TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXIX
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
13 Junho 2016
COELHO E CASTRO EM PRIMEIRO LUGAR NO RANKING DE MAIOR PROGRESSÃO ENTRE O 9.º E O 12.º ANO PÁG. 08
CONHECER AMADEU ALBERGARIA pág. 13 a 15
O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD abre o seu livro de memórias e recorda a infância em S. João de Ver e a paixão pela História, transmitida pela avó Leonor, que nunca o deixou.
Nº 5966
€0,60 (iva inc.)
24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074
SOCIEDADE Maria José Santos agraciada pela APOM com o “Prémio Melhor Trabalho de Investigação 2015” pelo seu trabalho sobre marcas de água. pág. 07
Fórum Senior debate papel dos idosos na comunidade com apresentação de realidades de vários locais. pág. 08
FUTEBOL Pigeirense vence Arcoense, no desempate por grandes penalidades, e está na final da Taça Nacional Inatel. pág. 17
PODIUM
Correio da Feira distinguido na 1.ª Gala da Associação de Futebol de Aveiro
pág. 16
Conheça os novos campeões nacionais da II Divisão de Juniores de andebol. Direcção do Clube Desportivo Feirense realizou uma cerimónia de reconhecimento. pág. 18 e 19
FUTSAL Lusitânia Lourosa termina em primeiro lugar na Série A da Taça Nacional Futsal Feminino e sobe aos Nacionais. pág. 20
Os eventOs nO Parque da Cidade Jorge de Andrade
FICHA TÉCNICA
OPINIÃO
Com a entrada do verão o centro da nossa cidade volta a ser palco para várias festas e acontecimentos. As corridas semanais nocturnas, o Imaginarius, o Neon Run no sábado passado, a festa anual do nosso Orfeão e outras manifestações (umas mais culturais, outras nem tanto) são alguns dos eventos que têm juntado um número significativo de participantes e espectadores. Mas não podemos esquecer que aproxima-se maior de todas: a Viagem Medieval. Como morador já tive a oportunidade de expressar a minha opinião aos responsáveis da Câmara Municipal, pela forma como decorreu este ano o Imaginarius; Exemplar, pelo menos na Rua António Castro de Corte Real. Desde o primeiro dia das montagens dos palcos, ao momento em que se ensaiou os equipamentos sonoros, tudo correu de uma forma que eu entendo correta. Respeito pelos horários de descanso. Nunca em circunstância alguma houve abusos nos decibéis do som, com as habituais desculpas que se trata de testes de sons e toca a “botar” uma musiquinha a altos berros… Desta vez, nada disso e ainda bem. Mesmo nos dias dos espetáculos tudo se passou aceitavelmente, havendo da parte dos moradores uma maior tolerância, até porque também nos deixámos envolver como espectadores. Sábado passado outro evento teve lugar no parque da cidade, a festa do Orfeão que juntou folclore e tradições do Concelho e outros do país. Começou pela manhã e prolongou-se, mais coisa menos coisa, até às 23h:30, num lapso de tempo em que se recordou tradições com música e danças folclóricas. Foi bonito de se ver, em especial à noite, quando actuaram os ranchos folclóricos. Foi muito interessante de se assistir e escutar, mesmo que tenha sido o dia todo, não foi nada, mesmo nada incomodativo, porque não houve exageros nem abusos. Uma vez mais houve sensatez e respeito. Quero pensar que nada disto é fruto do acaso e acontece agora de forma ordeira graças ao trabalho que alguns responsáveis na Câmara Municipal estarão a fazer, num esforço para que estes acontecimentos se realizem com a adesão dos moradores, numa maior harmonia e respeito, muito diferente do que ocorria num passado recente. Mas infelizmente não há “bela sem senão” e o “senão” foi a Neon Run, realizada durante o fim-de-semana de 04 de Junho. Num sábado, dia para quem possa aproveitar um descanso retemperador até mais tarde, isso foi impossível. Logo pela manhã a musica a altos berros acabou com qualquer hipótese de descanso. Para benefício de quem? Para os meia-duzia da organização, que durante os preparativos não dispensaram a música em altos berros por todo o centro da cidade, que transformaram numa discoteca, durante quase um dia inteiro, até quase à 1 hora da manhã de domingo. Além do insuportável barulho da música que invadia residências e massacrava implacavelmente os moradores, ainda tivemos a estrada cortada, não pelas autoridades mas abusivamente pela organização da algazarra,
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Administração Jorge de Andrade
que com os seus veículos atravessaram a rua impedindo os moradores de acederem às suas residências, numa demonstração de arrogância inadmissível.
Outra situação incompreensível e bem demostrativa dos abusos a que ficam sujeitos os espaços públicos por essas organizações, foi observarmos serrar com motosserra os barrotes de madeira que impedem o acesso de veículos ao jardim, invés de usarem as entradas do parque de estacionamento das Piscinas, onde estão criados acessos para essas ocasiões. Agora vamos ver quanto tempo vai levar para a Câmara ou Junta a substituir os barrotes serrados. E saber se a organização vai ser obrigada a pagar o prejuízo, ou o dinheiro vai sair do orçamento municipal, que o mesmo é dizer, do bolso dos feirenses.
permaneceu até ao dia em que decidiram fazer uma limpeza do que restava e que não tinha sido levado para as nossas propriedades ou para o rio. Um espetáculo triste e vergonhoso de desrespeito pelos residentes, visitantes e principalmente pela natureza. Este jardim ou parque é como uma prostituta, todos o usam mas ninguém o ama, muito em especial quem o tem à sua responsabilidade e o vai cedendo a todos e qualquer um, que depois de o usarem, o entregam em péssimas condições à cidade e seus habitantes. Serve para tudo, excluindo a sua função: belos e tranquilos passeios. Localizado no centro da nossa cidade e fazendo a ligação com o nosso ex-libris, deveria com este ser motivo de orgulho dos feirenses mas está transformado em triste exemplo de parque ou jardim, uma vergonha para todos os feirenses. Abandonado, com pouca ou nenhuma manutenção, é vítima da falta de respeito que os senhores autarcas demonstram pela sua natureza, quando o cedem a todos sem impor condições. Mas na verdade os espaços verdes da nossa cidade apresentam todos, este vergonhoso aspeto de desleixo e abandono, fazendo da nossa cidade um triste postal.
Para terminar este artigo de opinião, regresso ao seu tema principal, que são os eventos realizados no centro da cidade. É interessante verificar que tudo que esteja ligado ao desporto, ainda é realizado de uma forma irresponsável, com muitos abusos e sem respeito nenhum pelos direitos dos residentes e sua qualidade de vida, já para não falar no desrespeito pela preservação dos próprios espaços públicos. A culpa de quem será? Dos que ai se juntam ou de quem tem responsabilidades autárquicas, cedendo-os sem impor condições (ou se as impõe, ninguém lhe dá importância)? Fica a questão que, estou certo, merece reflexão de todos.
Após o evento, o Parque da Cidade ficou transformado num caixote do lixo, onde os plásticos voavam ao sabor do vento e assim
Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos, Serafim Lopes, Vasco Coelho
administracao@correiodafeira.pt
Director Orlando Macedo direcao@correiodafeira.pt
Redacção Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Marcelo Brito
13.JUN.2016
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes e Margarida Gariso
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Não posso ficar calado António Mário Sousa, Presidente da Direcção do Núcleo do CDS de Paços de Brandão Gabinete de comunicação do CDS Feira
Ter opinião é um exercício natural de liberdade que todo o ser humano usa para se manifestar ou exprimir publicamente sobre qualquer assunto ou situação. Mas a liberdade de expressão também nos responsabiliza para o dever de não deturpar a verdade. Ter opinião é acima de tudo exercer a liberdade de expressão com dignidade e respeito pela verdade, independentemente daquilo que pensamos sobre determinada pessoa ou coisa. Por isso, compreendo e aceito com toda a naturalidade que a minha opinião nem
sempre seja consensual e que outros pensem de forma completamente diferente. Aquilo que eu não aceito é porem em causa a minha opinião ou até a minha pessoa só porque não visto nem defendo a mesma cor política. Sou presidente da Direcção do Núcleo do CDS de Paços de Brandão, mas acima de tudo sou Brandoense. Por isso, e como gosto muito da minha Terra, não posso ficar calado quando vejo injustiças nas redes sociais ou quando alguns iluminados tentam tapar o sol com a peneira ao desvalorizarem a
capacidade e a competência em detrimento da cor política. Como é que eu posso ficar calado se Paços de Brandão espera há anos por um novo espaço para o mercado? Como é que eu posso ficar calado se a nova capela mortuária nunca mais é construída? Como é que eu posso ficar calado enquanto o ISPAB aguarda por uma solução que o dinamize e volte a encher a nossa vila de estudantes? Como é que eu posso ficar calado com tantos buracos na Abelheira? Como é que eu posso ficar calado se a EB 2,3
de Paços de Brandão continua à espera do 10.º, 11.º e 12.º ano? Como é que eu posso ficar calado se vejo a Estação do “Vouguinha” e toda a área envolvente completamente abandonada? Como é que eu posso ficar calado quando se gastam milhões em automatismos nas passagens de nível da linha do Vale do Vouga e nada é feito para rentabilizar o comboio? Como é que eu posso ficar calado quando vejo o Vouguinha impedido de entrar no túnel e completamente abandonado às portas de Espinho?
deixem-se de tretas Celso Neto
Meia dúzia de gatos-pingados De vestes amarelas trajados Pela Santa Madre Igreja apoiados, Servindo-se de crianças e jovens manipulados, Fizeram um barulho dos diabos… Mas a geringonça a funcionar a todo o gás
Recusou engolir mais veneno E deu nas ventas para trás A quem não quer uma rede pública de escolas a funcionar em pleno! Com o apoio bem visível da maioria popular Alguns colégios vão ter que fechar! A escola pública não pode ser um
gueto de pobres e remediados Para os alunos sem problemas frequentarem colégios subsidiados! Não é a sociedade que tem que pagar A Escola onde os papás querem pôr os filhos a estudar! Cada um escolhe a Escola que quiser
E o Estado paga se espaço público não houver! Na Saúde, na Educação e na Segurança Social O estado assegura… e muda-se quem acha que está mal! Mas paga com o seu dinheiro Porque a Ética está primeiro!
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Margarida Rocha Gariso, Líder do Grupo Municipal do PS
António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República
ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL
MAIS E MELHOR DESPORTO COM MEDIDAS SIMPLES E OBJETIVAS
POLÍTICA NO FEMININO Há quinze dias escrevi nestas páginas que «a nossa história marca a nossa identidade enquanto pessoas e enquanto povo. Por isso é tão importante registar para memória futura os acontecimentos mais relevantes das nossas vidas e da nossa comunidade». Se na altura escrevi motivada pela excelente experiência que me foi proporcionada com a realização do Cortejo Etnográfico, volto hoje ao assunto por motivos que lhe estão ligados, e por todas as razões que se podem somar, quando está em causa o nosso legado cultural. Mas para isso, é necessário criar infraestruturas que respondam às necessidades técnicas e sociais de registo dos nossos costumes. Infraestruturas que prestem às comunidades um serviço de guardiães da nossa cultura, enquanto povo tão rico e multifacetado em tradições, como é o das 31 Freguesias de Santa Maria da Feira. Falo, evidentemente, da criação do Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria da Feira. Uma infraestrutura que já há muito deveria estar a trabalhar no terreno, com o objetivo de inventariar, registar, defender e promover a nossa memória coletiva. Somos um Município que se tem vindo a promover como centro produtor e difusor de cultura. Um município que investe fortemente em manifestações culturais, embora com evidente desequilíbrio entre os valores financeiros que aplica nas suas Associações e o que aplica em atividades importadas, com as nossas instituições a perder na comparação. Mas mais importante é que somos um Município de grande diversidade cultural, com gentes que convivem com um grande rio a norte (Douro) e com outro «de brincar» mais a sul. Temos gente que ainda hoje teima em organizar espadeladas do milho e gente que extrai figuras e utensílios de pranchas de cortiça. Temos artesãos que moldam o barro, esculpem madeiras, cortam o couro. Temos gente. Só não temos – mas havemos de ter – um Arquivo Histórico Municipal que guarde as tantas memórias e testemunhos da nossa identidade cultural. Criar o Arquivo Histórico Municipal já nem é uma necessidade, é um imperativo que deve envolver todos os feirenses.
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Em recente audição regimental com o Secretário de Estado do Desporto foram dadas fortes indicações que será revisto a curto prazo o TPTD – Título Profissional de Treinador Desportivo, vulgo Cédula Profissional, que para ser revalidado pelo IPDJ necessita de uma formação de 50 horas de 5 em 5 anos, mas se tratar da renovação da licença perante a UEFA o n.º de horas de formação é de 15 horas a realizar de 3 em 3 anos. Portanto, urge harmonizar as orientações nacionais com as europeias… Também na formação de Treinadores Desportivos devem ser articulados os interesses das Federações com as necessidades de cada Região. Estes e outros ajustamentos devem ser ponderados pelo IPDJ. Também a função do dirigente desportivo é fundamental para termos mais e melhor desporto, como tal é necessário proporcionar de forma agilizada formação do dirigente desportivo. Ao promover práticas de formação simplificadas recorrendo às novas tecnologias como a formação à distância. O mesmo procedimento deve ser implementado agilizando a tramitação da ficha médica desportiva do atleta. Quanto ao Desporto para cidadãos portadores de deficiência física, este reúne seguramente apoio unânime de todos os presentes, quando se clama merecidamente por mais e melhor apoio das entidades responsáveis pelo desporto em Portugal. Os apoios e os recursos financeiros colocados à preparação paralímpica são substancialmente reduzidos perante o que se passa com equipas paralímpicas de países congéneres. Consequentemente são muitas as dificuldades na preparação dos seus atletas, dos técnicos e acompanhantes determinantes na obtenção de êxitos desportivos, pelo que se justifica outro olhar para o desporto paralímpico. Estando na fase final o presente ciclo paralímpico, que expectativas podem as equipas paralímpicas esperar ou aspirar da pasta para o novo ciclo paralímpico? Quanto ao Laboratório de Análise de Doping, a situação herdada do governo anterior foi caótica. Portugal já teve um dos melhores laboratórios de Análise do Doping com acreditação internacional. Recentemente, a certificação Internacional foi suspensa. Esta situação foi tornada pública com a saída do Ex-Presidente do Adop Dr. Luís Horta.
Em fevereiro de 2016, o Sr. Presidente da Adop declarava à comunicação social que o LAD estava em risco de ser suspenso pelas seguintes falhas: - Tecnologia disponível e os seus equipamentos não adequados às novas exigências - Prazos de análises das amostras com prazos fora dos limites recomendados - O LAD tem que ser autónomo da Adop. Sabemos também que esta situação era do conhecimento do SED de então em Outubro de 2014!... conforme a ata da Audição do GT de Desporto em Dezembro de 2014. Portanto, Sr. SED, esta situação de precaridade do LAD era conhecida pelo PSD/CDS em Outubro de 2014. Passaram-se 2014 e 2015 e nada foi feito, portanto vir acusar este governo ao fim de 6 meses que não resolveu o problema é no mínimo irresponsabilidade política de quem devia estar aqui a fazer um ato de contrição pelas culpas que teve na suspensão do LAD, pois sabe muito bem que a aquisição de equipamento, contratação de pessoal, etc., não se faz com um simples estalar de dedos. Hoje em dia fala-se muito em Verdade Desportiva, tema que não passou despercebido nesta audição e na verdade ela é fundamental para a concorrência leal e para a justiça nas diferentes atividades desportivas. No entanto, quando o tema é abordado, grande parte das pessoas associam-no imediatamente a questões de erros de arbitragem (nomeadamente no futebol), e quase todo o tempo e quase todas discussões giram à volta desses pormenores. Mas há outros fatores, e esses muito menos compreensíveis, que contribuem decisivamente para a Não-Verdade Desportiva. Situações como o doping e os ordenados em atraso, só para citar algumas. Por exemplo, no caso do doping trata-se de uma ação premeditada (e por isso indesculpável) que altera completamente a Verdade Desportiva. Apelava a que fosse colocada na agenda da Secretaria Estado Desporto: - Profissionalização dos árbitros, - Comprovação dos pagamentos dos vencimentos dos atletas causa. Os Clubes das ligas profissionais devem apresentar comprovativos. O desporto precisa de medidas simples ( Simplex+) e de práticas objetivas. Publicidade
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Atalaia Texto: Orlando Macedo
Rabo-de-fora com Convite escondido?...
