Mais Mais Perfil Homem
Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Foto: MARQUINHO SILVEIRA
www.maismaisperfil.com
Nº 24 - Junho/2011 - Proibida a venda
Leonardo Quintão, Renato Fraga e Pedro Vieira
A EVOLUÇÃO DA ONCOLOGIA NO HOSPITAL SAMARITANO
Sumário Mais Mais Perfil Homem 10 12 14 20 22 24 30 32 34
Altair de Carvalho André Ricardo de Oliveira Fernandes Celso Gama Antunes Márcio Soares Pena Marcos Campos Dell´Orto Marquinho Silveira Newton Luiz Concellos Rodrigo Bretas Abreu Waisman Toledo Bastos
17 Mais Mais Acontecimento
O “Sim” de Brenda e Moisés 16
Ágora por Wilma Trindade
36 Mais Mais Gente
44 Mais Mais Gente
38 Mais Mais Gente
46 Mais Mais Gente
por Wilma Trindade
por Wilma Trindade
06 Ponto de Vista A hora é esta Etelmar Loureiro
26 Ponto de Vista Apertem a imaginação, o avião sumiu Crisolino Filho
50 Ponto de Vista Energia nuclear: problema ou solução? Diego Trindade d´Ávila Magalhães
42 Mais Mais
Comportamento Dominique Strauss-Kahn
SEXO E PODER
Editorial
Wilma Trindade
A
42ª Vaquejada levantou a primeira poeira que inicia o clima country que, há exatos 43 anos, aquece essa Planície em julho, o nosso mês mais frio do ano. É apostando em mais um sucesso desse grande evento que fazemos chegar até a você a 24ª edição da revista Mais Mais Perfil. Para comemorar, a recheamos com a qualidade de nossos escolhidos Mais Mais Perfil Homem 2011, e com matérias que fazem a notícia, nacional e internacionalmente. Como usual, colorindo ainda nossas páginas, a coluna Mais Mais Gente e cobertura de eventos que farão o deleite de nossos leitores. Etelmar Loureiro fixa-se como colaborador da revista, assim como os Pontos de Vista de Crisolino Filho e Diego Trindade se fizeram indispensáveis. Aproveite. Nos próximos dias estaremos no Parque de Exposições José Tavares Pereira, com a 43ª EXPOAGRO. No fim de agosto, a Mais Mais Perfil Agropecuária mostrará essa grande festa, a 2ª sob o carisma e o savoir-faire de André Merlo – o primeiro presidente da União Ruralista Rio Doce, eleito numa disputa de duas chapas. Até lá. Wilma Trindade
Expediente Editoria Geral: Fotos Perfil: Fotos Sociais: Colaboradores:
Design Gráfico: Revisão: Impressão: Tiragem:
Wilma Trindade Marquinho Silveira Wilma Trindade, KK Gontijo, Marquinho Silveira Crisolino Filho Etelmar Loureiro Diego Trindade D´Ávila Magalhães Paula Greco Genidar Riani Tarciso Alves Lastro Editora 5.000 exemplares
Esta revista é uma produção da WTF Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização. Governador Valadares - MG - Junho / 2011 Contato: (33) 3271-1865 / (33) 9953-1124 / 8843-5522 / 8437-0707 wilmaperfil@hotmail.com | www.maismaisperfil.com
Mais Mais
Ponto de Vista Etelmar Loureiro
A hora é esta Equivalentes na capacidade de provocar sofrimentos, a miséria e a fome continuam sendo o grande flagelo da humanidade. Sorrateiras, escondem-se em diferentes locais, preferindo os rincões e as periferias ocupadas por populações mais humildes e carentes. O universo de vítimas inclui desabrigados, desempregados, analfabetos e subnutridos, entre eles crianças e idosos que mais sofrem. As estatísticas nunca conseguem transmitir, em tempo real, a dimensão da tragédia. Tamanha é a rapidez de sua propagação, que os números estão sempre defasados. Mas, de acordo com o Índice de Pobreza Humana (IPH) 2010, cerca de um bilhão de pessoas passam fome, considerado o parâmetro da Organização das Nações Unidas (1.800 quilocalorias/dia). Idealizado em 1997 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o IPH mede as carências no desenvolvimento humano. Leva em conta, entre outros fatores, o número de mortes de recémnascidos, percentagem de adolescentes com formação escolar básica, crianças abaixo do peso e quantidade de famílias que vivem com menos de um ou dois dólares/dia. As estatísticas mostram que África, Ásia e América Central são as áreas onde mais se concentram as necessidades. Englobam 170 milhões de crianças subnutridas, das quais mais de três milhões morrem dessa causa, todos os anos. No IPH calculado para países em desenvolvimento, o Brasil aparece na vigésima posição, num total de 103 países e territórios. Com base nos dados do último censo, o IBGE identificou 16,2 milhões de cidadãos situados na linha da extrema pobreza. Pessoas que sobrevivem com até R$ 70,00 mensais, em condições extremamente desumanas. Direcionado a elas, o governo federal acaba de lançar o “Plano Brasil sem Miséria”, na execução do qual promete injetar R$ 20 bilhões anuais, durante quatro anos. Percebe-se que a quantidade de brasileiros 6
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famintos e miseráveis vem decrescendo gradativamente, mas remanesce um contingente ainda assustador. Dadas as suas privilegiadas características, o Brasil pode ser mais competente e obter melhores resultados na luta contra as iniquidades sociais. Os índices do momento, característicos de Terceiro Mundo, são inaceitáveis para uma nação que possui a quinta maior extensão territorial do planeta e é considerada o celeiro do mundo. Grande produtor de soja, milho, trigo café, algodão, cana-de-açúcar, leite e outros produtos. Líder na produção de vários alimentos e um dos maiores exportadores mundiais de carne. Detentor de abundantes riquezas minerais que, além de fortalecerem a balança comercial, podem representar moedas de troca em caso de escassez de alimentos. O Brasil tem, sim, condições de produzir aquilo de que necessita, afora excedentes exportáveis. O que falta é a justa distribuição de renda capaz de eliminar o abismo que separa pobres e ricos, pondo fim a uma cruel desigualdade social.
Alcançar essa meta é sabidamente difícil, pois o Brasil é um dos sete países mais desiguais do mundo, ao mesmo tempo em que se inclui entre os sete gigantes da economia mundial. Possui regiões muito pobres e outras muito desenvolvidas, o que contribui para uma injusta concentração de renda. A redução dessa disparidade terá início a partir de um amplo e sustentável processo de redistribuição de riquezas, envolvendo ação firme e planejada do Estado, com irrestrito apoio e participação coletiva. O fato é que ninguém pode permanecer indiferente ao estado de pobreza e desnutrição em que se encontram tantos brasileiros. Isoladamente, o “Plano Brasil sem Miséria” poderá não ser a tábua de salvação, mas mostra que o governo quer enfrentar o problema. Se a sociedade já estiver consciente da importância de seu engajamento, este é o inadiável momento de fazê-lo. Etelmar Loureiro Bacharel em Direito E-mail: etelmar@gmail.com Blog: http://gentefatoseabstratos.blogspot.com
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Mais Mais
Matéria de Capa
O
atendimento de Alta Complexidade em Oncologia, em Governador Valadares, alcançou sua máxima com a publicação da Portaria Ministerial 237, em 26 de maio último. Tal fato habilitou o Hospital Samaritano como UNACON com Radioterapia. Na primeira semana de junho, o credenciamento pelo SUS mereceu ato solene no 5º andar da Prefeitura Municipal e, naturalmente, essa conquista para a Saúde de Valadares e região não caiu do céu! Foram anos de obras, de investimen-
Por Wilma Trindade
tos, de articulações políticas e de muito empenho pessoal, principalmente de três nomes: Renato Fraga, enquanto presidente do Hospital Samaritano e hoje como secretário municipal de Saúde; seu genro, o deputado federal Leonardo Quintão e o radioncologista Dr. José Pedro Vieira, Coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Samaritano. É por essa razão que eles são a capa da Mais Mais Perfil Homem 2011. E, para falar sobre o assunto, entrevistamos o Dr. José Pedro Vieira.
Hospital Evangélico e NEO - Núcl técnicas e sanitárias em vigor para a instalação de novos serviços de oncologia. Esse projeto foi previamente avaliado e aprovado pela Gerência de Infra-Estrutura da Secretaria de Estado de Saúde. Depois, executamos o projeto, que consumiu dois anos e meio de obras e alguns milhões de reais. Concluída a obra, com aproximadamente 1.800 m², foi necessário adquirir mobiliário, sistema de informatização e equipamentos específicos para os departamentos de quimioterapia e de radioterapia. Só o acelerador linear de partículas, o sistema de planejamento computadorizado e os acessórios da oficina médica de radioterapia, consumiram mais de um milhão e RESPOSTA: Esse credenciamento repre- meio de reais. Sem dúvida, foi um esforço conjunsenta um grande avanço para o hospital e, to, que dependeu de muita gente! sobretudo, para a cidade e região. Sem esse Mais Mais - Qual é a expectativa de credenciamento, que atendeu na integra a Poratendimento e como pacientes de outros taria Ministerial 741, que é a portaria que regulamenta o credenciamento das unidades de municípios poderão ser atendidos? oncologia, Governador Valadares e região RESPOSTA: Com o credenciamento do teriam perdido o atendimento oncológico pelo Hospital Samaritano como UNACON, os SUS. Essa adequação permitiu que Valadares usuários do SUS terão acesso ao tratare-estabelecesse o atendimento oncológico pelo mento oncológico de forma integral e SUS, através do Hospital Samaritano, permi- multidisciplinar, com a qualidade e tindo-o atender os pacientes oncológicos na conforto dos tratamentos oferecidos aos íntegra, oferecendo-lhes cirurgias, internações pacientes dos demais convênios e planos clínicas, exames diversos, quimioterapia e, de saúde. Ou seja, a Unidade de Oncoagora, também a radioterapia. logia do Hospital Samaritano (NEO) Mais Mais - Para ser habilitado como UNACON – Unidade de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Samaritano firmou parceria com o NEO e construíram no terreno do hospital uma unidade de oncologia de padrão luxo. O que representa para o Hospital Samaritano o credenciamento para atendimento pelo SUS?
está apta a atender todos os pacientes oncológicos da rede pública e da rede privada, com a mais alta tecnologia, protocolos éticos e equipamentos de ponta. Para isso basta que os secretários RESPOSTA: Inicialmente, foi necessário criar municipais das cidades da macroum projeto que atendesse a demanda dos pacien- região façam sua referência para tes de toda a região e cumprisse as exigências Governador Valadares, trans-
Mais Mais - Como foi o caminho para se alcançar essa conquista, de quem dependeu e quanto se teve que investir?
