Perfilnautico42

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MUNDO NÁUTICO: SALÃO DE GÊNOVA, TRAMPOLIM INTERNACIONAL

97 71980 979037

ISSN 1980-9794

00042

R$ 15,90 - Ano 08 - n° 42 - 2013 - www.perfilnautico.com.br

IR PARA O MAR

VELA E MOTOR

PERFIL SESSA MARINE/ intech boating

Diferentes propostas para mesmo propósito

e mais, NA SEÇÃO PERFIL, NOVIDADES E LANÇAMENTOS:

Sea-Doo

FS 230

Phoenix Limited

Intermarine 75



O Nordeste Motor Show 2014 é o maior evento do setor na Região, e reúne a Emoção e a Velocidade de

O MAIOR SALÃO DE VEÍCULOS DO NORDESTE.

2 RODAS, 4 RODAS E NÁUTICO

EMOÇÃO E VELOCIDADE EM UM SÓ LUGAR.

em um só lugar! A melhor oportunidade de interagir com seu consumidor final e público trade.

10 13

DE� �A� �DE� ABRIL�DE�2014 CENTRO�DE� CONVENÇÕES�DE� PERNAMBUCO� OLINDA-PE�

MA DE LATAFOR MELHOR P ÃO DE E EXPOSIÇ NEGÓCIOS MARCA EFÍCIO TO X BEN S U C R O H MEL ONTATO TO POR C S U C OS R O N ME E IMPACT ILHÕES D M 10 E D + EM 2013 GERADOS RES X E POSITO 13 90,3% DE 0 2 OS EM SATISFEIT

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Recife / PE | Telefone: ( 81 ) 2122-8182 / ( 81 ) 9488-1848 diego.montenegro@reedalcantara.com.br São Paulo / SP | Telefone: ( 11 ) 3060-5025 nordestemotorshow@reedalcantara.com.br



Editorial Emoção à flor da pele

É

CONSELHO DIRETOR Aldo Alfredo Malucelli aldo@grupocanal.com.br Carlos Alberto Gomes carlos@grupocanal.com.br José “Juca“ Kolling jose.juca@grupocanal.com.br Luiz Alfredo Malucelli luiz@grupocanal.com.br

ViVa seu sonho

DEPTO. DE JORNALISMO

EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL Marcelo Fabiani (Buda)

marcelo.buda@grupocanal.com.br

formidável voltar no tempo e lembrar como tudo começou, da trajetória percorrida, momentos de pura felicidade. Mas, despedidas não são alegres. São como arremates de uma história, o ponto final de um capítulo. As amarras estão soltas, as velas içadas, o vento a favor.

Como recusar convites para novas e inéditas aventuras? Assim me despeço de você, leitor, para navegar por outros mares. Depois de 30 edições na função de editor, a Perfil Náutico número 42 é a minha última cumprindo esse papel. Por isso, antes de comentar sobre os temas abordados nessa edição, quero agradecer a todos, sem exceção, que participaram comigo desse projeto. Com o coração apertado, vamos ao conteúdo da Perfil Náutico n° 42. A reportagem de capa une duas paixões em um mesmo tema: barcos

EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO REVISÃO

DRT-PR / 6633 Grupo CANAL (Leonardo Malucelli) João Batista Ribeiro

COLABORAM NESSA EDIÇÃO Aline Bassi, Alisson Diniz, Amanda Kasecker, Carolina Schrappe, Christina Amorim, Felipe Caire, Guilherme Aquino, Jorge Nasseh, Kadu Pinheiro, Leo Suzuki, Luiz Alfredo Malucelli, Philip Conolly, Rafaella Malucelli. IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Monalisa DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA FC Comercial Distribuidora Ltda. CENTRAL DE PUBLICIDADE COMERCIAL comercial@grupocanal.com.br (41) 3331 8300 JOSÉ “JUCA” KOLLING jose.juca@grupocanal.com.br

a vela e barcos a motor. Não pretendemos fazer comparações entre as duas categorias, diferentes sim, mas sempre com o mesmo propósito: ir para o mar. Destacamos características para que você possa analisar qual é o seu perfil e qual modelo se enquadra melhor em suas necessidades e desejos. O mundo náutico abre um leque de horizontes. Sete velejadores,

Cruiser 36

sete amigos, trazem-nos as experiências vividas em um charter pela Polinésia Francesa, nosso correspondente na Europa revela as novidades direto de Gênova, nossos mergulhadores voltaram de Cuba contando histórias incríveis, e nossos turistas de aventura contam o que há de bom

Originalidade, conforto na navegação e

em Cancún. Já no Brasil, fomos conhecer um hotel marina em Fortaleza,

deles, verdadeiras obras de arte que continuarão a fazer parte do meu imaginário. Fomos para Orlando, conhecer a nova linha Spark de motos

de lanchas — seis no total. A Intermarine apresenta suas opções de personalização do modelo 75 e a Sessa Marine Brasil, agora oficialmente incorporada a Intech Boating, revela seus planos no país. Viajar, mergulhar, velejar, navegar... Cada experiência dessas é capaz de nos levar bem pertinho do paraíso. O bom da vida é viver, seguir em frente, e se emocionar.

características da Sessa C36, que traz em seu layout um inteligente conceito modular, onde através da utilização de uma parede

aquáticas da Sea-Doo. O estaleiro FS Yachts ganha destaque com seus modelos 230 e 305. O estaleiro Phoenix apresenta a sua nova linha

alto desempenho, essas são algumas das

Revista Perfil Náutico Rádio Mix Curitiba - 91,3 MHz 91 Rock Web www.91rock.com.br Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.

flexível, é possível dividir a sala criando uma cabine suplementar.

Revista Perfil Náutico, ano 8, no 42, é uma publicação da Editoral CANAL/mid, divisão de mídia do Grupo CANAL. Todos os direitos reservados. FALE COM A GENTE redacao@perfilnautico.com.br

Bons ventos, boa leitura Marcelo Buda

CANAL TÉCNICO Envie sua pergunta para canaltecnico@perfilnautico.com.br ASSINATURA assinatura@perfilnautico.com.br PERFIL NÁUTICO NA INTERNET www.perfilnautico.com.br

www.sessamarine.com.br reGatta Yachts: bahia | minas Gerais | sÃo PauLo | rio De Janeiro – www.regattayachts.com.br – (11) 5538 3434 sc Yachts: ParanÁ | santa catarina | rio GranDe Do suL – www.scyachts.com.br – (48) 3222 0052 – (51) 8122 4369 ViLLa nÁutica: brasíLia | GoiÁs – www.villanautica.com.br – (61) 3223 0201 – (62) 3225 8576 c borGes boats: manaus – www.cborges.com.br – (92) 8112 6026 | Direct Jet nÁutica: ParÁ – www.directjet.com.br – (91) 3249 2916 Linha Yacht C68 - C54 - FLY54 - FLY47 - FLY42 - C44 | Linha cruiser C40 - C36 | Linha KeY LarGo KL36 - KL28 Sole - KL27

8  PERFILNÁUTICO

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E os barcos? Ah, os barcos... A Perfil Náutico jamais se esquecerá

Rua Jorge Cury Brahim, 712, Pilarzinho, 82.110-040, Curitiba - PR. Fone (41) 3331 8300 Fax (41) 3331 8305

facebook.com/SessaBrasil

um lugar perfeito para você e para seu barco.


Índice CANAL 12 56 58 120

LEITOR construtor náutico pesca esportiva

MUNDO NÁUTICO 22 Velejando pela Polinésia Francesa

Sete velejadores, sete amigos

CAPA

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Vela e motor

Diferentes propostas para mesmo propósito

PERFIL 30 Salão de Gênova

Desfile de mil embarcações, com uma centena de novidades

NESTA EDIÇÃO 14

NEWS

Novidades do segmento náutico

66

Sea-Doo

76

FS Yachts

84

Phoenix Boats

94

Intermarine 75

104

Sessa Marine Brasil

112 Hotel Marina

Nova linha Spark, leve e colorida

Processo artesanal alia design e potência em alto-mar

Em Fortaleza, está o Marina Park Hotel

118 estilo

Personalidade e bom gosto

124 Esporte — Vitão e Vitinho

Pai e filho e a paixão pelo wakeboard

128 esporte — Marcos Ferrari

Seis novas lanchas lançadas em 2013

e Carolina Sylvestre

Dupla de velejadores comemora boa fase

134 mergulho — cuba

Ilha da Juventude, um paraíso redescoberto

Oportunidade total de personalização

142 Turismo — Cancún Uma experiência maia

148 Planeta Água

Marinas e praias brasileiras com Bandeira Azul

150 Gourmet Bacalhau desfiado e batatas ao murro

10  PERFILNÁUTICO

Oficialmente incorporada à Intech Boating


CAPA

BARCOS PERSONALIZADOS

RESIDENCIAL MARINE Trata-se de uma região serrana onde, estima-se, 45% do total do município é ocupado por florestas nativas e reflorestamentos. Na cidade existe um grande manancial composto de rios, ribeirões, açudes, represas e quedas d’água, com destaque para a Represa de Itupararanga, que proporciona a prática dos mais diversos tipos de esportes náuticos. A represa serve de divisa entre Ibiúna e os municípios de São Roque, Votorantim, Piedade e Mairinque. Estes são elementos que fazem do Acqua de Ibiúna um empreendimento diferenciado.

criando uma experiência única

os tErrEnos DisPonibilizaDos PoussuEm a Partir DE mil mEtros quaDraDos, E boa PartE DElEs tEm vista Para a rEPrEsa

Ambientes náuticos PoDem iR muito Além DAs tRADicionAis listRAs Azuis e bRAncAs, âncoRAs e nós De coRDA. conceitos, Designs e AcessóRios inovAm A cADA Ano, e A DecoRAção extRemAmente conseRvADoRA já não é mAis o cAso. Pelo menos quAnDo esse Ambiente flutuA PelA águA

CONDOMÍNIO

ACQUA DE IBIÚNA

Por Marcelo Buda

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40

PERFILNÁUTICO

PERFILNÁUTICO

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O visual de um barco por si só já é interessante. Dá asas a nossa imaginação e nos faz esquecer dos problemas do dia a dia. Estar no mar é um dos maiores prazeres da vida, navegar por destinos paradisíacos é o melhor calmante que um ser humano pode ter. A imagem de um barco personalizado então é como se fosse a visão dos sonhos. Estou longe de ter um barco como os abordados na matéria, mas dali posso tirar ideias para deixar o meu mais agradável do que já é. Roberto Amorim

Corajoso o rapaz do veleiro Mistralis, que mesmo com o dedo quebrado decidiu seguir viagem e realizar o seu sonho. Sem dúvida deve ter sido uma aventura incrível. Não é para qualquer um, tem que gostar muito do mar e do barco. Ernesto Prinda MUNDO NÁUTICO

VELEIRO MISTRALIS

DESAFIO CABO HORN Felipe Caire e o veleiro Mistralis enFrentaM o Mito e FazeM as pazes CoM o Cabo Mais teMido do Mundo

Felipe Caire, Marcio Majella, Gabriel Sanches e Jaime Guimarães

Por Felipe aristides caire

P

ara quem não conhece, cruzar o Cabo Horn é uma tarefa tão difícil quanto escalar o Everest. É o ponto mais austral de nosso continente e serve como marco divisor das águas dos Oceanos Atlântico e Pacífico. Um ponto temido por todos os velejadores, que representa perigo para todo tipo de embarcação, até mesmo para os grandes petroleiros. Ondas de mais de 15 metros, ventos com força de furacão e correntezas indescritíveis tornam este um desafio para poucos bravos velejadores.

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meu último porto seguro: Puerto Williams. Lá passei o Natal com meu fiel proeiro Marcio Majella e resolvemos que iríamos comemorar nosso réveillon nas geleiras dos canais chilenos. O final do ano estava sendo um dos melhores momentos de toda a viagem, até que na tarde do dia 31 de dezembro, em um acidente quase perco o polegar direito que ficou esmagado na corrente da âncora ao realizar No dia 16 de agosto de 2012, larguei as amarras de meu porto seguro no Rio de Janeiro em busca de um sonho que nasceu aos 17 anos, quando decidi que iria viver minha vida do mar e para o mar. Foram anos de muita dedicação, planejamento, sacrifícios, determinação e força de vontade para que o sonho pudesse ser realizado. O conforto das quentes águas brasileiras ficou para trás em busca do frio, do gelo, da solidão e dos fortes ventos do extremo sul. Saindo do Rio de Janeiro, eu e o Mistralis, fizemos ao longo da costa diversas travessias nas

uma manobra de emergência. Fui resgatado pelo helicóptero dos carabineros (bombeiros) chilenos, e esperei cerca de 20 horas uma transferência de avião até a cidade de Punta Arenas, onde fui operado no dia 1° de janeiro. Sofri uma fratura exposta e esmagamento da falange, fraturada em seis pedaços e recomposta por um parafuso que agora une todos os fragmentos. Mesmo depois que o

cirurgião foi incisivo em dizer que seriam necessários no mínimo 30 dias de repouso e que se lançar ao mar seria uma loucura com um risco considerável de infecção, no dia 5 de janeiro, eu e meus alunos seguimos para o mar para realizarmos a tão sonhada aventura. Decidi que não poderia mais adiar meu sonho para fechar esse ciclo de 20 anos. Foi maravilhoso ter conseguido vencer e me tornar amigo do meu maior desafio. Amigo, pois fiz as pazes com meu mito, estou em paz comigo mesmo. Eu e o Mistralis conseguimos conquistar o Cabo Horn, o mais temido do mundo. Saímos vitoriosos.

Larguei as amarras em busca de um sonho que nasceu aos 17 anos de idade

quais levamos nossos alunos para vivenciarem um pouco dessas maravilhas e sensações de estar em mar aberto. Foram cinco meses de muitos obstáculos e desafios, tanto no mar quanto em terra firme, até chegar ao

um Ponto temido Por todos os veLejadores, que rePresenta Perigo Para todo tiPo de embarcação

PERFILNÁUTICO

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Legenda legenda

Em IbIúna (SP), um lugar ESPEcIal Para amantES da naturEza, quE PodEm uSufruIr dE uma bEla EStrutura náutIca E um clIma SEmPrE ProPícIo Em qualquEr EStação no ano Por alisson Diniz

I

biúna, na região sudeste do estado de São Paulo, é um dos 29 municípios paulistas considerados “estâncias turísticas”, por cumprirem pré-requisitos definidos por

lei estadual. Nesta cidade com mais de 70 mil habitantes está localizado o Condomínio Acqua de Ibiúna, um empreendimento arrojado e que terá seu lançamento oficial no final de setembro.

Além dos fatores naturais, o Condomínio Acqua de Ibiúna conta com uma gama grande de itens de lazer. “Há de se destacar a garagem náutica equipada com oficina, abastecimento e demais compartimentos, tudo isso com isolamento acústico”, explica Alberto Nascimento, um dos sócios e a quem o terreno pertencia. “Além disso, o empreendimento tem um espaço especial dedicado aos amantes do tênis, com quatro quadras tradicionais de saibro, uma de tênis fast e duas de areia de beach tênis.”

PERFILNÁUTICO

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O Brasil deveria explorar melhor seus rios, lagos e mares. Exemplos como o do Condomínio Acqua Ibiúna deveriam ser seguidos. Precisamos de mais lugares como esse para ancorar e nos divertir com tranquilidade e segurança com nossas famílias. Andressa B. Canneti

ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

ilhabela em festa

ZONDA 42

ZAFFIRO 36

www.zondaboats.com.br

Rolex Ilhabela SaIlIng Week Recebe gRandeS nomeS da vela em comemoRação aoS 40 anoS Por Rafaella Malucelli Fotos: Carlo Borlengui

D

ias de sol, ventos muitas vezes desafiadores e ondas que chegaram a dois metros fizeram o cenário da maior regata de oceano da América Latina.Comemorando 40 anos de muita amizade, dedicação e competitividade, a Semana de Vela de Ilhabela reuniu 140 barcos entre 6 e 13 de julho no Yacht Club de Ilhabela.

Velocidade de cruzeiro de 32 nós e máxima de 37 nós

No total foram 1.200 velejadores divididos entre as classes ORC, HPE, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), IRC e Star, e o alto nível das competições atraiu atletas de diferentes países, como os vizinhos Argentina e Uruguai,

SERVIÇO Cruiser Marine Indústria Náutica SITE: www.cruisermarine.com.br TELEFONE: (11) 5574 7771

Perfil

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

e os de além-mar Áustria, Portugal e Grã-Bretanha.Essa é a primeira vez que uma equipe inglesa participa do evento. Sob o comando de Richard Adams, a tripulação do bicentenário The Royal Western Yacht Club, fundado em 1827, em Plymouth, alugou um HPE25 para conhecer a classe, atraída pela boa reputação da vela brasileira. “O nível da vela do Brasil é muito forte e fiquei impressionado com o padrão dos atletas locais”, conta o comandante inglês. “Sou um velejador que busca novas opções no Reino Unido e fiquei sabendo da maior regata da América Latina. Decidi, então, fretar um barco e competir.”

para quem gosta de velocidade e desempenho

COMPRIMENTO TOTAL: 11,89m LARGURA MÁXIMA: 3,55 m

COMPRIMENTO TOTAL: 11,89 m

BOCA: 3,49 m BOCA: 3,49 m

Canal do Leitor

CAPA

ALTURA DA LINHA D’ÁGUA: 3,40 m CALADO COM HÉLICE: 0,87 m PESO COM MOTORES: 6.250 kg CAPACIDADE DE PESSOAS: 12 CAPACIDADE DE CARGA: 1.140 kg

planta Externa

A ZondA 42 é um projeto inovAdor, criAdo por AmAntes dA velA e desenvolvido por quem tem grAnde experiênciA nos processos de produção Por Rafaella Malucelli

planta Interna

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LANCHA E VELEIRO MISTURAM-SE

CAMAS: 4 PROJETO DO CASCO: Aldo cranchi

TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 570 l TANQUE DE ÁGUA: 190 l

PROJETO: centro studi ricerche cranchi MOTORIZAÇÃO: diesel - volvo penta 2xd4 evc / dp-H (2x260Hp)

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perFilNÁUTICO

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Sensacional o barco Zonda 42 abordado na matéria. Eu sempre gostei de veleiros, por pertencer a uma classe mais romântica da navegação. Mas vendo esse barco me deu até vontade de ter uma lancha. Essa realmente é impecável.

PERFILNÁUTICO

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Ilhabela é mesmo a capital nacional da vela. É lindo ver a diversidade de embarcações que participam da Semana de Vela. Velejadores de todos os cantos do Brasil e do mundo fazem do litoral paulista um lugar espetacular. Sem falar de sua potência nas águas. Um sonho de consumo. Armindo Sangirve

Sergio Handrus

FALE CONOSCO Para falar com a Perfil Náutico, mande e-mail para: redacao@perfilnautico.com.br ou canaltecnico@perfilnautico.com.br. As mensagens devem ser enviadas à redação e à equipe técnica com identificação do autor, endereço e telefone. Em virtude do espaço disponível, os textos podem ser resumidos ou editados. A revista reserva-se o direito de publicar ou não as colaborações.

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News

VENHA NAVEGAR Segundo dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), o Brasil conta com uma frota de aproximadamente 70 mil barcos. Por outro lado, são apenas 46 mil vagas em marinas regulares. Para dar suporte aos estaleiros que tenham suas vendas prejudicadas por conta desse problema, durante o São Paulo Boat Show foi lançada a campanha

Venha Navegar, oferecendo vagas e infraestrutura, gratuitamente por um mês, para quem comprou novas embarcações durante o salão. A parceria foi firmada

com a nova marina da BR Marinas no Bracuhy, em Angra dos Reis. Mais informações: www.acobar.com.br

BOM EXEMPLO LÁ FORA A D-Marin Marinas Group, uma empresa do Grupo Dogus, está rapidamente se estabelecendo como uma das maiores redes internacionais de marinas do mundo. Com uma rede de dez marinas localizadas em três países mediterrâneos que são bem conhecidos pela beleza de suas costas – Turquia, Grécia Uma das maiores redes de marinas do mundo e Croácia –, ligando alguns

FESTIVAL TEDESCO

A sexta edição do Festival Náutico da Tedesco aconteceu no início do mês de setembro em Balneário Camboriú. Segundo os organizadores, recebeu um público de 11 mil pessoas nos três dias de feira e gerou negócios em torno de R$ 45 milhões, um acréscimo de 12,5% em relação à edição do ano passado. Entre os principais

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negócios está a venda da maior embarcação da feira, o luxuoso iate Manhattan do estaleiro inglês Sunseeker, de 73 pés. Este ano, o festival contou com a participação de 25 expositores, entre estaleiros nacionais e internacionais. Ao todo estavam expostas 47 embarcações de 17 a 73 pés em vagas secas e molhadas. Além dos iates, serviços náuticos como financiamentos, seguros, rastreamento e transmissão via satélite, som e automação também tiveram seu espaço no evento.

dos mais prestigiados destinos navegáveis do mundo no Mediterrâneo Oriental e no Mar Adriático, a D-Marin disponibiliza quase 9 mil vagas para embarcações de todos os tamanhos, estabelecendo novos padrões de serviços e atendimento exclusivo aos clientes em uma infraestrutura invejável.


