Mongólia

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V I AGE M

MONG

Ó L I A

Um local sui generis, uma das regiões deste planeta onde ainda é possível experimentar uma imensa sensação de liberdade, com paisagens exuberantes e um povo alegre, hospitaleiro e profundamente humano. Encante-se com a Mongólia!

Frank Lukasseck/Getty Images

por Laura Meller

Pe r f o r m a n c e

ÍDER - II Semestre 2011

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MONG

Ó L I A

Um local sui generis, uma das regiões deste planeta onde ainda é possível experimentar uma imensa sensação de liberdade, com paisagens exuberantes e um povo alegre, hospitaleiro e profundamente humano. Encante-se com a Mongólia!

Frank Lukasseck/Getty Images

por Laura Meller

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V I AGE M

MONG

Ó L I A

Um local sui generis, uma das regiões deste planeta onde ainda é possível experimentar uma imensa sensação de liberdade, com paisagens exuberantes e um povo alegre, hospitaleiro e profundamente humano. Encante-se com a Mongólia!

Frank Lukasseck/Getty Images

por Laura Meller

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V IAG EM

James L. Stanfield/Getty Images

O país é, em sua maior parte, coberto pelas estepes. Ao norte faz fronteira com a Rússia – mais precisamente com a Sibéria, próximo ao exuberante lago Baikal. Ao sul tem limites com a China, na região do imenso deserto de Gobi. Ao oeste, na direção do Cazaquistão, encontra-se a cadeia de montanhas Altai, a mais alta da Mongólia. A paisagem é formada também por muitos lagos, dentre os quais o Lago Azul, que é considerado o mais belo.

Ted Wood/Getty Images

Ted Wood/Getty Images

O povo mongol tornou-se conhecido sob a liderança do guerreiro Gengis Khan, responsável pela unificação das diversas tribos que originaram o Império Mongol, que em seu auge ocupou quase todo o continente asiático. Após longo período de domínio chinês, a Mongólia fez parte da União Soviética até 1991, quando se tornou independente. Os traços soviéticos são facilmente identificados na arquitetura das principais cidades, na utilização do alfabeto cirílico e nos altos índices de alfabetização da população.»


V IAG EM

James L. Stanfield/Getty Images

O país é, em sua maior parte, coberto pelas estepes. Ao norte faz fronteira com a Rússia – mais precisamente com a Sibéria, próximo ao exuberante lago Baikal. Ao sul tem limites com a China, na região do imenso deserto de Gobi. Ao oeste, na direção do Cazaquistão, encontra-se a cadeia de montanhas Altai, a mais alta da Mongólia. A paisagem é formada também por muitos lagos, dentre os quais o Lago Azul, que é considerado o mais belo.

O povo mongol tornou-se conhecido sob a liderança do guerreiro Gengis Khan, responsável pela unificação das diversas tribos que originaram o Império Mongol, que em seu auge ocupou quase todo o continente asiático. Após longo período de domínio chinês, a Mongólia fez parte da União Soviética até 1991, quando se tornou independente. Os traços soviéticos são facilmente identificados na arquitetura das principais cidades, na utilização do alfabeto cirílico e nos altos índices de alfabetização da população.»


V IAG EM

O encanto da Mongólia, entretanto, passa longe das cidades, onde muitos aspectos já obedecem o padrão da cultura ocidental e apresentam pouca novidade. A beleza nativa do país está no campo, onde milhares de mongóis continuam vivendo como nômades, mantendo uma relação forte com a natureza, criando os animais que proveem seu sustento. Seja no deserto, seja nas estepes ou nas montanhas, o contato direto com o cotidiano de uma cultura nômade proporciona uma experiência única.

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Pe r f o r m a n c e

ÍDER - II Semestre 2011

A habitação tradicional dos nômades chama-se ger. Trata-se de uma tenda circular térmica que garante um ambiente fresco no verão e quente no inverno, quando as temperaturas vão bem abaixo de zero. Possui apenas uma porta e uma abertura no alto para entrada de luz, sendo decorada com tapetes e pinturas feitas tanto na mobília como na estrutura de madeira. O povo mongol tem um semblante alegre, refletindo o sol que lá brilha quase todos os dias do ano. Sua hospitalidade e seu modo simples de viver emocionam. Sua maior paixão é o cavalo. Os mongóis aprendem a cavalgar ainda crianças e, quando adultos, tornam-se exímios cavaleiros. São também excelentes cantores, e é comum vê-los cantarolando ou assoviando durante as jornadas a cavalo, ou a camelo, através das estepes e desertos. Uma das surpresas em seu repertório é a belíssima canção andina El Cóndor Pasa. »


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Bruno Morandi/Getty Images Barnabas Kindersley/Getty Images Delmont, Herbig & Associates/Getty Images

