Especial autarquicas

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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXI

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

18 Setembro 2017

Edição Especial

Nº 2

Parte integrante do jornal 6024 - NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

1 CENÁRIOS & 6 PROTAGONISTAS PARA UMA ELEIÇÃO CF

40 ANOS DE ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS NA FEIRA - Retrospectiva

CF

OS CANDIDATOS AS JUNTAS DE FREGUESIA, CARA A CARA


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18.SET.2017

nota da direCção Miradouro… Com esta Edição Especial – integrada no Programa das Comemorações dos 120 anos do Correio da Feira – o Leitor tem nas mãos um documento que pretende traçar uma retrospectiva breve, de sentido analítico; logo, falível – assumimos – na interpretação dos factos (os números apurados e registados pela CNE – Comissão Nacional de Eleições) mas tão objectivo e despido de emoção, quanto possível, na síntese apresentada. Trata-se de uma ilustração, assumidamente rudimentar, dos registos oficiais, que acabou por nos despertar para outras pistas e interpretações (algumas delas, piedosas) bem diferenciadas das que, nas proximidades de cada acto eleitoral, nos era ‘permitido’, então, explorar. Hoje, com a sensibilidade protegida por distâncias temporais que, em muitos casos, atingem décadas, é-nos permitido olhar para as sucessivas alterações de ‘cor’, nos desenhos de cenário eleitoral, com outra percepção e, até, com melhor capacidade crítica. É, pois, a vontade de proporcionar ao Leitor esta espécie de miradouro (ver páginas adiante) sobre o fascinante mundo das Eleições Autárquicas em Santa Maria da Feira, o que nos leva a rememorar décadas de exercício de poder popular, na perspectiva do voto e respectivas consequências conjunturais. Claro que a história se escreve pelo relato da acção dos protagonistas e respectivas consequências; mas esse é desiderato que – por agora – aqui não cabe, face à preocupação principal de reavivar acontecimentos estritamente dimanados da vontade popular, ao longo de quatro décadas. Isto é, em benefício do reforço da tradução mandatária do exercício do direito de votar, nas Freguesias e no Concelho.

…da Lua Atento às importância e enquadramento deste trabalho, o Correio da Feira entendeu reservar espaço para intervenção institucional da CNE – Comissão Nacional de Eleições, tendo, para o efeito, enviado convite expresso à presidência do organismo de Estado que superintende os actos eleitorais. Pensávamos nós que – principalmente perante os números quase obscenos que o desinteresse pelas eleições autárquicas atinge entre nós – a CNE não deixaria de aproveitar a possibilidade de produzir mensagem institucional (sem custos!) no sentido da sensibilização do eleitorado. Mas a Comissão, através do seu porta-voz, teve (parece que tem) outro entendimento, levantando logo à partida um rol de argumentos tão ridículos quanto incongruentes, dos quais aqui se deixa apenas um exemplo: O porta-voz, pretendia que todos os textos que se editam neste trabalho lhe fossem previamente submetidos (!!!?...). Da resposta que mereceu e levou, com todas as letras, sublinhe-se apenas o ‘não’ veemente, com a observação directa, ao indivíduo, acerca do seu desfasamento no tempo: só nos é permitido votar hoje, livremente, porque a época do ‘lápis -azul’, já lá vai… Trata-se de um episódio tão lamentável, quanto preocupante, dado carrear a posição oficiosa do porta-voz da CNE, em representação de uma Comissão que, em última análise, zela (deveria zelar) como garante de preceitos democráticos. Não tem havido acto eleitoral em que não venha alguém dizer-nos que a Democracia exige cuidados e vigilância. Entenda-se, pois, que é por razões que deverão dispensar outro argumentário, que se aqui se revela este lamentável episódio.

(+) Cenários & Protagonistas… definida a data de tira-teimas, a 1 de outubro se saberá quem irá brilhar sob os holofotes do palco destas eleições autárquicas. locais, também não deixa de estar em causa o conjunto de resultados nacionais, 4 anos volvidos sobra a surpreendente vitória do PS, que soube aproveitar o clima de crispação existente à volta da governação espartana de Passos Coelho, para projectar a onda de fundo que há dois anos lhe permitiu tomar o poder legislativo. Há quatro anos, Emídio Sousa passou com distinção a prova de substituição do ‘dinossauro’ Alfredo Henriques, conseguindo, inclusive, manter a maioria absoluta, quer no executivo, quer na Assembleia Municipal. Mas para estas eleições está montado um cenário diferente, com os protagonistas (uns mais que outros, reconheça-se) a vir à boca de cena para receber os favores do público feirense.

Pistas para um enredo Para quem defende a ideia de que “as câmaras municipais não se ganham; só se perdem’, em clara alusão às vantagens que assistem ao poder instalado, é natural admitir-se que Emídio Sousa (PSD) é quem, dentre os candidatos, dispõe de maior ‘almofada de conforto’. No entanto, há vários dossiers em relação aos quais tem vindo a demonstrar pouco à-vontade e até falta de argumentos sustentados, dentre eles os do tão exponenciado ‘défice de transparência’ na gestão camarária, e o dos controversos aditamentos ao contrato com a Indaqua. No entanto, o social-democrata beneficia da abissal diferença de votos conquistados em 2013 e até de alguma falta de acutilância da Oposição, em relação a outros temas, como os da gestão do Europarque, a recuperação do edifício do Tribunal e o bambúrrio de rendas que a autarquia paga, para acomodar diversos serviços. O CDS que apresenta

Rui Tavares, é o partido que, nos últimos tempos, deixou que se percebesse que, sob a aparente calma da superfície visível, há correntes revoltas que podem vir a comprometer o desempenho do candidato e o resultado final da campanha. O argoncilhense tem mostrado que o que aprendeu na Assembleia Municipal, não caiu em saco-roto e apresenta-se melhor preparado do que tem sido usual, entre os candidatos centristas, ao longo dos anos. Os ditames de uma leitura prática – ‘politicamente correcta’, vá lá – apontavam para que a CDU se virasse para um nome inusitado, que se propusesse aproveitar o acto eleitoral deste ano, como espécie de balão de ensaio. Por isso, é verdadeiramente surpreendente a recandidatura de Antero Resende, o que – para além do currículo pessoal e da personalidade vincada de que faz gala – só se explica pela generosa capacidade solidária que o leva a dizer sempre ‘presente!’ quando o a CDU precisa dele. Dificilmente poderá almejar a mais que elevar a votação na CDU. A escolha do candidato apresentado pelo BE, ‘cheira’, sobretudo, a movimento estratégico no xadrez da consolidação (junto do eleitorado) que o Bloco, evidentemente traçou e põe em prática. Por isso, não será de admirar que a candidatura do jovem empresário de Mosteirô, vise, principalmente, aquilatar da verdadeira receptividade do principal circulo eleitoral do distrito, à consolidação de um projecto difenciador. No PS, Margarida Gariso rompe a tradição de candidaturas

encabeçadas ‘no masculino’ e, a fazer fé na intervenção pública e no modo como lidou com o abandono de Susana Correia e Mário Oliveira, parece trazer ao PS um estilo de liderança que lhe tem faltado noutras ocasiões. Porém, à boa-maneira das candidaturas socialistas, parte com uma (enorme) pedra no sapato, traduzido no apoio explícito do PS à candidatura secessionista de Milheirós de Poiares. A seu favor tem a empatia que parece ter conseguido gerar junto de várias camadas da população; e com óbvias melhorias no discurso, Margarida Gariso corre poucos riscos em relação ao desfecho final, resguardada no fosso de 6.528 votos, herdado da candidatura anterior. Tem quase-nada a perder e (quase) tudo a ganhar. Desenganese quem veja insipidez na candidatura do PNR. Ainda que parco no argumentário desestruturado Anselmo Filipe Oliveira, Anselmo Filipe Oliveira já vem falar em “nacionalismos”, em linha, aliás, com o discurso de raiz populista que apresentou no primeiro debate organizado pelo Jornal (Abril). Dificilmente fará mossa neste acto eleitoral; mas o recurso a balões de ensaio não é exclusivo de ninguém. Em resumo, reforce-se que em Santa Maria da Feira, a matemática dos resultados eleitorais tem ditado sempre o mesmo (des)equilíbrio de forças, com o PSD a garantir sucessivas maiorias absolutas, apesar de não conseguir descolar da diferença de apenas um mandato, em relação ao PS. Isto, graças aos defeitos e às virtudes do ‘Método de Hondt’, que afere a atribuição de mandatos em função da percentualidade dos votos. Por isso, continua a ser lícito admitir que CDU, CDS e BE, vivam na expectativa de conseguir fazer eleger um vereador, apostando assim na figura de incontornável ‘fiel-da-balança’. Os ventos é que parece não se afigurarem (por agora) de feição...


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Dados, imagens e infogravuras: Arquivo; CNE

As ElEiçõEs AutárquiCAs Em sANtA mAriA DA FEirA retrospecção e resenha analítica (como se fosse) iNtrODuçÃO Tal como em muitos outros lugares, por todo o país, as eleições autárquicas em Santa Maria da Feira nem sempre se traduziram no marasmo das ‘vitórias anunciadas’. Houve, até, momentos em que as expectativas face aos resultados das votações, em que se mantiveram os cenários em aberto até final do escrutínio, madrugada dentro, como aconteceu em 1976 e 1989, alturas em que, a cada contagem, ora lideravam Alcides Strecht Monteiro, ora Aurélio Pinheiro; ou Alfredo Henriques e

António Cardoso, respectivamente. Ao longo de 41 anos decorridos após o primeiro acto eleitoral, há 4 constantes a marcar o perfil comportamental do eleitorado fogaceiro: 1 – PSD e PS dividem eleitorado, numa espécie de tratado de Tordesilhas em que a bipolarização não deixa brechas para que outras forças se possam intrometer. 2- Desde 1979, o CDS não tem conseguido inverter a constância de perda de votos, de quadriénio em quadriénio.

3 – O PCP nunca se apresentou sozinho aos eleitores; fê-lo sempre coligado (FEPU, APU, CDU). 4 - A Abstenção mantém teimosamente a curva ascendente, numa demonstração de desinteresse por parte dos eleitores que deveria preocupar fortemente os protagonistas políticos… e a CNE – Comissão Nacional de Eleições. Notas: a) Num período inicial (1976 – 1985), as eleições autárquicas eram realizadas de três em três anos. Só a partir

de meados da década de 80 se adoptou o actual figurino de vigências de quatro anos. b) Inicialmente, com mais de 50.000 eleitores, mas menos de 100 mil, os executivos municipais feirenses comportavam ‘apenas’ 9 edis (o Presidente e 8 Vereadores). Só a partir de 1997 – altura em que o número de inscritos nos cadernos eleitorais ultrapassou os 100.000 – é que o conjunto do executivo aumentou para 11 elementos, tal como se mantém.

um OlhAr rEtrOspECtivO Assembleia Municipal: Armando Amorim soares – ppD (39%)

1976

PPD/PSD 39,04% PS - 37,26% CDS - 12,58% FEPU - 5,82% PCTP/MRPP - 1,61%

Quando, nas antevésperas do Natal de 1976, os Feirenses foram chamados às urnas para – pela primeira vez – votar para a constituição dos órgãos autárquicos, poucos se atreveriam a apostar na vitória do quase-desconhecido ex-sacerdote Aurélio Pinheiro, frente ao prestigiado advogado e lutador antifacista, Alcides Strecht Monteiro. Mas 749 votos de diferença marcavam ali o início de um ‘reinado’ (então) popular-democrata, que, mais sobressalto, menos sobressalto, se tem aguentado até hoje, redundante na constante ocupação ‘laranja’ do cadeirão principal da Câmara Municipal da Feira (CMF). De assinalar que aquele foi o ano

em que o CDS conseguiu – pela primeira e única vez – fazer eleger um vereador (o lourosense Carlos Alberto Lima), em regime de candidatura autónoma (voltaria a fazê-lo mais tarde, em coligação com os social-democratas). Nota ainda para os resultados alcançados pelas coligações FEPU (Frente Eleitoral Povo Unido) e PCTP/MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses / Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado), com 2.443 e 776 votos, respectivamente. Freguesias Logo ao primeiro acto eleitoral, o PPD ganhava 22 das 31 Freguesias.

Mas há duas curiosidades a reter: no extremo-norte, o CDS venceu em Argoncilhe, enquanto nos antípodas, em Mosteirô, foi uma lista de Independentes a conquistar a Junta de Freguesia (JF).

1979

Assembleia Municipal: José soares machado da silva – ppD (51,21% ) Com 65.696 inscritos nos cadernos eleitorais, Aurélio Pinheiro voltava a ganhar (51%31, contra 35%04 do PS) o cadeirão principal da CM, no ano em que Alfredo Henriques surgia pela primeira vez nas listas do PPD/PSD e Manuel Strecht Monteiro ganhava lugar na vereação, eleito nas listas da… APU, ‘roubando’ assim, um

lugar ao PS, que se viu reduzido a três representantes no executivo municipal. Freguesias Numas eleições desastrosas para o Partido Socialista, à perda de um lugar na Câmara somou-se a derrocada a nível das Freguesias, ganhando apenas S. João de Ver

e Milheirós de Poiares; e tendo perdido Vila da Feira e Fiães por escassos 6 e 26 votos, respectivamente. Em antítese, consolidavase a presença do PPD/PSD (20 JF’s), com o surpreendente CDS a fazer figura de grande opositor, ao conquistar 9 JF’s. Em contraponto, os centristas ‘desapareciam’ da coloração partidária na Câmara.


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Assembleia Municipal: Mário Adegas – AD (45,59%)

1982

AD - 46,05% PS - 41,28% APU - 7,96% UDP - 1,44%

Com 71.558 eleitores registados, apresentaram-se às urnas apenas 53.125 (abstenção de 25,76%) que elegeram o brandoense Joaquim Dias Carvalho em detrimento do socialista Alberto Camboa, abaixo 3,71%. O resultado traduzia uma recuperação notável dos socialistas, face às eleições anteriores, ainda mais significativa porque foi obtida contra uma coligação PSD/CDS. Notável, é que a soma de votos do PS com os da CDU lhes teria proporcionado uma confortável maioria absoluta. Alfredo Henriques subira, entretanto ao 2º lugar da lista social-democrata, factor que viria a repertir-se a revelarse decisivo, aquando da substituição de Joaquim Carvalho, que resignou, por doença. De notar que a figura de

À boa-maneira das histórias de Astérix, também nos recônditos interiores do Concelho feirense, ‘uma aldeia resistia’, com Bernardino Ribeiro a (en)cravar a cor vermelha da APU, no coração do concelho. Durante anos posteriores , apontado como ‘autarca-modelo’ comunista, o ex-presidente da junta de freguesia fianense arrebatava 1.736 votos logo na primeira aparição como candidato, em 1982.

‘vice-Presidente’ ainda não existia na nomenclatura autárquica. Freguesias Apesar de, no cômputo geral, o PS ter obtido nas Freguesias mais votos (20.370) que a AD (PPD + CDS) que obteve 20.226, a coligação de centro-direita conseguiu ganhar 13 das 31 JF’s, registando, ainda assim, uma perda de 7 JF’s, no que foi acompanhado pelo CDS, que apenas conseguiu conservar Vila Maior. O PS recuperou 9 Freguesias, enquanto, em Fiães, Bernardino Ribeiro ganhava a sua primeira maioria absoluta (48,29%). De notar que, em Gião, Romariz e Sanfins, Freguesias em que não houve acordo AD, ganhou o PPD/PSD.

Mas os resultados foram pródigos em surpresas, com o CDS a ganhar a JF de Vila Maior por 1 (um) voto, enquanto no nordeste do concelho, os independentes eram quem mais ordenava, conquistando as JF’s de Vale e Louredo.

