TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
07 Setembro 2015
Nº 5926
LEGISLATIVAS.2015
Amadeu Albergaria
CANDIDATOS A DEPUTADOS MOSTRAM OS SEUS ARGUMENTOS pág. 2 e 3
€0,60 (iva inc.)
Escola de Condução
NOVO ENGENHO
Ligeiros
Motociclos
Agência
www.novoengenho.pt
A 100m da estação de Paços de Brandão Morada: Avenida Monte de Cima, 10 4535-268 Paços de Brandão Tlm: 935 624 194 / Tlf: 224 053 324 e-mail: geral@novoengenho.pt
MOSTEIRÔ
Antero Resende
D. Florentino homenageado pelo bispo do Porto pág. 15
FUTEBOL António Cardoso
Moisés Ferreira
Está dado o pontapé de saída para a pré-campanha das eleições Legislativas agendadas para Outubro. E os candidatos feirenses à Assembleia da República têm os argumentos na ponta da língua.
O Lusitânia de Lourosa avança para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, após derrotar o Bustelo (1-0). O único golo da partida foi apontado por Xavi. pág. 21
REVISÃO DA MATÉRIA DADA
LEGISLATIVAS.2015
Orlando Macedo avenidadasfogaceiras@gmail.com
02
07.SET.2015
Bom; agora... é a sério. Passadas as Férias, esgotada a (aparentemente) “silly season”, os nossos Políticos regressaram a casa já com as estratégias afinadas para a conquista do tão amado Voto dos portugueses (e das portuguesas, acrescentariam Moisés e Antero). Vem aí, agora, o forrobodó da(s) campanha(s), em que grupos organizados de universitários” oriundos das “Universidades de Verão” e seus émulos “jotas” do espectro partidário, anseiam por desenrolar bandeiras, vestir camisolas e cantar hinos e loas aos seus Partidos, em nome do sistema democrático que (assim o esperam) há-de garantir-lhes um lugarzinho
na frente da fila dos que – amanhã – hão-de ocupar lugares (e lugarzinhos) no aparelho do Estado. O País regressou de Férias na semana em que ficámos a saber que há cerca de 80 mil jotinhas no conjunto dos partidos nacionais, o que quer dizer que das centenas de milhares de novos empregos que quer a coligação quer o PS vêm prometendo criar, largos milhares estarão já (com)prometidos. É a vida… Nós, por cá, retomamos o trabalho relacionado com as ‘Legislativas’ de 04 de Outubro, que nas duas edições anteriores se saldou pela apresentação das Listas que as principais forças partidárias
apresentam em concurso pelo distrito de Aveiro. Nesse sentido, o ‘Correio da Feira’ contactou as Candidaturas dos BE, CDU, PAF e PS, convidando “o primeiro nome de cidadão oriundo de Santa Maria da Feira”, indicado por cada Candidatura, a responder-nos a duas questões sucintas (ver, adiante). Nota: Na lista da PAD, o primeiro nome de cidadãos oriundos do Concelho, é o de António Topa. No entanto, por razões que nãos foram transmitidas, mas respeitamos, as respostas recebidas chegaram-nos subscrictas por Amadeu Albergaria.
1 - Com que objectivos concretos, parte para estas eleições? 2 - Se for eleito, o que é o Concelho de Santa Maria da Feira pode esperar do seu trabalho na AR?
RESPOSTAS:
1 - As eleições são um momento onde os Portugueses têm a oportunidade de avaliarem o trabalho que foi desenvolvido por todos os partidos e de debaterem e escolherem o melhor projeto e os protagonistas mais capazes e preparados para os representar nos próximos quatro anos. Portugal viveu nos últimos anos um período de Amadeu Albergaria emergência financeira, económica e social provocada pelo governo socialista do engenheiro
José Sócrates. PSD e CDS herdaram um país falido, sem dinheiro para pagar salários e pensões. Com o esforço e o sacrifício dos Portugueses e a determinação do atual Governo, Portugal é hoje um país diferente. Estamos no caminho do crescimento e do desenvolvimento e Santa Maria da Feira, os feirenses, deram um contributo decisivo para esta recuperação do país, com a sua solidariedade, o seu dinamismo e o seu empreendedorismo. Parto para estas eleições com o objetivo de participar ativamente neste debate, esclarecendo o que fizemos, dizendo o que queremos fazer e para afirmar a minha convicção de que a Coligação Portugal à Frente representa a certeza prudente e com provas
dadas num Portugal que agora pode mais.
1 - Antes de mais, a candidatura da CDU não é uma candidatura pessoal, mas sim a de um colectivo composto por homens e mulheres, dispostos e decididos a lutar por melhores condições de vida para as populações, e, empenhados em defender com firmeza o desenvolvimento do país, do distrito de Aveiro. Somos sem sombra de dúvida uma coligação Antero Resende de gente jovem com muita e saudável imaginação, gente capaz de dar uma reviravolta nesta interminável crise. Assim o nosso principal objetivo é eleger representantes da CDU por Aveiro, pelo que, dar mais votos e eleitos ao PCP e aos «Verdes» será a novidade eleitoral que dará um maior e mais marcante impacto político e mais positivas consequências práticas à afirmação dos valores de Abril e à aspiração de uma política de esquerda, de uma política que seja uma pedrada no charco da pantanosa oligocracia do PSD/ CDS, intermitente com socialistas e seus interesses, em torno de opções fundamentais e decisivas, de uma política que
afronte os graves problemas de fundo da sociedade que subsistem para além dos cânticos e salmos anestesiantes com que nos iludem por estas alturas.
aveirenses, há décadas que têm sistemática e preguiçosamente optado por não alterar nada, por não entrar por mares desconhecidos, por não ter arrojo ficando em terra firme. É preciso agitar as águas paradas. Se o amigo leitor destas linhas votar CDU e eu for eleito, o seu voto será fundamental para acabar com a ditadura da maioria que há 40 anos nos escraviza com a teoria da opção única e indiscutível que tudo esmaga e espezinha. É fundamental votar CDU porque mais CDU é o resultado que mais ajuda a que não fique tudo pior, a que não fique tudo na mesma como aqueles que nos governam desejam e a que se conquistem mudanças para um futuro melhor. Alguém disse um dia “Os corajosos podem não viver eternamente mas os cautelosos nem sequer viveram”, nós temos coragem suficiente para os enfrentar e se for esse o nosso desígnio dar um novo rumo ao país. Dizer que o melhor é a abstenção e que depois de eleitos os deputados são todos iguais, é conversa para amolecer vontades e de reacionário. Devemos sempre tentar escolher os mais sérios e honestos. E para que isto mude, vamos lá usar o que é nosso por direito: o voto! Um voto útil, por favor!
2 - Neste mandato a Coligação Democrática Unitária, apesar de não ter nenhum eleito por Aveiro, produziu um estimável trabalho, sustentado na dinâmica dos seus colectivos locais, alicerçado nas diversas deslocações realizadas pelos seus representantes parlamentares por todo o distrito e no nosso município, nas inúmeras audições de cidadãos, nas denúncias e preocupações que sistematicamente chegaram aos nossos endereços, e, portanto, num conhecimento aprofundado da realidade concreta, das dificuldades das populações e das consequências de opções políticas que o poder centralizado no Terreiro do Paço foi tomando, umas vezes por ação, outras por omissão, na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável deste distrito. Para nós é incontestável que é preferível levantar questões do que ficar confortavelmente em silêncio. O distrito e o concelho onde residimos perderam identidade e desvalorizou-se a sua relação com os seus pares, porque, aqueles que nos governam e, cumulativamente, os 16 deputados eleitos pelos eleitores
www.correiodafeira.pt
2 - Os feirenses conhecem o trabalho que tenho desenvolvido na Assembleia da República. Um trabalho que procurou, sempre que foi necessário, defender os interesses de Santa Maria da Feira e contribuir para ajudar a resolver os seus problemas. Um trabalho que agora será avaliado pelos meus conterrâneos. Santa Maria da Feira, os seus autarcas, as suas instituições, esta equipa de 140 mil pessoas, sabe que pode contar comigo sempre presente ao seu lado, para continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento do concelho, defendendo os seus interesses e ajudando a resolver os seus problemas.
1 - Os objetivos do Bloco de Esquerda são claros: 1) derrotar a austeridade; 2) derrotar os partidos da austeridade e construir uma alternativa para lá dos mesmos partidos de sempre; 3) eleger pelo distrito e dar mais força a essa alternativa necessária. Moisés Ferreira - Em primeiro lugar queremos derrotar a política de austeridade que tanto mal fez a este país nos últimos 4 anos. Não podemos esquecer que foi a austeridade que fez aumentar a pobreza em Portugal, que obrigou centenas de milhares de pessoas a emigrar e que deixou milhares de pessoas sem emprego e sem qualquer tipo de ajuda... A austeridade que tanto mal fez aos feirenses e aos portugueses não pode ser a receita para o futuro. Por isso, o pri-
meiro objetivo do Bloco é derrotar a austeridade e criar uma alternativa à política de empobrecimento; - Para derrotar a austeridade, temos que derrotar aqueles que a aplicam. Ou seja, temos que derrotar o PSD/ CDS que foram os partidos que passaram os últimos 4 anos a sacrificar o povo. Mas temos também que ter a noção de que derrotar a austeridade não é votar no PS, porque na maior parte das políticas, o PS está ao lado do PSD e do CDS. Todos nos lembramos que foram o PS, o PSD e o CDS, em conjunto, que chamaram a troika, que aprovaram o memorando de austeridadee que assinaram o Tratado Orçamental, que impõe cada vez mais cortes ao Estado Social. Um segundo objetivo do Bloco é derrotar os partidos defensores da austeridade, construindo uma alternativa aos partidos que nos últimos 40 anos têm afundado o país. - O terceiro objetivo do Bloco de Esquerda passa, por isso, por eleger no distrito de Aveiro e por se reforçar, tanto no distrito como no país.
Toda a gente sabe que o Bloco de Esquerda é o caminho para a derrota da austeridade e da Direita; o Bloco é o caminho para uma alternativa política. Só elegendo deputados do Bloco pelo distrito de Aveiro é que a população de Santa Maria da Feira terá uma voz que a defenda. 2 - O Bloco continuará e intensificará o trabalho que já tem feito em prol do concelho. Batemo-nos sempre por melhores serviços de saúde no concelho e no distrito; defendemos o fim das portagens nas antigas SCUT; apresentamos propostas para melhorar o sistema de ensino e o funcionamento das escolas; apresentamos uma lei de emergência social; quisemos a requalificação da linha do Vouga e a melhoria das acessibilidades, em concreto, entre Santa Maria da Feira e Arouca e entre Canedo e Castelo de Paiva. São compromissos que não deixaremos cair. Há deputados de outros partidos que prometem mundos e fundos em altura de eleições mas quando
se apanham na Assembleia da República traem o voto e atraiçoam as pessoas. Lá votam de forma diferente, muitas vezes contra os interesses das pessoas de Santa Maria da Feira. Esses deputados, nós conhecemo-los: fazem parte do PS, do PSD e do CDS. Os deputados do Bloco, pelo contrário, batem-se pelos compromissos que assumiram, lutam por uma alternativa que defenda os interesses da população. É isto que as pessoas podem esperar de mim ou de qualquer outro deputado eleito pelo Bloco no distrito de Aveiro: lutar por um concelho onde os serviços de saúde sejam reforçados, onde a linha de comboio seja revitalizada e onde as acessibilidades sejam melhoradas. Lutar contra a precarização, os baixos salários e o desemprego; lutar pela implementação de uma lei de emergência social que defenda os que perderam tudo com a crise e, acima de tudo, nunca esquecer de onde vimos e por quem lutamos: pelo povo.
1- Ajudar o Partido Socialista a ganhar as eleições para que Portugal possa melhor governo. Para que isso aconteça é preciso que os portugueses confiem o seu voto nos candidatos do Partido Socialista. No caso particular do distrito de Aveiro e de forma especial em Santa Maria da Feira se os voAntónio Cardoso tos dos indecisos forem atribuídos ao Partido Socialista irão contribuir decisivamente para a minha eleição como Deputado na Assembleia da República. Assim se o Partido Socia-
lista ganhar as eleições esse resultado irá garantir a minha presença no Parlamento. Portanto, está nas mãos dos aveirense e particularmente dos feirenses que conhecem os meus valores, as minhas práticas políticas exercidas durante mais de 40 anos ao serviço da minha freguesia, do meu concelho e do meu distrito!... Portanto, o meu principal objetivo é contactar os eleitores pedindo-lhes que confiem o seu voto no Partido Socialista pois irá contribuir decisivamente para a minha eleição permitindo concluir um trabalho parlamentar iniciado na Assembleia da República há cerca de dois anos.
ao Partido Socialista. A facilidade de comunicação aos decisores políticos será uma chave fundamental para esse desfecho. A resolução dos principais constrangimentos à criação de emprego, às acessibilidades (viárias e ferroviárias) em Santa Maria da Feira, na saúde, na educação, na justiça etc. Destacam-se: - o caracter de urgência nas ligações viárias a Arouca e Castelo de Paiva - A emergência na requalificação da ligação de Arrifana- nó Cruz na A1 -Requalificação da linha férrea do Vale do Vouga - Requalificação no Parque Escolar, remoção do amianto etc. - Recuperação do Tribunal da Feira com instalação da Conservatória e Serviços Notariado - Normalizar o serviço de urgência no hospital S. Sebastião, reforço de mais
valências e iniciar a construção das Unidades de Saúde Familiar de Milheirós de Poiares, Canedo e Nogueira/ Oleiros/Moselos. Estas medidas têm estado na gaveta desde 2011!...Santa Maria da Feira foi esquecida por este governo. Este governo não deve merecer a confiança dos feirenses, pois colocou os interesses das finanças à frente das pessoas. Ex. Ricos ficaram mais ricos e os pobres foram ficando cada vez mais pobres. A Direita destruiu a classe média!. A Direita defende políticas de aumento do número de ricos à custa de multiplicar exponencialmente o número de pobres.O Partido Socialista defende políticas de redução de diferenças entre os ricos e os pobres e nunca o contrário. A solução passa por um Estado Social Forte. Só com o Partido Socialista isso é possível.
2 – A conclusão de iniciativas sobre a defesa dos verdadeiros interesses do distrito e do nosso concelho que poderão ser bem-sucedidas, se o governo de Portugal for confiado
ARGUMENTÁRIO SINTÉTICO:
Amadeu Albergaria
Antero Resende
António Cardoso
Moisés Ferreira
“As eleições são um momento em que os Portugueses têm a oportunidade de (…) escolher o melhor projeto e os protagonistas mais capazes e preparados para os representar nos próximos quatro anos”.
“Dizer que o melhor é a abstenção e que depois de eleitos os deputados são todos iguais, é conversa para amolecer vontades e de reacionário”.
“A Direita destruiu a classe média! (…) A solução passa por um Estado Social Forte. Só com o Partido Socialista isso é possível”.
“Não podemos esquecer que foi a austeridade que fez aumentar a pobreza em Portugal, que obrigou centenas de milhares de pessoas a emigrar e que deixou milhares de pessoas sem emprego e sem qualquer tipo de ajuda”
www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
03
TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
EDITORIAL
Texto: Orlando Macedo
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Semanário
Ano CXVIII
1 – Sensibilizar, é preciso…
Depois de merecidas Férias, o ‘Correio da Feira’ regressa ao convívio dos Leitores, dando cumprimento a um compromisso que o título vem honrando há quase 120 anos. Como o Leitor poderá constatar, este Jornal continua a reservar o seu espaço editorial mais nobre às Eleições Legislativas que se avizinham; e fá-lo a título absolutamente gracioso, assumindo todos os custos de uma missão de serviço público, sem esperar que a Comissão Nacional de Eleições se lembre – ao menos por uma vez! – de que são os jornais regionais que, no seu conjunto, melhor conduzem a mensagem junto da esmagadora maioria dos cidadãos Eleitores. E vem tal a propósito de o alerta que aqui lançamos aos nossos Assinantes, no sentido de os sensibilizar para uma realidade incontornável: é o pagamento das Assinaturas que viabiliza a continuidade deste Jornal, e – em extremo – permite que prossigamos um trabalho de informação que não pode ficar dependente de outras vontades, que não sejam as dos legítimos interesses de quem tem direito a ser informado. Por isso, Amigo Leitor, não deixe para amanhã a Assinatura que pode regula-
Direcção: Orlando Macedo
07 Setembro 2015
rizar hoje. E convide para a Família de Assinantes do ‘Correio da Feira’ os Amigos e Familiares que ainda estão privados de receber este Semanário em sua casa. Obrigado
Nº 5926
cada vez menos avulso, que mantêm acesa a esperança de que, não obstante todos os sinais, o “Macaco Nu” (Desmond Morris, 1967) e o “Macaco Louco” (Albert Szent Györgyi, 1970) ainda têm capacidade para humanizar o planeta. Basta uma centelha de esperança e o exemplo revela-se…
3 - Bodrum, no Planeta dos Macacos 2 – Esperança, no Planeta dos Macacos
Entre nós, o apresentador televisivo Nuno Graciano vai ceder a sua casa de família, situada em Góis (Coimbra), a uma das famílias de refugiados que estão a caminho de Portugal, afirmando querer “alertar as consciências e sensibilizar os portugueses a ajudar estas famílias que estão a fugir da morte”. (Muito) mais a norte, na frígida Finlândia, o primeiro-ministro finlandês, Juha Sipila, tem gesto idêntico, cedendo a migrantes a casa de férias que tem no norte do país. São dois exemplos dispersos, mas não são os únicos. Felizmente, no momento em que a crise dos “migrantes” nos invade as inquietações, vão surgindo exemplos,
Face ao drama dos migrantes que todos os dias chegam às portas do Velho Continente, quis a suprema ironia que uma ‘simples’ foto, fizesse mais para a sensibilização dos europeus, do que as intrincadas negociações que se vêm arrastando no seio da União Europeia. De facto, quem viu as imagens televisivas que testemunham o drama plasmado na imagem de um corpo de menino, rendido a um destino que tem tanto de cruel, quanto de inevitável, não pode ter deixado de sentir uma vergonha indizível, nem permanecer indiferente ao chamamento da condição humana. Acredite, amigo Leitor; não é por pudor que aqui se não inclui a foto Aylan Kurdi, o menino prostrado sem vida na zona de rebentação das ondas da praia em Bodrum, na Turquia. É por absoluta falta de coragem.