News

o mais inovador Quaranta, um catamarã de 110 pés Na mais recente edição do salão náutico de Cannes um catamarã de 110 pés chamou a atenção. Com 33,7 metros de comprimento, o Quaranta, do estaleiro Curvelle, recebeu o prêmio de iate mais inovador no evento realizado em setembro. Seu grande diferencial são as suas paredes removíveis,

que permitem a configuração de até 20 opções diferentes de layout, de acordo com as necessidades do proprietário e da tripulação. O barco foi construído com materiais de compósitos híbridos de carbono, por isso é mais leve e consome menos combustível.

DA EUROPA PARA O BRASIL Tem planos de ir para a Europa? Que tal voltar de lá de navio? Isso é possível com os roteiros da MSC Cruzeiros Grand Voyages, que partem do velho continente rumo ao litoral brasileiro. O MSC Preziosa, mais novo navio da frota, realizará um roteiro de 16 noites rumo ao Brasil, saindo de Gênova em 10 de novembro, passando por Barcelona na Espanha, Lisboa em

Portugal, Arrecife de Lanzarote e Santa Cruz de Tenerife nas Ilhas Canárias. Ao chegar deste lado do Atlântico: Salvador e Búzios, finalizando seu itinerário em Santos no dia 26 de novembro. Será quando o MSC Preziosa estreia em águas brasileiras, oferecendo cruzeiros de três a oito noites pelas ilhas tropicais e pelo nordeste brasileiro.

VOR VOLTA À CIDADE DO CABO A Cidade do Cabo substituirá Recife como a primeira parada da Volvo Ocean Race 2014-15. Com a mudança, o Brasil, que era o país com maior número de paradas, terá apenas Itajaí, em Santa Catarina, na regata de volta ao mundo. Inicialmente, a parada de Pernambuco estava relacionada com a participação de uma

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equipe local para correr a regata. A situação, porém, não evoluiu como o esperado. A Cidade do Cabo é uma rota clássica da Volvo Ocean Race. Os sul-africanos participaram de 10 das 12 edições. O retorno da Cidade do Cabo à rota significa que a regata vai parar, mais uma vez, em todos os cinco continentes.


João Pessoa, na Paraíba, teve um encontro inédito entre os amantes de motos aquáticas. O Jet Tour, promovido pela Sea-Doo, reuniu proprietários de embarcações de todas as marcas para desbravar águas doces e salgadas nos arredores da capital paraibana. A partida foi da Praia do Jacaré, em Cabedelo, depois os pilotos

subiram pelo Rio Paraíba, tendo como plano de fundo o cenário de igarapés, chegando até o centro de João Pessoa, na Ponte Varadouro, que dá acesso ao bairro Bayeux. Na ocasião, os interessados puderam também realizar tests drive e experimentar a sensação de pilotar as motos aquáticas da Sea-Doo.

NOVA ZELÂNDIA PARA BRASILEIROS

O departamento de turismo do governo da Nova Zelândia lançou a edição brasileira do site voltado para os turistas, www.newzealand.com/br, com informações em português.

A página destaca opções de destinos e oferece dicas para montar um roteiro único e emocionante. O desenvolvimento da versão brasileira do site faz parte de uma estratégia para

aproximar o turismo da Nova Zelândia do mercado brasileiro. O departamento pretende abrir um novo escritório em São Paulo para servir de base para as atividades na América do Sul.

VANTAGENS E RESPONSABILIDADES

Silvio Ramos é o primeiro velejador da América Latina a receber o título HLR (Honorable Local Representative), da CA (Cruising Association), a associação inglesa de cruzeiristas. O capitão do Matajusi é um dos cerca de 4 mil integrantes da CA, velejadores que contam com privilegiadas informações e grandes responsabilidades, como

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conseguir melhores condições para cruzeiristas internacionais em passagem pelo Brasil, divulgar as boas áreas de cruzeiro pelo país, negociar com autoridades facilidades em documentações de entrada e saída e melhores condições de importação de peças de reposição e localização de prestadores de serviços.

O velejador Silvio Ramos

Info: (11) 3825-6499

News

JET TOUR NA PARAÍBA


Info: (11) 3825-6499

News

ACQUA FEST EM IBIÚNa A Perfil Náutico e o condomínio Acqua Ibiúna promoveram nos dias 21 e 22 de setembro um evento náutico para os novos proprietários do condomínio na região da Represa de Itupararanga. Logo na entrada do empreendimento os visitantes puderam conhecer a Ventura 210 Comfort, embarcação que navega muito bem em águas abrigadas como as da represa. O público também pode comprovar a resistência do polietileno, material utilizado na produção da ampla linha da Smart Pier, com barcos, píer flutuante, caiaques e pedalinhos. A empresa Pica Pau Racing levou

20  PERFILNÁUTICO

a moto aquática Sky Kawasaki Ultra 300 e uma linha de motocicletas e quadriciclos. Durante o fim de semana, o atleta Vitinho fez demonstrações de wakebord e muitos visitantes foram embarcados nas lanchas Malibu, West Port e Pionner para conhecerem o potencial de navegação. O condomínio Acqua Ibiúna é um empreendimento residencial

que oferece uma vaga náutica para cada proprietário, o acesso à represa é muito fácil e está de acordo com a leis ambientais. A Represa de Itupararanga fica próximo da cidade de São Paulo na região de Ibiúna. Em contato com o meio náutico, o público pôde praticar esporte, andar de jet e se divertir dentro das embarcações.


MUNDO NÁUTICO

VELEJANDO NA POLINÉSIA FRANCESA

Sete velejadores, SETE AMIGOS Para matar a saudade do mar, o destino da equipe foi o Taiti, num charter dos sonhos pela Polinésia Francesa

S

Por Philip Conolly omos uma equipe de sete velejadores, grandes pescadores do mar azul e, acima de tudo, grandes amigos. Desde 2006 velejamos juntos e realizamos diversos charters em Angra dos Reis, Ilhas Virgens Britânicas, Granada & Granadinas e Bahamas. A tripulação é composta por: André Detoni, Antônio Sérgio Medeiros, Fabiano Becker, Kleber

22  PERFILNÁUTICO

Almeida Costa Pinto, Philip Conolly, Ricardo Meneguzzo e Ubiratan Almeida Rayel. Nosso último charter no Caribe foi em 2010 e, por alguns contratempos, passamos quase três anos sem velejar. O grande incentivo para velejar na Polinésia Francesa veio do nosso parceiro Ricardo. “Já que não poderemos velejar nos próximos dois anos, vamos partir para o Taiti em 2013”, sugeriu. No início pareceu fora da

nossa realidade, muito longe e muito cara, mas após pesquisas a ideia se concretizou. Em janeiro de 2011 decidimos velejar no Taiti e realizar nosso sonho.

A escolha do catamarã Já tínhamos decidido que queríamos um catamarã, veleiro ideal para charters, espaçoso e com muito conforto. Fechamos com o Manavai II, um Leopard 444 da Sunsail, ano

Veleiro: embarcação que faz parte da paisagem da Polinésia Francesa 2012, e optamos pelo contrato sem tripulação profissional, classificado internacionalmente como bare boat ou barco vazio. O Manavai II tem quatro suítes, ar-condicionado central em todos os ambientes, uma ampla sala, um cockpit espaçoso na popa e, a grande novidade, outro cockpit na proa. A integração total de todos os ambientes, sala, cozinha e deque no mesmo nível, assegura a confraternização e o conforto da tripulação.

O VELEIRO ESCOLHIDO PARA A AVENTURA FOI O CATAMARÃ MANAVAI II, UM LEOPARD 444 DA SUNSAIL, ANO 2012

A viagem Saindo do Brasil, fomos de avião até Santiago, no Chile. Da capital chilena mais um voo de quatro horas e meia até a Ilha de Páscoa e depois seis horas até Papeete, a capital do Taiti. Pernoitamos em Papeete e partimos num voo regional de 45 minutos para a Ilha de Raiatea, onde fica a sede de quatro grandes empresas de charter de veleiros na Mariana Apoiti. Em Raiatea fomos recepcionados pelo transfer do Sunset Beach Motel. Rapidamente passamos num pequeno mercado e compramos queijos, salames, baguetes e vinho, certamente um maravilhoso Bordeaux Francês, o primeiro de muitos...! O happy hour taitiano estava garantido. No dia seguinte, o transfer do hotel entrou na

marina Apoiti e estacionou a van exatamente ao lado do nosso Leopard 444. A equipe da empresa recebeu-nos com colares de flores. A primeira impressão do nosso Manavai II foi das melhores. O grande catamarã estava atracado de popa e após o embarque constatamos que tínhamos feito uma grande escolha. O povo taitiano é muito acolhedor e gentil. Eles gostam da nossa música e dos brasileiros. A cerveja local é a Hinano, muito boa. A degustação foi feita pelo Bira, mestre cervejeiro de larga tradição. Ele era responsável pela organização, segurança e abastecimento do cooler com muito gelo. Um dia ele me relatou: “Capitão, estamos com problemas hidráulicos a bordo.” Fiquei preocupado. O que será? No guincho, na bomba d’água?

PERFILNÁUTICO

23


MUNDO NÁUTICO

VELEJANDO NA POLINÉSIA FRANCESA

Era a cerveja que estava acabando! Passaríamos dez dias velejando, mas contratamos o Manavai por 11 dias. Um dia a mais, justamente para a adaptação e preparar o veleiro com calma, sem estresse e ter tempo para o reconhecimento da ilha. Este procedimento é chamado de sleep abord ou durma a bordo. Altamente recomendado para um charter, especialmente depois de uma longa viagem.

O início de cruzeiro Zarpamos de Raiatea no final da manhã, com ventos de 22 nós

pelo través de bombordo, velas rizadas e muita chuva. Velejamos três horas acompanhando os canais profundos da região lagunar. A cor e as tonalidades da água impressionam. Azul-marinho, quase roxo nos canais que chegam a 40 metros de profundidade, e verdeesmeralda nas áreas rasas. Estes contrastes, somados à qualidade do balizamento, proporcionam uma navegação diurna e muito tranquila. Ancoramos próximo ao Motu ou Ilha de Tautau. Passamos mais

dois dias velejando e conhecendo a Ilha de Tahaa. Inicialmente, navegamos dentro da barreira de corais e no final saímos para corricar, ou pescar com iscas artificiais, circundando os arrecifes pelo lado do mar aberto.

BORA BORA Acordamos bem cedo, para preparar nossa partida para Bora Bora. Levantamos a âncora logo com o nascer do sol e içamos a vela mestra ainda dentro da grande laguna da Ilha de Tahaa.

OS SETE VELEJADORES AMIGOS PARTICIPARAM DE DIVERSAS ATIVIDADES, COMO O JANTAR TEMÁTICO NO RESTAURANTE BLOODY MARY EM BORA BORA, O RECONHECIMENTO DO VELEIRO MANAVAI II NA MARINA APOITI NA ILHA DE RAIATEA E A DESCOBERTA DE PAISAGENS PARADISÍACAS

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Bora Bora, a Pérola do Pacífico, é formada pela grande ilha principal, circundada por um grande anel de corais A brisa de 8 nós ajudou o Manavai II a deslizar silenciosamente para fora da grande barreira de coral que circunda todas as ilhas no Taiti. Um mar de águas cristalinas, calmas e de coloração azul-marinho. Logo na saída da barra a profundidade aumenta rapidamente. Velejamos 25 milhas com ventos de 10 nós pela alheta de boreste até chegar ao paredão de corais. Depois de velejar cinco horas entramos em Bora Bora. A tripulação toda a postos na proa, vibrando e feliz por termos chegado à Pérola do

Pacífico. Bora Bora é formada pela grande ilha principal, circundada e protegida por um grande anel de corais de aproximadamente 14 km de diâmetro. Dentro desse atol existem dezenas de motus que formam um cinturão verde. A única entrada ou barra, o Passe Teavanui, fica a sotavento da ilha, ou exatamente do lado calmo e protegido do vento. Desembarcamos no Motu Tupe para conhecer o Lagoonarium. Essa área está repleta de tubarões de todos os tipos e tamanhos, peixes, arraias e tartarugas. A água é cristalina

e pode-se observar os peixes com muita facilidade.

Pescaria no atol Tupai Após três dias em Bora Bora decidimos conhecer a Ilha de Tupai, totalmente deserta, localizada a 12 milhas náuticas ao norte. Este atol tem aproximadamente 8 quilômetros de diâmetro, com uma grande laguna de cor esmeralda no seu interior. Partimos logo com o nascer do sol. Vento de 18 nós pelo través de bombordo, vela mestra no

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MUNDO NÁUTICO VELEJANDO NA POLINÉSIA FRANCESA segundo riso para assegurar uma velocidade máxima de 6 a 8 nós. Cinco linhas na água e a esperança de pescar um peixe para o tão sonhado sashimi. Depois de duas horas, finalmente a linha da carretilha de boreste cantou. Um som que todo pescador esportivo sonha em ouvir e que libera muita adrenalina. A gritaria a bordo foi geral. O peixe era forte, mergulhava e levava muita linha. Botei o Manavai no vento, recolhemos a genoa e liguei os dois motores, para ter completo domínio sobre as manobras. Nada poderia atrapalhar a luta. Depois de 30 minutos, o peixe bem fisgado ainda briga e já bem próximo ao cat, a linha perdeu o peso e ficou fácil de recolher. A tripulação, antes eufórica e feliz, ficou em silêncio e triste. Um grande predador, possivelmente um tubarão, comeu nosso tão sonhado atum

A alimentação reforçada para manter a energia durante a viagem ficou a cargo do chef Ricardo

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VELEJANDO NA POLINÉSIA FRANCESA

Sedna XF 335 casabrasileira.com.br

Esta pescadora ainda vai te levar longe

O contraste dos azuis da água, o merecido banho de mar e motus de pequenas ilhas

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e rumamos direto para a Marina Apoiti em Raiatea para entregar o Manavai II. Estávamos muito felizes de completar nosso charter no Taiti. Na volta para o Brasil, aproveitamos a escala na Ilha de Páscoa e ficamos dois dias conhecendo as histórias do povo rapanui e os moais. Valeu cada momento! Nesta viagem, passamos grandes alegrias juntos e voltamos com as nossas amizades

fortalecidas. No final, estávamos todos com muitas saudades das nossas esposas e filhos, a quem devemos toda nossa gratidão pelo incentivo e consentimento para a realização dessa aventura. Os sonhos continuam e certamente vamos começar a programar um novo cruzeiro a vela. Aguardem! Para saber mais, acesse: http://issuu.com/philip.conolly/docs

Uma embarcação única em seu segmento, espaçosa e confortável em seu interior.

*Torres de pesca opcionais.

de aproximadamente 12 kg, do qual só restou a cabeça. A mordida foi tão violenta que decepou o atum instantaneamente. Completamos a circum-navegação de Tupai e rumamos de volta para Bora Bora. Gostaríamos muito de ter pernoitado no atol, mas não existiam locais apropriados para fundeio. Ao amanhecer, levantamos a âncora, abrimos apenas a genoa

Essa é a Sedna XF 335, voltada para pesca oceânica, com um excelente cockpit em dois níveis, a maior praça de popa do segmento, aerador de iscas vivas, torres de pesca montadas de acordo com sua preferência*, também proporciona conforto para toda família em um passeio de final de semana, com solário, além de uma cabine confortável com sala e cama de casal. Excelente navegabilidade para você ir mais longe Navegando em mar aberto de forma macia e precisa, os dois motores e sua proa elevada favorecem a embarcação, consolidando sua vocação híbrida. XF 335 lancha ideal para você e toda sua família. Venha conhecer as embarcações Sedna no São Paulo Boat Show 2013 • 17 a 22 de outubro • Transamérica Expo Center

SÃO PAULO • MIAMI (11) 2524-3333 • 1 (786) 212-1901 www.sednayachts.com.br


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SALÃO DE GÊNOVA – desde 2008 –, os estaleiros italianos continuam a manter firme a rota da exportação. No estande do estado brasileiro de Santa Catarina, montado logo na entrada do salão, o projeto “Cidade do Mar”, na foz do Rio Tijucas, a 50 quilômetros de Florianópolis, desperta a atenção de fabricantes estrangeiros que em Gênova conheceram melhor o plano para a construção de marinas privadas e públicas. Os estaleiros que participarem poderão ganhar vantagens na exportação de suas embarcações, hoje taxadas em mais de 100%, que o digam Sessa Marine, Azimut e Ferretti, já presentes no país produzindo

O PRODUTO “MADE IN ITALY” REPRESENTA UM PORTO SEGURO, NO QUE DIZ RESPEITO AO ESTILO, AO DESENHO, À POTÊNCIA

Gênova, trampolim internacional

A apoteose náutica italiana acontece em Gênova. O desfile de mil embarcações, com uma centena de novidades, compõe a quermesse anual do salão náutico, barômetro dos estaleiros europeus e do mercado internacional Por Guilherme Aquino

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alguns modelos de seus catálogos. Os italianos conhecem o peso de seu prestígio no mercado internacional. O produto “made in Italy” representa um porto seguro, no que diz respeito ao estilo, ao desenho, à potência. Não por acaso, o símbolo do salão é o megaiate Chopi Chopi, com 80 metros de comprimento, do estaleiro italiano CRN, e vendido, naturalmente, para um cliente estrangeiro. O gigante tem cinco andares – com um apenas para o uso exclusivo do proprietário – sobre um casco de aço. O valor gira em torno dos 80 milhões de euros. Ancorado numa das marinas da exposição, ele se destacava no cenário como se fosse uma miragem no horizonte. Ali, bem ao lado, outras embarcações de luxo pareciam lanchas de apoio ao colosso que, abaixando o “portal” de popa, cria uma “praia” de 100 metros quadrados na linha d’água. O exagero da sua presença tem como objetivo lançar uma mensagem de otimismo para o mercado, não dentro da garrafa de vidro, mas na forma de um megaiate construído com uma tecnologia de ponta.

A

53a edição do Salão Náutico de Gênova foi reduzida de nove para cinco dias, com o objetivo de concentrar um interesse maior, além de economizar nos custos, pois o setor ainda permanece ancorado à crise, com uma queda de 4% em relação ao ano passado. E, com uma redução de pouco mais da metade de encomendas

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Assim, com um porta-bandeira desta magnitude, os demais iates unem-se num esforço de acreditar que a luz no fim do túnel seja um raio de sol no crepúsculo de uma tempestade ao largo. O resultado deste otimismo espelha-se no mar calmo do Salão Náutico Gênova. Avanti, com moderação. E eis que surge uma versão de grande autonomia para viagens longas. O novo Magellano 53, do grupo Azimut-Benetti, abraça o ditado italiano “vai piano e arrivi lontano” (vai devagar e chegue longe). Com um metro a mais do que a versão anterior traduzido

numa cabine para a tripulação na popa e na concepção de um terraço com 13 metros quadrados, ele abriga dois “quartos” de casal – camarote seria pouco –, sendo uma suíte, além de um outro com beliche. Os dois motores 500 mHP (368 kw) Cummins QSB 8.3 sustentam, com sobra, a filosofia da navegação lenta, da viagem aprazível em estar a caminho sem a pressa de chegar “ontem” ao destino. A velocidade máxima toca os 21 nós, mas este iate, robusto e roliço, de aspecto clássico e ar

marinho vintage, se tocado a dez nós pode percorrer mais de duas milhas náuticas. O casco com o sistema Dual Mode garante uma navegação estável e segura em mar de proa. E ele é apenas a ponta do iceberg, pois a frota do Grupo desembarcou em Gênova com 16 iates. Um deles, o Azimut 80, comemora o prêmio World Yachts Trophy, recebido no Salão Náutido de Cannes, o La Plaisance, como o melhor iate na categoria entre 24 e 50 metros. E o Atlantis 50, que se confirma na coleção do estaleiro com um novo modelo coupé.

