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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

14 Setembro 2015

“NÃO PRECISAMOS DA COLIGAÇÃO PARA SOBREVIVER, MAS O PAÍS NECESSITA DA COLIGAÇÃO”

pág. 16 e 17

Ângelo Santos assume a presidência do CDS Feira.

Compromete-se a ter uma porta sempre aberta e acredita na força do partido para sobreviver sozinho

Nº 5927

€0,60 (iva inc.)

SOCIEDADE Salomé Pinho é feirense e destaca-se na investigação em cancro com um artigo publicado na revista internacional Nature. pág. 10

POLÍTICA Pedreira das Penas volta a ser tema de discussão em reunião de Câmara com “argumentos de Hollywood” e “pseudo favorecimentos”. pág. 08

FUTEBOL P. Brandão goleou o Milheiroense (6-1) no arranque da I Divisão Distrital. Pedro Rocha apontou três dos golos brandoenses. pág. 24

Revisão da matéRia dada

LEGISLATIVAS.2015

Orlando Macedo avenidadasfogaceiras@gmail.com

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14.SET.2015

Não há como fugir a isto… A escassas três semanas das eleições, a PAF vai ter de arranjar melhores argumentos. Nem o papão da gestão socialista, nem Sócrates nem o Syriza, revelaram ser argumentário consistente para renovar a maioria. Mal começou o ciclo de debates televisivos, entre os líderes partidários, parece ter-se esfumado a tão (de)cantada vantagem da coligação, nas projecções de intenções de voto.

O primeiro sinal de alerta, chegou pela deplorável prestação de Paulo Portas (PAF), que raramente conseguiu contrapor argumentos perante uma Catarina Martins demolidora e assertiva, senhora de argumentário

extremamente bem suportado numa excelente capacidade comunicativa (a melhor, dentre todos os líderes) em que, sem nunca perder o fio-condutor dos assuntos que aborda, comete ainda a proeza de utilizar um “português” morfológica e gramaticalmente correcto. Mas a líder do BE (que bem lhe fez, o desaparecimento das sombras que a ocultavam) está a mostrar ainda uma faceta estratégica insuspeitada: conhece bem os dossiers e nem Portas nem Passos, conseguiram encurralá-la com argumentos “syrizicos”, acabando por sair tosquiados de onde pesavam ir buscar lã.

Mas foi no debate entre Passos Coelho e António Costa, que a PAF mais registou o rombo. Costa soltou-se, e soltou a Passos

os demónios da sua governação: os aumentos de impostos, da dívida pública, e do desemprego, o anunciado buraco financeiro na Segurança Social e o escândalo da emigração, pondo no topo a cereja ridícula do Programa VEM. Obrigado a defenderse, Passos Coelho revelou-se incapaz de evidenciar as lacunas do líder do PS, que também fugiu à explicação de boa parte das medidas que preconiza, como as da sustentação da S. Social, ou de como tenciona financiar a criação de emprego, por exemplo. Por essa altura, Passos Coelho ainda tentou agitar o fantasma de Sócrates, mas até isso lhe correu mal, com António Costa a esconjurar o argumentário de uma penada.

PeRGUNtas

1 - Caso seja eleito à Assembleia da República pelo círculo de Aveiro, aceitará votar em desacordo com a disciplina partidária, estando em causa a defesa primordial dos interesses do seu Concelho e/ou do seu Distrito, contrariando assim quaisquer indicações oriundas da direção do seu Grupo Parlamentar?

2 – Para além do que a Assembleia da República concede já aos seus deputados (um dia – segundasfeiras – para se dedicarem a ações de trabalho no território do círculo eleitoral que representam), admite poder receber os eleitores do Círculo de Aveiro, a fim de – querendo eles – prestar-lhes contas da sua atividade na AR? (justificando opções, tomadas de posição, sentido de voto, etc.)?

ResPostas: 1 - Tal situação nunca se colocará aos eleitos da Coligação Democrática Unitária pois, as decisões que os eleitos da CDU tomam surgem sempre após ouvirem as populações, sendo que, as suas posições são sempre na defesa dos interesses e dos anseios dos povos.

Se nos lembrarmos que, etimologicamente, democracia significa «poder do povo», nós – ao contrário Antero Resende de outros partidos, que após os atos eleitorais se acham donos, durante os mandatos para que foram eleitos, da vontade e do querer daqueles que os elegeram – achamos que sempre que estão em causa linhas políticas definidoras do futuro do país, a palavra deve ser devolvida aos cidadãos.

Na realidade, ir a uma mesa de voto colocar uma cruz num boletim e colocá-lo numa urna, não é decididamente dar poder ao

povo. E tão-pouco se aceitará que é dar a palavra ao povo e que, a partir daí se fica mandatado para todo e qualquer fim ou efeito. Quando propusemos que se confirmasse através de referendo, questões tão importantes como a adesão à UE ou, mais tarde, a adesão à união monetária, vulgo euro, aqueles que nos governavam achavam-se mandatados para decidir pelo povo. Não fomos ouvidos e hoje o futuro do país encontra-se num verdadeiro espartilho estrangulador, motivado por esse ato irracional de partidocracia, levado a efeito por aqueles que se auto-intitulam de partidos do arco do poder, PS e PSD e seu ajudante de lides CDS.

1 - Votar de forma diferente da posição assumida pela direção do Grupo Parlamentar, é uma prática seguida dentro do Partido Socialista. Eu próprio, já tive essa experiência e não fui alvo de qualquer “retaliação” ou “discriminação” por ter desalinhado com as orientações decididas pela “direção do Grupo Parlamentar”. O PS tem a grande virtude de ser o partido que respeita a liberdade e a tolerância António Cardoso dos seus Deputados.

Ninguém dá lições de ética republicana ao Partido Socialista.

São estes princípios fundamentais de ser militante socialista. Assim, a invocação de razões de objeção de consciência, opção religiosa ou de conflito de interesses, são exemplos mais frequentes de decisões divergentes dos Deputados eleitos pelo PS com as orientações partidárias. Quem

se der ao cuidado de quantificar o número de falta de unanimidade nas votações na bancada socialista, encontrará muitos casos, coisa de que não temos conhecimento nos restantes partidos de esquerda com representação na Assembleia da República.

Porém, existem matérias em que a disciplina tem que ser religiosamente respeitada, caso das votações que ponham em causa a sustentabilidade do Governo, caso da aprovação do Orçamento de Estado ou Moções de Censura. No caso de matérias que ponham em causa os verdadeiros interesses do concelho/distrito, podem os Aveirenses ou Feirenses ficar tranquilos que essas orientações da direção do Grupo Parlamentar, se as houver, não serão naturalmente acatadas.

2 – Os eleitos da CDU são cidadãos com provas dadas e são escolhidos para servirem o povo. Um deputado da coligação a que me orgulho de pertencer, para lá do facto de após eleito, ser um representante da nação é, sempre, um interlocutor privilegiado da região que o elegeu e que representa. Mesmo sem nenhum deputado eleito pelo círculo eleitoral de Aveiro, os

2 – No curto espaço de tempo (2 anos) que estive na Assembleia da República, sempre estive disponível e prometo continuar disponível para receber ouvir, e colocar as questões através do Parlamento às entidades competentes. Todas as segundasfeiras foram dedicadas a visitas e reuniões com as populações, com as autarquias, com www.correiodafeira.pt

deputados eleitos pelo PCP e pelos ecologistas de “Os Verdes” foram, no entanto, os que mais intervieram na AR em defesa do nosso distrito. Durante a legislatura que agora termina, os deputados comunistas e ecologistas apresentaram perguntas ao Governo sobre assuntos de interesse para as populações do distrito, projetos de Lei e de Resolução, e realizaram inúmeras visitas e jornadas de trabalho na região, no sentido de melhor conhecerem os problemas e assim melhor intervirem no sentido da sua resolução. O conjunto das várias dezenas de interpelações, intervenções e iniciativas legislativas dos eleitos dos partidos que constituem a CDU, assentaram sobre diversos problemas nas áreas dos serviços públicos da Saúde, da Educação, da Segurança Social e da Justiça, do desenvolvimento da região, nomeadamente sobre a agricultura, as pescas e os apoios aos pequenos e médios empresários, sobre os direitos dos trabalhadores e a mobilidade das populações, entre outros.

Palavras para quê? O nosso trabalho fala por nós! as associações, o que permitiu a colocação de dezenas de perguntas e interpelações aos membros do governo, nos debates nas Comissões Parlamentares. Algumas matérias levaram à apresentação de iniciativas legislativas através da apresentação de Projeto-lei e Projetos de Resolução. Adianto que o Gabinete reservado aos Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal sempre esteve disponível para atendimento dos cidadãos de Santa Maria da Feira. Esta disponibilidade do Município feirense e do Partido Socialista de Santa Maria da Feira deve ser alargada nos outros municípios para que sejam condições facilitadoras dos contatos dos Deputados com os eleitores de cada concelho. Caso mereça a confiança dos feirenses, prometo continuar o trabalho que vinha exercendo, dedicando disponibilidade total para ouvir os eleitores aveirenses em especial os feirenses. Por último, aproveito para anunciar que antes de concluir o presente mandato irei apresentar a todos os eleitores em especial aos feirenses, um balaço sintético de prestação de contas do trabalho realizado durante os dois anos exercício como deputado.

1 - Na qualidade de candidato às Eleições Legislativas 2015, a realizar em 4 de Outubro próximo, em segundo lugar da lista pelo Círculo de Aveiro, da Coligação Portugal à Frente, constituída pelo PSD e pelo CDS/PP, entendo que, com a actual Lei EleitoAntónio Topa ral, os deputados são eleitos sob a égide de listas propostas por Círculos eleitorais, correspondentes aos

Distritos, exclusivamente por Partidos Políticos ou Coligações. Como tal, todos os candidatos a deputados se submetem a eleições sob a sigla de um Partido ou Coligação tendo como subjacente um programa eleitoral, definidor das linhas de orientação para um mandato legislativo, as quais deverão ser assumidas e respeitadas no desempenho do mandato, pelo que deverá existir e ser respeitada a disciplina partidária. Os Deputados, nos termos constitucionais, são eleitos em representação da Nação e não em representação do distrito, do concelho ou da freguesia. Naturalmente que os deputados são oriundos, naturais e

residentes em distritos e concelhos, tendo uma ligação umbilical e intrínseca aos mesmos. Como deputado, conjuntamente com os deputados eleitos pelo Círculo de Aveiro, tudo faremos, no exercício das nossas atribuições e competências, para que os interesses do distrito de Aveiro e dos seus concelhos não sejam prejudicados. No entanto, em casos pontuais, em que marcadamente se sinta que os interesses do distrito de Aveiro ou do meu concelho estão em causa e sejam afectados de uma forma isolada, não enquadrados no todo nacional, nomeadamente por reformas gerais e estruturais, ponderarei a posição a tomar, admitindo,

em última instância, assumir uma posição diferente da orientação do meu grupo parlamentar, depois de esgotadas todas as possibilidades de sensibilização, de diálogo e de entendimento visando a alteração da posição a tomar.

1 - O Bloco de Esquerda não impõe disciplina de voto aos seus elementos na Assembleia da República. O nosso grupo parlamentar é composto sempre por mulheres e homens livres que votam segundo a sua consciência e segundo o objetivo principal do Moisés Ferreira Bloco: defender as populações.

Sempre que acharmos que as propostas são benéficas para o concelho e para o distrito, votaremos a favor; da mesma forma que nos oporemos sempre a todas as medidas que se revelem prejudiciais para a população.

A disciplina imposta aos deputados do Bloco é apenas uma: estar sem-

pre na defesa das populações que nos elegeram e por quem temos que dar tudo por tudo. Nenhum deputado deveria aceitar uma disciplina de voto que o obrigue a ir contra a população que o elegeu. E é de lamentar que todos os outros partidos imponham essa disciplina.

Como é de lamentar que deputados eleitos pelo distrito de Aveiro tenham chumbado tantas propostas do Bloco (revitalização da Linha do Vouga, impedir a entrega de hospitais a privados, acabar com as portagens nas ex SCUT, etc.), escondendo-se atrás dessa tal disciplina de voto, acobardando-se na defesa dos interesses das populações.

Se há coisa que o Bloco pode garantir é esta: nunca nenhum deputado do Bloco eleito pelo distrito de Aveiro deixará de defender as pessoas.

Nunca aceitariamos imposições que nos obrigassem a fazer o contrário.

deve ser apenas um ato formal. Isto é, não deve ser algo que acontece apenas de 4 em 4 anos. Muito pelo contrário, os cidadãos podem e devem fiscalizar e exigir explicações à atividade dos deputados que eles próprios elegeram. Isso sim, é democracia a sério.

Para isso pode haver vários instrumentos e várias formas de fiscalização e participação cidadã mais ativa. O Bloco já usa alguns desses instrumentos e tenta inovar sempre mais para estar cada vez mais perto junto das pessoas.

Hoje já é possível contatar o deputado eleito pelo Bloco no distrito de Aveiro, seja nas ações e visitas que organizamos semanalmente, seja através do site do Bloco de Esquerda de Aveiro ou através de vários endereços de email que disponibilizamos para esse efeito. E uma coisa é certa: os deputados do Bloco respondem sempre a esses contatos. É também possível contribuir com

ideias para as propostas do Bloco.

Por exemplos, já fizemos no passado - e voltaremos a fazer no futuro - sessões públicas abertas para recolher opiniões e propostas para o Orçamento do Estado. É também costume do Bloco abrir a constituição dos seus programas eleitorais a todas as pessoas que nele queiram participar, enviando sugestões e críticas.

Acreditamos que este é o caminho que devemos continuar a fazer: 1) estar sempre junto da população em ações regulares de rua; 2) disponibilizar várias formas de contato com os deputados eleitos pelo BE; 3) fazer a ligação permanente entre o distrito e o parlamento, levando à Assembleia da República os casos e as denúncias que as pessoas nos fazem chegar; 4) ser um partido aberto às sugestões das populações e transformá-las em propostas a apresentar na Assembleia da República.

2 - Claro que sim. A democracia não

2 - Sem dúvida que sim. Como deputado, recebendo a confiança dos eleitores, deverá ser minha obrigação estar disponível para receber e ouvir os eleitores do meu Círculo Eleitoral, dando-lhes conta do meu trabalho. Quem me conhece, sabe que ao longo da minha vida sempre fui uma pessoa disponível e aberta para a sociedade em geral.

Argumentário sintético:

Antero Resende

António Topa

“(…) democracia significa «poder do povo», nós – ao contrário de outros partidos, que após os atos eleitorais se acham donos, durante os mandatos para que foram eleitos, da vontade e do querer daqueles que os elegeram”. (…) Palavras para quê? O nosso trabalho fala por nós!”

(…) “deverá existir e ser respeitada a disciplina partidária. (…) em casos pontuais, em que marcadamente se sinta que os interesses do distrito de Aveiro ou do meu concelho estão em causa e sejam afectados de uma forma isolada, (…) ponderarei a posição a tomar, admitindo, em última instância, assumir uma posição diferente da orientação do meu grupo parlamentar (…)

António Cardoso

“O PS tem a grande virtude de ser o partido que respeita a liberdade e a tolerância dos seus Deputados. (…)

No caso de matérias que ponham em causa os verdadeiros interesses do concelho/distrito, podem os Aveirenses ou Feirenses ficar tranquilos que essas orientações da direção do Grupo Parlamentar, se as houver, não serão naturalmente acatadas”.

Moisés Ferreira

“O Bloco de Esquerda não impõe disciplina de voto(…) O nosso grupo parlamentar é composto sempre por mulheres e homens livres que votam segundo a sua consciência. (…) os cidadãos podem e devem fiscalizar e exigir explicações à atividade dos deputados que eles próprios elegeram. Isso sim, é democracia a sério” www.correiodafeira.pt

14.SET.2015

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AVENIDA DAS FOGACEIRAS

avenidadasfogaceiras@gmail.com

Textos: Orlando Macedo

PASSADO (im)PERFEITO Atalaia

A espuma das notícias da semana que passou

Segunda – feira

Comédia negra na tela da Pedreira das Penas

Após um intervalo para Férias, voltou à ribalta no palco da Reunião de Câmara, mais um episódio relacionado com a novela das telas da Pedreira das Penas.

Com o vereador Vítor Marques a descobrir qualidades de argumentista de Hollywood ao seu homólogo António Bastos, escancarou-se a porta da semântica, para se tentar projectar na(s) tela(s) um enredo de contornos cada vez mais ficcionados… à maneira de Bollywood.

E a verdade é que o argumento parece conter todos os ingredientes para atingir os fins da produção: ódios mal disfarçados; amores não correspondidos; insinuações veladas; mistificações; mal-entendidos; segredos esconsos; introdução de cada vez mais figurantes em cena; apelos ao dramatismo pungente…; e, à boa-maneira de Bollywood, muito passe de dança sincronizado à volta do verdadeiro assunto, que é a defesa da virtude da beldade.

Mas a cada novo episódio rumo ao desfecho final, vai-se abandonando o perfil de comédia, para se caminhar para um drama de consequências imprevisíveis. Com os argumentistas desavindos, ambos jurando lutar por amor à rapariga, os litigantes acabam por se envolver num diálogo de surdos, em que já se regista o recurso a outras armas de arremesso.

Pior, é que na plateia, os espectadores vão-se apercebendo da insinuação de um cenário, em que a donzela corre o risco de ser violada, seja qual for o desfecho da estória…

Nota Final : Em qualquer Ficha Técnica de filme que se preze (mesmo que produzido em Bollywood) é de bom-tom que os consultores, cujo nome consta nos créditos (do filme, claro) estejam devidamente habilitados para garantir a veracidade e adequação histórica do décor e dos apetrechos utilizados. A credibilidade do Filme depende tanto do que se diz, quanto do que se mostra.

Por isso, não se afiguraria curial crucificar um crítico por denunciar a presença de um anacrónico relógio de pulso no braço de um guerreiro medieval. Mesmo que o crítico tivesse um primo fornecedor de swatchs…

[Confesso que, por minha parte, ficaria muito desgostoso se – num filme de guerra naval – visse uma cena em que o comandante do submarino ostentasse no pulso, em vez de um “Ómega Seamaster”, um relógio de plástico da Popota…]

Portanto, se o crítico não prestar, despeça-se o crítico; se o argumentista não prestar, despeça-se o argumentista.

Mas salvem a rapariga, por favor!...

Fantasmas - Nem Passos Coelho nem Paulo Portas querem José Sócrates “na” campanha para as legislativas. Mas reservam a si próprios o direito divino de invocar os fantasmas do ex-primeiro-ministro e do Syriza, sempre que lhes apeteça…

Pizza Maluka – Parece que o episódio da pizza à porta de Sócrates rendeu 2,3 milhões (em notoriedade) à Telepizza. Catroga arrepelou-se: chegou tarde e já não pôde utilizar a câmara do seu telemóvel, para se fazer fotografar ao lado do estafeta…

Governo anda há já 4 anos a dar-nos música que chegue?… (quase) 45 – Miguel Macedo, foi constituído arguido por suspeitas de crimes de prevaricação e tráfico de influências, no inquérito dos vistos gold. Mas o ex-ministro da coligação, também é suspeito de ter influenciado a Autoridade Tributária a perdoar pagamentos a amigos. Em Évora já lhe tinham reservado o número 45; mas o Ministério Público parece ter preferido não perturbar a colónia de pulgas que por ali floresceu, nos tempos do 44…

Quinta-feira

Terça-Feira

Concurso I – António Costa afirmou que o BE está num “concurso de sectarismo” para combater o PS. O que ele não disse é que teme poder vir a ser obrigado a entregar aos bloquistas, um prémio de participação… no próximo governo.

