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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXI

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

02 Outubro 2017

Nº 6026

€0,60 (iva inc.)

24h - 365 DIAS R. António Martins Soares Leite, nº 42 4520-190 Santa Maria da Feira Telf. 256 378 074 SOCIEDADE

pág. 09

UMA FOTOGRAFIA POR UMA CASA Joana Lamaso e Ana Tavares fazem da fotografia de animais passaporte para um lar SOCIEDADE

pág. 10

10 ANOS DA LEI ANTI-TABACO As regras que revolucionaram os hábitos dos fumadores CONHECER

Social-Democratas com mais um vereador e com esmagadora maioria nas Freguesias

PSD SURPREENDE EM SANTA MARIA DA FEIRA... ...e esmaga Oposição Partido Social obtém o pior resultado de sempre

pág. 02

pág. 14

RUI PAIXÃO A BRINCAR COM COISAS SÉRIAS: O Lobo-mau que queria ser inspector da polícia FUTEBOL

pág. 23

Lusitânia Lourosa goleia Ovarense (6-1) e segue imbatível na liderança partilhada do Campeonato Safina


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02.OUT.2017

avenida das Fogaceiras Psd em contraciclo esmaga Ps irreconhecível

Hecatombe em tons de rosa

Orlando Macedo

Para Margarida Gariso, não é tanto a derrota, em si, o que mais a penaliza; são, antes, os números alcançados, surpreendentemente baixos, em evidente contraciclo com a maré socialista que ontem varreu o país, de lés-a-lés. Aqui ao lado, por exemplo, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, há longos anos bastiões laranja ‘caíram’ nas malhas do PS. Mas em Santa Maria da Feira, mais uma vez, os socialistas ficaram-se nas covas. Eleição após eleição, espanta quase sempre o desfasamento evidente entre discurso e objectivo(s). Desta vez, a candidata foi cedo para o terreno, empenhou-se pessoal e profundamente na mudança de paradigma, mas – percebeu-se ainda antes da contagem final de ontem à noite – não foi capaz de afirmar-se em autonomia. O melhor exemplo de que no seio do PS feirense as estratégias se desenham em cenários mirabolantes – e, nalguns casos, absolutamente divorciados da realidade – foi a forma desastrada como se encarou o caso ‘Milheirós de Poiares’. Logo à primeira impressão, se percebia que o PS se enredara num desastre à espera de acontecer. Ao desistir de apresentar candidatura à Assembleia de Freguesia, corria o risco de perder (como perdeu) um bastião no conjunto de Juntas de Freguesia; ao apoiar (explicita e assumidamente!!...) uma candidatura Independente, que abraçava a secessão [transferência para S. João da Madeira] arriscava-se a ferir (como feriu) irremediavelmente as possibilidades que – eventualmente – Margarida Gariso ainda acalentasse, enquanto candidata à Câmara da Feira. O PSD agradeceu a graça concedida… Do episódio, ressalta duas perspectivas: uma, a de que nem a candidata teve a sageza (ou, se a teve, não a conseguiu impor) de, pelo menos, adiar a divulgação pública da posição de apoio do PS aos trânsfugas; outra, deveras inquietante, a de que o Partido Socialista local foi obrigado a seguir uma cartilha imposta por estratégias que extravasam os valores porque se deveria reger uma candidatura à CM Feira. Seja ela qual for, tenha ela a origem que tiver.

A vez de Márcio Correia Nos interstícios da luta fraticida que nunca deixou de se travar no interior do PS santamariano, emerge agora a vez de Márcio Correia se perfilar, em regime de natural ‘sucessão’. Mas não se trata de mera possibilidade; é, antes, obrigação a que dificilmente poderá

É preciso recuar a 2001 – altura em que o PPd-Psd de alfredo Henriques cilindrou (50,82%) a candidatura de elísio costa amorim (32,96%) – para encontrar paralelo tão negativo, entre socialistas e social-democratas, na compita eleitoral autárquica concelhia. nem mesmo quando o PPd alcançou o seu melhor resultado de sempre (1979, altura em que aurélio Pinheiro recolheu 51,21% dos votos expressos) o Partido socialista bateu tão fundo (alcançou então, 35,04%).

CÂMARA MUNICIPAL

AsseMbLeIA

Psd - 50,48%

be - 2,71%

Psd - 46,51%

cds - 5,02%

Ps - 32,47%

cdU - 2,71%

Ps - 33,28%

cdU - 3,24%

cds - 4,33%

Pnr - 0,50%

be - 5,42%

Pnr - 0,58%

brancos e nulos - 5,36% esquivar-se, principalmente depois das posições publicas de contestação à direção do seu partido, que tem vindo a assumir ciclicamente. O advogado feirense, que se ‘fez’ na ‘JS’ e cresceu na periferia do poder rosa, nunca prescindiu de segurar parte das rédeas do aparelho local dos socialistas, fica agora com caminho aberto para dar largas à sua (legítima) ambição. Se o não fizer agora, dificilmente poderá voltar a reclamar oportunidade. E legitimidade. Para o PS feirense, a tarefa que se segue não pode ficar-se pelo lamberde-feridas. É necessário escalpelizar as razões que amarram sistematicamente o ‘partido da rosa’ a um plano de subalternidade, face a um PSD pletórico, que tem uma receita para o poder, a aplica e a perpetua, com resultados que nem as pequenas e episódicas convulsões eleitorais conseguem abalar. Se o Partido Socialista não conseguir arrepiar caminho, é bem provável que na travessia

brancos e nulos - 5,95%

do deserto a que vai ter de se sujeitar (pela enésima vez) acabe por se ver ultrapassado por um congénere que, vindo de trás, se apresenta fresco e objectivo, na prossecução de um plano que admite correr maratonas para (se) chegar à frente: o Bloco de Esquerda, é claro. Esse que, a cada acto eleitoral, vai consolidando posições, (quase) sempre à custa do PS, como acontece agora na Assembleia Municipal, em que Moisés Ferreira passa a ter companhia correligionária. Já o CDS, ganha 0,5%, no cômputo geral, mas deixa apontamentos interessantes nas Freguesias.

Emancipação sem-mácula Um candidato que alarga o fosso de votação de que já dispunha para mais de 100%; um candidato, que ganha para o PSD a 14ª Câmara Municipal mais importante do país, sem recurso a alianças eleitorais; um candidato que, sob a sigla de um partido (PSD) em perda vertiginosa, em termos nacionais, não

só resiste à força emergente (PS) como lhe inflige uma derrota histórica, é um candidato ultra-legitimado para exercer o poder para que foi mandatado. Também mais responsabilizado; mas com isso, já o fianense mostrou que pode ele bem... Mas deveras importante, é que, com os resultados ontem alcançados, Emídio Sousa fica definitivamente liberto do fantasma alfredohenriqueano, podendo assumir, agora, os seus próprios desígnios. O político de Fiães, que chegou pé-ante-pé ao executivo feirense e um dia surgiu como candidato à ‘sucessão’ de Alfredo Henriques (derrotando as enormes resistências internas que se lhe opuseram) ganhou, finalmente, ontem, e por si só, direito ao seu lugar na história do município. E ontem, ‘apenas’, porque desta vez o conseguiu sem o anátema da ‘sucessão’; isto é, sem mácula da sombra tutelar do antecessor. Finalmente, Emídio emancipouse. Parabéns.

a administração do correio da Feira felicita todos os candidatos pela elevação com que se apresentaram as escrutínio junto do eleitorado feirense, em especial os drs. amadeu albergaria e emídio sousa, respectivamente conduzidos nas presidências da assembleia municipal e câmara municipal de santa maria da Feira, a quem felicita pela vitória eleitoral e deseja as maiores venturas na condução dos destinos do municipio.


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PSD vence e conquiSta maiS um vereaDor Texto Daniela Castro Soares Fotos Diana Santos

FEIRA As urnas fecharam às 19h00 mas só uma hora mais tarde é que as primeiras caras começaram a entrar pela sede do PSD adentro, na Rua dos Descobrimentos, em Santa Maria da Feira. Iam chegando e sentando-se, olhando a tabela projectada na parede, com as 21 freguesias. As crianças que circulavam entretinham-se a desenhar, quem sabe, o rosto do futuro presidente. Aos poucos, vão-se ouvindo resultados. O PSD reelege em todas as freguesias que lidera mas volta a perder Nogueira da Regedoura, Sanguedo e UF Souto/Mosteirô para o Partido Socialista. A tabela começa a ser pincelada (maioritariamente) de laranja, mas também algum rosa e até verde, para a lista independente ‘Mais Milheirós’, que conquista Milheirós de Poiares. As pessoas iam ouvindo, e vendo, a evolução da tabela e ligavam aos familiares e amigos a contar. A seta mexe-se no ecrã e todos olham, ansiosos, para ver se mais uma freguesia é colorida – e de que cor. Em algumas, foi mais demorado, houve contagem e recontagem dos votos, e até chamaram a GNR, como aconteceu em Fornos e Arrifana. Ambas as freguesias, contudo, acabariam por cair novamente na alçada do PSD.

a festa foi rija, na sede de campanha do PSD, quando se soube que emídio Sousa tinha sido reeleito para a câmara municipal e que podia contar com mais um elemento da sua equipa na vereação. É o terceiro melhor resultado de sempre arrecadado pelos sociais-democratas. do fã mais novo de Emídio Sousa que nem deve ter um ano de idade mas já enverga o logótipo do candidato. O primeiro presidente da Junta a chegar – vitorioso – é Mário Jorge Reis, de Rio Meão, satisfeito por “voltar a ganhar pela mesma percentagem”. “Vou continuar a trabalhar para que as pessoas não saiam defraudadas”, declarou ao CF. Já perto das 23h00, Amadeu Albergaria anuncia a vitória do PSD, que atingiu os 50,48% de votação (em 2013 teve 44,52%). “Emídio Sousa cumprirá mais quatro anos como presidente com uma maioria expressiva”, afirmou, acrescentando que o PSD “ganhou esmagadoramente na maioria das freguesias”.

“Tínhamos 15 e agora temos 17 [com Oleiros e S. João de Ver]. São óptimos resultados”, afirmou. Em entrevista ao CF, Amadeu Albergaria prometeu “continuar a trabalhar pelo desenvolvimento e identidade do Concelho” e mostrou-se orgulhoso do irmão, Nuno Albergaria, que governará S. João de Ver. “Fez um trabalho forte e ganhou para o PSD uma freguesia que não governávamos há 12 anos”, declarou.

“Este homem é grande” Poucos minutos depois, ouvem-se assobios no exterior e percebe-se que é Emídio Sousa que chega. À entrada, diz-se “contente” pelos “resultados melhores do que há quatro anos”.

Mais duas freguesias laranjas Às 21h45, a sede está praticamente cheia, e só se vê laranja. Laranja nas bandeiras, laranja nos lenços na cabeça e no pescoço, laranja na camisola

AmAdeu AlbergAriA reeleito presidente dA AssembleiA municipAl

Os apoiantes cantam “Emídio vai em frente, tens aqui a tua gente” e há uma confusão de abraços, beijos e felicitações ao presidente da Câmara de Santa Maria da Feira para os próximos quatro anos. “Este homem é grande”, afirmam. “Agradeço a toda a equipa que trabalhou comigo. O povo reconheceu-nos de maneira notável”, declarou Emídio Sousa, dando a grande ‘novidade’. “Elegemos sete vereadores. Isto só aconteceu uma vez em circunstâncias excepcionais”, lembrou, apontando que estão em “contraciclo” com os “maus resultados do PSD a nível nacional”. “Aumentámos significativamente as freguesias que lideramos”, salientou. E não esqueceu Milheirós de Poiares. “Não ganhámos a Junta, mas ganhámos a Câmara e a Assembleia Municipal com mais de 200 votos de diferença. Se havia dúvidas que os milheiroenses queriam pertencer à Câmara da Feira, elas foram desfeitas”, realçou, garantindo que, apesar de ter ganho uma lista independente cujo principal objectivo é ir para S. João da Madeira, a Autarquia continuará a “trabalhar com Milheirós como qualquer uma das freguesias”. A vitória é “uma grande responsabilidade” até porque “as expectativas subiram” mas, garante, “está à altura” do desafio. “As campanhas ganham-se no dia seguinte às eleições. Amanhã vamos trabalhar para garantir as eleições seguintes”, frisou, disposto a continuar a “colocar a Feira no mapa nacional e internacional”.


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Margarida Gariso reage ao pior resultado da história do PS na Feira

AS OUTRAS CANDIDATURAS...

Rui Tavares

4,33%

“DEI O MEU MELHOR, MAS O POVO, EM DEMOCRACIA, É QUEM DECIDE”

“Estamos a consolidar o partido como a terceira força política de Santa Maria da Feira. Era um objectivo que está praticamente cumprido. O CDS acaba por conseguir melhorar a performance, o que vai ao encontro do esforço feito pela Concelhia, mas satisfeitos nunca estamos. Para todos aqueles que acreditaram no CDS, só podemos agradecer. O projecto não termina nestas eleições”

A candidata socialista, Margarida Gariso, ficou em segundo lugar na corrida à Câmara Municipal com 32,47% dos votos. É o pior resultado da história do partido nas eleições autárquicas em Santa Maria da Feira. A socialista assume a total responsabilidade, mas promete “continuar com a luta”. Texto Marcelo Brito Foto Albino Santos

LOBÃO Na sede do Partido Socialista, a candidata à Câmara Municipal, Margarida Gariso, assumiu a total responsabilidade da derrota nas Autárquicas. “Quem anda na política sabe que pode perder ou ganhar eleições. Dei o meu melhor, mas o povo, em democracia, é quem decide. O povo da Feira decidiu manter quem está no poder há 40 anos. É um resultado que vamos saber respeitar”, discursou. O PSD, com Emídio Sousa, conquista a maioria do voto com 50,48% – o terceiro melhor resultado de sempre para os social-democratas – enquanto a socialista ficouse pelos 32,47%, o pior resultado do partido em Santa Maria da Feira. Ainda assim, agradeceu

“o empenho de todos” e, depois de assumir a responsabilidade pela derrota, prometeu continuar a trabalhar. “Agradeço o empenho de todos. A derrota é minha. Vamos continuar com esta luta. Quem luta por convicções, nunca perde”, apontou. O Partido Socialista, que no sufrágio de 2013 conquistou o voto popular em cinco freguesias de Santa Maria da Feira – Nogueira da Regedoura, S. Paio de Oleiros, Sanguedo, Milheirós de Poiares e a União de Freguesias de Souto e Mosteirô –, conseguiu apenas três nas Autárquicas deste ano. Em Nogueira da Regedoura , R u i R i o s ma nt ém-se na liderança da freguesia, assim como Valdemar Silva

em Sanguedo. Na UF Souto/ Mosteirô, continua a liderar a cor rosa, mas com Francisco Andrade no leme. O PS perde, pois não apresentou qualquer candidatura, em Milheirós de Poiares, freguesia que será liderada pelo independente Manuel Melo com o projecto ‘Mais Milheirós’. A campanha socialista contou ainda com a esmagadora derrota na freguesia de S. Paio de Oleiros. Maximino Costa, do PSD, arrecadou 46,09% dos votos enquanto Ana Pires, socialista, ficou-se pelos 29,27%. A diferença fixouse em 381 votos favoráveis ao social-democrata. Sobre esta questão, Margarida Gariso referiu a obrigação em “respeitar a vontade popular”.

EVOLUÇÃO DA PERCENTAGEM DE VOTOS DO PS À CÂMARA DA FEIRA DAS ÚLTIMAS CINCO ELEIÇÕES

50 %

Luís Miguel Sá

4,15%

“Quero agradecer a todos os feirenses que votaram e que contribuíram para que a taxa de abstenção reduzisse, mas ainda há mais a fazer nesse sentido. Quero também felicitar o grande vencedor Emídio Sousa. O resultado do Bloco é satisfatório. Há que agradecer a todos os bloquistas que fizeram um excelente trabalho. A luta faz-se passo a passo. A luta é persistir e nunca desistir”

Antero Resende

2,71%

“A CDU teve um resultado nitidamente abaixo daquilo que era expectável, até pelo investimento em presenças que foi feito. Mas o povo é soberano. Ainda assim, conseguimos estabelecer os resultados. Na Feira estamos em contraciclo com os resultados do país e o PSD teve um resultado fantástico e uma vitória avassaladora. O Município não ganha nada com esta maioria. Não é uma ‘onda laranja’, é uma ‘onda alcatroada’ e recente”.

Fontes: www.cne.pt e www.eleicoes.mai.gov.pt

40 30 20

Anselmo Oliveira

0,50%

10 0

2001

Costa Amorim

2005

Strecht Monteiro

2009

Alcides Branco

2013

Eduardo Cavaco

2017

Margarida Gariso

“O resultado está dentro das nossas expectativas porque o PNR é um partido pequeno, não temos meios, em especial quando comparado com o PSD. Mas penso que está lançada a semente e daqui a quatro anos cá estaremos de novo.”


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02.OUT.2017

PSD esmaga concorrência

ONDA LARANJA REFORÇA COLORAÇÃO NAS F Em Santa Maria da Feira, o Partida Social Democrata conquista mais de 50% dos votos expressos e “rouba” um lugar de vereador ao Partido Socialista e conquista esmagadora maioria das Freguesias

ARGONCILHE

ARRIFANA

ARGONCILHE

NOGUEIRA DA REGEDOURA

SANGUEDO

MOZELOS

Manuel Santos

Delfim Silva

PSD - 41,57%

CDU - 2,80%

PSD - 42,29%

BE - 4,41%

PS - 36,51%

BE - 2,60%

PS - 38,83%

CDU - 2,48%

CDS - 11,08%

CDS - 6,27%

Brancos e Nulos - 5,44%

SÃO PAIO DE OLEIROS

FIÃES LOUROSA

PAÇOS DE BRANDÃO

Brancos e Nulos - 5,73%

RIO MEÃO

ESCAPÃES

LOBÃO, GIÃES, LO E GUISANDE

SANTA MARIA DE LAMAS

SÃO JOÃO DE VER

CALDAS DE SÃO JORGE E PIGEIROS

FIÃES ESCAPÃES SANTA MARIA DA FEIRA, TRACANCA, SANFINS E ESPARGO

Minervina Rocha

António Valdemar Ribeiro

PSD - 45,74%

BE - 2,67%

PSD - 44,10%

CDU - 8,41%

PS - 41,29%

CDU - 1,41%

PS - 29,53%

BE - 3,93%

CDS - 3,56%

MILHEIR DE POIA

FORNOS

ARRIFANA

CDS - 9,19%

Brancos e Nulos - 5,33

FORNOS

Brancos e Nulos - 5,85%

LOUROSA

Luís André Santos

SÃO MIGUEL DO SOUTO E MOSTEIRÔ

MILHEIRÓS DE POIARES

Armando Teixeira

MOZELOS

Manuel Melo

José Carlos Silva

PSD - 49,67%

CDS - 3,34%

PSD - 54,53%

CDS - 2,85%

MM - 47,35%

CDS - 1,96%

PSD - 47,54%

CDS - 4,34%

PS - 28,78%

BE - 2,74%

PS - 32,00%

CDU - 1,33%

PSD - 43,01%

PNR - 1,34%

PS - 37,33%

CDU - 2,22%

BE - 4,45%

PNR - 0,38%

CDU - 2,15%

CDU - 10,03% Brancos e Nulos - 5,43%

Brancos e Nulos - 4,47%

Brancos e Nulos - 4.20%

BE - 4,50% Brancos e Nulos - 4,06%


02.OUT.2017

NOGUEIRA DA REGEDOURA

PAÇOS DE BRANDÃO

07

RIO MEÃO

FREGUESIAS Rui Rios

Firmino Costa

Mário Jorge Reis

PS - 48,57%

BE - 3,01%

PSD - 48,07%

BE - 5,01%

PSD - 70,62%

CDS - 2,40%

PSD - 40,73%

CDU - 1.63%

PS - 25,44%

CDU - 2,99%

PS - 19,53%

CDU - 1,22%

Brancos e Nulos - 6,06 %

CDS - 13,59%

BE - 2,51%

Brancos e Nulos - 4,90%

Brancos e Nulos - 3,73%

CANEDO, VALE E VILA MAIOR

ROMARIZ

SANGUEDO

SANTA MARIA DE LAMAS

OUREDO E

Anacleto Costa

Valdemar Silva

Lucídio Dias

PSD - 49,06%

CDS - 13,12%

PS - 55,99%

CDS - 3,09%

PSD - 40,81%

CDU - 4,60%

PS - 31,35%

CDU - 1,12%

PSD - 28,83%

CDU - 1,87%

PS - 39,85%

BE - 4,07%

Brancos e Nulos - 5,35%

MIJPS - 6,97%

CDS - 4,82%

Brancos e Nulos - 3,24%

Brancos e Nulos - 5,85%

ROMARIZ

S. JOÃO DE VER

S. PAIO DE OLEIROS

UF DE CALDAS DE S. JORGE E PIGEIROS

RÓS ARES

Nuno Albergaria

José Carlos Martins

PSD - 44,06%

BE - 4,18%

PSD - 46,09%

BE - 4,64%

PSD - 52,29%

CDS - 3,96%

PS - 29,87%

CDU - 1,84%

PS - 29,27%

CDS - 2,87%

PS - 34,94%

CDU - 3,82%

CDS - 6,08%

UF DE LOBÃO, GIÃO, LOUREDO E GUIZANDE

Paulo Oliveira

Brancos e Nulos - 4,99%

CDU - 12,85%

Brancos e Nulos - 13,95%

UF DE CANEDO, VALE E VILA MAIOR

Maximino Costa

Brancos e Nulos - 4,28%

UF DE SANTA MARIA DA FEIRA, TRAVANCA, SANFINS E ESPARGO

José Henriques

UF DE SÃO MIGUEL DO SOUTO E MOSTEIRÔ

Fernando Leão

Francisco Andrade

PSD - 51,10%

BE - 9,86%

PSD - 44,67%

CDS - 4,95%

PSD - 53,41%

CDS - 3,65%

PS - 39,02%

CDS - 12,92%

PS - 16,59%

CDU - 2,26%

PS - 40,50%

CDU - 2,50%

PS - 28,81%

CDU - 2,53%

PSD - 25,27%

BE - 3,30%

MISM - 13,23%

CDU - 1,29%

CDS - 12,97% Brancos e Nulos - 7,21%

Brancos e Nulos - 7,39%

BE - 5,29% Brancos e Nulos - 6,29%

Brancos e Nulos - 4,94


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OPINIÃO

o Muro e aS laMentaçõeS Rita Lage Donald Trump foi, durante longos meses de caminhada eleitoral, visto como um candidato republicano impulsivo e, aos olhos da maior parte da opinião pública, como xenófobo, não fosse a construção de um muro entre os Estados Unidos da América e o México uma das suas eternas promessas eleitorais. Volvidos alguns meses e a sua nomeação, o desejo mantém-se, aliás, agudizou, tendo o atual presidente norte-americano ameaçado paralisar o governo caso o Congresso não ceda às suas exigências de financiamento do muro. E nesta sua teimosia existem certos aspetos importantíssimos a ter em conta: a área que compreenderia a construção deste muro é de mais de 3000 km, entre os quais existem 20 pontos de travessia comercial entre os dois países e onde estão inseridas áreas de difícil acesso e de construção complicada, tais como rios ou montanhas. Para além disso, surge a persistente convicção de que o México será o responsável por abarcar com as consequências financeiras, isto é, trocando “por miúdos”: nós construímos, vocês pagam. Por grande ironia, embora não sejam eventos de euforia mas sim de consternação, deu-se, em menos de mês, em ambos os países, tragédias que abalaram uma extensa parte do continente americano e que, com a proliferação de imagens e notícias, chegou ao coração de todos os portugueses. Tudo começou com o furação Harvey, no estado do Texas, tendo provocado mortos, milhares de desalojados e

níveis históricos de cheias e devastação por toda a parte, com ventos que chegaram a atingir os 133 km/h. Seguiu-se outro furacão. Irma de seu nome. O mais forte de sempre no Atlântico, deixando mais de 6 milhões de pessoas sem eletricidade no estado da Florida e alguns deles apanhados pela tragédia quando para ela se preparavam. Finalmente, o sismo no México que causou pelo menos 220 mortos, incluindo crianças. O fenómeno de 7,1 de magnitude atingiu o centro

do México, resultando na destruição de edifícios, fugas de gás nas ruas e, principalmente, o pânico e a desordem. O que importa reter destes sucessivos eventos é que, efetivamente, uma desgraça nunca vem só. Acima de tudo, é imperial perceber que todos sofremos. Entendendo que – claro está – a dor nunca será uniforme. Mas porquê tentarmos colocar-nos acima daqueles que consideramos inferiores? Para quê colocarmo-nos de costas voltadas para o nosso vi-

zinho? As tragédias que varreram o continente americano deveriam, principalmente, ser uma união entre os diferentes povos, no momento de sofrimento, de perda e de (re)construção de vidas despedaçadas pelo ímpeto da poderosa natureza. Porque não deve o ser humano engolir o orgulho e apertar a mão àquele que precisa de conforto? Porque não deve a sociedade fomentar a proximidade ao outro? Os EUA são, inclusive, uma nação com uma história alusiva a estes princípios que acabo de pregoar. Um país que se orgulha e que representa cinematograficamente muitas das lutas contra o racismo no séc. XX, aquando dos movimentos pelos direitos civis e da conquista de uma (aparente) igualdade de oportunidade. Um país que, há bem pouco tempo, assistiu a um cumprimento histórico entre duas nações que estavam há mais de meio século de costas voltadas – EUA e Cuba – através de Barack Obama, primeiro presidente norte-americano em exercício a pisar solo cubano em quase nove décadas. Todos estes acontecimentos servirão para provar que o mundo precisa de bons exemplos. É necessário que desastres como estes nos sirvam de lição para compreender que tudo é efémero, a história é imortal, e a nossa vida singular, sem possibilidade de a viver duas vezes. Deste modo, como nos dizia Martin Luther King, “temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos”.

