ConsórCio náutiCo: Uma nova possibilidade para você adquirir seu barco
R$ 14,00 · Ano 07 · nº 30 · 2012
www.perfilnautico.com.br
CoM A CArA Do VErÃo
MErgulhAMos
PROA ABERTA
Nas águas azuis de Curaçau
11 estaleiros, 23 barcos de 17 a 26 pés
E MAis: Perfil - Estaleiro Colunna e 13 barcos de 5 marcas para sua avaliação
Estaleiro Colunna
Sea Ray Sport Boats
Sessa Cruiser 44
Sun Odyssey 44 DS
Ski Nautique 200
Aguz 37 Open
Nova Intermarine 65.
Beleza e espaço sem precedentes.
Dealers Oficiais sP Marine - www.spmarine.com.br angra dos reis, rJ: (24) 3361.2527 - Balneário camboriú, sc: (47) 3361.6139 curitiba, Pr: (41) 3233.3636 - Guarujá, sP: (13) 3305.1500 / 3305.1594 são Paulo, sP: (11) 3581.4646 - caraguatatuba, sP: (12) 3887.1786 salvador, Ba: (71) 3321.8653
interyachts - www.interyachts.com.br angra dos reis, rJ: (24) 3377.4785 - curitiba, Pr: (41) 9973.5462 florianópolis, sc: (48) 3365.9570 - Guarujá, sP: (13) 3354.5861 são Paulo, sP: (11) 3071.2252 - rio de Janeiro, rJ: (21) 3282.5225
Nova LiNha iNtermariNe www.intermarine.com.br
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Hora de navegar
Essa é a melhor época do ano para a grande maioria dos amantes do mundo náutico
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verão, as férias, momento de colocar o barco na água, reunir a família e os amigos, relaxar, divertir-se e recarregar as energias para um novo ano que está começando.
Nós da Perfil Náutico encerramos 2011 de maneira feliz, como uma
publicação atualizada, afinada com o meio e com um time de colaboradores que acredita no potencial de crescimento do segmento no país. Entramos em 2012 com nossas páginas recheadas de novidades, reportagens especiais, conteúdo exclusivo e específico para quem busca informações sobre o mercado náutico. A matéria de capa da edição número 30 é sobre lanchas de proa aberta,
Conselho Diretor Aldo Alfredo Malucelli aldo@grupocanal.com.br Carlos Alberto Gomes carlos@grupocanal.com.br José “Juca” Kolling juca@perfilnautico.com.br Luiz Alfredo Malucelli luiz@grupocanal.com.br
É tempo de
Depto. de Jornalismo Editor e jornalista responsável Marcelo Fabiani (Buda) buda@perfilnautico.com.br DRT-PR/ 6633
VIVeR
Revisão João Batista Ribeiro Colaboram nesta Edição Amanda Kasecker, Angelo Sfair, Carolina Schrappe, Família Muller, Flávia Figueirêdo, Felipe Caire, Jorge Nasseh, Leo Suzuki, Luiz Alfredo Malucelli, Rafaella Malucelli, Ricardo Amatucci e Thaís Zago Edição de Arte e Projeto Gráfico Eduardo Zuchowski (Zuki) Impressão e Acabamento Gráfica Capital Distribuição Exclusiva FC Comercial Distribuidora Ltda. Central de Publicidade Comercial (41) 3331-8300 comercial@perfilnautico.com.br José “Juca” Kolling (41) 8446-5341 juca@perfilnautico.com.br
entre 17 e 26 pés, com a cara do verão e muito procuradas por quem está iniciando no mundo da navegação. Conversamos com 11 diferentes estaleiros e apresentamos 23 barcos fabricados no país, para você conhecer e avaliar. Na seção Perfil, o estaleiro em destaque é o Colunna Yachts, que iniciou suas atividades no início dos anos 80 fabricando jet ski e hoje está entre os maiores produtores de barcos do país. Nesta edição apresentamos também: o veleiro Sun Odyssey 44DS, da Jeanneau; a lancha para esportes aquáticos Sundeck da Sea Ray, que acabam de ser lançados no Brasil; a Sessa Cruiser 44, mais uma aposta da italiana Sessa no país, e a Aguz 37 Open, o primeiro barco de série do estaleiro brasileiro Aguz Marine.
Rua Jorge Cury Brahim, 712, Pilarzinho, 82.110-040, Curitiba – PR. Fone (41) 3331-8300 Fax (41) 3331-8305
Nossas viagens dessa edição tiveram muito sol e neve. Mergulhamos em Curaçau, uma fantástica ilha no sul do Caribe a cerca de 60 km da costa da Venezuela e, pelo fim do mundo, iniciamos uma jornada pela região mais austral do planeta – a Patagônia Chilena –, por onde também navegamos com o prazer único de estar bem pertinho das grandes geleiras da Laguna San Rafael. Por fim, na seção Canal, trazemos ainda as últimas notícias, lançamentos, dicas de construção, bem-estar, design, cultura, gastronomia e esportes. S
Revista Perfil Náutico Rádio Mix Curitiba - 91,3 MHz 91 Rock Web www.91rock.com.br Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação. Revista Perfil Náutico, ano 7, n° 30, é uma publicação da Editora Canal/mid, divisão de mídia do Grupo CANAL/com.Todos os direitos reservados.
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Ski Nautique 200, da Nautique; os novos modelos das linhas Sport, SLX e
Fale com a gente Redação redacao@perfilnautico.com.br
Bom verão, boa leitura e bons ventos
Marcelo Buda
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PERFILNÁUTICO
Canal Técnico Envie sua pergunta para canaltecnico@perfilnautico.com.br Assinatura assinatura@perfilnautico.com.br Perfil Náutico na Internet www.perfilnautico.com.br
R E G A T T A Y A C H T S : B A H I A | M I N A S G E R A I S | S Ã O P A U L O | R I O D E J A N E I R O - s e s s a @ r e g a t t a y a c h t s . c o m . b r - ( 11) 5 5 3 8 3 4 3 4 S C M A R I N E : PA R A N Á | S A N TA C ATA R I N A | R I O G R A N D E D O S U L - s c m a r i n e @ s c m a r i n e . c o m . b r - (4 8 ) 3 2 2 2 0 0 5 2 C B O R G E S B O A T S : M A N A U S - s e s s a m a n a u s @ h o t m a i l . c o m - ( 9 2 ) 8 112 6 0 2 6
SESSA MARINE BRASIL - SÃo JoSÉ SC - brasil@sessamarine.com L i n h a YaC h t C 3 6 - C 4 0 - C 4 4 - C 4 8 - C 5 4 - C 6 8 - F4 5 - F 5 4
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Linha open
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Costiera d’Amalfi - Italia
Editorial
Índice Canal News Estilo Esportes Náutico Design Construtor Cultura Gourmet Bem-Estar Click
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Nesta Edição Turismo Patagônia
Uma das regiões mais austrais do planeta
Turismo Cruzeiro
Pelo extremo sul do Chile
Expedição Mistralis Explorando a Baía de Todos os Santos
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Lanchas de proa aberta
Apresentamos 23 barcos de 17 a 26 pés para o verão, de 11 estaleiros diferentes e fabricados no Brasil
Perfil Estaleiro Colunna
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A história que começa com um projeto de faculdade revela um dos grandes fabricantes de barcos do país
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Expedição Caiaque
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Chegam ao Brasil os modelos da linha sport boat: Sport, SLX e Sundeck
Sea Ray
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Consórcio náutico
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Sessa Cruiser 44
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Sun Odyssey 44DS
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Ski Nautique 200
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Aguz 37 Open
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Aventura e conhecimento pela Bacia Amazônica Barcos sem os juros do financiamento
Jangadeiros
Iate clube gaúcho comemora 70 anos
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Hotel Marina Itapoá
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Mergulho
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Conforto e barco na garagem
Curaçau, uma ilha fantástica
Lançamento da Sessa Marine acontece simultaneamente no Brasil e na Europa
Veleiro do estaleiro francês Jeanneau é exemplo de design e tecnologia
Destaque nos Jogos Pan-Americanos, lancha é ideal para esqui áquatico
Aguz Marine aposta na personalização com seu barco de estreia
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PERFILNÁUTICO
Canal Esporte Canal do Leitor
Lanchas com fly
“Gostei muito da seleção de lanchas com flybridge da última edição. Estou pensando em trocar o meu barco e a matéria apresentou-me um leque de opções bem interessante.” Gustavo Kirchner
Velas ao vento
“É difícil ver as revistas náuticas falando sobre o mundo da vela. A última edição me trouxe uma grande notícia. Fiquei contente com a possibilidade do retorno da Eldorado Brasilis. Essa regata era demais!” Luiz Wernick
Seguros
“Excelente a matéria sobre seguros náuticos. Sou proprietário de uma lancha e ainda estava decidindo se valia a pena contratar um seguro. Não tinha muita informação sobre o assunto, mas já me decidi por fazer uma cotação.” Jonatas Koren
Salão de Gênova
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“Muito interessante a abordagem da reportagem do Salão Náutico de Gênova. Mesmo sabendo que ainda estamos engatinhando em relação ao mundo náutico europeu, é bom saber que o mercado nacional é visto como de grande potencial para o setor. Continuem trazendo reportagens assim!” M
O flybridge é o sonho de consumo, o da Intermarine 42 é de encher os olhos
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Alerta
“Caros redatores, sou um grande fã da Perfil e gostaria de parabenizálos pelo bom trabalho que estão fazendo, mas também alertar para algumas legendas que não estão muito legíveis.” Flávio Carriel
Saudades
“Fazia tempo que não lia a Perfil Náutico, até que me deparei com uma numa loja de mergulho. Ela mudou bastante, e para melhor,
com uma grande diversidade de temas. Com certeza continuarei acompanhando a revista.” Caio Pardini
Cruzeiros
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Renan Monteiro Zamilian
“Eu e meu marido vamos passar alguns dias das férias de janeiro em um cruzeiro. Quando li a reportagem, já havia adquirido o pacote, mas mesmo assim serviu como dica, já que somos marinheiros de primeira viagem.” Karina Nepomucemo Magalhães
FaLE ConosCo Para falar com a Perfil Náutico, mande e-mail para: redação@perfilnautico.com.br ou canaltecnico@perfilnautico.com.br As mensagens devem ser enviadas à redação e à equipe técnica com identificação do autor, endereço e telefone. Em virtude do espaço disponível, os textos podem ser resumidos ou editados. A revista reserva-se o direito de publicar ou não as colaborações.
Estaleiro Kalmar
“Adoro a Perfil Náutico e sou assinante desde o ano passado. Muito interessante a história do Estaleiro Kalmar. Gostaria de aproveitar a mensagem e sugerir que tragam mais matérias aqui de Santa Catarina!” Elton Siebert
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PERFILNÁUTICO
CanalNews Esporte Canal
Campanha em defesa do vidro
A Owens-Illinois, maior produtora de embalagens de vidro do mundo, lançou em novembro no Brasil a campanha Vidro é Vida, com a presença da ambientalista e oceanógrafa Céline Cousteau. A campanha já foi lançada em 12 países e apresenta os benefícios das embalagens de vidro na preservação do meio ambiente e na construção das marcas presentes no mercado de consumo. A neta do lendário explorador Jacques Cousteau falou também de seus diversos projetos em favor da conservação do meio ambiente.
Refrescante banho de água doce
Ducha de praia sustentável
Ambientalista e oceanógrafa Céline Cousteau
Moda inovadora A conhecida estilista carioca Layana Thomaz acaba de fechar uma parceria com o Projeto Grael para criar um novo conceito em moda. A partir de acessórios feitos com material reciclado de barcos a vela, irá
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PERFILNÁUTICO
produzir bolsas, chapéus, mochilas, entre outros produtos. Parte da verba adquirida com a venda será revertida para o Projeto Grael, instituição criada pelos medalhistas olímpicos Torben e Lars Grael, que utiliza o esporte como ferramenta de inclusão social. j
A Refresh Brasil lança no mercado a Ducha de Praia Ecológica. Com sistema de acionamento manual, a água salobra é naturalmente filtrada pela areia em três escalas de tratamento e cloração, perdendo 95% da salinidade, 99% das bactérias e coliformes e 10% do pH. O resultado é um banho de água doce sustentável. O produto é desmontável, portátil e leve para carregar e substitui os chuveirões públicos e as duchas privadas. Com essas características, já conquistou o Programa Bandeira Azul (criado pelo órgão europeu certificador internacional de praias e marinas) e a recomendação do Ibama de Santos.
Estilista Layana Thomaz
Canal CanalNews Esporte
Marine Equipament Trade Show 2011
Em apenas duas horas é possível aprender a pilotar
Curso prático de navegação A escola náutica Aprendendo a Navegar oferece treinamento prático para capitão amador: em apenas duas horas é possível se tornar um hábil piloto de barcos motorizados. Acompanhados por instrutor habilitado e experiente, os alunos executam as manobras conduzindo um barco-escola devidamente identificado. O treinamento acontece às sextas-feiras e aos sábados na base de operações da escola, que fica na Marina do Galego – Enseada de Porto Belo e Itapema, Santa Catarina.
World Travel Market – Latin America
Em 2013 evento acontece em São Paulo
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PERFILNÁUTICO
A multinacional líder na organização de eventos Reed Exhibitions anunciou o lançamento da World Travel Market – Latin America. A conceituada feira de negócios da indústria do turismo,
Em novembro, o Marine Equipament Trade Show (METS) reuniu em Amsterdã os melhores profissionais dedicados à indústria e à tecnologia de fabricação de embarcações de lazer. Em palestra, Jorge Nasseh – da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar) – apresentou as estratégias para a representação da indústria náutica brasileira, discorrendo sobre a modernização da norma da ABNT NBR-14574; detalhes do selo de conformidade para produtos que cumprem voluntariamente a norma; e programas de capacitação de mão de obra.
SEU LUGAR AO MAR.
Jorge Nasseh da Acobar
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realizada anualmente em Londres há 32 anos, será reproduzida pela primeira vez em outro país, uma comprovação da importância do Brasil e da América Latina no panorama mundial. O evento está previsto para abril de 2013, em São Paulo, e tem objetivo de gerar networking e negócios entre fornecedores de produtos e serviços e compradores internacionais.j
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www.tritonboats.com.br
Canal CanalNews Esporte
Projeto Ameaçados chega à reta final O projeto Ameaçados, idealizado pelo fotógrafo Érico Hiller e patrocinado pela Minidocks Guarda-Tudo, pretende mostrar os efeitos do aquecimento global e das atividades do homem que colocam em risco a sobrevivência de culturas, povos e animais. O fotógrafo já esteve na Etiópia, na Groenlândia e na Tanzânia. Restam agora três destinos – Ilhas Maldivas, África do Sul e Brasil – para encerrar a captação das imagens que farão parte de um livro previsto para ser lançado no início de 2012.
Imagem de Érico Hiller que estará no livro
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Ilhas Gregas
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A operadora de turismo Donato Viagens oferece uma oportunidade para conhecer e explorar as ilhas gregas a bordo de um pequeno navio. Em uma embarcação com apenas 25 cabines e muito conforto, o roteiro percorre as famosas ilhas de Cíclades, Mikonos e Santorini, e ainda vários outros lugares menos conhecidos, mas igualmente interessantes – como Creta, Kythira, Monemvasia, Nafplio e Hydra – de umas das paisagens mais inspiradoras da Europa. S CM
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Acabamento de um barco Azimut requer um olhar especial
Sensibilidade feminina
A Azimut do Brasil (SC) está contratando mulheres para trabalhar no setor de produção, especialmente nas áreas de estofaria e laminação em fibra de vidro. A delicadeza feminina, a percepção aos detalhes e o senso criativo são valorizados pelo estaleiro italiano como peças fundamentais no processo de fabricação de iates de luxo. Para as novas instalações do polo náutico em 2012, a previsão é que 25% dos funcionários da produção sejam mulheres.
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Navegação inesquecível
Em resposta à ascensão do mercado dos tablets, a Phaser lançou uma opção mais barata, acompanhada de case exclusivo que é leve, repele a água e tem um teclado embutido. O aparelho tem tela sensível ao toque de 7 polegadas e sua memória interna suporta até 32GB. O Tablet Phaser Kinno tem o sistema operacional Android 2.2.
7Ball
Pensando em levar sofisticação para os momentos de lazer, a 7Ball desenvolveu a primeira mesa de jantar fabricada no Brasil que, com rápidos ajustes, se torna uma perfeita mesa de sinuca. Batizada de Nova Iorque, a mesa é versátil quanto à variação de altura, com nivelamento preciso, essencial para as duas funções. Seu design exclusivo a faz cumprir com perfeição o desafio de ser um objeto de decoração, lazer e conforto.
Canal Estilo
CanalEstilo Esporte Canal
Phaser
www.7ball.com.br
www.phaserline.com.br/tablet
Ferrari
A Uracer, loja mais completa de automobilismo, iniciou a venda da linha completa da Ferrari. A loja também passou a ser a distribuidora oficial da linha fanwear da legendária marca italiana. Além das camisetas e bonés oficiais da equipe de F-1 – linha réplica –, também podem ser encontrados camisetas polos, jaquetas, pijamas, chaveiros e diversos outros acessórios.
Esporte, lazer e diversão
Porto a Porto
Através das importadoras Porto a Porto e Casa Flora, o vinho tinto Aprendiz DOC 2008 chegou ao Brasil. Elaborado na região do Douro, este é o novo rótulo da vinícola portuguesa Caves Messias. O produto é o resultado dos cortes das uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Barroca.
Lançamentos com a cara do verão para correr, nadar e compartilhar bons momentos
www.portoaporto.com
www.uracer.com.br
Billabong
A nova coleção da Billabong, a Pipeline Masters, é inspirada no campeonato havaiano de surfe e homenageia o surfista Andy Irons. A coleção traz duas opções de boardshorts raiados, em referência às peças assinadas por Irons, dois bonés, uma regata, um moletom e cinco camisetas, com tamanhos disponíveis entre 38 e 46.
Mormaii
A Mormaii Óculos apresentou a sua coleção primavera-verão 2012. Os novos modelos, batizados de Speranto, Galápagos e Flora, têm um toque urbano, mas não perdem a essência esportiva da marca. Os três modelos são produzidos com armações de Grilamid, material leve e resistente, e contam com lentes de foco descentrado e 100% de proteção contra os raios ultravioletas. www.mormaiioculos.com.br
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www.billabong.com.br
Asics
O novo modelo do Gel-Trebuco G-TX, da Asics, é um tênis versátil ideal para os treinos de corrida e caminhada. A nova versão do Gel-Trebuco é mais rústica e resistente, além de contar com a tecnologia Gore-Tex®, que permite ao pé respirar durante o exercício e, ao mesmo tempo, o protege da água. www.asics.com.br
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TUrismo PaTagônia
Patagônia Uma jornada emocionante pela região mais austral do planeta Texto e fotos: Família Muller Ronny e Lu desbravando a Patagônia em mais uma ecoaventura
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Turismo Patagônia
terrissar em Ushuaia é uma experiência interessante. Pela minúscula janela do avião você vê imensas montanhas. O piloto faz manobras de um lado para o outro e, quando você pensa que vai cair, está deslizando pela pista do aeroporto. Pelo fim do mundo iniciamos a nossa jornada por um dos lados mais belos da Patagônia. Por muitos anos relegada ao fim do mundo, Ushuaia hoje se aproveita deste título para atrair turistas que chegam em busca de história, ecoturismo e aventura. É um dos poucos lugares com o privilégio de reunir mar, montanhas e neve. A cidade localizada a pouco mais de mil quilômetros da Península Antártica é bem fria, mas nem o clima instável desmerece a beleza e a hospitalidade da fascinante capital argentina da Terra do Fogo.
