Especial Casamentos
“UM BOM CASAMENTO SÓ VAI EXISTIR QUANDO AS PESSOAS FOREM EMOCIONALMENTE INTELIGENTES”
O Centro de Preparação para o Matrimónio tem cada vez mais adeptos. Não porque o padre exige a inscrição, mas sim por vontade dos noivos, que entram para garantir uma futura vida conjugal feliz. Em última instância, o curso serve para resolver problemas que se arrastam no casamento e para tomar a decisão final: ficar ou trilhar um novo caminho.
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
O Centro de Preparação para o Matrimónio é um movimento da Igreja que tem como objectivo preparar os noivos para o casamento. Promove sessões com pedagogia e metodologia própria, baseadas na revisão de vida e testemunho vivencial, apoiados na reflexão e no diálogo conjugais. O CPM pretende ajudar os noivos a reflectir sobre o noivado e dialogar sobre a validade das suas ideias e comportamentos, fazendo a aprendizagem de diálogo entre os dois; reflectindo sobre situações que afectam a harmonia das relações entre os elementos do casal, de modo a desenvolver atitudes de superação dessas situações; incrementando atitudes e valores que desencorajem o recurso ao divórcio e ao aborto; formando no âmbito do planeamento familiar e capacitando os novos casais para uma paternidade consciente e responsável. À frente do CPM na Feira há vários anos, o Padre Manuel Pires já aconselhou milhares de casais que, na sua maioria, fazem o curso de livre vontade. “Cinco a sete por cento diz que o pároco obrigou, mas o resto é decisão deles” – afirma o Padre Pires. Mas “alguma obrigatoriedade” é necessária. “Se uma pessoa estuda medicina, tem normas, não estuda só o que lhe apetece. Tem de fazer o curso todo e, se não passar, fica a patinar em seco. Vai para arquitecto, para engenheiro, tem de estudar, tem de ter diploma. Ora, se vai casar, vai ter uma função fundamental na sociedade, mas muitos partem do princípio que depois de caírem à água aprendem a nadar. Isso é como um tipo ir fazer medicina, sem estudar, e depois logo se vê o que sai” – salienta o pároco, declarando que a formação devia “ser imposta a um nível mais alto e não nas comunidades cristãs” porque os casais não estão “minimamente preparados” para o que 2
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os espera. “Os párocos exigem, e devem exigir, porque os casais não são obrigados a casar pela Igreja. Normalmente, ficam de boca aberta quando digo que não me interessa se estão juntos, casados pelo civil ou casados pela Igreja. Acho que antes de fazerem asneiras devem começar por baixo. Prefiro que se juntem, se virem que dá, casem pelo civil, e só depois, se tudo estiver encaminhado, casem pela Igreja. Mas não ao contrário” – frisa o padre, lembrando os perigos do preconceito “tenho de casar pela Igreja”. “Tem de casar pela Igreja se tiver consciência e vida cristã e se souber o que vai fazer. Se é só pelo costume ou por ser bonito, não vale a pena. O que adianta estar a casá-los pela Igreja se quando vêm da viagem de núpcias vai cada um para sua casa. Acontece hoje, é uma palhaçada” – refere Padre Pires.
CPM antes do casamento
O CPM tem a duração de um fimde-semana e, durante esse tempo, os casais são confrontados com diversos temas. “Abrimos as inscrições e dois dias depois estão completas. Vai haver um CPM agora em Maio. Normalmente fazemos três por ano, mas possivelmente este ano faremos um quarto” – adianta Padre Pires, que apela a que os casais façam o curso “bastante tempo antes”. “O ideal é que seja antes para evitar que cheguem à conclusão que têm de recuar. Evitam mágoas e têm a objectividade de ver à distância. Recebem um acervo de informações e orientações que convém depois constatarem. Se for mesmo em cima do casamento, não funciona” – explica. Os 50 casais são divididos em vários grupos de trabalho para reflectir sobre os temas. “Recebem informação sobre as ideias base que vão ser abordadas, reflectem e discutem em grupo, dão as suas opiniões e a seguir é a exposição do tema, para poderem aprofundar” – enumera. A discussão vem
primeiro da exposição para que “a reflexão do casal não seja condicionada”. “Não estamos interessados em descarregar uma data de informação sem que pensem no que estão a receber. Têm de ter um juízo crítico sobre o que se diz. Ou as pessoas pensam nas coisas com seriedade ou é melhor estarem quietos” – realça Padre Pires. Para ajudar, em cada grupo, há um casal responsável, que já fez o CPM. “Não está ali para ensinar nada, está ali para estruturar o grupo e para o pôr a trabalhar” – esclarece. O curso acaba com uma eucaristia e um almoço partilhado.
Alguns vêem como terapia
Mas não são só os noivos que procuram o CPM. “Ultimamente estão a aparecer casais “pósgraduados”, com filhos crescidos, que vêem que lhes falta qualquer coisa. Um dos casais estava a viver junto há cinco anos e estava com problemas” – diz Padre Pires. O CPM ajudou-os a tomar uma decisão. “Chegaram a uma conclusão muito simples: o melhor é cada um seguir o seu caminho porque não ia dar nunca. E acabou ali. Às vezes o CPM dá para isso” – confessa. Na maioria dos casos, contudo, os casais acabam por dizer “Se eu não viesse, era uma pena”. “Um dos participantes contou-me que ele e a companheira andavam com um problema que se arrastava desde o dia do casamento e foi preciso este fim-de-semana para entenderem que esse problema acabava ali. Cada um olhou para dentro de si, viu o que se passava, que cargas negativas e destrutivas levava, que depois descarregava no outro” – conta o pároco. Os depoimentos são mais positivos do que negativos. “Outro dia encontrei um rapaz que me disse “Nós, no nosso grupo, éramos 12. Já lá vão 25 anos e estamos todos casados”. Aleluia, alguma coisa fiz” – diz Padre Pires, lembrando, ainda, outro exemplo: “Já encontrei alguém, 20 anos depois, que me confessou “O senhor é a pessoa
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mais falada naquela casa”. Eles lembram-se daquilo que foi dito, aquilo estabelece uma referência para a vida deles. São sem conta os testemunhos de casais, casados há mais ou menos tempo, que me dizem que tenho sido uma peça fundamental na sua vida para gerar equilíbrio” – declara. Padre Pires realça que o mais importante é o conhecimento de cada um. “Por isso estou tentado a pegar no CPM e dar-lhe uma reviravolta. Arrumar com os temas e fazer uma estrutura diferente, pondo os casais, antes de mais nada, a fazer a descoberta deles mesmos” – explica. Isto porque “os temas estão pouco situados na realidade de hoje”. “Temos de pegar nos problemas que a vida tem hoje e entrar neles” – diz o pároco, que já trabalha dessa forma. “Introduzo situações de ordem emocional que conduzem a vida das pessoas” – afirma. Desde logo, deve deixar-se de lado “ideias peregrinas”. “As ideias que andam por aí, que não têm razão de ser, de que o casamento é aquela coisa romântica, de “preciso de alguém para me fazer feliz”, já foi. Se alguém não é feliz consigo mesmo, não adianta casar-se” – alerta padre Pires, apelando a que invistam na inteligência emocional. “É preciso estabilidade emocional para assumir a vida com responsabilidade, conscientemente, sabendo que se tem de continuar a cultivar para que as diversas etapas da vida em casal funcionem. Se o indivíduo emocionalmente não
A resposta a esta pergunta devia ser: “Não, estúpido, eu não vivo numa república, vivo numa família. Lá é tudo decidido em conjunto, não precisamos de ninguém para mandar”. Mas os anõezinhos vão. Se não forem, dá a impressão que perderam alguma coisa pelo caminho” – aponta. Padre Pires fala, então, de um assunto do qual “os casais pensam que já sabem tudo”. “Ponham-se à tabela porque uma grande parte dos problemas que aparecem na vida de casal são debaixo dos lençóis” – avisa, explicando que muitos vão para o casamento com apenas uma coisa em mente. “Muitos vão só a pensar no sexo, e estão feitos, porque já estão fartos disso antes de casar. Alguns até já vivem juntos. Sempre o mesmo bife grelhado, sem sal nem pimenta, e depois lá vão eles para as variações. Se a parte emocional não estiver profundamente ligada à vida sexual, não sobra nada” – sublinha. A causa pode ser “uma mente emocionalmente agitada, instável, que às vezes faz com que aquela pessoa não tenha capacidade para amar e ser amada”. O resultado acaba por ser a separação, o que traz graves consequências. “Um fracasso nessa área significa uma frustração que nunca mais larga os caminhos da vida. Quando tiver feito a colecção de dois, três ou meia dúzia de relacionamentos, a auto-estima está a 200 negativos. Já nenhum deles acredita nem em si nem nos outros. Olham para a vida como se fosse uma sessão de casos de uma noite” – adianta. Padre Pires apela a que, quem tem filhos, pense neles em primeiro lugar. “Se os pais emocionalmente são um desastre, os meninos vão ser o quê? Desastres. Depois acontece como hoje em dia. É por isso que eles têm de saber, à priori, no que se estão a meter, porque ninguém tem o direito de trazer à vida um ser que vai ser infeliz” – declara.
