Perfilnautico41

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Editorial BOM TEMPO, PODE CHEGAR!

É

searaybrasil.com.br CONSELHO DIRETOR Aldo Alfredo Malucelli aldo@grupocanal.com.br Carlos Alberto Gomes carlos@grupocanal.com.br José “Juca“ Kolling jose.juca@grupocanal.com.br Luiz Alfredo Malucelli luiz@grupocanal.com.br DEPTO. DE JORNALISMO

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL Marcelo Fabiani (Buda)

marcelo.buda@grupocanal.com.br

hora de guardar as blusas e casacos pesados, as meias de lã, os cobertores e desligar o aquecedor. No Brasil, um país imenso, nem todos sofrem com as baixas temperaturas do inverno, mas aqui no sul, onde fica a redação da Perfil Náutico, nós sofremos, quase congelamos. Em Curitiba chegou a nevar, embora poucos tenham visto. A última vez que nevou por aqui foi em 1975. O inverno foi mesmo muito gelado, até para nós, curitibanos. Chegando setembro, com a primavera logo ali, em lindos dias de céu azul, fechamos mais um número da Perfil Náutico. O tema da capa da edição 41 é bem propício para essa época do ano, a temporada das cores, para sair da toca. Os barcos personalizados são uma tendência que se fortalece a cada dia no segmento náutico. Cada vez mais pessoas desejam ter um barco único, com ambientes que se aproximam do aconchego de um lar e, ainda mais, personalizado para ser uma extensão da casa do proprietário. Você vai conhecer exemplos práticos, alguns inimagináveis, mas todos poderão colaborar com a sua criatividade. Temos também uma estreia na seção Canal, dedicada ao mundo da pesca esportiva. A cada edição você terá dicas interessantes para os amantes dessa prática tão prazerosa. Nessa, saiba como decifrar as previsões do tempo. Do Mundo Náutico trazemos quatro matérias: a preparação de uma equipe para a Refeno, a nova fase da antiga “Marejada” de Itajaí (SC), a festa de 30 anos da Ventura e o Desafio Cabo Horn do veleiro Mistralis. Ainda nesta edição, o residencial marine Acqua Ibiúna no interior de São Paulo, a cobertura dos 40 anos da Rolex Ilhabela Sailing Week, e Mergulho no Egito, em Dahab, uma pequena cidade na Península do Sinai. E, na seção Perfil, a versão brasileira da Zaffiro 36, o design tecnológico da Zonda 42, a classe da Prestige 450, a imponência da Ferretti 960, e as novidades diretas da fábrica de Joinville (SC) do estaleiro americano Brunswick.

DRT-PR / 6633 REDAÇÃO Leo Suzuki

leonardo.suzuki@grupocanal.com.br EDIÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO REVISÃO

DRT-PR / 8276 Lumen Design (Jaqueline de Bem Hirano) João Batista Ribeiro

COLABORAM NESSA EDIÇÃO Adriana Brandão, Alisson Diniz, Amanda Kasecker, Capitão Pedro Costa, Carolina Schrappe, Felipe Caire, Jorge Nasseh, Luiz Alfredo Malucelli, Rafaella Malucelli, Yukio Ishii. IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Monalisa DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA FC Comercial Distribuidora Ltda. CENTRAL DE PUBLICIDADE COMERCIAL comercial@grupocanal.com.br (41) 3331 8300 JOSÉ “JUCA” KOLLING jose.juca@grupocanal.com.br

Rua Jorge Cury Brahim, 712, Pilarzinho, 82.110-040, Curitiba - PR. Fone (41) 3331 8300 Fax (41) 3331 8305

Revista Perfil Náutico Rádio Mix Curitiba - 91,3 MHz 91 Rock Web www.91rock.com.br Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação. Revista Perfil Náutico, ano 8, no 41, é uma publicação da Editoral CANAL/mid, divisão de mídia do Grupo CANAL/com. Todos os direitos reservados. FALE COM A GENTE redacao@perfilnautico.com.br

Bom leitura, bons ventos e boa primavera! Marcelo Buda

CANAL TÉCNICO Envie sua pergunta para canaltecnico@perfilnautico.com.br ASSINATURA assinatura@perfilnautico.com.br PERFIL NÁUTICO NA INTERNET www.perfilnautico.com.br

8  PERFILNÁUTICO

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Índice CANAL 12 56 70 126

DO LEITOR NÁUTICO CONSTRUTOR PESCA ESPORTIVA

MUNDO NÁUTICO 22 Refeno

Nova equipe para um veleiro experiente

26 Aventura pelos Mares do Mundo

CAPA 40

Barcos personalizados

Conceitos, designs e acessórios para quem deseja uma embarcação única

Conhecido antes como “Marejada”, evento ganha em atrações náuticas

32 Ventura 30 anos

Em Capitólio (MG), no mês de julho, estaleiro comemorou nova idade

36 Mistralis

Desafio Cabo Horn, o ponto mais austral de nosso continente

NESTA EDIÇÃO 14

NEWS

Novidades do segmento náutico

PERFIL 73

Zaffiro 36

81

Zonda 42

89

Prestige 450

97

Ferretti 960

105

Brunswick

116 ESTILO

A embarcação do estaleiro italiano Cranchi mais vendida no mundo, agora também no Brasil

Um barco design com tecnologia avançada e toda a navegabilidade do melhores veleiros

Personalidade e bom gosto

118 Residencial marine

Acqua de Ibiúna, um empreendimento arrojado será lançado em setembro

130 Rolex Ilhabela Sailing Week Comemorando 40 anos, Semana de Vela reuniu 140 barcos em julho

A mais nova criação do estaleiro francês Jeanneau foi apresentada para os fãs brasileiros

136 ESPORTE

Vela, wakeboard, wakeskate e moto aquática

142 MERGULHO

Em Dahab, uma pequena cidade egípcia situada na Península do Sinai, entre a África e a Ásia

148 Planeta Água

23 anos de proteção ao golfinhorotador em Fernando de Noronha

150 Gourmet

Barrigada de porco com banana e batata-baroa

10  PERFILNÁUTICO

O maior modelo do estaleiro, produzido em Cattolica, na Itália, foi lançado mundialmente em junho

O estaleiro americano, instalado em Joinville desde novembro de 2012, fabrica modelos da marca Bayliner e Sea Ray


Canal do Leitor

CAPA A primeira edição do Nordeste Motorshow foi um sucesso e com certeza as próximas superarão todas as expectativas. Visitei a feira e fiquei impressionado com os barcos lá expostos. Marcos Favaro

Ao ler a matéria de capa eu senti falta do meu avô, que, nas horas vagas, amava navegar mar adentro. A emoção que via nos olhos dele ao contar sobre suas aventuras impressionava até quem não era amante da água. Como citado na matéria, o prazer de todo velejador é realmente encarar as situações adversas e sair delas com o prestígio da tarefa cumprida. Os veleiros apresentados são sensacionais. Um mais incrível que o outro. Gustavo Cintra

Maravilhosa a retrospectiva dos 40 anos de Rolex Ilhabela Sailing Week. Sou apaixonado pelo mar e já tive a oportunidade, no ano passado, de assistir de perto à

Sempre

semana de vela em Ilhabela. Eu

um guia

não sabia que a competição era tão

excepcional

antiga. Thais Branco

com barcos de todos os tipos e gostos. Eu abro a revista e vou direto à seção para A seção Canal Náutico sempre

conferir as novidades.

traz produtos e informações

Raimundo A. Liberato

interessantíssimos. É um grande auxílio na hora de trocar algum

Parabéns à

item para o barco. Na edição 40,

Benetti pelos

achei bastante curiosa a casa da

140 anos

Que saudades que me deu dessa

brilhantes,

cidade tão linda e acolhedora. Para

água. Seria ótimo ter uma filial da empresa alemã aqui no País para

que ditaram tendências para o

quem ainda não a visitou, não

nos proporcionar tal serviço.

mundo náutico e colaboraram para

perca tempo. Há pontos turísticos

Samuel Honbel

o crescimento do setor. Ainda há

maravilhosos, para todos os

muitas milhas a serem navegadas

públicos. Quem é mais aventureiro,

Parabéns pela Perfil Náutico,

e muitos triunfos a comemorar.

como mostra a matéria, deve fazer o

ótima de conteúdo e imagens.

Isabela Catani

rafting no Rio Paraibuna. É emoção

Continuem! Bons Ventos. Lars Grael

garantida! Pablo Cavalcanti

- Comodoro da ABVO

FALE CONOSCO Para falar com a Perfil Náutico, mande e-mail para: redacao@perfilnautico.com.br ou canaltecnico@perfilnautico.com.br. As mensagens devem ser enviadas à redação e à equipe técnica com identificação do autor, endereço e telefone. Em virtude do espaço disponível, os textos podem ser resumidos ou editados. A revista reserva-se o direito de publicar ou não as colaborações.

12  PERFILNÁUTICO


News

NAUTIFESTIVAL EM PORTO ALEGRE Entre os dias 18 e 24 de setembro uma feira náutica vai reunir estaleiros do Sul do Brasil na capital do Rio Grande do Sul. Em sua primeira edição, o NautiFestival vai reunir expositores de embarcações, equipamentos e acessórios náuticos em uma área de 4,5 mil metros quadrados. De acordo com os organizadores, a projeção é atrair 20 mil visitantes e movimentar cerca de dez milhões em negócios.

Centro de Eventos da Fiergs O local escolhido para a realização do NautiFestival foi o Centro de Eventos da Fiergs, seguindo as tendências de outros eventos do setor de sucesso como o São Paulo Boat Show, que também acontece no modelo in door. O evento é uma oportunidade para o cliente escolher não só o modelo de embarcação que deseja, mas os detalhes em decoração, acessórios e personalização, deixando então tudo pronto para desfrutar durante o verão.

Site oficial da feira: www.nautifestival.com.br

BOAT SHOW EM RECIFE

VOLVO OCEAN RACE EM MUSEU

A capital de Pernambuco também se prepara para a temporada de verão com um salão náutico em setembro. Entre os dias 26 e 29 acontece no Shopping RioMar a segunda edição do Recife Boat Show. Nesse ano a área aumentou em 3 mil metros quadrados, onde deverão estar um total de 50 expositores, muitos deles já confirmados, inclusive do sul e do sudeste do Brasil. O setor náutico deve ocupar 85% dessa área, mas outros segmentos, como imóveis, automóveis, motocicletas e mercado, também estarão presentes. Segundo a organização do evento, em 2012 o Recife Boat Show movimentou cerca de R$ 40 milhões em negócios e cerca de 17 mil pessoas circularam pelo salão. Em 2013 esperam-se 22 mil visitantes e que o volume em negócios chegue a R$ 48 milhões.

Para comemorar o 40º aniversário da Volvo Ocean Race, a organização do evento promove a exposição fotográfica “40 Anos, 40 Faces”. Até fevereiro de 2014, os visitantes do museu da Volvo Ocean Race, em Alicante, na Espanha, poderão ver imagens que contam um pouco da aventura, desde a sua estreia em 1973, batizada de Whitbread. O museu é todo interativo e tem, inclusive, um modelo do QG da competição. As fotos da exposição foram cedidas por diversas fontes, como velejadores, fãs, repórteres de mídia, fotógrafos náuticos e até de perfis do Facebook, após uma campanha na página oficial da Volvo Ocean Race. A 12ª edição da volta ao mundo começa em Alicante no dia 4 de outubro de 2014.

Site oficial: www.boatshowrecife.com.br

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News

PANDIANI NA PATAGÔNIA CHILENA O velejador brasileiro Beto Pandiani, que há 19 anos realiza expedições pelos mais temidos mares do mundo, ministrará uma palestra em um dos lugares mais intocados e selvagens do planeta: a Patagônia Chilena. A ação faz parte de um roteiro criado pela operadora NS Tour no belíssimo Tierra Patagonia Hotel & Spa e acontecerá no período de 10 a 13 de outubro. Pandiani

contará suas vitoriosas experiências a bordo de um catamarã sem cabine, como a travessia Passagem de Drake – de Ushuaia à Antártica e a travessia do Pacífico, de Viña del Mar, no Chile, à Austrália em 71 dias por toda a Polinésia. O Tierra Patagonia conta com 40 apartamentos, todos com vista para as montanhas e para o Lago Sarmiento.

Mais informações: www.tierrahotels.com

Beto Pandiani ministra palestra

FERNANDA OLIVEIRA ALÉM DA DISPUTA

A brasileira integra a Comissão de Atletas

A Federação Internacional de Vela (ISAF, na sigla em inglês) divulgou os nomes dos velejadores que integrarão a Comissão de Atletas. O grupo é formado por oito pessoas, quatro homens e quatro mulheres, dos quais cinco foram recémeleitos, entre eles a gaúcha Fernanda Oliveira. A velejadora

do Clube dos Jangadeiros é a única representante brasileira. A comissão tem entre as suas funções escolher o local do Mundial da ISAF, equipamentos e comitês de oficiais de regata. O primeiro encontro será no final de setembro ou início de outubro, quando os oito integrantes irão eleger um presidente para o mandato de quatro anos.

SEGURANÇA DO NAVEGADOR AMADOR A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 7º Distrito Naval, promoveu nos dias 17 e 18 de agosto, no Clube Naval de Brasília, o XI Simpósio de Segurança do Navegador Amador. O evento foi voltado para proprietários e comandantes de embarcações de esporte e recreio, profissionais

16  PERFILNÁUTICO

do mercado náutico, usuários de marinas, clubes e garagens náuticas e busca disseminar experiências e conhecimentos sobre segurança da navegação. Durante o simpósio foram promovidos debates a respeito das normas que regem a navegação de esporte e recreio,

com o intuito de contribuir para o incremento da segurança da navegação e da salvaguarda da vida humana nas águas interiores (lagos e rios).


News

ANTÁRTICA A BORDO DO PARATI 2 Roteiros não apenas inusitados, mas por muitos considerados inalcançáveis, agora podem ser visitados por pessoas comuns, que buscam experiências inesquecíveis.

Experiências como as de Amyr Klink

Há um vasto oceano de viagens que podem ser programadas, inclusive para a Antártica. O navegador Amyr Klink e a Latitudes compartilham do desejo de explorar os mais diversos e exclusivos destinos sob um ponto de vista diferenciado e

culturalmente enriquecedor. O navegador e a produtora de viagens unem-se em um projeto que promete dar ao viajante um papel mais ativo e não mais de mero espectador durante expedições na Antártica. Com a chancela Amyr Klink, em setembro deste ano começam as viagens e experiências pela costa brasileira; e em janeiro de 2014, as expedições para a Antártica.

Para mais informações acesse: www.amyrklink.com.br e www.latitudes.com.br.

MARINECOMPOSITES, UMA EMPRESA BARRACUDA Acaba de nascer uma nova empresa de serviços de engenharia estrutural e processamento de materiais compostos. Trata-se da Marinecomposites, braço da Barracuda Advanced Composites, que herda toda a experiência de mais de 25 anos no desenvolvimento e pesquisa em estruturas em materiais compostos.

A nova empresa conta com um grupo de engenheiros especializados em aplicações estruturais em materiais de alta performance. O objetivo da Marinecomposites é a prestação de serviços de projeto estrutural, design 2D e 3D, processamento de materiais, análise de falhas, vistorias e consultoria para os

segmentos de transporte, energia, náutica, aeronáutica, construção civil e arquitetura.

Para conhecer mais acesse : www.marinecomposites.com.br

VÍDEO DE ALUNOS SCHAEFER PREMIADO

Os alunos do Projeto Pescar da unidade do estaleiro catarinense Schaefer Yachts venceram o 3º

18  PERFILNÁUTICO

Desafio Nacional da Rede Projeto Pescar 2013. A tarefa era elaborar e produzir um documentário sobre o tema “O Profissional do Futuro: desafios e perspectivas”. O vídeo foi escolhido entre outras 36 unidades. O curso de iniciação profissional em produção náutica da unidade Schaefer Yachts está em sua segunda turma e

consiste em fornecer capacitação e oportunidades no mercado de trabalho a jovens em situação de vulnerabilidade social da região de Biguaçu (SC). Com 37 anos de história, o Projeto Pescar já atingiu milhares de alunos. O vídeo está disponível no YouTube, com o título “Documentário Projeto Pescar

Estaleiro Schaefer Yachts”.


News

MAGELLANO 50 PARA BRASILEIROS

O iate Magellano, de 50 pés, do grupo italiano Azimut-Benetti, foi exibido pela primeira vez em águas brasileiras no final de julho e começo de agosto no Boutique Boat Show realizado no Guarujá (SP). A novidade, apresentada pela First Yacht, é uma embarcação robusta capaz de navegar por longas horas, graças à autonomia proporcionada por grandes tanques de combustível e a redução do consumo em velocidade baixa e média. O Magellano 50 traz o conceito de “cruzeiro verde”, que conquistou a certificação NMMA (Aprovação Classe CE A) e a certificação “Green Plus” concedida pelo Rina (Registro Naval Italiano).

Italiano em águas brasileiras

COMO VIVER A BORDO, ATUALIZADO Um livro publicado há quase duas décadas foi relançado e traz novidades. “Como viver a bordo”, do casal Yuri e Vera Sanada, foi lançado em 1996, mas ainda traz informações atuais. Mesmo assim merecia uma versão atualizada, impressa e digital. Yuri e Vera especializaram-se em viagens marítimas e acostumaram-se a

passar a vida a bordo. Depois da primeira edição do livro, velejaram muito, por isso, os dois têm muito mais para contar. O livro não é considerado técnico, mas traz dicas preciosas sobre como planejar uma viagem, em veleiros ou lanchas, até a ilha vizinha ou a qualquer parte do mundo.

UM DOS MAIS LUXUOSOS DO BRASIL O consultor de hotéis de luxo Fabricio Granito, que já visitou mais de mil hotéis pelo Brasil, está selecionando criteriosamente os 30 mais luxuosos do país para lançar um roteiro superespecial com serviços diferenciados e exclusivos pela operadora de viagem Hotéis de Luxo Brasil. Um dos primeiros selecionados é o Ponta dos Ponta dos Ganchos Resort

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Ganchos Resort. Situado em uma península particular em Governador Celso Ramos (SC), é reconhecido como um dos mais exclusivos do país. Rodeado por uma pitoresca vila de pescadores, em meio à natureza exuberante de Santa Catarina, o empreendimento tem localização privilegiada além de praia e ilha particulares que garantem beleza e mais privacidade aos hóspedes.


MUNDO NÁUTICO

REFENO

DE TIRAR O FÔLEGO

(www.grupocoringa.com. br), Claudemon Silveira, diretor-superintendente da Oops Telecom Ltda. (www. oops.net.br), o simpático casal Eliton e Silvane, donos da loja Barco Novo (www.barconovo. com).