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Fotos: Dió Freitas
José Pedro Vieira, deputado federal Leonardo Quintão e Renato Fraga
eo de Especialidades em Oncologia ferindo seus tetos financeiros em oncologia para o nosso município. Desta forma, todos poderão ser atendidos no Hospital Samaritano. Mais Mais - Para ser habilitado como UNACON com Radioterapia o que foi preciso acrescentar à estrutura do Hospital Samaritano? RESPOSTA: Concluídas as obras descritas, o Hospital Samaritano inicialmente foi credenciado como UNACON (ainda sem radioterapia), através da Portaria Ministerial 256, publicada em 29 de julho de 2009. Em outubro de 2009 encomendamos o aparelho de radioterapia à Siemens da Alemanha, que foi entregue e instalado em maio de 2010. A CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear, após rigorosa vistoria, somente em fins de outubro de 2010 liberou as instalações da radioterapia para atendimento ao público e, em seguida, na primeira quinzena de novembro de 2010, demos entrada na SMS com o requerimento da inclusão da radioterapia, na UNACON já credenciada. Não se tratava de um novo credenciamento, apenas de uma inclusão. Contudo, o processo foi muito burocrático e moroso, apesar de toda a ajuda do deputado Leonardo Quintão e do Renato Fraga. Sem eles teria demorado muito mais ainda! O processo, obrigatoriamente, teve que tramitar na Secretaria Estadual de Saúde e no Ministério da Saúde e o acompanhamento do deputado Leonardo Quintão e do Renato foi fundamental para rastreá-lo e agilizá-lo. Mais Mais - No ato solene de assi-
natura do convênio com a Prefeitura de GV e representante da Secretaria de Saúde do Estado de Minas o senhor reclamou do valor de R$ 45 mil que serão repassados mensalmente pelo SUS para tratamentos radioterápicos. Poderia esclarecer o porquê de esse valor ser considerado ínfimo? RESPOSTA: O credenciamento da radioterapia resgatou um teto financeiro histórico que existia há mais de 5 anos atrás, quando o extinto IOR funcionava como serviço isolado de radioterapia. Na época, esse teto mal atendia a demanda e o aparelho era um cobalto! No ano passado, a tabela do SUS teve um incremento de quase 100%, pois estava sem reajuste há mais de 10 anos. No entanto, o teto financeiro da macrorregião de Governador Valadares não foi reajustado... Se com um teto de R$ 45 mil, na tabela antiga, conseguia-se tratar em torno de 50 pacientes no aparelho de cobalto, hoje, com o acelerador linear que tem uma tabela superior à do cobalto, esse mesmo teto dará para tratar menos de 20 pacientes por mês, pelo SUS! Contudo, nós já estamos com 70 pacientes no aparelho em tratamento, e mais 50 aguardam chamado pelos próximos dias. O aparelho poderá tratar até 120 pacientes por dia, trabalhando em três turnos. Obviamente que esse teto será extrapolado logo no primeiro mês de atendimento, mas nós não vamos deixar de atender quem precisa. Vamos atender todos e mostrar para o Município, Estado e União que o teto é insu-
ficiente e que precisa ser adequado à realidade atual. Vai ser outra luta e, sem dúvida, teremos que contar com o apoio das autoridades públicas para que o teto financeiro, hoje insuficiente, não inviabilize o atendimento dos usuários do SUS nos próximos meses. Mais Mais - Valadares pode ser considerada uma cidade-pólo em Saúde? RESPOSTA: Sem dúvida... Sempre foi e sempre será. Temos bons médicos, bons hospitais e métodos de diagnóstico de ponta e confiáveis. Temos médicos empreendedores que acreditaram na cidade e fizeram grandes investimentos na Saúde. Recentemente perdemos um dos grandes nomes da medicina de Valadares e região. Um grande médico, um maravilhoso colega e amigo, que junto com seu irmão Dr. Walid Homaidan e com o também falecido Dr. Geraldo Campos, foram pioneiros na neurocirurgia em toda a região Leste de Minas e trouxeram o primeiro tomógrafo para Governador Valadares. O nosso querido e já saudoso Dr. Hatem Homaidan já fazia tomografias em Valadares, enquanto Vitória, capital de estado, ainda não dispunha de aparelho. E não ficou por aí. Mais recentemente, junto com outros colegas, montou o primeiro serviço de ressonância magnética de Valadares e região. Temos alguns outros exemplos de pioneirismo e empreendedorismo na classe médica, e isso seria tema para outra extensa entrevista. Por isso podemos afirmar sem receio que Valadares sempre teve uma Medicina de ponta e será sempre pólo regional de Saúde. 9
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Altair de Carvalho 10
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Mais Mais Perfil Homem Quando criança, questionado pelo pai sobre que profissão gostaria de ter no futuro, o garotinho responde: “eu quero fazer algo que me permita cuidar das pessoas”. Anos mais tarde, este garoto é um médico conceituado e respeitado não apenas por seus conhecimentos, mas também por sua conduta humanitária e sua dedicação ao trabalho social. Este poderia ser, em poucas linhas, o resumo da trajetória do Dr. Altair de Carvalho. Mas entre o diálogo da infância e os dias atuais há muitas histórias a serem contadas. Junto com a escolha pela medicina veio a certeza de que sua realização só viria com muito estudo e trabalho. A família grande, de sete filhos, não permitia ao pai, Atílio, os recursos necessários para financiar o sonho do filho Altair. Mas não lhe faltaram o apoio essencial, o afeto e os ensinamentos que ainda hoje emocionam e fazem brilhar os olhos do doutor, que desde cedo aprendeu a exercitar sua capacidade de lidar com o ser humano. Foi na adolescência que Altair começou a trabalhar em uma grande loja de Vitória, no Espírito Santo, onde nasceu, sem nunca deixar de se dedicar aos estudos. Quando ficou difícil conciliar as duas coisas, ele trocou o comércio pela função de professor, enquanto fazia o cursinho visando a Escola de Medicina da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). A faculdade, cursada em pleno período da ditadura militar, revelou-se não apenas um berço para muitos conhecimentos, mas sobretudo um período de grande amadurecimento social e político, além de um consistente aprendizado sobre a valorização do ser humano e o comprometimento para com a profissão. Graças a um trabalho sobre gastroenterologia, publicado em parceria com um professor, Altair ganhou uma bolsa de estudos para atuar como médico residente na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. A seguir fez especialização em Endoscopia Digestiva, no Hospital Miguel Couto. Terminada a residência, Dr. Altair foi para Nova Viçosa/Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, que na época era pouco mais que um povoado. A Governador Valadares ele chegou em 1980, passando imediatamente a atender na unidade de saúde do bairro Vila Isa, no Hospital Municipal e no Hospital São Lucas. Neste mesmo período, a convite da Cooperativa Agropecuária, conheceu toda a região, atuando como clínico geral em uma unidade móvel que percorria as propriedades rurais dos cooperados. Sua vocação para o trabalho social e sua participação como cristão ativo na Igreja Batista da Esplanada renderam-lhe o convite para as primeiras reuniões da Associação Evangélica Beneficente Valadarense( AEBV), embrião da Beneficência Social Bom Samaritano (BSBS), das quais sairia o sonho, realizado com muita fé e trabalho, do Hospital Evangélico,hoje, Hospital Bom Samaritano. Membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia, diretor da Regional Leste da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, Dr. Altair é Coordenador do Serviço de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva do Hospital Samaritano, do qual já foi diretor clínico (por dois mandatos) e diretor técnico. Tanto quanto ao trabalho, ele é dedicado à mulher e aos filhos. Por eles, Altair deixa no trabalho o “DR”, exercendo exclusivamente, em casa, a “função” de pai (e recentemente avô coruja da pequena Emily) orgulhoso da Viviane, do Guilherme e do Rafael e marido eternamente enamorado da esposa Marly, de quem ele é um declarado admirador, por sua sabedoria, fortaleza e doçura. E se do pai vieram os valores que ele tanto preza e respeita, é da mãe, Judith, que ele se orgulha de ter herdado a firmeza que, acima de qualquer distância geográfica, mantém, tal qual a árvore que dá nome à família, fortemente enraizado o amor que une os Carvalho.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? A fé. O QUE TE COMOVE? A necessidade do outro. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? A injustiça e a traição. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Estar reunido com a família e os amigos. DIANTE DO ESPELHO... uma pessoa que recebeu da vida muito mais do que esperava. NA ESTRADA... nunca deixei um companheiro à beira do caminho. NO APERTO: voltar para casa e reunir forças junto da família. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... definitivamente, essa não é a minha área. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: embora tremendamente desgastado, o amor prevalece sobre todas as adversidades. ELEGÂNCIA É... se sentir bem com as suas escolhas. O MAIOR MEDO: de perder a saúde e a família. O MELHOR MOMENTO: são dois. Conhecer a Marly e o nascimento dos meus filhos. AQUELA PESSOA: a Marly, minha esposa, companheira, amiga e confidente. UM SONHO POSSÍVEL: ver minha família estruturada, respeitando os valores aprendidos, podendo ser útil na sociedade em que está inserida. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: uma pessoa que sempre acreditou no possível, através do estudo, do trabalho e do respeito ao outro. E que sempre foi à luta.
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André Ricardo de Oliveira Fernandes 12
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Mais Mais Perfil Homem Era para ser apenas um ano. Mas acabou sendo “para sempre”. Quando ainda recém-formado, o fisioterapeuta André Ricardo de Oliveira Fernandes, deixou a cidade de Lins, em São Paulo, rumo à distante e até então desconhecida Governador Valadares. Esse era o seu plano original. O convite para trabalhar em uma instituição de apoio a tratamento de pacientes portadores de necessidades especiais a 1.100 km de casa foi aceito com a intenção de adquirir experiência – por um tempo determinado – em uma área que já o atraia bastante dentro da profissão. O fato é que 1990 foi um ano determinante na vida de André, e não apenas no aspecto profissional. Quando chegou à cidade, em pleno verão, nem ele mesmo achou que sua adaptação fosse ser tão rápida quanto definitiva, ao ponto de hoje ele se considerar valadarense de coração. Com seu jeito tranqüilo e bem humorado André lembra os primeiros meses, e também das razões que motivaram sua “mudança de percurso”. Foi graças ao trabalho que ele conheceu os colegas com os quais criou a clínica multidisciplinar LUMEN, onde atua até hoje. Entre eles a terapeuta ocupacional Leyla Achtschin, que além de grande parceira no campo profissional, tornou-se esposa e mãe de suas filhas Brenda e Bruna, hoje com 16 e 12 anos, respectivamente. A aprovação em um concurso da Prefeitura Municipal, onde atua como fisioterapeuta na UTI Neonatal e na Pediatria do Hospital Municipal sacramentou a mudança para terras mineiras. O trabalho com portadores de necessidades especiais em nenhum momento foi deixado de lado. Além dos atendimentos em seu consultório, desde 1995, ele faz parte da equipe multidisciplinar do PAOPE – Pólo de Assistência Odontológica para pacientes Especiais da Univale. São Paulo, desde então, é destino para viagens a passeio, visitas aos pais, e temporadas de estudo. Foi lá que André fez sua primeira especialização, em tratamento neuro-evolutivo em pediatria (em 1992), complementada depois em Belo Horizonte com outra especialização em neonatologia (em 1994), R.P.G(Reeducação Postural Global) em 1996, além de uma pósgraduação em fisioterapia neonatal e pediátrica – UTI em 2008 pela FCMMG e vários cursos de atualização, que ele considera indispensáveis para se manter por dentro das constantes evoluções de sua área de trabalho. Lidar com pacientes tão pequenos e muitas vezes extremamente frágeis exige de André uma habilidade especial, além de uma boa dose de sensibilidade e psicologia para lidar não apenas com eles, mas também com os pais. Mas basta ouvi-lo falar sobre o trabalho que fica fácil entender sua escolha. A empolgação presente em suas palavras mostra que ele é completamente apaixonado pelo que faz, e comprometido com seu trabalho, com seus pacientes, e dedicado ao extremo ao trabalho de proporcionar a cada um a melhor qualidade de vida possível. Tamanha dedicação, somada ao fato de trabalhar de forma complementar com a esposa tanto no hospital quanto na clínica, torna impossível não falar de trabalho em casa. Mas, se durante a semana a fisioterapia é sua prioridade, os finais de semana – exceto por alguma emergência – ele dedica aos amigos que faz questão de cultivar, e à familia. Em casa, além de curtir seu pouco tempo livre, André exercita as habilidades culinárias, com a total aprovação do seu trio feminino. Outra coisa da qual ele não abre mão são as viagens de férias junto com Leyla e as meninas. E não há distância ou destino que seja considerado longe demais. Para quem percorreu mais de 1.000 quilômetros ao encontro de sua realização pessoal e profissional, pegar a estrada hoje é um prazer para ser vivido em família.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? As minhas filhas. O QUE TE COMOVE? As limitações que a gente enfrenta quando quer ajudar uma pessoa. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? A desorganização. E a questão política que vivemos com a impunidade. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Quando eu alcanço o que almejo. DIANTE DO ESPELHO... a gente vê o tempo passar. NA ESTRADA... eu deixo a mente viajar. NO APERTO: a gente evolui quando se esforça para buscar uma solução. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... a culinária, que para mim é como uma terapia. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: a fidelidade e a cumplicidade. ELEGÂNCIA É... algo que vem do interior do indivíduo, de sua natureza , educação. O MAIOR MEDO: não poder dar às minhas filhas tudo o que eu pretendo dar para elas. O MELHOR MOMENTO: quando estou com minha família e amigos. AQUELA PESSOA: a minha esposa Leyla. UM SONHO POSSÍVEL: ter tempo para poder viajar o quanto eu gostaria. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: uma pessoa franca, honesta e leal aos amigos.
