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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Mérito Municipal 1972 1997

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVIII

Semanário

INVERNO CHEGOU EM FORÇA pág. 11

Direcção: Orlando Macedo

11 Janeiro 2016

Nº 5944

€0,60 (iva inc.)

24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074

POLÍTICA A P Parques mantém-se em dívida e a Câmara Municipal já avançou para tribunal, mas os feirenses têm de continuar a pagar pelo estacionamento. pág. 08

TALENTOS EM SINTONIA Em colaboração com a Rádio Águia Azul, o Correio da Feira inicia hoje uma nova secção. Filipe Dias procura os talentos da região e começou com Alexandre Martins.

Depois de Dezembro nos ter proporcionado dias de sol e temperaturas amenas, eis que o Inverno finalmente se faz sentir. As chuvas e ventos fortes da passada semana provocaram estragos em todo o Concelho, como quedas de árvores, aluimentos e inundações.

pág. 14 e 15

REPORTAGEM Tomás Costa tem apenas 22 anos mas o seu currículo na música é imenso. Ganhou prémios, dividese em dois grupos e já é professor em Lisboa. pág. 16 e 17

CULTURA

“O CHEDV ESTÁ

MAIS CAPAZ DE

RESPONDER COM EFICÁCIA ÀS

NECESSIDADES”

pág. 02 e 03

Um ano depois, Miguel Paiva está satisfeito com os resultados alcançados e tem um grande projecto de requalificação das urgências pronto a avançar.

Mostra da Fogaça junta hoje produtores locais no Castelo num dia em que 48 crianças viram confrades de palmo e meio. pág. 19

CULTURA Wonderland 2016 e Perlim - Uma Quinta de Sonhos com balanços positivos e expectativas superadas. A passagem de ano vai repetirse no Europarque. pág. 20

FUTEBOL O Feirense venceu o Sporting B (2-0) e mantém-se em lugar de subida. Os azuis da Feira regressam às vitórias, depois de duas derrotas seguidas. pág. 23


ENTREVISTA

“O CHEDV Está mais Capaz DE rEspOnDEr COm EfiCáCia às nECEssiDaDEs”

Miguel Paiva está há um ano à frente do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga. Assumiu o cargo de presidente do Conselho de Administração numa altura conturbada, em que o Hospital S. Sebastião estava nas notícias pelos elevados tempos de espera e morte de um paciente nas Urgências. Desde então, o serviço foi completamente reorganizado e prevêse um grande projecto, que inclui requalificação das infra-estruturas, que aguarda os fundos comunitários. Miguel Paiva garante que na saúde “há sempre desafios” e acha que faria sentido, nos dias que correm, o EDV ter uma unidade de internamento ao nível da saúde mental.

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt 02

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Na sua última entrevista ao CF, tinha acabado de assumir a chefia do CHEDV. Como foi tomar as rédeas numa altura em que o Hospital S. Sebastião estava nas notícias pelos piores motivos? Para quem, como eu, gosta de desafios estimulantes e difíceis, foi excelente. Assumimos a responsabilidade de liderar esta organização num momento duro mas, atendendo à qualidade que existia cá dentro, havia muito boas condições para ter sucesso no trabalho que tínhamos a fazer, e o tempo passado comprova que tínhamos razão. A organização passou momentos em que a sua fiabilidade perante a população foi posta em causa mas sinto que a nossa capacidade de reunir todas as forças positivas deste manancial humano que temos permitiu dar a volta por cima e, um ano volvido, é perceptível na comunidade que o centro hospitalar está mais forte e mais capaz de responder com eficácia às necessidades, inspirando uma confiança acrescida. Tem sido um desafio interessante mas muito há ainda por fazer. Temos boas razões para nos sentirmos confiantes de que estamos no bom caminho. Na altura, era necessária a contratação de mais médicos para assegurar um serviço de qualidade. O Hospital tem neste momento todos os profissionais que necessita? O objectivo não era a contratação de mais médicos, mas sim dotar a instituição de capacidade para responder com eficácia à procura e às exigências da comunidade. Havia várias coisas a fazer, entre as quais repensar a forma como estávamos organizados, pois havia coisas que estávamos a fazer menos bem, e reforçar meios humanos e técnicos. Efectivamente, na área médica havia carências muito sensíveis, no serviço de urgência, e era necessário reforçar os quadros em algumas especialidades médicas e cirúrgicas. Com o apoio da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), conseguimos reforçar muito substancialmente os quadros na enfermagem e noutras áreas técnicas. Desde que aqui estamos, teremos contratado mais de 70 médicos, mais de metade em contratos vinculados directamente à instituição, e não como meros tarefeiros, que polvilham as instituições do Serviço Nacional de Saúde. Hoje estamos muito mais confiantes na nossa capacidade de resposta e temos um plano de trabalho para os próximos anos que vai voltar a fazer desta uma das melhores instituições do país. Conseguir esse reforço de recursos humanos foi difícil, tendo em conta a grande procura no mercado e os benefícios que os privados oferecem? Em algumas áreas sim, noutras foi mais fácil. A partir do momento em que nos posicionamos no mercado, a resposta foi razoável porque esta é uma instituição atractiva pelo seu histórico de qualidade, de diferenciação e por aquilo que são as características que actualmente possui: um dos hospitais com maior capacidade cirúrgica do país, com boa organização, com profissionais em várias áreas dos melhores a nível nacional e internacional, um hospital que acaba por ser atractivo para os médicos que querem fazer uma carwww.correiodafeira.pt


reira de desenvolvimento profissional, não pensando exclusivamente na componente económica, mas sim na diferenciação qualitativa. Uma das grandes vantagens foi aproveitarmos isso e mobilizarmos as equipas dos vários serviços para eles próprios cativarem pessoas para cá. A conjugação de todos estes factores fez com que conseguíssemos um manancial significativo de recursos médicos e muitos deles de alta qualidade que aderiram ao nosso projecto e estão a trabalhar connosco. Como está o serviço de urgências? Quais são os tempos médios de resposta? Decidimos fazer um grande projecto de reorganização da urgência. Este hospital tinha um modelo assumido por médicos que faziam exclusivamente serviço de urgência e esse modelo não tinha possibilidades de continuidade. Por consequência, evoluímos para um modelo misto, que combina uma equipa exclusivamente dedicada à urgência com a participação de médicos dos serviços de cirurgia geral, ortopedia e medicina interna. Depois, percebemos que a urgência em si estava com uma fórmula de organização antiquada, em algumas áreas, ou seja, precisávamos de rever a forma como as pessoas eram atendidas, os circuitos que seguiam, a admissão, o primeiro atendimento pelo médico, os exames diagnóstico, a reconsulta para validar exames, pois todo o processo induzia lentidão. Fizemos um projecto, com o apoio de consultores externos, que envolveu todos os grupos profissionais – médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, auxiliares de apoio médico, assistentes operacionais, maqueiros, porteiros – numa equipa de trabalho que viu como as coisas eram feitas e disse como deveriam ser feitas para que os utentes fossem melhor atendidos. Implementamos, a partir de Setembro, um conjunto de alterações. Algumas de grande monta implicam obras substanciais no serviço de urgência, e por isso temos neste momento, em fase de aprovação na ARS-N, e posteriormente no Ministério da Saúde, um investimento para a requalificação da urgência de cerca de um 1,5 milhões de euros, financiado pelo Portugal 2020. Entretanto, nesta fase crítica do pico das urgências de Inverno, elaboramos um plano de contingência para acudir às necessidades, criando, na área contígua ao serviço de urgência, uma zona de internamento temporário para aqueles momentos em que haja tanta procura que se acumulem macas nos corredores. Para que isso não aconteça, temos agora uma enfermaria preparada com 10 camas. Os relatórios são enviados diariamente para o conselho de administração, estamos a monitorizar os tempos de espera, e estamos a conseguir cumprir sensivelmente os tempos padronizados, dando uma resposta consentânea com aquilo que é o compromisso assistencial que temos com a população. O Hospital abrange uma área bastante extensa. Conseguem garantir uma resposta eficaz para todos os utentes? O CHEDV não é só o Hospital S. Sebastião, é também o Hospital de S. João da Madeira e o Hospital de Oliveira de Azeméis. Sim, temos capacidade para dar resposta à população do EDV e aos concelhos que nos estão atribuídos, cerca de 340 mil habitan-

tes. O compromisso deste conselho de administração, desde o primeiro dia, é dar a resposta mais eficaz possível para que nenhum doente que entre na nossa listagem para consulta externa seja atendido fora dos tempos que estão protocolados, nenhum doente na lista de espera veja agendada a sua cirurgia depois dos tempos protocolados, para que os doentes que nos procuram para situações agudas sejam atendidos dentro dos tempos protocolados, e para que as necessidades de meios complementares de diagnóstico sejam satisfeitas em tempos adequados, seja urgência, consulta externa ou internamento. Sentimos que tem havido uma evolução muito positiva nesse sentido. O CHEDV começou o ano com uma imagem muito negativa e acabou, há pouco tempo, de ser considerado de “excelência”. A mudança foi resultado da reestruturação? Não. Temos de ter humildade para perceber que ninguém consegue em 10 meses mudar radical e estruturalmente uma organização. O que é possível, e temo-nos focado nisso, é fazer com que alguns aspectos que estavam a contaminar o muito de bom que aqui está possam ser atenuados, anulados, de maneira a que a organização possa evidenciar aquilo que sempre foi: uma excelente organização constituída por profissionais focados, identificados com a sua missão de serviço público, motivados em satisfazer as necessidades de saúde das pessoas que nos procuram. Esse foi o grande segredo do nosso trabalho: motivar as pessoas naquilo que de positivo há dentro delas e mitigando tudo aquilo que são sentimentos negativos que alguns, poucos, podem procurar colocar no nosso caminho. Esse foi um grande trabalho que fizemos e nisso teremos sido razoavelmente bem-sucedidos. Pela primeira vez, o Hospital tem um capelão. Era essencial? Não sei se já alguma vez percorreu uma enfermaria hospitalar, andou de cama em cama a falar com as pessoas que estão internadas e com os seus familiares, mas, se o tiver feito, sabe que ter uma resposta em termos humanos, e até espirituais, que nos ajude a mobilizar, no interior das nossas forças, a capacidade de lutar contra a adversidade, é absolutamente fundamental. Eu fiquei chocado, quando aqui cheguei, ao perceber que este era o único hospital que eu conhecia que nunca teve um capelão. Das primeiras coisas que fiz foi pedir ao Bispo do Porto que nomeasse para aqui um capelão. A faixa etária dos nossos utentes, especialmente os que estão internados, é muito elevada, e são pessoas muito sensíveis a isto, por isso é uma resposta da qual não prescindimos. Nesta altura, regista-se uma maior entrada de idosos nos hospitais, verdade? Os nossos utentes, nesta fase, fazem uma grande pressão para vivenciar esta época festiva com as suas famílias, mas também temos o oposto, pessoas desenraizadas das suas estruturas familiares que acabam por não ter outra alternativa de companhia que não seja estarem numa estrutura deste género. É chocante haver situações de pessoas que sob o ponto de vista clínico estão aptas a estar noutro espaço, como o domicílio, mas acabam por não ter quem as

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venha acolher, e nós não podemos prescindir da nossa obrigação social nesses casos. Como vê a possível transferência do Hospital de S. João da Madeira para a Misericórdia? O processo foi iniciado, mas neste momento está suspenso e a transferência, à data de hoje, não se opera. Não sabemos sequer se será retomada. É um momento de incerteza, não é positivo para ninguém, nós não sabemos se vamos poder contar com aquela estrutura, os profissionais não sabem se serão transferidos para a gestão de outra organização, a Santa Casa, ou se permanecerão dentro da esfera pública. A transferência, diz-se, permitiria um aumento de valências naquele Hospital e uma diminuição da carga sobre o S. Sebastião. Acredita que a população de S. João da Madeira ficaria melhor servida? Enquanto responsável pela gestão do CHEDV, a única coisa que posso dizer é que temos a nossa consciência tranquila relativamente à qualidade e capacidade de resposta que oferecemos à população do EDV, que inclui S. João da Madeira. Eu não entro na discussão de vantagens ou desvantagens, a única coisa que digo é que o CHEDV dá excelentes garantias de resposta. Outro tipo de considerações não são para mim. Que objectivos traçou até ao final deste mandato? Neste momento, estamos muito perto de concluir uma intervenção no Hospital de Oliveira de Azeméis. Iniciamos depois do Verão uma requalificação do espaço físico que esperemos que se conclua num prazo de 30 a 60 dias. Não sendo estrutural, melhora substancialmente algumas áreas mais degradadas. No que diz respeito à unidade de Santa Maria da Feira, estamos focados na reorganização do serviço de urgência, um projecto que estará em prática até ao final deste ano pois inclui uma intervenção estrutural em termos de obras no edifício. O que já está feito, em termos de reorganização do trabalho, tem alcançado excelentes resultados. Estamos também a preparar-nos para aquilo que possa ser o desfecho do processo de S. João da Madeira. Se a unidade sair da nossa esfera de actuação, estamos preparados para dar resposta às obrigações assistenciais acrescidas que ficarão sob a nossa alçada, como a área da psiquiatria e uma parte substancial da área de ambulatório que era feita em S. João. Depois, temos um grande desafio, que é pensar o futuro do CHEDV, como responder melhor às necessidades de saúde da população. Uma das áreas em que equacionamos uma intervenção mais intensa é na saúde mental. Temos uma actuação na área da psiquiatria essencialmente ao nível ambulatório, com hospital de dia e uma série de tratamentos, mas entendemos que é muito importante uma resposta em termos de internamento, atendendo à prevalência de um conjunto de patologias, muitas delas associadas ao envelhecimento da população, e por isso já iniciamos um diálogo com a ARS-N para equacionar a pertinência dessa resposta. Na saúde, há constantemente desafios que são colocados às administrações, temos de inovar e procurar a eficiência, sendo muito rigorosos na gestão dos custos para conseguirmos rentabilizar melhor os recursos públicos. 11.JAN.2016

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AVENIDA DAS FOGACEIRAS

avenidadasfogaceiras@gmail.com

Textos: Orlando Macedo

Atalaia … antes de tempo Cumprindo mais uma etapa de um processo que aparenta decorrer agora em amenidade, a Câmara Municipal (CMF) está a analisar as propostas do PS e do CDS/PP para eventual inclusão no plano de revitalização do Europarque. No entanto, e a crer na afirmação que o nosso colega ‘Terras da Feira’ atribui ao presidente da Câmara, revelando que “numa primeira análise, verificamos desde logo que podem haver propostas que sejam inviáveis, mas queremos ter a certeza”, estamos desde já perante o primeiro balde de água fria, dado que “a afirmação [de Emídio Sousa] respeitava à proposta socialista no sentido de cedência de um dos Pavilhões do Europarque para a prática desportiva”, como escrevia ainda o ‘TF’. Isto é, tal como tenho vindo a alertar desde as primeiras intervenções a este respeito, neste seu ‘Correio da Feira’, as limitações espartanas que o governo de Passos Coelho impôs ao Município da Feira, para lhe ceder o Europarque, são aberrantes, face à situação e subvertem o esforço que se pede aos fogaceiros para pintar o elefante de outra cor. Ora, vivendo nós num Município em que, havendo quem tenha o atrevimento de deduzir argumentos contrários ao pensamento reinante, é de imediato insultado no seu focacionismo, pondo-se-lhe inclusivamente em causa a legitimidade de lutar pelos mesmos objectivos com diferentes argumentos, achei que seria de bomtom socorrer-me de referências oriundas de personalidades locais. E mais, para que não possa ser acusado de maniqueísmo, cingi-me unicamente ao publicado no ‘TF’, insuspeito pela intimidade crónica com que ao longo dos anos tem lidado com a autarquia: 1 – “Europarque: as regras de utilização estão definidas, Câmara fica com tudo, do auditório ao heliporto”. – Apesar do título gongórico que o TF dedicou ao assunto, em inícios de 2015, na verdade o Município (não confundir com Câmara) não ficou com nada; tudo lhe é emprestado.) 2 – “Câmara é dona e senhora do Europarque e não quer mais centros de congressos no Norte”. – Infelizmente, o tom de bravata que o TF escolheu para título, não surtiu efeito: nem a Câmara é dona e senhora do Europarque, nem se travou o aparecimento de mais Centros de Congresso na região. 3 – “Não me parece lógico que não se maximize e potencie a utilização dos espaços já existentes”. – A afirmação é de João Rui Ferreira, presidente da APCor, convidado pelo TF a cometar o assunto. Vale a pena ouvi-lo… em ambiente de Conselho Estratégico (não confundir com “Consultivo”). Mas maximizar, ali, parece verbo difícil de conjugar… 4 – “Não aproveitar a possibilidade de ser a Câmara a decidir como quer gerir o Europarque seria incompreensível”. - José Manuel Leão, líder da bancada do PSD na AM. Trata-se de uma voz abalizada, que também vale a pena ouvir em ambiente de Conselho Estratégico (não confundir com “Consultivo”). Mas fica provado que (afinal) a Câmara não pode decidir como quer… Em tempo: No que refere à cedência do Europarque ao MSMF “pelo prazo de 50 anos” estabelece-se também [Protocolo de Cedância], o “regresso do Complexo à posse do Estado, na totalidade, caso seja alterada a finalidade, ainda que parcialmente, dos usos associados ao reconhecimento do seu interesse público, ou caso o mesmo complexo seja alterado de forma significativa, sem o consentimento prévio e expresso do Estado (…) Num exercício faz-de-conta, poder-se-ia requalificar, por exemplo, um dos (muitos) pavilhões que tem estado às-moscas adaptando-o para a prática desportiva. Mas por mais que tal fosse rentável (e seria, face à míngua de instalações do género, entre nós) o Governo poderia, se lhe apetecesse, reclamar a devolução do complexo. Elementar… (Correio da Feira, Abril de 2015) Bolas; não há prazer em ter-se razão… antes de tempo.

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CAVAQUINHOS (NA AVENIDA) Autarquia traz à Feira a aclamada Exposição ‘ 70 CAVAQUINHOS | 70 ARTISTAS ’

Produzida pela Associação Cultural Museu Cavaquinho (ACMC) e apadrinhada por Pedro Cabrita Reis, Júlio Pomar e Julião Sarmento, a exposição nasceu de uma ideia do músico Júlio Pereira – que é também o presidente da ACMC – e salda-se por uma das mais surpreendentes iniciativas culturais dos últimos tempos no panorama nacional. O acervo que o público feirense vai poder avaliar no âmbito do Programa da Festa das Fogaceiras deste ano, vale pelo resultado surpreendente, traduzido num conjunto de obras plásticas de grande diversidade e valia artística. Trata-se de uma mostra colectiva de grande fôlego, englobando as obras de setenta Artistas Plásticos, dentre os quais Joana Astolfi, Rui Tavares, Irene Gomes, Luz Henriques, Carlos Zíngaro, Luís Calheiros, a que se junta um grupo de criadores oriundos de todo o país, desde o Minho à Madeira e Açores, dentre eles as pintoras fogaceiras Débora e Renatta Pascoal. Com o Cavaquinho como denominador comum – enquanto suporte físico - o conceito da exposição, para além da osmose arte/instrumento, visou essencialmente a assinatura criativa de cada um dos setenta Artistas Plásticos. Na sua quase obsessão pela temática global do Cavaquinho, Júlio Pereira percorreu o país desafiando um punhado de artistas a plasmar a sua arte num suporte inusitado: o Cavaquinho, o instrumento tridimensional, ele próprio. Inicialmente, o propósito era mais comedido, mas à medida que a ideia ganhava força, o autor apercebeu-se de que estava perante a oportunidade de elevar o Cavaquinho a uma dimensão diferente da que ele sublima, de cada vez que lhe dá vida em palco. Não tardou, o carismático músico estava a percorrer o país, para convidar jovens artistas emergentes a juntar o seu trabalho ao de nomes consagrados da pintura e da ilustração; e o que, inicialmente, previa ter-se ficado pelas quarenta obras, depressa subiu às sete dezenas, resultando num acervo que não para de receber elogios, desde 27 de Novembro de 2014, altura em que inaugurou no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde foi vista por cerca de 50 mil visitantes no espaço de um mês. Após o sucesso alcançado na mostra inaugural, a Exposição entrou depois em itinerância, cumprindo um périplo inicial que a levou já a vários Concelhos, de norte a sul do País. No início de Novembro último, a Exposição alcançou um elevado nível de reconhecimento, ao assumir o papel de tema principal da representação oficial de Portugal no MAG – Montreux Art Gallery (Suíça), preswww.correiodafeira.pt

tigiado certame internacional em que o nosso país foi o convidado de honra em 2015, sucedendo à Rússia e à Coreia do Sul (país que, entretanto, se mostrou interessado em acolher a Exposição). Depois de Santa Maria da Feira, o acervo deverá rumar a paragens tão díspares como Porto, Funchal, Toronto e Açores, tendo surgido também convites oriundos de Espanha, Alemanha e Brasil, que a AC Museu Cavaquinho está considerar.

O Projecto A Associação Cultural e Museu Cavaquinho — cuja figura central e Presidente da Direcção é o músico Júlio Pereira, principal responsável pelo renascimento e reactualização do instrumento — desde 2013 que tem vindo a criar condições necessárias à investigação do instrumento, através das ligações com etno-musicólogos, antropólogos e historiadores. No mesmo sentido, celebrou protocolos com as comunidades académica e associativa, Municípios e com a Direcção Geral do Património Cultural, do que tem resultado a inventariação construtores, músicos e grupos de Cavaquinho (www.cavaquinhos.pt) bem como da história do instrumento. São apoiantes activos do projecto figuras de renome no panorama da Etnomusicologia, como Rui Vieira Nery, Salwa El-Shawan Castelo-Branco e Manuel Morais, dentre outras destacadas figuras da cultura portuguesa. Promover o Cavaquinho a Património Cultural Nacional e, sequentemente, elevá-lo a Património Cultural Imaterial da Humanidade, é grande objectivo do projecto.


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“CROMOS” À PRESIDÊNCIA

António Cardoso,

Secretariado do Partido Socialista da Federação do PS/Aveiro

FALTA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA TERÁ PROVOCADO ACIDENTE FATAL

OPINIÃO

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Medidas de austeridade impostas no Programa Financeiro de Apoio ao pagamento de dívidas, pedido pela Câmara Municipal de S. Maria da Feira, obrigaram o Município a reduzir encargos. Entre outros, foram polémicos os cortes feitos na Iluminação Pública. De um modo geral, as medidas tomadas de forma cega e irracional foram: “desligar de forma irracional as lâmpadas, poste sim poste não”! Apesar de ser fortemente contestado, este procedimento foi implementado com critérios cegos e irracionais, tendo os seus responsáveis sido alertados dos perigos que a mesma iria provocar. Do conhecimento público não são conhecidas com rigor as consequências resultantes da redução da visibilidade noturna nas ruas do nosso Concelho, mas comprovadamente sabese que foi reduzida drasticamente a segurança de pessoas e bens, dado o aumento substancial dos riscos na circulação viária durante a noite. Há uma semana, na madrugada de domingo, numa rua de Pigeiros, com reduzida visibilidade, devido à redução de Iluminação Pública, foi abalroado mortalmente por uma viatura um cidadão que estava caído na via pública. Testemunhas do acidente afirmam que a falta de visibilidade terá sido fatal... pois se ela existisse o abalroamento ter-se-ia evitado. A vítima desse acidente, de nome “Rodrigo”, cidadão quase anónimo, oriundo de uma família muito humilde, prezava o trabalho e a seriedade, sendo por isso muito estimado na sua terra. Perdeu a vida prematuramente de forma trágica. Especula-se se foi vítima de negligência humana. Neste momento de dor para a família e amigos, quero prestar a minha respeitosa homenagem ao “Rodrigo” e a todos os cidadãos desconhecidos, vítimas silenciosas de estúpidas medidas de redução cega de despesas que põem em causa a segurança e bem-estar das pessoas. Pergunta-se: se a rua estivesse bem iluminada o acidente teria acontecido? Ainda não se conhecem com rigor as razões do atropelamento, mas a reduzida ilumi-

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nação pública no local (próximo de um entroncamento) contribuiu decisivamente para o fatídico acidente. Infelizmente, acidentes deste tipo também acontecem noutros serviços da Administração Pública. É preciso que os responsáveis reflitam sobre estes acontecimentos. É preciso garantir que no mínimo se regresse aos padrões de iluminação pública que existiam antes dos cortes. Por outro lado, será para todos consensual a necessidade de racionalizar com critérios rigorosos todos os gastos públicos devidamente justificados, particularmente na Iluminação Pública. Ainda sobre a Iluminação Pública no Concelho, assistimos à substituição de lâmpadas de consumo mais elevado, com menor tempo de vida e com menor rendimento luminoso, por outras com mais eficiência energética, medida que reconhecemos positiva. Porém, é inaceitável a substituição tardia de lâmpadas fundidas, dados os transtornos na segurança das pessoas e bens. Assim, exige-se que sejam banidas as péssimas práticas que ultimamente têm sido seguidas pela EDP sob o silêncio “cúmplice” da Câmara Municipal, entidade pagadora da energia elétrica consumida. A Câmara Municipal deve ser exigente na qualidade do serviço prestado e, no limite, exigir o direito a ser ressarcida por um serviço prestado deficientemente. É inaceitável, para não dizer humilhante, saber que um Presidente de Junta ande de chapéu na mão a pedir à EDP que substitua lâmpadas fundidas na sua freguesia, quando devia ser uma obrigação da EDP apresentar desculpas públicas aos cidadãos pelos transtornos causados pelos atrasos havidos. Apela-se ainda a uma intervenção ativa da nossa Câmara Municipal na resolução destes problemas pois é a única entidade que pode exigir melhor serviço à EDP. Esperemos que o presente alerta possa despertar a atenção dos responsáveis municipais de forma a que rapidamente estes problemas sejam resolvidos, pois quanto mais tarde…. pior! www.correiodafeira.pt

Carlos Fontes

Lá vamos… Desfalcados, porque uma equipa de futebol deve ter pelo menos onze jogadores, os dez candidatos à Presidência da República têm animado a malta, mas apenas aquela que tem a pachorra de assistir (ou ouvir) os debates que entre eles têm decorrido nas televisões nos últimos dias. Eu tenho sido um dos tais que tem tido a pachorra de os ouvir. Naturalmente que, para mim, esses debates não vão ter influência no meu voto. Logo que foram apresentadas as candidaturas, escolhi o candidato em quem vou votar. E mais: dizem que o voto é secreto. Pois o meu não é: vou votar em Paulo Morais. Escrito isto, não posso deixar de comentar as intervenções de alguns desses candidatos. Naturalmente que entre eles encontram-se alguns que apenas aparecem para se divertirem. O Tino é um deles. O mais puro. Eu gosto do Tino. Até acho que no Palácio de Belém faz falta um calceteiro. Talvez mais um caceteiro. É que por vezes há nos governos quem mereça levar umas cacetadas. Querem um exemplo: aquele (ou aqueles) que assinaram as célebres PPP, que obrigam o povo a viver a «pão e água», para o Estado todos os anos encher os cofres de algumas empresas que com o dinheiro de todos nós construíram as tais «SCUTS». Também gosto do Jorge Sequeira. O bracarense é capaz de nos fazer rir dizendo coisas sérias. E os outros? Não falo de Paulo Morais. Sou suspeito. Porque vou votar nele. Gosto do Henrique Neto, do Edgar Silva, até suporto bem a Maria de Belém, admiro a Marisa e aprecio Marcelo. Falta um – não me lembro do seu nome… Assisti na passada quinta-feira ao debate Nóvoa/Marcelo. Não tinha dúvidas acerca dos méritos de Sampaio da Nóvoa. Pode ser um bom reitor, pode até ser uma boa pessoa. Pode ser tudo isso, mas nunca seria um bom presidente. Porque, como diz o povo, «cada macaco no seu galho». E Nóvoa, entre outras coisas, ao atacar as «mudanças» de Marcelo, evidenciou as suas debilidades. Porque, diz a voz popular, «só os burros é que não mudam». E Marcelo de burro não tem nada, e por isso não admira que, tal como todos nós, por vezes mude. Se não tivesse outra escolha, se no boletim só tivesse estes dois candidatos, não tinha dúvidas: votava em Marcelo. E desta vez, contrariamente ao habitual, festejava a vitória. Publicidade


É urgente colocar a mão na consciência Zulmiro Familiar

Há muito tempo que não circulava pela Rua Burgo de Ryfana. Como hoje é dia de feira cá na terra, e porque me dá jeito, subi a Rua Sacadura Cabral, virei à direita na Burgo de Ryfana, circulei cerca de 100 metros e assusteime ao ver o estado degradante em que a rua se encontra. A gincana foi o recurso para evitar

danificar a minha viatura, o que talvez seja impossível, tal o estado em que a rua se encontra. E por isso eu digo que é urgente colocar a mão na consciência, para que os utentes da referida rua não sofram mais este pesadelo. Um jornal do Concelho já publicou há muito que tudo estava acertado para que o tapete fosse colocado. Nesse sentido falava-se a “boca cheia” por aqui que até ao final de 2015 tínha-

mos o tal prometido tapete. No entanto, 2016 entrou e a gincana vai continuar, sabe-se lá até quando. Estou cansado de dizer que Arrifana fica sempre para último no nosso Concelho. Não será tempo dos arrifanenses voltarem a pensar em mudar de ares? Ou de exigir mais de quem nos continua a governar, melhor atenção? Não chega em tempo de eleições, com palavras lindas e mansas, fotos

bem ilustradas, com colagens de autarcas, dizendo que agora sim, a obra vai aparecer! Será isto, arrifanenses, o que tem acontecido? Penso que não! Os nossos impostos devem servir para que alguma coisa seja feita em benefício de quem os paga, e não para andarmos sempre a ser enganados, de quatro em quatro anos. Para além destes fatos, a falta de limpeza nas ruas da freguesia, em especial na zona baixa, é uma constante.

