Suplemento ispab

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Suplemento Especial | Integra a edição nº 5840 de 25 de Novembro de 2013 | Não pode ser vendido separadamente

admirável mundo novo...


25.NOV.2013

Perfil

Primeira coluna

Espécie de “belo-adormecido”, o ISPAB parece já ter recebido o “beijo” (re)iniciático da regeneração objectiva, cujos efeitos se afiguram capazes de o catapultar para os mais elevados níveis de intervenção e influência sócio-profissionais e culturais nas áreas de Ensino que abraçou. A instituição que há pouco mais de duas décadas foi capaz de se afirmar contra quase-tudo e todos, reinventou-se, soube adaptar-se às novas circunstâncias e volta a oferecer qualidade de ensino em patamares de excelência. E está pronta para voltar a ocupar o seu lugar natural…

Oferta formativa

Multiplicidade Objectiva Formação Dinâmica, Polivalente e Humanista Assumindo-se como um estabelecimento de ensino dinâmico e versátil que aposta no rigor e na qualidade de ensino em áreas específicas e determinantes para o desenvolvimento da região em que se insere – oferecendo uma diversidade de perspectivas de formação através dos vários cursos de formação inicial e de pós-graduação ministrados – o ISPAB privilegia uma formação polivalente e multifacetada, resultante da consagração de planos de estudos multidisciplinares e da adopção do modelo pedagógico teórico-prático, capaz de dotar os seus diplomados de múltiplas competências, tornando-os aptos a corresponder a um vasto e extenso leque de saídas profissionais. Todos os cursos ministrados no ISPAB estão especialmente orientados para o mercado de trabalho e conduzem à formação de técnicos polivalentes e especializados. O ISPAB outorga o primado do “saber saber”, do “saber fazer” e do “saber ser” numa perspectiva de respeito, promoção e desenvolvimento da pessoa humana. Constituindo um espaço de aprendizagem, o ISPAB é muito mais do que uma mera Escola. É um organismo dinamizador da comunidade em que está integrado e da região a que pertence. É parceiro privilegiado de empresas e outras organizações, com os quais coopera em diversos projectos. É, também, um lugar capaz de proporcionar novas e enriquecedoras experiências, oferecendo um ambiente de convívio e alegria. É, finalmente, uma instituição promotora do espírito de cidadania e de realização da pessoa humana. Missão (dos) Objectivos Estatutários • Promover e desenvolver o ensino, a investigação e a cultura; • Ministrar o ensino superior e conceder títulos e graus académicos nos termos que lhe estão ou venham a estar autorizados pelo Ministério da Educação; • Ministrar cursos de formação, especialização e aperfeiçoamento, ainda que não conferentes de grau académico; • Organizar conferências, seminários e outras actividades de carácter científico e pedagógico; • Organizar e desenvolver acções de prestação de serviços à comunidade no âmbito dos domínios científicos ministrados e numa perspectiva de valorização recíproca; • Promover a formação contínua; • Organizar ou cooperar em actividades de extensão educativa, cultural e técnica; • Promover e dinamizar contactos a nível pedagógico, técnico, científico e cultural com instituições nacionais e internacionais; • Promover acções destinadas a desenvolver a investigação científica no âmbito das suas áreas de formação e noutras julgadas de interesse; • Colaborar com entidades públicas ou privadas, designadamente no âmbito do desenvolvimento regional. Estrutura Orgânica O ISPAB dispõe de uma estrutura orgânica racional e flexível de modo a permitir os ajustamentos tidos por aconselháveis ao normal e mais eficaz funcionamento da instituição. O ISPAB respeita o princípio da independência entre os órgãos de natureza científica ou pedagógica e os órgãos de natureza administrativa ou financeira e assegura a participação de docentes, discentes, pessoal técnico, de investigação, administrativo e auxiliar na sua gestão. Órgãos do ISPAB: A nível geral: • O Presidente do ISPAB; • O Conselho Geral; • O Conselho de Direcção; • O Conselho Técnico-Científico;

• O Conselho Pedagógico; • O Conselho Consultivo; • O Provedor do Estudante; A nível sectorial: • Os Directores de Cursos; • Os Conselho de Cursos.

Do “saber saber” ao “saber ser”, com o pragmatismo a ditar o “saber fazer”, o ISPAB proporciona pistas múltiplas em direcção à realização profissional dos seus Alunos. Licenciaturas

Engenharia Química Visa formar profissionais com elevada qualificação científica e tecnológica no domínio dos processos químicos, físico-químicos e biológicos, que são a base de numerosos processos industriais. Os Engenheiros Químicos formados pelo ISPAB, respondem a todas as exigências do seu sector e estão particularmente aptos para responder às necessidades específicas do tecido industrial da Região.

- Marketing de Eventos - Marketing e Assessoria de Comunicação

Unidades Curriculares Isoladas Assumindo a sua natureza de instituição de ensino superior politécnico e pretendendo diversificar a sua oferta formativa, o ISPAB considera poder e dever alargar a formação inicial a novos públicos, de modo a favorecer a possibilidade de mais cidadãos poderem beneficiar do acesso ao saber, à cultura e à atualização e aprofundamento de competências nas áreas do conhecimento em que desenvolve as suas atividades, numa lógica de formação ao longo da vida. Nesse sentido se manifestou favoravelmente o Conselho Científico do ISPAB, em 2006, deliberando aprovar a frequência de disciplinas isoladas, segundo o preceituado em Regulamento específico, de que se destaca.

Destinatários: Gestão e Contabilidade Consagra um plano de estudos multi-disciplinar, no sentido de dotar os diplomados de múltiplas competências capazes de lhes conferir a aptidão necessária para corresponder às exigências da moderna gestão empresarial. Os Licenciados pelo ISPAB, chegam ao mercado de trabalho dotados de uma visão moderna e adequada aos novos parâmetros de gestão.

Marketing, Publicidade e Relações Públicas Tem como principal objectivo formar especialistas aptos a apresentar e analisar informação, no contexto de actividades de gestão da comunicação, quer em organizações públicas quer em organizações privadas. Todos os anos o ISPAB forma especialistas com capacidade de gerar mais-valias num âmbito fulcral no crescimento das empresas e da promoção dos respectivos produtos e serviços.

Pós –Graduações: - Gestão Ambiental - Gestão Financeira - Gestão da Qualidade - Higiene e Segurança no Trabalho

Candidatos à frequência de Unidades Curriculares Isoladas nos cursos de licenciatura ministrados no ISPAB: • Que sejam titulares de um curso de ensino superior conferente de grau académico; • Que se encontrem a frequentar um curso de ensino superior conferente de grau académico; • Que possuam currículo profissional considerado relevante; • Outros interessados.

