TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Ano CXXI
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
11 Setembro 2017
MARGARIDA GARISO ENFRENTA DESISTÊNCIAS DA LISTA pág. 02
Susana Correia e Mário Oliveira mantêm-se fiéis ao partido, mas saíram do ‘comboio’ da candidatura à Câmara Municipal
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€0,60 (iva inc.)
24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074 AUTÁRQUICAS
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MISJV AFASTADO DA CORRIDA POR DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL LONAS NO CASTELO FAZEM CHOVER CRÍTICAS SOBRE O CDS-PP TOURADA
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MUNICÍPIO PERDE RECURSO E DESISTE DA LUTA VOLEIBOL
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ASSINADO O PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA E O SPORTING QUE VIABILIZA A UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DE FIÃES POR PARTE DO CLUBE LEONINO
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Partido Socialista
UM COMBOIO QUE CONTINUA A PERDER PASSAGEIROS Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Dois vereadores que esperavam ser reconduzidos e… viram-se em 5.º e 6.º lugares na lista da candidatura de Margarida Gariso para a Câmara da Feira. Eis a mais recente brecha na estabilidade política do Partido Socialista feirense. Mas tudo começou muito antes, como explica ao CF a vereadora Susana Correia. “Houve diferenças de opinião, acerca de conteúdos programáticos e opções políticas”, refere, salientando que “aconteceram algumas vicissitudes”. “A intenção da Margarida Gariso era reencaminhar a equipa da vereação, mas houve diferentes formas de pensar, a candidata tomou decisões com as quais não concordamos; então, por princípio, decidimos não fazer parte da lista”, explica.
Rotura com candidatura, não com o partido Susana Correia não quis, contudo, especificar a natureza do desentendimento até porque são “questões que se prendem com o futuro do partido”. “Estou com a Margarida e o PS e vou lutar para que ganhe”, garante, ainda assim. Na vereação, até ao fim do mandato, nada muda. “[A decisão] não choca em nada com o que pensamos para o futuro do Concelho e para o PS”, garante. Mário Oliveira subscreve, dizendo que foi tudo uma questão de “incompatibilidade a nível pragmáti-
Susana Correia e Mário Oliveira estão fora das listas do Partido Socialista para as Autárquicas 2017. Uma decisão “pessoal” que parte de uma série de “incompatibilidades” de opiniões. A três semanas das eleições, Margarida Gariso vê-se a braços com uma candidatura cheia de ‘percalços’. co”. “A decisão pessoal [de não fazer parte da lista] prendeu-se com uma sucessão de acontecimentos, nomeadamente incompatibilidade de opiniões e o processo de feitura das listas”, referiu, salientando que a incompatibilidade foi com a candidatura e não com o partido e que “a solidariedade e o apoio ao PS mantêm-se”. “Na vereação, exerceremos até ao final do mandato com plena confiança da Comissão Política Concelhia”, assegura. Por sua vez, Margarida Gariso elogia os vereadores, cujo trabalho “valoriza”, e diz que, no seu entender, “os lugares 5 e 6 [da Lista de Candidatura] são lugares elegíveis e perfeitamente enquadrados no projecto” que apresenta. “Os lugares foram-lhes oferecidos e eles por razões pessoais entenderam não aceitar. O compromisso era que estariam em lugares elegíveis e para mim elegíveis são os 6. O meu compromisso foi cumprido”, assegura. São 6 lugares elegíveis pois, garante, “o PS irá ganhar a Câmara”, confirmando que Susana Correia e Mário Oliveira continuam a apoiá-la na corrida.
Candidatos dispensados Mas esta é apenas mais uma paragem na atribulada viagem do PS até às eleições. Pelo caminho, já apresentaram e dispensaram um candidato à União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros,
Joaquim Almeida, concorrendo agora em seu lugar Elsa Costa, presidente da associação ‘Brisa Dourada’. Na altura, em declarações à Rádio Clube da Feira, o presidente da CPC socialista Henrique Ferreira desvalorizou o assunto, chamando a Joaquim Almeida “hipotético candidato” que acabou por ser preterido devido às “reacções” que chegaram à secção das Caldas do PS, mal o seu nome foi conhecido. “O candidato não estava a ter a receptividade que pensávamos”, disse, indicando que decidiram “não aceitar o candidato” e continuar à procura de uma melhor escolha. O CF contactou Joaquim Almeida, que se recusou a falar sobre o assunto, considerando que “são águas passadas”. Já em relação a Milheirós de Poiares, que esteve sob os holofotes pela intenção de anexação a S. João da Madeira, o PS deixou cair o actual presidente da Junta, Augusto Santos, para apoiar uma lista de independentes, ‘dissidentes’ do PSD e PS, e encabeçada por Manuel Melo, intitulada ‘Mais Milheirós’. Contactado pelo CF, Augusto Santos diz que se tratou de uma “estratégia” para concentrar os votos numa lista que tem como principal foco a agregação de Milheirós de Poiares a S. João da Madeira. “É uma lista unitária de força e apoio a S. João”, refere. Augusto Santos conta já com qua-
tro mandatos na bagagem e diz que não guarda mágoas. “Posso não gostar de alguns métodos, mas não sou de ressentimentos”, garante, frisando que sai “satisfeito” e “de cabeça levantada”. “Acima de tudo, está a terra. Nós somos apenas passageiros tentando contribuir para o poder comum, um poder dado pelo povo”, afirma. E se dois candidatos foram dispensados, uma saiu pelo próprio pé. Manuela Teixeira concorreu pelo PS, em 2013, à União de Freguesias de Souto e Mosteirô, mas agora, em 2017, concorre pelo… PSD. Na apresentação da sua candidatura, declarou-se acima das críticas, dizendo que por muito que alguns insistam o contrário, a sua forma de estar na política “é, e será, vivida com total independência”. “Por mais que inventem calúnias, insinuem mentiras escondidas no anonimato, não farão nunca esmorecer o meu e o nosso compromisso”, frisou, porque “o seu partido é S. Miguel de Souto e Mosteirô”. O CF tentou contactar a actual presidente da Junta, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
Márcio sai e Margarida vai a votos Ainda neste ano eleitoral (20132017), Márcio Correia deixou a Comissão Política Concelhia e Margarida Gariso teve de ir a
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Dos 415 militantes que afluíram às urnas, 399 aprovaram a (pré) candidatura da advogada de Santa Maria de Lamas, registando-se apenas 16 abstenções. O socialista Márcio Correia informou, em comunicado, a sua demissão da CPC, por “razões do foro pessoal e profissional”. Além da falta de disponibilidade, Márcio Correia confessou que “Henrique Ferreira e Margarida Gariso, aos poucos, foram excluindo a sua participação das actividades do partido no concelho de Santa Maria da Feira”. “Prova disso é que Henrique Ferreira aceitou imediatamente a demissão. Tudo isto, associado à minha disponibilidade, falta de motivação e reconhecimento, me levam a apresentá-la”, contou, continuando, ainda assim, a apoiar “todas as candidaturas do Partido Socialista”.
Eduardo Cavaco e Isabel Machado foram os primeiros a sair
votos, numa iniciativa realizada pela primeira vez na história do partido no distrito, alcançando a aprovação quase unânime dos seus correligionários para assumir a candidatura à Câmara Municipal da Feira. Para a opção, também contribuiu a atitude de alguns membros da Juventude Socialista que ergueram vozes
contestatárias, pela não inclusão dos jovens em órgãos de decisão do partido, o que levou a uma “consulta às bases”. A CPC perdeu algum do seu poder – pois a decisão anteriormente partia apenas do órgão – mas manteve a palavra final e validou a candidatura de Margarida Gariso, que obteve uns esmagadores 96% na votação.
Recorde-se que já anteriormente, ainda o actual mandato ia a meio, o Partido Socialista tinha perdido dois vereadores. Eduardo Cavaco e Isabel Machado candidataramse pelo PS mas “libertaram-se das amarras” da disciplina partidária. O PS não gostou e retirou-lhes a confiança política, mas eles mantiveram o lugar na vereação. “A decisão foi tomada, por unanimidade, justificada pela actuação do vereador Eduardo Cavaco que,
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apesar de ter sido eleito para a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira à frente de uma lista do Partido Socialista, não se identifica com o projecto social e político do PS e não respeita o programa eleitoral com que se apresentou ao eleitorado feirense, razões pelas quais deixou de ter a confiança polít ica do Part ido Socialis t a”, declarou o PS, na altura, em comunicado. Nas reuniões de Câmara que se seguiram, os vereadores independentes e os do Partido Socialista discordaram em vários assuntos e houve, inclusive, troca de acusações, como aconteceu, por exemplo, na reunião de 23 de Março de 2015, quando se discutia o Europarque. Isabel Machado chegou a dizer estar agora “numa posição, de vereadora independente, que a fazia sentir mais liberta”. “Sem politiquices, posso falar como gosto”, afirmou. Já Eduardo Cavaco, como vereador independente, “defende os interesses do Concelho, e não do partido A ou B”. “Não tenho medo de nada, não estou à espera de arranjar posições. Comungo da posição dos feirenses, defendo o que acredito, não defendo demagogia”, salientou. Os vereadores socialistas, Mário Oliveira e Susana Correia, sempre defenderam que, embora sigam a ideologia socialista, há espaço no partido para convicções pessoais. Até o comboio parar e… deixar mais dois passageiros em terra.
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breves ‘Mais Milheirós’ apresentouse ao público A lista ‘Mais Milheirós’ apresentou a sua candidatura à Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares na passada sexta-feira, no auditório do Centro Cultural de Milheirós de Poiares. Jerónimo Sousa na Huber Tricot O secretáriogeral do PCP, Jerónimo Sousa, estará presente, na próxima quinta-feira, às 13h00, na Huber Tricot, em Santa Maria da Feira, para, em conjunto com os candidatos da CDU, estabelecer contacto com os trabalhadores da empresa.
CDS penDura lonaS no CaStelo e gera a indignação de muitos feirenses… FEIRA No início do mês, o CDS-PP de Santa Maria da Feira propôs-se a fazer uma “festa de rentrée” no Castelo da Feira. Uma iniciativa partidária e eleitoral que causou alarido porque os centristas enfeitaram com lonas… a torre do Castelo. O mote? “Todos os caminhos vão dar ao Castelo”. Muitas foram as vozes da esfera feirense que criticaram o “atentado ao monumento nacional”. Nas redes sociais, caras de outros partidos, como o socialista Márcio Correia, que ilustrou a fotografia das lonas com o comentário “CDS faz em S.M. da Feira uma barbaridade em campanha”, disse: “Com todo o respeito que tenho pelo CDS, devem reconhecer que cometeram um erro... [Foi um] exagero total fazer isto ao Castelo da Feira! Podem fazer festas ou piqueniques, mas respeitando os locais e suas características históricas ou outras de relevo”. Também o candidato do PNR à Câmara da Feira Anselmo Oliveira apontou uma “situação muito censurável, independentemente de existir ou não autorização da Comissão de Vigilância do Castelo, até porque é uma violação da lei”.
CDS critica… CDS Mas até de dentro do CDS ouviram-se vozes menos favoráveis. O antigo líder concelhio Alferes Pereira, “frisou que “o nosso Castelo não merecia este episódio”. “Estou muito triste com esta situação, que em nada dignifica o meu partido, o CDS! Afixar cartazes políticos numa fachada de um Castelo... não lembra ao Diabo! Nesse sentido, em meu nome e da maioria esmagadora dos militantes, autarcas e simpatizantes do CDS e JP, peço desculpa por este atentado”, afirmou. Ex-membros, como a antiga presidente do Núcleo de Arrifana, Céu Nunes Silva (“Fico muito triste por ver que realmente é ou foi verdade. É de lamentar”) e o antigo presidente do Núcleo da Feira, António Giro, “subscreveram” as declarações de Alferes Pereira. Ainda, outras figuras da sociedade feirense, como a vereadora independente Isabel Machado, que apelidou o acto de “vergonhoso”, o músico Zé Tó Lemos que propôs, inclusive, “arrancar (rasgar mes-
mo) com isto do nosso Castelo” e o historiador Roberto Carlos Reis. “Poderão dar as desculpas que quiserem ou imputar as responsabilidades à Santa. O que deveria imperar é o bom senso. Basta lembrar o que aconteceu numas filmagens no Convento de Cristo. Admira que na primeira de 31 propostas para o Concelho, o CDS aborde as questões do património e depois aparecem estas barbaridades”, afirmou. Mas se muitas vozes houve contra os cartazes, outras apontaram apenas a “hipocrisia” da dualidade de critérios, pois noutros eventos, como o Sunset Medieval ou o Perlim, também foram colocados elementos do género nas paredes do monumento.
CDS garante que cumpriu as regras Com o clamor a subir de tom e antes mesmo da retirada das lonas, o CDS-PP emitiu um comunicado a esclarecer o sucedido. “O CDS-PP realizou no passado dia 3 de Setembro uma festa de rentrée no exterior do Castelo. O espaço utilizado faz parte do Castelo, pelo que é necessária a devida autorização para a utilização, assim como o pagamento da devida taxa. Como cumpridores das regras, solicitámos o mesmo, que nos foi concedido, assim como a colocação das tão polémicas lonas. O evento realizou-se entre as 16h e as 20h. Às 21h30 estava retirado todo o material usado para o evento à excepção das lonas, cuja retirada dependia do acesso ao interior do Castelo. Foi-nos dito pela responsável que poderíamos retirar as lonas na terça-feira [passada], aquando da abertura do Castelo”, informa o CDS, reiterando que “tudo foi feito dentro da legalidade e do respeito pelo nosso maior símbolo”. Sustentando que não pedem desculpa por “uma acção de campanha legal e dentro daquilo que é possível e admissível fazer”, os centristam relembram aos “mais esquecidos que já foram feitas apresentações de candidaturas, sunsets, festivais de folclore e outros eventos, públicos e privados” no mesmo local. “Perante a pressão pública, a Comissão de Vigilância do Castelo acabou por
retirar as mesmas [lonas] durante o dia 4. Mais uma vez nos confirmaram que não tínhamos feita nada que infringisse as regras de utilização do espaço do Castelo”, revela o CDS.
Autorização: a discórdia Contactada pelo Correio da Feira, a presidente da Comissão de Vigilância do Castelo Conceição Alvim confirma que o CDS-PP requisitou autorização para a realização de uma “reunião partidária”, que lhe foi concedida, mas “não pediram autorização para a colocação de lonas”, garante, revelando que “quando a Comissão teve conhecimento de que tinham sido lá deixadas as lonas, elas foram imediatamente retiradas”. Confrontado pelo CF, o candidato do CDS-PP à Câmara da Feira, Rui Tavares, contrapõe a versão, assegurando que foi dada ao partido “autorização para a utilização da zona exterior do Castelo”, autorização essa que “implica a decoração de toda a área”. “Não está por escrito, mas já durante a decoração, contactámos a Comissão de Vigilância por telefone, a pedir para colocarmos as lonas e foi autorizado. O vigilante e o funcionário presentes deram-nos acesso à parte interior do Castelo para amarrarmos as lonas”, reforça. Rui Tavares mostra-se incrédulo com a versão agora apresentada pela CVC e diz que foram eles que faltaram ao combinado. “Contactámo-los depois do evento terminar e foi-nos dito que as lonas ficariam até terçafeira de manhã, altura em que o Castelo seria aberto. O combinado era nós retirarmo-las, mas, na segunda-feira, a CVC, com a pressão pública, acabou por retirá-las”, explicou. O CF teve acesso aos e-mails trocados entre a Comissão e o CDS-PP. O partido “requisita o espaço exterior envolvente do Castelo” para a realização do evento referido, assim como a disponibilização de um ponto de luz, ao que a assessora da direcção da CVC, Joana Silva Lopes, responde que “autoriza a utilização do espaço solicitado para a realização do evento” e a iluminação. Sobre as lonas, como já indicado, não houve qualquer referência escrita. DCS
Sérgio Silva pela UF Feira O ex-presidente da Junta de Travanca é agora o candidato do PS à UF Feira/Travanca/Sanfins e Espargo. A sua apresentação pública realiza-se na sexta-feira, às 21h00, no Mercado Municipal, com a presença do socialista José Luís Carneiro. Rui Sousa é o candidato do BE para Fornos Rui Sousa, 50 anos, professor de música, com uma larga experiência de direcção e coordenação pedagógica, é militante activo do Bloco de Esquerda há vários anos. Entre as principais propostas consta: uma creche; requalificação dos espaços para a prática desportiva; criação de parques infantis; estabelecimento do Orçamento Participativo, com vista a obter uma “gestão transparente” e exercida pelos cidadãos; e um planeamento faseado de arranjo urbanístico e repavimentação e requalificação das estradas, assim como a criação de mais espaços ajardinados. Manuel Tavares apresenta-se em Lamas O CDS lançou Manuel Tavares para Santa Maria de Lamas, um desafio que o candidato encarou com “responsabilidade, humildade e energia” prometendo “transformar desafios e obstáculos em incentivos”, firme e determinado no “desenvolvimento com rigor, seriedade, inovação e apostando sempre em grandes obras na cultura, turismo, desporto, indústria, educação, acção social, património e nas tradições”. A apresentação pública acontece no sábado, às 16h00, no espaço do partido na Rua Santa Maria. CDU descontente com marcação simultânea de Assembleias A CDU vem, em comunicado, queixar-se da “continuada marcação de Assembleias de Freguesia de Fiães para o mesmo dia e hora da Assembleia Municipal” que “impossibilita que os cidadãos possam assistir e/ou intervir nos dois órgãos autárquicos e impossibilita a freguesia de se fazer representar pelo seu Presidente de Junta”. Miguel Lima candidata-se pelo PNR a Lourosa Miguel Lima, 31 anos, operador de logística, é o cabeça-de-lista à Assembleia de Freguesia de Lourosa pelo PNR. Uma candidatura com “ideias concretas” e que tem como objectivo “renovar a Cidade de Lourosa com uma nova forma de encarar a gestão autárquica, situando-a mais próximo das pessoas”, diz o PNR. PS apresenta todos os candidatos Em sessão pública, o PS apresenta todos os seus candidatos às Autárquicas’17 no domingo, às 15h00, no Parque de Mini-Golfe, em Santa Maria de Lamas, com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
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Tribunal Constitucional deu provimento ao recurso do PS
MOVIMENTO INDEPENDENTE DE FORA DA CORRIDA AUTÁRQUICA Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
S. JOÃO DE VER O Partido Socialista levou a sua avante e viu o Tribunal Constitucional (TC) afastar o MISJV – Movimento Independente por S. João de Ver da corrida às eleições Autárquicas 2017. Amaro Araújo não vê, assim, o movimento que integra ter a possibilidade de continuar à frente da gestão dos destinos da terra e o candidato Filipe Oliveira mostra-se, sobretudo, “triste”. “São situações como esta que nos levam a desconfiar dos partidos, e por isso os níveis de abstenção têm sido tão altos. São demonstrativos do afastamento das pessoas, que não estão de acordo com os responsáveis da actualidade”, aponta. O processo de afastamento foi despoletado pela reclamação que o Partido Socialista apresentara, em primeira instância, contra a candidatura do MISJV, alegando “irregularidades” no processo de candidatura. O Movimento defendeu-se e o juiz que examinou a reclamação deu-lhes, então, razão, considerando que o processo estava em conformidade com a lei. Mas o PS não desistiu e interpôs recurso no Tribunal Constitucional. Na quinta-feira, saiu a decisão: “Conclui-se que as declarações de propositura não cumprem as exigências legais, pelo que se justifica alterar o sentido da decisão recorrida. Nestes termos, decide-se conceder provimento ao recurso interposto, rejeitando-se a candidatura do MISJV - Movimento Independente por São João de Ver”, diz o acórdão do TC.
