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4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

TAXA PAGA

Semanário

Ano CXXI

Direcção: Orlando Macedo

18 Setembro 2017

Nº 6024

€0,60 (iva inc.)

VENEZUELA NA VOZ DA DIÁSPORA “Éramos felizes e não sabiamos...”

da Feira

PERIÓDICAS

4520 Santa Maria

PUBLICAÇÕES

TAXA PAGA

pág. 09

Ano CXXI

Semanário

Direcção: Orlando

Macedo

Nº 2

NTE VENDIDO SEPARADAME - NÃO PODE SER do jornal 6024 Parte integrante

Edição Especial

18 Setembro 2017

AS 6 PROTAGONIST 1 CENÁRIOS & ÃO PARA UMA ELEIÇ - Retrospectiva

CF

CAS NA FEIRA

ÕES AUTÁRQUI

40 ANOS DE ELEIÇ

S AS JUNTAS DE

CF OS CANDIDATO

FREGUESIA, CARA

A CARA

SOCIEDADE

pág. 02

MODA FEIRA MOSTRA-SE NO EUROPARQUE. ARTUR DIAS PRESIDENTE DA AEF EM GRANDE ENTREVISTA

SOCIEDADE

pág. 10

FALECEU D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS BISPO DO PORTO

FUTEBOL

pág. 16

LUSITÂNIA LOUROSA E S. JOÃO DE VER ESTREARAM-SE A VENCER NO CAMPEONATO SAFINA. U. LAMAS EMPATOU, FIÃES E CANEDO PERDERAM.


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ENTREVISTA

“Para esta edição colocámos a fasquia bastante elevada”

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o presidente da associação empresarial da feira (aef) artur dias antevê e projecta a sexta edição do moda feira, evento que realizar-se-á no próximo sábado, dia 23. cumpre o segundo mandato e embora não queira recandidatar-se a um terceiro, poderá fazê-lo caso não consiga suprir os compromissos financeiros estabelecidos. embora afirme que a relação com a câmara municipal não é a desejada, considera a autarquia um “óptimo parceiro”. Texto Marcelo Brito Foto Diana Santos

Realiza-se, no próximo sábado, a sexta edição do Moda Feira. Quais as expectativas e metas delineadas? É a sexta edição do evento com o nome Moda Feira, mas iniciou-se como Moda Norte e mais tarde Feira Fashion. Quando cheguei [à AEF], achei que não fazia qualquer sentido. Moda Feira é o nome mais indicado. As expectativas são, a cada ano, cada vez maiores. O envolvimento é cada vez maior. Temos um projecto chamado ‘Juntos Pela Educação’ assinado por diversas entidades concelhias. No plano de actividades deste projecto, a Associação realiza o Moda Feira. Tentamos, a cada ano, fazer mais e melhor. Para esta edição, colocámos a fasquia bastante elevada. Não irá ser feita no grande hall [do Europarque], mas vamos para um pavilhão. O hall tem uma capacidade para 500 ou 600 pessoas e o pavilhão tem capacidade para 1500 pessoas. É arrojado colocar tantas pessoas num evento. Aliás, existem poucos que recebem tantas pessoas. Os comerciantes entregam os convites aos clientes e penso que tem corrido bem. Este ano vai correr ainda melhor. Vamos presentear o público com uma galeria, na entrada, cheia de glamour, com passadeira vermelha e algumas presenças de lojas promocionais a distribuir vouchers com descontos. Vamos criar uma dinâmica para que a pessoa sinta que está num evento diferente. Outra novidade é a venda. Vai haver um showroom, no final do evento, no qual, à saída, as pessoas encontrarão as peças com que os modelos desfilaram. Estas podem ser adquiridas a um preço bastante interessante. O desconto feito não será encontrado em mais época alguma. Os modelos serão cerca de 40 e a sua maioria é profissional como, por exemplo, o Afonso Vilela e a Ana Lúcia Matos. É um evento de difícil organização e planeamento? Há que perceber que a Associação não tem uma estrutura nem pessoas capazes para aguentar um Moda Feira. Se o Moda Feira fosse feito como a primeira edição, em Março ou Abril, tinha cerca de 180 alunos das escolas que ajudavam, na parte da multimédia, fotografia, entre outros. Era uma experiência espectacular pois eles tinham uma noção verdadeira da dificuldade em preparar um evento. Temos voluntariado, mas temos que dar formação para que tudo esteja devidamente planeado.

“A logística é tremenda, mas todos os anos é melhorada” Considera que o Moda Feira está mais ‘profissional’ a cada ano? Muito mais. Dificilmente era feito um

ensaio de véspera e agora fazemo-lo com tempos cronometrados. Para o espectador, pode parecer fácil, mas toda a logística é imensa. Este ano temos 40 modelos, o que permite ter quatro lojas, com 10 coordenados cada, preparados em simultâneo. O primeiro modelo sai e posteriormen-

te fica com mais tempo para despir e voltar a vestir. Habitualmente eram 20 modelos, o que tornava as coisas mais difíceis. Agora há uma folga de tempo. Os bastidores estão melhor preparados, assim como o cabeleireiro. A evolução foi imensa. A logística é tremenda, mas todos os

anos é melhorada. Gravamos todas as edições para no fim visualizar e identificar erros e colmatá-los na edição seguinte. No final de cada edição, é também feita uma reunião com a equipa para debatermos sobre o que correu menos bem e tentar melhorar. Interessa-me perceber o


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ENTREVISTA

pior. Para esta edição, há reuniões de três em três dias. Gosto de delegar e responsabilizar. A responsabilidade faz o profissionalismo. Em anos anteriores a chuva afectou o evento, mas este vai realizar-se, pela segunda vez, no Europarque. Podemos considerá-lo a ‘casa’ do Moda Feira? Gostava, enquanto presidente, que o evento se realizasse ao ar livre, como já aconteceu. Tinha mais impacto, visibilidade e as pessoas questionavam e interessavam-se mais, mas o factor meteorológico é bastante importante pois pode condicionar todo o trabalho. Já aconteceu e não gosto de surpresas. Assim, prefiro ir para o Europarque. É muito provável que passe a ser a nossa casa. Fiz um contrato de três anos. Quando negociámos, um ano era um valor, mas com

três anos o valor baixou. Acho que a Associação, embora não tenha capacidade, pode conseguir promover um evento Primavera/ Verão ao ar livre no Castelo, por exemplo. Qual a afluência esperada? Entre 1000 e 1500 pessoas.

“A Associação era um hobby e tornou-se no meu segundo trabalho” Sobre a AEF, que análise faz dos últimos anos enquanto presidente? Faço uma análise de muito trabalho. A Associação era como um hobby e tornou-se no meu segundo trabalho. A minha família reclama porque dedico muito tempo à Associação. Mentia se dissesse que não gostava. Gosto. Foi me pedido que assumisse a presidência num momento muito importante da Associação. As associações vivem crises porque os fundos comunitários já não

existem, porque as Autarquias já não dão, porque a conjuntura alterou e muitas associações não estão preparadas para isso. As associações culturais adaptaram-se, mas esta é uma associação empresarial, é diferente. Quando assumi a presidência, senti muitas dificuldades em termos de associados, que são a base, pois a Associação não tem receitas. Deparei-me com cerca de 1800, mas fizemos um levantamento real e tinha pouco mais de 20 com quotas em dia. Tive um trabalho horrível. Empresas que já não existiam, pessoas que afirmavam que não deixaram de ser sócias, mas simplesmente ninguém recolhia as quotas. Outras afirmavam que a Associação apenas os incomodava para recolher as quotas. Tive que explicar aos associados que a comunicação ficava barata se aderissem ao correio electrónico. Comecei a angariar mais sócios, vantagens como protocolos com advogados, o associado não paga consultas... Quem for de Canedo não precisa de deslocar-se à Feira, pode ir a Lobão, por exemplo. Temos seminários, workshops e eventos dedicados aos diferentes sectores comerciais. Há uns anos a Associação não tinha uma loja. A sede é junto ao hotel Nova Cruz, por cima da Federação das Colectividades. Actualmente, as pessoas vêm à nossa loja e tornam-se associados. Fazemoslhe candidaturas aos fundos comunitários, apoiamo-los nos projectos, registos on-line, entre muitas outras regalias. Sente importância no papel da Associação perante o tecido empresarial feirense? Sim e, a cada ano que passa, cada vez mais. A AEF passou por um período conturbado de insuficiência financeira. Está ultrapassado? Não totalmente, como é lógico, mas controlável. Não totalmente porque quem cá esteve fez o seu melhor, deu tudo o que tinha independentemente de ter feito uma gestão boa ou má. Antes de vir para a Associação, já conhecia a realidade. Se achasse que não tinha capacidade, não aceitava. Pediram-me um trabalho e eu estou a executá-lo. Encontrei, financeiramente, a Associação incontrolável, mas já está controlável. Tenho grandes dificuldades e tenho lutas com a Autarquia.

“Se a Autarquia é um bom parceiro? É um óptimo parceiro. Se queria mais? Queria” Como funciona a articulação entre a AEF e a Câmara Municipal? É uma articulação normal. É boa, a Câmara tem sido correcta, tem alguma consideração, mas como somos ambiciosos, queremos sempre mais. Podemos dizer que a Autarquia não dá nenhum subsídio. Nunca subsidiou monetariamente. Mas há algo que a Câmara nunca disse que não.

Quando pedimos um apoio logístico, que também é dinheiro, está sempre presente. Nesse aspecto é uma Câmara cooperante. Não tanto como pretendemos, mas é. Podia ter um papel mais preponderante com a Associação. Há situações com empresários que nos procuram e que são remetidos para a Autarquia. Podia haver uma melhor articulação para que o empresário não tivesse que deslocar-se a vários locais. Podíamos ser uma melhor ponte de ligação entre empresário e Autarquia. A Associação pode ser um braço de dinamização em termos empresariais da Câmara. Todas as autarquias têm, com todas as associações da Área Metropolitana do Porto, uma relação estrita, correcta e firme. A nossa é mais difícil. Não sei se pelo passado, mas tenho esta barreira que gostava de perceber e quebrar. Se a Autarquia é um bom parceiro? É um óptimo parceiro. Se queria mais? Queria. Muito mais. Quero que acreditem na Associação Empresarial da Feira. Está a cumprir o segundo mandato. Vai recandidatar-se a um terceiro? A minha resposta está já há algum tempo em cima da mesa com os meus companheiros de direcção. A AEF tem algo diferente das outras associações. Há pessoas com 30 anos de associativismo, algo que não consigo perceber. Das duas, uma: ou o cargo é o emprego, ou essas pessoas têm uma aptidão que desconheço. Alterei os estatutos da AEF. Cada presidente tem, no máximo, a possibilidade de executar três mandatos, cada um de três anos. Acima disso é alguém que está agarrado a um poder. Quero sair no final do meu segundo mandato que termina em 2018. Não me recandidato à presidência, mas uma associação tem responsabilidades, sobretudo financeiras. Enquanto os projectos não terminarem, não sairei. A única possibilidade é assumir uma pessoa da minha total confiança. Se não aparecer ninguém e se não conseguir cumprir as responsabilidades financeiras, logicamente que me recandidatarei.

Participantes Parakids, Pedro Martins, Glamour Moda, Djanira, Samipe, HP Jóias, If, Fio-de-Prumo, Loja das Gangas Kids, Cláudia M., Crisman, Dbx Look, Príncipes e Princesas, LG, Moda 35, Inplicite Underwear, Najha, Limarti

Parceiro Escola Secundária de Santa Maria da Feira

Apoio Institucional Câmara Municipal de Santa Maria da Feira União de Freguesias da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo Pub.

Joana Sá Ferreira Médica Psiquiatra Clínica Santa Maria a Mutualidade de Santa Maria (esmoriz) 256 759 042 911 814 330

CaVaLHeiro Cavalheiro divorciado, 63 anos, honesto e com boa situação social, deseja conhecer senhora, livre, dos 48 aos 60 anos, que seja honesta. não importa situação social. Para uma relação de amizade e possível futuro a dois. Tlm. 962 360 853


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OPINIÃO

Postal da Semana

Brincar com o nosso futuro O coro de protesto nacional pela ingerência partidária na Autoeuropa, bastante evidente, é um bom sinal. Significa que não estamos disponíveis para voltar a usar a economia, os nossos impostos, a sobrevivência do nosso país a troco do fomento de guerras entre administrações e trabalhadores para ver quem manda em nome dos trabalhadores. Voltar a esses idos dos anos pós-revolução dos cravos era catastrófico. Perdíamos o investimento estrangeiro, sem o qual somos todos mais pobres. Não significa que os trabalhadores não devam pug-

nar por justas condições e retribuições. Mas sem ingerência partidária e em diálogo interno. Fazê-lo, prejudicando o ambiente de diálogo e de produção de uma fábrica como a Autoeuropa, é criminoso. Os países do Leste, sobretudo, estão interessadíssimos em que corra mal por cá. Querem as nossas fábricas, claro. A Autoeuropa (dos alemães da Volkswagen) tem vindo a público divulgar que a fábrica portuguesa tem ganho os concursos internos para a produção de veículos pela qualidade e garantia da produção e preços competitivos. Com o sucesso do trabalho desta fábrica vivem milhares de outras espalhadas

pelo país. Levar guerras partidárias para dentro de fábricas, sobretudo com a importância nacional desta, é impensável, achávamos que fazia parte de uma fase passada, das mais tristes da nossa História. Os partidos que se atrevam a pensar usar os trabalhadores das fábricas e a sua estabilidade para ganhar terreno partidário têm que ser duramente penalizados pelo voto dos portugueses. Não se brinca com o nosso futuro. Eduardo Costa Jornalista e presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional

A CDU E A ASSEMBLEIA MUNICIPAL Filipe Moreira Líder da CDU na Assembleia Municipal

É chegado o momento de fazer o balanço deste mandato que agora termina. Mandato que se iniciou como, se bem se recordam, um “novo ciclo”, mas que em muitos dos aspetos da vida de todos os feirenses, o ciclo manteve-se. Todavia há aspetos positivos a destacar, como a recuperação do António Lamoso ou a saída do Plano Diretor Municipal da gaveta (concorde-se ou não com este). No entanto, muitos outros ficaram por resolver como: o centro coordenador de transportes; rede viária; aspetos de mobilidade e transportes públicos; problemas ambientais como lixeiras e águas poluídas; reabilitação do complexo desportivo de Sanfins; reabilitação de diversas zonas industriais; descentralização da cultura; e no nosso entender a remunicipalização da água, entre outros. Porém, interessa é o balanço do mandato da CDU – Coligação Democrática Unitária, uma vez que sou do entendimento que qualquer eleito o deve fazer ao seu eleitorado, ainda que, aqui, de forma sintética. Este mandato foi marcado por uma intensa atividade que culminou com o apresentar de listas a todos os órgãos autárquicos do Município (21 Assembleias de Freguesia, Assembleia e Câmara Municipal), envolvendo perto de três centenas de candidatos. Contrariamente a outras forças que apregoam terem realizado trabalho, a CDU realizou-o mesmo e não somente aquando das reuniões da Assembleia Municipal, pois somos do entendimento que a acção de um deputado municipal não se esgota somente no ato da reunião, mas deve ser pautada por um constante contacto com as populações e defesa dos seus interesses. Esta ação constante nos últimos quatro anos levou a que muitos vejam a CDU como “a voz dos feirenses” nos diversos órgãos onde tem representação. A nossa ação, tida como responsável, coerente, participativa e presente, valeu também o reconhecimento de

outras forças políticas que vêem a CDU como fundamental nos desígnios e na resolução dos problemas do Município. Foram largas dezenas de requerimentos apresentados, tantos que em números arredondados dava um por cada três semanas de mandato (o que representa dezenas de visitas e contactos com a população). Estes requerimentos permitiram trazer à discussão, pressionar o executivo e levar à solução de inúmeros problemas como: a falta de condições e seguros dos parques infantis; descargas poluentes para rios; lixeiras a céu aberto; falhas no transporte escolar; obras municipais paradas; questão dos recibos verdes dos professores de AEC; atentados ambientais… E o rol será bem mais longo se quisermos ser exaustivos. No entanto, não nos ficamos somente pelos requerimentos ao executivo. Fizemos ações de luta como pelo ressarcimento do valor pago pela ilegal cobrança dos ramais de água que originou a recolha de um abaixo-assinado por nós organizado. Ou ainda a luta pelo cumprimento do acordo relativo ao estacionamento pago em Santa Maria da Feira (ainda com um abaixo-assinado a decorrer). Com exceção de um ano, apresentamos sempre propostas para as Grande Opções do Plano anual da Câmara Municipal. O que no total perfaz cerca de uma centena de propostas só num ato (mais do que as propostas apresentadas em todo o mandato por todas as outras forças com assento na Assembleia Municipal juntas). Apresentamos, ainda, algumas dezenas de recomendações à Câmara Municipal, tendo a sua maioria sido reprovada pelos partidos mais à direita, no seu conjunto ou somente o PSD. Porém, algumas tiveram aprovação como seja: o reforço da educação ambiental das nossas crianças e jovens; reabilitação da Quinta do Castelo; comemoração dos 40 anos do 25 de Abril alargadas a todas as escolas; comemoração e dar a conhecer às crianças e jovens

a Constituição da República Portuguesa… Manifestamo-nos sempre contra o encerramento e privatização de serviços públicos no Município. Debatemo-nos sempre pela reposição das Freguesias extintas, facto que já neste ano reuniu total consenso em torno de uma Moção, por nós apresentada, que foi mesmo aprovada por unanimidade e que se refletiu num passo importante para a reposição das mesmas em breve. A nossa ação não se restringiu somente a ações no Município. Trabalhámos também no âmbito da Assembleia da República para a resolução de inúmeros problemas do Município e debatemo-nos sempre pela unidade do mesmo, mantendo uma posição coerente em defesa das populações, tanto cá como em “São Bento”, contrariamente a posições antagónicas apresentadas por outras forças. Participámos, ainda, em ações nacionais de luta pelos direitos e igualdade, como a Manifestação Nacional de Mulheres em março último. Somos uma força projetada para o futuro, somos até ao momento os que mais propostas apresentaram para o próximo mandato. Sempre com o desiderato de que o que anunciamos é para se cumprir, ou não fosse esse o selo de qualidade da CDU. Toda esta ação da CDU permitiu o reforço daquela que há quatro anos foi a nível de órgãos municipais (Câmara e Assembleia Municipal) a terceira força em quem os feirenses mais confiaram. Recordando que temos apenas um eleito da Assembleia Municipal, é necessária uma maior dispersão dos eleitos que leve os partidos mais votados a terem de negociar. Esta dispersão originará certamente uma gestão autárquica mais plural. Pelo trabalho realizado, esta dispersão deverá passar pelo reforço da CDU. Assim, assumimos a necessidade de que todos dêem força ao voto, sendo mesmo o nosso lema nestas Eleições Autárquicas – A Força do Teu Voto!