Do Glaciar Martial a magnífica vista para o Canal de Beagle
Caminhar pela orla do porto, com vista para o lendário Canal de Beagle, e perambular pela San Martin, entre lojas, cafés, chocolaterias e restaurantes, são maneiras de explorar o lado urbano de Ushuaia.
A vista do Glaciar Garey recompensa o sacrifício da longa caminhada
Na imperdível visita ao Presídio e Museu Marítimo, o passado não tão glorioso da cidade está expresso em detalhes de dois dos cinco pavilhões do museu. Um deles ainda é mantido exatamente como na época de funcionamento do presídio e representa bem o clima de desolação que reinava na “Maldita Cárcel de Ushuaia”. Esta viagem no tempo não está completa até você embarcar no Trem do Fim do Mundo, a estação
Ao fundo, o famoso Farol do Fim do Mundo completa o cenário formado por montanhas geladas e tranquilos cormorões em seu habitat natural
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PERFILNÁUTICO
Ushuaia atrai turistas que chegam em busca de história, ecoturismo e aventura
ferroviária mais austral do planeta. O trem cruza cenários bucólicos e recantos históricos, adentrando o Parque Nacional da Terra do Fogo. Numa das paradas, na cascata Macarena, pode-se avistar uma réplica de um assentamento Yámanas, o povo primitivo que habitava a Patagônia antes de os europeus aportarem por lá. Lagos, florestas e montanhas compõem um dos mais belos cenários naturais de Ushuaia. O Parque Nacional da Terra do Fogo está localizado a 11 km do centro. Nossa dica é alugar um carro e passar o dia no parque.
Navegações e excursões
Uma das excursões marítimas da Tolkeyen Patagonia navega pelo Canal de Beagle. A primeira parada é na Ilha dos Lobos, repleta de lobos-marinhos. A segunda parada é no Farol do Fim do Mundo, o último do lado argentino, antes do continente Antártico. Por fim, antes de retornar ao porto, passamos pela Ilha dos Pássaros, habitada por uma imensa quantidade de j
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Turismo Patagônia
cormorões, que muitos pensam tratar-se de pinguins devido à semelhança das cores e tamanhos. Para visitar a Pinguinera Martillo, a agência Pira Tour é a única com autorização para o desembarque na ilha, onde é possível ficar bem pertinho dos pinguins. O passeio inclui o trajeto de ônibus até a Estância Harberton, a mais antiga da parte argentina da Terra do Fogo. O passeio off-road pelos lagos a bordo de
Solitário, um lobo-marinho parece observar nossa passagem pela Ilha dos Lobos
memória dos desbravadores, é íngreme. O próximo desembarque, ainda no mesmo dia, é na Baía Wulaia, um dos maiores assentamentos Yámanas na região. Um pequeno museu conta toda a história deste povo e também do desembarque de Charles Darwin e do capitão Fitz Roy neste lugar, durante a sua viagem a bordo do HMS Beagle. Os botes que partem do navio pelo Fiorde Alakaluf seguem em direção aos Glaciares Piloto e Nena. No caminho, cascatas de degelo descem montanha abaixo desaguando do mar. Logo surgem à nossa frente o Glaciar Nena e, à esquerda, o imponente Glaciar Piloto. A imensa massa gelada alterna sua cor originalmente branca com um azul intenso ao receber a luz do sol. j
A caminhada de 18 quilômetros que segue até a base das torres é puxada, mas extremamente gratificante
veículos 4X4 também é uma ótima opção turística. A agência Canal Fun oferece um roteiro exclusivo que passa pelo Lago Escondido e continua por uma parte mais deserta e belíssima do Lago Fagnano. A aventura termina com uma caminhada pela margem do lago até um pequeno rancho onde é servido um churrasco à moda portenha.
Neve, muita neve!
A temporada de esqui no Cerro Castor em Ushuaia é uma das mais longas da América do Sul, estendendose até outubro. A estação possui uma das melhores neves esquiáveis deste lado do continente americano. A pequena estação de esqui do Glaciar Martial fecha antes, mas o principal atrativo não é esquiar, mas sim encarar a subida a pé ou pelo teleférico e desfrutar da incrível vista de toda a cidade de Ushuaia e do Canal de Beagle.
De Ushuaia a Punta Arenas
Ilha dos pássaros, refúgio perfeito para as aves, assim como o píer antigo em Punta Arenas
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PERFILNÁUTICO
Navegar pelos fiordes patagônicos era um sonho muito antigo, as histórias contadas em livros por grandes aventureiros e as reportagens de viagens sempre foram uma fonte de inspiração. A bordo do navio Via Australis, vimos o sonho transformar-se em realidade, navegando por três noites de Ushuaia até Punta Arenas, no Chile. Primeira parada: Cabo Horn. Desembarcamos em pequenos botes para chegar ao ponto mais meridional da América do Sul, onde os oceanos Atlântico e Pacífico se encontram. A caminhada até o monumento, que foi erguido em homenagem e
A trilha para a base das torres revela cenários deslumbrantes, que merecem a pose da foto que será guardada como recordação
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Turismo Patagônia
localizados principalmente em volta da Plaza de Armas ou Praça Muñoz Gamero. É onde está o famoso monumento erguido em homenagem a Fernão de Magalhães. Diz a cultura local que quem passa a mão ou beija os pés do índio selknam que compõe a escultura vai voltar à Patagônia. Caminhar pela orla marítima é um passeio gostoso. A visita ao Museu Salesiano é imperdível, um dos mais importantes museus da Patagônia.
Parque Nacional Torres del Paine
Partindo de Punta Arenas, são quase cinco horas de viagem até Torres del Paine. Ficar hospedado dentro do parque é a melhor das opções. Uma delas leva você aos refúgios – baratos, mas desconfortáveis. Há também hosterias, mas a melhor opção é o hotel cinco estrelas com vista para o nascer do sol e para o maciço Paine. Estar próximo de todas as trilhas e belezas naturais do parque, dispor de guias experientes, spa póscaminhada ou cavalgada, palestras, alta gastronomia e luxo, são daquelas coisas na vida que não têm preço.
Caminhadas, cavalgadas e o churrasco no Quincho
Pequena pausa no percurso para apreciar o Lago Fagnano, suas pedras e troncos retorcidos
São muitas as opções para explorar o parque, em 250 quilômetros de trilhas com a vista dos maciços da cordilheira Paine. Há duas expedições que partem com objetivo de avistar o famoso Glaciar Grey: por uma caminhada de 12 quilômetros que o leva até bem perto do glaciar, de onde se pega um barco e vai até sua base, voltando pela praia. Para os menos dispostos, uma travessia de barco e uma caminhada curta até a
Um dos desembarques mais esperados é na Ilha Magdalena. O motivo: pinguins. Antes de desembarcar, as recomendações: como estávamos invadindo o ambiente dos pinguins, que nesta época estão cavando seus ninhos, deveríamos caminhar devagar e de forma alguma tocá-los ou perturbálos. A trilha segue até o farol da ilha. O próximo desembarque, no porto de Punta Arenas, encerra a viagem a bordo do Via Australis.
Punta Arenas
A cidade está situada às margens do Estreito de Magalhães e foi o mais importante porto de navegação entre os Oceanos Atlântico e Pacífico até a abertura do Canal do Panamá. A arquitetura do centro histórico reflete a influência europeia nas chamadas “casas patrimoniales”, edifícios antigos restaurados,
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PERFILNÁUTICO
Com um bote inflável é possível chegar perto do Glaciar Piloto
Cores da Senda dos Aonikenk revela o contraste colorido das flores da região e o branco do gelo que cobre as montanhas
praia de onde se avistam grandes icebergs e, de longe, o glaciar. Ao fim da trilha, embarque em direção ao Glaciar Grey – majestoso. A caminhada de 18 quilômetros que segue até a base das torres é puxada. Longas subidas, ventos fortes pedras e barro. Inesperadamente, as três gigantes torres de granito surgem à sua frente, abaixo delas, um lago azul-esverdeado formado pelas águas que derretem dos glaciares. O conjunto é, sem dúvida, um dos lugares mais formosos da Terra. Apenas seis quilômetros de caminhada levam ao mirante do Lago Nordenskjold e sua água verde-esmeralda. O Sarmiento é o maior lago do parque. O percurso é de apenas quatro quilômetros. Suas águas de um azul intenso são margeadas por trombolitos, uma formação de carbonato cálcio que confere ao lago uma beleza especial. A caminhada pela Senda dos Aonikenk é de pouco mais de sete quilômetros. A trilha prossegue por espaços abertos com vistas panorâmicas até chegar às paredes rochosas que guardam inscrições rupestres dos aonikenks, habitantes primitivos desta região.
Há muitas opções para quem gosta de cavalgar, para iniciantes e também para quem prefere uma experiência mais intensa. As cavalgadas atravessam lagos e pampas e, em praticamente todas elas, avista-se a cordilheira Paine. No último dia, todos se reúnem para um churrasco no Quincho (uma espécie de rancho) do Explora, para uma grande j
A viagem também faz bem ao estômago, um exemplo é o churrasco preparado à moda patagônica PERFILNÁUTICO
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Turismo patagônia
Seja da janta do hotel ou à bordo do navio Via Australis, é impossível não respirar mais fundo diante de tanta beleza natural C
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confraternização. O cordeiro preparado à moda patagônica é a grande vedete, mas não faltam opções para quem não come carne, ou prefere um frango, ou um peixe. Já ouvimos falar muitas vezes que a comida une os povos, nada mais verdadeiro. Ali se juntaram cristãos, árabes, judeus, ateus e gente dos cinco continentes, todos compartilhando o mesmo
espaço, trocando gentilezas e experiências e, claro, aproveitando as delícias da culinária patagônica. As atividades no Parque Torres del Paine são intensas e extremamente gratificantes. A experiência desta viagem à Patagônia vai nos acompanhar por muito tempo, dando-nos bons motivos para voltar à rotina com “outros olhos”. S CM
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SERVIçOS Onde ficar Cilene del Faro Suites & Spa www.cilenedelfaro.com Hosteria Rosa de los Vientos www.hrosadelosvientos.com.ar Bed & Breackfast La Casa de Tere www.lacasadetere.com.ar Hotel Plaza www.hotelplaza.cl Salto Chico www.explora.com Onde cOmer Restaurante Tia Elvira www.tiaelvira.com
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Gustino Restaurante www.gustino.com.ar Maria Lola Resto www.marialolaresto.com.ar agências de turismO e passeiOs Tolkeyen Patagonia www.tolkeyenpatagonia.com Pira Tour www.piratour.com.ar Cerro Castor www.cerrocastor.com Museu Marítimo e Presídio www.museomaritimo.com Trem do Fim do Mundo
www.trendelfindelmundo.com.ar Travessia Marítima Ushuaia Punta Arenas Cruceros Autralis www.australis.com Agência de Turismo Vivaterra www.vivaterra.com.br dica de viagem - partindO de sãO paulO Uma das boas dicas para quem viaja a partir do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos: deixar o seu carro no estacionamento Voe Park, que fica bem perto do aeroporto e oferece traslados gratuitos 24 horas por dia. www.voepark.com.br
Turismo CRuzeiRo
Laguna San Rafael A beleza da Patagônia Chilena e o prazer único de estar perto do gelo Texto e fotos: Rafaella Malucelli
Vulcão Osorno, ainda mais bonito visto dos Lagos Andinos
L O navio Mare Australis, nossa casa durante cinco dias
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ocalizada nos canais do Pacífico, que compreendem a zona litorânea de Aysén, ao extremo sul do Chile, a Laguna San Rafael é um dos destinos mais belos da Patagônia Chilena. Lá está o glaciar com o mesmo nome da laguna e todo um complexo de beleza natural com montanhas, geleiras e mar, que formam o maior parque nacional da região, área protegida desde 1959. Por glaciar entende-se uma massa de gelo que se desloca lentamente das montanhas por ação da gravidade, estendendo-se por quilômetros. O Glaciar San Rafael possui uma extensão de 1.742.000
hectares e faz parte do Campo de Hielo Norte considerado Reserva Mundial da Biosfera desde 1979.
O roteiro
A expectativa para chegar era grande. Não apenas nossa, mas também dos cerca de 70 passageiros
Partimos de Puerto Varas, uma encantadora cidade quase divisa com a Argentina, rumo a Castro, capital da Ilha de Chiloé, onde seria feito o embarque na região dos lagos chilena. Logo na chegada não restavam dúvidas sobre a principal atividade econômica da região: o
A Laguna San Rafael é um dos destinos mais belos da Patagônia Chilena que pela primeira vez fariam o roteiro Castro-San Rafael a bordo do navio Mare Australis, nossa casa nos próximos cinco dias.
cultivo do salmão, que faz do Chile o segundo maior produtor do mundo. A cidade de Castro é a mais antiga da Ilha de Chiloé, foi fundada em j
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Turismo Cruzeiro
1567 para servir de base para os jesuítas evangelizarem os indígenas da região patagônica. Em toda ilha existem cerca de 300 igrejas, sendo 30 consideradas patrimônios nacionais e outras 16 tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A bordo do Mare Australis
Enfim embarcamos. Os passageiros eram em maioria chilenos, alguns brasileiros, alemães, espanhóis e peruanos. Depois de uma noite a
azul-turquesa coloriam a verde paisagem, contrastando com o céu que insistia em ficar nublado.
Tocando no glaciar
Ancoramos próximos a um dos destinos mais bonitos que a natureza pode proporcionar. Um véu de gelo que paira sobre a água e forma um complexo de beleza incrível: montanhas, mar e um paredão imponente de gelo milenar. Em botes chegamos mais perto do Glaciar San Rafael com a possibilidade de tocá-lo. No retorno ao navio fomos recepcionados pela tripulação
A cada parada do navio, uma oportunidade de apreciar o visual e conhecer um pouco da história da região bordo, chegamos ao nosso primeiro destino: Ilha Jéchica, reserva natural privada. Fizemos uma caminhada para visualizar do alto do morro os fiordes que compõem a região e em seguida saboreamos um almoço com o tradicional cordeiro al palo. Lá há estruturas de cabanas e um píer que abrigam a Jéchica Marina y Refugio. Em estilo rústico, mas sofisticado, na alta temporada a ilha é procurada por famílias e casais em busca de tranquilidade e contato com a natureza. Após uma tarde regada ao bom vinho chileno, levantamos âncora para amanhecer no ponto alto da viagem, a Laguna San Rafael. Logo cedo, ao abrir a janela do quarto do navio, a paisagem já havia modificado. Blocos de gelo de um
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para brindar com o tradicional uísque com gelo milenar recolhido da laguna ou então um chocolate quente para esquentar. À noite retornamos à nossa rota, desta vez regressando pela baía de Tic Toc para, então, pararmos em Chaitén, uma pequena ilha devastada pela erupção de um vulcão em 2008. Atualmente pouco mais de mil pessoas habitam o local que possui um dos grandes tesouros naturais do Chile, o Parque de Alcaces, uma espécie de árvore que leva cerca de quatro mil anos para chegar ao seu tamanho ideal, podendo alcançar 42 metros de altura e até 7 metros de diâmetro, muito utilizada antigamente para a construção de canoas e casas por ter sua casca impermeável, uso que a condenou à extinção.
Logo cedo, ao abrir a janela do quarto do navio a paisagem já havia se modificado
Dentro do navio
Detalhes da vegetação local e do cultivo de Salmão, que faz do Chile um dos maiores produtores do mundo
Depois de quatro noites e cinco dias navegando pelos canais e belas paisagens da região dos lagos chilena, retornamos a Castro. O Mare Australis, navio da companhia chilena Navimag Cruceros, possui cabines amplas e confortáveis. As áreas comuns compreendem salão de chá, sala
de jogos, restaurante e o salão de atividades com bar, além do terraço superior externo. O menu do chef foi a grande estrela do serviço de bordo que conquistou os mais diferentes gostos com pratos típicos, cozinha internacional e uma variedade incrível de sobremesas. Uma expedição em alto estilo.
Parada em Puerto Varas
Antes e depois do cruzeiro a estadia na charmosa cidade de Puerto Varas funciona como uma parada estratégica. Com uma estrutura hoteleira e gastronômica impecável e a vista para o Vulcão Osorno, a cidade colonizada por alemães oferece o melhor para casais e famílias e divertidas j
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Turismo Cruzeiro
opções de aventura na neve e na água. Vale passar o dia na florida e musical cidade de Frutillar, com os seus famosos jardins. Se der sorte de pegar uma época ensolarada, a subida até o topo do Vulcão Osorno também é indispensável, seja para praticar esportes de neve, seja apenas para apreciar a fantástica vista na subida feita por um teleférico. O visual formado pelo terceiro maior lago da América Latina de água doce, o Llanquihue, por vales e pela cordilheira é inesquecível. Há também o passeio no catamarã Cruce Andino, que faz a rota do Lago de Todos os Santos ou Esmeralda, pela Cordilheira dos Andes com vista para os vulcões Osorno e Pontiagudo, até a Ilha de Peulla, divisa com a Argentina e caminho para Bariloche, um grande Parque Nacional com hotel cinco estrelas e cenário de tirar o fôlego. S
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SERVIçOS Navimag www.navimagcruceros.cl Cruce Andino www.cruceandino.com CTS Turismo www.chileantravelservices.com onde fiCar Hotel Cumbres Patagônicas www.cumbrespatagonicas.cl Hotel Cambaña del Lago www.cabanasdellago.cl Hotel Patagônico www.hotelpatagonico.cl Hotel Solace www.solacehotel.cl Hotel Natura Patagônia www.hotelnatura.cl Hotel Colonos del Sur www.colonosdelsur.com.br
Subindo até o topo do vulcão Osorno, divertidas opções de aventura na neve
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www.gampernautica.com.br São Francisco do Sul | SC
ExpEdIção Mistralis
Velejando e pedalando pela Baía de Todos os Santos A aventura dessa edição começa logo após nossa participação na Regata Aratu-Maragojipe, com direito a alguns dias de folga no Aratu Iate Clube, tempo suficiente para a revisão do barco para as próximas travessias Por Felipe Caire
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arco preparado e velas içadas, partimos rumo à Baía de Todos os Santos. Passamos pela Ilha de Maré, Ilha dos Frades e Igreja do Loreto, onde pensávamos em pernoitar. Mas, como a velejada estava agradável, traçamos o rumo e continuamos velejando, entretanto algo não condizia com as informações da carta náutica. Percebemos que um banco de areia havia se deslocado bastante, pois a cor da água estava diferente e o mar mais agitado. Um aviso aos velejadores pouco experientes, nunca confie completamente nas cartas náuticas e sempre se mantenha atento à navegação. Como não havíamos programado essa velejada, tivemos que lutar contra a forte correnteza, um preço que
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pagamos pela mudança de planos, mas que valeu pelos momentos agradáveis e pela beleza da região. Chegamos a Maragojipe com o sol se despedindo.