Rotunda da Bola
Estamos aqui!
AVENID A
FRANCIS
CO SÁ C A
L
NA
DA
RA
A RU
T ES
DE CA ST
CTT
RU A
1.º
DE M AI O
RO
IO
GLASSDRIVE FEIRA
ZONAVERDE
04
07.SET.2015
ES RG
Correio da Feira
t (+351) 256 362 286 www.correiodafeira.pt geral@correiodafeira.pt
BO
AN
TÓ N
SÓPNEUS FEIRA
IM
PINGO DOCE
P RIS
NT O
RC
SA
AD RU
RIA
L
RU A
LEG
STRIA
A RU
RU AA
INDU
DA
RA
T ES
RESTAURANTE EUROPA
Auto estrada
L
NA
CIO NA
IÇO
CAN
ONA RUA Z
RUA
CIO NA
Coordenadas GPS 40° 55' 13.3147"N 8° 34' 18.3756"W
€0,60 (iva inc.)
Rua 1.º de Maio, n.º221 A, Espargo www.correiodafeira.pt
RNEIRO
www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
05
Viagem meDieVal 2015 o recorDe Dos números Jorge de Andrade
OPINIÃO
Como feirense e empresário, radicado neste concelho, jamais poderei negar a importância que um evento com as dimensões que a Viagem Medieval atingiu e o seu significado na economia local. Negá-lo ou tentar menosprezar tal evento seria, alem de irresponsável um completo disparate, para não falar de falta de carinho e gratidão para com a Vila que há 40 anos me acolheu. A Viagem Medieval ultrapassou os portões da fama e notoriedade que trouxe a Santa Maria da Feira. É sabido que dela dependem hoje muitas associações, sendo a seara onde se semeiam e colhem os frutos para a subsistência de um ano de intensas actividades em prol de tantas comunidades. É também um momento para recordar momentos da história de Portugal; e em alturas em que a auto-estima e o valor patriótico são tantas vezes inexistentes, poderá contribuir para ajudar a levantar um ego tantas vezes maltratado neste nosso pequeno país à beira mar plantado, recordando que apesar de pequenos e com muitas limitações, soubemos, no passado, unir-nos em favor de um interesse maior, o do Reino. É também uma altura de reencontros de muitos que, por razões das más-politicas dos governos de Portugal, se viram obrigados a procurar melhores destinos e melhor futuro. E se as condições climatéricas ajudarem, todos saem felizes: organizadores, comerciantes e visitantes. E assim vai crescendo o evento. Ora é exactamente neste ponto, no crescimento e na vontade de bater recordes, que vou dedicar algumas palavras como morador. Confesso que nunca esperei com tanto anseio pelo fim da Viagem Medieval como este ano, com toda a certeza o pior desde que ali resido e explico-me. Durante as horas em que ocorre a Viagem, a situação decorre dentro de uma rotina que, como morador, encaro com normalidade: dezenas, senão centenas de milhares de visitantes invadem o centro, para gáudio de quem fez a sua aposta no evento, organizadores, comerciantes e feirenses em geral, pois todos queremos que seja um sucesso. Mas estarão garantidas as condições para tal enchente? Garanto-vos que não e testemunho isso, como morador no perímetro e como feirense. Este ano a organização da mobilidade automóvel atingiu o descalabro, em especial nos últimos dias, obrigando a organização a
colocar colaboradores na Rotunda da Bola indicando com gestos os condutores a opção de circulação pela Av. do Feira Nova, em vez da Av. Sá Carneiro, a qual desde o inicio se encontrou completamente congestionada, em especial a partir do meio da tarde, trazendo incómodos não só a quem nos visita, como aos que têm de continuar com a sua vida, numa cidade a receber um evento, sem estar minimamente preparada para tal enchente. Ignoradas as proibições de estacionamento e as orientações de trânsito, qualquer espaço “disponível” era logo ocupado, mesmo que se tratasse de entradas para residências. Tentar circular nas Ruas Manuel Laranjeira e José Soares de Sá, era um suplício, por causa dos carros estacionados nos dois lados e o trânsito a fluir nos dois sentidos contrariando as indicações. Policiamento? Nem vê-lo. Os milhares de visitantes deparam-se com insuficiência de sanitários, e os que corajosamente aguardavam horas em filas, saem revoltados com a manutenção dos mesmos. Por isso, faziam uso de qualquer canto mais escondido ou um recanto de jardim, como o da Academia de Musica ou Isvouga, que durante a Viagem foi casa de banho publica improvisada, em especial as senhoras que acocoradas se aliviavam debaixo das arvores pedindo aos cães da casa que não as denunciassem. Eu mesmo abri portas para evitar que um grupo de jovens mijasse, desculpem-me o termo, nos muros ou no portão da casa e deixei-os usar a casa de banho de serviço do jardim. Ao sair o grupo educadamente agradeceu e confessou que a falta de limpeza e o cheiro eram de tal forma que nem eles, homens, conseguiram urinar nesses Wc’s públicos. Sabemos que o português não é por natureza um povo civilizado dentro de portas. O que já não tem uso atira-se para o chão, “os gajos da câmara limpem, são pagos para isso, que façam alguma coisa para merecerem o ordenado” é a mentalidade de um maioria e o que geralmente escutamos, quando se repreende alguém pela sua falta de civismo. Mas contribuímos imenso para esta falta de civismo quando não colocamos recipientes com dimensões aceitáveis, para acolher o lixo; resultado: rapidamente o recinto se transforma numa lixeira. Cabe aqui agradecer publicamente a um colaborador da feira Medieval que escutou a minha chamada de atenção nesse sentido, e resolveu a questão colocando improvisados contentores para o lixo, na Rua António Castro Corte Real. A presença das autoridades para um evento com estas dimensões é notoriamente insuficiente e nota-se isso mais no aumento de
conflitos, apesar de menos graves este ano, como refere o Senhor Comandante da PSP. Num evento que reúne dezenas de milhar de pessoas durante horas num determinado espaço, carece-se de uma visão se segurança distinta daquela que a organização e PSP lhe têm reservado ano após ano. As piores situações talvez nem sequer ocorram durante o evento mas depois, após o final das actividades. Nessa altura, já com elevado número de alcoolizados a perturbar a ordem pública, qualquer motivo é pretexto para confusão, aproveitando-se ainda a calada da noite para se vandalizar património publico e privado. Policia? Sim, há; mas temos de os chamar e aguardar que cheguem. E muitas vezes, quando chegam, já os desordeiros se foram. Perante este quadro repetitivo, como espera a Câmara que os moradores encarem a Viagem Medieval? Sorridentes, como refere o Sr. Presidente Dr. Emídio quando fala de quem nos visita? A Viagem Medieval é só para turista ver, custe o que custar aos munícipes? Vai continuar com a política do seu antecessor, que irresponsavelmente e sem nenhuma visão de futuro, retirou aos feirenses a qualidade de vida que merecem? A Viagem Medieval deve ser pensada para quem nos visita, mas sem deixar de salvaguardar os direitos de cidadãos, dos residentes que bondosa e pacientemente aceitam que durante onze dias vejam diminuídos esses mesmos direitos, em nome de um Bem Maior. Persistir no erro de que não temos direitos, ajudará a alimentar um descontentamento crescente contra um evento que todos queremos grande, não só em números mas em qualidade. Continuar a fazer do centro da cidade um lugar para determinados momentos, deixando-o ao abandono quando já não é útil, só trará revolta e indignação. Peço a todos que observem por estes dias o parque da cidade, e vejam o estado de degradação e abandono a que está votado, servindo o jardim para parque de estacionamento, em vez de ser um lugar aprazível para os feirenses usufruírem com as suas famílias. No chamado centro histórico, desde o Restaurante Monhé até à Igreja Matriz, a antiga Rua Direita, onde se amontoavam fardos de palha malcheirosos, era, após a realização da Viagem Medieval, um antro que fedia a urina. E nem uma mangueira passou por ali. Os residentes que vivam com essa realidade feia e porca. O que querem então da nossa cidade e dos nossos moradores? Sorrisos?... Dificilmente, quando tão desprezados.
Viagem Dois_mil_e_Vinte_e_tal Jorge Paulo Soares, Santa Maria da Feira
Caros co-munícipes, permitam-me mais uma vez a ousadia de escrever não tanto pelo prazer literário mas sim para expor algumas ideias. Depois da famosa feira medieval em que diariamente eramos bombardeados com apelos ao sucesso no Facebook (como se um sucesso precisasse de apelos…..), autêntica propaganda a lembrar tristes passados, propaganda repetida tantas vezes e em que toda uma legião de súbditos fazia “gosto”, toda a gente gosta, VIVA, isto é que é fixe,…….tanta, tanta que julgo até inibidora de as pessoas dizerem o que pensam…..e provavelmente era esse o objectivo. Uma coisa garanto, meio milhão de portugueses a visitar e a gostar de um evento????....de certeza que não é cultural, infelizmente! Mas……é preciso coragem para não alinhar pelo facilitismo de dizer sim, dizer sim é fácil, é preciso pensar pela própria cabeça e deixar de ouvir os “muezins”….há coisas que estão mal e é preciso dizê-lo senão onde é que 06
07.SET.2015
vamos parar? Para onde caminha a feira Medieval? Se for para ser como a Oktoberfest em Munique, que tem mais de 6 milhões de visitantes, um espaço dedicado com transportes públicos e todas as infraestruturas de apoio, e que gera mais de 2 mil milhões de Euros….aí sim….humm, mas não me parece! Por agora eu queria lançar uma ideia, em vez da viagem medieval podíamos fazer a Viagem Dois Mil e Vinte e Tal, em que o objectivo seria perspectivarmos o que será a Feira daqui a 10 anos por exemplo.…..será que a estrada para o Cavaco vai continuar assim, para o Cavaco não, para os dezassete, desde as Eiras até à Big Cansil? Será que uma pessoa envia um pedido de informação ou reclamação sobre uma estrada ou sobre uma junta de freguesia por exemplo para a Câmara da Feira e a mesma cai em saco roto e ninguém se digna sequer a responder???? Será que alguém pertencendo a uma instituição recebe um mail e pensa que o cidadão que colocou a questão não tem direito a resposta???? Será que não houve massa cinzenta com qualidade para pensar numa solução urbanística decente para a Feira???? Será que não há uma fiscalização www.correiodafeira.pt
que obrigue os empreiteiros a deixarem as obras BEM acabadas (as tampas de saneamento no meio da estradas por exemplo)????? Sinceramente é uma vergonha ver os arruamentos, a sinalização, não há corredores para autocarros ou ambulâncias junto às escolas e hospitais, não há transportes públicos dignos desse nome, não há um parque para crianças decente e bem conservado (o do Castelo está permanente cheio de garrafas partidas mas isso sabemos a que se deve não é?), continua a insistir-se no paralelepípedo como se isso fosse o mais importante e depois tiram-se os azulejos da fachada da igreja matriz….e permite-se que na rua direita permaneçam inúmeras casa com azulejos horríveis….isto sim é história para alguns que passam lá todos os dias e consentem….enfim são tantas tantas coisas que me levam a dizer, a Feira está FEIA. E eu não quero isto. Por isso o desafio que proponho é vamos todos pensar como é que queremos a Feira em DOIS MIL E VINTE E TAL. Isso sim é importante. Chega de mediocridade. Medieval é o espírito de alguns! Vamos modernizar, vamos progredir!”
“NARRATIVAS POLÍTICAS” SOBRE A DESTRUIÇÃO DO ESTADO SOCIAL, ESCOLA PÚBLICA E SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE António Cardoso,
Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS A 4 de Outubro os portugueses vão ser chamados a escolher o caminho que desejam seguir nos próximos quatro anos. Depois do 25 de Abril, nunca foi tão claro distinguir os caminhos oferecidos pela “Coligação de Direita” por um lado e dos partidos da esquerda particularmente o Partido Socialista por outro. São muitas e significativas as diferenças entre os dois caminhos. Para a “Direita” a principal preocupação é a segurança do capital, dos banqueiros e dos números da economia etc. Para a “esquerda”, a principal ação política é proteger as pessoas valorizando o Estado Social, o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública. Para a Direita privatizar a Segurança Social retirando-lhe as receitas nunca foi tão claro como preconiza o seu programa e de forma inequívoca nunca nenhum partido ou coligação teve o atrevimento de ir tão longe!…Esta ”Direita” ultra-liberal, anseia destruir a Segurança Social. Para os partidos de esquerda em especial o Partido Socialista confiam no Estado a estabilidade e sustentabilidade social dos cidadãos em especial os mais desprotegidos, como é o caso dos idosos. Acabar com as receitas para a Segurança Social é facilitar a falência do Estado Social. É acabar com a solidariedade entre gerações, contrária
à nossa tradição judaico-cristã. É um retrocesso civilizacional da sociedade portuguesa. Um segundo exemplo de regressão na vida dos portugueses é a tentativa da Coligação de Direita em destruir a igualdade de acesso ao sistema educativo que deve ser universal e gratuito. A estratégia seguida regista sinais preocupantes de ataques à Escola Pública com atribuição de privilégios ao ensino privado, cortando inclusive o financiamento de cursos profissionais em escolas públicas. Esta conquista de Abril está a lentamente destruída com medidas antipedagógicas como é o caso do aumento do número de alunos por turma, de cortes nos apoios ao ensino especial, da celebração de contratos de financiamento às escolas privadas quando no mesmo território existe resposta das escolas públicas etc. O modelo pretendido pela Coligação é ter uma “Escola para ricos” e uma “Escola para pobres,” como acontecia antes do 25 de Abril. Eu sei da descriminação que senti em ter que estudar na “escola dos pobres”…abomino esse modelo de retirar o direito de igualdade no acesso à Educação…Ainda hoje sinto os efeitos negativos dessa descriminação!… O terceiro exemplo desta Narrativas é a destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em que fruto das políticas erradas do atual Governo Portugal caminha vertiginosamente para um “Sistema de Saúde para Pobres” e um “Sistema de Saúde para Ricos”…todos os ganhos na saúde conseguidos
com o 25 de Abril estão a regredir. A escandalosa falta de médicos nas urgências, o esvaziamento dos recursos humanos nos Centro de saúde, o encaminhamento de doentes dos hospitais públicos para os hospitais privados, são sinais preocupantes do enfraquecimento do Serviço Nacional de Saúde. Concluindo, o enfraquecimento da Segurança Social, da Escola Pública e do Serviço Nacional de Saúde consiste numa estratégia facilitadora da privatização de serviços fundamentais na vida dos portugueses. Estes sistemas são os alicerces das “ conquistas de Abril” que permitem aos cidadãos a liberdade de alcançarem igualdade de oportunidades na construção das suas vidas. Destruir o Estado Social, é uma medida perigosa no futuro dos cidadãos em especial os mais desamparados. Ninguém duvida que o Estado dá garantias de políticas sociais seguras para os cidadãos. Ninguém deseja um Estado assistencialista, de caridadezinhas, da sopa dos pobres, como acontecia no passado. Porém, só através de um “Estado Social Forte” se garante uma verdadeira solidariedade geracional entre os novos e os idosos, de forma forte e coesa. Da citação das presentes narrativas é inquestionável que : “Todos os cidadãos um dia são idosos e alguém tem que se preocupar com eles”. A solução é defender um Estado Social Forte. Destruí-lo é um crime gravíssimo. Não permitamos que tal aconteça, pois custou muito a ser construído.
