TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
28 Dezembro 2015
2015 EM REVISTA Recordamos os grandes acontecimentos do ano e damos voz a algumas personalidades da terra pág. 02 a 05
Nº 5942
€0,60 (iva inc.)
SOCIEDADE O Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga já tem capelão. O Padre Artur Manuel Pinto tomou posse na terça-feira. pág. 10
EUROPARQUE . 02 O lugar em que tudo se poderá ganhar… e perder. pág. 08
FUTEBOL União de Lamas e Caldas de S. Jorge são as únicas equipas do Concelho a passar aos oitavos-de-final da Taça Distrito de Aveiro. pág. 17
é tempo de puxar a fita atrás Em 2015, o Europarque voltou a ser o tema de todas as conversas, com a cedência do equipamento pelo Estado ao Município feirense. O CHEDV esteve nos piores, com o seu serviço de urgências, mas recuperou e alcançou o topo dos cuidados de saúde. Os maiores eventos continuaram a marcar o Concelho – Imaginarius, Viagem Medieval e Perlim – assim como outros projectos pioneiros, caso do Jovem Autarca. O grande desiderato, a requalificação da rede viária, finalmente arrancou, num ano marcado, a nível nacional, por eleições legislativas e, a nível mundial, pelos ataques terroristas, que fizeram milhares de vítimas. No desporto, Rúben Linhares e Simão Capitão destacaram-se com os resultados obtidos na natação. Colectivamente, a equipa de ténis de mesa do Juventude de Sanguedo e, no futebol, os juniores do Feirense e os seniores do Paços de Brandão alcançaram êxitos assinaláveis.
Câmara assume gestão do Europarque
2015
O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a passagem do Europarque para a gestão municipal. Com esta decisão, o Governo elege o Município de Santa Maria da Feira como a “instituição com os melhores instrumentos e vocação para gerir, de forma profissional e responsável, um equipamento com as potencialidades do Europarque”, o Centro de Congressos localizado em Espargo. A cedência do Europarque foi um acontecimento marcante para todos os partidos do Concelho. Para a líder do PS, Margarida Gariso, “a cedência foi feita de um modo inconsciente, mas espera que o investimento venha a ser sustentável”. Moisés Ferreira concorda: “A forma como a Câmara decidiu assumir a Gestão mostrou-se negativa. Quem tem pago são os contribuintes. O Europarque é um túnel sem luz ao fundo”. Antero Resende acrescenta: “Tem vindo a acrescentar apenas despesas e não um ponto positivo para os munícipes”.
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
Reabertura do Cineteatro António Lamoso
O Cineteatro reabriu completamente renovado. Para a estreia, um espectáculo que fundiu a voz de Maria João e o piano de Mário Laginha com a paleta instrumental da Orquestra Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira.
Hospital S. Sebastião com o pior serviço de urgências
O serviço de urgências do Hospital S. Sebastião foi o que teve mais queixas na Ordem dos Médicos. Os doentes esperavam o triplo do tempo, da média estipulada como aceitável, para serem atendidos. A demora no atendimento levou à morte, a 12 de Janeiro, de Roberto Pereira, de 57 anos, natural de Escapães, que esteve cinco horas à espera de atendimento, com pulseira amarela.
100.º Aniversário do Nascimento de D. Florentino de Andrade e Silva O Correio da Feira iniciou a publicação de uma série de testemunhos, documentos e peças jornalísticas para assinalar a passagem do 100.º Aniversário do Nascimento do Bispo D. Florentino de Andrade e Silva.
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Eleição da primeira Jovem Autarca
Os jovens do município elegeram pela primeira vez o primeiro presidente de Câmara com menos de 18 anos. O projecto foi pioneiro a nível nacional e visou promover a participação efectiva dos jovens feirenses nas políticas da juventude e envolvê-los nos processos de decisão. Sofia Pais, de 16 anos, queria colocar a Feira no topo.
Nova administração e mais médicos no CHEDV
Miguel Paiva assumiu a administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga numa altura conturbada, procedendo à contratação de mais médicos para assegurar melhores cuidados de saúde.
Imaginarius
O ambiente vivido em todos os palcos – na terra e no céu – do festival Imaginarius não deixou ninguém indiferente. Mais de 65 mil pessoas encheram as ruas nos dois dias do festival convertendo o centro histórico de Santa Maria da Feira no epicentro do teatro e artes de rua em Portugal.
Aumento do preço da água e saneamento
A conta da água e saneamento aumentou 3,50€. A Indaqua tinha direito ao reequilíbrio e, depois de uma negociação difícil, o Município viu-se obrigado a mexer, novamente, nos bolsos dos feirenses. A nova taxa entrou em vigor, mas em 2018 haverá novo encargo. Margarida Gariso destacou este acontecimento como uma “má negociação para os feirenses, uma criação de reflexos negativos para os contribuintes”. Já Antero Resende, da CDU, vê um dos pontos positivos”: “a Câmara ter de emendar a mão e deixar de cobrar aos munícipes os ramais da água e saneamento”.
50 anos de Passionistas
Feirense garante subida à 1.ª Divisão Nacional
O Feirense defrontou e venceu o Vizela e garantiu a subida à 1.ª Divisão Nacional de Juniores numa altura em que ainda faltavam duas jornadas para o fim do campeonato.
O Seminário dos Passionistas comemorou 50 anos de existência. Abriu portas em Santa Maria da Feira há meio século e tem vindo “a espalhar fé, palavra, ombro e compreensão”.
Juventude Sanguedo faz história no Ténis de Mesa
O Juventude de Sanguedo garantiu a subida ao patamar máximo do ténis de mesa nacional. Na época 2015/16, o clube do Concelho é mesmo a única equipa do distrito de Aveiro a jogar na 1.ª Divisão Nacional.
Simão Capitão estabelece novo recorde nacional júnior Simão Capitão, jovem nadador do Colégio de Lamas, estabeleceu um novo recorde nacional júnior aos 50 metros bruços, sendo o primeiro nadador do Concelho a alcançar tal feito.
ABRIL
MAIO
JUNHO
- Requalificação da rede viária
A requalificação da rede viária do Concelho arrancou finalmente. As obras colmatarão uma das maiores necessidades de Santa Maria da Feira, “dotando-a de uma rede viária adequada e mais compatível com a qualidade de vida dos feirenses”. O plano contempla um investimento de mais de três milhões de euros até ao final do ano e de cerca de cinco milhões até 2017.
- Paços de Brandão sagra-se campeão
Depois de ter garantido no mês anterior, em dia de aniversário (10 de Maio), a subida à 1.ª Divisão Distrital, o Paços de Brandão venceu o play-off de apuramento do campeão, conseguindo acrescentar o título da 2.ª Divisão Distrital à sua sala de troféus.
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CHEDV alcança o top 5 da excelência hospitalar
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga alcançou a segunda posição, entre as 12 unidades da sua dimensão, do Top5 da Excelência dos Hospitais. A distinção foi atribuída pela empresa IASIST, que se dedica à realização de estudos de hospitais e centros de saúde, e na avaliação foram ponderados vários indicadores, como a demora média de internamento, a percentagem de cirurgia em ambulatório, a mortalidade, as complicações e os reinternamentos até 30 dias após alta médica. Os aspectos financeiros também foram levados em conta.
Feira eleita “Município do ano”
O Município de Santa Maria da Feira foi eleito Município do Ano 2015, com o projecto “Jovem Autarca”, entre os 17 municípios da Área Metropolitana do Porto que se candidataram ao Prémio Município do Ano 2015 atribuído pela Universidade do Minho.
Rúben Linhares traz Ouro Europeu em Natação Adaptada
Rúben Linhares, atleta da Feira Viva, chegou, viu e venceu nos Jogos Paraolímpicos Europeus da Juventude 2015. Na primeira prova, trouxe uma medalha de bronze e na segunda ganhou a medalha de ouro para Portugal.
António Joaquim celebra 90 anos com nova sala
Completamente requalificada, a sala dedicada ao mestre António Joaquim foi inaugurada no Museu Convento dos Lóios, num ano em que o pintor feirense comemorou 90 anos de vida e de arte.
JULHO
AGOSTO
Viagem Medieval bate recordes
Mais uma vez a Viagem Medieval surpreendeu. A recriação histórica teve a duração de sete dias, onde se viveu o reinado de D. Afonso III, e o evento atraiu cerca de 600 mil visitantes. Um evento de “grande destaque”, segundo o líder do CDS-PP, Ângelo Santos.
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SETEMBRO
Atentados terroristas
A segunda semana começou com a execução de duzentas crianças sírias. Na quintafeira, dia 12, num duplo atentado bombista, em Beirute, capital do Líbano, em que mais de quarenta pessoas perderam a vida. A 13 de Novembro, Paris, novamente vítima de um ataque terrorista reivindicado pelo auto-proclamado Estado Islâmico. No coração da Cidade Luz, escolheram estrategicamente seis locais e milhares de cidadãos foram assassinados. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, faz questão de destacar este acontecimento. “Criou o terror no mundo”, lembra.
OUTUBRO Eleições legislativas dão vitória à PAF
A coligação “Portugal à Frente” venceu as eleições, mas perdeu a maioria absoluta. Amadeu Albergaria e António Topa (PAF) e Moisés Ferreira e Pedro Filipe Soares (BE) representam o Concelho na Assembleia da República. “As eleições legislativas ditaram uma reconfiguração do Governo e tirou-se o poder da Direita”, disse Moisés Ferreira.
Diminuição da taxa de desemprego em 10%
A descida do desemprego era uma meta da Câmara Municipal para 2015. A aposta no desenvolvimento económico e no sector social fez descer o desemprego em cinco pontos percentuais desde 2013, evoluindo para 10%. O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, dá especial destaque a este acontecimento. “O nosso objectivo era esse, mas espero vir a baixar para menos de dois dígitos. Na minha opinião, esse foi o acontecimento do ano”, afirma Emídio Sousa.
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Segunda Jovem Autarca eleita
Margarida Sá, de 15 anos, natural de Espargo, foi a eleita e irá exercer o seu mandato até ao final do próximo ano.
Câmara apresenta Plano de Acção do Europarque
Depois de muitas críticas do PS, pela falta de informação, a Câmara Municipal apresentou a Estratégia e Plano de Acção do Europarque. A autarquia pretende elevar o equipamento e faz uma análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Perlim ensombrado por queda de criança
O Maior Parque Temático do Norte do País, Perlim – Uma Quinta de Sonhos, abriu portas e fez as delícias das crianças mas o evento acabou por ser notícia por uma das piores razões: uma criança de cinco anos ficou em coma induzido durante vários dias depois de cair de uma altura de 2,5 metros de umas escadas do Castelo da Feira quando visitava, com os pais, a aldeia do pai Natal.
Feira Handball Cup
A edição de 2015 do Feira Handball Cup alcançou mais pontos do Concelho. Canedo, S. Paio de Oleiros e Lourosa entraram nos palcos das emoções. A grande festa de Andebol ocorre de 27 a 30 de Dezembro.
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Mensagem da Administração Desde que assumimos a responsabilidade desta administração quisemos, antes de tudo, merecer a confiança dos nossos leitores, pelo que – em conjunto com a Direcção – de imediato adoptámos critérios de profissionalismo isento nas páginas do nosso jornal. No mesmo sentido, fomos fazendo os investimentos necessários para apresentarmos aos nossos leitores um jornal moderno, de acordo com as exigências dos nossos dias. No ano que se aproxima, um dos maiores
investimentos que apresentaremos aos nossos leitores e anunciantes é o jornal on-line. Uma nova página irá ser criada para o Correio da Feira, mais moderna, acessível e mais fácil de consultar. Será para a nossa pequena empresa um grande mas necessário investimento, concebida para ir ao encontro das exigências dos nossos leitores e anunciantes. Para que os projectos que idealizámos sejam concretizáveis, com o objectivo de modernizar e dar continuidade a um título
com mais de cem anos, é incontornável reduzir os custos de circulação, alterando os valores de todas as anuidades do jornal em apenas um euro. Certos de merecermos a compreensão e colaboração dos nossos assinantes, aproveitamos para desejar a todos os Feirenses um Feliz Ano de 2016. Paulo Fonseca Jorge de Andrade Administração
ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR FAMÍLIAS DE CASAIS DO MESMO SEXO António Cardoso,
OPINIÃO
Secretariado do Partido Socialista da Federação do PS/Aveiro
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS A decisão de adotar uma criança é um ato de muita responsabilidade. Deslocar uma criança de um centro de acolhimento (regime de colégio interno) para uma família dita “paradigmática” é sempre suscetível de resposta falhada. No entanto, a elevada percentagem de bons resultados na adoção de crianças institucionalizadas leva-nos a concluir que a adoção é melhor solução do que o internamento numa instituição. Todavia, tem sido uma boa prática ser obrigatório proceder a profunda ponderação das famílias candidatas à adoção de crianças. Decidir o crescimento de uma criança acompanhado do necessário desenvolvimento é uma tarefa de elevada responsabilidade. A decisão de adoção que cabe ao Estado terá riscos acrescidos dada a complexidade e pertinência envolvida quando a família de adoção é constituída por duas pessoas do mesmo sexo. Perante a pressão das famílias constituídas por casais do mesmo sexo, na semana
passada, a Assembleia da República tornou legal a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Naturalmente que não foi uma decisão que recolheu unanimidade na sua aprovação, visto ser uma matéria que envolve questões pessoais de consciência divergentes entre deputados e transversais nas diferentes bancadas parlamentares. Na qualidade de deputado, entendo convictamente que não há razões objetivas para que essa aprovação tenha sido tomada de forma tão apressada, sem um amplo debate público uma matéria tão importante no futuro da vida de cada criança que venha a ser adotada. Não concordando plenamente com a decisão, expresso as razões da minha abstenção na qualidade de deputado do Partido Socialista, eleito pelo círculo eleitoral de Aveiro, justificando como declaração de voto sobre a redação do texto final, apresentado pela comissão de Assuntos Constitucionais, Liberdades e Garantias, relativo aos projetos de Lei n.ºs 2/XIII/1ª (BE); 5/XIII/1ª (PS); 11/XIII/1ª (PEV); 28/XIII/1ª (PAN); 31/XII/1ª (BE), referentes à eliminação da impossibilidade legal de adoção por casais do mesmo sexo. Primeira alteração à Lei 9/2010 de 31 de maio e segunda alteração à Lei nº 7/2001 de 11 de maio e à alteração do Código de Registo
Civil, tendo em conta a adoção à Procriação Medicamente Assistida e o apadrinhamento civil por casais do mesmo sexo: 1.º - Considerando que o Estado ao proceder à adoção de uma criança deve acautelar acima de tudo que a mesma ocorra com uma opção com “riscos acrescidos”, nomeadamente de mais tarde a criança se sentir revoltada porque lhe impuseram uma família “não-paradigmática”. 2.º - A adoção deve atender prioritariamente os direitos da criança e não o desejo de quem quer adotar uma criança. Os interesses da criança devem estar em primeiro lugar. Nada pode pôr em causa o seu desenvolvimento psicológico. O potencial de perturbação da personalidade da criança é abstratamente maior num casal com pessoas do mesmo sexo. Toda a criança deve ter o direito irredutível a um pai e uma mãe. 3.º - Embora reconheça que a criança tem melhores condições de crescer e de ser feliz no seio de qualquer família do que permanecer internada numa instituição, entendo que não há necessidade de avançar já com estas alterações legislativas, visto que o número de crianças para adoção ser muito menor do que os pedidos de casais ditos “paradigmáticos”.
