Testamentos b

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Os músculos mudavam o quarto a sózinhar-se.“Músculos nómadas?”, disse o artista amigo do artista, referindo-se a uma antiguidade literária da sua lavra. “Verbos de amantes com prognósticos”.


“Alguém anda a insistir na questão do bom senso com maus espiritos”. Iria a pinturas com grandes pedras experimentar esquecimentos, redistribuindo sensações abstractas a malandrarem.


Apêndices do cheio nos revezes dos vazios!

“O campo cheio das ralações de heteronomica eternidade começa a crescer”. Verdes pinturas para além das pinturas vergadas na cuca.

“It’s allready a meio”!


“Paletas nas cuecas”? “Rabos pintalgados a óleo”?


Arrenegou argĂşcias no trabalho das simpatias. O ladino anuiu, sem caĂ­r por enquanto da camioneta.


Vergado constatemente quitava um plano para se atravessar num outro. Entrou na paisagem que dissimulava industrias a desembocarem dentro. Era sobre a questão de estar mais perto. “O lado roçado pela verdade”, moralizou o galerista, com arroz de casamento a sobrar. Arrenegou finuras soltas. “Descuidos? A futura ex-mulher promete. Mesmo no obsoleto proveito do erotismo campestre”.


, gagejou o rista. “Sur l’herbe”! le ga o ou ad Br . ?” oal”! “No chão desse treinador pess -te ça ra ba m se de , ta artista. “Mar s sentenciosos us e adormecimento cé de os tic ós gn ro “P ges que há Grandes Esfin dão uma sensação de . s” ui az m para quadrados Egipcias a rastejare


O escriba era sócio do real contra o além, a crescer entre outras verdades. “É importante estar errado”, desdisse o sábio. Assinaláveis sinónimos do ardor recomeçavam.


“Bater a voltar a bota? Socialismo? Arregalou. Voltarei a rescrever-te num latim porco, modernizado, quase poliglota, minha querida”! “Engonhanço de multinacionais estando à beira da falência”? “Compunha-se pelo cú até liquidar o lamiré das piramides a transformarem-se em puré espiritual”?


Desbravava a noiva com os nús pendurados. Era o Eros dito maquinico de Duchamp e associados. Assinalável com chapéu antigo, que não distingue o modernista do vanguardista.


“Arreda-se pelo Eros?”. “A autentica abstracção é sempre erótica, disseo Sócrates, o feio”! “E há o partido que ficou na mácula”. “O amor anda na inovação, a desembaraçar-se do seu em si!”. O estupro assinalou-se a fazer-se para rescrever.


“Há que bater abalroadamente contra o contra”. Ele era de todas as abrangências. Com manápulas a ver, a sentir, com um ingreme perpétuo.

“As pontes foram enfeitar capitais. Jamais para Angola, mas com champanhe chique na Reboleira”. “És um galerista de defuntos?”.


“Enviassem delonga por vivaços”! “Nem pitos a dias! Lá dentro dá-se por adquirido. Fica-se com dias a dar sapatadas em sapateiras”. Ininterrupto contabilizou o chapéu. Arregalou a farda de ter vernizes e críticos, e mais as manhas molhadas.


Assinalável, com nonagésima prova, deu no proporcional, com numeros décimais. “Fica-se inimigo de si para se ficar transparente”? As ondas da anormalidade fizeram as despedidas. Voltaram a voltar as abriladas hierarquias de mansinho.


as? s tarad ? a r o H “ as absurd Horas sto distamos s ni Metido ngway, com i r de Hem es a desfaze u g r icebe nics. os tita tidão vem ac A inex brejeira. o o, debaix vél gestora d a d g u e É ami smo o i b a e d modo . Sem o o Cinism nal fica-se io sensac s cirroses, ai com m sta a embeeri de gal augurantes” in bedar


A amiga da suspeição, estival, prosseguiu.