A presença do público foi constante nos cinco dias de evento

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Fantom 858, do estaleiro austríaco Frauscher

O novo Pershing 62, evolução natural dos antecedentes de 56 e 58 pés O concorrente Ferretti – italiano no campo do design e chinês no setor financeiro do grupo – responde ao apresentar um modelo para lá de esportivo. O novo Pershing 62, evolução natural dos antecedentes 56 e 58 pés – e um dos oito de sua gama que vai dos 50 aos 115 pés –, proporciona uma experiência de vida a bordo digna de quem tem o prazer de sentir o mar e o horizonte sendo esquadrinhados pelo casco afiado, velozmente, diante dos olhos. Na versão com três cabines, a vip e a do armador estão localizadas entre o centro e a proa, enquanto que a dos

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hóspedes está na popa, mas pode ser substituída por um living room, depende do gosto do freguês no momento de personalizar o projeto. Na primeira, a cama está em diagonal criando uma zona melhor de circulação e com uma iluminação natural maior, graças às vidraças mais amplas. Elas nascem em ambos os lados a partir de cada escotilha. Na segunda, situada no centro do barco, o leito matrimonial está no meio. O banheiro faz inveja a muitas suítes de luxo. As grandes superfícies envidraçadas, por um lado,

deixam a luz natural entrar como a brisa de maresia e, por outro produzem no lado de fora os desenhos arrojados que simbolizam a personalidade forte deste iate que singra a 46,5 nós por hora. Em alta velocidade, desembarca ainda o Fantom 858, uma lancha de apenas oito metros e meio de comprimento e que chega do outro lado da cadeia alpina. O estaleiro austríaco Frauscher criou uma joia náutica, capaz de reforçar o fascínio das lanchas tradicionais. O grande para-brisa sem a moldura de apoio e com a cobertura do pavimento de teca

projeta para o futuro a linha que vem desde os premiados 717 e 1017 GT. Thomas Gerzer e Harry Miesbauer tiram da prancheta um casco que permite navegar a mais de 48 nós horários, com elegância e segurança. Tudo movido pela força de 430 cavalos bem presos na popa ao motor de 8,2 litros. Sete pessoas a bordo têm a garantia da diversão e do conforto. E como o mundo está cada vez mais competitivo e acelerado chega da França uma outra lancha capaz de planar a 50 nós horários. O Hornet Tender 1300 é uma lancha de alta perfomance, mas com dimensões mais humanas. O prazer de desfrutar

BARCOS DE TODOS OS TAMANHOS E ESTILOS PARA OS MAIS VARIADOS GOSTOS E BOLSOS emoções à flor d’água é permitido apenas em algumas e exclusivas categorias de embarcações. Mas a origem militar desta lancha, usada pela guarda costeira, e o selo de qualidade do luxuoso estaleiro Couach fazem deste tender um objeto do desejo híbrido, mais

ou menos como se um motorista quisesse ter na garagem um jipe de guerra, plenamente adaptado para o uso urbano e civil. O tender Hornet, homologado para 12 pessoas, é ideal para os deslocamentos entre ilhas, por exemplo. Com apenas 90 centímetros de calado, ele pode navegar com muita tranquilidade em águas baixas, perto da costa. O casco de Kevlar, fibra de carbono e resina de vidro garante a resistência e a leveza para prestações acima da média. E tudo com o chique “sotaque” francês para desfrutar ao máximo o passeio, deixando de lado, um pouco, o megaiate, ancorado ao largo.

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No campo da vela, os veleiros de vanguarda também traçam a rota seguindo os bons ventos de popa que sopram dos mercados emergentes. A rota do navegador genovês Cristóvão Colombo, rumo ao Novo Mundo, ainda é a mais conveniente. Modelos como o Bénéteau Sense 46, o Dufour 410, 320 e 360, do estaleiro Elan, bordejam no Mar Mediterrâneo em busca de uma saída para

a estagnação do mercado europeu. Os investimentos em tecnologia e em novos produtos continuam indicando a esperança de dias melhores, ainda que nenhum deles traga de fábrica a nova vela rígida lançada pela Oracle durante aventureira e cara America’s Cup, disputada em Valência e confirmada na final da competição em São Francisco.

E como a vela não tem idade, para os saudosistas das primeiras saídas pelo mar ou lagoa, foi realizada uma exposição em homenagem aos cem anos da classe Dingue 12’, criada pelo inglês George Cockshott. Quatro barcos, todos de madeira (mogno ou teca), revelam a maestria dos carpinteiros dos estaleiros Colombo, Lillia, Nauticalodi e Riva.

O NOVO MAGELLANO 53, DO GRUPO AZIMUTBENETTI, UM IATE ROBUSTO E ROLIÇO, DE ASPECTO CLÁSSICO E AR MARINHO VINTAGE

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SALÃO DE GÊNOVA

No meio de tantas embarcações, algumas mais curiosas se sobressaem. Uma delas é uma lancha, tipo tender, com a curiosa forma semelhante à ponta de uma flecha. O estilo da Willy Tender, do estaleiro italiano Mostes, remete aos barcos americanos dos anos 50 e sua capacidade é para seis pessoas distribuídas comodamente em 480 centímetros de comprimento. O design original encaixa-se perfeitamente ao hangar de um iate ou megaiate. Um toque de

estilo sofisticado extra para uma lancha de serviço. Já o setor de acessórios impressiona pela quantidade infinita de aplicações, instrumentos e aparelhos de tecnologia de ponta, tudo em nome da segurança e da funcionalidade. Integração e interatividade sobem a bordo e estão na ponta dos dedos. Um sonar da Raymarine varre o fundo do mar com tantos impulsos que é capaz de oferecer uma imagem quase

Tender Hornet, ideal para navegar em águas baixas, perto da costa

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tridimensional na tela de alta definição. Outra novidade interessante é um relógio de pulso inteligente. Cada visitante ganha um e o registra na central de bordo. No caso de queda no mar, o dispositivo de segurança, via wireless, ao acionar um alarme automático, suspende a navegação do barco a vinte metros do local do incidente. Mais do que aparelhos geniais, no salão faltou apenas um homem de turbante diante de uma bola de cristal para informar sobre a data do fim da crise.


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VELA E MOTOR

Diferentes propostas para mesmo propósito Cada projeto de barco, a vela ou a motor, é concebido de forma peculiar, mas para uma só finalidade: ir para o mar Por Marcelo Buda

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VELA E MOTOR Comparar veleiros com embarcações motorizadas é algo que realmente não precisa ser feito. Suas diferenças, logo à primeira vista, são óbvias. É como comparar, por exemplo, cães e gatos. Os produtos resultantes dos projetos de veleiros ou de barcos a motor, portanto, parecem pertencer a duas espécies diferentes. Dois tipos de desenhos que nascem das pranchetas dos projetistas, porém, com um só propósito e relação com o mar. Sem dúvida são diferentes, mas sempre com um único e comum objetivo: a navegação. Para quem pretende ampliar seus horizontes deslizando pela água,

a decisão entre optar por um barco a vela ou um barco a motor pode ser influenciada por inúmeros fatores, a começar por gosto pessoal, questões culturais, limitações de tempo e financeiras. Mas existem muitas outras. Essa reportagem não tem a menor pretensão de influenciar a decisão do leitor sobre qual dos dois tipos de embarcação é melhor. Afinal, melhor para quem? Embora, aí sim, pertençam a mesma espécie, seres humanos são ainda mais diferentes uns dos outros. O que é melhor para uma pessoa pode não ser o melhor para outra. Se a escolha fosse se resumir a uma só questão, seria: quais

Vela e motor: experiências diferentes de navegação, ambas agradáveis

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experiências você deseja ter com sua embarcação? Para iniciantes, um pequeno barco com motor de popa é provavelmente a maneira mais

SE A ESCOLHA FOSSE SE RESUMIR A UMA SÓ QUESTÃO, SERIA: QUAIS EXPERIÊNCIAS VOCÊ DESEJA TER COM SUA EMBARCAÇÃO?

Lanchas e veleiros de pequeno porte são ideais para os iniciantes

rápida e fácil para sair pela água. Não há muito segredo para aprender a pilotar, conduzir uma pequena lancha é operação basicamente simples. Um pequeno barco a vela é outra opção, no entanto, é necessário aprender a velejar. Um dos caminhos é se matricular em uma escola de vela, ou seja, levará algum tempo até que se esteja apto a se aventurar pelo mar. Por outro lado, pequenos veleiros são geralmente mais baratos para comprar e manter se comparados a uma lancha de tamanho similar. O setor náutico, muito favorecido com o avanço tecnológico, a partir dos anos 70 sofreu, praticamente, uma revolução apresentando designs arrojados com a ajuda de computadores, softwares e simuladores. De 40 anos para cá uma nova geração de conceitos ganhou forma. Os barcos antigos e tradicionais ainda navegam e mantêm o seu espaço e prestígio. O estilo clássico, quando preservado ou restaurado, também absorve um

UMA NOVA GERAÇÃO DE CONCEITOS GANHOU FORMA, MAS OS BARCOS ANTIGOS AINDA NAVEGAM E MANTÊM O SEU ESPAÇO E PRESTÍGIO

público crescente. Este é um setor em que o tradicional e o moderno convivem muito bem juntos, porém a evolução tecnológica, o design e a engenharia deram início a uma avalanche de ideias revolucionárias que estão sendo lançadas e patenteadas o tempo inteiro. O setor náutico transformou-se em um grande laboratório de tendências, design, materiais e estudos.

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VELA E MOTOR

Veleiros de cruzeiro são mais confortáveis, os de competição mais velozes

Vela ou motor? Se você está mesmo decidido a navegar, a primeira pergunta a ser respondida é: quero uma lancha ou um barco a vela? Um veleiro requer mais conhecimento técnico, balança mais e, em espaços pequenos como baías, é mais lento. Se a questão é velocidade, uma lancha de competição, por exemplo, é diferente e mais cara do que uma lancha de lazer. Trata-se de uma escolha estritamente pessoal. Por isso é importante conhecer um, andar em outro, para formar seu

gosto. Descubra o que realmente lhe interessa: e lembre-se de considerar que nenhum barco é capaz de fazer tudo. Todos são projetados para uma categoria específica de navegação. Você não poderá ter um barco que transporte passageiros, navegue em alta velocidade, reboque esquiadores e veleje tranquilamente, tudo ao mesmo tempo. As considerações na hora da escolha de um barco, além da propulsão a vela ou a motor, devem incluir fatores como perfil de utilização, local de navegação, número de tripulantes, dimensões totais, espaços internos, acomodações, desempenho,

De médio porte para cima, imponentes por dentro e por fora autonomia, custo inicial e de manutenção, entre outros detalhes. A sua embarcação ideal pode ser um pequeno barco de passeio, um veleiro de cruzeiro ou de competições, uma lancha para esquiar, para pescar ou passear, ou um grande iate; qualquer que seja o tipo ou o tamanho, será necessário pesquisar, selecionar e experimentar para que se possa chegar à melhor escolha. Eliminadas essas questões, o próximo passo é colocar na ponta do lápis o quanto se está disposto a gastar na compra e na manutenção do novo brinquedo e voltar sentir a pura alegria, como a de uma

criança que enxerga a vida de uma nova perspectiva.

Velocidade é o seu estilo? Você pesquisou, analisou, pensou e decidiu que o seu perfil se encaixa mais com um barco a motor. Agora terá que decidir entre os muitos modelos disponíveis no mercado. Essa escolha vai depender do valor da embarcação, do conforto, da segurança, do consumo e da autonomia, fatores essenciais para uma boa estada a bordo. Uma lancha é uma embarcação rápida, perfeita para quem

procura um pouco mais de adrenalina. As pequenas, com aproximadamente seis metros de comprimento, servem para passeios curtos, até a praia ou a ilha mais próxima, são ideais para confraternizar com amigos e família durante o dia. Por outro lado, um iate maior, com uma dimensão acima dos 20 metros, servirá para a família e os amigos numa harmonia mais descontraída, com direito a passeios mais longos, inclusive com pernoites a bordo. É preciso encontrar o limite entre o necessário e o supérfluo, de acordo com suas necessidades e condições financeiras.

Barcos a motor, opções para esportes ou com o conforto de uma casa

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VELA E MOTOR

Lanchas velozes produzem ondas para wake ou esqui

Motores de popa ficam visíveis, atrás do barco

As lanchas são barcos rápidos com motores potentes. Mas tudo isso tem um custo e o grande vilão é o consumo de combustível, além da baixa autonomia, fato que limita as travessias mais longas. Quanto maior a lancha, mais potente deve ser o motor. Consequentemente consome mais combustível. Apesar dos avanços tecnológicos, os motores ainda não estão preparados para uma longa vida no ambiente marinho. O mesmo tipo de motor que funciona por anos em um carro tem uma vida útil muito menor na água. Constantemente expostos a umidade, substâncias corrosivas, acúmulo de calor e inúmeras outras forças destrutivas, motores marítimos passam por uma vida dura. O custo de manutenção do motor, em geral, é maior do que qualquer outro item do barco.

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Motores de popa (outboard) São os motores que se podem enxergar. Ficam atrás do barco com um hélice que está debaixo da água. Para fazê-los funcionar, a ignição é dada por uma corda de partida ou por um botão. Quanto mais cavalos, mais velocidade se pode alcançar e mais caro ele vai custar, tanto na compra como na quantidade de combustível utilizado. Motores antigos são quase sempre ineficientes. Podem

desperdiçar até 30% de combustível, que será derramado diretamente na água. Você pode limpar, ajustar e fazer a manutenção desses motores mais velhos, mas eles ainda vão causar danos, tanto ao seu bolso como ao meio ambiente. A maioria deles foi projetada em uma época em que o desperdício de combustível no mar era aceitável, hoje não mais. Por isso vale o investimento em um motor novo e moderno, mais eficiente, silencioso e com reduzida emissão de poluentes.

MOTORES ANTIGOS SÃO QUASE SEMPRE INEFICIENTES. PODEM DESPERDIÇAR ATÉ 30% DE COMBUSTÍVEL, QUE SERÁ DERRAMADO NA ÁGUA

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VELA E MOTOR VELA E MOTOR

Consumo de combustível

Motores inboard geralmente são reservados para barcos maiores

Motores internos (inboard) Como seu nome sugere, os motores internos, de centro e centro-rabeta, são escondidos dentro do barco, em muitos casos debaixo de um assento removível ou, em embarcações de maior porte, em um espaço fechado

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dedicado somente para ele. O sistema de propulsão, geralmente um hélice, é ligado ao motor por um eixo que funciona através de um orifício na parte inferior ou traseira do barco. Geralmente reservado para barcos maiores, o motores inboards têm vantagens sobre os

motores de popa, quando se trata de preservar o meio ambiente. Uma das características é que toda a combustão e troca de fluidos, tais como combustíveis, lubrificantes e outros materiais tóxicos, ocorre dentro do seu recipiente, onde ela pode ser minimizada ou contida.

Motores elétricos Para embarcações de menor porte, uma nova geração de motores elétricos começa a surgir no mercado, em sua maioria da categoria outboard. Avanços na autonomia e na potência fazem alguns motores de popa elétricos altamente competitivos. Além de silenciosos, não produzem emissões e não contaminam a água com combustível ou óleo. As desvantagens são as limitações de utilização dependendo do tamanho da embarcação. Algumas ideias geniais envolvem o desenvolvimento de motores elétrico-híbridos inboards. A expectativa é que num futuro não muito distante esses motores ganhem uma fatia do mercado, diminuindo o impacto ambiental provocado pelos combustíveis derramados na água.

A conta não é exata, já que cada embarcação pode apresentar um consumo de combustível bastante diferente em relação a outra. Para termos uma estimativa, barcos de pequeno porte, na faixa de 20 pés, consomem em média 20 litros de combustível por hora navegada. Sendo assim, a cada hora de navegação, considerando que o combustível em questão estaria custando R$ 3,50, o custo para esse passeio seria de R$ 70,00. Uma lancha de 25 pés, pode consumir cerca de 35 litros por hora e o valor do passeio já seria superior a R$ 120,00. O custo vai aumentando de acordo com o tamanho da embarcação e o seu consumo de combustível. Barcos de 28 pés para cima também costumam ter a opção de motores movidos a diesel. Eles custam em média 50% mais que seus similares a gasolina, mas em compensação consomem 50% menos.

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VELA E MOTOR

O veleiro é mais lento do que as lanchas, mas traz outros benefícios

Sua emoção é ir devagar?

O formato do casco influencia no desempenho e no consumo

Casco X motor Se cada tipo de barco se adapta ao perfil das necessidades do usuário, cada motor se encaixa melhor com determinado modelo de casco, que, por sua vez, será projetado de acordo com a função que a embarcação desempenhará e com as condições de navegação em que será utilizada. Há muitos estudos para que se possa melhorar a performance dos barcos em relação ao desenho do casco. Em águas abrigadas e sem ondas, por exemplo, não é tão necessário os grandes ângulos em V. Já no mar aberto, agitado e com ondas, o V do casco auxilia na navegação e na estabilidade. A maioria das lanchas tem o fundo do casco em

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A MAIORIA DAS LANCHAS TEM O FUNDO DO CASCO EM V, QUE PODE VARIAR ENTRE 10 E 25 GRAUS

V, que pode variar entre 10 e 25 graus. Outro detalhe importante são os vincos, que têm a finalidade de ajudar na estabilidade, amortecem o impacto das ondas e também ajudam a evitar que a água espirre para dentro do barco molhando os tripulantes. Algumas lanchas ainda apresentam no casco o fundo com formato de degraus, o que também melhora o desempenho, mas, caso a configuração casco e motor não seja a indicada, pode aumentar a passagem de ar abaixo do casco, fazendo com que o funcionamento do hélice do motor seja prejudicado.

O veleiro tem como característica principal o mastro da vela no centro do barco. Somente os veleiros regateiros e projetados para competições são concebidos para navegar em alta velocidade. Quem adquirir outro tipo de veleiro está optando por um barco mais lento que, por outro lado, terá inúmeros benefícios. Para os amantes dos barcos a vela não há nada mais prazeroso no mundo que saber aproveitar o melhor vento. É difícil transmitir a emoção envolvida na tomada de decisão ao se conduzir um veleiro. A adrenalina é similar à prática de esportes, mesmo que se esteja apenas passeando numa velocidade tão lenta que pode ser comparada a uma simples caminhada. Muitos

não conseguem entender a ideia de cruzar oceanos na velocidade média de apenas seis quilômetros por hora. O que é absurdo para alguns, é algo místico para muitos velejadores. Aprender a navegar pode ser um pouco intimidante no início. Todas as velas e cordas que funcionam ao mesmo tempo parecem confusas, mas apenas por pouco tempo. Ser pego por uma grande rajada será assustador no começo, mas fácil de evitar com um pouco de prática. Mesmo impulsionado pelo vento, todo veleiro de cruzeiro deve contar com um motor como propulsão auxiliar. Ele será muito útil para as manobras e para os momentos em que os ventos não são favoráveis. O fato de ter a vela e o motor é uma segurança, pois na ausência de um se pode contar com o outro. Veleiros tendem a ter um espaço interno um pouco mais apertado quando comparados a lanchas

de tamanho similar. Devido à sua forma, nos projetos monocasco, o interior é como um longo corredor. Algumas pessoas consideram esta parte o charme de um veleiro, outros consideram claustrofóbico. Os multicascos, como os catamarãs, são uma exceção e permitem uma ampla área de estar a bordo. Para quem deseja ter muita companhia na água, um catamarã pode ser uma boa opção. É incrível o número de projetos de catamarãs surgindo, prova de sua crescente popularidade, principalmente no exterior. Os monocascos são mais lentos, navegam inclinados, são menores e são projetados como aquele brinquedo de borracha chamado joão-bobo. Se virar, ele desvira sozinho. Um multicasco tem mais espaço, navega bem, mas não é tão seguro como os monocascos.


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VELA E MOTOR

cascos

Monocasco ou Catamarã?

O material utilizado na construção do casco do veleiro é fundamental para ele navegue com segurança. Um casco bem construído, qualquer que seja o material, deve ser capaz de absorver impactos e resistir ao estresse causado pelo permanente movimento em cima da água.

Monocasco é o barco com desenho tradicional, com um único casco. As acomodações ficam no piso inferior. Para acomodar uma sala com cozinha e camarotes com banheiro, o barco precisa ter um bom porte. O catamarã tem dois cascos de menor largura unidos entre si através de vigas ou travessas que suportam uma boa área, geralmente o salão central com uma sala e cozinha de boas proporções. Nos cascos estão os camarotes e banheiros.

Fibra de Vidro

O CATAMARÃ TEM DOIS CASCOS DE MENOR LARGURA UNIDOS ENTRE SI POR VIGAS OU TRAVESSAS Regata ou cruzeiro? Assim como nos barcos a motor, antes de escolher o veleiro é necessário encontrar o que

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realmente se deseja: somente velejar, competir ou viver a bordo. Se o seu ideal é compartilhar o barco com a família, envolva-os em suas ideias desde o início, mas saiba que não dá para ter tudo ao mesmo tempo, alguma coisa será sacrificada e essas decisões devem ser tomadas em conjunto com sua tripulação. Lembre-se que não existe um projeto que agrade aos mesmos estilos de navegar simultaneamente e que se encaixe no perfil de utilização de todos os velejadores. Velejar é um estilo de vida, uma decisão particular, e cada um tem um sonho. Nos veleiros para regatas, o objetivo principal é a velocidade. Como os projetos desses barcos são para competição, o conforto interno inevitavelmente será sacrificado. Por outro lado a experiência da velejada será

com muito mais adrenalina e a técnica dos velejadores pode fazer grande diferença. Já nos veleiros de cruzeiro o conforto é levado muito mais em consideração. Vale lembrar que a segurança nunca deve ser deixada de lado. Como conforto e segurança nem sempre andam lado a lado, um bom projeto deve chegar à melhor equação para que a velejada seja a mais prazerosa possível. Para decidir qual veleiro se enquadra mais em seu perfil, a primeira questão a ser respondida é: vou realizar pequenas travessias, competir em regatas ou atravessar oceanos? Um cruzeiro costeiro tem características muito distintas das de um cruzeiro oceânico, portanto seu veleiro deve estar preparado para o tipo de aventura que se deseja vivenciar.Tipos de

é o mais popular processo de construção de embarcações de recreio, geralmente desenvolvido por estaleiros com um molde que dará referência para a produção em série. A qualidade do processo construtivo é muito importante. A maior preocupação é a infiltração de água na fibra. Um casco bem construído e bem conservado de fibra de vidro pode durar aproximadamente 20 anos antes de apresentar os primeiros problemas.