A APU - Aliança Povo Unido foi uma coligação formada em 1978, integrada pelos PCP e MDP - Movimento Democrático Português, aos quais se juntou o Partido Ecologista “Os Verdes”, em 1983. Com a extinção do MDP, a coligação findou em 1987, sendo ‘substituída’ pela actual CDU (Coligação Democrática Unitária – que mantém os outros dois parceiros.

1985

Assembleia Municipal: Mário Adegas – AD (45,59%) O universo eleitoral feirense continuava a crescer (79.286 eleitores) no ano em que o PSD (46,91%) já com a liderança de Alfredo Henriques, voltava a cavar um fosso em relação aos socialistas. Entretanto, o recém-formado PRD – Partido Reformador Democrata (inspirado

por Ramalho Eanes) – obtivera uns decepcionantes 69 votos em todo o concelho. Freguesias Com o CDS a ‘cilindrar a concorrência’ em Vila Maior – onde obteve uns espantosos, 80,27% - o

PS voltava a perder Freguesias, perante um PSD que passava a contar com 20, no que se incluía a recuperação de Vale e Louredo. Enquanto isso, em Fiães, a APU de Bernardino Ribeiro continuava de pedra e cal amparado em nova maioria absoluta.

1989

Assembleia Municipal: Orlando Oliveira – PPD/PSD (41,42%)

PPD/PSD - 40,70% PS - 36,68% PDC - 6,55% CDS - 5,90% PCP/PEV - 4,30%

Nas primeiras eleições que apontaram a mandato de 4 anos, eram já 87.299 os eleitores fogaceiros, dos quais 60.082 votaram maioritariamente no PSD. Tratou-se da eleição em que Alfredo Henriques (40,7%) sentiu a hegemonia social-democrata seriamente ameaçada por António Cardoso (39,68%), que viu a vitória escapar-se-lhe nas últimas contagens de votos, por escassos 614 votos, num dos mais dramáticos escrutínios de sempre, no concelho.

Freguesias Apesar de o PS ter recuperado 2 Freguesias, o PSD continuava a dominar o panorama político local, ao obter a vitória em 18 JF’s. Entretanto, em Fiães, o ‘suspeito do costume’, Bernardino Ribeiro continuava a somar maiorias absolutas, então em registo CDU. Mas os resultados guardavam uma surpresa para Mosteirô, onde o CDS ‘roubava’ a autarquia local ao PS.


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1993

Assembleia Municipal: Orlando Oliveira – PPD/PSD (44,15%) Eleições marcadas por um episódio, que – à época – fez correr muita tinta. Orlando Oliveira (PSD) obteve 29.265 votos, conseguidos em 14 Freguesias, contra os 29.235 conseguidos por Strecht Monteiro (PS), nas outras 17 Freguesias. Apesar da vitória do candidato social-democrata, havia quem, no Partido Socialista, quisesse fazer valer a tese da ‘legitimidade democrática’ (?!), pretendendo que fosse o médico de Fiães a ocupar o cadeirão principal do órgão fiscalizador, por ter vencido em mais mesas eleitorais, nas Freguesias. A tese não vingou, apesar da discussão acesa ocorrida na sessão de constituição da Mesa e de Tomada de Posse.

[De sublinhar, que, na prática, é o colégio eleitoral constitutivo da Assembleia Municipal, que designa (não elege, note-se) por votação presencial, o presidente da Mesa daquele órgão fiscalizador. Para constituir o corpo da Assembleia, ao número de eleitos em sufrágio, junta-se o dos eleitos para as JF’s, que ali têm assento por inerência de representatividade das autarquias locais que representam. A solução – que ainda hoje desperta controvérsia, dado que o órgão colegial poderá falsear o sentido de voto do eleitorado – pode permitir, p.e., que um candidato derrotado nas urnas, possa ganhar a presidência no plenário municipal].

CMF Com 96.143 eleitores inscritos, votaram 67.081, com a Abstenção a estabilizar nos 30,23%. Acentuando a bipolarização (PSD vs. PS), Alfredo Henriques voltou a ganhar a maioria absoluta com 30.600 votos obtidos (45,62 %), mas não se livrou de mais um susto, novamente protagonizado por António Cardoso, que obteve 29.335 (43,73%). Entalados entre colossos, CDS e PCP/PEV não foram, no seu conjunto, além de um somatório de 5.191 votos. Freguesias Na Freguesia do Vale, o CDS recuperou eleitorado e obteve maioria absoluta, à frente do PSD. E em Fiães, Bernardino Ribeiro – que, entretan-

to, abandonara a militância do PCP – candidatou-se pela primeira vez à frente de uma lista Independente, ainda assim, voltando a colher maioria absoluta (57,52%). As restantes 29 Freguesias ficaram repartidas entre PSD (19) e PS (10).

1997

Assembleia Municipal: Orlando Oliveira – PPD/PSD (45,57%) Com o eleitorado a ultrapassar a fasquia dos 100.000 eleitores (103.449) o número de lugares, no executivo municipal, passou para 11. Mas nem isso motivou mais os eleitores, dos quais apenas 69.966 afluíram às urnas, confirmando a tendência de subida da Abstenção. O PSD voltou a ganhar, recolhendo 32.370 votos (46,27%), mais 2.261

que o PS (43,03%). No ano em que António Cardoso concorreu pela última vez, a coligação PCP/PEV [CDU] obteve um mau resultado, apenas 1.669 votos) E quem reapareceu nas últimas eleições autárquicas do século XX, foi o PCTP/MRPP, logrando alcançar 432 votos. Freguesias Com o PSD a liderar em 22 Fregue-

sias, sobraram apenas 7 para o PS, dado que, no Vale – onde Elísio Oliveira abandonara o PSD em rotura com Alfredo Henriques – os Independentes voltavam a tomar a Junta; e em Fiães Bernardino Ribeiro continuava inamovível, apesar de ter perdido a maioria absoluta por escassos votos, por força da apreciável subida de votação no PS.

2001

Assembleia Municipal: Orlando Oliveira – PPD/PSD (46,24%). O Candidato do PS foi António Cardoso, que obteve 36,48% dos votos expressos.

PPD/PSD - 50,82% PS - 32,96% CDS-PP - 5,39% II - 4,29% PCP/PEV - 2,25% B.E. - 0,70%

CMF Pela primeira vez, o crescimento do eleitorado feirense registou um abrandamento; mas ainda assim, o número cifrava-se já nos 107.462 eleitores, dos quais 70.552 exerceram a sua escolha. Desses, 35.855 reconduziram Alfredo Henriques (PSD – 50,82%); e 23.251 remeteram o seu voto a Costa Amorim (PS – 32,96%). Para a história ficaram as primeiras participações do Bloco de Esquerda, traduzida numa votação incipiente: 494 votos (0,70%) atrás da coligação PCP/PEV que obteve 1.584 votos, o seu pior resultado de sempre; e da primeira e única lista

de Independentes que até hoje se apresentou a votos para a Câmara Municipal, obtendo 3.025 (4,29%). A Abstenção (34,35%) ultrapassava, pela primeira vez, a fasquia de 1/3 do eleitorado. Freguesias O Partido Socialista voltava a claudicar no somatório das Freguesias (7), com o dado mais relevante a dado mais significativo a traduzirse na perda do seu principal bastião, a Freguesia-sede do Concelho, para os social-democratas (22 JF’s). Mas havia mais dados relevantes, com o CDS a arrebatar Escapães, por 7 votos de diferença para o

PSD; e em Fiães, o repetente Bernardino Ribeiro voltava ao velhoshábitos, conquistando mais uma maioria absoluta, com a sua lista de Independentes.

2005

Assembleia Municipal: Cardoso da Costa – PSD (45,09%). Vítor Fontes, do PS, ficou-se pelos 40,51%.) CMF Com 112.197 eleitores registados, o concelho da Feira, que foi o sempre o maior ‘círculo’ eleitoral do distrito de Aveiro, começava a afirmar-se, também, como um dos maiores do país. Pela primeira vez, as Eleições não foram realizadas em Dezembro, recaindo sobre Outubro a data do plesbicito. Com 36.774 votos (49,05%), o PSD esteve à beira de

‘roubar’ um lugar de vereador ao PS (29.582 votos – 39,46%), enquanto o CDS (2.308 votos) o PCP/PEV (1.949 votos) e o BE (1490 votos) repartiram os restantes. A Abstenção recuou pela primeira vez, ligeiramente, para os 33,35%. Freguesias Com mais uma maioria absoluta conquistada, os Independentes liderados por Bernardino Ribeiro

continuavam a fazer história em Fiães. O Partido Socialista (8 JF’s) não foi capaz de reconquistar a Junta da cidade-sede, deixando a esmagadora maioria das Assembleias de Freguesia (22) para o PSD. A grande novidade foi que o PND apresentou uma lista em Lobão, que foi a segunda mais votada, arrecadando 784 votos (27,72%); e o Bloco de Esquerda fez o seu primeiro e único ensaio em S. João de Ver.


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2009

Assembleia Municipal: Cardoso da Costa – PSD (45,48%), ganhou a António Cardoso, do PS (39,73%). CMF Com quase mais 10.000 nomes inscritos nos cadernos eleitorais, (121.742 eleitores) o concelho fogaceiro espelhava o acréscimo de novos habitantes que vieram fixar-se, principalmente, em Santa Maria da Feira e S. João de Ver. No entanto, ao aumento exponencial de eleitores inscritos (votaram 79.066) não correspondeu o da expressão de votos nas urnas, pelo que a Abstenção voltou a disparar

para uns, então, recordistas 35,6%. 38.261 cidadãos outorgaram (48,39%) a presidência da Câmara a Alfredo Henriques, no seu último mandato, enquanto 32.062 votaram em Alcides Branco (PS – 40,56%). Concorreram ainda CDS, BE e CDU, os quais, no seu conjunto, arrebataram 6.621 votos. Freguesias Com apenas 9 Freguesias conquis-

2013

tadas, o Partido Socialista perdera S. Paio de Oleiros, conservando apenas Nogueira da Regedoura a noroeste e via-se constrangido pela presença massiva do PSD, com 21 JF’s no bornal. Em Fiães – e concorrendo já sob a sigla ‘Por Fiães’ – a Lista de Bernardino ganhava a Junta, mas perdia a maioria absoluta (39,25%). Numa visível demonstração de consolidação, o Bloco de Esquerda apresentou já 10 candidaturas às Freguesias.

Assembleia Municipal: Amadeu Albergaria – PSD - 29.344 votos (42,18%), contra 24.531 alcançados por Henrique Ferreira (PS – 35,26%).

PPD/PSD - 45,48% PS - 35,30% PCP-PEV - 4,20% B.E. - 4,00% CDS-PP - 3,80%

CMF Com 125.741 eleitores inscritos, o concelho da Feira despediu-se de dois velhos dinossauros da política local: Alfredo Henriques (Câmara Municipal) e Bernardino Ribeiro (Junta de Freguesia de Fiães). Para a CMF, Emídio Sousa (PSD) arrecadou 31.059 votos (44,5%), enquanto o seu opositor – o independente Eduardo Cavaco – apresentado pelo PS, se quedou pelos 24.531 votos, correspondentes a 35,3% dos votos expressos. De realçar que a CDU recolheu 4,2%; o BE, 3,8%; e o CDS 3,8%. O somatório (de quase 12%, vincou os primeiros sinais de desgaste dois

partidos da bipolarização (PSD e PS), no ano em que a Abstenção atingiu a expressão absurda de 44,06%, valor que acrescido dos inimagináveis 8,1%, atinge a escandalosa cifra de 52,7%!... Freguesias O mapa eleitoral havia sido abalado, nas suas estruturas, pela ‘Reforma Administrativa do Poder Local, que o XIX Governo Constitucional, chefiado por Passos Coelho, fizera aprovar, através da promulgação da Lei nº 75/2013 - Regime Jurídico das Autarquias Locais, comummente referida como ‘Lei Relvas’. O diploma legal – que ao contrário do

generalizadamente entendido, não ‘extinguiu’ Freguesias, mas órgãos de gestão (Assembleias/Juntas de Freguesia) – determinou a redução de Assembleias de Freguesia de 31 para 21, em Santa Maria da Feira, através da criação de ‘Uniões de Freguesias’. Com isso, romperam-se alguns equilíbrios precários e redesenhou-se, também o mapa político do concelho, diluindo-se, ainda mais, a possibilidade de outras forças políticas romperem a bipolarização em que se movem PS e PSD, com vantagem permanente para os social-democratas. Para a história fica o registo: 16 JF’s para o PSD; 5 para o PS.

Vencimentos dos autarcas

Um dos temas ‘subterrâneos’ recorrentes, a cada acto eleitoral, é o dos vencimentos dos Autarcas. Trata-se de uma matéria sensível, não-dispicienda, principalmente quando há candidatos a comprometer-se em doar o vencimento à sua Freguesia. Ao longo dos tempos sempre suscitou, e há-de continuar a suscitar, discussão e avaliações, umas mais desapaixonadas que outras.

MUNICÍPIOS - 40.000 OU + ELEITORES (EXCEPTO LISBOA E PORTO) Presidente da Câmara – Base: € 3.815,17 + Abono Mensal: 1.114,55 (x14 meses/ano) Vereadores T. Inteiro - Base: € 3.052,13 + Abono Mensal : 572,27 (idem) Vereadores Regime n/P - Senha de presença € 76,30 Presid. AM : - Senha de Presença € 114,45 Secret. AM : - “ € 95,38 Membro AM: - “ € 76,30 Para as Juntas de Freguesia com mais de 20.000 eleitores: Presidente TI) - € 1.907,58 Idem, M/T : - € 953,79 Para as Juntas de Freguesia com mais de 10.000 e menos de 20.000 eleitores: Presidente TI) - € 1.678,67 Idem, M/T : - € 834,94 Para as Juntas de Freguesia com mais de 5.000 e menos de 10.000 eleitores: Presidente TI) - € 1.449,76 Idem, M/T : - € 724,88 Para as Juntas de Freguesia com menos de 5.000 eleitores: Presidente TI) - € 1.220,85 Idem, M/T : - € 610,43 Subsídio de Refeição: € 4,27 x dia útilr

Ajudas de Custo Municípios No caso Municípios não é o valor das ajudas de custo dos membros do Governo que é a referência, mas sim a escala geral do funcionalismo público na letra A (referido na mesma Portaria n.º 1553-D/2008), ou seja: • Deslocações em Portugal: 62,75 € • Deslocações ao estrangeiro: 148,91 € A ajuda de custo é atribuída nos seguintes casos: • Em deslocações de serviço fora da área do município para os membros das câmaras municipais e das assembleias municipais. • Por dia de reunião ordinárias e extraordinárias e das comissões dos órgãos municipais para os vereadores em regime de não permanência e os membros da assembleia municipal. Não deixa de ser relevante, no caso dos deputados e dos titulares referidos nos municípios, o facto de ser atribuída uma ajuda de custo para assistir a reuniões de plenário ou de comissões nos órgãos para que foram eleitos e que auferem de um ordenado e/ou abono. A maioria dos trabalhadores privados e públicos não aufere qualquer tipo de ajuda para se apresentar no local de trabalho.


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MENSAGEM DO MANDATÁRIO POLÍTICO

Mensagem do candidato à Câmara Municipal

A CÂMARA MUNICIPAL TEM DE PASSAR A SER GERIDA COM RIGOR E TENDO COMO OBJETIVO O BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO

António Torres Toda a gente se lembra do que foi o Governo do PSD e do CDS: cortes nos salários, nas pensões e nos apoios aos idosos, aumento de impostos sobre o trabalho, aumento do desemprego e da pobreza. Este era e é o programa desses partidos. A nível autárquico não são diferentes disso. Em Santa Maria da Feira tiram às pessoas para alimentar as suas clientelas. Entregaram a água a privados e fazem as pessoas pagar mais por um bem essencial. Gastam fortunas em rendas enquanto mantêm vários espaços públicos ao abandono. Isentam as grandes empresas de impostos municipais, entregando-lhes centenas de milhares de euros, já a ação social não tem nem 1% do orçamento municipal. O Bloco de Esquerda tem feito a diferença no país. É por sermos exigentes, combativos e porque nunca deixamos de defender as pessoas que estamos a conseguir melhorar o país. O aumento do salário mínimo nacional, o programa de combate à precariedade, a extinção da sobretaxa ou o aumento das pensões aconteceram por proposta do Bloco de Esquerda. Queremos continuar e aprofundar esse trabalho porque ainda há muito para fazer, em concreto em Santa Maria da Feira. As eleições do próximo dia 1 de outubro são decisivas. Se o Bloco de Esquerda tiver mais votos e mais eleitos teremos mais força para melhorar a vida dos feirenses e desenvolver o concelho.