O PRESIDENTE DA CÂMARA DEVIA CORAR DE VERGONHA Moisés Ferreira, Bloco de Esquerda
Há famílias no concelho de Santa Maria da Feira que vivem sem água canalizada porque não têm dinheiro para a pagar. Têm que encher garrafões de água, vários por dia, na fonte mais próxima, para conseguir ter o mínimo de condições de vida. Um Executivo que se importasse com a população deveria resolver estas situações de imediato, mas não é isso que Emídio Sousa faz. Emídio Sousa e o PSD não só não resolvem o problema como culpam as famílias. Dizem que as famílias não querem ajuda e insinuam que não a querem porque têm rendimentos escondidos. É uma narrativa cínica, que em vez de atacar o problema ataca a vítima do problema. Para além disso é uma narrativa que esbarra num pequeno pormenor: se estas famílias têm assim tantos rendimentos não declarados por que razão é que vivem sem água canalizada? Pois, a desculpa da Câmara Municipal não passa no primeiro teste de realidade. Deixemos então as desculpas esfarrapadas e discutamos o problema em si. 1) Estas famílias deixaram de conseguir pagar a conta da água a determinada altura na sua vida. Porquê? Os baixos rendimentos e os valores elevados das faturas da água tornaram a despesa incomportável. 2) Como se sabe, a fatura da água em Santa Maria da Feira é elevada e, como também é do conhecimento público, o concelho não tem um tarifário social. Ou seja, as famílias com maior dificuldade económica não têm qualquer tipo de desconto na água e pagam faturas cada vez mais elevadas. Resultado: muitas destas famílias deixam de conseguir pagar as contas e deixam de ter acesso a algo tão básico e essencial como a água canalizada. 3) Como as famílias não conseguem pagar as con-
tas, a Indáqua acaba por cortar o abastecimento de água. A Indáqua e a Câmara não querem saber em que condições é que estas famílias vão ficar a viver. Não querem saber como vão arranjar água para cozinhar, não querem saber de que forma vão fazer a sua higiene pessoal, não querem saber se estão a condenar estas pessoas a viver em condições indignas. Há países onde o corte de água a famílias pobres é proibido porque coloca em causa os direitos humanos. Mas em Santa Maria da Feira não; aqui corta-se aos mais pobres dos pobres, aos que não conseguem pagar a fatura da água porque o rendimento não dá para tudo. Aqui, o que interessa é que a Indáqua receba o seu ao final do mês. 4) Como se isto não bastasse, a ‘dívida’ à Indáqua vai engrossando porque acumulam-se juros. Imaginemos: uma família com muito poucos rendimentos não consegue pagar a fatura da água durante alguns meses; acumula uma dívida, mas como não tem dinheiro não consegue regularizar a mesma. Como é que a Indáqua responde a este problema? Corta-lhe a água e vai cobrando juros. Uma das famílias com quem o Bloco de Esquerda contatou tem uma dívida de cerca de 700€. Desses, cerca 500€ são juros. É uma situações vergonhosa. Uma família tem dificuldade em pagar as contas da água e a Indáqua ainda penaliza mais essa família, cobrando-lhe juros atrás de juros. Na prática, está a condenar o futuro desta família que assim nunca mais conseguirá restabelecer o acesso à água canalizada. 5) E a Câmara Municipal? Como fica no meio disto tudo? Nada diz sobre a ganância da Indáqua. Pelo contrário, atira-se às famílias que não conseguem pagar as faturas, mas não se atira à empresa privada que penaliza e explora os pobres. 6) Estas famílias encontram muitas dificuldades em obter ajuda. A Indáqua que só pensa em negócio responde às famílias que só restabelece o abastecimento de água quando pagarem a dívida (cada vez maior por causa dos juros) e, pelo meio, avança para a penhora dos bens das famílias. www.correiodafeira.pt
Sim, a sensibilidade é tanta que não lhes basta privar a família do acesso à água, é mesmo preciso retirar-lhe tudo o que ainda lhes resta, por muito pouco que seja. 7) A Câmara Municipal não consegue ter uma posição de força junta da Indáqua e permite-lhe tudo e, no que toca ajuda direta às famílias, já conhecemos a última desculpa do Presidente da Câmara: as famílias não querem ajuda. Presumese que esta seja uma forma indireta de admitir que a câmara não prestou ajuda a estas famílias. Pelo menos uma coisa é certa: não resolveu o problema. Existir famílias (e falo no plural porque existem vários casos) que vivem sem água canalizada em casa porque não têm dinheiro para ter acesso a este bem tão essencial deveria envergonhar a Câmara Municipal que não consegue garantir o mínimo de condições de dignidade aos seus munícipes. Saber que existem famílias nestes casos e não resolver o problema deveria fazer corar de vergonha todo o Executivo Municipal que está a ser cúmplice com uma situação onde estão a ser negados direitos humanos. No fundo, a Câmara revela o seguinte: não consegue impor-se junto da Indáqua para que esta aplique um tarifário social; não consegue aplicar uma medida simples e justa que é a proibição de cortes a famílias carenciadas; permite à Indáqua que cobre juros abusivos e, inclusivamente, que parta para penhoras sobre as famílias. A Câmara permite tudo ao privado. E pelo meio ficam as vítimas: as que não conseguem ter dinheiro para pagar a água. Aquilo que se exige de imediato à Câmara Municipal é que se deixe de desculpas e de jogos de passa-culpas e que resolva todos os problemas de famílias que vivem neste concelho sem água por razões de carência económica. Um concelho digno e humano não permite situações como estas e exige que elas sejam resolvidas com urgência. 07.SET.2015
07
O ataque pessOal e a falácia de emídiO sOusa (...) Tendo sido informada da eventualidade de o semanário “Terras da Feira” poder ter encerrado a sua actividade, venho solicitar que autorize a publicação no Correio da Feira, da minha resposta aos ataques pessoais em que fui visada na última edição daquele semanário. MG Margarida Rocha Gariso Líder do Grupo Municipal do PS
Mais uma vez fui diretamente visada em entrevistas de gente do PSD ao Terras da Feira, o que já não me surpreende, porque se trata de uma atuação a que o PSD sempre recorreu na Câmara e na Assembleia Municipal, sempre que se sentiram e sentem questionados, sem saber responder com objetividade e elevação. Desta vez o Sr. Presidente da Câmara tenta colar, em tom depreciativo, o rótulo de “burocrata” aos vereadores da oposição na câmara municipal e a mim em particular, qual tentativa falaciosa para justificar o mau hábito que tem de fugir à obrigação de responder a questões que exigem transparência na gestão dos assuntos e das verbas municipais, no âmbito das funções para que legitimamente fomos eleitos. Ao referir-se à Oposição, em lugar de rebater ideias, passa ao ataque ad hominem, próprio dos fracos. À falta de argumentos, desfere golpes baixos e pessoais à líder do Grupo Municipal do PS, numa tentativa de enfraquecer o mensageiro, acusando-a, pejorativamente, de gestão burocrática. E no entanto, o “burocrata” de que fala espelha-se bem no currículo do atual Presidente da Câmara que nunca teve qualquer tipo de experiência de gestão de empresas privadas, contrariamente a quem pretende apoucar. Na verdade e nesta matéria, Emídio Sousa está a ver-se ao espelho e a trocar a personagem. Sou dirigente de um organismo público desde 2006 e sempre me habituei a cumprir a lei tendo como foco a defesa do interesse de todos os cidadãos, no respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa, como sempre o fiz em todas as empresas privadas onde trabalhei, durante mais de vinte anos. Respondendo à letra, acho que fica mais uma vez demonstrado que a gestão de Emídio Sousa está reduzida a declarações vazias e demagógicas, que vai fazendo sempre que lhe põem um microfone à frente ou vê uma máquina fotográfica.
08
07.SET.2015
Esta Câmara PSD e este “ novo ciclo”, que de “novo” apenas tem a propaganda, tem uma administração da coisa pública tendencialmente fora da lei, dá-se mal com as balizas e limites legais, administrando a Câmara Municipal (CM) como se de coisa sua se tratasse e por isso não tivesse de prestar contas a ninguém, a começar pelas Oposições, que legitimamente também representam o povo. São muitas as evidências disso: é rara a reunião de Câmara em que não haja ajustes diretos, com apenas uma consulta, muitas vezes aos mesmos do costume. Assim como obras a mais e prorrogações de prazos, reveladores de fraca qualidade da gestão camarária, em detrimento da transparência e de uma sã concorrência com igualdade de oportunidades, em que Emídio Sousa é o máximo responsável, tentando esconder muitas vezes a sua inabilidade escudando-se nos seus funcionários. Outro exemplo, são as auditorias feitas pelo Tribunal de Contas e pela Inspeção Geral de Finanças à gestão da Câmara e para quem tiver dúvidas, basta ver a incompetência do presidente Emídio Sousa, revelada na negociação do contrato da Indaqua, que o Tribunal de Contas (TC) censurou. Como Emídio Sousa acusa de burocratas todos os que se atrevem a pedir-lhe contas da gestão dos dinheiros da autarquia, um dia destes ainda vamos ver o Sr. Presidente da Câmara a acusar o TC de burocracia. Temos uma presidência que gasta dinheiro para se queixar ao Tribunal de um vereador do PS que legitimamente questionou um negócio que tem contornos de ilegalidade e gestão danosa do interesse público, na tentativa peregrina de intimidar o trabalho da Oposição. Temos um presidente que copia a atuação de Passos Coelho e está a tornar-se habitual fazer o papel de vítima, certamente aconselhado pela assessoria de imagem que sempre o acompanha nas reuniões de câmara e custa dezenas de milhar de euros ao Município, quando diz que não há dinheiro que chegue para apoiar projetos culturais, como se viu recentemente. Mas voltando à
entrevista, acho que vale a pena desmontar algumas afirmações de Emídio Sousa: Sobre o PERM, diz que tem «muito mais de metade dos lotes vendidos», mas ainda há dias só tinha cerca de um terço apalavrado. Tem falado em mais de 100 lotes, mas também disse que só há 20 unidades industriais para arrancar. Se arrancarem. Diz que as zonas industriais não foram nem bem nem mal feitas, porque eram «uma estrada e fábricas de um lado e do outro». Mas sobre o Parque Empresarial da Cortiça, que é um cemitério de milhões de euros, nem uma palavra. Também diz que a Zona Industrial (ZI) de Lourosa é razoável, mas podia ter dito que podia ser melhor, se ele quando foi vereador não tivesse deixado degradar uma ETAR que custou mais de uma centena de milhares de euros e nunca funcionou. Diz que a Z.I. de Romariz ficou muito tempo sem compradores e «no dia em que os empresários perceberem que não fica algures no interior do País, mas que está juntinha ao nó da A-32, provavelmente haverá outro interesse». Mas até hoje não investiu um cêntimo a promovê-la. De certeza que bastavam 10% do que a Câmara paga à sua assessoria de imagem pessoal para conseguir resultados. Igualmente me gerou perplexidade, Emídio Sousa dizer que as primeiras palavras que proferiu na reunião de Câmara, foram que estava aberto a um trabalho conjunto e que aceitaria sugestões e discutir com a oposição todos os processos. Discutir processos, não é dar conhecimento deles e só a alguns, quando tudo já aparece mastigado e decidido, como tem acontecido sempre e o Europarque é um bom exemplo. E ainda acrescenta que «um autarca deve estar no terreno a explicar o que faz». Em desfaçatez, aprendeu com Passos Coelho. A única ideia em que estou de acordo com Emídio Sousa, é que um responsável político deve ter mais qualquer coisa para além daquilo que mostra, mas duvido que ele ainda vá a tempo de adquirir cultura democrática. Emídio Sousa refere ostensivamente resultados económicos e taxas
www.correiodafeira.pt
de empregabilidade no concelho como grande mérito da sua gestão autárquica, ignorando a importâncias dos ciclos e dos verdadeiros agentes da economia, como se a Câmara a que preside fosse uma espécie de empresa privada do tecido produtivo, arrogando-se o poder de criar riqueza e colocandose na ostensiva e falaciosa posição de gestor de empresa, gerador de riqueza e de empregos. É mais um “mito urbano” que obviamente convive muito mal com os factos, à semelhança do que acontece a nível nacional, em que se fala de criação de emprego e crescimento económico, apesar de a realidade o desmentir todos os dias. Basta estar atento à brutal destruição de empresas e milhares de postos de trabalho dos últimos anos, à persistente emigração que contabiliza centenas de milhares de jovens e menos jovens, muitos deles feirenses, e o que a propaganda anuncia como recuperação de empregos assenta massivamente em estágios e salários baixos. No que mais se espera de uma autarquia, o ordenamento, a regulação e apoio na prestação de serviços públicos básicos às populações do concelho, comparativamente com a “brilhante” prestação da Câmara a que preside na taxa de empregabilidade no concelho, quase nada se pode mostrar ou de concreto se anuncia, a não ser a promessa de formação de alguns dos futuros melhores engenheiros informáticos do mundo a partir do concelho, com a implementação de uma política de formação que não consegue explicar. Temos um Presidente da Câmara que esconde as contas, esconde as negociações, esconde as informações sobre processos de construção e que fala designadamente de grandes investimentos na rede viária e dá como exemplos obras que, ainda que necessárias, são de valor irrelevante para os valores prometidos. Ao contrário de Emídio Sousa, não estou disponível para tentar «suportar mentiras, insinuações e falsidades», porque contrariamente ao nosso Presidente de Câmara, respeito a justiça e exijo a legalidade e a verdade.
FREGUESIAS
Isvouga vê crescer em 60 por cento número de candIdatos Santa Maria da Feira Com o início de aulas definido para 21 de Setembro e com as candidaturas ainda a decorrer, o Isvouga (Instituto Superior de Entre Douro) apresenta um número de candidatos às suas licenciaturas que ascende em mais de 60% o número do ano lectivo transacto. Os candidatos seriados e matriculados encontram-se já a apresentar as suas candidaturas às bolsas de estudo do Estado. Desta forma, o Isvouga, nas palavras da sua directora, assume-se “reconhecido pela sociedade face ao excelente trabalho desenvolvido com vista à valorização individual dos seus estudantes e das empresas em que estes vêm a colaborar”. Uma outra dimensão pela
qual o Isvouga revê a confiança que lhe é depositada, enquanto instituição do sistema de ensino superior português, consiste na recente autorização de funcionamento, pelo prazo máximo possível para o efeito, de uma licenciatura em Solicitadoria. “Os respectivos corpo docente e plano de estudos evidenciam uma qualidade que lhe conferiu de facto, tal prerrogativa” - afirma a directora. A dinâmica da instituição proporcionou, inclusive, alento para que se iniciasse a divulgação da mesma a nível internacional, fazendo-se representar, este ano, pela primeira vez, no Salão do Estudante, replicado em sete cidades do Brasil. É pois com um ânimo especial que no
próximo dia 27 de Setembro, o Isvouga realizará, pelas 17h00, a primeira das iniciativas previstas para assinalar os 25 anos de vida da instituição, uma Cerimónia Oficial de Recepção dos Estudantes, a qual contará com a presença de várias das individualidades e empresas responsáveis pela criação do Instituto, e que incluirá a entrega de prémios de mérito, por empresas como a Colep, Corticeira Amorim, Remax Champion, Sintética e Wall Street English a vários estudantes e diplomados, bem como a abertura de uma exposição retrospectiva subordinada ao tema: “Isvouga: 25 anos” e, por último, um convívio, animado pela actuação das suas duas tunas (feminina e masculina).
“conversas com maturidade” na Biblioteca Santa Maria da Feira “Conversas com Maturidade - Encontro para Ser” é o tema do seminário que se realiza amanhã, terça-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. A iniciativa é da Cerci-Lamas e as inscrições podem ser feitas em http://www.cercilamas.org.pt/docs/events/seminario_9-9.pdf.
rosto solIdárIo festeja oIto anos e “movIlIza” artIstas Santa Maria da Feira No âmbito das comemorações do 8.º aniversário da sua constituição, a Rosto Solidário – Organização Não Governamental para o Desenvolvimento mobiliza oito artistas plásticos no restauro de oito peças de mobiliário, estanques no seu banco de recursos. Este projecto, denominado MOViliza-te – reutilização e sustentabilidade, conta com a participação de nomes como Fernando Andrade, CerciFeira Formação – Oficina de Carpintaria, Catraia, Heart Gallery, Mizé, Rita Pinto, Oficina – Café Criativo e Carla Azevedo. A participação, voluntária e gratuita, acontece individualmente ou através de projectos na área do design e restauro. Os trabalhos poderão ser visionados numa exposição colectiva a acontecer no Orfeão da Feira no próximo dia 19 de Setembro, dia
em que a Rosto Solidário celebra o seu aniversário junto de mais de 700 sócios, voluntários, colaboradores e amigos. O objectivo final da exposição é a venda solidária dos produtos finais do projecto, de forma a angariar fundos a reverter para a Missão Passionista, para apoiar especificamente a construção de uma biblioteca em Calumbo, Angola. Recorde-se que a ONGD Rosto Solidário é uma associação sem fins lucrativos, reconhecida com estatuto de utilidade pública. Tem por missão contribuir para o desenvolvimento social e humano das comunidades locais e para uma cidadania global e solidária, actuando em quatro áreas de intervenção, a cooperação para o desenvolvimento, a educação para o desenvolvimento, o voluntariado e o apoio à família. www.correiodafeira.pt
Ângelo santos assume concelhia do cds Ângelo Santos, de Souto, é o novo presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP. Os novos dirigentes foram eleitos por unanimidade.
universidade sénior abre inscrições Santa Maria da Feira A Universidade Sénior de Santa Maria da Feira tem abertas as inscrições /matrículas para o próximo ano lectivo que poderão ser realizadas, a partir da próxima segunda-feira, todos os dias úteis, da parte de tarde, das 15h00 às 17h00. A abertura do ano lectivo está prevista para o dia 23 de Setembro, a partir das 15h00. Publicidade
emprego cad cam
Empresa sediada na Z.I.Arrifana pretende colaborador para Entrada imediata, com experiencia em POWERSHAPE e POWER MILL Contato pelo tel.936955924 07.SET.2015
09
ECONOMIA
ExportaçõEs dE cortiça crEscEm 7,8% As exportações portuguesas de cortiça registaram, no primeiro semestre de 2015, um aumento de 7,8% em valor face a 2014, totalizando 473,2 milhões de euros, segundo os dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No que toca ao volume exportado, a tendência foi contrária, sendo que de 2014 para 2015 registou-se uma diminuição de 2,6%, o que significou uma redução de 94,6 milhares de toneladas para 92,1 milhares de toneladas exportados. Ao comparar o valor das exportações de cortiça com as exportações totais do país, regista-se que o sector acompanhou a subida das exportações de Portugal que tiveram um aumento de 9% em Junho de 2015, face ao período homólogo de 2014. De notar, ainda, que as exportações portuguesas de cortiça representam 1,8% das exportações portuguesas. Em relação às importações portuguesas de cortiça, no primeiro semestre de 2015 registou-se um aumento de 4,2% em valor e uma diminuição de 9,2% em massa, em relação ao período homólogo do ano anterior, atingindo valores de 64,7 milhões de euros e 31,8 milhares de toneladas. Da conjugação dos dados anteriormente apresentados, resulta que o saldo da balança comercial de produtos de cortiça, referente ao primeiro semestre de 2015, cifrou-se em 408,5 milhões de euros, o que equivale a uma taxa de cobertura das exportações face às importações
de 731%. As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas de cortiça, assumindo o valor de 342,1 milhões de euros exportados no primeiro semestre de 2015 (72,3%), seguido da cortiça como material de construção com 117,8 milhões de euros (24,9%). Dos dez principais países importadores dos produtos portugueses de cortiça, que representam cerca de 82% do total exportado por Portugal, seis pertencem à Europa (55%), sendo os restantes 27% distribuídos pelos EUA, Chile, China e Argentina. O EUA é agora o principal mercado com 20,19% do total exportado, equivalendo a 95,5 milhões de euros, seguido da França com 18,9% e 89,4 milhões de euros. De realçar ainda que o aumento das exportações no primeiro semestre de 2015 dão continuidade à linha de crescimento verificada nos últimos anos. Desde 2010 que temos aumentado as exportações,
sendo que em 2014, por exemplo, registamos um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior. Segundo o Presidente da Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), João Rui Ferreira, “este aumento das exportações é um facto muito positivo e resulta, claramente, da estratégia que o sector definiu e colocou em prática.” O presidente da Apcor regista, ainda, que “para dar continuidade a esta tendência de crescimento devemos olhar para três eixos fundamentais: contribuir activamente para o esforço de ter em Portugal montados que possam produzir mais e melhor cortiça; dar continuidade ao esforço industrial para o aumento da fiabilidade dos nossos produtos e, ainda, e com particular relevância, o crescimento do valor acrescentado das nossas exportações, suportado, por um lado, na promoção internacional e, por outro, no desenvolvimento de soluções inovadoras.