Formação Formação Modular Certificada Para além do enriquecimento das competências pessoais e profissionais, a Formação Modular Certificada, permite o acesso a itinerários de qualificação modularizados em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) e capitalizáveis para uma ou mais qualificações previstas no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ). Tal modalidade assume um conjunto de vantagens para os alunos que não tenham concluído o 9º ano (Curso de Nível 2) ou o 12º ano (Cursos de Nível 4), bem como aqueles que não possuem uma certificação profissional, permitindo capitalizar unidades de formação, tendo em vista a sua certificação posterior nesse percurso.

Formação Pedagógica de Formadores O curso de Formação Pedagógica de Formadores fornece as

técnicas pedagógicas essenciais para o exercício da função de Formador. O curso concede o direito à obtenção do “CAP Certificado de Aptidão Profissional”, junto do IEFP.

Cursos Livres Um Curso Livre é um curso de curta duração que ministra conhecimentos em áreas científicas e profissionais específicas. Os Cursos Livres não conferem grau académico, mas permitem a emissão de um Certificado de competências.

Formação Avançada Curso de Preparação para o Exame e Ingresso na Inspecção Tributária - Preparar os formandos com os conhecimentos específicos a utilizar nos concursos de admissão à categoria de Inspetor Tributário do nível 1, grau 4, da carreira especial de Inspeção Tributária (GAT), do mapa de pessoal da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Curso de Preparação Exame de Acesso à OTOC O Curso é dirigido a quem terminou a licenciatura em Gestão, Economia e Contabilidade e pretende actualizar conhecimentos adquiridos ao longo do percurso académico e/ou profissional, tanto numa perspectiva teórica como numa perspectiva prática, nas áreas da Contabilidade Financeira, Contabilidade Analítica e Fiscalidade.

Serviços Administrativos e Financeiros Os Serviços Administrativos tem como função a organização de todas as actividades pedagógicas da vida escolar dos alunos, nomeadamente na recepção e despacho de requerimentos, candidaturas, matrículas e inscrições, gestão de fichas curriculares e do arquivo de processos individuais, emissão de certificados e diplomas e na prestação de informações diversas sobre o funcionamento do Instituto. Os Serviços Financeiros tem como função a organização de todas as actividades financeiras da vida escolar dos alunos e professores.

Serviço de Editorial e Reprografia O Serviço de editorial e reprografia é um serviço de apoio aos alunos e professores com trabalhos de encadernação, fotocópias e artigos de papelaria de primeira necessidade. Na reprografia pode sempre encontrar apontamentos das unidades curriculares e cópias de exames e frequências de outros anos lectivos.

Biblioteca e Centro de Documentação A Biblioteca e Centro de Documentação tem disponível uma vasta colecção de obras bibliográficas, que todos os alunos podem consultar.

Legislação Laboral No âmbito das relações laborais, fulcrais não só à vida das Empresas como à vivência dos Trabalhadores, enquanto executantes da sua actividade profissional, importa conhecer o verdadeiro cerne do desenvolvimento de uma relação laboral, a sua constituição, alteração, cessação, os procedimentos formais e substanciais que norteiam a sua existência. E o preceito ganha ainda mais importância com as recentes alterações ao Código do Trabalho.

Direito da Empresa e dos Negócios Visa proporcionar um conhecimento transversal das organizações empresariais, apresentando uma especial incidência no estudo do Direito das Sociedades comerciais e dos Contratos Comerciais, dado que os principais agentes económicos no actual tráfego jurídico-económico são as empresas organizadas sob forma societária.

Instalações As instalações do ISPAB integram serviços administrativos, gabinetes de professores, 18 salas de aula, 4 laboratórios de informática, 1 laboratório de audiovisuais, 1 laboratório de Projecto Profissional em Simulação Empresarial, 1 Laboratório de Revelação de Fotografia, 1 Laboratório de Química, 1 atelier, um auditório com 270 m2, sala de estudo, salas de convívio, salas de reuniões e sala de docentes. O ISPAB oferece ainda Serviços Académicos, Serviços Financeiros, Biblioteca, Gabinete de Formação, Snack-bar, Sala Associação de estudantes, Sala da Tuna e diversas instalações sanitárias, perfazendo uma área total bruta que se distribui por dois pisos de 4.800 m2, numa área de implantação de 5.500 m2.


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Entidade Instituidora

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A entidade instituidora do ISPAB é a Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão - FEDESPAB, pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos, que assume a responsabilidade pela gestão administrativa, económica e financeira do ISPAB e assegura o apoio à viabilização dos projectos, programas e actividades que permitam uma melhoria do funcionamento do ISPAB e a efectiva realização dos objectivos visados pela sua criação.

Inauguração das actuais instalações pelo então Secretário de Estado do Ensino Superior, Lynce Faria, em 19 de Setembro de 1995.

Síntese Cronológica

Um percurso ímpar 11 de Janeiro de 1991 A escassas 48 horas das Eleições Presidenciais de 1991 (que Mário Soares venceu, tendo obtido 77% dos votos dos feirenses) o então Ministro do Planeamento e Ordenamento do Território, Valente de Oliveira, deslocavase a Paços de Brandão, acompanhado de outras individualidades, para inaugurar o ISPAB – Instituto Superior de Paços de Brandão, na presença da então Directora, Joaquina Damas e de cerca de 200 Alunos (!!...). Tratava-se de “um atrevimento”, e em condições que na altura deram brado face a outros interesses e sensibilidades instalados, caracterizado por contornos ainda hoje mal definidos, o que poderá ajudar a explicar a maisque-notada ausência de representantes do poder local de então.

29 de Outubro de 1991 A data comporta, a um tempo-único, dois momentos particularmente marcantes na história da instituição: chegava a bom termo a luta ciclópica que um punhado de visionários havia empreendido na demanda do que muitos consideravam um sonho inalcançável; e marcava-se o arranque formal da actividade, com a publicação em Diário da República da Portaria nº 1119, I Série-B, nº 249, através da qual o Ministério da Cultura procedia ao “reconhecimento legal do Instituto Superior de Paços de Brandão, pelo Ministério da Educação e dos cursos

superiores de Gestão e Contabilidade, Línguas e Secretariado, Relações Internacionais e Relações Públicas e Publicidade”.

02 de Dezembro de 1993 Dois anos mais tarde, a dinâmica de ensino ministrado no ISPAB já havia mostrado a necessidade de adequar os Planos de Estudos daqueles cursos superiores, factor a que a Portaria nº 1236/93, de 02 de Dezembro deu força legal, autorizando as alterações introduzidas. Ao mesmo tempo, o mesmo documento normativo dava conta de outro testemunho da visão expansionista do Instituto Superior brandoense, com a autorização do funcionamento do curso superior de Engenharia Química Industrial e do funcionamento do curso de estudos superiores especializados em Gestão e Contabilidade e Relações Públicas e Internacionais.