Os bancos a sobreviverem e as pessoas a morrerem Joaquim Dias

O rescaldo do fim do governo PSD/ CDS é no mínimo tenebroso. O Serviço Nacional de Saúde foi de tal forma descapitalizado que quase ficou desmantelado. As últimas semanas de 2015 trouxeram à luz do dia a enorme tragédia vivida na maioria dos hospitais. Faltam médicos, enfermeiros, auxiliares, equipamentos e dinheiro. As urgências da grande maioria dos hospitais não conseguem sequer

responder às necessidades mais prementes que lhe são colocadas. Há cidadãos a morrerem por falta de equipas médicas, porque as mesmas não foram contratadas por ordem do anterior governo. No norte do País nenhum hospital tem serviço de radiologia a partir da meia-noite. Será que o anterior ministro Paulo Macedo pretendia que as equipas médicas realizassem os diagnósticos através de telepatia? A grande maioria dos hospitais perdeu valências em nome do cumprimento cego das ordens da troika. No entanto,

os banqueiros que esvaziaram os cofres dos bancos foram e são salvos e provavelmente continuarão a ser com o dinheiro dos nossos impostos. Eu não quero que o dinheiro dos meus impostos sirva para salvar bancos, que mais não fizeram ao longo dos tempos que: usurpar a maioria dos seus clientes, com comissões e juros extorsionários. Quero sim que o dinheiro que pago de impostos sirva para salvar vidas. Quem coloca à frente de tudo os interesses financeiros, em detrimento das pessoas, é no mínimo uma pessoa

sem ética, desprovida de quaisquer laivos de solidariedade, incapaz sequer de ter afectos pelos que lhes são mais próximos. O recente “divórcio” anunciado por Passos Coelho, sem o conhecimento prévio do seu consorte Paulo Portas, deixou este de tal forma deprimido que o levou a decidir abandonar a política e a refugiar-se no mundo “empresarial”. Em breve, teremos Portas a constituir uma empresa para fazer a manutenção de submarinos com alergia à água do mar.

louvável que a riqueza aumentasse com o objetivo de se poder renegociar dívidas e abatê-las em prazos mais curtos. A verdade é que não posso concordar com a austeridade, mas na dose certa não há como fugir dela, os cofres não se enchem de ar e vento. Que é o que a maior parte das pessoas parece ter na cabeça.... Se alguém quiser uma vidinha melhor, tem mesmo que emigrar para países onde não tenha sido feita esta borrada. O problema é que nós vamos para terras alheias. A nossa nação como tantas vezes na história deixou-nos de ceroulas na mão e a ter de cá sair para sobreviver.... Ao menos no tempo dos descobrimentos, eles conseguiram meio mundo para este pequeno

território. Agora, emigram grandes profissionais e sobretudo gente enorme, que deixa de dar cá o seu contributo, para ficarem sempre mais do mesmo, sobretudo na política.... Estes políticos, se efetivamente fossem bons, estariam no privado a ganhar dinheiro, mas são uma classe de pessoas com ambições pessoais e partidárias sem limites, que tudo faz pelo doce poleiro... E este Costa foi um caso de estudo nesta matéria, ambição sem limites. Se também não o fosse, a sua ambicionada carreira política extinguirse-ia e o partido, também ele falido, seguiria o mesmo caminho. Afinal, para ganhar dinheirinho, só no poderzinho para dar jeitinho a quem? Aos restantes donos disto tudo.

Lá se foi a almofada financeira… Ana Isabel Sampaio, Espargo

Que mais se poderia esperar? Ainda há quem não entenda sermos um país falido, à mercê de credores e que a cada passo caminha mais para falir novamente. Não adianta, temos uma frágil e anémica economia. Não deveria ser no dar, repor e afins que estes senhores deveriam pautar a sua governação. Deveria ser no construir uma nação economicamente sólida. E é impossível aqui e tão cedo podermos pensar em ter vida próspera, altos salários baseados numa economia terciarizada, com meia dúzia de empresas gatas pingadas.... O desemprego manteve-se, o que significa que não reduziu, como

é óbvio. Mas óbvio para mim, porque estes senhores, que nem são vítimas nem nada, afinal as três vezes que falimos foi diretamente na mão deles, nada fizeram no sentido de reverter esta situação. Vão dar e repor a quem tem trabalho e aos reformados e pensionistas.... etc. Olhar pela vida dos trabalhadores todos e da população em geral é pensar que estas gerações vão ver-se negras para levar a vida, mas que adiante e apesar de cheias de dívidas, as novas possam ter uma luz ao fundo do túnel. Tanto trabalhinho a ser feito e que necessidade de gente que deixe de praticar politiquices, que na maior parte das vezes é uma ingrata repetição de ciclos, e passe a trabalhar com seriedade, lucidez e capacidade. Seria

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Apesar de concessionária estar em dívida

Feirenses têm de continuar a pagar estacionamento FEIRA São muitos os feirenses que se têm insurgido contra o facto de terem de continuar a pagar o estacionamento no centro da cidade quando a empresa a quem os parquímetros estão concessionados, a P Parques, está em dívida com a Câmara Municipal há vários meses. Contactada pelo Correio da Feira, a vereadora com o pelouro da Administração e

Finanças, Helena Portela, foi sucinta nos esclarecimentos, não querendo adiantar o valor em dívida e dizendo apenas que a autarquia tinha colocado um processo contra a empresa. “O processo está em tribunal desde Maio de 2015, fruto do incumprimento por parte da P Parques e consequência de não termos chegado a acordo”, afirmou.

Questionada sobre a obrigatoriedade de os munícipes terem de pagar o estacionamento quando a concessionária se encontra em incumprimento, a vereadora responde: “Face ao processo em curso e até que seja proferida sentença pelo tribunal, é legítimo por parte da empresa cobrar pelo estacionamento, de acordo com a concessão”.

POLÍTICA

Norma de controlo interno por descobrir FIÃES Em Fiães, a bancada do Partido Socialista estava expectante pela receptividade do executivo às propovstas apresentadas, em Novembro, para o plano de actividades e orçamento a ser debatido na última assembleia de freguesia de 2015. Antes do início dos trabalhos, os eleitos pelo PS recomendaram um voto de pesar pelo falecimento do pai do ex-presidente de assembleia de freguesia, Emídio Sousa. De seguida, propuseram a alteração da ordem de trabalhos prevista na convocatória porque “primeiro devem ser apreciadas as rubricas que englobam o orçamento e só depois se deve analisar o orçamento na sua globalidade”, diz o PS, em comunicado. No decorrer dos trabalhos, a bancada socialista votou contra a aprovação da acta da assembleia anterior porque “na mesma omitiram-se, por um lado, as recorrentes posições tomadas pelo presidente da assembleia de freguesia e, por outro, algumas questões levantadas por membros da assembleia bem como as respostas que lhes foram dadas”. Entretanto, no controlo da execução orçamental do ano que findava, a bancada socialista “demonstrou curiosidade” pela rubrica de donativos de particulares “ascender aos 6450 euros (215% face ao esperado), tendo, por isso, solicitado que fossem exibidos os recibos emitidos. A este respeito, o presidente de Junta anuiu quanto à exibição e adiantou que não

haveria nada de estranho já que desse montante 5000 euros foram doados pela CINCA”. “O regulamento para o orçamento participativo apresentado em 2014 pelo PS “inspirou” o regulamento apresentado pelo executivo, distinguindo-se ambos essencialmente: no valor destinado às iniciativas (o PS pretendia que se alocassem 7500 euros e o executivo queda-se nos 2500 euros); e na composição da comissão de coordenação (a proposta socialista previa que esta incluísse “um representante de cada partido político, ou movimento cívico, eleito para a Assembleia de Freguesia” enquanto que o executivo pretendia que esse órgão fosse composto pelo “presidente da Mesa da Assembleia, presidente da Junta de Freguesia e por um representante de cada partido político, ou movimento cívico, eleito para a Assembleia de Freguesia”, afirmam os socialistas. Tanto a bancada do Movimento Independente de Fiães (MIF) como do PS pensavam que iriam votar as duas propostas apresentadas. “Contudo, o executivo defendeu que apenas a sua proposta iria a votação. Então, o MIF sugeriu a composição proposta pelo PS pois, caso contrário, juntamente com o PS, chumbaria a proposta. Inicialmente, Valdemar Ribeiro, presidente de Junta, afirmou que era a proposta do executivo que estava em análise e não havia disponibilidade de alteração. Todavia, e, talvez, dada a

ameaça de chumbo no orçamento por consequência da não aprovação desta rubrica, o executivo permitiu a alteração ao regulamento, adoptando a composição indicada no regulamento proposto pelo PS. E, nessa medida, o regulamento do orçamento participativo acabou sendo aprovado por unanimidade”, explicam. Dias após a Assembleia, definiu-se a composição da comissão, na qual terão, então, assento Joaquim dos Santos (PSD), Ivo Gomes (PS) e Jorge Pedro (MIF). Quanto às propostas do PS para o plano de actividades e orçamento de 2016, foram na sua essência, e em grande parte, acolhidas pelo executivo, pelo que, após discussão, o documento foi aprovado por unanimidade. “Um outro assunto relevante debatido foi a apresentação do inventário que, apesar de estar melhor apresentado do que o do ano passado, continua a mostrar-se deficitário ao omitir características essenciais de vários itens: a respectiva quantidade e o número dos artigos matriciais dos prédios que são propriedade da Junta de Freguesia”, acrescentam. No final, a bancada do PS questionou o executivo acerca da existência da norma de controlo interno – documento que permite um maior controlo e fiscalização da gestão autárquica e exigido por lei. “Dada a estupefacção do presidente da Junta, prevê-se que este seja um assunto que terá desenvolvimentos”, terminam.

Água e saneamento

CDS apela a que munícipes se liguem à rede O CDS mostra-se satisfeito com o fim das taxas dos ramais de ligação da água pública e saneamento básico. “Agora, para se ter esses serviços básicos, já não se tem de desembolsar grandes verbas, proibitivas em muitos casos. O CDS debateu-se durante anos para pôr fim a essa injustiça. Demorou, mas estamos todos de parabéns”, diz o partido, em comunicado. O CDS realça que “o cidadão feirense fica sem argumentos para não proceder agora, e sem custos, às referidas ligações”. “Mediante a total ausência de taxas e valor de contrato, devem (têm obrigação) aderir à água pública e saneamento básico”, frisam, apelando a que “os feirenses contratualizem com a Indaqua o fornecimento de água e serviço de saneamento pois apenas e só será pago o consumo”. “O consumo e mais algumas pequenas taxas que, em bom rigor, encarecem o valor da factura. Estamos, no caso da água, a falar de um bem que é constantemente tratado e 08

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inspeccionado, sendo a saúde individual e pública razões mais que suficientes”, acrescemtam.

Ressarcir quem já pagou

Em paralelo, o CDS levanta a voz perante “a injustiça a que os anteriores aderentes, e pagadores, estão a ser vítimas”. “Todo o feirense que pagou as taxas dos ramais tem direito a ser ressarcido do valor ou investimento que fez. Foram estes aderentes que, ao pagarem verbas avultadas durante anos, investiram na rede de abastecimento de água e saneamento e, ao mesmo tempo, permitiram o financiamento da Indaqua. E agora, ficam sem o dinheiro? Não é justo, nem é sequer aceitável eticamente”, salientam. Nesse sentido, o CDS entende que se deve trabalhar para encontrar uma solução de forma a criar alguma justiça para todos. “Um desconto mensal é uma possibilidade, estando o CDS aberto à discussão para aprofundar esta ou outras soluções”, suwww.correiodafeira.pt

gerem. O partido critica ainda a utilização de fundos comunitários para a execução da rede pública de água e saneamento pela Indaqua que depois cobrava aos clientes para a execução dessa mesma rede. “E insistimos na pergunta: há para a Câmara e Indaqua cidadãos de primeira e de segunda categoria? Como entidade fiscalizadora, não estará a Câmara Municipal a ser cúmplice deste esquema de usurpação de dinheiro aos cidadãos?”, atiram. Por fim, lamentam os danos causados na rede viária pela construção destas infraestruturas. “Não temos ilusões e sabemos que este tipo de empreitadas causam grande alvoroço e incómodo. O problema central é a demora na reparação das vias e outros espaços. Abre-se e fica aberto… e quando tapado é com terra ou areia, e durante anos! Basta observar o estado da nossa rede viária, constatando-se que está por reconstruir na maior parte do nosso Concelho”, terminam.


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orçamento para 2016 aprovado com abstenção do ps

AbAtes no CAnil intermuniCipAl novAmente CritiCAdos Desta vez é o Bloco de Esquerda que traz o assunto para cima da mesa. “O Canil Intermunicipal das Terras de Santa Maria, em Ossela, concelho de Oliveira de Azeméis, é conhecido por ser um canil de abate, ou seja, um canil onde os animais recolhidos são massivamente abatidos poucos dias depois de terem ali chegado. Apesar de muitas vezes negarem esta adjectivação, as entidades locais, nomeadamente os municípios, furtam-se a fornecer os dados concretos sobre esta realidade, pelo que o BE solicita ao Governo o número total anual de animais que ali são recolhidos, o número total anual de animais que ali são batidos, bem como o número total anual de animais que ali são entregues para adopção”, diz o partido em comunicado. Para o BE é urgente implementar novas formas de lidar com a sobrepopulação de animais, proibindo o recurso injustificado e indiscriminado ao abate, nomeadamente

ao abate compulsivo como forma de controlo de populações animais. Em alternativa, devem ser implementadas medidas que passem pela esterilização e pela adopção consciente de animais de companhia existentes em centros de recolha, como sejam os canis e gatis. “Os municípios devem recusar o exercício de violência sobre os animais existentes nos centros de recolha. O mesmo é dizer que devem ter boas práticas de recolha e boas condições de alojamento e que devem deixar de praticar o abate de animais de forma indiscriminada”, afirma o partido. O Bloco de Esquerda considera indispensável acabar com “uma realidade vergonhosa” ainda existente no nosso país: o abate massivo de animais em centros de recolha municipais ou intermunicipais. “Deve-se reforçar a prática de esterilização nos centros de recolha, bem como as práticas de devolução dos animais através da adopção”, sublinham.

soCiAlistAs questionAm sobre exeCução do portugAl 2020 Os deputados socialistas questionaram, na passada quinta-feira, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o Governo sobre o ponto da situação do Portugal 2020, o programa de fundos estruturais lançado pelo anterior executivo em parceria com a Comissão Europeia. Os deputados do PS visam esclarecimentos, especificamente, sobre o ponto em que se encontram os programas de apoio às empresas e às autarquias, e “se o actual Governo irá implementar medidas para a desburocratização dos processos para as candidaturas, de controlo financeiro e de pagamentos”. Pretendem também saber quais as medidas que o Governo pretende tomar “para agilizar o acesso das empresas aos fundos do Portugal 2020”, bem como se vai o Governo desenvolver algum projecto específico para as obras de proximidade, em articulação com as autarquias. Na pergunta dirigida ao actual executivo, os deputados parlamentares lembram que 10

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o anterior Governo de Passos Coelho “fez uma grande publicidade com a execução do Portugal 2020”. “Ora, a contrariar o discurso de sucesso na execução fomos ouvindo, ao longo de mais de um ano, as críticas das associações empresariais, dos empresários, dos autarcas, da generalidade do movimento associativo e dos diversos sectores beneficiários sobre o regime burocratizado com que o Portugal 2020 foi desenhado e com os atrasos verificados, especialmente na ausência de pagamentos às entidades”, referem. De acordo com os deputados do PS, apesar do anterior Governo se ter comprometido com uma execução de quatro mil milhões de euros no ano de 2015, entre o QREN e o Portugal 2020, “existem sérias dúvidas” quanto ao alcance deste número. “E acresce a este resultado, ambicioso, a inexistência de informação pública sobre a realidade da execução do Portugal 2020”, acrescentam. www.correiodafeira.pt

LOUROSA A última sessão ordinária da assembleia de freguesia de Lourosa realizou-se no passado dia 30 de Dezembro. A sessão foi agendada com o propósito de discutir e aprovar as tabelas de taxas e licenças para 2016, as regras de funcionamento do orçamento participativo, o plano plurianual de actividades e de investimento, o orçamento para 2016 e os regulamentos do cemitério e da capela mortuária. As tabelas das taxas e licenças, diz o PS em comunicado, “foram aprovadas por maioria com votos contra do PS, por considerarem que não estavam descritos todos os valores (nomeadamente os items com valor “a orçamentar”) e por as taxas dos canídeos não caracterizarem a distinção entre as várias categorias previstas pela lei”. Em relação ao orçamento participativo, e depois de na sessão anterior a proposta de criação, apresentada pelo PS, ter sido aprovada, as regras de funcionamento foram aprovadas por maioria com a abstenção do PS. “Este grupo parlamentar justificou a sua votação pelo facto de o modelo de funcionamento não estar de acordo com a sua proposta e por o grupo parlamentar do PSD e o executivo não terem escutado as suas propostas”, referem. O plano plurianual de actividades e investimento e o orçamento para 2016 foi aprovado por maioria, com a abstenção dos membros do PS. Neste domínio, os socialistas questionaram o executivo sobre a existência de um plano de actividades para 2016 e perante “a constatação da não existência de tal documento, duvidaram da proveniência dos números do orçamento para 2016”. “Contudo, os membros do PS salientaram as melhorias verificadas no documento do orçamento, quando comparado com os documentos de anos anteriores”, admitem. Apresentaram, ainda, as suas dúvidas em relação à adequação do plano plurianual de actividades e de investimentos à realidade futura da freguesia, “tendo concluído que se trata de uma cópia do documento anterior e como tal o executivo não perspectiva um futuro para a freguesia”. Os regulamentos do cemitério e da capela mortuária foram aprovados por maioria com a abstenção do PS. “Apesar de terem constatado a incorporação das suas sugestões, não obtiveram uma resposta convincente em relação ao resultado da consulta pública que o executivo ficara de fazer à população”, dizem. Por fim, e depois de terem sido apresentadas algumas propostas de melhoria para a freguesia, por parte de todos os grupos parlamentares, noutros assuntos de interesse, “o PS fez um balanço positivo do seu trabalho na assembleia de freguesia ao longo dos dois anos de mandato, referenciando o vasto trabalho que tem vindo a apresentar e com o qual contribuiu para a organização da Junta de Freguesia, mencionando ainda a resistência que por vezes encontra nos outros grupos parlamentares”.

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CALDAS DE S. JORGE Na passada sexta-feira, tomaram posse os membros eleitos da Mesa do Plenário e Comissão Política da JSD Concelhia de Santa Maria da Feira. O evento teve lugar na Quinta da Costa, nas Caldas de São Jorge, e contou com a presença de Emídio Sousa, , Amadeu Albergaria, e Marco António Costa, deputado e vice-presidente do PSD.


SOCIEDADE

Mau teMpo faz estragos no ConCelho Passadiço de Fiães A chuva intensa e o vento forte, que se fizeram sentir ao longo da passada semana, causaram estragos em vários pontos do Concelho. Queda de árvores, aluimentos e inundações foram os principais problemas encontrados pela população e corporações de bombeiros. O mau tempo não deu tréguas e desde a zona histórica de Santa Maria da Feira até às estradas de Vale, Romariz, Sanguedo ou Lobão, passando pelas situações crónicas do passadiço de Fiães/Lobão e da Travessa da Estação, em Rio Meão, foram muitas as ocorrências verificadas. Ainda assim, as corporações de bombeiros do Concelho não registaram um número extraordinário de pedidos de auxílio. Na zona história da Feira, as ruas ficaram inundadas, alagando espaços comerciais e casas privadas. Sandro Silva, proprietário do bar “Taberna 66”, confirma que esta é uma situação recorrente “sempre que chove umas horas seguidas”. “Acontece quatro a cinco vezes por ano. Recentemente, tive de adquirir um balcão novo pois o anterior acabou por apodrecer devido às constantes inundações ao longo dos anos”, refere. Mais queixas apresenta Alberto Marques, pai do proprietário do bar “Zona Histórica”. “Sempre que chove com intensidade, o saneamento entra no bar. Há oito anos, desde que cá estamos, que isto acontece. Já tivemos de mudar o chão todo, fizemos um posto dentro do bar para bombear, mas não resolveu”, lamenta. “Temos processos colocados na

Rua Dr. Roberto Alves

Câmara e na Indaqua, mas até ao momento nada resolveram. Temos três bombas a trabalhar por nossa conta e quase consecutivamente para evitar inundações no bar e mais estragos. Ainda durante a semana, tive de limpar a rua para não ter saneamento à porta do estabelecimento. Se fosse água ainda admitia, saneamento é inadmissível. Têm de resolver a situação”, sublinha Alberto Marques. Em Sanguedo, na Rua do Bogalho, recentemente intervencionada, numa obra a cargo da Câmara Municipal que ainda não se encontrava concluída, ainda que transitável, o terreno aluiu. O presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo, Valdemar Silva, refere que a situação “foi reportada à Câmara, dono da obra”. “De nossa parte, juntamente com a GNR e Protecção Civil, delimitámos o local para garantir a segurança dos utentes. A estrada está cortada com sinalização provisória”. O presidente adianta que recebeu a garantia, por parte da Câmara, de uma intervenção “logo que o tempo o permita”. Já em Argoncilhe, na Rua dos Moinhos, o deslizamento de um muro afectou uma via de circulação e um carro. Foram registados, somente, danos materiais. Como vem sendo habitual, também o passadiço que atravessa Fiães e Lobão ficou alagado em vários pontos.

Muro sem licença continua por resolver

A situação é recorrente e arrasta-se, sem solução, desde 2012, na Travessa da Estação, em Rio Meão. Sempre que ocorrem precipitações mais intensas, a entrada de um estaleiro de lenha e madeira e a casa adjacente ficam alagadas, provocando graves transtornos aos seus proprietários. A questão, além de se arrastar há anos, tem a agravante de resultar da construção não licenciada de um muro, do outro lado da linha férrea, por parte do proprietário de um terreno que tapou a linha de água que garantia o escoamento da mesma. Mário Jorge Reis, presidente da Junta de Freguesia de Rio Meão, lamenta uma situação que “está nas mãos do vereador José Manuel Oliveira”. “Sei que a Câmara teve reuniões recentes com o proprietário do muro sem licença. Acredito que a solução esteja para breve”, afirma. Uma solução

Muro Sanguedo que depende, confirma, “do proprietário” e passa “por uma intervenção que reponha o escoamento como estava anteriormente”. “Tem de ser executado urgentemente. O proprietário do estaleiro de madeira, e a família da casa vizinha, estão a ser altamente prejudicados com este problema”, refere o autarca.

Não se registou volume anormal de solicitações

Apesar das intempéries, Joaquim Teixeira e José Carlos Pinto, comandantes dos Bombeiros de Arrifana e Lourosa, respectivamente, não registaram um grande número de ocorrências. Em Arrifana, registaram-se “duas quedas de árvores de pequeno porte sobre cabos de alta tensão, no Vale e Romariz”, além da situação na Rua das Ribeiras, Lobão, junto ao passadiço, onde “um carro teve de ser rebocado, depois de ter parado no meio da rua alagada”. A estrada teve de ser cortada. Joaquim Teixeira refere que é “precisamente a meio de Janeiro que costumam começar as maiores complicações com inundações”. Em Lourosa, os bombeiros “registaram sete ocorrências (inundações) desde o dia 29 de Dezembro”, afirma José Carlos Pinto.

Rua do Bogalho Emprego

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Antigo gerente do Montepio

acusado de ter lesado o banco em 6m€ FEIRA O antigo gerente do balcão do Montepio Geral de Santa Maria da Feira vai a julgamento por alegadamente ter prejudicado o banco em seis milhões de euros. O Ministério Público acusou o gerente e três pessoas que angariavam clientes de fraude para obtenção de créditos bancários. A maioria dos empréstimos foi concedido a empresas constituídas na hora, que nem sequer tiveram qualquer actividade económica, nos anos de 2009 e 2010. Os arguidos estão acusados de fraude para obtenção de crédito, burla qualificada, falsificação de documentos e associação criminosa. De acordo com a acusação, os arguidos apropriaramse de mais de um milhão e 400 mil euros.

CHEDV recebe 71 internos O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga recebeu este ano 71 médicos internos. O número de internos que escolhem o CHEDV para a sua formação tem vindo a aumentar a cada ano, sendo que daqueles que esta segunda-feira iniciaram esta etapa marcante na sua formação profissional em medicina, cerca de 80% seleccionaram o CHEDV como primeira ou segunda opção de entre todos os hospitais portugueses. Na sessão de acolhimento que se realizou na passada segunda-feira, 4 de Janeiro, o CHEDV acolheu 56 internos de Ano Comum e 15 internos de formação específica, distribuídos pelas especialidades de Anestesiologia, Cirurgia, Ginecologia/obstetrícia, Medicina Física e Reabilitação, Medicina Interna, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pediatria.

O presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, deu as boas-vindas aos novos médicos, tendo aproveitado para salientar a importância que a instituição dá à formação, que considerou “um pilar essencial da estratégia de valorização dos recursos humanos em geral e na área médica em particular”. Reiterando a confiança na qualidade dos seus profissionais médicos, nomeadamente todos aqueles que irão participar na formação dos novos colegas, Miguel Paiva deixou uma palavra final de estímulo ao trabalho e ao mérito dos jovens médicos, esperando que daqui a alguns anos, quando estes terminarem esta etapa e se consagrarem como médicos especialistas, “muitos desejem continuar no CHEDV, assim contribuindo para a renovação dos quadros médicos da instituição”.

PEquEnos & nEgóCios PrEmiou iDEias gEniais Os vencedores do concurso Pequenos & Negócios, promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e Suldouro, receberam os prémios relativos ao ano lectivo anterior, numa sessão realizada no novo espaço pedagógico do aterro multimunicipal, em Gaia. As turmas da EB de Aldriz (Argoncilhe), EB de Mirante (Canedo) e EB de Sobral (Mozelos) foram premiadas pelas suas ideias criativas e inovadoras, apresentadas a concurso através de maquetas/protótipos construídos a partir da reutilização e reaproveitamento de materiais. O objetivo é promover junto da comunidade escolar a política dos três R – Reduzir, Reciclar, Reutilizar – um dos principais focos da educação ambiental da Suldouro. Dos projectos apresentados a concurso foram premiadas as ideias mais originais, assim como as que procuram dar resposta às necessidades efectivas dos alunos. Assim, a EB de Aldriz foi premiada pelo projecto

“PNEUBANCO”, que consiste na reutilização de pneus para construção de bancos; a EB de Canedo foi distinguida pela “Cadeira de Regulação”, uma cadeira escolar com regulação de altura; e a EB de Sobral foi premiada pela “GLUP”, uma galocha com ventosas incorporadas. O concurso premiou ainda três alunas da EB de Aldriz – Bia Pinto, Inês Silva e Vânia Oliveira – pelo projecto “Vai Comigo”, uma ligação flexível entre o estojo e a mochila para que o material nunca fique esquecido na escola ou em casa. A visita das turmas e alunos premiados à Suldouro permitiu-lhes um conhecimento mais aprofundado do trabalho realizado pelo aterro multimunicipal e a percepção de que o lixo colocado nos ecopontos se transforma em matéria-prima para reutilização em novos produtos. Em Fevereiro próximo, o projecto será retomado nas escolas inscritas.

Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga

Homem morre atropelado por vizinha PIGEIROS Um homem de 50 anos foi fatalmente atropelado junto a casa, em Pigeiros, na madrugada do dia 3 de Janeiro, segundo reportou o Jornal de Notícias. A vítima tinha sido vista caída na via pública, momentos antes de ser atingida pela viatura de uma vizinha, cerca das 2h00. Terá sido enquanto um vizinho procurava ajuda para retirar o homem da estrada que o acidente se deu. À chegada, os Bombeiros de Arrifana encontraram o homem já sem vida. “A vítima estava em muito mau estado”, contou o segundo comandante da corporação, Ricardo Castro.

identificado por suspeita de roubo FEIRA Um homem, de 20 anos, foi identificado, no dia 3 de Janeiro, pelas 00h51, por suspeita da prática do crime de roubo. Alegadamente, o suspeito abordou, na via pública, um jovem e sob ameaça de uma navalha roubou-lhe 70 euros. Foram recuperados 31,02 euros e foi constituído arguido e prestou Termo de Identidade e Residência.

operação “ano novo” com mais de 60 acidentes O Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Aveiro intensificou, de 31 de Dezembro de 2015 a 3 de Janeiro de 2016, o patrulhamento e a fiscalização rodoviária nos itinerários de e para os locais associados às festividades do Ano Novo. Durante os quatro dias, e comparativamente a igual período de 2014, registaram-se: 62 acidentes (menos três); dois mortos (mais dois); zero feridos graves (menos três); 20 feridos leves (mais 12). Relativamente às infracções associadas às causas de agravamento das lesões provocadas em caso de acidente rodoviário, foram registadas neste período: 557 por excesso de velocidade; 36 por condução sob a influência do álcool (15 detidos com taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l); 12 pela incorrecta ou não utilização do cinto de segurança; sete por utilização indevida do telemóvel durante a condução.

ConsElHo ConsultiVo PrEsiDiDo Por DaniEl BEssa

Feira dos Dez

FEIRA Decorre hoje a reunião instaladora do Conselho Consultivo do CHEDV que, por nomeação ministerial, será presidido por Daniel Bessa. O Conselho é composto, para além de uma personalidade nomeada pelo Ministro da Saúde, de um representante de cada município onde se encontrem situados os estabelecimentos; um representante da respectiva administração regional de saúde; um representante dos utentes; um representante eleito pelos trabalhadores do hospital; um representante dos prestadores de trabalho

LOUROSA O Posto de Lourosa do Destacamento Territorial de Santa Maria da Feira, realizou, na manhã do dia 9 de Janeiro, uma operação de combate à criminalidade na Feira dos Dez, em Lourosa. Na feira, foram apreendidas 236 peças de vestuário, que se suspeita ser falsificado/contrafeito, de várias marcas conceituadas no mercado, avaliadas em cerca de 6800 euros. Foram elaborados três autos de notícia por crimes contra a propriedade industrial, sendo os seus autores desconhecidos. O material apreendido irá ser colocado à ordem do Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira.

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voluntário no hospital; dois elementos escolhidos pelo conselho de administração do hospital, profissionais de saúde sem vínculo ao mesmo. O Conselho tem como competências apreciar os planos de actividade de natureza anual e plurianual; apreciar todas as informações que tiver por necessárias para o acompanhamento da actividade do hospital; e emitir recomendações tendo em vista o melhor funcionamento dos serviços a prestar às populações, tendo em conta os recursos disponíveis. www.correiodafeira.pt

mais de 200 peças de roupa apreendidas


REGULADOR CENSURA HOSPITAIS POR MORTES A Entidade Reguladora da Saúde censurou seis hospitais onde ocorreram mortes, no Inverno passado, depois de várias horas de espera. Entre as unidades repreendidas, estão o Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, o Garcia de Orta, em Almada, e os hospitais de Santarém e Setúbal. De acordo com o Público, a ERS considera que as unidades não actuaram de forma correcta em vários casos que culminaram na morte de doentes na urgência, depois de várias horas de espera para serem atendidos. Não são desculpa, diz a reguladora, os picos a que as urgências foram obrigadas a responder e não é compreensível que não tenham sido tomadas medidas imediatas para fazer face à maior afluência de doentes A ERS recomenda regras imediatas: os hospitais devem afixar nas urgências informação sobre os tempos de espera para que os utentes possam decidir por outra unidade, incluir os tempos de espera de outras unidades e instalar mecanismos de alerta para informar sobre situações de ruptura.

BE preocupado com condições de saúde

O Bloco de Esquerda mostra-se preocupado com as condições de saúde no distrito. “O Governo alertou a população para o fato de vários hospitais estarem já muito próximos do limite da sua capacidade e aconselhou a não se dirigirem às urgências sem antes tentar outras vias, como a Linha Saúde 24. Considerando que Portugal ainda não viveu um surto de gripe e tendo em conta que é expectável que este surto ocorra no início de 2016, é fundamental saber que medidas estão a ser tomadas para garantir que o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais conseguem dar resposta a um aumento da afluência”, diz o BE, em comunicado. “Se hoje em dia (e ainda sem esse pico de afluência) alguns hospitais já se encontram no limite da sua capacidade”, é da maior importância, para o BE, que exista um plano de contingência no caso de vir a ocorrer um surto de gripe. “Lembramos que no ano passado o surto de gripe mostrou uma série de serviços de urgências em ruptura. As imagens a que o país assistiu não se podem repetir. Não podemos permitir que o surto de gripe crie espera de largas horas nas urgências hospitalares ou crie situações de ruptura no internamento dos hospitais, levando a colocar os doentes em macas nos corredores dos hospitais”, frisam.

Rupturas “inadmissíveis”

O distrito de Aveiro viveu dramaticamente esta situação. “Tanto o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga como o Centro Hospitalar do Baixo Vouga entraram em ruptura de serviços. No Hospital S. Sebastião, por exemplo, a espera nas urgências ultrapassou as 10 horas, registando-se inclusivamente a morte de um doente enquanto esperava para ser atendido. Na altura, tanto o Hospital São Sebastião como o Hospital Infante D. Pedro foram incapazes de dar respostas às necessidades de internamento por falta de camas disponíveis”,

lembra o BE. Situações que são “inadmissíveis” e levam o Bloco a exigir que o Governo esclareça “qual o plano de contingência que tem já preparado para o distrito de Aveiro para um eventual pico de afluência motivado por um surto de gripe”. “É imperativo que esse plano esteja feito e que preveja o reforço do atendimento, assim como o reforço das camas para internamento”, salientam. O BE esteve reunido com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga para abordar, entre outras questões, as medidas que estão a ser tomadas para que não se repitam os episódios de ruptura no serviço de urgências a que o país assistiu no início de 2015. O partido foi informado que, para além do reforço da equipa adstrita ao serviço de urgências daquele hospital e para além da criação de uma unidade de internamento transitório com 10 camas, existe um projecto para investimento e requalificação das urgências deste hospital, a ser financiado pelo Programa 2020, e que neste momento está nas mãos da tutela para deferimento, diz o BE.

Requalificação das urgências

O projecto prevê uma intervenção na sala de observação e diagnóstico, de forma a torná-la maior e mais funcional; a separação da urgência pediátrica e da urgência geral, assim como a criação de uma ‘enfermaria tampão’ com 400m2 e capacidade para 15 camas. “Esta última intervenção é da maior urgência, tendo em conta que o Hospital S. Sebastião tem, por regra, uma ocupação muito elevada das camas disponíveis (perto de 100%), o que dificulta em muito a resposta de internamento quando existe um aumento de procura”. Estas obras têm já financiamento garantido e dependem apenas do parecer positivo da tutela. Para o BE, é fundamental a requalificação das urgências do Hospital S. Sebastião, “só assim se pode melhorar o atendimento aos utentes”. O BE não esquece alguns dos responsáveis pelo estado do SNS e ergueu um monumento, no último dia do ano, ao ex-ministro da saúde Paulo Macedo como “personalidade do ano”, em frente ao Hospital de S. João da Madeira, pela “forma subserviente como serviu a troika e os interesses dos privados na saúde”. “Como bom servo que mostrou ser, aplicou sempre as medidas de austeridade que a troika lhe impôs, mesmo que essas medidas tenham representado cortes cegos e levado à perda de vidas. Sem nunca questionar as ordens de quem mandava de fora no país, Paulo Macedo é responsável pela deterioração do SNS”, aponta o BE, prosseguindo: “Com ele cortou-se 1,5 mil milhões de euros na saúde, perderam-se 3000 médicos no sector público, as urgências entraram em ruptura, reduziu-se o número de camas nos hospitais públicos, entregaram-se hospitais a privados e aumentou-se as taxas moderadoras de forma brutal. Com tamanho currículo, merece ser distinguido porque era difícil fazer pior”. www.correiodafeira.pt

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TALENTOS EM SINTONIA

Com apresentação de Filipe Dias

“TalenTos em sinTonia” volTa à Rádio águia azul A 24 de Outubro de 2011 ia para o ar pela primeira vez na Rádio Águia Azul, 92.0 FM, o Programa “Talentos Feirenses”. Com apresentação de Filipe Dias, tinha o intuito de se tornar num espaço que promovesse os vários talentos existentes em Terras de Santa Maria, e todos aqueles espalhados pelo resto do país e pelo mundo provenientes destas terras. Talentos estes que se distinguissem nas mais diversas áreas como música, desporto, política, espectáculo, associativismo, religião, etc, sejam colectivos ou individuais. Filipe Dias, o criador deste programa, tinha como objectivo divulgar os vários talentos existentes nestas Terras e nesta região. Para tal, o formato de entrevista em directo, conjugado com bastante interacção através das redes sociais, principalmente pelo facebook, era o formato ideal para tal objectivo. “Quero apenas conversar com os vários talentos, num ambiente descontraído, e partilhar com os ouvintes as suas experiências de vida e motivações”, afirma o radialista. À chegada à primeira edição de rádio, tudo era novidade para Filipe Dias, mas a sua vontade de aprender, aliada a várias ajudas de pessoas da casa, fizeram com que fosse evoluindo programa após programa. “Tenho muito a agradecer aos meus colegas de rádio que me receberam na casa como se fosse da família e tiveram a amabilidade de me ensinar tudo o que sei. Muitas pessoas foram importantes, mas posso destacar o Ângelo Pedrosa que na primeira fase

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foi primordial”, confessa. O primeiro programa, com os D’Way, foi um misto de emoções, nervosismo e ansiedade, que facilmente se foram dissipando à medida que os programas se iam sucedendo. A primeira temporada teve duração até 9 de Julho, data do último programa de Talentos Feirenses. Desta primeira temporada, o destaque vai para todos os convidados serem provenientes de Santa Maria da Feira, de várias áreas como: Música, Teatro, Literatura, Associativismo, Solidariedade, Empreendorismo… Após uma pausa para reflexão e reestruturação do formato do programa, volta no dia 7 de Janeiro de 2013 a segunda temporada, desta vez com o nome “Talentos da Região”. O programa manteve a sua identidade e estrutura, mas diferenciou-se pela extensão territorial dos convidados. De facto, temos na nossa região muitos talentos que merecem também destaque de nossa parte, e foi desta forma que “Talentos da Região” trouxe à antena da Rádio Águia Azul toda uma região. Muitos foram os convidados-surpresa, como por exemplo Rodrigo Nunes, Cândido Costa ou Joel Ricardo Santos, muitos foram os formatos-surpresa, como o Programa sobre Geocaching em que o próprio programa era uma “Cash”, em que surgiram mais de 40 pessoas vindas de todos os pontos do Distrito de Aveiro e do Porto. A segunda temporada terminou a 7 Julho de 2014. Novos desafios esperavam Filipe Dias, tendo emigrado para a Alemanha e deiwww.correiodafeira.pt

xando o programa em suspenso. A terceira temporada, “Talentos em Sintonia”, arrancou na passada segunda-feira. O regresso tão esperado do programa que dá voz aos talentos da nossa região voltou e com muitas surpresas para todos que ouvem, e a partir de agora também os que lêem. O programa manterá a liderança e apresentação de Filipe Dias, com o mesmo formato de entrevista em directo, às segundas-feiras entre as 20h00 e as 21h00, na Rádio Águia Azul, 92.0 FM, contando com bastante interactividade através do facebook da Sintonia Feirense. Continuará a integrar talentos de toda a região e todos aqueles que mesmo não sendo da região estejam ligados a ela, que se distingam nas mais variadas áreas. Haverá também algumas surpresas. Para além de rubricas novas durante o programa, haverá mais “Talentos em Sintonia” durante a semana. No dia seguinte, terça-feira, será realizado um balanço do programa do dia anterior entre as 17h00 e as 18h00 na Rádio Águia Azul. Numa parceria com o Jornal Correio da Feira, todos os leitores poderão ler o resumo da entrevista da semana anterior na edição semanal do jornal. O primeiro convidado desta terceira temporada foi Alexandre Martins, autor do projecto 1080 segundos, que partilhou esta e muitas mais experiências. “Lembrem-se, o programa conta com a vossa ajuda para encontrar novos talentos de toda a região: talentos.radioaguiaazul@ gmail.com”.


Alexandre Martins

1080 segundos a “correr o Mundo” Filipe Dias

Alexandre Martins tem 37 anos, é natural de São João da Madeira e define-se como uma pessoa comunicativa e muito simples. Um homem de vários projectos e sempre com muitas ideias. Tem trabalho em várias áreas, desde as vendas ao coaching, da liderança ao trabalho de motivação, culminando no seu grande projecto 1080 Segundos. Proveniente de famílias humildes, desde tenra idade que o desporto o acompanhou, tendo sido jogador das camadas jovens da Sanjoanense, partilha inclusive que as suas férias eram passadas a jogar futebol. Na escola sempre foi algo irrequieto, tendo contudo sempre encarado os estudos com seriedade. Aos 18 anos, terminados os estudos, decide emigrar para a Suíça em busca de melhores oportunidades. Na Suíça, teve vários trabalhos, sempre em hotelaria, tendo ocupado vários cargos, “sempre subindo degrau a degrau”. “Passei de lava-chão a chefe de cozinha em 6 meses”, conta. A exigência do seu patrão, os seus valores pessoais e as saudades do seu país fizeram com que regressasse a Portugal. A Suíça foi contudo uma experiência positiva, sendo um destino ao qual não se importaria de regressar. Chegado a Portugal, um amigo de infância introduz Alexandre Martins no “mundo das vendas”, área que o apaixonava pela possibilidade de poder contactar com pessoas e pela estabilidade da profissão. Desde os 20 anos até ao momento, trabalha “no dia-a-dia com as pessoas, nas relações pessoais e interpessoais e comportamento humano”. Nesta área, sempre foi líder, tendo trabalhado muito a questão da liderança. “Para mim, liderança é dar o exemplo, não posso exigir das

pessoas se não dou o exemplo”, afirma. Para Alexandre Martins, o importante é pôr em prática o que pede, ir ao terreno demonstrar como se faz e que é possível. “Falar sempre em “nós” e não em “eu” é importante”, diz. Acima de tudo, profissionalismo. Desde 1998, o seu trabalho focou-se na área do relacionamento humano, o que o despertou para o aprofundamento do comportamento e desenvolvimento do indivíduo. Adianta que é muito importante para saber como lidar e como se relacionar com as pessoas, seja com uma criança, jovem, adulto ou sénior. “Se me souber adaptar a cada situação e a cada pessoa, automaticamente vou aprender com todas elas”, salienta. Acrescenta que fazer formações é fundamental para a evolução e tomada de consciência de cada pessoa. Já realizou inúmeras formações e workshops em áreas como: técnicas de vendas, marketing, redes sociais, transmutação, relacionamento humano, coaching, palestras motivacionais, entre outros. Faz, desde 2014, formação online com o Brasil, numa escola de insights e empreendorismo, onde se encontram vários empresários, gerentes e administradores de vários pontos do globo, que realizam e partilham conhecimento, “fazendo um brainstorming mundial”. Coaching é a vivência do presente, encarando o futuro de uma forma organizada e delineada de forma a elencar tarefas que devem ser feitas para alcançar objectivos. Desde 2011 que Alexandre Martins faz e dá formação de coaching. Associado também a esta área, surge o seu trabalho como motivador, sendo várias vezes convidado para dar palestras motivacionais e chamado para resolver problemas de equipas ou ajudar a motivá-las.

Um dos seus maiores projectos é o programa 1080 Segundos, que tem tido uma audiência “abismal”. A ideia surge de forma instintiva e tem como objectivo conversar com várias pessoas, de forma a tentar perceber na outra pessoa o que a motiva. 1080 Segundos nasceu a 8 Maio, tendo sido realizada a primeira entrevista a 10 Maio. Desde essa data, já foram entrevistados até ao momento 157 convidados, em 237 dias. Vários convidados tendo “o mais novo 9 anos e o mais velho 74 anos”. Neste projecto não existem filtros nem critérios de escolha, “até porque nunca sabe onde está a melhor história de vida”. O objectivo é, através das várias experiências de vida dos convidados, inspirar, motivar e provocar uma mudança a todos que assistem às entrevistas. Já passaram por 1080 segundos pessoas de várias áreas com várias histórias de vida, desde actores a jogadores, professores a advogados, sem-abrigos a estudantes, “um projecto para todos”. Mais de 90% dos convidados são desconhecidos de Alexandre Martins, sendo que “é necessário sair da zona de conforto” para poder descobrir e comunicar com a outra pessoa. A forma mais comum utilizada para efectuar os convites é através de facebook, lançando sempre o desafio às pessoas. A palavra-chave é desafio. Um projecto que já atingiu um impacto enorme, sendo que 1080 Segundos conta já com 237 dias, 137 convidados gravados, mais de 100 horas gravadas, 100.000 visualizações dos vídeos em mais de 100 países. O sentido da vida para Alexandre Martins são as pessoas, dar-lhes voz. “Enquanto estiver na Terra a fazer isso vou sentir-me bem”, refere.

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Planos para o futuro são bastantes, sendo que 1080 Segundos pode ser um projecto de vida. Programas “LIVE” são uma realidade para 2016. Na sua mensagem final, Alexandre Martins diz: “Vivam a vida intensamente e saiam da vossa zona de conforto a cada momento, a cada segundo pois desta forma a riqueza do que receberão é tão grande que se torna inexplicável por palavras. Ao partilharmos conhecimentos, crescemos mais, somos mais e sentimo-nos muito mais. Visitem www.1080segundos.com”

A minha Playlist

U2 – “One” U2 – “Pride” U2 & Pavarotti – “Miss Sarajevo” Coldplay - “Viva la vida” Adele – “Hello” Adele – “Set fire to the rain” Rihanna – “Diamonds” Dire Straits – “Brothers in arms” Alicia Keys – “This girl is on fire” Metallica – “Nothing else matters”

Respostas Rápidas

Prato – Assado Filme – Braveheart Livro – O meu Música – U2 “One” Qualidade – Casmurro Defeito – Não é fácil Vendas – Com sinceridade Liderança – A nossa 1080 Segundos – Relevante Amigos – Poucos mas bons Família – O essencial Para a semana, o convidado será António Carvalho, jovem ciclista profissional da equipa W52 – F.C.P, que conta com resultados muito interessantes no panorama nacional. 11.JAN.2016

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REPORTAGEM

“Ao ConCelho fAltA Apreço por este tipo de músiCA” Uma das “verdades absolutas” para Tomás Costa, de 22 anos, é que a paixão pela música não surgiu, foi surgindo. “Uma ideia não muito bem compreendida porque muitos pais perspectivam uma carreira musical para os filhos e tentam, desde muito cedo, incutir certos hábitos que não surgem espontaneamente por livre vontade das crianças. Uma criança não está programada para gostar do estudo de um instrumento, é uma actividade muito solitária, introspectiva, racional”, explica. Há sempre um ponto “fruto da própria experiência e do conhecimento” em que se ganha e desenvolve “o gosto mais sofisticado”. “Quanto mais se sabe, mais ferramentas temos ao nosso dispor para apreciar verdadeiramente aquilo fazemos”, afirma. Aos quatro anos de idade, já o feirense era introduzido ao violino. “Ao método Suzuki, um célebre método de pedagogia de violino, no qual o aluno aprende a tocar antes de ler música, tal como falamos antes de escrever. Era um método novo em Portugal e que surgiu na Academia pela mão de professores formados nos EUA”, conta. A influência veio, claro, da avó, a professora Maria Cidália Amorim, hoje presidente da Academia de Música de Santa Maria da Feira. “Ela que já tinha tentado que as duas filhas, a minha mãe e a minha tia, seguissem música, sem grande sucesso, tentou que à terceira fosse de vez, e por acaso foi”, refere.

Viagens excepcionais A tocar violino desde A actuar desde que se lembra, a estreia os quatro anos de foi logo em grande, no Europarque, com sete anos, numa homenagem à fundadoidade, Tomás Costa ra da Academia, Gilberta Paiva. “Tenho é um jovem talento da música. Já foi Academia traz memórias especiais distinguido com vários Toda a formação musical de Tomás Costa prémios e divide-se foi feita na Academia até atingir a maioridade. “Senti-me sempre muito acariem projectos como o nhado e guardo esta escola como uma Quarteto Costa, que memória especial. Estou muito grato pela que me tornou naquilo que sou formou há alguns formação hoje, apesar de ter sido sempre curioso e anos, e um trio com ter aprendido muitas coisas por mim prófoi aqui que desenvolvi as minhas violino, violoncelo e prio, bases”, salienta. Além do violino, estudou piano. A acrescentar canto como instrumento secundário duao currículo, é rante três anos. “Sempre gostei muito de professor na Escola Superior de Música de Lisboa.

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canto lírico e, para quem toca violino, é importante estabelecer certos paralelos com o canto lírico”, esclarece. Fora isso, “e fora os dois anos obrigatórios de piano que qualquer aluno do curso secundário de música tem forçosamente de ter”, foi sempre o violino que o acompanhou. Um instrumento pelo qual tem um grande apreço. “É de compreensão e execução difícil, pelos vários parâmetros que envolve, pelo facto de as competências e mecânicas necessárias para tocar bem serem muito diversas, ao contrário de um piano ou de uma guitarra, em que a acção é mais simples. Só para produzir o som do violino existem mil e umas maneiras diferentes de pensar na forma como o ar deve produzir o som”, elucida. É esse “desafio de todos os dias tentar compreender melhor o que faz” que o motiva, além das referências musicais que faz questão de ouvir. “Ouço não só outros violinistas como também intérpretes de outros instrumentos. O canto lírico foi sempre uma grande influência mas também muitos pianistas por fazerem coisas que eu geralmente não ouço no violino. Isso influencia a forma como faço música”, declara.

Quarteto Costa www.correiodafeira.pt


recordações muito vagas. Lembro-me da figura da senhora, de como sorriu para mim. Sei que na altura perspectivava muito valor para o meu futuro”, diz. Seguiuse, no ano seguinte, a primeira experiência internacional, em Itália, onde tocou como solista com orquestra numa digressão da Orquestra de Jovens do Concelho da Feira dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira, tendo interpretado o Concerto de Vivaldi em Lá menor em Génova, Asti e Alessandria. “Estreei-me naquele tipo de viagens e como miúdo achei muita graça a todo o processo, mas não havia uma consciência e uma responsabilidade em palco do que ia fazer. Actuava de forma despreocupada, encarando tudo com olhos infantis, apesar de reconhecer que era excepcional estar naquele lugar”, relembra. Os anos passaram e Tomás Costa foi preenchendo o seu currículo com projectos e actuações. “Destacaria a minha participação no Prémio Jovens Músicos, quando ganhei o segundo prémio, e o Prémio Inatel, que ganhei recentemente, no âmbito do curso, e que me permitiu tocar a solo com a Orquestra Académica Metropolitana”, enumera. Reconhecimentos que o orgulham mas que “têm um valor sobretudo simbólico pela mensagem de confiança que dão”. “Dizem que demonstrei um certo valor, que me permitiu chegar ali, pois são atribuídos por pessoas que tenho em alta estima pelo que sabem de música”, completa. O jovem feirense alcançou ainda

o primeiro lugar, em 2006, no Concurso Santa Cecília do Curso de Música Silva Monteiro e, em 2009, o primeiro prémio no Concurso Internacional de Violino do Fundão.

Projectos em simultâneo

Actualmente a viver em Lisboa, Tomás Costa tem dois grupos de música de câmara, entre os quais o Quarteto Costa, um projecto que iniciou há dois anos num “âmbito puramente curricular”. “Tínhamos música de câmara como disciplina e havia a necessidade de ter um grupo. Entretanto, fomos ganhando asas, tendo concertos e fazendo masterclasses”, declara. “Algo novo” na sua carreira que o “obrigou a pôr em prática as noções que tinha apenas teóricas”: “como se propõe um concerto, como se divulga, como se usa r e d e s s o c i a i s , a p r e n d i za g e n s necessárias na área”. “Do ponto de vista musical, foi um desafio que mudou muita coisa em mim e permitiu um certo progresso na forma como toco de forma isolada”, revela. Este ano, começou um novo grupo. “Ainda está muito embrionário, mas é um trio com violino, violoncelo e piano”, adianta. Além destes dois projectos, Tomás Costa toca em grupos como a Orquestra de Câmara Portuguesa ou a Orquestra Gulbenkian. A acrescentar, assumiu o cargo de professor na Escola Superior de Música em Lisboa. “Sinto-me muito à vontade, sempre gostei de ter

fortes noções teóricas, portanto quando tenho de explicar alguma coisa, sinto-me bem, sei aquilo que faço”, diz.

Trabalho não é tão valorizado

Mas ser-se violinista em Portugal não é fácil. “Há trabalho mas não com as mesmas características que noutros países, onde há uma maior valorização da música erudita. O que nós, como músicos clássicos em Portugal, temos de fazer é ser imensamente versáteis e flexíveis, temos de fazer um pouco de tudo. Não conheço nenhum colega que não seja simultaneamente músico orquestral, professor e não colabore noutros projectos, tentando fazer o máximo”, afirma, salientando:

“Se formos dinâmicos, se formos os nossos próprios agentes, conseguimos chegar longe, dentro da nossa realidade”. Mas é preciso muita dedicação. “Muitas horas e desde muito cedo. Quando chegamos a esta idade, em que os médicos ainda mal começaram o seu percurso de estudos, os músicos já têm de estar formados, de entrar com toda a força no âmbito profissional e darem tudo o que têm de dar, ainda que não parem de absorver coisas novas. Aos 20 e poucos anos, têm de estar no máximo das suas competências e faculdades”, frisa Tomás Costa, para quem “o talento por si só não resolve quase nada”.