“A norma vinda anuncia?”, admitiu o artigo fidagal. “Há casos para Angola. Contam e ajudam as mortes, não isto. Mija-se pelo Eros?”. “Arremessassem patológicas migas no engonhar as magas. Entraria mais”. Os italicos apalpavam a curadora amiga. Plofff! A morte não empolga entrando como escrava pelos perfis dentro. “Enviassem o Fernando Pessoa a encómios, que não haveria enguiço no assunto”.

Deu-lhe que não há mal de maior em qualquer novela de cordata acordada a alastrar. Desenrascavase em angolanos noticiários. Era o estado em pelo, como um polvo cubista. “Andas plas vanguardas?” “Aparta-te, pá. Já surge nova arte dessas velharias destinada a leiloar ao desbarato”. E os curadores quedaram-se a rir por dentro do riso das eternidades que não cabem num só instante.


Projecto entregue a oficiais de comemorações órficas? Surgia no divã, acrescento entre gengivas e rissóis devoráveis, dactilografados à luz laica deste computador.


Calhamentos do imprimir assim filhos dos anafados ouros velhos. Resistia aos simbolismos e aos seus contrários apensos. Vinham moribundos bailarinos de bacalhoeiros, para se assomarem dos turistas nas tascas recicladas em lojas de bibelots.

O artista fizera convenção ali. Dizia-se a sós descurando-se. Não vendia contagens.


“Ainda há muito divã”, acrescentou. E cachimbos para psicanalistas convertidos em barmens a afundarem as mágoas para que estas fiquem mais fundas. Qual sustentador de escandaleiras o curador foi pescando vidas apetecíveis. O talher pedia auxílio para enfrentar o prato.


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Talvez um leque nos abane entr intuído e o outro d esmancha e o eu inconsciê do, com o nte a prov idenciar.


Perdido, apalpara-se nas induções em àreas muitas de obra derradeira. Mestrava paroxismos nas proximidades putativas. Levava gengivas às redes. Sabia das amantes em silêncio entrecortado por pandeiretas e cheiro a pato assado. A programação já era distinta. Ele dera conta de escritores russos na estante a pedirem para ser lidos.


Pedira uma dose de bolas em Berlim.


os s faziam-na n e g ta n o c s A lamistas. terroristas is óis com Saboreou riss smo, eliti saudades do om o flagelando, c a ndo. “A pen afável incita ena”. denuncia a p


Ressabiado ao sábado, achou que nas invernias poderia haver primaveras lá fora. “Midwinter spring”! Abraçouo no covil a aniversariar. Talvez em exito de catraios. Era uma inconsciência que o cativava cativa. Tratava-se do adjacente cavalo, ainda sem jockey.


Ficou a vir-se pa ra documentos cĂ­ nicos. Adormeceu a catar noticiĂĄrio s que anoiteciam sem ouro difuso Notavam-se ardo . res a bebericar. Ja ntavam-se curado a incitar a ser ar res te.


“Estacionava para artista, numa secreta reabilitação singular?” “Nos empobrecimentos se afinam os manifestos”!

As familias mendigavam-se com o vazio a meridionalisar. Respigavam com as mesquinhices habituais.


Lá fora, apesar dos releases o ambiente era abortativo? Pré-concepcional? Para maternos ensinamentos exigem-se pulmões bentos.

Infelixes Adélias. Por antifrases Rosas. Muitas torres de refugos para bicos de Adélia, na região. Quiçá nem em amores tais. Embebedar-se-ia para os analisar, a desembrulhar-lhe as fantasias com andaluzas. .


Baixavam-se cacos no banco. Hospitalizavam com sonhos, as obrasprimas dos íntimos. “É isso que preferes”? “A artista? Abortos de sogras deitadas num cachimbo que naufraga apesar do divã que divide, apesar dos cadaveres e dos polícias em redor, a desembrulhar as tralhas da suposta realidade”?