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OPINIÃO

MILHEIRÓS DE POIARES – RAZÕES DE UMA NÃO CANDIDATURA! Augusto de Pinho Santos Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares

A política é uma das formas de serviço público mais nobres que conheço quando feita por quem vem para servir e não para ser servido. Governar a coisa pública é uma responsabilidade tremenda, representar todos através do voto da maioria é um desafio inquestionável. Ao cabo de praticamente 8 anos de dedicação à minha freguesia na qualidade de presidente da Junta impôsse um momento de reflexão sobre o passado e de projeção do futuro. Faço um balanço modestamente positivo do caminho trilhado na certeza que este só foi possível graças ao esforço, ao empenho e ao trabalho de toda a equipa que me acompanhou. Agradeço aos companheiros de jornada que no executivo, na Assembleia de Freguesia e nos grupos de trabalho criados deram o seu melhor

desinteressadamente. Foram 8 anos intensos em que a vossa sabedoria e disponibilidade estiveram ao serviço do desenvolvimento da nossa terra. Demos o nosso melhor e já dizia o ditado que “quem dá o que tem a mais não é obrigado”. Assumimos claramente as nossas limitações sendo público e notório que é sempre possível fazer mais e fazer melhor. No entanto, independentemente das pressões e ataques externos de que fomos alvo, não vacilamos na defesa intransigente dos nossos conterrâneos. Mais, respeitamos a sua vontade e batemo-nos por ela dando o corpo às balas tantas vezes quantas foram necessárias. Milheirós é dos milheiroenses. Posto isto, o futuro exigente que se avizinha requer uma nova energia como se de uma corrida de estafetas

se tratasse. Sempre dissemos que a luta continuava. A visão estratégica que temos para a freguesia faz todo o sentido com a integração de Milheirós no concelho de S. João da Madeira porque o povo assim se manifestou clara, esmagadora e inequivocamente. Como democratas não podemos deixar que a vontade do povo esteja sujeita à conveniência de determinadas elites políticas. Se fosse para isso dispensava-se a democracia e seguia-se o exemplo mais recente da Venezuela ou da Turquia. Alguns daqueles que criticam essas realidades praticam por cá e no burgo a mesma metodologia com diferentes subterfúgios. Não nos enganam por mais que se esforcem. É chegado o momento de acrescentar novo fôlego ao pelotão da frente, razão pela qual me não recandidato. A

abrangência desta luta é tão grande que só uma lista independente candidata à autarquia poderia abraçar todas e todos os que, com sensibilidades político-partidárias diferentes, partilham este anseio. Saindo de cena da mesma forma humilde e espontânea com que entrei, saúdo a chegada deste grupo tão alargado e diverso que se chama “Mais Milheirós” e que é liderado pelo meu amigo Manuel Melo. É preciso coragem para este desafio e este grupo transborda entusiasmo, competência, ambição e resiliência. Os milheiroenses terão no dia 1 de outubro a mesma clarividência que têm demonstrado para escolher o melhor para o futuro da nossa terra. Eu continuarei a servir a minha freguesia. Viva Milheirós de Poiares e os milheiroenses. A luta continua...

“QUE RAIO DE DEMOCRACIA É ESTA?...” Maria da Silva Bento Mosteirô

Pela primeira vez recorro a este meio para demonstrar o meu desagrado e descontentamento perante a posição de quem democraticamente foi eleito para defender os interesses da população, mais concretamente dos habitantes da União de Freguesias por onde foi eleita, a D. Manuela Teixeira, de S. Miguel Souto e Mosteirô. A minha indignação e tristeza pelo acontecido é fato para denunciar o que passo a expor/explicar. No mês de março começaram a colocar tapete de alcatrão no Beco da Pedreira, freguesia de Mosteirô. No decorrer dessas obras, um camião com cisterna embateu no gradeamento do muro de minha casa, mas só nos apercebemos do acontecido dois dias depois. A minha reação, na tentativa de resolver a situação causada pela empresa contratada pela União de Freguesias, foi tirar fotos dos estragos e escrever uma carta

expondo o assunto à Sra. Presidente. [Foi] enviada com registo em 23-032017 e aguardámos pela resposta ou que viesse ao local certificar-se dos estragos. Para nosso espanto, nada. Depois de esperar, desloquei-me à sede da junta em S. Miguel de Souto umas 8 vezes [onde] fui recebida umas vezes pelos colaboradores, que me diziam que iriam informar a presidente, outras vezes pela Sra. Presidente, que me recebia e dizia que estava a tratar do assunto. Mas como na vida tudo tem um limite, depois de tantas vezes, resolvi ligar para os serviços da Câmara Municipal expondo o caso para que me ajudassem a resolvê-lo. Disseram que iriam entrar em contato com a Sra. Presidente, o que de fato fizeram, até porque passados dois dias, já em finais do mês de agosto, a Sra. Presidente compareceu em minha casa com o empreiteiro, do qual não sei o

nome, e com muita arrogância disse “está aqui o empreiteiro, entenda-se com ele”, retirou-se e foi-se esconder, é este o termo, foi-se esconder a uns metros com a sua colega. Logo no início da conversa, o empreiteiro, ainda pior que a Sra. Presidente, arrogante e malcriado, e que nos ameaçou de agressão, a mim e ao meu marido, disse que não assumia nada e que me entendesse com a presidente. Mas eu pergunto, que raio de democracia é esta? Mas para que elegemos um presidente/a de junta? Não é para estar ao lado dos seus conterrâneos? Com que interesse a Sra. presidente se esconde e evita resolver o assunto? E pelo que dizem, este não é o único caso a ser tratado desta forma. A Sra. Presidente, me parece, tem gosto em criar conflitos entre vizinhos e habitantes, e com as suas atitudes desrespeitar a opinião das pessoas e ignorar tudo o que

dizem, não assumindo as suas responsabilidades. Mas como fui criada com educação e respeito, disse-lhe e dei-lhe a avaliação que entendi ser a adequada à pessoa em causa, sem tratar mal ninguém. Perante o desinteresse da Presidente, desloquei-me, mais uma vez, à sede da junta e apresentei queixa por escrito no livro de reclamações. Para meu espanto, recebo uns dias depois uma carta de um advogado a ameaçar-me de que, se não pedisse desculpa a Manuela Teixeira, avançaria com uma queixa por difamação. É para isto que elegemos as pessoas? Quando deveriam estar perto da população, fazem este tipo de chantagem e ameaças? Onde pára a democracia? De qualquer maneira, não ficarei parada, e enquanto puder, apresentarei a queixa e lutarei pelos meus direitos de cidadã.

AFINAL A JUNTA DE ESCAPÃES TEM DINHEIRO… Carlos Rocha Candidato do Partido Socialista a Escapães

A candidatura do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Escapães marcou presença na última Assembleia de Freguesia, que se realizou no passado dia 8 de Setembro. Na referida Assembleia, foi questionado ao executivo da Junta na pessoa da sua Presidente, por um elemento da Assembleia, sobre a situação dos muros das infestas e da granja, nomeadamente se a realização de tais obras foram adjudicadas pela Junta e qual a compensação monetária à Junta pelos proprietários dos referidos muros. Surpresos ficamos quando foi respondido pelo executivo que a Junta

de Escapães não iria receber qualquer contrapartida financeira de tais proprietários pela obra, e que as despesas da construção/reconstrução dos muros seriam na sua totalidade suportados pela Junta de Escapães (cerca de 9.750,00€ para os dois muros) e pela Câmara Municipal. Foi ainda questionado ao executivo acerca da colocação de alcatrão na travessa da pedreira sem se proceder antes ao alargamento conforme o contemplado no projecto da Câmara (6 metros de via e passeios), ao que foi respondido que não tinham conhecimento de tal projecto…

Por último, foi questionado como é que se encontravam os acordos com os proprietários da Rua António Correia Alves, que é uma obra que já deveria ter sido concluída em Março de 2014, e ainda não o foi. A Presidente da Junta não teve resposta, remetendo a mesma para o seu Tesoureiro que, embaraçado, disse “estar em protocolo”. Não se consegue entender esta resposta! Conclui a candidatura do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Escapães que não se revê, de todo, nesta forma de gestão pública por parte do executivo PSD.

Mais, tem sido posição pública da Presidente da Junta do PSD, que herdou a Junta com muitas dívidas, o que nos levou, depois de tudo isto, a consultar documentos oficiais do anterior executivo, e deparamos-nos com o facto de que o saldo do executivo de 2009 a 2013 era positivo economicamente. Afinal a Junta de Escapães tem dinheiro… Pelo que cremos que bastaria um método de gestão diferente, empenhado na concretização de obras para a Freguesia de Escapães, obedecendo sempre ao princípio da transparência e rigor financeiro.


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OPINIÃO

Herbicidas – a morte que lHe é servida ao domicílio Antero Resende Candidato da CDU à Câmara Municipal

O uso arbitrário de herbicidas em Portugal tem contornos verdadeiramente aterradores. Quem o afirma são as Organizações Não Governamentais e a própria Ordem dos Médicos, sendo que a sua utilização nos espaços públicos do Município da Feira está fora de qualquer controlo. Cumpre-nos denunciar esta realidade, alertando para a existência de perigo para o ambiente e para a saúde pública, resultante da aplicação de herbicidas dentro dos perímetros urbanos e em diversas estradas, situação que ocorre com uma frequência diária um pouco por todo o país e, como não poderia deixar de ser, em Santa Maria da Feira. Ainda recentemente, a empresa a quem a Câmara concessionou a limpeza urbana na cidade da Feira procedia a pulverizações em pleno dia, junto de uma escola de 1.º ciclo, encontrando-se inclusive as crianças a entrar no estabelecimento. Os aplicadores do veneno estabeleciam conversa com muitos dos progenitores que traziam as crianças à escola, num quadro da maior das leviandades e incúria. Este episódio, que é recorrente nas freguesias com limpeza concessionada à SUMA, foi observado e denunciado ao vereador do pelouro do Ambiente, que se limitou a referir que o produto que estava a ser aplicado era homologado. Alertamos daqui o senhor vereador para

o facto de que esta atividade não se coaduna com os princípios da Agenda 21 Local, a qual se encontra em processo de implementação em diversas autarquias por todo o País, incluindo a Feira. À CDU chegam amiúde denúncias, sendo referidas suspeitas de diversos casos de envenenamento acidental de animais, de contaminação de linhas de água e de desrespeito pelas normas básicas de segurança na aplicação destes produtos químicos. A situação é tal maneira grave que, na Europa, o tipo de pesticida mais vulgarmente detectado nas águas interiores subterrâneas e superficiais é o dos herbicidas. Sabe-se igualmente que nos campos agrícolas onde se trabalha a terra em sistema de produção biológica, a biodiversidade é seis vezes superior àqueles onde se usa herbicida. O próprio solo acaba por entrar em declínio pelo desaparecimento das bactérias e fungos benéficos à terra. Recentemente, foi travado um enorme braço de ferro entre os ecologistas e a indústria produtora destes químicos, no sentido da não prorrogação das licenças, e estas foram drasticamente encurtadas e atribuídas a título provisório. Avança-se para a eliminação do uso de agro-químicos tóxicos na agricultura, pelo que não faz qualquer sentido a sua aplicação em locais públicos em Santa Maria da Feira.

Para além disso, a sua utilização acarreta riscos para a Saúde Pública a diferentes níveis: para quem os aplica, para quem vive em locais onde são utilizados e para quem consome alimentos produzidos com recurso ao uso destes produtos. A título de exemplo, indicamos os principais impactos de dois herbicidas de utilização muito comum no nosso país: - Glifosato – Apareceu como desengordurante para a indústria de metalomecânica, é prejudicial para numerosos insectos, entre eles as abelhas, induz alterações microbiológicas no solo, podendo inibir a assimilação de fósforo pelas plantas e aumentar a vulnerabilidade da cultura a determinadas doenças. Nos humanos, duplica o risco de aborto espontâneo. Tem uma enorme capacidade cancerígena. - Paraquato – Conhecido desde os anos 50, é o herbicida mais tóxico existente atualmente no Mundo, conhecido pelo seu potencial cancerígeno e elevadíssima toxicidade, capaz de afectar a saúde das pessoas e animais. Causa queimaduras nos locais de contacto, e uma vez absorvido no organismo, provoca insuficiência renal, hepática e cardíaca. A sua elevadíssima toxidade fez com que a sua venda fosse proibida em países com maior consciência ambiental. Em Portugal, encontra-se à venda em qualquer drogaria ou cooperativa agrícola do país.

Estudos científicos, realizados em França em trabalhadores aplicadores destes produtos nas vinhas, apresentavam resultados alarmantes e uma presença precoce de sintomas da “Doença de Parkinson”. Os efeitos danosos dos herbicidas sobre o cérebro foram reconhecidos como o principal fator ambiental associado a desordens neurodegenerativas, incluindo a doença de Parkinson. O início de Parkinson após a exposição ao glifosato foi bem documentado, e estudos em laboratório mostram que o glifosato provoca morte celular característica da doença. Outros estudos apontam o glifosato como tendo um número de efeitos biológicos alinhados a conhecidas patologias associadas ao autismo. Além disso, a capacidade do glifosato de facilitar a acumulação de alumínio no cérebro poderia fazer deste a principal causa de autismo nos Estados Unidos. Para os Ambientalistas d’Os Verdes e para todos os cidadãos conscientes desta grave situação, só nos resta apelar, uma vez mais, à autarquia Feirense, para que o uso de herbicidas em espaços públicos seja abandonado de vez, pois existem métodos alternativos como os meios mecânicos, queimadores a gás, etc., para o controlo da vegetação herbácea/arbustiva. Se não resultar, a mudança de sentido de voto pode sempre surtir o efeito desejado!

Creio que a melhoria das condições de vida, o sedentarismo, a estruturação da vida familiar e comunitária, criaram espaço para o desenvolvimento de uma outra espiritualidade. E se uns seguem os preceitos que lhes ensinaram, outros existem que se sentem algo diferentes, medo não têm em serem agentes de mudança. E isso foi acontecendo. Quando chegamos ao Novo Testamento e ao nascimento, vida e morte de Jesus, podemos apercebermo-nos que houve uma transformação muito grande na sociedade. Os relatos anteriores do Rei Salomão (Antigo Testamento) e da forma como exercia justiça, demonstravam já o quanto a sociedade estava em mudança e aquela forma de viver primitiva dava origem a um homem mais intelectualizado e espiritualizado. Jesus foi capaz de viver os afetos, defini-los com exemplos simples, chamando até si os excluídos da sociedade e valorizando-os. Ações que de tão singelas e meritórias se transformaram em referências de boa conduta e santidade... Hoje em dia quando ouvimos e aclamamos as palavras e ações do Papa Francisco,

fazemo-lo quase sem nos apercebemos que ele pouco mais diz que o óbvio... Uma absoluta aproximação daquele Jesus de há 2000 anos. E o que mais me admira é que apesar de ouvirmos as escrituras desde sempre (nós católicos e outras seitas de raiz católica); não conseguimos em 2000 anos interiorizar o que Jesus nos quis transmitir, muito menos levar à prática. Reconhecemos que é admirável, podemos frequentar assiduamente a Igreja, participar na Eucaristia semanalmente, mas... saímos porta fora do templo e a falta de tolerância no outro, a falta de verdade na nossa vida, a incapacidade de amar verdadeiramente, são realidades que persistem. Custa-me ouvir alguns pais e educadores estimularem os filhos a agredirem para se defenderem. Meus senhores, se uma criança fosse educada a não agredir nem física nem verbalmente o seu próximo, a respeitar as diferenças, evitavam-se muitos conflitos desta tenra idade, o que se perpetuaria pela vida fora. Se alertássemos as crianças para os perigos deste Marketing agressivo e violento, que os elege como principais alvos, até para induzirem os

pais ao consumo de um sem número de produtos; poderíamos conseguir combater esta sociedade capitalista atual, onde no lugar do amor, da caridade, da ética e da tolerância; passou a existir um egocentrismo desenfreado, uma insensibilidade pelos problemas do próximo, um apego extremo aos bens materiais. Vive-se uma hipocrisia que usa os sentimentos mais puros para tirar contrapartidas financeiras muito vantajosas. O Marketing social tornou-se uma grande mais valia para as empresas. Vivemos uma falsa bondade, generosidade e espírito de caridade. Mais uma forma de obter lucros, usando aquilo que ainda existe de bom nas pessoas. Mas a vida tem um início, um meio e um fim... E este fim existe, mais cedo ou mais tarde. Se o ser humano não criar uma estrutura de amor que o alimente e que ele próprio seja alimento; nesses períodos menos bons de doença ou nas fases terminais da existência, pode não existir quem dele cuide com amor. Aquilo que conseguimos da vida, depende daquilo que damos a ela… nunca podermos esperar algo, sem nada dar em troca.

Humanidade Ana Isabel Sampaio

A Humanidade é constituída pelos Homens. Homens esses que quando nascem são inocentes, dóceis, meigos... contudo a educação e as próprias vivências vão moldando o pequeno ser. Se pesquisarmos na Bíblia o percurso do homem, aquela referência a um DEUS inicialmente como uma Entidade cruel, violenta, assassina; é precisamente a dos homens da altura: Tribos que lutavam para defenderem os territórios onde se instalavam e as culturas que se desenvolviam no interior delas. Tribos que aumentavam os seus territórios por invasões de outras terras e dentro das quais crescia um espírito de defesa duma identidade que os seus membros partilhavam. A defesa e o ataque na altura eram a forma como o homem sabia defender-se, muito à semelhança dos animais dos quais afinal descendemos. A Bíblia, escrita pelo homem, acabava por transmitir muito das vivências deste. A partir de algum momento, começou a haver uma mudança no próprio ser humano, afinal, este ao contrário dos outros animais era capaz de amar, e muito...


