Revista Plástico Sul #86

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EDITORIAL ///Carta ao leitor

Injetoras, construção e Braskem. Que fase!

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Julio Sortica - Editor

Plástico Sul # 86 - Maio de 2008

em mesmo o “fantasma da inflação” tem o poder de manchar o “céu de brigadeiro” da economia brasileira e afetar as perspectivas de um ano superavitário para o setor petroquímico-plástico. Afinal, três setores fundamentais confirmam crescimento, alavancando a produção e comercialização de matériasprimas e máquinas, garantindo bons índices de vendas: o setor automotivo, o do agronegócio – com o devido impulso do Plano Safras – e o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com obras em habitação, energia, saneamento básico e transportes/rodovia. E para referendar esse bloco há também notícias alvissareiras no setor petroquímico-plástico, projetando altos índices de crescimento. Nossa edição reflete essa fase de entusiasmo. Comprovamos isso ao abordar os fabricantes de injetoras sobre qual a necessidade/desejo do mercado. Seria por tecnologia? Ou praticidade? Não importa, pois ao que tudo indica há mercado para todos, embora os fabricantes não abram mão da tecnologia sob risco de se tornar um setor pouco competitivo. Em outra área, como a construção, muitas empresas fabricantes de matérias-primas apresentam novidades para um mercado aquecido. Agitação na área petr oquímica com a Quattor, que já nasce grande e com muito apetite para buscar espaço no mercado. A Braskem confirmou Bernardo Gradin presidente no lugar de José Carlos Grubisich (vai para a ETH), mas garante os investimentos no Pólo Gaúcho e na Bahia. Ainda no Sul, a DSM inaugurou uma moderna Linha de Extusão Reativa. Leia também sobre a palestra do professor Joseph Greene sobre matéria-prima e reciclagem de sacolas plásticas. Há outros assuntos em evidência. Confira. Boa Leitura!


Fotos: divulgação/PS

SUMÁRIO

Maio de 2008 /// Plástico Sul # 86 -- Maio de 2008 Makrolon, da Bayer, marca a presença do

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plástico no Estádio de Colônia, na Alemanha

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03 Editorial /// Carta ao Leitor

06 Destaque /// Injetoras: Tecnologia X praticidade

18 Especial /// Plástico na Construção Novas aplicações ampliam mercados

38 Mercado

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EXPEDIENTE

/// Novidades

Braskem tem novo presidente: Gradin

46 Gestão /// Sindical

pwshdv

Injetoras (no detalhe acima): Lógica, da Sandretto, é o modelo mais vendido da empresa no atual momento

DSM inaugura nova

Simplás e SEBRAE

linha em Triunfo

oferecem capacitação

Bayer festeja 50 Anos no Rio e investe alto

42 Eventos /// Santa Catarina Metalplast 2008 supera expectativas

44 3ª Geração

Quattor surge para

/// Simpósio Plastivida

dinamizar o setor

Sacolas Plásticas

47 Plástikos

Coluna por Júlio Sortica

48 Bloco de Notas As novidades do setor

50 Agenda & Anunciantes Capa desta edição: divulgação

Plástico Sul

Departamento Comercial:

pertinentes à área, entidades representati-

Conceitual Press

Débora Moreira, Gustavo

vas, eventos, seminários, congressos,

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de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos

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formadores de opinião, órgãos públicos

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ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas


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DESTAQUE

///Injetoras

Mer cad o o s cil a ent re Por

Julio Sortica

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tecnologia e praticidade Uma consulta a vários transformadores do segmento de injetados e também alguns fabricantes, permitiu-nos chegar à conclusão que, apesar de as empresas estarem investindo em tecnologia cada vez mais avançada para produzir suas máquinas, grande parte do mercado não está preparada para aproveitar essa tecnologia da forma adequada ou a mais produtiva. Em alguns casos por falta de conhecimento e capacidade técnica dos funcionários que vão operar a máquina, e em outras, porque o custo agregado da tecnologia torna o produto inacessível e o empresário opta por uma máquina mais simples ou por fazer um retrofit da antiga.


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DESTAQUE

///Injetoras Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a defasagem tecnológica do parque industrial brasileiro apresenta um cenário com máquinas de quase 20 anos. Mesmo que algumas empresas vendam 200, 300 ou mais injetoras em um ano, como o Brasil tem mais de 11 mil empresas de transformação (segundo levantamento da Abiplast em 2007) e a maioria dedica-se à injeção, é natural que exista um abismo tecnológico, como disse o presidente Merheg Cachum, justificado por uma opção por máquinas mais simples e baratas, destinadas à fabricação de produtos básicos e populares. Os fabricantes ouvidos concordam que a tecnologia eleva o preço, mas também alertam que não é admissível abrir mão de recursos avançados sob o risco de pagar mais que o dobro para ter acesso a essas vantagens no futuro. O risco calculado pode se transformar em prejuízo garantido.

Para Deb’Maq, o preço das usadas prejudica renovação

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Divulgação/PS

Apenas a citação da justificativa do contraponto para a reportagem sobre as injetoras despertou o interesse do Gerente Comercial da Deb’Maq do Brasil, Venceslau B. Salmeron, que concorda com a assertiva. “Realmente o parque de injetoras do mercado bra-

var este parque, mas o executivo entende que há aspectos a favor e outros contra. “O que mais está convencendo os clientes é a baixa de preços em virtude do aumento da concorrência asiática, nacional e européia. A maior dificuldade é a queda significativa no mercado de máquinas usadas, dificultando e aumentando em

Salmeron: modernizar vai da garantia à economia de energia e produtividade

sileiro está muito obsoleto, chegando a máquinas com idade ainda superior aos 15 anos levantados pela Abiplast”, expõe. Assim, diante deste cenário, sabe que é preciso estudar formas de reno-

muito a diferença de uma nova para a usada”, revela Salmeron. “As maiores considerações para convencimento dos clientes sobre a modernização, sem dúvida, são os fatores de redução do consumo de energia que chega a al-

cançar 50% em algum dos casos”, diz Salmeron. Ele também cita o aumento de produtividade em relação a equipamentos novos e mais rápidos e ainda a garantia que, “em nosso caso, é de dois anos, baixando muito os custos de manutenção nas empresas”, explica o executivo. O Gerente Comercial da Deb’Maq explica corretamente a questão da diferença de preço entre produtos mais avançados e os comuns. “O diferencial de preços para máquinas consideradas de primeira linha como as alemãs, austríacas e até italianas, que além do diferencial normal que já é significativo, em função da alta valorização do euro frente ao dólar, faz com que máquinas destas grifes cheguem ao Brasil com diferencial de 100 a 150 % a mais que as de fabricação local, e ainda pouco mais no caso das importadas da Ásia, e China como são nossos modelos”, destaca. Ao comentar sobre o desempenho e projeções, Salmeron foi enfático. “O mercado em 2007 para a Deb’Maq foi excelente em relação a 2006, com crescimento de 50 % em valores e número de máquinas e em 2008 estamos projetando crescimento ainda maior, aumentando nossa participação para cerca de 15% do mercado nacional”.


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DESTAQUE

///Injetoras Sandretto prepara reconquista do mercado A Sandretto, uma da mais tradicionais fabricantes de injetoras, com sede em Campinas (SP), voltou com força ao mercado na sua nova fase. Segundo o Diretor Comercial Antônio Lopes, “está preparada para atender a todo o mercado brasileiro”. O executivo revela que a empresa possui uma planta industrial onde consegue fabricar e montar 90% da máquina. “Isso trouxe mais agilidade e controle de

opinião de um transformador. “O mercado está pedindo mais... com bom custo-benefício, ou seja, em preço e tecnologia”, ressalta Lopes. Entre os caminhos para conseguir convencer as empresas a investirem em máquinas mais modernas, produtivas e econômicas, um deles passa pela capacidade de investimento. “É preciso facilitar as linhas de crédito” orienta Lopes. Dentro do seu catálogo, a máquina mais comercializada pela Sandretto pertence à consagrada série

mantendo”, acrescenta. Recentemente a Sandretto pôde avaliar a capacidade desse mercado, participando de dois eventos (Plastshow e Mecânica). “Para nós, as duas feiras foram excelentes, pois pudemos nos mostrar ao mercado e revelar que continuamos com nosso conceito”. A Sandretto, apesar de alguns problemas que precisou superar em 2006, já está novamente firme e forte no mercado, finaliza Lopes.

Divulgação/PS

Milacron: é hora da evolução

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Sandretto vive uma nova fase e está preparada para atender a todos os pedidos

produção, e também reduziu os custos. Reforçamos nosso quadro de funcionários, assim como os estoques de peças de fabricação e reposição”, destaca Lopes. Quanto às exigências e preferências do mercado, talvez a média ponderada das avaliações feche mais com o perfil de um setor desenhado por Antônio Lopes. A pergunta sobre o quê o mercado está pedindo em termos de injetoras ganha uma resposta objetiva. Mas, curiosamente, como se fosse

Lógica, que segundo Lopes, oferece um custo-benefício excelente, preço, robustez, velocidade e repetibilidade. Sobre a diferença de preço entre injetoras de primeira linha e os modelos básicos, o executivo da Sandretto estima que a diferença fique entre 40% e 50%. Porém, independente da necessidade do mercado ou da escolha final, Lopes informa que o setor está aquecido e assim, comenta sobre o desempenho em 2007 e a projeção para 2008. “Foi bom em 2007 e está se

Por considerar que a evolução é fundamental ao processo produtivo e não apenas a simples participação, Hércules Piazzo, Diretor Comercial da Milacron não tem dúvidas em afirmar que o momento é de apostar (e investir) em tecnologia. Por isso, acredita que o mercado pede mais recursos avançados ao invés do basicão. “Pois bem, com base em nosso histórico e na atual necessidade do mercado, o que o setor tem buscado em relação a máquinas injetoras de materiais termoplásticos é alta tecnologia, baixo custo de produção e preços competitivos. Neste caso temos oferecido, com bastante sucesso, a linha de injetoras totalmente elétrica, principalmente a Milacron Roboshot, que possui tamanhos de 5 à 350 toneladas métricas de força de fechamento”, afirma. E o executivo contrapõe, aceitando a concorrência: “Então podem me questionar: mas máquinas 100% elétricas tem alto preço e mercado restrito! Como vendem este tipo de equipamento em um mercado que está cada vez mais invadido por máquinas injetoras de baixo custo, principalmente oriundas da China? É verdade, mas


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DESTAQUE

///Injetoras especificado, assim se obtém maior rentabilidade; - A máquina não utiliza óleo = menor custo de operação = não polui o meio ambiente; - Baixo nível de ruído = melhor ambiente de trabalho; - Aumento de 30% na produtividade em média; - A máquina possui poucos componentes comparado com máquinas hidráuilicas = menor índice de manutenção, entre outros. Para o executivo da Milacron Brasil, como o volume de fabricação deste

Divulgação/PS

o mercado tem espaço para todos fabricantes, inclusive os chineses”, destaca. Piazzo se reforça ao expor as vantagens da linha da Milacron. “No nosso caso, tratando-se de máquinas 100% elétricas, estas custam mais aos usuários sim, porém o custo/ benefício é infinitamente superior quando comparado a qualquer máquina injetora hidráulica e/ ou híbrida, seja esta de altíssimo nível ou não. Por que o custo/ benefício das máquinas 100% elétricas Milacron é infinitamente melhor? A seguir menciono algumas vantagens

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Piazzo (no detalhe) destaca as vantagens das injetoras 100% elétricas da Milacron

que este tipo de equipamento proporciona aos usuários”: - Economia de energia elétrica de 60 à 85%; - Repetibilidade de +/- 0,01mm em todos os movimentos, independente da velocidade programada; - Precisão no peso de injeção com variação somente na terceira casa depois da vírgula, em gramas. Ou seja, não existirá desperdício de material com a fabricação de peças com peso maior do que o

tipo de equipamento aumentou muito nos últimos anos, o custo caiu. “E com isso temos hoje um cenário onde os preços de injetoras 100% elétricas estão páreo a páreo com o de máquinas injetoras hidráulicas de “primeira linha”, o que colabora em muito no aumento do volume de vendas. Sobre a diferença de preço percentual entre uma injetora de primeira linha (com alta tecnologia) e uma máquina comum, Piazzo diz que existem

inúmeras opções de máquinas denominadas “comuns”. “No entanto, como base, consideraramos que uma injetora de alto nível custa de 2,5 à 3 vezes o preço de uma comum”, explica. [Mercado ótimo] – Segundo Piazzo, quanto ao desempenho não há o que se queixar, ao contrário, é só aplaudir. “Em 2007 a Milacron bateu todos os recordes de venda, seja no Brasil, Europa e Ásia. Para 2008 este cenário não deve sofrer alteração, principalmente no Brasil, visto o incremento da produção de automóveis, motocicletas, bens de consumo etc...”, ressalta. O executivo acrescenta que este incremento tem impulsionado também a indústria de transformação de plástico no Brasil. “E acredito que em 2008 o volume de vendas da Milacron no Brasil será por volta de 25 à 30% superior ao conquistado em 2007”, informa, com otimismo. Piazzo faz questão de explicar que a Milacron fabrica máquinas injetoras 100% elétricas desde 1984, foi pioneira no desenvolvimento desta tecnologia e hoje é líder de mercado em modelos totalmente elétricos no mundo, com um parque global de mais de 34.000 unidades. “Este tipo de máquina possui inúmeros benefícios como mencionados em uma das respostas anteriores , porém somente destacando a economia de energia elétrica que este equipamento proporciona, que é de 60 à 85% comparado à máquinas injetoras hidráulicas e/ ou híbridas (de altíssima tecnologia, máquinas de primeira linha)”, imagine o benefício que teríamos (todos brasileiros) se o atual parque de máquinas injetoras fosse atualizado por máquinas com esta tecnologia”, propõe. E para completar o raciocínio o