Tal como o ‘Correio da Feira’ noticiou, na última reunião de câmara voltou-se a “trocar mosquitos por cordas”, a propósito da alegada “ausência de convite”, para a inauguração oficial do complexo do Lusitânia de Lourosa, de que se queixaram os vereadores do Partido Socialista. Face à argumentação contraditória e fiel aos seus princípios, o ‘CF’ quis deslindar a situação, ouvindo o presidente do Lusitânia de Lourosa, que confirmou ter convidado “todos os membros que englobam a Assembleia Municipal” (…) e “todo o executivo da Câmara” (sic), o que, por si só, dá azo a várias interrogações: a) Não se tendo perdido [o Convite] nos meandros da autarquia (sabe-se que chegou ao presidente) porque é que terá havido membros do “executivo da Câmara” (os vereadores do PS) que não souberam dele? b) Se também foram convidados “todos os membros que englobam a Assembleia Municipal”, porque é deputados municipais do PS, da CDU e do BE, também não souberam de nada? c) Se os vereadores do PS tiverem razão, a quem assacar responsabilidades? É que existe na autarquia um ‘Gabinete de Apoio aos Órgãos Autárquicos’, o qual – salvo outras indicações – deveria ocupar-se da recepção, classificação e distribuição efectiva da correspondência endereçada aos… ‘Órgãos Autárquicos’ (assim mesmo, sem distinção partidária, como mandam as regras de gestão democrática e o bom-senso deveria impor). d) Se aquela for a prática corrente, quantos mais convites não se terão “perdido” nos meandros da autarquia, desde os tempos de Alfredo Henriques?...
PRÉMIO RECONHECIMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Nélson Costa e Marcelo Brito
O Correio da Feira arrecadou, a par do Diário de Aveiro, o prémio Reconhecimento de Comunicação Social — Imprensa Escrita, naquela que foi a primeira gala da Associação de Futebol de Aveiro (AFA). Mais que um prémio, este é um incentivo para toda a equipa do Correio da Feira, desde o secretariado, até ao departamento comercial, paginação, fotografia e jornalistas, com especial relevo, não só por se tratar da primeira gala organizada pela AFA, com o intuito de premiar os melhores do desporto-rei no Distrito, pois surge no decorrer de um ano em que o jornal celebra 120 anos de vida. Se já é difícil ser-se jornalista num meio de comunicação social nacional, a uma escala regional a exigência é muito maior,
Surpreendente, foi a reação do presidente do Lusitânia de Lourosa, afirmando não querer ser “bode expiatório de quem [PS] nunca nos apoiou em nada” (…) Primeiro, porque o mais natural seria ter adoptado uma posição institucional estranhando porque é que os Convites que enviou, não chegaram aos destinatários. Segundo, porque deixa uma dúvida inquietante no ar: quando o Lusitânia beneficia de subsídios e apoios camarários, considera-se ajudado pelo… PSD? Sou testemunha privilegiada de que o Lusitânia de Lourosa merece ainda mais do que, até hoje, tem recebido da autarquia. Mas gostaria que os Senhores dirigentes (do Lourosa e de todas as outras Colectividades apoiadas pela CM Feira) tivessem consciência de que, de cada vez que utilizam um prego, um parafuso, pagos pela autarquia, não há, aí, dinheiros do PSD, do PS ou de qualquer força partidária. Mas martelam-se ou atarraxam-se alguns cêntimos dos meus impostos… …e mais esta No sábado, o ‘Correio da Feira’ foi distinguido na 1.ª Gala da Associação de Futebol de Aveiro, pela excelência do seu trabalho em termos de cobertura e divulgação da prática desportiva. Ainda bem, porque se alguém merece tal distinção, é este jornal. (E desculpe-nos o amigo Leitor, mas aos 120 anos de idade, já não há espaço para falsas-modéstias…)
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acreditem. São inúmeros os obstáculos e de difícil superação, mas é para isso que estamos cá. Acompanhar de perto os clubes do Concelho e estar sempre junto dos nossos leitores, dando, de forma imparcial, ‘como mandam as regras’, as notícias, foi, é e será sempre o nosso principal foco. E ser-se agora distinguido dentro do distrito de Aveiro, onde abundam os meios de comunicação, juntamente com um jornal de reputação inquestionável como o Diário de Aveiro, enche toda a redacção de orgulho. Mas não nos deixaremos embevecer. Sabemos que há muito para melhorar. Esta distinção traz, simultaneamente, maior responsabilidade. Tudo faremos para corresponder às expectativas
“Prémio Melhor Trabalho de Investigação 2015”
Taxas de 1,24 g/l e 1,60 g/l
Cinco jovens apanhados a conduzir com álcool FEIRA Cinco jovens, com idades entre os 25 e os 33 anos, foram detidos, na noite de 4 de Junho, entre as 04h00 e as 10h00, no âmbito de uma operação de prevenção e fiscalização rodoviária, por condução de automóvel acusando taxas de alcoolemia de 1,24 g/l e 1,60 g/l. Foram levantados 12 autos directos, três indirectos e passados três avisos de apresentação de documentos.
SOCIEDADE
Maria José santos galardoada pela apoM A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) atribuiu a Maria José Santos, consultora científica do Museu do Papel Terras de Santa Maria, o prémio “Melhor Trabalho de Investigação 2015”, pelo projecto de investigação desenvolvido na área do estudo das Marcas de Água. No âmbito deste projecto, foram inventariadas pelo Museu do Papel, sob a orientação científica de Maria José Santos, 4.148 marcas de água, que integram uma colecção, em depósito neste Museu. Esta colecção foi posteriormente estudada pela autora, agora premiada, tendo os resultados deste estudo sido publicados na obra, apresentada no Museu do Papel em Julho de 2015, Marcas de Água dos séculos XIV a XIX. Colecção TECNICELPA, uma coedição da Câmara da Feira e da Associação Portuguesa dos Técnicos das Indústrias de Celulose e Papel, apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os prémios APOM, este ano atribuí-
dos a um total de 26 categorias, têm como objectivo incentivar e premiar a imaginação e a criatividade dos museólogos portugueses e o seu contributo efectivo na melhoria da qualidade dos museus em Portugal, sendo também uma forma de dar visibilidade ao que de melhor se faz no âmbito da museologia e do estudo dos acervos dos museus e património cultural com eles relacionados. Entre os diferentes prémios que foram sendo instituídos pela direcção da APOM, destaque-se o “Prémio Melhor Museu Português”, atribuído, em 2011, ao Museu do Papel, e o “Prémio Mecenato”, atribuído, em 2013, à empresa Portucel Soporcel, mecenas da exposição Da Floresta ao Papel, integrada no percurso expositivo do Museu do Papel. A cerimónia de entrega dos prémios APOM 2015 realizou-se no dia 3 de Junho, no auditório do Museu do Dinheiro em Lisboa, Banco de Portugal.
12.ª Concentração de Carros Clássicos e antigos LOBÃO O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão realiza, no domingo, a 12.ª Concentração de Carros Clássicos e Antigos, na sede do rancho, pelas 10h00. As inscrições, com o custo de 15 euros, devem ser feitas até sexta-feira através do número 256 381 313. Às 13h00, há almoço na sede do rancho.
paulo rangel em lourosa LOUROSA A JSD Concelhia de Santa Maria da Feira esteve à conversa com Paulo Rangel, no passado dia 4 de Junho, no auditório da Junta de Freguesia de Lourosa. Em discussão, esteve a evolução da socialdemocracia em Portugal e, em particular, no PSD.
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Condenados por aCidente de trabalho Mortal Dois empresários foram condenados pelo Tribunal de Santa Maria da Feira a três anos e meio de prisão, suspensos, devido a um acidente de trabalho que provocou a morte a um trabalhador. O operário não resistiu aos ferimentos de uma queda de cerca de sete metros. O colectivo de juízes deu como provado que o casal que geria a empresa sabia que os trabalhos estavam a ser executados sem equipamento de protecção e que os “trabalhos perigosos impunham regras que não podiam ter sido postergadas”.
O tribunal decidiu suspender a pena, mediante regime de prova, que contemplará medidas de interiorização pelos arguidos da necessidade de adopção, no futuro, das regras de segurança que as obras impõem. Os arguidos terão ainda de pagar solidariamente cerca de 115 mil euros à viúva e aos dois filhos. A sociedade arguida também foi condenada pelo mesmo crime a 420 dias de multa, à taxa diária de 100 euros, o que perfaz o montante global de 42 mil euros.
Mulher tentou roubar sapatilhas na sportzone FEIRA O Comando Distrital de Polícia de Aveiro, por intermédio da Esquadra Policial de Santa Maria da Feira (Divisão de Espinho), na passada quarta-feira, pelas 14h15, deteve uma mulher, de 33 anos, por suspeita de furto na loja da Sportzone, em Santa Maria da Feira. A detida entrou na loja, retirou quatro pares de sapatilhas, colocou-as num saco que trazia consigo, tendo depois saído pela zona de saída sem compras, sem ter procedido ao respectivo
pagamento, pelo que foi interceptada, já no exterior, por um vigilante do estabelecimento. A mulher foi entregue à Polícia e recuperado o material furtado no valor de 249,96 Euros. No decorrer de diligências de investigação, apurou-se que a detida estava já indiciada num vasto número de processos criminais por furtos praticados em diversos estabelecimentos comerciais do Norte do país. www.correiodafeira.pt
No âmbito da Campanha Ocean Action, os alunos de Artes 12.º B2 do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, orientados pela professora Helena Veloso, conceberam cinco objectos artísticos para o concurso, tendo a turma ganho o 1.º lugar na categoria Reciclarte. A gala de entrega dos prémios garantiu aos alunos uma entrada no Sealife e o respectivo certificado. Publicidade
SANTA MARIA DA FEIRA Empresa Multinacional Recruta M/F Comerciais C/ ou S/ Experiencia Disponibilidade Imediata Vencimento Base + Prémios Ajudas de Custo CV: recursoshumanos.impt@gmail.com Marcação Entrevistas: 912799217 SANTA MARIA DA FEIRA
TÉCNICO M/F Disponibilidade Imediata CONTACTO: 913106054 13.JUN.2016
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Peça de Vhils na Câmara Municipal
“eSCoLA + huMAnA” DiStingue ASSoCiAção De beM-eStAr De LAMAS A Associação de Bem-Estar de Santa Maria de Lamas ganhou o primeiro prémio do concurso “Escola + Humana”, na categoria 1 (Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico), com o trabalho “Pequenos Activistas do Bem-Estar”. Na categoria 2 (2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico), o primeiro prémio foi atribuído ao Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira / Escola Secundária de Santa Maria da Feira, com o trabalho “Juntos podemos aprender”. Foram ainda premiados o Centro Infantil da Feira (2.º prémio), com o trabalho “Aventura na Diferença”, e o Centro Infantil de Lourosa (3.º prémio), com o trabalho “Integrar com Arte”, ambos na
categoria 1. O concurso “Escola + Humana” é uma iniciativa do Município que tem como objectivos fomentar uma educação inclusiva, alterar atitudes e comportamentos e eliminar barreiras sociais, comunicacionais, urbanísticas e arquitectónicas. Pretende-se ainda a inclusão da pessoa com deficiência na vida da comunidade escolar e local, realçando o enriquecimento individual, educacional e cultural pelo convívio com a diversidade. Os vencedores vão acolher uma sessão de sensibilização, no próximo ano lectivo, nas respectivas escolas, sobre temas do seu interesse, no âmbito da temática deste concurso escolar.
vhils é considerado Personalidade do Ano O artista Alexandre Farto, conhecido como Vhils, recebeu o prémio personalidade do ano da Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) por ter contribuído “para levar o nome do país ao exterior” em 2015. “O país – e a grande Lisboa em particular – afirmouse como um centro da Arte Urbana. O contributo do Vhils para isso foi essencial”, afirmou a presidente da AEIP, Alison Roberts, na sessão de entrega do prémio Martha de La Cal, que decorreu no IADE – Instituto de Arte e Design, em Lisboa. Alexandre Farto, 28 anos, captou a atenção a ‘escavar’ muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional e que já levou o artista a vários cantos do mundo.
SAntA MAriA DA FeirA reCebe ConverSAS CoM bArriguinhAS FEIRA “Prepara-se para a chegada do seu bebé? Tem dúvidas que gostaria de ver esclarecidas? As Conversas com Barriguinhas visitam Santa Maria da Feira para uma sessão que se propõe a esclarecer os pais que aguardam o nascimento dos seus bebés”, diz a organização do evento, que decorre nas instalações da Junta de Freguesia da Feira, na próxima quinta-
feira, às 18h00. São duas sessões, a primeira sobre “Criopreservação de Células Estaminais do Sangue e do Tecido do Cordão Umbilical”, com apresentação de Sofia Figueiredo, da Crioestaminal; e a segunda sobre “O Momento do Nascimento”, por Anabela Breda, enfermeira especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica.
PAPeL DoS SenioreS nA CoMuniDADe DebAtiDo no iSvougA FEIRA O Fórum Sénior de Santa Maria da Feira realiza, na quinta-feira, pelas 14h15, no auditório do Isvouga, um encontro sobre o tema “Qual o papel dos Séniores na vida da Comunidade?”. A organização pretende que se “inicie o debate para que os seniores sejam actores interventivos nas comunidades nas quais estão inseridos”. “Pretendemos ainda encontrar projectos que sejam adoptados pelas redes sociais e de um modo especial pelo Município que ajudem a tornar esta ideia em realidade”, frisam. O programa começa às 14h15 com o Grupo “A Rusga” de Milheirós de Poiares, seguindo-se a abertura do Fórum Sénior de Santa Maria da Feira. Às 14h45, há “Projectos Orçamento Participativo e Conselho Municipal Sénior: Câmara
Municipal de Alfandega da Fé”, seguindo-se “Universidade Sénior de Alfândega da Fé: “A intervenção na comunidade local” pela Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfandega da Fé. Às 15h15, Alexandra Lopes, Professora e Investigadora do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, fala d’O Papel do Séniores na Comunidade: cidadania e participação. Os próximos são o Projecto Class Band da Tuna Musical Moselense; o Projecto “Casa da Avó” do Centro Social e Paroquial de Arrifana; e o Projecto Coro Sénior “Viver e Cantar” do Centro Social de Souto. Há debate às 16h00 e o encerramento fica a cargo da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
“eSCoLA A Mexer” PreMeiA SAngueDo e viLA MAior
O JI de Vila Maior conquistou o primeiro prémio no concurso “Escola a Mexer 2016”. “Do empenho e criatividade de todos os participantes nasceu uma obra digna de apresentação, que permite, a quem o observa, entrar no mundo da fantasia”, informa o CDS-PP, em comunicado.
PSD e JSD visitam ACDL S. JOÃO DE VER Os novos núcleos do PSD e da JSD de São João de Ver visitaram a ACDL no passado dia 28 de Maio. A direcção da ACDL deu a conhecer não só as instalações da instituição mas também “todo um trabalho contínuo de envolvimento da população em actividades desportivas, didácticas e de lazer, que conta hoje com a participação de mais de 150 pessoas, tanto da freguesia como de freguesias vizinhas”, diz o partido, em comunicado. Além da visita à instituição, a ACDL acompanhou os núcleos numa visita pelo lugar da Lavandeira, onde se fez um levantamento de alguns constrangimentos à população. A visita por parte dos núcleos está integrada num programa de visitas às instituições da freguesia de São João de Ver, no sentido de aprofundar o conhecimento sobre “o seu trabalho em prol da população, estreitar relações com as suas direcções e para uma consciencialização dos seus problemas e dificuldades, no sentido de os levar junto da tutela e tentar contribuir para a sua resolução”.
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A Escola Básica do Arraial, em Sanguedo, também saiu distinguida com uma menção honrosa. “Envolveu e mobilizou a comunidade, tendo cada um dado o seu contributo, em produtos agrícolas para a horta e nas pinturas dos vários murais”, diz o partido, reforçando a qualidade do ensino numa “escola sempre activa”.
Maior progressão entre o 9.º e o 12.º ano
CoeLho e CAStro eM PriMeiro LugAr no rAnking FIÃES A EBS Coelho e Castro, em Fiães, ficou em primeiro lugar num ranking a nível nacional, divulgado pelo jornal Público, que enumerava as escolas onde os alunos mais progrediam 08
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entre o 9.º e o 12.º ano. “Excelente trabalho de empenho e dedicação de toda a comunidade educativa”, elogiava a escola, na sua página do Facebook. www.correiodafeira.pt
ESPARGO A Litocar, empresa que opera no sector de distribuição automóvel e representa diversas marcas, inaugurou, na passada quinta-feira, as suas novas instalações, na Rua 1.º de Maio da Zona Industrial do Roligo, em Espargo. Estiveram presentes Gonçalo Cardoso, Falcão Neves, Emídio Sousa, João Cardoso.
um Clássico de vera mantero
Semana Cultural
CULTURA
Primeira edição aColheu o tema “entre artes”
“Um Clássico é uma forma de conhecimento. Um Clássico relê-se e redescobre-se. Um Clássico revela. Um Clássico dura. Um Clássico diz não à morte. É isto que nos propomos criar, um Clássico”, diz a organização do evento Um clássico de Vera Montero. Usando os ingredientes e e excertos de clássicos existentes, pretendem que o espectador “atravesse o acto performático, visita, active, sinta dentro dele e parte dele”. “Trabalharemos também em torno da palavra, exercer a palavra, exercitá-la, brincar com ela, usá-la para sonhar, para jogar, para a fazer percutir. Iremos promover a pesquisa, a experimentação, a criação e a inovação artísticas. Novos clássicos irão certamente surgir, a usar e entrelaçar no seio do trabalho com os clássicos já existentes; para criar um Clássico”, dizem. O espectáculo é levado a cena na sexta-feira, pelas 21h30, no auditório de Milheirós de Poiares; e no sábado, à mesma hora, no auditório da Tuna Musical Mozelense.
