CIĂNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTĂRIO, ENDĂCRINO E RENAL:
Pedro H. Veloso Biomédico CRBM/DF 6831
CIĂNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTĂRIO, ENDĂCRINO E RENAL:
A PELE âą A pele Ă© o manto de revestimento do organismo humano; âą ĂrgĂŁo vital e, sem ela, a sobrevivĂȘncia seria impossĂvel; âą Ă o maior ĂłrgĂŁo do corpo humano, representando cerca de 16% de seu peso total.
Figura 3: Pele.
Principais FunçÔes da Pele: âą PROTEĂĂO: o Protege as estruturas internas do organismo contra agressores quĂmicos, fĂsicos e biolĂłgicos, contra a perda de ĂĄgua e luz; o A epiderme secreta proteĂnas (principalmente a queratina) e lĂpidos, que protegem contra a invasĂŁo por parasitas e Ă injĂșria mecĂąnica e ao atrito; o Produção de colĂĄgeno e elastina que torna a pele resistente a tração e elĂĄstica; o A melanina produzida pelos seus melanĂłcitos protege contra a radiação, principalmente UV. Sua quantidade aumentada produz o bronzeamento da pele. ï Percepção: atravĂ©s de nervos especĂficos para o calor, frio, pressĂŁo e tato.
Principais FunçÔes da Pele: o TERMORREGULAĂĂO: o Controle da temperatura do organismo, por meio do suor e consequente resfriamento da pele; o Os vasos sanguĂneos subcutĂąneos contraem-se com o frio e dilatam-se com o calor, de modo a minimizar ou maximizar, respectivamente, as perdas de calor; o Os folicĂșlos pilosos tem mĂșsculos que produzem a ereção dos pĂȘlos com o frio (aspecto de "pele de galinha"), aprisionando bolhas de ar estĂĄticas junto Ă pele, o que retarda as trocas de calor; o As glĂąndulas sudorĂparas secretam lĂquido aquoso cuja evaporação diminui a temperatura superficial do corpo; o A presença de tecido adiposo (gordura) subcutĂąneo protege contra o frio uma vez que a gordura Ă© mĂĄ condutora de calor.
Principais FunçÔes da Pele: âą ĂRGĂO IMUNITĂRIO: o A pele Ă© tambĂ©m um ĂłrgĂŁo importante do sistema imunitĂĄrio. Ela guarda diversos tipos de leucĂłcitos: o LinfĂłcitos que regulam a resposta imunitĂĄria e desenvolvem respostas especĂficas; o CĂ©lulas apresentadoras de antigenos (histiĂłcitos ou cĂ©lulas de Langerhans) que recolhem molĂ©culas estranhas (possĂveis invasores) que levam para os gĂąnglios linfĂĄticos onde as apresentam aos linfĂłcitos CD4+; o MastĂłcitos envolvidos em reaçÔes alĂ©rgicas e luta contra parasitas.
Principais FunçÔes da Pele: âą FUNĂĂO METABĂLICA: o As funçÔes metabĂłlicas da pele sĂŁo importantes. Ă lĂĄ que Ă© fabricada, numa reação dependente da luz solar, a vitamina D, uma vitamina essencial para o metabolismo do cĂĄlcio e portanto na formação/manutenção saudĂĄvel dos ossos.
Figura 4: Sol e Vitamina D.
Principais FunçÔes da Pele: âą MELANOGĂNESE: oFormação de melanina que protege a pele contra as radiaçÔes UV.
Figura 5: MelanogĂȘnese.
Camadas da Pele:
Figura 6: Camadas da Pele.
Epiderme âą Ă a camada mais superficial da pele, cuja espessura varia desde 0,04mm nas pĂĄlpebras atĂ© 1,6mm nas regiĂ”es palmo-plantares; âą A epiderme sofre um processo de constante renovação, que se apresenta como uma sucessĂŁo de transformaçÔes ao longo de 28 dias; âą NĂŁo hĂĄ vasos sanguĂneos nessa camada, os nutrientes e o oxigĂȘnio chegam Ă epiderme por difusĂŁo a partir de vasos sanguĂneos da derme.
