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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXI

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

CONHECER

10 Julho 2017

ANTERO RESENDE

Nº 6018

€0,60 (iva inc.)

ESPECIAL RIO MEÃO Suplemento de 8 páginas

BRONCA ‘LARANJA’ EM FIÃES. CARLOS BASTOS, EX-PRESIDENTE DO PSD LOCAL VAI LIDERAR LISTA... DO CDS pág. 11 COMEMORAÇÕES 120 ANOS CF

CONCERTO DE ARANJUEZ, DE JOAQUÍN RODRIGO, ENCHE CASTELO DA FEIRA pág. 15 FUTEBOL

O professor e mais uma vez rosto da CDU nas eleições Autárquicas abre as portas de sua casa para nos falar da sua paixão pela Natureza, das saídas à noite com os amigos e dos problemas passados e presentes do ensino. pág. 02

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PRETENDIDO NAS LIGAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS PROFISSIONAIS, JOCA VAI CONTINUAR A REPRESENTAR O U.LAMAS pág. 18


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Nome Antero Oliveira Resende Nascimento Fornos, 7 de Março de 1961 Idade 56 anos Estado Civil Casado Profissão Professor Partido CDU Clube Futebol Clube do Porto Filhos 2 (Adriana e Francisca) Animais +100

O ESTADO NATURAL DAS COISAS Texto Daniela Castro Soares Fotos Diana Santos

Antero Resende é conhecido como o cabeça-de-lista da CDU ou o professor da EB de Arrifana, mas é a sua habitual despedida – ‘saudações ecologistas’ – que melhor o descreve. Um passo dentro de sua casa e é fácil perceber que a defesa do ambiente não é só uma bandeira que enverga, é um modo de vida. Uma paixão de infância que nunca perdeu, num percurso que incluiu um ensino ainda “autoritário”, muitas saídas à noite com os amigos e um desmistificar dos “comunistas que comiam criancinhas”.

A primeira fotografia mostra Antero e o avô, Manuel Oliveira. “Foi um dos primeiros colonos em Nampula, Moçambique, a produzir algodão. Foi com os irmãos, esteve em Moçambique, depois foi para a Rodésia e a seguir veio para cá, e foi tipógrafo na Gráfica Feirense, até morrer. Fazia composição”, conta Antero, que se lembra do avô a “fazer os textos letrinha a letrinha naqueles

quadros enormes de paginação”. “Ele fez o meu nome e das minhas irmãs e deu-nos”, diz. Uma entre tantas recordações. “Lembro-me de ir com ele aos grilos e ele já era calvo e usava chapéu, então levantava o chapéu e colocava os grilos em baixo”, ri-se, falando das caminhadas pelos matos com os cães de caça que “eram espectaculares, não

se perdiam”. “O meu avô tinha um melro, na altura não havia ração, tinha de ser feita a partir da sopa. Misturava couves, muito picadinhas. Dava-lhe muito prazer, mas também muito trabalho. Todos os dias fazia comida para o melro”, refere. A Natureza esteve, desde sempre, muito próxima. “Lembro-me de em miúdo andar pelos campos, pendura-

do nas árvores, à procura de ninhos. Andávamos sempre na brincadeira em grandes grupos”, afirma. Brincadeira que “partia da escola”. “Saímos da escola e íamos brincar. A Escola do Ribeiro é aqui adiante, chegou a ter 158 alunos, hoje tem 40 e tal. Um regredir demográfico que não tem a ver com a população de Fornos ter diminuído, pois foi a região do Entre Douro e Vou-


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ceda, às discotecas da moda – Spider, Dacasca, Koala – porque a movida era nas praias”, enumera.

Canas e reguadas com fartura Da escola primária, só se lembra praticamente dos “castigos”. “Não por ser irreverente ou mal-educado, era a teoria do autoritarismo. Fiz a escola primária no antigo regime. Levantávamos uma orelha, levávamos com a cana na outra, uma cana que chegava quase ao fundo da sala”, diz. Um erro ortográfico era “quase um crime de lesa-pátria” com condenação a “uma dúzia de reguadas”. “Havia amigos meus que eram mártires, levavam porrada todos os dias. Quando não bastava, a régua voava, porque tudo era possível”, lembra, sobre um ensino dividido entre rapazes e raparigas, assente na “memorização”, em que se “cantava tudo”, e que Antero ‘sobreviveu’ mesmo sendo o mais novo da turma. “A minha mãe teimou que, como eu tinha nascido em Março, se esperasse pelo ano seguinte, seria muito velho, e pediu à professora para me meter mais cedo. Terminei a 4.ª classe com 9 anos”, refere.

A minha mãe teve os filhos em casa, com a parteira cá do sítio, e nascemos todos com mais de 4kg

ga que mais cresceu, tivemos entrada de 600 novos habitantes, mas são casais jovens com muito menos filhos”, explica Antero, parte de uma prole de cinco irmãos. “São quatro raparigas e eu, mas os meus colegas tinham famílias muito maiores. Era comum dormirem uns para os pés e outros para a cabeceira. Dormiam dois, três e até mais no mesmo quarto, e alguns dormiam com os avós”, recorda. Crescer rodeado de raparigas foi “engraçado” excepto quando elas não o deixavam dormir. “A minha irmã mais velha, Lúcia, infernizava-me a vida. Quando eu saía à noite, chegava tarde, e a minha irmã queria arrumar a casa logo de manhã, punha a música alto, abria as cortinas… Não se dormia”, conta, especialmente nos meses mais quentes em que a noite era vivida com uma maior intensidade. “Íamos até ao café Porfírio, o pólo cultural da freguesia onde nos reuníamos para partir para outras saídas, e depois dirigíamo-nos à costa: Esmoriz, Ma-

A mãe era, e ainda é, uma mulher de força. “Hoje, aos 10/12 anos temos miúdos a mandar nos pais. Naquela altura, o pai dizia e era sentença de talião, ai daquele que contrariasse. No meu caso, a minha mãe ainda era mais forte porque o meu pai sempre foi uma pessoa com problemas de saúde, era doente cardíaco e tinha sido operado ao coração. A minha mãe era muito forte e tinha vontade que eu fosse para a escola e eu fui, mas nunca foi do meu agrado”, confessa Antero, dando mais uma ‘prova de força’ da mãe: “A minha mãe teve os filhos em casa, com a parteira cá do sítio, e nascemos todos com mais de 4kg. A minha irmã Celeste nasceu com 5,200kg”.

Não havia interesse em dar capacidade de contestar aquilo que era dado como tácito

co, e uma das condições era eu estudar muito para ter média de 14 e ter uma bolsa de estudo”, explica. Chamavase bolsa da Fundação Oliveira Júnior e correspondia ao ordenado do pai: 3 contos de réis (15 euros). “Davam bolsas de estudo aos filhos dos operários e aos operários que quisessem continuar a estudar; faziam uma festa todos os anos para os filhos dos operários; tinham transportes; não se vê nada disto hoje no patronato. Curiosamente, era uma empresa na época do fascismo, mas tinha patrões que não eram meros patrões, eram empresários com visão de que a qualidade de vida dos seus operários tinha proveito para a empresa”, afirma Antero, fazendo uma comparação com “a maioria das empresas hoje que está-se borrifando se o operário vem vestido ou nu, se está doente ou saudável”.

Os filhos de quem leva porrada Feito o percurso escolar obrigatório, Antero frequentou a Escola Industrial de S. João da Madeira, e aí começa a sua intervenção social. “Fui representante dos alunos dos [cursos] complementares no conselho pedagógico e tive o prazer de estar no mesmo conselho que um lutador antifascista que foi perseguido pela PIDE e me deu aulas de Desenho de Construção Mecânica”, recorda. É assim que começa a consciência e defesa dos direitos? “Quando somos filhos de quem leva porrada – porque os operários sempre levaram porrada – e ouvimos na religião que somos todos iguais e afinal não somos todos iguais, começamos a questionar”, esclarece. Alguns meninos iam para o Porto, enquanto outros eram encaminhados para as escolas industriais. “Não íamos para os liceus, isso era para sermos advogados, íamos para as escolas industriais para arranjarmos um emprego – essa era a nossa função”, atira, lamentando “a capacidade dos jovens

Oliva e as ‘benesses’ sociais Onde hoje é o Centro Cultural, era a Escola. “Eram lá as primeiras salas de aula que frequentei. Eram tão boas que perdíamos um lápis, ele entrava pelo buraco do soalho e nunca mais o víamos”, diz, rindo. Entretanto, começou a ser construída a Escola do Ribeiro. “Vim para ali na 3.ª classe. Como bons homens, fomos nós que fizemos os murinhos que separavam os jardins das raparigas e dos rapazes, porque nós íamos ser os futuros trolhas. A escola já era onde se separavam as classes sociais, e na 4.ª classe ia-se trabalhar”, aponta. O ciclo preparatório já era obrigatório mas “não se fazia cumprir a lei”. “De 30 e tal jovens, só 7 é que fomos para o ciclo na Feira. A minha mãe como era muito teimosa, e ainda bem, decidiu que íamos continuar a estudar. O meu pai era funcionário na Oliva, metalúrgi-

Antero e o avô Manuel Oliveira

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serem brilhantes que era desaproveitada porque quem ia para a escola eram as elites”. O importante era que soubessem “ler, escrever e contar”. “Não havia interesse em dar capacidade de contestar aquilo que era dado como tácito. Ainda nasci numa época em que havia a figura do regedor – o senhor que decidia o que se fazia e se se dizia à PIDE o que fulano disse na tasca para depois à noite virem buscálo a casa”, conta. A sociedade estava estruturada em “uns para trabalhar e outros para viver”.

“Os comunistas saíam muito à noite porque é perigoso” Este questionar acabaria por levá-lo à CDU (APU na altura). “As primeiras reuniões que fui com a Prof. Manuela Silva, que tinha sido minha professora de História, eram à noite. Os comunistas saíam muito à noite porque é perigoso”, brinca Antero, fazendo uma retrospectiva do seu percurso político. “Fiz parte da direcção do Centro Cultural, era uma direcção de miúdos e fizemos ali coisas muito interessantes, e no final da década de 90, recebi um convite para encabeçar as listas da CDU. O meu pai pertencia e chegou a estar nos actos eleitorais nas mesas. Eu nunca tinha feito parte de nada. Fui convidado, aceitei e depois outros dois partidos vieram ter comigo”, lança. Que partidos? “Não vale a pena dizer, mas mostra que não era pelo meu alinhamento dogmático, as pessoas viam que eu tinha possibilidade de, a nível de freguesia, estar nas suas listas”, afirma. Depois de se ter candidatado como independente, a direcção d’Os Verdes’ propôs-lhe fazer parte do partido. “A nível ambiental, já tinha pertencido a várias outras coisas – clubes da floresta, clube do azevinho, depois criámos a Associação Ambientalista da Ribeira da Lage para contestar a poluição da ribeira. Passei a fazer parte do Conselho e fui convidado para o Secretariado, mas entrava em conflito com a minha profissão, então ‘Os Verdes’ propuseram-me à Comissão da Educação para pertencer ao Conselho Nacional da Educação, e estou no 2.º mandato”, diz. Um percurso muito feito no seu ‘tempo pessoal’ e tentando desmistificar o preconceito à volta do comunismo. “O comunismo sempre foi uma bandeira que se brandiu para atemorizar, dizendo que ia tomar conta do mundo e isto fez com que as pessoas criassem um


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estigma e uma tese de que ‘os comunistas comiam criancinhas’. Penso que se vai começando a quebrar, mas infelizmente com muita lentidão”, refere Antero, lembrando que “há partidos classificados de sociais-democratas nos países ditos evoluídos do Norte da Europa que têm exigências sociais superiores ao Partido Comunista, até a nível de igualdade de direitos, e ninguém contesta essas exigências”.

Ensinar Artes é mais difícil do que Ciências Curiosamente, o miúdo que não via a escola com bons olhos, é hoje um respeitado professor de Educação Visual na EB 2,3 de Arrifana. “Tinha terminado os cursos complementares, havia uma grande carência de professores, e a minha irmã, ao ler a legislação, disse-me que eu podia concorrer, que já tinha habilitação para dar trabalhos manuais, e eu fui”, conta Antero, que é colocado, no primeiro ano, em Arouca. “Fiquei surpreendido, e enganaramse, em vez de Trabalhos Manuais, colocaram-me a dar Mecanotecnia, na qual eu tinha feito formação”, afirma. Desde então, já conta com 36 anos no ensino, uma dezena deles na escola de Arrifana. “Já devia estar reformado”, brinca. Não que queira ‘arrumar as botas’, mas confessa que o “desfasamento etário” torna-se difícil. “A maioria dos professores têm 50/55 anos, muitas vezes estão a trabalhar com miúdos que poderiam ser seus netos, e isso faz com que não sejam capazes de entender com quem estão a trabalhar, pois estes já estão noutras ondas”, explica Antero, acreditando que esta diferença de gerações “tem vindo a fazer com que muitos docentes estejam de atestado médico de longa duração”. Além, claro, da falta de humildade. “Vemos miúdos de tenra idade a tratar de ‘filha da…’ a professora porque repercutem na sala de aula o que muitas vezes vêem em casa, a figura feminina ser maltratada, e tratam mal as professoras. A mim não me é difícil dar um berro e fazê-los calar. Mas as colegas são assim tratadas porque eles acham que o que viram em casa é possível na sala de aula, e isso é gravíssimo. Ver, na sala de professores, professoras a chorar é o pão-nosso de cada dia”, afirma, comentando que “a única renovação que se faz na Educação é alguém que foi para casa e veio alguém mais novo substituir”.

Sempre que há turmas com problemas de relacionamento, sou o santo que vem à frente

Mas “não generalizemos”. “Sou director de turma quase consecutivamente, sempre que há turmas com problemas de relacionamento, sou o santo que vem à frente. Mas há miúdos espectaculares, que temos pena de deixarem de ser nossos alunos, porque vemos que vão ser brilhantes no futuro”, afirma Antero, que gosta de ser “lembrado”. “Quando estou numa

Um Livro Memorial do Convento, José Saramago UmaViagem Vale do Loire, França Um Som Pássaros Um Filme As Minas de Salomão Uma Cor Azul Um Cheiro Flores Um Lugar A minha casa Uma Música Love of My Life, Queen Um Prato Comida tradicional portuguesa Um Animal Gato Um Objecto Computador Uma Frase “Só em tempos de crise é que a criatividade é mais importante que o saber” Einstein manifestação junto à Praça de Touros do Campo Pequeno e vem uma jovem que se abraça a mim ‘Oh, Professor Antero’… Sentimo-nos gratificados”, conta, especialmente numa área que “a sociedade não valoriza”. “Já António Damásio dizia: é mais difícil ensinar Artes do que Ciências porque ensinar a fazer é o patamar a nível taxonómico mais elevado. Conhecer e compreender – uma data, um nome, uma batalha, um verbo – é básico. O cérebro para analisar, sintetizar, aplicar tem de atingir outro nível, tem de ser mais capaz, porque exige estratégia. Por isso é que muitos miúdos têm notas altas naquelas disciplinas que fazem caminho pela memorização e nas áreas práticas são básicos”, aponta.

A CDU “não cristaliza” Já foi candidato ao Parlamento Europeu e à Junta de Arrifana – “uma freguesia que acumulava dívidas colossais e definhava a nível de intervenção de requalificação do espaço”. “Conheço muito bem Arrifana, mas apesar de trabalhar próximo das pessoas, não reconheceram que eu deveria ser o eleito para aquela freguesia”, diz. Agora, lança-se na sua quarta candidatura à Câmara Municipal. Chamam-lhe “o eterno candidato”, ele apenas responde: “Ninguém questiona alguns vereadores que estão lá há uma eternidade e que inclusive já deviam ter saído em benefício do Município”. Garante que “não cristalizou” e que a CDU “tem todo um património de participação na vida democrática que não permite cristalizar”. “Por muito que digam que os comunistas têm uma cassete, vemos cada vez mais a cassete em muitos dos partidos que

A minha ideologia não é vendável por um cargo, um testo, um tacho

se vão eternizando no poder. A CDU vai evoluindo no trabalho que faz com a população. Fazemos um trabalho de proximidade e recebemos muita denúncia dos feirenses”, afirma. A política, para Antero Resende, é serviço público. “Não faço da política um objectivo pessoal. Se eu quisesse, já teria aceite pertencer ao secretariado de um partido e a partir daí não me viria candidatar aqui, candidatar-me-ia em Lisboa, Moita, Setúbal, onde temos essa possibilidade, e seria deputado. Vejo muita gente que faz este percurso sabido mas quem os ouve dizem que o fazem por amor à causa pública, é treta. Se eu tivesse mesmo esse objectivo, poderia ter saltado para outro partido, como outros saltam, daqueles que dão quase como certo uma colocação em Lisboa. Não o fiz nem o vou fazer porque a minha ideologia não é vendável por um cargo, um testo, um tacho”, declara.

Ideologia: Natureza A sua ideologia está, precisamente, no espaço onde foi realizada a entrevista, a sua casa. “A minha propriedade era um silvado, a casa tinha silvas que quase a cobriam, muito do que aqui está foi feito por mim, e é aqui que eu

gosto de estar. Podia ter optado por viver no T(qualquer coisa) e ter um Mercedes à porta, mas não é isso que me move. Esta vida dá-me prazer”, diz Antero, olhando em volta para as árvores, plantas e flores que se perdem de vista. “Ando aqui com as minhas culturas, os meus produtos biológicos, temos mais de 100 animais: coelhos, galinhas, gansos, patos, pombos, abelhas...”, o número não acaba. Desde criança, e até agora, este é um mundo que não deixa de o fascinar. “Este som… Acorda-se com este som e, antes de dormir, eles reúnem-se aqui, é um barulho”, aponta Antero, falando dos pássaros, tantos, que cantam, enquanto ele fala da vida que passou e que ainda tem pela frente. Algures pelo jardim, anda a gata Cacau, amarela às riscas e “velha como a Sé de Braga”, e mesmo à nossa frente há


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RESPOSTA RÁPIDA

A enorme gaiola azul tem mais de 100 anos, veio de navio, e agora é o palco de um pequeno pardal

zes, vamos este ano mais uma vez”, diz, ainda encantado com algumas cidades francesas onde “todo o espaço público é um jardim”. “Cada rotunda, baia, talude, é um jardim, todo o ano, é fantástico, até as couves são coloridas, há plantas que nunca vi”, refere.