Luís Miguel Sá O Executivo do PSD tem gerido muito mal o dinheiro que é de todos nós. São vários os exemplos, desde projetos que representaram buracos de milhões de euros, até à forma como usa e abusa de contratos externos e de ajustes diretos, passando pelas concessões ruinosas do estacionamento e da água. Todos nos lembramos dos milhões que se enterraram no PEC que, afinal, ficou abandonado. Ou no desmazelo com que se tratam equipamentos públicos, que são deixados ao abandono e a apodrecer, numa clara atitude de desperdício de recursos. Com tudo isto, o concelho está a perder, por má gestão, muitos milhões de euros, dinheiro que deveria estar a ser investido na ação social, nos serviços públicos, na criação de espaços verdes e de lazer, nos transportes e na qualidade de vida dos feirenses. Em 2016 a Câmara Municipal só gastou 1931€ com o cartão Feira Sénior, mas, nesse mesmo ano, desbaratou

José Barros, consultor

Fernanda Lopes, enfermeira

quase 600 mil euros em relva sintética. Mas há outros exemplos: em 2016 a Câmara só usou 11.965€ na medida A do Concelho Solidário, menos de 1 cêntimo por mês por feirense, mas na contratação de serviços externos gastou centenas de milhares de euros. O mesmo acontece com a água! O Bloco de Esquerda tem uma proposta muito simples e concreta: vamos fazer com a água o que se fez com a eletricidade: implementar uma tarifa social automática. O mecanismo já existe, por isso não há dificuldade nenhuma. Essa medida beneficiaria 9.000 famílias no concelho de Santa Maria da Feira, mas o PSD chumbou a proposta e impede a aplicação desta tarifa social. É altura de mudar o estado de coisas. Com o Bloco de Esquerda a política será outra, com prioridade às pessoas, à sua qualidade de vida, aos serviços públicos e ao emprego com direitos. No dia 1 de outubro, o voto de todos poderá fazer a diferença.

Filipe Pereira, advogado

Ana Isabel Pereira, solicitadora

Raquel Maia Pinto, engenheira civil

Propostas

EM SANTA MARIA DA FEIRA COMO NO PAÍS, A FORÇA DO BLOCO FAZ A DIFERENÇA As prioridades do Bloco de Esquerda para o concelho de Santa Maria da Feira são simples: colocar as pessoas no centro das opções políticas. Temos propostas para baixar a fatura da água, em vez de continuar a alimentar o negócio da Indáqua. Temos propostas para gerir o dinheiro público com mais rigor, em vez de desbaratar o dinheiro em projetos falhados ou ajustes diretos

excessivos e incompreensíveis. Queremos um concelho solidário, de emprego com direitos, com ordenamento e planeamento urbanístico, com melhores serviços públicos, mais espaços verdes e mais qualidade de vida.

Transparência e Rigor na gestão do Dinheiro Público Esta é a primeira medida de todas:

o dinheiro público deve ser gerido com transparência e ao serviço do interesse público. Propomos: - Uma auditoria às contas da Câmara Municipal; - A publicação de toda a documentação relativa a contratação de serviços e de obras; - A redução do recurso a ajustes diretos e a serviços que podem ser assegurados pela Câmara Mu-


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nicipal;

Isso acontece porque os salários praticados no concelho continuam a ser muito baixos.

Mais ação social e investimento nas pessoas

O Bloco quer:

Sabia que o Executivo Municipal gastou 49 vezes mais em relvados sintéticos do que no Programa Concelho Solidário? Ou que gastou 45 vezes mais em contratação de “serviços técnicos” do que com o Cartão Feira Sénior?

Propomos: - Aumentar o orçamento da ação social de 1% para pelo menos 5% do orçamento municipal; - Criar um tarifário social na água, que abrangerá cerca de 9000 famílias no concelho; - Criar um programa de emergência social no concelho; - Criar um Plano Social de Habitação; - Criar um Programa de Comparticipação de Medicamentos e um Programa de Consertos em Casas de Idosos.

Devolver os bens e os serviços públicos à população - A remunicipalização da água e do saneamento, fazendo baixar a fatura cobrada ao consumidor; - Acabar com a concessão do estacionamento a privados; - Lutar pela requalificação e renovação da Linha do Vouga; - Criar um Centro Coordenador de Transportes; - Fazer com que o Transfeira sirva todas as freguesias do concelho; - Criar uma rede pública de creches.

Criar emprego com direitos Santa Maria da Feira continua muito abaixo da média nacional no que toca ao poder de compra.

- Que as empresas que se localizam no concelho estabeleçam aqui a sua sede fiscal, privilegiem os vínculos permanentes de trabalho e pratiquem salários acima da média; - Acabar com a precariedade promovida pela autarquia.

Qualidade de Vida - A recolha do lixo deve ser feita pelo menos 4 vezes por semana em todo o concelho; - Devem ser colocados mais ecopontos no concelho para incentivar à separação e à reciclagem; - Requalificar as margens do rio Caster; - Criação de passadiços e espaços de lazer ao longo de todas as linhas de água; - Criação de jardins e praças arborizadas, com equipamentos para a prática de desporto; - Reabilitação e criação de parques infantis em todo o concelho, bem como de locais para a prática de desporto não competitivo e gratuito; - Requalificação dos passeios, das estradas e dos edifícios, para eliminar barreira arquitetónicas; - Criação de ciclovias;

Bem-estar animal - Criação de um regulamento municipal do bem-estar animal; - Promover a adoção de animais errantes e disponibilizar serviços de cuidados veterinários e esterilização de animais domésticos; - Proibição de realização de espetáculos que inflijam danos ou dor a animais; - Criação de ‘dog parks’ nos parques e espaços verdes do

município;

Valorizar o património - Realização de um levantamento arqueológico exaustivo, de forma a atualizar a carta arqueológica em vigor; - Criação de roteiros pelo património industrial, histórico e arqueológico do concelho; - Criar um centro de interpretação junto ao Castro de Romariz e garantir que este espaço está acessível á população; - Reabilitar o património histórico de elevado interesse e que se encontra degradado como, por exemplo, o Castro de Fiães, o edifício da Malaposta, a Estrada Real, a Quinta do Engenho Novo, o Mercado Municipal ou a Via Antiga de Mosteirô;

Valorizar a Participação Cidadã - Criação do Orçamento Participativo Municipal; - Criação de um espaço online onde os munícipes podem submeter ideias e projetos para o concelho, ficando em debate público;

Juventude - Criar o Projeto Rede Sem Fios, dotando os espaços públicos de internet sem fios de acesso gratuito; - Criar o Programa Habitação Jovem, com rendas controladas e destinado a jovens que procuram a primeira casa; - Apoiar projetos artísticos e culturais, disponibilizando locais para ensaio ou ateliers para trabalho artístico e promovendo iniciativas culturais onde os jovens podem mostrar os seus trabalhos; - Criação do Parque de Desportos Radicais.

Cultura - Revisão urgente do regula-

mento do Programa de Apoio a Projetos Culturais,; - Criar um eixo de apoio a projetos ou eventos culturais e um outro eixo de apoio ao funcionamento regular das associações; - Descentralizar as iniciativas culturais, fazendo com que elas aconteçam em todas as freguesias do concelho.

Educação - Atualização da Carta Educativa; - Aumentar o número de bolsas de estudo atribuídas pela Câmara Municipal; - Implementar, em todas as escolas, um sistema de empréstimo de livros escolares; - Garantir aulas de natação gratuitas aos alunos do concelho; - Criação de programas de saúde oral e oftalmológica nas escolas primárias.

Saúde - Criação de um Plano Municipal de Saúde, com medidas para a promoção da saúde e prevenção da doença; - Apoiar a criação de consultas de psicologia, oft almologia e dentária nos centros de saúde; - Ajudar nos cuidados ao domicílio feitos pelos centros de saúde, disponibilizando transportes para o efeito.

Proteção Civil - Criação de uma equipa de sapadores florestais para o concelho de Santa Maria da Feira; - Promover a limpeza de matas e terrenos e incentivar a plantação de árvores autóctones, como o caso do castanheiro, do sobreiro e do carvalho; - Criar um regulamento municipal de benefícios sociais aos bombeiros voluntários do concelho.

Mensagem do candidato à Assembleia Municipal

QuereMos Que A AsseMbleiA MunicipAl sirvA pArA defender As pessoAs e não os interesses do psd Moisés Ferreira A Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira tem que mudar. Mudar para ir de encontro às necessidades da população e do concelho. Mudar para defender o concelho. Mudar para ser mais democrática e aberta à população. Queremos que todas as pessoas possam ter acesso ao que se discute nas reuniões da Assembleia Municipal. Por isso propomos que todos os documentos estejam disponíveis à população, assim como as votações de cada deputado e de cada partido. Temos defendido também que as Assembleias possam ser transmitidas e gravadas, para que todas as pessoas

possam assistir às mesmas. Até agora o PSD tem impossibilitado esses avanços democráticos. E nós bem percebemos porquê. Porque o PSD temse comportado como uma verdadeira força de bloqueio. Não querem que os feirenses saibam como votam. É preciso desbloquear esta situação e isso só será possível com o reforço do Bloco de Esquerda e com a derrota do PSD. O Bloco de Esquerda foi o partido que mais propostas apresentou na Assembleia Municipal. Mais do que todos os outros partidos juntos. Infelizmente as

propostas do Bloco foram constantemente chumbadas pelo PSD que rejeitou, entre outras, a aplicação de um tarifário social na água, a implementação de uma política social de habitação que baixe as rendas no concelho ou maior transparência na gestão do município. Com o PSD em maioria na Assembleia Municipal quem fica a perder são os feirenses porque o PSD escolhe sempre defender os interesses do partido e abandonar os interesses das pessoas. O dia 1 de outubro é muito importante, porque com o voto de cada uma e de cada um é possível mudar esta situação.

Salomé Ventura, arquiteta

Pedro Alves, estudante


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Mensagem do candidato à Câmara Municipal

MENSAGEM DO MANDATÁRIO POLÍTICO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QUALIDADE DE VIDA O CONCELHO À FRENTE Emídio dos Santos Ferreira de Sousa 56 anos de idade, Casado, 3 Filhos

Alfredo Henriques 73 Anos de idade, Casado, 3 Filhos, 5 netos - Comendador da Ordem de Mérito, distinção atribuída pela Presidência da República Portuguesa em 2014; - Cidadão Honorário de Santa Maria da Feira, o mais alto galardão atribuído pelo Município de Santa Maria da Feira; - Foi Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 1986 a 2013;

Aceitei ser Mandatário do PSD às eleições de 01.Out. por reconhecer a obra feita nos últimos 4 anos, as propostas e o rumo traçado. Estou certo que os feirenses saberão, também, reconhecer a excelência das competências dos nossos candidatos e a valia dos seus projetos. O lema desta candidatura é O Concelho em Boas Mãos. Essa expressão resume, de facto, o sentimento que os feirenses nutrem perante esta Candidatura. O trabalho desenvolvido foi, e é, responsável por um inegável salto qualitativo. Emídio Sousa iniciou um novo clico de desenvolvimento e os resultados do seu bom trabalho estão à vista: foram criados milhares de postos de trabalho, foi melhorada a qualidade de vida, os equipamentos, a rede viária e o espaço urbano foram modernizados e requalificados. Emídio Sousa é o candidato que dá garantias de melhores condições de vida, acompanhado de Amadeu Albergaria na Assembleia Municipal. O programa que, estou certo, os feirenses irão subscrever, assenta na ambição de prosseguirmos o processo de criação de emprego e desenvolvimento económico, a par de respostas sociais sempre próximas das pessoas para continuarmos a ter orgulho em pertencer a um concelho solidário, coeso e dinâmico.

Formação Académica Licenciatura em Administração Autárquica pela Univ. Portucalense Master em Public Administration pela Univ. Católica Portuguesa Atividade Profissional Ingressou nos SMAS de VN Gaia em Agosto de 1986 Responsável pelo Sector de Recursos Humanos e SecretariaGeral da Águas de Gaia, EM (1999 a 2001) Secretário-geral da Empresa Aguas de Gaia, EM (2001 a 2005) Vereador, em regime de permanência, da CM de Santa Maria da Feira, com os pelouros de Ambiente, Obras Municipais e Proteção Civil (2005 a 2009) Vice-Presidente da CM de Santa Maria da Feira, com os pelouros de Ambiente, Obras Municipais, Proteção Civil e Saúde (2009 a 2013) Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira desde 19 de outubro de 2013

Há 4 anos atrás apresentei um conjunto de propostas para os problemas que então enfrentávamos, sendo o maior, pelo impacto que tinha na vida das pessoas e da comunidade, era o desemprego. À época disse, e não me canso de repetir: “A melhor medida social é o emprego”. Hoje, graças à estratégia de desenvolvimento iniciada, o número de desempregados caiu para 5.500 pessoas e, com o conjunto de investimentos em curso, em poucos meses atingiremos uma situação de pleno emprego. Conseguimo-lo graças a muito esforço e dedicação de uma equipa composta por 140 mil feirenses. Há quatro anos propus uma nova abordagem sobre os nossos problemas sociais. Anunciei o maior e mais ambicioso plano de reabilitação viária de sempre. Afirmei que Cultura não era um custo, mas sim um investimento. Disse que iríamos modernizar as nossas infraestruturas para a prática desportiva. Apontei a Educação como sector estratégico e que iríamos completar a rede escolar em falta. Apostámos na consolidação da gestão financeira: hoje, o nosso prazo médio de pagamentos é de 12 dias. Os resultados estão aí, à vista de todos. Acreditámos que era possível e fizemos com que todos (pessoas, famílias e empresários) acreditassem. No entanto, não sou candidato por aquilo que fiz, mas sim

Presidente do Conselho Metropolitano do Porto, desde janeiro de 2017 Atividade Docente Professor Convidado do Instituto Superior Polytécnico de Gaya (Ispgaya) – regente da Disciplina de Ciência de Administração (2001 a 2006) Professor Convidado do Ispgaya nos Cursos de Pós-graduação em Gestão Pública, Regional e Local – Módulo de Ciência da Administração (2004 e 2005) Atividade Desportiva Atleta de Voleibol no CD Fiães Atleta de Futebol do CDC Pigeirense (1 ano), Fiães SC (8 anos) e Caldas de São Jorge SC (2 anos) Treinador de Futebol no Fiães SC (adjunto seniores e principal juniores) e Caldas de São Jorge SC Lazer e Tempos livres Leitura, música, desporto, praia e viajar

pelo quero fazer e que, em conjunto, vamos ser capazes de alcançar. Vamos apostar no desenvolvimento económico e emprego, na coesão social, na saúde, na cultura, no desporto, na reabilitação da rede viária e urbana, na defesa do meio ambiente, e na educação. E manter sempre as boas contas. Vamos incrementar, ainda mais, a internacionalização da nossa economia e passarmos do emprego de salários baixos, para emprego melhor remunerado assente qualificações e competências. Educação e qualificação serão as nossas bandeiras e se a elas associarmos a excelência dos nossos serviços de saúde, educativos, sociais, culturais, teremos um dos territórios mais atrativos do país. Vamos a priorizar a requalificação dos centros urbanos. Queremos vilas e cidades mais amigas das pessoas, com mobilidade e segurança para todos. Na área social, vamos manter e reforçar toda a dinâmica de ação iniciada e vamos aprofundar as respostas aos novos desafios do envelhecimento. As associações serão, como sempre, nosso grande parceiro no terreno. Vamos continuar a trabalhar com as pessoas e para as pessoas. Emídio Sousa: O Concelho em Boas Mãos!