Morreu a Dra. Maria CânDiDa Santiago MiranDa Alcide Campos Brandão Notícia triste que me fez as lágrimas chegar aos olhos e rolar sem licença pela face até molhar o vestido. É sempre notícia triste a do falecimento de uma pessoa. Mas daquelas que gostamos e trazemos no coração é realmente muito triste. Morte, palavra áspera, malvada e corrosiva que espeta e faz arrepiar. É dona e senhora da nossa vontade, pois que só temos que a aceitar e continuar a viver. É dona da grande interrogação da nossa existência, porque vivemos a acreditar que simplesmente fazemos uma vida de jornada para atingir um bem supremo que nos espera.

E eu acredito nesse bem, nessa vida superior que nos espera e fará atingir o bem-estar perfeito. E só assim a palavra morte consegue abrandar-se e passar a ser o fim de uma caminhada que é a vida difícil de todos nós e o começo de um eterno bem. Morreu a D.ª Maria Cândida. Que falta, que tristeza, que saudade tão dolorida. Mulher empreendedora, professora distinta e compreensiva, grande companheira e Mãe. Mãe tão grande que conseguiu ficar lembrada dessa maneira pelos alunos que passaram pelas suas mãos, num extraordinário colégio que foi o Externato de Santa

Maria. Falar desta grande senhora é não só falar da professora, competente e diligente, mas também da sua grande sensibilidade na educação, na transmissão do espírito solidário entre professores e alunos, no gosto pelo ensinar e no amor que transmitiu a todos nós. Em tempo de exames, os examinandos sentiam-se tão amparados nas provas orais que lhe chamavam a salvadora. Ficamos mais pobres, muito mais pobres, apesar dos tempos de estudante já serem distantes. Mas a amizade de agradecimento, construída em amor compreensivo, carinhoso e alegre,

perdurou e foi aviventada até ao seu fim. A Dr.ª Maria Cândida Santiago Miranda soube sempre duma maneira maternal transmitir valores que nos enriqueceram e, portanto, nos ajudaram a encarar, a lutar e a valorizar as nossas vidas. Toda esta vida foi valorizada e acompanhada pelo seu grande amor, Dr. Fernando Celso Miranda. Fez deles exemplo de acção conjunta num ensino não só feito de conhecimentos mas de valores sociais que faz do homem um ser realmente educado. Bem-haja D.ª Maria Cândida e até sempre… A aluna.

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SOCIEDADE

Adopção de animais

UmA fOTOgrAfiA pOr UmA CAsA Texto Rita Espassandim Foto Daniela Castro Soares

Com o objectivo de diminuir o número de animais de rua, oferecendo-lhes um lar para habitar, o projecto ‘Cão ou sem casa’ faz a divulgação dos animais abandonados através da arte fotográfica. Inicialmente, Ana Tavares resgatava particularmente os animais, levandoos para casa e recuperando-os. Hoje a iniciativa continua, no entanto, conta com a ajuda de Joana Lamoso e do sucesso do projecto. As amigas e fotógrafas profissionais Joana Rodri e Catarina Adão são um apoio fundamental. Um animal divulgado com uma fotografia engraçada é muito mais facilmente requisitado. Não tendo um espaço físico, é em casa das pessoas que lhes pedem ajuda ou nas próprias casas de Joana Lamoso e Ana Tavares que as fotografias são tiradas.

“Amor universal” ‘Cão ou sem casa’ tem tido bastante êxito: “mais de metade dos cães que são fotografados conseguem um sítio para viver”. Regidas pelo “amor universal”, tentam ir ao encontro de quem lhes pede ajuda, dentro dos parâmetros do projecto. Não existe critério na escolha dos animais. Até os mais improváveis, mais doentes, mais idosos ou com algumas patologias têm conseguido quem os adopte. “O critério é apenas ser ‘sem casa’”, explica Joana Lamoso. Tentam responder aos pedidos

Ana Tavares e Joana Lamoso têm, pelo menos, uma coisa em comum: o amor pelos animais. O projecto conjunto ‘Cão ou sem Casa’ conta com dois anos de existência. de ajuda no processo de adopção de um animal, podendo ser cão ou gato, que qualquer pessoa necessite. Através de um contacto via ‘Facebook’ ou telefónico, oferecem uma sessão fotográfica, sem custos, que tenha como finalidade encontrar um lugar que abrigue o animal em questão.

vai, pois corre-se sempre o risco de uns meses depois ele voltar a estar na rua”, diz Ana Tavares. Exigir essa taxa é uma forma de prevenir que isso aconteça, de maneira a ‘obrigar’ as pessoas a pensarem duas vezes antes de adoptar.

Doar para cuidar

Canil feirense proíbe abate animal

Actualmente, as parcerias existentes são apenas com centros de recolha onde as pessoas podem deixar ração, mantas, areia, medicamentos e tudo aquilo que possa ajudar e fazer falta a um animal. A recolha é feita e entregue a famílias que precisam desse tipo de doações. Muitos dos medicamentos que nós, humanos, utilizamos, têm princípios activos que podem ser usados nos animais, como, por exemplo, o antibiótico amoxicilina. Nesse aspecto, algumas farmácias são ponto de recolha, onde as pessoas podem deixar medicamentos que já não necessitam e/ou comprar para doar ao projecto. ‘Cão ou sem casa’ apenas fotografa e divulga animais já recuperados. As fundadoras do projecto têm, no entanto, um requisito para entregar os animais: uma taxa de adopção que ronda os 35-40 euros, em que o adoptante ao pagar tem direito a uma vacina, um microship registado em nome do adoptante e a desparasitação do animal. “Dar um animal é fácil, mas é preciso ver para onde ele

O canil da Feira foi um dos que antecipou a medida que impede o abate dos animais. Planeado apenas para Setembro de 2018, aqui já não é permitido abater um cão, exceptuando quando este se encontra num estado de sofrimento irremediável. Ana Tavares e Joana Lamoso, ambas contra o abate, agora que a medida foi implementada, dizem poder começar a pensar em falar com o canil para uma possível colaboração voluntária. Sendo que aos fins-de-semana ninguém trabalha no canil, os animais ficam sem tomar os medicamentos. As duas amigas garantem que não custaria muito fazer esse trabalho se for rotativo e feito por várias pessoas. Para além dos medicamentos, são inúmeras as necessidades destes animais, daí ser essencial promover a sua adopção. Ana Tavares e Joana Lamoso contam, ainda, ao CF que existem imensas colónias de gatos em Santa Maria da Feira, parte delas esterilizadas. Apesar disso, essa captura e esterilização foram, na maioria das vezes, pagas

por pessoas particulares, que se vêm obrigadas a devolver os animais à rua. É, no entanto, de ressalvar o aspecto positivo da prevenção da reprodução de mais animais sem casa.

Mais apoio das entidades estatais Promover as adopções, as esterilizações de rua e criar abrigos e colónias para os animais são algumas das inúmeras coisas que o Concelho tem, ainda, por fazer, dizem Joana Lamoso e Ana Tavares, que pensam nestes assuntos como um possível complemento para o seu projecto. Pedem, por fim, uma maior ajuda por parte das entidades estatais nestas questões. Com alguma dificuldade, por vezes, de conciliar o trabalho com a inesperada projecção que o projecto tem alcançado, futuramente, ‘Cão ou sem casa’ tenciona tornar-se uma associação, não com local físico, mas que faça o trabalho de apoio a protectores particulares. Estima-se que no mundo inteiro haja um bilião de animais de rua, sendo que apenas 20% têm uma casa. Esse facto, juntamente com o amor que têm pelos animais e a vontade de tornar Santa Maria da Feira um local com um reduzido número de animais abandonados, move Joana Lamoso e Ana Tavares a continuar e aumentar este projecto, que tão bem foi recebido pela população.


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SOCIEDADE

Luís Ferreira,46 anos

Fábio Dâmaso,28 anos (Fumador)

(Fumador)

“A Lei é um pequeno contributo para o aumento da esperança média de vida do indivíduo no nosso século”

“O tabaco não é saudável e existem pessoas não fumadoras que devemos respeitar. Se não fumam por si, não serão obrigadas certamente a inalar o fumo dos outros”

“Concordo com a aplicação da Lei nas escolas, hospitais e repartições públicas, mas em restaurantes, bares e espaços de lazer, não”

(Não fumador)

Anónimo, 46 anos

HÁ 10 ANOS

LEI DO TABACO REVOLUCIONOU HÁBITOS DOS PORTUGUESES Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

A 14 de Agosto de 2007 era discutida, em Assembleia da República, a Lei n.º 37, que mudou, significativamente, alguns hábitos dos fumadores portugueses. Eram então aprovadas, na sua descrição, “normas de protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco”. Antigamente, era usual entrar-se em repartições públicas, restaurantes, centros comerciais ou locais de trabalho onde era permitido, a todos, fumarem sem qualquer restrição. Com a implementação da Lei do Tabaco, muitas foram as alterações implementadas a partir do primeiro dia do ano de 2008.

O que diz a Lei do Tabaco? É proibido fumar, regra geral, em recintos fechados destinados à utilização colectiva dos mesmos como, por exemplo, estabelecimentos de restauração e dança; locais de trabalho e de atendimento público; e transportes. Mas à regra surgem excepções. Assim, continua a ser permitido fumar em espaços fechados desde que estes assegurem a separação física entre a zona destinada a fumadores e o resto

Em 2017, celebra-se o 10.º aniversário da aprovação, em Assembleia da República, da popularmente conhecida Lei do Tabaco que proibiu a possibilidade de fumar, com excepções à regra, em espaços públicos fechados. Neste âmbito, o CF realizou um inquérito que concluiu que, na sua maioria, a população concorda com a aplicação da referida lei. das instalações (todos já devem ter entrado num café onde, por exemplo, no andar de cima não é possível fumar e no de baixo sim ou vice-versa); e também em todas as áreas cujo sistema de extracção de ar e ventilação esteja directamente ligado ao exterior. Na restauração, ou em espaços destinados ao lazer nocturno, como bares e discotecas com menos de 100m2, o proprietário pode decidir permitir, ou não, que os clientes fumem, desde que tenha assegurada a qualidade do ar para os não fumadores; em áreas com mais de 100m2, existe a possibilidade de serem criadas áreas de fumo ou um espaço fisicamente separado, assim como acontece nos centros comerciais, por exemplo. Caso a lei seja violada, é da competência do responsável do estabelecimento alertar as autoridades. Os dispositivos de ventilação são certificados, segundo a DirecçãoGeral da Saúde, por técnicos e empresas que projectam, montam e asseguram a manutenção dos aparelhos. As multas, para o fumador, podem variar entre os 50 e os 750 euros e para os

proprietários podem oscilar entre os 50 ou os 250 mil euros.

Até 2020 todos os espaços estarão livres de fumo Em 2015, em reunião de Conselho de Ministros, foi aprovada a revisão da Lei do Tabaco, que prevê a proibição de fumar em todos os espaços públicos fechados, sem excepção. Assim, todos os locais terão menos de três anos para adaptarem-se às novas regras. Está prevista a criação de áreas para fumadores, mas sem oferta de qualquer serviço de modo a não sujeitar os trabalhadores dos estabelecimentos ao fumo passivo. Todas as alterações estão ainda sujeitas a discussão e aprovação do Parlamento. Esta será a segunda profunda alteração à lei. Em 2015 – entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2016 – a primeira alteração alargou a proibição de fumar em recintos de diversão,

casinos, bingos e salas de jogo – no entanto, mantêm-se áreas para fumadores nestes locais –; e ainda a inclusão de imagens chocantes das consequências do tabaco a acompanhar as já existentes frases de

O TABACO TEM PARTÍCULAS QUE CONSEGUEM REMAR CONTRA A CORRENTE DO AR


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SOCIEDADE

Carla Palhares, 37 anos

Maria Santos, 51 anos

Bruno Cruz, 24 anos

“A implementação da lei melhora significativamente a qualidade do ar”

“Com a proibição de fumar em lugares públicos fechados, os não fumadores ficam muito mais protegidos”

“Se os locais estiverem bem ambientados e dentro dos parâmetros da lei no que toca a sistemas de saída de ar, não vejo qualquer problema em fumar”

(Não fumador)

(Não fumador)

com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, um total de 762 109 habitantes residentes em Portugal, com 15 ou mais anos, estariam expostos diariamente a fumo passivo, em casa, no local de trabalho, em locais de lazer ou outros.

Estabelecimentos com extracção não reúnem condições para fumar

alarme. Um dos principais motivos para a implementação desta Lei, cujo objectivo continua a ser alterar os hábitos dos portugueses, está relacionado com todos aqueles que englobam o leque de fumadores passivos. Segundo dados do Inquérito Nacional de Saúde realizado em 2014 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em colaboração

Paulo Campelo, especialista técnico que possui uma empresa de comércio e instalação de aparelhos de climatização, deu o seu parecer sobre os espaços onde o próprio instala sistemas de extracção, afirmando que estes não reúnem as condições necessárias que a lei exige. “O tabaco tem partículas que conseguem remar contra a corrente do ar. Por exemplo, uma pessoa pode estar a alguns metros de alguém que esteja a fumar e, mesmo com extracção, sentir o cheiro do tabaco. Isso acontece até ao ar livre”, exemplifica. O empresário explica como funciona a instalação destes sistemas. “O que é feito é insuflar ar novo num canto da sala e instalar a extracção num canto oposto ou então incutir ar novo em todos os cantos e fazer efeito chaminé no meio”, descreve. Como solução para este problema, Paulo Campelo aponta a “divisória física em acrílico ou vidro ou então tornar a sala, na sua totalidade, destinada a fumadores ou… não fumadores”. Ainda assim, esta opção pode não ser totalmente eficaz sendo que, a título de exemplo, no centro comercial Parque Nascente, em Gondomar, foi aplicado acrílico desde o tecto do edifício até uma altura de 2,5 metros, mas este acabou por ser retirado já que o fumo continuava a importunar os não

(Não fumador)

fumadores.

Inquérito: 92,3% em concordância com a Lei Com o objectivo de recolher a opinião da população, o CF realizou um inquérito a indivíduos de Santa Maria da Feira, mas não só. Os inquiridos compreendem idades entre os 21 e os 72 anos. Desses, 69,2% não fumam (44,4% são ex-fumadores), sendo os restantes 30,8% fumadores. Os valores disparam quando analisámos a opinião dos indagados sobre a aplicação da Lei do Tabaco. Da totalidade, 92,3% concordam, mas 7,7% mostram-se divididos. “Melhora a qualidade do ar dos espaços públicos”; “Ninguém tem que levar com fumo involuntariamente”; “O cheiro é incomodativo”; “As pessoas que não fumam não são obrigadas a inalar o fumo de outras”; “É um pequeno contributo para o aumento da esperança média de vida”; “As pessoas não fumadoras devem ser respeitadas. É uma lei bastante cívica” – Foi assim que os apoiantes desta Lei sustentaram a sua opinião. Houve ainda quem concordasse com a aplicação da referida Lei em “escolas, hospitais e repartições públicas, mas não em “restaurantes, bares e outros espaços de lazer”.

Impacto negativo no comércio Em Santa Maria da Feira, aquando da aplicação da Lei do Tabaco, o impacto foi notório. Quem o diz é Paulo Silva, proprietário de um dos bares mais antigos da cidade, a Cafetaria Cafeta. “A reacção das pessoas foi a expectável de quem podia fumar em qualquer lugar e teve que deixar de o fazer, mas as pessoas adaptaram-se, como era esperado”, conta, dizendo ainda que a medida foi um benefício para os não fumadores. O empresário feirense confirma que o impacto foi negativo pois deu-se “uma redução nos clientes”.

Cigarrinho? Ora dá cá um e a seguir dá outro Marcelo Brito

OPINIÃO A implementação de uma lei contra o uso do cigarro em espaços públicos fechados era uma decisão inevitável para a sociedade. Os fumadores sabem que o cigarro no término de uma refeição, por exemplo (pois não é o único), é obrigatório. Não me perguntem o porquê. Apenas sabe bem. Noutros tempos, as pessoas acabavam de almoçar ou jantar e acendiam, de imediato, o belo do cigarro dentro do restaurante. Agora têm que deslocar-se ao exterior (raros são aqueles nos quais é permitido fumar no interior) e não estaria mais de acordo. Uma família, um casal ou um indivíduo que esteja a fazer a sua refeição não é obrigado a fumar passivamente. Pessoas que escolhem não fumar, não têm que inalar o fumo de outras. É uma lei que zela pelo civismo e não causa tanta discórdia quanto se imagina, pelo contrário. Há cafés sem qualquer tipo de extração para o exterior e, por isso, o consumidor tem que fumar o seu cigarro lá fora. Numa visão que não a minha, mas tentando perceber, pode até ser questionável estar num local a consumir e não poder usufruir do espaço como desejado, mas muitas pessoas que assim pensam nem dentro da própria casa fumam. Vá lá, não custa nada dar uns passos a mais e ir até à rua fumar um, dois ou três cigarros.. O autor do texto opta por escrever segundo o novo Acordo Ortográfico


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SOCIEDADE

O CORREIO ESTAVA LÁ… Há 30 Anos...

Em Moçambique

SIMPÓSIO SOBRE D.SEBASTIÃO SOARES DE RESENDE A arquidiocese da Beira e a Universidade Católica de Moçambique realizam um simpósio, na quinta e sexta-feira, sobre D. Sebastião Soares de Resende. A decorrer no Centro Universitário de Culturas e Artes, cidade da Beira, Moçambique, o colóquio pretende abordar várias dimensões do bispo natural de Milheirós de Poiares, que faleceu em 1967.

“O legado de Dom Sebastião Soares de Resende para o País e para a Igreja Universal” pelo franciscano e professor da Universidade Católica de Moçambique Alfredo Manhiça e “O contributo da acção pastoral de Dom Sebastião Soares de Resende para os movimentos de libertação de Moçambique” pelo professor da Universidade Católica de

Moçambique Samuel Obedias Simango serão alguns dos temas a abordar no simpósio que será encerrado pelo bispo português D. Carlos Azevedo, delegado do Conselho Pontifício da Cultura, falando sobre “O carácter inovador do múnus pastoral de Dom Sebastião Soares de Resende e o seu contributo no II Concilio do Vaticano”.

Memórias de um tapete verde Há 30 anos, a edição do Correio da Feira de 2 de Outubro de 1987 reportava a inauguração do relvado no Estádio Marcolino de Castro, casa do Clube Desportivo Feirense (fundado em 1918), ocorrida dias antes. Escrevia o CF que na noite de terça-feira do dia 22 de Setembro, o relvado foi estreado com um encontro amigável entre as equipas principais do Feirense e do Futebol Clube do Porto, que em Maio se havia sagrado vencedor da Taça dos Campeões da Europa. Sem surpresa, a vitória foi do clube da cidade Invicta, que alcançou 7-0 no marcador. Juary, jogador que assinara o golo da vitória ao F.C. Porto no jogo com o Bayern de Munique para a taça dos campeões, foi um dos atletas que marcou presença no encontro inaugural do tapete verde da equipa fogaceira. Quatro dias após, a 26 de Setembro, o Feirense enfrentava o clube União de Santarém, naquele que seria o primeiro jogo oficial disputado na relva do Estádio Marcolino de Castro. Contava para o campeonato Nacional da 2.ª Divisão Nacional e o CDF venceu por 4-0. RE

INFORMA

O que precisa de saber sobre seguros associados ao Crédito à Habitação?

