TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Ano CXXI
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
07 Agosto 2017
Nº 6022
€0,60 (iva inc.)
FOME PESTE E GUERRA A VIAGEM
pág. 02
24h - 365 DIAS
A Viagem Medieval já começou e o Correio da Feira preparou um especial sobre o maior evento cultural das Terras de Santa Maria
R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074 CONHECER PAULO COSTA
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O CRIADOR DAS PADARIAS LOWCOST FALA-NOS DA INFÂNCIA NA VENEZUELA E DO FILHO QUE LHE QUER SEGUIR AS PISADAS DESPORTO
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EM ENTREVISTA AO CF, O TÉCNICO FEIRENSE HENRIQUE NUNES RELATA ALGUMAS DAS PERIPÉCIAS PASSADAS AO SERVIÇO DO BENFICA DE MACAU
COZINHAS E CASAS DE BANHO t. 256 811 301 | geral@macovitor.pt
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O REI, D. AFONSO IV TEXTO: Marcelo Brito marcelo.brito@corriodafeira.pt
Em 1325, rebelde e de temperamento inflexível, D. Afonso IV subiu ao trono de Portugal e do Algarve. Os tempos da sua governação foram recriados nesta edição da Viagem Medieval e coube a Ricardo Henriques representar El-Rei.
Depois da Viagem Medieval ter voltado atrás no tempo para representar D. Dinis e sua esposa, Isabel de Aragão, é hora de dar lugar à descendência. D. Afonso, o quarto, era o único filho legítimo de D. Dinis que, ainda assim, dava preferência a D. Afonso Sanches, um dos seus filhos bastardos que, mais tarde, foi legitimado. Assim, devido a esta disputa entre legítimo e bastardo, quando, em 1325, D. Afonso IV sobe ao trono como rei de Portugal e do Algarve, decide exilar Afonso Sanches para Castela. Durante o reinado de D. Afonso IV, o território português viveu tempos difíceis. As mudanças climatéricas e as catástrofes naturais levaram, repentinamente, à escassez de alimentos o que, consequentemente, provocou o aumento dos preços. A fome e as doenças atingiram o auge com a Peste Negra. Afonso Sanches não aceitou o exilo em Castela e declarou guerra a D. Afonso IV pelo trono português. Viriam a assinar
um tratado de paz, muito devido ao papel da Rainha Santa Isabel (de Aragão). Existia ainda a ameaça islâmica e a guerra civil com o próprio filho, Pedro. Por todos estes motivos, o reinado de D. Afonso IV caracterizouse por um reinado de ‘Fome, Peste e Guerra’. Ainda assim, El-Rei evidenciou-se pelo empenho em tirar proveitos da larga orla costeira portuguesa. Portugal tornou-se uma espécie de pêndulo das rotas marítimas entre o Atlântico e o Mediterrâneo. D. Afonso IV governou com tenacidade, perspicácia e intensificou o poder legislativo. A Justiça e a Administração do Reino foram alvo de uma reforma profunda. Um Rei lembrado como corajoso, daí o cognome ‘O Bravo’, subsidiou, além da construção de uma marinha mercante, as primeiras viagens de exploração. A história conta que as Ilhas Canárias foram descobertas durante o seu reinado. Faleceu em Lisboa, em 1357, ano em que cumpriu o 66.º aniversário.
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O HOMEM, RICARDO HENRIQUES De D. Afonso VI já ficámos a conhecer um pouco, mas quem interpreta D. Afonso IV na Viada Feira? É feirense, tem 46 anos, e a participação no evento histórico iniciou-se de Ricardo Henriques, filho do antigo presidente da Câmara Alfredo Henriques, recorda que foi a sua esposa e as suas duas filhas quem o estimularam, ainda que contra a sua vontade, a vestir-se a rigor. “Havia um torneio de Arco para os visitantes. Quem quisesse, participava. Fiquei em primeiro e um dos prémios era a participação num pequenino espectáculo. Ganhei o gosto, criei algumas amizades e acabei a fazer um espectáculo à noite, com espadas. Fiz papel de mouro durante diversos anos”, conta. E após participações assíduas, eis que chega ao papel mais desejado de toda a Viagem: o Rei. “No início deste ano estava com uma barba um pouco grande e uma familiar disse-me que podia candidatar-me a Rei da Via-
gem Medieval porque estavam a realizar castings. Informei-me, enviei uma fotografia – até no último dia, curiosamente – e fiquei surpreso porque fui seleccionado para o casting. Preparei-me, fui consultar as pinturas existentes de D. Afonso IV e a parecença física era semelhante. Nova surpresa. Fui seleccionado, dentro do casting, para ser Rei. Fizeram-nos questões, provas de vídeo, fotos e acabei seleccionado”, explica Ricardo Henriques. Para o feirense, “é fantástico e entusiasmante personalizar a figura de D. Afonso IV”, um Rei “muito importante para a História de Portugal”. “Teve um reinado difícil com pestes e guerras – civis e com Castela – mas é muito interessante”, adianta. Ricardo Henriques, natural de Escapães, é médico-dentista e, apesar de estar a habitar na cidade do Porto, mantém uma ligação muito forte com Santa Maria da Feira. Para si, interpretar D. Afonso IV “é um bocadinho difícil”. “Não sou actor e aproveito a oportunidade para agradecer a ajuda de todas as pessoas, produções dos espectáculos, organização e dos verdadeiros actores que ajudam-me muito com várias dicas. Acabei por ficar a conhecer a vida dos artistas em Portugal que, diga-se, não é nada fácil. São excelentes, mas muitas vezes têm dificuldade em arranjar trabalho e essa é uma questão que me toca”, avança. Assim, “nascem amizades na Viagem”, o que é “fantástico”. Apesar de ter conquistado o torneio de Arco, o que comprova a existência de qualidades inerentes, o Rei D. Afonso IV desta Viagem “não sabia andar a cavalo”. “Fui propositadamente ter aulas e, nos últimos dois meses e meio, aprendi. Depois, há a questão da representação. Os actores com formação vão ajudando”, diz. Por fim, e “além da parte económica muito importante”, Ricardo Henriques considera que “a Viagem tem uma vertente de entretenimento muito grande, como é óbvio, mas também educativa”. “Há estimulação no gosto pela história e a apresentação da mesma dá a conhecer às pessoas, que não gostam ou não estudam, os factos históricos. A organização preza por ser o mais rigorosa possível, dentro do possível, não perdendo o entretenimento”, conclui.
gem Medieval de Santa Maria forma peculiar.
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O RETRATO MEDIEVAL DE SANTA MARIA DA FEIRA PARA O MUNDO Texto Marcelo Brito Foto Diana Santos
Chegou a época mais medieval do país. A 21.ª Viagem Medieval de Santa Maria da Feira abriu portas na última quarta-feira, dia 2, numa cerimónia que ficou aquém do expectável. Curta e com pouca animação para as centenas de visitantes que fizeram questão de marcar presença, iniciou-se com a palavra do presidente da Câmara Municipal Emídio Sousa. “Outorgamos que se possa fazer a Viagem Medieval de Terras de Santa Maria. Com este sentimento, que se viva a paz na Feira”, disse. Seguiu-se El-Rei D. Afonso IV, o Bravo, que, sem demoras, ordenou “o início da festa”. Apesar da cerimónia de abertura não ter tido o impacto esperado, rapidamente as actuações e os espectáculos começaram a surgir. Na Praça Nova, os visitantes mais esfomeados, que já se preparavam para deliciar o estômago, assistiram, tarde fora, a uma encenação que espelhava dificuldade, medo e ânsia por quem temia, na época, pela contagiosa Peste Negra que vitimou inúmeros portugueses.
Espectáculos exaltam satisfação dos visitantes Habituada a vencer vários prémios, nacionais e internacionais, a orga-
Iniciou-se a 21.ª edição daquela que é, considerada e reconhecida por muitos, a mais exímia cópia dos tempos medievais portugueses. Santa Maria da Feira volta a ser o foco nacional, e em casos específicos, internacional. Durante 12 dias, cerca de 72 entidades concelhias, nacionais e estrangeiras, ofereceram variados serviços e representações aos milhares de visitantes que não perderam a oportunidade para aprender e participar em contos da história lusitana.
nização da Viagem Medieval primou pela qualidade e, consequentemente, por um maior rigor na representação do reinado de D. Afonso IV. Assim, os mais distraídos e que não conhecem a história d’O Bravo podiam adquirir esse conhecimento através do espectáculo ‘Era uma vez… D. Afonso IV’, Rei que mantinha relações, além da oficial com Beatriz de Castela, com outras mulheres, situação retratada
no espectáculo ‘Os Amores Ocultos de D. Afonso IV’. Mas o grande destaque vai para dois espectáculos: ‘Pedro e Inês’ e ‘Aliança Hispânica’. O primeiro reproduz a história de Pedro, filho de D. Afonso IV e de Isabel de Aragão, que mantinha um amor proibido com Inês de Castro, dama de companhia da sua mulher, Constança Manuel. Pedro mantinha encontros com Inês, com
quem se juntou depois da morte de Constança. D. Afonso IV não aprovava a relação e, mais tarde, mandou assassinar Inês de Castro. Pedro liderou uma revolta contra o próprio pai e, quando assumiu a coroa, mandou prender e matar os assassinos de Inês. Um espectáculo de pregar ao chão o espectador. Já a animação ‘Aliança Hispânica’ retrata o pedido de ajuda de Afonso XI, Rei de Castela, ao sogro D. Afonso IV, Rei de Portugal, para o apoiar no combate frente aos sarracenos, forma utilizada pelos cristãos da Idade Média para designar os árabes. Apesar dos desentendimentos entre o reino português e o espanhol, Afonso XI viu no parceiro ibérico um aliado para impedir a invasão à Península. Foi na batalha do Salado que tropas portuguesas e castelhanas derrotaram as tropas do Norte de África. Assim, esta aliança tornou-se crucial para o futuro peninsular. E de espectáculos está e estará, nos restantes dias, a Viagem repleta. O Anfiteatro e a Praça da Câmara têm acolhido centenas de visitantes que, com ânsia, procuram um lugar para assistir ao ‘Festim’, ao ‘Grito dos Tambores’ e à ‘Luzia… Feia, Velha e Sandia’.
A VIAGEM MEDIEVAL É...
Arlindo Nogueira
Paula Oliveira
“Uma festividade “Uma Viagem que existe importante e esta edição há vários anos e que é está muito gira” espectacular. Envolve muita gente e é muito importante para Santa Maria da Feira”
José Novo
“Um comércio, mas é uma alegria estes tempos medievais. Tem sido muito engraçado nos últimos anos”
Diogo Fernandes
“Um gosto. Já não vinha há quatro anos, mas estou a gostar. Faço artesanato e na Viagem consigo tirar algumas ideias”
Diogo Pinto
“Um divertimento. Participo como figurino, guerreiro, porque gosto de estar envolvido”
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Visitas adequadas para todos os públicos Apesar de não ter sido uma novidade da festividade organizada pela Câmara Municipal, Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio, as visitas guiadas com história foram alvo de reformulação e tornaram-se mais atractivas e interactivas para e com o usufrutuário. Este bilhete experiência proporcionou a todos os interessados um conhecimento mais profundo das tradições representadas na Viagem e, claro está, da história de D. Afonso IV. Com um guia devidamente equipado, a primeira contou com três casais brasileiros, tendo, pelo menos, um viajado propositadamente do estado do Ceará. A visita iniciou-se junto ao edifício da Câmara Municipal e terminou junto
do Castelo com passagens pelo Anfiteatro, Museu da Fogaça, Mercado Municipal, Igreja Matriz, Convento dos Lóios e Banhos de S. Jorge, tendo terminado junto ao Castelo. A oportunidade para provar alguma da gastronomia não foi desperdiçada. As Fitas de Carpinteiro deliciaram os curiosos visitantes. Além das visitas guiadas com história, qualquer visitante pode ainda usufruir de outras experiências como ser ‘Guerreiro por um dia’, participar no ‘Repasto do Povoado’ ou ainda aproveitar a ‘Noite dos Enamorados’. As deficiências motoras não foram esquecidas e a organização preparou também visitas guiadas com interpretação em linguagem gestual e outras para o público surdo e invisual.
Infantes recebem passe vitalício Um ano depois, os bebés que nasceram no período da XX Viagem Medieval, no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira, e que na altura receberam o título de Infante da Terra de Santa Maria e salvo-conduto,
receberam o passe que lhes garantirá o acesso gratuito vitalício ao recinto do evento. O momento teve lugar no passado sábado, no salão nobre da Câmara Municipal, com a presença de cerca de meia centena de Infantes.
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(alguns dos)
Açúcar & Afecto
Melhores doces da Viagem
‘A Vida é Melhor Quando é Doce’ andou pela Viagem Medieval à procura de bons doces. Encontramos mais do que a boca (ou o estômago) conseguiram aguentar. Aqui ficam alguns (excelentes) exemplares…
Pão-de-Ló de Ovar
Toucinho do Céu
Pão-de-Ló de Ovar Cardoso Genuíno Indispensável, para os fãs de ovos-moles, comer um Pão-de-Ló de Ovar na Viagem Medieval. Fofo e húmido, com recheio abundante, vende-se em vários tamanhos, sendo o mais pequeno ideal para saborear o doce e ficar satisfeito, sem sobrecarregar o paladar.
Renascer O Toucinho do Céu do Renacer é um pequeno pecado. Imcomparável no sabor, é dos poucos toucinhos que conseguimos comer até ao fim. Normalmente, são excessivamente doces mas este – pela sua composição que inclui farinha de amêndoa e chila – come-se mesmo bem. O perigo, apesar de a fatia ser generosa, é querermos repetir a dose. Ao lado da Fogaça, é o bolo que mais sai nesta barraca.
Tarte de nata
Regueifa doce
Avelãs
Bolinhos da Lú A única barraca que oferece, num prato na bancada, a possibilidade de provar os vários bolos à venda. Uma ideia genial que permite constatar a qualidade das queijadas de leite mas ainda mais das Tartes de Nata. A massa é fofa e o recheio bastante saboroso, com o doce no ponto certo.
Delícias do Castelo Costumam dizer que as aparências enganam, mas aqui não. A Regueifa Doce das Delícias do Castelo tem um aspecto incrível e basta um pedacinho para ficarmos fãs. Fresquinha, fofa e a desfazer-se na boca, nota-se a qualidade dos ingredientes e confecção, colocando-a no top dos doces mais vendidos deste espaço.
Torradinhos Os Torradinhos oferecem uma grande variedade de nozes caramelizadas à escolha, e um cone bastante generoso pelo preço, mas o que se destaca, definitivamente, são as avelãs. De si só uma das nozes mais saborosas, a cobertura eleva-as para um dos melhores doces desta Viagem Medieval.
Os mais originais...
Fitas de Carpinteiro
Rosas Medievais
Maçã do amor
Fitas de Carpinteiro Não ter as Fitas de Carpinteiro numa lista de doces sobre a Viagem Medieval é como ir a uma hamburgueria para comer uma salada, já dizem os sábios. Um dos mais – senão o mais – conhecido doce da Viagem leva farinha, água e manteiga e é “besuntado” com ovos moles quando servido.
Rosas Medievais Uma verdadeira obra de arte, muitas vezes até confundidas com artesanato, são as Rosas Medievais. Com massa folhada, açúcar, maçã e um pouco de canela em cima, estão disponíveis com recheio de puré de maçã, frutos silvestres e doce de ovos. Ideal para os fãs de doces de maçã.
Fruto do amor Na barraca do Fruto do Amor há maçãs e morangos caramelizados. A maçã parece saída da história da Branca de Neve e lembra as feiras populares americanas. Com açúcar por fora, a sua textura é dura e o interior prima pelo sabor da fruta.