CULTURA DE ROMARIA Carlos Fontes
Lá vamos… Está a decorrer, e como já é habitual com enorme êxito, mais uma edição do Perlim. Está de parabéns a Câmara Municipal. Está a confirmar a sua apetência para festivais do género. A Viagem Medieval será o expoente máximo, mas outros eventos que durante o ano (todos os anos) decorrem na cidade-sede são sempre alvos de justificados elogios. Mas será que estes eventos esgotam toda a capacidade do pelouro da cultura, mesmo sabendo-se da autonomia que goza a Feira Viva, a empresa que organiza esses eventos? Há dias assisti a mais um lançamento de
um livro de Joaquim Magalhães de Castro, escritor natural das Caldas de São Jorge, que apesar dos seus poucos mais de 50 anos de vida já é autor de uma vasta obra – sete livros, vários álbuns fotográficos e alguns documentários televisivos, para não falarmos nos inúmeros artigos publicados em diversos jornais portugueses e de Macau, território onde reside – mas que parece esquecido pelo pelouro de cultura da edilidade feirense. Salvo a cedência, mais que cedência, a autorização para que o escritor ocupe, nas apresentações das suas obras, espaços públicos, como foi o caso, desta vez, do átrio de entrada das Termas das Caldas de São Jorge – boas condições e ainda melhor o apoio que foi dispensado pela diretora
das Termas, Teresa Vieira – o escritor, ao contrário do que já tem acontecido com outros, mais nenhum apoio recebeu da Câmara Municipal. A política cultural da edilidade não pode passar apenas pelo apoio a romarias. A cultura é muito mais que isso. E os escritores feirenses não podem ser ostracizados, mesmo que alguns não comunguem das ideias políticas do senhores que detêm o poder autárquico. Perlim, Viagem Medieval, teatro de rua, etc., são realizações – e não discutimos os seus custos, para alguns muito elevados – que se aplaudem; mas ignorar o esforço de alguns (felizmente, muitos) feirenses que à cultura – e muito mais ao Concelho – prestam relevantes serviços, é no mínimo injusto.
Correcção Na última edição, do dia 21 de Dezembro, na notícia intitulada “Funcionárias de Centro Social sem subsídio de Natal” referimos que Vitor Hugo Pinho era técnico do Centro Social e Paroquial de Arrifana quando na verdade foi “consultor da comissão de pais e técnico das trabalhadoras despedidas colectivamente”. Pelo lapso, as nossas desculpas. 06
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EUROPARQUE . 02
O lugar em que tudO se pOderá ganhar… e perder Na primeira parte de uma análise não-exaustiva ao resumo de intenções do que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (CMF) propõe para a gestão do Europarque, centrámos a atenção sobre a ‘análise SWOT apresentada. Depois de – na edição da semana passada – termos dado destaque a um resumo das propostas que o Partido Socialista sugere para o mesmo assunto, voltamos hoje à apreciação ao “draft” que a autarquia distribuiu.
DESTAQUE
(do) Plano de Acção
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Numa abordagem lógica, a autarquia refere que o “plano de acção tem por base a análise SWOT realizada, eliminando ou minimizando as fraquezas identificadas e potenciando as forças”; e alertando para que “será igualmente necessário, assegurar uma monitorização constante das ameaças e oportunidades identificadas”, apresentade seguida o que define como “Linhas Estruturantes” e o subsequente “Plano Comercial”: 1. Maximização da utilização da capacidade instalada – Apesar de se anunciar o óbvio, sobrevém o condicionante (imposto pelo anterior governo) inserto no Contrato de Cedência (CC) limitando a tipologia de utilização do espaço, apesar da aparente abrangência do ponto seguinte. 2. Diversidade de utilizações: empresarial, desportiva, feiras, cultural, religiosa, cerimonial, formativa. 3. Fidelização do cliente – relações de pessoas – Para além do óbvio, o ambíguo. 4. Política de preços agressiva vs. custo de oportunidade – O pressuposto da “agressividade” prenuncia preços baixos, o que, por sua vez, exigirá a realização de mais eventos, sob pena de a recuperação de o anunciado «Encurtamento gradual do “gap” económico de exploração do equipamento, até ao ano de 2018» (sic) se prolongar muito além. 5. Criar valor para os clientes – Potenciar know-how de eventos no serviço a prestar – Face ao que se conhece e ao que tem sido anunciado, tal não será possível de alcançar sem que se crie uma equipa de especialistas, dedicada, o que – por sua vez – também irá reflectir-se no aumento de custos de exploração. 6. Procura de parceiros para ocupação regular/permanente de espaços que não limitem a capacidade multifuncional do equipamento e possam ser focos de atração de visitantes – Pressupõe recurso ao “outsorcing” e/ou acomodação de outrem em regime de “aluguer” de espaço. A prazo, poderá revelar-se um achado… ou pernicioso. 7. Parcerias com fornecedores para serviços complementares, designadamente de catering e de audiovisuais – Tão óbvio como (quase) comezinho. Não se estaria à espera que a CMF/Feira Viva passassem a fornecer refeições. Já no que respeita à panóplia audiovisual, não se vislumbra um mecanismo de incentivo à participação/contratação preferencial de empresas locais. 8. Privilegiar relações contratuais a médio prazo – Perspectiva correcta e desejável, porquanto pode proporcionar estabilidades estratégica de gestão e programática. [Para sustentar os custos do “Plano de Acção”, o documento apresenta uma “Tabela de Preços de Referência” (logo, admitindo baixar valores), com montante variáveis entre os € 1.700 /dia (Grande Auditório) e € 150/dia (Sala de Apoio Individual). Analisando a Tabela e admitindo a optimização de ocupação, percebe-se que “bastaria” atingir uma taxa de ocupação equitativa de aproximadamente 20% dos espaços, para se atingir o ponto de equilíbrio entre custos/benefícios. No entanto, não é crível que a uma taxa de ocupação de 20% do “Foyer”, corresponda de forma idêntica a do Auditório, o que reduz drasticamente a margem para optimismos].
(do) Plano de Marketing e Comunicação (*)
1. Potenciar as forças do equipamento 2. Criar e/ou acolher eventos culturais que possam reforçar notoriedade do equipamento 3. Implementar uma nova imagem, reforçando o conceito de “novo projeto” 4. Maximização da utilização de novas tecnologias 5. Aposta na Sponsorização e no Mecenato – Poderá ser a “varinha de condão”, o que (finalmente!) se saúda, porquanto a anterior presidência da Câmara não conseguia perceber a diferença entre pedinchice (Patrocínio, vá lá) e Mecenato (enquanto ferramenta financeira estruturada e incentivada). 6. Articular estratégia de comunicação do Europarque, com a promoção dos produtos do território – A não ser que exista uma explicação engenhosa, a medida proposta tem um alcance limitado. Para além da colagem, através da organização de Feiras, aos sectores da Cortiça e do Calçado (que há muito se assumem como “players” internacionais, sem necessitarem do Europarque) resta um quase monolitismo em termos de actividade económica. (*) Caso não se demonstre sustentabilidade prática e sobretudo, estratégica, os pontos 1, 2, 3 e 4 poderão não passar de mera enumeração de (boas) intenções.
(do) Plano de Ação (…) Resumo
- Adesão e participação activa nas redes nacionais e internacionais de Centros de Congressos – Percebe-se a intenção de reconquistar-se um lugar entre iguais; mas estranha-se a falta de referência ao “Turismo do Porto e Norte de Portugal” e Área Metropolitana do Porto (AMP), em que deveria assumir-se posição de direito adquirido. - Estabelecimento de parceria com entidade externa para a comercialização internacional – “Outsorcing” e/ou entrega de agenciamento de aluguer de espaços. Poderá significar mais receita e maior internacionalização. - Intervenção imediata nas componentes do equipamento que condicionam o seu funcionamento – Evidente e incontornável [Tal como anteriormente referido, deveria ter-se obtido do Estado um mínimo de apoios para reposição das condições básicas de funcionamento] - Definição de calendário de intervenções graduais e faseadas de médio prazo - Candidatura a fundos comunitários - Implementação de plano de manutenção preventiva - Realização de auditoria à eficiência energética do equipamento - Candidatura a programas de apoio à maximização da eficiência energética - Otimização da gestão da rede de abastecimento de água - Estabelecimento de acordo com a Indaqua para gestão da rede de água – Não havendo, por força legal, outro interlocutor no terreno, ou é redundante ou carece de explicação. - Inclusão do Europarque na rota do Transfeira – Não exequível no contexto. Foge à esfera de competências do Europarque e da própria CMF, dado que a gestão dos transporwww.correiodafeira.pt
tes públicos colectivos passa a depender de um Conselho Metropolitano (da AMP). - Criação de condições para aumento da capacidade hoteleira local – Falacioso. Objectivamente, não há forma de o Europarque intervir no processo. Subjectivamente, só um calendário de actividades intensas, para as massas, poderia a mas não mais que isso. (A não ser que a CMF/Feira Viva estejam a conjecturar fazer concorrência directa à hotelaria local… com dinheiros públicos). - Criação pontual de tranfers para eventos que o justifiquem, em parceria com stakeholders, na área da Restauração e Hotelaria – Não encaixa com o que se propõe atrás, no referente ao estabelecimento de parcerias com “fornecedores de catering”. - Estabelecimento de protocolos de parceria com stakeholders [trad.: interessados sectoriais] locais e regionais. - Co-organização de eventos, com stakeholders locais e regionais – Redundante; se não, para quê os protocolos atrás referidos?... - Criação de Conselho Consultivo com representantes dos stakeholders locais e regionais – Trata-se, muito provavelmente, da mais refinada alteração ao anteriormente anunciado por Emídio Sousa, que então falava em “Conselho Estratégico” e poderá constituir uma machadada nas expectativas de abertura a outras competências, para além das que a CMF pretende instalar. A mudança é letal: a um “Conselho Estratégico” caberia propor, propugnar, analisar, aprovar e reprovar planos e estratégias, a montante; a um Conselho Consultivo fica reservado a função decorativa de pronuncia acerca do que for estritamente consultado, a jusante. Se o for… - Articulação e planeamento de atividades complementares locais com equipamentos turísticos – Desejável e recomendável. Mas implica a existência de uma estratégia e o desenho de um plano… que o Município não tem e vem adiando sucessivamente. - Criação de atividades complementares no Europarque – A “semente” já lá está. Faltam a regulação e o planeamento que a nova dinâmica administrativa poderá acrescentar. - Revitalização e concessão do Restaurante/Bar/Esplanada do Lago - idem - Desenvolvimento e implementação de plano de atividades do espaço outdoor, privilegiando a atividade desportiva e o lazer - ibidem - Identificação de parceiros privados para dinamização de atividades outdoor – Quer dizer-se, subconcessão de áreas para exploração. Oxalá o modelo de atribuição difira do que é utilizado para atribuição de espaços na Viagem Medieval. - Criação de eventos próprios desde que economicamente rentáveis, articulando-os com a Programação do Cineteatro António Lamoso – Confuso e difícil de enquadrar (a não ser que se pretenda ressuscitar o conceito do malogrado CCTAR – Centro de Criação para Teatro e Artes de Rua) - Criação de um evento novo, de grandes dimensões, com periodicidade anual – Um? Só um?... Revela, no mínimo, contradição e sentido redutor, face ao que atrás se propõe, em várias medidas no mesmo documento… (Considerações finais na próxima edição)
XVII Congresso da Federação de Aveiro
POLÍTICA
Maior núMero de seMpre de Militantes da Js Feira O XVII Congresso da Federação de Aveiro da Juventude Socialista, que decorreu no dia 19 de Dezembro na Mealhada, viu reeleito para o seu 2.º mandato Paulo Tomaz, militante do concelho de Águeda. Neste congresso, pela primeira vez, foi eleito o militante Daniel Gomes como presidente da Comissão Politica Federativa, o órgão máximo entre congressos da estrutura distrital. Daniel Gomes, de 28 anos, é membro da Assembleia Municipal. Neste órgão, a JS de Santa Maria da Feira estará representada por Paulo Almeida, Ana Rita Tavares e Jorge Vinagre como membros efectivos e André Reis, Ana Rita Cardoso e João Figueiredo como membros suplentes. Também de Santa Maria da Feira, foi eleito o presidente da concelhia, Henrique Portela, como representante da JS na Comissão Politica Federativa do Partido Socialista. O secretariado distrital será eleito na primeira reunião da Comissão Política Concelhia, que decorrerá no mês de Janeiro. De realçar, segundo o partido, que “é o maior número de sempre de militantes da Juventude Socialista de Santa Maria da Feira num órgão distrital desta juventude partidária”. “Isto reflecte o aumento gradual da estrutura concelhia e o reconhecimento do trabalho desenvolvido de todos os jovens socialistas no nosso Concelho”, diz a JS em comunicado.
