TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXIX
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
20 Junho 2016
Nº 5967
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COLÉGIO DE LAMAS DOMINA ASSEMBLEIA MUNICIPAL Pais, alunos e muitos elementos da escola lamacense encheram o auditório da Biblioteca para contestar os cortes no financiamento do Estado. pág. 08
FOGAÇA DA FEIRA OFICIALMENTE CERTIFICADA pág. 11
REPORTAGEM
CULTURA
TALENTOS EM SINTONIA
HÓQUEI CAMPO
Grupo de Ajuda Mútua Raio de Sol é um porto de abrigo para os cuidadores informais de pessoas dependentes.
Agrupamento de Escolas de Canedo continua a somar prémios no concurso nacional “Uma Aventura... Literária”.
Rui Paixão é o palhaço de que todos falam. As piadas na escola, a paixão pelo teatro e a fraca apetência para o desporto contadas na primeira pessoa.
União de Lamas Hóquei sagra-se vencedor da Taça de Portugal Masculino de hóquei campo, após vencer a AD Lousada na final.
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REPORTAGEM FICHA TÉCNICA 02
Maria Francisca Dias, José Leite, Lurdes Ribeiro, Lucinda Fontes e Carolina Almeida
Um raio de sol no meio das nUvens O Grupo de Ajuda Mútua Raio de Sol arrancou em 2009 e conta hoje com cerca de dez membros. O seu objectivo é proporcionar aos cuidadores de pessoas dependentes um refúgio para que possam esclarecer dúvidas, partilhar angústias e conviver com quem tem o mesmo problema. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Administração Jorge de Andrade
“Hoje estou muito em baixo”, começa Maria Francisca Dias. Tinha acabado de vir do centro de dia, onde está a mãe. “É um daqueles dias em que ela está do contra. Queria arremessar as coisas que tinha em cima da mesinha-de-cabeceira, não queria sair da cama, nunca quer tomar banho. Quando está contrariada, dificulta tudo. Eu fico logo exausta de manhã”, conta. E à medida que recorda, as lágrimas caem. Logo, um braço por trás das costas, a tentar reconfortar. “Há dias assim”, diz Lurdes Ribeiro, sublinhando: “Temos de puxar por quem está mais em baixo”. Esta é a base do Grupo de Ajuda Mútua Raio de Sol, um porto de abrigo para cuidadores informais de pessoas dependentes, tenham elas doenças físicas ou mentais. “O projecto iniciou-se com a dinamização de grupos psicoeducativos e outras linhas de intervenção”, explica o coordenador do grupo e profissional do ACES Feira/Arouca, José Leite. Eram 10 sessões que informavam os cuidadores sobre várias temáticas – gestão do tempo, cuidados da pessoa dependente, alimentação, direitos sociais e legais – mas que não se revelaram suficientes. “Sentiu-se que era necessário dar continuidade a esses encontros porque uma das mais-valias é precisamente sair do contexto de cuidar, libertarem-se, porque normalmente quem cuida sente uma obrigação de estar com a pessoa”, esclarece. Reuniu-se, então, quem tinha vontade de se encontrar. “Pessoas de vários grupos psicoeducativos, não foi tudo de um grupo. Íamos desafiando e hoje o grupo tem cerca de 10 membros”, afirma. Vêm das diversas freguesias do Concelho – Caldas, Travanca, Souto, Lobão, Romariz, Paços de Brandão, Espargo – e começam “referenciadas pelo médico de família, hospital, centro social”. “Quem estiver interessado, procure informação nas suas equipas de saúde e peça para frequentar os grupos psicoeducativos. Depois normalmente acabam por vir para aqui”, diz José Leite, garantindo que o grupo está “aberto a quem quiser entrar”.
O sol que amolece as mágoas
Apesar de ser dinamizado por um representante do Centro de Saúde da Feira, o grupo queria uma “identidade” e daí surge um nome revelador. “Depois de um processo de reflexão (o que nos identifica?), chegamos à conclusão que raio de sol representava os encontros: é uma luz que entra na vida deles”, adianta José Leite. Um momento de “evasão e alegria”. As cuidadoras confirmam. “É um escape e aprende-se muito, ouve-se sobre outras situações, foi uma mais-valia. Quando estou em baixo, para dar a volta, penso “há pessoas piores do que eu”. No grupo, senti que podia falar dos meus problemas e me entendiam perfeitamente”, afirma Lurdes Ribeiro. E isso é raro porque “se falarmos com alguém que não tem conhecimento destas doenças, não imaginam o que se passa”. “Não entendem o que eu possa dizer ou recomendar. Tenho uma amiga que está constantemente a dizer a mesma coisa. Eu tento que ela vá ao médico, mas ela não aceita, diz que eu é que estou doente. Isso perturba-me e entristece-me porque daqui a algum tempo, quando ela cair, não vai conseguir levantar-se”, lamenta Carolina Almeida. “Só mesmo quem passa por isto, mais ninguém entende”, acrescenta Lucinda Fontes, contando que “ninguém aceitava na família que a mãe tinha Alzheimer”. “Não acreditavam em mim. Tinha passado algo semelhante com o meu pai, que faleceu sem se saber se era Alzheimer, e eu sentia-me mal porque achava que podíamos ter feito mais. Em casa, diziam que era ruindade, mania dele, autoridade, não associavam a doença, e isso incomodava-me, ninguém muda assim de repente, aquele não era o meu pai”, comenta. Quando a mãe começou a apresentar os mesmos sintomas, não demorou a pedir ajuda. “Quando soube do projecto, mostrei-me interessada porque a minha mãe, logo após o falecimento do meu pai, ficou com Alzheimer. Comecei a ver as mesmas situações e disse “desta vez não vou ficar na
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Redacção Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
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sim no pouco tempo que tirava para si sentia-se mal”. “Achava que devia estar sempre à volta dela, não delegava a ninguém, nem às compras ia. Com o grupo percebi que não precisava de me sentir culpada, fez-me muito bem, foi importante saber que não estava sozinha”, afirma, admitindo contudo que embora já consiga deixar o marido ou a filha a tomar conta da mãe, é difícil desprender-se. Há sempre, porém, um raio de sol. “Às vezes chegamos e há muitas nuves mas aqui há sempre um raio de sol”, diz. Carolina Almeida concorda com esta visão. “Gosto imenso de partilhar no grupo. Eu julgava saber tudo, sou profissional da saúde, mas não sabia nada. A partilha e a formação foram excepcionais para mim, ensinaram-me muito”, assegura, referindo que “saem mais leves”. “Tínhamos necessidade deste espaço lúdico onde confidenciamos as nossas amarguras, descomprimimos. Se uma cuidadora está menos bem, vamos ao encontro dela, conversamos, tomamos um café, para podermos cuidar. Se não estamos bem, não podemos cuidar”, alerta. ignorância, vou tentar perceber o que é isto” e foi um alívio poder vir conversar”, garante.
Os cuidadores também são importantes
Lucinda Fontes garante que “ficou mais resolvida” e lembra um momento marcante. “Normalmente, fala-se muito dos doentes e não de nós, e numa das sessões do grupo sobre o que poderíamos fazer por nós cuidadores, eu percebi que tinha de tirar tempo para mim porque senão ficava pior do que ela, se continuasse naquele ritmo”, afirma, revelando que “estava quase 24h com a mãe mas ainda as-
Desgaste físico e emocional
E esta é precisamente uma das principais preocupações: o cuidador acaba por esquecer-se de si próprio. “A finalidade é ajudar os cuidadores. As pessoas que estão doentes são importantes, mas quem está a cuidar também e esse centra sempre o seu problema nos outros. Este grupo inverte essa tendência, traz para o centro o cuidador, porque se o cuidador não estiver saudável, não consegue fazer nada, só agrava a sua situação de saúde, porque cuidar cansa (mental e fisicamente)”, explica José Leite, e as cuidadoras concordam que é “desgastante”.
Desgastante não só pela preocupação constante mas também pela incompreensão de que são alvo. “A situação de cuidar de alguém dependente não é muito bem entendida, mesmo no seio das famílias”, afirma José Leite, alertando que “é importante a comunidade perceber que há dificuldade” porque “se há famílias que se conseguem organizar e partilham os cuidados, outras não”. “Há dificuldade em perceber as necessidades do cuidador, a necessidade de sair, de se divertir, de estar com alguém, de ir ao café, às compras. Com o grupo, trazem os problemas dos cuidadores e dos dependentes e alertam a sociedade para esta realidade”, frisa. Lurdes Ribeiro é um exemplo disso, ainda triste com as palavras da irmã, que a acusou de não prestar os melhores cuidados. “Ela não procura saber o que a médica disse, não sabe os medicamentos que a minha mãe toma, não tem interesse. Naquela noite nem dormi”, conta, acrescentando: “É triste acusarem-nos quando estamos a fazer o melhor que sabemos”. Maria Francisca Dias sente o mesmo. “Somos 10 irmãos mas, excepto uma, nenhum pergunta se a mãe está bem ou mal, nem se a irmã precisa de ajuda, eu é que ainda tenho de ligar a dizer como ela está, isto revolta-me”, declara. “Muitos criticam “está tudo na mesma, não há melhoras” e acabam por culpabilizar a pessoa que está a cuidar que já se autoculpabiliza”, avisa José Leite.
Encontros sempre diferentes
Para aliviar todas estas angústias, há um encontro mensal do grupo que é sempre diferente. “Se reduzíssemos o grupo ao esclarecimento de dúvidas ou à partilha de problemas, acabava por ser cansativo. Damos sempre um
espaço nas sessões para essa dimensão, mas depois temos convívio, conhecimento, por exemplo, convidamos pessoas para falarem sobre determinados assuntos. Já tivemos aqui quem contasse histórias e anedotas, falasse sobre em saúde, no outro dia não tínhamos nada preparado e fomos fazer uma visita pela cidade, e essa diversidade vai dando ânimo à pessoas”, assegura José Leite. O enfermeiro acredita no benefício da “troca de experiências” que permite ajustar comportamentos. “Aqui não há soluções milagrosas”, afirma, mas é um ponto de partida para mitigar o “cansaço dos cuidadores e a dificuldade em lidar com determinadas situações”. “Os cuidadores são uns lutadores, fazem tudo mas se calhar pedir ajuda é a última coisa que fazem, quando devia ser a primeira”, sublinha. Um projecto que diz muito a José Leite, especialista em Enfermagem Comunitária, que sempre mostrou interesse nesta área. “Esta é uma parceria do Centro de Saúde com a Câmara Municipal, e na Unidade de Cuidados na Comunidade temos como missão a intervenção em grupos de risco/vulneráveis na comunidade e os cuidadores informais são um dos grupos-alvo da nossa intervenção”, declara. Lamenta que não exista mais informação sobre as doenças em causa, como o Alzheimer, ou instituições vocacionadas para elas, mas acredita que o tempo irá trazer novas ideias. E uma já está na gaveta. “Temos uma ideia que ainda não avançou devido à nossa limitação de recursos que é fazer um estudo sobre a percepção dos jovens sobre o envelhecimento”, afirma. Um estudo que vai ao encontro de uma das preocupações que constantemente assalta os cuidadores. “Quem vai cuidar de nós?”, questionam. Publicidade
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FIÃES – QUEM NÃO SABE… PELO MENOS COPIA
AGREGAÇÃO DE FREGUESIAS… REFORMA DO TERRITÓRIO FALHADA!
Carlos Fontes
António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República
LÁ VAMOS… Visitei, na passada sextafeira, o Parque da Cidade, em Lourosa. Já o tinha feito noutras ocasiões, mas esta foi a primeira vez depois da sua inauguração oficial. Lourosa, o concelho da Feira, podem ter orgulho no que ali foi feito. Parabéns aos autarcas de Lourosa, parabéns aos autarcas que no Município (o vereador Manuel Oliveira merece mais que apenas o seu nome numa sala) ajudaram a concretizar uma obra que engrandece todo o território feirense. Regresso a Fiães e não deixo de constatar uma realidade diferente. A freguesia, que em tempos não muitos remotos foi considerada um exemplo de progresso – era muito mais que a «terra da letra» – parou no tempo. E não é da agora. Parou há muito tempo. Enquanto nas freguesias vizinhas – e Lourosa é apenas um dos muitos exemplos – o progresso é notório, em Fiães fez-se pouco… e o pouco que se fez, fez-se mal. O leitor duvida? Então vamos lá… * Prometido há muito, construi-se um pavilhão desportivo. Excelente para a prática do voleibol… mas para mais nada. Depois, com o pretexto de que deveria também servir para balneários do futebol, construi-se a obra em cima do Estádio do Bolhão! Pior ainda: implantou-se num local que faz com que uma das poucas ruas que se construíram com algum futuro esbarre nesse pavilhão. * Antes, homens de visão míope, resolveram estragar um dos locais mais emblemáticos de Fiães: o Monte da Pedreira. Como? Construindo as piscinas, num local que deveria ter sido ajardinado, aumentando o espaço de um local que é considerado a sala de visitas da freguesia. Não contentes com isso, os mesmos entendidos resolveram também estragar as piscinas, construindo nas suas traseiras dois «armazéns», diminuindo ainda mais o espaço, que tão necessário era para dar mais dignidade ao Monte da Pedreira. Querem mais? * Construíram uma Zona Industrial. Não discuto o seu tamanho, a sua localização. Estará num bom local. E onde estão os acessos? Claro: uma zona industrial não precisa de acessos. Uns «carreiros» servem… * Poucos poderiam questionar o valor que tinha (e tem) para Fiães a Quinta do Inspector, sobretudo, aquele edifício apalaçado. O que lhe fizeram? Construíram no terreno, que deveria ser jardim, uma creche que, não obstante as suas excelentes condições, vista da estrada assemelha-se a uns anexos… Como o «crime» não estava completo, e porque era preciso «racionalizar», está a construir-se, no mesmo local, o Centro do Idoso. Porque, dizem os entendidos, «a cozinha da creche servirá, também, o Centro do Idoso». Assim, com um só tiro matam-se dois coelhos. Isto é mata-se a creche, que por sua vez já tinha «matado» o edifício do Inspector, e mata-se o Centro do Idoso. E pergunta-se: não haveria em Fiães outros locais para a construção da creche e do
Centro do Idoso? Só quem não conhece Fiães é que não os conhece. Já agora: senhores autarcas, estejam atentos ao Largo de São Domingos, e tentem comprar o terreno ali existente, pois com ele o largo poderá tornar-se num dos lugares mais aprazíveis de Fiães. É demais para a vossa «camioneta»? Recuamos algumas décadas. Vamos, agora, centramo-nos no presente e projectar o futuro. * Vamos de novo ao Monte da Pedreira. Por uma quantia ridícula para os tempos que correm, tempos em que alguns sacam do banco público muitos milhões, que depois o Zé Povinho tem de pagar, um terreno de cerca de 7 mil metros quadrados (terrenos da AJAX), que agregado ao recinto valorizaria o local e a cidade, não mereceu, sequer, a tentativa de compra por parte da Junta de Freguesia e Câmara Municipal. Grande visão! Grandes autarcas! Em finais do século passado, para informação dos actuais «donos» da freguesia, a Junta de então chegou a oferecer ao então proprietário duas vezes e meia mais que o valor agora exigido para a sua venda! Ainda no Monte da Pedreira. O que espera a Junta de Freguesia para instalar na escola antiga a biblioteca da cidade? Haverá melhor local? Fiães parou no tempo. Ainda tem um balcão de um banco, uma loja dos CTT – parece que por pouco tempo mais – duas ou três placas indicadoras do início da terra, e um passadiço… este, sim, grande obra quando estiver concluída. Porque, como está, não vai longe. É necessário trazê-lo até Vilar, para daí dar acesso ao Monte da Pedreira, levá-lo até à rua do Pinheiro, ali a um passo do Largo de São Domingos, e levá-lo até às Caldas de São Jorge. Depois, é só arranjar o prometido parque das merendas… e fazer os possíveis para que o nosso Parque das Ribeiras não seja vandalizado por uns quantos «artistas» da destruição. Para terminar, um conselho aos nossos autarcas: se não sabem fazer, pelo menos saibam copiar o que de bem feito se vai fazendo pelas freguesias vizinhas. Neste caso, copiar não é crime! Atenção: Fiães não é só «desgraças». De maneira nenhuma. Em termos desportivos e culturais é grande. Porque conta com colectividades que prestam relevantes serviços à terra. Fiães Sport Clube, Clube Desportivo de Fiães, Grupo Columbófilo, Associação Juventude de Fiães, Grupo Musical de Fiães, Associação Recreativa e Cultural, Associação de Trampolins, Centro Social Padre Zé, CDPAC (a hibernar) e Escola de Música (se esqueci alguma, as minhas desculpas) são instituições que prestigiam a terra. Para concluir, uma informação para os menos atentos: o actual presidente da Câmara Municipal da Feira é natural e residente em Fiães. Mas claro: ele é presidente de todo o Concelho!