Telemóvel? Não, obrigado

uma casa escondida. “Aqui nestas folhas vive uma família de ouriços-cacheiros. À noite saem e vêm comer os croquetes da gata”, conta. Há pormenores que nos são ‘oferecidos’, histórias e curiosidades ambientais, bastando, por vezes, o passar de uma libélula. “É um animal pré-histórico, um dos insectos mais antigos. Mudam de cor conforme a composição das águas em que crescem”. Não admira, portanto, que toda a sua vida tenha sido passada em zonas naturais, desde a Ria de Aveiro à Foz do Minho, em épocas em que ainda se usava “bigode” e “pêra”. Ainda hoje, as suas férias são em “contraciclo”. “As praias de Verão não me cativam. Quando faço férias, as pessoas vão para as praias e nós vamos para as Astúrias, Pirinéus”, afirma. Isto quando não ruma a França, a Montpellier, ver a filha Adriana e o neto Luís, que faz dois anos em Setembro. “Já fomos várias ve-

Em Portugal, tem a esposa que o acompanha há 30 anos, Conceição, e a filha Francisca. “A única coisa que nos dá prazer é o sucesso dos filhos, que nunca estão criados, necessitam sempre do nosso apoio e carinho”, afirma. E também de telemóvel. “Tive de comprar um telemóvel, por causa do contrato com a operadora, mas ficou para a minha Francisca, eu não o quero”, diz Antero, conhecido por esta sua ‘aversão’. “Não uso, é uma opção. Transformamos a sociedade numa cabine telefónica. Hoje não bati na carrinha da Protecção Civil da Feira porque estava atento. O indivíduo vinha ao telemóvel, cortou a 45º e nem deu conta. Abstraímo-nos de tal forma que as pessoas vão na rua e nem reparam o que passa por elas. Pode acontecer um crime que nem dão conta”, aponta. Para o que lhe interessa, “está contactável”. “Ligam para aqui ou para a escola. Recebo telefonemas diariamente na escola”, afirma, desde que não esteja a dar aulas, pois tem de dar o exemplo face a um dos “principais factores de participação disciplinar” que é a “a relação dos miúdos com o telemóvel”. “Bastava colocar um inibidor de sinal, há salas de espectáculo em Inglaterra que já têm isso. Porque não se faz? Porque não há interesse, interessa é que se consuma muito”, refere. Sabe, contudo, reconhecer as vantagens da tecnologia. “Na Escola Industrial, não havia livros, era em stencil, à mão; depois à máquina, dava-se um erro e tinha de se começar outra vez, era uma tristeza. Hoje não é nada isso. Estes meios são fantásticos… As câmaras, por exemplo, tira-se centenas de milhares de fotografias, eu nem as tiro dos cartões”, confessa. E o que dava uma bela fotografia é Antero a observar a enorme gaiola azul em cima das nossas cabeças, que tem mais de 100 anos, veio de navio, e agora é o palco de um pequeno pardal que canta para os seus ouvintes.

O que o motiva? Estar vivo.

A sua palavra favorita é… Honra.

O que o preocupa? A falta de educação para a sustentabilidade. O distrito de Aveiro é o que mais impacto vai ter com as inundações até 2100, pode perder quase 40%, mas as pessoas estão pouco importadas com isso, o que quer dizer que estão pouco importadas com o futuro dos filhos e dos netos.

Qual a figura da história que mais admira? D. Henrique. Sem ele, não seríamos hoje o que somos. Seríamos, quem sabe, galegos.

Naqueles dias em que tudo parece correr mal, qual é o seu refúgio? Contar até 10. Muitas vezes no dia seguinte o que parecia incontornável e brutal, é mais resolúvel. Penso nisto relativamente aos problemas que os miúdos nos criam. Às vezes, apetecia espancá-los, mas o melhor é ter calma, a pressa nunca foi amiga da perfeição. O que mais gosta de fazer? Gosto essencialmente de estar por aqui, pela jardinagem, pelos pássaros, pelas abelhas. O que menos gosta de fazer? Não sou mau cozinheiro, mas não é das coisas que me cativa particularmente. Se pudesse mudar uma coisa em si, o que mudava? Os hábitos alimentares, que é das coisas mais difíceis. Deixei de fumar, mas uma das coisas mais difíceis de mudar é o que se prende com os nossos sentidos. Tudo o que nos dá prazer vincula-nos o cérebro. Não sai de casa sem… Gasolina. Temos bicicletas mas é um perigo andar aqui, as vias não estão adequadas. A pé ainda é pior, não há passeios nas nossas freguesias. Só adquiri viatura própria quando tinha 32 anos. Vivi 6 anos no Porto e nunca tivemos carro. Porque hei-de ter um carro se à minha porta entro num autocarro e vou? Mas aqui não consigo ir para lado nenhum se não for de carro, não há transportes. Qual o melhor elogio que lhe podem dar? Gosto que reconheçam o meu trabalho. O que para si é insuportável? Uma pessoa fazer o melhor que sabe e pode e virem criticar.

Quem são os seus heróis da vida real? A minha mãe é, sem sombra de dúvidas, uma heroína pelo trabalho que sempre fez e pelo desempenho que teve como mãe e o apoio que teve de dar ao meu pai. Que qualidade mais aprecia numa pessoa? Beleza, há muitas formas de beleza. Como é para si um dia perfeito? Ter 24 horas (risos) Gosto de relaxar. Tenho o pré-sono, sento-me com a intenção de ver qualquer coisa, ao fim de 10 minutos estou a dormir como um calhau. Que conselho lhe deram que nunca esqueceu? Respeitar para ser respeitado. Se pudesse voltar atrás, a que ano regressaria? A época em que viveu o Eça [de Queirós] e toda aquela fleuma social deve ter sido fantástica. O seu lema de vida é… Não tenho lemas. Quem olha para si, o que não vê? Às vezes, por causa da minha voz e postura, amedronto as pessoas, mas nunca foi essa a minha intenção. Há miúdos que, nos primeiros dias, ficam aterrorizados comigo. O que é urgente o mundo perceber? A necessidade de parar para ponderar o futuro do planeta porque este condomínio da terra está debaixo de um garrote. Infelizmente, há agora um reverter com esta política norte-americana de um louco. Ao contrário dos seus conterrâneos cientistas, acha que isto é tudo uma treta, até que volte a acontecer o que aconteceu em Nova Orleães (tsunami) ou a Florida desapareça, que é das zonas que pode vir a desaparecer.


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OPINIÃO Texto: Orlando Macedo

É URGENTE UM ORDENAMENTO DA NOSSA FLORESTA Atalaia Marcante (e sem ‘próxima vez’)

Por razões absolutamente incontornáveis, falhei (é, literalmente, o termo) a participação num momento único – pelo significado, pelo simbolismo, pelo tema e até pelo espaço em que decorreu – inserido nas Comemorações dos 120 Anos do Correio da Feira. Com um agravante: não haverá ‘próxima vez’. E não haverá ‘próxima vez’, porque os relatos, as impressões (sensações), que recolhi junto de quem teve a sorte de viver o sortilégio que, no sábado passado, se apoderou das muralhas do Castelo, deixaram claramente perceptível que se tratou de um momento irrepetível. Por isso, do adjectivário que foi chegando, para caracterizar o Concerto, prefiro reter apenas uma palavra: Marcante. O que, não sendo exactamente o adjectivo que melhor expresse o que ali se passou, será, porventura, o que melhor sintetiza o cômputo de emoções vividas por uma plateia de mais de duas centenas de pessoas, na Praça de Armas do Castelo de Santa Maria da Feira. Mandatado pela Administração do Correio da Feira, associo toda a Equipa do Jornal aos agradecimentos públicos e sentidos que queremos prestar ao Município de Santa Maria da Feira, com aceno especial (e mais que merecido!) ao vereador Gil Ferreira; à Comissão de Vigilância do Castelo da Feira, pela disponibilidade com que acolheu o Concerto naquele espaço emblemático, sublinhando a inexcedível simpatia manifestada pela presidente, Conceição Alvim; à Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira, para a qual começa a faltar adjectivação admirativa, com reconhecimento merecido ao notável trabalho de direcção do Maestro Paulo Martins; ao guitarrista Pedro Rodrigues pela mestria com que recriou, ali, as atmosferas palacianas de Aranjuez; à meio-soprano Maria João Gomes, pelo encantamento vocal; ao Público (grande plateia!) que – mais que apreciar – soube viver um momento único; e, obrigatoriamente, à vasta equipa que pôs de pé uma jornada cultural memorável (os artífices do ‘tal’ trabalho invisível). Todos, foram tão poucos para tanto. Marcante. A todos, um MUITO OBRIGADO sentido e reconhecido.

António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Embora muito já se tenha escrito sobre o maior incêndio que se abateu em Pedrógão Grande e concelhos vizinhos, não posso deixar de me solidarizar com as famílias das 64 vítimas mortais e mais de 200 feridos desses enormes incêndios e que Deus lhes dê coragem para enfrentar e ultrapassar uma situação de imensa dor. Posto isto, que é seguramente o mais importante de toda esta tragédia, tudo indica que houve uma conjugação de fenómenos naturais (estando ainda por descobrir se houve mão criminosa no atear do fogo conjugada com um raio natural), que dificilmente acontecem e que criaram condições de propagação jamais vistas nos muitos incêndios florestais que todos os anos naturalmente acontecem. De forma invariável quando somos atingidos pelos fogos florestais aparecem os inevitáveis “sábios” portadores de receitas salvadoras de que “agora é que finalmente este problema vai ser resolvido”. Como se sabe, para que haja fogo são necessários três elementos, só três: combustível, chispa incendiária (energia de ativação) e o comburente (oxigénio). O conhecido triângulo do fogo. Basta que se elimine um deles, um só, para que o fogo seja impossível. No caso presente, não é possível eliminar o oxigénio, já que os fo-

gos acontecem a céu aberto; será difícil eliminar a chispa incendiária, que pode ser de origem natural ou de mão criminosa. Resta-nos, assim, reduzir o combustível que é, fundamentalmente, o matagal que se cria na floresta e na terra abandonada. Nos dias de maior calor e de vento mais forte, o ambiente é mais favorável à ação incendiária, as furtivas e débeis chispas incendiárias aparecem misteriosamente nos locais mais inacessíveis, mais remotos, mais astuciosamente destrutivos, mais distantes das vistas, de dia ou de noite, as quais, lançadas em mato ressequido, transformar-se-ão em indomáveis incêndios. Mobilizam-se, então, centenas de bombeiros e dezenas de viaturas e, se as condições de voo o permitirem, aparecem igualmente os meios aéreos, a última e mais forte esperança da extinção dos fogos que custam uma “pipa de massa”. Regressando à floresta, existe a convicção de há muitos anos que parte da solução do problema deveria passar pelos presidentes das Juntas de Freguesia que melhor que ninguém conhecem os terrenos e as matas da sua freguesia, bem como os respetivos donos. Para reduzir/eliminar o problema das “indesejadas” cargas térmicas de incêndio nas florestas, bastava então legislar no sentido de

que eles tivessem poder para em fevereiro/março/abril poderem mandar limpar as matas e se o proprietário não o fizesse, a própria Junta o faria enviando a conta ao proprietário, que se não quisesse pagar, perderia por 10 a 20 anos a possibilidade da sua utilização. Para tanto, seriam necessárias ferramentas adequadas e mão-deobra simples, possivelmente adquirida entre os desempregados. As vantagens seriam imensas, desde a redução real do desemprego, evitar desperdício de quantidades imensas de energia, resultantes da combustão desses matos, passando pela possibilidade de criação de uma indústria para o seu tratamento, ou seja, para a produção de energia ou outros fins, evitando que as florestas sejam anualmente manto de chamas. Sem dúvida que este novo modelo, que poderia envolver o Estado e proprietários, traria custos, mas certamente não superiores que aqueles que hoje existem, pois estão por quantificar as culturas, os animais mortos, as pessoas mortas, entre as quais bombeiros, ou fortemente incapacitadas, a floresta incinerada, a água gasta, a poluição de lençóis freáticos, as viaturas de bombeiros, etc. O modelo em uso é esbanjador de meios financeiros. Urge fazer um reordenamento da nossa floresta.

QUEM EXTINGUIU FREGUESIAS? José Pinto da Silva A pretexto de financiamentos a freguesias, de saldos negativos de freguesias extintas, em reunião de Câmara, um vereador da Oposição disse que “…a implicação de União de Freguesias teve constrangimentos orçamentais e financeiros provocados pela “União” – união significaria junção voluntária, concórdia – amarrando umas a outras comunidades diferentes e em situações totalmente diversas. Algumas freguesias agregadoras herdaram e, como bem disse o vereador, ‘se houve herança, houve morte’, situações bem adversas. Ou, noutros casos, passaram às agregadas os berbicachos que tinha e eram só seus, v.g. Caldas S. Jorge / Pigeiros. O presidente da Câmara (Emídio Sousa), que no anterior executivo era o vice-presidente, não deixou o vereador sem resposta e defendeu que a “União de Freguesias nunca foi vontade da Câmara. Infelizmente, graças ao PS, disse, o País foi à bancarrota e assinaram um contrato com a troika. É ampla-

mente conhecido que verei com bons olhos uma revisão do mapa de freguesias”. Pensei que Emídio de Sousa era da ala social democrata do PSD, mas concluo que é Passista como os maiores adeptos do “liberal”. Sabe bem, só não quer dizer, porque deixou fugir a social democracia, que a grande causa do pedido de auxílio externo ocorreu porque o Passos estava doido por meter a mão no pote (terminologia dele), mentiu como só ele é capaz e entrou em fúria contra a sua, até então, madrinha e conselheira, a tia Merkel que manifestou satisfação pelo acordo obtido pelo programa apresentado pelo então primeiro ministro a partir do famoso PEC4, que Passos rejeitou e mandou que os deputados rejeitassem, gerando a maior crise política dos últimos tempos. Mas teve o seu tempo de glória, desbaratando algum resquício de legitimidade para aparecer na frente do que quer que seja. Vai sair pela porta dos anexos, para nunca mais ter permissão de subir

ao rés-do-chão da política. Disse Emídio Sousa que o PS assinou um contrato com a troika, como se o PSD o não tivesse assinado também e como se um tal Catroga não tivesse dito que o acordo era bem razoável, porque tinha lá o dedo do PSD, acordo que chegou a ser chamado como programa de governo, assinado e aceite por todas as instâncias do partido que foi então meter as mãos (e os pés) no pote. Esqueceuse de referir o presidente da Câmara que a extinção das freguesias (à Feira foi dito que tinha de acabar com 10) foi o sonho de loucura do RELVAS que era para ser doutor e não foi e se imaginou um Mouzinho da Silveira. Ficou na pequena história e pelas piores razões e quem o seguiu cegamente haverá de ficar num cantito dessa mínima história. Fica ao menos o registo de que o presidente actual da Câmara está disponível para analisar o mapa, o que significa, pronto para reverter a situação.


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OPINIÃO


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REPORTAGEM

Rita CaRneiRo ReCebe PRémio SeCil UniveRSidadeS aRqUiteCtURa natural de Santa maria da Feira, Rita Plácido Carneiro foi distinguida com o Prémio Secil Universidades arquitectura 2013, numa cerimónia realizada em Junho, na estufa Fria, em lisboa. Texto Nélson Costa Foto Diana Santos

A feirense Rita Plácido Carneiro foi uma das cinco distinguidas da edição 2013 do Prémio Secil Universidades Arquitectura, um prémio quadrienal cuja cerimónia de entrega se realizou apenas a 21 de Junho do presente ano, na Estufa Fria, em Lisboa. O projecto para o Centro de Documentação – Trindade, Porto, foi executado por Rita Carneiro no âmbito da disciplina de Projecto IV do Mestrado Integrado em Arquitectura da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), sob orientação de Nuno Brandão Costa. Na altura, foram apreciados 52 trabalhos, mas apenas cinco foram distinguidos (mais uma menção especial), sendo que a jovem feirense foi a única da zona Norte do país a receber o prémio. Quatro anos depois, Rita Carneiro, entretanto já inserida no mercado de trabalho, num gabinete de arquitectura, admite ter sido um “orgulho” ser a única representante do Norte e que o prémio “foi um incentivo para continuar a investir numa área de que gosto muito e esforçar-me para fazer mais e melhor”. “Além de ser um incentivo, foi uma conquista que valorizou o meu trabalho enquanto estudante de arquitectura, e é sempre importante referi-lo como parte do meu percurso”, completa. O terreno de intervenção do projecto situava-se na cidade do Porto, na zona da Trindade, e tinha como programa um Centro de Documentação. Rita Carneiro lembra que a ideia principal surgiu “com o propósito de colmatar todo o espaço referente à intervenção que se encontra num impasse urbano, ocupado na actualidade por um parque de estacionamento provisório. É um terreno que compreende uma grande carga urbana envolvente, tendo como limites próximos a Estação de Metro da Trindade do Arqui-

tecto Eduardo Souto de Moura, a Igreja da Trindade e vários aglomerados de edifícios tradicionais do Porto”. “A estratégia surgiu na tentativa de reforçar algumas das préexistências, tais como, a relação com a praça da Estação de Metro da Trindade e a reformulação do perfil da Rua da Trindade”, continua a arquitecta, sublinhando que o edifício proposto — que viria a ser distinguido – “consiste num volume de forma simples que se intersecta com uma plataforma que complementa o desenho da Praça da Trindade, sendo esta revestida com o mesmo material de forma a reforçar esta continuidade. Esta plataforma surge também com o intuito de reformular e intensificar as ligações que se fazem com as ruas envolventes que agora se encontram pouco claras. Nessa intersecção é desenhada a entrada do edifício, como que escavada no volume e directamente relacionada com o espaço da Praça adjacente, conseguindo desta forma materializar uma recepção para as pessoas que vêem da estação. Esta entrada tem como repercussão interior o átrio que faz a distribuição do programa interior”. Mas o projecto implicava outros espaços, também esclarecidos pormenorizadamente por Rita Carneiro. “O programa dividese em três partes: a parte pública, que diz respeito às salas de exposições, cafetaria, loja e auditório; a parte com um carácter mais privado, que contém o arquivo onde estão armazenados os documentos, assim como as salas respectivas de apoio (salas de catalogação, de consulta, e de tratamento de documentos); e por último a parte administrativa e de acesso aos funcionários que se encontra no piso superior”, explica, prosseguindo... “O edifício está também relacionado com


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REPORTAGEM

o espaço verde que se encontra desenhado no interior do quarteirão onde este se insere, com o qual alguns dos espaços interiores, como as salas referentes ao arquivo, salas de exposições e o átrio, estabelecem relação directa”. Um projecto pensado ao pormenor que cativou o ilustre e rigoroso Júri dos Prémio Secil. Júri que acabou por estar em sintonia com algumas das ideias pensadas por Rita Carneiro na altura de justificar a distinção à jovem feirense. “A implantação do edifício sublinha a relação com a carga urbana envolvente e reformula o perfil da rua destacando algumas preexistências. O volume proposto intersecta uma plataforma que completa o desenho da Praça da Trindade e intensifica as ligações com as ruas envolventes”, refere o Júri em acta, destacando ainda a relação “ com o espaço verde desenhado no interior do quarteirão (…) proposta com grande eficácia disciplinar no controle das escalas interior e exterior”. O culminar do projecto de Rita Carneiro aconteceu assim na cerimónia de entrega dos Prémios Secil Arquitectura – Universidades realizado em paralelo com os X Prémios Secil Engenharia Civil – Nacional e Universidades.