Marcelo Brito
Lobão, Gião, Louredo e Guisande inovaram ao realizar a 1.ª edição da Semana Cultural desta União de Freguesias. O evento foi apresentado na passada quinta-feira, data de início da festividade, na Casa da Cultura de Gião, prolongando-se com várias iniciativas até hoje. Organizada pela editora Edições Livres em parceria com a Junta da UF, a primeira edição da Semana Cultural que abrange Lobão, Gião, Louredo e Guisande adoptou um cartaz bastante extenso e ambicioso, querendo desde já deixar a sua marca e afirmarse numa região pouco desenvolvida a nível cultural. Ao iniciarem-se os discursos, Óscar Reis, um dos responsáveis pela organização do evento, falou no importante papel que a cultura tem em Santa Maria da Feira, sem nunca esquecer a necessidade de descentralizar os eventos. “Este é um projecto que é para nós uma oportunidade de trazer a cultura às nossas pessoas. Elas estão sedentas de cultura”, afirmou. Por sua vez, José Henriques, presidente da UF, admitiu que não conseguiu
“dizer não a este projecto”. “Pretendese com este evento levar a cultura a todos os cidadãos da UF. Espero uma adesão maciça da população. Não podemos esperar nada sem ser o sucesso desta Semana Cultural”, disse. Por fim, Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, afirmou ser uma honra estar presente na abertura deste evento e voltou a frisar o “investimento fortíssimo” da Feira na cultura”. “A despesa que temos na cultura não é despesa, é investimento. Sabemos que existe alguma centralização, mas nós tentamos disseminar a cultura pelos vários locais do Concelho”, esclareceu. Para Emídio Sousa, “o investimento na Cultura exige um público consumidor da mesma” e afirmou ainda não ter dúvidas de que a Semana Cultural desta UF terá bastante sucesso. A organização ao querer presentear a população com os mais diversos eventos multidisciplinares permitiu que todos os eventos fossem gratuitos para gerar também uma maior adesão.
santos Populares no museu de lamas LAMAS O Museu de Santa Maria de Lamas realiza actividades para as crianças durante este mês. “A brincar e a jogar, os Direitos da Criança vou explorar! – Hora do Conto, jogo e oficina” parte da história incluída no Plano Nacional de Leitura “Os direitos das crianças”, de Luísa Ducla Soares, e de um jogo tradicional infantil para interpretar e explorar os direitos e deveres das crianças. No final, colocando em “prática” o “Direito a uma identidade”, cada participante cria o seu cartão de cidadão em cortiça. Outra actividade é a “Festas Populares: os santos da casa – Visita e oficina”. “No Museu vou comemorar, cada Santo à sua maneira, cada um com seus atributos, sempre a aprender na brincadeira! De todos materiais, a cortiça é a rainha. Posso fazer balões, manjericos e muito mais… mas prefiro a sardinha!”, salienta o Museu. Ainda “Verão no Museu! Vem divertir-te aprendendo connosco! – Visita, jogos, oficinas” a partir do dia 13 de Junho. Visitas, jogos pedagógicos, oficinas de expressão plástica e muitas outras surpresas, além da disponibilidade do Parque de Lamas para piqueniques. Todas as actividades têm um custo de três euros.
recital de Piano no orfeão FEIRA O Orfeão da Feira recebe, no sábado, um Recital de Piano, pelas 21h00, com actuações dos seus alunos mais avançados que vão mostrar o trabalho que desenvolveram. “Este será um momento em que darão a conhecer toda a sua evolução musical (instrumentos e compositores), e através da qual desenvolveram a percepção auditiva, o gosto pela música e o sentido crítico”, diz a organização. A entrada é livre.
Festival das ColeCtividades enCheu Parque da Cidade LOUROSA Uma vez mais a Junta de Freguesia de Lourosa, em colaboração com Lourosa em Movimento e as associações locais, levou a efeito, no passado fim-de-semana, o Encontro de Colectividades. Este ano o tema era a Volta ao Mundo e realizaram-
se várias actividades como danças e workshops, desfiles, Night Runner, actuação das bandas Tekos, Mário e Hermínio, Paradigma e um Tributo aos Abba. Estiveram presentes 25 stands pelo espaço com produtos e materiais. www.correiodafeira.pt
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MOZELOS A Tuna Musical Mozelense recebeu, ontem, um encontro de guitarras, no seu auditório. 13.JUN.2016
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Aniversário de elevação a vila
As trAdições do Povo nA FeirA FEIRA O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira preparou, no passado sábado, mais um grande dia/noite de cultura tradicional popular portuguesa. Os Jardins da Casa do Moinho foram preenchidos com várias actividades, como a Feira Rural, onde se encontrava produtos e expressões de um povo que fazia as suas trocas comerciais nestes locais. Mais tarde, a Associação do Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira levou a palco o “X Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio”, espectáculo animado onde se pôde ouvir a beleza dos desafios de Antanho. No mesmo horário, houve jogos tra-
dicionais. À noite, observou-se uma curta projecção preparada pelo Orfeão da Feira e o Grupo Persona, que retratava as tradições ligadas ao culto do São Cristóvão e ao dia de Corpo de Deus na então Villa da Feira. Após este retrato animado, o palco encheu-se de vida e cor com a beleza dos trajes, a sonoridade das violas e das cantigas e os movimentos cadenciados e singelos do Povo pela mão dos seguintes Grupos: Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira; Rancho da Região de Leiria; Rancho Típico de Esposade; Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros.
oFiCinA de esCritA nA CAsA dos ChouPos FEIRA A Casa dos Choupos recebe uma oficina de escrita TKNT. “Não são oficinas de escrita criativa nem um treino, são mesmo uma terapia com palavras e sobre as palavras. Nunca ficar à superfície dos temas e saber que melancolia com alegria dá uma receita fantástica. Todos têm uma receita e voz própria. É isso que redescobrem aqui”, incentiva a Casa dos Choupos. A Oficina de Escrita TKNT destina-se a todas as pessoas, incluindo adolescentes, que gostem de escrever e que acham que escrever possa ser importante nas suas vidas, seja por
motivos profissionais ou por questões de realização pessoal. Será dinamizada por Nuno F Santos, que, antes de fundar a www.tknt.pt, foi “animador cultural, músico, livreiro, jornalista, assessor e.... depois de ter trabalhado em 500 programas diários do Câmara Clara, da RTP2, decidiu ter o seu próprio projecto de webtv, documental, magazine e ideias. A oficina realiza-se nos dias 16, 23, 30 de Junho e 07 de Julho, das 18h00 às 20h00. As inscrições têm um valor único de 25 euros. Os cooperantes da Casa dos Choupos beneficiam de um desconto de 10%.
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Concerto de Abertura do Paços Premium PAÇOS DE BRANDÃO Em jeito de comemoração do 10.º aniversário do Concurso Nacional Paços Premium, a Academia de Música de Paços de Brandão realiza o Concerto de Abertura da X edição do Concurso, que conta com dois dos mais proeminentes intérpretes da cena musical portuguesa, com brilhantes carreiras internacionais, o pianista António Rosado e o violoncelista Paulo Gaio Lima. Apresentam-se em duo, prometendo um concerto de invulgar nível de performance, em que Grieg (Sonata para violino e piano n. 3, em Dó m – arranjo de P. Gaio Lima), Debussy (Sonata para violoncelo e piano) e Schostakovich (Sonata para violoncelo e piano em Ré m) fazem parte do programa. O recital tem lugar no auditório da AMPB no sábado, pelas 18h30.
Festival das Colectividades em Arrifana O Festival das Coletividades de Arrifana ganhou uma nova denominação passando a designar-se Festival das Coletividades Carlos Sousa. Esta foi a forma que a organização encontrou para homenagear o mentor do evento. “Graças a ele, Arrifana deu mais vida às suas colectividades”, diz a organização. Na 15.ª edição, este Festival é já reconhecido como um dos grandes encontros das colectividades da região. Não faltarão as habituais tasquinhas, exposições e muita animação. O evento tem lugar entre quinta e domingo no Largo Manuel José Pereira.
orquestra de Jovens e vozes da rádio no europarque
“vAMos BrinCAr” levA CentenAs de PessoAs Ao ArrAiAl PAÇOS DE BRANDÃO A primeira edição do “Vamos Brincar 2016”, evento comemorativo do Dia Mundial da Criança, organizada pela Associação Cultural do Carnaval com o apoio da Junta de Freguesia e em colaboração com o Centro Social, DAO, Clube de Ténis, GRIB, Ana Monteiro, 4 Linhas e HHSP, levou centenas de pessoas ao arraial de Paços de Brandão no dia 5 de Junho. “Sendo a cultura e o desporto bens essenciais para o crescimento de uma comunidade, tornase ainda mais importante quando se pode saborear e usufruir do que já é nosso e sobretudo do que vem de outras entidades alheias à nossa realidade e que contribuem para o intercâmbio e enriquecimento das duas partes. Toda a riqueza resultante destes eventos deve-se à sua diversidade e multiplicidade mas, de forma
S. PAIO DE OLEIROS A Assembleia comemorativa do XXV.º Aniversário de Elevação de São Paio de Oleiros a Vila decorre na próxima segunda-feira, 20 de Junho, com uma sessão solene no Salão Nobre da Junta de Freguesia às 19h30. Este acto simbólico abre o vasto programa comemorativo da efeméride que, diz a Junta, em comunicado, “enche de orgulho e enaltece a História da identidade colectiva de São Paio de Oleiros e dos seus habitantes”. Está ainda prevista uma homenagem à CESPOVILA, comissão local responsável por todo o trabalho que originou a elevação de São Paio de Oleiros a Vila; e a tradicional Festa das Colectividades no Parque de Nossa Senhora da Saúde, nos dias 17, 18 e 19 de Junho. Um evento repleto de “associativismo, cidadania, lazer, animação, música, gastronomia e muita alegria”, com actuações de Jorge Bandeira, Naipes e Tekos.
ESPARGO “O seu som, aliado ao humor e à boa disposição, são as principais características do quinteto Vozes da Rádio, um dos mais originais projectos musicais portugueses que, em 2016, apresenta um novo disco”. O grupo vem ao Europarque para dar um concerto, em conjunto com a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, sob a direcção do maestro Paulo Martins. Sábado, pelas 21h30, no Grande Auditório. absoluta pela sua multidisciplinaridade”, diz a organização. Uma tarde “magnífica” de calor e muita animação, em que não faltaram as pinturas faciais, os insufláveis e os balões. Estiveram ainda presentes Iara Barbosa, Inês Martins e Maria Barros, jovens cantoras brandoenses ou de raízes brandoenses que “deliciaram” com as suas actuações. “Para que estes eventos aconteçam com mais frequência, precisamos apenas de ter consciência que fazemos parte de uma comunidade e de que cada um de nós acarreta consigo um potencial, até genético, para Construir. Por isso não permitamos que a mediocridade e o “bota abaixo” se imiscuem nas nossas iniciativas, limitando a expansão do melhor que temos: a criatividade”, pede o director artístico do Vamos Brincar 2016, António Mário Sousa. www.correiodafeira.pt
Pequenos artistas expõem no Museu do Papel Até domingo, o Museu do Papel tem patente a exposição “Com o papel do museu o artista sou eu”, que reúne trabalhos de alunos de duas escolas de Paços de Brandão – EB1 de Igreja e EB1 da Póvoa – elaborados em conjunto com as famílias, utilizando papel do Museu. Inspirados nos temas integrados no Plano Nacional de Leitura, assimilados ao longo do ano lectivo de 2015/2016 e agora expressos artisticamente, os trabalhos expostos evidenciam a capacidade criativa e interpretativa dos alunos e famílias que, em conjunto, potenciam a aprendizagem proporcionada pela escola e a identidade cultural do Museu do Papel, reforçando laços de proximidade e de comunidade entre todos os intervenientes neste processo. A visita é gratuita.
O deputadO que queria ser histOriadOr
CONHECER
Amadeu Albergaria é um homem de família, que recorda com saudade a infância no meio rural e a avó professora que lhe ensinou sobre a História e sobre a vida. Tirou o curso de Direito mas este apenas lhe serviu de base para uma proeminente carreira política. Hoje é o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD na Assembleia da República e mostra-se “preocupado” com a situação do Colégio de Lamas, naquela que acredita ser uma perseguição do Governo PS à iniciativa privada. Não tem, nem quer ter, objectivos políticos, a vida é para ser vivida no dia-a-dia. Texto Daniela Castro Soares Fotos Albino Santos
O lugar de Paçô, em S. João de Ver, está “sempre presente” para Amadeu Albergaria. “Especialmente o largo do Barreiro, era o ponto de encontro”, revela. Uma época em que se “brincava na rua”. “Não havia jogos electrónicos e os desenhos animados eram poucos”, lembra. A criatividade saía a ganhar. “Fazíamos corridas de barco de casca de pinheiro”, conta. Apanhavam a casca do pinheiro nos matos, raspavam na eira ou na estrada para “afinar” os barcos e depois lançavam-nos na linha de água que corria do tanque, sob o olhar atento dos mais velhos que também se reuniam no largo. Jogar à bola era outro passatempo de eleição. “Fizemos um campo com balizas e não era preciso árbitro, as discussões decidiam o resultado do jogo”, afirma, lamentando a sua falta de jeito para o futebol. O que também influenciava as brincadeiras era a programação da RTP. “Se davam filmes de cowboys, nós brincávamos aos cowboys e índios. Se davam piratas, jogávamos com espadas”, enumera. Os próprios relatos do hóquei em patins aguçavam o engenho. “Mal acabavam os relatos, vínhamos cá para fora e jogávamos com uma bola e os troços das couves”, diz, entre risos. Até os Jogos Olímpicos. “Competíamos para ver quem corria mais rápido, fazíamos corridas de bicicletas, e para o salto à vara usávamos as estacas dos feijões”, declara.
Ajuda na mercearia e a avó Leonor
Nome Amadeu Albertino Marques Soares Albergaria Nascimento 16 de Janeiro de 1977, S. João de Ver
Profissão Deputado Partido PSD Clube Futebol Clube do Porto Estado Civil Casado www.correiodafeira.pt
A mãe tinha uma mercearia e Amadeu e os amigos ajudavam quando lhes era pedido. “Fazíamos os recados para ver se no fim nos calhava um pacote de batatas fritas ou algo do género”, brinca. A mercearia era dos poucos sítios em Paçô onde havia telefone fixo. “No início dos anos 80, muitas pessoas não tinham telefone. Vinham ali telefonar para marcar uma consulta ou falar com os parentes emigrados”, afirma. O pai era bancário mas, depois das 16h30, 13.JUN.2016
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também trabalhava na mercearia. “Havia pessoas que faziam a despesa do mês, ou seja, encomendavam tudo o que precisavam e depois, durante o fim-de-semana, o meu pai distribuía pelas casas. Lembro-me que, nós miúdos, arranjávamos sempre maneira de ir na parte de cima da carrinha de caixa aberta”, conta. Sempre que os pais não podiam, Amadeu ia na sua bicicleta levar as encomendas. “A freguesa ligava, eu amarrava o saco à bicicleta e ia”, afirma. Um Portugal “rural” que hoje poucas crianças conhecem. “Participei no plantar e apanhar da batata, no desfolhar do milho. Lembro-me que desfolhávamos só um pouco para ver se era milho-rei e, se não era, deixávamos”, revela. Mas as recordações mais queridas são da avó Leonor. “Foi fundamental para a minha vida”, garante. E continua a ser, para ele e para os primos. “Não é por acaso que a minha filha mais velha se chama Leonor e a filha do meu primo também”, confirma. Era uma “mulher de muita força e coragem” que ficou “viúva muito cedo” mas prosseguiu com a sua vida, criou os filhos e tirou o magistério primário em 1932 (equiparado a licenciatura). “Era uma das poucas senhoras com carta de condução”, afirma Amadeu, orgulhoso. Ficou o exemplo e ficaram as histórias infantis. “Mas eram histórias sobre as grandes figuras da História de Portugal. Desde cedo ouvi histórias sobre Nuno Álvares Pereira e por isso insisti com os meus pais para que o meu irmão se chamasse Nuno”, confessa. Quando iam nos passeios de domingo, Amadeu tinha sempre perguntas na manga. “Queria saber se estávamos numa cidade ou numa vila, se havia um rio, qual o seu nome, os afluentes”, enumera. Uma vontade de conhecimento que a avó lhe passou. “Ela era professora primária e ensinou-me a escrever e a ler. E quando os meus colegas precisavam de alguma ajuda nas matérias, iam a casa dela”, refere. Uma “percursora” na igualdade de género e “para todos uma figura de referência”. “Ainda hoje perguntamos o que ela faria/pensaria. Apesar de
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não estar aqui, continua uma figura presente, mesmo para os bisnetos, que não a conheceram”, frisa.