Feira tem grande potencial

E sonhos? “Considero-me uma pessoa prática e realista e portanto, neste momento, a minha única perspectiva é ver as coisas dia-adia e tentar ir lentamente fazendo o que posso dentro deste meio”, declara, revelando, contudo, que “gostava de ficar em Portugal”. “Tenho muitos colegas que preferiram sair, seja para estudo ou trabalho, mas temos um país com muitas qualidades e eu preferia ficar e ver dia-a-dia onde posso chegar”, declara. Entretanto, vai dando espectáculos na sua terra natal, como no concerto de 60 anos da Academia. “Sou convidado e sou proativo em criar oportunidades de performance musical no Concelho. Fiz isso com o meu quarteto, o nosso primeiro concerto fora de Lisboa foi na capela do Castelo”, afirma. Mas ainda há muito a fazer em Santa Maria da Feira. “Ao Concelho falta uma certa cultura de apreço por este tipo de música. Cingimo-nos fundamentalmente ao que as escolas de música fazem, mas essas actividades chamam o público por motivos familiares, pais e avós que vão ver, e não tanto pela música e fruição cultural como fim em si mesmo”, explica. Com eventos como o Festival de Música de Verão de Paços de Brandão, há um “grande potencial para haver mais expressão deste tipo de música”. “Acho que é uma questão puramente sociológica porque temos condições para isso. Em Espinho, o Festival de Música tem um público muito assíduo e com altíssimo nível, artistas de renome mundial, não há qualquer razão para aqui não se ter algo semelhante”, acredita. www.correiodafeira.pt

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“Piano a 4 Mãos”

CULTURA

Viagem musical entre Portugal, França e JaPão Recuperando uma tradição antiga, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira vai ser palco de um concerto de piano – Piano a 4 Mãos – que proporciona uma viagem musical por Portugal, França e Japão, percorrendo obras de compositores de referência dos três países. Destaque para a estreia absoluta de obra para piano a 4 mãos e fita magnética, do compositor Daniel Schvetz, inspirada nas melodias tradicionais autóctones das Terras de Santa Maria. O projecto MusicOrba apresenta-se pela primeira vez ao público português na sexta-feira, às 21h30, em Santa Maria da Feira, terra natal de Ricardo Vieira, um dos elementos da formação, no âmbito do programa cultural da Festa das Fogaceiras. MusicOrba é um projecto musical de dois pianistas residentes em Paris (França) –

Ricardo Vieira (Portugal) e Tomohiro Hatta (Japão) – que se juntaram em 2010 para celebrar os 150 anos de cooperação entre Portugal e Japão, num concerto de “Piano a 4 Mãos”. Desde então, o duo já pisou os mais conceituados festivais do mundo, tendo tocado, em França, Alemanha, Portugal, Japão, Índia, Eslovénia, Cabo Verde, interpretando obras para “Piano a 4 Mãos”, numa formação considerada por muitos como a mais sublime da Música de Câmara. Nas suas apresentações, para além dos autores clássicos, os MusicOrba têm-se destacado no panorama da música contemporânea pela interpretação de obras inéditas, escritas especialmente para esta formação por compositores da actualidade, de onde se destacam os nomes de Donald Yu (Hong Kong), Mark Yeats (Ingla-

tributo inédito ao lendário eric claPton ESPARGO A única banda portuguesa de tributo ao lendário Eric Clapton – a Clapton’s Addiction – junta-se a mais de 200 músicos das quatro bandas filarmónicas do concelho de Santa Maria da Feira para uma estreia mundial na secular Festa das Fogaceiras. Symphonic Clapton é um tributo inédito que procura a melhor harmonia entre o rock e a música sinfónica. O concerto sobe ao palco do grande auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira, no dia 23 de Janeiro, às 21h30. Mais do que um concerto, Symphonic Clapton pretende ser uma viagem à história da música rock, tendo como pano de fundo um tributo ao virtuoso guitarrista, compositor e intérprete britânico Eric Clapton. Este tributo é o resultado do trabalho colaborativo desenvolvido pela única banda portuguesa de tributo a Eric Clapton – Clapton’s Addiction – conjuntamente com quatro

bandas filarmónicas de Santa Maria da Feira – Banda Musical de Lobão; Banda Marcial do Vale; Banda de Música de Arrifana; e Banda Musical do Souto – num concerto verdadeiramente inédito, tanto a nível nacional, como internacional. Durante o concerto, o público é convidado a viajar pelos clássicos de Eric Clapton, tais como: Layla, Change the World, Tears on Even, Cocaine ou Sunshine of Your Love. O mote desta viagem será dado por uma nova interpretação destes temas, sob os arranjos inéditos e absolutos do Maestro Luís Cardoso, que procurou a melhor harmonia de combinação entre o rock e a música sinfónica. Symphonic Clapton – uma encomenda da Câmara de Santa Maria da Feira para a Festa das Fogaceiras – é um concerto de revivalismo para uma Wonderful Night de todas as gerações.

Janeiras de Porta em Porta No âmbito do projecto “Feira com Tradições”, a Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira leva a efeito “Cantar das Janeiras e dos Reis”. A recreação visa dar a conhecer uma importante tradição do panorama etnográfico do Concelho envolvendo o movimento associativo ligado à etnografia. Decorre no próximo sábado, pelas 21h00, em algumas freguesias do Concelho. Duas dezenas de Grupos Etnográficos vão cantar as Janeiras de porta em porta (“como nos tempos de antanho”), nas freguesias de Argoncilhe, 18

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terra) e Stéphane Blet (França). Neste concerto, integrado no programa cultural da Festa das Fogaceiras, os MusicOrba apresentam o seu primeiro CD, um trabalho que tem por base as raízes e nacionalidade de Ricardo Vieira e Tomohiro Hatta e que procura representar o imaginário de uma viagem musical entre Portugal – França – Japão, percorrendo as obras de compositores como António Vitorino d’Almeida, Yoshinao Nakada, Maurice Ravel e Daniel Schvetz. O embaixador do Japão, Hiroshi Azuma, e o embaixador de França, Jean-François Blarel, vão estar presentes neste concerto, representando quer a nacionalidade de Tomohiro Hata, pianista nascido em Sapporo, na ilha de Hokaido (Japão), quer o país onde residem os dois pianistas, França.

Mosteirô, Mozelos e Louredo e, pelas 21h30, na sede do Rancho Regional de Argoncilhe, Salão Paroquial de Mosteirô, Sede do G.D.C. de Mozelos e no Auditório Álvaro Moreira de Louredo. Esta actividade já foi levada a efeito no passado sábado em Santa Maria da Feira e Romariz. Pretende-se com este evento, que foi cuidadosamente preparado, cobrir grande parte do território e criar um espaço de encontro que se deseja ser um repositório dos cânticos de antanho e iniciar um novo ano com um trabalho de cooperação, partilha e afectos. www.correiodafeira.pt

Ensaios já decorrem

teatro revista do orfeão está de volta FEIRA No próximo dia 20 de Janeiro, o grupo de Teatro Amador do Orfeão da Feira vai celebrar a Festa das Fogaceiras com um divertido teatro de revista, como tem sido habitual nos últimos anos. “PARAVARIAR”, o nome da peça, é uma crítica humorística à sociedade feirense e portuguesa, em geral. Durante o espectáculo, que conta com momentos de música, teatro e bailado, o público é convidado a participar na sátira feita aos seus conterrâneos e ao seu dia a dia. Segundo o encenador, Joaquim Teixeira, este espectáculo é uma miscelânea de acontecimentos reproduzidos em teatro revista. A sessão começa às 21h30 e o preço dos bilhetes varia entre cinco e os sete euros, sendo que as pessoas com menos de 25 anos e pessoas com mais de 65 anos, têm 10% de desconto face ao preço indicado.


um jantar de amigos que “corre muito mal”

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

ESPARGO O teatro com actores de renome chegou ao Europarque, no último sábado, e fez as delícias dos espectadores. O palco transformouse na casa de Babu (Ana Brito e Cunha) e Pedro (Aldo Lima), uma dona de casa e um professor de português. O casal recebia, para jantar, o irmão de Babu, Vicente (José Pedro Gomes), e a mulher deste, Ana (Joana Brandão), grávida de cinco meses. As portas abriamse ainda para o amigo de décadas, Cláudio (Francisco Menezes), sempre aperaltado e com um gosto refinado. O início são beijos e abraços, “como estás? conta-me as novidades”, mas logo o que parecia uma noite agradável começa a descambar. Babu corre para trás e para a frente, tentando preparar um “banquete” marroquino que depois “ninguém vai comer”, Ana chega com mais de uma hora de atraso, Cláudio confessa que pensa aceitar uma oferta de trabalho no Porto e os três homens exaltam-se ao discutir o nome da criança. “Nome Próprio” é o título desta peça cómica e assenta-lhe que nem uma luva pois tudo gira em volta do filho que Vicente e Ana esperam e o nome a atribuir ao bebé.

Ana Brito e Cunha e José Pedro Gomes

Vais chamar Adolfo ao teu filho?

Depois de um divertido jogo de adivinhas, “começa por A”, Vicente anuncia, com pompa e circunstância, que o filho se chamará Adolfo. A primeira reacção são gargalhadas dos amigos que pensam que foi apenas uma piada. Mas não. “Vais chamar Adolfo ao teu filho?!, insurge-se Pedro. E Vicente tenta acalmar os amigos explicando que, quando conheceu Ana, estavam os dois a ler “Adolfo” de Benjamin Constant. Mas sem sucesso. “É o nome do Hitler!”, alertam. “Esse era Adolph”, comenta Vicente. Gargalhadas entre o público. Segue-se uma acesa discussão. “As pessoas não vão perceber a diferença”, dizem os amigos. Mas Vicente está irredutível e a certa altura assume mesmo o nome do filho como uma luta contra o fascismo. “Quer dizer, há uma lista de nomes a que temos direito e nomes proibidos? Vou apontar então”, diz, enumerando uma série de nomes próprios de ditadores, terroristas e assassinos em série. “Não podes vestir um uniforme nazi e dizer às pessoas que gostas de te mascarar”, expõe Pedro. E quando os ami-

gos pensam que o convenceram, eis que Vicente prossegue. “Não posso chamar ao meu filho Adolfo, tenho de lhe chamar Adolph! O Chaplin usou aquele bigodinho e os inteligentes perceberam que era uma crítica feroz. Não vou recuar por cobardia. Vou gritar aos nazis que eles podem ter ocupado a Europa mas não ocuparam os nomes. O meu filho vai desfazer a ideia e apear o Hitler do pedestal em que o colocaram”, atira. Resta saber se Vicente estará mesmo a falar a sério ou se esta é mais uma das suas “brincadeiras”. Enquanto tentam descobrir, muitas peripécias acontecem. Babu e Pedro discutem até que ela, cansada de cuidar da casa, dos filhos e do marido, tem um ataque de nervos e fica “histérica”. Ana finalmente chega ao jantar e uma série de mal-entendidos precipitam uma troca de galhardetes entre ela e Pedro, este apelidando-a de “chanfrada”, ela “não aceitando lições de quem chama aos filhos Apolónio e Tamara”, que Vicente acaba por confessar que parece “o nome de um duo pimba”. E Cláudio, depois de muito pressionado, revela que tem uma namorada, em segredo, há vários anos, deixando

a sua confidente, Babu, tremendamente chocada. Mas nada como o choque que se segue, quando ele desvenda a identidade da “amante”.

Zé Pedro e “texto fantástico”

Uma peça que nos prende a cada minuto com os diálogos que acertam na mouche, as afirmações e contra-afirmações e a performance extraordinária de actores que provam, uma e outra vez, o seu valor. No final da peça, o Correio da Feira conseguiu trocar dois dedos de conversa com os artistas. Todos confessaram que tinham aceitado fazer a peça pelas pessoas com quem iam contracenar, uma em especial. “Subir ao palco com o Zé Pedro…”, dizia Ana Brito e Cunha. Elogiavam o “texto fantástico” mas, admitia a actriz, “fazer comédia é mais difícil”. Até porque esta é uma comédia “com um conflito sério”. “Não são só graças”, afirma José Pedro Gomes. Mas “o processo é bem divertido”, refere Joana Brandão. Partem agora numa tournée de quatro meses pelo país que arrancou de Santa Maria da Feira e passa proximamente, no dia 21 de Janeiro, por Coimbra.

Mostra de Fabrico junta produtores

48 confrades de palmo e meio para defender a genuína fogaça FEIRA Hoje, dia 11 de Janeiro, 48 crianças, dos 3 aos 11 anos, vão ser investidas pela Confraria da Fogaça da Feira com o grau de Escudeiro. De forma simbólica, o ritual acontece no Salão Nobre do Castelo da Feira, precisamente no único dia do ano em que o forno do ex-líbris feirense coze o genuíno pão doce, no âmbito da Mostra de Fabrico da Fogaça da Feira. A Escola Básica do Farinheiro (Fornos) lançou o repto à Confraria da Fogaça da Feira, que acolheu e abraçou o projecto de imediato, perspectivando a renovação dos seus confrades e a defesa e preservação da genuína Fogaça da Feira desde tenra idade. Estes primeiros Escudeiros vão marcar uma nova geração de defensores do secular pão doce e de outros valores, costumes e tradições locais. Às 10h30, os produtores locais

vão dar início à confecção da tradicional Fogaça da Feira, com uma demonstração das quatro fases do processo de fabrico. O objectivo é sensibilizar para a importância de manter a receita e as técnicas de confecção originais, nomeadamente a forma de amassar, enrolar e cortar a massa, bem como tempo de cozedura deste pão doce secular.

Pequenos confrades com trajes de cortiça

O ritual da investidura dos 48 Escudeiros acontece pelas 11h00 e será conduzido pelo Mestre da Confraria da Fogaça da Feira. Os trajes das crianças serão em tudo similares aos dos confrades adultos, excepto o tecido, que é de cortiça, produto de referência do território. Estas crianças que agora serão investidas são também as fundadoras e dinamizadoras da “empresa”

Far&Queijo, criada no âmbito do projecto municipal “Em…preender felicidade no meu concelho”, promovido pela Câmara Municipal e centro de actividades educativas Grande Sábio, com o objectivo de fomentar competências de cidadania educacional e preparar as crianças de hoje para uma visão abrangente das realidades. Nesta “empresa”, que envolve todos os alunos do pré-escolar e 1.º Ciclo da Escola Básica do Farinheiro, as crianças produzem kits com lanches saudáveis, envolvendo produtos genuínos de Santa Maria da Feira, como a cortiça, os queijos e a Fogaça. A investidura destes pequenos empresários pela Confraria da Fogaça da Feira é uma nova etapa deste percurso – que cruza cultura, educação e valores – tornado possível graças ao apoio de várias entidades parceiras: Confraria da Fogaça da

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Feira, Grupo Amorim, Cincork, Najha, Fábrica de Papel Ponte Redonda e direcção do Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira.

O momento da degustação

A degustação da Fogaça, cozida no forno do Castelo, está marcada para as 11h30. Produtores e provadores convidados têm sido unânimes na sua avaliação: “a Fogaça cozida no forno do Castelo tem um sabor especial”. Este ano, a fogaça será acompanhada por queijos, enchidos e presunto. A Mostra de Fabrico de Fogaça da Feira é organizada anualmente pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, em parceria com a Câmara Municipal, e tem o apoio da Confraria da Fogaça da Feira, Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, Escola Secundária de Santa Maria da Feira e lacticínios MAF. 11.JAN.2016

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Wonderland 2016

“O ObjectivO era recOnquistar O eurOparque e cOnseguimOs” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

ESPARGO Uma “noite extraordinária” foi o que a Feira viveu na passagem de ano de 2015 para 2016. A Wonderland 2016 encheu o Europarque de música, diversão e muitas novidades que deixaram os feirenses e outros completamente rendidos. Um dos primeiros grandes eventos que o Europarque recebeu, depois de ter passado para a alçada do Município, organizado pela APT – Associação Profissionais Turismo de Santa Maria da Feira em parceria com a Feira Viva e a Câmara, subordinado ao tema “Eu... No País das Maravilhas!”, sendo frequente ver a Alice, o Coelho e o Chapeleiro Louco pelo local. Com três espaços distintos, que

ocuparam dois auditórios, o grande hall e o pavilhão do Europarque, havia muito por onde escolher. O espaço Family deu lugar ao jantar de passagem de ano, com animação com música das décadas de 80 e 90, e capacidade para 400 pessoas, tendo ficado completamente esgotado. O espaço Kids, destinado às crianças, teve animação constante e adequada aos vários escalões etários, ministradas por técnicos credenciados, desde projecção, actividades conjuntas, disco kids, entre outras. O espaço Wonderland foi o espaço principal, onde decorreu a grande festa. Neste espaço havia uma zona VIP, com capacidade para 600 pessoas.

Evento para amigos e família

Todos os estilos musicais foram tidos em conta com os djs Pedro Cazanova, Pedro Tabuada, Tatá, Sons of the Beaches, Side, Emanuel Costa e Vasco Correia. O evento organizado pela APTSMF e da qual fazem parte todos os estabelecimentos de restauração e bebidas do centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira contou com bares e entidades parceiros no evento. Desta forma, todos os associados assumiram o compromisso de encerrar os seus espaços no centro da cidade e participar exclusivamente na organização do evento. “Funcionou muito bem”, comenta

o responsável pelo evento, Miguel Bernardes, salientando: “O objectivo era reconquistar o Europarque e conseguimos”. Um evento para amigos e família que se revelou “muito positivo”. “Deixou margem para repetirmos e já está marcado para o próximo ano”, adianta. Em 2017 haverá mais espaço para as crianças. “Queremos aumentar a capacidade da área kids com mais oferta de serviços”, levanta o véu. Tem que haver uma evolução para que os pais possam continuar a sentir-se “fabulosamente bem enquadrados” e se possa “prolongar a noite deles”. “Toda a gente gostou muito, ainda estamos a fechar os números”, afirma Miguel Bernardes.

artistas lOcais mais abertOs à criaçãO

FEIRA Mais de três dezenas de artistas e representantes de projectos artísticos de Santa Maria da Feira marcaram presença na sessão de esclarecimento da Call de Apoio à Criação Local, lançada pelo Município, que desafia artistas locais para a apresentação de propostas para criação em coprodução e estreia no festival Imaginarius. A grande adesão dos activos artísticos do território na sessão de esclarecimento, realizada no Cineteatro António Lamoso, demonstra a vontade dos artistas locais em desenvolver projectos aptos a circular a nível nacional e internacional.

No decurso da sessão foi ainda apresentado o selo Apoio à Criação do festival, que, dando continuidade à estratégia de internacionalização promovida pelo Município, pretende comunicar a nível internacional as criações apoiadas pelo Imaginarius de forma integrada, na rede de parceiros. Para a edição de 2016, o Imaginarius irá seleccionar dois projectos artísticos para criação em coprodução com o festival, de acordo com os requisitos técnicos das normas disponíveis em www.imaginarius. pt e respondendo à liberdade criativa dos agentes artísticos.

O indie encOntra O electrónicO “Dreamers” nasce da vontade de ligar indie e electrónico. O sonho de uma sonoridade tão particular surge em 2014 do cruzamento das vivências de Mike Pestana [voz, sintetizador, sampler e guitarra] e Jou Maia [baixo, voz]. O espectáculo é o reflexo da ligação desses dois elementos que, sozinhos, nos conduzem por um mundo ilusório, uma miragem de horizonte sempre em permência de alcançar. O projecto inovador formula uma linguagem musical, que denota as influências de De20

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peche Mode, 30 Seconds to Mars, the 1975 ou the Killers. Os músicos, com experiência noutros projectos artísticos, emergem para uma sonoridade totalmente reformulada, uma experiência rítmica e sensorial. O primeiro álbum “LIGHT” explora um espaço de cruzamento musical que nos transporta para uma realidade paralela. A realizar-se na próxima quarta-feira, pelas 21h30, o espectáculo, com entrada gratuita, faz parte da celebração do primeiro aniversário do espaço de café-concerto, À4Há, do Cineteatro António Lamoso. www.correiodafeira.pt

perlim com mais de 70 mil visitantes FEIRA A edição de 2015 do Perlim – Uma Quinta de Sonhos ficou marcada por um “enorme acréscimo de visitação proveniente de Espanha, especificamente da Galiza”, diz a Feira Viva, muito devido “à estratégia de comunicação direccionada para aquela região e com as parcerias de diversa ordem que aí têm sido implementadas (agendas culturais, actividades em família, blogs direccionados a famílias/crianças, etc…)”. “Podemos dizer com certeza que mais de 30% da visitação de Perlim em 2015 teve esta proveniência”, garantem. Ainda que estivessem previstos 19 dias de funcionamento, apenas 16 foram cumpridos em pleno, “devido às condições climatéricas adversas”, o que influenciou directamente o número de visitantes e as dinâmicas de afluxo ao parque temático. “Em consequência, tivemos a maior concentração diária de visitantes de todas as edições – cerca de 4300 dia – e o recorde de número de visitantes foi batido, tendo-se atingido mais de 8000 visitantes num dia, a 27 de Dezembro”, afirma a empresa municipal, em comunicado. Foram mais de 70 mil visitantes que passaram por Perlim em 2015, sendo que a aposta na diferenciação dos conteúdos e investimento no forte envolvimento dos stakeholders locais “são premissas de prioridade para 2016”. “A experiência do evento tem de começar imediatamente no momento em que o visitante entra na cidade”, referem.


SAÚDE

A ALIMENTAÇÃO PARA ALÉM DOS DESEJOS DE ANO NOVO Tradicionalmente festejamos a passagem para o Novo Ano a beber e a comer. No brinde, há direito a champagne. E para pedir os desejos… As passas, as 12 passas (uvas-passas). Num grupo de amigos os desejos são vários: - Uns dizem “Saúde, paz, amizade e trabalho!”. - Outros desejam dinheiro e o seu clube campeão. - E também conhecemos as pessoas que dizem: - “Este ano vou comer melhor”. A pensar na sua saúde e se lhe faz sentido este último desejo, uma vez que este ano tem 366 dias, o nosso conselho é que se alimente bem todos os dias e não só durante as primeiras semanas do ano. Deixo-lhe 3 dicas:

1. Aumente o consumo de frutos e legumes frescos

a. Como estão na moda, tome batidos e sumos 4 a 5 vezes por semana, pois contêm vitaminas essenciais ao nosso organismo e assim aumenta a quantidade de alimentos saudáveis na sua alimentação.

2.Tome um pequeno almoço-saudável

a. Evite os cereais mais açucarados. Pode comparar no rótulo alimentar os cereais que têm menos “hidratos de carbono, dos quais açúcares” e menos “gorduras”. b. Opte por alternativas saudáveis: pão integral ou de cereais com iogurte e uma peça de fruta; iogurte magro com fruta fresca e granola ou muesli; papas de aveia com maçã e canela; ovos mexidos (sem gordura adicionada) com fiambre

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de peru, alface e tomate, etc.

3. Os doces de pastelaria e fritos devem ficar só para os dias festivos. Escolha opções mais saudáveis:

a. Prefira uma sobremesa caseira, onde pode acrescentar fruta e/o reduzir o teor de açúcar da receita tradicional. b. Se tem forno, prefira os assados e estufados ao invés de fritar os alimentos na frigideira. Irá utilizar menos gordura e assim reduzir as calorias do prato. Mantenha-se firme ao longo do ano, mantendo as opções saudáveis, e tente não cair nas tentações. Um ano 2016 feliz e saudável são os votos da Walk’inClinics para si! Nutricionista Ricardo Gonçalves - Responsável da Equipa de Nutrição da Walk’inClinics

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Fiães atrasa-se na luta pela subida

Quero chegar à principal liga portuguesa

Feirense vence a primeira fase

Arrifanense e Feirense destacam-se

Os fianense averbaram a 2.ª derrota consecutiva e vêem o Águeda distanciar-se na liderança.

Entrevista com Ricardo Barros, goleador do Leixões, natural de Paços de Brandão e formado no clube brandoense.

Vitória sobre a Oliveirense (2-0) premite vencer a série C do Nacional e o apuramento para a 2.ª fase.

O Arrifanense goleou o CRECUS (6-1) e o Feirense alcançou a primeira vitória no Campeonato Safina Futsal.

I Distrital

Entrevista

Iniciados

Futsal

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DESPORTO

FEIRENSE REGRESSA ÀS VITÓRIAS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19.

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt SEGUNDA LIGA PORTUGUESA

Resultados - 24.ª Jornada Oriental 5 2 Oliveirense Sp. Braga B 1 3 Chaves Benfica B 2 3 Olhanense Portimonense 2 1 F. C. Porto B Sp. Covilhã 0 3 Desportivo Aves Mafra 0 1 Gil Vicente Santa Clara 2 0 V. Guimarães B Farense 1 0 Académico Viseu Feirense 2 0 Sporting B Leixões 1 0 Penafiel Freamunde adiado Atlético CP Famalicão 0 1 Varzim Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto B 49 24 15 4 5 53 - 29 43 24 11 10 3 31 - 20 Chaves Feirense 42 24 11 9 4 29 - 21 40 24 11 7 6 30 - 21 Gil Vicente 39 23 11 6 6 28 - 18 Freamunde Portimonense 39 24 10 9 5 35 - 30 Sp. Braga B 37 24 10 7 7 27 - 24 Sporting B 35 24 10 5 9 29 - 28 34 24 10 4 10 25 - 28 Olhanense Desp. Aves 33 24 9 6 9 26 - 21 33 24 8 9 7 31 - 27 Famalicão 32 24 8 8 8 26 - 30 Acad. Viseu 31 23 8 7 8 22 - 21 Atlético CP 31 24 9 4 11 27 - 28 Santa Clara 31 24 8 7 9 24 - 27 Varzim 30 24 8 6 10 25 - 27 Farense V. Guimarães B 30 24 8 6 10 25 - 30 27 24 6 9 9 26 - 31 Leixões 27 24 8 3 13 26 - 36 Benfica B

20. Penafiel 21. Sp. Covilhã

26 24 26 24

6 5

8 10 23 - 30 11 8 22 - 32

22. Mafra 24 24 5 9 10 19 - 23 22 24 6 4 14 30 - 38 23. Oriental 17 24 3 8 13 22 - 41 24. Oliveirense Próxima Jornada - 14, 16 e 17 de Janeiro V. Guimarães B- Oriental - 14/01 Académico de Viseu - Portimonense- 16/01 Penafiel - Benfica B Gil Vicente - Sp. Braga B Olhanense - Famalicão Oliveirense - Farense Varzim - Freamunde Sporting B - Mafra Atlético CP- Leixões Desportivo das Aves - Feirense, 15h Chaves - Sp. Covilhã F. C. Porto B - Santa Clara

O Feirense regressou às vitórias com um triunfo na recepção ao Sporting B (2-0). O reforço Luís Machado estreou-se com um golo. II LIGA Depois de duas derrotas consecutivas, o Feirense venceu o Sporting B, por 2-0, em jogo disputado no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, a contar para a 24.ª jornada da II Liga. Luís Machado (13’) e Rúben Oliveira (55’) marcaram os golos dos fogaceiros. A partida fica ainda marcada pela chuva intensa e pelo trabalho da arbitragem, muito contestada pelos leões. Entrou melhor o Feirense, criando a primeira oportunidade de golo por Luís Machado (8’). O reforço (ex-Tondela), em estreia, não marcou à primeira, mas marcou à segunda. Rúben Ribeiro rasteirou na área, precisamente, Luís Machado, mas na marca do castigo máximo, Platiny permitiu a defesa de Pedro Silva. Contudo, na recarga, Luís Machado inaugurou o marcador. Pouco depois, o guarda-redes leonino, a remate acrobático de Nuno Diogo, evitou o segundo (27’). Aos 38 minutos, novo penálti para o Feirense, numa pretensa falta de Ivanildo sobre Vasco Rocha. Platiny voltou a desperdiçar, desta vez atirando à barra. No início da 2.ª parte o Feirense che-

ga ao 2-0. Bola bombeada desde a defesa para a área do Sporting B, Pedro Silva cai no momento de agarrar abola, após choque com Rúben Oliveira e este, com a baliza deserta só tem de encostar. Muitos protestos dos leões, a reclamar falta sobre o guarda-redes. O Sporting B tentou reagir, mas viu a tarefa ainda mais dificultada, pois ficou reduzido a nove unidades, após as expulsões de Francisco Geraldes (61) e Dramé (75).

Pepa “O relvado prejudicou as duas equipas que gostam de jogar e ter bola. Temos de ter a competência de adaptar o nosso jogo às características do terreno. Fomos superiores e justos vencedores.”

Feirense

2

Sporting B

0

Estádio Marcolino Castro Árbitro: Rui Oliveira Feirense: Makaridze; Barge, Ícaro (Mika, 46’), Nuno Diogo (Rúben Oliveira, 46’), Serginho, Sérgio Semedo, Fabinho, Cris, Vasco Rocha, Luís Machado, Platiny (Kukula, 70’) Treinador: Pepa Sporting B: Pedro Silva; Baldé, Sambinha, Ivanildo (Cristian Ponde, 66’), Rúben Ribeiro, Fokobo, Francisco Geraldes, Rafael Barbosa (Ronaldo, 35’), Sacko (Bubacar Djaló, 46’), Podence, Dramé Treinador: João de Deus Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Rafael Barbosa (24’), Serginho (40’), Dramé (40’), Makaridze (52’), Fokobo (55’) e Rúben Ribeiro (70’). Cartão vermelho directo a Francisco Geraldes (61’) e Dramé (76’). Acção Disciplinar: Luís Machado (13’), Rúben Oliveira (55’)

SÉTIMO JOGO SEM VENCER DO LOUROSA

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO Série D

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

22

11.JAN.2016

Resultados - 16.ª Jornada Bustelo 1 4 Estarreja Cesarense adiado Oliveira de Frades Lusitano FCV 4 3 Lusitânia Lourosa Anadia 2 1 AD Sanjoanense Mortágua 1 2 Gafanha Classificação P J V E D GM - GS Estarreja 38 16 11 5 0 33 - 13 Anadia 27 16 8 3 5 27 - 23 Lusitano FCV 26 16 7 5 4 31 - 20 Sanjoanense 25 16 7 4 5 23 - 19 Lusit. Lourosa 21 16 5 6 5 22 - 22 Oliveira Frades 17 15 4 5 6 15 - 20 Cesarense 16 15 3 7 5 20 - 21 Gafanha 15 16 3 6 7 13 - 20 Mortágua 15 16 3 6 7 19 - 33 Bustelo 12 16 3 3 10 17 - 29 Penúltima Jornada - 17 de Janeiro Bustelo - Gafanha Estarreja - Cesarense Oliveira de Frades - Lusitano FCV Lusitânia de Lourosa - Anadia, 15h AD Sanjoanense- Mortágua

CPP Já sem hipóteses de chegar à 2.ª fase, parece interminável a série de jogos sem vencer do Lusitânia de Lourosa. A formação orientada por Frederico Oliveira perdeu em casa do Lusitano Vildemoinhos (4-3), em jogo referente à 16.ª jornada da Série D do Campeonato de Portugal, e aumentou para sete o número de jogos sem vencer. Minutos finais da 1.ª parte e iniciais da 2.ª terríveis para os lusitanistas. Marcel, lançado em velocidade, inaugurou o marcador para os da casa (15’). À passagem da meia hora, Nélson empatou para o Lourosa. Mas no último minuto do 1.º tempo João Pinto, num lance infeliz, marca na própria baliza. No início da 2.ª parte, Braz, na sequência de um canto batido na esquerda, amplia para a equipa de Viseu (47’). Três minutos depois, o mesmo Braz, num magnífico chapéu ao guardaredes Marco Sá, faz o 4-1. O Lourosa não baixou os braços e foi atrás do

prejuízo. Boa jogada de Nélson e assistência para Penantes, de cabeça, reduzir. Aos 75 minutos, Ricardo Correia colocou o resultado na diferença mínima e devolveu a esperança ao Lourosa. No entanto, o marcador não sofreu mais alterações.