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Mãe como inspiração e arquitectos nacionais como referências Já inserida num mercado de trabalho “muito saturado”, Rita Carneiro reconhece que tem na “mãe”, sublinhando ainda o papel do professor – e orientador do Projecto que viria a ser distinguido pela Secil –, Nuno Brandão Costa. “Gosto muito do que ele faz, como projecta e pensa, pela simplicidade e assertividade”. Instada a destacar referências na arquitectura, Rita Carneiro aponta dois grandes nomes nacionais da área: “Recorro muitas vezes à arquitectura portuguesa como influência

Projecto ‘Centro de Documentação - Trindade / Porto’

para os projectos que executo, tendo como referência arquitectos como Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura”. No entanto, é em Barcelona, na vizinha Espanha, que se encontra o edifício que mais deslumbra a arquitecta feirense pela sua beleza arquitectónica, concretamente o Pavilhão de Barcelona, do arquitecto alemão Mies van der Rohe. Como feirense, Rita Carneiro também não deixa de ter um olhar atento à sua Cidade, ao escolher o Edifício do Mercado Municipal, do arquitecto Fernando Távora, como um exemplo de beleza arquitectónica em Santa Maria da Feira. Questionada sobre um edifício, em Santa Maria da Feira, que gostasse de intervir/remodelar, Rita Carneiro volta a demonstrar uma grande ligação à família, ao apontar o edifício onde se situa a loja do seu avô, a mítica “Casa Plácido”, que se situa na Praça da República, “não só pelo que representa, mas também pelo lugar onde está localizado, que penso que futuramente será um ponto que terá de acompanhar a evolução da cidade”, realça, antes de concluir: “Gostava de fazer algo em Santa Maria da Feira porque é a minha cidade e gostava de deixar a minha marca”.


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AUTÁRQUICAS Arquivo CF

bE apresenta propostas para bem-estar animal ASAE realiza acção de fiscalização

QuAtro pArQuES inFAntiS Em LouroSA rEcEbEm contrA-ordEnAçõES A CDU, preocupada com as condições de segurança dos parques infantis concelhios, e “tendo observado o mau estado de vários desses equipamentos”, nomeadamente aqueles que são responsabilidade da Câmara Municipal, apresentou uma pergunta relativa aos mesmos através do seu eleito na Assembleia Municipal. “A ausência de resposta prevalece até aos dias de hoje. Assim a CDU Feira decidiu apresentar através do grupo parlamentar do partido ecologista ‘Os Verdes’ a mesma pergunta ao Ministério da Economia, que, através da ASAE, superintende a fiscalização desses mesmos equipamentos. A resposta foi

bem mais célere”, dizem, em comunicado. Na resposta, são apenas mencionados 12 parques infantis o que, “para lá de uma nítida ausência de equipamentos que a CDU conhece, fica a dúvida se não será o desconhecimento por parte das autoridades da existência desses equipamentos motivado por falta de comunicação da Autarquia”. “Ficamos também a saber que dois foram considerados ‘estrategicamente’ desactivados, pois ainda recentemente neles brincavam crianças; e na cidade de Lourosa quatro parques infantis foram alvo de instauração de processos de contraordenação”, informam.

Os responsáveis pelos restantes parques enunciados foram “notificados para enviarem a documentação necessária à conclusão da inspecção apesar de terem sido considerados em conformidade”. “No sentido de se apurar a verdade no meio de toda esta situação de risco para as nossas crianças iremos inquirir novamente a tutela sobre se foram avaliados nas acções de inspecção todos os parques do Município. Cuidaremos também de saber se na nossa Autarquia se cumpre com a obrigação legal de haver um livro de registo de inspecções e se todos os parques têm seguro de responsabilidade civil”, terminam.

Assembleia de Freguesia de Fiães

pS ApontA FALhAS E convocA ASSEmbLEiA ExtrAordináriA pArA EScLArEcimEntoS FIÃES A Assembleia de Freguesia de Fiães decorreu no passado dia 30 de Junho e na sessão foi aprovado um voto de louvor, por unanimidade, ao Fiães Sport Clube, seus dirigentes, atletas e colaboradores, pelas “conquistas das suas camadas jovens”. Na ordem de trabalhos, o Partido Socialista, segundo informa o mesmo em comunicado, pediu a adição de alguns pontos para “maior debate e análise”, como as obras na freguesia; o Monte das Pedreiras; e a Área Reabilitação Urbana, mas “não foram devidamente debatidos por recusa do PSD”, razão pela qual o líder da bancada socialista, Ivo Gomes, efectuará esforços para que seja convocada uma assembleia extraordinária.

Outros assuntos foram abordados. Nelson Santos apontou a cedência de piso na Rua do Bolhão, “que já dura há meses”, e o presidente da Junta comunicou que “iria ser construída uma rotunda no entroncamento para Sanguedo, junto do café Proença, e que iria haver um desvio de trânsito durante 15 dias a partir do dia 3 de Julho”. Ivo Gomes elogiou a eliminação da barreira arquitectónica na galeria dos prédios do café ‘Gula dos Anjos’ e do café ‘Cardinal’ e “espera que se possa continuar a ter esse cuidado por toda a freguesia”. Já Adelino Sousa pediu informações sobre o início das obras de requalificação da Escola Coelho e Castro. Por fim, Manuel Santos reforçou a necessidade de concreti-

zar a ligação da Travessa de Penoucos com a Rua Fonte Bufas, proporcionando “maior segurança e fluidez de trânsito naquele lugar”. O executivo indicou que o assunto é da responsabilidade da Câmara Municipal e que haveria intenção de lançar concurso público até o final do mandato. Falou-se, ainda, da “falta de limpeza em ruas e passeios que impedem a livre e segura circulação dos peões”; e do bar no parque das ribeiras, junto à ETAR, que é da responsabilidade da Câmara Municipal, tendo o presidente da Junta referido a existência de concessão a um privado por quatro meses. Após esse período, será efectuado um estudo sobre o impacto na biodiversidade do Parque das Ribeiras.

Com a lei n°8/2017 os animais receberam estatuto jurídico, sendo assim reconhecido o seu direito a serem protegidos e implementado o fim do abate dos animais à guarda dos municípios. Uma luta em que o Bloco de Esquerda “esteve na linha da frente” e por isso apresenta agora, em comunicado, algumas propostas para bem-estar animal, como: esterilização para todos os animais errantes; esterilização gratuita para famílias carenciadas e para animais adoptados no Município e cuidados veterinários acessíveis para famílias carenciadas; isenção do pagamento de licença e gratuidade na colocação do microchip; garantir que o centro de recolha/canil aposta na esterilização e promove campanhas para a adopção responsável. Ainda, a proibição da realização de espectáculos que inflijam danos físicos ou psicológicos aos animais; a criação de parques para cães (“Dog Park”), que podem ser incluídos dentro de outros parques do Município, e “não acarretam grande investimento municipal” pois “podem ser construídos com recurso a materiais reciclados (pneus, madeiras, etc.)”; divulgação de campanhas de sensibilização para o bem-estar animal, especialmente nas escolas; e sensibilização e fiscalização de modo a “responsabilizar os donos pela falta de cuidados com os seus cães e a garantir uma melhor higiene urbana”.

cdS-pp visita Aanifeira Jackie Dias, da Aanifeira, recebeu o grupo do CDS-PP no abrigo que chegou a albergar 800 animais, número incomportável. Hoje a Aanifeira alberga 250 animais em “condições condignas” com “espaços renovados e adaptados”. “Neste momento, a Aanifeira não pode receber mais cães ou gatos por ter a sua lotação esgotada. A aposta na qualidade do serviço levou a direcção a criar uma clínica veterinária que está à disposição dos associados e que em breve abrirá ao público”, informa o CDS, em comunicado. A grande necessidade da associação é a aquisição de um equipamento de Raio-X que permitirá que a Aanifeira participe em intercâmbio de Voluntariado internacional de Estudantes de Veterinária. Além disso, precisam de substituir o telhado de fibrocimento, que poderá constituir “um risco de saúde pública”. “Sendo o edifício propriedade da Câmara, a responsabilidade é da edilidade para resolver a questão”, apontam. Também “premente” é a ligação do saneamento, que “continua à espera da autorização da Indaqua para poder fazer a ligação”. A Aanifeira é uma “referência das associações do Concelho” dedicada à protecção animal. A adopção continua a ser o grande objectivo. Com uma pequena jóia, qualquer pessoa pode levar para casa o seu melhor amigo vacinado, desparasitado e castrado. “Uma forma segura de ter um animal de estimação que é um bom exemplo mas não consegue dar resposta a todas as solicitações. O aumento da oferta pode ser equacionado, mas sem nunca pôr em causa as condições de vida dos animais”, afirma o CDS-PP.


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AUTÁRQUICAS

Carlos Bastos protagoniza surpresa em Fiães

Cabeça-de-lista do CDS a Romariz

Apresentação pública de Joaquim Costa Joaquim Serafim de Sousa Costa é o cabeça-de-lista do CDS para a presidência da Junta da Freguesia de Romariz nas próximas eleições Autárquicas 2017 e a sua apresentação pública acontece no próximo sábado. A partir das 19h00, há visita ao Castro de Romariz, e às 21h00, decorre a sessão no auditório da Junta de Freguesia de Romariz.

EX-PRESIDENTE DO NÚCLEO DO PSD, CANDIDATA-SE… PELO CDS O CDS parece ter-se decidido, este ano, pelo agitar das águas políticas concelhias. Desta vez, virou-para Fiães, onde vai apresentar Carlos Bastos à frente de uma candidatura à Junta de Freguesia, o que pode vir a baralhar as contas ‘laranja’ num dos mais importantes círculos eleitorais do Concelho. Ouvido em exclusividade pelo ‘Correio da Feira’, Carlos Bastos explicou que a decisão de se apresentar como ‘independente’ nascera “há já dois anos; mas, entretanto, o CDS, que conhecia essa minha decisão através do Rui Tavares [candidato à Câmara pelo CDS] que é meu amigo pessoal, convidou-me e eu aceitei, na qualidade de independente”. E como é que reagiu o PSD? “Recebi alguns telefonemas para me demover; mas eu pus a questão claramente: ou eu, ou ‘ele’”. Ele, quem? “Valdemar Ribeiro”, respondeu o ex-dirigente ‘laranja’, justificando de seguida que “já há 4 anos retirei-me da lista [PSD] quando percebi que o Programa [de Candidatura] estava a ser feito de acordo com os interesses de determinadas pessoas…”

Nomeadamente?... “Nomeadamente do próprio Valdemar Ribeiro”. Carlos Bastos revelou-nos que, antes de aceitar formalmente a proposta do CDS, teve o cuidado de se desfiliar do PSD, “por uma questão de coerência e lealdade”; mas esta não é a primeira vez que entra em linha de choque com a direcção social-democrata feirense… “Pois não; há já uns anitos, incompatibilizeime com Alfredo Henriques. Como presidente do Núcleo do PSD de Fiães, não podia aceitar que ele deixasse de apoiar o nosso candidato à junta, para apoiar a candidatura de Bernardino Ribeiro!...” E o que move Carlos Bastos? “Numa palavra, Fiães. Não é possível continuar a assistir ao que acontece na minha cidade. Já fomos a segunda freguesia do Concelho, mas cada vez temos menos importância, por falta de visão. Não posso aceitar…” E o que é que quer fazer? “Espere pelo meu Programa. A minha visão de futuro para Fiães, é muito diferente…”, rematou enigmaticamente.

CDU

RICARDO CARDOSO É O CABEÇA-DE-LISTA EM LAMAS LAMAS A CDU apresentou, em comunicado, Ricardo Cardoso como o seu candidato a Santa Maria de Lamas. Casado e pai de um filho, Ricardo Cardoso, de 50 anos, é professor de Educação Visual na EB Fernando Pessoa, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e membro da Direção da União dos Sindicatos de Aveiro (USA). Tem um percurso político que inclui a Concelhia e Executivo do PCP de Santa Maria da Feira e, entre 1993 e 2000 (dois mandatos), a Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, tendo-se “destacado pelas propostas e intervenções”. “Tem, ainda, integrado as listas da CDU em diversas eleições”.

Candidato do PS foca-se na mobilidade

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IVO GOMES APRESENTA PROGRAMA PARA FIÃES FIÃES Ivo Gomes, 40 anos, encabeça a lista do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Fiães, e apresenta-se com “uma nova visão para a cidade”, apontando como tarefas fundamentais desenvolver a mobilidade e acessibilidade. “Orgulha-me imenso este desafio”, diz Ivo Gomes, que “pretende continuar a respeitar o passado e construir o futuro” e, nesse sentido, tem auscultado no terreno o que os fianenses querem para a cidade. “Sei bem da tamanha responsabilidade que assumo, sei bem o que é preciso mudar em Fiães, e é exactamente isso que fará a próxima Junta de Freguesia”, garante. A candidatura do Partido Socialista a Fiães tem atenções centradas em cinco eixos estratégicos: “assegurar mais e melhor informação de entidades públicas para fins pessoais ou empresariais; requalificar a cidade e, acima de tudo, construir com visão; mudar a imagem de

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Fiães e, para isso, é fundamental operar mudanças pois no tempo em que vivemos, não faz sentido haver quem tenha limitações no acesso ao local onde reside; limpeza, protecção das zonas verdes, e criação de zonas de lazer em alguns pontos de Fiães; e preservação, inventariação e exposição do património”. Filho de um histórico militante socialista e sindicalista – Armindo Carneiro – Ivo Gomes teve toda a sua educação em Fiães e foi atleta no Fiães Sport Clube e no Clube Desportivo de Fiães SC. Começou a trabalhar como cabeleireiro aos 13 anos, tornando-se empresário e abriu um salão. Foi presidente de três diferentes associações de pais em Fiães (é actualmente vice-presidente da Associação de Pais da Escola Coelho e Castro). Foi ainda presidente da Assembleia-Geral do Fiães Sport Clube. É o actual líder da bancada socialista na Assembleia de Freguesia de Fiães.

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SOCIEDADE

identificados por ‘cobrarem’ estacionamento a condutores Um homem e uma mulher, ambos de 31 anos, estrangeiros, sem residência fixa, foram identificados, no dia 27 de Junho, pelas 19h40, por supostamente exercerem coacção sobre condutores, quando estacionavam as viaturas, com a finalidade de receberem dinheiro, informou a PSP, em comunicado

CET do CinCork alarga EquivalênCias ao isvouga Na habitual linha de cooperação entre as duas instituições de Santa Maria da Feira, o Instituto Superior de Entre o Douro e Vouga e o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça acordaram colaborar no âmbito daquelas que são as suas principais missões: formação/ensino. Na sequência da iniciação de funcionamento do Curso de Especialização Tecnológica (CET) de Técnico Especialista em Tecnologia Mecatrónica, no Cincork, em Setembro de 2017, o Isvouga creditará um conjunto de unidades de formação do mesmo, no âmbito da sua licenciatura em Engenharia de Produção Industrial, num total de 29 créditos. De referir que o CET do Cincork em Tecnologia Mecatró-

nica mantém creditação na licenciatura em Tecnologia e Design de Produto da Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN) da Universidade de Aveiro, possibilitando a continuação de estudos nestas duas instituições de ensino superior da região.