Concurso II – A defesa de Sócrates diz que “maioria dos contratos” entre Estado e Grupo Lena, no valor global de 166 milhões, “resulta de concurso”. O problema, é que o Ministério Público acha que se tratou de concursos… de simpatia.

Opacidades - A notícia de que os Orçamentos de Estado do Malawi, Rússia, Roménia, Geórgia, Bulgária, e do Peru, são mais transparentes que o de Portugal, é no mínimo tendenciosa, porque dá a ideia de que Passos Coelho e sus muchachos estão a esconder as contas, quando – afinal – parece não haver contas nenhumas para esconder…

Prémio justo – Já está encontrado quem vai arrecadar o Prémio “Pusilânime & Ingénuo. 2015”. O grande vencedor é Marques Mendes, graças à sua afirmação “a ideia dos portugueses pagarem pelo Novo Banco, não é verdade. É um empréstimo de 3,9 milhões de euros que o Estado vai receber com juros”. O homem merece…

Sexta-feira

Quarta-feira

Musica em Dó Menor– A notícia de que “Nuno Crato deixa milhares de alunos sem ensino musical”, pode não revelar toda a verdade. Já alguém colocou a hipótese de o ministro da Educação, entender que o

Recesso – Primeira página do semanário ‘Sol’ revela que “PSD esperava mais de Passos”. É uma notícia recessa; há 4 anos que os portugueses também vêm esperando o mesmo…

Jogo da política - O ‘Económico’ faz capa com “charge” ao resultado do debate eleitoral: Costa 1 * Passos 0. Mas o único resultado que

verdadeiramente interessa, é que não sejam os Portugueses… a perder o jogo.

Sábado

VEM… devagar – O DN foi confirmar e é mesmo verdade: o “Programa VEM”, criado para incentivar o regresso de Emigrantes, só irá apoiar 20 projetos… e em 2016! No fundo, estão as boas intenções do governo, que quer evitar que os nossos emigrantes regressem cheios de stress. Isto é: venham, mas devagar…

Cinema Xangai – A notícia de que os Chineses procuram vistos gold mais baratos para fazer cinema em Portugal, veio sublinhar que depois da produção da saga do assalto de luvabranca aos bens públicos portugueses, os asiáticos parecem querer continuar a apostar em ficção no nosso país. Começaram pela “criação” de postos de trabalho; segue-se a pura ficção (com co-produção angolana?).

Domingo

Jogos da Santa Casa – Há sérios indícios de que, após as Eleições, Santana Lopes possa vir a ter de ceder o seu lugar a Passos Coelho, na Santa Casa da Misericórdia. Quem o entende assim, são os analistas que veem na iniciativa de peditório que Passos Coelho quer levar a cabo, em favor dos lesados do BES, um ensaio para futuras funções naquela instituição.

Amnésia – Para o regresso do programa “Prós e Contras” [RTP1] está agendado a discussão da interrogação de Paulo Rangel, no final de Agosto: (“Teríamos um exprimeiro ministro preso se o PS fosse governo?”. Entretanto, aceita-se apostas por quanto tempo demorará o social-democrata deputado europeu, a comentar a situação do amigo e correligionário Miguel Macedo.

Fontes: Correio da Manhã; DN; Económico; i; JN; Lusa; Negócios; Público; SIC; SoI; RTP 04

14.SET.2015

www.correiodafeira.pt

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14.SET.2015

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DEFENDER OS INTERESSES DE SANTA MARIA DA FEIRA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA António Cardoso,

OPINIÃO

Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS A 12 de Fevereiro de 2015, deu entrada na mesa da Assembleia da República o Projeto de resolução abaixo apresentado em que o primeiro subscritor foi António Cardoso: Projeto de Resolução n.º 1260 /XII/4.ª – Recomenda ao Governo urgente requalificação da ligação viária IC2 (Arrifana/Escapães) – Nó A1 (Santa Maria da Feira) S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira são concelhos que oferecem enormes potencialidades de desenvolvimento económico e social, mas que se confrontam ainda com constrangimentos vários, entre os quais avultam as acessibilidades rodoviárias, hoje incapazes de servir convenientemente as respetivas populações e tecido empresarial.

A ligação viária do IC2 (Arrifana/Escapães) – Nó A1 (S. Maria da Feira) comporta hoje um tráfego crescente, apresentando elevados riscos de segurança e que requer uma requalificação urgente, necessária para corresponder ao dinamismo do tecido produtivo da região.

Importará referir que, para além de servir diretamente toda a população dos supra referidos concelhos, a partir da A1, a requalificação da via em causa melhorará

14.SET.2015

Neto Brandão, Sérgio Sousa Pinto.

Depois de cumprida a obrigatória tramitação (apreciação na Comissão de Obras Públicas), o presente Projeto de Resolução foi votado em reunião Plenária de 10 de Julho, tendo, surpreendentemente, sido chumbado com os votos da Maioria de Direita, Coligação PSD/CDS. Os Deputados eleitos pelo círculo de Aveiro, particularmente Amadeu Albergaria e Paulo Cavaleiro, ambos do PSD, oriundos de Santa Maria da Feira e S. João da Madeira, seguiram esta aberrante votação.

Perante esta posição, o deputado do PSD, dito do nosso Concelho, ao seguir esta cegueira disciplina partidária prejudicou os interesses de Santa Maria da Feira e dos concelhos vizinhos… Com esta votação, o governo não se vê obrigado a dar carácter de urgência à execução da obra. Por outro lado, demagogicamente, o PSD na Câmara Municipal mostra-se preocupado com a urgência na sua requalificação, tendo, inclusive, o presidente da Câmara Municipal ter anunciado que a obra iria começar em Julho. O tempo passa e as obras não aparecem. Aliás, ainda há dúvidas quanto ao projeto a executar. Perante este abuso com a paciência das pessoas, os feirenses não podem fechar os olhos a esta vergonhosa postura política e castigar o PSD/ CDS nas próximas eleições. Assim se vê quem verdadeiramente defende os interesses de Santa Maria da Feira.

O CALHAU BENVINDO Antero Resende, Candidato pela CDU às eleições legislativas

Corria o ano de 2013 quando a Junta de Freguesia de Fornos nos brindou a todos com uns magníficos “menires” em granito azul, implantados em duas das vias de entrada da freguesia, mais concretamente no pequeno jardim existente no lugar dos Moinhos, junto da estrada 109-4 e em Vinhais numa pequena rotunda logo ali por detrás do castelo da Feira. Não estando aqui em causa o duvidoso gosto da intervenção, saltava à vista que, em duas palavras, os autores do original projeto tinham dado um erro ortográfico de palmatória.

Confundia-se Benvindo, nome próprio que, segundo António C. Costa no seu livro de antropónimos, é um nome de origem latina do género masculino e significa “que venha bem, recebido com alegria”, com Bem-vindo, um adjetivo que, segundo o dicionário de língua portuguesa da Porto Editora, quer dizer “que vem para bem; bem acolhido à chegada”.

Detetado por nós e por outros cidadãos quase de imediato o erro ortográfico, ficamos a aguardar a sua correção, tarefa que não primava por ser fácil pois não se trata de escrita sobre papel. Esperávamos, no entanto, agora que nos Moinhos decorrem obras de remodelação da área ajardinada (há quem diga que se trata mais 06

significativamente o acesso a outros concelhos do interior do distrito de Aveiro, nomeadamente Arouca, Vale de Cambra e Sever do Vouga.

A concretização desta obra reveste-se, pois, de importância fundamental para o desenvolvimento das economias locais, contribuindo assim para a captação de investimentos, para a fixação de empresas e, por essa via, para a coesão económica e social da região.

Compreende-se, assim, que os autarcas da região – e, bem assim, a generalidade das forças vivas dos concelhos abrangidos – tenham já manifestado unanimemente o seu apoio à construção desta obra de elevada importância para o desenvolvimento da região e que, lamentavelmente, não obstante recorrentes projetos, estudos e anúncios, tem sido sistematicamente adiada.

Neste sentido e nos termos regimentais e constitucionais aplicáveis, os Deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do PS propõem que a Assembleia da República adote a seguinte resolução: “A Assembleia da República recomenda ao Governo que reconheça carácter de urgência à requalificação da ligação entre o IC2 (Arrifana /Escapães) e o nó A1 – S. Maria da Feira, assegurando a melhor articulação desta via com a rede de autoestradas A32 e A29.”

Os Deputados, António Cardoso, Pedro Nuno Santos, Rosa Maria Albernaz, Filipe

de um estacionamento para privados) se recorresse a um canteiro profissional que gravasse de vez, agora sim, a palavra sem erro, mas nada…

Como se não bastasse, e para cúmulo, a Junta de Freguesia de Fornos fez um pequeno prospeto ou documento que entregou durante aquilo a que chama “Fornos à moda antiga” onde para lá de ter plagiado o texto interior, copiando-o do abaixo-assinado pela manutenção de Fornos como freguesia, na sua folha de rosto, lá está de novo o mal fadado calhau com o erro ortográfico. Sendo a ortografia um conjunto de regras que regulam a www.correiodafeira.pt

escrita de uma língua, errar na aplicação das mesmas é humano, acontece quando menos se espera, mas repetir o erro é ignorância.

Esta situação é tanto mais grave quando se trata de um organismo público, que tem por base um coletivo de um partido político, o PSD, que tem na pessoa do seu presidente, um sujeito que quando fala na assembleia de freguesia, tantas vezes toma foros de arrogância para com os seus conterrâneos tratando-os com sobranceria e tiques de superioridade.

Corrija-se o erro de vez ou retirem-se os calhaus que nada se perde.

vira o disco, toca o mesmo este País não tem conserto…

Carlos Fontes

Lá vamos… Os especialistas em política, até as sondagens, deram como certa a vitória de António Costa no debate da última quarta-feira que, segundo as Tvs, foi seguido por mais de três milhões de espectadores.

Contestar esse facto de pouco vale. À primeira vista, Costa esteve melhor; Sócrates a falar também não era nada mau. O pior foi a governar. Mas que importa o triunfo de Costa no debate? Nada. Já se sabe que em 4 de Outubro vamos ser derrotados. Sim, nós, os portugueses. E porquê? Porque depois de 40 anos a sermos «levados», vamos votar – claro que eu, e muitos mais, não vamos nessa – naqueles que levaram Portugal à cauda dos países mais pobres da Europa.

Os socialistas, que nestes quase 40 anos foram os que mais governaram, como diz o nosso povo, salvo raras exceções, «só fizeram m…»;

os outros, aqueles que com eles intercalaram o poder, não fizeram melhor. Para sermos justos, foram melhores em contas. Mas à custa do empobrecimento da grande maioria, em contraste com o enriquecimento de uns poucos.

O debate foi mais do mesmo. Virou o disco… e depois tocou o mesmo. Claro que se em 4 de Outubro a escolha fosse só entre Passos e Costa, se não houvesse alternativas, e fosse obrigado a votar, não teria dúvidas: votava em Passos. Mas, felizmente, vou ter mais por onde escolher. O meu azar, e não tenham dúvidas, também o azar dos portugueses, é que a maioria não pensa do mesmo modo. E porque me considero um democrata, mesmo discordando dessa maioria, vou aceitar a sua escolha. Mas com uma certeza: vou continuar a ser «roubado», a ver o povo a empobrecer, o emprego a não aumentar, em suma, o meu País a continuar na «cepa torta».

O PS deve vencer. Sem maioria. Como vai governar? Sozinho? Terá vida curta. Resta-lhe tentar o apoio (coligado ou não) como o Bloco ou a

CDU. Se o fizer, pode governar para bem do País. Porque, qualquer dos partidos o obrigará a fazer diferente do que foi feito até aqui.

Resta saber, também, se o Bloco, que parece bem melhor que há anos atrás – Catarina deu um «banho» em Portas no debate entre ambos – e a CDU, sempre coerente (necessária só uma maior clarificação acerca da sua posição relativa à presença de Portugal na CE, pois advogar a saída será um erro, mas prevenir essa saída será medida acertada), estão dispostos a ser muleta de António Costa. É de esperar que o PS, se for poder, não faça aquilo que foi feito no tempo de Sócrates: como, por exemplo, negociar novos contratos de PPP, que lesaram o Estado em muitos milhões de euros. E, já que falamos nisso, bem gostaríamos de saber o que é feito da anunciada averiguação ao então secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, amigo bem chegado de Sócrates, o governante que foi o cérebro desses contratos. Averiguação em «banho-maria»?

É hora do ajuste de contas: vamos derrotar a austeridade e escolher um futuro melhor Moisés Ferreira, Cabeça de lista pelo BE às eleições legislativas

FICHA TÉCNICA

As eleições legislativas estão marcadas para dia 4 de Outubro. É uma oportunidade nas nossas mãos que não podemos desperdiçar.

Podemos agora escolher o futuro do país, isto é, o nosso futuro e o futuro dos nossos. Queremos continuar o caminho da austeridade que destruiu as nossas vidas ou queremos ir por um novo caminho?

O PSD e o CDS, juntos no governo, destruíram milhares de famílias. Todas as famílias têm jovens que foram obrigados a emigrar porque não encontravam emprego em Portugal ou pessoas desempregadas há muitos anos e a quem foi cortado todo e qualquer apoio social.

Temos que ser claros: os culpados desta situação são o PSD e o CDS. São culpados destas situações como de muitas outras: o corte nas reformas e nos salários, o encerramento de valências nos hospitais, o aumento das taxas moderadoras, a privatização da água e da recolha de resíduos sólidos urbanos... A forma como obrigam os desempregados a trabalhar de graça ao abrigo de contratos feitos pelo IEFP ou a forma como escondem os desempregados das estatísticas... Podemos dizer: ‘Por acaso foi tudo ideia de Passos Coelho e Paulo Portas’. É por isso que não queremos mais do mesmo. É por isso que não queremos mais 4 anos de austeridade. É por isso que não votaremos PSD/CDS no próximo dia 4 de Outubro. É por isso que precisamos de dar força a uma alternativa.

A campanha eleitoral é para alguns partidos o tempo de todas as mentiras. Mas não acreditaremos nelas. Podem vir dizer que tudo o que fizeram foi para salvar o país, mas basta olhar para a realidade para perceber que tudo o que fizeram destruiu o país. Beneficiados só mesmo a banca (que foi salva à custa do aumento de impostos sobre o povo) e os ricos e milionários (que ficaram ainda mais ricos e milionários com este governo que desceu salários aos trabalhadores e perdoou impostos às fortunas e às grandes empresas).

Por isso é que as eleições de 4 de Outubro são tão importantes. Essa é a data do ajuste de contas. Todas as pessoas a quem foi cortado o salário, a pensão ou a prestação social; todas as pessoas que perderam o emprego ou foram precarizadas; todas as pessoas que viram os seus filhos emigrar por causa das políticas do Governo devem agora dizer que não querem mais do mesmo. Devem exigir um futuro melhor.

Não acreditamos que o PSD/CDS defenda os interesses das pessoas nem do distrito de Aveiro. Nem acreditamos que o PS possa ser uma alternativa quando, na verdade, está comprometido com a maior parte das medidas levadas a cabo pelo Governo. Sabemos que foram estes três partidos, em conjunto, que aprovaram a entrada da troika em Portugal e que foram estes três partidos que aprovaram o memorando de austeridade. São esses mesmos partidos que aprovaram o Tratado Orçamental ou a reforma do IRC. Nas questões essenciais, estes partidos estiveram juntos e voltaram as costas às pessoas.

Basta ver quais as posições que estes partidos têm tomado em alguns dos assuntos

fundamentais para a população do distrito de Aveiro: • O Bloco de Esquerda propôs o fim das portagens nas antigas SCUT, mas o PS, o PSD e o CDS chumbaram o projeto.

• O PS começou com o encerramento de urgências e de valências em inúmeros hospitais do distrito de Aveiro; o PSD/CDS vieram a seguir e continuaram o trabalho de encerramento.

Resultado: os cuidados de saúde foram ficando sempre piores.

• O Bloco de Esquerda propôs a revitalização da linha do Vouga, mas o projeto foi chumbado pelo PSD/CDS e com a abstenção conivente do PS. • O Bloco de Esquerda propôs a impenhorabilidade da habitação própria para que as famílias não perdessem as suas casas. Mas mais uma vez o projeto foi chumbado pelo PSD/CDS com a abstenção do PS. É preciso, por isso, um caminho novo. Um caminho que não seja o mesmo dos últimos anos. O Bloco de Esquerda é esse caminho novo.

O Bloco de Esquerda é o único partido para além do PS, PSD e CDS a eleger no distrito de Aveiro. É a voz da alternativa que defende a população do distrito e que nunca desiste de combater quem tanto mal lhes faz. É esta voz, esta alternativa que tem agora que ser reforçada no dia 4 de Outubro.

Temos desde sempre um compromisso com a população que nunca quebramos: lutar por todas e por todos os que vivem neste distrito e que nos últimos anos foram sacrificados em nome de uma austeridade que só fez os ricos ficarem mais ricos. É por esta força e convicção que dizemos que com o Bloco de Esquerda a alternativa é possível.

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Argumentos de Hollywood nA PedreirA dAs PenAs Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

A Pedreira das Penas continua a dar que falar. “Depois da discussão polémica – polémica da vossa parte, porque eu fui claro – solicitei que fossem feitas sondagens e relatórios sobre as telas.

Só assim é possível o esclarecimento das dúvidas” – apontou o vereador António Bastos, na última reunião de Câmara.

“Sem horizontes de ter os documentos”, o socialista voltou a requisitar “a autorização do projectista Ferreira Lemos para a colocação do material” que está nas Pedreiras “em substituição das telas adjudicadas” e “um relatório concludente do projectista” com o caderno de encargos, fase de concurso e o nível de equivalência da tela, figurando “as características técnicas e a durabilidade previsível do material”. “Isto é o mínimo que solicitamos que nos apresentem. Posso andar dois anos, mas não me calarei, não vou deixar este assunto cair” – frisou.

O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Vítor Marques, garantiu que tinham sido entregues documentos com as explicações necessárias sobre as telas de impermeabilização do lago.

“Foram propostas pelo empreiteiro e submetidas à apreciação do projectista, que se pronunciou favoravelmente” – reiterou o social-democrata, salientando que se tratava de um “material rígido utilizado na construção de reservatórios e barragens”. “É mais fiável, menos susceptível de eventuais falhas humanas e, além disso, não existem evidências científicas de que tenha uma durabili-

dade inferior” – realçou Vítor Marques, prosseguindo a leitura do documento escrito pelos técnicos da autarquia: “Manifestamos o nosso repúdio pelo tipo de comentários que põem em causa o bom nome dos técnicos”.

Hollywood e outros filmes

“Você tinha capacidade para ser argumentista de Hollywood” – atirou Vítor Marques a António Bastos, continuando: “O que está a insinuar, ou já viveu, ou tem uma imaginação muito fértil. A existir habilidades, não é do executivo permanente. Não atira pedras para o ar quem tem telhados de vidro”. Vítor Marques fez, então, a tacada final. “Andei a averiguar e há pessoas que utilizam os conhecimentos que têm para pseudofavorecimentos – não coadunamos com isso. Quem andou a tentar vender a tela ao empreiteiro foi uma empresa chamada Siro – Leal & Soares, com sede em Mira, onde trabalha um Daniel Bastos.

Tem um apelido igual ao do Sr. Vereador. Este nome diz-lhe alguma coisa?”

– questionou Vítor Marques. “É meu familiar” – respondeu António Bastos. “A empresa tentou vender a tela, que não foi aplicada” – disse Vítor Marques.