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EDITORIAL
a coMuNicação social e o síNdRoMe dos Mal-aMados
(paRte i)
Orlando Macedo direcao@correiodafeira.pt
1 – Etc… O QCA I - Quadro Comunitário de Apoio (1989 – 1993) que primeiro nos abriu a torneira da EU, saldou-se pela aplicação de 3.441 milhões de contos, 1.708 milhões dos quais oriundos dos Fundos Estruturais comunitários (da então CEE). Era o tempo das promessas de escorrências de leite e mel, com catadupas de dinheiro a entrar na economia nacional. Era também o tempo do desperdício, perante o bambúrrio, fosse por deslumbre, por inexperiência, ou insipidez (das empresas e das autarquias, principalmente destas). Nem é preciso aprofundarmos a análise dos relatórios oficiais, para percebermos que os apoios (sempre enviesados) à Comunicação Social se saldaram por montantes quase-ridículos, por ausência de enquadramento objectivo e – principalmente – programático. Veja-se, p.e., o Relatório publicado pelo IFDR (Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional) para se perceber a dimensão da nabice administrativa. (Mas pronto; a matéria era totalmente nova para o cidadão comum, estávamos todos ainda a aprender, e coisa & tal, e 1994 era logo ali…). 2 - …& Tal O QCA II (1994 -1999) apanhou na presidência do Conselho de Ministros alguém que nem sequer se dignara constituir, ao menos, uma Subsecretaria(zinha) de Estado para a Comunicação Social: Cavaco Silva, substituído em 1995 por António Guterres, que criou de imediato a Secretaria-de-Estado da Comunicação Social, encabeçada por Alberto Aarons de Carvalho. No entanto, aparte produção profusa de regulamentação (visando, principalmente, disciplinar o acesso a subsídios do Estado, como o famigerado ‘Porte Pago’) nada de relevante sobrou, a nível programático, para a área da Comunicação
Social. Significativamente, pela negativa, em 1999 António Guterres deixou cair a pasta para a Comunicação Social; e em 2002, Durão Barroso seguiu-lhe a cartilha. Na governação seguinte, com Santana Lopes, a pasta continuou ‘vazia’, apesar dos apetites de Morais Sarmento, que avocava a temática da Comunicação Social (o controlo, entenda-se), sem esquivar-se a polémicas insanas. Em 2005, chegou José Sócrates à liderança do XVII governo constitucional, logo desprezando a nomenclatura comunicacional, apesar de não prescindir, ele próprio, do exercício de controlo (veja-se o ‘caso Lusa’). E em 2009, ano em que o chavão ‘modernização’ foi utilizado à quaseexaustão, o mesmo personagem também deixou a área comunicacional entregue a discípulos menores. Em 2011, já com Passos Coelho à frente do governo, nem a presença de um jornalista (Paulo Portas) no segundo lugar mais importante do executivo, foi suficiente para que se olhasse para a Comunicação Social com outros olhos. Idem, para o que se viu do breve consulado do mesmo líder, em 2015, ano em que António Costa também não reconheceu a importância fulcral da Comunicação Social e deixou que o efémero ministro João Soares chamasse a si a ‘subpasta’, que hoje se mantém dependente do Ministro da Cultura, sem resultado algum (nem bons, nem maus: zero). 3 - Cobardia Legislativa I O arrazoado, atrás, serve apenas o propósito de referir um ponto comum, a unir as inércia e falta de visão objectiva dos nossos queridos governantes, os quis – fosse qual fosse o executivo em funções – nunca demonstraram capacidade para perceber a problemática da Comunicação Social. Tal como a generalidade das autarquias locais, Feira incluído, ninguém parece ter percebi-
do que um órgão de comunicação social, de corpo inteiro (isto é, sem amarras políticas e/ou empresariais) é por excelência, um ADR - agente de desenvolvimento regional (*). Um parceiro privilegiado para promover e majorar as políticas de desenvolvimento, em todas as áreas de intervenção social. (Este parêntesis, agora, é só para referir que – de repente – me assaltou a dúvida: e se governos e autarquias, afinal, entendem a problemática da Comunicação Social, no seu todo, e por isso mesmo, assim actuam?...) (*) Sem tal reconhecimento (da qualidade de ADR) os jornais têm sido arredados de aceder, autonomamente, a programas específicos de apoio, oriundos da EU, p.e., o que tem significado perdas incalculáveis (dinheiro e Emprego) desde 1989… 4 - Cobardia Legislativa II Infelizmente, responsáveis altamente qualificados, como Alberto Aarons de Carvalho (ainda assim, quem mais e melhor trabalho mostrou); José Azeredo Lopes (actual ministro da Defesa e, mais-que-provavelmente, a pessoa mais versada acerca do fenómeno da Comunicação Social em Portugal); ou até mesmo um Feliciano Barreiras Duarte, todos eles bons (excelentes) a diagnosticar as maleitas da Comunicação Social, falharam redondamente, na hora de definir e aplicar… o prognóstico. Hoje, a Comunicação Social nacional ainda é obrigada a conviver, num pântano perigoso em que um Diário de Notícias, um Expresso, um Correio da Feira, ombreiam, com títulos como ‘Ordem dos Advogados’, ‘Saberes & Sabores’, ‘Índice Nacional Terapêutico’, ‘O Informador Fiscal’, ou o ‘Renascer’ (Fiães), dentre (centenas!) de outros ‘títulos de imprensa’, (todos eles, aliás, legítimos, reconheça-se) numa amálgama de indiferenciação que faz do senhor Padre de Fiães (que daqui
saúdo, sinceramente) meu colega Director de jornal. Trata-se de uma bagunçada que – por vazio legal – apenas aproveita a aprendizes de feiticeiro, editores de boletins, testasde-ferro políticos, e afins. 5 - Cobardia Legislativa III Por força das circunstâncias venho sendo, há já longo tempo, uma espécie de observador privilegiado do processo de morte-lenta a que tem vindo a ser sujeita a Comunicação Social Regional e Local. E o que tenho observado, não é bonito… Milito numa profissão avacalhada, também pelo efeito de transvaze a que se sujeita. De tão permissiva, a profissão aceita hoje quaisquer artistas da palavra comunicada: ele são arquitectos, advogados, engenheiros, médicos, corticeiros, grossistas, merceeiros, padres, tudo a monte, a ver quem mais se chega à frente. Sinceramente, daqui me confesso disposto a aceitar que sejam todos eles melhores jornalistas do que eu; mas não posso deixar de pedir-lhes que larguem a arquitectura, a advocacia, a medicina, a corticeira, a drogaria, a mercearia e o púlpito e venham assumir uma profissão que exige mais (muito mais!) do que aquilo que eles estão – notoriamente – dispostos a dar. E venham “assinar por baixo”, largando o remanso do ‘bónus’ e sujeitando-se ao ‘ónus’ da verdadeira actividade jornalística. 6 - Neste Jornal… Temos dificuldade em perceber as lógicas tortuosas porque parecem querer continuar a reger-se alguns dos que nos criticam; e começamos a ficar fartos dos ‘argumentos’ (?!...) dos que ainda tentam colar o título (e o trabalho da equipa de jornalistas) a um alinhamento político que as novas Administração e Direcção cortaram cerce, há já 6 anos!
(Na próxima edição: O Fenómeno da Miscigenação “Terras da Feira/Terras Notícias/ N – Notícias da Terra”)
CARO ASSINANTE No CORREIO DA FEIRA há uma vasta equipa de profissionais que todas as semanas trabalha para levar este Jornal a sua Casa. Entre administração, fotojornalistas, jornalistas e pessoal administrativo e comercial, perfazemos uma dezena de profissionais que lhe disponibiliza o único órgão de comunicação social concelhio capaz de lhe levar as notícias a sua casa, sem mácula de pressão de quaisquer espécies. Tudo consubstanciado num Jornal que tem de ser escrito, fotografado, ma-
quetado, impresso, distribuído e levado em mão a sua casa, via CTT. Por isso merecemos cada cêntimo do valor da Assinatura com que nos honra e que queremos continuar a merecer. Acredite, Amigo Assinante: cada cêntimo, só vale por si; mas no somatório (e são tantos milhares em falta!), faz de nós mais fortes, mais autónomos. Por favor, pague a sua Assinatura. NÓS MERECEMOS
OPINIÃO
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Reabilitação da igReja da MiseRicóRdia: uMa Necessidade que iMpeRa Ricardo Brito
Muito frequentemente vou passear ou tomar café à Feira, nomeadamente ao centro histórico, e de facto é impressionante como a Vila se converteu em Cidade prestigiada… É notável o desenvolvimento a que assistimos. E este progresso deve-se ao sentido empreendedor e arrojado que nos define, apostando em novos projetos e concebendo novos desafios. Toda a zona que envolve a Câmara Municipal ficou bastante agradável e apetecível para passar uma boa tarde numa esplanada com uma boa companhia. Todavia, há um edifício religioso que está bastante deteriorado e olvidado, que vem despir a venustidade do epicentro de Sta. Maria da Feira, a Igreja da Misericórdia, e daí a premência da sua restauração e por inerência da zona envolvente. Estamos perante uma Igreja sumptuosa, precedida por uma escadaria deslumbrante, assim como um bonito chafariz, sendo que a sua construção remonta
à última década do séc. XVIII. É importante referir que estes projetos de conservação e restauro devem respeitar e ter em consideração o património histórico, isto é, não o danificar, mas sim recuperá-lo e torná-lo atrativo. E quando abordo a restauração, estou a referir-me tanto ao seu exterior como interior, dado que, por exemplo, o altar de talha dourada também necessita de ser preservado. Deve ser levada a cabo pelas entidades competentes, pela Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial da Feira e até pela própria Câmara Municipal, cujo consentimento significa bastante. Porém, a constrição da população local é o primeiro passo para a concretização deste projeto. Sem a comparticipação de todos acima mencionados e de outras corporações através da doação de quantias não é possível dar início a este intento. Acrescento ainda que é bastante
satisfatório ver a obra finalizada, contudo é necessário pensar na sua utilidade, ou seja, devem ser realizadas na Igreja cerimónias litúrgicas em que a maioria da população adira, para impedir que a Igreja venha a ser de novo “repudiada”. Este artigo só surgiu pelo facto de ter conhecimento de que não há intenção de reabilitar este templo religioso, pois poderia ter falado de outros edifícios ou áreas, como por exemplo a Quinta do Castelo (mas neste caso estou ao corrente de que já há um projeto de melhoramento por parte da Câmara em evolução), ou até de outras freguesias que assistem ao desmoronamento dos seus edifícios ou zonas de lazer… Não sejamos ingratos perante o bom trabalho que tem sido realizado até ao momento, sem nunca esquecer de sublinhar o que ainda há por fazer…
EMPREGO Precisa-se de Encarregado de exploração agrícola. Remuneração acima da média. Tlf.256 111 121.
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OPINIÃO
OS emPlaStrOS eStãO na mOntra Joaquim Dias
Durante anos a K7 riscada da direita usava e abusava da tão famosa frase “O Bloco de Esquerda só sabe criticar”. Como sempre, o tempo trouxe a verdade ao de cima. Afinal, o Bloco é o partido que mais propostas apresenta e, ainda por cima, o que tem mais projectos de lei aprovados. A narrativa criada pela direita trauliteira colidiu estrondosamente com a realidade para desespero dos seus apaniguados, fanatizados por uma ideologia assente numa mão cheia de mentiras, que apenas oferece às populações miséria e pobreza.
Temos uma direita amedrontada com a tão famosa operação Ajuste Directo. Agora, até os repastos são regados com bebidas de menor qualidade e a comida demora a aparecer nas mesas. Ficámos a saber de duas mãos cheias de deputados que estiveram literalmente a dormir na Assembleia da República, pois nem sequer tiveram capacidade para fazer uma intervenção que fosse. Embora as intervenções de alguns outros deputados sejam de tal forma fraquinhas, que nem com o famoso site lerolero ajuda a “coisa” correr bem. Choramingar pelos colégios privados é
a única coisa que alguns sabem fazer. Mas compreende-se… Na escola pública nem da primeira classe passavam. Os resultados são claros, basta consultar o site da Assembleia da República. Os deputados do Bloco são os que mais trabalham e com mais e melhor qualidade! Urge pois, em Santa Maria da Feira, como no país, trazer para o poder quem verdadeiramente trabalha pelas e para as populações. Considerar que trabalhar em prol das populações é ir a todas as inaugurações, procissões, jogos da bola, bailes e ou-
tras actividades similares é no mínimo ter uma análise atrofiada e minimalista da realidade. Ser emplastro e “macaquinho” de exibição demonstra apenas pobreza intelectual e rebaixamento moral. Este Concelho precisa de mudanças rápidas e de atores com qualidade para colocar o Concelho nos caminhos da modernidade. Os emplastros são sempre um problema e nunca foram nem são solução para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Estão sempre na montra apenas com o medo de perderem o lugar.
culminou no dia das eleições na morte de dois jovens), a Venezuela revela uma inflação de quase 95% e os bens de primeira necessidade são considerados ostentações. Neste país da América do Sul vivem cerca de 400 000 portugueses, embora os luso-descentes possam ser 1,3 milhões e no nosso país, à beira mar plantado, encontram-se outros tantos venezuelanos à procura de melhores condições sociais. Por outro lado, em Portugal, apesar de constantes incertezas em relação ao (não) crescimento da nossa economia, vivemos tempos tranquilos com um sistema político acima de tudo
estável e capacidade para adquirir bens de primeira e – até – segunda necessidade. Ser maduro cá, contudo, é exatamente o contrário daquilo que todos nós somos. Existe cá uma persistente relativização da liberdade. Esquecemonos da luta travada pelos capitães de Abril. Esquecemo-nos dos países onde reina a opressão e onde a liberdade de EXPRESSÃO – tão proclamada na nossa sociedade – e a liberdade de SER na sua inteira plenitude são metas inexequíveis. Parecemos ignorar o panorama mundial atual que não adivinha nada de positivo no futuro, esquecemo-nos de um país que nos
acolheu na década de 40, quando lutávamos contra o controlo supremo da nossa nação. Não somos maduros para lutar por um mundo melhor e não tomar a nossa liberdade como dado adquirido. As gerações precisam de um processo de maduração. Respeitem a liberdade dos outros e, se possível, incentivem os mesmos. Nunca, mas nunca, se conformem com a ideia errónea de que a liberdade é para todos (pensem mais além). Acima de tudo isto: celebrem o passado, reconheçam o presente e preparem o futuro. Quanto a você, caro Maduro, que madure até apodrecer e cair, sozinho.
plica além do pagamento por parte do prevaricador dos custos da remoção de tal publicidade, a abertura de um processo de contra-ordenação por parte da Câmara Municipal. Entretanto a Câmara informou que o processo de contra-ordenação foi aberto. Considerando que estes casos têm de ser combatidos com severidade, como manda a lei, é preciso que finalmente
alguém seja penalizado e de forma exemplar. Mas este, infelizmente, não é caso único. Tanto entidades privadas como entidades públicas continuam a não respeitar a lei, as regras do bom senso e o simples respeito pelo ambiente. Exemplos não faltam. Não se pode continuar a ignorar as ”balizas” da lei. Fora dessas é ilegal. Não pode valer tudo. Chega!
Ser madurO Rita Lage
Venezuela e Portugal são hoje em dia países que apresentam realidades completamente diferentes. E esta dicotomia poderá estar presente na seguinte expressão: “ser maduro”. Ser maduro no país sul-americano significará compactar com a queda para o abismo, com estagnação do negócio do petróleo e com uma gritante desvalorização pelos direitos humanos. A Venezuela vive atualmente em constante clima de repressão política e de elevadas dificuldades financeiras e económicas. Para além das constantes detenções a críticos do seu regime e do persistente conflito nas ruas (que
aS balizaS da lei Daniel João Santos MPT – Partido da Terra de Santa Maria da Feira
Em Santa Maria da Feira, de vez em quando, encontramos casos estúpidos e que se transformam em atentados ambientais. No dia 9 de Julho, em plena cidade de Santa Maria da Feira, dei de caras, na zona da Cruz, rotunda da bola e avenidas circundantes, com a colocação de uma série de cartazes publicitários (mais precisamente 11) pregados nas árvores. Reforço: a publicidade foi
pregada nas árvores. Como não acredito em política destrutiva de jornal, foi contactado o vereador Vítor Marques. O vereador ouviu a queixa apresentada e garantiu que iria passar a situação às entidades responsáveis da Câmara Municipal. A dita publicidade foi retirada no dia 12. Segundo a lei camarária relativa à publicidade em espaço público, que estive a ler, este tipo de prática im-
Postal da Semana
Poder local gere melhor “A nível local gere-se com mais eficácia e utiliza-se melhor os recursos públicos”. A afirmação não nos diz nada de novo. Há muito que é reconhecido, quase unanimemente. O que torna a frase especial é ter saído da boca de um ministro, pois o Terreiro do Paço tem, normalmente, dificuldade em assumi-lo. Aquando das leis que criaram o chamado “poder local” foi consensual nos grandes partidos o receio da corrupção. Foi esse o motivo da sempre adiada transferência de poderes e dinheiro para
as autarquias locais. Quarenta anos depois, com uma democracia mais madura, os níveis de corrupção em Portugal envergonham-nos. Em 2015 ocupávamos o quarto lugar na Europa, o que faz de nós um dos países mais corruptos. Assim, não é a concentração em Lisboa das decisões e dos dinheiros dos nossos impostos que evita a corrupção. A nível local há, inclusive, uma acrescida vantagem, pois os comportamentos e sinais desviantes dos autarcas são mais facilmente detetáveis. O controlo dos seus atos é tanto mais eficaz quanto mais próximo dos cidadãos está o Poder de decisão.
Mas desengane-se quem ache que o problema reside no centralismo do Terreiro do Paço. A nível das autarquias a questão não é menor, com muitos autarcas que gerem os municípios a não confiar nas Juntas de Freguesia. Esbatido que está o fantasma da corrupção como motivo para não descentralizar, de facto o ministro Eduardo Cabrita tem toda a razão. A nível da freguesia e do município um euro pode render muito mais de investimento público. Eduardo Costa Jornalista e presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
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AUTÁRQUICAS Partido Nacional Renovador
Caldas/Pigeiros e Paços de Brandão
JOSÉ OSÓRIO É O CANDIDATO À ASSEMBLEIA MUNICIPAL
PS apresenta Elsa Costa e Emanuel Marques
José Osório é o candidato do Partido Nacional Renovador à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira. José Joaquim Vergueiro de Sousa Pereira Osório nasceu a 23 de Julho de 1987, no Porto, onde viveu até aos sete anos de idade, mudando-se depois para Santa Maria da Feira, onde vive até hoje. Com passagem por várias escolas do Concelho, como a Escola do Farinheiro em Fornos, a EB 2,3 Fernando Pessoa, a Escola Secundária de Santa Maria da Feira ou o Colégio de Santa Maria de Lamas, foi “um excelente aluno”, tendo em 2000 trazido para o Concelho a vitória nacional nas ‘Olimpíadas de Matemática’ da Sociedade Portuguesa de Matemática, diz o PNR, em comunicado. Em 2005 ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde adquiriu os graus académicos de Licenciado em Ciências de
Engenharia – perfil de Engenharia Mecânica e Mestre em Engenharia de Informação. A estes graus académicos juntam-se o curso profissional de modelação 3D e o Curso de Defesa para Jovens do Instituto de Defesa Nacional. Com experiência profissional em empresas e centros de investigação universitários, apresenta-se como “um jovem altamente qualificado e motivado para pôr todo o seu conhecimento académico e profissional ao serviço do bem-estar dos feirenses”. Com passagens pelo estrangeiro por países como EUA, Rússia, Austrália, Brasil ou Vietname, apresenta-se como um candidato com visão do Mundo mas sem no entanto perder “o sentido de Nação e Identidade que de resto são pilares fundamentais da sua candidatura Nacionalista”. O PNR informa, ainda, que
apresentará dois candidatos às freguesias de Milheirós de Poiares e Lourosa. Daniel Páscoa, de 21 anos, empregado fabril, concorre a Milheirós de Poiares; e Miguel Lima, de 31 anos, operador de logística, concorre a Lourosa.