Centro Qualifica do Cincork entrega Diplomas O Auditório do Cincork, em Lamas, recebeu, no passado dia 26 de Junho, a cerimónia de entrega de Diplomas Escolares e Profissionais aos 52 adultos que frequentaram com sucesso diferentes processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, no Centro Qualifica do Cincork, nas vertentes Escolar (Básico e Secundário)

VALE Uma mulher de 68 anos morreu, na passada segunda-feira, depois do capotamento de um tractor, no Vale. Uma segunda mulher, da mesma idade, sofreu ferimentos. As duas mulheres seguiam no tractor de caixa aberta, pelas 13h00, quando a viatura virou numa zona de curva apertada. Ambas foram lançadas para fora do tractor, tendo ficado por baixo do mesmo. Uma das mulheres morreu no local. A outra foi assistida e transportada para o Hospital S. Sebastião, na Feira.

ii Encontro de Teatro na Casa ozanam S. JOÃO DE VER A Casa Ozanam, sedeada em S. João de Ver, pertencente à Associação das Obras Sociais de S. Vicente de Paulo, está a organizar o seu “II Encontro de Teatro – O Teatro vem à Casa”. A programação inclui: “Grupo Fitness, pelo grupo de dança do CAO da Casa Ozanam; “A Guerra do Tabuleiro de Xadrez”, uma peça de teatro do grupo da USO da Casa Ozanam; “Homem do Emblema”, por Constantino Soares e Ricardo Trigo; e “A Raiz e o Rouxinol”, pela Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar. O evento solidário de angariação de fundos realiza-se na sexta-feira, no auditório da Casa Ozanam, a partir das 21h00, e a entrada custa três máscaras. Arquivo CF

Workshop ‘o podEr da narraTiva’ particular do teatro – focada em três dimensões da realidade: pessoal, social e política”, informa a organização. Neste workshop, reconhecendo que cada indivíduo ‘viaja’ por entre estas três dimensões em qualquer momento da sua vivência, Micaela Miranda e

Mulher morre em capotamento de tractor

e Profissional (Assistente Administrativo, Operador/a de Logística, Técnico/a Comercial, Técnico/a de Logística e Técnico/a Administrativo). Foram ainda entregues os Diplomas de dupla certificação aos 12 adultos que concluíram, recentemente, o curso de Educação e Formação de Adultos de Técnico/a Industrial de Rolhas de Cortiça. O Centro Qualifica do Cincork, criado a 8 de Março, tem como função apoiar os candidatos na identificação de respostas educativas e formativas adequadas ao seu perfil tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho. Por outro lado, desenvolve processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) profissionais/escolares e de Dupla Certificação.

Casa dos Choupos

FEIRA As inscrições já estão abertas para o workshop ‘O Poder da Narrativa’ na Casa dos Choupos no próximo dia 19 de Julho, das 10h00 às 17h00. “Uma sessão introdutória que se debruçará sobre a utilização da nossa história pessoal como motor da mudança social – através da arte, em

E outra fica ferida

Nabil Alraee utilizarão métodos desenvolvidos no trabalho realizado na Palestina para recolher material pessoal e depois reflectir e criar sobre a sua universalidade. A participação é gratuita mas sujeita à lotação existente e inscrição prévia até sexta-feira em https://goo.gl/ forms/WNVWgZgBf4onnCfw2.

fotolegenda

Graças aos donativos angariados pelas turmas da EB de Presinha (Vila Maior) e do 4.º A e 4.º B da EB de Canedo, as escolas primárias das tabancas de Bariepinde, Batau, Bojob e Mata do Ucó, na Guiné-Bissau, receberam 12 conjuntos “Mesa Posta”, constituídos por talheres, guardanapos, copos, pratos e bancos para garantir refeições dignas às crianças. Uma iniciativa integrada no projecto municipal “Crianças com Direitos/Feira Sem Preconceitos”, em parceria com a FEC – Fundação Fé e Cooperação.


Especial Rio MeĂŁo


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ENTREVISTA

“A FREGUESIA É RIQUÍSSIMA A NÍVEL ASSOCIATIVO” Mário Jorge Reis, presidente da Junta de Freguesia de Rio Meão, enaltece o papel das associações rivomedianenses, considerando-as parceiros fundamentais para o crescimento cultural e desportivo da localidade por si liderada. Quer que a Câmara e o Concelho vejam Rio Meão, uma das freguesias mais afastadas do centro municipal, como parte fundamental para o desenvolvimento de Santa Maria da Feira; e assume a vontade de vencer as próximas Autárquicas. Texto Marcelo Brito Foto Pedro Almeida

Que balanço faz deste mandato autárquico? O balanço é positivo, independentemente de reconhecer que há muita obra que gostava de ver concluída, mas alusivamente aos objectivos traçados, demos prioridade a obras como, por exemplo, a Capela Mortuária. Neste primeiro mandato adquirimos o terreno. Projectamos agora, para o segundo mandato, iniciar as obras. Prometemos o sintético à Juventude Atlética [de Rio Meão], obra concluída em 2015, porque não podíamos rejeitar a candidatura da Câmara. É uma obra que mereceu especial atenção porque somos uma terra com muita juventude e temos que dar-lhes condições para praticarem desporto e terem actividades culturais. Temos igualmente acompanhado o grande projecto que é a requalificação da Rede Viária. Há ruas já pavimentadas, outras por concluir e vamos ter, numa quinta fase já aprovada, mais 10 arruamentos cujas obras arrancarão, provavelmente, ainda este mês. Isto a acompanhar os concursos públicos para a Rua dos Lagos, a Travessa dos Lagos e a Rua Nova. Um ajuste directo para concluir a requalificação exterior da Escola de Santo António, bem como a Travessa do Infantário e a Rua da Fonte. Tenho como lema juntar qualidade à obra. É necessário identificar a rua, falar com os proprietários e negociar terrenos para consumar o alargamento das baías de estacionamento e de passeios como os casos das ruas já requalificadas: a Travessa dos Mortais, a Avenida do

Estádio, a Travessa do Outeiro, a Rua da Estação e parte da Rua da Escola dos Mortais. Requalificámos ainda o espaço exterior da Escola Básica do Outeiro e o Parque Infantil que já pavimentámos com betuminoso. Há ainda um acordo muito importante com a Câmara que fornece os materiais e a Junta, com mão-de-obra própria, executa os melhoramentos. Visou a rede viária. A requalificação foi a prioridade do mandato? O Concelho, há anos, teve a intervenção da Indaqua a nível da Água e do Saneamento, o que acabou por danificar as estradas. Estas precisavam de uma recuperação. A Câmara, em boa hora, assumiu verbas para que a requalificação fosse possível. Fomos contemplados, neste mandato, com duas fases e procurámos juntar valor à requalificação dessas mesmas ruas. Estamos a enterrar as linhas aéreas da PT e da EDP. Fizemos águas pluviais em muitas ruas porque os depósitos de água são os grandes inimigos do betuminoso. É algo fundamental para a qualidade das obras e, assim, procurámos resolver esse problema. No próximo mandato, vamos continuar a apostar no que falta requalificar. Há ruas cujos protocolos, para o alargamento, estão a ser ultimados. Temos também bons protocolos para demolições de casas devolutas. Pessoalmente, e fica a ressalva, preferia que fossem adjudicadas duas ou três ruas em cada fase, o que daria tempo para preparar a intervenção com tempo, para dar mais qualidade à obra.

“A Capela Mortuária estará concluída durante o próximo mandato” Disse que gostaria de ver mais obras concluídas. Quais? A obra que mais incómodo me causa, e é um dos principais factores pelos quais me vou recandidatar, é a Capela Mortuária. É uma necessidade urgente da freguesia. Isto faz-se com dinheiro, mas as Juntas estão todas um pouco ‘atadas’. A aplicação do sintético acabou por condicionar a gestão financeira deste mandato – mas não poderíamos deixar de aproveitar o facto de a Câmara ter disponibilizado 100 mil euros. A Capela Mortuária estará concluída durante o próximo mandato. São sete mil metros [de terreno] que adquirimos, mas ainda estamos em negociações para adquirir outras parcelas de forma a requalificar o arruamento com, provavelmente, uma rotunda para o trânsito desaguar posteriormente na Zona Industrial. A Capela Mortuária situar-se-á na parte frontal ao cemitério. A rua entre a Igreja, o Cemitério e a Capela Mortuária será mais movimentada. Assim, há o compromisso da Câmara Municipal ajudar com o arranjo desse espaço exterior. É um investimento enorme, mas não podemos construir a Capela Mortuária e deixar os terrenos envolventes ao abandono. É necessário um parque de estacionamento que dê cobertura às missas e solenidades. Serão ainda apresentados mais dois projectos. O primeiro assenta na requalificação do

espaço envolvente à Habitação Social. É um terreno pertencente à Câmara que nunca foi objecto de qualquer intervenção, excepto aquando da inauguração da Loja 65. Era um passivo que ficou com um aspecto mais vistoso, mas agora há que continuar os passeios e circuitos pedonais. O segundo é o projecto da Balada que é outro terreno onde avançaremos com construções porque é preciso retirar terra desta obra para colocar no projecto da Habitação Social. São projectos que visam melhorar a qualidade de vida. Crê que as expectativas delineadas no início do mandato foram cumpridas? Tirando a Capela Mortuária, as expectativas foram cumpridas. Naturalmente que, vendo o meu caderno eleitoral em 2013, há obras que gostaria de ver concluídas, como a Rua da Tapadinha – uma necessidade enorme e nos últimos tempos deu-se avanços com a Câmara de Ovar que prontificou-se a pagar a parte que lhe competia; e a Rua das Comendas – onde há problemas na drenagem das águas pluviais, mas finalmente, ao fim de vários anos, consegui que a Estradas de Portugal viesse arranjar o cruzamento. Agora espero que a Câmara, urgentemente, resolva o restante problema.

As reivindicações “em cima da mesa com a Câmara” Rio Meão é uma freguesia afastada do centro… Gostava que a Câmara olhasse para esta Pub.

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ENTREVISTA

formou uma direcção para o próximo biénio e formulou um contrato, também para dois anos, com a Dragon Force para a formação até aos 14 anos. É uma maisvalia. A direcção já tornou público não ter condições para, nas próximas duas temporadas, voltar a criar equipa sénior. Dou ainda os parabéns ao clube que formou uma equipa de futebol feminino cuja aposta vai continuar. Aproveito também para, na vertente desportiva, enaltecer a realização da Corrida de S. Tiago. É uma prova na qual a Junta prima pela excelência.

freguesia como uma parte perfeitamente integrada no concelho de Santa Maria da Feira. Por vezes, por estarmos no limite do Concelho, somos ignorados e esquecidos porque, por exemplo, precisamos de um Pavilhão Gimnodesportivo. Os 5000 munícipes desta freguesia têm tanto direito como todos os outros. Queremos ter equipas de Futsal, Ténis de Mesa ou Artes Marciais, mas não temos condições. Já tivemos essas actividades, mas ao longo dos anos fomos perdendo porque não temos condições para a sua prática. Espero que os investimentos feitos pela Câmara, e bem, nas outras freguesias, possam ser feitos em Rio Meão. Reconheço que a ‘Era do Betão’ já passou, mas não por Rio Meão. Precisamos desses investimentos. São reivindicações que vou ter sempre em cima da mesa com a Câmara. Há outros casos como o rio Meão que faz jus ao nome da freguesia. Muitas vezes as pessoas ficam com a ideia que só existem dois rios no Concelho [Cáster e Uíma]. A Câmara Municipal, com um orçamento muito reduzido, faria uma ciclovia e um circuito pedonal, assim como a colocação de passadiços. Estamos disponíveis e receptivos. Vai recandidatar-se. Como projecta as eleições e o futuro da freguesia? Tenho a ideia e a experiência dos anos anteriores e muito mais obra para apresentar. Estaremos sempre a intervir. Na hora de um julgamento, deve-se colocar em cima da mesa os prós e contras e penso que os prós são muito mais que

os contras. As pessoas vão ser justas. Sou presidente de todos, suportado por um partido que é o PSD, mas na freguesia todos me identificam como próximo das pessoas. Acredita que a desistência do plantel sénior da equipa de futebol da Juventude Atlética de Rio Meão atirou a freguesia para plano de fundo a nível desportivo? Fui durante muitos anos, e continuo a ser, director da Juventude Atlética, assim como fui presidente – há 15 anos. Acompanho o clube e tenho um carinho especial pela JAR. A desistência da equipa sénior acabou por retirar identidade à equipa. Mas o pior era a iminência de não haver direcção no início da época 2016/17. Isso chocou-me. Como é possível fazermos um investimento brutal no clube – aproveitámos para, além da colocação do sintético, realizar obras infra-estruturais como ‘enterrar’ a iluminação pública, demolir balneários velhos e fazer uma secretaria nova, uma casa das máquinas com equipamento novo – e o clube estar na iminência de não haver direcção? Ao fim de seis ou sete assembleias, não havia decisão. Formou-se uma Comissão Administrativa que prontificouse a tomar conta das camadas jovens, mas sem condições para manter os seniores. Isto já no mês de Agosto, com os campeonatos à porta. Ou aceitava-se alguém com vontade de não fechar as portas do clube ou corria-se o risco de não as ter abertas. Recentemente, essa Comissão Pub.

A nível associativo, como analisa a realidade da freguesia? A freguesia é riquíssima a nível associativo. Temos muitas associações, todas com papel importantíssimo. Destaco uma associação que faz um trabalho que é ignorado pela Câmara Municipal: o [Clube] Ornitológico que organiza todos os anos exposições de aves canoras, direccionadas para visitantes que gostam de canários, periquitos e toda a classe de aves ornamentais. É única no Concelho e deveria ter mais atenção. O Rancho das Florinhas também merece especial atenção porque está a construir uma nova sede. Estavam num espaço alugado, compraram um terreno e, inclusive, o presidente da Câmara já disponibilizou um subsídio. A Junta ajuda na isenção de taxas e licenças. Temos ainda a Academia [de Música e Artes de Rio Meão] que está num espaço alugado. Já existe um outro disponível para avançar com projecto e obra. Todas as outras associações têm, felizmente, sede própria. Há ainda um projecto que era uma das prioridades da

Câmara que é o Fórum Social da freguesia. Reunimos em 2015 e definimos o que teria que ser feito em prol dos mais carenciados e desfavorecidos. Partiu-se para o projecto ‘Loja 65’, uma loja solidária, de vestuário, produtos de higiene e limpeza e brinquedos. Está ao serviço dos que mais precisam e tem tido muita procura. É um valor acrescentado à freguesia. Reúne, à mesma mesa, todas as associações, que são parceiros importantíssimos no desenvolvimento. A Junta procura dar margem de manobra às associações e é preferível que sejam elas a executar as actividades, mas com suporte logístico e até financeiro da Junta. Ainda sobre as Autárquicas, quem parte na frente na corrida à Câmara? A linha de partida é a mesma para todos os candidatos. No meu entender, quem está no Executivo leva sempre alguma vantagem. A partir do momento que ganha uma eleição, logicamente que está diariamente em campanha. Toda a obra, toda a inauguração e toda a representação que faz, são sinais de proximidade e reconhecimento que as pessoas valorizam. Mas uma eleição não é um dado adquirido. Quer para a Câmara, quer para as Juntas, há um combate duro que todos temos que fazer: levar as pessoas a votar. Há cidadãos que estão desacreditados da política. A classe mais jovem precisa de uma abordagem diferente. Os jovens têm que entender que não basta criticar. Têm que intervir, estarem presentes e darem opinião. No meu entender, Emídio Sousa é o grande favorito e com justiça. É um presidente que definiu prioridades para o Concelho e cumpriu-as. Pub.


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ESPECIAL RIO MEÃO

AMAR – ACADEMIA DE MÚSICA E ARTES DE RIO MEÃO Fundada em 2008, a Academia de Música e Artes de Rio Meão – AMAR – é uma associação juvenil sem fins lucrativos que nasceu face à necessidade de existir um espaço na freguesia no qual os jovens pudessem adquirir, desenvolver e potenciar as capacidades artísticas e musicais. Assim, a todos os discentes da AMAR é proporcionada uma formação complexa e qualitativa por um corpo docente especializado em variados cursos, aliados a uma va-

riedade de instrumentos e estilos que permitem, em concomitância, uma fusão de experiências e sonoridades bem como o desenvolvimento da criatividade artística e intelectual. Designação/Propósito/Finalidade: Associação juvenil sem fins lucrativos, vocacionada essencialmente para o ensino da música e dança. Morada: Rua da Comendas, n.º 28, 4520-460 Rio Meão Contactos: 256 385 752 – 967 832

789 – amariomeao@gmail.com Corpos Sociais: Presidente: Mário Jorge Soares da Silva Brito Vice-Presidente (Departamento de Música): Luís Manuel Antero Barbosa Vice-Presidente (Departamento de Artes): Carla Sofia Marques Couto Vice-Presidente (Departamento de Comunicação): Augusto Manuel Jesus Campos

JAR - JUVENTUDE ATLÉTICA DE RIO MEÃO A Juventude Atlética de Rio Meão, fundada em 1976 por rivomedianenses, destina-se à promoção da educação física e ao fomento desportivo, recreio, cultura e acção social dos associados. Na última temporada perdeu o escalão sénior, mas – e com condições infraestruturais completamente renovadas, desde o relvado sintético aos balneários – continua a apostar nos escalões de formação. Para a próxima época, o clube assegurou uma parceria com a

Dragon Force FC Porto que estenderse-á até aos Sub-14. A 22 de Julho será inaugurado o sintético do campo de jogos com um jogo entre os veteranos da Juventude Atlética do Rio Meão e os veteranos do FC Porto. Designação/Propósito/Finalidade: A finalidade do projecto assenta num pilar de formação e educação, trabalhando sempre em prol da comunidade, construindo bases para a sustentação e manutenção.