‘Questões de pormenores irrisórias’ “O MISJV não actuou de forma diferente de há quatro anos. As minutas foram as mesmas, nada fazia prever este desiderato”, afirma Filipe Oliveira ao CF, garantindo que foram recolhidas “todas as assinaturas exi-
gidas” e ainda mais. “Estávamos legitimados para entrar nesta luta autárquica, mas desde que foi público que o MISJV se iria candidatar e que Filipe Oliveira era o candidato e Amaro Araújo o mandatário, que começaram a surgir indicações de que a nossa lista seria impugnada”, levanta o véu. Continuaram, ainda assim, o seu trabalho eleitoral, um trabalho “diferente do dos partidos”, este dos movimentos de cidadãos, “mais burocrático, maçudo e sujeito a pequenos erros que podem gerar complicações”. “Questões de pormenores irrisórias”, adianta Filipe Oliveira. E foi um pormenor, mais concretamente “uma palavra”, diz o candidato, que impede o Movimento de disputar as eleições do próximo dia 1. “O Tribunal Constitucional tem critérios apertados. Se na declaração da propositura, tivéssemos acrescentado ‘anexa’ depois de ‘lista’ [formando ‘Lista Anexa’], estaria o problema sanado. É tão ridículo a razão pela qual caímos…”, lamenta. Uma palavra que deveria ter constado das declarações individuais assinadas pelos apoiantes do MISJV. “As pessoas sabem quem é o MISJV e quem estava na lista. Nós existimos há quatro anos e 80% da lista é igual. Quando assinaram, tinham consciência do que estavam a assinar”, assegura.
Democracia em causa As atitudes, diz Filipe Oliveira, “ficam para quem as toma”. “É um meio, embora legal, muito pouco democrático porque põe em causa a inteligência e idoneidade de quem assinou as declarações”, afirma, revelando que muitas pessoas do PS não concordaram com esta atitude do seu mandatário. “Ligaram-me a dizer que não se reviam nesta atitude”, salienta. Para o candidato do MISJV, a sua lista “não continha
qualquer irregularidade” pois “desde a primeira hora foram admitidos” para as Autárquicas 2017. “Sinto que este acórdão do TC traz uma injustiça e uma inverdade para estas eleições em S. João de Ver. A população é que tem o direito de dizer se o MISJV deve ser, ou não, Junta e foi-lhes vedada essa possibilidade. A democracia faz-se pelo voto do povo; quando este não o pode exercer, a democracia é posta em causa. Sinto uma grande tristeza e frustração”, confessa, lembrando que o MISJV não recebe subvenções nem tem estruturas profissionais. “Não recebemos um tostão, temos de angariá-lo, pôr do nosso bolso para fazer algo pela nossa terra”, lembra. Filipe Oliveira não apela, contudo, à abstenção. “As pessoas que façam justiça nos boletins de voto, não fiquem em casa, vão votar”, pede, não deixando de dizer, porém, que as eleições estão “inquinadas” e “ganhe quem ganhar, estará sob uma onda negra”. A força do MISJV, essa, ninguém tira. “A união de todos contra o MISJV só mostra o quanto somos importantes e necessários. Alguns precisam disto para fazer profissão; quem é do MISJV não precisa, tem os seus trabalhos. Cumprimos o nosso programa e todas as promessas foram concretizadas. Hoje somos uma grande força política em S. João de Ver, que dá lições de democracia com projectos e ideias capazes”, afirma, atirando que “muito brevemente lutarão ainda mais fortes” porque “é preciso combater a paz podre na política”. Contactado pelo CF, o candidato do PS a S. João de Ver, Domingos Moreira, apenas disse que “se o PS recorreu é porque achava que a razão estava do seu lado”. “Isto é que é a democracia a funcionar – deixar que os tribunais decidam. Respeitamos a decisão do TC”, afirmou.
Virgílio Ribeiro recandidata-se a Lourosa Eleito à Assembleia de Freguesia de Lourosa há quatro anos pelo PS, Virgílio Ribeiro apresenta-se à população propondo uma gestão “inovadora e eficiente” na Junta de Freguesia. Com “uma equipa forte, competente e motivada”, da qual fazem parte vários independentes, Virgílio Ferreira focará a sua actuação na requalificação de ruas e passeios, remodelação do arraial, revitalização das casas desocupadas/devolutas, remodelação da Feira dos 10 e zona industrial, construção de ciclovias e, garante, saneamento para todos. Promete, ainda, lutar junto das instâncias competentes pelo ensino secundário na EB 2,3 local. ‘Os Verdes’ congratulam-se com passe sub23 A partir deste mês, os jovens estudantes dos 18 aos 23 anos podem ter um desconto de 25% no passe social. Um conquista que ‘Os Verdes’ reclamam para si pois resultou de uma proposta do partido aquando da discussão do Orçamento de Estado para 2017, e que vai, agora, “beneficiar muitas famílias que verão reduzidos os custos com os transportes”. Os Verdes lembram também que para o objectivo do fomento do transporte colectivo apresentaram ainda, nesse OE, uma proposta para dedução total do IVA dos passes sociais no IRS. Margarida Gariso apresenta lista que aposta na juventude e qualificação A candidata do PS à Câmara da Feira apresentou a sua lista no Tribunal da Feira apostando na “juventude e qualificação”. Nas seis primeiras posições da lista, há uma “absoluta paridade” com três mulheres e três homens. Os candidatos são de vários pontos do Concelho e a lista regista uma presença de 48% de jovens. “A mudança faz-se com a presença de pessoas livres, interessadas, criativas, activas e dedicadas à causa pública”, diz a candidata. A lista integra nos seis primeiros lugares: Margarida Rocha Gariso, 55 anos, Lamas; António Bastos, 64 anos, UF Souto/Mosteirô; Lia Ferreira, 37 anos, Oleiros; Délio Carquejo, 42 anos, Paços de Brandão (independente); Bruno Mota, 34 anos, Argoncilhe; Vera Cristina Silva, 35 anos, UF Lobão/Gião/Louredo/ Guizande; Jorge Vinagre, 21 anos, Nogueira da Regedoura; e Cristina Silva, 24 anos, UF Caldas de S. Jorge/Pigeiros. Abaixo-assinado contra o estacionamento pago apoiado pela CDU A circular pela comunidade feirense, está um abaixo-assinado que solicita à Câmara Municipal que avance com uma providência cautelar até que seja reposto o valor em falta com ressarcimento por perdas e danos. O abaixo-assinado já conta com mais de 200 assinaturas numa luta que a CDU achou imperativa pois: a dívida ronda os 600 mil euros, a empresa não paga desde Julho de 2010, a Câmara Municipal pode pedir o resgate da concessão conforme estipulado no contrato e a empresa continua com os parquímetros em funcionamento e a cobrar aos condutores. As assinaturas serão entregues durante este mês ao Presidente da Câmara Municipal e, caso a Autarquia “não tome uma atitude”, a CDU pondera “avançar com uma acção em Tribunal” que vise a salvaguarda dos interesses dos feirenses.
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Textos: Orlando Macedo
Atalaia
Avenida das Fogaceiras
CORO DAS VIRGENS OFENDIDAS (& OUTROS) Num período atreito à ocorrência de episódios marcantes, não faltou quem – entre nós – se prestasse a alimentar o espírito da ‘silly season’.
Greves (& os meus botões) De vez em quando, a vida do cidadão comum fica virada de pernas para o ar, por causa de greves (ou simples ameaça de). Sem questionar o direito à greve (o legítimo, claro) mas pulverizadas as regras do bom-senso, vejo com apreensão as ameaças cíclicas a que os profissionais com actividade de incidência nevrálgica na vida do País, recorrem e/ou ameaçam recorrer. 1 - No caso dos profissionais de Saúde, defendo, há muito, que – e relativamente aos médicos e enfermeiros formados no Ensino Público – o Estado estabeleça a obrigatoriedade de aceitação de destaque, em serviço, durante um determinado período de tempo. Não concebo que haja, como há, técnicos de saúde que, tendo sido formados a expensas do erário público, cheguem a preferir a inactividade, em detrimento da aceitação de um lugar num lugar recôndito do interior beirão, por exemplo, onde vive gente, que, com os seus impostos, também pagou a sua formatura. Por maioria de razões, custa-me aceitar, não a greve, mas a argumentação coerciva com que, p.e., os Enfermeiros Especialistas ameaçam a tutela, apesar de avisados de que “não é legalmente possível” a suspensão da inscrição na Ordem como enfermeiro especialista “sem que haja suspensão da inscrição como enfermeiro”. Sem pretender beliscar as legítimas pretensões daqueles técnicos de saúde, também não me parece que o recurso a um modelo ‘chantagioso’, seja a mais justa forma de luta, antes de se esgotar todos os argumentos ao seu alcance, como o da ‘greve de zelo’, argumento que ainda não ouvi no argumentário. 2 - Sim, acredito que os senhores magistrados são (muito) mal remunerados (se não acreditasse, só sobraria o exercício do absurdo). Mas não posso deixar de pensar que, neste país, entre aumentar as pensões miseráveis de quem sobrevive com cerca de duzentos euros por mês e reforçar o pecúlio dos magistrados, o(s) governo(s) só poderá optar pela primeira hipótese. Mas com que paz de espírito, poderá um magistrado (que usufrua de subsídio de renda de casa de mais de setecentos euros) julgar um esfomeado que roube uma perna de frango num supermercado?… Ou veja-se assim: sendo realmente verdade que a Constituição veda aos titulares de órgãos de soberania a possibilidade de fazer greve, poderá o cidadão que roubou a tal perna de frango, aceitar, pacificamente, ser julgado por quem (eventualmente) escolha não cumprir a Lei?... Mas pronto; isto sou eu, a quem – não sendo nem enfermeiro especialista, nem médico, nem juiz – de vez em quando, me dá para ‘diálogos´ íntimos para com os meus botões…
Espanta o coro de virgens ofendidas que se alevantou por causa de umas lonas penduradas no Castelo, em suporte imagético de uma acção partidária, inserida em ambiente de précampanha. Acção de gosto duvidoso, concedo, mas acção legítima. E espanta, porque os diligentes e compungidos apontadores-de-dedo em riste, parece terem saído, agora, de uma espécie de letargia notável. Apetece perguntar por onde têm andado, nestes anos todos em que o Castelo tem sido palco de festarolasmil (com cartazes, com lonas, com bandeirolas de apoio e o diabo-a-quatro e mais cordoames e arames!) sem que alguém houvesse sentido sua indignação. Mesmo quando – como apontou a patrimonióloga feirense Débora Andrade – se tem deixado assestar golpes de lesão irreversível, causadores de “patologias da pedra”, nas paredes do Castelo; ou colocado chapolas coloridas a ‘alindar’ (?!...) as paredes dos salões, entre outras minudências de intrusão visual desatrosa. Curiosamente – e por analogia – não me lembro de ter ouvido as carpideiras, acerca do atentado que se constitui a construção do mais recente edifício do Isvouga, na invasão da ZEP – Zona Especial de Protecção do Mercado Municipal (Monumento Classificado – Imóvel de Interesse Público). Um exemplo, entre muitos outros, que, por piedade momentânea, deixarei para outras núpcias. Fico agora à espera de que os compungidos montem guarda à porta do nosso ex-libris maior, impedindo a realização, ali, dos Perlins, das Viagens Medievais e quejandos. Vai ser bonito, vai…
Margarida vai à Fonte… (…não sei se ‘vai feliz pela verdura’) … Mas (pelo menos, parece) vai segura! Há cerca de três décadas que a vida interna do Partido Socialista fogaceiro se vem prestando a uma espécie de anedotário, face às questiúnculas intermináveis (algumas das quais a roçar o ridículo). Alfredo Henriques dizia então que “o PSD nem precisa(va) de fazer campanha, porque o PS derrota(va)-se a si mesmo”. E a verdade, é que a catadupa de acontecimentos que tem marcado a vida interna do PS feirense, pouco foge a outra afirmação que esteve em voga mais de duas décadas: “Na Feira, o PS é um saco-de-gatos…” (E que o digam Costa Amorim e Strecht Monteiro, que sofreram na pele a série de traiçõezinhas interna de que foram vítimas,
enquanto candidatos). Mas adiante, que o que nos traz é a inenarrável cena de amuo protagonizada por Susana Correia e Mário Oliveira, com a sua deserção da lista de candidatos, argumentando “incompatibilidade de opiniões”, em que mais cheira a despeito pelos lugares que lhes foram disponibilizados. Ora, em primeira leitura, o que prevalece é a surpreendente capacidade de liderança entretanto revelada por Margarida Gariso, que – ancorada na legitimidade da sua nomeação – não se coibiu de romper os manuais de procedimento interno do seu PS, ao não abdicar de escolher, ela própria, a composição da lista que lidera. E por força disto, o tal amuo soa a patético e revelador dos velhos vícios de procedimento a que alguns socialistas se acostumaram, para ‘reservar’ lugares e mordomias no aparelho do partido (e não só). Noutra perspectiva, os ainda vereadores parecem não ter percebido que, ao não admitir que o 6º lugar da lista é elegível, é o mesmo que declarar previamente a derrota. O que, há que reconhecê-lo, a candidata rejeita liminarmente, teimando em que a vitória está ao seu alcance. E assim sendo, é de admitir que, a Margarida Gariso, não restasse alternativa senão dispensar ‘pré-derrotados’...
Emídio Sousa e ‘a mulher de César’ Em contraponto, no seio do PSD, reina a calmaria, numa demonstração inequívoca de que a cartilha de férrea disciplina interna – que há três décadas organiza a distribuição de lugares (e benesses) aos mais fiéis seguidores (e servidores) – continua a manter as hostes felizes e satisfeitas. Percebe-se, então, que a confiança na vitória é um sentimento generalizado entre os social-democratas, do que, por vezes, afloram apontamentos de ligeireza, que poderão redundar em ‘excessos de confiança’. É o caso da catadupa de contratos que a Câmara Municipal (com o apoio da maioria ‘laranja’ na Assembleia Municipal) tem vindo a assinar desde Julho, a pouco menos de 3 meses da data das eleições, comprometendo, inclusive, o município em períodos que extravasam, até, a duração do próximo mandato. Claro que não há ilegalidade nem ilegitimidade factuais nos actos. Mas já o bom do Júlio dizia da sua Pompeia – antes de lhe passar ‘guia de marcha’ – que à “mulher de César lhe não basta ser séria; tem de o parecer também”…
Se há algo que o ex-treinador de futebol Emídio Sousa sabe bem, é que nenhum técnico gosta de trabalhar com regras herdadas dos antecessores. Ora, levando em conta a sapiência de um famoso filósofo do mundo ludopédico, “prognósticos, só no fim do jogo”; pelo que não viria mal a Pompeia, caso ela se recatasse mais…
Entretanto, em S. João de Ver… Foi (a falta de uma singela palavrinha que tramou a candidatura do MISJV Movimento Independente de S. João de Ver. Isso e alguma ligeireza organizativa (amadorismo, claro, porque a rapaziada não tinha um partido por detrás a organizar-lhe a coisa), o que, mesmo assim, não deixa margem para a argumentação de Filipe Oliveira, que vem queixar-se ‘da Democracia’, quando é justamente a aplicação das regras democráticas o que o impede de concorrer à sua Junta de Freguesia. Não se pode vir dizer que já havia, há longo tempo, indicações de que a sua lista “seria impugnada”, sem providenciar precato, não é?...
…porquanto, em Milheirós… Surgiu uma candidatura independente, que diz realmente ao que vem: integrar Milheirós de Poiares em S. João da Madeira. Trata-se da primeira acção legítima e cem por cento transparente, que sem-peias nem-meias, expõe claramente objectivos secessionistas (o resto do Programa é de uma frugalidade constrangedora). Tiro-lhes o meu chapéu pela coragem demonstrada e pela forma como aceitam acatar as regras da representatividade democrática. Por mim, confesso-me ‘em pulgas’, face ao resultado que o movimento ‘Mais Milheirós’ venha a alcançar, obrigando-me, então, a retirar as devidas ilações.
…e ainda Em Milheirós… O PS feirense faz história nestas eleições, ao falhar – pela primeira vez! – a candidatura a uma freguesia. Mas como se isso fosse pouco, os socialistas ainda vêm assumir o apoio a uma lista secessionista em Milheirós! Pelos vistos, não há limite para a capacidade de o PS se embrenhar em episódios de harakiri, a cada acto autárquico. Provavelmente, trata-se de uma opção estratégica ‘muito à-frente’, para a qual declaro, desde já, a minha total incapacidade perceptiva. (Mas se isto não é o PS a despejar toda artilharia no pé, vou ali, e já venho…).