dia para mergulharem. Um local pequeno, mas muito festivo e cheio de vida e alegria. j
Explorando a região de Maragojipe e Recôncavo Baiano Desembarcamos as bicicletas no píer flutuante e fomos conhecer a cidade numa pedalada leve. Pela frente tínhamos um píer com quase 350 metros de extensão, uma obra muito bonita, por onde transitam pequenos carros, motos, bicicletas e carroças. Ficamos impressionados com a cultura esportiva dos moradores. Todos os dias, e foram muitos dias que ficamos ancorados próximos ao píer, vimos pessoas se exercitando. Desde aposentados a jovens, que também aproveitam o fim do
No desembarque, pedaladas para conhecer a região
Maré baixa em Maragojipe. Pose para foto com os amigos suíços. Boas-vindas do pôr do sol em Maragojipe
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ExpEdição Mistralis
Quase todas as ruas são de paralelepípedos com muitas subidas e descidas. Uma cidade que ainda preserva suas tradições, tanto na pesca quanto na agricultura. Por todos os lados, pescadores em canoas movidas a vela e remo, saveiros de pena transportando mercadorias entre Salvador e a cidade de Coqueiros. Na Baía de Maragojipe, encontramos fundeados alguns veleiros, a maioria de estrangeiros. Fizemos amizade com um casal de suíços que deixou sua vida atribulada e foi velejar pelo mundo. Somente em Maragojipe, eles passaram mais de 45 dias, prova de como o local é aprazível. Com nossos novos amigos, que também levam a bordo suas bicicletas, fomos visitar a Praia do Pina, um local com vários quiosques que oferecem um pouco da culinária local. Uma pedalada tranquila pela cidade e alguns quilômetros de estrada de terra pela frente. A Praia do Pina existe apenas quando a maré está
baixa, com maré cheia a água toma conta da faixa de areia e lama. No dia seguinte resolvemos fazer uma pedalada mais longa e cansativa. Logo no começo, um sinal da dificuldade. Uma placa de boas-vindas e volte sempre
lados. Ao pedalarmos, deparamonos com o autêntico estilo colonial da cidade, refletido nas praças, nas ruas, nas diversas ladeiras, casas e monumentos. Cachoeira recebeu o título de Cidade Monumento Nacional e pudemos comprovar seu
Com as bicicletas, conseguimos percorrer longas distâncias sem a preocupação de pegar alguma condução nos recebia com uma bela subida. A pedalada toda segue próxima ao Rio Paraguaçu e podemos ver a forte movimentação das embarcações locais. Um cenário muito bonito, mas ao mesmo tempo muito quente. Depois de percorrermos 25 quilômetros chegamos à cidade de Cachoeira. Com as bicicletas, nós nos sentimos livres e conseguimos percorrer grandes distâncias sem termos que nos preocupar em pegar alguma condução. Cachoeira transborda história por todos os
merecimento na exuberância dos sobrados que mostram a riqueza da época da nobreza do Brasil Império. Conhecemos as duas fábricas de charutos da região, o Museu Hans Bahia e diversos outros ateliês e pontos históricos das duas cidades divididas apenas por uma bela ponte de ferro de mão única. Depois de visitarmos as cidades de Cachoeira e São Félix, compramos algumas lembranças e comidas típicas antes de voltar. Hans Peter, nosso amigo suíço, colocou as três bicicletas no
A bordo do veleiro Mistralis passamos ao lado da Igraja de Nossa Senhora do Loreto. Já em Iguape, preparamo-nos para fundear
Pausa nas pedaladas para curtir a cachoeira do Rio Cachoeirinha e vista panorâmica da cidade de Cachoeira
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táxi e voltou acompanhando as mulheres. Eu regressei pedalando e lutando contra o sol, o asfalto quente e as diversas subidas. Chegando novamente ao barco, hora de descansar. No dia seguinte fomos à feira semanal da região, compramos tudo de que precisávamos e abastecemos o barco para mais
uns bons dias. Aproveitamos e fomos conhecer o artesanato local. Descansamos cedo e preparamo-nos para mais um dia de exploração pela região, dessa vez pelo mar. Recebemos o casal suíço, levantamos a âncora, içamos a vela e pela frente teríamos como destino o Convento de Santo Antônio do Paraguaçu, o primeiro
a ser estabelecido no Brasil pela congregação franciscana. Sua construção teve início em 1649 e seu interior era repleto de obras de arte. No convento funcionou um noviciado e um pequeno hospital. Em 1855 o Império proibiu a admissão de noviços. Depois o convento foi abandonado e fortemente espoliado. Somente j
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ExpEdição Mistralis
em 1941 o imóvel foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que tem realizado trabalhos de conservação e restauração das imagens. Um lugar com uma energia muito forte e uma beleza que só pode ser comprovada pessoalmente.
margem esquerda do rio. Sempre com profundidades acima dos 3,5 metros. Depois de fazermos uma curva acentuada, deparamonos com uma enorme igreja, fundeamos o Mistralis em frente e fomos explorar a região a pé. Iguape é uma pequena vila de pescadores e agricultores locais. O que mais chama a atenção é a Igreja Matriz de Santiago do
Navegando, pedalando ou caminhando, percorremos mais uma etapa de nossas travessias, conhecendo as belezas do Brasil Mais uma vez mudança de planos, e resolvemos nos aventurar subindo o rio. Agora já não contávamos com nenhuma carta náutica local e subimos o rio com a experiência adquirida em anos de navegação. Até Santiago do Iguape, tínhamos pela frente pouco mais de 5 milhas náuticas, que foram percorridas tranquilamente costeando a
Iguape, uma construção que nunca chegou a ser concluída. Fato que pode ser comprovado ao visitarmos o seu interior. Possui um pé-direito impressionante, no seu interior sentimo-nos pequenos ao olharmos para o teto. Ainda no interior da igreja encontramos uma lápide do major Manoel Francisco Ramos Barreto, condecorado com a medalha da
guerra da Independência, um monumento marcante para os visitantes. Depois de visitarmos a região, levantamos a âncora e nos despedimos de nossos amigos. Agora era hora de nos prepararmos para continuarmos com nossas travessias oceânicas pelo Brasil e recebermos nossos tripulantes. Esses dias que passamos em Maragojipe, pedalando, velejando e caminhando pela região foram nossas merecidas férias desde 2008 quando terminamos a reforma do veleiro Mistralis e retomamos nossas atividades no mar: cursos de vela, treinamentos empresariais e travessias oceânicas. Pela frente, algumas centenas de milhas até o Recife, caminho até Fernando de Noronha, assunto para a próxima edição. S
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Para saber mais detalhes dos locais visitados e conhecer nossos próximos passos, visitem nossa página na internet: www.mistralis.com
Convento de Santo Antônio do Paraguaçu. Ao lado, a pureza de um pescador da região estampada em um sincero sorriso
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João Paulo. Um percurso de quase 2 mil quilômetros exige uma preparação muito grande. Mais do que o treinamento físico, deve-se estar em condições de permanecer quase oito horas por dia dentro do espaço restrito de um caiaque. A cada quatro ou cinco dias encontraremos pequenas cidades onde realizaremos pesquisas e aproveitaremos para descansar de dois a três dias, dependendo do material que pode ser coletado. Além do treinamento no Rio Guaíba, barragens, lagunas litorâneas e Laguna dos Patos, realizamos descidas no Rio Camaquã preparando-nos para a grande jornada.”
ExpEdição Caiaque
O desafio em etapas De caiaque pela Bacia Amazônica. Pesquisa e aventura
Desafiando o Rio-Mar Uma aventura de caiaque nos caudais da Bacia Amazônica Por Felipe Caire
O
projeto Desafiando o Rio-Mar, de Hiram Reis e Silva, reúne suas grandes paixões: a Amazônia e a canoagem. Com 60 anos de idade, Hiram é coronel da reserva de Engenharia do Exército, professor do Colégio Militar de Porto Alegre e palestrante consagrado em assuntos relativos à Amazônia brasileira. Seu projeto tem o objetivo de planejar e executar expedições
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de caiaque pela Bacia Amazônica. Para viabilizar e percorrer toda essa extensão, ele foi dividido em cinco etapas, a serem realizadas entre os meses dezembro e janeiro, durante o período de férias escolares, de 2008 a 2012. Até agora, mais de 3.500 quilômetros foram percorridos, entre os Rios Solimões, Negro e parte do Amazonas. “O projeto não é apenas uma descida de caiaque, visa a conhecer as peculiaridades locais, observando e analisando história, flora, fauna, hidrografia e povos da floresta”, comenta Hiram. “O esforço exigido diariamente, que causa espanto a tantos, foi minuciosamente planejado, levando em conta a velocidade da correnteza, o desempenho do
A primeira etapa do projeto, realizada em dezembro de 2008, foi a descida do Rio Solimões, que resultou na edição do livro Desafiando o Rio-Mar: Descendo
Etapas do projEto
1ª Fase - dez. 2008/jan. 2009 - Tabatinga j Manaus = 1.700 km 2ª Fase - dez. 2009/jan. 2010 - S.G.C j Manaus = 953 km 3ª Fase - dez. 2010/jan. 2011 - Manaus j Santarém = 953 km 4ª Fase - dez. 2011/jan. 2012 - Porto Velho j Santarém = 1.790 km 5ª Fase - dez. 2012/jan. 2013 - Santarém j Belém = 876 km
o Solimões. A segunda etapa, em 2009, foi a descida do Rio Negro. A terceira etapa, em 2010, foi a descida do trecho do Rio Amazonas de Manaus a Santarém. A quarta etapa iniciada este ano será a
decida do Rio Madeira e trecho do Amazonas, de Porto velho a Santarém. E a última etapa, em 2012, terá início em Santarém e conclusão em Belém – totalizando os 6.170 quilômetros planejados. S
caiaque, locais de parada, etc. Porém, o mais importante numa empreitada dessa natureza é o preparo psicológico para, ao final do deslocamento, ser capaz de continuar com as atividades de pesquisa nas comunidades locais. A missão não é somente remar, mas interagir e aprender com a selva, com o rio e a população ribeirinha.”
1.790 quilômetros, de Porto Velho a Santarém
A descida do Rio Madeira teve início dia 22 de dezembro, com duração de aproximadamente um mês até a sua foz. Da foz do Madeira até Santarém serão mais dez a doze dias de viagem. “Na próxima expedição serei acompanhado pelo meu filho
Ao longo do trajeto minuciosamente planejado, Hiram conhece as peculiaridades locais
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Um sonho de consumo ao seu alcance
A ausência de taxas de juros elevados torna o preço final do produto mais baixo
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Consórcios náuticos surgem como uma nova possibilidade de adquirir barcos e lanchas sem os juros do financiamento Por Amanda Kasecker
A grande vantagem dos consórcios, segundos os representantes do ramo, é a ausência de taxa de juros, que torna o preço final do produto mais baixo do que por meio de financiamento. Isso porque no consórcio é cobrada apenas uma taxa de administração e uma taxa de adesão. Essa característica também acaba sendo atrativa para aqueles consumidores que já dispõem de um barco e pretendem apenas trocá-lo por um mais novo. A Unilancer é outra administradora que aposta no segmento e recentemente firmou
uma parceria com a YachtBrasil para atender à demanda do público que mais tem se interessado por esses consórcios: o AAA. “Os consórcios de barcos realmente estão sendo feitos por empresários bem-sucedidos com família ou por altos executivos que buscam um lazer com caráter de exclusividade
e de alto status”, conta Élcio Monteiro, diretor do Consórcio Unilancer em São Paulo. Richard Euest, supervisor da área comercial da Embracon Consórcios, também confirma que até o momento quem procura se informar sobre os consórcios náuticos é um público que procura lazer e j
A modalidade ainda é pouco praticada no Brasil, mas promete tornar-se um mercado bastante promissor
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omprar barcos, lanchas, jet skis pode não ser mais um sonho de consumo tão distante. Há cerca de dois anos, algumas empresas, aproveitando o crescimento da área de bens náuticos no país — o setor náutico tem perspectiva de crescimento de 10% ao ano —, começaram a investir nos consórcios de embarcações náuticas. A modalidade ainda é pouco praticada no Brasil, mas promete tornar-se um mercado bastante promissor. De olho nesse mercado, a Racon Consórcios lançou em 2009 um consórcio para esses bens. Segundo o gerente da Racon Florianópolis, Jorge Bof, há um grande espaço para o crescimento desse segmento, principalmente em Santa Catarina. A unidade catarinense comercializa em média R$ 600 mil em créditos para veículos náuticos por mês. “Estamos conseguindo ganhar a confiança deste público consumidor e as expectativas são animadoras”, avalia Jorge.
Consórcios estão sendo feitos por empresários bem-sucedidos e com família
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consórcio Náutico
Jet ski é uma das modalidades mais procuradas
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diversão. “As grandes empresas que trabalham com pesca, por exemplo, ainda não estão tão atentas a isso, mas é uma alternativa bastante interessante. Só depende de uma programação”, pondera. Entre as embarcações mais procuradas pelo consumidor em busca de lazer, o diretor da Unilancer afirma que o maior volume está na faixa que varia de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. Porém, existem cotas dos mais variados valores. A contemplação do consórcio pode ser feita por meio de lances, quando o consorciado se dispõe
a dar um alto valor para levar a bolada, ou então pelos sorteios, que alimentam a esperança mês a mês de quem tem seus pagamentos em dia.
Como adquirir um barco através de um consórcio?
As cotas são individuais, podem ser compradas por empresas ou pessoas e dão direito a uma carta de crédito. O consórcio náutico funciona como os consórcios tradicionais de carros ou imóveis, já conhecidos entre os brasileiros. Forma-se um grupo com um objetivo em comum e através do pagamento da parcela mensal dos
As condições de pagamento geralmente vão de 60 a 120 meses (5 a 10 anos) 52
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participantes são entregues os bens, por contemplações através de sorteio ou lance. Há algumas administradoras de consórcio que dispensam a necessidade de se formar um grupo fechado específico para a compra de um barco, por exemplo. Fecha-se apenas um valor total e, quando contemplado, o consumidor pode adquirir o bem que desejar, desde carros até barcos. As condições de pagamento geralmente vão de 60 a 120 meses (5 a 10 anos). Para entrar em um grupo, o consórcio cobra uma taxa de administração que varia conforme o número de meses e o valor total do bem – geralmente entre 12 e 15%. Alguns grupos também possuem uma taxa de adesão, diluída nas 10 primeiras parcelas, que gira em torno de 1,5%. S MY
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Conversamos com 11 estaleiros que nos apresentaram 23 lanchas para diversão, passeio e lazer. Alguns dos melhores barcos fabricados no Brasil, ideias para quem pretende entrar em alto estilo no mundo náutico. Por Amanda Kasecker, Marcelo Buda e Thaís Zago
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O primeiro barco
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De acordo com as estatíticas do mercado, uma lancha de proa aberta com até 26 pés é o primeiro barco do brasileiro que decide fazer a sua estreia no mundo náutico. Como existem muitas opções no mercado, a escolha de modelo e fabricante nem sempre é fácil. O primeiro passo é definir suas prioridades, selecionar alguns estaleiros e conhecer suas linhas de produção. O tamanho e o estilo do barco vão depender muito do valor disponível para investimento e, até mais importante do que isso, para qual função a sua primeira embarcação será destinada. Às vezes um barco mais atraente, e mais caro, pode não atender ao fim que se deseja. Alguns modelos são projetados para navegar com mais velocidade, enquanto outros são mais destinados a passeios
O primeiro passo é definir suas prioridades, selecionar alguns estaleiros e conhecer suas linhas de produção
casuais. Em todos os casos, os projetos de barcos de proa aberta são adaptados para navegação em águas abrigadas, rios ou lagos, não podendo ser utilizado em oceano aberto. j
A poucos metros da superfície, a sensação de velocidade é ainda maior
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ma lancha pequena de proa aberta é aquele típico barco de passeio na faixa dos 17 pés aos 26 pés, com capacidade para até 12 pessoas, geralmente projetado para uso recreativo e que tanto vemos pelos rios, lagos e costa do Brasil. São embarcações que não possuem cabine, mas uma área de estar na proa com assentos na frente do posto de comando. Para a prática de diversos esportes náuticos, como esqui aquático, wakeboard, entre outros, são os mais adequados. Embora os modelos disponíveis no mercado nacional possam parecer muito semelhantes, cada um tem suas especificações e vantagens. O diferencial está nos detalhes.
Emoção a bordo O prazer de pilotar uma lancha de proa aberta é valorizado por causa da proximidade do barco com a água. A poucos metros acima da superfície, a sensação de velocidade é maior e, quando habilmente navegado
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através das ondas, as manobras proporcionam ainda mais emoção. A visão do piloto é excelente, e os passageiros da proa podem olhar para a frente sem qualquer obstrução. Navegar como passageiro acomodado na área da proa é também uma sensação muito agradável, pois permite aos tripulantes desfrutar de uma brisa num passeio tranquilo ou viver momentos de adrenalina, dependendo da velocidade e das manobras.
Para a prática de diversos esportes náuticos, como esqui aquático, wakeborad, entre outros, são os mais adequados
Navegar como passageiro acomodado na área da proa é uma sensação muito agradável
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Opções de escolha Para passeios em águas abrigadas, o conforto do passageiro é muito importante, portanto a lancha deve ter muitos assentos. Um barco bem equipado inclui itens como assentos acolchoados, para-brisa, capota removível, equipamento de som, geladeiras, pia, mesinha de apoio, suporte para copos, plataforma de popa com escada, chuveiro de água doce, entre outras características que são planejadas para melhorar o conforto dos passageiros. O que difere mesmo uma escolha de outra é para qual função o barco será utilizado. Esquiadores de água em lagos, por exemplo, podem apreciar as lanchas menores, que produzem ondas do tamanho ideal para o esporte. Modelos maiores são capazes de navegar em
O que difere mesmo uma escolha de outra é para qual função o barco será utilizado
ondulações com facilidade, sendo os preferidos para costa ou grandes lagos. Há ainda aqueles que priorizam o máximo aproveitamento de espaço para tripulantes, com bom comprimento e proa arredondada, permitindo muitas pessoas a bordo. O projeto do casco de um barco é desenhado em função de como a embarcação será utilizada e do tipo de água em que irá navegar. Para águas abrigadas com ondulações, o ângulo no V do casco não precisa
O projeto do casco é desenhado em função das condições de água em que o barco vai navegar
ser grande. Lanchas pequenas de proa aberta têm, normalmente, V moderado, entre 17 e 21 graus, o que garante estabilidade e desempenho sem a necessidade de um motor potente.
Vantagens da proa aberta
Ideal para passeios curtos ou prática de esportes como forma de lazer
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É comum encontrar versões de uma mesma lancha nos modelos de proa aberta e proa fechada. Uma lancha de 26 pés na versão proa fechada, por exemplo, custa mais caro – em torno de 20 a 30%. Além disso, o custo de manutenção é maior. Como o peso médio é de 400 kg a mais do que na versão de proa aberta, exige motor mais potente e maior consumo de combustível. Se a sua opção é por uma lancha para navegar em águas tranquilas, passeios curtos ou prática de esportes como forma de lazer, a pergunta é: vale a pena levar 400 kg a mais toda vez que for passear ou é melhor ter mais espaço para circulação e para um número maior de passageiros? Para navegar em família ou uma turma grande, o espaço extra na proa oferece assentos para até três pessoas ou mais, sem comprometer o conforto dos demais. Vale lembrar que o limite de pessoas a
bordo é regulamentado pelo peso do barco e não pelo número de assentos disponíveis.