Emanuel Marques quer fazer renascer Paços de Brandão
Paços de Brandão e S. Paio de Oleiros
CDS LANÇA ANTÓNIO MÁRIO SOUSA E JOÃO DO CANTO O CDS apresenta os candidatos a Paços de Brandão e S. Paio de Oleiros. António Mário Sousa candidata-se, segundo o comunicado do partido, pela sua “paixão a Paços de Brandão”. Catequista durante vários anos, esteve ligado a projectos e movimentos juvenis como Escuteiros, Grupos de Teatro e Corais. Passou, ainda, por várias Comissões de Festas, Direcção do Clube Desportivo de Paços de Brandão, sendo actualmente um dos rostos da nova direcção do Centro Social e da Associação Cultu-
ral do Carnaval. A sua regra de ouro é “lutar até à exaustão pela terra” e “a melhor forma é servindo com paixão, nunca agarrado a lugares ou a outros interesses”. Com uma forte ligação à política local e ao CDS, assumiu algumas vezes a liderança do Núcleo, passando também pela Direcção Concelhia do Partido e pela Assembleia Municipal. Já João Filipe Freitas Rocha do Canto, 35 anos, casado, é o candidato à Junta de Freguesia de S. Paio de Oleiros. Natural de Paris, veio para Portugal com 11 anos.
Frequentou o Colégio Luso Francês no Porto até ingressar no ensino superior no curso de Eng. Mecânica no Instituto Superior de Eng. do Porto. Frequentou também cursos de inglês e um curso de algoritmia\programação na Microcampo. Quando casou, veio residir para S. Paio de Oleiros, terra da esposa, onde se sente “integrado e feliz”. Trabalha na Drogaria Nogueirense, que fornece material para construção e onde executa a função de orçamentista e funcionário de balcão.
CDU alerta
Emanuel Marques, de 35 anos, é o candidato a Paços de Brandão. ‘Fazer renascer Paços de Brandão’ é o lema de campanha do jovem nado e residente na vila. “É preciso coragem para romper com a História”, diz, centrando o seu plano de acção áreas como a rede viária e acessibilidades; acção social e saúde; educação, cultura e desporto; ambiente e segurança; e património e urbanismo. O candidato quer ainda melhor policiamento e segurança na vila. Emanuel Marques tem experiência em diversos projectos, entre os quais, o departamento informático da União das Mutualidades Portuguesas, nomeadamente no desenvolvimento de uma Plataforma Mutualista, que alicerçava as áreas Saúde, Acção Social, Gestão Mutualista, Comunicação e Imagem.
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PRAIA FLUVIAL DA MAMOA SEM ILUMINAÇÃO PÚBLICA MILHEIRÓS DE POIARES A CDU – Coligação Democrática Unitária foi informada de que a Praia Fluvial da Mamoa, em Milheirós de Poiares, “está praticamente sem iluminação pública”, o que ocorre “apesar de estar equipada com todas as infraestruturas necessárias”.
O Partido Socialista apresenta, em comunicado, mais dois candidatos. Elsa Costa, de 48 anos, concorre à União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros. Natural de Gião, mas residente nas Caldas, quer potenciar o desenvolvimento das duas comunidades. “Chegou o momento de contribuir de forma ainda mais activa para o desenvolvimento destas terras”, afirma. Preconiza um governo de proximidade e, nesse sentido, fará da Junta de Freguesia “um espaço para as pessoas” com estruturas de proximidade no âmbito dos serviços administrativos e Acção Social. Centrará ainda atenções nas áreas da Cultura, Lazer, Desporto e Ambiente, “tirando partido das características únicas de Caldas de S. Jorge e Pigeiros”. Reivindicará também por melhores cuidados de Saúde e mais Educação e promoverá um desenvolvimento sustentado ao nível das Obras e das Acessibilidades. Elsa Costa garante um trabalho “consistente e credível” e “soluções concisas e ponderadas”. “Tenho a convicção de que, em conjunto com a minha equipa, iremos minimizar e resolver os problemas da população”, assegura. A candidata do PS trabalhou durante vários anos na empresa Bebecar e começou a trabalhar por conta própria na empresa Uimagel que gere actualmente. No associativismo, é fundadora e presidente do Grupo Brisa Dourada.
“Verifica-se apenas a ligação de alguns focos de luz insuficientes para as dimensões do espaço”, apontam. Alguns utilizadores do espaço manifestaram “receio e medo na utilização da praia para, por exemplo, realizarem caminhadas após o anoitecer”. “Parte do
espaço foi concessionado para uma esplanada de Verão, no entanto, mesmo a iluminação proveniente dessa actividade é insuficiente face à dimensão da praia”, explicam, alertando para o facto de “estar em risco a comodidade dos utilizadores e o sentimento de segurança”.
Morte ou Incapacidade Permanente
Despesas de Tratamento
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2
€ 10 000,00 € 2 500,00 € 25 000,00 Contratada € 47,67
3
€ 20 000,00 € 5 000,00 € 25 000,00 Contratada € 82,15
4
€ 30 000,00 € 7 500,00 € 25 000,00 Contratada € 104,47
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AUTÁRQUICAS
s. João de ver, paços de Brandão e rio meão
cdu apresenta candidatos
BE denuncia
LixEira a céu aBErto Em rio mEão RIO MEÃO “Infelizmente Santa Maria da Feira continua a ser um Concelho atrasado em matéria de respeito ambiental”, aponta o Bloco de Esquerda, em comunicado, dizendo que “as lixeiras a céu aberto proliferam por todo o território”. “Esperava-se por parte da Autarquia medidas capazes de colocar um fim
nestes atentados ambientais, mas o que acontece é uma benevolência total. Medidas verdadeiramente eficazes não existem”, criticam. Desta feita, falam de Rio Meão, mais concretamente da Urbanização da Valada Rua 1, que “está um autêntico depósito de todo o tipo de lixos”. “O BE tem consciência que
enquanto o PSD estiver no poder a defesa do ambiente nunca será uma prioridade. Felizmente aproxima-se a queda de quem nada faz pelo Concelho ou pela população. Se houvesse ajustes directos para acabar com as lixeiras, certamente que há muito tinham acabado”, afirmam os bloquistas.
A CDU apresentou, em nota de imprensa, mais alguns candidatos. Joaquim Santos, 63 anos, casado e pai de dois filhos, natural e residente em S. João de Ver, é o cabeça-de-lista da CDU para a Junta de Freguesia. Ex-metalúrgico e operário do sector do calçado, esteve ligado a vários movimentos associativos, dos quais se destaca a actividade de catequista e de árbitro de futebol. É membro da Concelhia do PCP e da Comissão Coordenadora da CDU de Santa Maria da Feira e foi durante vários anos delegado e dirigente sindical. Celeste Vieira é a cabeça-de-lista da CDU à freguesia de Paços de Brandão. Com 69 anos, costureira, é ex-dirigente sindical e actualmente presidente da Assembleia-Geral do Sindicato Têxtil de Aveiro. Para Rio Meão, concorre José Augusto Alves de Menezes, 51 anos, operário corticeiro, ligado a várias colectividades e movimentos na freguesia de Rio Meão. Foi candidato da CDU noutras eleições autárquicas e é actualmente membro da Comissão Concelhia do PCP.
Bloco de Esquerda
antónio Leal é o cabeça-delista para souto/mosteirô
margarida gariso rEúnE com Equipa JovEm autarca Margarida Gariso recebeu um diagnóstico que retrata a realidade das escolas do Concelho num encontro realizado com Diana Castro e Eduardo Couto, do projecto Jovem Autarca. O diagnóstico – feito a partir de questionário entregue aos alunos das escolas – revela “várias lacunas e deficiências em pontos-chave”, diz o PS, em comunicado. O projecto Jovem Autarca – ao qual pertencem vários jovens sendo Mariana Almeida a presidente – quis conhecer a realidade das escolas do Concelho e muitas das conclusões apontadas pelos alunos constituem, assinala Margarida Rocha, “um retrato que não
vai minimamente ao encontro do que se diz ou à propaganda que se faz”. O diagnóstico revela “problemas graves na alimentação dos alunos, Internet com inúmeras falhas, inexistência de paragens de autocarro em algumas escolas do Concelho ou paragens de autocarro desajustadas às necessidades, reduzido número de computadores nas bibliotecas, inexistência de um skatepark, ausência de formação de saúde e primeiros socorros aos funcionários escolares e inexistência de ciclovias ou marcas rodoviárias junto a algumas escolas”, entre outros temas apresentados pelos jovens autarcas.
Alguns dos assuntos abordados no encontro constam do programa de acção de Margarida Gariso para 2017/2021. A candidata do PS à presidência da Câmara Municipal sublinhou perante os jovens Diana Castro e Eduardo Couto que terá em consideração os problemas e as sugestões apresentadas. Neste encontro, marcaram ainda presença a vereadora do PS Susana Correia e Henrique Portela da Juventude Socialista da Feira. O diagnóstico está feito pelos Jovens Autarcas e pelos alunos das escolas do Concelho. A vereadora do PS Susana Correia levará este diagnóstico a uma próxima reunião de Câmara.
O Bloco de Esquerda apresenta, em comunicado, para a União de Freguesias de Souto e Mosteirô António Leal, 59 anos, supervisor técnico. Com uma “vasta” experiência associativa na freguesia, actualmente exerce funções na direcção do Fórum Ambiente e Cidadania e foi também dirigente no Mosteirô Futebol Clube. Conhece “muito bem” a UF, onde propõe “a defesa da qualidade de vida de todos”. “Este é o grande desafio para o futuro da União de Freguesias: modernizar e dotar a Junta de Freguesia de serviços e equipamentos públicos de qualidade”. “A defesa de uma política de proximidade e o rigor na gestão do erário público são eixos principais” do programa político para a candidatura do Bloco de Esquerda da União de Freguesias de Souto e Mosteirô.
fotolegenda
Margarida Rocha Gariso, candidata do PS à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, participou no passado sábado no “Vamos Transformar Souto-Mosteirô”. A seu lado, estiveram Sérgio Cirino, candidato do PS à Assembleia Municipal, e Francisco Andrade, candidato à União de Freguesias de Souto-Mosteirô. O evento ficou marcado pelo “debate de ideias e contacto com a população”, diz o PS, em comunicado.
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AUTÁRQUICAS
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Candidata do PSD a S. Miguel do Souto e Mosteirô
MANUELA TEIXEIRA QUER “RENOVAR O VÍNCULO” Manuela Teixeira apresentou a sua recandidatura à Junta da União de Freguesias de S. Miguel de Souto e Mosteirô perante “o salão da autarquia repleto”, diz o PSD, em comunicado, numa cerimónia que coincidiu com a última sessão do ‘Ciclo de Conferências Emídio Sousa 2017’. A candidata do PSD disse pretender “renovar o vínculo” e oferecer a sua “total dedicação” para com a UF. “O trabalho desenvolvido nestes últimos quatro anos comprova, de forma inequívoca, que a minha postura e a minha conduta se regem somente tendo em conta um aspecto: a defesa dos superiores interesses das nossas terras”, vincou Manuela Teixeira. A candidata disse ter noção de que “há ainda muito a fazer pelo futuro de S. Miguel de Souto e Mosteirô” mas sublinhou: “Não me assustam as dificuldades, nem temo os desafios”. “Por muito que alguns insistam no contrário”, a sua forma de estar na política “é, e será, vivida com total independência”. “Por mais que in-
ventem calúnias, insinuem mentiras escondidas no anonimato, não farão nunca esmorecer o meu e o nosso compromisso com S. Miguel de Souto e Mosteirô”, frisou, porque “o seu partido é S. Miguel de Souto e Mosteirô”. “O meu único objectivo é lutar pelo futuro das nossas terras e pela qualidade de vidas das pessoas”, referiu. O presidente da Câmara Municipal e recandidato ao cargo pelo PSD, Emídio Sousa, destacou as qualidades de Manuela Teixeira, de quem disse “ter percebido que quando passam as eleições, não há partidos”, sublinhando que a presidente da Junta “soube constituir uma parceria da qual Souto e Mosteirô saíram a ganhar”. Amadeu Albergaria, presidente da Concelhia do PSD, vincou que o partido tem orgulho que Manuela Teixeira, “com toda a sua independência”, seja a candidata, até porque, como sublinhou, “ninguém pode duvidar de que põe os interesses das pessoas de Souto e Mosteirô à frente de quaisquer outros”.
E requalificação do Ringue Desportivo
CDS APRESENTA PROJECTO PARA PARQUE LAZER S. JOÃO DE VER O CDS apresentou, no passado dia 22 de Julho na urbanização de São Bento – Caniças, em S. João de Ver, aos moradores do local, um projecto para o Parque de Lazer da urbanização, assim como a requalificação imediata do ringe desportivo que aí se situa, que se encontra em “condições deploráveis”, aponta o partido, em comunicado. De seguida foi lançada a petição e recolha de assinatura dos moradores de modo a sensibilizar os autarcas locais. A iniciativa foi promovida pelo candidato à Presidência da Junta de Freguesia Diogo Fontes, da candidatura Mais CDS de S. João de Ver, que apresentou à comunidade a sua primeira promessa eleitoral caso vença as eleições. “Trata-se de um vasto terreno no inte-
rior desta urbanização onde o proprietário é a Câmara Municipal, destinado no projecto urbanístico e inscrito no PDM para uma área de lazer. Nesse sentido, os moradores dos lugares de São Bento, Beire e Gondufe e demais sanjoanenses, exigem a conclusão deste parque e requalificação imediata do ringue desportivo já existente no local, com a aplicação de piso sintético, iluminação e novo gradeamento”, informa o CDS, sobre uma situação que se “arrasta há muitos anos, mas não houve vontade política da Junta de Freguesia ou da Câmara Municipal até hoje para a conclusão da obra”. Diogo Fontes acredita que é “uma obra urgente e da mais elementar justiça para a melhoria do bem-estar da população”.
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CDU COM INICIATIVA 100 PROPOSTAS A CDU lançou uma iniciativa, que se vai prolongar até às eleições Autárquicas, em que se propõe a apresentar 100 propostas para o Município. A primeira é relativa à Pedreira das Penas, e sugerem a criação de sessões de cinema ao ar livre. “Este local pelas suas características e envolvimento apresenta as características ideais para a realização deste tipo de eventos. Será dada preferência a cinema nacional e a actividade incidirá essencialmente na época de Verão”, afirmam. Seguiram-se outras propostas. O Festival Luso-Brasileiro teria uma “secção dedicada exclusivamente aos mais novos”, com “mostra de filmes realizados com recursos a equipamentos de baixo custo (por exemplo telemóveis)”, e incluiria “sessões de sensibilização e educação para a sétima arte nas escolas do Concelho”. Seriam criados: um Provedor do “Ambiente e Meio Natural” para “poder
intervir opinando e aconselhando sobre questões ambientais do Município”; e um Banco de Material geriátrico para “ser cedido a famílias carenciadas que dele necessitem”. A CDU propõe ainda a “classificação de algumas unidades fabris características da actividade fabril do Município” já que “Santa Maria da Feira é rica em indústria, assumindo-se há vários anos como pólo de referência de alguns sectores como o da cortiça, papel e calçado”. “Não existe uma rota que vise a promoção do turismo industrial e propomos, assim, a classificação e criação de uma rota pelas indústrias mais emblemáticas do presente e passado com vista à divulgação das mesmas e dos produtos, tendo como pólo central o Museu do Papel em Paços de Brandão”, afirmam. Relativamente à Casa da Malaposta, devem ser “promovidas negociações para que passe para a
esfera do poder municipal” para que recupere a sua actividade original sendo “transformado num albergue para peregrinos que cruzam o Município para norte, rumo a Santiago de Compostela, e para sul, rumo a Fátima, assim como para outros viajantes”. As últimas propostas, enviadas às redacções, passam pela “implantação de espaços vedados para recreio de cães, à semelhança do já existente em algumas cidades do país”; e a ligação de todas as escolas à rede de saneamento básico. “Foi tornado público que existem dezenas de escolas públicas do Município (cujos edifícios estão sob alçada da Câmara Municipal) sem ligação à rede de saneamento básico”, diz a CDU. Ainda, o início do processo de criação de um centro coordenador de transportes que, pelas características de localização e acessibilidade, será na sede do Município.
Candidato da CDU
Leonardo Tavares concorre a Nogueira da Regedoura NOGUEIRA DA REGEDOURA O primeiro candidato da lista da CDU à Assembleia de Freguesia de Nogueira da Regedoura é Leonardo Miguel Costa Tavares, de 20 anos, natural e residente em Nogueira da Regedoura e estudante universitário das Ciências do Desporto.
Caldas de S. Jorge e Pigeiros
Fernando Santos é o nome do CDS para Fornos FORNOS Fernando Manuel da Costa Santos é o candidato do CDS nestas Autárquicas 2017 para a Junta de Freguesia de Fornos. “Homem da sua gente, conhecedor da sua terra, apresenta-se como a opção acertada para mudar o rumo de Fornos”, diz o CDS, em comunicado. Casado e com uma filha, “pautado pelo seu trabalho e dedicação, tem consigo uma equipa disponível para trabalhar por um só propósito: o bem-estar dos habitantes de Fornos”. Uma “equipa orgulhosa das suas raízes que não aceita que Fornos esteja esquecida no Concelho”. Pub.