Principais Produtos Exportados 1.º Semestre 2015 (Milhões €) Rolhas de Cortiça Materiais de Construção Matéria-Prima Restantes Produtos Exportados Total
342,1 117,8 4,4 8,9 473,2
M€ M€ M€ M€ M€
72,3 24,9 0,9 1,9 100
% % % % %
Emprego
10
07.SET.2015
www.correiodafeira.pt
POLÍTICA
LINHA DO VOUGA ESTÁ NA PRIORIDADE DA PAF MAS TÚNEL DA CRUZ FICARÁ NA GAVETA Foi um encontro informal com os jornalistas. Luís Montenegro e João Almeida, candidatos a deputados da Assembleia da República, pelo Círculo de Aveiro, da Coligação Portugal à Frente, reuniram-se com a imprensa , na última quinta-feira, em S. João da Madeira para dar o pontapé de saída para a pré-campanha para as eleições Legislativas, agendadas para o próximo dia 4 de Outubro. A comitiva da PAF está já na estrada em contactos com a população e, ainda que não haja data definida, é garantida a presença no distrito de Aveiro de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, cabeças-de-lista da estrutura nacional, em, pelo menos, duas ocasiões. Entretanto, o cabeça-de-lista pelo Círculo de Aveiro, Luís Montenegro, e João Almeida mostram-se “muito optimistas” quanto ao resultado eleitoral para Outubro e a meta é dar “um contributo para uma maioria inequívoca no Governo”.
“Aveiro é um dos distritos do país que mais colabora para o resultado nacional” – acrescentam. E, por isso, é também, na perspectiva dos candidatos a deputados, uma região que merece um olhar mais atento. Segundo os candidatos, os transportes e as acessibilidades estão entre as prioridades. A rentabilização da Linha do Vale do Vouga está nos seus planos. “O projecto está com alguma indefinição, mas acreditamos que tem viabilidade” – apontam. Em cima da mesa está, segundo Luís Montenegro, a possibilidade de realizar uma concessão. “É uma matéria que nos vai prender a atenção” – garante. Na agenda, está também a ligação Feira-Arouca. Uma parte da obra está assegurada, mas faltam os cinco ou seis quilómetros na EN-222, entre Castelo de Paiva e Canedo, em Santa Maria da Feira. O tão desejado túnel da Cruz, na cidade da Feira é, no entanto, uma obra que os
www.correiodafeira.pt
deputados admitem não ser prioritária. “Os semáforos entre Arrifana e Feira são a grande preocupação” – destacam. Na lista da coligação, consta ainda as matérias relacionadas com a Saúde. Luís Montenegro e João Almeida já falaram com o presidente do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga e entendem que importante agora é a reformulação do Serviço de Urgência. “Está em curso um plano de restruturação daquele serviço, cujo orçamento ronda um 1,2 milhões de euros. Na Justiça, os candidatos consideram que a reforma do mapa judiciário está a decorrer com alguma tranquilidade. Já no Emprego, avizinha-se uma tarefa difícil. O emprego no distrito está a descer e atingiu, segundo os candidatos, os números de 2011. “Este desemprego agora já não advém da crise, era o que já existia de 2005 a 2010 e, por isso, é o mais difícil de baixar”.
07.SET.2015
11
a r i e F a d o i e r C or 0 5 , 7 1 € RA DIGITAL
U T A N I S S A
€ 25, 0 ASSINA 0 TUR
A PAP EL
CUPÕ E DESC S DE ONTO S Válido
t (+351) 256 362 286 www.correiodafeira.pt geral@correiodafeira.pt 12
07.SET.2015
até 31
de De
zembr
o de 2
015
Coordenadas GPS 40° 55' 13.3147"N 8° 34' 18.3756"W Rua 1.º de Maio, n.º221 A, Espargo www.correiodafeira.pt
(RE)DESCOBRIR
Quando a cortiça vira arte
Peças com intrincados pormenores, e uma história a acompanhá-las, que impressionam. Rui Rodrigues aproveitou os anos de experiência no Cincork e aliou a cortiça ao artesanato. Um “hobby” sem o qual hoje já não pode passar.
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
São pequenas peças em cortiça, feitas manualmente, com apenas uma serra e uma lixa. Uma série de criações que já ultrapassam uma centena. Entre cestas, santos e outras representações, salta à vista a colecção relativa ao sector da cortiça. Na mesa, estão apenas três peças, mas são mais de 80, no total. Vemos a “Recolha da Cortiça”, uma carroça com cortiça puxada por duas mulas, a “Brocagem a Pedal”, onde um homem transforma a cortiça extraída em rolhas, e “O Molheiro”, uma das peças preferidas de Rui Rodrigues, pelo seu “movimento”. “Vemos o homem em esforço, a carregar a cortiça” – descreve. O artesão entusiasma-se a trabalhar peças históricas porque, com elas, adquire novos conhecimentos. “Gosto de coisas antigas. Estudo a história e aprendo muito. Aprendi, por exemplo, que os barcos rabelos têm um casco único” – conta. Já fez barcos rabelos, barcos de arte xávega, mas é a caravela portuguesa que surpreende. Detalhes como a bandeira portuguesa, as escadinhas no convés ou mesmo as ondas do mar, com o corte da cortiça a fazer lembrar as raspas de chocolate que enfeitam os bolos, são o resultado de um ano de trabalho. A história de um povo, também representada em peças como os tarros, utensílio utilizado no Alentejo, para manter fresca a merenda.
Santos, caixas e cestas
Mas há mais para ver e conhecer. Há São Franciscos e Santo Antónios, mas estes não são os favoritos. “Gosto de fazer a primeira peça, de criar. Depois as outras iguais, já não. As pessoas pedem muitos Santo Antónios” – afirma. Os santos de Rui Rodrigues têm uma “imagem de marca”: não têm rosto. “É assim que gosto de fazê-los” – diz. Pequenos pormenores que fazem toda a diferença. Como as caixas com tampas pintadas, usando a técnica do guardanapo, com imagens de fundo, cores várias e até borboletas em realce. Ou outras mais trabalhosas, juntando minúsculos pedaços de cortiça, que no seu conjunto fazem um efeito semelhante ao da calçada portuguesa. Encontram-se, ainda, porta-chaves, sardinhas e muitos presépios, uns maiores, outros menores, do tamanho de uma rolha de cortiça ou dentro de uma mini garrafa. Peças mais difíceis, pela minúcia, mas www.correiodafeira.pt
que o artesão trabalha com afinco, como fazia quando era pequeno, transformando os caixotes em barcos. “Desde menino que tenho jeito para os trabalhos manuais” – revela. Uma peça, no entanto, é alvo de maior atenção. Uma mota, como a que sempre quis para si. “Como nunca tive qualquer mota, fiz uma” – brinca. Uma estratégia que lhe permite “ter tudo o que quer”. “Um dia heide fazer um BMW” – revela. Mas também um eléctrico e um comboio. O que começou com uma brincadeira, em 2009, quando um aluno o desafiou a fazer um piano em cortiça, tornou-se num “gosto” indescritível. “Com os hobbys aprende-se muito”, e este é um hobby que Rui Rodrigues não quer deixar. Rui Rodrigues ou Miroma, como assina os trabalhos. “Sou Amorim, é Amorim ao contrário” – explica. Um artesão que já expôs em vários sítios, como feiras, juntas de freguesia e, principalmente, no local onde exerce a sua profissão, o Cincork, em Lamas. “O Cincork tem-me dado oportunidades nesse sentido” – frisa.
Mais apoio para os artesãos
Apela a que “mais instituições apoiem os artesãos”, que “tudo o que querem, muitas vezes, é expor os seus trabalhos”, e incentiva quem quiser aprender a sua arte a visitar o Cincork, no próximo dia 24 de Setembro, início dos cursos de artesanato. “Vêm, aprendem a trabalhar a cortiça e depois levam as peças que fizerem embora” – salienta. Curioso para ver mais trabalhos de Rui Rodrigues? Vá ao site Arte&Cork, onde tem a exposição completa e permanente. Quem sabe, até consiga comprar algumas peças. “Vendo alguma coisa, para rentabilizar os materiais, mas não muita. Até porque custa desfazerme das peças, fico ligado a elas. Das 100 que fiz, tenho 70 em meu poder” – refere. Mesmo quando são por encomenda, salvaguarda-se. “A caravela, por exemplo, foi uma encomenda. Quando a comecei a fazer, iniciei, ao mesmo tempo, outra igual, para ficar para mim. Depois desistiram da encomenda e eu acabei por ficar com a original. Tenho outra lá em casa, metade feita” – afirma. Um artesão sem intuito comercial, apenas paixão. “O meu maior prazer é as pessoas verem as minhas peças” – termina. 07.SET.2015
13
SOCIEDADE
Fogaça da Feira obtém indicação geográFica
14
07.SET.2015
O Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, que apresentou um pedido de registo de Feira como Indicação Geográfica Protegida (IGP), obtém, após um período de consulta pública sem quaisquer oposições, a atribuição da protecção nacional transitória. Até à decisão comunitária sobre o pedido de registo de IGP fica já reservado o uso de Feira como Indicação Geográfica (IG) para a Fogaça aos produtos que obedeçam às características fixadas pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça Feira.
A informação foi publicada em Diário da República (2ª série - n.º 163, de 21 de agosto de 2015), onde se pode ler que “a Comissão Europeia foi notificada da recepção do pedido de registo de Feira como IGP para Fogaça, e estão reunidas as condições para a atribuição da protecção nacional transitória, que foi solicitada pelo referido agrupamento de produtores”. O mesmo documento refere ainda que “fica reservado o uso de Feira como Indicação Geográfica (IG) para Fogaça, aos produtos que obedeçam às
termas com descontos para um regresso à escola saudável Caldas de s. Jorge Após as férias de Verão e antes do regresso escolar é habitual as Termas S. Jorge acolherem um elevado número de pequenos termalistas, que durante uma média de quinze dias, realizam uma terapêutica termal de prevenção, com o objectivo de minimizar os sintomas e crises de alguns problemas de saúde, agudizados nas estações mais frias do ano. Desta forma, com o mote “Regresso à escola em plena saúde!”, as Termas S. Jorge criaram algumas condições privilegiadas, para que os pais continuem a dedicar os melhores cuidados de saúde aos seus filhos. Assim, em inscrições até ao próximo sábado, as termas oferecem a taxa de inscrição termal (valor de 25€) e um desconto de 15%, nas terapêuticas termais de quinze dias, dirigidas a todos os termalistas juniores (até 14 anos de idade). Convidando também os acompanhantes a fazerem termas, a acção estende-se a todos os familiares directos, que efectuem inscrição simultânea com a criança, com a aplicação de um desconto majorado, relativo à campanha “Faça termas em família”, permitindo assim que estes beneficiem de 5% desconto. Paralelamente, a criança beneficiará ainda da acumulação de mais 3% desconto. Sendo as termas, espaços de convivência pelas diferentes gerações, esta campanha anual privilegia a frequência termal da família
para uma maior poupança do agregado familiar. Pelas propriedades das suas águas termais, são aqui tratadas patologias da área respiratória, reumática e dermatológica. Tendo, as águas sulfúreas um efeito regenerador da pele contribuem para a melhoria de eczemas atópicos e da psoríase. As doenças reumáticas, embora menos frequentes nas crianças, também melhoram com tratamentos em contacto com água termal, combinadas com outras técnicas termais. Mas o maior enfoque está nas patologias respiratórias (nomeadamente asma, sinusite, rinite, bronquite, otite e faringite), onde no público infantil os problemas são mais comuns. Também, nestes casos, os resultados terapêuticos podem beneficiar substancialmente com os tratamentos termais, através de um efeito de eliminação de secreções e o tratamento de infecções respiratórias, produzindo um efeito tranquilizante. Deste modo, fazer uma cura termal no fim do Verão pode minorar ou até, em alguns casos, curar a doença, garantindo uns meses frios mais tranquilos, com mais qualidade de vida e menor ausência às aulas e ao recurso de medicação. Sendo a terapêutica termal efectuada regularmente (por norma, uma vez por ano) será possível minimizar substancialmente este tipo de problemas, devendo complementar o acompanhamento do médico especialista. www.correiodafeira.pt
características e aos requisitos fixados no anexo ao presente despacho”. A Indicação Geográfica Protegida (IGP) é uma classificação ou certificação oficial regulamentada pela União Europeia atribuída a produtos gastronómicos ou agrícolas tradicionalmente produzidos numa região. Esta classificação garante que os produtos foram produzidos na região que os tornou conhecidos e que as características, qualidade e modos de confeção estão de acordo com as tradições que os fizeram populares.
visita de empresários ao inesc tec O município de Santa Maria da Feira promove, no final deste mês, uma visita de empresários do concelho ao INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, no Porto. Com esta e outras visitas que se seguirão, o município quer dar a conhecer aos empresários locais as valências do INESC TEC, em particular nas áreas do Desenvolvimento Tecnológico, Transferência e Valorização de Tecnologia, Formação Avançada, Consultoria e Pré-Incubação de Empresas de Base Tecnológica. Esta aproximação do Município e das empresas locais ao INESC TEC permitirá fortalecer a ligação entre o mundo académico e o empresarial, potenciando a transferência de conhecimento científico e tecnológico para as empresas de Santa Maria da Feira, perspectivando um melhor desempenho e uma maior competitividade. Os interessados podem inscrever-se através do e-mail bizfeira@cm-feira.pt.
oficina d’ artes está de volta ao orfeão SANTA MARIA DA FEIRA A Oficina d’artes do Orfeão da Feira tem uma oferta renovada, desde a Orquestra Orff, a novos instrumentos, e ao teatro. As grandes novidades prendem-se com o regresso das danças de salão, o Coro Juvenil e a criação de uma Rockschool que vocaciona o ensino para uma vertente contemporânea e adequada ao estilo que os jovens pretendem. As inscrições estão abertas.
precisa-se
Publicidade
PESSOAL QUALIFICADO gaspeadeiras de máQuina e de mão M/F LOCAL DE TRABALHO: ESCAPÃES - S. M. FEIRA PERTO DAS BOMBAS GASOLINA EN 1 - NADAIS contacto: 910 838 978
D. FLORENTINO
Bispo do porto veio a Mosteirô para hoMenagear “uM grande e zeloso pastor” Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt
“Fazer perdurar, para sempre, na memória o testemunho destes homens de fé”. Foi com este espírito que, no passado dia 12 de Agosto, a igreja de Mosteirô encheuse de paroquianos para homenagear D. Florentino de Andrade e Silva. A missa em homenagem ao bispo nascido naquela freguesia foi presidida por D. António Francisco dos Santos, Bispo da Diocese do Porto, que recordou o legado deixado por D. Florentino. Foi uma missa sentida, carregada de emoção. A igreja estava cheia. O povo de Mosteirô não esqueceu o seu bispo que há 100 anos nasceu ali, naquela pequena freguesia. E foi ali, naquela igreja, a 12 de Agosto último que se recordou a obra de um homem, de um sacerdote, que ali foi baptizado e recebeu as primeiras palavras
Igreja Paroquial de Mosteirô
Cerimónia religiosa de homenagem a D. Florentino
de Deus. As suas origens e o destino levaram-no ao encontro da Fé. Foi ordenado bispo em 1954. Tinha apenas 39 anos de idade tornando-se o mais jovem bispo da história da Igreja portuguesa. “Foi um grande e zeloso pastor” – recordou o pároco de Mosteirô, José Carlos. “E ao lembrá-lo, estamos também a semear o desejo das vocações sacerdotais” – acrescentou, lembrando a própria família do bispo, com três membros que enveredaram pelo sacerdócio, um dos quais ainda vivo, o padre José de Andrade Brandão. “É na família que encontramos a fé e à família devemos gratidão” – disse o pároco mosteiroense. Sobre D. Florentino de Andrade e Silva, o bispo do Porto destacou, durante a homília, a sua capacidade de organização pastoral e a sua vocação para os mais pobres. O seu legado foi mais do que palavras. Foram obras que ainda hoje são reconhecidas pela sua importância na sociedade. O Centro de Cultura Católica, do Porto, tem sido uma escola de formação de leigos e “ainda hoje, volvidos 50 anos, esta obra serve muitas famílias”. A preparação de novos sacerdotes foi desde muito cedo uma preocupação de D. Florentino e, por isso, ordena a construção do Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde. “Teve um papel importante na formação de sacerdotes, na educação dos leigos e no serviço aos mais pobres” – frisou D. António Francisco dos Santos, recordando a criação da Obra Diocesana e Promoção Social fundada pelo então Administrador Apostólico da Diocese do Porto, falando das vertentes que “perduraram para além da sua vida”. “Agradecê-mo-lo também pelo seu tempo de contemplação e pelo seu regresso à sua terra natal” – referiu. D. Florentino de Andrade e Silva, ao longo da sua vida, muitas vezes celebrou eucaristia naquela igreja, prestando bênção àqueles que dele se abeiravam. E também na hora da sua partida, escolheu,
Romagem ao túmulo da família Andrade e Silva www.correiodafeira.pt
Lembrança oferecida ao Bispo do Porto pelos paroquianos como sua última morada, a terra que o viu nascer. Em representação da família de D. Florentino, Jorge de Andrade, seu sobrinho-neto, agradeceu “ao nosso pastor que, desde sempre, se mostrou disponível para a organização das homenagens a D. Florentino. “Aqui, nesta igreja, foi baptizado e aqui, há 26 anos, dele nos despedimos” – declarou, salientando o papel do padre José Carlos para fazer perdurar na memória do povo a vida e obra do bispo de Mosteirô. A cerimónia religiosa terminou com a entrega de uma lembrança ao bispo do Porto, concebida por uma das sobrinhas de D. Florentino de Andrade e Silva, Eduarda de Andrade e Silva, e por flores e uma fogaça, símbolos da terra. D. António Francisco presidiu ainda à romagem ao cemitério para uma oração junto ao jazigo da família Andrade e Silva onde jaz sepultado D. Florentino. A homenagem terminou no salão paroquial com uma ceia convívio e de partilha. O bispo do Porto mostrou-se sensibilizado com as ofertas e enalteceu a proximidade que o pároco de Mosteirô mantém com os seus paroquianos.
