Atrás das portas Jornal PIBIC IFG—Senador Canedo—GO | Maio —2016 N° 02
A Mulher na Sociedade
Editorial O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam. Virginia Woolf Não se nasce mulher: torna-se. Simone de Beauvoir Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome. Clarice Lispector É com imensa satisfação que trazemos a público a segunda edição do jornal Atrás das portas de autoria de Gabriella Rodrigues, Samilla Tavares e Thainá Oliveira, estudantes do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Mecânica. Este segundo número é fruto dos estudos vinculados ao projeto de iniciação científica em filosofia Engenho Filosófico: Pensando Sobre Sexualidade, iniciado em agosto de 2015. A ideia de elaboração de um jornal surgiu do desejo de publicizar as reflexões feitas durante o desenvolvimento da pesquisa, assim como da vontade de promover um espaço de troca de ideias e de divulgação de textos de autoria estudantis. Nesta segunda edição, escolhemos passear pelo tema A Mulher na Sociedade. O leitor encontrará imagens, caça-palavras, um poema de Lívia M. e textos de caráter reflexivo que têm por único objetivo nos fazer pensar. O texto que abre esta edição, escrito por Gabriella Rodrigues, aborda a delicada questão da representação das mulheres na mídia, instigando a reflexão sobre o valor mercadológico da imagem feminina estereotipada. O segundo texto, redigido por Samilla Alves, trata da desvalorização das mulheres no mercado de trabalho, provocando a reflexão sobre a pergunta: por que as mulheres ainda ocupam cargos mais baixos e ganham menos que os homens? Na sequência, o leitor encontrará um breve, mas não menos interessante, comentário sobre a reportagem de alta veiculação, a respeito da vice-primeira dama, “Bela, Recatada e do Lar”. Seguindo a leitura, há um importante texto de autoria de Thainá Oliveira que versa sobre o conceito de feminismo. Este texto, em uma perspectiva histórica, desperta nossas consciências para os problemas que as mulheres passaram e ainda passam em nossa sociedade. O leitor verá ainda uma rápida e instigante discussão sobre o atual conceito de feminicídio. Ao final, as estudantes prestam uma homenagem a grandes mulheres que passaram por nossa história rememorando suas imagens e feitos. A reflexão trazida à luz pelas estudantes neste jornal busca provocar o questionamento e a interrogação sobre a maneira como as mulheres são vistas, (re)tratadas e (des)respeitadas em nossa sociedade. O material que aqui se apresenta tem uma grande pretensão filosófica: desafiar o pensamento a se desfazer da familiaridade para dar lugar ao estranho e diferente. Por fim, garanto ao leitor que a admiração e o espanto próprios para o surgimento de uma reflexão filosófica fazem-se presentes nas considerações apresentadas neste número.
Marcela Castanheira
Atrás das portas
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A Mulher na Mídia
Q
uero propor a você, leitor, que an-
mos perceber isso em propagandas que associ-
tes de começar a ler, relembre alguma imagem
am imagens de mulheres a mercadorias transmi-
feminina que tenha visto recentemente em al-
tindo a seguinte ideia: "compre um carro e leve
gum meio de comunicação. Pronto?
de brinde uma mulher". Essas associações de
Penso que não foi difícil este exercício, já que a imagem da mulher está constantemente no
imagens também remetem à ideia de que as mulheres são interesseiras.
campo midiático, cercada por estereótipos e pre-
Essa é uma das diversas características
conceitos, que refletem a forma como são trata-
atribuídas às mulheres: vão em programas de
das em sociedade. Segundo Jablonksi (2010), estereótipos remetem à generalização. Trata-se de crenças amplamente compartilhadas sobre uma pessoa ou um grupo de pessoas, que se referem não uma visão sobre elas em particular, mas ao que é julgado mais similar ou repetido no grupo ao qual elas pertencem.