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Gerada no meio de grande polémica, a Reforma Administrativa do Território teve um processo muito conturbado. Promovida apressadamente contra a vontade da maioria das populações e dos seus representantes, só podia resultar num retrocesso para o “Poder Local”, conquistado com a Revolução do 25 de Abril. Sem o crédito das populações e dos seus autarcas, a reorganização das freguesias levada a efeito pelo governo PSD/CDS foi feita à pressa, sem critérios racionais, a régua e esquadro, cortando aqui, colando acolá e como tal à partida estava condenada ao fracasso. A reforma administrativa das freguesias da cidade de Lisboa demorou 7 anos, aplicada a uma área geográfica cuja continuidade territorial se desenvolve num raio de 4/5Km. Ora, uma Reforma cujas promessas fundamentais visavam a rentabilização de recursos não podia ser bem-sucedida dada a arbitrariedade como foi implementada. A generalidade do serviço de apoio às populações piorou. Desde o abandono das suas tradições até à desvalorização de práticas culturais e sociais identificadoras dessas comunidades agregadas, o desencanto foi total. As populações sentem-se defraudadas e afastadas dos centros de decisão. Explicando, nada melhor do que apresentar um exemplo de más práticas de agregação de freguesias: Pigeiros, freguesia vocacionada para o futebol, consegue com distinção bons resultados desportivos a nível nacional e internacional. Porém, recebe em sua casa os seus adversários em instalações desportivas do “terceiro mundo”, quando existe em execução um excelente projeto de construção de novas instalações desportivas com as obras paradas desde que a freguesia foi extinta!… Os Pigeirenses sentem-se envergonhados com a fraca qualidade das suas instalações desportivas quando recebem as equipas adversárias. Os vestiários são tão reduzidos que os atletas não se podem equipar em simultâneo! O recinto de jogo tem dimensões reduzidas… e quando se esperava que existissem condições de dignidade para a prática desportiva, os responsáveis pelos destinos da freguesia abandonaram a construção dessas instalações desportivas. Estes, mesmo que não gostem de futebol, devem atender
aos superiores interesses das suas gentes, pois prestígio adquirido é digno desse respeito. Os desportistas visitantes nacionais ou estrangeiros, desde trabalhadores, (Inatel) aos Veteranos, passando pelos emigrantes, consideram “vergonhosas” as condições que encontram em Pigeiros para a prática de futebol. Não se pede um piso sintético…. embora fosse merecida essa infraestrutura! Pedem humildemente um campo com medidas normais e balneários com o mínimo de dignidade. Entretanto, mudam-se os tempos e mudam-se as vontades, e hoje assistimos aos “Coveiros” que mandaram as freguesias para a cova, a reconhecerem que foi errado o que fizeram!... a hipocrisia política desta gente chega ao limite de apresentar moções ao Governo para que faça a reposição das freguesias que foram extintas!… Preocupado com a presente realidade autárquica, o Governo criou um Grupo de Trabalho para estudar e avaliar a reorganização territorial das freguesias, através do estabelecimento de critérios objetivos que permitam às próprias autarquias aferir os resultados da fusão/agregação e corrigir os casos mal resolvidos. Assim, o Grupo Técnico vai definir critérios para avaliação da reorganização do território das freguesias que se espera que fique pronto até ao fim do presente ano. Porém, fica o aviso, seja qual for a nova Lei-Quadro que venha a ser aprovada, é fundamental que essa Lei-Quadro para criação/extinção de municípios e freguesias entre em vigor de forma sensata, sem pressa, ouvindo as populações e os seus autarcas. A realidade autárquica do nosso país precisa de ser reformada, pois existem freguesias com 100/200 habitantes e municípios com 3/4000 eleitores. O Poder Local, conquista do 25 de Abril que deu ao Povo ”o direito de ordenar”, foi abalado pelo governo PSD/CDS. Passados 40 anos, depois da sua implantação, está na hora do povo voltar a ordenar. Só se consegue melhor poder autárquico se as populações participarem na escolha do caminho a seguir. Quem quer que seja não pode impor um caminho aos seus cidadãos. Quem o fizer está a colonizar essa terra. Os tempos da colonização acabaram com a Revolução do 25 de Abril!.. Publicidade
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PREVENÇÃO DA TOXICODEPENDÊNCIA Vitor Manuel de Sousa Martins, Vice-Presidente da CPC do CDS Feira Gabinete de comunicação
Atalaia Texto: Orlando Macedo
Só romantismo não chega… O Correio da Feira realçou, na passada edição, a importância da outorga do ‘Prémio Reconhecimento’ , com que a Associação de Futebol de Aveiro quis distinguir (e bem) o nosso Jornal, na sua 1ª Gala. Mas se hoje volto ao assunto, não é para exercício de jactância vã, ou de prática de narcisismo; é, antes, para frontalmente lamentar a incompreensão do fenómeno, particularmente a que sentimos por parte de tantos interventores institucionais na prática desportiva, e mesmo da própria autarquia. Ou seja, o que hoje aqui vos trago, é normalmente “tabu”, porque “fica mal” falar do assunto; e ser prior em paróquia própria, também não se enquadra nos valores dos que defendem a prevalência das aparências. Mas, corramos o risco: Não saberá o comum Leitor que, entre custos afectos à produção de conteúdos e de impressão e distribuição, este jornal (e de outros, reconheça-se) somos confrontado com custos incontornáveis que projectam o custo por página para valores que roçam a centena de euros. Ora – e atendendo apenas ao caso da informação desportiva – se quisermos observar a inserção de publicidade dedicada, somos obrigado a reconhecer que mais de 96% (noventa e seis por-cento) dos custos da informação desportiva, são suportados… pela Administração do Correio da Feira. Tal constatação merece ainda mais sublinhado porquanto, a maioria das vezes, são os próprios beneficiários (clubes, associações, dirigentes, etc.,) que menos compreendem o esforço e – obstaculizam, até – a produção de informação que também é do seu interesse. Não raras vezes, somos confrontados com exigências absurdas (publicar todos os nomes de uma longa lista de participantes num encontro, por exemplo) ou amuos incompreensíveis: “o jornal colocou a fotografia do Manel num artigo e não publicou a do meu filho”, também a exemplo. Claro que poderíamos fazer como outros, e “chular” (termo vernáculo não-abonatório do léxico jornalístico) notícias editadas noutros jornais e até ‘sites’ de clubes, o que regrageral nos baixaria custos de produção e nos permitiria, aos domingos à noite chegar a casa a horas decentes. Mas essa não é prática em que nos revejamos. Já no que concerne à autarquia, somos confrontados com um (pelo menos) aparente exercício de incoerência, quando os serviços do Município, ao invés de respeitar os valores de tabela que lhe são transmitidos para publicitação institucional, opta por “esmagar” os preços, comprometendo ainda mais a sobrevivência de quem está ‘nisto’ sem “encosto” político (ou outro). E onde está a incoerência? Está em que a nossa autarquia – que assumidamente gasta dezenas de milhares de euros a promover o trabalho de outras empresas feirenses, aquém e além fronteiras – tarda em perceber que os órgãos de informação regional, merecem ser reconhecidos como parceiros de desenvolvimento e – pelo menos – respeitados na esfera da sua especificidade de actuação. Pior, é quando sobrevém a ironia de estarmos nós a divulgar (a pagar os custos), nas nossas páginas, da notícia de um qualquer investimento que a nossa Autarquia paga para promover uma qualquer outra empresa local, como tantas vezes acontece. Mas na comunicação social, só romantismo, não chega…
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Os relatórios europeus de que temos conhecimento através da imprensa nos últimos anos dizemnos que o consumo de drogas está a diminuir no nosso país e que a toxicodependência é pouco expressiva em Portugal por comparação com outros países. Há, todavia, a perceção de que muitos são os jovens que fumam e, para quem conhece o mundo estudantil, não surpreendem as notícias de que há droga nas escolas. Foi isto que veio confirmar um estudo recentemente dado a conhecer em Santa Maria da Feira. Em outubro de 2015 foi anunciada a participação de jovens do concelho de Santa Maria da Feira no projeto “Juventude na Europa – Prevenção da Toxicodependência baseada em Evidências”. A análise ao consumo de droga por adolescentes levaria a que, dizia-se na altura, 3.300 estudantes locais de 15 e 16 anos fossem inquiridos no âmbito desse projeto que foi desenvolvido na Islândia e vem sendo testado nesse país, que tem uma das mais baixas taxas europeias de consumo de álcool e uso de substâncias entre os adolescentes. No final de maio, deu-se a apresentação dos resultados do estudo. Em Santa Maria da Feira acabaram por ser questionados apenas 1702 estudantes (791 rapazes e 911 raparigas), amostra mesmo assim muito representativa e que dará grande fiabilidade ao trabalho. As conclusões são preocupantes. Os nossos
jovens que frequentam o 9.º/10.º anos de escolaridade são dos que fumam mais e dos que bebem mais álcool por comparação com os da mesma idade nas outras cidades europeias que participaram no estudo. 14,4% fumam diariamente e quase metade de todos os inquiridos disse já ter fumado alguma vez; 72,3% tinham bebido uma ou mais vezes álcool, isto é, apenas cerca de 1/4 nunca tinha experimentado álcool; por outro lado, mais de 13% confessaram já ter tomado tranquilizantes ou comprimidos para dormir. Nas escolas, é voz corrente que circula droga que alguns alunos consomem às escondidas ou até despudoradamente e não longe dos portões de entrada no estabelecimento de ensino. Nas redes sociais muitos deles publicam as “poses” do seu consumo, com fotografias e imagens que não deixam grandes dúvidas. Tal não passa despercebido a professores e a colegas que, em geral, denunciam atempadamente o problema aos órgãos dirigentes das escolas. Os pais e as autoridades são envolvidos na procura de soluções, mas parece faltar algo nesta teia para que o problema seja resolvido. Ouvidos os próprios jovens, constatamos também que muitos começam a “experimentar” ainda em tenra idade, no 7.º/8.º ano de escolaridade ou até mais cedo. E aqui a gravidade do problema é maior, tendo em conta as consequências
muito nefastas que o consumo de tabaco e de substâncias psicoativas tem, quer no desenvolvimento dos adolescentes, quer na sua capacidade de atenção e de dedicação aos trabalhos escolares, não falando já dos danos irreversíveis para a saúde e do aspeto socioafetivo. Andreia Santos, uma das técnicas da Câmara da Feira responsáveis pelo estudo em Portugal, diz que estes e outros resultados demonstram que é preciso “reforçar o diálogo entre as principais partes interessadas” no comportamento da população jovem portuguesa. Será possível uma melhor prevenção de riscos se a estratégia for concertada entre “políticos, municípios, autoridades locais, pais, escolas, serviços de saúde, serviços sociais, organizações juvenis e entidades promotoras de atividades de lazer e desportivas” (DN, 25.05.216). Parece-nos que sim. Será possível uma melhor prevenção de riscos se a estratégia for concertada. Mas não é isso que andamos a tentar há tanto tempo, há dezenas de anos, talvez? Não será que, no meio de tantas entidades envolvidas, se passam responsabilidades de uns para os outros e que os jovens acabam por ficar por sua conta e risco e à mercê de comerciantes e de traficantes sem escrúpulos? É certo que muito se fala do assunto e há relatórios e estudos mais que suficientes, mas será que se atua efetivamente?
SOMOS PORTUGAL Joaquim Pedro da Silva Rodrigues, Mestre em Filosofia São João de Ver
METACORTEX Deixem que vos relate um episódio que me sucedeu no fim-de-semana. Apesar de ter estado um excelente dia de sol, durante a tarde de sábado fiquei por casa. Vi futebol e um filme. Como qualquer consumidor falhado e sem dinheiro para esbanjar, tive a peregrina ideia de jantar em casa. Como gosto de andar informado, liguei a TV para ouvir as notícias, enquanto começava a cozinhar uma massa. Nada de extraordinário, bem sei. Enquanto começo a picar o alho, o presidente Marcelo começa a falar: “Sendo a França um grande país, porque é um grande país, verdadeiramente grande país só há um: Portugal. Os melhores somos nós. A França é excecional, mas nós somos muito melhores, mas muito melhores.” Acabo de picar o alho, vou ao frigorífico para buscar a cebola meia cortada que a minha mãe havia utilizado ao almoço. Toda a gente sabe que não se deve olhar para a cebola quando a cortamos, então como senti uma dureza extra, olho para o que pensava ser uma cebola, e vi que o
que estava em cima da tábua afinal eram nabos. Marcelo continuava: “Somos os melhores no futebol, na ciência, nas artes, na cultura, nas empresas, no trabalho”. Aproveitei a ida ao frigorífico para mudar de canal. Falavam da moça que dançou com o Ronaldo a bordo de um barco. Fiz o estrugido, cozinhei, comecei a jantar, e sempre o som de um pobre secret story jornalístico acerca daquele dia da seleção nacional de futebol. Ensimesmado, não prestava atenção àquilo que era transmitido pela TV, quando o som de botas e cânticos militares me chamaram à atenção. Pensei que falavam da Coreia do Norte. Mas não, mais uma vez Marcelo estava no palanque e via passar jovens vestidos de verde que cantarolavam que dariam a vida pela nação. Mudei de canal. Admito que detesto militares, presidentes, as suas funções e seus salários, e consequente “gordura do Estado”. Nesse preciso momento, o meu namorado telefonou para combinar um café, mas durante a conversa lá me disse: “Olha lá, estás a ver a TVI?
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Mete lá e vê os refugiados todos à pancada.” Despedi-me e mudei de canal. Homens batiam em homens inanimados, cadeiras voavam, montras partidas; um autêntico cenário de guerra. No entanto, percebi logo que o meu namorado nada percebe de futebol nem de política. Afinal eram todos europeus e ao que parece, estes consideram que quem fala uma língua diferente, veste uma t-shirt diferente, nasceu dentro de uma certa linha imaginária (a que convencionalmente se denominou de fronteira), merece ser trucidado. Acabei de jantar e fui tomar o café que combinei. Como cheguei mais cedo, escutava uma aferroada conversa acerca de quem devia jogar na lateral esquerda: Guerreiro ou Eliseu? O diálogo avançou e lá cometi o erro de me introduzir na conversa, e disse “Eu acho que a Croácia e a Bélgica têm melhor equipa que Portugal”. “Tu deves ser marroquino”, disseram-me, e só não voaram cadeiras e murraça porque “somos os melhores no futebol, na ciência, nas artes, na cultura, nas empresas, no trabalho”.
quarta prorrogação para o pavilhão de S. João de ver
FEiRa viva pRECiSa DE maiS ESpaço Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
POLÍTICA
REUNIÃO DE CÂMARA A Feira Viva precisa de mais espaço para trabalhar. Quem o disse foi o PS, na última reunião de Câmara, mas com concordância do director, Paulo Sérgio Pais, e do executivo PSD. “A Feira Viva está em dois espaços: o Centro de Negócios do Cavaco e um pavilhão em S. João de Ver. Fizemos uma visita ao Cavaco e o espaço é relativamente pequeno, necessitam de um espaço mais amplo”, apontou o vereador socialista António Bastos, acrescentando que, segundo Paulo Sérgio Pais, a empresa municipal precisaria de “um espaço de 2000m2 com todos os serviços aglomerados no mesmo sítio”. “Concentrar-se-ia a logística e isso servia os interesses da Câmara e da Feira Viva”, afirmou. O socialista incentivou a autarquia a avançar com a construção de um pavilhão com a dimensão proposta “adaptado às necessidades reais” da
empresa municipal para que possam desenvolver a sua actividade cultural. “Deve investir-se 500 mil euros, amortizados em cinco anos, em 2000m2 de área de construção”, frisou António Bastos, lembrando que a Câmara paga, de momento, 3500 euros no Cavaco e 5000 euros em S. João de Ver. “A Câmara não quer ficar refém de lobbies. Se investirmos já, no início de 2017 a obra está feita”, salientou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, revelou que “o pavilhão está a ser equacionado pelo conselho de administração” e admitiu que “a Feira Viva precisa de espaço pois cada vez tem mais material para guardar dos eventos que continua a organizar”. “Já fizemos uma abordagem para avançar com a construção do equipamento, é preciso ver o terreno”, declarou, confessando, contudo, que “estão também a ser analisadas outras soluções”.
CDS pREoCupaDo Com REDE viáRia S. JOÃO DE VER O recém-constituído Núcleo de Freguesia do CDS de São João de Ver mostra-se preocupado com algumas situações na freguesia. Falam do novo arruamento entre a Av. Dr. Francisco Sá Carneiro e a Igreja, aberto desde 2013. “Este arruamento tão necessário para melhorar o acesso à comunidade para a Igreja e cemitério continua votado ao esquecimento e sem um fim à vista. Apetece perguntar para quê tanta pressa em 2013? Será para agora finalizar para a campanha de 2017?”, salientam, em comunicado. Lembram, ainda, a Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro que “continua a ser perigosa para transitar, nomeadamente para os peões, dada a velocidade excessiva de alguns condutores”. “A
tão proclamada requalificação não se verifica e continua esquecida. Questionámos o porquê da iluminação pública da via pedonal estar sempre às escuras… Afinal, para que servem as iluminações?”, apontam. Na descida acentuada do Cavaco, “em que os acidentes são frequentes”, a vala das águas pluviais “está fora do sítio e no lado oposto, constituindo um perigo enorme”, acrescenta o partido. Para o CDS-PP é necessário ter em atenção o estado das estradas, enumerando a Rua das Oliveiras; Rua das Escolas Fonte Seca (Lavandeira); a Rua dos Castanheiros; a Rua Outeiro (Paçô); e a Zona Industrial da Silveirinha, alertando que “alguns empresários admitem deslocalizar-se devido às péssimas condições de circulação”.
HEnRiquE FERREiRa intEgRa óRgãoS naCionaiS Do pS A Comissão Nacional do Partido Socialista, órgão máximo do PS entre congressos, reuniu no dia 15 de Junho com vista à eleição dos restantes órgãos nacionais, a Comissão Política Nacional, o Secretariado Nacional e a sua Comissão Permanente. De destacar que integram a Comissão Política Nacional eleita naquela reunião três militantes do distrito de Aveiro, entre os quais Henrique Ferreira, o presidente da concelhia feirense.
