m u r o r ó f Futu o d icidade l e F
Conceção/Organização
f o m u r fo Future the
ad d i c i Fel e u Q turo? u no F
4—8 nov
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Nesse lugar indefinido e mais ou menos longínquo que é o futuro, vemos claramente o Porto internacionalmente inscrito como cidade produtora de conhecimento, de liberdade crítica, provocadora de novas ideias e caminhos de pensamento. Defendemos o Fórum do Futuro como um epílogo da reflexão crítica, e pública, em torno dos temas que orientam a atividade do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto ao longo do ano. Damos, por isso, continuidade a este festival de pensamento trazendo ao Porto assuntos que ocupam (e preocupam) as sociedades contemporâneas. A receção à primeira edição, em Novembro 2014, confirmou a capacidade invulgar do público da cidade do Porto de combater o esquecimento e o marasmo cívicos através de discussões participadas com nomes de referência nas áreas da ciência, filosofia, política, cultura e sociedade. Felicidade – tema central a todas as perplexidades da condição humana – é o tema que tem atravessado a diversa programação da cidade este ano. Quais as barreiras que se colocam à felicidade – e como poderemos ultrapassá-las no contexto social e cultural contemporâneo –, quando somos levados a acreditar na dificuldade em se ser feliz, hoje? Que respostas nos podem trazer os diferentes domínios da ciência, do pensamento, da política, da arte e da sociedade? Reunimos um conjunto de personalidades nacionais e internacionais de relevo em diversas áreas do conhecimento para discutir connosco o futuro e, a partir dessa discussão, mapear os caminhos da felicidade e dos seus paradoxos. Iniciamos esta jornada com John Mather, nome maior na agência espacial NASA e cuja investigação no domínio da origem do cosmos lhe mereceu o Prémio Nobel da Física
o r t Tea icipal n u M li o v i R
em 2006, que nos falará da luz como ponto de partida para a vida no universo. Com este início simbólico, assinalaremos, também, o Ano Internacional da Luz. Os debates que ocuparão o Teatro Municipal Rivoli entre 4 e 8 de Novembro, aos quais se juntam os da Casa da Música, do Museu de Serralves e do Teatro Nacional São João, serão protagonizados por interlocutores com experiências sociais ímpares impulsoras de justiça e bem-estar social, como Phyllis Lambert (Canadá), Bijoy Jain (Índia), Santiago Cirugeda (Espanha) ou Paul Griffiths (Inglaterra).
Cas a da Mus M eu S úsica TN erra São lves João
Não deixamos de lado questões imanentes ao nosso (des)equilíbrio físico e emocional como a sexualidade, o consumo e a fé, com um conjunto de convidados do qual fazem parte a ex-actriz de filmes para adultos, e hoje artista, Sasha Grey, o filósofo francês Gilles Lipovetsky, o especialista da brand love Aaron Ahuvia ou o cientista Alexandre Quintanilha. Nem esquecemos um olhar atento sobre a prática de nomes fundamentais das artes visuais, do design, da música e da literatura como Florian Hecker, Rirkrit Tiravanija, Wolfgang Tillmans e Matilde Campilho, que nos mostrarão as diferentes cambiantes de uma busca pela felicidade através da criação artística.
Entr a livre da
Terminamos com um nome canónico do design, Stefan Sagmeister, que vem apresentar a reflexão que tem desenvolvido em torno do tema da felicidade através das artes visuais e do cinema.
(sujeita a levantamento de bilhete, no dia e no local da sessão; máx. 2 por pessoa)
Durante cinco dias intensos de Fórum vamos pensar os desígnios desconhecidos e imprevisíveis (e simultaneamente inauditos) dos ‘dias que hão-de vir’, do l´avenir de que Jacques Derrida nos falava e que opunha a uma ideia de Futuro meramente previsível. Parceiros
Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura
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