4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
TAXA PAGA
Semanário
Ano CXXI
Direcção: Orlando Macedo
26 Junho 2017
Nº 6016
€0,60 (iva inc.)
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
.17 24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074
O QUE DIZEM OS CANDIDATOS À CÂMARA? O QUE PROPÕEM AOS FEIRENSES? GRANDE DEBATE TERÇA-FEIRA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
Notária
Em cumprimento do disposto no art. 38º, n.º 3 do Estatuto do Notariado, informa-se que o Cartório Notarial Privado em Santa Maria da Feira a cargo da Notária Paula Cristina dias de Sá, iniciou a sua atividade a 21 de Junho corrente, encontrando-se localizado à Rua São Nicolau, n.º 50, em Santa Maria da Feira. Mais se informa que se encontram neste Cartório o arquivo público do antigo 2º Cartório Notarial de Santa Maria da Feira, bem como do Cartório Notarial Privado em Santa Maria da Feira então a cargo do Notário Vitorino José Marques Martins de Oliveira. Rua São Nicolau, n.º 50 / 4520-248 Santa Maria da Feira / Tlf: 256 360 269 / E-mail: paula.sa@notarios.pt
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GRANDE ENTREVISTA Mário Oliveira
“O executivO aO lOngO deste MandatO teve MedO de discutir pOlítica” Mário Oliveira assumiu a cadeira da vereação, pelo partido socialista, em substituição de antónio cardoso, e faz um balanço “positivo” deste primeiro mandato. destaca as visitas ao terreno e as propostas apresentadas, lamentando, porém, a falta de “abertura” do executivo permanente para a discussão e a negociação das mesmas. para ele, há problemas na gestão das obras e na coesão do território, e foi isso que levou a que Milheirós de poiares queira sair do concelho. não levanta o véu sobre as próximas autárquicas, mas mostra-se disponível para o que o ps precise dele. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Como foi a transição da JS para a vereação? Que balanço faz deste mandato? A transição foi natural, encarei como uma forma de mostrar que a juventude tinha algo a oferecer ao PS Feira. Claro que a experiência dá-nos uma postura diferente, mas o trabalho que fui fazendo foi positivo, tendo em conta as informações que tinha no momento. Se calhar, houve situações em que poderia ter agido diferente, mas olhando para trás, não tenho ressentimentos. É uma questão de aprendizagem. Foi um trabalho desenvolvido com calma, paciência e que provocou algum impacto. Abordou em grande parte temas culturais. Nas suas palavras, o Concelho já é mais do que os grandes eventos? Ainda não. De certa forma, até regrediu. Os grandes eventos têm qualidade, são eventos âncora no Concelho, e merecem toda a consideração. Mas a postura do executivo para a Cultura é elitista. Além dos eventos mais cosmopolitas que nos trazem frutos, é preciso uma política cultural contínua, virada para o povo, a aproveitar outras valências e o papel social das associações no Concelho. Falo do Programa de Apoio aos Projectos Culturais (PAPC), que considero uma regressão e é uma questão fracturante que tem dividido o PS e o PSD.
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Diz que “todas as associações deviam ser contempladas nas suas especificidades”, mas isso seria viável? O programa, conforme está desenhado, só permite apoiar determinadas valências nas associações. Acreditamos num programa com uma filosofia mais abrangente, que deveria contemplar outro tipo de apoios, e não o faz, porque só quer apoiar projectos. Temos visto nos resultados destes programas que o universo dos apoios é muito reduzido, e é isso que nos desagrada, até porque falamos com muitas associações e verificamos que sentem falta de apoio. Eu não sou apoiante do assistencialismo, sei que as associações têm de fazer o seu próprio trabalho, mas também acho que é o imperativo de uma Câmara Municipal, e atendendo ao papel social que nós no nosso tecido associativo temos, dar um impulso às associações.
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MARcAMoS A DIfERENçA coMo opoSIção
Como olha para o Estatuto da Oposição e para a postura do PSD? Nós temos feito um trabalho bastante positivo. Um trabalho de terreno, percorrendo as freguesias do Concelho, vendo os problemas no local e trazendo-os para as reuniões de Câmara para serem discutidos; um trabalho além do que se fez no passado. Marcamos a diferença como Oposição. Fomos, também, apresentando propostas. Apresentámos o Prémio para Investigação Histórica, da minha própria iniciativa, que foi reprovado; a igualdade no saneamento, também reprovado. Uma das grandes dificuldades são as nossas competências como vereação. Podemos alertar, e fazemo-lo, podemos combater com retórica o que o executivo pretende fazer, mas a nível de votação somos menos e é complicado fazer passar as propostas, até porque do outro lado não há perspectiva negocial, há sim de imposição. O executivo ao longo deste mandato teve medo de discutir política e de apresentar as suas opções políticas. Assisti ao presidente da Câmara a dar respostas curtas, a ‘chutar para canto’, muitas vezes a tentar calar os seus vereadores para não dizerem mais do que aquilo que se pretendia. Isso desagradou-me na postura, em reunião de Câmara, do PSD. O que retira das vossas visitas ao terreno? Sentimos facilidade de contacto com a população. Quando vêem que estamos em determinados locais, abeiram-se e falam, tentando, em grande medida, que resolvamos os seus problemas. Há muitas queixas e pedem-nos para intercedermos junto do poder político. O que mais me impressionou foi o desespero de algumas pessoas por problemas que estão há anos por ser resolvidos.
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Não VI uM ElEMENTo Do cDS A ASSISTIR A uMA úNIcA REuNIão DE câMARA
Tentam ser a voz da sociedade civil que outra forma não chega aos órgãos de decisão? Sim, muitas vezes verificamos que, após muitos anos da existência de um problema, mal tocamos no assunto, aparece magicamente resolvido. Isso deixa-nos contentes, mas é pena que só seja resolvido depois do ‘espicaçar’. Sendo assim, a sua crítica inicial de que o executivo não dava valor às sugestões por serem apresentadas pelo PS caiu por terra? Não, até porque as propostas que fomos apresentando foram liminarmente recusadas, como o Prémio de Investigação Histórica, que não passou porque provavelmente veio do PS. Se calhar se tivesse vindo de outra força, teria passado. Não faz sentido. A postura deveria ser negociar ou pelo menos dar justificações válidas [para a recusa]. Mas quando arranjam subterfúgios para descartar uma proposta, aí desemboca na falta de coragem política. O que é imperativo mudar no funcionamento das reuniões de Câmara? Deveria existir algum rigor nos tempos, e aqui faço um mea culpa, porque nós, na ânsia de expormos os nossos assuntos, provavelmente deveríamos ser mais objectivos, mas também deveria haver uma maior abertura e discussão por parte do Sr. Presidente. Muitas vezes questionamos e as respostas são evasivas. Por outro lado, se as reuniões de Câmara fossem mais participadas, seria óptimo. A Câmara Municipal poderia pensar – como é proposta do PS para as próximas Autárquicas – em descentralizar as reuniões para ‘espicaçar’ as pessoas; ou filmar e difundir posteriormente, para que possam assistir e desenvolver massa crítica. Quanto mais massa crítica, melhor, para os assuntos serem discutidos pelos cidadãos. Falta-nos chegar a mais gente. Depois das recentes críticas à Oposição, acredita que outras forças partidárias viriam acrescentar ou repetir o trabalho que está a ser feito? A pluralidade na política é sempre positiva. Sou adepto da grande participação e de dar voz às diversas forças e pensamentos. Relativamente às críticas que temos sido alvos em Santa Maria da Feira, só as percebo porque estamos a chegar a um período eleitoral. Uma das maiores críticas veio do CDS e achei ridículo. Em todo este mandato, não vi um elemento do
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GRANDE ENTREVISTA
CDS a assistir a uma única reunião de Câmara, por isso compreendo que possam nem saber o trabalho que está a ser desenvolvido, embora ele esteja visível, basta ler as actas. A nível de Assembleia Municipal [AM], o próprio CDS acabou por ser uma muleta do executivo, portanto dizer que não se faz Oposição quando eles não o fizeram no único lugar onde têm representatividade… Enfim, um dos objectivos do CDS, assumido por eles, é eleger um vereador, portanto usaram essa arma de arremesso. Para si, “a Oposição quer-se positiva e construtiva”, também “saudando o que de bom é feito”. É esta a Oposição que tem feito o PS? Sim, muitas vezes foi. Não temos problemas em dizer o que de positivo foi feito e fomos fazendo isso ao longo do mandato. Mas o que acontece é que encontramos muitas falhas e não poderíamos deixar de as apontar, principalmente porque sentimos do outro lado inércia em resolver os problemas, portanto a nossa grande arma para tentar mudar alguma coisa é sermos mais efusivos na crítica. Desse ponto de vista, pode dar a ideia de que só vamos buscar as coisas negativas, mas não é verdade. Muitas vezes apontamos coisas positivas ao executivo, mas há muitas ideias e políticas com as quais nós não concordamos. O mandato começou com 5 vereadores do PS e acabou com 3 devido à questão da disciplina partidária. Para si, esta é uma imposição ou uma inerência do lugar que assumiu? A disciplina partidária envolve a solidariedade entre pares e uma lógica básica de respeitarmos a ideologia que está imanente ao nosso partido. Igualmente importante, uma vontade de defender o programa político que apresentamos aos eleitores. É uma questão de compromisso. Em ques-
tões fracturantes, de consciência ou questões que não afectem nem o programa eleitoral nem o nosso património ideológico, não temos qualquer problema em que hajam divergências. Mesmo que estivéssemos a falar de divergências mais graves, não temos problemas, desde que sejam devidamente discutidas, e foi isso que começou a não acontecer. Nem a discussão, nem o alinhar com determinadas posições que consideramos fundamentais. O que aconteceu relativamente a esses vereadores foi um último recurso. Tentamos sempre ir enquadrando e percebendo o que havia do outro lado, mas a partir de certa altura, tornou-se insustentável, mesmo do ponto de vista da confiança. Quando isso quebrou, foi muito difícil continuar em conjunto. Eu só concebo estar numa equipa se for uma verdadeira equipa e houver o mínimo de respeito entre os elementos. A partir do momento em que não há, é difícil continuar a fazer um trabalho positivo para as pessoas. [Somos três e isso] torna o trabalho mais difícil, mas por outro lado até se tornou mais fácil porque temos um entrosamento e cumplicidade diferente, conseguimos estar em sintonia e trabalhar como uma verdadeira equipa.
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A políTIcA é A ARTE DE ENcoNTRAR coNSENSoS pARA RESolVER oS pRoblEMAS
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GRANDE ENTREVISTA
A CÂMARA ESCONDE-SE NO MARKETING
Mas os agora vereadores independentes sentiam que não podiam falar livremente. Há ou não espaço para as convicções pessoais dentro do PS? Claro que sim. Se não houvesse, estávamos a ir contra a nossa própria ideologia. O PS é um partido plural, sempre foi distinguido por isso, não temos qualquer problema com a pluralidade. Temos sim problemas com o cumprir com aquilo com que nos comprometemos. Admito que tenha havido essas intervenções por falta de experiência política. A política é a arte de encontrar consensos para resolver os problemas. Quando alguém tem uma ideia e não admite discuti-la porque diz que vai votar daquela forma, torna-se complicado. Não era de todo aquilo que o PS pretendia, mas são questões que acontecem e eu atribuo à falta de saber o que é a actividade política. Às vezes até vejo algum preconceito contra a política, um conceito populista da política, um afirmar por esses vereadores que não são políticos, o que me causa estranheza porque a política é exercer um acto público mandatado pelo povo. Havia algum preconceito que já vinha com eles relativamente à função que estão a exercer, uma função política, e há falta de experiência política daquilo que é gerar consensos, trabalhar para as populações, não ter de estar sempre de acordo com o poder dominante. No que toca ao dever político, estes dois vereadores deixam muito a desejar. Como vê o actual momento político na Feira? Um executivo que vem de há 40 anos, sempre com a mesma cor, com os mesmos procedimentos tipificados, é difícil, mesmo que hajam algumas inovações de algumas pessoas novas que entram, sair de um determinado tipo de gestão a que já estão habituados. Houve melhorias, principalmente a nível de prazos de pagamento, mas é normal, é normal que uma Câmara pague. De qualquer das formas, foi feito à custa de muito esforço dos feirenses e, para o nível fiscal que existe em Santa Maria da Feira, poderia e deveria ter sido feito muito mais. A Câmara esconde-se no marketing. Em todas as reuniões de Câmara, assistimos à presença de um assessor de imagem. Há todo um cuidado com a imagem que deveria haver com as políticas. Sinto também que no executivo há uma atitude de, quando as coisas correm bem, dizer que a Câmara foi a precursora, e quando as
coisas correm mal, atirar culpas, e isso não é correcto. Sinto que Santa Maria da Feira precisava de uma mudança e se os feirenses tivessem essa noção, teriam a ousadia de permitir que fosse refrescada do ponto de vista político. Quais são os principais problemas do Concelho? Um problema, de há muitos anos, é a gestão das obras municipais. Tem sido catastrófico. É feita sem planeamento, à medida do que a Câmara acha que deve ser feito amanhã e não daqui a meio ano. Nas pavimentações, as coisas foram sendo feitas de forma atabalhoada. Começamos a ter estradas com melhores condições, mas são feitas à la carte, hoje estás aqui, amanhã ali porque me dá jeito. É um dossier que não nos transmite segurança e basta dar um exemplo: termos de dar uma indemnização de 100 mil euros a um empreiteiro para ele não fazer uma empreitada e depois termos de fazer um novo concurso para a mesma empreitada. Isto não deveria passar de forma tão impune. Nos procedimentos, o PS foi sempre muito crítico quanto aos ajustes directos. Vimos muitos ajustes directos só a convidar uma empresa e ajustes directos feitos a duas empresas do mesmo dono. Um dos calcanhares de Aquiles deste executivo. Outro problema é a coesão do Concelho. São precisas políticas de coesão do território. O Município nunca quis aceitar que o Concelho só tinha a ganhar assumindo a diversidade. Não perceberam que as políticas têm de ser diferenciadas porque o Vale é completamente diferente de Lourosa. Temos um grave problema de coesão.
destas nada é feito, que provas temos do executivo permanente de que alguma coisa fez pela coesão? Não fez. O PS colocou-se ao lado dos milheiroenses. A solução para o problema passa por Milheirós sair do Concelho? Sou sempre favorável à coesão do Concelho mas o PSD deixou muito a desejar. O problema já era grave aquando do referendo e antes dele e nessa altura o PSD tentou resolvê-lo como sempre faz: de forma autoritária. Não foram avaliar junto das populações, quiseram colocar uma pedra em cima do assunto. Nós somos um partido que respeita os instrumentos democráticos porque não respeitar abre precedentes graves. Se desrespeitarmos o referendo, no futuro não são necessários referendos porque tanto vale a decisão popular ser uma ou outra, logo se vê. Vi várias acusações de contradição, mas não é o caso. Confiem no PS e vamos a ver
se o Concelho se mantém unido ou não. Se as pessoas forem respeitadas, sentem-se acolhidas e querem pertencer à comunidade. Em época eleitoral, como avalia os candidatos na corrida autárquica? As avaliações devem ser feitas pelo povo. Mas congratulo os candidatos pela sua coragem em darem o seu contributo e que o trabalho deles sirva para dignificar a política em Santa Maria da Feira e para trazer boas soluções para os feirenses. Mário Oliveira poderá continuar como vereador ou há voos mais altos nas cartas? Não há decisões firmadas relativamente à vereação. Estou disponível dentro do PS para ajudar no que for possível. Neste momento, sou dirigente nacional, distrital e concelhio. Quanto a voos mais altos, o futuro o dirá. Pub.
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O MUNICÍPIO NUNCA QUIS ACEITAR QUE O CONCELHO SÓ TINHA A GANHAR ASSUMINDO A DIVERSIDADE
A falta de coesão pode ter despoletado a almejada saída de Milheirós de Poiares do Concelho? Claro que sim. Os vereadores do PS visitaram, no início desta semana, Milheirós de Poiares. Mesmo depois desta grande onda com a petição e a luta na Assembleia da República, depois de todo o foguetório e de ir trupar às portas, a freguesia está desorganizada e com estradas em mau estado. Se numa fase
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FREGUESIAS
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OPINIÃO
“NENHUM ALUNO DEVERIA CONCLUIR A ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA SEM DOMINAR COMPETÊNCIAS MÍNIMAS DE SOBREVIVÊNCIA EM MEIO AQUÁTICO” António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS A prevalência da inatividade física em Portugal é muito elevada. A promoção da atividade física é hoje uma preocupação central das políticas desportivas e educativas bem como de saúde pública deste governo. Nesse sentido foi constituída uma Comissão Intersectorial para a Promoção da Atividade Física, com o objetivo de elaborar, operacionalizar e monitorizar um Plano de Ação Nacional para a Atividade Física. Uma das áreas a incluir, articular e fortalecer nos projetos e programas intersectoriais é a Educação Física e o Desporto Escolar. Resultante das recentes Jornadas de Reflexão sobre as Perspetivas Futuras para o Desporto Escolar no ciclo 20172021, foi inequívoco o papel do Desporto Escolar para a promoção de estilos de vida saudáveis, para a formação da cidadania e para o desenvolvimento e aprofundamento das capacidades e
competências numa determinada modalidade, de forma facultativa. A afirmação da “Educação Física para todos os alunos e o Desporto Escolar em todas as escolas” é um objetivo que se deve continuar a perseguir. A sua promoção e valorização deve ser fomentada a partir do contexto local com o inevitável envolvimento das Autarquias Locais nos Projetos Educativos dos Agrupamentos de Escolas. Estando a Secretaria de Estado do Desporto na dependência direta do Ministério da Educação com uma posição privilegiada no sistema educativo, no contexto da “Educação Física para Todos” não pode ser perdida esta oportunidade para melhorar o projeto do Desporto escolar do ciclo 2017-2021. Por outro lado, fora da Escola existe uma dramática realidade, todos os anos morrem dezenas de pessoas afogadas em praias e zonas fluviais mais ou menos improvisadas.