Epiderme ⹠à um epitélio multiestratificado, formado por vårias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas;
âą A camada de cĂ©lulas mais interna, denominada epitĂ©lio germinativo, Ă© constituĂda por cĂ©lulas que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas cĂ©lulas geradas empurram as mais velhas para cima, em direção Ă superfĂcie do corpo.
Epiderme:
Figura 6: Camadas da Epiderme
Epiderme âą Ă medida que envelhecem, as cĂ©lulas epidĂ©rmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteĂna resistente e impermeĂĄvel, a queratina; âą As cĂ©lulas mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeĂĄvel Ă ĂĄgua, denominado camada queratinizada ou cĂłrnea.
EPIDERME âą Toda a superfĂcie cutĂąnea estĂĄ provida de terminaçÔes nervosas capazes de captar estĂmulos tĂ©rmicos, mecĂąnicos ou dolorosos; âą Essas terminaçÔes nervosas ou receptores cutĂąneos sĂŁo especializados na recepção de estĂmulos especĂficos; âą NĂŁo existem vasos sangĂŒĂneos; âą Os nutrientes e oxigĂȘnio chegam Ă epiderme por difusĂŁo a partir de vasos sanguĂneos da derme.
EPIDERME âą Nas camadas inferiores da epiderme estĂŁo os melanĂłcitos, cĂ©lulas que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele; âą As glĂąndulas anexas â sudorĂparas e sebĂĄceas â encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidĂ©rmica. âą O suor (composto de ĂĄgua, sais e um pouco de urĂ©ia) Ă© drenado pelo duto das glĂąndulas sudorĂparas, enquanto a secreção sebĂĄcea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pĂȘlos) sai pelos poros de onde emergem os pĂȘlos.
DERME âąĂ a camada intermediĂĄria da pele que dĂĄ sustentação para a epiderme. âąĂ a mais espessa das trĂȘs camadas. Rica em fibroblastos (cĂ©lulas responsĂĄveis pela produção de colĂĄgeno e elastina) que fabricam essas proteĂnas para sustentação do tecido. âąDivide-se em duas camadas: âPapilar e Reticular.
Figura 7: Camadas e células da derme
DERME âąCamada papilar: em contato com a epiderme, formada por tecido conjuntivo frouxo;
âąCamada reticular: constituĂda por tecido conjuntivo denso nĂŁo modelado, onde predominam as fibras colagenosas; âą Ă na derme que se localizam os vasos sanguĂneos que nutrem a epiderme, vasos linfĂĄticos e tambĂ©m os nervos e os ĂłrgĂŁos sensoriais a eles associados. Estes incluem vĂĄrios tipos de sensores:
DERME
Figura 8: Receptores Sensoriais da Derme
ANEXOS CUTĂNEOS DA DERME âą âą âą âą âą âą
Vasos SanguĂneos; Vasos LinfĂĄticos; Nervos e ĂrgĂŁos Sensoriais; Unhas; GlĂąndulas SudorĂparas e SebĂĄceas; FolĂculos Pilosos.
Figura 9: Anexos da Derme
DERME
Figura 10: CorpÄĆsculos Sensoriais
HIPODERME
âą Hipoderme ou tecido celular subcutĂąneo Ă© a camada mais profunda da pele; âą Composta por cĂ©lulas adiposas (cĂ©lulas de gordura), tecido fibroso, nervos e vasos sanguĂneos de maior calibre;
⹠à um tecido conjuntivo frouxo ou adiposo que faz conexão entre a derme e a fåscia muscular; ⹠A camada de tecido adiposo é variåvel à pessoa e localização.
HIPODERME âą FUNĂĂES: â DepĂłsito Nutritivo; â Isolamento TĂ©rmico; â Modela a superfĂcie corporal; â ReservatĂłrio energĂ©tico; â Absorção de choque â Fixação dos ĂłrgĂŁos.
Figura 11: Hipoderme.
HIPODERME âąCamadas: â Areolar: superficial; adipĂłcitos globulares e volumosos e numerosos e delicados vasos. â LĂąmina fibrosa: separa a camada areolar da lamelar. â Lamelar: mais profunda; aumento da espessura com ganho de peso (hiperplasia).
HIPODERME Camada areolar LÄËmina fibrosa Camada lamelar
Figura 10: Camadas da hipoderme.
CIĂNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTĂRIO, ENDĂCRINO E RENAL:
VISĂO HUMANA âą Os principais componentes visuais do sistema visual sĂŁo: âą Os olhos; âą O mecanismo encefĂĄlico para interpretação dos sinais visuais; âą Mecanismo encefĂĄlico para o controle das funçÔes motoras dos olhos.
VISĂO HUMANA
ECLERĂTICA âą Formado por tecido conjuntivo denso, pouco vascularizado, opaca e branco; âąAtua na proteção e sustentação das estruturas internas; âą ContĂ©m mĂșsculos para dar movimento.
ESCLERA
CĂRNEA âą Membrana transparente (regiĂŁo anterior da esclerĂłtica, atua como uma lente convergente).
CĂ“RNEA
CORĂIDE âą Formada por tecido conjuntivo ricamente vascularizado; âą Situada abaixo da esclerĂłtica, tem função de oxigenar e nutrir a retina;
ĂRIS âą A Ăris Ă© uma estrutura muscular de cor variĂĄvel, situada atrĂĄs da cĂłrnea, tem função de controlar a entrada de luz;
ĂRIS
PUPILA âą A pupila Ă© um orifĂcio da Ăris cujo diĂąmetro varia com a intensidade luminosa;
PUPILA
VISĂO
RETINA âą Membrana mais interna, situada abaixo da corĂłide, constituĂda por cĂ©lulas fotossensĂveis (cones e bastonetes); âą Cones: concentrados na fĂłvea, menos sensĂveis, visĂŁo em cores; âą Bastonetes: distribuem-se pela periferia da retina, mais sensĂveis, visĂŁo em preto e branco.
VISĂO HUMANA
FĂVEA OU MĂCULA âą RegiĂŁo mais sensĂvel da retina, onde o cristalino focaliza os raios luminosos.
PONTO CEGO âą RegiĂŁo onde o nervo Ăłptico se insere no globo ocular, sem cones ou bastonetes .
ANATOMIA INTERNA DO OLHO
CRISTALINO ⹠à uma lente biconvexa coberta por uma membrana transparente situada atrås da pupila; ⹠Atua na orientação da passagem de luz até a retina; ⹠Fica mais delgado para visão de objetos mais distantes e mais espesso para visão de objetos mais próximos.
CRISTALINO
A catarata atinge também animais como o cão.
HUMOR AQUOSO âą Fluido que se situa entre a cĂłrnea e o cristalino, preenche a cĂąmara anterior do olho.
HUMOR VĂTREO âą Fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenche a cĂąmara posterior do olho; âą Sua pressĂŁo mantĂ©m o globo ocular esfĂ©rico.
NERVO Ă“PTICO
MIOPIA Globo ocular mais estreito Formação da imagem atrĂĄs da retina Correção â lentes convergentes
ASTIGUIMATISMO Deformação na curvatura da córnea Distorção da imagem devido à difusão dos raios luminosos
CATARATA Perda da transparĂȘncia do cristalino, tornando a visĂŁo opaca Correção â cirurgia.
GLAUCOMA Aumento da pressão intra-ocular devido a obstrução dos canais que drenam o humor aquoso, podendo provocar danos à retina e nervo óptico.
PRESBIOPIA Perda da elasticidade e da capacidade de acomodação do cristalino, causando falta de focalização para objetos próximos.
visÄĆo normal
miopia
hipermetropia
astigmatismo
catarata
glaucoma
ENCONTRE 3 MULHERES DIFERENTES
ENCONTRE 3 MULHERES DIFERENTES
ENCONTRE 2 PESSOAS
ENCONTRE 2 PESSOAS
ENCONTRE 6 PESSOAS
ENCONTRE 6 PESSOAS
Quantas faces?
Onde surge a barra do meio?
Qual cÄÂrculo vermelho ÄĆ menor?
O cĂrculo do meio Ă© perfeito?
Mova a cabeàžŁàža para frente e para tràžŁàžs.
As manchas pretas entre os quadrados NăO EXISTEM.
