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BENETTI 140 ANOS: EXCELÊNCIA ITALIANA
ISSN 1980-9794
EXPEDIÇÃO ORIENTE BENETTI 140 ANOS
PRAZER, GLAMOUR E AVENTURA
9 771980 97 903 7
00040
9 771980 97903 7
NAVEGAR É PRECISO
NAVEGAR É PRECISO
TODAS AS EMOÇÕES A BORDO DOS VELEIROS
PERFIL NUMARINE
PERFIL NUMARINE
O TINO TURCO PARA NAVEGAÇÃO
ANO 08
E MAIS, NA SEÇÃO PERFIL, 4 EMBARCAÇÕES:
N°40 2013
COLUNNA 285
CORSAIR 32
TRITON 345
FLY 420 VIRTESS
Editorial
Experimente
A
imagem de um veleiro, real – navegando ou ancorado – ou mesmo emoldurada numa bela foto ou quadro, remete-nos imediatamente a um universo de paz e liberdade. Foi exatamente esse o universo que vivenciamos durante os trabalhos dessa edição da Perfil Náutico, procurando levar a você leitor todas as emoções de velejar. É claro que essas sensações só podem ser sentidas estando a bordo de um veleiro. Por isso, para quem pretende ter um veleiro, nossa dica é experimentar o máximo possível até decidir qual o melhor barco para você e ter bons motivos para tirar o veleiro da parede. Velejar é, talvez, a palavra mais comum entre os integrantes da Família Schurmann. Em uma reportagem especial eles nos contam tudo sobre a próxima aventura: a Expedição Oriente, a bordo do veleiro Kat. Para inspirar ainda mais, fomos conferir os preparativos da Rolex Ilhabela Sailing Week, a semana de vela que completa quatro décadas em Ilhabela. Como ninguém é de ferro, aproveitamos para dar uma esticadinha até o interior de São Paulo, em São Luiz do Paraitinga, uma cidade que reaparece no cenário turístico depois de ser abalada pelas águas das chuvas e pelos desmoronamentos. Do Mundo Náutico trazemos a cobertura do aniversário de 140 anos da Benetti, a movimentação do Nordeste Motorshow no Recife (PE), o fim de semana de gala Ferretti Weekend e uma curiosidade: grandes clubes de futebol que surgiram na água, com as regatas de remo. Na seção Perfil, duas embarcações brasileiras, Colunna 285 e Triton 345, e duas estrangeiras, Chris-Craft Corsair 32 e Bavaria Fly 420 Virtess. Visitamos também o estaleiro Numarine em sua sede asiática com vista para a Europa. As dependências da Numarine na Turquia são como mergulhos numa cultura náutica rica e profunda.
CONSELHO DIRETOR Aldo Alfredo Malucelli aldo@grupocanal.com.br Carlos Alberto Gomes carlos@grupocanal.com.br José “Juca“ Kulling jose.juca@grupocanal.com.br Luiz Alfredo Malucelli luiz@grupocanal.com.br DEPTO. DE JORNALISMO
EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL Marcelo Fabiani (Buda)
marcelo.buda@grupocanal.com.br
DRT-PR / 6633 REDAÇÃO Leo Suzuki
leonardo.suzuki@grupocanal.com.br EDIÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO REVISÃO
DRT-PR / 8276 Lumen Design (Lais Glück) João Batista Ribeiro
COLABORAM NESSA EDIÇÃO Alisson Diniz, Amanda Kasecker, Família Muller, Guilherme Aquino, Ilza Vinagre, Jorge Nasseh, Kos Evans, Luiz Alfredo Malucelli, Rafaella Malucelli, Thais Zago. IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Monalisa DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA FC Comercial Distribuidora Ltda. CENTRAL DE PUBLICIDADE COMERCIAL comercial@grupocanal.com.br (41) 3331 8300 JOSÉ “JUCA” KOLLING jose.juca@grupocanal.com.br
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Revista Perfil Náutico Rádio Mix Curitiba - 91,3 MHz 91 Rock Web www.91rock.com.br Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação. Revista Perfil Náutico, ano 8, no 40, é uma publicação da Editoral CANAL/mid, divisão de mídia do Grupo CANAL/com. Todos os direitos reservados. FALE COM A GENTE redacao@perfilnautico.com.br
Bons ventos, boa leitura Marcelo Buda
CANAL TÉCNICO Envie sua pergunta para canaltecnico@perfilnautico.com.br ASSINATURA assinatura@perfilnautico.com.br PERFIL NÁUTICO NA INTERNET www.perfilnautico.com.br
8 PERFILNÁUTICO
Índice CANAL 12 64 74 78
LEITOR NÁUTICO DÉCOR CONSTRUTOR
MUNDO NÁUTICO 22 Aniversário Benetti
Estaleiro italiano comemora 140 anos
28 Nordeste Motorshow Setor náutico ganha espaço no Recife (PE)
32 Clubes de regatas e futebol
CAPA 46
Navegar é preciso Prazeres e emoções a bordo de veleiros
PERFIL 81
Colunna 285
89
Corsair 32
97
Triton 345
105
Fly 420 Virtess
113
Numarine
A origem de grandes times foi no remo
Projeto exclusivo do estaleiro, a pedido dos clientes
38 Ferretti Weekend
Um fim de semana de gala para privilegiados
NESTA EDIÇÃO 14
Lancha clássica da americana Chris-Craft é repaginada
NEWS
Novidades do segmento náutico
122 eSTILO
Personalidade e bom gosto
124 Expedição Oriente
Novidade da Way Brasil, para famílias exigentes
A nova aventura da Família Schurmann
130 Rolex Ilhabela Sailing Week Quatro décadas de vela no litoral paulista
136 esporte
Luxo alemão da Bavaria navegando em águas brasileiras
Competições na água esquentaram o início do ano
142 Turismo
São Luiz do Paraitinga
148 PLANETA ÁGUA
Para limpar o plástico dos oceanos
150 GOURMET
Bacalhau como se faz na fazenda
10 PERFILNÁUTICO
Estaleiro turco prepara-se para o futuro, também no Brasil
Canal do Leitor
CAPA Sem falar de sua potência nas águas. Um sonho de consumo. Alexandre Rocha Granato
Muito interessante a relação de custo e benefício proporcionada pelas embarcações de 35 e 36 pés mostradas na matéria. Quase um manual, com sete opções incríveis para quem deseja comprar ou trocar de barco. Denis Alencar
Parabéns pela última edição. É realmente um prazer ver a qualidade editorial da revista. Sucesso a todos!
Sou fascinada por mergulho e me identifiquei muito com a matéria nas Ilhas Maldivas. O fundo do mar é um universo maravilhoso. As imagens estão belíssimas! Thais Branco
Felipe Furquim (CEO da loja de equipamentos náuticos Regatta)
Ótimas informações sobre o Salão Náutico de Istambul. Fiquei curioso sobre o iate de 78 pés da Numarine e encantado com os detalhes dos barcos estilo vintage lá expostos. Marcelo de Melo Pereira
Parabéns aos nossos bravos guerreiros Beto Pandiani e Igor Bely. Percorrer 5 mil milhas náuticas em um catamarã sem cabine não é para qualquer um. Embarquei nessa travessia junto com eles, acompanhando pelo Tumblr. Foi de arrepiar! Paula Ferreira Martins
Um verdadeiro espetáculo essa 540 Sundancer, da Sea Ray, com design clean e contemporâneo.
Acho que o governo brasileiro não tem de pensar duas vezes para implantar essa política de pagar pelo consumo individual da água. A falta de água é realidade em todo o mundo e precisamos nos conscientizar. Pablo Cavalcanti
FALE CONOSCO Para falar com a Perfil Náutico, mande e-mail para: redacao@perfilnautico.com.br ou canaltecnico@perfilnautico.com.br. As mensagens devem ser enviadas à redação e à equipe técnica com identificação do autor, endereço e telefone. Em virtude do espaço disponível, os textos podem ser resumidos ou editados. A revista reserva-se o direito de publicar ou não as colaborações.
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News
armada é first no brasil A First Yacht e o estaleiro catarinense Armada agora são parceiros comerciais. As lanchas Armada, de 30 a 44 pés, passam a ser vendidas com exclusividade por intermédio dos representantes da First Yacht, em toda a costa brasileira. Por meio dessa operação, o estaleiro pretende reforçar a sua presença nas várias regiões brasileiras, especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e na Região Sul. A First Yacht já tem em seu portfólio as renomadas marcas italianas Azimut Yachts e Atlantis e passa agora a atender a Armada para todo o Brasil. Armada 300M Cabrio
UM GIGANTE DA AZIMUT
Design de Stefano Righini e decoração de Carlo Galeazzi A Azimut Grande 100 foi o maior barco em exposição no Rio Boat Show 2013. O estaleiro italiano com sede no Brasil, em Itajaí (SC), apresentou oito embarcações de suas prestigiadas marcas no evento.
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A Azimut Grande 100 é um iate de 31 metros que integra a linha de megaiates Benetti/ Azimut Grande. Desenhado por Stefano Righini e com os arranjos interiores de Carlo Galeazzi, reflete uma personalidade única
e dinâmica, marca registrada da coleção dos megaiates planantes do grupo Azimut Benetti. Outras duas embarcações da Azimut estavam entre as maiores da feira: a Azimut 88 e a Azimut 82.
News
RIO BOAT SHOW 2013 A organização da 16ª edição do Rio Boat Show, evento encerrado no dia 1º de maio, divulgou o balanço geral do salão. Segundo os dados divulgados, um total de R$ 276 milhões foi gerado em negócios. Realizada no Píer Mauá, a feira contou com cerca de 130 expositores e aproximadamente 230 barcos expostos, no mar e em terra firme. As tradicionais palestras também fizeram parte da programação. Pela primeira vez o salão teve um pavilhão dedicado exclusivamente a empresas americanas, como estaleiros e fabricantes de equipamentos náuticos. R$ 276 milhões em negócios
FS YACHTS COMEMORA VENDAS Representante da Região Sul do país, o estaleiro catarinense FS Yachts comemorou a venda recorde de embarcações no Rio Boat Show 2013: foram 52 lanchas vendidas durante os sete dias de feira. Renato Gonçalves, diretor comercial do estaleiro, falou que lançamento da FS 180 superou as expectativas, com 18 unidades vendidas. A FS Yachts lançará uma lancha de 27 pés ao fim deste ano e pretende expandir sua rede de revendedores agora para as Regiões Norte e Nordeste do Brasil.
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52 lanchas vendidas no RBS
News
DE BARRA BONITA A TRÊS LAGOAS
Cruzeiro Hidrovia Tietê-Paraná: 14 dias, 12 cidades Em julho acontece a quarta edição do Cruzeiro Hidrovia Tietê-Paraná, organizado pela Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro – ABVC. O passeio de 14 dias tem o objetivo de levar adultos e jovens para uma experiência cultural única e enriquecedora,
conhecendo de um ponto de vista diferente, pelo rio, os atrativos turísticos das cidades ribeirinhas, seus costumes e folclores, sabores coloniais e sua importância histórica. A flotilha passará por 12 cidades, entre clubes náuticos, marinas, condomínios e atracadouros públicos. Em
cada parada será oferecida uma palestra a toda a comunidade ou aos seus associados, demonstrando o potencial turístico fluvial da hidrovia e suas belezas. A largada será no dia 6 de julho, em Barra Bonita (SP) e a chegada no dia 20 de julho na cidade de Três Lagoas, já no Mato Grosso do Sul.
CINEMA NACIONAL EM CRUZEIRO O navio MSC Orchestra será cenário para o longa-metragem S.O.S – Mulheres ao Mar, filme que contará com a presença de Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Thalita Carauta. A equipe embarcou para a Itália, onde serão gravadas as cenas em terra, e na sequência fará a gravação do material em um cruzeiro pelo Mediterrâneo. O MSC Orchestra, que estará no Brasil a partir de novembro, tem capacidade para 3.223 hóspedes e conta com 16 andares. As gravações ocorrerão nos bares, na discoteca, no teatro e em um dos cinco restaurantes.
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As filmagens acontecem no MSC Orchestra
News
VIP EM MIAMI
Mimos exclusivos para hóspedes O W South Beach Hotel & Residences, em Miami, Flórida, escolheu a dedo 26 das suas mais exclusivas suítes e elevou-as a outro nível. Agora, os hóspedes que reservarem sua estadia em uma das suítes vips do
W South Beach irão desfrutar de vários serviços e mimos exclusivos, incluindo um serviço dedicado de concierge vip, o W Insider – que está por dentro de tudo o que acontece no hotel e na cidade e pode fazer reservas nos restaurantes, boates
JULHO NA PATAGÔNIA ARGENTINA
Geleira de Perito Moreno, em El Calafate
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e eventos mais badalados, alugar barcos para passeios e providenciar qualquer outro desejo do hóspede.
Mais informações: www.wsouthbeach.com/vip-suites.
Um dos destinos mais exóticos de toda América, a belíssima Patagônia Argentina, conhecida pelos experts em viagens como o Himalaia da América do Sul, é a dica para as férias de julho. Entre as atrações para os turistas estão a incrível geleira de Perito Moreno, localizada em El Calafate. O famoso glaciar é conhecido pelo espetáculo oferecido pela mãe natureza, onde os blocos de gelo se rompem e despencam sobre os lagos de cor azul-turquesa. Em Ushuaia os viajantes terão a oportunidade de conhecer o magnífico Parque Nacional Tierra del Fuego.
Mais informações: FREEWAY: www.freeway.tur.br
MUNDO NÁUTICO
benetti 140 anos
Excelência italiana Um dos mais antigos construtores de iates de luxo a motor do mundo, o estaleiro Benetti, está celebrando 140 anos de existência Por Alisson Diniz
22 PERFILNÁUTICO
PERFILNÁUTICO
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MUNDO NÁUTICO
benetti 140 anos
Uma história que começou em 1873 com o veleiro Barcobestia
A
empresa fundada por Lorenzo Benetti, hoje uma das mais famosas e bem conceituadas do mundo, começou construindo barcos de madeira usados para transporte e comércio internacional. Isso lá pelos idos de 1873, na cidade de Viareggio na Itália, onde Lorenzo abriu seu primeiro estaleiro e construiu o veleiro “Barcobestia", usado para o transporte local e internacional. Depois da morte de Lorenzo,
A BENETTI FOI A PRIMEIRA A PERCEBER O POTENCIAL DE MATERIAIS COMPOSTOS PARA A CONSTRUÇÃO DE IATES seus dois filhos, Gino e Emilio assumiram a gestão do estaleiro. Eles mudaram seu nome para
Projetistas do passado, olhando para o futuro
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Valores tradicionais e tecnologia avançada Fratelli Benetti e rapidamente construíram e consolidaram uma reputação de construtores de veleiros comerciais que se estendeu muito além do Mediterrâneo. Mas o século 20 foi um período de turbulência, agitação e revolução tecnológica. Após a Segunda Guerra Mundial, as embarcações à vela comerciais construídas com madeira começaram a ficar obsoletas. A Fratelli Benetti poderia tornar-se uma raridade industrial ou desaparecer. Em vez disso, ela foi adaptada aos tempos, mudou de direção e começou a
Lorenzo Benetti
produzir embarcações de recreio de aço. Depois de abandonar a madeira, o estaleiro Benetti foi o primeiro a perceber o potencial de materiais compostos para a produção de iates e, no início dos anos 1960, iniciou a transição de barcos de metal para de aço e de alumínio e os primeiros iates de luxo começaram a ser produzidos, sendo o Nabila um dos mais famosos, com 86 metros de comprimento.
Atualmente é sinônimo de tradição e inovação, estilo e qualidade, adjetivos que moldam a missão e a cultura da empresa. Tudo para satisfazer as necessidades cada vez mais complexas dos mais exigentes proprietários em todo o mundo. "Este ano não é apenas o 140º aniversário do Benetti, é também o 10º aniversário da aquisição do Estaleiro Livorno”, comenta Ing Vincenzo Poerio – CEO da Benetti.
“Nós planejamos um calendário extenso de eventos que culminaram em junho em Portofino com um exclusivo fim de semana junto com os nossos clientes de todo o mundo. Proprietários que não vêm até nós para comprar um iate que está pronto, mas para construir um junto conosco, a fim de expressar plenamente a sua personalidade e viver um verdadeiro relacionamento com o mar.”
GRUPO AZIMUT BENETTI Em 1985 a Benetti sofre uma grande alteração. O construtor de barcos Azimut Yachts adquiriu o estaleiro naval, trouxe uma nova gestão e transformou a Benetti, modernizando-a e introduzindo a tecnologia avançada que conhecemos hoje. A Benetti tornouse um estaleiro prospectivo e inovador, mas que mantém seus valores tradicionais de experiência, habilidade e uma paixão por um bom artesanato.
Em 1979 o megaiate Nabila é lançado
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benetti 140 anos
Com o maior crescimento entre todos os outros concorrentes de megaiates, a Benetti é um ícone de elegância incomparável focada na combinação de design atemporal, de classe mundial, qualidade e atenção aos detalhes. Cada iate Benetti oferece personalização. Ao longo dos anos o estaleiro cresceu e mudou, não seguindo, mas antecipando os tempos. A Benetti produz iates que estão bem estabelecidos e à altura da excelência italiana: elegantes, exclusivos e extremamente bem trabalhados. “Os clientes que se aproximam de nós com ideias e expectativas são como um desafio e um estímulo contínuo”, diz Vincenzo Poerio. “Nossa missão é fazer todos os detalhes perfeitos, sem concessões ao compromisso, seu sucesso se torna nosso. Este nível de qualidade e paixão é nosso único caminho para os próximos 140 anos de sucesso.” Com 140 anos de história, o estaleiro Benetti tem cerca de 300 modelos barcos construídos,
Uma das fábricas da Benetti na Itália, em Darsena
BENETTI DO FUTURO Como parte das comemorações dos 140 anos a Benetti apresentou projetos de barcos para os próximos dez anos. O Design Innovation Benetti envolveu designers de renome internacional, a fim de criar novos conceitos para barcos personalizados de 50 a 90 metros. No total, 27 estão
sendo apresentados, são expoentes da singularidade da Benetti com um olho para o futuro. O iate Jolly Roger de 65 metros, desenhado por Ludovica e Roberto Palomba, é um dos projetos mais inovadores, com um visual dinâmico e elegante. Os deques são apoiados por um sistema que permite o uso de grandes janelas, reinterpretando o elemento de poder típico da Benetti.
140 ANOS DE HISTÓRIA E CERCA DE 300 MODELOS CONSTRUÍDOS instalações que cobrem mais de 300 mil metros quadrados em seis estaleiros localizados na Itália. São 34 iates em construção no momento, incluindo um megaiate de 90 metros. Estes fatos e números demonstram de forma inequívoca a dinâmica de crescimento e o perfil dos clientes da Benetti, o que dá confiança irrestrita à marca.