Casco de aço (acima) e de fibra de vidro (abaixo)

Aço São os cascos preferidos de cruzeiristas de longas travessias, especialmente nos países da Europa, por ser muito resistente. A corrosão, que pode pesar no lado negativo, com o advento das proteções epóxis passou a representar um fator controlável. Cascos de aço levam menos tempo para ser construídos e custam menos para manter, mas no Brasil ainda são poucos os construtores que apostam nesse tipo de material, talvez porque estes barcos não costumam ser tão bonitos ou rápidos para os gostos de alguns velejadores.

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CAPA

VELA E MOTOR

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Alumínio

Madeira

Os cascos construídos com alumínio apresentam vantagens e desvantagens em relação aos de aço. São mais leves, mais fáceis de manobrar e exigem menos consumo de combustível, mas por outro lado não são tão resistentes a impactos e os reparos exigem mão de obra especializada, que pode ser mais difícil de encontrar. Para manter uma boa aparência, barcos de alumínio necessitam de pintura nova a cada cinco anos em média.

Os veleiros de madeira são pouco comuns hoje em dia, mas mantêm adeptos que preservam suas embarcações clássicas. Carpinteiros navais são cada vez mais raros no mercado, mas os que existem trabalham de forma artesanal, produzindo verdadeiras obrasprimas. Barcos de madeira bem construídos e bem mantidos podem durar mais de cem anos, mas requerem muita atenção e cuidado na manutenção.


MANTENHA EM LUGAR SECO

P

arece ironia, mas os barcos que construímos e usamos deveriam ser guardados sempre em lugar seco. Por mais bem construídos que sejam, sempre existe algum grau de umidade dentro dos materiais. E não é somente isto. A umidade relativa do ar durante a fabricação é tão nociva quanto a umidade do dia a dia à qual o barco fica exposto. Barcos de madeira sofrem mais, mas, ao contrário da crença geral, os barcos de fibra também estão expostos a problemas semelhantes. O trabalho de construção de um barco em fiberglass é extremamente fácil, mas

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Por Jorge Nasseh

investigar o nível de umidade e a resistência residual de um laminado é uma das coisas mais difíceis que existem. Embora a maior parte dos barcos construídos com material de boa qualidade tenha uma boa

A UMIDADE RELATIVA DO AR DURANTE A FABRICAÇÃO É TÃO NOCIVA QUANTO A UMIDADE DO DIA A DIA À QUAL O BARCO FICA EXPOSTO resistência à umidade, com o passar do tempo podem apresentar problemas decorrentes da passagem de pequena quantidade

de água através do laminado ou mesmo de partes construídas com madeira. Este efeito, associado à variação de temperatura, pode ser fatal. Laminados de fibra e madeira são higroscópicos. Isso significa que o conteúdo de umidade dentro deles vai oscilar em função da umidade relativa do ar, por conta de sua propriedade de absorver mais ou menos água. Quando a umidade do ar aumenta, o teor de umidade da fibra e o teor de umidade da madeira aumentam também. Quando ela diminui, o efeito é o contrário. Esta relação é referida como “Equilíbrio de Umidade” e pode ser prevista com boa precisão.

com resina e fibra de vidro, podem reter grande quantidade de umidade. A estrutura molecular de alguns produtos utilizados na construção de um barco possui grande quantidade de células que podem absorver umidade. Com o efeito da temperatura, comum nas regiões tropicais, estes laminados podem apresentar saturação e delaminação, o que induz uma maior passagem de água e um maior grau de saturação até a falha estrutural com o passar do tempo. Por mais que pareça estranho, a maioria dos medidores de umidade que

usamos na indústria náutica para a avaliação do teor de umidade nos laminados foi desenvolvida para a medição de umidade em madeira ou papel. Antes de usar um destes medidores, calibre o valor da leitura para um laminado conhecido e completamente seco, analise vários pontos e registre o valor de umidade em diferentes condições de temperatura, de modo a ter uma ideia qualitativa do nível de absorção de água no casco. Daí em diante reze para que seu barco esteja seco, pois caso contrário o custo do reparo não vai compensar o valor do barco.

EM GERAL, ACREDITAMOS QUE USANDO UM PRODUTO DE BOA QUALIDADE, SEJA POSSÍVEL SELAR TANTO A FIBRA QUANTO A MADEIRA DE FORMA DEFINITIVA, MAS NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA Se você for comprar um barco usado, ou estiver avaliando a venda do seu, e pedir uma verificação de umidade das partes externa e interna, vai se surpreender. Na maioria das vezes a leitura dos medidores vai mostrar alta concentração de umidade e potenciais problemas de delaminação precoce. Se for necessário algum tipo de reparo ou substituição da parte afetada, a situação pode piorar. O reparo pode ser uma boa fração do custo total do barco. Não existe uma solução simples sem uma cirurgia dramática de grandes proporções. No caso específico da utilização de madeiras, seja no casco, seja no interior, elas são altamente porosas e, mesmo revestidas e encapsuladas

A madeira sofre mais, mas a fibra também está exposta à umidade

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Construtor

Canal do Construtor

Em geral acreditamos que usando um produto de boa qualidade seja possível selar tanto a fibra quanto a madeira de forma definitiva, mas não é assim que funciona. Certamente a taxa de troca de umidade vai diminuir, mas não vai parar. Qualquer material tratado vai expandir ou contrair em uma taxa mais lenta do que um produto virgem, até que chegue a uma posição de equilíbrio entre a taxa de umidade interna e a taxa de umidade externa do ar. O ideal seria que todos os materiais (fibras, madeira ou compensado) tivessem uma umidade interna de 6-8%, mas no mundo real estes valores estão sempre acima de 10%. Nos trópicos, onde a umidade é relativamente alta, os valores podem ser superiores a 12 ou 14%.


Canal Náutico

A PRÓXIMA GERAÇÃO DE YACHT DESIGN A Schöpfer Yachts, estaleiro fundado em 2008, com sede nos Estados Unidos, tem se dedicado à busca da perfeição estética e tecnológica para iates. O Oculus, um superiate de 250 pés, representa o seu novo conceito de design. Kevin Schöpfer, presidente da Schöpfer Yachts, a partir de esboços desenhados em guardanapos, escolheu a empresa de projetos

arquitetônicos Tangram 3DS para que essa ideia ganhasse o computador, através de estudos de design, representações e, finalmente, animações que destacam os detalhes do projeto do iate, o conforto e o estilo extraordinário. Projetado para acomodar 12 pessoas, Oculus é um iate de cruzeiro para longas distâncias. O desing exterior é inspirado na estrutura óssea,

ASSINATURA MERCEDEZ-BENZ A Silver Arrows Marine, em conjunto com Mercedes-Benz Style, revelou o projeto final e as especificações do iate “Silver Arrow of the Seas”. Com muitas das características de design dos automóveis da Mercedes-Benz, combinadas com uma nova e radical abordagem estética para a funcionalidade de um barco de luxo, o iate de estreia é chamado ARROW460-Granturismo e será lançado inicialmente com uma exclusiva edição limitada. A Edição 1 do Granturismo dos mares pode ser encomendada diretamente pela Silver Arrows Marine para entrega em 2015.

www.silverarrowsmarine.com

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na mandíbula e nos olhos dos grandes peixes oceânicos. A suíte do proprietário está no segundo nível, ligado por uma escada exclusiva ao terceiro pavimento, e generosas plataformas abertas estão na popa e na proa, para uso convenientede todos os tripulantes.

www.schopferyachts.com

O superiate Paradigma 180, projeto da Pama Architetti Yacht Design, é um esplêndido iate desenhado por Alessandro e Francesco Pannone Malinconico. A dupla procurou eliminar as barreiras físicas que definem espaços e áreas funcionais com grandes espaços abertos, incorporando varandas dobráveis, portas, móveis baixos e superfícies reflexivas de correr, misturando-se os espaços interiores e exteriores com um uso inteligente de iluminação, texturas e vidros. Apresentando comodidades de primeira classe,

Canal Náutico

COM DIREITO A PISCINA E HELIPONTO

o Paradigma 180 terá quatro cabines de hóspedes para oito pessoas — seu andar superior é reservado para a suíte do proprietário —, grandes áreas externas com direito a bar e espaço spa no cockpit, piscina na proa e um heliponto na popa. Com cerca de 60 metros

ACESSÓRIOS EXCLUSIVOS

de comprimento, a embarcação possui um casco de deslocamento de aço e uma superestrutura de alumínio. Painéis solares no telhado, turbinas eólicas e um motor elétrico auxiliam na redução de emissões.

www.pamadesign.it

O Picchio Boat é um novo conceito de catamarã concebido e desenhado por Christian Grande. Um iate ideal para interagir com o ambiente natural que o rodeia, graças a uma abordagem de projeto dedicada ao estilo de vida de quem quer aproveitar a viagem e as suas escalas em uma experiência única. Seu layout o torna totalmente “permeável” à luz, aos sons e ao cheiro do mar. Um catamarã que se mistura com a natureza, moldada pelo vento e pela água. Os acessórios que o acompanham compartilham da mesma vocação, a começar pelo bote exclusivo com um arco quadrado e convés de teca, passando pela série de malas feitas de couros finos e cordas, a cadeira de diretor de aço polido e teca, dobrável e facilmente armazenável, chegando até a bicicleta dobrável compacta e rica em estética, um complemento ideal desembarcar do Picchio Boat e explorar novos lugares.

www.picchioboat.com

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Canal Náutico

FUNDO DO MAR EM ALTA RESOLUÇÃO A sonda de imagens de alta resolução com a tecnologia CHIRP, Dragonfly DownVision da Raymarine, permite ver o mundo por baixo do seu barco com a clareza de uma fotografia. Agora é possível para profissionais ou pescadores de fim de semana detectar o peixe como nunca antes foi feito. A tecnologia CHIRP transmite ao longo de um espectro de frequências de sonda em cada impulso. O resultado é uma maior resolução, tal como as imagens reais de sonda. A Dragonfly foi criada com dois canais discretos de sonda CHIRP. O primeiro é o canal DownVision de ultraelevada resolução e o segundo é o canal de sonda de detecção de peixe de alta resolução. O suporte giratório possui uma base pequena para fixação, o que facilita a montagem em qualquer local a bordo. Também está disponível um kit opcional para montagem embutida.

A incomparável sensação de desfrutar o tempo na água

Lançamento CAPRI 21

www.marinexpress.com.br

IWC RENOVA COM A VOLVO OCEAN RACE A fabricante suíça de relógios IWC Schaffhausen assinou um novo contrato com a Volvo Ocean Race e fará a cronometragem oficial da edição 2014-15 do evento. Da mesma forma que na edição passada, a IWC Schaffhausen não só vai atuar como cronometrista oficial, mas também como patrocinadora da taça IWC Schaffhausen 24 Horas Speed Record Challenge, que premia a equipe que percorrer a maior distância em qualquer período de 24 horas durante cada etapa da regata. Ao fim do evento, a fabricante suíça de relógios irá premiar cada membro da tripulação com um modelo da marca. A IWC também renovou parceria com a equipe de Abu Dhabi, que será comandada por Ian Walker.

clipes PORTA-COPOS PARA NÃO DERRAMAR A Multicoisas é uma rede de franquias com um conceito inovador, especializada em soluções para o dia a dia que muito bem podem se adaptar a bordo. O clipe porta-copos, por exemplo, é um suporte que pode ser acoplado na borda da mesa e, desta forma, liberar espaço para pratos, travessas e talheres, num ambiente reduzido como nos barcos,

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onde tudo deve ser muito bem aproveitado. Além disso, os copos permanecerão em segurança, já que o clipe porta-copos evita que ele derrame o líquido. O acessório é confeccionado com plástico de alta qualidade e mola de aço, facilitando o manuseio.

www.multicoisas.com.br

COM EXCLUSIVIDADE PARA O BRASIL, A AMERICAN BOAT REALIZA SEU SONHO DE POSSUIR UMA CHRIS CRAFT.


Canal Náutico

MENOS PESO MAIS POTÊNCIA A Volvo Penta lançou o motor V8-430, de centro-rabeta a gasolina para embarcações de lazer. O modelo alia menor peso a uma maior potência, o que garante alto desempenho e redução no consumo de combustível. O novo V8-430 é baseado no premiado projeto V8-380 lançado no ano passado, porém com modificações que permitiram o aumento da potência. É produzido com tecnologia de temporização de válvula variável, que otimiza o torque a baixas rotações ao mesmo tempo que maximiza o desempenho em altas rotações.

www.volvopenta.com.br

F40 DA YAMAHA PRODUZIDO EM MANAUS Desde o mês de setembro a Yamaha produz mais um modelo de motor de popa na fábrica em Manaus. Trata-se do F40, de 40 HP de quatro tempos, que antes era comercializado no Brasil via importação. Segundo a empresa, a versão brasileira manterá as mesmas características de ser mais silencioso, econômico e com baixa vibração. O motor F40 foi concebido para ser fácil de instalar e utilizar, mas também oferece uma boa potência e velocidades elevadas, bem como mais impulso e binário a velocidades médias, aliados a um bom nível de economia. Outra vantagem do motor é que, por ser de quatro tempos, emite menos poluentes.

www.yamaha-nautica.com.br

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COMPRESSORES DE AR SEGUROS E EFICIENTES Os compressores de ar são muito úteis no ambiente náutico. O Mega Air C-6L da Ferrari, por exemplo, é ideal para pequenos retoques em barcos. Já o modelo Mega Turbo-50L é perfeito para pinturas diversas e serviços de manutenção ou retoques em veleiros, barcos e lanchas, entre outros atributos. Os compressores de ar da Ferrari possuem válvulas de segurança e, para diminuir a vibração, suas bases são de borracha. Esses equipamentos são compactos e fáceis de transportar.

www.ferrarinet.com.br

15 ANOS DE INOVAÇÕES.

FS Yachts. Desde 1998 fabricando compactas embarcações de luxo. 48 3243.1990

facebook.com/ fsyachtsbrasil


Canal Náutico

NAVEGANDO DENTRO E FORA DA ÁGUA O semissubmarino elétrico chamado Ego, projetado pela montadora Raonhaje, promete conquistar os amantes do fundo do mar. Ele tem a proposta de ser, ao mesmo tempo, um minissubmarino e um barco, ou seja, você terá a opção de navegar dentro ou fora da água. Quando o Ego está navegando, o que se vê na superfície são dois barquinhos que navegam lado a lado, mas entre eles, no centro, há um compartimento com acesso para o mundo submerso. O espaço comporta confortavelmente duas pessoas. Segundo o fabricante, o Ego é muito fácil de pilotar, pois é comandado basicamente por um pedal de acelerador e uma direção, como se fosse um carro.

barcos nacionais e importados, que navegam em águas brasileiras

Índice Os motores são carregados com baterias elétricas que chegam a durar dez horas com uma única carga. Há também inúmeros equipamentos de segurança no

painel, como rádio, bússola, profundímetro e controles de monitoramento de bateria.

www.raonhaje-ego.com

SCHAEFER YACHTS, NOVA TECNOLOGIA NA MONTAGEM Uma mudança que ninguém vê, mas todo mundo sente. Uma das marcas da Schaefer Yachts é a busca da inovação, aliada à melhor qualidade na produção de suas embarcações, que estão entre as mais vendidas no mercado nacional. Por isso, o estaleiro trouxe ao Brasil, de forma pioneira, uma nova tecnologia

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para a montagem dos barcos. A Phantom 400 agora é montada aberta, proporcionando um ganho de cinco dias úteis no prazo de entrega da lancha. Segundo o diretor da Schaefer Yachts, Pedro Phelippe, os processos de montagem e a forma de fixação das peças foram simplificados.

“No Brasil, somos os únicos a usar essa tecnologia, que será estendida, aos poucos, a todos os barcos do estaleiro.” A Phantom 400 também teve atualizações no design, com novas janelas e decoração da cozinha.

www.schaeferyachts.com.br

Normalmente, na seção Perfil, como o nome diz, traçamos o perfil de embarcações de acordo com conversas com os representantes dos estaleiros. Nessa edição fomos mais além. O verão aproxima-se e os lançamentos começam a aparecer, por isso decidimos mostrar mais de uma embarcação em cada reportagem. Começamos com as motos aquáticas da nova linha da Sea-Doo, denominada Spark. Na sequência temos dois modelos da FS Yachts, estaleiro conhecido pelo trabalho refinado em seus barcos. Já a Phoenix Boats lançou em 2013 seis novas lanchas, que você conhecerá mais a seguir. A Intermarine 75 é um só barco, mas permite múltiplas opções de customização. E a Sessa Marine Brasil, agora incorporada oficialmente à Intech Boating, tem muitos planos para 2014.

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Sea-Doo

A nova linha Spark, leve e colorida, quer reacender o prazer de se divertir entre família e amigos

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FS Yachts

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Phoenix Boats

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Intermarine 75

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Processo artesanal alia design e potência em alto-mar. Conheça as embarcações FS 230 Scappare e FS 305 Elite

Seis novas lanchas lançadas em 2013 confirmam planos do estaleiro de ser o maior da América Latina

Com design e itens de série diferenciados, um barco com muitas possibilidades de personalização

Sessa Marine Brasil

Intech Boating confirma oficialmente a união iniciada há dois anos e que ganha ainda mais força no Brasil

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LINHA SPARK SEA-DOO www.sea-doo.com.br

Nova linha Sea-Doo

Leve e colorida

A linha Sea-Doo Spark quer reacender o prazer de se divertir entre família e amigos Por Rafaella Malucelli

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LINHA SPARK SEA-DOO

V

elocidade não é mais o principal objetivo desta linha de motos aquáticas. O princípio de resgatar o lazer na água, tão valorizado quando os primeiros destes veículos surgiram, unido com o que há de mais moderno na tecnologia atual faz da linha Spark da Sea-Doo, apresentada durante o mês de setembro em Orlando, uma ousada estratégia da empresa responsável pela marca, a canadense BRP (Bombardier Recreational Products).

A LINHA SPARK FOI APRESENTADA EM SETEMBRO EM ORLANDO, EM UM EVENTO PARA A IMPRENSA PROMOVIDO PELA BRP

Leves, econômicas, divertidas e acessíveis Em cinco divertidas cores, os produtos apresentados destacam-se por características como design, sustentabilidade, acessibilidade e, principalmente, economia. O projeto, que é considerado a menina dos olhos da marca, demorou cerca de oito anos para sair do papel. O resultado é fruto de muita pesquisa e paixão de todos os envolvidos, um ambiente que pôde ser sentido na pele pela equipe da Perfil Náutico, convidada pela BRP para acompanhar o lançamento exclusivo para a imprensa em Orlando (EUA). A linha Spark surgiu não apenas para diversificar

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o portfólio de produtos da marca. Segundo o vicepresidente da BRP, Chris Dawson, há muito mais por trás dessa divertida linha. A intenção é ajudar a diminuir o declínio de produtos recreativos aquáticos e reacender o mercado que atingiu certa maturidade. “O Spark chega ao mercado 50% mais leve e 40% mais barato que o concorrente da mesma categoria”, comenta Chris Dawson. “Para nós da BRP, fazer algo diferente está no DNA, que é de buscar coisas novas ou olhar para as mesmas coisas com um olhar diferente. Há alguns anos nós percebemos que a indústria dos

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Canal do Construtor

Canal do Construtor

LINHA SPARK SEA-DOO

produtos aquáticos recreativos precisava de alguma coisa nova, algo para trazer de volta os tempos incríveis que existiam nos anos 90. Eram produtos divertidos, acessíveis. Hoje temos outro tipo de diversão, são máquinas muito poderosas, velozes, mas também são caras, e nós queríamos então mudar isso.”

Inovação desde a concepção Com o objetivo de ser acessível para toda a família, isso é, todos poderem dirigir e se divertir, os Sparks pesam 50% menos que as tradicionais motos aquáticas. Com isso não importa a idade, é fácil para todos pilotarem e manobrarem. O design leve e moderno foi possível graças ao desenvolvimento da estrutura chamada Exoskel, uma arquitetura compacta e minimalista feita de Polytec, que é uma mistura otimizada de polipropileno e fibra de vidro desenvolvida pela BRP, projetada especificamente para aplicações em casco e convés de motos aquáticas, tornando a estrutura durável, leve e reciclável. Pilotos profissionais demonstrando a performance

A LEVEZA DO PRODUTO VEIO DAS SOLICITAÇÕES DO PÚBLICO DURANTE AS PESQUISAS DE CAMPO DA EMPRESA A leveza do produto veio ao encontro de uma das principais solicitações feitas pelo público durante as pesquisas de campo da empresa: facilidade para rebocar e guardar a moto aquática. Os Sparks podem ser rebocados pela maioria dos carros populares. Chris Dawson comenta que a sustentabilidade está intrínseca em tudo que a empresa realiza hoje. “Na linha Spark temos o motor mais limpo da categoria, com 13 vezes menos emissões de CO², se comparados aos motores dos anos 90 e 2000”, afirma. A família de motores Rotax 900 ACE adotada pela empresa nos Sparks colabora para a leveza da moto aquática e, segundo a BRP, é não apenas o mais compacto e leve do mercado, mas o mais econômico também, apresentando um aproveitamento de combustível cerca de 35% maior do que os demais. O motor é um conjunto

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propulsor de quatro tempos com três cilindros em linha, com iTC™ (Controle de Aceleração Inteligente) e CLSC (Sistema de Arrefecimento em Circuito Fechado).