O socialista ignorou a acusação e voltou à carga. “Queremos o relatório da Ferreira Lemos de como aprovou o material” – referiu. Vítor Marques declarou que “tudo o que [o vereador] quiser em termos de documentos, tem” e que “deve haver correspondência” escrita com a Ferreira Lemos onde figura essa aprovação. “Estamos a perder muito tempo com a Pedreira” – iniciou o vewww.correiodafeira.pt

reador independente Eduardo Cavaco, salientando: “Nas obras, sempre houve alterações. Não vou discutir qual material é melhor. Sinto-me incomodado com tudo isto, empata-se muito tempo. Se há obra que ficou bem, esta é uma delas”. Uma obra que não deixou ninguém “milionário”. “Quando as coisas estão bem, deve dizer-se que estão bem. Há procedimentos que devem melhorar, mas não neste caso. Se a Ferreira Lemos aprovou a alteração, está esclarecido” – rematou.

Confrontos, não

Mas o PS insiste, trata-se de uma questão “pertinente”. “São situações que se resolvem a discuti-las” – atirou Mário Oliveira, realçando que obviamente que tem de figurar no caderno de encargos das empreitadas o material indicado ou equivalente. “Mas estes são materiais equivalentes? Não são. Não são feitos sequer do mesmo material. É, sim, um material com características diferentes que responde à mesma solicitação. Mas não são equivalentes” – sublinhou Mário Oliveira, realçando que “não quer melindrar os técnicos, pois a responsabilidade é de quem gere a obra”.

“Não quero transformar isto num confronto. Estamos a falar de uma questão essencialmente técnica. Até me espanta estarmos a discutir isto” – disse o presidente, Emídio Sousa, rematando: “Hoje toda a gente percebeu porque se anda a discutir a tela x ou y. Foi clarinho para todos”. Vítor Marques acrescentou, mais tarde, que a Pedreira das Penas é “uma obra emblemática e por isso é que fere”.

EN223 E TúNEl da Cruz dEvEm sEr prioridadEs

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

A EN223 volta a estar em cima da mesa, com o PS a acusar o PSD de ter induzido em erro. “Temos falado muitas vezes sobre o troço entre o nó da auto-estrada e Arrifana. Foi afirmado que as obras iam iniciar-se em Julho de 2015. Se havia intenções, a verdade é que as obras não começaram e não vão começar tão cedo. Não há projecto aprovado” – aponta o socialista António Bastos.

“A Câmara não disse nem podia dizer [que as obras na EN223 iriam começar nessa data]” – contraria Emídio Sousa, explicando que “não era possível a obra avançar sem o procedimento concursal estar aberto”.

O PS mostrou-se preocupado com o túnel da Cruz. “Os candidatos do Concelho dizem que o assunto não

é prioritário para o actual Governo” – alerta António Bastos, dizendo que até agora o executivo local, embora afirme que deseja a obra, não a fez.

“Se não foi durante estes quatro anos, não vai ser nos próximos quatro. Não sei como corroboram com esta situação, mas devem tomar uma posição. Estamos a representar os munícipes e não o Governo” – salienta.

Emídio Sousa responde: “Sejam os deputados que forem, se defenderem os interesses do Concelho, tudo bem. Se não, estou contra. Quando são os interesses do Concelho que estão em causa, estou lá”. Mas “não vai fazer greves de fome nem marchas lentas”, sublinha. “Não é a forma de os órgãos eleitos agirem” – afirma.

Túnel não avança tão cedo

O presidente lembrou que se trata de uma obra cara – 5,6M€ por 200m de túnel – que pretende “unir duas partes da cidade”. Uma obra para a qual as Infra-Estruturas de Portugal não têm verba. “Ficaram de nos propor uma solução alternativa” – reitera. Já se falou numa rotunda, mas Emídio Sousa não aprova. “Há a preocupação com as passadeiras e as acessibilidades. Tem de ser bem estudado para ver o impacto no trânsito” – explica.

António Bastos diz que “a rotunda não é aceitável” e sugere uma solução semelhante ao túnel de Esmoriz, mas os vereadores sociais-democratas mostraram-se reticentes, lem-

brando que aquele túnel “inunda” com frequência e “não cumpre com as acessibilidades”. O socialista afirma “confiar nos técnicos da Câmara” para encontrar a melhor solução.

Mário Oliveira, vereador do PS, voltou ao ponto de partida. “A nossa posição é: faça-se o túnel da Cruz.

Vamos lutar por ele” – reitera. O vice-presidente José Manuel Oliveira pediu para o PS “se entender” e Emídio Sousa reiterou que “já estavam” a lutar pelo túnel. “Dizer só é fácil” – atira o presidente, repetindo: “Dados os enormes custos, não será para fazer tão cedo. Podemos reivindicar, mas se eles disserem que não há dinheiro…” – lembra. “Se ficarmos calados é que não temos nada” – rematou a socialista Susana Correia.

ps aCusa Câmara dE Não apoiar CasTElo dE paiva “Os concelhos limítrofes não deixam de ser importantes para o desenvolvimento económico da Feira. A Câmara não se retrata dos seus actos perante Castelo de Paiva” – aponta o vereador do PS António Bastos, explicando: “Dizem que é necessária a ligação entre Pedorido e Canedo mas nada fazem. Não dão importância às obras do concelho vizinho, acham que são supérfluas”. O socialista lembra que o actual troço para Castelo de Paiva é “sinuoso” e sublinha que a autarquia tem de “tomar uma decisão” pois “o povo de Canedo necessita da ligação”.

“Não percebo qual a razão de queixa relativamente a Castelo de Paiva” – responde Emídio Sousa, adiantando que “quando o presidente lhe telefonou, foram juntos à CCDR-N reivindicar o troço” entre a A32 e Castelo de Paiva. “Não havia projecto, estivemos a desenhar um possível traçado” – diz. O PS pediu para ver o projecto. “É apenas um desenho, ainda nem temos estimativa de custos. Aquilo atravessa o Uíma, por isso tem de ser bem estudado” – salienta Emídio Sousa. O autarca garante que “estão inteiramente favoráveis à obra” e que sempre estiveram “ao lado de Castelo de Paiva”.

oiTo aNos dE prorrogaçõEs dEsdE o iNíCio do maNdaTo O Partido Socialista alerta: “No que toca às obras públicas, não há o sentido de rigor que consideramos desejável”. Tudo por causa das sucessivas prorrogações de prazos. “Ao nível dos procedimentos, parece existir a cultura de que nas obras tudo é possível acontecer. “Acontece em todas as obras, é normal”, dizem. Mas são situações que vão contra as regras da boa gestão e contra o erário público” – salienta Mário Oliveira.

O partido quer que o executivo permanente da Câmara Municipal comece a “introduzir

procedimentos de gestão mais cuidados” até porque os números falam por si. “Se formos consultar, desde o início do mandato, as prorrogações de prazo das empreitadas dá 3004 dias, em tão pouco tempo. Dá um total cumulativo de oito anos” – alerta, realçando que “a gestão das obras não está a ser assim tão bem feita”.

“Se somar todas as obras, vai dizer que somos o município mais obreiro do país” – ironiza o presidente, Emídio Sousa, sublinhando que “confia nos técnicos e na sua capacidade de gestão”. www.correiodafeira.pt

Eduardo Cavaco preocupado com intervenções de munícipes O vereador independente Eduardo Cavaco mostrou-se preocupado com uma intervenção acalorada de um munícipe na reunião de Câmara de 24 de Agosto. “Tem de se ter algum cuidado quando se recebe munícipes. Na última reunião, foram feitas acusações muito graves.

Foi uma agressividade tal, nunca tinha visto. É de se colocar a hipótese de um detector de metais ou de as pessoas serem revistadas.

Se o indivíduo tivesse uma arma, disparava” – alertou o vereador, na reunião da passada segunda-feira.

Um munícipe que estava “de cabeça perdida” por “problemas de vizinhança que ultrapassam a Câmara”. “Deviam tomar-se providências.

Diz-se que só acontece aos outros, mas… Há pessoas sem capacidade para discutir pacificamente. O que aconteceu foi mau demais” – referiu Eduardo Cavaco. O presidente, Emídio Sousa, compreendeu mas disse tratar-se de uma “situação complexa”. “Tratava-se de um processo litigioso, há que ter alguma cautela” – afirmou, mas não vê necessidade de reforçar a segurança. “Temos tido audiência de munícipes e têm decorrido normalmente” – declarou.

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SOCIEDADE

Salomé Pinho deStaca-Se na inveStigação do cancro

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

Salomé Soares Pinho é feirense e uma das investigadoras do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP). Recentemente, viu o seu nome ganhar algum destaque com o reconhecimento de uma das mais prestigiadas revistas científicas, a Nature. “Tivemos o prestígio de podermos publicar naquela que é considerada a segunda revista mais prestigiada do mundo na investigação em cancro” – diz Salomé Pinho, que, em conjunto com o colega, Celso Reis, escreveu o artigo “Glicosilação do cancro”, um passo à frente na investigação na área.

Já libertado online a 20 de Agosto, a peça sairá na edição em papel da Nature este domingo.

Um artigo que “compila evidências científicas do trabalho na área” e que “demonstra a importância inequívoca dos açúcares no cancro”. “A forma como as células tumorais se revestem, à sua superfície, com açúcares tem sido demonstrado como sendo determinante para a forma como um tumor se comporta: se é invasor; se metastiza, se não mestatiza.

Para além de definir o comportamento das células tumorais, os diferentes tipos de açúcares que uma célula tumoral expressa constituem uma “assinatura” única de cada tumor, com muitas aplicações na clínica, tais como a detecção destes açúcares como marcadores tumorais, inclusive no sangue dos doentes com cancro, ou em abordagens terapêuticas inovadoras”.

Importância dos açúcares

O trabalho desenvolvido pelos investigadores centra-se na “compreensão dos mecanismos moleculares que estes açúcares desempenham nas células tumorais e na sua importância para a evolução de um doente com cancro”. Os estudos demonstraram, ainda, o enorme potencial destes açúcares para o diagnóstico, monitorização da recidiva tumoral e desenvolvimento de novas terapias anti-tumorais”. A base da investigação de Salomé Pinho e Celso Reis é, assim, a demonstração da importância destes açúcares no diagnóstico, prognóstico e tratamento do cancro (tendo sido usadas amostras clínicas de doentes com cancro). “Foi o acumular de todas estas evidências resultantes de décadas de trabalho que foi consagrado pela revista Nature”.

“Mais importante, do ponto de vista clínico, é que pode ser uma ferramenta de elevadíssimo valor para o desenho de novas estratégias terapêuticas” – explica Salomé Pinho. As células tumorais e os açúcares alterados são libertados na corrente sanguínea e poderão ajudar no diagnóstico precoce, que é o que se pretende. “À distância de uma simples amostra de sangue, existem, neste momento, formas de detectarmos essas células tumorais, que expressam esses açúcares alterados” – refere, motivada. “Muitas pessoas pensam que há uma mutação num gene e isso dá origem ao cancro. O que temos vindo a demonstrar é que às vezes não é necessário

esse esforço por parte da célula tumoral, basta ela modificar-se, modificar a forma como está coberta com estes açúcares, que isso termina num comportamento maligno” – adianta.

Mais perto dos doentes

Uma investigação que permite estar “cada vez mais perto dos doentes”. “Passamos da bancada de laboratório para a cama do doente, é a aproximação que queremos fazer” – declara. Os açúcares, por estarem expressos à superfície, permitem determinar a forma como interferem na maquinaria da célula e a tornam maligna, e quais são as aplicações e implicações clínicas. Se se conseguir interferir, “pode-se controlar o processo de desenvolvimento e a progressão tumoral”. “Na prática clínica, já são utilizados estes açúcares como marcadores tumorais, quase como uma assinatura.

São muitas vezes monitorizados na clínica, mas estamos a querer chegar mais longe, para que o diagnóstico seja cada vez mais precoce e para que consigamos atribuir um prognóstico mais assertivo, sobretudo para conseguirmos dar vacinas terapêuticas, esse é o grande objectivo” – explica.

Um reconhecimento que dá satisfação, mas é o doente que continua a estar em primeiro lugar. “É daquelas coisas que qualquer cientista que faz investigação desejaria, ver o seu trabalho reconhecido numa revista com este prestígio. Mais ainda, se conseguirmos chegar ao doente, que é o mais importante” - remata.

Emprego

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Município analisa coM “cautela” acolhiMento de refugiados Mário Oliveira, vereador do PS, pediu, na última reunião do executivo municipal, um voto de pesar pelas vítimas da crise de refugiados. “É um flagelo humanitário que deve ser mencionado. Apelo a que a Câmara encete todos os esforços para contactar com a plataforma de apoio no sentido de poder associar-se e apoiar as vítimas desta crise” – afirmou, salientando ser “dever da Câmara fazer o que estiver ao seu alcance”. Também o BE, em comunicado, mostrou-se sensível a esta questão e enviou uma carta a todos os presidentes das câmaras do distrito de Aveiro, apelando a que as autarquias possam com celeridade receber refugiados nos seus concelhos.

O presidente, Emídio Sousa, adiantou que esta é uma matéria que “está a ser vista com muito cuidado”. “Já tivemos um encontro em Lisboa onde fomos informados pela Segurança Social de Aveiro da neces-

sidade de acolher refugiados. Estamos a analisar” – afirmou o autarca, sensibilizado.

“Todos temos boa vontade. Quando as imagens entram pela nossa casa dentro, chocam. Ninguém ficou indiferente aos bebés mortos” – disse. Mas é preciso ter “cautela”.

“Nessas levas de refugiados vêm por vezes radicais” – alertou. O assunto está a ser estudado “ao mais alto nível”, por parte da polícia. “Mesmo que haja vontade, temos de ter prudência, não podemos embarcar apenas na emoção” – avisou.

Entretanto, surgiu um mapa, a circular nas redes sociais, com a Câmara da Feira assinalada como um dos municípios disponíveis para prestar ajuda aos refugiados.

Contactado pelo Correio da Feira, Emídio Sousa esclareceu que o mapa está incorrecto pois a Câmara “não se pronunciou sobre esta matéria”. “É da responsabilidade do Estado português definir as vagas a disponibilizar” – referiu.

identificados com cinco doses de haxixe FEIRA O Comando Distrital da Polícia de Aveiro identificou dois indivíduos, no passado dia 2 de Setembro, por posse de haxixe. Um homem, de 23 anos, com duas doses de haxixe, e outro, de 25 anos, com três doses de haxixe, foram identificados às 16h20 do mesmo dia.

recolha de artigo “luz de presença eco” O AKI está a proceder à recolha do produto “Luz de Presença ECO”. Após a realização de testes, a marca decidiu não continuar a comercializar o produto e a recolher os artigos vendidos. A “Luz de Presença ECO” é um produto vendido em diversas superfícies comerciais.

Por precaução, “o AKI aconselha os clientes que adquiriram o produto a não continuarem a utilizá-lo, e a devolvê-lo na loja que lhes seja mais próxima. Os clientes serão reembolsados do valor na íntegra, não sendo necessário apresentar o comprovativo de compra”.

O AKI lamenta a situação, “reforçando o compromisso de continuar a monitorizar e testar os produtos que comercializa, e tendo sempre a preocupação de garantir os elevados padrões de qualidade e segurança que regem, desde sempre, a actuação da marca”.

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CÂMARA vAi iMpleMentAR iMi FAMiliAR

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

O presidente da Câmara, Emídio Sousa, garantiu, em entrevista ao CF, que a autarquia vai implementar o IMI Familiar, que dá descontos na habitação às famílias numerosas. “Temos a perspectiva de implementar o IMI familiar e estamos a pensar trazer a proposta a uma próxima reunião” – assegura.

Aguardam, apenas, a “perspectiva de valores do Ministério das Finanças”, que tem de responder até esta quarta-feira. “Logo que tiver-

mos, vamos analisar” – refere.

Mas alerta: “Não vamos conceder exactamente como está, temos de ver o impacto nas contas”.

Uma medida que Emídio Sousa considera “boa” mas lamenta que “seja feita à custa das receitas dos municípios”. “Nos últimos seis, sete, anos têm-nos sido retiradas verbas que deviam ser compensadas de outra forma, sob pena de não termos dinheiro para investimentos. É fácil fazer política

social à custa das receitas dos municípios” – atira.

Quem também está de acordo com a implementação do IMI Familiar é o deputado municipal Márcio Correia que vai propor na Assembleia Municipal a aprovação de uma deliberação que preveja a redução do IMI em 15% para as famílias com dois filhos e de 20% para as que têm três ou mais, em imóveis destinados a habitação própria permanente.

pRiMeiRAS JoRnAdAS MédiCAS do idoSo nA FeiRA As primeiras Jornadas Médicas do Idoso de Santa Maria da Feira realizam-se no dia 1 de Outubro (Dia Internacional do Idoso) no ISVOUGA. Um encontro dirigido a profissionais de saúde e a todos aqueles que se dedicam aos cuidados de saúde dos idosos. Médicos, gerontólogos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, auxiliares de geriatria, entre outros, são convidados a participar na palestra dedicada ao tema “Gerontologia versus Geriatria” e nas três mesas-redondas que vão abordar os temas “Avaliação integral do idoso”, “Cuidados no domicílio” e “Cuidados de fim de vida”.

A ideia das Jornadas partiu de duas médicas internas da USF Famílias (Adriana Relvas e Ana Palhares Delgado) que pretendem enaltecer os idosos neste dia comemorativo. “Os temas foram escolhidos por uma comissão científica conhecedora e preocupada com a expressão das doenças associadas ao envelhecimento de uma franja da população que se apresenta cada vez mais frágil e sensível às pressões sóciofamiliares actuais e que necessita de uma atenção especial de todos” - explica Adriana Relvas. “Pretendemos apresentar

uma perspectiva multidisciplinar das problemáticas inerentes ao envelhecimento, debatendo o conceito de envelhecimento saudável como um processo natural do ciclo de vida e, de uma forma especial, a prevenção que é tão importante nesta fase. Vamos dar especial relevo aos cuidados de saúde primários, contribuindo para uma discussão aberta, crítica e multifacetada, procurando a melhoria da actividade formativa e assistencial” - adianta.

As primeiras Jornadas Médicas do Idoso são organizadas pela USF Famílias de Santa Maria da Feira, em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga I – Feira/Arouca, Município, Termas de São Jorge e ISVOUGA. Os interessados em participar devem inscrever-se através do email jornadasidoso@gmail.com, indicando o nome completo, local de trabalho e contactos. A submissão de resumos para posters poderá ser enviada até 13 de Setembro por todos os profissionais que o desejem, sendo premiados os três melhores. “Esperamos que seja uma excelente oportunidade de convívio e de aprendizagem para todos, porque amanhã seremos nós” - rematam Adriana Relvas e Ana Palhares Delgado.

CedênCiAS ContinuAM nAS zonAS induStRiAiS O processo de regularização das zonas industriais continua. A última situação, levada à reunião de Câmara da passada segundafeira, abordava a cedência de três lotes, na Zona Industrial de Fiães, à empresa Eurogalva. “São três lotes em situação irregular que a empresa proprietária não tem capacidade para desenvolver, por isso quer vender” – informou a vereadora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela.

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O presidente, Emídio Sousa, acrescentou que a Eurogalva era uma empresa com dificuldades mas que tinha conseguido dar a volta. “Estão a expandir-se e vão entrar na metalomecânica. Trata-se de um excelente crescimento, vão empregar muita gente. São boas notícias para o emprego” – afirmou. O PS, em coerência com votos anteriores de não concordância com o processo, votou contra. www.correiodafeira.pt

“Esta seria apenas uma tentativa de ajudar estas famílias, pois são as que mais fazem “sacrifícios” e passam mais “dificuldades”, de modo a que consigam dar mais qualidade de vida aos seus filhos.