Morada: Rua do Estádio, Apartado 444, 4520-460 Rio Meão Contactos: 919 780 794 – 256 068 568 jariomeao@gmail.com dragonforce. riomeao@fcporto.pt Corpos Sociais: Presidente: Augusto Jesus Vice-Presidente: Delfim Soares Secretário: Filipe Dias Tesoureiro: Mário Jorge Brito Vogal: Henrique Pereira Vogal: Fábio Pinto

MACUR – MOVIMENTO DE ASSISTÊNCIA, CULTURA, URBANISMO E RECREIO O MACUR teve o primeiro sinal de existência em 1976. Mais tarde, uma recolha de donativos na freguesia de Rio Meão dá origem à compra da Quinta do Sardão onde está actualmente instalado o Centro Infantil de Rio Meão. A sua abertura datou-se em 1987 com as actividades de Creche e Jardim de Infância. Presentemente, o edifício da sede tem três valências: Creche, Pré-escolar e Centro de Actividades de Tempos Livres. Com a necessidade de dar apoio à terceira idade, o MACUR abre as portas do Centro de Dia em 1999. O Centro de Dia é uma estrutura aberta à comunidade e visa reduzir, tanto quanto possível, os factores de exclusão social, dando especial relevo ao processo

da população, com vista à melhoria da qualidade de vida dos utentes e comunidade em geral. Por sua vez, o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias, quando por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento. Designação/Propósito/Finalidade: Apoio a crianças e jovens e a protecção dos cidadãos na velhice e invalidez. Morada: Sede e Centro Infantil Rua das Escolas n.º 8 e 10 - 4520-451 Rio Meão Contactos: Telefone: 256 781 268 Telemóvel: 966041954 Fax: 256 784

225 macur1@mail.telepac.pt Centro de Dia Rua Mestra Emília nº 35 - Lugar de Cardielos - 4520-454 Rio Meão Telefone: 256 784 224 - Telemóvel: 966041633 macur.cdia@mail.telepac.pt Corpos Sociais: Assembleia Geral: Presidente: Ângelo Ludgero Silva Marques 1º Secretário: Aníbal Albergaria Pereira da Silva 2º Secretário: Virgílio Manuel Ferreira Pais Direcção: Presidente: Nuno Alexandre Gomes Costa Campos Rodrigues

Vice-presidente Assistência: António Manuel Fonseca Semeão Vogais: Maria Adília Barbosa Pais e Maria José da Silva Castro Conselho Fiscal: Presidente: Fernando da Silva Alves Vogais: Sara Gabriela Barros G. Oliveira e Rogério Gomes da Costa Campos

COMISSÃO DE FESTAS DE RIO MEÃO A Comissão de Festas de Rio Meão é a organizadora das festividades da freguesia, com 80 anos de história. Actualmente organiza a festa em honra de São Tiago, bem como as corridas de ciclismo nas tardes desportivas em cada terça-feira de uma festa com mais de 50 anos assim como organiza

a Majestosa Procissão ao domingo. Morada: Largo Santo António, n.º 57 4520 Rio Meão Contactos: festasdorio@hotmail.com e www.facebook.com/festariomeao Corpos Sociais: Hélder Carvalho – Presidente

CLUB RODAS DE RIO MEÃO O Club Rodas de Rio Meão foi fundado em Dezembro de 2016, formalizando legalmente um grupo de amigos que já promovia diversas actividades, nomeadamente o passeio de motorizadas e motos antigas, realizado anualmente a 25 de Abril. Em 2017, este evento registou a 13.ª edição. É agora objectivo do Club angariar associados e recuperar a futura sede, na antiga Escola da Viela.

Designação/Propósito/Finalidade: Associação de amigos amantes de motas antigas, modernas e carros, assim como desportos lúdicos e desportivos. Tem como finalidade reunir todos os que gostem das actividades acima mencionadas e promover o convívio.

Morada: Rua do Biscatão, 37 – Rio Meão Contactos: 933 549 002 Corpos Sociais: Direcção Presidente: José Reis Assembleia Geral Presidente: Carlos Sá

João Coelho – Tesoureiro Armando Pinho – Secretário Colaboradores: Alberto Almeida, Albino Marinheiro, António Coelho, António Eduardo, Manuel Almeida, Manuel Telmo, Paulo Figueiredo, Ramiro Coelho e Vítor Reis.


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Policlínica Santo António Rio Meão

10 ANOS A PRATICAR CUIDADOS DE SAÚDE QUALIDADE E EFICIÊNCIA A Policlínica Santo António Rio Meão (PSR) celebra 10 anos de atividade assistencial nas mais diversas áreas da saúde e do bem-estar, tendo iniciado o seu percurso como uma referência na medicina dentária. Sediada na vila de Rio Meão, a PSR é gerida pela Dra. Maria João Carvalho que desde sempre apostou na prestação de um serviço de confiança e proximidade ao doente. A principal missão da Policlínica Santo António Rio Meão é proporcionar cuidados de saúde diferenciadores, tanto ao nível técnico-científico, como no âmbito da inovação tecnológica e responsabilidade social. Por

este motivo, educar, informar e sensibilizar a população para a prevenção é também um dos objetivos deste projeto. A humanização dos cuidados de saúde, a exigência, a qualidade e a eficiência são os princípios que gerem o corpo médico e técnico da PSR, que ao longo dos anos registou um crescimento sustentado e alargou a sua área de negócio a outras valências, como a Gastrenterologia, a Pediatria, a Obstetrícia, a Ginecologia e outras especialidades. Mais recentemente apostou na Cardiologia e na Hipnoterapia. Atualmente, a PSR dispõe de uma equipa médica multidisciplinar

altamente qualificada, facto que a diferencia dos seus concorrentes e posiciona-a como referência em Santa Maria da Feira e nos concelhos vizinhos. Para assinalar os 10 anos de atividade e um novo posicionamento no mercado, a Policlínica Santo António Rio Meão apresenta uma nova identidade gráfica que tem por objetivo a melhoria contínua dos cuidados de saúde. A PSR oferece, cada vez mais, uma resposta integrada na área da saúde. Dispõe de um grande leque de especialidades médicas e serviços clínicos dotados de ferramentas inovadoras, tanto em instalações, como em equi-

21 . 22 . 23 . 24 . 25 . JULHO 2017 21 JULHO SEXTA-FEIRA

08H00 Início da festa com Salva de Foguetes Música Ambiente 20H30 Animação musical Dj Veiga 22H00 Banda musical Alfa 2 01H00 Dj Veiga

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pamentos. O investimento em novas tecnologias destina-se a garantir a eficiência dos serviços e um elevado padrão de qualidade nos cuidados de saúde prestados. A Policlínica Santo António Rio Meão pretende consolidar a sua atividade assistencial na região norte, demarcando-se de outras unidades de saúde pela complementaridade de serviços que oferece e pela humanização dos cuidados. Entre em contacto com a PSR através do 256181424 ou psrsecretaria@gmail.com. Temos todo o prazer em ajudar!

24 JULHO SEGUNDA-FEIRA

Música Ambiente 21H00 Noite de Folclore com a presença de: Rancho Folclórico e Etonográfico das Terras de Santa Maria - Rio Meão Rancho Folclórico R.C. Florinhas de Rio Meão Danças e Cantares Tradicionais - Rio Meão 23H00 Cantora Liliana Ramos Music 00H00 Fogo de Artificio 00H20 A seguir ao fogo Dj Residente

08H00 Salva de 24 tiros a anunciar a chegada da Filarmónica Arruadas com a Banda Filarmónica Cocujanense 10H00 Receção dos Convidados com oferta de Porto de Honra na Junta de Freguesia 15H00 Cortejo civil com presença das Autoridades Civis e Associações 16H00 Missa em Honra de S. Tiago 17H00 Majestosa Procissão acompanhada por: Praças da Cavalaria, Fanfarra da Cidade de Lourosa, Banda Filarmónica Cocujanense 18H30 Despedida Fanfarra vs Filarmónica (frente à Capela) Música Ambiente Música Ambiente 20H00 Dj Veiga 15H00 Cicloturismo para todos / Animação infantil (junto à capela) 17H30 Tarde Desportiva com Ciclismo, Subida ao Mastro e Caçaao Porco 21H30 Dinho Zamorano & Banda Clareou (Banda Brasileira) 20H30 Animação musical Dj Residente Volta à Festa de Rio Meão Lino & Conceição, Lda. 2017 ZÉ DO PIPO 23H00 Grande músico 21H30 Raio X (Banda Rock) (Equipas de Ciclismo Convidadas) 00H00 Espetáculo Piromusical (Fogos) 23H00 Atração nacional da cantora Rebeca 21H00 Conjunto Musical Estrelas Incomparáveis 00H20 A seguir ao fogo continuação Banda/ Dj Residente 00H00 Espetáculo Piromusical (Fogos) 23H00 Atuação da artista Mónica Sintra 00H20 A seguir ao fogo continuação Raio X/ Dj Residente 00H00 Espetáculo Pirotecnia 00H15 Encerramento das Festas com Dj Veiga

22 JULHO SÁBADO

festasdorio@hotmail.com | www.facebook.com/festariomeao

25 JULHO TERÇA-FEIRA


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ESPECIAL RIO MEÃO

RANCHO FOLCLÓRICO RECREATIVO E CULTURAL ‘AS FLORINHAS DE RIO MEÃO’ O Rancho Folclórico Recreativo e Cultural ‘As Florinhas de Rio Meão’ foi constituído em Julho de 1981, actuando pela primeira vez em Abril de 1982. Começou como grupo infantil com cerca de 40 elementos, embora hoje a maioria seja adulta. Depois de um trabalho apurado de recolha, este grupo interpreta e divulga o folclore das Terras da Feira. O Rancho é sócio efectivo da Federação do Folclore Português, sócio fundador da Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira e está inscrito no Inatel. A colectividade não limita a sua actividade ao folclore, dividindo-se em várias secções culturais que dedicam-se à promoção do teatro, da dança, da música tradicional e à recolha etnográfica. Em trinta e três anos de actividade ininterrupta, o rancho

tem participado nos mais diversos festivais e romarias, de Norte a Sul do país, assim como em vários países da Europa, nomeadamente Itália, França e Espanha. Paralelamente, organiza todos os anos diversos eventos culturais como o Festival de Folclore. A colectividade tem cerca de duas centenas de sócios.

4520-471, Rio Meão Corpos Sociais: Mesa da Assembleia Geral: Presidente – Manuel Jorge Pereira de Carvalho 1.º Secretário – Vítor Luís Gomes Rodrigues 2.º Secretário – Vítor Manuel Gomes Reis Cerqueira

Designação/Propósito/Finalidade: Proporcionar um convívio e bem-estar aos associados, organizar iniciativas de âmbito cultural e recreativo com o envolvimento da comunidade, promover a etnografia e o folclore de Rio Meão e dinamizar os sectores de dança moderna, medieval, adufeira, coral, música tradicional e teatro.

Conselho Fiscal: Presidente – Oriana Pereira Alves 1.º Vogal – Arménio da Cruz Ferreira 2.º Vogal – José Francisco Leite Brandão

Morada e Contactos: Rua das Valas, 14 –

Direcção: Presidente – Cristina Gomes Soares Vice-Presidente – José António da Cruz ferreira Tesoureiro – Nuno Amaro Mendes Mon-

teiro Secretário – Almerinda Isaura Gomes Soares Vogal – Arménio da Silva Ferreira

radiotelemetria. Designação/Propósito/Finalidade: Promoção de exposições anuais e convívios entre criadores no ramo da Ornitologia, vertente da Biologia que dedica-se ao estudo de aves, nomeadamente as suas condições, peculiaridades, costumes, modo de vida, organização e todas as características para poder classificá-las em espécies, géneros e famílias. Morada: Rua 7 da Zona Industrial,

Apartado 501 - 4520-907 Rio Meão Contactos: 918963515; 919415346 e 965369657 Corpos Sociais: Presidente: Joaquim Neves Reis Vice-Presidente: Vítor Hugo Belinha Pereira Tesoureiro: Carlos Alberto Oliveira Soares Vogal: Joaquim Pereira de Sousa Vogal: Julião José da Silva Gonçalves Vogal: Américo Ramiro Fernandes Rodrigues

CLUBE ORNITOLÓGICO DE RIO MEÃO O Clube Ornitológico de Rio Meão foi fundado a 12 de Abril de 1999 e a sede, localizada na Rua 7 da Zona Industrial de Rio Meão, a 29 de Maio de 2004. É o único clube de Ornitologia – ciência beneficiada por contribuições amadoras – do Concelho de Santa Maria da Feira. Embora muitas informações das aves provenham de observação directa, algumas áreas da Ornitologia tiram proveito de técnicas e instrumentos modernos como a anilhagem de aves, radar e

RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DAS TERRAS DE SANTA MARIA O Rancho Folclórico e Etnográfico das Terras de Santa Maria de Rio Meão iniciou a actividade a 9 de Junho de 1985. Desde então, em representação constante, trabalham no aperfeiçoamento de pesquisa e recolha no campo dos trajes, danças, cantares, vivências dos finais do século XIX e princípios de século XX do povo de Rio Meão. Actualmente, o Rancho é: membro efectivo da Federação do Folclore Português; Instituição de Utilidade Pública; membro da Federação Colectiva Cultural e Recreio de Santa

Maria da Feira, membro do Inatel; e membro da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto. O grupo participa em festivais nacionais e internacionais, Feiras à Moda Antiga e outras manifestações na área do Folclore e Etnografia. Designação/Propósito/Finalidade: Mostrar vivências dos finais do século XI, inícios do século XX. Morada: Zona Industrial, Pavilhão das Colectividades nº 3, 4520 - 901 Rio Meão

Contactos: 963996851 e 961411929 Corpos Sociais: Assembleia Geral: Presidente: Manuel Castro Vice-Presidente: José Neto 1.º Secretário: José Reis 2.º Secretário: Dionísio Sá Direcção: Presidente: Hélder Neto Vice-Presidente: Joana Neto Tesoureiro: Vítor Sá Secretário: Ana Marques

Conselho Fiscal: Presidente: Mário Jorge Secretário: Américo Brito

GRUPO DE DANÇAS E CANTARES TRADICIONAIS O Grupo de Danças e Cantares Tradicionais da freguesia de Rio Meão nasceu em 1987 pela mão do ainda presidente Lino Barros. Apesar da pouca experiência, contou com a ajuda de todos os elementos e ainda do Inatel. Organizaram, prontamente, o primeiro festival do grupo, festividade que continua a realizar-se anualmente. Designação/Propósito/Finalidade: Promover Danças e Cantares de índole tradicional.

Morada: Rua do Chão do Rio, nº27 4520-456, Rio Meão Contactos: 256 288 758 – 916148916 Corpos Sociais: Direcção Presidente: Lino Barros Vice-Presidente: Américo Barros Secretário: António Rodrigues Tesoureiro: Helena Barros

Vogal: Diamantino Pereira Assembleia Geral Presidente: António Dias Vice-Presidente: Artur Matos Vogal: Felismina Ferreira Conselho Fiscal Presidente: Maria Barros Secretário: Maria Valente Vogal: Maria Rodrigues

ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA EB 1 DO OUTEIRO A Associação de Pais da Escola Básica do Outeiro de Rio Meão surgiu com o objectivo auxiliar os corpos docentes tornar a escola num local mais interactivo para pais e encarregados de educação. Tem como objectivo a manutenção, conservação e desenvolvimento do edifício escolar, assim

como realizar actividades lúdicas e desportivas com vista a aproximação de pais e respectivos educandos. Como por exemplo a festa de Natal, Carnaval e Fim-de-Ano.

Designação/Propósito/Finalidade: Ajudar na manutenção, conservação e desenvolvimento do edifício escolar e de actividades lúdicas. Auxiliar os corpos docentes. Morada: Rua Escola dos Murtais, 108 – 4520-463, Rio Meão Contactos: outeiroapebor@gmail.com


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ASSEMBLEIA MUNICIPAL


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SOCIEDADE Correio da Feira entrevista Carla Adriana Pinto

“O ROTARY PROMOVE A COMPREENSÃO CULTURAL E UNE AS PESSOAS” Como é assumir novamente a presidência do Rotary? Encarei-o da mesma forma que encaro outros desafios – no movimento rotário, em contexto escolar (presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária e Esmoriz), no movimento escutista (Chefe do Agrupamento 640, Santa Maria da Feira 2013- 16) ou na política – com determinação, dedicação, responsabilidade, entusiasmo e alegria. Na minha vida, tento seguir os ensinamentos de dois grandes Homens, Paul Harris, fundador do Rotary Internacional em 1905, e Baden Powell, fundador do escutismo em 1907. Destaco, de Baden-Powell: “O caminho para se conseguir a felicidade é fazendo as outras pessoas felizes” e “Se tiveres o hábito de fazer as coisas com alegria, raramente encontrarás situações difíceis”. Que objectivos traçou para este mandato? Vou seguir os objectivos traçados pelo Rotary, ou seja, estimular e fomentar o ideal de servir, promovendo: o desenvolvimento do companheirismo; o reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão das normas de ética profissional;

a melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um; a aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das relações, da cooperação e da paz entre as nações. Para tal, vamos dar continuidade aos nossos projectos habituais – Prémio Rotary Melhores Alunos, homenagem a um profissional de referência do Concelho, promoção e divulgação de Campos de Férias e Intercâmbio de Jovens, reforço do companheirismo (nomeadamente com o piquenique anual, a ceia de Natal e o “Fogaça com todos”), “Fogaceiras na rua” (concurso de arte para jovens), “Imaginarius na rua” Rota da Fogaça (passeio BTT, em parceria com os Bombeiros Voluntários de Lourosa), palestras com temas da actualidade – mas também participar em novos projectos, como a campanha internacional de apoio a Moçambique (onde nasci). Vamos, ainda, continuar a apostar no aumento do quadro social, pois só assim poderemos fazer a diferença na nossa comunidade local, regional e internacional. O que representa o Rotary na sociedade feirense? Numa perspectiva local, o Rotary, sendo

livre de ligações partidárias e/ ou religiosas, encontra-se numa posição privilegiada para conseguir o apoio da população e das instituições para criar projectos de melhoria da comunidade. Por outro lado, como pertencemos a um movimento internacional com cerca de 1,2 milhões de sócios em 35,000 clubes, unimos a nossa comunidade a milhares de outras, dando-lhe oportunidades para contactos internacionais e mantendo-a em dia com outras realidades. Assim, o Rotary promove a compreensão cultural e une as pessoas, mesmo quando estas se encontram separadas por grandes distâncias. Que balanço faz do Clube neste 33.º aniversário? Um balanço bastante positivo. Ao longo destes anos, por meio do companheirismo, temos usado a nossa liderança e conhecimentos profissionais para prestarmos serviços à nossa comunidade. São inúmeras as acções que temos desenvolvido, em diferentes áreas, desde a promoção e divulgação dos campos de férias e intercâmbios de jovens, passando pelo reconhecimento do mérito e valor tanto de alunos como professores

e outros profissionais, a angariação de fundos para projectos locais (ex: Casa Ozanam, Obra do Frei Gil, Cerci Feira) como internacionais (erradicação da poliomielite, projecto Cegueira Evitável), pela promoção das artes através de concursos de pintura, desenho, fotografia ou design.

A UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA INFORMA

Fim da atividade epidémica do sarampo em Portugal

Centro Infantil da Feira

FINALISTAS DESPEDEM-SE DA “ESCOLINHA DO CASTELO” FEIRA A Cerimónia dos Finalistas soma já 35 anos de tradição no Centro Infantil de Santa Maria da Feira (CIF). A festa realizou-se no dia 1 de Julho, mas quem visita a “escolinha do Castelo” por estes dias ainda sente o espírito da tradição em vários espaços do edifício principal. No átrio, na escadaria interior e nos corredores há fotografias de crianças felizes, trajadas a rigor para a ocasião, com capas, bengalas e cartolas em tons de azul e laranja. Há também tecidos acetinados, flores e estrelas douradas que lembram o momento em que as crianças desfilaram na passadeira vermelha, solenes

e confiantes, até ao palco natural no jardim exterior, onde eram aguardadas por familiares e amigos. Antes da entrega dos livros e diplomas aos 29 finalistas, coube a cada criança saudar a assistência, apresentar-se e revelar os seus sonhos para o futuro, com a genuinidade que tão bem as caracteriza. A mensagem que consta no “canudo” sintetiza os ensinamentos transmitidos ao longo dos anos pelas educadoras: “Nunca te esqueças que na vida é muito importante pensar, partilhar, respeitar, sorrir, brincar e amar!”. A fechar a cerimónia, as crianças cantaram, muito afinadas, o

hino dos finalistas e dançaram a coreografia preparada pelo professor Daniel Leça, ao som da música de Salvador Sobral “Amar pelos dois”. “Na Cerimónia dos Finalistas, tudo é pensado ao pormenor e os momentos únicos que ficam para sempre na memória de quem tem o privilégio de estar presente só são possíveis graças a muitos e intensos meses de trabalho, onde todos são chamados a colaborar. Um espírito de envolvimento pouco comum, que é também uma marca diferenciadora do Centro Infantil da Feira”, salienta a directora técnica da instituição, Isabel Sá.

O Diretor-Geral da Saúde e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, declaram: • A epidemia do sarampo, iniciada em fevereiro de 2017, é considerada, agora, controlada em Portugal, visto que foram ultrapassados mais de dois períodos de incubação sem novos casos (o último caso ocorreu em 10 de maio); • Uma vez que continuam a existir surtos de sarampo na Europa, deve ser mantido o nível de alerta elevado, tendo em conta a possibilidade de importação de casos; • O cumprimento do Programa Nacional de Vacinação 2017 é fundamental para evitar a transmissão das doenças alvo, como o sarampo, e a ocorrência de surtos. Para mais informações contacte a Unidade de Saúde Pública através do endereço as-feira@ csfeira.min-saude.pt

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CULTURA Prémios Eventoplus reconhecem os melhores eventos de Espanha e Portugal

gAlArdão dE ouro PArA A VIAgEM MEdIEVAl A Viagem Medieval foi premiada em Espanha com o Galardão de Ouro dos Prémios Eventoplus, na categoria “Melhor Evento Cultural”. A gala de entrega dos troféus realizou-se na passada quarta-feira, no Palácio Vistalegre, em Madrid. Este é o quarto prémio internacional atribuído ao evento de recriação histórica de Santa Maria da Feira em menos de 2 anos e a 11.ª distinção arrecadada desde 2008. “Mais uma vez vemos reconhecido o trabalho das pessoas de Santa Maria da Feira, que com o seu esforço, persistência e know-how conseguem competir com eventos internacionais de referência, o que representa muito para uma cidade pequena, mas empreendedora e inconformada como a nossa”, disse o presidente da Câmara, Emídio Sousa, que recebeu o prémio em Madrid, juntamente com o director-geral da Feira Viva, Paulo Sérgio Pais. Para o autarca de Santa Maria da Feira, que há muito vem defendendo a internacionalização dos grandes eventos do território, o reconhecimento internacional da Viagem Medieval é mais uma alavanca para a afirmação e promoção do evento, mas também do destino Santa Maria da Feira e Norte de Portugal. Recorde-se que, em Janeiro deste ano, em Dublin, Irlanda, a Viagem Medieval conquistou o primeiro prémio “Best Cultural Event” nos Global Eventex Awards 2017 e o segundo prémio “Grand Prix Best Event Eventex”. Dois prémios internacionais que vieram juntar-se ao Prémio Cidade de Castellón, atribuído por nomeação à Viagem Medieval pela Fundação Moros d’Alqueria (Comunidade Valenciana,

Agrupamento de Fiães lança livro

‘A História de coelho e castro contada às crianças’ FIÃES O Agrupamento de Fiães promoveu, na passada quinta-feira, o lançamento do livro ‘A História de Coelho e Castro contada às Crianças’, pelas professoras Amélia e Helena Veloso e pelos alunos do 12º C. O evento decorreu na sede do Agrupamento e contou com o apoio da Câmara Municipal e Junta de Freguesia local.

danças do Mundo

Espanha), em Fevereiro de 2016. A 21.ª edição da Viagem Medieval realiza-se no centro histórico de Santa Maria da Feira de 2 a 13 de Agosto de 2017, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho. Ao longo de 12 dias serão recriados episódios do reinado de D. Afonso IV, tendo como mote a “trilogia dos horrores” – Fome, Peste e Guerra.

Abertura realiza-se na Pedreira das Penas A Casa da Gaia promove, novamente, o seu evento Danças do Mundo, que tem início no próximo dia 20 de Julho. A gala de abertura acontece, pelas 21h30, na Pedreira das Penas, na Feira. Seguem-se outras actuações, nos dias 29 e 30 de Julho, pelas 21h30, na Rua S. Martinho, em Argoncilhe, freguesia-mãe da associação.

fotolegenda

XVII Encontro dE AntIguIdAdEs PoPulArEs FEIRA A Associação Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira realiza o XVI Encontro de Antiguidades Populares, não deixando morrer “as tradições do nosso povo de antigamente” e fazendo com que se “reviva os tempos de antanho”. O evento está inserido na Festa de Nossa Senhora da Piedade e tem lugar no próximo domingo. O programa recheado começa

às 17h30 com a chegada dos grupos convidados à Junta de Freguesia da Feira; prossegue com uma sessão solene de boas-vindas no salão nobre e continua com um jantar convívio na EB Fernando Pessoa. O início do desfile está marcado para as 21h00 na Estação de Caminhos de Ferro do Vouguinha, seguindo até ao alto da Piedade. Às 21h30, começa

o espectáculo ‘Antiguidades Populares’. Participam o Rancho Folclórico e Etnográfico de Eira Pedrinha (Condeixa-a-Nova), o Grupo Folclórico e Etnográfico da A.R.C. de Cova de Ouro e Serra da Rocha (Coimbra); o Grupo Folclórico ‘A Rusga de Arcozelo’ (Vila Nova de Gaia) e o anfitrião Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira.

A Viagem Medieval começou mais cedo para as 800 crianças inscritas nos campos de férias “Vive o Verão 2017”. Entre 3 e 5 de Julho, o grupo Sopros apresentou nas escolas “A Lenda Mal Contada”, espectáculo baseado na Lenda de Lia, que subirá ao palco da área temática Pequenos Guerreiros, entre 2 e 13 de Agosto. Mais uma iniciativa para envolver as crianças do Concelho no evento. Pub.

PROCURO

Senhora para cuidar de pessoa idosa Horário das 17H às 9H de Domingo a 6ª Feira Contactar para 965632163

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Perfil do candidato : - Habilitações mínimas ao nível do 9.º ano (condição preferencial 12.º ano); - Disponibilidade imediata; - Experiência anterior em fábrica, armazém ou linha montagem; - Responsável; Envie o seu curriculum vitae para geral@indisol.pt ou contacte-nos para o 234 844 494

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CULTURA

Concerto comemorativo dos 120 anos do Correio da Feira

Uma viagem pelo nosso imaginário Texto Daniela Castro Soares Foto Diana Santos

maria João gomes, pedro rodrigues, paulo martins e a orquestra de Jovens de santa maria da Feira juntaram-se, no passado sábado, para um concerto no Castelo da Feira que prendeu todos à emoção que saltava de cada nota, numa noite em que se celebrou a música e os 120 anos do Correio da Feira.

FEIRA O concerto estava marcado para as 21h30 mas ainda nem eram 21h00 e já havia mais de uma dezena de pessoas à porta do Castelo da Feira, à espera. Queriam entrar e tomar o seu lugar para o Concerto de Aranjuez de Joaquín Rodrigo, que abrilhantaria a noite do passado sábado. Com direcção do maestro Paulo Martins, Maria João Gomes como soprano e Pedro Rodrigues à guitarra, a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira encheu o palco instalado na Praça de Armas, que se revelou pequena para acolher tanto público. Uma vez repletos os lugares sentados, as pessoas sentaram-se no chão ou nas muralhas, ao fundo e nas laterais, ou permaneceram de pé, o importante era estar presente. “Quero dar-vos as boas-vindas ao Castelo”, começou a presidente da Comissão de Vigilância, Conceição Alvim, falando do “dia de festa para homenagear os 120 anos do Correio da Feira”. “Confesso que tenho laços familiares ao jornal, um dos fundadores foi o meu velho tio Soares”, recordou, agradecendo à Autarquia a “feliz ideia” da escolha do local para o concerto. Uma ideia do vereador da Cultura, Gil Ferreira, também ele guitarrista e “com um gosto especial pela peça a ser executada”. “O programa foi muito bem escolhido e vai ser um concerto bonito”, garantia

Conceição Alvim, “feliz por se estar a dar vida àquelas pedras”. “Destes muros saíram cavaleiros para a batalha de S. Mamede e agora está a ser usufruído por todos para assistir a este espectáculo”, declarou. O primeiro de muitos, espera. “Temos o sonho de preencher as noites de Julho com concertos na Praça de Armas. Este é o primeiro e amanhã [domingo] teremos outro pela Academia de Música da Feira. Este ano são apenas dois mas esperemos que para o próximo sejam muitos mais”, revelou. O administrador do Correio da Feira, Jorge de Andrade, agradeceu à Autarquia e aos “artistas que nos iriam deleitar com a sua arte mestria”. “Trazer ao Castelo as comemorações dos 120 anos do Correio da Feira é aproximar dois ex-libris”, referiu, certo de que a peça a ser apresentada “elevaria as almas” dos presentes através do “amor que o autor quis expressar”. Já o presidente da Câmara, Emídio Sousa, enalteceu o “músico de excelência que se tornou vereador de excelência”, Gil Ferreira, e o concerto de Aranjuez que “certamente nos faria voltar ao Palácio de Aranjuez”. “A Câmara quis associar-se ao CF nos seus 120 anos porque o jornal é uma referência do nosso território. Nem sempre gosto do que eles escrevem, mas os jornais não existem

para nos agradar, existem para dizer a verdade e para transmitir todas as correntes de opinião, preservando a independência e rigor informativo. Sei que a imprensa vive momentos difíceis, dou os parabéns aos feirenses que têm ajudado a manter e a construir o jornal”, declarou.

Guitarra deu toque especial E assim que o maestro e a mezzo soprano tomaram o palco, a música preencheu o espaço. Com a luz vermelha de fundo, a Orquestra uniu-se numa sintonia irrepreensível, ainda mais deslumbrante com os picos de intensidade e os diferentes ritmos dos instrumentos que se complementavam. A soprano envergava um vestido comprido com lantejoulas e uma rosa à cabeça e a sua voz, e postura, embrenhavam-se na melodia e no cenário. Quando foi o momento de Pedro Rodrigues tocar “Aranjuez”, o som que saía da guitarra tornou-se no centro de todas as atenções. A música entrava pelo nosso imaginário, e levava-nos numa bonita viagem entre cenas de amor, histórias para crianças ou até ao campo de uma batalha épica. Pedro Rodrigues tocava, os dedos à velocidade da luz, como se fosse essa a sua função primordial: a música. Não sabíamos que a guitarra podia soar assim, ou que

conseguiria prender, durante largos minutos, duas centenas de pessoas, que ouviam atentamente. No final, todos de pé, aplaudiram efusivamente. Valeu a pena, especialmente o difícil trabalho de Pedro Rodrigues, que à última hora teve de substituir Rúben Bettencourt – que não pôde estar presente por motivos pessoais – e tendo de conciliar o estudo da obra com os dois gémeos recém-nascidos. “Esta é uma obra icónica, a peça espanhola mais tocada, é difícil para qualquer guitarrista não ter com ela uma relação privilegiada”, confessa, elogiando o espaço onde teve a oportunidade de tocá-la. “O Castelo tem uma carga cultural muito forte e uma vivência que traz magia à música, além do aconchego que proporciona. Foi muito bonito”, referiu. Também para o maestro Paulo Martins foi “fantástico”. “Não é a primeira vez que dirijo aqui, é um sítio mítico e altamente inspirador”, afirmou, exaltando o “programa aliciante” e a “comemoração importante”. “Foi um grande momento que entrou na alma de todos. Não é algo que deixe ninguém indiferente”, garantiu, acreditando que o Castelo devia ser palco de mais concertos. “Devia ser bem explorado, de forma selectiva, mas com mais iniciativas destas”, declarou.

VOX POP “Achei extraordinário. Iniciativas destas têm de se repetir para as pessoas se habituarem. A música não é só o que passa na rádio”

“Foi muito bom. Gostei de tudo, do conjunto. É a primeira vez que venho cá assistir a um concerto”

“Gostei muito. Gostei da guitarra e da voz da soprano. Gostei de tudo… Até o S. Pedro ajudou com o tempo”

“Foi muito bom. Destaco o concerto de Aranjuez. Adorei”

“Gostei muito. Da soprano, do guitarrista… No geral, gostei de tudo. Façam isto mais vezes”

Manuela Abreu

Carlos Paiva

Maria da Luz

Catarina Amaro

Fátima Soares


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Museu Vivo da Fogaça Açúcar & Afecto Chama-se ‘Museu Vivo da Fogaça’ porque no seu conceito original a Fogaça é o elemento-chave. Há a versão tradicional, mas tantas reinvenções que até a co-proprietária, Paula Camarinha, lhes perde a conta. Na montra, vemos algumas: as fogaças com chocolate e as cortesãs, mini-fogacinhas com fundo de chocolate e recheios de chocolate, café, framboesa, baunilha com rum ou creme de Berlim. Esta última proporciona um contraste muito bom entre o amargo do chocolate preto com o doce do creme, que não é o típico creme que encontramos nas Bolas de Berlim, é menos doce e mais leve. Mas há mais: com ovos-moles, com frutos secos, a fogaça rainha (frutos cristalizados), imperatriz (trufas de chocolate e morango) e as princesas, com pepitas de chocolate belga, que saem muito bem. Ainda sobremesas de de Fogaça, Quente e Frio Pudim de

Há um espaço em Santa Maria da Feira que nos remete para as tertúlias, para uma época que gostaríamos de ter vivido, para um estilo que chamam de ‘vintage’. O mobiliário, os quadros, as peças artesanais, dão um charme especial a um dos sítios onde se concentram alguns dos melhores doces da cidade. Fogaça, Salame de Fogaça, os biscoitos ‘efs’ que se servem sempre aos pares, e nos salgados umas empadas de frango com formato de Fogaça. Reinvenções que são experimentadas à exaustão antes de serem lançadas ao público.

Tarte de amêndoa e croissant

Mas há mundo além da Fogaça, e que mundo. Os bolos são sempre diferentes, até porque “os clientes habituais que vêm, por exemplo, ao fim-desemana não podem estar sempre a comer os mesmos bolos”, mas de entre todos destacam-se: a tarte de amêndoa e o croissant. Ambos bastante amanteigados, são exemplares perfeitos da sua espécie. A tarte de amêndoa é fina, a cobertura com a dureza q.b., o interior saboroso. O croissant, ao estilo francês, só pelo bri-

Tarte de amêndoa lho já denota qualidade. Não exagera no tamanho, sai às lascas, é fofo e bem doce, e não precisa de qualquer acrescento. À escolha do freguês, há ainda muitas outras opções, como brigadeiros (bastante crocantes), tartes, semifrios, biscoitos, scones, natas ou o (esse sim habitual) bolo de chocolate com recheio de chocolate, nata ou morango. É fácil gostar deste espaço, que é apelativo até

da parte de fora, agora decorada com guarda-chuvas, acompanhando sempre as temáticas e os grandes eventos que “a cidade festeja”. A marca ‘Museu Vivo da Fogaça’, que já tem cinco anos, começa a ser conhecida, além-Concelho, e os clientes ficam surpreendidos. “Dizem ‘Não pensava que na Feira encontrava um espaço assim’ ou ‘Faz-me lembrar Florença’”, conta Paula Camarinha, que descreve o seu cantinho – que gere em conjunto com o marido Carlos Moisés – como “um espaço diferente com produtos de qualidade” e de fabrico próprio. Há um ano, o Museu Vivo da Fogaça assumiu o bar do Cineteatro António Lamoso, onde também se podem encontrar algumas das suas iguarias, como forma de divulgação da casamãe. “As pessoas depois vêm ao Museu lanchar”, diz Paula Camarinha. E, enquanto lancham, deitam um olhar em volta às pequenas Fogaceiras espalhadas pela sala, ao relógio de cuco que preenche a parede ou aos diversos livros e revistas, de entre as quais vários exemplares da Villa da Feira. Pub.