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DESTAQUE

///Injetoras Battenfeld destaca vantagens da tecnologia Depois de adquirida pela austríaca Wittmann, a fábrica de injetoras Battenfeld passa a ter um comportamento diferenciado no mercado, podendo oferecer a cadeia completa de injeção. Lançadora de máquinas conceituadas, a Battenfeld já tem tradição no Brasil e não abre mão da qualidade, procura reforçar as vantagens deste conceito, como relata o engenheiro Marcos Cardenal. “Seria necessário conscientizar o empresário para

Divulgação/PS

executivo faz uma projeção: “Imagine que temos mais de 30.000 máquinas instaladas no Brasil, se reduzíssemos o consumo de energia elétrica com estas máquinas em 60%, na pior das hipóteses, quanta energia disponível teríamos”. Piazzo destaca que isto faria com que a necessidade de desenvolvimento e instalação de novas usinas não fosse necessário, “além de ter uma enorme vantagem ecológica envolvida nisto tudo, pois estas máquinas elétricas não usam óleo, imagine só o descarte do óleo usado nes-

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Cardenal, da Battenfeld, ressalta as qualidades e vantagens da máquina nova

tas mais de 30.000 injetoras atualmente instaladas no Brasil”. Piazzo chega a sonhar com essa mudança: “Veja que uma máquina de 300 toneladas de força de fechamento (hidráulica) necessita de aproximadamente 540 litros de óleo para operar. Imagine a economia que teríamos. Tenho certeza de que um dia esta tecnologia será adotada por todos os fabricantes de máquinas, é só uma questão de tempo”, avisa.

as vantagens de um equipamento novo, principalmente no que tange à qualidade das peças injetadas, estabilidade na produção, economia de energia e produtividade, alem da disponibilidade de linhas de crédito vantajosas”. Da mesma forma que outros fabricantes a Battenfeld também conseguiu equacionar um percentual de diferença de preços entre máquinas de primeira linha e as comuns. Destaca, no entanto, as vantagens para quem

investe em tecnologia e as compensações – como recuperar o investimento. “Esse percentual vai depender do modelo e do fabricante, porém deve ficar em uma faixa entre 40% e 80%, diferença recuperável, principalmente no que tange à produtividade de uma injetora de primeira linha”, destaca. Os caminhos realmente estão mudando para a Battenfeld, pois o desempenho no ano passado e as projeções apresentam um mesmo adjetivo: positivo. “O ano de 2007 foi excelente para a Battenfeld do Brasil, e 2008 está mostrando ser melhor. A principal linha comercializada pela empresa foi a Linha HM de fechamento hidráulico, cuja maior característica é a precisão e a produtividade”, explica Cardenal. [Wittmann] - O engenheiro também aproveitou para divulgar a nova situação societária da Battenfeld: desde 1º de abril de 2008 a Battenfeld Injeção faz parte do grupo Wittmann. Com sede na Áustria, a Wittmann é um fabricante global de periféricos para a indústria de transformação de plásticos, com robôs e equipamentos para automação, alimentadores, secadores de material, equipamentos para controle de temperaturas, resfriadores, moinhos, etc. “Com a união, Battenfeld e Wittmann é a primeira companhia no mundo a oferecer soluções completas e totalmente integradas para a indústria de injeção de plásticos”, destaca Cardenal, confiante nas soluções integradas.

Romi: mercado pede máquinas boas, seguras e econômicas A avaliação do tema pelo presidente da Romi, a maior fabricante de injetoras do Brasil, determina a exata dimensão do problema. Segundo o pre-


ca de 70% das injetoras em operação no Brasil têm entre dez e 15 anos de uso, portanto, são tecnologicamente ultrapassadas, com elevado consumo energético e nem sempre dentro das normas de segurança NR 12, informa. Livaldo Aguiar do Santos revela que com a expansão da economia e conseqüente aumento de serviços, o transformador, ao adquirir uma máquina nova, às vezes, revende a antiga, que continua a produzir. “Além disso, muitas máquinas novas à venda nem sempre são tecnologicamente atualizadas, acarretando altos custos de consumo energético, por exemplo, além de não obedecerem às normas técnicas exigidas”, adverte. Sobre investir em máquinas avançadas ou outras sem grandes recursos é apenas uma questão de finalidade.

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Por isso, todas as nossas injetoras têm bombas de vazão variável e motores elétricos na plastificação, e, nas máquinas de grande porte, há ainda inversores de freqüência, onde dependendo, do processo, da peça, do ciclo, pode se chegar a economia de até 45% do consumo no motor principal. Temos também a linha de máquinas totalmente elétricas, que proporcionam ainda maior redução de consumo energético”, explica Livaldo Aguiar dos Santos. Por isso não é preciso buscar muitas razões para justificar o investimento na renovação. “São justamente estes atributos das máquinas que farão os transformadores atualizarem seu parque industrial, porque isso lhes trará maior competitividade”, explica o presidente da Romi. Atualmente, cer-

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sidente Livaldo Aguiar dos Santos, não se trata simplesmente de uma questão de preço baixo. O mercado quer e pede muito mais do que isso. “O mercado quer atualmente máquinas com alta performance de produção a custos muito competitivos e que tragam ao usuário ganhos de energia, de mãode-obra e outros ganhos indiretos. Ou seja, pede máquinas boas, seguras e econômicas, que ajudem o transformador a ser competitivo em seu segmento”, revela. Conforme o executivo, o cliente também está muito exigente no que tange ao consumo de energia elétrica, item bastante importante nos custos industriais e que deve ter ainda maior peso no futuro. “A Romi tem uma grande preocupação com a economia energética de suas máquinas.


Para o executivo da Romi a diferença de preço é compatível com os recursos e tecnologias que existem em cada tipo de máquina. “A Série Prática, por exemplo, composta por máquinas de uso geral de excelente relação custo-benefício, é a série mais vendida do mercado e seu preço é evidentemente menor do que da Série Primax ou Velox, que possuem recursos e tecnologia muito mais sofisticados”, compara. O importante é que o mercado está aquecido, segundo Livaldo Aguiar dos Santos: em 2007, a venda (receita operacional líquida) de injetoras pela Romi cresceu 17,9% frente a 2006, revela. “Os setores que apresentaram maior demanda pelos produtos foram automobilístico, prestação de serviços, embalagens e utilidades domésticas. No primeiro trimestre de 2008, comparado com o de 2007, as vendas físicas de máquinas para processamento de plástico cresceram 44,6%”, destaca. De acordo com o executivo, “esse bom desempenho deveu-se, principalmente, ao processo de consolidação da Linha Prática no mercado, aliado ao bom resultado de setores relacionados à demanda de bens de consumo”. Quanto às projeções, há otimismo. “Para este ano, a empresa trabalha com uma meta de crescimento global entre 14% a 18%, incluindo os negócios de máquinas-ferramenta, fundidos e usinados e máquinas para processamento de plástico. No atual contexto, segundo Livaldo Aguiar do Santos, “a série Prática é o modelo de máquinas mais vendido no mercado, composta por máquinas de uso geral de excelente relação custo-benefício, e que tem, entre seus maiores clientes os segmentos como automobilístico e de embalagens. Na feira da Mecânica 2008, lançamos a

Prática 450 que teve grande aceitação do mercado”, finaliza.

Himaco usa criatividade para ampliar as vendas Ao avaliar o tema “Dilema entre oferecer máquinas com alta tecnologia ou modelos simples”, Cristian Heinen, Gerente Comercial da fabricante gaúcha Himaco, destacou a

O executivo também concorda com a pesquisa da Abiplast sobre a defasagem tecnológica do parque industrial brasileiro. “Não há dúvida disto, pois existem muitas máquinas em péssimas condições de uso, seja em produtividade menor, em consumo de energia mais elevado e principalmente pela ausência de itens de segurança”, critica Heinen. Divulgação/PS

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///Injetoras

Heinen: sucesso na estratégia de receber máquina Himaco usada na compra de nova

importância da adequação entre o mercado transformador ao mercado consumidor do produto final. “Não existe uma regra para definir se o mercado está pedindo mais de um ou outro modelo, pois cada setor tem suas necessidades. Mesmo dentro de um segmento, embalagens, por exemplo, existem vários tipos de injetoras que melhor irão se adequar ao processo”, pondera. Heinen, porém, faz um alerta: “Nos últimos dois anos diminuiu muito a diferença técnica entre as injetoras em geral, pois inclusive algumas injetoras européias são fabricadas na China”, revela.

O interesse em ampliar este mercado levou a Himaco a se engajar de forma muito forte nesta campanha, conta o executivo. “A empresa tenta, em suas negociações, receber máquinas antigas da marca Himaco como parte da forma de pagamento na compra da nova. A usada passará por uma reforma e atualização de segurança e voltará para o mercado como seminova”, explica. Sobre a badalada diferença de preços entre os modelos avançados e comuns, Heinen tenta desfazer a polêmica. “Não existem máquinas de primeira e segunda linha. Existe uma qua-


Divulgação/PS

lificação técnica diferente entre as marcas e um equipamento mais adequado para cada setor”, explica. E acrescenta: “Hoje a Himaco está no mesmo patamar que as melhores injetoras fabricadas no mundo”, completa, sem comentar sobre desempenho e projeções de comercialização.

Arburg defende tecnologia e qualificação profissional

Tecnologia e criatividade resultaram em intensa movimentação no estande da HDB Representações, na última feira Mecânica, em maio. Com sede em Cotia (SP) a HDB oferece uma máquina versátil, tipo 2 em 1: a Exacta Injection Blow. Robustez, precisão e repetibilidade são as características mais marcantes deste equipamento, destinado à confecção de fras-

cia de cada produto, assim não se pode definir uma porcentagem. Importante é analisar o potencial de um produto (peça plástica) e definir a forma”, pondera Wender. A Arburg preferiu não comentar sobre o desempenho do mercado em 2007, nem o que espera em 2008. Também não revela que tipo/modelo de injetora foi mais comercializado. No entanto, Wender usa uma figura de linguagem para avaliar as questões de retorno ao transformador pelo uso adequado da tecnologia. “Fora do inves-

timento em equipamento de alta tecnologia é importante se ter o ‘piloto da Porsche’, significa ter pessoal técnico com boa formação para conseguir o máximo rendimento das máquinas produtivas, e fazer projetos direcionados”, contrapõem. Segundo o executivo, “hoje existe uma gama de empresas aonde não se investe muito no pessoal ou ainda, a rotatividade é muito grande. Neste aspecto é necessário mudar a política, para se estar pronto para novos mercados”, esclarece. P S

cos e garrafas de 3 a 1000 ml pelo sistema de injeção e sopro. Ele visa atender aos exigentes mercados químico, farmacêutico, alimentício, cosmético etc. A HDB informa que a Exacta atua como uma mesa rotativa em três estágios: injeção, sopro e extração, com sincronização perfeita entre os movimentos. A máquina tem alimentação hidráulica variável para todas as válvulas de acionamentos dos cilindros, auxiliados

por transdutores de curso. Segundo a empresa, o fechamento da injeção é com dois pistões, sendo um de movimentação e o outro para assegurar o travamento. A HDB garante o treinamento por meio do corpo técnico da empresa, capacitado pela fábrica. Para quem duvida da criatividade vale conferir o modelo que será uma das atrações da empresa na próxima Interplast, em Joinville (SC), de 25 a 29 de agosto.

Plástico Plástico Sul Sul # # 86 86 -- Maio Maio de de 2008 2008

Injeção e sopro na versátil Exacta

Arburg: diretor lembra que há uma gama de empresas que não investe em pessoal

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A fabricante alemã de injetoras Arburg, com sede em Lossburg, sabe que é preciso um grande esforço para mudar um cenário arraigado na contenção de custos. Conforme Kai Wender, diretor da empresa no Brasil, não é fácil iniciar um processo de atualização tecnológica. “Para muitas empresas é difícil a avaliar a relação custo / benefício. Para se sobressair da concorrência é necessário investir em novas formas de produção e máquinas com tecnologia diferenciada”, ressalta. Quanto à diferença de preço, em termos percentuais entre uma máquina com tecnologia avançada e uma outra, considerada comum, o executivo da Arburg explica que o parâmetro não deve ser considerado por esse viés. “A tecnologia de um equipamento é definida pela exigên-


ESPECIAL

///Plástico na Construção

Novidades para um mercado aquecido

Por

Melina Gonçalves

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Fabricantes de especialidades, resinas de PVC, policarbonatos, compósitos e acrílicos opinam sobre o desempenho do setor da construção e mostram o que existe de mais moderno para os transformadores que atuam nesta área. A indústria da construção vive uma atmosfera extremamente positiva. Mercado imobiliário em expansão, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) enfim em execução; investimentos em saneamento básico, além da Copa do Mundo de 2014, que vai exigir preparação das cidades sedes do ponto de vista arquitetônico e de infra-estrutura, são exemplos do bom momento vivido e das excelentes perspectivas deste setor como um todo. Desta forma, os transformadores plásticos que atuam na indústria de construção em geral, como civil, pesada, infra-estrutura e off shore, têm bons motivos para comemorar. A construção civil, por exemplo, foi o segmento da indústria nacional que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, com um aumento de 8,8% sobre igual período do ano passado. Esse foi o melhor desempenho do setor desde o segundo trimestre de 2004, quando registrou uma taxa de crescimento de 10,6%.