Nota da Direcção
´A Comunicação Social e o Síndrome dos Mal-Amados’ (parte II) Dado os desenvolvimentos recentes relacionados com os títulos ‘Terras da Feira’, ‘Terras Notícias’ e ‘N - Notícias’, reservamo-nos para o desenvolvimento da matéria em apreço, para a próxima edição.
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(I)MOBILIDADE...DOS POLÍTICOS Carlos Fontes
O período que atravessamos não é propício a comentar a gestão nas autarquias. Os textos podem ter diversas interpretações, e até há gente capaz de questionar o direito à opinião, que todos podemos, e devemos, exercer. Porque sempre procurei manter equidistância das forças políticas, nunca abdicando de emitir opiniões que, naturalmente, não agradam a todos, abordo hoje diversos temas da vida concelhia. O Concelho da Feira nunca foi um município onde as grandes obras públicas abundassem. O saneamento básico – esgotos e rede de abastecimento de água – arrastou-se por tempos infinitos (continua incompleto), e a construção do hospital tardou imenso. Pior: construiu-se num local em que o bom senso não aconselhava. Neste mandato, que começou por prometer mudanças – Bernard Shaw dizia que «o progresso é impossível sem mudanças», mas acrescentava que «aqueles que não conseguem
mudar as suas mentes não conseguem mudar nada» – o que foi feito? Muito pouco. Claro que os eleitores no próximo dia 1 de outubro podem não pensar do mesmo modo. Estão no seu direito. A Feira impôs-se no exterior pelas festas. Nesse capítulo não falhou. Resta saber com que custos... Começaram, agora, as obras do asfalto. Sem planeamento, lá se vão colocando «tapetes» em várias estradas. Uns metros de asfalto aqui e acolá... mas em tudo o resto, só buracos. Veja-se o caso de Fiães. Aqui a incompetência brada aos céus. Bernard Shaw, e mesmo que nem sempre concorde com este célebre dramaturgo e jornalista irlandês, dizia que «a democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes». Dêem uma olhadela nos poucos troços das ruas asfaltadas em Fiães e confirmem a incompetência que por ali reinou. E o que faz a Oposição? Preocupase com uma vírgula mal colocada
numa ata de uma qualquer reunião, ou com uma palavra mal proferida pelo presidente da Câmara; quanto ao resto, ao importante, o silêncio impera. Alguém fala no estado em que continua o edifício do tribunal? Nos 65 mil euros que o Estado paga mensalmente (!) pelas instalações ocupadas pelos seus serviços? Nas rendas que a Câmara suporta por espaços por si ocupados na cidade? E o Europarque? Que poderia servir para instalar tudo o que, neste momento, faz um rombo nos cofres públicos. Alguém acredita que aquele «elefante branco» está prestes a tornar-se rentável? «Temos um Concelho em franco progresso», diz Emídio Sousa, presidente da Câmara, mas no último meio ano muito mais preocupado com a presidência da AMP. Senhor presidente: por que não faz como alguns seus colegas da AMP, que não se cansam de pedir a extensão da rede do metro até aos seus mu-
nicípios? Por que não pedir a sua extensão (paralela à EN 1) até pelo menos a Lourosa, ou, no mínimo, até ao limite do Concelho de Vila Nova de Gaia, em Grijó? O senhor presidente aproveitou muito mal a sua passagem pelo poder nessa grande área. Fez como aqueles avançados do futebol que quando em posição privilegiada atiram a bola para longe da baliza... E a Oposição? Reparou na falta de mobilidade no Concelho? Onde está uma rede de transportes que o sirva? Experimente-se arranjar transporte público, por exemplo, de Fiães a S. Paio de Oleiros, daqui a Lobão, de Lobão a Mosteirô, de Mosteirô a Argoncilhe, de, de... Mobilidade? Só imobilidade dos políticos, que neste Concelho não falta. No dia 1 de outubro vamos votar. Em consciência, proclamase. Eu, por mim, porque quero progresso para a minha terra (freguesia e Concelho), vou seguir o conselho de Bernard Shaw.
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS: PROCEDIMENTOS Ricardo Brito
Neste ciclo em que vivemos, marcado pela transição da estação do ano, do Verão para o Outono, é corrente, ao vermos o noticiário na televisão, depararmo-nos com debates televisivos em que os candidatos a uma determinada autarquia, independentes ou alicerçados num partido, altercam sobre o que será o melhor para a freguesia/câmara a que concorrem, em que cada um apresenta as suas propostas, sendo que todos tentam “colocar o dedo na ferida” dos opositores, isto é, realçar aquilo que de menos bom o antagonista defende, dando os candidatos preferência à impetuosa crítica ao Presidente de Junta ou Câmara que está no exercício das suas funções, recorrendo a alguns dos insucessos que transpareceram no seu mandato, para benefício próprio. Estes debates, os panfletos que são colocados nas caixas de correio, os
outdoors situados em locais privilegiados, etc., são meios de campanha que têm como intuito alcançar o voto por parte dos eleitores. Todavia são sem sombra de dúvida as propostas/ promessas que têm maior influência. Algumas dessas promessas não são cumpridas, o que leva os eleitores ao desagrado e a “pensar duas vezes” nas próximas eleições e isso poderá refletir-se na abstenção, uma realidade que assola as eleições nacionais. Os próprios jornais fazem entrevistas aos candidatos com o desígnio de suprimir dúvidas que possam haver e acabam por, mais uma vez, fazer propaganda às suas candidaturas. Mas o que será crucial para se ter oportunidade de ganhar as eleições autárquicas e eventualmente vir a ser um bom governante? Quem exerce um cargo político deve dar primazia ao bem-estar, à qualidade
de vida dos fregueses/munícipes, ser próximo das pessoas para que possa estar ao corrente das necessidades dos seus conterrâneos. O domínio da persuasão é um atributo que, aliado à clarividência, à oratória a até à própria simpatia, é fulcral para se ser um candidato distinto e porventura presidente de junta/câmara. Além do mais, a experiência do candidato, isto é, o envolvimento decorrido em associações/instituições, ou até mesmo em listas partidárias, é uma mais-valia para não se pisar no desconhecido, isto é, para se saber por onde se vai caminhar durante 4 anos. E outro fator que distingue um bom Candidato ou Presidente é a sua Ambição para a freguesia/município a que é candidato ou a que preside, algo que o atual Presidente da Câmara do nosso Concelho defende e que julgo ser importante. Outro aspeto que salvaguardo e que outros como
eu defendem, é a ideia de que o mais significativo não é o Partido, mas sim o carácter do Homem, no seu sentido generalista, daí o facto de o número de movimentos independentes estar a aumentar, algo que desagrada aos Partidos. Outra realidade que os descontenta é a “traição”, ou seja, antigos candidatos de um determinado partido se candidatarem com o auxílio de outro ou até de movimentos independentes. Remato, apelando a deslocarem-se às urnas no dia 1 de outubro, pois é um direito do cidadão votar conscientemente naquele candidato em que deposita a confiança. Quem não vota, está a desvalorizar a resistência dos nossos antepassados na reivindicação deste direito. Quem não o faz, não deve ter a ousadia de criticar! Não nos esqueçamos que o mais importante não são as palavras, mas sim as ações… Pub.
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À volta das voltas do Rio Uíma José Pinto da Silva
Apareceu-me, trazido por não sei quem, um sítio web (rios.amp.pt/ sitios-am) que mostra diversas imagens do rio Uíma, desde a nascente à foz, destacando, com fotos, algumas das construções entrementes feitas nas margens. Vou reportar-me, num ligeiro comentário, só no que refere a Caldas de S. Jorge, até porque desconheço, quase em absoluto, o que se passa quer a sul quer a norte das Caldas. Como primeira nota, refiro a alusão que é feita a algumas Rotas de Moinhos e tão só para lamentar que em Caldas de S. Jorge nada se tenha feito para recuperar um que seja, em terra que chegou a ter muitos. A olho, direi que chegou a ter 7 ou 8 a funcionar. O que se tem feito é mesmo destruir os canais condutores que levavam a água aos moinhos, a partir das levadas, elas também destruídas nalguns casos.
Quando fala na parte Património Cultural, alude à “Ponte Romana do Engenho” e no histórico diz que, sendo romana, foi reconstruída em 1866 (é a data que lá está gravada numa pedra lateral) e que mais tarde (há pouco tempo) foi beneficiada pela autarquia local. Claro que aquela ponte não é Romana coisa nenhuma e a data lá gravada é a data da sua construção primeira. Tal foi dito e escrito pelo Padre José Inácio da Costa e Silva, conforme seu manuscrito que se reproduz acima. De resto e na mesma altura foi construída também a Ponte do Mourão, em Tugilde – Lobão, equipamento que tem a mesma configuração construtiva, nomeadamente o arco, tendo como única diferença o não ter guarda corpos, ou muros laterais, enquanto que a do PIZÃO tem. É sabido que muita gente se lhe refere como Ponte Romana, mas,
se porventura fosse, a mexida que lhe foi feita recentemente pela autarquia teria sido um crime de lesa património, porque lhe alterou substancialmente o aspecto quer de piso quer de guarda corpos. Noutro local e ao falar de poluição insiste bastante em descargas poluentes efectuadas pelas fábricas de carrinhos de Caldas de S. Jorge. O texto quase identifica a “origem”. Ora, ao que sei, essa empresa há muito que adoptou tecnologia evoluída de cromagem que não larga os efluentes poluentes a que estávamos habituados, nomeadamente com uso de cianeto. No que respeita à poluição das pedreiras de granito, é verdade que em época de chuvas mais fortes, o pó de pedra era arrastado e chegava ao rio. Mas, foi-me dado ler um relatório segundo o qual fazia referência ao grande aumento de caudal, por
causa das chuvas e lá se dizia que as partículas em suspensão, porque muito mais pesadas, desciam rapidamente não afectando a fauna, ou afectando pouco e nunca ao ponto de a dizimar. Noutro ponto é dito que, em Caldas de S. Jorge, existe um exemplar de Património Arqueológico Industrial e diz que esse exemplar é a FABRUÍMA. Não merece comentário a ignorância. Diz-se ainda que “o Uíma foi, nalguns sectores, desviado do seu curso principal, como, por exemplo, no Engenho. Ora, se este Engenho é o lugar de Caldas de S. Jorge onde está implantada a Ponte (não) Romana, o curso do Uíma não foi desviado coisa nenhuma. Quem escreveu, fêlo só por ouvir dizer e não teve o cuidado de confirmar o informe. De todo o modo, é capaz de valer a pena navegar sobre o sítio.
o desenvolvimento do ConCelho tem Um adveRsáRio Chamado Psd Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República
O Bloco de Esquerda tem apresentado inúmeras propostas na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira que visam o aumento da qualidade de vida dos feirenses e o desenvolvimento do Concelho como um todo. Aliás, o Bloco de Esquerda tem sido o partido que mais trabalha em torno destes objetivos, sendo o partido que mais propostas apresentou nos últimos 4 anos. Infelizmente para o Concelho, as propostas do Bloco de Esquerda têm merecido uma oposição ideológica e revanchista por parte do PSD. É uma Oposição que não tem em conta as necessidades das pessoas, nem sequer se preocupa em discutir as propostas. É uma posição de grupo, que só quer saber dos interesses do PSD e dos seus, nada mais. Com o PSD, quem fica sempre prejudicado
é o Concelho e quem cá vive. Na última sessão da Assembleia Municipal aconteceu o mesmo: o Bloco levou uma proposta para que o Transfeira fosse alargado a todas as freguesias do Concelho, não se cingindo apenas à cidade de Santa Maria, e uma outra proposta que tinha como objetivo alargar a recolha de lixo a, pelo menos, 4 vezes por semana em todo o Concelho. O PSD opôs-se a estas propostas e chumbou-as! Mais uma vez, o PSD votou contra as pessoas e contra o Concelho. As razões para as propostas do Bloco são simples: em primeiro lugar, não podemos aceitar discriminação entre as várias freguesias; em segundo lugar, todos os feirenses pagam os mesmos impostos e, por isso, devem ter acesso aos mesmos serviços; em
terceiro lugar, porque é preciso melhorar a mobilidade das pessoas e a sua qualidade de vida. Mas, indiferente a tudo isto, o PSD preferiu manter a discriminação entre freguesias, recusando o Transfeira à esmagadora maioria das pessoas do Concelho e mantendo a recolha de lixo apenas 2 vezes por semana em todo o território, excetuando a cidade de Santa Maria da Feira. Esta não é a primeira vez que tal sucede. Quando o Bloco propôs a aplicação de uma tarifa social para a água, o PSD votou contra: quando o Bloco propôs a requalificação dos equipamentos públicos degradados, o PSD votou contra; quando o Bloco de Esquerda propôs uma política social de habitação para o Concelho, o PSD votou contra; quando o Bloco de Esquerda propôs o aumento da
transparência em relação a ajustes diretos feitos pela Câmara, o PSD votou contra. E poderíamos repetir estes exemplos pelas quase mais de 70 propostas que o Bloco levou à Assembleia Municipal. É caso para dizer que, em Santa Maria da Feira, o Bloco propõe e o PSD rejeita. O Bloco tenta construir e o PSD destrói. O Bloco avança com propostas para melhorar a vida dos feirenses, mas o PSD impede essa melhoria. Em resumo, o Concelho e os feirenses têm um aliado (o Bloco de Esquerda) e um adversário (o PSD). É isso que os últimos 4 anos de Assembleia Municipal mostram. E é por isso que temos que retirar força a quem é adversário da população e dar mais força a quem é aliado das reivindicações dos feirenses e do concelho de Santa Maria da Feira.
Postal da semana
Jovens hoje: melhor ou pior? Não podemos nem devemos travar a evolução dos usos e costumes. Se assim não fosse, ainda era escandaloso uma mulher mostrar mais do que o tornozelo. Temos que nos adaptar, fazer o esforço de aceitar e entender que os jovens podem (se calhar, devem…) ter comportamentos que os mais velhos achariam errado quando jovens. Já ninguém acredita que alguém case virgem, ou sem ter tido mais que um parceiro, ou que o casamento se celebre com a convicção de que é para toda a vida.
Convivo e mantenho conversas com jovens. Aprendo bastante, sobretudo a estar moderno no meu tempo. Como disse o famoso psicólogo alemão Freud, ou nos adaptamos ao mundo em que vivemos ou ficamos loucos. Nem oito nem oitenta, costumo lembrar, sem grande insistência, pois bem sei que só me “ensinam” se tiver capacidade para ouvir sem comentar. E eu sou dos que não quer viver o sentimento desagradável de incapacidade para acompanhar todas as gerações. Das crianças aos mais idosos. As relações hoje são avassaladoramente diferentes. São piores ou melhores? Não sei concluir. Lembro as coisas menos boas das
relações do meu tempo de adolescente, tento comparar e, sinceramente, não sei fazer o balanço. A certeza que me deixa tranquilo, olhando para os jovens que me vão deixando partilhar as suas vidas, ou as crianças que são família, é ver que são mais avisados, mais preparados para as rasteiras e mais confiantes. Sobretudo, perderam a tolerância que tinham as gerações anteriores para aceitar a infelicidade em nome de uma estabilidade podre. Eduardo Costa Jornalista e presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
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Desafios aos canDiDatos: economia circular Daniel João Santos, MPT – Partido da Terra de Santa Maria da Feira
A nossa aposta tem de ser na Economia Circular: um modelo económico regenerativo e restaurador em que os recursos (materiais, componentes, produtos, serviços) são geridos de modo a preservar o seu valor e utilidade pelo maior período de tempo possível. Desta forma, aumenta-se a produtividade dos recursos, preserva-se o capital natural bem como o capital financeiro das empresas e sociedade civil.
Trocando por miúdos, a economia consiste em acabar como ciclo “extrair, transformar, descartar”. É assim que consumimos, tiramos, usamos e deitamos fora. Defendemos os princípios da regeneração e restauração. Defendemos a ideia de os produtores fabricarem, ao contrário de o que acontece, produtos para que estes durem o máximo de tempo. Acreditamos no desenvolvimento de no-
vos produtos, serviços economicamente viáveis e ecologicamente eficientes, radicados em ciclos idealmente perpétuos de reconversão a montante e a jusante. Defendemos a minimização da extracção de recursos, maximização da reutilização, aumento da eficiência e desenvolvimento de novos modelos de negócios. Acreditamos no papel importante dos municípios neste novo paradigma da Economia circular, que possam ajudar a fechar
o ciclo, através da adopção de estratégias “zero resíduos”: recolha selectiva portaa-porta, distribuição de compostores domésticos, compositores comunitários, dotar escolas, lares e outros serviços de equipamentos de biocompostagem, criação de espaços agregadores de serviços locais de pequenas reparações, promoção de reutilização (troca e venda de produtos em segunda mão), entre outros. Fica feito o nosso desafio.
certeza de qual foi o partido que fez mais propostas nas Assembleias Municipais nos últimos 4 anos. A resposta é bastante clara. Foi o Bloco de Esquerda. Que o amor provoca grandes alterações emocionais já todos sabíamos. Agora que até iliteracia provocava é a grande novidade deste romance regado com vodka laranja. A oposição a esta autarquia deve ser séria e clara. Os interesses da população feirense devem ser defendidos. O combate às políticas de precariedade do PSD não deve cessar nem se deve esvaziar com elogios carregados de culpa. Posto isto, a conclusão é simples. O único partido capaz de ser uma alternativa séria a esta autarquia é o Bloco de Esquerda com os seus candidatos aos órgãos autárquicos de Santa Maria
da Feira. O Bloco de Esquerda não está aqui para passar cartas brancas a Emídio Sousa ou a qualquer outro autarca que não defende as populações. Quando defendemos mais transportes para as populações, lembram-se de quem se opõe? Quando lutamos pelo regresso da água ao domínio público, lembram-se de quem se opõe? Quando defendemos a qualidade de vida para todas as faixas etárias, a saúde, a cultura e os rendimentos, todos nós nos lembramos de quem se opõe. Estamos aqui para criar uma alternativa a estas políticas e para gerar um verdadeiro progresso em Santa Maria da Feira. E temos a certeza que enquanto continuarmos a ser o alvo da crítica do PSD estamos no lado certo da luta, e é nesse lado que queremos estar.