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José Manuel Oliveira

Cristina Tenreiro

Vítor Marques

Helena Portela

Gil Ferreira

Propostas

Ambição e ResPonsAbilidAde Um ConCelho em boAs mãos Está em marcha o futuro e, para Santa Maria da Feira, ambição é o sentimento que melhor expressa o que pretendemos para o nosso concelho. É firme a nossa convicção de pretendermos continuar a trabalhar por um território ainda mais competitivo, coeso e solidário. A ambição de termos um concelho ainda mais à frente. Apresentamos hoje, um nível de excelência ao nível de infraestruturas e serviços que tornam o nosso concelho num dos territórios mais atrativos do país. Os Feirenses reconhecem o resultado do nosso trabalho em prol de Santa Maria da Feira. Temos clara noção de que o novo ciclo de desenvolvimento que anunciámos há quatro anos está em marcha. Aliás, a unanimidade dos indicadores de análise comprovam o salto qualitativo que o concelho protagonizou nas mais diversas áreas. Prometemos e cumprimos. Fizemos bem. Do Emprego à Saúde, do Investimento à Educação, da Cultura ao Desporto são inegáveis os progressos realizados e que possibilitam a todos melhor qualidade de vida.

No entanto, não estamos ainda satisfeitos e há que dar continuidade a este processo. Por isso, vamos continuar a apostar no desenvolvimento económico e emprego, na coesão social, na saúde, na cultura, no desporto, na reabilitação da rede viária e urbana, na defesa do meio ambiente e na educação. Queremos a nossa terra cada vez mais forte, qualificada e humanizada. Essa é a nossa ambição. Das associações à sociedade civil, contamos com todos para que possamos levar este ciclo de desenvolvimento sustentável mais além. . Queremos fazer mais pelo futuro de todos. Temos a ambição de um território ainda mais competitivo, coeso e solidário. Um concelho ainda mais à frente. Orgulho-me Lidero uma equipa forte e conto com uma candidatura a Presidente de Junta que reúne as melhores condições para comigo trabalhar pelo futuro de todos.

PRogRAmA de Ação / objetivos 2017-2021 ∙ Rigor Financeiro e Boas Contas Iremos manter o rigor, transparência e excelência na gestão das contas municipais, assegurando o seu equilíbrio financeiro e prazos de pagamento a fornecedores inferiores a 30 dias. ∙ Educação, Cidadania e Competitividade Elegemos a Educação com o grande pilar estratégico da cidadania e competitividade do território. Queremos continuar a desenvolver uma sociedade humanizada, forte e competitiva, e dar às novas gerações as melhores ferramentas para que possam responder às exigências do mercado global. A competitividade assente na valorização das competências, na formação ao longo da vida e na permanente adequação dessas competências à procura de mercado. Queremos implementar, por isso, alguns projetos inovadores, como a aprendizagem da linguagem da programação e robótica desde o 1.º ciclo ou a reconversão de licenciados desempregados para áreas com maior procura de emprego e oportunidades. A criatividade e a cultura como marcas do território. ∙ Desenvolvimento Económico e Pleno Emprego Queremos continuar a captação de investimento de novos sectores de atividade e o crescimento dos sectores clássicos, de forma a atingirmos o pleno emprego no prazo de 2 anos. Pretendemos captar o investimento de alto valor acrescentado, gerador de emprego melhor remunerado e desenvolver os clústers da saúde, das tecnologias de

informação, comunicação e electrónica, da bioengenharia e das artes criativas, afirmando o nosso concelho como amigo do investimento e do empreendedorismo. Vamos assegurar a permanente ligação da diáspora Feirense ao território, no seu apoio ao investimento e dinamização económica do concelho. ∙ Excelência nos Cuidados de Saúde Queremos manter a excelência das infraestruturas e cuidados de saúde em todo o concelho, reforçando a rede existente e apostando na melhoria dos cuidados de saúde em áreas mais especializadas. ∙ Desporto para todos Reforçámos as infraestruturas disponíveis e vamos continuar a criar as condições em todo o concelho para que a prática desportiva seja uma realidade mais comum em todas as idades. ∙ Rede Viária e Transportes Públicos – Mais Mobilidade Vamos prosseguir a reabilitação das estradas com novos pavimentos, em todo o concelho. Queremos aprofundar e melhorar as soluções de transportes públicos em todo o Concelho. ∙ Requalificação Urbanística dos Espaços Públicos Vamos apostar na reabilitação dos centros urbanos com pavimentações das ruas, construção de passeios, marcação de passadeiras e colocação de sinalética horizontal e vertical. Vamos fazer o arranjo paisagístico dos jardins e espaços verdes em todo o Concelho. ∙ Espaços Verdes ao Serviço das

Pessoas Vamos continuar a construção de passadiços e percursos pedestres junto aos principais rios e ribeiras. Vamos desenvolver os parques naturais e urbanos e transformá-los em verdadeiros espaços de lazer para todas as idades, para incrementar a atividade física regular.

municipais e de freguesia.

∙ Cultura, Criatividade e Inovação – Criação de Valor Vamos promover a produção cultural local nas suas mais diversas expressões e desenvolver um verdadeiro mercado cultural estimulado, cada vez mais, a expansão nacional e internacional das nossas criações e eventos.

∙ Um concelho Cheio de Juventude Apostámos na Educação, na Cultura e Desporto, no desenvolvimento económico e na criação de emprego, porque somos um concelho que valoriza a juventude e reúne condições pata a fixação com qualidade de vida e com perspectivas de um futuro melhor.

∙ Políticas Sociais de Inclusão e Coesão Social: Ação Social sempre Ativa Vamos prosseguir com a política de máxima empregabilidade como fator de coesão social, manter as boas práticas de apoio social integrado e atuante e incrementar novos desafios aos Fóruns Sociais de Freguesia, no desenvolvimento de programas de combate ao isolamento, práticas de boa vizinhança e de relacionamento intergeracional. Vamos promover a reabilitação de todas as habitações sociais municipais com mais de 15 anos, de forma a promover o conforto das pessoas e a eficiência energética dos edifícios.

∙ Internacionalização e Crescimento Turístico do Território Vamos promover interna e externamente a nossa cultura e património, como forma de reforçar a visibilidade, notoriedade e o interesse pelo nosso território, fazendo crescer o Turismo ao longo de todo o ano. Somos um território cada vez mais competitivo, assente nas competências das pessoas (Educação, Formação ao longo da vida) e na qualidade das infraestruturas, espaço público e paisagem urbana, cidadania e vizinhança. Somos um concelho com condições de excelência, com um desenvolvimento sustentável e de um dinamismo extraordinário. Somos um concelho cheio de vida, humanizado, amigo do ambiente e com qualidade de vida para todos. Somos um concelho que atrai cada vez mais investimento e emprego e que fixa os seu jovens e atrai novas populações. Somos um concelho á frente. Somos um concelho em Boas Mãos.

∙ Seniores com maior qualidade de vida Queremos continuar a proporcionar os melhores cuidados à população idosa através da rede de apoio social e continuar a investir nos programas de envelhecimento ativo, através de atividades físicas e de lazer regulares, matinés dançantes, passeios e a participação ativa em todos os grandes eventos

∙ Associativismo Proativo Vamos continuar a trabalhar com o nosso movimento associativo para estimular o seu fortalecimento e as suas dinâmicas em prol das comunidades locais.


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Mensagem do candidato à Assembleia Municipal Amadeu A. Marques Soares Albergaria 40 anos de idade, Casado, 2 Filhas Formação Académica Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Atividade Profissional Exercida Advogado Vereador do Pelouro da Cultura, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Administrador da “Feira Viva, Cultura e Desporto, EM” Administrador da Fundação da Juventude

Deputado à Assembleia da República Atividade Profissional Exercida Deputado à Assembleia da República, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD Atividade Desportiva Atleta de Ginástica de Trampolins no CD Feirense Secretário da Direção do Sporting Clube de São João de Ver Lazer e Tempos livres Família, Leitura, Cinema, Música e Desporto

Maria José Santos

ContinuAr A defender SAntA MAriA dA feirA Caros Amigos, Sou recandidato a Presidente da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira. Faço-o à frente de uma equipa composta, em igual número, por homens e mulheres com provas dadas na sociedade civil. Assumo este desafio com o sentimento do dever cumprido no mandato que agora termina e com vontade de continuar a fazer parte deste novo ciclo de desenvolvimento que se iniciou com o Presidente Emídio Sousa. A Assembleia Municipal será aquilo que os

membros que a vierem a compor queiram que seja. Mas não deixará de ser um fórum totalmente democrático do debate político da vida do concelho, um órgão cuja competência é a de fiscalizar e escrutinar a ação da Câmara Municipal e um espaço aberto à participação das pessoas. Caros amigos, Quero dizer-vos que serei um dos garantes da defesa do concelho, da sua História, da sua Identidade, da sua Coesão e da sua Unidade,

sempre que a quiserem colocar em causa. Como sempre, nunca abdicarei de defender os superiores interesses de Santa Maria da Feira. A Assembleia Municipal continuará a ser um espaço de Liberdade onde se encontram todas as sensibilidades. A Assembleia Municipal continuará a cumprir todas as suas competências. A Assembleia Municipal continuará a defender todos os cidadãos de Santa Maria da Feira. Espero se merecedor da vossa confiança. O Concelho em Boas Mãos!

José Manuel Leão

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Mensagem do candidato à câmara Municipal

MensageM do Mandatário político

por uMa câMara próxiMa das pessoas

Margarida rocha gariso traz uM iMpulso de progresso Berta Nunes Apoio Margarida Rocha Gariso e a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Apoio uma mulher competente, persistente e trabalhadora. Margarida Rocha Gariso tem uma visão do Concelho - onde eu também nasci - que responde às necessidades e anseios de todos os feirenses. Nasci em Santa Maria de Lamas. Fiz o meu percurso académico e iniciei a minha actividade profissional. Agora, sou presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Nasci em Santa Maria de Lamas e, por isso, conheço bem Margarida Rocha Gariso. Estamos perante uma cidadã que vai governar em prol da proximidade, que conhece os problemas e as pessoas do Concelho. Sendo Santa Maria da Feira um concelho dinâmico, com empreendedores que têm sido os criadores da riqueza e do desenvolvimento, julgo que eleger uma equipa que saiba gerir o Município de forma transparente, aberta, inovadora e inclusiva fará o Concelho avançar com firmeza para o futuro. Margarida Rocha Gariso traz a Santa Maria da Feira um impulso de progresso. Vai liderar uma equipa jovem, composta nos lugares elegíveis à Câmara Municipal por 50 cento de homens e de mulheres com diferentes experiências e competências profissionais. Santa Maria da Feira necessita dessa mudança. Margarida Rocha Gariso será a presidente de uma Câmara Municipal transparente e próxima das pessoas.

De trabalhadora-estudante a cargos e funções públicas Margarida Rocha Gariso, de 56 anos, nasceu em Santa Maria de Lamas. Reside em Paços de Brandão. Cedo começou a a trabalhar no sector corticeiro, no qual, aliás, desempenharia diferentes funções ao longo de 20 anos em algumas empresas do Concelho. Licenciou-se em Direito, após frequência em horário nocturno, conciliando, dessa forma, a frequência universitária com a sua vida pessoal, familiar e profissional. Foi em 1993 que exerceu o seu primeiro cargo ligado à política, tendo sido eleita à Assembleia de Freguesia de Santa Maria de Lamas pelo Partido Socialista. Foi vereadora pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em 1998/99 e 2009/2013 e deputada à Assembleia da República eleita pelo círculo eleitoral de Aveiro em 1999/2002. Foi ainda membro da Assembleia Metropolitana do Porto entre 2005 e 2009. No presente, lidera o grupo municipal do Partido Socialista da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, e participa em diversas estruturas políticas em defesa dos valores socialistas e valorização das pessoas. A nível profissional, dirige a delegação distrital de Viação de Aveiro (IMT) desde 2006. Candidato-me à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira com um firme propósito – servir as pessoas e, acima de tudo, servir o nosso concelho. Quero contribuir para a construção de um concelho competitivo e moderno, mas sem nunca esquecer as pessoas. Quero um concelho onde todos os feirenses sintam que ninguém fica para trás. Sou candidata pelo Partido Socialista, partido fundador da democracia e que tem demonstrado, nos tempos que vivemos, um grande sentido de responsabilidade. Com o PS a governar Portugal, os portugueses recuperaram a confiança e têm mais esperança no futuro. Com o PS a governar o município de Santa Maria da Feira, os feirenses podem ter a garantia de que vamos colocar o concelho no caminho do desenvolvimento.

António Bastos

Lia Ferreira

Quero dizer, com toda a frontalidade, que vou protagonizar uma postura política inovadora, que seja marcante na vida do nosso Concelho. A minha acção terá como objectivo potenciar uma maior interação entre quem gere a Câmara Municipal e os feirenses, aproximando-os e unindoos em volta de um mesmo objetivo comum, que é ajudar a construir um projeto ganhador para um concelho em que todos se sintam incluídos. Apresento-me a todos os feirenses em nome de um lema ao qual atribuo enorme importância – Perto de Si. Irei governar para as pessoas e levarei a Câmara às pessoas. Defendo um governo de proximidade, com uma clara aposta na transparência e na prestação de contas aos feirenses. Iremos potenciar as mais-valias de cada uma das 31 freguesias do município e apoiaremos o que de melhor

Délio Carquejo

fazem os feirenses. Com base no governo de proximidade que preconizo para Santa Maria da Feira, irei instalar um posto de atendimento ao cidadão em cada das 31 freguesias do Concelho. E tendo em conta que irei governar para 31 freguesias, irei lutar afincadamente pela reversão do mapa das freguesias, aprovado e implementado pelo PSD à revelia das populações.

Respeitar os compromissos assumidos perante os feirenses É pelas pessoas e pelo Concelho que me candidato a liderar este grande desafio em nome do Partido Socialista. Quem me conhece sabe que cumpro com o que me comprometo. No nosso concelho, com a falta de estratégias e linhas de desenvolvimento organizado, os projetos e as

Bruno Mota

Vera Santos


18.SET.2017

obras surgem ao acaso, sem planeamento e coordenação e, por isso, desligadas de outras realidades com que deveriam interagir. Face a este diagnóstico, impõe-se que seja lançado um novo pensamento e criada uma nova esperança, para que todos juntos, apoiados em processos democráticos e participativos, possamos encontrar soluções promotoras de maior desenvolvimento e harmonia para o nosso Concelho. Depois de 41 anos de governação em Santa Maria da Feira a cargo do PSD, entendo que é chegado o tempo de promovermos uma onda de progresso através de um conjunto de acções políticas estruturais, abandonando procedimentos burocráticos, obsoletos e centralistas da gestão camarária. Chegados a 2017, concluímos que é preciso melhorar as relações institucionais, respeitando todas as pessoas. Não pode haver feirenses de primeira e feirenses de segunda. Como candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal, proponho-me ser um referencial e um símbolo de esperança e de proximidade a todas as pessoas, através de uma grande disponibilidade e interacção, transmitindo a nossa mensagem de dinamismo, de esperança num futuro melhor em que todos podemos participar activamente. Estar perto do povo será o principal desígnio e a missão de uma Câmara Municipal presidida e gerida pelo Partido Socialista. E para isso conto com uma equipa empenhada e com excelentes talentos. E conto também consigo.