Jantar convívio após a cerimónia religiosa 07.SET.2015
15
SAÚDE
A MULHER NA MENOPAUSA A menopausa é a fase da vida da mulher em que há cessação da actividade r e p r o d u t i va , d ev i d o a a l t e r a ç õ e s hormonais, aos ovários deixarem de funcionar e até mesmo devido ao próprio envelhecimento. Esta etapa da vida da mulher pode acontecer de forma natural resultante do processo biológico de cada mulher, ocorrendo normalmente por volta dos 50 anos (oscilando entre os 43 e os 57 anos) ou pode ocorrer de forma artificial, decorrente de processos cirúrgicos (extracção dos ovários e/ou do útero), da indução de agentes de quimioterapia ou da excessiva exposição a radiações. A menopausa pode ser ainda classificada de precoce quando acontece antes dos 40 anos ou de tardia quando surge após os 55 anos.
A evolução da menopausa pode-se distinguir em três momentos:
• Pré-Menopausa: Iniciam-se as alterações no ciclo menstrual e a última menstruação • Menopausa: Momento da última menstruação • Pós-Menopausa: Período após a última menstruação. Os sintomas associados à menopausa podem ser relativizados, pois estão enquadrados em parâmetros sociais, económicos, culturais e étnicos muito distintos, dependendo também da actividade física regular e até do número de relações sexuais. Esta sintomatologia afecta cerca de 80% das mulheres e pode ocorrer durante 12 a 18 meses, havendo casos em que os sintomas se
16
07.SET.2015
prolongam por mais de 5 anos ou nunca desaparecem completamente. Numa fase inicial, a sintomatologia centra-se principalmente em: • Irregularidades menstruais, alteração do fluxo menstrual ou ausência do mesmo; • Perturbações do sono; • Calores, afrontamentos e suores nocturnos; • Irritabilidade, angústia, estados depressivos. Podem ainda ocorrer manifestações tardias, a médio e longo prazo, nomeadamente: • Diminuição da lubrificação vaginal, perda da elasticidade vaginal, com consequente dor durante o acto sexual e diminuição do desejo sexual; • Redução da fertilidade; • Cefaleias, alterações da memória, de concentração e de humor, depressão e ansiedade; • Incontinência urinária, infecções vaginais, urgência em urinar; • Aparecimento de pêlos em zonas indesejáveis e de rugas, perda de elasticidade, da espessura e da resistência da pele; • Aumento de peso; • Osteoporose. Todas estas manifestações podem fazer com que a mulher tenha alterações psicológicas e nas suas relações sociais devido ao medo de ser estigmatizada. Para combater esta sintomatologia pode adoptar algumas estratégias, como por exemplo: • Praticar exercício físico regular para prevenir o aumento do peso; • Realizar um programa de fortalecimento
www.correiodafeira.pt
dos músculos pélvicos para prevenir a incontinência urinária; • Treinar o cérebro realizando exercícios de memória e jogos de raciocínio; • Desenvolver bons hábitos de sono e dormir o suficiente; • Utilizar lubrificantes vaginais à base de água; • Beber água e fazer refeições pouco condimentadas, mais leves e mais frequentes, introduzir soja e alimentos ricos em vitamina E (ovos, leite, frutos secos, milho, arroz) na alimentação diária, evitar o café, o álcool e o tabaco; • Utilizar roupas leves e procurar ambientes frescos e arejados; • Realizar consulta médica regularmente (possível prescrição de terapêutica hormonal de substituição) e fazer exames anuais. Ao mesmo tempo que a ciência identificou os problemas de saúde causados pela menopausa, foi descobrindo possibilidades terapêuticas para os mesmos, possibilitando também a sua prevenção. Deste modo, a WALK’IN CLINICS tem ao seu dispor uma Equipa de Profissionais Especializada, que podem esclarecer todas as suas dúvidas e acompanhar neste processo de transição da sua vida. Temos uma ampla oferta para si, desde consultas com médicos de Medicina Geral e Familiar onde pode ser realizada a citologia cervical, consultas de, psiquiatria, nutrição, entre outras. Não perca a oportunidade de obter uma avaliação multidisciplinar e ser acompanhada por profissionais de excelência. Enfermeira Daniela Lopes Walk’in Sintra
InscrIções abertas para Mostra de talentos na noIte ponto p
CULTURA
Santa Maria da Feira Pelo sétimo ano consecutivo, o Ponto P – projecto concelhio de intervenção em contextos recreativos e de lazer nocturnos – vai promover uma Mostra de Talentos, no dia 19 de Setembro, na zona histórica de Santa Maria da Feira, no âmbito da sétima edição da Noite Ponto P. As inscrições estão abertas. O desafio é lançado a todos os jovens com projectos musicais para que divulguem os seus talentos no palco da Noite Ponto P. Os interessados poderão inscrever-se através do e-mail nucleopontop@gmail.com, a
partir do qual terão acesso ao regulamento da Mostra de Talentos. À semelhança de anos anteriores, em paralelo com a intervenção da equipa de voluntários da Noite Ponto P, o palco do Largo Gaspar Moreira será, uma vez mais, rampa de lançamento para a apresentação de novas bandas de garagem. O Ponto P, iniciativa concelhia de intervenção em contextos recreativos e de lazer nocturno, visa divulgar o trabalho desenvolvido pelos diferentes intervenientes e os seus serviços; esclarecer dúvidas
“Hora GourMet” já conta coM quatro MIl partIcIpantes
Publicidade
CORTIÇA VENDE-SE
TLM. 967 850 375
aluGa-se STA. MARIA DE LAMAS T2 COM LUGAR DE GARAGEM A 5 MIN DO INTERMARCHE 933 570 357
aluGa-se sobre sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, contracepção e substâncias psicoactivas; e sensibilizar para a prevenção e redução de comportamentos de risco associados ao consumo de substâncias e na área da sexualidade. O Ponto P é representado pelo Núcleo Prevenir da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Associação Pelo Prazer de Viver, Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e Unidade de Saúde Pública do ACES Entre Douro e Vouga, Feira-Arouca I.
T2 c/ cozinha equipada e lugar de garagem. S. João de Vêr (perto da Rotunda do Monumento) 915 299 415
Publicidade
LouroSa No início a “Hora Gourmet” começou por ser uma actividade pontual, criada no âmbito das actividades do calendário anual do Zoo. Depressa se percebeu que, pelo nível de interacção que exige por parte de quem nela participa e pelo interesse que desperta no visitante de qualquer idade, esta teria de ser uma das ofertas do Zoo como actividade para grupos. Assim foi e, em 2015, a “Hora Gourmet” é um dos maiores sucessos de actividade solicitada por visitas em grupo no único Parque Ornitológico do País, tendo contado já com cerca de 4000 participantes. Num momento em que de forma lúdica e pedagógica se dão a conhecer os hábitos alimentares de alguns dos mais emblemáticos habitantes do Zoo, a oferta do cardápio é sempre vasta. Cocos surpresa, espetadas coloridas, maçãs recheadas, kebabs de maçã, bambus com tenébrios, pinhas tropicais e trouxas de carne ou peixe são algumas das propostas gourmet da cozinha dos “chefs” tratadores. A cozinha do Zoo passa literalmente para as mãos do visitante, que se integra num processo de enriquecimento alimentar tão importante para os animais, que veem nestas formas de apresentação do alimento um modo de reproduzir a busca do mesmo em habitat selvagem. Uma actividade a não perder numa próxima visita ao Parque Ornitológico de Lourosa.
“raízes do uíMa” volta ao parque das terMas CaLdaS de S. Jorge O parque das Termas de S. Jorge, nas Caldas de s. Jorge, volta a ser palco para mais uma edição do “Raízes do Uíma”. No próximo fimde-semana, o espaço vai acolher “Sabores e Cultura na Rua”, com muita animação logo a partir de sextafeira. A iniciativa conta ainda com rastreios de saúde gratuitos e com uma Mud Race. www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
17
RicaRdo azevedo pReenche o euRopaRque com 15 anos de música Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
A “cantarolar em frente ao espelho”, Ricardo Azevedo percebeu, desde cedo, a paixão que a música era na sua vida. No início, tudo “brincadeira”, mas o “fascínio” cresceu quando viu o filme Grease. A viola, que começou a tocar “empurrado” pela mãe, permitiu-lhe dar o salto criativo. As canções saíam “de forma natural” como um “desabafo” sobre “amores não encontrados” e “paixões imaginárias”. “Um dia podes ser como o Elvis” – dizia-lhe a mãe. Surgem, então, as “bandinhas de liceu”, que povoam a memória com “momentos espectaculares”. “Recordo-me de tocar no polivalente na festa de Natal. Estava cheio. Pensei “extraordinário”. Uma adrenalina no palco que nunca tinha sentido” – frisa. Vibrava com “o público a saltar” e “a confiança que sempre lhe faltou, acabou por surgir no palco”. Mas o meio musical é uma estrada complicada, principalmente quando não há sintonia. “Não percebia como é que colegas desistiam porque queriam tirar o curso ou queriam namorar. Eu achava que havia tempo para tudo e a minha prioridade era a música” – salienta. Uma altura em que o sonho de “pisar palcos mais do que uma ou duas vezes por ano” esmorecia e passou pela cabeça de Ricardo Azevedo que talvez o seu caminho não passasse pela música. Estava na altura de uma “última tentativa”. Nova banda, o mesmo objectivo e um esforço “incansável”. “Íamos de madrugada para o Porto distribuir flyers. Uma obsessão que tinha mesmo de dar em sucesso” – conta. Sucesso com o nome de EZ Special.
Ouvir Ez Special em toda a parte
Rapidamente conquistaram o panorama musical português. “Fomos ao Jornal da Tarde da RTP. Pensava “Não acredito, ainda há pouco tempo queria desistir, toda a gente me dizia para arranjar trabalho, que isto não era vida para ninguém”. E conseguimos o sucesso com um EP de quatro canções” – diz. Correram o país, em festas e Queimas das Fitas, e Ricardo Azevedo concretizou um sonho antigo: tocar numa rádio nacional. O hit “Daisy” passou de hora a hora na Rádio Comercial e toda a gente cantava a letra. “Ficamos superestrelas de um dia para o outro” – lembra. Um sonho que o cantor julgava “inalcançável” mas que estava a acontecer. “Aquela adrenalina dos acordes e do público”, exalta Ricardo Azevedo, era indescritível. “Quando fomos ao programa do Herman José e ele me cumprimentou… Estávamos entre as altas esferas do showbiz, ao lado do Pedro Abrunhosa, do David Fonseca…” – afirma. 18
07.SET.2015
Hoje percebe que aquelas são “pessoas normais com uma grande dose de talento” mas, na altura, os “nervos” eram inevitáveis. “Estava tão nervoso por aquilo ser em directo que, mesmo sabendo que era playback, tive tonturas antes de entrar em palco” – lembra. Em qualquer lado se ouvia Ez Special. “Estava no café e começava a tocar um telemóvel com a nossa música” – recorda. Um grande poder exige uma grande responsabilidade, costuma dizer-se, e logo o cantor começou a acusar a pressão. Os alertas soavam de todos os lados – “se fracassarem, desaparecem” – e a exigência era cada vez maior. Os Ez Special chegaram a fazer 100 concertos num ano, três por dia, e Ricardo Azevedo tornou-se numa máquina de fazer canções. “Trabalhava de manhã à noite a fazer canções, era o único a fazê-las, a responsabilidade era toda minha. Tinha uma ideia e registava, só o refrão. Só completava a canção quando achava que tinha potencial” – explica. Das 80 ideias, 30 foram concluídas e apenas oito aproveitadas para o álbum. E, apesar de todo este trabalho, as vozes negativas não desapareciam. “Vamos fracassar”, “está pior do que o álbum anterior”, “vamos refazer o disco todo”. Ricardo Azevedo estava exausto, a voz ressentia-se, e pediu para parar.
Parar para respirar
“Chegou uma altura em que precisava de respirar e, além disso, queria fazer música de uma forma genuína, deixando fluir, sem a pressão comercial” – revela. “Criativamente cansado” de “ouvir a mesma fórmula”, começou a escrever em português, o que, curiosamente, foi mais difícil, mas mais “estimulante”. “Tinha de fazer uma coisa diferente. Queria fazer o melhor disco possível” – afirma. Quando apresentou os temas, não foi bem recebido. “Esquece isso, tu és bom é em inglês”. Mas Ricardo Azevedo persistiu. Pediu à banda para “fazerem uma pausa”, ele lançava um disco a solo com as canções em português, e depois regressavam “em força” para um novo disco Ez Special. Mas “a máquina estava em movimento”, parar estava fora de opção, e o único caminho foi a separação. A banda continuou mas sem Ricardo Azevedo. O cantor não baixou os braços e, mais uma vez, foi à luta. “O que era um projecto pequenino acabou por ser o resto da minha vida” – comenta. Mas o nome Ricardo Azevedo não tinha o mesmo “estatuto”. “Pessoas que antes me diziam que eu era o maior, quando me viram a solo, a cantar www.correiodafeira.pt
noutra língua, foi um corte total” – revela. A coisa estava difícil mas rapidamente deu a volta com uma música que para sempre ficará no imaginário dos portugueses: “Pequeno T2”. “Ia ao Continente e as pessoas ficavam todas a olhar para mim. As crianças apontavam “Olha o Ricardo Azevedo”. Dizia para mim próprio “Pareço o Beckham ou o Figo”. Era um estrelato diferente, uma notoriedade pessoal. As portas abriram-se novamente e conquistei Portugal” – frisa. A “estrelinha” continuou a brilhar. O cantor voltou aos concertos, a “criar reacção no público”, a fazêlo “vibrar”, e a ouvir as histórias. “Quando me dizem que a minha canção marcou, reconfortou, trouxe felicidade… Prova que o que eu faço significa alguma coisa” – afirma. Em 2012, chega um grande momento: actuar no Castelo da Feira. Para o cantor de Fornos, que se lembra de ver espectáculos no Castelo, ainda pequeno, aquele desejo, de fazer daquele espaço icónico o palco para as suas músicas, foi algo que sempre ficou. “É o símbolo máximo desta terra, toda a gente o vê lá no alto. Sempre pensei “um concerto no Castelo é que seria um máximo” – salienta. Um concerto solidário que marcou Santa Maria da Feira, a sua “terra adorada”. Para a homenagear, o cantor fez, recentemente, uma música dedicada à Feira, partilhada nas redes sociais num videoclipe em que percorre as ruas da cidade de lambreta, e que já ultrapassa as 15 mil visualizações.
Europarque é o próximo palco
São 15 anos de carreira e Ricardo Azevedo quer comemorá-los em grande. Tudo começa no palco do Europarque, este sábado, pelas 22h00, com um concerto de entrada livre, seguindo-se depois uma digressão pelo país. “Estive algum tempo parado, meio ano sem pegar na viola. Estava criativamente cansado. Agora, sinto uma energia e uma vontade que não sentia há muito tempo. E por isso decidi fazer esta retrospectiva, que é também um ponto de partida para o que aí vem” – revela. As pessoas vão “começar a ouvi-lo com mais frequência” depois desta “noite de emoção”. Quanto a polémicas à volta do apoio da Câmara Municipal ao seu espectáculo, Ricardo Azevedo é claro: “Fiquei sentido. Achei injusto porque não há pessoa na terra que tenha feito mais acções solidárias, que tenha publicitado mais o Concelho. Sempre que venho tocar à Feira, toco por um valor inferior ao que toco noutros sítios, e as pessoas não fazem ideia da dificuldade de estar na música. É uma profissão de risco, não há ordenados” – realça, terminando: “Enfim, são politiquices. Vivemos numa sociedade em que vale tudo, em que os meios justificam os fins”. O importante são os 15 anos. “É um momento de festa, tenho tido um grande apoio nas redes sociais, as pessoas estão emocionadas, vê-se o seu orgulho em mim como artista, é isso que interessa” – salienta.
Publicidade
www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
19
MELHORES AMIGOS 20
07.SET.2015
RATATUI RATAZANA DOMESTICA uma caixa pequena de papelão Os ratos apreciam canos e túneis, bem como “redes” e tubos suspensos de pano (em inglês, chamados de “hammocks” e “tube lofts”) como os de ferrets, os quais podem ser compradas ou, com um pouco de habilidade e criatividade, fabricados em casa.
