Pedro Calapez - Kickflip

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PEDRO CALAPEZ

PEDRO CALAPEZ

Kickflip




Topographic Charts #1 2009 Topographic Charts #3 2009 pรกgina anterior previous page

Coat of Arms 2009 pรกgina seguinte next page

Topographic Charts #2 2009





Espaço Fundação PLMJ R. Rodrigues Sampaio, 29 1250-278 Lisboa Portugal © Fundação PLMJ, 2011 Imagens Images © Pedro Calapez Textos Texts © Miguel Amado Todos os direitos reservados. All rights reserved.


Comissariado Curator Miguel Amado

Espaço Fundação PLMJ PLMJ Foundation Space 27/4 > 9/7/2011




Tronco A 2011 pรกgina anterior previous page

Joker 2010





Entanglement 2009


Common Language Miguel Amado

The PLMJ Foundation, set up by the law firm PLMJ – A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados under the motto of “A Law Firm as a Space for Culture”, supports Portuguese art and that of the CPLP – the Community of Portuguese-speaking Countries – through the development of a collection representative of contemporary production, of the programming of an exhibition space of its own in Lisbon, of the holding of solo and group shows and the publishing of books and catalogues. The PLMJ Foundation accompanies the activity of the PLMJ law firm, which is not only a leader in Portugal but has international commercial links, and so is currently establishing a holding dedicated to the art of the CPLP, of which “Common Language: CPLP Artists in the PLMJ Foundation Collection” is the inaugural exhibition. The PLMJ Foundation collection dedicated to the CPLP started out with works by Angolan and Mozambican artists but throughout 2010 included many names from the other nationalities that form the CPLP. This increase in the rhythm of acquisitions by the PLMJ Foundation, which is to be maintained over the coming years, aims at building up the largest privately-held holding in Portugal in this realm. Except for Brazil, where the institutional structure and the market define a unique panorama which is separate from the rest of the CPLP members – including Portugal – due to its large scale, the art scene in these countries is taking its first steps at the moment. Thus the PLMJ Foundation has set up this project with the intention of contributing towards granting it a dynamic impulse, divulging the CPLP artists in Portugal and abroad, and consequently carrying out a relevant role in the diffusing of the Portuguese-speaking idea set. The process of globalisation has suppressed the spatio-temporal limits in the western hemisphere, tearing open new civilizational horizons. Just as in the economic field, in artistic geography the African continent now stands as a sort of final frontier. Indeed, after the boom involving artists from South America, the fascination for Asian artists and the recent focussing on artists from the Middle East, Africa is now appearing as the next territory to be considered by European and North American institutions. The fact that the PLMJ Foundation is in tune with this reality will contribute towards recognition of the CPLP artists on the international circuits, as Portugal functions as a natural platform connecting the CPLP members with the art field centres. Treating Brazil as a unique case, with which it deals through the already existing dialogue it has with Portugal, the establishing of this project by the PLMJ Foundation has given rise to a


Idioma Comum Miguel Amado

A Fundação PLMJ, instituída pela PLMJ – A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados sob o lema “Uma sociedade de advogados como espaço de cultura”, apoia a arte portuguesa e da CPLP através do desenvolvimento de uma colecção representativa da produção contemporânea, da programação de um espaço expositivo próprio em Lisboa, da promoção de exposições individuais e colectivas e da edição de livros e catálogos. Acompanhando a actividade de PLMJ enquanto sociedade de advogados não só líder em Portugal mas também com posicionamento e laços comerciais além-fronteiras, a Fundação PLMJ estabelece, presentemente, um acervo consagrado à arte da CPLP, de que “Idioma Comum: Artistas da CPLP na Colecção da Fundação PLMJ” é a exposição inaugural. Iniciada com obras de artistas angolanos e moçambicanos, a colecção da Fundação PLMJ consagrada à CPLP integrou, ao longo de 2010, múltiplos nomes das demais nacionalidades da CPLP. Tal incremento do ritmo de aquisições por parte da Fundação PLMJ, a manter nos próximos anos, visa a constituição do maior acervo de iniciativa privada do nosso país neste domínio. À excepção do Brasil, cujos estrutura institucional e mercado definem um panorama único, à parte do dos restantes membros da CPLP – inclusive Portugal – pela grande escala que os caracteriza, a cena artística destes países dá agora os primeiros passos. Assim, a Fundação PLMJ implementou este projecto com o intuito de contribuir para a sua dinamização, divulgando os artistas da CPLP em Portugal e no estrangeiro e, consequentemente, desempenhando um papel relevante na difusão do ideário lusófono. O processo de globalização suprimiu os limites espacio-temporais do hemisfério ocidental, rasgando novos horizontes civilizacionais. Tal como na esfera económica e outras, na geografia artística o continente africano afigura-se como uma espécie de última fronteira. Efectivamente, depois do boom de artistas da América do Sul, do fascínio pelos asiáticos, e do recente foco no Médio Oriente, África aparece como o próximo território a equacionar pelas instituições europeias e norte-americanas. A sintonização da Fundação PLMJ com tal realidade concorre para o reconhecimento dos artistas da CPLP nos circuitos artísticos internacionais, pois o nosso país funciona como natural plataforma giratória da articulação dos membros da CPLP com os centros mundiais. Tratando o Brasil como um caso singular, que encara a partir do diálogo já existente entre este país e Portugal, a implantação deste projecto por parte da Fundação PLMJ suscitou a