Cds Contra plano e orçaMento UF SOUTO E MOSTEIRÔ Os membros do CDS-PP da Assembleia da União de Freguesias de Souto e Mosteirô votaram contra o plano e orçamento para 2016. Durante dois anos, os membros do CDS-PP abstiveram-se, viabilizando os orçamentos de 2014 e 2015 por incluírem algumas obras de relevo de que, diz o partido em comunicado, “a UF tanto carece, como a pavimentação da Rua da Escola de Tarei e a pavimentação da Rua da Gesteira”. “Como somos pessoas de bem e acreditamos que tudo o que é aprovado em sede de Assembleia de Junta é para ser concretizado, lamentamos que o Executivo, em troca das promessas vãs de obras a serem executadas pela Câmara no ano vigente, tenha alterado o seu plano de execução. Verificamos que no plano de execução camarário para 20152016, essas mesmas obras nunca foram equacionadas, nem previstas para execução, e a nossa paciência esgotou-se. Estamos perplexos com a complacência da bancada do PSD ao permitir que a inércia deste Executivo se mantenha, amplificando as carências dos nossos concidadãos e a ausência de cabais respostas”, frisa o CDS-PP. O partido, “não sendo beneplácito nem benemérito, não pode, nem quer compactuar com a falta de transparência destes sucessivos orçamentos” e por isso “votou contra o orçamento 2016”. Mostram-se, ainda, “estupefactos”, depois da assembleia de junta que decorreu no dia 17, “com a reacção de alguns membros do executivo em relação ao orçamento para 2016”. “No decorrer da discussão e aprovação da proposta orçamento para o ano 2016, um elemento do executivo − Celina Maria Dantas Gomes dos Santos – intervém, pedindo ao presidente da mesa para que fique registado em acta que “Há itens neste orçamento que não teve conhecimento”. Deram razão à bancada do CDS-PP por esta ter apresentado uma declaração de voto contra o orçamento. A bancada do PSD, ao ouvir tal afirmação, concordou com os elementos do CDS-PP, votando contra o orçamento”, refere o CDS-PP.
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av. Francisco sá Carneiro terá uma rotunda S. JOÃO DE VER O contrato entre a Câmara Municipal e a Fábrica da Igreja Paroquial de S. João de Ver foi alvo de adenda, na última reunião do executivo municipal, para incluir a construção de uma rotunda. O contrato contempla a cedência de três parcelas de terreno, pela Fábrica à autarquia, com o intuito de se construir arruamentos, passeios e espaços verdes na ligação do largo Padre Manuel Pinho à Avenida Francisco Sá Carneiro. “Trata-se de uma obra iniciada em 2011 pela Junta que mostra uma total anarquia de procedimentos entre Câmara e Juntas. Deixa-me extremamente preocupado”, frisou o vereador socialista António Bastos, lembrando o caso de Paços de Brandão. “A Junta aí também fez parte da rua e a Câmara terminou. Desrespeita e contraria a contratação pública. Aqui acontece a mesma coisa”, atirou, realçando que a nova avenida em S. João de Ver foi “uma obra lançada pela Junta em campanha eleitoral e em que só se realizou um terço”. “Até hoje está suspensa”, salientou. Sobre a rotunda, António Bastos quer saber: “Quem a vai realizar?”. “São medidas avulsas. Se fossemos a contabilizar, o valor excederia os 150 mil euros e teria de haver concurso público. Estes procedimentos mais cedo ou mais tarde vão condicionar a vida dos autarcas”, reforçou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, esclareceu que “se tratava de uma cedência por parte da Paróquia para permitir a construção de uma rotunda” numa “avenida com bastante movimento”. “S. João de Ver vai ganhar com isto porque o acesso à Igreja é bastante estreito”, afirmou. A adenda foi aprovada por unanimidade. www.correiodafeira.pt
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Vítor Marques assegura que 85% são novos
BE alerta para fiscalização dos hidrantes
SOCIEDADE
CHEDV JÁ TEM CAPELÃO
Tomou posse, na passada terça-feira, o Padre Artur Manuel Pinto, nas funções de Capelão do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga. A presença do Capelão, que pela primeira vez existe nesta instituição, resulta da decisão do actual Conselho de Administração que, cumprindo aquilo que está previsto no Decreto-Lei nº. 253/2009, “entendeu ser importante proporcionar aos doentes o apoio espiritual durante os períodos de internamento e sempre que tal seja requisitado”. O início de funções do novo Capelão contou com a presença ilustre de D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, que celebrou uma emotiva eucaristia que “encheu por completo” a capela do Hospital de S. Sebastião. Nesta sua visita, o Bispo do Porto teve ainda oportunidade de visitar algumas enfermarias, assim cumprindo a visita natalícia que muito sensibilizou os doentes, seus familiares e os profissionais do CHEDV. Esta é uma nova etapa do Centro Hospitalar que vem dar resposta a inúmeras solicitações por parte dos utentes, na procura da humanização constante dos cuidados prestados, conforme foi referido pelo presidente do Conselho de Administração, Miguel Paiva.
28.DEZ.2015
Jogos de Natal com mais de 300 seniores O programa Movimento e Bem-Estar voltou a promover os Jogos de Natal Intergeracionais. Uma actividade da Câmara Municipal que se realizou na Eb 2,3 de Canedo uma participação próxima das três centenas de seniores. Foram 32 entidades e nove modalidades: Boccia; Malha; Lançamento ao Cesto; Badminton; Ténis de Mesa; Dardos “Setas”; Sueca; Dominó e Damas. Publicidade
“BANCO ALIMENTAR” NA ESCOLA BÁSICA FERNANDO PESSOA FEIRA Nas últimas semanas do primeiro período, a turma do 6.º B da Escola Básica Fernando Pessoa organizou uma recolha de alimentos com o objectivo de criar cabazes de Natal e distribuí-los por pessoas/ instituições mais carenciadas. A directora de turma, promotora desta actividade, juntamente com os restantes alunos, divulgou o projecto junto da comunidade escolar. A missão foi bem acolhida e o 6.º B conseguiu angariar aproximadamente 500 alimentos. Para formar os cabazes, aproveitaram-se as caixas dos computadores que foram enfeitadas com decorações natalícias. Tratou-se assim de uma actividade interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Educação Visual/Educação Tecnológica, com as decorações, e de Português, na divulgação da iniciativa. “Este acto de solidariedade foi um sucesso e com o gesto nobre de todos os que contribuíram foi possível entregar os cabazes com muito amor e carinho. “Hoje Vós, Amanhã Nós!”, dizem os alunos.
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O Bloco de Esquerda aponta o dedo à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira pelos hidrantes existentes do Concelho terem “um caudal muitas vezes tão baixo na tubagem que torna impossível abastecer os carros de bombeiros em caso de emergência”. “Tivemos conhecimento que existem muitos destes hidrantes, os mais antigos tipo «capela», que possuem junções que já não são compatíveis com as dos carros dos bombeiros da actualidade e, frequentemente, nem sequer dão água”, dizem os bloquistas, em comunicado. Segundo o partido, não existe na actualidade nenhuma entidade responsável por fiscalizar estes pontos de abastecimentos, os quais estão ao encargo da Indaqua. O BE critica a Câmara pelos graves problemas de segurança para bens e pessoas do Concelho em caso de incêndio. “Foram várias as renegociações do contrato existente entre o Município de Santa Maria da Feira e a empresa Indaqua, no entanto, e estranhamente, a autarquia nunca defendeu o interesse público como se pode constatar”, referem. O BE relembra ainda que a autarquia é responsável pela Protecção Civil no Concelho, “mas parece andar no mínimo muito distraída, ou então ainda vive na era medieval”. O vereador com o pelouro do Ambiente, Vítor Marques, defende que já foram feitas as renovações dos hidrantes e alguns foram, inclusive, substituídos. “Estão espalhados pelo Concelho vários hidrantes: 85% são novos, só 10% é que são antigos”, revela ao CF. O vereador relembra que no princípio de Novembro cooperaram com a Indaqua numa campanha para renovar os hidrantes. “Fomos ver os hidrantes principalmente nas zonas industriais do Concelho e, de 22, só cinco é que não estavam em condições em caso de incêndio”, afirma.
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psp reforçA segurAnçA A Polícia de Segurança Pública iniciou, no passado dia 14 de Dezembro, a Operação Nacional “Festas em Segurança”, um conjunto de iniciativas que visam garantir uma maior visibilidade policial, incremento de uma maior dinâmica operacional e reforço da vigilância aos crimes que têm maior propensão de acontecer nesta época do ano. De dia 14 até dia 21, comparativamente ao período homólogo de 2014, a PSP registou, na sua área de intervenção, um decréscimo entre os 29% e os 40% no que diz respeito à criminalidade. Contribuem para este decréscimo os crimes por furtos em residência, que decresceu cerca de 50%, os furtos por carteiristas, que baixaram mais de 40%, e os furtos em supermercado e em veículos, que diminuíram ambos mais de 45%. A PSP continuará a reforçar de forma “visível, ostensiva e activa” a segurança de todos os cidadãos, focando com especial incidência os locais de maior afluência em consequência do agendamento previsto de festas, co-
DetiDo por furto De telemóvel
memorações e grandes aglomerados de pessoas nos centros das cidades. Este reforço considera igualmente o contexto actual de segurança europeia e mundial que incrementou medidas suplementares de segurança, nomeadamente ao nível de ostensividade da PSP em locais e infra-estruturas de maior criticidade. A PSP aumentará ainda a visibilidade da sua valência de trânsito a nível nacional, considerando os grandes fluxos de tráfego que se verificarão à saída das principais cidades. Este reforço pretende reduzir de forma drástica as manobras de risco que já vitimaram mortalmente cinco cidadãos desde o início da Operação, mais quatro que em igual período de 2014. A PSP apela a todos os cidadãos que evitem conduções de risco motivadas por excesso de álcool, velocidade excessiva e falta de dispositivos de segurança. Reforçamos que podem ainda requerer nas próximas horas, caso se ausentem durante este período de Natal, a vigilância gratuita das vossas residências.
Detidas 32 pessoas com excesso de álcool A GNR deteve, durante o dia 19 e madrugada do dia 20, 32 indivíduos apresentando uma taxa de álcool superior a 1,20 g/l, quatro indivíduos por condução sem habilitação legal e um por desobediência (condução de veículo apreendido). Foram fiscalizados 885 condutores, tendo sido detectadas 279 infracções.
FEIRA O Comando Distrital de Polícia de Aveiro, por intermédio da Esquadra Policial de Santa Maria da Feira, na passada segundafeira, pelas 13h15, identificou um homem, de 20 anos, por suspeita da prática do crime de furto, no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira. Alegadamente, no dia 18, o homem, aproveitando um momento de distracção de uma funcionária, terá
furtado um telemóvel, que se encontrava no interior de um balcão de atendimento. Após diligências de investigação, o telemóvel foi recuperado e entregue à legítima proprietária. Foram, ainda, identificados três homens, dois de 27 anos e um de 59 anos, por suspeita da prática do crime de receptação de material furtado. A investigação continua a decorrer naquela Esquadra.
AgênciA Do Bcp AssAltADA LOUROSA Dois homens armados assaltaram, na passada quartafeira, a agência bancária Millennium BCP em Lourosa, segundo reportou a Lusa. O assalto ocorreu cerca das 15h00 no balcão situado no edifício Limasol, na Avenida Principal de Lourosa. Os assaltantes estavam encapuza-
dos e exigiram aos funcionários todo o dinheiro disponível. “Após o assalto, fugiram num automóvel ligeiro para parte incerta”, referiu a GNR à Lusa, sem revelar qual o montante de dinheiro roubado. A investigação, por envolver armas de fogo, transitou para a Polícia Judiciária.
colisão mortAl nA A1 FEIRA Uma colisão entre dois veículos na véspera de Natal fez um morto. Do acidente, na A1, perto de Santa Maria da Feira, resultaram ainda um ferido grave e dois ligeiros.
