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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXIX

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

26 Setembro 2016

Nº 5977

€0,60 (iva inc.)

GRANDE ENTREVISTA

“[A OPOSIÇÃO] TODOS OS DIAS FAZ FIGAS PARA QUE A EUROPA ESMAGUE PORTUGAL” Moisés Ferreira, um dos deputados do Bloco de Esquerda que dá corda à “geringonça”, revela-nos aspectos da convergência que viabiliza a governação.

MODA FEIRA 2016 Pág. 12 a 14

Muitos foram os que não quiseram perder as últimas tendências Outono/Inverno apresentadas no Europarque

REUNIÃO DE CÂMARA

POLÍTICA

CULTURA

FUTEBOL

Rua João Paulo II, em Lourosa, levanta “dúvidas” com “sobreposição de procedimentos” na pavimentação.

BE propõe pacote de medidas de apoio aos Bombeiros, que inclui seguro, isenção de taxas e descontos em tarifas.

Câmara Municipal celebra Dia do Turismo com visita acessível pela cidade e Dia da Música com concertos em palcos inusitados.

No Campeonato Safina, Fiães vence dérbi frente ao Romariz e o S. João de Ver partilha a liderança com o Alba.

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GRANDE ENTREVISTA

“[A OpOSiçãO] TOdOS OS diAS fAz figAS pArA quE A EurOpA ESmAguE pOrTugAl” Texto: Daniela Castro Soares (com Orlando Macedo) Fotos: Albino Santos

Moisés Ferreira é um dos deputados do BE a viver a ‘nova era’ de uma maioria parlamentar de esquerda. Com cedências de parte a parte, o bloquista, alerta, contudo, que chegará uma altura em que António Costa terá de virar as costas à Europa para que Portugal prossiga na senda da “justiça social”. O candidato do BE para a Feira nas próximas autárquicas ainda não está decidido, mas as questões fulcrais do Concelho continuam a ser a política social e o ordenamento do território. Analisando o fenómeno “BE”, no âmbito da governação, uma publicação francesa referia-se a si como exemplo de uma ‘esquerda-chique’. Identifica-se? Não há ‘esquerda-chique’. O que nós somos é um partido genuinamente de esquerda, ou seja, lutamos para melhorar as condições de vida de quem menos tem. É isso que importa. Mas está ou não a nascer uma nova esquerda? O que defendemos hoje não é muito diferente daquilo que defendíamos quando o BE nasceu em 1999. O que mudou foram as condições sociais que vieram dar razão ao BE e mostraram que a nossa política era necessária para a evolução da sociedade. Neste momento, está aberto o caminho para o BE poder disputar uma maioria social e ver as suas políticas na sociedade.

FICHA TÉCNICA

Para si, este protagonismo significa uma ascensão na carreira? Significa que estão a olhar para Portugal, principalmente a Europa. Há poucas experiências na Europa de maiorias parlamentares abertamente anti-austeridade. Houve uma tentativa na Grécia que foi esmagada pelo Banco Central Europeu (BCE) e Angela Merkel, e depois há uma série de governos da área do Partido Socialista (PS) que hoje são abertamente liberais, como na França e Itália. Em Portugal, está a encontrar-se uma solução, em alguns apectos ainda muito tímida, mas de alternativa à austeridade. É preciso ir mais fundo, combater de frente o Tratado Orçamental, colocar em cima da mesa com coragem a necessidade de renegociação da dívida soberana. Ser citado numa publicação internacional quer dizer que temos os olhos da Europa, uns esperando

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Administração Jorge de Andrade

que isto resulte, outros fazendo figas para que não resulte, mas está tudo a olhar para Portugal pois a experiência portuguesa pode criar lastro e pode ser o interruptor para uma mudança na Europa, que é bem necessária. As dificuldades nas negociações com o PS tornam o trabalho ‘inglório’? Não é inglório porque estamos a conseguir coisas para o bem da população, como o aumento do salário mínimo; o descongelamento das pensões; o fim da sobretaxa de IRS; a diminuição das taxas moderadoras; a reabertura das urgências. Estamos a mudar a vida de muita gente para melhor, mas queremos muito mais. Sabemos que há limitações por parte do PS, que é o PS de sempre e nunca irá tão à frente como o BE numa série de medidas, mas tentamos sempre ir mais além, e é nessa relação que se conseguem algumas coisas e outras não. Algumas políticas são muito limitadas, mesmo algumas destas conquistas, por exemplo, a diminuição das taxas moderadoras em 20%. É positivo, mas o BE sempre defendeu a abolição das taxas. A relação diária de negociação é complexa mas é globalmente positiva porque estamos a conseguir muita coisa. Um caminho de futuro é o BE ter mais força, mais votos, e definir maioritariamente as políticas e ir mais além. Qual a verdadeira importância do BE no governo PS? O governo depende de uma maioria parlamentar para existir. Se o BE não fizer parte desta maioria, o governo fica sem suporte na Assembleia da República (AR). Isto do ponto de vista aritmético, mas depois a importância do BE é muito maior, no sentido em que é o BE que consegue pressionar o PS para ter políticas de esquerda. O programa

eleitoral do PS não era muito diferente da austeridade que estava a ser aplicada pelo PSD/CDS: previa-se o congelamento de uma série de apoios sociais, chegou a avançar-se com novos cortes, liberalização dos despedimentos… Mas agora temos um governo e uma maioria parlamentar que não liberalizou os despedimentos, que está a fazer força para o reforço da contratação colectiva e da segurança no trabalho; que não congelou pensões. Isto aconteceu não por causa do PS, mas sim por causa do BE, que nas negociações consegue ir impondo uma série de medidas. Portanto o BE é bastante importante neste desenho para permitir o aumento de rendimentos dos trabalhadores, dos pensionistas e dos direitos sociais. Enquanto conseguirmos avançar nas políticas, estamos empenhados. Mas a partir do momento em que alguém nos disser que não é possível continuar por esse caminho, então não estamos neste desenho a fazer nada.

Todas as semanas há testes decisivos O Orçamento de Estado (OE) que se aproxima vai ser um teste decisivo? Desde Novembro, quando se viabilizou o governo, todas as semanas há testes decisivos: perceber se a maioria parlamentar aguentaria com partidos com ideologias tão diferentes; ver se conseguíamos levar a bom-porto o OE; ver se a Europa permitiria um Orçamento anti-austeritário; ver se haveria sanções. A todo o momento, temos testes decisivos. O Orçamento para 2017 é também um teste decisivo porque é o que vai dizer se continua a haver recuperação de rendimentos. Se isso acontecer, há OE, há maioria. Intensificar o OE de 2016 é o único caminho que o BE admite

Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos, Serafim Lopes, Vasco Coelho

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Director Orlando Macedo direcao@correiodafeira.pt

Redacção Daniela Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

Marcelo Brito

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Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso e Pedro Rodrigues

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para este OE 2017. Que avaliação faz do governo PS? A avaliação é positiva. É melhor do que o anterior, tem tido políticas que são positivas, como o desagravamento fiscal sobre o trabalho, reversões em privatizações nos transportes, mas ainda falta muito. No OE 2016 foi inscrito um Programa Nacional de Combate à Precariedade. Ficou inscrito mas ainda não teve aplicação. É preciso que sejam combatidos os falsos recibos verdes, os falsos estágios, é preciso que os contratos emprego-inserção não sirvam para fornecer desempregados como carne para canhão para associações, IPSS, empresas e autarquias. Na área da Saúde, vemos como positivo a protecção dos hospitais públicos, a intenção de apostar nos cuidados de saúde primários, mas para aquilo que é necessário, também a actuação do governo tem sido limitada. É preciso garantir a gratuitidade dos transportes para os doentes não urgentes; reforçar as valências dos cuidados de saúde primários como oftalmologia, medicina dentária ou psicologia; são precisos mais médicos enfermeiros, técnicos de diagnóstico, assistentes operacionais nos hospitais. Há uma carta de intenções globalmente positiva mas a actuação tem sido limitada. Como vê o desempenho do Primeiro-Ministro, António Costa? Até agora tem respeitado os acordos com o BE, mas a partir de 2017 terá a obrigação de aprofundar esses acordos. Um dos pontos mais importantes é reverter a alteração que foi feita aos escalões do IRS pelo anterior governo. Havia oito escalões, passou para cinco, logo as pessoas ganhando o mesmo passaram a pagar mais de imposto. Aquilo que queremos é devolver esse dinheiro e, para isso, é preciso criar mais escalões. Isso está no acordo que nós firmamos em 2016 mas ainda não avançou por pressão das Finanças e da Europa. António Costa até agora tem sido hábil na gestão dos acordos, tem estado activo nas políticas de devolução de rendimentos, mas háde chegar o momento – que está muito próximo – que vai ter de não capitular perante a Europa e escolher o caminho da anti-austeridade. Ele ainda não fez isso claramente. A determinada altura, estes dois mundos tornar-se-ão incompatíveis,

e ele vai ter de escolher um lado. Se quer ser Primeiro-Ministro de um governo que é apoiado por uma maioria parlamentar anti-austeritária, terá de confrontar a Europa e escolher o bem-estar da população, mesmo que isso signifique não cumprir o Tratado Orçamental. O BE não está no governo porque o BE não quis ou porque o PS não quis? O BE nunca quis fazer parte do governo portanto essa discussão nunca existiu. Este programa de governo foi melhorado pelas propostas acordadas pelo BE, PCP e Os Verdes, mas não é o programa do BE. Não faz sentido termos ministros e secretários de Estado para aplicar um programa de governo que não é o nosso, senão estávamos lá porquê? Por causa dos lugares? Não pode ser isso que nos movimenta. Estamos cá para lutar por uma transformação efectiva da sociedade, não precisamos de lugares no governo se esses lugares não nos garantirem essa transformação. Como é estar no hemiciclo sem ser na Oposição? Neste momento, somos suporte parlamentar mas em muitas coisas somos Oposição também, por exemplo, votámos contra a resolução do Banif; a falta de posição enérgica do governo português quanto à crise dos refugiados; e ainda há pouco tempo criticámos António Costa por se reunir com o golpista que agora é presidente do Brasil, pois o governo português não devia reconhecer aquele governo que não foi sufragado pela população mas resulta de uma espécie de golpe de Estado. Como avalia a postura do PSD/CDS-PP? É uma Oposição que está desorientada, a única coisa que tem a propor é austeridade, e todos os dias faz figas para que a Europa esmague Portugal, para depois haver eleições. São dois partidos que esperavam que fossem aplicadas sanções, que nos bastidores contactam com o Partido Popular Europeu para fazer pressões políticas e financeiras a Portugal através do BCE, que esperam que as agências de rating baixem a notação da dívida soberana para impedir o acesso de Portugal aos

mercados e fazer disparar os juros. O PSD e CDS, neste momento, estão a rezar na lógica do quanto pior, melhor. Acham que se Portugal estiver mal, para eles é bom porque têm uma oportunidade de regressar ao poder. Só estão preocupados consigo próprios e com o poder dentro do seu partido. Passos Coelho está a lutar pela sua vida política e por isso é que todos os dias vem dizer que vê o Diabo em tudo. Tentar arruinar o país para sobreviver politicamente é vergonhoso. Muitas vezes, os discursos nem fazem sentido. Assunção Cristas já veio dizer, de forma disparatada, que se está a aumentar a carga fiscal sobre a classe média. Irónico pois vem de alguém que fez parte de um governo que aumentou o IRS de forma brutal, que impôs uma sobretaxa, que tirou uma série de alimentos básicos dos 6% de IVA. Dizem que estamos a preparar um saco fiscal porque queremos tributar o património de luxo. Mas foi esta maioria parlamentar que acabou com a sobretaxa, que reduziu o IVA da restauração de 23% para 13%, que está a reduzir a tributação sobre o trabalho. Com o governo do PSD/CDS, foram os milionários que aumentaram pois baixava-se os impostos aos mais ricos e carregava-se nos mais pobres. Nós estamos a fazer o contrário, mas a Oposição de Direita, mesmo perante esta evidência, tem um discurso absurdo, de quem está perdido e apenas a tentar fomentar o medo na sociedade de que vem aí um enorme aumento de impostos. Não vem, isso foi com o Vítor Gaspar, agora vem é justiça social na tributação. Quem tem fortunas, tem de pagar por elas, porque essa é a única forma de aliviar os impostos sobre quem recebe menos.

Candidatos para as autárquicas só em 2017 Estamos a um ano das eleições autárquicas. Quem vai ser o candidato do BE à Câmara da Feira – Moisés Ferreira ou Pedro Filipe Soares? Ainda não decidimos, são decisões colectivas, depende da assembleia concelhia. O BE terá candidaturas próprias à Câmara e Assembleia Municipal, e ao máximo de Assembleias de Freguesia a que conseguirmos concorrer, fazendo campanha junto da população e reforçando aquilo que é o nosso projecto político e social para o Concelho. Até ao princípio do próximo ano, no máximo, os principais candidatos estarão definidos e assim que estiverem, serão anunciados. O que pensa sobre os candidatos das outras forças políticas? Sobre aquele que será o candidato do

PSD, Emídio Sousa, apresentará um projecto de continuidade, que para o BE não é o projecto necessário para Santa Maria da Feira. Reduziram brutalmente o investimento e aumentaram os impostos (IMI), o que quer dizer que a política deste executivo passa por canalizar impostos para o pagamento de dívida. Se virmos as rubricas da habitação social, que é uma urgência deste Concelho, vemos que são muito baixas e que a execução ainda é mais baixa. Nem sequer cumprem o valor que está nas rubricas. Em termos de política social, a Câmara quase paralisou nos últimos tempos. Também o investimento está estagnado, e não será de surpreender que no programa eleitoral de 2017 do PSD apareçam novamente obras que já constam há 8/12/16 anos, como a estação de autocarros na Feira e em Lourosa. Prometem, mas não fazem. Temos de ponderar se é isto que queremos ou se é uma política diferente, de pegar nas receitas da autarquia e fazer desse dinheiro investimento social, económico, cultural e desportivo, e esta é a proposta do BE. Em relação ao PS, enquanto alternativa ao PSD, ao BE parece insuficiente. Basta lembrar algumas posições que foram tomadas no passado, por exemplo, sobre a água ou o Europarque. Quais são, para si, as questões fulcrais no Concelho? A principal é, como já falei, a política social. Falo da habitação social, não só a recuperação da existente, mas também a construção de nova, e ainda de um programa de emergência social, destinado a quem já perdeu tudo e não consegue pagar as contas. Deveria haver uma verba no programa da Câmara para acudir estas situações. Quando tudo falha, a Câmara tem de estar lá. Depois, não podemos esquecer o ordenamento do território. São precisos mais espaços verdes, e devidamente arborizados, limpeza das linhas de água, e ordenar os centros das freguesias, para garantir que há passeios e sítios para as pessoas caminharem. Ainda, ordenar a floresta do Concelho. A época de incêndios complicada que findou demonstra que o ordenamento da floresta tem de ser uma exigência: compartimentando os talhões, abrindo rasgos para acesso às viaturas de combate, impondo regras na extensão dos eucaliptais, com corta-fogos de x em x metros. Tudo isso é preciso pois, se a floresta não estiver limpa e ordenada, o que aconteceu este ano vai voltar a acontecer. Sabemos que o último Plano Director Municipal (PDM) foi um filho de parto difícil mas seria muito importante olhar de forma mais pensada para um novo PDM, mais eficaz e musculado, para garantir uma efectiva melhoria da qualidade de vida da população. Publicidade

MÉDICOS(AS) O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., com sede em Santa Maria da Feira, pretende contratarmŽ dicos(as)com forma• ‹ o P— s-Graduada/Avan• ada em: CUIDADOS PALIATIVOS para o exerc’ cio de fun• › es nas unidades de Santa Maria da Feira e Oliveira de AzemŽ is. Os(as) interessados(as) dever‹ o remeter a sua candidatura para o endere• o de correio electr— nico gest‹ orh@chedv.min-saude.pt ou pelo correio para: Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E. Servi• o de Gest‹ o de Recursos Humanos Rua Dr. C‰ ndido de Pinho 4520-211 SANTA MARIA DA FEIRA acompanhadas de curriculum vitae resumido, atŽ ao dia 7 de Outubro de 2016. Para qualquer informa• ‹ o dever‡ ser contactado o Servi• o de Gest‹ o de Recursos Humanos, atravŽ s dos telefones 256 379758/256379700.

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AvEnidA dAS SArAivAdAS!

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AVENIDA DAS FOGACEIRAS

Daniel Henriques 1.° Subscritor da Petição Pública “Pela integração da freguesia de Milheirós de Poiares no concelho de S. João da Madeira”

CORREIO DO LEITOR Li atentamente o texto da “Avenida das Fogaceiras” da semana passada. Estranhei a adjectivação usada sobretudo depois de perceber que o autor não leu, ou se leu não se quis referir, ou se se quis referir não se referiu, a nenhum dos argumentos expostos no texto da petição pública que lhe serviu de mote à escrita. Depois de ler nesse artigo que a dita petição foi criada no dia “10 de Julho de 2016”, repetindo o erro de um jornal de S. João da Madeira, e ainda que, em Milheirós de Poiares em 1997 “na presidência da autarquia estava Augusto Santos e Adriano Martins presidenciava a Assembleia”, cometendo outro erro de palmatória, percebi claramente que se tratava de uma análise ligeira baseada em recortes de jornal e algum apontamento que lhe possa eventualmente ter chegado à mão. Mas percebe-se porque, como diz Pacheco Pereira de forma sublime, “um argumento não cabe num soudbyte”. Tão bom. É verdade, não podemos exigir que sejam

presidente de Câmara, Alfredo Henriques, ao Referendo Local de 2012 o que, repetido em 2016, denuncia que essa visão menor da democracia fez escola. O problema é que, como diz o ditado, “a cópia é sempre mais fraca que o original”! Repare-se no que estava previsto passarse hoje com a apresentação do livro do arquitecto José António Saraiva, antigo director do semanário Expresso (durante 23 anos) e antigo director do semanário Sol (durante 8 anos). Anunciava-se uma Saraivada que não dignificaria o próprio e descredibilizaria o jornalismo. Transformar a “Avenida das Fogaceiras” numa “Avenida das Saraivadas” ignorando a responsabilidade de quem escreve e esquecendo o rigor que merece quem lê, só pode resultar no tal falhanço que refere o autor. Quanto a nós e à nossa luta, não nos rendemos a fretes! É por isso que a probabilidade de sermos bem sucedidos, aumenta a cada dia que passa, para grande felicidade dos milheiroenses!

