Formulario Medico-Farmaceutico de Fitoterapia

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José Carlos Tavares Carvalho

Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia 3ª edição

São Paulo 2012


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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP). CARVALHO, José Carlos Tavares Formulário Médico-farmacêutico de Fitoterapia. / José Carlos Tavares Carvalho - 3. ed. - São Paulo: Pharmabooks, 2012. 365 p.

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Inclui bibliografia e índice. ISBN-13 978-85-8973155-3 1. Prescrição 2. Fitoterapia 3. Medicina 4. Farmácia I. Perazzo, Fábio Ferreira, colab. II. Título CDD 15.53 Impresso no Brasil Printed in Brazil

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AUTOR José Carlos Tavares Carvalho Doutor em Fármacos e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP/FCF/USP) Professor/Pesquisador da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amapá.

COLABORADORES Fábio Ferreira Perazzo Doutor em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP/USP) Professor/Pesquisdor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-Diadema) Luiz Gustavo Vieira Cardoso Mestre em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) Professor/Pesquisador do Curso de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA - Vitoria da Conquista) Yris Maria Fonseca Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP/USP) Professora/Pesquisadora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasilia (UNB) Bianca Rodrigues de Oliveira Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP/USP) V


PREFÁCIO

Devido ao grande desenvolvimento da Fitoterapia, principalmente da Fitoterapia Racional, ou seja, a forma científica de utilização e emprego dos fitoterápicos pelos profissionais da área da saúde, vê-se a necessidade de obras que possam ajudar nas práticas médico-farmacêuticas. Assim sendo, este livro vem ao encontro dos anseios dos profissionais que estão à frente da prática fitoterápica. Aqui encontram-se os aspectos fundamentais das formas de prescrição e formulações fitoterápicas, abrangendo os principais grupos farmacológicos e formulações consolidadas pela prática clínica, a maioria validada dentro de certos perfis farmacológicos. Para facilitar possíveis discussões referentes às formulações apresentadas, encontram-se monografias das principais espécies citadas. Também criou-se um capítulo sobre a composição fitoquímica e os possíveis marcadores farmacológicos de diversas espécies medicinais de origem vegetal. O conhecimento destes marcadores é de suma importância para que se possa estabelecer a prática da Fitoterapia Racional. Espera-se com este livro alcançar parcialmente as necessidades inerentes às bases para prescrição de fitoterápicos, e com a prática poder-se-á melhorar as formulações aqui apresentadas. Sendo o Brasil um país de destaque pela riqueza e prática do uso tradicional de fitoterápicos, espera-se também que este livro possa auxiliar na consolidação dos diversos programas de Fitoterapia na saúde pública. Enfim, que seja o começo para que diversas obras possam participar da estruturação da Fitoterapia Racional no Brasil. O autor IX


SUMÁRIO

1 - Fitoterápicos e Fitoterapia

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Introdução 1 Definições 6 Alcances da fitoterapia 6 Exigências de qualidade 7 Segurança e eficácia 8 Necessidade de ensaios clínicos 8 Avaliação das informações disponíveis - monografias Responsabilidade profissional 9

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2 - Principais formas farmacêuticas para prescrição de fitoterápicos Cápsulas 11 Chás simples e compostos Comprimidos 16 Pomadas, cremes e géis

11

13 16

3 - Matérias-primas utilizadas para produção de fitoterápicos

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4 - Formulações base de uso tópico para adição de ativos fitoterápicos

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5 - Formulações fitoterápicas para distúrbios do aparelho digestório

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Constipação aguda e crônica Constipação intestinal 42 Óleo de rícino 44 Compostos antraquinônicos

41

44 XI


Sumário Aloes 45 Ruibarbos 45 Cáscara sagrada 45 Frângula 46 Senes 46 Laxativos que aumentam a massa intestinal 46 Gomas e mucilagens 47 Lubrificantes 47 Emolientes 47 Osmóticos 48 Laxativos antiabsorvitivos e hidragogos de origem vegetal 48 Laxativos de volume e lubrificantes de origem vegetal 48 6 - Formulações imunoestimulantes

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7 - Formulações para distúrbios endócrinos

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8 - Formulações para distúrbios cardiovasculares

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9 - Formulações para distúrbios do aparelho cutâneo 10 - Formulações para parasitoses

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103

11 - Formulações para distúrbios do aparelho respiratório 12 - Formulações anti-inflamatórias e analgésicas 13 - Formulações para distúrbios neurovegetativos Estresse e fitoterápicos adaptógenos

115 125

125

14 - Formulações para distúrbios ginecológicos

137

15 - Formulações para distúrbios do aparelho genitourinário 16 - Formulações para distúrbios oculares

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17 - Aplicações da soja e seus constituintes fitoquímicos (isoflavonas) 18 - Monografias de plantas medicinais Angélica 163 Arnica 164 Anis 165 Melissa 166 Uva-ursina 166 Cimicífuga 167 Boldo 169 XII

163

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Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Fucus 170 Borragem 171 Amora-preta 171 Bardana 172 Nogueira 173 Calêndula 173 Cáscara sagrada 175 Pimenta caiena 176 Camomila 177 Agnocasto 179 Confrei 181 Cabelho-de-milho 182 Dente-de-leão 182 Garra-do-diabo 183 Equinácia 184 Sabugueiro 186 Eucalipto 187 Eufrásia 188 Funcho 189 Tanaceto 190 Alho 191 Genciana 192 Gengibre 192 19 - Composição fitoquímica e marcadores farmacológicos das principais espécies descritas nas formulações 195 Referências Índice remissivo

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1 FITOTERÁPICOS E FITOTERAPIA

INTRODUÇÃO Em épocas passadas, podia-se dizer que os fitoterápicos aparentemente eram desconhecidos na comunidade médica. No Brasil, os fitomedicamentos estão em ascensão de forma bastante próspera. Desde a Antiguidade foi descrito o uso das plantas medicinais como recurso terapêutico popular. Pode-se encher uma biblioteca com muitos volumes sobre o que foi escrito no passado e com o que é escrito periodicamente como meio para convencer as instituições e grupos que têm o controle dos programas de saúde e do financiamento das pesquisas nesta área, de forma a combater o preconceito e promover o desenvolvimento natural da fitomedicina. A forma como são encaradas as aplicações da Fitoterapia leva a um desgaste que muitas vezes tende a baixar a bandeira deste rico conhecimento. Não obstante, continuam os lançamentos de obras que constituem o conhecimento sobre Fitoterapia, reaquecendo as informações do passado que hoje representam um verdadeiro avanço. A Fitoterapia terá que passar de um contexto histórico para culminar no desenvolvimento de uma categoria terapêutica nova, os fitomedicamentos, que sem dúvida são o tratamento medicinal do Século XXI. Com o uso de fitoterápicos procurou-se o alívio para patologias diversas. Como exemplo pode-se citar o uso no tratamento da depressão de fitomedicamentos à base de Hypericum, a famosa erva-de-são-joão; ou da Serenoa repens, melhorando a qualidade de vida dos pacientes para alívio dos sintomas da hiperplasia prostática benigna por diminuir a pressão da próstata no canal uretral, com isto reduzindo 1