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DESPORTO Miguel Rapinha no Paços Brandão

Mercado de transferências

Nadais sagra-se vice-campeão Nacional

Ouro para Alexandre Amorim e Simão Capitão

Treinador regressa ao Concelho, desta feita para treinar o Paços Brandão, substituindo Joaquim Batista.

Acompanhe as movimentações de mercado das equipas concelhias a disputar a Divisão ProNacional e a I Divisão Distrital.

A equipa do Nadais perdeu a final do Campeonato Nacional do Inatel, disputada em Ramalde, Porto frente ao Seiça (2-1).

Os dois atletas do Clube Colégio de Lamas estiveram em destaque nos Campeonatos Regionais organizados pela ANNP.

I Distrital

Futebol

Inatel

Voleibol

pág. 19

pág. 19

pág. 20

pág. 22

Vaná Alampasu Ivo Eichman Flávio Ramos Briseño Barge Jean Sony Diga

Luís Rocha Bruno Nascimento Kiki Kakuba

Cris Alphonse Babanco

Luís Aurélio João Tavares

Fabinho Tiago Silva Edson Farias

Luís Machado Hugo Seco Ermel

Etebo David Zé Pedro

Luís Henrique José Valencia Tchuameni Ibrahim

ENTRADAS Nome

SESSÃO DE TREINO DO FEIRENSE

Alampasu

FEIRENSE EMPATA NO PRIMEIRO TESTE Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

O Feirense empatou com a Oliveirense no primeiro teste de preparação para a época 2017/18. Os fogaceiros estiveram a perder até aos 85 minutos, altura que João Tavares, assistido por Diga (ambos ex-juniores), restabeleceu a igualdade. Alguns reforços também estiveram em evidência.

I LIGA A bola voltou a rolar no Estádio Marcolino Castro, com o Feirense a receber e empatar frente à Oliveirense (jogará na II Liga na próxima época) por 1-1 no primeiro teste da pré-temporada, numa partida disputada na manhã de sábado. O golo dos fogaceiros foi fabricado e concluídos por atletas formados no Feirense. Destaque ainda para a não utilização de Fabinho, médio formado pelo clube, mas que ainda não renovou. Com as expectativas em alta depois do estatuto de ‘equipa sensação’ da época passada, o Feirense de Nuno Manta versão 2017/18 entrou para o terreno de

jogo com quatro reforços no 11 inicial: Bruno Nascimento, Alphonse, Gustavo Ermel e Luís Henrique, sendo que os três últimos se exibiram em bom plano. O médio costa-marfinense, ex-Gil Vicente, revelou-se um pêndulo no meio-campo, enquanto os dois avançados brasileiros mostraram técnica apurada. O Feirense foi a primeira equipa a criar perigo, com um remate de Alex Kakuba (35’), mas no minuto seguinte foi a Oliveirense, por Alemão, a inaugurar o marcador. Na 2.ª parte, como habitualmente com muitas alterações nas duas equipas, foi a formação de Oliveira de Azeméis a criar

mais situações de perigo, mas que esbarraram nas mãos Vaná e, depois, Ivo. A resposta do Feirense apareceu nos minutos finais. Após algumas ameaças, o Feirense chegou ao empate com um remate de João Tavares (86’), a cruzamento de Diga. O Feirense alinhou no 11 inicial com Vaná; Barge, Bruno Nascimento, Luís Rocha, Alex Kakuba; Alphonse, Luís Aurélio, Tiago Silva; Hugo Seco, Gustavo Ermel e Luís Henrique. Jogaram ainda: Ivo; Diga, Flávio Ramos, Briseño, Kiki, Cris, João Tavares, Babanco, Luís Machado, Zé Pedro, Edson Farias, David, Ibrahim e Etebo.

Clube Cesarense (regressa)

Briseño

Veracruz

Bruno Nascimento

Omonia

Kiki

Olhanense

Diga

Juniores

Alphonse Ermel

Gil Vicente Figueirense (emp.)

José Valencia

Santa Fé

Luís Henrique

At. Paranaense

Ibrahim

Juniores

Zé Pedro

Gafanha

SAÍDAS Nome

Clube

Peçanha

Ac. Viseu

Ricardo Dias

Belenenses (regressa)

Vítor Bruno Rúben Oliveira

Boavista Vitória Guimarães

Platiny

Chaves

Pelé

Rio Ave

DÚVIDAS Entradas: Saídas: Paulo Monteiro, Ícaro Silva, Tasos

MAIS TRÊS PEÇAS PARA O XADREZ DE NUNO MANTA O Clube Desportivo Feirense anunciou, durante a semana transacta, mais três reforços. A Kiki, Bruno Nascimento, Gustavo Ermel, Alphonse e Zé Pedro juntam-se agora Briseño, Luís Henrique e José Valência. Antonio Briseño, mexicano, chega para preencher mais uma vaga – talvez a única, até então, em aberto – de um sector que o técnico Nuno Manta queria ver reforçado. O defesa-central de 23 anos, vencedor de Antonio Briseño 23 anos País: México Posição: Defesa Central Altura: 185 cm Peso: 75 kg Clube Anterior: Vera Cruz É o defesa-central mais baixo do plantel do Feirense com 1,85m. Forte no um contra um defensivo, surpreende pela rápida capacidade de antecipação ao adversário. Apesar do rótulo de jovem-promessa, terá competição à altura.

um Campeonato do Mundo de Sub-17 e que na temporada anterior representou o Veracruz, vai lutar por um lugar no eixo defensivo fogaceiro com Bruno Nascimento, Flávio Ramos e Luís Rocha. Já Luís Henrique, conotado de jovem promessa do futebol sul-americano, de apenas 19 anos, chega proveniente do Atlético Paranaense. É a primeira experiência europeia do avançado brasileiro que tem no FeiLuís Henrique 19 anos País: Brasil Posição: Avançado Altura: 182 cm Peso: 76 kg Clube Anterior: At. Paranaense Destacou-se em 2015, com apenas 17 anos, ao serviço do Botafogo e rapidamente captou a atenção europeia. O forte poder de elevação e a frieza na finalização fazem despontar curiosidade sobre a época de estreia no futebol europeu.

rense uma oportunidade para projectar-se para montras de maior envergadura. Para o ataque chega ainda José Valência, filho de Adolfo “El Tren” Valência – antigo jogador do Bayern Munique e Atlético Madrid. O colombiano de 25 anos representou na temporada passada o Santa Fé de Bogotá, Colômbia. Já venceu, ao serviço do Rosario Central, uma Taça Argentina.

Karamanos, Wellington, Micael Freire

EMPRÉSTIMOS Nome

Clube

Pedro Santos

Águeda

CALENDÁRIO PRÉ-ÉPOCA 10 Jul - Início do estágio da pré-época, em Seia 12 Jul - Covilhã x Feirense 15 Jul - Ac. Viseu x Feirense

José Valencia 25 anos País: Colômbia Posição: Avançado Altura: 187 cm Peso: 81 kg Clube Anterior: Santa Fé Chega para ataque, sector que mais opções dá a Nuno Manta. Destaca-se pelo porte-físico, rapidez e capacidade de improviso perante os defensores contrários. Terá que melhorar na finalização para garantir um lugar no xadrez fogaceiro.

18 Jul - Feirense x Boavista 19 Jul - Feirense x Vitória Guimarães

EQUIPA TÉCNICA

Treinador: Nuno Manta Santos Treinador adjunto: Paulo Sousa Treinador adjunto: Nuno Manta Treinador de Guarda-Redes: Paulo Santos


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FUTEBOL

Joca, União de Lamas

“TIVE PROPOSTAS FINANCEIRAMENTE MAIS VANTAJOSOS, MAS O LADO SENTIMENTAL PESA MUITO” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

Humilde e de sorriso fácil, tão fácil como parece ser, para ele, marcar golos, assim é Joca, avançado do U. Lamas, melhor marcador do Campeonato Safina na temporada 2016/17, e que na próxima época vai continuar ao serviço dos lamacenses, apesar de ter recebido convites de “ligas profissionais e financeiramente mais vantajosos”. Para Joca, avançado brasileiro que representa o U. Lamas, as promessas são mesmo para cumprir. “Falei para vocês que ia voltar no final da época e cá estou”, assim começou a nossa conversa com Joca. No início do presente ano civil, em entrevista ao Correio da Feira, no seguimento de um golo que resultou numa vitória frente ao velho rival Lusitânia Lourosa, Joca afirmou que o seu objectivo para a temporada era marcar, pelo menos, mais um golo que na última passagem pelo U. Lamas (tinha feito 23 golos na época 2014/15), e que íamos voltar a falar com ele no final da época como melhor marcador do campeonato. Cerca de cinco meses depois, Joca sagrou-se mesmo o melhor marcador do Campeonato Safina, contribuindo decisivamente para o segundo lugar conquistado pelo U. Lamas ao apontar 29 golos em 29 jogos, a que se devem acrescentar mais quatro na Taça de Aveiro. Um número impressionante de 33 golos apontados numa época e presença no ‘Melhor 11 do Campeonato Safina” na II Gala Aveirense organizada pela Associação de Futebol de Aveiro. De regresso, na temporada 2016/17, ao clube rubro-negro (depois de um ano sem competir), Jonatas Veríssimo Santos, ou Joca como é conhecido, de 28 anos, não deixa de destacar o papel dos companheiros de equipa para um alcançar um rendimento que o deixa “satisfeito”. “Logicamente que fazer 33 golos numa época é motivo de orgulho, mas também tive a ajuda dos companheiros. Um jogador só sobressai com a ajuda do colectivo. Demonstrou a minha qualidade, mas também a qualidade do grupo”, justificou o goleador. Sobre a temporada do U. Lamas, que culminou num segundo lugar e consequente acesso, na época 2017/18, à Taça de Portugal, Joca faz um “balaço positivo”. “Embora um clube como o U. Lamas tenha sempre que

querer o primeiro lugar, num campeonato muito difícil, com muitas equipas fortes e que investiram muito mais que o U. Lamas como este, o balanço é positivo”, afirma, sublinhando mesmo que a temporada finda pode mesmo ter despoletado o regresso do U. Lamas ao passado glorioso. “Penso que conseguimos resgatar a mística do clube. A claque ‘Papa Tintos’ está a aparecer, os sócios também e em maior número. Todo o recomeço precisa de um primeiro passo. O primeiro passo foi dado com bons jogos e boas exibições. Cheguei a dizer ao pessoal da claque que eles não têm a noção da importância deles para os jogadores. A claque e a massa adepta do U. Lamas fazem-nos ganhar jogos também. Eles sentiram [esta época] que nós entregámos tudo dentro do campo. Acredito que conseguimos despertar o U. Lamas”, refere.

Propostas de ligas profissionais de Portugal, Brasil e Médio Oriente Costuma-se dizer no mundo do futebol que ‘o golo é caro’, por isso não é de estranhar que os 33 golos apontados tenham feito despertar o interesse de vários clubes em Joca. Apesar de ter recebidos propostas de “ligas profissionais” e “financeiramente mais vantajosas”, o coração falou mais alto e Joca vai continuar ao serviço do U.

Lamas. “Tive muitas propostas. É natural, já a meio da época tive algumas abordagens, mas como sempre disse a minha prioridade é, e sempre será, o U. Lamas. Sei o que represento para o clube e o que o U. Lamas representa para mim. Tive sondagens e propostas, fico feliz por isso e agradeço, é o reconhecimento do trabalho, mas o carinho, o amor que as pessoas do U. Lamas têm por mim faz pesar a balança mais para a questão sentimental do que para a financeira. Não vou ser hipócrita, é claro que trabalho também para ser recompensado financeiramente, mas o lado financeiro não é tudo”, afirma o avançado, garantindo que as mensagens e t el e f o nemas qu e recebeu de lamacenses, “a homenagem da claque ‘Papa Tintos’” e a opinião da esposa também contribuíram para a decisão, mesmo que para traz tenham ficado hipóteses de jogar em ligas profissionais. “Tive propostas financeiramente mais vantajosos, deste campeonato e até de nacionais. Tive uma proposta de uma Liga profissional, mas tenho 28 anos, todas as minhas decisões são em conjunto com a minha espo-

sa e o lado sentimental falou muito alto. Estamos cá há cinco anos, sentimos que este é o nosso país. Tive também propostas para regressar ao Brasil, mas a minha esposa não tem vontade de regressar ao Brasil, tive ainda uma proposta de um clube da Segunda Liga, de Portugal, e tive uma sondagem de um clube do Médio Oriente, mas o lado sentimental pesa muito. Sentimo-nos bem aqui. Morámos um ano na Turquia [assessorou o amigo e guarda-redes Fabiano na sua passagem pelo Fenerbahçe] e sentimos saudades primeiro de Portugal e só depois do Brasil. Regressei a Portugal por sentir que aqui era a minha casa”, conclui, admitindo que o U. Lamas é o clube do coração: “Aprendi que nunca se deve dizer nunca, não sabemos o futuro, mas em Portugal, o U. Lamas é o meu clube do coração. Fui bem recebido em todos os clubes que representei em Portugal, fiz amigos em todos, mas tem aquele clube que nos casamos e esse é o U. Lamas”. No entanto, não significa que no horizonte de Joca não esteja chegar aos nacionais, de preferência com as cores lamacenses. Adivinhando um “campeonato ainda mais difícil que o anterior”, Joca aponta o U. Lamas aos lugares cimeiros. “O U. Lamas é um clube histórico de Portugal, tem sempre de procurar títulos e a subida de divisão. Na minha primeira época no U. Lamas ficámos em terceiro lugar e fiz 23 golos, na segunda época ficámos em segundo e fiz 33 golos, quem sabe se a subida não chega na próxima época. Vamos trabalhar para tentar a subida de divisão, não somos os favoritos, mas acredito que temos totais condições para o conseguir. Dentro de campo são 11 contra 11 e o dinheiro não joga. Sempre digo: quem pode mais chora menos. Vamos trabalhar para dar o máximo e chorar menos”, remata.


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MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS

EQUIPA TREINADOR C.

PERMANÊNCIAS

Pedro Justo, Hélio, Kiko; Marcelo, Tiago Ribeiro, Joel, João Marques, Rodrigo, Óscar Beirão, Luís, Mauro, Chiquinho, João Dias, Flecha, Bruno Faria, Manú e Joca

F. U. L.

União de Lamas

DIVISÃO PRO-NACIONAL ENTRADAS

Vasco (Júnior); Duarte Alves (Estarreja), Tó Frangolho (Cesarense), Tintim (FC Bulle, Suíça), Paulinho (Sanguedo) e João Beirão (Gondomar)

Lourosa

Fiães

AGENDA Início dos trabalhos a 2 de Agosto

Saúl (retirado), Tiago; Cardoso, Zé Semedo, Eduardo, Osório, Vitinha (Fiães), Leo (Lourosa) e Manú (Fiães)

Início dos trabalhos a 16 de Agosto

Luís Miguel Martins Bruno Costa, Igor, Rui; Relvas, Fonseca, Luís Belo, Magolo, Marco Ribeiro, Bino, Samu, Gouveia, João Tavares, Martini, Yorn, Machadinho e Manuel Pinto

S. João de Ver

SAÍDAS Ameriquinho, Toninho, Américo, Manecas, Pinheiro e Bruno Anciães

Ricardo Maia Marco Sá, Rui Silva; António Alves, Vítor Sá, Ivo Oliveira, Jó, Bruno Silva, Fredy, Max, Xavi e Pedro Silva

João Borges (Esmoriz); Rena (Cesarense), Ricardo Correia (Esmoriz), Joca (Esmoriz), Edu (Cesarense), Bruninho (Pedroso), Leo (S. João de Ver) e Pirata (Beira-Mar)

Viditos (Fiães), Mauro, Vítor Fonseca, Marcus, Samuel Teles, N. Vieira, Fabrice e Inverno

Início dos trabalhos a 18 de Agosto

Fernando Pais; Dany, Carlos André, Samu, Jaiminho, João Ramos, Magalhães, Fernando, Seminha, Nélson Diogo, Bruno Tiago, Tiago Castro, Xavi, Fabiano e Rúben Barbosa

Janita (Carregosense); Viditos (Lus. Lourosa), Vitinha e Manú (S. João de Ver)

Nuno Oliveira; Napoleão, Sousa e Tiaguinho

Início dos trabalhos a 14 de Agosto

Rui (Macieirense), Mendes, Xavier, Jardel, Castro, Miguel Soares, Pedro Sousa, Joel, João Marcelo, Pedro Nuno, Ricardo Martins, João Luís, Tiaguinho, Pena, Leo Quirino e Miguel

Início dos trabalhos a 7 de Agosto. Jogo treino vs Crestuma (12 de Agosto) e Perosinho (19 de Agosto)

António Caetano

Carlos Santos

Canedo

I DIVISÃO DISTRITAL Cerqueira, Maia, André, Joãozinho e Marcelo

Milheiroense

Rui (Cesarense ‘B’) e Balona (Romariz)

Vítor Moreira Huguito (Macieirense), Dani (Macieirense), Cris (Macieirense), Roma (Macieirense), Leitinho (Macieirense), Abel (Macieirense) e Victor Rocha (Geração Rui Dolores)

Romariz

Mosteirô

Geração RD

Paços Brandão

Diogo Alves, Guima, Vasquinho, Vitinha, Ricardo Santos, Sérgio, Alex, Zé Pedro, Vasco, João Tavares, Zidane, Fábio, Barbosa, Pedro e Talheiro

Miguel Santos (Júnior), Gonçalo Cunha (Júnior), Leonardo (Ovarense), Jorge Neves (ACRD Mosteirô), João Marques (ACRD Mosteirô) e Arménio

Gil, Nuno, David e Marcelo

Início dos trabalhos a 21 de Agosto

Higuita, Hélder, André, Bernardo, André Dolores, Ricardo, Picas, Abelha, Amorim, Coutinho, Zé, Tiago, Gaúcho e Gui

tinha (Cucujães), Vítor Rocha (Romariz), Luxo (Nadais) e Bruno (Cesarense ‘B’)

Yann (retirado) e Godinho (retirado)

Início dos trabalhos a 7 de Agosto. Jogo treino vs Anadia (7 de Setembro)

Zé Manel, Carvalho, FF, Fausto, Saxe, Pedro Sá, Mota, Marco, Daniel, Robinho, Ruizinho, Rúben Silva, Pedro Ribeiro e Justo

Pedro Nuno (júnior do Fiães)

Aurélio Fonseca

Leonel Castro Início dos trabalhos a 16 de Agosto

Miguel Rapinha

Vasco Coelho lamenta impasse na construção do plantel PRO-NACIONAL O Canedo Futebol Clube vai hoje a eleições com duas listas candidatas aos Corpos Sociais, uma liderada pelo actual presidente, José Ribeiro, e outra pelo candidato Mário Cardoso, que foi presidente do clube nas épocas 2011/2012 e 2012/2013, tendo António Pataco como número dois da mesma lista. O surgimento de uma segunda lista candidata à presidência do Canedo veio colocar o clube num “impasse no que à construção do plantel para a próxima época diz respeito”, segundo Vasco Coelho, técnico que levou a equipa canedense

de regressa ao patamar máximo do futebol distrital de Aveiro, mas que apenas se manterá aos comandos do clube concelhio se José Ribeiro for o escolhido dos sócios para continuar a liderar os destinos do Canedo. Vasco Coelho lamenta que a situação esteja a provocar um atraso do Canedo na preparação da próxima temporada relativamente à concorrência. “Se reparar, a maioria dos clubes que vão participar na Divisão Pro-Nacional já tem grande parte dos seus plantéis definidos, nós não temos nada”, afirma Vasco Coelho.