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Celso Gama Antunes 14
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Mais Mais Perfil Homem Nem é preciso conversar muito tempo com o empresário Celso Gama para saber por que ele é tão querido pelos seus bons e inseparáveis amigos, para quem sua fidelidade só não ultrapassa o desmedido amor que tem por sua família. Com ele não tem rodeios, não tem meias palavras. Franco e firme nas atitudes, Celso não vacila. O que brilha em seus olhos é o que ele diz, é o que ele é: um empresário que sabe transformar ambição em conquistas, um amigo sem igual e um pai e marido dedicado. O começo não foi fácil. A origem de poucos recursos financeiros foi só mais um motivo para querer crescer. Celso enfrentou e venceu dificuldades, sempre atento às oportunidades. Trabalhou em sociedade, teve grandes parceiros. Hoje comemora e ao mesmo tempo sente a responsabilidade advinda da independência de ser o único dono – juntamente com a esposa Aline – da empresa Rota 9 Transportes e Logística. Um empreendimento com sede em João Pessoa, na Paraíba, administrado remotamente com o auxílio da tecnologia que, no entanto não evita as viagens bimestrais ao Nordeste, em que passa cerca de 20 dias percorrendo as capitais onde a empresa tem filiais. Se por um lado isso é sinônimo de muita dor de cabeça, por outro tem a vantagem de saber que está cuidando do que é seu. E cuidando bem. A empresa vem crescendo em um ritmo forte, e o aumento de sua frota é um claro sinal disso. O momento de expansão se complementa com a filial em Governador Valadares. Cidadão participativo, Celso sabe que já fez muito pela sua cidade. Foi presidente do CONSEP Ibituruna, Diretor do Esporte Clube Democrata (com quem tem uma relação carinhosa de ex-atleta), diretor do Colégio Clóvis Salgado e vice-presidente da Associação Comercial. Trabalhos voluntários e consistentes, reconhecido em homenagens como as recebidas junto à Polícia Militar e pela Ordem do Brasão, recebida em 2008. Uma honraria concedida a pouco mais de 20 pessoas desde que foi instituída, há 72 anos. Agora, Celso sente que o momento é de se dedicar com mais afinco aos seus próprios negócios. Filho da terra e apaixonado por ela, diz-se um “valadarense do Brasil”, que poderia estar vivendo em qualquer outra cidade ou Estado, mas não abre mão de manter aqui a sua residência. Fazendo o caminho inverso de muitos, ele mantém o compromisso pessoal que tem para com Valadares, e faz questão de reiterar que gasta na cidade o que ganha fora daqui. O que não é pouco. Reconhecidamente vaidoso, ele gosta de se vestir com elegância, tem hábitos dispendiosos e faz questão de manter para si e sua família um padrão de vida que condiz com o tanto que trabalha. Vivenciando ativamente a vida política local, Celso acredita entusiasticamente que a cidade vai ter a oportunidade de voltar a crescer, pelas mãos dos que estão trabalhando de verdade a favor desse crescimento. Com clareza, ele afirma que seu partido político se chama Governador Valadares e que só a união dos poderes em torno dos interesses coletivos e a participação desprendida dos empresários e entidades podem gerar esta oportunidade. Em uma espécie de balanço da vida, Celso se considera uma pessoa de sorte. Acima de tudo, pela família que tem. E também pelas boas coisas que tem conquistado, e que ele busca a cada dia em nome do bem estar da Aline e da filha Letícia, seus dois grandes motivos para se dedicar ao trabalho, seus amores incondicionais. Para se desligar do trabalho e relaxar o corpo e a mente, Celso cria cavalos da raça Mangalarga e pratica aeromodelismo, um hobby que é a cara deste homem que não esconde o prazer que tem pela vida, gosta de alçar grandes vôos e está sempre com os olhos no horizonte mais alto.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? Minha família. O QUE TE COMOVE? Minha família. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? A desonestidade. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? As amizades. DIANTE DO ESPELHO... eu vejo um homem com muita honra. NA ESTRADA... a natureza. NO APERTO: minha esposa, Aline. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... a cozinha. Faço uma moqueca de Pitu que é muito boa. E faço outras coisas também. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: é o amor, que vale para tudo na vida. Ele é fundamental. ELEGÂNCIA É... estilo. O MAIOR MEDO: de perder o que eu conquistei. O MELHOR MOMENTO: o atual. Sinto que hoje eu vivo o meu melhor momento. AQUELA PESSOA: a Aline. UM SONHO POSSÍVEL: acredito sim que é possível que Governador Valadares volte a ser a terceira cidade de Minas. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: um homem sincero, trabalhador e honesto.
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Mais Mais
Ágora
Opinião
Parada Gay
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Beto Altino
Mico imobiliário Lançado com toda a pompa e circunstância e tendo vendido unidades em tempo record, o badalado edifício Aurita Machado, falecida viúva do legendário Cel. Altino Machado, virou poeira antes mesmo de os pedreiros colocarem a mão na massa. Tudo por não darem ouvidos a um dos herdeiros. Beto Altino sinalizava que não ia vender, e não vendeu. A escritura lavrada com a assinatura de apenas cinco irmãos, são 11 no total, teve que ser anulada. Ignoraram logo o que tinha mais poder (3/11). Datada de 1951, a casa em estilo californiano foi a mais prestigiada residência de Governandor Valadares tendo seus lugares da longa mesa de jantar ocupados por governadores, deputados e senadores, por duas décadas. De lá saíram decisões importantes e realmente guarda parte da história dessa cidade. Estaca Zero Os compradores das unidades do Edifício Aurita Machado, quando pensavam ter perdido o investimento em uma rua tão charmosa como a Ribeiro Junqueira, a providência iluminou um lote em frente à casa dos Altino. E soube-se que o novo empreendimento se chamará Renascença. Inteligência sem prepotência. O que faltou na primeira investida. Camaro amarelo Rico de nascimento, Beto Altino nunca deixou que isso lhe subisse à cabeça. Levava uma vida simples sem chamar muito atenção, a não ser pelos affairs sempre com moças bonitas e educadas. Até passar por uma UTI na capital BH, mudar sua conduta - “Vou vender minha fazenda pois na minha mão ela tem valor”. E teve. (uma cifra entre 3 e 5 mi) Beto só tem uma filha. Apareceu de carro novo, um chamativo Camaro amarelo, mais bem tratado e bem vestido. E foi o suficiente para ser chamado de novo rico. Pode? 16
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acana a campanha contra a discriminação e a violência contra os homossexuais. Respeitar o outro em seus princípios e crenças é condição irrestrita de uma sociedade civilizada e livre. Só não entendo por que estão querendo crucificar um magistrado com 20 anos de carreira idônea, que, seguindo seus princípios e o próprio conceito de família registrado na Constituição, não fez um casamento gay. A meu ver, é ferir o mesmo princípio do respeito exigido. Concordo com a Constituição e com o juiz Jeronymo Villas Boas, que a união estável entre pessoas do mesmo sexo não os transforma em família, célula reprodutora para originar uma sociedade, uma cidade, um Estado, um país, condição cujo núcleo é acasalar e reproduzir. Não precisa nem se oficializar em cartório ou igreja. E, pela primeira vez, achei o depoimento do admirável Ayres Brito muito poético. E daí, vão me discriminar?
E o nosso Aeroporto? Político chega, político vai e o caos continua. Quem poderá levar o barco adiante?
Trânsito Aprendi em Brasília a respeitar e dar preferência ao pedestre em sua faixa ou quando ele sinalizava com a mão ou com o pé na pista, pronto para atravessar. Por isso já ouvi que Brasília não parece ser Brasil. Neste item. Pois em política, Brasília é cara do Brasil. Um país de povo crédulo. Acredita em todas as mentiras do poder.
Cartel? A gasolina em GV é a mais cara de Minas. Basta sair em qualquer direção do nosso perímetro urbano pra sentir a diferença. Nenhuma autoridade toma providência. E aí?
por Wilma Trindade
Não solte os cachorros nos outros, eles não levam a sua incompetência. Velório Velar é para família e os mais íntimos uma condição que lhes permite fazer algo para ajudar. Multidão não vela. Coloca a conversa em dia. Não vou a velório para rever amigos, ouvir piadas, ou fazer agenda social. Mas tudo isso se vê. É constrangedor. Mas, pensando bem, um ser humano não consegue ficar ali horas e horas parado sem falar. Portanto, o bom senso indica a etiqueta. Se não é do convívio íntimo permaneça o tempo suficiente para prestar suas condolências e volte um pouco antes do hora marcada, para acompanhar o enterro.
Abaixo a panfletagem O centro de Governador Valadares está uma sujeira só. No cinza denso da poeira das calçadas, panfletos, cascas de frutas dos carrinhos ambulantes, sem falar nas barraquinhas que vendem de tudo, tomaram conta. É preciso autoridade. Alguma providência precisa ser tomada urgente.
Futuro Gostei do Darly Alves. Propôs o que há muito se sabe ser preciso fazer. Atrair indústrias para gerar empregos para o nosso contingente produtivo. E como se atrai? Eliminando barreiras. As altas taxações, até agora o maior impedimento. Vamos torcer para que o Executivo não breque o que a Câmara aprovou. Se não acontecer, o último a sair apague a luz. Nunca vi tantos imóveis comerciais fechados e com placas: “Aluga-se”.
V
ale do Rio Doce, Vale do Aço, Vale do Jequitinhonha... Só o Mourão para resolver. Valadares precisa. Está sendo comida de dentro para fora.
Brenda e Moisés Fotos: KK GONTIJO
DUAS FAMÍLIAS TRADICIONAIS SE UNEM PARA O CASAMENTO DO ANO
Herdeira da elegância e classe de sua mãe, Giselle, e do fascínio de seu pai, Gilberto Hastenreiter, Brenda chega à Catedral em reluzente Chevrolet 1949, modelo histórico por ter conduzido Sarah Kubitscheck em suas Bodas. Deslumbrante em modelo clássico de renda francesa assinado por Ducarmo Castello Branco, Brenda era a própria nobreza anunciada pelas clarinadas da Marcha Nupcial. No altar, a esperava o seu príncipe, Moisés Fernandes Mendes. À sua frente, um cortejo de 15 daminhas. E na lembrança dos convidados, uma certeza: foi a Cerimônia do Ano. Não só pela beleza plástica, como cenas de um filme bem dirigido, ou um quadro de Renoir, mas a tudo isso acresce a qualidade de sentimentos que irradiavam os jovens noivos e seus pais, ainda a inspiração de Pe. Francisco Vital. O amor estava verdadeiramente presente. E isso era a mais pura alegria. A emoção da família Fernandes Mendes, de Maria Geralda e Márcio, pais do noivo, e dos Hastenreiter contagiou geral. Na recepção, brilhou o savoir-faire de Maristela Chisté. Brilho no ouro do decó nas arrojadas luminárias de cristal. Arquitetados arranjos com flores nobres na cor branca e sobre as mesas de madeira e espelhadas, sousplat da Indonésia e o requinte das taças de cristal baccarat. Elegância, criatividade, experiência e carinho. O mais, foi frisson o poder dos socialites, as fotos para o álbum de família, a dança dos noivos ao som da Banda executando suas músicas preferidas e a estrutura da disco que agitou a pista até altas horas. Na próxima página o glamour criado para fazer do SIM de Brenda e Moisés a mais pura felicidade. Impossível citar ou mostrar o prestígio. Foram 500 convidados.
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Mais Mais
Acontecimento
Fotos: KK GONTIJO
Clarinadas anunciavam a noiva
Noivos e damas de honra
O orgulho de Gilberto Hastenreiter conduzindo Brenda ao altar
Nossa Senhora Aparecida conduzida por Bianca
A benção inspiradíssima de padre Francisco Vidal
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Família Libório Hastenreiter e Fernandes Mendes
Giselle Hastenreiter e Maria Geralda Mendes
Márcio Mendes Filho e carinho de seus filhos
Larissa, irmã de Moisés, com seu noivo Marcelo
Bacarat, ouro e prata, cristais e espelhos fizeram o luxo e o requinte da recepção
A noiva e suas irmãs, Bianca e Bárbara
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Márcio Soares Pena 20
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Mais Mais Perfil Homem Todo mundo tem sonhos. Mas poucos são os que acreditam neles com tamanha força a ponto de se dedicarem, com toda a paciência e a persistência necessárias, a torná-los realidade. Para o médico nefrologista Márcio Soares Pena a distância entre o sonho e a realização é algo que se vence com muito trabalho e a inabalável fé de que, como diria o poeta, “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Há 11 anos em Governador Valadares, o Dr. Márcio se sente grato pelo reconhecimento e sucesso profissional alcançados, frutos de muita luta, sacrifício e perseverança. Responsável pela clínica de Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise) do Hospital Samaritano, ele constata, com visível satisfação, o crescimento não apenas no serviço de nefrologia, mas do hospital como um todo. Quando inaugurado, em 2000, o Instituto de Nefrologia do Vale do Rio Doce contava com poucas máquinas de hemodiálise. Hoje são muitos aparelhos de alta tecnologia e grande equipe multiprofissional,atendendo pacientes de mais de 80 municípios do leste mineiro.E nos próximos meses, assim que concluída a ampliação – já em andamento – possibilitará mais atendimentos para a grande demanda regional de doentes renais que converge para a cidade. Para realizar este sonho, Márcio percorreu um longo caminho, que começou em Caratinga, de onde ele partiu para estudar medicina no Rio de Janeiro. Na faculdade, a opção pela nefrologia veio pela influência dos professores Jaime Landman e Américo Piquet Carneiro. Formado pela UERJ em 1987, fez os quatro anos de residência – clínica e de nefrologia – no Hospital Pedro Ernesto, uma referência nacional na especialidade. Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia, ele ainda conta, em seu extenso currículo, com um período de atualização em Harvard e mais de 70 participações em congressos, seminários e eventos científicos. Antes de voltar para Caratinga, trabalhou durante um ano no Hospital Central do Exército, onde foi designado como assistente da oncologia, cuidando de pacientes terminais; uma experiência que fez crescer seu ideal de cuidar das pessoas e revelou-se bastante significativa no seu preparo para lidar com pacientes fragilizados física e emocionalmente. A vinda para Governador Valadares começou a se desenhar em 1998, com a aprovação em um concurso público, feito mais ou menos por acaso, mas que lhe rendeu o quinto lugar entre 570 candidatos de todo o país. Durante dois anos, já estabelecido profissionalmente o em sua cidade natal (onde foi presidente da Unimed por dois mandatos e diretor da Unicred), Márcio ficou entre idas e vindas semanais, mas a concretização do projeto do Hospital Samaritano, somado a uma derrapagem na estrada – que felizmente não passou de um susto – fizeram com que a mudança se tornasse definitiva. Com a inauguração do Instituto, e enquanto vencia os entraves burocráticos para efetivar o credenciamento pelo SUS, ele encarou um árduo processo de recomeço, enfrentado com o apoio incondicional da família, com muitos plantões e extensas jornadas de trabalho, divididas entre os hospitais São Lucas, Municipal – onde atuou também como Diretor Executivo, em 2004 – e a Unimed. Com o credenciamento, ele passou a concentrar o trabalho no Samaritano, onde ocupou a Direção Clínica, entre 2005 e 2009. Sua natureza tranquila, franca e conciliadora faz com que, mesmo com grande volume de trabalho, ele ainda encontre tempo para um mestrado em microbiologia, as atividades na maçonaria e a dedicação à família. Na esposa, Lagilda, Márcio encontrou a companheira para toda a vida e na energia inesgotável da filha Carolina uma fonte de infinitas alegrias, que ele valoriza com a consciência de quem conhece a importância de cada obstáculo vencido e cada pequena conquista diária, para a realização dos seus sonhos.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? A vontade de ajudar os outros O QUE TE COMOVE? O sofrimento do ser humano; sua fragilidade frente ao mundo. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? Pessoas que cobram do outro o que elas mesmas não fazem. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? A Carol, a Lagilda, minha mãe Maria e as lembranças do meu saudoso pai. DIANTE DO ESPELHO... eu me sinto mais jovem do que possa aparentar. NA ESTRADA... eu deixo os problemas para trás. NO APERTO: não me desespero. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... só faço alguma coisa em caso de extrema necessidade. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: o amor. ELEGÂNCIA É... sentir-se bem. O MAIOR MEDO: perder essa minha vontade de sonhar e fazer as coisas. O MELHOR MOMENTO: o nascimento da Carol. AQUELA PESSOA: a Lagilda. UM SONHO POSSÍVEL: ver a nova clínica de hemodiálise pronta. A luta de uma vida se concretizando. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: eu sou um sonhador que corre atrás dos seus sonhos.