Num país com 700 quilómetros de costa e repleto de albufeiras e lagos, urge promover e valorizar o ensino de competências de sobrevivência num meio aquático. Os responsáveis pela Natação em Portugal pedem que seja obrigatória a aprendizagem de natação no 1.º Ciclo, sugerindo a obrigatoriedade de um módulo de desportos aquáticos no Ensino Básico. Concordando com esta medida entendemos que: “Nenhum aluno deveria concluir a escolaridade obrigatória sem dominar as competências mínimas de sobrevivência em meio aquático”. Portanto, deverá ser estabelecida uma base de sustentação pedagógica que passe pela atualização do programa de Educação Física, além da proposta de inclusão de um novo programa para o ensino das atividades aquáticas a ser assumido pelo Ministério de Educação. Esta medida deverá ser assumida como um “desígnio nacional na escolaridade
obrigatória”, inspirando-se em modelos de países onde a natação se tornou obrigatória, como é o caso de França, Inglaterra, Holanda, Dinamarca, Noruega. O ensino da natação fica hoje à mercê das condições das escolas, que, por sua vez, estão dependentes das autarquias. No 2.º, 3.º ciclos e Secundário a situação melhora devido ao Desporto Escolar, que pode integrar a natação facultativa. Ainda assim, dados fornecidos pelo Ministério da Educação revelam que não é a prática mais escolhida, sendo praticada por pouco mais de 14 mil alunos de entre os mais de 185 mil inscritos no Desporto Escolar. Na última audição na Assembleia da República o responsável do Governo com a pasta do Desporto, confrontado com esta medida, mostrou-se recetivo e disponível para mudar o paradigma da aprendizagem da natação na escolaridade obrigatória. Acreditemos na mudança.
ÂNGELO SANTOS LAMENTA O ESTADO DE DEGRADAÇÃO DO ANTIGO EDIFÍCIO DO TRIBUNAL DE SANTA MARIA DA FEIRA Ângelo Santos Candidato do CDS à Assembleia Municipal
Quando o Palácio da Justiça de Santa Maria da Feira foi inaugurado, tornouse um bastião do nosso Concelho, um edifício de referência do Ministério da Justiça, numa localização excepcional, que desde 2008 tornou-se num espaço de vandalização e o seu processo de degradação está visível por quem lá passa! Ano após ano, o executivo camarário promete uma solução em parceria com o Ministério. Contudo não se vislumbra uma tomada de decisão, tão pouco a implementação de qualquer medida
definitiva em relação à resolução do problema. Estando este edifício situado numa zona central da cidade, possui uma grande área edificada e uma grande área ajardinada na sua envolvente, não pode continuar como símbolo da fraca influência que o Município tem sobre o governo central. A Câmara Municipal continua escudada nas promessas do Ministério da Justiça, que continua a preferir o pagamento de um aluguer “pornográfico” a resolver de uma vez por todas a situação. Esta
candidatura não percebe o porquê de não existir uma tomada de posição firme por parte do executivo municipal no sentido de estancar o processo de degradação que o antigo edifício do Tribunal está a viver desde 2008. Esta falta de ação da Câmara Municipal demonstra a falta de interesse pelo bem estar dos feirenses e da valorização do património concelhio. Os feirenses merecem mais! Lamentamos que mais uma vez os feirenses tenham sido lesados e amarrados a um edifício abandonado no centro
da nossa cidade e que está ano após ano a ser degradado e vandalizado. Até quando iremos colocar os feirenses e o Município em segundo lugar? Santa Maria da Feira merece mais! Merece uma resposta concreta e exequível para a solução deste problema, quer seja a sua reabilitação para a instalação de outro serviço público ou a sua demolição e criação de um parque de lazer com uma envolvente verde no seu lugar! Não se pode deixar o problema na gaveta mais um mandato!
Portugal precisa de acabar com a política do eucalipto. Portugal precisa de regressar à plantação de espécies autóctones (espécies nativas) bem como a plantação segundo os especialistas (Paulo Fernandes: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) de árvores designadas “árvores bombeiras”, espécies que não só resistem ao fogo como também contribuem para travar o avanço das chamas. Os vidoeiros, carvalhos e castanheiros são umas das principais “árvores bombeiras”,
porque são folhosas e mantêm o ambiente “relativamente” húmido, abrigado do vento durante o Verão. Depois será necessário abrir caminhos corta-fogo, executar com severidade a lei que obriga os proprietários a limpar os terrenos, entre outras medidas. No fundo: recomeçar de novo. Temos todos a obrigação de mudar este país, de preservar as nossas florestas e assim, conforme ficou provado, preservar bens e fundamentalmente vidas.
PEDRÓGÃO. E AGORA PORTUGAL? Daniel João Santos, MPT - Santa Maria da Feira
FICHA TÉCNICA
Antes de mais, devemos estar primeiro solidários com as famílias das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande. Devemos também estar solidários com quem perdeu tudo e sofre com esta tragédia. Estamos perante uma tragédia imensa, uma catástrofe imensa, uma dor profunda. Nunca ninguém imaginaria tal situação neste nosso Portugal. O que se pede neste momento é deixar de lado a baixa política, o diz que disse, atribuir culpas e jogos parvos Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt
Director Orlando Macedo (CP 3235) direcao@correiodafeira.pt
Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt
Nélson Costa (CP 10382) nelson.costa@correiodafeira.pt
Marcelo Brito (TP-2391) marcelo.brito@correiodafeira.pt
do empurra com esta tragédia. Depois da quantidade de incêndios no ano passado, todos concordaram que era a altura de repensar a nossa floresta. Seria a altura de um reordenamento florestal pensado e capaz de precaver futuras tragédias. Um ano depois… Depois de Pedrógão Grande nada pode ficar igual. Não se pode empurrar tudo com a barriga e anunciar planos, projectos e iniciativas na nossa floresta que não passam de propaganda.
Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes
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OPINIÃO
ObrigadO, SenhOr PreSidente PrOfeSSOr MarcelO rebelO de SOuSa Jorge de Andrade Há uma semana, assistia estupidificado, frente à televisão aos acontecimentos no centro do país, mais precisamente no distrito de Leiria. Chegavam-me, tal como a milhares de portugueses, imagens de um fogo descontrolado, que destruía a nossa floresta e “assassinava” quem se atrevia cruzar o seu caminho, surpreendendo pequenas populações isoladas, ceifando os seus habitantes, deixando estórias arrepiantes para a nossa história. Foi dantesco. No rescaldo daquela luta desigual, entre o fogo e seus opositores, que nos deixou, como deixa sempre, a todos, motivação para um profundo dever de reconhecimento e eterno agradecimento aos bombeiros, gostaria de, nestas breves palavras, agradecer também ao Senhor Presidente da República. Nunca antes tinha desejado, nem sentido tanto, a importância da minha representatividade na figura do Presidente. Em todos aqueles abraços e beijinhos no ‘dói-dói’ que o Senhor Presidente entregou aos desafortunados que o fogo magoou, desejei sinceramente que todos fossem também ofertados em meu nome. Mas na verdade, não se tratava de um ‘dói-dói’, como afirmou um
Foto: zap.aeiou.pt
tonto de um partido qualquer. Era uma ferida imensa que sangrava no centro do nosso país; uma ferida que, enquanto tivermos memória, irá fazer-nos sofrer a todos nós, os que somos tontinhos e percebemos a importância do afecto autêntico que o Senhor Presidente levou ao coração
do drama. Representando o povo e a nação, era imperativo que o Senhor Presidente estivesse presente, testemunhando o que acontecia no nosso território. Quem melhor que o Presidente para em nome de todos os Portugueses abraçar e confortar aquelas pessoas
sofridas e todos os que arriscavam a sua vida, para tentar impedir o avanço das chamas? Pela primeira vez sinto vontade e orgulho em dizer: Sim, aquele Senhor representa-me! Por isso, Obrigado Senhor Presidente da Republica.
O Mar há-de vOltar… MaS enquantO nãO vOlta: Multe-Se! Zé Almeida
Antigamente, respeitavam-se os dias festivos! Fossem religiosos, pagãos, de forte pendor popular, incluindo-se aí os jogos, os petiscos, as comidas e as bebidas, em excesso, responsáveis pelas famosas rixas que, por vezes, acabavam em trágicos homicídios, tantas vezes descritos na nossa vasta literatura com variadíssimos contos que nos relatam esses tristes acontecimentos: do Camilo ao Torga. O Estado, com uma presença cada vez mais obsessiva na vida das pessoas, e tudo para filosoficamente resumir a sua atividade prioritária na extorsão dos rendimentos dos cidadãos pela via dos impostos, taxas ou multas, comporta-se como um monstro insensível e medonho que nunca se satisfaz e mantém sempre uma mensagem clara dirigida aos seus agentes, neste caso, policiais, ordenando-lhes marchar, acompanhadas da cartilha que institui como princípio: - Coletar…coletar…que é assim que o Estado quer ver a marchar! No dia 20 de janeiro último, pelas 14 horas, fui multado por ter deixado a minha viatura estacionada em cima de um passeio “impedindo a passagem de peões”, na rua que se estende desde o chafariz das Eiras até à Igreja da Misericórdia. Em dia tão importante para todos os feirenses, aquele em que as forças vivas da terra vestem o seu
melhor fato e desfilam orgulhosos pelas ruas da terra ao som e compasso de tão respeitável figura santificada, foi o dia escolhido pelo senhor agente para fazer exatamente como o Estado quer: não há diálogos, nem conversas com ninguém, nem se deposita, como os velhos polícias do antigamente, um bilhetezinho no pára-brisas da viatura, a informar da norma legal infringida…nesta nova versão dos senhores agentes policiais, deparamo-nos com pessoas de aspeto amigável, mas de bloco na mão a registar todas as viaturas que se encontram em cima dos passeios… contraventores, malandros… que tão mal fazem à sociedade, mesmo que seja num dia festivo em que a imagem de passeios apilhados de viaturas é uma constante, e note-se que onde fui multado nem sequer há um passeio como estamos habituados a imaginar, mas um suposto passeio, que está ao nível da estrada empedrada. E justamente no dia consagrado às Fogaças, esta imagem de viaturas em cima de supostos, ou evidentes, passeios é de facto uma constante nesta cidade tão habituada a eventos que a edilidade local não dispensa a exibição de glamorosos cartazes nas fachadas do edifício a anunciar eventos, todos eles, direta ou indiretamente, do alto patrocínio da Autarquia!
E nesta versão do polícia moderno, surgem, ufanos, os seus sindicatos representativos a defender melhores condições e mais dinheiro para os agentes… aconselha, porém, os senhores sindicalistas a munir-se de mais ética, mais rigor, mais respeito pelas pessoas, pelos cidadãos que pagam os seus impostos e que, noutras latitudes, não o fazem pelas razões relacionadas com a instabilidade política ou de segurança, e temo que esta vertente policial, qual fúria cobradora, seja uma das razões que, no futuro, possa afastar as pessoas de festividades tão genuinamente populares e por excelência da terra: Fogaceiras. E não me venham com medievais, folclore apenas, que eu já vomito só de ouvir pronunciar essa palavra, faz-me lembrar quando Portugal aderiu à moeda do Euro, os símbolos desta moeda surgiam em camisolas, bonés, toalhas, copos, pratos, bolas, enfim, era um fartar vilanagem do símbolo do ”€”! Na verdade, na mesma artéria onde fui multado encontravam-se estacionadas várias dezenas de viaturas como a minha, supostamente a impedir a “passagem de peões”; ignoro se todos foram autuados, mas gostaria de saber, e esse é um trabalho que deixo às chefias policiais, efetivamente naquele dia, 20 de janeiro de 2017, quantas viaturas foram multadas naquela
rua? É que, convenhamos, acho que tenho o direito de saber se a pessoa que me autuou de forma tão subtil, procedeu de igual com as dezenas de viaturas abandonadas na mesma rua em cima do tal passeio e que “impediam a passagem dos peões”, como o fez comigo; é que se assim não foi, devo referir que me sentiria profundamente discriminado, ou seja, sentiria que afinal o Sol quando nasce não é para todos! Senhor Agente, por favor, seja mais tolerante, ao menos neste dia; esta não é a forma dos naturais receberem os forasteiros! Imaginam o dano que causa à terra (uma reflexão que deixo também aos autarcas) quando uma pessoa se desloca às festas do feriado da cidade e passados uns meses recebe em casa uma carta formal a informar “deita para cá uns sessenta euros”, que me leva a concluir que: “quem se mete com o Estado leva…” parafraseando um empolgado discurso de um antigo responsável partidário! Imagino que o senhor agente andou a circular pela cidade à procura de encontrar o que aquela lenda tão antiga já dizia: “O mar já esteve na Feira, e cá há-de voltar para levar uma conchinha que cá deixou, depositada por alguém do outro mundo num pequeno baú de madrepérola”, mas enquanto não a encontra vá de multar, a eito, mesmo que seja no dia das Fogaceiras!
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AUTÁRQUICAS be exige explicações da câmara da Feira
50% das empreitadas são por ajuste directo “Todos os documentos devem estar acessíveis aos munícipes no sítio da Autarquia. Só assim é que pode haver uma verdadeira gestão transparente”, afirma o BE, em comunicado, lamentando que “isso não aconteça”. “É necessário que a Câmara explique qual a razão para a realização de uma obra, quais as empresas contratadas e quais os orçamentos recebidos e, acima de tudo, explique a razão pela qual opta por uma determinada empresa em detrimento de outras e de outros orçamentos”, frisam. Em causa, a “nuvem negra dos ajustes directos e a falta de transparência em como se decide quem ganha um concurso público” que “sempre pairou sobre as autarquias e teve nos últimos dias desenvolvimentos que nos preocupam a todos”.
“O BE ao consultar os ajustes directos e contratações públicas realizados pela Autarquia de Santa Maria da Feira, na área da construção civil, constata que são quase sempre os mesmos a ganhar”, apontam, revelando que “os principais beneficiários dos contratos e ajustes efectuados pela Câmara Municipal são a Paviazeméis, a Construções Carlos Pinho, a José da Silva Rocha, Lda., ou a Manuel Francisco de Almeida S.A., para dar alguns exemplos”. “O Bloco de Esquerda exige que Emídio Sousa explique publicamente, porque é de dinheiro público que se trata, ou seja é o dinheiro dos nossos impostos, as razões porque são sempre as mesmas empresas do ramo da construção civil as escolhidas. Exigimos explicações
urgentes por parte de Emídio Sousa e do executivo PSD para o elevadíssimo número de ajustes directos. Mais de 53% da contratação pública, sem contemplar os números da empresa municipal Feira Viva, é via ajustes directos. Por exemplo nas empreitadas de obras públicas esse valor é 50%”, enumeram. Por esse motivo, o Bloco de Esquerda irá apresentar na próxima sessão da Assembleia Municipal uma recomendação ao executivo para que a contratação pública no Município de Santa Maria da Feira seja transparente. “Queremos ainda que se divulgue quantos subsídios foram concedidos pela Câmara Municipal para a colocação de relvados sintéticos e a quem foi contratado o serviço de colocação e manutenção desses mesmos relvados”, diz o BE.
cds visita associação melhor viver S. JOÃO DE VER Uma delegação do CDS de S. João de Ver visitou, no passado dia 5 de Junho, a associação Melhor Viver, com sede no Largo das Airas, em S. João de Ver. “Foram apresentadas as várias iniciativas desta associação em prol da população dos lugares de Souto Redondo, Airas, Senhora da Hora e Quinta do Arieiro, nomeadamente na promoção de aulas de ginástica na sua sede, cursos de aprendizagem para seniores e plantação de árvores em vários arruamentos”, diz o partido, em comunicado. O CDS ouviu as críticas e exigências da associação, nomeadamente “a requalificação urgente do Largo das Airas que há muitos anos tem sido anunciada e sempre esquecida pelos actuais autarcas; a reconversão urgente dos balneários do ringue desportivo, que estão ao abandono e danificados, em albergaria com camaratas para os caminheiros de São Tiago e Fátima; a melhoria das condições da Escola Básica das Airas, nomeadamente na colocação de cobertura exterior e melhoria das salas e cantina, caso contrário corre o risco de esta escola fechar por falta de condições”. Diogo Fontes, candidato do CDS à freguesia, lembrou que no seu programa eleitoral estão “a exigência da requalificação do Largo das Airas e asfaltamento dos acessos da Quinta do Arieiro” e registou as restantes sugestões. Foi também apresentado à associação o plano da 2.ª Caminhada pela História de S. João de Ver, que se irá realizar no próximo dia 9 de Julho, pelas 10h00, visitando os locais de interesse históricos destes lugares.
partido socialista
parque infantil do cavaco
cdu quer que passe do domínio privado para o público FEIRA Na Rua António Martins Soares Leite, em Santa Maria da Feira, existe um Parque Infantil criado aquando da construção dos prédios envolventes, permanecendo desde então sob domínio privado. A CDU diz saber, em comunicado, da existência de um acordo entre o proprietário e a Câmara Municipal para que quando se procedesse à totalidade da obra para ali planeada, o parque infantil passasse para domínio municipal. Para
que isto ocorra, falta a construção de um último lote. “Todavia, entendemos que dado o elevado número de crianças residentes no local, da existência de uma escola na vizinhança e do interesse do privado em passar para a Câmara Municipal esta infraestrutura, o Município deveria tomar conta e assumir o seguro anual da mesma que no âmbito do orçamento municipal é irrisório”, afirma a CDU, acrescentando que “a
Câmara ao assumir este espaço iria satisfazer o interesse da população, proporcionando um espaço de lazer para as crianças e pais, contribuindo, assim, para o aumento da qualidade de vida”. “Com o não assumir por parte da Câmara Municipal, este espaço permanecerá fechado, uma vez que para o abrir ao uso público o proprietário teria de assegurar as despesas com seguros e manutenção”, explica a CDU.
rui almeida concorre a canedo/ vale/vila maior Rui Almeida é o candidato do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Canedo/Vale/Vila Maior. “Profundo conhecedor da comunidade desta União de Freguesias, Rui Almeida apresenta-se ao eleitorado defendendo um governo de proximidade”, diz o PS, em comunicado, referindo que o candidato quer “um posto de atendimento nas três localidades, o que ajudará a diminuir as dificuldades que existem na ligação destas três freguesias do interior ao centro do Concelho”. Rui Almeida candidata-se igualmente para defender a construção de uma nova unidade de Saúde em Canedo e para exigir a requalificação da rede viária que serve esta UF. O candidato quer potenciar as mais-valias em diversas áreas da União de Freguesias com especial enfoque nas áreas relacionadas com o ambiente e o património sócio-cultural.