Frederico Oliveira “Temos trabalhado, lutado, mas continuamos a cometer erros que nos custam caro. Tem sido a nossa sina nos últimos jogos. Vamos tentar corrigir os erros para voltar às vitórias. Também temos tido algum azar com lesões.”

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L. Vildemoinhos

4

Lourosa

3

Estádio dos Trambelos Árbitro: Luís Catita L. Vildemoinhos: Maló; Mangualde, Paulo Oliveira, Calico, Diogo Melo, Nuno Binaia, José Rui, Miguel Rodrigues, Ivo Xina, Marcel, Diogo Braz Suplentes: Nuno Ricardo; Pires, Varela, Hélder Rodrigues, Hugo Pires, Thiago Pereira, Marco Treinador: Sérgio Fonseca Lourosa: Marco Sá; Max, João Pinto, Vítor Sá, Ricardo Correia, Joel (Viditos, 14’), Andrezinho Moisés (Fernando, 71’), Nélson (Fábio Zola, 58’), Pedro Silva, Penantes Treinador: Frederico Oliveira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Mangualde (77’) Golos: Marcel (15’), Nélson (30’), João Pinto (45’, p.b.), Diogo Braz (47’, 50’), Penantes (56’), Ricardo Correia (75’)


Linhas do Relvado

futebol

Vasco Coelho Professor de educação física e treinador de futebol (nível II)

I DIVISÃO DISTRITAL JUNIORES

FIÃES PERDE EM JOGO POLÉMICO CAMPEONATO PECOL O Fiães averbou a segunda derrota consecutiva, na recepção ao Alba (0-2), em jogo da 17.ª jornada do Campeonato Pecol, e deixou-se igualar pontualmente pelo Sporting de Espinho, no segundo lugar. Uma partida polémica que terminou com muitas queixas dos

Milheiroense – Carregosense e o S. Roque – S. João de Ver foram adiados devido às más condições climatéricas que colocaram impraticáveis os respectivos relvados. CAMPEONATO PECOL

Resultados - 17.ª Jornada Calvão 0 3 Águeda Fiães 0 2 Alba AC Famalicão 1 1 União de Lamas Cucujães 14-Jan Esmoriz São Roque Adiado São João de Ver Oliveira do Bairro 2 2 Sp. Espinho Avanca 0 1 Paivense Milheiroense 07-Fev Carregosense Paços de Brandão 1 1 Valonguense Classificação P J V E D GM - GS 1. Águeda 46 17 15 1 1 36 - 9 2. Sp. Espinho 38 17 12 2 3 35 - 13 3. Fiães 38 17 12 2 3 30 - 9 4. Alba 32 17 10 2 5 34 - 21 5. Oliveira do Bairro 30 17 9 3 5 34 - 20 6. União de Lamas 30 17 9 3 5 32 - 19 7. Paivense 30 17 9 3 5 23 - 20 8. S. João de Ver 24 16 7 3 6 26 - 27 9. Cucujães 24 16 7 3 6 20 - 24 10. Valonguense 21 17 6 3 8 24 - 29 11. AC Famalicão 16 17 4 4 9 22 - 22 12. Esmoriz 16 16 4 4 8 20 - 29 13. Carregosense 15 16 4 3 9 23 - 30 14. Avanca 15 17 4 3 10 11 - 22 o 15. Calvã 14 17 4 2 11 26 - 42 16. São Roque 12 16 3 3 10 14 - 36 17. Paços Brandão 11 17 2 5 10 17 - 33 18. Milheiroense 11 16 2 5 9 22 - 44 Próxima Jornada - 17 de Janeiro Milheiroense - Paços de Brandão Avanca - Carregosense Oliveira do Bairro - Paivense São Roque- Sp. Espinho Cucujães - São João de Ver AC Famalicão- Esmoriz Fiães - União de Lamas Calvão - Alba Águeda - Valonguense

responsáveis fianenses ao trabalho da equipa de arbitragem chefiada por Pedro Ribeiro. O líder, Águeda, aproveitou a derrota do Fiães para dilatar a vantagem para os perseguidores. Soma agora mais oito pontos que Fiães e Espinho. O U. Lamas empatou no terreno do AC Famalicão

Fiães

0

Alba

2

Estádio do Bolhão

C.

F. U. L.

(1-1) e foi ultrapassado pelo Alba na classificação. O P. Brandão voltou aos pontos com um empate, em casa, frente ao Valonguense (1-1). Numa jornada igualmente marcada pelas condições climatéricas adversas, que resultaram no adiamento dos jogos do Milheiroense e S. João de Ver.

Famalicão

1

Paços Brandão

1

U. Lamas

1

Valonguense

1

Estádio José M. Mariz Silva

Estádio Dona Zulmira Sá e Silva

Árbitro: Pedro Ribeiro

Árbitro: Tiago Santos

Árbitro: Carlos Mendes

Fiães: Nuno; Vasco, Zé Carlos, Tiago, Bino, Chaves, Tiaguinho (Charneca, 58’), Cabel (Dani, 72’), Sousa, Jaiminho (Fabiano, 70’), Ginho Treinador: Miguel Oliveira

Famalicão: Júnior; David, Zé Miguel, Luís Carlos (Castro, 84’), Tiago Dinis (Gui, 70’), Vicente, Marco, Mica, Rafa (Zé Pedro, 70’), Valter, Batista Treinador: António Moniz

Paços Brandão: Zé Manel; Manu, Mota, Carvalho, Pedro Sá, Élson (Kaká, 58’), Dani (Cardoso, 81’), Ramin (Pedro Rodrigues, 67’), Paulo Sá, Nandinho, Joel Treinador: Zé Américo

Alba: Carvalheira; Bruno Resende, Casal, Hélder, Tica, Tojó (Rúben, 90´+1), Aidos (Diogo Resende, 82’), Miguel, Tito, Tiago (Bruno, 72’), Miguelito Treinador: Hugo Oliveira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Tiaguinho (45’), Cabel (51’), Carvalheira (52’), Chaves (56’), Dani (74’), Bruno Resende (79’), Diogo Resende (86’). Cartão vermelho directo, no banco de suplentes, a Samuel (58’)

U. Lamas: Saul; Fábio Raúl (Marcelo, 72’), João Marques, Joel, Vitinha, Luís, Ricardo Gomes, Américo (Fábio Queirós, 60’), Edi, Bruno Faria (Xavi, 89’), Maia Treinador: António Remelgado Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Vicente, Rafa; Joel, Luís, Edu, Bruno Faria

Valonguense: Benjamim; Gonçalo, Ricardo Silva, Fábio, Chinês, Telmo, Huguito (Varginho, 69’), Ricardo Dias, Rudi (Kaká, 83’), Luís (Figo, 59’), Rui Mira Treinador: Paulo Silva Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Ramin (15’), Dani (38’), Luís (40’), Rudi (64’), Chinês (71’), Ricardo Dias (76’), Varginho (78’), Ricardo Silva (90´+3)

Golos: Tica (38’), Zé Carlos (autogolo, 69’)

Golos: Américo (56’), Marco (90’+3)

Golos: Rudi (32’), Nandinho (71’)

Derrota caseira do Fiães, a primeira da época, num jogo com muita chuva, vento, enorme ineficácia dos fianensesearbitragempolémica. O Fiães começou a carregar desde cedo, mas foi o Alba a marcar. Ainda na 1.ª parte, Tica aproveitou erro de Tiago – tentou sair a jogar em zona proibida – para inaugurar o marcador (38’). No 2.º tempo a pressãodoFiãesintensificou, mas a ineficácia manteve-se. Aos 69 minutos, o Alba amplia a vantagem, através de um autogolo de Zé Carlos, num lance que parece precedidodefaltasobreChaves. Ainda antes do 2-0 (51’),o guarda-redes Carvalheira defende com a mão fora da área, a bola sobra para um atacante do Fiães que tem a baliza deserta, mas o árbitro não dá a lei da vantagem, interrompendo o lance.

Nos primeiros 20 minutos as duas equipas tiveram dificuldade em entrar no jogo, devido ao estado do relvado, ainda que com ligeiro ascendente da equipa da casa. Aos poucos a partida ficou equilibrada. Na 2.ª parte entrou melhor o U. Lamas, primeiro com um remate ao poste e depois com o golo inaugural de Américo, assistido por Bruno Faria (56’). Na sequência do remate final o médio criativo lamacense teve de sair lesionado. A partida voltou a ficar equilibrada até ao “assalto” final do Famalicão. Já em período de compensação, na recarga a um livre à entrada da área, Marco igualou o encontro (93’), estabelecendo o resultado final.

O P Brandão revelou novamente uma enorme falta de eficácia e somou, ontem frente ao Valonguense, o décimo encontro sem vencer para o campeonato, ainda que tenha regressado aos pontos. Foi uma partida bem conseguida pelo Paços, mas voltou a pecar na finalização, desperdiçando inúmeras ocasiões de golo. Marcou primeiro o Valonguense, por Rudi, num lance de contra-ataque (32’). O empate só chegou depois do intervalo. Na sequência de um canto, Nandinho – um dos mais baixos em campo – surgiu na área a cabecear para o fundo da baliza defendida por Benjamim. Resultado injusto para o P. Brandão que merecia outra sorte.

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OPINIÃO Numa tarde de Inverno, com muita chuva e vento e muitos espetadores, defrontaram-se o primeiro e segundo classificados da Primeira Divisão Distrital de Aveiro, um embate que opôs F.C. Cesarense ao C.D. Feirense. Jogo muito aguardado, com grande espectativa, em função de um conjunto de particularidades, para além de serem os dois primeiro classificados exe quo, também, existiam rivalidades pelo fato de alguns atletas e treinador terem rumado do C.D. Feirense até à vila de Cesar. O muito público que se deslocou até ao campo número dois (piso sintético) do F.C. Cesarense assistiu a um jogo empolgante e muito viril. Não foi um bom jogo de futebol, devido às péssimas condições climatéricas que tornaram o terreno de jogo muito encharcado e pesado, no entanto ambas as equipas aplicaram-se e procuraram de forma abnegada a vitória. A estrutura tática inicial de ambas as equipas assentavam num 4X3x3, que originou que se encaixassem perfeitamente quer nas ações defensivas quer nas ofensivas. Na primeira parte o jogo foi intensamente disputado, principalmente na zona central do campo, onde a procura incessante da posse de bola, originava muitas perdas de bola que foram superiormente aproveitadas pelos jogadores do Cesarense, que lançavam, imediatamente, os seus avançados através de passes longos efetuados nas costas da defensiva contrária. As bolas paradas eram de extrema importância para o jogo, até foi o Feirense que teve ascendente neste aspeto, mas foi o Cesarense que contra a estatística fez golo num lance de bola parada. Importa dizer, que o resultado era injusto para o Feirense, o empate era mais condizente e traduzia mais fielmente o equilíbrio que se fez notar durante os primeiros quarenta e cinco minutos. Na segunda parte, o Feirense, procurou subir o seu bloco e jogar mais no seu meio campo ofensivo, mas sem grandes efeitos práticos, já que não conseguia criar situações de finalização. Deveriam ter abdicado de um modelo de jogo apoiado, que é assumido pela equipa, e terem sido mais pragmáticos na abordagem ao jogo, principalmente nas ações ofensivas. Não o fizeram e disso o Cesarense se aproveitou, com um bloco mais baixo, não dava espaço de manobra ao adversário e sempre que recuperava a posse de bola procurava, através do futebol dimensionado e com critério chegar com perigo a zonas de finalização. O Feirense passava a jogar numa estrutura de 3x4x3, arriscava para poder chegar ao empate, as substituições operadas visaram, essencialmente, a aquisição de maior capacidade atlética na área adversária para aproveitamento das bolas paradas. Importa referir que o Cesarense pelo que produziu na segunda parte, pelo número de oportunidades flagrantes de golo que criou e pela forma como se adaptou às condicionantes de jogo foi um justo vencedor. Não queria deixar de salientar o fato de o trio de arbitragem chefiado pelo Sr. António Resende, num jogo extremamente complicado para o seu exercício, terem tido a sensatez e experiência acumulada para levar o jogo até ao fim sem nenhuma expulsão. Texto escrito com o novo acordo ortográfico. 11.JAN.2016

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RicaRdo BaRRos: “QueRo chegaR à pRincipal liga poRtuguesa” Aos 25 anos, Ricardo Barros está no ponto mais alto da sua carreira. Natural de Paços de Brandão e formado no clube brandoense, o “gigante” ponta-de-lança (1,90m) é um dos destaques do Leixões e da II Liga, sendo o melhor marcador da equipa de Matosinhos e o quinto melhor da competição. As propostas de clubes de divisões superiores (e até estrangeiro) já chegaram ao Leixões e o futuro parece reservar, a Ricardo Barros, voos mais altos.

ENTREVISTA

Fale-nos do seu percurso até chegar ao Leixões. A minha formação foi toda no Paços Brandão. O primeiro ano de sénior foi no Sp. Espinho. Era uma equipa muito forte e as coisas não correram como eu estava à espera. Joguei pouco e na época seguinte fui para o S. João de Ver, onde encontrei uma equipa já formada, também muito forte, e com jogadores da região que se conheciam. Fiz uma temporada muito boa e “saltei” para o Marítimo. Na Madeira, lesioneime e não joguei tanto como desejava, por isso, mesmo com mais dois anos de contrato, decidi voltar para o S. João de Ver, onde voltei a ser feliz. Se na primeira época que lá estive subimos para a (então) II Divisão B, nessa temporada fizemos a melhor classificação de sempre do clube. Voltei a dar o “salto” par a II Liga, neste caso para o Feirense. Até comecei muito bem, mas depois as coisas voltaram a não correr como esperava e achei por bem dar mais um passo atrás. Regressei à divisão de baixo (Benfica de Castelo Branco e depois, em Outubro, Sertanense) e voltei a destacar-me, aparecendo o Leixões.

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11.JAN.2016

Como surgiu o convite do Leixões? A metade de temporada no Sertanense foi decisiva? Na época passada, antes do Sertanense, eu estava bem em Castelo Branco. Era o melhor marcador da equipa, ao fim de dois meses. Depois eles fizeram regressar um avançado que tinha lá estado na época anterior. Eu, com 24 anos, pensei que não podia fazer uma temporada abaixo das expectativas. Tinha de estar bem, era decisivo para a minha carreira, pela idade que tinha e pelo meu passado. Nessa altura recebi alguns convites e, num deles, falei com o mister Sérgio Gaminha (na altura, técnico do Sertanense). Gostei da forma como ele me abordou e pedi para sair do Benfica de Castelo Branco. No Sertanense encontrei um grupo jovem e fizemos uma grande temporada, tanto que, desse grupo, saíram oito jogadores para divisões acima e não fomos à 2.ª fase. Reconheceram o nosso valor, muito por mérito do treinador. O Leixões surgiu depois do fim da época passada. Quando sai do Feirense já tinha estado perto de ingressar no Leixões, mas não aconteceu. Este ano voltaram a convidar-me e aceitei. Tenho a certeza que o Leixões, em termos de grandeza, é o melhor clube onde joguei. Quem não está por dentro não tem a noção da realidade e da grandeza deste clube. É por isso que se fala na pressão que é jogar no Leixões, que não é para todos. É, sem dúvida, um clube de I Liga. Aliás, é o maior clube da II Liga. www.correiodafeira.pt


Até nem começou a época a titular, mas ao quarto jogo oficial (terceiro na II Liga), frente ao FC Porto B, chegou a titularidade. Mesmo sem golos, fez uma boa exibição. Foi o momento chave para a boa época que está a realizar? Sim, foi decisivo. Cheguei a um clube novo, tive de me adaptar. Já lá estavam outros jogadores, há bastante tempo. A partir do momento que me adaptei comecei a jogar. Ainda que os golos não tenham surgido de imediato, continuaram a confiar em mim. Foi decisiva a confiança que depositaram em mim, mesmo durante o período em que não marcava e depois eu correspondi.

A confiança é a base de um jogador

Por que razão isso acontece? Depois do primeiro, não mais parou de marcar… A partir do momento que marquei o p r i m e i r o , c u r i o s a m e n t e fo i c o n t r a o Feirense, os golos passaram a surgir naturalmente. Tem muito a ver com confiança. Acredito que um jogador melhore 50% se estiver confiante. Por vezes, vês jogos da Liga dos Campeões e perguntas-te como é possível alguns jogadores de extrema qualidade não renderem. Na minha opinião, a confiança - juntamente com o trabalho, dedicação, vontade e raça – é a base do jogador. O Cristiano Ronaldo é o exemplo perfeito. Quem trabalha vai ser recompensado. Quais os principais factores da boa época que está a realizar? O trabalho, como já referi, e a confiança, tanto da equipa técnica, como da restante estrutura do clube e dos colegas porque sem eles não seria possível. Não estamos a fazer uma temporada boa, porque ainda estamos abaixo da “linha de água”, mas tenho a certeza que vamos conseguir atingir os objectivos. Aliás, já começamos a melhorar. Nestes últimos seis jogosfomos a sexta equipa a fazer mais pontos. Já se nota a melhoria. Não é que não estivéssemos bem, mas perdemos muitos pontos nos últimos minutos dos jogos. Foram, salvo erro, 16 pontos perdidos em casa no tempo de compensação. Acredita na manutenção? O que faltou até agora? Acredito que é impossível o Leixões d e s c e r. F a l t o u - n o s c o n c e n t r a ç ã o e maturidade. Quando precisas urgentemente de pontos e chegas a um ponto da partida a vencer, tens de “fechar as portas” da baliza. Isso não aconteceu em muitas ocasiões. Faltou-nos algum pragmatismo. Depois, quando estás mal, parece que tudo te acontece de errado, assim como o inverso. É a segunda experiência na II Liga. No Feirense não se assumiu como titular indiscutível. O que mudou? Foi a confiança que depositaram em mim. Por exemplo, o treinador agora até é o mesmo (Pedro Miguel é o treinador do Leixões desde a jornada 17 e foi o seu treinador no Feirense). Na altura, havia outras opções e ele optou por elas. Salvo erro, no início do Feirense, tinha dois golos em quatro jogos e estava bem. Mas depois o treinador decidiu optar por outras opções. Esta época, as coisas estão a fluir normalmente, é o meu ano.

Se o Leixões estivesse na I Liga, não me importava de assinar um contrato vitalício com eles

Tem despertado interesse em vários clubes. Há propostas concretas? Sim, já chegaram propostas, contactos e abordagens ao Leixões, mas não sei como está a situação. Estou focado em fazer o meu trabalho e continuar bem. Como disse anteriormente, estou num grande clube. Não estou preocupado. Se não for agora, será mais tarde. Se o Leixões estivesse na I Liga, não me importava nada de assinar um contrato vitalício com eles. É um clube extraordinário, acima da média. Quais são os clubes interessados? Isso é entre o Nuno Correia, meu empresário, e o clube. Eu não sei ao certo. Apenas sei que houve abordagens da I Liga, II Liga e de clubes estrangeiros. O presidente do Leixões e o meu empresário é que vão decidir. Não quero sair e deixar o Leixões prejudicado. Fui bem tratado e, se sair, quero que seja a bem. O Leixões foi o clube que confiou na minha qualidade e no meu trabalho. A sair tem de ser bom para todas as partes. Mas é lógico que quero chegar à principal liga portuguesa. Tenho ambição. O Leixões é um clube muito bom, mas está numa divisão inferior e eu quero chegar à I Liga. Como jogador, como te defines? Sou um jogador agressivo, possante, finalizador e inteligente. Uso aquilo que penso ter de bom em proveito do meu jogo. Sou possante fisicamente e usufruo disso. Depois é a inteligência. Podes ter talento puro, mas se a inteligência não corresponder, não aproveitas. Eu tento usar a inteligência que tenho em prol da equipa.

Recordações de Paços de Brandão e S. João de Ver

Retomando ao passado, que recordações tem dos tempos do Paços de www.correiodafeira.pt

Brandão e do S. João de Ver? No Paços de Brandão foi a formação toda. O meu núcleo de amigos é muito à base desse grupo. O percurso nas camadas jovens foi sensacional, até porque o clube começou a crescer. Fui treinado pelo Stefan, que ainda é meu amigo, o Sérgio Barreto, também ainda falo com ele e, curiosamente, foi treinador do Leixões, e o José Carlos que era treinador dos seniores do Paços e apostou em mim, ainda com idade de júnior. Confiou em mim e logo no meu primeiro jogo marquei. Jogava ao sábado pelos juniores e ao domingo pelos seniores. Evolui muito. Fui para lá, juntamente com colegas da escola. Ano após ano a confiança foi aumentando. Hoje ainda andámos sempre juntos. No S. João de Ver encontrei um grupo muito mais velho e experiente que eu. Jogadores de 29/30 anos e o mítico treinador Francisco Baptista, é um treinador que se gosta ou se odeia, não há meio-termo, mas o certo é que, por onde ele passou, deixou uma marca de sucesso (subida à II Divisão Nacional e melhor classificação de sempre no S. João de Ver). Aprendi muito e fiz a minha melhor temporada, logo no segundo ano de sénior o que me deu a oportunidade de subir na carreira. Claro que a estrutura do S. João de Ver, encabeçada pelo presidente Virgílio, e o plantel era também muito forte.O grupo, o balneário, é muito importante numa equipa. É a base de uma boa equipa, na minha opinião. Qual é o teu maior sonho no futebol? Quando era mais novo queria jogar num “grande”. Agora penso em dar passos mais sólidos. Gostava de jogar na I Liga, como é lógico. Quero trabalhar para fazer boa temporada e com golos, que é fundamental para um ponta-de-lança. O meu sonho é dar passos sólidos e concretizar os meus objectivos que, no momento, são chegar à I Liga. Chegar à selecção nacional, então, seria o grande sonho. Neste momento, na II Liga, sei que é impossível, mas quem sabe no futuro. É o sonho de qualquer jogador representar o país. Como é o Ricardo Barros fora dos relvados? Tenho uma vida tranquila. Gosto de estar com os meus amigos, com a minha família que é a base de qualquer jogador. Se tiveres apoio, ajuda-te muito. Sou um rapaz tranquilo, gosto de estar em casa com os meus amigos. Sou viciado em desporto. Estou sempre a ver futebol ou outros desportos, em particular ténis. Também gosto de ver séries e filmes. Falar de nós é sempre complicado, mas penso que o meu maior defeito é a teimosia. 11.JAN.2016

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INICIADOS DO FEIRENSE SEGUEM PARA A SEGUNDA FASE Iniciados: Feirense x Oliveirense

A equipa de iniciados do Feirense venceu a Oliveirense (2-0) e garantiu o primeiro lugar da Série C e respectivo apuramento para a 2.ª fase – apuramento campeão.

NACIONAL DE JUNIORES I Divisão - Zona Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 19.ª Jornada Paços de Ferreira 5 0 Moreirense Feirense 1 1 Sp. Braga Vitória Guimarães 2 0 Tondela Leixões 0 0 Gil Vicente F. C. Porto 2 0 Boavista Vizela 0 0 Rio Ave Classificação P J V E D GM Rio Ave 46 19 14 4 1 35 F. C. Porto 43 19 13 4 2 40 V. Guimarães 41 19 13 2 4 41 Paços Ferreira 41 19 13 2 4 46 Sp. Braga 28 19 8 4 7 47 Feirense 22 19 6 4 9 30 Gil Vicente 22 19 6 4 9 31 Vizela 19 19 3 10 6 25 Boavista 18 19 4 6 9 21 Leixões 17 19 5 2 12 23 Moreirense 11 19 2 5 12 23 Tondela 9 19 2 3 14 16 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Boavista - Leixões Tondela - Feirense, 15h Vizela - Paços de Ferreira Gil Vicente - V. Guimarães Rio Ave - F. C. Porto Sp. Braga - Moreirense

GS 16 18 20 27 32 32 43 33 34 39 52 32

Juniores: Feirense x Sp. Braga

NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 16.ª Jornada Lusitânia Lourosa 1 1 Oliveirense Torre Moncorvo 0 18 Sousense Penafiel 1 1 Padroense AD Sanjoanense 3 3 Arouca Paredes 1 0 Canidelo Classificação P J V E D GM Oliveirense 40 16 13 1 2 29 Padroense 35 16 11 2 3 55 Penafiel 33 16 10 3 3 34 AD Sanjoanense 27 16 8 3 5 39 Sousense 25 16 8 1 7 40 Arouca 21 16 6 3 7 31 Paredes 20 16 6 2 8 28 Lusit. Lourosa 17 16 5 2 9 24 Canidelo 9 16 2 3 11 16 Torre Moncorvo 3 16 1 0 15 17 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Canidelo, 15h Oliveirense - Torre Moncorvo Sousense - Penafiel Padroense - AD Sanjoanense Arouca - Paredes

GS 14 14 13 26 15 25 28 28 35 115

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

GS 3 16 24 22 19 26 31 31 42 88

NACIONAL DE INICIADOS Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

O Feirense venceu a Série C

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11.JAN.2016

Sp. Braga

1

Complexo Desportivo CD Feirense Árbitro: João Santos

Feirense: Ivo; Diga, Leandro Almeida, Alex, Nuno, Ken, Leandro Ribeiro (Leandro Vieira, 70’), João Tavares, João Alves (Marcelo, 85’), Luís (Tavares, 80’), Leo Treinador: Nuno Manta

Sp. Braga: Ricardo Velho; Nuno Santa Marta, Diogo Bianchi (Leandro Antunes, 65’), João Queirós, Lucas, João Bola, Bruno Xadas, Kiki (Xavi, 65’), Felício Quiaque (Pedrinho, 65’), Vasco Santos, Didi Treinador: Rui Tomé

Golo: Diogo Bianchi (6’, p.b.), Didi (90’+4)

O F. C. Porto venceu a Série B

Resultados - 18.ª e Última Jornada AD Sanjoanense 1 6 Gafanha Fiães 2 1 Avanca Anadia 0 0 Gondomar Feirense 2 0 Oliveirense Tondela 2 0 Taboeira Classificação P J V E D GM Feirense 39 18 11 6 1 28 Tondela 37 18 11 4 3 37 Gafanha 37 18 11 4 3 32 Anadia 34 18 10 4 4 31 Gondomar 27 18 7 6 5 29 Avanca 20 18 6 2 10 17 Fiães 17 18 5 2 11 16 Oliveirense 15 18 3 6 9 18 Taboeira 13 18 3 4 11 16 AD Sanjoanense 9 18 1 6 11 12 -

1

Acção Disciplinar: Cartão amarelo a João Tavares (50’, 52’), Alex (51’), Kiki (60’), Nuno Santa Marta (80’). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a João Tavares (52’)

NACIONAL DE JUVENIS Série B

Resultados - 18.ª e Última Jornada Padroense 4 0 Gondomar F. C. Porto 3 0 Feirense Paços de Ferreira 2 0 Boavista AD Sanjoanense 1 3 Leixões Sp. Mêda 0 4 Oliveirense Classificação P J V E D GM F. C. Porto 50 18 16 2 0 62 Padroense 33 18 10 3 5 29 Feirense 31 18 9 4 5 35 Boavista 29 18 8 5 5 29 Oliveirense 28 18 7 7 4 35 Leixões 27 18 8 3 7 28 Paços Ferreira 23 18 7 2 9 31 AD Sanjoanense 20 18 6 2 10 28 Gondomar 13 18 4 1 13 16 Sp. Mêda 1 18 0 1 17 9 -

Feirense

GS 8 17 14 16 21 31 33 27 35 34

I JUNIORES Terminou de forma “quente” o jogo entre o Feirense e o Sp. Braga. Ao quarto minuto da compensação, num lance dentro da área fogaceira, onde parece existir falta sobre um defensor feirense, o Sp. Braga empatou o encontro, por Didi, e o árbitro terminou de imediato o encontro, levando à “revolta” dos jogadores da casa. O Feirense esteve a vencer desde o minuto seis, com um autogolo de Diogo Bianchi, e até podia ter ampliado a vantagem por diversas ocasiões. Aos 52 minutos, João Tavares, numa falta no meio-campo ofensivo, viu 2.º amarelo e foi expulso. Mesmo com dez, o Feirense controlou o adversário e até dispôs das melhores oportunidades de golo, mas depois surgiu o mencionado lance final.