Escolher uma Câmara que execute bem Sabemos todos nós que não basta executar. É preciso executar bem, de forma eficaz e com qualidade, para evitar o desperdício de recursos, que todos sabemos serem escassos e pagos com os nossos impostos. Por isso, é imperativo adoptar uma postura de serviço público e de permanente prestação de contas aos cidadãos, com objectividade e transparência. Na rede viária, quero acabar com a acção aleatória de remendos e tapa buracos, que estanca depois das eleições autárquicas e só ganha novo impulso e grande velocidade com o aproximar das eleições seguintes. Vamos pôr em marcha um plano de acção de médio e longo prazo, para a modernização da rede viária, porque é urgente trazer a rede viária para o século XXI. A reabilitação urbana surge como necessidade de modernizar o parque habitacional e qualificar o nosso concelho, potenciando o

progresso e dinamismo da sociedade feirense. É meu propósito, por isso, apostar em programas de reabilitação urbana e de captação de jovens através da promoção de rendas a custos controlados. Além disso, as zonas industriais têm de entrar em definitivo nas prioridades da gestão camarária, através de um programa de execução, a curto prazo, destinado a proporcionar-lhes a dignidade que merecem e a funcionalidade de que necessitam. Visitei as zonas industriais do Concelho. Reuni com os empresários. Falei com funcionários de inúmeras empresas. Colhi sugestões de vários industriais e empreendedores. As zonas industriais foram projectadas no Concelho há pouco mais de 30 anos. Chegados a 2017 ainda verificamos existir indústrias disseminadas em áreas residenciais. A Câmara PSD iniciou o Parque Empresarial da Cortiça (PEC) e cedo abandonaria o projecto. A Câmara PSD construiu vias estruturantes para servir várias zonas industriais e, agora, verifica-se que essas vias se tornaram vias locais. Requalificar as zonas industriais do Concelho é um firme propósito e uma medida indispensável da próxima Câmara PS. Além disso, tudo farei para reduzir a taxa de desemprego com apoio às pessoas na sua qualificação e com apoio a projetos de investimento. E a minha Câmara pugnará pela construção de um novo acesso à Auto Estrada 1 no Norte do Concelho.

Mobilidade e Transportes e as mais valias do Concelho A próxima Câmara PS vai ainda centrar as suas atenções numa rede de transportes públicos que está muito longe de ser a que necessitamos para proporcionar um efetivo serviço à população. Vamos construir os centros coordenadores de transportes de que o Concelho precisa e, assim, recuperar o tempo perdido. Quero apostar na modernidade energética do nosso território, me-

lhorando a eficiência energética, começando por dar o exemplo através dos serviços camarários, sendo exigentes na defesa de estratégias de planeamento urbano integrado. No nosso território, há todo um vasto conjunto patrimonial à espera de ser redescoberto, protegido e promovido. Faremos a inventariação e a reabilitação dos sítios e monumentos classificados, apostando na investigação arqueológica como parte de um plano integrado de capacitação turística concelhia, integrando o património histórico, cultural e etnográfico. Vamos, assim, potenciar as mais-valias de cada uma das 31 freguesias do Concelho. Entendemos a Cultura e o Desporto como bens essenciais ao desenvolvimento. Por isso defendemos uma política de apoios municipais transparente, equitativa, realista e assente nos valores da integração e não em valores elitistas, centralizadores e economicistas, tendo em conta uma política estratégica municipal. Quero apoiar verdadeiramente as associações do Concelho. Até porque lhes reconheço um imprescindível papel no desenvolvimento social das nossas comunidades. Formularemos um novo conceito de Programas de Apoio a Associações Concelhias, reforçando as verbas disponíveis e valorizando o mérito associativo e social. Quero promover mais serviços de proximidade e apoio às crianças, mais e melhores espaços de recreio nas escolas. Assegurar uma escola pública de qualidade, em que os pais não tenham necessidade de recorrer a outros serviços. E iremos assegurar a construção de uma terceira escola pública de ensino secundário, em concreto em Paços de Brandão. O maior concelho do distrito de Aveiro tem apenas duas escolas públicas de ensino secundário – em Santa Maria da Feira e em Fiães. A população sénior vai igualmente contar com a atenção da próxima Câmara Municipal e, por isso, im-

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plementarei a Provedoria do Idoso. Na área das acessibilidades, iremos respeitar a Lei das Acessibilidades, eliminando barreiras e obstáculos à mobilidade de todos. A pensar nas pessoas, candidatarei Santa Maria da Feira a Cidade Europeia do Desporto em 2020. Nunca receei qualquer desafio na minha vida e, por essa razão, não recearei candidatar Santa Maria da Feira. As pessoas do Concelho merecem uma maior atenção, pois todos têm (e devem) praticar Desporto. Quero que o concelho de Santa Maria da Feira seja um território onde as pessoas tenham vontade de ficar e não seja um território de passagem. Para isso, teremos de olhar para o Concelho e pensá-lo de forma estruturada a nível social, urbanístico e ambiental, de forma coesa e integrada, onde todas estas dimensões saiam beneficiadas no seu conjunto.

Reduzir o preço da água e pugnar pela Transparência Sendo eleita presidente de Câmara no próximo dia 1 de Outubro, darei instruções à minha equipa para estudar o contrato ruinoso assinado pelo PSD pela água de que todos precisamos. Assim, lutarei para baixar o custo da água e saneamento, equilibrando o contrato com a Indaqua. Em 2018 – sim, já no próximo ano, e não obstante o silêncio que tem sido feito sobre esta matéria, o preço da água vai subir. E esta informação foi silenciada aos feirenses. Porquê ? Porque nos encontramos em período eleitoral. Mas a subida do preço estará devidamente exposta já em 2018 na factura que será enviada a cada feirense. Para servir as pessoas e o Concelho, irei ainda repor a dignidade de que o município precisa na área da Transparência, colocando o Concelho entre os 10 melhores do País. De acordo com o Índice de Transparência Municipal, valores de 2016, Santa Maria da Feira caiu no lote dos 100 piores de 308 municípios com valor de zero no índice da contratação pública. A Câmara PS gerirá o município com base na transparência. Irei governar às claras.

Devoção por uma causa Aos feirenses prometo empenho, trabalho e muita dedicação. Trago um impulso de progresso e um caminho diferente. Seremos todos importantes ao longo dos próximos quatro anos. Sinto-me preparada para receber a confiança dos feirenses, a quem prometo a minha devoção – o concelho é a minha devoção. É a minha causa.

Lista - Câmara Municipal da Feira Margarida Maria Santos Soares da Rocha Gariso António Ferreira de Bastos Lia Andreia Cristóvão Ferreira Délio Manuel Ferreira Carquejo Bruno Miguel de Sousa Mota Vera Cristina dos Santos Silva Jorge Daniel de Sá Vinagre Cristina Patrícia Pinto da Silva Gervásio Moreira de Freitas Maria Virgínia da Costa e Sousa


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Mensagem do candidato à Assembleia Municipal Sérgio Cirino Sérgio Cirino, candidato do Partido Socialista à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, foi eleito à Assembleia Municipal nas últimas eleições autárquicas realizadas há quatro anos. Mas a sua ligação ao município remonta a 2005 quando foi eleito vereador pelo Partido Socialista. Exerceu o cargo de vereador nos mandatos de 2005-2009 e de 2009-2013.

Pertenceu ainda ao Conselho Consultivo da empresa municipal Feira Viva no mandato de 2005-2009 e no mandato de 20092013 pertenceu ao conselho de administração. No presente, é membro da Direção da Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira. Sérgio Cirino, de 46 anos, nasceu em Souto e reside em Santa Maria da Feira. É advogado.

UMA AsseMbleiA MUnicipAl pArA os cidAdãos A minha candidatura à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira tem por objectivo uma grande renovação do seu funcionamento deste órgão deliberativo. A Assembleia Municipal visa salvaguardar os interesses do Concelho e a promoção do bem-estar da população. É necessário que este órgão seja renovado e que os feirenses saibam (e sintam) que a Assembleia está próxima de todos. Para colocar a Assembleia Municipal ao serviço de todos os feirenses (e próxima dos feirenses), farei com que haja uma efectiva participação dos cidadãos nas assembleias. Assim, e sendo eleito presidente deste órgão deliberativo, os munícipes garantidamente irão intervir no início da Assembleia Municipal. Com o PSD na presidência da Assembleia Municipal, todos sabemos que um munícipe tem direito a usar da palavra apenas no final da ordem de trabalhos. Significa que, em muitos casos, um munícipe pode intervir apenas depois da meia noite ou, ocasionalmente, por volta das duas ou três horas da madrugada. Numa Nova Assembleia Municipal, um munícipe poderá falar no início da sessão. Depois de 1 de Outubro, e com a mudança na presidência, será permitido ao munícipe requerer audiências com o seu presidente e requerer audiências com qualquer deputado municipal. Será

ainda criada uma Comissão Especializada de Direitos e Garantias dos Cidadãos Feirenses. Proponho mais para uma Nova Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira – a constituição de comissões permanentes para os assuntos mais importantes para o concelho; a promoção de assembleias municipais descentralizadas e sessões com a realização de perguntas e debate com a Câmara Municipal. A próxima Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira deve ainda criar um sítio de internet, no qual os feirenses possam ter acesso a todo o tipo de informação. Além disso, farei com que se concretize a transmissão em direto da Assembleia Municipal e permitirei o acesso às gravações de áudio e vídeo das sessões. Se os feirenses reconheceram ao PS a presidência da Assembleia Municipal, proporei o agendamento de debates temáticos, com um sítio de internet específico designado Cidadania – Debater Santa Maria da Feira, e ainda proporei debates abertos à participação e intervenção de organizações, instituições, individualidades e cidadãos de Santa Maria da Feira em geral. A partir de 1 de Outubro e com uma Nova Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, o Concelho passará a ter uma

verdadeira Casa da Cidadania, uma casa que estará aberta às necessidades, às preocupações e às aspirações de todos os munícipes. O Partido Socialista e eu próprio pretendemos levar a Assembleia Municipal a todos os pontos do Concelho. Há 41 anos que o PSD – o único partido que desde o 25 de Abril gere o município e preside à Assembleia Municipal – realiza todas as reuniões da Assembleia Municipal na cidade-sede. No tempo em que vivemos, faz todo o sentido levar a Assembleia Municipal às demais freguesias do Concelho. Promover a reunião de reuniões descentralizadas é um firme propósito do Partido Socialista. É uma vontade a concretizar sendo eu eleito presidente. Levar a Assembleia Municipal faz parte das intenções de um governo de proximidade que a candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira preconiza para o Município. Significa que a Assembleia estará mais próxima das pessoas e, assim, prestaremos contas às claras aos munícipes. A política faz-se com as pessoas e para as pessoas e, por isso, a governação do concelho de Santa Maria da Feira será feita com todos. E naturalmente sempre perto de si.

Oliveira Almeida

Carla Adriana


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Mensagem do candidato à câmara Municipal

MensageM do Mandatário político

a força do teu voto a voz dos feirenses!

Maria Manuela Antunes da Silva Maria Manuela Antunes da Silva, de 69 anos, professora aposentada, é presidente da Assembleia Geral do SPN (Sindicato de Professores do Norte) e membro da Direção Nacional do MDM (Movimento Democrático de Mulheres), a que aderiu em 1974. Foi eleita em 1976 (primeiras eleições), para a Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, tendo mantido sucessivos mandatos, durante 13 anos. Foi a primeira mulher eleita no Concelho de Santa Maria da Feira e várias vezes candidata à Câmara Municipal e à Assembleia da República. Aderiu ao PCP, em 1969, tendo desenvolvido intensa atividade antifascista, nomeadamente na área da educação e no apoio aos presos políticos.

Foi com satisfação, que aceitei desempenhar esta missão de mandatária das listas da CDU, por variadas razões. Destaco, aqui, as fundamentais. 1. Antes de mais, considero o poder local democrático, como uma das mais importantes conquistas da Revolução de Abril, porque permite auscultar o verdadeiro sentir das populações, conhecer, pela constante proximidade, os principais problemas do seu quotidiano e encontrar as soluções, tantas vezes gerando consensos entre os vários eleitos. 2. Por outro lado, não poderia deixar de manifestar um sentimento de orgulho, por ter sido eleita na Assembleia Municipal, logo nas primeiras eleições, em 1976, e de me ter mantido como eleita municipal, durante 13 anos (fui a única mulher eleita durante vários mandatos). 3. É, também, para mim, motivo de grande honra representar as listas da CDU e o seu programa. São listas com muitos jovens e muitas mulheres, em lugares de destaque, com uma enorme disponibilidade de lutar pelas melhores soluções para a população do concelho e das freguesias. A CDU, quer no concelho, quer no país, tem provas dadas de que existe para servir as populações, e não para se servir dos cargos que ocupa em benefício próprio, por isso não posso deixar de fazer aqui um apelo aos e às Feirenses: continuem a votar na CDU, se já o fizeram antes, votem na CDU se não o fizeram, ainda, por mero preconceito! É que sem votos, não há eleitos e o voto na CDU é sempre um investimento no futuro! Para vós, vão as minhas melhoras saudações democráticas e fraternas.

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Antero Resende - tem 56 anos, é natural de Fornos e professor do Ensino Público em Arrifana onde faz parte do Conselho Geral do Agrupamento. Pertenceu por diversas vezes aos órgãos pedagógicos e de direção das escolas e dos agrupamentos de escolas onde lecionou. É Conselheiro Nacional da Educação, onde integra a 1ª Comissão Especializada Permanente. É, também, dirigente do Sindicato de Professores do Norte, tendo sido Conselheiro da FENPROF e dirigente da União de Sindicatos de Aveiro. Enquanto estudante representou os alunos no Conselho Pedagógico da antiga Escola Industrial de S.J. da Madeira. Foi fundador da Associação Ambientalista “Ribeira da Lage” e dirigente do Centro Cultural de Fornos. Integra o Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”. Foi, ainda, candidato nas listas da CDU para a Câmara Municipal de Stª Mª da Feira e Junta de Freguesia de Arrifana, tendo integrado, também, as listas da coligação em eleições legislativas e para o Parlamento Europeu. No decorrer do mandato, que agora termina, a CDU - Coligação Democrática Unitária reafirmou-se, uma vez mais, como a voz dos feirenses na política municipal. Este foi um mandato intenso, marcado por uma atividade constante de contacto, denúncias de problemas concretos das populações do município e, apresentação das respetivas soluções, de reivindicação e fiscalização da atividade dos órgãos municipais, tendo sempre como objetivo principal a defesa dos interesses dos feirenses. Neste quadro, a CDU apresenta-se, nestas eleições, com a credibilidade de uma ação permanente de Trabalho, Honestidade e Competência, valores sempre presentes na sua atuação, e que permitem apresentar um projeto, que não é mais do que a reafirmação daqueles valores e o compromisso de cumprimento das suas propostas. Temos um projeto para o município que passa pela intervenção, no contexto das competências das Autarquias Locais, em cinco pilares centrais:

Educação/Formação Fundamental, para o desenvolvimento de competências e emancipação dos cidadãos e cidadãs, procuraremos intervir, com as escolas e outras instituições do município, com ações de promoção de uma educação ao longo da vida, em que a sustentabilidade e as novas tecnologias desempenhem um papel fundamental;

Emprego Num concelho onde a precariedade e os

baixos salários constituem flagelos sociais que afetam grande parte da população ativa, fundamentalmente a população feminina e a população jovem, a autarquia não pode deixar de desenvolver todos os esforços que promovam a criação de novos postos de trabalho (emprego diversificado) e o desenvolvimento de políticas de combate à precariedade;

Rolando Sousa

Sara Martins

Ação Social Apesar dos tímidos sinais de evolução, continua a haver um longo processo a desenvolver para promoção de uma sociedade inclusiva. O reforço de infraestruturas e de apoios sociais, aos mais diversos níveis, são objetivos que a CDU assume concretizar, mobilizando todos os meios possíveis;

Luis Sousa

Mobilidade Uma das áreas em que o município é mais deficitário é a da mobilidade, pelo que a CDU dará a maior prioridade à mobilização de esforços e vontades para a criação de uma rede de transportes públicos, que tenha em conta as necessidades básicas dos feirenses. De igual modo dará a maior atenção à redução de barreiras arquitetónicas, à requalificação da rede viária e à criação de infraestruturas, como sejam as ciclovias e os percursos pedonais, que facilitem o usufruto da natureza e a mobilidade em meios de transporte alternativos ao automóvel.