DUAS POTÊNCIAS DE MOTOR DÃO A OPÇÃO PARA QUEM QUER UMA PILOTAGEM MAIS RADICAL opções para todos os gostos

Apresentação em noite de gala

As possibilidades da linha são inúmeras. Há o modelo para duas pessoas e outro com traseira prolongada em que cabem três pessoas. Duas potências de motor dão a opção para quem quer uma pilotagem mais radical, podendo chegar à velocidade máxima de 65 km/h com o modelo 900 ACE, e 80 km/h com o 900 HO ACE. Para os iniciantes a dica é adquirir o freio e reverso inteligente (iBR) que, de acordo com os técnicos da Sea-Doo, dá aos pilotos a capacidade de parar até 30 metros antes que qualquer outra moto aquática.

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LINHA SPARK SEA-DOO

O objetivo do lançamento é chegar a um número maior de famílias

MODELOS PERSONALIZADOS COM OPÇÃO DE CINCO CORES E 20 KITS GRÁFICOS DIFERENTES PERFEITO PARA O MERCADO BRASILEIRO Para embelezar e deixar o modelo ainda mais personalizado há cinco cores divertidas – Branco Vanilla, Laranja Crush, Rosa Bubble Gum, Amarelo Pineapple ou Cinza Licorice – que podem ainda ser estilizadas com as 20 opções de kits gráficos oferecidos pela marca. Há ainda uma linha de vestuário e uma série de acessórios com o mesmo design da moto aquática feitas para combinar. Tudo pensado para que a palavra diversão fique sempre em evidência.

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O objetivo de criar um produto de fácil assimilação para todas as idades com um preço muito mais acessível que as demais motos aquáticas do mercado é, segundo o vicepresidente da BRP, Chris Dawson, chegar a um número maior de famílias. Para Dawson, isso vem ao encontro da nova realidade econômica mundial e do aquecimento da economia brasileira. “Além de ser um mercado emergente e aquecido, o que eu mais amo sobre o Brasil é a cultura da água que existe lá,

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LINHA SPARK SEA-DOO

as pessoas adoram estar na praia, estar com a família na água de alguma maneira se divertindo e isso se encaixa perfeitamente com a filosofia da Sea-Doo como um todo”, compara Dawson. “Em nossa opinião, nós temos o melhor mix de produtos para pessoas que querem gastar bastante ou pouco dinheiro. A linha Spark abre as portas da diversão aquática para muito mais famílias. Quando pensamos no Spark, o Brasil foi um dos principais mercados para o lançamento da linha.

O Spark é o produto de entrada para muitas famílias no mundo da diversão aquática, queremos criar memórias. É sustentável, é divertido e acessível.” A linha Spark chega ao mercado brasileiro em três modelos com os seguintes valores sugeridos pela fábrica: R$ 22.899,00 (ACE 900 NA – dois lugares); R$ 26.119,00 (ACE 900 HO – dois lugares); e R$ 28.879,00 (ACE 900 HO – três lugares).

Sobre a BRP A BRP é líder global em projeto, desenvolvimento, fabricação, distribuição e marketing de veículos para esportes motorizados. Distribuído em 105 países, seu portfólio de marcas e produtos inclui motos para neve Ski-Doo e Lynx, motos aquáticas Sea-Doo, veículos para todo terreno e side-by-side Can-Am, roadsters Spyder, motores de popa Evinrude, bem como sistemas de propulsão Rotax. A BRP emprega aproximadamente 6,8 mil pessoas no mundo todo.

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SERVIÇO SEA-DOO SITE: www.sea-doo.com.br


FS 230 www.fsyachts.com.br

Obras-primas do FS Yachts Processo artesanal alia design e potência em alto-mar. Conheça as embarcações FS 230 Scappare e FS 305 Elite Por Leo Suzuki

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FS 230

O

estaleiro FS Yachts é conhecido pelo caprichado trabalho artesanal no processo de construção de suas embarcações que, aliado à alta tecnologia e ao desenvolvimento de designs inovadores, se tornou referência no mercado náutico nacional, inclusive ditando tendências. O modelo FS 230 Scappare, por exemplo, lançado em 2009, é um dos grandes destaques entre os barcos nacionais na categoria de lanchas de pequeno porte, ganhando a preferência de muitos novos proprietários, tanto pela qualidade e desempenho de navegação quanto pelo seu acabamento de primeira linha. A lancha é sucessora da FS 220 High Class, a primeira embarcação brasileira com motor centro-rabeta, que se tornou referência no mercado das pequenas embarcações. O modelo com estofamentos e cores modernas, pintura automotiva e gelcoat abriu caminho para aqueles que, mesmo possuindo um

O MODELO FS 230 SCAPPARE, LANÇADO EM 2009, É UM DOS GRANDES DESTAQUES ENTRE OS BARCOS NACIONAIS NA CATEGORIA LANCHAS DE PEQUENO PORTE barco de pequeno porte, gostariam de escolher itens de customização que tornariam sua lancha personalizada de acordo com o seu perfil. A FS 230 foi precursora dos modelos com convés pintado de preto, azul ou vermelho, e a novidade virou tendência no mercado náutico brasileiro. Dentre os diferenciais da lancha, destacam-se o excelente espaço interno com gaiutas e vigias – abertas e ventiladas – e um banheiro privado com pia e torneira, ducha e lixeira e demais itens de série. O banheiro fechado interferiu um pouco no espaço destinado para a cama, mas, segundo a equipe técnica do estaleiro, essa opção de projeto se tornou válida porque menos de 10% das pessoas que navegam na FS 230 Scappare têm o espaço da cama como item prioritário e, por outro lado, o conforto do banheiro torna-se um atrativo diferencial. A embarcação possui um sofá em U na cabine,

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Modelo de proa aberta, FS 230 Sirena, com banheiro fechado na frente do copiloto com estofamento em courvin antimofo com opções das cores areia, caramelo, marrom e terracota. A FS 230, no modelo de proa aberta, foi batizada como FS 230 Sirena. Nessa versão, um banheiro fechado na frente do copiloto faz parte da infraestrutura. As FS 230 são homologadas para dez pessoas e já vêm equipadas com uma geleira revestida em poliuretano no cockpit – ao lado da pia –, escada de acesso ao

AS FS 230 CONTAM COM UM GRANDE SOLÁRIO DE POPA E UMA BELA PLATAFORMA DE MERGULHO E SÃO EQUIPADAS COM GELEIRA E ESCADA DE ACESSO AO COCKPIT

Banheiro privado e cockpit espaçoso

cockpit, um grande solário de popa – acima da tampa do motor – e uma boa plataforma de mergulho, onde se pode instalar uma churrasqueira com tábua de madeira.

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FS 230

A FS 230 abriu caminho para a customização em lanchas de pequeno porte A navegação, tanto do modelo de proa fechada – Scappare –, como no de proa aberta – Sirena –, é estável, com planeio instantâneo que não “empopa”, curto raio de manobra e sistema de desempenho “Step-Vee” no casco. A motorização, na versão padrão, é feita com dois motores Volvo Penta SX N-EV com 225 HP de potência cada um.

FS 305 Elite Outro modelo que é destaque do estaleiro é a FS 305 Elite, lançada em 2012. O diferencial da lancha cabinada de médio porte é a entrada de ar negativa no costado, similar à de carros superesportivos, proporcionando aspecto futurista à embarcação.

O truque é consequência de um processo de laminação complexo. Outro ponto forte é a cabine. O pé-direito tem 1,90 metro na entrada não comprometendo a circulação das pessoas. Na cabine, um botão no sofá de proa eleva a sua base, tornando-a uma extensão da cama.Na meia-nau, uma sala com dois sofás opostos, que podem ser utilizados como camas para as crianças ou completados, tornando-se uma cama de casal. O banheiro preserva a mesma altura da cabine. A FS 305 Elite vem equipada com um motor a gasolina, centro-rabeta, modelo Volvo Penta V8, de 380 HP de potência. Na versão mais potente são dois motores Volvo Penta com 440 HP cada um.

FS Yachts Este ano o estaleiro comemora 15 anos de existência. Em 1998, foi construída a primeira lancha FS em um galpão no Rio Grande do Sul, o modelo FS 185. Nos anos seguintes, foram criados mais três modelos de embarcações: FS 210 Open, FS 210 Cabin e FS 220. Em 2004, o estaleiro inicia sua exportação para Canadá, Eslovênia, Rússia, Angola e Suécia. Em 2005 a linha FS passa a ser fabricada no litoral catarinense em um processo totalmente artesanal, estabelecendo sua identidade no mercado náutico.Com o lançamento das embarcações FS 180, FS 205, FS 215, FS 230 Scappare, FS 230 Sirena e FS 305 Elite, o estaleiro FS Yachts passa a colaborar com a criação de novas tendências de design no mercado náutico mundial. A precisão na produção limitada, a alta tecnologia e a força do acabamento artesanal fazem do estaleiro FS um verdadeiro estúdio de arte e suas lanchas se tornam verdadeiras obras-primas.

FS 305 Elite, visual futurista similar ao de carros superesportivos

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FS 230

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FS 230 Sirena COMPRIMENTO TOTAL: 7,1 m BOCA MÁXIMA: 2,5 m PESO SEM MOTOR: 850 kg Capacidade de passageiros/dia: 10 Motorização: centro-rabeta, de 135 HP a 260 HP Tanque de água doce: 60 L Tanque de combustível: 150 L Banheiro fechado c/ WC e ducha.

FS 230 Scappare COMPRIMENTO TOTAL: 7,1 m BOCA MÁXIMA: 2,5 m PESO SEM MOTOR: 900 kg Capacidade de passageiros/dia: 10 Capacidade de passageiros/noite: 2 Motorização: centro-rabeta, de 135 HP a 260 HP Tanque de água doce: 60 L Tanque de combustível: 150 L

FS 305 Elite COMPRIMENTO TOTAL: 9,32 m BOCA MÁXIMA: 2,82 m PESO SEM MOTOR: 3.000 kg Capacidade de passageiros/dia: 12 Capacidade de passageiros/noite: 4 Motorização: centro-rabeta, de 300 HP a 440 HP Tanque de água doce: 100 L Tanque de combustível: 340 L Pé-direito na cabine: 1,86 m Pé-direito no banheiro: 1,86 m

SERVIÇO

FS Yachts SITE: www.fsyachts.com.br TELEFONE: (48) 3279 7333

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PHOENIX LANÇAMENTOS www.phoenixboats.com.br

Um é pouco, três é bom... seis é suficiente 84  PERFILNÁUTICO

A Phoenix Boats lança seis novas lanchas em 2013 e segue planos para ser o maior estaleiro da América Latina Por Amanda Kasecker

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PHOENIX LANÇAMENTOS

A

Phoenix finaliza o ano de 2013 com uma aposta bastante arrojada: o lançamento de seis novas lanchas. Tudo isso em um único evento, o São Paulo Boat Show, que aconteceu de 17 a 22 de outubro. Cinco delas formam uma nova linha do estaleiro: a Limited, composta pelos modelos 275, 290, 290 open, 360 e 360 open. O sexto lançamento, a 255 Platinum com motor de centrorabeta, já estava nos planos da empresa há tempos. E, por falar em planos, os da Phoenix são ousados: tornar-se o maior estaleiro da América Latina. Quem conta é Pedro Senna, diretor de marketing da empresa. Segundo ele, todos os próximos passos estão calculados para concretizar o objetivo final em um futuro muito próximo. “Há cinco anos começamos a traçar o plano para a Phoenix se tornar o maior estaleiro da América

Latina”, revela Pedro. “Ainda não chegamos lá, faltam algumas etapas, já que o nosso plano é para 2015.” Os mais recentes lançamentos fazem parte de um processo chamado “fidelização”. “A Phoenix tem um plano de fidelização de cliente extremamente eficiente, que passa pelas funções da diretoria e pela presença da rede de concessionários junto ao uso da embarcação pelos clientes”, explica o diretor. “Numa marina que seja concessionária Phoenix, por exemplo, a atenção junto ao barco é diferenciada, cada acontecimento com a embarcação é reportado para a fábrica.” Esse conjunto de informações chega sempre à direção da empresa, que é o departamento com poder de decisão imediato. “A cada dia refinamos esse modelo de trânsito entre o cliente e a diretoria da empresa”, fala Pedro. “Isso permite que tenhamos uma infinidade de feedbacks altamente confiávéis, já que vêm do próprio

A 255 PLATINUM COM MOTOR CENTRO-RABETA, QUE JÁ ESTAVA NOS PLANOS DA EMPRESA HÁ TEMPOS, FOI APRESENTADA DURANTE O SÃO PAULO BOAT SHOW cliente chegando em quem é capaz de promover investimentos significativos, incluindo a criação de novos modelos na linha de produtos.” Foi justamente assim que esses novos seis barcos foram criados. A Linha Limited começou com a 275. A 275 Limited derivou da 275 Platinum. Muitos clientes dessa lancha demonstraram interesse em ter um novo barco, mas que não fosse maior, já que muitos deles navegavam em locais de baixa profundidade ou em lagos e represas, mas eles queriam migrar para uma lancha melhor, mais completa e mais luxuosa. Seguindo o mesmo raciocínio, clientes pediram para que a 290 Platinum também tivesse uma remodelagem,

mas não queriam que passasse de 36 pés. Como as demandas iniciais dos clientes já se mostraram sólidas, de acordo com Pedro Senna, os lançamentos foram totalmente viáveis, com unidades já vendidas antes mesmo de serem expostas ao público. Antes mesmo de ser vista no São Paulo Boat Show, a linha Limited inteira já possuía cinco unidades entregues e inúmeros pedidos. Dentre as seis lanchas que acabaram de sair do forno, duas têm demonstrado um sucesso muito rápido: a 290 Limited e a 360 Limited. “A quantidade de encomendas está acima das expectativas”, comemora o diretor de marketing.

Os lançamentos Derivada da 255 Platinum, com motor de popa, nasceu a 255 Platinum com motor de centro-rabeta. A primeira vendeu 250 lanchas em um ano. O projeto da 255 é inteiramente feito na Itália. “A lancha surgiu por encomenda junto ao estúdio que trabalha conosco desde a criação da 230 Plus, a lancha que mudou todos os números para a Phoenix”, explica Senna. A nova 255 apresenta algumas diferenças.

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A nova plataforma de popa valoriza atividades em grupo, desde monitorar as crianças na água até fazer um churrasco. Ela conta ainda com uma das maiores bocas da categoria, proa com duas chaises longues e espaço de convivência para três adultos, solarium de popa com encosto rebatível, bancos ergonômicos ajustáveis e rebatíveis, pia, escadas de proa e de popa, geleiras e uma infinidade de porta-objetos.

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PHOENIX LANÇAMENTOS

275 Limited, espaço interno privilegiado

Linha Limited A Phoenix Boats agora tem embarcações premium entre 27 e 36 pés. A linha Phoenix Limited possui cinco modelos: a 275 Limited, a 290 Limited, a 290 Limited Open, a 360 Limited e a 360 Limited Open. Por conta da dinâmica do trânsito de informações com os clientes e concessionários, o estúdio de design recebeu direcionamentos mais concretos, esboços e guidelines feitos no próprio estaleiro.

A caçula – 275 Limited Novo design exterior, novos opcionais e acabamento totalmente diferenciado chamam a atenção. Este modelo possui uma das maiores plataformas de popa e também uma das maiores cabines da categoria, com boca de quase três metros, e acomoda três adultos para pernoite. Seu espaço interno é privilegiado e seu design traz diferenciais: bancos com acabamento requintado, teca, pia, cristaleira, banheiro fechado com excelente pé-direito.

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290 Limited, redistribuição interna da cabine

A prática – 290 Limited A partir da 290 Platinum, surgiu a 290 Limited. Algumas mudanças foram fundamentais, como os ajustes no casco que permitem uma navegação ainda mais precisa e adequada aos novos motores de centro disponíveis no mercado. Outro ponto alto da lancha é a redistribuição interna da cabine, com acabamentos diferenciados, armários em diversas opções de cores

e aumento no pé-direito, tanto do banheiro quanto das cabines de proa e de meia-nau. A plataforma de popa traz um espaço gourmet escondido sob um banco voltado para a água. O solarium de popa também ganhou novos revestimentos e ainda mais espaço para até três adultos.

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A promissora – 360 Limited A versátil – 290 Limited Open Projetada para aliar a versatilidade da proa aberta com o conforto de uma cabine na meia-nau com banheiro fechado, a 290 Limited Open reúne a diversão de um barco sem cabine, voltado para os dias ensolarados, e ainda a possibilidade de pernoite caso o passeio se estenda. Para a primeira opção foram colocadas duas chaises longues e uma poltrona que comportam três adultos. Para pernoitar, a cabine da meia-nau ocupa toda a largura maior do casco.

A 360 Limited também veio da sugestão dos clientes que queriam um barco mais luxuoso, com design arrojado, mas não necessariamente maior. Dentre os lançamentos, ela é a mais completa e também o modelo mais luxuoso do estaleiro. Destaque para as novas janelas da cabine, anguladas e em sintonia com os vidros escuros e alongados do novo cockpit. Interiormente, os acabamentos foram completamente reformulados, com materiais mais nobres, cores

diferenciadas e ajustes ergonômicos que facilitam a movimentação a bordo. As duas cabines foram mantidas, bem como o banheiro fechado com box. O cockpit acomoda 12 adultos em bancos, poltronas e chaise. A plataforma ganhou nova medida, mais alongada, e comporta uma mesa e quatro cadeiras, transformando-se numa verdadeira varanda com vista para a água. A popa conta ainda com espaço gourmet com pia, tábua para carnes e churrasqueira.

360 Limited, a mais completa e luxuosa do estaleiro

290 Limited Open, versatilidade e conforto

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PHOENIX PHOENIXLANÇAMENTOS LANÇAMENTOS

360 Limited Open, 36 pés e proa aberta, não muito comum no segmento

A favorita – 360 Limited Open A 360 Limited Open foi criada com uma “certa excepcionalidade”, segundo Pedro Senna. “Não tínhamos em nossa linha uma 36 pés com proa aberta, e também não é muito comum no segmento, em todo o mundo”, comenta. “Um cliente nos questionou se era possível fabricarmos uma 36 cabinada, mas que tivesse no local da cabine de proa assentos semelhantes aos da nossa 290 Platinum Open. Após estudos e muitas análises da viabilidade do projeto, o barco mostrou-se altamente eficiente e, a partir dessa encomenda, outros clientes solicitaram a embarcação. Com isso ela entrou para a linha e é um sucesso incrível.” A proa do barco é grande e muito confortável, tendo três poltronas. A área de acesso à cabine na meia-nau ganhou sofás ao longo do costado da embarcação de dimensões domiciliares, criando uma verdadeira área de estar a bordo e transformando completamente a utilização da embarcação, que comporta o pernoite de três adultos como se fosse um hotel. O cockpit é o mesmo da sua irmã de proa fechada, e a plataforma traz as mesmas dimensões e itens de conforto, como o espaço gourmet para churrasqueira.

SERVIÇO

phoenix boats SITE: www.phoenixboats.com.br TELEFONE: (82) 3331 6969

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INTERMARINE 75 www.intermarine.com.br

única

Com design e itens de série diferenciados, a Intermarine 75 ainda dá a oportunidade de total personalização Por Amanda Kasecker

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A

Intermarine 75, que já atrai muitos olhares desde que foi lançada junto com a nova coleção de barcos do estaleiro, agora traz mais um atrativo para seus potenciais clientes: o fato de poder ser única, no sentido literal da palavra. O estaleiro, conhecido por fabricar luxuosos barcos no Brasil, está oferecendo a opção de completa personalização, desde material do mobiliário e tecidos até aspectos da iluminação, áudio e vídeo. Essa possibilidade vai muito além da decoração, chegando à escolha do layout do mobiliário do flybridge e ainda à definição

da distribuição de espaço do salão. Desde que a Intermarine 75 foi criada, de acordo com Allysson Yamamoto, gerente de marketing do estaleiro, a intenção era introduzir no mercado um novo conceito em design de embarcações de luxo. “Tanto pelo design exterior e pela distribuição inteligente de espaços como também pelas opções maiores de customização”, comenta. O objetivo parece ter sido cumprido. Além de trazer esse diferencial da personalização, a 75 ainda tem originalmente amplas áreas envidraçadas e muito espaço interno e externo, o que permite muitas possibilidades. O acabamento e o desempenho são outros diferenciais.

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INTERMARINE 75

O barco é destinado em geral para famílias. Segundo Allysson, especialmente as que priorizam a navegabilidade, amplos espaços e o conforto a bordo. “É algo comum a todos os barcos, já que ninguém quer usar um barco sozinho, e sim acompanhado de família e amigos”, lembra. “A ênfase em áreas sociais ou íntimas varia entre os mercados e entre os tipos de barcos. A 75 possui um excelente equilíbrio entre essas áreas, em todos os seus ambientes.” Isso tudo sem esquecer o design. A exemplo de outras embarcações da família Intermarine, a 75 foi projetada pela Luiz de Basto Designs, empresa do renomado designer Luiz de Basto, com mais de 30 anos de experiência no segmento náutico. Especializado no design de iates de luxo, ele criou embarcações dos mais variados tamanhos para diversos estaleiros americanos

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e europeus, consolidando-se como um dos mais respeitados profissionais da área no mundo.