Fitoterápicos e Fitoterapia drasticamente a exaustiva nictúria. Em alguns casos, os fitomedicamentos são indicados para prevenção de certos estados patológicos, por exemplo, os antioxidantes, que diminuem em quase 70% a incidência de acidentes coronários; e a expectativa de vida aumenta em alguns casos dramáticos, como na doença de Alzheimer, retardando os efeitos desastrosos desta patologia. Neste caso, é notória a contribuição da Fitomedicina com a aplicação de G. biloba, que em 2003 alcançou um volume de vendas de 230 milhões de dólares. Também para outras patologias, como diabetes, hipertensão arterial, câncer e os quimioterápicos que são utilizados nos tratamentos destas, que estão relacionados ao aumento considerável na produção de radicais livres, que são moléculas que levam à deterioração de estruturas celulares e de funções fisiológicas. Estes levam o paciente diabético a tornar-se hipertenso, e o hipertenso a ter acelerado o comprometimento orgânico. O envelhecimento traz uma série de disfunções orgânicas que sem dúvida serão causa de uma péssima qualidade de vida. Os antioxidantes são bons preventivos, e certamente o uso deles é traduzido na melhora do desempenho das pessoas. Não é caso de garantir a fonte da juventude, falar de juventude eterna ou de não envelhecer, mas de envelhecimento com um estado melhor de saúde geral. A categoria terapêutica dos fitoterápicos, ou fitomedicamentos, reúne o antigo conhecimento etnobotânico e etnomédico e os conhecimentos farmacológicos básico e clínico modernos. Estabelece o uso da planta medicinal na forma de extrato padronizado ou em outra forma, tendo como apoio a tecnologia farmacêutica, pela qual se pode chegar a um produto com a mesma qualidade dos medicamentos alopáticos. Para cada fitoterápico que se tenta colocar no mercado farmacêutico é necessário cumprir a execução rigorosa de numerosos estudos realizados por especialistas de disciplinas diversas. Estes estudos contribuem para o embasamento das evidências que asseguram os mecanismos de ação desses produtos quanto à ação terapêutica, sua efetividade e segurança. A frequência do aparecimento e grau de severidade de efeitos adversos registrados desmistificam o conceito errôneo de que os produtos terapêuticos de origem natural não produzem efeitos colaterais. Pelo contrário, procura-se avaliar cuidadosamente o perfil dos efeitos colaterais comparando-os com outros fármacos, geralmente alopáticos sintéticos, que são prescritos para determinadas patologias ou sintomas. Os testes toxicológicos que são utilizados procuram comprovar que o fitoterápico em estudo não causa em doses usuais resultados que possam ser registrados negativamente na saúde pública, como foi observado no passado, com o uso da talidomida. No mundo de globalização em que se vive, as notícias que circulam sobre as descobertas de propriedades terapêuticas de novos produtos são divulgadas em todo mundo em curto espaço de tempo, especialmente quando estão relacionadas a patologias que alteram a qualidade de vida do ser humano de forma drástica, como foi o caso do Viagra®. Mas além das propriedades terapêuticas, os dados econômicos 2


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia e de penetração no mercado farmacêutico que precedem à chegada de um fármaco novo na nossa sociedade são também de grandes índices, prevendo já o seu sucesso. Em relação a este último aspecto destaca-se o mercado de fitoterápicos na Europa no ano de 2003, quando as vendas de medicamentos derivados de vegetais de venda livre (OTC), alcançaram a soma de 15 milhões de dólares. Isto demonstra a enorme difusão e popularidade das terapias complementares nesse continente, promovida pela classe médica e pelos naturopatas. Os medicamentos fitoterápicos na Europa, em todas as suas formas, inclusive chás, são considerados medicamentos oficiais, sujeitos ao ressarcimento pelos seguros de saúde. Por isso são exigidas avaliações tal como são para os medicamentos alopáticos comumente denominados medicamentos convencionais, sendo necessária a comprovação da sua efetividade, qualidade, segurança e limites de emprego. No Brasil é crescente o uso de medicamentos fitoterápicos, como também a procura por cursos de formação na área de Fitoterapia por médicos e outros profissionais da área da saúde. São poucas as universidades que hoje estabelecem formação específica ou complementar na área, e tais profissionais veem necessidade de obter conhecimentos mais específicos quanto ao medicamento fitoterápico. Talvez essa questão seja responsável pelo lento avanço da Fitoterapia como especialidade médica no Brasil. Mesmo assim, esta especialidade é vista com bons olhos, já que a qualidade dos medicamentos fitoterápicos está melhorando, e com isso os resultados terapêuticos, o que levou algumas categorias de profissionais a reconhecerem como especialidade esta forma terapêutica, como foi o caso dos conselhos federais de Farmácia, Enfermagem, Biologia e Fisioterapia. Os medicamentos fitoterápicos, ou fitomedicamentos, são medicamentos obtidos por meio de tecnologias modernas de produção industrial que contêm um ou mais extratos ou derivados padronizados de determinadas espécies vegetais, e que constituem os componentes biologicamente ativos destes. Estes medicamentos podem ser apresentados sob diversas formas farmacêuticas, como comprimidos, cápsulas, soluções, emulsões e outras. De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS) os medicamentos fitoterápicos, ou fitomedicamentos, são definidos da seguinte forma: “São produtos com fins medicinais que contêm derivado ativo obtido das partes aéreas ou subterrâneas de vegetais ou outro material vegetal, ou combinações destes, em estado bruto ou em forma de derivados vegetais”. Como material vegetal entende-se: sucos, resinas, óleos vegetais e qualquer outro material de natureza semelhante. Os medicamentos fitoterápicos podem conter excipientes, além dos componentes ativos. As associações com substâncias ativas definidas do ponto de vista químico, ou substâncias isoladas e quimicamente definidas, mesmo sendo de origem vegetal, não são consideradas medicamentos fitoterápicos. Um extrato é constituído por uma variedade de compostos fitoquímicos de grande ou pequena complexidade, e estes componentes interagem com uma grande diver3


Fitoterápicos e Fitoterapia sidade de moléculas biológicas que podem estar situadas na membrana celular, no citoplasma, ou que se comportam como transportadores de íons, enzimas etc. Esta característica comprova que os fitoterápicos não agem por forças inexplicáveis ou desconhecidas. Muito pelo contrário, cada vez mais é estabelecida a via pelas quais estes medicamentos podem atuar. Diferente dos medicamentos convencionais, devido à complexidade dos componentes ativos, podem atuar por diferentes vias simultaneamente, e os efeitos observados podem resultar de uma ação sinérgica. Para que um derivado vegetal alcance a categoria de fitoterápico ou fitomedicamento deve cumprir uma série de exigências de padronização, que incluem as seguintes fases: a) Autenticação botânica da espécie empregada. Esta etapa depende de um especialista em botânica, que possa classificar a planta em gênero e espécie. A grande maioria das plantas medicinais apresenta variações entre espécie e intraespécie. b) Partes das planta utilizadas. As partes de uma planta podem diferir quanto à composição fitoquímica e propriedades farmacológicas. Deste modo, é importante definir qual a parte é usada, se é a raiz, a casca do caule, as folhas ou as flores. c) Fatores ambientais. A qualidade do material vegetal a ser coletado pode ser modificada pelo clima, altitude, fertilidade do solo, emprego de pesticidas e outras variáveis. d) Condição da colheita. O ciclo de crescimento afeta a composição fitoquímica das plantas. É importante estabelecer para cada espécie vegetal o momento apropriado de colheita, avaliar as condições de armazenamento do material vegetal e sua importância na qualidade e preparação do extrato. e) Contaminação por outros materiais. As plantas medicinais que servirão como base para a preparação do fitomedicamento devem ser de excelente qualidade e estar livre de insetos, cogumelos, excreta de animais, bactérias, endotoxinas, micotoxinas, pesticidas e metais tóxicos, como manganês, urânio, cádmio, mercúrio, arsênico e outros. f) Boas práticas de fabricação. Devem ser aplicadas boas práticas de fabricação que assegurem a qualidade. Os procedimentos de produção devem ser controlados, principalmente em relação às quantidades estabelecidas para as formulações fitoterápicas, especificação do produto final e para a estabilidade destes produtos. g) Padronização dos extratos. É necessário conhecer os componentes ativos da planta medicinal que constituem a base do fitomedicamento, e o extrato deve ser padronizado por meio da quantificação destes componentes, determinando o(s) marcador(es) farmacológico(s). A qualidade e segurança do extrato são garantidas por meio da padronização. Quando a natureza exata dos componentes fitoquímicos responsáveis pela ação não é conhecida, deve-se estabelecer o grupo de princípios ativos que pode ser responsável e determinar a sua concentração na planta ou parte desta, e deve servir de marcador da qualidade para a padronização e na obtenção dos 4