prospecting field research that allows the detecting of many artists in Angola, Mozambique, Cape Verde, St Thomas and Prince, Guinea-Bissau and East Timor. Yet it should be noted that in this phase the actions of the PLMJ Foundation are primarily focused on the Angolan and Mozambican art scenes, which are very active, particularly the former. Indeed, the intense collecting activity one can see in Luanda stands out from that of the other capitals in the members of the CPLP, supporting the high reputation that artists living there or related to the city enjoy. The PLMJ Foundation complements this action by researching into the Portuguese art scene in the light of the same logic, aware of the cultural vitality resulting from migration flows after the independence of each member of the CPLP. The strategy adopted by the PLMJ Foundation in forming its collection of art from the CPLP is initially centred on young artists. The fifteen artists who participate in “Common Language”, and who represent the current holding, share a contemporary language that is above all marked by a vision of the world that is cosmopolitan instead of being exclusively based on a proto-syncretism of traditions of an ethnical nature. The political, economic and cultural context of their countries supports the reflection and discourse presented by these young artists, both of which are fired by a daily life rich in contradictions between ancestral symbolic systems and modern values. The perspective from which they approach the local issues is inspired in the global social order, in which the representations of the Other in a post-colonial setting avoid the fascination for the exotic that was the anchor for the artistic practices of previous artistic generations. The title of this exhibition therefore refers to the artistic language common to the young artists in the CPLP, and it is from the stylistic communion of this new art that the potential of this PLMJ Foundation project is born. Yonamine, for example, analyses the situation of Angola through the appropriation of iconographies of the consumer society, doing so by crossing the pictorial legacy of Pop with urban genres like graffiti. His works from the “Português Suave” [Soft Portuguese] series consist of manipulated reproductions of “Português Suave” cigarette packs through which he describes the deprecating manner with which the Angolans see the Portuguese, in an allusion to the remaining traces of colonialism one can still feel in Angola. Other works of his consist of sheets of newspaper screenprinted with many different images, ranging from brands of products such as the washing powder “Omo” to characters like “Razbula”, the nickname of a boy whose source of income is based on recycling an Angolan state-owned newspaper. Call Me... (2009-10) encapsulates Yonamine’s current vocabulary, conjugating the reference to an Angolan telephone number, the profusion of signifying elements and the strong graphic character of the figures portrayed.


instauração de um trabalho de campo prospectivo que permite a detecção de múltiplos artistas em Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste. Note-se, contudo, que tal actuação se foca, nesta fase, primordialmente nas cenas artísticas angolana e moçambicana, bastante activas, sobretudo a primeira. Efectivamente, o intenso coleccionismo verificado em Luanda destaca-se do das demais capitais dos membros da CPLP, sustentando a elevada reputação de que gozam os artistas aí residentes ou relacionados com a cidade. A Fundação PLMJ complementa esta acção investigando a cena artística portuguesa à luz da mesma lógica, ciente da vitalidade cultural resultante de fluxos migratórios posteriores à independência de cada membro da CPLP. A estratégia adoptada pela Fundação PLMJ na formação da colecção destinada à arte da CPLP centra-se, inicialmente, em jovens criadores. Os 15 artistas que participam em “Idoma Comum”, representativos do espólio em curso, partilham uma linguagem contemporânea, marcada sobretudo por uma visão do mundo de matriz cosmopolita em vez de assente exclusivamente num proto-sincretismo de tradições de índole étnica. O contexto político, económico e cultural dos seus países sustenta a reflexão e os discursos dos jovens criadores, ambos municiados por uma vida quotidiana rica em contradições entre sistemas simbólicos ancestrais e valores modernos. A perspectiva com que abordam as problemáticas locais inspira-se na ordem social global, cujas representações do Outro num cenário pós-colonial escapam ao fascínio do exótico que ancorava as práticas de gerações artísticas anteriores. É, pois, ao idioma artístico comum aos jovens criadores da CPLP que o título desta exposição se refere, e é da comunhão estilística desta nova arte que nasce o potencial do projecto da Fundação PLMJ. Yonamine, por exemplo, analisa a situação de Angola através da apropriação de iconografias da sociedade de consumo, para tal cruzando o legado pictórico da pop com a energia de géneros urbanos como o grafitti. As obras da série “Português Suave” consistem em reproduções de maços de tabaco “Português Suave” manipuladas, com as quais o artista descreve o modo depreciativo como os angolanos encaram os portugueses, numa alusão ao resquício do colonialismo ainda verificado em Angola. Já outras obras consistem em folhas de papel de jornal serigrafadas com inúmeras imagens, desde marcas de produtos como o detergente de roupa “Omo” a personagens como “Razbula”, a alcunha de um rapaz cuja fonte de rendimento se baseia na reciclagem de um diário angolano propriedade do Estado. Call Me... (2009-10) resume o vocabulário actual do artista, conjugando a referência a um número de telefone angolano, a profusão de elementos sígnicos e o forte carácter gráfico das figuras retratadas.