Desafio e oportunidade: uma travessia regada a boa vontade e colaboração Por Capitão Pedro Costa

Sobrou-nos o árduo desafio de velejar até a paradisíaca Fernando de Noronha, fotografar suas belezas cinematográficas e depois voltar para contar a história. Quem sabe no final o que reste mesmo seja uma grande lição. Mais uma para o comandante passar aos seus netos. Para todos nós passarmos aos leitores e amigos. Que as dimensões continentais de nosso país não sejam pretexto para não nos tratarmos como irmãos em torno de uma paixão ou meta em comum. E que todos saibam que basta um pouco de boa vontade e colaboração de dois ou três empresários,

existem ainda empresários com visão empreendedora e que apoiam o nosso esporte, a vela, mesmo não sendo este tão popular de qualquer porte, para que tornemos realidade o que para a maioria das pessoas não passa de um sonho, tão maravilhoso quanto distante. Um pensamento para refletir: “Devíamos avaliar a vida, não pelo quanto respiramos, mas sim pelos momentos de tirar o fôlego que vivemos.” Então vamos lá, estou louco para perder o fôlego. Bons ventos a todos nós.

Arena da Refeno em Fernando de Noronha

A

Refeno 2013, Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha será palco de uma história inusitada. O veleiro Filos, um Fast 310 que já competiu em cinco edições da tradicional regata, já estava inscrito para mais uma participação no evento quando seu proprietário, o delegado aposentado da Polícia Federal Pinto de Luna, recebeu a notícia de que um compromisso

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o impediria de correr este ano. Apaixonado pela vela desde o tempo em que foi superintendente da Polícia Federal em São Sebastião (SP), não pensou duas vezes: desprendidamente cedeu o barco para que uma nova tripulação o representasse, conduzindo o Filos em sua já tradicional regata. Coube ao experiente capitão amador Jovito Cabadas

Melo, engenheiro residente em Maceió (AL), pescador e vovô coruja nas horas vagas, a missão de rapidamente formar uma tripulação e viabilizar sua participação na prova. O resultado foi uma equipe eclética, formada por velejadores que representaram o Brasil praticamente de norte a sul. Formada a tripulação, restava ainda viabilizar economicamente sua participação na regata,

projeto relativamente caro, principalmente pela dispersão geográfica de seus membros. A sorte da equipe foi que, apesar do momento de incertezas que o país atravessa, existem ainda empresários com visão empreendedora e que apoiam o nosso esporte, a vela, mesmo não sendo este tão popular como gostaríamos. É o caso dos senhores José Alexandre dos Santos, proprietário das Indústrias Reunidas Coringa

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MUNDO NÁUTICO

REFENO

Liderada pelo comandante alagoano Jovito Cabadas Melo, 54 anos, a tripulação contará ainda com as seguintes presenças:

Igor Zelada, 29 anos, mestre amador em Búzios (RJ), gerente executivo de uma incorporadora, surfista e fotógrafo nas horas vagas.

Marco Antonio Peixoto, 56 anos, engenheiro civil de Juiz de Fora (MG), atualmente a trabalho no Rio de Janeiro, amante do mar e da natureza.

Walkir Brito, 41 anos, estatístico a trabalho na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, morador de Copacabana, Rio de Janeiro (RJ), fotógrafo e DJ nas horas vagas.

Pedro Luiz Costa, 50 anos, capitão amador, morador de Curitiba (PR), supervisor em uma indústria metalúrgica, construtor naval nas horas vagas, além de fotógrafo e escritor.

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MUNDO NÁUTICO

AVENTURA PELOS MARES DO MUNDO

Um evento que vai além do entretenimento

Veleiro Multi40 da regata Transat Jaques Vabre

DE ITAJAÍ PARA O MUNDO Entre 16 de novembro e 1° de dezembro a cidade de Itajaí (SC) vai atrair todas as atenções ao abrigar um grande evento que une náutica, gastronomia, música e negócios Por Amanda Kasecker

U

ma “Aventura pelos Mares do Mundo” está prestes a acontecer no Brasil, mais precisamente em Santa Catarina. A cidade de Itajaí (SC) vai ser palco de um evento que vai reunir gastronomia, música,

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business e dois eventos náuticos em novembro. Conhecida em anos anteriores como “Marejada”, desta vez o objetivo vai além do entretenimento. “A intenção é transformar a cidade em um polo náutico de excelência, de nível internacional”,

destaca o engenheiro Amílcar Gazaniga, presidente do Comitê Central Organizador da Aventura pelos Mares do Mundo. “Dessa forma, Itajaí vem ao encontro de sua vocação original e volta seus olhos para o Rio Itajaí e para o Oceano Atlântico.”

A Aventura vai reunir diversas atrações: Regata Transat Jaques Vabre, Expedição Oriente, Festival Gastronômico Internacional, Festival de Música de Itajaí e o World Business Show. O evento ainda contará com a “Vila da Aventura”, área cenográfica que deve remeter os participantes a uma viagem ao redor do mundo, sem que seja necessário sair de Itajaí. Para 2013 o tema escolhido foi “do Atlântico ao Mediterrâneo”, que possibilitará ao visitante percorrer Brasil, França, Portugal, Espanha e Itália em

cinco ilhas. “No conjunto, o público terá ao seu alcance uma série de atividades que remetem ao mundo da vela, da arte, da música e da gastronomia, que darão ênfase às tradições e à cultura dos países escolhidos”, acrescenta Gazaniga.

O mundo náutico em destaque Dois temas relacionados ao mundo náutico vão dar uma projeção especial ao evento. São a Regata Transat Jacques Vabre e a Expedição Oriente, da Família Schurmann.

A regata foi criada em 1993 e é realizada a cada dois anos. Também conhecida como Rota do Café, trata-se de uma regata transatlântica disputada desde a França até um destino produtor de café.

“A intenção é transformar a cidade em um polo náutico de excelência” Amílcar Gazaniga

PERFILNÁUTICO

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MUNDO NÁUTICO

AVENTURA PELOS MARES DO MUNDO

Le Havre, a principal cidade importadora de café na França é sempre o ponto de partida da regata. O ponto de chegada é alterado em cada edição e em 2013 será Itajaí. O evento já passou por cidades como Cartagena, na Colômbia, Salvador, no Brasil, e Puerto Limón, na Costa Rica. Esta será a 11ª edição e contará com cerca de 45 embarcações distribuídas nas classes 40, 50, 60 e 70 pés. “Sentimo-nos orgulhosos da nova orientação escolhida pela Transat e desejamos que esta edição confirme mais uma vez que a regata não é somente uma corrida esportiva, mas também

um evento pleno”, comenta Jacques Rosio, presidente da Associação Jacques Vabre. O percurso de 5.935 milhas náuticas começará no dia 3 de novembro com previsão de chegada a Itajaí em 17 do mesmo mês. Desde sua criação, em 93, 147 tripulações já participaram da Regata Transat Jacques Vabre. O outro evento náutico que marca a nova Marejada envolve ninguém menos do que os integrantes da Família Schurmann. Eles voltam ao mar para uma aventura inédita batizada de Expedição Oriente, que vai traçar uma nova rota de

volta ao mundo com duração de quase dois anos. Depois de 29 anos de aventuras a bordo de um veleiro, nesta expedição a Família Schurmann – que já tem na bagagem duas voltas ao mundo – vai seguir rotas que os chineses teriam percorrido ao redor do mundo no século 15. Os experientes Schurmanns estão levantando a hipótese de que os navegadores chineses teriam sido os primeiros a contornar o globo. A teoria é apresentada pelo oficial da marinha britânica Gavin Menzies, no livro “1421: o ano em que a China descobriu o mundo”.

Jacques Vabre classe 60 pés

“a regata não é somente uma corrida esportiva, mas também um evento pleno” JACQUES ROSIO

A Expedição Oriente: volta ao mundo com duração de quase dois anos Família Schurmann: prontos para mais uma aventura

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A expedição vai sair da América do Sul para o continente Antártico, onde eles navegam pela primeira vez, e segue para o Pacífico passando por Polinésia, Nova Zelândia e Austrália. Na sequência, os navegadores sobem para Papua Nova-Guiné, Japão, China, Vietnã, Indonésia e África do Sul, de onde retornam ao Brasil. A nova expedição vai ter início em Itajaí, no dia 1° de dezembro, no dia do encerramento do evento Aventura pelos Mares do Mundo. O retorno é previsto na mesma cidade, no dia 29 de novembro de 2015. PERFILNÁUTICO

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MUNDO NÁUTICO

AVENTURA PELOS MARES DO MUNDO

Conheça um pouco mais das outras atividades que acontecerão no “Aventura pelos Mares do Mundo” Festival Gastronômico Com o tema “Do Atlântico ao Mediterrâneo”, o festival gastronômico apresenta, nesta edição, as culinárias do Brasil, da França, de Portugal, da Espanha e da Itália. Esses países estarão representados cada um em um pavilhão: O Boteco Brasileiro, o Bistrô Francês, a Tasca Portuguesa, as Tapas Espanholas e a Cantina Italiana.

Festival DE MÚSICA Em 2013 chega a sua 16ª edição e traz, além de shows, oficinas e palestras. No total, serão seis shows nacionais, 30 oficinas em diversas modalidades, além de eventos paralelos e o ciclo de palestras.

World Business Show Uma feira multissetorial de negócios. Além de uma exposição de produtos, a feira pretende mostrar as potencialidades econômicas do estado para o mercado nacional e internacional. Dentre eles terão destaque os segmentos náutico, de turismo e lazer, entretenimento, pesca, portuário e de construção civil.

Ações ambientais Será prioritariamente um evento ecológico. Entre as ações propostas para a Vila da Aventura estão uma regata ecológica, a separação e reciclagem dos resíduos sólidos, o consumo consciente de água e energia elétrica, a quantificação e compensação das emissões de CO2, a utilização apenas de copos ecológicos, a segregação e reciclagem dos resíduos gerados e ecopontos de coleta de pilhas, baterias e óleo vegetal usado. O Caminho da Sustentabilidade será destinado para ações de cunho ambiental, com visitas de alunos guiadas por educadores ambientais, exposição de soluções sustentáveis, teatros e oficinas. O programa deve ainda envolver a comunidade em ações como mutirões de limpeza de praias e rios e plantio de mudas em áreas degradadas. Perspectivas da estrutura do evento

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MUNDO NÁUTICO

VENTURA 30 ANOS

ESTALEIRO VENTURA

Uma história de 30 anos marcada POR companheirismo e profissionalismo Por Leo Suzuki V210 Comfort, lançada oficialmente em abril desse ano

A

emoção guiou o discurso da família Ventura Marine logo no início da cerimônia do evento comemorativo das três décadas. A união e o respeito foram demonstrados em cada palavra e os novos rumos que o estaleiro alça para 2014 certamente são frutos desse companheirismo. Entre os dias 19 e 21 de julho, no Balneário do Lago Hotel, em Capitólio, Minas

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Gerais – onde fica a sede da empresa –, fornecedores, revendedores, autoridades e amigos participaram da

os convidados puderam comprovar o desempenho e a navegabilidade da nova V210 Comfort

Evento foi realizado no Balneário do Lago Hotel, em Capitólio (MG) confraternização da nova idade. O presidente José Luiz Valente da Motta, que reergueu a empresa a partir de 2003, ressaltou que nesse tempo o nome Ventura foi construído com a ajuda de muitas pessoas. “Tenho a absoluta certeza de que precisamos estar ainda mais juntos e que daremos o melhor de nós para que essa empresa seja cada vez maior e cada vez mais nossa. Para os próximos anos, a Ventura vai seguir com a mesma ética e com o mesmo respeito pelo nosso consumidor e pelo nosso País.”

Durante o evento foi inaugurado um galpão de 4 mil metros quadrados onde são construídas as embarcações da linha Premium e a nova sede administrativa da empresa, com mil metros quadrados. Além das novas instalações, os convidados puderam comprovar o desempenho e a navegabilidade da nova V210 Comfort, que foi lançada oficialmente em abril deste ano no Rio Boat Show. Conheça a seguir um pouco sobre a história dessas três décadas e o

fortalecimento do estaleiro sob o comando da família Motta.

Um veleiro sustentável O estaleiro foi fundado em 1983 com o nome Yachts Alpha. Localizado na cidade de São João de Meriti, Rio de Janeiro, iniciou suas operações com a fabricação de veleiros de 22 e 32 pés. Após parceria com o velejador Amyr Klink, no ano seguinte, o estaleiro começa a ganhar destaque no mercado náutico

com a fabricação do primeiro barco a remo a realizar a travessia do Oceano Atlântico.

Durante os 30 anos de existência o estaleiro já produziu mais de 20 modelos de embarcações Em 1986, a marca Ventura nasce e a escolha do nome se deu pelo o significado da palavra: sorte, felicidade, destino e fortuna próspera.

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MUNDO NÁUTICO

VENTURA 30 ANOS

Durante os 30 anos de existência o estaleiro já produziu mais de 20 modelos de embarcações. A primeira lancha de proa aberta fabricada no Brasil foi a Ventura 20, com versões de popa e solário. Em 1988, com a Ventura 23, em três versões (popa, solário e cabinada), a empresa apresenta o primeiro tanque de combustível de plástico no País.

o estaleiro fechou parceria em 2013 com o estúdio italiano de design Green Yachts, dirigido pelo designer Mattia Massola Junto com o fortalecimento da marca, consequentemente aumentou a demanda e o estaleiro muda para um galpão de 1,5 mil metros quadrados no bairro da Penha, no Rio de Janeiro. Na infraestrutura foi construída a Ventura 22 Pesca, o primeiro barco insubmergível do Brasil. Em 1994 a Ventura instalouse em prédio próprio de 4 mil metros quadrados, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Em 2003, o empresário José Luiz Valente da Motta comprou a empresa e mudou suas instalações para Capitólio, em Minas Gerais – a atual sede. Anos depois, a Ventura apropriou-se de uma sucursal no Amazonas. Desde então, diversos modelos da linha Comfort foram lançados

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V190, lançada em 2004 e, em 2011, após parceria com a Yamaha Motors Company, é apresentada para o mercado a linha Premium com o barco V410 – produzido no Japão e eleito o melhor barco do ano na Ásia – e o V315.

de então, seguem o padrão de design sustentável, objetivando melhoria na qualidade de vida a bordo, como controle térmico, acabamentos interiores com baixas emissões de químicos e boa resistência a fungos.

Para agregar ainda mais valor à marca, o estaleiro fechou parceria em 2013 com o estúdio italiano de design Green Yachts, dirigido pelo designer Mattia Massola. As embarcações, a partir

Para o ano que vem a Ventura Marine promete lançar os modelos V500 e V600 Premium. Nas vésperas do lançamento a Perfil Náutico trará informações em primeira mão.

Instalações da fábrica em Capitólio (MG)


MUNDO NÁUTICO

VELEIRO MISTRALIS

DESAFIO CABO HORN Felipe Caire e o veleiro Mistralis enfrentam o mito e fazem as pazes com o cabo mais temido do mundo

Felipe Caire, Marcio Majella, Gabriel Sanches e Jaime Guimarães

Por Felipe Aristides Caire

P

ara quem não conhece, cruzar o Cabo Horn é uma tarefa tão difícil quanto escalar o Everest. É o ponto mais austral de nosso continente e serve como marco divisor das águas dos Oceanos Atlântico e Pacífico. Um ponto temido por todos os velejadores, que representa perigo para todo tipo de embarcação, até mesmo para os grandes petroleiros. Ondas de mais de 15 metros, ventos com força de furacão e correntezas indescritíveis tornam este um desafio para poucos bravos velejadores.

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meu último porto seguro: Puerto Williams. Lá passei o Natal com meu fiel proeiro Marcio Majella e resolvemos que iríamos comemorar nosso réveillon nas geleiras dos canais chilenos. O final do ano estava sendo um dos melhores momentos de toda a viagem, até que na tarde do dia 31 de dezembro, em um acidente quase perco o polegar direito que ficou esmagado na corrente da âncora ao realizar No dia 16 de agosto de 2012, larguei as amarras de meu porto seguro no Rio de Janeiro em busca de um sonho que nasceu aos 17 anos, quando decidi que iria viver minha vida do mar e para o mar. Foram anos de muita dedicação, planejamento, sacrifícios, determinação e força de vontade para que o sonho pudesse ser realizado. O conforto das quentes águas brasileiras ficou para trás em busca do frio, do gelo, da solidão e dos fortes ventos do extremo sul. Saindo do Rio de Janeiro, eu e o Mistralis, fizemos ao longo da costa diversas travessias nas

uma manobra de emergência. Fui resgatado pelo helicóptero dos carabineros (bombeiros) chilenos, e esperei cerca de 20 horas uma transferência de avião até a cidade de Punta Arenas, onde fui operado no dia 1° de janeiro. Sofri uma fratura exposta e esmagamento da falange, fraturada em seis pedaços e recomposta por um parafuso que agora une todos os fragmentos. Mesmo depois que o

cirurgião foi incisivo em dizer que seriam necessários no mínimo 30 dias de repouso e que se lançar ao mar seria uma loucura com um risco considerável de infecção, no dia 5 de janeiro, eu e meus alunos seguimos para o mar para realizarmos a tão sonhada aventura. Decidi que não poderia mais adiar meu sonho para fechar esse ciclo de 20 anos. Foi maravilhoso ter conseguido vencer e me tornar amigo do meu maior desafio. Amigo, pois fiz as pazes com meu mito, estou em paz comigo mesmo. Eu e o Mistralis conseguimos conquistar o Cabo Horn, o mais temido do mundo. Saímos vitoriosos.

Larguei as amarras em busca de um sonho que nasceu aos 17 anos de idade

quais levamos nossos alunos para vivenciarem um pouco dessas maravilhas e sensações de estar em mar aberto. Foram cinco meses de muitos obstáculos e desafios, tanto no mar quanto em terra firme, até chegar ao

Um ponto temido por todos os velejadores, que representa perigo para todo tipo de embarcação PERFILNÁUTICO

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VELEIRO MISTRALIS

Uma travessia muito dura, ora pela falta de vento, ora pelo excesso de vento contra A travessia em si apresentou as dificuldades esperadas: ondas desencontradas, fortes ventos, muita chuva e temperaturas em torno de dois graus. Foi um misto de emoções, pois no fundo do mar existem centenas de embarcações naufragadas, milhares de bravos navegadores que perderam suas vidas no tempestuoso e implacável Mar do Horn, mas há também uma sensação única de conquista, de alegria, de realização, uma vontade absurda de bater no peito e gritar o mais alto possível: conseguimos! Depois de cruzar o Cabo Horn ainda havia pela frente outro grande desafio, o Estreito de

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Da Isla de Los Estados às Malvinas ou Falklands foram dois dias de uma gostosa velejada. Nas Malvinas decidi ficar quatro dias, pois pela frente teria uma navegação de mil milhas sem nenhuma possibilidade de auxílio. Depois de aproveitar a paradisíaca New Island, das Malvinas, eu e meus alunos fizemos uma travessia de 11 dias até Mar del Plata. Uma travessia muito dura, ora pela falta de vento, ora pelo excesso de vento contra. Árdua no sentido psicológico e tranquila no sentido náutico.