Um leque de opções Conversamos com representantes de 11 estaleiros nacionais, que nos apresentaram 23 opções de lanchas de proa aberta disponíveis no mercado. Uma grande lista de barcos com soluções interessantes, para navegar nesse verão aproveitando o sol. Escolha o seu, entre em contato com o estaleiro, faça sua avaliação e seja bem-vindo ao mundo das águas. Com tempo bom, bom mesmo é navegar! j
Mais espaço para circulação e para um número maior de passageiros
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Capa pROa aBERTa phOENIx BOaTs
CaPa PROa aBERTa PhOENIx BOaTs
A 235 Platinum tem diferenciais exclusivos, como para-brisa de vidro temperado e bordas acolchoadas
A 230 Plus é um modelo para esqui e wakeboard, com motor de popa que garante maior velocidade e aceleração
A 230 Classic é um modelo elegante, com para-brisa alongado e casco step turbo que garante maior desempenho e agilidade
Forte apelo visual Há 31 anos a Phoenix fabrica embarcações de esporte e lazer de variados tipos. O estaleiro destaca-se pela capacidade e profissionalismo na produção de barcos com forte apelo visual, avanço tecnológico e conceitual. Hoje é um dos maiores produtores de barcos do Brasil, buscando tecnologia de ponta no mundo, eficácia de produção e otimização dos custos das embarcações. A linha de proa aberta da Phoenix conta com cinco opções: a 190 Plus, a 195 Platinum, a 230 Plus, a 230 Classic e a 235 Platinum. www.phoenixboats.com.br j
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A 195 Platinum tem uma boa plataforma de popa, ideal para conciliar passeio com a prática de esportes radicais
A linha de proa aberta da Phoenix conta com cinco opções: 190 Plus, 195 Platinum, 230 Plus, 230 Classic e 235 Platinum
A 190 Plus tem estilo esportivo e é bastante econômica devido a seu casco step turbo
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Capa pROa aBERTa VENTURa MaRINE
Capa pROa aBERTa VENTURa MaRINE
A 195 Confort, um dos barcos mais vendidos no país, tem diversos itens de série e capacidade para oito pessoas
A Ventura 175 tem capacidade para sete pessoas e, com o costado mais alto, proporciona maior segurança
Espaços valorizados O Estaleiro Ventura tem um repertório de quatro lanchas de proa aberta que estão entre as mais conceituadas do Brasil: a 175 Confort, a 195 Confort, a 230 G2 e a 250 Confort. Entre elas, um destaque em comum: o excelente aproveitamento de espaço interno, incomum em barcos de sua categoria. www.lanchasventura.com.br j
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O modelo 230, que já ganhou a versão G2 com excelente navegabilidade, tem um ótimo comprimento e um grande solarium de popa
O repertório de proa aberta da Ventura apresenta quatro lanchas: 175 Confort, 195 Confort, 230 G2 e 250 Confort
A Ventura 250, homologada para 12 pessoas, conta com banheiro, escada de acesso na popa e na proa e solário de popa rebatível com passagem central para embarque
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Capa pROa aBERTa SChaEfER YaChTS
Capa pROa aBERTa Way BRasIl
Projeto pensado para oferecer o máximo de conforto, potência e navegabilidade para uma embarcação deste porte
Barco de estreia do estaleiro paranaense inspirou toda a linha da marca Triton
Design consagrado Lançada em 2009 pelo estaleiro catarinense Schaefer Yatchs, a Phanton 260 Open é uma lancha com todas as características da versão cabinada, mas preparada para o uso em locais mais quentes. Com a proa aberta, pode ser utilizada em toda a sua extensão e acomoda até oito pessoas. O barco segue o design moderno que consagrou os modelos de 30 e 36 pés, tem excelente navegabilidade e ótima qualidade construtiva. www.schaeferyachts.com.br
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PERFILNÁUTICO
A primeira da família Triton A Phanton 260 Open é um barco leve e rápido, perfeito para as águas brasileiras
Desde 1984 investindo em conforto, segurança e potência, o estaleiro paranaense Way Brasil tem uma lancha de passeio que há muito tempo faz sucesso em águas brasileiras, a Triton 200 Open. Foi o primeiro barco da linha Triton do estaleiro, que deu origem a outros que seguiram suas características de qualidade e desempenho. www.waybrasil.com j
O projeto da Triton 200 foi colocado em prática no ano 2000, marcando uma nova fase da Way Brasil
PERFILNÁUTICO
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Capa pROa aBERTa COlUNNa YaChTs
Capa pROa aBERTa LaNChas CORaL
Com capacidade para nove pessoas, o modelo 235 é bastante indicado para ser o primeiro barco da família
Espaçosa e confortável, a Coral 21 tem dois divãs, mesa de centro e geleira com revestimento térmico
Crescimento da marca
Lanchas woodfree
Em 2011 a Colunna completou 20 anos de atividades. Ao longo do tempo, as embarcações do estaleiro vêm crescendo. Dos jets skis e jet boats aos primeiros barcos produzidos, que tinham 18 e 20 pés e hoje chegaram à marca dos 43 pés. A versão de 23,5 pés de proa aberta é um dos modelos de maior destaque: a 235 Open. www.colunna.com.br
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PERFILNÁUTICO
Lançada em 2008, a Colunna 235 Open é uma lancha de 23,5 pés com ótima navegabilidade, bom espaço interno e acabamento impecável
Todas as linhas dos barcos do estaleiro Coral têm o conceito de fabricação woodfree, que consiste em não usar madeira na fabricação. Este conceito também aperfeiçoa a navegabilidade, o espaço interno e o acabamento do casco e do convés. A Coral 21 é uma evolução da Coral 16 e tem capacidade para oito pessoas. www.lanchascoral.com.br j
Como em todas as embarcações do estaleiro, não se utiliza madeira na fabricação da Coral 21
PERFILNÁUTICO
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Capa pROa aBERTa EvOlvE BOaTs
Capa pROa aBERTa REal pOwER BOaTs
Na 225 Open diversos espaços foram melhor aproveitados e os estofamentos foram remodelados para dar um ar ainda mais esportivo ao acabamento
A Real 24 Class tem espaço de sobra para um bom passeio e ambiente bem aproveitado com diversos porta-objetos
Ainda melhor Com 22 pés de proa aberta, linha arrojada e esportiva, a 225 Open é conhecida por seu casco de ótima navegabilidade. Há seis anos no mercado – inicialmente sendo fabricada pelo estaleiro Evolution e atualmente pelo estaleiro Ocean Life –, a lancha agora está com um visual interno totalmente novo e requintado. Outro modelo de proa aberta que surgiu com a Evolution e foi aperfeiçoado pela Evolve é a 265 Open, com novidades bastante interessantes. www.evolveboats.com.br
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PERFILNÁUTICO
Excelente aceitação A 265 Open vem com banheiro fechado a bombordo de série e possui escada de acesso à proa
Desde 1986 o estaleiro Real Power Boats já vendeu mais de 9 mil barcos para todo o Brasil. Na categoria proa aberta são quatro modelos disponíveis, com destaque para dois deles: a Real 24 Class com bons sofás com porta-objetos e a Real 250 Sport, uma das lanchas mais comercializadas no mercado nacional. www.realpowerboats.com.br j
Com 25 pés, a Real 250 sport acomoda dez pessoas e pode vir com acessórios opcionais como churrasqueira e TV LCD
PERFILNÁUTICO
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Capa pROa aBERTa FIBRaFORT
Com perfil esportivo e excelente navegação, a Focker 205 apresenta detalhes exclusivos de série, como assento no degrau de acesso ao convés, console com porta-copos e rack para som
Capa pROa aBERTa ECOmaRINER
Destaque para a Ecomariner 25, cujo aproveitamento do espaço interno permite mobilidade aos passageiros A 190 Style, que já recebeu prêmios de destaque em sua categoria, leva até sete passageiros por águas abrigadas e pequenos percursos
Familiar e esportiva O estaleiro catarinense Fibrafort também oferece boas opções para quem procura uma lancha de proa aberta. No total são três modelos: a Focker 190 Style, indicada para quem pratica esportes náuticos; a Focker 205, com espaço de convivência para oito pessoas; e a Focker 240, com compartimento no convés com opção para banheiro. www.fibrafort.com.br
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PERFILNÁUTICO
A Focker 240, com espaçoso cockpit com capacidade para oito passageiros, é uma excelente opção para família e prática de esportes náuticos
Conforto em passeios A linha de construção das embarcações da Ecomariner começou em 1996, com um modelo de 14 pés. Hoje o estaleiro pernambucano produz barcos de diversos tamanhos – até 55 pés – e representa o Nordeste como um dos maiores fabricantes de embarcações do país. No segmento de proa aberta, a opção é a Ecomariner 25, uma lancha com boca larga que proporciona um bom planeio em água lisa. www.ecomariner.com.br j
A Ecomariner aposta no custo-benefício de suas lanchas, produzidas com alto padrão de qualidade
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Capa pROa aBERTa FS YaChTS
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Com espaço para nove pessoas, a FS 230 Sirena tem muitos acessórios, banheiro fechado, solário e a plataforma de mergulho com acesso facilitado à água
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Compactas com luxo Em 2011 o estaleiro catariense FS Yachts voltou às suas origens com o lançamento de compactas embarcações de luxo com motor de popa, feitas para navegação ágil e agressiva com baixo consumo e muita segurança. Dois modelos de proa aberta fazem parte desta lista: a FS 200, que representa muito bem as qualidades de construção e navegabilidade características da marca, e a FS 230 Sirena, que tem como principal diferencial o motor centro-rabeta que permite ganho de área útil na embarcação. www.fsyachts.com.br S
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PERFILNÁUTICO
A FS 200 apresenta uma nova tendência de design, com a proa triangular, permitindo um grande aproveitamento de espaço e acomodação para até sete pessoas
PERFIL
Sea Ray SpORT BOaTS www.Yachtbrasil.com
Velocidade e estilo
YachtBrasil traz ao país os modelos mais esportivos da Sea Ray Por Rafaella Malucelli
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PERFILNÁUTICO
Os sports boats que chegam ao Brasil vão de 17 a 30 pés
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Sea Ray SpORT BOaTS
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Sea Ray Brasil está investindo cada vez mais no potencial do mercado brasileiro para barcos esportivos. A mais recente novidade é a chegada dos sport boats do estaleiro para 2012. Serão nove diferentes modelos de três linhas que vão de 17 a 30 pés. Até o momento a Sea Ray estava presente no país com apenas uma linha da sua variada gama de barcos, a Sundancer, com lanchas entre 24 e 61 pés e cabine fechada. Agora a aposta é no perfil mais esportivo, para day cruiser. As lanchas
devem estar navegando em águas brasileiras em abril, e alguns modelos já estão sendo comercializados. As pretensões da Sea Ray no país são grandes, a começar pela instalação de uma fábrica do estaleiro em Joinville, Santa Catarina, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2012. A intenção é produzir por aqui alguns modelos da linha sport cruiser e continuar importando barcos de todas as linhas da companhia.
as pretensões da Sea Ray no país são grandes, incluindo uma fábrica em Joinville (SC)
300 Sundeck, barco de convés largo e proa espaçosa
Sport boats chegando
260 Sundeck, mistura inteligente entre um barco esportivo e de luxo
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Robert Cox coordena as operações da Sea Ray na América Latina, direto dos Estados Unidos. Ele comenta porque, por meio da parceria com a YachtBrasil – representante da marca no Brasil –, decidiu trazer os modelos sport boats ao país: “Queremos mostrar ao mercado local a qualidade dos barcos. Independente do tamanho, a Sea Ray é uma marca que possui o mais alto percentual de fidelidade do mundo – clientes Sea Ray compram outra Sea Ray. Comercializando os modelos sport boats no Brasil, estamos preparando o terreno para a futura venda de barcos maiores da marca (sport cruisers, sport yachts e yachts) nos anos seguintes.” Três linhas dos modelos sport boats estão chegando ao país: SP (Sport), SLX (Select Executive) e SD (Sundeck). Todos os barcos são classificados como j
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PERFIL
água, tornando-se desta forma uma boia salva-vidas para os passageiros em caso de acidente.
Sea Ray SpORT BOaTS
Itens de série
Apesar de não possuir nenhuma adaptação específica para o mercado brasileiro, pois a linha é montada com vários opcionais já voltada para o mercado internacional, Robert declara que com essa variedade se torna possível adaptar-se à cada cliente. “Os barcos sempre oferecem inúmeras opções e isto faz com que uma Sea Ray possa se adequar às necessidades e às j
Os barcos Sea Ray oferecem inúmeras opções que se adéquam às necessidades do proprietário 300 SLX, sofisticação e espírito esportivo
bowriders – barcos de velocidade, com característica esportiva, cabine aberta e assentos de proa.
Diferenciais
A preocupação com segurança é uma característica marcante dos barcos da Sea Ray, explica Robert. “Toda Sea Ray é construída seguindo as restritas normas da NMMA (National Marine Manufacturers Association) e do ABYC (American Bureau of Yacht Construction).” Giovanni Luigi, CEO da YachtBrasil, concorda dizendo que os padrões de qualidade e tecnologia embarcada são os pontos fortes da marca. Um exemplo do benefício em seguir normas federais norte-americanas é que os barcos de até 26 pés da linha sport boat possuem o sistema de flutuação positiva, isto é, os barcos são capazes de flutuar mesmo se estiverem completamente inundados de
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PERFILNÁUTICO
230 SLX, alto desempenho e conforto
PERFILNÁUTICO
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PERFIL
Sea Ray SpORT BOaTS
preferências de cada mercado, simplesmente ao se escolher as opções corretas quando se compra o barco.” Entretanto, além dos opcionais, Robert acredita que o que vai cativar os brasileiros é a quantidade de itens de série das sport boats. “Os barcos vão surpreender pela quantidade de itens, como por exemplo os toldos e lonas de cobertura, equipamento de som, instrumentação completa no painel, caixa de âncora, luzes, etc. Vamos mostrar que, mesmo em barcos pequenos, é possível fazer produtos muito diferentes, uma vez que
210 SLX, perfil elegante e espaço interior
se tenha a tecnologia, o design, os recursos e a experiência que a Sea Ray tem.”
Modelos da linha no Brasil
Os modelos sport boats da Sea Ray são formados por seis linhas: Sport, Sundeck, Overnighter, SLX, Weekender e Sun Sport, das quais três inicialmente foram selecionadas para vir ao Brasil (Sport, SLX e Sundeck). Cada linha tem suas características, porém alguns itens são comuns a todos os modelos. j
270 SLX, grande quantidade de itens de série
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PERFILNÁUTICO
A diversão começa em qualquer barco: Sport, SLX ou Sundeck PERFILNÁUTICO
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PERFIL
Sea Ray SpORT BOaTS
Os barcos da linha Sport são ótimos para passeios e prática de esportes aquáticos Lauderdale Boat Show em outubro de 2011. Possui várias opções de cores e linhas mais elegantes.
Linha SLX – Select Executive
Oferece mais sofisticação sem perder o espírito esportivo. Os modelos variam de 20 a 30 pés. Quatro estarão em mares brasileiros: 210 SLX, 230 SLX, 270 SLX e 300 SLX. Todos possuem alto desempenho e sofisticação em navegar, com vários opcionais para diferentes gostos. j
200 Sundeck, uma mescla entre uma bowrider e um deck boat
O acabamento é umas das principais preocupações para fundamentar o estilo esportivo com sofisticação das sport boats. Em todos os barcos, há uma porta nas passagens para a proa que protege o cockpit do vento. Os bancos possuem espaço embaixo para guardar objetos, as almofadas dos assentos são fixadas por dobradiças e não ficam soltas como na maioria dos casos. Um destaque para os modelos de até 23 pés é que virão com a carreta de transporte original.
Linha Sport
Para aqueles que estão iniciando no mundo náutico e que não abrem mão da qualidade mesmo em modelos mais simples. Tem linhas esportivas, são ótimos para esportes aquáticos, ótima performance e desempenho. O modelo SP 190 que é o mais novo da linha, recém-lançado no Fort
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190 SP, para quem não abre mão da qualidade mesmo em barcos menores
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PERFIL
Sea Ray SpORT BOaTS
Linha SD – Sundeck
Caracterizada como uma lancha de luxo de linha intermediária, os modelos Sundeck oferecem uma mistura inteligente entre um barco esportivo e de luxo. A linha surgiu de uma mescla entre uma bowrider e um deck boat, cujo produto final foram barcos de convés mais largo, proa mais espaçosa, banheiro mesmo nos modelos menores, escada na popa e na proa. S
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240 Sundeck, para esportes ou lazer, um barco acima da média
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SeSSa CrUISer 44 www.sessamarine.com
Da Itália para o verão brasileiro Um barco veloz, com design italiano e que promete garantir muito lazer durante a temporada de verão pelo litoral do Brasil Por Rafaella Malucelli
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nova Cruiser da Sessa Marine lançada simultaneamente no Brasil e na Europa em outubro de 2011, é um barco de médio porte com a sofisticação de um grande iate de luxo. A proposta tem no aproveitamento de espaço interno e na navegabilidade confortável os pontos altos. Depois de seis meses instalada em terras brasileiras em parceria com a Intech Boating no estado de Santa Catarina, a empresa italiana já colhe frutos e está em plena produção das cerca de 50 encomendas que já possui para o próximo ano. A Cruiser 44 foi produzida no centro de desenvolvimento da Sessa em Bérgamo, na Itália, mas já foi pensada para o promissor mercado brasileiro com olhos no verão de 2012. j
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SeSSA CrUISer 44
“A C44 foi destaque de lançamento no São Paulo Boat Show, assim como na Europa, na feira náutica de Cannes”, conta José Antonio Galizio Neto, sóciodiretor Sessa Marine Brasil. “A aceitação do público brasileiro superou nossas expectativas. Já durante os testes realizados no mês de novembro na Marinas Nacionais do Guarujá, litoral de São Paulo, a C44 teve sucesso absoluto.” Com característica esportiva, conforto e design interno, o lançamento agradou ao público principalmente pelo desempenho. “São 38 nós de velocidade top e velocidade de cruzeiro bastante confortável aos 30 nós”, destaca Neto. O proprietário do barco na hora da compra pode optar pela propulsão de dois motores Volvo IPS 500 ou IPS 600. Além disso, a C44 possui um casco com boas condições de navegação e capacidade de manobra. A Cruiser também possui uma ampla plataforma de popa hidráulica.
Por dentro e por fora
O que também chama bastante a atenção no modelo é a valorização dos espaços, tanto externo quanto interno, bem como a luminosidade das cabines. “O espaço de cockpit que proporciona o convívio de até 12 pessoas com muito conforto, a garagem para jet ski ou bote inflável, raro na categoria, o requinte no acabamento, marca registrada da Sessa Marine e o layout interno das duas cabines e dos dois banheiros foram os destaques para o público brasileiro”, exemplifica Neto. j
Desempenho de uma lancha esportiva e conforto de um iate de luxo
Acabamento refinado com materiais inovadores e móveis de famosas marcas italianas
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Cabines com pé-direito alto, com 1,89 metro
Um barco para pessoas de bom gosto que buscam versatilidade na água
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SeSSa CrUISer 44
O barco ainda conta com uma cobertura hardtop elétrica e um sistema de ar condicionado para o cockpit, que possui ainda com um confortável sofá em formato de U. Um dos sofás de popa transformase em um amplo solário para banho de sol. O italiano Massimo Radice, vice-presidente da Sessa Marine, ressalta os detalhes que fazem diferença no mercado nacional. “O acabamento dos acessórios com geladeira, ice maker, televisão e churrasqueira são os pontos fortes para uso no verão brasileiro.”