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CONHECER
O ‘biChinhO’ dA PASteLAriA eM COnStAnte CreSCiMentO
Nome Paulo Jorge Loureiro da Costa Nascimento S. João da Madeira, 13 de Agosto de 1974 Idade 42 anos Profissão Pasteleiro Clube Futebol Clube do Porto Filhos 2 filhos
Texto Daniela Castro Soares Fotos Diana Santos
Nasceu em S. João da Madeira, mas bem pequeno, com apenas três anos, rumou à Venezuela com os pais, à procura de uma vida melhor. “Era uma vida de emigrante, de comércio, uma vida provisória. Vivemos num país, mas queremos vir embora o mais rápido possível, tentamos não nos enraizar demasiado”, conta Paulo Costa, que, ainda assim, preserva o sotaque e o gosto pelas músicas latinas. Afinal, foram 15 anos, toda a infância e grande parte da juventude, num país que hoje vive momentos difíceis. “É terrível, um país riquíssimo destruído pela ganância
Paulo Costa é um dos empresários mais conhecidos em Santa Maria da Feira. Criador da cadeia de pastelarias ‘Low-Cost.come’, passou a sua infância na Venezuela entre os jogos de basebol e o trabalho na padaria dos pais. Fala de um país “destruído”, que espera um dia poder revisitar, e dos primeiros tempos a criar um conceito que originou toda uma variedade de espaços a baixo-custo. A honestidade e a inovação são valores-chave que tenta passar ao filho de 14 anos empenhado em seguir as pisadas do pai. de um ditador, que acabará certamente numa guerra civil. É assustador e muito triste ver o que está a acontecer lá”, lamenta Paulo, que sonha regressar. “Um dia voltarei à Venezuela para ver como está”, espera.
Basebol e o clima quente Do país que o acolheu, lembra-se sobretudo da pequena equipa de basebol, o desporto-rei, e do clima quente. “Lá é Verão o ano inteiro, temos hábitos completamente diferentes. Por exemplo, vestir um casaco não é normal”, diz Paulo. Até
a postura das pessoas é desigual. “Aqui perguntamos a qualquer pessoa como está e respondem-nos ‘vai-se andando’, é sempre aquele estado melancólico. Na Venezuela, uma pessoa com dificuldades, se tem 1 euro no bolso, ainda assim pergunta se queres 50 cêntimos. São maneiras de viver o dia-a-dia”, refere. Já adolescente, começou a ajudar na padaria dos pais, por iniciativa própria. “Adorava ir para lá, para o meio dos padeiros. O meu pai saía às 5h00 para trabalhar e eu queria ir com ele. Ele tinha pena de me acordar, então eu deitava-me
no chão, à porta do quarto dele, para que, quando ele passasse, tropeçar e eu acordar e ir com ele”, recorda Paulo, que hoje vê o filho, de 14 anos, a imitar-lhe o comportamento. “O meu filho é igual. Ainda hoje foi comigo trabalhar para a loja às 6h00, feliz da vida. Olho para ele e vejo-me a mim próprio naquela idade”, refere.
A ‘praia’ da restauração Contactou de perto com a “vivência da restauração” e o bichinho cresceu “naturalmente”. “Não é uma questão de
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CONHECER
querer, é a minha praia”, diz Paulo. Por isso mesmo, chegado a Portugal, com 18 anos, continuou no ramo. “Cresci neste meio, das padarias, e foi essa familiaridade que tornou natural entrar nesta área”, refere. Mas a adaptação não foi fácil. “Fiz todo o liceu num país e numa língua diferente e chegar aqui… O choque foi grande, chorei bastante. Não foi fácil no início, aprender os hábitos e costumes… Mas depois comecei a trabalhar e adapteime”, diz Paulo. Foi evoluindo na área, tirou uma licenciatura em Gestão Hoteleira e começou a dar formação em escolas secundárias. “Com o programa Novas Oportunidades, criou-se, dentro das escolas, unidades de trabalho: pastelaria, mecânica… Convidavam formadores externos com experiência profissional para dar aulas. Não havia muitas pessoas da minha área, então cheguei a dar aulas em quatro escolas ao mesmo tempo, era brutal”, afirma Paulo, que deixou de ser professor na prática, mas não no coração. “Ainda hoje tenho alunos que trabalham comigo, outros que vou encontrando na rua”, diz sobre estes “miúdos complicados”. “Para os CEF [Cursos de Educação e Formação] os alunos eram escolhidos a dedo: aqueles que queriam desistir, que tinham problemas de comportamento. Metiam-nos nos cursos profissionais – e bem – e assim continuavam na escola, mas de uma forma mais informal. Eu passava seis horas com eles dentro de uma sala em contexto de fabrico. Fazíamos croissants, no final comíamos e eles levavam para casa, era giro”, descreve. Miúdos “sem grandes perspectivas” que encontraram o seu rumo...
Um ‘boom’ inesperado Durante os seis anos em que deu aulas, Paulo teve uma ideia que mudou a sua vida. “Dava aulas na escola secundária de Oliveira de Azeméis e tinha a Alpina, uma pastelaria que atravessava um momento de grandes dificuldades, como quase toda a restauração naquela altura. Surgiu uma pessoa para comprar a loja, comprou, mas não pagou. A loja fechou”, lembra. Ainda que “ganhasse bem a dar aulas e não precisasse de se estar a chatear”, a “vaidade” falou mais alto. “Pensei ‘sou professor de pastelaria e tenho uma pastelaria fechada, parece mal’. Quis abrir um estabelecimento simples, sem louças e muitos empregados, porque eu não tinha grande tempo para estar na loja”, diz Paulo, que pretendia, ainda, dar as aulas práticas aos seus alunos no espaço. “Queria dar-lhes a oportunidade de poderem viver um negócio destes”, afirma. O conceito – que implicava “vender o mais barato possível para poder ter um movimento dinâmico” – estava criado, faltava o nome. “O nome foi decidido no meu carro com os meus filhos. Eu queria um nome que associasse o preço ao meu apelido – Loureiro da Costa – e daí ficou Low-Costa.come, que, entretanto, evoluiu para Low-Cost.come”, diz Paulo. A ideia era original e captou, desde logo, a atenção da comunicação social. “Hoje é tudo low-cost, mas na altura era inovador. Montei o negócio e comentei com uma amiga jornalista. Ela achou piada e comentou com uma amiga dela, que trabalha na Lusa. Entrevistaram-me, a notícia saiu e passadas duas horas o meu telemóvel começou a tocar… e nunca mais parou nesse dia”, refere, ainda a loja não tinha sido inaugurada. Perguntavam-lhe sobre o novo projecto que tinham ouvido falar na Comercial, na Renascença… “Eu não fazia ideia o que era a Lusa. Mais tarde,
recebi um e-mail da Câmara de Oliveira de Azeméis a dizer que a minha notícia tinha sido referenciada em 17 meios de comunicação social”, diz.
Queixas, fiscalizações e pneus furados Foi um período “louco”, em 2012, de solicitações que não paravam. “Eu estava doido por isto, estava na berra, tinha cá comunicação social de todo o país”, afirma Paulo, confessando que chegou a participar em oito programas de televisão seguidos. Mas as notícias, além do impacto positivo, tiveram um lado… negativo. “A notícia não era que ia abrir uma padaria low-cost, mas sim ‘professor abre padaria low-cost com mão-de-obra de alunos’. Há aqui alguma maldade”, diz Paulo, que percebe a ideia errada que se criou sobre alunos menores de um curso financiado pela CEE e a venda de produtos baratos. “Gerou-se uma grande polémica. A AIPAN [Associação dos Industriais de Panificação do Norte] fez uma queixa-crime contra nós. A escola chamou-me a pedir para desmentir a notícia. Falou-se nisto até à exaustão, a TVI fez um directo entrevistando outros comerciantes para ver o que achavam, se eu lhes estava a estragar o negócio…”, relembra. Não foi fácil. “Furaram-me três pneus, tive fiscalizações de todas as entidades, mas correu tudo bem. Tive uma fiscalização conjunta do Ministério do Trabalho e da Actividade para a Concorrência porque tinham queixas de que eu fazia dumping [venda de produtos abaixo do preço de custo] e que utilizava alunos para mão-de-obra. Quando veio a fiscali-
zação, eu estava em aulas dentro da loja. A ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] entrou, bloqueou as entradas e foi falar com os alunos. Em cinco minutos, percebeu que não é possível vender produtos feitos por miúdos que começaram um curso de dois anos há quatro dias. São os pasteleiros, que entram às 4h00, que fazem os produtos. Não tive qualquer auto”, salienta.
Expansão ibérica Mas, como acredita Paulo, “falem bem ou falem mal, o que interessa é que falem”, e o ‘falatório’ resultou num crescimento “incrível” do negócio. “Quando eu abri a pastelaria, comecei a receber contactos de todo o país, a perguntar como funcionava, se íamos abrir mais lojas. Na altura, não me passava pela cabeça o franchising. Mas percebi que era um fenómeno nacional, que tinha obtido a atenção de toda a gente, e a loja da Feira foi transformada numa low-cost, para testar o conceito. Só depois peguei nos contactos que tinha recebido e expandi a nível nacional”, diz. A primeira loja a ser ‘franchisada’ foi a da Cruz, na Feira, que juntando-se à que está localizada no centro da cidade (sede), perfazem as padarias ‘low-cost’ no Concelho. “A loja da Cruz foi um sucesso, ainda hoje é das melhores do país. Muita gente veio cá conhecer, analisar os números, e rapidamente abrimos 32 lojas no país, foi colossal. Ganhámos o prémio de ‘Marca Revelação’”, lembra Paulo, orgulhoso porque “um franchising em Portugal é muito difícil, normalmente morrem, e o Low-Cost está na liderança na restauração”. Abriram sete lojas só no primeiro ano e
neste momento têm 30, de Norte a Sul do país e no Funchal, que totalizam uma facturação de 12M€. Uma das lojas, aberta no ano passado, está no país vizinho, em Madrid, uma internacionalização só possível graças a investidores como Champalimaud e Passanha. “Participei no Shark Tank, mesmo sabendo que não ia fazer negócio no programa. Fui porque gosto muito do programa e pela visibilidade que ia dar ao negócio. Mas como é um negócio trabalhoso, tem de se lidar com padeiros, pasteleiros, empregados de balcão, sabia que nenhum tubarão ia querer. A visibilidade, no entanto, foi positiva porque apesar de não terem feito negócio comigo, fui contactado no dia a seguir ao programa por dois investidores que cobriram a proposta”, conta. E assim começou “outro campeonato”. “Os custos são muito altos e, neste momento, estamos a atravessar uma época de mudança. Há mais uma procura pelo gourmet do que pelo low-cost. Sentimos que é necessário renovar a imagem e criar um
Um Livro Remar Contra a Maré, Luís Ferreira Lopes Uma Viagem Venezuela Uma Cor Azul Um Cheiro Chuva Um Lugar Low-Cost.come Uma Música Juan Luis Guerra Um Prato Francesinha Um Animal Cão Um Objecto Telemóvel Uma Frase Não sabia que era impossível e fiz
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CONHECER
Nada mais a provar
conceito menos agarrado ao preço”, adianta Paulo, que para já não quer pensar em expandir mais. “A ideia era expandir a nível ibérico mas Madrid tem 14 milhões de pessoas, vou para Barcelona fazer o quê? Não há necessidade. É necessário fazer muitas adaptações, as coisas são bastante diferentes”, afirma.
Apesar de a marca já estar implementada, Paulo confessa que ainda há um certo preconceito. “Há sítios no país onde não abrimos – Cascais, linha de Sintra, baixa do Porto e Lisboa – porque, além do preço baixo não nos permitir pagar rendas elevadas, sentimos uma conotação negativa. Temos de provar que isto é bom”, afirma. Os preços baixos em nada estão relacionados com a falta de qualidade pois, explica Paulo, o segredo do negócio está em comprar em maiores quantidades, o que permite reduzir os custos. “São preços baixos pela compra e não pela falta de qualidade. Não conseguimos enganar um cliente duas vezes. É importante ter qualidade para superar as baixas expectativas. Muitas vezes os clientes tinham uma imagem negativa, mas depois entram e gostam”, conta. O problema é que exigem sempre um “preço baixo”. “Há produtos em que não se consegue ter preços low-cost, como um sumo de laranja natural. Se as laranjas são caras, não as podemos vender baratas”, elucida. Para garantir a qualidade há uma formação contínua e obrigatória num negócio que já gerou mais de 900 postos de trabalho. “Todos os franchisados têm de vir a Santa Maria da Feira ter formação, o centro é aqui, e está aberto a toda a gente, mesmo que não queiram abrir uma Low-Cost”, afirma. Neste percurso com cinco anos, a maior dificuldade, revela Paulo, foi mesmo o “arranque”, quando “estamos a montar algo e não fazemos ideia do que estamos a fazer”. “Diziamme ‘é impossível’, mas eu fiz. Tive reuniões com grandes empresários da hotelaria, de equipamentos, que passado um ano, quando não havia nada a provar, disseram-me ‘honestamente, nunca pensei que isto desse alguma coisa’. Hoje somos respeitados”, garante.
Corre-corre do dia-a-dia Para atingir este nível, é preciso
estar “sempre atento” e por isso Paulo passa o dia “agarrado ao telefone, a correr de loja em loja, a ouvir os franchisados”. “Hoje temos uma equipa de apoio em Lisboa e outra no Norte, que fazem o que eu costumava fazer”, diz, sobre um negócio que ainda o apaixona. “É um trabalho que eu adoro”, salienta. Fora do trabalho, não dispensa as idas ao ginásio e os momentos em família, especialmente com os dois filhos. “Um diz que vai ser economista, o outro quer seguir pela restauração”, afirma, esperançando num futuro braço-direito. “Ele vai para uma escola de hotelaria, tem mesmo jeito para isto”, comenta, vaidoso. “É fantástico, quando nos seguem é sinal de que o que estamos a fazer é um caminho interessante”, refere, elegendo como valor máximo para transmitir aos filhos o “respeito” pelas pessoas. “O respeito pelos trabalhadores é muito importante e pelo cliente também, que é o nosso patrão”, realça Paulo, para quem o “sentir do negócio” é essencial, como “perceber a cara do cliente, se vai satisfeito ou não, e o que está mal”. Questionado sobre onde se vê daqui a 10 anos, Paulo é sincero: “Não faço ideia”. “Assim como não fazia ideia há cinco anos. Só sei que vai ser diferente. Não vou continuar a expandir o negócio, o mercado não aguenta tantas lojas, e vai sofrer viragens, mas não faço ideia. A única coisa certa é que vou estar a trabalhar e a lutar no que quer que esteja envolvido”, garante, levantando o véu a um projecto que ficou no papel da tese de licenciatura. “Gostaria muito de diversificar. A minha tese foi sobre um hotel nas Caldas que se chamaria Low-cost. dorme. Era um projecto giro, que talvez surja, especialmente agora que os hotéis estão na berra”, revela, parando uns segundos para reflectir e chegando à conclusão: “Estou a viver um sonho, não preciso de outro”.
RESPOSTA RÁPIDA
O que o motiva? Construir, e que essa construção beneficie outras pessoas. O que o preocupa? Prejudicar alguém. Naqueles dias em que tudo parece correr mal, qual é o seu refúgio? Rio Cáster, já me sentei lá muitas vezes. O que mais gosta de fazer? Andar de bicicleta. O que menos gosta de fazer? Lavar a louça. Se pudesse mudar uma coisa em si, o que mudava? Seria mais calmo. Não sai de casa sem… Telemóvel. Qual o melhor elogio que lhe podem dar? “Conseguiste”. O que para si é insuportável? As telenovelas.
A sua palavra favorita é… Sucesso. Qual a figura da história que mais admira? Champalimaud. Quem são os seus heróis da vida real? Os empresários. Que qualidade mais aprecia numa pessoa? Empenho. Como é para si um dia perfeito? Com os meus filhos. Que conselho lhe deram que nunca esqueceu? Ser sempre honesto. Se pudesse voltar atrás, a que ano regressaria? A 2012, à abertura da primeira loja Low-Cost. O seu lema de vida é… Não desistir. O que é urgente o mundo perceber? Há riqueza para todos, mas não suficiente para alguns.