Coimbra, tradição de família
Um amor pela História que não se perdeu no seu percurso escolar. “Fui sempre um bom aluno, mais virado para as Letras, mas curiosamente só no 12.º ano mudei para Humanidades”, refere, confessando que “foi contrariando a vocação porque desejava ingressar em Medicina”. “Na minha família, há muitos médicos”, conta. Gostava de ter ido para História ou Arqueologia, mas já naquela altura era difícil, então seguiu Direito, um curso “banda larga” que “prepara para uma série de profissões”. Deixou os concertos de música portuguesa na Big Cansil, à boleia no carro dos amigos mais velhos, e rumou à faculdade. “Era muito importante ir para Coimbra. Nos encontros de família, sempre se falava em Coimbra. Os meus primos e tios-avós andaram lá e contavam histórias”, recorda. Além da “formação académica reconhecida”, a universidade acolhia muitos estudantes “deslocados” e isso potenciava a criação de laços. Na mesma casa viviam “quatro/cinco estudantes de zonas do país, estratos sociais, cursos, clubes diferentes”. “Conviver com diversos hábitos dá uma tolerância elevada em relação aos outros”, refere. Antes de se tornar advogado, ainda viajou, no 5.º ano de curso, até para Paris, para fazer Erasmus. “Foi uma experiência muitíssimo importante e eu aconselho vivamente. Dá-nos uma visão diferente e percebemos que lá fora nem sempre é melhor, há coisas boas e coisas más em todo o lado”, salienta, dando um exemplo peculiar. “Na altura, em Coimbra, havia excesso de alunos e não tínhamos lugar para nos sentarmos nas aulas. Curiosamente, quando fui para Paris, fui convidado pelos alunos franceses, que orientavam os estrangeiros, a participar numa manifestação pela falta de condições naquela universidade”, conta.
Social-democrata voluntário
Já antes de estudar lá fora, Amadeu tinha uma orientação política bem definida. “O meu pai era favorável à social-democracia, identificava-se e votava no partido, mas com o distanciamento de um cidadão comum, nunca teve nenhum cargo político. Não nos influenciou e vemos isso, por exemplo, pelos clubes, ele é sportinguista e os filhos são portistas”, brinca. Ainda assim, Amadeu acabou por seguir a mesma linha política. “Sentia-me próximo do PSD e quando fiz 18 anos fui por iniciativa própria à sede da JSD de S. João de Ver pedir para me filiar”, frisa.
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“Fui vereador muito jovem e tive de caminhar rápido. Os primeiros tempos não foram fáceis”
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E de onde veio essa vontade? “No meu grupo de amigos, gostávamos de falar sobre a freguesia, éramos um bocado bairristas. Dizíamos que S. João de Ver estava a ficar para trás e que era preciso fazer qualquer coisa”, conta Amadeu, acrescentando que a JSD era “um bom veículo” para isso. Integrou a estrutura e conseguiu concretizar alguns objectivos. “Retomámos os torneios inter-lugares, organizámos corridas, tomámos conta do bar da piscina durante três meses, foi uma experiência única”, lembra. Um “desejo de fazer coisas pela terra” que “nunca mais o largou”. “Há políticos que vão para Lisboa e desligam das terras. Eu não desligo, nem quero desligar, gosto de voltar à base”, salienta. A carreira na política foi crescendo e, sem contar, chegou a vereador. “Estava na lista em 8.º lugar mas, devido à saída de dois vereadores, fui chamado em substituição para assumir os pelouros da Cultura, Desporto e Juventude”,
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refere. Um desafio inesperado mas que encarou sem grandes receios. “Já trabalhava na Câmara e conhecia grande parte dos dossiês. Mas fui vereador muito jovem e tive de caminhar rápido, ouvir muitas pessoas. Os primeiros tempos não foram fáceis, até porque estava a substituir o Carlos Martins, que tinha feito um trabalho carismático”, afirma. De desafio em desafio, Amadeu acabou por ficar com outro pelouro de grande responsabilidade, o da Educação. “Diziam-me que era o superpelouro”, brinca. Mas o trabalho trouxe-lhe algumas vitórias, como a reconstrução do parque escolar. “As candidaturas foram feitas, as obras lançadas, fomos rápidos e exigentes. Conseguimos mais de uma dezena e meia de centros escolares, a requalificação da EB 2,3 de Paços e da Secundária da Feira, foi muito gratificante. Cada vez que passo por uma dessas escolas, sinto uma pontinha de orgulho”, admite, lembrando-se de “ir ao terreno, ver quem eram os proprietários, tentar comprar”. Mas nem tudo foram rosas, houve também situações complicadas. Falamos do fecho da EB1 de Manhouce, em Arrifana, com os pais em manifestação, mas também da edição de 2007 do Imaginarius, que incluía um espectáculo “polémico” de crítica ao consumismo que feriu a comunidade religiosa. “Foram momentos complexos mas de grande aprendizagem”, garante.
Assembleia da República e Colégios
Andou várias vezes em campanha pelo PSD, apreciando “o contacto com as pessoas”, até chegar ao lugar actual de vice-presidente da bancada parlamentar na Assembleia da República. Não deixou, no entanto, o bichinho da Educação e continua a participar em projectos que lhe dizem muito, como a Assembleia de Crianças (AC), orientando os pequenos alunos nas visitas a Lisboa. “Sempre participei e incentivei os projectos de educação para a cidadania”, afirma, assegurando que “todos os partidos recebem e acompanham visitas de escolas”. “A Assembleia da República tem visitas organizadas mas
são marcadas com um ano de antecedência, o que para as escolas é difícil. Os deputados têm a possibilidade de fazer convites directos e, como lancei a AC, é isso que tenho feito, e depois as escolas também acabam por me contactar”, salienta. O Partido Socialista já se mostrou preocupado com esta exclusividade mas Amadeu tranquiliza-os. “Não há qualquer partidarização, a não ser que achem que é partidarização ser eu a recebê-los. Não tenho essa visão de usar crianças para fazer política, estou lá para explicar o funcionamento da AR, falo de todos os partidos. Para mim, este é um tema desinteressante para se discutir numa reunião de Câmara, só prova que não há mais nada para criticar”, sublinha. Já orientou também visitas de seniores nos Passeios da Minha Terra e até de outros autarcas. “Convidei TODOS os presidentes de Junta e TODOS os vereadores da Câmara, tanto do PSD como do PS, para participarem e todos os que quiseram ir, foram”, assegura. As visitas da AC deram que falar mas não tanto como os contratos de associação entre o Estado e os colégios privados. Amadeu mostra-se “preocupado” com as recentes decisões do Governo e é uma das caras do PSD feirense que mais tem falado sobre o tema. “O PSD sempre defendeu uma rede pública de escolas. Nessa rede, estão incluídas as escolas propriedade do Estado e as da iniciativa privada, sejam elas empresas, associações, cooperativas. O Colégio de Lamas é uma associação privada, casa do povo, com utilidade pública”, inicia, falando da “importância da instituição” mas sobretudo do “estudo inqualificável” que foi feito pelo Governo PS. “Não se falou com a Câmara, desconhece-se a rede de transportes, onde há a maior concentração de pessoas a trabalhar, o Conselho Municipal de Educação foi olimpicamente ignorado, falou-se com as direcções das escolas mas não com a do Colégio de Lamas…”, enumera. Amadeu quer saber: “Para onde vão as nove turmas de secundário do Colégio de Lamas?”. “Dizem que temos 14 estabelecimentos ao redor, mas sete
são fora do Concelho. Um deles é em Vila Nova de Gaia, que é outro distrito! Querem reduzir três secundárias para duas e isso não posso aceitar”, frisa. Mas não o tentem “pôr de um lado da barricada”. “Se vão falar do meu percurso [ex-aluno do Colégio de Lamas], também vou ter de lembrar o meu apoio total às escolas públicas, as candidaturas para os centros escolares que liderei, a construção da Eb 2,3 Fernando Pessoa... Temos uma boa rede escolar e só quero que continue assim. Estou preocupado porque não é só o Colégio de Lamas que vai perder, mas sim todo o Concelho”, salienta, reforçando que é preciso “bom senso”.
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“Não vale a pena construir percursos idealizados na cabeça porque os partidos podem optar por outros candidatos”
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“O factor de instabilidade chama-se Ministro da Educação. As pessoas não sabem onde vão colocar os filhos, quais as redes de transportes, os alunos estão a fazer exames e deviam estar tranquilos, é inaceitável”, critica. Por isso, o PSD propôs um estudo “consistente”. “Se há dúvidas quanto à estrutura de custos, o Conselho Nacional de Educação que elabore um estudo até ao final deste ano contemplando o impacto para a região, a rede de transportes, as condições das escolas… E depois toma-se uma decisão, tem de ser um processo gradual de ajustamentos”, elucida. Compreende as queixas de falta de alunos das Eb 2,3 de Paços de Brandão e Lourosa, mas frisa que “as escolas não estão vazias” e exige uma explicação para “o Governo querer cortar no Secundário”. “Temos escolas com bons projectos educativos, é escusado
criar este conflito social”, afirma. Mas Amadeu percebe o ângulo socialista. “O que está em causa é impedir qualquer tipo de iniciativa privada e desconta-se nas pessoas. Começou na Educação, está na Saúde e rapidamente chegará às IPSS. O PCP já deu entrada com um projecto de resolução a dizer que são privadas, precisam de ser afastadas e o Estado tem de ter uma rede pública de creches e JI”, alerta. São meia centena de instituições “em perigo” só no Concelho. “É isto que queremos? Partidos que nem chegam aos 10% a impor uma visão sufocante da iniciativa dos cidadãos?”, pergunta.
Duas filhas muito diferentes
A política é uma grande parte da sua vida e talvez tenha sido por isso que, quando reencontrou Mónica, também ela ex-aluna do Colégio de Lamas, tenha sido no meio social-democrata. “Eu da JSD da Feira, ela da JSD de Ovar, conhecíamo-nos desde o 5.º ano, mas cada um tinha feito entretanto o seu percurso, até nos reencontrarmos na política”, conta. As “afinidades” uniram o casal e geraram duas filhas: Leonor, de 8 anos, e Maria, de 4. “Além das alegrias de ser pai, há uma preocupação permanente com elas”, confessa. Frequentam “escolas do Estado” e são “activas na comunidade desde tenra idade”. “Tentamos incutir-lhes educação e valores mas queremos que ganhem um espírito de liberdade e independência para escolherem o que querem ser”, diz. Excessos não são permitidos. “Não tenho qualquer problema em que me peçam brinquedos no supermercado, rapidamente digo “não”, ou porque não temos dinheiro ou porque têm brinquedos suficientes”, refere. Aprendem rápido e “são muito independentes”. “Já sabem fazer o pequeno-almoço delas”, conta. Duas meninas completamente diferentes. “A Leonor é uma doçura, prestável, preocupada com os outros, a típica princesinha. A Maria é engraçada, tem uma personalidade mais forte, não aceita qualquer resposta, tem ataques de génio”, conta. Filhas queridas que dizem com fre-
quência que “gostam do pai”. “Se puder continuar a ouvir isto até ao fim dos meus dias… É o melhor que temos”, afirma, pois “encerra um conjunto de afectividades e admirações”. O tempo com a família, partilhado ainda com a presidência da Assembleia Municipal e cargos em entidades como O Abrigo e a Comissão de Vigilância do Castelo, não deixam muito espaço na agenda. “Não tenho muito tempo livre”, confessa, dizendo não ser homem de hobbies. Nem de desporto? “Não”, mas já foi. Amadeu foi atleta de trampolins quando jovem, mas a morte trágica de um colega durante os treinos, e uma posterior lesão, levou-o a deixar o desporto de lado. Hoje já consegue entusiasmar-se novamente com provas na televisão, mas não conseguiria ver as filhas a praticarem a modalidade. Objectivos futuros? “Vou-me satisfazendo na vida do dia-a-dia”, afirma, não ambicionando cargos políticos específicos. “Nunca tive grandes objectivos na política. Não vale a pena construir percursos idealizados na cabeça porque, primeiro, os partidos podem optar por outros candidatos; e depois, é preciso que as pessoas nos elejam”, afirma. As coisas têm de acontecer “de forma natural”. “Quando estou nos cargos, cumpro com as minhas funções, dou o máximo. Mas não adianta traçar objectivos. Uma coisa é dizer “quero ser médico e vou estudar para isso”. Agora, quem diz “quero ser presidente de Câmara”… É legítimo, mas está dependente de muita coisa, principalmente do voto das pessoas”, afirma. Um Livro Elogio da Loucura, Erasmo de Roterdão Uma Viagem Guiné-Bissau Um Som Chilrear dos pássaros Um Filme Clube dos Poetas Mortos Uma Cor Azul Um Cheiro Rosas Uma Música Santa Maria da Feira, Devendra Banhart Um Prato Bacalhau Um Desporto Trampolins Um Animal Cão Um Objecto Telemóvel
RESPOSTA RÁPIDA O que o motiva? Projectos ligados ao desenvolvimento local.
Quais os seus vícios? Não tenho vícios.
O que o preocupa? A evolução do país.
O que para si é insuportável? Não tenho nada que não consiga suportar. Algumas coisas tiramme do sério, mas não com carácter de permanência.
Naqueles dias em que tudo parece correr mal, qual é o seu refúgio? Estar sozinho. Do que se arrepende? Com essa carga dramática, não me arrependo de nada. O que mais gosta de fazer? Estar com as minhas meninas. O que menos gosta de fazer? Não tenho nada que consiga destacar. Se pudesse mudar uma coisa em si, o que mudava? Alguma ansiedade que por vezes sinto. Não sai de casa sem… o telemóvel.
A sua palavra favorita é… Não tenho palavras favoritas. Qual a figura da história com que mais se identifica? Nuno Álvares Pereira. Quem são os seus heróis da vida real? Os meus pais. Que qualidade mais aprecia num homem? A honestidade. Que qualidade mais aprecia numa mulher? A bondade. Como é para si um dia perfeito? Com as minhas filhas.
Que conselho lhe deram que nunca esqueceu? Não éramos muito de conselhos, éramos mais de exemplos, mas acho que devemos manter a integridade em tudo o que fazemos.
que mudo de área de estudos e ingresso na faculdade, algo bastante significativo.
Se pudesse voltar atrás, a que ano regressaria? 1995, o meu ano de finalista no liceu, em
O que é urgente o mundo perceber? É preciso que as pessoas se ouçam umas às outras.
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O seu lema de vida é… Não tenho lemas de vida.
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Publinformação
SAÚDE
HIDRATOS DE CARBONO: BONS OU MAUS? É comum ouvir dizer que os alimentos ricos em hidratos de carbono são os mais prejudiciais num processo de emagrecimento.
Em que alimentos se encontram: pão, arroz, massa, batata, cuscuz, mandioca,leguminosas, bolachas, croissants, bolos, entre outros. Função: Os hidratos de carbono têm uma função unicamente energética, ao contrário da proteína e gordura. Muito frequentemente ouve-se, em contexto de consulta, expressões como “deixei de comer hidratos de carbono”. Este acto muitas vezes traduz-se em restrições alimentares excessivas, que podem originar abrandamento do metabolismo; ansiedade; obstipação; dor de cabeça; alterações do humor; alterações hormonais; compulsões alimentares, etc.
Será esta restrição realmente necessária? É importante trocar as fontes de hidratos de carbono por versões mais saudáveis e saciantes, ricas em fibras, pouco re-
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finadas, e pobres em gordura, e ainda acompanhá-las de alimentos que atrasem/ reduzam a sua absorção.