10 de Outubro de 1996 Cinco anos após o arranque formal do ISPAB, a FEDESPAB (Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão) fazia publicar os seus Estatutos em Diário da República, definindo os objectivos da instituição: “A Fundação tem por fins patrocinar actividades de ensino, de educação, de cultura, de investigação e de formação profissional e promover o desenvolvimento social, cultural, científico e tecnológico da população de Paços de Brandão e suas áreas de

influência”, determinava o artigo 4º.

29 de Julho de 1998 O Ministério da Educação autorizava o ISPAB a ministrar “Cursos Bietápicos de Licenciatura”, à luz do respectivo Regulamento Geral aprovado para as Escolas de Ensino Superior Politécnico pela Portaria n.º 413-A/98, de 17 de Julho.

24 de Março de 2006 A data marca o início de uma espécie de “revolução tranquila” no âmago da complexidade de ensino superior em Portugal. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, o Governo instituía a adesão ao “Processo de Bolonha”, fundamentando-se na necessidade de “garantir a qualificação dos portugueses no espaço europeu, concretizando o Processo de Bolonha oportunidade única para incentivar a frequência do ensino superior, melhorar a qualidade e a relevância das formações oferecidas, fomentar a mobilidade dos nossos estudantes e diplomados e a internacionalização das nossas formações”. Os reflexos fizeram-se sentir a todos os níveis e junto de todos os estabelecimentos de Ensino Superior e o ISPAB não registou excepção, preparando-se adequadamente para as novas realidades dali emergentes.

27 de Agosto de 2007 O Despacho n.º 19 316/2007, publicado em Diário da República, instituía

a iniciativa do ISPAB no sentido da promoção da “adequação dos cursos que se encontra a ministrar e dos graus académicos que está autorizado a conferir à nova organização decorrente do denominado Processo de Bolonha”.

27 de Novembro de 2008 O Despacho nº 30829/2008, de 2711-2008, dava conta da publicação dos Estatutos do ISPAB – remetidos a 19 de Novembro pelo então presidente, José Manuel Carmo da Silva – patenteando assim os seus compromissos social científico, dos quais se destaca:

Princípios Orientadores O ISPAB, no respeito pela legalidade democrática e na observância dos direitos e liberdades fundamentais, outorga o primado ao saber, à investigação, à inovação e à cultura, numa perspectiva de respeito, promoção e desenvolvimento integral da pessoa humana e orienta -se pelos princípios da solidariedade e liberdade académicas, da pluralidade e livre expressão de ideias e opiniões, do direito à informação e da gestão pedagógica participada;

Objectivos e atribuições O ISPAB, enquanto centro de criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e

do desenvolvimento experimental, tem como objectivos primordiais: a) Promover e desenvolver a formação humana, cultural, científica e técnica; b) Educar para a vida cívica e para a vida activa no respeito pela ética e pelos direitos humanos; c) Estimular a criação e a difusão cultural e o desenvolvimento do pensamento reflexivo e do espírito científico; d) Incentivar a educação ao longo da vida de modo a permitir a aprendizagem permanente; e) Assegurar a diversificação da formação técnica e profissional; f) Promover a divulgação dos conhecimentos culturais que constituem o património da humanidade com vista a favorecer o entendimento do Homem e do meio em que vive; g) Incentivar a pesquisa, a investigação científica aplicada, o desenvolvimento experimental e a inovação tecnológica; h) Fomentar a interacção com a comunidade envolvente, numa perspectiva de valorização recíproca; i) Promover ou cooperar em acções de defesa ambiental; j) Contribuir, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, em especial os países de língua oficial portuguesa e os países europeus; k) Contribuir para o desenvolvimento do País, particularmente da região em que se insere.

Protocolos & Cooperação Redução de Propinas • EPPB - Escola Profissional de Paços de Brandão | Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas | Mutualidade de Santa Maria - Associação Mutualista | Associação Profissional dos Seguranças da Policia Judiciária

Benefícios para Alunos, Docentes e Funcionários

Ordens Profissionais

• Ginasius Health Club Paços de Brandão

• Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

Estágios 1/2 de Publicidade, Lda. | A.R.S. do Centro Sub - Região de Saúde de Aveiro | AEF – Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira | Agência Isolino - Contabilidade e Seguros, Lda. | Agiren, Lda. |Álvaro Coelho & Irmãos, S.A. | Américo Coelho Relvas, Sucrs, S.A. | BestModels, S.A. | Bi-Silque, Artigos para casa e escritório, S.A. |Câmara Municipal de Espinho | Centro Tecnológico da Cortiça | Concorga - José A. Freitas - Agência de Contabilidade, Lda. | CorkSupply - Portugal, S.A. | Couto, Alves & Neves, Lda. | Euromola - Indústria de Colchões de Molas, S.A. | F. M. Gabinete de Contabilidade e Serviços, Lda. | Fábrica de Papel e Cartão da Zarrinha, S.A. |Faurecia, Assentos de Automóveis, Lda. | Feira Viva, Cultura e Desporto, E.M. | FirstModels, unipessoal, Lda. |FRASA, SGPS, S.A. | Fromageries Bel Portugal, S.A. | Hospital São Sebastião, EPE (Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE) | Instituto da Qualidade em Saúde | José A. J. Freitas - Agência de Contabilidade, Lda. | Jovivar - Serviços de Gestão Unipessoal, Lda. | Lactogal, Produtos Alimentares, S.A. | Lei Agência de Documentação, Lda. | M.A. Salgueiro, S.A. | Manuel A. P. Santos - Projectos e Construção, S.A. | Martins Ferreira - Contabilidade e Fiscalidade, Lda. | Numérica - Produções Multimédia, Lda. | Papeleira Portuguesa, S.A. | Pedro Nuno Bastos Lima | Realcork - Indústria Transformadora de Cortiças, Lda. | SDF Portugal - Serviços de Distribuição Frigorífica, Lda. | Sedacor - Sociedade Exportadora de Artigos de Cortiça, Lda. | Serfistoc - Contabilidade e Serviços, Unipessoal, Lda. | Sociedade Portuguesa de Arlíquido, Lda. | Socori - Sociedade de Cortiças de Rio Meão, S.A. | Sorema - Tapedes e Cortinas de Banho, S.A. | SSM - Sociedade de Serviços de Moldes, Lda.