televisão apenas para mostrar seus corpos. Cor-
Se pensarmos que a publicidade é o espe-
pos sem voz que não têm o valor que merecem
lho da sociedade em que ela está, que não cria
como seres pensantes que são! E quando mu-
hábitos, mas os retrata, percebemos que não é
lheres alcançam cargos altos como, por exem-
seu papel mudar tendências, condutas ou costu-
plo, no jornalismo, logo se diz que essas mulhe-
mes, mas sim reproduzi-los. A publicidade tem 30
res se utilizaram de outros artifícios para conse-
segundos para provocar uma identificação com o
guir, não podem ser simplesmente mulheres in-
consumidor. Ela dificilmente criará um movimen-
teligentes e capazes de alcançar cargos bons.
to: vai sempre retratar um movimento — afirma
A mulher é interveniente na mídia tanto
Selma Felerico, professora de Marketing, Comu-
para o público masculino quanto para o femini-
nicação e Consumo da ESPM de São Paulo.
no. A mídia sabe disso e se aproveita para che-
Provavelmente nessa imagem que você
gar ao seu real objetivo que é lucrar, já que as
lembrou, leitor, essa mulher estava seminua ou
mulheres são mães, donas de casa, e ainda têm
acompanhada de outro produto. Digo outro por-
que estar sempre impecáveis. A mídia se utiliza
que a mulher já se tornou uma mercadoria. Pode-
da imagem da mulher, desde a venda de produ-
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tos de limpeza a batons que vão te deixar com a
como a mídia trata as mulheres, e como ajuda a
boca de Angelina Jolie. Então, além de ser usada
disseminar preconceitos e estereotipá-las na so-
como objeto, ainda devem seguir padrões que
ciedade, perpetuando desigualdade de gênero
são criados socialmente.
entre homens e mulheres. Será que é dessa for-
Não creio que um dia vamos escapar da
ma que as mulheres querem ser representadas?
mulher retratada como objeto de conquista ou
Está na hora de haver mudanças não só na mídia,
representação do prazer, não necessariamente
mas também na sociedade que continua alimen-
prazer sexual — diz Fábio Bernardi. Em uma pro-
tando essa mídia que tanto denigre a imagem da
paganda de cerveja, por exemplo, o publicitário
mulher.
que pretende atingir o público masculino pensará em assuntos que unem os homens em uma mesa de bar. E a mulher, assim como o futebol, estará presente.
Gabriella Rodrigues Fonte:mulhereapublicidade.blogspot.com.br https://mulheresdesegunda.wordpress.com/paravoce-ler-2/mulher-e-propaganda/
Enfim, está claro a forma desrespeitosa
N
A Mulher no Mercado de Trabalho
ão é de hoje que ouvimos falar sobre as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho. Elas são mais da metade da população, mas ganham menos que os homens. Apesar de trabalharem nas mesmas funções que eles, ocupam os piores postos. Isso acontece por causa da desigualdade de gênero que ocorre na nossa sociedade. Exemplo disso é o relatório do Fórum Econômico Mundial que afirma que a igualdade de gênero só será possível em 2095. As mulheres trabalhadoras possuem vínculos de trabalhos mais precários, jornadas mais reduzidas, dificuldade de ascensão profissional, reduzida presença em cargos de direção e meno-
res rendimentos.