não vamos em conversa fiaDa Pedro Alves, Bloco de Esquerda
A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e os seus representantes têm congratulado com enorme dedicação a oposição que lhes é feita. Exceto a do Bloco de Esquerda. E o Bloco agradece. É sinal que estamos do lado certo da luta. Quem nunca defendeu os interesses das populações, como é o caso do PSD, não pode estar do lado de quem defende. Lá nisso existe coerência. Quando observamos o espectro político concelhio e ouvimos os debates, notamos que ultimamente o amor anda misturado com a política no Concelho. Não se declamam poemas, é pena, mas quase que se fazem serenatas às janelas. O namorico é visível e até audível. Bastou ouvir o debate dos candidatos para a Assembleia Municipal numa das rádios do Concelho. Tirando o Bloco de Esquerda, observa-
mos uma Oposição branda no discurso, afável na crítica e conivente na ação. O tempo quente é uma espécie de hormona que espoleta namoricos, que por vezes são de difícil explicação. E quando se combinam as campanhas eleitorais com o aumento das temperaturas, os namoricos chegam mesmo a tornarem-se politicamente perversos. Ajustes diretos? É apenas falta de planeamento. A informação não está no site da autarquia? Bem está lá uma parte. Já chega. Os tipos do Bloco é que são mesmo muito curiosos. E para que é que o povo precisa de saber a verdade? Realmente o amor é mesmo cego. Apesar da existência das atas das reuniões das assembleias municipais, imaginese ao que chegou o amor. Não têm a
Áreas De reabilitação urbana – uma aposta europeia DesperDiçaDa pelo nosso concelho Manuel Santos, Membro da Assembleia Municipal eleito pelo PS
O nosso Concelho possui 35 áreas de reabilitação urbana (ARU), zonas específicas que dispõem de apoios europeus, incentivando a reabilitação do património imobiliário devoluto, permitindo assim participar na recuperação das estruturas urbanas desenvolvidas há décadas no nosso território, fruto do envelhecimento próprio, da sobrecarga de usos ou ainda do desajustamento aos modos de vida actuais. Estas intervenções são muito conhecidas e elogiadas nos concelhos de Lisboa e do Porto, assim como noutros concelhos. No Portal da Habitação é possível consultar toda a informação de forma bastante bem organizada, mas em
Santa Maria da Feira essa informação é escassa e sem acções informativas no território que incentivem e permitam à comunidade investir na recuperação do tecido urbano local, estimulando assim a melhor organização do território e um óbvio benefício para o Concelho que assim assiste a um aumento exponencial da qualidade do seu território. Os políticos eleitos locais deveriam ser mais pró-activos e agarrarem esta oportunidade. Apostar nas ARU permite usufruir de benefícios fiscais, os proprietários terão: IVA a 6% sobre as empreitadas a realizar; isenção no IMI durante alguns anos; isenção de IMT, caso o destino do imóvel seja a reabilitação; entre outros
benefícios em sede de IRC e IRS. Acredito intensamente que os órgãos políticos deveriam ser mais activos na divulgação de determinadas informações, como esta por exemplo. Procurando divulgar e motivar potenciais interessados, que ao investir beneficiarão de regimes exclusivos e aumentarão o valor do seu património assim como do território envolvente. Foi por essa razão que apresentei este assunto na Assembleia de Freguesia de Fiães e, de forma estupefacta, verifiquei que o executivo da junta de freguesia pouco ou nada sabia do assunto. Fico incrédulo como se negligencia oportunidades como estas, que permitiriam
recuperar o centro da cidade de Fiães e, não menos importante, como é que a Câmara Municipal é irresponsável em não fomentar equipas de acção em todas as freguesias para colaborarem com os respectivos executivos e proprietários de habitações em Áreas de Reabilitação Urbana de Santa Maria da Feira. A resposta do presidente da Junta de Freguesia de Fiães às minhas questões demonstraram que Fiães e Santa Maria da Feira desperdiçam mais uma oportunidade de uma aposta europeia. Assim é na freguesia e no Concelho, um esbanjar de oportunidades. Merecemos mais e melhor, uma governação de proximidade.
resolução com justa causa v. violência Doméstica Paula Quintas Coordenadora do Curso de Solicitadoria do ISVOUGA
AD JURIS Tem justa causa para pôr termo à relação laboral a trabalhadora que foi insultada e objeto de violência física por parte do legal representante da entidade patronal com quem coabitava e partilhava o mesmo espaço físico no trabalho [Sumário do Ac. RP, de 27 de Abril de 2015, CJ, nº 261, Ano XL, Tomo II/2015, p. 234]. Comentário: A resolução subjetiva invocada pelo trabalhador (art. 394º, nº 2, al. f) se-
gue os pressupostos da justa causa de despedimento prevista no art. 351º, nº 3, do CT, mutatis mutandis (por remissão do art. 394º, nº 4, do CT). Um dos grandes desvios à justa causa invocada pelo trabalhador manifesta-se na impossibilidade deste usar meios “punitivos” ou “preventivos” contra o empregador, pelo que, tornando-se a relação contratual impossível, só lhe assiste a resolução contratual. Não pode isentar-se de
censura a violência física por parte do legal representante do empregador com fundamento em matéria de intimidade da vida privada que o CT acolhe no art. 16º (no que concerne ao respeito pelos direitos de personalidade da contraparte). A fusão da qualidade de trabalhadora e de coabitante perante o superior hierárquico não destrói a tutela geral que lhe é atribuída como persona. A personalidade jurídica do trabalha-
dor não se dissolve na relação contratual, continuando, naturalmente, a merecer a tutela geral dos direitos de personalidade. Face ao circunstancialismo do caso, à trabalhadora não pode ser exigível a manutenção do contrato, quando o comportamento da contraparte, apesar de extralaboral, possui profundas e graves implicações na relação laboral, tornando impossível a sua manutenção.
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REUNIÃO DE CÂMARA Nova agenda cultural já disponível
Cinema às quintas-feiras é grande novidade
Nomeadamente o que está situado nas traseiras da CGD
PS qUeStiONA leGAliDADe De PArqUeS De eStACiONAMeNtO FEIRA A concessão do estacionamento público em Santa Maria da Feira foi novamente abordada pelo Partido Socialista. António Bastos lembrou que o assunto se “arrasta” nas barras do tribunal há dois anos mas demorou cinco anos até que a Câmara tomasse esta decisão. “É um processo viciado à nascença”, disse, pois a Câmara deveria ter rescindido o contrato com a concessionária seis meses depois do não pagamento da receita. “Está previsto no contrato”, insistiu. O presidente da Autarquia rei-
terou que se tratava da estratégia judicial da Câmara e que confiava nos advogados que a representavam. “Não é a solução ideal porque os contribuintes continuam a pagar o que não deviam” afirmou António Bastos, insistindo na “rescisão do contrato” e prevendo que “a empresa vai falir antes de pagar e a Câmara vai receber zero”. Mais uma vez, o vereador lamentou que o PS só tenha sabido da dívida da P Parques – que ronda agora, segundo o vereador, os 700 mil euros – quando abordada em Assembleia Municipal e
questionou a legalidade de certos parques de estacionamento, nomeadamente o que se situa nas traseiras da Caixa Geral de Depósitos. “São concorrentes da P Parques, a quem a Câmara concessionou o estacionamento, e a empresa pode reclamar que não paga porque existem outras entidades privadas a explorar e tirar lucros nas zonas concessionadas”, avisou. O vereador rematou com uma promessa: “Se a Câmara for outra, os feirenses têm o problema [do estacionamento] resolvido até ao final do ano”.
FEIRA A nova agenda cultural do Município para o próximo trimestre já está disponível. Um “elemento agregador que sintetiza a oferta cultural” e representa uma “articulação dos serviços culturais com a rede que se estende por todo o Concelho sedimentada no associativismo”. A agenda vai na sua 12.ª edição e comporta 85 actividades distintas, entre elas um Ciclo de Fado, visitas encenadas ao Castelo no âmbito do Dia Nacional dos Castelos e concertos e espectáculos com artistas reconhecidos. Absolutas novidades são a programação regular de cinema às quintas-feiras, com bilhetes a 2€ para o público geral e 1€ para jovens, seniores e leitores activos da Biblioteca Municipal; e o ‘Loop’, o primeiro festival de danças urbanas, que tem lugar no dia 11 de Novembro, no Cineteatro António Lamoso.
Petição sobre o ‘Cheiro a Casqueira’ chegou à Ar
António Bastos quer papel mais activo da Câmara ARRIFANA Depois da discussão pública na Assembleia da República da petição sobre o cheiro “nauseabundo” que emana das comummente designadas fábricas do Casqueira, em Arrifana, que “prejudica a qualidade de vida das populações”, o vereador do PS António Bastos levou o assunto à reunião de Câmara, fazendo pressão sobre o PSD para que tenha um papel mais activo. “A Câmara deve ter uma conduta de acompanhamento e fiscalização para que quando acontecer [libertação de cheiros], intervenha junto das entidades”, salientou.
Obras no pavilhão desportivo
CDU alerta
CDC OleirOS reCeBe APOiO De 160 Mil eUrOS
Mário Oliveira pede registo completo
OLEIROS O Centro Desportivo e Cultural de S. Paio de Oleiros requereu um apoio monetário à Câmara Municipal para substituição da cobertura do pavilhão gimnodesportivo. “A cobertura tem amianto e
infiltrações. A sua substituição tem um orçamento de 300 mil euros e propomos apoiar em 50% os custos, ou seja, até um máximo de 160 mil euros”, disse o presidente da Autarquia, Emídio Sousa, frisando que o
CDC Oleiros é uma colectividade histórica que durante muito tempo foi a única a disponibilizar a modalidade de andebol. “Dali saíram grandes atletas”, lembrou. O apoio foi aprovado por unanimidade.
No âmbito da aprovação do nome ‘Rua da Chelra’, em Sanfins, o vereador Mário Oliveira pediu que, nos documentos, constasse a razão para a escolha da toponímia. “O Município deve ficar com o registo”, afirmou. O vereador com o pelouro do Urbanismo José Manuel Oliveira agradeceu a sugestão, informando que quando se trata de ruas maiores, atendendo ao número de pessoas, pedem justificação. Pub.
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SOCIEDADE Comerciantes queixam-se de insegurança
PAPELARIA SANTA LUZIA ASSALTADA DUAS VEZES EM TRÊS SEMANAS MOZELOS A Papelaria Santa Luzia foi assaltada duas vezes em apenas três semanas. Os assaltos, que aconteceram durante a noite, trouxeram prejuízos que rondam os 10 mil euros. Outros estabelecimentos comerciais, na zona de Mozelos, também têm sido afectados e os empresários e moradores estão alarmados, segundo reporta o Correio da Manhã. Queixam-se de insegurança e da forma como a GNR investiga os crimes. “O núcleo de investigação da GNR é chamado e não vem e por isso não recolhe as provas para investigar” disse a proprietária do estabelecimento comercial assalta-
do ao CM, garantindo: “Informámos que tínhamos testemunhas e provas que poderiam ajudar a identificar os assaltantes. Até ao dia de hoje, ninguém nos contactou ou solicitou a entrega dessas provas”. Nos dois assaltos, os ladrões levaram cerca de sete mil euros em tabaco, raspadinhas, material informático e de papelaria. Roubaram também várias encomendas postais que estavam no balcão dos CTT que funciona no interior do estabelecimento. Segundo o Correio da Manhã, a GNR de Aveiro assegurou que “os procedimentos da investigação, nestes assaltos, foram os adequados”.
Requalificação da Fonte Lava-pés avança
NOVA ZONA DE LAZER NASCE EM CANEDO CANEDO Prosseguindo com a concretização do Plano de Actividades da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, iniciaram-se as obras de requalificação da Fonte Lava-pés, informa a UF, em comunicado. O projecto, “bem mais ambicioso que uma mera limpeza da linha de água”, prevê o nascimento de um espelho de água, colocação de mobiliário urbano e equipamentos individuais de manutenção física. O presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira, não esconde a satisfação pela concretização de mais este projecto. “Ao longo do mandato, temos tido uma grande preocupação com a conservação do nosso património e, por isso, avançámos para a requalificação desta fonte, outrora um dos lugares mais procurados do nosso território”, diz.
Com a concretização desta obra de requalificação da Fonte Lavapés surge uma nova zona de lazer no território. “Com este projecto, faremos nascer uma nova área de lazer no nosso território”, afirma Paulo Oliveira, sublinhando ser “obrigação das Autarquias Locais zelarem pela salvaguarda do património cultural e natural dos seus territórios e nós, em Canedo, Vale e Vila Maior, possuímos um grande potencial que urge saber preservar”. “Tenho a certeza que este espaço será novamente um ponto de encontro de muitos dos nossos habitantes e visitantes, sendo que para o facto a autarquia irá proceder à análise e divulgação das características da água, para melhor informação dos utentes, conferindo assim a necessária segurança e qualidade de vida às nossas populações”, adianta.
CDS organiza
2.ª CAMINHADA PELA HISTÓRIA DE S. JOÃO DE VER S. JOÃO DE VER O Núcleo do CDS de S. João de Ver informa, em comunicado, a realização, no sábado, da ‘2.ª Caminhada Pela História de São João de Ver’, pelas 16h30, com concentração no Largo das Airas. Este ano a caminhada será realizada na parte alta da freguesia, cruzando os lugares das Airas, Albergaria e Souto Redondo, podendo os participantes conhecer no local a história de sítios como a Capela da Senhora da Hora, Estrada Real nas Airas, Quinta do Arieiro e a Casa da Capela de Santa Rita. Este evento será organizado pelo Núcleo do CDS local e contará com a apresentação pública do programa
eleitoral pelo seu candidato Diogo, seguido de um lanche convívio entre os participantes. Esta iniciativa tem como objectivo político a promoção da cultura e património destes locais históricos, de modo a ser mais valorizados e preservados, pois “S. João de Ver é uma das poucas freguesias do Concelho que não possui local turístico incluído nos guias turísticos actuais, o qual lamentámos”, diz o CDS. Inscrições e informações através do número 916330084 ou cdssjver@ gmail.com com o donativo facultativo de 1€ a favor da Associação Melhor Viver – Desporto, Cultura e Lazer das Airas.
DECO INFORMA
Como evitar burlas com chamadas internacionais de números desconhecidos Alguns consumidores perguntaram-nos o que devem fazer se receberem um toque de um número desconhecido com indicativo internacional. Temos o relato de uma consumidora que recebeu uma chamada de um número começado por +21351 (indicativo da Argélia), que facilmente se confunde com o indicativo internacional de Portugal, +35121. Outra consumidora queixou-se de devolver a chamada de um número estrangeiro, ser atendida por uma gravação que dizia que era uma mensagem de um familiar em situação de urgência e que não deveria desligar. Como tinha família fora do país, aguardou em linha. Só desligou minutos depois, perante o silêncio da chamada. Quando contactou o familiar, concluiu que estava tudo bem. Os consumidores que responderam ao toque queixam-se de terem perdido o saldo do telemóvel ou terem recebido faturas avultadas.
Trata-se de uma burla telefónica. A DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor vai apresentar uma queixa ao Ministério Público. Se receber um toque de um número internacional desconhecido, siga o conselho da GNR: não atenda nem devolva a chamada. A GNR recomenda ainda que contacte a sua operadora para pedir informações adicionais. Estes números mudam constantemente, pelo que as operadoras pouco conseguem fazer. Ainda assim, é boa ideia relatar o caso à operadora, para se salvaguardar caso seja confrontado com faturas astronómicas. Para pedidos de apoio ou de informação pode recorrer à DECO através do CIAC da CM de Santa Maria da Feira, na loja 04 do Mercado Municipal, ou através da linha 800 203 194 ou do endereço ciac@cmfeira.pt. O Município de Santa Maria da Feira tem um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito.
Irmãs Passionistas realizam Dia do Coração Aberto FEIRA O Centro Social de Santa Cruz – Irmãs Passionistas organiza pelo terceiro ano consecutivo o evento ‘Dia do Coração Aberto’, no próximo domingo, na Mata dos Passionistas em Santa Maria da Feira. O evento permitirá um conhecimento mais próximo do Centro Social de Santa Cruz por parte da comunidade santamariana com um dia repleto de animação. O programa começa às 10h00 com
workshops de bombons e reiki. Às 12h00, há missa, seguida de um piquenique. Às 14h15, as crianças do Centro Social oferecem uma performance musical e depois a tarde é preenchida com música de Sonoridade 21, Joana Andrade, Orfeão da Feira e Grupo de Bombos Rufus e Circus. Às 17h15, há uma homenagem e o dia encerra com actuação do Groupdance Pigeirense. Pub.
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SOCIEDADE
AFiNAl, o MuNiCípio Não eSTá livRe De TouRADAS
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Depois de ter sido intimado pelo TAF de Aveiro a “apreciar o pedido de licenciamento de instalação de recinto itinerante” feito pela Suprema Rotação – empresa alusiva à realização de eventos tauromáquicos, o Município de Santa Maria da Feira recorreu ao TCAN, tendo este rejeitado o recurso.
O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) chumbou o recurso do Município de Santa Maria da Feira, apresentado após o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro ter intimado o Concelho a “apreciar o pedido de licenciamento de instalação de recinto itinerante” formulado pela Suprema Rotação, empresa que pretendia realizar um evento tauromáquico na via estruturante que faz a ligação entre Lamas e Lourosa. Na sentença deliberada pelo TCAN, à qual o CF teve acesso, o Município
concluiu que “o Plano Director Municipal impede o uso dos terrenos para a realização de touradas”. Assim, o Município afirma que a Suprema Rotação “não obteve o licenciamento junto da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) conforme alegou”. Já a Suprema Rotação reiterou o “facto não provado na sentença recorrida” da “existência de fauna ou flora a proteger no terreno destinado ao evento”. No acórdão, lê-se também que o Ministério Público transmitiu ao
TCAN que este último “deverá negar provimento ao recurso jurisdicional e confirmar a sentença recorrida”. Decisão consensual entre os juízes que compõem a Secção de Contencioso Administrativo do TCAN em negar provimento ao recurso do Município de Santa Maria da Feira.
“Damos o assunto por encerrado” O presidente do Município, Emídio Sousa, considera que as consequências desta decisão do TCAN “são
nulas”. “Temos consciência que o licenciamento das touradas não é da nossa competência. A empresa desmontou o recinto e, assim, não faz qualquer sentido voltar a recorrer. Damos o assunto por encerrado”, esclarece. A 26 de Junho, a Assembleia Municipal declarou o Município livre de touradas, decisão que o edil considera “meramente política”. “Vale o que vale. Não tem qualquer efeito prático junto da Inspecção-Geral das Actividades Culturais”, termina. Pub.