Ideal para saídas diárias e também para cruzeiros e férias a bordo Compostas por duas suítes, as cabines da C44 possuem ampla luminosidade e espaço valorizado. “A cabine máster no centro do barco traz uma maior estabilidade e menor barulho das ondas; os amplos vitrais dão uma visibilidade maravilhosa do mar”, conta Massimo. As duas cabines possuem pé-direito alto, com 1,89 metro de altura. A sofisticação do projeto interno do barco fica por conta de materiais inovadores e móveis das mais famosas marcas italianas. “Estas qualidades são resultado do cuidado e da preocupação da Sessa Marine para com a ergonomia e a funcionalidade de seus projetos”, completa Neto. O modelo ainda vem com gerador, ar-condicionado, GPS, iluminação aquática e rádio comunicador VHF.
Para brasileiros de bom gosto
Massimo Radice destaca que o modelo C44 é para pessoas em busca de versatilidade na água, “um cliente que quer um produto de qualidade elevada, que gosta de conforto e que usa a lancha para saídas diárias, mas que também planeja cruzeiros e férias a bordo”. Neto completa: “A C44 é uma embarcação especial, possui desempenho de uma lancha esportiva, conforto e requinte de um iate de luxo. Foi concebida para clientes especiais que querem j
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PERFILNÁUTICO
Posto de comando bem equipado, excelente espaço na plataforma de popa e cobertura hardtop elétrica
Bem ao gosto do brasileiro, a plataforma de popa é muito agradável
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PERFIL
deseja que a lancha proporcione: prazer, conforto, paz e momentos relaxantes com os amigos e familiares.
SESSa CrUISEr 44
Excelente aceitação unir esportividade e agilidade ao conforto e convívio com familiares e amigos.” Tanto na Europa, quanto no Brasil, Massimo vê o crescimento dessa categoria de iates. “O mercado de iates de 40 a 50 pés é um dos que mais crescem anualmente e é também um mercado que considero muito interessante. Isso porque são barcos com soluções e espaço característicos de cruzeiros, com um custo acessível e de fácil manutenção. A C44 é um iate excepcional para o mercado brasileiro, com um amplo cockpit e espaço ideal para um cruzeiro veloz.” Escolher um barco de tamanho médio, 40 pés, é uma decisão importante que deve levar em conta alguns aspectos fundamentais como onde se irá navegar, a infraestrutura disponível, as distâncias a serem percorridas e, principalmente, o que mais se
No Brasil o barco da Sessa mais comercializado é a C40, lançada pelo estaleiro com condições especiais para comemorar o primeiro ano da Sessa no país. Porém o sucesso e a boa aceitação no mercado nacional estão fazendo com que lançamentos de barcos produzidos aqui sejam antecipados. “No início do projeto, tínhamos uma expectativa conservadora, mas também audaciosa”, revela Neto. “Fomos de certa forma surpreendidos com a demanda. Todos os produtos estão com excelente aceitação e muito bem posicionados no mercado. O tripé construído entre a Sessa Marine, Intech Boating e seus representantes deu à marca confiabilidade e estrutura que o mercado reconheceu e aceitou rapidamente. Tanto que antecipamos o lançamento da Fly 45 de 2013 para 2012, que será lançada e apresentada ao mercado durante o mês de inauguração de nossa nova fábrica em março de 2012.”S C
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ESPECIfICaçõES TéCNICaS
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Pé-dIrEITO da CabINE 1,89 m alTUra NO baNhEIrO 1,89 m SOlÁrIO dE PrOa 2,2 x 2 m SOlÁrIO dE POPa 1,2 x 1,7 m
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bOCa 4,3 m
PESO SEm Carga 10 t TaNqUE dE COmbUSTívEl 1000 L TaNqUE dE ÁgUa dOCE 265 L TaNqUE dE ÁgUaS NEgraS 95 L
COmPrImENTO TOTal 14 m
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SUN OdySSey 44 dS www.md-bally.com.br
Jeanneau Design Paixão e “savoir-faire”. Este é o segredo de sucesso do estaleiro francês Jeanneau, uma divisão do centenário grupo Beneteau. Por Thaís Zago
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SUN ODySSey 44 DS
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Jeanneau é conhecida mundialmente por suas embarcações de luxo com nível de design de ponta, acabamento superior e alto desempenho. Resultado de uma combinação de fatores: a expertise de atuar há 54 anos no mercado e o conhecimento processual adquirido ao longo do tempo. O “savoir-faire”, ou “saber-fazer”, envolve uso de tecnologia a serviço da excelência, designers e arquitetos de renome, segurança no processo de construção, qualidade na escolha dos materiais e componentes e ideias inovadoras. O estaleiro possui 2.500 funcionários e uma rede de mais de 300 distribuidores em todo o mundo. Sua produção anual é de aproximadamente 5 mil barcos, e as fábricas estão concentradas na França, na Polônia e nos Estados Unidos. A boa notícia é que, assim como outros fabricantes internacionais, a Jeanneau está de olho no mercado brasileiro: “Só no Brasil é
Sun Odyssey 44DS, um veleiro com a classe Jeanneau
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possível navegar 12 meses por ano e, com o aumento do poder de compra dos brasileiros, será aqui a nossa porta de entrada para a América Latina, em países como a Argentina, o Chile e o Uruguai”, diz Jean-Paul Chapeleau, diretor-geral da Jeanneau. O responsável pelas vendas dos veleiros Jeanneau no Brasil durante os próximos anos é o grupo MD-Bally Mardiesel, empresa brasileira que atua no mercado náutico há 16 anos, representando exclusivamente marcas francesas, como Zodiac, Alliaura e Fountaine Pajot. Durante o Salão Náutico Internacional de Paris, realizado entre os dias 3 e 11 de dezembro, a Jeanneau lançou três novos veleiros, entre eles o Sun Odyssey 44DS. j
O grupo MD-Bally, empresa que atua no mercado náutico há 16 anos, representa os veleiros Jeanneau no Brasil
Philippe Briand é o responsável pelo desenho das linhas externas do modelo de 44 pés
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sUN Odyssey 44 ds
POUCOs dIas aNTes da realIzaçãO dO salãO NÁUTICO INTerNaCIONal de ParIs, a eqUIPe da Md-Bally MardIesel NOs CONCedeU UMa eNTrevIsTa exClUsIva, falaNdO das IMPressões da JeaNNeaU sOBre O MerCadO NaCIONal. PN: Como estão as vendas da Jeanneau no mercado nacional? MD-BALLY MARDIESEL: Nos últimos anos, vemos um crescimento acentuado do mercado em geral e, mais especificamente, dos veleiros Jeanneau. Hoje a flotilha Jeanneau no Brasil conta com cerca de 50 embarcações, das quais aproximadamente 50% comercializadas nos últimos três anos. PN: Como é percebido o crescimento do mercado? MD-BALLY MARDIESEL: O crescimento do mercado ocorreu em várias dimensões. A primeira delas foi geográfica - saímos do eixo Rio-São Paulo; hoje nossa presença no Sul e no Nordeste está em curva ascendente. Também tivemos um crescimento da clientela jovem, na faixa dos 35 a 45 anos, jovens bem-sucedidos, casais buscando novas formas de vida. Percebemos certa migração de proprietários de lanchas, procurando a vela como alternativa mais econômica e saudável. Verificamos que a procura
A cabine principal tem uma cama de casal bem grande, assentos individuais de cada lado e banheiro privativo
Sun Odyssey 44DS
O novo modelo da linha Deck Saloon é perfeito para viagens relaxantes e cruzeiros pela costa. Design inovador e materiais de altíssima qualidade tornam o veleiro sofisticado e extremamente confortável. As elegantes linhas externas foram desenhadas por Philippe Briand — designer da Jeanneau. Destaque para a espaçosa cabine de comando — com áreas dedicadas para comer, relaxar e navegar — mesa inovadora, projeto de leme duplo, casco e planejamento de vela modernos e compartimento especial para armazenagem de equipamento de snorkel.
agora é para barcos acima de 37 pés, com sensível incremento das vendas de veleiros acima de 50 pés. PN: Quais são as ações da MD-BALLY MARDIESEL para expandir as vendas da Jeanneau no Brasil? MD-BALLY MARDIESEL: Para fazer face à expansão do mercado, estamos investindo em pessoal, na melhoria de nossas instalações e processos, na ampliação de nossa rede de parceiros e assistência técnica (maior presença no Sul e no Nordeste), na divulgação de nossos produtos e na introdução de novos produtos e serviços. PN: Qual a expectativa da Jeanneau de comercialização para 2012? MD-BALLY MARDIESEL: Neste ano gostaríamos de destacar os produtos da linha Jeanneau Yacht, com modelos de 53 e 57 pés, e os lançamentos Sun Odyssey 509 e Sun Odyssey 44DS.
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Conforto absoluto
Na sala de jantar, mesa com regulagem de altura. A cozinha anexa é completa, tem gavetas especiais para garrafas e tampa deslizante para cobrir a pia
O projeto de interiores de Franck Darnet — designer da Flahaut — utilizou madeira de nogueira com acabamento fosco para dar um olhar contemporâneo, armários e estofados com acabamento em laca branca, detalhes em couro e em aço inox. Destaque também para a iluminação natural, j
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PERFIL
lata de lixo; e uma tampa deslizante para cobrir a pia e criar espaço adicional na bancada. O veleiro possui dois banheiros equipados com acessórios modernos, bancada, armários com laca branca, pia, chuveiro e piso de madeira vasado para escoar a água.
sUN OdyssEy 44 ds
visibilidade para o mar e ventilação, que tornam o ambiente claro e agradável. O salão principal é formado por sala de estar, sala de jantar e cozinha. A sala de estar possui um espaço para a inserção de equipamentos adicionais, como adega, geladeira extra ou microondas. Há também uma bancada com painéis elétricos centralizados, espaço para laptop e TV de tela plana. A sala de jantar possui mesa com perna telescópica que se transforma em mesa de jantar, de café, mesa de centro ou mesmo mais uma opção de acomodação. As inovações no design da cozinha são as gavetas especiais para armazenar garrafas, especiairias e até mesmo
Interior personalizado
Há duas opções de layout para as cabines: uma mais espaçosa, com a cabine grande para o proprietário na popa e uma cabine de hóspedes para a frente; outra com duas cabines de hóspedes para frente, uma delas com duas camas de solteiro, perfeito para famílias. São exclusividades da cabine do proprietário: um banheiro privativo, cama de casal grande nas dimensões 2 m x 1,9 m, abertura de porta em painel de popa, abundância de compartimentos de armazenamento e assentos individuais de cada lado cama. S
EspECIfICaçõEs TéCNICas CapaCIdadE pErNOITE 5 + 2 CabINEs 2 ou 3 baNhEIrOs 2
bOCa 4,24 m
CaladO 2,20 m COmprImENTO dO CasCO 12,99 m COmprImENTO Na lINha dE ÁgUa 12,00 m ÁrEa vélICa 81.5 m2 (padrão enrolada) 89.8 m2 (mastro clássico) pEsO (COm mOTOr) GTE 9.750 kg pOTêNCIa dO mOTOr 54 HP TaNqUE dE COmbUsTívEl 200 L TaNqUE dE ÁgUa 330 L prOjETIsTas Franck Darnet (Flahault Design) e Philippe Briand (Jeanneau Design)
COmprImENTO TOTal 13,34 m
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www.barracudacomposites.com.br
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SkI NaUTIqUe 200 www.nautique.com
A lancha que vale ouro Ideal para a prática de esqui áquatico, a embarcação utilizada nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara conquistou os brasileiros Por Amanda Kasecker
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pelo Brasil, mas foi a estreia para o grande público. Juliana Negrão, atleta brasileira que chegou às finais na categoria slalom do esqui no Pan de Guadalajara, a melhor colocação já alcançada pelo Brasil no esqui feminino, também esteve no Boat Show, dessa vez como representante da marca. “Percebemos que o público que é aficionado pelos esportes náuticos, seja esqui ou wake, realmente sabe como este barco está na frente em termos de desempenho.” Luke Webb, gerente de vendas da Miami Nautique esteve no Brasil para acompanhar o salão e saiu com j
SkI NAUTIqUe 200
O
estaleiro norte-americano Nautique é sinônimo de barcos especialmente criados para a prática de esportes. Fundado por W.C. Meloon em 1925, pouco mais de trinta anos depois — em 1957 — a empresa já começava a produzir a linha Ski Nautique, uma inovação para a época. Agora, a Nautique traz ao Brasil uma das melhores versões de produto voltado para a prática de esqui aquático: a Ski Nautique 200. A lancha apresenta todos os requisitos para competições de alto nível e agrada aos amantes do esporte.
Uma lancha que apresenta todos os requisitos para competições de alto nível
O design assimétrico do painel e para-brisas proporciona um campo de visão ampliado
Mas o que faz dessa lancha uma das embarcações mais elogiadas pelos atletas e uma das mais premiadas do mundo? Certamente parte dos méritos esportivos deste barco está em seu exclusivo casco Optimal Surface Control (OSC), de terceira geração. Olhando-o por baixo, é possível ver alguns detalhes e quinas - chamados de chines e steps —, pensados para proporcionar uma performance inigualável e evitar as marolas, justamente o que caracteriza a embarcação para a prática de esqui e não de wake. O design assimétrico do painel e para-brisas criam um campo de visão bastante ampliado. Outro detalhe é a posição do motor. Em movimento com a proa levantada, o motor fica em uma posição horizontal perfeita, o que permite o melhor fluxo de óleo e resfriamento do sistema, prolongando a vida do material. A tecnologia empregada facilita a vida do piloto, que pode controlar o formato e o tamanho da marola com o sistema Hydro-Gate com SportShift. Ou seja, no mesmo barco, você consegue a mais suave das marolas, para o slalom, ou ondas, formando rampas para saltos e manobras. No painel digital ainda é possível gravar a preferência de velocidade do barco, regulagem do trim e até o set list das músicas de acordo com a preferência de cada esquiador.
A prata da casa no mercado brasileiro Painel digital e memória de preferências para múltiplos esquiadores
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Em outubro no São Paulo Boat Show, a Nautique apresentou pela primeira vez a Ski Nautique 200 aos brasileiros. Já existiam alguns desses barcos navegando
O piloto pode controlar o formato e o tamanho da marola com o sistema Hydro-Gate com SportShift
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SkI NAUTIqUe 200
boas impressões: “Normalmente vendíamos alguns barcos para o Brasil, mas neste ano conseguimos vender muito mais. Com a crise internacional, todo mundo está falando no BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Mas eu não vejo nenhum outro país pronto como o Brasil. O interesse pela Nautique aqui é excelente, e vocês têm mais praias e mais sol do que qualquer um.” A Nautique pretende fazer uma série de eventos no verão 2012, que incluem aulas práticas de esqui e wake. As datas e as novidades estarão no site www.nautiquebrasil.com.br.
As medalhas e competições da Nautique
A Ski Nautique 200 é o barco oficial de grandes competições, como U.S. Masters, Moomba Masters e Big Dawg Series nos Estados Unidos, no Campeonato Canadense e no México, durante o Pan de Guadalajara, quando nove medalhas de ouro foram decididas no reboque de uma Nautique.
A Nautique pretende fazer uma série de eventos no verão de 2012 Em setembro deste ano a esquiadora Clementine Lucine entrou para a história com uma lancha Ski Nautique nos Estados Unidos, quando bateu o recorde mundial de pontos. “Há poucos anos, ninguém achava que uma mulher ia chegar a esta marca”, contou Clementine. “A Ski Nautique 200 é o melhor barco de esqui já feito no mundo, e treinar e competir com ela foi fundamental para meu recorde.”
Um pouco de história
Tecnologia empregada facilita a vida do piloto e espaços planejados permitem mais conforto para quem está a bordo
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Desde a sua fundação em 1925 por W.C. Meloon, a Nautique, que nasceu em Pine Castle, na Flórida, como Florida Variety Boat Company, mudou de nome algumas vezes, até que em 1936 ela assumiu o nome que leva até hoje: Correct Craft, propriedade de descendentes de W.C. Meloon. Com mais de 85 anos de história dedicada aos esportes náuticos, a Nautique é pioneira em dezenas de inovações. Foi, por exemplo, a primeira empresa a j
Desempenho ideal para a prática do esporte e navegação agradável para um simples passeio
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skI NaUTIqUe 200
usar carros, e não trens, para transportar barcos pelo país. Foi das pranchetas da empresa que saiu também, em 1952, a primeira plataforma de popa, a área preferida dos brasileiros até nas grandes embarcações. Mais recentemente, os barcos da Nautique foram os primeiros capazes de mudar a onda produzida pelo barco conforme o desejo do atleta, graças ao sistema Hydro-Gate com SportShift. A fábrica do estaleiro fica em Orlando, onde foi construída uma estrutura de 270 mil metros quadrados em um terreno que inclui dois lagos para testes. De acordo com o estaleiro, para chegar a esses modelos ideais para cada tipo de aventura, a participação dos atletas foi e continua sendo fundamental. São testes e mais testes para se chegar a modelos cada vez mais perfeitos. E, apesar de tantas melhorias nesses 54 anos, os representantes da Nautique dizem que sempre há algo a melhorar. S
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Para-brisa aberto no meio para facilitar o acesso à água pela proa M
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esPeCIfICações TéCNICas
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CaPaCIdade PasseIO 7
bOCa 2,41 m
TaNqUe de COmbUsTível 109,8 L CaladO 0,56 m PesO seCO 1.293 kg
COmPrImeNTO TOTal 6,10 m COm PlaTafOrma 6,65 m
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Longe do lugar comum
AgUz 37 OpeN
www.aguzmarine.com.br
Uma lancha brasileira com sangue italiano, excelente aproveitamento de espaço e opções de layout com um, dois ou três quartos Por Angelo Sfair
Í
mpar é o melhor adjetivo para definir a Aguz 37 Open. Até mesmo porque essa é a número um, a primeira embarcação de série construída pelo estaleiro brasileiro Aguz Marine. Há 30 anos no mercado, a empresa aposta na personalização e na parceria com o famoso estúdio italiano Ferragni & Tolinni Yacht Design para se firmar no mercado nacional. Rogério Amodio, um dos sócios do estaleiro, explicou a decisão por contratar um estúdio italiano para fazer o desgin. “Queríamos sair do lugar-comum e ter um barco realmente diferente, que oferecesse ao cliente muito mais do que existia anteriormente no mercado. Um projeto cuidadoso e idealizado por profissionais especializados e experientes.” A lancha cabinada de 37 pés tem como grandes destaques o design arrojado, o fino acabamento e a j
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O estaleiro Aguz Marine apresenta sua primeira embarcação de série e aposta no design arrojado
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As opções de customização não param por aí. O proprietário pode ainda personalizar a área externa — que comporta quatro pessoas deitadas confortavelmente —, o que garante a cada lancha o perfil de seu dono. A cor também fica por conta do comprador. O estaleiro colocou à disposição dos clientes uma cartela com mais de mil cores a serem escolhidas, que são aplicadas ao casco sem nenhum custo adicional. “A Aguz 37 Open oferece ao cliente a possibilidade de fazer o seu barco”, aponta Amodio. “Embora cada Aguz tenha o mesmo DNA, cada barco é único e, portanto, agrada aos clientes que apreciam a exclusividade. A Aguz se adapta ao proprietário, e não ele à lancha. Queremos levar isso tão a sério que quase todas as personalizações disponíveis não têm custo adicional para o cliente. Como até agora só tínhamos produzido barcos customizados, quisemos manter esta opção de customização, mesmo que teoricamente a Aguz 37 seja uma produção em série”.
