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Editorial Divulgação
Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Av. Ijuí, 280 CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia e Gilmar Bitencourt Consultor de Redação: Júlio Sortica Departamento de Marketing: Izabel Vissoto Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: foto divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
No século XXI
E
stamos em 2013. O mundo mudou (e está mudando) de forma rápida. O que hoje é tecnologia de ponta, amanhã já está obsoleto. O mundo realmente não é mais o mesmo. Eu sempre imaginei que muitas coisas seriam diferentes quando ultrapassássemos a barreira do ano 2000. Pois 13 anos se foram e vejam só como hoje nos comunicamos. Como podíamos viver sem celular? Como podíamos nos contentar com uma máquina de escrever? E agora eis com o que estamos aprendendo a conviver: o mundo digital está em nossas mãos. Os celulares não são apenas telefones, são verdadeiros computadores. E agora temos os tablets lembrando aos mais velhos que sim, o tempo passou e se você ainda não se deu conta disso, está fora do mercado. Entretanto, quando pensamos que a internet, com suas redes sociais e seu imediatismo, não permite mais espaços para a mídia impressa, vamos a uma livraria do shopping Center e nos deparamos com a casa cheia. E não repleta de curiosos, mas sim com filas extensas no caixa para pagamento. Da mesma forma, quando achamos que a internet permite que compremos tudo, que façamos negócios diversos, que nos comuniquemos de forma dinâmica e pragmática, visitamos uma feira setorial e descobrimos que as pessoas ainda precisam do toque no produto e do olho no olho. A Feiplastic, que acontece de 20 a 24 de maio, no Anhembi, em São Paulo (SP), é um grande exemplo, já que reúne milhares de visitantes e centenas de expositores que desejam fazer network e concretizar negócios. Por isso, chego a conclusão que uma ferramenta complementa a outra. Precisamos estar atentos ao universo digital, mas não podemos subestimar os tradicionais meios de comunicação. Feiras, revistas, jornais e reuniões de negócios ainda são fundamentais e nunca estiveram tão na moda. Mesmo em pleno século XXI.
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Plataforma de inovações
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PLAST VIP Petra Cullmann
Em entrevista exclusiva, a diretora da K’2013, Petra Cullmann, fala sobre a importância de feiras e eventos para geração de competitividade das empresas.
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eiras e eventos voltados especificamente para o setor plástico são excelentes oportunidades de, através da busca por tecnologia, gerar competitividade. A Feiplastic é um grande exemplo, sendo uma das principais feiras do setor em nível mundial. A maior feira global destinada aos transformadores de plástico é a K, que acontece este ano de 16 a 23 de outubro, em Düsseldorf (Alemanha). A Revista Plástico Sul apresenta entrevista exclusiva com a diretora da K’2013, organizada pela Messe Düsseldorf, Petra Cullmann. A executiva revela detalhes sobre o evento deste ano, avalia o mercado atual, fala sobre o relacionamento entre Brasil e Alemanha e quantifica em números o tamanho do setor plástico em seu país. Revista Plástico Sul - A K mantém a liderança como feira mundial para a Indústria do Plástico. Conte-nos sobre o desenvolvimento, os primeiros anos, os desafios, e o que podemos esperar da edição 2013. Petra Cullmann - Com a ascensão do plástico e a sua conquista de espaço em todas as esferas da vida moderna e tecnologias inovadoras, a K evoluiu do termo Alemão que significa “Maravilha do Plástico” (o nome da K/1952) para a primeira feira do mundo do setor de plásticos e borracha. Em sua estreia em 1952, o evento atraiu 270 empresas expositoras, todas da República Federal da Alemanha. Estas empresas ocuparam uma área de aproximadamente 6 > >Plástico 06 PlásticoSul Sul> >Março Marçode de2013 2013>>>>
14.000 m² de área de exposição. Hoje, o mundo está ansioso pela aproximação da K 2013, que será realizada em Düsseldorf, de 16 a 23 de outubro. Todas grandes marcas e empresas da indústria internacional do plástico e da borracha estarão presentes em outubro de 2013. Todos os 19 pavilhões do recinto feira de Düsseldorf estarão ocupados. Estamos esperando mais de 3.000 expositores de aproximadamente 60 países e, cerca de 200.000 visitantes de todos os continentes. Plástico Sul - Faça uma análise sobre a edição de 2010 e os resultados obtidos desde então. Petra - A K 2010 ocorreu logo após a maior crise que as indústrias do plástico e borracha tiveram que suportar. Com 3.098 empresas expositoras e 222.000 profissionais visitantes a K 2010 claramente superou as expectativas. Ficamos muito satisfeitos, pois a feira conseguiu impulsionar seu crescimento e que os expositores realizaram inúmeros negócios com clientes internacionais de alta competência na tomada de decisões. Plástico Sul - A K é uma exposição destinada à indústria do plástico e da borracha. Como você avalia o mercado plástico no seu país? Qual é a sua avaliação da situação atual e as perspectivas para a indústria do plástico alemã? Como é a relação entre Alemanha / EUA, Alemanha / Europa, Alemanha / Ásia? Petra - Como você sabe, a indústria do
plástico é uma indústria global. Seguem alguns números referentes ao mercado Alemão: Para 2011 os fabricantes alemães de plásticos contabilizaram um volume de produção de 20,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 1,4% comparado com 2010. Desde o início de 2012, os produtores alemães de plásticos reportam uma estagnação ou até mesmo queda na produção e vendas. Os produtores de equipamentos para plásticos e borracha tiveram um incremento de vendas em 2012 de 6%, comparado a 2011. Como resultado, as vendas dos fabricantes de máquinas alcançou um novo recorde de mais de 6.5 bilhões de Euros. Para 2013, um crescimento de 3% está previsto. Os transformadores de plásticos alemães contabilizaram vendas de 56.2 bilhões de Euros em 2012, após os 55.9 bilhões de Euros de 2011. A previsão para 2013 é otimista. Os três setores da indústria plástica alemã estão atuando a nível global o tempo todo, atuando mais próximos do que nunca com clientes e parceiros da Europa, das Américas e da Ásia. E é por isso que uma feira verdadeiramente global como a K é tão importante. Este é o ponto de encontro de especialistas de todo o mundo. Plástico Sul - Nós sabemos da preo- >>>>
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PLAST VIP Petra Cullmann cupação alemã quanto ao desenvolvimento de produtos / máquinas / tecnologias sustentáveis. O que teremos na K sobre isso? Petra - Em minha opinião, todas as indústrias estão tentando encontrar métodos de produção sustentável, dentro do possível e com o menor impacto possível sobre o meio ambiente. A indústria do plástico tem como objetivo ser um parceiro responsável na busca de soluções para questões cruciais e temas relacionados às mudanças climáticas, eficiência energética e de recursos, defesa do consumidor e gestão de resíduos. O plástico tem um grande potencial para ajudar a lidar com estas questões. Estes esforços serão vistos na K 2013 não somente nos estandes de empresas expositoras alemãs, mas elas vão desempenhar um papel importante. Bioplásticos por exemplo – tanto de base biológica e biodegradável – estão entre os temas importantes da indústria do futuro. Quem quiser conhecer mais sobre o potencial e as possibilidades oferecidas, terá diversas oportunidades nos estandes de expositores da K 2013. Outro importante tópico falando em K 2013 será o de construções leves. Plásticos reforçados com fibras fazem parte dos esforços da indústria automobilística e de aeronaves, para substituir as peças de metal pesado por componentes estruturais de peso otimizado. Plástico fibroso é a escolha preferida para estas aplicações, ajudando a reduzir peso e também o consumo de combustível. Na secção de máquinas, por exemplo, linhas para recuperação de calor das máquinas de transformação do plástico, conceito de controle eficiente de temperatura de moldes para obter processos mais econômicos, produtos de melhor qualidade e baixo consumo de energia, poderá ser apreciado em diversos estandes durante a K 2013. Também cresceu a aplicação e adaptação de motores elétricos com maior eficiência energética em máquinas para reduzir o consumo de energia e custos. Plástico Sul - Como você avalia o mercado de máquinas alemãs hoje em dia? Fale sobre o setor de tecnologia na Alemanha. Petra - Apenas um vislumbre sobre a in808> >Plástico PlásticoSul Sul> >Março Marçodede2013 2013>>>>
dústria do plástico alemã em geral: Depois da grande recessão de 2009, a indústria de plásticos na Alemanha experimentou uma notável ascensão. Os três setores – fabricantes de matéria-prima, indústrias de máquinas para plásticos e borracha, bem como a indústria de transformação – apresentam alto desempenho. Com aproximadamente 415.000 colaboradores em mais de 7.100 empresas e um volume anual de negócios de mais de 91 bilhões de Euros, a indústria plástica alemã é um dos setores de negócios mais importantes da Alemanha. Este setor tem uma participação de cerca de 6% da produção doméstica industrial. Máquinas para plásticos e borracha alemãs são altamente reconhecidas como líderes em tecnologia e em demanda a nível mundial. Em 2012, as máquinas alemãs foram despachadas para 156 países em todas as regiões do mundo. A Alemanhã é campeã mundial em exportação de máquinas para plásticos e borracha com uma participação de mercado de 25,3%. O Japão é o segundo no ranking global na exportação de máquinas para plásticos e borracha, com 11,9%, seguido pela China, com 10,8%, a Itália com 9,8% e os Estados Unidos com 6,1%. Setenta por cento da produção alemã de máquinas para plásticos e borracha são exportados. Plástico Sul - No que outros países destacam-se em inovação nos dias de hoje? Petra - As estatísticas de exportação mostram uma imagem clara, como mencionado acima. Para todos os setores da indústria, a mensagem é clara: No longo prazo, a produtividade e a competitividade só podem aumentar se forem baseadas em inovação. Somente com produtos inovadores e novos processos melhorados, uma vantagem competitiva pode ser mantida e ampliada. As indústrias de plásticos e borracha sabem disso melhor do que ninguém. Plástico Sul - No que diz respeito a plásticos, quais são os principais mercados para a Alemanha, na importação e exportação? Petra - Para os fabricantes de máquinas para plásticos e borracha alemães, as sete principais nações para as quais a Alemanha exporta são China, EUA, Rússia, Polônia, França, Brasil e México. As
principais nações das quais importa é Áustria, Suíça, Itália, China, EUA e República Tcheca. (Em 2012) Matérias-primas plásticas foram exportadas da Alemanha principalmente para a Itália, França, Polônia, Bélgica / Luxemburgo, Países Baixos e Reino Unido. As principais importações de matérias-primas plásticas para a Alemanha vieram da Bélgica, Paises Baixos, França, Itália, Polônia e Áustria. (Em 2011) Em relação ao comércio exterior de produtos plásticos, França é a primeira no ranking dos principais países de exportação para os transformadores plásticos da Alemanha. Ela foi seguida pelos Países Baixos, Reino Unido, Polônia e Áustria. As importações de produtos plásticos para a Alemanha vieram principalmente da Itália, França, China, Polônia, Holanda e Republica Tcheca. (Em 2011) Plástico Sul - Como a crise Europeia/ Global afetou e afetará a preparação e execução da edição 2013? Petra - A K 2013 continuou do sucesso da edição 2010. Todas as empresas de renome internacional da indústria plástica e de borracha estarão participando mostrando sua marca. Quanto aos expositores, a crise não afetou os preparativos para a K 2013: a demanda por estandes cresceu significativamente e muitos expositores querem causar um impacto maior na feira. Entre as empresas de quase 60 países, fornecedores da Europa e especialmente da Alemanha, Itália, Áustria, Suíça e França estão fortemente representados. Particularmente encorajador é que os países do sul da Europa, fortemente atingidos pela crise - como Itália, Espanha e até mesmo a Grécia – terão uma estável ou até mesmo mais forte presença na K 2013 do que em 2010. Uma grande vantagem para os profissionais visitantes de todas as partes do mundo e que não precisam perder os produtos e processos desses países. Ao mesmo tempo, as mudanças no mercado mundial estão claramente refletidas na K. O número de expositores e áreas reservadas da Ásia aumentou consideravelmente desde a última K em 2010. O espaço de exposições das cinco maiores nações Asiáticas sozinho - China, Taiwan, Índia, Japão e Coreia do Sul – cresceu mais de um terço (de 18.733 m² em 2010 para 25.147 >>>>
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PLAST VIP Petra Cullmann Edição de 2010 contou com 3.098 empresas expositoras e 222.000 visitantes
recuperação. Até onde eu sei, o desemprego está em níveis historicamente baixos. A economia do Brasil supera a de todos os outros países sul-americanos. Espero que a história de sucesso continue.
m² em 2013). Depois de anos de crise da indústria, é encorajador ver que os expositores norte-americanos estão novamente e fortemente representados com uma área total de cerca de 5.300 m² (4.402 em 2010). Plástico Sul - Como a crise global afetou a indústria de plásticos internacional? Redução de investimentos, mudanças de mercados e etc.. Petra - A crise de 2009 / início de 2010 afetou cada país de forma diferente, mas é claro que estes foram tempos difíceis para a indústria plástica e da borracha a nível mundial. Muitos projetos e decisões de investimentos foram adiados ou abandonados. Muitas empresas lutaram bravamente para sobreviver, para manter seus colaboradores. Por outro lado, as empresas que foram capazes de suportar os meses de crise usaram o tempo para melhorar seus produtos, apresentar inovação em seus produtos. Essas inovações claramente focadas no fornecimento de benefícios e satisfação das necessidades dos clientes. Porque os clientes dos fabricantes de máquinas e produtores de matérias-primas foram afetados gravemente pela crise assim como os seus fornecedores. Eles também procuraram desesperadamente por soluções que os ajudassem a fabricar e a vender seus produtos de forma mais eficiente, a um custo menor, usando menos energia e materiais e, se possível, com propriedades melhoradas. A 10 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
indústria se beneficiou por ter se fortalecido em tempos difíceis, tendo desenvolvido novos produtos e, assim, aumentou sua competitividade consideravelmente. Plástico Sul - Fale sobre a relação Brasil / Alemanha e o papel desses países no mercado global de plásticos. Petra - O Brasil tem um papel importante no mercado mundial de plásticos. Se eu não estiver errada, tem cerca de 11.000 transformadores de plásticos em seu país, 3 fabricantes brasileiros de matéria-prima de plásticos e borracha, também algumas multinacionais que desempenham papel importante no mercado brasileiro. A Alemanha é o parceiro brasileiro mais importante quando se trata de importação de máquinas para plásticos e borracha, com uma participação de quase 25% do mercado. As exportações alemãs de máquinas para plásticos e borracha para o Brasil atingiram um valor de 143 milhões de Euros em 2012. Plástico Sul - O Brasil mudou sua posição global nos últimos anos, assim como outros países do BRIC. Por favor comente. Petra - Eu não sou especialista em economia global, mas posso felicitar o Brasil por seu desenvolvimento e seu crescimento e presença nos mercados globais. Depois de uma breve recessão, devido a crise financeira mundial, o Brasil foi um dos primeiros mercados emergentes a começar sua
Plástico Sul - Fale especificamente sobre a China. Os tempos de alta produtividade com mão de obra barata e produtos de baixa qualidade estão ficando para trás? Petra - Em 2012, a China manteve-se como a segunda maior economia do mundo após os EUA. E embora as taxas de crescimento tenham reduzido seu ritmo ultimamente, este ainda é um mercado impressionante. De acordo com as estimativas atuais da PlasticsEurope Market Research Group (PEMRG), o consumo de plásticos na China é responsável por 23% do consumo global, quase igual ao consumo da Europa, com 22%. E se analisarmos as máquinas para plásticos e borracha, os fabricantes de máquinas chineses lideram o mercado internacional, o que representa 30,5% da produção mundial. Plástico Sul - O que os empresários brasileiros podem fazer para ganhar mais espaço no mercado global de plásticos? Petra - Como mencionado anteriormente, estou convencida de que as inovações são os fatores-chave para o sucesso. Lógico, não é fácil para todas as empresas encontrar sua própria estratégia. Mas há uma plataforma onde todas as empresas do setor de plásticos e borrachas podem ter uma visão completa das tendências globais, e isso é a K, em Düsseldorf / Alemanha. É a incubadora para as inovações na indústria do plástico e da borracha, é o lugar certo para temas visionários e soluções inovadoras e sustentáveis. Ela não mostra apenas o caminho que a indústria vai seguir nos próximos anos, é também o lugar onde novas ideias nascem do diálogo entre especialistas. A partir do dia 16 de outubro, a K é uma obrigação para todos os especialistas do setor plástico e borracha. PS
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A feira
As portas da esperança Feira Internacional da Indústria do Plástico (Feiplastic) inicia com uma missão nada impossível: dar fôlego e melhorar os ânimos de uma indústria que, após um ano cheio de incertezas, mergulha em 2013 na expectativa de novos ares e estima investir R$ 2 bilhões no período. E é entre os dias 20 e 24 de maio que estes empresários buscarão novas tecnologias e bons negócios.
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busca pela competitividade está sempre entre as principais pautas dos empresários do setor plástico brasileiro. Muitos são os entraves econômicos vividos pelas empresas covertedoras nos últimos anos. Desta forma, uma das principais alternativas para buscar o 12 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
desenvolvimento é investir em tecnologia e informação para melhorar a qualidade dos produtos, aumentar a produtividade e atualizar-se com o que há de mais moderno no mercado. Fazer a sua parte é sempre uma boa solução enquanto aguarda-se que os ventos mudem e soprem a favor da indústria de uma forma geral. E nada é mais estimulante do que buscar essa atualização em uma das maiores feiras mundiais do setor. A Feira Internacional do Plástico (Feiplastic) abre suas portas no dia 20 de maio de 2013 estendendo-se até 24 de maio, onde integrará novas tecnologias em máquinas, equipamentos, matérias-primas e serviços, com palestras que levarão conteúdo pertinente aos visitantes do evento.