O acidente deu-se pelas 16h00, no sentido norte-sul, ao quilómetro 270 da A1, entre um veículo ligeiro de passageiros de matrícula suíça e outro de matrícula portuguesa.
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prAvi continuA A tentAr recuperAr cães O responsável pela PRAVI, núcleo de Canedo, Dick Leegwater, continua a tentar recuperar os 11 cães que foram retirados pela GNR de uma casa em Louredo por “falta de condições”. “A 18 de Novembro vi-me confrontado com uma situação muito penosa: 11 cães da associação foram levados pela GNR para o canil intermunicipal em Ossela. Já enviei uma carta, juntamente com um apelo urgente ao tribunal, no sentido de devolver os animais sob a minha total responsabilidade, para que possam ser tratados e medicamente assistidos, cuidados sem os quais estará em risco a sua sobrevivência. Já dois dos 11 cães morreram no canil e dois outros estão em risco, por causa de um vírus perigoso, a esgana, existente nas instalações do canil”, alerta o responsáveld a PRAVI. Dick Leegwater afirma que “o vírus está presente no canil há bastante tempo”. “Razão que me leva a concluir que os animais da PRAVI foram
aceites naquelas instalações mesmo sendo conhecida a existência de esgana no local e o consequente perigo de novos animais ali recolhidos serem infectados ou mesmo morrer”, frisa, contando que “o veterinário de serviço chegou a dizer-lhe que o canil não é um hospital, o que significa que não têm obrigação de tratar os animais”. “Estes (agora) 9 animais deslocam-se, por isso, todas as semanas ao Centro Veterinário da Cruz, em Santa Maria da Feira, para serem clinicamente avaliados, uma vez que o veterinário municipal apenas pode prestar os cuidados básicos”, acrescenta. O responsável da PRAVI diz ainda que “as autoridades previam apreender não 11 mas cerca de 60 cães, pelo que um número aproximado de animais tiveram de ser abatidos para ceder lugar aos cães de S. Vicente – Louredo”. O Correio da Feira tentou contactar o Canil Intermunicipal mas os responsáveis pelo mesmo encontram-se em período de férias.
ApArf celebra 63.º Dia mundial dos leprosos A APARF (Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau), que tem como objectivo a luta contra a Lepra em todo o Mundo, vai celebrar o 63.º Dia Mundial dos Lepro-
sos no dia 31 de Janeiro de 2016. O intuito passa por sensibilizar e motivar a população para colaborar nesta nobre causa apelando à generosidade de cada um. www.correiodafeira.pt
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concurso “O nosso presépio” dá prémios
CULTURA
fOGaceiras cOM inscrições até 15 de JaneirO A Câmara Municipal tem abertas, até 15 de Janeiro, as inscrições para a participação das meninas do Concelho no Cortejo Cívico e Procissão da secular Festa das Fogaceiras, celebrada a 20 de Janeiro, feriado municipal. Os festejos irão decorrer entre os dias 6 e 29 de Janeiro. A Festa das Fogaceiras é a mais antiga e simbólica festividade religiosa do concelho de Santa Maria da Feira, sendo também celebrada além-fronteiras – no Brasil, na Venezuela e na África do Sul – pelas comunidades portuguesas. Com o cerimonial um pouco diferente após a implantação da República, acrescenta-se o Cortejo Cívico, realizado antes
da Missa Solene, e que sai dos Paços do Concelho até à Igreja Matriz, incorporando dezenas de meninas calçadas e vestidas de branco com uma faixa de cor à cintura – as fogaceiras – levando à cabeça a doce Fogaça da Feira, mantendo-se a tradição dos três mandados – as três fogaças maiores –, o tabuleiro com as velas de cera e o castelo em miniatura, ornamentados com bandeiras feitas de papel colorido, recortadas de maneira a que lembrem as muralhas do Castelo, acompanhadas, no cortejo, pelas autoridades políticas, administrativas, judiciais e militares e outras personalidades de relevo na vida municipal.
Emília Silva
Faleceu, no dia 19 de Dezembro, aos 84 anos, a professora Emília Silva, “uma das últimas representantes de docentes e que marcou várias gerações como professora do 1.º ciclo do ensino básico, destacando-se também e após o falecimento do seu marido na condução dos negócios familiares, continuando a missão de mecenas e filantropa no apoio às iniciativas das instituições do concelho de Santa Maria da Feira”. “Sempre presente nos momentos importantes da vida de muitos dos seus alunos, estava sempre preo28.DEZ.2015
albina Bushmaljova passa para as galas ao vivo Depois de ganhar à concorrente Rafaela Macedo, nas Batalhas, com a sua interpretação de “Someone Like You” ao piano, Albina Bushmaljova, a concorrente arrifanense no The Voice Portugal, conseguiu passar o Tira-Teimas e segue agora para as galas ao vivo. Uma performance de “Blank Page” que convenceu o mentor Anselmo Ralph. Albina Bushmaljova tem 18 anos e é ucraniana. Está em Portugal desde os nove anos e vive com os pais em Arrifana, que vieram para Portugal para que a família tivesse melhores condições de vida. Está a estudar no 11.º ano (área de Ciências) e já compôs algumas músicas no género pop classic. Está no The Voice para tentar alcançar o sonho de ter uma carreira musical.
Grupo “Os Velhos” com comédia em cena
MOrreu uMa das prOfessOras Mais acarinhadas
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A entrega dos Prémios e Certificados de participação no concurso “O Nosso Presépio”, integrado no Programa Educativo do Cincork e em parceria com a Câmara Municipal e a FapFeira, decorreu no passado dia 21 de Dezembro, na Biblioteca do Cincork. Concorreram presépios, divididos nas categorias Jardim-de-infância/1.º Ciclo e 2.º/3.º Ciclo, de seis estabelecimentos de ensinos: Agrupamento de Escolas Coelho e Castro de Fiães, EB / JI de Prime de Mozelos, EB de Canedo, JI Santo António de Escapães, EB de Farinheiro de Fornos e EB da Vergada, Mozelos. Os presépios premiados foram, na categoria Jardim-de-infância/1º Ciclo, o JI Santo António de Escapães, e na categoria de 2.º/3.º Ciclo, a escolha do júri recaiu no Agrupamento de Escolas Coelho e Castro de Fiães. Esta foi a primeira edição do concurso “O Nosso Presépio”, “tendo-se revelado bastante motivador para todas as crianças que participaram na elaboração dos presépios”, diz o Cincork, em comunicado, que tem procurado, através do seu Programa Educativo, “promover actividades que visam a promoção da cortiça como material plenamente ecológico, de reutilização ou reciclagem variada e 100% português”.
cupada com o seu destino e acompanhava o seu crescimento e as suas vidas, sempre com um conselho amigo”, diz Roberto Carlos Reis, citando: “Tomamos nossas as palavras de Albert Einstein a propósito da arte de ser professor: “A suprema arte do professor é despertar a alegria na expressão criativa do conhecimento, dar liberdade para que cada estudante desenvolva sua forma de pensar e entender o mundo, assim criamos pensadores, cientistas e artistas que expressarão em seus trabalhos aquilo que aprenderam com seus mestres”. www.correiodafeira.pt
O Grupo Cénico “Os Velhos” de Milheirós de Poiares estreou, na noite de Natal, a sua peça “Um morto muito vivo e uma lição sem Tonecas” no auditório do Centro Cultural da freguesia. O espectáculo voltará a cena no dia 16 de Janeiro às 21h30.
fotolegenda
A exposição “Do Nada para Parte Alguma” preenche a sala polivalente da Biblioteca Municipal. São esculturas que “utilizamos como instrumentos para a interrogação do mundo que nos cerca e procura de conhecimento”. A mostra está patente até ao dia 23 de Janeiro.
PROGRAMAÇÃO JAN - MAR 2016 JANEIRO
21:30
06
JORGE DA ROCHA
22:00
09
MACHA BCN
21:30
13
DREAMERS
16:00
15
70 CAVAQUINHOS, 70 ARTISTAS
22:00
16
JÚLIO PEREIRA
21:30
20
PARAvariar
21:30
27
SHARED FILES
21:30
29
OS AURORA
16 JÚLIO PEREIRA
22:00
FEVEREIRO
22:00
13
PEDRO ABRUNHOSA & COMITÉ CAVIAR
21:30
17
BRUNO PATO
22:00
27
MIKKEL SOLNADO
22:00
13 PEDRO ABRUNHOSA & COMITÉ CAVIAR
MARÇO
SALTO
21:30
02
21:30
04-05 VOCIS
22:00
11
COPPIA
21:30
16
THE TELEGRAM
22:00
Patrocinadores Anuais
11 COPPIA
Bilhetes à Venda
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28.DEZ.2015
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Comemorações do Centenário do naCimento de d. Florentino de andrade e silva
D. FLORENTINO
Jorge de Andrade
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28.DEZ.2015
Na última edição do Correio da Feira encerrámos um trabalho iniciado em Janeiro deste ano, com que se pretendeu homenagear D. Florentino de Andrade e Silva no centésimo aniversário do seu nascimento. Iniciámos o ciclo de homenagem com a publicação de uma b i o g r a fi a , a q u e s e s e g u i u , mensalmente a apresentação de alguns testemunhos amavelmente disponibilizados por alguns dos que tiveram oportunidade de privar com D. Florentino; e depoimentos de outras personalidades que, apesar de não terem conhecido pessoalmente o Bispo Feirense, dele se sentem muito próximos, pelas ligações a instituições, obras ou movimentos criados pelo bispo nascido em Mosteirô, acarinhados e abençoados durante o exercício do seu múnus apostólico na Igreja Portuguesa, em especial na diocese portuense. Ao homenagearmos uma das mais destacadas personalidades do nosso Concelho, pretendemos também dar a conhecer aos nossos leitores uma vida de Fé, generosamente dedicada à Igreja e ao próximo, nas dioceses que lhe foram confiadas pelos Santos Pontífices, em particular a diocese do Porto, em que, durante dez anos exerceu a sua administração apostólica, na ausência do Bispo Residencial. Ao longo do processo, entendemos que não é natural, num trabalho de homenagem, trazer do fundo dos arquivos históricos momentos de controvérsia e velhas feridas que dividiram a igreja e em especial a nossa querida diocese. Recusámo-nos desde o início a trilhar esse caminho, sem com isso faltarmos à verdade histórica, não por nos assaltar qualquer tipo de temor, mas por mero pudor, tal como D. Florentino recomendaria. Entendemos também que a maledicência e tentativa de diminuir uma obra de valor indesmentível é acto desprezível e pouco cristão, pelo que não poderia caber nunca no trabalho apresentado pelo Correio da Feira. Também sobre o Centenário do Nascimento de D. Florentino Andrade Silva, mas num sentido de perversidade refinada, vimos apresentado numa prestigiada publicação feirense, um trabalho em que o articulista convidado, um sacerdote e cónego da nossa diocese, inicia o seu artigo lamentando a falta de documentação sobre aqueles momentos da história recente e criticando a falta de imparcialidade de certos autores. Contudo, o reverendíssimo senhor, www.correiodafeira.pt
ainda assim, não se coíbe de apresentar uma critica à vida daquele que foi administrador apostólico da diocese do Porto, em que trabalha. E pior que tudo, fazendo um juízo de intenções sobre toda uma vida dedicada à Igreja e aos seus diocesanos, chegando a atingir inclusive a Nunciatura Apostólica em Lisboa. As diferentes e legítimas opiniões sobre figuras que protagonizaram a recente historia da nossa diocese, e da Igreja em Portugal, entre essas D. Florentino de Andrade e Silva, devem ter lugar num debate civilizado e construtivo que podemos realizar a qualquer momento, mas entendemos, como referimos anteriormente, não caberem em trabalhos de homenagem. O verdadeiro sentido da homenagem, é o de elevar uma vida justa, que merece ser apontada como exemplo às novas gerações, com base em documentos históricos, quando possível em testemunhos pessoais abalizados e, em especial, nas obras realizadas ou patrocinadas pelo homenageado, factores que falam da valia de um trabalho por si só. Foi esse o testemunho e a mensagem, que D. António dos Santos, Bispo do Porto e D. João Lavrador seu auxiliar quiseram deixar, quando fizeram questão de associar-se às comemorações organizadas pela Paróquia de Mosteirô, que tiveram lugar nos dias 09 de Abril e 12 de Agosto. O trabalho apresentado pelo Correio da Feira aos nossos leitores durante as comemorações do centenário do nascimento de D. Florentino, contou com a generosa colaboração de muitas personalidades. A todos sem excepção deixamos o nosso reconhecido agradecimento. “Todas as messes de bem que aloiram nos campos do mundo, provêm de sementeiras de verdade” D. Florentino de Andrade e Silva
Bispo Titular de Heliossebaste; Administrador Apostólico do Porto; Bispo do Algarve; Cavaleiro Grande-Oficial da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém. Feirense Emérito.
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SAÚDE
A SAÚDE DURANTE E DEPOIS DO NATAL Sabia que o segredo para uma vida longa e saudável está diretamente relacionado com os alimentos?
Este Natal, se não conseguir manter uma dieta, não se preocupe apenas com a “linha”, preocupe-se com a sua saúde. Nesta época natalícia, iniciam-se as comemorações, os jantares de empresa, os jantares de família e consequentemente, os excessos alimentares. A ceia e o dia de Natal, regra geral, levam-nos a fazer e comer grandes quantidades de alimentos, ricos em gorduras e açúcares. É por isso comum, desistir das dietas, da alimentação saudável e depois, correr atrás do prejuízo.