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21 Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Mais Mais Perfil Homem
Marcos Campos Dell’Orto
Jovem, empreendedor, e apaixonado por tudo aquilo que faz Quando a gente fala com ele sente que estamos diante do homem certo no lugar certo. Sua empolgação para enfrentar o que talvez seja até hoje o principal desafio de sua vida é contagiante. Marcos Campos Dell’Orto é assim: jovem, empreendedor, e apaixonado por tudo aquilo que faz. Ele ocupará, nos próximos 3 anos, a presidência da Capel, principal Cooperativa de leite e derivados da nossa região, e uma das mais importantes do país.
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empre direto, educado e transparente no trato com os seus interlocutores, Marcos explica de onde vem tanta energia e prazer em liderar os destinos da Capel. “Nunca vi uma pessoa de sucesso que não ama o que faz. Pessoas que não gostam do que fazem tendem a livrarse da tarefa o mais rapidamente possível. Tenho uma relação de tradição e profissional no que faço, seja na nossa propriedade rural, seja na Cooperativa”, explica ele. O jovem presidente da Capel vem de uma família de migrantes italianos, que se instalou por aqui para “fazer a vida”. De origem rural, logo que chegou em nossas terras, a família Dell’Orto buscou a produção agropecuária, de onde, após 60 anos de migração e de muito trabalho, conseguiu reunir um patrimônio. E o Marcos é, sem dúvida, um empreendedor dos mais destacáveis de sua geração. Ele soube ajudar e, ajuda até hoje, a preservar tudo aquilo que os seus familiares conseguiram. Seguindo os passos do seu avô e do seu pai, vive o dia a dia da Cooperativa, que começou com 29 associados, há 52 anos, e hoje agrega quase 3 mil cooperados, produtores rurais de Minas e do Espírito Santo. Se você quiser estimular um papo de horas com o Marcos é só tratar de dois assuntos: Capel e futebol. Cruzeirense militante, ele acompanha a vida do seu time preferido, vai aos seus principais jogos, e se entusiasma na sua defesa. Já quando o assunto é a Cooperativa, Marcos desfila todos os ganhos obtidos por ela ao longo dos últimos anos, fatos em que teve sempre atuação direta, com mais outros cooperados participantes da estrutura de direção da Capel. “A Capel cresceu muito. O faturamento dela multiplicouse por 10 e nossa presença no mercado é destacada. Os
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consumidores receberam muito bem os nossos produtos. E, sem dúvida, isso tem a ver com a qualidade do leite e dos derivados que fazem parte do nosso mix”, relata. A nova fábrica da Cooperativa é outro fato relevante e recente. A nova unidade tem apenas 5 anos de vida, funciona com tecnologia de ponta e já está recebendo novos investimentos, segundo Marcos. “Ainda neste ano vamos ampliar a capacidade de industrialização da nossa fábrica de 300 para 450 mil litros/dia”, menciona com orgulho. A relação do presidente da Capel com os produtores rurais associados não poderia ser melhor. Sua eleição recente para o posto de líder principal da Cooperativa foi exemplo de prestígio:quase dois mil dos cerca de 3 mil cooperados participaram da assembleia que homologou a chapa única do presidente,numa mobilização espontânea de fazer inveja ao cooperativismo mineiro e nacional. A gente anda um pouco por Resplendor com o Marcos e sente o quanto ele é uma pessoa querida na cidade. Colaboradores da Capel têm respeito, é claro, pelo seu presidente, mas preservam aquela a relação de amizade que sempre tiveram com o jovem líder, uma “pessoa boa praça”, como julgam. Os resplendorenses o tratam como “Marquinhos”. E vão continuar, pelo jeito, o tratando assim, com essa intimidade. Afinal, é com carinho e alegria que assistem a ascensão de um dos seus filhos mais diletos. A fórmula do sucesso empresarial, diz com facilidade Marcos Campos: “aprendemos na Capel a agir com muita humildade na conduta, a levar o nosso trabalho a sério, e nunca perder de vista o compromisso com os cooperados e com os nossos clientes, oferecendo-lhes produtos da mais alta qualidade”.
Marcos Campos Dell’Orto, diretor presidente da Capel - Cooperativa Agropecuária de Resplendor Idade: 42 anos Naturalidade: Resplendor (MG) Formação: Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa – MG Família: Casado com Kátia Dell’Orto, tem um casal de filhos Livro que indica: “O verdadeiro poder” de Vicente Falconi de Campos
Marquinho Silveira 24
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Mais Mais Perfil Homem O verbete profissionalismo não é apenas mais um no dicionário, para o fotógrafo Marquinho Silveira. Em seu trabalho, realizado com dedicação e paixão ilimitadas, ele vive o mais pleno significado desta palavra, imprimindo qualidade em cada detalhe, buscando a perfeição a cada click da máquina, dosando com raro equilíbrio a técnica e a sensibilidade, e obtendo como resultado imagens que enchem os olhos e tocam o coração. A fotografia é um tema inesgotável para Marquinho. Profundo conhecedor do assunto, ele enxerga a profissão por vários prismas e está sempre atento às constantes evoluções. Dono de uma grande bagagem, tanto técnica quanto perceptiva, ele viu, através de suas lentes, a cidade crescer; e veio crescendo junto com ela, acrescentando à sua experiência cada boa novidade surgida no mercado. A era digital, para Marquinho, trouxe boas – e outras nem tão boas assim – possibilidades. Por um lado, ela aumentou a acessibilidade, o que aparentemente encurtou a distância entre o profissional com formação e conhecimento dos experimentadores. Por outro, passou a exigir dos que são verdadeiramente profissionais um conhecimento ainda mais refinado do equipamento, que tanto pode ajudar quanto derrubar quem não o domine. Outro advento da tecnologia, para ele, é a abertura de mercado proporcionada pela internet, tanto pela possibilidade de interação com profissionais de todo o mundo, quanto pela abertura geográfica da área de trabalho. Já conhecido e respeitado em toda a região, Marquinho viu seu raio de atuação ampliar ainda mais a partir do trabalho impecável que ele mostra no site www.marquinhosilveira.com.br. De comprovada versatilidade, ele acumula conhecimentos que vão desde o jornalismo fotográfico até as fotos publicitárias, mas não esconde sua predileção pelos “portraits”, bem como um aguçado olhar sobre a beleza feminina, sobretudo a das noivas. Para ele, Governador Valadares dispõe de excelentes profissionais de fotografia, cuja qualidade não deixa nada a desejar. E que isso deve ser respeitado e valorizado pelos clientes, bem como o investimento feito por estes profissionais para chegar a um alto nível de profissionalismo. E Marquinho sabe muito bem do que está falando. Perfeccionista e exigente ao extremo, ele investe em sua formação continuada, com incontáveis cursos de iluminação e estudos diários de técnica e estilo. Além disso, faz questão de manter, para si e sua equipe de trabalho, um diferencial de apresentação e postura que começa na forma de vestir, sempre de acordo com o trabalho contratado, e passa pelo comportamento ético, a credibilidade e a responsabilidade para com os compromissos assumidos. Estes diferenciais se refletem em cada detalhe do seu estilo, registrado em trabalhos que estampam um sem fim de publicações, além dos requintados álbuns particulares. Suas fotografias primam pela definição das cores, a perfeição em capturar momentos, olhares e emoções. Suas coberturas fotográficas captam cada pequeno gesto, cada sutileza, cada frame de beleza e luminosidade. Algo do qual ele se orgulha não por uma vaidade pessoal, mas pela paixão e prazer colocado em cada imagem. Mas Marquinho não vive só de máquinas, lentes e clicks. Para além do trabalho, o profissional sempre compenetrado dá lugar à simpatia em pessoa. Bem humorado, carismático, divertido e muito querido pelos amigos, ele é dono de um forte espírito solidário e uma generosidade da qual só sabem os que o conhecem bem. Um cara que, como ele mesmo costuma dizer, atingiu o amadurecimento profissional e pessoal pela imensa saudade que sente do pai, que agradece a cada dia pela família maravilhosa que formou, e tem na esposa Lucimar e no filho Vitor a fonte maior de sua alegria de viver.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? A paixão pelo meu trabalho. O QUE TE COMOVE? A falta de emprego. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? Falta de responsabilidade. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Minha mulher e meu filho. DIANTE DO ESPELHO... eu me vejo realmente. NA ESTRADA... eu curto, eu vivo. NO APERTO: Deus. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... eu me arrisco na cozinha. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: o Amor. ELEGÂNCIA É... educação. O MAIOR MEDO: envelhecer mal. O MELHOR MOMENTO: o nascimento do meu filho. AQUELA PESSOA: minha mãe. UM SONHO POSSÍVEL: eu acho que todo sonho é possível, basta lutar por ele. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: um cara abençoado por Deus, lutador, e que está aí!