Atualização tecnológica para fomento de exportações
A Associação Brasileira da Indústria do Plástico - Abiplast - é uma das principais entidades apoiadoras da Feiplastic Feira Internacional do Plástico, e também uma das maiores fomentadoras da indústria brasileira, rumo a sua internacionalização através de programas como o Think Plastic Brazil, uma parceria entre o setor de transformados plásticos nacionais e o governo federal, por meio da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A iniciativa é voltada ao estímulo às exportações de produtos trans-
formados plásticos, e ao estabelecimento da cultura exportadora em empresas transformadoras de plástico do país. Essas ações têm uma forte sinergia com a Feiplastic, que tem sido uma importante plataforma para setor ganhar visibilidade internacional. Em 85 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, os visitantes encontrarão na feira um ambiente para negócios com as principais marcas da indústria plástica nacional e internacional. São nomes como Basf, Bayer, Braskem, Deb’ Maq, Dupont, Romi, Rhodia, Polimaquinas, Wortex, Romi, DSM, Activas, Seibt, Polimold, Krauss Maffei, Arburg, Mecalor, Rulli, SEW, Sumitomo, Tupahue, Villares Metals e Remo, entre outras. A feira deve reunir cerca de 1.400 marcas expositoras e público estimado de 70 mil visitantes, entre fabricantes, técnicos, engenheiros, profissionais do setor e transformadores de produtos plásticos. Dessa forma, surge um elo entre a forte presença internacional na feira e o empreendedorismo das empresas que buscam mercados estrangeiros em programas como o Think Plastic. A ação entre Abiplast e Apex-Brasil foi criada em 2004, com o nome Export Plastic, agora reformulado para atender à nova realidade do mercado. Em entrevista recente, Marco Wydra, gerente executivo do projeto, explicou o reposicionamento. “O objetivo da mudança é ampliar internacionalmente a identidade exportadora do Brasil como um dos players mais importantes do mundo na
Projeto Comprador
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área de transformação de plásticos”. Segundo o Think Plastic, o Brasil hoje tem na Argentina seu maior mercado importador de transformados plásticos. O país sul-americano é seguido pela Holanda, Estados Unidos e o Chile. Entre as maiores dificuldades de incremento às exportações brasileiras estão os produtos asiáticos. Diante de tais desafios, a saída para as indústrias nacionais é a atualização tecnológica, aumento de produtividade e atrativos como vantagens ambientais e de qualidade dos produtos oferecidos. É esse tipo de atualização que expositores e visitantes encontrarão na Feiplastic 2013. A expectativa da Abiplast é que o setor de transformados plásticos invista cerca de R$ 2 bilhões na compra de novos equipamentos, ampliando os negócios gerados ao longo de 2013. Na avaliação da entidade, com a retomada no crescimento da economia brasileira, a demanda estimada por produtos plásticos para 2013 será 7% maior do que a observada no ano passado. No balanço entre o contabilizado em 2012 e as perspectivas para 2013, Wydra também é
otimista, frisando conquistas do setor. "[Em 2012] renovamos o convênio com a Apex-Brasil, abrimos o departamento de Inteligência Comercial, customizamos projetos e renovamos a nossa marca. Esse esforço rendeu mais de US$ 5 milhões em negócios no convênio 2010-2012, mas tudo indica que esse número irá aumentar”.
Em sua 34ª edição, o Projeto Comprador Think Plastic Brazil será realizado na Feiplastic 2013 por meio de rodadas de negócios com oito empresas internacionais e 30 nacionais. A iniciativa é patrocinada pela Apex-Brasil, coordenada pelo Instituto Nacional do Plástico e conta com suporte da Associação Brasileira da Indústria do Plástico – Abiplast, com o objetivo de estimular as exportações de produtos transformados plásticos. A expectativa dos organizadores é que as rodadas superem os U$ 2.685 milhões em negócios, estimados para os anos de 2011/2012. Compradores de países como Estados Unidos, México, Colômbia, Peru e Equador já confirmaram a participação no Projeto Comprador. Destaque para dois distribuidores norte-americanos com foco em insumos para conversão, setor que tem registrado resultados positivos para a indústria nacional. Estão previstas 100 reuniões de negócios no dia 20 de maio, superando as 81 reuniões da última edição. PS
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Conferência
Análise de Mercado e Sustentabilidade são temas da Conferência Feiplastic
Inovação
“A utilização de plásticos verdes, materiais reciclados ou biodegradáveis não al14 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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tualmente, diversos assuntos são pertinentes e amplamente discutidos pelos atuantes da indústria do plástico. Mas há pelo menos dois temas que instigam o interesse de forma mais acentuada: um deles é a questão da competitividade dentro do mercado acirrado e a outra é a sustentabilidade e a preocupação em produzir plásticos cada vez mais alinhados com as novas demandas do consumidor. Consciente disso, a Conferência FEIPLASTIC 2013, que acontece simultaneamente à FEIPLASTIC – Feira Internacional do Plástico é de extrema relevância para os profissionais interessados em conhecer tendências, descobrir alternativas e soluções de última geração para os atuais desafios do setor. A conferência, organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, acontece no Holiday Inn Park Anhembi nos dias 22 e 23 de maio. Serão dois dias de intensa programação, com debates e ciclos de palestras que tratarão temas como as Tendências e Desafios do Mercado de Plástico para os próximos anos, incluindo o cenário atual do setor e iniciativas para reduzir o impacto de custos, competitividade internacional e estratégia para a competitividade; e Sustentabilidade no que se refere à cadeia produtiva do plástico, o papel da cadeia na reciclagem e a relação entre custo e qualidade. Já estão confirmadas as palestras de José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria do Plástico, e de Gabriel Lourenço Gomes, chefe do Departamento de Indústria Química do BNDES. O primeiro palestrante apresentará uma visão geral sobre os principais desafios do mercado brasileiro no setor de transformação de plásticos, enquanto o segundo fará uma avaliação do governo brasileiro sobre o cenário atual do setor plástico, seu potencial de investimentos e iniciativas para reduzir impacto de custos no país.
Roriz Coelho, da Abiplast, apresentará uma visão geral sobre os principais desafios do setor
tera a maneira de se trabalhar o design. O uso desses materiais potencializa a venda do produto. Cada vez mais o consumidor está valorizando essa política, o que acaba sendo uma vantagem competitiva, desde que o custo seja viável”. Essa é a opinião do engenheiro Paulo Pereira, diretor da Prodesign, e que apresentará no dia 22 de maio a palestra Gerenciamento da Inovação. A Prodesign, há 20 anos no mercado, desenvolve embalagens para todos os segmentos da indústria, como frascos, potes, tampas, blisters, filmes plásticos, cartuchos, caixas e displays para produtos de higiene, cosméticos, farmacêuticos, alimentos e limpeza doméstica. Entre as empresas já atendidas estão Johnson & Johnson, Reckitt Benckiser, Avon, Arno, Santher, Danone, Bombril, Hypermarcas entre outras. “Na palestra mostrarei que inovação não acontece somente por acaso – explica Pereira - ela pode ser construída, e vou falar dos requisitos importantes para se chegar lá. Também apresentarei o fluxo da inovação e explicarei como funciona seu processo, usando as ideias e as capacidades”. O diretor da Prodesign também se utilizará de cases pessoais e outros fatos que desencadearam inovações em diferentes mercados. “A Feiplastic é um veículo forte e poderoso onde podemos encontrar um enorme volume de informações sobre o mercado, os materiais, as tendências e inclusive inovações em produtos e embalagens”, finaliza o palestrante.
Meio ambiente
Jorge Soto, da Braskem: “Cenário Real e Aplicação dos Conceitos de Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Plástico”
O segundo dia abre grande espaço para a sustentabilidade. Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem vai iniciar, às 9h, falando sobre “Cenário Real e Aplicação dos Conceitos de Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Plástico”. Segundo Soto, o desenvolvi-
mento dos plásticos literalmente permitiu a popularização do atendimento de uma série de necessidades da sociedade atreladas à sustentabilidade: conservação de alimentos, distribuição de água, serviços de saúde, mobilidade etc. “Ao mesmo tempo, o crescimento das cidades, em alguns casos de forma desordenada, colocou e está colocando pressão nos ativos ambientais e o plástico é com frequência visto como parte do problema e não da solução”, avalia. Diante disso, cabe uma análise parcimoniosa da situação que deve cobrir todo o ciclo de vida dos produtos. “Não é adequado analisar as alternativas considerando apenas uma dimensão da sustentabilidade (consumo de água, por exemplo) esquecendo-se de todas as outras (uso do solo, geração de resíduos, depleção da camada de ozônio, mudanças climáticas, inclusão social, geração de riqueza, etc). Simplificações podem levar a decisões equivocadas, como é o caso da proposta de alguns com relação ao banimento das sacolas plásticas,
por exemplo”, afirma Soto. Solange Stumpf, Sócia Executiva da MaxiQuim Assessoria de Mercado, tratará do “Papel da Cadeia Produtiva do Plástico na Reciclagem: Da Coleta até o Retorno ao Mercado”, a partir das 10h30, juntamente com José Carlos Pinto, da COPPETEC - Fundação Coordenação de projetos, pesquisas e estudos tecnológicos, e depois especificamente sobre reciclagem. Solange diz que a dinâmica de sua apresentação será um primeiro momento de análise de dados de mercado, aonde o principal indicador é o índice de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil. “A avaliação do desempenho da indústria de reciclagem com base no histórico destes índices é a base de um diagnóstico do setor”. Depois, serão apontados os entraves e caminhos para um crescimento mais vigoroso, que atenda a uma demanda latente por redução do descarte de resíduos plásticos, em um cenário aonde cada vez se gera mais resíduos no Brasil e no mundo. A partir das 14h, Guilherme Brammer,
Diretor da WiseWaste, vai falar sobre “Sustentabilidade x Custo x Qualidade: Como os Materiais Reciclados podem Extrapolar a Raia dos Produtos de Nicho e de Luxo para Ganhar os Produtos de Escala de Massa?”. Paulo Barboza, gerente de Indústrias e Mercados para a unidade Innovative Plastics – SABIC, traz o tema “Resíduos sólidos e o impacto na cadeia de materiais termoplásticos”, às 15h. "O seminário terá como foco o potencial de usar resíduos como uma possível fonte de ativos que possam agregar valor à cadeia da produção de plásticos na região. Além disso, serão apresentados durante a Conferência diferentes tipos de processos de reciclagem, as empresas que podem ajudar nessas questões e outros aspectos relacionados com o processo de reciclagem de plásticos no Brasil", diz Braboza. Cyntia Santos Malaguti de Sousa, do Centro Universitário Senac, encerra com “Como Conquistar a Redução de Custos e Diminuir o Impacto Ambiental através do Emprego do Ecodesign”, a partir das 16h. PS
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A feira
Com a tecnologia nas mãos
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ma das melhores formas de ganhar pontos frente à concorrência é apostar em tecnologia e inovação. Este macete parece ser conhecido dos empresários do setor, já que para este ano há projeções apontando para investimentos na ordem de R$ 2 bilhões. A edição de 2013 da Feiplastic é uma boa oportunidade para pesquisa e concretização de novos negócios já que os fornecedores que expõem no evento apresentam no local suas principais novidades e apontam tendências. Em 85 mil m², a feira este ano contará com cerca de 1.400 marcas expositoras que apresentarão em seus espaços matérias-primas, serviços, máquinas e equipamentos para a indústria do plástico, que gerou em 2012, 354,5 mil postos de trabalho. Acompanhe o que alguns dos prin-
16 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
cipais expositores levarão para o evento. Para facilitar o acesso às informações, separamos o conteúdo em Matérias-Primas e Máquinas & Equipamentos.
Matérias-primas Auriquimica
Participando pela primeira vez da Feiplastic, a Auriquimica busca aumentar sua visibilidade no setor de plásticos, fortalecendo sua parceira com seus clientes, encontrando novas oportunidades de negócios com seu portfólio de produtos e novas tendências para atender as necessidades do mercado. “A Auriquimica conta com um amplo portfólio de produtos, distribuindo grandes marcas. Na Feiplastic 2013, estaremos apresentando nossa linha de elastômeros para modificação de impacto, fabricação de TPO/TPV, ve-
ículo de masterbatch, entre outros. Além disso, apresentaremos nosso portfólio de plastificantes livre de ftalatos, peróxidos para modificação de fluidez de PP, além de nossos grades de dióxido de titânio”, diz o gerente técnico Daniel Marton. Há 28 anos atuando na distribuição e comercialização de matérias-primas para os segmentos de Adesivos, Borrachas, Látex, Plásticos e Solados, a Auriquimica distribui marcas globalmente reconhecidas. Atua no segmento de plásticos há mais de 15 anos, com um amplo portfólio de produtos, distribuindo matérias-primas de alta qualidade. “Contamos com uma ampla infraestrutura, proporcionado assim aos nossos clientes atendimento com agilidade e comprometimento. Oferecemos suporte técnico e comercial diferenciado através de profissionais especializados e preparados para auxiliar nossos >>>>
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Expositores
clientes em novos desenvolvimentos e aplicações de acordo com as necessidades do mercado”, afirma Marton. Certificada sobre ISO 9001, a Auriquimica proporciona segurança quanto aos produtos e serviços oferecidos.
Basf
A BASF, empresa química mundial, vai à Feiplastic com o objetivo de reforçar a imagem da marca como líder da indústria química, inclusive do mercado de poliamidas para extrusão, com foco voltado para sustentabilidade e inovação em produtos e soluções; reafirmar o relacionamento com clientes, players e usuários dos produtos finais, tanto atuais como em potencial, principalmente da América do Sul; divulgar recentes mudanças estratégicas do negócio de plásticos de engenharia na região da América do Sul, como a aquisição do negócio de poliamidas e compostos da Mazzaferro em maio de 2012; apresentar as soluções inovadoras da empresa para as diferentes indústrias em que atua, trocar experiências e demandas encontradas no mercado de plásticos. Serão lançados: Ultramid® B33SL: resina de PA6 modificada com baixa velocidade de cristalização que pode ser utilizada em diversas aplicações, entre elas na produção de embalagens stand-up pouches que vem crescendo consideravelmente no mercado da América do Sul; Tinuvin® 1600 – absorvedor UV para plásticos de engenharia; Ultramid® 18 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
Endure: poliamida de alta resistência para aplicações automotivas em alta temperatura, que pode resistir ao uso contínuo por mais de 3.000 horas, a 220oC e a picos de temperatura superiores a 240oC, o que amplia a gama de aplicações; ecovio® F Mulch: filme plástico composto por uma blenda de ecoflex® e ácido polilático utilizado para cobertura de culturas, como alface e melão, é parcialmente de fonte renovável e totalmente biodegradável de acordo com a norma EN 13432; ecovio® FS Paper: novo desenvolvimento feito parcialmente de ecoflex® FS e ácido poliláctico (PLA), o qual é derivado de amido de milho, é um polímero biodegradável e compostável certificado conforme as normas internacionais EN 13432 (europeia) e ASTM D6400 (norte-americana) e quando aplicado como uma camada fina em copos, pratos e travessas de papel, atua como uma barreira e permite a realização do circuito fechado em, por exemplo, eventos esportivos, shows, cantinas de escolas, hospitais, empresas, já que no final do processo de compostagem, os microorganismos converterão completamente os pratos de papelão com o revestimento de ecovio® em dióxido de carbono, água e biomassa.
Bayer
A Bayer MaterialScience apresentará suas soluções aos grandes desafios da sociedade, entre eles mobilidade, tecnologia, saúde, clima e urbanização. A em-
Colorfix apresenta em seu estande na Feiplastic o Clearfix, além da linha de produtos sustentáveis
presa estará representada por suas três unidades de negócios – Policarbonatos, Poliuretanos e Coatings&Adesivos – e também pelo projeto EcoCommercial Building, rede de fornecedores liderada pela Bayer para a construção de edifícios sustentáveis. No estande da empresa serão apresentados produtos de Policarbonato das famílias Makrolon, APEC, BayBlend e Makroblend. A área ainda reserva uma surpresa aos visitantes, revelada durante a feira. A Bayer levará as seguintes soluções: peças elastoméricas da Baulé, formable hardcoated PC film, cartões de identificação e dream production.
Colorfix
A Colorfix Masterbatches, empresa especializada em produtos e serviços diversificados para o mercado de transformação de plástico (injeção, sopro, extrusão, termoformagem, rotomoldagem, entre outros), destacará sua linha de produtos sustentáveis, em especial o Greenfix, concentrado de cor formulado com resina de polietileno verde Braskem e com pigmentação e aditivação diferenciada para tal aplicação. A companhia também irá apresentar no seu estande outros produtos sustentáveis como Bactfix, Biofix, Coolerfix, Processfix, Process Plus, Purgfix, Selofix e Whitefix. “A sustentabilidade, promovida pelo uso do Polietileno (PE) verde e o MB Greenfix, reflete positivamente no meio ambiente e proporciona valores à cadeia produtiva do setor, clientes e sociedade”, explica o superintendente da Colorfix, Francielo Fardo. A Colorfix vai levar à feira informações sobre os recentes lançamentos das linhas: Clearfix Colorants, que têm entre os principais benefícios a alta transparência em polipropileno clarificado, cores vivas e limpas, alta resistência à migração e nucleação. Outro diferencial traz a linha Bactfix FDA que tem aplicação para os casos em que é necessária a proteção antimicrobiana com aprovação para contato com alimentos segundo regulamentação FDA, impedindo o ataque e a >>>>
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Expositores proliferação de fungos e bactérias às resinas poliméricas. Essa linha evita a formação de bolores, mau cheiro em peças plásticas e a perda de resistência mecânica por ataque de microorganismos. Durante o evento também esta programada a demonstração da linha de aditivo, o Processfix HP (high performance), com aprovação para contato com alimentos. Quando adicionado ao polietileno ou ao polipropileno afeta o comportamento de cristalização, resultando em grande melhoria de propriedades ótica, equilíbrio entre rigidez e impacto, tempo de ciclo, otimizando assim todo o processo.