Um infinito de possibilidadES À primeira vista o tamanho da Intermarine 75 já chama a atenção. Com 77 pés de comprimento total, a 75 foi concebida para atender o cliente que prioriza o espaço e o conforto. São quatro suítes que acomodam oito pessoas em pernoite, nenhuma delas em beliche, e ainda duas cabines para os marinheiros. Para os passeios, o barco comporta 25 pessoas. No deque principal, o salão é dividido entre sala de estar, sala de jantar, cozinha e posto de comando. Originalmente a área de estar é composta por um grande sofá em U, um sofá adicional, uma mesa de centro e um móvel que reúne os equipamentos de áudio

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INTERMARINE 75

Salão principal de uma Intermarine 75 customizada e vídeo. Adiante, a bombordo está a cozinha que vem totalmente equipada e integrada ao salão. A boreste fica a mesa de jantar com capacidade para oito pessoas. Mas toda essa composição pode ser modificada ao gosto do cliente. É possível, por exemplo, reduzir ou ampliar o espaço da cozinha, ou ainda instalá-la na área da sala de estar dos aposentos da tripulação, na popa do deque inferior. Nesse caso, uma hipótese é colocar uma área

de estar dentro do salão, onde, no projeto original, ficam a cozinha e a mesa de jantar. Outra área de estar poderia ficar na parte posterior do salão, com uma mesa de centro que se transforma em mesa de refeições, junto da porta deslizante de vidro que o separa da praça de popa. Quando aberta a porta, os dois ambientes se integram. Ainda na área interna, o posto de comando tem duas poltronas, um grande teto de vidro, com tela de proteção solar retrátil. No deque inferior estão as quatro suítes da embarcação. Todas possuem armários e os banheiros são com box fechado. A suíte máster, localizada na meia-nau, possui cama queen size, janelas, banheiro e closet. A suíte vip, na proa, possui cama queen size, grandes janelas e banheiro. As duas suítes de hóspedes possuem duas camas de solteiro cada uma e banheiros privativos. A área da tripulação também consegue ser bastante confortável. Os aposentos são acessados por uma porta na plataforma de popa e contemplam duas cabines que acomodam até quatro marinheiros, sala de estar com sofá, mesa para refeições, TV, cozinha, lavanderia e banheiro. Foi concebida para garantir conforto aos tripulantes e, ao mesmo tempo, privacidade aos proprietários.

Conforto e amplitude a seu gosto

Com a opção da cozinha nos aposentos da tripulação, o salão ganha ainda mais espaço

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No exterior, além do tamanho, como já foi dito, as amplas janelas chamam a atenção e são alguns dos elementos de design mais expressivos da embarcação. A plataforma de popa da 75 é outro diferencial por ser bastante ampla, com 2,10 metros de comprimento.

Possui lift hidráulico que permite içar um bote ou jet ski ou até mesmo fazer dela uma praia particular a bordo da embarcação. No local ainda tem uma área gourmet equipada com pia, churrasqueira e espaço para preparo de alimentos. A praça de popa continua com a ideia de amplitude e acomoda seus passageiros em sofá e mesa para refeições. Para maior praticidade, o local ainda conta com um icemaker, cooler e diversos compartimentos para armazenagem.

SÃO QUATRO SUÍTES QUE ACOMODAM OITO PESSOAS EM PERNOITE, NENHUMA DELAS EM BELICHE

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INTERMARINE 75 O arranjo do espaço no fybridge conta com um solário que acomoda até três pessoas e um grande sofá em U com mesa para refeições, atrás do posto de comando, complementado por um solário adicional na parte traseira, no mesmo nível do sofá. O ambiente ainda é dotado de bar com pia, geladeira e churrasqueira. Mais uma vez, o estaleiro ressalta que, assim como no salão, há a opção de personalização no flybridge. O proprietário pode optar por outro layout de mobiliário que melhor atenda às suas necessidades. O hardtop fixo é um dos poucos itens que antes era opcional e agora virou de série. Isso porque ele conquistou preferência por agregar mais praticidade, conforto e imponência à embarcação. Feito de fibra de vidro e estruturalmente reforçado, tem uma porção eletricamente rebatível que permite a entrada da luz do sol no ambiente ou a bloqueia, proporcionando sombra quando se deseja.

Como personalizar sem errar Segundo Allysson Yamamoto, a personalização é uma tendência no mundo náutico. “Há um desejo cada vez maior dos clientes em criar soluções adequadas para suas necessidades”, explica. Porém, segundo ele, é preciso tomar alguns cuidados. O principal deles é estar atento se o desejo do cliente vai oferecer soluções que atendam à necessidade. “Quando o cliente escolhe algum material que nunca usamos anteriormente, nós fazemos um teste em nosso laboratório para simular a durabilidade deste item em um ambiente como o do barco, sujeito a maresia e alta umidade”, conta Allysson. “São feitos testes de resistência, corrosão e aderência, entre outros. Caso o uso do material não se viabilize, estudamos alternativas com o cliente.” Allysson comenta ainda que na grande maioria das vezes os clientes preferem personalizar as áreas de

Duas versões da Intermarine 75: como vem de fábrica e personalizada pelo proprietário

Cabine decorada, para receber hóspedes com todo o requinte 100  PERFILNÁUTICO

“A personalização é definida na compra do barco, que já é construído customizado.” Alysson Yamamoto

convívio social e que o tempo para cada customização acaba dependendo de uma série de fatores, como o que o cliente quer. “A personalização é definida na compra do barco, que já é construído customizado. Nós acompanhamos o processo dentro do cronograma para que a entrega do barco seja feita no tempo combinado”, explica. “Cumprimos rigorosamente os nossos prazos.”

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INTERMARINE 75

nova linha Estaleiro líder do mercado de embarcações de luxo e alta performance no Brasil, a Intermarine lançou em 2011 os primeiros barcos de sua linha completamente nova de produtos. Nesta nova fase, o estaleiro contou com parceiros renomados como BMW Group DesignworksUSA, Luiz de Bastos

SERVIÇO SITE: www.intermarine.com.br TELEFONE: (11) 3652 5252

Designs e Fernando de Almeida Yacht Design, que projetaram as novas embarcações. Os modelos da nova linha Intermarine começaram a ser comercializados no início de 2011. São eles: Intermarine 42, Intermarine 53, Intermarine 55, Intermarine 60, Intermarine 65 e Intermarine 75.

Planta Interna

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Comprimento total com púlpito: 23,5 m Comp. do casco com plataforma de popa: 23,17 m Boca máxima: 5,55 m Calado máximo: 1,65 m Velocidade máxima: 34 nós Velocidade de cruzeiro: 30 nós Tanque de combustível: 5.000 L Tanque de água: 1.200 L MOTORIZAÇÃO: 2 x 1.550 HP Capacidade máxima de passageiros: 25 Cabines: 4 + 2 Leitos: 8 + 4 Projeto: Luiz de Basto Designs

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Planta Externa


SESSA MARINE BRASIL www.sessamarine.com.br

Parceria reforçada Intech Boating anuncia a incorporação da Sessa Marine Brasil. A união que iniciou há dois anos ganha mais força no mercado brasileiro Por Leo Suzuki

B

arcos com design cativante e cores fortes. Essas são algumas características das criações do estaleiro italiano Sessa Marine. Historicamente a empresa evoluiu da moldagem de plásticos para aplicações de resina de poliéster reforçada com fibra de vidro em 1958 e após dez anos, ingressou no mercado náutico por meio da fabricação de embarcações. A Sessa representa hoje uma organização composta de mais de 250 profissionais, com uma média de 300 barcos produzidos por ano. Sua produção fica localizada na em Cividate al Piano, no norte da Itália, perto do Lago D’Iseo. A fim de consolidar o desenvolvimento sobre todo o Ocidente, a Sessa possui cerca de 80 concessionários espalhados pela Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

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O Brasil foi o primeiro país escolhido para receber uma fábrica internacional da Sessa Marine. Em agosto de 2013 a Sessa Marine Brasil foi incorporada pela Intech Boating. A operação de incorporação foi planejada para reforçar a parceria de sucesso entre a Sessa Marine e a Intech e oferecer um serviço ainda melhor para o público brasileiro. Localizada no município de Palhoça, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina,a fábrica ocupa um parque industrial de 20 mil metros quadrados, com uma área produtiva inicial de 5,2 mil metros quadrados – crescimento estimado de 50% sobre o último ano e a fábrica tem possibilidade de expansão para mais 10,5 mil metros quadrados.

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SESSA MARINE BRASIL

Mais de 80 barcos já foram entregues em águas brasileiras Estão em produção no Brasil cinco modelos de embarcações Sessa Marine: Key Largo 27, Key Largo 28 Sole, Cruiser 36, Cruiser 40 e Fly 42, lançado durante o São Paulo Boat Show, que aconteceu em outubro deste ano.De acordo com José Antonio Galizio Neto, diretorpresidente e presidente do conselho da Intech Boating, a empresa sempre buscou as melhores soluções. “Por isso procuramos pensar como usuário e não como fabricante e queremos que nossos produtos tenham aplicações específicas e funcionais”, comenta José

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NO BRASIL, A SESSA PRODUZ CINCO EMBARCAÇÕES: KEY LARGO 27, KEY LARGO 28 SOLE, CRUISER 36, CRUISER 40 E FLY 42

Antonio. “A excelência em performance e segurança ao navegar são as nossas prioridades e a parceria com a Sessa Marine ampliou o nosso know-how, o que nos faz apresentar ao mercado nacional um serviço ainda melhor.” A parceria que alia a tecnologia e a experiência da empresa italiana ao conhecimento do mercado nacional da Intech foi certeira e os resultados comprovam. A marca Sessa consolidou-se no mercado brasileiro e teve um crescimento de 60% entre produtos importados e nacionais. Mais de 80 barcos já

foram entregues em águas brasileiras. A linha de produção da marca é baseada em tecnologia e excelência. O processo de desenvolvimento é feito com sistema de CAD CAM e todos os modelos são usinados em máquina de CNC. Para os procedimentos de corte de madeira, fibra e peças, são utilizadas máquinas automáticas que garantem alta precisão. A laminação e a pintura da fibra são realizadas com o auxílio de um robô de pintura e de equipamentos de spray up, além de gerenciador dos fluxos de

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SESSA MARINE BRASIL

resina. A aplicação da resina é feita com máquinas de mixelação automáticas para evitar a adição de catalisador inapropriado no processo. Os moldes dos cascos possuem sistema de movimentação hidráulica. Sistemas de cabeamento e de conexão automotiva são utilizados na área elétrica, garantindo durabilidade, proteção e rapidez na instalação. As peças utilizadas nas lanchas produzidas no Brasil são as mesmas usadas na Itália.

A FÁBRICA POSSUI UMA ESTRUTURA SUSTENTÁVEL, QUE VISA À PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E APROVEITA AO MÁXIMO OS RECURSOS NATURAIS

Materiais nobres são utilizados no acabamento e na decoração interna

Tecnologia e excelência de produção Além de toda essa expertise de produção, a fábrica possui uma estrutura sustentável, que visa à preservação ambiental e aproveita ao máximo os recursos naturais. Os espaços foram projetados para valorizar a iluminação natural: grandes painéis de vidro no teto e na lateral são os responsáveis por reduzir o uso de iluminação artificial. O prédio também possui um sistema de circuitos hidráulicos que captam e armazenam a água da chuva para reutilizá-la nos vasos sanitários, na piscina de testes de embarcações e na irrigação dos jardins. Os tanques podem armazenar até 220 mil litros de água.

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SESSA MARINE BRASIL

Espaços projetados para valorizar a iluminação natural

Empresa familiar Fundada em 1958 por Camillo Braga, pai da atual presidente, Raffaella Radice, e ainda controlada inteiramente pela família Radice, a Sessa Marine representa hoje uma das marcas mais prestigiadas do segmento náutico. A empresa é administrada pela terceira geração de gestores, Massimo e Riccardo Radice, que continuam a manter as características da excelência italiana, buscando o equilíbrio entre design e tecnologia, qualidade e estilo. A Sessa uniu o empreendedorismo da família e a atenção aos aspectos gerenciais para criar sua própria filosofia. A partir de então, a gestão ética e focada para o futuro produz juntamente com colaboradores e partners produtos que são reconhecidos por sua qualidade, estilo e design.

O brasileiríssimo Fly 42 O público brasileiro gosta de ficar mais tempo fora do que dentro do barco. Essa foi a observação da Sessa Marine para criar o modelo Fly 42. No projeto do barco

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foi incluída uma churrasqueira na popa, que torna o espaço externo convidativo para os passeios agradáveis. O excelente aproveitamento dos espaços interno e externo é o destaque do modelo. Apesar de seus13 metros de comprimento total e 6,5 metros quadrados de área de convivência, o navegador sentese em um barco muito maior. O modelo, sucessor do premiado F40, que foi eleito o mais inovador barco de 2012 na Europa, é resultado de um estudo que compreende as soluções tecnológicas do design care. Cada espaço, criado pelo designer italiano Christian Grande, foi projetado para uma experiência sensorial. Cores, luzes, linhas, janelas e espelhos foram feitos com materiais de alta qualidade.

SERVIÇO Sessa Marine/ Intech boating SITE: www.sessamarine.com.br TELEFONES: (48) 3278 1169 EMAIL: brasil@sessamarine.com.br


MARINA PARK

É

surpreendente descobrir que o estado do Ceará, localizado na ponta nordeste do Brasil com o mais rápido acesso para outros continentes do mundo e com um litoral incrível tanto para a navegação quanto para a prática de esportes náuticos, possui um único hotel-marina em sua capital, Fortaleza. Esse oásis para navegantes é o Marina Park Hotel, localizado na Praia de Iracema e com estrutura de marina e serviços náuticos, centro de convenções e eventos, restaurantes e hotel certificado como acomodação oficial da FIFA. Com área total de 40 mil metros quadrados, sendo 26 mil de área construída, o hotel tem 210 suítes com vista para o mar, além de outros 105 apartamentos com vista para o jardim. Há uma grande área

de piscina, dois restaurantes e a casa de chá, além de um bosque de coqueiros. Para o lazer ainda há quatro quadras de tênis, espaço kids com monitores, salão de jogos, spa, entre outros atrativos. Para as convenções e eventos, o local possui área externa para grandes shows, um grande auditório para 1,2 mil pessoas e outros salões menores.

Um resort para seu barco Com um píer flutuante para 150 embarcações, o Marina Park é o único do Norte e Nordeste do país a oferecer estrutura deste tamanho integrado a um hotel para barcos de até 150 pés e variação de calado de 3 a 6 metros. Lá os navegadores podem contar com uma ajuda do senhor Armando Teixeira de Oliveira, encarregado da Marina de Iracema. Com 35 anos de trabalho

na área da navegação e 18 anos no Marina Park, Armando conta que a maioria dos barcos que atracam por ali é de cruzeiristas. “Fortaleza é porto aberto e é estratégico para o velejador que está em cruzeiro para o Caribe, além de ser caminho para a Europa. Recebemos muitos estrangeiros, principalmente europeus.” A marina oferece suporte técnico com engenheiros 24 horas, combustível, água, eletricidade e reboque, se necessário. O hotel fica no mesmo complexo e próximo a outras empresas do

COM UM PÍER FLUTUANTE PARA 150 EMBARCAÇÕES, O MARINA PARK HOTEL OFERECE ESTRUTURA PARA BARCOS DE ATÉ 150 PÉS

Por fora e no hall de entrada, a arquitetura do Marina Park lembra um transatlântico

Marina Park Hotel O seu lugar e do seu barco em Fortaleza Por Rafaella Malucelli

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MARINA PARK

As belezas do Ceará Em Fortaleza a cultura, a gastronomia e as praias mais urbanas são os destaques, além de uma badalada vida noturna. O próprio Marina Park oferece traslados gratuitos para dois dos principais pontos: a Feirinha da Beira-Mar, para compras, e a Praia do Futuro, com os famosos caranguejos e lagostas. É imperdível uma caminhada ao pôr do sol pelo calçadão da Praia de Iracema, onde há vários bares e restaurantes. Tire alguns dias para visitar as praias dos arredores de Fortaleza, caracterizadas por seus parques naturais, dunas, falésias e cenários paradisíacos. Os passeios saem do próprio hotel de manhã para Morro Branco, Fontes, Cumbuco, Lagoinha, Mundaú e Águas Belas, por exemplo. A volta é no final da

tarde. Para quem gosta de diversão e aventura não dá para perder um dia entre família e amigos no Beach Park.

Canoa Quebrada Localizada a 165 quilômetros de Fortaleza, Canoa Quebrada é famosa pelo seu símbolo da lua crescente

TIRE ALGUNS DIAS PARA VISITAR AS PRAIAS DOS ARREDORES DE FORTALEZA, SEUS PARQUES NATURAIS, DUNAS E FALÉSIAS e a estrela. Cenário de várias novelas, esse local paradisíaco possui pousadas e hotéis com estrutura turística e conforto para visitantes.

A grande atração são os passeios de buggy pela praia, mas há também passeios mistos de buggy e barco pelo Rio Jaguaribe. Para os mais aventureiros tem passeios de jangada, parapente em voo duplo e ainda cavalgadas. Vale ir até as dunas e brincar no esquibunda, nas tirolesas e saborear porções de peixe e camarão nos pesque-e-pague e fazendas. No passeio até Ponta Grossa encontram-se as falésias de areias coloridas e um visual incrível. Nas dunas também é possível visitar o parque eólico da região. À noite o agito fico por conta da Broadway com vários restaurantes, gastronomia internacional e vários barzinhos com música ao vivo.

Contatos úteis www.portalcanoaquebrada.com.br www.asdecq.com.br

Em Canoa Quebrada uma das atrações são os passeios de buggy pela praia Grupo Inace, proprietário do Estaleiro da Indústria Naval do Ceará que produz trollers, barcos da marinha, rebocadores, barcos de pesca, além de iates de luxo. Segundo Armando, o contato inicial para reserva deve ser feito antecipado ou por rádio. “Dezembro e janeiro são meses de alta temporada, quando estamos com a marina mais cheia”, conta Armando, que,

além de encarregado da marina, tem outra paixão: ser radioamador. “Eu gosto muito do que eu faço, já fui mencionado em quatro livros internacionais de navegadores. Arranho no inglês, francês, espanhol e um pouquinho de alemão. O contato com os velejadores, as histórias que relatam... meu sonho é um dia fazer isso.”

Como chegar à Marina:

Latitude Sul: 03º graus - 43minutos 058 segundos Longitude Oeste: 038º graus - 31 minutos 592 segundos Telefones: (85) 4006 9595 - Ramal: 9417 e (85) 9103 4984 - Armando Rádio: VHF ch16 Frequência156800 VHF ch74 Frequência156725 Radioamador – Indicativo PT7 AJ (Armando) Site: www.marinapark.com.br

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MARINA PARK

Um lugar preservado, mesmo com o avanço do turismo

Jericoaquara Localizada a 300 quilômetros de Fortaleza, é um refúgio natural. O acesso se dá apenas com veículos 4x4 a partir do estacionamento localizado a 15 quilômetros da vila. É um lugar preservado, mesmo com o avanço do turismo. Caracterizado pelo mar verde em contraste com as dunas, é um paraíso natural e rústico. Diversos estrangeiros que fizeram de Jeri sua casa e investiram no desenvolvimento construindo pousadas, restaurantes e resorts. No melhor estilo pé na areia, a vila é muito charmosa e possui diversos passeios de buggy por locais de beleza natural incrível, como o passeio pela Lagoa Azul

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ESTRANGEIROS FIZERAM DE JERI SUA CASA E INVESTIRAM NO DESENVOLVIMENTO CONSTRUINDO POUSADAS, RESTAURANTES E RESORTS e pela Lagoa Paraíso, que possuem estruturas de bar e restaurante e são lagoas de água doce e cristalina. Há também passeios para ver cavalos-marinhos e com uma caminhada consegue-se visitar facilmente a Pedra Furada. Jericoacoara é apontada como um dos principais locais para a prática de windsurf e kitesurf. Lá você pode comprar um pacote de aulas e trombar com grandes profissionais desses esportes que

movimentam a economia local. Na enseada estão localizados restaurantes e hotéis que oferecem estrutura de praia. O ponto alto é subir na Duna do Pôr do Sol para ver o mais belo show da natureza. Centenas de pessoas se reúnem em cima da duna para aplaudir o espetáculo em tons de vermelho todos os dias. A noite fica por conta das festas de forró e reggae para quem gosta de dançar, além de barzinhos e restaurantes de todos os estilos.

Contatos úteis www.portaljericoacoara.com.br www.welcomejericoacoara.com Receptivo e transporte: www.jeridunas.com


Estilo

BMW F 800 GS ADVENTURE Durante o Salão Duas Rodas 2013, maior evento do Brasil no segmento de motocicletas, que aconteceu em outubro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP), a BMW Motorrad apresentou a big trail BMW F 800 GS Adventure. O modelo é uma versão ainda mais aventureira e dinâmica, que combina a praticidade e o conforto de um modelo touring com a versatilidade e a resistência de uma típica off-road. Seu motor bicilíndrico tem 798 cc. Aliado à transmissão de seis velocidades, proporciona alta performance.

www.bmw-motorrad.com.br

Canal Estilo

COMPUTADOR VESTÍVEL Enquanto o Google Glass não chega massivamente ao mercado, não faltam empresas interessadas em propor soluções alternativas antes do tempo. É o caso do computador vestível GlassUp, que funciona como uma segunda tela de seu smartphone, sendo alimentado via Bluetooth. O objetivo é que você possa ler e-mails e mensagens de texto, obter traduções simultâneas e navegar pelo mapa com orientações curva a curva, além de visualizar seus batimentos cardíacos. A projeção é centralizada, evitando que você desvie a atenção.