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Iate Jolly Roger, desenhado por Ludovica e Roberto Palomba
MUNDO NÁUTICO
nordeste motorshow
Espaço na feira dedicado ao segmento náutico foi novidade para a região
SUCESSO EM SUA PRIMEIRA EDIÇÃO Em quatro dias de feira, o Nordeste Motorshow, salão internacional de veículos de duas e quatro rodas e náutico, atraiu mais de 41 mil pessoas
A Por Leo Suzuki
primeira edição do Nordeste MotorShow foi sucesso de público e de negócios em todos os setores. Mais de 41.200 pessoas passaram pelo Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, durante os quatro dias de feira – de 25 a 28 de abril deste ano. O salão internacional de veículos de duas rodas, quatro rodas e
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MAIS DE 41 mil PESSOAS PASSARAM PELO CENTRO DE CONVENÇÕES DE PERNAMBUCO, EM OLINDA
náutico consolidou Pernambuco na rota das grandes feiras internacionais. O segmento náutico foi uma grande novidade para a região, expandindo o público e atraindo novos olhares para o setor que só faz crescer no Nordeste, a exemplo de outras regiões do Brasil. A área destinada aos barcos e seus acessórios foi responsável por cerca de 15% do público presente no evento, segundo a organização.
“Reunimos todas as tendências em um só lugar”, disse o diretor da Nordeste MotorShow, Rodrigo Rumi. “Os mercados dos setores expostos no evento estarão aquecidos nos próximos meses e por se tratar da primeira edição acreditamos que abrimos uma excelente plataforma de vendas.” Ao todo, oito expositores do setor náutico estiveram presentes no evento: os estaleiros Atymar, Ecomariner, Fibrasmar e Royal Mariner; as lojas Centro Náutico Nordeste, Da Fonte Náutica e Shark Boats; e a marina Porto do Mar. Os estaleiros Ecomariner e Royal Mariner fizeram um balanço bastante positivo e já confirmaram presença na próxima edição da feira. “Foi um sucesso”, disse Rodrigo Cardoso, da Ecomariner. “Um evento muito produtivo que
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nordeste motorshow movimentou o mercado náutico com certeza.” De acordo com Vinícius Rangel, gerente comercial da Fibrasmar, o Nordeste MotorShow veio confirmar o crescimento do mercado náutico na região. “Além de possibilitar um aumento nas vendas, em um período em que a sazonalidade reduz a demanda.” No segmento quatro rodas, o estande da Chevrolet foi um dos que mais chamaram a atenção do público. Além
AO TODO, OITO EXPOSITORES DO SETOR NÁUTICO ESTIVERAM PRESENTES NO EVENTO de exibir o popular Camaro amarelo, a montadora promoveu um show ao vivo com três cantores e dançarinos. A montadora Volkswagen trouxe para o Nordeste MotorShow alguns de seus modelos com o intuito de dar mais visibilidade à marca, como a Amarok, o Fusca e a Tiguan. A participação da JAC Motors no evento também foi bastante satisfatória, destacando no estande o J2 — que, com quatro meses de lançamento, está entre os carros importados mais vendidos do Brasil. A Citroën levou para o Nordeste MotorShow o DS5. A BMW participou do evento representada pela Plena Comércio de Veículos Ltda. e comemorou o sucesso obtido. O salão foi organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e a segunda edição já tem data prevista para acontecer em 2014, entre 24 e 27 de abril. “Além das marcas presentes neste ano, novos expositores já reservam espaço no salão”, disse o gerente do evento, Diego Montenegro.
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MUNDO NÁUTICO
clubes de regatas e futebol
chutes e remadas
Entre os 20 clubes que disputam a série A do Campeonato Brasileiro, quatro deles nasceram do remo, um outro, por exemplo, sofreu forte influência do remo em seu escudo, o Corinthians. Flamengo, Botafogo, Vasco da Gama e Náutico, antes de calçarem chuteiras e marcarem seus primeiros gols, surgiram de fortes remadas e disputadas regatas. Assim como o futebol, o remo também foi trazido da Europa para o Brasil, neste caso por um grupo de imigrantes alemães, em 1880. Com a chegada de Miller, muitas dessas agremiações de regatas aderiram à novidade do esporte bretão e passaram a montar equipes de futebol. O Flamengo, tradicional clube de regatas, que em 1900 conquistou a regata que comemorava o quadricentenário do descobrimento do Brasil e levou para sua galeria o Troféu Jarra Tropon, sua primeira grande conquista internacional,
passou a manter um time de futebol, assim como outros clubes que se dividiram entre o popular remo e o novo esporte. A popularidade inverteu-se e o futebol ganhou proporções que nem Charles Miller poderia imaginar. A rivalidade
ENTRE OS 20 CLUBES QUE DISPUTAM A SÉRIE A DO CAMPEONATO BRASILEIRO, QUATRO DELES NASCERAM DO REMO de alguns clubes, como dos cariocas Flamengo, Vasco da Gama e Botafogo, passou das raias para os gramados.
Antes de brilharem nos gramados, alguns clubes brasileiros de futebol iniciaram na água, como clubes de regatas Por Alisson Diniz
E
m maio começou o campeonato brasileiro de futebol. Até o final do ano 20 clubes disputam o título de melhor time do esporte mais popular do Brasil em 2013. O que nem todo mundo sabe é que alguns desses clubes brasileiros, em sua origem ou em registros históricos, tiveram outro esporte, bem menos popular, como a principal atração esportiva entre seus associados e torcedores: o remo.
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A mudança na preferência dos brasileiros começou quando Charles Miller desembarcou no Brasil em 18 de fevereiro de 1894, depois de um período de estudos na Inglaterra. Ele trouxe na bagagem duas bolas de futebol, um livro de regras e uma bomba para encher bolas. Clubes náuticos espalhavam-se pelo Brasil e Charles mal sabia que transformaria os costumes e a cultura de um país.
Equipe de remo do Vasco da Gama de 1951
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MUNDO NÁUTICO
clubes de regatas e futebol
das raias para os estádios Botafogo
FLAMENGO
VASCO
NáUTICO
O Botafogo foi o primeiro clube, dentre os que disputam o Brasileirão, a começar sua história gloriosa como clube de regatas. Num encontro entre 16 homens no primeiro dia de julho de 1894, nascia o Club de Regatas Botafogo. Entre as lendas do clube, que teve os futebolistas Garrincha, Zagallo e Jairzinho, está a embarcação Diva, vencedora em todas as 22 regatas que disputou. Os primeiros chutes começaram em outro clube, o Botafogo Football Club, fundado em 1904. Somente no dia 8 de dezembro de 1942 houve a fusão do Club de Regatas Botafogo e do Botafogo FootBall Club. Nascia então o Botafogo de Futebol e Regatas, o clube da estrela solitária.
O Clube de Regatas Flamengo nasceu em 1895 com o nome de Grupo de Regatas do Flamengo, sua primeira embarcação, batizada de Pherusa, foi adquirida por 400 réis depois que uma vaquinha feita entre alguns atletas: Mario Espínola, José Agostinho Pereira da Cunha, Felisberto Laport, Nestor de Barros e José Feliz da Cunha Menezes.
No dia 21 de agosto de 1898 foi fundado Club de Regatas Vasco da Gama. Sessenta e dois homens reuniram-se em uma sala da Sociedade Dramática Filhos de Talma e fundaram uma associação para a prática do remo. Em sua maioria portugueses, inspiraramse nas celebrações dos 400 anos da descoberta do caminho marítimo para as Índias e batizaram a nova agremiação com o nome do navegador português Vasco da Gama, que heroicamente alcançou esse feito. Nascia ali o Vasco da Gama.
O Club Náutico Capibaribe, entre os que disputam o Brasileirão de futebol em 2013, foi o último dos clubes de remo a ser fundado. Apesar de a data oficial de sua fundação ser dia 7 de abril de 1901, sua história teve o início em 1897. Depois de terminada a Revolta de Canudos, os recifenses receberiam as tropas pernambucanas. Como parte da programação que recepcionaria os soldados do estado estava uma grande regata, para o dia 21 de novembro daquele ano, com os atletas do clube Recreio Fluvial, que faziam excursões do Rio Capibaribe até os bairros Poço da Panela e Apipucos. Mais tarde, o Recreio Fluvial uniu-se ao Clube dos Pimpões, e surgiu assim o Club Naútico Capibaribe. No dia 14 de julho de 1909, os estatutos do clube foram modificados em assembleia, estendendo as atividades esportivas e o futebol foi inserido oficialmente no clube.
Dois clubes fundiram-se e surgiu o Botafogo de Futebol e Regatas
botafogo
Um dos maiores feitos dos remadores rubro-negros aconteceu em 1932 e foi completar a travessia Rio-Santos em cinco dias, participaram os atletas Ângelo Gammaro, Everardo Peres da Silva, Alfredo Correia e Antônio Rebelo Júnior. Uma curiosidade é que os apelidos, muito comuns nos dias de hoje entre os jogadores de futebol, já faziam parte dos costumes dos remadores. Antônio Rebelo Júnior era chamado de O Engole Garfo e Alfredo Correia era o Boca Larga.
Equipe do Flamengo da década de 80 e Fabiana Beltrame, um dos grandes nomes do remo nacional
flamengo
Duas gerações do remo do Vasco: 1953 e 2009
vasco
Remos do Náutico: anos 60 e 2013
náutico
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MUNDO NÁUTICO
clubes de regatas e futebol
corinthians
REGATAS CARIOCAS
O futebol sempre foi prioridade no Sport Club Corinthians Paulista. Entretanto, em 1933 o clube implantou uma equipe de remo em seu quadro de modalidades esportivas. Devido a isso, o escudo do clube sofreu uma modificação. Foram acrescentados um par de remos e uma âncora, mantidos desde então. A artefinal é de autoria do pintor Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians. Para explicar o apelido de Timão, existem duas versões: uma diz que o apelido veio em decorrência de uma confusão. Após ser incluído o remo e a âncora no escudo do clube, muitos achavam que as partes formavam um timão de navio. A outra versão afirma que, em 1966, o clube enfrentava um jejum de 12 anos sem títulos e o então presidente Wadih Helu resolveu montar um timaço para dar fim ao jejum. Jornais passaram a publicar manchetes chamando o Corinthians de “timão”. Mas o time não vingou, a torcida adversária entoava nas arquibancadas o grito de “cadê timão?” e o apelido foi pegando. Essa equipe conquistou apenas o torneio Rio-São Paulo de 66, título divido com Santos, Vasco e Botafogo, que chegaram empatados na primeira posição.
A Enseada de Botafogo era a preferida dos esportistas. A água relativamente calma e a proximidade com o centro da cidade, onde estavam as sedes da maioria dos clubes, consagraram o local. Na praia, uma estreita faixa de areia recebia os barcos após as regatas, tendo à sua volta um público empolgado, cuja presença conferia mais brilho aos eventos. O Pavilhão de Passos testemunhou inúmeros eventos, como o primeiro Campeonato de Remadores do Brasil, em 1911, disputado com barcos de quatro remos e vencido pelo Rio de Janeiro, e uma regata internacional em 1922, em comemoração ao centenário da Independência. A partir de 1927, as competições seriam disputadas na Lagoa Rodrigo de Freitas, levando a seu abandono e desaparecimento. Suas imagens, contudo, permanecem como testemunho do nascimento do esporte como atividade popular e indissociável da vida moderna do Rio de Janeiro.
H I ANS IN T
1910
36 PERFILNÁUTICO
UULLIISSTA PPAA
CO C.. C ORR S. C
CORINTHIANS
Enseada de Botafogo, ponto tradicional das maiores regatas de remo do Rio de Janeiro
MUNDO NÁUTICO
evento ferretti
Luiza Possi e Ed Motta foram atrações para os convidados
família ferretTi Em sete dias, evento reúne vips na 1ª Ferretti Weekend Por Leo Suzuki
Desfile do estilista Carlos Miele
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O anfitrião Marcio Christiansen ao lado de Ray Bretas e Carlos Mieli, e a bordo de um Ferretti
C
om o objetivo de oferecer conforto e exclusividade de atendimento aos seus atuais e futuros clientes, o Ferrettigroup Brasil promoveu entre os dias 25 de abril e 1º de maio a primeira edição da Ferretti Weekend. Estiveram presentes mais de 150 famílias que compõem o Club Famiglia Ferretti, além de banqueiros, presidentes de empresas e personalidades da alta sociedade. O evento foi realizado no Portobello Resort, na região de Mangaratiba, no Rio de Janeiro. “Estamos procurando cada vez mais proporcionar aos clientes experiências com a marca para que ele possa recordar desses momentos para sempre”, ressalta o gerente de Marketing do Ferrettigroup Brasil e idealizador do evento, Ricardo Kurtz. Em sete dias de puro luxo e glamour,
os vips puderam desfrutar de shows musicais exclusivos com Luiza Possi, Ed Motta, Leo Maia e Vanessa Jackson. Na ocasião, os convidados também se deslumbraram com o desfile de moda do renomado estilista brasileiro Carlos Miele. Um ateliê de costura foi estruturado no local, onde Miele criava, na hora, roupas para os participantes.
O EVENTO FOI rEALIZADO NO PORTOBELLO rESORT, NA REGIÃO DE MANGARATIBA (RJ) Para manter sempre a boa forma, o evento disponibilizou oficinas de esportes com importantes nomes do setor, como o tenista Ricardo
Melo, o jogador de vôlei Tande e os craques do futebol Serginho Chulapa e Vampeta. O menu foi comandado pelo chef de cozinha francês Claude Troigros, que além de cozinhar ministrou oficinas gastronômicas. “Nosso objetivo não foi atender 4 mil pessoas às pressas, mas atender muito bem as 400 mais importantes”, comenta Marcio Christiansen, CEO do Ferrettigroup Brasil. Durante toda essa programação exclusiva, o Ferrettigroup deixou à disposição seis modelos de iate – 530, 620, 660, 700, 750 e 830 – aportados para visitação e passeios pelas águas cristalinas de Mangaratiba. Para saber mais sobre o Ferretti Weekend e até mesmo participar das próximas edições, acesse ferrettiweekend.com.br ou ligue para (11) 3552 4000.
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MUNDO NÁUTICO
evento ferretti 530: A embarcação pode atingir até 32 nós de velocidade máxima e 28 nós em cruzeiro. Tem capacidade para 14 pessoas a bordo e acomodação para seis pessoas mais um tripulante. O diferencial da 530 é o sistema opcional ARG (Anti Rolling Gyro), que reduz 50% das oscilações laterais quando o barco está ancorado.
620: A grande área social, tanto no convés principal quanto na parte externa, é o diferencial da Ferretti 620. A lancha vem equipada com dois motores Man V8 900 CR. Sua autonomia máxima é de 320 milhas náuticas (590 km).
660: As janelas e vigias da 660 são amplas, garantindo bom uso da luz natural para iluminar os ambientes internos. A lancha possui quase 20 metros de comprimento e tem capacidade para 18 pessoas. No pernoite, acomoda seis pessoas em três espaçosas cabines.
os seis modelos do ferretti weekend 700: A lancha foi projetada com um conceito ecológico. Duas baterias de gel alemãs de 2 mil ampères permitem deixar desligado o gerador por até 24 horas, proporcionando aos passageiros momentos únicos de silêncio.
750: O design clássico da 750 alia a personalidade forte e a elegância dos tons quentes. O modelo foi projetado para aqueles que gostam de espaço interior e esplêndida decoração.
830: Alguns dos destaques da 830 é o flybridge e a cozinha que acompanha o mesmo padrão de uma residência luxuosa. Além do amplo quarto principal, a lancha possui duas cabines de hóspede e uma cabine vip com cama de casal.
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NAVEGAR É PRECISO
A vida é melhor com velas içadas
Tradição, prazer, glamour e aventura estão a bordo dos veleiros quase sempre. Não importa o tamanho do casco nem a dimensão da vela. Paz, silêncio, mar, sol e horizonte compõem a moldura deste mosaico de emoções, claro, em condições normais de temperatura e pressão Por Guilherme Aquino
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NAVEGAR É PRECISO
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vento e a água estão ali, à disposição dos iatistas, e não discriminam ninguém. Eles são os mesmos para todos. É difícil encontrar uma integração, uma interação maior entre o homem e as forças da natureza que não seja aquela proporcionada pela navegação em um barco a vela. No mar, mesmo com todas as suas armadilhas, o iatista usa os elementos a seu favor, sempre, em quaisquer condições de vento e corrente. Um veleiro singra entre dois ambientes que alimentam a vida no planeta: o ar e a água. O barco a vela é o elo destes dois elementos fundamentais e dos quais captura a energia para se deslocar seguindo a rota traçada pelo comandante. E neste jogo de forças é o raciocínio humano que faz a diferença. É ele quem determina a busca pela melhor angulação possível para uma navegação perfeita. O barco a vela é o intérprete de um maravilhoso diálogo entre o homem e a natureza. E dizem que, ao longo do tempo, o barco adquire a personalidade do seu comandante. É sob um céu estrelado e um mastro como firmamento que o esplendor de uma embarcação a vela reluz mais ainda.
Antiguidades à parte Os veleiros históricos chegam aos nossos dias impregnados de maresia e sabor de conquista de tempo e dinheiro. A arte da construção naval de porto ganha impulso no começo do século 16, graças aos ricos comerciantes holandeses. A navegação, como passatempo e lazer, nasce nos Países Baixos, por óbvias razões, devido ao inconveniente e frio vizinho, o Mar do Norte, sempre pronto a provocar inundações em terras abaixo do seu nível.