Cristal Master
Durante a feira, a Cristal Master apresentará dois lançamentos: o Antimicrobiano e o Agente Interfacial. Conforme o diretor da empresa, Luiz Carlos Reinert, a Cristal Master e a Kher Chemical and Reserarch desenvolveram um composto Antimicrobiano Inorgânico atóxico. O composto inovador emprega
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no seu processo nanotecnologia nacional e pode ser incorporado em vários tipos de matrizes poliméricas.“A linha de produtos antimicrobianos da Cristal Master é dotada da capacidade de eliminação de um amplo espectro de microrganismos, como bactérias e fungos, que são nocivos à saúde humana e dos animais e que causam prejuízos à vida útil dos materiais, principalmente de produtos orgânicos”, explica Reinert. Ele afirma que a função dos compostos antimicrobianos é agregar a propriedade antimicrobiana ao polímero de interesse e favorecer a durabilidade dos produtos, bem como proteger o ambiente de microrganismos indesejáveis. Outro lançamento é o Agente Interfacial. Conforme Reinert, agentes interfaciais vem sendo amplamente utilizados principalmente na forma de blendas poliméricas, buscando a compatibilização de dois componentes a serem misturados, os quais confiram ao produto final melhores características e estabilidade morfológica. “A sustentabilidade anda
de mãos dadas com o crescimento industrial, a reutilização, a busca de materiais de fontes renováveis, alternativas mais leves entre outras são características cada vez mais estudadas e testadas em todos os segmentos da indústria do termoplástico”, diz o diretor acrescentando que é com este foco que a Cristal Master lançou o aditivo compatibilizante, uma alternativa para utilizar resinas recicladas reduzindo a utilização de espessuras de filmes, por exemplo, sem perder a característica de resistência (propriedades mecânicas). “Já temos casos de sucesso onde clientes conseguiram reduzir em até 40% a espessura do filme sem danos a qualidade do produto final”.
Cromex
A Cromex, empresa atuante no mercado brasileiro de masterbatches de cores e aditivos para plásticos e distribuição de resinas termoplásticas, vai levar à Feiplastic 2013 sua gama de soluções – produtos e serviços – para a indústria de transfor- >>>>
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DIVULGAÇÃO
Expositores
mação de plásticos. Durante o evento, o estande da Cromex, estruturado em totens, apresentará as linhas de masterbatches brancos, pretos e coloridos, além das especialidades, soluções voltadas para plástico de engenharia, BOPP, e a linha sustentável. São produtos que atendem, desde as aplicações de critérios técnicos mais básicos, até as mais complexas. A equipe de profissionais da empresa estará à disposição do público visitante para detalhar os produtos e serviços em um estande interativo. “Criamos um layout mais aberto para que as pessoas circulem pelo estande e conheçam toda a linha da Cromex, com a orientação de nossos especialistas”, conta Larissa Vecchi, gerente de Marketing da Cromex. Os produtos são desenvolvidos para diversos segmentos: alimentícios, brinquedos, cosméticos, higiene pessoal e beleza, construção civil, setor automotivo, agrobusiness, entre outros. Uma dessas aplicações é o plástico de engenharia, segmento para o qual a empresa fornece produtos de alto desempenho e que estarão em evidência na Feiplastic 2013. Outro destaque na exposição da Cromex será a linha para BOPP (brancos, aditivos e cargas minerais), de alta performance técnica, desenvolvidos de acordo com as necessidades da indústria, proporcionando o melhor desempenho nas máquinas.
produtos para embalagens de soluções parenterais durante a Feiplastic 2013. Em 2012, a Dow estendeu o grade de seu portfólio e aumentou sua presença no mercado médico e farmacêutico. Agora, a Empresa tem como destaque a linha de polímeros DOW HEALTH+™ para soluções parenterais de pequeno, médio e grande volume, que foi especialmente concebida para conferir as seguintes garantias: qualidade do produto, conformidade com as regulamentações, compromisso com fornecimento, suporte e assistência técnica. As resinas Dow HEALTH+™ são polímeros de baixa densidade para aplicações de tipo blow-fill-seal (BFS) indicado para recipientes médicos e ampolas com diferentes requisitos de esterilização. Beatriz Goldaracena, gerente de marketing do segmento de Higiene e Medicina da Dow para a América Latina, explica que a maior demanda do setor é o alto nível de confiabilidade e de serviços e, no que se refere à área de polímeros de polietileno, a Dow está alinhada às tendências. “A família de polímeros DOW HEALTH+™ está pronta para atender aos requerimentos de qualidade das aplicações de embalagem para soluções parenterais. A Dow se orgulha de oferecer um padrão de serviço de classe mundial”, afirma Beatriz.
DOW
A DuPont inova sua participação ao levar para o Pavilhão de Exposição
A Dow irá destacar seu portfólio de
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DuPont
Odair Ruiz, da Eteno, enfatiza oportunidade de fazer networking e novos negócios durante a feira
do Anhembi o conceito do seu Centro de Inovação, localizado em Paulínia (SP). Inaugurado em 2012, o espaço foi especialmente criado para estimular atividades de colaboração entre a DuPont, clientes, acadêmicos e representantes de organizações civis e governamentais. Para a feira, a proposta é conduzir as atividades do centro de pesquisa entre os participantes, convidando-os para discussões sobre inovações específicas para o mercado de plástico. Durante o evento, a DuPont conduzirá palestras técnicas sobre o setor e que envolvem desde tecnologias para melhorar a performance do plástico em diversos mercados - como de embalagens, automotivos, eletroeletrônicos e consumo aos processo de impressão flexográfica. Na edição deste ano da Feiplastic, a DuPont marca presença com alguns de seus produtos já consolidados no mercado de embalagens, como os da unidade de negócio de Embalagens e Polímeros Industriais (DuPont Packaging & Industrial Polymers), que produz uma extensa variedade de adesivos de coextrusão, resinas de alta transparência e resinas selantes; os de Polímeros de Performance (DuPont Performance Polymers) que englobam os polímeros de engenharia, resinas de fontes renováveis e elastômeros; os do negócio Tecnologias com Titânio (DuPont Titanium Tecnologies ) que traz aplicações do dióxido de titânio, DuPont™ Ti_Pure®, no mercado de plásticos, além das chapas de Alta Performance DuPontTMCyrel® DSP e DFP, o mais recente lançamento da DuPont na área de impressão flexográfica (DuPont Packaging & Graphics). Destaque para a participação dos produtos DuPont Surlyn®, resina ionomérica que possui diversas aplicações na indústria de alimentos, cosméticos, e produtos farmacêuticos; DuPont™ Fusabond®, resina compatibilizante da linha dos modificadores de polímeros que promove alta capacidade de dispersão de polímeros e minerais de diferentes nature- >>>>
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Expositores zas; DuPont™ Zytel® Plus, resina de nylon de alto desempenho que resiste a longas exposições ao calor e produtos químicos; o DuPont™ Sonora®, polímero de fonte renovável que apresenta alto desempenho para utilização em peças e componentes automotivos, além dos elastômeros, DuPont™ Viton® e o DuPont™ Vamac®, materiais utilizado em juntas, vedações e mangueiras por promover excelente resistência a diferentes fluidos.
Eastman
A Eastman Chemical Company irá reforçar as vantagens de três de suas principais linhas de produtos – Plásticos Especiais, Plastificantes e TPUs e Filmes de Desempenho. Em matéria de Plásticos Especiais destacam-se o copoliéster Tritan™, o copoliéster Eastar CN015, e demais famílias de copoliésteres e celulósicos para diversas aplicações. O copoliéster Tritan™ é ideal para aplicações que requeiram resistência a temperatura, transparência e resistência ao impacto e
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químico. Dentre os diversos mercados a que serve estão o de puericultura, housewares, eletrodomésticos, linha branca e appliances, garrafas esportivas, de componentes médicos - tanto embalagens quanto aparelhos. Já o copoliéster Eastar™ CN015 é destinado ao setor de cosméticos por ser capaz de criar embalagens de paredes grossas, transparentes e resistentes à química, impacto e livres também de Bisfenol A. A Eastman também aproveita o evento para expor as suas linhas de copoliésteres tradicionais, como a Eastar™, a Durastar™, a Aspira™ e a Provista™. Além disso, outro destaque da companhia será a apresentação ao público o seu novo distribuidor para a linha de copoliésteres no Brasil, a Entec-Ravago. Na área de Plastificantes e TPUs, a Eastman apresenta toda sua linha de plastificantes, destacando os não-ftalatos, para diversos mercados e aplicações, inclusive produtos feitos no Brasil pela sua subsidiária Scandiflex. A linha de TPUs permite desenvolver várias
soluções para os mais diversos setores, sendo utilizadas em produtos pneumáticos, solas de sapato, tubos petrolíferos e até material dentário, entre outros. Por fim, na área de Filmes de Desempenho, as películas de poliéster da Eastman mostram diversas utilizações, contando com quatro aplicações: controle solar (controle da temperatura), controle solar para para-brisas, segurança (no caso de quebra de vidros por eventos da natureza, choques de objetos/colisões laterais ou atos de vandalismo) e proteção de pintura. A Eastman espera estreitar mais os contatos com os clientes da região e ampliar a sua base de oportunidades através da feira. “É um evento grandioso para o mercado plástico da América Latina, por isso, estamos preparando um espaço especial em nosso stand para receber nossos clientes e distribuidores, que fazem um trabalho excepcional mesmo com as extensões territoriais do Brasil e outros países da América Latina”, diz o Gerente de negó- >>>>
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Expositores cios da área de Materiais Avançados da Eastman na América Latina, Luis Pagan.
Eteno
A Eteno participa da Feiplastic 2013 com o objetivo de ser um ponto de apoio para os clientes e fornecedores que visitarão a feira. “Além do networking, há sempre a possibilidade de novos negócios”, afirma o diretor Odair Ruiz. A Eteno é uma distribuidora autorizada da Braskem e atua há 17 anos no segmento, atendendo os mercados norte e nordeste. Conta com matriz em Recife/PE e filial em Camaçari/BA . Distribui também resinas termoplásticas da Unigel e Masterbatches e Aditivos da Cromex. Possui agentes comerciais que atuam em todo Nordeste e qualificada equipe de vendas interna.
Fortymil
A Fortymil com suas atividades exclusivamente focadas no Negócio de Distribuição de Resinas é hoje distribuidora oficial das empresas Braskem e Innova.
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Apresentará na feira as últimas novidades nos portfólios de suas representadas, como o PE Verde e a linha Maxio de PPs especiais da Braskem. Também na Feiplastic, apresenta ao público a Plastimil, uma empresa do grupo Fortymil. “A Plastimil nasce melhorando nossa tecnologia de equipamentos e, o mais importante, com a tecnologia de sua MO já conhecida pelo mercado. Agora com maior foco, a Plastimil atuará ainda mais em compostos onde existam necessidades mais rigorosas de qualidade, atendimento e volume”, diz o diretor Ricardo Mason.
Konica Minolta
Essa será a primeira vez que a Konica Minolta Sensing Americas, Inc. (KMSA), subsidiária da Konica Minolta Holdings EUA, Inc., irá expor na Feiplastic, o que reforça seu compromisso de dar suporte à indústria de plástico no território brasileiro. Será exibida uma linha completa de instrumentos de medição de cores, altamente precisos, incluindo o espectrofo-
tômetro de bancada CM-3600A, projetado para ser versátil e funcional, bem como o popular espectrofotômetro portátil CM-700d. Os dois instrumentos removem a subjetividade entre os usuários quando é preciso discernir cores, resultando em um melhor processo de controle de qualidade e menor taxa de rejeição devido a lotes de cores fora de especificação. “Os instrumentos de medição de cor são essenciais para qualquer processo de controle de qualidade de uma empresa. Já trabalhamos com muitos clientes para melhorar ou mesmo criar um processo de qualidade de cor inteiramente novo, desde as matérias-primas até a produção final", diz o gerente de Vendas do Brasil, Joseph Esteves. Também serão expostos o software de formulação de cores Colibri, que possibilita a criação de um banco de dados de pigmentos para ser utilizado com várias resinas, além da formulação de receitas para amostras translúcidas com controle de opacidade. “Temos o compromisso de ajudar a impulsionar os negócios dos >>>>
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DIVULGAÇÃO
Expositores Camacho, da Mais Polímeros: empresa reforça presença nos mercados do sudeste, sul e centro-oeste
tempo. Os produtos Kraton podem ser processados em uma variedade de aplicações industriais, incluindo a moldagem por injeção, moldagem por sopro, moldagem por compressão, extrusão, fusão a quente e revestimentos para soluções aplicadas.
Lanxess
nossos clientes dando a eles uma solução conveniente de gerenciamento de cores que pode ser customizada para aplicações específicas e crescer à medida que as necessidades mudam”, afirma Esteves. A KMSA é reconhecida como líder internacional na medição industrial de luz, cor e forma 3D. A empresa é responsável por linhas de produtos que continuamente revolucionam a forma como a percepção visual é medida pelo mundo.
Kraton
A Kraton Polymers, líder mundial na produção de elastômeros termoplásticos sintéticos, tem um amplo portfólio de polímeros de alto valor utilizados em uma grande variedade de aplicações, incluindo itens de consumo e higiene pessoal, adesivos e revestimentos, eletrônicos, suprimentos médicos, componentes automotivos e materiais de pavimentação e coberturas. A Kraton vai mostrar suas principais soluções e também promoverá novas aplicações para soluções já consolidadas no mercado brasileiro. Lançamentos:Tecidos Revestidos, os polímeros de alto desempenho da Kraton possibilitam alternativas inovadoras e ecológicas em relação aos tecidos revestidos de PVC e Poliuretano usados em aplicações para estofamentos, com variadas opções de cores, decoração e revestimentos. Os tecidos de estofamento produzidos com os polímeros Kraton têm os mesmos benefícios de tecidos revestidos com PVC, porém são mais leves, reci28 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
cláveis e apresentam maior durabilidade. Não contêm ftalatos nem quaisquer outros plastificantes que possam migrar e degradar espumas de poliuretano. Tecidos produzidos com polímeros Kraton são ideais para aplicações em estofamentos de assentos e móveis usados em áreas de grande movimento, como também ambientes que requeiram materiais não porosos, incluindo esportes marinhos e radicais, transportes públicos, aplicações médicas e de e escritórios. Área Automotiva: A Kraton Polymers, em resposta às demandas da indústria automotiva por uma solução de maior performance e sustentabilidade, desenvolveu uma nova alternativa baseada em SBC para slush molding em interiores de automóveis. Slush Molding é um processo que possibilita grande liberdade no design, além de ser usado na produção de uma grande variedade de componentes para interiores automotivos, como painéis de instrumento, acabamento de portas, consoles, capas para airbags, etc. O SBC baseado nos polímeros KratonTM para slush molding apresenta diversos benefícios com relação ao PVC, como melhores propriedades contra o envelhecimento, aprimoramento estético, melhor desempenho em baixas temperaturas, menores custos, menor peso específico, reduzindo o peso dos componentes em até 40%, reciclável e mais suave ao toque. O PVC possui suas limitações, incluindo a fragilidade e perda de sua funcionalidade devido à tendência do plastificante migrar ao longo do
A Lanxess, líder em especialidades químicas, por meio de sua unidade de negócios HPM (High Performance Materials), prepara uma participação especial na feira, já que até o fim do ano a empresa deve inaugurar uma unidade de produção de Plásticos de Engenharia, em Porto Feliz, SP. “A participação na Feiplastic é de extrema importância, pois, sendo a maior feira do setor de plásticos na América Latina, contribui para a disseminação de novas tecnologias que atualmente são empregadas em outros mercados”, afirma Marcelo Corrêa, gerente comercial para a América Latina da unidade de negócios HPM. Na Feiplastic, a unidade de negócios HPM apresentará as suas soluções para os mercados automotivo e eletroeletrônico, nos quais são empregados os plásticos de engenharia Durethan (poliamida 6, 6.6) e Pocan (PBT's). “Esperamos ser reconhecidos pelo mercado não somente como um fornecedor de poliamida e PBT's, mas também como um parceiro para o desenvolvimento de novas aplicações”, complementa Corrêa. Dentre todas as aplicações que a Lanxess levará para a feira é importante destacar o front-end do Audi A8. Nesta grade frontal são empregadas diferentes tecnologias híbridas. Na parte superior da grade é utilizado um mix de metal com Durethan BKV30H2.0 EF (PA6 GF30%); já na parte inferior é utilizado o Tepex (chapas de compósitos Poliamida 6), uma evolução da tecnologia híbrida e que atualmente já é empregada na Europa.
Mais Polímeros
Distribuidora da Braskem e Unigel e parceira da Lyondell Basell, a Mais
Polímeros tem longa experiência na distribuição de resinas termoplásticas para as mais diversas aplicações. Durante a feira, a empresa reforçará sua presença nos mercados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste com o fornecimento de produtos e serviços em PEAD, PEBD, PEBDL, EVA, PP HOMO, PP COPO, PP RANDOM, PS Cristal e PS Alto Impacto. Além disso destacará a recém iniciação em Compostos de PP para aplicações não automotivas da Lyondell-Basell. “O maior retorno é poder receber e atender nossos clientes, fornecedores e parceiros comerciais, num curto espaço de tempo, com a abrangência e amplitude que um evento desse porte permite em função da dinâmica e complexidade do mercado atual - global, local e competitivo”, afirma Luis Aparecido Camacho, Diretor Comercial.
2013 seus Compostos para PE, PP e OS, sendo uma combinação entre polímeros e cargas minerais especiais indicada para melhorar a característica mecânica do produto que será transformado; Masterbatches Brancos, Pretos e Coloridos; Especialidades para polímeros como Nylon, Pet, Poliacetal, ABS, EVA, PU, entre outros; Aditivos adequados a cada tipo de polímero, auxiliando, protegendo, reforçando e preservando as características do produto final; e Dry-Blend, pigmentos e corantes pré-dispersos que podem ser aplicados em qualquer polímero. “Atendemos todo o território nacional, através da nossa Matriz em Cotia – SP, Filial Bauru - SP e a Planta em Jaboatão dos Guararapes", diz a gerente nacional de vendas Vanessa Falcão.