A habitação tradicional dos nômades chama-se ger. Trata-se de uma tenda circular térmica que garante um ambiente fresco no verão e quente no inverno, quando as temperaturas vão bem abaixo de zero. Possui apenas uma porta e uma abertura no alto para entrada de luz, sendo decorada com tapetes e pinturas feitas tanto na mobília como na estrutura de madeira. O povo mongol tem um semblante alegre, refletindo o sol que lá brilha quase todos os dias do ano. Sua hospitalidade e seu modo simples de viver emocionam. Sua maior paixão é o cavalo. Os mongóis aprendem a cavalgar ainda crianças e, quando adultos, tornam-se exímios cavaleiros. São também excelentes cantores, e é comum vê-los cantarolando ou assoviando durante as jornadas a cavalo, ou a camelo, através das estepes e desertos. Uma das surpresas em seu repertório é a belíssima canção andina El Cóndor Pasa. »

Bruno Morandi/Getty Images

O encanto da Mongólia, entretanto, passa longe das cidades, onde muitos aspectos já obedecem o padrão da cultura ocidental e apresentam pouca novidade. A beleza nativa do país está no campo, onde milhares de mongóis continuam vivendo como nômades, mantendo uma relação forte com a natureza, criando os animais que proveem seu sustento. Seja no deserto, seja nas estepes ou nas montanhas, o contato direto com o cotidiano de uma cultura nômade proporciona uma experiência única.

Bruno Morandi/Getty Images

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V. Smilyk - mongoliaphoto.com

Gordon Wiltsie/National Geographic Image Collection/GlowImages

V I AGE M O instrumento tradicional da Mongólia, o Morin Khuur, lembra um violino de duas cordas. O som que os mongóis tiram dele pode ser sentido diretamente nas vísceras. Nos casos em que uma “mãe” camelo rejeita seu filhote, este instrumento é tocado próximo a ela, fazendo com que passe a aceitá-lo e amamentá-lo. O leite, normalmente de cavalo, é utilizado no preparo do apreciadíssimo airag, bebida alcoólica tradicional a base de leite fermentado. Além do cavalo, são muito importantes a ovelha, a cabra e o camelo. A alimentação dos mongóis é baseada nestes animais, utilizando tanto a carne como os laticínios. Assim, é possível encontrar ótimos iogurtes, leite fresco e queijos. Estes são um tanto curiosos para o nosso paladar, pois em geral são secos e duros, mas são tidos como responsáveis pelos lindos dentes da população. A capital, Ulaanbaatar, não é especialmente atrativa, porém serve de base para conhecer o campo. Além disso, lá se encontram produtos típicos como os lindos bordados feitos na região de Altai e as roupas em cashmere – a Gobi Cashmere possui uma variedade de peças com belo design e bom acabamento. A cidade conta também com muitos restaurantes de diversas nacionalidades. Vale a pena experimentar o típico shabu shabu, sendo o Mongol Shabu um bom local para isso. Este tipo de comida consiste basicamente em legumes, verduras e finas lascas de carne que são mergulhadas em um caldo fervente, com a peculiaridade de que o caldo é colocado à mesa sobre fogo, junto aos ingredientes frescos, dando-nos a oportunidade de participar no preparo da refeição.

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O instrumento tradicional da Mongólia, o Morin Khuur, lembra um violino de duas cordas. O som que os mongóis tiram dele pode ser sentido diretamente nas vísceras. Nos casos em que uma “mãe” camelo rejeita seu filhote, este instrumento é tocado próximo a ela, fazendo com que passe a aceitá-lo e amamentá-lo. O leite, normalmente de cavalo, é utilizado no preparo do apreciadíssimo airag, bebida alcoólica tradicional a base de leite fermentado. Além do cavalo, são muito importantes a ovelha, a cabra e o camelo. A alimentação dos mongóis é baseada nestes animais, utilizando tanto a carne como os laticínios. Assim, é possível encontrar ótimos iogurtes, leite fresco e queijos. Estes são um tanto curiosos para o nosso paladar, pois em geral são secos e duros, mas são tidos como responsáveis pelos lindos dentes da população. A capital, Ulaanbaatar, não é especialmente atrativa, porém serve de base para conhecer o campo. Além disso, lá se encontram produtos típicos como os lindos bordados feitos na região de Altai e as roupas em cashmere – a Gobi Cashmere possui uma variedade de peças com belo design e bom acabamento. A cidade conta também com muitos restaurantes de diversas nacionalidades. Vale a pena experimentar o típico shabu shabu, sendo o Mongol Shabu um bom local para isso. Este tipo de comida consiste basicamente em legumes, verduras e finas lascas de carne que são mergulhadas em um caldo fervente, com a peculiaridade de que o caldo é colocado à mesa sobre fogo, junto aos ingredientes frescos, dando-nos a oportunidade de participar no preparo da refeição.

David Edwards/Getty Images

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Gordon Wiltsie/National Geographic Image Collection/GlowImages

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