Fantástico seria durante a época de Natal comer de tudo, mas
moderadamente, por exemplo:
• Fazer uma seleção de apenas uma ou duas entradas; • Acompanhar o bacalhau ou peru, com vários legumes e temperar com pouco azeite; • Na sobremesa, preferir as com menos gordura e menos açúcar; • Moderar o consumo de álcool; E nos dias seguintes… voltar a uma alimentação saudável!
O que podemos fazer para eliminar aqueles “quilos a mais” e manter a saúde depois do Natal?! Será indicado fazer grandes períodos de jejum? Dietas restritivas? “Passar fome”?
Manter uma alimentação saudável (completa, variada e equilibrada) ao longo do ano, de forma a permitir interrupções, seria um dos truques
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para não haver uma grande diferença na balança, mas todos sabemos que às vezes não é isso que acontece. Por isso, os primeiros passos após a ceia de Natal são: 1. Divida as sobras da ceia com o resto da família. Um dos maiores equívocos é continuar a comer durante a semana, doces e comidas muito calóricas e ricas em gorduras e açúcares; 2. Evite longos períodos de jejum: faça de 5 a 6 refeições por dia; 3. Faça refeições mais leves, ricas em verduras, legumes, frutas e alimentos ricos em fibras; 4. Evite comer sobremesas. Prefira a fruta; Evite consumir refrigerantes e bebidas alcoólicas e aumente o consumo de água. Dr.ª Ana Catarina Lopes, Nutricionista Walk’in Alvalade - Praça de Alvalade
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SENSAÇÕES SEM FRONTEIRAS 16
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MENDOZA ENTRE VINHAS E MONTANHAS Na presença eminente dos Andes, Mendoza é uma das províncias mais abastadas da Argentina e um centro vitivinícola internacional que serve as suas melhores colheitas em ambientes sofisticados e fascina pela beleza majestosa da cordilheira. Texto: Marco C. Pereira
Fotos: Marco C. Pereira e Sara Wong
Por esta altura, Mendoza acolhe o Verão do Hemisfério Sul que, com o aumento gradual da temperatura na região e o intensificar do degelo, torna mais acessíveis e coloridas as paisagens de altitude atraindo uma horda de visitantes que, dos desportos radicais ao enoturismo, chegam com a ambição de umas férias bem passadas. Para lá das ruas, praças e jardins da capital homónima, criadas pelo paisagista francês Carlos Thays e que lhe granjearam o reconhecimento mundial da expressão urbana de um oásis, Mendoza - a província - é também a maior produtora de vinho do país. Tornou-se famosa pelas adegas históricas, salas de prova e restaurantes vinícolas requintados que alimentam o influxo turístico local e dão a conhecer aos visitantes as colheitas argentinas mais conceituadas, como a tradição secular por detrás da sua produção. Algumas das visitas habituais são feitas à La Colina de Oro, a cerca de 17 km de Maipú ou à La Rural, que inclui um museu com as principais ferramentas vinícolas usadas pelos pioneiros do século XIX e esculturas religiosas coloniais. Quanto aos restaurantes, o elegante e acolhedor
Azafran é, indubitavelmente, um dos preferidos, muito graças à sua atmosfera que consegue ser refinada e, ao mesmo tempo, descontraída. Já bem fora da cidade, a vastidão árida do Cuyo surge colorida em tons de verde e amarelo pelas vinhas imensas que se vão repetindo ao longo do sopé da pré-cordilheira. A potencialidade vínicola da secura, aridez e grande amplitude térmica das vastas terras que se extendem para leste das encostas da pré-cordilheira andina foram algo que os colonos espanhóis do século XVI - principalmente os evangelizadores - cedo constataram. O seu aproveitamento começou com a plantação de vinhas experimentais, na proximidade das capelas para elaboração do nectar divino, essencial para a celebração de missas. Daí surgiu o primeiro êxito da enologia de Mendoza, um triunfo abençoado que, apesar de tão recuado na história, contribuiu significativamente para que a região viesse a conquistar o estatuto incontestado de principal produtora vitivinícola da Argentina. Com a intensificação da imigração europeia do século XIX – maioritariamente de italianos e espanhóis, mas também de franceses – a enologia começou a ser levada ainda mais a sério.
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A partir de então, a competição entre bodegas famíliares conduziu a um processo de maturação da indústria favorecido pela construção do caminho de ferro entre Mendoza e Buenos Aires, em 1884. Apesar do progresso, até há bem pouco, apesar de ser o quinto no Mundo, em termos de quantidade, o vinho argentino continuava a ser conhecido por nunca sair do país uma vez que, no que dizia respeito à qualidade, ficava bastante atrás do importado da Europa pelas mansões afrancesadas da capital. Mais recentemente, com a cerveja a ocupar uma parte significativa do mercado nacional e o consumo anual per capita a baixar de 25 litros em 1960 para menos de 10, as bodegas viram-se obrigadas a redobrar esforços para exportar, algo que, com a entrada em cena de investidores e enólogos estrangeiros, fez com que os melhores rótulos argentinos passassem a ser avistados e reconhecidos em prateleiras de todo o Mundo. O milagre que permitiu que um quase deserto originasse 70% da produção de vinho da Argentina foi, na realidade, a simples adaptação das técnicas ancestrais de irrigação dos índios nativos Huarpe sob a forma de uma complexa rede de canais e aquedutos. Graças ao tapa e destapa complementar levado a cabo pelos agricultores locais, assegura-se,
assim, uma passagem minuciosa da água de alguns rios alimentados pelo degelo dos Andes através dos vinhedos. Recentemente, com a chegada de novos investimentos nacionais e estrangeiros, o sector beneficiou de grande crescimento e passou a produzir excelentes vinhos finos que competem, agora, com as marcas europeias mais famosas. Na zona, cultivam-se essencialmente Cabernet-Sauvignon, Merlot, Pinot, Noir, Syrah, Semillón, Chardonnay e Malbec, esta última, a casta mais emblemática dos vinhos argentinos. Aqui e ali, às vezes separadas por centenas de quilómetros mas invariavelmente no meio dos seus vinhedos, surgem as maiores adegas produtoras, instaladas em edifícios modernos, criativos e pomposos, que se destacam na vastidão da planície. Também estas bodegas longínquas estão abertas aos turistas, em percursos normalmente organizados por restaurantes ou agências de turismo de Mendoza que prosseguem, em direcção ao Chile, com a descoberta das principais atracções Andinas da região, como os cenários vastos em redor de Uspallata, a intrigante Puente del Inca (uma ponte natural de calcário) ou o encantador Parque Nacional Aconcágua, criado em redor do Monte Acongágua (6693m), a maior elevação do Hemisfério Ocidental.
“Lourosa é o clube do coração”
Clube Desportivo Feirense solidário
Feira Handball Cup já começou
Sobreiro deixou-nos
Entrevista com Frederico Oliveira, treinador principal do Lusitânia de Lourosa, actual 5º classificado do CPP.
O Feirense procedeu à entrega de produtos não perecíveis à Associação Rosto Solidário.
A festa do andebol começou ontem, com um jogo de infantis femininos, e dura até 30 de Dezembro (dia das finais).
Antiga glória do Clube Desportivo Feirense faleceu no passado dia 26 de Dezembro, com 65 anos de idade.
Entrevista
CD Feirense
Andebol
Futebol
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DESPORTO
U. LAMAS E CALDAS S. JORGE: OS ÚNICOS SOBREVIVENTES NA TAÇA
TAÇA DISTRITO DE AVEIRO
Resultados - 3.ª Eliminatória Paços de Brandão 1 3 Esmoriz Alba 1 0 Milheiroense Carregosense 7 0 Ponte Vagos Macieirense 3 0 Águas Santas Romariz 1 2 Alvarenga Águeda 2 1 São João de Ver Paivense 1 2 Sp. Espinho Caldas São Jorge 3 2 Soutense * AD Valonguense 3 0 S. Vicente Pereira União de Lamas 2 0 Oliveira do Bairro Beira-Mar 2 1 Cucujães * Após G/Penalidades
C.
F. U. L.
U. Lamas
2
TAÇA AFA U. Lamas e Caldas S. Jorge são os únicos sobreviventes do Concelho na Taça Distrito de Aveiro depois de realizada, ontem, a 3.ª Eliminatória. Os lamacenses receberam e venceram o Oliveira do Bairro (2-0), enquanto o Caldas S. Jorge, também em casa e no único dérbi feirense da ronda, venceu o Soutense, por 3-2, no desempate
P. Brandão
1
Esmoriz (1-3), respectivamente. O S. João de Ver perdeu no terreno do Águeda, líder do Campeonato Pecol (2-1) e o Milheiroense em Alba (1-0), numa partida que terminou (segundo relatos de dirigentes afectos à equipa de Milheiróes) com invasão de campo dos adeptos da casa e agressões a dois jogadores do Milheiroense.
por grandes penalidades, depois de um empate a dois no tempo regulamentar. As duas equipas apuraram-se, assim, para os oitavos-finais da prova. Em sentido oposto, Romariz, Paços de Brandão, o já citado Soutense, S. João de Ver e Milheiroense perderam e estão afastados da Taça AFA. Romariz perderam em casa frente ao Alvarenga (1-2) e
Caldas S. Jorge
2
Romariz
1
Alvarenga
2
3-2, após grandes penalidades
O. Bairro
0
Estádio Comendador Henrique Amorim
Esmoriz
3
Soutense
Estádio Dona Zulmira Sá e Silva
2
Parque Desportivo de Caldas S. Jorge
Campo dos Valos
Árbitro: António Costa
Árbitro: André Veiga
Árbitro: Não divulgado
Árbitro: Marco Ferreira
U. Lamas: Hélio; Fábio Raúl, João Marques, Joel, Vitinha, Luís, Ricardo Gomes (Pena, 70’), Américo, Xavi (Marcelo, 82’), Bruno Faria (Maia, 74’), Tintim Treinador: António Remelgado
P. Brandão: Zé Manel; Manu (Nandinho, 65’), Mota, Carvalho, Rúben (Pedro Rodrigues, 50’), Fausto, Daniel, Joel, Pedro Sá (Ramin, 40’), Pedro Rocha, Paulo Sá Treinador: Zé Américo
Caldas S. Jorge: Henrique; Rafa, Octávio, Xavier, Cristophe, Moutinho, Brunito, Stephan (Roman, 85’), Messi, Hugo (Bruno, 90’), Rui (Jonas, 60’) Treinador: Torcato Moreira
Romariz: Cristiano; Sérgio, Leite, Tiago, Sousa, Queno, Ricardo (Bruno, 65’), Huguito, Cardoso (Abel, 80’), Xami (Dacosta, 55’), Dani Treinador: José Borges
Soutense: Paulo; Nuno, Pedro, Yan, Pedro Miguel, Carlos Manuel (Leonardo, 71’), Hélder (Diogo, 71’), André, Bruno Joel, Rui Miguel, Fábio (Vítor Hugo, 51’) Treinador: Élio Silva
Alvarenga: Dados não divulgados. Treinador: Fernando Bastos
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Quirino (55’), Manu (61’), Dani (63’), Filipe (83’), Fausto (90+3’)
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Octávio, Brunito, Bruno; André, Bruno Joel, Vítor Hugo
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Leite (5’), Dacosta (70’)
Golo: Rabäa (17’), Mendes (19’), Joel (50’), Godinho (62’, g.p.)
Golo: Meca (4’), Yan (21’), Messi (75’), Christophe (83’)
Golos: Huguito (59’), Pirata (80’), Cris (89’, g.p.)
O P. Brandão foi eliminado da Taça AFA pelo Esmoriz, numa fraca partida de futebol. Ambas as equipas apresentaram-se desinspiradas no primeiro tempo, mas o Esmoriz, nas duas únicas oportunidades que dispôs, fez dois golos, por Rabäa (17’) e Mendes (19’). Na 2.ª parte, o P. Brandão entro disposto a dar a volta ao marcador e até reduziu, por Joel (50’). No entanto, 12 minutos depois, numa grande penalidade, Godinho aumentou a vantagem para os forasteiros. Praticamente no minuto seguinte, também os P. Brandão dispôs de um castigo máximo, mas Ramim desperdiçou, deitando por terra as esperanças brandoenses.
Dérbi intenso e emocionante até ao final o disputado por Caldas S. Jorge e Soutense. A equipa orientada por Torcato Moreira, a jogar em casa, nos primeiros minutos já estava a perder por 2-0, mas num quarto de hora final electrizante conseguiu empatar, através dos tentos de Messi (75’) e Christophe (83’). O resultado de 2-2 não mais se alterou até ao final do tempo regulamentar. Foi preciso recorrer ao desempate de grandes penalidades para se saber que seguia em frente. Aí o Caldas S. Jorge foi mais forte (competente) vencendo por 3-2.
Romariz e Alvarenga apresentaram-se em campo com disposição de tudo fazer para seguir em frente na taça. A 1.ª parte foi bem disputada, mas sem golos. No 2.º período o Romariz entrou melhor e marcou cedo. Aos 50 minutos, Huguito remata e inaugura o marcador - a bola ainda pareceserdesviadaporum atleta do Alvarenga antes de entrar. O Alvarenga foi atrás do prejuízo e deu a “cambalhota” no marcador nos dez minutos finais. Pirata, de cabeça, assistido porGalhões,empatouoencontro e Cris, na conversão deumagrandepenalidade, fizeram os golos do Alvarenga que estabeleceram o resultado final e colocam o clube de Arouca nos oitavos da Taça AFA.