Procolor
A Rhodia, empresa do grupo Solvay, com o objetivo de reforçar sua liderança no mercado de compostos de poliamidas 6 e 6.6 e de polímeros especiais, está fa-
Com experiência de 26 anos na fabricação de concentrados de cores, a Procolor Masterbatches apresenta na Feiplastic
Rhodia Solvay
zendo o lançamento de inovações para atender necessidades de diversos segmentos de aplicações desses produtos. Na área de plásticos de engenharia, a principal novidade da empresa é o Technyl® ECO, uma aplicação criada no Brasil para o plástico de engenharia a partir de poliamida 6.6 reciclada, que é obtida por meio de um processo exclusivo de reciclagem química produzido pela Rhodia com o aproveitamento de resíduos de fios têxteis e industriais de poliamida. “Nosso planejamento estratégico, para reforçar nossa posição de liderança em plásticos de engenharia a partir de poliamida 6 e 6.6, contempla o desenvolvimento permanente de inovações que valorizam a sustentabilidade em todos seus aspectos e estão em linha com as grande tendências da sociedade atual”, afirma Marcos Curti, diretor para as Américas da área global de negócios Plásticos de Engenharia do grupo Solvay. Durante a Feiplastic 2013, sob o slogan “60 anos de inovação”, a Rhodia ini- >>>>
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cia a comemoração da existência da marca Technyl, que se tornou reconhecida internacionalmente como uma das mais importantes linhas de produtos em plásticos de engenharia ou plásticos técnicos, cujas aplicações têm contribuído para o crescimento de diversos mercados industriais. Um dos destaques do grupo Solvay no evento serão os Specialty Polymers, área global de negócios em que a empresa dispõe de um vasto portfólio de produtos e aplicações destinados a diversos mercados de atuação. “Estamos prontos para acompanhar todo o crescimento tecnológico que se dará no Brasil nos próximos anos, tanto pelos produtos que oferecemos quanto pela qualificação de nossos profissionais”, diz Alexandre Guimarães, gerente de Vendas e Marketing da área global de negócios Specialty Polymers para a América do Sul. Essa área de negócios do grupo Solvay apresenta durante o evento uma série de novidades. Por exemplo, no segmento de produtos para a área de Saúde, no qual é cada vez maior o uso de polímeros especiais da empresa, em substituição ao metal, vidro e outros materiais, uma das inovações é o triângulo Bender, um dis-
Simplás realiza Missão
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Expositores
positivo de apoio e posicionamento para cirurgia ortopédica totalmente ajustável, desenvolvido pela empresa norte-americana Tri-Medics, LLC, um dos principais fabricantes de dispositivos médicos e de instrumentação. Pesando apenas quatro quilos, o triângulo é feito de Polifenilsulfona (PPSU) e oferece aos cirurgiões uma so-
O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) desembarcará com uma missão de mais de 30 empresários na Feiplastic – Feira Internacional do Plástico. O grupo representa a região que em oito municípios concentra mais de 60% do plástico transformado do Rio Grande do Sul, com mais de 500 companhias processando cerca de 450 mil toneladas de por ano. Apoiador da Feiplastic, o Simplás esteve presente nas três edições da feira anterior, a maior do segmento na América Latina, em parceria com a Abiplast. Em seu estande, a entidade do Nordeste Gaúcho contará com toda equipe da Plastech Brasil. O objetivo é ampliar relacionamento com expositores e visitantes, já visando à edição da feira que se realiza de 27 a 30 de agosto, em Caxias do Sul. Instalada na região que concentra o 3o maior polo de ferramentarias do país, a Plastech Brasil projeta crescimento de 60% em 2013, com a atração de 400 expositores e mais de 25 mil visitantes. A estimativa de faturamento dos expositores no evento chega a uma média de R$ 4 mil por metro quadrado locado, segundo pesquisa realizada na edição anterior, em 2011. A Plastech Brasil tem foco em matérias-primas e produtos básicos; máquinas, equipamentos e acessórios; moldes e ferramentas; instrumentos, controle e automação; transformadores 30 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
Marcos Curti, diretor para as Américas da área global de negócios Plásticos de Engenharia do grupo Solvay
lução simples e fácil de usar, pois é ajustável, autoclavável e radiotransparente na utilização de raios-x. É uma alternativa altamente eficaz para substituir o suporte feito de espuma de borracha e metal, que é mais caro e mais complicado para manipulação. No segmento industrial, a novidade da Solvay é um novo grade da linha Halar®, polímero de alta performance voltado para o revestimentos de superfícies, visando a prevenção contra agentes corrosivos. Qualquer indústria que maneje de alguma forma produtos químicos encontra nesses polímeros de revestimento uma solução tão ou mais eficaz, com melhor custo/benefício do que as soluções oferecidas por metais, como aço inox e outras ligas especiais. O novo grade é destinado a aplicações em pintura eletrostática, muito comum para tubulações e peças de pequena geometria, mas que possui certa
de plástico; serviços e projetos técnicos. Caxias do Sul, onde se realiza o evento, é o 2o polo metalmecânico do Brasil e um dos maiores de toda América Latina. Só no parque industrial do município são 32 mil empresas de grande, médio e pequeno porte. “Pela primeira vez, China e Índia estarão participando de modo direto. Companhias de Estados Unidos e Itália também já manifestaram interesse. A identificação da feira como uma geradora de oportunidades ganha corpo fora do país”, revela o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), realizador do evento, Orlando Marin. Detentor do 4o maior PIB e do 3o maior parque industrial do Brasil, o Rio Grande do Sul ocupa a vice-liderança nos setores plástico e de borracha, de produtos químicos e de petroquímica, de máquinas e equipamentos, de produtos de metal e de fabricação de bebidas. Recentemente, recuperou o topo do ranking nacional como polo moveleiro, posição em que já estava nos setores de couro e calçados, equipamentos de transporte e equipamentos agrícolas. O programa Think Plastic Brazil – promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – estará desenvolvendo o projeto Comprador com empresas associadas ao Simplás e expositores. “Será a única edição do Projeto Comprador realizada fora de São Paulo em 2013”, destaca Marin.
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limitação de espessura de camada. Os polímeros da Solvay para revestimento anticorrosivo também possuem aplicações no setor de Oil&Gas.
Químicos e Plásticos
A QP distribui e representa diversas multinacionais no Brasil com foco em Plásticos de Engenharia e Alto desempenho. Já a HT Polímeros faz industrialização de Blendas Poliméricas, masterbatches (aditivos / cores / brancos / pretos). Reforçar o bom relacionamento da QP e HT Polímeros com os atuais clientes e apresentá-las para potenciais clientes, buscando, assim, a conquista de novos investimentos e novos parceiros de
confianças são os principais objetivos da empresa da Feiplastic. Conforme o diretor administrativo Ricardo Crisostomo e o diretor de tecnologia Carlos Kascharowski, durante o evento serão apresentados o PGA Kuredux®, COC Topas®, e Fibra de Carbono Kreca®. Aditivo Antimicrobiano Nanox®, HT Blend (redução de espessura em filmes e chapas), Silicone termoplástico e HT Slip permanente (Redutor de COF).
Termocolor
A Termocolor estará presente na Feiplastic com sua linha completa de masterbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de beneficiamento, incluindo
Termocolor apresentará sua linha de masterbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de beneficiamento
o mais recente lançamento: os masterbatches biodegradáveis. Os masterbatches biodegradáveis são produzidos a partir de aditivo orgânico e podem ser utilizados em PE (baixa, alta e media densidade), Poliestireno, Polipropileno. O aditivo atrai os microorganismos quando colocado em ambiente microbiado, que atua na decomposição dos produtos, transformando-o em húmus e biogás. “Os masterbatches biodegradáveis são ideais para aplicação em embalagens flexíveis, descartáveis, utilizadas nos segmentos de higiene e limpeza, entre outras”, explica Laércio Boracini, gerente técnico da Termocolor. A empresa também levará produtos já consagrados no mercado, como os aditivos anti-UV, os masterbatches aditivados com ação antimicrobiana e os masterbatches perolizados de alta performance.
Máquinas Altmann
A Altmann vai apresentar na Feiplastic o seu amplo portifólio de produtos de suas representadas e também os equipamentos da sua nova parceira, a Brabender que é uma das líderes mundiais na fabricação de instrumentação para re- >>>>
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Expositores Walner R. Cavallieri, da BGM, destaca linha POP para extrusão de fios
uma alternativa interessante para a tecnologia de máquina hidráulica e permite a entrada econômica para o mundo das máquinas elétrica Arburg. A segunda exposição pertence à série híbrido Hidrive, que é notável por sua alta produtividade, tempos de ciclo curtos e alta eficiência energética e, portanto, está predestinada para aplicações em embalagens. A velocidade e a precisão associada com a tecnologia elétrica são combinadas com a potência hidráulica e dinâmica para o desempenho de alta produção. ologia, extrusão, aplicações e câmaras de mistura e detecção de umidade, para materiais poliméricos, em escala de laboratório e piloto. A Altmann tem 78 anos de atuação no mercado de instrumentos analíticos e científicos para área de pesquisa, desenvolvimento, controle de qualidade, processos e nanotecnologia. A empresa informa que na feira vai destacar a família Plasti-Corder, de reômetro de torque, com vários misturadores / cabeças de medição, extrusoras monorosca, dupla rosca paralela, dupla cônica e dupla segmentada. “A Brabender ainda possui equipamentos para determinar absorção de óleo e negro de fumo; determinação automática de densidade; determinação de teor de água e solvente; prensa aquecedora; entre outros”, acrescenta a Altmann. Outro destaque é a câmara para ensaio de envelhecimento acelerado QUV marca Q-Lab que é capaz de reproduzir, em poucos dias ou semanas, os danos que podem ocorrer nos materiais em meses ou anos quando em ambiente externos. O equipamento simula os efeitos da luz solar com lâmpadas fluorescentes ultravioleta, além de orvalho e chuva, usando umidade de condensação e/ou pulverização da água. Também será apresentado na mostra o lançamento da X-Rite, a nova cabine de luz SpectraLigth QC para avaliação visual de cores. “Com sete iluminantes ( única no mercado mundial), esta cabine se destaca principalmente por atender todas as especificações e normas requeridas nesta área, 32 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
como a norma ASTM que pede o ajuste total do LUX”, observa a empresa.
Arburg
A Arburg apresentará duas máquinas - um híbrido Allrounder Hidrive H (indústria de embalagens) e um elétrico Allrounder Edrive (moldagem por injeção) que, por um lado, satisfazem as necessidades do mercado brasileiro e sul-americano, e por outro são modelo de eficiência de produção, o tema sobre o qual Arburg foca em todo o mundo. A máquina electric Edrive se destaca por sua relação preço / desempenho e pode ser vista como uma solução de automação. O híbrido Allrounder 570 H produzirá tampas IML de alta qualidade para a indústria de embalagens. Para a Arburg, os transformadores sul americanos estão interessados ao mesmo tempo em aumentar a automação de sequências de moldagem por injeção e em máquinas com uma relação preço / performance coerente. Não só grandes empresas internacionais na América do Sul, mas também os fabricantes nacionais estão cada vez mais voltando-se para este tipo de tecnologia. A empresa destaca também que o setor de embalagens está vivendo um "boom" na região e montou seu programa de Feiplastic em resposta a essas demandas. A série Edrive é caracterizada pela precisão, reprodutibilidade, eficiência energética e emissões minimizadas. Devido à sua relação preço / performance, a Edrive Allrounder é
Automaq
A Automaq Indústria e Comércio Ltda. levará na feira a nova linha de esteiras reunidoras de frascos que permitem a retirada precisa e funcional de produtos de sopradoras e o encaminhamento para processos como embalamento, enchimento, inspeção, entre outros. A empresa também vai expor a sua tradicional linha de acessórios e equipamentos auxiliares para processos de injeção, sopro e extrusão que permite a automação e otimização do processo produtivo, composta por alimentadores, dosadores volumétricos e gravimétricos, secadores e desumidificadores, esteiras transportadoras e sistemas de enchimento de caixas por peso ou ciclo. Segundo a empresa, a sua produção é 100% nacional
Ax Plásticos
Durante esta 1ª edição da Feiplastic Brasil a AX Plásticos estará re-afirmando seu compromisso de ocupar o posto de “solução ideal para o laboratório do plástico”. Seja para a área industrial no desenvolvimento de cores, produtos, ou na área acadêmica contribuindo para as pesquisas de novas resinas, compósitos, blendas, entre outras. A participação da AX Plásticos será marcada pela exposição do já consagrado modelo “AX16DR”, o modelo dupla-rosca co-rotante da AX, que conta com grande gama de opcionais como “side-feeder” único ou duplo com opções de mudança de posição, alimentador principal para materiais em diversos
estados, pó, grânulo, líquido; sistema de degasagem; sistema de CLP; medidor de pressão de massa e que já está presente em diversos centros de pesquisa e excelência como o IPEN-USP, a UNICAMP, a UFMG, a UFBA, a UFV em Viçosa-MG, a UFRN a UniFeI em Itájuba-MG. A empresa expõe também a extrusora de bancada “AX20” para filme tubular com o consumo mínimo de 200 gramas de matéria-prima para testes. Estará presente, ainda a menor extrusora do mundo para filme tubular, a “AX10 Nano” com rosca de 10 mm de diâmetro e pesando apenas 27 Kg.
BGM
A BGM Máquinas e Equipamentos apresentará a Linha POP para extrusão de fios. Conforme o diretor da empresa, Walner R. Cavallieri,o Granulador POP tem como diferencial a facilidade na limpeza e setup, que em conjunto com o Secador de Fios POP e a Peneira POP, gera alta eficiência e produtividade. “Tudo isso aliado ao baixo custo”, enfatiza o empresário. Durante a feira será lançada a Ensacadeira SC600P, para ensaque de termoplásticos micronizados em sacos valvulados de até 30 kg. Totalmente construído em aço inoxidável, o equipamento é semiautomático. O material a ser ensacado é coletado em um funil de captação e é transportado pneumaticamente até o silo. Todo o material é aspirado através de uma tubulação, pela pressão negativa gerada por um ventilador radial. Já dentro do silo, o material é descarregado por
meio de uma rosca transportadora para o saco valvulado, que será abastecido até que o peso programado seja atingido. “O peso é controlado automaticamente por um sistema de pesagem que é acoplado ao equipamento”, explica Cavallieri.
Borghi
A Borghi, líder mundial na produção de máquinas para a indústria de escovas e vassouras, exibirá na Feiplastic dois modelos de máquinas de sua linha de fabricação: Star R32 – uma máquina de tufar automática horizontal com carrossel rotativo para a produção de todos os tipos de escova e vassouras; e Sharp 6 – uma máquina aparadora e plumadora com ciclo de trabalho contínuo para o acabamento de escovas e vassouras com uma vasta gama de formas e dimensões. Francesca Tedeschini, do departamento de marketing da Borghi, diz que a empresa quer apresentar uma nova tecnologia para poder reforçar a sua presença no mercado brasileiro. “É o maior evento da América Latina que apresenta as novas tendências e lançamentos de novos produtos do setor. Um renomado evento que reúne marcas líder nesse mercado e atrai os melhores profissionais do Brasil e do mundo, oferecendo as melhores oportunidades de negócio”, comenta. A participação será num âmbito coletivo, organizado pela ASSOCOMAPLAST (organização do setor de plástico). A gama dos produtos da Borghi inclui moldes e máquinas para a produção de escovas, vas-
souras, escovas em tira, pinceis e MOP. A Borghi satisfaz às exigências do setor de utilidades domésticas e também do setor técnico/ industrial com soluções que vão de máquinas semi-automáticas até centros de trabalho completamente robotizados. “Para atender à crescente demanda do mercado, a Borghi criou o ‘Brush District’, unindo a capacitação da própria Borghi a das empresas Techno Plastic e Unimac, respectivamente especializadas na produção de linhas de monofilamento e linhas para a fabricação de cabos metálicos e power brush”, explica Francesca.
BPS
A BPS, distribuidora das injetoras da Jon Wai, Tederic e da Tien Kang e dos moldes de injeção e sistemas de automação da CNN Taiwan, contabiliza a sua terceira participação na Feiplastic. “A Feira e muito importante afinal é a terceira maior do segmento no mundo e toda empresa brasileira do segmento deve estar presente e mostrar o seu potencial”, salienta o diretor da empresa, Venceslau Salmeron. Com centro de distribuição em Atibaia (SP) e escritórios técnicos comerciais em Curitiba (PR) e Caxias do Sul (RS), a empresa vai apresentar na feira a nova série de injetoras Tederic “Dream”. Será exposto o modelo “Dream” 600 SM, injetora com 600 toneladas e acionada por servo motor. Segundo Salmeron esta injetora apresenta vários desenvolvimentos tecnológicos com o objetivo de ampliar a eficiência dos processos. Ele explica que >>>>
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DIVULGAÇÃO
Expositores No detalhe: equipamento da BY Engenharia, que estará expondo seus produtos na feira
ra do hemisfério sul atrás somente das feiras da Alemanha, USA, China e Itália. “Portanto é um orgulho poder participar deste evento que nunca faltamos desde 1992”, afirma. O empresário explica que durante a feira haverá alguns equipamentos expostos além de aproximadamente 16 estrangeiros (staff técnico e vendas) das representadas que suportará no atendimento aos clientes.
Chiang
a unidade de fechamento e de injeção da máquina foi totalmente projetada em elementos finitos com alívio significativo de peso, garantindo maior precisão e velocidade. “Dimensionamos um novo sistema hidráulico com duplo ”up grade” no servo e bomba com ciclos mais rápidos, redução do consumo de energia em até 70% e aumento do controle. Também é equipada como o novo sistema de controle desenvolvido pela Gefran, que proporciona precisão e diminuição de refugos”, acrescenta. A BPS também vai apresentar a nova linha Super Slim da Jon, destinada para ciclos ultra-rápidos e IML.
Brasfixo
A Brasfixo é uma empresa que fornece soluções em fixação, redução do tempo de set-up, movimentação e armazenagem Entre os produtos, os destaques são prendedores de molde, parafusos de alta resistência, fixomolde troca rápida de moldes e ferramentas, olhais giratórios para tombar molde, tombador de molde e prateleiras para armazenagem de moldes e ferramentas. Conforme o gerente administrativo Klefferson Policastro, a feira é de extrema importância para empresas que trabalham neste mercado. “Promove o encontro das principais pessoas envolvidas no processo de escolha e decisão de compra de insumos e equipamentos”, explica. Durante a exposição será apresentado o Tombador de moldes e bobinas e a Prateleira para armazenagem de moldes 36 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
com gaveta automatizada, que entre as características possui sistema inovador para armazenagem que valoriza o espaço e aumenta a eficiência, redução do tempo de set-up pelo aumento da praticidade, fácil deslocamento de peças pesadas pelo uso de ponte rolante ou guindastes e Sistema automatizado de movimentação das gavetas, com painel de comando lateral.