Glaciar de Estero Folque e Isla de los Estados Le Maire, um canal que divide a Tierra del Fuego e a Isla de Los Estados. O Estreito tem pouco mais de 15 milhas e recebe todo desnível de águas que existe entre os Oceanos Pacífico e Atlântico (cerca de 5 metros de diferença). Com as mudanças de marés as correntezas alcançam inacreditáveis velocidades de seis nós. Esse fenômeno, aliado

aos fortes ventos predominantes, pode formar ondas com mais de 10 metros de altura com cristas e uma força avassaladora. Estávamos preparados, tudo saiu como planejado. Foi a segunda passagem pelo Le Maire. A primeira foi com minha mãe e meu irmão, que também participaram de um trecho desse sonho.

Malvinas

Ano que vem, depois de ter me apaixonado pelo Cabo Horn, mais um Desafio Mistralis – Cabo Horn. PERFILNÁUTICO

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BARCOS PERSONALIZADOS

criando uma experiência única Ambientes náuticos PODEM IR muito além das tradicionais listras azuis e brancas, âncoras e nós de corda. Conceitos, designs e acessórios inovam a cada ano, e a decoração extremamente conservadora já não é mais o caso. Pelo menos quando esse ambiente flutua pela água Por Marcelo Buda

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BARCOS PERSONALIZADOS

A

s pessoas são livres para escolher padrões e alternativas que possam expressar seu estilo, sua personalidade, em terra ou no seu barco, do lado de dentro e do lado de fora dele. Para que uma ideia de personalização seja transformada em realidade, conhecimento técnico, bom gosto e criatividade são habilidades necessárias.

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Quem deseja dar a sua cara para a embarcação primeiro deve estar em sintonia com o especialista contratado para realizar tal tarefa. Essa pessoa deve ser criteriosamente escolhida. Certifique-se de que ela será capaz de criar um barco o mais próximo possível do seu ideal. A perfeita realização depende de muitos detalhes e das

pessoas envolvidas. Um barco esteticamente bonito, confortável e adaptado às necessidades do proprietário é fruto de muitos cálculos, desenhos, gráficos e planilhas. Isso tudo para que ele não perca a funcionalidade, afinal seu barco até pode ser uma extensão da sua casa, pode até mesmo ser a sua casa, mas ainda seu maior ofício será o de navegar, e com segurança.

COM o passar do tempo, é fácil perceber que o barco poderia se adaptar melhor às suas necessidades ou ter um visual mais atraente

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BARCOS PERSONALIZADOS

Lanchas Evolve: diferentes cores do casco

Participar dos detalhes de personalização de um barco é uma experiência muito prazerosa No site dos estaleiros é possível simular itens de personalização

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Projetos personalizados são realizados por pessoas que desejam um barco com características e detalhes especiais. Esse desejo pelo exclusivo pode ser realizado após algumas milhas de navegação, com uma bela reforma no seu velho companheiro. Com o passar do tempo, é fácil perceber que o barco poderia se adaptar melhor

às suas necessidades ou ter um visual mais atraente: uma pintura diferente, uma nova decoração, um equipamento novo, modificações para melhorar o desempenho, etc. Com uma boa dose de criatividade, o seu barco usado pode ganhar uma bela repaginada e ficar com cara de novo, mas nada melhor do que realizar a personalização de um barco novinho em folha, dentro do estaleiro, acompanhando passo a passo sua construção. Atentos a essa

tendência do mercado, quase todos os estaleiros oferecem itens básicos de personalização, como cores do casco, acessórios, equipamentos e motorização. Mas essas opções podem ir muito mais além, quase até onde a imaginação levar. Participar dos detalhes de personalização de um barco é uma experiência muito prazerosa. E a recompensa maior vem no final: seu barco perfeito, do jeito que você idealizou.

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BARCOS PERSONALIZADOS O empresário Vitor Pereira e sua esposa, a arquiteta Ana Mähler, são bons exemplos da realização do sonho da personalização. “Quando entramos para o mundo náutico nos diziam que nunca se poderia ter tudo que se quer em uma embarcação, mas nossa experiência em customizar uma lancha dentro do próprio estaleiro colocou essa afirmação por água abaixo, pois temos tudo o gostaríamos em um barco”, declara Vitor. Ele e Ana começaram a idealizar o projeto a partir do lançamento do modelo 400 Gran Coupé da Armada Yachts. “Já tínhamos uma lancha Armada de 30 pés, conhecíamos o estaleiro

Allan P. Cechelero, gerente de marketing da Way Brasil, fabricante das lanchas Triton, conta que a personalização é um dos diferenciais de mercado dos barcos que levam a marca Triton. “Nosso estaleiro oferece esta comodidade ao cliente e, por isso, fizemos várias adaptações em nosso processo produtivo para ter esta capacidade de customização”, conta Allan. “Até o momento todas as lanchas Triton 345 que vendemos foram personalizadas, nenhuma ficou igual à outra.” Allan comenta ainda que o tipo de personalização mais comum é o da pintura e do modelo e estilo das faixas. “Mas já existem clientes chegando com seus arquitetos para definir um projeto de decoração personalizado, interno e externo.” Com a aproximação cada vez maior do setor náutico com áreas ligadas à decoração de ambientes, a Way Brasil aproveitou a Casa Cor Paraná 2013 para mostrar um modelo da Triton 345 personalizado. Foi a primeira vez em 20 anos que o evento coloca um barco em exposição. A arquiteta Luciana Glock Gusso montou o projeto Espaço Náutico, criando a ideia de marina, com decoração personalizada no interior e no exterior do barco.

Fotos: Valterci Santos

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Armada 400 Gran Coupé, de Vitor Pereira e Ana Mähler e sabíamos que nossos desejos seriam realizados”, lembra Vitor. Com um prazo de um ano a partir da compra do barco o casal iniciou o projeto e as pesquisas. “Nossa casa flutuante seria uma extensão do nosso apartamento.”

Triton 345, participação especial na Casa Cor

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Alterar o projeto inicial do barco pode levar um bom tempo, exige muito esforço e

recursos. Por isso, planejamento e paciência são fundamentais. “Mesmo com detalhamentos e projetos entregues ao estaleiro, o acompanhamento e as visitas no andamento da construção do barco foram cruciais para que tudo saísse conforme nosso desejo”, relembra Vitor. “Após a entrega técnica, colocar a embarcação no mar, acionar motores e gerador,

ainda foram necessários dois meses de ajustes em acabamento, elétrica e hidráulica. Isso é normal para qualquer barco novo, principalmente nesse em que houve tantas modificações.” Vitor conta ainda que a experiência com a equipe do estaleiro foi excelente, e resume: “Um trabalho em conjunto com grandes resultados.” PERFILNÁUTICO

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BARCOS PERSONALIZADOS

Fotos: André Nunes

Área de popa ao gosto do proprietário na Intermarine 75

Peças que duram É muito importante saber escolher o estaleiro e o arquiteto que será responsável pelo projeto de personalização do seu barco. Allysson Yamamoto, gerente de marketing da Intermarine, lembra que o principal cuidado a ser tomado na hora da personalização é o de oferecer soluções que atendam à necessidade do cliente, mas que, ao mesmo tempo, reúnam conforto, segurança, durabilidade e beleza. “Quando o cliente escolhe algum material que nunca usamos anteriormente,

nós fazemos um teste em nosso laboratório para simular a durabilidade deste item em um ambiente como o do barco, sujeito à maresia e à alta umidade. São feitos testes de resistência, corrosão e aderência, entre outros. Caso o uso do material não se viabilize, estudamos alternativas junto com o cliente.” As necessidades são bastante específicas, mas a grande maioria que opta pela personalização prefere alterar as áreas de convívio

social. O tempo que se leva para realizar esse trabalho depende de vários fatores, como o tamanho do barco e o que o cliente deseja. “A personalização é definida na compra do barco, que já é construído customizado”, conta Alysson. “Nós acompanhamos o processo dentro do cronograma para que a entrega do barco seja feita no tempo combinado. Os profissionais de engenharia, design, decoração e da área comercial estão sempre envolvidos em todo o processo.”

O segmento de decoração náutica cresce no Brasil no mesmo ritmo que a construção e a importação de barcos. Com a comercialização cada vez maior de barcos grandes, criou-se um mercado específico de design náutico, que conta com os mais diversos tipos de artigos, para os mais variados gostos. Como em uma embarcação o aproveitamento dos espaços é sempre uma preocupação, a decoração planejada contribui para tornar o ambiente mais amplo, proporcionando beleza e conforto. A durabilidade dos materiais escolhidos também deve ser levada em conta. A preferência deve ser por aqueles que resistam à maresia. Prata por exemplo, deve ser descartada. Ficará escura assim que você virar as costas. Opte por produtos inoxidáveis, como alumínio, aço inox, madrepérola, osso e chifre. Louças de vidro também não são recomendáveis. As melhores opções são materiais de acrílico, policarbonato ou melanina. Para um bom vinho, taças de titânio são mais resistentes

Peças decorativas devem ser muito bem escolhidas e substituem o vidro ou o cristal com o mesmo requinte. Os objetos de decoração devem ser colados em uma superfície de apoio, por isso a preferência é por aqueles com a base reta. Prefira objetos com formas arredondadas. É necessário cuidado especial com objetos como pratos e copos, por exemplo. Armários planejados devem ter locais específicos e seguros para que nada se mova durante a oscilação do barco. Artigos decorativos como luminárias, carpetes, enxoval de toalhas e persianas também contribuem para o ambiente, promovendo leveza e luminosidade. A designer de interiores Paloma Christiansen, comenta que é importante prezar por um ambiente

Prefira objetos com formas arredondadas harmônico e aconchegante, que alie leveza, tranquilidade, conforto, vida e alegria. “Os acessórios são os responsáveis por dar o charme a mais, independentemente do seu estilo”, diz a designer. “Não podem faltar os quadros, as almofadas e objetos que remetam ao mar, fazendo o link do ambiente externo com o interno.” Paloma fala ainda sobre os erros mais frequentes: misturar cores extravagantes e materiais pesados. “Muita informação acaba tirando a leveza e o luxo do ambiente.”

Intermarine 75: a luz, natural ou planejada, faz parte da decoração

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BARCOS PERSONALIZADOS

O banheiro merece um capricho especial

Desejos próprios A melhor decoração de um barco é aquela que foi planejada para atender às necessidades do proprietário, levando em conta a segurança e o conforto dos tripulantes. Os materiais e objetos

devem ser escolhidos a partir do estilo de vida de seu dono. As partes internas e externas devem ser exploradas com igual atenção, de acordo com a sua funcionalidade. Quem gosta de pescar, por exemplo, deve pensar em espaços específicos para guardar todos os equipamentos. O mesmo vale para outras atividades esportivas, como mergulho. Já para aventuras gastronômicas, um espaço gourmet deve ser muito bem pensado. Lembre que, a não ser que você seja o proprietário de um megaiate, inevitavelmente o espaço será reduzido.

Mobília As divisões internas de um barco são muito parecidas com as de uma casa: sala, cozinha, quarto, banheiro, etc. A proposta da mobília, porém, é bastante diferente no que diz respeito às medidas. A madeira pode ter uma aplicação de verniz para proteção, o que também pode funcionar bem com a decoração. É preciso tomar cuidado para que os móveis não fiquem posicionados de forma errada. Se em casa

Tecidos e almofadas O ambiente externo da embarcação merece cuidados especiais com relação aos tecidos e às almofadas dos sofás e solários. Até pouco tempo o couro sintético era a única alternativa de revestimento, mas hoje existem diversas opções de tecidos resistentes à água, aos raios UVA e à formação de mofo. São tecidos macios e muito parecidos com o algodão, fabricados com processo especial de tingimento que torna as cores mais sólidas e resistentes

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um armário torto já dá uma tremenda dor de cabeça, imagine dentro de um barco. Os cálculos devem ser milimétricos para que os ambientes não fiquem apertados ou com elementos posicionados de forma irregular. Num ambiente compacto, o ideal é que esses cômodos estejam interligados e que a mobília seja planejada com recursos multifuncionais. Com um projeto bem elaborado, com certeza você vai sentir o seu barco como a extensão da sua casa.

Móveis planejados e bem posicionados

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO Suavidades nos tecidos ao desbotamento. Além do tecido, a costura e a espuma dos estofados também devem ser de boa qualidade para impedir que a umidade acabe molhando o estofado por dentro. A linha de costura deve ser de poliéster e a espuma revestida de plástico.

O mercado náutico brasileiro atrai investidores de todo o mundo, gerando grandes oportunidades de negócios. Santa Catarina, o segundo maior estado produtor de barcos de lazer do país, está atento a isso. De acordo com um relatório desenvolvido pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS), do Sebrae (SC), essa é a hora de os pequenos empresários moveleiros investirem no setor e prospectar novos negócios. De acordo com o gerente da unidade de Gestão Estratégica do Sebrae (SC), Marcondes da Silva Cândido, o polo náutico do litoral catarinense é considerado estratégico pelo Programa Nova Economia SC, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

De acordo com relatório desenvolvido pelo SIS, além de móveis sob medida, o ramo moveleiro deve oferecer alternativas para conquistar cada vez mais espaço no mercado náutico, sem esquecer da sustentabilidade. No relatório, a loja para madeira teca Teakstore aparece como exemplo a ser seguido pelos empresários catarinenses. A Teakstore trabalha exclusivamente com matéria-prima fornecida pela empresa Cáceres Florestal, pioneira no plantio produtivo da teca em terras brasileiras. Suas árvores são colhidas adultas, já com 30 anos de idade, e certificadas pelo Forest Stewarship Council (FSC), assegurando uma madeira de bom manejo florestal produzida em conformidade com os princípios e critérios sociais e ambientais da entidade.

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BARCOS PERSONALIZADOS

Sistemas elétricos

Cuidados na customização Jorge Nasseh, vice-presidente da Acobar, explica como altos níveis de customização vêm de encontro à norma brasileira: “A norma NBR 14574, que deve ser lida tanto pelo construtor quanto pelo cliente, aborda os fatores de segurança necessários para que as modificações não produzam falhas catastróficas na estrutura primária de um barco.”

Modificações estruturais Barcos fora de série, únicos e exclusivos, os chamados one-off, acabam envolvendo mudanças na sua estrutura interna, para adaptações não representadas nos planos de construção originais. Muitos estaleiros estão aptos a promover as mudanças, pois possuem staff técnico capaz de redimensionar os elementos estruturais para que não ocorram falhas ou delaminações precoces.

A adição de cabines, banheiros, arcondicionado e aparelhos elétricos para uso a bordo influenciam o dimensionamento do sistema elétrico, seja ele de corrente contínua ou alternada. A adição de mais bancos de baterias, maior potência de gerador, inversores, capacidade de refrigeração do sistema de ar condicionado e fiação Personalização de uma lancha Armada no estaleiro

Motorização e propulsão É muito comum supermotorizar uma embarcação para aumentar sua velocidade ou utilizá-la em estados de mar extremos. A maioria dos barcos é projetada para águas sem ondas. Aumento de potência ou mudança do sistema propulsivo envolve o projeto detalhado de nova estrutura de fundo e espelho de popa. O aumento de potência sem esse detalhamento normalmente

acaba comprometendo a vida útil de vários membros estruturais da embarcação.

vai aumentar o risco de incêndio a bordo. Muitos quadros elétricos e cabos estão dimensionados para o consumo padrão de energia. Caso não redimensionados, poderá ocorrer sobrecarga nos sistemas, ou seja, eleva-se o risco de incêndio.

Excesso de peso Proprietário e construtor tendem a menosprezar o efeito da adição de

peso a bordo. Grande parte do problema vem da inexperiência do proprietário em solicitar um arranjo doméstico em uma estrutura que vai precisar navegar. O peso a mais compromete a navegabilidade e a velocidade do barco. Por outro lado, na ânsia de não perder o negócio, muitos construtores acabam por aceitar qualquer tipo de modificação.

Barcos fora de série, únicos e exclusivos, os chamados one-off, acabam envolvendo mudanças na sua estrutura interna

Tanques de combustível e água Aumento de potência implica mais consumo de combustível e maiores tanques. Em barcos acima de 60 pés, o local para a acomodação dos tanques é sempre limitado e isto inclui um novo projeto para redimensionar o volume dos tanques de modo a oferecer a autonomia desejada pelo cliente.

Um megaiate de 55 metros

Estudos e cálculos são necessários para alterar o layout original

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Ocean Paradise FB263 do estaleiro Benetti

A italiana Benetti vai apresentar ao público do Monaco Yacht Show 2013, no final de setembro, a Ocean Paradise FB263, uma embarcação de 55 metros construída com alumínio e aço e rica em conteúdos inovadores, atendendo às solicitações do proprietário, um jovem empresário de Singapura. Muitos elementos de personalização e detalhes especiais foram incorporados no projeto a pedido do cliente, desde os móveis até o plano de iluminação, que recebeu um intenso estudo pela equipe de design.

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BARCOS PERSONALIZADOS

Gigante brasileiro O estaleiro MCP Yachts é reconhecido em todo o mundo por seus grandes e exclusivos iates. O Europa 100, de 30,5 metros de comprimento, ganhou uma versão personalizada, chamada My Red Pearl, construída para um cliente russo. O piano de cauda em um dos salões chama a atenção, ainda mais destacado pelas luzes de estrelas de cristal Swarovski, que transformam a sala num ambiente único.

Picchio Boat, desenhado por Christian Grande

Além da imaginação Quem ama o mar tem o direito de sonhar. Alguns projetos são tão espetaculares que é difícil acreditar que existam de verdade, alguns deles realmente existem ou existirão um dia.

Europa 100 My Red Pearl, da MCP Yachts

O designer Christian Grande, por exemplo, apresentou no final de 2012 o projeto de um novo conceito. Batizado como Picchio Boat, incorpora o estilo de vida tranquilo e contemplativo. Christian Grande escolheu um catamarã de 21 metros

para transformar um sonho em realidade. No salão central e na cabine principal uma bela surpresa: uma plataforma de vidro revela um observatório com vista para o mar entre os cascos.

Ainda mais personalizada Fotos: André Nunes

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O modelo 75 é o top da nova linha do estaleiro Intermarine. Agora, além de escolher entre as opções de decoração personalizada e o layout do mobiliário do flybridge, o cliente pode também definir a distribuição de espaço do salão. No projeto original, a cozinha fica atrás do posto de comando, em frente à mesa de jantar. Nesse modelo customizado, a cozinha migrou para a sala de estar dos aposentos da tripulação, na popa do deque inferior. Assim, o já amplo salão ganhou em amplitude com direito a mais uma área de estar.