Baixavam a gorjeta desmerecimentos, dramas, queixas. Não para costumar, nem para dar azo a relatórios de desmerecimentos, com mestre africano exdruxúlo.


tura as “Catequizar acul isa“. ganas de uma co não se Que os profanos corpo desculpem! “O pulmões aguenta. Exige ulheres banqueiros, e m feriu. com carreira”, re


O psiquiatra adestrou. “Os mortos foram mijados. Baixaram ao Hádes húmidos”.


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Há que disputar quiçá para analisar. Respigava-se companhia nunca de lamber botas. “A arte não destoa”, referiu o psiquiatra bíblico. Os artistas meridionalmente hão de tratar-se das saúdes mentais e coisas que tais.


“É tudo para a selecção, sem os cromos dos futebolistas”, bradou. Acrescentou? Subiu estimoso, por vezes lastimoso, com amante, machista, “Duplicidades”, murmurou um epitáfio antecipado, mas não emancipado. sentado à soleira da porteira. Desbocou-se no meritório. Fedia.

Tudo com anões nas escadarias a contar tostões.


É para acompanhar os realizadores nos funestos festiveis! A arte é uma frase, é uma queda que roça divórcios? As regras tornavam-se mediocridades e vexames, demasiadas vezes transgredidas e agradadas.


O embuste sumira no goto. Vale a pena benzer-se em epitalamios? Entoaram o valor a remontar opróbios. Ajardinam-se os quadrados que capam quatro de uma só vez. “Volta-se de alguma frase e é um Velasquecimento adaptado às tesouras”. “Não há carcaças de noites comunicacionais”. “Merda! Mais Merda! Depressa!” Pediu para evitar a lucidez.

Embora fosse para onde se acumulam meninices.


“Nenhumas conhecidas.”, murmurou um velho. “O artista quer-se na selecção, como jogador indefectível”, bradou ainda confuso. Era acrescentador na conjectura que dista no goto. Vale o que vale a coisa que se dá a conhecer. “Não sou lúcido! Nem com toneladas de vinho a fazer vingar as verdades”.


“A arte é uma mentira que entorna a verdade”? “Ou uma verdade que azeda em mentiras”? Gradava para a natura do Museu que dava para ir às ocasiões com fim, ou enfim. Nas parnasos assim vai ao encontro no tacto do crítico que roça a regurgitar madonnas?


Endireitou-se neles um caso, devidamente. Desbocou-se neles noutro caso, doce, íntegro, sotto voce, ou ao próprio colo, a ir ao busto do crítico com queens e anões. Reverências para o busto desanimadas. Efectoou. Entoou. “O desapego finta”.

Eis Adélia mascarada de velho galerista perverso com colecção pornográfica na salinha ao lado.


aprimorar Nenhum contrato para oveitos contactos. Mas os pr ameaçavam passar a regurgitar madonnas? AdÊlia era das fofas.


Escrevia-se a ela mesma as cartas amorosas que lhe adoçavam a consciência com mais máscaras a acutilar submáscaras. A criação, com premeditação, não lhe era hábito.

Milénios de desapego, esse embuste do desapego, enganando trabalhos.


o a comer Ia ad hoc. Introspecçã açucar jesuita polvilhado de desejadas mascavado. Adendas de mercom mais prospecção cados.


Para o aeroporto ia a correr. Cumprimentos, e tudo volta ao lado no caso com penedos em granito. Ignorava menos a insolvĂŞncia. Babelizava em confessionĂĄrio de indigente fino.


“Baralha o sarcasmo para cav ar o principio da gaita. Abrevia-os nas Bahamas com bermudas berrantes. Mu da-se no gorado o estarrecimento a pisar os calos do calado crĂ­ticoâ€?!


“Não casa o acaso com outro Museu? Tinha-o em directo ao lado com os desejados evangelhos do Museu futuro”.

“É o Museu Zero? O Metamuseu? O Museu das Altíssimas Teorias de Arte? Este Museu tem causas esotéricas? Ou é uma pratada de favas e caramelos para politicos que branqueiam”?


