada - a depender apenas de si para assegurar o tĂtulo distrital em Minis e nĂŁo deixou fugir a oportunidade. Na primeira parte a formaĂ§ĂŁo da casa apresentou-se um pouco tensa, mesmo assim lideraram sempre o marcador, mas por margem curta. Na segunda parte, a equipa do Feirense entrou em campo completamente desinibida e rapidamente conquistou uma vantagem que arrumou a questĂŁo, quer deste jogo quer do tĂtulo distrital. No final os pupilos de JoĂŁo Pedro Silva fizeram a festa juntamente

com o pĂşblico na bancada que, mais uma vez, compareceu em grande nĂşmero para apoiar os mais novos. Pelo Feirense alinharam e marcaram: JoĂŁo Oliveira, CĂŠsar Tavares (2), Martim (6), GonĂ§alo Oliveira (3), Dinis Antunes (1), Leonardo (2), VĂtor (3), Bernardo, Ruben (2), Mateus (1).

Outros resultados dos escalĂľes de formaĂ§ĂŁo

INFANTIS - Campeonato Regional NĂvel II Jornada 1: SC Espinho 36-22 CD FEIRENSE â&#x20AC;&#x153;Aâ&#x20AC;? AD Sanjoanense 29-11 CD FEIRENSE â&#x20AC;&#x153;Bâ&#x20AC;? JUVENIS - TaĂ§a de Encerramento Jornada 1: CD FEIRENSE 36-35 Estarreja AC JUNIORES - Campeonato Nacional 2ÂŞ DivisĂŁo Jornada 10: CD FEIRENSE 35-33 CCR FermentĂľes

FIĂ&#x192;ES UNE-SE CONTRA O AFASTAMENTO DA VIAGEM MEDIEVAL VOLEIBOL O Clube Desportivo de FiĂŁes e o FiĂŁes Sport Clube uniram forĂ§as na contestaĂ§ĂŁo e repudio Ă â&#x20AC;&#x153;decisĂŁo da entidade que superintende a organizaĂ§ĂŁo da Viagem Medieval, que afasta as duas colectividades deste eventoâ&#x20AC;?. Em comunicado enviado Ă CĂ˘mara Municipal de Santa Maria da Feira, que resultou da reuniĂŁo da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria do Clube Desportivo de FiĂŁes, realizada no passado dia 22 no salĂŁo do pavilhĂŁo municipal de FiĂŁes, as duas colectividades â&#x20AC;&#x153;manifestam o seu desagrado pela decisĂŁo, lembrando que ambas, alĂŠm de terem atestado a sua qualidade em ediĂ§Ăľes anteriores, prestam um enorme serviĂ§o ao Concelho de Santa Maria da Feira ao possibilitarem a prĂĄtica desportiva a mais de seis centenas de jovens, e contribuindo, desse modo, para a projecĂ§ĂŁo do nome das Terras de Santa

Maria por todo o PaĂs, projectando-o, atĂŠ, para alĂŠm-fronteiras. Os dois clubes lembram ainda as graves repercussĂľes desta decisĂŁo para o futuro das mesmas. â&#x20AC;&#x153;A ausĂŞncia desse evento impede de arrecadar uma receita que lhes possibilitaria dar melhores condiĂ§Ăľes Ă prĂĄtica desportiva dos seus jovens atletas. Lamentam que mais uma vez a organizaĂ§ĂŁo nĂŁo seja capaz de apresentar publicamente as razĂľes para esse afastamento, e tambĂŠm, apresentar quais os critĂŠrios que presidiram Ă escolha de outras colectividades que estĂŁo longe de prestarem ao Concelho de Santa Maria da Feira os relevantes serviĂ§os que ambas se orgulham de prestar. Foi aprovado na reuniĂŁo um voto de desagrado por essa decisĂŁo, lesiva dos interesses do clube e do clube vizinho e amigo, FiĂŁes Sport Clubeâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; refere o comunicado.

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que se trata de â&#x20AC;&#x153;um investimento que qualifica uma infra-estrutura do Concelhoâ&#x20AC;?. O presidente da CĂ˘mara, EmĂdio Sousa, realĂ§ou que a obra vai â&#x20AC;&#x153;permitir a prĂĄtica do tĂŠnis durante todo o anoâ&#x20AC;? mas que o clube ainda tem de â&#x20AC;&#x153;angariar cerca de 61 mil eurosâ&#x20AC;?. O apoio foi aprovado por unanimidade.

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Campos do Clube de TĂŠnis vĂŁo ter cobertura TĂ&#x2030;NIS O Clube de TĂŠnis de PaĂ§os de BrandĂŁo requereu Ă CĂ˘mara Municipal um apoio financeiro para as obras de cobertura dos seus trĂŞs campos. â&#x20AC;&#x153;O valor da obra ĂŠ de 331,485 mil euros e vamos dar um apoio de 80 mil eurosâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; informou a vereadora com o pelouro do Desporto, Cristina Tenreiro, salientando

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