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breves

falha no cumprimento de prazo

Junta de Arrifana faz limpeza com pesticidas O Partido Socialista denuncia, em comunicado, a limpeza feita pela Junta de Freguesia de Arrifana, nos últimos dias, por vários locais da vila, utilizando pesticidas “sem observar as mais elementares regras do uso deste tipo de produtos”. Rui Ferreira, membro da Assembleia de Freguesia de Arrifana, vai participar o caso às autoridades, CEPNA e Ministério Público.

auguSto duarte de fora da corrida autárquica Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

NOGUEIRA DA REGEDOURA O CDS-PP, que este ano conseguiu lançar candidatos a todas as freguesias, viu o seu objectivo gorado pela rejeição da lista a Nogueira da Regedoura no Tribunal. O partido explicou a situação, em comunicado, assumindo as devidas responsabilidades. “Por impedimentos de última hora, a mandatária não conseguiu entregar no Tribunal nos prazos previstos uma correcção simples para a qual tinha sido notificada”, diz o partido. O CDS faz assim um mea culpa mas não sem apontar o dedo ao Bloco, que em última análise impediu o seguimento da candidatura. “O que não entendemos nem toleramos é o aprovei-

tamento político, inaceitável e inqualificável por parte do mandatário concelhio do Bloco de Esquerda, que quando foi notificado do recurso do CDS-PP com as explicações para o sucedido, se opôs a que o Tribunal aceitasse as alegações da nossa Mandatária e que a lista fosse validada. O atraso foi de duas horas e a correção a fazer tinha somente a ver com o número de efectivos e suplentes”, salienta o CDS-PP, considerando “lamentável que instituições que se dizem democráticas não queiram medir força nas urnas mas sim na barra dos tribunais”. Contactado pelo CF, o ex-candidato a Nogueira da Regedoura pelo CDS-PP, Augusto Duarte, mostra um “misto de tristeza

e desilusão”. “Pelo meio há má vontade e habilidades de outras forças, mas temos de aceitar que foi uma falha nossa. Não estou contra a Concelhia ou a mandatária porque tenho bom senso e sei o esforço envolvido”, afirma Augusto Duarte, lembrando que a sua equipa não se reuniu a dois meses das eleições mas estavam a trabalhar no projecto há quatro anos. “Nas últimas eleições, ficamos a 16 votos, um histórico para o CDS. Acreditávamos que este ano íamos fazer a diferença. Mas estorvávamos a muita gente e fomos eliminados. Pusemo-nos a jeito para que outras forças não nos deixassem concorrer”, elucida, rematando: “Quando a equipa é forte, é eliminada pela secretaria”.

Jerónimo de SouSa “Solidário” com trabalhadoraS existem “problemas ao nível da organização do tempo de trabalho”. “Tudo isto causa dificuldades familiares, profissionais e pessoais”, concluiu. O secretário-geral do PCP já tinha estado, com outros elementos do partido, entre os quais vários feirenses, na empresa. “Já aqui estivemos em prestação de solidariedade pela luta das trabalhadoras por melhores salários e pela contratação colectiva”,

Lonas do PS vandalizadas em Canedo Um leitor deu-nos conhecimento de duas lonas da campanha eleitoral do Partido Socialista que teriam sido vandalizadas em Canedo. O CF foi ao local averiguar e constatou que nos cartazes são visíveis pequenos golpes. Socialistas apresentaram todos os candidatos O Partido Socialista realizou a sua festa de reentre, ontem, no campo de mini-golfe em Lamas, onde apresentou todos os seus candidatos para as próximas Autárquicas. No evento, esteve presente o actual ministro dos Negócios Estrangeiros e dirigente do Partido Socialista Augusto Santos Silva. Já no dia anterior, sábado, os candidatos a Lourosa e Mozelos, Virgílio Ribeiro e António Nogueira, tinham realizado as suas sessões públicas.

huber tricot

FEIRA O secretário-geral do PCP Jerónimo Sousa marcou presença, na passada quinta-feira, numa acção de campanha na Huber Tricot, em Santa Maria da Feira, uma “multinacional com cerca de 200 trabalhadores, em que a esmagadora maioria são mulheres”. “Têm problemas de salários baixos, recebem dois euros acima do salário mínimo nacional”, referiu Jerónimo de Sousa, acrescentando que também

Candidatos do PSD apresentam-se ao público Minervina Rocha (Escapães), Luís Santos (Fornos), Armando Teixeira (Lourosa), Firmino Costa (Paços de Brandão), José Henriques (UF Lobão/Louredo/ Gião/Guizande), José Carlos Silva (Mozelos) e António Valdemar Ribeiro (Fiães) recandidatam-se pelo PSD às freguesias que actualmente lideram. Os candidatos levaram a cabo as suas sessões públicas onde prometeram continuar a apostar no desenvolvimento da sua terra. Já Nuno Albergaria (na foto), candidato do PSD a S. João de Ver, realizou as iniciativas “Apresentação de Programa” e “Jantar de Apoio das Mulheres de S. João de Ver” no âmbito da sua candidatura.

referiu Jerónimo de Sousa, falando na proposta que o PCP apresentou para aumentar o salário mínimo nacional para 600€ e sobre a qual o “Governo não se tem mostrado muito entusiasmado”. “O ritmo que o Governo pretende não é correspondente às necessidades das pessoas”, salientou. Jerónimo de Sousa garantiu que não desistirá. “Vamos continuar nesta linha da reposição de direitos dos trabalhadores”, declarou.

Festa ‘Amigos da CDU’ marca arranque da campanha A CDU levou a cabo a sua festa no dia 9 de Setembro “perante uma forte afluência”. Antero Resende lembrou que o partido representa uma “ruptura e alternativa plausível” e apontou as linhas mestras do projecto CDU para o Município, como as políticas que visem a criação de emprego. O final de festa foi abrilhantado por um momento musical ao cargo de José Barros e Navegante.


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VOZES DA DIÁSPORA

Quando a marmita só traz “arroz com arroz”

RODRIgO FERREIRA

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

A crise na Venezuela é económica, política e social, mas mais do que isso, como caracteriza o Papa Francisco, é uma “questão humanitária”. Há mais de três anos que a população sofre com a escassez de alimentos básicos e medicamentos essenciais. “A crise é grave. Há dificuldades e o povo nativo e nós, que estamos aqui a viver, sofremos as consequências”, conta o presidente da Associação Civil Amigos de Terras de Santa Maria, Rodrigo Ferreira. Os alimentos vão-se conseguindo, para quem tem mais poder económico, mas são “muito caros”. “O problema principal é a comida. Para comer, gastamos uma fortuna; e quem não pode, passa fome. O dia-a-dia é difícil. Vejo os meus empregados, alguns o que trazem para comer de casa é arroz com arroz. Um dia de trabalho custa-lhes um quilo de açúcar, arroz, massa. Não é justo…”, lamenta Rodrigo Ferreira.

“No passado éramos felizes e não sabíamos” O empresário atenua, contudo, o cenário de horror que se pinta sobre a Venezuela, dizendo que “insegurança, sempre houve”, que os “sequestros na comunidade portuguesa abrandaram” e que “ainda vai havendo liberdade de expressão”. “Não é o caos total”, enfatiza. Mas sente que nem da parte do Governo, nem da Oposição, há soluções à vista. “Uma pessoa decepcionase tanto com o Governo como com os líderes da Oposição. Têm cometido muitos erros…”. Ao telefone com o CF, Rodrigo Ferreira lamenta a falta de direcção. “Morreram 100 rapazes nas manifestações. De que é que valeu? Não valeu de nada. É assim tão difícil os líderes sentarem-se à mesa e falarem dos problemas que afectam o povo? O povo está a passar necessidades, há que minimizar essas dificuldades. Mas não há vontade política, limitam-se a pôr a culpa uns nos

Há uma significativa diáspora feirense na Venezuela, onde a situação é cada vez mais crítica. na primeira pessoa, o presidente da associação civil amigos de terras de santa maria, rodrigo Ferreira, fala ao correio da Feira sobre as dificuldades de uma terra em que não nasceu, mas que é sua há 53 anos. dificuldades que poderão pôr em causa a próxima Festa das Fogaceiras. ainda, os feirenses antónio topa, Gil Ferreira e Henrique Ferreira acrescentam à narrativa a visão da Venezuela que conheceram. outros”, salienta. O futuro afigura-se negro. “Pode provocar uma explosão social e isso seria uma catástrofe. Actualmente, não vejo outra possibilidade. Oxalá me engane e cheguem a outros termos. A situação é crítica, mas há sempre esperança de que as coisas melhorem”, desabafa. São “53 anos de Venezuela”. “É um grande país, nunca imaginei que chegasse a este ponto”, diz Rodrigo Ferreira, citando um velho ditado venezuelano, agora tão evocado: “No passado éramos felizes e não sabíamos”. Felizes com a família e amigos que, entretanto, partiram. “Dentro das minhas amizades, vi umas quantas famílias voltarem a Portugal. Especialmente as que tinham filhos em idade escolar. Aqui, não se vê futuro para a juventude, a curto prazo”, comenta. Até o próprio filho de Rodrigo Ferreira quer sair do país... À frente de uma associação com 20 anos, criada especialmente para “recordar as tradições” através da Festa das Fogaceiras, o empresário mostrase preocupado com a continuação da actividade. “É a nossa base fundamental, temos dado conta do recado e feito a Festa há 18 anos, mas estou a ver muito difícil realizar-se a próxima, devido ao custo. As famílias não podem ter esse gasto, têm outras prioridades. Nós reconhecemos as dificuldades, a nós também nos custaria”, afirma. Mas vai-se levando um dia de cada vez. “Oxalá se possa fazer; vamos ver, daqui até Janeiro, se conseguimos seguir levando a cabo a nossa festa que costuma ter 500/600 pessoas”, diz, sobre um dia que “fica gravado no coração”. “Dá para matar saudade da nossa terra, já que estamos um bocadinho velhos para voltar”.

Memória ‘venezolana’ Com pouco tempo de residência na Venezuela, mas fortes laços familiares que os unem ao país, António Topa e

Gil Ferreira vêem com “preocupação” as notícias que lhes chegam. “Num país onde os direitos essenciais faltam… é complicado”, diz o deputado pelo PSD na Assembleia da República, afirmando que “o povo está a viver muito mal” pois “não há medicamentos e bens essenciais”. “Devia haver uma tentativa de conciliação e eleições livres para que os órgãos eleitos pudessem governar”, declara António Topa, que receia que se “chegue a uma guerra civil”. Nascido em Portugal, António Topa foi com apenas um mês de idade, de barco, rumo à Venezuela. Lá permaneceu até aos cinco anos, altura em que uma doença grave o afectou e o fez regressar. A família ainda lá está. “Fui muitas vezes à Venezuela e permanece essa forte ligação”, diz. Gil Ferreira regressou ainda mais novo. Nasceu em Caracas, mas aos três anos já partia com os pais para Portugal. “Não obstante ter vindo muito cedo, ficaram laços familiares. Uma parte da minha família reside na Venezuela”, afirma o vereador com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal. Desde então, só regressou ao país uma vez, há pouco tempo, em representação do Município para a Festa das Fogaceiras. “Experienciei um conjunto de histórias e vivências da comunidade e encontrei amigos dos meus pais que participavam na festa”, afirma Gil Ferreira, que da Venezuela não tem memórias próprias, mas sim “fotográficas” e aquelas que lhe “foram transmitidas pelos pais e familiares”.

“Custará muito recuperar e corrigir” A ligação é “estritamente afectiva” especialmente por via do primo que “reside com a esposa, dois filhos e três netos na Venezuela”. “Ouço com muita consternação as notícias diárias do declínio de todo um país em função de um Estado”, afirma, salientando que

as consequências já se sentem. “Há falta de investimento internacional e um clima de insegurança e tensão social devido à gravíssima situação económica”, refere, anunciando “repercussões provavelmente insanáveis” nomeadamente ao nível da Educação das gerações futuras em que se “interferiu negativamente”. “Custará muito recuperar e corrigir”, diz Gil Ferreira, lamentando o desperdício de “um país com clima tropical e recursos naturais fabulosos, como desertos, floresta, praias paradisíacas, agricultura com colheitas em diferentes momentos do ano”. “A Venezuela não se resume ao petróleo e metais preciosos. Os seus recursos perspectivariam um futuro totalmente diferente daquele que se construiu. Vive-se um clima de autêntica guerra civil com escassez de recursos nas lojas e hospitais. É pena que tenha mergulhado nesta recessão e tragédia social”, declara. Uma perspectiva muito mais vivida tem o líder das Comissões Políticas Distrital e Concelhia do Partido Socialista que nasceu na Venezuela e lá ficou até aos seus 17 anos. Na última década, Henrique Ferreira embarcou seis vezes para o país natal. “Cada vez que vou, vejo a situação a piorar. A corrupção avança de forma assustadora. O preço do petróleo, que era o sustento da economia, está mais baixo e não há alternativas”, frisa, temendo que possa “haver uma guerra civil”. “Com a atenção mundial que o país está a ter, pode ser que se exerça pressão para que o governo deixe de ser totalitário”, diz esperançoso. Os relatos da situação real chegam-lhe através dos familiares que ainda residem no país. “Muitos vieram para Portugal, outros mantêm-se na Venezuela, porque a família está quase toda lá. Deixando o país, é partir do zero, e já têm alguma idade. Praticamente não têm escolha…”, remata, desolado.


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SOCIEDADE

posto médico de sanguedo reabriu Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

MoRReu o Bispo do poRto d. António Francisco dos santos, Bispo do porto, faleceu na passada segunda-feira, vítima de ataque cardíaco. D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, faleceu na passada segunda-feira, vítima de ataque cardíaco. Natural de Tendais (Cinfães), foi ordenado padre em Dezembro de 1972. Após os estudos no seminário, aperfeiçoou a sua formação em França, onde foi membro da equipa sacerdotal da Paróquia de S. João Batista de Neuilly-sur-Seine, assumindo a responsabilidade pastoral da comunidade portuguesa. João Paulo II nomeou-o auxiliar de Braga em 2004 e Bento XVI escolheu-o como bispo da Diocese de Aveiro em 2006. Em 2014, o Papa Francisco nomeia-o Bispo do Porto. O Correio da Feira, na voz do seu administrador Jorge de Andrade, expressa o seu pesar pelo falecimento do Bispo. “A vida presenteou-me com a honra de conhecer pessoalmente o Sr. D. António e guardarei na minha memória, para sempre, a beleza da sua amabilidade, a forma tímida e despretensiosa com que nos aparecia para um qualquer momento de celebração. Tais ocasiões eram, com o Sr. D. António, um feliz convívio do povo de Deus, e a mensagem de Paz e Fraternidade era uma constante nos seus discursos e conversas pessoais. Lamento a sua morte, com a certeza de que os Anjos e os Santos já conduziram a sua alma à presença de Deus Pai”, afirma Jorge de Andrade. Também o presidente do Conselho de Administração da Obra

Diocesana de Promoção Social Américo Ribeiro quis deixar o seu testemunho. “A vida é dom, é graça, mas o sofrimento, a dor e a tristeza, infelizmente, são parte integrante do seu conteúdo”, diz Américo Ribeiro, referindo que D. António “encontra-se, agora, no pódio dos abençoados celestes e, naturalmente, continuará a oferecer a sua dádiva, através de um outro formato, de um outro poder, de uma outra dimensão…”. “Comigo fica, para todo o sempre, o seu sorriso, o seu acolhimento, a sua proximidade, a sua compreensão… A sua obra, a sua vida notável, cujas marcas e honras assumem o cunho de indeléveis. O meu mais profundo e sentido pesar… A minha mais expressiva e elevada solidariedade”, declara.

Câmara e CHEDV expressam pesar A Câmara Municipal, na voz do seu presidente, expressou o seu pesar. Para Emídio Sousa, “o desaparecimento súbito, inesperado e tão precoce de uma personalidade marcante da Igreja Católica portuguesa, mas também do País, em particular para os distritos do Porto e Aveiro, é uma perda enorme, pela sua dimensão humana, intelectual e cultural”. Tendo tido a oportunidade de privar de perto com D. António Francisco dos Santos, Emídio recorda a visita do Bispo à Viagem Medieval: “Quando caminhávamos no

meio da multidão, disse-me que a Igreja tinha que estar junto do povo, pois só assim cumpria a sua missão pastoral. Era uma referência pela sua inteligência, clarividência e discrição. Como católico, vergo-me perante a sua enorme humildade e bondade. Como cidadão, sinto um vazio e uma saudade. Saibamos honrar a sua memória”. Também o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga manifestou, em comunicado, a sua “profunda consternação” pelo falecimento do Bispo. “Personalidade de uma elevada sensibilidade para as questões sociais e para o papel da Igreja enquanto instituição vocacionada para atender aos mais frágeis, D. António foi alguém a quem todos muito devemos. O CHEDV não esquece a sua ligação à nossa instituição e o papel determinante para a criação do Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa, em 2016, algo que em muito nos tem ajudado a cuidar da dimensão espiritual dos doentes. A sua presença em diversos momentos na nossa instituição trouxe-nos sempre a paz e a inspiração para renovarmos a convicção na importância social do papel que nós, enquanto profissionais de saúde, temos”, diz o centro hospitalar. Foram infrutíferas as tentativas de contacto, via telefone e email, com o intuito de recolher um testemunho do senhor vigário, José Carlos Teixeira Ribeiro.

SANGUEDO “A reacção está a ser estrondosa”, garante o presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo, Valdemar Silva, relativamente à reabertura da unidade de saúde. A “luta” de dois anos está ganha e não há mãos a medir. “Temos tido muita dificuldade [em gerir], as pessoas apareceram em bloco. Está a ser difícil, mas estamos a conseguir”, afirma. O autarca soube, há três meses, que haveria a possibilidade de o posto médico reabrir e desde então tem trabalhado no sentido de o dotar de todas as infraestruturas necessárias. “Na altura levaram tudo, então tivemos de remobilar. Agora está como novo, está excelente”, diz. A unidade de saúde reabriu na passada terça-feira, pelas 13h00, e até ao final do mês estão a aceitar inscrições de utentes, que agora já não precisam de se deslocar a Argoncilhe, Milheirós de Poiares ou Sandim para uma consulta. O posto está aberto, nesta primeira fase, às terças e quintas-feiras à tarde e, devido à “afluência demasiada”, a Junta de Freguesia está a dar apoio na recolha de documentos. “Quando tivermos 1500 utentes, fica permanente, com um horário das 8h00 às 18h00, todos os dias, com um médico de família, uma enfermeira e uma administrativa”, refere. E esse número será fácil de atingir? “Atingiremos rapidamente”, assegura Valdemar Silva. A partir de Outubro, as consultas serão marcadas consoante as inscrições. “Toda a gente vai ser atendida”, realça. Para esta “vitória”, em muito contribuiu a candidata socialista à Câmara Municipal Margarida Gariso. “Só foi possível graças ao seu apoio, foi incansável, foi a porta-voz da freguesia”, diz Valdemar Silva. A candidata marcou presença, ao lado de mais 400 pessoas, na sessão de esclarecimento sobre a unidade de saúde, na passada quinta-feira, no salão nobre da freguesia. “O Partido Socialista de Santa Maria da Feira associa-se à população de Sanguedo na enorme satisfação pela reabertura da unidade de saúde”, diz o PS, em comunicado.