A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Santa Maria da Feira manifesta, em comunicado, a sua satisfação pela quantidade de representantes de Santa Maria da Feira, em cujo grupo se inclui também António Cardoso e Margarida Gariso, que integra igualmente a Comissão Política Nacional. Outro “sinal da pujança” da representação socialista feirense nos órgãos nacionais do PS é o da representação efectiva nos órgãos distritais do partido. www.correiodafeira.pt
S. JOÃO DE VER A construção do pavilhão de S. João de Ver voltou a ser prorrogada, na última reunião de Câmara, até ao dia 31 de Julho de 2016, nesta que foi a quarta prorrogação da obra. “Há interesse público na conclusão dos trabalhos por isso proponho uma prorrogação graciosa”, afirmou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. O vereador do PS António Bastos lamentou que “se ande a brincar às prorrogações”. “A obra devia estar pronta em Dezembro do ano passado. Quando foi prorrogada em Janeiro, eu disse que se prolongaria até Agosto”, lembrou, não acreditando que “seja por causa da chuva, vento ou neve”. “É porque as coisas correram mal”, salientou. Emídio Sousa admitiu que “tinham a percepção que a obra ia precisar de mais algum tempo” e o vereador independente Eduardo Cavaco recordou que “se houve ano que choveu bastante foi este”. “Não vejo nada de maior em pedir prorrogação. É preferível fazer obras com tempo seco para ficarem melhores. Quem sabe o que são obras, percebe”, declarou. O socialista Mário Oliveira não se convenceu. “É óbvio que tivemos pluviosidade, mas estamos a falar de um atraso de meio ano. O contrato não está a ser cumprido, as contingências não explicam as prorrogações sucessivas. Há falta de gestão rigorosa”, apontou. Emídio Sousa reiterou que era “importante que a obra ficasse pronta” e a prorrogação foi aprovada com três votos contra do PS.
acção do pCp em defesa da soberania e independência nacionais Integrada na campanha “Basta de submissão!” que o PCP está a promover por todo o país, realizaram-se várias acções de contacto com trabalhadores e população no concelho de Santa Maria da Feira. Tendo por base um folheto informativo, foram divulgadas as posições deste partido “em defesa dos interesses nacionais, nomeadamente recusando o rumo de exploração, empobrecimento e retrocesso social que as instituições da União Europeia nos querem impor, seja através do Tratado Orçamental, do programa de estabilidade ou com as metas do défice”, aponta o PCP. O objectivo é “romper com todo o tipo de pressões e chantagens a que essas instituições recorrem com a maior arrogância, numa clara afronta à nossa independência e soberania”. “Só há dois caminhos possíveis: ou aceitar a agenda de regressão e pobreza que o Banco Central Europeu e a própria Comissão Europeia pretendem impor a Portugal ou decididamente afirmar os direitos e os interesses dos trabalhadores e do povo”, dizem. Para o PCP, é preciso “avançar com outras medidas, possíveis de concretizar com as propostas do PCP para tributar o capital monopolista e enfrentar as imposições da União Europeia e o garrote da dívida”.
PS critica
EB1 do Ribeiro com poucas condições exteriores FORNOS O Partido Socialista apontou na última reunião de Câmara falhas na EB1 do Ribeiro, em Fornos. “Os arranjos exteriores oferecem poucas condições para os miúdos de tenra idade brincarem”, frisou António Bastos, sugerindo que a Câmara faça um protocolo com o Centro Cultural e Recreativo de Fornos para a utilização do polidesportivo, que pertence à associação, próximo da escola. “Deve tornar-se viável o polidesportivo, intervindo nos polivalentes, redes e sanitários/ balneários, que estão em iminente perigo”, alertou, apelando a que “o espaço seja requalificado o mais depressa possível”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, explicou que “o assunto não avançou porque a intenção é construir o centro escolar de Fornos”. “Estamos à espera de fundos comunitários, ainda não há luz verde”, revelou. E durante o “tempo de espera”, não é possível investir para melhorar o espaço, questionou a vereadora do PS Susana Correia. “Não fazemos grandes investimentos, mas fazemos melhorias. Já intervimos na EB1 do Farinheiro e está agendada uma visita à EB1 do Ribeiro para ver situações em que num curto espaço de tempo podemos intervir”, afirmou a vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro. 20.JUN.2016
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Colégio de lamas “invade” assembleia muniCipal A Assembleia Municipal ficou marcada pela presença dos muitos pais, alunos e encarregados de educação do Colégio de Lamas, cujo corte de financiamento do Estado “incendiou” a sala. Marcelo Brito
FEIRA O espaço do auditório da Biblioteca Municipal, reservado ao público, estava completamente cheio de manifestantes, vestidos de amarelo, protestando contra o corte de financiamento do Estado ao Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, um tema que predominou de forma inusitada em mais uma sessão da Assembleia Municipal. Sem perder tempo para abordar o tema mais debatido na AM – a escola e o corte de fundos estatais ao Colégio de Lamas – Ricardo Silva, da CDU, apresentou três moções: a primeira defendendo a escola pública, gratuita e universal como um direito de todos e uma obrigação do Estado; a segunda, propondo a rejeição da parceria Transatlântica do comércio e investimento; e a última, contra as políticas de migrações do Conselho Europeu que “deita por terra os direitos humanos”. Todas chumbadas pela AM. Seguiu-se o PS, que deixou em cima da mesa a criação de um “fundo municipal de emergência” com o objectivo de auxiliar a gestão das Juntas de Freguesia, também ela rejeitada. Por sua vez, o Bloco de Esquerda propôs a “repudiação à violência homofóbica”, relembrando o recente atentado em Orlando, Estados Unidos; e também o investimento do Serviço Nacional de Saúde em Santa Maria da Feira, com o objectivo do Hospital São Sebastião adquirir um equipamento de ressonâncias magnéticas e capacidade de diagnóstico. As duas moções foram aprovadas por unanimidade. O BE deixou ainda uma recomendação, visando a melhor utilização dos edifícios públicos abandonados do Concelho, como a antiga Escola Fernando Pessoa. Rejeitada pela maioria, Emídio Sousa justificou que a estrutura está destinada a acolher um Centro Escolar de 1.º Ciclo, cujas obras arrancarão quando o Governo ajudar no financiamento. Por fim, o PSD, focando-se numa intervenção acesa e de indignação relativamente à nãorenovação de contrato para a constituição de novas turmas no Colégio de Lamas, apresentou, através do presidente da Junta de Freguesia de Mozelos, outra moção pela defesa do serviço público e Educação no concelho da Feira. “As nossas crianças não são tapa-buracos”, “não há oferta pública no Secundário” e “os alunos vão ser alvo de discriminação”, foram alguns dos argumentos de José Carlos Silva. A moção foi aprovada com 32 votos a favor. A segunda moção apresentada pelo PSD, e também aprovada, apelava à defesa da rede social concelhia e ao reconhecimento da importância das Instituições Particulares
de Solidariedade Social no Concelho. Antes, durante o debate suscitado pelas moções, Ricardo Silva afirmou que a gestão de PSD e CDS “leva à precariedade”; e Moisés Ferreira, do BE, acusou o PSD de “canalizar investimento para o privado”. Por sua vez, Margarida Gariso, do PS, alvo de reacção do público manifestante quando referiu já ter frequentado o Colégio de Lamas, interrogou o executivo: “Porque razão mais de 65 mil habitantes do Noroeste do Concelho estão a ser prejudicados? Andam a dormir [o executivo municipal] ou a brincar connosco? Vamos ser sérios…”, exigiu, relembrando Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, do compromisso de reformulação à Carta Educativa. Já Valter Amorim, do CDS, veio colocar água na fervura, afirmando que o partido “é a favor da escola pública, mas também da escola de qualidade”. “É de serviço público que estamos a falar e o Colégio de Lamas desempenha-o. E o que o Colégio produz, não vale nada? Queremos que as pessoas tenham o melhor e era importante discutir isso”, afirmou. Antes da intervenção de Emídio Sousa, José Carlos Silva apontou o dedo ao PS pedindo-lhes: “Como oposição, sejam sinceros”.
“Nunca seria candidato se tivesse de lamber as botas a alguém do meu partido”
Dirigindo-se à próxima candidata pelo PS à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa disse que “Margarida Gariso apontou responsabilidades à Câmara por não se construírem Escolas Secundárias e de 2.º e 3.º ciclo, mas o nosso Município criou e requalificou um total de 15 instituições de ensino”, acrescentando: “Se eu não estiver de acordo com o que o meu partido me indicar, digo e até já o fiz publicamente. O meu partido sabe que se me quiser como candidato, tem de me respeitar, mas acima de tudo tem de respeitar o meu Concelho. Nunca seria candidato se tivesse de lamber as botas a alguém do meu partido”. No espaço reservado para as declarações de voto, o deputado do PS Daniel Gomes explicou que o partido se absteve na questão das IPSS porque “o documento cheira a campanha eleitoral”; e Moisés Ferreira acusou o PSD de usar as IPSS para atacar o BE e o PCP. Uma das intervenções, a favor da não-renovação de contrato para a constituição de novas turmas no Colégio de Lamas que mais burburinho gerou entre o público afecto ao Colégio pertenceu à deputada Carla Pereira, do PS. “A moção do PSD é uma completa falácia. É uma falsidade www.correiodafeira.pt
e um erro de leitura estar aqui a defender o investimento público no privado, que devia ser público para o melhoramento das escolas públicas, que neste momento encontram-se a fechar porque existe baixo índice de adesão”, afirmou. Em tom de ironia, apontou “ao fecho de tudo o que é público”, para sublinhar que “não vamos apoiar o desperdício”.
‘Boxe verbal’: Emídio Sousa vs Carla Adriano
Também a professora Carla Adriana, do PS, acusou Emídio Sousa de “nada fazer” e de “incumprimento de quatro anos”, acrescentando que “o presidente da Câmara queria sentar-se à mesa e discutir, mas nada fez”, e exigiu uma actualização da Carta Educativa. Evocando o direito à “defesa da honra”, Emídio Sousa disse que foi “foi alvo de afirmações mentirosas”. “A deputada Carla Adriana fez-me um ataque pessoal. É falso quando dizem que a Câmara não fez nada em defesa da Escola. Nunca vão ter um presidente da Câmara contra a Escola pública. Estarei sempre ao lado da melhor escola”, atirou, afirmando que compreende que a deputada “sendo professora numa escola de Ovar, sinta-se feliz em recuperar alguns alunos”. Carla Adriana reagiu, fazendo uso do mesmo argumento (“defesa da honra”) para responder ao presidente. “Não lhe admito que fale de mim enquanto professora. Não me conhece como profissional. Não sou funcionária da Câmara, logo não me vai julgar nem avaliar”, exigiu.
“O Executivo gaba-se do que não fez”
A “Prestação de Contas Consolidadas de 2015” foi aprovada com 32 votos a favor, mas houve ainda tempo para o socialista Daniel Gomes registar que “o Executivo gaba-se daquilo que não fez”. A atribuição de apoio financeiro às Juntas de Freguesia de São Paio de Oleiros, Sanguedo e à União de Freguesias de Caldas de São Jorge e Pigeiros foi aprovada por unanimidade, tal como o estudo de sinalização de trânsito e estacionamento proibido a pesados em várias ruas de Nogueira da Regedoura. No final, houve ainda tempo para elementos do público afectos ao Colégio de Lamas intervirem com discursos de revolta contra o que consideram um corte de financiamento do Estado àquela escola privada. Moisés Ferreira interveio, afirmando que “a escola pública vai garantir a Educação”, frase a que uma voz entre o público respondeu que “o que a acusação quer é emprego público”.
directora clínica do cHedV demite-se Em causa, a falta de médicos no serviço de internamento do Hospital São Miguel (Oliveira de Azeméis) e na Urgência do São Sebastião (Feira).
ediFícios degradados deixam lamacenses em alerta
SOCIEDADE
Marcelo Brito
LAMAS A população de Santa Maria de Lamas mostra-se preocupada e atenta a dois imóveis que se encontram em condições precárias há alguns anos. Parte de um deles já desmoronou. Alexandra Sousa, presidente da Assembleia de Freguesia de Lamas, já reportou a situação à Junta de Freguesia, Câmara Municipal e Protecção Civil para que o problema seja resolvido. Um dos imóveis está localizado no fim da Avenida Comendador Henrique Amorim (perto do campo de futebol do União de Lamas) e o outro é o edifício da antiga fábrica da Rapanha, depois da ponte que liga Lamas a Paços de Brandão, onde, segundo Alexandra Sousa, “já foi veiculado que há pessoas a dormirem lá e é também usado para outros fins menos próprios”, isto porque os portões estão abertos e o acesso ao interior é facilitado.
“Proprietários fazem o que querem”
Alexandra Sousa revela que as identidades a quem foram encaminhadas as queixas já contactaram os proprietários, mas nenhuma providência está em vista de ser tomada. “Disseram-nos que mais não podem fazer caso os proprietários não tomem cautelas pois não têm como obrigá-los”, conta. Assim, podem simplesmente ignorar as queixas e deixar os edifícios ao abandono, como já se encontram há muitos anos, incomodando a população que por lá vive e não se sente segura ao passar nestes locais. Óscar Neves, presidente da Junta de Freguesia de Lamas, afirmou ao CF que “este problema já foi remetido para a Câmara, que tem contactado com os proprietários, mas estes não cedem à pressão”. “Os proprietários apenas reforçaram a segurança do portão e alegam o custo da demolição como desculpa”, diz.
Colégio de Lamas continua a sua luta
Faixas amarelas nas janelas
LAMAS A freguesia de Santa Maria de Lamas recebeu algumas iniciativas, na semana passada, para “sensibilizar a população para a situação do Colégio Liceal de Lamas e as consequências para a freguesia”. As actividades são iniciativas conjuntas entre Assembleia e Executivo da Junta de Freguesia, juntamente com a Casa do Povo e o Colégio. Tudo começou na quarta-feira, na Junta de Freguesia, com a colocação de
faixas amarelas nas janelas, seguindose a distribuição pela freguesia, através de um grupo de voluntários, de uma carta aberta à população e uma faixa de tecido amarela, “apelando a que todos os Lamacenses as coloquem nas suas janelas”. A distribuição continuou na quinta e no sábado, no coreto do parque da freguesia, com uma sessão de esclarecimento e actuação de grupos de dança e de música do Colégio.
O 6.º Encontro de Ex-Combatentes da Guerra Colonial (1961 e 1974) acontece no dia 2 de Julho. O programa começa às 10h30, com a reunião das tropas em frente à Igreja de Santa Maria do Vale; prossegue às 11h00, com uma missa em sufrágio pelas almas dos que já partiram, com posterior romagem ao cemitério do Vale e Louredo; terminando às 13h00, com “ataque à mesa” no Restaurante “O Júlio”.
jovem de 19 anos suspeito da prática de 26 crimes FEIRA O Comando Distrital de Polícia de Aveiro, por intermédio da Esquadra Policial de Santa Maria da Feira, deteve, na passada segunda-feira, pelas 12h30, um jovem, de 19 anos, por suspeita da prática de 26 crimes: furto em estabelecimentos, garagens e residências, roubo, ameaças à integridade física, agressões, danos e outros furtos. Os processos decorriam naquela esquadra, tendo sido solicitado e emitido um Mandado de Detenção pela Autoridade Judiciária Competente. O detido foi presente ao juiz de instrução criminal do Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira, no mesmo dia, pelas 14h00, que lhe decretou a medida de coacção de prisão preventiva, pelo que foi conduzido ao Estabelecimento Prisional de Custóias.
Voto de louvor para o agrupamento 640 Feira A vereadora do PS, Susana Correia, propôs, na última reunião de Câmara, um voto de louvor ao Agrupamento 640 de Santa Maria da Feira (Escuteiros) pelos seus 40 anos de existência. A autarca fez uma resenha histórica e enumerou as várias actividades do Agrupamento, como a angariação de bens para países africanos. Com mais de 600 escuteiros, 43 dirigentes e cinco missionários Passionistas, têm feito um “extraordinário trabalho em prol da comunidade feirense”, disse Susana Correia. O voto de louvor foi aprovado por unanimidade.
fotolegenda
de freguesia. Este programa tem uma preocupação social com os seniores para que possam ter a oportunidade de realizar uma terapêutica termal de 15 dias com condições privilegiadas, como o transporte gratuito e alguns descontos.
rotary comemora 32 anos O Rotary Clube da Feira comemora o seu 32.º aniversário num jantar em que se vai proceder à passagem de Transmissão de Mandato do Conselho Director (assim
encontro de ex-combatentes
40 anos de existência
termalsenior com circuito a romariz, milHeirós e arriFana As Termas S. Jorge informam que a próxima viagem “Termalsenior – saúde e termalismo” terá como destino as localidades de Romariz, Milheirós de Poiares e Arrifana para o período de 29 Junho a 20 Julho. As inscrições já se encontram a decorrer nas juntas
Paula Sarmento, directora clínica do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV), que engloba o Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, apresentou o seu pedido de demissão. Segundo fonte do gabinete de comunicação do CHEDV, “o processo ainda está a decorrer e vai ser analisado pelo conselho de ministros”. O pedido de demissão de Paula Sarmento, que assumiu funções como directora clínica em Fevereiro de 2015, surge, segundo o Jornal de Notícias, devido à “falta de médicos no serviço de internamento do Hospital São Miguel (Oliveira de Azeméis) e a falta de médicos na Urgência do Hospital São Sebastião (Feira)”.
se chama a Direcção do clube) presidido por Sérgio Vaz para Filipe Leite de Sousa. O evento tem lugar no dia 27 de Junho, pelas 20h25, na Taberna do Xisto. www.correiodafeira.pt
FEIRA O Fórum Sénior de Santa Maria da Feira realizou, na quinta-feira, no auditório do Isvouga, um encontro sobre o tema “Qual o papel dos Séniores na vida da Comunidade?”. O objectivo era “iniciar o debate para que os seniores sejam actores interventivos nas comunidades nas quais estão inseridos”. 20.JUN.2016
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Uma aventUra… noagrUpamento de escolas de canedo Nélson Costa
CULTURA
Pelo sexto ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas de Canedo foi premiado no concurso nacional “Uma Aventura…Literária”, desta vez com sete prémios, entre alunos do 1.º 2.º e 3.º ciclo, um dos quais 1.º prémio em desenho.