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A infinidade de canais deu à Holanda o know-how e a primazia do pioneirismo na navegação de cabotagem, a princípio, realizada em águas internas por segurança, através dos “jaghts” que serviam tanto para o transporte de mercadorias quanto de passageiros. E pouco a pouco passaram a transportar apenas o proprietário e amigos em dias de festa e lazer, a bordo do pequeno veleiro com apenas um mastro... Dali a cultura náutica desportiva iria parar nas águas da realeza britânica, do outro lado do Canal da Mancha, no Estreito de Solent, na ilha de Wight. A pronúncia da palavra “jaght”, de origem alemã, aproximava-se de “yacht”, e desta derivação semântica e traduzida nasceria o vocábulo “iate”. De lá para a então colônia americana, na margem oposta do Oceano Atlântico, seria apenas uma questão de tempo, pouco tempo. A passagem do temor reverencial
O BARCO A VELA É O ELO ENTRE DOIS ELEMENTOS: A ÁGUA E O VENTO ao prazer absoluto do homem com relação ao mar levou tempo e consumiu três séculos e parte da riqueza acumulada numa época de grande fermentação capitalista. O turismo florescia e a navegação de cruzeiro, um privilégio para poucos, ganhava força com a presença de industriais e banqueiros que investiam muito dinheiro na construção de embarcações de vanguarda que, de uma maneira ou de outra, deveriam ajudar em seus negócios. Ter um veleiro era e, ao bem da verdade, ainda é, uma questão de “status
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symbol”, da série “eu sou o barco que tenho”. No final do século 19, na Europa e nos Estados Unidos, o grau de influência de uma personalidade local ainda podia ser medido em função do tamanho do veleiro usado como “o metro do poder”. Este rito de amadurecimento começou lentamente quando se descobriu que a Terra não era quadrada e que a linha do horizonte não era a fronteira entre o início e o fim do mundo nem era povoada por monstros marinhos. Atualmente, o único monstro aquático que se conhece, além do famigerado, escorregadio e mal visto Ness, é o gigantesco AC72 pés, criado para a Copa América de vela deste ano. O megacatamarã, longo em 22 metros e largo em outros 14, com a vela rígida e alta de 40 metros, já cobrou um trágico pedágio – o campeão olímpico Andrew “Bart” Simpson, tático da equipe sueca Artemis, pagou com a vida uma acidental capotagem durante os treinos na Baía de São Francisco, Estados Unidos. Um valor caro demais para compensar a ousadia e audácia dos iatistas – recompensados a peso de ouro, mas indispostos a arriscarem a vida a bordo de uma embarcação movida por uma superfície vélica de 260 metros quadrados, rígida como a asa de um avião, voando baixo com um mínimo de vento, e multiplicando por três a sua velocidade. Este monstro pode alcançar 40 nós por hora e cada um dos cinco tripulantes usa um capacete e traz uma garrafa de oxigênio junto ao colete salvavidas. Mas estas medidas de segurança não foram suficientes para o inglês “Bart”. E algumas delas devem ser revistas.
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Catamarã AC72 da equipe Emirates New Zealand
Copa América é referência Por ser a competição naútica mais antiga e disputada do mundo, a primeira edição foi em 1870, a Copa América é também um fio condutor da história da navegação esportiva a vela e, por consequência, um condensado dos melhores e maiores projetos navais do mundo. Não por acaso, guardadas as devidas proporções, todas as regatas são uma escotilha de visibilidade para os estaleiros e, ao mesmo tempo, um banco de provas para testar a resistência, a velocidade, o deslocamento e a estabilidade das embarcações, fatores fundamentais na avaliação de um veleiro. Nelas, os cruzeiristas de fim de semana torcem pelos regatistas, numa clara distinção social de classes naúticas que tem
a ver mais com a personalidade do armador do que com a sua conta bancária. Uma minoria da elite lança-se em aventuras como a Vendée Globe, volta ao mundo sem escalas, ou a famosa Volvo Race, pelos três oceanos. E, se os catamarãs da Copa América
O FUTURO: MATERIAL E TECNOLOGIA representam o futuro, em termos de material e tecnologia – uma campanha na competição está orçada em 100 milhões de dólares –, o presente à disposição dos amantes da vela custa bem menos e proporciona outros tipos de prazeres.
Lagoon 620: robusto, confortável e seguro
Beneteau Um catamarã especial e feito para quem não tem pressa de chegar é um dos cartões de visita do estaleiro francês CNB, do grupo Beneteau. Neste segmento de barco, versões “owner” e “charter”, os franceses são imbatíveis. Ainda que a origem do catamarã seja americana e a embarcação mais moderna jamais construída também tenha nascido nos Estados Unidos, a tradição é francesa. Robustos, confortáveis e seguros, eles são uma casa flutuante com um tanto de energia renovável a bordo, reduzindo ao mínimo uma das questões cruciais dos barcos a vela, ou seja, a produção e o armazenamento de eletricidade. A nova geração da série Lagoon foi inteiramente remodelada pelos arquitetos navais Marc van Pteghem e Vincente Laurito Prévost, responsáveis por muitas vitórias no circuito internacional de catamarãs, incluindo a Copa América de 2010, quando o trimarã americano Oracle, equipado com a vela rígida, bateu o catamarã suíço Alinghi. E isto confirma o quanto os regatistas “trabalham” para a segurança e o conforto dos cruzeiristas. O Lagoon, não por acaso, nasceu da divisão de pesquisa tecnológica avançada do estaleiro Jeanneau 30 anos atrás. PERFILNÁUTICO
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O modelo 469 é uma das meninas dos olhos da Jeanneau
A flotilha da Dufour é capitaneada pelo imponente 450 Grand Large
Jeanneau
Dufour
Os franceses também não ficam atrás quando o tema é veleiro veloz, elegante e sofisticado. A gama de Sun Odyssey, da Jeanneau, é um dos exemplos que devem ser admirados. O modelo 469 é uma das meninas dos olhos do estaleiro e que fez muito sucesso nas últimas edições dos Salões Náuticos de Gênova e de Cannes. A reboque deste sucesso navega o 41 DS, projetado para dar ao proprietário a sensação de ter nas mãos um luxuoso barco maior, de 45 pés. Aliás, a criativa distribuição dos espaços internos deste estaleiro aposta na estratégia
A concorrência interna francesa é grande. E o estaleiro Dufour é a prova viva de que na disputa de mercado acabam ganhando todos, clientes e fabricantes. Ainda na onda dos prêmios internacionais recebidos pelo veleiro Dufour 36, de “Best Crossover”, concedido pela revista Sailing World Magazine, e o European Yacht of the Year, o estaleiro anunciou a sua presença na Transquadra, a série de regatas oceânicas, entre elas a Barcelona-Martinica, com escala na Madeira. A Dufour já apresentou dez barcos de 36 pés. Eles vão estar disponíveis para os velejadores solitários ou em dupla, como prevê o regulamento.
SUN ODYSSEY DA JEANNEAU, VELEIROS ADMIRÁVEIS de elaborar um espaço suficiente e transformá-lo em algo que pareça ser bem maior. Tudo é limado e embutido ao extremo, assim o espaço útil acaba sempre ganhando um “upgrade”. E, de olho nos vizinhos competidores, a Jeunneau revelou que no próximo mês de setembro vai lançar o seu Sun Fast 3600, e não deve ser um acaso.
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O reconhecimento ao projeto 36 é uma resposta do mercado a uma embarcação híbrida, que pode ser usada para cruzeiro ou para regata, de acordo com as modificações realizadas pelo proprietário momentos antes de zarpar do porto. Na base em La Rochelle, templo natural dos veleiros e iatistas do país, o engenheiro Michel Dufour empresta o seu sobrenome a um
sofisticado estaleiro que produz uma das embarcações de maior prestígio entre os membros da comunidade náutica internacional. Uma flotilha digna de ser capitaneada pelo imponente 450 Grand Large equipado por duas cabines de armador, cozinha, sala e mesa de jogos apoiados sobre um fundo escavado à medida para “esconder” tudo aquilo que não é essencial ou que não deve ficar à mostra.
MICHEL DUFOUR EMPRESTA SEU SOBRENOME AO SOFISTICADO ESTALEIRO Naturalmente, entre uma escotilha e outra estão os armários e dispensas criados para aproveitar cada centímetro quadrado da embarcação empurrada por uma superfície vélica de 94 metros quadrados. PERFILNÁUTICO
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O estaleiro Del Pardo celebra 35 anos com seu 43 pés
Vision 46 da Bavaria: computador de bordo facilita manobras
Bavaria e Grand Soleil No campo das regatas e nas rotas dos cruzeiros, os estaleiros Bavaria, alemão, o Cantiere del Pardo, italiano, não ficam a ver navios, franceses, em sua maioria. O estaleiro Del Pardo, construtor do Grand Soleil, está celebrando 35 anos de atividades e em grande estilo comemora o sucesso do seu novo 43 pés. As linhas elegantes e extremamente fluidas escondem um casco realizado com a mais moderna tecnologia com o uso de fibra de carbono e com a técnica de sandwich. Assim o veleiro garante maior resistência às forças em jogo, além de ser mais leve e, por isso mesmo, mais veloz.
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A cozinha em L e as três cabines com dois banheiros fazem do Grand Soleil 43 um dos grandes protagonistas da temporada que começa neste verão europeu.
um pouco mais preguiçoso. O computador de bordo realiza as manobras apenas com um toque de botão. O cipoal de cabos e escotas é coisa do passado. As embarcações são de fácil leitura.
O BARCO E A VELA IRÃO SEMPRE NA DIREÇÃO DE UM JUSTO EQUILÍBRIO
Cruzeiros e regatas
Já a casa alemã Bavaria traz o rigor germânico das linhas recheado com tecnologia de ponta e imerso num ambiente arejado e iluminado. Os Vision 42 e 46 facilitam a vida de qualquer marinheiro de primeira viagem ou de um velho lobo do mar
Enfim, as opções são muitas e variadas. Elas são apenas a ponta do iceberg. Por exemplo, a escolha do tipo de vela depende da navegação. Se for para cruzeiro, uma das opções é de Spectra ou Dracon por terem vida mais longa, serem mais econômicas e simples de confeccionar. No caso das velas para regata, existem outras possibilidades, como kevlar, fibra de carbono, vectram, bem mais caras e, paradoxalmente, frágeis, pois precisam ser dobradas com muita atenção. E não importa se o
iatista navega com o vento a favor ou contra. O barco e a vela irão sempre na direção de um justo equilíbrio. É preciso apenas estar muito atento para não subestimar as forças da natureza. “Entre um casco que flutua, quero dizer, um barco que possa navegar, e um veleiro pronto para enfrentar o oceano, existe um mundo inteiro: uma multidão de detalhes para arrumar, transcuráveis e desprezíveis em zonas portuárias, mas que se torna um capital no mar. Uma lista interminável de coisas para comprar, ajustar, conservar e prever. E no mar, mesmo que se tenha previsto tudo, o imprevisível estará.” Este é um trecho do livro “60.000 Milhas a Vela”, da iatista francesa e profetisa dos sete mares Françoise Moitessier, dona de uma vida percorrida entre a água e o vento.
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O CORPO, O BARCO, A NATUREZA O velejador, antes de tudo, tem espírito desbravador. Um aventureiro em busca do incerto e do desconhecido Por Marcelo Buda
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Veleiro Tangata Manu, de Ricardo Amatucci
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elejar é uma atividade que mistura emoção e risco, o qual deve sempre estar controlado. É o prazer emocional, ao mesmo tempo racional, de controle da natureza. O interesse pela prática da vela surge, na grande maioria das vezes, na infância ou na adolescência. É quando sensações inéditas, novos sentidos e significados são descobertos e acompanharão o jovem iniciante em todas as etapas da sua vida, seja no barco a vela ou pelos caminhos em terra firme. João Calmon, mais conhecido como Janjão Calmon, proprietário do veleiro Sweet, um Cal 9.2 de 30 pés, conta que, nos anos 40, ele e um amigo juntaram suas economias, fruto de mesada dos pais, compraram um pequeno veleiro e começaram a velejar na represa de Guarapiranga, em São Paulo. “Nunca mais parei de
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velejar, até agora, no alto dos meus 77 anos”, orgulha-se Janjão. “O prazer de velejar traz a curtição de chegar aos poucos e a liberdade que sempre me leva ao primeiro passeio de saveiro. Sempre que estou no meu veleiro sinto uma grande alegria.” Travessia inesquecível? Foram tantas, responde Janjão. “Atravessar o Atlântico, talvez Lisboa-Santos com escala na Ilha da Madeira.”
O PRAZER DO VELEJADOR ESTÁ EM ENFRENTAR SITUAÇÕES DIFÍCEIS, ASSUMIDAS COM PERÍCIA O prazer ao velejar surge não apenas da sensação de vento no
Marina Bracuhy, em Angra dos Reis (RJ)
rosto, do sol, do céu azul e do banho de mar em paisagens paradisíacas. Para o velejador esses prazeres podem ser bastante agradáveis para seus passageiros convidados, mas não o suficiente para ele, que quer mais: o melhor vento, a melhor rota, os caminhos mais inusitados, aquela ilha escondida, aquele ponto desconhecido e, sempre, o melhor destino. O prazer de descobrir do velejador está em enfrentar situações difíceis, devidamente assumidas com perícia e enorme satisfação. Até que Ricardo Amatucci e sua esposa, Diana, chegassem ao mar foram alguns anos de aventuras. “Éramos espeleólogos”, conta Ricardo. “Após o casamento ficamos preguiçosos, até que retomamos nossa vida – digamos – de aventuras.” O casal, influenciado pelo pai e pelo avô de Diana, ficou tentado a conhecer como era isso de velejar. Os dois fizeram um curso de vela, alugaram veleiros, velejaram
com diversas pessoas, compraram pequeno veleiro e, com outro maior, o Tangata Manu, de 30 pés, em 2009 fizeram uma travessia até Santa Catarina e em 2010 até Salvador, passando por Abrolhos. “Levamos nossa filha, então com nove anos para todas as viagens. Hoje estamos vendendo o veleiro para comprar um maior.” Onde eles vão parar? Caribe? Europa? “Aonde a paixão pelo mar e o vento nos levar.” É claro que para sentir prazer em velejar não é necessário se aventurar pelos sete mares e dar uma volta ao mundo. Um simples passeio pela costa pode ser bastante agradável, um fim de semana navegando pode ser memorável, mas quem nunca sonhou em sair pelo mundo? Longe de tudo, perto de si!
Qual o tamanho? Há um veleiro adequado para cada uso. Um barco para passeios curtos
de fins de semana não serve para cruzeiros longos de vários dias. Veleiros desenhados para competições não têm o conforto necessário para a família. Fazer ajustes e adaptações pode ser
PARA ESCOLHER O VELEIRO CERTO, O IDEAL É EXPERIMENTAR O MÁXIMO POSSÍVEL perigoso e colocar em risco a segurança dos tripulantes. Para escolher o veleiro certo, o ideal é experimentar o máximo possível. Se você não tem experiência com veleiros, a dica é começar alugando. Em uma rápida busca pela internet você
encontrará diversas empresas de charter que oferecem veleiros para aluguel. Conversar com velejadores experientes também é fundamental. Se estiver pronto para comprar o seu veleiro, deve saber para qual finalidade o barco será usado. Assim, já tem também a resposta para as três primeiras perguntas: Qual o tamanho certo? Quantas pessoas irão velejar e pernoitar? Por onde e por quanto tempo irá navegar? Quanto maior o veleiro, a tendência é que mais seguro e mais confortável ele seja. Um veleiro de 23 pés acomoda duas pessoas; um de 30 pés, três pessoas; um de 40 pés, quatro pessoas; um de 50 pés, seis pessoas. A seguir a Perfil Náutico apresenta uma lista de veleiros que atualmente são comercializados no Brasil. A lista é grande, aproveite e experimente. PERFILNÁUTICO
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A
Jeanneau apresentou recentemente ao mercado brasileiro dois modelos da linha Sun Odyssey, assinados pelo projetista francês Philippe Briand. Fundado em 1957, o estaleiro francês é um dos líderes mundiais na construção de veleiros, entre eles os da linha Sun Odyssey. O Jeanneau Sun Odyssey 379 possui como principal característica a opção de quilha curta com bolina pivotante, possibilitando o acesso a regiões de baixas profundidades, muito comum em nossa costa nas Regiões Nordeste e Sul do país. Este diferencial, em conjunto com seu leme duplo, torna este veleiro capaz de ser encalhado em praias e permanecer estável sobre sua quilha. Já o Jeanneau Sun Odyssey 509 conta com uma ótima
Sun Odyssey 379
JEANNEAU
NOVIDADES DA LINHA SUN ODYSSEY RECÉM-CHEGADAS AO BRASIL
OS DOIS MODELOS DA JEANNEAU LEVAM A ASSINATURA DO PROJETISTA FRANCÊS PHILIPPE BRIAND plataforma de popa, amplo salão central com uma inovadora cozinha integrada, uma surpreendente cabine de proa e ainda a opção do sistema “360 docking”, que possibilita mover o barco usando um pequeno joystick.
Salão e cozinha do modelo 379
NONNONONONONONO NONNONONONONONO NONNONONONONONO
SERVIÇO
Sun Odyssey 509
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JEANNEAU NO BRASIL: MD - BALLY - MARDIESEL SITE: www.md-bally.com.br TELEFONE: (21) 2543 1131
A cabine de proa e o amplo salão da 509
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NAVEGAR É PRECISO
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Delphia Yachts foi fundada em 1990 pelos irmãos Piotr e Wojciech Kot. É um dos maiores estaleiros da Polônia, produzindo para toda a Europa e para os Estados Unidos. No Brasil são diversos os modelos disponíveis, todos são veleiros destinados à família, oferecendo alto nível de conforto para as estadias mais longas a bordo. O Delphia 33.3 tem um banheiro espaçoso e duas cabines duplas com excelentes acomodações de luxo. Vale destacar a cozinha bem equipada e o salão espaçoso do Delphia 40.3, que possui três confortáveis cabines. O salão possui uma mesa para até oito pessoas.
Delphia 40.3
DELPHIA YACHTS
SENTIMENTO DE LIBERDADE COM SOTAQUE POLONÊS
NO BRASIL A DELPHIA TEM DIVERSOS MODELOS DISPONÍVEIS, TODOS DESTINADOS À FAMÍLIA
Delphia 33.3: duas cabines duplas
Cozinha bem equipada e o salão espaçoso do Delphia 40.3
O Delphia 47 é o carro-chefe da família Delphia. Disponível em duas versões, com três ou cinco cabines. O interior moderno e elegante possui um salão iluminado e arejado, além de estar equipado com uma cozinha muito bem planejada.
SERVIÇO
Delphia 47
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DELPHIA YACHTS NO BRASIL: FORUM MARINE SITE: www.forummarine.com TELEFONE: (21) 2158 1084
Delphia 47, o carro-chefe da família Delphia: três ou cinco cabines
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M
ichel Dufour fundou o estaleiro Dufour em La Rochelle, na França, em 1964, pensando no velejador que aprecia as emoções da vela, bem como o conforto das comodidades a bordo. O Dufour 335 é o menor veleiro do estaleiro e conta com um cockpit fantástico e um espaço interno muito bom. O Dufour 36 tem dupla vocação: cruzeiro e regatas. É rápido, mas com design atraente e layout interior e exterior funcional. O Dufour Grand Large 410 foi projetado para seduzir tanto proprietário como tripulação. A área do leme foi ajustada para facilitar
Dufour 335, o menor veleiro do estaleiro
DUFOUR: AS EMOÇÕES DA VELA COM O CONFORTO DAS COMODIDADES A BORDO a tarefa do comandante enquanto os convidados têm à disposição uma cabine espaçosa, largos passadiços laterais e uma bela plataforma de proa. E o Dufour 500 chama a atenção pelo grande espaço interno, com opcional
dufour YACHTS
40 ANOS DE PAIXÃO E MUITO MAIS
O Dufour Grand Large 410 seduz o proprietário e a tripulação de três ou quatro cabines. A cozinha é dividida em dois ambientes. O cockpit traseiro também é dividido em área de navegação e área de relaxamento. A mesa do cockpit transforma-se em uma cozinha ao ar livre, com direito a churrasqueira.