Abrir horizontes
estiver assente, não há santo, nem Deus, nem diabo, que faça andar aquele casamento para frente” – avisa, frisando que “muitas vezes casam duas criaturinhas, com 20/30 anos, que não têm qualquer noção daquilo que são, de como funcionam, de como está desestruturado o seu mundo interior, e com aquilo não dá para fazer nada”.
Diálogo não é exigir
Um dos temas mais importantes prendese com o diálogo. “Diálogo, para muitos, significa levar o outro a fazer aquilo que eu quero. Isso não é diálogo, é imposição. Eu não vim à vida para fazer a vontade a ninguém, vim para ser uma pessoa completa e feliz” – alerta padre Pires, dizendo que a chave é o respeito pelo indivíduo. “Tenho de ter respeito por mim mesmo, viver em paz, resolver as minhas interrogações, distorções emocionais, frustrações, preconceitos, coisas negativas, que toda a gente leva às costas. Tenho de resolver esses problemas para que o meu diálogo não seja exigir ao outro que seja o que eu quero, mas sim exigir que ele seja o que deve ser. É como as lâmpadas. Se eu deslocar a lâmpada, o que acontece? Deixa de dar luz. Só dá luz quando o circuito está todo em ordem” – explica. Quando acusamos alguma coisa nos outros, diz o sacerdote, acusamos porque nos magoou. “Quer dizer que levamos uma ferida daquele lado. O problema só se vai resolver quando eu curar a minha ferida. Depois podem bater ali que já não vai mexer comigo” – elucida, acrescentando: “Esta forma de lidar com os outros altera completamente o ritmo da vida. Não posso mudar ninguém, cada qual é que
tem de se mudar. Uma pessoa começa a viver em paz”. Nunca deixando Deus fora da equação. “No tema da visão religiosa, tenho de desmistificar uma quantidade de coisas sobre Deus, sobre a religião, a Igreja. Noutro tempo, a aproximação a Deus tinha uma dimensão completamente diferente. A maior parte ainda acredita num Deus caprichoso, com o qual é preciso ter cuidado, que até castiga. Aqui, é-lhes dada uma visão da importância que pode ter a dimensão da fé na vida do casal. Se Deus é a origem do amor, e nós entramos no casamento à procura desse projecto, não há nada a perder. Têm de entender Deus na dimensão certa e não como um rafeiro que anda atrás de nós a mordernos nas pernas” – salienta.
Casamento exige mudança
O CPM acaba por ser, então, “uma terapia e um abrir horizontes” perante os problemas que estão a viver. “Levam ferramentas para poderem reequacionar os problemas e olhar para eles de outra maneira. O grande fundo dos problemas é a perspectiva que cada um tem de reger a sua vida. Ajuda-os a mudar essa perspectiva, sobretudo a entender que os problemas que acontecem são problemas que algum deles ainda não resolveu, e isso marca a diferença nas relações humanas” – afirma. Padre Pires acredita que “um bom casamento só vai existir quando as pessoas forem emocionalmente inteligentes”. “A coisa mais importante para o casamento é a estrutura emocional da pessoa, aprender a lidar consigo, a enfrentar frustrações, complexos, sentidos de inferioridade. É necessário que essa estrutura esteja amadurecida. Se o indivíduo não tiver feito essa caminhada, alcançado conquistas consigo mesmo, não serve nem para o casamento, nem para viver com pessoas, para coisa nenhuma… Vai ser sempre uma criatura fora do contexto, que não consegue situar-se” – termina o pároco. Publicidade
Deve, ainda, manter-se em mente que “ninguém pode ser casado e solteiro ao mesmo tempo”. “O casamento exige mudanças na vida do par, e não continuar no petisca aqui e acolá, hoje quero ir dar um giro, amanhã quero ir fazer mergulho. Isso resulta em relações tão divididas que o casal se encontra na mesma casa para dormir e, às vezes, para comer alguma coisa. Para mais nada. Ali não há qualquer vida, não há caminhada. A entrada no casamento exige que as pessoas se apercebam que entram numa dimensão diferente, num outro ritmo de vida” – realça, dando um exemplo característico: “No outro dia, passava por um grupo de sujeitos. O macho alfa dizia para onde iam naquela noite, para a discoteca, e os anõezinhos iam todos. Quem não for, diziam logo: “Então, pá, não vens porquê? Quem manda em tua casa é a tua mulher?” www.correiodafeira.pt
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PAPELADA DEVE SER TRATADA SEIS MESES ANTES DA CERIMÓNIA Decidido o grande passo para o casamento, há detalhes burocráticos que não podem ficar esquecidos e que, aliás, devem ser tidos em consideração na hora de agendar a data para o grande dia. Seis meses antes, os noivos devem dirigir-se ao Registo Civil para formalizar o casamento, mesmo que pretendam uma cerimónia religiosa. No Registo Civil, os papéis a tratar são de uma alguma simplicidade. O processo, para os que queiram uma cerimónia pela igreja, deve ser iniciado seis meses antes. Basta os noivos dirigirem-se a um balcão do Registo Civil, acompanhados pelo Cartão de Cidadão, e na mesma hora podem ficar casados. Não é necessária a apresentação de testemunhas, apenas a vontade
do casal. É possível fazer a cerimónia em qualquer balcão do Registo Civil, no horário compreendido entre as 9h00 e as 17h00, nos dias úteis da semana. Os noivos são levados para uma sala, para que haja alguma privacidade, e assinam os documentos que os levam a tornar-se legalmente marido e mulher. Devem ter ainda em conta que, para assinatura do “contrato”, é necessário o pagamento de 120 euros. Isto significa que, perante a Lei, ficarão casados no regime de comunhão de adquiridos. Os casais que pretendam um casamento com um regime diferente, àquele valor devem acrescentar mais 100 euros e poderão optar por celebrar uma união em regime de comunhão de bens ou separação de bens.
Os casais, cujos um ou os dois membros sejam divorciados, devem ainda ter em conta outros pormenores. Os indivíduos com o estado civil de divorciado apenas podem voltar a casar-se, no caso do homem, 180 depois de assinado o divórcio e, no caso das mulheres, 300 dias depois. A Lei estipula um prazo mais alargado para as mulheres por forma a garantir que não haja possibilidade de estar num estado de gravidez, resultante da relação anterior. No caso do casal não querer esperar os 300 dias, a mulher deve apresentar, no Registo Civil, um documento médico atestando que não está grávida. Para os casais que queiram celebar uma cerimónia civil num qualquer outro lugar que não o Re-
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gisto Civil devem atempadamente agendar a data e concliá-la com a disponibilidade do conservador que, assim se deslocará ao local escolhido pelos noivos para a realização do casamento. Nestes casos, o registo do casamento é mais caro, passando dos 120 euros para os 200 euros. Importante é o facto de que os noivos devem dirigir-se a um Registo Civil da área territorial onde pretendem celebrar um casamento. Para aqueles que pretendem um casamento religioso devem conciliar todos os estes prazos com a agenda do padre e, junto dele, tratar também dos documentos exigidos pela Igreja. Refira-se ainda que não é obrigatória a adopção do apelido de qualquer um dos cônjuges.
