PET/UFC Farmácia Universidade Federal do Ceará
Ano 07 – Número 47 Distribuição Gratuita
Assaltos ao redor do prédio do curso de farmácia da UFC deixam alunos e funcionários assustados.
Sarampo compromete imunidade até 3 anos após infecção,diz estudo.
Como a profissão afeta seu cérebro ?
O Jornal Tarja Preta chega em sua edição número 47 recheado de conteúdo. Essa edição aborda um assunto de grande interesse para alunos e servidores da instituição : a insegurança no campus do Porangabuçu. Trazemos ainda uma matéria sobre o Sarampo e os reflexos da infecção na imunidade do paciente . E que tal saber a influência da profissão na atividade cerebral ? Ainda nessa edição, temos uma entrevista com um estudante que atua no Centro
de Atenção Psicossocial Infantil, relatando sua experiência no projeto. No “Fica a dica”, novas dicas de filmes e livros e o mural trás informações sobre o início de mais um curso de Extensão de BioMol nas Escolas, promovido pelo PET/UFCFarmácia e sobre a biblioteca do PET, com acervo disponível para empréstimo. Vire a página e confira todas essas notícias! Boa leitura.
ASSALTOS AO REDOR DO NOVO PRÉDIO DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEIXAM ALUNOS E FUNCIONÁRIOS ASSUSTADOS A segurança no Brasil sempre foi alvo de críticas independente de partido político responsável pelo poder executivo do País. Em Fortaleza, capital do estado do Ceará, quinta maior capital do Brasil em termos de população, a segurança de seus habitantes também é um grave problema. No bairro Rodolfo Teófilo, onde estão situadas as Faculdades de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, além das Faculdades de Medicina e Fisioterapia, os assaltos e furtos frequentes têm deixdo alunos e funcionários assustados. Durante os últimos 7 dias, foram registradas ocorrências, envolvendo alunos e habitantes de comunidades próximas, de aproximadamente 6 assaltos. A situação não é nova. Nos últimos anos, diversos boletins de ocorrência foram emitidos registrando furtos de carros e assaltos, alguns à mão armada, contra os cidadãos fortalezenses. Tendo isso em mente, membros do Centro Acadêmico Rodolfo Teófilo, em conjunto com demais estudantes, já realizaram manifestações a fim de chamar a atenção não apenas da coordenadora do curso, mas também do reitor da Universidade, além de autoridades máximas da cidade de Fortaleza e do Estado do Ceará. Apesar dos esforços, nenhuma conquista significativa foi obtida até o atual momento. As ocorrências recentes têm despertados nos estudantes sentimentos variados como indignação, impotência e medo. “O ônibus que pego para chegar à faculdade tem uma parada próxima ao Hospital Universitário Walter Cantídio. Sendo assim, preciso, todos os dias, realizar o translado do Hospital até o novo bloco didático do curso de Farmácia. Existem três possíveis caminhos. O que
julgo mais seguro é o que venho pela Avenida José Bastos. No entanto, quando chego à altura da Rua Major Weyne, não há outra opção a não ser andar dois quarteirões, em direção à Lagoa do Porangabuçu, para chegar até o prédio. Pode não parecer muito perigoso, mas conheço pessoas que já foram assaltadas realizando esse simples percurso de dois quarteirões que dura, no máximo, 1 minuto para ser realizado”, relata aluna do 5 semestre, que confessa estar bastante assustada com toda a situação. Assustados e sem ter enxergar uma saída para essa situação, os alunos do curso de Farmácia organizam manifestações com a finalidade de mostrar para a sociedade o que vem se tornando rotineiro. Com isso, espera-se que medidas de segurança sejam tomadas, visando melhor à rotina não só de estudantes, funcionários e professores, mas também de habitantes da comunidade que vive na região.
Fonte: http://www.blogdocelio.com/?p=1851
Escrito Por: Mariana Tajra de Castello Branco
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SARAMPO COMPROMETE IMUNIDADE ATÉ TRÊS ANOS APÓS A INFECÇÃO O sarampo pode afetar o sistema Observando as mortes entre crianças imunológico por até três anos, expondo de 1 a 9 anos na Europa e de crianças os sobreviventes a um maior risco de entre 1 e 14 anos nos Estados Unidos,
contrair outras doenças infecciosas e potencialmente mortais, revelou um estudo divulgado na sexta-‐feira,8 de Maio na edição impressa da revista "Science". Já se sabia que o sarampo poderia suprimir as defesas naturais do organismo durante meses, mas as recentes desco-‐ bertas demonstram que os perigos da doença -‐ evitável com vacina -‐ persistem por muito mais tempo, varrendo as essenciais células de memória, que armazenam informações sobre agentes infecciosos e protegem o corpo contra infecções como pneumonia, meningite e doenças parasitárias. "Trocando em miúdos, se você contrai sarampo, pode correr o risco de, até três anos depois, morrer de algo que não seria fatal caso não houvesse a infecção por sarampo", explicou Jessica Metcalf, coautora do estudo e professora assistente de ecologia e biologia evolu[va e assuntos públicos na Universidade de Princeton. Sintomas O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo. Ele costuma provocar erupção cutânea e febre, e pode levar a complicações perigosas, como infecções pulmonares, inchaço no cérebro e convulsões. Depois que a vacina contra o sarampo foi introduzida há 50 anos, a mortalidade começou a cair na Europa e nos Estados Unidos, assim como as mortes por outras doenças infecciosas, ressaltaram os pesquisadores.