BEco dAS pArvoícES Orlando Macedo

O atrás auto-proclamado ‘primeiro-subscrictor’ vem, a pretexto de uma alegada leitura “atenta” da “Avenida das Fogaceiras” exprimir-se num tom em que sobreleva o que se me aparenta ser afã de protagonismo. Vejase o caso da notação da “repetição do erro (de palmatória, escreve o 1.º subscrictor) de um jornal de S. João da Madeira” (‘Labor’, cujo título não respeita): de facto, não terá sido em 10 de Julho, mas em 11 de Julho (!!...). Enfim… Cego pela oportunidade que julgou lobrigar, o 1.º subscrictor perde-se em considerações absurdas acerca da profissão de jornalista e respectivas competências, num exercício de ignorância que merece esclarecimento: 1 - Admitindo como tão verdadeiro que nem todos os que escrevem nos jornais são jornalistas, como que nem todos os que promovem petições têm objectivos confessáveis, esclareço (pelo respeito que me merecem os Leitores em geral e os Milheiroenses neste particular) que o meu texto NÃO É uma notícia. Nem sequer é um Editorial; é opinião expressa e subscricta em secção pessoal, face a uma situação que foi empurrada para o domínio público por um conjunto de cidadãos, que para ela reclamaram atenção e divulgação junto dos media. Porém, face à incapacidade de percepção manifestada, não me importo de explicar que – neste contexto – não é exigível confirmação de fontes, audição de partes e muito menos o absurdo do contraditório, alusões que no caso do 1.º subscrictor só encontram explicação na profunda ignorância manifestada, o que – obviamente – nesta matéria, lhe não confere legitimidade para exigir o que quer que seja. E aqui, veja lá, estou de acordo com secessionista Henriques: seria exigir de mais. 2 - Desprezando a ideia de mediatismo que o 1.º subscrictor enquadra nas funções de direcção deste órgão de comunicação social (estereótipo que ajuda a perceber melhor a motivação do referido 1.º) esclareço que não aceito “um pouco mais de responsabi-

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jornalistas todos os que escrevem nos jornais, razão pela qual me permito este artigo. E sendo jornalistas, não podemos tão pouco exigir que sejam competentes, que verifiquem as fontes, ouçam as partes e promovam o contraditório porque isso, está visto, é exigir demais. Em todo o caso, o autor é o director do jornal, estatuto que, na minha opinião, além de palco e poder mediático deveria conferir um pouco mais de responsabilidade e respeito pelas convicções dos outros. Sem excepção... ou secessão! Não agitamos bandeiras, defendemos va l o r e s ; n ã o s a t i s fa ze m o s “ i n t e r e s s e s (simpatias; vá lá...) pessoais”, representamos pessoas que se expressaram livre e democraticamente. Isto pode ser difícil de entender para um director de campanha partidária mas deveria ser facilmente inteligível para um director de jornal. Não somos alguns, somos a esmagadora maioria dos milheiroenses. Essa confusão de números faz lembrar a reacção do ex-

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(… ) ‘… e o sapo inchou, inchou, inchou tanto que acabou por rebentar ’ (Esopo – IV a.C.) lidade”: antes, assumo TODA a responsabilidade, assino ‘por baixo’ o que defendo, mesmo que alguém, por contrariedade, me queira embrulhar em papel de 2-ª. 3 - Registe-se que o cidadão e Leitor Daniel Henriques, que poderia ter vindo às páginas deste jornal aduzir razões para defesa dos objectivos por que diz lutar (sustentáveis ou não, o argumentário e a saudável discussão de ideias e posição o haveriam de determinar) preferiu ceder a vez e o espaço ao 1.º subscrictor, o qual, mesmo abocanhando o léxico da democraticidade, não consegue disfarçar tiques maniqueístas: Sou tão cidadão deste concelho quanto um respeitável milheiroense e não me lembro de ter passado atestado de representatividade democrática a quem quer que seja (excepto no que toca a actos eleitorais). E já agora, também não me lembro de que alguém tenha ido perguntar aos nossos concidadãos de Escapães, Caldas de S. Jorge e Romariz se querem passar a ter vizinhança com S. João da Madeira. Seria um exercício básico de democraticidade e facilmente inteligível, mesmo para quem seja capaz de tentar manipular os seus conterrâneos na persecução da notoriedade pessoal. 4 - Apesar de não subscrever o cerne da gestão autárquica (e muito menos a acção política) de Alfredo Henriques, não posso deixar de lamentar o cliché da ´”cópia e do original”, pelo sentido bacoco e desprezível que encerra, principalmente quando o 1.º subscrictor mostra a mais absoluta miopia acerca da “visão democrática”. Um indivíduo que vê a expressão da diferença de opinião “em modo Xerox”, reclamando para si o exclusivo da representatividade “das pessoas que se expressaram livre e democraticamente”, não merece sequer, o direito da dúvida. 5 – Mas pior, é a aldrabice (não há outra forma de dizer isto) de se pretender falar em nome “da maioria dos Milheiroenses”. Temo que, por esta altura, a (pretensa) sustentação da famigerada ‘petição’ esteja a causar sérios embaraços a quem tem de www.correiodafeira.pt

a examinar, na Assembleia da República, porquanto aponta-se para que se tenha recolhido 5.320 assinaturas; mas a Freguesia tem… (muito) menos de 5.000 habitantes!, por exemplo. Pior: enche-se o verbo com a “esmagadora maioria dos milheiroenses”, mas no famoso “Referendo” só 1.474 milheiroenses se pronunciaram a favor da inclusão da Freguesia em S. João da Madeira. Estamos pois, perante uma minoria clara de Milheiorenses (e, sem qualquer dúvida, ainda mais ténue minoria de feirenses) a querer mudar de concelho. Isto é; se quisermos falar em representatividade democrática, tudo aponta para uma de duas interpretações: ou estamos perante uma mal-enjorcada mistificação; ou estamos perante a negação da democracia, com um grupo residual de eleitores a entender que só a sua vontade conta. Pior ainda, é que o 1.º subscrictor acha que, ao defender a sua pretensão, o presidente da câmara de S. João da Madeira, é democrata; mas se o homólogo de Santa Maria da Feira se opuser, dará mostras de uma visão menor da democracia; ou então, que recolher a assinatura (e o alegado apoio) de um cidadão de Oliveira de Azeméis, conta para a pretensão dos secessionistas; já as vozes discordantes do feirenses (milheiroenses, inclusive) não são para ter conta. O ridículo não mata, mas moe… Nota Final: Tudo o que aqui subscrevo, não pode ser entendido por falta de respeito aos que assinaram convictamente tal ‘Petição’. Lamento é que, o envolvimento em sua “luta do coração” (essa sim, que reverencio, mesmo em discordância) não lhes permita perceber que há um sapo que vai inchando à custa da sua credulidade. Nesse sentido, causa-me estranheza ver alguém que respeito e admiro, como Augusto Santos e Adriano Martins, deixarem-se embarcar em aventuras secessionistas sem fundamento admissível, num percurso que está a levar a pretensão para um beco de parvoíces.


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É PRECISO AGIR António Mário Sousa, Presidente do Núcleo de CDS de Paços de Brandão

António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República

IMPOSTOS E JUSTIÇA FISCAL

OPINIÃO

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Portugal não precisa nem é desejável que aumente as taxas dos principais impostos, mas torna-se necessário fazer ajustamento procurando melhor equidade fiscal. Assim o PS defende correções nos impostos sobre património. Para começar, um sistema fiscal deve ser simples, transparente, estável, justo, eficiente, flexível, eficaz na obtenção de receitas, contribuindo para a prossecução de objetivos das políticas do ambiente, habitação, ordenamento do território, etc. Será preciso mexer nos impostos? É possível e desejável fazer consolidação orçamental na despesa e na receita sem austeridade, sobre os atuais contribuintes. Na realidade é possível diminuí-la, desde que o PIB nominal cresça mais do que a receita fiscal. Esta deverá crescer prioritariamente: i) pelo combate à fraude e evasão fiscal, ii) pela capacidade de exportação fiscal (pôr não residentes a contribuir mais para o erário público) e pela dinâmica da atividade económica. Como tal, julga-se não ser necessário nem desejável aumentar as taxas dos principais impostos, mas também não há condições para as descer. Espera-se apenas ajustamentos que visem justiça fiscal. Analisemos os Impostos: 1-IRS. O que estava previsto no programa do governo, e que já foi parcialmente implementado, era a supressão da sobretaxa, um tratamento mais equitativo dos filhos (pela supressão do quociente familiar), a melhoria das deduções à coleta para famílias de baixos rendimentos e o aumento da progressividade. O IRS é hoje um imposto pouco transparente. 2-IRC. A estabilidade e previsibilidade do quadro fiscal recomenda que a haver alterações elas deverão ser minimalistas, na linha do que já foi feito no OE 2016, onde apenas se verificaram ligeiras alterações nos benefícios fiscais. 3-IMI. Este imposto, que é uma receita autárquica, representou 1110 milhões em 2010, e apesar da crise durante a presença da troika, aumentou para 1468 milhões em 2014, ou seja 32%. Precisamente pela dinâmica de crescimento acelerada do IMI no OE 2016, diminuiu-se a taxa máxima de IMI e por razões sociais reintroduziuse a cláusula de salvaguarda. Cada vez mais o IMI é um imposto sobre o

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capital (património) e cada vez menos deve ser encarado na lógica do princípio do benefício (pois pagamos taxas por água, saneamento, resíduos, etc. à margem e acima do IMI). 4-Imposto sobre sucessões e doações. Este sim é um imposto que está taxativamente inscrito no programa do governo (“criar”) para heranças de valor elevado. Aliás Portugal é, para espanto dos académicos que nos visitam, dos poucos países da União Europeia que não o tem, e é bastante mais justo que o hipotético IMI “progressivo”, pois uma coisa é construir património e outra herdálo. Faz todo o sentido que durante esta legislatura não seja, por esta maioria, aprovado este imposto que, com as limitações que também tem, é um instrumento de combate às desigualdades sociais que se agravaram com a crise. 5-Imposto sobre tabaco e similares. Tem sido uma importante fonte de receita de vários governos na base do seu hipotético efeito sobre a saúde pública. Apenas em 2015 foi alargada a tributação aos cigarros eletrónicos que não têm tabaco, mas nicotina. Trata-se, como todos os impostos indiretos incidindo sobre bens e serviços “transversais” (consumidos por todos os estratos sociais), de um imposto regressivo, pelo que os eventuais ganhos de eficiência devem ser contrabalançados com as perdas de equidade. 6-Outros impostos indiretos. Falar de outros impostos indiretos é falar sobretudo de IVA. Aqui é importante manter a estabilidade fiscal (não mexer nas taxas), considerar efeitos na atividade económica, na competição fiscal internacional e em particular na vizinha Espanha. A principal possibilidade de “exportação fiscal” a usar em caso de necessidade é aplicar a taxa “intermédia” de 13% na hotelaria a partir de julho de 2017. A atratividade turística de Portugal depende sobretudo de ter serviços turísticos de qualidade, da segurança e da presença de companhias aéreas low cost. As poucas opções a fazer são cirúrgicas e claras: se preferimos impostos nos residentes nacionais ou nos não residentes? Se queremos continuar com as desigualdades na transmissão de riqueza e no grupo do topo da desigualdade na Europa? Resposta fiscais que aguardamos do Governo da República.

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Somos formatados à nascença para uma determinada postura, que muitas vezes nos condiciona e que nos impede de sermos nós próprios. Ou seja, que nos impede de ser aquilo para o qual nascemos: Livres! Ser Livre é essencialmente saber viver com verdade, pois a vida é um dom que nos foi dado e para o qual nos é exigido a responsabilidade de a defender e administrar com dignidade. Nem sempre isso é possível, nem sempre o conseguimos porque somos constantemente constrangidos social, religiosa e politicamente. Ao longo dos séculos, sempre existiram forças de tal forma organizadas que arguciosamente nos tentam dominar e manietar escolhas e decisões. São forças que têm apenas um único objetivo, controlarem e manipularem política, social e economicamente todo aquele que pensa de maneira diferente. Usam todo o tipo de meios para fazer acreditar e aceitar as suas ideias como regras e assim exercerem a sua influência direta ou indiretamente sobre nós. Foram invadindo as nossas escolas, a nossa cultura, a nossa história, as nossas instituições e as nossas fortalezas políticas. Reclamámos 40 anos de ditadura, mas aceitámos e tolerámos com toda a naturalidade que políticos ou forças políticas se instalem eternamente no poder. Aceitámos e tolerámos com toda a naturalidade os corta fitas e todo o tipo de propaganda enganosa e enganadora que nos impingem em fins de mandato ou durante campanhas eleitorais. Aceitámos e tolerámos com toda a naturalidade a corrupção e a destruição de empresas e bancos. Aceitámos e tolerámos com toda a naturalidade a transferência ou o encerramento de serviços. Etc… etc… etc… etc… etc… etc… etc…etc… etc… etc… etc… etc…etc.. Nós somos assim, aceitamos e toleramos tudo, estamos formatados para ser submissos. Serenamente, sem qualquer tipo de resistência, vamos permitindo que essas forças cresçam, controlem a nossa economia, o nosso sistema político e se infiltrem e dominem os pináculos das mais diversas organizações locais, nacionais e mundiais. Até aceitámos e tolerámos com toda a naturalidade a prepotência, a incompetência e a ostentação. É tarefa de cada um de nós, como indivíduos responsáveis e livres, estar atentos, proteger as nossas liberdades, mantendo a nossa terra soberana, obrigando todos os partidos políticos a refletirem seriamente sobre aquilo que insensatamente prometem e que raramente cumprem. Lamentar não é solução, é preciso agir!

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DIREITO DE RESPOSTA AO ARTIGO “QUE FUTURO TEM O ENSINO SUPERIOR NO CONCELHO DA FEIRA?” Maria Teresa de Carvalho Leão, Diretora do ISVOUGA (Instituto Superior de Entre Douro e Vouga)

Na sequência do artigo publicado no Correio da Feira de 12 de setembro, da autoria de Vítor Martins, em nome do Gabinete de Comunicação do CDS Feira, vem o ISVOUGA por este meio, s o b r e t u d o , t e n t a r d i l u i r p e rceções ou atenuar “eventuais danos colaterais” que possam ter resultado das incorretas interpretações de dados, dada a forma descontextualizada com que são feitas, pelo acima identificado autor. Antes de mais, lamentamos, pois, que não tenha havido a preocupação de se solicitar apoio na interpretação dos números apresentados, pois terse-ia feito o respetivo enquadramento. Da forma como se fazem constar (comparação entre anos letivos em que os cursos, ora se apresentavam com planos de transição, ora com planos curriculares ditos “normais”, com a atual duração de 3 anos, ditada pelo conhecido paradigma de Bolonha) é comparar o incomparável. Além de que, na sequência da disponibilização do designado Regime Livre, os estudantes s e m e fe t i v a ç ã o d e m a t r í c u l a (não contabilizados na fonte da

informação adotada) atingem números consideráveis. Suscita igualmente considerável perplexidade, quer a ausência de sensibilidade rel a t i va a o m o m e n t o e s c o l h i d o para se emitir este “alerta”…. ou seja o período de candidaturas, nas duas instituições mencionadas, às licenciaturas, CTeSP e mestrado (no caso do ISVOUGA), quer o conteúdo do artigo em si, enquanto potencial influenciador de opinião pública no sentido de gerar dúvidas e inseguranças, relativas a uma instituição que face ao adverso contexto (isso sim, real): de crise económica e envelhecimento demográfico, tem crescido nas suas ofertas em licenciatura, que tem cinco c u r s o s d e Te S P a u t o r i za d o s , reconhecidos pela sua relevância para o tecido empresarial e setor de serviços, pelo IEFP, ANQEP e DGES, e um mestrado em gestão de empresas que arrancou no passado dia 15, para além de uma forte dinâmica com o tecido empresarial, projetos de investigação aplicada em curso e formação contínua, nas mais diversas áreas do

mercado de trabalho, ou seja pleno de oferta, de dinâmica e de… alunos, felizmente. E o processo de candidaturas em curso é prova disso… Releve-se ainda que após cerca de duas décadas de incentivo à iniciativa privada, no âmbito do ensino superior, sobretudo ao nível local e regional, na sequência do que terão surgido as duas instituições visadas pelo artigo, o Estado abriu dezenas de institutos politécnicos fora da orla litoral (curiosamente já num contexto de quebra demográfica), autorizou o funcionamento de novas universidades e centenas de novos cursos, encontrando-se agora a travar todo e qualquer processo nesse sentido, pois os estragos do ciclo anterior estão à vista, o que atesta, a nosso ver, que se o ISVOUGA “passa” neste pesado escrutínio e lhe são autorizadas novas licenciaturas e um mestrado é porque a solidez e credibilidade pedagógica, científica e financeira superam os requisitos desse duro teste. Esta é a realidade do ISVOUGA. Quanto ao ISPAB, sabemos apenas que somos realidades diferentes, como

o será o CDS e outro qualquer partido que em comum terão o superior objetivo de conseguir melhor qualidade de vida para os portugueses. Quanto às saídas profissionais; ao ingresso no mercado de trabalho, por parte dos nossos alunos e diplomados, a satisfação é considerável conforme se pode verificar a partir dos resultados dos estudos obtidos, entre agosto e setembro deste ano, e a que fazemos alusão coincidentemente na edição do jornal de 12 de setembro do CF e noutros órgãos de comunicação social. Os ganhos dos estudantes e diplomados com o investimento nas suas licenciaturas no ISVOUGA são muito positivos e aos mais diversos níveis. As empresas corroboram estes dados e perceções, revelando-se muito satisfeitas com os desempenhos dos estagiários e dos colaboradores que realizaram as suas licenciaturas na instituição. Esta informação pode ser consultada, na íntegra, em: www.isvouga.pt Deixem-nos, pois, ajudar os j o ve n s , o u t r o s p ú b l i c o s e a s empresas a chegar mais longe. Obrigada.

