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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXIX

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

05 Setembro 2016

QUANDO O FOGO LEVA UMA VIDA INTEIRA DE TRABALHO pág. 02 e 03

Nº 5974

€0,60 (iva inc.)

24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074

POLÍTICA Fórum Socialismo 2016 reúne figuras de destaque e Catarina Martins garante que “não será o BE a criar crise política, instabilidade ou incerteza”. pág. 06

Manuel António Robalinho foi um dos Feirenses que viu a sua casa ameaçada pelas chamas naquele que foi um dos Verões mais quentes de sempre. A história contada na primeira pessoa, assim como o balanço dos incêndios pelos três comandantes e testemunhos de jovens que se disponibilizaram a ajudar.

CONHECER... GIL FERREIRA pág. 13 a 15

O vereador da Cultura do Município fala da sua paixão pela música e das raízes associativas numa entrevista intimista.

SOCIEDADE Zoo de Lourosa assume coordenação internacional do Urubu-Rei e alerta para a necessidade de protecção desta espécie ameaçada. pág. 11

VOLEIBOL Jorge Magalhães presidente do Clube Desportivo de Fiães abdica do lugar e aponta o dedo ao Pelouro do Desporto. pág. 26


REPORTAGEM

“É complicado ver uma vida de trabalho a arder à nossa frente”

Manuel António Robalinho, residente em Canedo, teve as chamas a “baterem-lhe” à porta. Combateu-as e impediu que uma vida de trabalho fosse completamente reduzida a cinzas, não conseguindo contudo evitar os prejuízos na ordem dos 12 mil euros.

Marcelo Brito

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O mês de Agosto ficou marcado pelos inúmeros incêndios que consumiram o país. Do Continente às ilhas, o trabalho dos Bombeiros multiplicava-se a cada hora que passava, com as chamas a ganharem metros à vegetação e a aproximarem-se das casas, o que provocou o pânico entre moradores. Em Santa Maria da Feira, Canedo foi uma das freguesias mais afectadas e, ao chegarmos ao lugar de Valcova, deparamo-nos com a enorme área de mato ardida. Manuel António Robalinho, residente, jamais esquecerá o pânico vivido no dia 10 de Agosto. A sua habitação, assim como a do seu pai, foram invadidas pelas chamas e, sem a imediata ajuda dos Bombeiros, combateram-nas. Não se pode afirmar que a “guerra” entre a natureza e o homem foi ganha por este último, mas esta batalha foi certamente um êxito, apesar dos inúmeros prejuízos registados. Manuel Robalinho ouviu as sirenes da Polícia e dos Bombeiros a tocarem por volta das 04h40 da madrugada e rapidamente percebeu que “o fogo andava aí”. “As chamas já tinham chegado ao Carvoeiro e, quando ouvi as sirenes, tirámos os carros para fora das habitações e engatámos as mangueiras como precaução, mas como as chamas estavam longe, prossegui para o meu trabalho”, recorda. Quando regressa, por volta das 11 horas, já as forças policiais tinham cortado a estrada de acesso à sua habitação, que se encontra a cinco quilómewww.correiodafeira.pt

tros das margens do rio Douro. Esta distância de mato entre a sua casa e o rio ardeu quase na totalidade. Manuel Robalinho não se limitou a esperar e alcançou a sua habitação, contornando o corte do acesso à mesma. “Quando cheguei e vi o fogo a aproximar-se, começámos a combatê-lo. Conseguimos pará-lo numa das suas frentes, mas quando tentámos apagar outra frente, só tive a oportunidade de dizer para fugirem e a única hipótese foi desatar a correr”, conta, relatando ainda, quase emocionado, que “foi uma questão de segundos até ao fogo chegar perto”. “Estava longe e, num piscar de olhos, consumiu tudo o que lhe apareceu à frente”.


Perto da sua habitação, da do seu pai e da sua irmã, estavam, com Manuel Robalinho, mais cinco cidadãos a ajudar no combate às chamas. O canadense conta que “o barulho do vento era tão ensurdecedor como os motores de um avião ao descolar” e que “o vento ajudou as chamas a propagarem-se por todos os lados”. Os Bombeiros, que inicialmente tencionavam evacuar o lugar de Valcova, apenas conseguiram alcançar a habitação cerca de 20 minutos depois de Manuel Robalinho, a sua família e alguns moradores viverem verdadeiros momentos de terror. Estiveram, moradores e Bombeiros, cerca de uma hora a tentar controlar as chamas que não fizeram cerimónia, alcançando a casa do seu pai, Joaquim Robalinho. “Os Sapadores de São João da Madeira estiveram cá com garrafas de oxigénio pois só assim é que conseguiram entrar em casa do meu pai, devido ao fumo. Se eles não viessem, a casa ardia por completo”, relata. Manuel Robalinho conta que a única coisa que pôde fazer foi agarrar o

seu pai e puxá-lo, “com toda a força”, para fora da sua habitação, pois este recusava-se a sair. “É complicado ver uma vida de trabalho a arder à nossa frente”, adianta. As temperaturas que se fizeram sentir conseguiram derreter os alumínios das janelas, partir os vidros e consumir os dormitórios de algum gado. “O melhor touro que tínhamos não aguentou e acabou por falecer. Todo o barracão ardeu e ruiu”, recorda Manuel Robalinho, dono de uma empresa de construção que fica agora com um prejuízo a rondar os 12 mil euros, “fora as ferramentas miúdas”. “Só em cabos e extensões, cerca de dois mil euros não chegam para cobrir os prejuízos das chamas” que consumiram “comandos de gruas, rebarbadoras, vibradores, betoneiras, instalações eléctricas e cerca de cinco metros cúbicos de madeira agrupada em lotes”. “Impressionante” é a palavra que Manuel Robalinho encontra para caracterizar os danos provocados pelo incêndio. “Uma vida de trabalho e num instante perdemos tudo. Desanimei muito”, reitera. A água usada para combater as chamas, por Manuel Robalinho, restante família e vizinhos, foi “até à última gota possível”. “Extraímos tanta água que a bomba que estava no poço já estava a trabalhar em seco e também acabou por estragar-se”, diz. Mas esta não foi a primeira vez que Manuel Robalinho enfrentou as chamas. “Há uns 10 anos, conseguimos controlar o fogo e não houve danos maiores e muito se deve ao facto do meu pai manter, todos os anos, o mato limpo”, afirma. A superação não é fácil e, apesar da expressão de desânimo, Manuel Robalinho sabe que é tempo de reconstruir. Está já a reerguer, com as próprias mãos, o barracão onde o seu pai armazenava alimentos para os animais.

Um ano nunca antes visto

Ao falarmos com os comandantes das três corporações de Bombeiros no Concelho (Feira, Lourosa e Arrifana), o consenso é notório. Nem sempre “lutaram” contra as chamas nos mesmo locais, mas todos afirmam que este ano, mais precisamente o mês de Agosto, foi demasiado intenso. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, Joaquim Teixeira, foi o primeiro a dizê-lo. “Não digo que fossem superiores, mas sim mais intensos e com mais área ardida”. A corporação de Arrifana ajudou a combater fogos, dentro do Concelho, nas localidades de Romariz, Lobão, Vale e Lourosa, destacando a “grande área ardida” pertencente à corporação lourosense. “Foi, sem dúvida, a mais afectada e mais violenta”. Fora do Concelho, os bombeiros arrifanenses combateram fogos em Arouca, Vale de Cambra e, durante esta última semana, ainda estiveram presentes

em Braga. Joaquim Teixeira aponta a prevenção como “importantíssima”. “Devia existir mais vigilância. O Estado devia colocar mais pessoas, durante o pico dos incêndios, em vigilância. Tivemos a prova disso. No lugar de Serralva, no Vale, tivemos bastantes ignições e decidimos aplicar uma viatura em constante vigia. Desde que essa viatura lá esteve, acabaram-se os incêndios. Só o facto de saberem que o local estava a ser vigiado, afastou os incendiários. A Protecção Civil somos todos nós e a própria população também tem que vigiar”, declara. De acordo com os dados fornecidos pelos Bombeiros Voluntários de Arrifana, o total de área ardida na sua área de intervenção (que contempla as freguesias do Vale, Louredo, Guisande, Milheirós de Poiares, Romariz, Caldas de São Jorge, Pigeiros, Arrifana, Escapães e Lobão) foi de 34 hectares durante os meses de Julho e Agosto. Durante estes dois meses, registou-se um total de 157 alertas, 662 horas e 14 minutos de combate e 5798 quilómetros percorridos. Já Jorge Coelho, comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira, identifica os principais obstáculos no combate às chamas nas duas primeiras semanas de Agosto, “período mais crítico”. “As duas primeiras semanas foram exigentes e desgastantes, devido ao elevado número de ignições. Um dos problemas que tivemos foi o vento forte que se fez sentir vindo de Este que gerou uma rápida propagação dos incêndios”, diz. Na corporação da Feira, “todo o efectivo esteve envolvido e espalhado pelas diversas operações”. Também Jorge Coelho identifica a área de intervenção correspondente à corporação de Lourosa como “a mais complexa”. “Em Carvoeiro, Canedo, foi realmente difícil”, afirma. Na área de actuação dos bombeiros feirenses, o comandante destaca “uma situação em Rio Meão que levou à necessidade de obter reforço das operações vizinhas” e “ainda outra em Mosteirô que ainda se tem arrastado”. Para Jorge Coelho, “a vigilância até é feita”, mas identifica a “gestão do combustível em torno das zonas industriais e das habitações privadas” como “algo a melhorar”. “Cada proprietário tem a obrigação de fazer a manutenção. Se todos cumprissem, não tínhamos que partir para a defesa e poderíamos fazer o combate aos incêndios com mais segurança. Há que fazer manutenção e limpeza”, frisa. Durante o mês de Agosto, a corporação da Feira registou 100 intervenções em incêndios florestais, 34 dos quais fora da sua área de intervenção, com um total de 4051 quilómetros percorridos e 477 horas de intervenção. Por fim, José Carlos Pinto, comandante dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, fala em “dados ainda por validar”, mas, só na sua área de actuação, a totalidade “ronda os 700 hectares de área ardida”. Identifica, como os outros dois comandantes, a área do Carvoeiro, em Canedo, de elevado grau de dificuldade em combater. “Os dias mais trabalhosos foram entre 7 e 12 de Agosto com situações em que realmente constatamos comportamentos extremos de incêndios”, diz. O comandante referiu as “condições climatéricas como principal causa da intensidade dos fogos”. O elevado número de ignições levou também ao corte da A41 no dia 8 de Agosto. As chamas obrigaram à cessão, em direcção a Espinho, dessa auto-estrada (também conhecida

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PJ anuncia detenção de suspeitos pelos fogos Em comunicado, a Polícia Judiciária anunciou a captura, “em flagrante delito”, de dois homens, um de 43 e outro de 19 anos, suspeitos por terem iniciado incêndios florestais nos concelhos da Feira e Amarante. O suspeito de 43 anos está “fortemente indiciado” pelo atear de fogos em Amarante e o mais jovem, de 19, está “fortemente indiciado pela autoria de vários incêndios florestais na área de Santa Maria da Feira”, mais propriamente nas freguesias de Sanguedo e Fiães. Este terá ateado “com recurso a um isqueiro e produto acelerante de combustão, consumindo parcelas de tapadas florestais, tendo colocado em risco várias habitações existentes nas proximidades”. Em 2016, a PJ diz já ter identificado e detido, na totalidade, 56 pessoas pelo crime de incêndio florestal. como CREP – Circular Regional Exterior do Porto), na freguesia de Nogueira da Regedoura. A justificação passou pela proximidade das chamas à estrada. Este fogo foi combatido e controlado por 18 homens, apoiados por cinco viaturas.

Feirenses solidários com os Bombeiros

Durante o pico dos incêndios no Concelho, quando toda a ajuda parece pouca, um grupo de amigos juntou-se aos Bombeiros Voluntários da Feira para combater, ainda que de forma indirecta, as chamas. “A ideia surgiu quando um amigo meu regressava do Algarve. Ele, ao chegar à Feira, teve que, inclusive, desligar o ar condicionado devido ao intenso cheiro a fumo e à quantidade de cinza que entrava para o carro”, relata o jovem feirense Gonçalo Guimarães. A este juntaramse João Ribeiro e Frederico Leite. A situação causou-lhes preocupação e, ao pensarem como seria no terreno, decidiram intervir. “Inicialmente tencionávamos deslocar-nos até Vale de Cambra para distribuir os bens no terreno, mas informaram-nos que podíamos deixá-los com a corporação dos Bombeiros de Santa Maria da Feira que eles encarregar-se-iam da distribuição”, conta. Assim foi. Gonçalo, João e Frederico começaram a espalhar a palavra e reuniram mais 12 amigos. Cada um disponibilizou a quantia que conseguiu angariar e foram às compras. Doaram água, sumo, bebidas e barras energéticas, fruta e toalhetes. “Eram os bens que eles destacavam como mais importantes. Apesar de não recusarem nada, estes eram os mais precisos”, avança Gonçalo Guimarães. Ao Correio da Feira, os jovens residentes no Concelho classificam esta atitude como “meramente simbólica” e elogiam a verdadeira “Selecção de Heróis” que combateram as chamas, deixando ainda algumas críticas ao… sistema. “O sistema pode actuar, fazendo com que não fossem necessárias atitudes como as nossas. Não havendo leis que punem os incendiários faz com que tudo pareça um incentivo ao incêndio”, afirmam. 05.SET.2016

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EDITORIAL António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República

Mudar o paradigma

OPINIÃO

…e pronto! O final das Férias cá nos deixa no limiar de um ano que se anuncia prodigioso. Pelo menos, na nossa perspectiva de centésimo-vigésimo-aniversariantes... 1 - Este Jornal tem estado sempre presente nos momentos mais marcantes da história deste Concelho; e, nalguns casos, deste País, até. Trata-se de uma carga “genealógica” que a marca ‘Correio da Feira’ carrega há 120 anos e que não se deve (nem se pode) alijar. Coerentemente, nós, os que semanalmente nos envolvemos (e há mais gente, para além dos jornalistas) na elaboração de cada edição, temos consciência de que o acervo imenso que o título comporta, nos responsabiliza, não só perante o historial da publicação, mas – e principalmente – perante os Leitores. Por isso, cada opção interventiva, cada orientação editorial, carece de vénia ao alinhamento tradicional do ‘Correio da Feira’, sem que tal possa ser entendido como “evolução na continuidade”. E isto, sem deixar de assumir que, ao longo de mais de um século, houve dois momentos particularmente marcantes (o primeiro, ligado ao episódio da fundação do título; e o segundo, há menos de uma década), em que estas páginas alinharam declaradamente no apoio a correntes políticas/ideológicas específicas. Tratou-se de episódios ocorridos em condições que merecem datação e estudo desapaixonados, mas em cuja orientação não nos revemos, apesar de os assumirmos em termos de historial, sem tergiversar. E às claras. 2 - Desde o primeiro momento, a actual Administração quis estabelecer um novo modo de intervenção, mais consentâneo com as exigências da prática democrática, sem com isso deixar de atender ao pragmatismo indispensável à sobrevivência do título. E para isso, mandatou esta Direcção para o estabelecimento de um novo paradigma, capaz de marcar um novo-tempo, em termos de gestão de informação, principalmente a de âmbitos concelhio e regional. E é essa a nossa missão, de cujos primeiros efeitos os Leitores mais atentos já se terão apercebido, face a algumas mudanças (tranquilas) que vêm ocorrendo ao longo dos últimos meses. A isso, juntar-se-á mais um leque de novidades, que serão introduzidas paulatinamente já a partir da próxima semana… porque estamos no limiar de de um ano que Post-it maior feira a Ô MicamÕ , o, ar il‹ nc M ra m ar E ua se anuncia undo, volto do a • l• ado do m en ca es pr prodigioso. spens‡ vel com a indi gu• s. rtu po o cal• ad (E 2017, ano Duas notas: de eleições rnante (Ante, um gove autárquicas, (Paulo 1 Ð Finalmen s anteriores tend• ncia do está já ali, na a ando l• u rio ca ra nt eÉ m ) co foi ao certa t— nio Costa e a) m viragem do Li ires de Portas e P calendário…) rtugueses. po s to pa sa tada no a• ‹ o acredi a comunic todas e, s, ad ai lid on ra ci Orlando ne de topo na 2 Ð Na ge as Ž de es s pr da ta fere em Macedo huma das ci certame, re egi‹ o. Nen ... R a a? ss ss no pa Director oriundas da que Ž que se da Feira. O Santa Maria