BY Engenharia
A BY ENGENHARIA está no mercado de venda e upgrades de equipamentos para extrusão desde 1989. A empresa está voltada a linhas de extrusão representando um dos maiores fabricantes mundiais, a DAVIS STANDARD. “Iniciamos nossas atividades dando suporte e oferecendo upgrades em linhas de extrusão, promovendo a venda de periféricos para extrusão”, afirma o diretor da By Engenharia, Marco Gianesi. Os visitantes poderão conferir equipamentos como: GALA, um Sistema de Granulação Imersa em Água fabricado no Brasil ; PLASMEC, um Misturador Turbo para Blendas em Geral; o THERMO, Sistema de Medição em Linha com tecnologia ótica em alternativa a Nuclear e o INOEX, Sistema de dosagem Gravimétrica “Duas de nossas representadas Italianas serão apresentadas formalmente nesta edição da FEIPLASTIC, trata-se da SICA e PLASMEC”, adianta Gianesi.Para ele, a Feiplastic é sempre uma feira muito esperada, pois trata-se da maior fei-
Em seu estande (L60), a Chiang Máquinas irá expor as injetoras GEK 180/S e GEL 180/S,da Golden Eagle, e também uma extrusora de plástico, “mostrando a tecnologia e a qualidade que já possibilitaram a venda de mais de 1000 máquinas para o mercado nacional, para clientes como a Grendene, Alpargatas, Dakota, Aniger, Tecno Sport, Atlanta, Sandálias Ballina, Mould, Fame, Lillo, Brinquedos Bandeirante entre outras gigantes do ramo”, afirma a analista de Marketing da empresa Alexandra Cristina Fedrizzi. A executiva explica que com sede no Brasil – uma eficiente e bem equipada assistência técnica com abrangência nacional – e escritório na China, que possibilita o controle absoluto dos seus produtos, a Chiang comercializa máquinas e equipamentos para termoplástico com o melhor da tecnologia disponível no mercado e componentes reconhecidos mundialmente, de países como Alemanha, Japão, Itália e Taiwan. “Destaque deste setor são as injetoras com servo motor, que possibilitam uma economia de até 75% em consumo de energia elétrica: bom para a empresa, bom para o meio ambiente”, salienta Alexandra.
Corona Brasil
A Corona Brasil vai expor na mostra os seus equipamentos para tratamento corona que são amplamente utilizados nos processos de fabricação de embalagens rígidas e flexíveis. “Levaremos para feira estações de tratamento corona com eletrodos de alumínio, destinadas para tratamento de materiais plásticos em extrusoras, impressoras e laminadoras e es-
tações de tratamento corona com eletrodos cerâmicos, utilizadas para tratamento de materiais metalizados, aplicadas principalmente na fabricação de filmes laminados”, informa Rodrigo Santos da Silva, do departamento de vendas da empresa. No estande da empresa será apresentada ainda a linha de conversores para tratamento corona que possuem monitoramento de potência integral na aplicação da descarga elétrica sobre o filme e ckeck control que facilita a identificação de falhas. Os visitantes também vão poder conferir o equipamento Plasma Tech destinado ao tratamento de peças tridimensionais, como frascos e garrafas em PET, no processo de impressão serigráfica.
Dal Maschio
A Dal Maschio estará presente na Feiplastic 2013 com stand próprio de 85m2 na rua F91 do Pavilhão Principal do Anhembi, onde estará comemorando o 40º Aniversário da fabricação de robôs para automação de injeção de peças.
No estande serão apresentados dois novos equipamentos. O primeiro é o novo robô CNC cartesiano, com 3 eixos servo controlados, modelo DMG2. O mesmo é adequado para injetoras de 400T a 600T, sendo livremente programável, de fácil uso e podendo ter cabeçote com até mais 3 eixos rotacionais servo controlados, num total de 6 eixos. É altamente indicado para aplicações especiais como montagem de insertos nos moldes, decorações no processo In Mold Label, extração e empilhamento de alta precisão e em altas velocidades, etc. Esta nova série DMG apresenta o estado da arte em robôs. São equipamentos com total flexibilidade de uso, livremente programáveis, mas de fácil e intuitivo uso, com mecânica diferenciada de altíssima robustez e rigidez. Com velocidade de movimentação de 4,2m/s, opera com precisão mesmo nas mais severas aplicações. A série é composta por vários modelos para atender quaisquer necessidades de automação em injetoras de 100T a 4000T. Já a linha de
robôs SNAP, de entrada lateral foca maior produtividade em ciclos ultra rápidos, com a entrada pela lateral das injetoras, sendo normalmente utilizada no setor de embalagens e descartáveis. Já o segundo lançamento é o novo robô Snap SK, de entrada lateral, para a extração e empilhamento de peças em ciclo ultra rápido. Este equipamento agora é também produzido no Brasil e financiável pelo Finame/BNDES. A linha de robôs SNAP, de entrada lateral foca maior produtividade em ciclos ultra rápidos, com a entrada pela lateral das injetoras, sendo normalmente utilizada no setor de embalagens e descartáveis.
Digitrol
A Digitrol apresentará o novo transmissor de pressão Vertex™ fabricado pela sua representada Dynisco. Segundo informações da empresa o equipamento é mais robusto, rápido é amigável ao meio-ambiente que outros sensores. “Os transdutores de pressão de >>>>
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polímeros da série Vertex™ da Dynisco são um novo padrão de qualidade para processadores de plástico. O Vertex™ é ideal para aplicações de extrusão, notadamente na indústria alimentícia, farmacêutica e médica”. Informações da Digitrol apontam que pela primeira vez a pressão é medida diretamente, sem o uso de estruturas mecânicas complicadas ou fluidos de enchimento,o que se traduz em tempo de resposta mais rápido e melhor controle para os sistemas de extrusão. “Ao mesmo tempo, o sensor é significativamente mais robusto oferecendo uma vida útil mais longa”, afirma a empresa, declarando que a tecnologia inovadora reside na ponta do sensor, onde a pressão da massa é registrada diretamente por meio de um diafragma simples e mais robusto. Ainda segundo informações da empresa o Vertex™ não é somente um sensor melhor, mas também é mais amigável ao meio-ambiente. Graças à tecnologia de medição direta, o equipamento não contém mercúrio, Sódio-Potássio, óleo mineral ou Galiistan (na verdade, não possui enchimento de nenhum tipo). “Assim, não há nada a vazar para o processo e nenhuma preocupação com seu descarte. O Vertex™ atende as diretivas européias European RoHS directive”.
Extrusão Brasil
A Extrusão Brasil Máquinas e Equipamentos Ltda. vai apresentar para o público seu carro-chefe de vendas, a extrusora dupla rosca paralela modelo EB-DR 67:22 própria para perfis,tubos e compostos de PVC Rígido. A máquina tem roscas com Ø 67mm L/D 22 próprias para PVC rígido, construídas em aço 8550 retificadas e nitretadas á gás; degasagem com bomba de vácuo de anel líquido, com motor de 3 CV e filtro separador de materiais sólidos e líquidos; pré-alimentador dotado de rosca sem fim, com moto redutor de 1 CV; redutor de velocidades, da Geremia (RS); acionamento dado através de motor e inversor de freqüência de 25 CV (ABB); CLP (Controlador Lógico Programável) Gefran; entre outros itens de alta tecnologia.
FCC
A linha de elastômeros termoplásticos Fortiprene, estará feira com um composto que facilita o acesso de consu38 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
DIVULGAÇÃO
Expositores
midores brasileiros a produtos com maior valor agregado. Segundo informações da empresa, o Fortiprene TPE 7140 apresenta uma combinação de propriedades técnicas aliadas à versatilidade de processamento, exigência do mercado brasileiro de transformação de plásticos. Entre os atributos desse produto estão flexibilidade, reciclabilidade, excelente aparência para o produto final e conforto ao toque. Além disso, o TPE 7140 pode ser processado por extrusão ou injeção, nos mesmos maquinários e formas de produção existentes no mercado. Resultado de 26 anos de experiência no desenvolvimento de produtos para esse segmento, o 7140 foi elaborado a partir de uma combinação inédita de elastômeros estirênicos com poliolefinas especiais. Fortiprene TPE 7140 também alcança um ciclo de injeção compatível com os melhores produtos disponíveis no mercado. Os elastômeros termoplásticos produzidos pelo grupo são destinados aos mercados calçadista, automotivo, de utilidades, de saúde e de higiene. Fortiprene está presente em auto-falantes, eletrodomésticos e ferramentas, fios e cabos, acessórios e capacetes para motos e utensílios domésticos.
Gneuss
A Gneuss apresentará sua extrusora MRS para degasagem de polímeros fundidos, o viscosímetro VIS on-line, a linha de Sistemas de Filtração Rotativa, além
Matérias-primas de diversas marcas serão exibidas durante a mostra
dos sensores ecológicos de temperatura e transdutores de pressão de massa. Segundo a empresa, as extrusoras MRS operam em aplicações de PET a nível mundial, em diferentes aplicações, incluindo aplicações para chapas, fibras e peletização. Acrescenta que a linha MRS oferece novas possibilidades para os convertedores, pois permite o processamento de PET sem pré-secagem ou cristalização. Ao oferecer uma superfície muito grande e usar um simples sistema de bomba de vácuo de anel líquido é possível transformar o material diretamente em um produto de alta qualidade. Andrea Kossmann, do departamento de marketing da Gneuss, explica que tomando como base uma extrusora monorosca convencional, a Seção de Rotação Múltipla (MRS) é um tambor contendo oito monoroscas satélite, acionadas por uma engrenagem (coroa) e transmissão por pinhões. “Os “barris” cortados no tambor ficam aproximadamente 30% abertos e oferecem ótima exposição do fundido ao vácuo”, observa. Segundo ela, graças a esse design, a performance da degasagem é cinqüenta vezes maior que a de uma extrusora monorosca convencional, empregando um vácuo de apenas 25 a 40 mbar. “Ao evitar a necessidade de um sistema de alto vácuo assim como pré-secagem, a MRS é uma alternativa eficiente e extremamente econômica às tecnologias convencionais. Outros argumentos a seu favor são o projeto simples e robusto, a pequena área ocupada e a flexibilidade oferecida”, acrescenta. Kossmann acrescenta que além da excelente performance de degasagem, a MRS também oferece excelente eficiência de descontaminação. A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um total de 4 LNOs (cartas de não objeção) para a extrusora MRS no processamento de materiais para a indústria alimentícia. A máquina extrai água com eficiência e descontamina o material, de modo que 100% dos flocos de garrafas PET podem ser processados para embalagens de alimentos. >>>>
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DIVULGAÇÃO
Expositores Durante evento, Moretto apresentará a linha completa de equipamentos da empresa
necessários para o bom funcionamento dos moinhos. "A realização da feira é de grande importância pois é nela que ficamos sabendo as principais novas tecnologias empregadas dentro do contexto onde nossas máquinas são utilizadas", avalia a diretora Graziela Dalsochio.
Miotto
Haitian
A Haitian participa apresentando a segunda geração de máquinas com mais velocidade, precisão e menos consumo energético. Serão quatro lançamentos: MA II (Marte II), JU II (Jupter II), SA (Saturno II) e VE (Venus). Tratam-se de máquinas com sistema integrado de redução energética com recursos de última geração para máquinas de ciclo rápido e máquinas de grande porte. “Todos os anos existe um aumento de clientes novos que compram Haitian. O objetivo desse ano é demonstrar nossa nova linha e fortalecer a parceria com nossos clientes sendo novos ou antigos, que confiam e comprovaram a qualidade do equipamento e suporte”, afirma Roberto C. Melo da Gerência da empresa.
Máquinas Premiata
A empresa Máquinas Premiata é especializada na fabricação de Misturadores e secadores com capacidade de 25 kg a 5000 kg. Vai expor na Feiplastic um misturador secador vertical modelo PRM1000VS, versão 2013 com capacidade de secagem de 1000 kg. Conforme o diretor da companhia, Rafael Rosanelli, a forma construtiva deste equipamento e o fato de movimentar o material durante a secagem, garantem a eficiência de aquecimento e desumidificação de materiais granulados e moídos diversos, como PE, PP, PVC, PA, PS, ABS, PET. 40 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
“Apresenta um rendimento excelente e trabalha com materiais virgens, recuperados granulados e moídos e principalmente, tem um preço de venda muito competitivo”, salienta. O misturador é equipado com bateria de resistências elétricas (opcional com queimadores a gás GLP) e quadro de comando com controladores digitais de temperatura. Tem proteções mecânicas em todas as partes de contato com o eixo principal, o que aumenta a segurança do operador e isenta a necessidade de componentes elétricos, embora também possam ser instalados opcionalmente, inclusive para atendimento a NR12. “Diferencial também no sistema de fixação do motor e regulagem de correias, o que aumenta consideravelmente a vida útil das mesmas, e de um exclusivo sistema de mancal inferior isolado e com retentores de proteção ao rolamento”, acrescenta Rosanelli.
Mecanofar
A Mecanofar apresenta sua tradicional linha de moinhos granuladores, silos e exaustores. Com novo design as linhas de máquinas de baixa rotação estão mais robustas e seguras. O destaque principal é para o lançamento da afiadora de facas, com capacidade para peças de até 1000mm de comprimento e regulagem de ângulos. A empresa comercializa ainda peças de reposição como facas, peneiras padrão e especiais e demais itens
A Miotto participará da feira apresentando seu Conjunto de Extrusão para Laboratório. Segundo informações da empresa, trata-se de uma unidade 3 em 1 compacta para produzir granulados, tubetes e fita 16x2mm utilizados nos ensaios de laboratório ou pequenas produções. Entre as características estão: fácil manuseio e operação, via IHM (Touch screen, própria para processar PVC flex., PEABD, PP, NYLON e PS; Produção de 1 à 10 kg/h em PVC flexível; Extrusora monorosca _25x25D, redutor e motor 5HP com inversor de freqüência; Painel incorporado contendo todos controles eletro-eletrônicos, incluindo o CLP e Cabeçote universal com 3 jogos de ferramentas, para produzir os produtos acima.
Moretto
Durante a Feiplastic 2013, a Moretto contará com sua equipe de atendimento técnica comercial atendendo os visitantes em um estande com 230m². A equipe vai apresentar a linha completa de equipamentos da empresa, composta por dosadores volumétricos e gravimétricos, desumidificadores da linha OTX, centrais de alimentação automáticas, geladeiras, termoreguladores, entre outros produtos. Além disso, a empresa vai lançar novas linhas de produção durante o evento. "É uma feira de presença mundial, que gera para nós um incremento significativo ao longo do ano. Nestes encontros grandes negócios são engatilhados", diz FedericoBugno, gerente de vendas da América do Sul. Filial da italiana Moretto SPA, a Moretto do Brasil se configura como uma das principais fornecedores de equipamentos periféricos para o mercado de plástico brasileiro, atuando há mais de 15 anos no
DIVULGAÇÃO
mercado nacional. Em 2013, a empresa já está operando na nova sede, em Valinhos (SP). Além da forte presença no fornecimento e instalação de periféricos para a indústria automobilística, a empresa também atua em outros segmentos do setor. Este ano pretende utilizar a nova sede também para ampliar sua atuação na área de extrusão e embalagens sopradas.
Omso
A Omso busca na Feiplastic encontrar novos clientes e líderes de indústrias com o intuito de explicar e demonstrar os benefícios que as suas soluções podem oferecer em termos de qualidade de impressão e otimização de processos e, assim, introduzir vantagem competitiva para as empresas que operam na embalagem. O Omso Group é um grupo de empresas especializadas na concepção e construção de máquinas e linhas para a decoração de embalagens 3D em plástico, alumínio e vidro através de técnicas como serigrafia, impressão offset, impressão quente e
flexografia direta e indireta. O estande na Feiplastic contará com uma equipe qualificada da OMSO América do Norte, especialista em novas tecnologias de impressão. “Em destaque, vamos explicar a tecnologia
Organizadores esperam que cerca de 70 mil visitantes passem pelos corredores do evento
Flexo direta e indireta para impressão em embalagens 3D e a novidade SERVObottle (serigrafia para plástico e vidro) com secagem UV LED (por enquanto única no mercado)”, afirma Corrado Vezzani, da Omso Itália. Ele diz que a tecnologia UV LED, com baixo consumo de energia, marca o nível de competência alcançado. “Convido os visitantes a se aprofundar nas novas ferramentas oferecidas pelo grupo OMSO para a decoração de embalagens; ferramentas que cada vez mais representam sinergia de fatores, tais como o ‘pré-impressão’ e precisão ao decorar garantida por máquinas. O grupo OMSO e seus parceiros internacionais são capazes de auxiliar os designers para o desenvolvimento de uma embalagem inovadora e sustentável”, afirma Vezzani. De origem italiana, a Omso >>>>
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Expositores
foi internacionalizada nos anos 1970 e está organizada em várias unidades de produção na Itália e no exterior. Segundo Vezzani, na última década o conhecimento adquirido em diferentes setores e tecnologias de impressão e a vocação mecânica conjugada à eletrônica de alto nível têm levado ao desenvolvimento de uma nova linha de máquinas servo que, pelo menos no caso de tubos de cosméticos decorativos (Servotube) e objetos cônicos (SERVOcup), representa o que de melhor se pode experimentar no mercado.
Pallmann do Brasil
Conforme a gerente industrial da Pallmann do Brasil, Joanna Cougo Duarte,
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a empresa participa do evento apresentando um sistema de micronização inovador que proporciona: Micronizado com excepcionais características de formato dos grãos e ótima fluidez; elevada capacidade de produção; carcaça sem cantos vivos internos, possibilitando rápida e fácil limpeza, principalmente quando se trabalha com material colorido; e peneira com sistema auto limpante.