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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO – O SEU A SEU DONO! Manuel Santos, Membro da secção do PS/Fiães

Permitam-me, caros leitores, que comece este meu texto com uma dissertação sobre o que é a Democracia. Ora, a Democracia é uma conquista do Povo sobre os regimes totalitários. É uma conquista sobre autoritarismo onde os cidadãos comuns não têm participação nas tomadas de decisão do Estado. E é uma vitória de um passado recente que envolveu muito sangue e suor derramado, proveniente de esforços únicos e inigualáveis. Sucede que a Democracia alimenta-se das acções da comunidade, do povo, através do seu envolvimento nas estruturas democráticas e decisoras sobre a Polis. É por essa participação que se descobre uma nova faceta do Homem, proclamado por Aristóteles: “O Homem é por natureza um animal político”. Por consequência, a Democracia Participativa, a meu entender, é um refinamento dessa conquista. É uma forma de o cidadão não eleito participar, directa e activamente, em decisões ou intervenções que o órgão político executa. Nessa medida, o Orçamento Participativo (OP) é uma das valências da Democracia no seu estado mais directo e refinado. Feito este preâmbulo, passo agora à análise cronológica de determinados acontecimentos: 1. O Orçamento Participativo foi inicialmente apresentado a Fiães, nas Autárquicas 2013, pelo Partido Socialista, que o introduziu no seu manifesto eleitoral e, após

eleições, o incluiu no plano de actividades para 2014. 2. Àquela data, o executivo local defendeu que o orçamento global da junta de freguesia não permitiria a implementação do OP. 3. Persistente na luta pelo envolvimento cada vez mais directo dos cidadãos na vida política, o grupo de trabalho socialista voltou a apresentar o OP nas propostas enviadas para o plano de actividades de 2015. 4. Nessa altura, em 2015, o executivo apresentou e defendeu, em assembleia de freguesia, a implementação do OP. 5. O grupo do PS achou muito positiva, claro, a iniciativa. 6. No entanto, o regulamento foi apresentado como se uma ideia do executivo se tratasse e com um regulamento em tudo idêntico ao que recebera da bancada do PS. É precisamente neste ponto que incide o foco do presente texto: o seu a seu dono. É que o Sr. Presidente da Junta de Fiães vangloriou-se num artigo em que exaltou a implementação de orçamentos participativos no Concelho, mas convenientemente esqueceu-se de dizer que em 2014 descartou a ideia e que em 2015 a plagiou!!! Repito, o seu a seu dono! A conquista de uma Democracia mais participativa em Fiães, deve-se, neste particular, não ao Executivo ou ao Presidente da Junta mas ao grupo de trabalho do Partido Socialista e ao líder da bancada socialista, Ivo Gomes. www.correiodafeira.pt

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Requalificação de passeios e pavimentação

REUNIÃO DE CÂMARA

“SobREpoSição dE pRoCEdimEnToS” na Rua João paulo ii Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

LOUROSA A Rua João Paulo II, em Lourosa, voltou à mesa da reunião de Câmara com a abertura de um novo procedimento sob a designação “Repavimentação e ordenamento viário em arruamentos em Lourosa”. “São 250 mil euros para a Rua João Paulo II e alguns entroncamentos”, informou o vereador com o pelouro do Urbanismo, José Manuel Oliveira. O PS, que já se havia mostrado contra a maneira como o processo tem sido conduzido, reiterou a sua insatisfação. “Em 2015, foi feito um ajuste directo por 149,585 mil euros, por um triz não chegou ao limite. Agora surge um concurso público que também engloba a Rua João Paulo II. Isto levanta dúvidas”, afirmou António Bastos. José Manuel Oliveira revelou que foram “obrigados a reprogramar” porque “há troços que precisam de ser pavimentados” e o anterior procedimento “era insuficiente”. “A 2.ª fase não cumpre os objectivos para aquela via. Vamos retirar a 2.ª fase, não será executada e será substituída por este procedimento”, explicou, ficando, assim, uma “obra mais completa”.

“Coordenação descoordenada”

“O empreiteiro tem direitos sob os trabalhos a menos. A Câmara vai ser prejudicada”, alertou António Bastos, criticando a “programação desastrosa”. “Não faz sentido três procedimentos – uns por ajuste directo e outros por concurso – para a mesma obra. Contrariam a lei”, apontou.

“Se já geriu obras destas, sabe que há sempre um munícipe que no princípio não deixa [usar o seu terreno] e que depois, à medida que a obra avança, já deixa. Vai acontecer sempre”, esclareceu José Manuel Oliveira. “Não estamos a falar de alargamentos, mas sim de pavimentações. Não faz sentido esta sobreposição de obras. É uma coordenação descoordenada”, atirou António Bastos. “É uma grande trapalhada”, confirmou o vereador do PS, Mário Oliveira, prosseguindo: “Tentam fazer parecer normal, mas não é. Sempre nos preocupamos que ficasse pronto o mais rápido possível, mas desta forma desastrosa parece que não tem fim à vista”, salientou. Lembrou o primeiro ajuste directo para a requalificação dos passeios e o seguinte procedimento para a pavimentação de arruamentos, que incluía a Rua do Aldeiro e a Rua João Paulo II. “Já não achávamos correcto e agora chega um novo contrato. Foi adjudicada pela segunda vez a pavimentação de um arruamento no espaço de um mês. Para a mesma rua, procedimentos simultâneos, é escandaloso”, apontou Mário Oliveira, questionando o porquê de colocarem “outros arruamentos” quando “é quase só a Rua João Paulo II”. “Nunca pensei que fosse possível fazer isto e de ânimo tão leve. Há graves condicionantes do ponto de vista legal. Adjudicamos duas vezes a dois empreiteiros diferentes e

papC Com maioR monTanTE dE apoio A proposta para o Projecto de Apoio a Projectos Culturais 2016 foi aprovada na última reunião e o momento subiu, situando-se agora nos 145 mil euros, o que agradou ao Partido Socialista, que não deixou de usar a ironia. “Só prova que nos anos anteriores poderia ter sido feito mais. Não somos só nós que estamos em período eleitoral”, referiu o vereador

Mário Oliveira. O PS absteve-se neste ponto. “É com agrado que vemos que o programa tem vindo a evoluir apesar das críticas e que houve uma subida sucessiva durante três anos nas verbas. Revela o aumento da qualidade dos projectos e a plena consciência das associações apresentarem bons projectos”, afirmou o presidente da Câmara, Emídio Sousa.

lanCaSTER CollEGE aTRibui 15 bolSaS aoS alunoS do ConCElho O instituto de línguas Lancaster College, em Santa Maria da Feira, abriu candidaturas para 15 bolsas para alunos de todo o Concelho que queiram

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aprender ou aprofundar um idioma. “Se tiver sucesso, no próximo ano aumentam”, disse a vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro.

RESPIGOS • No período aberto às intervenções dos munícipes, um feirense queixou-se da falta de respeito pelo descanso das pessoas, nomeadamente no que toca ao ruído na recolha do lixo à noite e, também, das “casas de eventos” que “lançam foguetes” a qualquer hora, e cujos convidados enchem a rua com os veículos, estacionando em frente aos portões de entrada e dificultando a circulação. • Ainda uma milheiroense (a residir numa zona que faz fronteira com o concelho vizinho de S. João da Madeira e é,

segundo ela, “terra de ninguém”) alertou para um empreendimento na sua freguesia, propriedade da Masotaco que acolhe várias empresas, a praticar “índices de ruído extraordinários”, inclusive ao sábado das 8h às 20h. • O presidente da Câmara, Emídio Sousa, pediu aos vereadores socialistas para remeterem as suas sugestões para o próximo Orçamento Municipal, que está a ser preparado, e António Bastos atirou: “Ainda não é desta que temos Orçamento Participativo, esperemos que aconteça no próximo ano”. www.correiodafeira.pt

retiramos à la carte um procedimento para abrir outro”, referiu, propondo “suspender o assunto e discuti-lo mais tarde pois não está a ser bem conduzido”. O vereador com o pelouro do Urbanismo “lamentou as declarações” proferidas. “A Câmara avançou com um procedimento para os passeios. Não era previsível que se conseguisse alargamentos, mas depois conseguiu-se. A 2.ª fase de pavimentações incluía um pacote de várias ruas, entre as quais a Rua João Paulo II. Se forem ao local, vêem que a Rua do Aldeiro está feita e a João Paulo II não, porque pedimos para suspender a pavimentação”, elucidou José Manuel Oliveira, frisando que a extensão a pavimentar, com o novo procedimento, é maior. “Só estão a fazer gincana política. A 2.ª fase não previa a pavimentação toda, o objecto não é o mesmo, são procedimentos completamente diferentes. Sejamos honestos uns com os outros, não estamos aqui para denegrir a imagem de ninguém. Não há interesse nenhum a não ser de ficarmos com uma obra de que todos nos vamos orgulhar”, rematou José Manuel Oliveira. Os socialistas votaram contra devido ao “fraccionamento de obras que em nada serve o interesse público”. “O PS não compreende que é um problema lourosense e que se trata de um arruamento central da freguesia. Faço votos para que fique concluído o mais rápido possível”, afirmou o presidente da Câmara, Emídio Sousa.

antónio bastos diz que afirmações de Grazina são “falsas”

pS exige que se concluam redes em falta O vereador do PS, António Bastos, exigiu ao executivo municipal que avance com as infra-estruturas de água e saneamento em falta. “São infraestruturas que a Indaqua deve fazer, mas se não fizer, que faça o Município”, referiu, lembrando os tempos em que o PSD dizia que “o saneamento estava nos parafusos”. “Faltam muitos quilómetros de rede de água e saneamento. O saneamento básico é um direito humano. Mesmo que as pessoas queiram fazer a ligação, estão impedidas porque não têm rede à porta”, salientou. Sobre as declarações do director-geral da Indaqua, Ricardo Grazina, o vereador socialista é peremptório: “Mentira, é o que o senhor da Indaqua vem transmitir à opinião pública. Os milhões foram tirados das algibeiras do povo feirense”, criticou, reiterando que a autarquia deve obrigar a Indaqua a fazer as redes. “Não pode ser só cobrar. A receber receitas sem pensar nas despesas, é fácil governar”, atirou, acrescentando que “a qualidade de vida se vê nas reclamações dos munícipes e não nos discursos do presidente da Câmara”. O vereador socialista Mário Oliveira afirmou que existe uma “coligação PSD/Indaqua” pois há uma “defesa mútua das duas entidades”. “As infelizes e caricatas explicações que vieram a público continuam com a sua matriz arrogante e prepotente, especialmente quando dizem que só se relacionam com o Município. Mas o Município não intercede pelos feirenses, continua sim na equipa da Indaqua. Deita-se por terra a democracia”, comentou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, salientou que “a Câmara é parceira da Indaqua e que ambas têm uma relação contratual”. “Zelamos pelo respeito pelos direitos e obrigações”, realçou, acrescentando que quem quiser saber mais sobre as redes a serem construídas pode consultar o Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento.


Proposta será levada à próxima Assembleia

BE APrESEnTA PAcoTE dE mEdidAS dE APoio AoS BomBEiroS

POLÍTICA

Os Bombeiros Voluntários são “imprescindíveis” em inúmeras tarefas, desde a emergência pré-hospitalar, combate a incêndios, protecção e socorro de pessoas em perigo, salvaguarda de bens, colaboração no socorro a náufragos e buscas, sensibilização em matéria de autoprotecção e de risco, apoio à comunidade, serviço de protecção civil, entre outros. Quem o lembra é o Bloco de Esquerda que, em comunicado, realça a “a protecção de vidas tantas vezes conseguida por actos de coragem e abnegação” que deve ser “credora do reconhecimento da comunidade e das suas instituições”. Na última sessão da Assembleia Municipal, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor aos bombeiros do concelho de Santa Maria da Feira mas “o BE crê que o reconhecimento para com o trabalho inestimável dos Bombeiros não pode ficar apenas pelas intenções, tem mesmo de se tornar real e concreto”. Assim, vão apresentar, na próxima Assembleia, um pacote de medidas para uma maior protecção social aos bombeiros voluntários e suas famílias. Nesse pacote, estão medidas como: seguro contra acidentes pessoais, celebrado e pago pela Câmara Municipal; prioridade na atribuição de habitação social, de bolsas de estudo e a emprego na Câmara Mu-

nicipal, desde que em igualdade de condições sociais e de candidatura com outros candidatos; isenção no pagamento de taxa das licenças de construção, beneficiação e ampliação de casa para habitação própria e permanente; aplicação de um desconto de 30% na tarifa de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos, em habitação permanente (própria ou arrendada); oferta de manuais até ao 12.º ano aos filhos dos bombeiros das corporações do Concelho; acesso gratuito aos Pavilhões Municipais e aos espectáculos culturais; apoio inicial para o encaminhamento jurídico em processos motivados por factos ocorridos no exercício das suas funções; acesso gratuito às piscinas municipais em regime livre; distinções honoríficas por “serviços relevantes e extraordinários prestados à causa” e ainda pela assiduidade revelada por um serviço efectivo com exemplares comportamento e dedicação. Ainda, o agregado familiar dos bombeiros falecidos em serviço tem direito a apoio jurídico e administrativo gratuito em processos de carácter social decorrentes da morte do bombeiro. O BE acha estas propostas “merecidas”, além de um reforço do apoio a estas corporações no recurso a fundos comunitários, “não só na elaboração dos projectos, como garantindo financiamento”.

recinto e parque infantil sem condições de segurança FIÃES A delegação da CDU – Coligação Democrática Unitária deslocou-se ao Bairro Municipal de Habitação Social do Souto em Fiães e constatou que “os espaços desportivos e de lazer, nomeadamente o recinto desportivo e o parque infantil, se encontram degradados e em não cumprimento das actuais normas de segurança”. “Relativamente ao recinto desportivo, este apresenta-se com o piso totalmente danificado, impedindo a prática de qualquer desporto. O parque infantil apresenta-se com o piso em areia, danificado e sem qualquer placa de identificação ou de normas de utilização”, aponta a CDU, em comunicado. Uma situação já “anteriormente denunciada pela coligação” que se “arrasta há vários anos, não tendo os moradores informação de que esteja prevista intervenção no local para breve”.

PSd visita S. João de Ver S. JOÃO DE VER Os núcleos do PSD e da JSD de S. João de Ver visitaram, no dia 10 de Setembro, a Estrada Romana, que tem parte do percurso na freguesia. “Os núcleos apuraram as potencialidades deste marco histórico como um ponto de divulgação da história de São João de Ver e visitaram o Largo das Airas para perceber no terreno as necessidades de requalificação deste espaço”. No fim, visitaram a Quinta do Areeiro, onde reuniram com moradores para ouvir as suas opiniões sobre o que melhorar neste lugar de São João de Ver.

cdS satisfeito com ligação do Eixo à Lavandeira

Fórum do PS sobre oportunidades para a juventude

mArgAridA gAriSo quEr “ViA VErdE, EmPrEgo JoVEm” A estrutura concelhia do PS e JS em Santa Maria da Feira realizou, no dia 17 de Setembro, um fórum intitulado “Emprego Jovem, que Futuro?”, que ocorreu no auditório do Instituto Superior de Paços de Brandão. Os convidados do painel foram: Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda, autarquia que possui uma taxa de desemprego inferior a 6%, “uma forte dinâmica empresarial e uma determinada aposta na juventude através da formação pessoal e académica”; e João Paulo Rebelo, que abordou a problemática demográfica no nosso país, os apoios que o Governo presta para a integração dos jovens no mundo laboral e a importância do investimento público para potenciar o emprego realçando a criação de um programa denominado “Setenta Já”

Bairro do Souto

inspirado no artigo 70º da Constituição da República Portuguesa, que defende uma discriminação positiva aos jovens. A intervenção do público foi variada, abordando a importância da colaboração com o tecido empresarial, as necessidades futuras da comunidade e a educação dos jovens nas novas tecnologias. Margarida Gariso, candidata do PS à Câmara Municipal da Feira e moderadora do evento, salientou a importância de agarrar os jovens à terra através de estímulos e sinergias entre entidades com influência na criação e fomentação do emprego jovem e recordou que todos os pormenores e potenciais agentes são importantes, e é nessa dinâmica que aposta para Santa Maria da Feira na medida “Via Verde, Emprego Jovem”. www.correiodafeira.pt

O Núcleo do CDS de São João de Ver viu com bons olhos o anúncio público da abertura do concurso da empreitada, no valor de 197.668 euros, para a ligação rodoviária entre o Eixo da Cortiça com a localidade da Lavandeira, em São João de Ver, e a zona industrial do Casalinho, em Lourosa. “Trata-se de uma obra urgente e há muito esperada pela população local e empresários desta zona industrial, no sentido da concretização de melhores acessos rodoviários e consequente eliminação de depósitos criminosos de resíduos industriais e domésticos nestas vias”, afirma o partido, em comunicado. A preocupação com a requalificação da Rua da Alegria, na Lavandeira, anexa a estas vias, mantém-se. “Lembrámos que esta localidade foi alvo da nossa visita e motivo de notícia nos jornais, tendo-se elaborado denúncias escritas à Câmara Municipal da Feira, ao Delegado Saúde Regional, ao Comando Distrital da GNR e à Junta de Freguesia de São João de Ver. Iremos continuar atentos ao desenrolar de toda esta empreitada, de forma a evitar atrasos e prorrogações”, asseguram.