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25 Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Mais Mais
Ponto de Vista
Apertem a imaginação,
o avião sumiu Acredito que muitos habitantes dessa terra têm uma lembrança marcante de Plínio Bragatto, o cidadão valadarense que afirmava ter viajado num disco voador ao planeta Marte. Numa certa noite, no entorno do Pico da Ibituruna, uma nave o “abduziu” para um passeio espacial. Depois da viagem o valadarense foi deixado em Montes Claros, cidade distante a mais de 800 km daqui. De acordo com o viajante, os E.T.´s, que ele nunca precisou quantos eram, tinham forma humana e cor esverdeada, diferente daqueles E.T.´s, do filme de Steven Spielberg. Quem comunicou parentes e amigos que ele estava no norte de Minas foi o delegado daquela cidade. Detalhe: o comunicado teria sido feito às 20h. Conhecidos teriam conversado com Plínio por volta das 16h, na rodoviária de GV. Como na época, como hoje, não tinha vôo comercial para MOC, e a viagem de ônibus é feita em 13 horas, e a de carro 8 horas, como poderia ter chegado lá em tão pouco tempo? Criou-se um mistério. E de caso em caso, como o do meteorito que caiu aqui, esta cidade está ficando repleta deles. O mais recente diz respeito a um avião que caiu no rio Doce. Conta a “lenda” - acredito que essa história já pode ser classificada assim, que um piloto e instrutor de vôo, de 24 anos de idade, decolou no monomotor de prefixo PA28R, no início da noite do dia 24 de fevereiro/11, uma quinta-feira, da cidade de Nanuque, sem transportar qualquer outro passageiro. Por volta das 19h30, chegou a Governador Valadares e, segundo o piloto, sem combustível para chegar até ao aeroporto local, o aparelho sofreu uma pane. Por isso resolveu fazer um pouso de emergência no leito do rio, próximo à ponte do São Raimundo, evitando assim que caísse em área residencial. Antes de a aeronave submergir nas águas barrentas do rio, o piloto, que escapou do acidente sem ferimentos, conseguiu avisar através do rádio do avião ao controle aéreo do aeroporto, que acionou os bombeiros, que se dirigiram com uma guarnição até o local 26
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e fizeram o resgate. Conta a história que, como já havia anoitecido e as condições de visibilidade não permitiam que o piloto nadasse até à margem com segurança, foi auxiliado pelo farol do equipamento do CB, o que permitiu que ele deixasse o avião. Recentemente o empresário e proprietário do monomotor, contratou de uma empresa um aparelho SONAR, que identificou um objeto metálico a 10 metros de profundidade, próximo de onde ocorreu o acidente. Os bombeiros fizeram novas buscas com mergulhadores, mas só encontraram rochas e pedras. Essa busca se utilizou de dois barcos, deslocou 100 metros da margem, na altura do bairro São Paulo, e durou das 09h30 até o final da tarde. Como a segunda tentativa de busca foi em vão, vai se tentar outro SONAR para fazer imagens do fundo do rio. Para nossa surpresa, nunca imaginamos que o Rio Doce tivesse tamanha profundidade na área urbana. Tudo se transforma em mistério porque, por menor que seja esse avião, e por seu peso, ele deveria estar ali por perto do local do acidente, até porque, acreditamos que ele não passaria incólume pela quantidade de pedras que tem logo abaixo da Ilha dos Araújos. Se existe o prefixo PA28R, deve existir o avião. Mas mistério é mistério, até mesmo quando se imagina que, se o piloto fez contato com o
Crisolino Filho
controle do aeroporto, o fez através do rádio de avião, que funciona dentro de uma freqüência específica para aeronaves. Assim os controladores devem ter se comunicado com ele. E finalmente, com toda credibilidade que dispõem os bombeiros, o acidentado foi resgatado no meio do rio por eles. Um simples acidente de bicicleta na rua é notado por dezenas de pessoas. Às vezes ficamos pensando: como o aparelho que caiu no rio no dia 24 de fevereiro, no final da tarde, quatro dias após o término do horário de verão, ao que se saiba, não foi visto por nenhuma testemunha que estava em cima da ponte do São Raimundo, seja a pé ou de carro? Será que nenhum morador dos bairros Elvamar e São Paulo, periféricos ao ocorrido, nada viu? Temos de apertar a imaginação porque um avião sumiu nas águas do Rio Doce. E, como na história de Plínio Bragatto, vem aquela sensação de uma conhecida frase filosófica que preceitua que “existe mais mistério entre o céu e o ‘rio’, do que possa imaginar nossa vã filosofia”. Como nessa vida tudo é possível, se o aparelho for encontrado, descortinará o mistério que envolve essa lenda, como num filme de final feliz. Bragatto que aguarde! Crisolino Filho Advogado, militante na Comarca, pós-graduado em direito empresarial e bacharel em biblioteconomia pela UFMG. E-mai: crisffiadv@ig.com.br | Alô: (33) 8807.1877 / 3271.7009
Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Alcyr Nascimento e Adriana Bicalho 27
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Mais Mais
Acontecimento
Fotos: MARQUINHO SILVEIRA
Alcyr Nascimento e Adriana Bicalho unidos cortam o bolo de casamento
O brinde dos recém-casados
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Alcyr e Adriana com o padrinho José Bonifácio Mourão
O brinde com os pais da noiva: Isabel e Milton Bicalho
Luciana e Renato Nascimento, com os noivos
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efinitivamente um para o outro. Foi assim que vimos Alcyr Nascimento e Adriana Bicalho no dia da cerimônia que uniu suas vidas diante de Deus e dos homens. Foram 7 anos de conhecimento e experiências, desde o dia que a revista Mais Mais flagrou o carinho manifesto pela primeira vez. Era março de 2004 e aí começava o romance de Adriana e Alcyr. Apaixonados, no último dia 4 de junho eles fizeram um casamento como manda o mais tradicional figurino. Após a belíssima cerimônia celebrada pelo Pr. Eneziel, o clima de festa predominou regado a scotch Jhonny 12 anos, alimentado pelo serviço de Buffet Célia Bittencourt. O decó elegante assinado por Maristela Chisté chamou a atenção dos 150 especiais convidados. Entre os padrinhos o deputado estadual José Bonifácio Mourão, o secretário estadual de Comunicação Nestor Oliveira e sua esposa Tânia. Coquetel, jantar e as luzes da estrutura de boate de Ed Willian convidaram todos para a pista. Cinzas de um vulcão chileno fecharam os aeroportos da Argentina, desviando os noivos para a lua-de-mel em Araxá.
Almir Vargas, Iranir, Alcyr, Nestor e Mourão, um reencontro hiper festivo
Os noivos ladeados pelos padrinhos Valéria e Beto Mol
Alcyr, Adriana, Tânia e Nestor Oliveira (Padrinhos)
Rosamélia Apolinário, Alcyr e Adriana, Roberto Apolinário (Padrinhos)
Alcyr e Adriana ladeados por Juliana e Tininho Machado (padrinhos)
Samuel Bicalho e Ellen com Beatriz
Família Nascimento: Sérgio, Renato, Alcyr e Adriana, Leonardo e Alcyr Jr.
A daminha Beatriz e a tia Adriana
Pastor Eneziel – o oficiante da união de Alcyr e Adriana Alcyr e Adriana com as noras dele: Daniela, Cristiane e Luciana
Gilberto e Giselle Hastenreiter
Ilda Bicalho e Juraci – tios da noiva O beijo cerimonial Os padrinhos Carmen Cléia Renato Fraga com os noivos
Laninha e Modad Salmen
Adriana ladeada pelas filhas Sammya Bicalho e Izabella Bicalho
Os padrinhos Vivian e Luciano Bicalho com os noivos
Na pista: loves in the air
Alcyr e Adriana ladeados por Terezinha e Peregrino Nascimento, irmão do noivo
Os noivos ladeados pelos padrinhos Claudia Starling e Marcos Sampaio
Alcyr e Adriana – a felicidade29 existe JULHO / 2011
Newton Luiz Concellos 30
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Mais Mais Perfil Homem A muito pouca gente é dado o raro privilégio de conhecer as delícias e dores de se entregar, sem reservas, à grande aventura da vida. O engenheiro Newton Luiz Concellos pode se orgulhar de pertencer a este seleto time de notáveis que tanto quanto ao trabalho, se dedicaram aos amores, às artes, aos pequenos prazeres e grandes empreitadas. Um homem nascido em “berço esplêndido” de cultura e inteligência, e que traz em sua bagagem pessoal a riqueza de um sem fim de histórias para contar. Newtinho, como é chamado pelos muitos e bons amigos, nasceu em São Luiz do Maranhão e ali viveu pouco tempo, sob circunstâncias extremas de guerra e doenças. Mas foi em Governador Valadares, para onde veio ainda bem pequeno, que viveu as peraltices da infância e de onde partiu, aos 10 anos, para o internato, primeira escala em sua trajetória para se tornar um cidadão do mundo. Formado em Engenharia Civil pela UFMG e em Português, Inglês e Francês pela Escola Nacional de Intérpretes, viveu intensamente a efervescência acadêmica e política. A ferrenha militância estudantil lhe valeu um mês de prisão em uma cela do DOPS, de Belo Horizonte, e a condição de primeiro estudante a ser processado pelo governo militar brasileiro, tendo em contrapartida, como advogado de defesa, ninguém menos que o aclamado jurista (e posteriormente Ministro do Supremo Tribunal) Sobral Pinto. Já como engenheiro, Newton bem que tentou ficar em Governador Valadares, mas as boas oportunidades de trabalho o levaram a percorrer o Brasil, trabalhando em obras históricas em São Paulo e depois no Rio de Janeiro, como o aeroporto Tom Jobim, o Shopping Rio Sul e a Usina Nuclear de Angra dos Reis, onde era o responsável pelo Controle de Qualidade da obra. De lá, ele foi coordenar a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará; e de lá, acabou por reencontrar-se com sua cidade natal, São Luiz, onde atuou como superintendente da Alcoa, tendo sob seu comando mais de 14 mil operários. Trabalhando como responsável técnico da Vale, Newton seguiu no nordeste, entre a Bahia e o Maranhão, construindo trechos de rodovia, estações de passageiros e outras obras da empresa. Em outra volta às raízes, ele veio trabalhar ao lado pai, Dr. Hermírio Gomes da Silva, na Univale, onde foi gerente de projetos de obras, professor da disciplina de Concreto Armado no curso de engenharia e diretor administrativo dos Campi. Neste meio tempo, ainda conseguiu fôlego para se formar pela Escola Superior de Guerra, fazer uma pós-graduação em Administração Financeira da FGV do Rio de Janeiro, um mestrado em Gestão Universitária pela UnigranRio e De Paul University de Chicago, um curso de economia em Harvard e mais de 80 cursos de extensão. Hoje, mais tranquilo, Newton trabalha como consultor, tendo como principal atividade as obras do Hospital Samaritano. Se no trabalho Newtinho já conseguiu navegar em águas calmas, na vida pessoal ele faz questão de manter o ritmo agitado. Rotaryano, fluente em quatro idiomas (inglês, francês, espanhol e italiano), viajante por excelência, ele não se furta ao prazer da estrada, seja para passear de bicicleta pela França, ir de trem a Machu Pichu, ou estar perto dos filhos Milton (que mora em Guarapari), João Paulo (em Valadares) e Patrícia (nos Estados Unidos), exercitando a corujice explícita de pai e avô amoroso. São poucas as coisas pelas quais ele troca o prazer de pegar a estrada. Entre elas, a silenciosa companhia das centenas de livros espalhados por sua casa – especialmente os de Economia e História, seu preferidos – e a música, que mesmo não sendo para ele uma habilidade nata, é uma paixão exercitada diariamente por este eterno aprendiz das artes e do bem viver.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? O quanto eu me esforço para evoluir, crescer e melhorar intelectual, mental, física e espiritualmente. O QUE TE COMOVE? O abandono, especialmente das crianças e idosos, é algo que me choca. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? Todo tipo de injustiça. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Hoje, meus três filhos, meus cinco netos, e minha mãe, Dona Lílis. DIANTE DO ESPELHO... eu vejo uma pessoa esforçada, lutadora, emotiva. Um amigo incondicional de quem eu gosto. NA ESTRADA... uma parte integrante da minha vida. NO APERTO: manter a calma, avaliar as dificuldades e escolher a melhor solução. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... o prazer de ter uma casa que reflete a minha personalidade. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: o amor. ELEGÂNCIA É... intrínseca. Algo que vem de dentro. O MAIOR MEDO: decepcionar as pessoas que me são caras. O MELHOR MOMENTO: o nascimento dos meus filhos. AQUELA PESSOA: Dr. Hermírio Gomes da Silva, meu pai. UM SONHO POSSÍVEL: continuar fazendo minhas viagens a Paris e à América latina; e tocar bem algum instrumento. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: eu sou esse aí que eu vejo no espelho.
Foto: MARQUINHO SILVEIRA
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JULHO ABRIL // 2011 2011
Rodrigo Bretas Abreu 32
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Mais Mais Perfil Homem Uma trajetória vitoriosa consiste em traçar metas, fazer planos, realizar bons projetos; mas requer também estar atento ao imprevisível, às guinadas que o destino reserva. No caso, do médico anátomo-patologista Rodrigo Bretas Abreu, não o destino, mas a confiança em Deus foi essencial para uma mudança importante na sua vida. Se há cerca de quatro anos alguém dissesse para ele que em pouco tempo estaria de volta a Governador Valadares, dono de um laboratório de medicina diagnóstica, poderia até não duvidar, mas acharia pouco provável Vivendo ao lado da esposa Michele em Brasília, uma cidade que ele aprendeu a gostar; trabalhando na especialidade que escolheu, vendo seus esforços profissionais serem reconhecidos e com um interessante círculo de amigos, Rodrigo estava plenamente adaptado ao planalto central, de onde saiu com alguma relutância para investir na oportunidade de trabalho em sua cidade natal. Se por uma lado custou-lhe deixar a vida já totalmente organizada na capital do país, por outro lado foi com bastante entusiasmo que encarou a tarefa de assumir a titularidade do Laboratório Examinare e a possibilidade de estar novamente na companhia dos pais, com quem tem uma relação de afeto e grande admiração. Aos 15 anos foi morar em Belo Horizonte, em busca da melhor formação que lhe permitisse passar nos concorridos vestibulares de medicina. De lá, foi para Barbacena fazer a faculdade, e de lá, para a residência em anátomopatologia no Hospital de Base do Distrito Federal, uma das poucas e mais conceituadas do país. Médico por excelência e vocação, Rodrigo é um apaixonado por sua profissão e pela complexa – e pouco conhecida – área que escolheu para se especializar. Uma atividade que praticamente se concentra no que poderíamos chamar de “bastidores” da medicina, entre lâminas, microscópios e outros equipamentos, emitindo diagnósticos a partir da análise de órgãos e tecidos de pacientes a partir de material recolhido em punções, biópsias e outros exames, além de atuar em salas de cirurgia, avaliando o perímetro de retiradas de lesões. Na escolha da especialidade, sem dúvida, contou a curiosidade científica aguçada desde muito cedo, nas visitas ao laboratório de análises clínicas da família. O pai, bioquímico e a mãe, advogada e administradora, sempre fizeram questão de manter o Farreras Valenti como uma referência de qualidade. Sua natureza perfeccionista, aliada à consciência da responsabilidade e necessidade de precisão dos seus laudos, faz com que o patologista mantenha jornadas diárias de estudo, além de participar constantemente de congressos dentro de sua área. As muitas horas de trabalho são exercidas com o prazer de quem ainda bastante jovem se vê realizado em sua profissão, embora saiba que há um longo caminho a percorrer. Fora do trabalho, ele também não tem do que reclamar. Em casa, o pequeno Pedro faz o doutor esquecer o cansaço e se transformar em um paizão coruja. A companhia de Michele e as visitas diárias aos pais para invariáveis cafés da manhã em família, são a parte mais doce da rotina de Rodrigo, que também costuma se arriscar na cozinha, onde se autodenomina um experimentalista, modificando receitas, inventando modas e vez por outra convidando os amigos para se tornarem “experimentadores”. Já a música é um hobby sem riscos quando expressa seus outros talentos, como instrumentista e cantor. Um jeito estiloso de relaxar e curtir, merecidamente, o lado bom da vida.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? O trabalho. O QUE TE COMOVE? A miséria. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? A falta de pontualidade. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Música. DIANTE DO ESPELHO... sou apenas eu, com todos os meu defeitos. NA ESTRADA... com o pensamento no meu lar. NO APERTO: Deus. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... a culinária. Sou um cozinheiro “empírico”, que gosta de experimentar e transformar receitas. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: a gratidão. ELEGÂNCIA É... ser você mesmo. O MAIOR MEDO: de não ser feliz. O MELHOR MOMENTO: quando estou com a minha família. AQUELA PESSOA: a Michele. UM SONHO POSSÍVEL: eu ainda vou ver o Brasil mais honesto. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: uma pessoa que tem muito prazer pela vida.