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SOCIEDADE Liga dos Amigos Terras de Santa Maria
200 JOVENS EM INICIATIVA “PROMOÇÕES CONTRA A SAÚDE” A Liga dos Amigos Terras de Santa Maria – Unidos Pela Saúde concretizou várias sessões nas freguesias de Santa Maria da Feira, Fiães e Milheirós de Poiares, sob o tema “Promoções Contra a Saúde”, em parceria com a USF Terras Santa Maria, USF Egas Moniz e USF de Fiães, que contaram com a participação de mais de 200 jovens até aos 14 anos, inscritos no Campo de Férias da Câmara Municipal. A iniciativa teve como intuito promover uma alimentação saudável e sensibilizar a juventude do Município para o facto de “nem todas as promoções dos hipermercados serem recomendáveis”. “Educá-los a ler rótulos para terem conhecimento que
os produtos alimentares processados e outros na variante light ou sem calorias podem ser mais prejudicais para a saúde do que os produtos alimentares normais é fundamental para um crescimento correcto e prevenir futuros distúrbios alimentares”, diz a Liga, em comunicado. Catarina Luís, nutricionista que colaborou nesta iniciativa, afirma que “esta actividade é útil para os jovens terem a percepção das quantidades de sal e açúcar que ingerem em alguns alimentos, e que são imensamente prejudiciais à saúde”. “Pô-los a pensar e serem os transmissores desta informação para as suas casas é muito importante. É comum as famílias irem
à procura de promoções alimentares nos hipermercados, e com estas iniciativas chegam à conclusão de que na maioria das vezes não compensa comprar produtos alimentares processados (comidas pré confeccionadas, salgados, fumados, assim como tudo o que tenha recebido aromas, conservantes ou edulcorantes), que até são mais baratos, mas são menos saudáveis e significam no futuro pior saúde e mais despesas em medicamentos. É importante saber ler as embalagens e sempre que as pessoas não perceberem o que lá está o melhor é perguntar ao médico ou nutricionista”, refere. Várias médicas internas destas USF
foram as formadoras, com actividades lúdicas e instrutivas de educação alimentar. Márcio Correia, presidente da Liga de Amigos Terras Santa Maria, considera essencial interagir com os mais jovens “mostrando que estas USF estão próximas da população e atentas ao enorme flagelo que é a obesidade infantil, estando na primeira linha de combate para a formação e cultivo de hábitos alimentares saudáveis”. “Temos mais de um milhão de portugueses obesos, e o cancro está em muito associado a uma má alimentação, logo é com estas iniciativas que se começa a intervir na sociedade na via de educação alimentar”, afirmou.
Santa Maria da Feira também beneficiará
STCP SUBSTITUI 188 VIATURAS A STCP vai ter 188 novos autocarros ‘verdes’, ou seja, elétricos (15) ou movidos a gás natural (173). Além do Porto, também vão beneficiar da substituição de autocarros a gasóleo as cidades de Braga, Guimarães, Bragança, Santa Maria da Feira, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Barreiro. O programa de renovação de frotas por veículos movidos a energias limpas abrange 510 novos autocarros, 438 dos quais movidos a gás natural e 72 eléctricos. Lisboa (Carris) contará com 180 novos autocarros, Santa Maria da Feira e Barreiro com 60. As restantes cidades contarão apenas com autocarros eléctricos – Coim-
bra com 10, Aveiro com três, Braga com seis, Bragança com dois e Guimarães com um. O investimento, cofinanciado por fundos comunitários, é superior a 145M€. Após a aquisição dos novos autocarros, será abatido o mesmo número de viaturas existentes, mais poluentes. Paralelamente, será também apoiada a instalação de 31 pontos de carregamento eléctrico e quatro postos de abastecimento a gás natural. A utilização destes autocarros irá permitir uma redução anual de emissões de gases com efeito de estufa de 3197 toneladas.
IDENTIFICADOS POR ARTIGOS FURTADOS DE RESIDÊNCIAS Quatro homens foram identificados pela PSP, no dia 25 de Julho, pelas 15h30, por terem na sua posse artigos furtados de residências. Um de 38 anos, desempregado e residente no concelho de Oliveira de Azeméis; um de 38 anos, encarregado de armazém e residente no concelho de S. João da Madeira; um de 31 anos, empregado de armazém e residente no concelho de Barcelos; e outro de 23 anos,
residente no concelho de Santa Maria da Feira. Os bens furtados foram recuperados e entregues aos proprietários: 2 televisores, 1 micro-ondas, 1 leitor de DVD’s, 1 aspirador, 1 relógio de pêndulo de pé alto de sala, 1 móvel de canto, 1 cadeirão, 1 motosserra e 1 compressor. Foram ainda apreendidas como medida cautelar 2 notas de compra.
fotolegenda FEIRA A Fortius Clinic – Medicina & Cirurgia, gerida por Alexandre Brandão e Adriana Relvas, foi inaugurada no dia 29 de Julho. “Um espaço criado com muita dedicação para melhor atender a todos como cada um merece”.
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SOCIEDADE DECO INFORMA
Já pODE utIlIzAR O lIvRO DE REClAMAçõEs ONlINE
DIA INtERNACIONAl DA JuvENtuDE COM DEsCONtOs No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Juventude, o Município de Santa Maria da Feira associa-se, uma vez mais, à iniciativa. No sábado, os jovens entre 12 e 29 anos têm entrada gratuita no Museu Convento dos Lóios e no Museu do Papel Terras de Santa Maria da Feira. No Zoo de Lourosa Parque Ornitológico terão desconto de 50% no preço do bilhete. Nas Termas das Caldas de S. Jorge, os jovens poderão também
usufruir da oferta de inscrição, bem como de 15% de desconto em programas terapêuticos “cura termal”, numa série mínima de 15 dias, e 15% de desconto em programas terapêuticos “bem estar”, numa série mínima de 6 dias.
Cartão Jovem Municipal A propósito do Dia Internacional da Juventude, o Município recorda a implementação do Cartão Jovem Municipal – um
instrumento que concede aos jovens munícipes um conjunto alargado de vantagens que promovem a mobilidade e a aquisição de serviços em áreas como o turismo, o desporto, a ocupação de tempos de livres, as tecnologias de informação, entre outras. O Cartão Jovem Municipal é dirigido aos jovens residentes no Município, com idade entre os 12 e os 29 anos, inclusive. Tem uma validade de 1 ano e o custo de 10 euros.
GNR REsGAtA IDOsO DE tElhADO LOUROSA Um idoso de 83 anos, portador de Parkinson, que estava no telhado da própria casa, foi resgatado, na passada quinta-feira, pela GNR
de Lourosa. O neto do idoso já tinha tentado socorrê-lo, mas sem sucesso. Em pânico, pediu ajuda às autoridades, que subiram ao
telhado e fizeram o resgate. O homem foi socorrido no local e transportado para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.
Quer fazer a sua reclamação através da Internet? Já está disponível o livro de reclamações online. Numa primeira fase, apenas se poderá utilizar este livro para reclamações de serviços públicos essenciais: Eletricidade, Gás natural, Água, Telecomunicações e Serviços Postais. Futuramente prevê-se que a possibilidade de ser alargado a todas as atividades económicas. De qualquer forma, saiba que para além do livro de reclamações, existem outras formas para reclamar: por escrito através, por exemplo, do envio de uma carta registada com aviso de receção para o vendedor ou empresa em causa. Todos os estabelecimentos com atendimento ao público são obrigados a ter livro de reclamações, em que está indicada a entidade reguladora do sector específico, para onde será remetida a reclamação. Antes de apresentar uma reclamação deve ler todas as informações, escrever com letras maiúsculas todos os campos, descrevendo todas as informações essenciais da situação, assinar e colocar a data. É obrigatória a entrega do duplicado da reclamação ao consumidor, sendo que o original seguirá para a entidade reguladora no prazo máximo de 10 dias úteis. Caso lhe seja negado o livro, deve contactar as autoridades policiais, para que lhe seja entregue o livro e tomem nota da ocorrência. O ideal será mesmo evitar que os problemas surjam! É importante que se informe sempre das condições que está a aceitar ao efetuar uma compra de um produto ou de um serviço. Deve, também, guardar sempre as faturas ou contratos que assina. Para mais informações pode dirigir-se à DECO (deco. norte@deco.pt) ou ao CIAC da CM de Santa Maria da Feira, na loja 4 do Mercado Municipal, ou através da linha verde 800 203 194 ou do endereço ciac@cm-feira.pt. O Município de Santa Maria da Feira tem um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito. Pub.
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FREGUESIAS Verdade e mentira de mãos dadas
Em honra de N.S. da Saúde e St. António
ASSEmblEiA dE FrEguESiA bAtEu No FuNdo
FEStAS com progrAmA rEchEAdo
Carlos Fontes
FIÃES A menos de dois meses das Autárquicas, o ambiente político na freguesia/ cidade de Fiães está ao rubro. Há pouco mais de 15 dias já a reunião extraordinária pedida pelos membros do Partido Socialista tinha sido pouco pacífica. A da passada terça-feira, igualmente extraordinária, e de novo a pedido dos socialistas, atingiu o imaginável. Ainda antes do início da discussão dos dois pontos agendados, um elemento do público insurgiu-se de forma veemente contra a não inclusão de um ponto que possibilitasse intervenções do público. A nova postura de trânsito na estrada que passa em frente à nova superfície comercial – Continente Dia – e que não permite aos moradores do lado do pavilhão municipal «virarem» à esquerda, obrigando-os a percorrer mais de 200 metros para, depois, seguirem em direção à EN1, motivou fortes protestos de um desses moradores, que perguntou: «por que não se construiu uma rotunda, como estava prevista no projeto inicial, na saída da rua que vem do pavilhão»? Uma questão a que os responsáveis não conseguem, ou não querem responder. Depois, foi uma proposta que visava dar voz ao público presente. «Primeiro fazemos publicidade da reunião, convidando à presença dos fianenses; depois não lhes permitimos intervenções», disse, a esse respeito, Jorge Pedro, um dos representantes do Movimento Independente que concorreu às últimas eleições autárquicas. Aliás, a mesma posição foi sempre defendida pelos socialistas, que, inclusive, lembraram que na realizada anteriormente, também extraordinária, fora mesmo o presidente da mesa a sugerir a intervenção do
público, considerando, na ocasião, ser «um ato democrático», como lembrou Ivo Gomes, líder da bancada do PS. Apesar da votação, que apontava claramente para a intervenção do público – 11 votos a favor e apenas duas abstenções – o pedido foi rejeitado, uma vez que o regimento impunha uma votação por unanimidade! Curiosa forma de democracia... Quente, quente, foi o episódio que colocou em completo desacordo dois elementos do partido Social-Democrata: o presidente da mesa da AF e um vogal do executivo, que na reunião não contou com o seu líder, António Valdemar, presidente da Junta de Freguesia. Ivo Gomes perguntou ao presidente da mesa, Joaquim Santos, do PSD, se tinha conhecimento de alguma demissão no executivo. A resposta foi não. Presente, Alfredo Amadeu Pereira, vogal da Junta de Freguesia, repôs a verdade. Informou que no passado dia 27 de julho, em carta dirigida ao presidente da AF, tinha pedido a demissão. «Mentira»!, alegaram os socialistas. A partir daqui a confusão instalou-se. Joaquim Santos, apesar de toda a sua boa vontade, não mais conseguiu que a reunião mantivesse o nível exigível. Aprovar ou não a minuta da ata da reunião foi complicado. Só a muito custo, e depois de muita discussão, os membros do Partido Socialista, com o apoio dos do Movimento Independente, conseguiram que o documento fosse votado. Agora, e para colmatar a demissão de Alfredo Pereira, vogal do executivo, terá, até ao dia 27 de agosto, de reunir-se de novo o órgão deliberativo fianense. Na verdade, e uma vez mais, a razão parece estar do lado daqueles que afirmam que «em Fiães, só o atraso progride».
Chegaram ao conhecimento da redacção documentos importantes sobre a demissão de Alfredo Amadeu Pereira que iremos aprofundar numa próxima edição.
DEDO NA FERIDA MOSTEIRÔ Um leitor do CF mostra-se indignado pelo “estado de total descuido e abandono” das presas de água da Rua do Estanqueiro. “Sem limpeza nenhuma há anos, tal como as ruas da freguesia. Eram estes os espaços verdes prometidos pela presidente Manuela Teixeira?”, aponta.
OLEIROS As festividades locais em honra de Nossa Senhora da Saúde e Santo António acontecem agora durante o mês de Agosto em S. Paio de Oleiros. Com início no dia 15 de Agosto, há missa em honra de Nossa Senhora da Saúde, às 11h00, na Capela de Nossa Senhora da Saúde (antigo Hospital). O programa prossegue no dia 18 de Agosto. Às 21h00, há Novena na Capela e Procissão das Velas, que levará os devotos até ao Arraial e Igreja Paroquial; e a partir das 22h30, uma Grande Noite de Fados, na escadaria da Igreja, com diversos intérpretes. No dia 19 de Agosto, às 16h00, há concerto dedicado à filarmonia no Arraial com o Grupo Recreativo e Musical da Banda de Famalicão e a Banda Marcial de Bairros (Castelo de Paiva). A 20 de Agosto, no Arraial, o programa é vasto. Às 8h00, há alvorada com descarga de morteiros, seguida de um concerto pela Banda Filarmónica da Sociedade Musical Boa União de Ovar
(“Música Nova”). Às 10h00, entra a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Lourosa; e depois Missa Solene e Majestosa Procissão. À noite, pelas 20h00, há “Noite de Folclore e Etnografia” com participação dos Ranchos Folclóricos do CDC S. Paio de Oleiros, Rancho Folclórico Senhora dos AltosCéus (Anta); Grupo Folclórico Os Romeiros de S. Miguel (Santa Marta de Penaguião, Vila Real). Às 22h00, actua Luís Filipe Reis, seguido de um “grandioso espectáculo” de fogo-de-artifício com música. As festividades encerram a 21 de Agosto. Às 11h00, há Missa Solene na Igreja em honra de Santo António e, a partir das 15h00, há distribuição de tremoços e regueifa aos Mordomos das Festividades e uma “Tarde de Atletismo” a cargo do Grupo Desportivo de S. Paio de Oleiros. À noite, pelas 21h00, actua Jorge Bandeira, seguido dos ‘Diapasão’. Encerramento com “descarga de fogo”.
ExcurSão à FEStA do AVANtE O PCP anuncia, para dia 2 de Setembro, uma Excursão à Festa do Avante, com partida às 6h00 de S. Paio de Oleiros e regresso da Atalaia, no mesmo dia, às
00h00, com o preço por lugar de 20 euros mais a entrada permanente de 23 euros. As inscrições podem ser feitas através dos telefones 934813528 e 967552904. Pub.
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PUBLIREPORTAGEM
Já ABRIU
Entrevista ao director clínico Dr. Alexandre Brandão, Cirurgião Ortopédico
FOrtiuS CliniC - CulturA DE ExCElênCiA EM CuiDADOS MéDiCOS e escolheram Santa Maria da Feira? Como é que nasceu a ideia de abrir Fortius Clinic? Decidimos criar um espaço à nossa medida, capaz de uma prestação de serviços médicos de excelência, concretizando um sonho antigo. Sermos médicos foi sempre um objetivo que cultivámos e se concretizou com esforço e dedicação contínua. Com o passar dos anos, esse esforço começou a ser reconhecido, primeiro na família e amigos; e mais tarde com os nossos próprios utentes a questionarem sobre quando iríamos abrir uma clinica própria... Portanto, este projeto nasce como consequência lógica desse desenvolvimento, preparado em cada detalhe para o objetivo de cuidarmos de quem servimos. E porque razão escolheram Santa Maria da Feira para lançar o projecto? Sendo naturais de Santa Maria da Feira, seria “em casa” que o projeto faria todo o sentido. No fundo, a abertura surge com a conjugação da necessidade pessoal e profissional de avançar para a realização deste sonho, que se torna finalmente realidade, com a esperança de criarmos bons frutos para todos, colocando as nossas capacidades profissionais e o nosso cuidado ao serviço de toda a comunidade. Em que especialidades se propõem actuar? A clinica contará com praticamente todas as especialidades médicas e cirúrgicas. Nesta altura a FORTIUS CLINIC já disponibiliza uma extensa gama de consultas e cuidados nas seguintes especialidades: • Medicina Geral e Familiar / Clínica Geral • Ortopedia / Cirurgia Ortopédica • Ortopedia Infantil • Traumatologia e Medicina Desportiva • Cirurgia Vascular • Medicina Interna • Cardiologia
Ecografia e ainda a prática de uma forte aliança entre Medicina Estética e Cirurgia plástica com os mais avançados tratamentos, serão ainda mais-valias excecionais nos cuidados prestados pela nossa Clínica. No entanto e numa perspetiva de evolução permanente, já estamos a avaliar outros projetos para serem desenvolvidos a médio-prazo.
• Endocrinologia e Nutrição • Dermatologia e Venerologia • Ginecologia / Obstetrícia • Neurocirurgia • Neurologia • Otorrinolaringologia • Psiquiatria • Pedo-Psiquiatria • Urologia • Imuno-Alergologia • Medicina Estética • Saúde Infantil • Cirurgia Plástica e Reconstrutiva • Medicina Tropical – Consulta do Viajante • Infeciologia • Geriatria • Pneumologia Contará ainda com: • Psicologia Clínica • Medicina Laboratorial - Análises Clínicas • Tratamentos de Enfermagem • Medicina de Física e Reabilitação • Fisioterapia Personalizada Que fatores realçam, na diferenciação das restantes clínicas? Faremos o nosso caminho, à nossa imagem, mantendo os valores em que sempre acreditámos. Mais do que números... pessoas! A nossa filosofia de
trabalho não se baseia em estatísticas ou valores; para nós cada utente representa uma individualidade a quem queremos cuidar na justa medida como gostamos de ser cuidados. Os especialistas serão na sua maioria originários dos Hospitais Centrais do Porto e de Coimbra e foram escolhidos criteriosamente, com o rigor e a qualidade que queremos disponibilizar à população. Trata-se de Médicos-“pessoas” com excelentes qualidades técnica e científica, mas sobretudo com excelente caráter, capazes de aliviar o sofrimento de quem nos procure, numa vertente humanista da Medicina. Teremos cuidados personalizados e integrados, com forte ligação entre especialidades médicas cirúrgicas, em sinergia com as psicologia, fisioterapia e enfermagem, que permitirão prestar uma globalidade de cuidados individualizados, que vão desde a preconceção ao término da vida. Também iremos disponibilizar tratamentos inovadores, que foram aprendidos em estágios internacionais e em atualizações sistematizadas, com o rigor científico que a medicina exige. A Terapia Inovadora com Fatores de Crescimento, a Viscosuplementação Articular, as Infiltrações guiadas por
Como querem que os Clientes sintam o espaço? Pretendemos que a expressão latina “Citius, Altius, Fortius”, que significa “mais rápido, mais alto, mais forte”, nos inspire a todos, enquanto equipa de cuidados médicos. E que esse sentimento se reflita junto de quem nos procure. Foi com esse espírito forte, de esforço crescente e continuo companheirismo, fidelidade e amizade que cresceu e se consolidou a nossa vontade de aliar o que somos, ao serviço de todos, naquela que é a nossa terra. E é assim que queremos que os nossos Clientes vejam e sintam este espaço, onde seremos permanentemente fiéis a nós mesmos e aos nossos princípios, sempre na perspetiva de prestarmos um serviço de excelência. Que seja um espaço onde quem vem, volte sempre que necessite, por se ter sentido ‘em casa’ e cuidado como merece; isto é, com o requinte que a modernidade do espaço proporciona e a máxima qualidade que é apanágio do nosso serviço. Tal como gostamos de usufruir quando cuidam de nós ou da nossa família... E a nível de expectativas?... Fortius, serão os momentos que iremos dedicar, cuidando e oferecendo serviços médicos e cirúrgicos de qualidade a todos os que nos procurem. Que sejam reconhecidos como tal, por todos e alargados a quem ainda não nos conhece. O nosso compromisso é com as pessoas; e o nosso cuidado, está agora ao dispor de todos, em Terras de Santa Maria.