Assim, Santa Maria da Feira instituiria uma política de proximidade e apoio à natalidade” – diz o deputado, em comunicado. O IMI Familiar, sendo aprovado, seria aplicado pela primeira vez no imposto a ser cobrado em 2016.

Rosto Solidário recebe três voluntários europeus A associação feirense acolhe, dentro do projeto “Solidarity Plus”, sete voluntários de Itália, Espanha, Catalunha, Hungria, Rússia e Escócia. Quatro já cá estão, há seis meses, agora chegam mais três voluntários.

Trata-se da segunda edição do projecto de voluntariado que se iniciou em 2014 com seis voluntários. A experiência foi “muito positiva” e por isso a Rosto Solidário prevê a sua continuidade. A tutora dos voluntários, Carla Azevedo, responsável pela execução do projecto, nomeadamente o acompanhamento pessoal, define os objectivos: “Contribuir qualitativamente, especialmente na dimensão humana, para as organizações sociais locais através do voluntariado; promover a sensibilização e a educação para a cidadania global, diversidade e interculturalidade; promover a aprendizagem e a aproximação dos jovens europeus ao mercado de trabalho”.

O Serviço Voluntário Europeu (SVE) permite, sem custos, aos jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 30 anos, num período que pode ir até 12 meses, desenvolverem uma acção de voluntariado num país diferente. Pretende-se com o SVE a criação de uma visão de serviço cívico. Para as instituições que recebem os voluntários, sãolhes garantidas os meios financeiros para as viagens, o alojamento, a alimentação, as despesas correntes, a formação e os cursos linguísticos. O SVE integra-se actualmente no Programa Erasmus+, especificamente na Acção 1 Mobilidade para a Aprendizagem.

Paulo Costa, coordenador de projectos, desafia os/as jovens feirenses: “Fazer SVE não é para quem já fala muitas línguas, já fez muitos projectos de voluntariado ou para quem tem muitas experiências de mobilidade internacional. O SVE é uma oportunidade para quem gosta de aprender novas línguas, conhecer um outro país e fazer algo pelos outros. Na Rosto Solidário acreditamos que estas experiências acrescentam competências muito valiosas ao curriculum dos jovens.”

FREGUESIAS

Obras na POrtela deixaram POPulaçãO “desgastada” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

PAÇOS DE BRANDÃO A requalificação urbana de Paços de Brandão está concluída, mas não sem críticas do PS. “Na reunião de 3 de Novembro de 2014, fizemos perguntas à Câmara sobre as obras na Avenida da Portela, a cargo das Construções Carlos Pinho. A Câmara atirava as responsabilidades para a Junta” – lembra António Bastos.

No entanto, quando o vereador “visitava a obra”, “todos lhe diziam que se tratava de uma parceria entre a Câmara e a Junta”. “Reclamavam a execução tardia. Demorou 18 meses, quando poderia ter demorado nove! Evitavam-se os constrangimentos à população, que ficou extremamente desgastada com este mau procedimento” – afirma.

Procedimentos que, diz António

Bastos, não são novos. “Mantêm a tradição de adjudicar a apenas um empreiteiro. Provavelmente foi o que aconteceu nesta obra, adjudicada a um empreiteiro do sistema” – atira. Uma “empreitada à pressa”, de 130 mil euros, que não foi nada mais do que “uma tentativa de fuga ao concurso público”. “São habilidades.

A obra é da responsabilidade da Junta, mas a Câmara fornece os materiais, faz a rede de águas pluviais…” – realça.

A montanha pariu um rato

António Bastos acusa a autarquia de “enganar as populações”. “A montanha pariu um rato. Em Janeiro, a Câmara avançava para desenhos do pavimento, mas em Novembro do ano passado fazia afirmações

mentirosas” – aponta. “Volto a dizer ipsis verbis o que disse nessa altura. As obras eram da Junta de Paços. Isto é enervante” – responde o vereador com o pelouro das Obras, Vítor Marques.

“Não tenho o objectivo de enervar ninguém. Os meus objectivos são transparentes.

Pretendo que a legalidade seja cumprida e que não se levem a cabo procedimentos irregulares. Independentemente de não gostarem, estão sujeitos aos comentários” – sublinha António Bastos, para quem este é um contrato “muito duvidoso” e “prejudicial” para os munícipes e erário público.

O socialista acrescenta que, entre 2011 e 2015, “os procedimentos de ajuste directo levados a cabo pelo Estado excederam

em 10% os concursos públicos”. “É um exagero e certamente a Câmara caminha na mesma direcção. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele. Habituem-se a fazer procedimentos coerentes e transparentes” – remata.

Vítor Marques reiterou que “não havia qualquer habilidade” e que se tratava de uma obra da Junta em que “a Câmara se viu obrigada a substitui-la” em Janeiro de 2015. “Não sabíamos disso” – atira Susana Correia. O presidente, Emídio Sousa, terminou a discussão elogiando a empreitada.

“Trata-se de uma belíssima obra.

Falei com os moradores, estão muito contentes. Cumprimos o objectivo: melhorar a vida das pessoas” – salienta. António Bastos ironizou, dizendo que a recepção da obra iria ser feita daqui a cinco anos.

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Presidente da Junta ainda nãO tem chave dO POstO médicO SANGUEDO O presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo continua à espera que o ACES Feira-Arouca lhe entregue a chave do posto médico, agora inactivo. Desde que os utentes foram transferidos para a USF de Argoncilhe, o posto está fechado, sem a autarquia local o poder utilizar, apesar de as instalações lhe pertencerem. Quem voltou a alertar para a situação foi a vereadora socialista Susana Correia, na última reunião de Câmara. “A Câmara pode fazer alguma coisa?” – questionou.

O presidente do Município, Emídio Sousa, adiantou que o autarca de Sanguedo já lhe tinha dado conta da preocupação mas que, recentemente, houve uma mudança na direcção do ACES. “Não é da nossa responsabilidade, não tenho forma de resolver, mas já dei a informação ao novo director executivo do ACES. Não há razão para não devolver a chave” – afirmou, garantindo: “Irei voltar a telefonar para sensibilizar”.

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O novo hostel da Feira já começa a ganhar forma. Chama-se Hostel da Praça e fica mesmo em frente à parte antiga da Câmara Municipal. Com localização privilegiada, brevemente se saberão mais pormenores sobre a oferta que disponibilizará. www.correiodafeira.pt

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Travessa da Lavoura muda de nome NOGUEIRA DA REGEDOURA A Travessa da Lavoura, em Nogueira da Regedoura, vai passar a chamar-se Travessa da Rua do Bairro Manuel Lima. A alteração foi pedida pela autarquia local pois a travessa em questão não confronta com a Rua da Lavoura mas sim com a Rua Bairro Manuel Lima, causando “confusão” a quem procura a rua. A alteração foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo municipal.

CAMINHOS DE FÁTIMA VÃO SER REQUALIFICADOS No âmbito da visita do Papa em 2017, vão ser requalificados os caminhos por onde passam os milhares de peregrinos que se dirigem Fátima. “Há um ano, tivemos uma reunião no Santuário de Fátima, para encontrar uma solução que dê maior segurança aos peregrinos que fazem o caminho a pé. Ao longo dos anos morreu muita gente, principalmente, no IC2, trajecto mais frequentado, com grande trânsito automóvel” – informou o presidente da Câmara, Emídio Sousa.

O objectivo é que os municípios melhorem o caminho de Fátima que os atravessa definindo uma “solução mais segura e que ao mesmo tempo permita que o peregrino passe nos centros das cidades” para uma melhor “fruição turística e cultural”.

Determinar itinerários alternativos, que resultaria num troço oficial, “não se desviando muito do traçado original”, porque o peregrino opta sempre pelo trajecto mais curto. “Atravessa 14 municípios. A questão foi logo: Quem faz isto? Pombal é o que tem o maior percurso por isso a Câmara ficou com a liderança, incumbida

de estudar uma solução jurídica” – explicou Emídio Sousa.

A proposta veio à última reunião do executivo municipal em forma de a criação da associação “Caminhos de Fátima”, que permitirá coordenar os trabalhos e defender/promover os caminhos. À Câmara da Feira, caberá a requalificação da Estrada Real. Uma obra que contará com “fundos comunitários” e que tem de avançar já. “O processo tem de ser rápido porque o prazo é curto, tem de estar tudo pronto em 2017” – diz o presidente.

O socialista António Bastos disse para “avançar de imediato” questionando apenas se “cada município iria propor os caminhos” a requalificar. “O percurso já está estudado.

Cada município é responsável pela parte da obra do seu território” – explicou Emídio Sousa. A vereadora com o pelouro da Educação, Desporto e Juventude, acrescentou que se deveria articular com os Caminhos de Santiago, porque há troços que figuram “os dois sentidos”.

A criação da associação foi aprovada por unanimidade.

ZONA DE LAZER EM SANTO ANDRÉ AINDA EM ESTUDO FEIRA A zona de lazer que o PS vem reivindicando para Santo André ainda está em estudo, adianta o vice-presidente, José Manuel Oliveira. A socialista Susana Correia voltou a abordar o assunto, na última reunião municipal, para saber o ponto da situação. “Há a intenção de um parti-

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FEIRA As obras na Avenida 5 de Outubro já arrancaram. Eduardo Cavaco questionou o executivo, na última reunião de Câmara, se com o início das obras, iriam também intervir em Santo André, local de grandes constrangimentos de tráfego por esta altura. O presidente, Emídio Sousa, disse esperar que “as obras corram bem” mas admitiu que Santo André “não está contemplado” nesta empreitada.

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FORNOS A Rua Chão de Além está a ser intervencionada. A Junta de Freguesia procede ao alargamento da via com a construção de passeio e a colocação de tapete.

cular de fazer o investimento, estamos a estudar a melhor solução, para viabilizar esse tipo de empreendimento. Temos de nos precaver em termos legais” – explicou o vereador com o pelouro do Urbanismo, remetendo para “as próximas semanas” a conclusão do assunto.

Câmara tenta ir buscar fundos para reabilitar cidades À última reunião de Câmara, foi uma proposta de reabilitação urbana. O objectivo é requalificar o centro das cidades da Feira (incluindo o Europarque), Fiães e Lourosa, com a ajuda de fundos comunitários. Uma medida que “vai permitir a recuperação de algum edificado” através de “benefícios fiscais”, sujeitos a certos requisitos, para os proprietários de imóveis, como a “isenção do IMI por cinco anos”. “Queremos dar início ao procedimento, mas nada impede de, durante os próximos três anos, acrescentar áreas. Não é um processo fechado” – disse o vice-presidente, José Manuel Oliveira. Trata-se de uma “estratégia de desenvolvimento urbano para captar maior investimento para o Município”.

O socialista António Bastos achou a ideia

Obras arrancam na 5 de Outubro

PRECISA-SE

“interessante” mas não concordou com o “perímetro dos espaços”. “Todo e qualquer cidadão deve ter uma palavra a dizer. Deve haver a promoção da discussão pública do documento antes de ele ir à Assembleia Municipal” – afirmou o vereador. O presidente, Emídio Sousa, lembrou a urgência da aprovação do documento. “A discussão pública seria pertinente num quadro em que tivéssemos mais tempo” – referiu.

Quanto à definição dos locais, o autarca chamou a atenção para o facto de que os moradores vão querer sempre alargar os perímetros para que a requalificação abranja também a sua habitação. “Um pede mais 100m, outro mais 100m, é uma pescadinha de rabo na boca” – atirou.

O ponto foi aprovado com três abstenções do PS. www.correiodafeira.pt

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PUBLIREPORTAGEM

PROTOCOLO HOSPITAL PRIVADO DE GAIA E CCD GAIA Realizou-se a 10 de setembro, quinta-feira, a celebração do protocolo entre o Hospital Privado de Gaia e o Centro de Cultura e Desporto dos trabalhadores de Vila Nova de Gaia (CCD). O mesmo irá decorreu nas instalações do Hospital Privado de Gaia, pelas 11h00, seguido por uma breve visita guiada à unidade hospitalar.

Trata-se da consagração de um novo modelo de prestação de cuidados e serviços de saúde, que visa o fortalecimento de uma relação de confiança, quer para os sócios do CCD e seus familiares diretos, quer para o Hospital Privado de Gaia.

Este acordo, permite aos membros do CCD, que não sejam beneficiários da

www.correiodafeira.pt

ADSE, aceder a cuidados de saúde como se fossem beneficiários da ADSE, embora pagando na íntegra os serviços.

Permite ainda aos familiares diretos (ascendentes e descendentes em primeiro grau e cônjuges) dos membros do CCD Gaia, o acesso a cuidados de saúde nas mesmas condições.

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ENTREVISTA

“Não precisAmos dA coligAção pArA sobreviver, mAs o pAís NecessitA dA coligAção” Ângelo Santos é o novo líder do CDS Feira.

Quer fazer o partido “regressar às raízes” e aproximá-lo do povo com uma porta sempre “aberta”. Acredita que o CDS tem força para sobreviver sozinho, e não apenas em coligação, mas é hora de todos “vestirem a camisola”.

Nelson Costa

Quais os objectivos do seu mandato?

O nosso principal objectivo é dinamizar a concelhia para a colocar ao serviço das freguesias e dos cidadãos, independentemente de serem do CDS, ainda que, naturalmente, a nossa incidência seja maior para eles.

Queremos que o CDS Feira seja uma plataforma para resolver os problemas que, muitas vezes, o aparelho político não consegue resolver. Não é que tenhamos a força para o poder fazer, mas encaminhamos para pequenas soluções, ou seja, tentaremos que as pessoas possam encontrar aqui algo que as possa servir.

Como avalia o desempenho do anterior presidente (Alferes Pereira)?

O Alferes Pereira ressuscitou esta casa. Quando ele assumiu o primeiro mandato, conseguiu fazer a concelhia com cinco elementos. No segundo mandato, já conseguiu uma concelhia com 25 elementos e agora deixou a semente para que o projecto possa dar frutos.

Entende-se pelas suas palavras que será um mandato de continuidade…

Sim, embora haja sempre algumas diferenças. O nosso grande trabalho, neste momento, é conseguir colocar a concelhia do CDS com voz activa no Concelho. Muitas vezes não o conseguimos, não por causa do Alferes Pereira – porque se houve alguém que deu muito a esta casa foi o Alferes – mas nem sempre se consegue juntar uma equipa para que se possa obter um bom desempenho. É o que nós vamos tentar fazer. Munirmo-nos de pessoas, à nossa volta, que nos permitam realizar

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um bom trabalho ao longo do Concelho, porque o Concelho é muito grande.

Algum plano de revitalização?

Sim. Para começar, o secretariado da Concelhia vai ficar aberto todos os sábados à tarde. O objectivo é “arrumar a casa”.

Depois, mediante as necessidades, ter equipas espalhadas ao longo das freguesias para dar o maior apoio possível aos filiados do CDS, em particular, e aos feirenses, em geral. Também temos estratégias comunicativas definidas, para conseguirmos divulgar as nossas ideias e pontos de vista. Mas o nosso grande objectivo é ter listas nas freguesias todas, ou seja, nas próximas autárquicas conseguirmos atingir o Concelho todo. Nas últimas eleições, ficamos um pouco aquém, embora tenhamos conseguido ter listas em 70% das freguesias. A nossa maior ambição é ter listas nas 21 freguesias, com as respectivas uniões. É a nossa primeira meta.

A segunda é colocar a concelhia do CDS à disposição dos feirenses e que seja uma porta onde as pessoas possam bater quando precisarem de algo.

Queremos chegar às pessoas, por isso é que a nossa lista tem pessoas de praticamente todas as freguesias do Concelho, para fazermos essa ligação.

A que se deve a menor exposição do CDS na Feira?

Em primeiro lugar, o CDS foi catalogado como um partido elitista, no fundo, como um partido de VIPs, de onde o povo começou a fugir. Mas temos de regressar às bases e eu sou a prova disso.

Não me coloquei de “bicos de pés” para ser presidente da concelhia, foram uma série de factos www.correiodafeira.pt

Ângelo Santos na sede do CDS Feira

que proporcionaram que eu acabasse por ser o líder e, no entanto, não tenho nenhum curso superior, não tenho nenhuma estrutura de elite que me permita, se calhar, ter alguns benefícios. Qualquer cidadão pode ter ideias para melhorar a sociedade. É portanto reflexo do CDS no panorama nacional?

Nós sentimos isso no terreno. Sabemos as dificuldades que encontramos quando queremos fazer listas, quando queremos encontrar pessoas que dêem a cara pelo CDS. Estamos numa democracia, mas se calhar temos muitos CDS, aqui na Feira, que têm algum receio de o assumir. Não é fashion ser do CDS. O que o CDS nacional pode fazer para revitalizar o CDS Feira?

Neste momento, o CDS nacional tem que socorrer o país. Depois, temos de seguir o nosso caminho. Temos a nossa identidade. Na minha opinião, estamos em coligação para sobreviver. Mas não é um assunto onde eu queira entrar porque diz respeito a outras chefias.

Eles têm outras responsabilidades e têm que assumir outras decisões, mas acho que não precisamos da coligação para sobreviver.

Qual a relação com o PSD Feira? É uma relação normal. Estamos a fazer campanha conjunta, temos tido uma relação agradável com o Amadeu Albergaria, com os vereadores e presidente da Câmara. É uma relação institucional positiva. Não estamos a “puxar o lustro” a ninguém, mas temos tido sempre uma porta aberta da Câmara para nos receber. Em função do que foi apresentado, conseguimos umas soluções, outras não, mas isso faz parte da vida.

Pensa que o CDS está devidamente representado na composição das listas de Aveiro da PAF? Um representante na quarta posição (que não é de Aveiro) e outro na oitava.

Temos dois elementos elegíveis e só com uma catástrofe é que não serão os dois eleitos,

quer o João Almeida (4.º), quer o António Félix Monteiro (8.º). Não é o ideal em termos de representação, mas dadas as circunstâncias… é o que é. Eu costumo dizer que os assuntos são debatidos antes de fechar os acordos, depois de fechados é ponto final e vamos a eles. O facto de o primeiro representante do CDS nas listas de Aveiro não ser do distrito é uma situação que não me diz respeito. Tenho uma opinião pessoal sobre isso, e a concelhia também, mas não me quero pronunciar sobre o assunto. No entanto, independentemente de quem está a integrar as listas, são membros do CDS e ponto final. Temos é de vestir todos a camisola para podermos levar a bom porto esse trabalho.

Qual a sua opinião sobre a coligação PAF para as próximas legislativas? É uma questão do país e não de partidos. Se fosse de partido, se calhar queríamos ir sozinhos. Mas o país precisa que estejamos juntos neste momento e nós estamos aqui pelo país.

Independentemente do que queiram dizer ou fazer, a nível de demagogia, nós, CDS, não precisamos da coligação para sobreviver, mas o país necessita da coligação. Se quiséssemos regredir, se calhar ia cada um para seu lado a “contar espingardas”. Estamos numa fase de nos unirmos e evitar que o país regresse, novamente, aos tempos da troika e outras situações que nós sabemos como doem na pele. Temos de criar uma solução que possa viabilizar um futuro mais próspero para o país.

Penso, a 100%, que esta coligação é a melhor solução para o país.

Como define o papel do CDS na Assembleia Municipal?