DEDO NA FERIDA

Angariação de bens para Moçambique

Rotary leva a cabo campanha solidária O Rotary Clube da Feira, em parceria com outros 10 clubes do Distrito Rotário 1970 e o Rotary Club de Maputo, está a dinamizar uma campanha de angariação de vestuário, calçado, brinquedos, livros escolares e material didáctico para apoiar populações carenciadas na

zona centro de Moçambique, que, devido às cheias do Rio Limpopo, que acontecem todos os anos, ficam praticamente sem haveres. Todos os artigos recolhidos deverão estar num estado normal de uso, não devendo o vestuário estar sujo ou impróprio para uso. As

dádivas podem ser entregues na DAO, Associação Cultural e Desportiva, situada na Rua Entre Avenidas, 125, Paços de Brandão (edifício da Academia de Música de Paços de Brandão), de segunda a sexta-feira, entre as 17h30 e as 20h30, até ao próximo dia 29 de Setembro.

LOUROSA As lixeiras a céu aberto proliferam pelo Concelho. A última, em pleno centro lourosense, é composta por mais de uma dezena de sacos de lixo amontoados cujo cheiro nauseabundo incomoda os frequentadores do local que fica próximo de um talho, um ginásio, um campo de relvado sintético e… um restaurante. Um cenário verificado nos últimos meses que, mesmo já tendo sido alvo de limpeza, voltou ao seu estado ‘normal’ passados poucos dias e… assim permaneceu.


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ECONOMIA Emídio Sousa

ApoStA nA diáSporA pArA dinAmizAr EconomiA locAl

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, defendeu uma aposta no regresso das famílias emigrantes portuguesas a Portugal, durante a assinatura de um protocolo denominado “Empreender 2020 – Regresso das gerações mais preparadas”, celebrado na sede da AEP, no Porto. Usando da palavra nesta cerimónia, onde marcaram presença Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEP, o presidente

da Câmara de Arcos de Valdevez e um representante da Câmara de Vila do Conde, outras instituições que se associaram a esta iniciativa, Emídio Sousa deu o exemplo da Venezuela, onde os portugueses estão a passar por sérias dificuldades económicas e de segurança. “A nossa diáspora é uma riqueza que não podemos negligenciar nem abandonar. Devemos tudo fazer para acolher os nossos emigrantes que hoje passam por momentos terríveis na Ve-

nezuela. São pessoas empreendedoras e qualificadas. É uma riqueza humana que não podemos desaproveitar”, disse Emídio Sousa. O autarca da Feira realçou que, neste momento, o Concelho vive uma situação de quase pleno emprego e que já existe falta de mão-de-obra para acorrer às necessidades das empresas feirenses, cada vez mais dinâmicas e exportadoras. Com esta parceria, a Câmara de Santa

Maria da Feira continua a apoiar o empreendedorismo de jovens qualificados, assim como de empresas que invistam no conhecimento e nas novas tecnologias. A Autarquia liderada por Emídio Sousa traz para este projecto o sucesso da experiência do Bizfeira, uma plataforma digital que aposta na descoberta de oportunidades de negócio em todo o mundo, e que vai a caminho das duas mil empresas inscritas. Pub.


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CULTURA

A poesiA por detrás dA AmizAde os Bookkeepers actuaram na quarta-feira e encheram a sala do Lamoso com entusiastas da sua música. Texto Daniela Castro Soares Fotos Diana Santos

FEIRA São cinco amigos que tocam juntos em palco e isso nota-se, logo à entrada. Quatro estão sentados a uma mesa, no centro do palco, a partilhar a degustação de um bom vinho. O quinto chega atrasado, de papéis na mão, que caem para todo o lado, e logo lhe é oferecido um copo. Brindar antes de tocar, para dar sorte. O concerto inicia-se a média luz, incidindo nos tons vermelhos, como já aconteceu no percurso para a sala do concerto, transformando o Cineteatro numa espécie de pub. Há, inclusive, ao canto, um pequeno bar para que também o público possa desfrutar de uma bebida a gosto. Os músicos tocam com descontracção, as guitarras juntas nos acordes que fazem bater o pé. A sala está cheia, a maioria família e amigos dos músicos, que gritam e

manifestam-se entusiasticamente a cada canção tocada.

Edmund Spencer, Pessoa e Florbela Espanca A nata da poesia está ali. Ouve-se Edmund Spencer dizer “One day I wrote her name upon the strand, but came the waves and washed it away; Again I wrote it with a second hand, but came the tide, and made my pains his prey”. Fernando Pessoa entoa “God knows. Lie we to sleep contentedly somehow, smiling that we did weep, as at an overthrow of kingdoms the stars, deep in silence, smile nor know”. Ou Florbela Espanca: “E, olhos postos em ti, digo de rastros: Ah! podem voar mundos, morrer astros, que tu és como Deus: princípio e fim!...”, adaptado, claro, ao inglês.

Os espectadores acompanham com palmas, os sons vão diferindo consoante os instrumentos tocados – destaque para a flauta transversal – e o momento alto surge quando Camões ganha vida. O poema ‘Alma Minha Gentil, que te Partiste’, que o poeta escreveu sobre a sua amada Dinameneque, aparecenos com vestes de rock e o título ‘My gentle soul’. O vocalista transforma o poema (quase) numa peça teatral, enfatizando as palavras “so soon” (tão cedo) e adequando as expressões faciais e corporais à história contada. O público pareceu gostar – pois no fim pediu para repetir – da canção ‘Break Break Break’, um poema de Alfred Lord Tennyson que começa: “Break, break, break, on thy cold gray stones, o Sea! And I would that my tongue could utter the thoughts that arise in me”.

Tempo para ler um “poema pequenino”. Um poema que quase nem precisa de ser lido, estava na ponta da língua. Pertencia a William Shakespeare. “We are such stuff as dreams are made on, and our little life is rounded with a sleep”. A música continuou, com alguns adereços e muita pinta, até que o vocalista decidiu-se por um dos maiores poemas da língua portuguesa. “Atirei o pau ao gato-to-to…”, e o público desfez-se em gargalhadas. O concerto terminou com uma repetição dessa “alma que tem saudades… sei lá de quê”, Florbela Espanca. “Agradeço a todos, estão no meu coração”, rematou o vocalista, mas os espectadores não arredaram pé e o convívio prolongou-se pela noite dentro.

Até 19 de Novembro no museu do papel

entre sexta e domingo

exposição ‘Filigranas – As marcas de água’ alargada

museus, CAsteLo e CAsA dA porteLA CeLeBrAm JorNAdAs europeiAs do pAtrimóNio De 22 a 24 de Setembro, o Museu Convento dos Lóios, o Museu do Papel Terras de Santa Maria, o Museu de Santa Maria de Lamas, o Castelo da Feira e a Casa da Portela associam-se às Jornadas Europeias do Património 2017, dedicadas ao tema “Património e Natureza”. Visitas guiadas e percursos orientados, ateliês lúdicos e oficinas pedagógicas são as actividades a realizar, todas de participação gratuita, mas sujeitas a marcação prévia. O tema deste ano pretende chamar a atenção para a importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua História, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões. Pretende ainda alertar para

Somos daquilo de que são feitos os sonhos

a necessidade de preservar e valorizar esta relação. No Museu do Convento dos Lóios, os visitantes são convidados a conhecer a biodiversidade dos seus jardins envolventes e a admirar a riqueza arquitectónica do edifício e conhecer as suas histórias. O Museu do Papel propõe visitas guiadas ligadas ao tema da indústria do papel e a sua ligação de dependência da natureza como fonte de matéria-prima. No Museu de Santa Maria de Lamas, os visitantes são convidados a conhecer o espaço museológico e o parque exterior, que apresenta jardins de grande beleza, povoados por estátuas e esculturas que reflectem o espírito daquele lugar. O Castelo propõe um encontro de desenho intitulado “(a)

Riscar o Património em Santa Maria da Feira” que contempla uma caminhada desde os jardins do monumento nacional até à Praça da República, junto à Câmara Municipal. Também a Casa da Portela, em Paços de Brandão, se associa a estas Jornadas promovendo visitas e percursos orientados pelos jardins da casa, classificada como Imóvel de Interesse Público, que apresenta um jardim formal em patamares, com interessante vegetação e duas árvores também elas classificadas de interesse público: uma nogueira e uma araucária. Os interessados em participar nestas actividades devem consultar a página oficial das Jornadas Europeias do Património 2017 em https://goo. gl/RMkvhu.

PAÇOS DE BRANDÃO A exposição temporária “Filigranas – As Marcas de Água”, patente no Museu do Papel, em Paços de Brandão, e exibida pela primeira vez em Portugal, tem registado uma grande adesão de público até ao momento. Por esta razão, e de forma a possibilitar a visita de grupos escolares, o Museu do Papel e o Museo Casa de La Moneda de Madrid decidiram alargar o período da exposição até 19 de Novembro, permitindo o usufruto de todos os interessados. Composta por mais de 200 peças provenientes de Espanha e Portugal, toda a exposição está concebida com um critério didáctico, com o objectivo de ensinar aos visitantes a importância do papel na história e da relevância das marcas de água. A exposição está dividida em cinco partes: A História do Papel, O fabrico do Papel, As Marcas de Água, O Fabrico do Papel das Notas de Banco em Espanha e os Artistas Gravadores das Marcas de Água. A exposição encontra-se patente no Museu do Papel, desde 29 de Junho, sendo exibida pela primeira vez em Portugal, após ter sido inaugurada no Museo Casa de la Moneda de Madrid, a 17 de Março de 2016, passando também pela Fábrica de Papel de Seguridad de Burgos e pela Casa de la Moneda de Segovia durante o ano de 2016, tendo sido visitada por mais de 12 mil visitantes nestas cidades e espaços de Espanha. No Museu do Papel, a visita a esta exposição é gratuita, mas sujeita a marcação prévia para grupos organizados.


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CULTURA

Xvii mostra de teatro da Jds SANGUEDO A Juventude de Sanguedo leva a cabo, no próximo sábado, a sua XVII Mostra de Teatro. O evento tem início às 21h30 na sede da JDS com o espectáculo de variedades ‘Mar de Ilusões’ pela Companhia de Teatro de Montes da Senhora.

orfeão oferece aulas de música e dança

João Belchior apresenta-se a solo

FEIRA A Oficina d’Artes do Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira promove, entre os dias 18 e 30 de Setembro, aulas abertas de instrumentos musicais, danças afro-latinas e tango argentino. A participação é gratuita e os horários estão disponíveis na secretaria do Orfeão. O ano lectivo tem início em Outubro pelo que nas duas próximas semanas os interessados podem experimentar novos instrumentos e as danças que o Orfeão disponibiliza.

em digressão com o seu disco mais recente, toca no sábado no lamoso. o seu bando de amigos estará presente. FEIRA João Belchior apresenta o primeiro disco a solo. “And so it is…” é isso mesmo, uma conclusão em progresso, uma resolução em aberto de vivências, uma explanação no conforto da sala de estar. O nome diz tudo o que o músico quis deixar gravado. Definições de amizade, viagens de deixar o coração cheio de coisas boas; amor, tempo, incertezas sobre o amanhã e

a vontade de ser feliz. Para a sala de estar foram convidados vários músicos, alguns amigos de longa data e outros encontros mais recentes. Na sua maioria, músicos com quem já tocou noutras bandas e cuja carreira também foi acompanhando ao longo dos últimos anos. Entre ensaios e gravações a aventura de três meses revelou-se descomplicada e

prazerosa. Disco gravado, e atento à aceitação do trabalho, o grande desafio de tocar o público começa a acontecer. O concerto de lançamento decorreu em Espinho, terra natal de João Belchior, e foi um “sucesso”. Rumo ao Cineteatro António Lamoso espera-se mais uma noite repleta de emoções e reflexões, no próximo sábado, às 22h00.

Flor de aldriz apaga 77 velas ARGONCILHE O Grupo Recreativo Beneficente ‘A Flor de Aldriz’ comemora o seu 77.º aniversário no próximo sábado com a peça de teatro ‘Aqui Há Fantasmas’ pela Associação Recreativa de Perosinho. ‘Casa de Fantasmas’ de Henrique Santana conta a história de uma casa assombrada.

“O Professor Hermes decide fazer uma experiência que anda a magicar há muito tempo: testar a pílula da coragem. Escolhe um pobre diabo, o Chicas, para cobaia, e promete-lhe uma avultada quantia em troca de ele passar a noite nessa casa e se submeter a uma experiência científica. Leva o Chicas e

uma enfermeira para a casa assombrada e pede ao seu colega e assistente que se disfarce de fantasma para assustar o homem e provar que o medo é, afinal, um preconceito de nervos. Só que… há outros fantasmas lá em casa…”, lê-se na sinopse. A peça tem início às 22h00 no auditório d’A Flor de Aldriz.

uma dança por mês

“como transFormar um assunto num processo” FEIRA O ciclo de encontros ‘Uma Dança por Mês’ apresenta “Como Transformar um Assunto num Processo”, no próximo sábado, às 10h00, na sala de ensaio do Cineteatro António Lamoso. A orientar esta sessão, estará a coreógrafa grega Litó Walkey. Uma pesquisa sobre linguagem, performance e potencial tendo em vista a possibilidade de se ser disponível para se comprometer com o improvável. Esta oficina propõe

operações de formulação, montagem e amplificação de feedback proporcionando convites, aberturas sugestivas, possibilidades, para mudar a coisa como ela se apresenta. Através da identificação de unidades fragmentadas de pensamento, movimento e texto, e fazendo mudanças deliberadas de endereço, modalidade e autoria, trabalha-se para expor o possível eclipse e oscilação de intenção, plano, imperativo, tradução, roteiro,

acidente, preparação, desempenho e público. Uma Dança por Mês é um ciclo de encontros de experimentação de uma determinada técnica de movimento ou prática da dança que visa promover a construção de um lugar comunitário para a experimentação e entendimento do movimento. A entrada é livre mediante inscrição através do e-mail bcnproducao@gmail. com. Limitado a 30 participantes, o público-alvo é dos 12 aos 65 anos.

até outubro no museu do papel

a alma do papel num ciclo de workshops PAÇOS DE BRANDÃO De 22 de Setembro a 28 de Outubro, o Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, promove um ciclo de cinco workshops artísticos centrados no fazer artesanal do papel, intimamente ligado ao fazer artístico. Orientados pela pintora Ana Maria, os workshops são gratuitos e inserem-se na residência artística da pintora naquele espaço museológico. O desafio é que os participantes entrem em contacto com o mundo do papel, a partir da execução de folhas/objectos de papel, aplicando diferentes técnicas – desenho, pintura e escrita – de forma a concretizar uma mostra final que estabeleça a coerência entre o fazer artesanal do papel e o fazer artístico. Os interessados podem participar num ou mais workshops dado que existirá uma linha de continuidade nos cinco momentos a promover. A marcação prévia é obrigatória, o número mínimo de participantes são cinco e os destinatários devem ter entre 14 e 85 anos.

fotolegenda

FEIRA Entre quinta e sábado, o Cineteatro António Lamoso acolheu o seu primeiro Ciclo de Fado. Um programa de três dias que contou com um workshop e quatro concertos em duas noites com artistas como Ricardo Ribeiro, Celeste Rodrigues, David Xavier e Mafalda Campos.


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DESPORTO Geração Rui Dolores vence dérbi a abrir

Eliminatória 100% vitoriosa

Mercado de Transferências

Rolar Hóquei homenageia Ricardo Pinto

A jornada inaugural da I Distrital teve dois dérbis concelhios: a Geração RD venceu o P. Brandão; Milheiroense – Mosteirô terminou empatado.

As cinco equipas concelhias que disputaram a 1.ª eliminatória da Taça Pecol venceram e seguem em frente na prova.

Acompanhe todas as movimentações de mercado das equipas concelhias a disputar a I Divisão Distrital (Masculina/Feminina) e II Divisão Distrital.

O clube de Lourosa homenageou Ricardo Pinto pela conquista do Campeonato do Mundo de Solo Dance Sénior.

I Distrital

Taça Pecol

Futsal

Patinagem Artística

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pág.18

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DUELO DOS ‘INJUSTIÇADOS’ apenas efectuar uma alteração… forçada. O lateral-esquerdo ganês, Hackman foi expulso na Luz e deverá ser substituído por Rúben Fernandes, que deriva do centro da defesa para a esquerda, abrindo espaço para o regresso à titularidade de Felipe Macedo, central brasileiro. O Feirense de Nuno Manta entra em campo mais confortável. Apesar de ter averbado na jornada anterior a primeira derrota, os fogaceiros ainda ocupam uma posição tranquila na tabela e vão certamente procurar regressar aos triunfos. Nuno Manta não pode contar com o lesionado Barge. O avançado colombiano José Valencia também ainda não deverá ser opção. Relativamente à recepção ao Sporting não são de esperar grandes alterações no 11 inicial. A única dúvida prende-se com o dono da lateral esquerda da defesa. Alex Kakuba foi titular frente aos leões, mas não foi muito feliz e o reforço Tiago Gomes (ex-Apollon Limassol, do Chipre) está pronto para a estreia, podendo ser opção de início.

I LIGA É verdade que as vitórias morais não trazem pontos e não é menos verdade que conceitos como a ‘justiça’ ou ‘injustiça’ devem ser particularmente relativizadas em futebol, mas é justo reconhecer que a partida de hoje entre o Portimonense e o Feirense, em Portimão, vai colocar frente a frente duas equipas que vêm de derrotas, contra dois grandes, Benfica e Sporting, respectivamente, em que o resultado poderia ter sido bem diferente. Ainda assim, é a equipa da casa que entra para as quatro linhas mais pressionada. No Estádio da Luz o Portimonense voltou a exibir-se em bom nível, mas, tal como noutras ocasiões, acabou por não juntar pontos à boa exibição. A formação orientada pelo experiente Vítor Oliveira tem apenas três pontos conquistados na Liga NOS (fruto de uma vitória na 1.ª jornada, frente ao Boavista) e está em zona de descida. Para a recepção ao Feirense, relativamente ao jogo frente ao Benfica, o técnico dos algarvios deverá

6.ª Jornada

LIGA NOS

Numa das partidas de segunda-feira da Jornada 6 da Liga NOS, Portimonense e Feirense defrontam-se depois de deixar boa imagem frente aos candidatos ao título, Benfica e Sporting, respectivamente. Dúvida no lado esquerdo da defesa fogaceira.