tanto em eras pré e pós-‐vacina, os especialistas descobriram uma "corre-‐ lação muito forte entre a incidência do sarampo e mortes por outras doenças, revelando um 'período de latência' médio de aproximadamente 28 meses após a infecção por sarampo". "Nossas descobertas sugerem que vacinas contra o sarampo têm beneccios que vão além da simples proteção contra o sarampo em si. É uma das intervenções com melhor relação custo beneccio para a saúde global ", disse Michael Mina, estudante de medicina na Universidade Emory e principal autor do estudo.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/ 2015/05/sarampo-compromete-imunidade-ate-tresanos-apos-infeccao-diz-estudo.html http:// http://4.bp.blogspot.com/g_w6BsaeHc8/UdIYPBc55xI/ AAAAAAAAAQA/1XQyZSdUcWM/s297/ sarampo.gif
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COMO SUA PROFISSÃO AFETA SEU CÉREBRO? O seu trabalho influencia aspectos da sua vida que vão muito além daquelas oito horas que você passa no ambiente profissional – pode afetar sua saúde, sua vida familiar e até determinar o tipo de pessoas com quem você anda e o tipo de lugar que frequenta. Mas um estudo publicado nesta quarta-feira (29) na Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, indica que ele faz ainda mais: pode determinar como o seu cérebro vai envelhecer. Os pesquisadores acompanharam 1.054 pessoas com mais de 75 anos por oito anos. Eles passavam, a cada 18 meses, mais ou menos, por um teste clínico chamado “Mini-Mental State Examination” (MMSE), que media sua memória e habilidades de raciocínio. Os participantes também tiveram que contar sua história profissional e categorizar as tarefas que desempenhavam no trabalho em três grupos: executivo (inclui programar trabalhos e atividades, desenvolver estratégias e resolver conflitos), verbal (envolve avaliar e interpretar informações) e fluido (inclui aquelas tarefas que exigem atenção seletiva e análise de dados). A conclusão foi que profissionais cujos empregos exigem mais atividades verbais, desenvolvimento de estratégias, resolução de conflitos e atividades gerenciais podem apresentar melhor proteção contra o declínio da memória e do raciocínio decorrente da velhice. “Nosso estudo é importante porque sugere que o tipo de trabalho que você faz toda a sua carreira pode ter um significado ainda maior em sua saúde cerebral do que a educação que você teve”, afirmou ao Medical Xpress a autora, Francisca S., da Universidade de Leipzig, na Alemanha. “A educação é um fator bem conhecido que
influencia o risco de demência”, completa. Nos testes de memória e raciocínio, aqueles cujas carreiras tinham o nível mais alto dos três tipos de tarefas marcaram dois pontos a mais em relação às pessoas com nível mais baixo. É importante notar que, nos testes MMSE, uma pequena diferença em pontos faz muita diferença na prática. Eles também tiveram a taxa mais lenta de declínio cognitivo: durante os oito anos em que foram acompanhados, sua taxa de declínio foi a metade da taxa dos outros participantes. As tarefas que mais pesaram para essa diferença foram as executivas e verbais. Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro. Nas palavras da autora do estudo: “Esses desafios podem ser um elemento positivo, se ajudarem a construir a reserva mental de uma pessoa no longo prazo.”
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/comopessoas-funcionam/como-a-sua-profissao-afetao-seu-cerebro/
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ENTREVISTA: RELATO DE ALUNO BOLSISTA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL Entrevistado: SQven Alves de Assis, 20 anos, aluno do curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará, é bolsista da professora Ana Paula desde janeiro de 2014, ingressou na faculdade no início de abril 2013. Atualmente, está cursando o quinto semestre. Há 5 meses, o aluno acompanha grupos de cuidadores no Centro de Atenção Psicossocial infanQl, localizado na cidade de Fortaleza, Ceará.
PET: Quando o projeto foi idealizado e posto em práQca? SQven: O projeto foi idealizado inicialmente em Campinas, São Paulo, em 2012. Quando foi trazido para Fortaleza, o projeto ficou sobre a orientação da professora Ana Paula, com o cuidado de uma aluna que se formou ano passado na Universidade Federal do Ceará, sendo este o tema de sua monografia. Hoje, o projeto é realizado semanalmente no CAPSi da regional 4 do município de Fortaleza. PET: Qual o foco principal do projeto? SQven: A professora teve ideia de aplicar um guia de gestão autônoma de medicamentos, de origem canadense, com foco par trabalhar com os
cuidadores. O guia é composto por passos temá[cos que envolvem desde o conhecimento eles com a área da saúde mental, passando pelos medicamentos, autonomia da criança para ir ao CAPS. O guia, ao ser implementado no contexto atual, precisou ser adaptado para melhor atender o novo público alvo. PET : Por quem o projeto foi idealizado ? SQven: Por uma professora da UNICAMP (São Paulo). PET: Existem mais bolsistas engajados ? SQven: Sim, mais 3 bolsistas. Quais são os pontos posiQvos que você apontaria desse projeto relacionado à sociedade? Quais os pontos negaQvos? SQven: Ajuda tanto o aluno do curso a ter uma vivência com o paciente, quanto ajuda os cuidadores, pois encontram no grupo uma oportunidade de compar[lhar suas experiências e angariar novos conhecimentos para saber como lhe dar com a situação em que filhos, ou parentes, encontram-‐se. Com relação à segunda parte da pergunta, não vejo um lado nega[vo do projeto em si, vejo um ponto nega[vo do sistema, pela falta de medicamentos, assim como pelo rearranjo de profissionais.