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CANEDO O Agrupamento de Escolas de Canedo continua a coleccionar prémios no concurso nacional “Uma Aventura…Literária” que culmina, todos os anos, com a entrega de cheques-oferta para a compra de livros na Feira do Livro, em Lisboa. A entrega dos prémios ocorreu no dia 7 de Junho, no Parque Eduardo VII, local escolhido para a realização da 86.ª Feira do Livro de Lisboa 2016. Desta feita, as Escolas de Canedo granjearam sete prémios, individuais e colectivos. A aluna do 7.º ano da EB 2,3 de Canedo, Beatriz Pinto, de 13 anos, conquistou mesmo o 1.º prémio (ex-aequo) na categoria de Desenho — 3.º Ciclo, aumentando, ainda mais, o já vasto quadro de honra, colocado numa das salas de Educação Visual da escola, onde figuram todos os anteriores ex-alunos vencedores de prémios. Adriana Vieira, David Oliveira, Luana Barbosa, Rúben Vieira e Bruno Silva receberam o Prémio Especial do Júri também na categoria de Desenho — 3.º Ciclo. Colectivamente, os alunos da turma do 1.º ano B (Centro Escolar) obtiveram o 2.º lugar, na modalidade ‘Prémios Texto Original’, com o texto poético “A nossa escola nova”. Os alunos premiados, juntamente com as professoras Maria da Piedade Correia (EV, 7.º e 8.º anos) e Ana Marques (1.º Ano), deslocaram-se a Lisboa, num autocarro cedido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, para receber os respectivos prémios. Os primeiros a receber foram os mais pequenos. A turma do 1.º ano B (Centro Escolar) e a professora Ana Marques subiram ao palco, onde Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada (autoras da célebre colecção juvenil “Uma Aventura…”) e Arlindo Fagundes (ilustrador), procediam à entrega dos cheques-prenda (perante os olhares de centenas de pais, alunos e visitantes) que podiam ser trocadas, no próprio dia, por livros à escolha dos alunos. Ana Marques afirmou que o tema foi “sugerido por ela”, mas que “os alunos foram muito participativos”. O texto premiado, realizado em sala de aula e alusiva à nova escola de Canedo, foi uma poesia. “Os alunos deram muitas ideias, como regras para manter a escola limpa e a separação do lixo”, refere a professora, terminando a sublinhar o “trabalho em equipa realizado pelos alunos”. Beatriz Pinto foi a aluna que se seguiu a subir ao palco. Vencedora do prémio mais alto na categoria correspondente, a aluna admite que “não estava à espera de ganhar porque
estavam muitos projectos e alunos a concurso”. Beatriz Pinto diz ter-se inspirado no livro “Uma Aventura na Casa Assombrada”, mostrandose, naturalmente, “muito feliz pelo prémio conquistado”. Seguiu-se a vez dos cinco alunos que receberam o Prémio Especial do Júri na categoria de Desenho — 3.º Ciclo a subir ao palco. Este prémio serve, essencialmente, para a organização destacar alguns trabalhos igualmente de qualidade, mas que não conseguiram chegar aos três primeiros lugares das respectivas categorias. A professora Maria da Piedade Correia, que acompanhou, juntamente com o professor Ângelo Ribeiro (não pôde marcar presença na viagem a Lisboa), os trabalhos dos alunos premiados, atribui “à motivação, persistência e acompanhamento constante aos alunos” as razões dos resultados. Ângelo Ribeiro, professor de Educação Visual da Escola de Canedo e grande impulsionador da criatividade dos alunos premiados ao longo dos últimos seis anos, sustenta as mesmas razões para o sucesso da escola nos Prémios “Uma Aventura… Literária”. “O segredo passa pela motivação, pelo trabalho constante para motivar os alunos para que se empenhem no que estão a fazer e que tenham gosto. Se eles gostarem do que estão a fazer conseguem dar
o melhor de si”, afirma. O professor refere que os trabalhos são executados em “contexto de sala de aula e são avaliados como todos os outros, ou seja, contam para a nota final do aluno”. “Estes trabalhos têm uma característica particular, os alunos só podem usar uma cor, que é o preto. Através de uma só cor, eles têm de trabalhar conteúdos da disciplina, nomeadamente luz, sombra, espaço e perspectiva. Tento traba-
lhar muito com os alunos a técnica, concretamente a textura e a ilusão do espaço” finaliza o professor e escultor Ângelo Ribeiro. Perante os resultados obtidos, pode afirmar-se que as expectativas estão altas para as próximas edições dos Prémios “Uma Aventura…Literária”, mas o Agrupamento de Escolas de Canedo já mostrou ter uma “alma de artista” capaz de corresponder à altura.
exposição de desenho na eB 2,3 de canedo
À margem dos Prémios “Uma Aventura…Literária”, a EB 2,3 de Canedo realizou mais uma exposição de desenho de trabalhos dos alunos do 9.º ano, turma do professor Ângelo Ribeiro. Esta foi a terceira edição de uma exposição subordinada ao tema: “Todos somos artistas”. “São trabalhos de final de ciclo, 9.º ano, e os alunos têm o terceiro período para os realizar. Os alunos são desafiados a escolher uma imagem, em alta definição, e a fazer a sua reprodução a uma escala superior, isto é, na origem a imagem tinha sempre metade do tamanho do trabalho”, explica o professor, prosseguindo: “A ideia é fazer com que os alunos consigam reproduzir, o mais fielmente possível, determinada imagem de forma a conseguir um cunho Hiper-Realista, um movimento artístico mundial cujo objectivo é copiar a realidade. O tema comum www.correiodafeira.pt
é o Hiper-Realismo, depois cada aluno escolhe a imagem que entender”. A exposição, que terminou no dia 14 de Junho, teve ainda a particularidade de ir a votação pública, para escolher o melhor trabalho, e de incluir trabalhos de ex-alunos da EB 2,3 de Canedo que seguiram uma vertente artística. Ângelo Ribeiro, que além de professor é escultor e tem peças públicas em vários pontos do país, explica outro dos objectivos da exposição. “Fazendo esta exposição, aberta à comunidade, os alunos que andam no 5.º ou 6.º ano acabam por ganhar uma motivação extra para a disciplina. Quando chegam cá já têm expectativas de que vão gostar dos trabalhos que vão fazer. Indirectamente são motivados para a disciplina que é também um dos alcances desta exposição”, termina.
Fogaça da Feira certiFicada
FiMUV encerra com cuca roseta
ESPARGO O próximo e último espectáculo do Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão leva a fadista Cuca Roseta, acompanhada por um Quarteto de Cordas feirense, ao Europarque. O evento tem lugar esta sexta-feira, pelas 21h30, no Grande Auditório.
gala do orfeão proporciona uma tarde de emoções
A Fogaça da Feira foi incluída pela Comissão Europeia na lista de produtos com denominação “Indicação Geográfica Protegida (IGP)”, etapa que vem culminar o longo processo de certificação deste pão doce secular. Para o presidente da Câmara Municipal, “este é mais um marco histórico na afirmação do saberfazer das gentes do território e na preservação e defesa dos produtos tradicionais locais”. “A Fogaça da Feira é o ícone da nossa gastronomia. Tem uma história e um saber-fazer únicos, que é imperioso preservar, para além do impacto significativo que tem na economia local e no turismo da região Norte, que podemos e devemos potenciar, promovendo o produto e defendendo-o das imitações”, refere Emídio Sousa. O processo de certificação, liderado pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, teve o apoio da Confraria da Fogaça da Feira e da Câmara Municipal. A IGP (IGP) é uma certificação oficial, atribuída a produtos gastronómicos ou agrícolas tradicionalmente produzidos numa região, que
determina assim que a Fogaça da Feira passa a ser produzida exclusivamente dentro dos limites territoriais de Santa Maria da Feira e tem de respeitar as características, ingredientes e o modo de confecção que a tornam única. A genuína Fogaça da Feira tem características específicas, que resultam da sua forte ligação à área geográfica, em particular ao saber-fazer local, no que se refere ao processo de preparação, bem como à mistura dos ingredientes e ao amassar, puxar a massa em rolo e espalmar em gravata, até ao enrolar do cone, que culmina com o corte que estiliza os quatro bicos que sugerem as quatro torres do Castelo da Feira e que distinguem a Fogaça. Formalizada a certificação, Emídio Sousa reitera o apelo do Agrupamento de Produtores lançado a todos os produtores do Concelho que não integram a associação. “Procurem o Agrupamento, inteirem-se do processo de certificação e juntem-se a este movimento de defesa do tradicional pão doce de Santa Maria da Feira, pois todos sairão a ganhar”, reforça.
FEIRA O Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira realiza a “Gala do Orfeão”, no Cineteatro António Lamoso, no domingo. O espectáculo terá início às 17h00 e conta com representações culturais de todos os sectores de actividade – Coro, Grupo de Danças e Cantares Regionais, Mini Olimpíadas Concelhias, Oficina d’Artes e Grupos de Teatro Experimental e Amador. Será uma tarde de muitas emoções, em que se irá mostrar o que de melhor se faz nesta instituição centenária. A entrada é gratuita.
Festa de final de ano no centro Social PAÇOS DE BRANDÃO A Festa de Final de Ano realizase, no próximo sábado, no Centro Social de Paços de Brandão. O programa tem início às 18h00 com actuações e, logo de seguida, entra-se na festa de S. João com “muita música ao vivo e animação”. Há sardinha assada com broa e pimentos, porco no espeto, bifanas, papas de sarrabulho, caldo verde, entre muitos outros comes e bebes. Serão ainda sorteados três certificados de férias. A entrada é livre.
Sabia que?... - Desde Junho de 2007 que a Câmara Municipal tem em seu poder um documento estratégico estruturado que – dentre outros objectivos – previa a estruturação da candidatura do universo de produção da Fogaça (‘Ciclo da Fogaça’) a ‘Património Cultural Imaterial’? E que este factor teria contribuído decisivamente para a aceleração do processo de Certificação que (só) agora culmina? - Aquele documento inclui a “Elaboração de Plano Estratégico Cultural para a salvaguarda, dinamização e valorização da Zona Histórica de Santa Maria da Feira (ZHF), no âmbito do Desenvolvimento Turístico e Ordenamento do Território”, com parâmetros estruturados para viabilização de candidaturas a fundos sociais europeus? - O mesmo documento previa a instalação de um Gabinete Técnico destinado a elaborar, de forma sustentada, modelos de gestão de projectos de dinamização sócio-cultural, a partir da criação de um Centro de Interpretação na malha urbana da ZHF, estruturando um plano que contemplava
a instituição do “Mapa Temático” da ZHF (inclui estudo de determinantes para criação dos circuitos de visitação); a criação da “Rota da Fogaça”; a criação de um Programa de Reabilitação Urbana da ZHF; Instrução de Protocolos de Cooperação e de Candidaturas (abrangendo produtores de Fogaça, lojistas e proprietários urbanos); e a criação de Marca distintiva, entre outras linhas de desenvolvimento do projecto? - Sabia que o Centro Histórico da Feira ‘está lá’, mas ‘não existe’?!... - E que, em 2012, apesar de poder contar com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Norte, o nosso Município não quis participar no projecto europeu ‘HISTCAPE’ (em que participam 11 países da UE) desperdiçando assim a oportunidade de aceder a uma verba superior a mais de 600 mil euros (e adopção de outros apoios) para aplicação na ZHF, perspectivando a criação formal do Centro Histórico da Feira? A partir da próxima edição, o CF vai proporcionar aos seus leitores uma “visita guiada” pelos labirintos do Património Cultural concelhio…
Bolsa comemorativa da XX Viagem Medieval FEIRA A portuguesa RUFEL, empresa feirense, com uma experiência de 40 anos no fabrico de marroquinaria, lançou, na passada sexta-feira, uma bolsa comemorativa da XX Viagem Medieval, no Castelo. Esta é uma edição especial e limitada que une a história e a cultura do território ao saber-fazer das empresas feirenses. A pulseira para a XX Viagem Medieval, que tem lugar de 27 de Julho a 7 de Agosto, já se encontra em prévenda a partir de hoje. Até 27 de Julho, a pulseira custa 5 euros. A partir de 28 de Julho, são 7 euros. Mais informações em www.viagemmedieval.com. Publicidade
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TALENTOS EM SINTONIA
Rui Paixão
Um jovem feirense qUe já é Uma referência mUndial no clown
Filipe Dias
Quem é o Rui Paixão? Nasci em São Paio de Oleiros, mas vivi desde pequeno em Paços de Brandão. Estudei na EB 2,3 e joguei durante nove anos basquetebol no GRIB. Só que, em boa verdade, aquilo não me correu nada bem. Ficava sempre no banco, era gordinho, no entanto, era o cómico de serviço da equipa, e um dia acho que o meu pai se chateou mais do que eu com a situação de eu não jogar, ou de quando jogava passar a bola para a bancada e coisas assim, e disse-me: “Tu estás chateado, eu estou chateado, porque não te pomos no teatro para socializares?” Como foram os tempos de escola? Nunca estudei na vida, nunca estudei para um teste, por exemplo. Aliás, fiz o curso de teatro e orgulho-me de dizer que nunca peguei num livro para estudar, absorvi tudo das aulas. Acreditava mesmo que se queria aprender tinha de ser cara a cara com o professor e não em casa a marrar. Já no tempo de escola era “palhaço”? Eu era o mais gordo da turma, e era enxovalhado por isso, lembro-me que descobri o meu lugar sendo o cómico, o palhaço. Quando provocas o riso em alguém, sabe-te bem, é contagioso. Pensas: eles estão a gozar comigo por ser gordo, não tenho espaço para ser eu porque sou gordo, como é que eu vou resolver isto, e de repente sai a primeira piada, a primeira provocação aos professores, e a comédia vem daí, o desafio ao poder, e eu gostava daquela sensação. Por exemplo, na ACE, onde fiz o curso de teatro, fazia apostas com os meus amigos de quanto tempo é que conseguia aguentar debaixo da secretária de uma professora sem que ela reparasse que eu estava lá, e até hoje ainda não sei se ela percebeu que eu passei lá a aula toda. Gostava de fazer as pessoas rir e desafiar as leis. Como surge a ligação ao desporto? Inicialmente pratiquei natação, depois vem o fute-
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bol, mas era tão mau jogador. Para dar um exemplo: Jogava no U. Lamas e estávamos a jogar contra o Feirense e eu, o guarda-redes suplente, fui colocado a jogar. Faço uma defesa, e eis que cometo a proeza de, com a bola na mão, sair da pequena área, sair da segunda área e oiço o árbitro a apitar, e eu a pensar para mim “mas o que é que ele quer, eu não fiz nada”, depois vi o treinador aos berros, a bancada a chamar-me nomes, e percebi que aquilo, se calhar, era falta. A seguir vem o basquetebol. Na C+S de Paços de Brandão, houve uma daquelas demonstrações de basquetebol, foram lá os jogadores da Ovarense e eu adorei, fui pesquisar e fiquei fascinado pela NBA, aquilo é um mundo do espectáculo. A mim interessava-me a parte do espectáculo. Aliás, eu quando decido ir para o basquetebol nunca pensei: vou passar 40 minutos no banco ou vou ser o rapaz que faz um sprint e fica em último, nunca pensei nisso, eu sonhava ir para o basquetebol e ser o Kobe Bryant, mas não aconteceu. Quando nasceu o fascínio pelo teatro? Vem desde miúdo, os meus pais não perdiam uma Viagem Medieval e não falhavam um Imaginarius, e a dada altura eu já ansiava por esses eventos, aquele fascínio de chegares à rua e veres as pessoas transformadas. Os meus pais habituaram-me a desfrutar desse tipo de arte. Quando começa a aventura no teatro? Começa já na escola primária, as professoras diziam aos meus pais que eu tinha jeito. Lembro-me que a minha primeira peça foi “O capuchinho vermelho”, em que fiz de lobo mau e as professoras ficaram maravilhadas e incentivaram-me a fazer teatro amador. Quando vi que o basquetebol não dava, o meu pai colocou-me no Grupo A.M.A.R. da Academia de Música e Artes de Rio Meão, e eu fiquei interessado naquilo, fazia-se teatro musical, dançavase, improviso. Fui a um ensaio e percebi que podia ser idiota ao ponto de entreter as pessoas. Como foi a experiência no Grupo A.M.A.R.? Quando terminei o 9.º ano, estava determinado a ser actor. Falei com os meus pais mas eles disseram: não vais fazer do teatro vida, fazes um curso qualquer e depois logo pensarás em teatro, entretanto fazes teatro amador e divertes-te. Fiquei um bocado revoltado com aquilo, então decidi voltar a desafiar os meus pais e disse-lhes: vou fazer um www.correiodafeira.pt
ano em Humanidades no Colégio de Lamas, mas durante este ano vou provar -vos de alguma forma que tenho jeito para o teatro e podia viver disto. Quando entrei no grupo A.M.A.R. entrei nesse turbilhão, em que não queria estar a estudar línguas, não queria ser advogado, só queria ser actor, e encontrei ali um núcleo que estava na mesma onda, e isso entusiasmou-me. De repente, tínhamos ali um grupo de mais de 70 pessoas a fazer coisas só pelo mero gozo. E depois tu [Filipe Dias] deste-nos espaço para replicar alguns sketches de referências como os Barbixas, os Monty Python, os Gato Fedorento, espaço para experimentarmos, para errarmos, e isso foi importante. Naqueles anos, consegui dizer aos meus pais em palco – e nunca numa de rebeldia de ser mau aluno, aliás, esforcei-me ao máximo nos estudos e nunca tirei uma negativa – que conseguia ser actor, e eles perceberam. O que significaram estes dois espectáculos: “Jesus Cristo Superstar” e “Quem és tu, quem sou eu?” O “Jesus Cristo Superstar” foi um marco porque, de repente, surge uma oportunidade de fazer algo superior a nós, que não acreditávamos ser possível, um musical com aquela envergadura, já com projecção nacional. Foi um processo super intenso, com ensaios de manhã, à tarde e à noite, em que ajudávamos a montar e transportar coisas, pensar em tudo e mais alguma coisa, mas soube bem. Naquela altura, parecia um profissional da área, e isso deixava-me feliz, com vontade de continuar. Foi um grande feito, um grupo de jovens conseguiu montar um musical que em Portugal só o La Féria pegou com a envergadura que ele merece. Não tínhamos o orçamento, os meios, ou até mesmo as pessoas que ele tinha, mas tínhamos o grupo, as amizades. O “Quem és tu, quem sou eu?” foi diferente. Desafiaste-nos a fazer algo mais sério e foi a minha primeira vez a fazer um drama, a escrever um texto, a trabalhar com um grupo mais condensado de pessoas, éramos só sete, ou seja, o espectáculo estava mesmo nas nossas mãos. Aprendi muito. Vai estudar para a Academia Contemporânea do Espectáculo no Porto. Como foram esses tempos? Tenho muitas reticências relativamente à educação artística, acho que deveria ser um espaço onde se