“SEMPRE PROCUREI QUE A MINHA FOTOGRAFIA FOSSE ORIGINAL E INTEMPORAL”
Filipe Santos é fotógrafo profissional e já conta com mais de 200 casamentos no seu repertório. A inspiração está em todo o lado e o mais importante é conhecer a fundo os casais apanhados pela sua lente. Guarda as emoções e protege-as da erosão do tempo. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
“A nível profissional, já fotografo momentos felizes há cerca de oito anos” – conta Filipe Santos, fotógrafo com estúdio em Lourosa, que tem ganho, pela sua actividade, diversos prémios e distinções internacionais, nos últimos anos. O cerne do seu trabalho são os casamentos e, desde que se iniciou na área, já conta
com mais de duas dezenas destes eventos no portefólio. A base do processo é o conhecimento detalhado dos noivos. “Começo por conhecer o casal, perceber como se dão, se estão à vontade, se gostam de determinadas brincadeiras, se querem apenas fotografias espontâneas” – explica. As sugestões surgem mas é ao fotógrafo que cabe a execução das ideias. “Cada vez mais os noivos querem viver o casamento ao máximo, celebrar a vida a dois juntos,
e que eu faça o registo o mais espontâneo possível. Já as sessões depois do casamento tendem a ser cada vez mais originais pois são acerca do percurso deles” – descreve. A inspiração, essa, vem de toda a parte. “Eu procuro inspiração em todo lado, num livro, num filme, um casal de namorados a namorar ao longe, na forma como a luz incide neles ou simplesmente numa árvore, na relva, numa chávena de café” – revela. A paixão por este ramo é evidente.
“O que mais me fascina na fotografia de casamento é a possibilidade de trabalhar com sentimentos reais, espontâneos e guardá-los no tempo. Para mim, isso é uma forma de arte, pois mantém o seu valor para sempre naquela família” – afirma. A marca Filipe Santos pretende quebrar as barreiras do tempo. “Sempre procurei que a minha fotografia fosse original e intemporal, mas que tenha a verdade sobre os sentimentos e a história daqueles momentos” – termina. Publicidade
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“O CASAL DEVE RESERVAR TEMPO PARA ESTAR APENAS A DOIS” Joana Campos é psicóloga na Clínica Dr.ª Paula Pereira, em Mozelos. No seu trabalho, já utilizou a Terapia de Casal numa abordagem aos problemas conjugais, mas não só. Há quem a procure logo no início do relacionamento para evitar dificuldades futuras. O casamento, e como deve ser conduzido, aos olhos de quem melhor conhece a mente humana. Daniela Castro Soares
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“O casamento é uma união de dois fantasmas, cada um com o seu cortejo de crenças. Esses fantasmas, não explicitados quando as pessoas se unem, vão a pouco e pouco revelando os seus verdadeiros contornos, e a história de fadas vai-se transformando na batata cozida do dia-a-dia, comida não por pajens e princesas mas por pessoas reais. Unimo-nos por motivos sociais, económicos e até meramente contabilísticos de mercearia familiar, mas também devido a um sentimento de incompletude, que se espera seja anulado pelo outro, e por uma esperança de felicidade decorrente da vida anterior da pessoa, que aguarda a satisfação mística dos seus desejos, e uma função de cirurgia plástica das frustrações, que substitua definitivamente o mercurocromo e os pensos rápidos das soluções individuais até então utilizadas. O grande drama do casamento é que as duas peças julgam ajustar-se até compreenderem que pertencem a puzzles diferentes, que a casa termina numa árvore ou o duende num cavalo, o que nos leva por vezes a procurar pelos cantos da sala as peças verdadeiras, impossíveis de encontrar porque nunca existiram”. A citação não é dela, mas Joana Campos, psicóloga, usa-a para explicar a razão dos casais recorrerem à terapia. “O casamento tem muito a ver com um jogo infantil e o seu sucesso ou o seu fracasso decorrem da forma como esse jogo é vivido por ambos: a não capacidade de ser criança a dois, de brincar a dois, um dos membros do casal ficar olhando com severidade de adulto, distante, crítico e não participativo nos jogos emocionais do outro conduz a uma ossificação da relação que se as pessoas não conseguem resolver procurarão inevitavelmente solucionar através de vários escapes: o trabalho, as relações paralelas, os tratamentos psiquiátricos ou psicoterapêuticos ou outros derivativos de afogar os sonhos. E assim a história de castelos, de dragões e de princesas termina com dois adultos de roupão perplexos diante do espelho da manhã, culpando-se mutuamente das suas próprias olheiras. E depois vem o silêncio, olhando um para o outro sem nada ver e ouvindo gritos terríveis no silêncio da relação” (Terapia Familiar, Daniel Sampaio e José Gameiro). Já nas palavras de Joana Campos, “a idealização de uma relação e o contraste com a realidade e a ausência de uma comunicação clara gera muitos problemas ao nível do casal”. “A Terapia de Casal é e pode ser 6
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procurada por casais que apresentem as seguintes características: casais que estão a ponderar a separação, casais em que um dos membros possui uma relação extraconjugal, dificuldades no relacionamento sexual, desinvestimento amoroso de um dos elementos, dificuldade de comunicação, dificuldade em compatibilizar com a educação dos filhos, relações tensas com as famílias de origem, nascimento de um filho, novo casamento após um divórcio, entre outros motivos” – diz a terapeuta.
Filhos pesam na decisão
O facto de estarem casados há mais ou menos tempo não é determinante para a procura de ajuda. “Existem casais que solicitam a terapia logo no início do relacionamento, numa óptica de prevenção de problemas futuros, de um aumento de auto e hétero-conhecimento. Por outro lado, existem casais que procuram a terapia quando a relação está já numa fase avançada e em estado de ruptura. O momento da procura depende muito da sensibilidade e da receptividade de cada membro face a este auxílio e da disponibilidade de cada um para investir na relação” – esclarece. Já os filhos pesam mais na balança. “Existem casais que procuram terapia por perceberem que o padrão negativo da relação marital que mantêm afecta negativamente os filhos. Por exemplo, as crianças apresentam alterações de comportamento, diminuição do rendimento escolar, sintomatologia ansiosa e depressiva devido às pressões do contexto e ambiente familiar em que vivem” – declara. A duração da terapia depende dos elementos do casal. “Existem casais que após a devolução que o terapeuta faz da avaliação compreendem o problema e conseguem resolver autonomamente. Ao invés, existem casais que durante a intervenção definem outros objectivos que necessitam de ser trabalhados, prolongando mais tempo do que estava previsto. Todo o trabalho depende da colaboração dos membros do casal. Caso se observe resistência de um em alguma das fases do processo, o percurso será mais demorado” – sublinha Joana Campos. A ajuda do psicólogo pode ser essencial para evitar o divórcio. “A Terapia de Casal é um serviço especializado de apoio terapêutico aos casais que se encontram em situação de ruptura (seja divórcio, separação ou mal-estar na relação). A terapia tem como principal finalidade permitir ao casal adquirir uma noção clara dos problemas, das necessidades e analisar as hipóteses de reconciliação e, caso existam, tentar encontrar meios facilitadores para www.correiodafeira.pt
o restabelecimento da relação. A pressão do quotidiano, acrescida das expectativas e ambições individuais, muitas vezes, não coincidirem no casal, leva ao desgaste da relação. Neste aspecto, a terapia de casal pode prestar uma preciosa ajuda: criar oportunidades para que no casal haja o conhecimento, a compreensão e a integração destes desejos e ambições pessoais numa vida partilhada” – elucida. A Terapia de Casal visa o “crescimento” de cada um dos cônjuges e da relação. “Na terapia irá aprender a resolver os conflitos de uma forma saudável. Irá aprender formas de comunicação que ajudarão não só a ouvir, mas também a compreender o que a outra pessoa está a dizer. Irá aprender a expressar clara e abertamente as suas necessidades, mesmo que tenha que expressar o ressentimento, a zanga e a decepção. Irá aprender a ter uma comunicação assertiva sem ser ofensiva. As pessoas têm que conseguir expressar as suas opiniões sem receio, angústia ou medo de magoar o outro. Na Terapia de Casal irá aprender que consegue ter o que precisa sem exigir ou entrar em conflito” – afirma.