“Baralham as vaidades. Moscovitas em férias de conjuntura talvez. Ramificam-se nas Bahamas, com um mestre de culpas. Sem guinadas. Por agudezas? Confessável memorando. Por camelos ou desacatos. Allready? Como não os fazer”? “Então o que é feito do morto?” Cumprimentavam-se luvas. Aproveitaram a guinada para darem bofetadas. Moralite de peças. Nada de estarolas. Pôs-se o risco no nariz da Ilíada. “Regresso ao lar, adocicado lar” . “Muito prazer passou pelos aeroportos com insolvências a dar!” Fugiu pelo fragmentado. “Lidas com a caca do Luís, a pente fino”. “Baralhas as peças na Ilíada. É mais regresso em remoínho.”. “Baralhas as peças novas, ad hoc. Introspecção encaixada a repetir intersecções fechadas em copas!” “Ao que nem é contornável dá-lhe ao menos massa. Até que as sequelas sequem”. Desejo desalmado. Amor celerado. “Aprovam-se as peças de um jogo do qual não se sabem as regras, nem os ricos. Estes mudam-se no fazer”.


“Baralha as coisas calejadas. Sabes o que sabes na oscilação garantida. O oráculo chinês exige-te que tenhas paciência a palrar. Sarilhos com tiques de realidade salteada. Engenho a dar amendoins à cocote? A claque, embora em esboços de consciência, aguenta os fins antes dos aplausos? Não”?


Manifesto. “Posso encher a bafos de carne e osso as sensações imaginadas. Ou fingir que se anda a fingir enveredando pelo arredado enquanto a prima fica neura noutro lado”.

Interessava-se pelo Amor de S.A., essa marota, até à data, solteira, acamada com senhora de siglas identicas. “Andas eliptica e panejantemente! Tudo sobe à tona, mesmo rugindo a outros galeristas”.


“Não há que mudar porque a mudança do mundo é demasiado mudadora. Adia-lhe o fim, à socapa. Adapta-te ao motim digital, ou ao motim original, anterior a toda a desmesura”.


r atacado Diz-se po ais obque sim. M s na mo scuros seja ue alquimia q ridades entorna cla es. e escuridĂľ


“Ou é o propósito de fazer farelos. A intensidade faz suar tanto nos petizes, mesmo sem febres”. “Não há profundidade a metro, mesmo que a pele possa ser o mais profundo. Coiso de artistas a armarem-se em podadores de matarruanices filosofais” Faz um frio preciso na assinatura. Ele interessava-se pelos ainda mais obscuros. O galerista engoliu esse pretenso pretenciosismo do artista.


Pon vel derou h de o poe dizer e c a ch abala ta des s de P eira s, m pido oun d, r os as c d pei om e bafo Mu dos d o nari s sso o z lini .

Renegou montagens minimalistas para eternos, ou revoluçþes. Sendo à rabe daria em iconoclasta renitente.


Feirava máximas paternas, com garantida continuação de arte amatória!


A arte, no precepicio amatório, com despido empreendedorismo, prosseguia, verde, sem unidade, só partes despidas do todo. Passaram por atacado a primores de corrigir os erros. Resguardou esperanças de ter um feedback porreiro para encher o bandulho ao ego.

Telefonou para incerto, esboçando uma obra? Adélia meteu-se por heterónimo adentro a deduzir descontos. “Desdenham assinar os bem pensados? O artista mendiga fiducias às vezes”. Deu por sequelas de ex-sogras a telefonarem directamente do comité central. “É mais financeiro a metro, ou mais mais-valia por atacado? Intensidade para suar tanto”.


Escondeu esperanças para não pôr moratórias nas coisas amatórias! O crítico, traduziu, bairrista. “Onde? Que prosas marotas? Quem são os tais que dissimulais? Há implicações já que com isso se parecem”?






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