BE aponta passadeiras sem tinta

Peões em risco em Santa maria da Feira FIÃES O Bloco de Esquerda alerta, em comunicado, para as diversas passadeiras para peões, no concelho de Santa Maria da Feira, que estão “quase imperceptíveis devido ao desgaste da tinta, tornando-as praticamente inexistentes”. “A quase invisibilidade das passadeiras deixa em perigo os peões e até os automobilistas. Torna-se pois urgente reavivar a pintura para que tanto os automobilistas como os peões possam circular em segurança. Cabe à autarquia zelar pela segurança rodoviária no nosso território”, salientam os bloquistas. 26.SET.2016

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SOCIEDADE

Câmara CoordEna projECTo dE mobilidadE Em 5 paíSES

ECONOMIA

O Município de Santa Maria da Feira, entidade que coordena o projecto “The School we have & The School we want”, financiado pela União Europeia ao abrigo do Programa Erasmus +, assinou, no dia 14 de Setembro, os contratos com os participantes locais: Agrupamento de Escolas de Arrifana e Agrupamento de Escolas de Lobão. O projecto tem a duração de dois anos e

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prevê a realização de cinco mobilidades para fins de aprendizagem (Letónia, Islândia, Malta, Bulgária e Noruega), envolvendo 30 elementos. Emídio Sousa, presidente da Autarquia, recebeu os participantes e assinou os contratos de participação. As principais actividades de mobilidades prendem-se com visitas às autoridades locais de educação, visitas a escolas, servi-

ços educativos, acompanhamento de aulas, reuniões de professores, práticas lectivas, reuniões de articulação entre ciclos e entre grupos interdisciplinares, conversas e observação sobre a organização curricular e sobre os programas de actividades. A primeira visita de estudo terá como destino Daugavpils (Letónia), de 20 a 26 de Novembro.

bE esteve em reunião com o CHEdv

roubo de CTT e posto de saúde

nova UrgênCia Em S. joão vai “dESCongESTionar” a da FEira

assaltante condenado a três anos de cadeia

O Bloco de Esquerda, depois de uma reunião com a administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, vem, em comunicado, dar a conhecer as diversas vantagens da entrada em funcionamento da nova Urgência do Hospital de S. João da Madeira, sendo que a principal será que, ao “passar a ser referenciada pelo INEM e pela linha telefónica Saúde 24 para casos menos urgentes”, permitirá que “a Urgência do Hospital S. Sebastião, na Feira, possa vir a apresentar-se menos congestionada”. O BE ficou inteirado da adaptação a operar no Hospital de S. João da Madeira (antes da entrada em funcionamento, a 1 de Janeiro de 2017, da nova Urgência operacional 24 horas por dia) nomeadamente as obras físicas a realizar e a contratação de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais num

O caso já foi julgado mas o acórdão só agora se tornou público. O homem que assaltou os CTT em Milheirós de Poiares e um posto de saúde em Oliveira de Azeméis foi condenado a três anos e três meses de prisão. Aos assaltos, acresceu o facto de conduzir um veículo motorizado sem habilitação legal. Os assaltos à mão armada aconteceram a 11 de Novembro do ano passado e renderam ao indivíduo uma quantia total de 865 euros. Pediu a mota emprestada ao amigo e deslocou-se ao posto de correios de Milheirós de Poiares. De capacete na cabeça, óculos de sol e pistola, ameaçou os funcionários, levando aproximadamente 850 euros. Mais tarde, dirigiu-se à Unidade de Saúde de Ossela mas aí apenas conseguiu 15 euros. Apanhado pela polícia e julgado, o arguido foi condenado a prisão efectiva. O amigo que lhe emprestou a mota, por ser considerado cúmplice, foi condenado a um ano e nove meses de prisão mas a pena ficou suspensa.

reforço de equipa que o partido apoia. “É preciso garantir que a tutela irá autorizar a curto prazo a contratação dos meios humanos necessários para a Urgência entrar em funcionamento, mas acreditamos que, desta forma, ficará melhor servida toda a população do Entre Douro e Vouga”, defendem. Os bloquistas propuseram ainda que os exames radiológicos, análises clínicas e outros meios de diagnóstico da futura Urgência de S. João da Madeira sejam disponibilizados aos centros de saúde. Está previsto um reforço dos meios de diagnóstico complementares existentes, mas o BE gostaria de ver esse serviço aberto também a utentes não-urgentes de forma a rentabilizar os recursos da unidade e poupar ao Estado os custos da requisição desses exames a privados.

na sequência dos incêndios

CandidaTUraS abErTaS para apoioS àS ExploraçõES agríColaS As candidaturas estão abertas, até sexta-feira, para os apoios estatais às explorações agrícolas que ficaram danificadas pelos incêndios recentes nas regiões do Norte e Centro do país. As candidaturas inserem-se na medida “Restabelecimento do Potencial Produtivo” e os apoios serão a fundo perdido e “visam apoiar a reconstituição ou reposição das condições de produção das explorações agrícolas afectadas por calamidades naturais”. São beneficiários destes apoios os “produtores cujas explorações agrícolas sofram diminuições significativas no respectivo capital agrícola e fundiário em consequência de catástrofes ou calamidades naturais reconhecidas por decisão governamental”. A despesa elegível para beneficiar dos apoios diz respeito a despesas de investimento relativas à reconstituição e ou reposição de capital fixo da exploração, incluindo a reposição de efectivos

animais, a compra de máquinas e equipamentos agrícolas; capital fundiário da exploração, incluindo plantações plurianuais, estufas e outras infraestruturas dentro da exploração. Beneficiadas com estas medidas de apoio serão algumas freguesias dos concelhos de Amarante, Arcos de Valdevez, Arouca, Baião, Barcelos, Bragança, Caminha, Castelo de Paiva, Cinfães, Gondomar, Lamego, L o u s a d a , M a r c o d e C a n ave s e s , Montalegre, Oliveira de Azeméis, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Porto, Resende, Santa Maria da Feira, Tabuaço, Terras de Bouro, Vale de Cambra, Valença, Valongo, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia. Os interessados em obter mais informações podem contactar a Agim – Associação para os Pequenos Frutos e Inovação Empresarial através dos números 914 101 946 / 234 597 020 ou em www.agim.pt. www.correiodafeira.pt

najha na final do Fashion Film Festival A Najha chegou à final do Fashion Film Festival. Daniela Sá, a criadora, produziu uma curta-metragem que conjuga uma “História do Amor”, a “Colecção Romana em Cortiça” e o monumento de Conimbriga. A curta-metragem intitula-se “Najha: Novo Mundo!” e, diz Daniela Sá, “conta a história misturando ousadia de vestuário e calçado sofisticado, as formas do novo mundo na moda nacional e internacional, um mix entre o contemporâneo e o romano”. “Assim é o espírito dos Conquistadores”, remata. Publicidade

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CULTURA

ViSiTa guiada acESSíVEl pElo cEnTro hiSTórico FEIRA Para assinalar o Dia Mundial do Turismo, que este ano tem como mote “Turismo para Todos – Promover a Acessibilidade Universal”, o Município de Santa Maria da Feira promove, amanhã, uma visita guiada acessível pelo centro histórico da cidade, que termina com uma degustação de sabores feirenses. Neste dia, a entrada é gratuita no Museu do Papel e no Museu Convento dos Lóios. A visita guiada acessível terá início às 14h30, junto à Loja Interactiva de Turismo de Santa Maria da Feira, e inclui passagem pela Praça da República, Praça Gaspar Moreira e Igreja da Misericórdia, com visita contemplativa e histórica do exterior, orientada pelo historiador feirense Roberto Carlos Reis. Os visitantes seguirão depois para o Museu Vivo da Fogaça, com narrativa histórica do tradicional pão doce e da Festa das Fogaceiras; Mercado Municipal, com paragem na Loja Chamoa; Praça do Rossio e Igreja Matriz, com visita contemplativa e histórica do exterior, tendo como último ponto de visita o Museu Convento dos Lóios, onde será realizada uma visita orientada. No final do percurso, todos os participantes são convidados para uma degustação de sabores feirenses, na Loja Interactiva de Turismo.

Esta visita guiada acessível é aberta a todos os públicos, mas foi pensada para promover a acessibilidade para todos, pelo que será acompanhada por uma intérprete de Língua Gestual Portuguesa e terá disponíveis cadeiras rodas para os visitantes com mobilidade reduzida que as solicitem previamente. O Zoo – Parque Ornitológico de Lourosa e o Museu de Santa Maria de Lamas também se associam às comemorações do Dia Mundial do Turismo, promovendo actividades diversas, integradas nesta efeméride. A temática do Turismo Inclusivo, cada vez mais presente nas políticas municipais de Santa Maria da Feira, será, entretanto, discutida e aprofundada numa acção de formação para os profissionais do sector do Turismo de Santa Maria da Feira, que tem como tema “Acolher e Acompanhar”, agendada para 17 de Outubro, entre as 9h00 e as 18h00, no Isvouga. Para mais informações das actividades que assinalam o Dia Mundial do Turismo em Santa Maria da Feira, os interessados devem contactar o Gabinete de Turismo da Câmara Municipal, através do e-mail gab.turismo@cm-feira.pt ou telefone 256 370 820.

Município assinala dia Mundial da Música

EnconTroS coM a MúSica EM palcoS inuSiTadoS Um concerto intimista no eirado da torre de menagem do Castelo da Feira, ao nascer do sol e a cerca de 15 metros de altura, marcado pelas sonoridades da cantora, compositora e instrumentista brasileira Kátya Teixeira. É esta a primeira de seis propostas inusitadas dos Encontros com a Música 2016, que celebram o Dia Mundial da Música, este sábado, em Santa Maria da Feira. Uma viagem musical que prossegue a bordo do emblemático Vouguinha, na companhia da acordeonista, cantora e compositora portuguesa Celina da Piedade. Pelo 6.º ano consecutivo, o dia 1 de Outubro será inteiramente dedicado à música em Santa Maria da Feira, numa iniciativa da Câmara Municipal. “Programámos seis concertos para públicos diversificados, que elevam valores da música local, nacional e internacional em seis palcos inusitados, todos eles associados à memória e à identidade colectiva feirense”, explica o vereador da Cultura, Gil Ferreira.

1 dia, 6 palcos, 6 concertos

Os Encontros com a Música percorrem patrimónios e lugares distintos do concelho de Santa Maria da Feira. Começam ao nascer do sol com a brasileira Kátya Tei-

xeira no topo do Castelo da Feira (07h15) e prosseguem na linha do Vouga com Celina da Piedade a bordo de uma das carruagens do emblemático Vouguinha, entre S. Paio de Oleiros e Arrifana (09h30). À tarde, o hip-hop de Kaines terá como palco o empreendimento de habitação social do Ferradal (15h00); os sons da guitarra de Peixe ocupam o Monumento ao Espírito Feirense, obra de arte pública do escultor José Aurélio (17h00); e a voz e guitarra de Flak instalam-se no coreto junto à Capela do Viso, em Guisande (19h00). O último encontro com a música acontece no grande auditório do Europarque, onde as vozes do Coro da Academia de Música de Santa Maria da Feira e do Coro dos Amigos da Música de Espinho vão juntar-se à música da Orquestra Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira (21h30). Todos os concertos dos Encontros com a Música têm entrada gratuita, limitada à lotação dos espaços. O acesso ao Castelo da Feira e à carruagem do Vouguinha está sujeito a inscrição prévia, através do e-mail pelouroctbm@cm-feira.pt. Para mais informações, os interessados devem contactar através do telefone 256 370 814. www.correiodafeira.pt

cdS aplaude in illo Tempore MOSTEIRÔ O CDS voltou a marcar presença no evento In Illo Tempore, que decorreu em Mosteirô no fim-desemana de 16 a 18 de Setembro. Os elementos da Assembleia de Freguesia foram convidados a participar no desfile de encerramento, trajados a rigor, e pelo segundo ano responderam afirmativamente. “O CDS deseja uma evolução sólida e enérgica desta iniciativa e que se imponha como um evento de referência na freguesia de Mosteirô e na União das Freguesias naturalmente, mas também no nosso Concelho”, afirma o partido, em comunicado. Deixam um apelo para que todo o movimento associativo da UF Souto/Mosteirô se envolva na realização do certame, “contribuindo assim para o seu fortalecimento e crescimento ano após ano”. “Com este evento, Mosteirô encontra mais um trilho na promoção das suas gentes e da sua cultura, empenhadas em recriar a sua história com uma exigência cada vez maior, sempre a aperfeiçoar, fazendo assim mais e melhor”, afirmam.

o deus da comédia chega ao cineteatro FEIRA Joaquim Monchique, “deus da comédia”, chega ao Cineteatro para elucidar “o estado das coisas”. Com ele vêm os arcanjos Miguel e Gabriel (Diogo Mesquita e Rui Andrade) munidos de esperanças para melhorar o rumo da humanidade. Certo é que juntos farão as delícias dos mais inquisitivos. O espectáculo, que explora as questões que têm atormentado os homens desde a criação do planeta, foi um sucesso Broadway e teve adaptação de António Pires, João Quadros, Joaquim Monchique e Rui Filipe Lopes. A visita divinal tem data e hora marcada: sexta-feira, às 22h00.

cantigas de Botadeiras e Frades azuis enaltecem Jornadas Os museus municipais de Santa Maria da Feira associaram-se às Jornadas Europeias do Património 2016 com duas iniciativas culturais diferenciadoras. O Museu do Papel, em Paços de Brandão, dedicou o dia de ontem às “Cantigas de Botadeiras”. Operárias de antigas fábricas de papel e sacarias do Concelho foram convidadas a reviver sonoridades de um passado ainda presente numa iniciativa aberta a todos os interessados em partilhar e vivenciar memórias, contribuindo para a recolha e valorização deste património imaterial. Por sua vez, o Museu Convento dos Lóios, em Santa Maria da Feira, recriou momentos em comunidade com os Frades Azuis, no decurso de três visitas encenadas de participação gratuita, resultado de uma parceria do museu com o Grupo de Teatro Experimental do Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira. Ambos os espaços museológicos promoveram ainda visitas gratuitas. “Comunidades e Cultura” foi o tema das Jornadas Europeias do Património 2016, que pretendiam destacar e envolver as múltiplas formas de comunidade, no conhecimento, protecção, desenvolvimento, utilização e organização dos seus próprios ambientes culturais, nas mais variadas formas. 26.SET.2016

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MODA FEIRA

UM SÁBADO COM MUITA MODA EM SANTA MARIA DA FEIRA marcelo.brito@correiodafeira.pt

O Europarque acolheu a quinta edição do Moda Feira que contou com a participação de 15 lojas do Concelho. Nas duas horas de desfile ininterrupto, foram apresentadas as novas colecções de vestuário Outono/Inverno e ainda calçado, relojoaria e acessórios.

FEIRA Nem a inesperada chuva que se fez sentir impediu as muitas centenas de pessoas de se deslocarem ao Europarque – Centro Cultural e de Congressos, no

passado sábado, para assistir a mais uma edição do marcante Moda Feira. A adesão foi de tal forma grande que as muitas cadeiras colocadas e distribuídas

Marcelo Brito

pelo Salão Principal do espaço, para acolher o evento, não foram suficientes para tanta gente. Este é um dos casos que podemos afirmar que foi um evento ‘dos oito aos Publicidade

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oitenta’. Pessoas das mais variadas faixas etárias fizeram questão em marcar presença. Com uma suave e permanente música electrónica de fundo, muitas luzes e claro… o esperado e inevitável glamour, o evento apenas pecou, um pouco, pela demora em iniciar-se. Mas digase… compensou.

Comércio feirense em alta

A quinta edição do Moda Feira, anteriormente denominado ‘Moda Fashion’, promovido pela Associação Empresarial da Feira com o apoio da Câmara Municipal e ISVOUGA e com o patrocínio oficial do Entreposto Auto e dreamMedia, teve como objectivo promover, dinamizar e potenciar o desenvolvimento do comércio local feirense. Além disso, esta iniciativa enquadra-se no Protocolo ‘Juntos pela Educação’, tendo envolvido a Escola Secundária de Santa Maria da Feira e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola. Às 22h00, com a apresentação da nova colecção de vestuário Outono/

Inverno, começou o primeiro desfile ao som de ‘One Dance’ de Drake. As lojas ‘Fio de Prumo’, ‘Loja das Gangas Kids’, ‘Parakids’ e ‘Limarti’ e os pequenos modelos arrecadaram muitos aplausos e gargalhadas entre o público. A segunda parte do desfile serviu para apresentar a toda a comunidade as novas tendências de Calçado, Relojoaria e Acessórios do comércio feirense. Cerca de 11 lojas deliciaram os presentes, que fizeram sentir o seu agrado ao manifestaremse positivamente no final de cada desfile. Nesta segunda parte, participaram as lojas: Glamor – Moda Íntima; Cláudia M.; Optivisão; Sapataria Pedro Martins; Crisman – Manuela Castanheira; Coisas Giras; Samipe; IF Boutique; Hangare; Djanira; e ainda a HP Jóias que encerrou o evento. Os serviços de cabeleireiro prestados a todos os manequins ficaram a cargo da Forcabe, Formação Profissional.

O desfile acabou mas a festa continuou

O desfile encerrou às 23h45, mas a festa não terminou por ali. Seguiu-

se a Closing Party, ou festa de encerramento, na Estalagem 1949 onde qualquer pessoa podia juntar-se ao Staff e terminar, da melhor forma, o seu sábado à noite. Para o presidente da Associação Empresarial da Feira, Artur Dias, o evento “superou todas as expectativas”. “Para este projecto tínhamos, em termos de afluência, uma expectativa de 400 a 500 pessoas e acabámos por ter o dobro. A procura foi imensa”, disse, em exclusivo, ao Correio da Feira. Este é, para Artur Dias, um evento para repetir. “Os lojistas acharam muito interessante. O público gostou, o espaço é delicioso e estão reunidas as condições para, quem sabe, o Moda Feira passar a ser sempre no Europarque”, terminou. Ana Luz, colaboradora da AEF e uma das responsáveis pela realização de mais uma edição deste citadino e marcante evento, deu um feedback “bastante positivo”. “Correu tudo bastante bem, tanto da parte da organização como dos participantes”, concluiu a jovem feirense.