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AUTÁRQUICAS
CDS na EB 2,3 de Argoncilhe Após publicação da Lei de Protecção do Animal
MARGARIDA ROCHA GARISO VISITA CANIS Margarida Rocha Gariso tomou contacto com a realidade dos canis instalados em Santa Maria da Feira depois de publicada a Lei de Protecção do Animal. A candidata do PS à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira deparou-se com as “exíguas condições do canil municipal e conheceu o bom trabalho desenvolvido por associações particulares como a Aanifeira e a Associação Verde Certo de Paços de Brandão”, diz o PS, em comunicado. Neste périplo pelos canis do Concelho - a candidata do PS visitou ainda o canil intermunicipal de Ossela, que conta com participa-
ção do Município feirense - Margarida Gariso quis saber quais as respostas para os animais. “Enquanto o Município da Feira dispõe de um canil com apenas cinco celas - presumivelmente haverá transferência para o estaleiro municipal - a Aanifeira, em Mosteirô, acolhe mais de 200 animais”, afirma o PS. A Aanifeira celebra protocolos e parcerias com entidades estrangeiras e emprega sete pessoas, entre as quais três veterinários a tempo inteiro. As obras recentemente levadas a cabo no espaço de que dispõe foram realizadas “a expensas da Aanifeira. Devido à lotação, o canil não admite a entrada de
mais animais”. A Aanifeira dispõe ainda de uma clínica aberta aos seus associados. Em Paços de Brandão, Margarida Gariso conheceu o “louvável trabalho” desenvolvido pela Associação Verde Certo. “Fazemos recolha de animais que circulam pelas ruas”, diz Miguel Almeida, responsável por esta pequena associação - que dispõe de 12 celas. Já o canil intermunicipal de Ossela dispõe de 53 celas e projecta ultrapassar as 100. Este canil entrou em funcionamento em 2008 e recebeu, desde então, mais de 12 mil animais, mas pouco mais de 3600 foram adoptados neste espaço temporal.
ARGONCILHE Foi no último dia de aulas do ano lectivo de 2016/2017, na EB 2,3 de Argoncilhe, que a Directora do Agrupamento, Filomena Vieira, recebeu a delegação do CDS. Os candidatos Rui Tavares, Ângelo Santos e Ana Celeste Martins ouviram de viva voz o historial do Agrupamento e as perspectivas de futuro do mesmo. “Entre outros temas foram abordados a capacidade desta unidade de ensino absorver o potencial de alunos oriundos do Colégio Liceal de Lamas. A este nível não haverá dificuldades uma vez que o número de alunos tem vindo a diminuir. A abertura de um curso profissional de hotelaria permitirá que a escola tenha oferta formativa até ao 12.º ano”, informa o CDS, em comunicado. A situação das coberturas em fibrocimento que a escola ainda possui está “sinalizada junto do Ministério da Educação e espera-se que a breve trecho seja resolvida”. “Este é um problema que atinge mais instituições da freguesia e do Concelho e que merece uma atenção especial”, diz o partido. Uma visita “ainda mais especial, tendo em conta que Filomena Vieira não renovará o mandato de directora de Agrupamento, pelo que o CDS aproveitou para enaltecer o excelente trabalho realizado à frente deste Agrupamento, reconhecido por todos sem qualquer reserva”.
Renato Guedes apresenta candidatura CANEDO O candidato do CDSPP a Canedo/Vale e Vila Maior Renato Guedes faz a sua apresentação pública no próximo sábado, pelas 21h30, na EB1 do Mirante.
Próxima freguesia é Milheirós e candidato do PSD é Edgar Perestrelo
EMÍDIO SOUSA PROSSEGUE CICLO DE CONFERÊNCIAS EM LOUROSA LOUROSA Depois das Conferências realizadas em Fiães e Lobão, foi a vez de Lourosa receber a Conferência “Emídio Sousa – Um concelho em Boas Mãos”. No evento decorrido na passada quinta-feira, Angelino Ferreira, Iria e Nunes de Sousa formaram o painel de oradores, realçando “a grande capacidade de trabalho de Emídio Sousa e todo o empenho por este revelado na busca das melhores soluções para o Município de Santa Maria da Feira, creditandolhe, por isso, o mérito resultante do salto qualitativo registado pelo Município ao longo do último mandato”, diz o PSD, em comunicado. Angelino Ferreira, para além do trabalho desenvolvido no fortalecimento e diversificação do tecido produtivo de Santa Maria da Feira e no apoio à in-
ternacionalização das empresas feirenses, enfatizou o papel determinante de Emídio Sousa para a captação de investimento externo para o Município, “factor determinante para a diminuição da taxa de desemprego”. Nunes de Sousa, profissional na área da Saúde e um dos rostos visíveis no planeamento e implementação do programa de criação da rede municipal de Unidades de Saúde Familiar, sublinhou todo “o compromisso, dedicação e determinação de Emídio Sousa na concretização de um projeto que transformou, de forma radical a prestação de cuidados de saúde em Santa Maria da Feira”. Objecto de análise foi, ainda, a Ação Social. Para Iria Amorim, a criação dos Fóruns Sociais de freguesia, o apoio aos idosos e a implementação de medidas de proximidade com a popu-
lação são marcos na actuação de Emídio Sousa enquanto presidente da Câmara Municipal. Na sua intervenção, Emídio Sousa enfatizou as principais linhas programáticas para o futuro de Santa Maria da Feira, entre as quais um projecto de desenvolvimento e qualificação do Município, centrado na Educação. Mais emprego, crescente qualificação e especialização da mão-de-obra, melhores salários, coesão social e territorial são as áreas estratégicas para Emídio Sousa. O próximo evento deste ciclo de Conferências decorrerá, na próxima sexta-feira, no Auditório do Centro Cultural de Milheirós de Poiares, sendo que nessa mesma ocasião, será realizada a apresentação de Edgar Perestrelo como candidato à Junta de Freguesia local.
CDU passa mensagem junto de empresas e comerciantes A CDU prossegue a sua Jornada Nacional de Afirmação, em todo o país, com visitas aos trabalhadores de várias empresas do concelho de Santa Maria da Feira. “São muitas as características que nos diferenciam na gestão do poder local, baseadas na sua dimensão democrática e participada, no exercício dos cargos públicos sem benefícios pessoais, na exigência da devolução das freguesias roubadas e inequívoco compromisso da sua reposição, na valorização dos trabalhadores das autarquias e na recusa das opções de privatização e defesa intransigente dos serviços públicos”, refere o partido, em comunicado. Isto “particularmente num Concelho cuja gestão maioritária do PSD, ao longo de vários mandatos, tem cedido em toda a linha a interesses privados, com as consequências conhecidas e desastrosas para a qualidade de vida dos feirenses”, aponta a CDU.
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REUNIÃO DE CÂMARA Aprovação das contas consolidadas
PS criticA e indePendenteS exigem leiturA correctA doS númeroS Na aprovação das contas consolidadas do Município, relativas ao ano de 2016, PS e Independentes revelaram uma diferente análise dos números. Os socialistas frisaram que “a Câmara não quer alterar o estado das coisas”, dando como exemplo as aquisições de serviços que têm “valores demasiado altos” (11M€), e falaram das instalações camarárias que “poderiam ser aproveitadas” através do aluguer de edifícios. “A política municipal do PSD está a prejudicar os interesses dos feirenses”, apontou António Bastos, “não compreendendo” valores como 4M€ na rubrica ‘Outros Serviços’. “Esta prática não nos conduz ao rigor e transparência que todos gostaríamos de ver na Câmara”, declarou. A vereadora Independente Isabel Machado esclareceu que “a consolidação das contas não é mais do que juntar as contas da mãe com os filhos” pois os números apresentados “já foram aprovados”. Números esses, diz a
vereadora, que mostram que o activo de 2016 teve 1,74% de crescimento; a disponibilidade financeira aumentou 29,20% e as dívidas a terceiros diminuíram 34,03%. “Não tenho perfil de política mas sim de gestora. A Câmara tem de ser gerida como se fosse um privado. Claro que o executivo poderia ter feito mais para enaltecer o Concelho mas, se o tivesse feito, a Oposição estaria aqui agora a criticar o endividamento”, lançou. Isabel Machado acredita que “se as coisas estão bem, não há porque contrariar”. “O presidente tem feito uma gestão cautelosa”, salientou, lembrando que “a perfeição não é possível” e analisando mais alguns números: aumento dos fundos próprios em 7% e diminuição do financiamento em 2,68%. “Deixámos de nos financiar com capitais alheios, o que é muito bom”, afirmou, reforçando: “É esta a importância da consolidação de contas, não é analisar as contas indi-
viduais. [Sr. Presidente], continue na sua busca”, afirmou.
“Os números falam por si” O Independente Eduardo Cavaco concordou com a colega. “Eu também não sou muito político, para mim o que conta são os números e a realidade, e isso não pode ser escamoteado”, sublinhou, falando, por exemplo, da “diminuição dos juros suportados e do aumento dos juros recebidos”. “O passivo diminuiu em 8M€ e a receita aumentou 4M€. Foi uma gestão cautelosa, fez-se um bom trabalho. Claro que se poderia ter feito melhor, mas foi o possível”, comentou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, frisou que os documentos “estavam claros para quem entende linguagem financeira” e esclareceu que não se pode confundir passivo com dívida. “A dívida diminuiu significativamente, de 37 para 28M€. A gestão financeira foi prudente. Se há área em que o
Município possa estar orgulhoso é a gestão financeira”, declarou. Mas o PS não se convenceu e votou contra neste ponto apontando um “rumo meramente eleitoralista” e uma “estratégia de Marketing” do executivo permanente. Emídio Sousa defendeu-se com “uma evolução da gestão financeira francamente positiva” que “não pode ser escamoteada”. “Os números falam por si”, rematou.
Voto de PeSAr PArA VítimAS doS incêndioS Foi, ainda, aprovado, por unanimidade, na última reunião de Câmara, um voto de pesar pelas vítimas do incêndio em Pedrógão Grande e pelo “momento triste que o país está a viver”. Pub.
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ECONOMIA
novo centro empresarial chama-se Hubparque
Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã organiza
ConferênCIA “orgAnIzAr e gerIr nA erA dA dIgItALIzAção” ESPARGO A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, através da DUAL, o seu serviço de Qualificação Profissional, realiza, amanhã, das 9h00 às 13h30, a conferência “Organizar e Gerir na era da digitalização – Factores para a competitividade e produtividade”, no Europarque. “Através desta conferência pretendemos dar um contributo efectivo para uma questão de interesse nacional, fundamental para a competitividade do país no presente e no futuro, num momento em que a digitalização da economia assume um papel primordial. As
novas competências para a indústria 4.0, a Internet das coisas, o big data, serão alguns dos temas a tratar nesta conferência”, diz a Dual, em comunicado. A conferência conta com contributos de vários especialistas, nomeadamente dois convidados da Alemanha: o Director Executivo – Adjunto / Director da Qualificação Profissional da Câmara de Comércio e Indústria de Colónia e um Director da REFA – Associação Alemã para o Estudo do Trabalho, Organização e Desenvolvimento Empresarial. Estarão também presentes responsáveis de empresas
portuguesas e alemãs, referências nas suas áreas de actividade e que partilharão as suas experiências e as estratégias das suas empresas para enfrentarem a (R)evolução industrial em curso. Também os desafios da Cibersegurança e as oportunidades do Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD), que entrará em vigor já em 2018, serão abordados por um especialista em Ciberegurança e DPO – Information Security Manager. A participação na conferência é livre, mas a inscrição é obrigatória e o número de participantes limitado.
ESPARGO O novo Centro Empresarial, localizado no Europarque, inaugurado no passado dia 9 de Junho, no decorrer do evento Indústria 4.0, promovido pelo BizFeira, chama-se Hubparque. O projecto de coworking empresarial destina-se ao acolhimento de empresas, startups e empreendedores, com vista ao fomento da área tecnológica, através de um espaço propício ao intercâmbio e parcerias. Sob a gestão da AETICE, espera ser uma forte plataforma promotora de relações empresariais, o talento português e a transformação digital. A AETICE reforça, em comunicado, o incentivo de Emídio Sousa a este projecto, enaltecendo as TICE e o espaço de coworking, e atribuindo-lhes, a par de outras indústrias, o futuro do Concelho a uma escala nacional a internacional. O Hubparque conta com um website [www.hubparque.pt], no qual podem ser consultadas as condições de adesão, sendo possível, desde logo, ter uma percepção do espaço. O Centro Empresarial está de “portas abertas” pronto para receber empresas e individuais que ali se queiram estabelecer.
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SOCIEDADE Foto RTP
Indaqua leva meIa tonelada de bens a Pedrógão grande A Indaqua enviou para Pedrógão Grande cerca de 500 kg de roupas, cobertores e material médico, como soro fisiológico, gaze e compressas, destinados a ajudar as vítimas dos incêndios naquela zona do país. Os bens foram doados pelos 500 funcionários das seis concessões da Indaqua – Matosinhos, Santa Maria da Feira, Fafe, Santo Tirso/Trofa, Fafe e Vila do Conde – e o transporte efectuado pelos Bombeiros Voluntários de Leixões, em articulação com a Junta de Freguesia de Matosinhos. “Ninguém consegue ficar indiferente a uma tragédia como a que o nosso país assistiu. Quando soubemos que havia necessidade deste tipo de bens, resolvemos fazer uma recolha e os nossos colaboradores responderam de uma forma incrível. Reunimos centenas de quilos de bens”, explicou Ana Baldaia, directora de marketing da empresa.
Pontos de recolha solidários Uma onda de solidariedade invadiu Portugal depois dos incêndios que tiraram a vida a mais de meia centena de pessoas e deixaram outras tantas feridas e desalojadas. Há diversas instituições a pedir donativos que serão transportados para as zonas afectadas. Os Bombeiros Voluntários da Feira associaram-se à Caritas e estão a receber no seu quartel, até
sexta-feira, bens de primeira necessidade. Há também grupos de voluntários a trabalhar em articulação com as autoridades locais para levar ajuda às vítimas. “Não devem dirigir-se a grupos ou pessoas a título individual para o terreno sem prévia articulação/autorização de autoridades e associações locais, conforme anunciado pela Protecção Civil”, alertam. Quem quiser ajudar pode entrar em contacto com entidades locais (Câmara Municipal de Pedrógão) para entender o que poderá ser feito/enviado. Os bens prioritários são: arroz; brinquedos; bolachas; esparguete; enlatados (atum, salsichas, fruta, feijão...); lençóis/toalhas; papel higiénico; produtos de higiene (gel de banho, pasta de dentes, desodorizante, hidratante não gordo); produtos farmacêuticos (compressas, soro fisiológico unidose, paracetamol, anti-inflamatórios, betadine); fraldas para crianças e idosos; e toalhitas. Em Santa Maria da Feira, os pontos de recolha são: Aurora Maria Boutiques, Urbanização S.Tiago, n.º 309, em Rio Meão; Premier Cork Quality Assurance, Lda., na Rua 3, Zona industrial 171, em Rio Meão; e Ricardo Xavier, Clínica de Saúde & Estética Avançada, Rua das Costouras, n.º 103, em Mosteirô. “Hoje são eles, um dia podemos ser nós”, apelam os voluntários.