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia extratos. Este grupo será o determinante da qualidade farmacêutica. Bases para obtenção dos princípios ativos. A quantidade de material vegetal seco usada, os solventes a serem empregados e as condições de extração são fatores decisivos na qualidade do extrato que será obtido. E pode-se obter extratos muito diferentes no que diz respeito aos perfis fitoquímicos e farmacológicos, ainda que se empregue o mesmo material vegetal. É certo que a qualidade e a identidade farmacêutica do fitofármaco (princípio ativo responsável pelo efeito) são condicionantes principais do sucesso terapêutico com a aplicação do fitoterápico. Padronização. Para os profissionais de saúde e os pacientes que farão uso, a padronização do fitoterápico é a base para se estabelecer a prescrição de forma racional e segura. Também constitui uma maneira rigorosa para iniciar o processo de industrialização de um fitoterápico. A padronização do fitomedicamento dá-se através da descrição rigorosa de um grupo de substâncias de características controláveis, o que poderá constituir uma monografia oficial proposta para a preparação de um determinado fitoterápico. Uma monografia deve reunir todas as características padronizadas para a preparação de uma droga, ou deve descrever os seus perfis farmacognósticos específicos, de composição fitoquímica, aspectos biológicos e farmacêuticos. Deste modo, poderá constituir uma monografia oficialmente aceitável para a preparação que será introduzida no mercado farmacêutico. A existência de uma monografia científico-clínica de um produto farmacêutico comprova a padronização deste e garante a certeza da qualidade, concentração de princípio ativo, segurança de seu uso, efetividade e reprodução de seus efeitos, que constituem os parâmetros essenciais para qualquer agência regulatória de medicamento. Esta monografia contribui para o processo de padronização que gera as bases dos procedimentos de segurança e da qualidade no meio dos laboratórios industriais. O uso de fitopreparações populares é criticado amplamente pela falta de padronização. Desde a colheita da espécie vegetal até a obtenção do produto final, é frequente a falta de padronização para esse tipo de preparação. Até mesmo em cada fase da preparação do produto, não há evidências de medidas de controle apropriadas para assegurar a repetição de obtenção destes produtos. Frequentemente, nas práticas de uso do medicamento tradicional ou etnomédicos, a seleção da espécie vegetal já constitui um problema de padronização, pois espécies semelhantes podem ter vários nomes populares locais ou étnicos. Não existe consideração sobre as variações químicas que podem afetar a mesma espécie, fato que é fundamental na padronização de um fitomedicamento. Outras fontes de erro de padronização incluem a secagem, os procedimentos de armazenamento e extração. Às vezes o processo não é reprodutível, gerando riscos eventuais. Também é comum ocorrer ausência de controle no processo de fabricação, e com isso as fitopreparações podem variar em termos e ação, e inclusive desencadear toxicidade por produções diferentes. 5


Fitoterápicos e Fitoterapia

DEFINIÇÕES A Fitoterapia é a ciência que estuda a utilização dos produtos de origem vegetal com finalidade terapêutica, seja para prevenir, para atenuar ou para curar um estado patológico. A base dos fitoterápicos é o vegetal. O termo fitoterápico não deve ser confundido com planta medicinal. A OMS, em 1978, estabeleceu o seguinte conceito para planta medicinal: “Planta medicinal é qualquer planta que quando administrada sob alguma forma, e por uma via no organismo animal pode desencadear um efeito biológico”. Então, pode-se dizer que estas plantas contêm substâncias que podem ser utilizadas com finalidade terapêutica, ou que são precursoras para a semissíntese na química farmacêutica. Baseado no conceito estrito sobre fármacos, fitofármaco seria uma substância isolada de uma parte do vegetal da qual se conhecem suas características químicas, e que é capaz de produzir um efeito biológico. Esta substância, quando representa o marcador farmacológico da espécie vegetal que se emprega na preparação do fitoterápico, serve como base para a padronização dos derivados que se empregam na produção do fitoterápico. Então, a padronização de um produto fitoterápico é realizada considerando algum fitofármaco (marcador farmacológico) ou principio ativo natural. Assim, por exemplo, Valeriana officinalis, Hypericum perforatum e Ginkgo biloba são plantas medicinais que dão origem às seguintes matérias-primas vegetais derivadas: extrato da raiz de Valeriana, extrato das flores de Hypericum e extrato das folhas de Ginkgo, que possuem como marcadores farmacológicos os seguintes fitofármacos, respectivamente: valepotriatos e ácido valeriânico, hipericina e hiperforina e ginkgolídeos. Os fitofármacos, ou princípios ativos naturais, são chamados de marcadores farmacológicos, quando são responsáveis pela ação farmacológica, e marcadores fitoquímicos, quando apenas caracterizam fitoquimicamente a espécie vegetal. Mas, em alguns casos, o marcador farmacológico pode ser, ao mesmo tempo, também o marcador fitoquímico, como é o caso das antraquinonas na cáscara sagrada. A Fitofarmacologia é o ramo da Farmacologia destinado ao estudo dos derivados das plantas medicinais, ou fitofármacos. Para esta especialidade da Farmacologia se requer pesquisadores criativos, não dogmáticos, dispostos a não empregar por comodidade apenas um modelo experimental exclusivo. Nesta especialidade, o pesquisador dever procurar manter uma visão holística, principalmente baseada no emprego popular, para poder decifrar os mecanismos de ação subsequentes aos diversos compostos contidos no extrato, em especial dos princípios ativos que podem interagir com múltiplos sítios de ação no organismo.

ALCANCES DA FITOTERAPIA A Fitoterapia tem indiscutida importância na medicina atual, e a resistência a seu 6


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia uso é cada vez mais sustentada no desconhecimento (paradoxalmente) do que em argumentos provenientes de uma boa utilização do método científico. Entretanto, não se deve engrandecer nem minimizar os recursos e alcances da Fitoterapia nem dos fitoterápicos. Deve-se saber reconhecer qual é o lugar de importância a que a Fitoterapia corresponde na Farmacoterapia moderna, e cada fitoterápico deveria ter sua importância de acordo com a sua eficácia e segurança terapêutica. Para os produtos de origem vegetal existem diversos graus de potência farmacológica, de forma a serem classificados em: 1. Muito potentes; 2. Relativamente potentes; 3. De potência intermediária. A definição de Fitoterapia implica na utilização de qualquer produto de origem vegetal, sem consideração de sua potência farmacológica e toxicidade. Entretanto, deve-se estar de acordo que a fitoterapia tem que ser interpretada como a utilização terapêutica de produtos com atividade suave ou moderada, com margem terapêutica relativamente ampla, e que dão lugar a tratamentos menos agressivos. Isso faz com que a Fitoterapia seja um recurso suave dentro do arsenal terapêutico. A Fitoterapia deve ser considerada especialmente útil no tratamento de patologias leves ou moderadas, assim como de enfermidades crônicas. Não obstante, sua utilização em enfermidades leves ou moderadas não deve apresentar diferenças. Pelo contrário, devem ser estabelecidas características semelhantes aos demais medicamentos, ou seja, os fitoterápicos devem apresentar qualidade, segurança e eficácia.

EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE As exigências referentes ao controle de qualidade dos fitoterápicos têm sido principalmente, mas não exclusivamente, apresentadas pelas farmacopeias. Na Europa, a Farmacopeia Alemã (DAB 2002) e Farmacopeia Francesa (10ª edição) são as que contêm o maior número de monografias dedicadas aos fitoterápicos. O crescente potencial da Fitoterapia tem interessado a outras farmacopeias, como a Farmacopeia Italiana (9ª edição), que tem um volume monográfico sobre drogas vegetais. A Farmacopeia Europeia tem aumentado a cada ano o número de monografias dedicadas a fitoterápicos e derivados, tais como óleos essenciais, extratos etc., sendo que nos últimos anos têm-se publicado também normas específicas referentes aos ensaios de contaminantes. No Brasil, até o ano de 2010 foram publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a Instrução Normativa nº 5, de 31/03/2010, que estabele a lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos, e a resolução, RDC nº 14, de 31/03/2010, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. 7


Fitoterápicos e Fitoterapia

SEGURANÇA E EFICÁCIA A segurança e a eficácia na utilização dos fitoterápicos devem sustentar-se na existência de literatura científica relevante sobre a demonstração de sua atividade farmacológica e sua eficácia clínica, assim como sobre a sua toxicidade. Existem numerosos avanços no conhecimento dos princípios ativos das drogas vegetais e de seus mecanismos de ação. Não se deve duvidar que a atividade de um fitoterápico não vai ser exatamente igual a de seu princípio ativo isolado, e que os efeitos de certos fitoterápicos devem-se à coexistência de vários constituintes químicos que em conjunto serão responsáveis pela sua atividade. Basta lembrar, como exemplo, os terpenos e flavonoides, componentes do extrato da folha de Ginkgo biloba, e os diversos grupos de ginsenosídeos da raiz de ginseng. O conhecimento que respalda muitos fitoterápicos provém da medicina tradicional, baseada no conhecimento etnomédico acumulado durante séculos, o que proporciona certa garantia de sua inocuidade, principalmente no que se refere à toxicidade aguda. Não se deve descartar de forma alguma o possível aparecimento de toxicidade ou de efeitos secundários indesejáveis para fitoterápicos pelo fato de serem de origem natural.

NECESSIDADE DE ENSAIOS CLÍNICOS O conhecimento dos compostos bioativos, os ensaios farmacológicos experimentais e principalmente os ensaios clínicos contribuem notavelmente à fundamentação da eficácia. Um dos fatores mais críticos na fitoterapia tem sido a escassez de ensaios clínicos que demonstrem a utilidade terapêutica das formulações. Este fato deve-se principalmente a razões econômicas, ao elevado custo e à impossibilidade de patentear um medicamento baseado em um extrato vegetal. Sem dúvida, em parte devido às grandes exigências da legislação para fitoterápicos e da própria comunidade usuária, nos últimos anos tem aumentado a realização de ensaios clínicos controlados, principalmente com extratos padronizados. Estes ensaios são de grande utilidade para melhor definição das indicações e da posologia, assim como para detectar possíveis reações adversas.

AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS MONOGRAFIAS Deve-se lembrar, finalmente, do importante esforço na avaliação crítica da informação química, farmacológica, toxicológica e clínica realizada por algumas organizações, como a Comissão E do Ministério da Saúde da Alemanha, que determinou critérios e tem publicado monografias de cerca de 500 drogas vegetais. Em 66% delas figura algum tipo de contraindicação ou efeito secundário, e destas, considera-se que 30% não tenham suficiente evidência de eficácia. Entre os 8


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia possíveis riscos figuram reações alérgicas aos constituintes da droga em pessoas sensíveis, alterações gastrintestinais e efeitos carcinogênicos em reduzido número de casos. Na Europa cabe destacar também a comissão ESCOP (European Scientific Cooperative for Phytotherapy), que tem publicado em torno de 50 monografias de drogas vegetais. Finalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que publica monografias com informações muito interessantes em relação à eficácia, segurança e controle de determinadas espécies vegetais. Até o momento foram publicados três volumes, com 89 monografias.

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL O pesquisador em Farmacologia, o farmacêutico, o botânico, o químico e o médico, como profissionais competentes no campo da Fitoterapia, não somente assumem a responsabilidade de garantir a qualidade dos fitoterápicos, como também, especialmente através de aulas, da manipulação ou da aplicação em cada caso, devem cuidar da sua correta utilização mediante o ensino, a prescrição, a informação e a orientação ao paciente.

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ÍNDICE REMISSIVO

Símbolos 1,8-di-hidroxiantraceno 199 2,3-de-hidrosilicristina 305 2,3-de-hidrosilimarina 305 3,5-di-hidroxi-3’,4’7-trimetoxiflavona 287 3-hidroxipartenolídeo 190 3’-metoxicumestrol 197 4-0-metilcumestrol 197 4-terpineol 217 5-metil-pirogalol 217 5-propil-pirogalol 217 8-beta-angeloleoxieupatundina 223 11,13-alfa-di-hidroeuperfolídeo 223 27-desoxiacetilacteol 220

A Abacate 212 Abacateiro 145 Abdome agudo 52 A-bisabolol 85, 178, 229 Abóbora 103 Abscesso perianais 48 Absorção intestinal 42 Ação sinérgica 4 Acetildaidzeína 158 Acetilgenisteína 158

Acetilgliciteína 158 Achillea millefolium 57, 116, 338 Achyroclines saturioides 122 Ácido anísico 210 Ácido antêmico 178 Ácido ascórbico 92 Ácido benzoico 218 Ácido betulínico 217 Ácido cinâmico 218 Ácido clorogênico 174 Ácido crisofânico 232 Ácido gálico 171 Ácido glucurônico 61 Ácido juglândico 173 Ácido ricinoleico 44 Ácido rosmarínico 166, 224 Ácidos fenólicos 54 Ácidos orgânicos 37 Ácidos urônicos 47 Ácido undecilênico 44 Ácido ursólico 167, 186, 197 Ácido valeriânico 6 Acne 37 Acne comedogênica 88 Acne vulgar 93 Acorus calamus 15 Acrimejamento 189

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Índice Remissivo Acteína 167 Adenilato-ciclase 43 Adenomectomia 143 Adiposidades localizadas 91 Aerofagia 58 Aesculus hippocastanum 90, 287 Afecções bucais 123 Afecções catarrais 189 Afecções geniturinárias 150 Afecções gripais 62 Aftas 123, 193 Ágar 43 Agnocasto 179 Agnolyt 180 Agnosídeo 179 Agnus casto 130 Agrimônia 197 Agrimônia eupatoria L 197 Água de cal 96 Água de rosas 87 A-ioimbina 196 Ajoeno 260 Alantoína 181 Albuminúria 145 Alcachofra 52, 130 Alcaçuz 57, 297 Alcaloides 14, 52 Alcaloides isoquinolínicos 169 Alcaloides pirrolizidínicos 171, 181 Alcances da fitoterapia 6 Álcool etoxilado 86 Alcoolismo 61 Alecrim 14–16, 53, 323 Alfafa 69, 197 Alho 76, 104, 191, 259 Alicina 191 Allicina 260 Alliina 260 Alliinase 260 Allildissulfeto 260 Allilmetil-dissulfeto 260 Allilmetil-trisulfeto 260 Allilpropil-disulfeto 260 Allium sativum 76, 103, 191, 259 Aloe 44 Aloe-do-cabo 45