STRECHT MONTEIRO E A COMENDA: DOIS OLHARES SOBRE A COMUNICAÇÃO SOCIAL NÃO BAIXAR OS BRAÇOS 1- A verdade jornalística é um imperativo de consciência profissional de quem se dedica a informar. Pressionar os profissionais da comunicação social é punido por lei, como tal, sempre que isso aconteça, devem os lesados fazer vencer os seus direitos. Recentes desabafos de jornalistas dão conta da “intolerância” que é despejada sobre “ALGUNS PROFISSIONAIS” da comunicação social que trabalham com seriedade e brio profissional. Neste semanário, uma colaboradora manifestava a sua indignação como por vezes é tratada. Na defesa da sua honra, dizia e bem: “NÃO HUMILHAMOS, NÃO MALTRATAMOS, NÃO PERSEGUIMOS, NÃO CALUNIAMOS”. Adiantava ainda: “SOU JORNALISTA, REPORTO AQUILO QUE VEJO E OUÇO, CONTRAPONHO FACTOS, NOTICIO O QUE É DE INTERESSE PÚBLICO, DE FORMA ISENTA, E NUNCA, POR MOTIVO ALGUM, SEREI O VOSSO SOLDADINHO DE CHUMBO”. Esta postura mostra carácter e dignidade profissional de quem leva com seriedade a profissão de jornalista. A este propósito, manifesto a mais profunda solidariedade com a jornalista em causa e deixo a minha disponibilidade para colaborar no combate a esse bando de ignorantes, prepotentes, incompetentes, em suma de cidadãos sem vergonha, que atrás da máscara da liberdade mostram ser indignos de “exercer o poder” em democracia. Esses comportamentos devem de imediato ser desmascarados e rejeitados se desejamos ter uma informação séria, transparente, pluralista e democrática. OLHAR 2 - Em sentido contrário, manifesto o meu mais vivo protesto e indignação com “ALGUNS PROFISSIONAIS” da comunicação social que trabalham atrás do sensacionalismo obtido com mentiras, calúnias e falsidades. Esta exaltação resulta da notícia publicada na Revista de 17 de julho do Correio da Manhã onde, escandalosamente, este diário nacional tentou enlamear o nome de um dos maiores políticos da minha geração, “Alcides Strecht Monteiro”. Um jornal com a dimensão do Correio

da Manhã não pode de forma irresponsável, acintosa, pôr em causa o património político, republicano e democrata de um dos feirenses mais marcantes do século XX. Sobre este político, recentemente tive o privilégio de participar nas cerimónias comemorativas dos 40 anos da Constituição da República realizadas no passado dia 25 de Abril, na Assembleia da República, onde Alcides Strecht Monteiro conjuntamente com os restantes Deputados da Constituinte foram homenageados. Homenageado na Casa da Democracia, depois de lhe ter sido atribuído o título de Comendador da Liberdade em 1985, é repugnante ver um MAU PROFISSIONAL da comunicação social publicar uma notícia cujo tema de capa tinha o título “Condecorações perderam decoro” onde considera a perda da Comenda pela prática de crime doloso, punido com pena superior a três anos. Esta notícia HUMILHA, MALTRATA, PERSEGUE E CALUNIA o Dr. Strecht Monteiro. Esta notícia é FALSA, NÃO REPORTA O QUE VÊ E OUVE, NÃO TEVE O DIREITO AO CONTRADITÓRIO, NÃO É DE INTERESSE PÚBLICO E NÃO FOI NOTICIADA DE FORMA ISENTA….como pode passados 39 anos, alguém, após a sua morte, ser culpado de um crime de violência doméstica agora cometido? A sociedade feirense ao tomar conhecimento público deste vergonhoso serviço da comunicação social, deve exigir uma reparação rápida e forte dessa maliciosa notícia, que além de falsa veio beliscar o prestígio de “Alcides Strecht Monteiro”. Ao assistir a este indecoro com Dr. Strecht Monteiro, na qualidade de cidadão feirense, peço a quem de direito que urgentemente obrigue o Correio da Manhã a pedir desculpas à família Strecht Monteiro, aos amigos e em especial a todos os feirenses que honram o nome de um político que é “património feirense” vítima de um de um ataque tão ignóbil!... Esta notícia será assim tão ingénua? Quem beneficia com uma notícia falsa e caluniosa? Ataque à sua família pessoal ou política? São sinais de olhares sobre o que se passa à nossa volta. Publicidade

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Por que se esPera?

Carlos Fontes Lá vamos… O passadiço das Ribeiras do Uíma pode não ter, não tem com certeza, a projeção que já alcançou o passadiço de Arouca. Na verdade, os passadiços do Paiva têm outra extensão e são, sobretudo, muito mais radicais. Enquanto nas Ribeiras do Uíma o passadiço pode ser utilizado por jovens dos 7 aos 107 anos, nos de Arouca serão poucos os que com uma idade menos

jovem se atrevem a percorrê-los em toda a sua extensão. Ambos, no entanto, são recomendáveis. Cá por mim, prefiro o nosso. Entendo que faz melhor à saúde. Já ao serviço das populações vai para três anos, o nosso passadiço continua por concluir. As promessas sucedem-se, mas não mais que isso. Mas há situações que não podem (não devem) esperar mais. Refiro-me à falta de sinalização na estrada, junto ao parque de estacionamento da Ponte Nova. Por que se espera para sinalizar aquele local? Sabe-se que a estrada é da jerusdição das Estradas de Portugal. Mas não competirá à Câmara Municipal providenciar no sentido de «obrigar» aquela entidade a colocar sinalização

que obrigue os automobilistas que por ali circulam, quase sempre a velocidades exageradas, a terem mais atenção às dezenas de caminhantes que atravessam a estrada naquele local? Será que se espera por uma tragédia para, finalmente, se fazer alguma coisa? O passadiço das Ribeiras do Uíma continua a justificar todos os elogios que já foram endereçados aos que contribuíram para a sua construção. Mas está na altura de fazer mais por ele. É necessário que a sua limpeza seja constante, e não só na véspera de «festas», que periodicamente seja feita uma revisão às travessas que se vão soltando (umas vezes pela ação do tempo, outras pela mão de uns quantos que entendem

estragar aquilo que é de todos), que se proceda ao corte de algumas árvores que impedem a normal passagem dos caminhantes e, sobretudo, que a sua limpeza seja mais regular. Conclua-se a obra. Leve-se o passadiço até às Caldas de São Jorge, construa-se um «ramal» até Vilar, para daí os seus utentes poderem aceder ao Monte da Pedreira e... obrigue-se as Estradas de Portugal a colocar sinalização capaz nos dois lados da Ponte Nova, incluindo uma passadeira para peões, devidamente sinalizada. Não parece que se esteja a pedir muito. Ou será que estes peditórios só devem ser feitos em ano de eleições? Também já não falta muito.

IngenuIdade ou falta de vergonha? Paulo Alves, Milheirós de Poiares

Quando pensávamos poder contar com uma pessoa para connosco lutar por direitos elementares, quer pelo alarde das suas convicções políticas, quer pelas preocupações sociais reiteradamente manifestadas, eis que, como um soco no estômago, verificamos que estávamos redondamente enganados. A última crónica do Sr. Eng.º António Cardoso, publicada neste prestigiado jornal, deixou a minha alma parva. Seguramente que a de muitos outros também. Se eu fosse mal intencionado diria que com um discurso alinhavado daquele modo está a abrir caminho a uma carreira promissora na Indaqua, à semelhança de outros altos dirigentes políticos do arco do poder que acabam por ingressar nas administrações de grandes grupos económicos. Outros de maior “valia” acabam até nos estados maiores das financeiras responsáveis pela crise que nos roubou o presente e confiscou o futuro. Não, eu não estava a acreditar no que lia. Mas parece que se confirma. Que a actual

e anterior maioria da Câmara são os primeiros responsáveis e cúmplices dessa concessão ruinosa da água/saneamento (que já está a ser jogada na bolsa e a aguçar o apetite de empresas estrangeiras) e que alguns vereadores da “oposição” se lhes juntaram, já todos nós sabíamos. Agora que o Sr. Eng.º, reconhecendo a irresponsabilidade de tal processo, se juntasse a este “bacanal”, é que não me passava pela cabeça. Enganou-me bem. Não esperava de si esta atitude. Faz apelo a que os feirenses em vez de lutarem contra o arbítrio, passem a tomar chá com os responsáveis da Indaqua. Como quem diz; “Se não os podes vencer, junta-te a eles”. Que tal uma sardinhada nas margens do Uíma, e entre uma sardinha e um copo de tinto, os presidentes de junta aí reunidos com a administração da Indaqua, consigam sacar desta um descontozinho no metro cúbico e uma esferográfica com o logótipo? Diz o senhor que quem pensar o contrário de si e teimar em lutar, está antecipada-

mente derrotado. Não. O senhor está a ver o filme ao contrário. Quem está derrotado é o Sr. Eng.º A. Cardoso. A luta ainda está no início e o senhor já atirou a toalha ao chão. Desiluda-se. Não vai conseguir esmorecer esta luta. Para seu esclarecimento, ainda muito recentemente numa freguesia do Concelho onde os homens tem antes do “o” um H grande, e as mulheres antes do “u” um grande M, se juntaram duzentas e tal pessoas para fazer o manguito à Indaqua. “As coisas estão a normalizar-se” continua o senhor numa delicada prosa. E vai por aí fora: ”Será pertinente destacar as recentes declarações do Sr. Director da Indaqua que afirma mostrar-se completamente disponível para esclarecer quaisquer que sejam os problemas para resolver”. O senhor consegue citar e subscrever estas aldrabices e não ficar corado? Fica a sonhar em projectos de desenvolvimento social levados a cabo pela Indaqua na área da cultura e desporto. O patrocínio de um jogo de futebol de solteiros contra casados, ou

uma coisa mesmo a sério? Ora, ora, não brinque com a tropa. Tem a certeza que a concessão vai durar até 2040. Isso hoje é tão verdade como dizer que o mundo vai acabar naquela data. Não admite, nem por hipótese, que ainda antes daquela data teremos gente suficientemente séria nos órgãos do poder, e tribunais que funcionem, e acabem com a pouca vergonha e mandem a concessão para o caixote do lixo desta triste história. Eu que estou desiludido consigo, mantenho uma ténue esperança que se junte a nós. Cumprindo aliás uma missão que lhe está conferida. Enquanto deputado da nação é seu dever defender os interesses dos cidadãos que representa, da sua terra, pela justiça, pelo direito ao usufruto da água como bem público inegociável. Resista à tentação de escolher o lado dos poderosos, neste caso dos barões da água potável e da outra. Não se esqueça que Roma acabou por não pagar ao Apóstolo. Publicidade

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Fórum Socialismo 2016

POLÍTICA

“Não será o Bloco a criar crise política, iNstaBilidade ou iNcerteza” O Fórum Socialismo 2016 – Debates para a Alternativa, que tradicionalmente marca o regresso da actividade política do Bloco de Esquerda depois das férias, decorreu este ano na Escola Secundária de Santa Maria da Feira. A 10.ª edição do Fórum, que teve lugar no último fim-de-semana de Agosto, contou com plenários sobre temas nacionais e internacionais como offshores, sistema financeiro, activismo estudantil, precariedade, trabalho sexual, sem-abrigo, eutanásia, direitos dos imigrantes, entre outros. Muitas caras conhecidas marcaram presença, nomeadamente aquelas ligadas ao BE, como Marisa Matias, Pedro Filipe Soares, Mariana Mortágua, Francisco Louçã ou João Semedo, mas também outras da esfera política, jornalística, económica, médica, etc., com destaque para o activista angolano Luaty Beirão, que interveio via Internet, falando da realidade do seu país natal. “Dizer as palavras Angola e democracia na mesma frase é abuso de linguagem. No máximo teria de ter também na frase luta pela democracia ou tentativa

de instaurar uma democracia”, afirmou, em vídeo, falando das perseguições e ameaças de morte a quem “tente sequer levantar a voz e dizer que isto está mal”. Um dos 17 activistas condenados por rebelião, Luaty Beirão criticou os partidos políticos portugueses que participaram no congresso da MPLA e exaltaram “a longevidade e o amor que aparentemente se nutre pelo presidente José Eduardo dos Santos”. O BE, juntamente com o PEV e o PAN, foram os únicos partidos com representação parlamentar em Portugal que não compareceram ao Congresso que decorreu em Luanda de 17 a 20 de Agosto.

Críticas à Direita e conquistas do dia-a-dia O encerramento ficou a cabo da líder bloquista Catarina Martins que acusou a Direita de “esconder a sua política e anunciar o desastre do país” e garantiu que o BE é sinónimo de “estabilidade”. “Temos cumprido cada palavra do acordo que assinamos. E que ninguém duvide que enquanto

se cumprir este compromisso com o povo de parar a austeridade e o empobrecimento, com medidas para servir o emprego, os salários, as pensões, não será o Bloco a criar crise política, instabilidade ou incerteza”, assegurou. Para Catarina Martins, “este tem que ser o tempo de políticas sólidas, com continuidade e bem preparadas “. A coordenadora do BE assume que “não tem sido fácil e já houve surpresas”, como o exemplo do Banif, as ameaças das sanções, as dificuldades na CGD, a indefinição no Novo Banco, e as manobras no Banco de Portugal, mas aponta o dedo ao sistema financeiro, à banca e à Comissão Europeia. “Não aceitamos que encerrem o país numa jaula de rendas e favores à finança. E trabalhamos todos os dias para libertar o país das garras do sistema financeiro”, frisou. Catarina Martins salientou a importância das conquistas do dia-a-dia e exaltou o “fim-de-semana intenso” de 52 debates de variados temas num dos fóruns Socialismo “mais participados de sempre”, uma vez que ultrapassaram a marca dos 500 participantes.

Contra a Indaqua

cds ao lado da JuNta de Milheirós A Comissão Política Concelhia do CDS de Santa Maria da Feira manifestou, em comunicado à imprensa, o seu apoio à Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares na defesa dos cidadãos mediante “a campanha intimidatória e reprovável que a Indaqua tem levado a cabo”. “Desde a primeira hora que o CDS Feira tem denunciado toda esta situação, que considera revoltante e muito preocupante. Regista, entre-

tanto, a primeira vez em que uma Junta de Freguesia toma uma posição sobre este assunto, em defesa dos seus cidadãos. Independentemente do natural combate político, discussões ou até guerras partidárias, a concelhia do CDS torna pública a sua solidariedade para com a Junta desta freguesia”, afirma o partido. O CDS espera que “este exemplo seja seguido por outras Juntas de Freguesias e entidades do

Concelho” pois, reiteram, “a campanha abusiva e lamentável da Indaqua já chegou praticamente a todas as freguesias”. Mais uma vez, lançam “o apelo à entidade que tem responsabilidade na administração do nosso território: a Câmara Municipal”. “É do lado dos feirenses que tem de estar e não ser conivente e até cúmplice dos malabarismos e esquemas da Indaqua”, apontam os centristas.

ECONOMIA

Financiamento para obras no Concelho

eB1 da igreJa foi a priMeira a ser coNteMplada

OLEIROS A obra de requalificação da EB1 da Igreja, em S. Paio de Oleiros, foi uma das sete candidaturas do Município de Santa Maria da Feira ao Programa Operacional Regional do Norte “ON.2 – O Novo Norte” em regime de aprovação condicionada – overbooking – sendo a primeira a obter disponibilidade financeira. As restantes candidaturas aguardam a existência de dotação. As intervenções efectuadas na EB1 da Igreja – limpeza e pintura total, tratamento e envernizamento de pisos, substituição de coberturas de telha e reparação de caleiras e tubos de queda, substituição de tetos falsos e colocação de novos em gesso cartonado e com isolamen-

to térmico, substituição de portas danificadas, renovação da rede eléctrica e das luminárias, ampliação da rede de aquecimento, criação de rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, criação de dois espaços no patamar superior e aumento de cobertura já existente – permitiram melhorar as condições do edifício e de toda a sua área envolvente, dotando a escola de condições adequadas e satisfatórias para a prática do ensino. O custo total desta operação foi de 142.979,80 euros e a comparticipação financeira do FEDER prevista é de 80.931,96 euros. Foram também aprovadas em regime de over-

booking as seguintes candidaturas: requalificação do edifício Cultura e Turismo; Multiusos de Argoncilhe; Pavilhão Municipal de Lourosa; execução de ciclovia e percurso pedonal em São João de Ver; promoção da segurança rodoviária nos centros urbanos do Município de Santa Maria da Feira. O ON.2 foi um instrumento financeiro de apoio ao desenvolvimento regional do Norte de Portugal. Integrado no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007/2013, terminou a sua execução com a abertura de um regime especial, de overbooking, destinado a financiar obras públicas que, dentro deste ciclo de fundos estruturais da União Europeia, não tivessem sido apoiadas.

apcor abre mundo da cortiça a turistas internacionais A Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) acaba de lançar o Cork Experience Tour (CET), uma iniciativa que pretende atrair uma fatia muito significativa dos turistas internacionais que visitam Portugal. O programa consiste na visita e num conjunto de experiências junto de empresas produtoras, tendo como objectivo potenciar e rentabilizar a actividade turística local. O CET surgiu em Março e, ao longo de um período experimental de apenas três meses, já contabiliza mais de 500 visitantes oriundos dos

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Estados Unidos da América, França, Alemanha, Suíça, Itália e Dinamarca. Para além desta iniciativa, a APCOR está ainda a desenvolver, em parceria com a Câmara Municipal, um Roteiro de Turismo Industrial, que irá envolver diferentes sectores de actividade e contribuir para a valorização da cultura industrial local. “O CET surgiu no seguimento dos inúmeros pedidos de visitas junto da APCOR e, numa fase inicial, o balanço é bastante positivo, pelo que esperamos que, com a criação www.correiodafeira.pt

de um Roteiro de Turismo Industrial, possamos receber muitos mais visitantes e contribuir para o desenvolvimento do turismo local e para a criação de postos de trabalho” afirma João Rui Ferreira, presidente da APCOR. Esta acção da APCOR conta com o envolvimento de diferentes empresas do sector, do Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça e do Centro Tecnológico da Cortiça que abrem as portas para dar a conhecer e experienciar o universo corticeiro ao mundo.