Pinto, also another example, embraces symbolism in order to portray today’s Mozambique. He adopts a lyrical approach and composes scenes that synthesise everyday life through simultaneous narratives that bring together events and typical characters. In this manner, as a sort of psychic automatism, he draws up landscapes, figures and objects in an almost absurd register. Marrabenta Nostálgica II [Nostalgic Marrabenta II] (2009) explores the feeling of longing associated to an old-fashioned musical genre, which is indicated by a woman embracing an animal while holding a guitar. AIDS as an illness that suggests social ill-being is the subject for Proliferação da Sida II [AIDS Proliferation II] (2005) and of Maria de Muitos Amores [Mary, a Woman with Many Lovers] (2010), two works that, although they were produced at different moments, conserve the unity of interest for a subject that is still a pressing problem. Among pointers to the dangers of unprotected sex and of death, there are here several iconographies that the artist uses to point out the phenomenon and arouse awareness. In both the case of Yonamine and of Pinto, the subtle irony of their practice carries a criticism – which is as intense and sensitive as it is subtle and biting – of the status quo of the respective countries. This characteristic stretches to other artists and stands as a distinctive trait for the works exhibited. The passport, as a metaphor for personal identities under construction or a sign of the diaspora, can be found in Abraão Vicente, for example. In Numbers (2009), Kiluanji Kia Henda examines Angola as a conflict zone, particularly during the Cold War period when the regional confrontations echoed a global struggle. In a allegorical impulse he combines photographs of a movie theatre empty chairs, of the counter on a petrol pump and a crucifix in the open air, the latter accompanied by a resting man. As if in a suspended time, these pictures remove dramatic weight from the counting of the numbers of the dead that they suggest, thus stating redemption for the tragedy that shattered Angola until recently. Each artist’s production is defined by individual expectations and distinct collective aspirations, nevertheless showing a feeling of hope, full of utopia. In this manner, their practice, like that of all the other artists brought together in “Common Language”, provides a reading of the past and present experiences and imaginaries of the CPLP countries, and it is such instance that constitutes the essence of this exhibition.


Pinto, igualmente outro exemplo, abraça o simbolismo para retratar o Moçambique de hoje. Adoptando um pendor lírico, o artista compõe cenas que sintetizam o dia-a-dia através de narrativas simultâneas que unem acontecimentos e personagens-tipo. Assim, em jeito de automatismo psíquico, delineia paisagens, figuras e objectos em registo quase absurdo. Marrabenta Nostálgica II (2009) explora o saudosismo associado a um género musical fora de moda. Indicia-o uma mulher enlaçando-se num animal enquanto empunha uma viola. A SIDA, enquanto doença que sugere um mal-estar civilizacional, é o assunto de Proliferação da Sida II (2005) e de Maria de Muitos Amores (2010), duas obras que, embora realizadas em momentos diferentes, conservam a unidade de interesse de um tema ainda premente. Aqui, entre pistas dos perigos do sexo desprotegido e da morte, são várias as iconografias que o artista emprega para assinalar o fenómeno e alertar consciências. Tanto no caso de Yonamine como no de Pinto, a fina ironia das suas práticas veicula uma crítica ­– tão intensa e sensível quanto subtil e mordaz – ao status quo do respectivos países. Esta característica expande-se a outros artistas e assume-se como traço distintivo das obras expostas. O passaporte, enquanto metáfora de identidades pessoais em construção ou como indicador da diáspora, encontra-se em Abraão Vicente, por exemplo. Já em Numbers (2009), Kiluanji Kia Henda examina Angola como zona de conflito, especialmente no período da Guerra Fria, quando as disputas regionais ecoavam uma luta global. Sob um impulso alegórico, o artista combina fotografias das cadeiras vazias de uma sala de cinema, de um contador de gasolina e de um crucifixo ao ar livre, este acompanhado de um homem sentado, inerte. Como num tempo suspenso, estas imagens retiraram carga dramática à contabilidade dos mortos que indiciam, assim enunciando uma redenção da tragédia que martirizou Angola até recentemente. Definida por expectativas individuais e aspirações colectivas distintas, a produção de cada um evidencia-se, porém, por uma sensação de esperança, plena de utopia. Assim, a sua prática, tal como a dos restantes artistas agrupados em “Idioma Comum”, potencia uma leitura das vivências e imaginários passados e presentes da CPLP, e é tal instância que constitui a matéria-prima desta exposição.




