Jornal Tarja Preta Ano 6 - Número 44

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PET/UFC Farmácia Universidade Federal do Ceará

Ano 06 – Número 44 Distribuição Gratuita

Brasil fica em 58º lugar no ranking de qualidade de vida dos idosos.

Não sabe como estudar? Aprenda as melhores formas de estudo.

Você sabe o que é?

O Jornal Tarja Preta chega em sua edição número 44 com muitas novidades. Essa edição aborda uma matéria sobre a situação dos idosos no Brasil e a percepção dos mesmos sobre a sociedade brasileira. Para você que é aluno e têm muitas disciplinas para se dedicar, trazemos algumas dicas sobre as melhores maneiras de estudar. Além disso, há dicas de livros e filmes na sessão ‘’Fica a dica’’. Tratamos ainda de um importante movimento que

acontece no Brasil e no mundo : Outubro Rosa. O mural trás informações sobre a seleção do PET farmácia para o semestre 2 0 1 4 . 2 e o c a r t a z d o S o b r e m e s a A c a d ê m i c a Empreendedora, promovido pela Ipharma Consultoria Farmacêu\ca Jr.

Vire a página e fique por d e n t r o d e m u i t a s atualidades! Boa leitura.


BRASIL CAI 27 POSIÇÕES E OCUPA 58ª EM RANKING DE BEM-­‐ESTAR DE IDOSOS Com 23,3 milhões de pessoas com brasileiros serem mais independentes. mais de 60 anos, o Brasil caiu da 31ª No entanto, o resultado do Brasil

posição, em 2013, e segue atrás de países la\no-­‐americanos como Chile, Uruguai e Panamá. A causa principal seria a piora no quesito "ambiente es\mulante", que avalia segurança hsica, relacionamentos sociais, liberdades cívicas e acesso a transporte público. Segundo o relatório, os protestos no Brasil influenciaram a percepção de segurança e bem-­‐estar dos idosos. O índice HelpAge Interna\onal's Global AgeWatch mede o bem-­‐estar social e econômico das pessoas acima de 60 anos, a par\r de quatro quesitos principais: ambiente es\mulante, segurança de renda (pobreza e cobertura de aposentadorias), status de saúde (expecta\va de vida e bem-­‐estar) e capacidades (emprego e educação para pessoas com mais de 60 anos). Publicado no Dia Internacional das Pessoas Idosas das Nações Unidas, o índice tem países da Europa Ocidental, Austrália e América do Norte no topo, enquanto o Afeganistão está no fim da lista.

piora por conta do quesito ambiente es\mulante, com queda da 40 para a 87 posição em relação ao estudo do ano passado. Esse quesito mede a percepção dos idosos de sua capacidade de se conectar a outras pessoas e à sociedade, de usar o transporte público e quanto à percepção de segurança hsica. De acordo com o relatório, a percepção de segurança dos idosos, por exemplo, caiu de 51% para 28%, por conta de tensões sociais. Já no quesito status de saúde, o Brasil fica em 47 no ranking, com expecta\va de 21 anos a par\r dos 60 anos de idade, um a menos do que a média regional. No quesito capacidades, que mede emprego e educação, o Brasil também fica perto da média regional, com 52,3% das pessoas acima dos 60 empregadas e apenas 21,1% com educação superior. hvp://www.bbc.co.uk/portuguese/no\cias2014/10/141001_ Fonte: velhice_indice_rp

Os idosos brasileiros O Brasil tem seu melhor desempenho em segurança de renda, no qual está em 14° no ranking geral, devido à cobertura por aposentadorias de 86,3% da população acima dos 60 anos de idade, baixa pobreza na velhice (8,8%) e à rela\va cobertura de serviços básicos pelo Estado, o que possibilitaria aos idosos

hvp://www.mobilizacaobr.com.br/profiles/blogs/brasil-­‐vai-­‐ se-­‐tornar-­‐um-­‐pa-­‐s-­‐de-­‐idosos-­‐j-­‐em-­‐2030-­‐diz-­‐ibge

PET/UFC Farmácia www.pe@armacia.ufc.br


AS 10 MELHORES TÉCNICAS DE ESTUDO, SEGUNDO A CIÊNCIA Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista cien}fica Psychological Science in the Public Interest avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para classificar quais possuem de fato a melhor u\lidade. O resultado do paper traz algumas surpresas para o estudante. Técnicas bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, u\lizar mnemônicos, visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como as de u\lidade mais baixa. Três prá\cas foram encaradas como de u\lidade moderada: interrogação elabora\va, auto-­‐explicação e estudo intercalado. E as duas que ob\veram o mais alto grau de u\lidade na aprendizagem foram as técnicas de teste prá\co e prá\ca distribuída. É a ciência desaprovando boa parte dos nossos método de estudo, muito baseado em resumos, grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a nossa impressão de que a realização de exercícios em doses cavalares era extremamente efe\va para o estudo para concursos públicos. Lembre-­‐se de que o ranking reflete os resultados do estudo, porém cada pessoa tem o seu es\lo de estudo e nada está escrito em pedra.