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Requalificar é a palavra de ordem

Isabel Machado, Presidente do Conselho de Administração da FEDESPAB

Numa altura em que o Ensino Superior sofre profundamente os efeitos sociais da crise social e económica que vem marcando o quotidiano nacional, não poderia a FEDESPAB – Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão deixar de reagir, na senda do que tem sido uma matriz de intervenção na vida social e académica da região, com ênfase na parceria com o tecido produtivo. Nesse sentido, está em marcha um plano global de reajustamento do modelo estra-

tégico de gestão preconizado pela Fundação, atendendo às várias realidades em que se reflecte a acção do universo fedespabiano, cabendo nesse desiderato o ISPAB - Instituto Superior de Paços de Brandão e a EPPB – Escola Profissional de Paços de Brandão. No caso do ISPAB procedeuse à revitalização do Quadro Docente, através da contratação de novos professores com qualificação adequada aos novos objectivos traçados para a instituição e alargouse o âmbito da prospecção

activa, através da assinatura de protocolos a vários níveis nacionais e internacionais. No que respeita à EPPB, a medida mais visível, mas de efeitos imediatos, foi a de proporcionar a Alunos e Professores maiores e melhores condições físicas e operativas, no que se traduz agora em condições de excelência para a ministração dos nossos Cursos. Temos consciência de que não é fácil nem seguro o caminho que tomamos; mas é o que o imperativo de consciência nos dita, num momento em que o

significado de “requalificação” ganha cambiantes muito além de mera palavra de ordem. Tenho consciência de que face às circunstâncias de toda a ordem, que condicionam o nosso trabalho, é necessário – mais do que nunca – recorrer à capacidade de todos quantos contribuem para a afirmação da nossa prestigiosa instituição. Mas tenho consciência de que esta grande equipa, em que cabem Alunos, Professores, Funcionários e Corpos Sociais, têm as qualidades e capacida-

de necessárias para reafirmar a importância do nosso trabalho, no seio da região em que nos inserimos. Na oportunidade, e em nome do órgão de administração que represento, quero deixar um testemunho de gratidão junto de todos quantos, ao longo dos anos, têm contribuído para o engrandecimento da Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão e das entidades que acolhe. Obrigada

entrevista

À flor-da-pele… Nascida e criada em Paços de Brandão, Raquel Oliveira conhece como poucos as vicissitudes do “seu” ISPAB, onde leccionou de 1992 a 1999. Grande parte da sua vasta experiência de gestão estratégica do ensino, foi adquirida à frente da instituição, no desempenho da respectiva presidência, de 1993 a 1999; e, mais tarde, na estrutura de gestão da Universidade Portucalense. Regressou “a casa” em Setembro do ano passado, com a missão de traçar estratégias de relançamento da imagem do ISPAB no meio do ensino superior. P - Numa entrevista recente, pareceu mostrar-se algo insatisfeita com os resultados do seu deste primeiro ano de gestão… R - Na verdade, a interpretação da minha afirmação, acabou por ser descontextualizada. Foi mais um desabafo, no sentido em a ambição que ponho sempre naquilo que assumo, acabou por ser prejudicada por factores externos, que não podíamos dominar, só isso. Que factores externos?... Coincidiram várias situações decorrentes da burocracia própria universo do ensino superior, que, em termos normais, não se teriam desenrolado ao mesmo tempo. E a juntar a isso, tivemos avaliação dos cursos, das áreas pedagógica e científica.

Resultados? Altamente satisfatórios, claro. Foi reconhecido a nossa qualidade de ensino e temos os nossos Cursos devidamente acreditados.

senvolvimento, com objectivos muito ambiciosos e abrangentes. Está-se a estabelecer um programa de trabalho com o objectivo de permitir conferir graus de Mestrado, Pós-Graduação e Doutoramento em conjunto com universidades do espaço extra-europeu, por exemplo…

Se fizer um balanço da actividade de gestão académica deste primeiro ano… … só pode ser muito positivo! Apesar de o resultado de muitas das iniciativas lançadas só podere ser visível a prazo, temos de estar satisfeitos. O processo de exteriorização do ISPAB já está em marcha através de várias iniciativas, como a da recente assinatura de protocolos com a Universidade Portucalense e ISPGaya. Até aqui, nunca havia sido feito nada semelhante…

Quanto ao programa “Erasmus”… … Já começou o processo operativo; mas posso adiantar que em Fevereiro vamos receber no ISPAB um professor oriundo de uma universidade europeia, para preparar intercâmbios; posteriormente outros hão-de vir, tal como também irão professores e alunos do ISPAB para estabelecimentos-parceiros na Europa.

Quando fala em exteriorização, também contempla internacionalização?... Claro! Aliás, já está em marcha a nossa participação no projecto “Tempus”, da União Europeia. Trata-se de uma oportunidade única de estabelecer relações e parcerias com instituições de ensino superior de vários países, inclusive extra-espaço europeu; no nosso caso, integrámo-nos num projecto conjunto com universidades da Síria, Jordânia, Azerbaijão, Cazaquistão, Alemanha e Holanda, no que promete ser uma experiência muito enriquecedora.

Também elegeu como prioritário, a readequação às realidades sócio-profissionais da desta região… Sim. E nesse sentido, já encetámos acções de reaproximação ao tecido produtivo, procurando perceber melhor as necessidades com que as empresas se deparam, ao mesmo tempo que procuramos sensibilizar para as vantagens que o ISPAB pode proporcionar nesse contexto. Foi nesse sentido que promovemos aqui recentemente uma acção com técnicos da Universidade do Minho e é nesse

E em termos de objectivos, já há resultados palpáveis? O processo está em de-

sentido que vamos avançar para a celebração de protocolos de colaboração com empresas da região… No fundo, estamos perante a retoma dos grandes desígnios do ISPAB… De alguma forma, sim. É necessário devolver ao ISPAB a importância que já teve; e por isso investimos tanto em estruturas de apoio, na contratação de novos docentes doutorados e na adequação de cursos destinados a áreas científicas… Aliás, é nesse sentido que estamos já a preparar o lançamento de um novo curso para o próximo ano-lectivo… Em que área? Ainda não devo revelar. Vamos com calma… Mas o ensino superior está a atravessar uma crise grave, com perdas substanciais no número de alunos… É verdade e nós não temos sido imunes a isso, embora possamos afirmar que a redução do número de alunos está de acordo com o que se observa a nível nacio-

nal, com as outras instituições congéneres. Mas essa realidade vinca ainda mais a necessidade de sermos criteriosos e assertivos em relação ao lançamento de novos cursos… E é isso que estamos a fazer.