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Irmãs Passionistas dão a conhecer a sua missão

Dia Do Coração aberto Com músiCa, workshops e muita animação

SOCIEDADE

Pelo segundo ano consecutivo, o Centro Social de Santa Cruz – Irmãs Passionistas assinala, este domingo, o Dia do Coração Aberto, que visa aproximar a instituição à comunidade, numa tarde recheada de momentos musicais. Constituída por uma equipa de cinco Irmãs Passionistas residentes, auxiliares de acção directa e de serviços gerais, cozinheira, psicóloga e educadora de infância, o Centro Social Santa Cruz pretende, com a iniciativa, dar a conhecer o seu papel e o trabalho que tem vindo a desenvolver em prol das crianças que acolhe, temporariamente, ao abrigo da medida de promoção e protecção “acolhimento institucional”. A missa do meio-dia na Igreja dos Passionistas, em Santa Maria da Feira,

marca o início da tarde, seguindo-se, por volta das 13h00, um piquenique na Mata dos Passionistas. A partir das 14h30, estão planeados vários momentos de animação durante mais de três horas consecutivas, desde um espectáculo musical pelas crianças do Centro Social de Santa Cruz, passando pelas participações de Ricardo Azevedo, do grupo de música portuguesa do Orfeão da Feira e do grupo de bombos Rufus e Circus, à actuação da vencedora do The Voice Itália, Alice Paba. Haverá ainda espaço para insufláveis, workshops de cataventos e de percussão e petiscos. A tarde termina com uma Matiné Dançante, às 18h00, logo após o lançamento de balões e o corte do bolo comemorativo da efeméride.

termas Com programas espeCíFiCos para seniores e Crianças

CALDAS DE S. JORGE Numa altura do ano em que se faz sentir o aumento de frequência termal, principalmente por parte de crianças e seniores, por serem públicos mais sensíveis às mudanças de estações, as Termas de S. Jorge adequaram respostas com programas e campanhas específicas. Ao abrigo do programa “Termalsenior” estão calendarizadas várias viagens, que garantem a este público a sua mobilidade, desde o interior do Concelho e área geográfica envolvente para o balneário termal (de uma forma gratuita), para além de algumas condições financeiras especiais. Pensando nos mais novos, que regressam à escola, as Termas prepararam uma campanha associada ao seu programa de termalismo pediátrico “Termalkids” apresentando alguns benefícios financeiros, para permitir poupança ao agregado familiar. Portanto, para além da oferta da taxa de inscrição (valor 25€) estende-se a aplicação de um desconto de 15% em tratamentos termais. Estes benefícios são concedidos a crianças até 15 anos,

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moDaFeira acontece no europarque O MODAFeira já tem o cartaz definido para a próxima edição, que contará com lojas como Parakids, Hangare, Limarti, Pedro Martins, Glamour Moda, Djanira, Sampire, Nahja, Baú das Coisas Giras, Hp Jóias, If, Fio de Prumo, Loja das Gangas Kids, entre outros nomes por confirmar. A MODAFeira é uma iniciativa promovida pela Associação Empresarial da Feira e tem como objectivo promover, valorizar, dinamizar e potenciar o desenvolvimento do comércio local do Concelho, proporcionando o envolvimento de toda a comunidade. Em 2016, a 5.ª Edição – Colecção Outono/Inverno realiza-se no Europarque no dia 24 de Setembro. A iniciativa está enquadrada no Protocolo Juntos pela Educação, envolvendo a Escola Secundária de Santa Maria da Feira e a Associação de Pais e Encarregados de Educação, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, do Isvouga e da Junta de Freguesia da Feira. Tem como Patrocinadores Oficiais o Entreposto Auto e o Crédito Agrícola.

haxixe apreendido na Feira As apreensões de haxixe registaram um pico no mês passado. Dois jovens, um de 17 e outro de 22, foram detidos, por suspeita tráfico de estupefacientes, tendo-lhes sido apreendidas no total cerca de 85 doses de haxixe. Outros sete jovens foram identificados durante uma operação de fiscalização rodoviária do Comando de Polícia de Aveiro, através da Esquadra de Santa Maria da Feira, por várias artérias da cidade. Os suspeitos tinham idades compreendidas entre os 17 e os 28 anos e a quantidade apreendida superava as 100 doses de haxixe. em inscrições realizadas até 12 de Setembro. Já os acompanhantes podem beneficiar de 5% de desconto em tratamentos ao abrigo da campanha “Faça Termas em família”. O programa “Termalkids” é um projecto pioneiro desenvolvido pelas Termas de S. Jorge e recentemente galardoado com uma menção internacional – “Special Jury Prize” no âmbito da iniciativa da “ESPA – European Spas Association”. O conceito baseia-se na criação de estratégias de animação e entretenimento que fomentam o envolvimento da criança e sua motivação, sendo as acções realizadas estruturas à imagem do personagem “Gotinhas” – mascote do balneário. Existem suportes de informação diferenciados que foram criados em exclusivo para os pequenos termalistas, como um boletim de tratamento animado; roupões coloridos; malas respiratórias temáticas e uma nova montra de produtos. Adicionalmente, os espaços e os equipamentos tornaram-se mais coloridos e animados, onde estes podem usufruir de áreas exclusivas. www.correiodafeira.pt

Dadores de sangue comemoram 25 anos A Associação dos Dadores Benévolos de Sangue de Santa Maria da Feira comemora 25 anos de existência e assinala a data, no domingo, pelas 11h00, com uma missa comemorativa no Convento dos Lóios (com transmissão em directo na TVI). Ainda, no dia 17 de Setembro, pelas 20h30, a apresentação do selo comemorativo dos 25 anos, seguida de lançamento do livro “Gotas de História” e concerto de Júlio Resende no auditório da Biblioteca Municipal, com entrada gratuita.

Testemunhas de Jeová

Congresso reuniu mais de seis mil pessoas ESPARGO O Congresso das Testemunhas de Jeová, que se prolongou durante três dias, acolheu 6.472 pessoas no auge da sua assistência, tendo sido celebrados 26 baptizados, o mais jovem com 15 anos e o mais velho com 75 anos. O acontecimento terminou com o lançamento de uma brochura intitulada “Onde Pode Encontrar Consolo” que terá distribuição a nível mundial a partir deste mês.


Trabalho científico reconhecido pela AEZA

Zoo de Lourosa assume coordenação internacionaL do urubu-rei Sendo, desde 2004, o Zoo de Lourosa o único em Portugal que alberga a espécie Urubu-rei, passa a participar no programa ESB (European Studbook), anteriormente coordenado pelo Burgers’ Zoo na Holanda. Neste âmbito, em Junho de 2013, o Zoo de Lourosa fez chegar um macho adulto ao Burgers’ Zoo, que havia perdido o seu macho reprodutor, troca que resultou no nascimento da primeira cria “luso-descendente” em Maio de 2014. Graças ao “profissionalismo e cooperação” ao longo de 12 anos de participação no programa, a transição da coordenação do ESB do Urubu-rei para o Zoo de Lourosa foi apoiada unanimemente, quer pelo Burgers’ Zoo, quer pelo grupo dos Falconiformes e pelo comité científico da EAZA. Em Lourosa, existe um casal desta espécie. A fêmea de 6 anos aguarda que o macho de 3 atinja a maturidade

para poderem começar a reproduzir. No entanto, há agora que gerir também mais de 45 casais distribuídos por toda a Europa, de forma a garantir que a população de Urubu-rei em cativeiro se mantenha saudável e próspera.

Actividades para o Dia do Abutre

O Zoo levou a cabo, ontem, uma série de actividades lúdicas que deram a conhecer curiosidades sobre os Abutres no âmbito da comemoração do Dia Internacional do Abutre, efeméride marcada no primeiro sábado de Setembro, alertando a comunidade e visitantes para o papel vital deste grupo de aves na saúde dos ecossistemas do nosso planeta. O dia serviu também para marcar a escolha de um Zoo nacional como coordenador da espécie Urubu-rei em cativeiro a nível internacional.

Actualmente, os abutres enfrentam graves ameaças. A colisão contra linhas de alta tensão, a falta de alimento, a perda de habitat e o envenenamento são algumas das razões que põem estas espécies em perigo. Sabese que, das 23 espécies de abutres existentes no globo, 11 estão em perigo, pelo que foi criado o Dia Internacional do Abutre, com o objectivo de alertar a comunidade para esta realidade. Os ESB são programas reprodutivos

da Associação Europeia de Zoos e Aquários que visam a gestão de populações em cativeiro, de espécies com interesse de conservação e educação, com o objectivo de as tornar e manter viáveis a longo prazo. O coordenador reúne todas as informações numa base de dados que permite realizar a análise da população. Com base nos resultados, pode emitir pareceres quanto à transferência de animais, em função da viabilidade e manutenção da espécie.

angariação de fundos para o Presépio

cavalinho alerta para burla

A Cavalinho tomou conhecimento que se encontra a decorrer uma angariação de fundos/venda de rifas que terá como objectivo a reconstrução do Maior Presépio do Mundo. “Esta acção estará a ser apresentada em nome da empresa Cavalinho e dos seus representantes mas a Cavalinho esclarece que não se encontra a promover uma acção deste género, pelo que se trata uma burla”, avisa a empresa, pedindo a quem “tome conhecimento desta situação para alertar as autoridades”. Publicidade

cHedV renoVa exceLência cLínica O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga recebeu a estrela de excelência da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) na dimensão da “Excelência Clínica”, demonstrando cumprir os critérios de qualidade exigidos, de acordo com a avaliação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS). O SINAS, coordenado pela ERS, faz uma avaliação da qualidade global dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde. O relatório divulgado diz respeito apenas à área da Excelência Clínica e corresponde ao período compreendido entre 01-07-2014 e 30-06-2015. A atribuição da estrela de Excelência Clínica ao Hospital de São Sebastião significa o cumprimento com todos os parâmetros de qualidade exigidos, símbolo que atesta “o êxito do trabalho realizado pela instituição neste âmbito”, diz o CHEDV, em comunicado. Face à avaliação anterior, o hospital continua a melhorar o seu desempenho em vários indi-

cadores, como nas áreas da Cirurgia do Cólon (Doentes que receberam a profilaxia do tromboembolismo venoso adequada no período entre 24 horas antes da cirurgia até 24 horas após a cirurgia), da Ortopedia (prescrição de profilaxia do TEV para doentes submetidos a artroplastia da anca/joelho com essa recomendação), da Pediatria/Cuidados Neonatais (Aleitamento materno exclusivo) e Pediatria/Pneumonia (Antibioterapia iniciada nas primeiras seis horas após a chegada em doentes com pneumonia). “O trabalho em busca da excelência nunca está terminado, mas estes resultados mostram uma evolução positiva na apreciação feita pela ERS, e resultam do envolvimento e motivação dos profissionais do CHEDV, que desenvolvem a sua actividade de forma dedicada e em complementaridade, tendo em vista o objectivo comum de melhoria contínua das práticas e dos resultados assistenciais em prol dos utentes da região”, afirma o CHEDV. www.correiodafeira.pt

EMPREGO Vértice Sagaz, Lda. Admite com urgência para suas obras em Portugal e França: Carpinteiros de Cofragem Trolhas de Acabamentos Pedreiros Plaquistas (Pladur) Contactos: Telef. 220 821418 email: verticesagaz@gmail.com Inscrições: Av. Principal, Nr. 1564 4535-013 Lourosa Santa Maria da Feira 05.SET.2016

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Objectivo de “harmonizar públicos” foi conseguido

Labirinto Eco-Sensorial no Parque das Ribeiras do Uíma

VIAGEM RECEBEU 600 MIL VISITANTES

CULTURA

A XX Medieval em Terra de Santa Maria, que decorreu entre 27 de Julho e 7 de Agosto, no centro histórico de Santa Maria da Feira, proporcionou a mais de 600 mil visitantes 12 dias de animação e recriações históricas dedicadas ao reinado de D. Dinis e D. Isabel, marcadas pelo reforço dos conteúdos históricos, pensados para diferentes públicos. “Subimos mais um degrau no nível cultural que pretendemos da Viagem Medieval”, afirma Paulo Sérgio Pais, coordenador geral do evento. Durante os 12 dias, o Terreiro das Guimbras, nas margens do rio Cáster, foi palco de quatro espetáculos diários de grande formato, que transmitiram a história de Portugal. Um trabalho em rede “sem precedentes” dos agentes locais que “reforçou a capacidade criativa”. “É sobretudo o território que sai desta Viagem Medieval com uma alma muito maior e mais forte”, considerou Joaquim Tavares, presidente da Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho, reafirmando que o estatuto e dimensão do evento devem-se à capacidade de envolver a população. No ano em que se celebrou 20 edições, as receitas de bilheteira cresceram cerca 15% e a organização viu concretizado o objectivo de harmonizar os fluxos de visitantes ao longo dos 12

dias, resultado da nova estratégia de bilheteira (entre 1,5€ e 4€), que permitiu a muitas pessoas visitar o evento a preços mais baixos nos dias em que, tradicionalmente, a afluência era menor. Nesta edição, passaram pelo recinto cerca de 600 mil visitantes, sendo que o número diário de visitas oscilou entre as 45 mil e as 60 mil, números “mais equilibrados” quando comparados com edições anteriores. A 20.ª edição também ficou marcada pelo nascimento de 67 infantes da Terra de Santa Maria, título simbólico atribuído a todos os bebés nascidos no Hospital de S. Sebastião durante o período da Viagem Medieval e que lhes confere acesso gratuito vitalício ao evento. “Estas crianças são a continuidade da portugalidade, do nosso país e das Terras de Santa Maria. Contamos com elas”, sublinhou Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal. Para o autarca, “a Viagem Medieval é o certame que, com justiça, marca a agenda do País na primeira quinzena do mês de Agosto”. Em 2017, a Viagem Medieval regressa com novos espectáculos e áreas temáticas, dedicados ao reinado de D. Afonso IV, “O Bravo”, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Feira Viva e Fecofeira.

Teatro interventivo num cenário natural O corredor ecológico do Uíma vai ser palco de um projecto de teatro sensorial no sábado, entre as 09h30 e as 22h00, que marca o início de um novo ciclo de iniciativas no território. “Este é um projecto de intervenção comunitária, baseado na bio-construção, que explorará novos territórios da Eco Art e Land Art para a experiência sensorial”, explica Gil Ferreira, vereador da Cultura da Câmara Municipal. Apenas um grupo restrito de cerca de 150 participantes, previamente inscritos, terá acesso à experiência de aproximadamente duas horas e meia no Labirinto Eco-Sensorial, em pleno Parque das Ribeiras do Uíma. Uma oportunidade única para testar novas formas de usufruto deste corredor ecológico, através de uma experiência individual de teatro sensorial, onde cada visitante passará a ser viajante/imaginante e criará a sua própria viagem. “Parte-se da ideia de que para se perceber, compreender, interiorizar e produzir mudança é necessário tocar, sentir, experimentar, reflectir e criar”, referem os directores artísticos do projecto, Cátia Lopes e David Santos, “discípulos” do antropólogo colombiano Enrique Vargas, director do Teatro dos Sentidos de Barcelona. Metade das inscrições será feita antecipadamente, através dos e-mails pelouroctbm@cm-feira.pt ou prod. artsensorial@gmail.com. As restantes serão efectuadas no local, no dia do evento. Mais alargada é a área de actividades integradas neste projecto, localizada à entrada do passadiço, junto ao parque de manutenção (próximo da ETAR de Fiães), que será dinamizada com um mercado biológico, concertos intimistas, palestras, danças, terapias corporais e bioenergéticas, jogos infantis e sessões de showcooking.

MUSEU DE LAMAS EXALTA TURISMO E PATRIMÓNIO O Museu de Lamas já delineou o seu programa para este mês. De 23 a 25 de Setembro, decorrem as Jornadas Europeias do Património 2016, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que tem como principal objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. Este ano, abordam o tema Comunidades e Culturas. Dedicado ao Turismo, há, no dia 25 de Setembro, pelas 15h00, a actividade “A

minha família vai ao Museu! E a tua?!” e, no dia 27 de Setembro, a visita/jogo temático/oficina “Descobrir as regiões a partir das colecções” que associa obras que integram o espólio do Museu com diferentes características e modos de vida das populações de determinadas regiões portuguesas. No final, as crianças poderão fazer um postal ilustrativo da visita. As actividades têm um custo de três euros e são gratuitas para crianças com menos de cinco anos.