Marcos Sousa

Sustentabilidade Todos os objetivos mencionados serão sempre defendidos sob um paradigma de

Maria Gomes


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sustentabilidade ambiental, social, financeira e cultural. Nesse sentido, a CDU promoverá a intervenção, do movimento associativo do município, cuja parceria será fundamental para o desenvolvimento sustentável e a preservação dos valores culturais que identificam a terra e as gentes de Santa Maria. Já no quadro da Assembleia Municipal (AM), a CDU irá manter uma posição de denúncia de problemas, crítica construtiva e apresentação de soluções. É do nosso entender que a AM não se esgota nas reuniões em si e por isso mantivemos ao longo de todo o mandato uma atividade constante de contacto com as

populações e de intervenção, provada pelas dezenas de requerimentos, moções, recomendações, agendamentos e propostas apresentados. Com esta atividade a CDU foi a força mais ativa, com maior número de propostas e a que teve mais Moções/Recomendações aprovadas. Relativamente ao funcionamento deste órgão autárquico é do nosso entender que se deve proceder a melhorias com vista a uma maior aproximação das populações: ∙ A disponibilização de uma sala no edifício da Câmara para utilização dos partidos com assento na AM;

∙ A criação de uma conta de correio eletrónico para os eleitos; ∙ Introdução na página internet da Câmara Municipal da informação relativa à sua composição, atividade, reuniões e temáticas debatidas, informações relativas aos Grupos Municipais, balanço e estatísticas da atividade deste órgão municipal e gravações vídeo das sessões; ∙ Intervenção do público antes do Período Antes da Ordem do Dia; ∙ Realização de atividades abertas de contacto com as populações e escolas que visem a divulgação deste órgão autárquico, do seu funcionamento e

importância. Também para o próximo mandato há temas que serão certamente levados pela CDU a discussão e para os quais iremos lutar para que se veja solução: ressarcimento para quem pagou a cobrança ilegal dos ramais de água; seguro social dos Bombeiros Voluntários; estacionamentos pagos em Stª Mª da Feira; avançar com vista à remunicipalização dos serviços de saneamento e água; tarifa social; criação de uma verdadeira rede de transportes públicos; restituir as freguesias extintas; nova política para a recolha e tratamento de resíduos…

CDU – a força necessária Que seja agora! Filipe Moreira Tem 31 anos e é natural de Fiães. Atualmente é o eleito da CDU na Assembleia Municipal de Stª Mª da Feira onde integra por inerência o Conselho Municipal de Juventude e a Comissão Permanente. É Licenciado em Educação Básica e Mestre em Ensino do 1º e 2º CEB, atualmente é Doutorando do Programa Doutoral em Multimédia em Educação da Universidade de Aveiro onde é Bolseiro de Investigação. Foi militar no Exército português onde desempeNa Assembleia Municipal (AM), a CDU irá manter uma posição de denúncia de problemas, crítica construtiva e apresentação de soluções. É do nosso entender que a AM não se esgota nas reuniões em si e por isso mantivemos ao longo de todo o mandato uma atividade constante de contacto com as populações e de intervenção, provada pelas dezenas de requerimentos (cerca de um por cada três semanas de mandato), moções, recomendações, agendamentos e propostas apresentados. Com esta atividade a CDU foi a força mais ativa, com maior número de propostas e a que teve mais Moções/Recomendações aprovadas, porque contrariamente a outras forças que apregoam terem sido os mais ativos neste órgão, a CDU foi-o mesmo, com provas dadas. Relembramos que os Requerimentos por nós apresentados representaram, pelo menos, uma visita ao local e permitiram denunciar problemas e pressionar o executivo para os resolver. Em boa verdade muitos destes problemas foram resolvidos pouco tempo depois, sendo que há vários anos não se vislumbrava solução para os mesmos. A intensa atividade da CDU trouxe à discussão pública temas como a cobrança ilegal dos ramais de água, a falta de saneamento em inúmeras escolas públicas ou a questão do estacionamento pago em Stª Mª da Feira, a falta de condições e seguro dos parques infantis entre outros. No decorrer dos quatro anos apresentamos, ainda, centenas de propostas, muitas delas para as Grandes Opções do Plano (da oposição apenas a CDU e CDS apresentaram propostas para o orçamento). Evidentemente que a maioria não foi contemplada nos sucessivos orçamentos, no entanto algumas foram, das quais destacamos a Iluminação LED (que permite poupar nos custos do município e assim ligar toda a iluminação pública), levantamento e divulgação das espécies arbóreas com relevo no município, remoção de telhados de fibrocimento

com amianto e redução de impostos para empresas com faturação até 150 mil euros Neste quadro, comprova-se que a CDU é a voz dos feirenses e também a única alternativa a todas as outras forças, sejam elas o PSD, CDS, PS, BE ou até o recém surgidos PNR. Todavia, fruto de uma maioria do PSD na AM, uma ação política que tenha como único interesse contribuir para melhorar a qualidade de vida dos feirenses é por vezes travada por interesses partidários. Nesta linha temos o exemplo da não aprovação de algumas Moções/Recomendações de interesse para os feirenses, das quais se destaca a título de exemplo a Recomendação respeitante ao reforço dos Transportes Públicos no concelho, nomeadamente o serviço Transfeira ou o reforço do apoio social aos Bombeiros Voluntários do Município. Assim, é imperativo romper com o ciclo de maiorias do PSD na Assembleia Municipal, levando a que as foças políticas em “jogo” sejam obrigadas a negociar. Para que isto aconteça, todos os votos contam. Relembramos que a abstenção ou os votos em branco, dada a metodologia usada em Portugal, beneficiam os partidos mais votados. Neste quadro, há a necessidade de ir votar de forma consciente e informada. Relembramos que, por exemplo, há quatro anos a CDU ficou a poucos votos de eleger um segundo eleito neste órgão. A eleição de um segundo elemento iria permitir desenvolver mais trabalho e de maior proximidade com os feirenses, reforçando, assim, a sua voz na política autárquica. Que seja agora! Para o próximo mandato, espera-se quatro anos intensos e que serão, certamente, marcados por alguns temas que já se adivinham. Relativamente ao funcionamento deste órgão autárquico é do nosso entender que se deve proceder a melhorias com vista a uma maior aproximação das populações. Até porque assistimos hoje

nhou várias funções, destacando-se uma missão no Líbano como “capacete azul”. Integrou as listas da CDU para a Junta de Freguesia de Fiães, Assembleia Municipal de Stª Mª da Feira e Legislativas pelo Círculo de Aveiro. É membro da Comissão de Freguesia de Fiães, da Concelhia e da Direção Distrital do PCP. Foi membro da Direção Nacional da JCP.

a um afastamento das populações dos órgãos políticos, dos partidos e da política em geral (prova são os números da abstenção). Assim é imperativo agir por forma a democratizar e facilitar o acesso à informação e participação. Assim, já no início do mandato iremos propor: •A disponibilização de uma sala no edifício da Câmara para utilização dos partidos com assento na AM; •A criação de uma conta de correio eletrónico para os eleitos; •Introdução na página internet da Câmara Municipal da informação relativa à sua composição, atividade, reuniões e temáticas debatidas, informações relativas aos Grupos Municipais, balanço e estatísticas da atividade deste órgão municipal e gravações vídeo das sessões; • Intervenção do público antes do Período Antes da Ordem do Dia; • Realização de atividades abertas de contacto com as populações e escolas que visem a divulgação deste órgão autárquico, do seu funcionamento e importância; • Criação de um manual sobre o funcionamento do poder autárquico a ser distribuído pelas bibliotecas e escolas do município. No respeitante à atividade geral do nosso concelho há outros temas que serão certamente levados pela CDU a discussão e para os quais iremos lutar para que se veja solução: •ressarcimento para quem pagou a cobrança ilegal dos ramais de água; seguro social dos Bombeiros Voluntários; •estacionamentos pagos em Stª Mª da Feira; •avançar com vista à remunicipalização dos serviços de saneamento e água; •tarifa social para os serviços de água e saneamento; •criação de uma verdadeira rede de transportes públicos; •restituir as freguesias extintas; •nova política para a recolha e trata-

mento de resíduos; •requalificação dos espaços de lazer e desporto; •criação de uma pista de atletismo (uma vez que somos o município que mais atletas tem do distrito de Aveiro); •criação do centro coordenador de transportes; •requalificação do nosso património, como o Castro de Romariz ou o Mercado Municipal; •orçamento participado, com vista ao envolvimento dos munícipes na sua criação e realização… A lista é longa e o espaço reservado para este texto não permitem alongar mais, mas será certamente um mandato combativo e intenso. Assim, cumpre-nos solicitar que revejam a ação de todos os partidos, as propostas (novas e as que ficaram por cumprir) poderem e votem em consciência de que todos os votos contam para melhorar a nossa vida e a dos que nos rodeiam. Relembrando que as listas da CDU – Coligação Democrática Unitária são compostas por muitas mulheres e homens (muitos deles independentes) com origem na nossa terra de Santa Maria que formam no seu conjunto um coletivo forte, plural e competente que continuará a trabalhar Ricardo Silva de forma honesta pelos interesses de todos. Que a Força do Teu Voto tenha expressão no dia 1 de outubro e nos quatro anos seguinIsabel Gomes tes.


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Mensagem do candidato à câmara Municipal

MensageM do Mandatário político

o candidato. o rUi taVares. Rui Tavares Nascido em Argoncilhe em ano de revolução, desde de cedo revelou muito interesse pelo trabalho em favor da comunidade. Casado e com 3 filhos encara todos os desafios como oportunidades para aprender e crescer. Participou em grupos de jovens, praticou desporto, experimentou música, mas foi a representação e o jornalismo amador que o mais envolveram. Fundador do Jornal Dragunceli, sempre acompanhou a atividade da vida autáquica local e concelhia. Envolveu-se desde cedo na atividade política e partidária chegando a conselheiro nacional da JP. Em 2002 chega a Presidente da Assembleia de Freguesia de Argoncilhe. De 2009 a 2013 cumpriu um mandato como deputado municipal pelo CDS-PP. Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Lusíada, ocupa atualmente o cargo de Diretor Comercial na empresa de material de embalagem Maxfit. O desporto sempre teve um papel importante, como maior fonte de descompressão do stress do dia-a-dia. Corrida a sós ou futsal com os amigos é sempre tempo despendido com bom proveito.

Maria Fernanda Pinto Ferreira Alves Idade: 51 anos Profissão: Técnica de Vendas Experiência: Trabalhou no ramo do calçado, em comercio de produtos alimentícios como gerente, foi catequista e colaborou na realização de eventos e atualmente coordena o gabinete de secretariado da conclehia do CDS-PP.

Caras e caros Amigos, É um prazer grande poder partilhar convosco a satisfação com que abracei esta jornada como mandatária das listas do CDS às próximas eleições autárquicas. É um prazer porque sinto, de forma convicta, que nestas candidaturas estão corporizadas características que são indispensáveis para voltar a colocar o concelho de Santa Maria da Feira num caminho de máxima ambição e progresso. Nestas candidaturas estão mulheres e homens que não se conformam. Nestas candidaturas, com muita gente jovem, há, no entanto, uma característica identificadora: São pessoas com provas dadas nas suas profissões, que não precisam em nada da presença no palco político para se promoverem , e como a política e o respeito que temos pelos políticos seria diferente, para melhor, se fosse sempre assim. São pessoas que estão nesta caminhada pelo amor à terra que é sua, e à comunidade a que pertencem. Pessoas empreendedoras mas com sentido de responsabilidade e de respeito para com as pessoas e as Instituições. São necessárias candidaturas com estas características. Porque o concelho de Santa Maria da Feira MERECE MAIS.

O CDS-PP de Santa Maria da Feira iniciou, há cerca de 2 anos, um novo rumo. Abrir a partido a todos os que queira dar o seu contributo cívico à comunidade, dar voz e oportunidade, ao cidadão. Ouvir tudo e todos, privilegiar o contacto com as pessoas, sentir o nosso concelho. Sem dúvida que grande parte deste trabalho está realizado, e hoje, olhando para o conjunto das 23 candidaturas vemos que muito mudou. O empenho demonstrado em cada momento, o força com que cada um defende o melhor para a sua freguesia, para o nosso concelho, só pode encher de orgulho a equipa do MAISCDS2017. A nossa campanha quis demonstrar que é possível fazer política pela positiva. O nosso foco não é o resultado mas sim o contributo que podemos dar para melhorar o concelho. Queremos MAIS, como todos na sua vida. Os Feirenses merecem MAIS, porque são eles a alma do nosso concelho, a sua verdadeira identidade e fonte da unidade do

Paulo Prata

Teresa Silva

Concelho. Fazer MAIS e melhor é sempre possível, por isso nos propomos, com o nosso esforço e dedicação contribuir para conseguirmos MAIS para Santa Maria da Feira. O nosso projeto é claro, as nossas propostas são exequíveis por isso estamos preparados para o pôr em prática. O voto de cada um é fundamental, é a base da nossa vivência em democracia. Colocamo-nos à prova, por achamos que podem dar-nos a vossa confiança para concretizarmos este projeto. Contamos com o voto dos Feirenses que darão uma clara mensagem de mudança, e é nessa mudança que nos integramos. Se conseguimos mudar o perfil tradicional dos nossos candidatos, se temos uma abordagem diferente em relação à forma de lidar com os problemas do concelho, então damos corpo a essa mudança. Contamos com todos para mudar o Concelho. Todos por Santa Maria da Feira. Vai haver MAISCDS em 2017.

Carlos Lamas

Joaquim Leça

Carla Sousa

propostas

os Feirenses MereceM Mais solUÇÕes A Candidatura do CDS-PP à Câmara Municipal definiu 5 temas chave, que devem guiar as atuação da câmara municipal nos próximos quatro anos. O financiamento às Associações, a rede viária, o contrato com a Indaqua, a autonomia financeira do Europarque e a unidade do concelho. Com base nestes cinco princípios foram desenvolvidas 31 propostas para o Concelho. Destacamos:

Conservação do património: Os turistas merece MAIS conservação

do património. Santa Maria da Feira é conhecida pelo seu Castelo e por este ser um dos MAIS bem conservados do país. Pode parecer contraditório com o slogan mas, Santa Maria da Feira é MAIS que a cidade da Feira, e não podemos ficar indiferentes ao esquecimento e abandono a que foi relegado o Castro de Romariz. Este é um Património arqueológico sem igual no entre Douro e Vouga, com potencial de crescimento, uma vez que está por escavar cerca de 2 terços da zona edificada. A conservação e crescimento

deste património é o que permitirá no futuro uma oferta turística maior e MAIS diversificada.

Financiamento: As associações merecem MAIS financiamento. Depois do corte no financiamento em 2013, em que a câmara deixo a zero esta rubrica, surgiu um PAPC com apoios a atividades pontuais das associações. Apesar das regras apertadas ninguém consegue perceber o critério usado na atribuição deste subsídio. É necessário


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clarificar esta forma de financiamento e acrescentar um financiamento ordinário, assente no mérito e no grau de atividade de cada associação. Com um portal on-line as associações do concelho alimentarão uma agenda cultural do concelho e ao mesmo tempo farão o registo da sua atividade de forma a cumprir um dos critérios para a atribuição do subsídio.

Segurança na estrada: Os peões merecem MAIS segurança na estrada. A falta de passeios por todo o concelho é MAIS do que evidente. Mesmo no centro de algumas freguesias esta infraestrutura fundamental para os peões poderem circular em segurança, não existe. Este é o resultado de um pelouro do Urbanismo que foi sempre incompetente nas suas funções assim como na visão de futuro que nunca teve. Muitas vezes a simpatia política ficou à frente do interesse da globalidade da população. O resultado é um concelho mal organizado e que perdeu inúmeras oportunidades de “traçar” o futuro.