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SAÚDE
Publinformação
Walk’in CliniCs: DiCas para o Verão O sol, a praia e o calor estão aí. Lembramos que é importante manter uma hidratação adequada e deixamos-lhe algumas dicas para se manter saudável. Diariamente, o organismo perde água através da urina, transpiração, respiração, funcionamento intestinal e obtém água através dos alimentos e do metabolismo (funcionamento) celular. Sabe quais as vantagens de manter uma hidratação adequada no seu corpo? A equipa de nutrição da Walk’in Clinics esclarece esta questão:
- Melhora o funcionamento intestinal; - Elimina substâncias prejudiciais ao organismo; - Melhora a regulação da temperatura corporal; - Permite renovar as células da pele e uma aparência mais saudável. Às crianças e pessoas idosas, principalmente nos dias de maior calor, é necessário ter especial atenção, pois apresentam maiores necessidades hídricas. No geral, recomenda-se a in-
gestão de cerca de 1,5 L a 3 L de água por dia, variando se houver necessidades clínicas específicas. Pode ainda calcularse a necessidade de ingestão de água diária a partir de uma fórmula simples que varia de acordo com o peso da pessoa. No caso de um adulto deve multiplicar-se 30 a 35 ml por quilo de peso. Ou seja, no caso de uma pessoa com 60 kg, multiplicado por 35 ml, a necessidade de ingestão de água diariamente será 2100 ml. Os sumos de fruta naturais e
as infusões (como o chá, sem adição de açúcar) também são opções saudáveis para melhorar a hidratação. Na Walk´in Clinics tem uma equipa multidisciplinar que reúne médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, nutricionistas e podologistas disponíveis para acompanhar e aconselhar ao longo do ciclo de vida. Marque já a sua consulta e comece hoje mesmo a mudar a forma como cuida de si. www.walkinclinics.pt | 808 20 20 80
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DESPORTO Leo vai mesmo representar o Lourosa
Mercado de transferências
“Sem investimento torna-se mais difícil subir”
Académico da Feira prepara época 2017/18
A garantia é dada pelo presidente Hugo Mendes que afiança que o avançado está “motivadíssimo”.
Acompanhe as movimentações de mercado das equipas concelhias a disputar a Divisão ProNacional e a I Divisão Distrital.
Entrevista com Manuel Gregório, treinador (seniores e juniores) e coordenador técnico do Clube Desportivo Feirense.
Clube já tem o plantel sénior praticamente definido e apresenta novidades para a nova temporada.
Futebol
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FEIRENSE ESTREIA-SE HOJE NA LIGA NOS 17/18 O Feirense estreia-se hoje, às 19 horas, na Primeira Liga com a recepção ao Tondela. Edson Farias, castigado, e Kiki, lesionado, são as únicas baixas para Nuno Manta Santos.
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
I LIGA Começa hoje a época (2017/18) oficial do Feirense, de Nuno Manta Santos, com o clube fogaceiro a receber no Marcolino Castro o Tondela, treinado por Pepa (regressa a uma casa que bem conhece), em partida referente à 1.ª jornada da Liga NOS. Uma época de grande expectativa para os feirenses, depois da memorável temporada passada em que o Feirense terminou no oitavo lugar, mas também de alguma desconfiança, com a entrada de reforços que são verdadeiras incógnitas para o lugar de certeza como, por exemplo, Vaná (transferiu-se para o FC Porto) e Vítor Bruno (veste agora o axadrezado do Boavista). E é precisamente na baliza e na lateral
1.ª Jornada
esquerda da defesa que devem estar as principais dúvidas na cabeça do técnico fogaceiro. O brasileiro Caio Secco foi contratado para substituir Vaná e, se a sua inscrição já estiver validada na Liga, deverá ser titular, mesmo sem ter actuado em nenhum jogo-treino. Isto porque, Murilo Prates, titular em boa parte dos jogostreino, não parece ter convencido e não se sabe se fica na Feira, e a Alampasu e Ivo falta rodagem em grandes palcos. No lado esquerdo da defesa deverá jogar o adaptado Babanco (com Nuno Manta tem jogado preferencialmente no meio-campo). As outras opções são Barge passar para a esquerda e Jean Sony actuar no lado direito ou Kakuba, lateral esquerdo de raiz, mas que esteve boa parte da pré-época con-
dicionado por uma lesão. O reforço Kiki (ex-Olhanense), também lateral-esquerdo, está lesionado e é baixa certa. Para a partida de estreia Nuno Manta não pode contar também com o castigado Edson Farias (terá de cumprir três jogos de castigo referentes à época passada). ÚLTIMOS 3 CONFRONTOS I LIGA 2016/17
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TAÇA CTT 2016/17
3X0
I LIGA 2016/17
2X1
“Passado é história pelo que os olhos tem de estar voltados pra o futuro. O Tondela também vem na expectativa de lutar pela manutenção e com toda a certeza vai fazer todos os possíveis para levar pontos de Santa Maria da Feira. O objectivo principal do Feirense é a manutenção e isso é conquistado jogo a jogo.”
BALANÇO JOGOS TOTAL
EMPATES
9
Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)
6
1
Nuno Manta Santos
2
Estádio Marcolino Castro
07 Ago - 19h
EQUIPAS PROVÁVEIS 5 Babanco
Luís Rocha
Caio
32 Flávio Ramos
Barge
Etebo
Tyler Boyd
2 8
Fahd Moufi
Hélder Tavares
8
20
99
Tiago Silva
José Valencia
Heliardo
10
7
11
Luís Machado
Miguel Cardoso
Edson Farias (castigado), Kiki (lesionado)
1
Yordan Osorio
Cláudio Ramos
20 7
Nuno Manta Santos
24
Pedro Nuno
17 Cris
35
9
Luís Aurélio
13
22
30
10
Ricardo Costa
Claude Gonçalves
22 David Bruno
Treinadores Pepa Indisponíveis
Joãozinho (castigado), Nick Ansell e Tembeng (lesionados)
CAIO SECCO REFORÇA BALIZA DO FEIRENSE
Foto: CD Feirense
Está encontrado o sucessor do guardaredes Vaná Alves, revelação da Liga NOS 2016/17 que se transferiu para o FC Porto, na defesa da baliza fogaceira. O guardião
brasileiro Caio Secco, tem 26 anos, e também é formado (tal como Vaná) no Coritiba, é o novo reforço do Feirense, assinando um contrato válido para as próximas duas temporadas (até Junho de 2019). Nascido em Cambé, estado de Paraná, Caio Secco herdou do seu pai (Renato – também ele antigo guardião do Coritiba) os genes de guarda-redes. O brasileiro tem ainda no seu curriculum passagens pelo Coritiba, CRB, Vitória, Botafogo-BA (Brasil), Crotone, Lupa C. Romani, Sestri Levante (Itália) e São Marino Calcio (São Marino) sendo agora mais uma opção de Nuno Manta Santos para a baliza fogaceira. Nas primeiras palavras de Castelo ao peito, Caio Secco mostrou-se naturalmente satisfeito pela oportunidade e promete trabalho para ajudar os fogaceiros a concretizar os objectivos da época. “Sinto-me muito
feliz e motivado por esta oportunidade. Tudo aquilo que encontrei neste clube, as pessoas, as condições, a estrutura deixoume fascinado. Vou dar tudo o que tenho e o que não tenho pelo emblema que levo ao peito, não vai faltar raça e vontade em ajudar a equipa a atingir os objectivos para esta época”, refere o novo dono da camisola 22 do Feirense. A dar os primeiros passos no clube, Caio Secco parece já ter os objectivos da equipa bem estudados e garantiu que “a partir do momento em que vestir esta camisola e entrar em campo, não vai faltar raça e vontade em ajudar a equipa a atingir os objectivos para esta época”. O novo guardião fogaceiro mede 1,92m, pesa 76kg e é tido como “forte no jogo aéreo e que passa segurança e tranquilidade à equipa”.
Lugar Anual já disponível Para esta época, só os sócios do Feirense podem adquirir o Lugar Anual (com acesso às respectivas vantagens e comodidades), sendo possível escolher entre um lugar na Bancada Nascente Norte (50€) ou na Bancada Central (75€). Também está disponível uma campanha para empresas que se queiram juntar ao clube fogaceiro: por 250€ tem direito a 2 lugares à escolha. O Lugar Anual no Feirense dá acesso a todos os jogos da Liga NOS (incluindo os dias de clube), todos os jogos da Taça CTT e todos os jogos-treino que se realizem à porta aberta.
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ENTREVISTA
“NÃO ENTRANDO NA TAÇA ASIÁTICA, NÃO FICO NO BENFICA DE MACAU” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
O Benfica de Macau conquistou o campeonato e a Taça de Macau. O balanço é naturalmente positivo… Quando fui para o Benfica de Macau o clube era campeão há duas épocas consecutivas. Logicamente, o grande objectivo era defender o título para podermos disputar a Liga Asiática (AFC Cup). Conseguimos logo no primeiro ano ser campeões, fomos disputar o play-off, ao Quirguistão, frente a duas equipas, e ficámos em segundo lugar, o que nos dava acesso à Fase de Grupos da Taça Asiática como melhores segundos. Mas a Associação de Macau não nos inscreveu dentro dos prazos e acabámos por ficar de fora. Este ano voltámos a ser campeões, embora tenha sido mais difícil do que no primeiro ano. No primeiro ano só tivemos um empate e na última jornada, este ano tivemos uma derrota e ganhámos também a Taça. Ou seja, por direito, agora entramos directamente na Fase de Grupos da Taça Asiática, que sempre foi o meu grande objectivo porque o futebol em Macau não tem a expressão que tem o futebol nacional. Pelo exemplo que acabou de dar, percebe-se que encontrou uma realidade muito diferente do que estava habituado. Ainda assim, é uma realidade dentro do que perspectivou? Não. Se quando falaram comigo me têm dito a realidade do futebol em Macau, nunca tinha ido. Acredito que qualquer equipa, entre as melhores da Primeira Distrital, do futebol português têm melhores condições que o Benfica de Macau. Macau luta muito contra a falta de terrenos. Neste momento, o dobro do território que foi conquistado ao mar é tudo para casinos e hotéis. O desporto não tem grandes espaços onde se possa treinar, ainda mais quando eles têm o lema ‘Desporto para Todos’, ou seja, todas as infra-estruturas estão disponíveis para alugar a qualquer pessoa ou qualquer associação, embora estas últimas tenham preferência. A minha maior dificuldade é para treinar, pois não temos tempo nem balneário próprio, as instalações são todas alugadas, o que nos cria muitas condicionantes. A outra dificuldade é o próprio jogador chinês, que não gosta muito de treinar. No Benfica de Macau, que é o clube mais organizado do futebol de Macau, treinamos três vezes e obrigámos que os jogadores tivessem três presenças para poder jogar. Mas mesmo quando não tínhamos treino, íamos para uma pista – comum a qualquer cidadão – fazer um treino, normalmente de 40 minutos. Em termos de programação de uma época é tremendamente difícil. É quase treino a treino porque muitas vezes estamos à espera de 20 atletas para treinar e aparecem 12. É um desafio constante e a adaptação,
Partilhar campo com o adversário no último ensaio antes de um jogo decisivo. Esta é um das situações insólitas que Henrique Nunes encontrou em Macau. Ainda assim, o icónico treinador feirense conquistou a dobradinha na época passada ao serviço do Benfica de Macau. O seu futuro, e eventual regresso ao clube macaense, está agora dependente da presença na Taça Asiática. Se não se concretizar, deverá dar por terminada uma carreira coroada com três títulos da II Divisão Nacional. especialmente nos primeiros três meses, custou-me muito. Com tantas condicionantes, acredito que tenha algumas situações curiosas. Por exemplo, o ano passado, tínhamos um jogo importantíssimo para definir o campeão, frente ao Sporting de Macau, e nós estávamos a treinar em metade de um campo de hóquei campo – piso extremamente duro – e o Sporting de Macau estava a treinar, à mesma hora, na outra metade. Isto numa quintafeira e íamos ter jogo no domingo. Temos muitas situações destas. Por vezes, como tínhamos de marcar o campo, um funcionário nosso ia às seis da manhã para as instalações do IDM – Instituto do Desporto de Macau para marcar uma hora de treino para a semana seguinte. Se chegar mais tarde, por norma não conseguíamos marcar essa metade de campo para treinar. Nesses casos, temos de ir para a pista. Às vezes estávamos duas e três equipas a treinar no mesmo espaço. A comunicação também é um problema, não domino bem o inglês, mas como a nossa equipa é de matriz portuguesa, temos portugueses e macaenses, mas que falam quer o português, quer o cantonês, valho-me deles e torna-se mais fácil. E aspectos positivos? É assim, em termos económicos, não estando a ganhar muito, ganho aquilo que em Portugal é impensável. Mas essencialmente, depois de estar a trabalhar em equipa profissionais, foi difícil a adaptação. Nomeadamente, o clube disponibiliza-nos um carro, mas os equipamentos e as bolas andam sempre connosco. Vamos no carro à lavandaria para trazer os equipamentos. Nem nos meus tempos de jogador me lembro de viver este tipo de situações. Em termos culturais é também totalmente diferente, mesmo na forma de pensar o futebol. Por exemplo, depois de um jogo que correu mal ou que perdemos, os locais já não é nada com eles, nós europeus – e tenho alguns, que são profissionais em Macau – sentimos a derrota, temos de ganhar. Como define a qualidade do atleta macaense? Tem bons jogadores, mesmo locais, não falando dos jogadores profissionais. Temos um interior direito/avançado centro da selecção de Macau que joga numa das boas equipas de Hong Kong, portanto rumou ao profissionalismo. Eu tenho muitos jogadores que são bombeiros e eles auferem rendimentos na ordem dos 3.500 euros. Portanto, o futebol para eles é um hobby. Não têm a dedicação que nós temos. Mas têm bons jogadores, que a
entrarem numa rotina de treino, lavando as coisas a sério, podiam chegar à Segunda Liga com alguma facilidade. O melhor lateral-direito do futebol de Macau [Jerry Chan Man] esteve na Olhanense, no início do ano, e acabou por não ficar. Depois quando falamos em qualidade, a quantidade também é mínima. Têm muito caminho a percorrer, mesmo em termos de selecções. Têm de se habituar a trabalhar ao nível de outros países, mas não, trabalham de uma forma diferente. É uma questão de mentalidade.
Presença na Taça Asiática decisiva para a continuidade No final da época, afirmou que a sua continuidade no Benfica de Macau depende da presença na Taça Asiática. Há alguma novidade? Só em Setembro. Já depois de eu estar em Portugal, o presidente entrou em contacto comigo e apontou para essa data. Há requisitos que o clube tem de entregar na Associação de Futebol de Macau e está em causa o cumprimento desses requisitos. Quais são esses requisitos? Do meu conhecimento, são três requisitos: haver contractos profissionais com alguns atletas, o que já existe (a maioria são locais, mas temos quatro estrangeiros e dois portugueses com dupla nacionalidade); um orçamento global do Benfica de Macau; e é ter formação e são poucas as equipas que têm. O Benfica de Macau não tem, mas está a fazer uma parceria com uma escola portuguesa para ver qual a possibilidade de ficarmos agrupados. Pelo menos estes requisitos temos de cumprir para podermos entrar na prova. E se não conseguirem? Se entrarmos na Taça Asiática volto, se não entrarmos não. A nossa gran-
DUARTE ALVES (ADMINISTRADOR), HENRIQUE NUNES E FILIPE DUARTE (CAPITÃO)
de intenção era também dar maior visibilidade ao futebol de Macau, mas sabíamos que a única forma de o conseguir era entrando na Taça Asiática, trazer-lhes ao território jogos internacionais. Por exemplo, este ano, num Benfica de Macau – CPK, jogo grande, com eles em primeiro e nós em segundo, estavam
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ENTREVISTA
300 pessoas a assistir e é gratuito. No entanto, pouco antes de virmos embora, a selecção nacional jogou frente a Myanmar e estavam 5.000 pessoas no estádio. Há gosto pelo desporto e ele pode ser despoletado. Macau tem uma coisa que poucos têm, tem dinheiro, não tem é o resto, especialmente, as infra-estruturas. Não entrando na Taça Asiática, não fico no Benfica de Macau. Se não ficar termina a carreira? Está consciente da deci-
são? Sim, estou. Estava há um ano sem trabalhar. Quando surgiu esta hipótese decidi arriscar porque é um território que já foi português e poderia ser fácil a integração. A intenção era ser campeão e participar na Taça Asiática, foi sempre esse o nosso grande objectivo, nunca o escondi ao nosso presidente. Queria terminar a carreira com uma competição internacional. Nunca tive empresários, tudo o que conquistei foi pelo meu trabalho, e chegar ao final com uma competição internacional, mesmo que no futebol asiático, a juntar a três títulos da II Divisão [Feirense, Gondomar e Arouca], penso que seria terminar em beleza.