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Nuno Manta Santos

“Estamos preparados para o jogo com o Portimonense. Quero aproveitar a imagem que deixámos no último jogo [frente ao Sporting], mas também quero exigir mais. Vamos tentar fazer o nosso melhor em Portimão, perante uma equipa que nos vai criar muitas dificuldades e com um plantel que já joga junto há algum tempo. Tem um treinador muito bom e muito experiente.”

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

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Resultados - 6.ª Jornada Os Belenenses 2 1 Estoril Praia 1 V. Guimarães Sp. Braga 2 GD Chaves 18-Set Moreirense FC Paços de Ferreira 1 0 V. Setúbal Sporting 2 0 CD Tondela Marítimo 2 1 CD Aves Boavista FC 2 1 Benfica Portimonense 18-Set CD Feirense 2 F. C. Porto Rio Ave FC 1 Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 18 6 6 0 0 14 - 1 Sporting 18 6 6 0 0 15 - 3 Marítimo 15 6 5 0 1 7- 3 Benfica 13 6 4 1 1 13 - 5 Rio Ave FC 10 6 3 1 2 7- 5 Sp. Braga 9 6 3 0 3 7- 8 CD Feirense 8 5 2 2 1 7 - 5 Os Belenenses 7 6 2 1 3 5 - 10 V. Guimarães 7 6 2 1 3 5 - 12 V. Setúbal 6 6 1 3 2 5 - 5 Paços Ferreira 6 6 1 3 2 6 - 7 Boavista FC 6 6 2 0 4 5 - 7 Estoril Praia 6 6 2 0 4 8 - 12 CD Tondela 5 6 1 2 3 8 - 9 Moreirense FC 5 5 1 2 2 3 - 7 CD Aves 4 6 1 1 4 5 - 10 Portimonense 3 5 1 0 4 5 - 9 GD Chaves 1 5 0 1 4 3 - 10 Próxima Jornada - 22 a 25 de Setembro F. C. Porto - Portimonense - 22/09 Estoril Praia - GD Chaves - 23/09 Moreirense FC - Sporting- 23/09 Benfica - Paços de Ferreira - 23/09 V. Guimarães - Marítimo CD Feirense - Os Belenenses, 16h CD Tondela - Sp. Braga CD Aves - Rio Ave FC V. Setúbal - Boavista FC - 25/09

ÚLTIMOS 3 CONFRONTOS II LIGA 2015/16

2X1

II LIGA 2015/16

2X2

II LIGA 2014/15

2X1

BALANÇO JOGOS TOTAL

Estádio Municipal de Portimão

39

EMPATES 13

15

11

18 Set - 19h

EQUIPAS PROVÁVEIS 26 Rúben Fernandes

13

33

Felipe Macedo Ricardo Ferreira

3 Lucas Possignolo

10

Ricardo Pessoa

12

Nakajima

Edson Farias

28 17

Ewerton Pereira

Jean Sony

Cris

21

90

19

Pedro Sá

Fabrício

João Silva

32

8 Tiago Silva

8 27

10

Wellington Carvalho

Etebo

Vítor Oliveira Lumor, Marcel, Tabata, Chidera, Inácio (lesionados), Hackman (castigado)

22

Flávio Ramos Caio Secco

14 5

Paulinho

5

23

Bruno Nascimento

Babanco

3 Alex Kakuba

Treinadores Nuno Manta Santos Indisponíveis

Barge (lesionado), José Valencia (em dúvida)

PORTIMONENSE X FEIRENSE: FACTOS E CURIOSIDADES • A recepção ao Feirense será marcada pela inauguração no Estádio de Portimão de um gigante painel electrónico, que proporcionará aos adeptos toda a informação referente aos jogos. • O histórico de confrontos entre o Portimonense e o Feirense está marcado pelo equilíbrio, com ligeiros ascendente para os fogaceiros (13 vitórias, contra 11 dos algarvios).

Ainda assim, a jogar em casa a supremacia é esmagadoramente do Portimonense (nove vitórias, sete empates e três derrotas). Grande parte dos confrontos entre as duas equipas ocorreram em jogos a contar para a II Liga. • O último confronto entre as duas equipas, disputado no Algarve, resultou num empate a duas bolas.

Curiosamente a partida também foi a contra para a 6.ª jornada, mas da II Liga (época 15/16). Os dois golos do Portimonense foram apontados por Ricardo Pessoa e Jorge Pires, atletas que ainda vestem de alvinegro. Os golos do Feirense foram apontados por Rúben Oliveira e Platiny, actualmente no V. Guimarães e Desp. Chaves, respectivamente.

• O veterano ponta-de-lança, Jorge Pires é o único atleta dos actuais plantéis do Portimonense e Feirense que já representou as duas equipas. O goleador de 36 anos representou o Feirense na época 12/13, apontando 12 golos de ‘castelo ao peito’. Na época passada, pelo Portimonense, foi o melhor marcador da II Liga com 23 golos.


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FUTEBOL

CAMPEONATO SAFINA

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LUS. LOUROSA X ESTARREJA

Resultados - 1.ª Jornada SC Paivense 0 0 União de Lamas Carregosense 1 1 SC Esmoriz Fiães SC 0 2 AA Avanca SC Alba 4 1 Canedo FC AC Famalicão 1 3 SC Vista Alegre SC Bustelo 1 0 GDSC Alvarenga SC Beira Mar 2 1 FC Pampilhosa Lusitânia Lourosa 2 0 CD Estarreja AD Ovarense 0 1 São João de Ver Classificação P J V E D GM - GS SC Alba 3 1 1 0 0 4 - 1 AA Avanca 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Vista Alegre 3 1 1 0 0 3 - 1 Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Bustelo 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Beira Mar 3 1 1 0 0 2 - 1 São João de Ver 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Paivense 1 1 0 1 0 0 - 0 União de Lamas 1 1 0 1 0 0 - 0 Carregosense 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Esmoriz 1 1 0 1 0 1 - 1 GDSC Alvarenga 0 1 0 0 1 0 - 1 FC Pampilhosa 0 1 0 0 1 1 - 2 AD Ovarense 0 1 0 0 1 0 - 1 Fiães SC 0 1 0 0 1 0 - 2 AC Famalicão 0 1 0 0 1 1 - 3 CD Estarreja 0 1 0 0 1 0 - 2 Canedo FC 0 1 0 0 1 1 - 4 Próxima Jornada - 24 de Setembro União de Lamas - AD Ovarense SC Esmoriz - SC Paivense AA Avanca - Carregosense Canedo FC - Fiães SC SC Vista Alegre - SC Alba GDSC Alvarenga - AC Famalicão FC Pampilhosa - SC Bustelo CD Estarreja - SC Beira Mar São João de Ver - Lusitânia de Lourosa

LUSITÂNIA LOUROSA E S. JOÃO DE VER ESTREIAM-SE A VENCER Na jornada inaugural do Campeonato Safina, o Lusitânia Lourosa e o S. João de Ver foram as duas únicas equipas concelhias e estrearem-se com uma vitória.

Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

C.

F. F F

U. L.

CAMPEONATO SAFINA Está dado o tiro de partida na nova Divisão D’Elite – máximo escalão distrital de Aveiro. Duas vitórias, duas derrotas e um empate foi o saldo final das equipas concelhias. Lusitânia Lourosa e S. João de Ver venceram o Estarreja (2-0) e Ovarense (0-1), respectivamente, e corresponderam às altas expectativas que estão criadas à sua volta. O U. Lamas, também candidato aos primeiros lugares do campeonato, não foi além do nulo na deslocação ao (sempre

difícil) terreno do Paivense. Fiães e Canedo, formações que apontam à manutenção, tiveram falsa partida no Campeonato Safina. Os fianenses receberam e perderam com o Avanca por dois golos sem resposta. Já o Canedo deslocou-se a casa do Alba e até chegou ao intervalo a vencer por 1-0. No entanto, a formação da casa teve uma segunda parte arrasadora e, com quatro golos sem resposta, deram a ‘cambalhota’ no marcador e conquistaram os três pontos.

Paivense

0

Ovarense

0

Lus. Loursa

2

Fiães

0

Alba

4

U. Lamas

0

S. João Ver

1

Estarreja

0

Avanca

2

Canedo

1

Estádio Municipal da Boavista

Estádio Marques da Silva

Estádio do Lusitânia FC Lourosa

Árbitro: António Gomes

Árbitro: Xavier Gomes

Árbitro: João Pinho

Paivense: Nélson; Fábio Azevedo, Vasco, Maicon, Domingos, Hugo Soares, Joãozinho (Rafael Saraiva, 56’), Sandro Gonçalves, Chico (Duarte, int.), Ginho, Soares (Quim Pedro, 75’) Treinador: António Correia

Ovarense: Samuel Biscaia; Pereira, Parreira (Bruno Afonso, 69’), Jonas, Jorge Brandão, João Paulo (Renato Pereira, 78’), Alemão, Barroqueiro, André Félix, Tigas (Filipe Lírio, 78’), Fred Treinador: Artur Marques

Lus. Lourosa: Marco Sá; Steven Rodrigues, António Alves, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Eduardo, Edú Silva (Ricardo Gomes, 90+2’), Belinha, Koneh, Ricardo Oliveira (Dibola, 80’), Leo (Pedro Silva, 86’) Treinador: António Caetano

U. Lamas: Pedro Justo; Marcelo, Joel, Rodrigo Dias, Tiago Ribeiro, Óscar Beirão, Luís (João Dias, 76’), Pinheiro, Tintin (Paulinho, 89’), Flecha (Bruno Faria, 66’), João Beirão Treinador: José Veríssimo

S. João Ver: Bruno Costa; Diogo Relvas, Marco Ribeiro, Renato Maia, Bino, Rúben Gomes, Yorn, Gouveia, Alex Brandão (Vítor Neto, 68’), Machadinho (Martini, 80’), Zé António (Manuel Pinto, 90’) Treinador: Ricardo Maia

Disciplina: Cartão amarelo a Hugo Soares (14’), Luís (30’), Domingos (35’), Duarte (60’), Rodrigo Dias (65’), Soares (68’), Tiago Ribeiro (68’), Sandro Gonçalves (71’), Fábio Azevedo (72’)

Disciplina: Cartão amarelo a Fred (47’), Marco Ribeiro (61’), Zé António (65’), Alemão (75’), Bruno Costa (87’)

Jogo típico de início de época, nem sempre bem jogado e com mais transpiração que inspiração. O U. Lamas, agora orientado por José Veríssimo, foi a equipa que teve mais bola e foi mais dominadora, mas na primeira parte desperdiçou boas oportunidades de golo. O Paivense apresentou-se muito recuado e à espera de um erro dos lamacenses, que nunca aconteceu. Na segunda parte, o domínio do U. Lamas manteve-se, mas também a ineficácia. Resultado lisonjeiro para os da casa. A haver um vencedor teria de ser o U. Lamas.

Partida bem disputa, com bom ritmo e vencedor justo a disputada em Ovar. O forte vento que se fez sentir ao longo de todo o jogo beneficiou, na primeira parte, a equipa da casa, mas sem resultados práticos. Pertenceu até ao S. J. Ver as maiores oportunidades de golo, perdidas por Alex Brandão e Zé António. No início da segunda parte, já com o vento a seu favor, o S. J. Ver apontou o único golo da partida, numa jogada de contra-ataque concluída por Yorn (58’), após assistência de Rúben Gomes. A Ovarense apostou depois no jogo directo, mas não conseguiu evitar a derrota.

Golo: Yorn (58’)

Estarreja: Nuno Dias; Gustavo, Gabriel, Fazenda, Casalinho (Óscar Gomes, 68’), João Pinho, João Pedro, André Silva, Gonçalo Muge (Pedro Oliveira, 58’), Vasco Rodrigues (Bem-Haja, 85’), Mino Treinador: Ricardo Maia

Estádio do Bolhão Árbitro: Nuno Camarinha

Árbitro: Fábio Tarrafo

Fiães: Janita Valente; Seminha, Carlos André, Bruno Tiago, Hugo Silva, Xavi (Nélson Diogo, int.), Viditos (Luccas, int.), Dany Pereira (João Ramos, 71’), Vitinha, Manú, Inverno Treinador: Carlos Santos

Alba: Carvalheira; Resende, Diogo Resende, Tito, Andrii Koka (Miguel Pangaio, 77’), Jorge Silva, Dani, Gabriel Nuñez (Ricardinho, 57’), Tojó (Miguel, 90’), Ricardo, Hélder Treinador: Hugo Oliveira

Avanca: João Oliveira; Tiago Amaral, Bruninho, Bruno, Temudo, Rúben Almeida, Márcio Reis, Horácio, Miguel Ângelo (Ricardo Castro, 86’), Mika (Nnandi Iben, 90+1’), Carlitos (Nilson Reis, 70’) Treinador: Rui Valente

Canedo: Rui Gonçalves; Miguel Ferreira (Mário, int.), Neves, Hugo Moreira, Sérgio Ramos, Paiva, Gil, Fábio Arantes (Badolas, 73’), Fernando Jorge, Rui Soares (Fabry, 65’), Paulinho Treinador: Vasco Coelho

Disciplina: Cartão amarelo a Steven Rodrigues, Edú Silva

Disciplina: Cartão amarelo a Carlos André, Dany Pereira, Inverno; Temudo, Márcio Reis

Golos: Koneh (66’), Leo (74’, g.p.)

Golos: Carlitos (24’), Mika (43’)

O candidato Lusitânia Lourosa ‘puxou dos galões’ e entrou com o pé direito no campeonato ao vencer o Estarreja, equipa que desceu na época passado dos nacionais. A primeira parte foi de sentido único, com o Lourosa a dominar, mas a não concretizar. Na 2segunda parte, o domínio lourosense manteve-se, mas deita feita com golos. Leo assistiu Koneh para o golo inaugural (66’). O mesmo Leo sofreu a falta (na área) e concretizou a grande penalidade que resultou no segundo golo (74’). Vitória justa da melhor equipa em campo.

Estádio Municipal de Albergaria-a-Velha

Vitória justa do Avanca que beneficiou da eficácia, particularmente na primeira parte, e da apatia do Fiães (ao longo de todo o jogo). Foi mesmo uma estreia amorfa dos fianenses que sofreram o primeiro, aos 24 minutos, por Carlitos, assistido por Mika. Já perto do intervalo, isolado na cara de Janita Valente, o mesmo Mika ampliou a vantagem para os forasteiros. Ao intervalo, Carlos Santos arriscou e alargou para quatro a frente de ataque fianense, mas a desinspiração e a dificuldade em ligar os sectores tornou a reacção inoperante.

Disciplina:Cartão amarelo a Andrii Koka, Tojó; Miguel Ferreira, Hugo Moreira, Paiva Golos: Gil (29’), Tito (55’), Jorge Silva (62’), Tojó (78’), Ricardinho (86’)

Primeira parte equilibrada, mas com ligeiro ascendente do Canedo, que se colocou em vantagem aos 29 minutos, por Gil, ao segundo poste, assistido por Paulinho. A reacção do Alba aconteceu na segunda parte e de forma concludente. Num lance fortuito, Tito empatou a partida (55’). A reviravolta foi alcançada por Jorge Silva (62’), num lance aparentemente precedido de falta. Tojó (78’) e Ricardinho (86’), numa altura em que o Canedo arriscava tudo, fizeram o terceiro e quarto, respectivamente, dos da casa.


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FUTEBOL

B0LA NAS REDES /julianarochapiton7

GERAÇÃO RD X PAÇOS BRANDÃO

GERAÇÃO RUI DOLORES VENCE PAÇOS DE BRANDÃO COM DIREITO A REVIRAVOLTA Em Travanca, Jonas Sá aos 90+5’ deu o triunfo da Geração RD sobre a equipa brandoense (3-2). Milheiroense e Mosteirô igualam-se a um. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

I DISTRITAL Ronda inaugural com direito a dois dérbis concelhios. A Geração Rui Dolores foi a única equipa concelhia a conquistar os três pontos depois de bater o Paços de Brandão por 3-2. No segundo dérbi, Milheiroense e Mosteirô igualaram-se a um. Em Milheirós de Poiares, a equipa local entrou melhor, mas

o golo milheiroense apenas apareceu ao minuto 44’. Na sequência de um cruzamento de Maia, João Carlos cabeceou a contar. Na segunda metade foi o Mosteirô a assumir as despesas do jogo e chegou com sucesso à igualdade. Livre direto de Vasquinho cobrado de forma irrepreensível. Em Travanca, entrou melhor o Milheiroense

1

Geração RD

3

Mosteirô

1

Paços Brandão

2

Complexo Desportivo Milheirós de Poiares

CAMPEONATO SAFINA

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 12. 10. 9. 11. 14. 13. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 1.ª Jornada SC Paivense 0 0 União de Lamas Carregosense 1 1 SC Esmoriz Fiães SC 0 2 AA Avanca SC Alba 4 1 Canedo FC AC Famalicão 1 3 SC Vista Alegre SC Bustelo 1 0 GDSC Alvarenga SC Beira Mar 2 1 FC Pampilhosa Lusitânia Lourosa 2 0 CD Estarreja AD Ovarense 0 1 São João de Ver Classificação P J V E D GM - GS SC Alba 3 1 1 0 0 4 - 1 AA Avanca 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Vista Alegre 3 1 1 0 0 3 - 1 Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 2 - 0 SC Bustelo 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Beira Mar 3 1 1 0 0 2 - 1 São João de Ver 3 1 1 0 0 1 - 0 SC Paivense 1 1 0 1 0 0 - 0 União de Lamas 1 1 0 1 0 0 - 0 Carregosense 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Esmoriz 1 1 0 1 0 1 - 1 GDSC Alvarenga 0 1 0 0 1 0 - 1 FC Pampilhosa 0 1 0 0 1 1 - 2 AD Ovarense 0 1 0 0 1 0 - 1 Fiães SC 0 1 0 0 1 0 - 2 AC Famalicão 0 1 0 0 1 1 - 3 CD Estarreja 0 1 0 0 1 0 - 2 Canedo FC 0 1 0 0 1 1 - 4 Próxima Jornada - 24 de Setembro União de Lamas - AD Ovarense SC Esmoriz - SC Paivense AA Avanca - Carregosense Canedo FC - Fiães SC SC Vista Alegre - SC Alba GDSC Alvarenga - AC Famalicão FC Pampilhosa - SC Bustelo CD Estarreja - SC Beira Mar São João de Ver - Lusitânia de Lourosa

Paços de Brandão que chegou ao golo numa fase ainda embrionária da partida por Pedro Nuno. Respondeu a Geração RD por Vitinha, mas ainda antes do descanso os brandoenses voltaram a vantagem, novamente por Pedro Nuno. Na segunda parte, os golos de Toninho (87’) e Jonas Sá (90+4’), selaram o triunfo para a formação de Leonel Castro.