FORMAÇÃO Sortes antagónicas para as equipas de iniciados e juvenis do Feirense, na última jornada das respectivas competições. Os iniciados receberam e venceram a Oliveirense e não só garantiram o apuramento para a 2.ª fase como ficaram no primeiro lugar da Série C, à frente do Tondela. Já os juvenis perderam no terreno do líder FC Porto (3-0) e deixaram-se ultrapassar no segundo lugar – último a dar acesso à 2.ª fase - pelo Padroense (a quem tinham vencido e ultrapassado na Lourosa

1

Oliveirense

1

Estádio do Lusitânia FC Lourosa

jornada anterior). Os azuis terminaram a 1.ª fase no 3.º lugar. Ainda em iniciados, o Fiães terminou a 1.ª fase com uma vitória, em casa, frente ao Avanca (2-1), mas terá de jogar pela manutenção na próxima fase. Em juniores, na I Divisão Nacional, Zona Norte, o Feirense esteve a vencer até (literalmente) o último lance do encontro, altura em que o Sp. Braga empatou (1-1). Na II Divisão Nacional, Série B, o Lusitânia de Lourosa “bateu o pé” ao líder Oliveirense, empatando também por 1-1.

FC Porto

3

Feirense

0

Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia (Olival)

Feirense

2

Oliveirense

0

Complexo Desportivo CD Feirense

Árbitro: Ana Castro

Árbitro: Hugo Pacheco

Árbitro: Márcio Torres

Lourosa: Tomaz; André Cabeça, Pedro Lima, Nuno Pina, Gabi, Hugo (Carlos Marques, 70’), João Carlos, Gil (Cassiano, 82’), Marcelo (João Carvalho, 60’), Xico Marques, Edu Treinador: José Carlos Monteiro

FC Porto: Diogo Costa; Diogo Dalot, Diogo Queirós, Diogo Leite, Diogo Bessa, João Oliveira, Mamadu, Paulo Estrela (Afonso Sousa, 66’), Jorge Teixeira, Romário (Fábio Borges, 57’), Hélder Silva (Leandro Cardoso, 50’) Treinador: Bino Maçães

Feirense: Tiago; Rodrigues, Marito, Nuno, Brandão, Ricardo, Filipe (Manu, int.), Barbosa, Betinho (Diogo, 60’), Joel, João (André, 65’) Treinador: José Carlos

Oliveirense: Rui; Vítor, Guga, Diogo, Rúben, Francisco, Gabi (Ricardo Lima, 73’), Filipe, Gonçalo (Cláudio, 62’), Horto, Adriel Treinador: Carlos Miragaia

Golos: Horto (25’), Gil (80’)

II JUNIORES Os juniores do Lourosa continuam a mostrar a sua força sempre que jogam na condição de visitados, onde ainda só perderam por uma vez. Nesta ocasião conseguiu “bater o pé” ao líder incontestado da Série B, Oliveirense, em jogo referente à 16.ª jornada. Já com o destino traçado para a 2.ª fase – onde jogará a fase de manutenção – o Lourosa até esteve a perder, depois do golo de Horto (25’), mas, a dez minutos do final do encontro, Gil empatou para os lusitanistas, estabelecendo o resultado final. Com mais um ponto conquistado, o Lourosa, orientado por José Carlos Monteiro, mantém-se no oitavo lugar, agora com 17 pontos. www.correiodafeira.pt

Feirense: Sérgio; Vítor, Kiko, Rafa, Gustavo, João Santos, Nuno (Vasco, 57’), Dylan (Caetano, 66’), Magalhães, Batistuta, Zé Leite (João Bernardo, 64’) Treinador: André Teixeira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Jorge Teixeira (15’), Diogo Costa (68’), Gustavo (77’) Golo: Mamadu (19’), Paulo Estrela (41’), Leandro Cardoso (76’)

JUVENIS Os juvenis do Feirense voltaram a “morrer na praia”. Tal com já vendo sendo sina dos fogaceiros neste escalão, o Feirense perdeu no terreno do FC Porto o lugar de acesso à 2.ª fase. O Feirense entrou bem nos primeiros 15 minutos, mas foi Mamadu, numa bola que entrou nas costas da defesa feirense, a inaugurar o marcador (19’). No primeiro minuto da 2.ª parte, numa jogada rápida, Paulo Estrela ampliou para os dragões. Já perto do final, Leandro Cardoso fez o terceiro retirando de vez as esperanças aos azuis da Feira. Última jornada penosa para a equipa orientada por André Teixeira que terá agora de jogar a 2.ª fase – manutenção.

Oliveirense: Bruno; Filipe, Vasco, Edu, João Paulo, Leandro (Estrela, 55’), Jorge, Miguel, Joel (Diogo Rúben, int.), Rubinho (Diogo Silva, int.), Coutinho (Gustavo, 60’) Treinador: Canana Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Nuno (3’), Brandão (12’), Rodrigues (33’) Golos: Joel (8’), João (16’)

INICIADOS A contrastar com o tempo cinzento e chuvoso, foi um início de tarde feliz para os iniciados do Feirense. Os fogaceiros receberam e venceram a Oliveirense e carimbaram passaporte para a 2.ª fase – apuramento de campeão, muito à custa de uns 20 minutos iniciais de boa qualidade e grande eficácia, onde o Feirense fez os dois únicos golos do encontro, por Joel (8’) e João (16’). O primeiro através de uma grande jogada individual dentro da área (Joel ultrapassou quatro adversário antes de atirar para o fundo da baliza) e o segundo na recarga a um livre de Nuno. Com o terreno muito pesado a dificultar o trabalho de ambos os conjuntos, o resultado não mais se alterou.


futsal

II DIVISÃO NACIONAL - Série C

O Lamas Futsal venceu o Domus Nostra (6-2), no Pavilhão Comendador Henrique Amorim, em Santa Maria de Lamas, numa partida que teve, ainda, três expulsões.

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LAMAS FUTSAL REGRESSA AOS TRIUNFOS II NACIONAL Teixeira, Rafael, Ricardo, Diogo Amorim e Keké (por duas vezes) marcaram os golos da vitória do Domus Nostra, em partida relativa à 12.ª jornada da II Divisão Nacional de Futsal, Série C. Foi o regresso dos lamacenses aos triunfos depois de uma derrota e um empate nas duas últimas jornadas. Entrou melhor o Lamas Futsal, inaugurando o marcador aos três minutos, por Teixeira. O Domus Nostra reagiu e a jogar futsal de qualidade chegou ao empate, por Marcelo (5’). Perto do final da 1.ª parte, Rafael recolocou o Lamas em vantagem. Na 2.ª parte, Janicas restabeleceu o empate (26’), mas

ARRIFANENSE NÃO DEU TRÉGUAS AO CRECUS CAMPEONATO SAFINA FUTSAL O Arrifanense recebeu e goleou o CRECUS, em jogo a contar para a 12.ª ronda do Campeonato Safina Futsal. Em grande destaque da jornada esteve, igualmente, o Feirense que alcançou a primeira vitória na prova na recepção ao Atómicos (7-5). Quem não conseguiu seguir os passos dos rivais do Concelho foi o Juventude Fiães que perdeu em casa da ADREP (3-2). A partida entre o Juventude de Canedo e o Covão Lobo foi adiado por o piso do pavilhão se encontrar escorregadio e sem condições para a sua realização. No Pavilhão Escola EB 2/3 Arrifana, a equipa da casa, quarta classificada – melhor entre as equipas do município – brindou o público com uma exibição de grande qualidade. Futsal de muita mobilidade, jogado ao primeiro toque a que a CRECUS, é última classificada juntamente com o Feirense, nunca conseguiu acompanhar, nem responder. O domínio do Arrifanense foi total e os números até poderiam ser bem mais avolumados, não fossem alguns períodos de desacerto na finalização. Ao intervalo, a equipa da casa já vencia por 5-0. A partir do 6-0, com cerca de sete minutos para jogar, o CRECUS arriscou jogar de guarda-redes avançado. Um golo para cada lado durante esse período. Vitória inquestionável da melhor equipa.

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Resultados - 12.ª Jornada D. Sanjoanense 6 4 GD Beira Ria CD Feirense 7 5 Atómicos ADREP 3 2 Juventude Fiães Juventude Canedo 18-Fev Covão do Lobão Atlético do Luso 3 4 ARCA ACD Azagães 1 3 Saavedra Guedes ACD Bairros 6 2 Sp. Silvalde CD Arrifanense 7 1 CRECUS Classificação P J V E D GM - GS Saavedra Gued. 36 12 12 0 0 59 - 15 ADC Bairros 30 12 9 3 0 58 - 29 Covão do Lobo 28 11 9 1 1 65 - 25 CD Arrifanense 24 12 8 0 4 54 - 36 ACD Azagães 21 11 6 3 2 47 - 19 ARCA 20 12 6 2 4 45 - 43 Juvent. Canedo 18 11 5 3 3 38 - 28 Sp. Silvalde 17 12 5 2 5 33 - 33 Juvent . Fiães 15 12 5 0 7 32 - 40 Atómicos 14 12 4 2 6 42 - 45 ADREP 13 11 4 1 6 30 - 34 D. Sanjoanense 10 12 3 1 8 35 - 54 Atlético do Luso 8 12 2 2 831 - 44 GD Beira Ria 6 12 2 0 10 28 - 74 CRECUS 5 12 1 2 9 16 - 54 CD Feirense 5 12 1 2 9 23 - 63 Próxima Jornada - 15, 16 e 17 de Janeiro Dinamo Sanjoanense -Feirense Atómicos - ADREP Juventude de Fiães - Juventude de Canedo Covão do Lobo - Atlético de Luso ARCA - ACD Azagães Saavedra Guedes - ACD Bairros Sp. Silvalde -CD Arrifanense Beira-Ria - CRECUS

Arrifanense

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CRECUS

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Pavilhão Escola EB 2/3 Arrifana Árbitros: Alexandre Costa e Hugo Costa Arrifanense: Patrick, Marco Leite; Flávio Silva, Valter Melo, João Oliveira, Tiago Pinho, China, Andorinha, Rui Rodrigues, Quirino, Rúben Santos, Nando Treinador: Jorge Pereira

Lamas Futsal

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Domus Nostra

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Pavilhão Comendador Henrique Amorim

Árbitros: Nélson Costa e Cláudio Ferreira Lamas Futsal: Nuno Couto; Vítor Amorim, Diogo Amorim, Teixeira, Keké Suplentes: João Paulo; Ricardo, Hugo, Rafael, Kanika Treinador: Luís Alves

a partir daí o Lamas assumiu em definitivo o jogo, galvanizado pelo golo de Ricardo (o primeiro com a camisola rubro-negra), que colocou novamente os da casa na frente. Diogo Amorim e Keké (bis) fizeram os restantes três golos do Lamas Futsal, orientado por Luís Alves. O jogo fica ainda marcado pela estreia de Kanika (ex-ACR Vale de Cambra) com a camisola dos lamacenses e por três expulsões, todas por acumulação de amarelos. Duas para o Lamas Futsal, Vítor Amorim por simulação e João Paulo por protestos, e uma para o Domus Nostra, saída da quadra por local fora da zona de substituição de Xico.

CAMPEONATO SAFINA FUTSAL

Resultados - 13.ª Jornada Futsal Azeméis 3 2 JACA CFCP Mêda 2 3 ACR Vale Cambra Lamas Futsal 6 2 Domus Nostra ABC Nelas 6 4 Ossela GDR Lameirinhas 4 5 Viseu 2001 Classificação P J V E D GM - GS Viseu 2001 32 13 10 2 1 79 - 27 Futsal Azeméis 31 13 10 1 2 88 - 33 ABC Nelas 27 13 9 0 4 59 - 42 Lamas Futsal 24 13 7 3 3 53 - 37 Ossela 18 12 5 3 4 54 - 50 JACA 18 13 6 0 7 47 - 49 Domus Nostra 16 13 5 1 7 40 - 51 ACR V. Cambra 10 13 3 1 9 34 - 84 Lameirinhas 9 12 3 0 9 38 - 63 CFCP Mêda 1 13 0 1 12 28 - 84 Próxima Jornada - 24 e 23 de Janeiro Lamareiras - Futsal Azeméis ACR Vale de Cambra - JACA Domus Nostra- CFCP Mêde Ossela - Lamas Futsal Viseu 2001 - ABC Nelas

Domus Nostra: Rafa; Ricardo, David Nicolau, Mikael Suplentes:Barreira; Bastos, Xico, Mauro, Cláudio, Zezito, Janicas, Marcelo, Rui Quitério Treinador: Cláudio Cruz Acção disciplinar: Cartão amarelo a Mikael (13’), Xico (15’, 16’), Keké (23’), Teixeira (30’), Zezito (31’), Rui Quitério (32’), Vítor Amorim (35’, 36’), João Paulo (36’, duplo amarelo, no banco de suplentes). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Xico (16’), Vítor Amorim (36’), João Paulo (36’) Golos: Teixeira (3’), Marcelo (5’), Rafael (19’), Janicas (26’), Ricardo (26’), Diogo Amorim (33’), Keké (37’, 39’)

Nova goleada do Lourosa FEMININO Nova goleada do Lourosa, num jogo onde a excelente exibição do Lusitânia permitiu que a equipa construísse um resultado avolumado e com a particularidade de os nove golos terem sido marcados por oito jogadoras diferentes. Todas as jogadoras de campo marcaram, o que revela o sentido colectivo, a qualidade e diversidade do jogo ofensivo do Lourosa. O jogo resume-se aos golos e às restantes oportunidades criadas e desperdiçadas pelo Lourosa. Inquestionável vitória do Lourosa que segue isolado na liderança. CD Branca

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Lourosa

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FEMININO FUTSAL

Pavilhão Municipal Branca Árbitros: Luciana Oliveira e João Pereira CD Branca: Mara, Vera, Dulce, Carina, Carla, Vanessa, Ana, Bárbara Treinador: Paulo Sérgio Lusitânia Lourosa: Renata, Rita, Madalena, Robalinho, Juliana, Estela, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz,Erika Treinador: Zé Paulo Almeida Golos: Madalena, Robalinho, Juliana, Estela, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz, Erika

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Resultados - 16.ª Jornada S. Pedro Castelões 10 0 AMUPB Futsal CD Branca 0 9 Lusitânia Lourosa PARC 5 2 GD Gafanha C. Benfica Aveiro 5 2 Novasemente Always Young 5 2 CCR Maceda Folgou Fundo de Vila Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 43 15 14 1 0 111 - 7 PARC 33 14 11 0 3 59 - 24 Novasemente 32 15 10 2 3 63 - 21 CB Aveiro 31 14 10 1 3 60 - 20 Always Young 26 14 8 2 4 50 - 27 GD Gafanha 20 15 6 2 7 34 - 30 S. P. Castelões 14 14 4 2 8 39 - 37 CD Branca 13 14 4 1 9 34 - 60 CCR Maceda 9 15 3 0 12 15 - 61 Fundo de Vila 9 14 3 0 11 24 - 128 AMUPB Futsal 1 14 0 1 13 10 - 84 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro AMUPB Futsal - CD Branca Lusitânia de Lourosa - PARC GD Gafanha - Fundo de Vila Novasemente - Always Young CCR Maceda- S- Pedro Castelões Folga CB Aveiro

CRECUS: André Andrade, Daniel Pereira; Fábio Marques, Óscar Ribeiro, Ricardo Silva, André Santos, Sérgio Sucena, Paulo Robalhos, Bruno Reis, Daniel Morgado, Tiago Baieta Treinador: Márcio Fernandes Golos: China, Rui Rodrigues (3), Quirino (2), Tiago Pinho; Óscar Ribeiro

www.correiodafeira.pt

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académico da Feira venceu em torres vedras na estreia de hélder Pinho

modalidades

“troFéu daS FoGaCeIraS” é a PrImeIra Prova de 2016 no CalendárIo da natação naCIonal

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11.JAN.2016

NATAÇÃO ADAPTADA Ao longo de seis edições, de 2009 a 2014 inclusive, a equipa Feira Viva Natação Adaptada realizou a CNA – Competição de Natação Adaptada, sendo, durante este período a prova que marcava o início do ano na competição do género. Desde 2015 que, estando a Natação Adaptada sob a tutela da FPN - Federação Portuguesa de Natação, tal como a Natação Pura, a competição que Santa Maria da Feira recebia em Janeiro passa a designar-se como “Troféu das Fogaceiras”, devido à sua inclusão no programa geral das celebrações da Festa das Fogaceiras. Assim, em 2016, dividida em duas jornadas, a 16 e 17 de Janeiro, a competição junta a Natação Pura e

Adaptada, onde a cidade anfitriã é representada pelas equipas Feira Viva Natação Adaptada e Clube Desportivo Feirense. A arbitragem da prova sob a tutela da ANCNP – Associação de Natação Centro Norte de Portugal / FPN e a organização sob a responsabilidade da equipa Feira Viva Natação Adaptada, sendo a realização no Complexo da Piscina Municipal da Feira, a competição tem a especificidade de ter atribuição de troféus aos primeiros lugares em prova Adaptada, Pura e Integrada. As equipas em prova e respectivo número de atletas e variante de competição só serão dadas a conhecer a 11 de Janeiro, aquando

PavIlhão tranSFormado em eSCorreGa Carlos Fontes

VOLEIBOL “Há mais de uma semana que não podemos utilizar o pavilhão. A humidade é de tal ordem que o piso está transformado num escorrega. Seria uma loucura colocar aos atletas a treinar naquelas condições”, afirma, muito dececionado com o ostracismo a que o recinto está votado por parte da Câmara Municipal da Feira, Jorge Magalhães, presidente da direção do Clube Desportivo de Fiães. Esta situação não é virgem. Inaugurado em maio do ano passado, logo que surgiram as primeiras chuvas, o recinto ficou interdito à prática do voleibol. Primeiro, foi a infiltração das águas pluviais que encharcavam o piso; depois, logo que surgia um dia de humidade, o recinto, por escorregadio, ficava impróprio para a prática da modalidade. Os responsáveis camarários, incluindo o presidente, o fianense, Emídio Sousa, prometeram solucionar o problema. Até hoje. Pela cobertura a água da chuva já penetra em menor quantidade, mas continua a cair no piso, obrigando a constantes paragens nos treinos e nos jogos; mas, nos dias de humidade, como tem acontecido ultimamente, ninguém pode treinar, muito menos se podem disputar jogos. E agora? Agora espera-se, até quando não se sabe, que os técnicos resolvam finalmente o problema. E se evitar que a cobertura

deixe passar a água da chuva parece não ser tarefa complicada, já evitar a humidade não será tão fácil. Isto porque – e ainda antes da inauguração do recinto foi chamada a atenção para isso – os técnicos (?) esqueceram-se que sem ventilação não será possível evitar a condensação. Enquanto isto, que não é pouco e está a condicionar a preparação das equipas do clube, numa altura em que os campeonatos entram numa fase decisiva, o Clube Desportivo de Fiães vai cumprir no próximo sábado, em Coimbra, frente à Académica, o penúltimo jogo da 1ª fase do Nacional da 2ª Divisão, na Zona Centro, que comanda destacado. As restantes equipas, incluindo a equipa sénior B que disputa o Nacional da 3ª Divisão – não pode receber no passado dia 2 o Taipense (Caldas das Taipas) porque o estado do pavilhão não o permitiu – foram visitantes no passado fim-desemana. “Felizmente para o clube os jogos foram fora, caso contrário não se poderiam realizar”, afirma, Jorge Magalhães. Mas como tudo não foi mau, o clube fez na passada sexta-feira ao fim da tarde a sua Festa de Natal. Presentes, todos os atletas, dirigentes, técnicos e muitos familiares dos jogadores. “Seriam perto de quatro centenas os convivas que mais uma vez mostraram a vitalidade de um clube que para o ano completa 60 anos de atividade, sem interrupções”, conclui, Jorge Magalhães. www.correiodafeira.pt

HÓQUEI PATINS O Académico da Feira venceu por 6-4 o Física de Torres Vedras/B, em jogo a contar para a 14.ª Jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Zona Centro, realizado em Torres Vedras. Ao intervalo registava-se uma igualdade a três golos. O Académico da Feira regressou assim às vitórias no campeonato, na estreia do novo treinador da equipa, Hélder Pinho, e mantém o 8.ºlugar, agora com 22 pontos. O Académico da Feira alinhou e marcou com: Sérgio Costa, Gabriel Teixeira (2 golos), Pedro Silva (2 golos), João Moreira e Avelino Amorim (2 golos) - cinco inicial - Marco Dias, Artur Couto, João Teixeira, Bruno Sousa e Sérgio Barbosa. Treinador: Hélder Pinho. Entretanto, o Académico da Feira vai receber a equipa do Pesseg. Vouga, em jogo a contar para a 2.ª eliminatória Taça de Portugal. O encontro está agendado para sábado, dia 16 de Janeiro, às 18h30 horas, no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Ver tabela classificativa na página 30.

Hélder Pinho é o novo treinador do Académico da Feira

Hélder Pinho substituiu Alexandre Fernandes no comando técnico da equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira. Hélder Pinho estava inactivo, mas tem um vasto currículo como treinador, tendo já passado por inúmeros clubes como o HC Mealhada, FC Bom Sucesso, HA Cambra, CD Cucujães, AD Sanjoanense e UD Oliveirense.

Gabriel Pinho (Feirense) convocado para Selecção Interdistrital NATAÇÃO No passado dia 29 de Dezembro decorreu, no Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra, o Estágio Interdistrital de capacitação técnica, destinado ao escalão de Infantis. Para este estágio foi convocado o atleta feirense Gabriel Pinho, Infantil B, que foi acompanhado do seu treinador Antero Almeida. Para esta concentração foram seleccionados os dez melhores atletas de cada categoria e de cada género, com base no somatório da pontuação FINA obtido no Torneio de Meio Fundo, das Associações de Natação de Coimbra, Leiria e Centro Norte de Portugal. Este estágio permitiu fazer uma avaliação da técnica e estado de forma dos nadadores, de forma a preparar os próximos meses competitivos, assim como promover um maior convívio entre estes jovens atletas.

nadadores do Clamas nas selecções nacionais NATAÇÃO Fruto da brilhante prestação no Campeonato Nacional de Juniores e Seniores de Piscina Curta, que decorreu na Piscina do Clube Fluvial Portuense nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro, o nadador Alexandre Amorim, foi convocado para a Concentração de Treino promovida pela Federação Portuguesa de Natação, que aconteceu no dia 9 de Janeiro, na Piscina Municipal da Póvoa de Varzim. Seguindo o exemplo do seu colega mais velho, e resultado das suas prestações no Torneio Regional de Fundo, o nadador Xavier Cerdeirinha foi convocado para o Estágio de Capacitação Técnica de Infantis da Federação Portuguesa de Natação, que decorreu no passado fim-de-semana,na Piscina Municipal de Mirandela.

Clube Fúrio de Canedo domina na Challenger Cup TAEKWONDO O Clube Fúrio de Canedo participou,no sábado, de forma brilhante na Challenger cup. Numa prova que contou com várias equipas nacionais, a equipa de taekwondo de Canedo apresentou-se com 19 atletas, dos quais 18 subiram ao pódio. Numa prestação, o Clube Fúrio conseguiu assim arrecadar os mais altos títulos por equipas: 1.º lugar por equipas masculino, 1.º lugar por equipas feminino e no mais alto lugar de campeões absolutos. Individualmente, também foi uma prova com uma excelente prestação: sete primeiros lugares (David Vieira, João Cruz, Carlos Brito, Sofia Ramalho, Flávio Lopes, Gabriela Faria e Eduardo Sousa), dez segundos lugares e um terceiro lugar.


CLASSIFICAÇÕES JUNIORES

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série A

DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

ROMARIZ AMEAÇA CANEDO II DISTRITAL O líder Canedo empatou em casa do Mosteirô (1-1) e viu o Romariz vencer, em S. Martinho (0-2), e aproximar-se perigosamente da liderança. A formação de Romariz está a quatro pontos do líder, mas tem menos uma partida disputada. Em mais dois dérbis feirenses da 16.ª jornada da II Divisão Distrital, Série A, o Soutense recebeu e venceu o Sanguedo (2-1), enquanto o Rio Meão foi ao terreno do Caldas S. Jorge vencer o clube local (3-2). Começando pelo disputado no Parque de Jogos S. Miguel (Souto), a equipa da casa teve quase sempre por cima do Sanguedo, mas só depois do intervalo conseguiu materializar a superioridade em golos. Nakata inaugurou o marcador, aos 55 minutos, e Vitinha ampliou a vantagem quando estavam decorridos 76 minutos. O máximo que o Sanguedo conseguiu fazer foi reduzir, já no período de compensação. Vitória justa do Soutense. No novo relvado sintético do Parque de Jogos de Santo André, em Mosteirô, a equipa da casa, orientada por Cardoso, conseguiu travar o líder Canedo. Álvaro, aos 53 minutos, de grande penalidade inaugurou o marcador para os canedenses. A igualdade surgiria aos 70 minutos, também da marca dos 11 metros e novamente com Álvaro em destaque, desta feita pela negativa ao cometer a falta na área do qual resultou a sua expulsão e o empate para o Mosteirô. Das restantes equipas do Concelho em acção, além do da vitória do Rio Meão sobre o Caldas S. Jorge, o Argoncilhe venceu, em casa, o Mosteirô de Arouca e o Arrifanense empatou, também em casa, com o Macieirense. Soutense

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Sanguedo

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II DIVISÃO DISTRITAL - Série A

Parque de Jogos S. Miguel (Souto) Árbitro: Nuno Camarinha Soutense: Daniel; Nakata, Picas, Leandro, André, Diogo, Guiça (Folha, 80’), Rui Silva, Neca (Vitinha, 60’), Ian, Miguel (Ratinho, 25’) Treinador: Élio Silva Sanguedo: Dados não fornecidos pelo clube. Treinador: Batista Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Nakata, André, Ian

Golos: Nakata (55’), Vitinha (76’)

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Resultados - 16.ª Jornada Mosteirô F . C. 1 1 Canedo 1 ACRD Mosteirô Argoncilhe 3 1 Sanguedo Soutense 2 São Martinho 0 2 Romariz Alvarenga 4 0 Real Nogueirense Arrifanense 0 0 Macieirense Cesarense 2 3 Mansores 3 Rio Meão Caldas São Jorge 2 Folgou Lobão Classificação P J V E D GM - GS Canedo 34 15 10 4 1 24 - 10 Mansores 30 15 9 3 3 41 - 13 Romariz 30 14 9 3 2 24 - 12 Alvarenga 27 15 7 6 2 24 - 10 Arrifanense 26 15 7 5 3 18 - 14 Soutense 26 14 8 2 4 21 - 19 Cesarense 25 15 7 4 4 29 - 17 Macieirense 24 15 7 3 5 18 - 16 Rio Meão 22 16 6 4 6 24 - 28 F.C. Mosteirô 16 15 4 4 7 17 - 21 São Martinho 15 15 4 3 8 20 - 33 Sanguedo 14 14 3 5 6 13 - 18 Real Nogueirense 14 15 3 5 7 14 - 23 ACRD Mosteirô 13 15 4 1 10 12 - 23 Lobão 12 15 3 3 9 17 - 34 Argoncilhe 11 14 3 2 9 13 - 24 C. São Jorge 8 15 1 5 9 15 - 29 Próxima Jornada - 17 de Janeiro Lobão - Mosteirô F . C. Canedo - Argoncilhe ACRD Mosteirô- Soutense Sanguedo - São Martinho Romariz - Alvarenga Real Nogueirense -Arrifanense Macieirense - Cesarense Mansores - Caldas de São Jorge Folga Rio Meão

Mozelos, Nadais e Travanca vencem dérbis INATEL A 7.ª jornada da Taça Fundação Inatel, no regresso à competição depois da pausa na época festiva, contou com quatro dérbis “à moda da Feira”. No grupo B, o Mozelos recebeu e venceu o Reguenga Palhota (3-2), com golos de Alex e Pedrinha (2) para os da casa e de vasco e Miguel para os forasteiros. No grupo C também saiu vencedora a equipa da casa, com o triunfo do Nadais sobre o Lavandeira (2-0). Marcaram Katrina e Amorim. Finalmente, no grupo D o Travanca foi ao terreno do Manhôce vencer por 3-0, com golos de Samuel, Paulo e Colombiano., enquanto o Hippyes e o DC Fornos empataram (2-2), no terreno dos primeiros. Para os visitados marcaram Rochinha e Diogo. Os tentos da equipa de Fornos foram da autoria de Tiago Mota e Licínio. Destaque, ainda, para mais uma derrota do campeão Pigeirense e para a goleada imposta pelos Arrifanenses no terreno do Paraíso (0-6). Ver tabelas classificativas na páginas 30.