24 Badges 2011





テ…ido 2011





Half-pipe 2011








Loaded 2009 pรกginas seguintes next pages

Escala (20 Elementos) 2011 24 Bars 2011






Coat of Arms 2009

24 Badges 2011

Tinta acrílica s/ 15 placas em alumínio Acrylic paint on 15 aluminium sheets

Tinta acrílica s/ 24 placas em alumínio Acrylic paint on 24 aluminium sheets

345 x 169 x 4 cm

Dimensões variáveis Dimensions variable

Cortesia Galeria Miguel Nabinho, Lisboa Courtesy Galeria Miguel Nabinho, Lisbon

Entanglement 2009 Tinta acrílica s/ uma placa em alumínio Acrylic paint on one aluminium sheet 150 x 150 x 13 cm

Colecção particular, Porto Private collection, Oporto

Loaded 2009 Tinta acrílica s/ 22 placas em contraplacado Acrylic paint on 22 plywood sheets 171 x 302 x 5 cm Colecção Hernandéz Pijuán/Maluquer, Barcelona Collection Hernandéz Pijuán/Maluquer, Barcelona

Topographic Charts #1 2009 Tinta acrílica s/ 13 placas em alumínio Acrylic paint on 13 aluminium sheets 294 x 198 x 4 cm Cortesia Galeria Miguel Nabinho, Lisboa Courtesy Galeria Miguel Nabinho, Lisbon

Topographic Charts #2 2009 Tinta acrílica s/ 11 placas em alumínio Acrylic paint on 11 aluminium sheets

Colecção do artista, Lisboa Collection of the artist, Lisbon

24 Bars 2011 Tinta acrílica s/ 24 placas em alumínio Acrylic paint on 24 aluminium sheets 222 x 303 x 4 cm Cortesia Galería Max Estrella, Madrid Courtesy Galería Max Estrella, Madrid

Ácido 2011 Tinta acrílica s/ oito tijolos cerâmicos Acrylic paint on eight ceramic bricks 54 x 150 x 20 cm Cortesia Galeria Miguel Nabinho, Lisboa Courtesy Galeria Miguel Nabinho, Lisbon

Escala (20 Elementos) 2011 Tinta acrílica s/ 20 placas em contraplacado Acrylic paint on 20 plywood sheets 249 x 160 x 5 cm Cortesia Galeria Presença, Porto Courtesy Galeria Presença, Oporto

Half-pipe 2011

Cortesia Galería SCQ, Santiago de Compostela Courtesy Galería SCQ, Santiago de Compostela

Tinta acrílica s/ quatro placas em alumínio e estruturas metálicas Acrylic paint on four aluminium sheets and metal structures

Topographic Charts #3 2009

Dimensões variáveis Dimensions variable

Tinta acrílica s/ 14 placas em alumínio Acrylic paint on 14 aluminium sheets

Colecção do artista, Lisboa Collection of the artist, Lisbon

294 x 175 x 4 cm

294 x 198 x 4 cm Colecção particular, Madrid Private collection, Madrid

Joker 2010 Tinta acrílica s/ duas placas em alumínio Acrylic paint on two aluminium sheets 225 x 92 x 4 cm Colecção AENA, Madrid Collection AENA, Madrid

Tronco A 2011 Tinta acrílica s/ folha de madeira entelada Acrylic paint on canvassed wooden strip 19 x 216 x 8 cm Cortesia Galeria Presença, Porto Courtesy Galeria Presença, Oporto