Iluminárias fundidas
edP substItuI lâmPadas dePoIs de alertas de resIdentes A Câmara Municipal decidiu repor a iluminação pública do Concelho na sua totalidade e a EDP informou, em nota de imprensa, que a religação de todos os 9030 pontos de luz no concelho de Santa Maria da Feira, desligados há quatro anos no âmbito do programa de poupança nos consumos energéticos implementado pela Autarquia, estava concluída. No entanto, chegaram à redacção do CF várias chamadas de atenção de leitores, que alertavam para postes de electricidade desligados perto das suas zonas de residência. Havia três casos: um na Rua Central da Vergada (Moze-
los), outro na Rua do Mirante (Canedo) e um último na Rua das Caniças (S. João de Ver). Confrontada pelo nosso jornal, a EDP enviou “equipas para averiguar” as situações apontadas e constatou que nada tinham a ver com as iluminárias religadas, tratando-se de “lâmpadas fundidas”, o que pode acontecer a qualquer altura. “Estão a dar e deixam de dar. Fazemos rondas periódicas mas se as pessoas não nos alertarem, demora algum tempo até sabermos”, disse ao CF fonte da EDP, garantindo que “todas as situações [apontadas] foram resolvidas” com substituição das lâmpadas.
deCo InForma
Fazer ou não um seguro de vIagem? Numa altura em que muitas famílias preparam as férias surge uma questão importante: Fazer ou não um seguro de viagem? Antes de mais é importante analisar os seguros que a família já possui. Muitas vezes estes já cobrem as despesas inerentes a assistência durante viagens. Se a família fez algum crédito à habitação, possui um seguro de saúde, automóvel ou de vida, ou ainda se comprou a viagem numa agência de viagens, deve contactar as seguradoras ou a agência e informar-se das coberturas que estes têm. Provavelmente, muitos deles já apresentam coberturas iguais às que decorrem dos contratos de seguro de viagens, como danos, morte ou incapacidades. Se viaja dentro da Europa poderá pedir o cartão europeu de saúde. Este permite que tenha acesso ao serviço público de saúde em qualquer local da Europa, mesmo que este possa ser pago na hora, quando voltar a Portugal, o valor será reembolsado. Se não possui nenhuma das hipóteses anteriores deve ponderar adquirir um seguro de viagem. Existem várias opções no mercado, analise a que melhor se adequa à sua família e compare ofertas de preços e coberturas. Existem limites de cobertura para tratamentos e incidentes. A título de exemplo, em alguns casos, as seguradoras só se responsabilizam pelos danos ou perdas de bagagens se estas estiverem à guarda da transportadora ou do hotel. Se viajar de avião esta responsabilidade recai sobre a companhia aérea. Deverá ainda ficar atento às exclusões deste tipo de cobertura, que, frequentemente, estão associadas a objetos que o consumidor considera revelantes como jóias, máquinas fotográficas, computadores, entre outros. Excluídas ficam as ocorrências devido a desastres naturais, acidentes provocados pela prática de desportos considerados perigosos, pelo consumo de estupefacientes e atos de terrorismo. Para mais informações pode dirigir-se à DECO (deco.norte@deco.pt) ou ao CIAC da CM de Santa Maria da Feira, na loja 04 do Mercado Municipal, ou através da linha verdade 800 203 194 ou do endereço ciac@cm-feira.pt. O Município de Santa Maria da Feira tem um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito.
rotary Clube da Feira
Carla Pinto sucede a Filipe leite sousa O Rotary Clube da Feira muda, todos os anos, os seus dirigentes, numa “contínua rotação”, procurando sempre reunir “um representante de cada profissão existente na comunidade onde se insere”. Na próxima segunda-feira, dia 3 de Julho, procedese, assim, à Transmissão de Mandatos do Conselho Director (Direcção do clube) presidido por Filipe Leite de Sousa para Carla Pinto, num jantar na Taberna do Xisto, às 20h25, que serve também para comemorar o 33.º aniversário do Rotary. O clube conta actualmente com 12 membros e pede a colaboração da sociedade civil para aumentar a equipa. “O Rotary e a nossa comunidade bem precisam de si, que é um profissional qualificado e que por sua vez, encontrará uma organização que amplia o potencial individual, permitindo aos seus membros adquirir competências, conhecimentos e relações sociais”, dizem, em comunicado. Filipe Leite Sousa faz um balanço do seu mandato. “Enquanto presidente do Rotary Clube da Feira, fui ao longo deste último mandato desafiando a participar nas mais variadas actividades e muitos de vós participaram, ajudaram, apoiaram. Queremos de viva vós agradecer-vos e desafiar-vos para o que este ano novo ano rotário, que agora inicia, nos propomos fazer”, afirma.
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FREGUESIAS
Incêndio em fábrica de plásticos GUIZANDE Um incêndio despoletou, na passada terça-feira, numa fábrica de plásticos em Guizande. As chamas deflagraram no armazém, consumindo artigos de plástico e atingindo uma viatura que estava estacionada perto. No local estiveram a GNR e os Bombeiros de Arrifana, que extinguiram o fogo em menos de uma hora.
8.º Encontro de ex-Combatentes
Acidente nas portagens destrói cabine
CONDUTOR MORRE E PORTAGEIRO GRAVEMENTE FERIDO ARGONCILHE Um aparatoso acidente, nas portagens no sentido Sandim-Espinho, tirou a vida ao condutor, na passada sexta-feira, e deixou o portageiro gravemente feri-
do. O condutor do automóvel, de 52 anos, natural do Porto, provocou um violento embate contra a cabine da portagem na A41, em Argoncilhe, pelas 7h35, morrendo de imediato.
A cabine ficou completamente destruída e o portageiro, com ferimentos graves, foi transportado em estado grave para o Hospital S. Sebastião, na Feira.
28.º ANIVERSÁRIO DE ELEVAÇÃO DE MOZELOS A VILA MOZELOS A vila de Mozelos celebra o seu 28.º aniversário com um programa recheado. Na sexta-feira, as tasquinhas abrem às 19h30 no Parque do Coteiro, seguindo-se, às 21h00, uma actuação dos Tekos.
No sábado, às 21h00, actua a Tuna Musical Mozelense e um ‘Triconcert’ com Joana Andrade, The Loyd e Ricardo Azevedo. No domingo, às 16h00, há Dança Mozelos, e às 21h30, actua o Duo Mário Hermínio.
Ainda inseridos nas comemorações estão o Prémio Manuel Laranjeira, entregue no dia 8 de Julho, às 15h00, na Junta de Freguesia de Mozelos; e a VI Mostra de Artesanato e Solidariedade.
“Se vestiste uma farda, junta-te a nós para homenagear aqueles que já não estão fisicamente entre nós”. É este o mote para o 8.º Encontro de ex-Combatentes, que tem lugar este sábado. Com início às 10h30, há reunião das tropas em frente à Igreja de Santa Maria do Vale; segue-se uma missa em sufrágio pelas almas dos que já partiram e romagem ao cemitério do Vale e Louredo; acabando às 13h00, com ataque à mesa no restaurante ‘O Júlio’. Pub.
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CULTURA
“PenSO que SeRá uM MOMentO eteRnizAdO nA MeMóRiA dAS PeSSOAS” O maestro da Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, Paulo Martins, fala sobre o Concerto de Aranjuez de Joaquín Rodrigo que realizar-se-á a 8 de Julho na Praça de Armas do Castelo no âmbito das comemorações dos 120 anos do Correio da Feira. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Como surge o convite para dirigir a Orquestra de Jovens de Santa Maria no Concerto de Aranjuez? O convite partiu de forma natural do vereador da Cultura, Gil Ferreira, no âmbito das comemorações do vosso jornal, dado sermos a Orquestra representativa do Concelho, com mais de 20 anos, que desenvolve, além da vertente pedagógica, uma vertente performativa. Sente que é um desafio aliciante? Sim, todos os projectos são aliciantes sobretudo quando aliamos um excelente programa a um evento tão importante e num local emblemático da cidade que, por si só, já torna o concerto especial. Qual a importância da dinamização de concertos de música clássica para o Concelho? Como é sabido, o concelho de Santa Maria da Feira, fruto do investimento de longa data na formação ao nível da música – através das escolas, bandas
filarmónicas, coros e outras associações – está munido de uma grande quantidade de excelentes músicos e formações que proporcionam uma dinâmica muito regular de concertos com um público bastante assíduo e bem formado. Uma obra espanhola, de Joaquín Rodrigo, de renome internacional. Quais as expectativas? As expectativas são muito altas porque trata-se de uma obra de referência na história da música e que desperta sempre grande curiosidade acerca da interpretação que o solista e orquestra vão imprimir. Por outro lado, o facto de termos um solista de nível internacional [Rúben Bettencourt] torna tudo mais motivador. Com todos estes ingredientes, as expectativas só podem ser muito altas. Qual a sua opinião sobre o local, a Praça de Armas do Castelo? A Praça de Armas do Castelo, pela beleza, pelo que simboliza para a
cidade e pelo ambiente mágico que proporciona, é sem dúvida o melhor local para realizar-se um concerto deste tipo, proporcionando, por um lado, uma atmosfera intimista, mas também de celebração. Uma efeméride distinguida agora pela música. Como interpreta a realização deste evento no âmbito das comemorações dos 120 anos do Correio da Feira? Penso que será um momento eternizado na memória das pessoas porque a música alimenta a alma, tem um carácter festivo, evocatório e é uma língua universal que cada um guarda de uma maneira única. Creio igualmente que sendo o Correio da Feira uma instituição tão marcante no Concelho, que se dedica a divulgar e promover, entre outras, a Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, uma associação liderada pela Câmara Municipal que congrega músicos de todo o Concelho, faz todo o sentido a
realização deste concerto, com estes protagonistas. Que análise faz do actual momento da Música e Cultura em Santa Maria da Feira? Tal como referi anteriormente, Santa Maria da Feira é um concelho que tem investido muito na Cultura em geral, e na música em particular, desde há muitos anos. A Autarquia tem executado um papel preponderante não só no investimento directo na Orquestra e Banda Sinfónica, no apoio às escolas e associações, mas também na criação de eventos tão importantes e marcantes no panorama cultural português e internacional. De referir a Viagem Medieval, o Imaginarius – Festival Internacional de Artes de Rua, o Perlim, as celebrações dos dias da música e da Semana Santa, o Festival Internacional de Música de Paços de Brandão, o Festival da Juventude, os dias dos Museus, entre outros, que fazem do Concelho uma grande referência cultural no nosso país.
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CULTURA
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InvestIgadores da HIstórIa do PaPel de seIs Países em congresso A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, em parceria com a Associación Hispánica de Historiadores del Papel, organiza o XII Congresso Internacional História do Papel na Península Ibérica, que vai realizar-se pela primeira vez em Portugal. O encontro terá lugar nos dias 28, 29 e 30 de Junho na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. O congresso é dirigido, fundamentalmente, a investigadores da História do Papel, arquivistas, bibliotecários, fabricantes de papel, conservadores e restauradores de papel, e a todos os interessados no estudo do papel nas suas mais diversas vertentes, contando com a participação de congressistas da Argentina, Áustria, Brasil, Dinamarca, Espanha e Portugal. Dos vários temas em análise, destaque para a História do Papel em Portugal, a importância das marcas de água, o
papel hispano-árabe, o papel ibérico na América Latina, a arqueologia industrial do papel e a conservação e restauro de papel. Este é um encontro bienal, que se realiza desde 1995 em diferentes cidades de Espanha e que, nesta 12.ª edição, ao alargar o seu âmbito geográfico e temático à Península Ibérica, escolheu Santa Maria da Feira como cidade organizadora. A arte de fazer papel faz parte da identidade das Terras de Santa Maria desde o início do século XVIII, com a fundação, na freguesia de S. Paio de Oleiros, da Real Fábrica de Papel da Lapa, pelo genovês José Maria Ottone. Desde então, e ao longo de sucessivas gerações, a Indústria do Papel criou raízes no território, proporcionando a sua industrialização com dezenas de fábricas espalhadas pelas diferentes
freguesias do Concelho. Uma indústria que, ao longo de mais de 300 anos, tem proporcionado riqueza e notoriedade e que, na actualidade, continua a ter um enorme significado económico, constituindo uma das indústrias de referência em Santa Maria da Feira. “É com muito orgulho que conservamos esta herança histórica num espaço privilegiado de preservação de memória chamado Museu do Papel Terras de Santa Maria, o primeiro museu dedicado à História da Indústria do Papel em Portugal, galardoado em 2012 pela Associação Portuguesa de Museologia com o prémio Melhor Museu do Ano, e que tem dado um valioso contributo para o estudo e a divulgação da História do Papel em Portugal, nomeadamente na área da investigação de Marcas de Água”, refere Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira. “Este
contexto histórico e museológico motivou-nos a acolher de imediato o convite que, há dois anos, nos foi endereçado pela Asociación Hispánica de Historiadores del Papel para realizarmos o XII Congresso Internacional História do Papel na Península Ibérica em Santa Maria da Feira”, recorda o autarca. Durante o congresso serão atribuídos dois prémios: o VIII Prémio José Luís Asenjo para a comunicação considerada de maior interesse pelo júri; e o Prémio Percurso Profissional para a pessoa ou instituição com uma especial dedicação à História do Papel. Será ainda inaugurada, na quinta-feira, no Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, a exposição itinerante “Filigranas, Las Huellas de Agua” da Real Casa de la Moneda de Madrid, que estará patente até 10 de Setembro.
dreams da Juventude de canedo organizaram
leonor sousa
dança no coração encHeu colégIo de lamas
“fado” na exposição encantando colores
nha e Julie JuDancer – Bélgica) que ensinaram técnicas dos estilos hip-hop e dancehall. Esta iniciativa tem como objectivo dar a oportunidade a todos os amantes de dança de adquirirem conhecimentos. À noite, realizou-se a competição de dança que contou com cerca de 200 bailarinos, 300 espectadores e 7 júris nacionais e internacionais (Miguel
Ângelo – Portugal; Kevin Velez – Espanha; Julie JuDancer – Bélgica; Jandira Batista – Portugal; Rudi Ageu – Brasil; Mauro Pires – Portugal e Carlos Alves – Portugal). A competição contou ainda com uma exibição do grupo anfitrião, Dreams da Juventude de Canedo, onde apresentou o seu novo trabalho coreografado pelo professor Diogo Conceição.
santos PoPulares celebrados no orfeão FEIRA O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão volta a realizar a Noite de Santos Populares com muita música, convívio e tradição. A partir das 19h30 do próximo
sábado, desfruta-se de uma bela sardinhada, ou grelhados, acompanhada com o tradicional caldo verde, junto ao jardim da Casa do Moinho. Com sabores bem caracterís-
ticos desta época, o Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira pede para que o povo feirense se junte nesta noite que terá como pano de fundo os Santos Populares.
Foto: Diana Santos
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado, pelos Dreams da Juventude de Canedo, juntamente com Miguel Ângelo, através da 5.ª edição do Dança no Coração, no Colégio Liceal de Lamas. À tarde, decorreram os workshops desenvolvidos por profissionais (Miguel Ângelo – Portugal; Kevin Velez – Espa-
O quadro “Fado”, da fianense Leonor Sousa, faz nova viagem além-fronteiras, marcando presença na exposição colectiva “Encantando Colores”, no Centro Empresarial Tambe, em Santiago de Compostela, Espanha. A inauguração é hoje, às 20h00, e a exposição está patente até 21 de Julho.
espantalhos decoram urbanização da gândara MILHEIRÓS DE POIARES Pelo quinto ano consecutivo, a Associação Abraçar Milheirós de Poiares apresenta a Exposição de Espantalhos, este ano colocados na Avenida Padre Manuel Bastos (Urbanização da Gândara). “Não deixe de visitar e apreciar os diferentes espantalhos feitos por diversas instituições/ grupos informais e moradores”, incentiva a Abraçar. A exposição estará patente até 27 de Julho, com o acrescento de mais espantalhos até ao final do mês, e no dia 28 de Julho marcará presença no evento Danças do Mundo em Milheirós de Poiares.
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CULTURA
Museu de lamas propõe actividades para o verão
viagem Medieval
PulseIrA CoM dICotoMIA luz/trevAs Até 2 de Agosto, inclusive, decorre o período de prévenda da pulseira de acesso aos 12 dias da Viagem Medieval. A compra antecipada permitirá economizar 1,5 euros por unidade. Em prévenda, a pulseira custa 6 euros e de 3 a 13 de Agosto custa 7,5 euros. A pulseira desta edição tem representadas 32 cruzes que simbolizam os anos de
governação de D. Afonso IV e apresenta um contraste de cores que remete para a dicotomia trevas/luz que caracterizou o reinado de “O Bravo”, marcado por um longo período de fome, peste e guerra, mas também pela prosperidade e conquista. A tabela de preços (pulseira e bilhete diário) pode ser consultada no site oficial do evento, em www.viagemme-
dieval.com, onde também é possível a respectiva compra on-line. A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria realiza-se de 2 a 13 de Agosto, no centro histórico de Santa Maria da Feira, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho.