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Aloe-emodina 175, 200, 225, 233 Aloe-emodina-8-mono-beta-glicosídeo 233 Aloe-emodina-antranol 200 Aloe-emodol 45 Aloemodol 45 Aloes 45 Aloe vera 44, 87 Aloína 45, 232 Alopécia 97 Alteia officinalis 49 Althaea officinalis 05, 51, 58, 85, 109, 112 Amabilina 171 Amamentação 52, 73, 190 Amêndoas-doces 90 Amenorreia 168 Amora-preta 171 Amorphophallus konjac 49 Amorphophallus konjak 65, 66 Anacardium occidentale 233 Analgésica 120 Andiroba 146 Anemias ferropênicas 80 Anemopaegma mirandum 126 Anetol 189 Angélica 45, 163, 205, 243 Angelica archangelica 163, 205 Angelica sinensis 59, 243 Angustina 234 Anis 165, 209 Anisaldeído 210 Anis-estrelado 58 Anis-verde 105 Anorexia 54 Ansiedade 126 Ansiolítica 130 Antemidina 178 Antiabsortivos 41 Antianêmica 71 Antibiograma 139 Antidepressiva 126 Antidiabéticos 66 Antidiarreica 55 Antiemética 52 Anti-hipertensiva 71 Antiperspirante 87 Antipruriginoso 85

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Antisséptico genital 138 Antiviral 166 Antraceno 44, 200 Antracenos 63 Antranóis 45, 200 Antraquinona 44 Antraquinonas 6, 50, 200 Antrona-glicosídeo 225 Antronas 45 Apigenina-7-glicosídeo 241 Apigenina-7-o-glicosídeo 210 A-pineno 613, 188, 210, 212 Apoatropina 214 Apolares 16 Arbutina 167 Arctigenina 172 Arctium lapa 84 Arctium lappa 172, 225 Arctostaphyllos uva-ursi 147 Armoracia rusticana 15 Arnica 164, 210 Arnica mineira 152 Arnica montana 210 Aroeira 224 Arrabidaea chica 71 Arteriosclerose 67 Arteriosclerose cerebral 79 Artrite 115 Artrítica 71 Artrose 115 Ascaridol 222 Asma 110 Aspartato de magnésio 62 Assa-fétida 212 Astenia ocasional 128 Astenia psicofísica 61 A-terpineol 210 Atonia intestinal 49 Atropa belladona 109 Atropa belladonna 214 Atropamina 214 Atropina 215 Aucubina 179 Autenticação botânica 4 Automedicação 43 Autoprescrição 43

Aveia 87, 118 Avena sativa 87, 89, 118 Azeitona 306 Azuleno 178

B Babosa 88, 199 Baccharis trimera 149, 150 B-amirina 174 Barbaloína 175, 200, 225 Barbatimão 81, 141 Bardana 93, 172, 225 Bartolinite 139 Basilicão 214 Bauhinia variegata 13 B-cariofileno 163 Beladona 109 Beladonina 214 Belladonna 214 Benjoim 98 Benzodiazepínicos 131 Berberis 213 Berberis vulgaris 213 Bergamota 105 Bergapteno 220 Berinjela 53, 67, 146 Betabarbaloína 200 Betabisaboleno 264 Betabisabolol 264 Betacariofileno 264 Betapineno 212 Bétula 217 Bétula albosídeo A 217 Bétula albosídeo B 217 Betuletol 164 Betulol 217 B-felandreno 163 B-glicosídeos 160 BHT 38 Bisaboleno 192, 230 Blefarite 155, 189 Blefaroconjuntivite 97 Bócio 170 Bodelha 170 Boldina 169, 222 Boldo 94, 129, 169, 222

353


Índice Remissivo Boldosídeo 222 Borago officinalis 94, 171, 224 Borrage 224 Borragem 171 Botânico 9 B-taraxasterol 174 B. variegata 13

C Cabelho-de-milho 182 Caesalpinia ferrea 87, 94 Cãibras 73 Cajú 233 Calêndula 227 Calendula officinalis 87, 94, 227 Calendulosídeo B 174 Camazuleno 178 Camelia sinensis 63 Camomila 41–16, 55, 89, 134 Campesterol 212, 228 Cana fístula 49 Canela 62 Cânfora 105, 229 Capsaicina 116, 117, 176 Capsantina 176 Cápsico 79, 117, 176, 234, 308 Capsicum annuum 308 Capsicum frutescens 97, 234 Capsicum minimum 176 Cápsulas 3, 11, 52 Capsulite 115 Carapa guianensis 146 Carbúnculos 173 Cardiotônicos 49 Cardo-mariano 53, 305 Cardus marianus 170 Cariofileno 218, 228 Carminativa 58 Carvacrol 230 Casantranol-I 200 Casantranol-II 200 Cáscara sagrada 175, 232 Cascarosídeos A 175 Casearia sylvestris 56 Cassia angustifolia 4, 46, 50, 51 Cassia fistula 49

354

Cassia senna 46 Castanha-da-índia 90, 287 Catuaba 126 Cavalinha 79, 143, 288 Cefaleia 53 Cefaleias vasculares 79 Célula intestinal 43 Celulite 75, 91 Centella 272 Centella asiatica 58, 87, 90, 272 Cephaelis ipecacuanha 112 Cera de jojoba 90 Chá 14, 50 Chapéu-de-couro 144 Chás 13 Chás laxativos 42 Chás simples 13 Chá-verde 63 Chelidonium majus 87 Chilli 308 Chrisanthemum partehenium 255 Cicatrizes retráteis 88 Ciclo ovulatório 181 Cimicífuga 167 Cimicífuga racemosa 167, 220 Cimifugina 167 Cimigosídeo 167, 220 Cinchona officinalis 54 Cinchona succirubra 104 Cinetose 178 Cinnamomum canfora 229 Cinnamomum zeylanicum 62 Cipreste 87, 107 Cis-anetol 210, 251 Cistite 51, 63, 138 Cistite exudativa 182 Cistos fibrosos 180 Cistos submucosos 180 Citral 218 Citroflavonoides 75 Citrus aurantium 45, 70, 104, 217 Citrus bergamia 105 Citrus limon 290 Clae 159 Climatério 138 Coadjuvante 67, 80


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Cochlearia officinalis 15 Cola nitida 127 Colchico 70, 149 Colchicum autumnale 70, 149 Colecistite 53 Colelitíase 53 Colesterolemia 47 Cólica diarreica 172 Cólica intestinal 165 Colite 49, 51 Colite ulcerosa 49 Colódio elástico 87 Cólon 48 Cominho 58 Compostos antraquinônicos 44 Compostos sulfurosos 67, 79 Comprimidos 3, 16 Condilomas acuminados 101 Confrei 95, 181, 240 Congestão esplênica 174 Congestão pélvica 149 Conjuntivite 155, 189 Consolida 181 Constipação aguda e crônica 41 Constipação crônica 175 Constipação intestinal 42, 68 Constipação ocasional 51 Constituintes químicos 8 Contraceptivo 180 Contraceptivos orais 47 Contraindicações 49 Contratura 119 Contraturas musculares 115 Controle de qualidade 7 Copaífera 86 Córdia 145 Córdia salicifolia 116, 145 Coreia 168 Coriza aguda 189 Corpo lúteo 180 Cotilédone 158 Crataego 279 Crataegus oxyacantha 70, 72, 131 Cratego 70, 131, 134 Cravo 107, 121 Creme 16, 74

Creme de abacate 88 Creme demulcente 88 Creme lipolítico 90 Creme para varizes 74 Creme protetor 91 Creme reparador 92 Creme repigmentante 92 Creme viscoso 35 Crisofanol 45, 175, 200 Cumarina 92 Cuminum cyminum 58 Cupressus sempervirens 87, 107, 108 Cúrcuma 53, 334 Curcuma domestica 53 Curcuma longa 334 Cyamopsis tetragonoloba 68 Cynara scolymus 52, 53, 130