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SOCIEDADE
Na Viagem Medieval
HoMEM APANHADo CoM 25 ArMAS brANCAS FEIRA As operações montadas pelo Comando Distrital de Aveiro da Polícia de Segurança Pública durante a realização da Viagem Medieval, em Santa Maria da Feira, mostraram-se férteis. No dia 10 de Agosto, a um homem, estrangeiro e com 52 anos, a força policial apreendeu, no recinto do evento, 25 armas brancas. Foram-lhe confiscados 18 estiletes, seis
punhais e um cutelo. Ainda, um homem, de 50 anos, e uma mulher, de 63, foram detidos por injúrias, ameaça e coacção a um agente de autoridade, no interior do recinto da Viagem. Em Santa Maria da Feira, durante o mês de Agosto, entre o dia 2 e o dia 10, foram identificados 13 homens por posse de haxixe e cannabis, com idades
compreendidas entre os 17 e os 26 anos. Foram também detidos seis indivíduos por condução de veículo automóvel com taxas de alcoolemia consideradas crime. Contactado pelo CF, o comandante da PSP da Feira, Manuel Santos, falou num “óptimo balanço” das operações decorridas durante a Viagem Medieval.
NOTA
LixEirA A Céu AbErto EM… S. João DE VEr S. JOÃO DE VER O CF noticiou, no dia 7 de Agosto, baseando-se num comunicado enviado pelo Bloco de Esquerda, a existência de uma lixeira a céu aberto em Rio Meão. A Junta de Freguesia de Rio Meão, na voz do seu presidente, veio pedir, através de e-mail, a correcção da notícia, reclamando que a lixeira se situava em S. João de Ver e não na sua freguesia. Apurando que, de facto, a Rua do Souto é uma chamada ‘rua de fronteira’ que une as duas freguesias e para tirar as dúvidas, o CF foi ao local averiguar a localização exacta da lixeira, a qual ainda permanece numa localização que - como pudemos constatar - até para os residentes locais é difícil aferir se pertence a Rio Meão ou a S. João de Ver,
dado estar num ponto de confluência de ambas as freguesias. Ainda assim, da observação realizada, ao CF aparenta que local da lixeira estará já dentro da freguesia de S. João de Ver.
AEF organiza Sessão Colectiva de Mentoring e Coaching FEIRA A Associação Empresarial da Feira, em parceria com a Novo Rumo a Norte, realiza, entre 13 e 22 de Setembro, uma ‘Sessão Colectiva de Mentoring e Coaching’, na ALPE. As sessões estão estruturadas em cinco grandes áreas – Indivíduo, Competências, Recursos, Projecto e Pitch – e são destinadas a empresários e empreendedores. O programa abordará Desenvolvimento Pessoal e Autoconhecimento, Valores/Visão: definição de metas, Vendas e Negociação, Comunicação e Liderança, Internacionalização, Marketing Empresarial/Estudos de Mercado, Modelo de Negócio, Direito Empresarial, Gestão Empresarial e Meios de Financiamento de Projectos, Inovação, Estratégia, Plano de Negócios, Apresentações com impacto, 90 segundos para conectar e Falar em Público.
EDP reforça serviço em Fornos FORNOS A EDP Distribuição concluiu recentemente a construção de um novo Posto de Transformação (PTD) que vai reforçar a rede de distribuição de electricidade em baixa tensão em Fornos, informa a EDP, em comunicado. O reforço da qualidade de serviço, nomeadamente a melhoria dos níveis de tensão, foi o principal objectivo desta obra, que irá beneficiar mais directamente a população do Lugar da Valejada, em Fornos, mas também as localidades adjacentes. Para além do novo Posto de Transformação, foi ainda necessário construir dois novos troços de linhas, um de Média e outro de Baixa Tensão, para ligação da nova infraestrutura à rede eléctrica existente. As obras representam um investimento de cerca de 45 mil euros. Pub.
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SOCIEDADE
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INCÊNDIOS DERAM TRÉGUAS AO MUNICÍPIO ESTE VERÃO Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
A corporação de Bombeiros Voluntários de Lourosa estancou, no Concelho, duas ignições com potencialidade para incêndios de grandes dimensões. A de Arrifana percorreu, dentro da área de actuação própria, 3254 quilómetros. Dados sobre a corporação de Santa Maria da Feira, apesar de requisitados, não chegaram à redacção a tempo do fecho desta edição.
Embora seja difícil colocar, no mesmo parágrafo, as palavras incêndio e tréguas, o Município de Santa Maria da Feira registou, quando comparado com outros anos, um Verão mais tranquilo, se assim o pudermos caracterizar, para a população. Recordando o ano transacto, torna-se impossível não relembrar o assombrador incêndio que causou graves danos, materiais e imateriais, na freguesia de Canedo. Este ano, depois de analisarmos dados e falarmos com os comandantes de duas das corporações de Bombeiros Voluntários do Concelho, observámos que o Município não teve ignições de maior envergadura, tendo a maioria uma fácil resolução. Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, José Carlos Pinto, na área de actuação da corporação por si liderada, registaram-se “duas situações em Canedo com características que apresentavam potencialidade para incêndios de grandes dimensões, mas que não aconteceram”. “Iniciaram-se entre as 06h30 e as 07h00 horas, mas já havia disponibilidade de meios humanos. Existiu ainda uma terceira situação que estendeu-se de Sandim, Vila Nova de Gaia, até Vila Maior, mas sem consequências de maior”, disse, falando ainda “no incêndio do lugar do Barracão, pertencente à área de actuação dos Bombeiros da Feira”.
Bombeiros de Arrifana já percorreram 3254 quilómetros Referente à própria área de actuação, desde o início do pre-
sente ano civil, a corporação de Bombeiros de Arrifana recebeu 130 alertas, que envolveram, no total, 672 bombeiros e 168 viaturas. A corporação já percorreu uma soma de 3254 quilómetros em 281 horas e 22 minutos de serviço. Junho (à semelhança de Fevereiro) mostrou-se o mês com menos alertas (3), com Agosto, como expectado, a ser o mês com mais (57). No que toca aos quilómetros percorridos, a corporação ‘apenas’ percorreu 68 em Junho e, ao invés, fez 1661 em Agosto. Os BV de Arrifana intervieram ainda em 68 casos fora da área de actuação própria. O número de doentes ou feridos transportados pela corporação não saiu, felizmente, do zero.
“Fizemos exercícios preventivos com medidas de precaução” O vereador da Protecção Civil, Vítor Marques, reitera que o Plano Director Municipal foi “uma das
grandes contribuições” para que o Concelho se mostrasse preparado, mas não esquece os grandes incêndios que devastaram parte do Município no ano transacto. “Quando temos um Concelho no qual arderam cerca de 900 hectares, no ano anterior, não resta muito para arder. Fizemos exercícios preventivos com medidas de precaução. Tínhamos previsto três zonas potenciais de incêndios – Barracão, Sanfins e Uíma – que foram prontamente acudidas quando necessário”, diz. Vítor Marques afirma que ocorreram, em Santa Maria da Feira, “situações similares mas de menor grau” ao incêndio de enorme proporção que deflagrou em Pedrógão Grande. “As condições do terreno de Santa Maria da Feira e de Pedrógão Grande são completamente diferentes. É de louvar os bombeiros que trabalham de forma concertada. Tivemos fases complicadas no passado, mas felizmente não registámos qualquer ferido”, terminou.
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CULTURA daniel Gomes lança livro
‘Perfectível – o ser humano e a economia’ Daniel Tavares Gomes lança, no próximo sábado, o livro ‘Perfectível – O Ser Humano e a Economia’, no Patronato de Santa Maria de Lamas. O evento, com início às 18h00, conta com a participação do deputado da Assembleia da República, Porfírio Silva.
Passeio sénior à Póvoa do Varzim e Barcelos OLEIROS Este ano, o tradicional ‘Passeio Sénior’ da Vila de S. Paio de Oleiros é à Póvoa de Varzim e Barcelos na próxima sexta-feira. O programa começa às 8h com saída de S. Paio de Oleiros. Na Póvoa de Varzim, será celebrada a tradicional Eucaristia no Santuário de Alexandrina de Balasar e depois rumase a Barcelos para um almoço convívio com tarde dançante na Quinta da Granja. As inscrições podem ser realizadas na Junta de Freguesia.
Três dias de fado no Lamoso FEIRA De quinta a sábado, o Cineteatro António Lamoso promove o seu primeiro Ciclo de Fado, um programa de três dias que conta com um workshop e quatro concertos em duas noites. Artistas de renome internacional e rostos do território dão voz a esta iniciativa. Ricardo Ribeiro, em digressão internacional, passa por Santa Maria da Feira para dirigir o workshop Novas Tendências do Fado (14 de Setembro) e apresentar o seu mais recente disco ‘Hoje é assim, amanhã não sei’ (15 de Setembro). O músico, que recebeu o prémio revelação masculina da Fundação Amália Rodrigues (2005), foi também eleito o melhor intérprete masculino em 2011 pela mesma fundação. Na noite seguinte (16 de Setembro), triplicamse os artistas e o palco acolhe Celeste Rodri-
gues, a mais antiga fadista de Lisboa em actividade, e as acarinhadas figuras locais David Xavier e Mafalda Campos. Celeste Rodrigues, a irmã mais nova de Amália Rodrigues, tem uma carreira que conta com mais de sete décadas enobrecendo o Fado pelo mundo. Depois de ter participado no programa televisivo Uma Canção para Ti, David Xavier cantou em vários pontos do país. Mafalda Campos Leite é uma exímia solista e uma das figuras locais mais acarinhadas que dá voz a alguns dos temas musicais mais representativos do Município de Santa Maria da Feira. Quatro vozes de quatro gerações distintas para quatro abordagens ao Fado, a canção nacional por excelência e Património Cultural Imaterial da Humanidade, numa celebração entre a saudade e o encontro de exortação à insigne alma Lusitana.
concerTo do arT’ensemBLe conTou com nicoLas BaLdeyrou
Leonor sousa expõe ‘diversidades’ no Porto A pintora fianense Leonor Sousa tem patente uma exposição intitulada ‘Diversidades’ até ao dia 31 de Outubro. A exposição que mostra alguns dos seus trabalhos pode ser apreciada no Eurostars Heroísmo, no Porto. Pub.
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Operador de Logística FEIRA O Cineteatro António Lamoso recebeu, no passado sábado, um concerto dos Art’Ensemble, que contou com um solista de nível mundial. Ni-
colas Baldeyrou é um jovem clarinetista francês com um percurso assinalável que, além de tocar com a orquestra, levou a cabo uma Masterclass e Workshop. O
programa do concerto incluiu: Bodas de Fígaro (W. A. Mozart), Concerto para Clarinete n.º 2 (C. M. von Weber) e Sinfonia n.º 7 (L. van Beethoven).
12.º fesTiVaL de foLcLore das coLheiTas nas caLdas CALDAS DE S. JORGE O Grupo D.C. Margens do Rio Uíma – Saias Amarelas Danças e Cantares, das Caldas de S. Jorge, realiza, no próximo domingo, o 12.º Festival de Folclore das Colheitas, no Parque das Ter-
mas de Caldas de S. Jorge. O evento começa às 15h30 com concentração dos grupos de folclore, prossegue com desfile e às 16h00 dá-se início ao festival com participação do Grupo de Danças e Cantares
das Margens do Rio Uíma (Caldas de S. Jorge), Rancho Folclórico Grupo Danças e Cantares Ribatejanos (Santarém) e o Rancho Folclórico Fonte Boa (Esposende). O evento encerra às 18h00 com karaoke.
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CULTURA
The Bookkeepers
Américo Santos, 44 anos (Feira); Paulo Valente, 47 anos (Fornos); Nuno Santos, 42 anos (Feira); e Marcelo Alves, 26 anos (Milheirós de Poiares). Na fotografia, falta Pedro Lamas, 35 anos (Feira).
CinCo Feirenses e os seUs poemAs CoLoridos The Bookkeepers actuam na quarta-feira no Cineteatro António Lamoso e, pela segunda vez, os bilhetes já estão esgotados. Uma banda feirense que nasceu do amor à criação artística e que conta ao CF as suas perspectivas para o futuro, como o lançamento de álbum e vídeo. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Como nascem os Bookkeepers? Os Bookkeepers nasceram do amor pela criação artística. O tributo aos poetas surgiu, naturalmente, pelo enorme prazer que retiramos da interpretação de grandes nomes da literatura mundial. Se a leitura de um poema de excelência pode ser muito gratificante, colorir esse poema com interpretações pessoais faz-nos sentir vivos. Nascemos, concretamente, durante a Viagem Medieval de 2015, quando o Meco (guitarra acústica e voz) desafiou o Pedro (guitarra eléctrica e voz) para dar início ao projecto. Logo de seguida, juntaram-se ao projecto o Paulo (bateria) e o Nuno (baixo) e por último achámos que o projecto iria enriquecer muito com teclas. Chegou o Marcelo (teclados, flauta transversal e trompete) e o projecto começou a ganhar a forma que tem hoje. O que nos uniu foi a amizade, mas também a paixão comum pelas artes: a música, o teatro, a poesia. Que textos e autores são os vossos de eleição? Para o espectáculo no Cineteatro, vamos levar poemas de Fernando Pessoa; Florbela Espanca; Camões; William Butler Yeats; E.E. Cummings; Edmund Spencer, entre outros. Como é tocar na terra natal e esgotar, pela segunda vez, o Cineteatro? Como feirenses, tocar na Feira é sempre especial, mas tocar no Cineteatro António Lamoso é mais do que especial, é senti-
mental. Esgotar o espaço é uma enorme manifestação de afecto do público por nós, que nos deixa muito felizes. O amor é mútuo. O que podemos esperar deste concerto? Uma diferente abordagem à poesia. Os textos vão variando consoante as actuações? O que poderá variar é a escolha das canções/poemas a apresentar em diferentes actuações. Sempre primaram pelos originais? É difícil esta tarefa de converter poesia em canção? Apenas originais. O verdadeiro prazer que se retira de tudo isto está na criação artística. Não é difícil porque os poemas já têm musicalidade, é preciso é ouvir a música do poema e procurar acompanhá-la. O que esperam que o futuro reserve para os The Bookkeepers? Num futuro próximo vamos gravar um álbum e fazer o vídeo de uma canção. Em termos de espectáculos, estamos a planear fazer um concerto em colaboração com a Orquestra Milheiroense, na qual o Marcelo é maestro. Talvez explorar também um pouco mais a vertente teatral, com a ajuda do Pedro, que é actor e professor de teatro. Esperamos que o futuro nos reserve saúde, amor e alegria.
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saúdE
Publinformação
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A Nutrição da Walk’in desenvolveu um programa a pensar em si: NutriShopping, a sua saúde sai reforçada.
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da leitura dos rótulos; • Identificar corredores do supermercado a preferir e a evitar; • Distinguir produtos light, diet e magros; Em que consiste o Pro• Escolher de acordo com a grama Nutrishopping: • Avaliação de Nutrição Quem pode fazer o Pro- qualidade-preço. Clínica A Walk´in Clinics tem uma grama? • Definição de plano alimen- Qualquer pessoa com inte- equipa multidisciplinar que tar personalizado resse em melhorar a qua- reúne médicos, enfermeiros, • Apoio nas decisões ali- lidade de vida e potenciar dentistas, psicólogos, nutrimentares e dicas de receitas uma alimentação mais sau- cionistas e podologistas dispara o dia-a-dia dável. poníveis para acompanhar e aconselhar ao longo do ciclo • Compras no supermercado com o seu Nutricionista, Benefícios: de vida. para fazer escolhas saudá- • Aprender a escolher os ali- Mude a forma como cuida veis. mentos mais indicados para de si. Comece hoje! Como funciona? o seu plano alimentar; www.walkinclinics.pt | 808 O programa inclui 3 consul- • Reconhecer a importância 20 20 80
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PUBLIREPORTAGEM
“ESTAMOS A CRESCER 40% EM VOLUME DE NEGÓCIOS” Pedro Paixão, agente imobiliário da Remax – Grupo Champion, faz um balanço dos últimos anos do mercado e das duas agências por si lideradas, uma em Santa Maria da Feira e outra em S. João da Madeira, afirmando ainda que o futuro passará pela aposta no recrutamento. Empresa
Somos um grupo imobiliário, composto por duas agências em S. João da Madeira e Santa Maria da Feira, da marca REMAX, que conta com 32 profissionais, entre consultores imobiliários e quadros permanentes da empresa. Paralelamente, somos ainda associados da marca Maxfinance, na área da Consultoria financeira e, recentemente, adquirimos também um franchising para Santa Maria da Feira, ‘Querido Mudei a Casa-Obras’ no sentido da contínua melhoria na prestação de serviços nas nossas áreas de actuação. Estamos no sector há cinco anos, sempre na senda do crescimento, fruto de investimentos constantes na formação, na inovação, nas tecnologias, e acima de tudo… nas pessoas. Para o Grupo Champion, a melhor forma de atingir objectivos e o sucesso é a aposta nos recursos humanos que integram as empresas, no sentido de lhes criar oportunidades que lhes proporcionem qualidade de vida e felicidade. Pessoas felizes produzem mais e prestam melhores serviços. Os clientes pretendem resultados e um serviço de excelência, e é nosso propósito ser a referência do sector, no distrito de Aveiro, e só estando disponíveis para fazer mais e melhor, atingiremos esse objectivo.
Resultados do 1.º semestre de 2017
Em relação ao período homólogo do ano 2016, estamos a crescer 40% em Volume de Negócios, 38% em transacções e 29% em Imóveis Vendidos. Estes resultados são fruto do amadurecimento das equipas, da melhoria
do serviço, conhecimento efectivo de mercado, aumento de competências dos consultores e expansão de zonas de actuação. O mercado imobiliário apresenta-se mais dinâmico, quando comparado com anos anteriores, mas não deixa de ser um desafio, na medida em que existem actualmente mais compradores e menos produto disponível, pelo que a nossa presença nas zonas de actuação tem obrigatoriamente de ser constante, cirúrgica, reflectindo um posicionamento eficaz e apelativo. A exigência no sector aumentou, a todos os níveis, pelo que cada vez mais nos preparamos e antecipamos as flutuações do mercado imobiliário. Os resultados são importantes, desde que delineados e executados sob valores e princípios que nos regem como instituição.