Ainda existe, em muitos locais, o preconceito contra a mulher no âmbito profissional, porque a visão da trabalhadora ainda está acima de
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tudo como mãe/filha/esposa com responsabilidades familiares que a contrapõe a uma visão de “trabalhador ideal” (homem, totalmente disponível para o trabalho), reforçando a discriminação e a desigualdade. Em alguns setores, existem cargos específicos para homens, uma vez que mulheres são rotuladas como incapazes de ocupálos. É óbvio que as mulheres estão mais sujeitas que os homens ao desemprego ou a postos de trabalho mais precários, de baixa qualificação e com menores salários. Se pensarmos nas mulheres negras, veremos que estas são as mais discriminadas e as mais presentes nos setores de baixa qualificação (como limpeza, empregos domésticos, etc). Também não podemos esquecer do pre-
conceito que as mulheres, inconscientemente, têm em relação a si próprias. Mergulhadas como estão na ideologia cultural, elas imaginam não ser capazes de atingir outros níveis dentro da organização, por não fazerem o suficiente ou não serem boas o suficiente. Por isso queremos mostrar que precisamos garantir mais condições às mulheres de se inserirem no mercado de trabalho de modo mais equitativo. Samilla Alves Fontes: http://brasildebate.com.br/mulhermercado-de-trabalho-e-desigualdade/ http://noticias.ne10.uol.com.br/coluna/a-mulhere-a-lei/noticia/2016/04/04/discriminacao-amulher-no-mercado-de-trabalho-606860.php
Bela, Recatada e “Do Lar”
Uma das edições da revista brasileira Veja, de distribuição semanal, com abrangência nacional e global, fez uma publicação com a manchete “bela, recatada e do lar”, em que se referia à esposa do atual vice-presidente Michel Temer. O texto soava elogioso à Marcela Temer pelo fato de ser uma mulher discreta, educada, que cuida de sua beleza, apoia o marido, é dona de casa, gosta de vestidos na altura do joelho. Marcela é, de acordo com a notícia, a vice-primeira-dama-do -lar!
Não venho aqui criticar a vida que leva Marcela, até porque não tem problema nenhum a escolha do seu modo de vida. Peço que reflitamos sobre o fato da própria revista tentar impor um padrão de vida como certo, como se mulheres que não querem ser donas de casas, que usam vestidos curtos, que querem ficar à frente e não escondidas, estivessem erradas. Não aceitemos imposições! Que sejamos livres para escolher o estilo que quisermos viver. Gabriella Rodrigues
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Feminismo: Que História é Essa?
É comum a palavra "feminismo" parecer algo
ultrapassado e distante da nossa vida, uma vez que muitas mulheres, por exemplo, já "trabalham fora" e algumas (bem poucas) ocupam até cargos de chefia. É usual que as pessoas associem o feminismo a uma imagem de mulheres que detestam homens, queimam sutiãs e que, como Napoleão, desejam dominar o mundo detendo todo e qualquer poder. Vamos, então, já falando o que o feminismo não é. Feminismo não é queima de sutiãs. Essa lenda de sutiã queimado teve início em 1968, em um concurso de miss nos Estados Unidos, no qual um grupo de feministas fez uma manifestação contra concursos de beleza em geral. A manifestação era contra rígidos padrões de beleza impostos pelos concursos. Até hoje esses padrões fazem com que muitas jovens se tornem anoréxicas ou passem por muitas cirurgias plásticas para se adequarem a um modelo imposto pela moda. Nessa manifestação as feministas jogaram sutiãs em um balde de lixo em que não havia fogo. Mas, um jornalista, ao informar aos meios de comunicação, inventou as chamas para “apimentar” a notícia. Feminismo não é um grupo de mulheres “feias”, “mal-amadas” e que não arrumam marido. O feminismo é um movimento formado por mulheres críticas e questionadoras. Elas nada têm a ver com o modelo de passividade e submissão que é esperado das mulheres por alguns setores da sociedade. São mulheres que, embora sejam diferentes entre si, formam um grupo que de diferentes formas critica radicalmente o sistema econômico, político e social em que vivemos. É só prestar um pouco de