Piovan
Especializada na produção de equipamentos auxiliares e com mais de 50 mil clientes em todo o mundo, a Piovan reserva boas expectativas para esta edição da feira “A Feiplastic nos dá a oportuni-
Em 85 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, os expositores exibirão seus produtos e serviços
dade de expor a nossa capacidade técnica consolidando a nossa liderança no setor”, comenta o vice-presidente para América do Sul, Ricardo Prado Santo. Para a área de alimentação e transporte a Piovan apresenta na feira o RYNG que é um dispositivo universal para medira produtividade e a eficiência da linha de alimentação, verificando em tempo real, a quantidade de material que passa pela rosca de plastificação. Ainda neste campo, vai expor o novo Alimentador da Série S55 para consumo deaté 80kg/h, totalmente fabricado em aço inoxidável, com bomba de aspiraçãointegrada. Outro destaque é o novo Controlador de Temperatura a trocadireta até 36kW, para moldes, calandras ou processos que requerem águaentre 30°C e 90°C, com alta capacidade de troca. Construído em um conceito modular permite trabalhar com uma ampla gama de bombas, com altas vazões e/ou pressões. Para Controle de processo, a Piovan destaca o WINFACTORY, uma ferramenta de gerenciamento e otimização, que reduz o consumo de material e energia. O Software de supervisão gerencia não apenas o funcionamento de cada máquina individual, mas todo o >>>> conjunto de sistemas.
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DIVULGAÇÃO
Expositores Romi mostra em seu estande Sopradora Automática ROMI PET 230
Refrisat
Pronatec
A Pronatec, tradicional fabricante de máquinas e equipamentos para indústria de embalagens flexíveis, vai lançar a rebobinadeira para filme stretch RTSP-500. A máquina é destinada para rebobinar PE e PVC stretch, produção de bobinas de PE para paletização e PVC para envolver alimentos, com velocidade de 400 a 500 metros/minuto, possui alimentação, corte e troca automática, “aumentando significativamente a produtividade em comparação com as máquinas com troca manual”, salienta o gerente comercial da empresa, Henrique Pereira. Ele informa ainda que a companhia também vai expor a linha de máquinas para embalagens de proteção, como laminadora de bolhas. O grande diferencial deste equipamento, segundo a Pronatec, é que o cliente adquire duas máquinas em um único equipamento, uma laminadora de bolhas e uma laminadora a quente, que permite além produção de plástico bolha, a laminação de outros materiais como por exemplo polietileno expandido com poliéster metalizado, utilizado para isolamento térmico em telhados. A linha foi projetada para a produção de embalagens protetoras e contra impactos que tem como principais clientes as indústrias de móveis, eletroeletrônicos, automobilística, cosméticos, metalúrgica, construção civil, vidros e transportadoras. Além dos lançamentos, a empresa 44 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
também vai levar para feira toda sua linha de equipamentos, composta por eixos pneumáticos, rolos curvos, castanhas pneumáticas e mancais de troca rápida. Na linha de máquinas, vai apresentar a cortadora de tubos de papelão, a rebobinadeira Magiflex 300 para PVC, extrusoras para Filme de PVC, extrusora de polietileno expandido, para produção de chapas de 0,5 até 28mm de espessura, laminadoras dubladoras para produção de chapas de polietileno expandido de até 100mm de espessura, e a laminadora Coating, para polietileno expandido com poliéster metalizado.
Rulli
A Rulli Standard apresentará na feira uma linha de BLOW FILM (3 camadas) e uma linha de filme rígido PP/OS. “Estaremos expondo uma linha de filme flexível de 3 camadas composta de 2 extrusoras de Ø50mm , uma de Ø2½ e uma linha de extrusora de filme rígido de Ø130mm com coextrussora de 2½, linha preparada para processar chapas de poliestireno e polipropileno com largura de 1800mm”, explica Paulo Leal, do setor de vendas técnicas da empresa. Para o executivo, um evento do porte da feira coloca a indústria nacional em evidencia perante as outras nações. “Nosso objetivo é mostrar aos clientes e futuros clientes nossos produtos, claro que vislumbrando a possibilidade de realizar bons negócios no decorrer da feira”.
Preocupada com o mercado interno e também com a sua projeção no crescente e já conhecido mercado da América do Norte e América Latina, a REFRISAT leva para a Feiplastic 2013 mais uma vez inovação e mudanças para o setor de Equipamentos de Controle Térmico. “Nesta edição a empresa trará novidades em relação à tecnologia, com seu constantemente renovado sistema CLP com painel IHM Touch, os quais caracterizam a empresa como a única no setor com um laboratório de desenvolvimento deste tipo de programa para a otimização de processos industriais”, afirma o diretor Carlos Pereira. “Além disso, pensando em soluções compactas e comprometendo-se com a preservação do meio ambiente e na redução do consumo de energia para a excelência no controle térmico, a REFRISAT já tinha desenvolvido a linha Ecológica ECO”, explica o diretor. Ele salienta que, sendo uma empresa reconhecida por sempre investir em iniciativas sustentáveis, a REFRISAT agora segue uma tendência da Indústria e investe na linha com gases refrigerantes ecologicamente corretos em todas as suas linhas e equipamentos. Estes utilizam fluídos refrigerantes ecologicamente corretos, tais como, R-410A, R-404A, R-134A, entre outros não agressivos à camada de ozônio. A tubulação de cobre com menor quantidade de solda evita o risco de vazamento do fluído, além de possuir maior espessura, permitindo operar com maiores pressões. “Antigamente a empresa tinha essa linha especial e conceito, atualmente já incorporada em todas as suas máquinas na utilização desses gases ecologicamente corretos, e, durante a Feiplastic 2013 vocês terão a oportunidade de conhecer melhor sobre essa mudança nessa renovada linha de produtos”. A linha eco agora faz parte de todos processos REFRISAT.
Romi
O primeiro destaque da Indústrias Romi S.A. na Feiplastic é a Sopradora >>>>
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Expositores Automática ROMI PET 230. Equipamento que pode produzir até 2.500 frascos por hora, com até 3 litros de capacidade volumétrica, a sopradora tem como diferencial alimentação e extração automáticas. A máquina é destinada, principalmente, à fabricação de garrafas PET para as indústrias de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza. Além desse equipamento, a Romi vai apresentar seus lançamentos em máquinas para plástico em 2013.
sas. “Nossa empresa possui clientes em todo território nacional e cada dia mais consolida seu nome no mercado, através de sua qualidade, seriedade e presença nos eventos mais expressivos que ocorrem no país. Não seria diferente no caso da FEIPLASTIC, considerada internamente como a “Copa do Mundo” do plástico, nossas expectativas para o evento são as melhores possíveis em termos de contatos, parcerias e negócios”.
Rosciltec
Sagec
A Rosciltec, empresa especializada na recuperação e fabricação de cilindros e roscas para maquinas injetoras, extrusoras e sopradoras, apresenta no evento peças novas além de peças recuperadas, “para mostrar o alto padrão de qualidade de uma recuperação bem feita”, afirma o diretor comercial Diego Leão. Ele explica que durante os atendimentos será focada a importância do acompanhamento dimensional dos conjuntos plastificadores o que pode auxiliar na produção das empre-
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Com mais de 30 anos de atuação, a Sagec participa pela 11ª vez da feira. Nesta edição, o diretor Paolo Lazzaro, destaca que a empresa vai apresentar um novo conceito em projetos e construção de máquinas. Vai expor a sua linha de periféricos para extrusão de termoplásticos, como o secador de espaguete com batedor de fios, a peneira vibratória, o granulador e a ensacadeira semi-automática. Todos os equipamentos são destinados para as empresas de recicla-
gem, tingimento, masterbatches e materiais técnicos (plásticos de engenharia). “Como grande parte são recicladoras, cooperamos com a preservação do meio-ambiente, com a redução no consumo de energia, pois utilizamos em nossas máquinas, baixa potência para uma ótima produção (custo-benefício) além de uma melhoria constante na qualidade de peças e componentes, para maior durabilidade do equipamento, utilizando também materiais renováveis”, acrescenta Lazzaro.
Seibt
Os tradicionais produtos SEIBT terão espaço na próxima FEIPLASTIC 2013, apresentando as novidades, melhorias e as tendências para o mercado do plástico. Para esta edição, serão apresentados diversos equipamentos para a reciclagem de plástico pós-consumo e também pós-industrial, já conhecidos e conceituados pelo mercado, além dos tradicionais modelos de moinhos convencionais, para aplicações especiais e de baixa rotação. >>>>
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Expositores
A linha de Trituradores Seibt, para moagens pesadas, também estará exposta para apreciação dos visitantes. No intuito de oferecer soluções ao mercado, aliando produtividade, funcionalidade, facilidade de operação, qualidade e segurança às necessidades de um mercado cada dia mais exigente, a SEIBT, oferece sua linha de produtos para Reciclagem de Plásticos. Tanque de decantação, Lavadora, Pré- Secadora e moinhos, poderão ser apreciados pelo visitante, como parte integrante dos modernos Sistemas para reciclagem.
Teck Tril
A TECK TRIL Indústria e Comércio de Máquinas, empresa sediada no Estado de São Paulo fabrica e comercializa linhas de extrusão para laminados, perfis, granulação e tinta em pó. A empresa apresentará no evento um conjunto para extrusão de laminados de polipropileno: Extrusora EMT 130 mm; Flat Die 1.200 mm e Calandra hidráulica Ø 500 x 1.200 mm além da Conformadora de telhas de PVC. “Esperamos que a exposição da empresa para os mercados nacional e internacional, aumente nossa visibilidade com a finalidade de gerar novos negócios”, afirma o diretor Milton Yoshio Kinoshita. Para ele, os clientes terão a oportunidade de avaliar os lançamentos e a qualidade dos produtos, fortalecendo e a credibilidade da empresa. 48 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
Unicor
A Unicor participará pela primeira vez com um stand independente, já que nas últimas edições esteve presente, mas sempre em cooperação com outras empresas parceiras. “A Unicor acredita no crescimento contínuo do Brasil e por isso entende que quaisquer atividades e investimentos no país devem ser vistos no longo prazo, primeiro devido às suas proporções territoriais e recursos econômicos, e segundo devido a diversos aspectos técnicos e de normalização que envolvem a aplicação correta dos tubos corrugados, logo a nossa participação em uma feira como a Feiplastic é estratégica tanto para consolidar a tecnologia e vantagens do tubo corrugado, quanto da tecnologia de ponta das máquinas da Unicor”, afirma gerente de vendas para o mercado latino-americano da Unicor, Jamil Jorge. A Unicor é uma das principais fabricantes mundiais de corrugadores e equipamentos para a produção de tubos de parede simples, dupla e tripla (os chamados tubos de parede estruturada), com elevada resistência mecânica e ao mesmo tempo reduzido peso, podendo ser fabricados em diversos tipos de material termoplástico, inclusive materiais reciclados. Com mais de 25 anos de experiência no ramo de corrugados, a Unicor detém um dos maiores portfólios de produto para corrugados, que vão desde máquinas para diâmetros de 3,0 mm d.i. até 2.400
Villares exibe o VP ATLAS, aço para produção de moldes para injeção de plástico na indústria automotiva
mm d.e. Os tubos produzidos nas máquinas da Unicor são desenhados para uma variedade de aplicações, entre as principais: automotiva, médica, cabeamento elétrico e telefônico, fibra óptica, drenagem pluvial e esgoto sanitário. A empresa não vai expor máquinas na Feiplastic por questões logísticas e aduaneiras, mas trará ao Brasil o último lançamento do Open House de novembro de 2012 feito na Alemanha, o corrugador UC210 para diâmetros de 32 mm d.i. até 200 mm d.e., especialmente projetado para tubos de drenagem a cabeamento subterrâneo. “A impressionante produtividade deste novo corrugador, 1000 kg para PVC e de 900 kg para PEAD e velocidade mecânica máxima de até 35 m/min, prova de que a Unicor mais uma vez focou em um produto com características premium para clientes que requerem alta produtividade com menor custo hora sem abrir mão da qualidade do produto”, diz o executivo. “O mercado de tubos de saneamento brasileiro, com a entrada de novas tecnologias e da opção de produtos como a do tubo corrugado de grande diâmetros, despertou o interesse por máquinas maiores e por esta razão estaremos destacando também o nosso corrugador UC1800 para diâmetros de 500 mm d.i. até 1800 mm d.e. , que até então era um privilégio do mercado norte americano, tradicional no uso de tubulações de parede estruturada de grandes diâmetros”, complementa.
Villares Metals
A Villares Metals, a maior produtora de aços especiais não planos de alta-liga da América Latina, estará apresentando na Feiplastic 2013 o VP ATLAS, um aço de elevada resistência mecânica e que oferece desempenho superior na produção de moldes para injeção de plásticos para as indústrias automotivas e de eletrodomésticos. “Com a apresentação do VP ATLAS, a Villares Metals pretende aumentar o seu portfólio de produtos para ferramentais aplicados nos segmentos Automotivo e
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de Eletrodomésticos. É a certeza de que estamos atentos ao crescimento do mercado e às novas tendências da indústria automotiva, sobretudo após a oficialização do novo regime automotivo brasilei-
ro. Dessa forma, a Villares se antecipou a essas necessidades e passa a oferecer um aço com maior resistência para moldes de injeção de plástico, com conceito patenteado e altamente inovador”, afirma,
Wittmann Battenfeld: na área de injetoras serão apresentadas quatro máquinas da série POWER
Rafael Agnelli Mesquita, Diretor de Novos Negócios & Marketing da empresa. O produto é indicado para as mais severas aplicações automotivas e de eletrodomésticos por apresentar alta resistência mecânica, por exemplo, característica essencial exigida nesses segmentos. “Este novo aço possui composição química balanceada, com patente requerida, passando por tratamento de microinclusões, o que lhe garante melhor equilíbrio e desempenho, que são vistos como vantagens competitivas em mercados tão acirrados, como o Automotivo, entre outros”, destaca José Bacalhau, Engenheiro Pesquisador, responsável pelo desenvolvimento do produto.
Wittmann Battenfeld
A empresa estará na Feiplastic 2013, >>>>
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Expositores
mostrando novidades tecnológicas para injeção de plásticos, bem como automação e equipamentos periféricos. Na área de injetoras, serão apresentadas quatro máquinas da série POWER. A primeira é a MicroPower, voltada para tecnologia de micro-injeção, um modelo de 15 ton de força de fechamento e peso máximo de injeção 3g produzirá peças para a indústria médica, com peso de 0,003g em POM, em um molde de quatro cavidades com tempo de ciclo de apenas 4 segundos. As peças são removidas por robô Wittmann e inspecionadas 100% por uma câmara integrada na célula de produção controlado pelo sistema de qualidade no comando da injetora, que garante a qualidade total das peças produzidas. A segunda máquina chama-se EcoPower. Totalmente elétrica, a EcoPower se destaca principalmente por sua alta velocidade, precisão e extrema eficiência energética. Uma EcoPower de 110 ton de força de fechamento, injetará ponteiras de dardos de 0,3g em POM em molde de 32 cavidades fabricado pela empresa Alemã Hasco, em 8 seg. O sistema eletromagnético para abertura do canal quente do molde integrado no controle de injeção no painel da injetora, garante precisão na quantidade de material injetado. Outra EcoPower de 180 ton de força de fechamento, injetará peças de 0,2 g em PP para o aplicador de insulina, em molde de 48 cavidades e tempo de ciclo de 6 seg. Com precisão e 52 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
repetibilidade, o sistema de controle de qualidade integrado no comando da injetora acusa e refuga qualquer peça que estiver fora dos critérios de qualidade. A quarta máquina é a MacroPower. Esta série é voltada para peças de grande porte. Extremamente compacta permite fácil troca do molde pela grade traseira. Com o inovador sistema de travamento “QuickLock” possibilita tempos de fechamento extremamente curtos. Esta injetora produzirá caixas com molde fabricado pela ferramentaria Haidlmair da Áustria. Um robô Wittmann integrado na injetora removerá as partes e depositá-los sobre uma esteira transportadora.
Wortex
A tecnologia desenvolvida pela Wortex Máquinas com a Linha Challenger Recycler e o sistema de lavagem recentemente desenvolvido, permite o reaproveitamento de produtos plásticos pós-consumo (resíduos sólidos urbanos, RSU) de forma completa, rápida e com baixo custo de energia, operação e espaço. O equipamento estará funcionando, “ao vivo”, no estande da empresa, durante a FEIPLASTIC 2013. “Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o plástico é completamente sustentável. Esta uma prática reforçada pela nossa filosofia Recycling Technologies for a Sustainable Future. Ele pode ser reutilizado inúmeras vezes, é um ciclo que não tem fim”, garante Paolo De Filippis, diretor da Wortex. No estande
A Villares apresentará o VP ATLAS, um aço para injeção de plásticos para a indústria automotiva
de 360 m2, a estação de reciclagem receberá os produtos de plástico proveniente de RSU, que serão lavados na planta de lavagem da empresa, em Campinas (SP). A partir daí, esse material é triturado nos moinhos Zerma e granulados na máquina recuperadora com alimentação forçada. “Estes grãos alimentam uma extrusora de balão modelo Challenger Blow, que os transforma em bobinas de filme e, posteriormente, podem ser cortadas em sacos de lixo ou sacolas para saída de caixa. A Linha Challenger Recycler abre possibilidades de negócios para os pequenos empreendedores, já que os equipamentos têm capacidade de processar de 100 a 1500 quilos de plástico por hora. Para as cooperativas, por exemplo, é uma solução para faturar mais com a venda dos grãos processados, ao invés de comercializar somente a sucata plástica. Na Feiplastic, a Wortex também exibirá um vídeo de uma máquina, apresentada e testada em Buenos Aires, que identifica os diferentes materiais e faz a separação adequada. “O equipamento separa até 1000 mil toneladas de lixo por dia, e retorna ao aterro somente material inerte da ordem de 40% do volume depositado. Este material não tem mais nenhum contaminante, evitando assim os desagradáveis efeitos de produtos como chorume e animais transmissores de doenças”, explica o diretor da Wortex. Outra novidade da empresa no evento, conforme De Filippis é o anúncio da joint-venture com o empresa italiana Amut. “Também teremos a linha de extrusoras da marca italiana Amut, para a fabricação de tubos com dupla rosca contra-rotante. A avançada tecnologia da máquina, ideal para produzir tubos PVC, PPR, entre outros, permite, com a mesma estrutura ferramental, fabricar dois tubos de 25ml até 110ml de diâmetro ao mesmo tempo. Destaque também para o cabeçote plano, aplicado nas extrusoras para produção de chapas de diversos tipos de resinas plásticas como polietileno, polipropileno e PVC”, explica o diretor. PS
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Tendências
& MercadosSustentabilidade
Por Brigida Sofia
Na onda verde A preservação ambiental virou uma bandeira de muitas empresas. O discurso agrada aos consumidores, afinal quem resiste ao apelo “que mundo você vai deixar para os seus netos?”. A prática ambiental, no entanto, envolve mais que desejo e boa vontade. Produtos e tecnologias verdes têm seu preço e, via de regra, são mais caros que os regulares. Por isso, é preciso analisar quais as
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possibilidades reais, portanto financeiras, dos itens verdes. Nesta avaliação, cabe definir quem está disposto a pagar mais dos dois lados do balcão. Jogar a responsabilidade para apenas um não funciona, como ficou provado no caso das sacolas vetadas e depois liberadas em supermercados em São Paulo. A boa notícia é que os preços já estão caindo, como no caso da construção.