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Goleada das antigas

Lamas Futsal entra a ganhar

C.D. Fiães recebido na Câmara

Pousadela, Argoncilhe, Canedo e Mosteirô foram os vencedores dos quatro dérbis concelhios da 2.ª Jornada.

Os iniciados do Feirense venceram o Vila Real por 1-7, em jogo do Nacional da categoria.

Os lamacenses golearam o Casal Cinza (0-9) na jornada inaugural da II Divisão Nacional Série C.

Os responsáveis do clube vãose reunir com elementos da Câmara para resolver diferendos que opõem as duas partes.

II Distrital

Formação

Futsal

Voleibol

DESPORTO

Dérbis concelhios na II Distrital

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HAMzAOuI DERRubOu O CASTElO

LIGA NÓS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

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Resultados - 6.ª Jornada F. C. Porto 3 1 Boavista FC Sporting 4 2 Estoril Praia CD Feirense 0 3 CD Nacional GD Chaves 0 2 Benfica Sp. Braga 2 1 V, Setúbal Marítimo 2 0 CD Tondela Paços de Ferreira 2 1 Rio Ave FC Moreirense FC 0 1 V. Guimarães Os Belenenses 26-Set FC Arouca Classificação P J V E D GM Benfica 16 6 5 1 0 13 Sporting 15 6 5 0 1 13 F. C. Porto 13 6 4 1 1 11 Sp. Braga 13 6 4 1 1 11 Rio Ave FC 10 6 3 1 2 8 V. Guimarães 10 6 3 1 2 9 GD Chaves 9 6 2 3 1 5 CD Feirense 9 6 3 0 3 6 Paços Ferreira 8 6 2 2 2 10 V. Setúbal 8 6 2 2 2 7 Os Belenenses 8 5 2 2 1 4 CD Nacional 6 6 2 0 4 7 Marítimo 6 6 2 0 4 3 Boavista 5 6 1 2 3 6 MoreirenseCF 4 6 1 1 4 4 Estoril Praia 4 6 1 1 4 5 FC Arouca 3 5 1 0 4 3 CD Tondela 2 6 0 2 4 2 Próxima Jornada - 30/09 a 02 de Outubro CD Tondela - Paços de Ferreira - 30/09 Rio Ave FC - Estoril Praia GD Chaves - Os Belenenses V. Guimarães - Sporting CD Nacional - F. C. Porto Benfica - CD Feirense - 02/10, 16h

GS 4 6 4 6 7 8 5 9 9 7 4 8 7 10 8 10 7 8

V. Guimarães - Marítimo - 02/10 Boavista FC - Moreirense FC - 02/10 FC Arouca - Sp. Braga - 02/10

Feirense

0

Nacional

3

Estádio Marcolino de Castro Árbitro: Jorge Ferreira (AF Braga) Feirense: Peçanha; Barge, Ícaro Silva, Luís Rocha, Vítor Bruno, Semedo, Cris (Jean Sony, 56’), Tiago Silva, Luís Aurélio, Luís Machado (Platiny, 56’), Tasos Karamanos (Fabinho, 68’) Treinador: José Mota Nacional: Rui Silva; Víctor Garcia, César (Aly Ghazal, int.), Tobias Figueiredo, Rui Correia, Nuno Sequeira, Washington, Tiago Rodrigues (Jota, 73’), Salvador Agra, Hamzaoui (Nelson Bonilla, 60’), Ricardo Gomes Treinador: Manuel Machado Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Luís Rocha (2’), César (23’), Tobias Figueiredo (37’), Tiago Rodrigues (43’), Nuno Sequeira (53’), Vítor Bruno (63’), Platiny (66’), Víctor Garcia (66’). Cartão vermelho directo a Nelson Bonilla (77’). Golos: Hamzaoui (30’; 51’; 55’)

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

I LIGA O Feirense perdeu, em casa, frente ao Nacional da Madeira (0-3), numa partida referente à 6.ª jornada da I Liga. O argelino Hamzaoui apontou um ‘hat-trick’ e foi o ‘carrasco’ dos fogaceiros. Foi a segunda vitória do Nacional e a segunda derrota caseira do Feirense, para o campeonato. Com apenas três pontos conquistados, até ao jogo de sábado, no Marcolino de Castro, o Nacional, treinado por Manuel Machado, entrou melhor na partida e mostrou, desde cedo, que queria sair da Feira com os três pontos. Aos 15 minutos, após passe longo de Tobias Figueiredo, Hamzaoui ganhou as costas da defensiva fogaceira e com um toque de classe (de primeira) obriga Peçanha à defesa da tarde. Era o primeiro aviso dado pelo argelino. Na sequência, Ricardo Gomes desperdiça nova oportunidade para os insulares. O Feirense ainda tentou reagir, mas o Nacional viria a chegar à vantagem. Depois da primeira tentativa, Hamzaoui marcou mesmo, e que golo! Remate espectacular de bicicleta para o 0-1, com a defensiva do Feirense (especialmente Luís Rocha) a não ficar bem na fotografia. Na 2.ª parte, o Feirense tentou reagir, ainda reclamou um penálti, aos 49 minutos, por pretensa falta de Víctor Garcia sobre Luís Machado, mas foi o Nacional a chegar ao segundo. Numa rápida transição ofensiva, Salvador

O avançado argelino do Nacional, Hamzaoui, ‘destroçou’ a defensiva do Feirense e apontou os três golos do triunfo madeirense. Segunda derrota caseira do Feirense na I Liga. Agra assistiu Hamzaoui que, na cara de Peçanha, não perdoou (51’). Quatro minutos depois, o argelino completou o ‘hat-trick’, após erro infantil de Ícaro Silva, e praticamente sentenciou a partida. Até ao final, o Nacional foi controlando a partida e conseguiu manter as redes da sua baliza intocáveis, mesmo a jogar em inferioridade numérica, por expulsão de Nelson Bonilla (77’). Para isso também muito contribuiu o desacerto na finalização dos fogaceiros, em especial Luís Aurélio, que perdeu duas grandes oportunidades de golo. Vitória justa do Nacional perante um Feirense que cometeu demasiados erros.

DESTAQUES Tiago Silva Voltou a mostrar muita qualidade técnica. Foi o melhor do meio-campo do Feirense. Depois de uma “roleta à Zidane”, criou perigo com um bom remate, mas Rui Silva defendeu.

Vítor Bruno Salvador Agra e Ricardo Gomes deram-lhe muito trabalho. Cometeu erros a defender, mas nunca virou a cara à luta e até foi um dos menos maus da defesa fogaceira. Criou perigo nas bolas paradas.

Peçanha José Mota “O Nacional entrou forte, mas por culpa nossa, porque não fomos agressivos. Soube tirar proveito da nossa atitude passiva. Tivemos uma pequena reacção na 2.ª parte, mas foi a eficácia do Nacional que prevaleceu. Este é um jogo que para nós serve de lição, para percebermos que em nossa casa temos de jogar com muita inteligência diante de equipas como a do Nacional.”

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Sofreu três golos, mas sai isento de culpas e ainda evitou que o Nacional marcasse noutras ocasiões, em particular, aos 15 minutos, com uma grande defesa a remate de Hamzaoui.

Platiny Entrou determinado e colocou algumas dificuldades à defensiva do Nacional, que até à sua entrada pouco trabalho teve (Tasos Karamanos esteve muito apagado). Ameaça a titularidade. 26.SET.2016

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futebol

FIÃES SUPERIORIZA-SE A ROMARIZ NO DÉRBI CONCELHIO

No dérbi feirense, o Fiães recebeu e venceu o Romariz (3-0). S. João de Ver empatou em Espinho (0-0) e partilha liderança com o Alba. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

CAMP. SAFINA Num dérbi concelhio entre duas equipas que, à partida para a 3.ª jornada, ainda não tinham vencido, o Fiães superiorizou-se ao rival Romariz, vencendo por três golos sem resposta. Na defesa da liderança, o S. João de Ver anulou o Espinho e empatou no terreno de outro candidato à subida (0-0). A formação orientada pelo jovem técnico Ricardo Maia mantém a liderança, mas agora partilhada com o Alba (ambas com sete

Fiães

3

Sp. Espinho

0

Romariz

0

S. João de Ver

0

Estádio do Bolhão Árbitro: Fábio Tarrafo

Fiães: Fernando Pais; Tiaguinho (Filipe Leite, 74’), Seminha, Xavi (Jaiminho, 90’), Samu, Rúben Barbosa, Bruno Tiago, Carlos Almeida, Daniel Pereira, Nélson Diogo, Luccas (Napoleão, 70’) Treinador: Adolfo Teixeira

Romariz: Jacinto; Miguel, Cadete, Leitinho, Carlos, Keno (Márcio Balona, int.), Marroco (Peru, int.), Abel, Miguelzinho, Dani, Roma (Huguito, 70’) Treinador: José Borges

Luccas CAMPEONATO SAFINA

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

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Resultados - 3.ª Jornada Oliveira do Bairro 0 0 SC Esmoriz SC Beira Mar 05-Out GD Milheiroense Carregosense 1 0 AA Avanca Fiães SC 3 0 Romariz FC Cucujães 0 2 Lusitânia Lourosa SC Paivense 1 1 Alvarenga Sp. Espinho 0 0 São João de Ver SC Bustelo 2 1 União de Lamas SC Alba 4 1 GD Mealhada Classificação P J V E D GM - GS SC Alba 7 3 2 1 0 7 - 3 S. João de Ver 7 3 2 1 0 3 - 1 Carregosense 6 3 2 0 1 3 - 2 SC Paivense 5 3 1 2 0 3 - 1 Lusit. Lourosa 5 3 1 2 0 2 - 0 SC Esmoriz 5 3 1 2 0 2 - 1 União de Lamas 4 3 1 1 1 6 - 4 Fiães SC 4 3 1 1 1 3 - 1 AA Avanca 4 3 1 1 1 2 - 2 SC Bustelo 4 3 1 1 1 4 - 4 Sp. Espinho 3 3 0 3 0 2 - 2 Alvarenga 3 3 0 3 0 4 - 4 SC Beira Mar 2 2 0 2 0 3 - 3 Oliveira do Bairro 2 3 0 2 1 3 - 4 Cucujães 2 3 0 2 1 1 - 3 GD Milheiroense 1 2 0 1 1 1 - 2 Romariz FC 1 3 0 1 2 0 - 5 GD Mealhada 0 3 0 0 3 2 - 9 Próxima Jornada - 02 de Outubro SC Esmoriz - SC Alba GD Milheiroense - Oliveira do Bairro AA Avanca - SC Beira Mar Romariz FC - Carregosense Lusitânia de Lourosa - Fiães SC Alvarenga - Cucujães São João de Ver - SC Paivense União de Lamas - Sp. Espinho GD Mealhada - SC Bustelo

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Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Rúben Barbosa, Cadete (25’), Carlos (35’ e 60’), Leitinho (40’). Cartão vermelho a Carlos (60’). Golos: Luccas (35’), Filipe Leite (85’; 87’)

O Fiães dominou o dérbi praticamente de início ao fim. Entrada muito forte dos fianenses que não se colocaram a vencer nos minutos iniciais por mera infelicidade e mérito da Jacinto. No entanto, aos 35 minutos, o avançado brasileiro Luccas inaugurou o marcador, colocando justiça no marcador. A 2.ª parte começou mais equilibrada, mas com o controlo do Fiães. Depois da expulsão de Carlos (60’), o Fiães voltou a ser avassalador, mas só voltou a marcar nos minutos finais, pelo recém-entrado Filipe Leite (bisou com golos aos 85 e 87 minutos), altura em que o Romariz estava todo balanceado para o ataque na procura do empate.

Estádio Comendador Manuel Violas Árbitro: Xavier Gomes Sp. Espinho: Bruno Silva; Pablo, Rui Silva, Bruno Gomes, Ministro, Van Zeller, Rui Lopes (Carlitos, 62’), Lima, Carlos Manuel, Rui João (Pipa, 78’), Marqueiro Treinador: Carlos Manuel

S. João de Ver: Saúl; Magolo, Marco Ribeiro, Luís Belo, Bino, João Pedro, Martini (Diogo Relvas, 85’), Yorn (Ricardo Gomes, 80’), Machadinho, Osório (Manu, 90+1’), Leo Treinador: Ricardo Maia

Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Luís Belo (32’), Magolo (46’), Van Zeller (53’), Bino (58’), Pablo (63’), João Pedro (72’), Leo (75’), Marco Ribeiro (78’), Marqueiro (80’).

Primeira parte bem jogada de parte a parte, mas sem oportunidades de golo. O Sporting de Espinho tinha mais bola, contudo, não conseguia ‘furar’ a muito bem organizada defensiva do S. João de Ver (apenas um golo sofrido, em três jogos). Na 2.ª parte, o equilíbrio manteve-se, mas o S. João de Ver conseguiu chegar mais vezes com perigo à baliza contrária. Leo ameaçou o golo, no entanto, a grande oportunidade do jogo surgiu à entrada para os minutos finais, com Osório a aparecer isolado na cara de Bruno Silva, mas a desperdiçar. Pelo que se passou ao longo de todo jogo, o empate aceita-se. www.correiodafeira.pt

C.

F. U. L.

pontos conquistados). Quem também se estreou a ganhar no Campeonato Safina foi o Lusitânia Lourosa, de Miguel Oliveira. Os lusitanistas saíram vencedores do embate em casa do Cucujães (0-2). Finalmente, num jogo polémico, o U. Lamas perdeu o jogo e a possibilidade de se juntar ao grupo de líderes ao sair derrotado do terreno do Bustelo (2-1). A partida entre o Beira-Mar e Milheiroense foi adiada para o dia 5 de Outubro.

Bustelo

2

Cucujães

0

U. Lamas

1

Lus. Lourosa

2

Estádio Quinta do Côvo Árbitro: Renato Oliveira Bustelo: Penetra; Azevedo, Almeida, Dani, Catarino (Diogo Silva, 74’), Rúben, Paivinha, Nélson, Luís Rebelo (Soares, 85’), Nuno, Mário (Vítor Silva, 81’) Treinador: Carlos Santos U. Lamas: Pedro Justo; Manu, João Marques, Joel, Tiago Ribeiro, Óscar Beirão, Américo (Pinheiro, 72’), Flecha (Ameriquinho, 78’), Bruno Anciães, Joca, João Dias (Manecas, int.) Treinador: Luís Miguel Martins Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Bruno Anciães (22’), Rúben (23’), Azevedo (34’), Flecha (52’), Pedro Justo (59’), João Marques (60’), Joca (67’), Tiago Ribeiro (75’). Cartão vermelho directo a Joca (67’).

Parque de Jogos de Cucujães Árbitro: Eduardo Rocha Cucujães: Rui Miguel; Cláudio (Hugo Moreira, 61’), Litos, Roscas, Manu, Mauro, Mário Brandão, Canedo, Bruno Resende (Vítor Coelho, 75’), Ruizinho (Diogo Sousa, 53’), Leandro Treinador: João Paulo

Lus. Lourosa: Nuno; Tiago Ferreira, Vítor Sá, Fábio Gonçalves, António, Ivo Oliveira, Eduardo (Bruno, 83’), Andrézinho, Inverno (Max, 85’), Pedro Silva, Sousa (Ginho, 67’) Treinador: Miguel Oliveira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Eduardo (71’) e António (79’).

Golos: Bruno Anciães (43’), Mário (47’; 60’, g.p.)

Golo: Pedro Silva (10’), Ginho (81’)

Derrota polémica do U. Lamas em casa do Bustelo. Na 1.ª parte, os lamacenses estiveram bem e chegaram à vantagem já perto do intervalo, com um golo de Bruno Anciães (45’), após jogada rápida. Depois do descando, o U. Lamas entrou displicente na partida e sofreu o empate, logo aos 47 minutos, por Mário. O ex-S. João de Ver viria a bisar, aos 60 minutos, numa grande penalidade que deixa muitas dúvidas. O juiz da partida não teve o mesmo entendimento, minutos depois, em dois lances na área do Bustelo, onde parece haver falta para penálti sobre Joel e Flecha. No seguimento dos protestos, Joca foi expulso (67’).

Entrada muito forte do Lusitânia Lourosa, a pressionar muito alto a equipa do Cucujães. A estratégia deu frutos bem cedo. Aos dez minutos, após cruzamento de Ivo Oliveira, Pedro Silva, ao primeiro poste, encostou de cabeça para o fundo da baliza. Na 2.ª parte, a partida equilibrou, mas os lusitanistas mantiveram-se no controlo da partida e não deram veleidades ao ataque do Cucujães (a equipa de Miguel Oliveira ainda não sofreu qualquer golo no campeonato). O golo da tranquilidade, e do primeiro triunfo do Lourosa, só chegou à passagem do minuto 81, por Ginho, após assistência de Inverno. Vitória justa do Lourosa.