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33 Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Waisman Toledo Bastos 34
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Mais Mais Perfil Homem Dizem que não há no mundo obstáculo ou percalço capaz de deter a força de quem carrega consigo a vontade de vencer na vida pelo trabalho, sem deixar de lado a ética e a humildade. E o médico cardiologista Waisman Toledo Bastos sabe o quão incontestável é essa verdade. Um profissional dedicado, que conhece profundamente seu ofício, e ao mesmo tempo é um ser humano simples de coração, com fortes laços familiares e que sabe ser grato às oportunidades, valorizando cada uma de suas conquistas. Mais que sua cidade natal, Governador Valadares é, para Waisman, uma espécie de porto seguro, um lugar para onde volta e cada novo ciclo de vida. Foi o que aconteceu no começo do ano passado, quando deixou a capital paulista, onde morava há dois anos, e um trabalho pelo qual tinha verdadeira paixão, no serviço de hemodinâmica da Beneficência Portuguesa, em nome de uma vida familiar mais tranquila e novos desafios profissionais. Antes de São Paulo, ele morou no Rio de Janeiro, onde cursou a faculdade de medicina, e em Belo Horizonte, durante os três anos de residência em cardiologia. Por conta dessa trajetória é que a palavra desafio não assusta o Dr. Waisman. Ao contrário, ele está acostumado a lidar com eles por toda a vida, vencendo-os com calma e persistência. Realizar o sonho de infância de ser médico, por exemplo, foi algo que só se tornou possível com muita superação, e o apoio do avô e do tio Wanderley, de quem herdou o gosto pela profissão. Quando terminou o ensino médio, ele quase viu, pelas contingências da vida, este sonho ir embora. Foram quatro anos afastado dos estudos, que só serviram para aumentar sua vontade e sua garra na profissão. Quando entrou para a faculdade, Waisman já tinha muito clara a sua opção pela cardiologia, área que sempre despertou sua atenção. Durante os estudos, descobriu um gosto ainda mais específico pela hemodinâmica, que é a subespecialidade responsável pela realização de exames de cateterismos e angioplastias, entre outros procedimentos. Um trabalho minucioso, delicado, que exige grande dedicação e sobre o qual ele fala com evidente entusiasmo, a ponto de revelar que mal vê o tempo passar quanto está trabalhando, tamanha são a sua dedicação e o prazer pelo que faz. Cardiologista titulado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pela Associação Médica Brasileira, Waisman vive atualmente, em Valadares, um período de múltiplas tarefas, dividindo seu tempo entre o consultório e muitos plantões no SAMU, no P.A. da Unimed e no Hospital Samaritano, tanto no CTI quanto no ambulatório. Mas sempre tendo como meta de trabalho dedicar-se mais profundamente à função de hemodinamicista. Uma realidade que a cada dia se aproxima mais do ideal. Todas estas mudanças na vida de Waisman são frutos de escolha feita com um objetivo maior: o de viver em uma cidade mais tranqüila, com mais qualidade de vida e sobretudo mais próximo da família, tanto a sua quanto a da esposa. É no bem-estar proporcionado pela proximidade com os que lhe são tão queridos que ele investe as suas fichas de uma vida feliz e bem realizada. Fora da agitada rotina de trabalho, o que ele gosta mesmo é de um bom jogo de futebol – de preferência com a vitória do time do coração, o Cruzeiro, manifestada por todos os cantos da casa da família, além de curtir o filho pequeno ou pegar o “caminho da roça”, outra de suas grandes paixões. Na fazenda, onde viveu alguns anos com o avô, que ele sempre teve como um verdadeiro pai, Waisman vive sua outra vida, descansa a mente e o espírito para as futuras batalhas que ele sabe que ainda tem pela frente, e para as quais está sempre muito bem preparado.
RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? A vontade de vencer na vida. O QUE TE COMOVE? Muita coisa me comove. Sou uma pessoa bem sentimental. O QUE TE TIRA DO SÉRIO? Mentira e falsidade. O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Estar junto com a minha família. DIANTE DO ESPELHO... vejo que sou capaz. NA ESTRADA... eu penso no que eu tenho que fazer. NO APERTO: eu recorro aos que me são mais próximos. DAS PRENDAS DOMÉSTICAS... essa eu passo. Em casa, só descanso. O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: o amor. ELEGÂNCIA É... boa aparência e personalidade. O MAIOR MEDO: de ficar incapacitado. O MELHOR MOMENTO: quando eu chego na minha casa. AQUELA PESSOA: meu pai e meus avós. UM SONHO POSSÍVEL: entrar definitivamente para a área de hemodinâmica aqui em Governador Valadares. VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: um cara feliz, sincero, humilde e batalhador.
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35 Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Gente
Carine Farias, Márcio Fernandes e Isaac Cohen
Wilma Trindade
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o lançamento da Expoagro fizemos a coluna Mais Mais Gente . A partir do dia 8 até o dia 17 de julho eles fazem a nossa maior e mais tradicional festa da pecuária. 12 leilões, julgamentos diários de animais, rodeios do dia 14 ao dia 17, e 10 shows. Nos contratos as estrelas Aviões do Forro, Relber e Alan, Fernando & Sorocaba e Michel Teló. Desde o ano passado organizada sob a batuta do presidente da União Ruralista Rio Doce, André Merlo e sua diretoria, a Expoagro é o sucesso da temporada. Naturalmente espera-se a visita do Governador de Minas, simpático e culto Antônio Augusto Anastasia, comitiva e mais políticos atraídos pelo megamovimento em nossa região.
Foto: RAMALHO DIAS
Renato Pedrosa e Marcinele com o filho Rodrigo
Rodrigo Andrade, do Frigoleste, e André Diniz
Andréia e André Merlo
Elisa Costa, Leonardo Monteiro, Gilson de Souza, Edmilson Soares e Fábio Brasileiro
Odilon Fernandes, Afonso Bretas e a prefeita Elisa Costa
Guilherme Resende e João Marques
Marcos Caixeta, Marcelo Marigo e Guilherme Marigo
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Livia Grasiela, Davson Persiano, Tomé, Rogério Coelho e Cláudia Adalto Cardoso e Tânia Valéria
Sophia e o pai André, Creuza e José Miguel Merlo Mara e Alberto Ferreira
Andréia Merlo e Audete Melo
Juninho Cabral, Suzana, Felipe e Carla Clores Lage, Zezé e Reginaldo Vilela
Amarílio Ferreira (Lilão)
Silas Costa
Marcos Glória, Genuino Neto e Leolino Teles
Rinara e Tânia Cristina Sabatini
Telma e Edmilson Soares
Círculo fechado No lançamento da EXPOAGRO, o diretor Edvaldo Soares levou toda família: mulher, cunhada, sogra, filho, nora, netos... Estava cercado de tanta gente, que nem o fotógrafo oficial ousou clicar. E o interessante é que não circulou as usual to do.
Adilson Reis, Canhão e Cantídio Ferreira
Cantídio Ferreira
Bebel Menezes e Cláudia Natalina Fernandes e Carlão Reis Nizinho Vargas, Graziela, Irany Vargas e Terezinha
Eládio Martins Esteves e Jeanne
Aparecida Leal e Walquíria Vitoi André Fernandes e Leyla Achtschin
Ildeu Moreira e Maristane
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Gente Wilma Trindade
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iz essa coluna de sorrisos que colhi no lançamento da EXPOAGRO, dia 21/05. Em junho, os dias 17, 18 e 19 ficaram marcados pelos revezes da vida que, da alegria nos remete a tristeza imensa.Três tradicionais famílias e suas amizades foram abaladas pela morte que levou, primeiro a Sra. Nivalda Lanes de Assis. No sábado se despediu o patriarca João de Carvalho, leia-se Hotel Salvador e, no domingo 19, após sair de uma festa totalmente in love com a vida, subitamente se vai o neurologista, presidente da Unicred e pessoa queridíssima Hatem Homaidan. Foi uma consternação geral. Mas compreender esse ritmo é o segredo da vida.
Os irmãos Mariana e Bruno Torres
Antônio Luiz Barbosa Júnior e Larissa Coelho Barbosa
Profissão do futuro Com o terceiro sexo em alta, geneticistas e especialistas em reprodução in vitro serão os grandes responsáveis pela perpetuação da espécie. Porque, pelas vias naturais, é cada vez maior a quantidade de “zero a zero”. Entre iguais, Sex is just for fun!
Rhayanna Miranda
Andréia, Sophia, Vanessa e Creuza Merlo
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Adriana e Rômulo Coelho
Fome Zero na ONU Com mais da metade dos 180 votos possíveis, o brasileiro José Graziano, também conhecido como “Pai do Fome Zero” foi eleito o novo diretor geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, cargo que ele assume a partir do próximo ano. Aos compatriotas resta torcer para que o “Fome Zero” funcione para um mundo melhor do que funcionou para o Brasil.
No centro, Fernanda e Marconi Lage, rodeados de amigos no lançamento da Expoagro
Guilherme Marigo e Carolina Marigo
Terras e terras tradicionalíssimo pecuarista Saul Vilela acabou de vender a Fazenda Vitrine, no município de Alpercata. O grupo Coelho Coelho Diniz agora é o proprietário. E já estão em andamento projetos que os colocam na área de lançamentos imobiliários. A revista Mais Mais Perfil quis falar com Hercilinho Diniz sobre mais esse empreendimento. Ele estava em tour por terras européias com a amada wife, Luisa de Abreu Diniz.
O
Marina Murta Bretas e Letícia Sabino
Ana Angélica e Alexandre Leão Coelho Mário Murta e sua mãe Marisa Murta
Suely Marigo e sua filha Marcela Marigo
Cláudia Coelho e Maristane Mourão
Bia Coelho
Léo Fraga e Karolline Machado
Ana Paula Avelino e Seninho Biscotto
Andréia e Júlio Reis
Foto: RAMALHO DIAS
Ça-Va Neste julho, a expectativa gourmet da Planície é o Ça-Va, o restaurante de Bia Coelho e Bel Oliveira no espaço que foi do tradicional point JB.
Adriana Marques, Elaine Siqueira, Sabrina Rena
Andréia e André Merlo com Cláudio e Mara
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Mais Mais
Acontecimento
Fotos: Equipe KK GONTIJO
Lady Zulma A tradição na arte de bem receber de Zulma e Luiz Claro Pitanga ganhou salão de festas no dia 20 de maio. A nobreza da data exigia. Afinal, lady Zulma, como sempre nos inspirou chamála, completava seus 8.0 com o glamour e a vitalidade de todos os tempos. Prestigiada pelos amigos, ela posou para todas as fotos com aquele sorriso cativante. Abraçada, beijada e assediada, foi a rainha da pista. E só deixou a emoção fluir com o discurso do Luiz Claro. Nosso registro é um carinho para a aniversariante.