O mais importante a fazer será uma reeducação alimentar. Porquê? Para muitas pessoas édifícil gerir a quantidade de alimentos ricos em açúcar e farináceos. Estes alimentos exercem um efeito no nosso cérebro, por terem influência nas concentrações de serotonina e dopamina, neurotransmissores mediadores das sensações de bem-estar e prazer. A falta de hidratos de carbono na alimentação, como acontece em dietas restritivas com baixo teor dos mesmos, pode originar ou agravar sintomas de ansiedade e depressão. Ainda, em momentos de maior ansiedade, pode existir um maior “desejo” e necessidade deste
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tipo de alimentos. Desta forma podem desenvolver-se padrões de “vício”. O que realmente conta num processo de emagrecimento é o total de calorias ingeridas diariamente, logo desde que haja adequação de quantidades e boas escolhas, não é necessário retirar estes alimentos da alimentação, podendo estes inclusive contribuir para o aumento do bem-estar e saúde. Conselho: Não excluir a totalidade destes alimentos da alimentação. É preferível aprender a gerir o seu consumo, de uma forma equilibrada! Na Walk´inClinics tem uma equipa multidisciplinar que acompanha e aconselha na tomada de decisão em saúde. 808 20 20 80 | www.walkinclinics.pt
PUBLIREPORTAGEM
POLICLÍNICA SANTO ANTÓNIO RIOMEÃO, LdA QUALIdAdE NA SAÚdE! Apresentação do entrevistado:
Maria João Reis Carvalho, sócia e gerente da Policlínica Santo António Riomeão e diretora clínica da Especialidade de Medicina Dentária, especialidade esta que também exerce nesta empresa. Apresentação da empresa: A Policlínica Santo António Riomeão, Lda localizada na freguesia de Rio Meão, concelho de Santa Maria da Feira, iniciou a sua actividade já com o intuito de oferecer uma gama alargada de cuidados de saúde aos seus utentes. No entanto, a Medicina Dentária sempre foi uma das principais especialidades desta empresa, tendo sido fundamental para o desenvolvimento da Policlínica transformando-a no que é hoje. Há quanto tempo está a Policlínica em funcionamento? A Policlínica iniciou a sua atividade em 2007. Já temos nove anos de funcionamento. Porquê esta localização? Sou natural desta freguesia (Rio Meão), estudei até à secundária no concelho de Santa Maria da Feira. Nada mais natural que um jovem queira dar o seu contributo para o desenvolvimento do local onde tem as suas raízes. O que os utentes podem esperar dos serviços da Policlínica? Qualidade, proximidade e empenho
de todos os que lá trabalham para prestar um bom serviço. Quais as áreas de intervenção? A Policlínica tem uma diversidade de especialidades, exames e serviços de saúde. Possui várias parcerias e convénios com seguros e subsistemas de saúde. Presta serviços na área de acidentes de trabalho, pelo que possui todas as condições para servir não só a população e as empresas locais como também a população do Concelho e arredores. Recentemente abrimos uma unidade de gastroenterologia onde realizamos exames (colonoscopias e endoscopias) com sedação. Fizemos também nesta área uma parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), dando assim um grande passo no rastreio do cancro do estômago e intestino nesta região. O cancro no estômago e intestino (cólon e reto) são os mais incidentes na população Portuguesa e estimase que a região Norte do País seja a mais afectada. Pelo que o rastreio é fundamental e entidades de saúde que possuam esta parceria e estejam próximas da população serão cada vez mais imprescindíveis para a luta contra o cancro. Especialidades? Possuímos inúmeras especialidades médicas: Medicina Dentária, Ginecologia e Obstetrícia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Neurologia, Pediatria, Ortopedia, Urologia, www.correiodafeira.pt
Gastroenterologia, Pneumologia e Alergologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Cirurgia Vascular, Medicina Geral e Familiar, Medicina Fisiátrica, Dermatologia e Medicina Interna. Serviços clínicos? Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Terapia da Fala, Nutrição, Podologia, Estética Médica e Acupunctura. Exames médicos? Análises clínicas, Anatomia Patológica, Electrocardiograma, Laringoscopia, Ecografia Obstétrica, Ecografia ginecológica, Ecografia Urológica, Ecocardiografia fetal, Eco doppler vascular, Cardiotocografia, Raio X, Ortopantomografia, Endoscopia e Colonoscopia com sedação Qual o feedback?
O feedback tem sido bastante positivo, não só dos utentes da Policlínica mas também dos profissionais de saúde que têm reconhecido o nosso trabalho e esforço. É este reconhecimento que nos dá energia para aumentar e melhorar os nossos serviços. Objectivos para o futuro? Temos bastantes projectos para serem realizados. A curto prazo teremos mais uma filial da Policlínica Santo António Riomeão, Lda, que se iniciará com a especialidade de Medicina Dentária. Relativamente aos restantes projectos, em breve teremos novidades. Qual o horário de funcionamento? Segunda a Sexta das 8 às 20h. Sábado das 8 às 18h. 13.JUN.2016
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1.ª Gala Associação Futebol de Aveiro
Correio da Feira entre os premiados Feirenses na gala da aFa Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
DESPORTO
Correio da Feira, Feirense (futebol), Lourosa (Futsal Feminino), colectivamente, Sara Cruz (Lourosa — Futsal), Zé António (Milheiroense) e Manuel Alves (técnico de equipamentos do Feirense), individualmente, foram alguns dos destaques feirenses na 1.ª Gala da AFA. I GALA AFA A Associação de Futebol de Aveiro (AFA) realizou a 1ª Gala do Futebol Aveirense, a fim de premiar os melhores do futebol, futsal e futebol praia no distrito. A cerimónia decorreu no sábado, Oliva Creative Factory, em São João da Madeira, e contou com a presença de aproximadamente 900 pessoas. Manuel Alves, técnico de equipamentos do Clube Desportivo Feirense, venceu o ‘Prémio Dedicação’ e foi o mais ovacionado da noite. Um merecido reconhecimento a alguém que leva décadas de ligação ao clube fogaceiro. Mas não foi só Manuel Alves o galardoado da noite pertencente ao concelho de Santa Maria da Feira. O Correio da Feira foi um dos dois premiados em ‘Reconhecimento — Comunicação Social”, na vertente imprensa escrita, entregue por Carlos Silva, Presidente Conselho Fiscal da AFA. No futebol, o Feirense recebeu o ‘Prémio de Mérito Desportivo’ pela subida à I Liga, em seniores. O clube de ‘castelo ao peito’ foi ainda galardoado pelos títulos distritais em Infantis B e Traquinas A. Mas a grande estrela da noite, entre os feirenses, no que ao futebol diz respeito foi Zé António, atleta que representou o Milheiroense na época 2015/16. Zé António fez parte do 11 da época e recebeu o troféu de melhor marcador do Campeonato Pecol. Leo, avançado do S. João de Ver, também foi um dos protagonistas da noite ao vencer o ‘Prémio de Melhor Golo’, pelo magnífico ‘chapéu’, alcançado frente ao Águeda. Fora do Concelho, Águeda e Espinho estiveram em destaque. Os primeiros pelo título alcançado e por serem o melhor ataque, ex aequo com o
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Espinho, que também venceu a melhor defesa. Augusto Semedo (Águeda) venceu o ‘Prémio para treinador do Ano’ e Carlos Manuel (Espinho) o de melhor jogador. Ainda em futebol, mas no feminino, destaque para Maria João Pereira, do Argoncilhe, que fez parte do ‘Melhor 7 Futebol Feminino’. No futsal, os feirenses também estiveram em destaque, particularmente o futsal feminino do Lusitânia de Lourosa. A formação orientada por Zé Paulo Almeida venceu o prémio de melhor ataque, melhor defesa, prémio pelo título distrital e ainda colocou três atletas no cinco do ano: Renata Sona (guarda-redes), Diana Robalinho e Sara Cruz. Esta última juntou ainda o ‘Prémio Atleta do Ano’. Em masculinos, a época não foi tão gloriosa, mas não deixou de ter representantes feirenses entre os premiados. A Juventude Fiães venceu o ‘Prémio Clube Disciplina’, enquanto João Oliveira (Arrifanense) fez parte do ‘Melhor cinco Safina’.
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Ainda respeitante ao Campeonato Safina, Saavedra Guedes e Covão Lobo dividiram protagonismo. O Saavedra Guedes juntou o título distrital ao ‘Prémio Melhor Defesa”, enquanto o Covão Lobo venceu o ‘Prémio Melhor Ataque”. Para isso muito contribuiu o atleta Borralho que venceu o prémio de melhor marcador e melhor jogador. Paulo Marques, treinador dos juvenis do Beira-Mar, arrecadou o ‘Prémio de Treinador do ano de Futsal’. Espectáculos musicais e artísticos animaram a cerimónia A 1.ª Gala AFA não se restringiu à entrega de prémios para aqueles que mais se destacaram na época desportiva no Distrito de Aveiro. A cerimónia contou também com momentos musicais e artísticos que decorreram ao longo do evento. Também nesta matéria, os feirenses fizeram questão de se destacar. O músico Ricardo Azevedo, natural de Santa Maria da Feira, abrilhantou a gala com a sua voz, uma interpretação adaptada
(e muito aplaudida) do seu tema “Pequeno T2”. O primeiro momento musical/artístico pertenceu a Jonathan Margarido (do got talent Portugal). As honras de abertura da Gala couberam a Ricardo Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira. Arménio Pinho, presidente da AFA, fechou o evento, no que a discursos diz respeito, sublinhando a importância da realização desta primeira gala e destacando o “projecto pioneiro” da AFATV que disponibilizou, ao longo da época, centenas de vídeos de jogos de futebol e futsal, bem como dezenas de reportagens na rubrica “AFA na Rua”.
OUTROS PREMIADOS Futebol
Melhor Árbitro - Daniel Cardoso Melhor Árbitra - Sandra Bastos Prémio Desportivo - Clube Albergaria (feminino), CD Feirense e FC Arouca (masculino)
Futsal
Prémio Desportivo - Futsal Azemeis (masculino) e Novasemente (feminino) Melhor Árbitro - Eduardo Coelho
Futebol de Praia
Melhor Árbitro - Wilson Soares AFA Social - CD Loureiro AFA Segura - FC Vaguense
futebol
LINO MOREIRA DEMITE-SE DA PRESIDÊNCIA DO FIÃES Marcelo Brito
Acabou a temporada e enquanto os outros clubes já preparam a próxima, em Fiães vive-se um clima de tensão. O presidente Lino Moreira apresentou a demissão, exige-se um novo sintético e as outrora boas ligações com o Lourosa parecem estar cessadas. FIÃES SC Lino Moreira, presidente do Fiães Sport Club na época transacta, apresentou a sua demissão a qual justifica em exclusivo a Correio da Feira, com “motivos profissionais” que o impedem de continuar à frente do clube. Depois da saída do técnico Miguel Oliveira, que mudou de clube dentro do Concelho da Feira ao trocar o Fiães pelo Lusitânia de Lourosa, também Lino Moreira está de saída do clube fianense. Com a demissão apresentada na semana passada, Lino Moreira nem marcou presença no jantar comemorativo do 84º aniversário do clube que realizou-se na quintafeira, dia 9. Contactado pelo ‘CF’, o presidente da Assembleia do Fiães Rui Ribeiro, também confirmou a saída do presidente fianense. “É um dado adquirido que o Lino [Moreira] vai abdicar”, afirmou. A direcção encabeçada por Lino Moreira juntou-se na passada sexta-feira de onde não saiu qualquer decisão oficial, mas irá reunir-se esta segunda para resolver de vez o futuro do clube, onde a continuidade da mesma passa por um cenário hipotético. “Se o vice-presidente assumir a direcção, o que eu
creio que não irá acontecer, há continuidade”, opinou Rui Ribeiro. O dirigente adiantou ainda que no que toca à formação tudo continua a funcionar como anteriormente, mas que “não serão tomadas nenhumas atitudes no plantel sénior”.
“Estamos a ser um bocado marginalizados”
Celebrou-se o 84º aniversário do Fiães, onde marcaram presença vários membros de entidades como a Câmara Municipal e Junta de Freguesia, entidades essas com quem o Fiães sente-se magoado. Rui Ribeiro destaca o “papel muito importante do clube que é a segunda melhor formação e a maior potência do Norte do Concelho” e adiantou que foi feito um pedido para um novo sintético. “O Fiães precisa de outro sintético. Estamos a ser um bocado marginalizados, mas vamos exigir que o Fiães seja colocado no local que merece. Os fianense não se sentem apoiadas pelas entidades e nós não estamos aqui para apanhar gotas”, declarou Rui Ribeiro. Relativamente à candidatura, o presi-
dente da Câmara Emídio Sousa afirmou que esta “obedece a regras que por muitas vezes podem ser injustas”. O que também parece ter chegado ao fim são as relações entre o clube fianense e o Lusitânia de Lourosa. Rui Ribeiro afirmou que os membros do clube “estão um pouco magoados com a direcção do Lourosa”. Relações que até pareciam fortalecidas, visto que o Fiães chegou a ceder o seu campo para os lusitanistas treinarem durante a época transacta. O que não ajudou à festa foi a mudança do técnico Miguel Oliveira de Fiães para Lourosa. “O director desportivo do Fiães nem sequer foi contactado pelo Lourosa. Devia haver outro tipo de solidariedade”, adianta-se Rui Ribeiro que adiantou também a existência de “abordagens do Lourosa a jogadores do Fiães”. Apesar da polémica instaurada em torno dos fianenses, Rui Ribeiro afirmou que “o Fiães está bem vivo”. “Não é por morrer uma andorinha que acaba a Primavera”, concluiu agradecendo ainda a excelente participação de sócios e simpatizantes durante a temporada.
curtas SÃO JOÃO DE VER O Salão Nobre da Junta de Freguesia irá acolher a Assembleia Geral do Sporting Clube de São João de Ver na próxima terça-feira, dia 21, onde irão ser apresentadas as listas para a temporada que se avizinha. FUTEBOL POPULAR Após empatar a zero com o Cruzeiro, o União da Mata vê o Pedroso, que goleou o Padrão por 5-0, a chegar à igualdade pontual no topo classificativo. O Ases segue em terceiro com menos cinco pontos. Ver tabela na página 22. FEIRA Denominado de Eurozone 2016 e com um ecrã gigante, o anfiteatro da Praça Gaspar Moreia oferece a toda a população feirense e arredores a visualização gratuita dos jogos alusivos ao Campeonato Europeu que decorre em França.
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PIGEIRENSE DISCUTE TÍTULO NACIONAL INATEL O Pigeirense vai discutir o título de campeão da Taça Nacional Inatel depois de vencer no domingo a equipa do Arcoense, do distrito de Évora no desempate por grandes penalidades após uma igualdade a dois no tempo regulamentar. Os concelhios entraram apáticos na partida e ao intervalo registavam uma desvantagem de dois golos. O Arcoense que até marcou por mais vezes, mas viu esses golos serem anulados por fora-de-jogo. Na etapa complementar, o técnico Vitor Hugo realizou duas substituições e a atitude do Pigeirense mudou
radicalmente. Jardel, completamente isolado na sobra de um remate, reduz a desvantagem. A igualdade chegou por intermédio de Telminho quando faltavam apenas dez minutos para o apito final. No desempate por grandes penalidades, o Pigeirense venceu por 8-7 com o tento decisivo a ser apontado por Manteigas. Na final, o Pigeirense irá defrontar o Seiça, de Santarém que derrotou o Faro do Alentejo, de Beja também nos penáltis. O jogo irá acontecer no próximo domingo, dia 26, pelas 11 horas no Parque de Jogos 1º de Maio, Lisboa. www.correiodafeira.pt
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PODIUM
Andebol do Feirense conquistA o primeiro título nAcionAl Os juniores do Feirense são os novos campeões da 2.ª Divisão Nacional. Um feito histórico para estes jovens atletas e para a modalidade no clube pois trata-se do primeiro a nível nacional, em 14 anos de actividade. Nélson Costa
Foram 16 os atletas que, sob o comando técnico de Manuel Gregório, escreveram a letras douradas a mais bela página da ainda curta história do andebol do Clube Desportivo Feirense. No Algarve, a 5 de Junho, os jovens fogaceiros venceram o Lagoa (19-27), na 2.ª Mão da final do campeonato da 2.ª Divisão Nacional de Juniores (depois de já o terem feito na 1.ª Mão, nessa altura por 25-22), e conquistaram o primeiro título nacional do Feirense na modalidade, ao cabo de 14 anos de existência. Conquistaram um lugar para a eternidade no clube do ‘Castelo ao Peito’, mas prometem não ficar por aqui, adivinhando-se novas conquistas no futuro. A equipa de juniores do Feirense foi igualmente, na sua maioria, a base da equipa sénior do clube,
A direcção do Clube Desportivo Feirense promoveu uma cerimónia de homenagem a toda equipa de juniores de andebol do clube. A sala António Lino, no Estádio Marcolino de Castro, encheu-se para aclamar os campeões. Entre outros, marcaram presença os Órgãos 18
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que regressou nesta temporada, que agora findou, à actividade e que esteve perto do acesso à fase de subida à 2.ª Divisão Nacional. Trata-se, portanto, de uma época de enormes êxitos como atestam, em “uníssono”, jogadores, técnicos e dirigentes. “O balanço é extremamente positivo. Não só pela subida e pelo título, mas também pelo retorno do escalão de seniores. Foi uma primeira época muito bem-sucedida, tivemos na luta pela fase de subida. Foi um ano de muita evolução, atingimos os objectivos todos, colocámos a equipa de juniores na 1.ª Divisão e este título vem coroar uma excelente época”, afirma Tozé, capitão dos juniores. Ideia partilhada pelo colega de equipa, Carlos Madureira: “Foi uma época espectacular a todos os níveis, não
Sociais do Clube, com o presidente Rodrigo Nunes em destaque, o presidente da secção de andebol, Armando Castro, e em representação da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e Cristina Tenreiro, presidente e vereadora do desporto, respectivamente. www.correiodafeira.pt
só nos juniores como também nos seniores”. A subida em juniores foi aliás sempre assumida como o principal objectivo da época pelo treinador e coordenador, Manuel Gregório. A sintonia entre os atletas feirenses e restante estrutura não parece estar limitada às quatro linhas. Também na altura de apontar as chaves do sucesso, três aspectos foram realçados por todos: importância da experiência nos seniores; união de grupo; e o trabalho de Manuel Gregório. “A experiência nos seniores foi sem dúvida importante para o título conquistado. Por exemplo, a nível físico, de choque, aguentar com a carga física de uma equipa sénior acaba por nos ajudar muito nos jogos de juniores”, realçou o capitão, indicando de seguida “o trabalho que tem sido realizado pelo Manuel Gregório” como decisivo. “Temos evoluído muito”, diz Tozé. Valdemar Silva, dirigente dos juniores e seniores reforça a ideia. “Existe uma boa relação entre os jogadores. É um grande grupo. Há uma grande interacção entre eles, uma grande amizade. Depois o Manuel Gregório soube incutir um espírito de trabalho e persistência nos atletas e os resultados estão à vista”, afirma. Se quando questionados sobre se já tinham a noção do feito histórico alcançado, os atletas feirenses hesitam, o mesmo não acontece sobre os objectivos para o futuro. “Nós ainda nem temos bem a noção do feito histórico que conseguimos. Foi muito bonito, mas as pessoas ainda não têm a percepção do feito que acabámos de alcançar. É sempre bom festejar e ser campeão, mas vamos continuar a lutar para alcançar mais feitos por este clube histórico”, finaliza Carlos Madureira.