Poderá dizer-se que está em marcha um plano de recuperação do tempo perdido? Digamos que esse é um dos desafios. Assumo que é necessário reposicionar o ISPAB no lugar a que tem direito; e isso tem de ser feito através de acções e intervenções ponderadas… Por exemplo… …por exemplo? Ao fim de mais de 20 anos, o ISPAB assume pela primeira vez, este ano, a representação do ensino superior no Conselho Municipal de Educação…


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O País precisa desta nova mentalidade

Numa altura em que o ensino superior privado enfrenta sérias dificuldades, motiva-

das pela redução do número de alunos – reflexo da atual conjuntura e da baixa da natalidade –, as instituições têm pela frente o grande desafio de se adaptarem a esta nova realidade. Têm, necessariamente, de se tornarem mais competitivas, mais arrojadas e mais atrativas para os jovens e as empresas, de forma a dar resposta efetiva às necessidades de ambos. Estes novos desafios colocamse, naturalmente, ao ISPAB que,

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estando inserido numa zona fortemente industrializada, com pessoas empreendedoras capazes de desenvolver negócios e assumir as dificuldades inerentes, reúne condições de excelência para tirar partido deste enorme potencial. Reconheço que muito trabalho foi feito neste campo, mas os tempos que vivemos exigem ainda mais das pessoas e das instituições; exigem uma nova forma de atuação, que passa por uma maior articulação

com o tecido empresarial e pelo reforço de parcerias com outras organizações; exigem mais ensino profissional e mais saber-fazer. Santa Maria da Feira é um dos municípios mais procurados da região para viver, sobretudo pelas condições que oferece ao nível da localização, saúde, cultura e educação. O vasto parque escolar de que dispomos permite que os alunos frequentem aqui os vários graus de ensino, sendo

o Superior fundamental para fixar a população no território. Nesta linha, o ISPAB tem dado um bom contributo para a formação dos nossos jovens, que cada vez mais se veem confrontados com a necessidade de encontrar soluções de proximidade no patamar da formação superior. Dou os meus parabéns ao ISPAB pelo trabalho válido que tem realizado e deixo uma palavra de incentivo a toda a equipa responsável por esta

instituição, para que consiga contornar os efeitos de uma crise generalizada que, é certo, tem condicionado muitas empresas e instituições, mas, em contrapartida, despertou consciências para a necessidade de novas formas de trabalhar, mais ambiciosas e destemidas, em vários domínios. O País precisa desta nova mentalidade.

as funções de Vereador da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. O ensino politécnico, tal como foi concebido, é um ensino com um caráter eminentemente prático, aplicado, técnico ou profissional, constituindo, também por isso, um eixo fundamental no desenvolvimento dos territórios e comunidades onde se insere. Os desafios que temos pela frente não são fáceis. É necessária uma permanente adequação da oferta formativa

às necessidades locais e regionais em termos de quadros qualificados, estimulando a interação entre as escolas, as instituições e o tecido económico e social. O ISPAB faz parte de um concelho de empreendedores – o de Santa Maria da Feira –, com um tecido empresarial que se constitui hoje como um dos motores da economia portuguesa. Penso, pois, que devemos apelar à responsabilidade social dos nossos empresários, chamá-los para

a educação e com eles criar uma plataforma que junte as instituições de ensino e a Autarquia, com os objetivos de combater o abandono e o insucesso escolar, incutir o espírito empreendedor nas novas gerações e apoiar os jovens na procura ou criação da sua primeira experiência de trabalho. O ISPAB, pela sua experiência, pode e deve desempenhar um papel ativo neste desafio que deixo. Um desafio de quem confia nas pessoas e nas suas institui-

ções. A aposta na formação e na qualificação é, porventura, o melhor investimento que os jovens e as suas famílias podem fazer para enfrentar o futuro. Desejo a todos os que fazem o dia a dia desta casa onde se constrói o futuro, em especial aos estudantes, um bom início de ano letivo.

Emídio Sousa Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

Papel fulcral

Em 1991 o Ministério da Educação reconhecia legalmente o Instituto Superior de Paços de Brandão. Davam-se então

os primeiros passos naquela que viria a ser uma instituição de referência em Terras de Santa Maria, desempenhando um papel fulcral no desenvolvimento económico, social e cultural da região. Desta instituição saíram já vários estudantes que se lançaram no mercado de trabalho, honrando a formação que aqui lhes foi ministrada. Posso testemunhá-lo porque tive a oportunidade de trabalhar, de forma muito próxima, com alguns deles quando exerci

Amadeu Albergaria, Coordenador na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da AR

A importância da Associação Académica no Contexto do Ispab

João Monteiro, presidente da Associação Académica A Associação Académica do ISPAB (AA) existe por e para os alunos, no meu ponto de vista era necessário descolar a imagem

da associação académica, como mera organizadora de festas, como a Semana do Caloiro ou a Queima das Fitas. A nossa equipa tem como objetivos principais a realização de atividades culturais e sociais, que complementem a nossa formação académica enquanto pessoas activas na sociedade. É necessário consciencializarmonos de que, como pessoas com um nível superior de formação, devemos ter um papel mais ativo na sociedade, enquanto

mais-valia, no apoio a ramos importantes para o nosso país, como a solidariedade social, cultura e desporto, por exemplo.

Actividades multifacetadas Para este ano lectivo a AA, tem agendadas várias atividades, como uma “Feira do Livro” que terá lugar no ISPAB, numa iniciativa conjunta com o nosso parceiro Livraria Menezes, com a presença de um orador convidado, que fala-

rá sobre um livro escrito por si. Organizamos em conjunto com a Conferência Vicentina de Paços de Brandão a “1ª Mini MeiaMaratona ISPAB Solidário”, com que pretendemos angariar fundos para serem distribuídos por famílias mais carenciadas. No âmbito curricular, estamos a tentar desenvolver a “1º Job Shop Empresarial”, com o objetivo de divulgar um maior conhecimento sobre as necessidades do mercado de trabalho, sobre o que procuram as empresas na hora de recruta-

rem os seus colaboradores, e a importância do ensino superior. E claro que também organizaremos a “Queima das Fitas” que é sempre um momento importante para qualquer estudante universitário. Um dos nossos primeiros objetivos foi criar parcerias com empresas, de forma a oferecermos vantagens aos nossos associados e tentar de certa forma cativálos para o associativismo. Há já duas parcerias activas, com o Ginasius Health Club, e com a Papelaria/Livraria Meneses, aos

quais agradecemos desde já a disponibilidade e o apoio. A Associação é para todos; portanto, todos os alunos do ISPAB podem e devem usufruir das parcerias. É importante que os estudantes dinamizem o instituto, participando neste tipo de atividades, de forma a integrarem-se e a promover o ISPAB. Fica o convite a todos os habitantes do concelho da Feira a para participar nestas atividades e virem conhecer o ISPAB.

Diana Faustino – 22 anos … representa uma tradição de grande união entre alunos e professores.

Ana Oliveira – 26 anos … é uma Família. E tal como uma Família proporciona-nos grandes alegrias…

Ricardo Pereira – 29 anos … é união. E já diz tudo.