Expansão e Recr utamento
Contamos com 26 consultores
entre os concelhos de Santa Maria da Feira e S. João da Madeira, abrangendo também concelhos limítrofes. No entanto, estamos em processo contínuo de expansão e pretendemos abrir portas a mais 25 pessoas que pretendam atingir o sucesso connosco. Necessitamos de pessoas que procurem a valorização pessoal, que aprendam a depender mais deles próprios, empreendedores que necessitem que os orientem rumo aos objectivos, focados e determinados, que queiram vencer e construir uma carreira estável e de sucesso. Os nossos consultores são todos diferentes entre si, provenientes das mais diversas áreas de formação, e são exemplos de que é possível planear, cumprir e atingir resultados de Top Producers premiados a nível nacional. Não precisamos de sair da nossa empresa, as estrelas estão cá!
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DESPORTO
O LEÃO RUGIU MAIS ALTO NO ÚLTIMO SUSPIRO LIGA NOS
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Resultados - 5.ª Jornada CD Aves 11-Set Os Belenenses 1 Portimonense Benfica 2 2 Moreirense FC Estoril Praia 0 CD Feirense 2 3 Sporting Marítimo 1 0 Rio Ave FC V. Guimarães 1 0 Boavista FC V. Setúbal 2 0 Sp. Braga F. C. Porto 3 0 GD Chaves CD Tondela 2 2 Paços de Ferreira Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 15 5 5 0 0 12 - 0 Sporting 15 5 5 0 0 13 - 3 Benfica 13 5 4 1 0 12 - 3 Marítimo 12 5 4 0 1 5 - 2 Rio Ave FC 10 5 3 1 1 6 - 3 CD Feirense 8 5 2 2 1 7 - 5 V. Guimarães 7 5 2 1 2 4 - 10 V. Setúbal 6 5 1 3 1 5 - 4 Sp. Braga 6 5 2 0 3 5 - 7 Estoril Praia 6 5 2 0 3 7 - 10 CD Tondela 5 5 1 2 2 8 - 7 Moreirense FC 5 5 1 2 2 3 - 7 Os Belenenses 4 4 1 1 2 2 - 7 Paços Ferreira 3 5 0 3 2 5 - 7 Boavista FC 3 5 1 0 4 3 - 6 Portimonense 3 5 1 0 4 5 - 9 CD Aves 1 4 0 1 3 2 - 7 GD Chaves 1 5 0 1 4 3 - 10 Próxima Jornada - 15 a 18 de Setembro Os Belenenses - Estoril Praia Sp. Braga - V. Guimarães GD Chaves - Moreirense FC- 18/09 Paços de Ferreira - V. Setúbal - 15/09 Sporting - CD Tondela- 16/09 Marítimo - CD Aves- 16/09 Boavista FC - Benfica - 16/09 Portimonense -CD Feirense - 18/09, 19h Rio Ave FC - F. C. Porto
Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Um golo de penálti de Bas Dost, no último minuto dos seis de desconto dados pelo árbitro Artur Soares Dias, garantiu a vitória do Sporting frente ao Feirense, no Marcolino Castro (3-2). I LIGA O Sporting leva três pontos do Marcolino Castro conquistados literalmente no último lance da partida. Uma grande penalidade cometida por Luís Rocha (imprudente) sobre Coates, aos 96 minutos, e convertida por Bas Dost, permitiu ao Sporting manter o pleno de vitórias na Liga NOS. O Feirense perdeu a invencibilidade, mas merecia o empate. Primeira parte muito desinspirada do Sporting – com lentidão de processos, que se acentuaram com a saída de Piccini (por lesão) e entrada de Alan Ruiz (passou ao lado do jogo), passando Battaglia para o lado direito da defesa –, que não criou uma única oportunidade de golo nos
5.ª Jornada
2
ETEBO ATIRA PARA O 2-2
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto) 3
14 Caio 32 Flávio Ramos
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Piccini
Gelson Martins 14
Babanco
4
William Carvalho
Bruno Nascimento
8 Tiago Silva
08 SET - 19h
92
77
Etebo
5 22
Estádio Marcolino Castro
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Alex Kakuba
encostar (62’). Dois minutos depois, Bruno Fernandes com um ‘chapéu’ ampliou a vantagem, após cruzamento de Gelson Martins. A resposta do Feirense foi imediata. Também após canto, João Silva (em estreia) fez de cabeça o 1-2 (69’). O Sporting sentiu o golo sofrido, o Feirense cresceu e, numa boa jogada de envolvimento (após erro defensivo de Jonathan Silva), Etebo restabeleceu o empate num remate rasteiro e cruzado, após excelente assistência de Edson Farias (80’). Naturalmente, o Sporting lançou-se ao ataque e foi premiado no último suspiro do jogo, mercê do penálti apontado por Bas Dost.
primeiros 45 minutos. Bem melhor esteve o Feirense, particularmente a partir da meia-hora de jogo, altura que Tiago Silva assumiu as rédeas da partida, que dispôs de duas boas oportunidades de golo, desperdiçadas por Etebo, aos 34 minutos (boa defesa de Rui Patrício), e por Edson Farias, após erro infantil de Mathieu, aos 42 (isolado, atirou ao lado). Na segunda parte, o Sporting entrou melhor – também era difícil fazer pior – e chegou à vantagem. Na sequência de um canto batido da direita, defesa incompleta de Caio para os pés de Coates, já na pequena área, que só teve de
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28
8 Bas Dost Bruno Fernandes
João Silva
Cris
1
Coates
Rui Patrício 16 Battaglia
3
22 Mathieu
28
12
9
3
Jean Sony
Edson Farias
Acuña
Jonathan Silva
Treinadores Nuno Manta Santos
Jorge Jesus
Substituições Babanco (Luís Machado, 75’), Edson Farias (Hugo Seco, 84’), Etebo (Luís Rocha, 90+5’)
Piccini (Alan Ruiz, 23’), Alan Ruiz (Doumbia, 84’), Acuña (Iuri Medeiros, 84’)
Disciplina
Cartão amarelo a Babanco (12’), Edson Farias (70’), Luís Rocha (90+8’)
Cartão amarelo a Iuri Medeiros (89’)
Golos João Silva (69’), Etebo (80’)
Coates (62’), Bruno Fernandes (64’), Bas Dost (90+8’, g.p.)
ESTATÍSTICAS
Nuno Manta Santos “Estivemos muito mais equilibrados na 1.ª parte, as melhores situações foram nossas. Na 2.ª parte o Sporting entrou forte. É evidente que não é fácil perder assim. Conforme já ganhámos no último minuto, hoje perdemos, mas é o futebol e temos de dar a volta a isto.”
Jorge Jesus
Posse de bola
37 %
63 % Remates
10
8 Remates à baliza
7
5 Cantos
10
5 Faltas cometidas
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“Há duas coisas importantes: a vitória, que caiu para o lado do Sporting, e o facto de ter sido um grande jogo. A equipa do Feirense é bem organizada e tem jogadores criativos. [Sobre o penálti] Não há dúvidas nenhumas, aquilo era um golpe de karaté.”
HOMEM DO JOGO Decisivo como habitualmente. ExceBAS DOST lente pormenor no segundo golo ao deixar a bola passar para Bruno Fernandes concluir. Está no início do lance que dá o penálti, que depois converteu com frieza.
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FUTEBOL
Um-A-Um do FeIRenSe CaiO Fica isento de culpas nos golos, mas revelou insegurança em alguns lances, particularmente nas saídas a cruzamentos.
JEan sOny
momento do jogo
90+6’
Imprudente, Luís Rocha, que havia entrada um minuto antes para ajudar a defender o castelo feirense do último fôlego atacante leonino, carrega na área Coates. Artur Soares dias não teve dúvidas e assinalou penálti. na cobrança, B. dost não perdoou e evitou um empate que já parecia certo.
Apesar da presença sempre incómoda de Acuña, foi cumprindo defensivamente e ainda teve tempo para apoiar no ataque.
FLáviO RamOs
BRUnO nasCimEnTO
aLEx KaKUBa Ter pela frente Gelson Martins não é fácil para nenhum defesa, mas Kakuba esteve particularmente infeliz. Não ajudou no ataque.
CRis É o ‘coração’ do Feirense de Nuno Manta. Exibição discreta, mas eficaz. Fez um corte providencial já na segunda parte.
BaBanCO Amarelado muito cedo, não se deixou inibir. Bons pormenores na construção. Sacrificado na hora do Feirense procurar empate.
EdsOn FaRias Ajudou muito e bem Jean Sony na defesa. Ofensivamente, fica ligado ao 2-2 com um excelente passe para o golo de Etebo.
marcolino Castro vestido de verde Os adeptos leoninos estiveram em clara maioria no Estádio Marcolino Castro, como facilmente se percebeu nos golos do Sporting. Equilíbrio só mesmo dentro das quatro linhas e na bancada central, destinada aos lugares anuais dos fogaceiros.
Chegar, jogar e marcar
Está um senhor central este brasileiro de 23 anos, mas está ligado ao 3-2 perdendo no duelo aéreo para B. Dost assistir Coates.
Uns furos abaixo do seu parceiro no centro da defesa. Revelou alguma insegurança e dificuldades na velocidade.
Ao PoRmenoR
Como jogoU o SPoRtIng Já sem Adrien Silva, Jorge Jesus apostou na dupla William/Battaglia nas costas de Bruno Fernandes, mas houve pouco tempo para se perceber como funciona. Com a saída por lesão de Piccini, logo aos 23’, Battaglia viu-se ‘obrigado’ a baixar para o lado direito da defesa, passando o meio-campo do Sporting a ser constituído por William e Bruno Fernandes nas costas de Alan Ruiz (exibição muito apagada, que resultou na substituição, aos 84’, por Doumbia). A dupla William/Bruno Fernandes demorou a impor-se, mas acabou por o conseguir, particularmente por influência do médio que veio da Sampdoria, que teve momentos brilhantes. Na baliza, Rui Patrício foi igual a si próprio. Apesar dos dois golos sofridos, mostrou segurança e qualidade. Menos bem esteve o quarteto defensivo. Curiosamente,
Battaglia até foi dos melhores, juntamente com Coates (muito forte no jogo aéreo, marcou o primeiro e sofreu falta para o terceiro). Mathieu cometeu demasiados erros. Num deles, só não teve custos mais elevados porque Edson Farias atirou ao lado. Também não fica bem na fotografia no golo de Etebo, lance que começa num erro defensivo de J. Silva. No ataque, Gelson Martins voltou a ser o principal desequilibrador, através da sua velocidade e técnica. Acuña também mostrou a qualidade do seu pé esquerdo, mas o cansaço acumulado pela selecção da Argentina tirou-lhe energia. Bas Dost… foi Bas Dost e decidiu quando foi preciso. Pelo meio ainda teve tempo para alguns pormenores de qualidade como no segundo golo. Doumbia e Iuri Medeiros não tiveram tempo para ter influência na partida.
O ponta-de-lança João Silva foi a última contratação do Feirense para esta época (apresentado a 31 de Agosto), mas mereceu a titularidade por parte de Nuno Manta, estreando-se com um golo, aos 69 minutos. Na primeira amostra o ponta-de-lança deixou boas indicações.
‘Show’ jesus Ao seu estilo, Jorge Jesus aquando da marcação da grande penalidade a favor do Sporting entrou, literalmente, no meio do campo a indicar que seria Bruno Fernandes o marcador. No entanto, quem assumiu a responsabilidade foi Bas Dost que não vacilou.
Iluminação volta a falhar Uma das torres de iluminação artificial do Marcolino de Castro voltou a apagar-se, tal como já tinha acontecido na partida frente ao Paços de Ferreira. Artur Soares Dias parou o encontro, reuniu com os capitães das duas equipas e juntos decidiram haver condições para continuar a partida.
TiagO siLva É um talento. Dos seus pés espera-se sempre um toque de magia. Apontou o canto que resultou no golo de João Silva.
ETEBO Pôs a ‘cabeça em água’ dos defensores do Sporting sempre que colocou a sua velocidade em prática. Excelente o remate para golo (2-2).
JOãO siLva Muito esforçado e a querer mostrar serviço na estreia, pontuada com o cabeceamento para o 1-2. Marcou pontos na luta pelo lugar.
LUís maCHadO Entrou e o lance do 3-2 começa numa bola que perdeu em zona atacante (podia ter feito bem melhor) … depois foi o que se sabe.
HUgO sECO Tentou conferir velocidade ao jogo atacante do Sporting, mas entrou numa altura em que eram os leões a mandar no jogo.
LUís ROCHa Entrou aos 95’ e um minuto depois, mal posicionado e imprudente na abordagem ao lance, fez o penálti fatídico.
os PeQUenoS...e os grandes Carlos Fontes CANTO-CURTO Andam por aí uns comentadores encartados que são grandes talentos a comentar futebol. Porque nesta área não «dou um chuto num carro de mato», não vou, sequer, tentar imitar tais talentos. A última jornada da Liga maior do futebol português teve jogos que deixaram a pensar quem segue com atenção (e a possível isenção) o desenrolar do campeonato. Como já escrevi nas páginas deste semanário, no início do campeonato, o VAR vai criar grandes sarilhos no futebol. Com VAR ou sem VAR, quais são as equipas mais prejudicadas? As pequenas...mesmo que, como se viu na última ronda, produzam exibições que ofuscam as dos seus adversários. Um dos tais comentadores dizia há tempos que o «nosso campeonato é muito desigual. Há três grandes equipas, e quase todas
as outras são muito fracas». Não sei se este «crânio» viu os jogos desta última jornada! Todos sabemos que no final da competição a diferença pontual entre as três grandes e as restantes vai ser grande. Mas isso acontece em quase todos os campeonatos. Na Alemanha, Itália, Espanha, e na França... menos, por ser exceção à regra, em Inglaterra. Na última jornada, quem foi melhor: o Feirense ou o Sporting; o Benfica ou o Portimonense? E mesmo o F C Porto? Foi muito melhor que o Chaves? É verdade. No final dos jogos os grandes venceram. Mas porquê? Porque os pequenos, mesmo quando são PEQUENOS, são sempre os prejudicados. Será que o lance que deu o 3º golo (apareceu era quase sábado) ao Sporting, se fosse na grande área deste, teria sido penalty? Será que o fora-de-jogo
que anulou um golo ao Portimonense fosse a castigar o Benfica teria sido detetado pelo VAR? Claro que não. É isto que vai fazendo a diferença no futebol nacional. Só os comentadores encartados (no seio destes há quem duvide do VAR) não são capazes de admitir que Nuno Manta, (Feirense), dei uma lição ao «mestre da tática» sentado no banco do Sporting, e que Victor Oliveira, ao comando dos algarvios, meteu no bolso Rui Vitória --durante o jogo, e nas opiniões emitidas depois dele. Pois é: mas ambos perderam, e isso, no futebol, é o que conta. Feirense, Portimonense e Chaves foram, mais uma vez, PEQUENOS. Mas se no futebol a verdade desportiva imperasse, os pontos em disputa não teriam sido todos entregues aos GRANDES...desta vez apenas grandes no nome, e não nas exibições.
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FUTEBOL
arranque das duas competições acontece no próximo fim-de-semana
Tiro de parTida no CampeonaTo Safina e primeira diviSão diSTriTal Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
A bola volta a rolar nos campeonatos distritais de Aveiro já neste fim-de-semana. Depois das habituais expectativas geradas ao longo da pré-época, termina a ansiedade dos adeptos e as equipas que vão disputar a Divisão D’Elite (Campeonato Safina) e a I Divisão entram em campo no domingo. U. Lamas, S. João de Ver, Lusitânia Lourosa, Fiães, Canedo, todas no patamar máximo do futebol distrital de Aveiro, Milheiroense, Mosteirô, Paços de Brandão e Geração Rui Dolores, no segundo escalão, são os representantes do Concelho e surgem renovados, mas com ambições distintas. No Campeonato Safina, Lusitânia Lourosa é candidato assumido, o U. Lamas e o S. João de Ver estão à espreita e têm sobre os ombros o ‘peso’ da boa época passada, Fiães e Canedo procuram alcançar a manutenção tranquilamente. Na I Divisão Distrital, nenhuma das quatro equipas concelhias se perfila
as duas principais provas distritais de futebol sénior arrancam no domingo, dia 17 de Setembro, e vão contar, no total, com nove equipas concelhias, cinco no Campeonato Safina e quatro na primeira divisão. na primeira fila de candidatos à subida, mas nenhuma foge ao discurso de ambição.
Falsa partida do U. Lamas, euforia em Lourosa, discrição em S. João de Ver Duas das principais notas de destaque da pré-época tiveram ‘epicentro’ em Lamas e Lourosa. O técnico Luís Miguel Martins começou os trabalhos no U. Lamas, foi parte integrante na escolha dos reforços e dispensas, mas foi substituído ainda antes do primeiro jogo oficial (derrota em Gaia, frente ao Canelas, na 1.ª Eliminatória da Taça de Portugal) – sem que tenha sido conhecida oficialmente nenhuma razão concreta –, por José Veríssimo, experiente técnico que transita da formação espanhola do Alcalá e já esteve ligado aos lamacenses. Uma espécie de falsa partida do clube rubro-negro, que os adeptos esperam que não tenha repercussões graves. Para esse objectivo, José Veríssimo
conta com um plantel que manteve a espinha dorsal da temporada passada – Fábio Raul foi o único titular indiscutível a sair (Bustelo) –, a que se acrescenta reforços que vêm dos nacionais, como Duarte Alves (exEstarreja), Tó Frangolho (ex-Cesarense) e João Beirão (ex-Gondomar), ou o regresso de Tintim (ex-Bulle, Suíça). No entanto, o arranque do campeonato não se prevê fácil com uma deslocação ao sempre complicado reduto do Paivense. Em Lourosa mora um dos candidatos assumidos ao título. Um novo presidente tomou posse, Hugo Mendes, e com ele trouxe a ambição de colocar os lourosenses nas provas profissionais. O primeiro passo é a subida ao Campeonato de Portugal já esta temporada. António Caetano foi o treinador escolhido para pegar o leme de uma equipa que conta com 17 reforços. Nomes como Edu Silva (ex-Penafiel), Steven Rodrigues (ex-Salgueiros), Leo (ex-S. João de Ver) ou Dibola (ex-Benfica Castelo
Branco), entre outros, criam ‘água na boca’ e elevam as expectativas dos exigentes adeptos lusitanistas. Veremos se António Caetano consegue transformar um grupo de jogadores de reconhecida valia numa equipa vencedora. O primeiro teste é já um dérbi, frente ao outsider S. João de Ver. A formação sanjoanense, terceira classificada na época passada e uma das que melhor futebol praticou, continua a ser comandada pelo jovem técnico Ricardo Maia, e manteve grande parte das primeiras linhas, à excepção do goleador Leo, que seguiu precisamente para o rival da primeira jornada, e Osório. No entanto, sem grandes alaridos, o S. João de Ver contratou (teoricamente) bem e cirurgicamente, esperandose que se mantenha pelos lugares cimeiros. Entre os reforços, o maior destaque vai para Zé António (exAnadia), melhor marcador do Campeonato Pecol na época 2016/16, na altura ao serviço do Milheiroense, com 27 golos apontados.