Co-autoria de roberto Carlos reis
lAnçAMento do lIvro ‘o ProCesso dos távorAs’ Vai ser lançado, na próxima quinta-feira, pela Editora Caleidoscópio e pela Fundação das Casas de Fronteira, o livro ‘O Processo dos Távoras – A Revisão – Instauração, depoimentos e sentenças’ de Guilherme G. de Oliveira Santos, Leandro
Correia e do historiador santamariano Roberto Carlos Reis. A apresentação decorre pelas 17h30 no Palácio Fronteira (Lisboa) e será efectuada por Maria do Rosário Morujão da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
LAMAS O Museu de Lamas, a comemorar o Verão que finalmente chegou, preparou uma série de actividades. “Verão no Museu – Vem divertir-te aprendendo connosco!” proporciona visitas, jogos pedagógicos, hora do conto e oficinas de expressão plástica, além de muitas outras surpresas”. “Podes também aproveitar o exterior do Museu – Parque de Santa Maria de Lamas – para fazer um piquenique e brincar com os teus amigos”, acrescenta o Museu. Incluídas no programa “Verão no Museu”, estão ainda ‘O mistério do desaparecimento das roupas do sobreiro | Visita, História e Oficina de Expressão Plástica’; ‘Descobrir as regiões a partir das colecções | Oficina e Jogo Temático’; ‘Para a nossa amizade nunca esquecer, no Museu um lenço dos namorados vamos fazer! | Oficina de Expressão Plástica’; e ‘As Estações do Ano no Museu | Visita dramatizada e Oficina de Expressão Plástica’. Ainda, ‘Uma visita… movimentada!’ em que o Museu desafia os seus visitantes mais novos a realizar uma visita pela exposição permanente ao som de músicas bem presentes no imaginário infantil. “As crianças vão observar as obras mais relevantes da colecção numa perspectiva sensoriomotor, identificando as diferentes sensações e sugestões de movimentos que estas ou a sua iconografia sugerem. Para finalizar, na oficina de expressão plástica um boneco articulado em cortiça vão criar”, diz o Museu. Propõem, também, uma hora do conto designada ‘Avós’, a partir de 17 de Julho e até ao final do mês, pois “não há amor mais especial do que aquele que une avós e netos”. “Para comemorar o Dia dos Avós, celebrado no dia 26 de Julho, o Museu de Santa Maria de Lamas convida miúdos, graúdos e famílias a escutar a ternurenta história ‘Avós’ da autoria de Chema Heras. Depois da história escutar, na oficina de expressão plástica, uma lembrança para os avós vamos realizar! No dia 23 de julho, decorre também o programa “A minha família vai ao Museu! E a tua?!” especialmente dedicado ao dia dos avós”, explica o Museu. As actividades implicam marcação prévia. Pub.
Património e memória musical
ACAdemiA de músiCA de sAnTA mARiA dA FeiRA ConCerto de AberturA do III ConCurso nACIonAl GIlbertA PAIvA O concerto de abertura do III Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva (28 a 30 deste mês) terá lugar a 28 de Junho, e será um momento alto da programação cultural em Santa Maria da Feira durante os próximos tempos. De facto, não poderia desejar-se melhor abertura para esta 3ª edição de um concurso que se tem vindo a assumir como um ponto preponderante na oferta dentro deste domínio à escala nacional (nomeadamente no âmbito da música de câmara), contando nas suas edições anteriores com um total de quase duas centenas de participantes, do norte ao sul do país. Não será demais recordar que a personalidade que dá nome ao concurso deixou um legado que extravasa o alcance deste momento periódico bianual. Gilberta Paiva (1915-2013) marcou indelevelmente a nossa história, desde logo pela fundação da Academia de Música de Santa Maria da Feira (1955), bem como pela profícua e exemplar atividade no impulso de sucessivas escolas de configuração e similar à Academia de Santa Maria – a 1ª instituição deste tipo
no nosso país – a par com o papel pedagógico que levou a cabo no intuito de fazer chegar o ensino da música a um número mais alargado e descentralizado de pessoas, com um impacto assinalável no cenário que hoje vivemos, passado mais de meio século. O programa deste concerto assenta num trabalho criativo exemplar em torno de canções sobre a “Vila da Feira”, encarnando da melhor forma a ligação entre o espaço e o tempo em que a Academia de Música cresceu ao longo dos seus 62 anos. O projeto parte de uma iniciativa da Presidente da Academia, professora M. Cidália Amorim, e desenvolvido ao longo do ano letivo pelos professores Nuno Peixoto de Pinho (Análise e Técnicas de Composição) e António Silva (Orquestra). São 4 as harmonizações e orquestrações baseadas nas canções de temática feirense, a cargo de Nuno Peixoto de Pinho, em estreita colaboração com António Silva (autor de alguns dos arranjos utilizados). Mas a orgânica deste projeto ganha especial significado pelo facto de 2 das canções, “Rainha do Castelo” e “Vila da
Feira, oh terra querida”, contarem com esplendor o património e memória musical no com harmonizações dos alunos presente, a partir do passado, para o futuro. Gabriel Portela, José Barbosa, MaTiago Manuel da Hora nuel Guerra e Rodrigo Silva, do 6º grau, no âmbito da disciplina de ATC. Nuno P. de Pinho é também o autor da abertura que inicia este programa, “As aventuras de um trovador”, e de “Romper das grilhetas”. Seguem-se 4 canções, entre as quais, as mais populares serão “Trova da Vila da Feira” e “Canção das fogaceiras”, às quais se juntam as outras 2 acima referidas, um corpus histórico em que a canção mais remota remonta a meados de 1942 – “Canção das Fogaceiras” - e as mais recentes já posteriores até meados da década de 1970. O resultado musical consiste numa grande dose de novo material criativo, não havendo uma colagem estreita aos originais, no registo do arranjo tradicional. Este projeto é um campo aberto, um ponto de partida que crescerá saudavelmente se da parte da comunidade local houver interesse e partilha de informação que possa acrescentar algo a este autêntico espólio em construção. Um valoroso trabalho que revigora
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ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Fontes: Youtube | Google | Lusa | IPCB |Tech.Mundo | EA Sports | GBIUNI2016 | Energy
aldeia Global
Férias: Lista de apLicações que vão FaciLitar a sua vida Alecsander Pereira
Chegou o Verão e, com ele, as tão desejadas e necessárias FÉRIAS. Mas viajar às vezes causa mais transtorno do que se imagina. E por que não aproveitar a tecnologia e utilizar os recursos para nos ajudar antes, durante e depois da viagem de férias.
Para não se perder pelo caminho: Google Maps O Google Maps permite utilizar as opções online em modo offline. Antes da viagem, basta descarregar para o telemóvel o mapa da área que vai visitar. Trace os percursos e quando estiver a viajar, consegue obter orientações, como se estivesse em modo online (dispensam os dados móveis).
Reunir informação referente à viagem num só local: Google Trips Esta aplicação funciona como com uma agenda eletrónica capaz de avisar sobre tudo, pois consegue reunir informação referente à viagem num só local. Só precisa programar os horários de suas
reservas. Após ter o destino definido, a aplicação oferece diversas opções para planear a viagem por si. Locais de interesse que pode aproveitar para visitar podem ser obtidos no separador “Things to do”. Cada uma das atrações da cidade estão separadas por categorias. Existe um separador dedicado aos transportes, mas poderá utilizar a aplicação seguinte.
Utilizar o transporte público: Transit App
Professor para quem vai viajar para o exterior: Duolingo Uma das mais famosas e elogiadas aplicações de ensino de idiomas é o Duolingo. Funciona de maneira fácil e é bastante útil para quem está a pensar em viajar e necessita de aperfeiçoar o inglês ou espanhol. Ao iniciar o Duolingo, deve escolher um idioma e, de seguida, definir o nível de estudo, que pode variar entre 5 e 25 minutos por dia.
bastando apontar a lente da câmara do seu telemóvel para a placa indicativa.
E para a viagem ficar perfeita, basta o clima estar perfeito, não é? Então para obter a informação sobre o clima, vai a dica: Weather Undergroud. É considerada a melhor aplicação para previsão do tempo. Poderá fazer o download destas aplicações em: www.meiobyte.pt/correiodafeira
Sempre que utilizar os transportes públicos a Transit App será de grande ajuda. Esta aplicação funciona em cerca de 60 países, abrangendo cerca de 113 cidades, e conta com um total de 35 milhões de utilizadores. Em Portugal poderá utilizar a aplicação no Porto, Lisboa, Coimbra ou no Funchal. Após definir o percurso, dá-nos o tempo que demora e apresenta o mapa para que não exista qualquer dúvida. É possível também que os utilizadores deixem “feedback” sobre as suas experiências de viagem com a ajuda da aplicação.
Tradutor para quem vai viajar para o exterior: Google Tradutor O Google Tradutor traduz mais de 103 idiomas através da rede e outros 52 offline. É só digitar o que quer traduzir na caixa de diálogo, que instantaneamente está pronto. Também poderá utilizar a opção de conversa. Basta falar e ele traduz. Uma outra vantagem do Google Tradutor é o facto de poder utilizar o seu telemóvel para traduzir placas indicativas. Sim, é isto mesmo. Traduzir o texto, em alguns idiomas disponíveis,
Colaboradora, com conhecimento da área informática, para Clinica em Santa Maria da Feira. Curriculum a endereçar ao e-mail: clinica@sapo.pt.
no sentido de promovermos a necessária correcção, utilizando sempre um elevado nível de civismo, simpatia e compreensão, que muito nos sensibilizou. Correio da Feira deixa um aceno solidário às Famílias feirenses enlutadas e apresenta o mais sincero pedido de desculpa aos visados e aos Leitores.
de 1 de Outubro. Ora, por força do que se estabelece na LEOAL – Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, “o período da campanha eleitoral inicia-se no 12º dia anterior e finda às 24 horas da antevéspera do dia designado para as eleições”. Isto é, e contas feitas, relativamente ao próximo acto eleitoral, a Campanha Eleitoral só poderá ocorrer entre 18 e 29 de Setembro. Porém, como todos bem sabemos, entre o que a lei determina e a realidade, vai um mundo de fintas, rabiengas e outras soluções esquivas, espécie de sol que a peneira não tapa. Por isso, no Correio da Feira decidiu-se que, a partir deste ano, passamos, também nós, a assumir a responsabilidade de promover (e ajudar
a descodificar) a enorme quantidade de informação (propaganda, assuma-se) que já por aí circula, travestida de mil-e-uma formas de comunicação que os Candidatos e suas candidaturas utilizam para ‘passar mensagem’. Ou seja, não vale a pena assobiar para o lado: as “campanhas” já estão no terreno. É desse entendimento que resulta agora a realização do Primeiro Debate entre Candidatos à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, num tempo que alguns preferem considerar ‘prematuro’, mesmo que a realidade exponencie – todos os dias – a incoerência de tal consideração. Amanhã à noite, no Auditório da Biblioteca Municipal, se fará a primeira prova pública.
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PROCURA-SE
(em) dois tons 1 – Emoção e circunstância Há alguns dias, as tragédias que atingiram duas Famílias feirenses, foram notícia na generalidade da Comunicação Social nacional. Independentemente de erros de pormenor, não houve como contornar dois acontecimentos nefastos que emocionou o país e particularmente, os Feirenses. Não podendo alhear-se da carga dramática que a todos nos atingiu, o ‘Correio da Feira’ publicou um trabalho noticioso, despido de sensacionalismos, em que – por máfortuna – caiu a sombra de um lapso: uma das fotos com que pretendíamos identificar os jovens, então desaparecidos no mar de Espinho, correspondia, na verdade, a um amigo de ambos, o qual nos alertou
2 – O (primeiro) Debate Mesmo para o Leitor menos atento, será notório o trabalho que o nosso jornal tem vindo a desenvolver, no âmbito da cobertura dos acontecimentos relacionados com o processo eleitoral que se avizinha; basta atentar em que grande parte do noticiário que temos publicado, se relaciona com as eleições autárquicas
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DESPORTO
“SE DEIXAREM A ‘CLUBITE’ DE LADO E OS ERROS NATURAIS, CONSIDERO UM ANO POSITIVO DA ARBITRAGEM” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
Que balanço faz da época 2016/17 de futebol, futsal e futebol de praia? Foi uma época intensa. Temos vindo a investir em vários quadrantes e plataformas ao mesmo tempo porque temos de nos adaptar, quer em termos de regulamentos (das competições e de disciplina) quer nas novas filosofias. Até as instalações desportivas estão melhores no Distrito o que implica a necessidade de ir à procura de novos atletas. No fundo trabalhámos em vários tabuleiros ao mesmo tempo. Nós [direcção da Associação de Futebol de Aveiro – AFA] não vivemos disto, temos as nossas profissões, mas fazemo-lo de forma intensa, em que cada um tem o seu pelouro, mas as coisas estão a acontecer e o balanço é positivo. Na competição apenas um pode ganhar e há os árbitros… claro que cada clube tem uma visão diferente das coisas, mas se deixarmos de lado a ‘clubite’, parece-me que o resultado é positivo. Essa é a opinião pública. Por outro lado, este é um Distrito em que o público adere aos espectáculos desportivos e assim se manteve esta temporada, com boas assistências no geral. A Gala do Futebol Aveirense, com 800 pessoas presentes, é uma prova de que as pessoas estão satisfeitas. No entanto, as críticas à arbitragem sucederam-se ao longo da época. Concorda com as críticas? Qua avaliação faz da arbitragem na Associação de Futebol de Aveiro (AFA)? Todos têm direito de contestar e dar a opinião, mas sabemos que, muitas vezes, quando não se ganha a culpa é do árbitro. Quando comparamos a nossa arbitragem com outras associações, percebe-se que não há comparações. Mas ninguém é perfeito. Este ano, formámos mais 80 árbitros, rejuvenesce-mos a base. Penso que o trabalho do Conselho de Arbitragem é excelente porque chegámos ao final da época e, a nível nacional, não tivemos nenhum árbitro a descer, nas várias modalidades (futebol, futsal e futebol de praia), e ainda vamos ter dois a estagiar para a Primeira Liga, ou seja, foi um ano muito positivo. Se deixarem a ‘clubite’ de lado e os erros naturais, considero um ano positivo. Assisti, por exemplo, às finais e fiquei com uma opinião muito boa. Por que razão avançou para a reformulação dos quadros competitivos na próxima época? Os clubes já estão completamente esclarecidos? O regulamento já está a provado. Hoje [terça-feira, 20 de Junho], vamos ter reunião de direcção e se houver algo ainda por decidir, será feito. A reformulação tem por fundamento dar ainda mais competitividade aos nossos campeonatos. A Elite será diferente, quem lá estiver tem outro arcaboiço.
A meio do seu primeiro mandato, Arménio Pinho, presidente da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), aborda os temas ‘quentes’ da época desportiva 2016/17 e aponta objectivos a concretizar até ao final do mandato. Haverá regras para as medidas dos campos (medidas mínimas) na Elite e Primeira Divisão Distrital e terão de jogar em relva, mas com um ano de carência – aplicável na época 2018/19. No fundo, vai dar maior qualidade e a que quem estiver na Elite tenha outros trunfos, mantendo a visibilidade através da AFA TV. A Segunda Divisão Distrital terá outros custos, mais reduzidos para os clubes. Depois, criar uma dinâmica de várias subidas e descidas que dê competitividade às provas. As transmissões da AFA TV apenas vão contemplar os jogos da Elite? Ainda não lhe posso dar uma resposta definitiva a essa questão. Estamos a fazer as negociações para a próxima época. Tudo leva a crer que a Elite estará garantida, mas não está assinado. Os contractos são para uma época, mas queremos que a Elite esteja garantida, que a Primeira Divisão Distrital de Futsal esteja garantida, que a Taça de Aveiro também e, se possível, incluir ainda a Primeira Divisão Distrital de Futebol, exactamente nos mesmos moldes. Mas a AFA TV é muito mais do que isso. Temos e queremos continuar a ter o ‘Golo ao Minuto’, que podemos estender a outras provas – à partida teremos também na Primeira Divisão de Futebol –, o ‘AFA na rua’, o ‘Afagnóstico’, entre outros. Mas repito, isto funciona como outsourcing – cadernos de encargos que assumimos –, temos sempre de considerar os custos e depois tomar as melhores decisões.
Parcerias com o Futebol Popular e Inatel ainda por concluir Há novidades relativamente à possibilidade de parceria entre a AFA e a Associação de Futebol Popular do Concelho de Espinho (AFPCE)? É um assunto que dura há mais de um ano. Existe uma legislação [Decreto-Lei 45/2015 de 9 de Abril] que impede que se desenvolvam actividades no âmbito de futebol e futsal fora da alçada da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Chegámos também a ter uma conversa informal com o Futebol Popular de Ovar, mas sem chegar a negociações. Mas com a AFPCE tivemos várias reuniões, inclusive fomos a uma Assembleia-Geral, sem poder deliberativo, em que ficamos com a sensação de que as coisas estariam ultrapassadas. Ultimamente, tem havido trocas de correspondência connosco e FPF e estamos na fase final das negociações. O que está em discussão é o Futebol Popular de Espinho continuar a realizar o campeonato como até aqui, sendo que terão de ter seguro desportivo, relatório médico e a arbitragem, bem como a disciplina e justiça, ser da AFA. É neste último ponto que está a condicionar as negociações. Mas há um protocolo
de visibilidade para as duas partes, agora está nas mãos da AFPCE. Iremos também abordar o Futebol Popular de Ovar para os mesmos moldes. No Inatel ainda não há nenhum exemplo a nível nacional. Eles têm-se escudado na recriação. A nossa interpretação é que eles não podem organizar os campeonatos, mas eles baseiam-se noutras análises jurídicas e dizem que podem. Terá de ser a FPF a actuar. A época passada assistiu-se à desistência de algumas equipas, nomeadamente do Soutense e Rio Meão (seniores), do Concelho. Há alguma indicação de que possam surgir novas desistências? Não, pelo contrário. Até temos a hipótese de surgirem novas equipas B, que não o Feirense e Arouca, que chegaram a ser faladas, mas que não vão avançar. A descida do Arouca tirou força à ideia e o Feirense depois também não quis avançar.