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ESPECIAL

///Plástico na Construção A expectativa dos empresários da área de construção civil é de que as atividades mantenham-se aquecidas. Segundo João Claudio Robusti, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusConSP), até o final deste ano o setor deverá crescer cerca de 10%. Esse desempenho da construção, de acordo com Robusti, reflete o dinamismo do setor imobiliário e a tendência é aumentar ao longo do ano, à medida que as obras de infra-estrutura previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) se intensificarem.

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PVC amplia aplicações no setor

Divulgação/PS

Cerca de 65% das vendas de PVC para o mercado brasileiro destinam-se ao segmento da construção civil. A presença desta resina no setor não é novidade, pois os tubos e conexões já vêm sendo usados há muito tempo e com longa vida. Especificamente na civil, o PVC é encontrado, além dos tubos e conexões, em esquadrias de janelas, perfis, sidings, pisos, fios e cabos, cercas, portas sanfonadas, eletrodutos, divisórias, forros, decks e coberturas de piscinas, geomembranas, formas para concreto, entre outras aplicações. Com grande consumo de plásticos nesse segmento da indústria, os transformadores e seus fornecedores vibram com os resultados positivos e com a expectativa de um futuro ainda mais promissor. Segundo o diretor do Instituto do PVC, Miguel Bahiense Neto, o setor de construção civil tende a continuar crescendo pelos próximos anos. “Os projetos que envolvem a construção civil no país sinalizam crescimento que será refletido no mercado do PVC”, explica. Ele afirma que essa ascensão pode ser vista no crescimento das construtoras, por exemplo, cujos profissionais de marketing têm que se desdobrar em promoções que atraiam o consumidor, já que as opções são inúmeras e agora associadas à facilidade de crédito para a compra da casa própria são fartas e ótimas. “É um mercado crescente e que demandará mais e mais PVC, por exem-

plo, em tubos e conexões, forros, janelas, portas, pisos, enfim, em aplicações em que os produtos feitos com a resina são extremamente competitivos”, acrescenta. Bahiense explica que os resultados do PAC e os investimentos em saneamento básico estão sendo mais concretos, embora mais lento do que o setor gostaria. “Mas vemos um momento promissor também, com enti-

Bahiense aposta na Copa do Mundo, construção e saneamento

dades mostrando ao governo o déficit de saneamento no país, como vimos recentemente em estudo da Fundação Getúlio Vargas, lançado com o Instituto Trata Brasil, que trabalha pela universalização do Saneamento Básico”, diz. Já a Copa de 2014, afirma o executivo, também é tema que deve ser tratado com atenção quando se pensa em futuro e crescimento do se-

tor, uma vez que se abrirão possibilidades de novas construções, obras de saneamento nas localidades sede, entre outras.

[Importância da resina] O PVC é um plástico de longa vida útil e tem no setor de construção seu maior mercado. Assim, a indústria brasileira do PVC vive um momento de valorização e crescimento impar. Os números comprovam a boa atmosfera em que vive. “Para se ter uma idéia, em 2007, o consumo aparente da resina de PVC ultrapassou a barreira das 800 mil toneladas pela primeira vez no Brasil, atingindo exatas 820 mil toneladas, um crescimento de 6,9% em relação a 2006 quando já tinha atingido outro recorde: 767 mil toneladas”, esclarece o executivo. Esses números comprovam o bom momento do PVC como um todo. Especialmente em relação à construção civil, o volume destinado ao setor pulou de 64,9% para 67,6%, praticamente três pontos percentuais em cima de um volume total histórico muito significativo. Conforme o gerente de Desenvolvimento de Mercado da Braskem, Luciano Nunes, aproximadamente 80% do que se utiliza em plástico na construção civil é feito de PVC. O executivo explica que o material é muito empregado nessa indústria porque reúne algumas propriedades intrínsecas que são importantes nesse segmento, como por exemplo, a característica de anti-


Divulgação/PS

A construção civil aproveita bem a qualidade de o PVC ser um produto rígido

5,9% do consumo de PVC. Quem concorda com Bahiense quanto às tendências é a Solvay Indupa. Segundo a em-

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Os setores de fios e cabos de PVC, diz o executivo, também tiveram importante desempenho em 2007, com

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chamas. Nunes diz que outras resinas muitas vezes precisam de aditivação para que o produto se torne anti-chamas. Outro aspecto citado pelo executivo é que o PVC é rígido e essa rigidez é interessante em muitas aplicações da construção civil. [Futuro promissor] - As principais tendências para a utilização da resina na construção, segundo Bahiense, são as aplicações que demandam perfis rígidos, como janelas, portas, forros, etc. Em 1998, os perfis rígidos de PVC para a construção civil representavam 3,8% do consumo da resina. Em 2007, já atingiu 15,7%. O principal mercado são os tubos de PVC que tendem a continuar forte com tantas iniciativas que terminam refletindo no uso desse produto.


ESPECIAL

///Plástico na Construção índice de consumo do material. “Se nós analisarmos em termos de consumo per capita a Região Sul é onde mais se destaca o uso do PVC. A utilização do material nessa localidade eleva o consumo per capita no Brasil”, afirma Nunes. Ele explica que existem produtos que se destacam primeiramente no sul e depois se estendem a outros estados, que começa a utilizar com maior regularidade. O forro de PVC, por exemplo, nasceu no mercado brasileiro nessa região. “Foram produtores do Rio Grande do Sul que o desenvolve-

Divulgação/PS

presa, há um grande potencial nos perfis e janelas de PVC que proporcionam grande vantagem no isolamento térmico e acústico, com economia e conforto. Esta aplicação vem demonstrando grande aceitação no mercado brasileiro. Recentemente a Solvay patrocinou palestra do professor José Baldasano da Universidade da Catalunha, que mostrou seu estudo onde as janelas de PVC são as mais eficientes do ponto de vista energético. Luciano Nunes, da Braskem, também acredita que uma das aplicações

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Solvay destaca a qualidade de isolamento térmico e acústico dos produtos de PVC

de maior ascensão neste setor são as janelas de PVC. E aponta a Região Sul como maior consumidor. “No Brasil nós temos quatro fabricantes de perfis de PVC para janelas. Destes, três estão na Região Sul. Isso porque no sul é onde se sente mais o efeito do frio e do calor, e o PVC é um excelente isolante térmico”, revela. Segundo Nunes, o fato de o PVC ser muito empregado na Europa e a Região Sul concentrar o maior contingente de população de origem européia, também explica o fato do alto

ram e hoje ele está no país todo”. Mas o executivo aponta que, em contrapartida, é nesse estado também onde existe a maior concentração de fabricantes que não atendem as normas técnicas da ABNT. Outro mercado ganha destaque no consumo da resina. Ainda segundo Nunes, no decorrer de 2007 a maior novidade de PVC no mercado brasileiro foi o lançamento do revestimento externo de fachada em PVC. Isso porque ao invés de usar reboco, massa

grossa, massa fina e pintura, é aplicado um revestimento com base em PVC. “Se obtém uma grande economia no acabamento das fachadas das residências e prédios. É uma vantagem de custo de mão-de-obra, de rapidez e instalação. Ao mesmo tempo ele tem uma grande durabilidade, garantia de uso de 20 anos e manutenção simples”, explica. Esse produto faz sucesso nos Estados Unidos e agora já tem produção local no Brasil.

Solvay cria o PVC de fonte renovável As empresas do setor petroquímico estão cada vez mais preocupadas com a preservação ambiental. Prova disso está na última novidade apresentada pela Solvay Indupa. A empresa investe cada vez mais no seu desenvolvimento e no crescimento sustentável. Para isso, decidiu construir uma planta de etileno via etanol, que a partir de 2010 produzirá PVC com base em recursos naturais renováveis. Essa tecnologia produzirá um PVC Renovável e, ao mesmo tempo, permitirá reduzir consideravelmente as emissões de agentes que causam o efeito estufa. É uma forma de valorizar o produto com qualidade, inovação e consciência ecológica. Toda nova tecnologia se desenvolve valorizando a proteção do meio ambiente. A Solvay destaca ainda a contribuição que a nova tecnologia de produção de etileno via etanol de cana-de-açúcar vai proporcionar na redução das emissões com efeito estufa: se economizarão aproximadamente o equivalente a 300.000 t/ano de emissão de CO2. A planta de Santo André foi a primeira do pólo petroquímico de


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Capuava que gerou créditos de carbono de 42.000 t CO2/ano como resultado da melhoria dos processos existentes. Esta geração continuará durante os próximos anos. [Construção] - A Solvay Indupa considera seu atual mix de resinas perfeitamente adequado e atualizado para todos os segmentos em que atua atendendo plenamente as necessidades dos clientes. A empresa está no mercado com o SolVin 258 RG para injeção de peças rígidas e de conexões; SolVin 263 RB para extrusão de perfis rígidos em geral, portas sanfonadas,e forros; SolVin 266RC para extrusão de tubos rígidos e perfis de janela e SolVin 265PY para revestimentos de fios e cabos, geomembranas e laminados para piscinas e pisos. O mercado brasileiro de PVC em 2007 cresceu 16 % segundo a Coplast/ Abiquim. Para 2008 a expectativa da Solvay é de um crescimento de 7% sustentado pelo cenário positivo do segmento da construção civil que está com alta demanda e ofertas de créditos imobiliários disponíveis no país. A empresa acredita que outros segmentos também importantes para mercado da Solvay, tais como as obras para saneamento básico, calçados, laminados e filmes para embalagens também terão crescimento sustentável nos próximos anos, tendo em vista os investimentos que os clientes vêm realizando, principalmente voltados à atualização tecnológica e para o desgargalamento das capacidades produtivas. A Solvay Indupa é uma companhia líder em produção de PVC e Soda Cáustica da região. Possui escritórios em Buenos Aires (Argentina) e São Paulo (Brasil), além de dois complexos industriais: um localizado no Pólo

Petroquímico de Bahia Blanca (Argentina) e outro em Santo André (SP).

Braskem oferece variedades A Braskem trabalha com diversas resinas destinadas à indústria de construção. Entre elas está uma resina especifica para a produção de tubos de PVC, que é a Norvic SP 767 RA Processa +. Ela foi desenhada para que os tubos de PVC tenham alta produtividade e um desempenho mecânico elevado para atender as normas brasileiras de tubos desse tipo. Outra resina que também é direcionada a construção civil é a Norvic SP 700 utilizada em compostos de PVC

simo peso molecular direcionada para revestimento de fios e cabos elétricos que é um grande mercado para o PVC em especial para a indústria da construção civil”, aponta Luciano Nunes, da Braskem.

[Infra-estrutura/Tendências] - Nunes destaca neste setor a parte de saneamento básico, que envolve a coleta de esgoto e distribuição de água. A perspectiva para esse mercado também é muito positiva para o PVC, segundo o executivo. “Isso porque o Brasil tem um problema muito sério que é um déficit elevado em coleta de esgoto, e Divulgação/PS

ESPECIAL Plástico Sul # 86 - Maio de 2008

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///Plástico na Construção

Luciano Nunes (E), da Braskem: PVC no saneamento e na distribuição de água

para injeção de conexões, as mesmas conexões que fazem parte do sistema de tubulações, tanto pra água, esgoto, infra-estrutura, instalação predial e eletrotudos. A empresa ainda tem em seu portfólio a Norvic SP 800, uma resina de médio peso molecular destinada especificamente para o mercado de perfis leves de PVC. “Temos também a resina SP 1300, de altís-

uma perspectiva boa para o PVC são justamente os investimentos em saneamento, na distribuição de água e coleta de esgoto”. Nunes, porém, faz um alerta. Ele aponta o fato de o Brasil futuramente correr o risco de ter um apagão na construção civil, que seria provocado não pela falta de material ou de demanda e sim por falta de mão-de-obra. Em algumas regiões, observa o executivo,


[Indicador de crescimento] – O reflexo da construção está

em Brighton (Inglaterra), ocorreu o mais importante evento na área de PVC do mundo, o Congresso Mundial do

muito relacionado com a forma de en-

[Congresso Mundial do PVC] – Nos dias 23, 24 e 25 de abril

PVC. Realizado a cada três anos, é marcado por apresentações de cunho prático e de pesquisa aplicada, com foco no futuro, aplicações novas e em performance de materiais. Em sua décima edição, segundo informações divulgadas pela Braskem, o evento contou com cerca de 470 delegados, sendo 50% da Inglaterra, 35% de demais países da Europa e os 15% restantes de outras regiões do mundo. Nesse ano participaram sete brasileiros, recorde de integrantes do país. No congresso, foram apresentados 70 artigos, e destes, sete ligados a nanocompósitos. Sustentabilidade também foi pauta importante do evento. A Braskem apresentou um artigo abordado em um dos projetos do programa NeoPVC.

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xergar o futuro, expõe o executivo. “Na civil, por exemplo, a população se anima a comprar ou construir uma casa nova quando vê perspectivas positivas em médio prazo já que se deve entrar em financiamentos em longo prazo”, avalia. Desta forma, vislumbrando-se boas perspectivas para o futuro não se corre o risco de entrar em endividamentos. E, conforme Nunes, como a perspectiva a médio e longo prazo da economia brasileira é positiva, a população se entusiasma em trocar de casa e as construtoras se animam em fazer prédios.

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já faltam trabalhadores especializados para essa indústria. “E quando se pensa em componentes de plástico de PVC, a tendência é ter uma elevada produtividade na sua instalação já que são produtos modulares feitos industrialmente, ou seja, não é aquela construção artesanal”. Para o especialista, esses produtos de PVC contribuem com a elevação da produtividade e com a redução do desperdiço na construção. Com isso a tendência é que o uso do PVC seja ampliado, já que contribui para oferecer produtos industrializados que conferem à obra uma maior produtividade e baixa manutenção.