Feirense O Nuno Manta chegou a trabalhar consigo no Feirense. Como acompanhou a carreira do Feirense na época passada? O Nuno [Manta], que foi meu adjunto e observador, percebe muito de treino. Era notório. Soube aproveitar como ninguém a oportunidade. Sempre disse que um dos meus objectivos como treinador era um dia conseguir a manutenção do Feirense na Primeira Liga. Não o consegui, conseguiu o Nuno e fiquei extremamente contente, até por ser também um homem da casa, que conhece perfeitamente o clube por dentro. Acredito até que esse foi um factor decisivo para o sucesso, além do trabalho dele, claro. Para a próxima época as expectativas sobre o Feirense e o Nuno Manta estão muito altas … No meu círculo de amigos costumo dizer que o Feirense não pode estar agarrado ao que fez na época passada. Para mim, o grande objectivo do Feirense é continuar na Primeira Liga, conseguindo-o faz um grande campeonato. Acho que temos de estar à espera disso (da manutenção) e não de chegar à Liga Europa, penso que seria um erro. Fazer o que o Nuno e os atletas fizeram e a classificação que o Feirense conseguiu em
2016/17 dificilmente será ultrapassado. Espero bem que sim, mas não acredito. Já viu algum jogo-treino do Feirense? Vi contra o Boavista e sinceramente, como simpatizante, não gostei do corredor central, nomeadamente dos dois centrais que jogaram. Pareceu-me que com alguma facilidade o Boavista entrava pelo corredor central, até depois do Feirense estar a vencer. Também eram dois centrais novos no clube. Mas também estamos a falar do início da pré-época. Contra o V. Guimarães não pude ver, mas disseram-me que, apesar da derrota, a equipa esteve melhor. Todos gostamos de ganhar, mas as préépocas valem o que valem. No ano em que subi, como treinador, pelo Feirense à I Divisão fizemos a apresentação do S. João de Ver e perdemos, fizemos a apresentação do Arrifanense e perdemos, fizemos um jogo-treino, antes do jogo com o U. Leiria (1.ª jornada da II Divisão), contra o Bustelo e perdemos. Chegámos ao primeiro jogo do campeonato e demos 5-1 ao U. Leiria e depois fomos campeões e subimos de divisão. Mais do que ganhar, é importante que os jogadores estejam a assimilar aquilo que nós queremos que a equipa faça.
Eriksson, Carlos Queiroz e o futebol directo do FC Porto de Sérgio Conceição… Quem foram ou são as suas referências como treinadores? Enquanto atleta no Feirense, o treinador que mais me marcou foi o Rúben Garcia, com quem subimos à I Divisão. Era um treinador acima da média para a altura. Depois houve alguns treinadores contra quem treinei, nomeadamente o Sven-Göran Eriksson, que era uma grande referência para todos os treinadores daquela geração, não só por aquilo que a equipa [Benfica] jogava, mas também pela sua forma de ser e estar. Gostava também do Carlos Queiroz. Foi o primeiro treinador português a ter uma visão mais alargada do jogo e do treino. Actualmente, há treinadores de que gosto, mas, por exemplo, o tipo de futebol que mais gosto não tem nada a ver com a posse de bola. Hoje, está muito inserido nos treinadores o conceito de posse de bola. Há agora um bom exemplo, dizem que o FC Porto, com o Sérgio Conceição, joga muito directo. Não concordo, joga mais objectivo, mais para o golo e para chegar à baliza do adversário. Eu partilho dessa ideia. O futebol é chegar
à outra baliza o mais rápido que se possa, mas claro com possibilidades de êxito. Recuando, tenho treinadores de que gosto como o Guardiola, o Mourinho, o Jürgen Klopp. Treinou o Pedro Martins no Feirense. Já se percebia que estava ali um futuro treinador? O Pedro [Martins] não era um jogador veloz, mas era um jogador inteligente, com uma boa ocupação de espaços. Sabia perfeitamente o que tinha que fazer e era ainda muito novo. Até chegou a jogar a ponta-de-lança comigo. Era muito inteligente a jogar à bola, por isso não me admira nada que tenha sucesso como treinador. Melhores momentos no futebol? [Risos] Ainda quero guardar um espaço para a presença na Taça Asiática. Tenho dois grandes momentos, um como jogador e outro como treinador. Como jogador foi a subida à I Divisão pelo Feirense. Éramos uma equipa praticamente só com jogadores oriundos do Concelho. Sermos campeões e subirmos à I Divisão foi um orgulho. Como treinador, foi também a subida à I Divisão com o Feirense, na altura do Manuel António, Artur, Quitó, Pinto, Ribeiro, Pedro Martins, Carlos Rui, Quim Zé, Couto, Pedro Miguel. Alguns deles vieram comigo da formação. Treinei os juvenis e juniores e subimos aos nacionais e depois acabei por tomar conta da equipa sénior. Alguns desses atletas foram importantes na subida do Feirense. O Feirense é sem dúvida o meu clube do coração. Gosto imenso da Feira e do Feirense. Como jogador nunca conheci outro clube.
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MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS
EQUIPA TREINADOR C.
F. U. L.
União de Lamas
S. João de Ver
Lus. Lourosa
Fiães
Canedo
DIVISÃO PRO-NACIONAL
SAÍDAS
AGENDA
Pedro Justo, Hélio, Kiko; Marcelo, Tiago Ribeiro, Joel, João Marques, Rodrigo, Óscar Beirão, Luís, Pinheiro, Mauro, Chiquinho, João Dias, Flecha, Bruno Faria, Manú, Joca
PERMANÊNCIAS
Vasco (Júnior); Duarte Alves (Estarreja), Tó Frangolho (Cesarense), Tintim (FC Bulle, Suíça), Paulinho (Sanguedo), João Beirão (Gondomar)
ENTRADAS
Ameriquinho, Toninho, Américo, Manecas, Fábio Raul (Bustelo), Bruno Anciães
Jogo treino vs. Águeda (9 de Agosto, 18h30), jogo de apresentação vs. Sanjoanense (16 de Agosto, 18h), jogo treino vs. P. Ferreira B (19 de Agosto, 10h30), Torneio de Fiães (26 e 27 de Agosto).
Bruno Costa, Igor, Relvas, Fonseca, Luís Belo, Magolo, Marco Ribeiro, Bino, Samu, Gouveia, João Tavares, Martini, Yorn, Machadinho, Manuel Pinto
Nuno Oliveira (Fiães); Gabriel (Gafanha Sub19), Rúben Gomes (Cesarense), Alex Brandão (Estarreja), Vítor Neto (Avanca), Pedro Magolo (Júnior), Zé António (Anadia), Leo (Lourosa Sub-19), Carlos Oliveira (Oliveirense Sub-19), Renato Maia (Oliveirense)
Saúl (retirado), Tiago; Cardoso, Zé Semedo, Eduardo, Osório, Vitinha (Fiães), Leo (Lourosa), Manú (Fiães)
Início dos trabalhos a 16 de Agosto
Marco Sá; António Alves, Vítor Sá, Ivo Oliveira, Jó, Bruno Silva, Max, Xavi, Pedro Silva
João Borges (Esmoriz), Francisco Costa (Júnior); Rena (Cesarense), Ricardo Correia (Esmoriz), Joca (Esmoriz), Edu (Cesarense), Bruninho (Pedroso), Leo (S. João de Ver), Pirata (Beira-Mar), Ricardo Gomes (S. João de Ver), Edu Silva (Penafiel), Diogo Belinha (Estarreja), Koneh (Esmoriz), Steven Rodrigues (Salgueiros), Franck Dipita (Lixa)
Rui Silva (Arcozelo); Viditos (Fiães), Mauro, Vítor Fonseca, Marcus, Samuel Teles, N. Vieira, Fabrice, Inverno, Fredy (Pampilhosa)
Início dos trabalhos a 12 de Agosto. Primeiro treino a 13 de Agosto (10h).
Fernando Pais; Dany, Carlos André, Samu, Jaiminho, João Ramos, Magalhães, Fernando, Seminha, Nélson Diogo, Bruno Tiago, Tiago Castro, Xavi, Fabiano, Rúben Barbosa, Andrezinho
Janita (Carregosense); Viditos (Lus. Lourosa), Vitinha e Manú (S. João de Ver), Inverno (Lus. Lourosa)
Nuno Oliveira (S. João de Ver); Napoleão (Bustelo), Sousa (Bustelo), Tiaguinho (Canedo), Filipe Leite (Esmoriz), Joel (Milheiroense)
Início dos trabalhos a 14 de Agosto. Torneio de Fiães (26 e 27 de Agosto).
Zé Carlos, Rui, Sérgio Ramos, Porto, Fabri, Gaído, Neves, Paulo Ferraz, Dioguinho, Badolas, Nuno Fruta, Fernando Jorge, Paulinho, Gil
Pedro Rodrigues (Argoncilhe), Tiaguinho (Fiães), Joel (Sanguedo), Mário Bolas (Cucujães), Fábio Arantes (Gondomar B), Rui Rocha (Cesarense B), Xavi (Cesarense), Eusébio (Anadia), Hugo Bazuca (Argoncilhe), Miguel Ferreira (Romariz)
Vilar (Mansores), Zé do Porto (Mansores), Ricardo Dias
Início dos trabalhos a 15 de Agosto
Luís Miguel Martins
Ricardo Maia
António Caetano
Carlos Santos
Vasco Coelho
I DIVISÃO DISTRITAL
Milheiroense
Mosteirô
Geração RD
Paços Brandão
Cerqueira, Maia, André, Joãozinho, Marcelo, Martins, Mendes
Pedro Rodrigues (Argoncilhe), Tiaguinho (Fiães), Joel (Sanguedo), Mário Bolas (Cucujães), Fábio Arantes (Gondomar B), Rui Rocha (Cesarense B), Xavi (Cesarense), Eusébio (Anadia), Hugo Bazuca (Argoncilhe), Miguel Ferreira (Romariz)
Rui (Macieirense), Xavier, Jardel, Castro, Miguel Soares, Pedro Sousa, Joel, João Marcelo, Pedro Nuno, Ricardo Martins, João Luís, Tiaguinho, Pena, Leo Quirino, Miguel
Início dos trabalhos a 7 de Agosto. Jogo treino vs Crestuma (12 de Agosto), ARC S. Lourenço Douro (19 de Agosto), Esmoriz (24 de Agosto), Canedo (29 de Agosto), Lobão (2 de Setembro)
Diogo Alves, Guima, Vasquinho, Vitinha, Ricardo Santos, Sérgio, Alex, Zé Pedro, Vasco, João Tavares, Zidane, Fábio, Barbosa, Pedro e Talheiro, Daniel Dbouk
Miguel Santos (Júnior), Gonçalo Cunha (Júnior), Leonardo (Ovarense), Jorge Neves (ACRD Mosteirô), João Marques (ACRD Mosteirô), Arménio
Gil, Nuno, David, Marcelo
Início dos trabalhos a 21 de Agosto. Jogo de treino vs. Santiais (26 de Agosto), Lobão (10 de Setembro)
Higuita, Hélder, André, Bernardo, André Dolores, Ricardo, Picas, Abelha, Amorim, Coutinho, Zé, Tiago, Gaúcho, Gui
Vitinha (Cucujães), Victor Rocha (Romariz), Luxo (Nadais), Bruno (Cesarense ‘B’), Toninho (U. Lamas), Sérgio Fardilha (P. Brandão)
Yann (retirado), Godinho (retirado)
Início dos trabalhos a 7 de Agosto. Jogo treino vs Anadia (7 de Setembro)
Zé Manel, Carvalho, FF, Fausto, Saxe, Pedro Sá, Mota, Marco, Daniel, Robinho, Ruizinho, Rúben Silva, Pedro Ribeiro, Justo, Candeias, Nélson
Pedro Nuno (Fiães Sub-19), Élson (Argoncilhe)
Vítor Moreira
Aurélio Fonseca
Leonel Castro Paulo
Miguel Rapinha
“LEO SERÁ JOGADOR DO LOUROSA E ESTÁ MOTIVADÍSSIMO” PRO-NACIONAL O avançado Leo, de 22 anos, vai mesmo vestir as cores auri-negras do Lusitânia Lourosa nesta temporada. Quem o garante é Hugo Mendes, presidente do clube lusitanista. “O Leo vai jogar no Lourosa. No dia 13 de Agosto, às 10 horas, no primeiro treino da época o Leo vai estar com os restantes elementos do plantel. Posso-o garantir. Ele está 100% focado e motivadíssimo em jogar no Lourosa”, afirma Hugo Mendes. António Caetano, treinador do Lourosa, vê assim confirmado um reforço que foi, nas duas últimas épocas, um dos destaques da 1.ª Divisão Distrital e
melhor marcador do S. João de Ver. No entanto, o ataque do Lourosa ainda vai receber mais uma cara nova. Durante esta semana, deverá ser apresentado um ponta-de-lança que fechará o plantel. “Temos tudo acertado com um ponta-de-lança que jogou a época passada no Campeonato Safina. Vai ser apresentado em breve, só falta fazer os exames médicos para ser anunciado”, refere. Será a última peça do xadrez de António Caetano, depois de anunciadas, na passada semana, as entradas do lateral-direito Steven Rodrigues e do médio camaronês Franck Dipita. O
Início dos trabalhos a 16 de Agosto. Jogo treino vs Serzedo (23 de Agosto), S. João de Ver (24 de Agosto).
Canedo tenta manter Ricardo Paiva e Apolo primeiro é um experiente defesa (32 anos) que chega do Salgueiros, do Campeonato de Portugal, depois de passagens pelo Boavista, Arouca, Leixões, Oliveirense, entre outros. Ainda na formação, Steven Rodrigues, que nasceu nos Estados Unidos, chegou a representar as cores nacionais de Portugal e testemunhou a primeira internacionalização de Cristiano Ronaldo, numa partida frente à África do Sul. Já Franck Dipita tem apenas 23 anos, joga na zona central do meio-campo (pode actuar na posição 6 ou 8) e representou na época passada o Lixa, da Divisão Elite da AF Porto.
PRO-NACIONAL O Canedo está em negociações para a manutenção dos médios Ricardo Paiva e Apolo. Os dois jogadores interessam ao técnico Vasco Coelho, que recebeu, na semana passada, mais um reforço, o defesa Miguel Ferreira (ex-Romariz). Em sentido contrário, Zé do Porto não fará parte do plantel do Canedo. Tal como Vilar, seu companheiro de equipa da época passada, o experiente avançado, de 32 anos, transferiu-se para o Mansores. De saída está também o jovem médio Ricardo Dias.
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MODALIDADES
“Sem inveStimento torna-Se maiS difícil Subir noS SenioreS”
B0LA NAS REDES /António-Carvalho “Boa noite Este ano serei novamente o dorsal n°4... Tudo pronto... Que comece a grandíssima Obrigado a todos os que me apoiam... Abraço”
manuel Gregório, treinador (juniores e seniores) e coordenador do feirense – andebol, faz o balanço da época passada e projecta a época 2017/18. Que balanço faz da época desportiva da equipa de juniores e seniores? Nos seniores ficou um sabor agridoce, não tivemos tanta consistência no trabalho como queríamos, ao longo do ano. Se tivéssemos essa consistência conseguíamos atingir a subida de divisão. Mas também houve um factor que nos prejudicou e ajudou os atletas a crescer, simultaneamente. Quase todos os atletas juniores faziam dois jogos por semana [juniores e seniores] o que os fez crescer enquanto atletas, mas em termos mentais, na 2.ª Fase (de subida de divisão) de seniores, senti algum cansaço o que prejudicou imenso no rendimento da equipa. Este ano já não há subida de escalão, mas estes dois anos de adaptação a um escalão de seniores foi importante para os atletas. Como coordenador, como analisa o desempenho dos restantes escalões (masculinos e femininos)? Primeiro gostaria de dar os parabéns a todos os treinadores que fizeram parte dos quadros técnicos do Feirense – Andebol porque, na minha opinião, foi o melhor ano de sempre na formação, o que nos perspectiva um futuro risonho. Conseguimos também colocar cinco atletas na 1.ª Divisão, o que é bastante importante e reflecte o nosso trabalho. Significa que estamos a produzir na formação atletas de qualidade elevadíssima, que os seniores do Feirense ainda não conseguem acompanhar. Espero no futuro conseguir acompanhar toda esta formação nos seniores. É um objectivo, nos próximos anos, os seniores subirem de divisão para conseguirmos manter todos os atletas de qualidade da formação. Gostaria ainda de ressalvar o importante papel de todos os dirigentes para o sucesso da época. Já há reforços garantidos para o plantel sénior? Já. Contratámos o João e o Jorge Valinho, que se sagraram recentemente Campeões Nacionais da 2ª Divisão Nacional de Juvenis ao serviço do Avanca e o guarda-redes João Vítor, que foi formado no Feirense e agora regressa a casa para assumir um papel preponderante no ataque à subida.