Rigor nos contratos: Os Consumidores merecem MAIS rigor nos contratos. O caso da Indaqua e dos Parquímetros são dois exemplos da falta de habilidade para a contratação que a Câmara Municipal tem demonstrado. No caso da Indaqua já foi reconhecido pelo próprio Tribunal de Contas, que é um péssimo contrato para os Feirenses. No caso dos Parquímetros, sendo um contrato MAIS recente, não é compreensível como não foram acautelados os interesses municipais.

Do que alcatrão: Os automobilistas merecem MAIS do que alcatrão. Tem sido prática corrente no últimos mandatos o alcatroar de forma indiscriminada em altura de eleições. Esta é uma prática que beneficia momentaneamente os eleitores, mas que revela em muitos casos um mau investimento, no sentido em que não é acompanhado pelos outros investimentos que garantem a longevidade do bom piso entre eles a rede de águas pluviais.

Transferências e Autonomia: As Juntas de Freguesia merecem MAIS transferências e Autonomia. Este é um problema que se arrasta há muitos mandatos. Os orçamentos das Juntas de Freguesia não dão para MAIS que o pagamento das despesas correntes. Com o objetivo de manter o poder através do controlo das verbas, muitas vezes discriminatório, a Câmara Municipal transforma rapidamente qualquer Presidente de Junta num pedinte às suas portas. Pequenos alargamentos e obras menores não podem ser executados sem a “ajuda” da edilidade.

Benefícios no IMI: As famílias numerosas merecem MAIS benefícios no IMI. Esta é uma medida que pretendemos implementar. É um desconto para famílias numerosas que podem usufruir no IMI da habitação própria permanente. Implementada noutros municípios, pretende-se que sejam MAIS um incentivo à natalidade.

Recolha seletiva: O ambiente merece MAIS recolha seletiva. Na área ambiental há muito ainda a fazer. São necessários dar passos no sentido de contribuir para um ambiente melhor. A recolha seletiva porta a porta é um “investimento”, mas sem sombra de dúvida que é o futuro. Numa fase inicial pretendemos realizar alguns projetos piloto no sentido de testar a viabilidade e eficácia desta medida, que pode ter como consequência uma redução das toneladas de lixo que vão para aterro e a consequente poupança ao erário público.

Apoio e incentivo: O Voluntariado merece MAIS apoio e incentivo. É urgente apoiar o voluntariado, como forma privilegiada de solidariedade. As corporações de Bombeiros assim como outras associações precisam destes incentivos para poderem continuar a captar para os seus quadros os elementos fundamentais à persecução das suas atividades tão relevantes para a nossa sociedade. Neste âmbito pretendemos criar uma base do voluntariado onde todas as pessoas de diferentes categorias profissionais possam dar o seu contributo aos MAIS necessitados.

Emprego qualificado: Os trabalhadores merecem MAIS emprego qualificado. A aposta no emprego qualificado parece unânime. Este não pode ser apenas objeto de marketing mas uma medida séria e que exige uma estratégia bem definida. Se o desemprego está abaixo da média nacional, talvez se deva ao emprego recentemente criado por MAIS duas grandes superfícies que abriram no concelho. Este não é emprego qualificado, tão pouco bem remunerado. A conclusão a tirar por este exemplo é que não estamos no melhor caminho.

Lâmpadas LED: A iluminação pública merece MAIS lâmpadas LED. Depois de 2 anos de esforço de todos com uma iluminação pública reduzida a metade para que fosse possível levar a cabo a substituição das lâmpadas, representando uma poupança em cerca de 50% do custo da iluminação, sendo que essa poupança permitiria a continuidade do processo de substituição sem MAIS custos, a Câmara Municipal com a necessidade de redirecionar verbas em ano de campanha e por outro lado a satisfação dos eleitores, reverteu o processo, religando todas as lâmpadas, deixando assim a meio uma transformação que traria grande economia para o orçamento municipal. Este processo terá de ser retomado de imediato.

Ação da Câmara: As matas merecem MAIS ação da Câmara. Numa área tão sensível como a prevenção dos incêndios, nada tem sido feito pelo executivo municipal. A Câmara não intima proprietários a fazer limpezas, tão pouco as faz, levando os custos aos proprietários como prevê a lei. A atitude passiva neste âmbito tem trazido alguns dissabores ao nosso território. É fundamental descentralizar a proteção civil para entregar MAIS responsabilidade aos Presidentes da Junta de Freguesia. Não existem apenas

abelhas asiáticas no concelho para nos preocupar.

Dinamização e divulgação: O Europarque merece MAIS dinamização e divulgação. Este é um tema muito sensível. Depois de a Câmara ter assumido a gestão do complexo por 50 anos, deve agora definir uma estratégia para o mesmo. Neste momento o que vemos é uma navegação à vista sem que seja apresentado a todos um projeto para o futuro. Aproveitando uma oportunidade aqui e outra ali, neste momento o Europarque é uma miscelânea de coisas que pode comprometer definitivamente um projeto futuro MAIS abrangente.

Transparência nas permutas: Os Feirenses merecem MAIS transparência nas permutas. A Câmara Municipal é um dos maiores proprietários de imóveis do concelho. À volta deste imenso património, que inclui edifícios camarários, habitação social, parcelas em zonas industriais e outos terrenos, são feitos muitos negócios, alguns de interesse duvidoso para o município. Como se pode justificar que a Câmara Municipal troque uma parcela de terrenos no monte das pedreiras sem qualquer valor comercial, por um parcela em zona industrial que vale cerca de 100.000 euros. E se esse negócio for feito com um membro da Junta de Freguesia de Fiães. Porque não comprou o terreno diretamente à massa falida da empresa AJAX? Foi aprovada legislação recentemente sobre este tipo de negócios que esperamos traga à luz esta e outras situações que infelizmente vão acontecendo.

Distribuição do investimento: O concelho merece MAIS distribuição do investimento. Os valores previstos para investimento no orçamento anual são em larga margem aplicados na sede de concelho. Com tantas freguesias e um território tão extenso, não perece razoável que MAIS de 60% seja aplicado numa única freguesia. Este é um dos motivos que pode levar a que haja descontentamento nas freguesias limítrofes em face de uma discriminação sem sentido.

Substituição do amianto: Os Feirenses merecem MAIS substituição de amianto. Este é um importante tema de saúde pública. Existem ainda espalhados pelo concelho um sem número de edifícios com cobertura de amianto. É necessário fazer um apanhado urgente no sentido de definir uma estratégia de substituição destas coberturas. A prioridade é dar apoio a todas a associações que tenham que o fazer nos seus edifícios. Sede, pavilhões e MAIS edifícios já foram identificados com este problema.

Acessos e estacionamento: O Hospital merece MAIS acessos e estacionamento. Este é um problema que está aos olhos de todos. A problemática do estacionamento tem-se agravado, levando já ao aparecimento de zonas alternativas de estacionamento pouco condignas, mas que vão resolvendo o problema de quem precisa de recorrer ao hospital. Com um acesso pouco

controlado o estacionamento dentro do hospital, está regra geral lotado com alguns abusos pelo meio. É necessário MAIS espaço de estacionamento que poderá surgir com um acesso exclusivo do hospital à nacional 223. Este resolveria as dificuldades criadas pelo permanente tráfego que não deixa muita margem de manobras aos veículos de emergência médica.

Investimento na N223: Santa Maria da Feira merece MAIS investimento na N223. Esta é uma via fundamental na ligação do nó da auto-estrada com o interior sul do concelho. A sua renovação e melhoria está prometida por diferentes governos à décadas. A obra esteve já a concurso, MAIS tarde anulado e adiado. MAIS uma vez se nota a pouca força que o concelho tem junto dos centros de decisão para poder ver o seu interesse defendido. O acesso ao hospital, os vários cruzamentos perigosos e o intenso tráfego fazem desta obra uma prioridade para o concelho.

Rapidez na solução: O edifício do tribunal merece MAIS rapidez na solução. Este é MAIS um caso de estudo. Depois de ter sido “abandonado” já foi considerado seguro pelo LNEC. Hoje não passa de MAIS um edifício devoluto no centro da cidade. Acresce a este facto o custo exorbitante das instalações do atual tribunal, que ultrapassam os 60.000 euros mensais. Deve ser dado um prazo ao Ministério da Justiça, findo o qual a Câmara Municipal, como dona do terreno em causa deve proceder à sua demolição. Este é MAIS um dos temas em que a Câmara não tem conseguido marcar posição, nem defender de forma inequívoca os interesses dos Feirenses.

MAIS ensino secundário: Os alunos merecem MAIS ensino secundário. A situação do ensino secundário no concelho é um dos erros de tática da nossa gestão municipal. Depois de perder várias oportunidades para instalar MAIS uma escola secundária no norte do concelho, a câmara preocupou-se em aumentar a oferta do secundário na sua sede. Depois do fim dos Contratos de Associação, muitos pais sentiram-se abandonados, numa fase tão importante do percurso escolar dos seus filhos. Com alternativas em Espinho e Carvalhos, os alunos que recorreram a estas soluções não têm apoio no transporte escolar. Tendo em conta que esta situação foi fruto de um erro camarário, a nossa candidatura assumirá o apoio a estes estudantes como todos os outros que encontraram uma solução dentro do concelho.

Peso nos centros de decisão: O concelho merece MAIS peso nos centros de decisão. A dificuldade na concretização das grandes obras nacionais, demonstram que o concelho não tem a devida influência nos centros de decisão. Um concelho exportador que tanto contribui para o PIB, merece outra atitude do Governo central, com outro empenho na resolução dos grandes problemas de Santa Maria da Feira. Pode ser encontrada toda a informação referente às nossas 31 propostas em www.cdsfeira.pt


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Mensagem do candidato à Assembleia Municipal

Ângelo Manuel Andrade Santos Idade: 48 anos Profissão: Trabalhador independente nos ramos automóvel e imobiliário (estufador) Experiência no mundo Autárquico como deputado de Assembleia de Freguesia da UF de São Miguel de Souto e Mosteirô e presidente concelhio do CDS-PP de Santa Maria da Feira e no mundo associativo.

O CANDIDATO: ÂNgelO SANTOS A candidatura do CDS-PP à Assembleia Municipal, diferencia-se das demais candidaturas por reconhecer o papel principal desta Instituição para o bom funcionamento do poder autárquico e que tanto tem sido menosprezado pelas forças forças partidárias do nosso concelho. Norteámo-mos pelo principio único de dar voz aos Feirenses e de os aproximar à Assembleia Municipal, visto que aqui são discutidas e aprovadas todas as decisões que regem o nosso Concelho. Somos uma candidatura composta por um grupo de pessoas constituido por um misto de experiência e juventude,

de diversas áreas profissionais mas sempre com a motivação de fazer MAIS pelo seu concelho, SANTA MARIA DA FEIRA. Pois sabem que Santa Maria da Feira merece MAIS! Assim sendo pretendemos, ao contrário do que é feito atualmente, dar aos cidadãos a possibilidade de intervir antes da ordem do dia em todas as Assembleias Municipais. Juntos iremos propor e defender a criação de um espaço de consulta e de apoio (físico ou online) para que todos os Feirenses possam acompanhar de perto o funcionamento transparente da

Assembleia Municipal e também fazer chegar aos deputados os seus anseios e necessidades e que consiga receber em tempo útil uma resposta sobre o mesmo. O futuro dos próximos 4 anos no nosso Concelho está nas suas mãos, na dos Feirenses. Ao escolher as Listas do CDS-PP e da coligação do CDS-PP com o MPT, estará a apostar numa equipa determinada que trabalhará por todas as freguesias do nosso concelho e por SI. Um voto no CDS-PP é um voto em SI. No CDS-PP terá uma voz que lutará por si! Juntos seremos a mudança que dará a Santa Maria da Feira o que ela merece!

Tiago Sousa

Ana Martins

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Mensagem do candidato à Câmara Municipal

UMA VISÃO NACIONALISTA PARA SANTA MARIA DA FEIRA

Anselmo Filipe Oliveira nasceu em Arouca há 45 anos. Desde cedo se mostrou activo, sendo que durante o ensino secundário fez integrando várias vezes a direcção da associação de estudantes. Tomou também parte na direccção de várias associações. Foi militante activo do PSD do qual se distanciou ao conhecer com mais detalhe os princípios do PNR. Colaborou activamente em duas candidaturas independentes à Câmara Municipal de Arouca. Foi membro eleito da Assembleia Municipal de Arouca. Frequentou a FLUP no curso de Arqueologia que devido a percalços da vida não terminou. Actualmente exerce a profissão de Agente de segurança privada.

Miguel Lima

Sídália Almeida

Filipe Rocha

Márcia Moreira

A candidatura do Partido Nacional Renovador a Santa Maria da Feira tem como objectivo dar a conhecer aos Feirenses alternativas válidas aos partidos do sistema. Embora seja estratégia assumida do PNR lançar nestas autárquicas candidaturas em concelhos que projectem o partido a nível nacional, o concelho de Santa Maria da Feira estará, para os elementos desta candidatura sempre em primeiro lugar, sendo que o projecto nacionalista renovador para Santa Maria da Feira não ficará por aqui, já que com os apoios alcançados até agora, a realidade do concelho será acompanhada ainda mais de perto. É uma candidatura do povo para o povo, que transmite a sua mensagem através de uma linguagem simples, não usando aqueles chavões técnicos muitas vezes usados por outros candidatos para confundir o eleitorado. O PNR também não está de igual modo, preso a interesses económicos pelo que pode executar a gestão autárquica livre e corajosa. É hora de colocar uma gestão autárquica próxima das pessoas no concelho de Santa Maria da Feira. Os nacionalistas renovadores são as pessoas ideais para que isso seja possível.

PRÓXIMO DAS PESSOAS, SEMPRE

José Osório

A candidatura do Partido Nacional Renovador a Santa Maria da Feira, é uma candidatura de coragem, ambição e irreverência. Não estando presos a lóbis ou outros interesses, os autarcas eleitos do PNR ,

serão a marca diferenciadora na verdadeira defesa dos interesses dos Feirenses e do concelho. O PNR zelará sempre pela qualidade de vida dos Feirenses. Para quê isso aconteça, há que começar por manter e reparar de forma constante a rede viária e não somente para as eleições. É vergonhosa a forma como se tentam enganar os eleitores da inércia de quatro anos. Uma luta que será travada por um executivo nacionalista em Santa Maria da Feira, será contra o absurdo preço da água, através da taxas e taxinhas. Há que tudo fazer para que a Indáqua faça uma renegociação do contrato já que a denúncia do mesmo poderia ser ruinosa para o concelho. Apresentar essa solução é pura demagogia. Para minorar esse custo criaríamos uma taxa social de forma a minorar o custo para as famílias desfavorecidas ou mais numerosas. Outras das medidas para reduzir as despesas das famílias feirenses, será a isenção de IMI para habitação própria. No que respeita à carga fiscal, e para aliviar as PME , criaremos um terceiro escalão da derrama para as empresas com volume de negócio inferior a 75000 €uros. Para colmatar esta perda de receita, seria necessário reduzir na despesa. Para começar seria reduzir nas gorduras da Câmara Municipal e analisar a utilidade da empresa “Feira Viva”. A imagem que essa empresa passa para os munícipes, é que mesmo serve para empregar “amigos” para além de ser um sorvedouro de dinheiro da edi-

lidade. Neste âmbito, procederíamos a entrega do Europarque ao governo central. As despesas de manutenção são enormes naquilo que um dia foi o sonho de alguém. Será mais um “elefante branco” dos muitos que se veem por aí. Um dos grandes problemas do concelho é a desertificação das zonas industriais apesar da publicidade que tem sido feita a transmitir que os lotes já foram vendidos. Façam uma visita ao Lusoparque e ao PERM e vejam a paisagem… E necessário revitaliza o património feirense, como por exemplo o Castro de Romariz e o edifício da Malaposta. A nossa história nunca deve ser descurada. Honremos os nossos ex-combatentes construindo um monumento na cidade sede de concelho. Outra medida que será tomada será a agilização dos serviços camarários, desburocratizando os mesmos, para que sejam de fácil acesso e não uma quebra de cabeça para os Feirenses quando necessitam de algum serviço. Muito mais a fazer no concelho! Agora, em período eleitoral não faltam promessas de grandes obras e grandes eventos, mas mais do que isso, o que importa é a qualidade de vida e bem estar dos Feirenses. Tapar um buraco numa estrada percorrida todos os dias por milhares de munícipes , será mais importante que qualquer evento megalómano.