Qual lado do cĂ©rebro vocĂȘ usa mais? âą Segundo alguns estudiosos, se vocĂȘ vĂȘ a mulher girando no sentido horĂĄrio, significa que trabalha mais o lado direito do cĂ©rebro. âą Se, no entanto, vocĂȘ a vĂȘ girar no sentido anti-horĂĄrio, utiliza mais o lado esquerdo do cĂ©rebro. âą Faça a experiĂȘncia...
Qual lado do cÄĆ rebro vocÄĆ usa mais?
ANATOMIA EXTERNA DO OLHO
ANATOMIA INTERNA DO OLHO
CIĂNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTĂRIO, ENDĂCRINO E RENAL:
Paladar âąTambĂ©m conhecido como gustação; âąĂ o sentido que nos permite sentir os sabores; âąĂ a capacidade que nos permite reconhecer os sabores de substĂąncias colocadas sobre a lĂngua.
Paladar
Cada papila lingual é formada por um conjunto de microscópicas células sensoriais (QUIMIORRECEPTORAS).
Paladar 1Âș - Para que o gosto de uma substĂąncia seja sentido Ă© preciso que ela esteja dissolvida em ĂĄgua ou na saliva.
2Âș - As impressĂ”es gustativas sĂŁo percebidas por cĂ©lulas nervosas presentes nas papilas gustativas na superfĂcie da lĂngua. 3Âș - As papilas contĂ©m estruturas chamadas botĂ”es gustativos (com cĂ©lulas QUIMIORRECEPTORAS). Nascemos com cerca de 10 mil deles.
4Âș - SĂŁo eles que captam o estĂmulo, transformando-os em impulsos nervosos e os enviam ao cĂ©rebro que âtraduzâ a informação.
Por muito tempo acreditou-se que existiam papilas linguais diferentes para cada sabor primĂĄrio, porĂ©m, estudos recentes descobriram que cada papila lingual Ă© capaz de perceber os quatro sabores primĂĄrios, embora em cada parte da lĂngua, as papilas linguais sejam mais sensĂveis a um tipo de sabor.
Paladar
AMARGO
ĂCIDO (AZEDO) SALGADO
DOCE
Paladar
CIĂNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS DIGESTĂRIO, ENDĂCRINO E RENAL:
O nariz Ă© o ĂłrgĂŁo responsĂĄvel pela OLFAĂĂO OU OLFATO. O nariz humano sĂł percebe o cheiro de substĂąncias volĂĄteis, ou seja, que liberam uma certa quantidade de molĂ©culas. Por isso, por exemplo, nĂŁo sentimos o cheiro de barras de ferro.
No alto do nariz, as molĂ©culas sĂŁo captadas pelos cĂlios nasais, que enviam os sinais Ă s cĂ©lulas nervosas do olfato localizadas na parte superior da cavidade nasal. Dali, os estĂmulos seguem para o cĂ©rebro, onde sĂŁo comparados com um banco de memĂłria e identificados. Uma pessoa normal consegue distinguir mais de 10 mil cheiros
Olfato
Olfato
Olfato O olfato interage com a do paladar para que o cérebro forme o sabor da comida!!!!
O olfato distingue simplesmente 20 mil odores! Por isso, ele predomina atĂ© na hora de sentirmos o gosto de alguma coisa. A prĂłpria mastigação deixa esses aromas mais intensos, jĂĄ que libera o cheiro de vĂĄrias substĂąncias quĂmicas dos alimentos.
Olfato
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Audição
Caminho do Som
1. Onda sonora;
2. Membrana timpÄËnica; 3. CÄĆclea; 4. Nervo vestibulo-coclear.
Caminho do Som
O som Ă© conduzido pelo canal auditivo(1) atĂ© o tĂmpano(2) O som causa uma pressĂŁo no tĂmpano, que gera um movimento em trĂȘs pequenos ossos : martelo(3), bigorna (4) e estribo (5).
Esses ossos estimulam a cĂłclea (8), um ĂłrgĂŁo cheio de lĂquido que recebe o som atravĂ©s de ondas. Na cĂłclea, os sons serĂŁo decifrados e transmitidos para o cĂ©rebro pelo nervo auditivo
Audição e EquilĂbrio
Canal auditivo
TĂmpano Tuba auditiva
Obstrução da tuba auditiva
Abaulamento do tĂmpano para o interior
âAquele que nĂŁo luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vierâ
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