Novos horizontes Para além das habituais cerimónias e actividades alusivas, o arranque deste ano-lectivo ficou ainda marcado pela assinatura de Protocolos de Cooperação Académica entre o ISPAB e a Universidade Portucalense e ISPGAYA, culminando um processo de negociações i n te n s o, co n d u z i d o p e l a presidente do ISPAB, Raquel Oliveira. A vinculação visa a imple-

mentação de cooperação académica entre o ISPAB e os seus nóveis parceiros, com o objectivo de promover acções nos domínios do ensino e da prestação de serviços. Nesse sentido vão ser criados cursos livres, cursos de formação co n t í n u a , c u r s o s d e e sp e c i a l i z a ç ã o, g ra d u a d o s e pós-graduados; mas os aspectos de cooperação na área cultural, também estão

contemplados nos acordos assinados no salão nobre do ISPAB. Na vertente prática, os aspectos da cooperação vão ser estabelecidos através de planos de trabalho, a elaborar pelas estruturas operativas dos cooperantes, atendendo às áreas de conhecimento específicas, e seguindo sempre as directrizes dimanadas das respectivas Instituições.

Arlindo Carvalho – 38 anos … é um estabelecimento de Ensino Superior em que todos nos consideramos parte de uma Família.

Cátia Malta – 21 anos ... representa valores futuros, que nós procuramos estabelecer e levar para fora da instituição

O ISPAB…

Daniela Morais – 19 anos … é uma grande Família; isto é o que sinto cada vez que chego ao ISPAB…


...& mais estas

25.NOV.2013

The Best Marketing Idol

O desafio

Manuela Marinho é originária de Fafe e descobriu o ISPAB quase por acaso. Desenvolvendo actividade profissional na área das Relações Públicas, nunca desistiu de procurar uma via de autorealização que a projectasse na área que escolheu; e por isso,

diz que “após uma pesquisa e ter comparado os cursos equivalentes em outras instituições e as respectivas cadeiras, percebi que o ISPAB seria a melhor opção. Considerei que seria uma mais-valia para a minha vida profissional, com o plano de curso mais adequado”. Sobre o ISPAB, afirma a “marketeer” minhota que “é uma instituição com um potencial fantástico, com excelentes professores e com profissionais fantásticos, de um profissionalismo incrível. Transmitem-nos conhecimentos teóricos valiosos, mas também nos mostram como as coisas funcionam na prática e no mercado de trabalho”, sublinha ainda. Trata-se, afinal de um conjunto de mais-valias circunstanciais que encaixam como uma luva no perfil de quem se

auto-caracteriza por “estar sempre um pequeno passo à frente; saliento-me pela pró-actividade, responsabilidade, criatividade e níveis de excelência; promovo a diferença e as novas ideias que prometem revolucionar o mercado”; e escolheu como lema-de-vida uma máxima de Walt Disney: “All our dreams can come true, if we have the courage to pursue them!” (“Todos os nossos sonhos poderão ser realizados, se tivermos a coragem de lutar por eles”).

Ir mais longe… Habituada a lutar pelos seus objectivos, Manuela Marinho aceitou corresponder ao desafio lançado aos Alunos do ISPAB pela Prof.ª Susana Alves, no sentido da participação no concurso “The Best Marketing Idol”. Apesar dos

condicionalismos impostos pela sua vida profissional, a ispabiana decidiu-se pela reformulação de um trabalho que havia apresentado no âmbito da cadeira de “Teoria e História das Relações Públicas”, lecionada pelo Dr. Joaquim Guerra e redirecionou-o para “A Comunicação Below-theLine”, focada numa estratégia de “ativação de marca”. Tentou, foi selecionada… e diz ter vivido uma experiencia fantástica. “Foi difícil, exigiu algumas noites a trabalhar no projeto, dedicação… mas no final foi gratificante. Senti-me pequenina, em comparação com os outros concorrentes, pois era a única aluna a fazer ainda a licenciatura; todos os outros finalistas tinham terminado o mestrado e alguns estavam mesmo a fazer doutoramento. Contudo estava

lá… a representar-me a mim mesma e ao ISPAB”, acrescenta com indisfarçável orgulho. Apesar de ser a única aluna a competir com licenciados, Manuela Marinho conseguiu ultrapassar várias etapas de selecção, acabando por atingir um lugar de destaque entre os dez finalistas. Ser selecionada para “The Best Marketing Idol”, deixou outras marcas na jovem estudante de Marketing, Publicidade e Relações Públicas do ISPAB: “Representa a confirmação de que podemos ir mais longe, que não nos devemos acomodar. Por razões profissionais tenho muito pouca disponibilidade; contudo, se nos acomodarmos à ideia de que não temos tempo e se não arriscarmos, nunca saberemos se somos capazes de mais um salto…”

fundadoras. Mas há mais: só se entra para a Germanitate Kapikua por convite e com o acordo mínimo de 3 das Irmãs. Passado esse primeiro nível de aceitação, passa-se a “Irmã-aspirante”; e só após uma cerimónia iniciática, é que se é aceite como “Irmãefectiva”…

Foto Wall na entrada do ISPAB foi feito por nós; fizemos um vídeo com a história e os melhores momentos do Instituto, que ainda hoje continua a circular na Internet. Fazemos festasconvívio, praxes, colaborámos em momentos como a abertura solene do ano escolar, etc...”, rememoram as Irmãs. Entretanto, estão a ser planeadas acções para 2014, mas no horizonte (já para a próxima quinta-feira) está a realização da “praxe” em conjunto com a “Vinum Vinculum”, seguindo-se a organização das comemorações do 1º aniversário da “Germanitate Kapikua”, em Dezembro.

Entrega de Diplomas

Paletes de dinamismo

Caminhada na natureza

A irreverência no feminino

Germanitate Kapikua O nome nasceu da junção de “Irmandade” com a “Capicua” do dia 12-12-12, correspondendo a uma decisão consensual no sentido de se autodenominarem em conformidade; nascia assim a “Germanitate Kapikua” (GK). E como se trata de um grupo exclusivamente protagonizado no feminino, rapidamente encontraram analogia na imagética do pavão: “sendo ele imponente, majestoso e vaidoso... Esse é o nosso logotipo e o nosso nome”, justificam. Vontade de criar o grupo, já se notava há muito, mas faltava dar o primeiro-passo. O click decisivo acabaria por ocorrer no dia em

os confrades “Vinum Vinculum” (ver nesta edição) se deram a conhecer e as desafiaram a seguir-lhes o exemplo. Nesse mesmo dia, as futuras Irmãs decidiram que não podiam deixar passar mais tempo e abraçaram o desafio. A iniciativa desenvolveu-se a partir de uma conversa entre Manuela Marinho e Isabel Machado (Presidente da FEDESPAB e ex-aluna); de seguida entraram Alzira Fardilha, Mónica Reia e Vanessa Rodrigues, que ainda hoje constituem o núcleo e assumem “a força” da Irmandade. Logo de início ficou decidido que a missão da GK

seria a promoção do convívio, da união, como forma de continuar a juntar as ex, com as actuais alunas, contribuindo assim para a dinamização do ISPAB, como aliás, os Estatutos revelam: “A Irmandade tem por objecto social a promoção, divulgação, valorização, defesa cultural, dos costumes e tradições académicas do Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB) e a exclusividade feminina”. Ora, irmandade académica que se preze, não dispensa rituais… “Para se poder fazer parte da Irmandade, é necessário mostrar vontade em ajudar e em conviver”, estabelecem as