SERVIÇO
Dufour 36: dupla vocação: cruzeiro e regatas
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Dufour 500, espaço interno com três ou quatro cabines
DUFOUR YACHTS NO BRASIL: DESCOBRE VENTOS SITE: www.descobreventos.com.br TELEFONE: (21) 2158 1100
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história da Beneteau começou em 1884 na França, no cais do Croixde-Vie, em Vendée, quando o arquiteto naval Benjamin Beneteau construiu os primeiros arrastões a vela para os pescadores. Desde o primeiro barco de sardinha, o estaleiro tem se caracterizado pela inovação que caminha ao lado da paixão pela vela. O Oceanis 41 está no centro de toda a flotilha Oceanis, com o seu design e casco que permitem maior velocidade e conforto. O Oceanis 48 é um veleiro que integra funcionalidade com beleza. Na versão de duas ou três cabines, tem excelente nível de conforto. E o Oceanis 55 é o mais recente lançamento. Foi
O ESTALEIRO TEM SE CARACTERIZADO PELA INOVAÇÃO QUE CAMINHA AO LADO DA PAIXÃO PELA VELA
bENETeAU
eleito o melhor veleiro acima de 50 pés no Miami Boat Show 2013. Em cinco versões, de três a cinco cabines,
ESTALEIRO FRANCÊS PRESTES A COMPLETAR 130 ANOS DE INOVAÇÃO
Oceanis 41: no centro da flotilha
Oceanis 48: funcionalidade e beleza com dois a quatro banheiros, o espaço interno foi privilegiado e as grandes janelas garantem um interior bem iluminado e arejado. A plataforma de popa retrátil estende-se ao nível da água, garantindo mais aproveitamento em dias de lazer.
SERVIÇO BENETEAU NO BRASIL: SITE: www.beneteau.com.br TELEFONE: (21) 3478 0045
Oceanis 55: o mais recente lançamento
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Salão do Oceanis 48
SAILING IMS: SITE: www.sailingims.com.br TELEFONE: (21) 3154 9990 PERFILNÁUTICO
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Canal Náutico
farmácia a bordo
remédios naturais
No mar é sempre importante estar prevenido e saber como buscar soluções, caseiras ou não, para problemas comuns
Bicho geográfico:
A
Gelo. Use uma toalha e um saco plástico e amarre em cima da coceira. Quanto mais cedo melhor, já que o bicho geográfico morre de frio.
ssim como em casa, no barco é necessário ter um kit para socorros. Afinal, mesmo aproveitando momentos de lazer, ninguém está livre de acidentes, queimaduras do sol, de águaviva ou ferimentos, causados por um espinho de ouriço-domar, por exemplo. Para que as pessoas possam aproveitar os passeios em regiões isoladas de hospitais e atendimento médico, uma minifarmácia a bordo é essencial e, em alguns casos, obrigatória.
Armazenamento dos remédios Devido a temperaturas altas e umidade acima de 75%, remédios podem estragar em um mês, mesmo quando sua validade é de dois anos. A dica é guardar medicamentos em compartimentos herméticos. Verifique a validade dos remédios a cada mês e faça a troca se necessário. Um kit de primeiros-socorros deve conter analgésico, pomadas para queimaduras e antibacterianas, água oxigenada, antissépticos, gaze, ataturas de crepe, esparadrapo, tesoura e pinça. Se o barco for grande, acima de 15 passageiros, a Marinha exige que a sua farmácia de bordo contenha os seguintes itens:
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kit náutico de primeiros socorros Ácido acetilsalicílico Álcool Loção de camomila Colírio de clorofenicol Antisséptico de timeroBal Água boricada Água oxigenada Xilocaína
alívio da dor assepsia irritações na pele infecção ocular
Cloroquina ou mefloquina Clorpromazina Antiácido de hidróxido de alumínio Hidróxido de magnésio Iodeto de potássio
para malária (somente em áreas de risco) contra enjoo
Hidratação:
Diarreia:
Água sem gás ou água de coco.
Coco verde novo ou soro caseiro (uma colher de sal e duas de açúcar em 1 litro de água). Picada de insetos: Água salgada ou cebola.
para os olhos para ferimentos anestesia local
para indigestão expectorante
Curativos tipo band-aid (3 caixas) Ataduras de crepe Ataduras de gaze Cotonetes e esparadrapo
livro de primeiros socorros
Termômetro clínico talas diversas Bacia de 20 cm de diâmetro Copos descartáveis Tesoura reta de 12 cm Bolsa térmica para água Torniquete desinfetante doméstico
Ferimento: Lavar com água e sabão de coco e passar iodo ou Merthiolate.
Vômito, enjoo:
Assadura:
Manter-se alimentado. 90% dos enjoos por balanço do mar são agravados pela falta de alimentação.
Pomada de própolis.
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Canal Náutico
aos pescadores dE Plantão A nova linha de sonares e combos PiranhaMax, da Sonar Humminbird, é ideal para a pesca esportiva e para os esportes de recreio. Os equipamentos com tecnologia de ponta apresentam tela brilhante modelo Color TFT, GPS com trackplotting, leitura de velocidade e profundidade, além de temperatura de água e identificação de estruturas e peixes em cores. São indicados para uso em barcos de pequeno e médio porte.
www.aquabrazil.com.br
conjunto tenax
PILOTANDO COM ESTILO E CONFORTO O novo banco de piloto Dragonfly, da marca italiana Besenzoni, foi um projeto minimalista. No conceito do design, linhas simples dão praticidade e funcionalidade ao equipamento. O banco possui assento basculante e braços que podem ser ajustados manualmente. E, para contribuir com a decoração da embarcação, o cliente pode escolher cores, estofamentos e até as formas da costura.
www.besenzoni.it Os botões Tenax não oxidam, pois são feitos com bronze niquelado. São ideais para a fixação de toldos, capotas e coberturas. As peças possuem sistema de fechamento adequado para tecido, couro e tapetes e são utilizadas nas indústrias náutica, automobilística e aeronáutica. Além disso, seu travamento é automático e sua liberação rápida. O conjunto é composto por botão, arruela e pino.
www.formulaimport.com.br
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O motor V12-1650, da fabricante MAN Truck & Bus AG, com construção compacta, impressiona tecnicamente por proporcionar conforto e eficiência. Com binário de 5.520 newtons metros a 1.200 rotações por minuto, tem potência suficiente em baixas rotações e é silencioso nas velocidades médias. O motor foi desenvolvido para proprietários de iates com comprimentos até 100 pés, que gostam de viajar e percorrer trajetos mais longos.
Canal Náutico
Canal Náutico
ASSINATURA DIGITAL EM ALTO-MAR
POTENTE E SILENCIOSO
O Certificado Digital é um serviço que permite a pessoas e empresas assinarem documentos e autorizarem transações de forma segura e sustentável, de qualquer parte do mundo. Basta um computador com acesso à internet. O primeiro contrato digital com validade jurídica em alto-mar foi assinado pelo velejador Beto Pandiani, por meio do Portal de Assinaturas Certisign, que patrocinou sua última aventura com o companheiro Igor Bely na travessia do Atlântico.
www.man-engines.com
ww.certisign.com.br
POTÊNCIA COM CUSTO JUSTO A nova linha de motores da Toyama Marine traz excelente relação custo-benefício, alta tecnologia e facilidade de utilização e de manutenção. Seis modelos de popa, de dois tempos e refrigerados a água, compõem a linha. Este que você vê na imagem é o modelo TM 9.8 TS. Bom para o cliente que quer mais força e potência na navegação. O equipamento, de 9,8 HP, é composto por uma marcha à frente, ré e neutro com um consumo aproximado de 5,1 litros/hora.
www.toyama.com.br
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LUZ PARA TODA OBRA A lanterna Super Cree LED, da LDU do Brasil, garante luz mais branca, possui maior durabilidade e é essencial para passeios e aventuras ao ar livre. O equipamento possui dois níveis de iluminação, zoom de 2000X e alcance de 150 metros para você enxergar o que está bem adiante. O produto tem uma alça que facilita o transporte e também pode virar um miniabajur por meio de um compartimento de luz regulável.
www.ldudobrasil.com.br
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EASYPATH NA WEB
Terrenos à beira d’água estão custosos, mas dentro da água o negócio sai de graça – até porque água não tem dono. A empresa alemã Nautilus Hausboote, especializada nas inovações das casas náuticas, oferece imóveis, com pouco mais de 30 metros quadrados, em qualquer ponto desejado de um lago ou represa. A casa pode ficar ancorada de maneira provisória ou permanente. O cliente é quem manda. Inovação que surpreende!
MERGULHE EM UM SONHO
SEGURANÇA NA VELOCIDADE
Canal Náutico
Canal Náutico
CASA DA ÁGUA
A Seascooter GTS da Sea-Doo é diversão garantida para um mergulho dos sonhos. O equipamento, que atinge até 4,5 quilômetros por hora e vai até 30 metros de profundidade, é projetado para o uso em água salgada. A bateria possui autonomia de até uma hora e meia em aceleração normal e 30 minutos com aceleração máxima. A Seascooter tem sistema de segurança anti-choque, prevenção de superaquecimento e hélice selado.
Esse é o mais novo modelo de colete salva-vidas da Ativa. O equipamento, que alia segurança, estilo e conforto, foi desenvolvido para esportes aquáticos de alta velocidade. O colete é testado e certificado pela Marinha do Brasil. O produto está à venda em três cores: preto, vermelho e laranja.
PLANEJAMENTO DE REVISÃO ON-LINE www.regatta.com.br
www.ativanautica.com.br
A MAIS RÁPIDA DO MUNDO Os acessórios náuticos da marca EasyPath agora também podem ser comprados com facilidade e garantia pela internet. A empresa disponibiliza toda sua linha de produtos em seu mais novo canal na web. Vale a pena acessá-lo no conforto de sua casa e realizar compras direto com o fabricante. A loja online aceita todos os cartões de crédito e também há a possibilidade de efetuar o pagamento por meio de boleto bancário.
www.easypathstore.com.br
A Volvo Penta Brasil oferece aos seus clientes a “Revisão Planejada Volvo Penta”. Em uma página na internet, a empresa disponibiliza uma consulta instantânea dos valores dos serviços, peças e lubrificantes das quatro primeiras revisões programadas para motores de embarcações de lazer. A ferramenta on-line visa a oferecer comodidade aos clientes da marca e à padronização de valores em todo o território nacional.
www.volvopenta.com.br
A Mercedes-Benz lançou no Miami Boat Show deste ano a Cigarrete AMG Electric Drive Concept. A lancha elétrica de 38 pés é inspirada na Mercedes SLS AMG Electric e usa a mesma motorização do automóvel. Por isso foi considerada a lancha mais rápida do mundo, chegando a 160 quilômetros por hora. A nova embarcação foi criada em parceria com a Mercedes AMG – divisão de performance da montadora alemã – e a equipe de corrida Cigarrete Racing. A lancha não emite poluente.
www.cigaretteracing.com
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O SUPERIATE PREDADOR
Projetado pelo renomado designer italiano Christian Grande, o Acapulco 55 foi idealizado para as pessoas que amam fortes emoções e velocidade em alto-mar. O superiate, de 55 metros, com design inspirado nos predadores
UM NOVO CONCEITO DO FUTURO www.luizdebasto.com
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selvagens, destaca-se pela ampla proa: espaço ideal para um lazer completo que abriga uma grande piscina. No interior do Acapulco, Grande criou cores que contrastam com materiais e superfícies com brilho que se
O designer brasileiro Luiz de Basto apresentou recentemente em seu site o projeto Quartz 55M. O iate de 55 metros de comprimento total possui curvas suaves e é considerado um novo conceito para o futuro. Com janelas do chão ao teto, o Quartz 55 lembra uma caixa de vidro e foi inspirado por modernos arranha-céus. A
alternam com o piso fosco. O teto tem tons de bronze. Um verdadeiro espetáculo de atitude!
www.christiangrande.com
construção deste iate, segundo o designer, é “perfeitamente viável, com um custo que não excede projetos convencionais do mesmo tamanho”. No entanto, o desafio da engenharia para sua realização está na quantidade de vidro e nas partes móveis. Tais elementos são destaques do projeto, tornando-o único.
A LOJA-CONCEITO – AINDA SEM NOME ESTABELECIDO – DEVE INAUGURAR EM JULHO DESTE ANO, EM SÃO PAULO e iluminação e automação são alguns dos diferenciais da loja-
conceito. Além disso, também terá o serviço de reforma de embarcações. Segundo Tânia, a loja será uma amostra de decoração com tudo de que o cliente precisa para personalizar seu barco e decorar sua casa, por fora e por dentro.
SERVIÇO Para mais informações sobre o novo empreendimento de Tânia Ortega, ligue para (11) 4193-3643 ou envie e-mail para tania@tuttoabordo.com.br.
Tânia Ortega, grandes projetos para a Ferretti
ASAS À Imaginação A designer de interiores do grupo Ferretti Brasil, Tânia Ortega, alça novos rumos e conta com exclusividade à Perfil Náutico sobre o seu empreendimento próprio Por Leo Suzuki Ela sempre foi apaixonada pelo mar. Seu pai adorava pescar e vivia no litoral norte de São Paulo. Seu irmão era velejador e sonhava em dar a volta ao mundo. Por ironia do destino, casouse com um velejador. Formada em Design de Interiores, Tânia Ortega consolidou sua história trabalhando no departamento de marketing do Grupo Ferretti Brasil. Durante 20 anos de contrato exclusivo com o estaleiro, a
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DE UMA FAMÍLIA APAIXONADA PELO MAR, POR IRONIA DO DESTINO TÂNIA CASOU-SE COM UM VELEJADOR designer foi responsável por decorar grandes projetos e consequentemente adquiriu prestígio suficiente para ousar em sua carreira profissional. Para Tânia, cada trabalho realizado
é único. “Meu maior projeto de destaque é sempre o último”, destaca a designer, que projeta um empreendimento próprio, trabalhando com diversas marcas que abrangem o mercado de decoração em embarcações, corporações e residenciais, além de atender profissionais de arquitetura e design.
Conforto e requinte, marcas registradas da designer
“Resolvi criar asas e trabalhar com outras marcas também, com o mesmo carinho que sempre tive com a Ferretti.”
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Canal Décor
A loja-conceito – ainda sem nome estabelecido – deve inaugurar em julho deste ano, em São Paulo, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, local onde estão situadas as melhores lojas de decoração do Brasil. O empreendimento é uma parceria entre as empresas Tutto a Bordo - a qual Tânia representa -, Avantime e Sergio Fahrer Design Mobiliário. Linha de tecidos importados de alta qualidade, linhos italianos, revestimentos austríacos, pisos sofisticados
Canal Décor
PERSONALIZAÇÃO EXCLUSIVA DA SESSA A coleção inspirada nas ondas e nas profundezas do mar, do designer Fábio Rotella, foi projetada exclusivamente para a personalização dos barcos do
estaleiro italiano Sessa Marine. As estampas, que foram apresentadas neste ano durante o Design Week de Milão, arrancaram suspiros dos visitantes. Na mostra, cada ambiente decorativo contou com uma cenografia teatral, que continha sereias dançantes
Canal décor
decoração náutica e sofisticação a bordo
DURABILIDADE E FUNCIONALIDADE Os metais Docol possuem uma cobertura biníquel que garante maior durabilidade em ambientes com elevado índice de salinidade atmosférica, como regiões litorâneas e em embarcações. Os produtos passam por testes de corrosão em laboratório e apresentam resistência de 200 horas em câmara salina – ultrapassando a norma brasileira, que é de 144 horas, e a europeia, de 180 horas. Ótima opção para deixar sua embarcação ainda mais bonita e funcional.
www.docol.com.br
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e motores suspensos com grandes peixes. A criação também é uma grande homenagem de Rotella ao cineasta francês Georges Méliès.
www.sessamarine.com.br
PEQUENOS LUXUOSOS Projetos de interiores sofisticados e personalizados, com a mesma qualidade e requinte dos grandes iates, é tendência no mercado náutico contemporâneo. E é essa novidade que o escritório catarinense Sarah Penido Arquitetura vem implementando. Seus projetos, em lanchas de 27 a 50 pés, são focados na inovação e na tecnologia, proporcionando aos seus clientes conforto em um ambiente luxuoso. O escritório já apresentou seus trabalhos em grandes eventos náuticos, como Rio Boat Show, São Paulo Boat Show e Exponáutica.
www.sarahpenido.com
Uma pequena faísca pode se tornar um incêndio em minutos
fogo a bordo Por Jorge Nasseh
O
s historiadores acusam Nero de ter posto fogo em Roma e matado a mãe, um exagero. Talvez seja em parte verdade. Mas, sem testemunhas, os historiadores da época, especialmente Tácito e Seutônio, com os salários atrasados, não pouparam o imperador lunático. No ano 64 d.C., durante cinco dias, o fogo destruiu mais da metade da cidade com um número incalculável de mortos. Dizem que Nero gostaria de fazer uma reforma arquitetônica em Roma e remover boa parte dos prédios e barracas de um “camelódromo” perto do seu
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palácio e mandou atear fogo em tudo. O mais provável, porém, é que nestas construções de madeira, ocupadas por escravos e prostitutas, que usavam fogo para cozinhar, iluminar e aquecer o ambiente, o incêndio tenha se iniciado acidentalmente. Depois que o fogo começou, um vento forte o fez se alastrar em minutos.
PARA OCORRER FOGO A BORDO SÃO NECESSÁRIOS TRÊS ELEMENTOS: CALOR, COMBUSTÍVEL E COMBURENTE Dizem, inclusive, que, do terraço do palácio, vendo a cidade em
chamas, Nero começou a tocar sua lira, mas isso também não deve ser verdade. A situação é bem parecida quando um barco de fibra ou de madeira pega fogo. Nada como uma mistura de fiação elétrica e combustível, condimentados por água, sal e vento, para uma pequena faísca se tornar um incêndio em minutos. Para ocorrer fogo a bordo são necessários três elementos: calor, combustível e comburente, este normalmente é o oxigênio. Vapores do tanque, vazamentos nas mangueiras e porão sujo misturam-se com o ar criando uma atmosfera explosiva na casa de máquinas ou no porão da lancha. A fonte
Outra situação séria é um curtocircuito cujo calor gerado queime matérias inflamáveis próximas. A lista é grande: tecidos, forrações, carpetes, espumas, tintas, adesivos. Circuitos mal dimensionados, não acondicionados em material à prova de fogo, espaguetes plásticos, terminais mal fixados são fontes certas de problemas, pois do outro lado você tem fogão elétrico, secador de cabelo, micro-ondas, alimentação de terra. Caso mal instalados, em locais com pouca ventilação, a temperatura pode ficar tão alta que algum material em volta pode inflamar e gerar um grande incêndio em segundos. Uma pesquisa da guarda costeira americana mostra que 90% das ocorrências de fogo são geradas por três problemas que os estaleiros deveriam evitar. Mais da metade são relacionados aos sistemas de corrente contínua, como baterias, cabos de conexões e ligação, fiação de bomba de porão ou mesmo a abrasão da fiação passando por locais onde haja vibração ou contato com equipamentos metálicos que podem cortar a fiação. Cabos conectores de energia de terra também estão
na lista. O segundo problema mais frequente é o péssimo dimensionamento da ventilação da praça de máquinas que eleva a temperatura até uma possível combustão. Não são raros os casos
TRÊS PROBLEMAS QUE OS ESTALEIROS DEVERIAM EVITAR SÃO RESPONSÁVEIS POR 90% DAS OCORRÊNCIAS DE FOGO em que o sistema já começou a derreter até que alguém abra a porta ou tampa da praça de máquinas. O oxigênio que entra e BUM!!!!