D Daidzeína 158 Daidzina 158 Daucus carota 96 Decocto 51 Delfinidin-3-ramnoglicosídeo 217 Delfinidina 217 Delfinidina-3-monoglicosídeo 217 Delfinidina-5-monoglicosídeo 217 Delirium tremens 177 Dente-de-leão 52, 241 Depressão da menopausa 178 Depressões 126 Derivados acetilênicos 190 Dermatites pruriginosas 87, 95 Diabetes 65 Diabetes tipo II 65 Diaforética 171 Dialil-disulfeto 260 Diantronas 175 Diarreia 171 Di-hidrocarvona 206 Di-hidrocorinanteina 234 Di-hidrofuranocumarina 206 Di-hidrofurocumarina-glicosídeo 206 Di-hidro-helenalina 210 Diminuição da memória 80 Dioscórea 338

355


Índice Remissivo Discinesia hepatobiliar 54, 59, 130 Discinesias hepatobiliares 53 Discromias hipocrômicas 93 Disenteria 171 Dismenorreia 37, 78, 141, 168 Dispepsia hipossecretora 54 Dispepsias hipersecretoras 81 Distúrbios circulatórios 137 Diurética 143 Diurética uricossúrica 149 Diuréticos 49 Diverticulite intestinal 50 Diverticulose intestinal 66 Doença de Raynaud 79 Doenças exudatórias 189 Dores vesicais 168 Dosagem de isoflavonas 159 Drogas laxativas 42 Drogas vegetais 8 Droga vegetal 12, 14 Droga vegetal moída 11 Drosera 109 Drosera rotundifolia 109, 112 Duodenal 50

E Echinacea angustifolia 61, 84 Echinacea purpurea 126 Echinacosídeo 245 Echinodorus macrophyllus 144, 145 Echinolona 245 Eczema 173 Eczema atópico 87, 94 Eczemas 91 Eczemas secos 89 Edema 72 Edemas de pós-operatório 115 Efeito hidratante 45 Efeitos colaterais 42 Efeitos farmacológicos 44 Eleutherococcus senticosus 126, 330 Elixir de papaína 138 Elixir venosedante 75 Emenagoga 167, 190 Emodina 225 Emodina-1-glicosídeo 225

356

Emodina-8-glicosídeo 225 Emodina-8-o-beta-gentiobiosídeo 225 Emodina-antrona 45 Emodina-diantrona 225 Emodina oxantrona 175 Emodol 45 Emolientes 47 Emulsão O/A 87 Emulsões 3 Endocrinopatias 68 Endometrite 139 Enfisema 110 Ensaios clínicos 8 Enteralgia 168 Enterite 49 Envelhecimento cutâneo 83 Enxaqueca 79, 190 E. Pallida 184 Epidermomicoses 44 Epistaxe 73 Equimidina 181 Equimose 73, 119 Equinácia 16, 84, 126, 244 Equinacosídeo 184 Equinacosídeos 185 Equisetum arvense 97, 143, 152, 288 Ergot 168 Eripsela 187 Eritema solar 91 Erithrina mulungu 131 Erva-doce 165 Escabiose 165 Escápulo-umeral 115, 120 Escarlatina 169, 187 ESCOP 9 Escopolamina 215 Esculetina 214 Esofágica 50 Espalhabilidade 37 Espécie 14 Espécies 14, 50 Espécies vegetais 3 Espinheira-santa 56 Espirros 189 Estévia 332 Estigma de milho 141


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Estigmas 182 Estimulante 41, 127 Estragol 210 Estresse 61 Estrógeno progesterona 180 Esvaziamento gástrico 192 Etnomédico 8 Eucalipto 6, 98, 105, 187, 248 Eucaplyptus globulus 66, 98, 105, 109, 187, 248 Eudesmanolídeo 183 Euforbiaceae 44 Eufrásia 156, 188 Eugenol 210, 214 Eupafolina 164, 223 Eupatorina 223 Eupatório 187, 223 Eupatorium perfoliatum 223 Eupéptica digestiva 54 Euperfolídeo 223 Euperfolina 223 Euperfolitina 223 Euphrasia officinalis 155, 188, 250 Evacuação intestinal 48 Exames radiológicos 50 Exantema 169 Excretores de potássio 49 Exercício físico 118 Exoftálmico 170 Expectorante 165 Expectorante antitussígena 114 Exposição actínica 83 Extrato fluido 54 Extrato glicólico 85 Extrato óleoso de cenoura 96 Extratos 4 Extrato vegetal 8 Exudação 189

F Faradol 174 Farmacêutico 9 Farmacognóstico 44 Farmacológico 4 Farmacopeia Europeia 7 Farmacopeias 7

Febre do feno 189 Fenchona 206 Feno-grego 253 Ferula assa-foetida 212 Fibrose 193 Fissuras 92 Fissuras anais 90 Fitofármaco 6 Fitofarmacologia 6 Fitolaca 319 Fitomedicamento 1, 3, 4 Fitomedicina 1 Fitoquímicos 6 Fitoterapia 6 Fitoterápicos e fitoterapia 1 Flatulência 58, 59, 165 Flavônicos 16 Flavonoides 8, 52 Flebite 73 Floroglucinol 170 Florotaninos 170 Fluidificação 46 Fluxo de leite 190 Foeniculum vulgare 49, 58, 82, 114, 189, 251 Fogacho 137 Folhas de oliveira 72 Formas farmacêuticas 11 Fragilidade capilar 73, 178 Frângula 50, 225 Frangulina-A 225 Frangulina-B 225 Frangulosídeo 46 Fucofuretóis 170 Fucoidina 221 Fucol 221 Fucus 56, 90, 170, 221, 289 Fucus vesiculosus 09, 170, 221, 289 Funcho 94, 82, 189, 251 Funchona 189 Fungicidas 44 Furocumarinas 163 Furosemida 183 Furúnculos 173 Furunculose 63

357


Índice Remissivo G Galactagoga 171 Galactagogo 165 Garcínia 67, 91 Garcinia cambogia 67, 91 Garra-do-diabo 76, 116, 183, 242 Gastralgia 168 Gastroenterite 94, 51, 55, 56 Gel 16 Gel cicatrizante 95 Gel-creme 37 Gel de carbopol 33 Genciana 54, 62, 192 Gengibre 52, 93, 262 Genisteína 158 Genistina 158 Gentiana lutea 54, 62, 108 Gerânio 174 Geraniol 219 Gerhard Madaus 180 Germacranolídeo 183 Gérmen de trigo 83 Gestacional 68 Gimena 67 Ginkgo 66, 268 Ginkgo biloba 8, 66, 268 Ginkgolídeos 6 Ginseng 8, 201 Ginseng coreano 126 Ginseng siberiano 126, 330 Ginsenosídeos 8 Glândula adrenal 171 Glicemia 47, 66 Glicirriza glabra 297 Gliciteína 158 Glicitina 158 Glicofrangulina-A 225 Glicofrangulina-B 225 Glico-frangulosídeo 46 Glicólicos 16 Glicuronolactona 204 Glucomanan 49, 65, 200 Glycine max 137, 157 Glycyrrhiza glabra 57, 95, 108 Goiabeira 55

358

Goma de guar 68 Gota 71, 150 Guaçatonga 56, 100 Guaraná 90, 126, 279 Gymnema sylvestre 67