Procura tem aumentado
O casal é o elemento-chave mas é preciso que o psicólogo saiba ajudar, sendo “um criador de alternativas, um catalisador de afectos e um facilitador de interacções”. A procura pela terapia tem aumentado cada vez mais. “É de facto crescente o número de casais que procuram ajuda para as dificuldades, estando cada vez mais a ser ultrapassada a ideia de que os problemas de um casamento ou união livre são pertença exclusiva de um elemento. A sensibilidade das pessoas face a esta terapia aumentou bastante e levou à mudança de pensamento referida devido em parte à disseminação de informação nos media, em livros e revistas, bem como à sensibilização para estas questões decorrentes do aumento
A psicóloga frisa ainda que “a compatibilidade sexual é um factor muito importante para a satisfação marital, mais do que a frequência da actividade sexual” e que “o casal deverá ter um padrão de interacções positivas”. “Segundo investigações que têm sido feitas, os casais saudáveis deverão ter cinco interacções positivas por cada uma negativa” – afirma. Um dos maiores problemas, no entanto, é a comunicação. “Cada membro do casal deverá dizer claramente o que pensa e sente, o que quer e o que precisa, não partindo do pressuposto de que o outro sabe. Reserve tempo para falar e discutir outros temas que vão além dos filhos e das tarefas domésticas. Ouça realmente o outro com atenção. Durante uma conversa, olhem um para o outro e não para a televisão, o smartphone ou o computador” – aconselha a terapeuta.
Uma luta e procura constantes
do número de casos de violência doméstica” – declara Joana Campos, definindo o casamento como “uma das fases do ciclo de vida familiar”. “Segundo Sager, o contrato marital é um conjunto de pressupostos e expectativas do próprio e do companheiro com que cada elemento do casal vê a relação. Este contrato é influenciado pelo desenvolvimento infantil de cada um dos membros do casal, pelas normas culturais, pela influência das respectivas famílias de origem e pelos comportamentos que adoptam no quotidiano” – refere.
Segredos de um bom casamento
Mas qual é, então, o segredo para um bom casamento? “O casal deverá, em primeiro lugar, estabelecer e desenvolver uma rotina baseada numa avaliação realista das características, das fragilidades, bem como dos recursos que cada um tem” – diz Joana Campos, destacando alguns factores fundamentais. “É importante desconstruirmos a crença de que “os opostos se atraem”. A investigação tem vindo a comprovar que a semelhança ao nível dos interesses e das características levam a uma maior satisfação marital. Interesses comuns levam a uma maior predisposição para o casal desenvolver actividades prazerosas em conjunto, assim como as características pessoais idênticas fazem com que o casal mantenha níveis de compreensão mútuos mais elevados” – sublinha. A terapeuta lembra ainda a importância de “o casal reservar tempo para estar apenas a dois, independentemente da existência de filhos na relação”. “Não devemos esquecer que a relação de casal nasce de duas pessoas e que, após alguns anos, mesmo
que o casal tenha filhos, o futuro será estarem novamente a dois” – diz, pedindo para não caírem no comum erro de “a partir do momento em que têm filhos, a relação passar a concentrar-se apenas nestes, não havendo lugar a momentos de intimidade, o que trará consequências ao casal”.
Essenciais são ainda “a confiança e apoio mútuos, o respeito e a honestidade, a aceitação do outro e das suas diferenças (não esperando que o outro realize todas as nossas expectativas e desejos), a boa vontade para negociar e resolver os conflitos”. “Por último, um dos factores que contribui para a satisfação marital é cada membro do casal cuidar de si, manter actividades saudáveis e as relações de amizade estabelecidas antes da formação do casal” – acrescenta. A questão, segundo Joana campos, é “Valerá a pena?”. “Viver com uma pessoa terá que ser uma luta e uma procura constantes: a terapia de casal fornece o terreno para que essa luta seja possível e criadora, mas deve permitir que o casal seja completamente livre nas suas opções face ao futuro da relação. É também fundamental que cada elemento do casal esteja bem consciente das diferenças de cada um, estas diferenças não têm apenas que ver com as suas origens, mas traduzem-se também em formas diferentes de sentir e viver o amor e a relação” – diz Joana Campos, terminando: “E oxalá que a terapia possa ajudar a realizar aquilo que Ariès escreveu – “Um casal formado com o tempo ao longo de tempo considerável e que sente que cada período suplementar de tempo aproxima mais os cônjuges, dá-se conta do fortalecimento da sua união: o verdadeiro casamento é uma união que dura, com uma duração viva, fecunda, que desafia a morte”.
Formação e prática Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde, Joana Campos estagiou no Departamento de Pedopsiquiatria e Saúde Mental da Infância e da Adolescência do Centro Hospitalar do Porto. “Tive a oportunidade de contactar com um público diversificado e com problemáticas que não me seriam acessíveis noutros contextos (Perturbação do Espectro do Autismo, Atraso Global do Desenvolvimento, Perturbação do Comportamento, Perturbação Alimentar, Ansiedade, Depressão, Abuso Infantil, Negligência Parental, entre outras)” – conta. A diversidade de diagnósticos permitiu “a construção de uma sensibilidade diferente”. Foi durante este estágio que primeiro contactou com a Terapia de Casal. “Surge como um subsistema da Terapia Familiar que trata dos problemas que surgem nas interacções e dos problemas que surgem pela disfunção das interacções. Existem diversos modelos as-
sociados à Terapia de Casal, de acordo com as diferentes correntes existentes na área da Psicologia (sistémica, cognitivacomportamental e psicodinâmica). A abordagem integrativa da Terapia de Casal Sistémica é a que apresenta maior consistência e portanto a que é mais utilizada pelos terapeutas” – explica. O modelo divide-se em quatro fases: Planeamento, definição de quem vai fazer parte da terapia, pois a união conjugal está inserida no quadro de uma relação mais ampla e por vezes faz sentido intervir com outros elementos além do casal, como pais e filhos do casal; Avaliação, clarificação da problemática, percepção das expectativas face à terapia e da satisfação marital; Intervenção, definição dos objectivos da terapia e planeamento da mesma; e Finalização, avaliação dos ganhos da terapia e determinação de estratégias para a prevenção da recaída. Joana Campos coloca a forma-
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ção que recebeu em prática sempre que um casal necessita dela, na clínica onde trabalha – Clínica Dr.ª Paula Pereira, na Rua Central da Vergada, em Mozelos. Além da Terapia de Casal, dedica-se a outros ramos da psicologia, acompanhando crianças, adolescentes e outros adultos, e realizando intervenções adequadas às necessidades de cada indivíduo: avaliação e intervenção psicológica, orientação vocacional, apoio psicopedagógico, desenvolvimento de competências socioemocionais através de programas específicos, aconselhamento parental, intervenção familiar e coaching. “As problemáticas que têm surgido mais frequentemente nas crianças e nos adolescentes são ansiedade, défice de atenção, hiperatividade, depressão, problemas decorrentes do divórcio parental e orientação vocacional. Nos adultos, as problemáticas mais recorrentes são ansiedade e depressão” – adianta. 20.ABR.2015