O último caso são os vazamentos de combustível no porão. Frequentes em tanques de combustível, mangueiras de alimentação e retorno, que não cumprem as determinações de estanqueidade e testes da norma NBR 14574 da ABNT. As determinações para evitar fogo a bordo não só dependem da qualificação do estaleiro, mas do conhecimento dos donos de barcos em saber se os sistemas elétricos, tanques e alimentação de combustível estão de acordo com a Norman 3 (Norma da Autoridade Marítima Brasileira) e a NBR 14574 (Norma Brasileira para Construção de Embarcações em Fibra de Vidro).
Vapores, vazamentos e porão sujo: uma atmosfera explosiva
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Construtor Canal do Construtor
Canal Canal do do Construtor Construtor
de ignição para iniciar o fogo pode ser um grande curto-circuito, uma pequena centelha ou um local com temperatura acima do ponto de fulgor do combustível. Eliminando qualquer um dos elementos não há fogo. Manter as tampas abertas não é muito chique, mas ajuda muito, pois a ventilação e a renovação do ar não deixam a mistura inflamável se concentrar a níveis que permitam ocorrer a combustão. Uma mistura muito pobre dificilmente inflama, assim como um ambiente onde só tenha vapor de combustível não inflamaria por falta de oxigênio, mas é melhor não arriscar, pois o oxigênio está em todo lugar.
colunna 285 www.colunna.com.br
barcos nacionais e importados, que navegam em águas brasileiras
Índice Nesta edição fomos buscar duas embarcações brasileiras, uma do Rio de Janeiro e outra de São José dos Pinhais – na Região Metropolitana de Curitiba. A carioca Colunna 285 é a lancha que estava faltando no catálogo do estaleiro Colunna, um projeto realizado a pedido de clientes. A Triton 345 é novinha em folha. Trata-se do oitavo modelo lançado pelo estaleiro paranaense Way Brasil, que agora coloca no mercado uma lancha ideal para a família. De fora do Brasil trazemos outros dois barcos, um americano e outro alemão, ambos disponíveis no mercado nacional. A americana Chris-Craft, conhecida por seus barcos clássicos, remodelou a Corsair 32, apresentou-a no salão náutico de Cannes em setembro de 2012 e agora a traz para o Brasil. O estaleiro alemão Bavaria também chega com uma nova embarcação: a Fly 420 Virtess, que no início do ano recebeu nada menos do que o PowerBoat Europeu. E, da Turquia, você vai conhecer o perfil do estaleiro Numarine, que também promete novidades para o público brasileiro. Fomos a Gebze, ao lado de Istambul, conversar com Omar Malaz, o dono do estaleiro. Ele não tem a pretensão de conquistar o mundo, mas faz o possível para explorar novos mares.
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O novo barco de 28 pés foi lançado a pedido dos clientes
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A versão 2013 do iate que dá continuidade à lenda Chris-Craft
Um barco fabricado para a família
Fly 420 Virtess
O primeiro dono brasileiro pode ser você
Numarine
Escritório asiático com vista para a Europa e olhos para o Brasil
28,5 pés e capacidade para dez pessoas
A lancha que estava faltando De olho nas necessidades dos seus clientes, a Colunna lançou seu novo barco de 28 pés Por Amanda Kasecker
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Itens para personalização ao gosto do cliente
O
estaleiro Colunna Yachts está fechando seu leque. Depois de quase 20 anos de experiência no mercado náutico e de ter barcos de 23, 32 e 43 pés, a empresa resolveu lançar aquele que estava faltando. Em outubro de 2012, foi lançada no São Paulo Boat Show a Sport Cruiser 285, uma 28,5 pés com capacidade para dez pessoas.
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A 285 PODE SER EQUIPADA COM UM OU DOIS MOTORES DE RABETA, A GASOLINA OU A DIESEL, DE 300 A 440 HP
Com projeto inteiramente exclusivo da Colunna, a lancha vem para suprir as necessidades daqueles que querem um barco maior para passeio e pernoite ou então dos que preferem algo mais acessível, prático, mas sem perder estilo nem conforto. A Sport Cruiser 285 pode ser equipada com um ou dois motores de rabeta, a gasolina ou a diesel, de 300 a 440 HP, garantindo boa navegabilidade. Além disso, foi criada com um alto padrão de estilo e qualidade,
visíveis na montagem das cabines. Com espaço interno bem aproveitado, quatro pessoas podem pernoitar na lancha, que ainda possui mais de 30 itens para personalização. Tudo ao gosto do cliente.
ALTO PADRÃO DE ESTILO E QUALIDADE, VISÍVEIS NA MONTAGEM DAS CABINES PERFILNÁUTICO
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colunna 285
Ao gosto do cliente Eduardo Colunna explica que, depois de passar pela experiência de produzir barcos de tantos tamanhos, a empresa identificou que havia um público carente de barcos com cerca de 28 pés. São aquelas pessoas que prezam por qualidade, já têm um barco menor e estão precisando de um maior, mas ainda não encaram algo tão grande, como uma de 35 ou 40 pés.
CASCO FEITO com MATERIAIS DE PRIMEIRA LINHA, ALTAMENTE RESISTENTEs NA LAMINAÇÃO
Criada a pedido dos clientes Colunna “O comprador dessa lancha é exigente e sofisticado em termos de qualidade e durabilidade; um público que tem barcos menores e quer um maior”, identifica o empreendedor. “Foi uma necessidade de mercado. Nós tínhamos um modelo de 23,5 pés e outro de 32,5 pés e existia uma lacuna muito grande entre esses dois modelos. Nossos clientes nos pediram muito um barco desse tamanho (28,5 pés) e, mediante este principal fator, desenvolvemos este novo projeto de grande sucesso.”
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Assim surgiu a Colunna Sport Cruiser 285. Seu projeto foi desenvolvido pelo estaleiro em um trabalho de seis meses que partiu do zero. “O projeto e o design começaram do zero e são uma exclusividade da empresa Colunna Yachts”, explica Eduardo Colunna. “Não nos baseamos em nenhum outro barco da categoria. Foi algo pensado somente por nós.” O resultado de tanta dedicação foi uma lancha com amplo solário de proa, confortáveis espaços para
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dormir e muitos itens para personalização. “A Colunna realizou diversas pesquisas no mercado para avaliar a concorrência e verificar o que há de melhor no mercado para atender às necessidades do nosso cliente, no arranjo do cockpit, no espaço interno da cabine... o barco foi projetado com o que há de melhor no mercado”, conta o empresário. Na área externa, o primeiro destaque fica por conta do encosto do banco do piloto. Ele é rebatível, o que possibilita pilotar a lancha em pé ou sentado. Isso, de acordo com Colunna, ainda permite que se tenha um enorme solário de popa, um grande compartimento criado na popa, logo abaixo do solário, e ainda um bom espaço na casa de máquina, proporcionando conforto para a realização de revisões mecânicas. Um dos itens opcionais desta área da lancha é a churrasqueira elétrica, que deixa os dias muito mais proveitosos e com um jeitinho brasileiro.
O PROJETO FOI DESENVOLVIDO PELO ESTALEIRO EM UM TRABALHO DE SEIS MESES QUE PARTIU DO ZERO
Pé-direito da cabine e do banheiro entre os maiores da categoria E, por falar em design, esse é um dos pontos essenciais da parte interna da 285. Nesse quesito, o que se observa de predominante na lancha é utilização inteligente de espaços. O barco possui uma cabine com sofá que vira cama, uma cama à meia-nau e um banheiro. Tanto o pé-direito da cabine como o do banheiro são os maiores da categoria, segundo Colunna. Um detalhe da cabine interessante é que toda a
Outro destaque é o casco da 285. “É feito de materiais de primeira linha: gel, resina, tecidos de fibra de vidro, reforço com colmeia de polietileno, formando um ‘sandwich’ altamente resistente na laminação”, define o proprietário do estaleiro. “Ainda é possível ousar na decoração, que é opcional e da escolha do cliente.” Como diferencial tecnológico, Colunna diz que uma das coisas que realmente fazem a diferença é que os produtos são feitos com materiais de primeira linha, com alta qualidade estrutural e de um acabamento de requinte e design moderno. “Na confecção dos barcos Colunna são utilizados materiais de alta tecnologia, como a colmeia de abelha (Honey Comb) aplicada em placas no piso, paredes e laterais de todo o casco como medida de reforço, caracterizando um produto mais leve e de alta resistência.”
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QUALIDADE ESTRUTURAL, ACABAMENTO DE REQUINTE E DESIGN MODERNO iluminação é feita com LED, tendo baixo consumo de energia. Outro ponto positivo são os tecidos utilizados na confecção do estofamento da cabine interna: resistente a intempéries; ou seja, material náutico resistente a mofo e a raios ultravioleta. Na área externa, diversos itens opcionais
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CORSAir 32 www.americanboat.com.br
Cabine com sofá que vira cama A cama à meia-nau é ambientada com grandes janelas de vidro nas laterais do casco, várias vigias e gaiuta, que permitem excelente ventilação na cabine. A cama ainda pode ser transformada em sofá, criando uma sala. Logo ao lado, há espaço para uma geleira com capacidade de 130 litros e ainda um compartimento à parte para receber uma caixa térmica sem que atrapalhe o espaço interno da lancha.
SERVIÇO COLUNNA YACHTS SITE: www.colunna.com.br TELEFONE: (11) 4366 2800
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPRIMENTO TOTAL: 8,7 m
COMPRIMENTO TOTAL: 8,7 m
BOCA MÁXIMA: 2,85 m
Corsair 32, lançada em setembro de 2012 BOCA: 2,85 m
TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 200 L / 280 L (opcional) TANQUE DE ÁGUA: 100 L CALADO DO CASCO: 0,50 m PASSAGEIROS: 10 diurno / 4 noturno ÂNGULO “V” DA POPA (DEADRISE): 21° PESO APROXIMADO DO CASCO SEM MOTOR: 2.300 kg ALTURA DA CABINE: 1,81 m Perfil
Planta Externa Planta Interna
CLÁSSICO E CONTEMPORÂNEO A VERSÃO 2013 DA CORSAIR 32 DÁ CONTINUIDADE AO PERFIL DA MARCA CHRIS-CRAFT, O LENDÁRIO ESTALEIRO QUE NAVEGA COM ESTILO DESDE 1874 Por Leo Suzuki
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companhando a tradição e o renome do lendário estaleiro americano ChrisCraft, a nova Corsair 32 foi remodelada e lançada oficialmente no mercado em setembro de 2012 durante o Cannes Boat Show. Em fevereiro, deste ano, a lancha foi um dos alvos de atenção do público em sua estreia no Miami Boat Show. Com quase 11 metros de comprimento total, a Corsair 32 carrega o DNA da Chris-Craft, pois, segundo seu presidente, Steve Heese, a linha Corsair foi construída pela necessidade de preencher a série de convés fechado da marca. No Brasil, o distribuidor exclusivo dos barcos Chris-Craft é a empresa American
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A linha preenche a série de convés fechado da marca
NO BRASIL, O DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO DOS BARCOS CHRIS-CRAFT É A EMPRESA AMERICAN BOAT, LOCALIZADA EM JOINVILLE (SC)
Boat, localizada no bairro Cubatão, em Joinville, Santa Catarina. O diretor comercial da American Boat, Guilherme Weber, comenta que a Corsair 32 se destaca por características como agilidade, esportividade, navegabilidade e conforto. “Oferece mais conforto que um barco de 25 pés e conta com a mesma esportividade de um barco de 36 pés.” Fortalecendo a história da marca americana, que desde 1874 vem ditando tendências no mundo náutico, a Corsair 32 alia robustez e design contemporâneo com os melhores acabamentos e materiais disponíveis
no mercado. O iate é uma ótima opção para os aventureiros de plantão, que gostam de embarcar em alto-mar durante a noite, ou para os mais tranquilos, que preferem apenas passar algumas horas de deslumbre à luz do sol. Como a maioria das embarcações, a Corsair 32 é personalizável. O cliente pode escolher os motores, os itens opcionais e uma infinidade de opções de cores interiores e exteriores, como o novo Metallic Cashmere – presente no iate das fotos. Além disso, há a possibilidade de se fazer uma pintura personalizada, na qual se misturam as cores, deixando o barco com o estilo do cliente.
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Clássico e funcional As linhas externas da Corsair 32 são clássicas, marca registrada do estaleiro Chris-Craft. Na proa, há uma claraboia, para facilitar a ventilação natural do interior, e o teto solar, que percorre toda a extensão da proa, permitindo a entrada de luz natural. O solário de popa, com almofadas removíveis, acomoda confortavelmente duas pessoas. A plataforma de popa, feita de teca envernizada, possui chuveiro com água quente e fria, além de escada retrátil, que permite fácil acesso para um mergulho em alto-mar. No convés, sofá em forma de U que pode ser utilizado tanto para um banho de sol quanto para os momentos em família, pois o assento
LINHAS EXTERNAS CLÁSSICAS, MARCA REGISTRADA DO ESTALEIRO CHRIS-CRAFT dianteiro, próximo à escotilha do motor, esconde uma mesa de cockpit feita de madeira teca. No posto de comando, uma poltrona para o copiloto, localizada em frente à porta de acesso da cabine, e outra para o piloto, no lado estibordo – com geladeira acoplada na parte inferior –, acomodando duas pessoas.
ÓTIMA OPÇÃO, TANTO PARA NAVEGAÇÃO EM ALTO-MAR DURANTE A NOITE QUANTO PARA ALGUMAS HORAS À LUZ DO SOLn
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A lendária Chris-Craft A história da marca iniciou-se em 1874, quando Christopher Columbus Smith, com apenas 13 anos, construiu seu primeiro barco de madeira para caçar patos. Em 1930, a Chris-Craft tornou-se o maior construtor mundial de barcos a motor. Smith foi o pioneiro em alcançar o limite das possibilidades em suas primeiras embarcações. A empresa impulsionou o piloto Gar Wood a uma série de recordes de velocidade e, consequentemente, adquiriu uma popularidade sem precedentes. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Chris-Craft construiu cerca de 12 mil barcos de patrulha, lançou utilitários e veículos de resgate para a Marinha e para o Exército dos Estados Unidos. No período pós-guerra, a empresa expandiu a produção de barcos de madeira e
Versatilidade na cabine, com mesa para refeições A parte interna da Corsair 32 abriga uma luxuosa cabine com cama em V, que hospeda duas pessoas no pernoite. Vem equipada com um televisor de tela plana de 22 polegadas e sistema de som ambiente. Os armários na versão padrão são de madeira cerejeira e podem ser personalizados com até três combinações de cores. A cozinha é equipada com fogão, micro-ondas e geladeira, e o banheiro é completo.
UM ÍCONE AMERICANO. A EMPRESA CONQUISTOU CLIENTES FAMOSOS E ESTRELAS DE HOLLYWOODn
Os motores de centro-rabeta, a gasolina, na versão padrão, são da Mercury, modelo 377 MAG, com 300 HP de potência cada um. Na versão personalizada, há uma gama de opções para equipar o iate, podendo chegar até dois motores de 430 HP com o modelo Mercury 8.2. A única opção de motorização a diesel é o modelo Volvo D4, com 300 HP. O tanque de combustível tem capacidade para 700 litros.
Duas camas de solteiro em V transformam-se em cama de casal
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lançou uma gama totalmente nova de barcos de recreio, aguardando as prosperidades dos anos de 1950. Na época, a Chris-Craft tinha 159 modelos de barcos de madeira para praticamente todo tipo de busca de lazer na água.
Armários de madeira cerejeira podem ser personalizados
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Na proa, teto solar e uma claraboia, para ventilação e iluminação da cabine O nome Chris-Craft tornou-se um ícone americano. A empresa conquistou clientes famosos e estrelas de Hollywood, como Katharine Hepburn, Martin Dean, Elvis Presley e Frank Sinatra. Os barcos eram os melhores disponíveis no mercado e tinham o diferencial da fácil operação. Em 1955, a marca começou a fabricar barcos de fibra de vidro. A partir de 1960, a empresa passou por uma série de reestruturações societárias e mudanças de propriedade. Neste período a Shields & Company and National Automotive Fibers a comprou.
Atualmente, a Chris-Craft é uma empresa privada sediada em Sarasota, na Flórida. Embora já não mais construa barcos com cascos de madeira, esta matériaprima ainda é uma característica importante em todos os barcos Chris-Craft. A lendária marca representa uma verdadeira história americana pela ousadia em estabelecer novas tendências para o mercado náutico.
SERVIÇO SITE: www.americanboat.com.br TELEFONE: (47) 3205 7000 Triton 345: espaço para todos
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPRIMENTO TOTAL: 10,4 m BOCA: 3,10 m
COMPRIMENTO TOTAL: 10,4 m BOCA: 3,10 m DESLOCAMENTO: 5.420 kg CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL: 700 L CAPACIDADE DE ÁGUA: 132 L ÂNGULO DE POPA: 22° CALADO MÁXIMO: 99 cm Perfil
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Um barco de família Seguindo a filosofia familiar, o estaleiro Way Brasil apresenta seu mais novo barco: a Triton 345 Por Amanda Kasecker
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e família para famílias. O estaleiro Way Brasil produz, entre outras, as embarcações com a marca Triton Boats, desenvolvidas para o lazer das famílias mais exigentes. É exatamente essa a filosofia que vem sendo seguida há quase 30 anos. Com uma história de muito trabalho e amor pelo mercado náutico, o estaleiro hoje é reconhecido pela qualidade, pela segurança e pela inteligência nos projetos, que sempre prezam pelo aproveitamento de espaço e excelente custo-benefício.
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HÁ QUASE 30 ANOS FABRICANDO LANCHAS PARA O LAZER DAS FAMÍLIAS MAIS EXIGENTES
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A caçula prodígio “A Triton 345 é um barco destinado a todos aqueles que amam o mar e sentem o prazer em navegar dentro de uma excelente embarcação”, define Allan P. Cechelero, filho de José Maria e responsável pelo departamento de marketing da Way Brasil. “Ela é reconhecida como um barco para a família, pelo conforto no espaço externo e no interno, tendo bastante área para convivência, aproveitamento do sol e descanso.” Seguindo o princípio da Triton 360, pouca coisa muda na 345, além do óbvio: o tamanho. “A navegabilidade do modelo 360 já é excelente, sendo assim trabalhamos
para que este novo modelo (345) também tivesse uma boa navegação”, comenta José Maria Cechelero. “Para isso aproveitamos o casco da 360 e fizemos pequenos ajustes, mantendo as características para uma boa navegação.”