Alimentação A ratazana domésticaé um animal de estimação que agora virou moda, ideal para quem não tem muito tempo livre para se dedicar a um animal de porte maior ou mora em apartamentos. Eles são da mesma espécie do rato marrom (vulgarmente conhecido como ‘rato de esgoto’, Rattusnorvegicus). De todos os roedores mantidos como animais de estimação, são dos mais inteligentes e interativos. São de fácil manutenção e não necessitam de vacinação. Medem de 30 a 50 centímetros, incluindo a cauda, e alguns machos podem ultrapassar os 500 gramas de peso. Costumam viver de dois anos e meio a três anos, embora existam relatos de animais que alcançaram os quatro anos de idade. Na Europa e EUA, onde são conhecidos como “FancyRats”, é comum sua criação, existindo até clubes de criadores, exposições e campeonatos envolvendo diferentes variedades. Hoje encontramse em alguns países aproximadamente 25 cores diferentes de pelagens, outros tipos de “marcações” (blazed, Irish, capped, etc) e variedades (como o “dumbo” ou o “hairless”).
Comportamento
Por ser um animal de hábitos noturnos, costuma dormir durante o dia e estar mais ativo à noite. Os machos costumam ser mais calmos e preguiçosos, sendo considerados os favoritos entre os que criam esses animais, enquanto as fêmeas são mais ativas e brincalhonas. São inteligentes e curiosos, aos quais até se pode ensinar alguns truques, como aten-
der pelo nome ou obedecer a comandos. Além disso, são sociáveis, o que permite (e é recomendável) manter mais de um exemplar junto, inclusive machos. Comumente observa-se uma dupla ou integrantes de um grupo coçando e penteando-se, uns aos outros, ou dormindo juntos. Apreciam dar passeios e “xeretar” o ambiente novo no qual se encontram, escalando moveis, se escondendo debaixo da mobília ou se embrenhando entre objetos.
A base da alimentação do rato deve ser ração peletizada própria para animais de laboratório, pois contém todos os nutrientes e vitaminas necessárias para ele ficar saudável. O seu cardápio deve conter frutas e legumes, frescos, cozidos ou secos, verduras de cor escura, tubérculos (raízes como batata e aipim) e leguminosas (feijões, exceto o preto, grão de bico, ervilhas) cozidos, e variadas sementes e grãos: arroz com casca, aveia, alpiste, semente de abóbora, painço, sorgo, linhaça, granola in natura, etc. A Ratazana doméstica pode ser um excelente animal de estimação. Por ser um animal diferente exige cuidados diferentes, antes de acolher um informe-se bem.
Dica da Enfermeira Sara
Acomodação
Gaiola para ratazanas Pode-se mantê-los em gaiolas, terrários ou até mesmo em caixas organizadoras plásticas. Como são animais que necessitam de espaço, as acomodações deverão ter dimensões adequadas para o número de ratos mantidos. Deve-se sempre oferecer uma “cama” ou “toca”. Ela pode ser um pote plástico de gelado de 2 litros, um cano largo de PVC,
www.correiodafeira.pt
As Ferias terminaram, o regresso ao trabalho pode ser difícil e moroso, é frequente sofrermos de uma certa ansiedade, levando em situações extremas a stress. Lembre-se que muito provavelmente o seu amigo ou ficou num hotel ou com um familiar ou foi consigo de ferias, em qualquer das situações eles também experimentam esse stress. Seja tolerante com o seu amigo e utilize o reencontro por exemplo para belos passeios e festinhas relaxantes. Boa Semana
Quatro derrotas e um empate
Feirense vence e Fiães empata
Feirense perde dérbi distrital
Ac. da Feira apresenta novidades para 2015/16
Lamas, Fiães, S. J. Ver e P. Brandão perderam e o Milheiroense empatou nos respectivos jogos de apresentação.
O Feirense venceu o Avanca (0-1) e é 3.º. O Fiães conquistou o primeiro ponto no Nacional de Iniciados.
Os juvenis do Clube fogaceiro perderam em casa da Oliveirense (2-1) e desceram ao 5.º lugar.
Conheça todas as novidades do Académico da Feira e das três modalidades (hóquei, ténis e taekwondo).
Futebol
Iniciados
Juvenis
Reportagem
pág. 21 e 22
pág. 25
pág. 25
pág. 26
DESPORTO
LOUROSA SEGUE EM FRENTE NA TAÇA Bustelo
0
Lourosa
1
Estádio Quinta do Côvo Árbitro: João Pinho Bustelo: Pedro Monteiro; Vasco (Moisés, 73’), Paulo Jorge, Ruben, Paivinha, Bruno Soares (Raul, 84’), Nelson, Azevedo, Alonso (Paulo Ferreira, 58’), Ayrton, Inverno Treinador: Carlos Manuel Lourosa: Marco Sá; Seminha, António, Fernando, Tiago Ferreira, Joel (Moisés, 69’), Alex, João Pinto, Andrezinho, Tiago Penantes (Djibril, 84’), Xavi (Pedro Rodrigues, 76’) Treinador: Frederico Oliveira Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a João Pinto (41’), Inverno (41’), Pedro Rodrigues (80’), Fernando (85’), Azevedo (90’+2’) Golo: Xavi (36’)
Nélson Costa
desporto@correiodafeira.pt
Um golo “solitário” de Xavi (36’) garantiu a vitória, frente ao Bustelo, e a passagem do Lusitânia Lourosa à 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. TAÇA PORTUGAL O Lourosa venceu pela margem mínima o Bustelo, em jogo relativo à 1.ª eliminatória da “prova rainha”, disputado no Estádio Quinta do Côvo, em Bustelo – Oliveira de Azeméis. Até foi o Bustelo a entrar melhor no encontro, superioridade que se estendeu por toda a 1.ª parte, mas foi precisamente nesse período que o Lourosa marcou. Logo aos 15 minutos, os da casa ficaram a reclamar uma grande penalidade por pretensa mão na área lusitanista. O Lourosa ainda respondeu por Penantes, que isolado não conseguiu desfeitear Pedro Monteiro, mas era o Bustelo que criava mais perigo e por duas ocasi-
S. JOÃO DE VER PERDE NA APRESENTAÇÃO MAS DEIXA BOAS INDICAÇÕES S. J. VER O S. João de Ver apresentou o plantel 2015/16 aos sócios, no sábado de manhã, com uma derrota frente ao “vizinho” Feirense (1-3). Pelos da casa marcou o reforço Osório (exGouveia). Pela formação orientada por Pepa marcaram Wei Shiaho, Carvalho e Vieirinha. O jogo foi disputado no Estádio do S. João de Ver. Apesar da derrota, a formação de S. João de Ver, com muita juventude dentro das quatro linhas, deu boa réplica ao Feirense, formação que disputa o campeonato profissional da II Liga. O S. João de Ver, agora orientado pelo técnico Adolfo Teixeira (ex-Lusitânia Lourosa), recorde-se, enfrentou grandes dificuldades para inscrever equipa sénior para a nova temporada, tendo estado, inclusive, em causa a continuidade da sua equipa principal, volta, neste jogo a deixar
boas indicações, criando boas expectativas para o futuro. Lembre-se que ao longo da pré-época, os sanjoanenses venceram, por exemplo, o Torneio Seniores Cup de Fães, com vitória na final, por 2-1, frente ao Cesarense. O S. João de Ver inicia o campeonato da 1.ª Divisão Distrital no próximo domingo (13 de Setembro), com uma recepção ao Cucujães. Já Pepa, treinador do Feirense, aproveitou o encontro para, essencialmente, dar minutos de jogo a alguns dos elementos menos utilizados nos primeiros jogos oficiais já disputados, até porque já tinham estado presentes em campo, no dia anterior, na apresentação do Fiães. O chinês Wei Shiaho e o ex-júnior Vieirinha foram dois dos que aproveitaram a oportunidade, sendo protagonistas na vitória fogaceira (um golo cada). www.correiodafeira.pt
ões, antes do golo do Lourosa, esteve perto de marcar. De seguida, contra a corrente do jogo, Xavi fez o único golo do encontro, após assistência de Alex. Na segunda parte o Bustelo voltou a ameaçar. Por duas vezes Marco evitou o golo a Bruno Soares. O Bustelo não marcou e o Lourosa equilibrou o encontro. A formação orientada por Frederico Oliveira controlou o resultado, anulando as iniciativas contrárias. O Bustelo só voltou a estar perto do empate no último lance da partida, mas Marco emendou um erro próprio e segurou a passagem à próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Mais três caras novas no Feirense II LIGA O Feirense aproveitou as últimas horas do fecho de transferência para contratar mais dois jogadores, vindos de clubes da I Liga. Trata-se do jovem (18 anos) guarda-redes nigeriano, Dele Alampasu, ex-Estoril e Campeão do Mundo Sub-17 e do médio de 30 anos, ex-Rio Ave, Jony Ñíguez, que passou, ao longo do seu percurso desportivo, pela equipa C do Real Madrid. Já depois do fecho do período de transferências, o Feirense apresentou mais um reforço. O central Nuno Diogo, de 34 anos, estava sem clube (livre de qualquer contrato), depois de ter representado o Olhanense na época passada, podendo, deste modo, ser inscrito pela equipa fogaceira para lá do dia 31 de Agosto. Nuno Diogo que completou toda a sua formação no Sporting, traz experiência ao corredor central da defensiva do Feirense. 07.SET.2015
21
futebol
Foto: Dinis Silva
Lamacences deixam “água na boca” frente a axadrezados
U. LAMAS A equipa sénior do U. Lamas perdeu frente ao Boavista (1-3) em jogo de apresentação do plantel 2015/16 aos sócios lamacenses. O golo da formação de Santa Maria de Lamas foi apontado por Pirata. A partida ficou ainda marcada pelo regresso de Petit. O ex-internacional português e actual treinador dos axadrezados chegou a capitanear o U. Lamas antes de regressar ao Boavista. A partida contou com uma boa assistência, de ambos os conjuntos. Apesar do ambiente de festa, a partida foi bem disputada e o U. Lamas, mesmo jogando contra um adversário do patamar mais alto do futebol nacional, deu boa réplica e deixou boas indicações para a época oficial, com início marcado para o próximo domingo (os lamacenses recebem o Fiães, num escaldante dérbi concelhio). Apesar do golo “madrugador” do Boavista, logo aos dois minutos, apontado por Uchebo, a equipa de Santa Maria de Lamas, que continua a ser comandada por António Remelgado, conseguiu chegar ao empate com um golo de cabeça de Pirata, apontado já na 2.ª parte. Os axadrezados tiveram que suar e contaram com a inspiração de Luisinho, um dos destaques das primeiras jornadas na I Liga. O extremo sofreu a falta, após grande jogada individual, que permitiu a Diego Lima, de livre directo, colocar os axadrezados em vantagem e fez a assistência para o ex-júnior Samu, num remate colocado, estabelecer o 3-1 final para o Boavista. Registese, ainda, que o técnico António Remelgado utilizou todos os jogadores disponíveis, como é usual nestas ocasiões.
feirense “estraga” a festa do fiães FIÃES A apresentação do plantel para 2015/16 do Fiães não decorreu como certamente desejariam os fianenses, no que a resultado diz respeito. O Feirense, do campeonato nacional da II Liga, foi o convidado de honra e fez questão de apresentar todos os seus argumentos, vencendo por esclarecedores 7-1, em jogo disputado na sexta-feira. A formação orientada por Pepa, apresentou um onze inicial de gala, com algumas das suas principais estrelas, o que foi decisivo para a diferença no marcador. Ao intervalo, o marcador do Estádio do Bolhão já registava o resultado de 5-0 para a equipa fogaceira, com os golos a serem apontados por Ícaro Silva (dois), Erivaldo, Fabinho e Platiny. Na segunda parte, com o avolumar de substituições acumuladas por ambas as formações o ritmo de jogo abrandou e, naturalmente, o número de golos dos forasteiros também. Ainda assim, o Feirense viria a apontas mais dois tentos. Primeiro por Wei Shihao e depois por Mika. O Fiães, que continua a ser orientado por Miguel Oliveira, ainda conseguiu marcar o tento de honra, apontado por Tiaguinho. Uma derrota pesada do Fiães que, no entanto, tem a atenuante de ter sido perante um adversário dos nacionais e num final de tarde particularmente inspirado. Entretanto, o Fiães “vingou-se” no dia seguinte, na apresentação do Furadouro. Os fianenses venceram por 7-0, com golos de Joel (quatro), Ginho, Bruno Chaves e Nélson Diogo. Foto: Smarteam
miLheiroense empata com o beira-mar
paços de brandão perde na apresentação
MILHEIROENSE O renovado Milheiroense, com muitas alterações no plantel relativamente à temporada passada, empatou com o histórico Beira-Mar (1-1), que caiu na última divisão distrital de Aveiro por problemas financeiros, em jogo de apresentação do plantel aos sócios e simpatizantes. A abrilhantar a festa esteve o público que apareceu em bom número para ver as caras novas e os “nomes sonantes” que regressaram ao Beira-Mar para ajudar o clube neste momento difícil, como Cílio Sousa, Cristiano, Pedro Moreira e Rui Dolores. Na primeira parte a jovem equipa de Milheirós, orientada por Miguel Sousa, mostrou alguma ansiedade, bem aproveitada pelos jogadores mais experientes do Beira-Mar. Os aveirenses estiveram melhor na primeira parte, justiçando-se a vantagem registada ao intervalo. Jorge Silva apontou o golo do Beira-Mar (32’). Como é costume nos particulares, na segunda parte os dois treinadores operaram muitas alterações. Melhorou o Milheiroense e chegou à igualdade logo no início da etapa complementar. Na sequência de um livre da esquerda, Martins apareceu ao segundo poste e fez o empate (47’). Os atletas mais experientes do Beira-Mar foram sendo substituídos e a supremacia do Milheiroense manteve-se até ao final do encontro, mas sem mais alterações no resultado. Resultado justo com domínio repartido pelas duas equipas, em cada uma das partes do jogo.
PAÇOS BRANDÃO A formação brandoense apresentou a sua equipa sénior para 2015/16, época que marca o regresso à 1.ª Divisão Distrital, com uma derrota frente ao Canedo (2-1). Paulo Sá marcou para o Paços de Brandão. O Estádio Zulmira Sá e Silva recebeu ontem um dérbi, em jogo de apresentação da equipa da casa. O Paços de Brandão defrontou o Canedo, equipa que seguiu caminho inverso aos da casa, pois vão disputar, esta temporada, a 2.ª Distrital depois da descida na época passada. Ainda assim, a vitória sorriu aos forasteiros, com uma reviravolta operada na etapa complementar. Numa partida bem disputada e com oportunidades de parte a parte, o Paços de Brandão esteve melhor no primeiro tempo. Fruto do domínio, os brandoenses chegaram à vantagem por Paulo Sá, resultado que se manteve até ao intervalo. Na segunda parte as alterações operadas pelos dois conjuntos tiverem melhores resultados no Canedo, que chegou ao empate depois de um erro defensivo da formação orientada por Tomé. O golo galvanizou o Canedo, continua a ser orientado por João Paulo, que viria a efectuar a reviravolta no marcador. O resultado acaba por se aceitar num jogo disputado a bom ritmo para um particular, entre duas equipas ainda em formação. O Paços de Brandão e Canedo estreiam-se oficialmente no próximo domingo, com novo dérbi. Desta feita o Paços de Brandão recebe o Milheiroense, em jogo a contar para a 1.ª Divisão Distrital, e o Canedo desloca-se a Argoncilhe, em partida relativa à 1.ª eliminatória da Taça Distrito de Aveiro.
22
07.SET.2015
www.correiodafeira.pt
Que campeonato distrital?
Vasco Coelho
OpiniãO Aproximam-se os campeonatos distritais da Associação de Futebol de Aveiro, existe uma grande expectativa em relação ao que nos pode fornecer na sua globalidade e, também, no que cada equipa poderá apresentar ao longo deste competitivo campeonato. Quando se opina acerca dum evento desta natureza temos que equacionar a subjectividade/parcialidade de quem o faz, como se diz na gíria popular “cada cabeça cada sentença”. Não tenho dúvidas que a 1.ª Divisão Distrital de Aveiro é e vai ser muito competitiva, até porque é composta por um conjunto de equipas que têm longas tradições no panorama do futebol nacional. A extinção da 3.ª Divisão Nacional fez com que muitos atletas de qualidade tivessem, por força
maior, de vir jogar para esta divisão e de lhe conferir maior qualidade. Os clubes vão-se, gradativamente, apetrechando de estruturas físicas e de recursos humanos, falo essencialmente dos novos sintéticos que se estão a introduzir no concelho de Santa Maria da Feira e de maior qualidade por parte dos agentes desportivos, treinadores, dirigentes, árbitros, departamentos médicos, etc. Pela minha experiência acumulada e desenvolvida neste campeonato e também pelo estudo que fiz das equipas que vão constituir esta 1.ª Divisão Distrital de Aveiro pareceme óbvia a existência de cinco clubes que poderão e deverão lutar pela tão almejada e difícil promoção ao Campeonato Nacional de Seniores. Tenho, então, na primeira grelha de partida o S.C. Espinho; R.D. Águeda; Fiães S.C;
sorteio da taça distrito de aveiro
C.F.U. Lamas e S.C. Alba. Destas equipas, quatro possuem conhecimento absoluto do pragmatismo e das exigências necessárias nesta divisão. Já o S.C. Espinho terá de se aperceber que vai entrar num campeonato diferente e para ter sucesso desportivo vai ter que rapidamente entender quais as vicissitudes desta divisão. Não posso deixar de salientar, que existirão outros emblemas com tradição e prestigio que poderão complicar contas e causar surpresas, tais como o Esmoriz S.C., Oliveira do Bairro, Avanca e S. João de Ver. Apesar de ter passado por inúmeros problemas para inscrever o clube, o S. João de Ver vai, com certeza, apresentar uma equipa com valor, com muitos jovens oriundos da formação do Feirense, alguns deles já com alguma experiência e muita qualidade.
Poderá ser uma equipa a evoluir com o decorrer do campeonato, no entanto é importante que devido à juventude do plantel não haja precipitações nem exigências exacerbadas para que não existam desequilíbrios emocionais. Finalmente, um conjunto de equipas que procurarão, desde cedo, ir ao encontro dos seus objectivos, isto é, lutar pela melhor classificação possível, fugir à despromoção. Não tenho dúvidas que irão tornar o campeonato mais atractivo, mais empolgante. Vão procurar amealhar pontos fazendo o seu caminho, causando danos irrecuperáveis em candidatos assumidos. Será esta a lógica racional deste campeonato, mas como em futebol existe a imprevisibilidade, posso dizer que não há campeões antecipados.