ESPECIAL

///Plástico na Construção Sistema de acabamento para superfícies da Basf

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O aquecimento da economia brasileira em geral contribuiu positivamente para o negócio de Especialidades Estirênicas da Basf. Segundo a analista de marketing Especialidades Estirênicas, Renata Oki, em 2008, espera-se que importantes setores sigam crescendo num ritmo alto, porém provavelmente não tão aquecidos quanto o ano de 2007. “Por isso a área segue focando em novas aplicações e mercados”, revela. E é pensando em soluções para a

bém em peças metálicas. O filme plástico usado para o sistema PermaSkin® é feito de Luran® S (ASA) e chama-se LuraSkin®. “Este produto já está estabelecido no mercado automotivo e de linha branca devido às suas propriedades diferenciais como boa resistência química e excelente resistência às intempéries”, ressalta. A grande vantagem do uso do filme LuraSkin®, conforme Renata, é que o produto final dura muito mais do que com uma cobertura de pintura tradicional, sem que seja necessário qualquer tipo de manuten-

explica a executiva, oferece um ciclo produtivo mais curto e possibilita a simplificação do processo produtivo geral do cliente, como por exemplo, a eliminação das etapas de secagem e cura. As principais aplicações são em portas, perfis e janelas, além de todas as utilizações que usam a pintura tradicional. Outro produto fabricado pela empresa que se aplica na construção é o Basotect®, uma espuma flexível de melamina. Ela apresenta alta capacidade de absorção sonora, aliada a baixa densidade e ótima resistência a chamas. Além disso, possui boa capacidade de isolamento térmico. Por isso, o Basotect® é um recurso perfeito para ser utilizado como isolante acústico em construções comerciais e industriais. O produto também é extremamente leve e de fácil instalação.

Bayer MS lança SPR e destaca Baymer e Baytec

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PermaSkin®, da Basf: sistema de acabamento para superfícies de vários materiais

indústria da construção civil que a Basf apresenta ao setor o PermaSkin®, um sistema de acabamento para superfícies de vários tipos de materiais, tal qual a pintura. A inovação foi desenvolvida originalmente para aplicações em madeira, focadas em uso exterior. Mas segundo a analista de marketing, hoje, no entanto, pode-se ver que o sistema também funciona em alguns plásticos, como por exemplo EPS e EPP, e tam-

ção. Para esta solução, a Basf desenvolveu um maquinário específico para laminação do filme e também um adesivo base água. “A inovação tem uma clara proposta de valor ao cliente, que além de conseguir reproduzir com perfeição os detalhes da superfície de diversos materiais, também representa uma alternativa ao sistema de pintura tradicional”, revela. Esta solução,

A Bayer MaterialScience lançará em breve para o mercado de construção um sistema PIR (Polisocianurato) para utilização na fabricação de painéis contínuos tipo sanduíche, a fim de propiciar painéis construtivos com excelente propriedade de isolamento térmico aliada ao desempenho em relação à flamabilidade. Outro produto destacado no portfólio da empresa, são os sistemas de Poliuretano (PUR) pertencentes à linha de produtos Baymer® e Baytec® SPR. Os representantes da linha Baymer® são caracterizados pelas suas excelentes propriedades de isolamento térmico e por serem altamente estruturais, permitindo a sua aplicação em forma de painéis tipo sanduíche,


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ESPECIAL

///Plástico na Construção cado para a extrusão de chapas alveolares e o Makrolon 3103 linear empregado na produção de chapas compactas. Estes produtos conferem às chapas elevada transparência, excelente produtividade, alta resistência mecânica e térmica, possibilitando ainda fabricação de perfis geométricos de alta complexidade nos mais variados designs e cores. [Nova geração] - Encontrase também disponível no portfólio de produtos da empresa a série de UV batch, Makrolon DP1-1816 MAS 073 e Makrolon DP1-1852 MAS 074, nova geração de absorvedores de raios

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spray, placas laminadas e enchimento de cavidades. Já os produtos da linha Baytec® SPR se caracterizam por suas excelentes propriedades de impermeabilização, resistência a intempéries e a produtos químicos aliados a alta elasticidade do produto. São aplicados na forma de spray em lajes, coberturas, superfícies construtivas em geral. A Bayer MS também é pioneira na fabricação e maior produtora em escala mundial de resinas e chapas de policarbonato utilizados no segmento de construção civil. Seus produtos são amplamente empregados na concepção

caixas eletrônicos e portas giratórias de segurança. Com o aquecimento da indústria de construção em 2007, as Bayer comemora os resultados positivos da sua linha de produtos de PUR destinados a esse setor. Para 2008, apesar de um início com vendas nos mesmos níveis do ano passado, a empresa mostra-se otimista e acredita atingir até o final do período um crescimento acima do PIB anual. O mercado para chapas e resinas de policarbonatos também apresentou bom desempenho com expansão acompanhando o ritmo de crescimento do mercado de construção civil. As perspectivas para 2008 com estes produtos continuam positivas, principalmente devido aos incentivos federais a crédito para construção, conjuntamente com a previsão do início das obras de modernização dos estádios nacionais de futebol para Copa 2014.

Benefícios do PC e PMMA da Unigel

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Makr olon, da Bayer, presente no estádio de Shenyang, na China

de grandes obras e projetos espalhados ao redor do mundo como: o estádio olímpico de Atenas na Grécia; em algumas das sedes da copa na Alemanha 2006, por exemplo, o RheinEnergie stadium em Colônia; além do Estádio de Shenyang, que será cenário dos próximos Jogos Olímpicos na China. Na sua linha de resinas destacamse ainda os grades de Makrolon DP1 1243 MAS 157, policarbonato ramifi-

ultravioleta que possibilitam melhor acabamento superficial das chapas e redução das perdas durante o processamento. Entre as chapas compactas da linha Makrolon, destaca-se a linha SL. Com garantia de 10 anos, aplicadas em coberturas e fachadas, este produto firma-se como alternativa ao vidro. A série AR é amplamente empregada no segmento de segurança para blindagens de guaritas,

Outro produto que possui inúmeras vantagens no setor da construção quando comparado a outros materiais como o vidro e metais é o policarbonato. A resina possui resistência ao impacto 250 vezes maior que o vidro, além de leveza, resistente à temperatura e transparência. “É um material atóxico, pode ser completamente reciclado após seu uso original em diversas aplicações e possui resistência à chama”, esclarece Antônio Pedro Machado, da Unigel Plásticos. A empresa, criada em 2007, é resultado da fusão da Resarbras e da Policarbonatos do Brasil (ambas empresas do grupo Unigel). A companhia é a única produto-


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PCLight, da Unigel, ideal para cobrir quadras esportivas e fazer clarabóias

ou temperatura, espelho falso para delegacias e prisões etc. Resinas de policarbonato Durolon®

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de guarda corpo, escudos de proteção de pessoas em máquinas que fazem corte, operam com alta rotação

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ra de resinas, blendas, filmes e chapas de policarbonato e acrílico da América Latina, com fábricas no Brasil e no México. No portfólio da Unigel Plásticos existem diversas famílias de produtos com alta transparência, resistência térmica e mecânica, além de efeitos especiais de superfície adequados à indústria da construção. Entre eles, Machado cita: Chapas de policarbonato PCLight® compacta, corrugada e alveolar - Estas chapas, segundo o executivo, são usadas para coberturas e fachadas em shopping, estádios e campos de futebol, prédios comerciais, industriais e armazéns, quadras poli-esportivas, escolas, garagens, clarabóias, passarelas, divisórias de escritórios e ambientes, substituição do vidro em área


- Machado explica que as resinas de PC permitem a fabricação de diversas peças na indústria da construção como cúpulas à prova de vandalismo e cobertura para os sensores de liga/desliga das luminárias públicas, caixas para medidores de consumo de energia elétrica e de conectores e circuitos elétricos industriais, cúpulas e tubos de enclausuramento para lâmpadas à prova de explosão em instalações sujeitas a atmosferas com gases inflamáveis, suítes de luz e tomadas à prova de propagação de chama por custo-circuito residências, industrias e embarcações. “Este é o material usado atualmente na fabricação das lentes dos faróis e dos diversos difusores de luz de carros, ônibus, caminhões, tratores e motos”. Blendas de policarbonato Duroloy® - As blendas de PC são obtidas pela mistura do policarbonato com outros materiais como fibra de vidro, fibra e carbono, teflon, ABS etc. Estas misturas, revela o executivo, apesar de cortarem a transparência do PC, aumentam outras características como, por exemplo, sua já elevada resistência à temperatura, resistência química, redução de atrito etc. Uma das variantes deste produto é o uso na produção de moldes/formas reutilizáveis para confecção de casas em concreto e dry wall (no lugar dos tijolos). Estas peças substituem os moldes em madeira e metal que são muito pesados e podem ser montados e desmontados com muita rapidez.

Aplicações e vantagens do acrílico Outro produto fabricado pela Unigel é o acrílico (PMMA), que entre suas características, apresenta transparência aproximadamente superior ao

vidro e altíssima resistência natural às intempéries, principalmente na exposição aos raios do sol. Nesse sentido, a Unigel apresenta ao mercado os seguintes materiais: Chapas acrílicas Acrigel® extrudadas e cell cast – Machado diz que estas chapas de acrílico são usadas na fabricação de luminárias internas e externas, peças de decoração de interior, espelhos e em comunicação visual, peças diversas termoformadas como pias, banheiras de uso comum, hidromassaDivulgação/PS

ESPECIAL Plástico Sul # 86 - Maio de 2008

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///Plástico na Construção

Comunicação visual: aplicação de chapas acrílicas Acrigel® extrudadas

gem e spa, movelaria, glazing, substituição de mármore e granito (Novanight®), divisórias de escritórios e ambientes e proteção acústica para áreas residências expostas a ruídos elevados e contínuos. Outra aplicação muito comum do PMMA na construção é em barreiras acústicas na Europa, Japão e Chile. Machado explica que além de reter o som, mantém a transparência e a passagem de luz, gerando um efeito estético bonito e reduzindo o sentimento de enclausuramento causado por materiais opacos, além da rapidez de mon-

tagem que o material permite. “Esta aplicação ainda está engatinhando no Brasil, mas acreditamos no grande potencial do país, pois várias rodovias passam muito próximo de áreas residenciais”, salienta. Resinas acrílicas Acrigel® - As resinas acrílicas permitem a fabricação de peças diversas na indústria da construção como luminárias, lustres, abajures, candelabros e diversas peças de decoração transparentes ou com efeito frost liso (aparência gelificada usada em embalagem de cosméticos). Além de sua vasta e tradicional linha de produtos para esse setor, a empresa esta lançando diversos produtos no mercado. No segmento de PC, revela Machado, serão apresentados em breve ao mercado novos produtos da série HP (high prformance) com resistência ao impacto a temperaturas de até -30oC, efeito de superfície fosca, novas classes anti-chama UL, efeito slip (com maior deslizamento superficial), efeito reológico modificado, resistência estendida aos raios UV e maior reflexão de raios IR (geração de conforto térmico). No acrílico estão em fase final de desenvolvimento produtos de maior brilho superficial (cristal e opaco), maior fluidez e maior transparência (efeito h).

As ofertas da Vick para o setor Outra defensora do acrílico na construção é a Vick, distribuidora paulista de produtos para os segmentos de Arquitetura e Construção, Indústrias de um modo geral e Comunicação Visual. Segundo informações da empresa, por ser um material extremamente leve, de 50% a 80% mais leve que o vidro, reduz sensivelmente o custo com estruturas, além de


riais de vedação. Além disso, o sistema permite a contração e dilatação térmica de seus componentes sem afetar as suas características e propriedades estruturais. [Versatilidade] - Os painéis têm tratamento anti-UV nas duas faces, permitindo sua utilização com qualquer face da chapa voltada para o sol. Os perfis de policarbonato ou de

alveolada) – que foi desenvolvido para substituir o uso do palete de madeira na movimentação de mercadorias. O objetivo na parceria com a Pack Less foi criar um palete feito 100% de PP com custo competitivo, sempre com o foco nos benefícios logísticos. Segundo Arturo Zamperlini, gerente de Logística da Nova Petroquímica, o produto gera benefícios como a simplifiDivulgação/PS

alumínio são conectados sobre os painéis, que ficam intertravados, e são presos na estrutura por garras de aço inox que ficam ocultas.