O. Bairro: Marcelo; Miguel, Michael dos Santos, Carnoto (Bem-Haja, 61’), Mino, Roberto, Dani (Balacó, 61’), Jeffrey, Tojó (William, 68’), Mike, Vaz Treinador: Nuno Pedro Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Fábio Raul, João Marques, Américo, Xavi, Bruno Faria; Miguel, Mino, Jeffrey (x2), Tojó, Vaz. Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Jeffrey (73’). Golo: Maia (76’), Luís (85’, g.p.)
Boa partida de futebol entre duas das melhores equipas do Campeonato Pecol, que mostraram vontade em seguir em frente na Taça. A 1.ª parte foi equilibrada, ainda que foi ligeiro ascendente dos lamacenses. A 2.ª parte foi de domínio completo dos da casa que, no entanto, só chegaram ao golo aos 76 minutos, por Maia, já depois do O. Bairro ficar reduzido a dez unidades (expulsão de Jeffrey). O segundo do U. Lamas surgiu na conversão de uma grande penalidade. Jogada de contra-ataque conduzida por Pena que passe para Tintim e este é rasteirado na área. Na marca dos 11 metros, Luís fez o 2-0 final.
Esmoriz: Ricardo; Narciso, Dani, Mendes, Ruca, Kiko (Fred, 40’), Godinho, Filipe (Bruno, 83’), Rabäa, Júlio (Joca, 71’), Léo Quirino Treinador: José Manuel
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Os oitavos-definal da Taça Distrito de Aveiro já só contarão com duas equipas do Concelho: U. Lamas e Caldas. S. Jorge.
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“O Lusitânia de LO gOstava de estar
ENTREVISTA
Frederico Oliveira tem a vida desportiva intimamente ligada ao Lusitânia de Lourosa. Começou a jogar futebol nos iniciados do clube e é também na equipa lusitanista que se se estreia a treinar (infantis). Aos 42 anos chega, pela primeira vez, a treinador principal de uma equipa sénior, precisamente no Lusitânia. Depois de um início fulgurante e surpreendente, o Lourosa atravessa uma série de cinco jogos sem vencer, mas o técnico não dúvida do cumprimento dos objectivos propostos que passam pela manutenção no Campeonato de Portugal Prio. Fale-nos um pouco do seu percurso desportivo. Como atleta, comecei precisamente no Lusitânia Lourosa, em iniciados e juvenis. Depois fiz a restante formação nas camadas jovens do Benfica (um ano de juvenis e dois de júnior). Quando subi a sénior vim para U. Lamas. Estive um ano e depois outro no Varzim. Depois aparecerem lesões, fui operado três vezes e estive dois anos, dois anos e meio sem jogar. Quando recuperei das lesões, estive três épocas a jogar nos Dragões Sandinenses. Entretanto, comecei a estudar e no último ano de faculdade deixei de jogar porque o estágio implicava muito trabalho e não permita conciliar as duas coisas. Aproveitei nesse ano,2001/02, para começar a treinar nos infantis do Lourosa, onde, curiosamente, o Andrezinho (agora sénior do clube) foi meu atleta. Depois passei um ano nos seniores do Paços de Brandão, como treinador adjunto. Ainda como adjunto, estive mais dois anos aqui no Lourosa (eram treinadores principais o Rui Manuel e o Tozé), mas regressei a Paços de Brandão. Posteriormente estive dois anos sem treinar porque estava um pouco cansado. Voltei para treinar a Geração Paranhos, onde estive três anos. Surgiu a possibilidade de voltar ao Lourosa para treinar os infantis, estive um ano e em Novembro da época seguinte foi-me feito o convite para substituir o Adolfo Teixeira nos juniores do Lourosa, pois ele transitou para os seniores. Era um desafio complicado (manter os juniores nos nacionais), mas aceitei e correu bem. Praticamente ninguém acreditava que pudéssemos ficar nos nacionais, mas conseguimos. Como surgiu o convite para treinar os seniores do Lourosa e porque aceitou? O Paulo Ferreira – actual presidente – era o dirigente afecto aos juniores, ou seja, acompanhou o meu trabalho e ficou satisfeito com os resultados obtidos. Aceitei porque nós, treinadores, estamos sempre prontos para aceitar desafios quando estes são aliciantes. Treinar o Lourosa, um equipa a disputar o Campeonato de Portugal, e treinar os juniores é diferente. É motivador e aliciante. Sabemos que, em alguns momentos, é muito difícil, mas as dificuldades também fazem parte da vida de um treinador de futebol, temos que correr esses riscos e saber aquilo 18
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que queremos para o futuro. Que balanço faz destes cerca de seis meses de trabalho? Até onde pode chegar este Lourosa? A equipa começou bem, mas agora vai em cinco jogos sem ganhar…Curiosamente, nesta altura, a equipa marca mais, mas não vence. Exactamente. Tem sido um contrasenso em relação ao que tem sido o nosso campeonato. No fundo, e como tenho dito aos meus jogadores, aquilo que temos passado é responsabilidade nossa. Nós iniciamos o campeonato com o objectivo da manutenção e ir fazendo a integração dos miúdos que vieram dos juniores para o plantel principal. Se calhar, ninguém esperava que o Lourosa fizesse o início de campeonato que fez e uma vez que conseguimosmantermo-nos nos lugares cimeiros da tabela, as pessoas começaram a pensar que o objectivo não era aquele e era outro. Eu digo aos meus atletas que, se calhar, era preferível fazer um campeonato debaixo para cima do que como estamos a fazer agora, porque as pessoas já não toleram tanto os resultados. Depois temos uma massa associativa que é muito exigente e que, às vezes, não compreende que a realidade do clube – se olharmos para os orçamentos dos nossos adversários – o plantel, o investimento que o clube fez, não é comparável com o Anadia, Sanjoanense, Vildemoinhos e Estarreja (equipas que também estão no topo). Nós éramos uma das defesas menos batidas, em casa íamos marcando sucessivamente, fora tínhamos mais dificuldades, mas íamos construindo os nossos resultados. Ultimamente, temos cometido alguns deslizes individuais – que não eram habituais – e nos têm custado alguns golos sofridos e pontos perdidos. Não sei se se trata de excesso de confiança, em alguns momentos o Lourosa foi apontado como uma equipa que jogava bom futebol e não sei até que ponto isso não terá, em alguns momentos, nos levado a arriscar coisas que até então não arriscávamos. A confiança foi tomando posse dos jogadores e eles sentiram capacidade para assumir riscos em algumas zonas do campo menos apetecíveis. Mas não encontro uma explicação exacta. Terá sido, provavelmente, excesso de confiança. Depois, claro, com o stresse dos resultados que não surgem, a pressão de ganhar e a
urOsa é O meu cLube dO cOraçãO e cá O máximO de tempO pOssíveL” que surge de fora, com a assistência a mostrar o desagrado com o que não estamos a conseguir...mas a nossa vontade é a mesma, ou seja, continuamos dentro do nosso objectivo, sabemos que chegar à série dos primeiros é difícil, mas não vamos “deitar a toalha ao chão”, vamos fazer todos os possíveis. Faltam quatro jogos e se o Lourosa conseguir quatro vitórias vai para a série dos primeiros, não tenho dúvidas disso. Vamos lutar por esse objectivo, mesmo não sendo o objectivo principal, mas garante o essencial, ou seja, se em Janeiro a manutenção estiver garantida tanto melhor. É uma montra, porque temos aqui jogadores jovens que podem ter um projecto de vida desportiva melhor. Têm de ser eles a lutar por isso. As expectativas são diferentes para quem luta por um objectivo na série dos primeiros ou na série de manutenção. Mas, resumindo, faço um balanço positivo. Se tivesse de analisar este Lourosa, que pontos fortes lhe apontava? O principal ponto forte do Lourosa é o modelo de jogo que apresenta, assente na posse de bola. É um modelo que assenta na primeira fase de construção, quer ter bola desde a defesa até chegar ao ataque o que tem sido mais difícil. As equipas começam a conhecer-se, sabem que o Lourosa tem, como ponto forte, a posse de bola e, agora, com os relvados a ficar um pouco mais pesados, temos tido mais dificuldade na circulação de bola. Ao mesmo tempo, quanto a mim, temos cometido um erro que é a velocidade com que temos circulado a bola. Não tem sido a ideal para ir criado desequilíbrios, mas penso que o grande ponto forte do clube, actualmente, é o modelo que apresenta, defensivamente é uma equipa equilibrada, passa a maior parte do tempo com bola, falta depois, se calhar, um bocadinho de maior acutilância na frente. O ponto forte é o colectivo e conseguir chegar à baliza contrária em bloco.
“
“Vamos lutar por esse objectivo [chegar à série de subida], mesmo não sendo o objectivo principal, mas garante o essencial [manutenção]”
”
Outra das marcas do Lourosa é a integração de alguns ex-juniores. Porquê? Deve-se essencialmente ao facto de ter sido treinador deles, ao valor que eles apresentam ou à política do clube? É um bocado de tudo. É evidente que o Lourosa tem o futuro projectado na academia que está a construir e já há uns anos que tem apostado na formação. O futuro passava por ter, nos seniores, o máximo possível de jogadores da formação. Com a minha passagem pelos juniores percebi
que havia jogadores com qualidade para integrar os seniores. Sabíamos que não ia ser fácil, mas se ninguém arriscar, se ninguém tomar a iniciativa de dar oportunidades aos miúdos, eles nunca se iriam impor. Este ano subimos sete juniores ao plantel principal, se eles chegassem cá e só treinassem, não tivessem oportunidades, nunca se iriam impor. Então, nós sentimos a necessidade a obrigação de também ser exigentes com eles, dar-lhes tempo para crescer, mas ao mesmo tempo não ter receio de os colocar em campo, mesmo com resultados negativos ou muito curtos. Temos dado oportunidade e eles não nos têm falhado. Independentemente de eles falharem ou não, e se errarem eu estarei cá para assumir, nós temos quase a garantia absoluta que eles não nos vão falhar porque têm qualidade e objectivos como jogadores de futebol. O grupo também os acolheu muito bem e tudo isso tem ajudado muito na evolução deles. Estes miúdos são o futuro do Lourosa. O objectivo é também dar um pouco de identidade ao clube, trazer alma lusitanista. É pena que nem sempre a assistência tenha paciência com eles. Mas o Lourosa tem um rumo traçado, tem um caminho que quer seguir, que passa pela integração dos miúdos e nós vamos fazer os possíveis para o conseguir, mantendo os melhores resultados possíveis.
“
”
“O principal ponto forte do Lourosa é o modelo de jogo que apresenta”
Colocando os dois cenários, de apuramento para a fase de subida ou de manutenção, espera reforços na reabertura do mercado? O clube está bem servido, evidentemente que não fechamos a porta a um jogador ou outro que possa acrescentar qualidade, trazer mais-valias, mas, neste momento, não pensamos nisso. A entrar alguém seria para o sector ofensivo que é onde temos tido mais dificuldade, temos sido menos agressivos do que aquilo que gostaríamos. A entrar alguém seria para aí. O cenário de lutar pela fase de subida ou manutenção não altera o nosso pensamento.
projectasse que eu poderia assumir a equipa sénior com sucesso. Neste momento, estamos a “meio sucesso”, mas vamos tentar corresponder às expectativas criadas por ele. O que é – o que representa – o Lourosa para si? O Lourosa é o meu clube de nascimento. O meu pai também foi, durante muitos anos, director do clube. Tenho outros familiares que foram directores e presidentes do clube, portanto, eu nasci a acompanhar o Lourosa. Os nossos passeios de fim-de-semana eram a acompanhar o Lourosa. No fundo, o nosso sonho era representar o Lourosa no plantel principal. Tenho pena de não o ter feito como jogador sénior, tive o prazer de o fazer como treinador-adjunto e agora como principal e é evidente que é um orgulho. É o clube da minha terra, clube do coração, foi aqui que comecei a jogar futebol e gostava de estar cá o máximo de tempo possível. Não é, como é evidente, a minha “cadeira de sonho”, mas neste nível é seguramente o clube que eu mais gostava de representar. Que estilo de liderança preconiza? Principalmente ao nível do treino sou muito interventivo. Gosto de dar os meus feedbacks, fazer as correcções que acho necessárias. Na nossa forma de trabalhar, trabalhamos constantemente o jogo, desde o primeiro ao último treino. Portanto, aquilo que é feito no jogo é transmitido ao longo da semana. Assim, as correcções ao longo da semana são importantes. No jogo também temos de ser interventivos, corrigir o que pensámos estar mal, mas o meu feedback é mais ao longo da semana. No jogo é mais transmitir a motivação necessária e depois esperar que o que trabalhamos durante a semana produza resultados na competição. Tenho uma relação próxima com os jogadores. Não me reconheço num estilo de liderança ditatorial, mas é evidente que os jogadores sabem que quem toma as decisões sou eu. Mas em algumas tomadas de decisão, eu partilho de uma liderança partilhada, ou seja, os jogadores são chamados a decidir alguns assuntos para depois passarem parte da responsabilidade. No fundo, é responsabilizar o grupo para algumas decisões que tomámos. Mas quando é preciso tomar uma decisão
“
que necessite de ser mais assertiva, então sou eu que assumo.