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Resultados - 15.ª Jornada Estrela Azul 1 3 Fiães Oliveira do Bairro 0 2 São João de Ver Estarreja 4 0 Paços de Brandão Soutelo 0 3 Gafanha Alba 1 1 Arrifanense Sp. Espinho 6 0 Águeda Avanca 3 0 Paivense Cesarense 1 0 Feirense Cucujães Int. 78' União de Lamas Classificação P J V E D GM - GS Cesarense 41 15 13 2 0 61 - 8 Feirense 38 15 12 2 1 58 - 13 Sp. Espinho 36 15 12 0 3 52 - 17 Avanca 34 15 11 1 3 28 - 10 Arrifanense 27 15 8 3 4 32 - 25 Gafanha 25 15 7 4 4 32 - 24 Oliveira do Bairro 24 15 8 0 7 25 - 17 Cucujães 21 14 6 3 5 31 - 29 Alba 20 15 6 2 7 26 - 31 Soutelo 18 15 5 3 7 24 - 22 S. J. de Ver 18 15 5 3 7 22 - 33 União de Lamas 17 14 5 2 7 19 - 27 Estarreja 16 15 5 1 9 16 - 29 Águeda 14 15 4 2 9 21 - 40 Fiães 11 15 3 2 10 23 - 40 Paivense 11 15 3 2 10 15 - 36 Estrela Azul 7 15 2 1 12 10 - 52 Paços Brandão 6 15 1 3 11 9 - 51 Próxima Jornada - 16 de Janeiro União de Lamas - Cesarense São João de Ver - Estrela Azul Paços de Brandão - Oliveira do Bairro Gafanha - Estarreja Arrifanense - Soutelo Águeda - Alba Paivense - Sp. Espinho Feirense - Avanca Cucujães - Fiães

DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Série A

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Resultados - 14.ª Jornada Relâmpago Nog. 3 2 AD Sanjoanense São Martinho 4 1 Canedo Fermedo 8 2 Mosteirô F . C. Argoncilhe 5 1 Esmoriz Carregosense 0 0 S. Vicente Pereira Unidos de Rossas 1 0 Rio Meão São Roque 0 4 Milheiroense Ovarense 0 3 Cesarense Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 35 13 11 2 0 46 - 5 Argoncilhe 31 13 10 1 2 41 - 19 Cesarense 30 14 9 3 2 60 - 12 Carregosense 27 13 7 6 0 22 - 13 S. Vic. Pereira 26 13 8 2 3 27 - 17 AD Sanjoanense 25 14 8 1 5 54 - 17 Ovarense 25 13 8 1 4 34 - 23 Relâmpago Nog. 24 13 8 0 5 31 - 22 Milheiroense 21 13 7 0 6 30 - 25 São Roque 16 13 5 1 7 19 - 33 São Martinho 13 14 4 1 9 22 - 51 Esmoriz 11 13 3 2 8 13 - 32 Canedo 11 13 3 2 8 23 - 48 Rio Meão 9 13 2 3 8 17 - 30 Fermedo 9 13 3 0 10 32 - 56 Unidos Rossas 7 13 2 1 10 16 - 41 Mosteirô F . C. 3 13 1 0 12 16 - 59 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Cesarense - Relâmpago Nogueirense Lusitânia de Lourosa - São Martinho Canedo - Fermedo Mosteirâ F . C.- Argoncilhe Esmoriz - Carregosense São Vicente Pereira- Unidos de Rossas Rio Meão - São Roque Milheiroense - Ovarense Folga AD Sanjoanense

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 15.ª Jornada Soutelo 0 1 Feirense Lusitânia Lourosa adiado Gafanha São João de Ver 2 1 Oliveira do Bairro Águeda 2 1 Fiães Anadia 5 0 Alba Oliveirense 0 3 AD Sanjoanense Avanca 3 1 Arouca Sp. Espinho 4 2 União de Lamas Carregosense 0 7 Taboeira Classificação P J V E D GM - GS Taboeira 40 15 13 1 1 62 - 8 Águeda 35 15 11 2 2 38 - 12 Anadia 33 15 10 3 2 46 - 13 Feirense 32 15 9 5 1 30 - 14 Fiães 28 15 9 1 5 46 - 15 Avanca 27 15 8 3 4 33 - 15 Lusit. Lourosa 23 14 7 2 5 29 - 16 Arouca 23 15 7 2 6 24 - 23 AD Sanjoanense 22 15 7 1 7 38 - 28 Alba 22 15 7 1 7 24 - 34 Sp. Espinho 18 15 5 3 7 33 - 25 União Lamas 18 15 5 3 7 34 - 35 Oliveirense 17 15 5 2 8 16 - 34 Oliveira do Bairro 13 15 3 4 8 15 - 37 Gafanha 12 14 3 3 8 16 - 20 S. João de Ver 8 15 2 2 11 12 - 54 Carregosense 5 15 1 2 12 12 - 62 Soutelo 5 15 1 2 12 7 - 70 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Taboeira - Sp. Espinho Gafanha - Soutelo Oliveira do Bairro -Lusitânia de Lourosa Fiães - São João de Ver Alba - Àgueda AD Sanjoanense - Anadia Arouca - Oliveirense União de Lamas - Avanca Carregosense - Feirense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

Resultados - 13.ª Jornada Sanguedo adiado Paços de Brandão 4 Anta Canedo 1 Lusitânia Lourosa adiado Vilamaiorense Silvalde 2 1 Fiães Argoncilhe 3 1 Relâmpago Nog. Rio Meão 1 8 Paivense Sp. Espinho 1 0 Esmoriz Classificação P J V E D GM - GS Anta 37 13 12 1 0 89 - 9 Paivense 30 13 9 3 1 51 - 13 Sp. Espinho 30 13 9 3 1 46 - 11 Esmoriz 29 13 9 2 2 38 - 19 Canedo 24 13 8 0 5 50 - 23 Fiães 24 13 8 0 5 38 - 18 Argoncilhe 20 13 6 2 5 30 - 28 Silvalde 18 12 6 0 6 22 - 28 Paços Brandão 12 12 3 3 6 23 - 19 Lusit. Lourosa 9 12 2 3 7 8 - 36 Sanguedo 9 11 3 0 8 17 - 51 Relâmpago Nog. 8 13 2 2 9 17 - 30 Vilamaiorense 4 12 1 1 10 14 - 61 Rio Meão 0 13 0 0 13 2 - 99 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Sanguedo - Anta Canedo - Vilamaiorense Lusitânia de Lourosa - Fiães Silvalde - Relâmpago Nogueirense Argoncilhe - Paivense Rio Meão - Sp. Espinho Paços de Brandão - Esmoriz

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

INICIADOS DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 15.ª Jornada Taboeira 0 4 Águeda Mealhada adiado Sp. Espinho AD Sanjoanense 1 11 Arouca Bustelo 2 3 Paivense Gafanha 0 1 Paramos Beira-Mar 0 1 Oliveira do Bairro Oliveirense 2 0 União de Lamas 4 Anadia Paços Brandão 2 Anta 3 1 Feirense Classificação P J V E D GM - GS Sp. Espinho 40 14 13 1 0 47 - 7 Anta 34 15 10 4 1 25 - 10 Anadia 32 15 10 2 3 44 - 17 Arouca 28 15 9 1 5 42 - 27 Águeda 28 15 9 1 5 38 - 28 Mealhada 27 14 7 6 1 27 - 17 União Lamas 26 15 8 2 5 17 - 18 Oliveirense 21 15 5 6 4 25 - 19 Feirense 21 15 7 0 8 22 - 21 Paços Brandão 19 15 5 4 6 27 - 26 Oliveira Bairro 19 15 4 74 11 - 12 Paramos 17 15 4 5 6 21 - 20 Gafanha 17 15 5 2 8 22 - 28 Bustelo 71 15 5 2 8 22 - 32 Paivense 9 15 2 3 10 17 - 36 AD Sanjoanense 7 15 1 4 10 14 - 43 Beira-Mar 6 15 1 3 11 12 - 37 Taboeira 6 15 1 3 11 9 - 44 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Anta - Águeda - 16/01 Sp. Espinho - Taboeira Arouca - Mealhada Paivense - AD Sanjoanense Paramos - Bustelo Oliveira do Bairro - Gafanha União de Lamas - Beira-Mar Anadia - Oliveirense Feirense - Paços de Brandão

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Resultados - 13.ª Jornada União de Lamas 0 2 Sp. Espinho Sanguedo adiado CRC Vale 1 Paramos Argoncilhe 4 Canedo 0 5 Vilamaiorense Fiães 1 2 São João de Ver Anta 0 4 Lusitânia Lourosa Folgou Paços de Brandão Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 33 12 11 0 1 51 - 6 Argoncilhe 29 12 9 2 1 52 - 17 S. João de Ver 27 12 8 3 1 34 - 10 Vilamaiorense 25 12 8 1 3 50 - 14 Fiães 25 12 8 1 3 40 - 15 Anta 22 12 7 1 4 27 - 18 Sp. Espinho 16 12 4 4 4 29 - 22 Sanguedo 10 11 3 1 7 18 - 33 União de Lamas 10 12 3 1 8 13 - 31 Paços Brandão 7 12 2 1 9 13 - 39 Paramos 7 12 2 1 9 10 - 44 Canedo 7 12 2 1 9 11 - 53 CRC Vale 4 11 1 1 9 7 - 53 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro União de Lamas - CRC Vale Sanguedo - Paramos Argoncilhe - Vilamaiorense Canedo - São João de Ver Fiães - Lusitânia de Lourosa Anta - Paços de Brandão Folga Sp. Espinho

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Resultados - 13.ª Jornada Fiães 0 1 Mosteirô F . C. Milheiroense 1 0 Vilamaiorense Arouca 1 7 Feirense Arrifanense 2 0 Fermedo Anta 4 1 AD Sanjoanense Folgaram Cortegaça e Cesarense Classificação P J V E D GM - GS Cesarense 31 11 10 1 0 55 - 7 Feirense 26 11 8 2 1 33 - 6 Arrifanense 22 11 7 1 3 25 - 18 AD Sanjoanense 20 11 6 2 3 33 - 15 Cortegaça 20 11 6 2 3 21 - 11 Fermedo 20 11 6 2 3 20 - 22 Milheiroense 15 11 4 3 4 10 - 13 Fiães 12 11 4 0 7 16 - 25 Anta 11 11 3 2 6 11 - 21 Mosteirô F . C. 7 11 2 1 8 10 - 39 Vilamaiorense 4 11 1 1 9 14 - 44 Arouca 1 11 0 1 10 7 - 34 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Cortegaça - Vilamaiorense Milheiroense -Feirense Arouca - Fermedo Arrifanense - AD Sanjoanense Anta - Cesarense FolgamFiães e Mosteirô F . C.

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série C

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série B

Resultados - 13.ª Jornada Cucujães 3 2 Paços de Brandão 2 Anta Unidos de Rossas 1 0 Arrifanense Tarei 3 Válega 6 0 Valecambrense S. Vicente Pereira 1 3 Bustelo São Roque 1 4 Ovarense Cesarense 6 0 Milheiroense Classificação P J V E D GM - GS Cesarense 39 13 13 0 0 90 - 9 Tarei 36 13 12 0 1 56 - 7 Bustelo 26 13 8 2 3 42 - 28 Ovarense 23 13 7 2 4 28 - 24 Anta 22 13 6 4 3 20 - 16 Unidos Rossas 19 13 6 1 6 30 - 34 Arrifanense 17 13 5 2 6 14 - 22 S. Vic. Pereira 15 13 4 3 6 28 - 27 Válega 14 13 4 2 7 24 - 37 Milheiroense 13 13 4 1 8 18 - 36 Paços Brandão 13 13 4 1 8 18 - 42 Cucujães 12 13 4 0 9 17 - 31 São Roque 10 13 3 1 9 20 - 45 Valecambrense 4 13 1 1 11 13 - 60 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Cucujães - Anta Unidos de Rossas - Arrifanense Tarei - Valecambrense Válega - Bustelo São Vicente Pereira - Ovarense São Roque- Cesarense Paços de Brandão - Milheiroense

INFANTIS A - Grupo2 - Série B

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série B

Resultados - 13.ª Jornada Loureiro 0 6 Cesarense Macieira de Cambra 1 4 Tarei Válega 9 0 S. Marít. Murtoense Estarreja 4 0 Oliveirense Arrifanense 1 6 Soutelo S. Vicente Pereira 4 1 Ovarense Avanca 0 3 Cucujães Classificação P J V E D GM - GS Estarreja 39 13 13 0 0 104 - 3 Cucujães 31 12 10 1 1 51 - 11 Avanca 28 13 9 1 3 35 - 16 Oliveirense 27 13 9 0 4 43 - 23 S. Vic. Pereira 22 13 6 4 3 32 - 21 Soutelo 20 13 6 2 5 20 - 15 Válega 18 13 5 3 5 39 - 20 Cesarense 15 13 5 0 8 27 - 40 Arrifanense 15 13 5 0 8 17 - 54 Ovarense 14 13 4 2 7 17 - 33 Macieira Cambra 11 13 3 2 8 21 - 34 Loureiro 10 12 3 1 8 31 - 36 Tarei 9 13 3 0 10 21 - 54 S. M. Murtoense 3 13 1 0 12 4 - 102 Próxima Jornada - 17 de Janeiro Loureiro - Tarei Macieira de Cambra - S. Martinho Murtoense Válega - Oliveirense Estarreja - Soutelo Arrifanense - Ovarense São Vicente Pereira- Avanca Cesarense - Cucujães

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

INFANTIS A - Grupo2 - Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

INFANTIS A - Grupo1 - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

INFANTIS A - Grupo1 - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Resultados - 12.ª Jornada Cesarense 9 1 Cucujães 3 Milheiroense Salesianos 7 2 AD Sanjoanense Arrifanense 3 Feirense 14 0 Cortegaça Folgou Carregosense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 33 11 11 0 0 98 - 5 Cesarense 27 10 9 0 1 92 - 7 Salesianos 24 10 8 0 2 45 - 29 Arrifanense 19 11 6 1 4 38 - 27 AD Sanjoanense 18 11 6 0 5 36 - 26 Milheiroense 10 11 3 1 7 16 - 68 Cortegaça 7 11 2 1 8 14 - 54 Cucujães 3 11 1 0 10 10 - 67 Carregosense 1 10 0 1 9 8 - 74 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Milheiroense - Cesarense Cucujães - Carregosense AD Sanjoanense - Salesianos Feirense - Arrifanense Folga Cortegaça

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 12.ª Jornada Anta 4 0 São João de Ver Sp. Espinho 5 0 Cortegaça União de Lamas 0 5 Esmoriz Fiães 3 1 Paços de Brandão Lusitânia Lourosa 3 5 Vilamaiorense Classificação P J V E D GM - GS Vilamaiorense 33 12 11 0 1 52 - 18 Anta 29 12 9 2 1 56 - 17 Fiães 24 12 7 3 2 42 - 23 Esmoriz 19 12 6 1 5 30 - 32 Sp. Espinho 17 12 5 2 5 33 - 26 Lusit. Lourosa 17 12 5 2 5 33 - 28 União de Lamas 13 12 4 1 7 18 - 31 São João de Ver 10 12 3 1 8 16 - 30 Paços Brandão 8 12 2 2 8 12 - 35 Cortegaça 3 12 1 0 11 12 - 64 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Esmoriz - Anta São João de Ver - Sp. Espinho Vilamaiorense - Cortegaça Paços de Brandão - União de Lamas Lusitânia de Lourosa - Fiães

INFANTIS B - Grupo 1 - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 12.ª Jornada Avanca 16 0 Ovarense Cesarense 3 1 Salesianos AD Sanjoanense 5 1 Milheiroense Arrifanense 1 6 Feirense Cucujães 0 7 Oliveirense Classificação P J V E D GM Feirense 36 12 12 0 0 79 AD Sanjoanense 33 12 11 0 1 88 Arrifanense 24 12 8 0 4 46 Oliveirense 24 12 8 0 4 40 Avanca 21 12 7 0 5 53 Salesianos 15 12 5 0 7 26 Cucujães 15 12 5 0 7 11 Cesarense 6 12 2 0 10 27 Milheiroense 3 12 1 0 11 14 Ovarense 3 12 1 0 11 12 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Milheiroense - Avanca Ovarense - Cesarense Oliveirense - Salesianos Feirense - AD Sanjoanense Cucujães - Arrifanense

GS 11 19 21 16 35 38 37 58 63 98

INFANTIS B - Grupo2 - Série A

1. 2. 3. 4. 5.

INFANTIS A - Grupo2 - Série A

Resultados - 12.ª Jornada Anta 12 0 Argoncilhe Sp. Espinho 1 0 Fiães Vilamaiorense 1 16 União de Lamas Canedo 12 0 Rio Meão Classificação P J V E D GM - GS União de Lamas 36 12 12 0 0 87 - 13 Sp. Espinho 24 12 7 3 2 52 - 26 Anta 23 12 7 2 3 58 - 22 Vilamaiorense 17 12 5 2 5 33 - 42 Canedo 16 12 5 1 6 45 - 31 Fiães 16 12 5 1 6 34 - 45 Argoncilhe 9 12 3 0 9 34 - 57 Rio Meão 1 12 0 1 11 8 - 101 Penúltima Jornada - 16 de Janeiro Canedo - Anta Argoncilhe - Sp. Espinho Fiães - Vilamaiorense Rio Meão - União de Lamas

Resultados - 12.ª Jornada Bustelo 2 2 Oliveirense Ovarense adiado Cesarense Tarei 10 0 S, Vicente Pereira Folgou AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS Oliveirense 22 10 7 1 2 55 - 17 AD Sanjoanense 21 10 7 0 3 36 - 13 Bustelo 21 11 6 3 2 29 - 18 Cesarense 15 9 5 0 4 25 - 19 Tarei 13 10 4 1 5 32 - 22 Ovarense 10 9 3 1 5 26 - 26 S. Vic. Pereira 0 11 0 0 11 1 - 89 Penúltima Jornada - 16 de Janeiro AD Sanjoanense - Bustelo Oliveirense - Ovarense Cesarense - Tarei Folga São Vicente Pereira

INFANTIS B - Grupo 1 - Série A

INFANTIS Resultados - 12.ª Jornada Anta 17 0 Sanguedo 1 Lusitânia Lourosa Sp. Espinho 2 0 Paivense Fiães 0 União de Lamas 2 1 Paços Brandão São João de Ver 0 2 Vilamaiorense Classificação P J V E D GM - GS Anta 36 12 12 0 0 89 - 7 União de Lamas 30 12 10 0 2 53 - 18 Sp. Espinho 22 12 7 1 4 42 - 34 Lusit. Lourosa 20 12 6 2 4 29 - 17 São João de Ver 19 12 6 1 5 34 - 31 Paços Brandão 16 12 5 1 6 32 - 30 Vilamaiorense 15 12 5 0 7 27 - 30 Fiães 11 12 3 2 7 31 - 29 Paivense 7 12 2 1 9 35 - 42 Sanguedo 0 12 0 0 12 3 - 137 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Paivense - Anta Sanguedo - Sp.. Espinho Vilamaiorense - Lusitânia de Lourosa Paços de Brandão - Fiães São João de Ver - União de Lamas

Resultados - 12.ª Jornada Unidos de Rossas 0 12 Feirense Arada 6 0 Esc. Rui Dolores Cortegaça 3 4 Milheiroense Folgou Arrifanense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 30 10 10 0 0 134 - 1 Arada 22 10 7 1 2 32 - 21 Arrifanense 16 10 5 1 4 25 - 22 Unidos Rossas 14 11 4 2 5 17 - 36 Esc. Rui Dolores 11 10 3 2 5 13 - 48 Milheiroense 6 11 2 0 9 16 - 77 Cortegaça 5 10 1 2 7 14 - 46 Penúltima Jornada - 16 de Janeiro Arrifanense - Unidos de Rossas Feirense - Arada Escolinha Rui Dolores - Cortegaça Folga Milheiroense

Resultados - 9.ª e Penúltima Jornada Vilamaiorense 2 3 Anta Sanguedo 2 2 Sp. Espinho Folgou Fiães Classificação P J V E D GM Anta 19 8 6 1 1 28 Fiães 11 7 3 2 2 20 Sp. Espinho 10 7 3 1 3 25 Sanguedo 7 7 2 1 4 13 Vilamaiorense 4 7 1 1 5 10 Última Jornada - 16 de Janeiro Sp. Espinho -Vilamaiorense Fiães - Sanguedo Folga Anta

GS 12 15 17 30 22

INFANTIS B - Grupo2 - Série B

1. 2. 3. 4. 5.

Resultados - 9.ª e Penúltima Jornada Feirense 5 2 Oliveirense AD Sanjoanense 11 3 Válega Folgou Macieira de Cambra Classificação P J V E D GM Feirense 17 7 5 2 0 39 Macieira Cambra 16 7 5 1 1 50 AD Sanjoanense 11 7 3 2 2 28 Oliveirense 6 8 2 0 6 19 Válega 1 7 0 1 6 15 Última Jornada - 16 de Janeiro Válega - Feirense Macieira de Cambra - AD Sanjoanense Folga Oliveirense

11.JAN.2016

GS 9 9 35 39 59

29


CLASSIFICAÇÕES BENJAMINS

BENJAMINS B - Série B

BENJAMINS A - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 11.ª Jornada Lusitânia Lourosa 0 4 Anta Paivense 0 4 Sp. Espinho Vilamaiorense 0 9 Fiães Argoncilhe 1 4 Canedo Classificação P J V E D GM Fiães 30 11 10 0 1 154 Sp. Espinho 25 11 8 1 2 44 Paivense 24 11 8 0 3 68 Vilamaiorense 17 11 5 2 4 55 Anta 16 11 5 1 5 29 Canedo 9 11 3 0 8 11 Lusit. Lourosa 4 11 1 1 9 11 Argoncilhe 4 11 1 1 9 12 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Argoncilhe Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Fiães - Paivense Canedo - Vilamaiorense

GS 7 16 21 37 58 93 55 97

BENJAMINS A - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 11.ª Jornada Paços de Brandão 0 5 Anta União de Lamas 1 5 Lusitânia Lourosa Sp. Espinho 0 3 Esmoriz Fiães 4 2 São João de Ver Classificação P J V E D GM - GS Anta 33 11 11 0 0 62 - 1 Paços Brandão 25 11 8 1 2 41 - 26 Lusit. Lourosa 21 11 7 0 4 38 - 22 S. João de Ver 14 11 4 2 5 28 - 27 Fiães 13 11 4 1 6 33 - 39 Esmoriz 13 11 4 1 6 23 - 32 União de Lamas 6 11 2 0 9 23 - 46 Sp. Espinho 1 11 0 1 10 12 - 69 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Fiães Lusitânia de Lourosa - Paços de Brandão Esmoriz - União de Lamas São João de Ver - Sp. Espinho

BENJAMINS A - Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 11.ª Jornada Fermedo 0 10 Feirense Cortegaça 4 4 Escol. Rui Dolores Salesianos 4 0 Arada Cucujães 0 13 Arrifanense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 33 11 11 0 0 93 - 11 Arrifanense 25 11 8 1 2 68 - 21 Fermedo 21 11 7 0 4 41 - 39 Salesianos 19 11 6 1 4 47 - 33 Esc. Rui Dolores 15 10 4 3 3 47 - 34 Cortegaça 10 11 3 1 7 38 - 44 Cucujães 3 11 1 0 10 5 - 69 Arada 0 10 0 0 10 7 - 95 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Feirense - Cucujães Escolinha Rui Dolores - Fermedo Arada - Cortegaça Arrifanense - Salesianos

BENJAMINS A - Série D

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 11.ª Jornada Feirense 7 0 AD Sanjoanense Milheiroense 8 1 Carregosense Arrifanense 1 13 Cesarense Folgou Cucujães Classificação P J V E D GM - GS Cesarense 26 10 8 2 0 82 - 6 Cucujães 23 9 7 2 0 59 - 3 Feirense 18 9 6 0 3 52 - 13 AD Sanjoanense 15 10 5 0 5 46 - 30 Arrifanense 9 9 3 0 6 19 - 35 Milheiroense 3 10 1 0 9 11 - 87 Carregosense 3 9 1 0 8 4 - 99 Próxima Jornada - 16 de Janeiro AD Sanjoanense - Arrifanense Carregosense - Feirense Cucujães - Milheiroense Folga Cesarense

BENJAMINS A - Série E

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 11.ª Jornada AD Sanjoanense 12 4 Avanca Valecambrense 2 2 Macieira Cambra Furadouro adiado Oliveirense Loureiro 8 3 Ovarense Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 33 11 11 0 0 117 - 14 Oliveirense 24 10 8 0 2 48 - 15 Valecambrense 19 11 6 1 4 27 - 30 Avanca 15 11 5 0 6 28 - 38 Loureiro 15 11 5 0 6 33 - 43 Furadouro 13 10 4 1 5 31 - 61 Ovarense 7 11 2 1 8 23 - 55 Macieira Cambra 1 11 0 1 10 18 - 69 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Avanca - Loureiro Macieira de Cambra - AD Sanjoanense Oliveirense - Valecambrense Ovarense - Furadouro

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

30

11.JAN.2016

TRAQUINAS B - Série A

GS 12 12 26 48 35 36 65

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

BENJAMINS B - Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 11.ª Jornada Tarei 1 6 Cesarense Feirense 8 2 Unidos de Rossas AD Sanjoanense 18 0 Arrifanense Folgou Cucujães Classificação P J V E D GM - GS Feirense 27 10 9 0 1 85 - 10 AD Sanjoanense 24 9 8 0 1 85 - 6 Cucujães 18 9 6 0 3 33 - 25 Cesarense 18 10 6 0 4 38 - 39 Arrifanense 9 10 3 0 7 17 - 74 Unidos de Rossas 3 9 1 0 8 19 - 66 Tarei 0 9 0 0 9 6 - 63 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Cesarense - AD Sanjoanense Unidos de Rossas - Tarei Cucujães - Feirense Folga Arrifanense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 11.ª Jornada C. Benfica Estarreja 15 2 Avanca Estarreja 1 4 AD Sanjoanense Ovarense Feirense Folgou Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS C. Benf. Estarreja 24 9 8 0 1 104 - 14 Oliveirense 22 9 7 1 1 39 - 15 Avanca 13 10 4 1 5 17 - 59 Estarreja 10 10 3 1 6 45 - 22 Feirense 10 9 3 1 5 27 - 33 AD Sanjoanense 8 9 2 2 5 18 - 44 Ovarense 5 8 1 2 5 13 - 67 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Avanca - Ovarense AD Sanjoanense - Casa Benfica em Estarreja Oliveirense - Estarreja Folga Feirense

TRAQUINAS A - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 11.ª Jornada Canedo 3 8 Anta Sanguedo 9 0 Fiães Vilamaiorense 1 3 Sp. Espinho Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação P J V E D GM Lusit. Lourosa 25 9 8 1 0 55 Sp. Espinho 22 10 7 1 2 31 Anta 19 10 6 1 3 35 Vilamaiorense 18 9 6 0 3 55 Sanguedo 10 10 3 1 6 24 Fiães 1 9 0 1 8 8 Canedo 1 9 0 1 8 11 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Vilamaiorense Fiães - Canedo Lusitânia de Lourosa - Sanguedo Folga Sp. Espinho

GS 6 9 28 15 34 66 61

TRAQUINAS A - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 11.ª Jornada Paços de Brandão 1 3 Anta Salesianos 9 2 São João de Ver Fiães 10 0 Esc. Rui Dolores Folgou Fermedo Classificação P J V E D GM - GS Fiães 28 10 9 1 0 79 - 10 Anta 28 10 9 1 0 68 - 8 Salesianos 15 9 5 0 4 43 - 27 Paços Brandão 15 9 5 0 4 36 - 26 S. João de Ver 4 10 1 1 8 16 - 69 Esc. Rui Dolores 4 9 1 1 7 9 - 75 Fermedo 3 9 1 0 8 16 - 52 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Fermedo São João de Ver - Paços de Brandão Escolinha Rui Dolores - Salesianos Folga Fiães

TRAQUINAS A - Série C

Resultados - 11.ª Jornada Cesarense 1 4 AD Sanjoanense Cucujães 0 7 Arrifanense Folgaram Feirense e Milheiroense 1. 2. 3. 4. 5. 6.