Versão customizada da Intermarire 75 ganhou em espaço no salão

Um trawler novinho O projeto de uma reforma total de um trawler de 70 pés, desde o casco até o interior inteiramente personalizado, é um exemplo do serviço de construção de embarcações customizadas do Estaleiro Kalmar. Em projetos como este, em que todo o interior foi remodelado, é necessária a contratação de um arquiteto para desenvolver as soluções de projeto e de decoração. O cliente pode escolher como quer o seu layout interno, o desenho e o acabamento da mobília, o tom da madeira, as cores preferenciais, os modelos de puxadores, o acabamento do piso, o sistema de iluminação e muitos outros detalhes.

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Trawler de 70 pés reformado pelo estaleiro Kalmar

Tropical Island Paradise, do estúdio Yacht Island Design Um barco ou uma ilha privada? Essa O novo projeto do estúdio Strand é a dúvida que fica ao se deparar com Craft é duplo: um superiate, o o projeto Tropical Island Paradise, do SC 166, que vem acompanhado estúdio Yacht Island Design. Trata-se de um supercarro. Ambos foram de um iate de 295 pés projetado para desenhados por Eduard Gray. O dar a impressão de ondas quebrando feliz proprietário do SC 166 pode em torno de uma ilha vulcânica. personalizar tudo o que desejar. As A suíte dos proprietários está paredes, por exemplo, podem ser localizada dentro do vulcão, em dois cobertas por um couro Samurai pavimentos, permitindo uma visão especial à prova de bala. O Strand ampla de todo o barco. Segundo o Craft anunciou recentemente seu diretor do estúdio, Rob Mc Pherson, o estaleiro preferencial para estes mercado atual de iates está saturado dois projetos, o Ned Ship. com desenhos muito semelhantes. “Já não estamos limitados pelas restrições de uma forma de casco convencional”, comenta Rob. “Nós gostamos de basear nossos projetos em plataformas flutuantes inovadoras. O que nos liberta para explorar ideias arrojadas e ousadas, que desafiam as normas aceitas SC 166, do estúdio Strand Craft dentro da indústria de iates.”

Agora é esperar para ver essas ideias fantásticas flutuando por aí. A imaginação não para. Viva a criatividade!

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Saiba como conservar melhor o motor do seu barco. Motor bem cuidado é sinônimo de melhor desempenho e MENOR consumo de combustível Por Marcelo Buda

Um motor mais potente nem sempre é a única forma de melhorar o desempenho da embarcação. Antes de colocar a mão no bolso para comprar um motor novo, vale considerar algumas alternativas que saem mais em conta, e isso também tem tudo a ver com a manutenção. Primeiro verifique o posicionamento do motor, que dever estar de forma adequada para que o barco navegue com a proa erguida e com menor área de contato com a água. A medida deve ser exata para que o motor não levante demais e para que o hélice ventile direito. Preste atenção no hélice, que

deve estar em bom estado. Se estiver danificado, em alguns casos pode ser reparado, mas em outros o melhor mesmo é optar pela troca. Ajustar o passo do hélice também é importante, inclusive para não danificar o motor. O eixo de propulsão deve

os cuidados com a manutenção do motor são tão importantes quanto as condições do tempo no dia em que se vai navegar estar alinhado com o motor, para reduzir ao máximo a vibração.

Outros itens, além do motor, podem comprometer o desempenho e o consumo da embarcação. Casco com cracas é um exemplo. Essas incrustações podem reduzir a velocidade em cerca de 20% do seu potencial. Carga desnecessária é outro exemplo. Quanto mais leve, mais veloz será o barco. Portanto, navegue somente com o essencial e concentre o peso no centro do barco. Isso vale também para os tanques, tanto de combustível como de água doce. Levando em consideração a reserva como medida de segurança, abasteça somente o necessário.

Canal Náutico

Canal Náutico

manutenção de motores

Desempenho X consumo

Para a melhor navegação o motor precisa estar “redondo”

Q

uem tem barco sabe, ou deveria saber, que para se aproveitar sem preocupações os dias de lazer, os cuidados com a manutenção do motor são tão importantes quanto as condições do tempo no dia em que se vai navegar. Não adianta ter todo cuidado com a aparência do barco e descuidar de um dos itens fundamentais para evitar situações indesejadas. A revisão periódica do motor é essencial para evitar que o equipamento apresente algum problema ou defeito.

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Mas qual é esse período em que o motor deve ser revisado? Segundo especialistas, o motor deve ir para revisão pelo menos duas vezes por ano, independentemente do tempo que o barco navegou. A experiência nesse caso também faz a diferença. Ficar atento a barulhos estranhos e alterações no desempenho pode antecipar a solução de um problema que, às vezes pequeno, pode dar uma tremenda dor de cabeça se deixado para depois. Portanto,

a qualquer suspeita de defeito, um mecânico de confiança deve ser consultado. Quando comparado a um motor de automóvel, o motor náutico é muito mais exigido. A estimativa é que trabalhe com quatro vezes mais esforço e, por isso, consuma em média quatro vezes mais do que um motor de carro. Essa relação pode variar bastante dependendo do tipo ou modelo da embarcação, bem como da motorização utilizada.

Proteção do arranque e injeção e engraxamento do eixo do hélice

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Canal Náutico

Canal Náutico

Abastecimento e lubrificação. Acima, efeito da oxidação ocasionada pelo combustível

Manutenção periódica evita dores de cabeça

Óleo lubrificante e gasolina

No Brasil ainda não há uma gasolina especial para barcos. O álcool é o grande vilão

Em seguida vem a premium, depois a aditivada e, por último, a comum. Busque abastecer sempre em postos de confiança, descarte a gasolina que ficou no tanque por mais de dois meses e não misture gasolina nova com gasolina velha.

motivo pelo qual a gasolina que sobra no tanque deve ser descartada após esse período.

Popa ou centro-rabeta?

São quatro os tipos de gasolina à venda no Brasil: podium, premium, aditivada e comum. Teoricamente a mais indicada para barcos é a podium – mais estável e com maior octanagem.

De maneira geral, a única opção de motorização para barcos de até 26 pés são os motores de popa. São aqueles que ficam para fora do barco: versáteis, fáceis de serem colocados ou retirados e

Outro cuidado que merece atenção especial é quanto ao óleo lubrificante que será utilizado no motor. Mesmo com os cuidados preventivos, a manutenção deve ser realizada para o melhor desempenho e durabilidade. Siga as recomendações do fabricante para evitar problemas mecânicos e perda da garantia. No Brasil ainda não há uma gasolina especial para barcos. O álcool é o grande vilão, já que,

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de acordo com determinação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), 25% deste componente está presente na gasolina vendida no país. O álcool faz com que a gasolina absorva água e, mesmo com ajustes nos motores brasileiros adaptados para funcionar com essa mistura, a formação de umidade que acontece dentro do tanque é prejudicial. De acordo com as distribuidoras, a gasolina tem uma vida útil de 60 dias após o adicionamento de álcool, que é feito já na saída da refinaria. Depois disso a gasolina sofre um processo natural de oxidação,

considerados de baixo consumo e menor custo de manutenção. Já os motores de centro-rabeta ficam escondidos na casa de máquinas, liberando espaço na plataforma de popa e dando mais estabilidade à embarcação. São mais silenciosos, mais caros,

Na prática, a escolha do motor adequado está relacionada com a construção da embarcação

mais pesados e necessitam de cuidados especiais de manutenção. Na prática, a escolha do motor adequado está relacionada com a construção da embarcação. Por isso os estaleiros sempre recomendam ao futuro proprietário a melhor motorização a ser utilizada. Formato do casco, comprimento, peso, calado e outros fatores vão interferir no consumo e desempenho dos motores, assim como o local onde se vai navegar e as atividades que serão realizadas com o barco.

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Canal Náutico

O adoçamento do motor deve ser realizado por pessoas com experiência

Adoçamento de motor Toda vez que o barco for retirado da água salgada, o motor deve ser lavado com água doce. O pessoal de serviço da marina deve ser especializado para realizar esse serviço. Você mesmo pode realizar essa tarefa,

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caso tenha experiência, mas lembre-se de que, se o motor não for adoçado corretamente, a oxidação vai criar um sal de alumínio, que posteriormente, em temperatura alta, vai se transformar em cristal de sal. Isso, na prática, quer dizer que o motor passará a não resfriar como deveria, interferindo na sua vida útil.

Formato do casco, comprimento, peso, calado e outros fatores vão interferir no consumo e desempenho dos motores

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www.yamaha-nautica.com.br

Alto desempenho, potência e segurança são alguns dos diferenciais do Jetboat 242 da Yamaha, que conta com dois motores de 177 HP, injeção eletrônica, propulsão com jato de água e hélice interno. A bordo, muito mais entretenimento e diversão com o sistema de som exclusivo, compatível com MP3, conexão para iPod e oito alto-falantes. Enquanto ouve suas músicas favoritas, navegue mais tranquilo com o controle de cruzeiro, que regula automaticamente a velocidade, e o computador de bordo do Yamaha Jetboat 242, sinônimo de tecnologia e confiabilidade.

SOFISTICAÇÃO PARA poucos O estúdio De Basto Design, do português naturalizado brasileiro Luiz de Basto, vai lançar um projeto inovador junto ao estaleiro americano Hodgdon Yachts. O Onyx 41 é um novo conceito, bonito e elegante. De controles touch screen a monitoramento remoto, o projeto estabelece um novo padrão de aplicações de tecnologia em um

Canal Náutico

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SISTEMA DE SOM ESPECIAL

iate desse porte. Sofisticação suficiente para impressionar, mas ainda há que se considerar o alto nível de luxo a bordo. O Onyx 41 está previsto para ser construído em quantidades limitadas, apenas para os mais exigentes dos proprietários.

www.luizdebasto.com

trilha sonora garantida Rádio, Toca-CD e entrada para MP3. A trilha sonora está garantida a bordo com o GME GR200, um aparelho compacto e resistente à água, especial para embarcações onde o espaço é limitado. A potência é de 80 watts, com todos os benefícios de recepção de rádio FM estéreo, SW, MW e LW recepção AM. Uma gama completa de acessórios GME, incluindo alto-falantes externos, capas de proteção e um amplificador de potência, também está disponível.

LINHA ACQUA Indicado para embarcações de menor porte, o volante náutico Otto da linha Acqua tem estrutura de alumínio e é injetado em PU branco ou preto (como o da foto) com proteção contra raios UV e revestimento antimofo. Com 340 milímetros de diâmetro e aplique central de alumínio, são duas opções de injeção e quatro opções de revestimento. O volante náutico Otto possui design exclusivo da Lotse, com riqueza de detalhes atendendo aos mais altos níveis de exigência do mercado.

www.gme.net.au

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HUNTER FISHING Um caiaque especialmente projetado para a pescaria com bastante espaço para todo o equipamento, inclusive com dois porta-varas embutidos. O design do casco foi cuidadosamente planejado para fazer do Hunter Fishing um caiaque muito estável, veloz e fácil de manobrar. O Hunter Fishing tem 3,15 metros de comprimento,

80 centímetros de largura e 36 centímetros de altura. Pesa 18 kg, leva uma pessoa e tem capacidade para 190 kg. Fabricado em polietileno de média densidade com proteção anti UV, é polido com textura antiderrapante e pode ser transportado em cima de qualquer veículo.

www.bruddennautica.com.br

www.lotse.com.br PERFILNÁUTICO

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ÁGUA NA TEMPERATURA CERTA Conhecida pela qualidade de seus guinchos náuticos, a Quick lança agora uma inovadora linha de boilers, de aço inoxidável com 1,5 mm de espessura e isolante térmico de poliuretano altamente resistente aos agentes corrosivos. Possui uma grande superfície de aquecimento no tanque, graças à sua serpentina, também de aço inoxidável, que proporciona um aquecimento muito mais rápido e eficiente, termostato para regulagem de temperatura e válvula de alívio de pressão.

www.velamar.com.br

INTERRUPTOR INTELIGENTE A alta tecnologia está cada vez mais em pauta quando se fala em decoração. E quem não quer um ambiente que una modernidade e sofisticação ao conforto? A On Eletrônicos lançou o One Touch, um interruptor digital com sistema touch screen e design clean. A instalação é fácil e descomplicada, pois tem um sistema de encaixe que não utiliza parafusos e segue o mesmo padrão de tamanho dos interruptores convencionais. Depois de instalado, basta um único toque para iluminar o ambiente ou apagar a luz. No escuro, o One Touch acende automaticamente um LED de baixa luminosidade que sinaliza sua localização na parede sem gerar incômodo.

www.oneletronicos.com.br

SEMPRE ÚTIL NO BARCO

A nova linha de facas náuticas da Gill Marine é fabricada com aço inoxidável e protegida por uma camada de titânio resistente à umidade e ao sal. Os modelos da imagem vêm acompanhados de um suporte de proteção de plástico com mecanismo de segurança e cinto de couro. Um utensílio muito útil para eventuais consertos e ajustes no barco, fácil de transportar e sempre à mão.

www.gillmarine.com

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VANGUARD ESTREIA NA BRANCO

A Companhia Caetano Branco do Brasil, conhecida pela marca Branco, pertence desde o final de 2012 a Briggs & Stratton Corporation. Agora, acaba de lançar os primeiros produtos após a incorporação pela empresa norte-americana. Os motores Vanguard V-Twin prometem

performance, potência e durabilidade acima da média. Segundo o fabricante, sua tecnologia garante a redução do aquecimento do motor, do acúmulo de resíduos, da vibração e do ruído, com modelos disponíveis em 2335 HP de potência bruta (eixo

RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

Os motores Volvo Penta também são referência em respeito ao meio ambiente. Os modelos D3-200/ DPS, D4-300/DPH, D6-400/DPH e D13-800 são fabricados com tecnologia exclusiva da marca para barcos de diferentes portes de 23 a 110 pés e têm como principais características um desempenho esportivo com grande economia de combustível e baixo nível de ruído e de vibrações. O D6-400 DPH, por exemplo, é o motor a diesel mais potente do mundo neste segmento. Com 400 HP e 970 Nm de torque, é totalmente eletrônico, o que permite explorar ao máximo toda a tecnologia do equipamento e da embarcação.

www.volvopenta.com

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horizontal) – na foto vemos um Vanguard 35 HP instalado em um barco de pesca e caça. Esses barcos são chamados de Jon Boats, muito populares no sul dos Estados Unidos pela sua capacidade de atravessar pântanos e lamas sem atolar.

www.branco.com.br

SINALIZAÇÃO COM BAIXO CONSUMO O desenvolvimento da Optolamp para luzes de navegação foi baseado na experiência de longas horas no mar, onde a vida a bordo exige baixo consumo de energia e uma sinalização segura nas condições meteorológicas mais adversas. A luz tricolor de navegação NAV XXI Plus é capaz de manter a iluminação mesmo com o banco de baterias descarregado (abaixo de 10 v) garantindo assim maior segurança. Os circuitos eletrônicos são projetados para que as luzes de LED não produzam interferências em outros aparelhos eletrônicos.

www.optolamp.com.br


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OMEGA HOMENAGEIA AMERICA´S CUP

Uma edição limitada do Seamaster Diver ETZN foi criada pela Omega em homenagem ao time da Emirates Nova Zelândia e seu embaixador, o capitão Dean Barker, numa conexão da marca com o mar e com a 34ª edição da America´s Cup. O relógio foi apresentado na base da equipe, na baía de São Francisco, nos Estados Unidos. A Omega tem uma grande conexão com o mar, por ser a única empresa que recebeu o certificado de cronômetro marítimo, além da histórica relação com o velejador Peter Blake, com a britânica Elenn MacArthur – única mulher a dar a volta ao mundo em um barco solo —, e com o ecologista e fotógrafo francês Yan Arthus Bertrand.

www.omegawatches.com

RELÓGIO COM TECNOLOGIA GPS Concebido para marinheiros, o Quatix é um relógio náutico da Garmin de alta precisão com tecnologia GPS, que inclui funcionalidades de navegação estratégica, incluindo cronômetro de corrida em contagem decrescente, linha de partida virtual e assistente de rumo. Também está equipado com barômetro, altímetro de calibração automática, uma bússola de três eixos e sensor de temperatura. Além disso, partilha dados através de tecnologia sem fios com outras aplicações Garmin compatíveis.

VOLTA AO MUNDO EM TEMPO REAL www.inmarsat.com

www.garmin.com.br Pela quarta vez consecutiva a Inmarsat será parceira oficial da Volvo Ocean Race, agora na corrida 2014-15. A empresa fornecerá equipamentos para os repórteres a bordo durante as regatas, com tecnologia para enviar em tempo real áudios e vídeos. A Inmarsat irá fornecer os serviços de rede e de satélite como o FleetBroadband 500 (FB500), que oferece uma conexão de até 432 kbps para aplicações como e-mail, acesso à internet, cartas eletrônicas em tempo real e relatórios de condições climáticas. O sistema também possui streaming de IP com taxas de até 256 kbps disponíveis sob demanda de conexão garantidos para publicações ao vivo, como streaming de vídeo de alta qualidade.

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selecionando RESINAS DE INFUSÃO Por Jorge Nasseh

U

m dos meus maiores clientes tem me ensinado que a propriedade mecânica mais importante em uma resina, ou qualquer outro material composto, é o preço. A regra é simples e clara: “O menor preço vem sempre em primeiro lugar.” Entendo, mas parte disto não é verdade. O objetivo não deve ser o menor preço, e sim o menor custo. Um destes clientes cismou com a resina de infusão. Na sua ótica, tem que ser barata e “andar” rápido dentro do laminado. Apesar de tentar convencê-lo de que existem outros requisitos e de que “andar” rápido pode até ser prejudicial para a construção do barco, ele não me escuta.

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Na verdade ele escuta, mas finge que não. Voltando alguns anos, minha primeira tentativa de infusão foi feita quando não havia resinas específicas disponíveis para este processo

O OBJETIVO NÃO DEVE SER O MENOR PREÇO, E SIM O MENOR CUSTO de construção. A resina poliéster era fabricada exclusivamente para laminação manual. Quem se aventurava no processo de infusão usava epóxi, pois não existia, ainda, tecnologia suficiente para usar uma resina que tivesse um geltime abaixo de 45 minutos e que liberava 150° C de temperatura. As resinas

epóxi curavam em algumas horas e todo mundo achava que era melhor ter um tempo de trabalho maior para ter certeza que o laminado iria ser preenchido. Em um belo dia cheguei à fábrica e disse a um dos nossos engenheiros europeus que iríamos usar poliéster na infusão. Ele não acreditou, até me ver colocando uns 10 litros de monômero de estireno dentro do tambor da resina. Conseguimos infundir o casco, mas isto não era tudo. Eu sabia, e ele não, que o teste era somente para verificarmos a possibilidade de realizar uma infusão, planejada para três horas em resina epóxi, e feita em 30 minutos com

resina poliéster. Pagamos um preço caro pelo teste. Depois que desmoldamos a peça, notamos que vários pontos do laminado estavam ligeiramente brancos, que o teor de fibras estava acima do planejado, que o laminado tinha ficado flexível, a resistência estava baixa e havia marcas das fibras pelo lado externo. Praticamente o laminado não passaria nos testes de resistência. De alguma forma a primeira infusão serviu para aprender com os erros.

de qualquer tambor de resina poliéster de laminação tem quase metade de monômero de estireno. A outra metade que sobrou é o tal poliéster. Quanto mais monômero, menor a viscosidade e mais rápido, teoricamente, a resina vai “andar” dentro do laminado. Resinas de baixa viscosidade, com baixo teor de sólidos, que “andam” rápido demais, acabam passando superficialmente pelos filamentos de fibra e acabam deixando-as secas, resultando em baixa resistência à compressão.