Arménio pinho, presidente da AFA
TAÇA DiSTRiTAL Realizou-se a 2 de Setembro o sorteio da 1.ª eliminatória da Taça Distrito de Aveiro, com a presença de dez equipas do Concelho. As equipas ficaram distribuídas por duas zonas, com base na localização geográfica de cada formação. As equipas de Santa Maria da feira ficaram incluídas na Zona Norte. Relativamente aos jogos o principal destaque, no que a equipas do Concelho diz respeito, ao dérbi entre o Argoncilhe e o Canedo. O Caldas S. Jorge ficou isento e já tem presença garantida na 2.ª eliminatória. Todos os jogos da 1.ª eliminatória disputam-se no próximo domingo, pelas 17 horas.
assembleia-Geral do arrifanense AG Decorre no dia 13 de Setembro, pelas nove horas, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Arrifana, a Assembleia-Geral do Clube Desportivo Arrifanense. Na ordem de trabalhos está a leitura e aprovação da acta da última Assembleia-Geral, apresentação e aprovação das contas e do plano de actividades da época de 2014/2015, divulgação de projecto de estatutos e outros assuntos de interesse para o CD Arrifanense.
dezasseis novos árbitros feirenses ARBiTRAGEM A Associação de Futebol de Aveiro (AFA), através de comunicado oficial do Conselho de Arbitragem, divulgou a listagem de novos árbitros para a época 2015/16. A listagem apresenta 37 novos árbitros de futebol, dos quais 15 são do concelho da Feira, e 20 de futsal, onde apenas um é do Concelho.
sorteio da 2.ª divisão distrital adiado ii DiSTRiTAL O sorteio da 2.ª Divisão Distrital, que decorreu na terça-feira passada (1 de Setembro), foi interrompido por alguns clubes que se manifestaram contra a intenção da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) de distribuir o campeonato por quatro séries. O sorteio ficou adiado para amanhã. Os clubes terão agora de decidir entre um campeonato de três séries, mas com jogos a meio da semana nas fases de apuramento de campeão e melhor segundo classificado, ou por um campewww.correiodafeira.pt
onato com quatro séries. Segundo um comunicado do Mansores, as equipas de Aveiro terão de responder, até sexta-feira a um correio electrónico da AFA, dando conta da sua preferência. Na base da decisão da AFA está o elevado número de equipas inscritas que obrigaria, no caso de um campeonato de três séries sem jogos a meio da semana, a que a competição se prolongue até meio do mês de Julho, período em que as provas já têm de estar concluídas. 07.SET.2015
23
MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS 24
07.SET.2015
EQUIPA
TREINADOR
ENTRADAS
PERMANÊNCIAS
FUTEBOL
SAÍDAS
Treinador: Pepa Início dos trabalhos: 6 de Julho
Vieirinha e Nandinho (juniores), Otávio e Alexandre Gralak (Grêmio Anápolis), Ícaro Silva (Chaves), Sérgio Semedo (G. Vicente), Wei Shihao (Boavista), Sunday Emmanuel (Grödig), Erivaldo (Sp. Braga B), Platiny (Aves), Serginho (D. Bucaresti), Douglas Abner (Boavista), Kukula (Marítimo), Porcellis (Korona), Vasco Rocha (Paços Ferreira), Jony Ñíguez (Rio Ave), Dele (Estoril), Nuno Diogo (Olhanense)
Makaridze; Barge, Pedro Santos, A. Carvalho, Cris, Tiago Jogo, Rúben, Fabinho, Micael Freire, Mika Figueiredo
Treinador: Frederico Oliveira Início dos trabalhos: 20 de Julho
João Pinto (ADS), Seminha (S.J. Ver), Alex (Sp. Espinho), Tiago Penantes (O. Douro), Rui Silva; Vítor Sá, Jonas, Bruno, Viditos, Max, Ramos (Juniores), Samu (Freamunde), Nélson (Penafiel), Djibril (Gondomar)
Marco, Hugo; António, Correia, Ivo, Moisés, Andrezinho, Fernando, Pedro Silva, Pedro Rodrigues, Xavi, Tiago Ferreira, Joel
Ricardo Gomes (U.Lamas), Lima, Márcio Santos, Rui Jorge (Fiães), Fabiano e Rui Gonçalves (Canedo), Ricardo Carvalho (P. Brandão), Nélson Santos, Allan Júnior (Fafe), Pedro Sá (Grijó), Fábio Zola (Leixões)
Maia, Martini, Miguel Leite, Cardoso, Tiaguinho, Tiago Ribeiro, Manu
Nélson Diogo (Fiães), Saul, Américo, Xavier (U. Lamas), Ministro, Rui Pedro e Rui Silva (Espinho), Henrique (Caldas S. Jorge), Miguel Silva (Estarreja), Amílcar (abandonou)
Feirense
Tonel (Belenenses), Henrique (Boavista), Luiz Phellype (Estoril), Ryan (Leixões), Paiva (U. Leiria), Jefferson (Hajduk Split), Hélder Rodrigues (Lus. Vildemoinhos), Hélder Castro, Moreira, Igor Rocha (Santa Clara), Paulo Grilo (Freamunde), Gonçalo Abreu (Penafiel), Ouattara (Ermis Aradippou/Chp), Cafú (Freamunde), Diogo Fonseca (Ac. Viseu)
Lusitânia de Lourosa
Treinador: Adolfo Teixeira Início dos trabalhos: 10 de Agosto
Rena, Renato Maia, Duarte, Nuno, Alcides Júnior (Feirense), Pedro Justo (ADS), Bizarro (Oliveirense), Osório (Gouveia), Yorn (ADS), Ryan Alves (Alcains), Hugo (U. Lamas), Couras (Vildemoinhos), Ricardo, Henrique, Zé pedro e Rui Silva (juniores)
Treinador: António Remelgado Início dos trabalhos: 17 de Agosto
Saul, Américo, Xavier (S.J. Ver), Maia (Infesta), Tintim e Pena (Carregosense), Chiquinho (Argoncilhe), Luís Moreira (Canedo), Ricardo Gomes (Lourosa), Pirata (Mansores), Bruno Alves e Nélson (juniores)
Hélio, Marcelo, Américo Rocha, Joel, João Marques, Ameriquinho, Vitinha, Fábio Raul, Edu, Xavi, Fábio Queirós, Toninho, Rochinha
Muller, Resende, Márcio, Kaká, Gito, Castro, Hugo Bazuca (Canedo), Joca
Treinador: Miguel Oliveira Início dos trabalhos: 10 de Agosto
Nélson Diogo (S.J. Ver), Nuno Oliveira (Grijó), Cabel e Tiago Charneca (Milheiroense), Rui Jorge (Lourosa), Bino (ADS), Álvaro Sousa (Sanguedo), Rui Magalhães (P. Brandão), Miguel Silva (S.J.Ver), Fabiano (Lourosa)
Zé Carlos, Vasco, Ginho, Sousa, Bruno Chaves, Bruno Tiago, Andrezinho, Samu, Neves, Jaiminho, Joel, Tiaguinho
Nando (abandonou), Zé Pedro, Renato (Avintes), Almeida (ADS), Paulo Ferraz e Badolas (Canedo)
Treinador: Miguel Sousa Início dos trabalhos: Por 12 de Agosto
Paulinho; Bruno André, Fábio Miguel e Cerqueira (Furadouro), Xurra (Soutense), Maia, Marcelo e Bruno Jardel (Carregosense), Pedro Sousa, Tozé e Pedro Nuno (juniores), João Luís (Feirense – juniores), Telmo (Esmoriz)
Gitto; Alfredo, Filipe Moreira, André, Sandro, Gui, Ricardo Martins, Zé António, Joel Amaral, Serginho
Toninho (fim de carreira), Filipe (fim de carreira), Cabel e Tiago Charneca (Fiães), Scoré (abandonou), João Silva
Treinador: Tomé Início dos trabalhos: 17 de Agosto
Elson (Argoncilhe), Manu (Canedo), Joel Oliveira (Candal), Ramalho (S. Félix Marinha), Ricardo Carvalho (Lourosa), Ricardo Mota (júnior)
Pedro Moreira, Zé Manel, Fausto, Ruben Silva, Candeias, Samu, Rui Ribeiro, Pedro Pinto de Sá, Nandinho, Justo, Paulo Sá, Carlitos, Daniel e Pedro Sá
Zé Américo (treinador-adjunto), Feiteira (fim de carreira), Diogo Pais, Fábio Ferreira, Magalhães (Fiães)
Treinador: Luís Alves Início dos trabalhos: 18 de Agosto
Nuno Couto (Feirense), Banana (Ossela), Diogo Amorim (Boavista), Diogo Fonseca (Silvalde, sub-20), Carlitos (Sangemil)
Vítor Amorim, Dércio, Teixeira, Hugo, Kéké, André, Rafa
Treinador: Paulo Lima Início dos trabalhos: 1 Setembro
Yann Lopes (ADRAV), Tiago Garcia (Lamas Futsal), Rúben Duarte (regresso), Diogo Dias (ISPAB), Cenoura (Olho Marinho), Ricardo Ramalho (ISPAB), Miguel Armando (Lourosa)
Dani; Michael Pinto
Treinador: Joel Santos Início dos trabalhos: 25 de Agosto
João Cadete, Miguel Santos (juniores), Cafú (Juv. Gaia)
Fábio, Pikareta; Paulo Russo, Moisés, Artur, Maric, Bubu, Mix, Bruninho, Ricardo Rodrigues, Miguel Ribeiro
Treinador: Jorge Pereira Início dos trabalhos: 28 de Julho (Apresentação à direcção)
China (ACR), Quirino (ISPAB), Luís Andorinha (Dínamo Sanjoanense), Rúben (sem clube), Nando Costa (Feirense)
Show, Bruno Cardoso, Marco Leite; Valter Melo, João Oliveira, Ramirez, Marcelo Fiães, Tiago Pinho, Tripeiro, Rui Rodrigues e Francês
Paulo Tavares, Fábio Ferreira (Azagães), Rafa
Treinador: Augusto Costa Início dos trabalhos: 1 de Setembro
Pedro Pimenta (Casa Porto Lourosa), Bruno Rodrigues, Pedro Lucho, Nélson Silva, Bruno Mendes, Gusto, Miguel Pais (Lourosa)
Rui Jorge, Nuno Duarte, Rui Barbosa, Bruno Gomes, Marquitos, Serginho, Jorge Silva, Tiago Quelhas
Carlos Filipe (Jaca), Roger
Treinador: Zé Paulo Almeida Início dos trabalhos: Por definir
Sara Cruz (Rest. Avintenses), Diana Robalinho (Sta. Luzia), Erika Deus (CB Aveiro), Madalena Pereira (AMUPB)
Renata Sona, Ticha, Estela, Diana Cruz, Soraia, Cabral
Joana Coelho (Rest. Avintenses), Piolho, Fabiana Pereira, Diana Rosadas (Novasemente)
S. João de Ver
C.
F. U. L.
União Lamas
Fiães
Milheiroense
Paços Brandão
FUTSAL Cereja (Futsal Azeméis), Miguel Ângelo, Kukes e Hélio (Póvoa), Ribas
Lamas Futsal
Nuno Couto (Lamas Futsal); Nando Costa (Arrifanense), Fuka (Boavista), Ivo (Póvoa Futsal)
Feirense
Juv. Fiães
Arrifanense
Juv. Canedo
Lourosa Feminino
www.correiodafeira.pt
FIÃES ALCANÇA PRIMEIRO PONTO E O FEIRENSE A PRIMEIRA VITÓRIA
O Fiães empatou na Sanjoanense (1-1) e o Feirense venceu em Avanca (0-1), em jogos a contar para a 2.ª jornada do nacional de iniciados, série C.
NACIONAL DE INICIADOS Série C
Resultados - 2.ª Jornada AD Sanjoanense 1 1 Fiães Oliveirense 1 3 Tondela Gondomar 0 2 Taboeira Avanca 0 1 Feirense Gafanha 2 0 Anadia Classificação P J V E D GM 1. Tondela 6 2 2 0 0 6 2. Gafanha 6 2 2 0 0 3 3. Feirense 4 2 1 1 0 3 4. Taboeira 3 2 1 0 1 3 5. Anadia 3 2 1 0 1 2 6. Oliveirense 3 2 1 0 1 3 7. Fiães 1 2 0 1 1 1 8. AD Sanjoanense 1 2 0 1 1 2 9. Gondomar 1 2 0 1 1 2 10. Avanca 0 2 0 0 2 0 Próxima Jornada - 13 de Setembro Oliveirense - Gondomar Taboeira - Avanca Feirense - Gafanha, 11h Anadia - AD Sanjoanense Tondela - Fiães, 11h
GS 2 0 2 2 2 4 2 4 4 3
INICIADOS À segunda jornada do nacional de iniciados, o Fiães conquistou o primeiro ponto, enquanto o Feirense a primeira vitória. Depois da derrota caseira na estreia do campeonato, os fianense deslocaram-se aos “vizinhos” de S. João da Madeira, dominando boa parte do encontro. Apesar da maior posse de bola, a que respondia a Sanjoanense em rápidos contra-ataques, o Fiães não conseguiu chegar ao golo na primeira parte. O nulo registado ao intervalo foi desfeito ao minuto 55, quando Luís Carlos colocou a formação forasteira, orientada por Saulo Santos, em vantagem. Contudo, no minuto seguinte, a Sanjoanense viria a chegar à igualdade por intermédio de Canelas. Até ao final a toada do encontro manteve-se, mas sem que
o marcador sofresse nova alteração. Com o ponto conquistado o Fiães subiu ao sétimo posto. Já o Feirense conquistou a sua primeira vitória na prova, depois do empate caseiro concedido na jornada inaugural frente ao Gondomar (2-2). Os fogaceiros deslocaram-se a casa do Avanca e venceram pela margem mínima. João Silva (17’) apontou o único golo do encontro. O encontro foi de sentido único. O Feirense teve sempre a iniciativa ofensiva, enquanto o Avanca pareceu estar apenas preocupado em defender. Resultado escasso para tanto domínio fogaceiro. Com a vitória alcançada o feirense sobe ao último lugar do pódio, a dois pontos dos dois primeiros classificados – Tondela e Gafanha. Já o Avanca é último e é a única equipa ainda sem pontos conquistados.