Campo de Futebol de Travanca

Árbitro: Eduardo Ribeiro

Árbitro: Renato Oliveira

Milheiroense: Rui; Barbosa, Joel, Henrique, Maia, Joel Carneiro (Márcio Balona, 77’), Joãozinho, João Carlos (Paulo Correia, 88’), Leo (Leandro (83’), Toninho, Mendes Treinador: Vítor Moreira

Geração RD: Higuita; Bernardo, André Dolores, Toninho, André Oliveira (Jonas, 80’), Abelha, Victor Rocha, Amorim, Gui (Pedro Coutinho, 65’), Tiago Pereira (Miguelzinho,65’) Vitinha Treinador: Leonel Castro

Mosteirô: Carregosa; João Carlos, Arménio, Sérgio, Vasquinho, Guima (Jorge Neves, 68’), Dani, Vitinha, Dbouk (Vasco Pinho, 79’), Zé Pedro (João Marques, 60’), Alex Treinador: Aurélio Fonseca

Paços Brandão: Zé Manel; Carvalho, Daniel, Pedro Sá, Justo, Élson (Nélson, 67’), Fausto, Marques, Pedro Nuno (Paulo Sá, 85’), Saná, Candeias (Rúben Silva, 80’) Treinador: Miguel Rapinha

Disciplina: Cartão amarelo a Barbosa, Joel, Joãozinho, João Carlos; Dbouk, Jorge Neves

Disciplina: Cartão amarelo a Zé Manel (37’), André Oliveira (62’), Candeias (74’), Victor Rocha (74’), Carvalho (82’), Abelha (86’), Justo (90’), Higuita (90+2’), Saná (90+3’)

Golos: João Carlos (44’), Vasquinho (78’)

Golos: Pedro Nuno (11’ e 39’), Vitinha (37’, g.p.), Toninho (87’), Jonas (90+4’)

Relegado na época transata, o Milheiroense entrou melhor e controlou maioritariamente a posse do esférico frente a um Mosteirô atípico e com dificuldades em ter bola. Os pupilos de Aurélio Fonseca acertaram as falhas e equilibraram o jogo. O golo que desbloqueou o nulo surge ao minuto 44 por João Carlos após cruzamento de Maia. Na etapa complementar, o Mosteirô correu atrás do prejuízo e chegou com sucesso ao empate. Livre cobrado pelo esquerdino Vasquinho de forma irrepreensível sem qualquer hipótese de defesa para o guardião milheiroense.

Entrou melhor o Paços de Brandão que rapidamente assumiu o controlo do esférico. A superioridade foi premiada com um belo golo de Pedro Nuno. Cruzamento de Pedro Sá, com o goleador brandoense a dominar e a rematar eximiamente para o fundo da baliza. Respondeu a Geração RD de penálti por de Vitinha (37’). Dois minutos volvidos e novo golo de Pedro Nuno a repor os brandoenses na frente. Na etapa complementar, os golos só apareceram na recta final. Toninho aproveitou uma sobra para empatar e, em cima do apito final (90+4’), o recémentrado Jonas selou o triunfo para a Geração.

““Só depende de nós!” Foi uma honra partilhar uma parte de mim neste documentário que sai HOJE [15/08], no canal ESPN Woman. Que orgulho! Vou partilhando partes com vocês. #EspnW #Espn #LatinAmerica @espnw @ espn” A pugilista feirense que representa o FC Porto tem estado arredada dos ringues, mas continua a gozar de projecção internacional, tendo sido a protagonista de uma documentário para o Canal ESPN Woman.

/lusitaniadelourosafc

“O LLFC venceu o Torneio de São Félix da Marinha, Juniores A e Iniciados A!” As equipas principais de Juniores (na foto) e Iniciados lusitanistas triunfaram no Torneio de S. Félix da Marinha.

/academico.feira.9 “Escalão de seniores femininos de hóquei em patins do Clube Académico da Feira” São estas as pupilas que integram o plantel sénior feminino que representará o CAF na época 2017/18.

/uniaodelamasff

“Com o objectivo de reforçar a qualidade da Formação, estabelecemos uma parceria com o Sporting CP para a criação da academia EA Sporting-Lamas! TORNA-TE O PRÓXIMO CRAQUE!”

O Sporting CP e o União de Lamas celebraram um protocolo para a criação de uma Academia de futebol em Lamas. Os responsáveis do clube lamacense assinalaram a parceria ao recordar alguns dos craques formados no clube leonino.


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18.SET.2017

FUTEBOL

ElimiNatória 100% vitoriosa para as Equipas coNcElhias Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

lobão, argoncilhe, arrifanense, sanguedo e Nogueira da regedoura venceram, respetivamente, Nogueirense, macieira de cambra, santiais, vila viçosa e são martinho, garantindo a passagem à segunda eliminatória da taça distrito de aveiro – pecol.

TAÇA PECOL As cinco equipas concelhias que disputaram, este fim-desemana, a primeira eliminatória da Taça Distrito de Aveiro venceram os respetivos adversários, carimbando passagem para a segunda ronda da prova. O Lobão, equipa agora orientada por Torcato Moreira, antigo treinador do Caldas de S. Jorge, recebeu o Nogueirense, vencendo por 2-0. Romeu e Serginho apontaram os tentos da formação da casa. O Argoncilhe deslocou-se a Macieira de Cambra onde venceu os locais por

1-2. Início fulgurante da formação concelhia que aos 20 segundos da partida já vencia. Valeu o golo de Tiago Oliveira. O Macieira de Cambra empatou o marcador ainda na primeira metade por intermédio de Lapa (17’). Na etapa complementar, mais precisamente ao minuto 76, Manel carimbou o triunfo. Já o reformulado Arrifanense venceu o Santiais, fora de portas, por 0-2. O primeiro golo foi apontado pelo jovem Reis num remate sem qualquer hipótese de defesa para o guardião contrário. O reforço Bernardo, ex-Pedroso, de

grande penalidade, marcou o golo que sentenciou o encontro. Em Vila Viçosa, o Sanguedo não vacilou e também venceu por 0-2. Primeiro Tavares e depois Diogo marcaram os golos sanguedenses. Por fim, a recente constituída equipa da Associação Desportiva Nogueira da Regedoura – fusão entre Relâmpago Nogueirense e Pousadela – estreou-se da melhor forma em jogos oficiais. O solitário golo, apontado aos 73’, de André Alves garantiu a passagem à segunda ronda para delícia dos associados.

TAÇA DISTRITO DE AVEIRO - PECOL

Resultados - 1.ª Eliminatória - Zona Norte ADC Lobão 2 0 Real Nogueirense Macieira de Cambra 1 2 AD Argoncilhe AD Santiais 0 2 CD Arrifanense CCR Vila Viçosa 0 2 ADC Sanguedo AD Nog. Regedoura 1 0 São Martinho

OPINIAO

Na pErifEria do vídEo árbitro Celso Neto Fui, sou e, até prova em contrário, continuarei a ser contra essa figura macabra do vídeo árbitro. O pouco tempo da sua existência entre nós já foi suficientemente elucidativo para os benefícios desportivos que dele advém, a não ser para a “legião” daqueles para quem nada está bem e para quem o futebol é a coisa mais importante do mundo e das suas vidas. (Admira-me que, com esta sede de verdade e justiça no futebol, ainda ninguém tenha proposto que as bolas que batam na trave ou nos postes valham meio golo!) Todos sabemos que o futebol nunca se jogou nem jogará apenas dentro das quatro linhas! Será sempre reflexo da sociedade em que existe! Se o “contexto” não é importante, porque é que todos querem influenciá-lo? Pretender que o futebol seja limpo,

justo e sério, uma espécie de ghetto numa sociedade onde nada disso se passa, é pura demagogia que acontece, porque é mais fácil falar de futebol do que dos “grandes assuntos” que deviam preocupar o Homem, como sejam a violência, a guerra, a fome, a miséria, o ambiente… entre muitos outros. A “casta” que vive à custa daqueles 22 jogadores que atuam dentro do campo (alguns deles “sacrilegicamente” compensados, outros nem tanto, mas todos bem de vida, felizmente) é para mim a “fina flor do entulho”, a causa de quase todos os seus males maiores. Alguém acredita que os comentadores desportivos “profissionais” que aparecem no nosso ecrã trabalhem “desarticulados” do resto da estrutura dos clubes? Alguém acredita na “inocência” dos

analistas e comentadores desportivos? Aquele ar “angelical” que alguns “vestem” e aquela competência que parece transbordar deles é real ou é simplesmente bem ensaiada? Os jornais, as rádios e as televisões são exemplo de “perfeição” e isenção para alguém? Os presidentes da esmagadora maioria dos clubes são gestores ou agitadores? Alguém alguma vez acreditou que a função do vídeo árbitro era tornar o futebol mais transparente, tornando os resultados mais justos e libertando-o de algumas polémicas? A intenção da criação do vídeo árbitro não terá sido aumentar as polémicas doentias e intencionais que gravitam à volta do futebol, de forma a garantir que o ninho de víboras parasitas que vivem à sua sombra seja cada vez maior e os “répteis” aufiram cada vez

mais benefícios? Quantos “críticos” encartados e analfabetos conhecem o Regulamento por que se rege o vídeo-arbitro? O vídeo árbitro é um auxiliar para os árbitros ou para os críticos de algibeira? É fácil verter veneno sobre os árbitros. Difícil é ser árbitro! Ainda bem que que (por enquanto) não há vídeo árbitro para a opinião livre, embora já haja quem diariamente nos queira moldá-la, tentando fazer-nos crer que o Homem não é a medida de todas as coisas e que a tecnologia (criada pelo Homem) está acima (porque não erra) do seu Criador, mas enquanto houver “on” e “off”´… PS - É a fartar vilanagem! Enquanto “dorme” o Zé (já com muitos licenciados) consome tudo o que mostra a caixa mágica!

Elo dE ligação João Pedro Gomes, Marketeer FUTEBOL VISTO POR DENTRO No futebol atual é cada vez mais importante possuir um modelo de jogo que permita um bom volume ofensivo de jogo. Equipas que pretendam dominar os encontros devem ser capazes de jogar, maioritariamente, no meiocampo adversário, procurando, constantemente, dinâmica naquele setor. É aqui que entram os elos de ligação. Seja no corredor central (o meu favorito) ou nos corredores laterais, as equipas que jogam para ganhar devem possuir um ou dois elementos com características de ligação de jogo entre o segundo e o último terço para que tenham um futebol mais fluído e engrenado. Reparemos no Benfica e no Sporting,

duas das equipas candidatas ao título nacional. A primeira tem em Jonas a sua maior referência do futebol de ataque. Não só porque este faz golos, e muitos, mas porque a sua inteligência e capacidade de segurar a bola permite aos encarnados terem mais e melhor bola na zona de decisão. A sua capacidade para pautar jogo e guardar o esférico permite que os restantes colegas se movimentem com mais certeza e timing. Nos leões, este elo tem outro nome: Bruno Fernandes. Embora possuam funções semelhantes, estes dois jogadores executam movimentos diferentes. Jonas parte de uma posição mais ofensiva e vai recuando até apoiar os

colegas enquanto Bruno Fernandes se movimenta de trás para a frente, sendo muitas vezes um jogador de transporte de bola até à zona de finalização. A sua leitura tática e qualidade de passe representam uma arma de alto calibre para desorientar as linhas defensivas contrárias. Além disso, a sua meia-distância coloca qualquer oponente em sentido! Já no FC Porto não existe um elo de ligação tão vincado, sendo muitas vezes Óliver (n.º 8) a executar esta função. Contudo, o futebol dos dragões tem no seu ADN a profundidade e verticalidade pelos corredores laterais que, com Soares (Marega) e Aboubakar se torna ainda mais profundo.

Mesmo assim, existe um jogador, Otávio, que é capaz de estreitar esta ligação entre o meio-campo e o ataque e veremos, até que ponto, não irá ser utilizado como titular no decorrer da época para fazer fluir melhor o futebol entrelinhas dos azuis-e-brancos. Embora muitos subvalorizados por muitos treinadores durante vários anos, os jogadores de ligação com o ataque são, em Portugal, um ponto forte, que permite às equipas de topo serem mais criteriosas e cerebrais na zona de decisão. Muitas vezes basta o acerto no momento do passe ou a capacidade de receção orientada mesmo sob pressão para que a jogada assuma um melhor caminho.


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FUTEBOL

Arquivo CF

CLASSIFICAÇÕES JUNIORES

FUTEBOL CP CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO Série B

PENAFIEL IMPÕE PRIMEIRO DESAIRE DOS JUNIORES DO FEIRENSE Os juniores do Feirense perderam em Penafiel, mas mantêm o segundo lugar. Já os iniciados igualaram-se na deslocação a Freamunde. Por fim, os juvenis foram os únicos a triunfar.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FORMAÇÃO Os juniores do Feirense, agora na segunda divisão, foram a única equipa do departamento de formação a disputar os campeonatos nacionais a perder nesta jornada. Na deslocação a Penafiel, imperaram os locais que, ao vencer por 2-1, isolam-se na frente da tabela classificativa. O Feirense mantém o segundo posto. Os iniciados fogaceiros foram até NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - 1.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 3.ª Jornada UD Sousense 3 1 União Nogueirense 2 Académico Viseu Sp. Espinho 2 2 SC Paredes Padroense FC 4 FC Arouca 1 1 Oliveirense FC Penafiel 2 1 CD Feirense Classificação P J V E D GM - GS FC Penafiel 9 3 3 0 0 8 - 3 CD Feirense 6 3 2 0 1 6 - 3 Padroense FC 5 3 1 2 0 6- 4 Académico Viseu 5 3 1 2 0 6- 5 Sp. Espinho 5 3 1 2 0 5 - 4 FC Arouca 4 3 1 1 1 5 - 5 UD Sousense 4 3 1 1 1 5 - 6 Oliveirense 1 3 0 1 2 3 - 5 U. Nogueirense 1 3 0 1 2 3 - 6 SC Paredes 0 3 0 0 3 3 - 9 Próxima Jornada - 23 de Setembro CD Feirense - FC Arouca, 15h União Nogueirense - FC Penafiel Oliveirense - Padroense FC SC Paredes - Sp. Espinho Académico de Viseu - UD Sousense

NACIONAL DE JUVENIS 1.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 4.ª Jornada Padroense FC 1 2 Anadia FC 2 CD Feirense Académica CF 1 Boavista 0 3 F. C. Porto Seia FC 1 1 CD Tondela Leixões SC 6 1 CRACKS Lamego A. Acad. Coimbra 3 1 AD Taboeira Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 12 4 4 0 0 14 - 0 Boavista 9 4 3 0 1 10 - 4 CD Feirense 9 4 3 0 1 5 - 3 A. Acad. Coimbra 8 4 2 2 0 7 - 2 Anadia FC 7 4 2 1 1 8 - 3 CD Tondela 7 4 2 1 1 6 - 4 AD Taboeira 6 4 2 0 2 7 - 7 Seia FC 4 4 1 1 2 7 - 8 Leixões SC 4 4 1 1 2 6 - 8 Academica CF 1 4 0 1 3 4 - 12 CRACKS Lamego 1 4 0 1 3 3 - 18 Padroense FC 0 4 0 0 4 1 - 9 Próxima Jornada - 24 de Setembro Padroense FC - Académica CF CD Feirense - Boavista, 11h CD Tondela - Leixões SC Anadia FC - AD Taboeira F. C. Porto - Seia FC CRACKS Lamego - A. Académica Coimbra

NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 4.ª Jornada Sp. Coimbrões 2 1 FC Penafiel 2 Rio Ave FC Dragon Force FC 2 2 CD Feirense SC Freamunde 2 Leixões SC 0 1 Sp. Espinho F. C. Porto 7 0 Oliveirense FC Paços Ferreira 1 4 Boavista Classificação P J V E D GM F. C. Porto 12 4 4 0 0 30 CD Feirense 10 4 3 1 0 9 Sp. Espinho 10 4 3 1 0 6 FC P. Ferreira 9 4 3 0 1 7 Rio Ave FC 7 4 2 1 1 5 Boavista 6 4 2 0 2 13 Sp. Coimbrões 4 4 1 1 2 3 Dragon Force FC 4 4 1 1 2 4 Leixões SC 2 4 0 2 2 0 Oliveirense 2 4 0 2 2 0 SC Freamunde 1 4 0 1 3 4 FC Penafiel 0 4 0 0 4 4 Próxima Jornada - 24 de Setembro FC Penafiel - Boavista Oliveirense - FC Paços de Ferreira Sp. Espinho - F. C. Porto CD Feirense - Leixões SC, 11h Rio Ave FC - SC Freamunde Sp. Coimbrões - Dragon Force FC

GS 5 3 3 6 5 17 4 6 3 9 11 13

Freamunde onde empataram a dois com os locais. A turma azul e branca chegou ao intervalo com uma desvantagem de dois golos, mas na etapa complementar igualou o marcador com golos de Vieira e Nuno Soares. Apesar das escassas oportunidades, os locais poderiam ter chegado à vantagem no último lance do encontro. Já os Juvenis foram a única equipa 2

Académica-SF

1

Freamunde

2

Feirense

1

Feirense

2

Feirense

2

Estádio Universitário de Coimbra

Penafiel: Francisco Loureiro; Ivan Faria (Rui Matos, 68’), Mateus (Carlos Fernandes, 75’), Diogo Cardoso, João Barbosa, João Mendes, Nuno Moreira, Luís Duarte (António Rocha, 30’), Pedro Melo, Carlos Moreira, Flávio Cardoso

Académica-SF: Rodrigo; João Branco, André Borges, Xavier, Afonso, Pimenta, João Silva (Júlio, 55’), Portugal, Vasco (Bernardo, 55), Lucas, Simões (Salvador, int.) Treinador: Nuno Padilha

Feirense: Simões; Azevedo, Pinto, Cavadas, Edu, Rúben Ramos, Caetano, João Paulo (Gadelho, 60’), Vieirinha (Nuno Oliveira, 70’), Semedo (Rui Silva, 87’), Rúben Fonseca Treinador: Tiago Conde

Feirense: Bruno; Rodrigues, Marito, Lima, Brandão, Ivo, Filipe, Barbosa (Silva, 59’), Ferreira (Domingão, 70’), Príncipe (Berna, 79’), Valente Treinador: André Teixeira

Feirense: Moutela; Vieira, Beirão, Nuno, Alex, Bruno Costa (Guga, int.), Diogo Carvalho (João Vítor, int.), Tavares, Lopes (Leandro, int.), Rui (Xavi, 65’), Bruno Leandro (Nuno Soares, 61’) Treinador: José Carlos Gonçalves

Disciplina: Cartão amarelo a Pimenta (36’), Júlio (65’), Silva (80’)

Disciplina: Cartão amarelo a Beirão (31’), Xavi (68’), João Nunes (70+2’)

Golos: Rúben Fonseca (30’), Carlos Moreira (35’; 72’)

Golos: Marito (22’), Lima (27’), Lucas (73’)

Golos: Bruno Reguenga (11’), Tomás Correia (30’), Vieira (42’, g.p.), Nuno Soares (52’)

JUNIORES Entrou melhor a equipa do Feirense, que dominou a primeira meia hora de jogo, altura em que Rúben Fonseca, após cruzamento da direita, inaugurou o marcador. Os fogaceiros atiraram ainda uma bola aos ferros. A equipa da casa reagiu de imediato e Carlos Moreira, num cruzamento remate que sofreu vários desvios, restabeleceu o empate. Já na segunda parte, Carlos Moreira bisou (72’), de livre directo, impondo a primeira derrota ao Feirense de Tiago Conde. O Penafiel foi mais feliz e acabou por conquistar os três pontos. NC

JUVENIS O Feirense entrou forte, mas apenas conseguiu desbloquear o nulo na sequência de um lance de bola parada ao minuto 22. O central Marito superou os contrários e bateu Rodrigo. O parceiro de Marito no eixo defensivo fogaceiro, Lima, apenas cinco minutos depois (27’), aumentou a vantagem em novo lance de bola parada. Na etapa complementar, o Feirense conteve as investidas ofensivas, controlou quase todo o encontro, mas ainda consentiu o golo da Académica-SF. Marcou Lucas a sete minutos do apito final.