Então como fabricar uma resina de infusão, que tenha todas as propriedades mecânicas perfeitamente equilibradas e ainda seja economicamente viável? O segredo está em fazer a pré-reação de um poliéster, de boa qualidade, com o monômero de estireno dentro de um reator e não simplesmente pegar uma resina de laminação e diluir em um tanque de mistura. Não resta dúvida que o estireno é bem menos “nobre” do que o poliéster e que diluir com um misturador é muito mais barato do que usar um reator para produzir uma matriz capaz de fabricar por infusão um laminado náutico com um perfeito equilíbrio entre as propriedades físico-químicas. Sendo assim, o barato não sairá caro para ninguém.

resinas de baixa viscosidade acabam passando superficialmente pelos filamentos de fibra Talvez eu esteja certo em dizer que a primeira qualidade de uma resina de infusão, aos olhos de um leigo, seja fluir rápido dentro do laminado. Em parte é verdade. E se qualquer um diluir a resina com mais monômero vai conseguir o mesmo efeito. Existe, porém, o outro lado da moeda, a maioria das pessoas sabe ou desconfia que dentro

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Construtor Canal do Construtor

Canal Canal do do Construtor Construtor

Se você fizer um teste e concluir que o teor de fibras está alto demais, então não é porque você fez bem feito, mas sim porque as fibras não estão impregnadas. O laminado um dia vai quebrar.


ZAFFIRO 36 www.cruisermarine.com.br

Índice Nossa seleção da seção Perfil desta edição está caprichada. São quatro barcos de encher os olhos e um estaleiro que é sinônimo de qualidade de produção. A Cruiser Marine traz para o Brasil a produção da Zaffiro 36, um dos barcos mais vendidos no mundo pela italiana Cranchi. A Zonda 42 é uma lancha inovadora. Seu projeto foi criado por amantes da vela e desenvolvido por mãos experientes. A Prestige 450 apresenta como grande diferencial uma bela suíte máster na meia-nau, e seu design tornou-se referência para a linha da marca. E a Ferretti 960 é uma verdadeira mansão flutuante. Impressiona pela sua imponência e por suas linhas externas arrojadas e inovadoras. Para finalizar, traçamos o perfil do estaleiro americano Brunswick. Com fábrica em Joinville desde 2012, caminha a passos largos no Brasil e reserva grandes novidades para 2014.

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Zaffiro 36

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Zonda 42

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Prestige 450

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Ferretti 960

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A embarcação do estaleiro italiano Cranchi mais vendida no mundo, agora também no Brasil

Um barco design com tecnologia avançada e toda a navegabilidade dos melhores veleiros

A mais nova criação do estaleiro francês Jeanneau foi apresentada para os fãs brasileiros

O maior modelo do estaleiro, produzido em Cattolica, na Itália, foi lançado mundialmente em junho

Brunswick

O estaleiro americano, instalado em Joinville desde novembro de 2012, fabrica modelos da marca Bayliner e Sea Ray

A Zaffiro 36 brasileira é fabricada em Manaus

A ITÁLIA DENTRO DO BRASIL Está sendo produzida no Brasil a Zaffiro 36, um dos barcos mais vendidos pela italiana Cranchi. A produção é assinada pela Cruiser Marine Por Amanda Kasecker

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ZAFFIRO 36

A

embarcação do estaleiro italiano Cantiere Nautico Cranchi mais vendida no mundo agora também pode ser encontrada no Brasil. E sem as altas taxas de importação. A Zaffiro 36 está sendo produzida no Brasil pela Cruiser Marine sob licença da fábrica italiana. Primeiro estaleiro no mundo a ter a autorização para produzir um barco da Cranchi, a Cruiser Marine

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vem fazendo isso desde 2010 e, além da Zaffio 36, atualmente produz outra embarcação italiana: a Smeraldo 40. Seguindo o mesmo conceito de construção e acabamento impecável do estaleiro Cranchi, a Zaffiro 36 brasileira é fabricada em Manaus de acordo com os padrões de fabricação do estaleiro italiano, em uma linha de produção idêntica. Todas

as peças, sem exceção, vêm da fábrica na Itália. Com excelente aproveitamento, a Zaffiro 36 destaca-se pela área externa muito bem planejada. Apesar de o barco ter sido lançado na Itália em 1998, no Brasil ele ainda é novidade, com produção iniciada em 2012. “A Zaffiro 36 veio sofrendo atualizações constantes com o passar dos anos”, conta o gerente comercial da Cruiser, Renato Babeto, para explicar a

contemporaneidade da embarcação. Até o momento, já foram produzidas e entregues 16 unidades brasileiras. “O público-alvo são clientes que apreciam um acabamento diferenciado, uma construção robusta, alta tecnologia, amplo aproveitamento de espaço, uma navegação excelente”, conta Babeto. “Ou seja, clientes exigentes que conhecem muito bem o produto e sabem o que estão comprando.”

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ZAFFIRO 36

um acabamento diferenciado, uma construção robusta, alta tecnologia e amplo aproveitamento de espaço

Área externa ampla e bem planejada

Toque de brasilidade A Zaffiro 36 consegue ter um bom aproveitamento interno e externo ao mesmo tempo. Na distribuição interna encontramos duas cabines fechadas com portas, sendo uma na proa com cama de casal e outra com duas camas de solteiro que podem ser transformadas em cama de casal na meia-nau. Além disso, o barco ainda conta com uma sala com sofá – que pode se transformar em cama e aumentar a capacidade do pernoite – e uma cozinha totalmente equipada com fogão cerâmico de duas bocas, geladeira, tampo da pia de Corian, uma pia com

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misturador de água quente e fria. O banheiro também é considerado bem completo. Na área externa, o cockpit possui uma distribuição bem planejada e ampla – um dos fatores que ajudou a conquistar o brasileiro. São dois ambientes integrados:

o barco ganhou um espaço gourmet na popa, hoje isto é um item que caiu no gosto do brasileiro PERFILNÁUTICO

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ZAFFIRO 36 o primeiro contendo o posto de pilotagem e um sofá em L que acomoda até quatro pessoas. Já o segundo ambiente conta com um sofá em U a bombordo (que pode ser convertido em solário) e um móvel a boreste equipado com uma pia com cuba e torneira, geladeira, iglu e lixeira. Na plataforma de popa não poderia faltar o famoso espaço gourmet com churrasqueira, marca registrada

das embarcações destinadas aos brasileiros. Segundo Renato, essa foi uma caracterização que a produção brasileira da Zaffiro 36 ganhou. “A plataforma de popa teve um aumento de 60 centímetros em seu comprimento, que dizemos que foi uma tropicalização, e o barco ganhou um espaço gourmet na popa, pois hoje isto é um item que caiu no gosto do brasileiro e se torna primordial na hora da venda.”

Em relação ao desempenho, a Zaffiro 36 vem motorizada com dois Volvo Penta D4 EVC/DP-H (2x260 HP – diesel) o que deixa a casa de máquinas com um ótimo espaço para manutenção. Com esta motorização ela atinge uma velocidade de cruzeiro de 32 nós e chega à velocidade máxima de 37 nós. Navegando em velocidade de cruzeiro, a autonomia é de aproximadamente dez horas.

“Os escolhidos” Com fábrica situada no polo industrial de Manaus em uma área de 18 mil metros quadrados e planta industrial de 7 mil metros quadrados, a Cruiser Marine é a única empresa fora da Itália que tem a licença para fabricar as embarcações do Cantiere Nautico Cranchi, um estaleiro que tem mais de 138 anos de tradição. Veja mais detalhes de como aconteceu esse processo e o que a Cruiser prevê para os próximos meses na entrevista com o gerente comercial, Renato Babeto.

Como se deu essa parceria da Cruiser com a Cranchi? A Cruiser Marine foi fundada exclusivamente para fabricar os barcos da Cranchi no Brasil no ano de 2010. Em janeiro de 2011 a primeira embarcação Cranchi produzida fora da Itália foi entregue a seu proprietário. Até hoje já foram entregues mais de 50 embarcações em território nacional, contando os dois modelos, Zaffiro 36 e Smeraldo 40.

Como a Cranchi entrava no Brasil antes da fábrica montada pela Cruiser? A Cranchi tem sua representação no Brasil desde 1995 e quem é a representante da marca para produtos importados até hoje é a International Boats. Todos os modelos da Cranchi fabricados pela Cruiser Marine podem ser importados pela International Boats. Os modelos que a Cranchi produz na Itália vão de 24 a 66 pés. O primeiro modelo a ser fabricado no Brasil foi a Smeraldo 40, depois veio a Zaffiro 36 e hoje está em fase de construção o modelo Endurance 32 – um novo modelo de 32 pés que está na fase final de produção e logo estará navegando pelas águas brasileiras.

Renato Babeto

Como foi ser escolhido o primeiro local em que os barcos Cranchi seriam produzidos fora da Itália? Não posso dizer que fomos escolhidos, mas que fomos persistentes. Levamos o projeto da Cruiser Marine em 2003 e somente após muita negociação tivemos a autorização de produzir as embarcações no Brasil. O acordo foi feito com base nos padrões italianos, desde a planta da fábrica, com o desenho da linha de montagem e o material para fabricação dos barcos fornecido por eles. O acompanhamento da fabricação e a vistoria dos barcos são feitos pelo senhor Guido Cranchi, antes da saída da fábrica e da entrega ao proprietário.

Como o mercado brasileiro reagiu a essas embarcações? A marca no Brasil já era bem conhecida por seu primoroso acabamento, mas com os altíssimos valores dos nossos impostos tornava-se um produto com preço de mercado acima da concorrência nacional. Com a fabricação no Brasil o valor dos nossos produtos tornaram-se competitivos e hoje os clientes podem comprar um produto “importado” com preço de um produto nacional. O mercado reagiu muito bem e as vendas cresceram muito.

Ambientes aconchegantes e muito bem distribuídos

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ZONDA 42

ZAFFIRO 36

www.zondaboats.com.br

Velocidade de cruzeiro de 32 nós e máxima de 37 nós

SERVIÇO Cruiser Marine Indústria Náutica SITE: www.cruisermarine.com.br TELEFONE: (11) 5574 7771

Perfil

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Para quem gosta de velocidade e desempenho

COMPRIMENTO TOTAL: 11,89m LARGURA MÁXIMA: 3,55 m

COMPRIMENTO TOTAL: 11,89 m BOCA: 3,49 m

BOCA: 3,49 m ALTURA DA LINHA D’ÁGUA: 3,40 m CALADO COM HÉLICE: 0,87 m PESO COM MOTORES: 6.250 kg CAPACIDADE DE PESSOAS: 12 CAPACIDADE DE CARGA: 1.140 kg

Planta Externa

LANCHA E VELEIRO MISTURAM-SE

CAMAS: 4

A Zonda 42 é um projeto inovador, criado por amantes da vela e desenvolvido por quem tem grande experiência nos processos de produção

PROJETO DO CASCO: Aldo Cranchi

Por Rafaella Malucelli

TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 570 L TANQUE DE ÁGUA: 190 L

Planta Interna

PROJETO: Centro Studi Ricerche Cranchi MOTORIZAÇÃO: Diesel - Volvo Penta 2xD4 EVC / DP-H (2x260HP)

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ZONDA 42

U

m barco design com tecnologia avançada e toda a navegabilidade do melhores veleiros. Essa é a Zonda 42, a lancha idealizada a várias mãos, inclusive especialistas em vela, e que se tornou objeto de desejo para quem gosta de velocidade e desempenho.

Uma popa que remete ao mundo dos veleiros de regata e uma proa muito agressiva e invertida

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ZONDA 42

O estaleiro Zonda Boats é o criador do veleiro HPE 25 – com tecnologia de ponta para competições. Dali, junto com o projeto elaborado pelo designer Javier Soto Acebal para a classe de vela Soto 40 e com a visão do maior vencedor da semana de vela de Ilhabela, o ex-velejador olímpico Eduardo Souza Ramos, nasceu a Zonda 42, um barco único. O modelo segue as mais modernas tendências europeias e foi inspirado nos

O estaleiro Zonda Boats é o criador do veleiro de competições HPE 25 italianos da marca Wally. “A primeira vez que eu vi um Wally do estaleiro italiano, era bem maior, tinha uns 70 pés. Fiquei curioso pelas características, proa vertical quase invertida”, relembra Eduardo Souza Ramos. “Em Ilhabela, falando com o Javier Soto, surgiu a conversa sobre o Wally, porque ele já desenhou veleiros para o estaleiro.”

Segundo Javier Soto Acebal, o modelo segue o mesmo conceito do modelo Tender da conceituada marca italiana. “Partimos do pensamento de que a lancha seria para um iatista, então todos os primeiros sketches à mão eram com proas, popas, arrufos (sheerlines) de veleiros”, explica Javier Soto. “Decidimos por uma popa que remete ao mundo dos veleiros de regata e uma proa muito agressiva e invertida (muito original naquele momento). O sheerline é invertido e similar ao HPE 25, outro projeto em que trabalhamos com o Eduardo.” A experiência de Javier com lanchas desse tipo, porém, teve um toque real. Quando Eduardo questionou o projetista sobre o barco e pediu que ele construísse um modelo para ele, porém menor, Javier contou que havia construído um parecido como barco suporte para o rei da Espanha. “O Luiz Rosenfeld (hoje sócio da Zonda Boats), depois 14 anos trabalhando junto comigo na Mitsubishi Motors no Brasil, iniciou o projeto de produção do HPE 25”, conta Eduardo Souza Ramos.

O modelo segue as mais modernas tendências europeias e foi inspirado nos italianos da marca Wally

A lancha é o maior projeto da Zonda Boats

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ZONDA 42 “Sugeri a ele arriscar na produção da lancha. Eu financiei o projeto e foi feito. Fiquei cinco anos com o barco. Amei! Supereconômico, supermarinheiro. De todas as lanchas que eu tive foi a única que fiz tanto e me deu zero de problema. Além disso sempre achei o barco lindo, adoro as proas retas e a característica é que ele furava a onda, sem pular, saía do zero e era uma surpresa, não levantava a proa e já decolava.” A Zonda 42 caracteriza-se pela alta performance e pelo design. “Deve ser um objeto de desejo, tem uma estética atraente, deve dar prazer ao dono de observá-la, por possuir desenho contemporâneo e de vanguarda”, empolga-se seu criador, que reforça: “Ele possui uma altíssima performance na água, em todas condições. Vai de 0 a 20 nós em nove segundos, chega ao máximo de 42 nós de velocidade.”

O público da Zonda 42 está atento a qualidade, acabamento, sustentabilidade, design e requinte Para Raquel Ramos, sócia da Zonda Boats, a lancha é destinada para um público exigente e já com experiência anterior no setor náutico. “Costumamos dizer que a Zonda 42 é um projeto que foi esculpido. O público da Zonda 42 está atento a qualidade, acabamento, sustentabilidade, design e requinte. Lembrando que esta lancha prioriza a área externa que é onde os convidados passam a maior parte do tempo, além da navegabilidade que é confortável e segura. O estaleiro Zonda Boats não é uma operação de volume, nosso objetivo é desenvolver qualidade de produto e atendimento.” Todo esse foco em design e desempenho vem da influência de Luiz com montadoras de carros importados. “O Luiz Rosenfeld era diretor técnico da Mitsubishi onde os veleiros HPE 25 eram construídos”, conta Raquel. “Ele se desligou da montadora para coordenar os projetos Zonda 42 e HPE 25 em parceria com Eduardo e para isto fundou a Zonda Boats em Indaiatuba.” Atualmente a Zonda Boats produz o HPE 25 (veleiro), o Zonda 32 (inflável) e a Zonda 42 (lancha). Para um público exigente

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PRESTIGE 450

ZONDA 42

www.yachtcentergroup.com

Altíssima performance na água, em todas condições. Vai de 0 a 20 nós em nove segundos, chega ao máximo de 42 nós de velocidade

A lancha é o maior projeto da Zonda Boats e tecnologia e design são pontos de muito destaque na Zonda 42. Certamente a filosofia e a influência forte que Luiz traz da montadora contribuem para qualidade do produto final. “A Zonda Boats trabalha com controle de processo e construção seguindo a mesma lógica da montadora”, conta Raquel Ramos. “O diferencial é que nossos produtos são elaborados com muita qualidade, o processo de construção é por infusão, assim temos produtos com mais durabilidade e mais leves, quando comparados com outros tipos de construção.”

SERVIÇO SITE: www.zondaboats.com.br TELEFONE: (19) 3935 5506

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

COMPRIMENTO: 12,80 m BOCA: 3,37 m PESO COM MOTOR: 4.500 kg MOTORIZAÇÃO: 2x - YANMAR, 6 cilindros 4.1 litros turbo / intercooler com 315 HP VELOCIDADE MÁXIMA: 42 nós DE 0 A 20 NÓS: em 9 segundos

COMPRIMENTO TOTAL: 12,80 m BOCA: 3,37 m

O iate tem 14 metros de comprimento total

Planta Externa

Vista frontal

Perfil Externo

Corte Vista Lateral

Triunfo francês Além da excelente navegabilidade, SEU design É inovador. Entre muitos diferenciais, apresenta uma bela suíte máster na meia-nau, para deleite do proprietário Por Leo Suzuki

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PRESTIGE 450

O

País Tropical foi um dos escolhidos para o lançamento da Prestige 450, de 45 pés – a mais nova criação do estaleiro francês Jeanneau, representado nacionalmente pelo Yacht Center Group (YCG). O iate, de 14 metros de comprimento total, foi apresentado em abril deste ano durante o Rio Boat Show. Além da excelente navegabilidade, tratada com prioridade máxima pelo estaleiro e comprovada em test drive aqui no Brasil, a inovação do design está na suíte máster, localizada na meia-nau – quando tradicionalmente fica na proa –, com entrada privativa e independente. O novo estilo trouxe triunfo para o Jeanneau e tornou-se tendência para os modelos futuros da linha Prestige. De acordo com Maurício Barreto, sócio-proprietário do YCG, o modelo 450 é elegante como um iate italiano, tem a destreza de um marinheiro francês e é mais vibrante do que qualquer outro barco em sua categoria.