Cerimónia de Abertura do Ano Lectivo

ISVOUGA ABRE AS PORTAS AOS NOVOS ALUNOS FEIRA Com a presença de novos estudantes, este ano em número mais significativo, docentes, colaboradores, associação de estudantes, representantes da Fundação Terras de Santa Maria da Feira, representantes das empresas que entregam prémios de mérito a melhores estudantes finalistas e diplomados, bem como dos premiados e do presidente da Câmara Municipal, o Isvouga apresentouse, na cerimónia de abertura do ano lectivo, que decorreu na passada quarta-feira, como “uma organização centrada no estudante em que a prevenção do insucesso académico, o enriquecimento curricular, a mobilidade internacional, a atribuição de bolsas de estudo e a integração e acompanhamento profissional se assumem como serviços estratégicos”, diz a instituição em comunicado. Na cerimónia endereçaram-se as boas-vindas aos novos estudantes que integram a oferta educativa, composta por cinco licenciaturas: Contabilidade, En-

genharia de Produção Industrial, Gestão de Empresas, Marketing, Publicidade e Relações Públicas e Solicitadoria; o CTeSP-Curso Técnico Superior Profissional em Gestão de Turismo; a Pósgraduação em Marketing Digital e e-Commerce (5.ª Edição) e um mestrado em Gestão de Empresas. Felicitaram-se ainda os estudantes finalistas e diplomados premiados da licenciatura em Engenharia da Produção Industrial com o Prémio ENI Project: Melhor Projecto e o Prémio Eni Final: melhor média, a entregar pela empresa Sintética, e com o Prémio Colep pela Colep Portugal, S.A.; da licenciatura em Marketing, Publicidade e Relações Públicas, a premiar pela Remax Champion e Wall Street English; da licenciatura em Gestão de Empresas, a premiar pela Corticeira Amorim SGPS; da licenciatura em Contabilidade, a premiar pela Filosoft, Soluções Informáticas Lda.; bem como a bolsa de estudo por mérito atribuída pela Direção Geral do Ensino Superior do Ministério

da Educação e Ciência. José Manuel Leão, em representação da Fundação Terras de Santa Maria da Feira, recebeu os presentes, realçando o facto de terem entrado neste ano lectivo 2017/2018 mais estudantes que nos anos anteriores, um reconhecimento obtido “porque no Isvouga as pessoas não são números e são acompanhadas pelos seus professores até ao fim”. No encerramento da cerimónia, Emídio Sousa dirigiu-se aos estudantes transmitindo que “é excelente reconhecer o mérito” e que o Município tem feito “um grande esforço na atracção de investimento qualificado que procura competências”. A finalizar a sua intervenção realçou a importância da qualificação e aposta na formação uma vez que “as melhores competências são as pessoas”. No exterior, as tunas académicas promoveram momentos de convívio e animação, dando a conhecer os respectivos repertórios aos novos estudantes.

Quando se contrata um crédito à habitação, as instituições bancárias ou financeiras poderão solicitar dois seguros: o Seguro de Vida Habitação e o Seguro Multirrisco Habitação. O seguro de vida tem como principal finalidade proteger os titulares do crédito habitação e a sua família, em caso de morte ou invalidez, mas não é um seguro obrigatório por lei. No entanto, a instituição bancária pode solicitar a contratação para garantir os riscos associados ao mesmo. O Seguro Vida evita a possibilidade de perda da habitação por morte ou invalidez, garantindo a liquidação da dívida ao banco e, desta forma, o equilíbrio financeiro das famílias. O Seguro Multirrisco é um seguro que protege o imóvel de possíveis danos que este possa sofrer. Quando se compra um imóvel em regime de propriedade horizontal, um apartamento, os compradores são obrigados por lei a contratar um seguro de incêndio, para proteger o imóvel dos danos causados pelo incêndio. Mas, por norma, o banco exige a contratação do Seguro Multirrisco, por se tratar de um seguro mais abrangente, que inclui outras coberturas, tais como: responsabilidade civil, roubo, fenómenos naturais, inundações, etc. Se pensar em contratar um seguro de vida e um seguro multirrisco deverá considerar os seguintes aspetos: quais as exclusões; as franquias, se existirem; qual o capital seguro; e qual o valor do prémio. Para ter a certeza que escolhe o melhor seguro, deverá fazer várias simulações. Para finalizar, lembre-se que o principal objetivo da contratação destes seguros é garantir maior proteção e segurança a si e à sua família no caso de ocorrer algum infortúnio. Se necessita de aconselhamento financeiro para este tipo de decisões, saiba que o Gabinete de Proteção Financeira da DECO o pode ajudar! Para pedidos de apoio ou de informação pode recorrer à DECO (deco.norte@deco.pt) ou ao CIAC da CM de Santa Maria da Feira, na loja 04 do Mercado Municipal, ou através da linha verdade 800 203 194 ou do endereço ciac@cm-feira.pt. A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município de Santa Maria da Feira presta apoio presencial no Concelho.


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SOCIEDADE

Temática das infecções discutida no Europarque

1.º CongrEsso InTErnaCIonal ‘Inovação E MulTIdIsCIplInarIdadE’ ESPARGO Num contexto de alerta mundial e elevada preocupação nacional sobre a problemática das infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS) e o aumento da resistência aos antimicrobianos, surge o 1.º Congresso Internacional | IACS 2017 com o tema “Inovação e multidisciplinaridade em controlo de infecção”. As IACS e a resistência aos antimicrobianos dificultam o tratamento adequado do doente e são uma causa de significativa morbi-mortalidade, bem como de consumo acrescido de recursos hospitalares e comunitários. No entanto, cerca de um terço são evitáveis.

“Existe claramente uma necessidade de todos os profissionais de saúde se debruçarem sobre esta temática e actuarem em conjunto no sentido de identificarem novas metodologias com a finalidade de reduzir e/ou evitar as IACS”, diz o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, em comunicado. Direccionado para profissionais de saúde de âmbito hospitalar (Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, Técnicos Superiores de Saúde, Administradores Hospitalares, entre outros) o IACS 2017 terá como objectivo a partilha de conhecimentos

e experiências multiprofissionais na prevenção e controlo das infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS) e resistência aos antibióticos, aliada à inovação tecnológica e analítica. Com um programa totalmente focado no controlo de infecções, o congresso contará com a participação de oradores de referência nacional e internacional (Portugal, França, Suíça, Itália, Malta, Irlanda, Dinamarca) em formato de conferências, ted talks, workshops e mesas redondas. Com capacidade para 400 participantes, a agenda e o espaço do congresso está organizado de forma a potenciar o networking

entre os vários tipos de profissionais de saúde, peritos de controlo de infecção e especialistas na área tecnológica e analítica no âmbito das IACS. As inscrições já estão abertas para o evento que decorre nos dias 26 e 27 de Outubro, no auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira, e é organizado pela Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis com a colaboração do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (CHEDV, E.P.E.), da Associação Nacional de Controlo de Infecção (ANCI) e da Prologica Healthcare. Pub.


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CONHECER

SER TUDO SEM QUERER NADA Texto Daniela Castro Soares Fotos Pedro Almeida

No mundo, é só mais um, entre muitos, artistas ligados ao Cirque do Soleil, mas por cá Rui Paixão está no topo do teatro de rua. Do alto dos seus (inacreditáveis) 21 anos, revela-se um filho único que cresceu a brincar sozinho e desde cedo se aventurou a ‘divertir’ as pessoas. Os seus espectáculos são ‘jogos’ de improviso que despertam a criança que há em si (e nos outros). De cara branca e cabelo verde, o seu palhaço quebra preconceitos e barreiras que só a arte, com as suas infinitas possibilidades, consegue transcender.

O boné na cabeça virado ao contrário denuncia, mesmo ao longe, que é Rui Paixão que chega para a entrevista. “Desculpem o atraso”, pede, ainda ensonado, porque regressou de Barcelona no dia anterior, onde fez mais uma actuação. Na mão, com as unhas pintadas de verde que revelam o artista, traz as fotografias de infância, três, que mostram um menino com cara de reguila e claro… o boné ao contrário. Filho único, sempre foi muito ‘caseiro’, agarrado à mãe e ao pai, que constituíam o seu núcleo duro. “Nesta altura”, diz, olhando as fotografias, “gostava muito de casa e muito pouco de infantário”. De manhã, quando se sentava na mota com os pais, “chorava baba e ranho” porque não queria deixá-los. “Gostava de brincar com os meus brinquedos, tranquilamente, era muito mimado, e até ciumento, quando a minha mãe abraçava outra criança, eu não gostava”, confessa. Nas brincadeiras, sonhava com o futuro. “Fazia de biólogo, tinha um aquário em casa e escrevia o nome dos peixinhos e tentava caçá-los para estudá-los. Também quis ser polícia por causa do Rex e do Inspector Max, que davam na altura. Punha um colete e roubava aqueles quadros da escola e andava por casa a fazer de pistola. Mas, na verdade, só queria ser inspector para ter o Pastor Alemão”, conta, entre risos. Isto porque o verdadeiro sonho, em criança,

dele também, que na altura se inclinava fortemente para o desporto. “Eu queria muito fazer desporto mas não tinha jeito nenhum”, afirma.

era ter um cão. Um amor aos animais que ainda hoje perdura e se concretiza, aliás, nas suas 3 cadelas, 1 gato e 2 peixes.

Pequeno prodígio da arte Na escola, Rui Paixão evidenciou desde cedo a veia criativa. “Adorava inventar coisas”, refere. Uma aptidão descoberta pelas educadoras durante uma peça de 4.º ano. “Fizemos o Capuchinho Vermelho e eu fui o Lobo Mau. Empenhei-me tanto naquilo, porque gostava, que no fim a professora ficou tão entusiasmada que disse que eu devia ir fazer teatro, que tinha queda para aquilo”, lembra. Com nove anos, já se afigurava um pequeno prodígio da arte, mas os pais, receosos, não incentivaram esta persecução. Culpa

Ele bem que tentou. “Comecei no futebol no União de Lamas, mas era horrível, então fui para a baliza. Sofria golos ridículos. Uma vez peguei na bola e saí da grande área com a bola na mão. Foi penálti e eu nem percebi porquê. Todos os jogos havia uma história”, recorda. Seguiu-se o basquetebol, no GRIB. “Andei lá muito tempo


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CONHECER

mas era pequenino e gordinho, corria 10 minutos e ‘abafava’. Estava sempre no banco, já sabia que nem precisava de levar a roupa”, conta. Quando o cronómetro batia os dois minutos para o fim, o treinador olhava para ele e deixava-o entrar. “Dois minutos… se estivéssemos a ganhar”, salienta. Mesmo assim, era fortemente aplaudido pela bancada. “Como ficava muitas vezes no banco, era o palhaço do grupo, era quem dava apoio à equipa. Os pais começaram a ouvir falar do Rui Paixão, que era muito divertido, e engraçaram comigo. Quando eu saltava do banco para ir jogar, faziam alta festa”, relata.

O medo que fascina Natural de Paços de Brandão, foi lá que estudou até ao 9.º ano. “Toda a minha adolescência, crescimen-

to, foi lá, tenho lá os meus amigos, as minhas memórias, tudo”, diz. O arraial de Paços era a “grande base”. “Fugíamos da escola e íamos para lá comer gomas e jogar futebol. Uma das coisas de que melhor me lembro era o Carnaval. Tinha muito medo mas o facto de ter medo ainda me fazia amar mais o Carnaval. Adorava o facto de as pessoas estarem ocultadas e quererem divertir-se”, relembra. Desde sempre, houve um espírito de descoberta em Rui Paixão. “Detestava dias iguais aos outros. Olhava para a vida dos meus pais e era o típico dia de trabalhador: acordar às 7h00, voltar a casa às 18h00, jantar às 20h00, ver um bocadinho de televisão e ir dormir. No dia seguinte, voltava ao normal. Ao fimde-semana, ia-se dar uma volta, tomar

café e voltava-se a casa. Eu olhava para aquela vida e pensava ‘que seca, todos os santos dias a acordar daquela forma, a fazer as mesmas coisas’. Sempre me interessou como poderia proporcionar um dia diferente às outras pessoas, porque podia dar uma história para contar ao final do dia”, afirma. Uma vontade de “viver coisas estúpidas, bonitas e diferentes”. E estas coisas vivem-se, intensamente, no teatro. Mas para ir estudar teatro para a Academia Contemporânea do Espectáculo, Rui Paixão teve de fazer um acordo com os pais: tinha um ano para provar que este era um caminho com futuro. “Não é uma coisa que vá mudar muito rapidamente: a mentalidade que uma pessoa pode viver da arte – seja

da música, dança, teatro ou ser palhaço. Não está incutido na sociedade portuguesa que isso é uma profissão e que se pode trabalhar nela para ganhar o sustento. É visto como um hobby. E para os meus pais sempre foi visto como ‘podes fazer teatro, mas como um hobby’. Quando apresento a proposta ‘e se isto deixar de ser um hobby e passar a ser uma profissão’, eles não perceberam porque eles não conheciam, nem eu. Hoje falo com rapazes e raparigas que estão a pensar ir estudar teatro e o drama é exactamente o mesmo”, afirma Rui Paixão, que também naque-

la altura duvidou se conseguiria emprego no final do curso. “Mas é uma grande mentira porque dentro do ramo das artes existem vários tipos de trabalho que dão para complementar e ganhar a vida”, explica. E assim foi levando um percurso de três anos que culminou num afastamento completo do teatro convencional. “A escola é muito boa, dá uma óptima formação dentro do que é necessário para ser actor em Portugal, mas depois começa a andar em voltas e a gerar um teatro muito finalizado. Eu comecei a fartar-me daquilo. Ao fim do 2.º ano pensei ‘vou passar mais um ano a aprender exactamente as mesmas técnicas, a ler os mesmos autores porque não há mais matéria’. E comecei a perceber que o circuito do teatro portuense está muito viciado”, afirma Rui Paixão, revoltado com o sistema de cunhas. “Ainda agora saiu a programação do Rivoli e há um encenador do Porto que eu odeio que é o Nuno Cardoso e ele tem três espectáculos na programação do teatro municipal. Eu nunca fui aceite no teatro municipal, nunca ganhei uma bolsa no Porto, há companhias a passar fome porque não conseguem ter sustento e ele tem três espectáculos. Ele é amigo de quem? Também quero ser amigo dele”, diz, irónico.

Nada mais do que o riso Nestas circunstâncias, materializa-se o clown, que, como já percebemos, vinha bem de trás. “Vem desde a infância, com o Mr. Bean e a Internet, que me permitiu ver clown como The Umbilical Brothers, e comecei a ganhar-lhe o gosto”, diz. Um gosto aguçado pelos eventos culturais da terra. “Vinha ao Imaginarius, via um palhaço de rua e imaginava que podia ser palhaço de rua um dia. Havia uma liberdade qualquer naquele estilo freak de ‘não preciso de mais nada para viver além de proporcionar-vos o riso, no fim se tiverem dinheiro para dar óptimo, se não vivo na mesma’”, explica. Saído da faculdade, aventura-se neste ramo artístico. “Quando acabo a ACE, decido que não quero fazer teatro e quero fundar um projecto meu que investigue o clown e o teatro de rua”, afirma, confessando depois: “Na verdade, quando nasceu este projecto, a minha vontade única era ter um ano de viagem, mas como não tinha dinheiro para viajar, pensei ‘se eu criar um espectáculo para rua e ele começar a circular nos festivais, pode ser que me paguem viagens para fazer o espectáculo’. Era um ‘dois em um’. Assim nasceu o Cão à Chuva, que teve um boom no Imaginarius. Alguns programadores viram, começaram a comprar o espectáculo e o nome veio para a praça”, refere.

Imaginarius, o berço E é precisamente numa praça, a Praça da República, que estamos sentados à conversa, porque foi aqui que tudo começou. “A minha estreia foi ali, junto ao chafariz”, aponta. O Imaginarius foi

Nome Rui Filipe Paixão Rocha Nascimento S. Paio de Oleiros, 6 de Outubro de 1995 Idade 21 anos Ocupação Artista Clube Futebol Clube do Porto Animais 3 cadelas, 1 gato e 2 peixes


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CONHECER

RESPOSTA RÁPIDA

O que o motiva? Um sonho. O que o preocupa? A não concretização de um sonho. Naqueles dias em que tudo parece correr mal, qual é o seu refúgio? A praia. O que mais gosta de fazer? Não fazer nada. São os melhores dias quando paras numa praia a passear os cães. O que menos gosta de fazer? Rapar a cabeça. Já são três anos disto. Se pudesse mudar uma coisa em si, o que mudava? Passava a ter cabelo (risos). Não sai de casa sem… Chapéu. Qual foi a melhor coisa que já disseram sobre si? És amor em tudo o que fazes. O que para si é insuportável? A não tolerância. A sua palavra favorita é… Obviamente. Qual a figura da história que mais admira? Jim Morrison. Quem são os seus heróis da vida real? Somos todos. Quem tem a coragem de permanecer cá e estar vivo, é um herói do ‘catano’. Que qualidade mais aprecia numa pessoa? Aquela transparência mesmo bonita de quando tudo é claro. Como é para si um dia perfeito? Quando chegas ao fim do dia, vais dormir e sentes-te muito feliz sem saber porquê, perguntas-te ‘valeu a pena?’ e a resposta ‘valeu, pois’. Que conselho lhe deram que nunca esqueceu? Não devíamos querer tanto as coisas, devíamos ser mais desprendidos para conseguir usufruir de cada segundinho ou de cada coisa que nos é dada. Não exigir nem querer nada dos outros, querer dar acima de tudo. É a coisa mais fantástica mas mais difícil de executar. Se pudesse voltar atrás, a que ano regressaria? Escolheria não voltar. O seu lema de vida é… Não ter lema, os lemas vão mudando todos os dias. Quem olha para si, o que não vê? Tudo, todo eu sou uma capa. O que é urgente o mundo perceber? Que estamos a partilhar isto [o mundo].

o seu “berço”. “Foi ali que nasci, foi para ali que criei o meu primeiro espectáculo e, no ano em que participei pela primeira vez, era o segundo ano do Bruno e do Daniel a programarem o Imaginarius. Eles investigaram outros registos de festivais e começaram a entrar em circuitos como o Circostrada, o Fresh Street. Pegaram no Imaginarius não só para fazer o festival na cidade mas para o tornar numa referência europeia nas artes de rua. Quando eu disse ‘quero criar um espectáculo’, eles responderam ‘porque não crias um espectáculo que pode circular por toda a Europa e se tornar uma referência?’. Foi a grande virada na minha vida”, declara. O festival, garante, é hoje “uma referência europeia”. “Quando vou ao exterior fazer espectáculos e digo que o Lullaby foi uma criação Imaginarius 2015, as pessoas reconhecem o festival. Há artistas que me pedem o contacto dos directores porque querem vir ao festival”, revela. Desde a estreia do Lullaby, tem sido um vaivém sem paragens. “Foi genial e continua a ser. Não consigo parar um segundo, estou sempre em viagem. Ainda agora fiz o último check-in da Ryanair para Barcelona e vi que era o 21.º check-in que eu fazia, só da Ryanair. É muita viagem, mas sabe bem, é delicioso. Conjugo tudo: trabalho, aprender coisas novas e usufruir da vida”, enumera. Viagens que lhe proporcionam momentos inesquecíveis. “Este ano fomos a uma ilha chamada Réunion, ao lado de Madagáscar, participar no ‘Leu Tempo Festival’ e nesse fes-

tival conhecemos um rapaz chamado Joan Català que fazia um espectáculo na rua só com um tronco. Revelouse um tipo extraordinário. Fomos com ele passear a ilha, tivemos coragem de nos atirar de cascatas abaixo sem saber se havia pedras, foi muito especial”, recorda, de sorriso no rosto. Chegado a Portugal descobre que Joan Català é reconhecido no meio das artes de rua porque… “desenvolveu um espectáculo só com um tronco”. “Não houve egos. Neste universo dos festivais de rua, conheces muita gente boa”, diz. Embora o protagonista do espectáculo Lullaby seja alguém que prescinde de tudo para fazer apenas aquilo que tem vontade, o artista confessa que é “impossível” transpor este ideal para a vida real. “Todos vestimos uma capa social do que é permitido ou não fazer, há muitas camadas e é impossível rompê-las. Por isso existe o clown e a arte”, afirma. E dentro do clown, a improvisação que lhe é tão querida. “É um atirar-me à toca do lobo, um ‘tudo pode acontecer’. A improvisação estimula a minha infância, o meu ser inquieto, é como uma brincadeira”, explica. Não assusta? “Assusta muito, mas eu gosto disso, é rock’n’roll”,

brinca. Mas Rui Paixão desenvolveu uma “boa técnica”. “Gero medo primeiro. O clown é agressivo e grotesco e gera uma espécie de medo nas pessoas que é do género ‘com este não posso meter-me’. Então, a partir daí, tudo é possível, não há limites”, diz. O artista nota uma evolução no público. “Ando nisto há três anos e durante este tempo houve uma evolução imensa, tanto de minha parte como da parte de quem vê, nota-se uma mudança social. As pessoas cada vez mais têm sede de se rebentarem, de destruírem tudo, de pararem o excesso de informação que vão recebendo, de se libertarem, de apenas existirem”, elucida. Mas ainda há uma grande diferença entre o público português e o estrangeiro. “É normal. França tem uma história de 50 e tal anos de artes de rua, as pessoas estão educadas para aquilo, respeitam e sabem como se colocar. Lembro-me que há dois anos, quando fiz o ‘Vincent’, tivemos um problema com o público por-


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CONHECER

que ninguém conseguia ver o espectáculo, as pessoas queixavam-se que o espaço era horrível. Eu já fiz espectáculos em França onde os espaços eram bem piores e cabiam milhares de pessoas porque o público tem a noção que se chega à praça e está nas primeiras três filas, senta-se, o chão não

morde. Mas aqui o chão morde e é nesse tipo de coisas que se nota a diferença”, compara Rui Paixão, que acredita que “daqui a dois/três anos” com a educação para o espectáculo, o caso mudará de figura. O palhaço criado pelo artista pretende quebrar barreiras e sobretudo ‘rasgar’ o estereótipo do palhaço de nariz vermelho. “O palhaço de cabelo verde nasceu com o objectivo de ser um ser humano virado do avesso. Se eu nascesse com uma deficiência, qual seria? Era ser um palhaço. Tem cabelo verde, gosta de se maquilhar de branco e pintar os lábios. Sofre com aquele problema, é um palhaço”, realça. Na verdade, um bom espectáculo só depende de quem o faz. “O que faz um bom espectáculo é quando quem está a fazê-lo está com a energia certa. O espectáculo não tem de ser bom ou mau, mas se a energia do intérprete for uma energia de crença no que está a fazer e de necessidade, a coisa resulta”, garante.