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RECEBER CONVIDADOS NOS ESPAÇOS MAIS INUSITADOS MAS COM QUALIDADE ASSEGURADA S. JOÃO DE VER “Evento chave na mão”. Esta é a máxima da empresa de catering “Fabiana Vieira”, com loja aberta em S. João de Ver. Há três anos que está no mercado e, desde então, não pára de crescer em termos de organização de casamentos. O copo de água que os noivos querem servir aos convidados deve ficar na memória de todos e, por isso, os pormenores na apresentação e confecção dos alimentos faz toda a diferença. A par disso, o espaço deve estar bem decorado e deve reflectir a felicidade dos noivos. Os preparativos para tornar especial o dia do casamento são muitos e o saber receber bem os convidados deve estar entre as prioridades dos noivos. Pedro Carvalho, proprietário da empresa de catering, reconhece a responsabillidade que tem entre mãos e, por isso, não deixa nada ao acaso. Na sua empresa, a máxima é construir um evento chave na mão e com isto quer dizer: “facilitámos a vida aos noivos. Preparamos a refeição, decoramos o espaço e aconselhámos fotógrafo, animação e tudo o resto que seja necessário” – diz o proprietário. Por isso, costuma dizer que, nos casamentos que prepara, “fazemos a festa, lançamos os foguetes e apanhamos as canas”. Neste momento, tem já marcados 70 casamentos até Setembro, muito mais do que nos anos anteriores. Revistos os números, a sua empresa iniciou actividade com quatro casamentos, no ano seguinte fechou 17 contratos e, este ano, está quase a atingir uma centena de cerimónias. “A verdade é que a nossa publicidade é feita pelos próprios clientes. Ficam satisfeitos com o nosso trabalho e acabam por aconselhar aos amigos”. E na sua agenda cabem todo o tipo de casamentos. “Montamos o espaço, decoramos tudo e confeccionamos as 8
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refeições no local seja ele onde for”. E pode ser em Bragança, num descampado, num quintal…. “Estamos preparados para trabalhar com todas as condicionantes” – esclarece”. Os nossos funcionários estão preparados para trabalhar nas mais diversas condições, mesmo em locais onde não haja, por exemplo, água canalizada”. O empenho que depositam para que o dia seja marcante para os noivos é “imenso”. “Não importa se é um casamento para 25 pessoas ou para 250. A verdade é que, em qualquer um dos casos, a nossa empresa tem todos os recursos direccionados para essa cerimónia”. Portanto, na Fabiana Vieira Catering não se fazem dois casamentos em simultâneo. Graças aos investimento de cerca de 200 mil euros em louças, talheres e equipamentos, a empresa está preprada para organizar eventos nos locais mais inusitados, com todo o glamour e qualidade. As ementas podem ir dos 20 euros aos 80 euros por pessoa. “Mas a qualidade, em qualquer circunstância, está assegurada e fazemos sempre algums miminhos aos noivos” – diz Pedro Carvalho. Por isso, não é de estranhar que sejam servidos petiscos ou doces surpresa. A decoração é também outra das preocupações da empresa de S. João de Ver e, este ano, serão introduzidas algumas animações, como estátuas vivas. Para a decoração dos espaços, estão na moda as cores pastel e as mesas corridas voltaram a estar em voga. Pedro Carvalho recorda que é importante os noivos preparem o copo de água com alguma antecedência e garante que, nos meses que antecedem a cerimónia, a sua empresa de catering está em constante diálogo com os noivos. “É importante criarmos alguma afinidade para que, no final, a cerimónia resulte na concretização do seu sonho”. www.correiodafeira.pt
“TRATAMOS DE TUDO DESDE O FOTÓGRAFO À BABYSITTER” A Quintinha Gabriel reabriu no início do ano e os pedidos de eventos não param de chegar. Disponíveis para casamentos, baptizados, comunhões e muitas outras festas, ainda esperam pela oportunidade de preparar o dia mais feliz da vida de um casal. Luís Rosas garante que o serviço é personalizado e o ambiente acolhedor e aqui o cliente está sempre em primeiro lugar. S. JOÃO DE VER A Quintinha Gabriel abriu ao público em 2008, mas desde então tem passado por várias gerências. No início do ano, reabriu a cargo de Luís Rosas, que quer potenciar o espaço. Com um jardim que contorna o empreendimento, e estacionamento para 60 carros, a quinta comporta três salas. A maior está preparada para receber cerca de 250 pessoas, a intermédia 80 e a mais pequena tem 50 lugares. Esta última, que fica logo à entrada, tem bar de apoio, para uma espera mais cómoda para o cliente. O espaço é climatizado e tem uma cave de vinhos “considerável”. “Está bem montado, com boas infra-estruturas e tem uma decoração e ambiente acolhedores” – diz Luís Rosas. Mas talvez a maior característica do espaço seja a aposta no conforto. “Não temos azulejos, o espaço é confortável, para a pessoa passar aqui tempo, sem pressa. Recusamo-nos a ter televisão, porque procuramos um cliente que goste de estar sentado à mesa, de bem comer e beber, que se sinta em casa, mais do que ir a um sítio qualquer, jantar e ir embora. É assim que queremos fazer a diferença” – explica o gerente. A localização é “privilegiada”, ficando perto de cidades como Espinho, Lourosa ou Santa Maria da Feira. “Não é a mesma coisa que estarmos no Porto/Lisboa, mas face ao local, e para manter sossego e paz de espírito, estamos muito bem situados” – afirma. Estão preparados para receber qualquer tipo de evento, familiar ou empresarial. “Festas de crianças, casamentos, baptizados, comunhões, formações, apresentação de produtos, congressos… Temos condições para fazer e para fazer com conforto, bem-estar e serviços de apoio” – refere. A procura, desde que reabriram, tem sido “bastante regular”. “Mais do que estávamos à espera” – garante. Quem procura está, normalmente, próximo. “É uma questão de proximidade, são pessoas que vivem num raio de sete/oito quilómetros. Esperemos que venha a ser por causa do produto e qualidade. Este é o nosso objectivo a longo prazo” – conta Luís Rosas.
Clientes satisfeitos
Já receberam grandes eventos, como o Raid Fogaça, que contou com 130 pessoas. “Correu muito bem, o feedback foi fantástico. Desde que começamos, foi o nosso maior evento” – revela o gerente, acrescentando que agora, em agenda,
têm essencialmente comunhões e baptizados. Ainda não tiveram a oportunidade de organizar um casamento, mas já têm tudo pensado, para quando a data chegar. “Temos sempre um ponto de partida para o trabalho. Começamos com algo padronizado, mas aquilo que se faz melhor aqui é trabalhar sob medida, de acordo com o que são as expectativas do cliente” – explica Luís Rosas, sublinhando: “Daí que muitas vezes eu tenha resistência em enviar ao cliente a proposta por e-mail, por carta, porque sinto que não funciona. É um tiro no escuro. O cliente pode pensar: “Não era isto que eu queria”. Por isso gosto de saber o que quer, como quer, as expectativas que tem, a sua vontade, desejo, que tipo de serviço pretende… Só a partir daí é que faço a proposta, e tem funcionado bem desta forma” – afirma. A reunião prévia é, assim, essencial para perceber as ideias dos noivos e adaptá-las ao espaço. “E se o cliente quiser alguma coisa que não está nas ementas, pode perfeitamente pedir” – assegura o gerente, revelando que nos eventos que a quinta já acolheu “os clientes têm ficado satisfeitos”. “Temos tido um feedback muito bom” – declara. Ainda no outro dia, o espaço virou desfile de moda. “Tivemos uma passagem de modelos que correu lindamente. Gostaram muito do acolhimento, do apoio ao evento” – refere. Quem quiser agendar um evento na Quintinha Gabriel deve fazê-lo, de preferência, 15 dias antes, para não falhar nada na preparação. “Mas depende da dimensão e do tipo de serviço” – avisa Luís Rosas.
Trabalho orientado para o cliente
Se for um casamento, os passos são muitos. “Começa-se por receber as pessoas, apresentar o espaço, as alternativas, as ementas, a disposição das salas. Depois entrega-se proposta ao cliente para ele avaliar se é aquilo que quer” – afirma. Quando o cliente dá o “ok”, começa o “trabalho de background”. “A decoração, os arranjos florais, os serviços complementares, se traz animação ou não” – enumera Luís Rosas, que quer prestar um serviço completo. “Tratamos de tudo, desde o fotógrafo à babysitter. Ficam de fora os convites, que são sempre muito pessoais. Mas se for preciso tratar disso, também tratamos” – garante. Na Quintinha Gabriel, o importante é “trabalhar orientado para o cliente”. www.correiodafeira.pt
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LUA-DE-MEL DICAS QUADRANTE Os meses que antecedem o casamento são para os noivos momentos de muito stress, de tal forma que muitas vezes não dão prioridade à sua Lua-de-Mel. Lembrem-se que são os vossos primeiros momentos mais intimistas como casal. Especialista na organização destas viagens, que são muitas vezes o inicio de vida em comum, o Operador Quadrante deixalhe alguns conselhos para que a sua viagem seja um sucesso.
1 – Seleccionem opções de destinos que sejam do agrado de ambos.