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Assumir uma postura sustentável é fundamental para o amadurecimento das empresas de diversos portes
O
produto plástico vive uma situação paradoxal, apesar de tão útil e onipresente nas sociedades é apontado por alguns como um vilão ambiental. Ou seja, pessoas que fazem uso dele - afinal, quem dispensa?- não se importam de levantar o dedo para fazer críticas, como se a questão ambiental fosse “dos outros”, “das empresas”. Críticas sem embasamento técnico, que cairiam por terra diante de algumas leituras sobre o material plástico ou mesmo de um conceito simples: ele é 100% reciclável. Sabe-se que a onda verde tomou conta das empresas, pelo menos na ideia. Em se tratando da empresa plástica, assumir uma postura sustentável, além de preservar e educar, equivale a dar uma resposta. Empresas e sindicatos empresariais do plástico trabalham na conscientização das possibilidades dos produtos feitos do material, que por suas características de confecção e descarte correto podem ser totalmente ecológicos. O coordenador do Comitê de Reciclagem do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Luiz Henrique Hartmann, explica que os produtos verdes são aqueles oriundos de matérias-primas de fontes renováveis (o plástico verde, por exemplo). E produtos reciclados são aqueles que retornam para a
cadeia após o seu uso inicial e voltam valorizados para uma nova aplicação, explica. Para Hartmann, no setor existem algumas iniciativas muito isoladas que foram tomadas. “Até porque produto verde na área do plástico se refere a produtos oriundos de matéria prima renovável, que hoje representam uma pequena participação da produção da petroquímica local. A importância da postura sustentável vem ao encontro da busca de uma melhor qualidade de vida e de uma preocupação com o meio ambiente, que tem sido um viés na educação das pessoas”, afirma. Em relação ao empresariado pagar mais caro para produzir de forma verde, ele lembra que é uma questão de mercado “Pa-
gar mais eu não diria que estejam preparados, pois os custos da indústria estão muito apertados, porém, onde houver consumidores dispostos a pagar mais o empresário vai investir. Esta é a lógica”. Diante dos diferentes setores, ele aponta alguns mais vantajosos do ponto de vista de investimento. “Acreditamos que a indústria que lida com a beleza; embalagens que precisam de apelo de qualidade, como a alimentícia, higiene; e a indústria automobilística, que tem uma grande dívida com o meio ambiente, seriam os seguimentos que se apresentam mais viáveis”. O setor público também pode contribuir, oferecendo incentivos, como já acontece com algumas prefeituras e mesmo >>>>
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& MercadosSustentabilidade
Luiz Henrique Hartmann é coordenador do Comitê de Reciclagem do Sinplast – RS
em âmbito nacional, como o Inovar Auto, recente regime automotivo do governo federal. Mas as medidas também podem ser mais efetivas. “Fomento ou incentivo propriamente dito, não sabemos de iniciativas de governos e poder público. O que existe são linhas de financiamento normais, como para qualquer investimento em produção”, comenta e afirma “Antes de se fomentar ou incentivar a indústria verde, deveria se incentivar a indústria da reciclagem, que é grande e que sofre com a enorme carga tributária, já que tem o mesmo tratamento que o produto virgem”. A indústria da reciclagem está amplamente contemplada na logística reversa, obrigatória por lei através da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei 12.305/2010) que pode provocar mudanças na demanda por produtos verdes no Brasil, visto que os fabricantes também passam a ser responsáveis pelo destino final correto de todos os produtos que colocam no mercado (junto com importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos – prefeituras). “A logísitica reversa vai mudar muito os hábitos e a maneira de se fazer as coisas. Mas os produtos verdes também deverão ser recolhidos, da mesma maneira que os demais”, alerta Hartmann. Ele também não pensa que a legislação possa fomentar as resinas biodegradáveis. “Não vemos nexo na relação da logística
Sacola plástica como vilã?
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Tendências
reversa com os biodegradáveis pelas limitações da oferta das resinas biodegradáveis e pelo fato de que não há unanimidade quanto ao seu real benefício para o meio ambiente”. Mesmo assim, ele ressalta que o setor plástico já está bem adiantado para aderir a um plano nacional pioneiro de implantação de um programa de logística reversa. Também nesta linha, “Entendemos que o tema da Sustentabilidade está cada vez mais enraizado na nossa cultura empresarial e a nova geração já vem com um compromisso maior com o meio ambiente, e com isto sabemos que o futuro nos reserva uma maior qualidade de vida para as novas gerações”. O Sinplast tem ações de sustentabilidade muito voltadas à educação, que é a base do consumo correto, aliado ao trinômio da Sustentabilidade: Reduzir,reutilizar e reciclar. Estas ações são conduzidas pelo Comitê Sinplast do Programa Sustenplást,
Talvez o produto plástico mais atacado seja a sacola, pelo seu uso contínuo e grande visibilidade. “A sacola plástica sofreu o ataque de muitos inimigos que perderam espaço para um produto que se tornou indiscutivelmente líder de mercado na sua aplicação. Na prática a sacola traz benefícios, mas sem dúvida se a educação do descarte fosse maior, não haveria o estigma que o produto passou a sofrer em várias partes do universo”, diz coordenador do Comitê de Reciclagem do Sinplast, Luiz Henrique Hartmann . Ele diz que muita coisa precisa ser desmistificada, "tais como que existem peixes comendo sacolas, e coisas do gênero”. Para ele “O ataque que houve foi sem dúvida uma tentativa 56 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
que se somam às ações do Comitê de RECICLAGEM, que além de incentivar a reciclagem mecânica, defender os interesses das empresas associadas recicladoras do RS, aposta firme há mais de quatro anos na divulgação dos processos de RECICLAGEM ENERGÉTICA, através do Fórum ENERGIPLAST, na sua 4ª. Edição em 2013. O fórum tem caráter de divulgação dos processos voltados para a geração de energia em várias formas a partir do lixo descartado e não reciclável mecanicamente.
Braskem, sinônimo de plástico verde
A adoção dos princípios da sustentabilidade é um compromisso da Braskem desde o dia da sua criação. A empresa, facilmente associada ao plástico verde mesmo por quem não é da área, desde 2002 tem investido na melhoria dos seus proces- >>>>
(que acabou saindo um tiro pela culatra) de que alguns supermercados queriam transferir o custo da sacola ao consumidor, como foi o exemplo de São Paulo, e tão logo aprovaram uma lei proibindo, passaram a vender sacolas na boca do caixa”. Por isto houve uma reversão e a sacola voltou a ser usada , “claro que de maneira mais responsável até certo ponto que após a padronização , houve uma redução pelo aumento da carga em cada sacola”, afirma. Levantamento realizado pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e Instituto Nacional do Plástico (INP) mostra que mais de 800 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser desperdiçadas no varejo brasileiro em 2012.
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& MercadosSustentabilidade
PE Verde da Braskem é produzido com eteno que provém da cana de açúcar
sos produtivos de forma a torná-los cada vez mais sustentáveis; no desenvolvimento tecnológico, de forma a ter um portfólio de produtos cada vez mais sustentáveis; e no desenvolvimento de soluções com a cadeia de clientes, de forma a oferecer soluções para que a vida da sociedade seja cada vez também mais sustentável. Entre os resultados alcançados, a empresa destaca a redução da intensidade de geração de resíduos em mais de 60%; em mais de 10% a intensidade do consumo de energia; em quase 40% a intensidade de geração de efluentes; e em mais de 90% taxas de acidentes. Também destaca, claro, o investimento na primeira instalação em escala industrial para produção de eteno a partir de matéria-prima de origem renovável do mundo, o que a posicionou como maior produtor global de biopolímeros. Com essa evolução, a Braskem redefiniu, em 2010, sua visão de negócio para 2020, na qual pretende alcançar a “liderança global da química sustentável, inovando para servir melhor às pessoas”, o que demonstra a completa integração da sustentabilidade ao negócio, não como uma ameaça, mas como uma oportunidade para garantir a sua sobrevivência, crescimento e perpetuidade, fortalecendo continuamente a sua contribuição para o
Menos embalagens?
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Tendências
desenvolvimento sustentável. A Braskem desenvolveu o Polietileno Verde, que usa como matéria-prima o etanol da cana-de-açúcar brasileira. As propriedades mecânicas e de processabilidade do PE Verde são idênticas àquelas apresentadas pela resina petroquímica e, desta forma, para seu uso não são necessárias alterações nos parâmetros de processo nem investimentos em novos maquinários, permitindo utilização imediata nas mais variadas aplicações. O eteno utilizado para a fabricação do PE Verde provém da cana de açúcar que, durante a fotossíntese, captura gás carbônico da atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) apresenta um grande desafio para o setor de embalagens flexíveis devido tanto à grande participação na indústria plástica (40%) quanto às suas peculiaridades, produtos ligados a bens não duráveis e, assim, abundantes, de uso contínuo. Consumo que cresce junto com a classe média. A PNRS fala que “Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”. Além disso, por ter de pensar no destino final de cada embalagem, é natural que as empresas reduzam tamanhos, quantidade de embalagens internas, por exemplo. Será que a PNRS não vai reduzir a produção do setor de embalagens brasileiro? Para Sergio Carneiro Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), a perspectiva não é de redução, mas de racionalização das embalagens, principalmente no que tange ao descarte. “As 58 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
A Braskem também desenvolveu o ETBE, um bioaditivo para gasolina, produzido parcialmente com etanol da cana-de-açúcar. O produto, que demandou aproximadamente três anos de pesquisas, é uma inovação que substitui o aditivo tradicional, o MTBE (Éter Metil Terbutílico), e reduz os riscos químicos, uma vez que o MTBE já possui restrições no mercado internacional. Por ser também produzido com matéria-prima de fonte renovável, o ETBE evita emissões de CO2 quando comparado com o MTBE. Recentemente a Companhia lançou um selo para identificar as resinas que maximizam a competitividade de seus clientes e contribuem ao desenvolvimento sustentável. >>>>
práticas de coleta seletiva, reutilização, reciclagem vão garantir que o uso dos plásticos seja cada vez mais sustentável, sem que o consumidor deixe utilizar a embalagem que o favorece na durabilidade do produto, na manutenção de sua integridade no transporte e de sua qualidade”, afirma. O Ministério do Meio Ambiente publicou o edital de chamamento para preparação/ apresentação de acordo setorial relativo a Embalagens em julho de 2012 e em dezembro uma coalizão empresarial, da qual a ABIPLAST faz parte, formada por 22 entidades de classe de representação nacional abrangendo fabricantes de embalagens, usuários de embalagens, distribuidores/atacadistas, supermercados e comércio levou à ministra Isabela Teixeira um modelo de Acordo Setorial. O documento propõe utilizar os Sistemas de Logística Reversa e iniciativas do setor privado já existentes no País com a participação das cooperativas de catadores que serão aperfeiçoadas e expandidas inicialmente nas cidades sede da copa e a partir de 2015 para todo o território nacional. A inclusão de catadores é uma exigência da legislação.
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Tendências
& MercadosSustentabilidade
A família Braskem Maxio® identifica as resinas, dentro do seu portfólio, que oferecem melhor desempenho em suas aplicações por meio da possibilidade de redução de custos de produção, e por consequência dessa maior eficiência, proporcionam ganhos ambientais. Cada vez mais a sociedade demanda soluções com menores impactos ambientais, a cultura verde, e, por isso, o mercado para produtos de fontes renováveis apresenta um grande potencial de crescimento. Para a Braskem, não há dúvidas de que o quesito sustentabilidade vem ganhando relevância na escolha do consumidor, o que ressalta o papel estratégico do PE Verde ao endereçar o tema e oferecer uma opção mais sustentável ao mercado. A empresa afirma que “A sociedade está cada vez mais disposta a pagar mais por produtos mais sustentáveis. Alguns estimam que 15% da população estariam dispostos a isso”.
Participação brasileira é pequena - O Brasil tem uma oportunidade
diferenciada ao dispor de matéria-prima de origem renovável de forma abundante, o etanol da cana de açúcar. Mas a participação é ainda pequena, já que a Braskem tem capacidade produtiva de 7,7 milhões de toneladas de polímeros, dos quais apenas 200 mil toneladas, ou 3%, são produzidas a partir de etanol. Atualmente, mais de 80% do PE Verde é exportado, enquanto o restante permanece no mercado brasileiro, onde é consumido também por empresas pioneiras na agregação de valor de seus produtos através do uso do biopolímero como J&J, P&G, Coca-Cola, Natura,
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Kimberly Clark, Danone, Faber Castell e L’Occitane, entre outras. A Braskem lembra, no entanto, que todas as suas resinas termoplásticas contribuem para a sustentabilidade, pois estudos demonstram que o uso dos plásticos evita de 5 a 9 vezes as emissões de gases de efeito estufa que acontecem em todo seu ciclo de vida. Sem falar no uso dos plásticos para o condicionamento de alimentos, reduzindo o problema da fome, para a distribuição de água, para a mobilidade urbana etc. O Polietileno Verde se aplica a várias indústrias, pois possui a mesma versatilidade de aplicações do polietileno petroquímico, logo, pode ser utilizado nos mesmos processos e segmentos. A empresa não tem em seu portfólio resinas que sejam biodegradáveis ou compostáveis e informa que assim como a resina petroquímica, o PE verde é 100% reciclável e, de fato, é reciclado normalmente nos processos atuais existentes. Como o PE verde é um material de alto valor agregado, a reciclabilidade é uma característica muito importante, pois viabiliza a reutilização do material por inúmeras vezes. Além disso, o fato do PE Verde não se biodegradar faz com que o CO2 capturado durante o cultivo da cana-de-açúcar permaneça fixado por todo o período de vida do plástico. Em relação a incentivos do poder público, entende que ainda há bastante espaço para incentivos à indústria verde. O investimento da Braskem na sua primeira fábrica de Polietileno a partir de matéria-prima renovável foi feito com capital próprio e com
empréstimos sem qualquer diferenciação em relação a investimentos em instalações que usam matéria prima fóssil. Por outro lado, a Braskem tem feito uma série de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em parceria com órgãos de fomento do governo federal ou de alguns estados.
Certificação - A Braskem criou a marca e selo I’m greenTM , que identifica os biopolímeros produzidos e dá voz aos produtos dos clientes, apoiando de forma clara a comunicação do valor sustentável presente em seus materiais. O uso do I’m greenTM deve ser realizado de acordo com as normas estipuladas pela Braskem e órgãos responsáveis em cada região. A Braskem também adotou algumas certificações de terceira parte como Vinçotte, que atesta o conteúdo renovável dos seus produtos e o ISCC+, que indica que a Braskem pode vender PE Verde certificado desde que o mesmo seja produzido com etanol certificado pela Bonsucro.
Basf: atenção à construção
A Basf tem soluções sustentáveis para vários setores e uma dedicação especial em relação à construção, tanto que criou um site específico para a construção verde (www.construction.basf.com) este ano. O espaço oferece informações essenciais para as partes interessadas na indústria, com produtos e soluções da empresa em termos de desafios da construção civil, tais como o aumento da durabilidade, a protecção do clima e a melhoria na eficiência dos recursos. Ele também serve como uma plataforma central >>>>
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& MercadosSustentabilidade
A indústria da construção é um dos setoreschave de clientes da Basf
para trocar idéias. "O site é uma janela para o que nós fazemos especialmente na área de sustentabilidade. Ele é projetado para informar, conectar e equipar nossos parceiros de construção com fácil acesso e conhecimento a informações e ideias", diz Tilman Krauch, presidente da divisão Global de Químicos para Construção da BASF e chefe do Comitê Global de Direcionamento da Construção da BASF. Os visitantes têm acesso a vídeos de cases reais sobre melhores práticas na construção sustentável. Se estão procurando informações para projetos específicos, podem usar segmentos como edifícios residenciais e não-residenciais e infra-estruturas como pontos de entrada, a fim de aprender a como usar os produtos e soluções da Basf em diversas aplicações, tais como aditivos de concreto para a construção de uma fundação que precise ter longa duração, contar com soluções de impermeabilização para proteger telhados de danos causados pela água, e espumas para melhorar o isolamento de paredes e reduzir os custos de energia. Os usuários também podem contatar os especialistas em construção da Basf de todo o mundo e encontrar informações sobre eventos, onde podem conhecê-los pessoalmente. Atualmente, a Basf trabalha na inauguração da Casa E em São Paulo, um showroom
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Tendências
de novos produtos, como as paredes de blocos de poliestireno expandido (isopor), que funcionam como isolantes térmicos e podem gerar economia de energia de até 70%. A empresa aposta no sucesso da adaptação de mercado: produtos que na Europa esquentam ambientes aqui vão resfriá-los. A indústria da construção é um dos setores-chave de clientes da Basf, responsável por até 10 por cento das vendas totais do Grupo. Em 2012, este valor foi de € 5,2 bilhões.
Produtos – O Styropor® é um poliestireno expansível (EPS) que apresenta alta flexibilidade, baixa condutividade térmica, resistência à compressão, leveza
associada à resistência, excelente comportamento na absorção de impacto e fácil manuseio, fatores que proporcionam velocidade em suas aplicações, além de excelente desempenho em isolamento térmico. O material é não tóxico, biologicamente inerte, não sofre mutações, não contém CFC, não contribui para a formação do gás metano na atmosfera e é 100% reciclável. O Styropor® é indicado para aplicações de lajes, telhas, enchimento, sistemas construtivos, concreto leve, forros, entre outros; também atua como solução geotécnica para fundações, aterros e estabilização de solos moles, nomeada como Geofoam. Também é aplicado em embalagens. O Neopor®, além de reunir todas as características do Styropor®,
possui micropartículas de grafite que absorvem e refletem os raios infravermelhos, prevenindo a absorção do calor causado pela radiação solar. Desta forma, o Neopor® possibilita uma performance de isolamento térmico 20% maior comparado ao EPS convencional, podendo gerar resultados mais positivos e proporcionando maior economia de energia e redução de até 50% na utilização de matéria-prima, sem perder as características tradicionais do Styropor®.