LISTA DE CANDIDATOS À CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA 1– Anselmo Filipe Brandão Gonçalves de Oliveira 44 anos, Agente de Segurança Privada 2– Miguel Carlos Reis Lima 31 anos, Operador Logístico 3- Sidália Rosa de Almeida 49 anos, Samussadora 4- Filipe Miguel Almeida Rocha 38 anos, Vigilante 5- Márcia Alexandra de Oliveira Valente Moreira 36 anos, Empregada de Balcão

6- José Joaquim Vergueiro de Sousa Pereira Osório 30 anos, Engenheiro Mecânico 7- Mariana Pereira Cunha 22 anos, Empregada de Mesa 8 - Fábio Daniel Almeida Santos 21 anos, Operário Fabril 9- Maria do Carmo Clara Mesquita 67 anos, Enfermeira 10- José de Almeida Pereira 71 anos, Comerciante 11- Florinda Ferreira Pereira

46 anos, Desempregada Candidatos suplentes: 1 - Daniel Valente Páscoa 21 anos, Operário Fabril 2- Ana Cristina Henriques Sousa 44 anos, Doméstica 3- André Ricardo Fernandes Correia 32 anos, Vigilante 4- Ana Filipa Bastos Monteiro 23 anos, Vendedora 5- Ana Maria Gonçalves Valente de Oliveira 53 anos, Doméstica


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Mensagem do candidato à Assembleia Municipal

PELOS FEIRENSES, UMA VOZ DIFERENCIADORA

Os candidatos do PNR à Assembleia Municipal José Joaquim Vergueiro de Sousa Pereira Osório, nasceu a 23 de Julho de 1987, no Porto onde viveu até aos 7 anos de idade. Foi nessa altura que se mudou para Santa Maria da Feira, juntamente com seus pais, professores universitários (FCUP), e adquiriu o espírito Feirense e vive até hoje. Com passagens por várias escolas do concelho como a Escola do Farinheiro em Fornos, a E.B. 2,3 Fernando Pessoa, a Escola Secundária de Santa Maria da Feira ou o Colégio de Santa Maria de Lamas, sempre se pautou como um excelente aluno, tendo mesmo no ano de 2000 trazido para o Concelho a vitória nacional nas “Olimpíadas de Matemática” da Sociedade Portuguesa de Matemática. Em 2005 ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde adquiriu os graus académicos de Licenciado em Ciências de Engenharia As Assembleias Municipais continuam a ser o parente pobre dos órgãos autárquicos. Praticamente só servem para aprovar planos e orçamentos, sendo o resto das questões na maior parte das vezes com falta de conteúdo de interesse para os munícipes. Em Santa Maria da Feira, esse problema também é uma realidade, pelo que é necessária uma voz diferente a defender os interesse dos Feirenses. Em primeiro lugar, será a luta para alterar o regimento da Assembleia Municipal para que os munícipes tenham voz logo no início e não no final. É uma penosa espera para aque-

- perfil de Engenharia Mecânica e Mestre em Engenharia de Informação, tendo obtido 16 valores na sua tese de mestrado. A estes graus académicos juntam-se o curso profissional de modelação 3D e o Curso de Defesa para Jovens do Instituto de Defesa Nacional. Com experiência profissional em empresas privadas e em centros de investigação universitários, apresenta-se como um jovem altamente qualificado e motivado para por todo o seu “know-how” académico e profissional ao serviço do bem-estar dos Feirenses. Com passagens pelo estrangeiro por países como EUA, Rússia, Austrália, Brasil ou Vietname, apresenta-se como um candidato com visão alargada do Mundo mas sem no entanto perder o sentido de Nação e Identidade que de resto são pilares fundamentais da sua candidatura Nacionalista.

les que querem expor os seu problemas e que têm de esperar horas a fio, muitas vezes até de madrugada, para conseguirem falar. Muitos desistem, e os problemas do concelho ficam por ser evidenciados parecendo que tudo corre bem na gestão camarária. Tudo será feito para que está situação seja alterada. Outra questão também importante refere-se às propostas apresentadas. Existe o hábito de serem apresentados para votação requerimentos relacionados com questões de nível nacional- tique mais evidente nos partidos de esquerda- não levando em linha de conta as particulari-

dades e os interesses do concelho. Sim, claro que poderão ser levadas questões nacionais se relacionadas com a realidade do concelho. Não esperam que o PNR permita sem se expressar, a discussão das ditas questões fracturantes. Muitas vezes as mesmas só são usadas para disfarçar a incapacidade dos deputados municipais que as apresentam. Não têm uma visão para o concelho e escondem-se atrás das “bandeiras” programáticas dos seus partidos a nível nacional. O PNR tem uma visão diferenciadora do que é a gestão autárquica. Embora existam linhas programáticas

Anselmo Oliveira

Crisália Araújo

a nível nacional, a individualidade de cada concelho estará sempre na linha da frente nas posições a tomar. Uma voz nacionalista será sempre uma voz diferente. Não estamos presos a interesses ou lobís como os restantes partidos deste sistema podre, corrupto e decadente onde se quer vender a identidade de cada região. Votem PNR para a Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleias de Freguesia de Lourosa e Milheirós e verão que os eleitos do Partido Nacional Renovador estarão sempre “PRÓXIMO DAS PESSOAS”.

LISTA DE CANDIDATOS À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA 1– José Joaquim Vergueiro de Sousa Pereira Osório 30 anos, Engenheiro Mecânico 2 –Anselmo Filipe Brandão Gonçalves de Oliveira 44 anos, Agente de segurança Privada 3 - Crisália Joaquina Almeida Figueiredo Araújo 35 anos, Empresária 4 –Maria do Carmo Clara Mesquita 67 anos, Enfermeira 5 - José de Almeida Pereira 71 anos, Comerciante 6 – Fábio Daniel Almeida Santos 21 anos, Operário Fabril 7- Sidália Rosa de Almeida 49 anos, Samussadora 8- Mariana Pereira Cunha 22 anos, Empregada de Mesa 9 – Fernando Ilídio Moreira de Almeida 56 anos, Metalúrgico 10- Filipe Miguel Almeida Rocha 38 anos, Vigilante 11- Florinda Ferreira Pereira 46 anos, Desempregada 12- Maria Isabel Brandão de Almeida 42 anos, Empregada de Balcão 13 –Miguel Carlos Reis Lima 31 anos, Operador Logístico 14- Daniel Valente Páscoa 21 anos, Operário Fabril 15- Paula Maria Brandão Gonçalves de Oliveira 51 anos, Empregada de Balcão 16- Maria Laurentina de Almeida Teixeira Cabral 50 anos, Doméstica 17- André Ricardo Fernandes Correia

32 anos, Vigilante 18- Pedro Miguel Henriques Gomes 18 anos, Operário Fabril 19- Júlia da Silva Gonçalves 52 anos, Doméstica 20- Herondina Joaquina de Almeida Figueiredo Araújo 46 anos, Desempregada 21- Paulo Miguel Teixeira Francisco 44 anos, Serralheiro 22- António Manuel Oliveira Mendes de Castro 19 anos, Estudante 23- Ana Cristina Henriques Sousa 44 anos, Doméstica 24- Ana Maria Gonçalves Valente de Oliveira 53 anos, Doméstica 25- Nelso da Cruz Reis 48 anos, Operário Fabril 26- Joaquim Artur Souto Mendes de Castro 54 anos, Operário Fabril 27- Márcia Alexandra de Oliveira Valente Moreira 36 anos, Empregada de Balcão 28- Maria Manuela Pereira da Cruz Carvalho 49 anos, Empresária 29- Ramiro de Almeida Silva 56 anos, Motorista 30- Hugo Miguel dos Santos Florêncio 28 anos, Metalúrgico 31- Ana Filipa Bastos Monteiro 23 anos, Vendedora 32- Daniel de Sousa Almeida 49 anos, Empresário 33- Marco André Costa Resende 18 anos, Operário Fabril


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ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA CANDIDATOS

ARGONCILHE Joaquim Silva

António Santos

Diogo Jesus

Armando Pereira

Manuel Santos

Pedro Fernandes

Rui Ferreira

Delfim Silva

ARRIFANA Rufino Figueiredo

ESCAPÃES André Vieira

Ricardo Oliveira

Arnaldo Meireles

Carlos Rocha

Minervina Rocha

Pedro Leal

Carlos Bastos

Rolando Sousa

Ivo Gomes

António Ribeiro

Rui Sousa

Fernando Santos

Manuel Silva

Marco Gonçalves

Luís André Santos

Ana Maria Pereira

Fernanda Oliveira

Cassandra Pereira

Miguel Lima

Virgílio Ribeiro

Armando Teixeira

António Almeida

Daniel Páscoa

FIÃES

FORNOS

LOUROSA

MILHEIRÓS DE POIARES Edgar Lima

MOZELOS Bianca Almeida

Luís Brito

Américo Dias

António Nogueira

José Carlos Silva

Mariana Coelho

Rui Rios

Rafael Ribeiro

NOGUEIRA DA REGEDOURA José Manuel Jesus

PAÇOS DE BRANDÃO Tatiana Reis

António Sousa

Celeste Vieira

Emanuel Marques

Firmino Costa

Carlos Amorim

Iolanda Rodrigues

José Augusto

Adão Ferreira

Mário Jorge Reis

RIO MEÃO


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ROMARIZ Joaquim Costa

Cassandra Baptista

Carlos Fonseca

Anacleto Costa

Teresa Ferreira

Maria Albertina

Valdemar Silva

José Nogueira

Amadeu Oliveira

Manuel Tavares

Ricardo Sousa

Pedro Nuno Santos

Lucídio Dias

Pedro Ferreira

Diogo Fontes

Joaquim Santos

Domingos Moreira

Nuno Albergaria

Manuel Rocha

João do Canto

Marcos Sousa

Ana Pires

Maximino Costa

oaquim Maia

Elsa Costa

José Martins

Renato Guedes

Joaquim Caldas

Rui Almeida

Paulo Oliveira

Domingos Correia

Fátima Silva

David Neves

Joaquim Henriques

Pedro Alves

Alecsander Pereira

Ricardo Silva

Sérgio Silva

Fernando Leão

António Leal

José Manuel

Acácio Brandão

Francisco Andrade

Manuela Teixeira

SANGUEDO

SANTA MARIA DE LAMAS

SÃO JOÃO DE VER

SÃO PAIO DE OLEIROS

UF CALDAS DE SÃO JORGE E PIGEIROS Cândida Amorim

UF CANEDO,VALE E VILA MAIOR Paulo Silva

UF LOBÃO, GIÃO, LOUREDO E GUISANDE

UF SANTA MARIA DA FEIRA, TRAVANCA, SANFINS E ESPARGO

UF SÃO MIGUEL DO SOUTO E MOSTEIRÔ


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Concelho da Feira sem reflexo apropriado da sua importância eleitoral

A insustentável levezA dA representAtividAde depois de lisboa, porto e setúbal, Aveiro é o 4º círculo distrital mais importante, no mapa eleitoral do nosso país. no entanto -e ao contrário do que muitos têm como adquirido – não é a capital de distrito que comporta o maior número de eleitores. Como se pode constatar da leitura dos dados publicados pela Cne – Comissão nacional de eleições, tal desiderato cabe inteirinho ao concelho de santa Maria da Feira, cuja importância eleitoral se traduz por quase 20 % do eleitorado (dados de 2009) num conjunto distrital de 19 municípios. para se ter uma ideia mais aproximada do peso eleitoral do município fogaceiro, no conjunto distrital, bastará constatar que a massa eleitoral da Feira, é quase o dobro da de Aveiro; ou superior ao conjunto dos municípios de Arouca, espinho, Castelo de paiva, s. João da Madeira, espinho, Murtosa, estarreja e Mealhada entre outros exemplos aritméticos possíveis de enquadrar, como se pode observar: Distrito De AVeiro

ALBerGAriA-A-VeLHA

Votantes Inscritos 644524

Total

Percentagem

391888

60,80%

Votantes Inscritos 22178

AroUCA

Total

21441

Total

71,61%

67400

Total

25174

Percentagem

14160

56,25%

oLiVeirA Do BAirro

33904

Total

20023

Total

Percentagem

11614

58,00%

sANtA MAriA DA FeirA

121742

Total 79060

Percentagem 64,94%

Ora vem isso a propósito de duas evidências: 1 – A desproporcionada (por defeito) representatividade do nosso concelho na Assembleia da República, onde – por mais que os deputados argumentem que não representam concelhos – a defesa de outros interesses originários tem sido indisfarçável em muitas ocasiões, ao longo das várias legislaturas (veja-se o caso do Vouguinha, a exemplo).

Total

60951

Total

47,51%

Percentagem

39225

11920

8456

Percentagem

18571

Total

78,70%

64,35%

Percentagem 70,94%

2 – O (des)tratamento de que o território tem sido alvo, também este ano, no âmbito dos múltiplos debates realizados em diversos órgãos de comunicação social de níveis supra-regional e nacional. A importância eleitoral do concelho de Santa Maria da Feira é (tem sido) pura e simplesmente ignorada (ou obliterada, como aconteceu no debate da RTP, em que se privilegiou Aveiro, a pretexto da sua condição de sede distrital) independente-

57,29%

oVAr

16568

48055

Total

Votantes Inscritos 31542

Total

58,80%

VAGos

20636

21254

Total 12188

65,42%

Votantes Inscritos 9842

Total

Percentagem

5133

52,15%

Votantes Inscritos 20108

Total

Percentagem

11659

57,98%

VALe De CAMBrA

Votantes Inscritos

Percentagem

s. JoAo DA MADeirA Percentagem

28257

57,38%

esPiNHo

Votantes Inscritos

Percentagem

MUrtosA

Percentagem

10639

Votantes Total

28872

Total

Votantes Inscritos

seVer Do VoUGA Inscritos

Inscritos

MeALHADA

Votantes Inscritos

60,91%

11785

14975

oLiVeirA De AZeMeis

Votantes Inscritos

53,07%

Percentagem

16108

Percentagem

Votantes Inscritos

Votantes Inscritos

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Total 26738

49898

ÍLHAVo

Votantes Total

Inscritos

Votantes

CAsteLo De PAiVA

Percentagem

35766

ANADiA

Votantes

Votantes Inscritos

estArreJA Inscritos

60,90%

AVeiro

Percentagem

15354

Percentagem

13507

Votantes Inscritos

AGUeDA

Percentagem 57,34%

mente da sua real importância no contexto eleitoral do distrito aveirense. Não há como contornar a ideia de que estamos perante saldo negativo, no que toca a trabalho de sustentação da valia eleitoral das gentes da Feira. E no entanto, tarda em vislumbrar-se estratégias de afirmação territorial, capazes de reflectir, a uma escala adequada, a importância real que se desprende deste território, quando se trata de

Votantes Inscritos 22674

Total 15035

Percentagem 66,31%

escrutinar a vontade do povo. Mas para isso, é necessário mais do que Planos de Actividade comezinhos, em que para além da satisfação das necessidades primárias, se inscreva um traço de estratégia que, muito para além de nos permitir crescer e desenvolver, nos projecte também para uma afirmação territorial em que a vertente conjuntiva da vontade política, se possa rever na satisfação dos nossos cidadãos eleitores.


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