AgUz 37 OpeN
Ousadia do lado de fora
A área externa também é um dos pontos mais ousados da lancha, oferecendo duas opções para o cliente. Aberta, ela conta com a maior largura da categoria,
transparência dos grandes vidros que permitem a passagem de luz e otimizam a iluminação interna da embarcação, permitindo a quem está dentro da cabine observar o que acontece do lado de fora. “A iluminação interna é algo muito importante atualmente”, avalia Amodio. “Em primeiro lugar, a transparência dos grandes vidros permite ao usuário ver o mar sempre e ter o brilho da água refletido dentro do barco. Além disso, a luminosidade obtida através das janelas laterais faz com que praticamente não seja necessário o uso de luzes durante o dia, trazendo uma considerável economia de energia a bordo.”
contando com um solário espaçoso e confortável. Outra opção é a instalação de três sofás que abrigam três pessoas cada. O fino acabamento mostra o porquê de a lancha nacional ressaltar sua origem italiana. Os estofados são forrados com couro sintético antimofo e resistem aos raios ultravioletas. Já o posto de pilotagem tem seu acabamento feito em fibra de carbono e foi pensado para ter uma circulação confortável no cockpit. Além da beleza e da customização, a Aguz 37 Open não deixa de lado a performance. “O projeto também foi concebido para ser um barco navegador. Seu casco não só corta bem as ondas como amortece j
A Aguz adapta-se ao proprietário e quase todas as personalizações disponíveis não têm custo adicional
Um dois ou três quartos?
A iluminação natural e o aproveitamento do espaço valorizam o interior da lancha que pode ser personalizada ao gosto do proprietário
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Outro diferencial da Aguz 37 Open é o número de passageiros que ela comporta. A embarcação acomoda até 14 pessoas e oferece a opção de até seis camas, dependendo das configurações de layout escolhidas. O proprietário tem a possibilidade de personalizar o projeto, podendo decidir entre quatro layouts (com um, dois ou até três quartos). O conforto se estende ao generoso pé-direito, chegando a 1,92 metro nos pontos mais altos, independente do layout escolhido.
A área externa também apresenta opções de layout, em harmonia com o posto de comando central de um barco navegador
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agUz 37 OpeN
O equilíbrio entre desempenho e economia de combustível é o ponto forte, em função do formato do casco e da tecnologia de construção
os impactos quando saltos ocorrem. O equilíbrio é um ponto forte, dispensando até mesmo o uso de flaps hidráulicos”, comenta Amodio. “O perfeito formato e a hidrodinâmica do casco, aliados a uma primorosa construção, feita com materiais de última geração, fazem com que a Aguz 37 Open tenha um casco navegador e econômico ao mesmo tempo.” Os responsáveis por mover essa máquina são dois motores — com potências que variam entre 250 e 370 HP —, que a levam a uma velocidade máxima de 39 nós. Produzida com padrão europeu de qualidade, a Aguz 37 é um marco histórico para o estaleiro, cuja fábrica está instalada em Diadema, São Paulo, e abrange uma área de aproximadamente 2 mil metros quadrados. Atualmente o estaleiro conta com 25 funcionários, mas esse número tem crescido semanalmente por conta da Aguz 37 Open. S
espeCIfICações TéCNICas
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CapaCIdade passeIO 14 CapaCIdade perNOITe 6 CabINes 1, 2, ou 3 baNheIrO 1
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bOCa 3,50 m
alTUra CabINe 1,92 m CaladO mÁxImO 0,95 m TaNqUe de COmbUsTível 680 L TaNqUe de ÁgUa 240 L velOCIdade mÁxIma 39 nós
COmprImeNTO 11,35 m
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EsTalEIrO COlUNNa www.colunna.com.br
De projeto universitário a negócio A história do estaleiro Colunna, um dos precursores do jet ski e do jet boat no Brasil Por Amanda Kasecker
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alar da história do jet ski e do jet boat no Brasil e não citar o paulista João Victor Eduardo Colunna é praticamente impossível. Colunna foi um dos precursores do desenvolvimento e da divulgação dos produtos, em uma época em que eles ainda eram raridade ou nem existiam no Brasil. Tudo começou em 1981, quando Eduardo tinha apenas 18 anos e idealizou, desenvolveu e fabricou seu próprio jet ski para um trabalho de conclusão do seu curso de projetos e design. Sozinho, ele desenvolveu o casco e moldou peça por peça do motor e do hidrojato, um dos primeiros desse tipo no país. j
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A relação de Eduardo Colunna com o mundo náutico começou na época da faculdade. Hoje ele comanda um dos maiores estaleiros do país
PERFILNÁUTICO
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EsTalEIrO COlUNNa
“Eu cursava engenharia e naquela ocasião também fiz um curso de design”, conta Eduardo. “Como produto final de conclusão de curso eu tinha que fazer uma moto. Como eu gostava mais de mar do que de moto, perguntei se eu podia desenvolver um jet ski com motor de moto. Não existia ainda jet ski no Brasil, então a coisa toda foi uma grande novidade.” Com o sucesso do protótipo, o produto foi levado ao mercado, Eduardo criou a marca Colunna e foi pioneiro do segmento no país. Desde então, o envolvimento apenas aumentou. “Nos anos 90, com o incentivo à importação de veículos promovida pelo governo Collor, passamos a construir jet skis para competição”, explica Colunna. “No início dessa década, fui campeão brasileiro, e o que era um hobby passou a ser um negócio.”
Uma coisa leva a outra
No princípio da década de 90, a Colunna iniciou a produção de barcos maiores, estimulada pelo sonho de fabricar lanchas com motor a hidrojato. Em 1995 criou uma pequena lancha de 12 pés, com capacidade para três pessoas, veloz, boa nas curvas e com uma turbina no lugar do tradicional hélice. Nascia assim, o primeiro jet boat brasileiro, uma mistura de lancha com jet ski que conquistou os brasileiros. “Fomos os primeiros no Brasil a fabricar jet boats”, conta Eduardo.
No princípio dos anos 90 a Colunna iniciou a produção de barcos maiores
A Sport Cruiser 435 é o mais recente lançamento e também o maior barco do estaleiro
Estaleiro Colunna é pioneiro no Brasil na fabricação de jet boats
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O sucesso foi tanto que na época os jet boats se tornaram o principal produto da empresa. Um dos modelos mais lembrados até hoje foi o Senna, lançado em 2003, em homenagem ao piloto Ayrton Senna. A ideia de criar um modelo foi conversada com o próprio ídolo de automobilismo nos anos 90, que veio a falecer em 1994. Quando o projeto saiu do papel, em 2003, o XR2-S Senna tornou-se o jet boat mais famoso do país, com destaque para a versatilidade, aliada a um design arrojado, com linhas futurísticas.
Um passo mais ousado
Em 2004 a Colunna lançou no mercado uma lancha de 32,5 pés, nascida de um brilhante projeto: a Sport Cruiser 325. Um dos momentos mais difíceis do estaleiro, segundo Eduardo, foi quando o governo liberou as importações. “Os empresários enfrentaram uma grande concorrência dos importados, que tinham preços mais baratos e marcas conhecidas. Mas não desistimos.” O mais recente lançamento do estaleiro foi a Sport Cruiser 435, o maior barco do estaleiro. j
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EsTAlEIRO COlUNNA
“O lançamento aconteceu durante o São Paulo Boat Show desse ano”, comenta. “A repercussão foi excelente, uma lancha com acabamento de primeira qualidade e que não deve nada para nenhum barco estrangeiro.”
De projeto escolar a grande estaleiro
Depois de um projeto ousado de conclusão de curso, Eduardo acabou se tornando proprietário de um dos estaleiros mais bem conceituados do Brasil. A sede da Colunna é em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Na fábrica trabalham cerca de 100 funcionários em 9 mil m2 de área com 4.500 m2 de área construída. A linha de produção não para de se diversificar. Todos os projetos são assinados pelo estaleiro. “Projetamos e modelamos os barcos internamente e contamos com fornecedores”, afirma Eduardo. Segundo o fundador do estaleiro Colunna, atualmente a produção anual da empresa gira em torno de 70 a 80 barcos. “O Estaleiro Colunna prima pela qualidade e não pela quantidade. Nosso ponto forte é a assistência de pós-venda, o que reflete em uma porcentagem altíssima de satisfação. Essa é nossa ideologia e prática de atuação.” Atuando no ramo náutico há mais de 20 anos, Eduardo Colunna é também presidente da Acobar – Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos. “Com a associação, temos representatividade junto aos governos, com a intenção de sensibilizar nossos representantes e mostrar que as embarcações não podem ser vistas como um objeto supérfluo, pelo contrário, a atividade é muito importante e contribui com o setor econômico do país, gerando empregos, desenvolvimento de infraestrutura, transporte, novas tecnologias, entre outros fatores.”
Colunna Racing: do mar para as pistas
A fábrica está muito bem instalada em uma área de 9 mil m2 em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo
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Há mais de dez anos, a Colunna passou a atuar também no fornecimento de peças Hi-Performance em fibra de carbono e kevlar para as diversas categorias do automobilismo de competição. Elas são elaboradas no processo a vácuo. Em pouco tempo, a Racing já se tornou fornecedora oficial de todas as peças de fibra de vidro ou fibra de carbono da Porsche GT3 Cup; dos volantes de fibra de carbono da Stock Car; de todas as peças aerodinâmicas e carenagens de fibra de carbono da Fórmula 3; de peças diversas de fibra de carbono da GT3 e do Trofeo Maserati. j
Com capacidade para 16 pessoas para passeios, a Sport Cruiser 435 acomoda até sete para pernoite
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EsTaLEIrO COLUNNa
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Linha de produção
Hoje, o estaleiro conta com uma linha de produção que engloba as seguintes embarcações: Colunna 235 Open, Colunna 235 Cabin, Colunna 325 Sport Cruiser, Sport Cruiser 435, Expert 3 Limited Edition, Jet Boat XR2-S Especial Edition, Jet Boat Senna. s Jet Boat: Lançado em 1996, é um produto esportivo e de alta resistência com design futurístico e cores vivas. Possibilita manobras divertidas e radicais na água. s Colunna 235 Open: Lançada em 2008, é uma lancha de 23,5 pés, porte médio e ótima navegabilidade, bom espaço interno e acabamento impecável. Bastante indicada para ser o primeiro barco da família, com capacidade para nove pessoas.
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Operação em Rede s Colunna 325 Sport Cruiser: Lançada em 2005, a lancha de 32,5 pés tem um ótimo custo-benefício para quem deseja um barco com tamanho razoável. Possui autonomia para realizar longos passeios e leva até 12 pessoas com total segurança. s Sport Cruiser 435: Lançamento mais recente do estaleiro, de 2011, esse barco de 43,5 pés tem um design moderno e boa navegabilidade com o máximo de luxo, requinte e excelente acabamento em duas suítes completas. A capacidade é de até 16 pessoas, sendo sete para pernoite. S
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Iate Clube dos Jangadeiros
Iate Clube dos Jangadeiros 70 anos de dedicação à vela e de conquistas no esporte Por angelo sfair
A ideia de criação da ilha surgiu nos anos 40 e foi colocada em prática nos anos 60
F Uma casa da vela no Rio Grande do Sul
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undado no dia 7 de dezembro de 1941, pelo empresário e esportista Leopoldo Geyer, o Clube dos Jangadeiros surgiu impulsionado pela vela. O objetivo inicial era que o esporte pudesse ser praticado também na zona sul de Porto Alegre, já que o iatismo na época ficava restrito à zona norte da cidade. Localizado à beira do Rio Guaíba, o marco fundamental do clube foi a compra de uma chácara na Baía da Tristeza, com recursos levantados com a venda de títulos patrimoniais. Um ano após sua fundação, o Jangadeiros já contava com um trapiche de 60 metros de extensão, viabilizando, então, que barcos de
maior porte fossem colocados na água. A partir deste terreno, o clube adquiriu uma nova área vizinha, possibilitando a construção de duas quadras de tênis e mais pavilhões para guardar embarcações. Com as duas sedes – continental e oceânica –, o clube oferece uma excelente
Sede oceânica
Uma ilha artificial foi construída para a instalação da sede oceânica do clube. A Escola de Vela Barra Limpa foi anexada à ilha em meados da década de 70, e a partir daí o Jangadeiros tornou-se um celeiro de atletas de ponta. A
O Objetivo inicial era que o esporte a vela pudesse ser praticado também na zona sul de Porto Alegre estrutura para sócios e convidados, opções de lazer e condições para práticas esportivas em alto nível.
relação do clube com o esporte é tradicional. Em 1959, ainda em sua fase de estruturação, foi j
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Paradeda tem um forte histórico de presença no clube – em 2001, Xandi conquistou o título mundial de Snipe ao lado de seu primo Eduardo. Na classe 470, destaca-se a dupla formada por Fábio Pillar e Gustavo Thiesen, que recentemente conquistou o vicecampeonato na 26ª Universíade, realizada em Shenzhen, na China.
Iate Clube dos Jangadeiros
Ilha dos Jangadeiros
A sede oceânica é a grande joia do clube. Ainda nos anos 40, o fundador do Clube dos Jangadeiros, Leopoldo Geyer – que também participou da criação do Veleiros da Ilha e do Iate Clube Guaíba –, lançou a ideia de criar uma ilha com a intenção de ter um espaço capaz de recepcionar embarcações de maior porte. O nome oficial da Ilha dos Jangadeiros é Geraldo Tollens Linck, nome do comodoro que não mediu esforços para tornar real o sonho de fazer surgir uma ilha em pleno Rio Guaíba. A construção se deu duas décadas depois de lançada a ideia, nos anos 60.
Ao todo são 300 vagas secas e 250 vagas molhadas
Hoje a ilha oferece uma das melhores estruturas náuticas do país. A área de sete hectares suporta 250 embarcações na água e 300 em vagas secas. Há também um guindaste com capacidade de 20 toneladas para deslocar as embarcações de até 75 pés que permanecem em galpões. Além disso, o espaço oferece galpões para monotipos, três rampas de acesso ao rio, quatro trapiches e oficina para manutenção.
Regatas de aniversário
Para comemorar os 70 anos do Clube, não havia escolha melhor do que um grande fim de semana com regatas de diversas classes, realizadas nos dias 3 e 4 de dezembro, com sol e bons ventos. Ao todo, 16 modalidades estiveram em disputa, a maioria vencida por atletas do próprio clube. Apesar do clima amistoso, as boas condições do tempo proporcionaram acirradas disputas e algumas viradas nas águas do Guaíba. S
Fernanda Oliveira e Isabel Swan, as primeiras medalhistas olímpicas da vela brasileira
sede do Campeonato Mundial da Classe Snipe, o primeiro grande campeonato de vela disputado no Brasil e no Hemisfério Sul. Desde os anos 70, muito em virtude da existência da Escola de Vela Barra Limpa, os atletas do Clube dos Jangadeiros começaram
a se destacar no cenário nacional, conquistando inéditos títulos nas classes Optimist, 470 e Hobie Cat. Nos anos 90, com a modernização e ampliação da estrutura náutica, voltou a receber competições importantes, nacionais e internacionais.
O mundial de Snipe de 1959 foi o primeiro campeonato de grande porte realizado no Hemisfério Sul 126
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Medalhas olímpicas e títulos internacionais
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Fernanda Oliveira e Isabel Swan, atletas do Clube dos Jangadeiros, fizeram história na vela brasileira. A conquista da medalha de bronze na classe 470 marcou a estreia da vela feminina brasileira em um pódio olímpico. Xandi Paradeda é outro nome de referência na vela nacional e também cria dos Jangadeiros. Na classe Snipe, ele é campeão mundial, pan-americano e sete vezes o melhor do Brasil. A família
O empresário e esportista Leopoldo Geyer e a faixa do Mundial de 1959
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As delícias do Tambaiá
Hotel Marina itapoá
O restaurante Tambaiá faz parte da infraestrutura do Baití. Idealizado pelo casal de chefs Emiliana e Emídio, o restaurante conceituase como a “cozinha da alma”. A gastronomia tem a identidade deles, com o toque da cozinha regional, destacando pescados e frutos do mar. As receitas são exclusivas, cheias de aromas, temperos e ervas finas. Além dos pratos mais elaborados, no cardápio do restaurante, também
há refeições rápidas que atendem o público executivo que trabalha ou presta serviços no Porto de Itapoá – que fica próximo ao local.
A união da família Nóbrega
Gastronomia com a identidade dos chefs Emiliana e Emídio
O Baití nasceu com o espírito empreendedor do casal Ana Lúcia e Carlos Roberto Nóbrega, que acreditou e uniu os dons profissionais de seus filhos para viabilizar o negócio. A filha Emiliana Carvalho e seu marido, Emídio Carvalho Neto, são
De frente para o mar, o Hotel Marina Itapoá oferece todo conforto para turistas e navegantes, esses com barco na garagem
Um aconchego chamado Baití
lugar admirável, confortável e elegante com um mar inteiro à disposição por Leo Suzuki Fotos: Elis ribeirete
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Baití realmente é um lugar repleto de novidades, a começar por sua localização, na Baía de Babitonga, entre as cidades de São Francisco do Sul e Joinville, em Santa Catarina. A baía é considerada um dos mais belos ecossistemas do país, o mar é calmo, as águas são mornas e límpidas, e durante todo o ano é possível se banhar e praticar atividades esportivas.
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Além de um mar inteiro à disposição, a estrutura do local é referência na região. O hotel impressiona na arquitetura e no conforto; a gastronomia conquista os mais variados paladares e a assistência náutica, com uma marina e profissionais qualificados, oferece todo o suporte à embarcação. O empreendimento foi idealizado a partir de um pensamento sustentável,
valorizando a mão de obra e profissionais da região. Ao todo são 15 apartamentos: três suítes máster e duas suítes marina – a última, criada especialmente para alojar famílias. Na área social do hotel, ficam à disposição dos hóspedes: sala de ginástica, sauna, vestiários com chuveiros, sala de estar com lareira, televisão, computador, além de internet sem fio em todo o espaço. O Baití também oferece uma sala para reuniões e eventos, com o intuito de receber o público empresarial. A marina tem vagas para 20 embarcações, de 26 a 30 pés. Futuramente, o objetivo é aumentar a capacidade para 100 vagas. O espaço é monitorado com sistema de alarme, tem instalada uma bomba para abastecimento de combustível, boxes individuais e vestiários com chuveiros.
Anexo ao hotel o restaurante Tambaiá oferece deliciosas opções no cardápio
os chefs responsáveis pelo restaurante Tambaiá. O filho Carlos Henrique é arquiteto e planejou todo o design do local.
Ao lado, o Porto de Itapoá
Tanto na área social como nas suítes, os espaços são agradáveis e aconchegantes
O Baití fica ao lado do Porto de Itapoá, o mais novo empreendimento do sul do Brasil. Com localização geográfica estratégica, o terminal é adequado para receber navios de grande porte, funcionando como um porto concentrador de cargas e de linhas de navegação. S
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Mergulho
Curaçau, a cor do Caribe
Uma ilha fantástica onde se esquece das preocupações do dia a dia para relaxar num paraíso Por Carolina Schrappe Fotos: Kadu Pinheiro
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Mergulho
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s mergulhos em Curaçau são variados. Existem belos naufrágios, mergulhos com golfinhos, águas azuis e visibilidade que varia de 20 a 40 metros. A navegação é rápida até os melhores pontos e a estrutura hoteleira muito boa. Curaçau é um programa para família, para solteiros, para casais, para todos que queiram descansar, mergulhar e se divertir. A história da ilha começa em 1499, durante a terceira viagem de exploração do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Depois do seu descobrimento, os espanhóis permaneciam na ilha à procura de pedras preciosas. Mais tarde, a Holanda, a França e a Inglaterra queriam sua posse, pois consideravam a ilha um ponto comercial estratégico entre a Europa e a América. Em 1634, Curaçau transformou-se numa colônia holandesa e, em 1815, um tratado internacional deu a posse definitiva para a Holanda. Em 1954, o governo de Curaçau tornou-se autônomo. É a principal ilha das chamadas Antilhas Holandesas. Sua capital é Willemstad, considerada pela Unesco Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, com sua arquitetura colonial de cores vivas, animado comércio e moinhos de vento. Os fortes militares e o Cemitério Beth Haim – o mais antigo das Américas – são outras atrações turísticas.