Pedro Calapez nasceu em 1953 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Estudou Artes Plásticas na Sociedade Nacional de Belas-Artes e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Expõe regularmente desde meados da década de 1970 tanto em Portugal como no estrangeiro, realizando a sua primeira exposição individual em 1982. Participou nas Bienais de Veneza (1986) e São Paulo (1987 e 1991) e, das das suas exposições individuais, destacam-se as seguintes: “Histórias de Objectos (Casa de la Cittá, Roma, Carré des Arts, Paris e Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1991); “Memória Involuntária” (Museu do Chiado, Lisboa, 1996); “Campo de Sombras” (Fundació Pilar i Joan Miró, Mallorca, 1997); “Studiolo” (INTERVAL-Raum für Kunst & Kultur, Witten, 1998); “Madre Agua” (Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz e Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha, 2002); “Obras Escolhidas, 1992-2004” (Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2004); “Piso Zero” (Centro Gallego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela, 2005); “Lugares de Pintura” (Centro de Arte Caja Burgos, Burgos, 2005); “Branca e Neutra Claridade” (Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, 2008). Galardoado com, entre outros, o “Prémio União Latina” (1990), o “Prémio de Pintura EDP” (2001) e o “Prémio AICA/MC” (2005). Representado em inúmeras colecções públicas e privadas, das quais se destacam as seguintes: António Cachola, Elvas; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Centro de Arte Caja Burgos, Burgos; Central European Bank, Frankfurt; Centro Galego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela; Chase Manhattan Bank N.A., Nova Iorque; European Investment Bank, Luxemburgo; Fondación Coca-Cola España, Madrid; Fundació Pilar i Joan Miró, Maiorca; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação EDP, Lisboa; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação Portugal Telecom, Lisboa; Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid; Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto. Pedro Calapez was born in 1953 in Lisbon, where he lives and works. He studied Visual Arts at the Sociedade Nacional de Belas-Artes in Lsbon and at the Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa also in Lisbon. He has regularly exhibited both in Portugal and abroad since the mid-1970s, with his first solo show being in 1982. He participated in the Venice Biennial (1986) and the Sao Paulo Biennial (1987 and 1991), and of particular note among his solo shows are “Histórias de Objectos (Casa de la Cittá, Rome, Carré des Arts, Paris and Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, 1991); “Memória Involuntária” (Museu do Chiado, Lisbon, 1996); “Campo de Sombras” (Fundació Pilar i Joan Miró, Mallorca, 1997); “Studiolo” (INTERVAL-Raum für Kunst & Kultur, Witten, 1998); “Madre Agua” (Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz and Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Seville, 2002); “Obras Escolhidas, 1992-2004” (Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, 2004); “Piso Zero” (Centro Gallego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela, 2005); “Lugares de Pintura” (Centro de Arte Caja Burgos, Burgos, 2005); “Branca e Neutra Claridade” (Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada, 2008). Among other awards, he has received the “Prémio União Latina” (1990), the “Prémio de Pintura EDP” (2001) and the “Prémio AICA/MC” (2005). He is represented in a many public and private collections, among which the most relevant are António Cachola, Elvas; Caixa Geral de Depósitos, Lisbon; Centro de Arte Caja Burgos, Burgos; Central European Bank, Frankfurt; Centro Galego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela; Chase Manhattan Bank N.A., New York; European Investment Bank, Luxembourg; Fondación Coca-Cola España, Madrid; Fundació Pilar i Joan Miró, Mallorca; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon; Fundação EDP, Lisbon; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisbon; Fundação PLMJ, Lisbon; Fundação Portugal Telecom, Lisbon; Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid; Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Oporto.


Exposição Exhibition Comissariado Curator

Miguel Amado Assistência de Produção Organizing Assistant

Ana Cristina Ramos Montagem Installation Team

T.art Assistência/Ateliê Pedro Calapez Assistants/Ateliê Pedro Calapez

Jorge Rodrigues Manuel Pedro Calapez

Catálogo Catalogue Concepção Editorial e Redacção Editor and Writer

Miguel Amado Concepção Gráfica Designer

Paulo Côrte-Real Fotografia Photographer

Ateliê Pedro Calapez Tradução Translator

David Alan Prescott Pré-impressão e Impressão Printer

Guide Edição Publisher

Fundação PLMJ Proporção Proportion

1:35 (17 x 23 cm) Papel Paper

Couché mate volume 150 gr/m² (Miolo Interior) Cromo 315 gr/m² (Capa Cover) Tipo de Letra Typeface

Helvetica Condensed Tiragem Print Run

500 exemplares copies ISBN

978-989-8487-01-8 Depósito Legal

326056/11



PEDRO CALAPEZ

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