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PET: Há quanto tempo você está PET: Após o término da sua bolsa, acompanhando o projeto? você pretende continuar trabalhando com a Stiven : O projeto mesmo eu acompanho professora Ana Paula? faz 1 ano e 6 meses. Efetivamente, Stiven: Sim. Futuramente, espero acompanho a 5 meses, visto que, antes, também poder desenvolver um trabalho não tinha a vivência do CAPSi. de conclusão de curso com a professora. PET : Você percebeu alguma mudança PET: Conhece algum outro projeto n o s p a r t i c i p a n t e s d o p r o j e t o desenvolvido pela professora? Se sim, (cuidadores)? qual? Stiven: Sim. Ela tem trabalhos na área da Stiven : Sim. Podemos perceber que, Vigilância Sanitária, tendo um estudante agora, eles estão mais seguros para de mestrado que trabalha na vigilância. compartilhar suas experiências com os Além desse, diversos trabalhos com demais participantes. Agora, eles sabem alunos de mestrado e doutorado. O seu mais sobre os medicamentos, sobre a foco de trabalho é de natureza qualitativa terapia, sobre efeitos possíveis. Eles voltada para saúde coletiva. veem o grupo como algo fundamental de PET: Você poderia informar o nome estar acontecendo. completo do projeto realizado no CAPSi? Stiven: Sim. O nome do projeto se PET : Você acredita que a participação chama Guia de Gestão Autônoma de nesse projeto ajudou você a se Medicamento na saúde mental infantointeressar por uma área específica da juvenil: uma proposta de intervenção. Farmácia? Se sim, qual? Entrevistado: Stiven Alves de Assis Estudante do curso de Farmácia. Stiven: Ajudou, no entanto, antes do projeto, já tinha a vontade de trabalhar com o público infantil. O projeto veio para somar essa vontade. Pude passar da teoria e ter o momento da prática. Sendo assim, acredito me interessar pela área hospitalar/clínica. Ter o contato com o paciente e fundamental para mim.
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FILME
SEM LIMITES Eddie Morra (Bradley Cooper) sofre de bloqueio de escritor. Um dia, ele reencontra na rua seu excunhado, Vernon (Johnny Whitworth), que lhe apresenta um remédio revolucionário que permite o uso de 100% da capacidade cerebral. O efeito é imediato em Eddie, pois ele passa a se lembrar de tudo que já leu, ouviu ou viu em sua vida. A partir de então ele consegue aprender outras línguas, fazer cálculos complicados e escrever muito rapidamente, mas para manter este ritmo precisa tomar o remédio todo dia. Seu desempenho chama a atenção do empresário Carl Van Loon (Robert De Niro), que resolve contar com sua ajuda para fechar um dos maiores negócios da história.
Lançado em: 8 de março de 2011 (EUA) Duração: 1h 45m Dirigido por: Neil Burguer Gênero: Suspense
LIVRO
O OCEANO NO FIM DO CAMINHO Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram dicceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só [nha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.
Editora: Intrínseca Autor: Neil Gaiman
Categoria: Terror Preço Médio: R$ 17,90
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PET/UFC – Farmácia desenvolve a biblioteca PET Dentro da sala do PET, situada no bloco didático do curso de Farmácia, é possível ter acesso a livros de cunho variável. Podem ser encontradas farmacopeias, livros didáticos referentes à determinada cadeira, assim como livros voltados para a leitura em horas vagas. Para ter acesso a esses livros, basta entrar em contato com algum petiano. Ele irá preencher o seu cadastro e você terá o direito de retirar aquele livro do PET. Tudo pode ser feito no momento do empréstimo! Não perca essa oportunidade!
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As novidades não param por aqui...
Entre os dias 18-22 de maio, o PET irá promover mais um curso de extensão sobre Biologia Molecular na Escola César Cals para alunos do 1º ano do ensino médio. O projeto apresenta como foco principal o desenvolvimento de conhecimentos voltados para “Ciências Genômicas e Biotecnologia”. Composto por aulas teóricas, práticas e dinâmicas para ajudar na fixação do conteúdo.
E você que já cursou a disciplina de Biologia Molecular também pode nos ajudar nesse projeto! É só entrar em contato com o PET Farmácia e contaremos com sua participação na realização no próximo curso !
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