Um boom chamado Cirque do Soleil

Fotografia Carlos Gomes

2015 foi um ano em grande, recheado de espectáculos e de... Cirque do

Soleil. Rui Paixão arrisca inscrever-se no casting e é seleccionado. Ruma a Las Vegas sem expectativas, que não a experiência em si, e alcança o sucesso. “Foi enorme, foi uma daquelas maluqueiras, tinha acabado de sair da escola e tinha nem um ano de circulação com o Lullaby. Abriu a audição e eu pensei ‘porque não, vou lá desgraçarme’”, brinca. Dentro deste “porque não” havia a vontade de “ir perceber como era” com a certeza de um “não garantido”. “Mas acabei por passar na audição, as televisões e os jornais pegaram nisso e comecei a ser falado no meio. Isto permitiu-me chegar a outro tipo de público, a festivais, foi um boom”, refere. Um triunfo que tem mais valor no seu país do que fora. “Aqui em Portugal damos mais valor a eu ter passado numa audição do Cirque do Soleil do que no exterior. A partir de Espanha, é o pão-nosso de cada dia. Espanha tem não sei quantos palhaços no Cirque do Soleil, França nem se fala. Senti mais esta presença do Cirque do Soleil na minha vida aqui em Portugal. Nos outros países, era uma não questão”, afirma. Ficou inserido na categoria das novas criações e… “Não posso falar, estamos em conversações, coisinhas piegas e muitas dúvidas do meu lado”, é assim que ‘descose’ o seu futuro na companhia.

Got Talent? Não, obrigada Entretanto, participou no programa Got Talent Portugal da RTP, uma experiência a não repetir. “Foi horrível, foi a pior experiência de toda a minha vida”, diz, pois não se coadune com a sua personalidade. “Não gostei nada daquele registo de p ro gr a ma , nã o me senti confortável, sempre defendi que o sucesso não deve vir de quando os outros assumem que tu tens sucesso e aquele p ro gr a ma é o topo dessa experiência, vais ali receber a aprovação de um outro. E o facto de ser um programa caça-talentos, mas… o que é o talento?”, questiona-se Rui Paixão. Mas então porque concor-

reu? “Pela projecção. Nós, todos os anos, quando começamos a divulgar um novo projecto, precisamos de um boom, algo que diga ‘ainda estou aqui’. Aconteceu com o Cirque do Soleil e este ano estávamos a precisar de um. Pela segunda vez, tinham-me convidado para participar no programa e eu pensei ‘vou lá, faço o que sei’, mas foi um boom ao contrário, não privilegiou nada, foi um andar para trás”, afirma. O mundo da televisão é “fast food”. “Muito rápido, muito barato, não há conteúdo. Por exemplo, uma das coisas que eu privilegio no palhaço é a sujidade, é o facto de ele não ter qualquer cuidado com o que apresenta, porque não tem preocupação com isso, e lembro-me que estava nos camarins e tinha a gola suja de branco e eles foram comprar uma camisa igual àquela e proibiram-me de entrar em palco com a camisa suja. Dessa forma, o produto que eu mostro a Portugal já não é o meu produto, é o produto pelos olhos deles”, explica. Rui Paixão exige-se a si mesmo o caminho da melhoria contínua nesse mundo maravilhoso que são as artes de rua. “A arte em geral é uma coisa que devia estar presente a 100% na vida das pessoas. A rua por si só é uma coisa muito ligada à rotina diária e a partir do momento em que é

Um Livro O Aleph, Jorge Luís Borges Uma Viagem Índia Um Som Sirenes de ambulâncias Um Filme The Truman Show Uma Cor Verde Um Cheiro Chocolate Um Lugar Debaixo de água Uma Música Redbone, Childish Gambino Um Prato Lasanha vegetariana Um Animal Cão Um Objecto Pinça Uma Frase Só podes ter tudo quando já não quiseres nada disfarçada por artes de rua, o mundo torna-se maior. E se esta fachada estivesse pintada de cor-de-rosa? Como é que isso provocaria o meu dia de manhã ao acordar? A arte é abrir novas possibilidades todos os dias e por isso é importante”, declara.

Adeus, palhaço E quando Rui Paixão não está vestido de palhaço, gosta de fazer… “absolutamente nada”. “São os melhores dias”, diz. No futuro estará, claro, o clown. “Estou a sentir que o palhaço de cabelo verde precisa de morrer porque não quero ser aquele miúdo que encontrou uma coisa fixe e vai fazê-la para o resto da eternidade. Eu cresci ao longo destes três anos e o palhaço de cabelo verde não pode crescer mais”, adianta. A curto prazo, pretende “fundar alguma coisa que lhe permita estudar mais afincadamente o processo de criação para o clown”. Mesmo cansado, de pálpebras baixas e a dever umas horas à cama, Rui Paixão não quer ouvir sequer falar em parar. “O melhor é caminhar, mesmo sem direcção, mesmo que não saibas para onde ir, o que interessa é ir, ficar parado é deprimente”, remata.


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CULTURA

Para celebrar o Dia Nacional dos Castelos

PersoNageNs De outros temPos “regressam” FEIRA Nos dias 7 e 8 de Outubro, o Castelo da Feira abre as portas para quatro visitas encenadas que vão transportar os visitantes pelas histórias e memórias do ex-líbris feirense numa viagem guiada por personagens de outros tempos. Uma iniciativa da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e Comissão de Vigilância do Castelo para celebrar o Dia Nacional dos Castelos (7 de Outubro). Em cada uma das visitas, os vários espaços do Castelo serão palco de sete quadros teatrais, protagonizados por actores do Grupo de Teatro Experimental do Orfeão da Feira, elucidativos das transformações históricas mais relevantes do edifício classificado como Monumento Nacional. Ao longo da História, o Castelo da Feira desempenhou várias funções. Foi castro de ocupação romana, baluarte contra as invasões normandas, forte militar na época da Reconquista, sede de região militar, centro político que levou à independência de Portugal e habitação de famílias reais e nobres. As visitas encenadas terminam na Capela da Nossa Senhora da Encarnação (Capela do Castelo), com um momento musical de violino, violoncelo, guitarra barroca e cravo. No Dia Nacional dos Castelos, sábado, as visitas encenadas são de acesso gratuito, como forma de celebrar a efeméride. A primeira realiza-se às 21h30 e a segunda às 23h00 (ambas já esgotadas). No domingo, as visitas têm um valor de entrada correspondente ao bilhete de acesso ao Castelo. A primeira realiza-se às 11h00 e a segunda às 15h00. Todas as visitas encenadas estão limitadas à participação de 40 pessoas, de forma a garantir o melhor acompanhamento e comodidade por parte dos visitantes, pelo que é necessária a inscrição prévia, através de formulário on-line.

Resultados dos trabalhos arqueológicos tornados públicos No Dia Nacional dos Castelos, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira vai lançar a publicação monográfica ‘Castelo de Santa Maria da Feira: estudos arqueológicos’

que, pela primeira vez, torna públicos os resultados dos trabalhos arqueológicos realizados no ex-líbris feirense. Coordenada pelo arqueólogo Ricardo Teixeira, a obra representa o corolário natural da investigação iniciada aquando do desenvolvimento do projecto de valorização do Castelo da Feira. Os trabalhos arqueológicos ali realizados proporcionaram um conjunto muito relevante de dados informativos que vieram ampliar o conhecimento disponível sobre a história do Castelo da Feira e da ocupação humana do local em épocas mais recuadas. Ricardo Teixeira destaca o “acervo notável” de peças arqueológicas que ilustra toda a dinâmica histórica da ocupação do sítio, desde a Proto-História até à Época Moderna. Exemplo disso são uma rara peça de ourivesaria castreja, um conjunto importante de peças de armamento medieval ou ainda alguns objectos islâmicos, contemporâneos da fase mais antiga da fortificação. Esta publicação monográfica apresenta-se estruturada em três secções principais: a primeira dedicada ao conhecimento dos antecedentes Proto-Históricos e Romanos do local; a segunda centrada no Castelo propriamente dito, entendido como espaço fortificado e de habitação, ao longo dos períodos medieval e moderno; e a terceira, constituída por um catálogo das peças arqueológicas mais significativas. A obra vem complementar as acções de divulgação já realizadas, nomeadamente a mostra expositiva patente no Castelo, o vídeo e o desdobrável de apoio à visita ao monumento e a mais recente renovação e ampliação do núcleo expositivo do Castelo, patente no Museu Convento dos Lóios. “A publicação deste livro vem enriquecer a componente do estudo e divulgação deste espólio e evidenciar que, mais do que um monumento nacional que nos transporta para a Idade Média, o Castelo da Feira teve um papel importantíssimo na fundação da nacionalidade, constituindo-se um sítio patrimonial intimamente ligado à ocupação do nosso território, cuja matriz é idêntica ao Castro de Romariz e ao Castro de Fiães, que tiveram a sua relevância territorial em épo-

cas distintas”, refere o presidente da Câmara, Emídio Sousa. O lançamento do livro ‘Castelo de Santa Maria da Feira: estudos arqueológicos’ terá lugar no Salão Nobre do Castelo da Feira, numa sessão que inicia às 16h00, na Capela da Nossa Senhora da Encarnação (capela do Castelo), com a assinatura de um protocolo de colaboração entre o Município de Santa Maria da Feira e a Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira para salvaguarda do espólio arqueológico resultante das escavações arqueológicas do Castelo da Feira. De seguida, será lançado o livro que brevemente estará disponível para venda na Loja Interactiva de Turismo e equipamentos turísticos do Concelho. Pub.


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a cantora estreou-se em território feirense com o álbum ‘Bird eyes’

Núria Graham hipNotiza CiNeteatro Texto Rita Espassandim Fotos Diana Santos Pub.

FEIRA Apagam-se as luzes e os quatro músicos entram em palco. Acompanhados por uma cerveja, é com ar cúmplice que a banda da Catalunha se apresenta ao público feirense. Pequenina e com trejeitos envergonhados, Núria Graham inicia, assim, o concerto no ‘foyer’ do Cineteatro António Lamoso, que decorreu na passada quarta à noite pelas 22h00. A espera pelos artistas foi feita num ambiente sereno e acolhedor, iluminado por luzes quentes e envolvido pela música ambiente. À sua disposição, o público tinha o bar a que recorreu para tomar café ou beber um copo para acompanhar o concerto da artista catalã. Envolta por tonalidades rosa, a cantora e compositora de apenas 21 anos toca as primeiras notas na guitarra eléctrica, elemento que a caracteriza enquanto artista, e com voz rouca e quente rapidamente enche e dá corpo à sala que se encontrava completa desde cedo. Agradece em português, alegando que tem dúvidas na língua a utilizar.

Efeito hipnotizador Desde início a atenção dos espectadores tem lugar apenas em Núria; pequenina e com riso fácil, tem os olhos focados na plateia enquanto canta, causando um efeito quase hipnotizador naqueles que a ouvem. Depois do seu momento a solo, piano, outra guitarra eléctrica e bateria dão os primeiros acordes que completam a voz da artista até ao final do concerto. Constipada, segundo disse, devido ao “frio português”, pede desculpa pela sua tosse que, por vezes, teimava em aparecer no meio dos temas. Com piada subtil, a cantora vai conquistando as pessoas que se riam com o seu, um pouco envergonhado, encanto.

Os jogos de voz de Núria Graham são uma constante no decorrer do concerto, acompanhada por fundos electrónicos e um ritmo pop que os seus companheiros de palco ajudam a conjugar. Quase no fim do concerto, a cantora apresentou um tema novo que sairá brevemente. “Does it ring a bell” indicava o fim do concerto, mas o público queria mais. Em jeito de agradecimento, Núria dizse surpreendida com tantas pessoas e toca mais uma música para encerrar, de vez, a sua passagem pelo Cineteatro António Lamoso. Em conversa com o CF, a artista que se encontrava em Portugal pela terceira vez (primeira a solo no Festival Paredes de Coura há dois anos e segunda este Verão no NOS Primavera Sound), confessa-se surpreendida com o número de pessoas que a foram ouvir. “Quando vais a outro país nunca sabes quem te irá ver, se te ouvem, ou não, portanto estou muito feliz. Das três vezes que cá vim, a audiência tem sido incrível”, diz.

Magia interessante e energia positiva Ansiosa e tendo dormido apenas duas horas, é no final da noite e fora do palco que a cantora se apercebe que foi “uma noite muito especial” que não vai esquecer. Apesar de pequenino, o palco do Cineteatro trará recordações à artista, que confessa preferir espaços assim devido à proximidade com os seus músicos e quem a ouve, conseguindo “criar uma magia interessante e sentir a energia”. A artista Núria Graham actuou, também, nos dois dias seguintes, quinta e sexta-feira, em Albergaria-a-Velha e Águeda.


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CULTURA

breves

Sete cervejas artesanais de edição limitada

II FeStIval da Cerveja arteSaNal Com lúpulo FeIreNSe FEIRA É no Mercado Municipal de Santa Maria da Feira que terá lugar o II Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense, nos dias 20, 21 e 22 de Outubro. O certame promete surpreender com a apresentação de sete cervejas artesanais exclusivas, de edição limitada, produzidas com lúpulo fresco – planta essencial para o fabrico da cerveja e conservante natural – cultivado nas margens do rio Cáster. Além das sete cervejas artesanais produzidas especificamente para este festival, estarão presentes as marcas já comercializadas pelos sete cervejeiros convidados, que abastecerão o Mercado Municipal com sete mil litros de cerveja artesanal. Mas há muito mais para degustar e desfrutar ao longo dos três dias do festival. À cerveja artesanal vão juntar-se provas comentadas, gastronomia regional com menus especialmente concebidos para a promoção do evento, workshops, esculturas de Paulo Neves, artesanato urbano, motas clássicas e café racers, concertos e DJ Sets, num diversificado programa de três dias, aberto a diferentes públicos. A restauração local foi desafiada a participar no evento, apresentando menus associados à cerveja artesanal, confeccionados com produtos identitários do território. A tradicional Fogaça da Feira é uma das presenças garantidas no certame, com propostas da pastelaria Renascer, a par de outros petiscos e iguarias que os restaurantes aderentes – Adega Monhé e Massa9va – vão propor aos visitantes como acompanhamento da cerveja artesanal. O Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense é uma parceria da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e da empresa local Lúpulo Feirense, que desafiou sete conhecidas marcas de cerveja artesanal a criarem edições especiais à base de lúpulo produzido nas margens do rio Cáster. O acesso ao Mercado Municipal é gratuito, assim como todo o programa de animação.

Teatro de Sombras conta a história do Pedro e do Lobo No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Música, ao longo de todo o mês, o Serviço Educativo do Museu de Santa Maria de Lamas convida crianças e famílias a assistirem à aventura musical ‘Pedro e o Lobo’, de Prokofiev. “Vem conhecer a história sob a forma de Teatro de Sombras e, quem sabe, encarnar um dos personagens deste fabuloso conto musical! Para mais tarde esta actividade recordar, na oficina de expressão plástica um objecto em cortiça vamos criar”, incentiva o Museu. No dia 15 de Outubro, às 15h00, a actividade ‘A minha família vai ao Museu! E a tua?!’ também é centrada nesta temática. ‘Come Bem, Ri Melhor’ volta para a segunda edição Depois de encher o salão nobre do Orfeão na primeira edição, ‘Come Bem, Ri Melhor’ quer repetir a dose na companhia do humorista Zé Pedro. A noite de comédia acontece no dia 14 de Outubro, às 20h00, e inclui jantar completo (entradas, sopa de legumes, rojões com arroz de feijão, sobremesa e café) e espectáculo. O bilhete tem o valor de 15€ e pode ser adquirido na secretaria do Orfeão.

Novo romance de ficção

FlávIo Capuleto laNça ‘INFerNo em lISboa’ O autor Flávio Capuleto lançou o seu novo romance de ficção ‘Inferno em Lisboa’ com a chancela da Cultura Editora na passada sexta-feira. O policial relata o desaparecimento de Sílvia Frattini, uma jornalista famosa, casada com um expolítico toxicodependente, ciumento e vingativo. “Rapto? Assassínio? A Polícia abre um inquérito e o caso é entregue ao inspector Mortágua que, ao tentar descobrir o paradeiro da repórter, se vê enredado numa teia de crimes por esclarecer. Durante as buscas, Mortágua envolve-se com a irresistível Solange, cúmplice de vários crimes, travando o processo de descoberta da verdade. Tendo como cenário a cidade de Lisboa e com um enredo apaixonante, este thriller é uma emocionante história de amor, traição,

intriga e vingança, que irá prender o leitor até à última página”, diz a sinopse. Aos 11 anos, Flávio Capuleto já lia Camilo e Eça de Queiroz, cujas obras o seu irmão mais velho levava para casa de uma biblioteca itinerante. Para ganhar o pão, trabalhou para uma editora como agente comercial e vendeu os livros que, de forma compulsiva, publicou por sua conta e risco. Depois de conhecer a dura experiência da guerra colonial, encontrou-se pessoalmente com o seu conterrâneo, Ferreira de Castro, um dos mais traduzidos escritores portugueses, que teve uma influência determinante na sua carreira. Em 2011, Capuleto dedicou-se a tempo inteiro à escrita. No entanto, a consagração só chegaria em 2014, com a pu-

‘Amores de Perdição’ são declamados em palco A Magnólia, tertúlia da Biblioteca Pública de S. Paio de Oleiros, organiza, na quarta-feira, às 21h30, no Cineteatro António Lamoso, uma sessão poética-musical subordinada ao tema ‘Amores de Perdição’. Inspirado no célebre romance camiliano, os poemas versarão a paixão amorosa levada ao extremo, recordando-se os amores de Teresa e Simão, Romeu e Julieta, as cartas de Soror Mariana Alcoforado, a correspondência ‘ridícula’ de Fernando Pessoa e Ofélia, os amores traídos de Sylvia Plath e os melhores poemas apaixonados da literatura portuguesa, assim como de autores de Espanha, França, México, Cuba, Chile e outros. As músicas no piano electrónico pretendem reforçar e ilustrar o tom pungente e dramático do tema. In Illo Tempore anima Mosteirô A quarta edição do evento cultural “In Illo Tempore...” realiza-se nos dias 6, 7 e 8 de Outubro na envolvente do salão paroquial de Mosteirô. A iniciativa que já é um marco da freguesia promete bailes e folias, mercadores, cavaleiros e peões e muitos comes e bebes.

blicação do romance ‘Inferno no Vaticano’, que alcançaria, nesse mesmo ano, o Top 10 dos livros mais vendidos em Portugal, na área da ficção de autores portugueses.

Canto, música e danças de salão num ‘Triângulo Artístico’ A Associação Musical Oleirense dinamiza ‘Amo, sim – Triângulo Artístico’, no próximo dia 18 de Outubro, no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, a partir das 21h30. O projecto visa fundir três “distintos e nobres vértices” das artes do espectáculo – canto, música e danças de salão – num “perfeito triângulo artístico”. Encabeçado pelo Projecto ‘AMO SIM’ da Associação Musical Oleirense, o espectáculo conta com a participação dos professores e alunos da Associação assim como da banda pop-rock NAIPES e dos bailarinos Marcus e Raquel. A interdisciplinaridade visa a sensibilização para a criação de hábitos de consumo de produtos culturais diversificados fomentando, desta forma, o aparecimento de “mais e/ou novos talentos locais”.


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FREGUESIAS e provoca outros dois feridos

Acidente nA A41 tirA A vidA A duAs pessoAs NOGUEIRA DA REGEDOURA Um choque entre três veículos, na passada sexta-feira, na A41, ao quilómetro 58, provocou a morte de duas pessoas e ferimentos graves noutras duas. O acidente, em Nogueira da Regedoura aconteceu às 21h40, no sentido Espinho-

Picoto, provocado por uma viatura que seguia em contramão, pelo menos desde o nó de Sandim, ao longo de oito quilómetros. O condutor do veículo, uma das vítimas mortais, tinha cerca de 39 anos e era de Lousada. A segunda vítima tinha 50 anos e residia em Gaia.

Ao local deslocaram-se as VMER de Santa Maria da Feira e Gaia, os Bombeiros de Lourosa, Espinho e Feira, bem como a GNR de S. João da Madeira. O trânsito teve de ser desviado, até porque a A41 manteve-se interrompida mais de uma hora, provocando longas filas.

Argoncilhe com nova caixa Multibanco ARGONCILHE A Junta de Freguesia de Argoncilhe informou, em comunicado, que chegou a acordo com a instituição ban-

cária EuroBic para a instalação de uma ATM nas instalações da Junta. A notícia surge depois da forte contestação da população

DEDO NA FERIDA

relativa ao fecho do Banco Bic, na Rua de São Martinho, e consequente remoção da caixa Multibanco existente.

CANEDO Um dos nossos leitores alerta para uma lixeira a céu aberto. “Na freguesia de Canedo, apesar de terem lá localizado o aterro sanitário e em Lobão um ecocentro, não faltam lixeiras. Junto envio fotografia de uma existente junto a uma rua sem nome que liga a Rua Sra. da Piedade à Rua do Centro Social”, indica. Pub.


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DESPORTO Milheiroense e Mosteirô no pódio

Feirense na liderança partilhada

Luís Oliveira na Seleção Nacional

Feirense vice-campeão de basebol

Milheiroense e Mosteirô venceram, respectivamente, JuveForce (2-0) e Valecambrense (0-1) e seguem no terceiro lugar.

Em juniores, o Feirense foi ao terreno do Padroense vencer por 3-0 e mantém-se na liderança, em igualdade pontual com o Penafiel.

O atleta do CD Feirense foi convocado para integrar a Seleção que irá participar os 10km de Rennes, França.

Em ano de estreia, a equipa de basebol do Feirense sagrou-se vice-campeã do Circuito Nacional 2017.

I Disitral

Juniores

Atletismo

Basebol

pág.25

Quarta derrota consecutiva do Feirense

PANTERA DOMINA FEIRENSE NO BESSA

pág. 28

pág. 28

Arquivo CF

pág. 24

A má fase do Feirense continua. No Estádio do Bessa Séc. XXI, o Feirense averbou a quarta derrota consecutiva (1-0). A vitória do Boavista não sofre qualquer contestação e até peca por escassa. Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

I LIGA O Boavista recebeu e venceu o Feirense por 1-0, em jogo referente à 8.ª jornada da Liga NOS. O único golo da partida – dominada quase por completo pelos axadrezados – foi apontado por Renato Santos, aos 38 minutos. A formação de Nuno Manta Santos aumenta para quatro o número de derrotas consecutivas. O Feirense até começou acutilante nos primeiros minutos, a rondar a baliza do Boavista, mas os da casa rapidamente

8.ª Jornada

1

assumiram as rédeas do encontro. O meio-campo dos axadrezados, com Fábio Espinho e David Simão em particular destaque, era dono e senhor do encontro e as oportunidades de golos começaram a surgir, concretamente através de Bulos (em duas ocasiões, aos 6 e 30 minutos) e Mateus, num bom remate defendido por Caio Secco, aos 34 minutos. A Pantera dominava – chegou a ter mais de 70% de posse de bola – e remetia o Feirense ao seu meio-campo defensivo. O golo

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga) 5

Sparagna 3

Idris

Raphael Rossi

17 19 João Silva

Iván Bulos

13

Cris

Luís Rocha

8

22 Caio

0

4

Tiago Silva

10

5

Briseño

Babanco

Fábio Espinho

Tiago Mesquita

Jean Sony

Luís Aurélio

19

42

Vágner

28

Mateus

25

cessivas para ampliar a vantagem, mas não conseguiu concretizar. Mateus, que atirou ligeiramente ao lado (56’), David Simão, por cima (71’), e Renato Santos, à malha lateral (81’), foram os rostos do desperdício do Boavista. Com o final do encontro a aproximar-se o Feirense foi melhorando, em especial com a entrada de João Graça, e quase empatava, aos 88 minutos, por Luís Rocha, de cabeça, após livre lateral de Tiago Silva, mas Vágner defendeu. Vitória justa do Boavista.