Nova Petroquímica e NTC lançam paletes de PP A Nova Petroquímica* em parceria com a Pack Less Desenvolvimento e Inovação está substituindo seus paletes de madeira por outros, de polipropileno, resultado de um desenvolvimento inovador que traz benefícios à logística. O Pack Less é um palete 100% em PP – feito com base em materiais já disponíveis no mercado de transformação de PP (a ráfia e chapa

cação da compra, a redução do espaço de armazenagem, a montagem in house e a eliminação da logística reversa, já que o produto é 100% reciclável. Zamperlini também lembra que o palete de PP elimina o processo de fumigação (descontaminação). “Trata-se de uma questão importante, quando se fala de cargas para exportação e importação e com o palete de polipropileno economiza-se em tempo e custos”, afirma Zamperlini. Conforme explica José Roberto Durço, diretor Técnico da Pack Less, o produto, foi dimensionado inicialmente para a aplicação no segmento petroquímico e serve para o transporte

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Vick oferece PC e acrílico para diversas aplicações em interiores e decoração da casa

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ser resistente ao impacto, permitindo maior segurança em relação ao vidro e a outros materiais. A empresa tem em seu portfólio uma grande variedade de produtos para o segmento da construção, como: policarbonato e acessórios, que são ideais para coberturas e fechamentos verticais; toldos em acrílico para coberturas de portas e janelas; forro de PVC para forração interna; abrasivos, lixas e fitas adesivas para diversas aplicações; silicones para vedações, adesivos e colas: colméias para luminárias - para proporcionar melhor aproveitamento de iluminação difusa nos ambientes e acrílico para a área de decoração. A aplicação do PC é muito simples, segundo a Vick, mas como quaisquer outros materiais existem recomendações que devem ser seguidas para uma perfeita aplicação. “Em 2004 quando percebemos a necessidade crescente de orientação técnica quanto ao uso do policarbonato, realizamos o 1º Polyshow, que é um espaço para debates e intercâmbio de experiências”. O evento é composto por seminários específicos para cada atuação profissional, no qual especialistas discutem temas técnicos relevantes. No seu portfólio, a empresa apresenta o Sistema Multi-Function, constituído por painéis em PC Alveolar e acessórios de engate rápido para intertravamento dos painéis, especialmente desenhados para agilizar e tornar a montagem mais rápida, reduzindo sensivelmente os custos de instalação. O sistema é estanque. Elimina os furos passantes e parafusos, assegurando total estanqueidade às coberturas e fachadas, sem necessidade de selantes, adesivos ou outros mate-


de sacaria de 25 kg e Big-Bags. Segundo Wander Montesso, Diretor Comercial da Pack Less, o potencial de mercado para o palete de polipropileno é muito grande. “Somente o setor petroquímico, que consome 280 mil paletes por mês, hoje representa 5% de todo o mercado de paletes de madeira do Brasil”, conta Montesso. Em função da versatilidade do produto, que pode ser desenvolvido em dimensões especí-

de artigos industriais em madeira passam a surgir na cadeia logística, restringindo-se a poucos fabricantes devidamente licenciados ou operando de acordo com a legislação vigente”, lembrou Marcondes. Ainda segundo o executivo, “uma árvore de Pinus de sete anos de idade pode produzir o equivalente a cinco paletes aproximadamente. Considerando um consumo na ordem

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ESPECIAL

///Plástico na Construção

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Palete em PP: compra, armazenagem, montagem e reciclabilidade 100%

ficas para cada demanda, ele também poderá ser usado em outras aplicações para segmentos como químicos, alimentícios (grãos, açúcar, farinha), embalagens, entre outros. [Meio Ambiente] - Claudio Marcondes, Gerente de Desenvolvimento de Novos Produtos da Nova Petroquímica cita também a questão ambiental. O conceito do produto vai ao encontro das mais recentes políticas ambientais nacionais e internacionais, principalmente com relação ao uso da madeira em artigos industriais. “É uma tendência mundial restringir o uso de madeira. Assim, dificuldades para aquisição

de 1.000 paletes/dia, o uso deste tipo de palete significa a preservação de 200 árvores/dia”. Com essa preservação, o uso do Pack Less também impacta diretamente na questão de Crédito de Carbono. Esta inovação aponta algumas vantagens sobre o similar de madeira, não apenas do ponto de vista ambiental, mas também funcional. “O palete em polipropileno é impermeável (não é higroscópico – suscetível à umidade, além de ter uma barreira extra à umidade), é cerca de dez vezes mais leve e possibilita melhor higienização do que a madeira. Com isso, a aplicação em

produtos que sejam controlados pela Anvisa, por exemplo, ou que demandem maior atenção com a possibilidade de contaminações é eficaz”, lembra Marcondes.

[O modelo da NTC] – Outra empresa que está contribuindo com a inovação nesse setor é a NTC Moldes e Plásticos, de Caxias do Sul (RS). Ela também lançou o Palete Plástico feito de polipropileno, desenvolvido com o objetivo de substituir o palete de madeira. O Palete Plástico, apesar de ser uma peça leve, suporta uma carga dinâmica de 1.200 quilos, e uma carga estática de 1.800 quilos. O produto é desmontável e compatível com todos os sistemas de movimentação e armazenagem, além de não danificar outros equipamentos e oferecer um empilhamento seguro. Na relação com o palete convencional, o lançamento da NTC, previsto para estar no mercado em junho, é durável e dispensa manutenção, e ainda tem a vantagem de contribuir para a sustentabilidade do ecossistema por ser um produto reciclável.

Rotomec destaca vantagens do processo Alguns produtos usados no diadia de vários segmentos são fabricados por rotomoldagem. Carlos Andrade, diretor comercial e industrial da Rotomec, explica que se trata de um processo industrial que pode ser utilizado com eficiência e produtividade em qualquer segmento (construção civil, agrícola, paisagismo, segurança de estrada, brinquedos, automotivos, ecológico, transporte, moveleiro, industrial, manequins, náutico). “Na produção de peças e acessórios para a construção civil é apenas uma


diz. As medidas do PAC também estão começando a se mostrar benéficas devido a evolução do consumo, ressalta Andrade. “Além disso, o governo liberou o financiamento para até 10 anos, tendo o comprador um perfil de prestações mais baixas, conseqüentemente estimulando-os a compras de novos equipamentos”, acrescenta.

Víqua inova em produtos prediais A Víqua, empresa com parque industrial em Joinville (SC) é uma das mais importantes fabricantes nacionais de produtos prediais em ABS, PVC e polipropileno (PP), que utiliza a tecnologia e o design para melhorar a vida das pessoas. Por isso investe sempre em inovação e oferece mais de 700 itens

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mento de água de custo zero para limpeza, jardinagem, piscinas e água de serviços”, expõe. O executivo da Rotomec destaca as vantagens do processo. “Com a rotomoldagem poderemos oferecer cisternas de 5000 a 50.000 litros, construído em peças únicas, com baixos custos de produção”, revela. Para Andrade, o mercado em 2007 foi muito bom, “porque a indústria de máquinas encontrava-se num período de ociosidade; e nos últimos meses estamos observando o aquecimento gradativo e contínuo”, conta. E acrescenta: “Podemos confirmar que o mercado está procurando por equipamentos eficientes, com baixo custo operacional e conseqüentemente substituindo os modelos obsoletos”,

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delas. Devido à grande versatilidade do processo e da máquina e custo extremamente acessível dos moldes, tornase um processo indispensável para os transformadores de plástico no segmento da construção civil”, ressalta o executivo. Segundo Andrade, no processo de rotomoldagem “pode-se produzir caixas d’água, cisternas, carrinhos de pedreiro, caixas de massa, formas para concreto, uma infinidade de produtos correlatos. Segundo Andrade, a grande novidade de lançamento para os próximos anos serão as cisternas para a captação de água de chuva. “A cisterna usada nesse sistema tem vários aspectos benéficos para serem utilizados, onde podemos citar alguns, como a redução de água nas galerias das cidades, forneci-


ESPECIAL

///Plástico na Construção Os Registros Compact são o principal produto da linha de construção, produzidos nas versões de 20 a 110 mm e de 0,5 a 4 polegadas. Há registros especiais com um lado roscado e outro soldável. Os novos registros DN100 (soldável) e 4"(roscável) são os únicos no mercado brasileiro fabricados em PVC pelo processo de sobreinjeção (monobloco). “O registro DN100 – 4” em PVC é de fácil instalação e tem custo reduzido em relação ao metal com variação

Divulgação/PS

nas linhas de construção, acabamento, jardim, irrigação, infra-estrutura, filtros e acessórios sanitários. Os produtos Víqua são fabricados com a exclusiva tecnologia H.E.T. (High Endurance Technology). Segundo a empresa, trata-se de um processo inovador, totalmente desenvolvido pela equipe interna, que resulta da união de processos tecnológicos aliados à combinação de vários tipos de polímeros. Esta tecnologia permite fabricar torneiras resistentes à abrasão,

Nas conexões, a Linha LR em azul com bucha de latão vem com exclusiva capa protetora, que evita o entupimento da tubulação durante o processo de acabamento. A Víqua tem em seu catálogo 13 conexões entre soldáveis/de rosca, com variações e bitolas. Outra inovação foi o Registro Compact de Esfera com União. “Com esse produto se ganha no custo e em facilidade de instalação. Ainda temos a linha de acessórios sanitários, válvulas para escoamento e sifões, além de mangueiras”, comenta Pedrotti Diferente de outros segmentos da construção civil, como ferro e cimento, o segmento do plástico está com uma pequena retração. “Como nossos produtos estão na fase final da construção, acreditamos que o aquecimento comece no final de 2008 ou em 2009”, afirma Cláudio Reis, Gerente Comercial da Víqua. Segundo ele, essa pequena retração chega a preocupar o setor. “Temos informação que em algumas regiões, como São Paulo, estão faltando itens básicos como cimento e ferro, isso atrasa a obra e a parte de acabamento, que afeta diretamente os nossos produtos”, ressalta Reis.

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Víqua: vasta linha de conexões, adaptadores e registros para uso em construções

ao impacto e à temperatura, livres de ataques corrosivos e ferrugem. Além disso, a tecnologia H.E.T. possibilita obter produtos que não acumulam sujeira nas paredes internas. Na construção civil a Víqua desenvolve conexões, registros, adaptadores de caixa d´água e acessórios sanitários produzidos em compostos de PVC e polipropileno. As matériasprimas utilizadas conferem resistência a pressões e temperaturas, mantendo as propriedades físicas, químicas e mecânicas.

de cores (marrom e azul)”, informa Leonardo Pedrotti, do setor de Desenvolvimento de Produtos. Trata-se de uma peça especialmente desenvolvida para atender as necessidades do setor de irrigação e predial. Outro produto relacionado é o adaptador para caixa d´água. O processo é patenteado pela Víqua. “O sistema é auto-ajustável, o que garante uma vedação mais eficiente”, enfatiza o Coordenador de Desenvolvimento Leonardo Pedrotti. O adaptador está disponível nas versões roscada e soldável.

Amitech amplia capacidade Maior fabricante brasileira de tubos de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV), a Amitech acaba de concluir a expansão da sua fábrica em Ipeúna (SP). A partir de agora, passa a contar com capacidade para produzir 330 km/ano de tubulações, cujos diâmetros podem alcançar até 3.000 mm. “O investimento total foi de US$ 9 milhões”, comenta Flávio Marçal, Gerente Comercial. O executivo ressalta que a maior parte dos recursos foi aplicada na aqui-


nas, gerando energia. Assim, quanto maior o diâmetro, maior a vazão de água”, expõe o gerente industrial. Para Marçal, a contínua liberação de verbas integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve ajudar a Amitech a ocupar rapidamente a nova capacidade instalada – além das PCHs, a empresa fornece tubulações para obras de saneamento básico e de irrigação. “Estamos otimistas quanto ao desempenho do

mentos e plastificantes. O executivo ressalta as propriedades e aplicações dos produtos. “As peças de PVC da Plásticos Vipal, como forros, portas sanfonadas, esquadrias, entre outros, apresentam como características o isolamento térmico e acústico, a imunidade a fungos, bactérias e outros agentes deteriorantes, e a fácil manutenção - para limpar, basta apenas água e sabão. Além disso, não mancha. O PVC também é um Divulgação/PS

mercado ao longo dos próximos dois anos”, afirma o gerente comercial, que estima para este ano um salto de 70% no faturamento da empresa.

Vipal promete novidades A Plásticos Vipal, uma das principais transformadoras de PVC no Brasil, com sede no Rio Grande do Sul, utiliza misturadoras e extrusoras para fabricar seus produtos, utilizando como aditivos, segundo o diretor executivo Carlos Amodeo, carbonato de cálcio, dióxido de titânio, pig-

material que não conduz energia elétrica”, lembra o executivo. A empresa desenvolveu um projeto de casa de PVC denominado Casa Forte, que já foi implantado em várias cidades. “Estamos em negociação com importantes construtoras nacionais com o objetivo de viabilizar a implantação de loteamentos de moradias populares. Esperamos apresentar novidades a curto prazo”, informa Amodeo. A empresa também conta que está constantemente focada no desenvolvimento de novos produtos. “Existem novi-

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Flowtite*, desenvolvida pela Amiantit, permite fabricar 36 m/h de tubos de PRFV

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sição de uma máquina Flowtite* desenvolvida pela Amiantit, empresa saudita que tem 30% do controle da Amitech o grupo colombiano Inversiones Mundial detém o restante. “A tecnologia Flowtite* permite fabricar 36 metros/ hora de tubos de PRFV, em barras de até 14 metros de comprimento”, explica Benedito Buso, Gerente Industrial da Amitech. Até então, a empresa adotava exclusivamente a tecnologia de centrifugação (CPRFV), que permite a fabricação, em média, de 18 metros/hora de tubos de até 1.200 mm de diâmetro. “Com a nova máquina, complementamos o nosso portfólio. Enquanto o equipamento Flowtite* destacase pela velocidade produtiva e por fabricar diâmetros maiores, a centrifugação nos garante mais flexibilidade, uma vez que contamos com seis estações independentes de trabalho. Ou seja, estamos aptos a fabricar tubos de diferentes diâmetros ao mesmo tempo”, detalha Buso. O gerente industrial lembra que, em ambos os processos, as tubulações da Amitech atendem aos mesmos requisitos de fabricação que fazem parte da norma NBR 15536. Antes da expansão, a empresa tinha capacidade para fabricar 120 km/ano de tubos de CPRFV de 400 mm a 1.200 mm de diâmetro. Ao ampliar os diâmetros das suas tubulações, a Amitech passa a assediar com mais intensidade os mercados que requerem grandes vazões de fluidos. O principal exemplo, ilustra Buso, é o setor de geração de energia elétrica, mais especificamente os empreendimentos denominados Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). “Em regra, os tubos de PRFV servem para transportar a água dos reservatórios até a casa de máqui-


ESPECIAL

///Plástico na Construção dades que pretendemos lançar nos próximos meses, as quais se encontram em sigilo”, diz o executivo, reticente. Sobre o mercado, Amodeo fez uma projeção otimista. “Acreditamos que o mercado da construção civil manterá um constante crescimento nos próximos 3 a 5 anos, se as condições macro econômicas não sofrem alterações substanciais”, aposta. Quanto ao desempenho, diretor diz que em 2007 a Plásticos Vipal alcançou boa parte dos objetivos traçados para aquele período, “sobretudo no tocante à transferência de sua principal unidade fabril de Porto Alegre para Nova Prata, cidade localizada na serra gaúcha. Este ano, estamos cumprindo as metas planejadas e confiamos de que o segundo semestre será muito aquecido”, finaliza.