Futsal, desporto feminino e futebol de praia… Ao contrário do que sucedeu na época 2015/16, a Primeira Divisão de Futsal não teve ‘naming’. Porquê? Deixou de ser apelativo? Tínhamos um patrocinador para ficar com o sponsor da prova, mas, por uma questão da própria agenda da empresa, foi pedido um adiamento de um mês ou dois e depois já não era oportuno começar a meio do campeonato. Mas não deixamos cair o assunto e estamos a tratar para a próxima época. Mas claro que é diferente o patrocínio do futebol e do futsal e os custos de produção são semelhantes. O que fica mais custoso são as deslocações e não há grandes diferenças entre as duas provas. Mas queremos dar a mesma visibilidade ao futsal para que continue a crescer. Deverá haver novidades relativamente ao naming do campeonato de futsal na próxima época. Como tem evoluído o desporto (futebol e futsal) feminino e o futebol de praia? São também apostas da AFA… Cada elemento da direcção (somos sete) tem um pelouro, isso acontece também com o futebol e futsal feminino e futebol de praia. Penso que esta delegação de competências e de responsabilidades tem feito com que as nossas reuniões sejam participativas, com cada pelouro a apresentar novas ideias. No futebol de praia, este ano ainda não vai ser o ano de afirmação, mas já há um número razoável de equipas inscritas que realizarão um
campeonato em Estarreja. Tínhamos um campo prometido para Aveiro, no âmbito de um protocolo com o Andebol e Voleibol, mas ainda não concretizado. Faltam algumas démarches e os prazos falharam. Também temos muitas actividades, nem sempre é fácil dar cobertura a tudo. Acredito que na próxima época teremos o futebol de praia mais esquematizado e mais acentuado. Relativamente ao futebol feminino, estamos a crescer. Temos uma evolução fantástica, vamos ter mais equipas, já temos jogadoras na selecção. Há dias tivemos a final da Taça de Aveiro, em Lamas, e assistiuse a uma exibição muito boa das duas equipas. Já temos duas equipas na Liga Allianz, a evolução é muito satisfatória. Em futsal feminino, infelizmente o Louro-
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ENTREVISTA
sa desceu aos distritais e só ficamos com a Novasemente nos nacionais, mas as coisas estão a correr. Em termos gerais, esta época, a AFA cresce 800 atletas, o que é muito bom. É um crescimento [percentual] acima da própria FPF. Se temos melhores instalações desportivas, temos que ter programas de desenvolvimento, como fizemos na Mealhada, e que será replicado na maioria, ou todos, concelhos. A AFA esteve na organização do seminário “O futebol e a segurança”, realizado no Europarque. Foram relatados, em provas organizadas pela AFA, casos de violência contra árbitros ou nas bancadas. É uma situação que o preocupa? Estão previstas acções de combate à violência? A maioria das instalações desportivas do Distrito – penso que como as nacionais – não têm certificado. O Municipal de Aveiro, Municipal de Águeda e Marcolino Castro [CD Feirense] deverão ser dos poucos a estar devidamente certificados. É nosso anseio que durante a próxima época se trabalhe este tema. O seminário foi organizado pela Câmara da Feira e AFA, e incluiu elementos dos vários agentes desportivos [com influência na segurança dos jogos]. Falaram das diferentes perspectivas para que se consiga elaborar um documento para a intervenção nas instalações desportivas, que permita a sua certificação/homologação. Os custos são reduzidos. Cada espaço desportivo tem de ter o seu plano de segurança. Quando chamados, em algumas infra-estruturas desportivas, as próprias forças de segurança hesitam em se deslocar para lá porque não têm o Plano. Nós queremos ajudar os nossos clubes a elaborar o seu Plano e que seja certificado. A Lei não obriga ao policiamento, mas têm de existir regras, daí termos realizado uma formação, no início da época, com cerca de 1000 participantes, em “Pontos de Segurança” e “Auxiliares de Ponto de Segurança”, e vamos voltar a fazê-lo. Temos uma Comissão de Qualificação de Jogos, composta por um elemento da direcção, outro da disciplina e um da arbitragem, que com 15 dias de antecedência analisa o grau de risco dos jogos. Temos por método que, desde que não haja problemas entre a assistência, nunca é obrigatório policiamento. Mas se houvesse problemas passava a ser obrigatório o policiamento até ao final da época. Aconteceu isso no Vista Alegre, Romariz… mas fazemos tudo para não ter de actuar. Mas as coisas até correram bem em termos de segurança, quase não houve violência. Felizmente, temos pessoas pacíficas. Mas
as regras têm de existir.
Site para avançar no prazo de um ano Uma das promessas de mandato é o novo (ou reformulação) site. Quando haverá novidades? Tem criado muitos constrangimentos. Temos uma promessa e algumas propostas de reformulação do site. Já as analisámos, mas estão com valores elevados para aquilo que queremos. Vamos levar uma proposta de investimento à próxima Assembleia-Geral da AFA que contempla esta questão. Ainda não decidimos, por um lado pelos valores envolvidos, por outro lado porque, embora apresentássemos um caderno de encargos para que as empresas a concurso o seguissem, há sempre derivações. Agora, queremos ouvir todas as empresas a concurso para perceber as particularidades de cada proposta e depois decidirmos em consciência. De todos os assuntos da AFA é, provavelmente, o que temos em primeiro lugar para tratar. Este ano, tivemos alguns constrangimentos, agravados com os ataques informáticos de 12 de Maio (demorou quase um mês a ser reposto). Mas nós vamos resolver a questão do site no prazo de um ano. Outra iniciativa inovadora foi o lançamento da AFA Magazine. Está satisfeito com a revista e com a aceitação dos clubes? A nossa visão para a AFA Magazine era dar visibilidade aos clubes e pessoas do desporto do Distrito, ou seja, criar um canal de informação, em papel porque as pessoas também gostam, com periodicidade mensal, através dos clubes. No princípio esperava mais dos clubes, que não fosse entendido como um constrangimento, mas como uma oportunidade de retorno através da venda das revistas. Mas também entendo que os clubes têm que se dedicar à actividade do próprio clube. Mas é um projecto para continuar, até porque percebemos que tem consumidores. Há procura e quem lê gosta.
AFA TV, o maior ‘cartão-devisita’ da Associação Numa entrevista ao Correio da Feira afirmou que a AFA TV estaria “apenas com 5% da potencialidade” quem lhe pretendiam dar. Entretanto, avançaram novas funcionalidades e projectos. As potencialidades da AFA TV já estão esgotadas ou podemos esperar mais novidades? Vamos tentar fazer algumas reformulações ou upgrades, mas temos sempre de olhar para o projecto em função também dos custos. Gostaríamos, por exemplo, de fazer as ‘flash interview’. É uma plataforma com visibilidade extraordinária e queremos continuar assim. Colocámos na ribalta agentes desportivos e clubes do Distrito, que, se calhar, de outra forma não o conseguiriam. O projecto da AFA TV é conhecido a nível nacional e internacional. É o principal ‘cartão-de-visita’ da AFA TV, juntamente com o ‘cartão branco’? O ‘cartão branco’ já existia há dois anos pelo PNED (Plano Nacional de Ética e Desporto), mas era utilizado de forma residual, como por exemplo, apenas numa competição. Nós, quando assinámos o protocolo, assumimos que o iriamos introduzir em todas as competições e todos os agentes desportivos.
Por isso é que, este ano, distinguimos árbitros, atletas, clubes, fisioterapeutas, pública, ou seja, o ‘cartão branco’ é mostrado desde que haja um facto relevante. É bom que se fale disso e não apenas dos casos de violência. Todas as semanas publicámos o mapa de castigos, mas também publicámos o quadro dos ‘cartões brancos’ e a respectiva explicação porque é que foi atribuído. Ficou satisfeito com a II Gala do Futebol Aveirense? Sim. Mas há sempre espaço para melhorar. Com pouco espaço de tempo para a realizarmos não é fácil. Podíamos fazer noutra altura, mas já era outra época desportiva, não tinha o mesmo impacto. Para ser ‘colado’, tinha de ser logo após o término das competições. Fazer uma gala destas, com cobertura digital, tudo vídeos e não fotos, é diferente, é preciso montar a história da época dos jogadores e clubes… é muito intenso, muitas horas seguidas de trabalho, por isso pode falhar alguma coisa e pedimos desculpa, mas, em termos gerais, pelo que me vão dizendo correu bem. Foi mais fácil fazer este ano que o ano passado, que foi a primeira Gala. Para a próxima Gala, vamos pensar, com tempo, uma altura que torne isto mais leve para fazermos ainda melhor. A Gala é mais uma situação que torna os campeonatos da AFA mais apelativos relativamente a outras associações? Sim. Traz visibilidade, por exemplo, colocamos os melhores golos a votação, mas é o público que decide, há interacção e as pessoas vêem. Claro que há clubes que conseguem maior mobilização que outros, mas dá visibilidade até nacional porque são golos, em alguns casos, que aparecem em plataformas de âmbito nacional. O vídeo da subida do Espinho tem 200 mil visualizações. Outras associações dizem que vão fazer projectos idênticos, mas ainda nenhuma avançou. A parceria com o Correio da Feira, para a Gala (sorteou uma viagem à Ilha da Madeira), foi uma mais-valia para o evento? Foi um momento bonito. Temos de agradecer ao Correio da Feira, comemorar 120 anos deve ser realçado, há poucas instituições em Portugal a atingir este número. O sorteio do prémio foi o último evento da Gala e manteve toda a gente dentro do espaço. Foi um momento ansiado. Deu-nos também ideias para próximas galas. Que principais melhorias gostaria de apresentar até ao final do mandato? Estamos a meio do mandato, nos dois anos que faltam gostaria de ter o site a funcionar. Queria que as nossas selecções e núcleos de árbitros deixassem de andar com a ‘casa às costas’, já temos um espaço reservado junto ao Estádio Municipal de Aveiro, estamos a trabalhar para conseguir as verbas que permitam construir o Complexo, embora não seja uma promessa nossa. Gostaria de ter mais árbitros e mais formação para dirigentes. Continuar com a AFA TV, num projecto ainda mais abrangente, prosseguir com o aumento do número de praticantes e manter este rumo porque já estamos com uma dinâmica assinalável.
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FUTEBOL
B0LA NAS REDES /clsml
nadais vence e pode sagrar-se campeão nacional INATEL Em jogo das meias-finais do Campeonato Nacional, o Nadais recebeu e venceu a ACRIF, carimbando o passaporte para a grande final. No Campo Amadeu Joaquim Gonçalves, Escapães, o Nadais encontrou a Associação Cultural e Recreativa Inter de Fradelos, de Braga, num
embate que decidiu o primeiro finalista do Campeonato Nacional. Os concelhios inauguraram o marcador ainda na primeira parte. Na etapa complementar, os azuis voltaram a facturar. Marco António e Pombas apontaram os tentos que ajudaram a colocar o Nadais com a possibilidade de
sagrar-se campeão nacional. A turma concelhia, vice-campeã distrital, vai encontrar o vencedor entre Vilarinho – de Braga – e Seiça – actuais campeões nacionais e europeus de futebol amador, na final datada para o próximo dia 9, domingo, em Ramalde, Porto.
“Pelo segundo ano consecutivo, o Colégio de Lamas venceu o X Torneio AEJ” A secção de Natação do Colégio lamacense conquistou, novamente, o torneio da AEJ – Associação Estamos Juntos – realizado em São João da Madeira.
/LibertySeguros.Feira.ktm “Hugo Andrade foi 3.º nos Iniciados no VII GP Casa do Povo de Vermoim na Maia”
estágio de pré-época em seia
Época do Feirense arranca no dia 29 o clube desportivo Feirense começa a nova época já esta quinta-feira. programa da pré-época inclui estágio em seia e oito jogos treino. Com o regresso aos trabalhos com vista à preparação da nova temporada marcado para o próximo dia 29 (quinta-feira), é já possível desvendar qual a planificação elaborada por Nuno Manta Santos para os primeiros dias de trabalho do Feirense na versão 2017/18. Assim, os dois primeiros dias (29 e 30) estão reservados às habituais avaliações clínicas permitindo ao grupo de trabalho o primeiro contacto com as caras novas (para já apenas é conhecida uma, o lateral-esquerdo Kiki, ex-Olhanense). A primeira semana de Julho será dividida entre o Complexo Desportivo Feirense e o Estádio Marcolino Castro, com sessões bi-diárias que culminam com o primeiro jogo treino diante da UD Oliveirense, marcado para sábado, dia 8. Segue-se o estágio de pré-época, em Seia no dia 10, em que a equipa vai manter o ritmo de duas sessões de trabalho por dia. Pelo meio mais dois aprontos diante de equipas da II Liga. Primeiro, na tarde do dia 12, frente ao Sporting da Covilhã,
depois, na manhã do dia 15, frente ao Académico de Viseu, dando-se assim por concluída a segunda semana de trabalhos. Para o período compreendido entre os dias 17 e 22 de Julho, mantém-se as sessões bi-diárias de novo repartidas entre o Complexo Desportivo Feirense e o Marcolino Castro. Para esta semana estão agendados mais dois jogos treino, frente a adversários da I Liga. Boavista e Vitória de Guimarães são os opositores, em aprontos a ter lugar na tarde dos dias 18 e 19 de Julho, respetivamente. A anteceder o início do campeonato, marcado para 9 de Agosto (quarta-feira), o plantel fogaceiro será ainda submetido a mais três testes diante de adversários a designar, mas cuja escolha está dependente do encontro da segunda fase da Taça da Liga, inicialmente prevista para 30 de Julho.
Platiny ruma ao Desportivo de Chaves Mais uma saída importante do plantel do Feirense. Platiny, eleito ‘Jogador do Ano’ na Gala
O atleta do escalão de Iniciados, Hugo Andrade, em representação da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade, fechou o pódio no GP Casa do Povo de Vermoim. do Feirense e melhor marcador dos fogaceiros nas duas últimas temporadas, assinou pelo Desportivos de Chaves e deixa a frente do ataque do Feirense 2017/18 ainda mais carenciada de opções.
rodrigo nunes deverá ser candidato único
eleições no cd Feirense O Clube Desportivo Feirense vai realizar uma Assembleia-Geral na próxima quinta-feira, dia 29 de Junho, pelas 21 horas, na Sala António Lino, no Estádio Marcolino Castro, em que as principais ordens de trabalho serão a votação, eleição e respectiva tomada de posse dos Corpos Sociais para o biénio 2017/2019. Rodrigo Nunes, actual presidente do CD Feirense, deverá ser candidato único, e, assim, ser reconduzido à frentes dos destinos do clube fogaceiro.
/mosteiro.clube “Carlos Rocha acaba de ser eleito por unanimidade o novo presidente do Mosteirô Futebol Clube” Há novo presidente no Mosteirô. Carlos Rocha, eleito de forma unânime, sucede Fernando Andrade.
/lusitaniadelourosafc
“Apresentação da equipa técnica” O Lusitânia de Lourosa anunciou António Caetano, ao centro, como técnico principal do clube para a próxima temporada.
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REPORTAGEM
“NUNCA PEDI A NENHUM TREINADOR PARA SER CAMPEÃO”
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Ao falar do Feirense, é obrigatório falar de Manuel Teixeira. Basta olhar para os olhos do ‘senhor formação’ do clube fogaceiro para perceber a paixão existente pelo clube e pelas centenas de jovens que carregam o Castelo ao peito. “Os meus meninos”, como os apelida, até podem tornar-se campeões ao longo do percurso desportivo, mas o objectivo principal é formá-los como homens. Aos treinadores, parece não ser preciso exigir títulos. Foram seis os campeonatos distritais conquistados pelo departamento de formação na época transacta, algo difícil de igualar.