“PENSAMOS EM APROVEITAR AO MÁXIMO, PARECENDO UM BARCO MAIOR” - Jóse Maria Cechelero Jr. Ainda de acordo com o proprietário da Way Brasil, os espaços externo e interno foram as principais características pensadas no projeto. “Pensamos em aproveitar ao máximo, parecendo um barco maior,
O barco de 34,5 pés é o oitavo modelo da marca Seguindo os mesmos conceitos que mantém desde o surgimento de seu primeiro barco da linha Triton, no ano 2000, a Way Brasil lançou recentemente a Triton 345. O barco de 34,5 pés é o oitavo modelo da marca. De acordo com o proprietário do estaleiro, José Maria Cechelero Jr., a nova lancha surgiu da necessidade de alguns clientes. Além disso, segundo ele, o próprio mercado pedia um modelo nesta faixa de tamanho. Antes da 345, o estaleiro tinha um intervalo grande entre os tamanhos de suas lanchas: pulava de 29 pés para 36 pés. E foi justamente a 360, de 36 pés, a grande inspiração para José Maria, que demorou cerca de dez meses para desenvolver o projeto da 345.
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“Nós diminuímos e readequamos o modelo da Triton 360”, revela. A 360 surgiu em 2009 como um verdadeiro presente de aniversário para a Way Brasil. O estaleiro acabava de completar 25 anos desde o seu surgimento com projetos de kits de buggy de fibra de vidro e apresentou no Rio Boat Show daquele ano uma lancha com capacidade para 12 pessoas durante o dia e cinco em pernoite, camarote fechado, banheiro com box exclusivo e cozinha com tampo de granito. Como uma grande família, em que sempre cabe mais um, a Way Brasil procurou inserir todas essas qualidades na 345.
Versatilidade do salão: cama vira sofá com mesa
A TRITON 345 É RECONHECIDA PELO CONFORTO NO ESPAÇO EXTERNO E NO INTERNO
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triton 345 Outro detalhe que faz o barco parecer maior é o pédireito de 1,95 metro. Inclusive o banheiro tem ótima altura e o box para banho é fechado. Um detalhe é que desde a criação do menor modelo da marca – o de 20 pés – a Way Brasil fez questão de dar uma atenção especial ao espaço do banheiro. As janelas são panorâmicas e o solário de proa tem encosto regulável. A cozinha vem equipada com armários superior, inferior e gavetas, e os itens eletrônicos estão dentro dos opcionais. São eles: geladeira, micro-ondas, fogão, além de outros, como televisão, ar-condicionado e churrasqueira em inox. A personalização do barco é feita de acordo com o gosto do cliente, incluindo opções de pintura especial, estofamento, cor da lâmina da madeira e outros. Já na área externa, o convés e cockpit tem a opção de abrigar um amplo solar de popa ou então pode-se fazer um fechamento com uma geleira. Também tem muitos sofás bem distribuídos.
Sucesso desde o lançamento A Triton 345 foi sucesso desde seu pré-lançamento. No São Paulo Boat Show 2012 foi feito o lançamento do seu projeto e na ocasião seis unidades já foram vendidas. Agora, após o lançamento oficial no Rio Boat Show, o número subiu para 13.
Opção da cabine à meia-nau fechada
Acima: banheiro. Abaixo: decoração personalizada
e isso fica bem exemplificado no banheiro e nas cabines. Além disso, priorizamos um novo design externo que atendesse à evolução e à modernidade do mercado com linhas mais agressivas e harmônicas.”
CAPACIDADE PARA 12 PESSOAS, SENDO QUATRO PARA PERNOITE De fato, o aproveitamento de espaços fica bem evidenciado. A lancha tem capacidade para 12 pessoas e acomoda até quatro para pernoite em duas camas de casal, sendo uma de proa e uma de meia-nau, tendo esta última a possibilidade de ter fechamento em madeira, dando maior privacidade.
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Cama de casal da cabine à meia-nau
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triton 345
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Os principais compradores têm sido os próprios clientes da marca. “Eles vêm crescendo junto com a nossa marca e nos pediram um barco maior para continuarem fiéis”, afirma o proprietário da Way Brasil.
Um pouco de história... de hobby a negócio Apesar de a marca Triton ter surgido no mercado náutico apenas no ano 2000, a história do estaleiro Way Brasil é bem mais antiga. Na década de 80, o engenheiro mecânico José Maria Cechelero Jr. começou a explorar o mercado com a fabricação de diversos produtos com a fibra de vidro. O início, em um pequeno barracão em Curitiba, foi quase que um hobby. José Maria resolveu se aventurar confeccionando um molde de buggy. Não foi preciso muito tempo para que começasse a testar seu negócio na água. Em 1995 surge o Estaleiro Way Brasil com os barcos da família Quest, destinados à pesca. O negócio deu certo e cinco anos depois começaram a ser criados os barcos da linha Triton. Hoje são oito modelos, de 20 a 36 pés. Atualmente a empresa conta com 65 funcionários.
SERVIÇO SITE: www.waybrasil.com.br TELEFONE: (41) 3278 7433
Sucesso desde o pré-lançamento
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPRIMENTO: 10,45 m
COMPRIMENTO TOTAL: 10,45 m
BOCA: 3,25 m
BOCA: 3,25 m
PESO: 3.500 kg CAPACIDADE DIA: 12 pessoas CAPACIDADE NOITE: 4 pessoas TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 360 L TANQUE DE ÁGUA: 200 L MOTORIZAÇÃO GASOLINA: 1x380 HP a 2x300 HP MOTORIZAÇÃO DIESEL: 1x350 HP a 2x220 HP Perfil
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Fly 420 Virtess: design, segurança e manuseamento a bordo
O alemão quer invadir sua praia O estaleiro alemão Bavaria acaba de ganhar prêmios pela sua nova linha Virtess. A boa novidade é que o dono do primeiro modelo da linha no Brasil pode ser você Por Amanda Kasecker
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BAVARIA FLY 420 VIRTESS
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mais puro luxo europeu ao alcance dos brasileiros. O estaleiro alemão Bavaria recebeu no início de 2013 o Powerboat Europeu do Ano por sua nova embarcação com flybridge. No Boot Düsseldorf, quem brilhou na noite de gala Flagship foi a Fly 420 Virtess. Design, segurança e manuseamento a bordo estavam entre os principais critérios de teste.
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O prazer de pilotar com “os cabelos ao vento”
O ESTALEIRO ALEMÃO BAVARIA RECEBEU NO INÍCIO DE 2013 O POWERBOAT EUROPEU DO ANO
Jens Ludmann, diretor-geral da Bavaria, comemorou. “Vencer o Powerboat Europeu do Ano com a nossa nova flybridge é um marco importante na história do nosso estaleiro.”
A principal diferença entre os dois é visível no próprio nome: a Coupé não possui o flybridge. Para compensar, foi projetado um teto panorâmico para que se tenha a mesma sensação de pilotar com “os cabelos ao vento”.
A Fly 420 Virtess faz parte da linha de luxo do estaleiro alemão, que inclusive já tem um segundo modelo: a Coupé 420 Virtess, lançada alguns meses depois da Fly.
A boa notícia para os brasileiros é que todo esse luxo já está ao nosso alcance. A Descobre Ventos, empresa que representa a Bavaria (motor) no Brasil há pouco
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DESIGN DO INTERIOR E DO EXTERIOR DA TOO DESIGN, DO ITALIANO MARCO CASALI
Três cabines, uma máster e duas duplas mais de um ano, está ansiosa para ver a primeira Virtess navegando em águas brasileiras. Rui Pimenta, representante comercial da revendedora brasileira, comenta que a linha chegou ao Brasil e aguarda seu primeiro comprador.
UM SEGREDO DEIXA A VIRTESS AINDA MAIS ATRATIVA. SEUS 42 PÉS SÃO, NA VERDADE, 44,5 As vantagens são tantas que fica difícil enumerálas. De acordo com Pimenta, além do preço bastante competitivo, a linha Virtess oferece muitos diferenciais
e opcionais, como, por exemplo, as escolhas das madeira, do revestimento e dos tecidos. Mas o principal destaque fica por conta das três cabines, uma máster e duas duplas. “A maioria dos barcos desse tamanho oferece apenas duas”, explica Pimenta. Isso, de acordo com ele, acaba permitindo que se tenha uma cabine para marinheiros em caso de pernoite, já que os iates dessa categoria não têm espaço para eles. Um segredo deixa a Virtess ainda mais atrativa. Seus 42 pés são, na verdade, 44,5. Rui Pimenta explica: “A plataforma de popa submergível não é contada nessa medição do barco. Quando incluída, temos uma 42 que equivale a uma 44,5 pés.” Com tudo isso fica difícil resistir à invasão do luxo germânico em nossa praia.
A LINHA VIRTESS OFERECE MUITOS DIFERENCIAIS E OPCIONAIS: MADEIRA, REVESTIMENTO E TECIDOS 108 PERFILNÁUTICO
O mais puro luxo Com um grande know-how e renome internacional na construção de iates, a Bavaria não poderia deixar por menos. Segundo o estaleiro, a linha Virtess foi desenvolvida em diálogo com os clientes. “Com a Virtess criamos uma linha de iate inovadora que combina design, tecnologia e conforto em perfeição”, dizem os representantes da Bavaria. E não há como negar. A linha Virtess é fabricada em uma das instalações de ponta do mundo. A empresa Insenaval é responsável pela construção, enquanto o design do interior e do exterior do iate ficou a cargo da agência do designer italiano Marco Casali, a Too Design. A Fly 420 possui o maior flydeck de sua categoria, de acordo com a Bavaria. O banco do piloto é um dos destaques desse espaço. Ele tem tamanho suficiente para duas pessoas. Próximo a ele, fica uma confortável espreguiçadeira, que pode, opcionalmente, ser dobrada e se transformar em um assento extra de passageiros.
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BAVARIA FLY 420 VIRTESS O salão interno oferece uma característica bastante diferenciada. O funcionamento do cockpit é totalmente flexível. Com um simples deslizar, o banco pode ser dividido em dois e separado através de um inteligente sistema embutido de trilhos, assim como a própria mesa. “Isso permite que a área seja aproveitada como bem se entenda, deixando o espaço livre para a passagem para banho, ou então, em forma de sala”, explica Rui Pimenta.
PRAÇA E PLATAFORMA DE POPA COMPLETAMENTE INTEGRADAS CONVIDAM PARA O BANHO DE MAR O salão e a área abaixo do convés são muito bem equipados e passam uma sensação de amplitude. As portas de vidro possuem um deslizamento ao longo de toda a largura do salão. Salão e cabines passam uma sensação de amplitude
Coupé A segunda lancha da linha Virtess não tem nada que a deixe em segundo plano. Escadas levam até o teto da Coupé, que oferece uma vista única através do solário. O salão é uma atração à parte por conta do teto panorâmico deslizante, que, opcionalmente, pode ser de vidro. Sendo assim, o piloto é capaz de desfrutar uma genuína experiência de navegar com o “vento na cara”. Assim como na versão fly, o sofá e a mesa do salão podem ser ajustados, adaptando a área para um jantar festivo ou um simples almoço a bordo. Outro detalhe em comum é a porta deslizante de vidro, que separa o salão da área externa. Todo o mobiliário dos dois barcos da linha Virtess foi projetado com o objetivo de ter uma grande capacidade de armazenamento e garantir o conforto. Segundo Rui Pimenta, que representa os barcos a motor da Bavaria no Brasil, o fato de o estaleiro alemão também produzir veleiros lhes deu um know-how bastante extenso para projetar espaços com grande aproveitamento e com soluções inteligentes.
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Além do aproveitamento, toda a linha Virtess pode ser caracterizada ao gosto do cliente. Os opcionais vão desde o estofamento, painéis laterais, até colchões e cores de convés, por exemplo.
O alemão
1978. Todos os iates Bavaria são fabricados em um único lugar. O estaleiro possui alto nível de desenvolvimento para a produção de veleiros, com robôs de precisão e programas de trabalho CAD/CAM em conjunto com qualificados artesãos.
www.numarinebrasil.com.br
SERVIÇO
Localizada em Giebelstadt, na Alemanha, a Bavaria Yachtbau GmbH tem a maior linha de produção de iates em toda a Europa e tem produzido veleiros desde
SITE: www.descobreventos.com.br TELEFONES: (21) 2158 1100 E-MAIL: geral@descobreventos.com.br
Espaço gourmet no flybridge Criada em 2002, a Numarine é um dos maiores estaleiros navais da Turquia
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPRIMENTO TOTAL: 13,6 m
BOCA: 4,21 m CALADO: 1,11 m PESO: 11.400 kg TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 1.200 L TANQUE DE ÁGUA: 410 L CABINES: 3
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BOCA: 4,21 m
COMPRIMENTO TOTAL: 13,6 m
O estaleiro de dupla personalidade
ALTURA DA CABINE: 1,95 m
A Numarine, com seu escritório asiático com vista para a Europa, aporta no Brasil para novas conquistas
PASSAGEIROS PARA PASSEIO: 12
Por Guilherme Aquino
BANHEIROS: 2
PASSAGEIROS PARA PERNOITE: 6 MOTORIZAÇÃO: de 2x370 a 2x435 HP
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Mar de Mármara banha o distrito naval de Gezbe, nas portas de Istambul, entre prédios e minaretes que arranham o céu. A geografia localiza este pedaço de terra na Ásia apenas porque está do lado de cá do Estreito de Bósforo. Na outra margem, a Europa ainda parece “reivindicar” esta fatia de território deixada para o outro continente por um capricho da natureza.
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A Numarine criou um leque de iates com dimensões de 55 a 130 pés
OMAR MALAZ TRANSFORMOU PARTE DA RIQUEZA DE FAMÍLIA NO SONHO DE CONSTRUIR O SEU PRÓPRIO IATE
O vento do norte, sem tempo e sem fronteiras, sopra ares de história nesta localidade na qual Aníbal, o lendário cartaginês e grande conquistador, viveu os seus últimos dias. Ao longo dos séculos, o seu espírito desbravador deve ter baixado em alguns personagens dos territórios da antiguidade por onde passou, entre eles a atual Turquia. O empresário Őmer Malaz não tem a pretensão de conquistar o mundo, mas faz o possível para explorar
novos mares com os iates da Numarine, um dos maiores estaleiros navais do país. Em português, o nome do proprietário liga-se ao próprio destino e pode ser traduzido como Omar, com a devida inspiração marítima e a autorizada licença poética. Ele poderia estar na praia ou a bordo de uma das embarcações de luxo de seus concorrentes diretos, mas decidiu transformar parte da riqueza de família no sonho de construir o seu próprio iate.
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O surgimento A criação da Numarine em 2002 marcou o ingresso deste homem apaixonado pelo mar no difícil mercado náutico. Muitos ventos de popa, tempestades, naufrágios e mares de almirante depois levaram Omar Malaz a passar mais tempo na sua fábrica dos sonhos que é à beira-mar, nada mal. Ele acompanha cada passo de um novo projeto do seu escritório asiático, com vista para a Europa e, pessoalmente, ao lado dos operários do estaleiro.
“Qualidade, solidez, tecnologia e preços menores do que os nossos competidores. Assim me preparo para o futuro.” Em pouco mais de uma década, a Numarine criou um leque de iates com dimensões de 55 a 130 pés. Alguns exemplos desta evolução são os barcos 105 Hardtop e o 68 Flybridge, além da menina dos olhos da Numarine, a série de embarcações 78.
Tino para os negócios Esta é uma qualidade que sempre esteve presente na cultura turca. Em 2008, pouco antes que a onda da crise econômica americana atravessasse o Oceano Atlântico, ganhando força e se transformando num “tsunami recessivo” que se abateria sobre a Europa, Omar Malaz abandonaria o barco, em parte. Ele venderia 50% da sua participação na Numarine para o Abraaj Capitals, um fundo de investimentos de Dubai. Até pouco antes da operação, o mercado dos iates de luxo tinha crescido
ELE ACOMPANHA CADA PASSO DE UM NOVO PROJETO DO SEU ESCRITÓRIO ASIÁTICO, COM VISTA PARA A EUROPA
Omar Malaz Com os pés na areia e a cabeça nas nuvens, este visionário turco segue realizando iates no seu estabelecimento industrial de Gebze. Os 35 mil metros quadrados de área construída têm a capacidade para enfornar até cinquenta iates por ano. “Honestamente, eu não planejo o futuro, eu não sei o que vai acontecer, mas faço questão de estar pronto para o que ele me trouxer”, reflete Omar Malaz, para a Perfil Naútico.
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Capricho nos detalhes, requinte no acabamento
11,6%, entre 2000 e 2006, e as perspectivas eram boas. “Nos bons tempos vendíamos 20 iates anualmente”, lembra ele. Quatro anos depois, em plena turbulência, ele recompraria a sua quota e, novamente, assumiria o timão, ou melhor, o “joystick” da companhia. O resultado fala por si próprio: em 2012, o estaleiro naval vendeu dez iates – um deles no Brasil. Com um crescimento de 51% em relação ao ano anterior, em 2013 a previsão é de produzir 14, abaixo dos 18 indicados pelo “business plan” para um otimista 2014. O “boom” econômico da Turquia e de outros países emergentes está pagando os investimentos e confirmando a rota traçada pela Numarine. “O nosso principal mercado, até 2008, era a Europa, com os países Itália, França e Espanha... com a crise, investimos no Extremo Oriente, China e Hong Kong, no Oriente Médio e na América Latina, com Brasil e Venezuela”, revela Omar Malaz. E para compensar a parte obsoleta do estaleiro, projetado para meia centena de iates ao ano, ele aluga o espaço, os equipamentos e a mão de obra para outros armadores. Por aqui também se diz que a sorte é o resultado do encontro do talento com a oportunidade.