INICIADOS Início fulgurante para a equipa da casa que, aos 11’, já se adiantava no marcador por intermédio do avançado Bruno Reguenga. O Feirense assumiu as despesas do jogo e controlou todas as investidas do Freamunde até à meia hora de jogo. Um mau alívio da defensiva fogaceira terminou em golo através de um belo remate de Tomás Correia. Na etapa complementar, Vieira reduz através da marca dos 11 metros (42’) e, dez minutos volvidos, o recém-entrado Nuno Soares iguala o marcador que não mais se adulterou.

Disciplina: Cartão amarelo a João Paulo (35’), João Barbosa (53’), Diogo Cardoso (77’), António Rocha (85’), Carlos Moreira (89’), Cavadas (90’), Caetano (90’)

Árbitro: Gonçalo Carreira

Complexo Desportivo do SC Freamunde Árbitro: Adriano Pontes (AF Ponta Delgada) Freamunde: Costa; Oliveira (Pedro Rodrigues, 56’), Broxado, Pacheco, Francisco, Leão Pinto, Tiago Dias, Tomás Correia (Miguel Costa, 49’), João Nunes, Rodrigo Cunha, Bruno Reguenga Treinador: Vítor Gomes

Árbitro: Carlos Pizarro (AF Braga)

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

a triunfar. Frente à Académica-SF, o Feirense encontrou nas dimensões do Estádio Universitário de Coimbra um entrave ao estilo de jogo próprio. No entanto, valeu um golo de cada central, Marito e Lima, ainda na primeira metade, para garantir os três pontos. Os locais ainda reduziram por Lucas já dentro dos últimos dez minutos do encontro.

Penafiel

Campo de Treinos n.º 1 de Penafiel

DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

Resultados - 4.ª Jornada Sp. Coimbrões 4 1 Aliança FC Gandra FC Pedras Rubras 1 0 Sp. Espinho AD Sanjoanense 3 2 Canelas 2010 Amarante FC 1 3 CD Cinfães SC Salgueiros 08 0 1 FC Felgueiras Gondomar SC 0 0 AD Camacha UD Sousense 0 1 FC Cesarense CD Trofense 1 0 SC Freamunde Classificação P J V E D GM - GS CD Cinfães 10 4 3 1 0 8 - 4 FC Cesarense 8 4 2 2 0 5 - 3 SC Freamunde 7 4 2 1 1 8 - 2 Amarante FC 7 4 2 1 1 8 - 5 FC Felgueiras 7 4 2 1 1 4 - 2 CD Trofense 7 4 2 1 1 3 - 2 Sp. Espinho 5 4 1 2 1 6 - 5 Sp. Coimbrões 5 4 1 2 1 10 - 9 Canelas 2010 5 4 1 2 1 8 - 8 AD Camacha 5 4 1 2 1 3 - 6 AD Sanjoanense 4 4 1 1 2 5 - 6 Al. FC Gandra 4 4 1 1 2 5 - 7 Gondomar SC 3 4 0 3 1 0 - 1 FC Pedras Rubras 3 4 1 0 3 1 - 4 UD Sousense 3 4 1 0 3 2 - 8 SC Salgueiros 08 2 4 0 2 2 3 - 7 Próxima Jornada - 30 de Setembro Canelas 2010 - Amarante FC Sp. Espinho - AD Sanjoanense, 15h FC Cesarense - CD Trofense Sp. Coimbrões - FC Pedras Rubras FC Felgueiras - Gondomar SC Aliança FC Gandra - SC Freamunde CD Cinfães - SC Salgueiros 08 AD Camacha - UD Sousense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

JUVENIS

FEMININO

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

CAMPEONATO PROMOÇÃO FEMININO - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 1.ª Jornada FC Parada 7 1 Escola Futebol 115 Argoncilhe 0 5 AD Grijó Boavista FC 1 3 Oliveira do Douro AJE H. Gonçalves 24-Set UD Sousense Classificação P J V E D GM - GS FC Parada 3 1 1 0 0 7 - 1 AD Grijó 3 1 1 0 0 5 - 0 Oliveira Douro 3 1 1 0 0 3 - 1 AJE H. Gonçalves 0 0 0 0 0 0 - 0 UD Sousense 0 0 0 0 0 0 - 0 Boavista FC 0 1 0 0 1 1 - 3 Argoncilhe 0 1 0 0 1 0 - 5 Esc. Futebol 115 0 1 0 0 1 1 - 7 Próxima Jornada - 08 de Outubro Escola de Futebol 115 - Boavista FC Oliveira do Douro -Argoncilhe, 15h AD Grijó - AJE H. Gonçalves UD Sousense - FC Parada

CAMPEONATO PROMOÇÃO FEMININO - Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 1.ª Jornada AC Cucujães 1 2 AD Ovarense Viseu 2001 30-Set FC Cesarense Fiães 22-Out CD Tarei Folgou Valadares Gaia FC Classificação P J V E D GM AD Ovarense 3 1 1 0 0 2 Viseu 2001 0 0 0 0 0 0 FC Cesarense 0 0 0 0 0 0 Fiães 0 0 0 0 0 0 CD Tarei 0 0 0 0 0 0 Valadares Gaia 0 0 0 0 0 0 AC Cucujães 0 1 0 0 1 1 Próxima Jornada - 08 de Outubro AD Ovarense - Fiães Valadares Gaia FC - Viseu 2001 FC Cesarense - AC Cucujães Folga CD Tarei

Resultados - 1.ª Jornada GD Gafanha 2 0 CD Feirense Fiães SC 0 5 AD Sanjoanense SC Paivense 1 1 Lusitânia Lourosa União de Lamas 5 2 São João de Ver FC Cesarense 0 1 RD Águeda SC Alba 1 2 Oliveira do Bairro CD Estarreja 04-Out SC Esmoriz UD Mourisquense 1 4 CD Tarei GD Mealhada 2 2 AA Avanca Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 5 - 0 União de Lamas 3 1 1 0 0 5 - 2 CD Tarei 3 1 1 0 0 4 - 1 GD Gafanha 3 1 1 0 0 2 - 0 RD Águeda 3 1 1 0 0 1 - 0 Oliveira do Bairro 3 1 1 0 0 2 - 1 SC Paivense 1 1 0 1 0 1 - 1 Lusit. Lourosa 1 1 0 1 0 1 - 1 GD Mealhada 1 1 0 1 0 2 - 2 AA Avanca 1 1 0 1 0 2 - 2 CD Estarreja 0 0 0 0 0 0 - 0 SC Esmoriz 0 0 0 0 0 0 - 0 FC Cesarense 0 1 0 0 1 0 - 1 SC Alba 0 1 0 0 1 1 - 2 CD Feirense 0 1 0 0 1 0 - 2 São João de Ver 0 1 0 0 1 2 - 5 UD Mourisquense 0 1 0 0 1 1 - 4 Fiães SC 0 1 0 0 1 0 - 5 Próxima Jornada - 23 de Setembro CD Feirense - GD Mealhada AD Sanjoanense - GD Gafanha Lusitânia de Lourosa - Fiães SC São João de Ver - SC Paivense RD Águeda - União de Lamas Oliveira do Bairro SC - FC Cesarense SC Esmoriz - SC Alba CD Tarei - CD Estarreja AA Avanca - UD Mourisquense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

GS 1 0 0 0 0 0 2

Resultados - 1.ª Jornada AA Avanca 2 1 FC Arouca Oliveira do Bairro 0 4 SC Beira Mar ADF Anta 4 0 AD Taboeira CD Feirense 2 0 Lusitânia Lourosa Fiães SC 2 1 RD Águeda FC Cesarense 0 0 Anadia FC Sp. Espinho 1 1 União de Lamas Oliveirense 3 1 AD Sanjoanense SC Alba 1 1 GD Gafanha Classificação P J V E D GM - GS SC Beira Mar 3 1 1 0 0 4 - 0 ADF Anta 3 1 1 0 0 4 - 0 CD Feirense 3 1 1 0 0 2 - 0 Oliveirense 3 1 1 0 0 3 - 1 AA Avanca 3 1 1 0 0 2 - 1 Fiães SC 3 1 1 0 0 2 - 1 FC Cesarense 1 1 0 1 0 0 - 0 Anadia FC 1 1 0 1 0 0 - 0 Sp. Espinho 1 1 0 1 0 1 - 1 União de Lamas 1 1 0 1 0 1 - 1 SC Alba 1 1 0 1 0 1 - 1 GD Gafanha 1 1 0 1 0 1 - 1 FC Arouca 0 1 0 0 1 1 - 2 RD Águeda 0 1 0 0 1 1 - 2 Lusit. Lourosa 0 1 0 0 1 0 - 2 AD Sanjoanense 0 1 0 0 1 1 - 3 Oliveira do Bairro 0 1 0 0 1 0 - 4 AD Taboeira 0 1 0 0 1 0 - 4 Próxima Jornada - 23 e 24 de Setembro FC Arouca - SC Alba SC Beira Mar - AA Avanca - 23/09 AD Taboeira - Oliveira do Bairo SC Lusitânia de Lourosa - ADF Anta RD Águeda - CD Feirense Anadia FC -Fiães SC União de Lamas - FC Cesarense AD Sanjoanense - Sp. Espinho GD Gafanha - Oliveirense

INICIADOS DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 1.ª Jornada União de Lamas 2 1 CD Feirense AC Cucujães 0 0 ADF Anta AD Taboeira 2 0 CD Estarreja CD Luso 2 4 Lusitânia Lourosa FC Cesarense 20-Set FC Cortegaça Anadia FC 1 0 RD Águeda FC Bom-Sucesso 0 6 Fiães SC Sp. Espinho 1 0 UD Mourisquense AD Sanjoanense 2 0 GD Gafanha Classificação P J V E D GM - GS Fiães SC 3 1 1 0 0 6 - 0 AD Taboeira 3 1 1 0 0 2 - 0 Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 4 - 2 AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 2 - 0 União de Lamas 3 1 1 0 0 2 - 1 Anadia FC 3 1 1 0 0 1 - 0 Sp. Espinho 3 1 1 0 0 1 - 0 AC Cucujães 1 1 0 1 0 0 - 0 ADF Anta 1 1 0 1 0 0 - 0 FC Cesarense 0 0 0 0 0 0 - 0 FC Cortegaça 0 0 0 0 0 0 - 0 CD Feirense 0 1 0 0 1 1 - 2 RD Águeda 0 1 0 0 1 0 - 1 UD Mourisquense 0 1 0 0 1 0 - 1 CD Estarreja 0 1 0 0 1 0 - 2 CD Luso 0 1 0 0 1 2 - 4 GD Gafanha 0 1 0 0 1 0 - 2 FC Bom-Sucesso 0 1 0 0 1 0 - 6 Próxima Jornada - 23 e 24 de Setembro CD Feirense - AD Sanjoanense ADF Anta - União de Lamas CD Estarreja - AC Cucujães - 23/09 Lusitânia de Lourosa - AD Taboeira FC Cortegaça - CD Luso RD Águeda - FC Cesarense Fiães SC - Anadia FC UD Mourisquense - FC Bom-Sucesso GD Gafanha - Sp. Espinho


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FUTEBOL/FUTSAL

EQUIPA TREINADOR

Arrifanense

Juv. Fiães

Lus. Lourosa Fem.

PERMANÊNCIAS

I DISTRITAL

ENTRADAS

Rúben (Azagães); Messi (Azagães), Renato Pichel (Juventude Fiães), Gabriel Silva (Juventude Fiães), Miguel Silva (Juventude Fiães), João Santos (Arsenal Parada), Fuka (Fafe)

Rui Rodrigues (Dínamo Sanjoanense), Pedro Guimarães, André Sousa (Bairros), Bernardo Sousa (Bairros), Miguel Gomes (Bairros), Sílvio Moreira (Boavista)

Cadete; Moisés, Miguel, Bubu, Mix, Mika, Emídio, Mário, Tiago, Paulo

Nélson (Juventude Fiães Sub-20), Nuno Couto (Lamas Futsal), Diogo Fonseca (Lamas Futsal), Michael (Azagães), Guéu (Juventude Fiães Sub20), Gabull (Juventude Fiães Sub-20)

Cafu (Balantuna), Fábio (retirado), Ricardo (retirado)

Diana Cruz

Fany (Novasemente), Susana (Casa do Benfica de Aveiro), Didi (Canidelo), Raquel Vasco (Canidelo), Fabiana (Canidelo), Liliana Sousa (Novasemente), Joana Ferreira (Restauradores Avintenses), Rita (Casa do Benfica de Vila Real)

Renata, Madalena, Juliana, Estela, Ticha, Sara Cruz, Patrícia Soares, Robalinho

Gião

SC Fiães

AGENDA

Joel Santos

Bruno Amaral

António Mendes

II DISTRITAL

Lamas Futsal

SAÍDAS

Marco Leite, Rúben; Olho, Luís Cruz, Dioguinho, Dani

Sérgio Rocha

Nuno Couto (Juv. Fiães), Leo (Viso); Vítor Amorim (Gualtar), Diogo Amorim (Gualtar), Kéké (Gualtar), Tito (Gualtar), Queirós (Gualtar), Gonçalo (Desp. Aves), João Guedes (Póvoa Futsal), Diogo Fonseca (Juv. Fiães), Rafa (Silvalde), Cereja (Futsal Azeméis)

Russo, Ricardo Calisto, Tiago Sampaio (S. Cosme), Cindo, João Mota, Quim Zé, Neto (Alfa Académico), Fábio (Juventude Matosinhos), Tiago (Sangemil), Paulinho (Santa Isabel), Cristiano

Jogo de apresentação vs Boavista (23 de Setembro)

Picareta (JACA), Quintas (Silvalde), Marcelo (Silvalde), João Pereira (Silvalde), Filipe (Juventude Canedo), Paulinho (Juventude Canedo), André Brito (Juventude Canedo), Tiago Quelhas (Juventude Canedo), Fary (Juventude Canedo), Tiago Carregal (Teibas), Joãozinho (Modicus), Tozé Santos (Modicus), Gaitan

Jogo de treino vs Candal (24 de Setembro)

António Martins

Vítor Coelho

Presidente da Juventude Canedo justifica inexistência de equipa sénior

“NÃO ESTÁVAMOS A ENVOLVER A POPULAÇÃO E ESSA É A NOSSA FUNÇÃO ENQUANTO ASSOCIAÇÃO” O dirigente máximo da Associação Desportiva e Cultural da Juventude de Canedo, Licínio Loureiro, responde à ausência de equipa sénior esta temporada. O clube apenas contará com Iniciados e Benjamins, mantendo a parceria com a Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FUTSAL Depois de uma época desastrosa, a direcção da Juventude Canedo entendeu não dar continuidade à equipa sénior na temporada que se aproxima. O emblema abrirá dois escalões, Iniciados e Benjamins e contará com a parceria com a Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira. A temporada transacta traduziu-se como calamitosa para a equipa sénior canedense que em 26 partidas somou 25 derrotas e apenas um triunfo, vendo-se relegada para o segundo escalão distrital. Em entrevista concedida ao CF após término da época anterior, o presidente do emblema, Licínio Loureiro, afirmou que iria “manter, mais um ano, a estratégia de jogadores mais próximos de Canedo”, algo que não se verifica. O dirigente justificou a opção. “A questão passou pela falta de identidade. O que oferecemos, na última época, não estava a ser bem aceite. Não víamos pessoas na bancada e não estávamos a envolver

a população canedense e essa é a nossa função enquanto Associação”, explica. Seniores atravessarão ano sabático Depois de na época anterior ter reduzido os custos do plantel sénior para menos de 50%, tal como Licínio Loureiro afirmou em entrevista anterior, este ano os canedenses não contarão com a principal montra do clube. Os seniores da Juventude Canedo atravessarão um ano sabático, mas o regresso em 2018/19 não é, de todo, uma certeza. “Poderá vir a acontecer, mas depende de como as coisas correrem esta época. Não fechámos a porta a essa possibilidade”, avança Licínio. Assim, a promessa outrora feita em focar as atenções do emblema para a formação parece confirmar-se, embora que com poucas equipas. A Juventude Canedo abrirá dois escalões, de Iniciados e Benjamins.