Realizações e projectos Feita a festa de “lançamento”, a GK assumiu logo a organização das comemorações do aniversário do ISPAB. “Modéstia à parte, foi um sucesso, que nos deu muito trabalho e muito prazer. O

Confraria promove valores Ispabianos A confraria Vinum Vinculum nasceu da vontade de alguns alunos e antigos alunos de manterem o vinculo ou a ligação com o ISPAB, mas sempre com o propósito de contribuir para o engrandecimento da instituição. É uma associação informal, mas tem estatutos próprios e para se ser membro, é necessário convite e o patrocínio de algum confrade; após a análise de alguns fatores

fundamentais – como caracter e comportamento académico, entre outos – é que será decidido se o confrade será ou não aceite. Atualmente a Confraria é composta por 11 elementos e terá sempre de se manter em número impar, para efeitos de tomada de decisão de forma democrática. Temos procurado manter em funcionamento, desde sempre, uma rede de networking entre Ispabianos, tentando, de um ponto de vista institucional,

sabermos sempre que parceiros precisam do quê, de modo a podermos dar indicações sobre quem – dentre os estudantes ou antigos estudantes – possa fornecer o produto ou serviço que cubra essa necessidade. Acreditamos na praxe como forma de integração e em conjunto com a Irmandade pomos em prática um procedimento com que, anualmente, tentamos demonstrar que a praxe pode ser divertida, desafiadora e enriquecedora do ponto de vista

intelectual. Temos por objetivo a organização de jantares mensais, em restaurantes de preferência diferentes de cada vez, de forma a contribuir para o comercio local de Paços de Brandão e das freguesias que a rodeiam, o que é também uma forma de aproximar o ISPAB ou os seus estudantes da população local. Fazemo-lo sempre com a capa de estudante a marcar cada cadeira e a bandeira da Confraria hasteada em algum local perto

da mesa onde nos sentamos. Os projetos futuros passam por ações de solidariedade e de apoio às ações realizadas quer pela Irmandade, quer pela AA ISPAB, quer pelo próprio ISPAB, sempre que necessário. O nosso nome é para nós muito importante e o nosso lema é “o que nos junta é o vinho mas o que nos une é algo transcendental”. Resumindo: o vinho não é importante; mais importante é o vinculo que temos entre nós, a Instituição, e quem nos rodeia.

Uma Tuna muitaloca Fundada em 2006 a secção de futsal da Associação dos Antigos Alunos do ISPAB, já tem um título de campeão distrital (2.ª divisão - 2012/13). Actualmente, leva o simbolo dos ISPAB a todo os distrito, na disputa do campeonato da 1.ª divisão distrital

No princípio, eram as farras. As cantorias, regadas com boa dose de vinho, seguiram-se normalmente. “Certo dia, bem ao estilo da última-ceia e em intensa comunhão de pão e vinho, levámos as coisas a vias de facto e, assim, nasceu a “Loco-mui-Tuna”, no dia 14 de Janeiro de 1992”, reza a estória oficial da tuna brandoense. E isso, graças sobretudo ao esforço de Luís “Guimarães” Rodrigues,

reconhecido unanimemente como o “principal impulsionador e ideólogo” da Tuna. O nome surgiu da homenagem à antiga locomotiva que passava nos Paços Nobres de Brandão, o não menos famoso “Vouguinha”. Distinguindo-se pelo seu espírito e jovialidade académicos, a “Loco-mui-Tuna” é composta por alunos e ex-alunos de diferentes regiões do país, mantendo uma unidade que tem levado a alegria das suas

Em 1997, a LmT editava o seu primeiro registo fonográfico, gravado e produzido em Paços de Brandão (Aurastudio -Numérica)

músicas por todo o País. Actualmente, o grupo diz prestar “homenagem àquela

grande primeira «últimaceia», celebrando com vinho os vários prémios que temos arrecadado nos vários festivais em que participámos. A nossa devoção é constante, pois temos o ícone do Vinho nos nossos emblemas e o nosso lema é: Procurai o Vinho! Pois, tal como diz o ditado, in Vino Veritas (no vinho está a verdade)!” (adaptado da página oficial da Loco Mui Tuna – link de www.ispab.pt)

Ficha Técnica

Loco-mui-Tuna

Título: “Admirável Mundo Novo” (parte integrante da Edição nº 5840 do semanário “Correio da Feira”) Produção: “Trazer Notícias, Lda.” - Deptº. Projectos de Informação Especial Direcção: Orlando Macedo Colaboração: Alunos do 12-º Ano -Curso Profissional Técnico de Comunicação, Daniel Vilar, Elisabete Silva, Fernanda Bastos, Goretti Sousa, Isabel Vieira, João Monteiro, Joaquina Ventura, José Lino, Manuela Marinho, Marco Reis, Pedro Almeida, Ricardo Mota, Sara Martins Nota: No tratamento redactorial dos conteúdos deste Suplemento, observou-se a adopção indiscriminada das antiga e nova ortografias da Língua Portuguesa.


admirável mundo novo...

A importância da escola na comunidade

Cada um de nós traz dentro de si a representação do que é uma escola, por conta das experiências que vivenciamos neste universo. É na escola que acontecem coisas da maior importância para as nossas vidas. Inevitavelmente, ela deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e introduz uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, principalmente as afeti-

vas, resultantes de frustrações, realizações, competitividade e dificuldades de relações interpessoais. Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos professores e pais, um indivíduo se vai constituindo como ser pensante, questionador. Penso que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, como me sugere o que vejo no quotidiano. Os alunos conseguem ter um melhor rendimento quando são olhados com carinho, respeito e sabem que alguém se importa realmente com eles, seja em casa ou na escola. De certa forma, na Escola Profissional de Paços de Brandão,

tentamos incutir nos professores a ideia de que o aluno não deve apenas ser visto enquanto tal, mas também como pessoa que é. É importante, para mim, que os professores se consciencializem que devem estar atentos aos comportamentos e atitudes dos alunos, para que possam, na medida do possível, intervir atempadamente nas diversas situações de risco que, muitas vezes, colocam em perigo o sucesso educativo do aluno e a sua formação enquanto pessoa, cidadão que deve ser. É por isso que na nossa Escola um professor não é meramente um professor, é, acima de tudo, um educador. Sem que se faça um juízo de valor dessa situação, constatase, atualmente, que alguns pais