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Técnico especializado: treinamento contínuo
Todas as etapas da construção acontecem embaixo do mesmo teto
Visita à fábrica As dependências da Numarine são como mergulhos numa cultura náutica rica e profunda. Os operários trabalham na linha de montagem e várias embarcações estão em diferentes estágios. Os equipamentos são de última geração e o treinamento dos técnicos especializados é contínuo. Os galpões são articulados entre si e o diálogo entre todos é um dos segredos do sucesso. A mesa de pingue-pongue montada na marcenaria é um enfeite, pois o tempo para a diversão é pouco. Na verdade, esta transversalidade é
resultado da decisão de Omar Malaz de produzir tudo embaixo do mesmo teto. Ou seja: todas as etapas da construção de um iate acontecem no mesmo endereço, à exceção dos motores, dos acessórios eletrônicos e
O DIÁLOGO ENTRE TODOS É UM DOS SEGREDOS DO SUCESSO
dos cabos – além da matéria-prima essencial, como os produtos químicos, por exemplo. “Nós fazemos tudo aqui sem terceirizar nada... a razão é que, assim, podemos controlar a qualidade, oferecer um alto grau de personalização e garantir o prazo de entrega... a nossa produção é em série e não podemos atrasar... o mais importante é que controlamos tudo, cada fase de todo o processo”, diz o construtor turco. “Não é de hoje que o povo turco navega. E possui o conhecimento e a capacidade para realizar as embarcações.” Assim, o milenar torno de madeira usado pelo carpinteiro de plantão convive com a última máquina a laser para a
elaboração dos moldes do casco com alto percentual de Kevlar e realizado com a moderna técnica da infusão de resina à vácuo. Com tanta tecnologia ao alcance da mão, o ferreiro corta e lima as escotilhas, ali ao lado, com os gestos e as ferramentas de um século atrás. Outra equipe apara as madeiras nobres para a produção dos móveis. Uma, em especial, cuida do pavimento externo do iate, contruído com ripas coladas entre si com uma espécie de borracha. Outro time dedica atenção aos detalhes do piso interno. Jovens aprendizes e velhos mestres do artesanato estão no mesmo barco e compartilham receitas tradicionais e visões modernas.
AS DEPENDÊNCIAS DA NUMARINE SÃO COMO MERGULHOS NUMA CULTURA NÁUTICA RICA E PROFUNDA
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Modelos 78 Todos seguem, à risca, as orientações de um grupo internacional de designers, engenheiros e arquitetos navais. Omar Malaz pescou na Itália o designer Tommaso Spadolini e o arquiteto naval Umberto Tagliavini, da Inglaterra chegou o diretor-técnico Malcolm Hutchison, ex-Princess, finalmente, das águas de casa pulou para dentro da Numarine o designer turco Can Yalman. Mas com tantos “galos” no terreiro... “Com diferentes experiências, eles, no começo, se estranharam um pouco, mas depois as ideias se iluminaram na mesma direção”, pondera, entre sorrisos, Omar Malaz, empresário estrategista que, como Aníbal, conduz um exército orgulhoso e uma armada arrojada rumo às terras e aos portos mais distantes, do Brasil à China, com passagem de ida e volta pelos sete mares. A dupla personalidade da Numarine, asiática e europeia, é uma vantagem capaz de agradar a todos, gregos e troianos.
SERVIÇO NUMARINE BRASIL SITE: www.numarinebrasil.com.br TELEFONES: (11) 3031 5000, (24) 3361 2275
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Estilo
Gucci com novo ponto Bolsas, malas, perfumes, sapatos e roupas da luxuosa grife italiana Gucci estão à venda no lobby do L’Hotel Porto Bay São Paulo. O empreendimento conta com algumas peças expostas e para prontaentrega. Um catálogo atualizado dos produtos também fica disponível para clientes que desejam realizar pedidos. O hotel, localizado na Alameda Campinhas (a 50 metros da Avenida Paulista), é o único ponto de venda da Gucci no Brasil fora das lojas próprias.
Viaje equipado Na hora de viajar, é primordial separar as coisas. Roupas na mala, sapatos na sacola e acessórios na nécessaire. A nova linha Saint Tropez Premium da Lansay pode ajudar nessa separação, com qualidade e estilo. Todos os acessórios da linha são confeccionados com vinil, o interior é totalmente forrado e as ferragens são niqueladas. É uma ótima opção para você sair de casa com uma bagagem equipada!
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Canal Estilo
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Personalidade e bom gosto
Sofisticação no mergulho
Saúde e requinte à mesa A produção do Jamón Serrano ocorre na Espanha, onde os suínos são criados em confinamento. A iguaria é rica em aminoácidos e é uma fonte de vitamina B, além de conter nutrientes como o ferro, magnésio e zinco. Os produtos do grupo Josep Llorens são considerados destaques na lista dos êxitos nutricionais, pois apresentam uma relação positiva entre ácidos de gorduras insaturadas e saturadas, diminuindo os níveis de colesterol.
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Para aposentar a mochila velha A mochila New System é um dos lançamentos da marca Fico Urban Tech. O novo modelo conta com compartimento especial para tablet ou notebook e possui traseira e alças acolchoadas. A mochila é produzida com poliéster e está disponível nas cores preto e cinza. O interior é totalmente forrado, possui bolsos com zíper, saída para fone de ouvido e um porta-celular, além de garantir maior segurança para os seus aparelhos com compartimentos específicos.
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Fino, elegante e repleto de acabamentos luxuosos, o Aquaracer Lady, da marca suíça Tag Heuer, mantém as formas femininas sem perder sua característica de relógio de mergulhador profissional. O novo bracelete com o centro de ouro rosa 18 quilates, as laterais em aço polido e o bisel também de ouro rosa são os destaques dessa joia. As linhas horizontais no mosrador e a madre-pérola fazem analogia às ondas do oceano.
Rio de Janeiro no guarda-sol Sempre inovando, a Belfix criou uma linha de guarda-sóis temáticos para quem gosta de curtir uma praia com estilo. O guarda-sol Rio, com design moderno, possui imagens de monumentos históricos da Cidade Maravilhosa, em preto e branco. O produto garante uma sombra ideal para proteger você e toda a família dos raios nocivos do sol.
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O veleiro Kat e a Expedição Oriente A terceira volta ao mundo da Família Schurmann: soluções inéditas de sustentabilidade e tecnologia de ponta de navegação e comunicação Por Thais Zago
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epois de cinco anos de planejamento, estruturando a ideia e buscando investidores para mais um projeto ousado, a Família Schurmann prepara-se para sua próxima aventura: A Expedição Oriente. Dessa vez eles seguirão a rota dos chineses que, de acordo com polêmicas teorias, foram os primeiros a contornar o globo. Os filhos Pierre e David (líder da tripulação de terra) estarão em alguns trechos da aventura e Wilhelm estará a bordo por toda a expedição, ao lado de Vilfredo e Heloísa. A novidade na tripulação é o neto Emmanuel, representando a terceira geração da família. A caçula Kat estará simbolicamente presente ao inspirar o nome do novo veleiro. “Kat participou da Magalhães
Global Adventure dos cinco aos oito anos de idade, navegando ao redor do mundo e conhecendo 19 países”, declara Heloísa Schurmann. “Ela se tornou uma determinada defensora do meio ambiente. Por todas as suas características e pelo legado de amor que ela nos deixou, decidimos homenageá-la nesta expedição.”
A CAÇULA KAT INSPIROU O NOME DO NOVO VELEIRO Pela primeira vez a família viajará a bordo de uma embarcação construída especialmente para suas aventuras. Aliando tecnologia de ponta à preocupação com o meio ambiente, o novo barco é um dos principais destaques desta jornada. “Estamos construindo um novo veleiro de 80 pés, que terá uma quilha retrátil com um bulbo de 14 toneladas”, conta Vilfredo. A nova
embarcação está sendo construída no Brasil e deve ficar pronta no final de setembro de 2013 – dois meses antes do início da Expedição Oriente. Esta volta ao mundo, que desbravará águas nacionais e internacionais durante dois anos ininterruptos, também envolve importantes ações, como um projeto de cunho educacional e a produção de uma série televisiva e um documentário. A partir de amostras coletadas durante a viagem, serão realizados estudos com análises da qualidade das águas e dos plânctons por onde o veleiro passar.
o veleiro kat comprimento
80 pés
largura 6,65 m Quilha retrátil
18,5 m
peso total
cerca de 67 t
Calado 4,50 m Calado recolhido
1,75 m
Motorização
2 motores de centro D3-150
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Toda a iluminação no barco é em LED de baixo consumo. Aliado a isso, será gerada energia limpa por quatro fontes diferentes: dois geradores eólicos, painéis solares flexíveis, dois hidrogeradores na popa do veleiro e duas bicicletas ergométricas com turbina para a tripulação se exercitar e, ao mesmo tempo, carregar o banco de bateria de 7.680 Ah. Com referência à comunicação, o veleiro terá equipamentos de transmissão com velocidade de 492 Kbps, ou seja, banda larga a bordo.
reciclagem
Um veleiro sustentável
As forrações do motor e o isolamento térmico do forro são feitos de material reciclado. Modernos sistemas de reciclagem de resíduos e dessalinização de água reduzem ainda mais o impacto no meio ambiente. Haverá tratamento de esgoto e das águas da cozinha e do chuveiro.
Tecnologia e sustentabilidade são os grandes diferenciais do veleiro Kat. A embarcação possui um sistema elétrico digital, 100% brasileiro, que substitui o tradicional sistema analógico fabricado para veleiros, e permite o controle remoto por dispositivo móvel, a até quilômetros de distância, de todas as funções da embarcação. “O sistema elétrico digital é algo inovador no ramo marítimo”, comenta David Schurmann. “Na nossa embarcação tudo poderá ser controlado nas pontas de nossos dedos.”
Além disso, o lixo orgânico será reciclado e compactando em pequenos tijolos, que servirão de adubo para uma pequena horta a bordo. Para o lixo inorgânico, haverá uma prensa para compactá-lo. “Queremos que o nosso barco seja um microcosmo autossustentável”, afirma Heloísa Schurmann.
Motores Volvo Penta equipam o veleiro
David, Vilfredo, Wilhelm, Pierre e Heloísa Schurmann
energia
Dois motores de centro D3150 foram escolhidos por sua robustez, eficiência em consumo de combustível e baixa emissão de poluentes. “É uma honra para nós da Volvo Penta participar deste projeto”, afirma Marcelo Puscar, diretor de venda de
motores marítimos da Volvo Penta América Latina. “A expedição tem uma proposta ecológica e autossustentável que está totalmente alinhada a um dos valores fundamentais da Volvo, o respeito ao meio ambiente.” Felipe Abreu, gerente de vendas, comenta que, apesar de ser um veleiro, algumas vezes, a embarcação não pode contar apenas com a força
do vento. “Além de ser um motor robusto, que pode trabalhar com potência de até 220 HP, o D3-150 foi configurado para trabalhar com apenas 150 HP, o que garante baixíssimo consumo e maior durabilidade.” A energia gerada pelos motores também poderá ser aproveitada para outras funções, como o aquecimento de água.
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família schurmann OKINAWA (JAPÃO) SAIPAN (MARIANAS SETENTRIONAIS)
ALOTAU (PAPUA-NOVA GUINÉ) ILHA SANTA HELENA ITAJAÍ (SC)
MADAGÁSCAR
PORTO ELIZABETH (ÁFRICA DO SUL)
BRISBANE (AUSTRÁLIA)
ILHA DE PÁSCOA (CHILE)
ANTÁRTICA
Mapa da Expedição do Oriente
A NOVA ROTA DA FAMÍLIA SCHURMANN No dia 24 de novembro de 2013 a Família Schurmann parte de Itajaí (SC) rumo ao mundo! Em seu caminho, passará pelos
três oceanos, cruzando os mares do Uruguai, Argentina, Antártica, Chile, Polinésia
A PARTIDA E A CHEGADA SERÃO EM ITAJAÍ (SC)
Bate-papo com Vilfredo e Heloísa Schurmann
Quais as dificuldades vocês imaginam enfrentar nessa expedição?
O que motivou a família a sair para a terceira expedição e a escolher essa rota?
A rota foi traçada para evitar que passemos por lugares onde ocorram ciclones, nos Oceanos Pacífico e Índico, e tufões, na Ásia. Com as mudanças climáticas que estão alterando os regimes de ventos, poderemos enfrentar tempestades que aparecem sem avisar. São frentes frias, em que a baixa pressão atmosférica provoca ventos com intensidade equivalente a ciclones. Na última expedição, navegando de Samoa Ocidental, no Hemisfério Sul, para Kiribati, no Hemisfério Norte, para fugir da temporada de ciclones, pegamos o início de
Em 2003, quando voltamos da nossa última expedição, a Magalhães Global Adventure, foi lançado o livro do Gavin Menzies que demonstra com várias evidências que os chineses deram a volta ao mundo antes dos europeus em várias expedições. O livro é polêmico. Por isso nos motivou realizar essa viagem. Iremos navegar por lugares que ainda não conhecemos, como a Antártica, Japão, China, Vietnã, etc.
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Francesa, Tahiti, Ilhas Cook, Fiji, Nova Zelândia, Austrália, Micronésia, Japão, China, Vietnã, Indonésia, Singapura, Ilhas Maurício, Madagáscar e Cape Town, retornado a Itajaí em 29 de novembro de 2015.
um ciclone com ventos de 65 nós. Nos Oceanos Pacífico e Índico passaremos, inclusive, por regiões sujeitas a tsunamis. Também traçamos uma rota no Oceano Índico para evitar ataques de piratas, principalmente aqueles procedentes da Somália.
O que move a família a continuar navegando? Além da experiência incrível de conhecer culturas e costumes diferentes, é a convivência que nos permite o privilégio de compartilhar em família a grande aventura da vida. É preciso acreditar e ter perseverança para realizar e viver o sonho!
ROLEX ILHABELA SAILING WEEK
Ilhabela celebra 40 anos de vela A maior semana de vela da América Latina completa quatro décadas de histórias e emoção Por Rafaella Malucelli
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o calendário do litoral norte paulista, há 40 anos o inverno é mais colorido durante uma semana. As velas içadas marcam um ano especial para a Semana de Vela de Ilhabela, que, em meio às comemorações de seu quadragésimo aniversário, entre 6 e 13 de junho, no Yach Club de Ilhabela (YCI), reúne várias gerações da vela nacional e internacional. Mais do que uma competição, a Semana de Vela de Ilhabela, ultimamente renomeada Rolex Ilhabela Sailing Week (RISW), é uma confraternização entre amigos. Foi assim desde seu início, lá nos idos de 1973. De acordo com o seu primeiro campeão,
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Eduardo Souza Ramos, é assim que deve continuar. “É uma grande festa da vela brasileira e acho legal que seja uma grande festa”, comenta. “O charme de Ilhabela, o período de férias, encontrar os amigos e reunir a família. Acho que esse é o grande ponto positivo da Semana de Vela.” Mark Esler, campeão em 1988 e em 2000 a bordo do Curupira, continua competindo na HPE e acompanha os três filhos. "Gosto do mar, da companhia dos amigos e sou bem competitivo. Os anos de Curupira foram um laboratório de planejamento, trabalho em equipe e foco no resultado. Aprendi muito no esporte para minha atuação como consultor de empresas e empresário.”
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ROLEX ILHABELA SAILING WEEK
EVOLUÇÃO Apesar do clima descontraído, a Semana profissionalizou-se cada vez mais. Carlos Sodré, coordenador da Comissão de Regatas, que há doze anos atua no evento, diz que a grande diferença foi a internacionalização. “Nos últimos anos vieram juízes de vários estados brasileiros e de países da América do Sul e da Europa. Neste ano teremos dois juízes que estiveram nas Olimpíadas de Londres.” No início a Semana de Vela era dedicada mais aos veleiros monotipos, que tinham assim a oportunidade de sair de represas e velejar no mar. Com o tempo os barcos de oceano foram ganhando destaque, pois a competição era disputada numa das melhores e mais bonitas raias do Brasil. Mas foi pela competência de José Nolasco
que o evento cresceu, se profissionalizou e ganhou destaque no calendário internacional. A história da Semana de Vela confunde-se com o crescimento do próprio Yacht Club de Ilhabela, que inaugurou sua primeira sede em 1969, apenas quatro anos antes da primeira edição do evento. “No começo eram poucos barcos, o clube era pequeno, todo mundo muito conhecido”, relembra Eduardo Souza Ramos. “Depois teve um momento em que ficou até grande demais. Agora eles estão encontrando o tamanho ideal. A festa boa é aquela que não está nem muito cheia e nem muito vazia.” A RISW teve seu recorde de barcos em 2009, com 205 inscritos. A partir daí a organização limitou a 150 as inscrições para oferecer um evento de qualidade para todos, sem perder em excelência.
O BRILHO DE TODAS AS CLASSES A Semana de Vela de Ilhabela é democrática, com espaço para as diversas classes da vela de oceano, desde a RGS, mais populosa por ser uma classe de entrada, até a classe mais competitiva, Soto 40. As classes olímpicas, porém, não são mais uma constante. Por isso, na edição desse ano, a organização faz uma homenagem à classe Star. Para Carlos Eduardo Souza e Silva, atual diretor de vela do YCI, agregar é o objetivo. “Nós acreditamos que a aproximação dos monotipos, particularmente os que congregam a elite da vela das classes de oceano, será extremamente benéfica para o desenvolvimento dessas últimas.” No total a Semana conta com as classes: ORC, HPE25, C30, RGS (A, B, C e Cruiser) e Star. Entre tantas opções, a ORC (Offshore Racing Council) é considerada especial. Para Ernesto Breda, essa é uma classe que está tomando proporções maiores internacionalmente ao se unificar. “A ORC tem batido recordes de inscrições em todos os últimos mundiais”, comenta. Para José Nolasco, a ORC é uma classe muito salutar que permite mexer no barco, melhorar o rating, correr contra o relógio. “É outro tipo de regata. É uma regata em que você veleja contra você mesmo, diferente das classes one design em que você veleja contra os outros e já define na hora o resultado.”
Largada para Alcatrazes na edição de 2006 da Semana de Vela
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Independente da classe, os monotipos também já viraram presença garantida na competição. A classe HPE25 é a mais antiga na raia e a Soto 40 estreou há seis anos, ambas encabeçadas por Eduardo Souza Ramos. A C30, do projetista Horacio Carabelli, estreou ano passado e
Pisco Sour, campeão em 2011 na S40, e Touché, festejando o título de 2010 na ORC
tem em Marcelo Massa seu maior entusiasta. Como os barcos são iguais, apresentam uma disputa real na raia, onde uma regata é definida por segundos. Lars Grael
A SEMANA DE VELA DE ILHABELA É DEMOCRÁTICA, COM ESPAÇO PARA AS DIVERSAS CLASSES DA VELA DE OCEANO destaca o nível técnico da classe Soto 40, que cresce com a presença de velejadores internacionais. “Isso mostra que a S40 é uma espécie de Fórmula 1 da vela sul-americana, porque tem os melhores barcos, as melhores equipes e os melhores velejadores.” Marcelo Massa
defende a C30 como uma solução para quem quer competitividade, mas dentro de uma realidade mais brasileira. “A razão por eu não optar pela S40 é que o custo é muito alto. Além disso, tornou-se uma classe muito profissional. A C30 é uma classe que está começando, e, por eu estar desde o começo nela, já estou em vantagem.” Para Nolasco, o nível do evento em qualquer classe, mesmo na RGS, é muito alto. “Para você ganhar a Semana de Vela, tem que velejar muito bem, o barco tem que estar muito bom, muito bem equipado, com tripulação bem treinada. Há várias classes disputando e cada uma disputa a sua própria Semana de Vela.”