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Personalidade e bom gosto

GRANADA DO BEM

CHARUTOS PERFEITOS

TV À PROVA D’ÁGUA

Para os apreciadores, charutos são como vinhos, e devem ser armazenados em lugares especiais. Único umidor de charutos no mundo com controle de umidade, o XS 200, da Liebherr, foi desenvolvido para que cada um deles esteja em condição ideal de degustação. Sofisticados sistemas eletrônicos em conjunto com sensores internos de umidade garantem com precisão o controle da temperatura e a umidade desejada. Suas duas caixas de apresentação para charutos soltos e as duas prateleiras para caixas de charutos são feitas de puro cedro espanhol.

Ela já conquistou a sala de estar, a cozinha e os quartos, agora é a vez do banheiro. A TV à prova d’água para banheiro foi concebida pela Tilevision e dispõe de tecnologia LG-Phillips, equipada com tela de vidro espelhado que fica aquecido e não deixa a tela embaçar. O projeto propõe um design moderno e minimalista em sua tela LCD, que vem acompanhada de controle remoto também totalmente à prova d’água. Agora você pode finalmente assistir a sua programação favorita sem atrapalhar o banho de espumas.

www.liebherr.com.br

A caixa acústica Phillips SoundShooter, modelo SBA3011ORG, tem o design arrojado e compacto, inspirado numa granada, com acabamento emborrachado e versões em diversas opções de cores. É compatível com qualquer dispositivo e garante a reprodução de sons com excelente qualidade. Conta com cabo integrado de 3,5 mm e entrada Aux-in, bateria recarregável integrada para transporte e uso em todos os lugares que desejar.

www.philips.com.br

TELA CURVADA Já está disponível no Brasil a TV OLED da LG, com tela curvada de 55 polegadas e display de apenas 4,63 milímetros. Trata-se de uma Smart TV Full HD com 3D passivo – converte imagens 2D em 3D. O destaque aqui fica por conta da curvatura da tela. A LG aposta que o futuro das TVs está nos aparelhos com essa característica. O lançamento conta ainda com controle remoto Smartphone Magic (comando por gestos) e função de jogo Dual Play (duas pessoas jogando ao mesmo tempo).

www.lge.com.br

www.tilevision.tv

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CANAL PESCA ESPORTIVA chegar a cerca de 100 quilos, enquanto que o sailfish, que atinge 50 quilos, ganha por sua beleza, com uma nadadeira dorsal que se abre como um leque. Com a experiência de muitos anos de torneio, o Yacht Club Ilhabela (YCI) preparase para a 26a Temporada de Pesca Oceânica Marque e Solte. Pescadores de várias equipes reuniram-se na loja de Pesca Pinheiros, um dos patrocinadores do torneio, no último dia 26 de setembro, para o coquetel de abertura da temporada. Segundo o diretor de pesca do YCI, Laurent Blaha, este ano o evento está cheio de novidades, nas regras e no formato dos torneios. “Abolimos a captura dos peixes de bico a partir do torneio deste ano, assim todos os peixes de bico vivos serão devolvidos ao mar”, explica Blaha. “A validação se dará por filmagem da captura

Temporada aberta

e um bônus será adicionado por cada peixe tagueado.” Taguear ou marcar um peixe é colocar uma pequena marca numerada no animal antes da liberação e preencher uma ficha com todos seus dados, espécie,

EM ILHABELA, AS COMPETIÇÕES ACONTECEM HÁ 25 ANOS. OS AFICIONADOS NAVEGAM MAIS DE 50 MILHAS EM BUSCA DOS PEIXES peso estimado, local da captura, entre outros. Se recapturados, a partir das informações da ficha registradas em computador, é possível estabelecer o quanto cresceram no período e sua rota de migração. O trabalho é uma parceria dos pescadores

esportivos com os cientistas do Projeto Marlim, coordenado pelos professores Alberto Amorim, do Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e Eduardo Pimenta da Universidade Veiga de Almeida (UVA), campus Cabo Frio (RJ). O projeto conta com o apoio da entidade de pesquisa norteamericana para a conservação dos peixes de bico The Billfish Foundation (TBF). O Projeto Marlim também estuda nos últimos três anos a presença de larvas de peixes de bico no oceano, para descobrir os locais de desova na costa brasileira. Na temporada passada, as coletas foram feitas a bordo das lanchas Buena Onda de Roger Blaha, Makaira de Laurent Blaha, Brilhante de Peter Koecher e Energy de Roberto Mangabeira. O estudo é a tese de mestrado de Roberta Schmidt, sob a orientação do professor Amorim, no Instituto de Pesca. Os estudos de DNA do material coletado foram feitos no Laboratório de Biologia

Coquetel de abertura da temporada na loja de Pesca Pinheiros, um dos patrocinadores do torneio

26a Temporada de Pesca Oceânica Marque e Solte no Yacht Club Ilhabela Por Christina Amorim Fotos: Aline Bassi

E

m outubro, a corrente de águas quentes começa a se aproximar da costa brasileira, e nessa massa chegam os grandes peixes de oceano. Os pescadores esportivos preparam-se para os torneios de pesca oceânica que

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se estendem até janeiro em várias partes do Brasil. Em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, as competições acontecem há 25 anos. Os aficionados navegam mais de 50 milhas em busca dos peixes de bico e de outras espécies como dourados, cavalas, atuns

e bonitos. Entre os peixes de bico, o marlim-azul é o que chega ao maior tamanho, o recorde brasileiro e mundial é de um peixe de 636 quilos, capturado em Vitória, no Espírito Santo, em 1992, por Paulo Amorim. O marlim-branco também tem um tamanho invejável, podendo

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Nova liNha SedNa yachtS embarcaçõeS FeitaS Para pescadores coMo VocÊ!

Torneios de pesca oceânica estendem-se até janeiro em várias partes do Brasil Molecular do Centro Oceanográfico do Guy Harvey Institution – Nova Southeastern University, sob orientação do professor Mahmood Shivji. Ali foram identificadas duas larvas de sailfish e uma de marlimbranco coletadas no Espírito Santo e Rio de Janeiro. Nessa primeira fase, a pesquisa foi feita em parte

com o apoio da renda obtida com a venda do livro Peixes-deBico do Atlântico, escrito pelos professores Alberto Amorim e Eduardo Pimenta, e pela jornalista Christina Amorim. A 26a Temporada de Pesca Oceânica Marque e Solte do YCI tem o patrocínio principal da Sedna Sport Fishing Boats, Pesca Pinheiros, Santa Constância, Scala, Mazzaferro (Linhas Tournament IGFA Class), Toledo, Person Hélices Náuticas, Marina Igararecê, Art Vip Brasil, além do apoio da Prefeitura Municipal de Ilhabela, Anepe, IGFA, Ministério da Pesca e Agricultura, Instituto de Pesca e Antena 1.

A PESQUISA FOI FEITA EM PARTE COM O APOIO DA RENDA OBTIDA COM A VENDA DO LIVRO PEIXES-DE-BICO DO ATLÂNTICO

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Esporte

Hoje bicampeão paulista e brasileiro, ele é o atleta mais jovem a chegar à categoria profissional, dividindo o pódio da categoria na sua primeira participação. Na rotina de treinos, Vitinho sempre está acompanhado do pai – seu treinador no Brasil – ou por Mike Ferraro – seu treinador em Orlando, nos Estados Unidos. “Durante a semana ele reveza entre academia e estudos, nos fins de semana os treinos são na cama elástica e na marola do barco na represa de Bragança Paulista”, conta Vitão. “Pelo menos uma

Vitão e Vitinho

Quando Vitor Cadette Cordeiro, o filho, foi apresentado ao wakeboard por Vitor Cordeiro, o pai, e descobriu a sensação de deslizar na água, naquele momento o Brasil ganhava um campeão do esporte Por Alisson Diniz

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aulista da capital, Vitinho começou a praticar wakeboard com dez anos de idade. Sempre sob os olhos atentos do pai, começou por lazer, numa confraternização em família e amigos na represa de

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Nazaré Paulista, mas a prática foi se tornando mais séria. De acordo com Vitão, a escolha de Vitinho pelo wakeboard foi ao primeiro contato com o esporte. “Ele já conhecia vários outros esportes, mas quando andou de wake foi paixão ao primeiro

contato, deslizar sobre a água é uma sensação muito boa.” Atualmente com 14 anos, Vitinho acumula títulos e troféus em competições nas várias categorias por que passou. O primeiro veio em 2009 quando conquistou o Campeonato Paulista Mirim.

VITINHO ACUMULA TÍTULOS E TROFÉUS. O PRIMEIRO VEIO EM 2009 QUANDO CONQUISTOU O CAMPEONATO PAULISTA MIRIM vez por ano ele viaja para Orlando para aprimorar suas técnicas.” Vitinho treina com os objetivos de ser campeão brasileiro profissional e participar de competições internacionais. “Participei do Mundial da IWWF realizado em Buzan, na Coreia do Sul, em setembro de 2013, e fiquei com a nona colocação”, diz o atleta que é o segundo do ranking nacional na categoria Profissional. “Falta ainda a última etapa que será realizada em Campo Grande (MS), quando será definido o ranking final de 2013.”

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Devido ao bom desempenho de Vitinho, começam a aparecer os primeiros patrocinadores, empresas como a Oakley, do ramo de confecção e óculos, e a Monster Energy Drinks. Sua performance chamou a atenção também de Jorge Camasmie, da Mastermarine. A partir dessa parceria, em breve Vitão e Vitinho terão à disposição uma embarcação Malibu Wakesetter LSV 23, com motorização de 550 HP. A Malibu é a maior construtora de barcos de reboque esportivo do mundo, contando hoje com 450 funcionários e diversas revendas ao redor do mundo. No Brasil, sua

representação é feita pela Mastermarine. O modelo LSV 23 Wakesetter é o mais vendido em toda a história dos esportes aquáticos e ficou ainda melhor com o novo sistema de marola Surf Gate, patenteado pela Malibu. Para Vitinho, ser treinado pelo pai é um incentivo a mais. “Meu pai é trabalhador, amigo, super-responsável, está sempre junto, me ajuda nos treinos, me orienta, prepara o barco, pilota, faz tudo por nós, mas cobra as obrigações na mesma moeda.” Quando o assunto são os estudos Vitinho comenta: “Tem que andar na linha senão complica.” (risos)

Família Cordeiro: Vitinho, Vitão e Vinícius O esporte faz parte da família Cordeiro. O irmão de Vitinho, Vinícius, com 12 anos, começou junto com

Malibu Wakesetter LSV 23, em breve à disposição de pai e filho

OS FILHOS SEGUEM O EXEMPLO DO PAI QUE PRATICOU ESQUI AQUÁTICO, SURFE E NATAÇÃO o pai no wakeboard. “Ele estava mandando bem, mas mudou para wakeskate, que usa uma prancha menor e sem as botas

que prendem o pé na prancha”, comenta Vitão. “Faz mais o estilo dele, que está evoluindo muito bem. Tem também a Juliane de um ano, a princesa da família, que logo estará com algum tipo de prancha nos pés.” Os filhos seguem o exemplo do pai, que praticou esqui aquático dos oito aos 16 anos de idade. Depois foi para o surfe e ficou durante 15 anos, além da natação. “Nadar é para a vida toda”, fala Vitão, que foi recordista sulamericano de nado de peito com 44 anos na categoria máster, e nono colocado no ranking internacional da FINA em 2005.

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O veterano cabeça e a baixinha revelação

Conheça um pouco mais da rotina da dupla de velejadores Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre, que em poucos meses já subiu cinco vezes no pódio Por Amanda Kasecker

A

dupla de vela Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre tem dado o que falar. Juntos há menos de um ano, depois que Priscila Ralisch, a dupla oficial de Ferrari, lesionou o joelho, a parceria dos dois já rendeu muitos frutos. São cinco pódios nas seis competições de que participaram, sendo três medalhas de ouro e duas de

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Veleiro oceânico Farr 42 de Marcos Ferrari 13 passou a competir na vela oceânica. Marcos Ferrari também começou ainda garoto, na extinta classe Pinguim, para dois tripulantes. Agora, depois de alguns anos, eles formam uma das duplas mais bemsucedidas do esporte no Brasil dos últimos tempos. Os dois se conheceram no Yatch Club Santo Amaro, durante os treinos de semana. “Eu velejando de Hobie Cat com a Priscila Ralisch e a Carol de 420”, conta Marcos. Quando Priscila se machucou, foi ela mesma que indicou Caroline como substituta. Para alcançar os resultados que vêm obtendo, a rotina de treinos prata. Mas para chegarem aonde estão, a rotina dos dois é bastante puxada e o histórico longo, mesmo para Caroline, que tem apenas 18 anos, 30 anos a menos que Marcos. Segundo a atleta, ela começou a velejar com nove anos e aos 13 já era professora. “Meu pai me ensinou a velejar em sua escola de vela, a Sylvestre, onde foi também meu primeiro emprego, como professora de vela”, explica

Caroline. Para Marcos, a paixão pelo esporte também veio através da família, que morava na beira da Represa de Guarapiranga. “Tudo aconteceu naturalmente, conforme fui crescendo ganhei meu primeiro barco, fiz muitos amigos na vela e não parei mais”, conta o atleta. Iniciar nas competições foi tão natural quanto a iniciação no esporte. Caroline começou na classe Mini Oceano e aos

é diária. “Treinamos diariamente em Guarapiranga e sempre que possível em Ilhabela, na BL-3 (escola de iatismo) da praia da Armação e, como complemento, treinamos na academia fazendo musculação e natação”, conta o veterano da dupla. A rotina é rigorosamente planejada. Pela parte da manhã, Caroline estuda na Paca, uma escola americana que tem estudo integral até as 15h20. Enquanto isso, Marcos trabalha no planejamento e projetos da dupla e treina na academia. “Isso inclui logística, análise de previsões meteorológicas, estudo de cartas náuticas dos locais de competição, além da

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Marcos e Caroline: cinco pódios em seis competições Mas, claro, isso envolve ainda mais esporte e água. Caroline curte praticar wakeboard e Marcos surfe e stand up. Carol ainda veleja com seu irmão em um 420 e Marcos tem um veleiro oceânico Farr 42 para passeios. Para não dizer que não fazem nada fora da água, Marcos diz ainda que gosta de pedalar e Caroline de correr, ler, ver filmes e passar um tempo com a família. Mas, segundo Marcos e Caroline, todo o esforço vale a pena. Além do

reconhecimento deles, o Brasil é um país bastante reconhecido no esporte em todo o mundo. “Graças a atletas como Torben Grael e Robert Scheidt, entre outros grandes talentos da vela do país, sempre que subimos as velas com a bandeira do Brasil todos nos tratam com muito respeito e até certa admiração, pois sabem que somos muito competitivos. Creio que é algo que está na alma do atleta brasileiro que repercute muito bem no exterior.”

os louros A mais recente conquista de Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre foi inédita para a vela brasileira. Os dois venceram o Fiji Challenge, considerado um dos torneios mais difíceis do mundo para a classe Hobie Cat. O desafio, disputado entre 9 e 15 de agosto, incluía cinco regatas de percurso,

contornando as paradisíacas Ilhas Fiji. Foram quase 300 quilômetros percorridos em cerca de 13 horas. Nessa conquista os brasileiros sustentaram uma vantagem de mais de 38 minutos sobre os segundos colocados, os australianos Murray Peterson e Sharon Rayner.

AGENDA: No final de outubro a dupla disputará o Campeonato NorteAmericano de Hobie Cat, no Texas. Depois o Brasileiro de Hobie Cat, em novembro, o principal objetivo nesta temporada. Outro plano para o futuro é dar início à campanha olímpica na Classe Nacra 17, um veleiro catamarã muito semelhante ao Hobie Cat 16, ideal para o biótipo dos dois atletas.

Resultados recentes: - 2° lugar no Sul-Brasileiro de Hobie Cat - 7º lugar na Semana de Vela de Kiel - 1° lugar no Campeonato Português de Hobie Cat - 1° lugar na Semana Internacional de Monótipos de Ilhabela - 2° lugar no Great Fiji Warm-up / Campeonato de Hobie Cat da Oceania - 1° lugar no Fiji Challenge

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Guinchos

Imagens meramente ilustrativas.

atualização de equipamentos, técnicas táticas, estratégias, regras de regatas e evolução do desenvolvimento de nossa performance, com o uso das imagens captadas em treinos e competições”, revela Marcos. À tarde, a dupla navega. Depois do treino é a hora de Carol ir para a academia e ainda estudar de noite. Já Marcos continua o trabalho em cima dos projetos. E com uma rotina tão atarefada ainda sobra tempo para lazer? Os dois garantem que sim.

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Esporte

ORACLE LEVA A COPA AMÉRICA

DECISÃO DE TÍTULO NO BRASIL

A 34ª edição da Copa América foi surpreendente. A competição teve um final emocionante no dia 24 de setembro, em São Francisco, EUA. A disputa entre os catamarãs voadores AC72, de 72 pés e vela-asa rígida, extremamente velozes e de design futurista, proporcionou um espetáculo visual impressionante, com direito a match race. Ninguém mais acreditava na equipe norte-americana Oracle, liderada pelo australiano James Spithill, que estava perdendo de 8 a 1 para o Emirates Team New Zealand. Mas os norte-americanos mostraram uma reação extraordinária e viraram a disputa para 9 a 8, superando a poderosa equipe na Nova Zelândia. O Team New Zealand chegou a São Francisco com o merecido cartaz de favorito, depois de um trabalho impecável de três anos na terra e na água e da conquista triunfal na Louis Vuitton Cup. Na Copa América, estava a uma vitória apenas do título. Com a entrada de Ben Ainslie como tático, o Oracle começou a vencer e não parou mais, realizando um dos maiores feitos da história do esporte.

O campeão do extreme Sailing Series será conhecido no Brasil, entre os dias 14 e 17 de novembro, em Florianópolis. O evento irá reunir oito embarcações Extreme 40, que têm como principais características a alta velocidade e as manobras radicais. A emoção está garantida. Como a última etapa tem pontuação dobrada, cinco equipes têm chances de comemorar o título no Brasil: O barco de Omã, The Wave Muscat, os suíços do Alinghi, os austríacos do Red Bull Sailing Team — que estão nas três primeiras colocações do campeonato —, além do SAP Extreme, da Dinamarca, e do Realteam, também da Suíça, quarto e quinto colocados respectivamente na classificação geral. Os dois favoritos, The Wave Muscat e Alinghi, chegam ao Brasil, separados por apenas dois pontos. Um Race Village será montado em frente ao Trapiche da Beira-Mar Norte (Avenida Rubens de Arruda Ramos/Praça de Portugal) e transformará o local em uma autêntica arena de vela.

BARCO DA VOR 2014-15 QUASE PRONTO O primeiro Volvo Ocean 65, novo barco idealizado para as próximas duas edições da Volvo Ocean Race, foi praticamente aprovado após um rígido teste no Reino Unido. O veleiro desenhado pela Farr Yacht Design e construído por um consórcio de estaleiros da Europa (Reino Unido, França, Itália e Suíça) passou pela avaliação de segurança estrutural, chamada pull-down (expressão em inglês), que, por exemplo, colocou o barco em um ângulo de 50 graus após deixar a marina Green Marine. Todo o processo foi supervisionado

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por James Dadd, gerente da classe. No mesmo teste, foram verificados o casco, o motor e os sistemas de arrefecimento, de óleo e de combustível. O pull-down, que simulou uma possível falha do sistema de inclinação da quilha, está longe de ser a única análise feita pelos projetistas antes de entregar o modelo à equipe sueca SCA, a primeira a confirmar a participação na Volvo Ocean Race. A 12ª edição da competição começa em 4 de outubro de 2014, em Alicante, na Espanha.

FINAL DA COPA SUZUKI JIMNY

O Yacht Club de Ilhabela (YCI) recebe a quarta e decisiva etapa da Copa Suzuki Jimny no último fim de semana de novembro e no primeiro do mês de dezembro, quando serão conhecidos os campeões da temporada nas classes ORC, HPE, IRC, C30 e RGS. A competição, uma das principais da vela oceânica brasileira, será retomada no dia 30 de novembro, com a regata “Volta à Ilha”, disputada desde 2002 em homenagem ao velejador neozelandês sir Peter Blake. A regata larga tradicionalmente na Ponta das Canas, extremo norte de Ilhabela, com chegada prevista na Ponta da Sela, ao sul, em um percurso de 38 milhas (70 km). Depois da “Volta à Ilha — Sir Peter Blake”, a Copa Suzuki Jimny terá mais três dias de regatas no encerramento da temporada: 1º, 7 e 8 de dezembro.