P J V E D GM Feirense 24 8 8 0 0 76 Arrifanense 21 9 7 0 2 50 Cucujães 10 8 3 1 4 21 Milheiroense 9 7 3 0 4 21 AD Sanjoanense 4 8 1 1 6 15 Cesarense 2 8 0 2 6 5 Próxima Jornada - 16 de Janeiro AD Sanjoanense - Cucujães Milheiroense - Feirense Folgam Arrifanense e Cesarense

TRAQUINAS A - Série D

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

GS 5 26 41 28 48 40

Resultados - 11.ª Jornada AD Sanjoanense 6 1 Valecambrense Válega adiado Ovarense Macieira de Cambra 0 15 Feirense Folgou Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 25 10 8 1 1 95 - 13 AD Sanjoanense 22 9 7 1 1 73 - 11 Oliveirense 21 9 7 0 2 30 - 24 Valecambrense 15 10 5 0 5 47 - 37 Macieira Cambra 6 8 2 0 6 5 - 69 Ovarense 3 8 1 0 7 9 - 47 Válega 0 8 0 0 8 3 - 61 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Valecambrense - Macieira de Cambra Ovarense - AD Sanjoanense Oliveirense - Válega Folga Feirense

Resultados - 9.ª Jornada Salesianos 1 4 Paços de Brandão Arrifanense 4 1 Vilamaiorense Lusitânia Lourosa 10 0 Esc. Rui Dolores Anta 4 2 Feirense Classificação P J V E D GM - GS Anta 27 9 9 0 0 59 - 18 Feirense 21 9 7 0 2 51 - 12 Paços Brandão 18 9 6 0 3 61 - 17 Lusit. Lourosa 18 9 6 0 3 32 - 15 Salesianos 9 9 3 0 6 18 - 46 Esc. Rui Dolores 6 9 2 0 7 20 - 58 Vilamaiorense 3 8 1 0 7 9 - 28 Arrifanense 3 8 1 0 7 8 - 64 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Paços de Brandão - Lusitânia de Lourosa Arrifanense - Salesianos Escolinha Rui Dolores - Anta Feirense - Vilamaiorense

TRAQUINAS B - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

BENJAMINS B - Série D

BENJAMINS B - Série A

Resultados - 11.ª Jornada Sanguedo 2 1 Anta Vilamaiorense 1 3 Sp. Espinho Lusitânia Lourosa 5 1 União de Lamas Folgou Fiães Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 27 9 9 0 0 68 - 7 Sp. Espinho 18 9 6 0 3 38 - 17 Anta 18 10 6 0 4 27 - 24 Sanguedo 16 9 5 1 3 18 - 18 União de Lamas 7 10 2 1 7 10 - 32 Vilamaiorense 7 10 2 1 7 12 - 49 Fiães 4 9 1 1 7 9 - 35 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Lusitânia de Lourosa Sp. Espinho -Sanguedo Fiães - Vilamaiorense Folga União de Lamas

Resultados - 11.ª Jornada Paços de Brandão 1 4 Anta São João de Ver 6 0 Esmoriz Fiães 5 1 Salesianos Folgou Escolinha Rui Dolores Classificação P J V E D GM Anta 27 9 9 0 0 55 Fiães 24 9 8 0 1 64 Salesianos 16 10 5 1 4 35 S. João de Ver 10 10 3 1 6 36 Paços Brandão 9 9 3 0 6 20 Esc. Rui Dolores 9 9 3 0 6 18 Esmoriz 0 8 0 0 8 6 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Anta - Fiães Esmoriz - Paços de Brandão Escolinha Rui Dolores - São João de Ver Folga Salesianos

Resultados - 9.ª Jornada Milheiroense 0 31 AD Sanjoanense Anta 2 3 Oliveirense Avanca adiado Fajões Folgou Estarreja Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 21 8 7 0 1 80 - 14 Oliveirense 21 8 7 0 1 69 - 14 Anta 18 8 6 0 2 48 - 14 Estarreja 9 7 3 0 4 36 - 31 Avanca 6 6 2 0 4 26 - 34 Fajões 3 7 1 0 6 11 - 43 Milheiroense 0 8 0 0 8 8 - 128 Próxima Jornada - 16 de Janeiro AD Sanjoanense - Anta Estarreja - Milheiroense Oliveirense - Avanca Folga Fajões

TRAQUINAS B - Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 9.ª Jornada Mourisquense 2 1 Valonguense Bom-Sucesso adiado Águeda Gafanha 3 0 Vaguense AD Sanjoanense 2 3 C. Benfica Aveiro Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 22 9 7 1 1 67 - 10 Águeda 16 8 5 1 2 43 - 15 Bom-Sucesso 15 7 5 0 2 34 - 24 Mourisquense 15 9 5 0 4 16 - 28 Valonguense 12 9 4 0 5 17 - 31 Vaguense 9 9 3 0 6 16 - 28 C. Benfica Aveiro 9 8 3 0 5 18 - 42 Gafanha 3 9 1 0 8 6 - 39 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Valonguense - Gafanha Bom-Sucesso - Mourisquense Vaguense - AD Sanjoanense Casa Benfica em Aveiro - Águeda

FUTSAL JUNIORES FUTSAL - Zona Norte

Resultados - 15.ª Jornada Juventude de Fiães 4 5 Futsal Azemeis CD Arrifanense 8 5 Saavedra Guedes Ossela 14-Jan Lamas Futsal ACD Azagães 3 5 AD Sanjoanense ACR Vale Cambra 5 4 CD Feirense Classificação P J V E D GM - GS 1. Juvent. Fiães 37 15 12 1 2 135 - 33 2. Futsal Azeméis 37 15 12 1 2 112 - 34 3. Ossela 34 14 11 1 2 178 - 37 4. Din. Sanjoanense 31 15 10 1 4 128 - 63 5. CD Arrifanense 30 15 10 0 5 89 - 61 6. Lamas Futsal 21 14 7 0 7 88 - 89 7. Saavedra Guedes 10 15 3 1 11 58 - 117 8. CD Feirense 9 15 3 0 12 53 - 185 9. ACR V. Cambra 8 15 2 2 11 37 - 114 10. ACD Azagães 1 15 0 1 14 28 - 173 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Futsal Azeméis - ACR Vale de Cambra Saavedra Guedes - Juventude de Fiães Lamas Futsal - CD Arrifanene Dinamo Sanjoanense - Ossela CD Feirense - ACD Azagães

JUNIORES FEMININO FUTSAL

Resultados - 17.ª Jornada Lusitânia Lourosa 4 1 Esc. DC Gondomar Rest. Brás-Oleiro 1 7 Novasemente FCS Romão 0 5 Rest. Avintenses Barranha SC 1 4 Sp. Canidelo Póvoa Futsal 1 5 Juventus Triana CDC Santana Intrr. Rio Ave FC Classificação P J V E D GM - GS 1. Rest. Avintenses 51 17 17 0 0 81 - 6 2. Juventus Triana 45 17 15 0 2 88 - 21 3. Novasemente 33 15 11 0 4 71 - 23 4. Barranha SC 27 16 8 3 5 45 - 44 5. Póvoa Futsal 24 16 7 3 6 33 - 39 6. Sp. Canidelo 18 15 5 3 7 21 - 29 7. Rest. Brás-Oleiro 18 16 6 0 10 42 - 64 8. Rio Ave FC 17 16 5 2 9 30 - 32 9. CDC Santana 17 14 5 2 7 33 - 38 10. Escola Gondomar 13 16 4 1 11 25 - 71 11. Lusit. Lourosa 10 17 3 1 13 22 - 71 12. FCS Romão 7 17 2 1 14 20 - 73 Próxima Jornada - 09 e 10 de Janeiro Escola DC Gondomar - Rest. Avintenses Novasemente - Barranha SC Juventus Triana - CDC Santana Sp. Canidelo -Lusitânia de Lourosa Póvoa Futsal- FCS Romão Rio Ave FC - Rest . Brás -Oleiro

JUVENIS FUTSAL - Zona Norte

Resultados - 15.ª Jornada ACD Bairros 1 3 Juventude Fiães Lusitânia de Lourosa 2 10 AD Sanjoanense PARC 8 1 CD Feirense GDC Lordelo 8 2 CD Escapães Futsal Azeméis 4 2 Lamas Futsal Folgou ACR Vale de Cambra Classificação P J V E D GM - GS 1. Juvent. Fiães 34 13 11 1 1 83 - 33 2. D. Sanjoanense 33 12 11 0 1 123 - 29 3. PARC 27 13 9 0 4 63 - 42 4. ADC Bairros 25 13 8 1 4 64 - 50 5. GDC Lordelo 24 13 8 0 5 71 - 69 6. CD Feirense 21 14 7 0 7 69 - 59 7. ACR V. Cambra 18 13 6 0 7 42 - 49 8. CD Escapães 12 12 4 0 8 51 - 68 9. Futsal Azeméis 12 13 4 0 9 36 - 65 10. Lusit. Lourosa 6 12 2 0 10 25 - 71 11. Lamas Futsal 0 14 0 0 14 21 - 113 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro ACR Vale de Cambra -Lusitânia de Lourosa Dinamo Sanjoanense -Juventde de Fiães

FUTEBOL FEMININO

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

INFANTIS FUTSAL - Zona Norte

Resultados - 14.ª Jornada CCR Maceda 5 4 GCD Sanfins GDC Lordelo 9 2 Fundo de Vila AD Sanjoanense 3 1 Novasemente ACR Vale de Cambra 7 1 PARC Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação P J V E D GM - GS 1. CCR Maceda 31 13 9 4 0 68 - 30 2. GCD Lordelo 28 12 9 1 2 82 - 23 3. ACR V. Cambra 28 13 9 1 3 64 - 30 4. D. Sanjoanense 27 12 9 0 3 62 - 36 5. Novasemente 15 13 5 0 8 42 - 51 6. PARC 12 12 4 0 8 33 - 78 7. GCD Sanfins 12 12 4 0 8 45 - 45 8. Fundo de Vila 11 13 3 2 8 33 - 45 9. Lusit. Lourosa 0 12 0 0 12 25 - 116 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro GCD Sanfins - GCD Lordelo Fundo de Vila - AD Sanjoanense Lusitânia de Lourosa - ACR Vale Cambra PARC - CCR Maceda Folga Novasemente

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

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Resultados - 7.ª Jornada Sosense 4 3 Rio Meão 0 Argoncilhe Fiães 1 5 Ovarense S. M. Murtoense 3 Salesianos adiado Cucujães Eirolense 6 0 Sanguedo Classificação P J V E D GM Ovarense 18 7 6 0 1 38 Fiães 14 7 4 2 1 20 S. M. Murtoense 12 6 4 0 2 34 Eirolense 11 6 3 2 1 19 Salesianos 10 6 3 1 2 44 Cucujães 9 6 3 0 3 19 Sosense 9 7 3 0 4 24 Argoncilhe 7 7 2 1 4 12 Rio Meão 3 7 1 0 6 25 Sanguedo 3 7 1 0 6 7 Próxima Jornada - 23 de Janeiro Rio Meão - Sanguedo , 15 h Argoncilhe - Sosense, 14h Ovarense - Fiães, 15h Cucujães - S. Marítimo Murtoense Salesianos - Eirolense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

GS 18 8 14 8 19 13 47 20 47 48

VETERANOS CAMPEONATO VETERANOS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

Resultados - 14.ª Jornada Arrifanense 0 3 Carregosense D. Sandinenses 5 0 São Roque União de Lamas 1 2 Cucujães Valecambrense 5 3 Fiães Guisande 4 1 Canedo Pigeiros 4 1 Lobão Canelas adiado Argoncilhe São João de Ver 1 0 Lusitânia Lourosa Folgou Serzedo Classificação P J V E D GM - GS Cucujães 34 13 11 1 1 55 - 14 S. João de Ver 32 12 10 2 0 61 - 19 União de Lamas 26 12 8 2 2 25 - 9 Lusit. Lourosa 25 14 7 4 3 17 - 8 Argoncilhe 24 13 7 3 3 31 - 18 Guisande 24 13 7 3 3 23 - 18 Carregosense 23 13 7 2 4 31 - 15 D. Sandinenses 19 12 6 1 5 29 - 24 Pigeiros 18 13 5 3 5 23 - 22 Valecambrense 18 13 5 3 5 31 - 38 Canelas 16 10 5 1 4 21 - 19 Serzedo 13 12 4 1 7 21 - 23 Fiães 12 12 3 3 6 16 - 31 São Roque 9 13 3 0 10 10 - 54 Arrifanense 6 13 2 0 11 12 - 43 Canedo 4 13 1 1 11 15 - 40 Lobão 2 13 0 2 11 5 - 31 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Serzedo - Arrifanense Carregosense - D. Sandinenses São Roque- União de Lamas Cucujães - Valecambrense Fiães - Guisande Canedo - Pigeiros Lobão - Canelas Argoncilhe - São João de Ver Folga Lusitânia de Lourosa

INATEL

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

TAÇA FUNDAÇÃO INATEL 1.ª Fase - Grupo D

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 7.ª Jornada Real da Praça 1 7 Pessegueiro 3 Travanca Manhôce 0 2 DC Fornos Hippyes 2 Classificação P J V E D GM Travanca 18 7 6 0 1 13 DC Fornos 14 7 4 2 1 11 Hippyes 13 7 4 1 2 10 Real da Praça 9 7 3 0 4 7 Pessegueiro 7 7 2 1 4 11 Manhôce 0 7 0 0 7 1 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Pessegueiro - Manhôce DC Fornos - Real da Praça Travanca - Hippyes

GS 3 5 6 13 11 15

Resultados - 14.ª Jornada Sanguedo CVPT Int. 10' F. C. JotaEme M. Móveis 2 1 F. C. Cadinha ADR Quintas 7 1 Cabomonte STOP FC Int. 27' União de Mata Ases FC 2 0 GD Fajões Aguiar de Sousa 2 5 Laborim BFC F. C. Padrão Int. 30' Canários BFC U. C. Cruzeiro 0 4 GDJ Pedroso Folgou Real C. Recarei Classificação P J V E D GM - GS GDJ Pedroso 30 13 9 3 1 38 - 14 Ases FC 29 13 9 2 2 42 - 18 M. Móveis 26 13 7 5 1 38 - 16 STOP F.C. 23 12 7 2 3 26 - 14 F. C. Cadinha 23 13 6 5 2 18 - 10 União da Mata 22 12 6 4 2 27 - 16 ADR Quintas 22 14 6 4 4 31 - 22 Laborim BFC 22 13 7 1 5 31 - 24 Real C. Recarei 21 12 6 3 3 28 - 17 F. C. JotaEme 15 11 4 3 4 18 - 15 Canários BFC 11 12 3 2 7 18 - 30 GD Fajões 10 12 2 4 6 15 - 25 U. C. Cruzeiro 9 13 3 0 10 17 - 35 Sanguedo CVPT 8 12 2 2 8 13 - 26 Aguiar de Sousa 8 13 1 5 7 19 - 46 F. C. Padrão 7 12 1 4 7 13 - 32 Cabomonte 7 12 2 1 9 9 - 41 Próxima Jornada - 17 de Janeiro Laborim BFC - Real C. Recarei F. C. Cadinha - Ases FC, 10h GDJ Pedroso -F. C. Padrão, 10h GD Fajões- Sanguedo CVPT, 10 h Cabomonte - M. Móveis, 10h União da Mata - U. C. Cruzeiro , 10h F. C. JotaEme - STOP FC,10h Canários BFC- ADR Quintas Folga Aguiar de Sousa

HÓQUEI PATINS III DIVISÃO NACIONAL Zona Centro

TAÇA FUNDAÇÃO INATEL 1.ª Fase - Grupo C

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 10.ª Jornada Império de Anta 0 0 GD Idanha 3 Juventude Estrada Morgados Paramos 1 3 AD Guetim Bairro Ponte Anta 3 Águias de Anta 2 1 Estrelas Ponte Anta Estrelas Divisão 0 1 Ass . Esmojães GD Regresso 5 3 Aldeia Nova Folgou Lomba de Paramos Classificação P J V E D GM - GS Águias de Anta 25 9 8 1 0 24 - 7 Império Anta 21 10 6 3 1 12 - 3 Assoc . Esmojães 17 9 5 2 2 15 - 10 Estrelas P. Anta 15 9 4 3 2 17 - 11 Juventude Estrada 14 10 4 2 4 16 - 21 G. D. Idanha 13 9 3 4 2 7 - 7 Morgados Paramos 13 10 4 1 5 12 - 13 Bairro Ponte Anta 12 9 3 3 3 13 - 15 AD Guetim 11 9 3 2 4 17 - 16 GD Regresso 11 9 3 2 4 11 - 14 Aldeia Nova 10 9 3 1 5 18 - 23 Estrelas Divisão 3 9 1 0 8 8 - 21 Lomba Paramos 2 9 0 2 7 12 - 21 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Ass . Esmojães- GD Regresso - 16/01 Bairro Ponde de Anta - Águias de Anta - 16/01 Lomba de Paramos- Estrelas Divisão Império de Anta- Morgados de Paramos AD Guetim - Aldeia Nova GD Idanha - Estrelas Ponte de Anta Folga Juventude Estrada

LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR

Resultados - 7.ª Jornada Paraíso 0 6 Os Arrifanenses 1 Pigeirense ADRA Visconde 2 FC Mozelos 3 2 Reguenga Palhota Classificação P J V E D GM - GS Pigeirense 15 7 5 0 2 18 - 9 ADRA Visconde 14 7 4 2 1 12 - 7 Os Arrifanenses 12 7 4 0 3 13 - 7 Reg. Palhota 10 7 3 1 3 13 - 9 FC Mozelos 9 7 3 0 4 10 - 14 Paraíso 1 7 0 1 6 4 - 24 Próxima Jornada - 16 de Janeiro Os Arrifanenses FC - ADRA Visconde Reguenga da Palhota - Paraíso Pigeirense - FC Mozelos

Resultados - 7.ª Jornada CRC Vale 1 5 Leões do Monte 0 Lavandeira Nadais 2 3 Pousadela Real 1 Classificação P J V E D GM - GS Nadais 18 7 6 0 1 18 - 4 Pousadela 15 7 5 0 2 16 - 8 Leões do Monte 13 7 4 1 2 12 - 6 Lavandeira 10 7 3 1 3 8 - 7 CRC Vale 4 7 1 1 5 4 - 16 Real 1 7 0 1 6 2 - 19 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Leões do Monte - Nadais Pousadela - CRC Vale Lavandeira - Real - 17/01

Resultados - 10.ª Jornada Quinta de Paramos 2 0 Corga de Silvalde GD Outeiros 2 0 Estrelas Vermelhas GD A Ronda 3 3 Juventude Outeiros Cruzeiro de Silvalde 0 2 Águias de Paramos Novasemente 0 1 Cantinho Ramboia Desp. Ponte Anta 1 1 Leões Bairristas Rio Largo 0 4 Magos de Anta Classificação P J V E D GM - GS Leões Bairristas 23 9 7 2 0 27 - 11 GD A Ronda 22 10 7 1 2 29 - 16 Magos Anta 18 10 6 0 4 21 - 15 Rio Largo 17 9 5 2 2 11 - 12 Quinta Paramos 16 9 5 1 3 19 - 11 GD Outeiros 16 10 5 1 4 15 - 15 Desport. P. Anta 14 10 4 2 4 19 - 17 Águias Paramos 12 9 3 3 3 15 - 11 Juvent. Outeiros 11 10 2 5 3 16 - 14 Novasemente 10 9 3 1 5 14 - 16 Cruzeiro Silvalde 10 9 3 1 5 10 - 16 Corga Silvalde 9 10 2 3 5 14 - 18 Cantinho Ramboia 9 10 2 3 5 8 - 21 Estrelas Vermelhas 1 10 0 1 9 8 - 33 Próxima Jornada - 16, 17 e 20 de Janeiro Desport. Ponte de Anta - Quinta de Paramos Magos de Anta - Novasemente Corga de Silvalde- Águias de Paramos Juventude Outeiros - GD Outeiros Cantinho Rambóia- GD A Ronda Estrelas Vermelhas - Cruzeiro de Silvalde- 17/01 Rio Largo- Leões Bairristas - 20/01 FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 2.ª Divisão

TAÇA FUNDAÇÃO INATEL 1.ª Fase - Grupo B

BENJAMINS FUTSAL

Resultados - 14.ª Jornada ACR Vale Cambra 4 3 CD Escapães ADREP 3 7 GRC Telhadela CAP Alquerubim 3 4 CC Barrô AD Travassô 23 0 AJ Angeja CRECUS 16 2 Novasemente PARC 2 5 AD Sanjoanense Folgou CC Maceda Classificação P J V E D GM - GS 1. D. Sanjoanense 36 13 12 0 1 97 - 23 2. ACR V. Cambra 35 13 11 2 0 146 - 24 3. AD Travassô 31 13 10 1 2 107 - 32 4. GRC Telhadela 28 13 9 1 3 109 - 58 5. CCR Maceda 25 11 8 1 2 69 - 31 6. CD Escapães 22 13 7 1 5 57 - 43 7. CC Barrô 17 13 5 2 6 58 - 47 8. ADREP 15 13 5 0 8 55 - 70 9. CAP Alquerubim 13 13 4 1 8 58 - 60 10. CRECUS 9 12 3 0 9 48 - 81 11. PARC 7 13 2 1 10 36 - 76 12. Novasemente 3 12 1 0 11 36 - 159 13. AJ Angeja 0 12 0 0 12 17 - 189 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro CD Escapães - ADREP GRC Telhadela- CAP Alqueubim CC Barrô- AD Travassô AJ Angeja - CRECUS Novasemente - PARC Dinamo Sanjoanense - CCR Maceda Folga ACR Vale de Cambra

FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 1.ª Divisão

FEMININO - Futebol de 7

CD Escapães - PARC Lamas Futsal - Lordelo Folga CD Feirense

Resultados - 15.ª Jornada Novasemente 6 2 Lusitânia de Lourosa CD Escapães 4 2 CD Feirense Fundo de Vila 4 0 AD Sanjonense ACR Vale de Cambra 4 1 CCR Maceda PARC 1 3 Ossela Classificação P J V E D GM - GS 1. Ossela 45 15 15 0 0 97 - 10 2. PARC 37 15 12 1 2 63 - 19 3. CD Escapães 28 15 9 1 5 49 - 40 4. Novasemente 24 15 7 3 5 41 - 39 5. ACR V. Cambra 23 15 7 2 6 41 - 36 6. D. Sanjoanense 22 15 7 1 7 42 - 52 7. Fundo de Vila 17 15 5 2 8 39 - 44 8. CCR Maceda 13 15 4 1 10 28 - 50 9. CD Feirense 6 15 2 0 13 36 - 96 10. Lusit. Lourosa 4 15 1 1 13 13 - 63 Próxima Jornada - 16 e 17 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - PARC CD Feirense - Novasemente Dinamo Sanjoanense -CD Escapães CCR Maceda - Fundo Vila Ossela - ACR Vale de Cambra

Resultados - 8.ª Jornada Vila FC 2 1 S. M. Murtoense 5 Ovarense FC Pedroso 0 D. Sandinenses 1 0 Fiães S. Félix Marinha 1 1 Argoncilhe Valadares Gaia FC 0 0 Sousense Classificação P J V E D GM - GS Vila FC 22 8 7 1 0 36 - 3 D. Sandinenses 19 8 6 1 1 27 - 6 S. M. Murtoense 18 8 6 0 2 32 - 7 Ovarense 16 8 5 1 2 32 - 7 Sousense 14 8 4 2 2 20 - 8 Valadares Gaia 11 8 3 2 3 20 - 11 Fiães 6 8 2 0 6 4 - 35 S. Félix Marinha 3 8 0 3 5 4 - 30 FC Pedroso 2 8 0 2 6 1 - 29 Argoncilhe 2 8 0 2 6 3 - 43 Próxima Jornada - 17 de Janeiro São Marítimo Murtoense- FC Pedroso Ovarense - D. Sandinenses Fiães - São Félix da Marinha, 16h Argoncilhe - Valadares Gaia FC, 16h Sousense - Vila FC

DISTRITAL DE JUNIORES

Futsal Azeméis - ACD Bairros

INICIADOS FUTSAL - Zona Norte

FUTEBOL POPULAR

CAMPEONATO PROMOÇÃO FEMININO - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

Resultados - 14.ª Jornada HC Lourinhã 3 5 UD Vilafranquense GFEC Caixeiros 0 11 FC Oliveira Hospital HC Mealhada 3 3 AD Carregado AE Física D"B" 4 6 Académico da Feira Juventude Ouriense 7 2 FC Alverca AF Arazede 3 4 A Alcobacense CD ACR Pess. Vouga 5 2 UF Entroncamento Folgou SC Marinhense Classificação P J V E D GM - GS SC Marinhense 19 7 6 1 0 42 - 24 Juventude Ouriense16 6 5 1 0 46 - 24 A Alcobacense CD 16 7 5 1 1 31 - 21 AE Física D"B" 15 6 5 0 1 42 - 23 Académico Feira 13 7 4 1 2 38 - 28 ACR Pess. Vouga 10 6 3 1 2 30 - 25 UF Entroncamento 10 7 3 1 3 29 - 27 AD Carregado 9 7 3 0 4 33 - 32 FC Alverca 9 7 3 0 4 28 - 31 HC Mealhada 7 6 2 1 3 28 - 25 UD Vilafranquense 7 7 2 1 4 38 - 47 FC. Oliv. Hospital 6 7 2 0 5 29 - 43 GFEC Caixeiros 6 6 2 0 4 23 - 38 HC Lourinhã 0 6 0 0 6 14 - 38 AF Arazede 0 6 0 0 6 21 - 46 Próxima Jornada - 24 de Janeiro UF Entroncamento- HC Lourinhã SC Marinhense - GFEC Caixeiros FC Oliveira Hospital - HC Mealhada AD Carregado - AE Física D"B" Académico da Feira - Juventude Ouriense FC Alverca - AF Arazede A Alcobacense CD - ACR Pess Vouga Folga UD Vilafranquense


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11.JAN.2016

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ÚLTIMA

PCP denunCia “graves Problemas” U F E S PA R G O , F E I R A , S A N F I N S E TRAVANCA Desde o início que o PCP e a CDU contestaram a extinção de freguesias. Entre os vários problemas que a referida extinção deu origem, diz o partido em comunicado, “foi nítido o afastamento das juntas de freguesia das populações e dos seus problemas mais sentidos dado o alargamento e extensão do território dos mega-agrupamentos que acabaram por causar”. “Isso é particularmente visível na área da união das freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo em que se avolumaram novas e velhas carências sem capacidade de resposta à vista. A par de uma atenção e atendimento desigual para os múltiplos assuntos urgentes, mantêmse os casos flagrantes da recolha do lixo, bem como de objectos de grande porte destinados à reciclagem, sem uma definição clara e concreta sobre o seu levanta-

mento e funcionamento do serviço e sem correspondência com que está previsto no regulamento de resíduos sólidos e higiene urbana”, apontam.

Fontes não controladas

Outra preocupação que se vem arrastando ao longo do tempo, e que, para o PCP, “resulta também da incúria e desleixo do executivo municipal, em que não será certamente alheia a sua opção privatizadora, é o estado de completa degradação, sujidade e ausência de qualquer intervenção das fontes existentes nas várias freguesias”, destacando o exemplo da Fonte do Lago em Espargo, “cuja população faz uso para consumo doméstico e do qual as águas não são alvo de quaisquer análises regulares de controlo bacteriológico e bioquímico desde 2013, à semelhança do que acontece em muitas outras no conjunto destas quatro freguesias”.

Lembram ainda o parque infantil na zona do Cavaco, junto à Rua Luís de Camões, que continua “em estado de degradação e abandono” apesar da “promessa de intervenção por parte do executivo da Junta”. Das várias “deficiências” evidentes, constata-se “a existência de arame farpado na vedação, silvas e ervas daninhas em todo o perímetro, para além de outras inconformidades com a legislação em vigor”. Em Sanfins, voltam a lamentar a “contínua degradação do parque de jogos, votado ao mais completo abandono há vários anos, assim sujeito a todos os actos de vandalismo, que estão a destruir o pouco que resta das infra-estruturas existentes”. “Tanto a Câmara Municipal como a Junta de Freguesia, não obstante as repetidas promessas de intervenção e obras ao longo de vários anos, continuam afinal de costas voltadas para a requalificação deste e de outros equipamentos desportivos”, frisam.

FICHA TÉCNICA

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(Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, n‹ o vinculando necessariamente a opini‹ o da direc•‹

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