2 - Tratem do vosso passaporte. Regra geral, o passaporte tem que ter um prazo de validade no mínimo seis meses para além da data de regresso. 3 - Escolham criteriosamente um agente de viagens para vos auxi-
liar na organização da viagem. O conhecimento do (s) destino (s) pelo Operador é fundamental, só assim poderá dar informações precisas sobre vistos, vacinas, unidades hoteleiras, visitas, alimentação e muitas outras que ajudarão a que a viaja corra sem sobressaltos. 4 – A escolha das unidades hoteleiras deve privilegiar o atendimento a recém-casados, contribuindo dessa forma para momentos mais românticos. Há hotéis que apresentam descontos muito simpáticos para noivos, oferecendo momentos íntimos aos noivos: quartos com uma decoração especial, ofertas de bebidas de boas-vindas, flores e até recordações. 5- Comecem a planear a Luade-Mel com o mesmo tempo de antecedência que organizam a festa de casamento, se possível até antes, dando-lhe prioridade sobre a data do casamento para depois não serem surpreendidos com razões que desaconselham o destino. A marcação atempadamente, além de garantir os melhores lugares nas unidades hoteleiras da vossa preferência, poderá ainda apresentar-vos melhores preços nas transportadoras aéreas e hotéis.
6 - Se são dos que têm um destino em mente, consultem a vossa agência de viagens, questionando -a sobre o clima antes mesmo de calendarizar a data do casamento. É frequente a data ser um problema, porque o clima não é aconselhável para viajar para o vosso destino de sonho. 7 – É cada vez mais usual os noivos abrirem uma lista de casamento na sua agência de viagens onde os seus convidados e familiares vão depositando o valor pretendido a oferecer aos noivos, contribuindo assim para um momento importante, evitando presentes desnecessários e que, muitas vezes, não são do gosto do casal. Se o valor acumulado for superior ao valor orçamentado para a viagem, os noivos poderão sempre optar por receber o excedente ou então fazerem melhoramentos na sua viagem: adicionar visitas, elevar a qualidade das unidades hoteleiras ou subir a categoria da sua reserva na transportadora aérea para executiva ou até primeira classe. 8 – A organização da mala devi-
damente identificada deverá merecer a vossa cuidada atenção. Levem convosco a roupa e calçado essencial e apropriado ao destino que elegeram. Dependendo dos momentos que organizaram, pode ser imprescindível uma roupa mais formal para um momento mais especial. Maquilhagem, protectores solares, repelente de insectos, chapéus e óculos de sol devem fazer parte da vossa bagagem. Máquina fotográfica e de filmar são também importantes e não esqueçam os carregadores. Se o contacto com a família não é uma questão prioritária, esqueçam os telemóveis, dessa forma ninguém vos incomoda em especial aquele telefonema inoportuno que, às vezes, acontece do local de trabalho. Deixem algum espaço para as compras e recordações que sempre gostamos de trazer das viagens. Desfrutem do destino aproveitando para descansarem e se conhecerem melhor e que esses momentos sejam o inicio de uma vida muito Feliz a Dois. Muito Amor & Felicidades
SUGESTÕES PARA LUA-DE-MEL COM OPERADOR QUADRANTE Turks & Caicos The Sands at Grace Bay
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Um cenário ideal de parias de areias brancas e finas, aguas límpidas e mornas com recifes cheios de vida marítima é o destino perfeito para passar uns dias com tranquilidade, isolamento, relaxamento e muito, muito romantismo.
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Filipinas Manila e Praias de Boracay
Um destino duas opções. Para além da parte cultural que este destino oferece com a sua capital cosmopolita e as suas ricas tradições étnicas, as Filipinas oferecem a oportunidade de descanso naquelas que são consideradas as mais belas praias do mundo. Consulte: www.correiodafeira.pt secção sensações sem fronteiras.
Oferta de um cheque desconto Válido para uma viagem Lua-de-Mel Quadrante, e para viagens até 31 de Dezembro 2015
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Polinésia Francesa Hotel Sofitel Moorea Ia Ora ****
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Austrália Sydney e Ilhas da Grande Barreira do Coral
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Uma visão romântica do paraíso. Visitar estas ilhas é viver o sonho onde o fantástico passou a ser a realidade. O verde da alta montanha que mergulha em lagoas cristalinas e as suas ondas desmaiam em praias de areias brancas. Mas a Polinésia não é só praias é também ponto de origem de uma grande cultura, raiz de uma grande árvore que se espalhou por esse mundo maravilhoso.
Fascinante! Assim caracterizaríamos a maior ilha, o mais pequeno continente e o único país que ocupa um continente completo neste magnifico planeta a que chamamos de TERRA. Austrália é sinonimo de aventura de descoberta de um povo muito antigo que desde sempre mantêm uma ligação muito próxima com a Mãe Natureza. Destinos de praias idílicas local da maior barreira de coral. Nos antípodas, aguarda-vos o paraíso.
Índia e Maldivas Circuito Índia e Maldivas
Maurícias Merville Beach
Maldivas Olhuveli Beach & Spa Resort
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Há sempre quem queira conjugar uns dias dedicados a conhecer outras culturas e depois acabar em completo descanso. Índia, protegida pelos Himalaias e santificada pelo rio Ganges tem como símbolo o maior monumento dedicado ao Amor, o Taj Mahal, lugar ideal para uma promessa de Amor Eterno. Índia mais que uma viagem é sem duvida uma experiência de vida… MALDIVAS, se a sua ideia de paraíso são ilhas com reluzentes praias de areia branca, repletas de exuberantes palmeiras, lagoas de um azulturquesa e momentos muito íntimos… Consulte: www.correiodafeira.pt secção sensações sem fronteiras.
Tailândia Bangkok e Phuket
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Terra Encantada no coração do sudoeste asiático, símbolo do exotismo oriental. Tailândia país onde as tradições coabitam em feliz harmonia com os tempos modernos. O ouro que brilha nas altas agulhas dos Chedis completase com a luz que erradia das suas praias de areias brancas como o açúcar. A Tailândia é o sorriso do oriente e um Reino de tolerância.
Da poderosa força da natureza nasceram as Maurícias, um éden formado por belas praias de areia fina, rodeadas por um recife que as protegem do Oceano Índico. Tímidas montanhas que rompem as paisagens, pelos vales e densos bosques tropicais. O aroma do tamarindo ou da canela inundam o ambiente, embriagando os sentidos sempre completado com a amabilidade e um sorriso amigo dos seus habitantes. Maurícias são a Estrela do Índico.
Hawaii Hotel Outrigger Reef on The Beach ****
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A beleza natural de tirar o fôlego com um ambiente fresco, oferecendo praias de aguas quentes são presentes que estas seis ilhas oferecem e seduzem a quem as visita. Não há lugar na Terra como o Havai. Se é um visitante novo ou um apaixonado que volta a este paraíso estas ilhas são a experiência de uma viagem ideal a dois.
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RENDAS, LANTEJOULAS E CRISTAIS ILUMINAM VESTIDOS DE NOIVA Muitas rendas e ao estilo princesa. São estas as grandes tendências, deste ano, para os vestidos das noivas. A cor pérola está na moda, mas as noivas continuam a apostar no branco na hora de escolher o vestido que marcará aquela que se pretende que seja a data mais significativa das suas vidas. A escolha do vestido que a mu-
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lher deseja levar no dia do seu casamento costuma estar no centro de todas as atenções. E, a partir do momento em que se decide dar o nó, a vestido toma conta de todas as atenções. Há vestidos para todos os gostos, estilos e carteiras. Dos modelos mais simples aos mais elaborados e arrojados. Importante é que as noivas se sintam únicas
na escolha que fazem. Na loja M. Inês, nas Caldas de S. Jorge, os modelos são mais do que muitos. Impera o branco, mas há cores e combinações coloridas para aquelas que pretendem um estilo mais irreverente. De acordo com o proprietário do estabelecimento, Telmo Gomes, são cada vez mais as noivas q u e p r e fe r e m m a r c a r a d i fe -
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rença pela irreverência, mas o tradicional branco continua a imperar. Segundo diz, este ano, notou-se um aumento do número de casamentos e, nesta altura, já tem mais de 80 vestidos vendidos e mais de 15 empacotados e prontos a seguir viagem para o seu destino. Os vestidos de estilo princesa, com muitas rendas e lantejoulas
estão na moda e estão no top das vendas. Telmo Gomes tem uma diversidade imensa de modelos made in Milão (Itália), Paris (França), Roménia e Alemanha com preços que variam entre os 400 e os 4000 euros. No total são 12 ou 13 estilistas que marcam os manequins e montras da M. Inês. E para que as peças continuem sempre a agradar às clientes, Telmo Gomes deslocase todos os meses a Paris para manter a moda dentro de portas. E não esquece que, não só a noiva quer fazer brilharete no dia do casamento, também o noivo e os convidados querem estar no seu melhor e, por isso, ali pode encontrar-se um pouco de tudo para completar a festa em termos de indumentárias.