20 anos a dar música A Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira celebram o 20.º aniversário num regresso ao palco do Cineteatro António Lamoso na próxima sexta-feira, às 21h30. O projecto que surgiu em 1994 como uma formação provisória, dedicada à reunião anual de músicos para os chamados “Estágios de Verão”, rapidamente adquiriu um carácter permanente, iniciando um trajecto que levou os jovens a várias internacionalizações e prémios. São de destacar o 1.º Prémio na Secção Sinfónica do Certamen In10

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ternacional de Bandas de Musica Vila d’Altea e o 2.º Lugar na 2.ª Secção do Certamen Internacional de Bandas de Musica “Ciudad de Valência”. Ao longo destes 20 anos, a Orquestra e Banda Sinfónica viram passar pelos seus estágios inúmeros talentos, estendendo desta forma a sua acção em favor da cultura musical a todo o país. Sob a direção do maestro Paulo Martins, 150 músicos das diversas gerações da formação reúnem-se para uma noite de comemoração num concerto irrepetível. www.correiodafeira.pt

Raízes do Uíma anima Pigeiros PIGEIROS A Junta da União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros voltou a levar a cabo, em conjunto com as associações da União, o “Raízes do Uíma”, este ano sob a temática “Sabor e Cultura na Rua”. Com lugar em Pigeiros, reuniu no passado fim-de-semana 20 tendas com gastronomia e artesanato e contou com actuações de Groupdance Pigeirense, Conversas de Botequim, Escola de Música de Caldas de S. Jorge, The Bentley Rock Band e muito folclore. Publicidade


BANDA MARCIAL DO VALE EM SEGUNDO LUGAR EM ZAMORA A Banda Marcial do Vale conquistou, na 1.ª Categoria do Concurso Internacional de Bandas de Zamora (CIBM), o 2.º Prémio no valor de 2000 euros. Um galardão à custa do “arrojo e coragem de se candidatar à categoria à qual

entendem pertencer” e que exalta o “prestígio” do grupo. A Banda Marcial do Vale tem vindo a destacar-se artisticamente sob a batuta do jovem Bruno Azevedo, 24 anos, engenheiro de profissão, que graças ao

seu trabalho contínuo tem sido vencedor ou premiado em todos os concursos em que participou. Com este jovem maestro, “a Banda nunca mais foi a mesma”, permitindo “um ritmo de trabalho e uma disciplina

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Tomohiro Hatta sobe ao palco do Cineteatro O Art’ Ensemble, na sua vertente de orquestra, sobe ao palco do Cineteatro António Lamoso no dia 17 de Setembro, às 21h30, e convida o pianista japonês Tomohiro Hatta para uma participação especial. A orquestra, que se apresenta no formato sinfónico, traz a tradição dos grandes festivais do centro da Europa, assim como os grandes compositores da história da música, e presenteia-nos com a participação de Tomohiro Hatta numa obra de renome, o primeiro concerto para piano e orquestra de Tchaikovsky. Tomohiro é um dos mais proeminentes pianistas no panorama musical actual, vencendo vários prémios em Portugal e um pouco por todo o mundo. O solista internacional tem uma ligação forte ao país, sendo o primeiro pianista a levar um fado em concerto ao Japão, o que o levou a ser apelidado de embaixador da música clássica portuguesa no mundo. O pianista

organizacional tal que a transformou por completo a vários níveis”, tornandose numa vencedora de prémios em concursos: prémio Passodoble em Vila Franca, 1.º Prémio na 2.ª Categoria no Filarmónia D’Ouro, no Europarque.

junta-se à Art’Orchestra Ensemble, um grupo de jovens, de idades e conhecimentos diversos, que se uniu com o intuito de promover e divulgar a música clássica de forma descontraída e despretensiosa. O concerto, dirigido pelo maestro Hélder Tavares, apresenta um programa diversificado, abordando diferentes épocas, estilos e formações, como o ADN do Art’ Ensemble. Na formação de cordas, sopros, percussão e orquestra, transversal à sua constituição, podemos encontrar músicos com diferentes níveis de formação.

LOBÃO O FreeDance prometia uma “festa inesquecível” e cumpriu, no passado sábado, na envolvente da Junta de Freguesia de Lobão. Muita música e dança encheram o espaço. Publicidade

CANDIDATURAS ABERTAS PDR2020 - Medida 10 LEADER Ação 10.2.1 – Implementação das estratégias de Desenvolvimento Local GAL: ADRITEM 1.º CONCURSO

De 30 de julho a 30 de setembro A•‹

o 10.2.1.1 Ð Pequenos investimentos nas explora•›

A•‹ o 10.2.1.2 Ð Pequenos investimentos na transforma•‹ de produtos agr’ colas

es agr’ colas o e comercializa•‹

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Consulte o Aviso de Abertura do concurso em: www.pdr-2020.pt e www.adritem.pt

Informações: ADRITEM Ð Associa•‹ o de Desenvolvimento Regional Integrado das Terras de Santa Maria Centro C’ vico Justino Portal, Largo Justino Portal 3700-616 Cesar, Oliveira de AzemŽ is E - mail: adritem@adritem.com Telefone: 256 878 230

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Mulher abalroada quando parou no semáforo

FREGUESIAS

PARóquiA AssAltADA ResultA eM PRejuízo De 50 Mil euRos

Igreja e Salão Paroquial da freguesia de Sanguedo foram, no espaço de uma semana, furtados. Os assaltantes procuravam objectos de metal, mas também se apoderaram de todo o material sonoro encontrado. Marcelo Brito

SANGUEDO A primeira semana do mês de Agosto revelou-se um verdadeiro terror para os cristãos de Sanguedo. Na madrugada de dia 4, o Salão Paroquial da freguesia foi o primeiro alvo dos assaltantes. “Roubaram toda a instalação sonora com um valor a rondar os dois ou três mil euros, uma coluna de som do órgão, um leitor de CD’s e tudo o que tivesse metal”, enumera o pároco Manuel Moura. Mas este seria só o início de uma semana frenética. Na madrugada de dia 8, os assaltantes viraram-se para a Igreja Paroquial. Nesta, além de terem furtado tudo o que fosse material metálico, “roubaram dois amplificadores: um interior e outro exterior e rebentaram com a porta do Sacrário”. “Deixaram espalhadas, pelo chão, as hóstias consagradas. O vaso foi a única coisa que lhes escapou. Roubaram tudo o que a Paróquia tinha de metal. Actualmente, não temos uma única cruz, lanterna, varas para as bandeiras, campainhas para a Páscoa ou caldeiras de água benta. Ainda roubaram um cálice do século XVIII e o meu cálice em prata, da minha Ordenação, oferecido pela minha família. Levaram tudo”, lamenta. Pároco da freguesia de Sanguedo há 12 anos, Manuel Moura revela ter tido “uma intuição” que a Igreja iria ser alvo de assalto. “Nessa segunda-feira, dia 8, acordei bastante cedo e por volta das 05h00 da madrugada vim à Igreja. Tive um pressentimento que iriam assaltá-la e às 05h45 já estava a tocar à campainha da GNR (Guarda Nacional Republicana) de Lourosa a informar do sucedido”, desvenda.

Prejuízos rondam os 50 mil euros

Entre o Salão Paroquial e a Igreja, “o valor dos prejuízos ronda, aproximadamente, os 50 mil euros, diz o Padre, que entretanto retirou da Igreja as “duas relíquias” que restaram: “uma dos Pastorinhos e

outra do Papa João Paulo II, que veio de Roma”. Manuel Moura afirma nunca ter imaginado que assaltassem a Igreja, esta que “não tinha alarme nem videovigilância”. Agora, depois dos enormes prejuízos, já foram reforçadas as medidas de segurança. “Pusemos alarmes em todo o Centro Paroquial”, afirmou, dizendo ainda que, naturalmente, “a Igreja vai continuar a estar aberta durante o dia”. Para o Padre Manuel Moura, estes assaltos foram um “enorme desgosto”. “Quando cá cheguei, recuperei todos os valores da Paróquia e agora roubaram-nos todos”, declara, entristecido. Depois destes dois assaltos, a solidariedade já atingiu Sanguedo. Dom Manuel da Silva Martins, antigo Bispo de Setúbal durante 33 anos e amigo pessoal do Padre Manuel Moura, fez um donativo no valor de 1000 euros. “Foi para alertar consciências e ajudar a Paróquia. Mandou-me o cheque, está depositado na conta da Paróquia, já lhe agradeci e convidei-o a visitar-nos”, afirma o pároco de Sanguedo. Os suspeitos destes dois assaltos são também suspeitos de terem assaltado edifícios religiosos em Sandim e Seixezelo, no concelho de Gaia. O Padre Manuel Moura afirma ainda que “tentaram assaltar a Capela de São Bartolomeu, mas não conseguiram entrar. Tínhamos reforçado as portas”, revela. Com os assaltos à paróquia de Sanguedo, o pároco pediu a outra paróquia, cujo nome se mantém em sigilo devido aos assaltos, material para a procissão da Festa de São Bartolomeu que se vai realizar. Manuel Moura deixa um aviso a todas as paróquias. “Quero alertar para salvaguardarem os vossos valores. Coloquem sistemas de vigilância e alarmes porque o que fizeram aqui, podem fazer noutro lado. As Igrejas são cobiçadas porque têm valores”, termina.

Rotary organiza piquenique LOBÃO O Rotary Clube da Feira organiza o seu habitual Piquenique na Quinta de Santo António, em Lobão, este domingo, 12

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pelas 13h00. Quem deseje participar, deve “levar mesa, cadeiras, pratos e talheres, uma sobremesa e muita animação”. www.correiodafeira.pt

OLEIROS Uma mulher, de 57 anos, sofreu ferimentos graves, depois de ter sido abalroada por outro carro, quando estava parada num semáforo, na Rua do Peso, em S. Paio de Oleiros. Do acidente resultaram ainda quatro feridos ligeiros, três rapazes e uma rapariga, com 17 e 18 anos, que seguiam no carro que embateu no automóvel da vítima e que seguiria em excesso de velocidade. De acordo com as autoridades, o condutor não conseguiu segurar o carro numa curva, embateu num separador e invadiu a faixa contrária, colidindo com violência na viatura da mulher. Um morador do local queixou-se ao Correio da Manhã que “já é habitual haver acidentes ali devido ao excesso de velocidade” e “qualquer dia há uma tragédia maior”.

Despiste de moto deixa casal ferido MILHEIRÓS DE POIARES Um casal de Oliveira de Azeméis ficou ferido na sequência de um despiste de moto numa das rotundas de acesso ao Nó de ligação para a autoestrada (A32) em Milheirós de Poiares. O condutor perdeu o controlo do motociclo e embateu contra os separadores de protecção, recentemente colocados no local, evitando a queda para a variante, que no ano passado foi fatal para dois jovens quando o carro em que seguiam se despistou e só parou vários metros abaixo.

Festival da Francesinha em Arrifana ARRIFANA A segunda edição do Festival da Francesinha realiza-se na próxima sexta e sábado, a partir das 19h00, na parte antiga do quartel dos Bombeiros. O objectivo é angariar fundos para a Associação Voluntária dos Bombeiros de Arrifana.

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PAÇOS DE BRANDÃO Um encontro de trabalhadores e ex-trabalhadores da Fábrica Dragão, em Paços de Brandão. “Uns saíram, outros ainda continuam lá. Recordaram-se os que já partiram, fazendo um minuto de silêncio”, diz um dos presentes, entre as mais de 65 pessoas que não faltaram ao acontecimento.

DEDO NA FERIDA

MOZELOS Uma passagem inferior com muito movimento mas sem as devidas condições de segurança para veículos e condutores, alerta um morador da freguesia de Mozelos, que envia uma fotografia ilustrativa do “buraco com mais de quatro meses junto à ponte da EN1 na Rua do Alecrim. “Já reportámos à Junta de Freguesia mais que uma vez e durante este tempo todo a Junta veio uma vez colocar saibro, que com o tempo desapareceu”, sublinha, acrescentando que “como a ponte é muito estreita, é difícil evitar o buraco”.


Nome António Gil Alves Ferreira

CONHECER

Nascimento Caracas, 20 de Março de 1981 Estado Civil Casado Profissão Vereador da Cultura, Património e Turismo Clube Feirense Animais Gata (Maggie)

A guitarra é o instrumento de eleição

Uma alma em eterna mUdança Gil Ferreira é venezuelano de gema, mas é em Portugal que começa o seu livro de memórias. Entre as muitas paixões, destacam-se a música, o associativismo e “a musa das musas”, a esposa Márcia. Sempre disposto a aprender, o actual vereador da Cultura, Património e Turismo da Câmara Municipal elege os professores como as figuras mais marcantes do seu percurso e apela a que as pessoas não receiem a mudança que traz “extraordinárias oportunidades”. Texto Daniela Castro Soares Fotos Albino Santos

O pai partiu cedo para a Venezuela em busca, como tantos outros, de um futuro mais risonho. “O meu pai, órfão de pai, foi para a Venezuela aos 18 anos e admiro essa coragem porque emigrar implica deixarmos para trás história, identidade, laços afectivos. Hoje, quando encontro alguém a chorar no aeroporto, imagino a dureza que terá sido para o meu pai atravessar o Atlântico de um Portugal que vivia à sombra do conhecimento para um país da América do Sul, para um idioma que não era o dele, sem conhecer ninguém, à procura de uma vida melhor, que felizmente encontrou”, conta Gil. As visitas à terra natal eram escassas porque “naquele tempo não havia low cost”. “São perto de sete mil quilómetros de Santa Maria da Feira a Caracas, uma distância que ainda hoje não é fácil de ultrapassar. As primeiras viagens que o meu pai fez, inclusive, nem sequer foram de avião, foram via marítima”, afirma. Uma dessas visitas, em finais dos anos 60, acabou por ser ainda mais es-

pecial pois conheceu aquela que se tornaria a sua companheira no amor e na vida. Em 1971, casaramse e rumaram à Venezuela para constituir família. No ano seguinte, nasce o primeiro filho e quase uma década depois chega Gil. O regresso a Portugal dá-se quando o novo rebento estava perto de completar três anos. Devido à idade precoce, as lembranças não existem. “Não tenho memória absolutamente nenhuma desses primeiros anos”, confirma.

Regresso à Venezuela nas Fogaceiras

Na lista de “vontades”, sempre esteve o regresso para “conhecer o país que o viu nascer”. “Estava no meu radar de objectivos visitar a Venezuela porque em Portugal continuei a contactar com a cultura, hábitos e costumes, especialmente numa grande área de interesse, a música tradicional, com compositores como Alirio Díaz ou Antonio Lauro, que escreveram para a obra guitarrística, e assim vim a descobrir mais um www.correiodafeira.pt

motivo que me ligava à Venezuela”, revela, acrescentando que “a ligação se fez de uma forma mais imaterial e afectiva”. A viagem acabou por ter um carácter institucional quando, em representação do Município feirense, participou, em Janeiro deste ano, na Festa das Fogaceiras em Caracas. “Há um conjunto expressivo de feirenses na Venezuela, a Associação Amigos das Terras de Santa Maria, que faz questão de manter esta raiz e passá-la às gerações futuras uma vez que são as netas que incorporam o cortejo cívico e a procissão, que levam a efeito o voto, que perpetuam a bonita tradição secular no país que os acolheu”, refere. Regressa a Portugal encantado com as gentes e o clima, mas triste com o estado de emergência do país. “É inexplicável, para um país com recursos naturais tão importantes, que os governantes permitam que o povo esteja nesta situação deplorável. É pena que a má gestão e os objectivos pessoais se tenham suplantado

aos objectivos colectivos. As pessoas já não saem à rua pelo clima de insegurança e criminalidade violenta. E quando saem à rua, saem pelos piores motivos, ou para protestar, ou para mendigar e procurar comida no lixo, ou vão para filas intermináveis na esperança de trazer um pacote de arroz”, comenta.

Guitarra, a paixão que perdura

Da infância, Gil lembra as brincadeiras dentro de casa, com os Legos, “replicando ou criando peças no imaginário das construções”, mas também na rua com os amigos. “Não nos juntávamos para caçar Pokémon, juntávamo-nos para jogar futebol e andar de bicicleta, aquelas bicicletas de ferro de 20kg”, diz, entre risos. Aos 12 anos, começa a “fase da música”, que nunca mais passou. “Em virtude do que ouvia e me despertava curiosidade, quis aprender a tocar guitarra. Primeiro como passatempo, depois prossegui estudos e profissionalizei-me”, diz, recordando os dias passados 05.SET.2016

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Gil com os pais e irmão no seu segundo aniversário com os “companheiros da guitarra”. “Tirávamos as canções de ouvido. Juntávamo-nos para ouvir uma cassete ou disco e depois replicar no instrumento”, conta. A guitarra surge muito por influência do irmão que era fã de rock. “Na altura ouvia muito Dire Straits, Pink Floyd, Bruce Springsteen, e a guitarra está dentro deste universo musical. A música que eu consumia era influência do que eu ouvia em casa, dos álbuns do meu irmão mais velho. Temos uma diferença de 10 anos e quando os meus amigos ouviam ainda canções infantis, eu já ouvia o que o meu irmão ouvia na adolescência dele”, afirma. A guitarra continua, ainda hoje, a ser uma prioridade. “Quando tenho uma hora para mim, ou estou a praticar/estudar guitarra, ou estou a ler, tenho sempre livros espalhados pelos compartimentos onde costumo estar”, revela.