MOSTEIRÔ IMPÕE-SE NO DÉRBI COM O ARRIFANENSE As duas únicas equipas concelhias na série B encontraram-se à segunda jornada e a vitória sorriu ao Mosteirô (2-0). O Pousadela fez história ao vencer o Paços de Brandão (1-0). Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

II DISTRITAL Segunda jornada da segunda divisão marcada por quatro dérbis concelhios. Mosteirô e Arrifanense, duas únicas equipas do Concelho na série B, encontraram-se no Parque de Jogos de Santo André, Mosteirô, com a vitória a sorrir aos visitados que somaram os primeiros pontos da temporada. Na série A, tarde de domingo histórica para a equipa do Pousadela que somou o primeiro triunfo no seu reduto desde que faz parte da Associação de

Mosteirô

2

Lobão

1

Canedo

5

Arrifanense

0

Argoncilhe

2

Caldas S. Jorge

0

Parque de Jogos de Santo André

Campo São Tiago

Árbitro: Miguel Costa e Silva

Árbitro: Vasco Alves

Mosteirô: Pedro; João Tavares, David, Sérgio, Vasco, Guima (Vitinha, 81’), Fábio, Vasco Pinho (Barbosa, 76’), Daniel, Zidane (Zé Pedro, 52’), Alex Treinador: Joaquim Cardoso

Lobão: Vítor Leite; Rui Rocha, Tiago Oliveira, Marcelo Guedes, Ricardo Pinho, Miguel Silva (Ricardo Marques, 83’), António Silva (Sérgio Silva, 75’), Marco Dias, Roberto Santos, Sérgio Correia (Diogo Pinho, 70’), Paulo Pinho Treinador: André Pinho

Arrifanense: Penetra; Manel, Chico (Júnior, int.), Stephan, Rui Pedro, Riskas, Freitas (Rui Teixeira, int.), Rui Correia, João Paiva (Xami, 78’), Rúben, Talhas Treinador: Pedro Santos

Argoncilhe: Chico; Jaime, Ribeiro, João, Félix, Pedro Rodrigues, Catota (Pedro Oliveira, 68’), Russo, Rui Sousa, Tiago Oliveira (Tavares, 65’), Ramiro (Bazuca, int.) Treinador: Tiago Freitas

Campo das Valadas Árbitro: António Resende

Canedo: Zé Carlos; Kiko, Gaído, João Paulo, Porto, Fruta (Ricardo Paiva, 58’), Diogo, Badolas, Paulinho, Fernando Jorge (Jota, 55’), Zé do Porto (Apolo, 70’) Treinador: Vasco Coelho Caldas S. Jorge: Vasco; Sousa (André, 30’), Cristophe, Isidro, Dário, Bruno, Roman, Brunito, João (Ivo, 65’), Maia (Nogueira, 75’), Tiago Treinador: Torcato Moreira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Kiko (62’), Ricardo Paiva (75’) e João Paulo (85’).

Acção Disciplinar: Cartão amarelo a João Tavares, David, Vasco Pinho e Daniel; Freitas (25’), Rui Correia (40’), Júnior (65’) e Manel (75’).

Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Ricardo Pinho e Marco Dias; Tiago Oliveira.

Golos: Fábio (20’) e Alex (82’)

Golo: António Silva (63’, g.p.), Rui Sousa (80’, g.p.), Bazuca (89’)

Golos: Porto (2’), Fruta (25’), Fernando Jorge (43’ e 53’), Paulinho (57’)

A equipa orientada por Tiago Freitas somou a primeira vitória desta temporada depois de vencer, no Estádio de São Tiago, a equipa do Lobão. As equipas ‘encaixaram’ uma na outra e depois de um equilíbrio acentuado na primeira parte, os golos surgiram já na etapa complementar. António Silva, na conversão de uma grande penalidade, deu vantagem aos da casa. O Argoncilhe reagiu e consumou a reviravolta no marcador nos últimos dez minutos da partida. Empatou Rui Sousa, de penálti e Bazuca, saltou do banco para dar os três pontos.

O Canedo, que tinha folgado na primeira jornada, entrou a vencer, ou melhor, golear no campeonato. Recebeu o rival concelhio Caldas de São Jorge e a superioridade da formação de Vasco Coelho fez-se sentir ao longo dos 90 minutos. A goleada inicia-se ao minuto dois, por intermédio de Porto. Até ao intervalo, Fruta (25’) e Fernando Jorge (43’) aumentaram a vantagem. Já na etapa complementar, Fernando Jorge bisa (53’) e Paulinho, ao minuto 57’, fecha as contas da partida. Com o resultado fixado em 5-0, o Canedo geriu e controlou a partida.

As duas únicas formações do Concelho na série B partiram para esta jornada sem qualquer ponto somado. Na classificação tudo fica igual para os homens de Arrifana, mas os comandados de Joaquim Cardoso somaram os primeiros três pontos. Um erro defensivo dos pupilos de Pedro Santos permitiu a Fábio desfazer a igualdade, à passagem pelo minuto 20. O golo da consagração do Mosteirô chegou por intermédio de Alex aos 82’. O mesmo Alex poderia ter aumentado a vantagem, mas não conseguiu desviar a bola para a baliza guardada por Penetra.

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Futebol de Aveiro. Um golo solitário de Adalto valeu o triunfo sobre o Paços de Brandão. Já o Lobão recebeu o Argoncilhe com os três pontos a caírem na conta dos forasteiros comandados de Tiago Freitas. Valeu o golo de Bazuca ao cair do pano. O Canedo recebeu e goleou a formação do Caldas de São Jorge. O Sanguedo perdeu, por 4-1, na deslocação ao terreno do Mosteirô de Arouca. O jogo entre Fiães ‘B’ e Mansores foi adiado para o próximo dia cinco de Outubro e a Geração Rui Dolores folgou.

Pousadela P. Brandão

II DIVISÃO DISTRITAL - Série A

1 0

Parque de Jogos Pousadela Árbitro: Flávio Jesus Pousadela: Mota; Tiago, Rui Filipe, Filipe, Ivo, Vítor Vieira, Machado, Marco, Castro (Armando, 66’), Cláudio (Terry, 85’), Adalto (Dany Amorim, 90’) Treinador: Dany Amorim P. Brandão: Zé Manel; Pedro Ribeiro, Robinho (Fausto, 56’), Carvalho, Dani, Pedro Sá, Paulo Sá, Ramin, Saxe (Rúben, 75’), FF, Barbosa Treinador: Arlindo Cabral

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Machado (33’), Ivo (37’), Pedro Ribeiro (79’) e Dani (87’). Golo: Adalto (64’)

Depois de vencer o Sabariz, por 3-0, na jornada inaugural, o Pousadela continua na senda das vitórias. Registou o primeiro triunfo no seu reduto, ao vencer por 1-0, o Paços de Brandão. Apesar dos forasteiros terem dominado a primeira metade, o Pousadela demonstrou mais agressividade, desfazendo a igualdade ao minuto 64. Castro desmarca Tiago, este cruza de forma exímia para a área e Adalto a empurra o esférico para dentro da baliza brandoense. O Pousadela poderia ter aumentado a vantagem, mas Marco desperdiçou uma grande penalidade.

Resultados - 2.ª Jornada Mansores 05-Out Fiães B Lobão 1 2 Argoncilhe Pousadela 1 0 Paços de Brandão São Martinho 2 1 AC Sabariz Canedo 5 0 Caldas São Jorge ACRD Mosteirô 4 1 Sanguedo Folgou Escolinha Rui Dolores Classificação P J V E D GM - GS ACRD Mosteirô 6 2 2 0 0 8 - 1 Pousadela 6 2 2 0 0 4 - 0 São Martinho 4 2 1 1 0 4 - 3 Canedo 3 1 1 0 0 5 - 0 Paços Brandão 3 2 1 0 1 4 - 1 Mansores 3 1 1 0 0 1 - 0 Esc. Rui Dolores 3 1 1 0 0 1 - 0 Argoncilhe 3 2 1 0 1 2 - 2 Caldas S. Jorge 1 2 0 1 1 2 - 7 Sanguedo 0 2 0 0 2 1 - 5 AC Sabariz 0 2 0 0 2 1 - 5 Fiães B 0 1 0 0 1 0 - 4 Lobão 0 2 0 0 2 1 - 6 Próxima Jornada - 02 de Outubro Mansores - Lobão Argoncilhe - Pousadela Paços de Brandão - São Martinho AC Sabariz - Canedo Caldas de São Jorge - Escolinha Rui Dolores Fiães B - Sanguedo Folga ACRD Mosteirô

II DIVISÃO DISTRITAL - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Resultados - 2.ª Jornada Macieirense 2 1 Cesarense B FC Pinheirense 1 2 Válega AD Santiais 1 4 São Roque S. Vicente Pereira 6 0 Macieira Cambra Mosteirô F. C. 2 0 Arrifanense Furadouro 0 0 Valecambrense Folgou Ovarense Classificação P J V E D GM - GS São Vic. Pereira 6 2 2 0 0 9 - 0 Macieirense 6 2 2 0 0 4 - 2 São Roque 4 2 1 1 0 4 - 1 Valecambrense 4 2 1 1 0 2 - 1 Ovarense 3 1 1 0 0 2 - 1 Mosteirô F. C. 3 2 1 0 1 3 - 2 Válega 3 2 1 0 1 3 - 3 Macieira Cambra 3 2 1 0 1 2 - 6 Furadouro 1 1 0 1 0 0 - 0 FC Pinheirense 1 2 0 1 1 1 - 2 Cesarense B 0 2 0 0 2 2 - 4 AD Santiais 0 2 0 0 2 1 - 6 Arrifanense 0 2 0 0 2 0 - 5 Próxima Jornada - 02 de Outubro Ovarense - Macieirense Cesarense B - FC Pinheirense Válega - AD Santiais São Roque - São Vicente Pereira Macieira de Cambra -Mosteirô F. C. Arrifanense - Furadouro Folga Valecambrense

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17


Em iniciados, o Feirense goleou em casa do Vila Real, por 7-1, enquanto o Fiães averbou a quinta derrota. Em Juniores, o Feirense esteve a vencer, mas deixou-se empatar, frente ao Chaves (3-3). O Lourosa perdeu, também em casa, contra o Cesarense (1-4). Juniores: CD Feirense x Desp. Chaves

INICIADOS DO FEIRENSE ‘CILINDRAM’ VILA REAL

NACIONAL DE JUNIORES I Divisão - 1.ª Fase - Zona Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 8.ª Jornada Paços de Ferreira 1 0 Leixões Oliveirense 0 0 Moreirense Padroense 1 1 Rio Ave F. C. Porto 2 0 Sp. Braga Gil Vicente 1 1 V. Guimarães CD Feirense 3 3 GD Chaves Classificação P J V E D GM F. C. Porto 22 8 7 1 0 22 Sp. Braga 19 8 6 1 1 13 V. Guimarães 17 8 5 2 1 20 Rio Ave 12 8 2 6 0 18 Paços Ferreira 11 8 2 5 1 12 CD Feirense 10 8 3 1 4 9 Leixões 8 8 2 2 4 10 Padroense 8 8 2 2 4 9 GD Chaves 7 8 1 4 3 12 Oliveirense 6 8 1 3 4 5 Gil Vicente 4 8 0 4 4 4 Moreirense 3 8 0 3 5 7 Próxima Jornada - 01 de Outubro Paços de Ferreira - CD Feirense, 15h Moreirense - F. C. Porto Rio Ave - Gil Vicente Sp. Braga - Padroense GD Chaves - Oliveirense Leixões - V. Guimarães

GS 5 5 4 9 11 15 13 16 14 22 9 18

NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - 1.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 4.ª Jornada UD Sousense 3 1 Atlético Alfenense Lusitânia Lourosa 1 4 FC Cesarense Boavista FC 3 0 FC Penafiel FC Arouca 1 0 Salgueiros 08 AD Sanjoanense 2 6 SC Freamunde Classificação P J V E D GM - GS Boavista FC 12 4 4 0 0 17 - 1 FC Cesarense 9 4 3 0 1 12 - 7 UD Sousense 9 4 3 0 1 9 - 8 SC Freamunde 7 4 2 1 1 9 - 4 FC Arouca 7 4 2 1 1 5 - 5 FC Penafiel 5 4 1 2 1 5 - 6 Atlético Alfenense 4 4 1 1 2 7 - 11 Lusit. Lourosa 3 4 1 0 3 7 - 13 AD Sanjoanense 1 4 0 1 3 5 - 13 Salgueiros 08 0 4 0 0 4 2 - 10 Próxima Jornada - 01 de Outubro FC Arouca - AD Sanjoanense SC Freamunde - Boavista FC Salgueiros 08 - FC Cesarense Atlético Alfenense - Lusitânia de Lourosa, 15h FC Penafiel - UD Sousense

NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

18

Resultados - 5.ª Jornada SC Vila Real 1 7 CD Feirense Gondomar SC 3 2 Fiães SC Sp. Coimbrões 1 4 F. C. Porto Paços de Ferreira 2 0 Leixões SC Sp. Espinho 2 0 SC Freamunde FC Penafiel 1 1 Dragon Force FC Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 13 5 4 1 0 16 - 2 Leixões SC 12 5 4 0 1 8 - 5 FC Penafiel 11 5 3 2 0 11 - 2 Dragon Force FC 10 5 3 1 1 10 - 5 Paços Ferreira 9 5 3 0 2 6 - 5 CD Feirense 7 5 2 1 2 11 - 7 Sp. Espinho 7 5 2 1 2 7 - 7 SC Freamunde 6 5 2 0 3 5 - 6 Sp. Coimbrões 5 5 1 2 2 4 - 7 Gondomar SC 4 5 1 1 3 6 - 9 SC Vila Real 1 5 0 1 4 4 - 19 Fiães SC 0 5 0 0 5 4 - 18 Próxima Jornada - 02 de Outubro Fiães SC - Paços de Ferreira, 11h CD Feirense - FC Penafiel,11h SC Freamunde - Gondomar SC F. C. Porto - SC Vila Real Leixões SC - Sp. Coimbrões Dragon Force FC - Sp. Espinho

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FORMAÇÃO Mais uma jornada pouco produtiva para as equipas do Concelho a disputar os nacionais, em camadas jovens. A excepção foram os iniciados do Feirense. Os jovens treinados por Manuel Teixeira ‘cilindraram’ o Vila Real (1-7), em casa destes, e ascenderam ao

Feirense

3

Chaves

3

Complexo Desportivo CD Feirense

sexto lugar. Já o Fiães averbou, no terreno do Gondomar, a quinta derrota em outros tantos jogos (3-2). Em juniores, o Feirense (I Divisão Nacional, Zona Norte) não foi tão feliz. Os comandados de Tiago Duque estiveram a vencer por 3-1 o Desportivo de Chaves, mas

Lus. Lourosa Cesarense

1

Vila Real

1

4

Feirense

7

Complexo Academia Forte Paixão

Árbitro: Cosme Machado (AF Braga)

Árbitro: Viseu)

Feirense: Ivo; Vitinha, Diga, Rafa, Jacques, Rúben, Vieira (Madueck, 38’), Pedro Costa (Dylan, 77’), João Tavares, André, Adriel (Azevedo, 90’) Treinador: Tiago Duque

Lus. Lourosa: Francisco Costa; Graça (Sales, 90’), Lima, Maia, Tavares (André, int.), Hugo, João Monteiro, Chico Marques, João Marcelo, Francisco Cardoso (Zé Mota, 70’), João Carvalho Treinador: José Carlos Monteiro

Chaves: Diogo Martins; Sodick, Hélder Martins, Leandro Machado, Rafael Duarte, José Afonso, Alaji (Roberto, 90’), Luís Correia, Fábio Viana (Eduardo Alves, 90+3’), Aurísio Júnior, José Mota Treinador: Carlos Guerra Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Luís Correia (51’), Jacques (65’), Pedro Costa (77’), Dylan (77’). Cartão vermelho a Leandro Machado (77’) e Dylan (90+1’). Golos: Adriel (5’), Hélder Martins (45’), João Tavares (46’), André (57’), Aurísio Júnior (67’), Luís Correia (81’)

I JUNIORES Em jogo da 8.ª jornada, o Feirense entrou muito bem e praticamente a ganhar, com um golo de Adriel (5’), após boa jogada individual. Contra a corrente do jogo, o Chaves chegou ao empate, no último minuto da 1.ª parte, por Hélder Martins. Na 2.ª parte, o Feirense entrou ainda mais forte e recolocou-se em vantagem por João Tavares, logo aos 46 minutos, num remate fora da área. Pouco depois, André dava aos fogaceiros uma vantagem que se julgava confortável. Mas, a partir do 3-1, a equipa do Feirense ‘adormeceu’ e o Chaves começou a acreditar. Chegou ao 3-2, novamente na sequência de um canto. Depois, e a jogar com dez elementos (expulsão de Leandro Machado, aos 77’), os flavienses chegaram à igualdade, aos 81’.

Fábio Loureiro (AF

Cesarense: Costa; Vareiro, Joel, Jorge, Kadafi (Tono, 80’), Ruela (Paulinho, 65’), Nuno, Padinha, Rúben (Edu, 60’), Xavi, Deco Treinador: João Pedro Magalhães

Golos: Padinha (9’), Nuno (15’; 38’), Rúben (59’), Chico Marques (66’)

II JUNIORES O Lusitânia Lourosa, treinado por José Carlos Monteiro, regressou aos desaires ao perder frente ao Cesarense (1-4), em jogo referente à 4.ª jornada da II Divisão Nacional, Série B. No entanto, o resultado final é enganador, não espelhando o que se passou dentro das quatro linhas. A partida foi sempre equilibrada, com o Cesarense a ser muito mais eficaz nas oportunidades de golo criadas que os lusitanistas. Assim, como muitas vezes no futebol, ganhou a equipa mais eficaz. Com a derrota averbada, a terceira em quatro jogos, o Lusitânia Lourosa mantém-se no 8.º lugar da tabela classificativa. www.correiodafeira.pt

deixaram-se empatar (3-3). Os flavienses chegaram à igualdade a jogar em inferioridade numérica. Finalmente, o Lusitânia Lourosa, a disputar a II Divisão, Série B, regressou às derrotas, perdendo, em casa, frente ao Cesarense (1-4).

Campo do Calvário Árbitro: Ana Araújo (AF Viseu) Vila Real: Pedro Rúben; João Paulo, Tiago Martins (Filipe Peixoto, 26’), Carlos Gonçalves, Manuel Ramos, Alex Coelho, Vidazinha (Nuno Costa, int.), Gonçalo Costa, Pedro Lage (Miguel Monteiro, 57’), Gonçalo Peixoto (Francisco Artur, 56’), Ivo Borges Treinador: João Rosário Feirense: Paiva; Rúben Pais, Lourenço, Ricardo, Rui Couto (Chico, int.), Miguel Ruge, Bernardo, Miguel Martins (Pedrinho, 56’), Bravo (Fernando, 58’), Robinho (Diogo Silva, int.), João Martins (Vasco, int.) Treinador: Manuel Teixeira

Gondomar

3

Fiães

2

Estádio de São Miguel Árbitro: Jorge Barroso (AF Braga) Gondomar: Paulinho; Azevedo (Nogueira, 20’), Olavo, Miguel, Zito, Guga, Rodrigo (Marques, 20’), Fernando, Sonic (João Paulo, 70+2’), Tigas, Ventura (Rúben, 56’) Treinador: Pedro Carvalho

Fiães: Rafael (Henrique, int.); Raul, Marco, Rui Daniel, Francisco (Vasco, 68’), Bernardo, Vítor (Rui Ribeiro, 64’), Zé Luís, Leandro (João Pedro, int.), Rúben Ferreira, Lopes Treinador: Saulo Santos

Acção Disciplinar: Ricardo (53’) e Francisco Artur (60’).