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Perville: painéis com isolante térmico e acústico Desenvolvidos com tecnologia italiana, os pré-fabricados em concreto armado produzidos pela catarinense Perville, trazem a facilidade do “sistema aberto”, que possibilita a conciliação com outros sistemas construtivos disponíveis no mercado. Os préfabricados preenchem os requisitos e as normas internacionais e os componentes atendem todo tipo de layout. Entre os produtos oferecidos pela Perville estão vigas com seções variadas, pilares, painéis de fechamento com e sem revestimento granilhado, vigas Y e I, vigas calha, calhas planas e lajes alveolares. O fechamento das paredes, nas construções com os pré-fabricados da Perville é feito com painéis de concreto armado granilhados, que possuem camadas internas de material isolante térmico e acústico, o

poliestireno expandido (EPS), conhecido como isopor. Além da boa resistência à compressão e à vibração mecânica, baixa condutibilidade térmica e baixa absorção de água e umidade, o poliestireno expandido é resistente à difusão do vapor. O isopor é 100% reciclável e não libera resíduos ou efluentes tóxicos. O acabamento externo é feito com granilha, pedras e similares. O concreto usado na produção é de alto desempenho com alta durabilidade. Os painéis ficam com espessura maior do que o comumente apresentado no mercado, mas o peso da placa é o mesmo, já que o isopor é um material extremamente leve. As construções feitas pela Perville são também preparadas para suportar cargas como as das pontes rolantes.

Tigre mostrou novidades na Assemae 2008 Multinacional brasileira da América Latina líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios em PVC, a Tigre, com sede em Joinville (SC) e várias unidades no Brasil e exterior, é pioneira e referência nos mercados predial, de infra-estrutura e irrigação. A empresa é reconhecida pela qualidade e inovação constante dos seus produtos e serviços. Recentemente, em fins de maio, em Salvador, a empresa apresentou novidades na Assamae 2008 (38ª Assembléia Nacional): Vinilfort Ultra, Vinilfer MPVC, Tê de Serviço e Perfil Decantação. A Tigre desenvolve sistemas para infra-estrutura inovadores, eficientes e duráveis, ciente de que esses investimentos têm retorno certo para os agentes públicos, privados e, principalmente, para a sociedade. Garantia

de estanqueidade e de simplicidade na instalação, o Tê de Serviço faz a derivação da rede de distribuição de água e instalação do ramal predial. Pode ser usado em derivações de rede da água em indústrias. Tem instalação fácil e rápida: sistema articulado com parafusos efuração estanque e de menor esforço. Proporciona melhor desempenho hidráulico e oferece maior segurança contra vazamentos. Já o Vinilfer MPVC DEFoFo garante maior resistência para redes de distribuição de água. O produto atende as novas exigências da norma NBR 7665/2007. A instalação é fácil, através da junta JEI – Junta Elástica Integrada, que também garante maior rapidez na instalação. Os Perfis de Decantação devem ser usados em estações de tratamento, para auxiliar os processos de decantação. São facilmente soldáveis entre si, possibilitando a construção de blocos modulares para qualquer tipo de decantador. Possibilita redução do tempo de detenção da água floculada nos decantadores. O Til Radial DN 150, solução 100% estanque para redes de esgoto, permite inspeção nas redes de esgoto público e a introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza nas redes de esgoto sanitário. “Material leve, de fácil manuseio, com junta elástica, o Til Radial da Tigre garante maior produtividade, por causa do menor tempo de instalação”, explica o Gerente de Produtos, Paulo Henrique Vanin. Permite ainda melhor conservação das redes de esgoto: o TIL restringe o acesso de materiais indesejáveis nas redes de esgoto e tem fácil manutenção, por hidrojateamento. P S


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PLAST MIX

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Ele substitui José Carlos Grubisich, que comandará da ETH Bioenergia, empresa de açúcar e álcool controlada pelo Grupo Odebrecht.

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Braskem está iniciando um novo ciclo em seu desenvolvimento empresarial com a indicação de Bernardo Gradin para a sua presidência em substituição a José Carlos Grubisich, que liderou a empresa nos últimos sete anos. O anúncio foi feito no último dia 3 de julho. O novo presidente terá a missão de implementar essa estratégia e identificar novas oportunidades de crescimento no rumo da visão de Divulgação/PS

Gradin assume Braskem com a meta de ser uma das 10 maiores

MERCADO Plástico Sul # 86 - Maio de 2008

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///Novidades

Gradin participou do processo de formulação da Braskem

posicionar a Braskem entre as 10 maiores petroquímicas globais. “É um enorme desafio que vou ter, entre tantos outros, mas confio na equipe que continua, agora sob minha liderança”, disse Gradin. Nesta década a Braskem concluiu um ciclo vitorioso de crescimento com criação de valor que conduziu a empresa à posição de terceira maior produtora de resinas nas Américas. Grubisich detalhou as duas fases que conduziu a Braskem com sucesso. “A

primeira foi entre 2002 e 2005, com a redução do endividamento e a melhoria operacional, e a segunda, de 2005 e até agora, com a internacionalização e a compra da Politeno, Ipiranga e Copesul”, disse. A companhia tem um forte programa de desenvolvimento já identificado, que combina novas capacidades produtivas no mercado brasileiro, oportunidades de internacionalização com acesso a fontes competitivas de matéria-primas, além de um projeto pioneiro de produção de plástico verde com 200 mil toneladas de capacidade anual, que deverá entrar em operação em 2010. [Liderança] - Passo decisivo na direção desse ciclo de crescimento foi dado com a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga em março de 2007 e a implementação do acordo de investimentos com a Petrobras, em junho último. A escolha de Bernardo Gradin para a presidência da Braskem se insere na perspectiva da sucessão planejada de lideranças na Organização Odebrecht, acionista controlador da empresa. Bernardo Gradin participou de todo o processo de criação e formulação estratégica da Braskem, onde desempenhou importantes funções executivas como vice-presidente da Unidade de Vinílicos e da Unidade de Insumos Básicos. Formado em Engenharia Civil com MBA pela Wharton Business School, o novo presidente está na Odebrecht desde 1987, recentemente como líder da Odebrecht Investimentos e Infra-estrutura - OII. P S


Nasce a Quattor Participações

ez meses depois da aquisição da Suzano Petroquímica, a Petrobras e a Unipar anunciam no dia 12 de junho o lançamento da Quattor, a nova empresa que congregará os ativos das três companhias. O nome da empresa, definido a partir do termo latino que dá origem à etimologia do numeral quatro, parte dos elementos da natureza (terra, água, fogo e ar). A nova petroquímica terá como presidente o executivo Vitor Mallmann, que respondia pela vice-presidência e pela diretoria de relação com investidores da Unipar. O Conselho de Administração será composto por nove membros, sendo seis da Unipar e três da Petrobras. Além da presidência, a estrutura organizacional da companhia contará com três

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ção sobre esta possibilidade. O executivo disse ainda que qualquer possibilidade de expansão da empresa deverá ser estudada dentro das perspectivas de oferta de matéria-prima - gás e nafta. “Temos uma excelente vantagem logística que é o fato de estarmos localizados próximos às fontes supridoras do Sudeste - especialmente no futuro com o gás da região pré-sal - e do maior mercado consumidor do país”, observou. Acompanhe na próxima edição a entrevista concedida pelo presidente da Quattor, Vitor Mallmann à Revista Plástico Sul. P S

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Mallmann: Quattor investirá R$ 2 bilhões em expansão

vice-presidências voltadas a produtos do setor petroquímico e mais duas diretorias, uma administrativa-financeira e outra de desenvolvimento. A nova empresa iniciará suas operações com projetos de expansão em andamento e objetivo de buscar uma posição de relevância também no mercado internacional. Ainda este ano, a Quattor ampliará sua capacidade de produção de polietileno (PE) e polipropileno (PP), em decorrência das expansões da Polietilenos União e da Nova Petroquímica. A petroquímica estima uma faturamento de R$ 9 bilhões em seu primeiro ano de funcionamento. Segundo o presidente da nova empresa, Vitor Mallmann, este valor coloca a companhia entre as 20 maiores brasileiras. Mallmann diz que a empresa já nasce “com o pé nos quatro cantos do mundo” por ser responsável por exportar 500 mil toneladas por ano. Além disso, são previstos R$ 2 bilhões em expansões de suas atividades, 100% já financiados. [Abertura de capital] - A empresa não tem previsão de fazer uma abertura de capital, mas não descarta a hipótese. “Não temos projeto agora, mas é uma alternativa a ser considerada no futuro, frente à alternativa de captar um endividamento”, disse o executivo. Segundo ele, até o final de 2009 deverá haver uma maior sinaliza-

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Divulgação/PS

Ainda este ano a empresa ampliará sua capacidade de produção de polietileno e polipropileno e pretende exportar 500 mil toneladas/ano


MERCADO

///Novidades

DSM inaugura nova linha de extrusão

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afirmou em sua manifestação que o grupo DSM escolheu o Brasil para sediar este investimento porque o País apresenta um ambiente positivo para negócios e também a disponibilidade de matéria-prima fornecida pela DSM (EPDM) Triunfo. A planta REX é considerada a mais avançada tecnologicamente no mundo para produção de polímeros derivados de extrusão reativa. Esta nova unidade está total-

Divulgação/PS

om a presença da alta direção da DSM Elastomers, como o presidente Jan Paul de Vries e o vice-presidente de Operações Willem van den Bos, foi inaugurada em dez de junho a nova linha de Extrusão Reativa (REX) da DSM Elastômeros Brasil na planta de Triunfo, no Pólo Petroquímico do RS. “Além de melhoradores de índice de viscosidade para óleos automotivos, esta plan-

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Consulesa Ingrid Kroes, Jan Sanders, Jan de Vries, Willem den Bos e Luiz Thomé

ta produz uma linha inovadora de polímeros EPDM funcionalizada para aplicações como modificação de plásticos e confecção de adesivos, que certamente trarão novos valores aos clientes”, afirmou Jan Willem Sanders, diretor da empresa no Brasil. O presidente Jan Paul, vindo da Holanda especialmente para o evento,

mente integrada em sua estrutura à fábrica de EPDM Keltan® da DSM Elastomers, em Triunfo. “Ainda em fevereiro, já foi possível obter os primeiros produtos graftados, sendo as amostras enviadas a nossos clientes, bem como iniciado o trabalho comercial”, disse o Jan Sanders. A planta está agora em pro-

cesso de mudança para operar em sua capacidade total. “Com a nova linha REX, a DSM Elastomers está dando ênfase a seus valores: alta qualidade, alto serviço e alta segurança de suprimento. Esta especificação, até então, não era fabricada na América Latina”, destaca o executivo. A DSM Elastomers terá controle completo da capacidade produtiva e da qualidade de material dos novos produtos, que serão mantidos no reconhecido padrão da empresa. A companhia estará apta a dar suporte à planta com o conhecimento tecnológico disponível na corporação global. [Perfil] - A DSM Elastomers é um fornecedor global da borracha EP(D)M (Keltan®) e Borrachas Termoplásticas TPVs (Sarlink®), com forte atuação em todos os continentes. O grupo DSM tem atividade global em produtos farmacêuticos e nutricionais, materiais de performance e químicos industriais. Desenvolve, produz e vende produtos inovadores e serviços para melhorar a qualidade de vida. São usados em larga escala no mercado consumidor de nutrição humana e animal, cuidados pessoais, farmacêuticos, automotivos e transporte, tintas e revestimentos, construção civil, elétricos e eletrônicos. A estratégia da DSM chamada de Vision 2010 – Building on Strenghts , foca em acelerar o crescimento da lucratividade através de um portifólio de especialidades inovadoras. P S


Paulo Jabur/PS

Presidente Lula recebe bola de futebol da Eurocopa, produzida com material da Bayer, dos meninos da Escola de Futebol (projeto social da Bayer). Werner Wenning (D), presidente mundial do Grupo Bayer, Dr. Horstfried Laepple, (E) - presidente da Bayer S.A. e porta-voz do Grupo Bayer no Brasil e Sérgio Cabral, governador do Rio

102 milhões) para a modernização, atualização tecnológica e melhorias na infra-estrutura das unidades de produção da Bayer MaterialScience e da Bayer CropScience instaladas no local. As outras instalações da Bayer no Brasil devem receber investimentos de aproximadamente mais 60 milhões de euros (R$ 153 milhões). As empresas parceiras também anunciaram investimentos adicionais no Parque Industrial da Bayer em Belford Roxo de 55 milhões de euros (R$ 141 milhões). Com a chegada de novos aliados ao Parque serão criados 800 empregos na região de Belford Roxo – além dos 2 mil já gerados pelo Parque. “Com a extensão dos investimentos enfatizamos nosso compromisso e reconhecemos a importância do Brasil”, destacou o presidente mundial. [Bayer no Brasil] - A Bayer está no Brasil desde 1896, quando foi fundada a primeira representante dos produtos da empresa no País. Em 1911,

a primeira representação comercial própria da Bayer foi criada, passando a responder por toda a distribuição dos produtos no mercado brasileiro. Em 1958, há 50 anos, o ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek e o ex-presidente da Bayer, Prof. Ulrich Haberland, inauguraram o Parque Industrial de Belford Roxo, a primeira instalação de produção da Bayer no Brasil. Com produção anual de 150 mil toneladas de produtos para a agricultura e matérias-primas básicas para poliuretano, o site reúne a única fábrica de MDI um dos componentes para formulação do PU - da Bayer na América do Sul e a segunda maior unidade de formulação de inseticidas, fungicidas e herbicidas da Bayer CropScience em todo o mundo. Além disso, neste site funciona a única fábrica de resina alifática poliuretânica da América Latina, matéria-prima dos vernizes para as indústrias da construção civil, moveleira e automotiva. P S