Caminhos trocados

Na escola, foi “muito bom aluno” e “muito mau aluno” porque “a frequência da sala de aula não era a mais regular”. “Andei nos extremos, toda a minha vida tem sido assim, faz parte da minha identidade”, confessa. Os professores foram das figuras mais marcantes na sua vida e houve uma disciplina que particularmente o impressionou. “Era um aluno das Ciências, mas a Filosofia marcou-me de tal forma que mudei para Humanidades e acabei por seguir o curso de Filosofia no ensino superior”, diz, referindo que o grande “culpado” foi o professor Rui Fonseca que despertou o bichinho com as suas “aulas apaixonantes”. Para trás, ficou a Electrónica. “Comecei em Ciências muito devido ao Vítor Sá, técnico de electrónica, por quem eu tenho a maior admiração e respeito e que acompanhou o meu crescimento. Nas minhas visitas à oficina dele, fui contactando com aquele mundo do “do it yourself” e até teria feito o percurso por aí, ser engenheiro electrotécnico, mas a vida todos os dias dá-nos extraordinárias oportunidades de mudança. Sou um grande apologista da mudança. Hoje o que temos de certo é a incerteza, cabe-nos a nós transformá-la numa boa experiência ou num poço de lamúrias”, comenta. Curiosamente, também a Filosofia acabaria por ser preterida por outra paixão, a que esteve presente desde sempre, a Música. Gil interrompe o curso em 2004, entendendo que o caminho já não era por ali, e dedica-se a tempo inteiro à formação em Música. “Comecei o meu percurso eremita de estudar seis/sete/oito horas por dia 14

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Primeiro concerto com banda numa festa de final de

até entrar no superior”, lembra, não fechando, contudo, definitivamente a porta à Filosofia, à qual pode “um dia” regressar. Com alguns concertos no currículo, a performance era a força matriz, mas acabou por descobrir algo que o motivava ainda mais, o ensino. “Estar com outro ser humano, a mediar o processo de aprendizagem, a aproximar e a desocultar as ferramentas que permitem que cada um faça uma descoberta do seu caminho, é motivador”, explica. Para Gil, o “ensino tem uma componente muito mais vocacional do que profissional” além de “uma componente fortíssima de autoridade”. “Autoridade de autor. Se nos limitarmos a replicar o que está nos manuais, nos suportes de informação, o aluno não precisaria de nós, podia procurar directamente nesses suportes. O bom professor é aquele que é autor da sua própria pedagogia”, elucida. Estudou na Academia de Música de Santa Maria da Feira mas foi na Academia de Música de Vilar do Paraíso que acabou por leccionar. “Devo ser um dos poucos professores que não tendo estudado em Vilar do Paraíso, acabei por ir para lá dar aulas”, diz, elogiando a Academia, que considera “uma referência de boa gestão” e “um projecto educativo relevante no país”. “O conjunto de alunos que saíram desta escola para as maiores e melhores escolas internacionais e a forma como a direcção proporcionou um crescimento sustentável da escola, tornando-a numa referência no ensino artístico especializado, fazem com que sinta que foi um privilégio trabalhar lá”, refere.

“Andei nos extremos, toda a minha vida tem sido assim, faz parte da minha identidade”

Dedicação à causa pública

Ao longo de todo o seu percurso, e desde os 13 anos, passou também muito tempo nas lides associativas. “O Orfeão entra na minha vida através do Sr. Eugénio Campos, uma figura com uma presença preponderante num

conjunto diversificado de associações na cidade e no Concelho. Numa Festa das Fogaceiras, por ocasião dos ensaios para o tradicional teatro revista, o Sr. Eugénio não tinha quem o ajudasse e pediu ao meu pai (somos todos desta zona) se deixava que eu o fosse ajudar”, recorda. A proposta não podia ter vindo mais a calhar. “Eu fui, todo contente, porque já tinha a paixão pela electrónica e andar a trabalhar na logística e nas montagens do som e da luz era suficientemente motivador. A minha melhor recompensa era deixarem-me carregar umas colunas e ligar uns cabos”, lembra. Foi-se “aproximando daquela casa” e por lá ficou, crescendo nas responsabilidades. De 1994 a 2013 passou de executante, a dirigente, a vicepresidente e finalmente a presidente da instituição naquela que considera uma “experiência extraordinária” pois “juntou a causa pública aos seus afectos”. “Uma casa que me move de afectos desde o momento a que a ela me associei”, admite. Destaca como momento marcante a “mudança na filosofia de gestão do projecto artístico do Orfeão” e a sua proposta à Direcção de criar “um novo espaço dedicado às artes performativas”. “Uma escola abrangente, alternativa, não uma escola do ensino oficial, mas baseada na transferência de conhecimento pela prática, no trabalhar das competências. Assim nasceu a oficina de artes, uma escola de música, teatro, dança e pintura”, afirma.

A musa das musas

No Orfeão, conheceu a sua “Cinderela”. Márcia começou a trabalhar como administrativa e, pouco tempo depois, já namoravam. “É a musa de todas as musas, como escrevi na dedicatória da minha dissertação de mestrado. É a minha companheira de tudo e de todas as causas, que tem estado ao meu lado ao longo destes mais de 10 anos que nos conhecemos, e que tem qualidades extraordinárias, das quais destaco a sinceridade”, revela. O casamento deu-se em 2011 “sem festa” mas com a surpresa de amigos e conhecidos que apareceram para celebrar este grande amor, que enche as paredes da casa que partilham com fotografias do casal, e engloba ainda o animal que adoptaram, a gata Maggie. São 10 anos de momentos bons e menos bons, como o cancro que recentemente atingiu Márcia. “Foi um dos momentos mais difíceis por que passei até hoje. Foi uma fase muito exigente porque os nossos ritmos de vida são também muito exigentes,

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particularmente os meus, e acompanhar a doença oncológica e estar disponível para a causa pública foi particularmente complicado, mas o que de facto mais me afectou foi a percepção da nossa finitude e de como de um momento para o outro todas as prioridades têm que mudar”, conta, enaltecendo a “coragem” na forma como a esposa “encarou a doença” e “o extremo cuidado que a equipa médica dedicou ao tratamento”. “Quando tudo está a cair, quando a pessoa está há mais de 20 dias internada sem saber porquê, nem os próprios médicos sabem, ter abordagens capazes de apaziguar e gerar esperança distinguem a grande capacidade humana que é preciso para estar no exercício destas funções”, elogia.

“Hoje o que temos de certo é a incerteza, cabe-nos a nós transformá-la numa boa experiência ou num poço de lamúrias”

Os desafios da política

Uma doença que teve de conciliar com a actividade de vereador da Cultura da Câmara Municipal, um cargo que surge através de um convite de Emídio Sousa. “Quando me convidou para integrar a sua lista referiu “Se os melhores, quando convidados a contribuir em funções públicas, não aceitarem, certamente que os menos preparados ocuparão estes lugares”. Foi exactamente esta a frase que, além do grande desafio que o convite continha (definir e implementar um programa de acção na tutela da Cultura), me motivou a aceitar o convite”, declara. Para ele, é o “interesse colectivo” e não o particular que importa. “O foco é no interesse público, fugindo aos interesses particulares que vão surgindo e que muitas vezes são até potenciados por outras forças políticopartidárias que, usando meramente da demagogia, colocam a tónica em minudências que não relevam para o desenvolvimento da comunidade no colectivo”, aponta. Forças partidárias que frequentemente o acusam de


Concerto nos tempos da faculdade

período

“elitismo”. “O que é ser elitista? Ser elitista é gerir uma área da governação importantíssima como a Cultura e afectar 25% dos recursos que temos ao serviço do associativismo cultural e da cultura popular? E nesses 25% não estão mensurados o conjunto de outras oportunidades que de forma directa ou indirecta relevam para a sustentabilidade do tecido associativo”, esclarece, sublinhando: “Quando me acusam de ser elitista, eu que venho de uma família humilde, de raízes associativas, do fazer na comunidade, com suor, sangue e lágrimas, é com uma grande incompreensão que vejo essas críticas, especialmente quando hoje temos mais projectos sobretudo da área do associativismo popular e muito particularmente na área do folclore e da etnografia”. Gil continuará a defender os valores que sempre defendeu, ainda antes da política, como a meritocracia. “Ainda eu nem sonhava vir a ser candidato a qualquer cargo público e já tinha assumido publicamente, numa entrevista, que defendia este sistema de apoio para o tecido associativo. Basta consultar os documentos que não são apagados por mais palavras ou ideologias que se queiram impor”, frisa. Uma “filosofia

Amigos aparecem de surpresa no casamento

Agenda preenchida

“Acompanhar a doença oncológica e estar disponível para a causa pública foi particularmente complicado”

de transparência e democratização do acesso” que está “à vista de todos”. “Qualquer entidade associativa pode submeter os seus projectos/actividades a este programa de apoio e são analisados segundo critérios específicos. O processo é completamente público e qualquer associação pode ter acesso aos seus resultados de candidatura assim como aos de qualquer outra associação. E é por isso que nunca tivemos qualquer reclamação”, remata, acrescentando que continuará na “procura da experiência mais rica para o munícipe”.

Gil faz questão de estar presente no terreno, junto das associações, nos momentos que para elas são mais importantes. “Faço questão precisamente por vir do tecido associativo, só não estou presente quando não posso mesmo. As associações têm uma agenda muito regular e não podemos ir a todos os momentos mas esforço-me por estar presente em pelo menos um momento anual importante de cada associação que está adstrita ao sector cultural”, garante. Um empenho que lhe deixa muito pouco tempo livre. “Neste momento, não há tempo livre. Durante a semana, de segunda a sexta, há todo o nosso trabalho enquanto decisores públicos, responsáveis pela gestão de um conjunto de políticas, equipamentos e serviços. Ao fimde-semana, há essa exigentíssima componente social que implica a nossa presença. Tive 17 dias de férias desde o momento em que entrei para funções públicas. Estamos no terceiro ano de mandato, façam as contas”, atira. “Devia haver mais tempo livre”, ad-

mite Gil, até para conseguir realizar mais viagens. “Sempre que viajamos, conhecemos uma nova localidade e dentro dela estão as raízes, hábitos, tradições e costumes e conhecemos, quando escolhemos sítios autênticos, a diversidade cultural que está na gastronomia, etnografia, folclore, música… Fascina-me conhecer o mundo”, afirma. Há “vontades para perseguir sonhos” mas, na verdade, “muitas das coisas que se propôs a fazer já fez”. Termina resumindo o futuro numa frase: “Quem não vive para servir não serve para viver. A vida espera que eu possa servir o meu semelhante”. Um Livro A Peregrinação, Fernão Mendes Pinto Uma Viagem Tibete Um Som Pássaros Um Filme Cinema Paraíso Uma Cor Azul Um Cheiro Alecrim Uma Música Drão, Gilberto Gil Um Prato Cabrito assado Um Animal Qualquer felino Um Objecto Guitarra Uma Frase Conhece-te a ti mesmo e conhecerás as leis do Universo

RESPOSTA RÁPIDA O que o motiva? As pessoas. O que o preocupa? A falta de tolerância. Naqueles dias em que tudo parece correr mal, qual é o seu refúgio? O silêncio. Do que se arrepende? Só me arrependo do que não fiz. O que mais gosta de fazer? Ouvir música ao vivo. O que menos gosta de fazer? Fretes. Se pudesse mudar uma coisa em si, o que mudava? Todos os dias estou à procura de mudança e começo essa mudança por mim próprio. Não sai de casa sem… Telemóvel.

Quais os seus vícios? O principal é o gastronómico. O que para si é insuportável? Injustiça. A sua palavra favorita é… Amor. Qual a figura da história com que mais se identifica? Nelson Mandela. Quem são os seus heróis da vida real? Os meus pais. Que qualidade mais aprecia num homem/mulher? Autenticidade.

Que conselho lhe deram que nunca esqueceu? Aprendi na Escola de Jazz do Porto, “nunca dês um conselho a menos que te seja pedido”.

Como é para si um dia perfeito? Chegar ao fim do dia e ter a sensação de ter contribuído para a melhoria colectiva.

Se pudesse voltar atrás, a que ano regressaria? A 1986, para viver a minha infância muito feliz, rica em experiências, com carinho e atenção.

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O seu lema de vida é… Superação. O que é urgente o mundo perceber? O mundo necessita de ter consciência da finitude humana e dos recursos naturais. Só quando tivermos essa consciência é que poderemos viver de forma mais desacelerada, mais genuína, mais desinteressada e com maior atenção ao próximo. 05.SET.2016

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SAÚDE

Workshop de Nutrição Infantil com Pingo Doce da Feira

AQUI EU FAÇO: GOMAS GELADAS E BOLACHAS DELICIOSAS… Uma alimentação equilibrada e variada nas crianças é muito importante. Para criarmos novas opções alimentares lá em casa, convidamos os seus filhos a pôr a “mão na massa” e aprender a fazer snacks saborosos de uma forma fácil, criativa e divertida.

Com a ajuda da Nutricionista Andreia Coelho dos Santos da Walk’in Clinics, as crianças vão fazer gomas geladas e bolachas deliciosas. Enquanto as crianças são Chef´s de cozinha, os pais podem fazer as compras na loja.

A iniciativa é dirigida a crianças entre os 5 e os 12 anos e a participação é gratuita (inscrições prévias devem ser requeridas junto do Balcão de Atendimento do Pingo Doce da Feira e na Walk’in Clinics da Feira, até dia 16 de setembro).

Data: 17 de Setembro de 2016 Horário: À tarde (hora a confirmar) Duração: Cerca de 30 minutos cada receita Target: Crianças entre os 5 e os 12 anos N.º de participantes: Limitado a 12 inscrições

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MELHORES AMIGOS

ESTOU GRAVIDA! TOXOPLASMOSE! O QUE É!! Estudos recentes mostram que o contacto com os gatos não aumenta o risco de infeção. A Toxoplasmose é uma doença causada por um parasita microscópico (ToxoplasmaGondii). Como pode afetar fetos humanos, é natural que mulheres grávidas, familiares e profissionais de saúde se preocupem com a possibilidade desta infeção no bebé por nascer. De tal forma que a sua prevenção se tornou uma obsessão para todos os que estão direta ou indiretamente ligados à saúde pré-Natal, sendo os gatos as grandes vitimas deste pânico global. O desconhecimento do ciclo de vida do parasita e sua da forma de transmissão levam a que muitos gatos sejam afastados temporaria ou permanentemente do contacto com a mulher grávida, sem levar em consideração os laços afetivos que os unem e o transtorno psicológico que a futura mãe irá viver, com o inevitável prejuízo para o bebé. A maior parte das grávidas tem ligação afetiva ao animal que tem em casa e a separação do mesmo condicionará o seu estado emocional. Os prejuízos para ambos, mãe e filho são consideráveis, mas quase sempre esquecidos pelos familiares e profissionais de saúde. Mas a pressão familiar e social faz com que a futura mãe aceite a decisão de afastamento, por medo de efetivamente vir a prejudicar a saúde do seu bebé por nascer, preferindo acatar esta solução a viver uma culpa cultivada por todos os que a rodeiam. O que deveremos fazer? Deveremos efetivamente continuar a culpar estes pequenos felinos pela transmissão de tal doença? Sem duvida os gatos fazem parte do ciclo de vida do parasita. No entanto, estudos recentes mostram que o contacto com estes animais não aumenta o risco de infeção. De facto, veterinários que trabalham com gatos de todo o género, idade e estado sanitário, não mostram uma probabilidade maior de serem infetados, do que a população em geral, incluindo aqueles que não têm qualquer contacto com esta espécie. O risco do gato se infetar com Toxoplasmagondii depende do seu estilo de vida. Aqueles que se passeiam pelo exterior e são caçadores bem sucedidos, são os que apresentam um maior risco. Os de aparta-

mento e que se alimentam de comida processada, própria para gatos, apresentam um risco nulo, exceto se comerem carne fresca ou pouco cozinhada. Um gato adulto saudável é muito pouco provável constituir um risco para o tutor ou para o bebé por nascer. Se se tratar de um gato idoso, muito provavelmente já está imune, por já se poder ter infetados nalguma fase da sua vida. Os estudos mostram que tocar num gato não constitui risco. É possível testar o gato para esta doença, com uma simples amostra de sangue ou fezes. No entanto é sempre difícil distinguir entre infeção recente ou antiga, numa amostra sanguínea. Muitas vezes só com mais do que uma recolha e a comparação entre os resultados, permite ao veterinário conclusões mais definitivas Espero que este texto tenha ajudado um pouco a desmistificar uma das principais causas de abandono de gatos em gatis ou mesmo na via pública. A probabilidade de infeção a partir desta espécie é tão baixa que não justifica o alarmismo em torno da mulher grávida, numa das fases mais encantadoras da sua vida. Nada precisa de mudar. Poderá continuar a disfrutar da companhia do seu amigo de quatro patas, sem stress ou medos irracionais. Deverá sem dúvida acrescentar alguns cuidados ao seu dia a dia. Mas nada que lhe cause tristeza ou lhe imponha decisões difíceis. Ter um gato não significa abdicar de ser