30 SET - 18h15

28

30

David Simão

22 33

Estádio do Bessa Séc. XXI

9

Talocha

adivinhava-se e chegou aos 38 minutos. Excelente cruzamento da esquerda de Talocha e ao segundo poste aparece Renato Santos a encostar para o 1-0. O Feirense só deu um ar da sua graça na compensação da 1.ª parte (Manuel Mota deu cinco minutos de desconto para compensar as assistências prolongadas a Vágner e Bulos). Babanco, de livre directo, atirou para defesa de Vágner. Na 2.ª parte, o domínio boavisteiro manteve-se e teve oportunidades su-

7

10

23

Renato Santos

Etebo

Tiago Gomes

Treinadores Jorge Simão

Nuno Manta Santos

Substituições

Iván Bulos (Rui Pedro, int.), Mateus (Kuca, 79’), Fábio Espinho (Rochinha, 82’) Cartão amarelo a David Simão (24’), Fábio Espinho (45+1’), Raphael Rossi (45+4’)

Babanco (Edson Farias, 65’), Luís Aurélio (Luís Machado, 65’), Cris (João Graça, 78’)

Disciplina Golos

Cartão amarelo a Tiago Silva (23’), Jean Sony (45+3’), Babanco (54’), Tiago Gomes (90+4’)

LIGA NOS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 6.ª Jornada Os Belenenses 2 1 Estoril Praia 1 V. Guimarães Sp. Braga 2 GD Chaves 18-Set Moreirense FC Paços de Ferreira 1 0 V. Setúbal Sporting 2 0 CD Tondela Marítimo 2 1 CD Aves Boavista FC 2 1 Benfica Portimonense 18-Set CD Feirense 2 F. C. Porto Rio Ave FC 1 Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 18 6 6 0 0 14 - 1 Sporting 18 6 6 0 0 15 - 3 Marítimo 15 6 5 0 1 7- 3 Benfica 13 6 4 1 1 13 - 5 Rio Ave FC 10 6 3 1 2 7- 5 Sp. Braga 9 6 3 0 3 7- 8 CD Feirense 8 5 2 2 1 7 - 5 Os Belenenses 7 6 2 1 3 5 - 10 V. Guimarães 7 6 2 1 3 5 - 12 V. Setúbal 6 6 1 3 2 5 - 5 Paços Ferreira 6 6 1 3 2 6 - 7 Boavista FC 6 6 2 0 4 5 - 7 Estoril Praia 6 6 2 0 4 8 - 12 CD Tondela 5 6 1 2 3 8 - 9 Moreirense FC 5 5 1 2 2 3 - 7 CD Aves 4 6 1 1 4 5 - 10 Portimonense 3 5 1 0 4 5 - 9 GD Chaves 1 5 0 1 4 3 - 10 Próxima Jornada - 22 a 25 de Setembro F. C. Porto - Portimonense - 22/09 Estoril Praia - GD Chaves - 23/09 Moreirense FC - Sporting- 23/09 Benfica - Paços de Ferreira - 23/09 V. Guimarães - Marítimo CD Feirense - Os Belenenses, 16h CD Tondela - Sp. Braga CD Aves - Rio Ave FC V. Setúbal - Boavista FC - 25/09

Renato Santos (38’)

MOMENTO DO JOGO ESTATÍSTICAS

Jorge Simão “Foi uma vitória justa com uma exibição consistente,mas o resultado foi magro para aquilo que foi a nossa produção.Tivemos um período de menor fulgor após o golo. Na 2.ª parte,a bola andou a rondar a nossa área,mas sem perigo.Depois do golo,conseguimos várias oportunidades para tranquilizar o nosso jogo com o 2-0.”

Nuno Manta Santos

Posse de bola

55 %

45 % Remates

5

9 Remates à baliza

3

2 Cantos

8

6 Faltas cometidas

15

15

“Houve momentos em que o Boavista foi superior ou controlou o jogo e não nos deixou sair com algum critério. Depois, fomos à procura do empate e eles defenderam o 1-0. Tivemos mais bola e mais dinâmica. [Sobre as quatro derrotas consecutivas] O que está a faltar é fazer golo.”

38’

O domínio do Boavista foi quase total, no entanto, a supremacia dos axadrezados apenas foi materializada em golos num momento e que momento! Belo golo. Cruzamento tenso de Talocha e Renato Santos, de rompante, atira para o 1-0.


02.OUT.2017

23

FUTEBOL

CAMPEONATO SAFINA

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 12. 10. 9. 11. 14. 13. 15. 16. 17. 18.

U. LAMAS X ESMORIZ

Resultados - 3.ª Jornada União de Lamas 2 1 SC Esmoriz SC Paivense 0 0 AA Avanca Carregosense 1 0 Canedo FC Fiães SC 3 0 SC Vista Alegre SC Alba 2 1 GDSC Alvarenga AC Famalicão 2 4 FC Pampilhosa SC Bustelo 3 2 CD Estarreja SC Beira Mar 3 5 São João de Ver AD Ovarense 1 6 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 9 3 3 0 0 10 - 1 SC Bustelo 9 3 3 0 0 7 - 4 SC Alba 7 3 2 1 0 6 - 2 União de Lamas 7 3 2 1 0 7 - 3 AA Avanca 7 3 2 1 0 5 - 2 São João de Ver 6 3 2 0 1 6 - 5 Fiães SC 4 3 1 1 1 4 - 3 SC Vista Alegre 4 3 1 1 1 3 - 4 GDSC Alvarenga 3 3 1 0 2 5 - 3 SC Esmoriz 3 2 1 0 1 3 - 3 FC Pampilhosa 3 3 1 0 2 7 - 7 CD Estarreja 3 3 1 0 2 4 - 5 Carregosense 3 3 1 0 2 4 - 5 SC Beira Mar 3 3 1 0 2 5 - 8 SC Paivense 2 2 0 2 0 0 - 0 Canedo FC 1 3 0 1 2 2 - 6 AC Famalicão 0 3 0 0 3 3 - 11 AD Ovarense 0 3 0 0 3 3 - 12 Próxima Jornada - 08 de Outubro SC Esmoriz - AD Ovarense AA Avanca - União de Lamas Canedo FC - SC Paivense SC Vista Alegre - Carregosense GDSC Alvarenga - Fiães SC FC Pampilhosa - SC Alba CD Estarreja - AC Famalicão São João de Ver - SC Bustelo Lusitânia de Lourosa - SC Beira Mar

‘CHUVA’ DE GOLOS NO CAMPEONATO SAFINA Foram apontados 38 golos nos nove jogos da 3.ª jornada. Só o Lourosa e o S. João de Ver fizeram 11 no total dos seus jogos. U. Lamas e Fiães também venceram. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt C.

F. F F

U. L.

CAMPEONATO SAFINA A terceira jornada, antecipada para sábado (30 de Setembro) por via das Eleições Autárquicas realizadas ontem, foi profícua em golos e vitórias das equipas concelhias (apenas o Canedo não venceu). O líder Lusitânia Lourosa, em igualdade pontual com o Bustelo, foi a Ovar ‘esmagar’ o clube local por 6-1. O avançado camaronês Koneh teve mais uma tarde inspirada, completou um ‘hat-trick’ e já é o melhor marcador do campeonato, com seis golos apontados.

Em Lamas, a equipa da casa conseguiu uma vitória sofrida frente ao Esmoriz (2-1) e mantém-se no último lugar do pódio, juntamente com o Alba e Avanca. Já o S. João de Ver venceu em casa do candidato Beira-Mar, num jogo louco que rendeu oito golos (3-5). O Fiães recebeu o Vista Alegre e conquistou a primeira vitória na prova. Um triunfo que começou a ser construído bem cedo e ficou fechado no final da partida (3-0). Finalmente, em Carregosa, o Canedo perdeu (1-0).

U. Lamas

2

Ovarense

1

Beira-Mar

3

Fiães

3

Carregosense

1

Esmoriz

1

Lus. Lourosa

6

S. João Ver

5

Vista Alegre

0

Canedo

0

Estádio Comendador Henrique Amorim

Estádio Marques da Silva

Estádio Mário Duarte

Estádio do Bolhão

Estádio Dr. Teixeira da Silva

Árbitro: Carlos Mendes

Árbitro: Tiago Santos

Árbitro: Luís Guimarães

Árbitro: Eduardo Ribeiro

Árbitro: António Gomes

U. Lamas: Pedro Justo; Marcelo, Joel, Rodrigo Dias, Tiago Ribeiro, Óscar Beirão, Luís (Duarte Alves, 88’), Pinheiro, Tintin (Manú, 80’), Bruno Faria (Flecha, 67’), Joca Treinador: José Veríssimo

Ovarense: Daniel Cruz; Dayo Femi, Jonas, Cocas, João Paulo, Pedrinho, Alemão (Filipe Lírio, int.), Diogo Russo (André Félix, int.), Bruno Afonso, Tigas (José Cláudio, 66’), Fred Treinador: Artur Marques

Beira-Mar: João Figueiredo; Pedro Moreira, Cancela (Mário, 58’), Diogo Lobo, Vítor Hugo (André Aranha, int.), Katchana, Letz, Artur, Alex, Zé Bastos, Marc Mucha (Bruno Ribeiro, 82’) Treinador: Carlos Miguel

Fiães: Janita Valente; Fabiano, Carlos André, Vitinha, Bruno Tiago, João Ramos, Viditos (Manú, 77’), Dany Pereira, Nélson Diogo, Jaiminho (Xavi, 62’), Luccas (Inverno, 56’) Treinador: Carlos Santos

Carregosense: Roskoff; Bruno Brandão, João Couto (Vitinha, 66’), Rosas, Muge (David Rodrigues, 78’), Sandro, Rogerinho (Miguel Leite, 73’), Ratinho, Ricardo Lima, Pena, Tono Rebelo Treinador: André Teixeira

Esmoriz: Renato; Jorginho, João Dias, Rúben Filipe, Ruca, Pedro Godinho, Júlio Coronel (Rafael, 79’), João Pedro (Moses John, 70’), Calesdonio (Luftrim Kodraliu, 86’), João Bernardo, Kalunga Treinador: Narciso Ratinho

Lus. Lourosa: Marco Sá; Steven Rodrigues (Rena, 74’), António Alves, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Edu Marques, Edu Silva, Belinha, Koneh (Pedro Silva, 88’), Dibola, Leo (Francisco, 74’) Treinador: António Caetano

Vista Alegre: Pedro Monteiro; Cristiano, Capela (Makukula, 79’), Guilherme, Nuno Cruz, Bornes, Alex, Diogo André, Leo, Diogo Pires (Da Costa, 37’; Aidos, 68’), Elias Treinador: Ricardo Suiço

Canedo: Rui Gonçalves; Dani (Miguel Ferreira, 32’), Neves, Hugo Moreira, Sérgio Ramos, Paiva, Joel (Rui Soares, 62’), Badolas, Fernando Jorge, Dioguinho, Paulinho (Mário Bolas, 76’) Treinador: Vasco Coelho

Disciplina: Cartão amarelo a Celesdonio (24’), Pedro Godinho (46’), Tiago Ribeiro (71’), Flecha (82’), Kalunga (85’)

Disciplina: Cartão amarelo a Cocas, Diogo Russo, Bruno Afonso, Filipe Lírio; Ricardo Correia, Edu Silva

Disciplina: Cartão amarelo a Elias (11’), Vitinha (45’), Jaiminho (55’), Bruno Tiago (60’), Nuno Cruz (63’), Fabiano (89’)

Disciplina:Cartão amarelo a Pena (7’), Muge (38’), Dioguinho (47’), Tono Rebelo (60’), Paulinho (63’), Rui Soares (65’), Paiva (73’)

Golos: João Pedro (11’), Joca (21’), Luís (67’)

Golo: Edu Silva (3’), Edu Marques (17’), Koneh (34’; 43’; 71’), Dibola (45+1’; 48’, p.b.)

Golos: Viditos (11’, 21’), Nélson Diogo (82’)

Golo: Rosas (70’, g.p.)

Partida disputada, mas nem sempre bem jogada. Foi o U. Lamas a entrar melhor e a ter a primeira oportunidade, mas Pinheiro desperdiçou. Aproveitou o Esmoriz, por João Pedro, para se colocar em vantagem (11’). Dez minutos depois, Joca – na única vez que conseguiu fugir à marcação de Rúben Filipe –, aproveitou um deslize da defesa contrária para empatar a partida. Apesar da toada do encontro se manter, o melhor ficou guardado para a 2.ª parte. Jogada de insistência, Pinheiro assiste Luís, que num grande remate, fez um belo golo (67’). O Esmoriz ainda atirou uma bola ao poste perto do final, mas a vitória do U. Lamas ajusta-se.

Domínio absoluto do Lourosa em Ovar, numa partida que ficou resolvida na 1.ª parte. Ao intervalo, a vantagem dos lusitanistas era já de 5-0, com golos de Edu Silva, num livre lateral que acabou por sair directo, Edu Marques, num ‘chapéu’, bis de Koneh, um de cabeça e outro de livre directo, e Dibola, de grande penalidade. No início da 2.ª parte, um autogolo de Dibola ainda animou as hostes ovarenses, mas os comandados de António Caetano não deixaram a reacção dos da casa durar muito. Aos 71 minutos, Koneh completou o ‘hat-trick’ e sentenciou o resultado final (6-1).

S. João Ver: Bruno Costa; Magolo (Diogo Relvas, 86’), Marco Ribeiro, Renato Maia, Bino, Rúben Gomes, Yorn, Gouveia, Alex Brandão (Vítor Neto, 40’; Zé António, 70’), Machadinho, Manuel Pinto Treinador: Ricardo Maia Disciplina: Cartão amarelo a Bruno Costa (60’), Manuel Pinto (75’), Gouveia (77’), Zé Bastos (85’) Golos: Artur (20’’), Gouveia (7’), Rúben Gomes (28’), Marco Ribeiro (36’), Yorn (51’), Zé Bastos (60’, g.p.), Machadinho (71’), André Aranha (87’)

Beira-Mar e S. J. Ver realizaram uma partida recheada de golos e o primeiro chegou logo aos 20’’, para os da casa, por Artur. A resposta do S. J. Ver não demorou a chegar e foi avassaladora. Gouveia, após jogada individual de Machadinho (7’), Rúben Gomes, num contraataque (28’), e Marco Ribeiro, após canto (38’), colocaram o S. J. Ver com uma vantagem confortável. No início da 2.ª parte, novo contraataque, e Yorn faz o 4-1 para o S. J. Ver e praticamente sentencia o vencedor da partida. Mas ainda havia tempo para mais três golos. Zé Bastos, de penálti (60’), e Aranha (87’) para o Beira-Mar, e Machadinho para o S. J. Ver (71’), marcaram até ao 3-5 final.

O Fiães conquistou a primeira vitória no campeonato. Uma vitória justa, com uma exibição interessante, e que começou a ser construída ainda na primeira parte. Viditos, por duas vezes, colocou os fianenses em vantagem. O primeiro após lançamento lateral (11’) e o segundo num remate ao segundo poste, após jogada de insistência (21’). Na 2.ª parte, o Vista Alegre tentou reagir, mas os fianenses, orientados por Carlos Santos, conseguiram sempre controlar a partida e viriam a aumentar a vantagem, aos 82 minutos, por Nélson Diogo (82’), após jogada no lado esquerdo.

A 1.ª parte foi equilibrada, embora com ligeiro ascendente do Carregosense, mas nem sempre bem jogada e com poucas oportunidades de golo. Apenas uma para cada lado e sem resultados práticos. Ao intervalo, o empate aceitava-se. Na 2.ª parte, o Canedo melhorou, mas a partida manteve-se equilibrada, até ao momento decisivo do jogo. Aos 70 minutos, na área, um jogador da casa parece ajeitar a bola com a mão, esta ressalta para o braço de um defensor do Canedo e o árbitro assinala penálti (muito discutível). Na cobrança, Rosas fez o único golo da partida. O resultado mais justo seria o empate.


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02.OUT.2017

FUTEBOL

BIS DE HENRIQUE DÁ TRIUNFO AO MILHEIROENSE

MILHEIROENSE X JUVEFORCE

Na recepção à Juveforce, Henrique foi o homem da partida ao apontar os dois golos do triunfo do Milheiroense que ascende assim ao terceiro lugar ainda que em igualdade pontual com o Mosteirô. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

I DISTRITAL À terceira jornada, Milheiroense e Mosteirô partilham o último lugar do pódio. A equipa orientada por Vítor Moreira triunfou na recepção à Juveforce e os comandados de Aurélio Fonseca trouxeram os três pontos de Vale de Cambra. Em Milheirós de Poiares, Henrique foi o homem da partida ao

apontar dois golos. Ambos surgiram já na etapa complementar (48’ e 63’). Em igualdade pontual com o Milheiroense está o Mosteirô que triunfou em Vale de Cambra com um golo solitário de João Marques, aos 78’. Já a Geração Rui Dolores sofreu o primeiro desaire da temporada ao

Milheiroense

2

Geração RD

0

Valecambrense

0

Oiã

2

JuveForce

0

Fermentelos

2

Mosteirô

1

Paços Brandão

0

Complexo Desportivo Milheirós de Poiares

Parque de Jogos de Santo André, Mosteirô

Estádio Municipal das Dairas

Estádio Municipal das Dairas

Árbitro: Renato Oliveira

Árbitro: André Veiga

Árbitro: Fábio Tarrafo

Árbitro: André Marques

Milheiroense: Rui; Barbosa, Mendes, Joel Cardoso, Marcelo (João), Toninho, Henrique, Joel (Diogo), João Marques, Joãozinho, Leandro (Leo) Treinador: Vítor Moreira

Geração RD: Higuita; Luxo, Toninho, André Dolores, Bernardo, Picas, Abelha (Victor Rocha, 13’), Miguelzinho, Tiaguinho (Coutinho, 39’), Amorim, Vitinha (Jonas, 79’) Treinador: Leonel Castro

Valecambrense: Diogo Almeida; Paulo Almeida, Tono, Ferreira, Rui Silva (Marco Almeida, 56’), João Paulo, Rui Almeida (Marcos Arruda, 83’), André, Paulinho, Sérgio (Rui Filipe, 72’), Diogo Silva Treinador: Américo Pereira

Oiã: António Silva; Leandro, João Santos, João Oliveira, José Martins, Leo, Alex Nogueira (André António, 88’), Mika (Fábio Simões, 75’), Ressureição, Miguel, Rafa (Nuno Dias, 70’) Treinador: Luís Pinho

JuveForce: Carvalheira; Xavi (Arthur, 63’), Jason Santos, Tiago Cruz, Rui Santana (João Viegas, int.), Manuel Martins, José Viegas, Igor, Reverendo, Brian, Renato Treinador: Jorge Neto

Fermentelos: Nuno; Cerca, Leandro, Luizão, Sucena, Rafa, Elton, Oliveira (José Teixeira, 73’), Hugo (José Tavares, 86’), Mendonça, João Tavares (Batista, 56’) Treinador: Vítor Rita

Disciplina: Nada a assinalar

Golos: Henrique (48’; 63’)

Na recepção à Juvefoce, o equilíbrio foi nota predominante durante a primeira metade com ligeiro ascendente para a turma concelhia. Na etapa complementar, início fulgurante da formação orientada por Vítor Moreira com Henrique a bater Carvalheira aos 48 minutos. O médio milheiroense mostrou-se inspirado e, aos 63’, voltou a fazer balançar as redes. É o terceiro golo de Henrique em outros tantos jogos. O Milheiroense apenas precisou de controlar as acções ofensivas forasteiras para garantir a segunda vitória consecutiva.

Disciplina: Cartão amarelo a André Dolores, Vitinha; José Teixeira. Cartão vermelho directo Picas, Miguelzinho Golos: Rafa (24’), Luizão (83’)

Primeira parte de muito equilíbrio entre as duas equipas, mas com sucesso no capítulo da finalização para o Fermentelos. Rafa, aos 24’, não fez cerimónias para bater Higuita. A fechar a cortina da primeira metade, Leonel Castro vê a sua formação a ficar reduzida a dez elementos depois da expulsão de Picas. Na etapa complementar, a Geração RD correu atrás do prejuízo e dominou os últimos minutos, altura na qual a formação forasteira fez um golo cirúrgico. Luizão, após canto, aproveita uma sobra para sentenciar o jogo.

Mosteirô: Carregosa; João Carlos, Arménio, Sérgio, Vasquinho, Jorge Neves (Vasco Pinho, 83’), Guima (Barbosa, 70’), Vitinha, Dbouk (Leonardo, 80’), João Marques, Alex Treinador: Aurélio Fonseca

Paços Brandão: Zé Manel; Dani, Carvalho, Robinho, FF, Mota (Nélson Pinto, 41’), Saná, Élson (Hugo, 80’), Pedro Nuno (Resende, int.), Justo, Fausto Treinador: Miguel Rapinha

Disciplina: Cartão amarelo a Rui Silva; Carregosa, Sérgio, Guima, Barbosa

Disciplina: Cartão amarelo a Leo, Ressureição, Rafa; FF (2), Fausto, Resende. Cartão vermelho por acumulação a FF

Golo: João Marques (78’)

Golos: Ressureição (15’), Mika (39’)

A equipa de Aurélio Fonseca a mostrar-se irrepreensível nos primeiros minutos de cada partida. Mais um início fulgurante, mas desta feita faltou mais precisão aos homens da frente. Registo para uma bola no ferro das quatro excelentes oportunidades para desbloquear o nulo. A partir dos 20’, o Valecambrense equilibrou forças, mas o jogo foi para o descanso empatado. Na etapa complementar, mais precisamente ao minuto 78, João Marques, com um cabeceamento exímio, coloca o Mosteirô em vantagem. Aos concelhios bastou controlar o ritmo de jogo para garantir mais três pontos.

perder em casa com o Fermentelos (0-2), num jogo marcado pelas duas expulsões para a formação concelhia. Por fim, o Paços de Brandão somou a terceira derrota consecutiva. Na deslocação a Oiã, imperaram os locais que venceram por 2-0 com golos de Ressureição e Mika ainda na primeira parte.

Numa primeira parte apática do Paços de Brandão, inaugurou o marcador Ressureição aos 15 minutos, mas com o esférico a desviar num jogador brandoense. O segundo golo do Oiã surge ainda na primeira metade. Dani falha a intercepção e Mika, no frente-a-frente com o guardião brandoense, limita-se a escolher o lado (39’). Na etapa complementar, só deu Paços de Brandão que viu FF a ser expulso. A formação fogaceira ainda gritou golo, mas o juiz acabou por não validar por considerar que o esférico não ultrapassou, totalmente, a linha de golo.