pudesse promover aquilo que tu és enquanto criativo e deixar-te livre. Enquanto as escolas não conseguirem dar esse espaço, acho que vai fracassar sempre, porque vamos estar a gerar leões dentro de jaulas. É muito difícil passares três anos a replicar apenas o que os professores fazem. Contudo, posso dizer que ACE é bestial, dentro do panorama de formação artística nacional, é provavelmente a melhor escola. Tem uma formação vasta, desde o circo ao movimento, à dança contemporânea, ao texto clássico, ao texto contemporâneo, passas por tudo, e isso dá-te muitas valências. Quando terminei o curso senti-me preparado para fazer o que quer que fosse. Além disso também nos mune de consciência sobre o mundo. Como foi ter um espectáculo próprio na Viagem Medieval e de que forma o “Krone” o catapultou? Já tinha participado na Viagem Medieval colectivamente mas nunca em nome individual e nunca assumidamente com alguma coisa ligada ao clown ou ao teatro físico. No meu terceiro ano de escola, fiquei com muitas dúvidas em relação ao futuro, falta de propostas e perspectivas, não me revia no que habitualmente se faz por cá a nível artístico, e começo a pensar em desistir. Mas, tinha um compromisso com a Viagem Medieval e decidi arriscar, enveredando por uma onda clownesca, com mais teatro físico, prescindi do texto e queria divertir as pessoas, levá-las na história para que brincassem comigo. Assim surge o Krone, o primeiro espectáculo na Viagem Medieval assinado por mim e foi um êxito. No fim do primeiro dia, toda a gente falava naquele espectáculo, havia pessoas que tinham repetido o espectáculo quatro vezes e outras que no dia a seguir estavam lá outra vez. No segundo dia, ainda faltava para o espectáculo começar, e já havia gente à espera do Rui Paixão e do que ele ia fazer, soube-me muito bem. Ganhei um novo ânimo e disse “o que eu quero fazer é isto, ser artista de rua, ser palhaço”. O que é o clown e o que o apaixona nesta área? Em boa verdade, também não sei o que é o clown, nunca tive formação em clown, nunca estudei a fundo a história do clown, simplesmente sinto uma atracção por esta arte que descobri depois de alguma prática. É das poucas artes em podes prescindir de qualquer tipo de técnica, podes prescindir absolutamente de tudo, e essa abertura permite-me ver as pessoas como nunca as vi, levá-las a fazer coisas que nunca pensaram fazer, divertir-me, sentir, é mágico, coloco dois carrapitos verdes, pinto a cara e de repente salto para a rua e tudo é possível. Quem é a companhia Cão à Chuva? Imaginemos o seguinte: uma cidade, Santa Maria da Feira, à noite, só a luz da lua, e de repente fica aquele frio característico, toda a gente em casa, e o único ser na rua é um cão que corre de lixo em lixo à procura de comida durante toda a noite, e isto repete-se todas as noites. Cão à Chuva deriva desta ideia, eu sonhei a minha vida toda em ser actor, mas a um determinado momento percebi que a cidade está demasiado cheia para mim, então prefiro deixá-la e andar ao meu ritmo, nem que para isso tenha que passar frio à noite e ficar com o lixo dos outros. Cão à Chuva nunca recebeu uma bolsa do Estado, nunca foi a Lisboa ou ao Porto, e é uma das poucas companhias em Portugal a investigar alguma coisa nova. O primeiro espectáculo da companhia foi o Lullaby. Nasce a Cão à Chuva, uma companhia de investigação de clown contemporâneo, e abrem-nos as portas do Imaginarius, um festival em que eu queria mesmo participar. Fiz uma residência criativa no ano passado, antes do Imaginarius, para construir um espectáculo, que eu não sabia bem o que é que ia ser, e nasce o “Lullaby”, algo que dava para eu experimentar, ir para a rua fazer asneiras e ter um pretexto para as fazer. A estreia correu muito bem e fomos considerados a revelação daquela edição do festival. Que prémios já ganhou este espectáculo? Quando criei o espectáculo tinha dois objectivos: fazer mais de cinco festivais em Portugal, marcar a
minha posição, e internacionalizar o projecto. Mas, não tendo material promocional, nenhum festival europeu estava a aceitar a minha candidatura. Havia um festival em Sevilha, o Festival Circada, que abriu candidaturas, e eu escrevi-lhes uma carta motivacional em que basicamente lhes pedia por favor para ir ao festival, e eles abriram mais um lugar para nós. Era um concurso que promovia o trabalho de artistas emergentes e atribuía prémios aos melhores. Eu era o primeiro palhaço português a estar na secção OFF e ganhamos o primeiro prémio. O público gostou tanto que no dia seguinte mudaram-nos de horário, ficamos em horário nobre na Praça de Espanha. Seguiram-se Pozzo e Vincent… No mesmo ano, fomos ao Fringe Festival, em Edimburgo, e o Lullaby anda agora a rolar por toda a Europa. Depois surge o Pozzo, em que quisemos intervir dramaturgicamente na área do clown, porque falta dramaturgia. Correu bem, vamos correr Portugal com este também e depois Sevilha. O Vincent fomos sem expectativa, nem sabíamos o que ia sair dali e divertimo-nos muito a construir aquilo, e o feedback foi positivo. Foi o primeiro palhaço português a ser seleccionado num casting do Cirque du Soleil, em Las Vegas. Como é que isto acontece? Já conhecia o Cirque du Soleil desde miúdo, principalmente das passagens de ano em família, porque os meus tios punham a tocar sempre a música Alegria. Houve um dia, quando estava a estudar clown, a companhia lança um anúncio a dizer que está à procura de palhaços e actores físicos, e eu pensei: “isto é para mim”. Desafiei-me, enviei-lhes um vídeo e, passadas duas semanas, eles convidaram-me para fazer um casting em Las Vegas. Chego para fazer a audição para a maior companhia de circo do mundo, na minha tenra idade, e foi muito duro, um dia intensivo. Considero um pouco fria a forma como eles prescindem das pessoas. Entram numa sala 70 pessoas e fazemos o primeiro exercício, avaliam individualmente e depois mandam-nos sair da sala. Vem uma pessoa cá fora e pede para x números entrarem, e nós vamos entrando, mas há sempre 10 que ficam cá fora e esses nunca mais os vemos. Vão descartando até chegar aos cinco finais, é uma loucura. Depois, os exercícios são muito físicos, esforças-te muito, e a precisão deles é uma precisão que eu nunca imaginei ser possível. Todos conhecem aquele exercício de teatro em que finges que és um animal, e o Cirque du Soleil fez como um dos exercícios de aquecimento, mas de repente uma voz diz: “Agora és 90% animal e 10% homem”. Aquilo trocou-me as voltas, foi a primeira vez em que ouvi falar em percentagem matemática no clown, uma noção da precisão completamente diferente. Por isso, quando passei a audição, percebi que estou muito perto de integrar a companhia, senti-me muito bem. Foi escolhido para novas criações? O Cirque du Soleil tem vários projectos em circulação, em tour pelo mundo todo, tem espectáculos fixos em Las Vegas, e tem as novas criações, que são espectáculos que ainda não estão criados e vão ser criados. Eu fui seleccionado para essa área, www.correiodafeira.pt
para criar uma personagem nova para eles, mas só quando existir o local e a oportunidade certos para mim é que vou ser chamado, ou seja, eu não faço a mínima ideia quando vai ser e pode demorar anos. Como foi o pós-Cirque du Soleil? As pessoas de Santa Maria da Feira foram incríveis. A nível nacional foi um “boom”, durante aqueles primeiros tempos toda a gente falava em mim e agora tenho a agenda preenchida pelo menos até ao fim deste ano, o que é óptimo. Um momento que o tenha marcado… Foi num espectáculo, quando roubo um bebé do público e a mãe não reage, confia num palhaço. Esse tipo de momentos marcam-me profundamente. Metas e sonhos… Gostava muito de ser uma mega-referência no clown, de romper barreiras.
Rui Paixão recebe Prémio Manuel Laranjeira Rui Paixão vai ser distinguido pelo Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos com o Prémio Manuel Laranjeira 2016. “Pela sua capacidade artística, criatividade, empenho, determinação, Rui Paixão é hoje considerado o melhor entre os melhores nas artes circenses, razão pela qual será distinguido”, diz o GDCM, em comunicado, que distingue anualmente uma personalidade pelo trabalho realizado ao serviço da Cultura, do Desporto, da Arte ou Acção Social. A cerimónia realiza-se no próximo sábado, pelas 15h00, no salão da Junta de Freguesia de Mozelos. Outros já foram distinguidos, em anos passados, como António Pinto (2015), Alfredo Henriques (2014), Américo Resende (2013) e António Joaquim (2012). A distinção é uma parceria com a Junta de Freguesia de Mozelos, a Câmara da Feira e o IPDJ, e está integrada nas comemorações do 27.º Aniversário da Vila de Mozelos. Publicidade
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PSD diz
ECÓNOMIA
“Boas contas” são sinónimo de “rigor e disciplina” O balanço consolidado de 2015 foi aprovado em reunião de Câmara com 7 votos a favor (PSD e Independentes) e 3 votos contra (PS). A análise dos resultados apresentados pelas entidades enquadradas pelo Município revelam uma gestão financeira “assente no rigor, na transparência e na disciplina”, diz o PSD. Da análise dos resultados de 2015, conclui-se, quando comparado com 2014, que “o Activo apresentou uma evolução favorável, com um crescimento de 10,38%, atingindo os 313,5 ME; o Passivo foi reduzido em 3,03%, o que correspondeu a um abatimento de quase 5 ME; os Fundos Próprios aumentaram 19,50%; os depósitos em instituições bancárias aumentaram mais de 7 ME; as dívidas de curto prazo diminuíram 2 ME (-19,5%); as dívidas de médio e longo prazo diminuíram 5 ME (-12,4%); aumento das receitas de 1.569.575,12 euros; o resultado líquido do exercício foi positivo em 11.055.562,82 euros”. Os resultados, segundo o presidente da autarquia, Emídio Sousa, “são a prova concludente de que estamos a gerir bem os dinheiros públicos, com competência, sem colocar em causa a contínua melhoria da qualidade de vida das pessoas”. Para o vereador
independente Eduardo Cavaco, “os números não mentem”. “É um exemplo para o país, a Câmara tem feito um trabalho meritório, apresentando uma boa gestão pautada por rigor e disciplina”, referiu, na última reunião do executivo municipal. Para a Câmara da Feira, “a apresentação das contas consolidadas é de importância extrema para uma avaliação integrada do conjunto das actividades desenvolvidas, bem como da necessidade da objectividade e transparência da informação, pois facilita a tomada de decisão e respectivo controlo por parte das entidades e do respectivo grupo municipal no que respeita ao cumprimento dos objectivos estabelecidos, informação de relevância extrema para efeitos de controlo do défice público”. A independente Isabel Machado reforçou esta importância das contas consolidadas. “Não são reconhecidas porque são um instrumento técnico e não uma ferramenta política que possa ser usada como arma de arremesso. As empresas municipais poderiam ser pesos mortos ou ferramentas para esquemas, e a Feira Viva poderia provocar efeitos negativos nas contas, mas o que se vê não é isso”, declarou.
socori expande instalações RIO MEÃO A Socori – Sociedade de Cortiças de Rio Meão está a expandir as suas instalações e o Partido Socialista alerta para a forma como o processo está a ser conduzido. “Aos trabalhadores interessa que a empresa se mantenha e traga riqueza económica para o Concelho, mas não defendemos que as coisas se desenvolvam de qualquer forma”, salientou António Bastos, na última reunião do executivo municipal. O PS avisa que se trata de um “espaço urbano” para onde a empresa se está a expandir com os seus estaleiros de
cortiça. “Temos uma preocupação com o funcionamento das instalações e de como estão a ser desenvolvidas. Sei que existem licenciamentos para a fábrica, mas para os estaleiros de cortiça tenho dúvidas”, referiu. Mas o “mais preocupante” é saber “se a Câmara pediu à Autoridade Nacional da Protecção Civil um parecer de utilização dentro do espaço urbano de grandes concentrações de cortiça que podem pôr em risco a vida das pessoas que ali residem”. “Há que proteger as residências contra incêndios”, realçou.
litocar consolida expansão A Zona Industrial do Roligo abriga as novas instalações da Litocar num investimento superior a 2,5 milhões de euros FEIRA Sedeado em Coimbra, o grupo Litocar consolidou a sua expansão na zona Norte do país ao inaugurar as novas instalações em Santa Maria da Feira, na Zona Industrial do Roligo. A Litocar assume agora uma etapa importante na concretização do seu plano estratégico. Com uma área total de 8400 m2 (3860 m2 de área coberta), as instalações apresentam uma estrutura moderna, funcional e ecologicamente sustentável, capaz de proporcionar a todos os clientes um serviço de excepção. As preocupações ambientais foram salvaguardadas durante todas as fases do projecto, como aliás tem sido regra em todos os investimentos da Litocar. Na concepção do edifício, o grupo optou pelas “melhores soluções ambientais, privilegiando tecnologias que permitem o aproveitamento de luz natural (sem prejuízo do conforto térmico), optando pela utilização de lâmpadas LED, de gás propano e queimadores, que reduzem as emissões de CO2 para a atmosfera”. A política de protecção ambiental está fortemente incutida no grupo que, através de painéis solares, produz o correspondente a cerca de 25% da energia que consome.
Variado leque de assistências técnicas
O novo edifício de Santa Maria da Feira contempla três showrooms dedicados à exposição e comercialização de viaturas novas da Opel, Honda e Hyundai, para além de uma área destinada às viaturas Usados 100%, marca de veículos de ocasião multimarca do Grupo Litocar, e no que toca à assistência técnica, a Litocar da Feira disponibiliza serviços de mecânica das marcas Opel, Honda e Hyundai e um centro de colisão multimarca, contando com profissionais especializados. Serviços de aluguer de viaturas, inspecção periódica obrigatória, recolha e entrega de viaturas, marcações de oficina online, comercialização de peças e acessórios originais e ainda transporte gratuito de clientes para o centro da cidade. A abertura das novas instalações vem também contribuir para a criação de mais postos de trabalho no concelho da Feira. Para garantir um serviço ao melhor nível, com elevados padrões de qualidade, a Litocar conta, actualmente, com 15 profissionais especializados, nas áreas comercial, mecânica e colisão. Emprego
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SAÚDE
A UNIDADE DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL PRIVADO DE GAIA A unidade de oftalmologia do Hospital Privado de Gaia é constituída por profissionais que dominam as várias subespecialidades e está apetrechada com um moderno e q u i p a m e n t o , q u e r n a v e rtente do diagnóstico, quer na vertente cirúrgica, por forma a praticar uma oftalmologia de alto nível e equiparada ao que de melhor se pratica no nosso País. Do ponto de vista técnico estamos habilitados a fazer os mais variados exames tais como campo visual, angiografia, retinografia, OCT 3D, topografia corneana, biometria para cálculo de potência de lente intraocular, paquimetria, contactologia, écran d’Hess e ortóptica. Tr a t a m o s a s m a i s v a r i a d a s patologias oftalmológicas: 1. Doenças refrativas como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. 2. Cataratas que, aparecendo normalmente após os 60 anos de idade, levam à diminuição progressiva da visão e cujo tratamento é cirúrgico. 3. Doenças da retina como a diabetes e a degenerescência macular relacionada com a idade. A retinopatia diabética que é a complicação ocular mais grave da diabetes, é a maior causa de cegueira entre os 20 e os 75 anos. O seu rastreio é fundamental e recomenda-se a todos os diabéticos uma consulta anual. 4. Glaucoma nos seus vários tipos e outras doenças neuroftalmológicas. O glaucoma é também uma causa muito importante de cegueira e atualmente em Portugal há cerca de 150 mil pessoas com esta doença. O melhor tratamento é a sua prevenção. 5. Estrabismo e oftalmologia pediátrica. O estrabismo e outros problemas que aparecem nas crianças podem levar a uma diminuição importante da visão, que se não for tratada
até aos 6-7 anos de idade, torna-se irrecuperável. Recomenda-se, por isso, a visita ao oftalmologista entre os 3 e os 4 anos de idade. 6. Doenças inflamatórias, por vezes relacionadas com doenças sistémicas. 7. Doenças do domínio da oculo plástica em que através da cirurgia se pretende corrigir defeitos congénitos ou adquiridos das pálpebras e das vias lacrimais.
Cirurgia refrativa
A cirurgia refrativa é a área d a o f t a l mo l o g i a d e d i ca d a à c o r r e ç ã o d a m i o p i a , h i p e rmetropia, astigmatismo ou presbiopia, permitindo a um número elevado de doentes a independência de óculos ou lentes de contato. O Grupo Trofa Saúde dispõe de um aparelho de Laser Excimer para fazer a correção cirúrgica destas patologias. É necessário um estudo do doente que determinará se apresenta condições para cirurgia e qual o procedimento adequado a cada caso, podendo ser proposta a cirurgia por laser ou o implante de lentes intraoculares. Sendo uma área da oftalmologia que lida com pessoas profissionalmente ativas e c o m e l eva d a s e x p e c t a t i va s pessoais, esta cirurgia temse revelado segura e eficaz, o que permite a obtenção de excelentes resultados. É um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados a nível mundial. Efetua-se em ambulatório, com anestesia tópica, sendo a recuperação visual bastante rápida (a maior parte dos doentes submetidos a LASIK consegue conduzir no dia seguinte) o que permite retomar as atividades quotidianas muito precocemente. A quase totalidade dos doe n t e s o p e r a d o s r e fe r e q u e voltaria a tomar a decisão de ser operado.
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Dr. Luís Agrelos
Dr. Carlos Arede Dr. Carlos Arede e Dr. Luís Agrelos, Oftalmologistas no Hospital Privado de Gaia, Grupo Trofa Saúde.