Miguel Rapinha substitui Joaquim Batista no Paços I DISTRITAL O treinador Miguel Rapinha está de regresso ao futebol aveirense para dirigir a formação do Paços Brandão ao longo da próxima temporada, na Primeira Divisão Distrital. Depois de um ano sabático, Miguel Rapinha substitui Joaquim Batista, técnico que conseguiu o acesso dos brandoenses ao segundo patamar distrital de Aveiro. Recorde-se que o último clube de Miguel Rapinha foi o extinto Rio Meão, clube que levou, por exemplo, às meias-finais da Taça de Aveiro na época 2012/13.


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FUTEBOL

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Nadais sagra-se vice-campeão NacioNal a equipa concelhia perdeu, por 2-1, face aos actuais campeões europeus, seiça, e não conseguiram trazer para o município o tão desejado título nacional. o tento do Nadais foi apontado por pombas. INATEL O Nadais perdeu frente ao Seiça, de Santarém, na final nacional do Campeonato Inatel, por 2-1, falhando assim a conquista de um troféu muito desejado pelo clube feirense. O jogo disputou-se no Parque de Jogos de Ramalde, Porto.

Entrou melhor o Seiça, actual campeão do mundo de futebol amador, que ao intervalo já vencia por um golo de diferença Marcou Filipe (17’). Na etapa complementar, voltaram a facturar, por Évora aos 46’, tornando as contas concelhias mais complicadas.

O Nadais conseguiu reduzir, por Pombas a cerca de 20 minutos do apito final, mas não foi capaz de igualar a partida. O título ‘foge’ novamente a um clube de Santa Maria da Feira e volta, pelo segundo ano consecutivo, para Santarém com o Seiça a sagrar-se

bicampeão nacional. O Nadais, treinado por Américo Pinheiro, alinhou com Luís, Catrina, Petiz, Lucas, João, Salgueiro, Simão, Marco António, Zola, Motinha e Miguel. Jogaram ainda Marco Zola, Pedrinho, Amorim e Pombas. Pub.


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caLDas De s. Jorge conquista 40 póDios

Feirense conquista prata em Lugo ATLETISMO O Feirense arrecadou o segundo lugar dos XII Jogos Eixo Atlântico, em representação do Município de Santa Maria da Feira, que realizaram-se na quarta-feira, dia 5, em Lugo, Espanha. A medalha de prata foi conseguida pela equipa feminina na prova de estrada, competindo com um grande número de Municípios Portugueses e Espanhóis. Nesta prova participaram quatro atletas: Alexandra Canedo (7.º lugar), Margarida Oliveira (8.º lugar), Ana Correia (11.º lugar) e Sofia Fernandes (14.º lugar). A equipa masculina arrecadou, também na prova de estrada, o sexto lugar colectivo com Diogo Pinho (8.º lugar), Jorge Santos (14.º), Francisco Reis (28.º) e Nuno Alves (37.º).

Equipa feminina de Iniciados sagra-se campeã distrital No Campeonato Distrital de Iniciados, disputado na Pista de Vagos nos dias 8 e 9, a equipa feminina do Feirense sagrou-se campeão distrital enquanto a equipa masculina conquistou o segundo lugar. Ao

nível individual foram conseguidos 16 pódios, dos quais dois de Campeão, oito de Vice e seis terceiros lugares. Campeões Distritais: Inês Vieira nos 4000m Marcha e Nuno Alves nos 1500m obstáculos; Vice-Campeões Distritais: Alexandra Canedo nos 1500m, Sofia Fernandes nos 1500m obstáculos, Inês Azevedo no Salto em Altura, Catarina Sá no lançamento do Dardo e Disco, Nuno Alves no lançamento do Martelo e no salto em comprimento e Francisco Reis nos 1500m obstáculos. Com o Bronze: Alexandra Canedo nos 800m, Jenifer Jesus nos 1500m obstáculos, Catarina Sá no lançamento do Martelo e Jorge Santos nos 1500m, nos 800m e no lançamento do Martelo.

Luís Oliveira em terceiro no Nacional de Juniores No dia 8 e 9, decorreu na Marinha Grande o Campeonato Nacional de Juniores. O atleta Luís Oliveira esteve presente na prova dos 5000m e dos 3000m. Nos 5000m conseguiu o terceiro lugar e nos 3000m o sétimo lugar.

acrDe arrecaDa seis títuLos no DistritaL De Juniores ATLETISMO A Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães esteve presente com cinco atletas no Campeonato Distrital de Juniores, em Vagos, onde subiu ao pódio por 13 vezes, seis títulos Distritais, cinco ‘pratas’ e dois ‘bronzes’. Já a contar com o título colectivo em femininos, os pódios foram conquistados por: Beatriz Santos, primeira nos 4x100m e no lançamento de peso, segunda no salto em comprimento e no lançamento de dardo; Beatriz Monteiro, primeira nos 4x100m, segunda no lançamento de peso e no triplo salto e terceira no salto em altura; Bárbara Pessoa, primeira nos 4x100m e nos 100m barreiras e segunda nos

400m barreiras; Beatriz Melo, primeira nos 4x100m e no triplo salto; e ainda Beatriz Duarte primeira no salto em comprimento e terceira nos 100m planos.

Cinco pódios no Distrital de Iniciados A ACRDE esteve presente em Vagos com quatro atletas no Campeonato Distrital de Iniciados, um masculino e três femininos. O atleta masculino, ainda infantil de primeiro ano, subiu por três vezes ao pódio em segundo lugar. Já as atletas subiram ao pódio por duas vezes com: Inês Santos em terceiro lugar nos 80m barreiras e Goreti Ferreira também em terceiro lugar no lançamento de disco.

ATLETISMO O Caldas de S. Jorge, no Campeonato Distrital de Juniores e Veteranos realizado entre 1 e 2 de Julho na pista do Estádio Municipal de Vagos, arrecadou nada mais, nada menos do que 40 pódios (17 primeiros lugares, 16 segundos e sete terceiros). A equipa feminina de Juniores sagrouse vice-campeão distrital. Já em Veteranos, 14 títulos de campeão distrital, 12 de vice e sete bronzes: Albano Miranda, em V75, arrecadou três títulos de campeão; Armando Bastos, em V40, conquistou dois de campeão e um de vice; José Tavares, em V50, trouxe duas medalhas de campeão e um bronze; Renato Silva, em V45, teve dois títulos; Manuel Valente, em V50, conquistou um título e um segundo lugar; Rui Moreira, em V40, alcançou igualmente um título de campeão e um de vice; Fernando Rodrigues estreou-

se com dois segundos lugares e um bronze; Carlos Ferreira, em V55, com uma prata e dois bronzes; Vítor Silva, em V45, com dois segundos lugares; António Conceição, em V45, com três bronzes; e Ramiro Silva, em V50, foi vice-campeão. Em femininos, com apenas duas atletas, o clube alcançou seis títulos. Margarida Melo, em V45, com dois títulos de campeã e um segundo lugar e ainda Goretti Silva, em V50, com um ouro e duas pratas.

XXIX GP de S. Paio de Oleiros Realizou-se no dia 2, em Oleiros, o XXIX Grande Prémio de S. Paio de Oleiros. O Caldas destacou-se com o terceiro lugar de Inês Silva em iniciados. A nível de veteranos, o melhor do clube foi António Neves com o nono lugar e José Silva com o sexto em Veteranos IV.

cLube btt sangueDo promove ii traiL rosa Do aDro RUNNING A secção de Trail do Clube BTT de Sanguedo, liderada por Richard Nogueira, vai realizar a segunda edição do Trail Rosa do Adro a 3 de Setembro com início marcado para as 9 horas e todas as provas iniciar-se-ão e terminarão na Capela de São Bartolomeu.

A prova contará com Trail Long, com 32 quilómetros de distância; Trail Curto, de 15 quilómetros; Caminhada, com 10 quilómetros; e ainda o Kids Trail cuja distância será ajustada à idade dos participantes (variará entre 6 e 12 anos). Pub.


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OURO PARA ALEXANDRE AMORIM E SIMÃO CAPITÃO NOS REGIONAIS NATAÇÃO Em representação do Clube Colégio de Lamas, Alexandre Amorim e Simão Capitão trouxeram uma medalha de ouro cada no Campeonato Regional de Juvenis, Absolutos e Clubes, prova organizada pela Associação de Natação do Norte de Portugal durante 1 e 2 de Julho nas Piscinas Municipais da Campanhã, Porto. Alexandre Amorim, júnior, arrecadou o primeiro lugar nos 100 metros bruços e ainda a prata nos

50 bruços. Já Simão Capitão trouxe consigo o ouro nos 50 bruços e a prata nos 100 bruços. Ainda em representação do clube lamacense, Xavier Cerdeirinha, juvenil B, trouxe o bronze nos 100 bruços. Matilde Domingues, do mesmo escalão, conquistou o bronze nos 100m mariposa. Por fim, a estafeta masculina composta por Alexandre Amorim, Simão Capitão, Rodrigo Silva e Tiago Barbosa conquistaram o bronze nos 4x50m livres.

FEIRENSE CONQUISTA QUATRO PÓDIOS NO INTERDISTRITAL DE INFANTIS NATAÇÃO O Clube Desportivo Feirense subiu por quatro vezes ao pódio no Campeonato Interdistrital de Infantis, prova realizada na Piscina Olímpica de Coimbra e organizada pela Associação de Natação Centro Norte de Portugal, Coimbra e Leiria entre 1 e 2 de Julho.

/macieirenseoficial

“Esta é a nova equipa técnica para a próxima temporada” José Borges deixa o comando técnico do Romariz para representar as cores do Macieirense, de Oliveira de Azeméis, e leva consigo Paulo Bastos e José Manuel. Rafael Santos, infantil A, garantiu o segundo lugar aos 200 metros costas e o terceiro aos 100m mariposa com TAC Nacional. Já Gabriel Pinho, do mesmo escalão, arrecadou o segundo lugar aos 200m bruços e terceiro aos 100m livres, ambas com TAC Nacional.

SPORT CICLISMO DE S. JOÃO DE VER NA VOLTA A PORTUGAL DO FUTURO CICLISMO Disputou-se, de 29 Junho a 2 de Julho, a Volta a Portugal do Futuro com a presença da equipa Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade. Balanço positivo para a equipa mais jovem do pelotão, desde fugas e ataques constantes de Gonçalo Santos que só cessaram com a queda do último dia, até à regularidade de João Santos e o espirito de sacrifício de Bernardo Saavedra que, após sofrer violenta queda na primeira etapa, manteve-se em prova progredindo na classificação. Prova ganha por José Fernandes da Liberty com João Santos, o melhor concelhio, no 35.º posto.

B0LA NAS REDES

Pedro Andrade em 11.º no Nacional de Juniores As equipas de Cadetes e Juniores pautaramse pela regularidade nos Campeonatos Nacionais de Estrada disputados em Castelo de Vide de 30 de Junho a 2 de Julho. Destaque para o quinto lugar de Mariana Almeida no Contra-relógio e o sexto de Diana Marques e ainda para a prova de juniores de fundo com três ciclistas no Top-15: Pedro Andrade (11.º), António Ferreira (14.º) e Diogo Barbosa (15.º). Pub.

/futebolclubemozelos “O FC Mozelos tem o prazer de apresentar a equipa técnica para a próxima época” Os mozelenses, que disputam o Campeonato Inatel, apresentaram Zé Pêras como treinador principal e Zé Carlos como treinador-adjunto.

/uniaodelamasff

“Nova aquisição do União de Lamas para a época 2017/2018” O irreverente extremo-esquerdo Tintim está de regresso ao União de Lamas depois de na época transacta ter representado FC Fribourg e FC Bulle, ambos da Suíça.

/ClubeDesportivoArrifanenseFutsal “Depois de uma época excelente, o nosso mister Joel Santos só podia continuar ao leme das nossas cores”

WWW.CORREIODAFEIRA.PT

A conquista da Taça de Aveiro convenceu os dirigentes do Arrifanense em continuar a apostar no técnico Joel Santos.


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ÚLTIMA Ataques Cibernéticos na Aldeia Global

A NOSSA “ALDEIA GLOBAL” ESTÁ CADA VEZ MAIS DEPENDENTE DA TECNOLOGIA Alecsander Pereira

O pesquisador britânico “MalwareTech” – que ajudou a parar o Wanna Decryptor, ataque que ocorreu no mês de maio, quando 125 mil sistemas de computadores em mais de 100 países foram afetados – já havia alertado que um novo ataque cibernético, ainda mais forte, estaria perto de acontecer. Rob Wainwright, chefe da Europol, também mostrou preocupação e disse que a ameaça de ataques cibernéticos é crescente. Desta vez, este novo ataque informático, conhecido como GoldenEye/Petra, mantém bloqueado os computadores até que seja efetuado o pagamento de um resgate, em moeda virtual, no valor de US$ 300. Por estes motivos devemos ter alguns cuidados. Seguem algumas dicas:

a Microsoft já tinha disponibilizado uma correção. Calcula-se que existem mais de 38 milhões de máquinas vulneráveis por não terem as atualizações mais recentes instaladas.

Utilize antivírus Estas aplicações podem deter um ataque ou identificar uma ameaça. Mas é importante estar com o antivírus sempre atualizado. É um conselho antigo, mas efetivo.

Faça cópias de segurança dos seus ficheiros

Mantenha o computador atualizado

Tenha sempre uma cópia de segurança dos seus ficheiros num disco externo. E se puder ter a cópia em dois discos diferentes, melhor ainda. Uma aplicação gratuita é SYNCTOY da Microsoft. Esta aplicação permite fazer cópia somente dos ficheiros que foram alterados.

Estes dois ataques aproveitaram uma falha na segurança do Windows. Entretanto, bem antes dos ataques ocorridos,

Não abra e-mails suspeitos (mesmo que seja de pessoas

conhecidas) Atualmente, o e-mail é uma das principais ferramentas para espalhar um vírus. É através de e-mails com ficheiros anexados que, quando abertos, fazem com que os vírus tomem conta de seu computador. Tenha cuidado com os anexos, mesmo quando enviados por contatos conhecidos.

Atenção ao realizar compras pela Internet As compras pela Internet são uma tentação, mas um artifício usado pelos cybercriminosos é a criação de sites falsos com preços abaixo da média do mercado. Procurem informações sobre o site antes de efetuar a compra, como, por exemplo, opiniões de outros consumidores, pois, em muitos casos, após efetuarem o pagamento, não recebem os itens. Tenham especial cuidado ao utilizar o seu cartão de crédito. Assim como algumas instituições bancárias, a MBNet, por

exemplo, permite que sejam gerados cartões virtuais para efetuar compras na Internet.

Cuidado ao instalar aplicativos ou programas no seu telemóvel Utilizar apenas as lojas oficiais do aparelho para efetuar o download é uma excelente maneira de evitar a instalação de aplicações maliciosas no seu telemóvel. Falaremos deste assunto noutra edição do Correio da Feira.

Fique de olho ao utilizar redes Wi-Fi públicas Evite aceder a redes de Wi-Fi desconhecidas, principalmente ao realizar compras on-line e transações bancárias. Opte por atualizar seu aparelho apenas em uma rede Wi-Fi confiável ou sua própria rede de dados. Existe um provérbio que diz: “O seguro morreu de velho”.

FICHA TÉCNICA

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Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt

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Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt

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Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Diana Santos, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes

Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94 Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso, Paula Quintas e Pedro Rodrigues Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 SEDE: Rua 1¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Propriedade: Efeito Mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Tiragem: 5.000 exemplares (Tir‡ gem mŽ dia) Telef. 256 36 22 86 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Capital Social 5.000 Euros E-mail: geral@correiodafeira.pt Mérito Municipal Pre• o Avulso: 0,60€ Detentores de mais de 10% do Capital Social secretaria@correiodafeira.pt 1972 1997 Efeito Mensagem, lda (Ouro) (Ouro) Estatuto editorial: Dispon’ vel na p‡ gina da internet www.correiodafeira.pt (Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, n‹ o vinculando necessariamente a opini‹ o da direc• ‹ o)

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