atenção para perceber que o objetivo maior do feminismo é liberar tanto mulheres quanto os homens para uma vida autêntica e consciente. Feminismo não é privilégio para as mulheres e destruição para os homens. A luta feminista combate o machismo e o sexismo, a desvalorização das mulheres e do que é feminino, mas não combate os homens. A cada conquista de direitos (e não de privilégios) das mulheres, os homens também ganham muito. Assim, o feminismo busca que mulheres e homens compartilhem o poder na sociedade, e não que o poder seja apenas das mulheres. Aliás, é bom desconfiar de quem fala, meio em tom de brincadeira, que “as mulheres ainda vão dominar o mundo”. Esse não é um objetivo do movimento feminista, porque o feminismo também não é guerra dos sexos. Para compreendermos mais a respeito deste movimento, é necessário mergulharmos um pouco na história. No século XIX, o sistema capitalista se consolida. Isso significa que o modo de produzir bens materiais e de sobreviver na sociedade sofre profundas alterações. O modo de trabalhar para ganhar o pão de cada dia se modifica, e essa diferença na organização do trabalho se aplica em especial à mão de obra feminina. Com o desenvolvimento tecnológico e a utilização crescente de máquinas, há uma
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enorme quantidade de mão-de-obra operária feminina transferida para as fábricas. Mulheres e crianças enfrentavam jornadas de trabalho de catorze, dezesseis e até dezoito horas e ainda ganhavam menos do que os homens. O argumento usado para justificar as diferenças salariais era o de que a mulher necessitava de menos trabalho e salário, já que, supostamente, ela deveria ter um homem que a sustentasse. Vale lembrar que muitos anos depois, na cidade de São Paulo, no século XX, algo bem parecido foi dito pelo político paulista Paulo Maluf. Ao enfrentar uma greve de professoras de escolas públicas por melhores salários, ele disse que “elas não ganhavam mal, mas eram malcasadas”. Como é possível notar, essa história de que mulher não precisa ganhar bem porque tem de ter um marido para “segurar as pontas” é bem antiga, mas sempre acaba se repetindo. É uma ideia-vírus que não corresponde à realidade, pois sabemos que muitas mulheres sustentam famílias numerosas com seus salários baixos e desiguais. Por essas e outras, uma das bandeiras de luta do feminismo é salário igual para trabalho igual, o que ainda não foi conquistado. Finalmente, um marco do movimento feminista no Brasil é o ano de 1975. Por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), esse ano foi considerado Ano Internacional da Mulher. Apesar das dificuldades devido à ditadura militar, a essa altura alguns grupos de mulheres já estavam organizados, tentando combater a repressão política em seus bairros, fábricas e sindicatos. A partir de 1975, tornaram-se pontos importantes das discussões públicas, nos partidos políticos e nos movimentos sociais de modo geral, o direito a creche para os filhos, a descriminalização do aborto, a licença-maternidade, os direitos das mulheres trabalhadoras nas áreas urbana e rural, a saúde das mulheres e a violência contra elas. Não resta dúvida, portanto, de que o movimento feminista brasileiro foi e é importante força social para despertar a consciência das mulheres para os seus problemas e para questões que as cercam e afetam direta e indiretamente.
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1910/1920
Participação das mulheres em movimentos socialistas, anarquistas e artísticos, como o modernismo.
1934
Conquista do voto feminista.
Década de 1940 Com o fim da Segunda Guerra Mundial, há abertura política e as mulheres participam de sindicatos e partidos políticos. 1964
Golpe militar, fecham-se os canais de participação para as mulheres e para todos os movimentos sociais.
Década de 1970 Movimento de mulheres atuantes nas periferias das grandes cidades, formação dos clubes de mães e dos movimentos comunitários por creche, saneamento e transporte. A partir de 1975, o feminismo ganha novo impulso, com a instauração do Ano Internacional da Mulher e com I Conferência sobre Mulher, no México. Década de 1980 Denúncias de violência contra a mulher. Aumento da participação das mulheres no sindicalismo, inclusive rural. Instalação dos conselhos Estaduais e Nacional da Condição Feminina e das Delegacias da Mulher. Implantação do Plano de Atenção Integral à saúde da Mulher, pelo Ministério da saúde. Década de 1990 Surgimento das casas de apoio e albergues para mulheres vítimas de violência; surgimento de redes feministas que articulam diferentes grupos e entidades em prol da saúde das mulheres , do parto humanizado, do fim da violência, da educação popular feminista. O movimento de mulheres ganha espaço nas conferências da ONU. Apesar dos inúmeros preconceitos de homens e mulheres em relação ao feminismo, foi esse movimento que plantou a semente da emancipação da mulher pelo trabalho fora do lar, pela educação e pela participação em esferas públicas e políticas em geral. Thainá Oliveira
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Feminicídio “O feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle
ou seja, aproximadamente 13 homicídios femininos diários.