O brinde da família Pitanga
Recebendo os amigos Aline e Celso Gama
Prestigiados por Dr. José Lucca e Penha Lucca
Zulma com Edmilson, Telma e sua mãe Terezinha
Élia Pitanga, Leonardo, Clara, Luciana França, Zulma, Aimar França e Elaine Pitanga
Com as irmãs Márcia e Patrícia Lima
Inez e Edvaldo Soares
Zulma e sua irmã Antônia, de São Paulo e o Dr. Guilherme Eurico, do Rio de Janeiro
Tania e Lincoln Alvarenga
Com Marcos Sampaio e Cláudia Starling
A elegância dos anfitriões Luiz Claro Pitanga e Zulma
Recebendo o casal Jorcelino e Maria Lopes
Carlos Eduardo e Ana Paula
Priscila e Marcos Almada
Bel e Massoca
César e Dalva Zouain e anfitriões
Com o grande amigo da família, Roberto Coelho
Tereza Perim
Wilma Trindade e Adilson Reis
Raquel Faria e Harley Araquém
Nova ressonância magnética oferece mais conforto ao paciente
A principal mudança está no campo magnético, que gera menor claustrofobia nos pacientes. Equipamento de alta tecnologia já está disponível em Governador Valadares na clínica AXIMAGEM Considerado um exame de grande utilidade para a medicina, a ressonância magnética (RM) sempre causou certa ansiedade em alguns pacientes. Isso porque o campo magnético, responsável por gerar as imagens de alta resolução, formava um ambiente fechado que trazia uma sensação de claustrofobia. Por isso, empresas que desenvolvem equipamentos de medicina diagnóstica investem na modernização das ressonâncias, buscando maior eficiência e bem-estar aos pacientes. As novas máquinas disponíveis no mercado já proporcionam uma grande revolução na
medicina diagnóstica. A ressonância magnética Magnetom Essenza, da Siemens Medical Solutions, lançada no Brasil recentemente, está entre as que possuem mais inovação tecnológica. As principais mudanças do equipamento estão no túnel de magneto do equipamento, agora mais aberto, e com apenas 1,31 metros de comprimento. A circunferência, antes sufocante, agora oferece mais conforto aos pacientes e reduz a sensação de claustrofobia. As bobinas de captação também trazem novidades com maior número de elementos. Além disso, o equipamento possui a tecnologia TIM (Total Imaging Matrix), que possibilita a integração de vários elementos de captação de imagem. O maior número de canais possibilita a produção de imagens mais rapidamen-
te, o que reduz o tempo de exame. Outra grande mudança é que a nova estrutura da mesa de exames suporta pacientes com até 200 kg, o que é inédito no mercado. De acordo com o médico radiologista membro titular do colégio brasileiro de radiologia, da clínica AXIMAGEM, Dr. Daniel Argôlo, outra vantagem da ressonância é que ela não utiliza radiação ionizante. “Muitos pacientes acreditam que estão sendo submetidos à radiação ao fazer o exame, mas na verdade, o procedimento utiliza um outro método através de um forte campo magnético que permite a formação de imagens, sendo contra indicado apenas para pacientes com determinadas próteses metálicas ou marcapassos”, esclarece. Governador Valadares está entre as primeiras cidades brasileiras a adquirir o equipamento com esta tecnologia e apta a partir de agora a realizar exame de artroressonância magnética na clínica AXIMAGEM. Exame de grande utilidade na área ortopédica que antes quando solicitado, os pacientes tinham que se deslocar para Belo Horizonte. Os pacientes que já fizeram exames em outros equipamentos perceberão imediatamente as mudanças. “Crianças, idosos, e, principalmente, pessoas com obesidade mórbida serão as grandes beneficiadas”.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA AXIMAGEM - Av. Francisco Salles, nº 74 - Telefone: (33) 3271-1626
Mais Mais
Comportamento
Eles têm riqueza, poder, famílias modelo, uma vida exemplar quase sempre acompanhada bem de perto pela mídia. São políticos, artistas, atletas. Celebridades que em dado momento jogam por terra dinheiro, prestígio e muitas vezes toda uma carreira, ao se deixar levar pela afrodisíaca sensação de que tudo podem. Mas afinal, existe explicação para este espantoso e cada vez mais recorrente comportamento?
A
revista MAIS MAIS PERFIL reuniu o psicanalista Walter William Pereira Barreto e a psicóloga e terapeuta sexual Valéria Mol em uma conversa sem censura sobre poder, sexo e violência. A idéia surgiu a partir do escândalo envolvendo o expresidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, acusado de violência sexual contra uma camareira de um hotel de luxo em New York. Preso minutos antes de deixar os EUA, ele se declara inocente (diz que o sexo foi consentido) e aguarda em prisão domiciliar – com o apoio irrestrito da esposa, a jornalista francoamericana Anne Sinclair – o desfecho da história. A partir daí, rememorando outros casos de personalidades envolvidas em escândalos sexuais, Walter e Valéria responderam às provocações propostas pela revista Mais Mais Perfil Homem, desenhando uma análise crítica e histórica do tema, jogando um tanto de luz, mas também fazendo novos questionamentos sobre a complexa relação entre o poder, a maldade e seus efeitos colaterais. O debate começa com Walter citando Freud e lembrando que, para ele, “a criança é um perverso polimorfo, que quando não interditada pelo que chamamos de ‘Lei do Pai’, que é a imposição de uma autoridade, faz maldade mesmo. E não porque ela queira consciente causar prejuízo ao outro, mas pelo gozo e pelo poder que essa prática dá a ela. Uma afirmativa contextualizada por Valéria: “imaginem então uma pessoa como o Dominique, filho de pais poderosos, desde muito cedo acostumado a conviver com esse poder. Casado com uma mulher igualmente poderosa, e que não o interdita. Ao contrário, ela reforça esse gozo dele, pois foi em frente ao tribunal e o defendeu, não apenas dessa, mas das outras vezes em que ele esteve envolvido nesse tipo de conduta”, sendo lembrada por 42
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VALÉRIA MOL, psicóloga e terapêuta sexual
SEXO E
Walter que “isso faz um link com o que o Nietsche coloca, quando diz que a maldade não tem por objetivo o sofrimento do outro em si, mas sim o nosso próprio prazer. Isso é que dá poder pra ele.” Walter explica que “a violência está ligada ao funcionamento que habita o psiquismo humano e que se manifesta sob forma de agressividade. Alguns indivíduos não podem existir senão pelo rebaixamento dos outros. É necessário arrasar o outro para demonstrar poder. Trata-se de gozar do outro como instrumento, de servir-se do parceiro como objeto de gozo. Então com isso tudo o que nós estamos vendo aí do assédio sexual, o sujeito não vê riscos em buscar seu prazer, uma vez que é dono de um poder imenso. E o dinheiro é um representante desse poder.” Questionado sobre a existência de um efeito afrodisíaco do poder, nossos entrevistados não apenas concordam, como expõem diferentes faces desta relação. Para Walter, esse efeito vem “não só da libido do ponto de vista sexual, mas a libido de ser o dono do poder. Porque o sujeito que assedia sexualmente usa de violência, não de erotismo. Isso é que dá poder pra ele. Ele joga com isso. Então, o outro ‘vai servir para mim como objeto do meu gozo’. Este outro é coisificado, ele não importa”. “Mas o poder é também muito atrativo”, lembra Valéria, salientando que no caso do ex-presidente do FMI, ele só se deu mal quando encontrou uma mulher que não aceitou esse assédio, ao contrário de outras tantas que se calaram, uma vez que, ao que tudo indica, essa não teria sido a primeira vez que ele se envolve em casos do tipo, passando a observar o fato – e outros tantos semelhantes – por outro ponto de vista, que é o das mulheres envolvidas com estes homens. Para Walter, “não se trata apenas da influência do dinheiro. Por
“
Por
Paula Greco e Wilma Trindade
O sujeito que assedia sexualmente usa de violência, não de erotismo. Isso é que dá poder pra ele. Ele joga com isso. Então, o outro ‘vai servir para mim como objeto do meu gozo’. Este outro é coisificado, ele não importa.
WALTER WILLIAM PEREIRA BARRETO, psicanalista
PODER
isso é que Freud, quando começou a escrever a sua teoria, dizia que a punção de vida é que rege o ser humano. Depois ele reviu e falou que, muito ao contrário, a punção de morte é que rege o ser humano. O ser humano é autodestrutivo. Nós não precisamos de viver tanta coisa e vivemos. Então esse dinheiro é simbólico, representativo. Por mais que essas mulheres também tenham poder, tenham dinheiro, há algo que as mantêm vinculadas a esse tipo de autoridade”. Diante de outros questionamentos que vão surgindo durante o papo sobre a compulsão sexual a partir de fatos acontecidos com artistas e atletas, Walter faz a seguinte consideração: “estamos dando muita ênfase a esses casos, porque eles estão aí com muita força na mídia e são protagonizados por pessoas importantes, como políticos, artistas, atletas. Mas isso é uma coisa que acontece muito no nosso cotidiano”. E cita como exemplo o poder religioso, com a existência de padres pedófilos dentro da igreja que é o maior ‘freio’ de todos. Para ele, “isso faz parte da natureza humana. O sujeito que assedia faz a própria lei dele. Ele não se ocupa com essa lei de todos, e se justifica criando a sua própria lei. Porque a lei existe, ela é falada, é mostrada pela mídia, mas às vezes o sujeito não capturou essa lei por algum motivo da vida dele. Não tem lei que os freie. Mas esses sujeitos estão pedindo pela lei. A pessoa que faz o assédio também tem momentos de desconforto”. Perguntada se o poder também é afrodisíaco para quem não o detém, mas o cerca, Valéria lembra que “o poder é uma coisa atrativa, tem uma fantasia, que a pessoa pensa que estar próxima a este poder, que vai te transferir alguma coisa.” Para ilustrar o tema, Walter cita Julian, que diz: “há no ser humano uma dupli-
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cidade, uma “moral insanity”: ele quer o bem, crê nele e o diz, mas faz o mal. Ele cumpre o ato de per-vertere, nos diz sua raiz latina, isto é, desviar o bem em mal. o que era bom sofre uma reversão no seu contrário”. Perguntado sobre um caminho que possa ser trilhado para uma mudança nesses caóticos paradigmas sexuais vividos pela sociedade contemporânea, Walter assinala: “A gente precisa falar, discutir – como estamos fazendo aqui hoje, de forma tão agradável – e principalmente sustentar nosso próprio desejo. Sustentar o que fala, o que pensa. São muitas as coisas que reprimem a sexualidade, mas mesmo assim vem o sujeito e diz ‘eu posso fazer porque eu tenho poder’. Aí vem a mídia que denuncia e que deturpa, que coloca o sujeito como doente, sendo que a violência existe no pensamento da gente, existe no lugar mais comum e mais simples. Não só no meio do poder. Apontamos grandes homens como exemplos, mas ela eclode a todo momento.” E antes que um ponto final fosse colocado na conversa que já durava mais de hora, Valéria veio com uma interrogativa que a dupla – com total anuência da revista – preferiu deixar para a conclusão dos leitores. Voltando à figura impressionante de Dominique Strauss-Kahn, ela considera: “ele é um intelectual, dono de um saber inquestionável. Ele é bom no que faz, é competente. E também tem esse lado obscuro no comportamento dele, que não surgiu da noite para o dia, agora que ele está com mais de 60 anos. Mas será que ele merece essa punição? Por que esse comportamento é suficiente para colocar toda a vida dele por terra? Ou, se a gente pensar racionalmente que até então, por quem ele é e tudo o que fez em todos os aspectos, vamos ver que essa condenação tem muito de falso moralismo, não?”. 43
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Gente Wilma Trindade
Docinhos portugueses O excelente angiologista Fábio Mesquita e Sílvia Mesquita comemoraram 10 anos de casados em tour de 15 dias pela Espanha e Portugal, incluindo Ilha da Madeira. Regressaram no dia 28.
Ivan Magalhães e Giselle Barbalho Magalhães
Foto: MARQUINHO SILVEIRA
Celso Mol Mariano Júnior e Marcela Hastenreiter Mol
Andiara e Dênis Leite, presidente do CDL-GV
Evandro Abrantes e Raquel, no aniversário dela
Meus perfis Mais Mais, Renata e Igor Pena
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Encontro em Harvard Meu Perfil Homem 2011, Newtinho Concellos é realmente muito chic. Acaba de chegar dos States onde esteve 21 dias por dois objetivos: Participar em Boston, do Encontro da turma de bolsistas formados na Harvard University e visitar a filha Patrícia que disputa o Campeonato de Soccer pelo Estado de Massachusetts. Claro que assistiu aos jogos em sua temporada e continua torcendo pela vitória dela.
Felipe Siman e Letícia Andrade Siman
Hipólito Monteiro e Joyce, Fernanda e Zecão Ferreira Matos
Estilo up to date de Cláudia Starling para o casamento de Adriana e Alcyr Nascimento ao lado de Tânia Oliveira. E em outro acontecimento, com Pedro Maciel e Jan derson Lima.
Gisele Rangel Argolo e Daniel Argolo
Foto: KK GONTIJO
Aximagem Gisele e Daniel Argolo é um casal que passa a ser indispensável. Há um ano residindo em GV, depois de tempos de especialização na capital, BH, ele chega para integrar o grupo Neurocentro, e como radiologista estar à frente da Aximagem - Medicina Diagnóstica e Ressonância Magnética.
Creuza e Edison Gualberto com Giselle e Gilberto Hastenreiter
Francisco Graciolli e Maria Emília Graciolli
Foto: KK GONTIJO
Beré, da Holly Place e Lena Trindade
Márcia e Ricardo Miranda, no casamento de Brenda Hastenreiter
Sônia Miranda
Kátia e Ulisses Lengruber
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João Marques, da Coaperiodoce, Valmir de Paula Ramos, chefe do 8º Departamento da Polícia Civil, Cel. Siqueira e delegado Fábio
Gente Wilma Trindade
Aniversário da Polícia Civil Os 203 anos da Polícia Civil foram comemorados com 80 homenagens em sessão especial na Câmara Municipal, proposta pelo vereador Juca Amorim. E foi noite muito elegante que trouxe especiais convidados como o queridíssimo ex-prefeito de GV deputado José Bonifacio Mourão. Naturalmente, outros apoiadores como Guilherme Olinto, e o prefeito de Divino das Laranjeiras, Edson Bodola. Após a solenidade foi oferecido um coquetel no Garfo Clube.