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tenta ao potencial do país, a Bayer planeja investimentos de aproximadamente 100 milhões de euros (R$ 255 milhões) em suas instalações no Brasil até o fim de 2009, segundo o presidente mundial da empresa, Werner Wenning, durante a comemoração ao aniversário de 50 anos do Parque Industrial da Bayer em Belford Roxo RJ). “O Brasil é nosso maior mercado na América Latina. Queremos ampliar nossa posição nesse mercado em crescimento”, afirmou Wenning. O faturamento da Bayer alcançou 3,2 bilhões de euros na América Latina em 2007. O Brasil foi responsável por cerca de 1,2 bilhão de euros (3,3 bilhões de reais) deste total, ou seja, mais de um terço. Para a Bayer, o Brasil está entre os dez maiores mercados em vendas em todo o mundo. Segundo o executivo, a unidade Belford Roxo está no foco dos investimentos anunciados: o site receberá 40 milhões de euros (R$

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Bayer festeja 50 anos no Rio e anuncia investimentos


EVENTOS

///Santa Catarina

Metalplast supera expe

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profissionais das empresas da região atraíram cerca de 100 participantes. Posicionada como uma das maiores exposições do setor no Sul do país e promovida pela Sociedade Educacional do Oeste de Santa Catarina (Socioeste), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (Simec) e Prefeitura Municipal de Chapecó, a Metalplast já tem sua próxima edição definida. Segundo o empresário Bento Zanoni, coordenador da edição de 2008, a próxi-

Divulgação/PS

balanço da Metalplast 2008 - Feira de Metalmecânica e Plásticos foi extremamente positivo segundo os promotores. O elevado volume de vendas e a participação de um grande número de visitantes são os principais resultados do evento realizado em Chapecó no Parque de Exposições Tancredo Neves, de 18 a 20 de junho. Conforme a comissão organizadora, o público chegou aos 15 mil visitantes, que era o previsto, e o volume de negócios

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Vários expositores fecharam bons negócios e prometem voltar em 2010

fechados ou encaminhados para serem concretizados, de acordo com pesquisas feita com os expositores, chega aos R$ 21,2 milhões, um milhão a mais do que o projetado. Além de lançamentos e da apresentação de produtos e serviços, o seminário e os minicursos realizados para o aperfeiçoamento de empresários e

ma mostra será em junho de 2010 e vários expositores desta edição já anteciparam reservas. Conforme o presidente da Socioeste, Cláudio Rotava, depoimentos de expositores, confirmam os resultados positivos da Metalplast 2008, inclusive alguns sugerindo um dia a mais para o evento, a abertura no sá-

bado e o aumento do espaço de exposição. Para o presidente do Simec, Fernandes Luiz Andretta, um aspecto que atraiu os visitantes foi o nível elevado de tecnologia dos equipamentos expostos, produzidos no Brasil ou no exterior. Nesse sentido, foram mais procurados equipamentos e máquinas para usinagem, pneumática e ar comprimido, fresas, ferramentas e máquinas de conformação para transformar aços e derivados. [Opiniões] – Na avaliação de expositores a Metalplast também apresentou resultados positivos. Uma das indústrias que teve maior saldo foi a Deb´Maq, que atua com equipamentos para metalurgia, tornos mecânicos, fresadoras e injetoras de plástico e realizou a venda de nove máquinas na feira. Conforme Zilmar da Silva, da Divisão Metalmecânica da empresa, sediada em São Paulo, não havia a expectativa de que as vendas chegassem a esse nível, representando cerca de R$ 700 mil e ainda com perspectiva de comercialização na ordem de R$ 2 milhões. Ele também destacou o nível selecionado do público e confirmou a presença para a próxima edição. Sidnei Herreira, da Newton, também de São Paulo, disse que a Metalplast representou boa oportunidade para contatos com clientes e para prospectar negócios. Indústria de guilhotinas e dobradeiras para chapas metálicas, a empresa tem na região Oeste Catarinense um mercado em expansão, especialmente entre fábricas


ectativa de negócios

apresentar produtos e serviços, contribuir para a atualização tecnológica e proporcionar a presença de empresas fornecedoras da indústria

quinas e equipamentos utilizadas na indústria metalúrgica, de utensílios usados na agroindústria, como luvas inoxidáveis, e de instrumentos médico-odontológicos. Na linha de plásticos, outra novidade foi mostrada pela Alcaplas, com a produção de equipamentos como bancos para vias públicas e molduras de portas e janelas com o uso de plástico recliclado. Entre os lançamentos está também um centro de usinagem apresentado pela Meggaton, que apresenta como diferencial a troca de ferramentas em altíssima velocidade. P S

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[Inovações apresentadas] - Dentro dos objetivos da feira, de

metalmecânica e de plásticos da região, os expositores também mostraram novidades. Uma delas foi apresentada pela VR Ultrasonics, de Joinville, que lançou o transdutor ultrasônico e é a única a produzir esse equipamento na região Sul. O produto utiliza ultra-som para a limpeza e manutenção de máquinas, equipamentos e peças. Conforme o diretor Vladimir Romanenko, com a tecnologia ultrasônica é possível a remoção de impurezas de moldes de injeção de plásticos, de moldes de borracha, de má-

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de máquinas para a indústria alimentícia e de furgões e câmaras frigoríficas. Já para Valmir Santos, da Clark, de Curitiba, que atua com máquinas operatrizes como tornos e fresadoras, “a Metalplast foi produtiva, com bom retorno em vendas e contatos, e é uma das boas feiras que a empresa participa no Brasil”.


3a GERAÇÃO

///8o Seminário Plastivida

Americano faz palestra sobre sacolas plásticas

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Greene, a substituição dos plásticos convencionais pelos biodegradáveis é uma tendência que deverá permanecer para os próximos anos. No entanto, Greene destaca que é preciso diferenciar os plásticos biodegradáveis dos bio-degradáveis. O material, para ser considerado biodegradável, precisa se decompor em seis meses, através de bactérias, sem deixar resíduos. Alguns plásticos apenas se fragmentam devido à

Fábrica de Notícias/PS

polêmica das sacolas plásticas ganha novos capítulos. O último foi em defesa da matéria-prima, mas com mudança no tipo. Nos últimos cinco anos, aumentou em cerca de 30% o uso de plásticos biodegradáveis no mundo. Essa foi uma das informações importantes da palestra do professor norteamericano Joseph Greene durante o 8º Simpósio Plastivida no dia 27 de maio, na Fiergs, em Porto Alegre (RS).

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Joseph Greene destaca diferenças entre biodegradáveis dos oxi-biodegradáveis

No evento, organizado pelo Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos - com apoio do Sinplast, houve debate com o professor da Universidade Estadual da Califórnia e coordenador do estudo sobre degradação de sacolas plásticas, solicitado pelo governo da Califórnia (EUA). Para

ação de aditivos. “Nesse caso, pequenos pedaços do plástico não desaparecem em pouco tempo e ficam na água, no solo e no ar”, explica Greene. Os plásticos biodegradáveis podem ser feitos de insumos orgânicos como milho, batata, cana-de-açúcar, entre outros. Para o professor norte-

americano, o emprego de insumos como esses ajudará a sociedade a aproveitar de maneira mais auto-sustentável seus recursos naturais. Greene foi o coordenador da pesquisa sobre degradação, encomendada pelo governo da Califórnia para esclarecer a questão do desempenho das embalagens plásticas. O pesquisador esteve em Porto Alegre, convidado pelo Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul (Sinplast), para realizar palestra sobre o assunto. Também participou do evento o presidente do Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo. Ele salienta que no Brasil há hoje muitas informações incorretas que fazem com que se confundam os plásticos realmente biodegradáveis com os oxibiodegradáveis, que somente se fragmentam. Apesar do crescente uso dos biodegradáveis, Esmeraldo lembra que a utilização desses produtos ainda é pouca devido ao elevado preço. Uma solução mais imediata e simples que o Plastivida defende para amenizar o impacto ambiental do plástico é a redução do número de sacolas usadas para transportar as compras feitas em supermercados. A idéia é adotar sacolas mais resistentes, que possam suportar mais mercadorias e sem a necessidade de serem sobrepostas. [Três R /Redução] - A iniciativa, que já foi tomada em São


Paulo, deve ser lançada no Rio Grande do Sul em agosto, através de convênio entre o Plastivida e a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Conforme Esmeraldo, a ação prevê diminuir em 30% o número de sacolas usadas atualmente, no prazo de um ano. Interessado na preservação ambiental e no gerenciamento do lixo, o governo da Califórnia decidiu verificar as alternativas às sacolas plásticas e solicitou ao Califórnia Integrated Waste Management Board (CIWMB), em parceria com a Universidade Estadual da Califórnia (CSU), sob a coordenação do professor Greene, um estudo para testar a decomposição de produtos ditos biodegradáveis, oxi-biodegradáveis e de plásticos comuns. O evento contou, também, com a palestra de Guilherme Castilho Queiroz, pesquisador científico do Cetea/Ital/Apta/Gesp, que falou sobre as opções de revalorização das sacolas plásticas no pós-consumo, em função da avaliação de seu ciclo de vida. Para o presidente da

Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, que apresentará no evento o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, a questão principal é o uso responsável dos plásticos, seja ele em forma de embalagem, utensílio ou sacolas. “No caso das sacolas plásticas, sabemos que têm mais de 50 formas de serem reutilizadas após o carregamento das compras da dona de casa, então optamos pela melhoria da qualidade do produto, para que seja usado em menor quantidade. Isto é: Reduzir , Reutilizar e Reciclar”, completa Assis. Desde o ano passado, o Sinplast vem trabalhando neste sentido no Rio Grande do Sul através de um projeto Sinplast de Consciência Ecológica, que visa à conscientização acerca do descarte apropriado dos produtos plásticos. “O plástico está presente no dia-a-dia das pessoas. É preciso conscientizá-las sobre o descarte correto com a meta de preservarmos o meio ambiente”, alerta o presidente do Sindicato, Jorge Cardoso. P S

Os vereadores Maristela Maffei (PCdoB) e Bernardino Vendrúsculo )PMDB), fazem parte da comissão, que tem ainda a contribuição do vereador Adeli Sell (PT) e vários setores da sociedade, como produtores de matériaprima petroquímica, sindicato do plástico (Sinplast-RS), Prefeitura Municipal (Smam/DMLU), Agas/Sindilojas, Movimento das Donas de Casa (Consumidores), Setor do Papel e Têxtil. O Seminário será realizado na Câmara dos Vereadores e terá a presença de um palestrante/especialista nancional.

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Por iniciativa da Câmara Municipal de Porto Alegre, será realizado um seminário no dia 8 de agosto, para debater o caso das sacolas plásticas, servindo como subsídio para uma lei municipal que vai regulamentar a matéria-prima a ser utilizada na confecção das sacolas usadas em supermercados e no comércio varejista. O Presidente da Câmara de Vereadores da capital gaúcha, Sebastião Melo, acha importante que principais setores sejam ouvidos “para que a decisão seja democrática”.

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Gaúchos têm debate na Câmara Municipal


GESTÃO

///Sindical

Simplás realiza programa de capacitação Os associados recebem orientações do Sebrae sobre gestão e novas tecnologias para melhorar qualidade, produtividade e competitividade. s empresas associadas ao Simplás (Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho) tem a oportunidade de participar de um programa de capacitação por meio de parceria com o Sebrae/RS. A finalidade é promover o desenvolvimento e melhoria efetiva na gestão, proporcionando o acesso a novas tecnologias, melhoran-

Júlio Soares/Objetiva Press/PS

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to de mercado e a qualificação profissional. Desta forma, visualizou-se a possibilidade de promover a capacitação e qualificação gerencial. Segundo José Luis Moscon, técnico e gestor do Programa de Capacitação do Sebrae, o programa irá implementar soluções que promovam desenvolvimento e melhoria efetiva na gestão das Micro e Pequenas Empresas

Etapas do Programa de Capacitação

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José Moscon, do Sebrae, destaca as soluções para melhorias de gestão

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senvolver a proposta de capacitação, disponibilizar consultores, material didático e estrutura física. Além disso, as empresas associadas ao Simplás terão 30% do valor total do programa subsidiados. De acordo com o presidente do Simplás, Orlando Marin, os benefícios adquiridos serão muitos. “Entre os resultados esperados podemos citar o diagnóstico e a promoção de melhorias na gestão, processos produtivos e nos produtos desenvolvidos, assim como o aumento da qualidade, da produtividade e da cadeia produtiva do próprio setor”, salienta. Marin também aponta como benefício o estreitamento das relações de parceria entre grandes empresas e empresas participantes; a possibilidade de ter acesso a centros tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa; a ampliação do mercado de atuação e a própria integração das empresas participantes entre si. P S

do e otimizando o fornecimento de produtos e serviços, resultando no aumento da qualidade, produtividade de competitividade. A necessidade da realização do Programa de Capacitação surgiu no momento da elaboração do Planejamento Estratégico do Simplás, em que o Sebrae atuou como um facilitador ao estabelecer e alinhar as estratégias a serem desenvolvidas até o ano de 2009. Durante o planejamento foram apontados como diretrizes o desenvolvimen-

envolvidas no programa, proporcionando acesso a novas tecnologias, melhorando e otimizando o seu fornecimento de produtos e serviços às Grandes Empresas. “O programa irá possibilitar o aumento da qualidade, produtividade e competitividade destas empresas”, explica Moscon. Para o desenvolvimento deste Programa, o Sebrae irá coordenar as atividades, visitar e acompanhar as empresas participantes durante todo o processo, realizar diagnóstico, de-

- Capacitação e qualificação gerencial (Custos, qualidade, pessoas, marketing, planejamento, consultorias); - Cultivar entre os empresários a cultura/importância da criação de uma Central de Negócios (compra / venda / inovação / processos); - Busca e captação de recursos e incentivos em parceria com as partes envolvidas no programa; - Busca constante de comunicação, informação, formas de unir o setor, promover a participação, newsletter, incentivar consultas ao site... - Prospecção de novos mercados, rodadas de negócios.