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Fiães e Canedo procuram tranquilidade Fiães e Canedo também estiveram activos no mercado, com objectivo de alcançarem o mais rápido possível a manutenção. O Fiães manteve o técnico Carlos Santos, perdeu alguns jogadores importantes, como o guarda-redes Nuno (S. João de Ver) e os médios Filipe Leite (Esmoriz) e Napoleão (Bustelo), mas também se reforçou com elementos de qualidade, como Janita (exCarregosense), ou Viditos e Inverno (ambos ex-Lourosa). O foco dos fianenses deverá passar por evitar os sobressaltos da época anterior, em que só garantiram a manutenção nas últimas jornadas. O Canedo, com Vasco Coelho ao leme, depois da subida de divisão, tem como único objectivo a permanência. Para esse objectivo, o técnico conta com a experiente base da equipa que fez regressar o Canedo ao patamar maior do futebol distrital aveirense, e acrescentou jogadores (reforços) com vontade de singrar.
Dois dérbis a abrir a Primeira Distrital A Primeira Divisão Distrital de Aveiro, que passou a ser o segundo escalão do futebol aveirense com a reformulação dos quadros competitivos operada pela Associação de Futebol de Aveiro, também
arranca no dia 24 de Setembro e o sorteio teve a particularidade de ditar dois dérbis feirenses logo a abrir. Deste modo, na primeira jornada, terá a recepção do despromovido (do Campeonato Safina) Milheiroense ao Mosteirô, e da Geração Rui Dolores ao Paços de Brandão. Para já, as quatro formações concelhias entram em prova na expectativa de ver como decorrerá a mesma, sem grandes promessas, mas sob o signo do “jogo a jogo”. O Milheiroense tem nova direcção, liderada por José Cerqueira (exercia outras funções no clube), novo técnico, Vítor Moreira (ex-Crestuma, formação dos distritais na Associação de Futebol do Porto), e um plantel reformulado e muito jovem. Metade da equipa de Milheirós não pertencia aos quadros do clube na época passada (alguns transitaram do Cesarense, equipa que assinou um protocolo de colaboração com o Milheiroense). Muitas das caras novas são incógnitas, assim como o será o valor global da equipa, pelo menos até às primeiras jornadas do campeonato. Maior estabilidade apresenta o Mosteirô. O treinador Aurélio Fonseca mantém-se a liderar a equipa, assim como se mantém a maior parte dos jogadores da época passada. Reforços apenas três: Leonardo (ex-Ovarense), Jorge Neves e João Marques (ambos
ex-Mosteirô de Arouca), a que se juntam três subidas dos juniores. Uma aposta na continuidade que poderá dar frutos. Também o Paços de Brandão apostou preferencialmente na continuidade. A grande alteração acontece no banco, com Miguel Rapinha (esteve um ano parado) a substituir Joaquim Batista (transferiu-se para o Sanguedo) como técnico principal dos brandoenses. No plantel, regista-se as entradas de Guedes (ex-Leça), Saná (ex-Leverense), Élson (ex-Argoncilhe), Hugo (ex-Lourosa) e Pedro Nuno (ex-Fiães). Finalmente, a Geração Rui Dolores, que em ano de estreia garantiu a subida da II Divisão para a I Divisão Distrital, manteve o técnico obreiro do êxito, Leonel Castro. No entanto, se olharmos para os reforços conseguidos, a ambição da Geração Rui Dolores poderá não parar por aqui. Nomes como Rui (ex-Alvarenga), Toninho (ex-U. Lamas), Vitinha (ex-Cucujães), Victor Rocha (ex-Romariz), Tiago e Jonas (ex-Carregosense), tudo elementos que na época passada competiram no Campeonato Safina, mostram ambição do clube presidido pelo ex-jogador profissional Rui Dolores em andar pelos lugares cimeiros. Os dados estão lançados, agora só falta a bola começar a rolar.
Nelson Pinho, Coordenador Técnico U.D.Oliveirense, Natural de Argoncilhe
LOUROSA, BEIRA-MAR E PAMPILHOSA CANDIDATOS Depois de uma pré-temporada interessante, que cativou a curiosidade dos adeptos, as equipas concelhias entram em ação no próximo domingo. Os objetivos, por sua vez, são distintos para a nova época do Campeonato Safina. O Lusitânia de Lourosa assume-se como candidato ao título, contratou uma nova equipa técnica, adquiriu jogadores habituados a jogar nas provas nacionais, com qualidade inegável e tem o apoio de uma massa adepta que poucos clubes podem granjear. Se este apoio se traduzir numa união muito forte entre os adeptos e a estrutura lusitanistas (tal como aconteceu com o S.C. Espinho na temporada transata), a equipa pode alcançar o seu objetivo. O histórico Beira-Mar e o F.C. Pampilhosa serão também sérios candidatos à subida de divisão, com grandes investimentos no plantel, que será sem dúvida uma luta intensa. A diferença poderá estar no suporte emocional de cada equipa, em como as suas estruturas lidarão com a pressão dos resultados. C.F. U. Lamas e S.C. S. João de Ver apresentam-se como outsiders na luta pela subida divisão. Não têm o mesmo orçamento dos candidatos acima referidos, mas com uma boa organização coletiva podem superar as equipas mais apetrechadas. O S.J. Ver manteve o mesmo treinador, reforçou a equipa com jogadores que acrescentam qualidade ao seu plantel e têm também uma boa proposta de jogo, assente na intenção de controlar a posse de bola, que proporcionará bons jogos de futebol para se assistir. O U. Lamas, depois da boa surpresa da temporada passada, não fez grandes alterações no seu plantel, mas a mudança de treinador de forma inesperada traz alguma incerteza quanto à ideia de jogo que vão apresentar. Na luta árdua pela manutenção estará o Canedo F.C., com um treinador experiente, que optou por garantir a manutenção da maioria do plantel que assegurou a subida de divisão ao clube. A tarefa será complicada, visto que as exigências do Campeonato Safina são completamente diferentes da 2.ª divisão distrital, mas com superação e compromisso poderão alcançar o objetivo. O Fiães S.C., depois de uma temporada passada abaixo das expetativas, tem em vista fazer um campeonato de acordo com os pergaminhos do clube, que são, sem dúvida, a luta pelos lugares cimeiros da tabela classificativa. Para isso contratou jogadores experientes para aliar à juventude que tem no plantel. Na 1.ª divisão distrital, Mosteirô F.C, G.D. Milheiroense, C.D. P. Brandão e Geração Rui Dolores terão algumas dificuldades em lutar pela subida de divisão. Todas elas têm capacidade para realizarem um campeonato tranquilo, sem grandes sobressaltos. Contudo, se alguma destas conseguir almejar a subida de divisão será uma agradável surpresa. G.D. Milheiroense mudou a sua equipa técnica e o figurino do plantel também, contando agora com uma equipa jovem e irreverente. Por outro lado, o C.D. P. Brandão, apesar de ter novo treinador, mantém a base da equipa, sendo praticamente a mesma do último ano. O Mosteirô F.C. poucas alterações teve em relação à época passada, uma vez que optou por uma política de continuidade. A Geração Rui Dolores fez algumas contratações, embora, em verdade, os jogadores mais influentes da época passada mantêm-se no plantel. Votos de sucessos desportivos a todas as equipas.
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FUTEBOL
FIM-DE-SEMANA VITORIOSO PARA A FORMAÇÃO DO FEIRENSE
FORMAÇÃO Fim-de-semana repleto de triunfos para as três equipas do Feirense que disputam os campeonatos nacionais. Início de campeonato prometedor para a formação fogaceira. Os Juvenis foram o único escalão, até então, a escorregar e apenas por uma vez (derrota com o FC Porto). Juniores e Iniciados (na foto) mantêm-se na frente das respectivas Séries. Os Juniores, agora na segunda divisão nacional, foram até Oliveira de NACIONAL DE JUNIORES
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Resultados - 2.ª Jornada UD Sousense 1 4 FC Penafiel 2 Sp. Espinho União Nogueirense 1 1 Padroense FC Académico de Viseu 1 SC Paredes 1 2 FC Arouca Oliveirense 1 2 CD Feirense Classificação P J V E D GM CD Feirense 6 2 2 0 0 5 FC Penafiel 6 2 2 0 0 6 Académico Viseu 4 2 1 1 0 4 Sp. Espinho 4 2 1 1 0 3 FC Arouca 3 2 1 0 1 4 Padroense FC 2 2 0 2 0 2 U. Nogueirense 1 2 0 1 1 2 UD Sousense 1 2 0 1 1 2 Oliveirense 0 2 0 0 2 2 SC Paredes 0 2 0 0 2 1 Próxima Jornada - 16 de Setembro UD Sousense - União Nogueirense Sp. Espinho - Académico de Viseu Padroense FC - SC Paredes FC Arouca - Oliveirense FC Penafiel -CD Feirense, 17h
NACIONAL DE JUVENIS 1.ª Fase - Série B
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Resultados - 3.ª Jornada CD Feirense 2 0 Padroense FC 0 Académica Coimbra F. C. Porto 6 2 Boavista CD Tondela 1 CRACKS Lamego 0 6 Seia FC AD Taboeira 2 0 Leixões SC Anadia FC 1 1 A. Acad. Coimbra Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 9 3 3 0 0 11 - 0 Boavista 9 3 3 0 0 10 - 1 CD Tondela 6 3 2 0 1 5 - 3 AD Taboeira 6 3 2 0 1 6 - 4 CD Feirense 6 3 2 0 1 3 - 2 A. Acad. Coimbra 5 3 1 2 0 4 - 1 Anadia FC 4 3 1 1 1 6 - 2 Seia FC 3 3 1 0 2 6 - 7 Acad. Coimbra 1 3 0 1 2 3 - 10 Leixões SC 1 3 0 1 2 0 - 7 CRACKS Lamego 1 3 0 1 2 2 - 12 Padroense FC 0 3 0 0 3 0 - 7 Próxima Jornada - 17 de Setembro Padroense FC - Anadia FC Académica de Coimbra -CD Feirense, 11h Boavista - F. C. Porto Seia FC - CD Tondela Leixões SC - CRACKS Lamego A. Académica Coimbra - AD Taboeira
NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B
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Azeméis vencer a equipa local por 1-2. Caetano, já nos últimos dez minutos do encontro, garantiu o segundo triunfo consecutivo – apenas foram disputados dois jogos –, para a equipa liderada por Tiago Conde que segue líder com os mesmos pontos que Penafiel. Equipas que defrontar-se-ão na próxima jornada. Já nos Juvenis, o Feirense regressou aos triunfos depois de ter sido batido
Resultados - 3.ª Jornada Rio Ave FC 1 0 Sp. Coimbrões 0 Dragon Force FC CD Feirense 2 1 SC Freamunde Sp. Espinho 2 Oliveirense 0 0 Leixões SC Boavista 2 8 F. C. Porto FC Penafiel 1 2 FC Paços Ferreira Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 6 2 2 0 0 15 - 3 CD Feirense 6 2 2 0 0 5 - 1 FC P. Ferreira 6 2 2 0 0 4 - 1 Sp. Espinho 4 2 1 1 0 3 - 2 Dragon Force FC 3 2 1 0 1 2 - 2 Boavista 3 2 1 0 1 7 - 8 Rio Ave FC 3 2 1 0 1 2 - 3 Sp. Coimbrões 1 2 0 1 1 1 - 2 Oliveirense 1 2 0 1 1 0 - 2 Leixões SC 1 2 0 1 1 0 - 2 SC Freamunde 0 2 0 0 2 1 - 7 FC Penafiel 0 2 0 0 2 2 - 9 Próxima Jornada - 17 de Setembro Sp. Coimbrões - FC Penafiel Dragon Force FC - Rio Ave FC SC Freamunde -CD Feirense, 11h Leixões SC - Sp. Espinho F. C. Porto - Oliveirense FC Paços de Ferreira - Boavista
pelo FC Porto na última jornada. A equipa fogaceira recebeu o Padroense e venceu por uns exímios 2-0. Mantém-se no terceiro posto em igualdade pontual com Taboeira e Tondela. Por fim, os Iniciados garantiram os três pontos na recepção ao Dragon Force ao vencer por 2-0. O Feirense, a par do FC Porto, mantém a invencibilidade na Série B. Em três jogos, outras tantas vitórias.
Oliveirense
1
Feirense
2
Feirense
2
Feirense
2
Padroense
0
Dragon Force
0
Quinta do Côvo GS 1 2 3 2 4 2 3 5 4 5
/CentroCulturalDesportivoNadais “Bem-vindo Roman!” O Nadais apresentou Roman Andreevich, exCaldas de S. Jorge, como reforço para a próxima época. Joel, ex-Milheiroense e Guiça, ex-Fornos, também reforçam o emblema de Escapães.
Juniores, Juvenis e Iniciados venceram Oliveirense, Padroense e Dragon Force, respetivamente. Apenas os Juvenis já escorregaram esta época.
Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
II Divisão - 1.ª Fase - Série B
B0LA NAS REDES
Complexo Desportivo CD Feirense
/jose.quintela.319
Complexo Desportivo CD Feirense
Árbitro: David Silva (AF Porto)
Árbitro: Diogo Faria (AF Viseu)
Árbitro: Henrique Silva (AF Braga)
Oliveirense: Gonçalo; Rui, Xanito, Duarte, Pimenta, Pedro, Gonçalo Ferreira (Marcelo, 83’), Couto, Tiago (Guimarães, 64’), Sacramento, Cristiano (Morais, 61’) Treinador: Nélson Pinho
Feirense: Rúben; Rodrigues, Marito, Lima, Brandão, Manu, Barbosa (Diogo Ferreira, 57’), Ivo, Valente (Campas, 78’), Filipe, Berna (Diogo Silva, 69’) Treinador: André Teixeira
Feirense: Jorge; Vieirinha, Nuno Fernandes, Beirão, Alex, Bruno Costa (Tavares, 56’), João Vítor (Nuno Soares, int.), Rui Filipe, Leo (Guilherme Lopes, int.), Diogo Costa (Diogo Carvalho, 66’), Bruno Leandro Treinador: José Carlos Gonçalves
Feirense: Simões; Azevedo, Pinto, Cavadas, Edu, Rúben Ramos, Caetano (Nuno Soares, 88’), João Paulo, Gadelho (Vasco Vieira, 56’), Semedo, Rúben Fonseca (Pedro Rosas, 75’) Treinador: Tiago Conde
Padroense: Rafa; Maga, Rúben, Lourenço (Danilo, int.), Afonso, Roset, Francisco, Pedro (Gustavo, int.), Bravo (João Pinto, 53’), Bernas, Mauro Treinador: Miguel Areias
Dragon Force: Gomes; Esteves, Brás, António Ribeiro, Oliveira (João Tomás, int.), Bruno Pires (José Reis, 55’), José Macedo (Reis, 29’), Guedes, Joel Carvalho, Meireles, Vítor Hugo (Gonçalves, 55’) Treinador: Sérgio Ferreira
Disciplina: Cartão amarelo a Gadelho (24’), Couto (69’) e Caetano (81’)
Disciplina: Cartão amarelo a Afonso (9’), Barbosa (34’), Rodrigues (46’), Marito (60’), Brandão (63’), Ivo (79’), Bernas (80+1’)
Disciplina: Cartão amarelo a Rui Filipe (18’), Nuno Fernandes (35’), Diogo Costa (44’), Vieirinha (46’), Joel Carvalho (58’), Beirão (70+3’)
Golos: Cavadas (39’), Couto (50’) e Caetano (81’)
Golos: Valente (22’) e Rodrigues (76’, g.p.)
JUNIORES Entrou melhor o Feirense que, nos instantes iniciais, enviou uma bola ao ferro da baliza guardada por Gonçalo. As equipas mostraram um equilíbrio quase permanente com o nulo a ser desfeito à entrada para os últimos cinco minutos da primeira metade. Na sequência de uma bola parada, Rúben Fonseca cruza a bola para a área e Cavadas aparece a adiantar o Feirense. Na etapa complementar, início fulgurante da Oliveirense que chega à igualdade por Couto. O tento que garantiu mais três pontos à turma de Tiago Conde foi apontado por Caetano, aos 81’, de cabeça.
JUVENIS A equipa fogaceira assumiu desde cedo o controlo do jogo e, na sequência de um canto a meio da primeira parte, Valente desbloqueou o nulo. Na etapa complementar, o Padroense entrou forte e conseguiu encostar o Feirense a terrenos mais defensivos, mas não conseguiu igualar o marcador. A turma azul e branca reagiu e voltou a comandar o jogo. Já nos últimos cinco minutos da partida, Diogo Ferreira é derrubado dentro da área e na transformação do castigo máximo, Rodrigues não vacilou e selou o triunfo para os comandados de André Teixeira.
“Tiago Rocha marcou o primeiro golo oficial do Pavilhão João Rocha na conversão de um livre de 7 metros. #feitodesporting” O feirense Tiago Rocha, andebolista do Sporting, foi o autor do primeiro golo oficial do Pavilhão João Rocha.