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REPORTAGEM
FORMAÇÃO Traquinas A, Benjamins B, Infantis B, Iniciados C e as duas equipas de Juvenis, A e B, embelezaram as vitrinas do Feirense com mais seis títulos distritais conquistados durante época desportiva recentemente concluída. Antes de esmiuçarmos os sucessos, escalão a escalão, treinador a treinador, não há como não falar de um dos principais responsáveis pelos mesmos. O ‘senhor formação’ do Clube Desportivo Feirense, Manuel Teixeira, chefia a directoria da formação do clube há 19 anos e há algo que afirma nunca ter pedido a nenhum dos muitos treinadores que passaram pelo Complexo. “Nunca pedi a nenhum treinador para ser campeão”, afirma, exaltando a necessidade de “não faltar nada aos treinadores” para atingir o sucesso. “É preciso dar-lhes o total apoio. Por trás da cortina existem directores que estão unidos e que dão apoio a todos os treinadores, independentemente do escalão”, afirma. Seis títulos numa única temporada é obra. “Foi uma época de muito, muito trabalho. Nada se faz sem trabalho. Aqui, queremos formar campeões, mas também queremos formar homens. Tudo o que vier acima disso vem por acréscimo”, avança, objectivando a próxima temporada. “Vai arrancar a 12 de Julho com os Sub-17 [Juvenis] e terminará a 30 de Junho de 2018. Muita ‘água correrá pelas fontes’. Este ano tivemos uma época fan-
BENJAMINS B tástica, muitos títulos. Na próxima, vamos tentar ganhar mais, mas não prometo ganhar um, dois, três ou seis. Prometo muito trabalho. Faço tudo o que posso em prol do Clube Desportivo Feirense”, objectiva. Uma época memorável para o clube que poderá ficar manchada com a descida dos Juniores – escalão pertencente à SAD – aos campeonatos distritais. Apesar de ter, matematicamente, caído dos nacionais, o processo contra o Leixões está em curso e, sabe o CF, bem encaminhado para que os matosinhenses sejam punidos com derrota e consequente descida de divisão. Em causa está a ida irregular do técnico Ricardo Malafaia para a ficha de jogo e banco de suplentes. Sobre os Juniores, Manuel Teixeira, director do escalão, salienta a “equipa fantástica” e critica o formato da competição. “Conseguimos fazer bons jogos e resultados. Tínhamos vários pontos de avanço, mas num campeonato onde os pontos q u e bra m pa ra me t a de [ n a F a s e de Manutenção], os outros clubes aproximaram-se. Com uma equipa fantástica e um treinador [Tiago Conde] que percebe do assunto faltou uma pontinha de sorte na parte final”, diz. Sobre o futuro no clube, Manuel Teixeira objectiva fazer parte dos quadros até ao centenário que está aí à porta. “O Feirense faz 100 anos no dia 18 de Março de 2018. Tenho o objectivo de fazer parte do Clube Foto: WINNER SPORT PROJECT
INFANTIS B
Foto: Albino Santos
Foto: Albino Santos
TRAQUINAS A
Desportivo Feirense no centenário”, termina.
Futebol de 7: Traquinas A, Benjamins B e Infantis B Comecemos pelos mais pequenos. O escalão de Traquinas A proporcionou ao jovem treinador João Machado, formado em Educação Física e Desporto, o primeiro título da carreira. A meta era clara desde início. “Estando a representar o Feirense, o objectivo tem que passar, sempre, por ser campeão. Fiz passar essa mensagem aos jogadores desde o primeiro treino”, conta. As dificuldades na caminhada dos jovens feirenses apareceram apenas na segunda fase. “Na primeira fase não tivemos tantas dificuldades devido à falta de qualidade das outras equipas. Na segunda, houve mais competitividade. As equipas com quem jogámos eram as dez melhores da geração e houve muito equilíbrio nas quatro primeiras posições. Foi uma luta muito equilibrada”, avança o técnico que afirma ser “um orgulho imenso” tornar-se campeão pelo “clube da terra e do coração”. O escalão de Benjamins B é liderado por Samuel Nunes, timoneiro habituado a levar as suas equipas ao sucesso. Admite, “como é óbvio” a pretensão inicial em dar ao Feirense mais um troféu até porque comandou uma equipa que foi campeã em 2015/16. “O objectivo passava por dar continuidade ao trabalho feito na época anterior. Não foi uma caminhada fácil. Foi uma luta a três quase até ao fim. No último terço ficou entre duas equipas e houve campeonato até à última jornada, até ao último segundo [o Feirense somou mais um ponto que o Gafanha]. Foi uma disputa muito difícil. A conquista sorriu à nossa equipa, mas há que ressalvar a inteira justiça. É um título merecido”, opina. A receita para o sucesso está, segundo o ‘mister’, nos treinos. “No dia de treino os jogadores têm que sair melhores do que aquilo que chegaram. Se não estiverem atentos e não trabalharem, acabam por facilitar a vida do treinador que toma a decisão de não os convocar. Todos sabem as regras, como funcionam e a sua aplicação”, clarifica. Ainda assim, atribui o mérito aos seus pupilos. “O trabalho é deles, o sacrifício é deles, a aplicação é deles. Somos [os treinadores] apenas
meros orientadores que tentam passar ideias e princípios, embora seja lógico que necessitamos de matériaprima para trabalhar”. Qualidade não parece escassear. “Há muita matéria-prima. Temos um lote de jogadores que, para nestas idades, já são jogadores evoluídos. Alguns podem singrar no futebol”, admite. Há quatro temporadas a representar as cores do Feirense, Rui Amorim, técnico dos Infantis B, ajudou o escalão por si treinado a sagrar-se campeão distrital, objectivo esse que não estava delineado no primórdio da competição. “Para ser sincero, tendo em conta que íamos competir com a Casa do Benfica de Estarreja e com o Anadia – campeão em título –, coloquei como objectivo inicial os três primeiros lugares. Claro que, se chegássemos ao último terço do campeonato com a possibilidade, iríamos tentar ser campeões. Com o tempo, os objectivos adaptaramse”, revela. Assim, esta “não foi uma caminhada fácil”. “Fomos campeões na última jornada no terreno da Casa do Benfica de Estarreja. Tivemos ainda algumas lesões, mas são contrariedades que ultrapassámos”, avança. Rui Amorim salienta ainda o triunfo frente ao Anadia à quarta jornada da fase de apuramento de campeão como o momento crucial para o sucesso fogaceiro. “Começámos a primeira fase muito bem e comecei a motivar os meus atletas. Mostreilhes que era possível a conquista do título. Se todos dessem o seu melhor, podíamos continuar na senda das vitórias. O jogo em Anadia, na fase final e que vencemos por 2-1, deu-nos moral para aguentar o primeiro lugar até ao fim”, continua. Por fim, Rui Amorim classifica este título como “muito importante” e “aquele com mais sabor”. “Foi o meu primeiro ano a treinar esta geração que nunca tinha ganho nenhum campeonato”, acrescenta.
Futebol de 11: Iniciados C, Juvenis B e Juvenis A A equipa mais jovem do futebol de 11 do Feirense, a terceira equipa de Iniciados, também conquistou, contra algumas previsões iniciais, o título de campeã distrital da segunda divisão, sem nunca largar o primeiro lugar. Uma mistura de jogadores entre Sub-15, Sub-14 e Sub-13, respeitou os ideais do treinador Frederico
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Comungamos de uma ideia comum e não há ruído de comunicação o que facilita o processo. Os treinadores são inteligentes, sabem ouvir e aprender. Há respeito pelas ideias, quer da minha parte em relação à deles, quer da deles em relação às minhas”, define. O coordenador coloca, sem hesitar, o Feirense entre as melhores escolas de formação da nação. “Somos um clube apelativo que está entre as melhores academias de formação do país. Isto é motivador para quem vem para o Feirense, mas também exige muito do jogador. É preciso responder às expectativas do clube”, esclarece. José Carlos Gonçalves salienta o departamento de scouting do clube que, embora não tenha as mesmas capacidades dos denominados grandes, consegue contratar e formar jogadores para a elite nacional. “Temos um grupo que trabalha muito na observação de atletas. O nosso scouting não é tão forte como os grandes, mas conseguimos detectar jogadores que os grandes não conseguem”, diz. Afirma também que “os títulos não são de pessoa alguma, mas sim do clube”. “Os títulos existentes têm sempre a chancela de todos os treinadores e escalões pelos quais os jogadores passaram. Todos sentimonos parte desses títulos. É o conjugar do trabalho de muita gente e, como é evidente, dos atletas com a intervenção directa em campo”. Por fim, garante disponibilidade para “trabalhar onde o Feirense entenda que é necessário”. “Não estou hipotecado em querer atingir um determinado estatuto nem estou preocupado em treinar quem quer que seja. O Feirense pode contar comigo, dentro das minhas possibilidades, se assim o entender”, termina.
época depois de ter descido aos distritais. Em 34 jogos, apenas dois deslizes (um empate em Espinho e outro em Arouca) com 132 golos apontados e apenas 16 concedidos. O timoneiro André Teixeira admite que o clube assumiu, no início da temporada, a pretensão em subir de divisão. “Assumi o projecto de recolocar o clube no lugar merecido. Era o único objectivo do grupo. Declarámos que erámos o candidato principal e os adversários sabiamno. Qualquer outro resultado que não a subida tornaria a época inglória e numa desilusão” revela André Teixeira. Em modo cruzeiro, o Feirense não passou por dificuldades em atingir a meta e o timoneiro reconhece-o. “Foi uma caminhada que tornou-se fácil com o desenrolar da época. A qualidade do plantel era muito elevada, mas soubemos respeitar os adversários. O objectivo foi consumado muito devido ao compromisso dos jogadores que, independentemente do nome do adversário ou da posição que iam ocupando na tabela, entravam em todos os jogos para ganhar”. Para o jovem técnico feirense, este “foi mais um título distrital”, mas destaca o “recolocar do clube no patamar onde na época passada foi bastante infeliz”. Sobre o futuro, André Teixeira pretende continuar ligado à estrutura do clube e ao escalão de Juvenis, mas não garante, neste momento, a sua permanência. No entanto, diz que “há quase 90% de certeza” de continuar.
“Somos um clube apelativo que está entre as melhores academias de formação do país” Embora prefira o termo “orientação pedagógica” para as funções que desempenha, José Carlos Gonçalves opera, institucionalmente, como coordenador para o futebol de sete do clube. Soma, naquele que é segundo ano consecutivo nesta específica função, cinco títulos. Mas afinal, qual é o sucesso do Feirense? “Uma filosofia e um padrão de jogo semelhantes em todos os escalões. Um futebol extremamente competitivo que alicerça-se na imagem do jogador ‘à Feirense’ – na raça, na determinação, no foco e em querer ganhar mais do que o adversário. A isto associamse os treinadores que sabem ouvir.
“Faz falta um horizonte no futebol sénior para os jovens da formação” À semelhança de José Carlos Gonçalves, o coordenador para o futebol de 11, José Fernando, salienta a articulação entre escalões para o sucesso da formação. “Existe um trabalho de articulação e uma sintonia perfeita entre o futebol de sete e o futebol de 11. Formar é vencer e queremos, sempre, que o Feirense alcance os melhores resultados. Desejamos manter o Feirense com uma elevada Foto: WINNER SPORT PROJECT
Foto: WINNER SPORT PROJECT
Moreira e ajudaram-no a conquistar o primeiro título da carreira. “Ser campeão foi um objectivo desde cedo proposto pelo clube, mas não foi fácil. Tivemos um ou outro percalço, mas foi um campeonato no qual mantivemos sempre o primeiro lugar. Na segunda fase, disputada por cinco equipas a uma volta, conseguimos as quatro vitórias”, diz. Os jovens jogadores acataram os princípios de Frederico, algo imprescindível para o sucesso. “Alguns jogadores não treinavam a semana toda comigo, mas tínhamos uma ideia de jogo daquilo que é o Feirense. Quando se juntavam em dia de jogo era primordial agregar todos para o objectivo delineado na fase inicial. A importância de conquistar os três pontos e o título” avança, mostrando-se seguidamente satisfeito pela conquista. “Sendo feirense de gema, é uma sensação muito boa conquistar um título pelo clube do meu coração”, termina. Ano em cheio para o escalão de Juvenis que conquistou os dois campeonatos nos quais as duas equipas competiram. No segundo ano com as cores do Feirense, o treinador Nuno Bastos, com uma equipa saída do Campeonato Nacional de Iniciados em 2015/16, conquistou, finalmente, o primeiro título de Castelo ao peito. Admite o “desnível patente” entre as equipas e lamenta a perda de pontos em dois encontros (empate em Cucujães e derrota com o Macieirense). “Havia três ou quatro clubes com equipas organizadas, mas é preciso evidenciar que o Feirense praticou um futebol muito mais evoluído. Destacou-se pela qualidade técnica e não pelo físico, como é regular observar-se nos campeonatos distritais. É uma equipa recheada de valores que numa segunda divisão tinha que brilhar. Apenas não conseguimos ganhar dois jogos”, avança. Para o técnico que já conquistou dois títulos pelo Fiães e um pelo União de Lamas e que afirma que treinar o Feirense era um desejo antigo, ser campeão no clube fogaceiro é natural. “A política da casa é ganhar sempre, por isso é natural sermos campeões. Um treinador que passe pelo Feirense e não seja campeão, algo está mal. Foi o concretizar de um objectivo”, conclui. O escalão de Juvenis A está de regresso ao campeonato nacional uma
INICIADOS
JUVENIS A/B
competitividade e que a formação lute pelos títulos em todos os escalões”, aponta. José Fernando garante valorizar os títulos conquistados, mas salienta que o “objectivo é projectar o maior número possível de jogadores para o futebol nacional”. “Existem condições de trabalho e vamos manter este caminho. Estamos satisfeitos pelos resultados que nos enchem de orgulho”. Para o futuro, reitera a importância da criação de uma equipa ‘B’ sénior para dar continuidade à formação e à educação desportiva dos jovens atletas fogaceiros. “É necessário um projecto sustentável para a formação como a criação de uma equipa ‘B’. Temos essa ambição, apresentámos a proposta à SAD, mas neste momento não foi possível avançarem. Faz falta um horizonte no futebol sénior para os jovens da formação”, diz. Sobre a próxima época, afirma que “90% dos plantéis estão organizados” e que estão a “ultimar-se as equipas técnicas”.
Selecção Nacional chama por três A brilhante época da formação do Feirense deu frutos. O avançado Rui Bravo e o defesa-central Lourenço Pinto, ambos do escalão de iniciados, assim como o médio Rúben Ramos, júnior, foram convocados para representar a Selecção Nacional nos respectivos escalões. Relativamente a Rui Bravo, o pontade-lança feirense foi já contratado, inclusive, pelo FC Porto. O clube portista segue ainda Lourenço com a pretensão de contratá-lo já na próxima temporada. A formação do Feirense já atingiu repercussão nacional. Na última época, Bruno Costa e João Lameira – actuais atletas do FC Porto e com passagem pelo clube fogaceiro – representaram as selecções das Quinas no Campeonato do Mundo de Sub-20 e no Campeonato da Europa de Sub17, respectivamente. Ao longo dos últimos anos, a formação do Feirense destaca-se também pelos jogadores que têm integrado os seus plantéis profissionais. Nos seniores do clube, foram cinco os atletas que participaram na histórica campanha liderada por Nuno Manta Santos, nomeadamente os médios Cris e Fabinho, preponderantes no xadrez do jovem técnico.
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MODALIDADES DR
Mini Olimpíadas com dia dedicado ao Boccia MINI OLÍMPIADAS O Pavilhão do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas vai ser o palco principal para a prática desportiva, no âmbito das Mini Olimpíadas, no dia 30 de Junho. Seguindo o mote Desporto para Todos, a Comissão Olímpica das Mini Olimpíadas vai dedicar o dia à modalidade de Boccia, na qual vão participar desportistas de Centros Sociais e Cercis do Concelho. O dia 30 de Junho será dedicado aos Centros Sociais e o dia 1 de Julho às Cercis. À noite, sob a coordenação da Professora Sandra Lucas, os vários grupos de Dança do Concelho vão apresentar as suas coreografias e competir, de forma saudável, pelos primeiros lugares desta edição de 2017.
Gala 10 Anos da AJ Fiães
InFAnTIS dO FeIrenSe COnquISTAM enCOnTrO nACIOnAl tulo conquistado, iniciou a campanha com uma goleada frente ao Lagoa por 27-11. Na segunda partida, nova goleada, por 21-10, com o ABC. Nos quartos-de-final, triunfo por 15-9 com o Didáxis. A lutar o acesso à final, o Feirense ultrapassou o CALE por 23-18. Na finalíssima, as ‘guerreiras azuis’ orientadas por Carla Barbosa, sagraram-se campeãs nacionais ao triunfar sobre o Colégio de Gaia por 16-12. Pela formação do Feirense sagraram-se campeãs as
atletas Iris Secretário, Joana Couto, Sofia Abelha, Francisca Gonçalves, Mariana Silva, Ana Cardoso, Mariana Santos, Leonor Silva, Maria Andrade, Lia Oliveira, Filipa França, Margarida Figueiredo, Iara Soares, Ana Martins, Beatriz Oliveira e Maria Resende Em masculinos, o Feirense terminou a fase de grupos no segundo lugar e, depois de perder com o Sporting da Horta por 20-14, apenas conseguiram almejar ao 13.º lugar.
CAldAS S. JOrGe COM Treze pódIOS nOS CAMpeOnATOS dISTrITAIS
ATLETISMO Os Campeonatos Distritais de Infantis e Juvenis realizou-se no fim-de-semana de 17 e 18 do corrente mês – jornada dupla –, na pista de atletismo do Centro de Estágio do Luso. O Caldas S. Jorge obteve resultados de revelo no escalão de Infantis ao conquistar seis pódios com apenas quatro atletas, entre os quais de vicecampeão distrital colectivo, em femininos. Além do colectivo, conquistaram também cinco pódios: Campeã Distrital em Dardo por Inês Oliveira; ViceCampeã Distrital no Lançamento Peso por Jessyca Jesus; e os três Bronzes Distritais em Dardo por Mara Rodrigues.