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mãe, assim como ser mãe não significa desistir da companhia de um encantador felino… Boa Semana

Dica da Enfermeira Sara

Dicas para evitar infeção da mulher grávida 1 - Evitando limpar o tabuleiro onde o gato elimina, incumbindo outra pessoa de o fazer, se possível. Se não houver mais ninguém que o faça, usando luvas, evitando o contacto com a boca e lavando as mãos depois de terminar a tarefa. 2 - Lavando periodicamente o tabuleiro, com água quente e detergente ou desinfetante seguro para gatos, submergindo-o durante 5 a 10 minutos. 3 - Cobrindo as caixas de terra para brincadeiras de crianças, evitando desta forma que os gatos eliminem nestas áreas. 4- Evitando alimentar os gatos com carne crua, pouco cozinhada ou leite não pasteurizado. Bom regresso de Ferias se for o caso…

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SENSAÇÕES SEM FRONTEIRAS 18

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Havana - RainHa das CaRaíbas Havana reúne em si o mais belo padrão da arquitectura colonial da América Central que tem sabido resistir ao passar dos anos. A Cidade Velha e Moderna são dois sectores distintos e não há como resistir às duas. Não se admire se vivenciar uma certa melancolia durante a sua visita à encantadora capital Cubana. O melhor é começar no centro histórico, visitando a Plaza de Armas, Plaza da Catedral e o Museu da Cidade que, juntamente com as fortificações, estão classificados como Património Mundial desde do ano de 1982. Aprecie o pôr-do-sol na belíssima Avenida do Malecón e o dia terminará com o anunciar das nove horas pelos canhões da Fortaleza de San Carlos que poderá escutar do famoso Hotel Nacional com um copo de Mojito, a bebida mais famosa de Cuba. O M a l e c ó n é u m a a ve n i d a c o m o i t o quilómetros e apresenta-se como a varanda da cidade com vista para o mar. A bonita e concorrida avenida leva-o à Moderna Havana onde se concentram uma grande parte das unidades hoteleiras, a famosa Plaza de la Revolución e os modernos edifícios do governo com as imagens dos grandes Heróis da Revolução. O Bairro del Vedado é outro dos ícones da cidade moderna e não deixe de o visitar apreciando a belíssima arquitectura dos palacetes, esplendor de outros tempos são testemunho da vida faustosa de Havana no início do século XX. É inevitável. Quando visitamos Cuba os dias de viagem são marcados pelo ritmo da salsa, do bolero, do chachachá e do mambo, ninguém deixa de experimentar os principais passos destas músicas quer seja numa discoteca, num bar, num restaurante ou numa praça da belíssima capital Cubana já que a musica será fiel companheira na sua viagem. Havana oferece aos seus visitantes variadas opções para começar e terminar a sua noite. Das tradicionais Bodegas – Bodeguita del Mèdio, famosos restaurantes – la Cocina de Lilliam, aos cada vez mais conhecidos restaurantes familiares –La Esperanza são algumas das muitas opções que rivalizam com o Clube Tropicana, famoso cabaret cubano conhecido por “ Paraíso sob as Estrelas” e as suas dançarinas consideradas “As Deusas de Carne”. Coroando a Rainha das Caraíbas acompanha um clima invejável que o convida a viver a vida e a gozar os dias que

Teatro de Havana

Famoso Hotel Nacional

Bairro del Vedado - Havana

Coco Taxi

Capitólio Cubano

Clube Tropicana

dedicou a Havana sempre preenchidos de música, cor, historia e muita alegria, onde facilmente se criam amizades que desejamos reencontrar numa próxima viagem a esta ilha inesquecível. Para mais informações sobre o destino ou para organizar a sua viagem, consulte o Operador Quadrante. www.quadranteviagens.pt Jorge de Andrade www.correiodafeira.pt

La Bodeguita - Havana


AUTOMUNDO

De férias ‘cá Dentro’ no novo MazDa 3 cs skyactiv-D 1.5

Joaquim Oliveira

No passado mês de Maio, a Rede de Concessionários Mazda abriu as portas com uma dupla novidade na gama Mazda3: a qual se completa agora com o novo motor Euro 6, de baixos consumos e emissões, SKYACTIV-D e também com uma nova carroçaria de três volumes Coupé Sport (CS). Esta renovada série Mazda3 torna-se uma proposta ainda mais convincente no altamente competitivo segmento C em Portugal, principalmente por estar equipado com o novo motor turbo-diesel SKYACTIV-D de 1,5 litros, o qual disponibiliza 105cv às 4.000 rpm e um binário de 270Nm, dando assim resposta à elevada procura de motorizações diesel no mercado Português. Já conhecedores das capacidades mecânicas proporcionadas por esta motorização, partimos agora à descoberta deste novo Mazda3 Skyactiv 1.5 HB, sem nunca nos preocuparmos com a aceleração de 0 aos 100 km/h em 11 segundos, com os anunciados 186 km/h de velocidade máxima ou com os anunciados consumos de 3,8 l / 100 km, mas sim com o que a viatura nos oferece à vista desarmada.

ao MP3. Um sistema áudio surround Bose® Premium de 9 altifalantes, de série no nível de topo, integra um processador de sinal digital Centerpoint® 2 garantindo uma experiência virtual rica e multicanal de som. Os níveis de conforto e segurança são cada vez mais evidentes com o sistema Mazda i-ACTIVSENSE, através de sensores ‘inteligentes’ que visam minimizar o risco de um acidente, ajudando o condutor a reconhecer os riscos e assim maximizar a variedade de condições de segurança do veículo e reduzir a gravidade em caso de acidente. Se a nível exterior o novo Mazda3 reinterpretou de modo mais fiel a filosofia que rege o ‘design Kodo’, no

De proporções elegantes e postura rebaixada, o novo Mazda3 revela uma dinâmica e harmonia de linhas que se estende do exterior ao interior, no qual voltamos a ficar agradados com o funcional cockpit e com as excelentes áreas reservadas aos restantes passageiros da viatura.

habitáculo os níveis de conforto e de acabamentos continua a revelar-se de classe superior, permitindo que o seu condutor efectue uma condução segura e tranquila, e, aos ocupantes, conforto para pequenas ou grandes viagens. O espaço da bagageira é também generoso graças aos seus 364 litros de capacidade (1.263 litros com os bancos rebatidos). Em resumo e por aquilo que nos foi dado a apreciar, estamos perante mais um excelente exercício da Mazda, no qual a beleza de linhas, conforto, maneabilidade e economia estão de mãos dadas e ao dispor dos interessados através de três diferentes níveis de equipamento no mercado Nacional: Essence, Evolve e Excellence. Publicidade

A bordo temos ao nosso dispor o sistema Active Driving Display, composto por um ecrã táctil a cores de 7 polegadas e um comando rotativo redesenhado, a partir do qual se pode aceder ao sofisticado sistema de conectividade móvel MZD Connect da Mazda, que nos permite aceder na perfeição a diverso tipo de informações e serviços, tais como actualizações de tráfego, serviço GPS, acessibilidade às redes sociais, preços de combustível e meteorologia, uma vasta rede de emissoras de rádio, ou www.correiodafeira.pt

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SJ de Ver apresenta-se com triunfo

Rio Meão e Soutense sem futebol sénior

Mercado de Transferências

Feirense vence Gondomar por 3-1

Golo solitário do médio Osório garantiu triunfo dos concelhios perante a formação do Serzedo.

Problemas directivos e falta de patrocínios na origem da decisão.

Acompanhe as movimentações de mercado das equipas concelhias a disputar a I Divisão Distrital de Futebol e Futsal.

Concelhios respondem à derrota na jornada inaugural. Bravo (2) e Rui Couto apontaram os golos.

I Distrital

II Distrital

Futebol e Futsal

Iniciados

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Foto: CD Feirense

Tchuameni chega no fecho do mercado

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Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

DESPORTO

Internacional camaronês de 19 anos foi contratação de última hora e vem reforçar as opções atacantes dos fogaceiros. Tchaumeni chega ao Feirense proveniente do Unisport FC. I LIGA O fecho do mercado de transferências (31 de Agosto) trouxe mais um ponta-de-lança para o Feirense. William Joel Tchuameni Kouemo, avançado camaronês de 19, ex-Unisport FC (Camarões), já internacional A pelo seu país, foi a solução encontrada pela SAD fogaceira para aumentar o leque de opções de ataque, conforme desejo (manifestado em diversas ocasiões) de José Mota. O jovem ponta-de-lança junta-se assim a Platiny e Karamanos, nas opções do

treinador para a frente de ataque da equipa fogaceira. Tchuameni, ou Tchua como é também conhecido, é um avançado possante, tem 1,87m, e foi, apesar da juventude, um dos melhores marcadores da I Liga dos Camarões nas últimas duas temporadas (28 golos em 2013/14 e 16 golos em 2014/15). Ainda nos últimos dias do mercado de transferências, o Feirense já havia anunciado as contratações de Tchami, um extremo de 28 anos,

também internacional camaronês, ex-Giresunspor (Turquia), e Jean Sony, um lateral-direito, internacional pelo Haiti, ex-Steaua de Bucareste (Roménia). O haitiano de 30 anos, já havia actuado sob o comando técnico de José Mota (então ao serviço do Leixões), mas carece ainda do respectivo certificado internacional para poder ser utilizado. Em sentido contrário, o guarda-redes Dele Alampasu e o lateral-direito Micael Freire foram emprestados a Cesarense e Gafanha, respectivamente.

Lourosa perde na apresenTação frenTe ao feirense

O Feirense venceu o rival concelhio Lusitânia de Lourosa, que disputará na temporada que se avizinha a primeira divisão distrital, por 2-0. Os golos foram apontados pelos médios Fabinho e Semedo, ainda na primeira metade do encontro.

Marcelo Brito

I DISTRITAL O Lusitânia de Lourosa apresentou-se aos sócios e simpatizantes no sábado, dia 3, diante o Feirense, actual 11º classificado da Liga NOS, e perdeu por duas bolas a zero. Os golos da partida foram apontados pelos médios Fabinho e Semedo ainda na primeira metade. Ao minuto 10, um atraso deficiente da defesa lusitanista permitiu ao jovem médio formado no clube fogaceiro mostrar serviço ao timoneiro José Mota, desbloqueando a igualdade. Aos 40’, na sequência de um canto, o cabo-verdiano Semedo subiu mais alto que os adversários, cabeceando o esférico para o fundo da baliza da equipa orientada por Miguel Oliveira. José Mota aproveitou a paragem de 20

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campeonato, devido aos compromissos internacionais, para dar minutos a alguns dos jogadores menos utilizados durante as três primeiras jornadas da primeira divisão. A direcção do Lusitânia de Lourosa aposta em 24 jogadores para disputar, já nesta temporada, o desejado regresso aos escalões nacionais. Destes, apenas Marquinhos, exSão Paulo e Barra Futebol Clube, ainda não foi inscrito, com a justificação a passar por problemas burocráticos. Segundo Correio da Feira apurou junto de fonte ligada ao clube, o problema resolver-se-á durante esta semana com a chegada do certificado internacional à posse dos dirigentes concelhios. Sem este imwww.correiodafeira.pt

prescindível documento, a inscrição do jovem brasileiro de 21 anos nas provas da Associação de Futebol de Aveiro mantém-se pendente. O guarda-redes Nuno, o defesa Fábio, os médios Eduardo, Chaves e Marquinhos e os avançados Sousa, Ginho e Inverno somam as novas oito caras do plantel. Permanecem em Lourosa: Rui, Afonso Vaz, António, Fernando, Ivo Oliveira, Tiago Ferreira, Vítor Sá, Drula, Rocha, Moisés, Andrézinho, Max, Jorge Couto, Bruno, David e Pedro Silva. O jogador mais velho às ordens de Miguel Oliveira é Moisés que faz, já no próximo dia 13, 39 anos e o mais jovem é o guarda-redes Afonso Vaz com 19.


futebol

S. João de Ver Vence na apreSentação

O S. João de Ver venceu o Serzedo (Divisão de Elite da A.F. Porto) por 1-0, em jogo que serviu de apresentação aos sócios e simpatizantes da equipa concelhia. Osório marcou o único golo da partida. Nélson Costa

I DISTRITAL O S. João de Ver apresentou aos sócios e simpatizantes o seu plantel para a época 2016/17 num jogo frente aos gaienses do Serzedo. A equipa do Concelho, esta temporada treinada por Ricardo Pinto (ex-adjunto no Estarreja), que substitui Adolfo Teixeira, venceu a partida com um golo solitário, apontado por Osório à passagem do minuto 23. O médio do S. João de Ver fez o único golo

da partida com um remate colocado à entrada da área. Numa partida entretida e quase sempre dominada pelos pupilos de Ricardo Pinto, a vantagem do S. João de Ver até poderia ser mais dilatada não fosse a pontaria para os ferros. Aos 40 minutos, o mesmo Osório, e aos 80, Samu, num excelente remate à meia-volta, atiraram aos postes da baliza gaiense.

O jogo de apresentação do S. João de Ver não trouxe qualquer novidade em termos de plantel, sendo anunciados 24 jogadores, os mesmos que estão a trabalhar às ordens de Ricardo Pinto desde o primeiro dia de trabalho (13 de Agosto). Assim, o plantel é formado pelos guarda-redes Saúl (ex-U. Lamas), Bruno Costa (ex-Sanjoanense), Rui Lima e Igor (ex-juniores); os defesas Zé Seme-

do, Relvas (ex-júnior do Leixões), Luís Belo (ex-Estarreja), Magolo, Marco Ribeiro (ex-Tirsense), Bino (ex-Fiães), Cardoso e Fonseca (ex-júnior); os médios Martini, Osório, Vitinha (ex-U. Lamas), Ricardo Gomes (ex-U. Lamas), Yorn, João Tavares (ex-júnior do Feirense), João Pedro (exEstarreja) e Samu (ex-júnior) e os avançados Pedro Sá (ex-Paços Brandão), Manu, Leo e Machadinho (ex-Estarreja).

MilheiroenSe apreSentou-Se nuM torneio triangular O Milheiroense realizou, na manhã de sábado, um triangular que serviu simultaneamente de apresentação aos seus sócios e simpatizantes. Macieirense e Romariz foram as equipas convidadas. Nélson Costa

I DISTRITAL O Milheiroense apresentou aos sócios e simpatizantes o plantel para a época desportiva 2016/17 realizando um torneio triangular que contou com a presença de Romariz e Macieirense. Os vencedores do triangular foram os também concelhios Romariz. A equipa da casa ficou em segundo lugar. As partidas do torneio foram jogadas em 30 minutos, seguidas da marcação de três grandes penalidades (serviria

como eventual factor de desempate). No primeiro jogo do dia a formação de Milheiros de Poiares perdeu no dérbi frente ao Romariz (0-1). Márcio Balona, reforço do Romariz (ex-Rio Meão), apontou o único golo do encontro. No penáltis todos marcaram (3-3). No segundo jogo, Romariz e Macieirense empataram a uma bola. Xurras apontou o tento do Romariz. Nos penáltis novo empate, mas desta vez a dois. Finalmente, no último jogo do dia,

entrou em ‘cena’ o goleador Zé António (melhor marcador do Campeonato Pecol na época passada) ao pontar o único golo com que o Milheiroense venceu o Macierense. Nas grandes penalidades ninguém falhou (3-3). Com estes resultados, o Romariz sagrou-se vencedor do torneio com uma vitória e um empate. O Milheiroense foi segundo com uma derrota e uma vitória e o Macieirense terceiro com um empate e uma derrota.