Valdemar Silva
dirigente dos juniores/seniores “Estou cá quase desde o início da formação do andebol. Este título é especial porque eu acompanho muitos destes atletas desde os infantis ou iniciados. Este título é o coroar de um bom trabalho que tem sido executado”.
Tozé
capitão, 19 anos, pivô “O balneário dos juniores é muito tranquilo. Sou capitão, mas só por título. Funcionamos como um só. Não há necessidade de alguém se salientar. Estivemos juntos praticamente a formação toda e somos muito unidos”.
Carlos Madureira
19 anos, lateral esquerdo “O trabalho que fizemos foi fulcral na subida. Depois o espírito de grupo que é muito forte. Praticamente jogámos todos andebol desde crianças. Penso que esses foram os pontos cruciais para o título”.
“O próximO ObjectivO passa pOr subir à 2.ª DivisãO em seniOres” Manuel Gregório não é só o técnico obreiro do primeiro título nacional do andebol do Feirense. É o coordenador técnico da modalidade e treinador dos seniores. O jovem técnico acredita que mais títulos se seguirão e quer chegar ao topo do andebol nacional. Nélson Costa
A subida dos juniores à 1.ª Divisão é, desde o primeiro momento, um dos principais objectivos da época. É uma sensação de dever cumprido, a que se junta o título… Desde o início da época havia três grandes objectivos: dar maior competitividade a alguns atletas de valor, alguns com presenças nos trabalhos pela selecção, com o escalão de seniores; cultivar e enraizar o andebol feminino no Feirense; e a subida à 1.ª Divisão do escalão de juniores que era o principal. Foram os três alcançados e juntar a subida ao título no juniores veio abrilhantar, ainda mais, a época. Quais as razões de ser tão importante a subida em juniores? Para mantermos, em termos competitivos, a qualidade dos nossos atletas e para desenvolver, no futuro, atletas de top. O nosso objectivo é chegar à 1.ª Divisão Nacional de seniores. É um sonho meu (pessoal) e não da direcção, mas estando nas divisões de topo na formação é uma ajuda para que isso aconteça. Esta equipa fica na história por ser a primeira a conquistar um título para o andebol do Feirense. É a sequência dos 14 anos de trabalho? Este percurso não foi ao acaso. Não gosto que falem de gerações porque no andebol do Feirense isso não existe. Temos muito boas equipas de bâmbis a seniores. Temos bons jogadores em cada escalão. Mas é verdade que este grupo de trabalho foi o primeiro a ter sucesso. Poderíamos dizer que foi uma fornada de qualidade, mas não o considero. Noutras alturas podíamos ter conquistado outros títulos, mas abdicámos pela formação do atleta, promovendo-o a um escalão superior de acordo com a sua competência. Também admitindo alguns saídas de jogadores porque estávamos, em alguns escalões, na 2.ª Divisão. Permitíamos a saída desses atletas de forma a promover a melhor formação do atleta. Agora queríamos lutar contra essa situação e com os atletas que tínhamos, mais os que tinham saído, conseguirmos subir às primeiras divisões de juvenis e juniores, o que foi alcançado. Agora já não temos de nos preocupar que eles vão para outros clubes porque agora têm oportunidades competitivas. Fale-nos um pouco do campeonato
da 2.ª Divisão de juniores. É uma prova competitiva? Sim, apesar de termos poucas derrotas, é competitiva. A derrota em Fafe é normal porque, em 26 anos de andebol, nunca tinha visto uma arbitragem como aquela. Também perdemos em Infesta onde acusámos muito cansaço dos últimos jogos frente ao Espinho [pelos seniores]. Mas aí a culpa foi nossa na gestão do plantel [nessa altura os seniores, na sua maioria atletas com idade de juvenil/júnior, tinham a possibilidade de ir à fase de subida à 2.ª Divisão]. Mas o fundamental, um segredo como eu costumo dizer, foi o jogo em casa do Académico. Era uma das quatro equipas teoricamente favoritas à subida e foi o nosso primeiro jogo a seguir ao empate [nos últimos segundos], em Espinho. O momento chave foi um pequeno-almoço oferecido pelos directores, antes do jogo, no Marcolino de Castro. Em menos de 24 horas, em termos anímicos, conseguimos recuperar os atletas para um jogo de decisão que nos correu bem. Era uma equipa que tinha ficado em 1.º lugar na Zona Norte. Foi um dos momentos chave. Curiosamente, nos dois jogos da final, frente ao Lagoa, a equipa esteve melhor fora de casa do que em casa. Qual a explicação para a maior consistência no jogo da 2.ª mão? Em todos os jogos estamos bem conscientes das capacidades do adversário. Faço muito estudo das qualidades das outras equipas. Tínhamos alguns vídeos dos juvenis do Lagoa [alguns juvenis jogam igualmente pelos juniores], mas não tínhamos dos juniores e o estilo de jogo era ligeiramente diferente. Em casa, não fomos audazes, tivemos muito nervosos. Em Lagoa, foi completamente diferente. Fomos em estágio um dia antes. Em termos motivacionais a equipa uniuse e tínhamos mais informação sobre a valia do adversário. Fomos também mais audazes e os atletas cumpriram quase na perfeição o que lhes foi pedido. Foi um jogo terrível, com uma bancada do Lagoa muito ruidosa, mas os cerca de 70 adeptos que levámos também se fizeram ouvir e foram importantes para a vitória. Por falar nos adeptos, foram exemplares no apoio à equipa ao longo da época… É natural para que isto possa ser
possível os pais seguirem os filhos nos jogos, mas agora já não são só os pais. Há adeptos mesmo. Tem sido um cultivar de vitórias, o trabalho que temos executado, este know-how traz pessoas. Tem sido espectacular esta vivência. A campanha dos seniores e o envolvimento do feminino também ajudou muito. O que se sente quando termina a partida e se é oficialmente campeão? Esta época, em particular, foi muito dura para mim porque estive em dois escalões [juniores e seniores]. Foram muitos jogos a doer, muito tempo de trabalho — oito horas semanais —, mais dois jogos por fim-de-semana. No final estávamos todos muito cansados, é uma verdade. No final, eu pensei no tempo que estive, nos últimos três anos, com este grupo de trabalho, ou pelo menos com alguns deles, até chegar aqui. Quando tempo dormi no chão ou num colchão, em torneios e fases finais, para conseguirmos chegar a um título. Esses momentos vieram todos à memória. Desde o primeiro momento que acreditou ter plantel para chegar a este desfecho? Houve momentos de dúvida? Senti que tinha e tentei conduzir para… Duvidar, podia duvidar se tivéssemos chegado à fase da subida, em seniores. Em termos físicos ia ser complicado. São muitos juvenis a jogar pelos seniores que é um jogo mais pesado fisicamente. Eu sei que em alguns jogos dos seniores eles deram tudo e que em termos físicos estavam no limite. Mas penso, ainda assim, que foi bom para eles. A 3.ª Divisão de seniores, esta época, tinha cinco ou seis equipas com condições para ficar a meio da tabela na 2.ª Divisão, a do Feirense inclusive. A experiência destes atletas nos seniores foi decisiva para o título em juniores? Foi porque antecipámos a adaptação. Foi muito importante para o título em termos de evolução dos atletas. Fomos mais fortes em alguns jogos porque tínhamos experiência num escalão acima. Mas também temos uma equipa jovem, era preciso gerir as emoções nos jogos teoricamente mais acessíveis dos juniores para evitar dissabores.
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A não passagem à fase de subida em seniores, até pela forma como aconteceu [repetição do último jogo frente ao Espinho], é uma ‘espinha encravada’ no sucesso desta época? Não foi só os jogos contra o Espinho que foram decisivos. Tivemos dois jogos em casa que estávamos a vencer por cinco ou seis golos e não conseguimos gerir o resultado. Talvez a falta de experiência da equipa em escalão sénior não permitiu vencer o jogo. Os seniores também foram uma aprendizagem para mim enquanto treinador, talvez para o ano seja diferente na orientação de alguns jogos. Mas, na 2.ª volta, fizemos alguns jogos fantásticos, com destaque para os jogos no Beira-Mar e Monte. Na próxima época o principal objectivo passa por subir em seniores? Vai ser possível segurar todos estes atletas? O objectivo tem de ser subir. Um atleta já não vai ser possível segurar. O Pedro Pires [júnior de 1.º ano] vai para o Avanca [1.ª Divisão]. É um processo normal de saída. Evoluiu muito desde que cá chegou. Para continuar nas selecções, com a idade que tem, se calhar é melhor para ele estar nesse projecto. Vai ser um dos pivôs que vai ter oportunidades e eu fico feliz porque ajudei um atleta a ser semiprofissional e um dia pode ser profissional, como um Tiago Rocha. Talvez o consiga mais rapidamente no Avanca. Para o futuro, há mais títulos a caminho? São possíveis mais títulos no futuro, pelo menos acredito que vamos estar, já na próxima época, nas decisões. O que me dá mais felicidade no Feirense é ‘olhar para baixo’ e acreditar que daqui a quatro ou cinco anos o clube vá precisar de uma equipa B sénior para absorver toda a qualidade existente. Costuma-se dizer que se conseguirmos colocar dois atletas da formação por ano nos seniores é muito bom. No Feirense, eu consigo imaginar a inclusão, por ano, de cinco ou seis atletas. Para a próxima época também vai ser assim. Contratações no máximo, para já, apenas uma. Entradas só se for nos escalões de formação para fazer crescer os atletas. A nossa principal missão é cultivar o coração dos atletas de ‘castelo ao peito’ para no futuro ser um sénior com amor à camisola. 13.JUN.2016
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futsal
LOUROSA SOBE AOS NACIONAIS TAÇA NACIONAL - 2.ª Fase - Série A
1. 2. 3. 4.
Resultados - 5.ª e Penúltima Jornada Académica Coimbra 5 1 Vila Real Benfica Lusitânia Lourosa 3 0 Castanheira Resultados - 6.ª e Última Jornada Lusitânia Lourosa 2 3 Académica Coimbra Vila Real Benfica 2 0 Castanheira Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 10 6 3 1 2 20 - 14 Castanheira 10 6 3 1 2 17 - 19 Vila Real Benfica 7 6 2 1 3 14 - 17 Acad. Coimbra 4 6 2 1 3 24 - 25 O Lusitânia de Lourosa venceu a Série A e sobe aos Nacionais
Lourosa
2
Académica
3
Pavilhão EB 2/3 Lourosa Árbitros: Tiago Queirós e Nuno Pereira (AF Coimbra) Lourosa: Renata Sona, Erika; Rita, Madalena, Diana Robalinho, Juliana, Estela, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz Treinador: Zé Paulo Almeida Académica Coimbra: Sofia, Sandra, Sónia, Márcia, Marta, Raquel, Diana Treinador: Pedro Silva Acção disciplinar: Cartão amarelo Madalena, Diana Robalinho, Juliana, Sara Cruz; Sofia, Sandra, Diana.
modalidades
Golo: Diana Robalinho, Ticha; Sofia, Sandra, Márcia
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13.JUN.2016
Uma vitória e uma derrota, nos jogos do fimde-semana, foram suficientes para o Lusitânia Lourosa garantir a subida aos nacionais. TAÇA NACIONAL FEMININA Mais um fim-de-semana de glória para o futsal feminino do Lusitânia de Lourosa. Numa jornada dupla disputada no Pavilhão da EB 2/3 de Lourosa, as lusitanistas venceram, na sexta-feira, a Castanheira (3-0) e colocaram-se na liderança da Série A. No domingo, o Lourosa averbou uma surpreendente derrota frente à Académica de Coimbra (2-3), mas beneficiou da derrota da Castanheira no pavilhão do Vila Real Benfica para juntar ao título distrital a subida aos nacionais. No jogo que garantiu a ultrapassagem no
primeiro lugar, as lusitanistas estiveram em grande plano, sempre muito coesas e concentradas. Madalena, Estela e Ticha marcaram os golos do triunfo que viria a ser decisivo. Frente à Académica de Coimbra, em jogo referente à 6.ª e última jornada, a equipa não esteve em tão bom plano, acabando derrotada. No entanto, a Castanheira também tropeçou e entregou a subida às lusitanistas. No jogo de domingo marcaram, para o Lusitânia Lourosa, Diana Robalinho e Ticha. No fim, as atletas lourosenses fizeram a festa.
Zé Paulo Almeida “Foi uma temporada muito boa, excelente. Lutámos desde o início por este objectivo e conseguimos, apesar das limitações e dificuldades. A equipa está de parabéns. Gostava de continuar cá na próxima época”.
CLUBE DESPORTIVO DE FIÃES APOSTA TUDO NA SUBIDA Após uma época onde os objectivos falharam redondamente, o Fiães já prepara a próxima temporada com o foco de alcançar a primeira divisão e vai contar com experiente Fernando Luis como técnico. O apoio camarário à Associação José Moreira gera críticas. Marcelo Brito
VOLEIBOL Não é de agora que o grande objectivo assumido do Clube Desportivo de Fiães é alcançar o patamar máximo do voleibol nacional, objectivo esse que tem falhado, época após época. Com o término do campeonato já se prepara em Fiães a próxima temporada e segundo o presidente Jorge Magalhães, a direcção do clube não tem outro pensamento que não a subida. Para concretizar esse objectivo, Jorge Magalhães abriu o livro e garantiu a contratação do experiente técnico Fernando Luis. Fernando Luis é um nome incontornável no mundo do voleibol. Enquanto treinador, venceu a Taça Europeia ao serviço do Sporting Clube de Espinho e foi seleccionador nacional de 1986 a 1992. Foi também seleccionador de Moçambique, assim como responsável por toda a formação dessa nação. É este o nome do homem que vai tentar realizar o desejo dos fianenses em estar entre a elite do voleibol nacional. Jorge Magalhães quer dar visibilidade ao clube. “Este é o ano certo para colocar o clube na primeira divisão, estamos financeiramente estáveis e se lá chegarmos vamos ter maior visibilidade”, inicia Jorge Magalhães revelando que Fernando Luis vai também coordenar a formação
fianense. “Precisamos de apostar na formação e o Fernando Luis é a pessoa indicada. Se há referência no Voleibol português é ele”, avança. Para esta fortíssima investida na subida, o Fiães vai contar com dois jogadores de primeira divisão e alguns estrangeiros, algo adiantada pelo próprio presidente que não revelou nomes para não “comprometer as transferências”. A não promoção é algo que não passa pela cabeça de Jorge Magalhães. “Nem sequer pensei num cenário que não a subida. A aposta é total”, diz. Para a formação, irão também ser contratados alguns treinadores.