Acção Disciplinar: Nada a assinalar.

Golos: Bravo (10’, 22’, 34’), Robinho (26’), Ivo Borges (29’), Diogo Silva (41’), Rúben Pais (57’) e Miguel Ruge (60’)

Golos: Bernardo (4’), Ventura (9’), Rafael (p.b., 33’), Rúben Ferreira (52’) e Francisco (p.b., 69’)

INICIADOS O Feirense somou a segunda vitória da temporada ao vencer, por números muito expressivos, a débil equipa do Vila Real. O primeiro golo da partida chega por intermédio de Bravo à passagem pelo minuto 10. O jovem fogaceiro tomou gosto em bater o guardião Pedro Rúben e, ao minuto 22, voltou a fazer as redes balançar. O 3-0 chega pela autoria de Robinho. A equipa da casa reagiu e Ivo Borges reduziu aos 29’. O 4-0 registado ao intervalo foi assinado pelo inevitável Bravo que assinava assim o hat-trick na partida. Na etapa complementar, o recém-entrado Diogo Silva aumentou a vantagem para 5-1. Rúben Pais (57’) e Miguel Ruge (60’) fecharam as contas em 7-1 a favor do Feirense.

INICIADOS O Fiães esteve a segundos de carimbar os primeiros pontos nesta época. Os pupilos de Saulo Santos entraram de forma fulgurante e inauguraram o marcador ao minuto 4 por intermédio de Bernardo. A resposta do Gondomar não se fez esperar e Ventura, aos 9’, empatou a partida. Ainda antes de terminar a primeira metade, os comandados de Pedro Carvalho consumaram a reviravolta no marcador. O guardião Rafael, com muita infelicidade, acabou por introduzir o esférico na sua baliza. Na etapa complementar, Rúben Ferreira conseguiu empatar a partida no Estádio São Miguel. O golo da vitória do Gondomar chega, aos 69’, na sequência de um contraataque e o fianense Francisco, acabou por fazer auto-golo.


FUTEBOL POPULAR DE OVAR COM DUAS DIVISÕES EM 17/18 Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FUTEBOL POPULAR Realizado o sorteio, no sábado, dia 17, da Liga de Futebol Popular do Município de Ovar, tornou-se oficial que, na temporada de 2017/18 será criada uma nova divisão. As novidades chegaram também para a temporada que se avizinha (16/17), sendo que a Liga estará divida em duas zonas. As equipas repartir-se-ão pelas zonas Norte e Sul, onde, nesta última, marcarão presença as equipas

do Concelho da Feira inscritas. Reparo para a ausência do Cabomonte que desistiu à última da hora. Em 2017/18, será criada uma segunda divisão. As equipas inscritas que não pretendam ser relegadas para a mesma, deverão ficar nos primeiros seis postos, seja na série Norte ou Sul, tendo simultaneamente a oportunidade para lutar pelo desejado título. A LFPMO iniciar-se-á no dia nove de Outubro.

futsal

Foto: AFA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

GOLEADA INAUGURAL PARA O LAMAS FUTSAL A equipa lamacense entrou da melhor forma na segunda divisão nacional depois de golear por 9-0 na deslocação ao distrito da Guarda onde defrontou o Casal Cinza. II NACIONAL Mesmo sem o treinador Luís Alves no banco, ausentado por motivos pessoais, o Lamas Futsal entrou a todo o gás na jornada inaugural da segunda divisão nacional. Goleou o Casal Cinza, no Pavilhão Municipal de São Migue, na Guarda, por 0-9. No início da primeira parte ambas as equipas estudaramse, mas com os lamacenses sempre com o domínio do jogo. O capitão Vítor Amorim não fez cerimónia e inaugurou o marcador ao minuto 4. O segundo golo surge através duma

EQUIPA TREINADOR

Lourosa Feminino

Juv. Fiães

Juv. Canedo

infelicidade de Alexis que introduziu o esférico na sua baliza. Até ao intervalo, tempo para Guedes brilhar. Fez balançar as redes por duas vezes no mesmo minuto. Na etapa complementar, Vitinha aumenta para 5-0, Paulo para 6-0 e Guedes voltou a marcar, assinando assim um hattrick. João Maio (32’) e Rafael (40’) fecharam as contas. Com o resultado bastante folgado, tempo para Nuno Falcão fazer rodar pelo rectângulo de jogo, todos os jogares convocados. MB

MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS PERMANÊNCIAS ENTRADAS

Resultados - 1.ª Jornada Pedreles Beira Dão 4 2 Ossela UD Cariense 4 4 Saavedra Guedes GCR Casal Cinza 0 9 Lamas Futsal Domus Nostra 1 1 ABC Nelas Viseu 2001 9 0 UPC Chelo Classificação P J V E D GM - GS Lamas Futsal 3 1 1 0 0 9 - 0 Viseu 2001 3 1 1 0 0 9 - 0 Ped. Beira Dão 3 1 1 0 0 4 - 2 UD Cariense 1 1 0 1 0 4 - 4 Saavedra Guedes 1 1 0 1 0 4 - 4 Domus Nostra 1 1 0 1 0 1 - 1 ABC Nelas 1 1 0 1 0 1 - 1 Ossela 0 1 0 0 1 2 - 4 GCR Casal Cinza 0 1 0 0 1 0 - 9 UPC Chelo 0 1 0 0 1 0 - 9 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro ABC Nelas - UD Cariense UPC Chelo - GCR Casal Cinza Ossela - Viseu 2001 Lamas Futsal - Domus Nostra,20h Saavedra Guedes - Pedreles Beira Dão - 02/10

Casal Cinza

0

Lamas Futsal

9

Pavilhão Municipal de São Miguel, Guarda Árbitros: Manuel Pinto e Tiago Cadete (AF Guarda) Casal Cinza: Marcos; Paiva, Muxa, Tomás e Fábio. Suplentes: Tiago, Luís, João, Marcelo, Alexis, Cristiano e Sary Treinador: Paulo Fonseca Lamas Futsal: Nuno; Vítor Amorim, Cereja, Keké e Vitinha. Suplentes: Miguel, Tito, Diogo Amorim, João Maio, Zé Paulo, Guedes e Rafael Treinador: Nuno Falcão Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Keké (36’) Golos: Vítor Amorim (4’), Alexis (p.b., 11’), Guedes (15’, 15’ e 26’), Vitinha (21’), Zé Paulo (25’), João Maio (32’) e Rafael (40’)

SAÍDAS

AGENDA

Renata Sona; Madalena Pereira, Juliana Rodrigues, Estela Conceição, Ticha, Diana Cruz, Sara Cruz, Patrícia Soares, Diana Robalinho.

Andreia (Always Young), Marta Costa (Fundo de Vila) e Marisa Rocha (júnior Novasemente)

Rita Líbano (abandonou o futsal), Erika (Rio Ave).

Início do campeonato vs Gondomar (15 de Outubro)

João Cadete, Fábio; Paulo Russo, Moisés, Bubu, Maric, Miguel , Mix.

Nelson, Mika, Emídio, Tiago Dias e Pedro Pinho (juniores), Cafú (Granja), Pichel (Silvalde) e André Sousa (Bairros),

Diogo Santos, Ricardo e Artur.

Jogo-treino vs Póvoa Futsal (28/09, às 21h)

Pedro Castro (sem clube), André Guedes (júnior do futebol Feirense), Filipe Lemos (Modicus Sub-20), Paulo Magalhães (Lourosa), Bernardo Soares (regresso), Leo Oliveira (sem clube), Rui Jorge (regresso), André Pinto (Lamas Futsal), Kuika (Mocidade Invicta), Rui (Caldas de São Jorge), Fábio Jesus (Reguenga da Palhota), João Loureiro (sem clube) e Gusto (Feirense)

Bruno Rodrigues (retirado), Bruno Gomes (Silvalde), Carlos Filipe (Azagães) e Nuno Duarte.

Jogo de apresentação vs. Bairros (01/10, às 18h)

Pedro Guimarães (Paraíso Foz), Tiago (Dínamo Sanjoanense), Fábio Ferreira (Azagães), André Sousa (Cem Paus), Miguel Gomes (Santa Isabel), Daniel Ferreira e Dioguinho (Feirense), André Gonçalves (Freixieiro)

Nando Costa (Saavedra Guedes), Tiago Pinho e Quirino (Dínamo Sanjoanense), Válter Melo (passa a treinador-adjunto do Arrifanense Futsal).

Jogo de apresentação (08/10)

Zé Paulo Almeida

Paulo Pereira

Vitor Coelho Marco Leite; Rui Rodrigues.

Arrifanense

II DIVISÃO NACIONAL - Série C

Joel Santos

www.correiodafeira.pt

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19


C.D. Fiães é hoje recebido na Câmara

UlTrapaSSar DiFErEnDo é o objETivo Carlos Fontes

modalidades

VOLEIBOL Hoje ao fim da tarde (18.30 horas) uma delegação do Clube Desportivo de Fiães vai ser recebida na Câmara Municipal da Feira para uma reunião que mais não visa que ultrapassar o diferendo que nos últimos tempos tem motivado alguns atritos entre as partes. A crise que se instalou no clube mais representativo no voleibol feirense, com a demissão dos seus corpos gerentes, e uma vez que a temporada se está a iniciar, está a causar sérias apreensões entre os simpatizantes da coletividade, tanto mais que a temporada que agora se inicia era aguardada com enorme otimismo. A contratação de um dos melhores técnicos nacionais, professor Fernando Luís, que foi selecionador nacional, e ao serviço do Sporting de Espinho conquistou para Portugal o único título europeu de clubes – Top Teams Cup, em 2000 – e esforços que estão a ser feitos no sentido de formar uma equipa capaz de premiar com o título os 60 anos do clube – completa-os em 19 de novembro próximo – deixavam antever uma temporada de êxitos. É, pois, com grande expetativa que é aguardada a reunião de hoje, uma vez que se espera que impere o bom-senso e que as divergências

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entre o clube e a Edilidade sejam ultrapassadas. Alheia a esta polémica continua a preparação das equipas do clube. As competições estão aí à porta. Na passada quinta-feira na sede da Federação Portuguesa de Voleibol realizou-se o sorteio do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Na ronda inaugural da competição, que se disputa em 29 de outubro, o Desportivo de Fiães, inserido na zona centro juntamente com o Clube Académico de Espinho, NunÀlvares de Gondomar e Associação da Academia José Moreira, defronta a formação sediada no Centro Luso Venezuelano, em Nogueira da Regedoura. Entretanto, aprazada para o dia 21 de outubro está a reunião da Assembleia Geral Extraordinária destinada a resolver o problema colocado pela demissão do presidente da direção, Jorge Magalhães, e posteriormente pelas demissões de todos os corpos gerentes do clube. Embora os estatutos do clube sejam omissos quanto a esse tema, o presidente da Assembleia Geral fez saber que os interessados em concorrer ao ato eleitoral devem apresentar as suas listas até ao próximo dia 18 de outubro.

Sexta rota rosa do adro junta 170 participantes BTT O Clube de BTT de Sanguedo organizou, no domingo, dia 25, a sexta edição da Rota Rosa do Adro e juntou, nas mais variadas provas, um total de 170 participantes. Ao inscreverem-se, os atletas podiam optar por participar na Meia-maratona, de 30 quilómetros de distância; na Maratona Curta (50 quilómetros); Maratona de Elite (60 quilómetros e ainda no Passeio (15 quilómetros). A equipa de Trail do Clube ajudou o sector de Trail e também marcaram presença numa prova pontuável para a Taça Regional do Porto XCM.

juniores e infantis do académico da Feira entram com vitórias no Distrital HÓQUEI PATINS A par do Torneio de Seniores que se realizou este fim-de-semana no Pavilhão da Lavandeira, com a participação das equipas do Académico da Feira, HC Fão, Académico do Porto e Infante Sagres, tiveram início os Campeonatos Regionais de Aveiro/Coimbra dos escalões mais jovens. As equipas de juniores e de infantis do Académico da Feira entraram da melhor maneira no campeonato. Os resultados foram os seguintes: Juniores: Académico da Feira – HC Mealhada 5-4. Infantis: Académico da Feira – Oliveirense 5-4.

ataque ao Castelo está de regresso CICLISMO A segunda edição da prova de ciclismo Ataque ao Castelo de Santa Maria da Feira realiza-se no próximo dia 1 de Outubro, sábado, por volta das 18 horas. A prova, cuja organização compete à FullSport, empresa sedeada em São João da Madeira e ao Cicloturismo do CD Feirense, irá contar com a prova “Ciclismo para todos” e “Contra-relógio”.

FranCiSCo CampoS Em TErCEiro no mEmorial aoS CiCliSTaS

Doze horas Todo-o-Terreno em Santa maria da Feira

CICLISMO Realizou-se a sexta edição do Memorial aos Ciclistas de São João de Ver, no sábado, dia 24, com Francisco Campos, ciclista da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade a conquistar o terceiro posto no escalão de Sub-23 e Elites. Pelas 9h30 decorreu a habituar prova de Cicloturismo aberta a todos os apaixonados pelas bicicletas, com a emocionante homenagem, junto ao Monumento do Ciclista, a todos os ciclistas da freguesia que já faleceram. À tarde, competição entre todos os escalões da modalidade. Gincanas para os Pupilos e Benjamins e Circuito para Iniciados, Infantis, Cadetes, Juniores, Sub-23 e Elites.

TT A Associação BTT-TT de Sandim escolheu Santa Maria da Feira para acolher, de 18 a 20 de Novembro, uma prova de resistência de doze horas, a ‘12H TT Moto Portugal’. Para os mais atentos e apaixonados pelos motores, esta era uma prova que se realizava na década de 90 pelas mãos do Montanha Clube. Agora, o centro nevrálgico da prova será o inevitável Europarque – Centro de Congressos. A competição arrancará ao início da tarde de sábado desse fimde-semana com duas horas destinadas à classe de Moto4. A competição sobre duas rodas tem partida marcada para as duas da manhã de domingo e terminará às 14 horas. Um dos responsáveis pela realização da prova salienta que esta trata-se de “um corrida espectacular de 12 horas que começa à noite e acaba de dia”. “Um verdadeiro teste para os pilotos e para as máquinas”, completou.

A jovem Diana Marques, da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade, conquistou a prova de cadetes femininos; Diogo Faustino fez pódio no escalão de Juvenis assim como Francisco Campos em Sub-23/Elites. Da equipa concelhia, destaque ainda para os resultados de Hugo Andrade (quinto em Iniciados); Gabriel Ferreira (sétimo em Infantis); Pedro Andrade (quarto em Cadetes) e André Rodrigues (sexto em Juniores). A prova rainha, Sub-23 e Elites, contou com a presença de Jóni Brandão da Efapel e Frederico Figueiredo da Rádio Popular-Boavista, mas foi vencida por André Carvalho da Liberty Seguro/Carglass. www.correiodafeira.pt


HomEGym: o novo projEcTo dE TrEino funcional da fEira Natural de Santa Maria da Feira, Liliana Andrade aposta num conceito diferente de ginásio para inaugurar o seu novo espaço de treino funcional e personalizado.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

Foi com o objectivo de fugir da massificação do ‘comum’ ginásio que a feirense, licenciada e mestre em Educação Física, Liliana Andrade apostou em abrir o HomeGym – Academia de Treino Funcional e Personalizado, situado no lugar de Cabomonte, Souto, junto ao centro de inspecções. Inaugurado no sábado, dia 24, este espaço surge como um sonho de Liliana Andrade que pretende “atacar um nicho de mercado” específico. “Estamos a ser invadidos por ginásios com ofertas massificadas, com aulas repletas de gente que têm, inclusive, de tirar senhas para as frequentarem. Aqui a ideia é outra. Queremos diminuir a distância com o cliente”, inicia. O foco é o treino funcional e Liliana Andrade revela as vantagens deste método de treino. “Não utiliza muitas máquinas de treino de força. A sua base são movimentos naturais do quotidiano. Toda a gente, independentemente da sua faixa etária, está preparado para fazer as aulas. Aqui, trabalhamos por objectivos. É uma modalidade que permite integrar toda a gente”, explica. Assim, no

HomeGym, é possível adequarem-se os treinos ao objectivo do aluno para este o atingir mais rapidamente. O principal rosto do HomeGym, Liliana Andrade, vai contar na sua equipa com responsáveis pela avaliação física, acompanhamento nutricional

e massagem. “Todos os clientes vão fazer uma avaliação física que será repetida a cada dois meses. Isto para percebermos se o trabalho que está a ser feito está a fazer sentido, ou seja, se está a resultar ou não”, explica. O conceito do HomeGym vai expandir-

Arquivo CF

união dE lamaS pErdE SupErTaça carloS fErnandES HÓQUEI CAMPO O União de Lamas não conseguiu revalidar o feito de conquistar a Supertaça Carlos Fernandes depois de perder, na cidade de Lousada, frente ao hexacampeão nacional… AD Lousada por 3-1. O jogo entre duas das melhores equipas nacionais foi equilibradíssimo, tal como era de esperar, mas a fria e consistente finalização dos lousadenses fez toda a diferença no

resultado final. O tento solitário dos lamacenses foi apontado pelo inevitável Pedro Pinto Catita. Os concelhios contam no seu palmarés com duas supertaças, as mesmas que o AD Lousada. O campeonato nacional começa já no próximo fim-de-semana onde os lamacenses irão procurar (re) conquistar um título que lhes foge desde a temporada 2008/09. www.correiodafeira.pt

se para o exterior, ouu seja, Liliana Andrade quer projectar as aulas para espaços ao ar livre. “Quero implementar, no mínimo duas vezes por semana, corrida no exterior, BTT e passeios de bicicletas. A ideia é que as aulas funcionem dentro do espaço, mas também na praia ou no parque, por exemplo. O HomeGym é muito mais do que o espaço físico”, revela. A existência de um court de ténis vai também ser fundamental para o desenvolvimento dos clientes que podem usá-lo durante os seus treinos. “Se o tempo permitir, vamos fazer aulas no exterior. É assim que funcionamos”, afirma. Apesar de ainda estar numa fase embrionária, Liliana Andrade acredita que “tudo vai correr bem”. “Este é um serviço diferenciador que conjuga o treino funcional, personalizado, a alimentação, a massagem e as actividades ao ar livre. Este não é o leque de serviços dos grandes ginásios. Quero fugir à massificação e ser mais flexível”, conclui. Os clientes do HomeGym podem ainda ter aulas ao domicílio.

feirense convoca assembleia Geral FUTEBOL O Clube Desportivo Feirense convocou Assembleia Geral para o próximo dia 30, sexta-feira, no Estádio Marcolino de Castro, mais especificamente na sala António Lino para apresentar e votar as contas referentes à época 2015/16 e outros assuntos do clube.

receitas e despesas do fiães votadas em assembleia Geral FUTEBOL O Fiães Sport Clube marcou, para esta segunda-feira, dia 26, uma Assembleia Geral com o objectivo de apresentar, discutir e votar o orçamento de receitas e despesas para a época 2016/17. A reunião iniciar-se-á pelas 21h30 no Auditório do Pavilhão Municipais de Fiães. 26.SET.2016

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CLASSIFICAÇÕES

B0LA NAS REDES /Futsaljuventudedecanedo

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

“Rui é o décimo reforço da ADC Juventude de Canedo”

DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

A Juventude Canedo continua a reforçar-se. Desta feita, ‘pescou’ Rui que representava o Caldas de São Jorge na segunda divisão distrital de futebol.