I DIVISÃO DISTRITAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 12. 10. 9. 11. 14. 13. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 3.ª Jornada ACRD Mosteirô 6 1 FC Macieirense ADCR Oiã 2 0 Paços de Brandão Oliveira do Bairro 3 1 AC Cucujães Esc. Rui Dolores 0 2 SC Fermentelos UD Mansores 1 1 UD Mourisquense AD Valecambrense 0 1 Mosteirô F. C. GD Mealhada 4 2 GD Calvão GD Milheiroense 2 0 Juveforce S. Vicente Pereira 7 1 SC Carqueijo Classificação P J V E D GM - GS ACRD Mosteirô 9 3 3 0 0 10 - 3 Oliveira do Bairro 9 3 3 0 0 6 - 2 GD Milheiroense 7 3 2 1 0 6 - 3 Mosteirô F. C. 7 3 2 1 0 4 - 2 S. Vicente Pereira 6 3 2 0 1 11 - 4 GD Mealhada 6 3 2 0 1 7 - 5 Esc. Rui Dolores 6 3 2 0 1 4 - 4 UD Mansores 4 2 1 1 0 7 - 1 UD Mourisquense 4 3 1 1 1 5 - 3 GD Calvão 3 3 1 0 2 9 - 7 SC Fermentelos 3 2 1 0 1 2 - 1 Juveforce 3 3 1 0 2 5 - 5 ADCR Oiã 3 3 1 0 2 3 - 4 AD Valecambrense 3 3 1 0 2 1 - 4 FC Macieirense 3 3 1 0 2 5 - 9 Paços de Brandão 0 3 0 0 3 2 - 6 AC Cucujães 0 3 0 0 3 1 - 10 SC Carqueijo 0 3 0 0 3 2 - 17 Próxima Jornada - 08 de Outubro FC Macieirense - São Vicente Pereira Paços de Brandão - ACRD Mosteirô AC Cucujães - ADCR Oiã SC Fermentelos - Oliveira do Bairro SC UD Mourisquense - Escolinha Rui Dolores Mosteirô F. C. - UD Mansores GD Calvão - AD Valecambrense Juveforce - GD Mealhada SC Carqueijo - GD Milheiroense


02.OUT.2017

25

Arquivo CF

FUTEBOL

Tigres vencem Supertaça em voleibol

JUNIORES DO FEIRENSE MANTÊM LIDERANÇA PARTILHADA

Carlos Fontes

DESPORTO E AUTÁRQUICAS

Vitória no terreno do Padroense (0-3) garante manutenção do primeiro lugar da 2.ª Divisão Nacional de Juniores, Série B, em igualdade pontual com o Penafiel.

Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

FORMAÇÃO No sempre complicado terreno do Padroense, em jogo referente à 5.ª jornada, o Feirense começou cedo a construir a vitória e depois teve arte e engenho para a aumentar e garantir mais três importante pontos rumo ao objectivo da subida. Rúben Fonseca bisou e foi o principal destaque dos fogaceiros. Semedo, aos 90 minutos, também fez o gosto ao pé.

Antes, na manhã de sábado, os juvenis do Feirense não foram além de um empate sem golos na deslocação a Seia, em partida da 6.ª jornada da Série B. A formação orientada por André Teixeira voltou a revelar dificuldades na finalização (segundo jogo consecutivo sem golos e apenas cinco apontados em seis jornadas) a que se juntou, nesta partida, a queixas

ao trabalho da arbitragem. Finalmente, também na manhã de sábado, os iniciados do Feirense sucumbiram ao maior poderio do FC Porto, saindo do Olival, casa dos dragões, vergado a uma pesada derrota (5-1), em jogo a contar para a 6.ª jornada do Nacional de Iniciados, Série B. Ao intervalo, já o FC Porto vencia por 4-0.

NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - 1.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 5.ª Jornada Padroense FC 0 3 CD Feirense FC Penafiel 4 2 FC Arouca União Nogueirense 2 0 Académico Viseu Sp. Espinho 2 1 Oliveirense UD Sousense 4 2 SC Paredes Classificação P J V E D GM - GS CD Feirense 12 5 4 0 1 16 - 3 FC Penafiel 12 5 4 0 1 13 - 8 Sp. Espinho 11 5 3 2 0 10 - 6 Académico Viseu 8 5 2 2 1 8 - 8 U. Nogueirense 7 5 2 1 2 8 - 7 UD Sousense 7 5 2 1 2 10 - 10 Padroense FC 6 5 1 3 1 6 - 7 FC Arouca 4 5 1 1 3 7 - 16 Oliveirense 2 5 0 2 3 4 - 7 SC Paredes 0 5 0 0 5 6 - 16 Próxim a Jornada - 14 de Outubro Académico de Viseu - FC Penafiel FC Arouca - Padroense FC CD Feirense - Sp. Espinho, 15h Oliveirense - UD Sousense SC Paredes - União Nogueirense

NACIONAL DE JUVENIS 1.ª Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 6.ª Jornada Seia FC 0 0 CD Feirense A. Acad. Coimbra 2 0 CD Tondela Académica CF 2 0 Anadia FC AD Taboeira 2 0 CRACKS Lamego Leixões SC 0 1 F. C. Porto Boavista FC 1 0 Padroense FC Classificação P J V E D GM - GS F. C. Porto 18 6 6 0 0 24 - 0 A. Acad. Coimbra 14 6 4 2 0 13 - 2 Boavista FC 13 6 4 1 1 11 - 4 CD Feirense 11 6 3 2 1 5 - 3 Anadia FC 10 6 3 1 2 9 - 5 CD Tondela 10 6 3 1 2 8 - 6 AD Taboeira 9 6 3 0 3 9 - 8 Seia FC 5 6 1 2 3 7 - 17 Leixões SC 4 6 1 1 4 6 - 11 Academica CF 4 6 1 1 4 7 - 14 Padroense FC 3 6 1 0 5 3 - 11 CRACKS Lamego 1 6 0 1 5 3 - 24 Próxim a Jornada - 08 de Outubro Académica CF - Boavista FC Anadia FC - CRACKS Lamego CD Feirense - Leixões SC, 11h CD Tondela - AD Taboeira Padroense FC - Seia FC F. C. Porto - A. Académica Coimbra

NACIONAL DE INICIADOS I Fase - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

Resultados - 6.ª Jornada F. C. Porto 5 1 CD Feirense Dragon Force FC 5 0 FC Penafiel Leixões SC 1 2 Rio Ave FC SC Freamunde 0 0 Sp. Coimbrões FC Paços Ferreira 1 0 Sp. Espinho Boavista FC 1 2 Oliveirense Classificação P J V E D GM F. C. Porto 18 6 6 0 0 38 FC P. Ferreira 15 6 5 0 1 10 CD Feirense 13 6 4 1 1 12 Rio Ave FC 13 6 4 1 1 9 Dragon Force FC 10 6 3 1 2 10 Sp. Espinho 10 6 3 1 2 6 Boavista FC 9 6 3 0 3 19 Sp. Coimbrões 5 6 1 2 3 3 Oliveirense 5 6 1 2 3 2 Leixões SC 2 6 0 2 4 2 SC Freamunde 2 6 0 2 4 4 FC Penafiel 0 6 0 0 6 5 Próxim a Jornada - 08 de Outubro Sp. Espinho - Boavista FC CD Feirense - FC Paços de Ferreira, 11h Rio Ave FC - F. C. Porto Sp. Coimbrões - Leixões SC Dragon Force FC - SC Freamunde FC Penafiel - Oliveirense

GS 6 6 9 6 6 7 20 5 12 7 13 23

Padroense

0

Seia

0

FC Porto

5

Feirense

3

Feirense

0

Feirense

1

Campo Sintético do Padroense FC

Municipal de Seia

Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia

Árbitro: Diogo Andrade (AF Angra Heroísmo)

Árbitro: Flávio Antunes (AF Castelo Branco)

Árbitro: Pedro Ferreira (AF Braga)

Padroense: Vítor Fernandes; Francisco Pinto, Jorge Saldanha, João Ferreira, José Nogueira (Gibi Embaló, 73’), João Nogueira, Bruno Borges, Diogo Gorito (Miguel Ferreira, 58’), João Pinto, Nuno Azevedo, André Peixe (Gonçalo Ramalho, 73’) Treinador: Alexandre Silva Feirense: Sérgio; Azevedo, Pedro Rosas, Tiago Cavadas, Edu, Rúben Ramos, Gadelho (Pinto, 82’), Vieira (Jota, 57’), Rúben Fonseca, Semedo, Costa (Caetano, 58’) Treinador: Tiago Conde

Seia: Gonçalo; Miguel, Marco, João, Rúben, Rodrigo (Bernardo, 75’), Francisco (David, 69’), João Fidalgo, Diogo, Mateus (Rui, 61’), Rafael Treinador: Gabriel Clara

Feirense: Bruno; Pinto (Barbosa, int.), Nobre, Lima, Brandão, Manu, Rodrigues, Ivo (Betinho, 71’), Domingos (Eduardo, int.), Filipe, Berna Treinador: André Teixeira

Disciplina: Cartão amarelo a José Nogueira (65’), Edu (82’), Rúben Ramos (90’) Golos: Rúben Fonseca (5’; 14’), Semedo (90’)

JUNIORES O Feirense entrou muito forte e acabou por chegar ao golo logo aos 5’, através de um cruzamento de Edu, da esquerda, e finalização de Rúben Fonseca. Nove minutos depois, Azevedo, em espaço interior, faz um passe para as costas da defesa contrária e mais uma vez o ponta-de-lança não facilitou e marcou o segundo golo do Feirense e da sua conta pessoal. A partir daí a partida ficou dividida, toada que se manteve ao longo da 2.ª parte, ainda que com mais oportunidades de golo para o Feirense. Aos 90’, em novo cruzamento de Edu, Semedo cabeceou com sucesso e fechou a contagem em 3-0 para os fogaceiros. NC

FC Porto: Ivan; Diogo (Lucas, int.), David Vinhas, Tiago, Leandro (David Vieira, 51’), Tiago Carvalho, Rúben (João Sérgio, int.), Francisco (Ricardo, 50’), Martim, Diogo Abreu, João Magalhães (Marco, int.) Treinador: Manuel Tulipa Feirense: Jorge (Moutela, int); Vieira, Nuno Fernandes, Rui Brandão (Beirão, int.), Alex (Xavi, 22’), Tavares, Nuno Soares, Guga (Bruno Costa, int.), Leonardo, Diogo Costa (Rui Filipe, int.), Leandro Treinador: José Carlos Gonçalves Disciplina: Cartão amarelo a Rúben (25’), Tavares (57’), Rui Filipe (59’), Tiago (70’)

Disciplina: Cartão amarelo a Berna (28’; 37’), Marco (34’; 74’), Filipe (60’), João (78’)

Golos: Rúben (2’; 33’), Tiago Carvalho (12’), Martim (35’), Vieira (45’), Ricardo (67’)

JUVENIS Segunda partida consecutiva do Feirense sem golos. Na deslocação a Seia, entrou melhor a equipa orientada por André Teixeira, mas sem conseguir chegar com perigo à baliza contrária. A expulsão de Berna, por acumulação de amarelos ao minuto 37, foi muito criticada e complicou a missão fogaceira. Aos 40’, o Feirense fica a pedir grande penalidade, mas o juiz do encontro assinalou livre em cima da linha da grande área. Na etapa complementar, o central do Seia, Marco, foi expulso e o Feirense conseguiu criar oportunidades para chegar à vantagem, mas sem conseguir concretizar. MB

INICIADOS Jogo marcado pela entrada fulminante do FC Porto. Aos 2’, Rúben colocava os dragões na frente do marcador. Dez minutos volvidos e Tiago Carvalho aumentava a contagem. Aos 33’, Rúben bisava na partida e, em cima do intervalo, Martim colocava os líderes a vencer por quatro. Na segunda metade, o Feirense equilibrou as contas e conseguiu reduzir por Vieira (45’). A turma fogaceira cresceu no jogo e dispôs de oportunidades para aproximar-se no marcador, mas pecou na concretização. O FC Porto chega ao 5-1 já perto do fim do encontro por intermédio de Ricardo (67’). MB

CANTO-CURTO Não sei até que ponto as eleições autárquicas beneficiariam com a suspensão das atividades desportivas no dia do ato eleitoral. A avaliar pela abstenção que ontem se verificou não custa admitir que a ausência de jogos de futebol teria sido uma boa medida. Esperemos que no futuro as lições agora recebidas serviam para alguma coisa. Porque, e poucos pensam nisso, muito do que ontem se passou pode vir a ter influência no futuro do desporto neste País. Bastará que, nos eleitos, estejam autarcas que consideram o desporto como uma atividade a apoiar, que deve ser tratada com o mesmo interesse que uma qualquer outra. O desporto, apesar de nos últimos anos quase ter sido banido das escolas, a ponto da educação física a determinada altura ter deixado de contar como disciplina determinante para a média final, é, quanto a mim, tão importante para os estudantes como as disciplinas de geografia, história ou física. Mas adiante... Futebolisticamente, a semana foi marcada pela presença das equipas portuguesas nas competições europeias. O destaque vai para a do F.C. Porto que, depois de ter rubricado uma exibição de luxo, venceu no principado, o Mónaco. Grande jogo dos portistas...que mereciam ter sabido saborear o êxito, e não mereciam que alguns dos seus assalariados em vez de enaltecer o feito, o fizessem esquecer, desviando as atenções para «incêndios» que quanto mais ardem, mais negro deixam quem os desencadeia. Bem, o Sporting, que realizou um bom jogo frente a uma grande equipa, e razoável a prestação do Sporting de Braga. Mediana, a do Vitória de Guimarães. Deplorável, a prestação do campeão Benfica. Uma vergonha... que precisa com urgência ser retificada. Por cá, mais uma derrota do Feirense depois da euforia, votos para que não surja a descrença, pois a situação está longe de ser dramática - e excelente o comportamento das equipas feirenses nas provas nas quais participam, com destaque para o triunfo do Lourosa, que tal como o anunciou o seu dirigente máximo, parece capaz de regressar aos seus «bons velhos tempos». Que o União de Lamas lhe siga as pisadas. Mas com passos seguros, e nunca dados em areias movediças... Como nem só de futebol vive o desporto, aplausos para o Sp. Espinho que iniciou de melhor forma a temporada de voleibol. Derrotou (3-2) o campeão Benfica, na final da Supertaça disputada em Almada, e «disse» que o tigre está de volta. Está de parabéns o clube – na quinta-feira passada foi apresentado o livro de autoria de João Freitas (Vólei é do Espinho) que historia os 75 anos da modalidade no clube – e está de parabéns o fianense, Rui Pedro, o treinador da formação do clube mais titulado em Portugal


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02.OUT.2017

FUTSAL

EQUIPA TREINADOR

Arrifanense

Juv. Fiães

Lus. Lourosa Fem.

PERMANÊNCIAS

I DISTRITAL

ENTRADAS

Rúben (Azagães); Messi (Azagães), Renato Pichel (Juventude Fiães), Gabriel Silva (Juventude Fiães), Miguel Silva (Juventude Fiães), João Santos (Arsenal Parada), Fuka (Fafe)

Rui Rodrigues (Dínamo Sanjoanense), Pedro Guimarães, André Sousa (Bairros), Bernardo Sousa (Bairros), Miguel Gomes (Bairros), Sílvio Moreira (Boavista)

Cadete; Moisés, Miguel, Bubu, Mix, Mika, Emídio, Mário, Tiago, Paulo

Nélson (Juventude Fiães Sub-20), Nuno Couto (Lamas Futsal), Diogo Fonseca (Lamas Futsal), Michael (Azagães), Guéu (Juventude Fiães Sub20), Gabull (Juventude Fiães Sub-20)

Cafu (Balantuna), Fábio (retirado), Ricardo (retirado)

Diana Cruz

Fany (Novasemente), Susana (Casa do Benfica de Aveiro), Didi (Canidelo), Raquel Vasco (Canidelo), Fabiana (Canidelo), Liliana Sousa (Novasemente), Joana Ferreira (Restauradores Avintenses), Rita (Casa do Benfica de Vila Real)

Renata, Madalena, Juliana, Estela, Ticha, Sara Cruz, Patrícia Soares, Robalinho

AGENDA

Joel Santos

Bruno Amaral

António Queirós

II DISTRITAL

Lamas Futsal

SAÍDAS

Marco Leite, Rúben; Olho, Luís Cruz, Dioguinho, Dani

André Pinto (Juventude Canedo), André Alves (Lamas Futsal Sub-20); Ramalho (Dínamo Sanjoanense), Lucho (Dínamo Sanjoanense), Luís Silva (S. João de Ver), Rúben (Juventude Fiães), Dani (Lamas Futsal Sub-20), Tiago Silva (Argoncilhe), Tono (S. João de Ver), André Valente (sem clube), Vieira (sem clube), Mica (sem clube)

Sérgio Rocha

Nuno Couto (Juventude Fiães), Leo (Viso), Vítor Amorim (Gualtar), Diogo Amorim (Gualtar), Kéké (Gualtar), Tito (Gualtar), Queirós (Gualtar), Gonçalo (Desp. Aves), João Guedes (Póvoa Futsal), Diogo Fonseca (Juventude Fiães), Rafa (Silvalde), Cereja (Futsal Azeméis)

Russo, Ricardo Calisto, Tiago Sampaio (S. Cosme), Cindo, João Mota, Quim Zé, Neto (Alfa Académico), Fábio (Juventude Matosinhos), Tiago (Sangemil), Paulinho (Santa Isabel), Cristiano, David (Juventude Fiães), Sérgio (ADC Lobão), Ricardo (Arreigada) Gião

SC Fiães

António Martins Picareta (JACA), Quintas (Silvalde), Marcelo (Silvalde), João Pereira (Silvalde), Filipe (Juventude Canedo), Paulinho (Juventude Canedo), André Brito (Juventude Canedo), Tiago Quelhas (Juventude Canedo), Fary (Juventude Canedo), Tiago Carregal (Teibas), Joãozinho (Modicus) Tozé Santos (Modicus), Gaitán, Bruno Luís (Dínamo Sanjoanense)

Vítor Coelho

Lamas Futsal: da segunda nacional à segunda distrital

“OPTÁMOS POR UMA EQUIPA A CUSTO ZERO COM JOGADORES QUE JÁ REPRESENTARAM O LAMAS” Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

II DISTRITAL FUTSAL O ditado é antigo e diz que por vezes é melhor dar um passo atrás para dar depois dois à frente, mas o caso do Lamas Futsal é peculiar. A equipa, consistente na segunda divisão nacional da modalidade, vai recomeçar do zero, na segunda divisão distrital. A decisão foi tomada em concordância pela direcção porque financeiramente, participar na segunda divisão nacional, mostrava-se insuportável para os dirigentes lamacenses. “A razão de não continuarmos a competir nos [campeonatos] nacionais é de ordem financeira. Os custos de uma segunda divisão nacional são gigantescos. Não sendo comportável, decidimos inscrever a equipa nos distritais”, explica Carlos Batista, conhecido como Beto no mundo da modalidade, coordenador geral do Lamas Futsal. Segundo o dirigente lamacense, os custos de uma época, no segundo patamar mais elevado do país, rondam os 20 mil euros aos quais acrescem os montantes para equipa técnica e jogadores. “Tudo junto tornou-se insuportável. Optámos

A equipa lamacense vai recomeçar do zero. Os elevados custos de participar na segunda divisão nacional ditaram o regresso aos campeonatos distritais. O coordenador geral do clube, Carlos Batista, explica o porquê da decisão. No leme da equipa técnica estará Sérgio Rocha, timoneiro que aponta como objectivo “ficar o mais acima possível”. por fazer uma equipa a custo zero com jogadores que já representaram as cores do Lamas”, conta. Para Carlos Batista, “na segunda divisão distrital o único objectivo passa pela subida”, diz, mas não assumindo, para já, o Lamas Futsal como candidato. “Desconheço a qualidade das outras equipas e seria arrogante estar a assumir uma candidatura à subida sem esse conhecimento. Queremos andar nos lugares cimeiros e se der para subir, vamos tentar”, almeja.

Técnico Sérgio Rocha conhece a equipa que vai trabalhar Quem substitui Luís Alves no banco de suplentes do Lamas Futsal é Sérgio Rocha, antigo treinador dos juniores do clube. “Sou adepto e sócio fundador do Lamas Futsal. É óbvio que tenho um carinho especial pela associação. O desafio que propus à direcção, pois tinham intenção de não continuar com a equipa sénior na próxima temporada, foi continuar tendo como base os jogadores dos juniores e ir

Sérgio Rocha, treinador buscar outros para acrescentar qualidade”, recorda Sérgio Rocha. As metas do treinador lamacense estão em concordância com a direcção lamacense. “O objectivo passa sempre por pensar na subida. Numa divisão na qual ninguém pode descer, esse é o objectivo. Queremos ficar o mais acima possível”,

avança. Para atingir essa meta, o antigo capitão dos seniores do clube vai contar com um leque de jogadores que já conhece e com quem já trabalhou. Como reforços, contratou “alguns jogadores que já passaram pelas camadas jovens do futsal do Lamas”. Assim, o plantel do Lamas Futsal sobre uma reformulação quase total. Apesar de já terem representado as cores do clube, André Valente, Vieira e Mica regressam depois de terem, temporariamente, abandonado a modalidade. Dos Sub-20 ascendem ao plantel principal o guarda-redes André Alves e pivô Dani. Ramalho, Tono e o guarda-redes André Pinto (ex-Juventude Canedo) estão de volta ao Lamas Futsal, clube que representaram enquanto juniores. Também da Juventude, mas de Fiães, o ala Rúben também é reforço. De S. João da Madeira, do Dínamo, o experiente fixo/ala Lucho é contratação. O timoneiro Sérgio Rocha vai contar ainda com Luís Silva, ex-S. João de Ver e Tiago Silva, ex-Argoncilhe.


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MODALIDADES

Luís OLiveira chamadO à seLecçãO NaciONaL ATLETISMO O atleta Luís Oliveira, do Clube Desportivo Feirense, foi convocado pela Federação Portuguesa de Atletismo para integrar a Selecção Portuguesa que irá participar nos 10Km de Rennes (França). A prova realizar-se-á no dia 8 de outubro, sendo um encontro entre, pelo menos, três países (Itália, Portugal e França). A convocatória surge precisamente no primeiro ano do atleta no escalão de júnior, durante o qual obteve bons resultados, nomeadamente a 3.ª posição no Campeonato Nacional de Juniores, nos 5000m, e no Campeonato de Juniores de Pista Coberta, nos 3000m. A nível distrital, Luís Oliveira sagrou-se campeão distrital de Corta Mato Longo, no Campeonato Distrital de Juniores, nos 3000m, e no Clube Distrital de Juniores de Inverno, nos 3000m. Foi também vicecampeão distrital nos campeonatos distritais de juniores,

B0LA NAS REDES /cdfeirense

“Etebo e Babanco chamados às respetivas seleções. Boa sorte, rapazes! #CDFeirense #BillasNasSeleções”

nos 1500m, de Sub-23, nos 10000m e nos 3000m, e no Absoluto, nos 3000m. Esta será a primeira in-

ternacionalização de Luís oliveira, criando grandes expectativas para o segundo ano de júnior.