Ao investir em inovações sutis para melhorar a vida a bordo, a Prestige tornou as características técnicas menos visíveis

Do projeto à construção, muitos foram os profissionais envolvidos: engenheiros franceses, designers navais italianos, fabricantes de motores norte-americanos e suecos e um arquiteto naval norte-americano. “Durante a idealização do Prestige 450, com intuito de melhorar o desempenho e a qualidade, novas ferramentas do mundo dos automóveis foram integradas às linhas de produção”, revela Barreto. O software de design Cao Catia®, desenvolvido pela francesa Dassault Systèmes, foi exemplo. O programa permitiu que a equipe de design examinasse e ajustasse toda a cadeia de produção com todos os elementos que compõem o iate a motor, desde uma peça grande até o menor parafuso. Tudo em tecnologia 3D.

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PRESTIGE 450

Cabine vip e salão com cozinha central Na fábrica, o foco é claro: profissionais trabalham concentrados na qualidade, pois quem desempenha tarefas repetitivas são as máquinas controladas digitalmente, robôs que envernizam e outras tecnologias. “Ao investir em inovações sutis para melhorar a vida a bordo, a Prestige tornou as características técnicas menos visíveis, ao mesmo tempo em que oferece aos proprietários o mesmo

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Mesa e sofá do salão e suíte máster com entrada privativa conforto e facilidade de vida a bordo”, explica Barreto. “O Prestige 450 é ideal para quem procura agilidade, boa navegação, conforto e acabamento.” No layout do 450, duas grandes cabines, de tamanhos idênticos, e dois grandes banheiros, separados. A suíte máster do proprietário possui entrada privativa. No interior, televisor, mesa e armários com grande espaço

para armazenamento, além de vista para o mar. A cabine vip, na proa, tem cama king size conversível em duas camas de solteiro e guarda-roupa duplo com gavetas individuais sob a cama. Na área social, salão com mesa que pode ser convertida em cama de casal e cozinha central equipada com fogão, geladeira e armários.

O casco do 450 foi projetado para sistemas de propulsão POD, aumentando a eficiência do combustível em até 20%. Além disso, fornece fácil manobrabilidade, redistribui o peso a bordo e reduz ruídos e vibrações. Sua estrutura foi concebida para os motores Volvo D6 IPS 500 e 600 ou Cummins, considerados os melhores fabricantes do mundo na atualidade.

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PRESTIGE 450

OLHO

Dois grandes banheiros

No espaçoso flybridge, amplo terraço na frente e salão na parte traseira com cozinha gourmet, além de um banco de piloto duplo. As plataformas laterais dão acesso ao solário. A garagem pode guardar um bote desinflado de até 2,60 metros.

O prestígio da marca

“Elegante como um iate italiano com a destreza de um marinheiro francês” Maurício Barreto

Yacht Center Group

Criada há mais de 20 anos, pela tecnologia de ponta da indústria francesa, a Prestige é considerada uma marca de luxo e renome internacional. Através de uma rede de revendedores autorizados, estruturada há pouco mais de três anos, a Prestige se solidificou no Brasil. Atualmente, mais de 3 mil proprietários ao redor do mundo compartilham os valores das embarcações.

mercado de iates a motor de 35 a 70 pés. Já recebeu prêmio de “Melhor Design Interior” pela revista francesa Yachts, “Prêmio de Design Náutico” pela revista italiana Yacht & Sail e foi nomeada como a “Melhor das Melhores” pela revista internacional Robb Report.

Aclamada internacionalmente, a Prestige estabeleceu-se como uma marca de luxo líder no

Até 2017, a marca pretende estar entre os dez melhores construtores internacionais de iates a motor de luxo.

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Salão integrado com a praça de popa

A empresa foi fundada em 2010 e é representante oficial da marca francesa Prestige e da argentina Segue no Brasil. Com sede no Rio de Janeiro, o YCG pretende potencializar as marcas até o final deste ano por meio de filiais nos estados do Amazonas, Espírito Santo e Paraná. O Yacht Center Group aposta no aperfeiçoamento da assistência técnica, avalizada pelas próprias fábricas para efetuar qualquer instalação de acessórios

originais. A empresa recebeu no mês de agosto, pela marca Prestige, o troféu de maior revenda e maior crescimento mundial do ano. Em 2011, o primeiro ano de vendas no País, o YCG vendeu apenas dois barcos. No entanto, no ano seguinte, esse número aumentou 550% com a venda de 13 embarcações. A empresa fechou o ano de 2012 com faturamento de R$ 11 milhões e este ano já ultrapassa os R$ 20 milhões.

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FERRETTI 960

PRESTIGE 450

www.ferrettibrasil.com.br

Estilo tornou-se tendência para os modelos da linha Prestige

SERVIÇO NOME: Yacht Center Group SITE: www.yachtcentergroup.com TELEFONE: (21) 3823 8181

Perfil

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPRIMENTO TOTAL: 13,93 m

COMPRIMENTO TOTAL: 13,93 m

COMPRIMENTO DO CASCO: 12,56 m BOCA: 4,30 m

BOCA: 4,30 m CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL: 1.200 L CAPACIDADE DE ÁGUA: 520 L MOTOR: Volvo IPS 500 : 2 x 370 HP / 545 Kw Volvo IPS 600 : 2 x 435 HP / 640 Kw Planta Externa Planta Interna

Planta Interna

O modelo foi lançado mundialmente em junho deste ano

luxo e nova tendência no design O Ferrretti 960 chega ao mercado para alçar novos rumos e impressionar os amantes do mar Por Leo Suzuki

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FERRETTI 960

A Ferretti 960 ganhou mais 15 pés sem alterar a dimensão do casco

P

roduzido completamente no estaleiro da Ferretti em Cattolica, na Itália, o modelo 960 foi lançado mundialmente em junho deste ano. O barco é uma inovação de design e, até então, considerado o maior dentro da categoria de 24 metros. Embora tenha exatamente essa metragem, com 80 pés de comprimento do casco, o modelo ganhou mais 15 pés sem alterar a dimensão do casco. O aumento foi inserido na popa, na garagem para bote e apoio. Seu sucessor, o Ferretti 881, possuía 29,20 metros de comprimento total e 23,98 metros de casco. O novo modelo é o primeiro do grupo com cabine máster na proa, no deque principal, e mais quatro cabines de hóspedes desenhadas com grandes janelas que vão até a altura do casco, no deque inferior. A embarcação é fruto da cooperação entre o Studio Zuccon International Project, responsável pela projeção de toda a frota do Ferretti Yachts; o AYTD

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(Advanced Yacht Technology & Design); e a equipe de engenheiros, arquitetos e designers do grupo. O visual esportivo renova o top de linha da Ferretti. O perfil externo dita uma nova tendência no design de grandes cascos planos. Um vidro corre de popa a proa e contribui para um exterior mais clean, garantindo luz natural no interior. O posto de comando elevado permite o máximo de espaço interno no convés principal. O flybridge foi estendido e agora é totalmente dedicado às atividade de lazer. Confira os detalhes do modelo 960.

O visual esportivo renova o top de linha da Ferretti. O perfil externo dita uma nova tendência no design de grandes cascos planos

Privacidade e conforto nas cabines

POPA E COCKPIT A área de popa foi projetada com um conceito inovador. Além de suas funções tradicionais, para armazenar equipamentos e lançar os barcos de apoio, o espaço também é destinado para atividades de lazer. Na porta da garagem há várias almofadas de sol que se transformam em uma chaise longue com privilegiada vista para o mar. Na parte superior da porta os pistões foram ocultados para preservar a estética da área.

A plataforma de banho é equipada com parte móvel, o que facilita o transporte e lançamento de jet skis, seabob e demais itens guardados na garagem. O elevador pode ser ajustado em várias profundidades e também serve para a prática de mergulho e para o retorno a bordo. A garagem é espaçosa, pode armazenar um barco auxiliar com cerca de 4,5 metros de comprimento, além de equipamentos.

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FERRETTI 960

A sala de jantar é assinada pelo designer Bonaldo. Possui mesa de vidro com base de metal pintado que acomoda até 12 pessoas. Toda a parte central do convés principal foi concebida como um hall de entrada para dividir as vias de circulação para o deque superior e os conveses inferiores. A estibordo, o átrio dá acesso ao banheiro e ao quarto principal. Uma escada ao centro, assegurada por uma balaustrada de madeira com corrimão de couro, alcança o convés inferior.

A área de popa foi projetada com um conceito inovador

Pela popa também é possível o acesso à sala de máquinas. Uma porta localizada sob os degraus levam à esquerda da plataforma de banho. Quando a escada é elevada, uma porta estanque é revelada. No grande cockpit, um grande sofá em forma de C e mesa de jantar de madeira que acomoda até oito pessoas.

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Salão dividido entre sala de estar de jantar

Deque principal Um espaçoso salão, dividido entre sala de estar e sala de jantar, é visto ao acionar automaticamente a porta de vidro do cockpit. O mobiliário e a decoração foram construídos com madeira de carvalho e possuem

detalhes de madeira manchada de nogueira. O salão abriga um bar com máquina de gelo e uma pequena prateleira de garrafas. Vidros concedem maravilhosa vista do mar. A estibordo, um móvel com televisão oculta de até 55 polegadas. À frente, sofá em forma de U e mesa de vidro.

Privacidade e conforto são garantidos na cabine principal — a começar pelo silêncio, através de uma série de multicamadas à prova de som —, que é equipada com guarda-roupa, cômoda e um espelho do chão ao teto. Andando pelo estibordo, sob o vidro, a cabine é ambientada com penteadeira e vários compartimentos para armazenar objetos. O televisor fica na parte traseira da cabine, na frente da cama de casal. A iluminação, instalada nos caixilhos das janelas, é outro ponto de destaque que valoriza as características geométricas. O banheiro é situado no lado extremo da popa.

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FERRETTI 960

É revestido com listras horizontais em diversos materiais e cores. O box e o vaso sanitário são separados por paredes de vidro. A iluminação é de LED. A cozinha fica a bombordo e é composta por um cômodo revestido com madeira laqueada, uma pequena sala de jantar de serviço, frigorífico de lado a lado e eletrodomésticos Bosch. A área é assinada pelo Ernestomeda.

Madeira de carvalho foi utilizada em todas as cabines Cabine principal e banheiro, conforto absoluto

Deque inferior Um átrio central, equipado com espelho, dá acesso às quatro cabines. As cabines duplas dispõem de banheiro privativo, chuveiro e armários espaçosos. As duas cabines dianteiras possuem camas deslizantes, que podem ser convertidas em camas de solteiro. Madeira de carvalho foi utilizada em todas as cabines. As paredes e criados-mudos são de carvalho. Multicamadas à prova de som, que diminuem o ruído e as vibrações, foram instaladas em todas as cabines. Os alojamentos da tripulação, na proa extrema com acesso pela cozinha, incluem três cabines de hospedagem para até cinco pessoas. A estibordo, na cabine do capitão, banheiro e box separado. Há espaço para instalação de máquinas e secadora de roupas.

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Flybridge, cockpit e áreas externas Por meio da escada do cockpit e do posto de comando, localizado no mezanino, ocorre o acesso ao flybridge. A área espaçosa é inteiramente dedicada ao relaxamento e ao lazer, além da possibilidade de armazenar o jet ski na garagem, sob o cockpit. O posto de comando é equipado com um assento do piloto com altura ajustável eletricamente. O assento do copiloto possui um painel de direção adicional para simplificar ainda mais as manobras. Atrás, um sofá em forma de L com duas mesas que podem ser unidas por bandejas de madeira. O bar é decorado com dois móveis e contém geladeira, pia, grill e máquina de gelo. Toda a área é protegida com um hardtop com abertura central. O deque de popa pode ser personalizado com uma banheira de hidromassagem.

Ambientes agradáveis, por dentro e por fora

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FERRETTI 960

estaleiro BRUNSWICK www.brunswick.com

A área da popa é extremamente agradável

Motorização e Propulsão A versão padrão de motorização do Ferretti 960 tem dois motores 16V 2000 M84, de 2218 mhp, chegando a velocidade máxima de quase 28 nós e velocidade de cruzeiro de 24 nós. O modelo também pode ser equipado com opcionais que incluem dois motores 16V M93, de 2435 mhp, ou na versão mais potente com dois motores 16V M94, de 2638 mhp com velocidade máxima de 29 nós e de cruzeiro 25.

SERVIÇO SITE: www.ferrettibrasil.com.br TELEFONES: (11) 3552 4000 ASSISTA AO VÍDEO DO FERRETTI 960 EM ALTO-MAR: http://www.ferrettigroup.com/ ?TabId=135&language=en-US

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Plantas Internas

Fachada da fábrica em Joinville (SC) Planta Externa

COMPRIMENTO: 29,2 m BOCA: 6,72 m DESLOCAMENTO: 99 t COMPRIMENTO TOTAL 29,2 m

TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 9.000 L TANQUE DE ÁGUA: 1.320 L

Brunswick Boat Group O estaleiro anda a passos largos no País Tropical e os amantes do mar podem aguardar as novidades Por Leo Suzuki

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BOCA: 6,72 m

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estaleiro BRUNSWICK

O

mercado náutico brasileiro encontrase em plena ascensão. Os ventos favoráveis andam trazendo para cá muitos estaleiros internacionais que investem em fábricas próprias ou firmam parcerias com empresas nacionais. A americana Brunswick Boat Group inaugurou sua primeira unidade no Brasil em novembro do ano passado, na cidade de Joinville, Santa Catarina. A

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fábrica, com 14 mil metros quadrados, instalada no condomínio industrial Perini Business Park, recebeu investimento de US$ 22 milhões e conta atualmente com cem funcionários diretos. A empresa que tem sede em Knoxville, Tennessee, fabrica mais de dez marcas de iates que são comercializadas no mercado mundial. Aqui no país, a Brunswick produz as marcas Bayliner, com modelos de 23 a 35 pés, e Sea Ray, com embarcações que vão até 41 pés.

A americana Brunswick Boat Group inaugurou sua primeira FÁBRICA brasileira em novembro de 2012

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estaleiro BRUNSWICK

A fabricação da Brunswick é pautada pela tecnologia, pela engenharia e pelo design segurança da Brunswick. A alternativa foi a criação de um espaço gourmet, que se apropria de grill elétrico com desligamento automático.

Dirigido pelo mexicano Jorge Valdes, o estaleiro já entregou mais de 200 barcos em águas nacionais. “Para os próximos três anos, a intenção é operar com a capacidade máxima da fábrica, produzindo até 400 barcos por ano e gerando 180 empregos diretos”, prevê Valdes. A expectativa, segundo o executivo, é que o Brasil represente 15% do mercado náutico da Brunswick no mundo. A fabricação da Brunswick é pautada pela tecnologia, pela engenharia e pelo design. Antes de iniciar os trabalhos no país, a empresa trouxe engenheiros

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e técnicos da sede americana para um programa de treinamento especializado, com intuito de aperfeiçoar o conhecimento e preparar os profissionais recém-contratados. O setor de engenharia levou um tempo para adaptar os produtos da marca ao padrão brasileiro. “Toda e qualquer alteração de produto é minuciosamente estudada pela equipe de engenharia antes de sua concretização”, frisa o diretor. Um exemplo dessa adaptação foi a instalação da churrasqueira na popa dos barcos produzidos aqui. O brasileiro está acostumado com churrasqueira a carvão, mas o equipamento não passa pelos padrões de

Um dos principais desafios enfrentados pela empresa em território nacional esteve relacionado à morosidade e à complexidade do mercado peculiar e, consequentemente, à diferença cultural que deve se adaptar com a filosofia e as práticas de negócios da corporação. Por outro lado, Valdes aponta a competência e mão de obra qualificada dos fornecedores brasileiros. “Estamos muito satisfeitos com nossos profissionais e já conseguimos desenvolver vários fornecedores de qualidade. Isso também é muito positivo para os negócios.” Em menos de um ano no país, a empresa comemora os resultados. “Entramos no mercado bem, conseguimos integrar a produção de quatro modelos de embarcações, conforme o planejado, e os nossos produtos estão tendo boa aceitação no Brasil”, diz Valdes. As embarcações fabricadas aqui, em um período próximo, já poderão ser exportadas para Argentina, Colômbia, Porto Rico, México e Uruguai.

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estaleiro BRUNSWICK

Acabamento de qualidade é marca do estaleiro

Mão de obra qualificada

Além dos planos de expansão da empresa na América do Sul, programas socioambientais são tratados com prioridade. Prestes a completar um ano no Brasil, a Brunswick já implantou cinco programas em sua unidade.

madeira – é vendido para uma empresa recicladora. A receita gerada, com venda de aproximadamente 300 toneladas ao ano, será revertida em benefícios internos para os profissionais da empresa, como a melhoria da infraestrutura nas áreas de descanso e lazer.

dos resíduos industriais, além de abrir portas para que também seus colaboradores tragam seus lixos recicláveis de casa para garantir a separação correta. A ideia é que a empresa cumpra a utilidade de também se tornar um posto de coleta.

O Reciclagem de Sucata foi o primeiro. Todo lixo reciclável – como papel, papelão, plástico, metal e

O programa de incentivo à reciclagem visa a conscientizar o público interno sobre o destino correto

Um programa utilizado em todas as unidades da Brunswick é o Pace (People Achieves Customer

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Prestes a completar um ano no Brasil, a Brunswick já implantou cinco programas socioambientais em sua unidade

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estaleiro BRUNSWICK

Jorge Valdes, diretor do estaleiro

Expectations), que tem objetivo de agregar sugestões de melhorias para os processos internos. Outro programa tradicional é o Wellness, para melhoria na qualidade de vida dos profissionais e colaboradores. A ação iniciou pela análise biométrica das pessoas em seus respectivos postos de trabalho para identificar melhorias na postura e otimização dos movimentos fabris rotineiros.

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O estaleiro já entregou mais de 200 barcos em águas nacionais

A Brunswick também patrocina o Zoológico de Pomerode e criou o projeto Arca de Noé. A fábrica está adotando uma águia e uma arara, que simbolicamente representam a união entre Estados Unidos e Brasil. A verba de patrocínio mensal é utilizada na alimentação e limpeza das gaiolas. Em contrapartida, a empresa recebe ingressos para visitar o zoológico. Esses bônus integram o pacote de reconhecimento do programa Pace.

Conheça o diretor O mexicano Jorge Valdes, 36, está no Brunswick Boat Group há 10 anos. Começou sua carreira como supply chain – cadeia de suprimentos – na fábrica instalada no México, onde concentra o maior número de produção da empresa. Com essa atuação, teve envolvimento direto na implantação da unidade, que foi inaugurada em 2001. Em 2008, atuou nas áreas de marketing e

distribuição para o desenvolvimento de novos mercados na América Latina como Colômbia, Venezuela e Panamá. No ano seguinte, participou de um projeto de integração na Argentina, quando as embarcações da Brunswick começaram a ser produzidas naquele país. Entre 2010 e 2011 concentrou-se na vinda da empresa ao Brasil, que ocorreu em 2012.