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Romariz vence Mourisquense (1-0)
Nascido para marcar
Selecção Nacional: Filipa Martins
Votos de Louvor da Câmara
Vitória caseira frente ao Mourisquense mantém o Romariz na luta pela subida à I Divisão Distrital
Entrevista com o Zé António, avançado do Milheiroense e melhor marcador do Campeonato Pecol 2015/16.
Tenista do CTPB colecciona títulos distritais e já representou as cores da selecção nacional.
Futsal feminino do Lusitânia de Lourosa e juniores do andebol do Feirense distinguidos pela Câmara.
II Distrital
Futebol
Ténis
Andebol e Futsal
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Foto CD Feirense
Peçanha reforça a baliza do Feirense
DESPORTO
I LIGA Peçanha é o primeiro reforço do Feirense para a época 2016/17. O guarda-redes brasileiro, de 36 anos, chega ao clube fogaceiro proveniente do Viitorul Constanta, da Roménia, tendo assinado um contrato válido por uma temporada. O guarda-redes que, em Portugal, já passou pelo Paços de Ferreira (onde foi treinado por José Mota), afirma sentir-se “bastante feliz por ter assinado pelo Feirense”. “ Já acompanho há muito tempo o futebol português e o Feirense é um clube que está em ascensão. Com as minhas qualidades espero poder ajudar o Feirense. Durante toda a minha carreira dei o máximo nos treinos, nos jogos e no Feirense não será diferente “, garante novo guarda-redes do Feirense. Peçanha junta-se a Dele Alampasu nas opções de José Mota para defender a baliza dos fogaceiros na época 2016/17. No entanto, ao Marcolino de Castro deve chegar brevemente mais um guarda-redes. Entretanto, a SAD do Feirense chegou a acordo com Sérgio Semedo para a renovação do contrato por mais uma temporada. “Estou bastante feliz por continuar nesta casa, já sinto que faço parte da mobília”, referiu o médio de 28 anos que fará, assim, parte do plantel do Feirense 2016/17.
Nandinho Fabinho Vieirinha Pedro Santos Cris Semedo
Carvalho
Barge Rena Micael Freire
Rúben Oliveira Tiago Jogo Etebo
EntradaS Clube
Nome Rena
S. J. Ver (regresso)
Pedro Santos
Gafanha (regresso)
Nandinho
Gafanha (regresso)
Tiago Jogo
Farense (regresso)
Peçanha
SaídaS Clube
Makaridze
Moreirense
Luís Ribeiro
Estoril
Alex Kakuba
Estoril (regressa)
Vasco Rocha
P. Ferreira (regressa)
Alí Meza
D. Táchira (regressa)
Kukula
Marítimo (regressa)
João Vieira
Moreirense (regressa)
Kizito
Rio Ave (regressa)
Treinador: José Mota Treinador adjunto: Paulo Sousa Treinador adjunto: Nuno Manta Treinador de Guarda-Redes: Paulo Santos
dúvidaS Entradas: Luís Rocha (Freamunde, Ricardo (V. Setúbal). Saídas: Ícaro Silva, Mika, Serginho, Nuno Diogo, Hélder Castro, Porcellis, Magique, Luís Machado, Emma e Platiny
EmpréStimoS
16
20.JUN.2016
Nome
Clube
--
--
Lourosacommudanças no ataque à subida Após cair para os distritais, o Lusitânia de Lourosa já prepara nova temporada. Presidente Paulo Ferreira responde ao Fiães. I DISTRITAL Depois do desilusão da temporada transacta, o Lourosa já prepara a próxima época cujo objectivo passa pelo regresso aos nacionais e para concretizar esse desejo, o clube conta já com algumas contratações. A entrada de Miguel Oliveira, antigo técnico do Fiães, é fruto da renúncia de Frederico Oliveira que não conseguiu cumprir o objectivo da manutenção. “O Frederico não quis continuar, a opção foi dele. Tentei demovê-lo, mas foi de todo impossível”, afirmou Paulo Ferreira, presidente dos lusitanistas. Quem surge para colmatar essa vaga é Miguel Oliveira que fez uma boa época, deixando o Fiães no último lugar do pódio do Campeonato Pecol. “Sabíamos que o Miguel estava disponível, falamos com ele e acertámos tudo”, avança.
Entradas e saídas
Ao Lourosa já se vincularam três jogadores que transitam do Fiães, juntamente com o técnico Miguel Oliveira. São eles os médios Chaves e Vasco (que também actua a defesa-direito) e o experiente guarda-redes de 34 anos, Nuno Oliveira. Drula, ex-júnior, vai também integrar o plantel sénior. Estes reforços chegam para colmatar as saídas de Joel Alves,
João Pinto (reforça o Estarreja), Hugo Ferreira (indisponibilidade pessoal) e do senegalês Djibril (ruma ao estrangeiro). Além de todas estas movimentações, Paulo Ferreira adiantou que mais três reforços irão ser brevemente anunciados.
“Querem criar atritos na boa relação entre Lourosa e Fiães”
Paulo Ferreira não deixou de responder às críticas de Rui Ribeiro, presidente da Assembleia do Fiães, e acusa-o de querer “criar atritos na boa relação entre o Lourosa e o Fiães”. “Acusam-nos de querer roubar jogadores ao Fiães, mas eu garanti ao presidente Lino [Moreira] que enquanto ele fosse presidente não ia-mos buscar ninguém ao Fiães. Sobre o Miguel Oliveira, falei com o Alfredo Amadeu (dirigente fianense) no dia 4 de Junho que me disse: ‘O meu treinador está disponível’. Nós contratámo-lo no dia 6 e os jogadores que vieram com ele acreditam no projecto”, afirma. Paulo Ferreira mostrou ainda a sua gratidão aos fianenses pelo sintético cedido para os juniores lusitanistas treinarem e ao antigo presidente Lino Moreira. “O Lourosa é grato a quem sempre o ajudou e grato ao presidente Lino”, conclui.
domínio espanhol no Futsal Women aveiro cup 2016
Equipa téCniCa
Viitorul
Nome
pág. 21
Marcelo Brito
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Alampasu Peçanha
pág. 20
CalEndário pré-époCa Dia
Local
Evento
4-5/07
Marcolino Castro
Exames médicos
11-17/07
Seia
Estágio
17/07
Seia
Jogo (Tourizense)
FWAC’16 A formação da Cidade de As Burgas FS (Espanha) venceu a 6.ª Edição do Futsal Women Aveiro Cup, cujos jogos decisivos foram realizados no passado fim-de-semana, em Lourosa, perante uma vasta assistência. A edição de 2016 ficou, aliás, marcada pela supremacia das equipas espanholas. A formação do Ourense Envialia, também de Espanha, ficou em segundo lugar. As portuguesas do Restaurados Avintenses fecharam o pódio da prova. A equipa FWAC’16, escolhida nos dias 11 e 12 de Junho, quedou-se pela fase de grupos. Representaram a equipa FWAC’16: Sandrina Sá, Carina Santos, Juliana Pinto, Marisa Rocha, Joana Ferreira, Mara Soares, Mariana Vaz, Joana Silva, Ana Soares, Mónica Cabral, Marta Costa, Katy Batista, Carolina Tavares, Inês Pinho, Rita Fonseca, Luana Ferreira www.correiodafeira.pt
e Estefânia Santos, treinadas por Hugo Tavares, Miguel Rosário e Frederico. Nos prémios individuais, Cátia Morgado (Restauradores Avintenses) foi eleita a melhor jogadora; Vanessa Sotelo (Burgas) melhor marcadora; e Carmen Pintos (Viaxes Amarelle) a melhor guarda-redes. No final do FWAC’16, Paula Fernandes, responsável pela organização do evento, fez uma “balanço extremamente positivo”. “Tivemos jogos de alto nível, foi sem dúvida a melhor de todas as edições”, afirma Paulo Fernandes, deixando agradecimentos: “Câmara, à vereadora Cristina Tenreiro, Junta de Freguesia de Lourosa e ao presidente Armando Teixeira, ao Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, ao Lusitânia Lourosa, à AFA e a todo o meu staff”.
B0LA NAS REDES /ClubeDesportivoArrifanenseFutsal “Depois de 3 épocas ao comando de Jorge Pereira, o CD Arrifanense terá uma nova equipa técnica para a próxima temporada. Joel Santos é a escolha!”
futebol
ROMARIZ SUPERA MOURISQUENSE NA LUTA PELA SUBIDA Depois de perder na jornada inaugural frente ao Anadia B (3-1), o Romariz superou a equipa do Mourisquense pela margem mínima, com um golo solitário de Tiago Sousa (80’). II DISTRITAL Num jogo em que apenas a vitória interessava, o Romariz recebeu a equipa do Mourisquense e venceu, por 1-0, mantendo vivo o sonho pela promoção à primeira divisão distrital. No Campo dos Valos completamente cheio, a equipa comandada por José Borges, entrou melhor e assumiu as despesas da partida. A primeira oportunidade para golo pertenceu aos concelhios onde Julinho, ao minuto 12, acertou com o esférico no poste da baliza defendida por Diogo. A equipa do Romariz continuou à procura do golo, que quase surgiu para a equipa forasteira. Valeu uma grande intervenção do guarda-redes Cristiano, a sacudir para fora um remate colocado dos visitantes. Na etapa complementar, as equipas equilibraram-se com o ritmo de jogo a cair gradualmente. Nos últimos quinze minutos da partida, o Romariz acelerou e procurou ansiosamente o tento vitorioso que acabaria por surgir ao minuto 80. Tiago Sousa dá o melhor seguimento a um canto, cabeceando o esférico para o fundo das redes de Diogo. O Romariz conquista assim os primeiros pontos no play-off de subida para a primeira divisão. O Anadia B segue líder com 4 pontos, mais um que Romariz e três que Mourisquense. Os concelhios voltam a entrar em campo no dia 22, quarta-feira, frente ao Anadia B pelas 20h15.
Romariz Mourisquense
FUTEBOL POPULAR À entrada para a 33ª jornada da Liga de Futebol Popular do Município de Ovar, o União da Mata partilhava a liderança com o GDJ Pedroso, mas perdeu-a após desaire frente ao terceiro classificado Ases FC, por 3-1. Quem aproveitou o deslize dos lamacenses foi o GDJ Pedroso que cilindrou por completo o Aguiar de Sousa, com o resultado final a fixar-se nuns expressivos 13-0. Quem ainda sonha com o título é o Real Recarei que venceu por 3-1 o FC Cadinha. A duas jornadas de terminar o campeonato, GDJ Pedroso lidera com mais três pontos que o
segundo classificado, União da Mata e mais cinco que o Ases FC e Real Recarei, clubes que ocupam o terceiro e quarto posto, respectivamente. Nos restantes jogos, dérbi concelhio no qual FC JotaEme recebeu e venceu o UC Cruzeiro pela margem mínima com um golo de Perus. Cabomonte e FC Padrão protagonizaram o outro dérbi do Concelho nesta jornada jornada, no qual o Cabomonte venceu por 4-2, afastando-se do último posto classificativo. O Sanguedo CVPT deslocou-se ao Stop FC e venceu por 1-3. Marcaram JD, Faos e Kona.
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Campo dos Valos, Romariz
/cdfeirense
Árbitro: Marco Pereira Romariz: Cristiano, Leitinho, Tiago Sousa, Keno, Tiago, Abel, Huguito, Julinho (Simão, 60’), Dacosta (Cadete, 85’), Cardoso (Xami, 55’) e Dani Treinador: José Borges
Mourisquense: Diogo, Paulo Alexandre, Tiago (Daniel, 68’), Bruno, Mathieu, Rui André, Nuno, Renato (Yannick, 85’), Filipe, Ricardo e Roberto (Cédric, 80’) Treinador: Carmindo Dias
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Keno (15’) Golos: Tiago Sousa (80’)
“Parabéns pelos teus 35 anos, Nuno Diogo! #CDFeirense”
O Feirense felicitou o defesa central Nuno Diogo, que desempenhou um papel importante na escalada fogaceiras, pelas suas 35 primaveras.
/ccdpigeirense “Dois momentos do jogo. Telmo iguala à partida para 2-2 no tempo regulamentar. Pedro Manteigas sela a vitória na lotaria das grandes penalidades”
II DIVISÃO DISTRITAL
Apuramento melhor 2.º Lugar
Resultado - 3.ª Jornada Romariz 1 0 Mourisquense Folgou Anadia B Classificação P J V E D GM 1. Anadia B 4 2 1 1 0 4 2. Romariz 3 2 1 0 1 2 3. Mourisquense 1 2 0 1 1 1 Próxima Jornada - 22 de Junho Romariz - Anadia, 20h15 em Cesar Folga Mourisquense
UNIÃO DA MATA PERDE E AFASTA-SE DA LIDERANÇA GDJ Pedroso goleia Aguiar de Sousa por 13-0 e descola-se dos lamacenses na luta pelo título.
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O Arrifanense oficializou a troca de treinador. Joel Santos, ex-treinador da Juventude Fiães, assume o papel de técnico principal, sucedendo Jorge Pereira.
LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
GS 2 3 2
Resultados - 33.ª Jornada STOP FC 1 3 Sanguedo CVPT GD Fajões 2 2 M. Móveis F. C. JotaEme 1 0 U. C. Cruzeiro GDJ Pedroso 13 0 Aguiar de Sousa Laborim BFC 2 0 ADR Quintas F. C. Cadinha 1 3 Real C. Recarei Cabomonte 4 2 F. C. Padrão União da Mata 1 3 Ases FC Folgou Canários BFC Classificação P J V E D GM - GS GDJ Pedroso 67 30 20 7 3 102 - 24 União da Mata 64 30 19 7 4 75 - 33 Ases FC 62 30 18 8 4 83 - 40 Real C. Recarei 62 30 19 5 6 73 - 35 F. C. JotaEme 53 30 15 8 7 58 - 28 M. Móveis 52 30 13 13 4 76 - 36 Laborim BFC 47 30 15 2 13 74 - 52 ADR Quintas 45 30 12 9 9 60 - 48 STOP F.C. 45 30 13 6 11 42 - 38 GD Fajões 42 30 11 9 10 51 - 49 Canários BFC 34 30 10 4 16 49 - 58 F. C. Cadinha 31 30 8 7 15 30 - 54 U. C. Cruzeiro 30 30 9 3 18 33 - 66 Sanguedo CVPT 26 29 7 5 17 44 - 62 Aguiar de Sousa 25 30 6 7 17 40 - 98 Cabomonte 15 31 4 3 24 28 - 110 F. C. Padrão 11 30 2 5 23 30 - 117 Próxima Jornada - 26 de Junho F. C. Padrão - Laborim BFC, 10h Aguiar de Sousa - F. C. Cadinha, 10h Canário BFC -Cabomonte, 10h Ases FC - F.C JotaEme, 9h Real C Recarei - GDJ Pedroso Sanguedo CVPT - União da Mata, 10h M. Móveis - Stop F.C. U. C. Cruzeiro - GD Fajões,10h Folga ADR Quintas
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O Pigeirense recordou os dois momentos cruciais do encontro contra o Arcoense, do qual os concelhios saíram vitoriosos, atingindo então a final nacional da Inatel.
/União-da-Mata-FC241494059538453
“Na Assembleia, presenciou-se a passagem de testemunho do anterior presidente Eduardo Silva para o actual presidente Miguel Tavares. Uma grande amizade dentro e fora da associação. Unidos pela amizade!” Miguel Tavares, à esquerda, sucedeu a Eduardo Silva na presidência do União da Mata, que luta actualmente pelo título de campeão da Liga de Futebol Popular do Município de Ovar. 20.JUN.2016
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ENTREVISTA
NASCIDO PARA MARCAR
Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
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20.JUN.2016
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Zé António, avançado do Milheiroense, de 23 anos, conquistou o ceptro de artilheiro-mor da I Divisão Distrital, mas a afinidade com o golo vem dos tempos da formação, onde representou a Sanjoanense. Pacato e introvertido fora dos relvados, nas imediações da área contrária transfigura-se. Torna-se frio e letal e é o ‘terror’ dos guarda-redes adversários.
Época muito positiva. Individualmente melhor marcador do campeonato e colectivamente o Milheiroense conseguiu a manutenção. Que balanço faz da época? Sim, a nível individual esta foi a minha melhor época. Obviamente que com o Milheiroense a conseguir o objectivo principal, que passava pela permanência na I Divisão Distrital, foi melhor ainda. Foi uma época muito positiva. Se tivesse que escolher um momento-chave da época, qual apontarias? Penso que foi o jogo em S. João de Ver, ainda na primeira volta. Tínhamos apenas uma vitória, estávamos em último lugar e conseguimos uma vitória por 3-1. Depois desse jogo a equipa começou a melhorar, ganhou confiança. Como se explica uma primeira volta com tantas dificuldades e depois uma segunda volta em que o Milheiroense foi um dos destaques da prova? Na primeira volta tivemos mudança de treinador logo à terceira jornada. Depois, na minha opinião, o plantel também não foi muito bem estruturada porque era um pouco limitado. Com a entrada do novo treinador, ele conseguiu trazer um ou outro reforço que permitiu à equipa melhorar o nível de jogo e alcançar melhores resultados. As ideias de jogo também mudaram com o novo treinador? Foram benéficas para o teu jogo e para chegares a estes números? Sim, são diferentes. O treinador Hélder Pinho pedia para me procurarem mais vezes porque sou um jogador rápido, gosto de cair nas linhas e nós jogávamos em contra-ataque.