O deputado municipal foi eleito e nós temos opiniões divergentes, ao nível de liderança de concelhia, mas temos de chegar a um consenso porque ele é o deputado do CDS até ao final do mandato, por isso, é também o nosso deputado. Mas, neste momento, a prioridade são as eleições de 4 de Outubro.

Como analisa o mandato do actual exe-

cutivo?

O grande problema do actual executivo é o estado de degradação das nossas vias. Devia ser uma prioridade. Não há sociedade nenhuma que se desenvolva sem vias de comunicação em condições. O executivo passa a imagem de que temos um Concelho espectacular para viver, mas a verdade é que temos algumas coisas boas, mas também muitas carências que, depois, se tentam maquiar com a influência que a própria Câmara tem pois 15 freguesias do Concelho são PSD. Na minha opinião, temos mais problemas do que aqueles que são apresentados. As freguesias sentem as carências. Há a possibilidade, durante este ano e o próximo, de haver um bom investimento nas vias de comunicação. Espero que não seja só uma promessa. É fulcral porque já temos uma boa rede de IPSS e algumas escolas de bom calibre (embora aqui também tenhamos algumas carências). Não somos os piores mas também não podemos olhar para o lado e dizer que está tudo feito porque não está. No entanto, sinto abertura da Câmara para ouvir estas dificuldades, mas depende da forma como elas são apresentadas. É muito fácil dizer que está tudo mal, não apresentar nada, não pagar nada, que as pessoas têm de ter tudo de borla e depois a factura fica para pagar amanhã. O CDS está aqui para trabalhar e apresentar soluções para o que pensamos não estar bem. Se as soluções forem executadas, óptimo. Senão, teremos de continuar a lutar por elas, freguesia a freguesia. Esta casa não pode servir só para criar listas na véspera das eleições. Tem de servir para, durante todo o ano, os feirenses, se precisarem dela, recorrerem.

Já tem definidas as estratégias para as próximas autárquicas, em 2017?

Estamos no terreno a tratar disso, mas ainda é muito cedo.

Quais as suas ambições políticas para o futuro? Passam por ser “cabeça-de-lista”?

As minhas ambições políticas são as mesmas de quando fui candidato como independente à Junta de Freguesia de S. Miguel de Souto. Não nasci na política, cheguei à política quase de “empurrão”, depois percebi que se pode fazer mais. Se alguém quiser que eu faça mais, cá estou. Um passo de cada vez. Não é com ambição que aqui estou, mas sim com serviço de missão para poder colocar em prática algumas ideias que podem resultar em prol de muita gente, se as pessoas tiverem vontade para isso. Neste momento, não me vejo como “cabeça-de-lista”. No futuro não sei.

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Companhia Catalã explora migração em workshop

CULTURA

A migração é tema de um workshop de público-ator que a companhia catalã Kamchàtka vai realizar em Santa Maria da Feira, de 23 a 26 de Setembro, no âmbito do Imaginarius 365. Uma experiência colectiva enriquecedora que coincide com um momento de “emergente” catástrofe humana.

A companhia catalã Kamchàtka propõe uma viagem a todos aqueles que querem descobrir a cidade com olhares e visões distintas, explorando a temática da imigração. Com vários anos de exploração e investigação sobre a arte no espaço público, códigos sociais e comunicação, a companhia é especialista na criação de espetáculos-experiência.

Em 2014, no festival de artes performativas Fira de Tarrega, o vereador da Cultura de Santa Maria da Feira, Gil Ferreira, teve a oportunidade de experimentar um conjunto vasto e rico de sentimentos no decurso do espectáculo público-ator “Fugit”, da companhia catalã, que agora partilha com os potenciais participantes deste workshop.

“Marcou-me, logo no início, a divisão por grupos, com separação dos nossos pares; a perda de identidade no momento em

nos foi pedido que entregássemos o bilhete de identidade e telemóvel; e depois a “fuga” por diversos espaços públicos ou abandonados e pelo interior de casas particulares, que atravessámos, de gentes desconhecidas” – recorda Gil Ferreira.

A partilha do pão e da água, distribuídos em dose de um único pão e de uma única garrafa de água para cerca de 20 pessoas, levou a uma racionalização dos bens, “partilhando-os de maneira a que fossem suficientes para todos”.

“Quase no fim, fomos conduzidos de olhos vendados a um espaço aberto onde esperámos até ao momento em que cada um de nós decidiu tirar a venda, experimentando, num momento introspectivo, uma variedade de estados de sentir que me fizeram, particularmente, reflectir no sentido da vida humana e sobretudo naqueles “fugitivos” pelo mundo que procuram simplesmente um lugar para viver, no qual depositam toda a sua motivação e esperança” – lembra Gil Ferreira, que integrou esta experiência de público-ator há cerca de um ano, na cidade espanhola de Tarrega.

“Hoje parece-me que tal reflexão é mais pertinente do que nunca num momento

de “emergente” catástrofe humana, cujo motivo primordial residirá no egoísmo e na falta de tolerância, valores que, estou certo, podem ser potenciados pela arte e pelo fazer artístico, enquanto agentes de formação integral humana e de aproximação dos Homens” – considera Gil Ferreira.

No workshop “Migrar”, a companhia Kamchàtka vai partilhar os seus conhecimentos com 25 participantes, numa experiência colectiva onde o teatro é concebido como um ritual social de descoberta, reinvenção e reencontro com a própria história, com as dinâmicas da nossa sociedade e respectivas mudanças. “Migrar” integra a programação do Imaginarius 365 que prolonga o trabalho artístico do festival Imaginarius aos 12 meses do calendário.

O workshop é organizado pela Câmara Municipal, Feira Viva e Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, com financiamento da Direcção-geral da Artes (DGArtes). As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e limitadas a 25 participantes. Mais informações e candidaturas através do e-mail workshops@ imaginarius.pt.

in illo tempore exalta D. afonso iii MOSTEIRÔ In Illo Tempore volta a animar Mosteirô, este ano, com elrei D. Afonso III e as Inquirições em Terra de Santa Maria como tema central. Arranca na sexta-feira, pelas 21h00, com a Leitura de carta de feira e A Rua’Da, seguindo-se o Ritual da Queimada, o Teatramos – “Carro dos Loucos”, os Monges – “Canto na Igreja”, o Teatramos e Espadas de Santo André – “Danos e Desagravos” e acabando a noite com nova A Rua’Da e Saltarellus – Espectáculo de Encerramento.

No sábado, iniciam-se os Jogos Medievais, pelas 15h00, com Teatramos – “Medir Forças, Pedir Meças” e A Rua’Da e Saltarellus – Percussões e Malabarismos. Pelas 16h30, há A Rua’Da e Espadas de Santo André – Desfile Militar seguido de Sala d’Armas e, às 17h00, Monges – “Canto na Igreja”. Logo depois, regressam as Espadas de Santo

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André e Teatramos – “Danos e Desagravos”, a seguir Teatramos – “Lavadeiras”, mais uma vez Monges – “Canto na Igreja”, o Espectáculo de enquadramento histórico e, por fim, a A Rua’Da e Saltarellus – Espectáculo de Encerramento.

No domingo, os monges cantam a missa em latim, pelas 8h45, e às 15h00 há Teatramos – “Carro dos Loucos”, Caixão com Rodas”, “Escravas” e Monges – “Canto na Igreja”. Às 16h30 sai o Cortejo histórico e às 17H30 actuam as Espadas de Santo André e Teatramos – “Danos e Desagravos” e a A Rua’Da e Saltarellus – Percussões e Malabarismos.

O evento, que decorre no espaço envolvente ao salão paroquial e adro da Igreja de Mosteirô, tem o seu encerramento às 19h00, pela presidente da Junta, presidente do Fórum Ambiente e Cidadania e animadores e colaboradores.

raízes do Uíma une Caldas e pigeiros O evento “Raízes do Uíma” realizou-se, este ano, no Parque das Termas das Caldas de S. Jorge, na passada sexta-feira. Um evento iniciado no ano passado que visa juntar as duas freguesias – Caldas e Pigeiros – que agora fazem parte da mesma União. A iniciativa contou com “Sabores e Cultura na Rua”, rastreios de saúde e uma Mud Race.

esfolhada do resto no orfeão

ivomaia nomeado para prémio

FEIRA O Orfeão da Feira organiza, no próximo sábado, uma Esfolhada do Resto. A entidade promete “uma das mais belas noites que o ano tinha” lembrando “os na-

FEIRA O gabinete de design Ivomaia está nomeado para o Prémio Mobis 2015. As categorias a que concorrem são decoração de interiores, designer e loja. As votações ainda estão a decorrer.

moros… os cantares… a viola…a folia”. O evento, com oferta de vinho americano e pão de canela a todos os presentes, tem lugar pelas 21h30 na eira do Orfeão. www.correiodafeira.pt

Descobrir as regiões a partir das colecções

LAMAS O Museu de Santa Maria de Lamas apresenta, até ao fim do mês, a exposição “Descobrir as Regiões a partir das Colecções”. Algumas das obras que integram o espólio do Museu serão associadas a diferentes características e modos de vida das populações de regiões portuguesas. No final, os visitantes terão a oportunidade de criar um postal ilustrativo da visita. A actividade tem o custo de três euros para adultos e de dois para seniores, estudantes, portadores de cartão jovem e crianças, exigindo-se marcação prévia.

Teatro para Bebés na Biblioteca FEIRA A Biblioteca Municipal apresenta Teatro para Bebés, um espectáculo de teatro de música dedicado aos mais novos, com os princípios criadores da proximidade, interactividade e estímulos sensoriais. Orientada pela Hymnus, a actividade, destinada a bebés dos três meses aos três anos, decorre no próximo sábado, pelas 11h00, e é gratuita.

RICARDO AZEVEDO ASSINALOU 15 ANOS DE CARREIRA O cantor feirense Ricardo Azevedo escolheu o Europarque – Centro Cultural e de Congressos de Santa Maria da Feira para o primeiro grande concerto comemorativo dos seus 15 anos de carreira no grande Porto. O espectáculo teve lugar no sábado, com entrada livre.

Neste concerto de celebração, não faltaram temas como “Daisy”, “My Explanation”, “Pequeno T2”, “Entre

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o Sol e a Lua” e muitos outros. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira associou-se à efeméride, promovendo este concerto comemorativo no Europarque.

Refira-se que, já em 2012, Ricardo Azevedo escolheu o Castelo da Feira para apresentar o seu terceiro disco de originais, intitulado “Frente e Verso”, que entrou directamente para o top nacional de vendas.

O Festival da Juventude trouxe vida ao Parque de Lazer de Argoncilhe. O evento, que decorreu no passado fim-de-semana, incluiu actuações de Gerson, One Vision – Tributo aos Queen, Pirao, Pedro Piaf, Dreamers e Thafunk3brother’s.

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PASSEIOS PARA OS IDOSOS CONTINUAM Mais passeios seniores se aproximam. A Junta de Freguesia de Fornos já fechou as inscrições e a viagem decorre esta sexta-feira, com partida pelas 8h30, do largo da Igreja, rumo a Barcelos. Os participantes têm direito a almoço, lanche e baile na Quinta da Granja.

Em S. Paio de Oleiros, as inscrições ainda estão abertas, até ao final do dia de hoje. São 10 euros para eleitores com mais de 65 anos e 25

para os restantes, que se podem inscrever na Junta de Freguesia.

O passeio também se realiza na sexta-feira com destino a Viana do Castelo e Barcelos. O transporte sai às 8h30, e a primeira paragem é a eucaristia na Capela de Santa Luzia, em Viana. Seguem, depois, para a Quinta da Granja, em Barcelos, para um almoço convívio com “música, dança e muita animação”.

CONCERTO EXPERIÊNCIA

PEDRO JÓIA NOVA AGENDA CULTURAL JÁ SAIU A Agenda Cultural, representante do quadriénio entre Set-Dez, já se encontra disponível na Loja Interactiva do Turismo, na Feira. A agenda

inclui programação diversa, como os Encontros com a Música, o Festival Nacional de Comédia, a Festa da Marioneta, entre outros. www.correiodafeira.pt

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BiBlioteca tem novo sítio na internet

A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira tem um novo sítio na Internet, com melhor navegabilidade e novas funcionalidades, que permitem aos utilizadores acederem a novos conteúdos e serviços 24 horas por dia, 365 dias por ano, através do computador, tablet ou telemóvel em www.biblioteca.cmfeira.pt.

Este espaço virtual, além dos serviços e conteúdos disponibi-

lizados, constitui-se um ponto de acesso à História Local e ao Arquivo Municipal, assim como um ponto de contacto com a Cultura na multidisciplinaridade das suas propostas de extensão cultural e serviço educativo, que promovem o livro e a leitura e, sobretudo, agem na formação de uma massa crítica informada.

Neste renovado espaço é possível conhecer, entre outros, dados

estatísticos trimestrais relativos à Biblioteca Municipal, tais como: – Conta com 22,4% da população inscrita (média nacional 2013: 16,55%); – Tem uma média de 1,86 recursos humanos por 10 000 habitantes (média nacional 2013: 3,03).

– É um espaço inclusivo e acessível, nomeadamente no serviço prestado através do posto para cegos e amblíopes. Na sala de adultos é

exPosição de Pintura celeBra a liBerdade A Biblioteca Municipal vai ter patente, de 19 de Setembro a 24 de Outubro, a exposição de pintura “Liberdade. Liberdade”, dos artistas plásticos Carlos Mendonça e José Rosinhas. Um conjunto de obras que exprimem díspares projectos e abordagens, que convergem numa pintura desafiante e sem reservas e preconceitos.

“Arte e liberdade têm uma relação de absoluta e mútua necessidade. A arte precisa de uma sociedade sem delitos de opinião, sem ditadura do gosto e que respeite as diferenças individuais e de grupo. Por sua vez, as sociedades precisam da arte e dos artistas para que a liberdade não seja sufocada pela burocracia e pela rotina” – lê-se na nota introdutória do catálogo da exposição.

Carlos Mendonça e José Rosinhas esperam que esta exposição constitua uma interpelação sobre uma ideia de arte como chamamento a que nos aproximemos das obras expostas tão perto que se sinta a sua respiração.

Esta exposição está integrada no programa de promoção das Artes Plásticas da Biblioteca Municipal, «lugar de “acesso” onde encontramos pontos de ligação ao conhecimento», refere o vereador da Cultura, Gil Ferreira. “Tenho a forte convicção de que a Arte e a Liberdade – tão próximas quanto necessárias – concorrem e complementam-se na construção de um Ser maior”, escreve o autarca.

A exposição inaugura no sábado, na sala polivalente da Biblioteca, e estará patente até 24 de Outubro, com entrada livre.

noite Ponto P com a Parceria dos Bares da zona histórica FEIRA A sétima edição da Noite Ponto P realiza-se no sábado com a adesão dos bares da zona histórica de Santa Maria da Feira. Concertos, Feirinha Pela Noitinha, Ponto Fixo e acções de sensibilização são algumas das iniciativas a realizar, das 22h00 às 2h00, direccionadas para os frequentadores dos espaços de animação nocturna. À semelhança do ano anterior, 17 bares aderem à iniciativa Ponto P – Cafetaria, Zona Histórica, Déjà Vu, Porta 13, Rua Direita, Old Fashion Caffe, Cantata do Caffé, Dom Petisco, Sideways, Taberna 66, Escadas para o Céu, Transat, Lusitano, LeGlam, Diamonds Club, Cash Club e Sem Nexus – contribuindo para mais uma acção de disseminação da mensagem que as equipas de voluntários do Ponto P irão veicular.

Durante a Noite Ponto P, os frequentadores dos bares poderão participar na partilha de diferentes informações a circular pelas ruas e usufruir, no Largo Dr. Gaspar 20

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Moreira, das várias bandas de garagem inscritas nesta iniciativa. Com vista a incentivar a participação dos jovens do Concelho e a promover o Ponto P e os seus objectivos, os frequentadores da zona histórica terão a oportunidade de assistir às actuações dos OUPA!, Leather Coats e The Sunflowers, com encerramento a cargo de Ionized.

O Ponto P é uma iniciativa de intervenção em contextos recreativos e de lazer nocturnos que conta com o apoio Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

Visa esclarecer dúvidas sobre sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, contracepção e substâncias psicoactivas; e sensibilizar para a prevenção e redução de comportamentos de risco. O Ponto P é representado pelo Núcleo Prevenir – Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e ACES – Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga I. www.correiodafeira.pt

disponibilizado um PC com terminal braille, leitor de ecrã, impressora braille e OCR com voz; – Disponibiliza serviços específicos como a TPC –ajuda aos Trabalhos para Casa – ou o Pergunte à BM, que funcionam virtualmente e podem constituir um auxiliar precioso na pesquisa de informação; – Disponibiliza, através do seu catálogo, a descrição dos documentos digitalizados.

30 anos de elevação a vila LAMAS Santa Maria de Lamas comemora, no próximo dia 25 de Setembro, o 30.º Aniversário de Elevação a Vila. Na celebração, está inserido, na quinta-feira, o passeio anual da freguesia à Quinta da Granja, em Barcelos, e um Peddy Paper para os alunos das escolas do 1.º ciclo a realizar-se no Parque da freguesia no sábado.

museu do Papel encerrado para visitas De 14 de Setembro a 30 de Novembro, o Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, não realiza visitas à exposição permanente, devido à requalificação do espaço Engenho da Lourença. Durante este período, o museu continuará a disponibilizar a sua oferta de oficinas para diferentes públicos, assim como exposições temporárias e outras actividades. A requalificação deste espaço oitocentista visa a criação de melhores condições de acessibilidades e novas possibilidades de interpretação sobre a produção manual de papel.

fotolegenda

A Associação Voltado a Poente volta a dinamizar o Castro de Romariz com o evento “Regresso às Origens”, que decorreu no passado fimde-semana. O programa incluiu visitas guiadas e recriação histórica da época da ocupação do Castro, caça ao tesouro, música e dança da época, teatro de fantoches, entre muitas outras actividades.

DECORAÇÃO

POUPE DINHEIRO, cONtRatE Um aRqUItEctO Se está a pensar construir um novo edifício, remodelar ou reabilitar uma casa antiga, aumentar o espaço de loja ou adaptar a sede da empresa, contratar um Arquitecto pode poupar-lhe milhares de euros.

Você é capaz de passar horas a folhear revistas de automóveis, a andar de loja em loja só para encontrar uma peça de roupa ou experimentar todos os sofás para conseguir decidir qual o que realmente vai comprar.

Porquê? Porque quer aquilo que vá de encontro aos seus desejos e quer pagá-lo só quando o encontrar.

O trabalho do Arquitecto é ser a sua revista, a sua loja ou o seu showroom em relação ao seu espaço. Hoje em dia, com a grande evolução das novas tecnologias, já é possível apresentar ao cliente, em papel, visualizações de como o espaço irá ficar futuramente. Discutir com o cliente o que gosta e o que não e reformular o projeto ainda em papel.

O dia-a-dia do Arquitecto é fazer a obra em papel. Lidar com os processos de construção existentes. A sua formação faz dele um profissional na criação de espaços. Um Arquitecto é o único profissional legalmente reconhecido como responsável e habilitado para definir o como, quando e porquê aplicar os materiais na obra.

Ao longo dos anos, novos materiais de construção vão surgindo no mercado, muitos deles mais eficientes, mais baratos e mais rápidos de aplicar. Um dos grandes exemplos neste concelho é exatamente a indústria da cortiça. Os Arquitectos são dos primeiros profissionais a receber informações sobre as inovações e a avaliá-las objetivamente. Se reconhecer a inovação como mais eficiente para o cliente (na relação qualidade/preço), ele irá propor-lhe que ela seja aplicada.