Quais os objectivos projectados para a próxima temporada? A próxima época já recebeu um novo grande alento com a decisão do presidente Armando Castro em se manter em funções. A sua continuidade é fundamental para o projecto e para a minha manutenção também. Os seniores, como temos um projecto que deriva em 90% de jogadores da casa, tudo depende de vários factores. São atletas amadores, depende sobretudo do quotidiano de cada atleta porque muitos estudam, outros trabalham e depende da qualidade de treino e volume de trabalho que possa haver. Mas cada vez são mais as dificuldades porque, como disse, alguns jovens de qualidade começam a sair para divisões superiores e colmatar a qualidades deles não é fácil, mas é possível com trabalho. Neste momento, claro que decaímos um pouco de qualidade, mas penso que com o grupo que ficou vamos conseguir atingir níveis elevados. O objectivo é sempre de subida, mas é evidente que sem qualquer tipo de investimento torna-se mais difícil. Nos escalões de formação é continuar o trabalho evolutivo do projecto e de atletas. Queremos olhar para o atleta e ver a sua evolução (mental, social e desportiva), independentemente dos resultados desportivos. Depois cultivar o espírito feirense. Os escalões estão todos nos nacionais ou chegam às provas nacionais e o objectivo é continuar assim. A falta de pavilhões é sempre uma questão abordada no plane-
amento do Feirense – Andebol. Como está encaminhada a situação para a próxima época? Há um pavilhão novo no Concelho que é o de S. João de Ver. A autarquia ainda está a analisar o número de horas que nos pode dar nesse pavilhão. Esse aumento de número de horas é muito importante para o andebol do Feirense, para criar raízes para sermos uma das potências do andebol nacional. Há a possibilidade de desenvolvermos um projecto de andebol com o S. João de Ver. Poderá ser um projecto-piloto, em que um clube, já com estrutura, ajuda a abrir/estruturar um outro clube de andebol no mesmo Concelho. Pode ser importante para criar uma maior base de recrutamento de atletas. Como está a correr a experiência na Selecção Distrital da Associação de Andebol de Aveiro? É para manter? Sim, vou continuar. Eu gosto de trabalhar com jovens, potenciá-los, ver quais são as dificuldades dos atletas e dar-lhes mais ferramentas. Gosto, particularmente, de olhar para um atleta e projectá-lo para o futuro. Acho que o trabalho nas selecções distritais é muito potenciar atletas para as selecções nacionais e que estes bons jogadores não se percam a meio caminho da formação. Neste momento, o problema no andebol é que há poucos jovens (de21, 22 anos) a entrar nos plantéis seniores, muito porque se perdem entretanto, agora os jovens têm muitos outros atractivos de tempos livres.
“o tiaGo rocha é profiSSional” Manuel Gregório também não passou ao lado do assunto do momento do andebol nacional – e até internacional –, que envolve o “amigo” e oleirense, Tiago Rocha. O internacional português, um dos melhores pivôs da actualidade, transferiu-se recentemente do Wisla Plock, da Polónia, para o Sporting. Recorde-se que Tiago Rocha está também intimamente ligado ao sucesso do passado recente do rival FC Porto. No entanto, Manuel Gregório lembra que o atleta português é “profissional” e que “as pessoas têm de compreender a decisão dele, fez o que era melhor para
o futuro dele. Enquanto profissional tem de dar tudo pelo clube que representa”. O técnico fogaceiro aponta ainda a proximidade da família como factor decisivo para a transferência e deixa elogios a Tiago Rocha. “O Tiago [Rocha] é dos desportistas que conheço com melhores princípios e humildade. Tive a felicidade de ser treinador-adjunto dele em S. Paio de Oleiros e vi a forma como ele se dedicou para chegar a este nível. A família para ele é muito importante e estar perto da família terá sido um factor muito importante”, conclui.
A Volta a Portugal já começou (decorre até 15 de Agosto) e conta com a presença de um oleirense. António Carvalho vai pedalar pela equipa W52 - F.C. Porto.
/uniaodelamasff
“Tudo pronto para receber hoje os nossos craques para o início dos trabalhos com vista a nova época desportiva,2017/2018” Foi desta forma que o plantel do U. Lamas encontrou o balneário no primeiro treino da época.
/CentroCulturalDesportivoNadais “O Centro Cultural Desportivo Nadais faz 50 anos!”
aniversário.
O Nadais, equipa que milita no Campeonato Distrital Inatel, celebrou na semana transacta o 50.º
/ CDFeirense
“Ano de centenário é ano de recuperar a história! O vermelho e preto foram as cores originais do nosso #CDFeirense e num ano histórico, nada melhor que recordar as nossas origens. O terceiro equipamento está apresentado. Em breve, temos mais novidades para ti. #ForçaBillas” Em ano de centenário, o terceiro equipamento do Feirense será vermelho e preto, em homenagem às origens do clube.
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07.AGO.2017
MODALIDADES
AcAdémico dA FeirA AcrescentA seniores Femininos e pAtinAgem ArtísticA o clube Académico da Feira terá muitas novidades na época desportiva 2017/18, nomeadamente a constituição de uma equipa sénior feminina de hóquei e de uma nova modalidade, a patinagem artística. HÓQUEI PATINS A preparação da próxima temporada avança a todo o vapor no Académico da Feira e traz muitas novidades. Depois da equipa sénior de hóquei patins falhar novamente a subida ao segundo escalão nacional, o plantel vai sofrer uma profunda renovação, com a entrada, pelo menos, de cinco novos atletas, a que se junta um ex-júnior. Francisco Maia (ex-júnior), David Sá, Rui Lopes e Hugo Drummond (ex-Escola Livre) e Tibério Carvalho (ex-A.A. Espinho) são as caras novas do plantel, que poderá ainda vir a receber mais um reforço (avançado). Da época transacta mantêm-se Ricardo Lopes e Alexandre Saraiva (guardaredes), Avelino Amorim, Pedro Silva, Artur Couto e Marco Dias. Para o ataque à nova época, que terá novamente como “objectivo principal a subida
de divisão”, a equipa técnica continuará a ser liderada por Hélder Pinho, mas agora contará com a colaboração de um novo elemento, o preparador físico Pedro. Outra das novidades em matéria de hóquei patins no CAF é a constituição de uma equipa feminina sénior, que irá competir já nesta época. Até ao momento, o plantel feminino, liderado pelo técnico José Reis, é constituído pelas seguintes atletas: Ana Reis, Tatiana Pereira, Inês Cardoso, Mónica Alho, Sofia Portugal, Beatriz Ribeiro, Ana Savinhas, Inês Carvalho, Cátia Gomes, Bárbara Pinto e Maria João Teixeira. Para os escalões de formação o clube também já assegurou alguns reforços, nomeadamente vindos da ‘vizinha’ e rival Sanjoanense. O Académico da Feira conta com todos os escalões de formação e, na maioria, o
objectivo passa “por chegar aos nacionais e em alguns casos às fases finais”.
Patinagem artística Mas, talvez, a grande novidade da próxima época é a criação de uma nova modalidade, a patinagem artística, depois de vários anos de interregno no CAF. Será ministrada no ‘novíssimo’ Pavilhão de S. João de Ver, em horários e dias a serem comunicadas brevemente. No Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira, casa habitual do Académico da Feira, poderá obter mais informações sobre a nova modalidade do clube. Sublinhe-se que o CAF conta ainda com as modalidades de ténis, taekwondo (ambas com início de actividade marcado para Setembro) e uma escola para iniciação de patinagem (‘Cafalinho’).
Fábio oliveirA vence circuito de s. tiAgo
CICLISMO Fábio Oliveira - Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade conquistou o tradicional circuito das Festas de Rio Meão, disputado a 25 de Julho, fruto de um ataque desferido na 7.ª das 20 Voltas. Destaque ainda para João Santos que completou o pódio com o 3.º lugar. Luis Machado - Radio Popular Boavista foi o 2.º. Já na prova de Cadetes, João António - Moreira Congelados/ Feira/Bicicletas Andrade foi 2.º na vitória de Diogo Narci-
so - Maia. O circuito de S. Tiago, em Rio Meão, além de brindar o inúmero público com excelentes e animadas provas, serviu também para homenagear duas antigas glórias de Rio Meão, os ex-ciclistas Guilherme Rocha (1.º da esquerda na foto) e Manuel Gomes (2.º da esquerda na foto).
António Ferreira e Pedro Andrade garantem Top 10 no GP Minho Júnior
Disputou-se de 28 a 30 de Julho a 29.º Grande Prémio do Minho, com três etapas disputadas em Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho e Melgaço. Foram três dias de intensa disputa com a equipa júnior do Sport Ciclismo S.J. Ver a discutir diariamente os lugares cimeiros. O bom desempenho da equipa valeu dois lugares no Top 10 da Classificação Geral e o 6.º lugar na geral por Equipas, entre as 21 equipas presentes.
oito pódios em modo de férias ATLETISMO A “5.ª Milha Nocturna de Mosteirô”, realizada na Rua de Santo André, na freguesia de Mosteirô, no dia 29 do passado mês de Julho, contou com a presença do Caldas S. Jorge – Atletismo, estando o clube representado por 28 atletas da formação e dois veteranos, e com resultados de registo, não se notando que os atletas estão de férias.
Na formação, foram conquistados seis pódios individuais (um de ouro, três de prata e dois de bronze) e os atletas veteranos conquistaram, nos seus escalões, o 2.º lugar no pódio, totalizando oito pódios individuais. Por equipas, o Caldas terminou também no 2.º lugar mais alto do pódio. Os oito pódios foram conquistados por Simão Silva, 1.º em
benjamins A, ladeado na 3.ª posição pelo Tomás Leite. No mesmo escalão, mas em feminino, por Maria Monteiro e Débora Gonçalves, 2.ª e 3.ª respectivamente. Em Iniciados femininos, Beatriz Valente foi 2.ª, o mesmo lugar conquistado por Maria Oliveira em Juvenis. Em veteranas (> 35 anos), Margarida Melo foi 2.ª, tal como Armando Bastos, em Veteranos I.
vídeo-árbitro
complicómetro à vistA! Carlos Fontes CANTO-CURTO Chegou, finalmente, o futebol a sério. Depois de uma pré-temporada – durante a qual, porque a planeou muito bem, o F.C. Porto, mais pelos resultados alcançados, do que pelas exibições produzidas, conseguiu animar as suas hostes, não ‘desanimando’, contudo, as dos adversários, que sabem que os ‘pontos’ até agora conquistados de nada valem – eis que chegou a hora da verdade. Tal como sempre, Benfica, Sporting e F.C. Porto (a ordem é arbitrária) são os grandes candidatos ao título. Esta época, dizem os derrotados da última, não vai haver ‘colinho’. Vamos ter o ‘famoso’ vídeo-árbitro. Não custa admitir que, para certas situações, o vídeoárbitro pode ser uma ferramenta de grande utilidade. Admito que na linha de golo a tecnologia pode ser importante, e até concordo que em casos de agressões entre os jogadores, que passam despercebidas aos juízes, possa servir para avaliação dessas situações; como creio, ainda que, escrutinados pelo sistema, os árbitros passem a atuar com maior cuidado. Dizem os ‘entendidos’ que o vídeo-árbitro apenas vai julgar as ‘falhas grosseiras’ dos árbitros. Se são grosseiras, se são faltas que toda a gente vê, menos o árbitro, então é porque este não tem capacidade para dirigir um jogo. Interromper um desafio só porque o árbitro, ou os seus auxiliares, não viram um ‘fora-de-jogo’ de centímetros; anular um golo, como aquele que foi anulado ao Mónaco em Alvalade, no jogo disputado com o Sporting, só porque os ‘olheiros’ do vídeo-árbitro viram um ‘estorvo’ a Rui Patrício, é passar uma certidão de óbito ao futebol. Vai ser bonito ver um jogador a festejar um golo, a abraçar-se aos seus colegas, e até adeptos do seu clube, a agradecer aos céus, e passados uns minutos os tais ‘olheiros’ a comunicarem ao árbitro que, afinal, o golo (?) não valeu, porque antes do remate final, ou até antes do passe que permitiu ao marcador o remate certeiro, um seu colega estava em fora-de-jogo... por ‘milímetros’. Já anda tanta gente a complicar o futebol – curiosamente são os jogadores aqueles que menos o complicam – que se dispensava muito bem mais este ‘complicómetro’. A partir de agora vai acabar o «colinho». Deixa-se de falar no «Apito dourado», nos e-mails, nas cartilhas, nas capelas e nas catedrais. Chegou o vídeo-árbitro. O justiceiro. Em vez de seis árbitros - o chefe, os dois auxiliares, o 4.º árbitro, mais os juízes de baliza - vamos ter estes seis, mais uma mão cheia deles que bem instalados vão complicar a já de si difícil tarefa do árbitro principal. Agora vai poder-se chamar «ladrão», não a um árbitro, mas a duas mãos cheias deles...num só jogo! Tudo isto a bem da transparência; tudo isto para acabar de vez com o ‘colinho’ – do Benfica, do F.C. Porto, do Sporting, afinal de todos (claro, mais os grandes) – que temporada após temporada vai determinando a equipa campeã nacional. Até parece que não são os jogadores, treinadores, massas associativas, afinal as tais estruturas, os grandes responsáveis pelos êxitos, ou fracassos, das equipas. Cá por mim, este ‘complicómetro’ vai dar mais uma grande machadada no já de si pouco credível futebol nacional. Que necessita menos de vídeo-árbitro, e de mais bons dirigentes, de jornalistas que não sejam ‘pontas-de-lança’ dos clubes da sua simpatia, e sobretudo, precisa de acabar com os ‘incendiários’ que vagueiam nas televisões para perdição do futebol. Mas claro: esta é, apenas, a minha opinião. E, eu, habitualmente, nunca estou do lado das maiorias...
captações de guarda-redes no Fiães sc FUTEBOL O Fiães Sport Clube vai abrir treinos de captações de guarda-redes para os seniores B (nascidos em 1996/97/98) e Juvenis (2001/02). Os treinos de captações iniciam-se a 10 de Agosto, todos os dias, a partir das 18 horas.
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DIVERSOS
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ÚLTIMA Aldeia Global
SABE O QUE SIGNIFICA STREAMING? E JÁ OUVIU FALAR NA CLOUD? E NO IOT? Alecsander Pereira
Eu, você e as restantes pessoas espalhadas pelo mundo, estamos a adotar a tecnologia como nunca. Entretanto, apesar do nível de entusiasmo com que encaramos as inovações, continuamos a ter dificuldade em lidar com algum “jargão tecnológico”. Vamos ver um exemplo. Há cerca de quatro anos, a empresa VoucherCloud fez um estudo com o objetivo de determinar, no que se refere a termos informáticos, o conhecimento dos utilizadores. Foram efetuadas 17 questões, cada uma com três respostas. Destas, cada entrevistado deveria escolher somente uma. Após a análise dos dados, verificaram que: • 11% entende que “HTML” é uma doença sexualmente transmissível • 27% acredita que “gigabyte” é um inseto comum da América do Sul • 23% afirmou que “MP3” foi um robot do filme Star Wars (Guerra das Estrelas) • 18% identificou “Blu-ray” como um animal marinho
Foi uma pesquisa verídica e quem estiver interessado em ver a lista das perguntas, com o percentual de cada resposta, poderá efetuar o download do ficheiro PDF (em inglês) em www.meiobyte.com/correiodafeira/SurveyBreakdown-TechConfusions.pdf
Streaming, Wearables, Cloud e IoT Vamos então explicar alguns destes termos.
STREAMING A palavra stream significa, em inglês, córrego ou riacho. No âmbito da tecnologia, indica um fluxo de dados ou conteúdos multimédia. Um exemplo de streaming é o site Youtube, que utiliza essa tecnologia para transmitir vídeos.
CLOUD A Cloud Computing, ou Computação em Nuvem, é um conceito antigo. A Cloud oferece recursos de tecnologia da
informação por meio de computadores e servidores partilhados e interligados pela Internet. Através da Cloud é possível armazenar dados e acedê-los de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora. A interligação entre duas tecnologias antigas de redes de dados era mostrada por desenhos de nuvens (Cloud), para sinalizar algo que estava fora do alcance das empresas. Daí a origem do nome Cloud.
WEARABLE A palavra inglesa Wearable significa, na tradução literal, “vestível” ou “utilizável”. Uma peça do vestuário, como óculos, relógios, sapatos, camisolas, etc., que é utilizada como um dispositivo tecnológico é um Wearable. Um exemplo são os Google Glass, óculos de realidade aumentada que permitem fazer ligações, gravar vídeos, mostrar dados de GPS e tirar fotos num piscar de olhos (literalmente).
IoT – Internet of Things Internet of Things, que em português significa Internet das Coisas, explicada de uma forma bem simples, é o modo como as coisas estão conectadas, a fusão do “mundo real” com o “mundo digital”, e comunicam com o utilizador através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. Desde carros, Wearables, chaves, mesas, frigoríficos, eletrodomésticos, etc., ou seja, qualquer “coisa” que você consiga imaginar pode, teoricamente, entrar para o mundo do IoT. Segundo um recente estudo, existem, atualmente, mais objetos na Internet do que pessoas, o que nos leva a refletir sobre esse processo. Assim, numa próxima edição faremos um artigo sobre o IoT. E para terminar. “Você sabia que 7% dos americanos acreditam que leite achocolatado vem de vacas castanhas?” Pub.
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Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt
Nélson Costa (CP 10382) nelson.costa@correiodafeira.pt
Marcelo Brito (CP-10596) marcelo.brito@correiodafeira.pt
Colaboradores: Alberto Soares, Albino Santos, Armandino Silva, Armando Neto, Diana Santos, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso, Paula Quintas e Pedro Rodrigues
Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94
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