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EMOÇÕES NA MEMÓRIA “Numa regata de Alcatrazes por boreste entrou uma frente fria com fortes rajadas e o Curupira planava nas águas lisas da entrada do canal. Estávamos concentrados quando entrou a fatídica rajada e atravessou – tudo isto no breu da noite – o barco de lado. A tripulação ficou pendurada no guardamancebo até alguém finalmente conseguir soltar a driça e o barco voltar ao normal. Nada aconteceu de grave. Aprendi que todos devem amarrar os cintos de segurança. Poderíamos ter perdido alguém, mas o Curupira é um bicho esperto e cuidou da gente.”
Mark Esler (campeão de 1988 e 2000)
Veleiro Curupira “Há uns sete anos, entramos na última regata em terceiro lugar. O Touché estava liderando e o Stella Artois em segundo. Nós acabamos ganhando a regata por 15 segundos e com essa classificação ganhamos o campeonato também. Foi uma emoção forte de último momento.”
“Foi a largada da primeira regata de Alcatrazes usando o barco da Marinha Cisne Branco, com 170 barcos largando todos juntos. Na época todos largavam juntos, não separava como hoje em dia.”
Equipe Touché
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“Comecei a velejar a Semana de Vela no início dos anos 90, mas só me dediquei seriamente nos últimos dez anos, quando compreendi que para competir necessitava de barcos melhores. E foi assim que nos últimos 15 anos seguiram-se uma série de veleiros chamados Touché, mas foi a partir do final de 2007 com o Touché Super, ex-Matador, que encontramos o caminho das vitórias. O tricampeonato em sequência e os três relógios Rolex que ganhamos fizeram a alegria da tripulação. O primeiro ficou para o comandante e os outros dois foram sorteados para os tripulantes.”
Esporte
CLÁSSICA VITÓRIA DE TORBEN
SOL NO ÚLTIMO DIA DA BÚZIOS SAILING WEEK
O vento apareceu e os 27 veleiros inscritos na terceira Regata de Veleiros Clássicos – etapa Angra dos Reis – puderam realizar uma bela competição em altomar no Portobello Resort e Safári, nos dias 4 e 5 e maio. O grande vencedor dos dois dias de provas esportivas foi o campeão olímpico Torben Grael. Detentor de seis títulos mundiais, cinco medalhas olímpicas, além de ter
Mais de 200 velejadores estiveram presentes na Búzios Sailing Week Monotipos, que aconteceu no dia 2 de junho no Iate Clube Armação de Búzios. Grandes nomes da vela, como Maurício Santa Cruz, Ivan Pimentel, Martine Grael e Fernanda Decnop, levaram prêmios para casa. Nos dois primeiros dias, chuva fina e vento fraco, mas no sábado Búzios voltou ao normal, o sol apareceu e o vento entrou com força, chegando a quase 20 nós com muitas ondas.
Regata de Veleiros Clássicos – etapa Angra dos Reis
sido campeão da volta ao mundo Volvo Ocean Race em 2009, Torben competiu a bordo do Lady Lou, belo exemplar clássico de 1971 que, além de ter vencido a classe C, foi
também o campeão da classe BRA/ RGS, aberta nesta etapa do evento e que torna a competição ainda mais acirrada e profissional entre os pertencentes à classe.
No último dia, vento de quase 20 nós
A ROTA DA VOLVO OCEAN RACE 2014-15 A próxima edição da regata de volta ao mundo terá nove meses de duração, dez cidades-sede, entre elas Itajaí e Recife no Brasil, e quase 40 mil milhas náuticas de distância. O percurso será um teste e tanto para os velejadores, que serão levados ao limite. A 12ª edição da prova começa no dia 4 de outubro de 2014, quando os barcos disputam a primeira In-Port Race em Alicante, na Espanha. A aventura terminará no dia 27 de junho de 2015, em Gotemburgo, na Suécia. A distância exata do percurso será de 39.895 milhas náuticas, o que equivale a 73.886 quilômetros. Os novos barcos de design único, os Volvo Ocean 65, irão passar por condições extremas, como a perna entre Recife (Brasil) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).
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Percurso de 39.895 milhas náuticas
A dupla Lars Grael e Samuel Gonçalves venceu em Brasília
LARS GRAEL É PENTA NO BRASILEIRO DE STAR
A dupla formada por Lars Grael e Samuel Gonçalves venceu o Campeonato Brasileiro da Classe Star 2013, disputado em Brasília, entre os dias 1° e 5 de maio. Com ventos fracos, que variavam entre 5 e 10 nós, foram disputadas cinco regatas, com direito a um descarte. Com a vitória, Lars Grael
conquistou seu quinto título consecutivo no Campeonato Brasileiro da Classe Star. O proeiro de Lars é o jovem Samuel Gonçalves, ex-aluno do Projeto Grael – organização social criada por Lars e seus irmãos, Torben e Axel, e o amigo Marcelo Ferreira.
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Esporte
MERGULHO NA ADVENTURE SPORT FAIR A maior feira de esportes e turismo de aventura do Hemisfério Sul e da América Latina aconteceu em São Paulo, na Bienal do Ibirapuera, entre 1° e 5 de maio. Uma das principais características da feira são as atrações indoor para os
Clínica de mergulho
visitantes, como diferentes tipos de escaladas, tirolesa, arvorismo entre as colunas da Bienal, slack line, snowboard, skate e tantos outros. Na água: caiaque e stand up numa ampla piscina e o tradicional tanque de mergulho. E como se mergulhou! Foi um recorde absoluto no país com
mais de 700 batismos. Archimedes Garrido e Carolina Schrappe também ministraram uma clínica de mergulho em apneia. Fazia ao menos seis anos que o mergulho não participava de forma tão forte na Adventure, apesar de sempre presente de forma modesta.
BOLIVIANO DOMINA CAMPEONATO BRASILEIRO A segunda e a terceira etapas do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática foram realizadas entre os dias 30 de maio e 2 de junho, na Represa de Furnas, em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais. Cerca de 50 pilotos brasileiros e convidados da Bolívia, do Uruguai, do Paraguai e da Argentina entraram na água para um público estimado
em 35 mil pessoas nos quatro dias de competições. Na categoria Runabout Turbo GP, considerada a Fórmula 1 da modalidade, o boliviano Antonio Claros manteve a liderança do campeonato depois de ganhar as quatro baterias. Denísio Casarini Filho ficou em segundo e ocupa mesma posição na classificação geral. O terceiro colocado foi o paranaense radicado no Antonio Claros, líder do campeonato Paraguai Valdir Scremin Filho.
WAKESURF NA REPRESA GUARAPIRANGA O Campeonato Brasileiro de Wakesurf realizado na Represa de Guarapiranga nos dias 18 e 19 de maio em São Paulo fez parte do Guarapiranga Radical, considerado o maior evento aquático participativo da cidade, com atividades esportivas gratuitas para o público entrar no clima esportivo.
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Os vencedores foram Mario Manzoli no masculino A, Flavio Jordão no masculino B, Anne Ortiz Prochaska no feminino e Felipe Castello Branco no infantil. Além das competições, o evento reuniu clínicas de diversos esportes como: stand up paddle, wakeboard, wakesurf, rafting, caiaque, canoa havaiana, slack line, frescoball e vela com instrutores.
Mario Manzoli
Esporte
OURO E PRATA NA POLÔNIA A canoagem brasileira segue colecionando bons resultados internacionais na Canoagem Velocidade. Logo na estreia do renomado treinador espanhol Jesús Morlán, frente ao comando da Seleção Brasileira de Canoa, o Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata na terceira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, no dia 2 de junho, em Poznan, na Polônia. A jovem revelação foi Isaquias Queiroz, que conquistou o primeiro lugar no C1 500 m. O segundo ouro brasileiro veio com a dupla Erlon Souza e Ronilson Oliveira no C2 200 m. A dupla brasileira, porém, ainda não estava satisfeita e faturou a medalha de prata no C2 500 m. Na longa prova do C1 5.000 m Isaquias Queiroz garantiu mais uma prata para o Brasil.
MULTISPORT BRASIL EM FLORIPA Noventa quilômetros de desafios, adrenalina, superação e muita diversão em meio às paisagens mais deslumbrantes de Florianópolis foram a marca da sétima edição do Multisport Brasil, realizado no último 18 de maio. Aventureiros de todo o país e do exterior cruzaram a ilha de sul a norte em etapas de corrida,
MUNDIAL DE KAYAKSURF EM JULHO Roberta Borsari prepara-se para disputar o Campeonato Mundial de Kayaksurf, modalidade que mistura técnicas de canoagem e surfe. O evento acontecerá na Austrália entre os dias 9 e 20 de julho e, mais uma vez, ela deverá ser a única representante feminina do
Erlon Souza e Ronilson Oliveira no pódio e Isaquias Queiroz na água
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mountain bike e canoagem, desde a Praia da Armação até Jurerê Internacional. A primeira equipe a cruzar a linha de chegada, com 5 horas e 52 minutos de prova, foi o trio de revezamento formado pelo corredor Giliard Pinheiro, o ciclista Maurian Carvalho e o bicampeão pan-americano de canoagem Guto Campos. O destaque individual ficou para o brasiliense Guilherme Pahl, que se consagrou tricampeão do Multisport Brasil.
Brasil na disputa, com expectativa também de se manter entre as dez melhores do mundo no esporte. Esta é a prova mais importante da modalidade, pois define o ranking mundial e reúne os principais atletas de todos os cantos do mundo. Roberta Borsari tem o maior número de participações em provas internacionais e é recordista em quantidade de medalhas e pódios conquistados nos últimos anos pelo país na modalidade.
TURISMO SÃO LUIZ DO PARAITINGA
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e existe uma realidade para o provérbio “Depois da tempestade, vem a bonança”, pode-se dizer que São Luiz do Paraitinga é um exemplo. Em 2010 a cidade viveu a pior enchente da sua história. Renascendo das águas, a cidade deixou para trás as cenas de chuvas e desmoronamentos e
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reaparece no cenário turístico paulista, renovada e com muita disposição para receber os turistas. São Luiz do Paraitinga tem um povo acolhedor e simpático, que tem na cultura caipira a sua base. Compartilhar desta cultura muito especial, típica das pequenas cidades do interior paulista, é um privilégio à parte para aqueles que pretendem se aventurar por aqui.
São Luiz do Paraitinga – SP Um lugar para renascer Por Família Mueller
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TURISMO SÃO LUIZ DO PARAITINGA Realmente uma das mais belas, que passa por cachoeiras e mirantes. No caminho é possível entrar na água do rio e desfrutar da massagem natural das pequenas quedas. Outra ótima opção para caminhada é o Refúgio das Sete Cachoeiras. Como diz o nome, a trilha passa por sete cachoeiras, podendo banhar-se em algumas das quedas. Na volta da caminhada aproveite para relaxar no refúgio, um lugar rústico e charmoso num platô com vista para o vale.
Quem aprecia um bom banho de cachoeira não pode deixar de visitar a Cachoeira Grande,
TRILHAS E CAMINHADAS EM AMBIENTES PRESERVADOS QUE PASSAM POR BELAS CACHOEIRAS E MIRANTES entre o município de Lagoinha e Paraitinga. A bela queda de 40 metros de altura impressiona os
visitantes, suas águas correm para um grande poço com fundo de areia, permitindo o banho. Localizada na divisa do Parque Estadual da Serra do Mar, a Cachoeira do Cuja, com sua queda de 30 metros de altura, destaca-se pela beleza cênica do seu entorno, Mata Atlântica por todos os lados e águas cristalinas, que compõem um ambiente preservado e privilegiado para a prática do rapel em cachoeira (cachoeirismo).
Rafting nas corredeiras do Rio Paraibuna é uma das atividades mais procuradas - Foto: Livia Cecilia
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Parque Estadual da Serra do Mar é sem dúvida o principal atrativo ecoturístico da cidade. São Luiz do Paraitinga abriga o Núcleo Santa Virgínia, a apenas poucos quilômetros da cidade. No Parque o turista pode desfrutar de várias atividades, a vedete é o rafting.
Descer as corredeiras do Rio Paraibuna é uma atividade realmente imperdível! Você pode escolher o rafting que deseja fazer e o nível de corredeiras que
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pretende enfrentar, o rio oferece opções que vão das classes I à IV. O turista pode escolher entre um rafting leve de duas horas, com
EM 2010 A CIDADE VIVEU A PIOR ENCHENTE DA SUA HISTÓRIA. AGORA REAPARECE NO CENÁRIO TURÍSTICO PAULISTA corredeiras de classes I à III, ou um mais emocionante, que dura quatro horas de descida, com
corredeiras que vão do nível II ao IV, mas sem dúvida a melhor opção é escolher a de seis horas rio abaixo e sentir a emoção de descer a corredeira do “Caixão”, inesquecível! No meio do percurso, uma parada para o piquenique à beira da cachoeira. Companhias de rafting e receptivos com muitos anos de experiência prestam excelente serviço na região. Dentro do Núcleo Santa Virgínia há várias trilhas para percorrer, a caminhada mais procurada é a da Trilha da Pirapitinga.
Cachoeira Grande e Trilha da Pirapitinga no Parque Estadual
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TURISMO SÃO LUIZ DO PARAITINGA
Praça da Matriz e Cachaçaria Matodentro
Tour guiado pelo centro Histórico O centro histórico, já praticamente reconstruído, é um dos maiores conjuntos arquitetônicos tombados do estado de São Paulo. O city tour é uma ótima opção para conhecer esse inestimável patrimônio. Além de passear pela história das construções dos séculos 18 e 19, passa também pela casa onde morou Oswaldo Cruz, pela Capela das Mercês e pelo Mercado
O CENTRO HISTÓRICO É UM DOS MAIORES CONJUNTOS ARQUITETÔNICOS TOMBADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO Municipal. Com sorte, durante o tour, você poderá ouvir os cordéis caipiras recitados por alguns dos antigos moradores da cidade, como o senhor Ditão Virgílio ou o senhor Benito Campos, um privilégio à parte! Visitar uma das fazendas
históricas da região também deve fazer parte do seu programa, a Fazenda São Luiz, uma das mais antigas, é aberta à visitação, que deve ser agendada com antecedência. A Fazenda Catuçaba, hoje transformada em hospedagem de luxo, também vale a visita. Os apreciadores de uma boa cachaça não podem deixar de visitar a destilaria Matodentro, que produz artesanalmente a cachaça que leva o mesmo nome, uma das top 10 do Brasil.
SERVIÇO ONDE COMER?
AGÊNCIA RECEPTIVA:
A culinária caipira toma conta da gastronomia de São Luiz do Paraitinga, por aqui você vai degustar pratos como a “Vaca Atolada” e o “Boi Afogado”, além de quitutes como o “Estrogonofe de Juçara” e o requeijão de prato. Onde encontrar estas delícias?
Cia. de Rafting: www.ciaderafting.com.br
RESTAURANTES:
HOSPEDAGEM:
Restaurante Sol Nascente: Largo das Mercês, 2
Pousada Sertão das Cotias: Rod. Oswaldo Cruz, km 42,5 www.pousadasertaodascotias.com.br
Restaurante Santa Terezinha: Rua Cel. Domingues Castro, 64 Restaurante Cantinho dos Amigos: Rua Cel. Domingues Castro, 121
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Pousada Quinta das Amoreiras: Estrada do Alvarenga, km 0,5 www.pousadaquintadasamoreiras.com.br
PASSEIOS: Refúgio das Sete Cachoeiras: www.refugiodas7cachoeiras.com.br Fazenda Histórica São Luiz: (12) 9710 6020 Fazenda Histórica Catuçaba: www.catucaba.com Destilaria Matodentro: www.matodentro.com.br
Planeta Água
mente criativa Jovem de 19 anos inventa o Ocean Cleanup Array, para limpar o plástico dos oceanos O lixo nos oceanos é uma grande preocupação em todo o mundo. Milhões de toneladas de minúsculos pedaços de plástico que flutuam nos oceanos são vistos como alimento para peixes e aves e, uma vez consumidos, acabam matando esses animais. Além disso, esses pedaços de plástico também contêm produtos químicos, como DDT e PCB, que, quando consumidos por
flutuantes movidos a energia solar e pela ação das ondas destinados a limpar os mais de sete milhões de toneladas de pedaços de plástico dos oceanos. As correntes oceânicas conduziriam os detritos de plástico para as plataformas criadas pelo holandês.De acordo com Boyan, em cinco anos o Ocean Cleanup Array seria capaz de limpar dos oceanos o lixo plástico.
A MÁQUINA É MOVIDA A ENERGIA SOLAR E PELA AÇÃO DAS ONDAS criaturas marinhas pequenas, entram na cadeia alimentar e podem ser consumidos eventualmente por pessoas. Um estudante holandês de Engenharia, chamado Boyan Slat, de 19 anos, é o inventor de uma máquina que pode ser capaz de limpar os oceanos. O Ocean Cleanup Array é um conjunto de dispositivos
Boyan Slat, o inventor do Ocean Cleanup Array
Gourmet
bacalhaU bacalhaucOMO comose se FaZ fazna naFaZenda fazenda Por chef Ilza Vinagre
½ abobrinha em cubinhos ½ berinjela 2 cogumelos 1 tira de pimentão vermelho 1 tira de pimentão amarelo 1 tomate picado 1 batata em rodelas 300 ml de azeite 1 posta de bacalhau (cerca de 300 g de porção por pessoa) Flores comestíveis (quantas achar necessárias)
Bacalhau: Antes de cozinhar, tirar a pele e a espinha. Cozinhar o bacalhau no azeite com batata em rodelas por 10 minutos, em fogo baixo.
Molho: Ferver a pele e a espinha do bacalhau em azeite e alho por 20 minutos, bater no liquidificador e passar na peneira; disso resultará em uma espécie de molho.
Legumes: Saltear os legumes com azeite, alho, sal (a gosto) e borrifar com vinho branco.
Em um prato coloque os legumes, acrescente por cima o bacalhau e em seguida o molho. Rendimento: 1 porção.
Esta receita é uma colaboração para a Perfil Náutico da chef Ilza Vinagre, do restaurante A Bela Sintra, de São Paulo. RESTAURANTE A BELA SINTRA Rua Bela Cintra, 2.325 Cerqueira César - São Paulo (SP) www.abelasintra.com.br
Luiz Alfredo Malucelli é escritor, colunista, jornalista e gourmet.
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MERCADO NÁUTICO AS MELHORES OPORTUNIDADES DO MEIO E MERCADO. BARCOS, JETS, MOTORES, EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E SERVIÇOS. nesta edição:
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Click click - Foto: Kos Evans A fotógrafa britânica Kos Evans tem uma capacidade impressionante de perceber a ação antes que ela aconteça, e isso lhe permite capturar as cenas mais desafiadoras do mundo náutico. Ela sempre encontra uma maneira especial de olhar para os veleiros. Do alto do mastro pode ser uma delas.
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