Licínio Loureiro, presidente da Juv. Canedo

Parceria com a Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira mantém-se Assim como adiantado em primeira mão pelo CF em Maio transacto, a Juventude Canedo mantém a parceria assinada com a Escolinha de Futsal de Arnaldo Pereira, antigo internacional português

da modalidade. “Temos entre 30 a 40 atletas a treinarem quatro vezes por semana”, esclarece Licínio. Com esta parceria adjudica-se uma outra entre Juventude Canedo e a Escola Básica 2,3 da freguesia. Todos os jovens interessados em praticar a modalidade podem-no fazer dentro da unidade escolar após término das respectivas aulas. Hugo Fernandes, coordenador do projecto EFAP, desvaloriza a não criação, neste momento, de um plantel sénior e aponta a consolidação da formação como objectivo a cumprir. “O projecto está direccionado para a formação. Falta o escalão de juvenis e juniores. A criação de uma equipa sénior será realidade depois do projecto consolidar, para que os jogadores tenham uma formação como base e não com os moldes anteriores da Juventude Canedo”, diz.


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MODALIDADES

Ciclista estagia no sport Ciclismo s. João de Ver

RolaR Hóquei Clube de louRosa Homenageia RiCaRdo Pinto PATINAGEM ARTÍSTICA Ricardo Pinto, treinador do Rolar Hóquei Clube de Lourosa, foi homenageado, na quarta-feira, dia 13, no Pavilhão de Lourosa, pelo clube da freguesia em questão. Em causa está a conquista do Campeonato do Mundo de solo Dance Sénior que realizou-se na China. A conquista datou-se a 6 de Setembro do presente ano, mas não é a primeira vez que Ricardo Pinto, conhecido como o ‘Cristiano Ronaldo da Patinagem Artística’ salta

para a ribalta. Já em 2015 Ricardo Pinto conquistava o

ouro ao vencer o Mundial em Cali, Colômbia.

desportivo de fiães já trabalha

aPosta na foRmação é PaRa ContinuaR Carlos Fontes

VOLEIBOL Ainda com o plantel sénior (masculino) incompleto, o Clube Desportivo de Fiães já trabalha com vista à temporada que agora se inicia. Os técnicos dos escalões seniores, Fernando Luís (masculinos) e Nuno Neves (femininos) estão esperançados em apresentar equipas competitivas, mesmo que sem ambições a subir de escalão. A formação masculina vai participar no Nacional da 2ª Divisão, que se inicia no próximo dia 14 de Outubro (os fianenses iniciam a competição na Nave Desportiva de Espinho defrontando o Clube Vólei), enquanto a equipa feminina, vai participar no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Refira-se que desde 1968 o clube não apresentava nas competições nacionais uma equipa de senhoras. Empenhados no reforço da formação dirigida por Fernando Luís os responsáveis pelo clube já asseguraram o regresso de Ricardo Leite, um fianense que na temporada transacta jogou no Clube Vó-

lei de Espinho e, ainda, conseguiram colocar às ordens do técnico dois atletas que prometem contribuir para um melhor desempenho da equipa: são eles, Diogo Reimão e Marco Marques, jogadores que militavam no voleibol da Inatel. Com Rui Mota, ainda a recuperar de uma operação a um pé --vai iniciar a recuperação no ginásio que o Sporting Clube de Portugal, ao abrigo do protocolo entre a Câmara da Feira e o clube, instalou no pavilhão - não vai poder jogar nesta 1ª fase do campeonato (disputado em duas séries, uma, a do norte com 7 equipas, a do sul, na qual participa a de Fiães, com 6), e ainda não é certo que Cácá, um ex-júnior, que é uma das promessas do voleibol nacional, possa integrar o plantel dos fianenses. “Estamos a ultimar algumas diligências tendentes a organizarmos um torneio, que decorrerá no último fim-desemana deste mês, para apresentação de todas as equipas do clube”, disse, Pedro Leal,

vice-presidente da direcção e responsável pelo voleibol sénior do clube. Para já uma certeza: a formação vai continuar a ser a grande aposta dos dirigentes fianenses. Com a equipa do Sporting a treinar no pavilhão de Fiães espera-se que o entusiasmo dos jovens redobre, e apareçam novos talentos capazes de catapultar o voleibol fianense para um patamar há décadas atingido.

Sporting – Benfica no arranque da Elite Quatro candidatos ao título O Nacional maior do voleibol nacional vai iniciar-se em 7 de Outubro, e logo na ronda inaugural o Sporting recebe o Benfica. São 13 as equipas participantes, mas na luta pelo título não vão estar mais de quatro: Benfica, tricampeão nacional, Sporting (um regresso depois de uma ausência de 22 anos), Sporting de Espinho (o clube mais titulado - 18 - na modalidade) e Fonte do Bastardo (Açores), vencedor por duas vezes da competição maior.

awet Habtom prepara mundial em oliveira de azeméis CICLISMO O Troféu Concelhio de Oliveira de Azeméis, disputado entre 9 e 10, recebeu a presença do Sport Ciclismo S. João de Ver onde Awet Habtom, eritreu de 19 anos da equipa alemã Bike Aid e a estagiar no clube concelhio, conquistou o 15.º lugar enquanto prepara o Campeonato do Mundo de Ciclismo. Fábio Oliveira foi o melhor ciclista da equipa feirense, Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade, em 28º. Escolas da Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade animam Gondomar No passado domingo, dia 10, os Cadetes e Juniores do Sport Ciclismo S. João Ver estiveram em acção no 49º Grande Prémio Centro Ciclista de Gondomar, tendo alcançado vários registos assinaláveis. Iniciados: Jéssica Oliveira, 7.ª posição e 1.ª feminina; Juvenis: Carlos Petiz, 15.º; Cadetes: Francisco Gouveia, 15.º; Cadetes Femininos: Sara Neves, 4.º; Juniores: Pedro Andrade, 8.º, Henrique Rodrigues, 12.º, Rui Vieira, 15.º; Juniores Femininos: Ana Costa, 2.ª e Diana Marques, 3.ª Na segunda-feira, 11 de Setembro em Grijó, disputou-se o Circuito Nossa Senhora da Graça, Corveiros D’Ouro, com a presença da equipa júnior Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade. O primeiro lugar foi para o ciclista elite António Costa – Maia. A equipa feirense teve em Pedro Andrade o seu melhor elemento em 7.º.

Caldas de s. Jorge conquista quarto lugar ‘em casa’ ATLETISMO O Grande Prémio de Atletismo Caldas de S. Jorge realizou-se no dia 10. Após o início dos treinos datado há duas semanas, destaca-se o escalão de benjamins, o terceiro lugar de Maria Monteiro e o segundo de Guilherme Silva. Em infantis, a melhor da equipa foi Joana Santos com o oitavo lugar e Gabriel Silva com o quinto. Já em Iniciados, Magali Melo fez terceiro, seguida por Beatriz Valente. Rui Pinto, único representante da equipa no escalão, foi quinto. Em Juvenis, as irmãs Ana e Maria Oliveira fizeram terceiro e quarto lugar respetivamente. José Ramalho foi quarto. Na prova principal, destaque para o segundo lugar em juniores de Daniela Magalhães, o nono, em seniores, de Arlete Santos e o sexto em veteranos de Maria Leite. Na vertente masculina, destaque para Armando Bastos (9.º em Veteranos em M40) e Renato Silva (3.º em M45). Em M50, José Tavares conquistou o terceiro lugar do pódio para além de ter sido o melhor atleta do Caldas na geral. No escalão M55, José Silva foi quarto e em M60, Abel Santos conquistou o bronze. Na Formação, o Caldas conquistou a prata e na prova principal, o quarto lugar coletivo.


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modalidades

AcAdémico dA FeirA Apresentou AtletAs Aos AssociAdos HÓQUEI PATINS O Académico da Feira apresentou no sábado, dia 9, aos seus associados, no Pavilhão da Lavandeira, os atletas nas modalidades de hóquei em patins, ténis e taekwondo no intervalo do jogo de hóquei em patins de seniores entre o Académico da Feira e a Sanjoanense. Neste encontro, que serviu de apresentação da equipa da casa, os visitantes venceram por 4-2. Pedro Silva marcou os dois golos do Académico da Feira que vai participar esta época no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Sob a orientação técnica do treinador Hélder Pinho e do preparador físico Pedro Silva, o plantel do Académico da Feira conta para já com os seguintes

jogadores: Ricardo Lopes e Alexandre Saraiva (de regresso, estava inactivo), ambos guarda-redes; Artur Couto, Pedro Silva, Avelino Amorim, Marco Dias, David Sá (de regresso, ex-Escola Livre), Tibério Carvalho (de regresso, ex-A.A. Espinho), Hugo Drumond (ex-Escola Livre) e ainda o ex-júnior Chico Maia. O presidente Amadeu Pinto, que foi recentemente reconduzido no cargo por um mandato de dois anos, aponta como objectivo principal a subida de divisão. Foram inscritas 47 equipas no Nacional da 3.ª Divisão que foram divididas em quatro zonas. O Académico da Feira foi integrado na Zona Norte/B. Na primeira jornada, agendada para o

dia 12 de Novembro, o Académico da Feira desloca-se ao rinque do Santa Cita. Entretanto, a equipa sénior feminina de hóquei em patins do Académico da Feira está de regresso dez anos depois e vai participar, já nesta época, no Campeonato Nacional Feminino. As jogadoras que constituem o plantel são as seguintes: Mónica Alho, Bárbara Pinto, Cátia Gomes, Ana Sofia Reis, Sofia Portugal, Beatriz Ribeiro, Inês Cardoso, Inês Carvalho, Maria João Teixeira, Tatiana Pereira e Ana Gonçalves. O treinador é José Reis. As camadas jovens do Académico da Feira também já se preparam com vista à participação nos Campeona-

tos Regionais de Aveiro/Coimbra. O Académico da Feira vai competir como habitualmente nos escalões de juniores, juvenis, iniciados, infantis e vai participar nos encontros de escolares e de benjamins. Os treinadores são António Gomes, Miguel Pereira, Pedro Silva, Miguel Mota e António Monteiro. Entretanto, as escolinhas de iniciação à patinagem do Clube Académico da Feira vão funcionar a partir do dia 21 de Setembro no Pavilhão da Lavandeira e no novo Pavilhão de São João de Ver. Também a Patinagem Artística está de regresso ao clube e vai funcionar a partir do dia 21 no Pavilhão de São João de Ver.

Fiães promove 2.ª ulfilanis run ATLETISMO O Fiães Sport Clube promove, a 30 de Setembro pelas 20 horas, em Fiães, a 2.ª Ulfilanis Run (Winter). Há possibilidade de participar nos 10 quilómetros em corrida e nos seis quilómetros caminhada. A inscrição já contabiliza a oferta de uma t-shirt (e medalha para a prova de corrida). A novidade é o novo percurso. Com partida e chegada no Estádio do Bolhão, mas com passagem pelos passadiços do Rio Uíma.

caminhada tiago sá contou com 180 participantes ATLETISMO No domingo, dia 17, o atletismo da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães levou a cabo a mais uma edição da Caminhada Tiago Sá, onde compareceram cerca de 180 pessoas a percorrer os 5,5 quilómetros do percurso nas ruas de Escapães.

Feirense conquistA 16 pódios individuAis nAs cAldAs ATLETISMO No Grande Prémio de Caldas de S. Jorge, disputado a 10 de Setembro, o Feirense iniciou a época competitiva com um grande número de atletas e conquistou vários títulos individuais. Arrecadou ainda o primeiro lugar no prémio coletivo jovem com 195 pontos.

Resultados individuais Com primeiros lugares: Ana Marques, Margarida Oliveira, Alexandra Canedo, Ana Correia, Francisco Reis e David Duarte. Com segundos lugares: Ana Santos, Sofia Fernandes, Telma Pinho, Nuno Alves e Diogo Pinho.

Em terceiro: Francisco Leão, Ricardo Alves, Filipa Neves e Filipe Luz. Na prova principal destacaram-se Luís Oliveira, júnior e Juliana Silva, sénior, ambos em primeiro lugar. Ricardo Marques, sénior, foi nono e Rogério Campos, veterano +45, foi quinto.

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DIVERSOS

POSTOS DE VENDA Papelaria Atlântico Norte (Centro) – Espinho Papelaria Bessa – Espinho Papelaria Papelópia – São Paio de Oleiros Padaria da Quebrada – São Paio de Oleiros Papelaria Menezes – Paços de Brandão Papelaria A. Santos – Paços de Brandão Café Zé das Micas – Rio Meão Quiosque Santo António – Rio Meão Café Ponto de Encontro – Rio Meão Bombas REPSOL – São João de Ver Quiosque Suil Park – São João de Ver Quiosque São Bento – São João de Ver Casa Silva – São João de Ver Quiosque dos 17 - São João de Ver Café São Jorge – Caldas de São Jorge Café Avenida – Fiães Bombas GALP – Fiães Papelaria Coelho – Fiães Casa Gama II - Fiães Quiosque Pimok – Lourosa Quiosque da Igreja – Lourosa Papelaria Europa – Lourosa Bombas CEPSA / ELF – Lourosa C + S - Lourosa Feira dos Dez – Lourosa Padaria/Pastelaria Caracas II – Lourosa Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática - Lourosa Café–Restaurante Parque – S. M. Lamas Café do Zinho – S. M. Lamas Corks e Manias (INTERMARCHÉ) – S. M. Lamas Carnicópias – S. M. Lamas Papelaria Silva – S. M. La-

mas Bombas REPSOL – S. M. Lamas Papelaria Silva – S. M. Lamas Quiosque Santa Luzia – Mozelos Café do Murado – Mozelos Quiosque da Igreja – Argoncilhe Pereira & Avelar - Argoncilhe Café Vergada – Vergada Casa Danibruno - Mozelos Café Melo – Sanguedo Café Danúbio - Sanguedo A. M. Informática - Sanguedo Padaria Jardim 2 – Lobão Papelaria Liperlás – Lobão Casa Gama – Lobão Café Grilo – Lobão Bombas BP – Guisande Bombas FIAVERDE – Gião Kiosque INTERMARCHÉ Canedo Livraria /Papelaria GIFT – Canedo Café Suldouro – Canedo Papelaria Heleoan – Canedo Bombas de Louredo – Louredo Quiosque de Romariz – Romariz Papelaria ABC – Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense – Milheirós de Poiares Kiosque INTERMARCHÉ – Arrifana Quiosque Hábitos – Arrifana Padaria Seara – Arrifana Café Zubel – Arrifana Bombas BP - Arrifanav Bombas PETROVAZ - Arrifana Palavras e Cigarros (Pingo Doce) – Arrifana Bazar Marlú – Escapães Café Afri-Bar – Escapães Café Primavera - Sanfins Café Andrade – Fornos Café Angélica – Fornos Papeçaria Nova Ideia – For-


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ÚLTIMA Aldeia Global

BITCOIN: MODERNO MAS ARRISCADO Alecsander Pereira

A bitcoin, ou BTC, é uma moeda virtual, ou criptomoeda, que foi apresentada há quase uma década, vindo a ser “comercializada” em janeiro de 2009. É uma moeda, assim como o euro ou o dólar, mas de uma forma diferente de utilização. Como é virtual, e não existe fisicamente, não é possível “mexer no bolso da calça e encontrar uma delas esquecidas”. Satoshi Nakamoto é o pseudónimo do inventor, ou inventora, do protocolo bitcoin, publicando um artigo através da lista de discussão de criptografia em novembro de 2008. Entretanto não se tem a certeza se ele, ou ela, foi o inventor da criptomoeda. O documento em formato PDF está disponível em https:// bitcoin.org/bitcoin.pdf.

VALORIZAÇÃO No início deste ano, um bitcoin já valia

1.000 dólares e, até ao momento, com uma rentabilidade de 300% no ano de 2017, a moeda vale cerca de 3.100 dólares. Mas a volatilidade é enorme. Enquanto em agosto atingiu 65,20% de valorização, até o dia 14 de setembro já perdia -20,13%. Para ter uma ideia, em janeiro de 2014 valia 800 dólares e em janeiro de 2015 caiu para o patamar dos 200 dólares. Poderá acompanhar a cotação da moeda em https:// pt.investing.com/currencies/btc-eur.

TENDÊNCIAS e RISCOS Em 2014, o primeiro ATM de bitcoins em Portugal começou a funcionar no centro comercial Saldanha Residence, em Lisboa, entretanto o ATM do Saldanha deixou de funcionar. Estava previsto abrir outro em 2015, no Algarve, mas, segundo o portal www. coinatmradar.com, o único ATM de

bitcoins em Portugal está localizado no Funchal. Algumas empresas e estabelecimentos aceitam bitcoins como forma de pagamento para serviços e produtos. Também os hackers estão a exigir resgates em bitcoins para devolver os ficheiros encriptados às empresas. O banco Falcon Private Bank, com sede em Zurique, foi, desde agosto deste ano, o primeiro banco a oferecer a bitcoin diretamente aos seus clientes. Os clientes têm acesso a soluções de gestão de ativos criptográficos que permitem a compra da moeda digital. Não existem restrições em grande parte dos países. Entretanto alguns solicitam que os bitcoins sejam declarados no IRS e outros, como a Argentina e a Rússia, criaram leis para restringir as negociações. Desde 2011 várias entidades finan-

ceiras, como por exemplo o Banco de Portugal, fazem alertas sobre a utilização destas moedas. Isto porque existe algum receio da volatilidade que a moeda tem evidenciado. Jamie Dimon, diretor-executivo do JP Morgan, explicou que, no seu entendimento, a criptomoeda “é uma fraude” e é uma bolha à espera de rebentar. E o Nobel da economia Robert Shiller (que previu as últimas bolhas das tecnologias) faz coro. No sentido inverso, o CEO da Xapo, Wences Casares, durante a Conferência Consensus 2017, previu que uma unidade do bitcoin possa atingir 100 mil dólares em fevereiro de 2021 e 1 milhão de dólares em 2027. Recomendo aos leitores do Correio da Feira que pretenderem ler mais sobre o bitcoin, que acedam ao link https:// pt.wikipedia.org/wiki/Bitcoin. Pub.

FICHA TÉCNICA

Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt

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Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt

Nélson Costa (CP 10382) nelson.costa@correiodafeira.pt

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Colaboradores: Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes

Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso, Paula Quintas e Pedro Rodrigues

Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94

Preço Assinaturas:

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