O branco continua a imperar para os vestidos de noiva e os pretos e cinzas para o fato do noivo. “Falta coragem para usar outras cores” - reconhece o proprietário da loja das Caldas de S. Jorge, apontando para os vestidos rosa, bege e até ponteados a preto que tem expostos na sua loja e que sabe que serão os últimos a serem vendidos. “Gosto muito deles e arrisquei comprá-los”, porque quer que a loja reflicta originalidade, “mas tenho consciência de que poderei nunca chegar a vendê-los. E o seu negócio não se limita à região. Os seus vestidos chegam a todos os pontos do país e até a vários pontos do globo. O preço é também uma das condicionantes importantes que as
noivas colocam na hora de escolher o vestido para o dia do seu casamento. Ali, podem encontrar-se vestidos a 4050 euros, bordados com cristais Swarovski ou a 400 euros. Mas, em, média, uma noiva tende a gastar no seu vestido cerca de mil euros. “E nós aqui oferecemos todos os acessórios, como bijuteria, sapatos, véu e outros adereços”. Além disso, há também a possibilidade de a cliente poder encomendar um vestido por medida. Em qualquer um dos casos, Telmo Gomes salienta que é muito fácil vender vestidos de noiva e explica essa facilidade com o facto de, na sua loja, só ter aquilo que gosta. “Portanto, estou à vontade com todos os modelos”. Também é importante saber ouvir a noiva
e que a noiva esteja também receptiva a novas ideias. “Hoje em dia, as noivas trazem já em mente o tipo de vestidos que sonham envergar, mas, às vezes, acabam por alterar a sua escolha, porque, chegadas aqui, concluem que há modelos que assentam bem melhor e que reflectem melhor a sua personalidade” – explica. E a personalidade nesta matéria pode fazer toda a diferença, bem como o tipo de fisionomia. “Afinal, nisto das noivas os pormenores fazem toda a diferença e é isso precisamente que todas as noivas procuram”. Os noivos também ali têm lugar. Os fatos estão expostos no mesmo salão. O preto e o cinzento são as cores predilectas e o preço ronda os 400 euros. Publicidade
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32 ANOS DE EXPERIÊNCIA A “VESTIR” CASAMENTOS
A Casa Barra é um espaço comercial moderno, situado no Largo de Santo António em Rio Meão, onde podemos encontrar uma vasta gama de artigos de vestuário, calçado e mobiliário a preços bastante simpáticos. A fundação desta casa dá-se em 1983, ano a partir do qual a mesma se tem afirmado nas áreas em que opera, nomeadamente ao nível do vestuário para ocasiões ou cerimónias especiais. Ao longo destes 32 Anos de experiência e presença nesta região esta casa é já uma referência para quem pretende celebrar o seu casamento de uma forma simples ou mais sofisticada. A Casa Barra possui para o efeito um conjunto de profissionais na área do vestuário apoiados por um atelier devidamente equipado para dar resposta a todas as ideias e desejos dos noivos, meninos e meninas das alianças, acompanhantes e demais convidados. A secção de mobiliário e decoração é composta por 2 pisos de exposição com vários modelos e estilos, podendo ainda dar resposta a todo o mobiliário por medida e ou desenho do mais simples ao mais elaborado. A Casa Barra executa também vestuário para menina e menino de Comunhão, desde a mais modesta Alba ao vestido mais sofisticado, detendo para o efeito a marca «Pau de Canela» que dá garantia de exclusivo em cada Paróquia.
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Nos seus mais de 450 m2 dedicados à Arte de Bem Vestir é possível ainda encontrar uma vasta gama de roupa para todos os gostos e idades nas mais va-
riadas marcas Nacionais e Internacionais. Esta é uma Casa que se aconselha a visitar de:
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AS TRANÇAS ESTÃO NOVAMENTE EM ALTA E MAQUILHAGENS NATURAIS MARCAM MODA Susana Cruz diz que a escolha do penteado para o dia do casamento depende muito do gosto pessoal da noiva, do modelo do vestido, do tipo de cerimónia e claro, como, não poderia deixar de ser, das últimas tendências. Por isso, cabe-nos, nesta edição, deixar algumas notas. Os penteados com o cabelo solto é uma das tendências para casamentos em 2015, pois além de ficarem bem em todas as noivas, adequam-se ao estilo casual dos casamentos diurnos e ao ar livre, seguindo também a grande tendência de casamentos Boho Chic. Na realidade, não se pretende o cabelo 100% solto no dia do casamento, pois desta forma o penteado não permitiria nenhuma grinalda, tiara, véu ou arranjo. O mais indicado é que a maioria do cabelo fique solto, mas que uma das partes esteja de alguma forma presa. Outra das tendências para 2015 são as tranças, para um look mais delicado e romântico, que podem ser usadas de diferentes formas, ou seja, presa num coque ou a cair pelos ombros sobre um dos lados. Ta m b é m o s p e n t e a d o s c o m estilo retro ou vintage vão continuar na moda, assim como o tradicional coque. Com efeito, o coque é um clássico herdado dos anos 60 que nunca sai de moda, embora para 2015 apresente versões mais modernas. Mas o visual de noiva não está completo sem a maquilhagem e o penteado. Assim, para brilhar no seu casamento, a noiva precisa de se sentir maravilhosa no seu todo. No que diz respeito à maquilhagem, as tendências para casamentos em 2015, apostam em visuais monocromáticos, ou seja, utilização de cores únicas de um só tom, como os cobres, ou dourados e cores primárias nos olhos. As maquilhagens com um efeito natural continuam a ser muito requisitadas e vão ser também uma das tendências 16
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para casamentos em 2015, pois adequam-se a qualquer tipo de casamento. Nos lábios, os tons nude cont i n u am a pr eval ecer, mas as cores vibrantes como os tons vinho, lilases escuros e sobretudo os tons vermelhos. Por fim, um olhar bem marcado por pestanas fabulosas continua a ser uma nova tendência cada vez mais presente. Antes do grande dia aconsel h a m o s q u e s e fa ç a m v á r i o s testes, ou seja, torna-se necessário experimentar vários estilos no intuito de ver aquele q u e m e l h o r a f a vo r e c e o u é mais do seu agrado. Importante torna-se também que a noiva leve uma foto do vestido para juntos decidirmos qual o estilo que melhor combina. O primeiro conselho que nos cumpre dar nesta edição sobre cuidados pessoais é que a noiva invista um pouco mais em si, ou melhor, que proporcione a si própria um dia diferente. Ou seja, que usufrua de tratamentos especiais que vão desde tratamentos de corpo e tratamentos do rosto. Alguns dos tratamentos devem começar a ser feitos, no nosso entender, um mês antes do casamento, para que assim a noiva consiga estar mais bonita e segura. Sugerimos assim, para as noivas, e no sentido de aproveitarem cada minuto do seu casamento com tranquilidade, t r a t a m e n t o s fa c i a i s , n a q u a l pode optar por diminuir linhas de expressão, suavizar as olheiras e fazer um tratamento antirugas. Assim, a sua pele ficará mais firme e bonita para receber a maquilhagem perfeita. Para o corpo, apontamos tratamentos como a drenagem l i n fá t i c a q u e r e l a x a o c o r p o . Com o stress e desgaste que a organização do casamento acarreta, a noiva certamente precisará de um momento só seu para relaxar a mente e o corpo. Uma boa massagem de pedras vulcânicas acalma e energiza, promovendo momen-
tos de puro bem-estar. Num casamento dá-se sempre uma especial atenção à noiva, o que até é normal. Contudo, não se poderá deixar de parte o noivo, que a nosso ver, também merece ser referenciado nesta edição. Assim sendo, sugerimos para o noivo que também perca algum tempo com a preparação da sua imagem, na medida em que po-
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demos optar por um corte mais clássico ou, por outro lado, de um look mais moderno. Um aspecto fundamental que queremos deixar claro é que também se torna necessário o homem ter algum cuidado com a sua pele. Neste sentido, aconselhamos o noivo a adoptar um tratamento de rosto específico de acordo com as suas necessidades.