Zé António José António Rebelo Pereira Naturalidade: Oliveira de Azeméis 23 Anos, 185cm, 75kg Clubes: Formação e primeiro ano de sénior na Sanjoanense. Terminou a quarta época consecutiva no Milheiroense, cores que voltará a vestir em 2016/17. Época 2015/16: 32 jogos / 27 golos (mais um na Taça AFA)
Como se consegue marcar constantemente tantos golos? Nascese goleador ou aprende-se a ser goleador? A tua relação com o golo vem desde os tempos das camadas jovens na Sanjoanense… Sim, nos juniores da Sanjoanense, no ano em que subimos à I Divisão Nacional marquei 32 golos. É assim, eu acredito que os avançados que marcam sempre muitos golos têm de possuir aquele instinto goleador. Às vezes, nem é por ser muito bom de pés ou de cabeça, penso que tem de ter aquele instinto para estar no local certo para fazer golo. Eu acredito que tenho esse instinto. Um avançado na cara do golo o que é que pensa? Não há tempo para pensar em muita coisa… Naqueles instantes temos de ter a maior frieza possível, pelo menos comigo é assim. Normalmente, se pensar muito no que vou fazer, não marco. No momento, tenho de executar rápido, sem pensar muito. É mais o instinto e a concentração no momento. A Associação de Futebol de veiro (AFA), através da AFATV, tem filmado todos os jogos o que traz maior visibilidade aos atletas. No teu caso, além do número de golos, há também alguns de belo efeito… A AFATV dá outra visibilidade e também outra motivação aos jogadores. Além disso, permite visualizar todos os jogos completos e perceber onde estivemos bem e menos bem. É muito bom. Dá outras condições, permite maior qualidade de trabalho às equipas. E depois é sempre bom podermos rever os nossos golos.
“Os avançados que marcam sempre muitos golos têm de possuir aquele instinto goleador. Eu acredito que tenho esse instinto.” Qual foi o golo mais bonito que mercaste na temporada? Curiosamente, tenho dito isto várias vezes, o melhor golo que marquei na temporada 2015/16 foi em S. João de Ver e não foi filmado. Foi um ‘pontapé de bicicleta’ quando até estávamos a perder. Foi bonito e importante. Foi pena não ter sido filmado. E o melhor golo da carreira? Em seniores, foi outro que marquei de ‘pontapé de bicicleta’ pela Sanjoanense. Por acaso, foram os dois únicos que marquei com esse gesto técnico. Este e em S. João de Ver, nesta temporada. Como te defines como jogador/ avançado? Sou um avançado rápido, gosto de procurar a bola e os espaços nas costas da defesa (entre os laterais e os defesas centrais) e também jogo bem de cabeça. Também descaio muitas vezes para as linhas e remato bem com os dois pés, embora o meu pé dominante seja o direito. Mas tenho facilidade de remate com os dois pés. Na temporada que agora findou marquei seis ou sete de pé esquerdo, por exemplo. De cabeça, esta época não estive tão forte, mas até costuma ser uma das minhas principais armas. Em que aspectos pensas que tens de melhor o teu jogo? Ou que aspectos os teus técnicos costumam apontar como oportunidades de melhoria? Segurar a bola de costas para a baliza contrária é um dos aspectos que tenho de melhorar no meu jogo. Não tenho tanta facilidade nesse aspecto, mas tenho procurado melhorar e penso que estou a conseguir. De cabeça, apesar de não ter marcado muitos golos esta época, penso que sou forte, até nos momentos defensivos (cantos, livres…).
“Tenho ambição de jogar num patamar superior, mas na próxima época vou-me manter no Milheiroense.” Quando se fala de avançados, discute-se muito se preferem jogar sozinhos ou acompanhados (dupla de avançados). Sentes-te melhor de que forma? No meu caso, até me sinto melhor a jogar sozinho porque assim tenho mais facilidade para cair para os dois
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lados. Se estiver acompanhado, fico mais limitado a um dos lados. Qual foi o defesa mais difícil de defrontar? Esta época, talvez o Samer, do Águeda. É um bom defesa. Regressando à visibilidade que a AFATV dá e juntando os números e o estatuto de melhor marcador do campeonato, é normal que os interessados tenham sido muitos… Sim, a nível distrital tive algumas propostas, mas, para jogar na I Distrital dou preferência ao Milheiroense e falámos, chegámos a acordo e já assinei. O Milheiroense foi mais rápido a tentar que eu chegasse a acordo e ficasse. Dos nacionais [Campeonato de Portugal] tive uma proposta, mas era longe e eu achei que não compensava, e também me sinto bem no Milheiroense o que fez balançar a decisão para ficar. Sei que havia interesse de, pelo menos, mais uma ou duas equipas do Campeonato de Portugal, mas, até ao momento, não me abordaram directamente e como tinha de tomar uma decisão, optei por ficar mais um ano no Milheiroense. Quais são as ambições para o futuro,? É óbvio que tenho ambição de jogar num patamar superior, mas na próxima época vou-me manter no Milheiroense. No futuro, gostava de chegar, pelo menos, à II Liga. Acreditas ter capacidade para um dia chegar a esse nível? É evidente que de fora todos acreditámos ter valor para isso, mas, sinceramente, acredito ter qualidade para a II Liga. Na recente e 1.ª Gala da AFA foste o único representante das equipas da parte inferior da tabela (e do Concelho) a ter lugar no 11 do ano. O que representa para ti? É um orgulho. Estou muito contente por fazer parte do melhor 11 da época. Embora, como fui o melhor do campeonato, também já estava um pouco à espera de ser um dos escolhidos. Mas é um orgulho representar o Milheiroense nessa equipa, até porque é normal que na equipa do ano figure, essencialmente, os atletas que representaram as equipas que terminaram nos lugares cimeiros. É mais um factor de relevo e orgulho. Entre as grandes estrelas do futebol, quem é o teu ídolo? E com que avançado mais te assemelhas? Gosto muito do Zlatan Ibrahimović [sueco, ex-PSG]. Mas em termos de características, penso que sou mais o estilo de avançado tipo Fernando Torres [Espanha, Atlético Madrid]. Fora do campo, como é o Zé António? De momento, não estou a trabalhar, mas estive em boa parte da época. Sou um rapaz calmo e tranquilo. Não sou de grandes extravagâncias. Fora de campo, gosto muito de ver filmes, cinema e estar com os amigos. A família aprova esta paixão pelo futebol? Costumam ir ao estádio apoiar-te? Sim, aprovam. Os meus pais vêm sempre ver os meus jogos e estão sempre a acompanhar. Dão-me muito apoio. 20.JUN.2016
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SELECÇÃO FEIRENSE
FILIPA MARTINS: TÍTULOS É COM ELA Aos nove anos desejava praticar Andebol. Agora com 16, a tenista Filipa Martins já conquistou tudo o que havia para conquistar nos escalões por onde passou. Como sénior é já vice-campeã regional e as chamadas à Selecção Nacional são uma constante. Marcelo Brito
TÉNIS Nascida no seio de uma família com pouca tendência para a prática desportiva, Filipa Martins interessou-se pelo desporto com apenas nove anos, mas não pelo Ténis. O Andebol era o desporto que mais a cativava, mas quando quis inscrever-se na modalidade, não haviam escalões para a sua idade. Optou então pelo Ténis dando as primeiras ‘raquetadas’ ao serviço da antiga Escola de Ténis de Espinho. Esteve apenas um ano em terras espinhenses, mudando-se de seguida para o Clube de Ténis de Paços de Brandão (CTPB), clube que representa desde então. Foi ao serviço do CTPB que recebeu a sua primeira chamada à Selecção Nacional. Decorria o ano de 2012 e Filipa Martins, com apenas 12 anos, disputou a Summer Cup (denominados de Campeonatos da Europa a par das Winter Cups) em Rakovník, República Checa, prova que “correu bastante bem”. “Estava muito nervosa porque era a minha primeira ida à Selecção e acompanhada de duas atletas que já eram internacionais e que já tinham uma vasta experiência naqueles torneios. Foi uma experiência diferente e muito divertida”, recorda Filipa Martins que venceu dois jogos e obteve um feedback “bastante positivo” da seleccionadora. A chamada à selecção das quinas não foi uma surpresa para Filipa Martins que no escalão de Sub-12 já integrava os estágios da mesma. “Fui incluída no lote das cinco ou seis melhores atletas nacionais e sabia que estava na iminência de ser chamada pois fazia todos os estágios. No entanto, destaquei-me no campeonato nacional ao vencer duas atletas da selecção [atingindo a final] e já estava à espera duma convocatória”, relembra.
Uma presença assídua na Selecção
Apesar de só ter sido chamada uma única vez no escalão de Sub-12, Filipa Martins começou a ser presença assídua nas convocatórias da Selecção Nacional quando atingiu idade para competir no escalão Sub-14. Marcou presença em provas disputadas na Turquia, Suécia, Geórgia e Espanha e só não alargou a sua cami-
nhada e experiência internacional devido aos elevados custos, visto que as suas exibições permitiram-na integrar todas as convocatórias. Deixando o escalão de Sub-14 e subindo para os Sub-16, Filipa Martins pisou courts de cidades como Paris e marcou várias presenças em torneios internacionais realizados em Portugal. Além das inúmeras presenças, a atleta feirense disputou o Festival Olímpico da Juventude Europeia (uma espécie de Jogos Olímpicos, realizados em Agosto passado em Tiblisi, Geórgia), sendo a única tenista portuguesa a integrar a comitiva olímpica portuguesa. Para a atleta do CTPB, representar a Selecção Nacional “é um orgulho”. “Qualquer jovem que tenha essa oportunidade deve sentir orgulho. É uma vitória porque todos nós lutamos para envergar a camisola do nosso país. É sem dúvida uma das melhores sensações que podemos ter”, admite. Representar o país é sem dúvida um sentimento único, mas pode também ser sinónimo de alguma pressão. Filipa Martins ‘sacode-a’ e classifica como “excelente” a sensação de jogar com as quinas ao peito. Sem tirar o devido e merecido mérito a Filipa Martins, parte do seu sucesso deve-se naturalmente à sua evolução no Clube de Ténis de Paços de Brandão e é a própria que o assegura. “Evoluí bastante desde que mudei para o CTPB e se não fizesse essa mudança, sem dúvida que não estaria no patamar em que me encontro actualmente”, reconhece.
Palmarés extenso com apenas 16 anos
Aos 16 anos, Filipa Martins pode orgulhar-se de já ter conquistado tudo o que há para conquistar a nível regional. Liderou durante quatro anos o ranking regional nos respectivos escalões (Sub-12, 14 e 16) e apenas perdeu a liderança à entrada para o presente mês. “A nível regional tenho todos os títulos de singulares e pares femininos e mistos. Quando competia nos Sub-12, consegui também ganhar os Sub14 e 16 porque podia jogar escalões acima. Ou seja, já venci todos os escalões, mais do que uma vez, chegando mesmo a vencer em Sub18”, revela Filipa Martins que também aglomera o título de vice-campeã regional de seniores, escalão que venceu em pares femininos e mistos. A nível nacional, Filipa Martins sagrou-se, no escalão de Sub-12, vice-campeã nacional e atingiu a meia-final de pares. Já em Sub-14 atingiu as meias-finais de singulares e pares femininos e mistos. Agora, com 16 anos, irá lutar pelo título nacional, em Agosto próximo.
Filipa Martins conseguiu um feito que não está ao alcance de qualquer um, chegando mesmo a atingir o estatuto de jogadora internacional. “Para conseguirmos o estatuto, temos que estar entre as 300 melhores atletas do ranking internacional durante três meses”, avança Filipa Martins que actualmente não se encontra dentro desse lote de atletas.
Escola em primeiro lugar
A jovem tenista frequenta actualmente o curso de Ciências e Tecnologia na Secundária da Feira e admite que “é bastante complicado conciliar os estudos com o Ténis”. “No Ensino Básico havia sempre alguma facilidade apesar de faltar muito às aulas devido aos compromissos com a selecção. Agora, no Secundário sinto que é mais complicado e até tenho que faltar a um treino ou outro para estudar”, admite, afirmando que apesar de gostar de Ténis, a escola é a sua prioridade. “O meu objectivo é ter a melhor média para depois escolher o caminho a seguir. Gostava de algo relacionado com Saúde, Desporto, Comunicação ou Política”, avança Filipa Martins que faz parte do projecto Jovem Autarca, ocupando o cargo de primeira vereadora. Este gosto pela escola não é de todo estranho, visto que Filipa Martins já foi reconhecida como melhor aluna do Agrupamento de Escolas de Canedo.
Nome: Filipa Manuela Mendes Martins Idade: 16 anos
Clubes anteriores: Escola de Ténis de Espinho
Clube actual: Clube de Ténis de Paços de Brandão
Internacionalizações: Presenças em torneios e provas internacionais. Palmarés:
- Nº 1 do ranking Sub-12, 14 e 16 - Campeã regional de Sub-12, 14, 16 e 18 (singulares, pares femininos e mistos) - Campeã regional de pares mistos e femininos seniores - Vice-campeã nacional de Sub-12 20
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modalidades
acrde com cinco atletas na selecção distrital ATLETISMO Cinco atletas da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães integraram, no fim-de-semana de 11 e 12, a Selecção Distrital de Aveiro no Torneio Olímpico Jovem Nacional, realizado em Abrantes. Os cinco atletas da ACRDE foram: Tomás Ferreira, que conquistou o quarto lugar no salto em altura, Beatriz Santos, Beatriz Monteiro, Beatriz Melo e Beatriz Duarte.
Atletas ACRDE com 11 pódios
União de Lamas vence Taça de PorTUgaL HÓQUEI CAMPO O União de Lamas Hóquei venceu a Taça de Portugal Masculina de Hóquei Campo ao derrotar a AD Lousada (4-3), numa final disputada no Sintético de Santa Maria de Lamas. Zinho foi a ‘estrela’ do encontro ao apontar um hat-trick. O recinto de Lamas recebeu, ainda, o Encontro Nacional de Hóquei 5 (da parte da manhã) e a Taça de Portugal Feminina. O dia de sábado começou bem cedo com a preparação de todo o espaço. Pelas 11 horas, o futuro do hóquei (escalão mais novo da modalidade) entrou em campo até bem perto das 16 horas, altura em que se iniciava a 1ª das finais da Taça de Portugal, onde as meninas do GD Viso defrontaram a equipa lisboeta do Lisbon Casuals. A vitória sorriu ao Viso derrotando o seu adversário na marcação de livres directos, já que no fim do tempo regulamentar o jogo terminou com um empate a dois golos. Pelas 18h15 começava mais uma final, desta vez a final masculina onde a
equipa de União de Lamas – Hóquei ia defrontar a AD Lousada. O União tinha o seu orgulho ferido depois de ter perdido na passada semana o título nacional para o Lousada e queria presentear os seus adeptos com mais uma importante conquista nacional. A equipa lamacense entrou concentrada no desafio e Flávio Pinto (Zinho) abre o marcador (13’). Quatro minutos depois o mesmo Zinho ampliou a vantagem na marcação de canto curto. O Lousada respondeu volvidos quatro minutos, colocando o resultado em 2-1 com que se chegou ao intervalo. No início da 2.ª parte, André Vivas marca pela terceira vez para os rubro-negros, mas o adversário volta a reduzir a desvantagem. A 1 5 minutos do final, Zinho faz o terceiro da conta pessoal e o quarto do Lamas, mas os lousadenses, de grande penalidade, voltam a reduzir. Os minutos finais foram vividos com ansiedade dentro e fora de campo, mas a vitória não fugiu ao lamacenses que, no final, festejaram mais um título com os seus adeptos.
ii corrida de são Tiago junta mais de mil participantes ATLETISMO Rio Meão acolheu a II Corrida de São Tiago, organizada pela Junta de Freguesia, que contou com mais de 1000 participantes numa corrida oficializada pela Associação de Atletismo de Aveiro. Nesta prova oficializada pela AAA,
Cristiana Valente (ADERCUS) venceu em seniores femininos e Paulo Barbosa (CSRDC Santiago) em masculinos. Mário Jorge Reis, presidente da Junta de Freguesia, classificou este evento como um “sucesso”.
A ACRDE esteve presente, neste fim-de-semana, no Campeonato Distrital de Juniores e arrecadou 11 pódios. Um segundo lugar colectivo de Bárbara Pessoa, Beatriz Santos e Beatriz Duarte e dez individuais: dois títulos distritais para Beatriz Santos no lançamento de peso e para Bárbara Pessoa nos 400 metros barreiras; Cinco segundos lugares com Beatriz Santos no salto em altura e lançamento de dardo, Beatriz Duarte no salto em comprimento, Bárbara Pessoa nos 100m barreiras e Filipe Ferreira no triplo salto e ainda três terceiros lugares com Beatriz Duarte nos 100m planos, Filipe Ferreira no salto em comprimento e Bárbara Pessoa no salto em comprimento.
catarina godinho vice-campeã TÉNIS A atleta do Clube Ténis da Feira, Catarina Godinho, sagrou-se vice-campeã no 35º Torneio Juvenil da Cires, no escalão de Sub-16. Depois de ter ultrapassado na fase de grupos Beatriz Cabral da Cires e Eduarda Fernandes do CT Braga, Catarina Godinho encontrou nas meias-finais outra atleta do CTF, Luísa Baptista. Foi a Catarina Godinho quem levou a melhor, apurando-se para a final, pelos parciais 6/0, 6/3 cedendo depois perante a nº 19 nacional, Marta Simões do CT Águeda.
Filipe cardoso homenageado CICLISMO Os membros da Assembleia de Freguesia de São João de Ver, na assembleia realizada no dia 16 de Junho, aprovaram por unanimidade a proposta do executivo da junta de freguesia de atribuição de um voto de louvor, por feitos desportivos assinaláveis, ao ciclista Filipe Cardoso. O ciclista natural e residente em São João de Ver, será então homenageado no próximo dia 30 de Junho, na sessão solene que dá inicio às comemorações dos 27 anos de Elevação a Vila de São João de Ver, sendo que a cerimónia está agendada para as 19 horas no Salão Nobre da Junta de Freguesia.
votos de louvor para o Lusitânia e Feirense
A autarquia aprovou por unanimidade, na passada segunda-feira, dois votos de louvor por feitos desportivos. O primeiro foi para a secção de futsal do Lusitânia de Lourosa. “Subiram à 1.ª Divisão, é um feito meritório”, disse a vereadora com o pelouro do Desporto, Cristina Tenreiro, em reunião de Câmara. Também o andebol de juniores do Feirense foi distinguido. “Foram campeões na 2.ª Divisão, os nossos parabéns à equipa”, afirmou.