Agora pense, há exatamente aquela casa, ou aquele café, res-

taurante, agência de viagens ou cabeleireiro que têm o ambiente que o atrai mais que os outros pelas mais variadas razões.

Por cada solução para o seu espaço que um Arquitecto lhe apresenta, ele estudou dezenas de outras anteriores. Um bom Arquitecto sabe transformar um espaço pequeno num espaço amplo, sabe criar o ambiente perfeito para que o seu espaço comercial atraia mais clientes ou que os seus funcionários se sintam mais à vontade a trabalhar e, logo, sejam mais eficientes.

O Arquitecto é o profissional mais habilitado em fazer o seu espaço mais sustentável, funcional e rentável. O Arquitecto é o único profissional formado em desenhos de pormenores construtivos completos. Ao desenhar em papel as melhores soluções construtivas a ser adotadas para a sua obra, ele define como todas se vão conjugar e elimina muitos problemas futuros, incluindo as infiltrações e condensações que posteriormente acontecem nos edifícios.

Também, estes desenhos servem para que o empreiteiro seja forçado a dar um orçamento sem “trabalhos extra, porque não estava incluído”.

Atualmente, a realidade é que, devido à desvalorização do trabalho do Arquitecto, muitos deles não fazem este trabalho porque “o cliente não paga o trabalho que isso dá”.

Mas já imaginou o custo que todas estas decisões têm quando acontecem durante a obra? Um bom acompanhamento de um Arquitecto, reduz o preço da sua obra, no mínimo, em 10.000,00 €, por cada 1.000,00 € que lhe paga.

O seu espaço é um grande investimento da sua parte e só deve ser pago uma vez pelo preço mais económico possível.

Contratar umArquitecto MELOM é a garantia de que isso acontece.

Quer precise de um projeto de Arquitecturaou já o tenha e queira avançar para a obra, peça-nos uma visita, os profissionais MELOM podem ajudá-la.

Consulte a MELOM Organik e peça um orçamento grátis.

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Mazda2 design KOdO lidera rOtura cOM O passadO Joaquim Oliveira

Detentor do título de “Carro do Ano Mundial” em 2008, o Mazda2 nasce da decisão da Mazda em apagar todas as noções associadas a este segmento de veículos, tendo mesmo deitado fora o livro de regras para o segmento B. Em resultado disso, desenvolveu globalmente um Novo Mazda2 que, sob a pele de um novo citadino, se traduz, de um modo simplista, num automóvel que representa mais em tudo, excepto no peso.

Na verdade, o Novo Mazda2 parece um automóvel maior, de um segmento superior, em termos de conforto, ergonomia e tecnologia, adoptando diversos conteúdos interiores, como o head-up display (estreia na classe), o sistema MZD Connect de conectividade via smartphone, o interface homemmáquina de fácil acesso ao ecrã táctil de sete polegadas, colocado no topo do painel central, ou ao comando rotativo na consola central.

Sob o capot, o Novo Mazda2 contará, nesta fase inicial de lançamento, apenas com o bloco SKYACTIV-G 1.5 a gasolina, com três níveis de potência – 75, 90 e 115 cv – e direccionados a tipos específicos de clientes, os quais operam em conjunto com inovadoras propostas SKYACTIV em termos de transmissões, chassis e carroçarias de baixo peso.

Destaca-se, ainda, a inclusão de diferentes sistemas de segurança activa, tais como o Blind Spot Monitoring (BSM)

com Rear Cross Traffic Alert (RCTA).

No decurso do segundo semestre, o modelo passará, também, a contar com um novo motor diesel limpo de baixa cilindrada – o SKYACTIV-D 1.5 – que proporciona níveis de economia semelhantes a um modelo híbrido. Sobre este bloco serão dadas informações adicionais em devido tempo.

O novo Mazda2 apresenta-se num design KODO que combina brilhantemente forma e função, num pacote mais leve mas mais aguerrido, com diversos reforços de segurança, mas sempre com a maneabilidade soberba de um modelo subcompacto, sempre de acordo com a filosofia Jinba Ittai, de condutor-eviatura-como-um-todo, patenteada pela Mazda.

Para Portugal e em termos de estrutura de gama, a Mazda volta a adoptar três níveis – Essence como patamar de entrada para a variante de 75 cv, Evolve com conteúdos intermédios para o motor de 90 cv e Excellence no topo da gama, associado ao bloco mais po-

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tente, de 115 cv – todos eles a poderem ser complementados com os também habituais packs Navi (sistema de navegação) e High Safety (BSM - Blind Spot Monitoring, High Beam Control, Chave Inteligente, luzes de LED, luzes diurnas LED e ADD - Active Drive Display), individualmente ou em conjunto.

A gama de preços inicia-se nos 13.430,35 euros da variante Mazda2 1.5 SKYACTIV-G (75 cv) Essence, com pintura sólida, até aos 20.411,81 euros do Mazda2 1.5 SKYACTIV-G (115 cv) Excellence com os Packs High Safety, Navi e Pintura Metalizada.

Dérbi Feirense empatado

Canedo afasta Argoncilhe da Taça

Lourosa vence Sanjoanense (1-0)

Clube de Ténis de Paços de Brandão

U. Lamas e Fiães empataram (1-1) jogo de abertura da I Distrital. Nélson Diogo do Fiães marcou o 1.º golo da competição.

Canedo venceu o Argoncilhe (0-1) com um golo apontado no periodo de compensação.

Um golo apontado por André Cassiano, aos 92’, garantiu o triunfo em jogo da II Divisão Nacional.

Inaugurada a cobertura de três dos cinco courts de ténis do Clube de Ténis de Paços de Brandão.

Futebol

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QUINTO EMPATE DO FEIRENSE

Portimonense

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Feirense

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O Feirense empatou com o Portimonense (2-2), em jogo relativo à 6.ª jornada da II Liga, disputado no Estádio Municipal de Portimão. É o quinto empate dos fogaceiros na competição.

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

DESPORTO

Estádio Municipal de Portimão Árbitro: Vasco Santos Portimonense: Ricardo Ferreira; Ricardo Pessoa, Ivo Nicolau, Marcel, Mamadu, Fidelis Irhene (André Ferreira, 54’), Dener, Fabrício, Ewerton, Pires (André Carvalhas, 81’), Fidelis (Ryuki, 87’) Treinador: José Augusto Feirense: Makaridze, Barge, Ícaro Silva, Agostinho Carvalho, Serginho, Cris, Rúben Oliveira, Fabinho (Semedo, 59’), Erivaldo (Emmanuel Sunday, 64’), Kukula, Platiny (Porcelis, 79’) Treinador: Frederico Oliveira Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Cris (28’), Fabrício (29’), Fabinho (40’), Mamadu (48’ e 76’), Makaridze (68’), Emmanuel Sunday (74’), Kukula (76’), Platini (76’), Ewerton (90’+2’) e Agostinho Carvalho (90’+3’). Cartão vermelho, por acumulação de cartões amarelos, a Mamadu (76’). Cartão vermelho direto a Semedo (90’+4’).

Golo: Rúben Oliveira (5’), Pires (36’), Platiny (45’+3’), Ricardo Pessoa (69’ g.p)

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA

II LIGA O Feirense continua sem conhecer o sabor da vitória para o campeonato onde averbou, no sábado, em Portimão, o quinto empate em seis jogos realizados.

Uma partida com muitas incidências que terminou com uma igualdade a duas bolas. Além dos golos, o encontro teve duas expulsões, uma para cada lado, e duas grandes penalidades para os da casa – Ricardo Pessoa desperdiçou a primeira, mas redimiu-se na segunda oportunidade. Pelos fogaceiros marcaram Rúben Oliveira (5’) e Platiny (45’+3’). Pelos algarvios marcaram Pires (36’) e Ricardo Pessoa (69’ de grande penalidade).

Entrou melhor o Feirense, inaugurando o marcador bem cedo, por Rúben Oliveira, na sequência de um canto. Antes do golo inaugural,

já Erivaldo tinha desperdiçado soberana ocasião de golo. A supremacia da formação orientada por Pepa manteve-se até sensivelmente metade da primeira parte, altura em que os algarvios pegaram no encontro. O Portimonense não demorou a recolher os frutos do domínio e Pires empatou, de cabeça, a partida, também na sequência de um canto. No entanto, já no período de descontos da 1.ª parte, Platiny voltou a colocar o Feirense em vantagem.

Na 2.ª parte, o Portimonense entrou melhor e dispôs de duas grandes penalidades. Na primeira Makaridze defendeu o remate de Ricardo Pessoas (55’), mas na segunda, o mesmo jogador, restabeleceu a igualdade. O Feirense ainda jogou mais de 15 minutos em superioridade numérica, por expulsão de Mamadu (76’), mas o empate manteve-se até ao final.

Em período de compensação também Semedo foi expulso (90’+4’).

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Resultados - 6.ª Jornada Atlético CP 3 1 Varzim Sp. Braga B 1 0 Mafra Sp. Covilhã 1 1 Farense Oriental 0 4 Sporting B Olhanense 0 0 Desportivo Aves Leixões 1 1 V. Guimarães B Benfica B 2 0 Académico Viseu Famalicão 2 4 F. C. Porto B Freamunde 2 1 Chaves Portimonense 2 2 Feirense Santa Clara 0 2 Gil Vicente Penafiel 2 2 Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS Sp. Braga B 14 6 4 2 0 7 - 3 12 6 4 0 2 9 - 6 Atlético CP F. C. Porto B 12 6 4 0 2 11 - 9 11 6 3 2 1 9 - 5 Chaves 11 6 3 2 1 7 - 3 Sporting B Benfica B 10 6 3 1 2 8 - 6 Acad. Viseu 10 6 3 1 2 5 - 6 Portimonense 9 6 2 3 1 9 - 7 9 6 3 0 3 7 - 7 Santa Clara Famalicão 9 6 2 3 1 9 - 9 8 6 2 2 2 7 - 5 Freamunde 8 6 2 2 2 8 - 6 Gil Vicente 8 6 2 2 2 6 - 5 Farense 8 6 2 2 2 6 - 6 Penafiel 8 6 2 2 2 4 - 4 Olhanense 7 6 2 1 3 6 - 6 Mafra V. Guimarães B 7 6 1 4 1 9 - 9 7 6 2 1 3 11 - 12 Oriental 7 6 2 1 3 6 - 8 Varzim

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22. Sp. Covilhã 5 6 1 2 3 3 - 8 3 6 0 3 3 4 - 8 23. Desp. Aves 1 6 0 1 5 3 - 11 24. Oliveirense Próxima Jornada - 16 de Setembro Desportivo das Aves - Benfica B Chaves - Santa Clara Feirense - Oriental, 16h Gil Vicente - Portimonense Farense - Sp. Braga B Mafra - Sp. Covilhã Oliveirense - Famalicão Académico de Viseu - Freamunde Sporting B - Leixões Varzim - Olhanense F. C. Porto B - Penafiel V. Guimarães B - Atlético CP

XAVI REVOLVE DE “MOINHO” O Lourosa recebeu e venceu o Oliveira de Frades (2-1). Xavi fez o golo da vitória com um remate espectacular.

Lourosa

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Oliv. Frades

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Estádio do Lusitânia FC Lourosa Árbitro: Carlos Macedo Lourosa:Marco Sá; Ivo Oliveira, António, Fernando, Tiago Ferreira, Joel (Moisés, 70’), Alex, João Pinto, Andrezinho, Djibril (Pedro Silva, 80’), Xavi (Tiago Penantes, 80’) Treinador: Frederico Oliveira Oliveira de Frades: André; Marco Almeida, João Paulo, Bruno Tiago, Klysman, Rodilson (Chalana, 70’), Álvaro, Mauro, Lucas, Zé Henrique, Mikua (Capelas, 60’) Treinador: Carlos Pinto

Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Fernando (60’), Tiago Ferreira (82’). Cartão vermelho directo a Alex (43’) Golos: António (8’), Álvaro (44’ g.p.), Xavi (52’)

CNS Foi preciso forte paixão para o Lourosa levar de vencido o Oliveira de Frades (2-1), em jogo a contar para a 3.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores, Série D. O Lourosa entrou a ganhar, sofreu o empate, ainda antes do intervalo, numa grande penalidade da qual resultou a expulsão de Alex. Mas, mesmo com dez unidades, conseguiu conquistar os três pontos, através de um fantástico remate de “moinho” de Xavi.

Como referido, entrou da melhor forma na partida a formação orientada por Frederico Oliveira. Logo aos oito minutos, na sequência de um canto, o defesa central António inaugurou o marcador. O Oliveira de Frades reagiu, mas os lusitanistas mantiveram sempre o controlo do jogo, até que se dá um dos lances da partida.

Alex, de forma involuntária, aparentemente dá mão na área. O árbitro Carlos Macedo aponta para a marca dos 11 metros e dá ordem de expulsão para Alex.

Na transformação da grande penalidade, Álvaro restabelece a igualdade (44’).

Na 2.ª parte, o Lourosa aparece bem organizado e, com muita entrega, pouco se nota a inferioridade numérica.

Assim, é mesmo o Lourosa a chegar novamente à vantagem. Grande jogada de combinação entre Tiago Ferreira e Xavi, culminada com um cruzamento perfeito do lateral direito para uma finalização acrobática de Xavi (52’).

Até ao final a entrega dos lusitanistas superou sempre as investidas contrárias. O Lourosa é agora líder juntamente com o Vildemoinhos.

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CAMPEONATO NACIONAL SÉNIORES Série D

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Resultados - 3.ª Jornada Lusitânia Lourosa 2 1 Oliveira de Frades AD Sanjoanense 2 2 Estarreja Mortágua 2 1 Bustelo Anadia 2 1 Cesarense Gafanha 1 3 Lusitano FCV Classificação P J V E D GM - GS Lusitano FCV 7 3 2 1 0 8 - 2 Lusit. Lourosa 7 3 2 1 0 4 - 2 Anadia 6 3 2 0 1 3 - 2 Estarreja 5 3 1 2 0 4 - 3 Mortágua 5 3 1 2 0 5 - 4 Sanjoanense 4 3 1 1 1 5 - 5 Cesarense 2 3 0 2 1 2 - 3 Gafanha 2 3 0 2 1 1 - 3 Oliveira Frades 1 3 0 1 2 4 - 6 Bustelo 0 3 0 0 3 1 - 7 Próxima Jornada - 20 de Setembro Oliveira de Frades - Gafanha Estarreja - Lusitânia de Lourosa, 15h Bustelo - AD Sanjoanense Cesarense - Mortágua Lusitano FCV - Anadia

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P. BRANDÃO APLICA “CHAPA SEIS” AO MILHEIROENSE O arranque da I Divisão Distrital contou com dois dérbis à moda da Feira.

O Paços de Brandão “cilindrou” o Milheiroense por 6-1. U. Lamas e Fiães empataram a uma bola. S. João de Ver também empatou.

C.

F. U. L.

U. Lamas

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Fiães

1

Estádio Dona Zulmira Sá e Silva, Paços de Brandão Árbitro: Luís Guimarães União de Lamas: Hélio; Marcelo, Xavier, Joel, Ameriquinho (Américo Rocha, int.), Edu, Luís (Xavi, 65’), Américo, Pena, Pirata, Vitinha (Tintim, 65’) Treinador: António Remelgado

Fiães: Nuno; Jaiminho (Tiaguinho, 80’), Ginho (Sousa, 72’), Nélson Diogo, Cabel, Vasco, Tiago, Charneca, Chaves (Dani, 57’), Zé Carlos, Bino Treinador: Miguel Oliveira

Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Ameriquinho (5’), Vasco (25’), Pena (40’), Marcelo (90’), Bino (90’) Golo: Nélson Diogo (16’), Edu (32’)

P. Brandão Milheiroense

6 1

Estádio Dona Zulmira Sá e Silva Árbitro: Renato Oliveira Paços de Brandão: Pedro; Dani, Carvalho, Mota, Cardoso (Pedro Sá, 68’), Nandinho, Carlitos, Elson (Justo, 60’), Samu, Paulo Sá (Candeias, 60’), Pedro Rocha Treinador: Tomé Milheiroense: Paulinho; Xurra, Bruno, Fabinho, Cerqueira (Maia, 71’), Martins, Sandro, Marcelo, João (Gui, 67’), Zé António, Chinês (Bruno Afonso, 56’) Treinador: Miguel Sousa Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Samu (39’), Cerqueira (40’), Cardoso (64’), Xurra (65’), Marcelo (80’), Paulinho (83’), Bruno Afonso (89’) Golos: Paulo Sá (25’), Pedro Rocha (45´, 54’, 79’), Nandinho (60’), Samu (76’ g.p.)

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I DISTRITAL Como diz o povo: “à meia-dúzia é mais barato”. Espectacular regresso do Paços de Brandão à I Divisão Distrital e do treinador Tomé aos bancos. A formação brandoense goleou o Milheiroense, por 6-1, em jogo disputado no Estádio Dona Zulmira Sá e Silva.

Pedro Rocha esteve em especial destaque ao apontar um “hat-trick”.

Quando o sorteio ditou um dérbi frente ao Milheiroense no regresso do Paços de Brandão À I Divisão Distrital, certamente que poucos acreditariam num desfecho tão desnivelado.

Mas a surpresa foi só para quem não assistiu ao encontro. O Paços de Brandão inaugurou o marcador por Paulo Sá (25’), num remate colocado, depois de tirar um adversário do caminho. Em cima do intervalo começou o show de Pedro Rocha. Depois de três tentativas frustradas, o atacante brandoense fez o 2-0.

Na 2.ª parte o domínio do Paços de Brandão acentuou-se, em contraste com a crescente apatia do conjunto orientado por Miguel Sousa.

Pedro Rocha bisou, depois de ultrapassar Xurra em velocidade, ampliando a vantagem. A partir daqui, os brandoenses aproveitaram o desnorte e adiantamento da defensiva contrária para aproveitar as costas da mesma. Foi assim o 4-0, convertido por Nandinho.

O goleador Zé António ainda reduziu para a equipa de Milheirós de Poiares (66’), mas dez minutos depois, Samu, de grande penalidade, faz o 5-1. O encontro não terminaria sem Pedro Rocha apontar o terceiro para a sua conta pessoal, novamente numa bola colocada nas costas da defesa do Milheiroense. Só com o desamparado guardaredes Paulinho pela frente, o atacante do Paços de Brandão estabeleceu o resultado final. Os números finais não deixam qualquer dúvida sobre a justiça da vitória da equipa da casa.

Destaque ainda para a homenagem, antes do início da partida, do clube brandoense ao malogrado presidente Januário Monteiro.

Já no intervalo do jogo, a direcção do clube brandoense entregou aos pais da Solange (menina com paralisia cerebral) a verba angariada num evento para o efeito, com o valor de mil trezentos e dez euros. O clube também

agradeceu a todos aqueles que contribuíram para a nobre causa.

U. Lamas e Fiães “anulam-se”

União de Lamas e Fiães inauguraram a edição 2015/16 do Campeonato da I Divisão Distrital de Aveiro, com um empate a uma bola. O jogo foi disputado no sábado, no Estádio Dona Zulmira Sá e Silva, em Paços de Brandão, por interdição (um jogo de castigo – agora cumprido) do Estádio Comendador Henrique Amorim, casa habitual dos lamacenses.

Um dérbi onde maioritariamente imperou o equilíbrio, justificando de certa maneira o resultado final.

Foram os fianenses a começar melhor o encontro. A apostar no contra-ataque, a formação orientada por Miguel Oliveira era a equipa a criar mais perigo, não demorando a inaugurar o marcador. Aos 16 minutos, precisamente na sequência de uma jogada de contra-ataque, Nélson Diogo (reforço para esta temporada vindo do S. João de Ver), colocou o Fiães em vantagem. Antes, já Charneca – outro reforço, este vindo de Milheirós de Poiares, que começou a titular – tinha desperdiçado oportunidade para inaugurar o marcador para os forasteiros.