/CDFeirense “Parabéns pelos teus 26 anos, Karamanos! ”

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

O Clube Desportivo Feirense parabenizou o homem-golo deste início de campeonato, ‘Tasos’ Karamanos. O avançado grego completou 26 anos.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

“A Secção de Futsal do Lusitânia de Lourosa FC felicita a Associação de Futebol de Aveiro pelos 92 anos de existência” Foram muitos os clubes que não deixaram passar em branco o aniversário da AFA. O Futsal do Lusitânia de Lourosa não esqueceu a Associação aveirense.

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Resultados - 1.ª Jornada União de Lamas N/Real. Milheiroense Esmoriz N/Real. Rio Meão Anta 1 1 Canedo Carregosense 2 3 Cesarense Tarei 4 1 São Martinho Relâmpago Nog. 1 6 Fermedo São Vicente Pereira 1 2 Mosteirô F. C. Folgou Paços de Brandão Classificação P J V E D GM Fermedo 3 1 1 0 0 6 Tarei 3 1 1 0 0 4 Cesarense 3 1 1 0 0 3 Mosteirô F. C. 3 1 1 0 0 2 Anta 1 1 0 1 0 1 Canedo 1 1 0 1 0 1 União de Lamas 0 0 0 0 0 0 Milheiroense 0 0 0 0 0 0 Esmoriz 0 0 0 0 0 0 Rio Meão 0 0 0 0 0 0 Paços Brandão 0 0 0 0 0 0 Carregosense 0 1 0 0 1 2 São Vic. Pereira 0 1 0 0 1 1 São Martinho 0 1 0 0 1 1 Relâmpago Nog. 0 1 0 0 1 1 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro Milheiroense - Paços de Brandão Rio Meão - União de Lamas Canedo - Esmoriz Cesarense - Anta - 02/10 São Martinho - Carregosense Fermedo -Tarei Mosteirô F. C. - Relâmpago Nogueirense Folga São Vicente Pereira

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

/cdfeirense

Apesar da pesada derrota, por 0-3, frente ao Nacional, os adeptos fogaceiros não deixaram de torcer pela sua equipa e foi o próprio clube a agradecer o apoio.

Resultados - 2.ª Jornada Estarreja 0 3 Águeda 0 Avanca Paivense 1 4 Feirense Vista Alegre 0 Sp. Espinho 3 1 União de Lamas Calvão 2 1 Gafanha Cucujães 0 6 São João de Ver Fiães 2 1 Oliveira do Bairro 1 Arrifanense Argoncilhe 1 Lusitânia Lourosa 0 2 Alba Classificação P J V E D GM - GS Feirense 6 2 2 0 0 6 - 0 Fiães 6 2 2 0 0 9 - 4 Águeda 6 2 2 0 0 5 - 0 Alba 6 2 2 0 0 4 - 1 São João de Ver 4 2 1 1 0 8 - 2 Calvão 4 2 1 1 0 4 - 3 União de Lamas 3 2 1 0 1 5 - 4 Oliveira do Bairro 3 2 1 0 1 3 - 2 Sp. Espinho 3 2 1 0 1 4 - 3 Gafanha 3 2 1 0 1 3 - 3 Paivense 3 2 1 0 1 1 - 2 Avanca 1 2 0 1 1 2 - 3 Argoncilhe 1 2 0 1 1 2 - 3 Estarreja 1 2 0 1 1 2 - 5 Arrifanense 1 2 0 1 1 4 - 8 Lusit. Lourosa 0 2 0 0 2 0 - 4 Vista Alegre 0 2 0 0 2 1 - 8 Cucujães 0 2 0 0 2 0 - 8 Próxima Jornada - 01 de Outubro Estarreja - Paivense Avanca - Vista Alegre Feirense - Sp. Espinho União de Lamas - Calvão Gafanha - Cucujães São João de Ver - Fiães Oliveira do Bairro - Argoncilhe Arrifanense - Lusitânia de Lourosa Águeda - Alba

DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Série A

/lusitanialourosafutsal

“Obrigado pelo teu apoio! #CDFeirense #ForçaBillas” (a itálico)

Resultados - 4.ª Jornada Oliveirense 2 0 Moimenta da Beira 0 FC Cesarense Gondomar SC 1 2 UD Sousense CD Estarreja 1 Sp. Coimbrões 2 1 AD Sanjoanense Salgueiros 08 1 0 CD Cinfães Classificação P J V E D GM - GS Salgueiros 08 12 4 4 0 0 6 - 2 Sp. Coimbrões 10 4 31 0 5 - 2 AD Sanjoanense 9 4 3 0 1 8 - 3 Oliveirense 9 4 3 0 1 6 - 3 UD Sousense 6 4 2 0 2 7 - 7 CD Estarreja 3 4 1 0 3 4 - 6 CD Cinfães 3 4 1 0 3 2 - 4 Gondomar SC 3 4 1 0 3 3 - 7 Moimenta Beira 3 4 1 0 3 1 - 5 FC Cesarense 1 4 0 1 3 1 - 4 Próxima Jornada - 02 de Outubro FC Cesarense - CD Estarreja CD Cinfães - Gondomar SC Sp. Coimbrões - Oliveirense AD Sanjoanense - UD Sousense Moimenta da Beira - Salgueiros 08

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

GS 1 1 2 1 1 1 0 0 0 0 0 3 2 4 6

Resultados - 2.ª Jornada Cesarense 2 0 Sp. Espinho Feirense 11 0 Beira Mar 0 Fiães Arouca 2 Anta 0 1 União de Lamas Estarreja 0 3 Gafanha AD Sanjoanense 0 2 Lusitânia Lourosa Mealhada 2 1 Anadia 1 Alba Águeda 4 Avanca 2 2 Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS Feirense 6 2 2 0 0 16 - 0 Cesarense 6 2 2 0 0 6 - 1 Gafanha 6 2 2 0 0 5 - 0 Mealhada 6 2 2 0 0 5 - 1 Lusit. Lourosa 6 2 2 0 0 5 - 1 Oliveirense 4 2 1 1 0 4 - 2 Arouca 4 2 1 1 0 2 - 0 União de Lamas 4 2 1 1 0 1 - 0 Sp. Espinho 3 2 1 0 1 3 - 2 Águeda 3 2 1 0 1 4 - 3 AD Sanjoanense 3 2 1 0 1 3 - 4 Avanca 1 2 0 1 1 2 - 5 Anadia 0 2 0 0 2 3 - 5 Anta 0 2 0 0 2 0 - 3 Estarreja 0 2 0 0 2 1 - 6 Alba 0 2 0 0 2 1 - 7 Fiães 0 2 0 0 2 0 - 7 Beira Mar 0 2 0 0 2 1 - 15 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro Cesarense - Feirense Beira Mar - Arouca - 01/10 Fiães - Anta União de Lamas - Estarreja Gafanha - AD Sanjoanense - 01/10 Lusitânia de Lourosa - Mealhada Anadia - Águeda Alba - Avanca Sp. Espinho - Oliveirense

DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 2.ª Jornada Oliveirense 3 0 Taboeira Anadia 4 2 Paços de Brandão Gafanha 1 0 Vaguense AD Sanjoanense 5 1 União de Lamas Mealhada 01-Nov Mourisquense Arouca 1 3 Lusitânia Lourosa Anta 2 1 Oliveira do Bairro Águeda 1 1 Feirense Estarreja 2 2 Cesarense Classificação P J V E D GM - GS Oliveirense 6 2 2 0 0 7 - 0 AD Sanjoanense 6 2 2 0 0 7 - 2 Gafanha 6 2 2 0 0 3 - 1 Feirense 4 2 1 1 0 3 - 1 Cesarense 4 2 1 1 0 3 - 2 Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 3 - 1 Anadia 3 2 1 0 1 5 - 4 Vaguense 3 2 1 0 1 2 - 2 Oliveira do Bairro 3 2 1 0 1 3 - 3 Anta 3 2 1 0 1 2 - 3 Estarreja 2 2 0 2 0 3 - 3 Águeda 1 2 0 1 1 1 - 2 Taboeira 1 2 0 1 1 1 - 4 Mealhada 0 0 0 0 0 0 - 0 Mourisquense 0 1 0 0 1 1 - 2 Arouca 0 2 0 0 2 2 - 5 União de Lamas 0 2 0 0 2 2 - 7 Paços Brandão 0 2 0 0 2 2 - 8 Próxima Jornada - 02 de Outubro Oliveirense - Anadia Paços de Brandão - Gafanha Vaguense - AD Sanjoanense União de Lamas - Mealhada Mourisquense - Arouca Lusitânia de Lourosa - Anta Oliveira do Bairro - Águeda Feirense - Estarreja Taboeira - Cesarense

FUTSAL JUNIORES FUTSAL - Zona Norte

Resultados - 1.ª Jornada Juventude de Fiães 8 5 Fundo de Vila Lamas Futsal 6 3 Saavedra Guedes ACR Vale Cambra 3 2 FC Arouca Ossela 6 1 Futsal Azeméis Din. Sanjoanense 3 6 PARC Classificação P J V E D GM - GS 1. Ossela 3 1 1 0 0 6 - 1 2. Juvent. Fiães 3 1 1 0 0 8 - 5 3. Lamas Futsal 3 1 1 0 0 6 - 3 4. PARC 3 1 1 0 0 6 - 3 5. ACR Vale Cambra 3 1 1 0 0 3 - 2 6. FC Arouca 0 1 0 0 1 2 - 3 7. Fundo de Vila 0 1 0 0 1 5 - 8 8. Saavedra Guedes 0 1 0 0 1 3 - 6 9. Din. Sanjoanense 0 1 0 0 1 3 - 6 10. Futsal Azeméis 0 1 0 0 1 1 - 6 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro Fundo de Vila - Lamas Futsal PARC -Juventude de Fiães Saavedra Guedes - ACR Vale de Cambra - 01/10 FC Arouca - Ossela Futsal Azeméis - Dinamo Sanjoanense

INICIADOS FUTSAL - Zona Norte

Resultados - 1.ª Jornada Ossela 7 1 ACR V. Cambra Novasemente 0 8 GDC Lordelo PARC 7 1 Din. Sanjoanense GCD Sanfins 3 0 Lusitânia Lourosa Folgou CCR Maceda Classificação P J V E D GM - GS 1. GDC Lordelo 3 1 1 0 0 8 - 0 2. GCD Sanfins 3 1 1 0 0 3 - 0 3. Ossela 3 1 1 0 0 7 - 1 4. PARC 3 1 1 0 0 7 - 1 5. CCR Maceda 0 0 0 0 0 0 - 0 6. Novasemente 0 1 0 0 1 0 - 8 7. Lusit. Lourosa 0 1 0 0 1 0 - 3 8. D. Sanjoanense 0 1 0 0 1 1 - 7 9. ACR V. Cambra 0 1 0 0 1 1 - 7 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro ACR Vale de Cambra - Novasemente GDC Lordelo - PARC - 02/10 Dinamo Sanjoanense -GCD Sanfins Lusitânia de Lourosa - CCR Maceda Folga Ossela

JUVENIS FUTSAL - Zona Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 1.ª Jornada Dinamo Sanjoanense 7 3 Lamas Futsal ADC Bairros 4 2 CD Escapães GDC Lordelo 1 4 Juventude Fiães Novasemente 2 3 Sp. Silvalde Fundo de Vila 3 7 PARC Classificação P J V E D GM - GS D. Sanjoanense 3 1 1 0 0 7 - 3 PARC 3 1 1 0 0 7 - 3 Juvent. Fiães 3 1 1 0 0 4 - 1 ADC Bairros 3 1 1 0 0 4 - 2 Sp. Silvalde 3 1 1 0 0 3 - 2 Novasemente 0 1 0 0 1 2 - 3 CD Escapães 0 1 0 0 1 2 - 4 GDC Lordelo 0 1 0 0 1 1 - 4 Lamas Futsal 0 1 0 0 1 3 - 7 Fundo de Vila 0 1 0 0 1 3 - 7 Próxima Jornada - 01 e 02 de Outubro Lamas Futsal - ADC Bairros - 02/10 PARC - Dinamo Sanjoanense - 02/10 CD Escapães - GDC Lordelo Juventude de Fiães - Novasemente Sp. Silvalde - Fundo de Vila

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Postos de Venda Espinho Papelaria Atl‰ ntico Norte (Av. 24) Papelaria Atl‰ ntico Norte (Rua 19)

Fi‹ es CafŽ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho

Esmoriz Bombas Freitas Transportes

Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II

S‹ o Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELî PIA Pa• os de Brand‹ o Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Me‹ o CafŽ ZŽ da Micas Quiosque Santo Ant— nio CafŽ Ponto de Encontro S‹ o Jo‹ o de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque S‹ o Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de S‹ o Jorge CafŽ S‹ o Jorge

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Santa Maria de Lamas CafŽ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHƒ ) CafŽ Ð Restaurante Parque Carmic— pias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos CafŽ do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar

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ÚLTIMA

“Tudo ESTá a SEr fEiTo Para quE o PoSTo Médico SEja abErTo” Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

SANGUEDO Fechado a 23 de Abril de 2015, a reabertura do Posto Médico de Sanguedo é uma das ‘lutas’ em que o presidente da Junta de Freguesia, Valdemar Silva, está envolvido e não aceita outro desfecho que não a vitória. Na altura, o antigo Posto Médico de Argoncilhe encontrava-se em condições precárias e decidiu-se, em Assembleia Municipal, que iria ser criada uma Unidade de Saúde Familiar na freguesia. Mas, para esta ser criada, teria que cumprir um rácio de utentes. E aqui entrou em cena Sanguedo e… Mozelos. Todos os utentes destas duas localidades deviam transferir-se para a USF de Argoncilhe. A Câmara Municipal cedeu o terreno e, em parceria com a ARSN (Administração Regional de Saúde do Norte), consumou a obra. Para Valdemar Silva, “foi mal dimensionada”. “Quiseram fazer uma mega obra e actualmente ainda estão com problemas no número de utentes. Está muito aquém da ocupação para que o edifício foi feito”, afirma. Fecharam o Posto Médico de Sanguedo e transferiram “contra a vontade”,

O presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo, Valdemar Silva, não baixa as armas e quer a (re)abertura do posto de saúde para os sanguedenses. O edifício já foi, inclusive, recuperado. diz Valdemar Silva, os utentes para Argoncilhe. Mas os sanguedenses não se deslocaram para Argoncilhe. “A maior parte fugiu. Uns para Sandim [Gaia], outros para Fiães, Lourosa e, inclusive, Milheirós de Poiares. Só foram para Argoncilhe aqueles que não tiveram outra opção”, revela Valdemar Silva, adiantando que “o povo de Sanguedo nunca quis, nem quer ir para Argoncilhe”. Os esforços concentram-se, agora, na reabertura do Posto Médico de Sanguedo. “Estamos a tratar do assunto. A nível político, está tudo bem encaminhado para que seja reaberto. O feedback da ARSN e do Ministério da Saúde tem sido positivo. Estamos a dar largos passos, tanto que já recuperámos o edifício. Tudo está a ser feito para que o Posto Médico seja aberto”, assegura.

“Previsão? Eu queria abri-lo já amanhã”

A reabertura está “dependente de terceiros”, mas Valdemar Silva quer solucionar a ques-

tão com a maior brevidade possível devido aos encargos monetários que a Junta de Sanguedo tem acarretado. “Apercebemo-nos que as pessoas idosas e com dificuldades financeiras estavam a faltar às consultas. Em parceria com a AMICIS, proporcionamos-lhes transporte. Assim, eles vêm à AMICIS ou à Junta de Freguesia em dias que têm consultas e nós asseguramos-lhes transporte. Tudo completamente gratuito”, revela. Apesar da solução encontrada, esta “não é viável”. Posto Médico de Sanguedo ou Pólo da USF de Argoncilhe. O nome pouco importa ao presidente da Junta de Sanguedo e aos sanguedenses, mas Valdemar Silva está a “contar com uma resistência enorme do lado da USF para virem prestar serviços ao povo de Sanguedo”. “Estive a falar na Comissão de Saúde da Assembleia da República e o que me asseguraram é que a muito breve prazo iriam sair definições, mas também imposições. O poder político é que tem que decidir”, concluiu.

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