da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao
Além de grave, esse número vem aumentando – de 2003 a 2013, o número de vítimas do sexo feminino cresceu de 3.937 para 4.762, ou seja, mais de 21% na década. Thainá Oliveira
assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignida-
Fonte:https://www.google.com.br/ urlsa=f&rct=j&url=http://feminicidionobrasil.com.br
de da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante.”,
Mulher Mulher
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (Relatório
Sou inverno
Final, CPMI-VCM, 2013)
Sou poema Sou flor
Feminicídio é o assassinato de uma
Não nasci pra ser mandada
mulher pela condição de ser mulher. Suas
Recatada, sem me expor
motivações mais usuais são o ódio, o des-
Vim ao mundo pra ser gente
prezo ou o sentimento de perda do controle
Mas o mundo não entende
e da propriedade sobre as mulheres, co-
Que cada um tem seu valor
muns em sociedades marcadas pela associ-
Eu sou luta, sou guerra
ação de papéis discriminatórios ao feminino,
Sou a voz
como é o caso brasileiro.
Que não se cala
Com uma taxa de 4,8 assassinatos em 100 mil mulheres, o Brasil está entre os paí-
Hoje vivo, sou muralha Construída contra seu desamor Sou do sol, sou da lua
ses com maior índice de homicídios femini-
Sou da onde eu quiser
nos: ocupa a quinta posição em um ranking
Minha alma que não muda
de 83 nações.
Minha alma de mulher.
Somente em 2013, foram 4.762 assassinatos de mulheres registrados no Brasil –
Lívia M.
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Mulheres!
Dandara Zumbi Dandara foi mulher de Zumbi dos Palmares e mãe de três filhos. Pouco se sabe sobre ela, mas foi descrita como uma grande e valente guerreira que auxiliou Zumbi em estratégias e planos de ataque e defesa. Dominava técnicas da capoeira e lutou em muitas batalhas a ataques a Palmares.
Grace Hopper Ph.D em matemática se voluntariou para Marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial, onde trabalhou com programação do computador Mark I. Foi responsável por inventar o primeiro compilador para linguagens de programação.
Marie Curie
Malala Yousafzai
É impossível estudar química e física sem falar de Marie Curie, uma polonesa que ficou famosa graças às suas pesquisas sobre radioatividade. Vale lembrar também que ela conseguiu ganhar o cobiçado Prêmio Nobel – duas vezes.
Foi a pessoa mais jovem a ser contemplada com um Prêmio Nobel. Por sua luta pelos direitos das mulheres à educação e pelo símbolo de força e resistência que se tornou.
Rosa Parks Símbolo do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos durante os anos 60.
Oprah Winfrey Apresentadora de televisão e empresária é uma das pessoas mais influentes do mundo. Ganhou múltiplos prêmios Emmy por seu programa de TV, que é o talk-show com maior audiência da história da televisão norte-americana.
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Caça-palavras A G Y W S F G S V H J G T O L U J H M K
E H M D A N D A R A T U Y H G D S F T M
D E M W P O L L T U U W E T I R U Y U E
W F E W V E J A Ç E W Q M U L H E R Z R
E D B G C V R C A E F K X F E E B Q E G P R I O E B L R H Í E H T R M I T U C U G O T F Z N D X S Q M C E A X R C C A D
H N D K M S D G H J M U Y L Z C Í S V O
U J O Ç I R E D A Q R Y Y P Q D D A F R
I U T K F O Y E I P M Ç N I S G N F B I X V C C B Í W V D Q B I S C O N B H H N N F S S E F D E I A E S A E H T S I A T
I J N D M N B H K I K T O O S F C Q O D
C N B E O G F B G B Q R L M T R A W C d
A R E C A T A D A M A O Y K I T R E I F
A M N D G B B M M V G L U Ç P T G T A G
R R B V E I B N B Y Z E Ç O N T O M L J
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