O União de Lamas reagiu bem ao golo sofrido e rapidamente restabeleceu o empate. Aos 32 minutos, Edu - de cabeça – respondeu da melhor forma a um cruzamento. Galvanizado, o Lamas dominou até ao final da 1.ª parte.

Na 2.ª parte o equilíbrio regressou, mantendo-se praticamente ao longo de toda a etapa complementar. Ainda assim, em alguns momentos uma e outra equipa conseguiram ligeiro ascendente sobre o adversário, mas sem que isso alterasse o resultado final.

Resultado final justo com boa arbitragem da equipa liderada por Luís Guimarães.

O S. João de Ver, a outra equipa do Concelho presente na competição deste ano não foi além de um empate, sem golos, na recepção ao Cucujães. No regresso aos distritais, a formação agora orientada por Adolfo Teixeira (ex- Lusitânia Lourosa), apesar das várias tentativas, não conseguiu desfeitear o guarda-redes contrário.

O P. Brandão “brindou” o Milheiroense com uma goleada e marca o regresso à I Distrital com a liderança. U. Lamas, Fiães (estes dois entre si) e S. .João de Ver empataram

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Resultados - 1.ª Jornada Paços de Brandão 6 1 Milheiroense Carregosense 5 1 Alvarenga Paivense 0 1 Oliveira do Bairro Sp. Espinho 1 1 São Roque São João de Ver 0 0 Cucujães Esmoriz 0 3 AC Famalicão União de Lamas 1 1 Fiães Alba 3 1 Calvão Valonguense 0 1 Águeda Classificação P J V E D GM - GS Paços Brandão 3 1 1 0 0 6 - 1 AC Famalicão 3 1 1 0 0 3 - 0 Alba 3 1 1 0 0 3 - 1 Oliveira do Bairro 3 1 1 0 0 1 - 0 Águeda 3 1 1 0 0 1 - 0 Carregosense 3 1 1 0 0 5 - 1 Sp. Espinho 1 1 0 1 0 1 - 1 São Roque 1 1 0 1 0 1 - 1 S. João de Ver 1 1 0 1 0 0 - 0 Cucujães 1 1 0 1 0 0 - 0 União de Lamas 1 1 0 1 0 1 - 1 Fiães 1 1 0 1 0 1 - 1 Paivense 0 1 0 0 1 0 - 1 Valonguense 0 1 0 0 1 0 - 1 Calvão 0 1 0 0 1 1 - 3 Esmoriz 0 1 0 0 1 0 - 3 Avanca 0 1 0 0 1 1 - 5 Milheiroense 0 1 0 0 1 1 - 6 Próxima Jornada - 20 de Setembro Milheiroense - Valonguense Avanca - Paços de Brandão Oliveira do Bairro - Carregosense São Roque - Paivense Cucujães - Sp. Espinho AC Famalicão -São João de Ver Fiães - Esmoriz Calvão - União de Lamas Águeda - Alba

Linhas do Relvado

Vasco Coelho Professor de educação física e treinador de futebol (nível II)

U. LAMAS VS. FIÃES O JOGO QUE EU VI OPINIÃO Um jogo, duas equipas com sistemas táticos diferentes mas com o mesmo objetivo, vencer. O U. Lamas apresentou-se num genuíno 4X3X3, quatro defesas, três médios em disposição triangular com vértice defensivo e três avançados. O Fiães S.C., num 4X4X2, quatro defesas, quatro médios em disposição losangular e dois avançados.

Foram, estas, as estruturas base apresentadas pelos respetivos treinadores, no primeiro derby concelhio, e poderão ser estes os sistemas táticos que irão ser adotados com maior frequência ao longo da época das referidas equipas.

Na “guerra” tática, ou de estruturas táticas, principalmente ao nível de organização coletiva, o Fiães S.C., teve uma notório ascendente no jogo interior, isto é, ao nível do meio campo, pois, em certos momentos do jogo criou situações de superioridade numérica, nesta importante zona. Todavia, dentro do sistema e matriz de jogo que apresentou, os seus laterais, que são de propensão ofensiva, deveriam ter dado mais e maior profundidade pelo jogo exterior.

No que concerne ao U. Lamas, os seus atletas apresentaram algumas dificuldades de adaptação ao sintético e à mistura algum nervosismo exacerbado, que se notou essencialmente na presença da posse de bola, com alguma precipitação ao nível do binómio Passe/ Receção. Excetuando os últimos vinte minutos da primeira parte, nunca mais conseguiu encontrar os princípios de jogo, que assentam na posse de bola e em constantes e rápidas circulações da mesma, feita com objetividade na aproximação da baliza adversária. Procuraram, assim, chegar com a bola por diversas e variadas formas, aos seus avançados, que nunca conseguiram incomodar nem criar instabilidade na organização defensiva do adversário. É caso para dizer que os dois sistemas táticos empataram, e diga-se que justamente. No entanto, se tivesse que haver um vencedor e pelas oportunidades de golo que criou, seria, claramente o Fiães S.C. Texto escrito com o novo acordo ortográfico.

CARVALHINHO ENTROU PARA DECIDIR O DÉRBI TAÇA AFA A 1.ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) colocou frente-a-frente o Argoncilhe e o Canedo. No único dérbi da eliminatória, o Canedo venceu o Argoncilhe, a jogar em casa emprestada - Parque da Concórdia, em Nogueira da Regedoura – com o único golo da partida a ser apontado pelo “suplente” Carvalhinho já em período de compensação (90’+3’).

Foi o Canedo a entrar melhor no encontro, perante um Argoncilhe algo apático. No entanto, a supremacia do Canedo não durou muito.

Com as duas equipas ainda à procura de melhor entendimento, como é natural nesta fase prematura da época, os dois conjuntos anularam-se na maioria do tempo da 1.ª parte. A partida “arrastou-se” até ao intervalo com poucos ou nenhuns motivos de interesse.

Na 2.ª parte é o Argoncilhe a entrar melhor, parecendo dar mostras de apresentar outra atitude na etapa complementar, mas aos poucos o Canedo “virou” o jogo, assumindo definitivamente as principais rédeas ofensivas do encontro. No entanto, as tentativas da formação orientada por João Paulo esbarravam, invariavelmente, nas mãos de Pedro Sousa – guarda-redes do Argoncilhe – ou na inefi-

cácia dos seus homens mais adiantados.

Numa altura em que já todos anteviam que a eliminatória fosse resolvida através das grandes penalidades, eis que aparece Álvaro Carvalhinho a dar o triunfo aos forasteiros.

O atleta do Canedo, que seria aposta de João Paulo a partir dos 62 minutos, recebeu um bom cruzamento da direita de Catota, também ele vindo do banco de suplente sãos 80 minutos, e finalizou cruzado, sem hipóteses para Pedro Sousa. Um golo vindo do banco que garantiu a presença do Canedo na próxima eliminatória. O resultado aceitase.

Relativamente às restantes equipas do Concelho presentes na 1.ª eliminatória da Taça AFA só o Mosteirô, Romariz, Soutense e Arrifanense – estas duas últimas apenas da “lotaria” das grandes penalidades - seguem em frente. O Mosteirô goleou em casa do Rocas do Vouga (5-0), o Romariz recebeu e venceu o Furadouro (3-0), o Soutense venceu em penaltis por 3-4 (depois de uma igualdade a dois nos 90 minutos regulamentares) e a equipa da Arrifana venceu 2-1 também em penaltis (1-1 nos 90 minutos de jogo).

Rio Meão, Sanguedo e Lobão perderam respectivamente com o Macieirense, Valecambrense e S. Vicente Pereira.

Canedo, Mosteirô, Romariz, Soutense e Arrifanense seguem em frente na Taça AFA. Rio Meão, Sanguedo e Lobão .foram eliminados

Argoncilhe Canedo

0 1

Parque da Concórdia, em Nogueira da Regedoura Árbitro: Nuno Pinto Argoncilhe: Pedro Sousa; Tiago Ribeiro, António, Pedro Oliveira, Leandro (Tiago Oliveira, 75’), Fábio Martins, Filipe Fontes, Luís Lei (Ricardo Gomes, 75’), Rui Sousa (Pedro Teixeira, 85’), Marco Tavares; Hélder Treinador: Stefan Neto Canedo: Rui Gonçalves; Kiko, João, João Paulo, Porto, Cláudio (Álvaro Carvalhinho, 62’), Canedo, Rui Ferreira, Badolas (Catota, 80’), Vilar, Fabry (Russo, 85’) Treinador: João Paulo Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Luís Lei (30’), Leandro (40’), Rui Ferreira (50’), António (60’), Pedro Oliveira (80’) Golo: Álvaro Carvalhinho (90’+3’)

TAÇA DISTRITO DE AVEIRO

Resultados da Zona Norte - 1.ª Eliminatória Rio Meão 0 1 Macieirense Valecambrense 2 0 Sanguedo Rocas do Vouga 0 5 Mosteirô F. C. Argoncilhe 0 1 Canedo Pinheirense 3 4 Soutense * São Martinho 0 3 Ovarense Romariz F. C. 3 0 Furadouro * ADC Lobão 4 5 S. Vicente Pereira * Arrifanense 2 1 Santiais * Após G/Penalidades

II DIVISÃO DISTRITAL MANTÉM AS TRÊS SÉRIES II DIST R ITA L A A s s oci ação de Futebo l de Ave i r o (A FA ) deci di u aceitar a de ci s ão de 54% dos cl ube s da II Divisão Distrital a manter o campeonato com três séries - à semelhança da época pas s ada – em detr i mento das quatro séries, como era vontade da A FA . www.correiodafeira.pt

Depois do sorteio, inicialmente marcado para 1 de Setembro, ter sido adiado, para a AFA escutar a opinião dos clubes, já que na altura alguns clubes se manifestaram contra a intenção da AFA de distribuir o campeonato por quatro séries. O sorteio definitivo realizou-se no dia 7 de Setembro (segunda-feira).

14.SET.2015

25

FEIRENSE PERDE, LOUROSA VENCE NACIONAL DE JUNIORES

V. Guimarães

I Divisão - Zona Norte

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Resultados - 5.ª Jornada V. Guimarães 3 1 Feirense Leixões 3 1 Moreirense Vizela 3 2 Tondela Rio Ave 3 2 Gil Vicente Paços de Ferreira 2 2 Boavista F. C. Porto 1 0 Sp. Braga Classificação P J V E D GM Rio Ave 15 5 5 0 0 10 F. C. Porto 13 5 4 1 0 8 V. Guimarães 11 5 3 2 0 10 Gil Vicente 10 5 3 1 1 8 Boavista 9 5 2 3 0 9 Vizela 6 5 1 3 1 7 Leixões 6 5 2 0 3 8 Paços Ferreira 5 5 1 2 2 8 Feirense 3 5 1 0 4 6 Sp. Braga 2 5 0 2 3 2 Tondela 1 5 0 1 4 5 Moreirense 1 5 0 1 4 3 Próxima Jornada - 19 de Setembro Feirense - Paços de Ferreira, 17h Moreirense - V. Guimarães Sp. Braga - Leixões Tondela - F. C. Porto Gil Vicente - Vizela Boavista - Rio Ave

Feirense

1

Complexo Desportivo Dr. António Pimenta Machado

Lourosa x Sanjoanense

Árbitro: Carlos Dias GS 2 2 4 6 5 9 11 7 9 6 10 13

V. Guimarães: Filipe Dinis; Cláudio, Nuno, Tiago, Carlos, Gaspar (João, 61’), Fernando (Rui, 66’), Francisco, José (Nuno Ribeiro, 90’+2’), Mimito, Hélder Treinador: Tozé Mendes Feirense: Ima; Nuno, Leandro, Alex, Mango, João Tavares, Leandro Vieira (Henrique, 90’+1’), Diga (Óscar, 81’), Lane, Leo, Esteves (Micolli, 65’) Treinador: Nuno Manta Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Alex (11’), Esteves (33’), Leandro Vieira (35’), Filipe Dinis (44’), Nuno Ribeiro (90’+5’) Golos: Hélder (11’), Esteves (54’), José (80’), Rui (90’+4’)

Lourosa

NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - Série B

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3

Resultados - 2.ª Jornada Padroense 4 0 Canidelo Sousense 1 0 Arouca Oliveirense 0 3 Paredes Lusitânia Lourosa 1 0 AD Sanjoanense Torre Moncorvo 0 3 Penafiel Classificação P J V E D GM - GS Penafiel 6 2 2 0 0 4 - 0 Paredes 4 2 1 1 0 3 - 0 Sousense 4 2 1 1 0 1 - 0 Padroense 3 2 1 0 1 4 - 1 Arouca 3 2 1 0 1 1 - 1 Lusit. Lourosa 3 2 1 0 1 1 - 1 Canidelo 3 2 1 0 1 5 - 6 Oliveirense 3 2 1 0 1 1 - 3 AD Sanjoanense 0 2 0 0 2 0 - 2 Torre Moncorvo 0 2 0 0 2 2 - 8 Próxima Jornada - 19 de Setembro Padroense - Sousense Arouca - Oliveirense Paredes - Lusitânia de Lourosa, 17h AD Sanjoanense - Torre Moncorvo Canidelo - Penafiel

Sanjoanense

1 0

Estádio do Lusitânia FC Lourosa Árbitro: Rui Amaral Lourosa: Tomaz (Afonso, 30’); Cerqueira (Rochinha, 65’), Pina, André Cassiano, Vasco, Cabeça, Gil, Hugo, Xico, Marcelo, (Zequinha, 75’), Edu Treinador: José Carlos Sanjoanense: Taigo; Manel, Orga, Alex, Rochinha, Brás, Fonseca, Barbosa (Tiago, 80’), Pedro (Joca, 65’), Luís (Drula, 65’), Bruno Treinador: Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Cerqueira, Rochinha; Manel, Orga. Cartão vermelho a Taigo (93’).

Golo: André Cassiano (90’+2’)

O Feirense perdeu em Guimarães (3-1) e desceu ao 9.º lugar da I Divisão Nacional. Na II Nacional o Lourosa recebeu e venceu a Sanjoanense (1-0), com um golo de André Cassiano ao “cair do pano”.

JUNIORES O Feirense deslocou-se à “Cidade Berço” para defrontar o Vitória local, perdendo (3-1), em jogo a contar para a 5.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores – I Divisão.

Com a derrota averbada – a quarta em cinco jogos – os fogaceiros baixaram ao 9.º lugar.

O Feirense até entrou bem, a segurar as iniciativas atacantes contrárias, mas acabou por se ver em desvantagem muito cedo, quando Hélder, de livre directo, marcou para os vimaranenses. Apesar do golo sofrido, o Feirense cresceu e reagiu bem. No entanto, sem resultados práticos até ao intervalo. Na 1.ª parte destaque, ainda, para um lance em que o guarda-redes do Guimarães, Vitinha, defendeu a bola com a mão fora da área, mas apenas foi castigado com a cartolina amarela.

Na 2.ª parte o Feirense entrou a carregar e a assumir o jogo. Não foi assim de estranhar que Esteves (54’) tenha empatado o encontro com um grande remate fora da área. A partida daqui o jogo ficou equilibrado até perto do final, altura em que os visitados se colocaram novamente em vantagem por José (80’), na sequência de um canto. O Feirense foi atrás do

prejuízo, mas viria a ser o Guimarães a voltar a marcar, já no período de compensação, por Rui, numa jogada de contra-ataque. Resultado injusto pra os fogaceiros.

Cassiano resolve dérbi distrital ao “cair do pano”

Na II Divisão Nacional o Lourosa estreou-se a vencer na recepção à Sanjoanense, em encontro relativo à 2.ª jornada. O golo da formação orientada por José Carlos foi apontado ao minuto 92 por André Cassiano.

A 1.ª parte do dérbi distrital foi equilibrada, com ambas as formações a disporem de duas ou três situações claras para marcar. No entanto, a oportunidade mais flagrante pertenceu aos visitantes que desperdiçaram uma grande penalidade.

Na 2.ª parte o equilíbrio manteve-se até bem perto do final da partida. Altura em que o Lourosa intensificou o pendor atacante na procura da vitória. É na sequência dessa atitude mais atacante que os lusitanistas chegam ao golo da vitória, já no período de compensação.

FEIRENSE AFUNDA-SE E O FIÃES LIDERA

Feirense

3

Leixões

2

NACIONAL DE JUVENIS Série B

Centro de Formação Desportiva de São João da Madeira Árbitro: Tiago Mendes Feirense: Sérgio; Vitinha, Jorge, Kiko, Gustavo, João Santos, Serginho (Zé Leite, 55’), Magalhães, Batistuta, João Bernardo (Gonçalo, 80’+2’), Vasco (Nuno, 67’) Treinador: André Teixeira Leixões: Fábio (Zé Miguel, 72’); Edu, Estevinho, Fontes, Rubim, Gui, Rodrigo, Gonçalo, Malú (Dani, int.), Pereira (Ricardo, 61’), Querido Treinador: Gonçalo Silva Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Gonçalo (58’), Vitinha (78’), Gustavo (80’), Gonçalo (80’+2’) Golos: Vasco (19’), Gonçalo (44’), Querido (47’), Batistuta (57’), Nuno (71’)

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14.SET.2015

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Resultados - 4.ª Jornada Boavista 5 0 Sp. Mêda Feirense 3 2 Leixões Gondomar 0 5 Oliveirense Padroense 0 1 AD Sanjoanense F. C. Porto 3 0 Paços de Ferreira Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 12 4 4 0 0 17 - 0 Oliveirense 8 4 2 2 0 9- 3 Feirense 7 4 2 1 1 8 - 7 AD Sanjoanense 7 4 2 1 1 6 - 5 Boavista 6 4 1 3 0 7 - 2 Padroense 6 4 2 0 2 6 - 6 Leixões 5 4 1 2 1 7 - 4 Paços Ferreira 4 4 1 1 2 5 - 8 Gondomar 0 4 0 0 4 2 - 12 Sp. Mêda 0 4 0 0 4 0 - 20 Próxima Jornada - 11 de Outubro Boavista - Feirense, 11h Leixões - Gondomar Oliveirense - Padroense AD Sanjoanense - F. C. Porto Sp. Mêda - Paços de Ferreira

JUVENIS O Feirense averbou a quarta derrota consecutiva nesta 2.ª fase e praticamente hipotecou qualquer hipótese de avançar para o play-off de apuramento do campeão nacional. A primeira parte foi repartida e bem jogada, com ambas as equipas a acertar por uma vez na barra da baliza contrária. No segundo tempo o equilíbrio manteve-se até ao golo inaugural do Braga, num lance infeliz de João Pinto que marcou na própria baliza (49’).

A partir daqui o Feirense desorientou-se e sofreu o segundo aos 59 minutos, por Tiago www.correiodafeira.pt

Antunes.