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No triangular o Milheiroense apresentou os seus 21 jogadores do plantel. Guardaredes: Pedro Monteiro (ex-Alvarenga), Rui Moreira; defesas: Nuno Cerqueira, Barbosa (ex-Carregosense), Xavier (ex-U. Lamas), Mendes, André, Jardel, Serginho; médios: Castro (ex-Sporting Paivense), Pedro Nuno, Ricardo Martins, Maia, Jekas, João Luís, Pedro Sousa, Marcelo; avançados: Zé António, Miguel (ex-Carregosense), Joãozinho, Bruno (ex-júnior). 05.SET.2016

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Rio Meão e SoutenSe ‘deixaM caiR’ futebol SénioR Marcelo Brito

Parque de Jogos de São Miguel, estádio do CD Soutense

Em vésperas de iniciar-se a segunda divisão distrital, é certo e sabido que Rio Meão e Soutense não a integrarão. Se a decisão no clube da Vila de Souto foi mais pacífica e consensual, em Rio Meão vive-se alguma discórdia, gerada também pelo facto de não existir uma direcção regente. II DISTRITAL Saído o calendário da segunda divisão distrital, Juventude Atlética de Rio Meão era um nome no papel, mas a decisão está tomada e o clube não integrará a mesma na temporada de 2016/17, assim como acontece com o clube da Vila de Souto. Na Juventude Atlética de Rio Meão, não existe direcção e entra agora em cena uma Comissão de Gestão, encabeçada por Augusto Jesus. Esta surge pelo facto da anterior direcção, liderada por Joaquim Silva, ter apresentado a sua demissão em Abril e, desde então, não ter aparecido nenhum candidato a assumir a direcção do clube. Paulo, antigo membro da direcção, não fará parte da Comissão de Gestão e afirma que “a desistência não tinha que ser o destino do Rio Meão”. Este mostrou-se “bastante desiludido”, mas também não se mostrou disponível para “acrescentar muito mais”. Augusto Jesus confirmou a desistência,

“apenas para esta época [2016/17]”. O líder da Comissão de Gestão, cujo período de validade expira no próximo ano, informou ao Correio da Feira que “o clube não tem que estar dois anos parado, pois não existe essa penalização” e adiantou ainda que “a Comissão de Gestão está disponível para abdicar se surgir uma lista votada em Assembleia Geral” para assumir as rédeas do clube e deixou uma resposta ao antigo dirigente, Paulo. “Existiam alguns membros que afirmam que não tinham que ser assim. Não é verdade. A anterior direcção anunciou anteriormente que ia abdicar e desde então já se realizaram seis ou sete assembleias gerais e até ao dia 21 de Agosto não surgiu uma única lista”, afirmou. Apesar da desistência para a próxima temporada, Augusto Jesus afirma que “o clube não está parado”. “O Rio Meão tem um relvado novo e o objectivo, para as camadas jovens, é angariar mais atletas.

Só iniciámos trabalhos há uma semana e ainda é prematuro fazer um balanço”, terminou. Na Vila de Souto, a decisão é semelhante à do Rio Meão, mas esta une consenso. Carlos Santos, conhecido no mundo do futebol como Beto, e membro da direcção, adiantou a Correio da Feira que “o que aconteceu foi que faltaram patrocínios e apoios”. “Tínhamos dois ou três patrocinadores que já estavam com o clube há três ou quatro anos e que nunca falharam, mas este ano não tinham a certeza que poderiam cumprir e decidiram parar um ano”, iniciou. A falta de argumentos financeiros obriga ao clube parar e o objectivo passa, segundo Beto, “por reestruturá-lo e regressar já no próximo ano”. O Soutense, como não se filiou, este ano, à Associação de Futebol de Aveiro, não tem que parar durante dois anos. A informação é avançada pelo dirigente Soutense que afirmou que “o clube não está parado”. “A

decisão foi unânime e todos estiveram ao lado do presidente [António Regadas]. Ele informou-nos da falta de patrocínios e toda a direcção esteve ao seu lado”, adiantou, afirmando ainda que a direcção vai-se manter. “Vamos tentar garantir condições para regressarmos na próxima temporada, sendo que uma das prioridades é a colocação de um relvado sintético”, adiantou.

Feira com 14 equipas na II distrital

Apesar das desistências de Rio Meão e Soutense, o Concelho de Santa Maria da Feira continua a ser representado pelo mesmo número de equipas da temporada transacta na II divisão distrital e isso devese ao facto da Geração Rui Dolores e o Pousadela terem-se inscrito na mesma. De todas as equipas concelhias inscritas, apenas Arrifanense e Mosteirô disputarão a Série B, sendo que as restantes mantêmse na A. Publicidade

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EQUIPA TREINADOR

Lourosa

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS FUTEBOL PERMANÊNCIAS ENTRADAS

Rui; Vítor Sá, Viditos, Bruno, Max, Moisés, Jó, Fernando, António, Ivo Oliveira, Andrezinho, Pedro Silva, Tiago Ferreira.

SAÍDAS

AGENDA

João Pinto (Estarreja), Joel, Hugo, Djibril (estrangeiro), Correia (Esmoriz), Marco Sá, Nélson, Penantes (Gondomar).

Início do campeonato a 11 de Setembro vs. Sp. Espinho (fora).

Nuno, Chaves, Sousa e Ginho (Lusitânia Lourosa), Bino (S. João ver).

Jogo de apresentação vs. Sanjoanense (06/09, às 20:30).

Pedro Justo e Tiago Ribeiro (U. Lamas), Júnior (Fiães).

Início do campeonato a 11 de Setembro vs. Mealhada (fora).

Miguel Oliveira Fernando Pais; Fabiano, Samu, Magalhães, Neves, Bruno Tiago, Jaiminho, Dani, Tiaguinho, Nélson Diogo, Joel.

Fiães

Adolfo Teixeira

S. João de Ver

C.

Nuno, Chaves, Sousa e Ginho (Fiães), Inverno (Bustelo), Eduardo (Paivense), Afonso, Tomaz, Drula, Rocha e Edu (Juniores), Fábio Gonçalves (Espinho), Marquinho (Brasil).

U. L.

União de Lamas

Milheiroense

Magolo, Yorn, Manu, Leo, Cardoso, Martini, Osório, Zé Semedo.

Saúl (U. Lamas); Bruno Costa (Sanjoanense); Vitinha e Ricardo Gomes (U. Lamas), João Pedro, Luís Belo, Machadinho (Estarreja), Bino (Fiães), Pedro Sá (Paços Brandão), Marco Ribeiro (Tirsense), Igor, Rui Lima, Samu e Fonseca (Juniores), Relvas (Leixões), João Tavares (Juniores Feirense).

Hélio Malta, Kiko; Marcelo, Ameriquinho, Joel, João Marques, Toninho, Luís, Américo, Bruno Faria, Tintim, Fábio Raul, Joca.

Pedro Justo e Tiago Ribeiro (S. João Ver), Leandro (Gafanha), Óscar Beirão (Oliveiro do Douro), Manu (Cesarense), Flecha (Paivense), Mauro, Paulinho e Tiago Melo (Juniores), Rodrigo Dias (Achironas Liopetriou), Bruno Anciães (Sampedrense), João Dias (Vilaverdense), Pinheiro (Portosantense).

Saúl (S. João de Ver); Xavier (Milheiroense), Fábio Queirós, Vitinha, Xavi e Ricardo Gomes (S. João de Ver), Pena, Mamadou, Tintim (Freiburg, Suiça).

Início do campeonato a 11 de Setembro vs. Alba (fora).

Rui; Cerqueira, Pedro Nuno, André, Mendes, Jardel, Serginho, Marcelo, Martins, Maia, Jekas, Joãozinho, Zé António, João Luís, Pedro Sousa.

Xavier (U. Lamas), Barbosa e Miguel (Carregosense), Bruno (juniores), Pedro Monteiro (Alvarenga), Castro (Paivense).

Roscoff (Sanjoanense); Chinês (Macieirense), Churra (terminou a carreira), Telmo (Cucujães), Sandro.

Início do campeonato a 11 de Setembro vs. Fiães (fora).

Cristiano; Huguito, Julinho, Leitinho, Cadete, Abel, Tiago Gonçalves, Roma, Bruno, Keno, Dani Alves, Victor Rocha, Ricardo Oliveira.

Jacinto (Milheiroense); Márcio Balona (Rio Meão), Miguel (Espinho), Marcelo Sales (Macieirense), Miguel Coelho (Soutense), Carlos (Perosinho), Pedro Santos (Valecambrense), Tiago Silva (Cucujães).

Simão Pedro, João Cardoso, Da Costa, João Lopes, Xami, Xavier, Tiago Sousa e Luís Almeida.

Início do campeonato a 11 de Setembro vs. Sp. Paivense (fora).

Ricardo Maia

F.

Jonny (Argoncilhe) e Nuno Gomes (Leverense); Mário Pereira (Cesarense), Seminha (Espinho), Xavi (U. Lamas), Dani (Esmoriz), Diogo Barbosa, Edu, Gonçalo Pereira, Luís Filipe, Loris (Juniores), Andrezinho, Álvaro Sousa (Sanguedo), Rúben Barbosa (Académica), Leandro (Argoncilhe), Roberto, Xavi Santos, Flávio, João Castro (Cesarense B), Napoleão (Gafanha), Júnior, Henrique (S. João de Ver), Rúben Brito (Canedo), Lucas Marques (Candal), Carlos André (Sporting – formação), João Lopes (Lourosa), Zé Luís (Lobão), Gonçalo Ferreira (Juniores Oliveirense), João Ramos (Serzedo), Ramalho (P. Brandão).

Luís Miguel Martins

Helder Pinho

Romariz José Borges

Lourosa Feminino

Lamas Futsal

Juv. Fiães

FUTSAL Renata Sona; Madalena Pereira, Juliana Rodrigues, Estela Conceição, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz, Patrícia Soares, Diana Robalinho.

Andreia (Always Young), Marta Costa (Fundo Vila).

Rita Líbano (abandonou o futsal), Erika (Rio Ave).

Início dos trabalhos a 1 de Setembro.

Nuno Couto; Vítor Amorim, Diogo Amorim, Keké.

Leonel Monteiro (Boavista Sub-20), Miguel (Juniores), Cereja (Futsal Azeméis), Tito (Boavista), Zé Paulo (Barranha), João Maio (Académica de Leça), Dani e Diogo Fonseca (Juniores), Vitinha (Póvoa Futsal) e João Guedes (Benfica Sub-20)

Ricardo Leite (Silvalde), Kanika (Boavista), Hugo, João Paulo (passa a treinador de guarda-redes do Lamas Futsal), Alicante (Arsenal Parada).

Início dos trabalhos a 17 de Agosto.

João Cadete, Fábio; Paulo Russo, Moisés, Bubu, Maric, Miguel , Mix.

Nelson, Mika, Emídio, Tiago Dias e Pedro Pinho (juniores), Cafú (Granja), Pichel (Silvalde) e André Sousa (Bairros), Ruben Santiago (ex-Granja)

Diogo Santos, Ricardo e Artur.

Início dos trabalhos a 27 de Agosto.

Marco Pinheiro.

Pedro Castro (sem clube), André Guedes (júnior do futebol Feirense), Filipe Lemos (Modicus Sub-20), Paulo Magalhães (Lourosa), Bernardo Soares (regresso), Leo Oliveira (sem clube), Rui Jorge (regresso)

Bruno Rodrigues (retirado), Bruno Gomes (Silvalde), Carlos Filipe (Azagães) e Nuno Duarte.

Início dos trabalhos a 5 de Setembro.

Marco Leite; Rui Rodrigues.

Pedro Guimarães (Paraíso Foz), Tiago (Dínamo Sanjoanense), Fábio Ferreira (Azagães), André Sousa (Cem Paus), Miguel Gomes (Santa Isabel), Daniel Ferreira e Dioguinho (Feirense), André Gonçalves (Freixieiro)

Nando Costa (Saavedra Guedes), Tiago Pinho e Quirino (Dínamo Sanjoanense), Válter Melo (passa a treinador-adjunto do Arrifanense Futsal).

Início dos trabalhos a 5 de Setembro.

Zé Paulo Almeida

Luís Alves

Paulo Pereira

Juv. Canedo

Arrifanense

Joel Santos Publicidade

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B0LA NAS REDES /cdfeirense “OBRIGADO PELA DEDICAÇÃO, VALDEMAR!

RomaRiz vence ToRneio QuadRangulaR em caldas de são JoRge Marcelo Brito

O Romariz venceu, durante o fim-de-semana, a edição de 2016 do Torneio Quadrangular organizado pelo Caldas de São Jorge. No sábado, venceu a equipa organizadora por 2-0 e na final, domingo, bateu o Fiães ‘B’ pela margem mínima. A equipa do Romariz, promovido na temporada transacta à primeira divisão distrital, sagrou-se campeão do Torneio Quadrangular organizado pelo Caldas de São Jorge. O torneio iniciou-se no sábado, dia 3, com a equipa orientada por José Borges a vencer os anfitriões por 2-0. Para a formação do Romariz marcaram Xurras e Roma, já na etapa complementar. No segundo jogo de sábado, Fiães ‘B’ e Lobão igualaram-se

a zero, com a lotaria dos penáltis a sorrir à formação orientada por Adolfo Teixeira. Já no domingo, no jogo de atribuição para o terceiro e quarto lugar, o Lobão superou os anfitriões Caldas de São Jorge por 2-0. Na grande final, o Romariz venceu a recentemente criada equipa do Fiães ‘B’. O suspeito do costume, Dani, fez o gosto ao pé, ajudando a sua equipa a levar para casa o troféu de vencedor.

fotolegenda

O nosso sócio, Valdemar Andrade, representa o nosso clube no Hino Fair Play da Liga NOS! #CDFeirense #ForçaBillas” O Feirense agradeceu todo o empenho de Valdemar Andrade, Sócio do Ano, que representa o clube no Hino Fair-Play da Liga NOS.

/Gorjexclusiv.ro

“Pedro Mingote perto de assinar pelo ASA Tg. Mures”

O guardião de Pedro Mingote, natural de Santa Maria da Feira, está muito perto de completar a sua transferência para o ASA Tg. Mures. Na temporada transacta, Mingote representou os romenos do Pandurii, clube onde milita há nove épocas.

/ccdnadais “Joel Catrina é reforço!” O Nadais, clube da Inatel, anunciou Joel Catrina como reforço para a próxima época. Na última temporada, o novo reforço do Nadais representou o Macieirense.

/Futsaljuventudedecanedo “Bernardo Soares é o quinto reforço da ADC da Juventude de Canedo. O regresso de um atleta natural de Canedo” O Canedo Futebol Clube celebrou, durante os dias 3 e 4, a Inauguração da Requalificação do Complexo Desportivo das Valadas. Além da toda a direcção, a cerimónia contou, no domingo, com a presença do presidente da Câmara Municipal Emídio Sousa, da vereadora do Desporto, Juventude e Educação, Cristina Tenreiro; do vereador para o Pelouro das Obras Municipais, Protecção Civil, Ambiente e Saúde, Vítor Marques, do presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira e ainda do presidente da Associação de Futebol de Aveiro, Arménio Pinho. No domingo, às 16h, o Canedo apresentou o seu plantel aos sócios, num jogo realizado frente à Associação Desportiva de Grijó. Os concelhios venceram por 2-1. 24

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A Juventude Canedo anunciou o quinto reforço para a temporada que se avizinha. Bernardo Soares é de Canedo e regressa a um clube que bem conhece.


Das equipas concelhias a disputar campeonatos nacionais em prova durante este fim-desemana, apenas os iniciados do Feirense conseguiram somar três pontos. Os iniciados, mas do Fiães e os juniores do Feirense perderam com Leixões (4-2) e Rio Ave (3-0), respectivamente. Marcelo Brito

InIcIados do FeIrense Impõem-se ao Gondomar FORMAÇÃO A disputar a Série B do campeonato nacional de iniciados e depois de na ronda inaugural ter perdido, por 2-0, com o Freamunde, o Feirense respondeu da melhor forma, batendo a equipa do Gondo-

mar por 3-1. Num jogo impróprio para cardíacos, os postes e o guardião André – que defendeu, inclusive, uma grande penalidade – tiveram um papel crucial ao segurarem a vitória fogaceira. Os iniciados, mas do

Fiães – que disputam a mesma série (B) – voltaram a perder. Na primeira jornada foram goleados, por 5-0, pelo poderoso Futebol Clube do Porto e neste fim-de-semana perderam na deslocação a Matosinhos, com Rio Ave

3

Feirense

0

Campo de Treinos do Rio Ave, Arcos, Vila do Conde Árbitro: Pedro Vilaça (AF Viana do Castelo)

NACIONAL DE INICIADOS

NACIONAL DE JUNIORES

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 5.ª Jornada Rio Ave 0 0 CD Feirense Sp. Braga 1 0 Paços Ferreira Gil Vicente 0 2 F. C. Porto Leixões 1 2 Padroense V. Guimarães 6 0 Oliveirense Moreirense 2 5 CD Chaves Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 15 5 5 0 0 17 - 4 V. Guimarães 13 5 4 1 0 16 - 1 Sp. Braga 13 5 4 1 0 10 - 3 CD Feirense 7 5 2 1 2 4 - 7 Paços Ferreira 6 5 1 3 1 7 - 7 Rio Ave 5 5 0 5 0 6 - 6 GD Chaves 5 5 1 2 2 7 - 8 Oliveirense 5 5 1 2 2 4 - 13 Leixões 4 5 1 1 3 8 - 11 Padroense 4 5 1 1 3 7 - 12 Gil Vicente 2 5 0 2 3 2 - 6 Moreirense 1 5 0 1 4 4 - 14 Próxima Jornada - 10 de Setembro Padroense - Gil Vicente GD Chaves - Leixões Paços de Ferreira - Moreirense Oliveirense - Rio Ave CD Feirense - Sp. Braga, 17h F. C. Porto - V. Guimarães

I Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 2.ª Jornada F. C. Porto 3 0 Freamunde Vila Real 1 1 Sp. Espinho Dragon Force FC 1 2 Paços de Ferreira Penafiel 0 0 Sp. Coimbrões Leixões 4 2 Fiães SC CD Feirense 3 1 Gondomar Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 6 2 2 0 0 8 - 0 Leixões 6 2 2 0 0 6 - 3 Sp. Coimbrões 4 2 1 1 0 2 - 0 Penafiel 4 2 1 1 0 1 - 0 Dragon Force FC 3 2 1 0 1 3 - 3 Paços Ferreira 3 2 1 0 1 2 - 2 CD Feirense 3 2 1 0 1 3 - 3 Freamunde 3 2 1 0 1 2 - 3 Sp. Espinho 1 2 0 1 1 2 - 3 Vila Real 1 2 0 1 1 1 - 3 Gondomar 0 2 0 0 2 2 - 5 Fiães SC 0 2 0 0 2 2 - 9 Próxima Jornada - 11 de Setembro Paços de Ferreira - CD Feirense, 11h Sp. Espinho -Fiães SC, 11h Vila Real - Penafiel Gondomar - F. C. Porto Freamunde - Leixões Sp. Coimbrões - Dragon Force FC

Feirense

3

Gondomar

1

Complexo Desportivo CD Feirense

Guimarães (5-0) e vencido o Gil Vicente (1-0) e o Padroense (3-1). A equipa orientada por Tiago Conde encontra-se no sexto posto classificativo, com os mesmos seis pontos que o Paços de Ferreira. Leixões

4

Fiães

2

Estádio FC Perafita

Árbitro: Hugo Pacheco (AF Porto)

Árbitro: Bruno Costa (AF Braga)

Feirense: André, Rui Filipe, Leonardo, Ricardo, Rui Couto, Miguel Rouge, Fernando (Vasco, 50’), Diogo Silva, Bravo Miguel Martins (Robinho, 60’) e João Martins (João Couto, int.) Treinador: Manuel Teixeira

Leixões: Hugo Costa (Bernardo Sousa, int.), Diogo Pádua, Vasco Ferreira, João Costa, Francisco Pinto, Ricardo Martins, João Cunha (Leandro Dias, int.), João Gomes (João Dias, int.), Leandro Silva (Duarte Rodrigues, 63’), Filipe Marques (Bruno Soares, 57’) e Miguel Paulo Treinador: Rodolfo

Feirense: Henrique, Diga, Miguel Anjos (Rafa, 75’), Manel, Jaques, Adriel (Miguel Henrique, 63’), Miccoli, Azevedo (Batistuta, 63’), Tavares e Vieira Treinador: Tiago Conde

Gondomar: Paulo, Azevedo (Liberal, int.), Kiko, OIavo (Miguel, 50’), Lito, Guga, Nogueira, Tiga, Marques, Sónic, Rodri (Ruben, 23’) Treinador: Pedro Carvalho

acção disciplinar: Cartão amarelo a Tavares (32’), Parada (36’), Jaques (70) e Gonçalo Torres (89’)

Fiães: Rui Barros (Rafael, int.), Francisco, Bernardo, Rui Pinho (Marco, int.), Rui Daniel (Nuno, 61’), Zé Luis (Nuno, 61’), Lopes, Ruben Fonseca, João Pedro, Ruben Ferreira e Alexandre (Pedro Ribeiro, int.) Treinador: Saulo Santos

acção disciplinar: Nada a assinalar

acção disciplinar: Nada a assinalar

Golos: Manuel Namora (46’ e 67’) e Scut (88’)

Golos: Bravo (25’ e 73’), Tiga (38’) e Rui Couto (47’)

Golos: João Cunha (5’), Ricardo Martins (15’), Leandro Silva (35’), Zé Luis (50’), Pedro Ribeiro (52’) e Bruno Soares (60’)

I JUNIORES Apesar do expressivo e avolumado resultado, a equipa do Feirense conseguiu, nos primeiros 45 minutos, anular as investidas do Rio Ave e ambas equilibraram-se. No início da etapa complementar, o jogo mudou de rumo, mas foi através de uma bola parada que Manuel Namora cabeceou para o fundo da baliza guardada por Henrique e desfez a igualdade. A equipa orientada por Tiago Conde reagiu e, obrigou os ‘caxineiros’ a recuarem as suas linhas. Contra a maré do jogo, o Rio Ave apanhou o Feirense em contrapé e, através do contraataque, acabou por introduzir o esférico na baliza feirense por mais duas vezes. Manuel Namora bisou (46’) e Scut (88’) fixou o marcador.

INICIADOS Não poderia havido uma melhor resposta à derrota da jornada inaugural. O Feirense recebeu e venceu a equipa do Gondomar por 3-1. Apesar dos fogaceiros terem entrada um pouco ansiosos, dominaram o encontro, mas com alguns sobressaltos pelo caminho. O golo que desbloqueou o marcador foi apontado por Bravo, aos 25 minutos, depois de um cruzamento de Miguel Martins a pingar na pequena área. Tiga reduziu para os forasteiros, mas Rui Couto voltou a colocar o Feirense na frente. Com o resultado em 2-1, o guardião André defendeu um penálti e teve ainda a ajuda dos ferros por duas vezes. Bisando na partida, Bravo fixou o encontro em 3-1.

INICIADOS A equipa do Fiães voltou a somar nova derrota, depois de na primeira jornada ter sido goleada pelo Futebol Clube do Porto (5-0). Na deslocação a Matosinhos, a equipa do Fiães viu-se surpreendida pela entrada forte do Leixões e consentiu três golos nos primeiros 35 minutos. Os comandados de Saulo Santos reagiram e, na recarga de uma grande penalidade, Zé Luis reduziu. Os fianenses ganharam esperanças e dois minutos depois, Pedro Ribeiro voltou a marcar. Com o resultado em 3-2, um erro defensivo do Fiães deixou a esperança em consumar a reviravolta cair por terra. Bruno Soares, acabado de sair do banco, fixou o resultado em 4-2, à passagem pelo minuto 60.

rio ave: Mesquita, Parada, Ruben Pereira, Tiago Dias, Nuno Namora, Mário (Gonçalo Torres, 76’), Leitão (Scut, 40’), Ruben Gonçalves, Manuel Namora (Pauleta), Ricardinho e Rogério Treinador: Pedro Cunha

I Divisão - 1.ª Fase - Zona Norte

o Leixões, por 4-2. Já os juniores do Feirense perderam por 3-0 com o Rio Ave e continuam a realizar um campeonato de altos e baixos. Até então, tinham perdido com o FC Porto (1-0) e Vitória de

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VOLEIBOL

“SomoS uma aSSociação ‘non grata’ do Pelouro do deSPorto”

Jorge Magalhães, presidente do Clube Desportivo Fiães, apresentou a demissão, mostrando-se irredutível na decisão. Crítica o apoio camarário à Academia José Moreira e aponta o dedo a Cristina Tenreiro, vereadora do Pelouro do Desporto. Marcelo Brito

Com o início da época a chegar, o Clube Desportivo Fiães vive momentos de instabilidade na sua administração. Jorge Magalhães, presidente há três anos, apresentou a sua demissão junto da Assembleia Geral, mostrando-se irredutível na decisão. O principal motivo, segundo o dirigente, passa pelo apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira à Academia José Moreira. “Estou desmotivado com o apoio que a Câmara, mais concretamente o Pelouro do Desporto, dá a uma academia que eu acho que é particular, que é a Academia José Moreira. Como toda a gente sabe, fui contra isso e levantei a polémica. Fiz ver junto do Pelouro do Desporto que estava descontente e que queria uma explicação do porquê desse apoio e até hoje fiquei a falar sozinho. Não me deram nenhuma explicação”, iniciou Jorge Magalhães. O dirigente do voleibol de Fiães afirmou que foi contactado por membros do Partido Socialista que lhe apresentaram documentação sobre a qual não estava a par. “Fiquei decepcionado porque, numa Assembleia Municipal, vejo o senhor presidente da Câmara [Emídio Sousa] a dizer que a Academia José Moreira foi apoiada nas inscrições e nos seguros. É mentira. O José Moreira teve um apoio, a rondar os 11 mil euros, para as inscrições, para os seguros e para as transferências. Neste momento, os atletas que o José Moreira tem de formação, foi à custa da Câmara Municipal, que pagou essas transferências”, afirmou. Assim, Jorge Magalhães exalta a dificuldade em competir contra a Academia José Moreira. “Somos uma direcção que temos as nossas vidas profissionais e não podemos competir com uma Academia profissional. Sinto-me incapaz e sem forças para o fazer”, disse. Mas esta não é a única razão para o dirigente ter apresentado a sua demissão. Existe uma segunda e, tal como a primeira, ‘esbarra’ nos apoios camarários. Jorge Magalhães crítica o facto de a Câmara ter descontado, em cerca de 25%, um protocolo existente há dez anos. “Como nós, vários clubes do Concelho têm o mesmo protocolo. Ironicamente, cortaramnos, este ano, cerca de 25% do mesmo. Foi uma machadada muito forte”, criticou. Mas o dirigente não se fica por aqui. Sobre o mesmo protocolo, afirma, no entanto, que existe uma outra associação cujo protocolo foi, inclusive,

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reforçado. “Estive em parceria, na Viagem Medieval, com o Clube Académico da Feira que também tem esse protocolo e foi-nos dito pelo seu presidente que o protocolo mantém-se ou até foi reforçado. O nosso é dos mais baixos do Concelho e mesmo assim fomos descontados em 25%, sem nos ter sido comunicado anteriormente”, disse, criticando o facto de ter feito chegar à Câmara o descontentamento do Clube Desportivo de Fiães e nada lhes ter sido comunicado. “Não obtive resposta, o que me leva a querer que somos uma associação ‘non grata’ do Pelouro do Desporto”, apontou.

Cristina Tenreiro: “Deviam agradecer, mas nós não queremos isso”

Contactada pelo nosso jornal, Cristina Tenreiro, confirmou o corte no protocolo camarário ao Clube Desportivo de Fiães, mas justifica-o. “O que me cumpre dizer é que o Pelouro do Desporto e a Câmara têm o máximo respeito por todos os clubes e associações concelhias e procura, de acordo com as linhas estratégicas, com as políticas desportivas e com a legislação em vigor, equidade com todos”, iniciou e passou a explicar o corte no protocolo. “O que acontece este ano é que foi aprovado e implementado, pela Assembleia Municipal e pelo Executivo, o novo Programa de Apoio ao Desporto. Existem novas regras e procedimentos e para ser-se apoiado, existem candidaturas. Este ano, candidataram-se mais clubes e, como é lógico, teve que haver uma melhor distribuição. Cumpre-se dizer, relativamente ao Clube Desportivo de Fiães, que houve uma redução, mas em compensação eles tiveram um ganho que poucos têm”, afirmou. Cristina Tenreiro sublinhou que o voleibol fianense “tem ao seu dispor condições ímpares a nível nacional”. “Têm um pavilhão que estão a usufruir sem qualquer custo e isso vem compensar, em muito, a perda desses 25%”, afirmou. A vereadora do Pelouro do Desporto disse ainda que os fianenses “são o clube que melhores condições têm, no Concelho, para a prática da modalidade”. “Deviam agradecer, mas nós não queremos isso. Queremos é que o voleibol consiga bons resultados”, concluiu. E se há uma coisa sobre a qual Jorge Magawww.correiodafeira.pt

lhães e Cristina Tenreiro se entendem, só mesmo o pavilhão. O dirigente fianense reconhece o papel da Câmara na resolução dos problemas de humidade enfrentados anteriormente. “Toda a gente sabe que estamos dotados de um bom pavilhão e isso deve-se à Câmara Municipal. Tivemos problemas com a humidade, mas a Câmara, nessa altura, esteve sempre ao nosso lado. Resolveram o problema e está completamente ultrapassado”, admitiu.

“Em dois anos não se fazem campeões”

Jorge Magalhães atirou-se à Academia José Moreira, ironizando sobre a forma como estes formam os campeões e diz não ter condições para lutar contra a mesma. “Estou desmotivado, sem forças e incapaz de combater uma Academia profissional. Quando a Câmara lhes concedeu apoio, tinham sede em Espinho. Toda a gente sabe que eles tentaram ficar lá, mas na Feira estão a ter todo o apoio. Este ano, o José Moreira vai receber cerca de 11 mil euros e tem um apoio financeiro maior do que o Clube Desportivo de Fiães. É impossível combater isso”, esclareceu. Para o dirigente fianenses, a forma como a AJM trabalha, não é a mais correcta. Admitindo que José Moreira “é bom no que faz”, põe em causa a ética, ou melhor, a falta dela em contratar jogadores a outros clubes com dinheiro camarário. “Assim é muito fácil ser-se campeão. Em dois anos não se fazem campeões, quem os fez foram os outros clubes”, criticou. O Correio da Feira tentou contactar, durante a semana, José Moreira, responsável pela AJM, mas sem sucesso. O Clube Desportivo de Fiães – Voleibol convocou, depois de apresentada a demissão de Jorge Magalhães, uma Assembleia Geral extraordinária para o dia 16 de Setembro, sexta-feira, pelas 20h30 no Pavilhão Municipal de Fiães com a seguinte ordem de trabalhos: Apreciação e discussão da carta de demissão de Jorge Magalhães e discussão de outros assuntos de interesse para o clube. A este respeito, Jorge Magalhães afirmou que “se a direcção não se demitir, existem ‘vices’ para assumir o cargo”. “Se a direcção entender não continuar, vão realizar-se eleições”, concluiu.


modalidades

sara Lourenço sagra-se campeã nacionaL De voLeiboL De praia VOLEIBOL DE PRAIA Natural e residente em Santa Maria da Feira, Sara Lourenço sagrouse no sábado, dia 27 de Agosto, campeã nacional de Voleibol de Praia no escalão de Sub-20 em Macedo de Cavaleiros.

A jovem feirense venceu este título ao jogar com Bárbara Freitas, de Vila do Conde a seu lado. A final foi jogada contra a dupla formada por Margarida Vasques e Ana Sofia Buande e foi necessário alcançar o terceiro

set para coroar a dupla vencedora (18-21; 21-12 e 21-19). Sara Lourenço tem 19 anos, estuda Direito na Universidade Católica Portuguesa e pratica voleibol no Esmoriz Ginásio Clube.

pedro andrade foi quinto no Xvii troféu alves barbosa

Jovens D’ouro proporcionaram estágio De verão TAEKWONDO O Clube Jovens D’Ouro organizou, juntamente com a secção de taekwondo do Esmoriz Ginásio Clube, um estágio que reuniu 60 atletas de três clubes da Galiza, Espanha. O estágio decorreu nas instalações do clube esmorizense e contou com

a presença de um atleta medalhista mundial e muitos internacionais. Com sessões de treino bidiárias, foram quatro dias de muito trabalho, sempre orientado pelo mestre Miguel Patiño, galego especialista na arte de combate.

acaDémico Da Feira iniciou os treinos com o obJectivo De subiDa Luís Higino

HÓQUEI EM PATINS A equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira iniciou, na quinta-feira, a preparação para o Campeonato Nacional da terceira divisão. Sob a orientação técnica de Hélder Pinho, o plantel conta, para já, com os seguintes jogadores: João Ferro, que esteve inactivo na época passada e Ricardo Lopes (exCucujães), ambos guarda-redes; Artur Couto, Pedro Silva, Avelino Amorim, Marco Dias, Bruno Sousa, Gabriel Teixeira e João Teixeira, Gonçalo Tavares

(ex-Cucujães) e ainda os ex-juniores Carlos Xavier e Mário Moreira. Saíram os guarda-redes Sérgio Costa (Cucujães) e Sérgio Barbosa. João Moreira também saiu para reforçar o Cucujães. O presidente Amadeu Pinto, que foi recentemente reconduzido no cargo por mais uma época, aponta a subida de divisão como objectivo principal. O Académico da Feira foi integrado na Zona B e na primeira jornada, agendada para o dia 16 de Outubro, defrontará o Paço de Rei. www.correiodafeira.pt

CICLISMO Disputou-se, durante o fim-de-semana de 27 e 28 de Agosto, o XVII Troféu Alves Barbosa, no qual o ciclista da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade, Pedro Andrade, arrecadou o quinto posto. Esta é uma das mais importantes competições da categoria de Cadetes, divida em duas etapas. No Sábado, com a primeira etapa a terminar em Sangalhos, Pedro Andrade foi quarto e, no domingo, com chegada ao castelo de Montemor-o-Velho, este terminou em sétimo. Nesta mesma etapa, António Ferreira, colega de equipa de Pedro Andrade, conseguiu o quinto posto. Na Geral, Pedro Andrade foi quinto e António Ferreira sexto. A vitória pertenceu a Pedro Silva da Seissa-MG Bikes.

Venceslau Fernandes em quinto na Volta dos Campeões

A equipa de Sub-23 da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade terminou em terceiro lugar na Volta dos Campeões, com Venceslau Fernandes a terminar em quinto e Francisco Campos em sétimo da Geral Individual.

Só a Anicolor foi melhor no Grande Prémio de Gondomar A Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade terminou no prestigiado segundo lugar do GP de Gondomar, tendo sido apenas superada pela Anicolor. Apesar destas duas terem sido as melhores equipas, a vitória na Geral Individual foi conquistada por Tiago Antunes da Sicasal. Venceslau Fernandes foi quinto, Francisco Campos sexto e João Silva décimo. 05.SET.2016

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