“Assim é fácil fazer campeões”
Após revelar os planos para a próxima temporada, Jorge Magalhães teceu duras críticas e acusações à Academia José Moreira, sustentadas por documentos oficiais que revelam valores destinados a transferências pagos pela Câmara Municipal da Feira. De facto, os valores que a AJM vai receber por ter contratado jogadores a outros clubes são altos, mas de ilegal nada têm. Qualquer outro clube que possua contrato com a Câmara pode-o fazer com toda a legitimidade. O que Jorge Magalhães coloca eu causa www.correiodafeira.pt
é a ética, ou melhor, a falta dela por parte de José Moreira e sua Academia. “A AJM nasceu de pessoas que nem são da Feira e a Câmara apoia uma academia com um nome particular. No fundo, estão a apoiar uma empresa com fins lucrativos”, inicia. Apesar de deixar claro que nada tem contra a AJM, Jorge Magalhães não poupa nas críticas aos seus responsáveis. “Formaram um clube com 120 atletas e pagaram 5788 euros de inscrições, 710 para os cartões e 9115 de transferências, mas é a Câmara que está a pagar essas transferências, ou seja, é a Câmara que paga para a AJM contratar jogadores ao Fiães ou outros clubes. Isto é de loucos”, critica este acto, colocando em causa a ética. “A nossa ética desportiva não é recrutar jogadores à formação de outros clubes. Estamos a falar de jogadores de formação. Se eles são uma Academia deviam formar jogadores e não contratar os melhores aos outros clubes com dinheiro público. “Assim é fácil fazer campeões”, continua. Por fim, Jorge Magalhães admite que isto tira qualquer possibilidade ao Fiães ou outro clube em competirem com a AJM. Não temos qualquer possibilidade em fazer-lhes frente pois não somos profissionais, ao contrário deles”, termina.
Linces terminam época com chave de ouro TAEKWONDO O Clube de Taekwondo Lince conquistou nove lugares de pódio (cinco primeiros, três segundos e um terceiro) no VII Open Internacional de Taekwondo de Lourosa. Terminam a época com distinção, conquistando, entre outros títulos, o segundo lugar nacional em juniores masculinos e três campeões nacionais na categoria de combate.
MINIS DO FEIRENSE COM ÉPOCA 100% VITORIOSA ANDEBOL O escalão de minis do Feirense, terminaram a segunda fase do campeonato regional com mais uma goleada, desta feita frente ao São Bernardo por 41-24. Comandados pelos técnicos João Silva e Daniel Ferreira, os pupilos feirenses consumaram uma época na qual não souberam perder ou empatar. Na primeira fase, somaram 12 vitórias em 12 jogos e na segunda, 10 triunfos em outros tantos jogos. 960 golos marcados
Academia José Moreira sagra-se campeã nacional de iniciados femininos
só em jogos oficiais. Agora, a equipa prepara-se para disputar o Encontro Nacional de Minis em Godim, na Régua. Pelo CD Feirense alinharam e marcaram: João Oliveira, João Sá (2), Martim (5), César (2), Mateus (4), Dinis Antunes (8), Leonardo (6), Gustavo Casal (3), Dénis (2), Bernardo (5), André (4) e Gonçalo Soares. T. João Pedro Silva
VOLEIBOL O escalão de iniciados femininos da Associação José Moreira sagrou-se campeão nacional em Vila do Conde, onde decorreu a fase final. Pela frente encontraram e ultrapassaram inicialmente a equipa da Lusófona por 3-1. Nas meias-finais derrotaram a equipa organizadora e bicampeã nacional, GC Vilacondense também por 3-1. Já na grande final, as concelhias impuseram-se à equipa do Leixões. Iniciaram a partida e perderam os dois primeiros sets inaugurais, mas conseguiram levar o jogo para a ‘negra’ e vencer por uns expressivos 15-2. Publicidade
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CLÍNICA MÉDICA FEIRENSE, Lda. ESPECIALIDADES: t "-&3(0-0(*" 1/&6.0/0-0(*"
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DRA. IOLANDA MOTA
DRA. MARIA JOSÉ FERREIRA
O Clube Desportivo Tarei realizou a Cerimónia de Inauguração do Piso Sintético no sábado, dia 11, e contou com a presença do guarda-redes do Gil Vicente, Serginho.
DR. ALBERTO MAGALHÃES
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DR. PEDRO BRANDÃO
DRA. CLARA SILVA DR. MANUEL GANDRA DR. CRUZ DE MELO
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DRA. ROSA FERNANDES DRA. CONCEIÇÃO COSTA
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DRA. LILIANA AZEVEDO
DRA. ERMELINDA MAIA DR. LUIS MAGALHÃES
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DRA. EUGÉNIA BACELAR
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DR. MANUEL GANDRA
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DR. FRANÇOIS DANTAS ALVES
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DRA. CLÁUDIA GANDRA DRA. SUSANA MONTENEGRO
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DRA. LUÍSA LUCENA DO VALE
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DRA. PAULA VALENTE
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PROF. DR. RUI OLIVEIRA
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Infantis B e Traquinas A do Clube Desportivo Feirense sagraram-se campeões distritais. Os infantis B golearam a Sanjoanense por 8-1 e os Traquinas A superaram o dérbi ao Lusitânia de Lourosa por 4-0. www.correiodafeira.pt
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CLASSIFICAÇÕES INFANTIS
INFANTIS B - Grupo 1 - Gold B
INFANTIS A - Grupo 1 - Premium
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anadia 6 1 Cesarense 2 Vista Alegre Feirense 1 0 Avanca Gafanha 4 Anta 4 0 União de Lamas Classificação P J V E D GM - GS Vista Alegre 34 14 11 1 2 36 - 17 Anadia 32 14 10 2 2 45 - 18 Feirense 29 14 9 2 3 53 - 19 Gafanha 23 14 7 2 5 38 - 29 Cesarense 18 14 6 0 8 27 - 41 Anta 17 14 5 2 7 39 - 46 Avanca 9 14 2 3 9 29 - 39 União de Lamas 3 14 1 0 13 14 - 70
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
A Oliveirense venceu a Série B
BENJAMINS
O Vista Alegre sagrou-se Campeão Distrital
BENJAMINS A - Série Premium
INFANTIS A - Grupo 1 - Gold A
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Resultados - 14.ª e Última Jornada Milheiroense 2 2 Paços de Brandão Salesianos Paivense 0 Cucujães São João de Ver 5 Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Salesianos 23 11 7 2 2 46 - 20 Lusit. Lourosa 23 11 7 2 2 36 - 18 São João de Ver 22 12 7 1 4 30 - 13 Paços Brandão 20 12 5 5 2 37 - 28 Paivense 12 11 3 3 5 20 - 30 Milheiroense 5 11 0 5 6 15 - 37 Cucujães 4 12 0 4 8 15 - 53
Resultados - 14.ª e Última Jornada Sp. Espinho 7 2 Milheiroense 3 São João de Ver Avanca 6 0 Cucujães Lusitânia Lourosa 6 Oliveirense 7 2 Cortegaça Classificação P J V E D GM - GS Oliveirense 33 14 11 0 3 54 - 34 Lusit. Lourosa 31 14 10 1 3 54 - 25 São João de Ver 27 14 9 0 5 43 - 32 Avanca 25 13 8 1 4 57 - 29 Sp. Espinho 18 13 6 0 7 41 - 44 Cucujães 9 13 3 0 10 21 - 34 Cortegaça 9 13 3 0 10 37 - 64 Milheiroense 9 14 3 0 11 22 - 67
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 18.ª e Última Jornada Mourisquense 6 2 Cesarense 8 Fiães C. B. Aveiro 2 4 Avanca AD Sanjoanense 1 Anadia 5 1 Anta Feirense 6 1 Oliveira do Bairro Classificação P J V E D GM - GS Anadia 51 17 17 0 0 92 - 23 Mourisquense 37 18 12 1 5 50 - 32 Fiães 31 18 10 1 7 75 - 29 Feirense 29 18 8 5 5 56 - 36 Anta 28 18 7 7 4 47 - 29 C. Benfica Aveiro 26 16 8 2 6 42 - 51 AD Sanjoanense 19 17 5 4 8 52 - 63 Avanca 18 18 5 3 10 42 - 62 Oliveira do Bairro 9 18 2 3 13 27 - 64 Cesarense 2 18 0 2 16 25 - 119 O Anadia sagrou-se Campeão Distrital
BENJAMINS B - Série Premium
INFANTIS A - Grupo 1 - Gold B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Resultados - 14.ª e Última Jornada Sp. Espinho Carregonsense Arrifanense 14 1 Fiães Vilamaiorense 1 2 Cortegaça AD Sanjoanense Sanguedo Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 36 12 12 0 0 72 - 8 Arrifanense 28 13 9 1 3 74 - 17 Vilamaiorense 24 12 8 0 4 48 - 17 Cortegaça 21 14 7 0 7 43 - 51 Fiães 18 13 6 0 7 48 - 52 Sp. Espinho 15 12 5 0 7 40 - 39 Carregosense 10 13 3 1 9 30 - 45 Sanguedo 0 13 0 0 13 5 - 131
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
A Casa do Benfica em Estarreja sagrou-se Campeã Distrital
TRAQUINAS
A AD Sanjoanense venceu a Série B
TRAQUINAS A - Série Premium
INFANTIS A - Grupo 2 - Premium
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 18.ª e Última Jornada Arada 1 4 LAAC 0 Bustelo Loureiro 0 0 Argoncilhe Tarei 9 Esc. Rui Dolores Fermentelos Luso 6 0 Canedo Classificação P J V E D GM - GS Luso 44 18 14 2 2 68 - 17 LAAC 42 18 13 3 2 59 - 18 Tarei 35 18 11 2 5 59 - 35 Bustelo 34 18 10 4 4 41 - 19 Loureiro 33 18 10 3 5 51 - 32 Fermentelos 26 17 8 2 7 52 - 37 Canedo 19 18 6 1 11 38 - 52 Arada 14 18 4 2 12 42 - 58 Esc. Rui Dolores 8 17 2 2 13 24 - 64 Argoncilhe 1 18 0 1 17 11 - 113
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Resultados - 18.ª e Última Jornada Sp. Espinho 2 4 Feirense 0 Unidos de Rossas União de Lamas 9 3 AD Sanjoanense Oliveirense 3 Fiães 4 1 Arrifanense Folgou Anta Classificação P J V E D GM - GS Feirense 44 16 14 2 0 90 - 13 União de Lamas 37 16 12 1 3 62 - 21 AD Sanjoanense 35 16 11 2 3 58 - 23 Sp. Espinho 28 16 9 1 6 49 - 36 Oliveirense 25 16 7 4 5 51 - 46 Anta 19 16 6 1 9 47 - 58 Fiães 13 16 4 1 11 27 - 78 Arrifanense 4 16 1 1 14 20 - 51 Unidos Rossas 4 16 1 1 14 17 - 95
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
INFANTIS A - Grupo 2 - Gold B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Resultados - 18.ª e Última Jornada Rio Meão 0 7 S. M. Murtoense 2 Soutelo Cortegaça 3 S. Vicente Pereira 0 13 Cesarense Milheiroense 2 1 Vilamaiorense Folgou Ovarense Classificação P J V E D GM - GS Ovarense 39 15 13 0 2 112 - 13 Cesarense 37 14 12 1 1 92 - 9 Vilamaiorense 34 16 11 1 4 85 - 26 Soutelo 27 16 9 0 7 90 - 39 Cortegaça 24 16 8 0 8 48 - 60 S. M. Murtoense 19 14 6 1 7 54 - 54 Milheiroense 14 16 4 2 10 24 - 116 S. Vic. Pereira 5 15 1 2 12 19 - 114 Rio Meão 1 16 0 1 15 14 - 116
VETERANOS
CAMPEONATO VETERANOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
INFANTIS B - Grupo 1 - Premium
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Resultados - 14.ª e Última Jornada LAAC 0 4 Anadia 1 AD Sanjoanense Feirense 8 1 CB Estarreja Taboeira 0 Anta 3 1 Vilamaiorense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 37 14 12 1 1 63 - 27 CB Estarreja 35 14 11 2 1 47 - 12 Anadia 23 14 7 2 5 41 - 25 AD Sanjoanense 21 14 7 0 7 36 - 42 Taboeira 19 14 6 1 7 23 - 26 Vilamaiorense 13 14 4 1 9 28 - 44 Anta 13 14 4 1 9 24 - 41 LAAC 3 14 1 0 13 11 - 56 O Feirense sagrou-se Campeão Distrital
INFANTIS B - Grupo 1 - Gold A
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.