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delegam à escola muitas outras funções: a de educar, transmitir valores, autoridade, respeito e até exercer funções de maternagem e paternagem, pois, a bem da verdade e sem generalizações, pode-se dizer que alguns pais se esquivam de responsabilidades que originalmente seriam deles. Na Escola Profissional de Paços de Brandão procuramos contrariar essa tendência. Aqui, “arrastamos” os pais e a comunidade até nós. É impossível colocar à parte escola, família e sociedade, pois, se o indivíduo é aluno, filho e cidadão, ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não compete apenas à escola, porque o aluno aprende também através da família, dos amigos, das pessoas que ele considera significativas, dos meios de comunicação,

do quotidiano. Sendo assim, é preciso que professores, família e comunidade tenham claro que a escola precisa contar com o envolvimento de todos. Se não mantivermos uma parceria, todos perderão com isso. É necessário que família e escola se encarem responsavelmente como parceiras de caminhada, pois, ambas são responsáveis pelo que produz, podendo reforçar ou contrariar a influência uma da outra. Família e escola precisam criar, através da educação, uma força para superar as dificuldades dos dias de hoje, construindo uma identidade própria e coletiva, atuando juntas como agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do educando. Na Escola Profissional de Paços

de Brandão, local em que desenvolvemos grande parte do nosso trabalho, há grande vontade em ajudar a criar uma sociedade preparada para enfrentar os desafios do futuro, há profissionais que tentam dar o melhor de si para e pelo seus alunos. Aqui as portas estão sempre abertas para os pais e para todos aqueles que queiram auxiliar na difícil missão de educar. Aqui acompanho o lançar de sementes novas a cada dia que passa, para que floresça um amanhã melhor para todos e cada um de nós. Olhem para nós, porque olharemos por vós. Estamos aqui!

vive imerso num (saudável) dilema: “Assusta-me estar a terminar o curso e ainda não me ter decidido. Gosto de estar aqui, mas também há uma hipótese de ir tirar um curso de pilotagem…”revela com sincera preocupação. Já o irmão, Jimmy, parece ter menos dúvida. Apaixonado por mecânica, confessa que, quando chegou, tinha como prioridade ingressar no Cincork; e hoje, o velho sonho de “sempre querer ser mecânico” parece assombrar o futuro marketeer: “No final do ano lectivo se verá”, afiança despreocupado. Seja como for, os irmãos vivem

na certeza de que não vão defraudar as expectativas de “da Tia Milú, que há muitos anos vive na Ilha do Sal um alemão”. Afinal, foram eles que os incentivaram a trocar o calor do arquipélago pelos ares de Paços de Brandão.

da Loco-mui-Tuna; os irmãos Adilson e Jimmy, estão na EPPB como peixe-na-água, graças à sua proverbial simpatia. Talvez a coisa dê em pilotagem, em marketing ou mecânica industrial... Bem; em última análise, há sempre a banda “Black and Withe EPPB”!

José Lino Ferreira de Barros, Diretor da Escola Profissional de Paços de Brandão

Alunos provenientes dos PALOP, fazem parte da Família...

Prestígio da EPPB já ultrapassou o (seu) Cabo Bojador… Entre a mais de centenae-meia de alunos que enchem de cor e sons as instalações da Escola Profissional de Paços de Brandão, evoluem jovens vindos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Mas para além da proveniência africana, que têm eles em comum?... Carla Correia, de 20 anos, veio do Tarrafal, nome maldito do imaginário da resistência portuguesa dos tempos do fascismo. Quando saiu da Ilha de Santiago, para estudar, tinha Lisboa como destino; mas os amigos “puxaram-na para Paços de Brandão”, onde se aplica agora no Curso Técnico de Serviços Jurídicos, tal como Léo Barros (21 anos) que veio

de S.Tomé e Príncipe. Carla, a mais tímida do grupo, quer acabar o curso e ir tentar a sorte em Lisboa, onde vai poder contar com o apoio de familiares estabelecidos na capital; mas Léo está decidido a ir mais longe: “quando sair da Escola, quero entrar no ISPAB”, revela com determinação o jovem reservado que gosta de “sair à noite para dançar”. Em termos de integração social, a Carla beneficiou do apoio dos amigos cabo-verdianos que a precederam na EPPB e já conheciam os cantos à casa, enquanto o santomense diz que “nem foi difícil, nem foi fácil; eu é que sou meiofechado” confessa com um sorriso que parece desmentir a afirmação.

O caso dos irmãos Adilson, de

22 anos e Djanmilson (Jimmy para os amigos) de 19 anos, é algo diferente. Por influência da família vieram ambos há dois anos para casa de familiares em Mozelos, onde durante os primeiros tempos as coisas foram um pouco estranhas, com a vizinhança intrigada pela a presença de “dois pretos grandes na casa do senhor Roberto”. Mas a simpatia natural dos jovens originários de Cabo-Verde depressa se impôs. Chegaram em Outubro à escola, mas “numa semana, já conhecia a EPPB toda”, revela o sorriso tranquilo de Adilson, logo sublinhado pelo irmão: “…e em Dezembro já estávamos a tocar na Festa de Natal da escola!” Quando deixaram Santa Maria, na Ilha do Sal, o mais velho dos irmãos já havia ouvido falar da EPPB e vinha determinado a tirar o Curso Técnico de Comunicação. Mas hoje

Rafael Pinto, 22 anos “… é uma Escola em que se pode conviver com os professores.”

Nídia Costa, 23 anos “… é união. É como se fôssemos todos uma Família, todos estão sempre disponíveis para ajudar.

Recomendação da Tia Milú

Uma Escola com visão Muito provavelmente, a Carla nunca irá derrotar a timidez e enfrentar a máquina fotográfica com um sorriso; o Léo – que de S. Tomé tem “saudades das farras de Natal e de fim-de-ano” – apaixonouse pelo universo fedespabiano e (quem sabe?) é bem capaz de criar a antítese expressiva

( Ah… afinal, que têm eles em comum? Chegaram por recomendação de amigos e adoram a EPPB. Porque, como traduz Léo Barros, num insuspeitado registo “rapper”, ‘a Escola Profissional de Paços de Brandão / É uma Escola com visão’ Yeah! ´bora lá rappar esta…

Hélder Boaro, 20 anos “...a Escola que nos prepara para o nosso futuro e onde enriquecemos o valor, como pessoas”.

Regina Oliveira, 17 anos “é uma Escola onde há grande cumplicidade entre director, professores e alunos.

A EPPB…

Daniel Oliveira, 23 anos “é das melhores escolas em que andei. Os professores estão sempre disponíveis para nos ouvir”

Vitor Coelho, 21 anos “… é a minha segunda casa”


25.NOV.2013

Ăşltima


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