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estaleiro BRUNSWICK

Bayliner Pontoons A Brunswick também traz dois modelos de pontoons da marca Bayliner exclusivos no país: o Vectra 23 e o Vectra 21XT. São plataformas que parecem deques, contam com dois flutuadores cilíndricos e navegam com muito conforto em águas abrigadas. O primeiro tem pouco mais de 7 metros de comprimento total com estação de comando com painel de instrumentos

e conjunto de interruptores para iluminação e assento do piloto giratório. O Vectra 21XT é um pouco menor, com 6,6 metros de comprimento, possuindo as mesmas características do modelo 23, além de portaobjetos embaixo de todos os assentos. O lançamento oficial dos pontoons acontecerá no São Paulo Boat Show, em outubro deste ano.

Para 2014, mais dois novos modelos – um da Bayliner e outro da Sea Ray – serão fabricados no Brasil

Lancha em teste de flutuação

Sea Ray 370 Sundancer A primeira unidade da 370 Sundancer, da Sea Ray, foi produzida no Brasil e ficou pronta em agosto deste ano. A lancha de quase 12 metros de comprimento total tem como diferencial o comando eletrônico DTS, computador de bordo smartcraft, solário de proa com colchonete e o casco é feito em gel colorido. O interior é espaçoso com sofá conversível no salão, onde abriga confortavelmente seis pessoas no pernoite.

Sea Ray 510 Fly Em 2014, a Brunswick comercializará no Brasil a primeira unidade da nova linha Fly da Sea Ray, a 510 Fly. O lançamento do modelo está previsto para novembro deste ano durante o Fort Lauderdale International Boat Show, que acontece em seis pontos da cidade de Fort Lauderdale, na Flórida – Bahia Mar Yachting Center, Hall of Fame Marina, Las Olas Marina, Broward County Convention Center, The Sails e Fort Lauderdale Hilton Marina. O projeto da 510 Fly, que está em andamento, possui desempenho e manuseio superior com recursos de ponta como a propulsão joystick.

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Lanchas em fase final de produção

E MAIS...

Fábrica: 14 mil metros quadrados

O departamento de Marketing da Brunswick também informa que ainda este ano a fábrica iniciará a produção de um modelo de Sport Boat, da Bayliner. Para 2014, mais dois novos modelos – um da Bayliner e outro da Sea Ray – serão fabricados no Brasil. Assim que revelados, a Perfil Náutico trará uma matéria exclusiva.

SERVIÇO Estaleiro Brunswick SITES:

http://www.brunswick.com http://www.searay.com http://www.bayliner.com.br TELEFONES: (47) 3043 5600

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Estilo

Elegância clássica Estilo

O relógio inspirado em Rose Gold, da grife italiana Emporio Armani, rouba a atenção dos fashionistas de plantão. O modelo virou a tendência do momento por suas qualidades de luxo. O Rose Gold está presente na caixa, nos ponteiros e nos números romanos. A pulseira croco na cor marrom agrega à peça um toque de charme e elegância clássica. O relógio tem dois cronógrafos, função data e o fundo é todo texturizado em tons de marrom.

www.armani.com Foto: Jaqueline de Bem Hirano

Canal Estilo Personalidade e bom gosto

Conforto na aventura Para os apaixonados por turismo, esportes e aventura, essa segunda pele da marca britânica Hi-Tec é ideal para se proteger do frio com estilo. A roupa é feita com elastano, que garante flexibilidade na hora da atividade e ajuda a controlar a temperatura do corpo. Além disso, o material tem tratamento antibactericida, que evita a proliferação de fungos e bactérias, sem prejudicar trocas de calor com o ambiente.

www.hi-tecbrasil.com.br/segundapele

Fruteira com design Frutas lindamente arrumadas ao sabor da vida. A fruteira feita de bambu da marca curitibana Preto em Branco é perfeita para quem ama design e gosta sempre de inovar a decoração. A peça é encaixada no centro e amarrada nas pontas, sem a utilização de cola. O acabamento é feito com cera de abelha e produtos naturais.

Inspirações da Califórnia

www.pretoembranco.com.br

Para os apreciadores de um bom vinho, o ClubeW, do e-commerce Wine, trouxe com exclusividade para o Brasil os californianos Bridlewood Pinot Noir 2011 e Louis M. Martini Sonoma Cabernet Sauvignon 2010. O primeiro possui corpo sedoso e paladar marcante. É de sabor cereja, framboesa e ameixa, com notas sutis de caramelo, baunilha e café. O Louis M. foi envelhecido em barricas de carvalho francês e tem nuances de café e caramelo. É um tinto firme com frutas negras.

Huuum... moqueca!

www.wine.com.br

Que tal uma moqueca em alto-mar para degustar em família? A moquequeira da Ceraflame é atóxica e 100% resistente a choques térmicos. A panela possui duas alças e um furo na tampa, que facilita a saída do vapor e a visualização da refeição preparada. O grande diferencial da peça é que ela pode sair do fogão direto para a mesa, além de poder ser utilizada no micro-ondas e na máquina de lavar louças, sem riscar. Disponível nas cores pomodoro, malbec, curaçau, preto e chocolate.

www.ceraflame.com.br

Sofisticação masculina O perfume Malbec Absoluto, de O Boticário, é o novo lançamento da marca que compõe a linha Malbec. Esta edição limitada foi lançada para celebrar o homem contemporâneo, que atinge seus objetivos e deixa a sua marca. A fragrância vem em uma caixa especial, revestida com couro e fecho de ímã. Ideal para homens que exigem o que há de melhor.

www.boticario.com.br

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RESIDENCIAL MARINE Trata-se de uma região serrana onde, estima-se, 45% do total do município é ocupado por florestas nativas e reflorestamentos. Na cidade existe um grande manancial composto de rios, ribeirões, açudes, represas e quedas d’água, com destaque para a Represa de Itupararanga, que proporciona a prática dos mais diversos tipos de esportes náuticos. A represa serve de divisa entre Ibiúna e os municípios de São Roque, Votorantim, Piedade e Mairinque. Estes são elementos que fazem do Acqua Ibiúna um empreendimento diferenciado.

os terrenos disponibilizados possuem a partir de MIL metros quadrados, e boa parte dELEs tem vista para a represa

CONDOMÍNIO

ACQUA IBIÚNA 118  PERFILNÁUTICO

Em Ibiúna (SP), um lugar especial para amantes da natureza, que podem usufruir de uma bela estrutura náutica e um clima sempre propício em qualquer estação no ano Por Alisson Diniz

I

biúna, na região sudeste do estado de São Paulo, é um dos 29 municípios paulistas considerados “estâncias turísticas”, por cumprirem pré-requisitos definidos por

lei estadual. Nesta cidade com mais de 70 mil habitantes está localizado o Condomínio Acqua Ibiúna, um empreendimento arrojado e que terá seu lançamento oficial no final de setembro.

Além dos fatores naturais, o Condomínio Acqua Ibiúna conta com uma gama grande de itens de lazer. “Há de se destacar a garagem náutica equipada com oficina, abastecimento e demais compartimentos, tudo isso com isolamento acústico”, explica Alberto Nascimento, um dos sócios e a quem o terreno pertencia. “Além disso, o empreendimento tem um espaço especial dedicado aos amantes do tênis, com quatro quadras tradicionais de saibro, uma de tênis fast e duas de areia de beach tênis.”

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RESIDENCIAL MARINE

O CONDOMÍNIO Além dos terrenos, o condomínio é composto de mais de 50 itens de lazer. Alberto Nascimento ressalta outros atrativos além da náutica com toda a estrutura e seu bar com espaço de convivência de frente para a represa. “As quadras de tênis, beach tênis, futebol society, espaço gourmet com forno de pizza e churrasqueira. Ainda ao ar livre ficarão a casa do pescador, quiosques, praça do luau, trilhas ecológicas, espaço zen. Na área social, salão de jogos e festas, lounge com lareira, coffee bar com varanda, home theater, espaço bemestar com salas de massagem, saunas seca e úmida e salas de descanso, praça de convivência, brinquedoteca, espaço jovem, cyber room, piscina com raia de 25 metros, piscina adulto com borda infinita, piscina infantil, deck solarium, bar da piscina e playground.” O empreendimento está em uma área inicial de 20 alqueires, os terrenos disponibilizados

possuem a partir de mil metros quadrados, e boa parte deles tem vista para a represa. “Todavia a exuberância da vista se dá em qualquer direção que se aponte”, complementa Nascimento.

Todas as vias do empreendimento são asfaltadas. A entrada é caracterizada por piso intertravado Pensando na estrutura e no conforto dos proprietários, várias obras de infraestrutura estão sendo executadas. Todas as vias do empreendimento são asfaltadas. A entrada é caracterizada por piso intertravado. Iluminação, portaria e sistemas de segurança, fornecimento de água e toda infraestrutura apropriada para abrigar um loteamento de padrão. Além de cumprir os rigorosos padrões de projeto, o empreendimento está revegetando uma área com mais 5 mil mudas de árvores.

“A exuberância da vista se dá em qualquer direção que se aponte” Alberto Nascimento

O empreendimento já beneficiou a região com o asfaltamento da principal via de acesso ao loteamento. Também o aumento da oferta de trabalho, agora e no futuro, beneficia as pessoas que moram no entorno. Com o empreendimento consolidado, certamente muitos outros benefícios serão trazidos para a vizinhança. Obras de infraestrutura

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RESIDENCIAL MARINE

Quadras de tênis, beach tênis e futebol society

Os terrenos

O empreendimento possui parâmetros de ocupação mais restritivos que os municipais e estudados para garantir a melhor forma de ocupação possível O condomínio tem mais de 50 itens de lazer

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No total o empreendimento conta com 170 terrenos, dos quais 55 já foram vendidos antes mesmo do lançamento oficial. De acordo com Alberto Nascimento, a geografia do local naturalmente já convidava a essa solução de unir condomínio e marina num mesmo ambiente. “Isto foi facilmente absorvido e traduzido no projeto feito pelo renomado escritório Candusso Arquitetos, de Roberto e Renato Candusso”, comenta Alberto. “Pai e filho são pessoas apaixonadas por barcos, então o tema é por demais conhecido deles.”

O mercado de lazer a uma hora e meia da capital e a 30 minutos de Sorocaba tem poucas opções no estado de São Paulo com estas características. As opções de acesso colaboram, haja vista que a principal – Rodovia Bunjiro Nakao – terá o início da duplicação ainda este ano. As vendas já iniciaram, e a empresa Brasil Brokers foi a escolhida para realizar as negociações, por sua estrutura e larga experiência no segmento de loteamentos. Além dos terrenos, os proprietários irão contar com a orientação na concepção dos projetos das casas.

“Vamos oferecer ideias e orientar na concepção mais adequada de projetos para o comprador”, diz Alberto. “O empreendimento possui parâmetros de ocupação mais restritivos que os municipais e estudados para garantir a melhor forma de ocupação possível.” Os preços são variáveis. O terreno de mil metros quadrados custa a partir de R$ 200 mil. O públicoalvo para o empreendimento são famílias que procuram local seguro, estruturado para a construção de sua casa de lazer e veraneio, que apreciam não só os esportes náuticos, mas a vida e a prática de outros esportes ao ar livre.

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RESIDENCIAL MARINE

A Marina De acordo com Alberto Nascimento, a maioria dos compradores já possui ou tem como meta adquirir uma embarcação. Por isso consideram fundamental o hangar e a infraestrutura náutica oferecida, já incluída no valor do terreno. Cada proprietário adquire conjuntamente o direto de uso de uma vaga náutica para embarcações até 22 pés na compra do terreno. O número de vagas para as embarcações seguirá o

número de terrenos vendidos e a utilização da marina será um privilégio exclusivo dos proprietários. Os proprietários poderão realizar a manutenção das embarcações no próprio condomínio. “Está tudo devidamente previsto e estudado com critério”, explica Nascimento. “A manutenção em si deverá ser terceirizada, como na maioria dos lugares. Os nossos hangares estão locados em situação geográfica estratégica, para

o transporte das embarcações até a represa e vice-versa, com oficina isolada acusticamente e ambiente planejado para os quais manutenção e abastecimento das embarcações.” A área da represa é propícia para barcos de até 25 pés, mais usualmente entre 17 e 22 pés, para os quais os hangares náuticos do Acqua Ibiúna foram preparados. A represa é grande, bonita e extremamente limpa, portanto pode-se navegar por praticamente toda a sua extensão.

A área da represa é propícia para barcos de até 25 pés

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Definir um dia bom para navegar não é tão difícil

SABER INTERPRETAR É FUNDAMENTAL

Um dia tranquilo não tem preço, principalmente quando nos programamos para pescar ou passear com a família

H Por Yukio Ishii

oje temos tantas informações disponíveis com qualidade e confiabilidade que definir um dia bom para navegar já não é mais uma tarefa tão difícil. Com essas informações bem interpretadas podemos escolher o que fazer, por onde navegar e programar com responsabilidade nosso passeio.

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Particularmente, visualizo duas fontes de informações que durante anos venho acompanhando e obtendo dados de previsão com muita qualidade. Um é o Windguru (http://www.windguru.cz/pt/), que inclusive tem página em português. Lá se pode acessar a versão grátis da previsão local ou de onde queira consultar e ter acesso a uma previsão bem mais detalhada do local

próximo de onde queremos consultar. Digitando a posição latitude+longitude desejada obtemos até oito dias de previsão. Só não se esqueça que, como o próprio nome já diz, é uma previsão dos dias que estão por vir e que muda com o decorrer dos dias. Viradas de tempo podem antecipar ou atrasar e até mesmo mudar de intensidade. Por isso vale consultar até a última previsão disponível antes de

Baseado em 18 anos de experiência na pesca esportiva e vivenciando pouco mais de 2.600 dias de trabalho como guia de pesca em mar aberto nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA), posso garantir que um dos segredos para conseguir desfrutar desses dias que todos nós buscamos, para passear com a família ou realizar belos dias de pescaria, é a boa e consciente interpretação dessas informações de previsão de tempo. Experiência também é importante, portanto, para quem navega em busca de suas primeiras aventuras, sempre é válido estar acompanhando de pessoas que já vivenciaram experiências como a que se deseja realizar. Amigos muitas vezes me questionam sobre a época do ano que acho mais segura e previsível. Pois bem, no meu ponto de vista, no inverno é mais fácil de escolher um dia bom. Acredite, as previsões e o tempo são mais definidos, uma frente fria pode atrasar ou adiantar, mas conseguimos saber que ela vai chegar. Aí cancelamos nossa viagem, certo?

O amigo leitor pode acessar e conferir no meu site (http:// www.amberjack.com.br/ pescarias/2010/100409/100409. htm) relatos, como por exemplo o de uma previsão de frente fria no fim de outono. Já no verão posso afirmar que temos que ser mais cautelosos, mesmo sabendo da frequência de dias de calmaria e que, na verdade, muito sol e calor são ingredientes perfeitos para uma forte trovoada.

Tempestades de verão, no meu ponto de vista, são as piores condições de tempo que podemos ter no mar, pelo simples fato de

podermos ser surpreendidos. Muitas vezes temos dias lindos de mar calmo, sem vento, muito calor, etc., e somos pegos de surpresa com bruscas viradas, tão rápidas que às vezes não há tempo nem de se abrigar. Qual navegador não passou ou pelo menos ouviu de amigos que passaram por situações como esta?

http://www.buoyweather.com/

http://www.windguru.cz/pt/

mais vale a boa interpretação do tempo e dos dados do que a própria previsão PERFILNÁUTICO

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Pesca Esportiva

Canal Pesca Esportiva

embarcar. Isso com certeza pode fazer a diferença. A outra fonte é o Buoyweather ( http://www. buoyweather.com), com as mesmas ferramentas e informações, muito bom! Dica: mais vale a boa interpretação do tempo e dos dados do que a própria previsão.


no inverno é mais fácil de escolher um dia bom. Acredite, as previsões e o tempo são mais definidos

No verão o clima exige que sejamos prudentes e precavidos pois essas tempestades não têm hora para chegar e dificilmente são previstas. Mesmo com todas as informações e previsões disponíveis e por mais avançadas que elas sejam, ainda não se consegue prevêlas com antecedência. Então, toda cautela e questionamento nunca são demais.


ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

ilhabela em festa Rolex Ilhabela Sailing Week recebe grandes nomes da vela em comemoração aos 40 anos Por Rafaella Malucelli Fotos: Carlo Borlengui

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ias de sol, ventos muitas vezes desafiadores e ondas que chegaram a dois metros fizeram o cenário da maior regata de oceano da América Latina. Comemorando 40 anos de muita amizade, dedicação e competitividade, a Semana de Vela de Ilhabela reuniu 140 barcos entre 6 e 13 de julho no Yacht Club de Ilhabela. No total foram 1.200 velejadores divididos entre as classes ORC, HPE, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), IRC e Star, e o alto nível das competições atraiu atletas de diferentes países, como os vizinhos Argentina e Uruguai e os de além-mar Áustria, Portugal e Grã-Bretanha.

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Essa é a primeira vez que uma equipe inglesa participa do evento. Sob o comando de Richard Adams, a tripulação do bicentenário The Royal Western Yacht Club, fundado em 1827, em Plymouth, alugou um HPE25 para conhecer a classe, atraída pela boa reputação da vela brasileira. “O nível da vela do Brasil é muito forte e fiquei impressionado com o padrão dos atletas locais”, conta o comandante inglês. “Sou um velejador que busca novas opções no Reino Unido e fiquei sabendo da maior regata da América Latina. Decidi, então, fretar um barco e competir.”