H Hamamélis 75, 138, 156 Hamamelis virginiana 57, 88, 138, 156 Harpagídeo 242 Harpagiquinona 184 Harpagophytum procumbens 67, 70, 84, 115, 183, 242 Harpagoquinona 242 Harpagosídeo 184, 242 Helenalina 164, 210 Helenieno 211 Hematemese 182 Hematomas 118 Hematúria 151 Hemoptise 182 Hemorroidas 42, 73 Hemorroidas sangrantes 81 Hemostática 79 Heptadeca-(8z,11z)-dien-2-ona 245 Herpes labial 84 Herpes simples 63 Herpes-zoster 63 Herpes-zoster cutâneo 84 Hesperidina 220 Heterosídeos 45 Heterosídeos antraquinônicos 16 Heterosidos naftalênicos 46 Hexa-1,5-dienil-trisulfeto 261 Hialuronidase 185 Hibisco 74, 82 Hibiscus sabdariffa 74, 82 Hidragogo 41, 48 Hidraste 271 Hidrastis canadensis 271 Hidratante 37 Hidroalcoólicos 16 Hidropsia 187 Hidroquinonas 167 Hidróxido de alumínio 88 Hidroxilas 44


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Hipercolesterolemias 67 Hiperforina 6 Hiperglicemias transitórias 68 Hipericina 6 Hipérico 63, 127, 331 Hiperlipedemia 159 Hiperlipidemias 53, 65 Hiperplasia prostática 143 Hiperplasia prostática benigna 150 Hiperqueratose 94 Hipersudorese 88 Hipertensão arterial 127 Hipertireoidismo 166 Hipertrigliceridemias 67 Hiperuricemia 65, 144 Hiperuricemias 71 Hipoalbuminemia 145 Hipocalemia 49 Hipolipemiante 70 Hipoprotrombinemia 47 Hipoviscosisante 70 Hispidulina 164 Hissopo 107 Homotaraxasterol 242 Hortelã 113 Humulus lupulus 84, 280 Hypericum perforatum 63, 331 Hyssopus officinalis 107

I Icterícia crônica 173, 183 Ictiose 83, 89 Idade senil 79 Íleo paralítico 49 Illicium verum 58 Impetigo 173 Imunoestimulante 61 Imunoestimulante detoxificante 61 Imunoglobulinas 166 Incontinência urinária 149, 151 Infarto de miocárdio 48 Infecção bacteriana 15 Infecções urinárias 146 Inflamações 115 Inflamações osteoarticulares 99 Infuso 50

Insônia 126 Insuficiência venosa periférica 73 Insulina 66 Interação farmacotécnica 13 Interação fitoquímica 14 Intermedina 171 In vivo 13 Ioimbina 196 Iridóides 80 Iridóides glicosilados 179, 184 Irritações cutâneas 89 Isicoridina 169 Isoacetosídeo 242 Isoboldina 169, 223 Isobutilamidas 184 Isoemodina 232 Isoesperidina 220 Isoflavonas 157, 158 Isoflavonoides 158 Isoquercitrina 211 Isoramnetol 46 Isorotundifolina 234 Isotussilagina 184 Ispagula 50 Item 12

J Jaborandi 98 Juglans cineraria 173 Juglans regia 67, 104, 141 Juglona 173

K Kaempferol 184, 227, 242 Kaempferol-3-arabinosídeo 251 Kaempferol-3-glicosídeo-7-ramnosídeo 223 Kaempferol-3-glucuronídeo 251 Kampferol 46 Kava-kava 15, 288 Kelina 93 Krameria triandra 79

L Lacrimejamento 189

359


Índice Remissivo Lactato de mentila 75, 85 Lactonas sesquiterpênicas 164 Laranja-amarga 54, 105, 217 Laranjeira 134 Laringite 188 Lavanda 134, 290 Lavandula angustifolia 8, 100, 105, 138 Laxantes osmóticos salinos 48 Laxativa 51 Laxativos 41, 43 Laxativos antiabsorvitivos 48 Laxativos de volume 48 LDL 158 Lecitina 158 L-escopolamina 214 Leucorreia 168, 170 Levedura de cerveja 66 Libido 165 Licopsamina 171 Lignanas 61 Liliaceae 45 Limão 54, 290 Limoneno 163 Linhaça 256 Linum usitatissimum 48, 256 Litíase 71 Lobelia 109 Lobélia 165, 304 Lobelia inflata 109, 304 Loção oil free 36 Lombociática 115, 120 Lubrificantes 43, 47 Lupeol 174 Lúpulo 84, 280 Luteína-epóxido 229 Luteolin-7-o-monoglicosídeo 211 Luteolina 184, 211, 242 Luteolina-7-glicosídeo 241

M Macela 122 Macrotina 167 Malonildaidzeína 158 Malonilgenisteína 158 Malonilgliciteína 158 Malonilglicosídeos 160

360

Malva 149 Malvarisco 50, 89, 95 Malva sylvestris 108, 149 Manjericão 214 Maracujá 57 Marcador 4 Marcadores farmacológicos 6 Marcadores fitoquímicos 6 Marcador farmacológico 6, 44, 51 Massagem 38 Massagem ascendente 77 Mastite 168 Mastodinia 168 Matairesinol 172 Matricaria recutita 41–16, 55, 77, 89 Matricarina 178 Maytenus ilicifolia 56 Mecanismos de ação 6 Medicago sativa 69, 197 Medicamentos fitoterápicos 3 Medicina Tradicional 8 Melaleuca 333 Melaleuca alternifolia 333 Melaleuca leucadendron 122 Melão-de-são-caetano 66 Melhora da visão 73 Melilotus 70, 77 Melilotus officinalis 70, 77 Melissa 54, 295 Melissa officinalis 297 Membranas mucosas 189 Menopausa 180 Menorragia 81, 170 Menstruação 139 Menstruação irregular 180 Menta 51, 315 Menta piperita 52 Mentha arvensis 113 Mentha x piperita 51, 315 Mentha x villosa 113, 114 Meteorismo 54 Metilarbutina 167 Metilxantina 128 Metrorragias 81 Mialgias 115 Micoses 44


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Micoses das mucosas 44 Mil-folhas 57, 116 Miopia evolutiva 73 Mirceno 220 Miroxylon balsamum 109 Mirtilo 55, 215 Modelo experimental 6 Momordica charantia 66 Monografias 7 Mucilagem 50, 65, 87 Mucosa retocólica 49, 52 Murapuama 126 Myroxylon balsamum 111

Óleo de rícino 44 Óleo de sucupira 94 Óleo essencial de camomila 77 Óleo fixo 88 Óleo mineral 38 Oligúria 144 Origem venosa 73 Osmóticos 48 Osteoarticulares 115 Óvulo 139 Oxantrona 232

N

Paciente 11 Padronização 4 Palmidinas diantrônicas 175 Panaxadiol 204 Panax ginseng 126 Panaxosídeo-A 204 Panax quinquefolius 201 Panax sapogenina 204 Pancreopatias 68 Pantenol 89 Papilomas 101 Parasitose intestinal 103 Pariri 71 Parodontopatias 63 Passiflora 52, 313 Passiflora alata 52 Passiflora incarnata 57, 118, 313 Patuletina 164 Pau d’arco 314 Pau-ferro 87, 94 Paullinia cupana 90, 126, 279 p-cimeno 188, 220 Pectina 66 Pediculose 165 Peles oleosas 37 Penicilina 185 Peonidina 216 Perda da memória 72 Periartrite 115 Perinasal 99 Peristaltismo 42 Peristaltismo intestinal 43 Persea gratissima 85, 88, 145

Naftoquinonas 173 Naringina 220 Náusea 69 Neoformações 73 Neo-hesperidina 220 Neo-nor-reserpina 196 Nervosismo 137 Neurogênica 72 Neurovegetativa 55 Nevralgia 166 Nipagin 38 Nogueira 67, 173 Noratropina 215 Nor-hiosciamina 215 Noz-de-cola 127

O Obesidade 47 Obstrução esofágica 65 Obstrução gastroesofágica 66 Obstrução pilórica 50 Odontalgia 177 Oenothera biennis 249 O-heterosídeos 45 Olea europaea 306 Olea europea 72 Óleo de borragem 94 Óleo de copaíba 86 Óleo de linhaça 96 Óleo de oliva 43