“Estes miúdos [exjuniores] são o futuro do Lourosa. O objectivo é também dar um pouco de identidade ao clube, trazer a alma lusitanista”
”
Quais as suas referências no treino? Quando estava a começar também estava a aparecer o Mourinho, por isso é uma referência. Apesar de, neste momento, eu não ver no Mourinho aquilo que ele transmitiu no início de carreira. A sua liderança continua forte, mas a nível de jogo tenho mais referências no seu início, no FC Porto. Mas vamos tirando referências a vários treinadores para construir o nosso modelo, porque nenhum treinador pode fazer uma cópia exacta de outro. Cada um preconiza a sua ideia de jogo. Mas as referências portuguesas passam pelo Villas-Boas e Mourinho e no exterior, naturalmente, o Pepe Guardiola, que é um símbolo no futebol, e um treinador ao qual eu reconheço muita competência que é o Carlo Ancelotti. É um treinador que eu admiro. Objectivos para a sua carreira de treinador? Eu costumo dizer aos jogadores que no futebol não há passado nem futuro. Nós não podemos estar à espera nem idealizar um futuro. Temos de trabalhar pelo nosso futuro e para que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje. Hoje estou no Lourosa. É evidente que se receber uma proposta de um clube melhor não vou recusar. Mas, neste momento, é tentar fazer aqui o melhor possível e esperar que um dia essa oportunidade possa chegar e se chegar, lutar para mostrar capacidade. No futebol não podemos ter um limite nem muito curto nem muito longo. É dar passo a passo. Se puder ser uma carreira na I Liga ou no exterior óptimo, mas não faço grandes projecções.
Qual é o seu relacionamento com o presidente Paulo Ferreira? Nós temos uma relação familiar. Nós somos primos directos. Independentemente disso, temos uma boa relação. A nível profissional, ligada ao futebol, é relativamente recente. “Conhecemonos” nos juniores. O feedback foi positivo. Ele gostou da forma como trabalhamos, como construímos o grupo e os ajudámos a crescer num momento em que estavam praticamente desacreditados. No fundo, esse sucesso de os fazer acreditar e conseguir a manutenção, do qual ele também teve muita importância, e a ligação que críamos no grupo, levou a que ele www.correiodafeira.pt
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Linhas do Relvado
Vasco Coelho
Professor de educação física e treinador de futebol (nível II)
futebol
ESPETÁCULO FUTEBOL
CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE SOLIDÁRIO
O Clube Desportivo Feirense procedeu à entrega, na passada quarta-feira (23 de Dezembro), de cerca de 200 kg de bens não perecíveis (arroz, massa, atum, feijão e diversos produtos de higiene pessoal, entre outros) à Associação Rosto Solidário – Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, de Santa Maria da Feira, produtos doados pelos adeptos fogaceiros, aquando da realização dos jogos em casa frente ao Penafiel, FC Porto B e Académico Viseu. Presentes na entrega, que ocorreu na sede do Rosto Solidário, estiveram o presidente do clube, Rodrigo Nunes, e o capitão Cris, recebidos pelo Padre Pires, director da organização sem fins lucrativos e Maria Oliveira, assessora do Rosto Solidário que aproveitou para “agradecer a colaboração”. Já Rodrigo Nunes sublinhou que está
é uma outra forma de “dar alegrias aos feirenses. Não é só no golo, nas vitórias ou estar no primeiro lugar ou lugar de subida. Quando o Rosto Solidário nos abordou ficámos, de imediato, solidários“. Noutro âmbito, o presidente dos azuis confirmou a saída de Erivaldo e que “a equipa vai ser reforçada com três ou quatro jogadores para o sector ofensivo”. Rodrigo Nunes teceu ainda diversos elogios à equipa técnica do Feirense, em particular ao seu treinador principal, Pepa. Ideia reforçada pelo capitão Cris que, no entanto, distribui o sucesso do clube por toda a estrutura. “O mérito é de todos. Da direcção que escolheu os jogadores, dos treinadores que conseguiram potenciar as capacidades dos atletas e dos jogadores que souberam interpretar as ideias do técnico”, sintetizou.
SEGUNDA DERROTA CONSECUTIVA
EXPULSÕES VOLTAM A PENALIZAR O LOUROSA
I JUNIORES O Feirense perdeu em casa do Paços de Ferreira (5-2), em jogo da jornada 15 da I Divisão Nacional de Juniores, Zona Norte, e averbou a segunda derrota consecutiva na competição. Os fogaceiros estiveram a vencer por 2-0, mas na segunda parte os castores foram mais eficazes. Jogo incaracterístico, mas que até começou bem para o Feirense. A formação azul entrou bem e a jogar bom futebol, colocando-se em vantagem, aos 30 minutos, com grande golo de Leo – remate a 35 metros da baliza. Cinco minutos depois, Lane, de cabeça, responde na perfeição ao cruzamento de Nuno e amplia a vantagem. Tudo correia de feição, mas, antes do intervalo, Tiago Serralheiro reduziu. Na 2.ª parte tudo foi diferente. Em contra-ataque os pacenses empataram e chegaram à vantagem em mais um grande golo, com remate exterior de Chico (79’). Para piorar as coisas, o guarda-redes Ivo faz falta na área fogaceira e é expulso. Raul converte e faz o 4-2. O quinto aparece numa altura onde o Feirense já arriscava o “tudo por tudo”.
II JUNIORES Pelo segundo jogo consecutivo, os juniores do Lourosa terminaram com menos três unidades em campo (por expulsões) o que penalizou, naturalmente, a equipa lusitanista. A formação orientada por José Carlos Monteiros, averbou, assim, nesta partida, frente ao Sousense, referente à 15.ª jornada, da II Divisão Nacional de Juniores, Série B, a terceira derrota consecutiva (3-1), mantendo-se na oitava posição da tabela classificativa. Zé Lino foi o autor do único golo do Lourosa. Independentemente de algum rigor (em alguns momentos talvez excessivo) da equipa da arbitragem, as três expulsões voltaram, tal como no jogo anterior, a ser absolutamente decisivas para o desfecho (resultado) final. O Lusitânia Lourosa averbou a oitava derrota, em outros tantos jogos realizados, na condição de visitante.
NACIONAL DE JUNIORES
Paços Ferreira 5
I Divisão - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 17.ª Jornada Paços de Ferreira 5 2 Feirense Vitória Guimarães 3 0 Moreirense Leixões 0 8 Sp. Braga F. C. Porto 2 1 Tondela Vizela 2 3 Gil Vicente Rio Ave 3 1 Boavista Classificação P J V E D GM Rio Ave 42 17 13 3 1 31 Paços Ferreira 38 17 12 2 3 40 F. C. Porto 37 17 11 4 2 35 V. Guimarães 35 17 11 2 4 35 Sp. Braga 27 17 8 3 6 44 Gil Vicente 21 17 6 3 8 29 Feirense 20 17 6 2 9 27 Vizela 17 17 3 8 6 24 Boavista 17 17 4 5 8 20 Leixões 15 17 5 0 12 22 Moreirense 10 17 2 4 11 21 Tondela 8 17 2 2 13 15 Próxima Jornada - 30 de Dezembro Moreirense - Feirense, 15h Sp. Braga - V. Guimarães Tondela - Leixões Gil Vicente - F. C. Porto Boavista - Vizela Rio Ave - Paços de Ferreira
20
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Feirense
2
Campo de Treinos n.º 1 do FC Paços de Ferreira Árbitro: Valdemar Maia
GS 15 23 16 18 27 40 29 32 31 38 45 29
Paços Ferreira: Nico; Chico, Pedro Marques, João Batista, Álvaro Milhazes, André, Raul, Edu Santos (João Santos, 61’), Tiago Serralheiro, Miguel Ângelo (André Rocha, 86’), Matias (Edu Pinheiro, 61’) Treinador: Vasco Seabra Feirense: Ivo; Diga, Leandro Almeida, Alex, Nuno, Manel (Antunes, 76’), Leandro Ribeiro (Ima, 82’), João Tavares, Lane, Luís (Miccoli, 67’), Leo Treinador: Nuno Manta Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Diga (33’), Lane (58’), João Tavares (74’). Cartão vermelho directo a Ivo (81’). Golo: Leo (30’), Lane (35’), Tiago Serralheiro (43’; 88’), Raul (69’; 83’ g.p.), Chico (79’)
NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - Série B
Resultados - 15.ª Jornada Canidelo 1 2 Oliveirense Sousense 3 1 Lusitânia Lourosa Padroense 21 1 Torre Moncorvo Arouca 1 2 Penafiel Paredes 1 2 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS 1. Oliveirense 39 15 13 0 2 28 - 13 2. Padroense 34 15 11 1 3 54 - 13 3. Penafiel 32 15 10 2 3 33 - 12 4. AD Sanjoanense 26 15 8 2 5 36 - 23 5. Arouca 20 15 6 2 7 28 - 22 6. Sousense 19 14 6 1 7 18 - 15 7. Paredes 17 15 5 2 8 27 - 28 8. Lusit. Lourosa 16 15 5 1 9 23 - 27 9. Canidelo 9 15 2 3 10 16 - 34 10. Torre Moncorvo 3 14 1 0 13 17 - 93 Próxima Jornada - 09 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Oliveirense, 15h Torre Moncorvo - Sousense Penafiel - Padroense AD Sanjoanense - Arouca Paredes - Canidelo
Sousense Lourosa
3 1
Estádio 1.ª Dezembro, Foz do Sousa - Gondomar Árbitro: André Neto Sousense: André Alexandre; Pedro Rocha, Alex Ferreira, Edgar, Tozé, Tiago Bandeira, Diogo Ventura, Sérgio Las Casas, Artur Silva, Rui Soares, Crouch Suplentes: Manecas, Tó luís, João Fernandes, Tiago, Rafael, Marco, Lima, Francisco Lourosa: Afonso; Cabeça, Lima, Zé Lino, Vasco, Hugo (João Marcelo, 65’), Drula (Ramos, 86’), João Carlos (Gil, 72’), Xico Marques, Edu, Bruno Sousa Treinador: José Carlos Monteiro Acção disciplinar: Cartão vermelho a Bruno Sousa (36’), Ramos (86’), Zé Lino (90+2’), Golos: Zé Lino (37’)
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OPINIÃO Atualmente, o futebol é a modalidade desportiva mais popular em todo o mundo, a sua popularidade está, intimamente, ligada a um conjunto de fatos, do qual saliento o marketing, que veio proporcionar espetacularidade ao jogo. Existem, também, associados ao fenómeno futebol, interesses económicos e financeiros que aumentam de forma desmedida. O número de jogos a que os atletas de alta competição estão sujeitos, aumenta, de forma a rentabilizar o espetáculo, cada vez existem mais competições para que a máquina do futebol consiga suportar todos os gastos inerentes às suas necessidades. Consequentemente, os jogadores são submetidos, cada vez mais, às exigências da rentabilização do espetáculo, isto é, mais jogos implica mais receitas e logicamente mais lucro. Atletas que são submetidos a este volume e pressão de jogos terão que, necessariamente, estar bem preparados quer a nível físico quer a nível psicológico. A dinâmica da carga/recuperação terá que existir de forma bem controlada para que o desempenho do atleta esteja no máximo das suas capacidades. A necessidade de aperfeiçoar o desempenho do atleta implica de forma generalizada o apoio de várias áreas do conhecimento, existe uma pluridisciplinaridade de apoio ao treinador, que é realizada por médicos, biomecânicos, fisiologistas, nutricionistas, psicólogos e engenheiros que vão dar o contributo para que o treinador tenha ao seu dispor um maior e valioso número de dados para que as tomadas de decisão sejam corretas e precisas. Temos a denominada, “timemotion analysis”, que fornece dados inerentes ao estudo das caraterísticas e do tipo de ações dos atletas em campo, isto é, distancias percorridas, o tipo e frequência de deslocamentos a sua intensidade e duração, etc. São dados fornecidos por poderosos meios informáticos e de imagem que disponibilizam ao treinador um conhecimento mais profundo na identificação de fatores, que conjugados com a componente técnica/tática poderão levar ao sucesso ou insucesso no jogo. Ou seja, a interação entre as diferentes valências do conhecimento, faz com que esta modalidade esteja, sempre, em desenvolvimento e aberta à evolução. Texto escrito com o novo acordo ortográfico.
GERAÇÕES DE OURO DO CD FEIRENSE
Carlão resolve dérbi para a União da Mata
FUTEBOL No passado dia 8 de Dezembro, reuniu-se mais uma vez as diversas gerações de ouro do Clube Desportivo Feirense, conforme as caraterizou o historiador e Dirigente do Feirense Roberto Carlos, numa confraternização que já vem sendo habitual, e que este ano também integrou a representantes das gerações mais recentes do clube, mormente da década de 70 e 80 no almoço de campeões. O encontro realizou-se no restaurante Praceta, reunindo nomes como: Leite, Brandão, Germano, Ramalho, Eduardo, Élito, Armando, Carlos, Lopes, Zé Augusto, Barroca, Carão, Machadinho, Vasco, Acácio, Portela,
Leão e António Vasco. Sintomática foi a expressão de Brandão, ao referir-se aos seus companheiros como amigos e irmãos, definindo assim o segredo da equipa fabulosa dos anos 60, que tão longe levou o nome do Feirense e da então Vila da Feira, abrindo as portas às equipas de 1976/1977, de 1988/1989 e de 2010/11 e que pretende transpor para um livro que perdure a memória e a identidade das diversas gerações e ouro do Feirense. Foram recordadas histórias únicas daqueles tempos em que as dificuldades eram mais do que muitas, mas que esta geração fez jus ao espírito de conquista e de amizade.