O Feirense assinalou mais uma convocatória de Etebo e Babanco às selecções da Nigéria e Cabo Verde, respectivamente.

/scsjver

FeireNse em destaque NO GraNde PrémiO de s. PaiO ATLETISMO O Cube Desportivo Feirense esteve presente no Grande Prémio de S. Paio – Pinheiro da Bemposta, disputado no dia 24 de Setembro, um dia depois da sua prestação no Grande Prémio de Águeda. Pelo clube feirense participaram 39 atletas, desde os escalões de Benjamin A até aos Veteranos e foram arrecadados vários prémios individuais e colectivos – 15 pódios individuais e seis colectivos, num total de 21. Colectivamente, por escalões, o Clube Desportivo Feirense conseguiu o 1.º lugar com

todas as suas equipas femininas: Benjamins A e B; Infantis; Iniciadas/Juvenis e Seniores/ Veteranas. No masculino a equipa de Iniciados/Juvenis também conseguiu o 1.º lugar e a equipa de Benjamins A e B o 2.º lugar. Para estes resultados colectivos destacam-se particularmente os primeiros lugares dos seguintes atletas: Ana Marques (Benjamin B); Margarida Oliveira (Infantil); Alexandra Canedo (Iniciada); Francisco Reis (Iniciado); Ana Correia (Juvenil); e Diogo Pinho (Juvenil). Na prova principal, de 8000m, destacam-se os resultados

“Jogadores convocados à selecção AF Aveiro #orgulhomalapeiro #scsjv1929” Diogo Relvas, à esquerda, e Yorn, à direita, representarão o S. João de Ver na selecção de jogadores da Associação de Futebol de Aveiro.

/ivanapsilva “Quem diria! Freita Skyrunning, 4° geral e 2° sénior, sofri tanto, tanto, tanto...”

de Lino Ferreira e Rogério Campos (ambos Vet+45) com o segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Ivan Silva (à esquerda), natural de Santa Maria da Feira, conquistou o segundo lugar da prova Freita Skyrunning.

/ccdnadais

FeireNse saGra-se vice-camPeãO BASEBOL O Clube Desportivo Feirense sagrou-se no sábado, 30 de Setembro, vice-campeão do Circuito Nacional de Basebol 2017. Em ano de estreia

na modalidade, o Feirense chegou à final depois de vencer na eliminatória anterior os Capitals por 5-4. Na partida decisiva, frente aos White

Sharks Almada Baseball Club, os fogaceiros perderam por 2-0 (com os resultados de 1-0 e 10-5 no primeiro e segundo jogo, respectivamente).

“Jantar de Gala 50 Anos Centro Cultural e Desportivo de Nadais”

O Nadais, equipa que milita no campeonato Inatel, celebrou durante o mês de Setembro o quinquagésimo aniversário.


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02.OUT.2017

MODALIDADES

Manifestação de pujança em Fiães

Quase 150 de atletas na apresentação do C.d. Fiães Carlos Fontes

VOLEIBOL O pavilhão Municipal de Fiães viveu na passada sexta-feira, e no sábado, uma jornada que mostrou a pujança do Clube Desportivo de Fiães. A coletividade fianense, que neste momento aposta forte na formação de jovens atletas, apresentou as suas equipas que vão disputar as provas da Associação de Voleibol do Porto e da Federação Portuguesa de Voleibol, colocando no recinto, que tinha as suas bancadas quase repletas de público, cerca de centena e meia de atletas. Na sexta-feira, realizou-se o torneio “Bolar à Fiães” no qual intervieram todos os escalões de formação (Minis A, Minis B, Iniciados Femininos, Cadetes Femininos e Juvenis Femininos) e que teve a participação

de algumas equipas convidadas: Maceda, Sp. de Espinho, Atlântico da Madalena, e APROJ. Lamentavelmente a Associação da Academia de José Moreira, apesar de convidada e de ter confirmado a sua presença, apenas se fez representar num escalão. “Lamentamos esta atitude da AJM, uma vez que nos causou alguns transtornos, porque tivemos de alterar os calendários dos jogos anteriormente elaborados”, refere, Pedro Leal, vice-presidente da direção do clube organizador. No sábado foi a vez dos seniores se mostrarem ao numeroso público que encheu as bancadas. Como adversário o Desportivo de Fiães recebeu o Ginásio de Santo Tirso.

Mais rodados, porque a maioria dos seus jogadores já atua junta desde há muito, os tirsenses acabaram por triunfar, por 3-1 (30-28,31-33, 2515 e 25-20). Apesar de derrotados, os pupilos de Fernando Luís, agora tendo como adjunto, Nuno Neves – uma dupla que treina, também as senhoras que esta temporada vão disputar o Nacional da 3.ª Divisão – mostrou que esta época o seu desempenho pode ser muito melhor que o da temporada passada. Quando se iniciar o Campeonato Nacional, em 14 de Outubro, esta equipa pode render muito mais. E na ronda inaugural o Desportivo de Fiães desloca-se à Nave desportiva de Espinho, para defrontar o Clube Vólei local.

JuVenis do Feirense eMpataM nos CarValhos ANDEBOL A formação de juvenis do Feirense deslocouse ao terreno do Colégio dos Carvalhos, num jogo que se previa difícil, e empatou 2525. Foi um Feirense mandão que entrou em campo, tendo estado sempre em vantagem. Chegou mesmo a ter um diferencial de quatro golos, mas os últimos dez minutos da partida demonstraram-se determinantes para o marcador final, com muitas exclusões para os fogaceiros, o que permitiu à equipa da casa equilibrar o placard. Com o jogo empatado a 25, o Feirense teve no último instante do jogo ocasião soberana para levar os três pontos para a Feira, com a marcação a seu favor de um livre de sete metros, que não conseguiu

concretizar.

Juniores derrotados pela margem mínima Já os juniores, muito desfalcados, apresentaram-se cheia de alma frente ao FC Porto. Num jogo também tremendamente complicado, os comandados de Manuel Gregório fizeram uma primeira parte de muito bom nível, sendo assertivos na defesa e agressivos no ataque. Ao intervalo venciam por 15-10, mas um início forte do FC Porto e uma série de erros a nível ofensivo, levaram o jogo para o equilíbrio no marcador. No final, a maior experiência do FC Porto acabou por prevalecer, vencendo por 21-22. O Feirense alinhou com: Fábio Reis, Guilherme Correia, Tia-

go Tavares (2), Américo Silva, Eduardo Rocha (6), Miguel Costa (4), Gustavo Oliveira, João Oliveira, João Lima (6), Gonçalo Leite (2), Fábio Silva (1) e Ruben Sousa. Treinador: Manuel Gregório.

Seniores entram oficialmente em prova na quinta-feira A Equipa sénior do Feirense regressará à competição no dia 5 de Outubro, pelas 19h, no Pavilhão da Lavandeira, em jogo a contar para a Taça de Portugal. Pela frente terá a turma do Carregal do Sal. Ainda esta semana, regressa também o Campeonato Nacional com o Feirense a receber no dia 07 de Outubro, pelas 15h, o Académico de Viseu, no Pavilhão da Lavandeira.

plantel sénior do Cd Fiães Daniel Sousa (subiu dos juniores) Marco Gomes Ricardo Leite (um regresso depois de uma época no CVE) Diogo Reimão (ex-CVE) Paulo Rocha Filipe (líbero, ex-Ac. Avintes) Tigas (central - ex-Frei Gil) Eduardo João Pinto André Duarte Marco Marques (ex-Ac. Avintes) André Sousa A recuperar de uma lesão - Rui Mota De fora por motivos profissionais Bártolo Pereira (Bécas)

Cinco pódios em Mesão Frio para os jovens sport Ciclismo s. J. Ver CICLISMO O Prémio Ciclismo Junta Freguesia Mesão Frio, última prova da Taça do Minho – organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, realizado a 23 de Setembro, contou com a participação de cerca de duas centenas de jovens. A equipa Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade esteve presente com as suas equipas de Iniciados, Infantis, Juvenis, Cadetes e Juniores, tendo alcançando duas vitórias: Jéssica Oliveira (Iniciados) e Ana Costa (Juniores) e três segundos lugares: Diana Marques (Juniores), Sara Neves (Cadetes) e Gabriel Mota (Juvenis). Destaque também para a corrida de Juniores em que apesar de não terem colocado nenhum corredor no Top 10, foram os grandes animadores da prova estando ao ataque desde o tiro de partida, sendo que Pedro Andrade apenas seria alcançado a 300 metros do final.

Principais destaques da equipa Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade: Iniciados: 6.º Hugo Andrade Iniciados Femininos: 1.ª Jéssica Oliveira Juvenis: 2.º Gabriel Mota; 10.º Carlos Petiz; 16.º Gabriel Ferreira Cadetes: 9.º Francisco Gouveia; 10.º João António; 13.º André Paiva Cadetes Femininos: 2.ª Sara Neves Juniores: 19.º António Ferreira Juniores Femininos: 1.ª Ana Costa; Diana Marques.


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modalidades

caldas s. Jorge conquista seis pódios em Belmonte

Márcia Monteiro percorre ‘portugal lés a lés’ MOTOCICLISMO A brandoense Márcia Monteiro participou na 3.ª Edição do Portugal Lés a Lés Off Road, uma iniciativa promovida pela Federação de Motociclismo de Portugal, considerada a maior maratona de motociclistas off road da Europa, que ligou a extremidade mais a norte até à extremidade mais a sul de Portugal (Boticas

a Lagoa). Nesta aventura participaram mais de 250 motociclistas (nacionais e estrangeiros) dos quais apenas quatro mulheres. Em três dias fizeram-se cerca de 1.000km fora de estrada iniciando a primeira etapa em Boticas, passando por Belmonte, Arraiolos e terminando em Lagoa (Algarve). Foi uma tra-

vessia nacional por caminhos de terra batida, estradões mais rolantes e trilhos enduristas, que visitou alguns dos mais recônditos locais do mapa lusitano. O percurso na sua totalidade foi dividido em três etapas com mais de 300km cada, traduzindo-se muitas vezes em mais de 10 horas de condução diária.

e o Clube Desportivo de Paços de Brandão foram as entidades desportivas cujas candidaturas foram admitidas em 2017. O presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e os dirigentes das três associações assinaram os contratos-programa numa sessão realizada no dia 27 de Setembro, na Loja Interactiva de Turismo. Marcaram presença a vereadora do

Desporto, Cristina Tenreiro, o presidente da Associação de Futebol de Aveiro, Arménio Pinho, e os presidentes da União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, Fernando Leão, da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, José Henriques, e da Junta de Freguesia de Paços de Brandão, Firmino Costa.

novos apoios para relvados sintéticos FUTEBOL O Município de Santa Maria da Feira assinou três novos contratos-programa de desenvolvimento desportivo, ao abrigo do Programa de Apoio à Construção ou Renovação de Campos de Relvado Sintético em Instalações Desportivas. A Associação Desportiva e Cultural de Lobão, a Associação Desportiva Escolinha Rui Dolores (Geração RD) de Travanca

ATLETISMO O atletismo do Caldas de S. Jorge esteve particularmente activo no dia 24 de Setembro ao participar em duas provas: “28.º GP Atletismo de S. Paio 2017”, na Vila do Pinheiro da Bemposta, e na “4.ª Meia Maratona do Dão”, em Viseu. Na Bemposta foram 23 os atletas presentes, num evento organizado pelo clube Juvenil Pinheiro da Bemposta. A ‘formação’ do Caldas esteve representada por 20 atletas que conquistaram seis pódios e bons resultados no geral. Destacam-se os atletas que subiram ao pódio. Em Benjamins B, Guilherme Tavares conquistou o 2.º lugar, em Iniciadas, Beatriz Valente alcançou o bronze, e em Juvenis foi Maria Oliveira a subir ao 3.º lugar do pódio. A nível colectivo, o Caldas S. Jorge esteve também em evidência. Nos escalões e género que tinham elementos suficientes para pontuarem o pior resultado foi o 4.º lugar em Benjamins A e B femininos, tendo conquistado no mesmo escalão, mas em masculinos o 1.º lugar do pódio. Em Infantis femininos foram medalha de prata, o mesmo lugar que conquistaram em Iniciados/ Juvenis femininos. Na prova principal foram três os atletas que mostraram as cores do clube da terra das Termas das Caldas de S. Jorge. Daniela Magalhães foi 5.ª em Juniores, Margarida Melo conquistou o mesmo lugar em Veteranas F40 e Manuel Valente foi 6.º em Veteranos M50. Em Viseu, na “4.ª Meia Maratona do Dão” o Caldas S. Jorge esteve representado por três atletas Seniores/Veteranos: Abel Santos em veteranos V60 e Bruno Couto em sénior realizaram os 21 km. Já Arlete Santos participou na prova paralela à Meia Maratona, mas de 10 km. Refira-se que o Caldas S. Jorge, durante os meses de Setembro e Outubro, está a realizar a designada “captação de jovens talentos”, para fomentar o aumento de atletas no clube e na prática de atletismo.

Pub.


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02.OUT.2017

MODALIDADES

CLASSIFICAÇÕES FUTEBOL

INICIADOS

CP

PIGEIRENSE, CAMPEÃO DISTRITAL DA INATEL

CAMPEÃO E VICE-CAMPEÃO DISTRITAL NO GRUPO A INATEL O sorteio da Taça Fundação Inatel Aveiro 2017/18 decorreu no sábado, 30 de Setembro, e ditou que o campeão e vice-campeão distrital, Pigeirense e Nadais, respectivamente, ficassem no mesmo grupo (A). Também os semifinalistas Os Arrifanenses marcam presença no Grupo A, o já denominado ‘grupo da morte’. Reguenga Palhota, também semifinalista, ficou no Grupo B.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Constituição dos grupos Grupo A: CCD Pigeirense; CCD Nadais; Adrav Visconde; Real Sociedade da Praça; Adrac Rego; FC Mozelos; Paraíso; Fidec; Nariz; FC Manhoce; Os Arrifanenses. Grupo B: Reguenga Palhota; Salreu; Carqueijo; Lavandeira; Leões do Monte; Hippyes; Travanca; Perrães; Pessegueiro; Vale; Real Paiva. O início da competição está agendado para o fimde-semana de 7 e 8 de Outubro.

S. PAIO DE OLEIROS GOLEIA FC PORTO ‘B’ ANDEBOL O S. Paio de Oleiros venceu, fora de portas, a equipa secundária do FC Porto da modalidade por 18-27. Com um arranque forte no jogo, o S. Paio de Oleiros cedo começou a atingir vantagem no marcador. Vantagem que foi aumentando ao longo da primeira metade do jogo. A turma oleirense utilizou uma defesa activa com saídas a tentar cortar linhas de passes para forçar a ocorrência de erros por parte do adversário o que possibilitou transições rápidas para o ataque e golos relativamente fáceis. A vencerem por 6-12 ao intervalo, no reinício do jogo a equipa concelhia aguentou a esperada reacção portista que aos 10 minutos da segunda parte chegou a estar a quatro golos de distância. Nos 20 minutos finais aumentou a diferença no marcador para números que traduzem a maior maturidade e o estado de evolução das duas equipas nesta altura do Campeonato.

Resultados da Formação

Campeonato Regional de Juniores 1.ª Jornada: Académica de Coimbra - Académico da Feira 2-3. Torneio de Abertura, Juvenis 3.ª Jornada: Sanjoanense – Académico da Feira 4-2. Torneio de Abertura, Iniciados Apuramento 5.º/6.º lugar: HC Viseu - Académico da Feira 1-4. Campeonato Regional de Infantis 1.ª Jornada: Académico da Feira/B – H.A. Cambra 1-4. 1.ª Jornada: H.A. Cambra/B – Académico da Feira/A 2-3. 2.ª Jornada: Académico da Feira/A – Oliveirense 6-2. 3.ª Jornada: Académico da Feira/B – Cenap 3-0.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 3.ª Jornada CD Feirense 1 2 AD Sanjoanense GD Gafanha 2 1 Lusitânia Lourosa Fiães SC 2 2 São João de Ver SC Paivense 2 1 RD Águeda União de Lamas 3 1 Oliveira do Bairro FC Cesarense 2 1 SC Esmoriz SC Alba 4 0 CD Tarei CD Estarreja 0 3 AA Avanca GD Mealhada 4 2 UD Mourisquense Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 9 3 3 0 0 11 - 2 AA Avanca 7 3 2 1 0 8 - 2 União de Lamas 7 3 2 1 0 9 - 4 SC Paivense 7 3 2 1 0 6 - 3 SC Alba 6 3 2 0 1 10 - 4 FC Cesarense 6 3 2 0 1 3 - 2 GD Gafanha 6 3 2 0 1 5 - 5 RD Águeda 4 3 1 1 1 3 - 3 GD Mealhada 4 3 1 1 1 6 - 6 CD Tarei 4 3 1 1 1 4 - 5 CD Feirense 3 3 1 0 2 3 - 4 Oliveira do Bairro 3 3 1 0 2 3 - 5 Lusit. Lourosa 2 3 0 2 1 3 - 4 Fiães SC 2 3 0 2 1 3 - 8 CD Estarreja 1 2 0 1 1 0 - 3 São João de Ver 1 3 0 1 2 5 - 10 SC Esmoriz 0 2 0 0 2 3 - 7 UD Mourisquense 0 3 0 0 3 3 - 11 Próxima Jornada - 14 de Outubro AD Sanjoanense - GD Mealhada Lusitânia de Lourosa - CD Feirense São João de Ver - GD Gafanha RD Águeda - Fiães SC Oliveira do Bairro SC - SC Paivense SC Esmoriz - União de Lamas CD Tarei - FC Cesarense AA Avanca - SC Alba UD Mourisquense - CD Estarreja

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Académico da Feira já compete em camadas jovens HÓQUEI PATINS Já tiveram início os Campeonatos Regionais de Aveiro/Coimbra dos escalões mais jovens. O Académico da Feira compete como habitualmente com várias equipas e em vários escalões.

Resultados - 5.ª Jornada Canelas 2010 1 1 Amarante FC Sp. Espinho 3 2 AD Sanjoanense FC Cesarense 3 0 CD Trofense Sp. Coimbrões 1 1 FC Pedras Rubras FC Felgueiras 1 1 Gondomar SC Aliança FC Gandra 2 0 SC Freamunde CD Cinfães 1 1 SC Salgueiros 08 AD Camacha 3 0 UD Sousense Classificação P J V E D GM - GS FC Cesarense 11 5 3 2 0 8 - 3 CD Cinfães 11 5 3 2 0 9 - 5 Amarante FC 8 5 2 2 1 9 - 6 FC Felgueiras 8 5 2 2 1 5 - 3 Sp. Espinho 8 5 2 2 1 9 - 7 AD Camacha 8 5 2 2 1 6 - 6 SC Freamunde 7 5 2 1 2 8 - 4 Al. FC Gandra 7 5 2 1 2 7 - 7 CD Trofense 7 5 2 1 2 3 - 5 Sp. Coimbrões 6 5 1 3 1 11 - 10 Canelas 2010 6 5 1 3 1 9 - 9 Gondomar SC 4 5 0 4 1 1 - 2 AD Sanjoanense 4 5 1 1 3 7 - 9 FC Pedras Rubras 4 5 1 1 3 2 - 5 SC Salgueiros 08 3 5 0 3 2 4 - 8 UD Sousense 3 5 1 0 4 2 - 11 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro SC Salgueiros 08 - Canelas 2010 - 07/10 FC Pedras Rubras - Aliança FC Gandra Gondomar SC - CD Cinfães SC Freamunde - FC Cesarense AD Sanjoanense - Sp. Coimbrões, 15h Amarante FC - Sp. Espinho CD Trofense - AD Camacha UD Sousense - FC Felgueiras

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 3.ª Jornada FC Arouca 0 2 SC Beira Mar 1 AD Taboeira AA Avanca 1 Oliveira do Bairro 0 3 Lusitânia Lourosa ADF Anta 1 0 RD Águeda CD Feirense 2 1 Anadia FC Fiães SC 1 1 União de Lamas FC Cesarense 1 1 AD Sanjoanense Sp. Espinho 1 0 GD Gafanha SC Alba 2 0 Oliveirense Classificação P J V E D GM - GS SC Beira Mar 9 3 3 0 0 8 - 1 ADF Anta 9 3 3 0 0 8 - 2 CD Feirense 9 3 3 0 0 6 - 1 Sp. Espinho 7 3 2 1 0 6 - 2 Fiães SC 7 3 2 1 0 6 - 3 União de Lamas 5 3 1 2 0 6 - 3 SC Alba 4 3 1 1 1 4 - 3 GD Gafanha 4 3 1 1 1 3 - 3 AA Avanca 4 3 1 1 1 4 - 4 Lusit. Lourosa 3 3 1 0 2 5 - 5 Oliveirense 3 3 1 0 2 4 - 5 FC Arouca 3 3 1 0 2 3 - 5 Oliveira do Bairro 3 3 1 0 2 3 - 9 FC Cesarense 2 3 0 2 1 2 - 5 Anadia FC 1 3 0 1 2 2 - 5 AD Sanjoanense 1 3 0 1 2 3 - 8 AD Taboeira 1 3 0 1 2 3 - 8 RD Águeda 0 3 0 0 3 1 - 5 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro SC Beira Mar - SC Alba - 07/10 AD Taboeira - FC Arouca Lusitânia de Lourosa - AA Avanca RD Águeda - Oliveira do Bairo SC Anadia FC - ADF Anta União de Lamas - CD Feirense AD Sanjoanense - Fiães SC GD Gafanha - FC Cesarense Oliveirense - Sp. Espinho

Resultados - 1.ª Jornada Arada AC 1 5 Unidos de Rossas CD Feirense 2 1 Esc. Rui Dolores AD Sanjoanense 13 1 CD Tarei Folgou AD Valecambrense Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 13 - 1 Unidos de Rossas 3 1 1 0 0 5 - 1 CD Feirense 3 1 1 0 0 2 - 1 Valecambrense 0 0 0 0 0 0 - 0 Esc. Rui Dolores 0 1 0 0 1 1 - 2 Arada AC 0 1 0 0 1 1 - 5 CD Tarei 0 1 0 0 1 1 - 13 Próxima Jornada - 07 de Outubro Unidos de Rossas - CD Feirense Escolinha Rui Dolores - AD Sanjoanense CD Tarei - AD Valecambrense Folga Arada AC

DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO Série B

Resultados - 3.ª Jornada CD Feirense 1 1 ADF Anta União de Lamas 4 1 CD Estarreja AC Cucujães 0 2 Lusitânia Lourosa AD Taboeira 7 1 FC Cortegaça CD Luso 3 1 RD Águeda FC Cesarense 5 0 Fiães SC Anadia FC 2 2 UD Mourisquense FC Bom-Sucesso 0 7 GD Gafanha AD Sanjoanense 0 2 Sp. Espinho Classificação P J V E D GM - GS FC Cesarense 9 3 3 0 0 10 - 1 União de Lamas 9 3 3 0 0 9 - 2 Lusit. Lourosa 9 3 3 0 0 7 - 2 Sp. Espinho 9 3 3 0 0 6 - 1 Anadia FC 7 3 2 1 0 5 - 3 AD Taboeira 6 3 2 0 1 9 - 2 UD Mourisquense 4 3 1 1 1 12 - 3 CD Feirense 4 3 1 1 1 3 - 3 GD Gafanha 3 3 1 0 2 8 - 5 Fiães SC 3 3 1 0 2 7 - 7 CD Estarreja 3 3 1 0 2 5 - 6 AD Sanjoanense 3 3 1 0 2 2 - 3 CD Luso 3 3 1 0 2 7 - 10 FC Cortegaça 3 3 1 0 2 6 - 11 ADF Anta 2 3 0 2 1 1 - 4 AC Cucujães 1 3 0 1 2 0 - 6 RD Águeda 0 3 0 0 3 2 - 7 FC Bom-Sucesso 0 3 0 0 3 0 - 23 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro ADF Anta - AD Sanjoanense CD Estarreja - CD Feirense - 07/10 Lusitânia de Lourosa - União de Lamas FC Cortegaça - AC Cucujães RD Águeda - AD Taboeira Fiães SC - CD Luso UD Mourisquense - FC Cesarense GD Gafanha - Anadia FC Sp. Espinho - FC Bom-Sucesso

INFANTIS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

INFANTIS A - Grupo 2 - Série B Resultados - 1.ª Jornada AD Sanjoanense 4 2 Paços de Brandão São Vicente Pereira 1 6 CD Furadouro CD Feirense 5 1 Arada AC Folgou Escolinha Rui Dolores Classificação P J V E D GM - GS 1. CD Furadouro 3 1 1 0 0 6 - 1 2. CD Feirense 3 1 1 0 0 5 - 1 3. AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 4 - 2 4. Esc. Rui Dolores 0 0 0 0 0 0 - 0 5. Paços Brandão 0 1 0 0 1 2 - 4 6. Arada AC 0 1 0 0 1 1 - 5 7. São Vic. Pereira 0 1 0 0 1 1 - 6 Próxima Jornada - 07 de Outubro AD Sanjoanense - São Vicente Pereira CD Furadouro - CD Feirense Arada AC - Escolinha Rui Dolores Folga Paços de Brandão

INFANTIS B - Grupo 2 - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 1.ª Jornada SC Esmoriz 4 5 Marfoot Silvalde ADF Anta 05-out Fiães SC FC Cortegaça 3 2 JA Rio Meão União de Lamas 3 6 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 6 - 3 Marfoot Silvalde 3 1 1 0 0 5 - 4 FC Cortegaça 3 1 1 0 0 3 - 2 ADF Anta 0 0 0 0 0 0 - 0 Fiães SC 0 0 0 0 0 0 - 0 SC Esmoriz 0 1 0 0 1 4 - 5 JA Rio Meão 0 1 0 0 1 2 - 3 União de Lamas 0 1 0 0 1 3 - 6 Próxima Jornada - 07 de Outubro Marfoot Silvalde - ADF Anta Lusitânia de Lourosa - SC Esmoriz Fiães SC - FC Cortegaça JA Rio Meão - União de Lamas

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

VETERANOS

Resultados - 1.ª Jornada CCR Maceda 0 3 Novasemente Juventude de Fiães 6 3 AD Couto Mineiro GDC Lordelo 7 0 ACR Vale Cambra CD Escapães 6 1 Din. Sanjoanense Fundo de Vila 0 7 PARC Classificação P J V E D GM - GS GDC Lordelo 3 1 1 0 0 7 - 0 PARC 3 1 1 0 0 7 - 0 CD Escapães 3 1 1 0 0 6 - 1 Novasemente 3 1 1 0 0 3 - 0 Juventude Fiães 3 1 1 0 0 6 - 3 CCR Maceda 0 1 0 0 1 0 - 3 AD Couto Mineiro 0 1 0 0 1 3 - 6 Din. Sanjoanense 0 1 0 0 1 1 - 6 ACR Vale Cambra 0 1 0 0 1 0 - 7 Fundo de Vila 0 1 0 0 1 0 - 7 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro Novasemente - Juventude de Fiães, 9h30 PARC - CCR Maceda AD Couto Mineiro - GDC Lordelo ACR Vale de Cambra - CD Escapães - 08/10, 18h Dinamo Sanjoanense - Fundo de Vila - 08/10

CAMPEONATO VETERANOS

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

INFANTIS A - Grupo 2 - Série A Resultados - 1.ª Jornada ADF Anta 3 3 Sp. Espinho Canedo 1 7 UD Fermedo SC Paivense adiado AD Argoncilhe CCR São Martinho 0 11 Paços de Brandão Classificação P J V E D GM - GS Paços Brandão 3 1 1 0 0 11 - 0 UD Fermedo 3 1 1 0 0 7 - 1 ADF Anta 1 1 0 1 0 3 - 3 Sp. Espinho 1 1 0 1 0 3 - 3 SC Paivense 0 0 0 0 0 0 - 0 AD Argoncilhe 0 0 0 0 0 0 - 0 Canedo 0 1 0 0 1 1 - 7 CCR S. Martinho 0 1 0 0 1 0 - 11 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro Sp. Espinho - Canedo Paços de Brandão - ADF Anta UD Fermedo - SC Paivense AD Argoncilhe - CCR São Martinho

JUVENIS FUTSAL - Zona Norte

INFANTIS B - Grupo 2 - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Valecambrense 1 1 Argoncilhe Guisande 2 1 D. Sandinenses São João de Ver 2 0 São Roque Canedo 0 0 AD Sanjoanense Arrifanense 0 8 União de Lamas Serzedo 1 0 Carregosense Lusitânia Lourosa 2 1 Fiães SC Cucujães 2 0 Lobão Classificação P J V E D GM - GS União de Lamas 6 2 2 0 0 11 - 2 Guisande 6 2 2 0 0 5 - 1 São João de Ver 6 2 2 0 0 3 - 0 Cucujães 6 2 2 0 0 3 - 0 Valecambrense 4 2 1 1 0 4 - 3 Serzedo 3 1 1 0 0 1 - 0 Lusit. Lourosa 3 2 1 0 1 4 - 4 Lobão 3 2 1 0 1 3 - 4 Carregosense 1 2 0 1 1 1 - 2 AD Sanjoanense 1 2 0 1 1 0 - 1 Canedo 1 2 0 1 1 2 - 3 Argoncilhe 1 2 0 1 1 1 - 2 Arrifanense 1 2 0 1 1 1 - 9 Fiães SC 0 1 0 0 1 1 - 2 D. Sandinenses 0 2 0 0 2 3 - 5 São Roque 0 2 0 0 2 0 - 5 Próxima Jornada - 07 de Outubro Valecambrense - Guisande D. Sandinenses - São João de Ver São Roque - Canedo AD Sanjoanense - Arrifanense União de Lamas - Serzedo Carregosense - Lusitânia de Lourosa Fiães SC - Cucujães Argoncilhe - Lobão

FUTSAL FEMININO FUTSAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 1.ª Jornada GD Gafanha 01-nov AC Luso CCR Maceda 9 1 AD Casal S. Pedro Castelões 0 7 Lusitânia Lourosa Folgou PARC Classificação P J V E D GM - GS CCR Maceda 3 1 1 0 0 9 - 1 Lusit. Lourosa 3 1 1 0 0 7 - 0 GD Gafanha 0 0 0 0 0 0 - 0 AC Luso 0 0 0 0 0 0 - 0 PARC 0 0 0 0 0 0 - 0 S. P. Castelões 0 1 0 0 1 0 - 7 AD Casal 0 1 0 0 1 1 - 9 Próxima Jornada - 07 de Outubro AC Luso - CCR Maceda AD Casal - São Pedro Castelões Lusitânia de Lourosa - PARC, 17h30 Folga GD Gafanha

INICIADOS FUTSAL - Zona Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 1.ª Jornada PARC 4 5 GDC Lordelo Novasemente 08-nov CD Arrifanense ACR Vale de Cambra 4 5 CCR Maceda GCR Ossela 5 0 GRC Telhadela Futsal Azeméis 3 2 Din. Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS CCR Maceda 3 1 1 0 0 5 - 4 GDC Lordelo 3 1 1 0 0 5 - 4 Futsal Azeméis 3 1 1 0 0 3 - 2 GCR Ossela 3 1 1 0 0 5 - 0 PARC 0 1 0 0 1 4 - 5 ACR V. Cambra 0 1 0 0 1 4 - 5 GRC Telhadela 0 1 0 0 1 0 - 5 CD Arrifanense 0 0 0 0 0 0 - 0 Din. Sanjoanense 0 1 0 0 1 2 - 3 Novasemente 0 0 0 0 0 0 - 0 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro GDC Lordelo - CD Arrifanense - 08/10, 16h Dinamo Sanjoanense - PARC Novasemente - ACR Vale de Cambra CCR Maceda - GCR Ossela GRC Telhadela - Futsal Azeméis - 08/10

INFANTIS FUTSAL - Zona Norte Resultados - 1.ª Jornada Saavedra Guedes 2 2 Fundo de Vila usitânia de Lourosa 0 7 CCR Maceda PARC 0 3 CD Escapães GCR Ossela 3 6 Novasemente ACR Vale Cambra 4 0 Din. Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS 1. CCR Maceda 3 1 1 0 0 7 - 0 2. ACR Vale Cambra 3 1 1 0 0 4 - 0 3. CD Escapães 3 1 1 0 0 3 - 0 4. Novasemente 3 1 1 0 0 6 - 3 5. Saavedra Guedes 1 1 0 1 0 2 - 2 6. Fundo de Vila 1 1 0 1 0 2 - 2 7. PARC 0 1 0 0 1 0 - 3 8. GCR Ossela 0 1 0 0 1 3 - 6 9. Din. Sanjoanense 0 1 0 0 1 0 - 4 10. Lusit. Lourosa 0 1 0 0 1 0 - 7 Próxima Jornada - 05 de Outubro Fundo de Vila - Lusitânia de Lourosa, 11h Dinamo Sanjoanense - Saavedra Guedes CCR Maceda - PARC CD Escapães - GCR Ossela, 10h30 Novasemente - ACR Vale de Cambra

ANDEBOL II DIVISÃO NACIONAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

JUNIORES FUTSAL - Zona Norte

1.ª Fase - Zona 1

Resultados - 2.ª Jornada Sp. Silvalde 3 5 FC Arouca GDC Lordelo 5 4 PARC Futsal Azeméis 7 1 Din. Sanjoanense Juventude de Fiães 8 5 Fundo de Vila ADC Bairros 5 2 Lamas Futsal Classificação P J V E D GM - GS Futsal Azeméis 6 2 2 0 0 13 - 3 ADC Bairros 6 2 2 0 0 10 - 2 PARC 3 2 1 0 1 10 - 6 GDC Lordelo 3 1 1 0 0 5 - 4 FC Arouca 3 2 1 0 1 7 - 6 Juventude Fiães 3 2 1 0 1 10 - 11 Din. Sanjoanense 3 2 1 0 1 4 - 9 Lamas Futsal 0 1 0 0 1 2 - 5 Sp. Silvalde 0 2 0 0 2 4 - 11 Fundo de Vila 0 2 0 0 2 5 - 13 Próxima Jornada - 07 e 08 de Outubro Futsal Azeméis - Sp. Silvalde FC Arouca - PARC Fundo de Vila - Dinamo Sanjoanense - 07/10 Lamas Futsal - Juventude de Fiães - 07/10, 15h GDC Lordelo - ADC Bairros

Resultados - 2.ª Jornada F. C. Porto B 18 27 CDC S. Paio Oleiros CS Marítimo 27 26 GC Santo Tirso CP Natação 25 31 CCR Fermentões AA São Mamede 20 39 CA Póvoa Varzim Boavista FC 36 31 FC Gaia Classificação P J V E D GM - GS CA Póvoa do Varzim 6 2 2 0 0 79 - 47 CCR Fermentões 6 2 2 0 0 62 - 53 CS Marítimo 6 2 2 0 0 61 - 53 GC Santo Tirso 4 2 1 0 1 54 - 46 CDC S. P. Oleiros 4 2 1 0 1 49 - 43 Boavista FC 4 2 1 0 1 63 - 71 FC Gaia 4 2 1 0 1 56 - 58 CP Natação 2 2 0 0 2 44 - 59 F. C. Porto B 2 2 0 0 2 45 - 61 AA São Mamede 2 2 0 0 2 48 - 70 Próxima Jornada - 07 e 22 de Outubro GC Santo Tirso - F. C. Porto B CDC São Paio Oleiros - Boavista FC FC Gaia - AA São Mamede CA Póvoa do Varzim - CP Natação CCR Fermentões - CS Marítimo - 22/10

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Pub.


02.OUT.2017

31

DIVERSOS

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

76 Anos

72 Anos

Manuel dos Santos

Casado com Emília Coimbra Santos Residia na Rua Mário Sá Carneiro, n.º 94 Santo Estevão - ARRIFANA

Angelina Ferreira de Lima

Arnaldo dos Santos Rocha

Viúva de Vítor de Sousa Monteiro Residia na Rua das Fontaínhas, n.º 91 SÃO JOÃO DA MADEIRA

Residia na Rua Norton de Matos ARRIFANA

Sua esposa, filhos, noras, genros, netos, bisneto e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, dia 02 de Outubro pelas 17h na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde será sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 07 de Outubro, pelas 17h, na Capela de Santo Estevão.

Suas filhas, genros, netas e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, dia 02 de Outubro pelas 16h, na Igreja Matriz de São João da Madeira seguindo para o cemitério n.º 2 onde será sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quinta-feira, dia 05 de Outubro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

81 Anos

88 Anos

Josefina Magalhães António Viúva de Mário de Oliveira Santos Residia na Rua da Quintã PIGEIROS

Maria Rosa de Jesus Dias Viúva de Manuel Maria da Silva Residia na Travessa Rua Fonte Cavadas, n.º 5 FAJÕES

Seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 29 de Setembro, na Igreja Matriz de Pigeiros seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quinta-feira, dia 05 de Outubro, pelas 18h, na Igreja Matriz de Pigeiros.

Seus filhos, noras, netos, bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 27 de Setembro, na Igreja Matriz de Fajões seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, segunda-feira, dia 02 de Outubro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fajões.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

João Augusto Sodré 83 Anos

Casado com Maria Luísa Vicente Aroeira Residia na Rua Santo André, n.º 8, 1.º Dt.º SANTA MARIA DA FEIRA

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Manuel de Matos Moreira 64 Anos

Casado com Maria de Fátima Dias Trindade Residia na Rua Nossa Senhora de Fátima, n.º 103 ARRIFANA

Sua esposa, filha e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 30 de Setembro, na Capela Mortuária de Santa Maria da Feira seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 06 de Outubro, pelas 18h30, na Igreja Matriz de Santa Maria da Feira.

Sua esposa, filhos, noras, netos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 28 de Setembro, na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 03 de Outubro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

João Carlos da Silva Pinho 65 Anos

Casado com Maria Teresa Gonçalves de Paiva Residia na Avenida Benjamim Araújo, n.º 188, 3.º andar SÃO JOÃO DA MADEIRA

Sua esposa, filhos, nora, genros, netos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 30 de Setembro, na Capela Mortuária do Cemitério n.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quinta-feira, dia 05 de Outubro, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com

Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h

78 Anos

Seus filhos, noras, genro, netos, bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam amanhã, dia 03 de Outubro pelas 17h na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde será sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 06 de Outubro, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Santa Maria da Feira

Emanuel Dias Carvalhinho 6.º Aniversário de Falecimento 05/10/2017 Recordando com muita saudade, seus pais, irmãos e restante família comunicam a todas as pessoas das suas relações e amizades que será celebrada missa por sua alma, no dia 05 de outubro, pelas 19h00 na igreja do Seminário dos Passionistas de Santa Maria da Feira. Atenciosa, a família agradece.

POSTOS DE VENDA Papelaria Atlântico Norte – Espinho Papelaria Bessa – Espinho Papelaria Papelópia – São Paio de Oleiros Padaria da Quebrada – São Paio de Oleiros Papelaria Menezes – Paços de Brandão Papelaria A. Santos – Paços de Brandão Papelaria Letra Legível – Paços de Brandão Café Zé das Micas – Rio Meão Quiosque Santo António – Rio Meão Café Ponto de Encontro – Rio Meão Bombas REPSOL – São João de Ver Quiosque Suil Park – São João de Ver Quiosque São Bento – São João de Ver Casa Silva – São João de Ver Quiosque dos 17 - São João de Ver Café São Jorge – Caldas de São Jorge Café Avenida – Fiães Bombas GALP – Fiães Papelaria Coelho – Fiães Casa Gama II - Fiães Quiosque Pimok – Lourosa Quiosque da Igreja – Lourosa Papelaria Europa – Lourosa Bombas CEPSA / ELF – Lourosa C + S - Lourosa Feira dos Dez – Lourosa Padaria/Pastelaria Caracas II – Lourosa Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática - Lourosa Café–Restaurante Parque –

S. M. Lamas Café do Zinho – S. M. Lamas Corks e Manias (INTERMARCHÉ) – S. M. Lamas Carnicópias – S. M. Lamas Bombas REPSOL – S. M. Lamas Quiosque Santa Luzia – Mozelos Café do Murado – Mozelos Quiosque da Igreja – Argoncilhe Pereira & Avelar - Argoncilhe Café Vergada – Vergada Casa Danibruno - Mozelos Café Melo – Sanguedo Café Danúbio - Sanguedo A. M. Informática - Sanguedo Padaria Jardim 2 – Lobão Papelaria Liperlás – Lobão Casa Gama – Lobão Café Grilo – Lobão Bombas BP – Guisande Bombas FIAVERDE – Gião Kiosque INTERMARCHÉ Canedo Livraria /Papelaria GIFT – Canedo Café Suldouro – Canedo Bombas CEPSA – Louredo Quiosque de Romariz – Romariz Papelaria ABC – Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense – Milheirós de Poiares Kiosque INTERMARCHÉ – Arrifana Quiosque Hábitos – Arrifana Padaria Seara – Arrifana Café Zubel – Arrifana Bombas BP - Arrifana Bombas PETROVAZ - Arrifana Palavras e Cigarros (Pingo


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02.OUT.2017

ÚLTIMA Aldeia Global

AS GERAÇÕES BABY BOOMER, X, Y, Z E ALFA Alecsander Pereira

A Geração é uma divisão estudada e aceite por muitos pesquisadores. Uma geração era definida, em média, a cada 20 anos, porém, hoje em dia, as mudanças são tão rápidas que o tempo diminuiu para aproximadamente 10 anos. É importante ressaltar que existem pessoas que são de uma determinada geração que possuem características de outra.

Baby Boomers A Geração Baby Boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, mais especificamente entre 1943 e 1960. Uma das preocupações da época era a retomada da economia americana. Logo após os soldados retornarem para as suas casas, foi identificado um grande aumento na taxa de natalidade, um verdadeiro “boom” de filhos. Por este facto, os sociólogos denominaram que as pessoas nascidas nessa época passaram a integrar a geração

“Baby Boomers”. Esta é uma geração que não se adapta fácil à utilização da tecnologia atual.

Geração X O fotógrafo Robert Capa “inventou” a expressão Geração X para rotular as pessoas nascidas após o “Baby Boom”. Essa geração inclui aquelas que nasceram entre 1961 até 1980, e, por vezes, são incluídas também as nascidas até 1982. Na época desta geração os computadores ainda não eram tão populares. Apesar de se adaptar melhor à tecnologia do que a geração anterior, a Geração X não está à vontade, por exemplo, com tecnologias como a realidade virtual e a Cloud.

Geração Y (ou Millennials) A Geração Y pertence a uma época de grandes avanços tecnológicos e globalização, pois compreende os nascidos entre 1981 e 1996. A Gera-

ção Y prevaleceu-se, na adolescência, da grande quantidade de informações disponíveis e da conectividade para construir um excelente network. Muitos já não conseguem viver sem um smartphone e acesso à Internet.

Geração Z São os filhos da Geração X e da Geração Y, que compreende os nascidos entre 1997 e 2009. São também conhecidos como Digital Natives, ou “nativos digitais”, por estarem “sempre conectados”, já que estão habituados, desde a sua infância, ao acesso à uma enorme quantidade de informações em tempo real. Estão muito familiarizados com a Web, Cloud, com a partilha de ficheiros, com os smartphones e os tablets, além de ser uma geração mais voltada para os videogames. Por todos estes motivos, são capazes de entender e praticar a tecnologia de forma mais rápida em re-

lação às demais gerações. Infelizmente, a tecnologia também tem contribuído para a “falta de interesse” desta geração em “brincar ao ar livre”.

Geração Alfa A mais nova geração deste século 21. Desde o seu nascimento, de 2010 em diante, estão inseridas num quotidiano rodeado de tecnologia. É precoce afirmar, mas a tendência indica que sejam pessoas que terão, provavelmente, o maior nível educacional de todas as gerações. Começarão a estudar mais cedo e serão as primeiras a experimentar um novo sistema escolar, mais personalizado e híbrido (on-line e offline). Pode assistir a um vídeo sobre a Geração Alfa, em http://www.alecsander. pt/videos/alpha.mp4 E não se esqueçam: “O conflito de gerações é uma realidade desde que o mundo é mundo, sempre existiu e sempre existirá.” Pub.

FICHA TÉCNICA

Administração Jorge de Andrade administracao@correiodafeira.pt

Director Orlando Macedo (CP 3235) direcao@correiodafeira.pt

Redacção Daniela Soares (CP 10037) daniela.soares@correiodafeira.pt

Nélson Costa (CP 10382) nelson.costa@correiodafeira.pt

Marcelo Brito (CP-10596) marcelo.brito@correiodafeira.pt

Colaboradores: Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Dias, Filipe Freixo, Jo‹ o Pedro Gomes, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Serafim Lopes

Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, Margarida Gariso, Paula Quintas e Pedro Rodrigues

Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94

Preço Assinaturas:

Nacional - € 27,50 Europa - € 52,50 Resto do Mundo - € 67,50

Cobranças: Cobrador@correiodafeira.pt

Dep. Comercial:

Propriedade: Efeito Mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856 Contribuinte n.¼ 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538 Dep— sito Legal n.¼ 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tir‡ gem mŽ dia) Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ is Pre• o Avulso: 0,60€

JosŽ Carlos Macedo comercial@correiodafeira.pt

SEDE: Rua 1¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 Espargo Telef. 256 36 22 86 E-mail: geral@correiodafeira.pt secretaria@correiodafeira.pt

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(Ouro)

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Secretaria: Carla Silva secretaria@correiodafeira.pt


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