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ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

NÃO SÓ DE TÍTULOS BRILHA A RISW

Sombra do proeiro no balão do Vesper Além de ilustres visitantes, o lendário veleiro Atrevida também fez sua participação pela primeira vez na competição. Com quase cem anos de história, sua participação só foi possível depois de uma completa restauração. O barco ganhou prestígio na primeira metade do século passado por seu desempenho nas principais regatas da costa leste dos Estados Unidos e com isso recebeu a bordo grandes nomes como Elvis Presley, Alain Delon e a Miss Brasil Martha Rocha. O time brasileiro de velejadores que marcaram presença no evento mostra o porquê de a vela nacional atrair os olhos do mundo. Campeões olímpicos e mundiais revezaramse nas mais diferentes classes que coloriram a raia mais bonita do país: Torben Grael, Lars Grael, Robert Scheidt, Bruno Prada, Reinaldo Conrad, Maurício Santa Cruz, Eduardo Penido e Mário Buckup, entre outros. Para homenagear tantas vitórias olímpicas que a vela brasileira já alcançou, a organização do evento deste ano inseriu a classe Star na programação. Quem brilhou foi a dupla Scheidt e Prada, que desde o

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bronze nas Olimpíadas de Londres não competia junto. A classe Star foi eliminada do programa olímpico e a dupla aguarda a decisão da ISAF (Federação Internacional de Vela) sobre o futuro da Star nas Olimpíadas do Rio 2016. “Foi uma semana maravilhosa, exceção à regata de abertura, na qual não

Apesar de todo o brilho das inúmeras medalhas, o espírito da Semana de Vela de Ilhabela é outro: confraternização. As histórias de vida das tantas tripulações misturam-se e alegram os sete dias de evento, que se caracteriza por ser um grande encontro entre amigos. Afinal, lá atrás, tudo começou com os pais trazendo os filhos para Ilhabela a fim de treinar para as regatas quando a represa de Guarapiranga estava baixa. Desse grupo informal de velejadores de fim de semana surgiu a primeira Semana de Vela de Ilhabela.

o time brasileiro de velejadores que marcaram presença no evento mostra o porquê de a vela nacional atrair os olhos do mundo

“ESTE LUGAR É ESPETACULAR. TEM CLIMA AGRADÁVEL E CONDIÇÕES ÓTIMAS PARA SE VELEJAR EM PLENO INVERNO” nelson bastos

conseguimos velejar muito bem com vento fraco”, comentou Scheidt. “A partir do segundo dia as condições melhoraram e conseguimos dar velocidade ao barco. O mais importante foi reativar a dupla. Independentemente de a Star retornar ao programa olímpico, queremos correr pelo menos uma ou duas competições da classe por ano.” Scheidt e Prada deixaram para trás as também experientes duplas Marcelo Fuchs e Ronald Seifert e Lars Grael e Samuel Gonçalves.

Eduardo Souza Ramos – maior campeão do evento, com nove vitórias em 40 anos - comenta que mais importante que a parte técnica é a parte social da semana. “O charme de Ilhabela, o período de férias, encontrar os amigos e reunir a família. Acho que esse é o grande ponto positivo da Semana de Vela de Ilhabela”. Ao longo desses 40 anos o nível subiu e o evento se profissionalizou

OS CAMPEÕES DA 40ª RISW S40 1º - Crioula (Eduardo Plass) C30 1º - Loyal (Marcelo Massa) Star 1º - Robert Scheidt/Bruno Prada HPE 1º - Ginga (José Vicente Monteiro) ORC Geral 1º - Kiron (Leonardo Guilhermo) IRC 1º - Ruda (Guilherme Hernandez) RGS A 1º - Quiricomba (Escola Naval) RGS B 1º - Mandinga (Jonas Penteado) RGS C 1º - Rainha/Empresta Capital RGS Cruiser 1º - Jambock (Marco Aleixo)

Scheidt e Prada em destaque e festa no pódio do Kiron, vencedor da classe ORC Geral

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ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

Veleiros prontos para largada e Yacht Club Ilhabela

ganhando padrões internacionais não só nas regras e normas, mas também trazendo juízes de renome da Europa e de países da América do Sul. Com isso os monótipos ganharam força aos poucos trazendo a emoção da corrida em alto-mar para a semana com as classes S40, C30 e a tradicional HPE25. É essa mistura que dá o colorido ao evento. Para resumir o clima da Semana de Ilhabela, as palavras de Nelson Bastos, um dos pioneiros na criação do evento e homenageado

deste ano: “Este lugar é espetacular. Tem clima agradável e condições ótimas para se velejar em pleno inverno. Você vê todo mundo se divertindo com alegria. Enquanto velejadores fantásticos como Torben e Robert correm para ganhar, outros vêm competir para depois tomar cerveja. Aqui todos têm a mesma importância. Isso é Ilhabela!” A 41ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week já está agendada para os dias de 19 a 26 de julho de 2014, após a Copa do Mundo.

Atrevida. Veleiro centenário pela primeira vez na RISW.

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Esporte

BMW MOTORRAD É CAMPEÃ DO FIJI CHALLENGE

Caroline Sylvestre e Marcos Ferrari

Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre, da BMW Motorrad, são os primeiros brasileiros a conquistar o título do Fiji Challenge, válido pela segunda etapa do Campeonato de Hobie Cat da Oceania.A dupla liderou a competição de ponta a ponta. O Fiji Challenge terminou após quatro dias de regatas de percurso, realizadas entre 9 e 15 de agosto em Pacific Harbour. Além do troféu do Fiji Challenge, Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre também conquistaram a medalha de prata do Great Fiji Warm-up, primeira etapa do evento na Oceania.

ANA E FERNANDA ENTRE AS 10 Em agosto foi disputado o Campeonato Mundial da classe 470 em La Rochelle, na França. Os australianos Mat Belcher e Will Ryan conquistaram o título. Entre os brasileiros, o melhor desempenho ficou com a dupla feminina formada por Fernanda

Oliveira e Ana Luiza Barbachan, que teve um bom começo vencendo a primeira regata, mas depois não manteve o resultado. As brasileiras ficaram com a nona posição, entre mais de 55 duplas. O campeonato reuniu ao todo 368 competidores de 48 países.

BRASIL VICE MUDIAL NA ESPANHA

O Brasil fez bonito no Campeonato Mundial da Classe 420, realizado em Valência, na Espanha, no final de julho. Em um evento que reuniu 374 competidores, de 27 países, seis duplas carregaram a bandeira verde e amarela em águas europeias. Destaque para os gaúchos Tiago

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Dupla da classe 470

Brito e Andrei Kneipp, que conquistaram o vice-campeonato da competição e também o título na categoria Sub-18. A dupla do Clube dos Jangadeiros liderou a competição do primeiro ao último dia, sendo ultrapassada apenas na 12ª e última regata.

Seis duplas brasileiras


betônico

Esporte

MUNDIAL DE SNIPE NO RIO O Rio de Janeiro sediará o maior evento de Snipe deste ano, que será disputado em setembro na raia dos Jogos Olímpicos de 2016: o Mundial de Snipe.A classe, que faz parte do programa

PERFORMANCE & SOFISTICAÇÃO

Raia dos Jogos Olímpicos de 2016 pan-americano, é uma das mais populares e técnicas do mundo e tem entre seus grandes nomes velejadores brasileiros.

Durante os 14 dias de competição, 115 duplas estarão na água (35 no Mundial Júnior e 80 no Mundial Sênior).

Viva as melhores emoções e desfrute do melhor desempenho.

SUL-AMERICANO DE NACRA 17

Campeonato sul-americano em novembro

O primeiro evento intercontinental da classe Nacra 17, na qual a tripulação deve ser composta por um homem e uma mulher, está marcado para acontecer em Porto Alegre entre os dias 7 e 10 de novembro. A regata será válida pelo campeonato sul-americano e será realizada no Clube Veleiros do Sul. O veleiro Nacra 17 atinge grandes velocidades por conta da composição dos mastros e dos cascos, que são feitos com fibra de carbono.

SEIS BRASILEIROS NA CLIPPER ROUND THE WORLD RACE A Clipper Round The World Race, regata oceânica mais longa do mundo, começou no dia 1° de setembro. O Brasil tem um recorde de participantes inscritos, seis: João Gustavo Togneri, Emanuel Almeida, Elaina Lourenço, João Guilherme Sauer, Cassius Pazutti e Paula Santos. De acordo com a organização, a regata pode ser competida por qualquer

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pessoa, independente do nível ou experiência na vela, que pode escolher entre navegar o percurso da regata inteira ou apenas de uma etapa. A primeira etapa da Clipper Round The World Race 2013-2014 termina com a chegada dos barcos da competição ao Rio de Janeiro, na Marina da Glória, com previsão para chegada em outubro. O evento termina em Londres, em setembro.

Regata oceânica mais longa do mundo

www.venturamarine.com


Esporte

BRASILEIRO DE WAKEBOARD E WAKESKATE Uma competição inédita no país inaugurou o ranking brasileiro de wakeboard e wakeskate em agosto. Com apenas 13 anos, o atleta Pedro Caldas superou dois dos principais atletas brasileiros de wakeboard, ficando com a primeira colocação no pódio, em Jaguariúna, São Paulo.

O segundo colocado foi Marcelo Giardi,o Marreco, seguido de Luciano Rondi, o Deco.

Com o Naga Cable Park como palco para suas manobras, o atleta prodígio, mais conhecido como Pedrinho, destacou-se na categoria Profissional.

No wakeskate Pedro Portella mostrou que tem a prancha nos pés, ficando com o primeiro lugar. André Patas foi o segundo e Alexandre Xan o terceiro.

O campeonato ainda teve disputas acirradas nas categorias Avançado, Intermediário, Iniciantes e Feminino.

Festa do pódio

Vale vaga para o mundial no Arizona

BRASILEIRO DE moto aquática A decisão do 26º Campeonato Brasileiro de Moto Aquática (jet ski) será realizada nos dias 14 e 15 de setembro, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo. O evento também definirá os brasileiros que garantirão vaga no 32º Campeonato Mundial,

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que será disputado de 5 a 13 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA). O campeonato foi aberto em março, na cidade paulista de Pereira Barreto. As duas etapas seguintes aconteceram no final de maio e início de junho, em Boa Esperança

(MG). O evento conta com as participações de pilotos de todo o país, principalmente dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Há também convidados da Bolívia, Uruguai, Paraguai e Argentina.


MERGULHO EGITO

LIVRE NO EGITO Um lugar para renascer Por Carol Schrappe - Fotos Adriana Brandão

O

destino nesta aventura de mergulho é Dahab, uma pequena cidade egípcia situada a nordeste da conhecida e badalada Sharm el-Sheik, na Península do Sinai, entre a África e a Ásia.

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MERGULHO EGITO Logo na chegada do tão esperado blue hole a imagem é absolutamente impressionante. Um azul de tirar o fôlego! Um buraco azul situado em um banco de corais, que tem 97 metros de profundidade e fica mais ao norte da cidade de Dahab. Tem ligação com o mar aberto por cima, com uma das bordas a 7 metros de profundidade. Por baixo tem um arco até os 53 metros de profundidade, fazendo ligação direta com o fundo do oceano. Dessa forma, o blue hole é bem iluminado e mesmo no fundo ainda é azul-claro. Durante toda a jornada de treinamento no blue hole, o mar estava calmo, pouco vento na superfície, mas abaixo da linha d’água nada de corrente. Perfeito para a prática do mergulho livre de profundidade. Treinei forte por quatro dias até minha amiga Adriana Brandão, fotografa e atleta, chegar a Dahab para seguirmos treinando juntas até a data da competição. Ter uma companhia brasileira é tudo de bom, tenho muitos amigos estrangeiros, mas brasileiro é sempre muito mais animado.

Fizemos vários passeios por Dahab, pois além de mergulhos existem muitos atrativos. Desde andar de camelo e fazer um jantar beduíno no deserto, até passear pelo centro da cidade e ver a cultura e o comércio local. Treinamos todos os dias neste blue hole e nós duas evoluímos muito bem.

TODA A PENÍNSULA DO SINAI É MARAVILHOSA PARA O MERGULHO DE TODOS OS NÍVEIS, DESDE UM SIMPLES BATISMO ATÉ MERGULHOS TÉCNICOS Dois dias antes do campeonato desci a 71 metros de profundidade, o que é mais fundo que o mergulho que programei para fazer em competição. Estava muito feliz, mas à noite comecei a sentir uma dorzinha de garganta. Como a Adriana é médica, receitou-me vários remédios para que eu não piorasse e conseguisse mergulhar. Infelizmente no dia de folga que fizemos antes da competição,

minha garganta piorou e eu, além da dor, estava começando a tossir muito. Fiquei muito preocupada com a competição, pois a dor era suportável, mas a tosse não dava para controlar. Mesmo assim anunciei para o primeiro dia da competição os 70 metros como tinha planejado. Mesmo um pouco abatida, fui confiante de que tudo daria certo durante o mergulho. Os aquecimentos antes da prova foram muito bons, mas a tosse não parava durante minhas respirações. Tossi muito antes de começar a prova, a garganta estava irritada, senti vontade de tossir por volta dos 40 metros de profundidade. Decidi retornar à superfície e me preservar para tentar novamente no dia seguinte, sempre na esperança de melhorar. Último dia de competição, acordei pior. A Adriana, como médica, orientou-me a nem mergulhar. Mas expliquei que eu não conseguiria ficar fora da água somente olhando depois

Mergulho colorido entre os peixes

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lugar é simplesmente maravilhoso, rústico tenho de reconhecer, mas perfeito para a prática do mergulho livre. Eu já conhecia o balneário de Dahab, mas apenas de passagem, por isso mesmo decidi voltar e ficar mais tempo para poder treinar e conhecer as belezas locais. No Egito, a cultura e o modo de viver das pessoas são muito diferentes em relação ao Brasil. Para começar, aconteceram alguns contratempos logo na

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chegada. Primeiro, minhas malas não chegaram e ninguém tinha informações precisas sobre onde elas estariam.

L0go na chegada do tão esperado blue hole a imagem é absolutamente impressionante Chegando ao hotel, que fica a uma hora de táxi do aeroporto, minha reserva simplesmente

não existia. Pior, o hotel estava fechado, pois era baixa temporada. Na escola de mergulho, meu nome estava na competição do final do mês, mas não constava nenhum treino agendado para mim nos próximos 15 dias. Depois de um dia só com a roupa do corpo, sem equipamentos de mergulho e sem poder treinar, os ventos sopraram em outra direção e tudo começou a melhorar. As malas chegaram e os treinos foram agendados. Eu, bem instalada no melhor quarto do hotel (para compensar), queria muito mergulhar.

Blue Hole visto de cima, e de dentro

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MERGULHO EGITO

Carol em apneia entre os mergulhadores que respiram

SERVIÇO de todo o empenho para viajar e treinar neste maravilhoso lugar. Decidi tentar, afinal não tinha nada a perder. Mas foi em vão, desci até os 52 metros, senti vontade de tossir e retornei. Foi frustrante demais. Treinar tanto para na “hora H” não conseguir mergulhar! Aproveitei para identificar o que poderia ter feito melhor, para não cometer erros da próxima vez.

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A viagem é espetacular, vale muito a pena conhecer o Egito e com certeza voltarei no ano que vem e mais vezes! Existem muitos outros pontos de mergulho espalhados pelo país: Sharm el-Sheik, alguns live aboards saindo mais do sul e já no continente africano, como Marsalan e Hurghada. Toda a Península do Sinai é maravilhosa para o mergulho de todos os níveis, deste um simples batismo até mergulhos técnicos.

COMO CHEGAR? Alitalia - Air France – KLM - Tam e Egypt Air a partir do Cairo. DICA: Todos os voos fazem conexão na Europa, por isso a dica é estender alguns dias na conexão da volta. Pode ser em Roma, Milão, Paris ou Amsterdã. CAROLINA SCHRAPPE é instrutora de mergulho, atleta de apneia e possui uma agência de turismo – www.acquanauta.com.br – especializada em levar mergulhadores aos melhores destinos do planeta.


Planeta Água

Golfinho-rotador Projeto de preservação patrocinado pela Petrobras completa 23 anos de atividades em Fernando de Noronha

Desde sua criação, em 1989, os pesquisadores do Projeto Golfinho Rotador já realizaram mais de seis mil dias de observação e 1,5 mil mergulhos com os golfinhos. Eles estimam uma população de 10 mil indivíduos no arquipélago. As pesquisas apontam que

“medidas de proteção aos golfinhos precisam ser implementadas” josé martins o turismo náutico tem impactado no deslocamento dos rotadores para novas áreas no arquipélago: Baía de Santo Antônio e Entre Ilhas. Entre 1991 e 2005, os golfinhos ocupavam a Entre Ilhas em 30% dos dias do ano. Hoje, há golfinhos-rotadores descansando na região em 93% dos dias, enquanto que, na Baía dos Golfinhos,

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Mergulho de observação

área protegida desde 1987, o tempo de permanência caiu para 2h36min por dia, contra 8 horas, nos primeiros dez anos do projeto. “Em curto prazo, a possível reação é o abandono da área e, em longo prazo, a diminuição da população”, alerta o coordenador do projeto, José Martins. “Por isto, medidas de proteção aos golfinhos precisam ser urgentemente implementadas em Fernando de Noronha, entre elas, limitar a velocidade das embarcações em todas as áreas de concentração de golfinhos e não permitir o acesso de barcos em Entre Ilhas, área preferencial de descanso de golfinhos no arquipélago.” O programa de pesquisas é desenvolvido por meio de observações do comportamento natural, análise de registros de imagens e sons, coleta de material genético e análise das interações destes golfinhos com o turismo e a pesca.


Gourmet

Carne suína, banana e BaTaTa

Barrigada de porco confitada com farinha de casca de banana e purê rústico de batata-baroa

PORCO

720 g de barrigada de porco fresca 770 g de manteiga sem sal 1 cabeça de alho 1 maço de alecrim 400 g de batata-baroa cozida 10 bananas-ouro maduras Brotos e ervas o quanto baste 330 ml de shoyu 80 ml cachaça 250 gramas de açúcar mascavo 1 colher (sopa) de mostarda de Dijon 1 rodela grossa de abacaxi 1 pimenta dedo de moça sem sementes Suco de limão a gosto Salsinha picada a gosto Repolho roxo cortado em tiras a gosto Água o quanto baste Sal e pimenta a gosto

Tempere com sal e pimenta a gosto. Em um recipiente refratário, cubra com a manteiga, acrescente o alho e o alecrim e leve ao forno a 80 graus por seis horas. Retire, coloque em um refratário, cubra e deixe descansar no refrigerador por 12 horas.

FARINHA Coloque a casca da banana sobre um papelmanteiga, polvilhe um pouco de açúcar, leve ao forno por 2 horas a 130 graus ou até ficar desidratada. Bata tudo em um processador até obter um pó semelhante a farinha.

MOLHO Junte o molho shoyu, cachaça, açúcar mascavo, mostarda de Dijon, abacaxi, pimenta dedo de moça, suco de limão, pimenta-do-reino e água e reserve.

PURÊ Cozinhe a batata, amasse grosseiramente, acrescente um pouco de manteiga e finalize com a salsinha picada, sal e pimenta.

FINALIZAÇÃO Dispor o purê rústico de batata-baroa no centro do prato, colocar a barrigada de porco sobre o purê, pincelar um pouco do molho, salpicar a farinha de banana e colocar as fatias de repolho roxo ao lado.

Luiz Alfredo Malucelli é escritor, colunista, jornalista e gourmet.

Receita de Marcos Mizoguchi de Blumenau (SC), que ficou em primeiro lugar na segunda edição do concurso cultural Sou Chefe, Uso Germer.


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Click Mar vermelho - Foto: Adriana Brandão Adriana Brandão foi ao Egito, onde encontrou Carol Schrappe. De lá trouxeram a matéria de mergulho dessa edição, assinada por Carol. Adriana também mergulhou, mas especialmente fotografou muito, de todos os ângulos: sob a água, dentro e fora dela – como nesse registro bucólico de uma canoa no Mar Vermelho. Veja mais fotos de Adriana Brandão na matéria de mergulho.

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