Valmir de Paula Barros e Evandro dos Santos Costa
Vereador Juca Amorim homenageia Guilherme Resende
Kátia Lamounier e Flávia Lamounier recebendo convidadas
Eliane Sze, Flávia e Viviane 46
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José Wenio e Mary Lanes
Deputado Mourão sendo homenageado na Câmara
Zenólia Almeida e Flávia apresentam a poesia emoldurada
Flávia, a arquiteta Renata e Bruna Tassis
Poesia e tecnologia A dermatologista PhD. Flávia Lamounier inaugurou o novo visual de sua clínica com tarde de finas delicatesses. Paredes com poesia de Zenólia Almeida e de Pe. Fábio de Melo. Tudo muito elegante e acolhedor. Na oportunidade apresentou (que eu chamei de suas bonequinhas de luxo) as avançadas E-Max e E-Light. – Alta tecnologia.
Almyr Vargas e Tamara, os anfitriões da noite
Sicoob AcCredi Almyr Vargas, presidente do Sicoob AcCred, convidou toda sua diretoria eleita pelo voto dos cooperados em fevereiro, para jantar de confraternização com as esposas. A festiva reunião aconteceu no Due Sorelli e foi regada a vinho tinto e água Perrie. O cardápio exclusivo, com três opções, teve o dedo da esposa Tamara. A intenção é promover o entrosamento com a família e descontração entre eles. Foi perfeito. Objetivo alcançado de primeira. Animado e supersimpático, Almyr prometeu repetir o feito pelo menos uma vez por mês. Aplaudidíssimo. A AC Credi lança o novo lay-out, que estará na mídia a partir desse mês de julho.
Nestor Oliveira
S
ecretário estadual de Comunicação Nestor Oliveira, o frisson do casamento de Adriana e Alcyr Nascimento. Acompanhado da mulher Tânia, foi casal que animou conversas e a pista com seu carisma, alegria e poder. Afinal, por aqui fez um grande círculo de amizades enquanto seus muitos anos de Telemig, como assessor da presidência e, na década de 80, como presidente da CTGV, quando a mesma foi incorporada pela Telebrás. Por isso a alegria do reencontro com Irany Vargas, Almyr Vargas e com o advogado Ary Constante Soares. Por isso está na Mais Mais Gente. Ele aqui e Tânia, ao lado de Cláudia Starling, enfeitam a página anterior.
Nélia e Ivinho de Tassis
Mauro Cruz e Luzia
Bebel Menezes e Cláudia
Mário Júnior e Viviane
Lintz Torres e Cláudia
Adriana e Marconi Benetti
Sabino Júnior
Vera e Regilmar Aguilar
Luiz Alberto Jardim e Josélia
Adilson Reis e Wilma Trindade
Etelmar Loureiro
José Bosco e Débora
FERMÈ Ao lado do colunista José Vicente de Souza (Jornal de Domingo) e de Marcos Sampaio, o glamour Cláudia Starling ofereceu almoço regado a legítimo francês Moet Chandon para lançar o grupo FERMÈ GV. A mesa de 12 lugares de sua sala de jantar revelou o nível. A intenção é reviver o gosto e o capricho de bem receber. E daí, como em experiências passadas, nascer campanhas solidárias com fins sociais. ZVS convida para sua feijoada de aniversário dia 16/07.
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Mais Mais
Empresarial A presidente da FIEMG Regional, Rozani Azevedo e os homenageados Marco Antônio e Douglas
Aline, Douglas e Henrique
Industriais do Ano
Após serem condecorados Industriais do Ano na big festa anual da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Marco Antônio De Marco (panificação) e Douglas Neves ( jóias e pedras preciosas) foram recebidos na sede da Regional Rio Doce, dia 09/06 para as homenagens em GV. Solenidade seguida de coquetel prestigiada pelos companheiros dos sindicatos da indústria, pela família e amigos.
Aline Paschoal Neves e seus pais
Marize e Marco Antônio De Marco, Douglas Neves e Aline, na homenagem na FIEMG - GV
Raymundo Vianna e Douglas William Neves
Marcos Lopes e sua homenagem a Marco Antônio
Rogério Primo - Unipac, Ana Angélica - Univale, prefeita Elisa Costa e Afonso Bretas - Sindicato Rural
Marcos Lopes, Regina Paradela e Conceição Araújo
Marco Antônio De Marco e família
Beatriz Neves e Douglas Neves
Cirinéia e Paulo Bicalho, Marco Antônio, Paula e Leonardo
Fotos: RAMALHO DIAS
Pitágoras inagura unidade em Governador Valadares
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o dia 08/06 se encerrou a grande espera do Pitágoras para inaugurar sua prontíssima unidade em Governador Valadares. E foi com um finíssimo e farto brunch às 10 da manhã, e protocolo de Joselita Pereira, que a sua diretoria recebeu os convidados para o descerramento da placa inaugural e para os brindes que se seguiram de boas-vindas ao primeiro semestre dos cursos que iniciam em agosto. 48
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Sílvio Figueiredo, do GV Shopping, Prof. Renam, Prefeita Elisa Costa, Pres. Câmara Municipal, Heldo Armond e Augusto Carvalho
Augusto Carvalho, diretor da unidade GV, e Rodrigo Renam, diretor acadêmico regional da Faculdade Pitágoras
Augusto Carvalho e Sílvio Figueiredo com os staffs de marketing do Pitágoras e GV Shopping
Foto: DIÓ FREITAS
Isso é Quente Por
Paula Greco
MÚSICA Renato Fraga, Edvaldo Soares e o dep. federal Leonardo Quintão especialmente para a revista Mais Mais Perfil
M
esmo com as dificuldades, frutos da falta de indústrias que gerem empregos e renda, Valadares não para. Entre aniversários e casamentos, há gente pensando alto, que se envolve no desenvolvimento de nossa cidade. Exemplo foi a solenidade no auditório da Prefeitura Municipal que celebrou o convênio com o SUS para o atendimento de radioterapia no ‘NEO, o Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano. Em sua fala, o eterno
articulador do crescimento daquela instituição de Saúde, ex-presidente e atual secretário municipal de Saúde, Renato Fraga, não deixou de lembrar o convênio do Hospital Samaritano com a Univale que visa a aprovação da Faculdade de Medicina para a nossa universidade. Convidado, o presidente da Fundação Percival Farqhuar, Edvaldo Soares, agradeceu. Enquanto houver pessoas como o Renato Fraga, há esperança.
Arezzo
Simplesmente poderosas as coleções Arezzo. Cada catálogo de tirar o fôlego. Materiais nobres, design fashion, beleza, luxo, qualidade e conforto. Ainda esse mês, a Arezzo volta a ser o point da Rua Peçanha, após passar por uma bela ampliação, obedecendo a projeto arrojado, como a marca que, em pleno inverno, acena para o verão 2012 com Sabrina Sato e cores quentísimas.
Arena O Arena Diversão Clube mistura entretenimento, futebol e boa música, com ambiente temático e para atender os mais diversos públicos. Aberta da manhã à noite para os amigos que querem bater aquela pelada e para curtir um happy hour. Nas terças, o Terça no Buteco já é marca da casa. Nas sextas com o Arena Sertanejo e sábados com pop rock e buscando oferecer os melhores shows nacionais como Almir Sater, dia 7 de julho, Pouca Vogal, banda que é a nova formação do Engenheiros do Hawai, no dia 6 de agosto, e ainda Capital Inicial dia 19 de agosto.
Pé ante Pé E para quem não abre mão da qualidade e classe da grife Victor Hugo, na Israel Pinheiro, quase esquina com a Barão, está a Pé ante Pé, onde você pode comprar com toda confiança. É a única loja autorizada a vender a autêntica Victor Hugo, em GV. Mais Cool, impossível.
Nosso “Blue Eyes” está de volta Após um hiato de cinco anos sem lançar novos trabalhos, o grande poeta da música brasileira está de volta. Chico, o mais novo CD de Chico Buarque de Hollanda, está chegando às prateleiras com o status de obra ansiosamente aguardada pelos fãs. E graças ao advento das redes sociais, uma pequena amostra do que por aí já está disponível. A canção “Querido Diário”, que abre o disco, vazou acidentalmente – pelo menos é o que garante a gravadora – e já pode ser ouvida na internet. Outra faixa já conhecida é a bela “Sou Eu”, gra-
vada pelo sambista Diogo Nogueira e que, em “Chico”, tem participação especial de Wilson das Neves. Quem também está presente como convidado especial é João Bosco, que o acompanha nas músicas “Sinhá” e “Se eu soubesse”. Ou seja, o disco promete. Se vale a pena do início ao fim, só apertando o play para saber.
LIVROS
Ousadia criminosa O caso é bem conhecido do público brasileiro e até internacional, uma vez que é considerado o maior assalto a banco do século. Com a participação de um experiente investigador federal que teve acesso aos bastidores do caso, os autores Renê Belmonte e J. Monteiro escreveram “Assalto ao Banco Central”, contando toda a história – desde o planejamento até a execução, passando por todo o processo de investigação – do assalto ao Banco Central ocorrido em Fortaleza. O livro é que deu origem ao filme homônimo, dirigido
por Marcos Paulo, e com um elenco que reúne Giulia Gam, Eriberto Leão, Lima Duarte e outros grandes atores brasileiros e chega às telonas neste mês de julho. É ler o livro e correr pro cinema.
DVD´s
Vampiros & Loucura Lançado em DVD o inquietante filme que deu a Natalie Portman o Oscar de Melhor Atriz este ano. “Cisne Negro” arrebata pelas fortes imagens e incomoda pelo retrato da loucura pintado através da talentosa bailarina que se vê arrebatada pela necessidade da maldade no competitivo meio artístico. Um filme denso, lindo, do tipo que merece ser visto e revisto. Também já está nas lojas o Box com a terceira temporada de True Blood, a saga vampírica mais cultuada pelo público adulto em todo o mundo. O
lançamento, não por coincidência, antecede em poucos dias ao lançamento da 4ª temporada na TV paga americana (e para alegria dos fãs, desta vez, simultaneamente na brasileira). Prato cheio para colecionadores, grande forma de “iniciação” para quem não conhece. 49 JULHO / 2011
Mais Mais
Ponto de Vista
Energia Nuclear: problema ou solução?
O uso da tecnologia nuclear para a geração de energia elétrica é um tema extremamente polêmico. Há meio século, defensores e opositores debatem arduamente, mas em poucos momentos houve um debate tão intenso e complexo quanto aquele engendrado após o acidente nuclear no Japão, que afetou centenas de milhares de pessoas. As bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945, inauguraram horripilantemente a era nuclear. Quatro anos depois, a União Soviética torna-se a segunda potência nuclear do planeta, momento a partir do qual surge o temor de que uma terceira guerrra mundial fosse nuclear e destruísse a humanidade. Nesse clima sombrio, nos anos 1950 e 1960, a tecnologia nuclear passa a representar uma fonte de energia abundante e largamente utilizada para esse e para outros fins pacíficos. Havia, contudo, medo de que tais usinas entrassem em pane e causassem 50
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um desastre nuclear. Isso de fato ocorreu em 1987, quando a explosão da usina soviética de Chernobyl causou mortes, poluição atômica e câncer na Europa. Desde então, ao longo da década de 1990, usinas nucleares foram “demonizadas” por ambientalistas e pela opinião pública. Contra o lixo nuclear e o risco à vida, militantes do Greenpeace, por exemplo, acorrentavam-se na entrada de locais de construção de novas usinas nucleares. O caso japonês deixou claro que construir usinas nucleares em áreas onde há terremotos é como obrigar milhões de pessoas a submeterem-se a uma roleta russa. Nessas áreas sísmicas, grandes terremotos são frequentes, e se lá houver usinas nucleares, é grande o risco de que um grande acidente prejudique milhões de pessoas nas proximidades. A maioria das usinas nucleares não se encontra em locais tão perigosos, mas onde elas são cruciais para fornecer energia barata, segura e relativamente limpa.
Diego Trindade D’Ávila Magalhães
Sem grandes rios para fazer hidrelétricas nem petróleo para gerar eletricidade, o Japão, a Alemanha e a França recorreram às usinas nucleares. A França, por exemplo, pararia, não fossem essas usinas, que fornecem cerca de 80% de sua eletricidade. A China parará, se não executar 50 projetos de construção de usinas nucleares nas próximas décadas. O Brasil precisa construir as 8 usinas planejadas. A energia nuclear, que fornece 13% da energia elétrica do planeta, não é facilmente substituível. Gás natural, petróleo e carvão são fontes de energia baratas, mas fatais para o meio ambiente. As energias eólica e solar são limpas, mas ainda muito caras. A energia nuclear figura como uma alternativa viável de geração de energia sem provocar o aquecimento. Por isso, ganhou popularidade mesmo entre ambientalistas, no início do século XXI. Há riscos associados a essa forma de energia? Sim, mas mesmo a hidroeletricidade, fonte de energia renovável e relativamente barata, implica uma série de fatores negativos. Conflitos sociais surgem quando reservas indígenas e até cidades são inundadas pelos reservatórios, que também provocam impactos ambientais, como a morte de florestas e de animais. A energia nuclear não é totalmente segura e limpa, assim como as outras fontes de energia mais utilizadas. A lição japonesa é evitar áreas sísmicas, mas os riscos inerentes às usinas nucleares não justificam seu banimento. A energia nuclear continuará sendo fundamental para combater o aquecimento global, sem prejudicar o desenvolvimento econômico. Diego Trindade D’Ávila Magalhães Coordenador do curso de Relações Internacionais daPUC-Goiás. Mestre em Relações Internacionais pela UnB. E-mail: diegotdm@gmail.com
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