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O Fiães Sport Clube organizou durante os dias 18 e 19 o 12.º Torneio Internacional de Verão no Complexo Desportivo do Bolhão. Os fianenses venceram o escalão de Traquinas A e arrecadaram o segundo lugar em Infantis B.
O Clube Desportivo Paços de Brandão organizou e venceu, no escalão de Benjamins A, o Torneio Internacional de Verão. Os brandoenses superaram nos penáltis o Atlético da Corunha. Em Benjamins B, o Atlético da Corunha desforrou-se dos brandoenses, vencendo-os por 3-1. No escalão de Traquinas, o FC Porto venceu (14-0) o Perosinho na final e o Paços de Brandão conquistou o terceiro lugar frente ao Feirense.
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CLASSIFICAÇÕES ZONA 1 GRUPO COLUMBÓFILO DE SILVALDE Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º BTT - Racing Pigeons - 1.198,9366 (Média) 2º Manuel Pereira Oliveira - 1.171,5224 3º José Silva Alves Pereira - 1.151,7194 4.º José Silva Alves Pereira - 1.147,8324 5.º Manuel Pereira Oliveira - 1.145,7502 6.º José Silva Alves Pereira - 1.137,6637 7.º Manuel Vieira Teixeira - 1.128,6948 8.º BTT - Racing Pigeons - 1.112,1118 9.º José Carlos R Guimarães - 1.110,1558 10.º BTT - Racing Pigeons - 1.108,6543 Classificação Geral 1.º José Carlos R Guimarães - 3463 2.º Manuel Pereira Oliveira - 3450 3.º BTT - Racing Pigeons - 3399
SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE ROMARIZ
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.222,3025 2.º Joel Correia de Almeida - 1.219,6348 3.º Alberto Gomes Oliveira - 1.184,2144 4.º Arlindo Rocha - 1.168,8371 5.º Serafim Dias Castro - 1.168,8004 6.º Serafim Dias Castro - 1.152,9778 7.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.133,8220 8.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.126,0178 9.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.125,9881 10.º Álvaro Alves Valente - 1.112,6335 Classificação Geral 1.º Álvaro Alves Valente - 4081 Pontos 2.º Antero Jesus Rocha - 3973 3.º Arlindo Rocha - 3889
GRUPO COLUMBÓFILO DE OLEIROS
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.173,5878 (Média) 2.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.087,7184 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 922,1996 4.º Paulo Jorge Silva Sousa - 679,9503 5.º António Paulo Oliveira Pereira - 639,4036 6.º Seixas & Pinheiro - 636,7486 7.º Seixas & Pinheiro - 626,4753 8.º Paulo Jorge Silva Sousa - 624,2781 Classificação Geral 2.º Seixas & Pinheiro - 1534 Pontos 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1113 3.º António Paulo Oliveira Pereira - 1006
Grupo Columbófilo de Nogueira da Regedoura
SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE LOUROSA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Fernando Pereira Amorim - 1.226,0831 (Média) 2.º Manuel Silva Oliveira - 1.222,9373 3.º Manuel António Pinto Cardoso - 1.217,6112 4.º Fernando Pereira Amorim - 1.119,4670 5.º Alberto Pereira Silva - 1.197,5977 6.º Carlos Valdemar F Carneiro - 1.197,4059 7.º Mário António A Conceição - 1.185,6513 8.º Abel Costa Pinto Rocha - 1.184,3271 9.º Rufino Gomes Silva - 1.176,8184 10.º Antonio Manuel Silva Oliveira - 1.168,2863 Classificação Geral 1.º Manuel Silva Oliveira - 7970 Pontos 2.º Antonio Manuel Silva Oliveira - 7916 3.º Manuel António Pinto Cardoso - 7884
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º António Pinho & André Pinho - 1.224,1983 2.º Nuno Ferreira Silva Andrade - 1.210,3914 3.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.205,4529 4.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.204,0367 5.º António Gomes Costa - 1.204,0055 6.º António Marques Santos Cavaco - 1.184,5621 7.º Nuno Ferreira Silva Andrade - 1.181,9025 8.º Joaquim Pereira Santos - 1.177,5615 9.º António Pinho & André Pinho - 1.156.4753 10.º António Pinho & André Pinho - 1.156,4444 Classificação Geral 1.º António Pinho & André Pinho - 4629 Pontos 2.º António Marques Santos Cavaco - 4524 3.º António Gomes Costa - 4471
ASSOCIAÇÃO RECREATIVA COLUMBÓFILA DE S. JOÃO DE VER
ZONA 2
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Alberto Pereira Silva - 1.197,5977 (Média) 2.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.185,9281 3.º Mário António A Conceição - 1.185,6513 4.º Alberto Pereira Silva - 1.161,7191 5.º Aleixo & Nuno Daniel - 1.154,8832 6.º Manuel Pinho Inocêncio - 1.148,4513 7.ºDavid Ferreira Pais - 1.146,6417 8.º Américo Ribeiro Lopes - 1.144,2441 9.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 1.142,7237 10.º Aleixo & Nuno Daniel - 1.142,4094 Classificação Geral 1.º Fernando Manuel Oliveira Jesus - 5050 Pontos 2.º Alberto Pereira Silva - 4880 3.º Aleixo & Nuno Daniel - 4572
UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DE LAMAS
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º André Filipe Ferreira Oliveira - 1.179,8118 2.º André Filipe Ferreira Oliveira - 1.175,5948 3.º Arlindo Alves Martins - 1.173,8918 4.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.167,0267 5.º Joaquim Antero Bastos Amorim - 1.165,9590 6.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.143,5960 7.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.134,5177 8.º António Francisco Coelho - 1.128,4769 9.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.114,1575 10.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.113,4704 Classificação Geral 1.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 4366 Pontos 2.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 4338 3.º Joaquim Silva Martins - 3878
SOCIEDADE COLUMBÓFILA REC. CULTURAL DE TRAVANCA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Carlos Valdemar F Carneiro - 1.197,0669 2.º Joaquim Loureiro Costa - 1.090,4895 3.º Joaquim Ferreira Silva - 1.089,5390 4.º Joaquim Loureiro Costa - 1.085,3019 5.º Ferreira & Sá - 1.073,5524 6.º Ferreira & Sá - 1.069,8183 7.º Ferreira & Sá - 1.058,2022 8.º Renato Ferreira Sá - 1.030,0283 9.º Joaquim Ferreira Silva - 1.016,8756 10.º Ferreira & Sá - 1.014,5347 Classificação Geral 1.º Joaquim Ferreira Silva - 3855 Pontos 2.º Joaquim Loureiro Costa - 3751 3.º António Carvalho Sousa Castro - 3738
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º António Pinho & André Pinho - 1.224,1983 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.205,4529 3.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.204,0367 4.º Manuel António Pinto Silva - 1.194,1090 5.º Euclides Vieira Leite - 1.176,7491 6.º Hernâni Brandão Ferreira - 1.170,2763 7.º Avelino Silva Santos - 1.165,8264 8.º Valdemar Silva Ferreira - 1.164,8739 9.º Manuel António Pinto Silva - 1.159,8316 10.º Euclides Vieira Leite - 1.159,5970 Classificação Geral 1.º Euclides Vieira Leite - 4981 Pontos 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 4930 3.º Joaquim Silva Santos - 4711
GRUPO COLUMBÓFILO DE MOZELOS
GRUPO COLUMBÓFILO "OS VILAVERDENSES"
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Rogélio Alves Pinho - 1.217,1756 (Média) 2.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.175,4393 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.173,5878 4.º Luis Manuel Silva Santos - 1.144,5217 5.º Candido Pereira Alves - 1.125,7504 6.º Rogélio Alves Pinho - 1.099,5895 7.º Luis Manuel Silva Santos - 1.098,1485 8.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 1.090,9277 9.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.087,7184 10.º Luis Manuel Silva Santos - 1.083,2793 Classificação Geral 1.º Lourenço Joaquim B Ricardo - 3571 Pontos 2.º Candido Pereira Alves - 3414 3.º Paulo Jorge Silva Sousa - 3375 22
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SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DA FEIRA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.219,8258 (Média) 2.º Mário António A Conceição - 1.185,6513 3.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.174,6483 4.º António Manuel Silva Oliveira - 1.168,2863 5.º Abel Costa Pinto Rocha - 1.159,9204 6.º Vitor Manuel G Costa/Feira - 1.154,5694 7.º Soares & Silva - 1.151,5678 8.º Vitor Manuel G Costa/Feira - 1.148,8726 9.º Augusto Silva Moreira Gomes - 1.146,9056 10.º Vitor Manuel G Costa/Feira - 1.143,9301 Classificação Geral 1.º António Manuel Silva Oliveira - 4934 Pontos 2.º Vitor Manuel G Costa/Feira - 4681 3.º José António Oliveira Jesus - 4617
SOCIEDADE COLUMBÓFILA SANTIAGO DE LOBÃO
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Joaquim Pereira Valente - 1.217,8384 (Média) 2.º Azevedos SAD - 1.216,8332 3.º Castelo de Paiva Team - 1.210,5026 4.º Pedro Freitas & Cesário Pais - 1.193,3202 5.º Diogo Miguel Santos Batista - 1.193,1100 6.º Américo Santos Freitas - 1.185,1275 7.º Manuel Paulo Silva Ribeiro - 1.181,3555 8.º Cátia Daniela Alves Oliveira - 1.179,8638 9.º Floro Henriques Pinho - 1.169,7221 10.º Manuel Paulo Silva Ribeiro - 1.168,8871 Classificação Geral 1.º MG SAD - 7500 Pontos 2.º José Manuel Silva Lopes - 7218 3.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 7136
SOCIEDADE COLUMBÓFILA PÁTRIA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Fernando Costa Lima - 1.222,5143 (Média) 2.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.222,3025 3.º Fernando Costa Lima - 1.217,6810 4.º Rufino Neto & Joel - 1.193,5132 5.º Domingos Gomes Pinho Campos - 1.184,7992 6.º Arménio Jesus Oliveira - 1.160,5789 7.º Arménio Jesus Oliveira - 1.152,7697 8.º Rufino Neto & Joel - 1.146,9111 9.º Rufino Neto & Joel - 1.146,4795 10.º Rufino Neto & Joel - 1.145,7403 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 4980 Pontos 2.º Arménio Jesus Oliveira - 4954 3.º Fernando Costa Lima - 4776
UNIÃO COLUMBÓFILA DAS QUINTÃS
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º José Ferreira Lopes - 1.199,5726 (Média) 2.º Manuel Dias Santos Moura - 1.174,3620 3.º Ramiro André Vilar Coelho - 1.173,5078 4.º António Barbosa Silva - 1.159,7733 5.º Ramiro André Vilar Coelho - 1.144,9352 6.º José Ferreira Lopes - 1.141,2050 7.º Manuel Dias Santos Moura - 1.138,3606 8.º José Ferreira Lopes - 1.128,5173 9.º António Dias - 1.122,7594 10.º Carlos Alberto F Oliveira - 1.122,6199 Classificação Geral 1.º Adriano Oliveira Alves - 4742 Pontos 2.º Ramiro André Vilar Coelho - 4548 3.º António Dias - 4519
UNIÃO COLUMBÓFILA DE SANGUEDO
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.219,8161 (Média) 2.º Fernando Lopes Silva - 1.215,8500 3.º Manuel Ribweiro Oliveira - 1.196,4231 4.º Vitor Manuel Pereira Costa - 1.174,6389 5.º Paulo Batista e Leonel - 1.162,3820 6.º F R P Xico Moreira - 1.156,9239 7.º Paulo Batista e Leonel - 1.154,1874 8.º João Manuel Gomes O Prata - 1.148,4204 9.º Manuel Costa Santos - 1.142,7616 10.º António Lopes Baptista - 1.141,1246 Classificação Geral 1.º Vitor Manuel Pereira Costa - 7669 Pontos 2.º Manuel Ribeiro Oliveira - 7595 3.º Paulo Batista e Leonel - 7482
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GRUPO COLUMBÓFILO DE FIÃES Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Fernando Pereira Amorim - 1.219,6212 (Média) 2.º JMR SAD - 1.218,1900 3.º Carlos Alberto Santos Carneiro - 1.214,0284 4.º António Batista Melo - 1.187,4836 5.º JMR SAD - 1.178,4668 6.º Carlos Alberto Santos Carneiro - 1.175,8064 7.º Rufino Gomes Silva - 1.152,5910 8.º Mário Ferreira Silva - 1.150,9293 9.º Augusto Silva Moreira Gomes - 1.146,9091 10.º Fernando Pereira Amorim - 1.138,6702 Classificação Geral 1.º Augusto Silva Moreira Gomes - 7002 Pontos 2.º Ruben Helder Ribeiro Carneiro - 6958 3.º Carlos Batista Carneiro - 6949
CENTRO COLUMBÓFILO DE ARGONCILHE Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º José Silva Ribeiro - 1.189,7375 (Média) 2.º Joaquim Fernando Sá Neves - 1.172,6738 3.º Bento Júlio Martins - 1.171,9396 4.º Benjamin Correira Ribeiro - 1.169,1881 5.º Bento Júlio Martins - 1.152,9595 6.º José Silva Ribeiro - 1.145,5139 7.º Manuel Fernando Alves Sousa - 1.142,0809 8.º José Carlos Soares Santos - 1.141,9804 9.º Manuel Fernando Alves Sousa - 1.141,1835 10.º Joaquim Fontes Oliveira - 1.137,1306 Classificação Geral 1.º José Silva Ribeiro - 5232 Pontos 2.º Joaquim Fernando Sá Neves - 5167 3.º José Carlos Soares Santos - 5014
GRUPO COLUMBÓFILO ARRIFANA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º Fernando José Dias Castro - 1.189,6633 (Média) 2.º Fernando José Dias Castro - 1.187,4256 3.º José Paulo Leite da Silva - 1.187,1643 4.º José Paulo Leite da Silva - 1.154,4043 5.º Fernando José Dias Castro - 1.134,4545 6.º Carlos Alberto Dias Castro - 1.133,2789 7.º Manuel Campo Oliveira Martins - 1.118,9889 8.º Manuel Pinto Cunha - 1.116,9056 9.º Fernando José Dias Castro - 1.105,0461 10.º José Paulo Leite da Silva - 1.097,5285 Classificação Geral 1.º José Paulo Leite da Silva - 3586 Pontos 2.º Fernando José Dias Castro - 3402 3.º Manuel Campo Oliveira Martins - 3067
CENTRO COLUMBÓFILO DE SÃO JOÃO DA MADEIRA
Resultados - Prova de Fundo (Valencia del Cid) 1.º José Miguel Correia Silva - 1.264,1454 2.º Rufino Neto & Joel - 1.193,5132 3.º Fernando José Dias Castro - 1.189,6029 4.º Fernando José Dias Castro - 1.187,3654 5.º Francisco Marques Santos - 1.155,6534 6.º Manuel Augusto Leite - 1.154,4784 7.º Rufino Neto & Joel - 1.146,9111 8.º Rufino Neto & Joel - 1.146,4795 9.º Rufino Neto & Joel - 1.145,7403 10.º Manuel Augusto Leite - 1.142,3580 Classificação Geral 1.º Luís Marques Assunção - 2969 Pontos 2.º Fernando José Dias Castro - 2927 3.º Manuel Augusto Leite - 2751
CAMPEONATO VETERANOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Resultados - 34.ª e Última Jornada D. Sandinenses 0 0 Arrifanense 0 Serzedo União de Lamas 0 2 Carregosense Valecambrense 0 Guisande 4 2 São Roque Pigeiros 2 2 Cucujães Canelas 0 0 Fiães São João de Ver 8 2 Canedo 1 Lobão Lusitânia Lourosa 0 Folgou Argoncilhe Classificação P J V E D GM S. João de Ver 84 32 27 3 2 154 Cucujães 76 32 23 7 2 107 União de Lamas 63 31 19 6 6 69 Lusit. Lourosa 60 32 17 9 6 50 Guisande 53 32 15 8 9 62 Carregosense 50 31 15 5 11 70 Pigeiros 47 31 14 5 12 58 Valecambrense 47 30 14 5 11 69 Canelas 46 30 13 7 10 60 Argoncilhe 43 29 12 7 10 69 Serzedo 36 30 9 9 12 41 D. Sandinenses 36 32 10 6 16 57 Fiães 27 30 6 9 15 31 Lobão 21 30 5 6 19 25 Arrifanense 17 32 4 5 23 32 Canedo 17 32 4 5 23 37 São Roque 17 32 5 2 25 31 O São João de Ver sagrou-se Campeão
GS 40 34 38 23 45 49 58 70 56 57 46 65 65 70 84 95 127
Postos de Venda Espinho Papelaria Atl‰ ntico Norte (Av. 24) Papelaria Atl‰ ntico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes S‹ o Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELî PIA Pa• os de Brand‹ o Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Me‹ o CafŽ ZŽ da Micas Quiosque Santo Ant— nio CafŽ Ponto de Encontro S‹ o Jo‹ o de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque S‹ o Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de S‹ o Jorge CafŽ S‹ o Jorge
Mozelos CafŽ do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena CafŽ Vergada Sanguedo CafŽ Melo CafŽ Danœ bio Lob‹ o Padaria Jardim II Papelaria Liperl‡ s Casa Gama CafŽ Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gi‹ o Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHƒ Papelaria GIFT M. J. CafŽ Papelaria Heleoan CafŽ Suldouro
Fi‹ es CafŽ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho
Louredo Bombas REPSOL
Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II
Milheir— s de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC
Santa Maria de Lamas CafŽ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHƒ ) CafŽ Ð Restaurante Parque Carmic— pias Papelaria Silva
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Bombas REPSOL
Romariz Quiosque de Romariz
Arrifana Kioske INTERMARCHƒ Quiosque H‡ bitos Padaria Snack Seara CafŽ Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins CafŽ Primavera Escap‹ es Bazar Marlœ CafŽ Afri-Bar Fornos CafŽ Andrade
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