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CONVITES E LEMBRANÇAS QUE PERDURAM NA VIDA DOS CONVIDADOS
FORNOS O casamento é uma história a dois que deve estar reflectida no dia em que é dado o nó. E os convidados, amigos e família não devem ser colocados à parte, pelo contrário. Por isso, a preparação dos convites para o grande dia e a escolha das lembranças a oferecer aos convidados nunca é descurada. Celina Santos lançou a marca Cacahuète, com loja em Fornos, e há muito tempo que se dedica a contar pequenas histórias, atra18
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vés de convites e lembranças que marcam dias tão especiais como o casamento. A escolha do tipo de convite a enviar, bem como, as lembranças que são oferecidas no dia da boda devem, antes de mais, estar relacionadas com o tema da própria cerimónia. Mas, sobretudo, devem reflectir uma história que os noivos querem contar e festejar, a sua. E nisto de contar histórias é possível, como diz Celina Santos, dar largas à ima-
ginação para que os pormenores fiquem na memória de todos. “O casamento deve ser feito à imagem dos noivos e deve ser único, por isso, nunca apresento como proposta para transporte das alianças, uma cesta”- diz . A originalidade vai fazer do casamento um dia ainda mais feliz e único. “Um convite deve ser inesquecível e deve conseguir ocupar uma função na casa dos convidados”. Portanto, quando se cria um convite não se está fa-
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lar de uma simples folha de papel e envelope. É muito mais do que isso. É um objecto que vai perdurar no tempo para fazer lembrar uma data irrepetível na vida de duas pessoas. “Os meus convites são feitos de forma totalmente artesanal, decorados à medida da cerimónia dos noivos”. E com isto quer dizer, não só os preços, mas também os elementos que o compõe. “Se o casamento é realizado numa quinta, dificilmente, vou propor elementos como o
grafias que tiraram no dia do casamento de amigos e até de familiares” – aponta Celina Santos, frisando: “mas é muito fácil alguém adaptar um objecto para decoração e tê-lo sempre ali à vista em sua casa”. E há elementos para todos os gostos e carteiras. Há tubos de ensaio que guardam um convite, rosas em estanho que escondem o papel do anúncio do casamento e tantas outras ideias. “Importante mesmo é dar asas à imaginação”. E tornar um casamento especial, às vezes, é mais fácil do que parece. “Porque não homenagear as mães no dia do casamento e oferecer-lhes
mar”. E isso pode fazer a diferença na elegância com que os convidados são brindados. Celina Santos não tem dúvidas de que, em matéria de convites e lembranças, há objectos que marcam. “Há envelopes tão, tão bonitos que facilmente poderão ser usados, por quem os recebeu, para colocar, por exemplo, velas de cheirinho”.
um ramo, precisamente no momento em que a noiva oferece o seu, como é hábito, à Nossa Senhora” – sugere. “Ou porque não fazer as madrinhas de baptismo felizes, oferecendo-lhes também uma rosa, como forma de dizer que, naquele dia, apesar de poderem não ser a madrinha de casamento, continuam a fazer parte da sua vida”. Na Cacahuète, o lema, é por isso, ser diferente e criar elementos que perdurem no tempo e que continuem a fazer parte do dia-a-dia de todos aqueles que partilharam o momento mais importante dos noivos, ou seja, o dia do seu casamento.
As utilizações são variadas, mas tudo resulta num objectivo muito simples: “Os noivos querem tornar a sua data única e quando entregam o presente do dia do seu casamento fazem-no com intuito de ficar como recordação para a vida inteira”. As fotografias, na sua opinião, não são a melhor opção “São poucas as pessoas que expõem as foto-
Workshops para crianças e adultos Bolos para aniversário, comunhões, batizados e casamentos, cupcakes e bolachas personalizadas
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“SE PROCURA EMOÇÕES FALE COM A ENEEMOÇÕES” A Eneemoções é uma empresa de Vale de Cambra que junta serviços de duas áreas de negócio distintas: a animação e o desporto, proporcionando ao seu casamento ou despedida de solteiro um carácter único. “Se procura emoções fale com a Eneemoções” – assim descreve o responsável Marco Chaves o lema da empresa, única da região na área de animações de despedidas de solteiro e de casamentos. Possuindo uma vasta gama de serviços e experiência na animação de casamentos, a Eneemoções apostou mais recentemente nas despedidas de solteiros, criando, através do know-how em organizações desportivas, eventos únicos para os noivos, com muitos momentos de diversão e até, se assim quiserem, uma disputa saudável entre mulheres e homens. “Temos um serviço denominado de Challenger Eles vs. Elas que é composto por várias das nossas actividades desportivas, entre quatro a seis, em que a destreza das mulheres e homens, convidados pelos noiva e noivo respectivamente, é colocada à prova, competindo entre si, por pontos, para no fim se encontrar um vencedor” – explica Marco Chaves, salientando tratar-se de uma das actividades mais procuradas pelos noivos e que pro-
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voca, habitualmente, momentos de diversão únicos. Ainda dentro das animações de despedidas de solteiro há quem prefira, de forma individualizada, serviços como o “paintball, canoagem, tiro ao arco ou com água, escalada, rappel, entre outros” – diz o responsável da Eneemoções. Sempre sob o signo de “ir de encontro aos clientes”, a Eneemoções tem capacidade para realizar os serviços de despedidas de solteiro em vários locais, o rafting, por exemplo, ocorre no Rio Paiva, mas prepara-se para inaugurar muito brevemente um espaço próprio que promete aproximar, ainda mais, a empresa aos desejos dos seus clientes. “No final de Maio, esperamos inaugurar um espaço com 3500m2, junto ao Rio Caima, em Vale de Cambra, capaz de proporcionar vários dos eventos relacionados com as nossas animações desportivas com preços mais competitivos para os nossos clientes” – avança Marco Chaves. Noutro âmbito, mas também uma novidade da Eneemoções, a empresa terá brevemente disponível
uma carrinha de DJ, capaz de levar uma festa de despedida de solteiro, com música, no local onde o cliente quiser, ao género de um DJ Music Car Boot, muito afamados noutros pontos da Europa, em particular por Terras de Sua Majestada. Se as despedidas de solteiro são uma das novas apostas de mercado da Eneemoções, as animações de casamentos são já um “habitué” da empresa. O conhecimento empírico obtido em vários casamentos realizados pela empresa, garante a capacidade de encontrar sempre as melhores soluções para satisfazer os noivos, tornando a sua união num momento, realmente, memorável. “ Fazemos muito trabalho anterior ao casamento, como ensaios e escolha de músicas. Gostamos de nos encontrar com os noivos para saber os seus gostos. É óptimo quando temos noivos com ideias próprias, depois é só ajustar o que desejam com a nossa experiência e conseguimos uma animação personalizada” – refere. Entre os múltiplos serviços disponíveis
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alguns dos mais procurados são o serviço de DJ, as animadoras e coreógrafos, com “Kizomba, que está muito em voga”, em destaque, música ao vivo e as animações infantis e circenses. “A partir dos serviços que disponibilizamos, ainda temos a capacidade de adaptar as animações de encontro ao público que encontrámos” – sublinha Marco Chaves. Razões suficientes para explicar a razão por que, actualmente, grande parte dos clientes da Eneemoções surge através de “recomendações ou de clientes que estiveram ou viram animações nossas, ou seja, a maior parte dos nossos clientes já nos conhece” – afirma o responsável da empresa. Os que ainda não conhecem a Eneemoções e querem marcar a diferença, contando com uma despedida de solteiro ou um casamento onde a animação é constante, podem conhecer melhor a empresa através do site (eneemocoes.com), das redes sociais mais comuns ou nas acções de marketing, como as exposições de noivos, onde participa habitualmente.