Grifar ( u\lidade baixa)

Resumir (u\lidade baixa)

Interrogação elabora\va (u\lidade: moderada)

Teste prá\co (u\lidade: alta)

Auto-­‐explicação (u\lidade: moderada)

Prá\ca distribuída (u\lidade: alta)

Fonte ( texto e figura) : hvp://mude.nu/estudo-­‐10-­‐melhores-­‐formas/

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem


ENTREVISTA: LABORATÓRIO DE PESQUISA DE DOENÇA DE CHAGAS LABORATÓRIO DE PESQUISA DE DOENÇA DE CHAGAS – LPDC Data de Criação: (2005) Fundador/Idealizador: Profa. Dra. Maria de Fá\ma Oliveira Endereço: Rua Capitão Francisco Pedro 1210. Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem – UFC

Vetor da Doença de Chagas, mais conhecido como barbeiro hvp://www.revistaveterinaria.com.br/2011/08/02/doenca-­‐de-­‐chagas/ PET: Como o paciente pode ter acesso ao acompanhamento? João Paulo: O acesso se dá mediante a apresentação dos exames sorológicos confirmatórios da doença de Chagas e com a prescrição de benzonidazol. Os pacientes atendidos no LPDC são encaminhados pelo ambulatório de cardiologia do Hospital Universitário Walter Can}dio e do Hospital Dr. Calos Alberto Studart Gomes (Hospital do Coração). Trata-­‐se de hospitais de alta complexidade que prestam serviços de saúde tanto para a comunidade de Fortaleza como de outros municípios do estado do Ceará e de outros estados quando se faz necessário. Atualmente, o LPDC realiza um serviço de atenção farmacêu\ca, sendo as consultas para dispensação do benzonidazol realizadas às terças-­‐feiras, atendendo pacientes que apresentem a prescrição do Benzonidazol e os resultados sorológicos confirmatórios da DC. Atualmente existem cerca de 450 pacientes chagásicos cadastrados no serviço. O benzonidazol é cedido ao LPDC pelo Núcleo de Endemias da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, ficando armazenado no laboratório em um local apropriado, devidamente iden\ficado, sendo separadas as caixas fechadas do medicamento fracionado.

PET: Resumidamente o que é a Doença de Chagas? João Paulo: A doença de Chagas (DC), causada pelo o protozoário hemoflagelado Trypanosoma cruzi, é endêmica em vários países da América La\na. As formas de transmissão mais conhecidas são a vetorial, pelo inseto vulgarmente denominado barbeiro (Triatomineae), pela via oral e pela via transfusional (doação de órgãos e tecidos ou compar\lhamento de objetos perfuro-­‐ cortantes contaminados). A doença se divide em duas fases, aguda e crônica, sendo fase crônica subdividida em formas clínicas indeterminada, cardíaca, diges\va e mista. PET: Porque é importante o acompanha-­‐ mento desses pacientes? João Paulo: No tratamento da DC podem ocorrer problemas de saúde relacionados à farmacoterapia, que podem interferir nos resultados terapêu\cos e na qualidade de vida do paciente. O uso do Benzonidazol, único medicamento u\lizado para o tratamento da doença de Chagas no Brasil, pode acarretar diversas reações adversas prejudiciais à saúde de seus usuários, sendo necessário um acompanhamento ade-­‐ quando da terapia visando à redução de riscos e a minimização dos problemas relacionados a medicamentos (PRM). PET/UFC F armácia www.pe@armacia.ufc.br


PET: A quanto tempo vocês realizam o acompanhamento de pacientes com a Doença de Chagas?

João Paulo: O projeto foi iniciado em 2005, portanto, fazem 9 anos que acompanhamos pacientes chagásicos. Esse projeto começou muito }mido porém, devido à demanda se transformou em um serviço de atenção farmacêu\ca ao paciente chagásico que hoje é referências no Ceará e estados vizinhos (Piauí, Rio grande do Norte e até Bahia). Em 2015, o atual serviço comemorará seu aniversário de 10 anos, data importante devido aos bons resultados ob\dos pelo laboratório e pacientes. PET: Como que é realizado o acom-­‐ panhamento? (O que é feito, de quanto em quanto tempo são marcadas as consultas)

João Paulo: É realizado o acompanhamento farmacoterapêu\co dos pacientes chagásicos e a dispensação do benzonidazol. São realizados exames sorológicos, bioquímicos e hemato-­‐ lógicos a fim de se garan\r uma maior segurança aos pacientes. São preenchidas fichas que avaliam a qualidade de vida, as condições sociodemográficas e econômicas, o nível de conhecimento sobre a doença e sobre o tratamento, avaliação psicológica, classi-­‐ ficação de PRM junto ao CEATENF e CEFACE-­‐ UFC e avaliação da adesão ao uso de benzonidazol. O segundo atendimento é agendado com 30 a 45 dias de tratamento conforme a necessidade da terapia, para receber o restante do medicamento e realizar novos exames. O terceiro e quarto atendimento também são realizadas os mesmos exames já mencionado nos atendimentos acima. O quinto atendimento é agendado para retornar com 6 meses após o inicio do tratamento e aplicado o ques\onário de qualidade de vida. A par\r do sexto atendimento ocorre uma vez por ano. PET: Qual o papel do farmacêudco na saúde desse paciente?