/lusitaniadelourosafc “Este novo autocarro é uma inspiração para os resultados que a nossa equipa nos vai brindar!”
Golos: Vieirinha (3’, g.p.) e Diogo Costa (39’)
INICIADOS A equipa do Feirense entrou praticamente a ganhar. Ao terceiro minuto do jogo, Vieirinha assumiu a responsabilidade e desfez o nulo ao bater Gomes através da marca dos 11 metros. Os fogaceiros dominaram o jogo até aos últimos dez minutos da primeira metade quando viram os forasteiros a equilibrarem forças. Depois do descanso, novo início audaz do Feirense. Desta feita foi Diogo Costa a fazer o gosto ao pé. A equipa do Dragon Force correu atrás do prejuízo, mas não conseguiu traduzir em golos a fulgor atacante dos últimos 15 minutos.
A nova direcção do Lusitânia de Lourosa apresentou o também novo autocarro da equipa sénior para a época que se avizinha.
/milheiroense
“Hoje reunimos e presenteamos o nosso capitão Marcelo pelo nascimento do seu rebento Matilde”
O Milheiroense não esqueceu o nascimento da filha de Marcelo, tendo brindado o capitão de equipa com algumas prendas.
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FUTEBOL/FUTSAL
EQUIPA TREINADOR
Arrifanense
Juv. Fiães
Lus. Lourosa Fem.
PERMANÊNCIAS
I DISTRITAL
ENTRADAS
AGENDA
Rúben (Azagães); Messi (Azagães), Renato Pichel (Juventude Fiães), Gabriel Silva (Juventude Fiães), Miguel Silva (Juventude Fiães), João Santos (Arsenal Parada), Fuka (Fafe)
Rui Rodrigues (Dínamo Sanjoanense), Pedro Guimarães, André Sousa (Bairros), Bernardo Sousa (Bairros), Miguel Gomes (Bairros), Sílvio Moreira (Boavista)
Jogo de apresentação (25 de Setembro)
Cadete; Moisés, Miguel, Bubu, Mix, Mika, Emídio, Mário, Tiago, Paulo
Nélson (Juventude Fiães Sub-20), Nuno Couto (Lamas Futsal), Diogo Fonseca (Lamas Futsal), Michael (Azagães), Guéu (Juventude Fiães Sub20), Gabull (Juventude Fiães Sub-20)
Cafu, Fábio (retirado), Ricardo (retirado)
Jogo de apresentação vs Saavedra Guedes (16 de Setembro)
Diana Cruz
Fany (Novasemente), Susana (Casa do Benfica de Aveiro), Didi (Canidelo), Raquel Vasco (Canidelo), Fabiana (Canidelo), Liliana Sousa (Novasemente), Joana Ferreira (Restauradores Avintenses), Rita (Casa do Benfica de Vila Real)
Renata, Madalena, Juliana, Estela, Ticha, Sara Cruz, Patrícia Soares, Robalinho
Joel Santos
Bruno Amaral
António Mendes
II DISTRITAL
Lamas Futsal
SAÍDAS
Marco Leite, Rúben; Olho, Luís Cruz, Dioguinho, Dani
Sérgio Rocha
Nuno Couto (Juv. Fiães), Leo (Viso); Vítor Amorim (Gualtar), Diogo Amorim (Gualtar), Kéké (Gualtar), Tito (Gualtar), Queirós (Gualtar), Gonçalo (Desp. Aves), João Guedes (Póvoa Futsal), Diogo Fonseca (Juv. Fiães), Rafa (Silvalde), Cereja (Futsal Azeméis)
Início dos trabalhos a 7 de Agosto. Jogo treino vs Crestuma (12 de Agosto), ARC S. Lourenço Douro (19 de Agosto), Esmoriz (24 de Agosto), Canedo (29 de Agosto), Lobão (2 de Setembro)
Russo, Ricardo Calisto, Tiago Sampaio (S. Cosme), Cindo, João Mota, Quim Zé, Neto (Alfa Académico), Fábio (Juventude Matosinhos), Tiago (Sangemil), Paulinho (Santa Isabel)
Gião
SC Fiães
António Martins Picareta (JACA), Quintas (Silvalde), Marcelo (Silvalde), João Pereira (Silvalde), Filipe (Juventude Canedo), Paulinho (Juventude Canedo), André Brito (Juventude Canedo), Tiago Quelhas (Juventude Canedo), Fary (Juventude Canedo), Tiago Carregal (Teibas), Joãozinho (Modicus)
Vítor Coelho
Jogo de treino vs Candal (24 de Setembro)
ADC Gião está de regresso à competição
“O OBJECTIVO PASSA PELA SUBIDA DE DIVISÃO” Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt
Fernando Almeida, vice-presidente da Comissão Administrativa da Associação Cultural e Desportiva de Gião, garante que o objectivo neste regresso à competição é a subida de divisão. Projecta um campeonato competitivo, mas não desvia o foco de ascender à elite do futsal distrital aveirense já na temporada 2017/18.
II DISTRITAL FUTSAL Há mais uma equipa concelhia na modalidade. Trata-se de um regresso à competição da Associação Cultural e Desportiva de Gião, equipa fundada há 26 anos. O grande objectivo, segundo o dirigente Fernando Almeida, é só um e passa pela ascensão à primeira divisão de Aveiro. O interregno da ADC Gião “deu-se devido a problemas financeiros e a um processo judicial”, conta o vice-presidente da Comissão Administrativa
do clube concelhio que considera esta “uma altura propícia para arrancar com o projecto”, embora algo tenha falhado nos planos da Comissão. “Contávamos com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira na cedência de um pavilhão, mas não foi possível”, avança. Ainda assim, este problema não apresentou força para demover a vontade dos dirigentes. “É mais uma despesa, mas não queríamos a Associação parada mais tempo”. Apesar de esta ser a época de estreia
após regresso do emblema, “o objectivo passa pela subida de divisão”, aponta. “A nossa intenção é subir e é por isso que fizemos uma forte aposta”, sustenta. Para a temporada que está aí à porta, Fernando Almeida espera “um campeonato muito competitivo”. “É bom porque há muitas equipas e muitas jornadas. Existem equipas que vão querer regressar à primeira divisão, por isso será competitivo, mas o objectivo mantém-se”, conclui.
Plantel já conta com dez elementos São dez os jogadores que já assinaram vínculo com a ADC Gião. O treinador António Martins, coadjuvado por Jaime Paiva, já conta com Paulinho, antigo jogador da ADC Santa Isabel, Tiago (ex-Sangemil), Fábio (ex-Juventude de Matosinhos), Neto (ex-Alfa Académico), Tiago Sampaio (ex-S. Cosme), Quim Zé, João Mota, Cindo, Ricardo Calisto e Russo.
fotolegenda A equipa sénior da Associação Desportiva Nogueira da Regedoura, novo clube criado em Junho de 2017, que nasce com base na união de dois clubes da freguesia de Nogueira da Regedoura, o CPT Pousadela e o Relâmpago Nogueirense, realizou ontem a apresentação dos novos equipamentos e o jogo de apresentação (Marca Vila Cova) no campo de jogos Joaquim Domingues Maia
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MODALIDADES ‘Preto no branco’ entre Câmara da Feira e Sporting Clube de Portugal
SPORTING REGRESSA AO VOLEIBOL E APOSTA NA FEIRA Protocolo que permite ao voleibol do Sporting treinar em Fiães assinado na sexta-feira. Contrapartidas visam melhorar as instalações do Pavilhão de Fiães e fomentar a modalidade no Concelho.
Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt
VOLEIBOL O Sporting Clube de Portugal e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira oficializaram o protocolo que vai permitir à equipa leonina de voleibol – de regresso à modalidade 22 anos depois –, treinar (os jogos oficiais serão realizados no novíssimo Pavilhão João rocha, nova casa do Sporting para as modalidades) no Pavilhão de Fiães. A
cerimónia de assinatura realizou-se na sexta-feira, 9 de Setembro, precisamente no Pavilhão Municipal de Fiães, e contou com a presença de Emídio Sousa, presidente da Câmara, Rui Caeiro, administrador da SAD do Sporting e vice-presidente para as modalidades amadoras do clube, e o presidente da Junta de Freguesia de Fiães, António Valdemar Ribeiro.
Rui Caeiro refere que a presença do Sporting em Fiães demonstra “a grandeza do clube, através da descentralização” e sublinha que as “excelentes condições” do pavilhão fianense são “garantia de sucesso”. Quanto a objectivos, apesar de ser o ano do regresso, o administrador da SAD leonina diz que são transversais às restantes modalidades: “o Sporting entra sempre para vencer”. A finalizar, Rui Caeiro deixou palavras para Fiães e Santa Maria da Feira. “O Sporting saberá corresponder o fantástico acolhimento com vitórias”, afirmou. Também Emídio Sousa fez alusão às “excelentes condições do Pavilhão de Fiães. “Fizemos um investimento para ter um pavilhão com condições de excelência. Estão reunidas todas as condições para o Sporting chegar à glória”, referiu. O presidente da Câmara expressou ainda o desejo que a presença do Sporting em Fiães seja factor de inspiração para o clube
local “regressar aos 60 e 80, em que o Clube Desportivo Fiães teve momentos extraordinário. Espero que da grandeza do Sporting resulte em grandeza para o CD Fiães”. Sublinha-se que o acordo assinado entre a Câmara e o Sporting prevê que o clube lisboeta assegure contrapartidas, designadamente “promover formação para técnicos, com a periodicidade semestral; disponibilizar técnicos e/ou jogadores em acções de formação de carácter desportivo; realizar acções/actividades de promoção do Vólei nas escolas ou entidades associativas; participar nas férias desportivas promovidas pelo Município; organizar um dia desportivo anual para promoção da prática desportiva, promovendo e divulgando a modalidade do Vólei; e colaborar no apetrechamento da sala de musculação existente no Pavilhão”. A cerimónia terminou com uma visita às instalações do Pavilhão de Fiães.
TERMOS DO PROTOCOLO DISCUTIDOS EM REUNIÃO DE CÂMARA Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
É oficial: o protocolo entre o Município de Santa Maria da Feira e o Sporting Clube de Portugal está fechado. O clube, que já teve equipa de voleibol sénior, regressa à modalidade e assenta arraiais no Pavilhão de Fiães, espaço de referência para a prática deste desporto. Os termos do protocolo foram definidos na última reunião de Câmara
municipal, em que o presidente da Autarquia, Emídio Sousa, informou que a escolha do pavilhão recaiu no facto de a maioria dos jogadores serem do Norte do país. Os treinos serão em Fiães – em horário não conflituante com as colectividades locais – e os jogos em Lisboa. Como contrapartida da utilização do pavilhão, o SCP compromete-se
a montar uma sala de musculação, promover a modalidade junto das escolas e partilhar formação com o clube local, o CD Fiães. Emídio Sousa mostrou-se satisfeito com esta ‘conquista’ que trará “alguns dos melhores jogadores” ao território feirense para treinar e, quem sabe, residir, impulsionando, desta forma, a economia local.
CD FIÃES REGRESSA AOS TRABALHOS Todos os escalões de voleibol do Clube Desportivo Fiães já recomeçaram os trabalhos com vista à preparação da temporada 2017/18. Recorde-se que apesar da descida desportiva a equipa sénior fianense vai-se manter na II Divisão Nacional, beneficiando das desistências da Academia José Moreira e Associação Académica de Coimbra.
Nuno Neves, Treinador Femininos, Fernando Luís, Treinador Seniores Masculinos
A vereadora Susana Correia mostrou, também ela, o seu agrado com este protocolo, aprovado por unanimidade, cuja assinatura se realizou na passada sexta-feira, no Pavilhão de Fiães, com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, CD Fiães e do atleta espinhense do SCP responsável pela condução das negociações, Miguel Maia. Pub.
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MODALIDADES
COMPLEXO DE LAMAS ACOLHEU SELECÇÃO NACIONAL DE POLO AQUÁTICO POLO AQUÁTICO O Complexo Desportivo do Colégio de Lamas recebeu a Selecção Nacional entre 1 e 3 de Setembro com vista ao Campeonato Europeu. Segundo nota de imprensa que chegou à redacção do CF, o director-técnico nacional da modalidade planeia transportar todos os estágios para Santa Maria da Lamas devido à qualidade das instalações.
FÁBIO OLIVEIRA EM DESTAQUE NO GRANDE PRÉMIO DE ANADIA CICLISMO O atleta da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade, Fábio Oliveira, evidenciou-se no 2.º Grande Prémio de Anadia, disputado entre 2 e 3 de Setembro, ao arrecadar o segundo posto da Geral. A vitória na primeira etapa
sorriu a David Ribeiro da Liberty Seguros/Carglass. Fábio Oliveira foi sétimo. Na segunda etapa, vitória para César Maritingil, também da Liberty, com Fábio Oliveira a fazer terceiro na chegada ao Monte Castro, ascendendo ao segundo lugar da Geral.
CALDAS CONQUISTA DEZ PÓDIOS EM OVAR
ATLETISMO O Caldas de S. Jorge arrecadou dez pódios na 6.ª Prova Convívio de ARVOR realizada no mês transacto. Joana Santos em infantis, Beatriz Valente e Rui Pinto em iniciados e Abel Santos em veteranos M65, conquistaram o primeiro lugar nos seus escalões. Foram também quatro os atletas que conquistaram o segundo lugar do pódio: Ana Oliveira em juvenis, Armando Bastos em veteranos M40, Goretti Cardoso em veteranos femininos e José Tavares em veteranos M50. Artur Valente conquistou o terceiro lugar
em veteranos M45. Estas conquistas resultaram na conquista colectiva do segundo lugar do pódio.
40.º GP de Rossas pintado de verde O clube concelhio marcou presença no dia 12 do mês transacto no 40.º Grande Prémio de Rossas, Arouca, Nos escalões de formação foram conquistados dois pódios individuais (uma prata e um bronze) e ainda o terceiro lugar por equipas no escalão de benjamins masculinos. Ao nível dos atletas veteranos, os resultados foram de
realce para os quatro atletas presentes. Em juvenis femininos, Maria Oliveira foi segunda, logo seguida da sua irmã, Ana Oliveira com o bronze. Ao nível dos Veteranos, destaca-se o quarto lugar de José Tavares, no escalão M50 e o nono de Armando Bastos em M40. A restante armada do CS Jorge presente foram: Eduardo Oliveira, Tomás Leite, João André e Alpoim André, todos em benjamins e que conquistaram o terceiro lugar por equipas. Goretti Cardoso foi 12.ª em M40 e Abel Santos em M50.
FIÃES CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL O Fiães Sport Clube agendou uma Assembleia Geral que realizar-se-á no próximo dia 22 de Setembro, sexta-feira, a começar pelas 21h30 no auditório do Pavilhão Municipal de Fiães. Será apresentado, discutido e votado o orçamento de receitas e despesas para o
exercício económico para a época 2017/18, entre outros assuntos de interesse do clube.
Clube realizou I Jornadas Médico Desportivas O emblema fianense realizou as primeiras Jornadas
Médico Desportivas, no dia 9 do corrente mês, no auditório do Centro Social de Fiães. Debateu-se a importância dos departamentos clínicos, os membros inferiores e a lesão músculo-esquelética. Houve tempo para realizarem-se mini cursos práticos e vários workshops.
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ÚLTIMA Aldeia Global
O MUNDO GLOBAL E A VOLTA ÀS AULAS Alecsander Pereira
Depois das férias de Verão, inicia-se um novo ciclo de aulas que, por vezes, é sempre cheio de expectativas, com novas matérias, professores, colegas e, às vezes, nova escola. Já que na edição de 26 de junho abordamos as aplicações para férias, porque não contar com a ajuda da tecnologia também na volta às aulas? Pensamos nós que poderá ser de grande ajuda para as/os nossas/os leitoras/es. Quem tem várias aulas e precisa de lembrar os horários, poderá contar com a ajuda do Class Timetable para o IOS. Esta aplicação permite que possa digitalizar o seu cronograma, colocar os horários e locais de todas as aulas, exportar as tarefas para PDF e, também, sincronizar com outros aparelhos através da iCloud. Existe uma versão para Android, mas, para este sistema
operativo, o My Class Schedule tem alguns recursos interessantes, como, por exemplo, uma visão geral do ano com suas notas médias ou a capacidade de desligar automaticamente o telemóvel durante a aula. O Evernote é uma aplicação interessante que permite escrever notas, tirar fotos, gravar áudio e partilhar os seus itens salvos com outros dispositivos móveis. O Evernote tem inclusive tutoriais e suporte em português, que poderá ser acedido através do link https://help.evernote.com/hc/pt. Um dos tutoriais disponíveis tem o título ”Seis formas de como os estudantes podem utilizar o Evernote”. Quem nunca sofreu com as equações? Com o MyScript Calculator basta escrever a expressão matemática no ecrã (em vez de utilizar um teclado numé-
rico) e ele resolve, inclusive as contas mais complexas, em instantes. Já o GeoGebra é uma aplicação excelente para o ensino dinâmico de matemática de todos os níveis, pois reúne lições de geometria, álgebra e outros temas. Está disponibilizada em português, para Android e iOS 6.0. Esta aplicação, que já ganhou diversos prémios em vários países, chama a atenção por ser interativa, simples e funcional. É uma ferramenta interessante. O Popplet (www.popplet.com) é um recurso que permite a recolha, colaboração e partilha de ideias, criando uma organização gráfica de informação. De uma forma organizada, a partir de um núcleo central, as ideias são associadas por ramificações. Abrir ficheiros nos formatos do Office às vezes é um problema. Por que não
os abrir na versão online da Microsoft? O Office Web Apps traz versões simplificadas, com menos recursos, do Word e do PowerPoint. Outra opção é o Kingsoft Office, que traz apps para editar texto, ficheiros Excel e apresentações. Ele abre e salva ficheiros nos formatos DOC, DOCX, XLS, XLSX, PPT, PPTX, TXT e PDF. Outro ponto interessante é a integração com serviços de armazenamento na nuvem. E não vamos esquecer que também existe o Google Docs. Para ajudar o trabalho em grupo, temos muitas opções como o Google Drive, o Dropbox, o SkyDrive, o inBox, entre outras aplicações. Faça a assinatura digital do Jornal Correio da Feira e aceda de forma mais rápida, e prática, aos links aqui partilhados. Pub.
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Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt
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