FUTEBOL POPULAR O União da Mata recebeu e venceu o JotaEme (1-0), em jogo a contar para a 13.ª jornada da Liga de Futebol Popular de Ovar, disputada ontem. Carlão, à entrada para os 15 minutos finais, foi o autor do golo que decidiu o único dérbi “à moda da Feira” da ronda. Das restantes equipas do Concelho a disputar a prova, só a Cadinha e o Cabomonte venceram, respectivamente, STOP F.C. e Real Recarei, ambas na condição de visitada e pelo mesmo resultado, 1-0. Também a jogar em casa, o F.C. Padrão perdeu frente ao A.D.R. Quintas (1-3). Já o U.C. Cruzeiro e o Sanguedo CVPT perderam nos terrenos de Canários B.F.C. (3-1) eG.D.J. Pedroso (4-1). A formação de Pedroso aproveitou a folga, nesta jornada, do Ases, para assumir a liderança isolada da prova.
LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR
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Resultados - 13.ª Jornada Laborim BFC 1 1 M. Móveis 0 STOP FC F. C. Cadinha 1 Cabomonte 1 0 Real C. Recarei União de Mata 1 0 F. C. JotaEme GD Fajões 5 1 Aguiar de Sousa GDJ Pedroso 4 1 Sanguedo CVPT Canários BFC 3 0 U. C. Cruzeiro F. C. Padrão 1 3 ADR Quintas Folgou Ases FC Classificação P J V E D GM - GS GDJ Pedroso 27 12 8 3 1 34 - 14 Ases FC 26 12 8 2 2 40 - 18 M. Móveis 23 12 6 5 1 36 - 15 STOP F.C. 23 12 7 2 3 26 - 14 F. C. Cadinha 23 12 6 5 1 17 - 8 União da Mata 22 12 6 4 2 27 - 16 Real C. Recarei 21 12 6 3 3 28 - 17 Laborim BFC 19 12 6 1 5 26 - 22 ADR Quintas 19 13 5 4 4 24 - 21 F. C. JotaEme 15 11 4 3 4 18 - 15 Canários BFC 11 12 3 2 7 18 - 30 GD Fajões 10 11 2 4 5 15 - 23 U. C. Cruzeiro 9 12 3 0 917 - 31 Sanguedo CVPT 8 12 2 2 8 13 - 26 Aguiar de Sousa 8 12 1 5 6 17 - 41 F. C. Padrão 7 12 1 4 7 13 - 32 Cabomonte 7 11 2 1 8 8 - 34 Próxima Jornada - 10 de Janeiro Sanguedo CVPT - F. C. JotaEme, 10 h M. Móveis -F. C. Cadinha, 10h ADR Quintas -Cabomonte, 10 h STOP FC -União da Mata, 10h Ases FC - GD Fajões Aguiar de Sousa - Laborim BFC F. C. Padrão - Canários BFC,10h U. C. Cruzeiro - GDJ Pedroso,10h Folga Real C. Recarei
futsal
FEMININO FUTSAL
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
Lourosa
4
S. P. Castelões
0
Pavilhão Escola EB 2/3 de Lourosa Árbitros: Rodrigo Marcos e Vasco Pinto Lustiânia Lourosa: Renata, Rita, Madalena, Juliana, Patrícia, Estela, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz,Erika Treinador: Zé Paulo Almeida
S. P. Castelões: Rita Duarte, Catarina, Joana, Patrícia, Teresa Treinador: Hugo Tavares
Golos: Madalena (3) e Sara.
LOUROSA “CILINDRA” AMUPB FEMININO O Lusitânia Lourosa venceu o C.S.P. São Pedro Castelões (4-0), em jogo relativo à 15.ª jornada Campeonato Distrital de Futsal Feminino, disputado no Pavilhão Escola EB 2/3 de Lourosa. Um “hat-trick” de Madalena e um golo de Sara deram expressão à superioridade lusitanistas, patenteada ao logo dos 40 minutos de jogo. Foimais umapartida de sentido único em que, basicamente, se assistiu ao Lusitânia de Lourosa a atacar e a ter a posse de bola e o controlo do jogo, contra uma equipa que se apresentou desfalcada (apenas cinco atletas) e que tentou, dentro dessas limitações, dar réplica e defender o resultado. O Lourosa tentou das mais diversas
formas criar e encontrar situações de finalização e, na primeira parte, conseguiu fazê-lo chegando ao 3-0, ao intervalo. Na segunda parte não houve tanto discernimento e eficácia nas acções lusitanistas e o jogo perdeu alguma qualidade e interesse. Ainda assim, a equipa orientada por Zé Paulo Almeida marcou mais um golo e fechou a contagem, estabelecendo o resultado final em 4-0. O Lourosa segue isolado na prova. Entretanto, as atletas Sara Cruz, Filipa Leite, Patrícia Soares e Mariana Bernardes, do Lusitânia Lourosa, foram convocadas para a Selecção Distrital Feminina de Futsal Sub-19.
Resultados - 15.ª Jornada CCR Maceda 1 0 AMUPB Futsal Lusitânia Lourosa 4 0 S. Pedro Castelões GD Gafanha 3 2 CD Branca Novasemente 22 0 Fundo de Vila Always Young 03-Jan C. Benfica Aveiro Folgou PARC Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 40 14 13 1 0 102 - 7 Novasemente 32 14 10 2 2 61 - 16 PARC 30 13 10 0 3 54 - 22 CB Aveiro 28 13 9 1 3 55 - 18 Always Young 23 13 7 2 4 45 - 25 GD Gafanha 20 14 6 2 6 32 - 25 CD Branca 13 13 4 1 8 34 - 51 S. P. Castelões 11 13 3 2 8 29 - 37 CCR Maceda 9 14 3 0 11 13 - 56 Fundo de Vila 9 14 3 0 11 24 - 128 AMUPB Futsal 1 13 0 1 12 10 - 74 Próxima Jornada - 09 de Janeiro S. Pedro Castelões - AMUPB Futsal CD Branca - Lusitânia de Lourosa, 21h PARC - GD Gafanha Casa Benfica em Aveiro - Novasemente Always Young - CCR Maceda Folga Fundo de Vila
JUNIORES FEMININO FUTSAL
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Resultados - 15.ª e Última Jornada FCS Romão 2 0 Lusitânia Lourosa Barranha SC 0 5 Rest. Avintenses Rest. Brás-Oleiro 30-Dez Esc. DC Gondomar CDC Santana 04-Jan Sp. Canidelo Póvoa Futsal 13-Jan Novasemente Juventus Triana Rio Ave FC Classificação P J V E D GM - GS Rest. Avintenses 45 15 15 0 0 69 - 6 Juventus Triana 36 14 12 0 2 72 - 15 Novasemente 30 14 10 0 4 64 - 22 Barranha SC 27 15 8 3 4 44 - 40 Póvoa Futsal 21 14 6 3 5 31 - 34 Rest. Brás-Oleiro 18 14 6 0 8 39 - 54 Rio Ave FC 17 14 5 2 7 27 - 26 CDC Santana 17 14 5 2 7 33 - 38 Sp. Canidelo 15 14 4 3 7 17 - 28 Escola Gondomar 10 14 3 1 10 21 - 65 FCS Romão 7 15 2 1 12 18 - 62 Lusit. Lourosa 7 15 2 1 12 18 - 63 Os Restauradores Avintenses sagraram-se
Emprego
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Feira Handball Cup: a Festa do andebol já Começou
FHC’15
O torneio abriu com um jogo entre o Feirense e a Santa Joana, em infantis femininas, precisamente uma categoria em estreia na edição de 2015. FHC’15 A festa do andebol – Feira Handball Cup - começou ontem e teve como local do primeiro encontro o Pavilhão da Escola EB 2/3 de Fernando Pessoa, em Santa Maria da Feira. O torneio internacional de andebol que pela primeira vez conta com a abertura do escalão de juniores masculinos e a entrada de equipas femininas, apenas num escalão – infantis – iniciou-se precisamente com a equipa infantil feminina do CD Feirense frente a ND Santa Joana. Apesar de todos os esforços das atletas azuis, a vitória sorriu à equipa vinda da Maia, por 37-9. Para além do jogo entre as equipas infantis femininas, jogaram ainda este domingo, os escalões infantis, iniciados e juvenis masculinos. As partidas contaram com algumas equipas de destaque, entre as quais o Sporting CP que jogou contra o FC Porto em
infantis masculinos; nos iniciados masculinos o FC Porto que jogou contra o CD Feirense e nos juvenis masculinos o ABC Braga que jogou contra o Sporting CP e o SL Benfica que jogou contra o AC Sismaria. A IX edição do FHC volta a contar com Tiago Rocha, jogador internacional português, actualmente no WislaPlock, da Polónia, a apadrinhar a iniciativa do Clube Desportivo Feirense. O torneio irá continuar a decorrer nos próximos dias até às finais que estão agendadas para o dia 30 de Dezembro. As finais, com excepção dos minis masculinos e infantis femininos serão disputadas no Pavilhão Municipal de Arrifana, com capacidade para 750 espectadores. A final de minis masculinos e de femininos decorrerá no Pavilhão da Escola EB 2/3 Fernando Pessoa. O Feira Handball Cup é um torneio internacional de Ande-
bol, que decorre de 27 a 30 de Dezembro em nove pavilhões e envolve mais de 1200 atletas e cerca de 100 voluntários na sua organização. O FHC disputa-se só em escalões de formação (masculinos e femininos) e conta com a participação dos maiores clubes nacionais da modalidade,
tais como ABC Braga, FC Porto, Sporting CP, SL Benfica, S.Bernando, Ginásio do Sul, entre muito outros. O Feira Handball Cup é já o 3.º maior evento de Santa Maria da Feira em termos de movimentação de pessoas, logo depois da Viagem Medieval e do Perlim.
sobreiro deixou-nos Luís Higino
António Correia Valente, mais conhecido no futebol como Sobreiro, faleceu no passadodia 26 de Dezembro. Sobreiro nasceu em 8 de Dezembro de 1950 na então Vila da Feira. Iniciou-se nas camadas jovens do Feirense e subiu a sénior da equipa azul na época de 1970/71 pela mão do treinador Licínio Milheiro, onde permaneceu durante 8 épo22
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cas consecutivas. Fazia o corredor esquerdo normalmente a defesa lateral. Neste período de tempo ajudou na subida do Feirense à 1ª Divisão Nacional em 1976/77, onde na época seguinte se estreou no escalão principal do futebol português. Na época 1979/80, rumou a Viseu, onde ajudou a subir o Académico de Viseu à 1ª Divisão. Sobreiro esteve 4 épocas em Viseu, duas
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delas na 1ª Divisão Nacional. Em 1983/84 representou o Tirsense, regressando depois ao seu clube de origem, o Feirense, na época seguinte, onde encerrou a sua carreira futebolística na época de 1986/87. Fez um total de 76 jogos na 1ª Divisão Nacional, a agora 1ª Liga. Sobreiro tinha 65 anos de idade e será sempre um dos históricos da História do Clube Desportivo Feirense.
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Empresa de S. João de Ver
Albino FrAncisco de sousA AjudA em Acção solidáriA em cAbo Verde Cada vez mais se vêem acções de solidariedade junto das populações mais necessitadas. Uma delas é o Projecto de Intercâmbio SSVP – Portugal/Cabo Verde. A ideia surgiu após uma visita de um voluntário à Ilha da Boavista, em férias, onde se deparou com as extremas carências económicas dos habitantes daquele país. Assim, surgiu a vontade de experimentar o voluntariado num país de terceiro mundo para dar o seu contributo. Após vários donativos, a associação encontrou um guia na Sociedade de São Vicente de Paulo para que o seu projecto fosse
colocado em marcha. A SSVP é uma organização com voluntários por todo o mundo dedicados a ajudar quem mais precisa. O projecto vai na sua terceira edição e tem vindo a proporcionar uma nova experiência a um grupo de crianças carenciadas em Cabo Verde. A iniciativa conta com cerca de 14 voluntários, de diferentes áreas de formação, que se aventuram nesta missão e mostram a sua solidariedade ao povo africano. Neste terceiro ano, o grupo de voluntários viajou até à Ilha da Boavista, em Cabo Verde, com a missão de apoiar crianças
desde os seis meses até aos seis anos. Os voluntários têm como objectivo o desenvolvimento das crianças, através da realização de actividades terapêuticas, educativas, lúdicas e preventivas, visitas domiciliárias a crianças com deficiência e distribuição de bens pela comunidade, escolas e igrejas. Para além destas acções, os voluntários dão ainda a conhecer a língua portuguesa ao povo caboverdiano. O Projecto de Intercâmbio SSVP conta ainda com alguns parceiros para ajudar nas suas missões,
entre eles, uma empresa do concelho de Santa Maria da Feira, a Albino Francisco de Sousa, Filhos S.A. Uma empresa de São João de Ver que se dedica há mais de 44 anos ao sector do comércio e distribuição de matérias de construção. A empresa, que tem vindo a colaborar em várias acções da SSVP, foi convidada este ano a fazer parte do novo projecto. Colaborou e apoiou com a doação de alguns materiais, como roupa, livros, brinquedos, material escolar, medicamentos, produtos de higiene e calçado.
FICHA TÉCNICA
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Colaboradores: Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Freixo, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos, Serafim Lopes, Vasco Coelho
administracao@correiodafeira.pt
Director
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes e Margarida Gariso
Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94
Redacção Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
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