Moreia-verde surge em meio a corais coloridos
feitas no atacado. O florim é a moeda oficial e vale cerca de 1,75 em relação ao dólar, que também é aceito em todas as lojas e restaurantes.
Localização privilegiada
A ilha de Curaçau fica ao sul do Caribe, a mais ou menos 60 km da costa da Venezuela. Em uma área de 472 km² são 38 praias e 40 baías, onde o sol brilha praticamente o ano inteiro. A capital Willemstad é cortada ao meio pela Baía de Santa Ana, que fica dividida em duas partes: Otrobanda (residencial) e Punda (comercial e turística). Em Willemstad está localizado o centro comercial, industrial e bancário, e o povo local é sempre muito simpático.
Cardápio peculiar
Compras
De Breedestraat, De Heerenstraat e Madurostraat são as ruas mais famosas da capital, com grande comércio de eletroeletrônicos, perfumes, joias, relógios, roupas e equipamentos de informática que atraem a atenção dos turistas. Há também a opção da zona franca, com preços mais baixos, onde as compras só podem ser
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A beleza de Curaçau pode ser vista de dentro ou de fora da água
A cozinha de Curaçau baseia-se, em peixes e frutos do mar, mas também há muitos restaurantes de cozinha internacional. Jambo (espécie de feijoada de quiabo), bestia chiki (cabrito ao molho, acompanhado de arroz mouro com lentilha, quiabo e banana frita), sopito (peixe com creme de coco), karni stoba (carne ensopada) e sopa de iguana são alguns dos saborosos pratos tradicionais. Para a sobremesa, quesilho (pudim de caramelo) e casjupete (bolo preto) são boas pedidas. Para beber, fruit punch (uma mistura de suco de abacaxi e suco de laranja, com um pouco de granadine não alcoólico) e a famosa piña colada são as mais indicadas, depois da Amstel, a cerveja holandesa fermentada em Curaçau e feita com água dessalinizada. j
A ilha de Curaçau fica no sul do Caribe a mais ou menos 60 km da costa da Venezuela PERFILNÁUTICO
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Mergulho
Destaque ainda para o licor que leva o nome da ilha, uma receita original produzida a partir da fermentação do óleo retirado de cascas de laranja. O sabor é inigualável.
Curaçau é uma festa
A música é o que faz a diferença nas noites da ilha. Shows folclóricos embalados por rumba, salsa e merengue e uma programação variada para todos os gostos. Durante o ano são realizados festivais de carnaval, de rumba, de jazz, de cinema e de televisão. No final do ano começa a Festa de Saint Nicholas, o nosso Papai Noel, que chega a bordo de um veleiro e sai distribuindo doces e presentes às crianças de Willemstad.
Navio que naufragou no litoral norte da ilha
O mar de Curaçau
Quilômetros de belas paisagens naturais, águas azulturquesa que passam pelo verde-esmeralda e terminam no azul-marinho em alto-mar. As praias do norte são impróprias para o banho, pois possuem águas-vivas
Esponjas e corais coloridos e barracuda patrulhando os arredores
e muitas rochas. As do sul, entretanto, são ótimas, e a praia de Kenepa é uma delas. Como a densidade pluviométrica é muito baixa (500 mm por ano), o céu está sempre azul. As temperaturas não ficam abaixo dos 23 graus. O carro é fundamental para o acesso às águas cristalinas de Lagun, Westpunt, Baia Beach, Jeremi, Santu Pretu, San Nicolas, Jan Thiel e Daaibooi.
Onde mergulhar
Vida marinha própria da região, riquíssima
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PERFILNÁUTICO
Mushroom Forest: um dos mais famosos pontos de mergulho de Curaçau, composto por formações de corais duros que se assemelham a cogumelos. É rico em vida marinha: pequenos cardumes, moreiasverdes, esponjas e corais coloridos. O ponto alto é uma caverna chamada Blue Room, que pode ser visitada ao
final do mergulho para um belíssimo snorkel. Superior Producer: um dos melhores mergulhos de naufrágio do Caribe. Nem sempre é possível, pois está numa região com intenso tráfego de navios de cruzeiro. Consulte a operadora a respeito das melhores datas. A embarcação está coberta de corais e geralmente é possível avistar grandes barracudas patrulhando os arredores e realizar pequenas penetrações em seus porões e sala de comando. Dolphin Dive: mergulho realizado em conjunto com a Dolphin Academy, junto a golfinhos acostumados a interagir com seres humanos em seu ambiente natural. É uma experiência maravilhosa passar 40 minutos interagindo com um dos animais mais inteligentes do mundo, vale cada centavo. j
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Mergulho
Mergulho junto a golfinhos acostumados a interagir em seu ambiente natural com seres humanos
Onde ficar
Nos hotéis ao longo da ilha as diárias variam de U$ 100 a U$ 300. As opções vão do clássico e confortável estilo americano ao acolhedor e romântico estilo francês. O Hilton tem completa infraestrutura para mergulho, possui um dive center para cursos e saídas regulares com a Ocean Encounters, a maior operadora de mergulho da ilha. É possível fazer mergulho de praia e também programar saídas de diversos outros hotéis: Holiday Beach, Marriot, Kura Hulanda/Leading Hotels of the World, Floris Suite Hotel, Loris Suite Hotel, Hotel Howard Johnson, Superclub Breezes, Avila Beach, Trupial inn e Lions Dive & Beach Resort. Uma recomendação para o novíssimo Hyatt Regency Curaçao Golf e Hyatt, especial para mergulhadores, com dive center, estrutura completa de lazer, atendimento impecável e cozinha internacional comandada pelo chef brasileiro Vicent Pellegrini. Transporte não é problema.
INFOrmaçõeS SObre PaCOTeS TUríSTICOS É possível realizar pequenas penetrações nos porões e na sala de comando da embarcação coberta de corais
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PERFILNÁUTICO
www.acquanauta.com.br www.arribatur.com.br
Todos os hotéis possuem vans e os táxis rodam sem taxímetro, o que significa que o turista pode negociar o preço antes de embarcar.
Fácil comunicação
Além do inglês e do holandês, o papiamento é a língua oficial. Para o turista brasileiro é fácil compreender a língua falada pelos curaçolenhos – o papiamento – que deriva de “papiar”. Além da escrita, a sonoridade da língua é próxima do português, quando falado lentamente. A economia da ilha gira basicamente em torno da refinaria de petróleo, das companhias off-shore e do turismo. Não existe fonte de água doce em Curaçau. Uma fábrica desenvolveu um processo de dessanilização da água do mar, e também gera energia para a ilha. O superaquecimento das caldeiras faz com que a água evapore e o sal fique depositado. O vapor é resfriado e a água sai pura e límpida em todas as torneiras. S Carol Schrappe é instrutora de mergulho e proprietária da operadora de turismo de mergulho Acquanauta. www.acquanauta.com.br. Kadu Pinheiro é fotógrafo, design gráfico e instrutor de mergulho e fotografia subaquática. www.kadupinheiro.com.
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Canal Esporte
Esporte Canal Canal Esporte
Brasil na veia Kan Chuh foi um dos sobreviventes da La Charente-Maritime/Bahia Transat 2011
Comemoração da equipe espanhola ao vencer a primeira perna
Telefónica na frente O barco espanhol é o grande destaque do início da Volvo Ocean Race Por Marcelo Buda
Após um início de competição ruim na regata do porto em Alicante, a equipe se recuperou bem e venceu a primeira perna da volta ao mundo. Foram exatos 21 dias, 14 minutos e 25 segundos até que a equipe com 11 tripulantes cruzasse a linha de chegada em primeiro lugar na primeira etapa, de Alicante à Cidade do Cabo, para comemorar a vitória, entre eles o brasileiro Joca Signorini. O percurso de 6.500 milhas náuticas da Espanha até a África do Sul foi repleto de desafios, como o início
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do Mediterrâneo com ventos fortes e a passagem pela linha do Equador com calmarias. Na Cidade do Cabo, muita festa para os espanhóis, que confirmaram o bom desempenho na regata do porto. O Telefónica venceu mais uma vez e ampliou
náuticas, da Cidade do Cabo até Abu Dhabi (Emirados Árabes). A parada brasileira, em Itajaí, no litoral de Santa Catarina, está prevista para abril de 2012. O trecho entre Auckland (Nova Zelândia) e a cidade catarinense é um dos pontos mais sensíveis e estratégicos da Volvo
Destaque no início da competição, espanhóis já são favoritos para ganhar a Volvo Ocean Race a vantagem na classificação geral da Volvo Ocean Race. A tripulação aproveitou bem os ventos da África do Sul e completou o percurso em 55 minutos e 55 segundos. Os seis veleiros já partiram para mais um desafio, de 5.430 milhas
Ocean Race. As equipes velejarão 6.705 milhas náuticas – o maior trecho da competição – pelos temidos mares do sul e tendo de contornar o Cabo Horn, considerado um dos locais mais perigosos para navegação do planeta.
Trinta dias no mar, 79 inscritos, 20 desistências e 4.200 milhas de um desafio que teve em 2011 uma das edições mais difíceis da La Charente-Maritime/Bahia Transat 2011. Mas a regata, disputada em solitário a bordo de um pequeno barco de 6,5 metros entre a cidade francesa de La Rochelle e Salvador, teve ainda um ingrediente a mais: a determinação de Kan Chuh, único representante brasileiro na prova.
Com a ambição de provar seus limites, Kan Chuh surpreendeu durante a competição Com a ambição de provar seus limites, Kan Chuh foi surpreendendo ao crescer durante a prova. “Ficava praticamente 24 horas em regata para avançar no ranking, descansava de dia e muito pouco à noite (três a quatro horas, no máximo)”, afirmou Kan Chuh. Tanto esforço foi recompensado: não só cumpriu a missão de concluir a regata, como chegou a Salvador com o sol raiando, no dia 4 de novembro, e um honrado 21º
AdEnILson nunEs (sEcom)
Ian Roman (VoLVo)
Por Flávia Figueirêdo
Kan Chuh levou a bandeira brasileira na regata
lugar, entre os 33 “sobreviventes” na categoria Série. “Foi tudo muito molhado e cansativo, andando sempre no meu limite. Todos que fizeram a regata são heróis. Em 22 dias apenas três banhos, comendo Miojo com muito calor e roupa úmida, sacudindo dentro do barco em isolamento e barulho o tempo todo no ouvido.” Kan Chuh foi o terceiro brasileiro a completar uma Mini Transat. O primeiro foi Gustavo
Pacheco em 2003, e depois Izabel Pimentel, em 2009. Num quesito, entretanto, ele certamente contou com uma proteção a mais – a da rainha do mar, que rege as águas baianas – onde vive. “Tudo funcionou 100% bem. Cheguei a Salvador sem nada a ser consertado! Poderia partir de novo de volta à Europa! Fiz o meu melhor e só vou ter lembranças dos bons momentos.” j
PERFILNÁUTICO
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ALInE BAssI (BALAIO)
Belas disputas em Ilhabela
Canal Esporte
Canal Canal Esporte Esporte
Tri no wind O cearense Gabriel Browne, o Biel, sagrou-se tricampeão consecutivo do Wind Brasil e campeão sulamericano de Fórmula. Com os resultados, Biel deve subir para perto de 20º no ranking mundial. Em 2012, o atleta promete agenda cheia e muitos títulos: “Para 2012 quero disputar uns quatro ou cinco campeonatos: dois Wind Brasil, a Copa do Mundo, na Letônia, e algumas etapas na Europa”, contou Biel, que ainda cursa Administração e trabalha na empresa da família.
Manobras na água e no ar
LuIz DORO (ADORO FOtO)
A Copa Suzuki Jimny terminou em dezembro com regatas equilibradas no Yacht Club de Ilhabela. Depois de quatro etapas e mais de 20 regatas em cada classe, os melhores do ano foram confirmados. Na ORC, a festa foi da equipe do Orson, comandado por Carlos Eduardo Souza e Silva. Na classe HPE25, o Ginga (Breno Chvaicer) confirmou o favoritismo. Outro campeão foi o Fram (Felipe Aidar) na BRA-RGS A. O grande campeão na BRA-RGS B foi o Palmares (José Romariz Filho). Na BRA-RGS C, o Pirajá (Rubens Bueno) teve a melhor média durante as quatro etapas e levantou o troféu. Já a RGS-Cruiser, uma das mais equilibradas, foi decidida apenas no último dia, sagrando o Helios II Hospital Sírio Libanês (Marcos Lobo).
RIcARdo Fuchs
Os campeões da Copa Suzuki
Gabriel Browne, subindo no ranking mundial
1º Over Limits Aconteceu no final de novembro em Garopaba, litoral sul de Santa Catarina, o primeiro Over Limits. O evento reuniu os melhores atletas do país e um júri especializado em três modalidades radicais: jet waves (manobras com jet nas ondas), sling shot (surfe aéreo) e paraquedismo swoop (pouso radical). Nesta primeira edição, quem levou a melhor foi o catarinense Alessander Lenzi (jet waves), o carioca Marcelo Ribeiro Pessoa – Marcelo Trekinho (sling shot) – e o paulistano Kalay Marques (paraquedismo swoop).
Trintões em Búzios
O charme do veleiro Dalia
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Clássicos da vela com mais de trinta anos levaram todo o seu charme a Búzios na segunda etapa da sexta edição da Regata de Veleiros Clássicos. Os fortes ventos nos dias de competição colocaram os bravos veleiros à prova. Segundo Torben Grael, que
esteve no evento, o velejo estava muito bom. “Hoje tivemos o que todo velejador gosta: vento!”, disse. Na categoria F, a mais disputada, o Viva foi o grande vencedor, deixando o Lady Lou, capitaneado por Torben Grael, na segunda colocação.
Domínio brasileiro
Brasil deixou a Argentina em segundo
Os brasileiros dominaram o pódio no Campeonato Sul-Americano de Canoagem Onda, que aconteceu em Itajuba, no município de Barra Velha, em Santa Catarina. A competição reuniu, na Praia do Sol, atletas que praticam um misto de
esportes nas ondas com auxílio do remo: waveski, kayaksurf, stand-up e shark paddle surf. Com oito ouros, o Brasil deixou a Argentina como vice. O país vizinho conquistou três medalhas de prata e o Peru, terceiro colocado, uma de prata. j
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Canal Canal Esporte Esporte
Canal Canal Esporte Esporte
Surfe adaptado para pessoas com deficiência
Prêmio para acessibilidade Os cariocas Henrique Saraiva, Phelipe Nobre e Luana Nobre, fundadores da Adaptsurf, venceram a terceira edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. A premiação realizada pela Folha de São Paulo tem o objetivo de reconhecer e promover jovens talentos. Os surfistas sociais realizam desde 2007 um trabalho pioneiro no país utilizando o surfe adaptado para desenvolvimento de pessoas com deficiência. Além disso, eles ainda estudam a situação das praias para torná-las acessíveis. C
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O jovem surfista John John Florence, de 18 anos, acabou com um jejum de vitórias havaianas em Sunset Beach. Ele venceu a World Cup of Surfing, deixando o taitiano Michel Bourez como vice e o australiano Adam Melling na terceira colocação. Com a vitória, Florence assumiu a liderança na corrida pelo título da Tríplice Coroa Havaiana. O surfista foi uma das três novidades que entraram na elite na rotação de meio de ano, junto com os brasileiros Gabriel Medina e Miguel Pupo. S
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Fim do jejum havaiano
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John John Florence comemora em Sunset Beach
W 326 Santorini, o novo catamarã da Vom Wasser
Comodidade dos passageiros O estaleiro Vom Wasser (Curitiba – PR) lançou em 2011 o catamarã W 326 Santorini, ideal para passeios e prática de esportes náuticos. O projeto levou 12 meses para ser concluído e reúne o conhecimento dos marujos fundadores do estaleiro. Com 26 pés de comprimento e capacidade para 14 pessoas, o modelo oferece requintes e funcionalidades aliados a uma navegação suave. Equipamentos como amassador de latas e compartimentos para objetos pessoais e espias (cabos que amarram um navio a outro ou a um cais) revelam o cuidado com a experiência a bordo. http://vwasser.com.br
Elevadores náuticos
Boatlifts, dentro ou fora da água em 30 segundos
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Chegaram ao Brasil os modernos Boatlifts, da americana Sunstream, que permitem elevar as embarcações em apenas 30 segundos, dentro ou fora da água. Com acionamento hidráulico e baterias recarregáveis por eletricidade ou painel solar, são
A MM Náutica é reconhecida uma das mais bem estruturadas lojas náuticas do Brasil. A empresa, situada em Curitiba e fundada em 1995, é capitaneada por Pedro David de Carvalho, proprietário da MM Náutica há 16 anos, que traz na bagagem a experiência de 22 anos de trabalho no extinto Grupo Hermes Macedo, no qual chegou à função de diretor. A MM Náutica surgiu para suceder a bandeira de distribuição de motores da HM Náutica, herdando um vasto cadastro de clientes e um quadro de funcionários já qualificados para atender o meio. Hoje é não apenas uma loja especializada no segmento, mas também na prestação de assistência técnica, em que conta com os serviços de mecânica, elétrica e reparos em fibra.