P

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Índice Remissivo Petéquias 73 Peumus boldus 94, 51, 53, 129, 169 Pfafia 126 Pfafia paniculata 126 pH 12 Phitolacca americana 319 Pielonefrite 63, 138, 146 Pigeum 85, 143 Pilocarpus jaborandi 98 Pimenta caiena 176 Pimenta-de-macaco 179 Pimpinella anisum 15, 58, 105, 165, 209 Pinus sylvestris 120 Piper methysticum 21, 15, 78, 116, 288 Pitiríase rosácea 95 Plantago major 41–16, 56, 78, 143 Plantago ovata 48, 50 Plantago psyllium 48, 50, 149 Plantas medicinais 6 Plasmática 70 Plenitude gástrica 192 Pó 13 Pó de espirulina 65 Poliacetilenos 172, 184 Polígala 110 Polissacarídeos 46 Polissorbato 80 97 Polygala senega 110, 112 Pomada 16 Porangaba 116 Potentes 7 Pré-cancerosa 42 Pré-menstrual 180 Prescrição 11 Prímula 249 Primula veris 15 Prisão de ventre 42 Procumbídeo 184 Proliferação celular 181 Própolis 63 Prostaglandina 178 Prostatites crônica 150 Prótese dentária 123 Prunus amygdalus 90 Prurido 87 Pseudomelanosi coli 42

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Pseudo-membranosa 188 Psidium guajava 55 Psilium 50 Psilo 151 Psoríase 83, 94 Pterodon emarginatus 94 Ptylocopetalum olacoides 126 Purshianina 233 Pygeum africanum 85, 143

Q Qualidade 7 Queimaduras 90 Quelidônia 87 Queloides 88, 92 Quercetina 212, 216, 228 Quercetina-3-arabinosídeo 251 Quercetina-3-glucuronídeo 251 Quercetina-3-l-arabinosídeo 251 Quercimeritina 178 Quercitrina 216 Quilaia 86 Químico 9 Quina 54 Quinina 177 Quinonas naturais 44

R Ratânia 79 Rauwolfia vomitoria 196 rb-ginsenosídeo 204 RDC 48 (2004) 7 Reína 197, 201 Reocrisidina 45 Reserpina 196 Resfriados 62 Resina de podófilo 101 Ressecamento 83 Retinopatia 73 Retinopatias 73, 78 Rhamnaceae 45 Rhamnus frangula 44, 50, 225 Rhamnus purshiana 4, 45, 175, 232 Rheum palmatum 44, 54 Ricinoleato de metila 44


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Ricinus comunis 44 Rinite 99, 189 R. officinale 45 Ro-ginsenosídeo 204 Romã 123 Rosa canina 15 Rosa gallica 87 Rosa-mosqueta 83 Rosa sempervirens 88, 92 Rosmarinus officinalis 14–16, 53, 323 Rotundifolina 234 R. palmatum 45 Rubus ulmifolius 123 Rubus villosus 171 Ruibarbos 45 Rutina 73

S Sabal serrulata 143 Sabonete líquido 40 Sabugueiro 113, 186, 246 Saccharomyces cerevisiae 66 Salgueiro 116 Salix alba 116 Salpingite 63, 138, 139 Sálvia 67 Salvia officinalis 76, 84, 88, 137 Sambucus nigra 113, 149 Sanguilutina 222 Sanguinária 221 Sanguinarina 222 Saponinas 56 Sarampo 169 Sargaço 170 Sassafrás 328 Saw palmetto 86, 329 Schinus terebinthifolius 224 Segmentação 42 Sementes de linho 50 Sene-da-índia 46 Sene-de-alexandria 46 Sene-de-jartum 46 Sene-de-tnnevelly 46 Senosídeo 197 Senosídeo A 46 Senosídeo B 46

Serenoa repens 86, 329 Serpentária-preta 167 Sesquiterpenos 177 Sialagoga 192 Silybum marianum 53, 305 Simodsia chinensis 90 Síndrome do intestino irritável 49, 51, 127 Síndrome pré-menstrual 73, 138 Síndromes gripais 62 Sinlandina 181 Sinovite 115 Sinusite 189 Sobrepeso 65, 68 Soja 137, 157 Solanum melongena 25, 53, 67, 128, 146 Solidago microglossa 152 Solução hidroalcoólica 30% 54 Solução queratolítica 101 Soluções 3 Spirulina maxima 65 Stevia rebaudiana 332 Stryphnodendron barbadetiman 81, 141 Styrax tonkinensis 98 Substâncias terpênicas 52 Supinina 171 Symphytum officinale 95, 181, 240 Syzygium aromaticum 017, 121, 122, 238

T Tabagismo 61 Tabebuia avellanedeae 314 Tamarindo 49, 332 Tamarindus indica 49, 332 Tanaceto 190, 255 Tanacetum parthenium 129, 190 Tanchagem 14–16, 50, 149 Taninos 75 Taninos gálicos 197 Taquicardia paroxística 127 Taraxacosídeo 183 Taraxacum officinale 149, 241 Taraxerol 242 Taraxol 242 Tendinite 115 Terebentina 118 Terpenos 8

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Índice Remissivo Tetragidroridentina 183 Thuja occidentalis 87 Thymus vulgaris 51, 56, 103, 104, 107 Timol 121 Tinturas 37 Tomilho 56, 104 Tonsilite 123 Torcicolo 118, 119 Toxicidade 8 Trânsito intestinal 42 Transtornos circulatórios 73 Transtornos da microcirculação 91 Transtornos miccionais 150 Tratamento de enxaqueca 190 Tratamento descontínuo 54 Trevo vermelho 321 Tríbulos 320 Tribulus terrestris 320 Trichomonas vaginalis 185 Tridecadienotetraínos 172 Trifolium pratense 321 Trigonella foenum-graecum 253 Tri-hidroxietil-rutosídeo 75 Tri-hidroxi-metil-antraquinona 201 Triticum aestivum 83 Tromboflebite 73, 75 Tropaeolum majus 15 TSH 166 Tuia 87 Tussilagina 184

U Úlceras dérmicas 81 Úlceras varicosas 73 Umbeliferona 212 Uncaria tomentosa 234 Uncarina 234 Uncarina-F 234 Unguento 165 Unha-de-gato 234 Uratos 71 Ureterites 146 Uretrite 138, 150 Uricosúrica 07, 71, 145, 149 Urolitíase 150 Ursatriol 174

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Urtica dioica 71, 143, 144 Urticária 87, 89, 91 Urtiga 71, 80, 143 Uso tópico 33 Uva 273 Uva-do-monte 215 Uva-ursina 147 Úvula 177

V Vaccinium myrtillus 73, 215 Valepotriatos 6 Valeriana 52, 72, 336 Valeriana officinalis 25, 72, 132, 336 Varíola 169 Varizes 73 Venotônica 69, 73 Verbascum phlomoides 15–16 Verruga 87 Verrugas córneas 87 Vertigem 72, 79, 190 Vinca 72 Vinca minor 72 Violaxantina 183 Visão holística 6 Viscosidade 37 Vitamina C 61 Vitamina E 61, 63, 90 Vitaminas lipossolúveis 47 Vitex agnus-castus 130, 179 Vitiligo 92 Vitispirano 273 Vitis vinifera 72, 273 Vômitos 69 Vulvovaginite 138, 139, 149 Vulvracina 214

X Xantonas alcaloídicas 192 Xarope 51 Xarope simples 75

Z Zea mays 147, 182 Zeaxantina 214


Formulário Médico-Farmacêutico de Fitoterapia Zingerona 267 Zingibereno 192 Zingiberis rhizoma 15 Zingiber officinale 52, 93, 262

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