Por

lizam o sistema de avaliação, assim como aquelas com mais de 100 pontos e premiadas. O Comitê do Plástico, entidade vinculada ao Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast-RS), atua no desenvolvimento do setor a partir de iniciativas que visam à geração de excelência e competitividade. Dentre seus projetos, destaca-se cursos, workshops, visitas técnicas e o Programa de Indicadores da Qualidade. Outras informações pelo site www.comitedoplastico-rs.org.br.

Empresas premiadas no PGQP

Sinplast-RS 1: Comitê Setorial ganha Troféu Qualidade PGQP No dia 1° de julho, o Comitê Setorial – Indústrias do Plástico do PGQP/RS recebeu o Troféu Destaque no Prêmio Qualidade RS. A conquista representa o “penta” do Comitê na premiação, alcançada em 2008 pelo quinto ano consecutivo. “Ficamos muito satisfeitos com o reconhecimento, que demonstra a seriedade e o comprometimento do nosso trabalho em prol do desenvolvimento e da qualificação do setor plástico gaúcho”, afirma Gustavo Eggers, presidente do Comitê. O prêmio é definido de acordo com os critérios do Guia de Avaliação da Maturidade dos Comitês (Gama), que verifica o desempenho dos comitês e os resultados atingidos, levando em conta o alinhamento, a visão de futuro e as metas do PGQP. Também é considerado como fator de atualização, o número de adesões, organizações que uti-

Região Sul: as diferenças A Região Sul, elogiada por sua dedicação, criatividade e potencial econômico, vive momentos distintos, principalmente no setor plástico. Santa Catarina, sem ter pólo petroquímico e sequer uma refinaria, descobriu a fórmula do sucesso e cresce, independente de programas ou apoio oficial. O Rio Grande do Sul, depois de sentir o amargo gosto do recuo, mesmo tendo um pólo, refinaria e centenas de indústrias, parece, enfim, estar saindo do marasmo e deve retomar o caminho do crescimento com as últimas ações (Braskem, DSM, Petroflex...). O problema é o Paraná, que sentiu o golpe no caso da proibição da sacolas plásticas tradicionais. O Simpep está lutando para voltar a crescer.

Sinplast-RS II: Yeda Crusius será palestrante no Sindicato Na retomada dos seus contatos com os associados, o Sinplast-RS confirmou que a governadora do Estado do RS, Yeda Crusius, será a palestrante da 2ª Reunião-Almoço Aberta 2008. O evento será no dia 23 de julho, às 12h, no Espaço Compet, na Fiergs. Na ocasião, a governadora ministrará palestra sobre “O RS como opção para investimentos na cadeia petroquímica-plástico”. As empresas associadas interessadas em participar devem se inscrever antecipadamente por meio do enderço eletrônico sinplast@sinplast.org.br

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Gustavo Eggers, do Comitê do Sinplast, e o troféu do PGQP

Três empresas do setor plástico conquistaram o Prêmio Qualidade RS 2008, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), e considerado pelos gaúchos como o Oscar da Qualidade. A Bianchini Indústria de Plásticos Ltda., de Tapejara, conquistou o Troféu Prata. Já as empresas Mantova Indústria de Tubos Plásticos Ltda, de Caxias do Sul, e Zandei Indústria de Plásticos Ltda, de Guaporé, a Medalha Bronze.

Julio Sortica

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Fábrica de Notícias/PS

PLÁSTIKOS


Divulgação/PS

///Bloco de Notas

Além das palestras, o visitante poderá conferir a mostra de produtos na Interplast

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Interplast 2008: eventos paralelos congregam tecnologia e conhecimento A Interplast 2008 já é um sucesso três meses antes de se realizar. Além de reunir as principais empresas do mercado nacional e internacional de plástico, a feira já se firmou como eficiente meio para contribuir com o aperfeiçoamento e desenvolvimento das empresas e pessoas, pela transferência e difusão de tecnologia e conhecimento. Como forma de proporcionar às empresas o conhecimento gerado em outras organizações, instituições de pesquisa e universidades, serão realizados dois eventos: o II Seminário Desenvolvimento da Manufatura de Moldes e Matrizes (25 de agosto) e o Cintec Plástico Congresso de Inovação Tecnológica (26 a 29 de agosto). Os eventos são promovidos pelo IST/Sociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina) - e vão reunir renomados pesquisadores nacionais e estrangeiros em palestras que propõem soluções para os problemas apontados principalmen-

te pelos transformadores. O seminário no primeiro dia da feira terá nove palestras e a premiação ao vencedor do Concurso Programador CAM 2008. Destaque para as internacionais com Stefan Kaierle, presidente da Sociedade Européia de Laser, chefe do Departamento de Tecnologias de Sistemas do Fraunhofer ILT (Fraunhofer Institut für Lasertechnik), Aachen, Alemanha, e Ales Hancic, da Tecos Slovenian Tool and Die Development Centre. Nas demais palestras, temas como Fabricação de moldes e matrizes - Projetos de pesquisa em desenvolvimento (Prof. Dr. Adriano Fagali de Souza/ IST/Sociesc), Desenvolvimento de tecnologias de usinagem para fabricação de micro-componentes (Prof. Dr. Reginaldo Teixeira Coelho/ USP Universidade São Paulo), e Influência do modelamento CAD na fabricação de formas complexas (Eng. Silvio Garcia/Siemens). [Cintec] - As palestras do Cintec Plásticos definidas pelo comitê, formado por profissionais de empresas, universidades e entidades de pesqui-

sa, enfocam temas dentro do conceito de inovação, buscando levar conhecimento e soluções para as necessidades detectadas no meio produtivo e acadêmico. Entre eles o desenvolvimento de produto, matériaprima, processos, equipamentos, gestão, logística, meio ambiente e energia. Marco-Aurélio de Paoli, da Unicamp estará em Joinville (26/08) para falar sobre “Desafios da Aditivação de Blendas Poliméricas”. Também no primeiro dia do congresso, Luiz Antônio Pessan, da UFSCar enfocará “Nanocomposito de Polipropileno Tenacificado”. E o tema da palestra de Elisabete Frollini, da USP, no dia 27 é “Compósitos de matriz polimérica reforçados com fibras naturais”. Édio Rodenheber, da Petrobras, falará aos congressistas sobre “Sistema Elétrico Brasileiro e a Participação da Geração Térmica” no dia 28/08. Para o encerramento do Cintec é aguardado um debate antecedido por palestras sobre inovação, pesquisa e mercado. Na primeira, Marcos Vinícius de Barros, da Whirlpool, falará sobre “Inovação em Produtos”. Após, Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, fará palestra sobre “A Cultura Tecnológica e o Estímulo à Inovação”. José Edison Parro, presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, fará a última palestra com tema sobre o setor. [Minicursos] - Além de 19 palestras técnicas na Expoville, o Cintec promoverá seis minicursos na Sociesc, Campus Marquês de Olinda. Entre eles estão a Seleção de Termoplásticos, Processo de Injeção, Formulação de Termoplásticos e Borrachas e


Divulgação/PS

Simulação CAE para o Processo de Injeção, Técnicas de Caracterização e Processo de Extrusão. O Cintec Plásticos deve reunir cerca de mil congressistas nos quatro dias do evento. A programação completa e inscrições podem ser feitas por meio do site www.sociesc.org.br/cintec.

Simpep alerta: alta no preço de material plástico

Galléas, presidente do Simpep: está sendo insuportável manter os valores atuais

formadores é que as embalagens plásticas flexíveis são fundamentais para os bens de consumo, especialmente para os alimentos e, um aumento de 23% a 25% vai prejudicar além das indústrias também toda a sociedade”, avisa.

Curitiba, estrategicamente localizada na Região Sul do país, com potencial de desenvolvimento que se confirma a cada ano, foi a cidade escolhida pelo Grupo Megga para dar continuidade à sua meta de descentralização de São Paulo, com a implantação de mais uma Filial na Região Sul. Com amplas instalações na Rua Antonio Mallon, 114, em São José dos Pinhais, a filial Paraná foi criada para atender ainda melhor e de forma mais ágil todas as indústrias do PR e SC, com um estoque efetivo de peças e máquinas-ferramenta, além de uma equipe de técnicos treinados para dar constante suporte e afastar de vez as preocupações da indústria com a aquisição de máquinas importadas.

Indac: inovações estéticas para a comunicação visual Entre os dias 9 e 12 de julho, o Indac (Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico) participou da 18ª edição da feira Serigrafia & Sign 2008, no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta oportunidade, o Instituto divulgou as variadas aplicações do material na comunicação visual externa e interna. Segundo Eduardo Mendonça de Assis Baptista, diretorpresidente do Indac, “a importância na hora da escolha do produto a ser utilizado na comunicação visual determinará pontos fundamentais para a construção da imagem da marca. Isso porque a fachada, a sinalização interna e a apresentação são o cartão de visita das empresas”.

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Grupo Megga: filial no PR

Acrílico está valorizado na confecção de placas e fachadas

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O Simpep (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná), presidida por Dirceu Galléas, alerta que os preços na indústria de transformação no setor de embalagens plásticas flexíveis, devem ter um aumento de 23% a 25%, devido as insustentáveis altas ocorridas nos preços do petróleo no mercado internacional, que afeta diretamente todos os setores da cadeia do plástico. O Sindicato avalia que o repasse do custo da matéria-prima é inevitável para que as empresas consigam se manter vivas no mercado nacional. Galléas disse: “Além da alta no preço da matéria-prima, nosso setor sofre com a redução da oferta de resinas, em função de paradas para manutenção e ampliação das Centrais Petroquímicas, infelizmente e inevitavelmente teremos que repassar os preços, pressionando ainda mais a inflação e, contribuindo decisivamente contra o setor”. Galleás ressalta que toda a indústria do setor plástico do Paraná não tem medido esforços para levar aos consumidores produtos de qualidade e, com preços acessíveis, mas está ficando insustentável a manutenção dos valores. “A preocupação de todos os trans-


AGENDA

///Programe-se para 2008

Brasil

Outros países

Metalplast 2008 Feira de Metalmecânica e Plásticos 18 a 20 de junho Parque de Exposições Tancredo Neves – Chapecó (SC) Organização: Excelsior (49) 33232387 www.feirametalplast.com.br

Plásticos’ 09, Buenos Aires 29 de junho a 02 de julho de 2008 Buenos Aires - Argentina) Informações: plásticos@banpaku.com.ar, ou no www.plasticos09.com.ar.

Interplast 2008 Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico 25 a 29 de agosto de 2008 Megacentro Expoville - Joinville/SC Organização: Messe Brasil Feiras & Promoções Tel.: (47) 3451-3000/ feiras@messebrasil.com.br www.interplast.com.br Pack Brasil 23 a 26 de setembro de 2008 Joinville – Santa Catarina Informações: MarktEvents, (47) 3028-0002, www.marktevents.com.br.

China Composite Expo Feira de Compósitos 14 a 19 de setembro de 2008 Xangai - China Informações: jaap.ketel@briskevents.nl, www.briskevents.nl. Feira Internacional da Indústria do Plástico e da Borracha 18 a 22 de setembro de 2008 Taipei – Taiwan Informações: www.taipeitradeshows.com.tw. Interplast08 – Feira para Indústria do Plástico e da Borracha 30 de setembro a 02 de outubro de 2008

Birmingham – Inglaterra Informações: e-mail graham.earl@reedexpo.co.uk ou no site www.interplas-expo.com. ExpoPlast 2008 20 e 21 de outubro de 2008 Montreal - Canadá Informações: site www.expoplast.org JEC Composites Ásia Feira Internacional de Compostos, 22 a 24 de outubro de 2008 Cingapura. Informações: www.jeccomposites.com

///Anunciantes da Edição

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Plástico Sul # 86 - Maio de 2008

Activas #

Pág. 09

Itatex # Pág. 33

Plást. Ven. Aires #

Airus #

Pág. 21

Mainard # Pág. 37

Plastech #

Pág. 27

Albag #

Pág. 43

Mecanofar #

Plenicor #

Pág. 25

Pág. 37

AWS # Pág. 45

Met. Wagner # Pág. 37

Previsão # Pág. 52

Basf #

Milacron #

Rone #

Pág. 02

By Engenharia # CristalMaster # Deb’Maq # Electra #

Pág. 37

Pág. 13

Pág. 05

Pág. 37

Heatcon #

Pág. 33

Interplast #

Pág. 23

Pág. 07

Pág. 47

Moinofac # Pág. 37

Rotomec # Pág. 19

Momesso #

Rulli #

Pág. 29

Multi-União # Nazkon #

Pág. 29

Pág. 15

Sandretto #

Pág. 51

Solvay # Pág. XX

Pág. 37

NZ Cooperpolymer # Pág. 43 NZ Philpolymer #

Pág. 37

Pág. 43

Tecnoplast # Pág. 27 Para anunciar, ligue 51 3062.4569




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