Já o Fiães venceu em casa do Ac. Viseu (2-0) e lidera a 2.ª fase, série C. Na primeira parte o Ac. Viseu remeteu-se à sua defesa e conseguiu impedir que o Fiães chegasse ao golo, visto que a equipa fianense revelou alguma ansiedade na hora de finalizar. Contudo na segunda parte o domínio dos visitantes intensificou-se e as oportunidades de golo foram surgindo com naturalidade. Os golos de Tiago e Pimenta deram justiça ao resultado. O Ac. Viseu não conseguiu criar perigo e os j

FEIRENSE VOLTA A MARCAR PASSO EM CASA

Feirense

1

Gafanha

1

Complexo Desp. CD Feirense Árbitro: Pedro Nascimento Feirense: Tiago; Rodrigues, Marito, Nuno Lima, André Paço, Manu, João Silva (Filipe,65’), Nuno Brandão, Joel (Barbosa, 33’), Ricardo, Príncipe (Alex, 50’) Treinador: José Carlos Gafanha: Xavier; Almeida, Maia, Carvalho, Rafa, Rocha, Ivo, Raimer (Tomás, int.), Samuel (Vilamaior, 70’), Leo (Bernardo, int.), Madureira (Dani, 61’) Treinador: Ricardo Pinheiro Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a André (31’), João Silva (50’), Rodrigues (62’) Golos: Nuno Brandão (7’), Samuel (42’)

NACIONAL DE INICIADOS Série C

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Resultados - 3.ª Jornada Oliveirense 1 1 Gondomar Taboeira 0 1 Avanca Feirense 1 1 Gafanha Anadia 1 0 AD Sanjoanense Tondela 6 1 Fiães Classificação P J V E D GM - GS Tondela 9 3 3 0 0 12 - 3 Gafanha 7 3 2 1 0 4 - 1 Anadia 6 3 2 0 1 3 - 2 Feirense 5 3 1 2 0 4 - 3 Oliveirense 4 3 1 1 1 4 - 5 Taboeira 3 3 1 0 2 3 - 3 Avanca 3 3 1 0 2 1 - 3 Gondomar 2 3 0 2 1 3 - 5 AD Sanjoanense 1 3 0 1 2 2 - 5 Fiães 1 3 0 1 2 2 - 8 Próxima Jornada - 20 de Setembro Gondomar - Tondela Avanca - Oliveirense Gafanha - Taboeira AD Sanjoanense - Feirense, 11h Fiães - Anadia, 11h

O Feirense empatou na recepção ao Gafanha (1-1) e ainda não venceu em casa para o Nacional de Iniciados. O Fiães foi “cilindrado” em Tondela (6-1).

INICIADOS O Feirense voltou a marcar passo no seu terreno. Depois do empate caseiro na 1.ª jornada, os fogaceiros empataram com o Gafanha (1-1), em jogo referente à 3.ª jornada do Nacional de Iniciados, Série C. Pelo meio, vitória em Avanca.

O Feirense começou bem o encontro, dominando por completo os primeiros 35 minutos, relativos à 1.ª parte, período em que os visitantes não dispuseram de qualquer oportunidade de golo. Nuno Brandão, aos sete minutos, na sequência de um canto, deu colorido ao domínio fogaceiro no primeiro tempo.

Na 2.ª parte a toada da partida mudou completamente.

A etapa complementar foi praticamente de domínio total do Gafanha. A formação da Gafanha da Nazaré chegou

ao empate através de um livre directo, apontado por Samuel (42’). O Feirense só reentrou na partida nos dez minutos finais, mas sem resultados práticos. Com mais dois pontos perdidos, o Feirense atrasou-se na luta pelos dois primeiros lugares.

Já o Fiães foi goleado na deslocação ao líder Tondela (6-1). Na 1.ª parte o jogo até foi equilibrado e ao intervalo o marcador registava vantagem mínima para os da casa (1-0). Na 2.ª parte, depois do 2-0, o equilíbrio terminou, passando para supremacia total do Tondela. Pelos fianenses marcou Luís, de grande penalidade (67’). O Fiães alinhou com: Miguel; Duarte, João, Joel, Wilson Luís, Peguinho, Rui Ferreira (Rafa, 55’), Luís Carlos (Rúben, 55’), Valente (Rui, int.), Fausto (Miguel Alves, int.). Treinador: Saulo Santos.

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS EQUIPA

TREINADOR

ENTRADAS

PERMANÊNCIAS

SAÍDAS

Treinador: Luís Alves Início dos trabalhos: 18 de Agosto

Nuno Couto (Feirense), Banana (Ossela), Diogo Amorim (Boavista), Diogo Fonseca (Silvalde, sub-20), Carlitos (Sangemil), João Paulo (Arsenal Parada), Ricardo (Silvade)

Vítor Amorim, Dércio, Teixeira, Hugo, Kéké, André, Rafa

Cereja (Futsal Azeméis), Miguel Ângelo, Kukes e Hélio (Póvoa), Ribas

Treinador: Paulo Lima Início dos trabalhos: 1 Setembro

Yann Lopes (ADRAV), Tiago Garcia (Lamas Futsal), Rúben Duarte (regresso), Diogo Dias (ISPAB), Cenoura (Olho Marinho), Ricardo Ramalho (ISPAB), Miguel Armando (Lourosa), Claudinei e Neguinho (ISPAB)

Dani; Michael Pinto

Treinador: Joel Santos Início dos trabalhos: 25 de Agosto

João Cadete, Miguel Santos (juniores), Cafú (Juv. Gaia)

Fábio, Paulo Russo, Moisés, Artur, Maric, Bubu, Mix, Bruninho, Ricardo Rodrigues, Miguel Ribeiro

Tiago Picareta (Juventude Canedo)

Treinador: Jorge Pereira Início dos trabalhos: 28 de Julho (Apresentação à direcção)

China (ACR), Quirino (ISPAB), Luís Andorinha (Dínamo Sanjoanense), Rúben (sem clube), Nando Costa (Feirense)

Show, Bruno Cardoso, Marco Leite; Valter Melo, João Oliveira, Ramirez, Marcelo Fiães, Tiago Pinho, Tripeiro, Rui Rodrigues e Francês

Paulo Tavares, Fábio Ferreira (Azagães), Rafa

Treinador: Augusto Costa Início dos trabalhos: 1 de Setembro

Pedro Pimenta (Casa Porto Lourosa), Bruno Rodrigues, Pedro Lucho, Nélson Silva, Bruno Mendes, Gusto, Miguel Pais (Lourosa) Tiago Picareta (Juventude Fiães), Zé Pedro (Modicus sub-20)

Rui Jorge, Nuno Duarte, Rui Barbosa, Bruno Gomes, Marquitos, Serginho, Jorge Silva, Tiago Quelhas

Carlos Filipe (Jaca), Roger

Treinador: Zé Paulo Almeida Início dos trabalhos: Por definir

Sara Cruz (Rest. Avintenses), Diana Robalinho (Sta. Luzia), Erika Deus (CB Aveiro), Madalena Pereira (AMUPB)

Renata Sona, Ticha, Estela, Diana Cruz, Soraia, Cabral

Joana Coelho (Rest. Avintenses), Piolho, Fabiana Pereira, Diana Rosadas (Novasemente)

futsal

Lamas Futsal

Feirense

Nuno Couto (Lamas Futsal); Nando Costa (Arrifanense), Fuka (Boavista), Ivo (Póvoa Futsal)

Juv. Fiães

Arrifanense

Juv. Canedo

Lourosa Feminino

JUVENTUDE FIÃES VENCE NA APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO O Juventude de Fiães apresentou no sábado a sua equipa para a época 2015/16 com um jogo frente ao Dínamo Sanjoanense, vencendo por 5-3. Com poucas novidades no que a jogadores diz respeito, apenas a registar a entrada de Cafu (exJuv. Gaia) e a subida de dois ex-juniores – João Cadete e Miguel Santos – a principal novidade é a entrada do técnico Joel Santos (ex-Ossela, Sub-20). www.correiodafeira.pt

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Sábado é dia de apreSentação do arrifanenSe

I DISTRITAL O CD Arrifanense Futsal continua a sua caminhada na pré-época. Depois de iniciar os treinos nos primeiros dias de Setembro, a equipa liderada por Jorge Pereira já conta com três jogos de preparação nas pernas e muitos treinos, onde o físico é trabalhado arduamente durante a semana. Depois da participação no Torneio Cidade Oliveira de Azeméis, efectuando dois jogos, com duas derrotas, no terceiro jogo a história inverteu-se. O Arrifanense recebeu a equipa do Revela Desafios, formação de Penafiel que

disputará a Divisão Honra da AF Porto na época 2015/16, vencendo por 3 – 0, com uma atitude forte, com dinâmica e com as ideias trabalhadas semanalmente a darem os seus frutos. Neste encontro Tripeiro, Quirino e Rui Rodrigues marcaram os golos da vitória do Arrifanense. A meio da semana a equipa tem mais um jogo de preparação em Ossela, frente à equipa local que milita na 2.ª Divisão Nacional de Futsal.

Já a nova equipa júnior do Arrifanense – Futsal também iniciou os treinos no início de Setembro

e no passado sábado efectuou, igualmente um jogo de preparação. Uma deslocação a Esgueira que culminou com uma derrota por 7 – 3. Um jogo em que foi notório a falta de entrosamento entre os jogadores e também a falta de ritmo de jogo, algo natural numa equipa recém-formada e com as ideias trabalhadas nos treinos ainda a não fluírem dentro das quatro linhas.

Os três golos arrifanenses foram apontados por Tiago Rodrigues (bisou) e Gabi. A equipa técnica liderada pelos sanjoanenses Nuno Azevedo e Teixeira, tudo farão

para que dentro de duas semanas a equipa esteja a 100% para o início do campeonato distrital de juniores.

No próximo sábado as duas formações do Arrifanense (seniores e sub-20) apresentam-se aos sócios, simpatizantes e a todos que queiram assistir. A partir das 15 horas joga-se o Arrifanense – CP Esgueira, em juniores. Para as 17 horas está marcado o Arrifanense – ADC Santa Isabel (Divisão Honra da AF Porto), em seniores. Ambos os jogos realizados no Pavilhão Municipal de Arrifana.

Paulo Lima, novo treinador do Feirense Futsal

feirenSe perde na finaL do torneio “petit”

apreSentação do LuSitânia LouroSa - futSaL LOUROSA FUTSAL Os diverso escalões – femininos e masculinos – da secção de futsal do Lusitânia de Lourosa efectuaram ontem os respectivos jogos de apresentação. Foram cinco jogos, todos disputados no Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa, e muitos golos ao longo de uma tarde recheada de futsal. O principal destaque vai para a equipa sénior feminina que “brindou” a convidada Casa do FC Porto de Rio Tinto com uma goleada de 10-1. As restantes equipas do Lourosa não tiveram a mesma sorte, 28

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perdendo os seus jogos de apresentação.

Todos os resultados do Lusitânia Lourosa – Futsal

Seniores Feminino | Lourosa, 10 – Casa FC Porto Rio Tinto, 1 Juniores Feminino | Lourosa, 0 – Novasemente, 6 Juvenis | Lourosa, 1 – Lamas Futsal, 2 Iniciados | Lourosa, 0 – Maceda, 9 Infantis | Lourosa, 2 – Maceda, 13 www.correiodafeira.pt

TORNEIO Depois de muita indefinição, onde a continuidade da secção de futsal chegou a estar em causa, o Feirense Futsal começa a dar esperança de uma época 2015/16 positiva.

Os fogaceiros têm deixado boas indicações nos jogos treino e classificou-se no 2.º lugar no Torneio “Petit”, realizado no sábado, no Pavilhão da Escola EB 2/3 Irene Lisboa - Porto. No primeiro jogo o Feirense venceu o Gramidense, da Divisão de Elite da AF Porto, por 2-1. Os golos feirenses foram apontados por Michael Pinto e Claudinei. Na final, o Feirense defrontou a Académica de Leça, igualmente da Divisão de Elite da AF Porto, mas foram derrotados por 3-2, com os golos do Feirense a serem apontados por Cenoura e Ramalho.

Durante a semana o Feirense disputou mais dois encontros, contabilizando mais duas vitórias. Primeiro contra o Arouca (II Divisão Distrital) por 7-1 e depois frente à Santa Isabel (Divisão de Honra da AF porto) por 7-6.

A estreia na I Divisão Distrital da formação orientada por Paulo Lima está marcada para 3 de Outubro.

modalidades

inAugurAção dA coberTurA de Três courTs do cTPb TÉNIS O Clube de Ténis de Paços de Brandão – CTPB inaugurou oficialmente no sábado, pelas 13 horas, a cobertura de três dos cinco courts disponíveis actualmente no clube. Um enorme enriquecimento nas condições de trabalho do clube de ténis brandoense que, ao longo de décadas, se tem afirmado como uma das formações com melhores resultados da região, alguns deles a ní-

vel nacional, conforme explica Gustavo Figueiredo, director técnico do CTPB. “Agora vamos ter uma prática desportiva regular o que antes não existia.

Tinha pais que vinham trazer os filhos ao treino e a meio da viagem quando começava a chover iam para trás e andávamos sempre nisto” – afirma Gustavo Figueiredo.

Presentes na inauguração estiveram

algumas das mais ilustres personalidades da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira como Emídio Sousa, presidente do executivo, Amadeu Albergaria, presidente da Assembleia Municipal e Cristina Tenreiro, vereadora do desporto. A fazer as “honras da casa” esteve Joaquim Figueiredo, empresário brandoense e presidente da direcção do CTPB.

Não perca na próxima edição reportagem do Clube de Ténis de Paços de Brandão – CTPB

sPorTing de esPinHo em Fiães VOLEIBOL O Sporting de Espinho que no próximo dia 3 de Outubro disputa com o Benfica a Supertaça de voleibol, no pavilhão Multiusos de Coimbra, defronta na próxima sexta-feira (21 horas), no pavilhão municipal de Fiães, o Clube Desportivo de Fiães, em jogo de preparação das duas equipas para a temporada de 2015/16.

Ambas as formações ainda não se vão apresentar com todos os seus jogadores.

Aos fianenses ainda faltam os dois reforços cabo-verdianos, e pelo menos mais uma atleta que os dirigentes do clube esperam contratar muito em breve.

Entretanto, parece sanado o diferendo que colocava o clube contra a Câmara Municipal da Feira. A vereadora do desporto da edilidade, Cristina Tenreiro, queria proporcionar um espaço no pavilhão

municipal de Fiães às equipas de ténis de mesa do Sanguedo. Naturalmente, porque a situação afectaria os treinos das suas equipas, o clube não concordou com essa pretensão.

“Acabou por imperar o bom senso e já sabemos que essa situação já está ultrapassada” - disse, ao Correio da Feira, Jorge Magalhães, presidente da direcção do clube.

Sem estar em causa a posição dos responsáveis pelo ténis de mesa de Sanguedo, que legitimamente pretendiam ocupar um espaço que é concelhio, estranha-se a posição da Câmara da Feira. O pavilhão municipal de Fiães foi, no dizer dos responsáveis camarários, construído para o voleibol do Clube Desportivo de Fiães, ficando, apenas destinado ao Fiães Sport

Clube uns balneários construídos no topo sul do recinto.

Acresce até, que ainda recentemente, o clube não pode manter em actividade a sua secção de ténis de mesa, porque indevidamente, e contra a vontade dos seus responsáveis, a vereadora do desporto, resolveu ceder ao Fiães Sport Clube uma sala que estava destinada à secção.

Toda esta situação teria sido evitada se todo o espaço do recinto estivesse devidamente equipado. E pergunta-se: por que está ao abandono todo o résdo-chão do pavilhão? Como diz o povo: «quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita».

Mas sobre o pavilhão, deixemos vir o inverno, e muito mais se irá falar…

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AcAdémico dA FeirA orgAnizA Torneio de Hóquei em PATins HÓQUEI PATINS O Académico da Feira vai organizar no próximo fim-de-semana um Torneio de hóquei em patins, com equipas seniores, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira.

Assim no Sábado, dia 19 de Setembro, defrontam-se às 16 horas a Académica de Espinho e o HC Fão. Às 20 horas defrontam-se o Académico da Feira e o CH Carvalhos. No Domingo, às 16 horas defrontam-se os vencidos e às 18 horas realiza-se a Final do Torneio. www.correiodafeira.pt

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Centenas a Correr no Grande Prémio de Caldas s.

JorGe

ATLETISMO Decorreu no domingo o Grande Prémio de Atletismo do Caldas S. Jorge Sport Clube.

A prova, integrada no programa Raízes do Uíma, realizou-se nas termas de Caldas S. Jorge e contou com duas vertentes: atletismo e caminhada. A corrida teve a extensão de 8,4km, enquanto

a caminhada de 4,5km. Apesar da forte chuva que brindou os atletas ao longo de praticamente toda a manhã, estiveram presentes centenas de aficionados da modalidade, desde os escalões mais jovens – infantis, benjamins, iniciados e juvenis femininos e masculinos – até aos principais

– seniores e veteranos.

Cinco primeiros classificados da prova principal (8,4km) 1 .º - Le o ne l Fe r nan des, Clube

de Atletism o de Ovar; 2 . º - P e d r o P a l m a , Tr i l h o s Term ais; 3.º - Filipe Ferreira, ACR Vale de Cam bra; 4 . º - G i l M a i a , T r i l h o s Te r m ais; 5.º - Manuel Ferreira, Grupo Desportivo de Guilhovai.

moreira ConGeladosFeira-Ktm Com Pódio naCional e internaCional

CICLISMO Num fim-de-semana de intensa competição para todos os nossos escalões e de chamada de um dos nossos ciclistas à Selecção Nacional de pista, excelentes resultados dos nossos jovens ciclistas em todos os palcos.

Na Volta dos Campeões em três dias de intensa competição em que juniores e Sub-23 partilharam o mesmo pelotão, excelente balanço final com a vitória da classificação dos pontos nos Sub-23 por Fábio Mansilhas e o seu 4.º lugar final.

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Resultados finais da Volta dos Campeões Sub-23: Classificação Geral Final 1.º Rui Carvalho - Anicolor 4.º Fábio Mansilhas 7.º Venceslau Fernandes Geral Pontos 1.º Fábio Mansilhas - Moreira Congelados - Feira - KTM Geral Equipas 1.ª Anicolor 2.ª Moreira Congelados - Feira – KTM Resultados finais da Volta dos Campeões Juniores:

Geral Final Juniores 1.º João Almeida - Bombarralense 10.º António Rocha Geral Equipas 1.ª Bombarralense 3.ª Moreira Congelados - Feira – KTM

João Silva levou as cores Moreira Congelados - Feira - KTM aos palcos internacionais de Pista

www.correiodafeira.pt

Na chamada à Selecção Nacional de Pista Sub-23 o nosso ciclista João Silva participou no Troféu Internacional CAR, no Omnium e no Scratch a representar a Moreira Congelados - Feira - KTM onde alcançou um excelente 11º lugar no Omnium em luta directa com alguns dos melhores corredores do mundo Elites!

Na perseguição por equipas a representar as cores de Portugal, João Silva conquistou a medalha de prata, batidos pela poderosa selecção holandesa.

Postos de Venda Espinho Papelaria Atl‰ ntico Norte (Av. 24) Papelaria Atl‰ ntico Norte (Rua 19)

Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II

Esmoriz Bombas Freitas Transportes

Santa Maria de Lamas CafŽ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHƒ ) CafŽ Ð Restaurante Parque Carmic— pias Papelaria Silva Bombas REPSOL

S‹ o Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELî PIA Pa• os de Brand‹ o Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Me‹ o CafŽ ZŽ da Micas Quiosque Santo Ant— nio CafŽ Ponto de Encontro S‹ o Jo‹ o de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque S‹ o Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de S‹ o Jorge CafŽ S‹ o Jorge Fi‹ es CafŽ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa

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Mozelos CafŽ do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena CafŽ Vergada Sanguedo CafŽ Melo CafŽ Danœ bio Lob‹ o Padaria Jardim II Papelaria Liperl‡ s Casa Gama CafŽ Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gi‹ o Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHƒ Papelaria GIFT M. J. CafŽ Papelaria Heleoan

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