O Campeonato Distrital de Juvenis realizou-se em simultâneo com os de Infantis e com desempenho semelhante, como demonstram os sete pódios conquistados, pelos atletas do Caldas de S. Jorge, em femininos. Foram sete as atletas que juntas conquistaram o Bronze Colectivo. Mas há mais destaques nos pódios alcançados. Ana Oliveira é Campeã Distrital dos 3000 metros (m) e a irmã Maria Oliveira é Vice-Campeã Distrital na mesma distância. As mesmas atletas, pela mesma ordem, em 2000m obstáculos são ViceCampeã e Bronze Distrital, respectivamente. E, como não
Assembleia-Geral Ordinária no Fiães SC O Fiães Sport Clube convocou uma Assembleia-Geral Ordinária a realizar-se no dia 30 de Junho, pelas 21:30, no auditório do Pavilhão Municipal de Fiães com os seguintes pontos na ordem de trabalhos: leitura e votação da acta da AG anterior; apresentação, discussão e votação do relatório e contas do exercício económico correspondente à época 2016/17; balanço desportivo da época agora finda; e outros assuntos de interesse do clube. DR
ANDEBOL A equipa feminina de infantis do Feirense conquistou, no domingo, dia 25, o Encontro Nacional para o escalão realizado em Albufeira, Algarve. Entre meia centena de equipas presentes, o clube fogaceiro integrou o restrito lote de cinco equipas que conseguiram o apuramento quer em masculinos, quer em femininos a par de ABC, Académico de Viseu, Bartolomeu Perestrelo e Lagoa. A turma feminina fogaceira, em clara evidência pelo tí-
FUTSAL A Associação Juventude de Fiães vai celebrar o décimo aniversário, juntando a Gala de final de época a um jantar buffet, a realizar-se no Restaurante Flor do Bolhão, no dia 1 de Julho, pelas 20h30. A Juventude de Fiães, presidida por Tiago Correia, pretende deste modo assinalar de uma forma especial a data festiva.
Vilamaiorense vence Torneio Broinhas Argoncilhe Cup’17
há duas sem três, as manas ajudaram, juntamente com Patrícia Rodrigues e Ema Silva, a conquistar o Bronze Distrital em Estafetas em 4x100m. Destaque ainda para o Bronze Distrital de Beatriz Valente nos 1000m, sendo ainda iniciada de primeiro ano.
18.ª Corrida S. João Realizou-se no passado dia 18, no Porto, a “18.ª Corrida S. João”, com a presença de dois atletas do Caldas S. Jorge. Arlindo Santos em Veteranos M50 conquistou o excelente 9.º lugar. António Neves foi o outro representante do atletismo do Caldas.
FORMAÇÃO Os Benjamins B do Vilamaiorense sagraram-se campeões do Torneio Broinhas Argoncilhe Cup’17, que decorreu entre os dias 16 e 18 de Junho, nas modalidades de futebol de praia, futebol de 7 e futsal. Os pupilos de Vítor Pais levaram de vencida as equipas do Arrifanense, do Ataense, do Fermedo, da Novasemente e do F.C. Gaia. Já no fim-de-semana anterior (10 e 11 de Junho), a equipa tinha saído vencedora do 7.º Torneio “Os Joãozinhos” Cup 2017, ao derrotar as equipas do S. J. Ver, do Cucujães, do Alba, Tarei e Oliveirense.
1.º Motor Show Tunning de Santa Maria da Feira O 1.º Motor Show Tunning de Santa Maria da Feira vai realizar-se no Parque da Cidade de Lourosa, nos dias 8 (abertura às 15 horas) e 9 de Julho (abertura às 10 horas). Trata-se de um evento em benefício dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, com objectivo de ajudar na aquisição de equipamentos de combate aos incêndios. O 1º Motor Show Tunning de Santa Maria da Feira contará com espectáculos de exibição dos carros, música e outros eventos de animação.
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MODALIDADES
encontro de técnicas combinadas em cadetes b
Jamor recebeu Feira ViVa Natação adaptada para o terceiro lugar do pódio geral NATAÇÃO ADAPTADA O emblemático complexo do Jamor recebeu o Campeonato Nacional de Verão de Natação Adaptada, no fim-de-semana de 17 e 18 de Junho, dividido em duas jornadas e tendo contado com a participação de 145 atletas sendo 26 presenças estrangeiras. Este campeonato no Jamor foi a “última oportunidade para a obtenção das marcas mínimas de classificação para o Mundial de Natação Adaptada que decorre na cidade do México em Setembro” segundo o site oficial da FPN (Federação Portuguesa de
Natação). Já com mínimos para o Mundial de Natação Adaptada México 2017, desde Março está o capitão de equipa – Ivo Rocha. A Feira Viva terminou o Campeonato Nacional de Verão de Natação Adaptada no 3º lugar do pódio, fruto dos pontos amealhados pelos resultados dos12 nadadores convocados para esta prova, tendo sido obtidos individualmente e em estafetas os seguintes resultados: 1.º lugar ABS -Ana Castro 200m Estilos; Adriana Godinho 50m Mariposa;
2.º lugar ABS- Paula Tino 50m Bruços ; Adriana Godinho 100m Livres; Diogo Santos 100m livres. 3º lugar ABS - Ana Castro 100 livres. Recorde nacional aos 4x100m Estilos | Ruben Linhares, Ivo Rocha, Bruno Reis e Francisco Gouveia Campeões Nacionais por Classe: Ivo Rocha (S6 SM6) – 100m Costas e 200m Estilos Ruben Linhares (S8 SM8) – 100 Costas e 100m Livres Bruno Reis (S8 SM8) – 200m Estilos Ana Castro (SM9) – 200m Estilos Beatriz Alves (S5) – 100m Livres e 50m Costas.
Feirense terminou em segundo lugar
cclamas coNquista 11.º torNeio aeJ
NATAÇÃO O Clube Colégio de Lamas (CCLamas) e o Clube Desportivo Feirense marcaram presença no 11.º Torneio da Associação Estamos Juntos (AEJ), realizado na piscina de 50 metros do complexo desportivo Paulo Pinto, em S. João da Madeira, no fim-de-semana de 17 e 18 de Junho, com os lamacenses a conquistarem a edição (pelo segundo ano consecutivo), logo seguidos pelo Feirense. Estiveram presentes 375 nadadores (192 masculinos e 183 femininos) em representação de 22 clubes, dos quais sete fora da Associação de Natação do Centro Norte de Portugal. O CCLamas, sob orientação
técnica de Fábio Costa, Paulo Ferreira e Telmo Santos, competiu com 41 nadadores (21 masculinos e 20 femininos), enquanto o Feirense esteve representado por 46 atletas, acompanhados dos técnicos André Bastos e Antero Almeida. Este torneio tinha a particularidade de a pontução final ser obtida através do somatório de três grupos, Grupo 1 (Escalão Júnior e Sénior), Grupo 2 (Escalão Juvenil) e Grupo 3 (Escalão Infantil). Pelo CCLamas estiveram em particular destaque os seguintes nadadores: Alexandre Amorim com vitórias nas provas de 200 metros (m) Livres e 100m Bruços; Simão Capitão
com vitória na prova de 100m Livres; e Sofia Pinto com vitória na prova dos 100m Costas, todos no Grupo 1. Rodrigo Silva, Inês Pinto, Beatriz Cardoso (os três no Grupo 1), Manuel Oliveira (Grupo 2) e Bárbara Coelho (Grupo 3) também conquistaram pódios. Pelo Feirense, destaca-se a prestação de Job Silva, que venceu a prova de 100m costas (Grupo 1). Os nadadores do Feirense, Manuel Pinho (Grupo 2), Rodrigo Coelho (Grupo 2), Rafael Santos (Grupo 3), a estafeta masculina das provas de 4x50 metros livres e 4x50m estilos e a estafeta feminina na prova de 4x50m estilos (ambas Grupo 1) também subiram ao pódio.
NATAÇÃO Os cadetes B (os representantes mais pequenos do Clube Colégio de Lamas – CCLamas) tiveram a sua última prova da presente época, no dia 17 de Junho, o Encontro de Técnicas Combinadas. O palco foi a Piscina Municipal de Felgueiras, e contou com a participação de 371 atletas, oriundos de 21 clubes diferentes. A equipa lamacense esteve representada por dez jovens nadadores (oito masculinos e dois femininos), orientados pelo seu técnico André Figueiredo. Pretendia-se fechar a época em beleza e os atletas do CCLamas corresponderam plenamente. Os 19 recordes pessoais e as classificações que se foram obtendo ao longo do torneio são prova disso mesmo. Duarte Ferreira esteve mais uma vez em destaque, sendo o melhor da sua idade e o 5.º melhor geral nos 50m Mr/Ct, numa prova com mais de 100 participantes. Miguel Cardoso e Rodrigo Ribeiro tiveram na mesma prova prestações brilhantes classificando-se em 14.º e 16.º lugar, respectivamente. Duarte Pereira teve o seu melhor desempenho na prova de 50m Br/Crol, ao terminar na 25.ª posição geral, de entre 150 participantes, numa prova onde também Gustavo Luz estabeleceu a sua melhor marca. Guilherme Oliveira e Rafael Sousa fizeram recordes pessoais em todas as provas nadadas com performances igualmente notáveis. Do lado feminino, Leonor Pinto e Catarina Santos foram 21.ª e 30.ª nos 50m Br/Crol, de entre quase 80 nadadoras, para além de terem amealhado dois novos recordes pessoais cada.
Nadadores feirenses em destaque no iii torregri NATAÇÃO A equipa de cadetes da secção de natação do Clube Desportivo Feirense participou no III Torregri, no fim-de-semana de 17 e 18 de Junho. A competição foi organizada pela Associação de Natação Centro Norte de Portugal e realizou-se nas Piscinas Municipais da Mealhada. Estiveram presentes 147 nadadores, em representação de 14 clubes, sendo a delegação feirense composta por 13 atletas, acompanhados das treinadoras Sara Ferreira e Mariana Martins. O grande destaque da delegação feirense vai para Núria Silva (cadete B), que ficou em 2.º lugar nas provas de 200m livres, 50m mariposa e 100m estilos; Eduardo Santos (cadete B), 2.º lugar aos 100m costas, Sara Conceição (cadete B), que ficou em 3.º lugar aos 100m estilos; a estafeta mista de cadetes A composta por Maria João Paiva, Daniel Santos, Diogo Vieira e Bárbara Pinto, que ficou em 3.º lugar na prova de 4x100m estilos; e a estafeta mista de cadetes B composta por Núria Silva, Alexandre Guedes, Sara Conceição e Eduardo Santos, que ficou em 3.º lugar na prova de 4x100m estilos.
tomás Ferreira sagra-se campeão nacional ATLETISMO Realizou-se, em Abrantes, o Campeonato Nacional de Juvenis no qual o atleta da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães, Tomás Ferreira, sagrou-se campeão nacional dos 110 metros barreiras. Também no domingo, dia 25, o jovem atleta do atletismo de Escapães ascendeu ao terceiro lugar da prova de Salto em Altura.
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MODALIDADES
Lusitânia de Lourosa ‘B’ ascende à segunda divisão TÉNIS DE MESA Já com a equipa principal na Divisão de Honra, o Lusitânia de Lourosa conseguiu ascender, com a equipa secundária, à Segunda Divisão Nacional. Em Vizela, a equipa ‘B’ lusitanista ultrapassou, na fase de grupos, Alvito ‘B’, Barroselas e Associação Desportiva e Cultural de Ega – Os Ugas. No jogo decisivo, o Lourosa venceu, por claros 4-0, a Casa do Povo da Abrunheira.
Pedro AndrAde e António FerreirA vitoriosos eM FiM-de-seMAnA de LUxo CICLISMO Pedro Andrade e a equipa Moreira Congelados-Feira-Bicicletas Andrade dominaram o Troféu Carlos Carvalho. O ciclista júnior da equipa do Sport Ciclismo S. J. Ver, Pedro Andrade, venceu no passado sábado 17 Junho o exigente Trofeu Carlos Carvalho num sprint emocionante. Destaque ainda para a vitória na classificação por equipas fruto do excelente desempenho colectivo, já que além da vitória do Pedro, António Ferreira fechou o pódio no 3.º lugar, Diogo Barbosa foi 4.º e Ruan Guillen
10.º. A ciclista júnior Ana Costa foi também a grande vencedora nas juniores femininas. No Domingo,18 Junho foi a vez de António Ferreira vencer isolado o GP Vermoim na Maia, uma vez mais a juntar ao triunfo individual a vitória colectiva pertenceu à jovem equipa feirense. Destaque ainda para o 3.º lugar nos iniciados de Hugo Andrade.
Júlio Gonçalves entre os profissionais nas Montanhas do GP Abimota De 15 a 18 de Junho a equipa Sub-23 Moreira Congelados-Fei-
ra-Bicicletas Andrade, disputou com as equipas profissionais o GP Abimota, sendo que o jovem trepador da equipa de S. João de Ver esteve brilhante na 3.ª etapa, a mais dura e exigente com chegada a Manteigas no coração da Serra da Estrela, manteve-se com o restrito grupo de ciclistas que se formou na última contagem de montanha chegando na 14.ª posição. Na classificação geral, Júlio Gonçalves terminou em 23.º, sendo o melhor da equipa de S. João de Ver. O espanhol Vicente Garcia de Mateos – Louletano foi o vencedor.
União da Mata Campeão FUTEBOL POPULAR União da Mata sagrouse campeão do Campeonato de Futebol Popular de Ovar. Os lamacenses entraram para a última jornada em terceiro lugar, mas ao vencer o Paradela por 3-0 e beneficiarem dos empates do Juventus (contra o Real Recarei por 2-2) e STOP F.C. (0-0 frente ao M. Móveis) para terminar o campeonato no primeiro lugar.
LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR - Ap. Campeão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 11.ª e Última Jornada Paradela 0 3 União da Mata Canários 1 0 GD Fajões STOP F. C. 0 0 M. Móveis F. C. JotaEme 2 1 Sanguedo CVPT Vendas de Baixo 5 0 Ases FC Juventus 2 2 Real Recarei Classificação P J V E D GM - GS União da Mata 24 11 8 0 3 25 - 11 Juventus 24 11 7 3 1 27 - 16 STOP F. C. 22 11 6 4 1 21 - 10 F. C. JotaEme 19 11 6 1 4 20 - 15 Real Recarei 19 11 6 1 4 21 - 19 Paradela 17 11 5 2 4 21 - 18 GD Fajões 16 11 4 4 3 14 - 14 Sanguedo CVPT 14 11 3 5 3 18 - 15 M. Móveis 12 11 3 3 5 10 - 12 Canários 9 11 2 3 6 15 - 20 Vendas de Baixo 8 11 2 2 7 17 - 23 Ases FC 0 11 0 0 11 7 - 43 O União da Mata sagrou-se Campeão
Pub.
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DIVERSOS
POSTOS DE VENDA Papelaria Atlântico Norte (Centro) – Espinho Papelaria Bessa – Espinho Papelaria Papelópia – São Paio de Oleiros Padaria da Quebrada – São Paio de Oleiros Papelaria Menezes – Paços de Brandão Papelaria A. Santos – Paços de Brandão Café Zé das Micas – Rio Meão Quiosque Santo António – Rio Meão Café Ponto de Encontro – Rio Meão Bombas REPSOL – São João de Ver Quiosque Suil Park – São João de Ver Quiosque São Bento – São João de Ver Casa Silva – São João de Ver Quiosque dos 17 - São João de Ver Café São Jorge – Caldas de São Jorge Café Avenida – Fiães Bombas GALP – Fiães Papelaria Coelho – Fiães Casa Gama II - Fiães Quiosque Pimok – Lourosa Quiosque da Igreja – Lourosa Papelaria Europa – Lourosa Bombas CEPSA / ELF – Lourosa C + S - Lourosa Feira dos Dez – Lourosa Padaria/Pastelaria Caracas II – Lourosa Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática - Lourosa Café–Restaurante Parque – S. M. Lamas Café do Zinho – S. M. Lamas Corks e Manias (INTERMARCHÉ) – S. M. Lamas Carnicópias – S. M. Lamas Papelaria Silva – S. M. Lamas Bombas REPSOL – S. M. Lamas Papelaria Silva – S. M. Lamas Quiosque Santa Luzia – Mozelos Café do Murado – Mozelos Quiosque da Igreja – Argoncilhe
Pereira & Avelar - Argoncilhe Café Vergada – Vergada Casa Danibruno - Mozelos Café Melo – Sanguedo Café Danúbio - Sanguedo A. M. Informática - Sanguedo Padaria Jardim 2 – Lobão Papelaria Liperlás – Lobão Casa Gama – Lobão Café Grilo – Lobão Bombas BP – Guisande Bombas FIAVERDE – Gião Kiosque INTERMARCHÉ Canedo Livraria /Papelaria GIFT – Canedo Café Suldouro – Canedo Papelaria Heleoan – Canedo Bombas de Louredo – Louredo Quiosque de Romariz – Romariz Papelaria ABC – Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense – Milheirós de Poiares Kiosque INTERMARCHÉ – Arrifana Quiosque Hábitos – Arrifana Padaria Seara – Arrifana Café Zubel – Arrifana Bombas BP - Arrifanav Bombas PETROVAZ - Arrifana Palavras e Cigarros (Pingo Doce) – Arrifana Bazar Marlú – Escapães Café Afri-Bar – Escapães Café Primavera - Sanfins Café Andrade – Fornos Café Angélica – Fornos Papeçaria Nova Ideia – Fornos Padaria Espaço Doce - Mosteirô Bpmbas CEPSA - Cucujães Papelaria Brandão - Souto Bombas GALP - Souto Casa Guidita - Souto Padaria do Troncal – Travanca Papelaria Vício das Letras – S. M. Feira Palavras e Cigarros (FEIRA NOVA) – S. M. Feira T. P. C. - S. M. Feira Quiosque do Tribunal – S. M. Feira Quiosque do Rossio – S. M. Feira Quiosque/Bazar Nova Cruz – S. M. Feira
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ÚLTIMA