Resultados - 14.ª e Última Jornada Arrifanense 4 1 União de Lamas 2 Esmoriz Cesarense 4 2 Fiães Salesianos 3 Paços de Brandão 5 3 Ovarense Classificação P J V E D GM - GS Fiães 36 13 12 0 1 71 - 11 Arrifanense 31 14 10 1 3 57 - 23 Esmoriz 28 13 9 1 3 38 - 24 Paços Brandão 20 14 6 2 6 36 - 37 Salesianos 20 14 6 2 6 25 - 29 União de Lamas 10 14 3 1 10 23 - 37 Cesarense 10 14 3 1 10 26 - 66 Ovarense 5 14 1 2 11 26 - 75 O Fiães venceu a Série A
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Resultados - 18.ª e Última Jornada Estarreja 0 6 C. Benfica Aveiro 2 Fiães Oliveira do Bairro 3 5 Gafanha Oliveirense 9 AD Sanjoanense 0 3 Anta Feirense 4 0 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Feirense 42 18 13 3 2 54 - 14 Lusit. Lourosa 40 18 12 4 2 49 - 23 C. Benfica Aveiro 37 18 12 1 5 40 - 19 Oliveirense 35 18 11 2 5 63 - 40 Fiães 21 18 6 3 9 46 - 51 Anta 21 18 5 6 7 29 - 34 Gafanha 19 18 6 1 11 49 - 53 Estarreja 18 17 5 3 9 34 - 52 Oliveira do Bairro 12 17 3 3 11 17 - 59 AD Sanjoanense 8 18 2 2 14 16 - 52 O Feirense sagrou-se Campeão Distrital
INFANTIS A - Grupo 2 - Gold A
O Feirense venceu a Série A
Resultados - 18.ª e Última Jornada Lusitânia Lourosa 4 4 Gafanha 4 Taboeira AD Sanjoanense 2 5 Oliveira do Bairro Oliveirense 3 Fiães 0 6 Anta C. B. Estarreja 7 1 Feirense Classificação P J V E D GM - GS C. B. Estarreja 49 18 16 1 1 130 - 23 Taboeira 46 18 15 1 2 76 - 25 Oliveira do Bairro 33 18 10 3 5 55 - 55 Gafanha 29 18 8 5 5 62 - 64 Feirense 28 18 8 4 6 48 - 37 Oliveirense 24 18 7 3 8 49 - 54 AD Sanjoanense 22 18 6 4 8 66 - 51 Lusit. Lourosa 13 18 3 4 11 31 - 74 Fiães 7 18 2 1 15 39 - 103 Anta 6 18 2 0 16 23 - 93
Resultados - 33.ª e Penúltima Jornada Serzedo 3 2 D. Sandinense 2 União de Lamas Carregosa 4 4 Valecambrense São Roque 0 Cucujães 2 1 Guisande Fiães 1 1 Pigeiros Canedo 3 3 Canelas Lobão 0 1 São João de Ver Argoncilhe 4 2 Lusitânia Lourosa Folgou Arrifanense Classificação P J V E D GM - GS S. João de Ver 81 31 26 3 2 146 - 38 Cucujães 75 31 23 6 2 105 - 32 União de Lamas 62 30 19 5 6 69 - 38 Lusit. Lourosa 60 31 17 9 5 50 - 22 Carregosense 50 31 15 5 11 70 - 49 Guisande 50 31 14 8 9 58 - 43 Valecambrense 47 30 14 5 11 69 - 70 Pigeiros 46 30 14 4 12 56 - 56 Canelas 45 29 13 6 10 60 - 56 Argoncilhe 43 29 12 7 10 69 - 57 Serzedo 35 29 9 8 12 41 - 46 D. Sandinenses 35 31 10 5 16 57 - 65 Fiães 26 29 6 8 15 31 - 65 Lobão 18 29 4 6 19 24 - 70 Canedo 17 31 4 5 22 35 - 87 São Roque 17 31 5 2 24 29 - 123 Arrifanense 16 31 4 4 23 32 - 84 Última Jornada - 18 de Junho D. Sandinenses - Arrifanense União de Lamas - Serzedo Valecambrense - Carregosense Guisande - São Roque Pigeiros - Cucujães Canelas - Fiães São João de Ver - Canedo Lusitânia de Lourosa - Lobão Folga Argoncilhe
FUT. POPULAR
LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Resultados - 32.ª Jornada Real C. Recarei 5 0 Laborim BFC 1 F. C. Cadinha Ases FC 1 F. C. Padrão 0 5 GDJ Pedroso Sanguedo CVPT 0 1 GD Fajões M. Móveis 7 0 Cabomonte U. C. Cruzeiro 0 0 União da Mata ADR Quintas 1 1 Canários BCF STOP F. C. 0 4 F. C. JotaEme Folgou Aguiar de Sousa Classificação P J V E D GM - GS GDJ Pedroso 64 29 19 7 3 89 - 24 União da Mata 64 29 19 7 3 74 - 30 Ases FC 59 29 17 8 4 80 - 39 Real C. Recarei 59 29 18 5 6 70 - 34 M. Móveis 51 29 13 12 4 74 - 34 F. C. JotaEme 50 29 14 8 7 57 - 28 ADR Quintas 45 29 12 9 8 60 - 46 STOP F.C. 45 29 13 6 10 41 - 35 Laborim BFC 44 29 14 2 13 72 - 52 GD Fajões 41 29 11 8 10 49 - 47 Canários BFC 34 30 10 4 16 49 - 58 F. C. Cadinha 31 29 8 7 14 29 - 51 U. C. Cruzeiro 30 29 9 3 17 33 - 65 Aguiar de Sousa 25 29 6 7 16 40 - 85 Sanguedo CVPT 23 28 6 5 17 41 - 61 Cabomonte 12 30 3 3 24 24 - 108 F. C. Padrão 11 29 2 5 22 28 - 113 Próxima Jornada - 19 de Junho STOP FC -Sanguedo CVPT, 10h GD Fajões - M. Móveis F. C. JotaEme - U. C. Cruzeiro, 10h GDJ Pedroso - Aguiar de Sousa Laborim BFC - ADR Quintas F. C. Cadinha - Real C. Recarei,10h Cabomonte - F. C. Padrão, 10h União da Mata - Ases FC, 10h Folga Canários BFC
COLUMBÓFILIA ZONA 1 GRUPO COLUMBÓFILO DE MOZELOS
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.223,9706 (Média) 2.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.223,3883 3.º José Carlos Soares Santos - 1.185,9890 4.º Domingos José Silva Pereira - 1.185,8446 5.º Domingos José Silva Pereira - 1.183,1965 6.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.182,4828 7.º Candido Pereira Alves - 1.181,2417 8.º José Carlos Soares Santos - 1.180,9630 9.º ourenço Joaquim B Ricardo - 1.179,0607 10.º Henrique Silva Sousa - 1.177,8673 Classificação Geral 1.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 3361 Pontos 2.º Candido Pereira Alves - 3213 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 3167
GRUPO COLUMBÓFILO "OS VILAVERDENSES"
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º António Manuel Silva Oliveira - 1.229,4784 2.º José António Oliveira Jesus - 1.227,9980 3.º António Manuel Silva Oliveira - 1.227,0136 4.º Manuel Silva Oliveira/B - 1.222,6553 5.º Abel Costa Pinto Rocha - 1.220,9971 6.º Manuel Silva Oliveira - 1.213,5476 7.º Manuel Silva Oliveira/B - 1.211,4147 8.º António Manuel Silva Oliveira - 1.210,6107 9.º José António Oliveira Jesus - 1.209,8915 10.º José António Oliveira Jesus - 1.205,0157 Classificação Geral 1.º António Manuel Silva Oliveira - 4658 Pontos 2.º José António Oliveira Jesus - 4505 3.º Vitor Manuel G Costa/Feira - 4403
SOCIEDADE COLUMBÓFILA REC. CULTURAL DE TRAVANCA
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.237,6317 2.º Joaquim Silva Santos - 1.230,0901 3.º António Silva Vilar - 1.222,0813 4.º Alberto Santos Ferreira - 1.218,9783 5.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.209,9671 6.º António Pinho & André Pinho - 1.208,9868 7.º Manuel Francisco Silva - 1.205,0078 8.º Alberto Santos Ferreira - 1.203,8794 9.º Euclides Vieira Leite - 1.202,7818 10.º Manuel Antóniop Pinto Silva - 1.199,2568 Classificação Geral 1.º Euclides Vieira Leite - 4700 Pontos 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 4639 3.º Joaquim Silva Santos - 4464
GRUPO COLUMBÓFILO DE SILVALDE Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º José Carlos R Guimarães - 1.216,4636 (Média) 2º Augusto Dias F Castro & Filho - 1.202,7011 3º Augusto Dias F Castro - 1.198,4111 4.º Manuel Pereira Oliveira - 1.195,2917 5.º BTT - Racing Pigeons - 1.187,6783 6.º BTT - Racing Pigeons - 1.184,3113 7.º Manuel Pereira Oliveira - 1.181,5799 8.º Joaquim Alberto Alves Silva - 1.178,0424 9.º José Carlos R Guimarães - 1.175,3027 10.º BTT - Racing Pigeons - 1.175,2459 Classificação Geral 1.º José Carlos R Guimarães - 3271 2.º Manuel Pereira Oliveira - 3245 3.º BTT - Racing Pigeons - 3196
SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANFINS
ASSOCIAÇÃO RECREATIVA COLUMBÓFILA DE ESCAPÃES
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º António Gomes Costa - 1.229,0877 (Média) 2.º Manuel Augusto Marques Silva - 1.223,4968 3.º António Dias Marques - 1.221,8792 4.º Armando Augusto C Ferreira - 1.213,7747 5.º Bruno Samuel Leite Peixoto - 1.205,9786 6.º Abilio Silva Moreira Oliveira - 1.205,8493 7.º Abilio Silva Moreira Oliveira - 1.205,0191 8.º Adrião Gomes Silva - 1.204,1329 9.º Fábio Mota Silva - 1.202,7333 10.º José Fernandes Santos - 1.201,2532 Classificação Geral 1.º José Fernandes Santos - 2954 Pontos 2.º Fábio Mota Silva - 2908 3.º António Dias Marques - 2695
ASSOCIAÇÃO RECREATIVA COLUMBÓFILA DE S. JOÃO DE VER
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Américo Ribeiro Lopes - 1.245,8115 (Média) 2.º Alberto Pereira Silva - 1.245,1180 3.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.243,3982 4.º Américo Ribeiro Lopes - 1.232,8047 5.º Alberto Pereira Silva - 1.231,0369 6.º Américo Ribeiro Lopes - 1.228,4148 7.º Antonio Firmino P G Costa - 1.225,4132 8.º David Ferreira Pais - 1.222,6217 9.º Alberto Pereira Silva - 1.222,1861 10.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.222,1174 Classificação Geral 1.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 4767 Pontos 2.º Alberto Pereira Silva - 4591 3.º Antonio Firmino P G Costa - 4302
Grupo Columbófilo de Nogueira da Regedoura
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Carlos Valdemar F Carneiro - 1.206,4194 2.º Joaquim Ferreira Silva - 1.198,6392 3.º Ferreia & Sá - 1.197,8968 4.º Joaquim Ferreira Silva - 1.186,5518 5.º Manuel Gonçalves Oliveira - 1.182,4271 6.º Joaquim Loureiro Costa - 1.181,5625 7.º António Carvalho Sousa Castro - 1.180,8409 8.º António Carvalho Sousa Castro - 1.177,6081 9.º Joaquim Loureiro Costa - 1.177,0605 10.º Joaquim Loureiro Costa - 1.176,9059 Classificação Geral 1.º Joaquim Ferreira Silva - 3641 Pontos 2.º António Carvalho Sousa Castro - 3543 3.º Joaquim Loureiro Costa - 3531
SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DA FEIRA
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º António Marques Santos Cavaco - 1.248,2832 2.º Nuno Ferreira Silva Andrade - 1.237,3334 3.º António Marques Santos Cavaco - 1.235,5118 4.º António Pinho & André Pinho - 1.235,2931 5.º Nuno Ferreira Silva Andrade - 1.232,6755 6.º António Gomes Costa - 1.232,0659 7.º António Gomes Costa - 1.231,0248 8.º Rogério Santos - 1.226,3059 9.º António Pinho & André Pinho - 1.224,2584 10.º Serafim António Silva Pinto - 1.223,7021 Classificação Geral 1.º António Pinho & André Pinho - 4361 Pontos 2.º António Marques Santos Cavaco - 4266 3.º António Gomes Costa - 4213
SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE LOUROSA
ZONA2 GRUPO COLUMBÓFILO ARRIFANA
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º Fernando José Dias Castro - 1.233,7331 (Média) 2.º José Paulo Leite da Silva - 1.232,9325 3.º Adriano Moutinho Oliveira - 1.232,8657 4.º José Paulo Leite da Silva - 1.229,6260 5.º Fernando José Dias Castro - 1.225,7328 6.º Mikael Pereira Leite - 1.219,5708 7.º Fernando José Dias Castro - 1.218,0319 8.º Fernando José Dias Castro - 1.217,8357 9.º José Paulo Leite da Silva - 1.217,7503 10.º José Paulo Leite da Silva - 1.217,7503 Classificação Geral 1.º José Paulo Leite da Silva - 3381 Pontos 2.º Fernando José Dias Castro - 3193 3.º Manuel Campo Oliveira Martins - 2880
SOCIEDADE COLUMBÓFILA SANTIAGO DE LOBÃO
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º M G SAD - 1.273,4706 (Média) 2.º Manuel Paulo Silva Ribeiro - 1.272,0860 3.º Cátia Daniela Alves Oliveira - 1.271,8942 4.º Valdemar Santos Pinheiro - 1.251,3271 5.º Valdemar Santos Pinheiro - 1.246,3133 6.º Manuel Paulo Silva Ribeiro - 1.244,7206 7.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 1.240,0216 8.º Manuel Marques Mota - 1.237,5738 9.º Elisio Manuel Ribeiro Silva - 1.237,4548 10.º Manuel Marques Mota - 1.237,7935 Classificação Geral 1.º MG SAD - 7093 Pontos 2.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 6962 3.º José Manuel Silva Lopes - 6821
CENTRO COLUMBÓFILO DE SÃO JOÃO DA MADEIRA
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º Luís Marques Assunção - 1.278,6132 2.º Armando Augusto C Ferreira - 1.278,5535 3.º Fernando José Dias Castro - 1.277,4719 4.º Armando Augusto C Ferreira - 1.248,5304 5.º Fernando José Dias Castro - 1.237,2310 6.º Luís Marques Assunção - 1.236,1501 7.º José Miguel Correia Silva - 1.235,7360 8.º Fernando José Dias Castro - 1.233,8995 9.º Manuel Augusto Leite - 1.231,0865 10.º Fernando José Dias Castro - 1.230,7861 Classificação Geral 1.º Luís Marques Assunção - 2904 Pontos 2.º Fernando José Dias Castro - 2752 3.º Manuel Augusto Leite - 2585
UNIÃO COLUMBÓFILA DAS QUINTÃS
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º Irmãos Guedes - 1.256,4850 (Média) 2.º Joaquim Silva Vieira - 1.239,8743 3.º Irmãos Guedes - 1.237,6094 4.º Irmãos Guedes - 1.235,1288 5.º Adriano Oliveira Alves - 1.234,2746 6.º Irmãos Guedes - 1.234,1394 7.º Maria Fernanda L T Santos - 1.231,4246 8.º Adriano Oliveira Alves - 1.230,8654 9.º Irmãos Guedes - 1.226,5734 10.º Ramiro André Vilar Coelho - 1.226,0322 Classificação Geral 1.º Adriano Oliveira Alves - 4523 Pontos 2.º António Dias - 4288 3.º Ramiro André Vilar Coelho - 4270
SOCIEDADE COLUMBÓFILA PÁTRIA
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Adelino Moreira da Silva - 1.228,9953 (Média) 2.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.225,9401 3.º Valdemar Pinto Cardoso - 1.220,8155 4.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.211,2901 5.º António Manuel Moutinho Barros - 1.203,3624 6.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 1.202,6141 7.º Joaquim Amorim Silva Petiz - 1.201,5981 8.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 1.199,3173 9.º Os Pereiras/B - 1.196,0340 10.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 1.194,8137 Classificação Geral 1.º Adelino Moreira da Silva - 1992 Pontos 2.º Joaquim Amorim Silva Petiz - 1899 3.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 1879
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Manuel Silva Oliveira - 1.237,6862 (Média) 2.º Manuel Silva Oliveira - 1.233,5966 3.º Antonio Manuel Silva Oliveira - 1.230,5861 4.º Manuel António Pinto Cardoso - 1.223,9140 5.º Manuel António Pinto Cardoso - 1.223,9140 6.º Fernando Pereira Amorim 1.221,8490 7.º Manuel Silva Ferreia Carneiro - 1.220,9471 8.º Manuel Silva Oliveira - 1.220,9060 9.º Antonio Manuel Silva Oliveira - 1.218,8403 10.º Vitor Manuel Pereia G Costa - 1.216,1623 Classificação Geral 1.º Manuel Silva Oliveira - 7529 Pontos 2.º Antonio Manuel Silva Oliveira - 7482 3.º Manuel António Pinto Cardoso - 7432
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º Rufino Neto & Joel /B - 1.263,2316 (Média) 2.º Fernando Costa Lima - 1.251,7682 3.º Fernando Costa Lima - 1.250,8344 4.º Maximino Lima Gomes Silva - 1.245,7930 5.º Rufino Neto & Joel /C - 1.243,5508 6.º Fernando Costa Lima - 1.232,7488 7.º Rufino Neto & Joel - 1.229,5910 8.º Fernando Costa Lima - 1.227,8341 9.º Nuno Miguel Casanova Moreira - 1.227,6506 10.º Rufino Neto & Joel/B - 1.222,0806 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 4698 Pontos 2.º Arménio Jesus Oliveira - 4673 3.º Fernando Costa Lima - 4486
UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DE LAMAS
GRUPO COLUMBÓFILO DE OLEIROS
UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANGUEDO
Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º António Santos Silva - 1.206,2730 (Média) 2.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.205,9451 3.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.204,9690 4.º António Santos Silva - 1.202,8627 5.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.202,4536 6.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.202,3737 7.º António Sousa Santos - 1.195,5097 8.º António Santos Silva - 1.194,2610 9.º António Manuel S. Oliveira - 1.192,0912 10.º André Filipe Ferreira Oliveira - 1.188,3474 Classificação Geral 1.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 4128 Pontos 2.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 4090 3.º Joaquim Silva Martins - 3674
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Resultados - Prova de Velocidade (V. Alentejo) 1.º Seixas & Pinheiro - 1.206,7975 (Média) 2.º José António Ferreira Costa - 1.193,2424 3.º Seixas & Pinheiro - 1.173,2951 4.º António Paulo Oliveira Pereira - 1.169,8219 5.º António Paulo Oliveira Pereira - 1.166,9100 6.º Seixas & Pinheiro - 1.163,8238 7.º José António Ferreira Costa - 1.160,3838 8.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.158,5851 9.º Seixas & Pinheiro - 1.157,7941 10.º José António Ferreira Costa - 1.152,1555 Classificação Geral 2.º Seixas & Pinheiro - 11457 Pontos 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1026 3.º António Paulo Oliveira Pereira - 966
Resultados - Prova de Velocidade (Montemor) 1.º António Lopes Baptista - 1.268,2689 (Média) 2.º Avelino Correia Ribeiro - 1.260,8622 3.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.256,3595 4.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.255,2696 5.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.252,0113 6.º Paulo Batista e Leonel - 1.250,3670 7.º Irmãos Tavares - 1.249,1958 8.º 11 Guios Team - 1.248,2493 9.º F R P Xico Moreira - 1.243,4372 10.º Olavo Marcelino Gomes Silva - 1.233,3797 Classificação Geral 1.º Vitor Manuel Pereira Costa - 7226 Pontos 2.º Manuel Ribeiro Oliveira - 7161 3.º Paulo Batista e Leonel - 7046
Postos de Venda Espinho Papelaria Atl‰ ntico Norte (Av. 24) Papelaria Atl‰ ntico Norte (Rua 19)
Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II
Esmoriz Bombas Freitas Transportes
Santa Maria de Lamas CafŽ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHƒ ) CafŽ Ð Restaurante Parque Carmic— pias Papelaria Silva Bombas REPSOL
S‹ o Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELî PIA Pa• os de Brand‹ o Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Me‹ o CafŽ ZŽ da Micas Quiosque Santo Ant— nio CafŽ Ponto de Encontro S‹ o Jo‹ o de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque S‹ o Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de S‹ o Jorge CafŽ S‹ o Jorge Fi‹ es CafŽ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S
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Mozelos CafŽ do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena CafŽ Vergada Sanguedo CafŽ Melo CafŽ Danœ bio Lob‹ o Padaria Jardim II Papelaria Liperl‡ s Casa Gama CafŽ Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gi‹ o Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHƒ Papelaria GIFT M. J. CafŽ Papelaria Heleoan CafŽ Suldouro
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