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mergulho cuba

Cuba e o Arquipélago de Canarreos Um paraíso redescoberto e seu maior ícone, a “Isla de la Juventud” Por Carol Schrappe e Kadu Pinheiro Fotos Kadu Pinheiro

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mergulho cuba

Í

cone de uma época de ouro para o mergulho brasileiro, a Ilha da Juventude, em Cuba, foi um dos destinos mais visitados por mergulhadores tupiniquins e o destino preferido de muitas escolas de mergulho durante muito tempo. Tudo sempre acontecia num dos primeiros “dive resorts” do planeta, o El CIB El Colony (“CIB” de Centro Internacional de Buceo). De lá, partiam lanchas rápidas para a famosa “Punta Francés”, uma extensão fina da Ilha da Juventude no lado oeste do seu território. Como única opção de mergulho — e capacidade para atender, quando lotada, apenas duas ou três embarcações — e com 56 pontos de mergulho, sempre Live Aboard MV Georgiana

foi um paraíso. Mas a decadência deste destino foi marcante, principalmente nos últimos dez

TRATA-SE DE UMA ILHA COM MAIS DA METADE DE SEU TERRITÓRIO TOTALMENTE VIRGEM, INCLUINDO SUAS ÁGUAS EXTREMAMENTE AZUIS E ATRAENTES anos. Isso porque o Hotel El Colony sofreu fortemente com a falta de investimentos; seus quartos, mesmo a ala “nova”, e principalmente a comida servida fizeram com que os mergulhadores fossem aos poucos abandonando

este “spot de mergulho”, principalmente porque outros destinos em Cuba, com algum ou muito investimento estrangeiro, suplantaram a demanda de mergulhadores do Brasil e do resto do mundo, deixando este paraíso esquecido. Mas as belezas continuam lá, já que se trata de uma ilha com mais da metade de seu território totalmente virgem, incluindo suas águas extremamente azuis e atraentes. E com uma novíssima e excepcional notícia: a já famosa no Brasil operação de mergulho da Avalon, responsável pelos mergulhos em Jardines de la Reina e Cayo Largo del Sur, iniciou uma pioneira operação na Ilha da Juventude, levando seu Live Aboard MV Georgiana para as águas azuis da ilha mais histórica do mergulho cubano. Cuba é acima de tudo um lugar privilegiado pela natureza Ficamos entusiasmados com o convite da Squallo Dive Expedition, que promoveu a primeira Fam Trip para essa nova operação, a bordo de um barco bem equipado e confortável, com seis cabines triplas com banheiro, acomodando 18 mergulhadores, que recebem o já conhecido carinho dos cubanos, com uma qualidade europeia de serviços,

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marca registrada das operações da Avalon em seus outros destinos.

A Ilha da Juventude de um jeito totalmente novo Famosa por ser um dos últimos bastiões do socialismo no planeta, Cuba é acima de tudo um lugar privilegiado pela natureza. Seus mares já foram palco de muitas histórias de piratas

e revoluções, mas hoje são dominados por outros seres: mergulhadores do mundo todo que vêm desfrutar de suas águas quentes e azuis. O arquipélago cubano é composto por 4.195 ilhas, e a Ilha da Juventude, cuja capital é Nuova Gerona, é a segunda maior das ilhas habitadas do arquipélago de Cuba, e a maior do Arquipélago

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mergulho cuba

Proteção e os mergulhos A ilha agora é uma área protegida. Não sendo permitida mais a pesca, os pontos de mergulho estão recuperando todo seu esplendor e, fora o Hotel El Colony, base de mergulho nos tempos áureos, os pontos de mergulho estão praticamente intocados há mais de dez anos, além de muitos outros pontos que estão sendo explorados e descobertos pela facilidade da operação no Live Aboard MV Georgiana. O agora Parque Nacional Marinho “Punta Francés”, base de entretenimento e cenário assíduo

Um lugar rústico e sem grande desenvolvimento

de Canarreos, que comporta mais de 350 ilhas, entre elas as de Cayo Largo del Sur, outro destino “carimbado” em diversos passaportes de mergulhadores brasileiros. Possui em torno de 75 mil habitantes e está localizada a sudoeste da ilha principal de Cuba. Este é um lugar rústico, uma ilha quase selvagem e sem grande desenvolvimento, com pouco turismo, a não ser por jovens que vêm de vários lugares do mundo para frequentar seu polo universitário, com mais de 3 mil alunos. É uma ilha onde se pode desfrutar da “Playa Bibijagua”, de areia vulcânica

preta, de edifícios emblemáticos, como a Penitenciária Modelo, onde estiveram prisioneiros famosos como Fidel Castro e seu irmão Raúl, além de Che Guevara, e outros lugares naturais, como o Pântano Lanier ou as Grutas de Punta del Este. A Ilha da Juventude foi fonte de inspiração para Robert Louis Stevenson escrever o clássico da literatura A Ilha do Tesouro, em 1883. Muita gente ainda acredita que em algum lugar do mar turquesa desta ilha esteja escondido o baú do tesouro do capitão Morgan. Se ninguém ainda encontrou o tal tesouro,

outras riquezas estão bem à vista para quem quiser ver: as belezas naturais da Ilha da Juventude.

A ILHA DA JUVENTUDE FOI FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA ROBERT LOUIS STEVENSON ESCREVER O CLÁSSICO DA LITERATURA A ILHA DO TESOURO, EM 1883

A TEMPERATURA DA ÁGUA É AGRADÁVEL DURANTE O ANO INTEIRO, COM CORAIS PRESERVADOS E VARIEDADE DE PERFIS DE MERGULHOS no passado de competições de fotografia subaquática, recebeu um campeonato mundial e três locais em seus 56 pontos demarcados com visibilidade privilegiada. A temperatura da água é agradável durante o ano inteiro, girando em torno de 29 graus, com corais preservados e variedade de perfis de mergulhos. Há pontos rasos ou profundos com paredões que despencam até 2,7 mil metros, mais de 20 cavernas coralíneas, que são verdadeiras “catedrais” subaquáticas, e até alguns naufrágios, especialmente em Cayo los Indios, que conta com pontos com até três barcos naufragados lado a lado. Um cenário desenhado por inúmeras gorgônias e corais multicoloridos difíceis de encontrar em outros pontos do Caribe.


mergulho Além destes mais de 50 pontos da Punta Francés, Cayo los Indios é também visitado pelo Live Aboard. Tratam-se de paredões verticais com a presença de grandes cabeços de corais, interrompidos por verdadeiras “avenidas” de areias muito brancas. Em Los Indios fizemos ainda três naufrágios, dois dos quais fragatas russas “emprestadas” para a prática de “tiro ao alvo” pela esquadra aérea cubana, nos tempos em que a ainda União Soviética era o principal parceiro cubano. Elas estão em “T”, num dos mergulhos mais rasos e, portanto, iluminadamente coloridos de toda a Cuba. Uma das lendas vivas da ilha é o instrutor de mergulho

A LÍNGUA OFICIAL É O ESPANHOL E O DINHEIRO UTILIZADO PELOS TURISTAS É O CUC (CUBANOS CONVERSIBLES)

livre cubano, Debora Andollo, tendo mergulhado a mais de 100 metros de profundidade com ar, uma loucura até para os mergulhadores mais radicais de hoje em dia. Hoje, Larry atua como guia de mergulho na operação do MV Georgiana.

Fizeram parte dessa viagem: Lurdinha Parra, da Staff Divers de São Paulo, pessoa maravilhosa e cheia de vida que, do alto de sua “pouca idade”, deixa todos os novinhos no chinelo em termos de animação. Paula Peçanha Loque, da Mar a Mar de Belo Horizonte, que com seu bom humor e tiradas diretas temperou a viagem com muitas gargalhadas e histórias. Cadu Parissoto, da Mar e Ar de Bauru, cara sossegado e parceiro. Marcelo Rossi da operadora de turismo Squallo, irmão e “Big Boss” da trip, o maestro da orquestra. Um especial agradecimento ao Andres e a toda a tripulação do Georgiana, que nos trataram como reis durante essa semana em “la Isla de la Junvetud”.

Vai lá A língua oficial da ilha é o espanhol, mas os que trabalham com turismo têm um bom inglês. A moeda oficial é o peso cubano. Já o dinheiro utilizado pelos turistas é o CUC (de Cubanos Conversibles). Você deve trocar nos hotéis já em Havana, e o ideal é levar euros para isso. O dólar é aceito, mas é sobretaxado. Para chegar há duas maneiras principais saindo do Brasil, com a Copa Airlines, com conexão no Panamá, ou com a Avianca, com conexão em Bogotá. A Squallo Dive Expeditions não vende diretamente o pacote com o Live Aboard Georgiana para os clientes finais, mas você pode procurar um dive center que trabalhe com a Squallo. É necessário visto cubano, mas o processo é rápido e simples. Boa dica de extensão de viagem é ficar pelo menos dois dias inteiros livres para andar por Havana Vieja e, na volta, uma noite em Bogotá ou na Cidade do Panamá.

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Em terra firme ou no fundo do mar Cuba tem bons atrativos cubano José Ramón Larralde, ou simplesmente Larry. Com 58 anos de idade, ele mergulha desde 1977, sendo Instrutor ACUC, CMAS, NAUI e SSI, além de ter atuado cinco anos como mergulhador da Marinha, escafandrista e mergulhador SCUBA. Larry é o único mergulhador ativo da época da fundação do El Colony. Uma pessoa singular, de uma calma inabalável, praticamente não respira debaixo da água. Mergulhou com Hans Hass, biólogo e cinegrafista austríaco, um dos precursores do mergulho autônomo, e também com o lendário Jacques-Yves Cousteau. Larry ainda foi mergulhador de segurança da lenda do mergulho

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TURISMO CANCúN

cancún Uma experiência Maia

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ancun preserva o seu patrimônio natural e a sua cultura ancestral. O estilo americano de entretenimento está presente, e as empresas aproveitam para envolver o turista com a natureza e a cultura. A maior parte destas experiências está ligada à cultura maia. A rica história desta civilização

e o misticismo permeado por rituais e sacrifícios são bem explorados em parques temáticos ou em passeios que combinam atividades junto à natureza. Logo percebemos que as seis noites seriam poucas e optamos pelos passeios. Começamos pelo principal motivo que nos levou até lá nesta época do ano (viajamos em final de agosto): o mergulho com o tubarão-baleia. O passeio

Por Família Mueller

À primeira vista pode parecer que Cancún se resume às lindas praias de areias brancas e mar turquesa, onde o programa é aproveitar o “all-inclusive” das grandes redes hoteleiras. Com esta ideia, acreditamos que seis noites fossem suficientes para explorar Cancún. Engano nosso!

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TURISMO CANCúN

Margueritas e papo pro ar As principais praias de Cancun concentram-se na chamada “Zona Hoteleira”, uma ilha separada do continente pela lagoa Nichupté e ligada a ele por duas pontes. As praias são públicas, mas a estrutura dos hotéis atende somente os hóspedes. Areia branca, mar turquesa e transparente. Reservamos um período do dia para aproveitar a praia e o “all-incluse”. Logo chega o garçom com a bebida mais popular do México: margueritas. Neste momento você tem a certeza de ter feito a escolha certa quando contratou o hotel. Playa del Carmen O charmoso vilarejo da Riviera Maia tem a praia tão bonita quanto às de Cancun, com a vantagem

do acesso público. O dia começa na praia e depois das 16 horas o movimento é no centro, ao longo da 5ª. Avenida, com lojas, cafés, bares e restaurantes.

DE PLAYA DEL CARMEN TAMBÉM PARTEM OS CATAMARÃS PARA COZUMEL, UM IMPORTANTE CENTRO RELIGIOSO De Playa del Carmen também partem os catamarãs para Cozumel, um importante centro religioso e lar de Ixchel, deusa da fertilidade. Leve dinheiro em espécie, pois a maior parte dos estabelecimentos não aceita cartões. Os catamarãs partem

Por sua natureza dócil, não há perigo em nadar bem perto do tubarão-baleia

começa na sede da agência Solo Buceo – Only Diving (www. solobuceo.com). Com o barco que sai do píer de frente para a agência, acompanhados por um guia, o capitão, uma fotógrafa e dois turistas, partimos para a Expedição Tubarão-Baleia. Logo no início você é informado: “La naturaleza es impredecible.” Segundo o guia, a possibilidade de encontrar o tubarão seria remota por conta do mar agitado e navegamos de volta ao píer. No caminho, o capitão avistou um cardume de arraias-jamanta. Nadar com

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estes animais já era o máximo! Eis que ouvimos a fotógrafa: “El tiburón, el tiburón, aquí...” Em menos de um minuto ele passava

ENQUANTO TENTAVA FOTOGRAFAR UM TUBARÃO, QUASE FUI ATROPELADA POR OUTRO. UM SUSTO! por nós, enorme, mas como se flutuasse pelo oceano, leve. Por sua natureza dócil, não há

risco em nadar bem perto destes magníficos peixes. Enquanto tentava fotografar um tubarão de frente, quase fui atropelada por outro, fiquei cara a cara ele, um susto! Na volta o barco passa bem perto de Isla Mujeres, uma pequena ilha de pescadores, refúgio de piratas no passado. A praia é agitada com muitos restaurantes. O mar de um azul-turquesa é cristalino e morno. O lado urbano da ilha é pequeno e charmoso. Pode-se alugar um carro de golfe para circular entre o centro e as praias.

Praia em Isla Mujeres e mergulho livre nos corais de Cozumel

a partir das 8 horas. Ao chegar há inúmeras opções de locadora de veículos, com preços bem diferentes. Como o tempo fechou, optamos por conhecer o sítio arqueológico de San Gervasio, nossa primeira experiência maia. O sítio arqueológico é composto de palácios, casas, edifícios públicos e templos. Seguimos pela estrada principal, passamos por praias desertas e encontramos a primeira praia mais agitada em Chen-rio. A maré baixa cria diversas piscinas naturais. Cozumel é famosa pelo mergulho. Tem uma das maiores barreiras de corais do mundo, com uma visibilidade invejável. Segundo a locadora, os melhores locais para o snorkelling seriam: Palancar, Playa Corona e Money-


TURISMO CANCúN é o dedicado a Iik’, o vento. Em meio à selva está uma tirolesa que leva para dentro da água. Considerado um cenote jovem, Lu’um, é o cenote Terra. Para chegar às suas bem guardadas águas azuis-turquesa, você desce por um rapel guiado. A água gelada faz com que por alguns segundos você esqueça a adrenalina do rapel.

The Original Coba Maya Encounter Em Cancun estão três sítios arqueológicos de grande valor histórico, o maior deles é Chichén Itza, uma das novas sete maravilhas do mundo. Tulum também é um recanto da cultura maia, com o diferencial

A vila de Isla Mujeres e o amanhecer visto da praia bar. Optamos por Money-bar. Não podíamos imaginar que os corais estavam tão perto da costa, mal colocamos a cabeça na água e cardumes de peixes coloridos já estavam à nossa volta. Espécies que nunca vimos antes, corais imensos, coloridos, peixes de todas as formas e tamanhos, arraias rajadas e diferentes. A visibilidade chegava a uns 50 metros. Um mundo fascinante!

Ts’onot, os cenotes maias Os maias consideravam o “ts’onot” uma espécie de portal de comunicação com os Deuses

do Inframundo, envolvendo os cenotes em rituais sagrados e sacrifícios. Explorados pelo turismo, são um dos grandes atrativos em toda a Península de Yucatán. Há muitos cenotes em Cancun, optamos por contratar a expedição Xenotes Oasis Maya (www.xenotes.com), pois teríamos a oportunidade de conhecer quatro tipos de cenotes diferentes. O dia começa em K’áak’, um cenote aberto onde a água corre entre paredes verticais em meio a uma espécie de cânion. Para desfrutar das águas verdes e cristalinas de K’áak’, nos

jogamos no ar por uma tirolesa que leva direto à água. A segunda parte desta aventura é saltar de cima do cânion para a água. Ha’ é o cenote dedicado à água. Usamos máscara e snorkel para observar a fauna e a flora submersa, jardins subaquáticos cercados por formações rochosas. Saindo da caverna, a próxima exploração se dá a bordo de caiaques, numa remada pelo cânion até o final do cenote. Antes de seguir para o terceiro cenote é servido um farto piquenique em meio à floresta. O cenote mais antigo, totalmente aberto,

EM CANCÚN, ESTÃO TRÊS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS, O MAIOR DELES É CHICHÉN ITZÁ, UMA DAS NOVAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

de ser o único sítio arqueológico encontrado na costa. Cobá uma das maiores cidades maias no México, guarda a maior pirâmide da Península de Yucatán: Nohoch Mul. Não teríamos tempo para conhecer todas as ruínas e optamos por Cobá. Levados pela agência Alltournative (www.alltournative. com) teríamos a possibilidade de incluir uma experiência de ecoturismo, cultura e aventura, numa comunidade legitimamente maia, na expedição denominada The Original Coba Maya Encounter. O tour começa pela visita à comunidade isolada em plena floresta. Os habitantes recebem o turista com muita alegria e hospitalidade. Caminhamos floresta adentro até um circuito de tirolesas que atravessam um lago. Fomos convidados a participar de um ritual maia de purificação. O xamã envolve um a um numa fumaça cheirosa, que lembra o perfume de incensos e termina o ritual numa espécie de reza de

agradecimento, de frente para um altar. Agora, todos têm a permissão para descer de rapel e alcançar as águas azuis e cristalinas do cenote. Mais uma curta caminhada pela floresta nos leva a uma canoa. A calmaria do lago, circundado pela floresta, as suaves remadas e o lento andar das canoas nos faz refletir. Depois do almoço é hora de visitar Cobá. A guia começa a falar dos costumes, dos rituais e, conforme caminhamos pelas ruínas, a imaginação viaja. Deixados pela guia, alugamos uma bicicleta e pedalamos até Nohoch Muul, a pirâmide mais alta na parte norte do Península de Yucatán. É permitido subir até o cume de onde se avista boa parte do sítio arqueológico, o lugar perfeito para terminar o passeio.

Para mais informações sobre Cancún, consulte o site: http://cancun.travel/pt/

Expedição Xenotes Oasis Maya ou Cenotes maias: Lu’um e K’áak’

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Planeta Água

bandeira azul Certificação ambiental para duas praias e duas marinas nacionais Em reunião realizada no dia 10 de setembro na cidade de Copenhagen, na Dinamarca, o Júri Internacional do Programa Bandeira Azul deliberou sobre as candidaturas à certificação Bandeira Azul para a temporada 2013–2014 dos países do Hemisfério Sul. Nesta ocasião, a certificação foi concedida a 111 praias e 28 marinas do Hemisfério Sul, que somadas às do Hemisfério Norte totalizam 3.850 bandeiras distribuídas em 48 países. O Brasil conquistou a aprovação dos quatro candidatos que haviam sido aceitos pelo Júri Nacional em uma reunião em Brasília em julho de 2013. Dos quais foram renovadas as certificações para a Praia do Tombo (Guarujá, SP), para a Prainha (Rio de Janeiro, RJ) e para a Marina Costabella (Angra dos Reis, RJ). A Marinas Nacionais (Guarujá, SP) neste ano terá sua primeira temporada como Bandeira Azul.

O Programa BandeiraAzul é um selo de caráter socioambiental amplamente reconhecido em todo o mundo. Foi criado pela Foundation for Environmental Education (FEE) – http://www. fee-international.org/en –, uma instituição internacional com diversos integrantes representando seu respectivo país. No Brasil, o Operador Nacional do Programa é o Instituto Ambiental Ratones (IAR) – www.iarbrasil.org.br. As praias e marinas inscritas no programa comprometemse com o cumprimento de critérios distribuídos nas seguintes categorias: educação e informação ambiental, qualidade da água, segurança e gestão ambiental. Para ser certificada, a praia ou marina candidata deve passar por três instâncias de avaliação, inicialmente pelo Operador Nacional do Programa, que encaminha as informações ao Júri Nacional, e finalmente pelo Júri Internacional, que tem a palavra final sobre a certificação.

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bacalhau desfiado e batatas ao murro

6 batatas monalisa médias 1 kg de bacalhau desfiado 10 ml de azeite extravirgem 1 limão 1 dente de alho ½ colher de sopa de alecrim 1 cebola picada ½ pimentão verde picado 2 tomates picados 50 g de azeitonas pretas salsinha picada, sal, pimenta e azeite de oliva a gosto

Deixe o bacalhau de um dia para o outro de molho, na geladeira, trocando três vezes a água neste período. Afervente-o para tirar o excesso de sal, retire da água e desfie. Lave as batatas inteiras com a casca e coloque numa panela com água fervendo e um pouco de sal. Cozinhe até que fiquem macias. Em uma frigideira, coloque o azeite extravirgem, a cebola, o pimentão, os tomates e o bacalhau para grelhar. Salpique com a salsinha. Estoure as batatas com leves murros e leve-as para grelhar no forno com azeite e alecrim picado. No final, coloque sal e, para selar, meio limão. Arrume as batatas no centro do prato, coloque por cima o bacalhau e polvilhe com azeitonas pretas para decorar.

Receita retirada do blog Caderno Florido, mantido por Laise Sato e Mariana Sato: www.cadernoflorido.com.br

Luiz Alfredo Malucelli é escritor, colunista, jornalista e gourmet.


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Click click Jilly Johnson foi uma das modelos britânicas mais requisitadas na década de 70. Hoje, ela tem 11 netos e ensina escolher biquíni para quem passou dos 60 anos. A fotógrafa Kos Evans foi uma das primeiras a registrar imagens artísticas de embarcações, como nesse exemplo do trabalho em parceria com a modelo.

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