Sanjoanense
1
Fiães
1
Centro de Formação Desportiva de São João da Madeira
Avanca
0 1
Feirense
Parque Desportivo da Associação Atlética de Avanca
Árbitro: António Pereira
Árbitro: Ricardo Bonito
Sanjoanense: João Almeida; André Oliveira, Jorge, Vicente, Canelas, Hugo, Nuno Resende, Kim Zé, Berna (André Pereira, 60’), Rica, Tiago Resende (Ivo, int.) Treinador: João Batista
Avanca: Afonso; Sá (João Afonso, 60’), João Basto, Tiago, Válter, João Pinto, Rogério (José Pedro, int.), Kaká (Pedro Pinho, int.), António, Gonçalo, Filipe Treinador: Bruno Silva
Fiães: Miguel; Joel, Wilson, Duarte (João, int.), Luís, Peguinho, Rui ferreira, Luís Carlos, Fausto (Rafael, 55’), Valente (Rúben), André Treinador: Saulo Santos
Feirense: Tiago; Rodrigues (Barbosa, 55’), Marito, Nuno Lima, André paço, Manu, João Silva (Filipe, int.), Nuno Brandão, Joel (Diogo Kampes, 65’), Ricardo, Príncipe Treinador: José Carlos
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Kim Zé Golos: Luís Carlos (55’), Canelas (56’)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a António (68’) Golo: João Silva (17’)
FEIRENSE PERDE EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS O Feirense esteve a ganhar, mas deixou que a Oliveirense desse a volta ao marcador, numa altura em que até estava com menos uma unidade em campo. Os fogaceiros baixaram para o 5.º lugar. Oliveirense
2
Feirense
1
NACIONAL DE JUVENIS Série B
Centro de Formação Ápio Assunção Árbitro: Renato Oliveira
Oliveirense: Gonçalo; Coutinho, Tiago Silva, Alexandre, Castro, Ferreira, Ismael, Levi (Xavier, 41’), Pedro (Rafael, 61’), Sacramento, Azevedo (Carlos Ferreira, 73’) Treinador: José Alberto Feirense: Sérgio; Graça, Jorge, Hugo, Gustavo, João santos, Serginho (Nuno Soares, 55’), Magalhães (Luluzi, 66’), Batistuta, Caetano (Freixinho, 63’), José Leite Treinador: André Teixeira Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Alexandre (17’), Azevedo (33’), Castro (44’ e 50’), Magalhães (52’), José Leite (66’). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Castro (50’) Golos: Caetano (18’, g.p.), Sacramento (49’ e 62’)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 3.ª Jornada Oliveirense 2 1 Feirense Leixões 0 0 Boavista AD Sanjoanense 3 2 Gondomar Paços de Ferreira 1 3 Padroense Sp. Mêda 0 8 F. C. Porto Classificação P J V E D GM F. C. Porto 9 3 3 0 0 14 Padroense 6 3 2 0 1 6 Leixões 5 3 1 2 0 5 Oliveirense 5 3 1 2 0 4 Feirense 4 3 1 1 1 5 AD Sanjoanense 4 3 1 1 1 5 Paços Ferreira 4 3 1 1 1 5 Boavista 3 3 0 3 0 2 Gondomar 0 3 0 0 3 2 Sp. Mêda 0 3 0 0 3 0 Próxima Jornada - 13 de Setembro Boavista - Sp. Mêda Feirense - Leixões, 11h Gondomar - Oliveirense Padroense - AD Sanjoanense F. C. Porto - Paços de Ferreira
GS 0 5 1 3 5 5 5 2 7 15
JUVENIS O Feirense perdeu frente à Oliveirense (2-1), em jogo disputado no Centro de Formação Ápio Assunção, Oliveira de Azeméis, a contar para a 3.º jornada da 1.ª Divisão Nacional de Juvenis, série B. Caetano, de grande penalidade, inaugurou o marcador para os fogaceiros (18’), mas dois golos de Sacramento (49’ e 62’) permitiram a “cambalhota” no marcador. A formação da Oliveirense chegou ao segundo golo numa altura que jogava apenas com dez unidades, por expulsão de Castro (50’). Na primeira parte o Feirense entrou melhor e acabou por chegar à vantagem através de uma grande penalidade, apontada por Caetano, a castigar pretensa mão de Alexandre na área dos visitados. Após o golo sofrido a Oliveirense tentou chegar ao empate antes do intervalo, mas www.correiodafeira.pt
sem resultados práticos. Na segunda parte, com a entrada de Xavier para o lugar de Levi, a Oliveirense melhorou muito, acabando por chegar ao golo da igualdade, apontado por Sacramento que surgiu isolado frente a Sérgio. No entanto, no minuto seguinte Castro viu o segundo amarelo e deixou os da casa a jogar com menos um. Quando se pensava que a vida ficaria mais facilitada para o Feirense, eis que Sacramento bisa no encontro, num remate de cabeça, e dá a volta no marcador. Com pouco mais de um quarto de hora para jogar o Feirense foi à procura de chegar, pelo menos, ao empate, mas sem o conseguir. Com a vitória alcançada a Oliveirense sobe ao quarto lugar, ultrapassando o Feirense que segue logo abaixo, na quinta posição da tabela classificativa. 07.SET.2015
25
REPORTAGEM 26
07.SET.2015
Infra-estruturas renovadas, ambIção redobrada O Académico da Feira apresenta muitas novidades para a época 2015/16. As infra-estruturas do pavilhão e court de ténis estão a ser – ou vão ser – renovadas. O plantel da equipa sénior do hóquei patins sofreu muitas alterações, com a saída de alguns dos jogadores com mais anos de casa, embora o treinador Alexandre Fernandes se mantenha. No ténis, Pedro Castro saiu do Académico da Feira, após muitos anos como timoneiro, mas já tem substituto. Finalmente, no taekwondo a modalidade continua a ser comandado por Jorge Silva, mas o clube pretende dinamizar a secção na nova época. Muitas alterações que redobram a ambição de Amadeu Pinto, presidente do Clube Académico da Feira. “Apesar das dificuldades encontradas penso que estamos no caminho certo” – afirma. Um dos principais motivos para a confiança de Amadeu Pinto são as melhorias conseguidas no Pavilhão da Lavandeira, uma reivindicação do clube com largos anos. “Nos últimos anos o pavilhão recebeu pequenos ajustes, mas nunca grandes obras, como merecia, especialmente no piso. Algo agora conseguido, numa obra da responsabilidade do Feira Viva a quem temos de agradecer” – refere o presidente. O piso do Lavandeira foi totalmente remodelado com todo o tratamento necessário, o que dará “outra qualidade ao hóquei, pois no anterior a bola saltava muito dificultando a tarefa aos atletas”, as tabelas foram substituídas e foram realizadas algumas pinturas interiores. As bancadas também estão de “cara lavada”. Uma melhoria substancial que, espera Amadeu Pinto, pode trazer mais apoiantes ao pavilhão no dia dos jogos, bem como melhores condições de trabalho para a formação e equipa sénior. Ainda assim, o presidente pensa que era importante que a Câmara Municipal “efectuasse algumas obras na zona circundante ao pavilhão. Concretamente limpeza das vias e remodelação do parque de estacionamento e guias dos passeios”. Quanto à equipa principal de hóquei tentará, mais uma vez,
regressar à 2.ª divisão nacional, depois da desilusão da época passada, onde não conseguiram atingir esse objectivo. “O final da época passada foi frustrante, tínhamos tudo para subir, mas falhamos na parte final. Vamos iniciar a nova época com o mesmo objectivo da subida. Sabemos que vai ser complicado, saíram atletas com muitos anos de casa e com qualidade. Foram decisões difíceis, mas teve de ser. Temos de remar todos para o mesmo lado, quando assim não é, há que tomar decisões difíceis” – explica Amadeu Pinto, lembrando que outra das dificuldades da época serão as longas deslocações. Ainda no hóquei, está prevista, ao longo da época, a realização de vários torneios. Também no ténis as alterações foram muitas. Pedro Castro, depois de vários anos à frente da ETCAF não chegou a acordo com a direcção do Académico da Feira para a renovação do contrato e saiu. O clube foi à procura de uma solução, entretanto já encontrada com o professor Toni. “Não conseguimos chegar a acordo com o Pedro Castro. É um ciclo que se fecha e outro que se abre. Reconhecemos o bom trabalho realizado pelo Pedro Castro, mas pensámos que as exigências solicitadas eram incomportáveis” – sublinha o dirigente, prosseguindo, “como queríamos manter a escola, fomos procurar uma solução. O Toni apresentounos uma proposta muito vantajosa pois assegurou, a seu cargo e de forma faseada, a realização de obras nos courts de ténis. Além disso, disponibiliza um espaço próprio – junto aos Passionistas – para os nossos atletas treinarem. Aliás, esse espaço também terá o nome do Académico da Feira”. Os treinos do ténis retomaram no dia 1 de Setembro. Outro dos objectivos de Amadeu Pinto para 2015/16 é “dinamizar o taekwondo, dando ainda maior apoio ao responsável Jorge Silva, que se mantém no clube. Vamos dar maior dinâmica à modalidade no clube e realizar alguns eventos de promoção” – garante. Finalmente, o Académico da Feira garantiu, também, mais uma possíwww.correiodafeira.pt
vel fonte de rendimentos. O bar do Pavilhão da Lavandeira, pertença do Feira Viva, vai passar a ser explorado pelo clube, após acordo entre as duas partes. O bar estará aberto todo o dia durante aos fins-de-semana e ao partir dos finais de tarde durante a semana.
Hóquei do académico da feira iniciou os treinos Tiveram início na semana passada os treinos da equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira, que vai disputar novamente o Nacional da 3.ª Divisão. Sob a orientação técnica de Alexandre Fernandes, o plantel conta para já com os seguintes jogadores: os guarda-redes Sérgio Costa e Sérgio Barbosa (ex-júnior da A.A. Espinho) e ainda Artur Couto, Pedro Silva, João Moreira, Avelino Amorim, Marco Dias, Bruno Sousa, Eduardo Xavier (ex-júnior), Gabriel Teixeira (ex-CD Cucujães) e João Teixeira, que estava inactivo. O sorteio do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão foi realizado, igualmente, no início da semana anterior, na sede da Federação de Patinagem de Portugal. Foram inscritas 45 equipas, que foram divididas em três zonas. Na época 2015/16 sobem directamente à 2.ª Divisão duas equipas de cada zona. O Académico da Feira foi integrado novamente na Zona Centro, ainda que desta vez, a maioria das equipas sejam da zona de Lisboa e, por isso, desconhecidas do clube. O calendário da 1.ª jornada, agendada para o dia 27 de Setembro, é o seguinte: Entroncamento – Alcobacense, Pesseg. Vouga – Alverca, Arazede – Académico da Feira, Juventude Ouriense – Carregado, Física de Torres/B – Oliveira do Hospital, HC Mealhada – Sp. Marinhense, Caixeiros – Vilafranquense. Folga o HC Lourinhã. Quanto às equipas das camadas jovens terão como treinadores, nos diversos escalões de formação: Alexandre Saraiva nos juniores, Alberto Lima nos juvenis, José Reis nos iniciados, Miguel Pereira nos infantis e benjamins, Pedro Silva e Diogo Costa nos escolares e ainda Miguel Pereira e Pedro Pinho na iniciação à patinagem.
APOSTA NA FORMAÇÃO A PENSAR NA 1ª DIVISÃO
modalidades
É hoje o bolar de saída de todos os escalões – formação e seniores – do Clube Desportivo de Fiães. VOLEIBOL O Clube Desportivo de Fiães inicia hoje no pavilhão municipal a temporada de 2015/16. Com duas equipas de seniores (A E B) que vão integrar cerca de três dezenas de jogadores seniores, e com várias equipas dos escalões de formação que movimentam mais de 150 jovens de ambos os sexos, os responsáveis pelo Desportivo de Fiães encaram com algum optimismo a temporada que agora se inicia. “Vai ser mais uma época muito exigente, mais até que a passada, pois como é público fomos impedidos de estar presentes na Viagem Medieval, situação que nos privou de angariar alguns milhares de euros que muito jeito nos fariam para suportar as exigências da gestão do clube” - sustenta Jorge Magalhães, presidente da direcção do clube. Apesar das dificuldades que espera enfrentar, com a ajuda de todos os fianenses, uma vez que espera que as empresas locais apoiem o projecto, Jorge Magalhães acredita que a temporada pode ser positiva. “É na formação que vamos continuar
a apostar. Deveremos, também, apresentar uma equipa masculina de juniores. O escalão dos seniores não vai ser esquecido. De maneira nenhuma. Estamos empenhados em formar uma equipa capaz de discutir a subida à 1.ª Divisão. Esse continua a ser um objectivo. Com o regresso ao escalão maior do voleibol nacional o Clube Desportivo de Fiães poderia, porque agora conta com um pavilhão capaz, de crescer ainda mais” - admite o presidente da colectividade. Embora ainda não esteja completa a lista dos responsáveis técnicos por todas as equipas que vão envergar as camisolas do clube nos campeonatos nacionais e nas competições da Associação de Voleibol do Porto já se sabe que o treinador da equipa A de seniores será de novo Nuno Nunes, coadjuvado por João Gomes. “O fracasso da temporada passada, isto é a não subida à 1ª Divisão, não se deve imputar ao treinador. Falhou muita coisa, mas as culpas tem de ser distribuídas por todos nós” – sublinha, Jorge Magalhães.
CAMINHADA TIAGO SÁ A 20 DE SETEMBRO ATLETISMO Uma vez mais o atletismo da ACRDE vai levar a cabo a realização de mais uma edição da “Caminhada Tiago Sá”, em homenagem ao malogrado atleta, que costuma juntar centenas de caminheiros. O evento acontece no dia 20 de Setembro, com início marcado para as 10 horas da manhã, no parque do Eleito Local, em Escapães. Todos aqueles que queiram marcar presença na caminhada podem-se inscrever através do email - acrde@portugalmaeil.pt ou no próprio dia, a partir das 9 horas. A edição de 2015 volta a contar com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, da Junta de Freguesia de Escapães, do Mercado Delícias e do armazém de frutas Trupicalizando.
O plantel da equipa A sénior será formado por Bekas, Marco, Rui Pedro, Tiago Carneiro, Ricardo Miranda, Lino Miranda, Luís Sousa, Rui Mota, Nuno Silva – manutenções – Luís Gomes (Esmoriz), Rui Carvalheira (Académica de Coimbra), Hélio Cruz e Miguel Alves (Cabo Verde) – reforços. O plantel ainda pode receber mais um ou dois jogadores. O sorteio do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão está agendado para o próximo dia 23 na sede da Federação. A equipa fianense deverá ser incluída na Zona Centro, uma vez que as 12 equipas continentais que integram a competição deverão ser distribuídas por três zonas. Ainda não é conhecido o nome do treinador dos seniores B. Treinadores das equipas de formação: Minis A (masculinos) – Ricardo, Daniel Grilo e Paulo Pinto; Minis B (femininos) – João Gomes falta mais um treinador para o escalão); Infantis (femininos) – Jéssica Gomes; Infantis (masculinos) – Lino Miranda; Iniciadas (femininas) – Mário Silva; Juvenis (masculinos) – Jorge Fernandes.
Fábio Mansilhas e Filipe Rocha no pódio CICLISMO No domingo de 30 de Agosto a equipa de ciclismo Moreira Congelado/KTM/Feira, de S. João de Ver, esteve presente no 1.º Circuito Ribeiro da Silva, disputado em Lordelo-Paredes, onde competiu com os melhores corredores profissionais. Mais uma vez os jovens ciclistas do S. João de Ver mostraram a sua valia e brilharam numa corrida em que a força do colectivo imperou sendo esse esforço premiado com o pódio do Fábio Mansilhas (Moreira Congelados/Feira/Ktm) que foi o 2.º classificado Sub-23. Ivo Oliveira, da Liberty Seguros-Carglass, foi o 1.º Sub-23 e Célio Sousa, da Radio Popular Boavista, foi o vencedor absoluto da prova. Em destaque esteve, igualmente, a equipa de juniores da Moreira Congelado/KTM/Feira no Circuito de Alfafar, em Penela. Filipe Rocha, da equipa de S. João de Ver, foi o 3.º classificado, alcançando assim mais um pódio. O vencedor foi o Daniel Viegas - Bombarralense. Publicidade
GRANDE PRÉMIO DE CALDAS S. JORGE ATLETISMO Domingo realiza-se o Grande Prémio de Atletismo do Caldas S. Jorge Sport Clube. A prova, integrada no programa Raízes do Uíma, tem início marcado para as nove horas e realiza-se nas termas de Caldas S. Jorge. A corrida terá a extensão de 8,4km, enquanto a caminhada de 4,5km. www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
27
Feirense derrota a sanjoanense em triangular realizado na Feira Resultados e classificação final do torneio triangular CD FEIRENSE 28-26 AD Sanjoanense AD Sanjoanense 30-35 Estarreja AC CD FEIRENSE 27-37 Estarreja AC Classificação Final: 1.º Estarreja AC 2.º CD Feirense 3.º AD Sanjoanense
ANDEBOL Os seniores do CD Feirense, de regresso à competição onde vão disputar o Campeonato Nacional da 3ª divisão, compostos essencialmente por atletas ainda juniores e sub-23 formados no clube, iniciaram a preparação da época em meados de Agosto. Depois de um período de trabalho predominantemente físico, entraram numa nova fase da sua preparação defrontando equipas que militam na 2.ª divisão Nacional. Nesse âmbito, o CD Feirense organizou um torneio triangular com as equipas do Estarreja e Sanjoanense. Foram dois confrontos muito duros, mas que proporciona-
ram excelentes momentos de andebol ao muito público que compareceu no Pavilhão Gimnodesportivo da Escola EB 2/3 Fernando Pessoa, em Santa Maria da Feira. No primeiro jogo, frente aos vizinhos da ADS, o Feirense apresentou-se bastante concentrado e conseguiu com inteira justiça alcançar uma vitória algo surpreendente, mas só para quem não assistiu ao jogo. No último jogo da jornada os fogaceiros tiveram pela frente uma formação do Estarreja muito agressiva, o que complicou muito o jogo dos feirenses. Ainda assim, só nos minutos finais os forasteiros conseguiram dilatar um pouco o marcador.
eduardo Ferreira é o novo treinador do s. paio de oleiros ANDEBOL Eduardo Ferreira foi apresentado como novo treinador dos seniores do S. Paio de Oleiros e já trabalha na formação do Concelho. O treinador dos oleirenses para a época 2015/16 dispensa apresentações para os “amantes” da modalidade. Como atleta representou a Selecção Nacional por inúmeras vezes e ao nível de clubes representou os maiores emblemas do andebol nacional, além de ter jogado também em Espanha. Eduardo Ferreira desempenhará, também, as funções de Director Técnico e treinador da equipa de juniores. O início dos trabalhos aconteceu no dia 19 de Agosto, no Pavilhão de S. Paio de Oleiros.
Clubes do ConCelho reúnem-se por uma boa Causa
FICHA TÉCNICA
DESPORTO SOLIDÁRIO Decorreu no sábado, no Estádio Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão, o evento a favor da Solange Soares. Realce para os clubes que se juntaram na iniciativa solidária (Paços de Brandão, União Lamas e Fiães) que nos escalões de benjamins A, benjamins B, veteranos e feminino, contribuíram para
28
Administração
uma boa causa. A direcção do Paços de Brandão vai divulgar e entregar aos pais da Solange a verba angariada no próximo domingo, no intervalo do primeiro jogo do campeonato com o Milheioroense, a contar para a 1.ª jornada do campeonato da 1.ª Divisão Distrital.
ricardo Coelho vice-campeão de pares no Campeonato nacional sub-16 TÉNIS O brandoense Ricardo Coelho, atleta do Clube de Ténis de Paços de Brandão, em equipa com Fábio Coelho (CT Azeméis) sagrou-se vicecampeão de pares no Campeonato Nacional Sub-16. Noutro âmbito o Clube de Ténis de Paços de Brandão inaugurou oficialmente a cobertura de três dos seus cinco courts, permitindo que não haverá mais interrupção de aulas.
Director
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, AndrŽ Pereira, AmŽ rico Azevedo, å ngelo Resende, å ngelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur S‡ , Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, JosŽ Carlos Macedo, Ant— nio Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo SŽ rgio Nacional - € 25 Guimar‹ es, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Orlando Macedo
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes e Margarida Gariso
Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt
Resto do Mundo - € 65
Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94
Cobranças:
direcao@correiodafeira.pt
Redacção Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt
Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
07.SET.2015
Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda
Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tir‡ gem mŽ dia) Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Pre• o Avulso: 0,60€
SEDE: Rua 1¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 E-mail: geral@correiodafeira.pt secretaria@correiodafeira.pt
(Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, n‹ o vinculando necessariamente a opini‹ o da direc•‹
www.correiodafeira.pt
o)
Cobrador@correiodafeira.pt
Dep. Comercial: C’ ntia Aleluia comercial@correiodafeira.pt
Design e Paginação: Pedro Almeida pedro.almeida@correiodafeira.pt
www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
29
30
07.SET.2015
www.correiodafeira.pt
www.correiodafeira.pt
07.SET.2015
31
32
07.SET.2015
www.correiodafeira.pt