João Paulo: O envolvimento de um f a r m a c ê u \ c o c l í n i c o n a e q u i p e d e

atendimento ao paciente chagásico pode elevar a qualidade do serviço prestado, melhorando os resultados terapêu\cos com intervenções adequadas, porém estudos mais amplos nesse campo são necessários a fim de se alcançar uma maior validade e um desenvolvimento de novos instrumentos para classificação de riscos e prevenção de PRM em locais onde não se realiza acompanha-­‐mento farmacoterapêu\co dos pacientes chagásicos em uso de benzonidazol. PET: Existe algo que dificulte a realização do acompanhamento?

João Paulo: Muitos pacientes não possuem condições financeiras favoráveis para o retorno ao atendimento. A grande maioria mora no interior do estado do Ceará e recebem até um salário mínimo. Infelizmente por mo\ves polí\cos, alguns carros que realizavam o translado até Fortaleza foram cortados dos municípios, forçando os pacientes a comprarem passagem. Outro fator é a idade desses pacientes, que necessita de um acompanhante para que possam viajar. Outra dificuldade seria o espaço no labora-­‐ tóri o, o número de fichas a serem armazenadas e a falta de inves\mento por parte do próprio governo em ralação ao serviço. PET: Gostaria de deixar alguma mensagem ou recado?

João Paulo: Existe uma página na internet (www.lpdc.ufc.br), que está em teste, que visa uma melhor compreensão do serviço prestado pelo laboratório. No site poderá ser encontrada no}cias sobre a doença, novidades do serviço, esta}s\cas sobre o Seguimento da atenção farmacêu\cos, dentre outros. Conheçam o serviço, é algo extremamente gra\ficante poder ajudar os pacientes e poder crescer como profissional. Entrevistado: João Paulo Ramalho Corrêa Farmacêudco da Farmácia Aldeota Revisão : Profa. Dra. Maria de Fádma Oliveira Professora da Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem


FILME

GLORIA Gloria (Paulina García) é uma mulher solitária de 58 anos, cujos filhos já saíram de casa há algum tempo. Como se recusa a ficar sozinha em casa às noites, ela tem o hábito de ir a bailes dedicados à terceira idade e sempre se decepcionar. A situação muda quando conhece Rodolfo (Sergio Hernández), um ex-­‐oficial da Marinha que é sete anos mais velho do que ela. Gloria se apaixona por ele e passa até mesmo a aspirar um relacionamento permanente, mas logo é obrigada a confrontar alguns dos seus segredos mais obscuros. Lançado em: 31 de janeiro de 2014 Duração: 1h50min Dirigido por: Sebas\án Lelio Gênero: Drama , Comédia

LIVRO

A CASA DAS ORQUÍDEAS Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exó\cas cul\vadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-­‐se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park. No entanto, quando um an\go diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park. Editora: Novo Conceito Autor: Lucinda Riley Categoria: Romance Preço Médio: R$ 24,90

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OUTUBRO ROSA

hvp://www.geimprensabrasil.com/paises-­‐em-­‐desenvolvimento-­‐enfrentam-­‐surto-­‐de-­‐cancer-­‐de-­‐mama

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e es\mula a par\cipação da população, empresas e en\dades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados \nham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. A história do Outubro Rosa remonta à úl\ma década do século 20, quando o laço cor-­‐de-­‐rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos par\cipantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). Cada ano vem aumentando a adesão ao movimento mundial "Outubro Rosa", que visa chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnós\co precoce. hvp://www.outubrorosa.org.br/obje\vo.htm

hvp://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/\posdecancer/site/ home/mama/cancer_mama+

hvp://www.bemparana.com.br

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem

NO BRASIL

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama con\nuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnos\cada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Rela\vamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Esta}s\cas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-­‐se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos con\nentes. Esdmadva de novos casos: 57.120 (2014 -­‐ INCA) Número de mortes: 13.345, sendo 120 homens e 13.225 mulheres (2011 -­‐ SIM)


PET/UFC FARMÁCIA REALIZOU PROCESSO SELETIVO

A Coordenação do curso de Farmácia/UFC e o Programa de Educação Tutorial (PET/UFC) do curso de Farmácia receberam, até o dia 23 de outubro de 2014, as inscrições para o processo sele\vo do Programa de Educação Tutorial – PET/UFC Farmácia. Foram ofertadas 6 vagas para bolsistas remunerados. Os candidatos selecionados terão direito a uma bolsa mensal no valor de 400 reais e a oportunidade de par\cipar a\vamente das a\vidades e realizações desenvolvidas pelo PET nas áreas da Pesquisa, do Ensino e da Extensão. Essas experiências certamente enriquecerão o currículo e valorizarão o profissional em formação.

No dia 7 de outubro, a Ipharma Consultoria Farmacêu\ca Júnior, em parceria com o PET/UFC-­‐ Farmácia, promoveu a primeira de um ciclo de quatro palestras, o Sobremesa Empreendedora. Os par\cipantes receberão um cer\ficado de 6 horas.

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