Canal Náutico
O estaleiro Kalmar (Itajaí – SC) apresenta ao mercado o Lobster L35 Sport, voltado para a pesca esportiva. Seu ótimo desempenho também favorece passeios em família, podendo enfrentar mares revoltos sem os movimentos bruscos comuns em lanchas. Em relação ao modelo L35, apresenta novo layout com foco na área social: maior área externa e cabine reduzida, acomodando duas pessoas no pernoite. Esteticamente o casco ficou com a popa mais arredondada e ganhou um ar clássico. O Lobster continua apresentando suavidade ao navegar e uma notável economia de combustível. www.kalmar.com.br
MM Náutica
Canal Náutico
Canal Esporte Canal Náutico
Área social espaçosa
A MM Náutica surgiu para suceder a bandeira de distribuição de motores da HM Náutica A empresa optou por trabalhar com produtos de primeira linha, tornando-se representante das principais marcas do mercado náutico e firmando-se como líder das marcas que representa em todo o sul do Brasil, especialmente da marca Phantom de embarcações, da qual é a maior revendedora do país. Entre os produtos comercializados pela MM Náutica estão barcos de fibra (Schaefer, Triton e Fishing), barcos de alumínio (Levefort e Metalglass), infláveis (Flexboat), jet sky (Sea-Doo), e motores (Mercury, Evinrude e Volvo Penta). www.mmnautica.com.br j
Lobster L35 Sport da Kalmar
ideais para quem possui casa à beira de rios, lagos e outros locais de águas abrigadas ou marinas e condomínios que não possuem mais vagas no seco. Três produtos irão atender o mercado nacional, conforme o peso de cada embarcação: Floatlift, Sunlift e Sunport. Alguns possuem ainda toldo e iluminação, o que protege o barco contra o sol e os pássaros. www.lojadebarco.com.br
Fachada da Loja em Curitiba (PR)
PERFILNÁUTICO
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Router CNC da MTC Robóticas
Novidade em 3D
Poltrona do piloto da Besenzoni
Esta é a proposta da Besenzoni ao lançar no mercado o assento para piloto Infinity Lux. Com design similar ao modelo Infinity Seat, mas com uma linha mais elegante, esse assento ergonômico tem inclinação do encosto e apoio para os pés ajustáveis, rotação de até 180°, deslizamento automático e regulagem na altura. Essas características possibilitam uma direção mais confortável e eficiente, sobretudo àqueles que sentem o efeito das viagens de longa distância. É possível ainda personalizar o acabamento e escolher o lugar onde será alocado, na parte externa ou interna do barco. www.regatta.com.br
A MTC Robóticas, do Rio Grande do Sul, fabrica a Router CNC, uma máquina capaz de usinar materiais como MDF, cobre, alumínio, latão, grafite, polímeros em geral e chapas de aço. Com excelente relação entre custo e benefício comparada aos centros de usinagem, a máquina permite usinar moldes das peças que compõem uma embarcação, como por exemplo: detalhes ornamentais ou estruturais, peças plásticas, letreiros, etc. Basta que seja feito um desenho inicial em um software CAD e posteriormente determinada a estratégia de usinagem em um software CAM. www.roboticas.com.br
Canal Náutico
A Euro Motores, concessionária da Volvo Penta Brasil, inaugurou uma nova loja em Camboriú, litoral de Santa Catarina. A unidade está localizada no quilômetro 134 da BR 101, sentido sul. O local foi estrategicamente escolhido pela facilidade de acesso e alto fluxo de veículos na região. A nova filial da Euro Motores possui 340 metros quadrados e um showroom com peças e motores de todas as linhas da marca. A Volvo Penta oferece motores destinados a aplicações industriais, operações marítimas comerciais e para barcos de lazer. Uma das características da Euro Motores é a sua vocação para venda de motores industriais. Por ficar em uma região portuária, a revendedora tem um grande volume de negócios de motores para guindastes, empilhadeiras e motobombas, por exemplo.
Canal Náutico
Canal Canal Náutico Esporte
Volvo Penta Brasil
Conforto para a direção
A nova filial possui um showroom com peças e motores de todas as linhas da marca A Volvo Penta é uma das principais fabricantes mundiais de motores industriais e marítimos, de lazer e de trabalho. A marca faz parte do Grupo Volvo, empresa sueca conhecida pelos seus valores essenciais de qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente. No Brasil, sua sede está localizada em Curitiba, Paraná. www.volvopenta.com S
Sistema de monitoramento Uma alternativa de segurança para proprietários de embarcações é o sistema de monitoramento oferecido pela Link Monitoramentos. Utilizando as tecnologias GSM, GPRS e GPS, é possível saber onde se localiza o objeto rastreado; limitar o espaço onde pode circular, por meio de rotas pré-estabelecidas
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ou cerca eletrônica; definir limites de velocidade e calcular distâncias percorridas. Com sede em Curitiba e mais de 50 franquias espalhadas pelo país, a empresa oferece atendimento personalizado e padrão em qualquer região do Brasil. www.linkmonitoramento.com.br
Equipe da Link Monitoramentos
Loja Euro Motores, em Camboriú (SC)
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O carro e o barco
O designer considera que os dois veículos – automóvel e lancha – são totalmente distintos, podendo se observar pouquíssimas semelhanças além de serem
Canal Design
Esporte CanalCanal Design
Além deles, também serviram como inspiração os exemplares Rapide e DBS. Ao levar as linhas de automóveis para a água, De Basto esteve atento a vários detalhes que tornam a fabricante britânica de carros esportivos uma das mais respeitadas do mundo. As principais características dos veículos transplantadas para o conceito de barco são a linha do teto, as formas das janelas, as luzes dianteira e traseira, a ventilação lateral, o spoiler, o capô e o detalhe mais importante: a grade frontal – característica mais marcante da Aston Martin –, traduzida para a embarcação na forma de para-brisa.
Grandes janelas laterais inspiradas nas saídas de ventilação do motor do veículo terrestre motorizados. Mas, para ele, a diferença mais significativa entre os dois é o fato de que os designers de automóveis passam mais tempo tentando resolver a questão da superfície entre as
rodas, enquanto os designers de iates estão ocupados trabalhando nas bordas, que mais tarde serão completadas pela superfície. Outro apontamento que De Basto considera fundamental é a relação j
Criação de iate conceitual é uma incrível lancha esportiva
Aston Martin Voyage 55 Exercício criativo do designer De Basto leva para as águas as linhas agressivas dos carros esportivos britânicos Por Angelo Sfair
Fã declarado de carros esportivos, o designer Luiz de Basto resolveu transplantar as linhas agressivas dos modelos da fabricante britânica Aston Martin para a sua nova criação de iate conceitual. O resultado é
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PERFILNÁUTICO
uma incrível lancha esportiva que, apesar de ser somente um exercício criativo, não deixa de alimentar os sonhos dos apaixonados por automóveis e lanchas. A inusitada criação do designer instalado em Miami não apresenta nenhum conceito futurista que transcende as leis da física, o que torna a embarcação 100% funcional e capaz de ser construída a qualquer momento – apesar de não ter a comercialização como principal objetivo. A preocupação com a viabilidade do projeto fica
evidente, já que características exclusivamente náuticas como âncoras e bordas estão incorporadas normalmente.
Batismo
Como todo projeto que se preze, este também recebeu um nome especial: Voyage 55. A nomenclatura faz referência à tradição da Aston Martin em dar nomes aos seus carros com a letra V. Prova disso são as próprias inspirações para essa embarcação, como os modelos Vantage e Virage.
Luzes da traseira dos automóveis representadas no projeto pelos escapes dos motores
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Canal Canal Design Esporte
entre as escalas e proporções. A maior discrepância entre os modelos é a parte frontal, tendo em vista que ninguém circula pelo capô de um carro – diferentemente do convés de popa de um iate. Sendo assim, o designer defende a tese de que os barcos necessitam de linhas mais simples comparadas com as de carros.
O melhor MIX da música pop está em Curitiba.
Referências
Depois de analisar os modelos da Aston Martin, De Basto chegou à conclusão de que um dos detalhes mais marcantes é a grade do radiador. Ao fazer essa constatação, o designer se deparou com um grande desafio, já que barcos não possuem essa peça por definição. Depois de vários esboços, ficou claro para ele que a solução seria repassar essa característica para o para-brisa, que incorporou a forma icônica da grade mundialmente conhecida.
Elementos clássicos dos projetos da Aston Martin foram transferidos para a embarcação Outros elementos clássicos dos projetos da Aston Martin podem ser observados no desenho do barco, como a saída de ventilação do motor – tornou-se uma grande janela, que além de caracterizar a
Desenho da grade do radiador, marcante nos carros, foi parar no para-brisa do barco
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PERFILNÁUTICO
fabricante britânica ainda fornece luz natural para o interior da embarcação. Também podemos observar as luzes da traseira dos automóveis, representadas no projeto pelos escapes dos motores.S
Misture as melhores promoções Pronto, você está na MIX FM 91,3. O melhor mix do Brasil. Uma emissora Grupo CANAL/com.
Desenhos milimétricos que saem da tela do computador demonstram as formas exatas de um projeto
Cálculos exatos e habilidade do marceneiro fazem a diferença
Desenhando as linhas do casco Parte 1 Técnicas antigas e modernas de construção Por Jorge Nasseh
Quando comecei a construir barcos, ainda não havia computador portátil, internet, CAD e máquina de calcular com mais de quatro operações. Muita gente não acredita como era possível construir um barco ou nem imagina quanto tempo isto levava. Já se foi o tempo em que era necessário ter uma sala de risco dentro do estaleiro onde o
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PERFILNÁUTICO
carpinteiro era responsável por desenhar e suavizar as linhas longitudinais do casco, gerar uma tabela com as medidas e passá-las
e gerar mentalmente uma forma tridimensional. Hoje existem programas capazes de desenvolver linhas e carená-las
Quando o uso do computador ainda não estava disponível, o casco tomava forma sobre mesas de risco para chapas de compensado, fazer ajustes e finalmente desenvolver o modelo do casco. Em um estaleiro de 600 funcionários havia uma ou duas pessoas com habilidade de ler desenhos em papel vegetal
com precisão milimétrica, plotar desenhos em escala natural, cortar cavernas ou até mesmo fazer a própria usinagem do molde em 3D sobre um bloco de espuma sintética. Este procedimento é
fossem pranchetas em escala natural, normalmente no tamanho do barco ou do navio. Com os atuais programas de computador, a questão de carenamento em escala natural já não é necessária. No caso de uma construção amadora de embarcações de pequeno porte, ainda se utiliza o carenamento feito à mão em escala natural. Embora alguns construtores iniciantes possam pensar que é possível construir um bom barco com apenas alguns rascunhos ou esboços, ou pegar um modelo ou casco antigo, alongar a popa, abrir a boca e subir a borda, a geração mais indicada para as linhas de um barco é feita a partir de planos. É necessário que as linhas e parte
usuais nos planos construção de barcos. Nomes como linha d’água de projeto, calado moldado, boca máxima, plano do alto, coeficiente prismático e outros são comuns nestes desenhos. Existem dicionários específicos com a terminologia e suas abreviações. Deve se notar que muitas têm ligação com a língua inglesa. Projetos antigos ainda são fornecidos com tabela de cotas, de forma que um entendimento dos planos de linha d’água, planos de baliza e planos do alto são requeridos para que o construtor possa montar a forma do casco. Nestas tabelas, as dimensões listadas são sempre as moldadas, ou seja, da parte mais externa
do casco. Se o construtor estiver fazendo um modelo macho, então ele deverá descontar a espessura do plug. As tabelas de cotas, assim como o plano de linha, são partidas em seções, que são conhecidas no mundo náutico como balizas, e suas distâncias determinam como as cavernas devem ser montadas. Ainda hoje muitos construtores utilizam longos virotes de madeira para ajustar o carenamento final de alguma superfície. Estes virotes são construídos a partir de madeira ou perfil pultrudado de fibra de vidro com seção de 20 x 20 mm ou 30 x 30 mm, e têm de cinco a seis metros de comprimento. Às vezes são necessárias mais de duas pessoas para verificar o desenvolvimento das linhas de um barco. Eles são colocados sob a superfície do casco para poder verificar as pequenas inflexões da superfície. O objetivo final, quando o barco estiver pronto, é ter uma superfície perfeitamente suave e com o máximo de brilho possível. Na próxima edição da Perfil Náutico, continuarei falando sobre o desenho das linhas do casco, até lá.S
Jorge Nasseh
PERFILNÁUTICO
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Canal do Construtor
do plano de construção sejam desenhados sempre em escala e plotados de forma que o construtor possa obter, nestes desenhos, todas as informações necessárias à construção do casco. Sugiro que o construtor esteja familiarizado com as abreviaturas
PEmIPsum
Canal Esporte Canal do Construtor
comum em construção de barcos seriados, em que a velocidade de fabricação, a montagem e o acabamento são extremamente eficientes. Quando o uso do computador ainda não estava disponível, o casco tomava forma sobre mesas de risco, como se
Canal Cultura
Livros Karol Meyer A mulher do fundo do mar Biografia oficial da mergulhadora Karol Meyer, a brasileira que prendeu a respiração, mergulhou fundo, superou limites e se tornou o um grande fenômeno desportivo do país ao conquistar sete recordes mundiais. O livro, escrito pela jornalista Cláudia Prosini, apresenta a história completa, recordes, momentos especiais da vida de Karol “Peixe” com os seres marinhos. Além disso, ainda dá noções mergulho, dicas de segurança e, para ilustrar, belíssimas fotos.
Desafiando o Rio Mar: descendo o Solimões Em “Desafiando o Rio Mar - Descendo o Solimões”, o Coronel Hiram Reis e Silva narra a concretização deste projeto, que consistiu em descer o Rio Solimões/Amazonas de caiaque. Na aventura ele reconhece seus afluentes, observando fauna, flora, hidrografia, relevo e documentando as relações com os povos locais. A alimentação do autor foi apenas daquilo que foi pescado, plantado ou doado pelos moradores das proximidades. A aventura durou quase dois meses na travessia dos mais de 1.700 quilômetros do Rio Solimões e seus afluentes. Um registro dos aspectos fisiográficos, sociais e humanos da Amazônia. S
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Fábrica de Brinquedos do Papai Noel Auto de Natal da Família Horn na Praça Santos Andrade.
Fachada iluminada da ACP
Muito brilho e cores na sede da Associação Comercial do Paraná.
Natal Móvel
Carreta itinerante com vários espetáculos em praças, parques e na região metropolitana.
APOIO
PROMOÇÃO
Canal Gourmet
Molho Dom Carlos Ingredientes (Receita para seis pessoas) P P P P P P P P P P P
600 gramas de patinho moído 600 gramas de linguiça toscana Bizinelli ½ xícara de óleo de milho 1 pimentão vermelho moído e 2 cebolas raladas ½ quilo de tomates maduros, moídos e sem sementes 4 dentes de alho moídos 1 colher de chá de pimenta-do-reino Sal a gosto 1 copo de vinho tinto seco 1 colher de sobremesa de manjericão 1 colher de sopa de trigo e ½ copo de leite
Como preparar Numa caçarola de ferro bem aquecida, coloque ½ xícara de óleo de milho, espere um minuto e ponha a linguiça sem a tripa, bem amassada. Quando estiver ligeiramente dourada, ponha o alho, em seguida a carne e refogue bem. Coloque o pimentão, dê uma boa misturada e depois a cebola. Deixe pelo menos 15 minutos em fogo médio e aplique o molho de tomates, que devem ser bem maduros. Cozinhe mais meia hora e derrame o copo de vinho. Mais cinco minutos, ponha o manjericão, o sal e a pimenta. Não deixe secar. Se for preciso, use um copo de água fervente. Dissolva o trigo no leite quente e misture com o molho, Luiz Alfredo Malucelli mexa mais dois minutos e está pronto. é escritor, cronista, Sirva com o seu macarrão preferido, jornalista e gourmet polenta ou purê de batatas. S
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Uma noite romântica pode ser inesquecível para ambos Você pode aproveitar essa oportunidade: leve um champanhe e faça um jantar à luz de velas de surpresa. De nada adianta querer levar sua mulher a bordo se você não for gentil e paciente desde o início. Lembre-se: ela pode estar esperando o primeiro vacilo para dizer: “Viu? Não falei?” E aí sua razão, vontade, esforço e
principalmente planejamento vão – desculpe o trocadilho – por água abaixo. Vá devagar, não imagine que de um dia para o outro as
Pegue um calendário e junto com ela escolha um belo programa coisas vão acontecer como você sonha. Cada indivíduo tem seu próprio tempo. Seu convite para que ela o acompanhe no barco
Canal Bem-Estar
Canal Esporte Canal Bem-Estar
Toda mulher gosta de declarações de amor deve ser feito com antecedência, dependendo da rejeição que ela tenha. Em geral, convidar sexta à noite para sair sábado pela manhã não vai funcionar. Você pode tentar começando com uma semana de antecedência. Previnase com a meteorologia. Se for o caso, adie o passeio. Afinal você não vai querer sair com chuva logo na primeira vez. E, se de cara ela começar a inventar desculpas para o próximo fim de semana, não se estresse. Pegue um calendário e junto com ela programe essa saída nem que seja para dali a um mês. j
Boa companhia a bordo é um prazer a mais para a navegação
Como marinizar sua mulher Convencer sua amada a velejar merece cuidados especiais Texto e fotos: Ricardo Amatucci
Barco? Coisa de homem. Regatas, passeios com os amigos e mar ruim. Com o passar do tempo, começamos a sentir falta da companhia da esposa a bordo. Curtir o espaço e o tempo com ela. Mas ela não quer saber de barco. E agora? Para começar, não espere que as pessoas adivinhem seus pensamentos. Em comunicação humana, o que parece óbvio para
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você pode não ser para o outro. Quando estudamos vendas, aprendemos que existem diversas técnicas para atender clientes difíceis. A que considero a melhor
feliz numa saída de barco com você. Procure atendê-la da melhor maneira, afinal, ela é sua melhor cliente. Se o barco aderna e isso a deixa nervosa, procure folgar as
Pergunte a ela. Normalmente as respostas são sensatas, diretas e factíveis é a de não tentar adivinhar o que o cliente quer. Pergunte a ele. Normalmente as respostas são sensatas, diretas e factíveis. Use essa técnica com sua mulher. Pergunte a ela o que a deixaria
velas. Se caturra muito em alta velocidade, diminua a marcha. Se ela fica nervosa à noite, navegue somente de dia. Só o fato de você demonstrar preocupação com isso vai contar pontos a seu favor.
Casal do veleiro Gameio acena na partida de mais uma viagem
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Canal Canal Bem-Estar Esporte
Comece pelo roteiro O visual do trajeto e os atrativos do destino são fatores primordiais Pergunte aonde ela gostaria de ir. Pegue a carta náutica e sente-se com ela, abra um vinho branco (elas gostam mais que do tinto) e comece a mostrar onde fica a marina, onde é a praia a qual ela quer ir. Pergunte se ela prefere uma praia mais calma ou mais agitada, com bares ou com menos gente. Mesmo que você ache que já saiba a resposta, pergunte. Deixe-a conduzir a embarcação a partir daí. Outra coisa importante é uma boa programação. Depois do jantar romântico, que tal um filminho? Durante o dia, pode-se mergulhar
e ver a vida marinha. Mesmo que a habilidade dela não seja das melhores, uma flutuação com máscara, colete e snorkel próximo
quando o veleiro adernava. Depois de cinco anos nós saímos de São Paulo e chegávamos a Santa Catarina. No ano seguinte fomos
Uma boa programação é importante. Depois do jantar romântico, que tal um filminho? da praia, onde há pedras e algas pode ser atrativa. Questione-a sobre isso. Pergunte se ela curtiria. Compre duas lanternas de mergulho (hoje em dia são baratas!) e saia com ela para um mergulho noturno. Não precisa ser nada perigoso. Mesmo perto da praia, onde dá pé podemos ver muita vida marinha. No início de nossa vida na vela, minha esposa chegava a chorar
até a Bahia. Só ela eu e nossa filha pequena como tripulante. Foram cinco anos de “investimento” deixando de velejar com ventos fortes, afrouxando a vela quando o veleiro começava a adernar e tantas outras vezes que nem saímos. Mas digo que valeu cada minuto quando me lembro da lagosta com vinho branco que saboreamos sob a luz do farol de Abrolhos. S C
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Família do veleiro Planeta Água aproveita a convivência no barco
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“Laguna San Rafael, um dos destinos mais belos da Patagônia Chilena. Um complexo de beleza natural com montanhas, geleiras e mar.” Foto: Rafaella Malucelli
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Até a votação foi uma maravilha: as Cataratas do Iguaçu deram um banho.
Maravilha da Natureza
Maravilha da Natureza
As Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das novas 7 Maravilhas da Natureza, no concurso que envolveu 440 das mais fantásticas atrações naturais de 200 países e territórios. Uma vitória que representa não só um reconhecimento à beleza dessas águas, mas também um impulso para o turismo da nossa região. Para a Itaipu, é um orgulho fazer parte dessa conquista. A você que nos apoiou, nosso muito obrigado.
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