Outras aplicações – O ecovio® F Mulch é um filme plástico composto por uma blenda de ecoflex® e ácido polilático, parcialmente de fonte renovável e totalmente biodegradável de acordo com a norma EN 13432. O material é utilizado para cobertura de culturas, como alface e melão, e contribui com o gerenciamento de seu resíduo final, já que não há necessidade de recolhê-lo após a colheita. O ecovio® FS Paper, feito parcialmente de ecoflex® FS e ácido poliláctico (PLA), o qual é derivado de amido de milho, é um polímero biodegradável e compostável certificado conforme as normas internacionais EN 13432 (europeia) e ASTM D6400 (norte-americana), para aplicação em copos, pratos e travessas de papel.
DOW, sustentabilidade como pilar
A sustentabilidade faz parte dos três pilares de gestão da Dow, que se mantém alinhada aos compromissos com o tema, além de engajar seus stakeholders e colocar os demais pilares (Inovação e Pessoas) a atuarem em prol desse terceiro. Em 2005, a Companhia reafirmou seus compromissos e divulgou um plano de ações voltadas à sustentabilidade - as Metas para 2015, cujos princípios são: Proteção da saúde humana e do meio ambiente; Contribuição para o sucesso das comunidades; Química sustentável; Compromisso com a segurança dos produtos; Soluções para os principais desafios mundiais; Eficiência e conservação de energia. A Dow tem produtos eficientes na economia e no reaproveitamento de energia, no desenvolvimento de programas para a redução de áreas de pastagem, na criação de produtos que ajudam a minimizar a temperatura nas grandes zonas de calor. A unidade de Plásticos de Performance da Dow está plenamente alinhada às metas corpo-
rativas da Companhia e comprometida em desenvolver e oferecer ao mercado brasileiro soluções inovadoras e sustentáveis para diversos desafios e problemáticas da cadeia de valor do plástico. Assim, a empresa fornece polímeros de alto desempenho desenvolvidos para atender demandas de diferentes mercados com redução do impacto ambiental. Entre os destaques estão: STAND UP POUCH 100% PE, Inovação em embalagens flexíveis e a Linha Continuum™. O STAND UP POUCH 100% PE é uma solução para embalagem plástica cuja principal vantagem é a reciclabilidade. A embalagem flexível capaz de ficar em pé foi confeccionada com uma estrutura de filme totalmente de polietileno em substituição aos filmes multimaterial, sem detrimento das suas principais características e com o diferencial de ser fácil e integralmente reciclado. O consumidor terá certeza que está adquirindo um produto cuja embalagem pode ser facilmente reciclada, beneficiando o mercado da reciclagem e o meio ambiente. A Dow investiu em estruturas diversificadas de filme para que o novo pouch possa atender às demandas de diversas indústrias, como a alimentícia, de higiene, cuidados pessoais, limpeza, lubrificantes, tintas, entre outras. A solução pode apresentar ainda todas as demais vantagens dos pouches convencionais, tanto de funcionalidade quanto a visibilidade, tornando o stand up pouch uma embalagem cada vez mais requisitada pelos brand owners (donos das marcas). A companhia acredita que as áreas de alimentos e bebidas, assim como produtos de limpeza para casa e higiene pessoal, vêm crescendo de forma constante no Brasil e continuam com boa perspectiva. Para atender às exigências desse consumidor, as tendências internacionais sobre novas legislações e normatizações na indústria brasileira estão cada vez mais rígidas em relação ao impacto ambiental, as certificações ambientais estão entre as iniciativas que estimulam a organização da cadeia de produção em torno de atividades sustentáveis. A empresa tem como objetivo é aumentar para 10% o percentual de vendas de produtos que são altamente beneficiados pela química sustentável. A Dow investe anualmente R$1,8 bilhão em P&D com foco em soluções de desafios energéticos e nas questões relacionadas a alimentos, água, transporte e habitação. A >>>> << Março de 2013 < Plástico Sul < 63
& MercadosSustentabilidade
Bruno Pereira, da Dow: empresa investe anualmente R$1,8 bilhão em P&D
Dow América Latina trabalha para promover a transformação sustentável da indústria ao oferecer soluções para os grandes desafios da humanidade (alimentação, habitação água etc.), garantir operações seguras, trabalhar com ética e transparência, ajudar na questão da mudança climática e comprometer-se com o sucesso da comunidade local. Em relação à certificação, no México, a Dow tem a certificação Indústria Limpa, da PROFEPA. A Companhia também tem a certificação ISO 14001 em algumas unidades, a ISO 14001 é integrada à ODMS (sistema de gerenciamento de operações), de forma que todas as unidades implementam os requerimentos da ISO, ainda que não sejam certificados por terceiros.
Ecomaster: foco no setor de recicláveis
No início de 2013, a Ecomaster apontou que aditivos que contribuam para a redução de custos, produtos com apelo sustentável e ou que agregam valor ao produto do transformador são tendências muito fortes para este e os próximos dois anos. Fabricante de masterbatch, compostos e aditivos desde 2003, a Ecomaster é uma empresa que além dos masterbatchs convencionais, desenvolve e vende soluções. Nos últimos dois anos foram lançados mais de 10 produtos que de alguma forma têm apelo sustentável, como o Aditivo absorvedor de odor. “Este produto oferece maior opção de escolha ao transformador, já que ele pode diminuir e até eliminar este odor dentro de sua própria fábrica sem alterar em nada seu processo de produção”, disse o gerente comercial David Campos, na sequência do lançamento. A empresa atende os setores alimentício, higiene e beleza, descartáveis, eletroeletrônicos, automobilísticos e recicláveis, que são o foco. Para a empresa, o setor de resina reciclada é o mais promissor hoje, já que “a procura por produtos sustentáveis vem crescendo a passos largos no Brasil”. Estão no portifólio: Adi64 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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Tendências
tivo oxibiodegradavel Ecomate, aditivo que adicionado ao plástico convencional transforma-o em plástico biodegradável, sendo absorvido pelo meio ambiente em 180 dias sem deixar resíduos nocivos ao solo; Absorvedor de Odor ECO 1145, aditivo que ajuda na eliminação de odores em resinas recicladas, deixando o plástico livre de odores indesejáveis de degradação, lavagem ou contaminação. Para tanto, basta adicionar de 2 a 3% do ECO 1145 diretamente na resina antes dos processos de transformação como extrusão tubular, sopro e injeção; Aditivo antimicrobiano Nanox Clean, confere eliminação e proteção de fungos e bactérias de qualquer superfície plástica, podendo ser utilizado em qualquer resina e processo de transformação. Com apenas 1% de aplicação, elimina 99,9% das bactérias presentes no plástico.
Construção
A Construção é um dos setores em que os ganhos ambientais são mais visíveis, mesmo que as soluções estejam escondidas na estrutura dos imóveis. Paredes mais leves, películas que controlam a temperatura, reúso da água, redução no consumo de luz são alguns exemplos. Recentemente, a revista Exame, referência em negócios, publicou uma matéria destacando que o preço das construções verdes caiu sensivelmente nos últimos anos devido á maior oferta de produtos/ soluções. A publicação também desta- >>>>
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Tendências
& MercadosSustentabilidade
cou que, ao lado do preço, contribuem para o desenvolvimento das obras verdes a consciência pessoal e empresarial, assim como o apoio do poder público em questão de tributos. A Braskem não afirma que o custo das construções sustentáveis tenha caído no Brasil, mas que as práticas das construtoras em relação à sustentabilidade estão cada vez mais presentes. Há cada vez mais edifícios certificados como “verdes” e seguramente o aumento dessa escala deve trazer com o tempo redução dos custos. Dados da Anab Brasil (Associação Nacional de Arquitetura Sustentável) apontam que, a cada US$ 1 investido na construção de edifícios sustentáveis, voltam US$ 15 em 20 anos, destaca a empresa. A vantagem de
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Indústria de construção civil mostrase cada vez mais comprometida com a sustentabilidade
uma obra sustentável é percebida pela economia dos recursos naturais empregados na sua construção, mas principalmente na fase de uso do empreendimento, porque representa redução do
consumo de energia elétrica e do custo de manutenção. A indústria de construção civil brasileira mostra-se cada vez mais comprometida com o desenvolvimento sustentável à medida que a busca pela rotulagem de empreendimentos sustentáveis aumenta. É o caso dos selos LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), Aqua e Procel Edifica, que tornam cada vez mais comuns empreendimentos com aquecimento solar de água, sistemas de reuso de água e melhoria de eficiência energética. Materiais de melhor performance permitem um melhor isolamento térmico, grande responsável pelo consumo de energia nas edificações. O PVC utilizado em janelas, portas e forros contribui para a melhoria das propriedades térmica e acústica. No caso de tubos e conexões, o plástico, além de melhor isolamento térmico, é mais durável e, portanto, mais eficiente contra vazamentos, evitando o desperdício de água. PS
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Tendências
& MercadosSustentabilidade
Q
ual é o impacto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) sobre o negócio da embalagem e daqueles que a usam para proteger e distribuir seus produtos? Desde a regulamentação da Lei, detentores de marcas, distribuidores, atacadistas e a indústria de embalagem passaram a ter envolvimento direto na responsabilidade sobre o destino final dessas embalagens após o uso. Apesar disso, e das implicações sobre cada empresa, nem todos os participantes desta importante cadeia estão adequadamente informados e/ou preparados sobre essas consequências. Por esta razão, o tema será um dos tópicos abordados durante o PETtalk – II Conferência Internacional do PET, realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), nos dias 26 a 27 de junho . A Abipet já vinha desenvolvendo sua atuação de forma a preparar toda a indústria do PET para atender à nova Lei. Mais do que isso, transformou essa tarefa em uma vantagem competitiva para enfrentar a concorrência de outras embalagens. Isso poderá ser verificado durante a apresentação da nova edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil. A expectativa é de que o índice de reciclagem das embalagens de PET no País se mantenha à frente de várias nações desenvolvidas, pois em 2011 esse índice alcançou 57,1% . Em complementação às informações legais e mercadológicas, serão compartilhadas experiências e divulgadas as tecnologias mais atuais do planeta, adotadas por recicladores, transformadores e brand owners tanto no Brasil como em outras partes do mundo. Durante os dois dias de realização do PETtalk, a programação inclui outros temas e palestras, todos inéditas, que se caracteri-
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Os impactos da PNRS sobre a indústria do PET
Abipet prepara toda a indústria do PET para atender à nova Lei
zam pelo aprofundamento técnico e conteúdo informativo. O bloco temático, que tratará das soluções do setor para envase de leite e lácteos no geral, promete várias novidades, inclusive internacionais – além da apresentação de um amplo estudo sobre estes mercados no Brasil e América Latina. As inscrições para o o PETtalk – II Conferência Internacional do PET, que neste ano ocorre nos dias 26 e 27 de junho, no Holiday Inn Anhembi, em São Paulo, já podem ser feitas pelo endereço www.pettalk.org.br. O site ainda contém a programação completa do evento e demais informações. PS Fonte: WN&P Comunicação LTDA
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Por Júlio Sortica
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DESTAQUE Alimentação
Embalagens mais práticas, criativas e seguras A última década registrou uma evolução significativa no setor de embalagens plásticas para alimentos, tanto nos quesitos praticidade e manuseio, como na criatividade do formato e na segurança alimentar. O plástico é usado em diversas embalagens como filmes, sacos, tubos, engradados e frascos. Dependendo da finalidade as embalagens podem ser leves e moldadas em diversos formatos, rígidas ou flexíveis. Para chegar ao produto final os processos mais comuns utilizados pelas indústrias de transformação são sopro, injeção, extrusão e termoformagem. Para cada perfil de produto há resinas termoplásticas específicas. As principais são o polipropileno (PP), utilizado para fabricar 72 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
tampas, pequenos frascos, rótulos para garrafas de refrigerante, potes de margarina, etc; o poliestireno (PS), usado na forma transparente ou composta para produção de utensílios domésticos e quando expandido, serve como isolante térmico em embalagens para alimentos e como cushioning de embalagens. Há também o policloreto de vinila (PVC), para frascos rígidos e flexíveis, blister e filmes, muito utilizado na fabricação de bens duráveis; o polietileno tereftalado (PET) em garrafas para bebidas e potes para alimentos e o polietileno de alta densidade (PEAD), em potes para lácteos, sucos de frutas, frascos para detergentes de roupa, branqueadores, óleo de motor, etc.
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Filmes para alimentos é uma das principais aplicações das embalagens flexíveis
A satisfação em xeque
No atual cenário de consumo, a competitividade pressupõe oferecer produtos cada vez mais eficientes e seguros. Assim, universidades, fornecedores de matérias-primas (resinas, aditivos e compostos), indústrias de máquinas e equipamentos e transformadores ampliam seus investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento para colocar no mercado itens que aumentem cada vez mais a satisfação do consumidor final. E entre os temas mais estudados nos cursos de arquitetura, engenharia de alimentos e design estão aqueles relacionados ao desenho das embalagens. No momento de avaliar a satisfação global que um produto provoca no consu-
midor, esse componente tem grande importância, tanto para uma grande maioria de consumidores, como para as próprias marcas, segundo revelou um estudo da MeadWestaco, empresa norte-americana
de soluções globais em embalagem, publicado no Enfasis Packaging Online recentemente. Os resultados, no entanto, não são animadores para as marcas, pois apenas 1 em cada 5 consultados respon- >>>>
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DESTAQUE Alimentação
deram estar “muitos satisfeitos” com as embalagens em geral. Ao criar um índice de satisfação o estudo mostrou que o mesmo vai caindo gradativamente: a primeira impressão, com o produto na prateleira, ficou em 65 pontos de satisfação, caindo para 41 no armazenamento e descarte, chegando a 38 no uso. Afinal, o que buscam os consumidores além de produtos atrativos nas gôndolas? O estudo mostra que eles querem uma embalagem que, proteja os produtos de rasgaduras ou vazamentos (74%), que conserve a integridade do produto (72%) e que permita extrair a totalidade do conteúdo (66%). O resultado mostrou que os níveis de satisfação são baixos em todas as categorias de produto, desde 24% dos sucos no índice mais elevado até 11% nas embalagens para transportar – nível mais baixo. No caso da avaliação por idade, apenas 22% dos jovens entre 18 e 24 anos estão muito satisfeitos. Os consumidores das classes médias são os menos satisfeitos, com apenas 17%. A atração do produto nas prateleiras tem grande importância, principalmente porque 64% dos entrevistados disseram que compraria um produto mesmo sem ter um conhecimento prévio do mesmo.
Inovações ajudam vendas
Sem dúvida, o consumidor mudou. Com mais renda, menos tempo e a busca por novas experiências de consumo, aliados à redução de custos e a necessidade de diferenciação por parte dos fabricantes, tudo isso leva o setor a criar novas soluções em acondicionamento. Assim, o tempo da padronização, do formato único, foi sepultado. Hoje, quem souber inovar e agregar valores será bem sucedido. Em determinados segmentos do setor alimentício, a referencia à inovações pressupõe o desenvolvimento de novos produtos. Nem sempre essa regra é exata, pois mesmo sendo importante, muitas vezes a tecnologia aplicada tem seu foco nas embalagens em benefício 74 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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Potes de iogurte projetados para reutilização e transformação em bonecos da Mônica e do Cebolinha
do produto. O setor lácteo é um daqueles onde essa premissa é comprovada, pois quando as embalagens cartonadas surgiram no mercado brasileiro, paralelamente ao processo de ultrapasteurização (UHT), possibilitou que o leite fosse distribuído em mercados consumidores distantes dos centros de produção, provocando mudanças radicais no espectro produtivo de leite no país. Por exemplo, regiões produtoras tradicionais, como o leste de São Paulo, o Sul de Minas e o Rio de Janeiro, que tinham praticamente uma reserva de mercado segura, já que o leite não poderia vir de longe, perderam espaço para novas regiões como Centro-Oeste, parte de Minas Gerais, São Paulo e Sul do país. A evolução ocorrida com o desenvolvimento das embalagens cartonadas, possibilitou às indústrias de alimentos efetivarem uma mudança fantástica na distribuição dos seus produtos. No caso dos laticínios, como o leite UHT, a nova embalagem, que substituiu o litro de vidro ou o saco plástico comum, passou a oferecer garantia de manutenção da qualidade por um longo prazo, sem usar conservantes ou refrigeração. Mas as novidades surgem a toda hora e entre estas destaca-se o uso de embalagens PET. Mesmo que ainda representam uma pequena fração do mercado de UHT, mudam o visual das prateleiras nos supermercados e garantem também mais praticidade no manuseio. Foi com
o objetivo de oferecer uma embalagem para leite longa vida que se diferenciasse das cartonadas assépticas que a Shefa, indústria de leite do interior de São Paulo, a Leitíssimo, no oeste da Bahia, desenvolveram suas novas garrafas. A intenção era garantir um melhor posicionamento no mercado diante da concorrência e das mudanças no gosto dos consumidores. Fábio Salik, da multinacional Logoplaste, estabelecida no Brasil desde 1990 e responsável pela fabricação das garrafas PET da Shefa, disse ao site Online News que é fácil perceber no ponto de venda a boa aceitação do produto, pois o design do frasco remete às antigas garrafas de vidro, facilitando a aceitação pelo consumidor. Diante das inovações que surgem, chamando a atenção do setor de embalagens, “em tempos de guerra” é preciso andar armado e, diante da onda de inovações, as cartonadas não ficaram paradas. Mesmo que dominem o segmento, também investiram em pesquisas para oferecer produtos modernos e novos diferenciais. Por exemplo, a Tetra Evero apresentou uma novidade em embalagem cartonada: uma garrafa para leite, que, segundo a empresa, ganhou a preferência dos consumidores por ser fácil de abrir, manusear e servir. Além do visual atrativo, a diferença, segundo a Tetra Pak, foi o sistema de abertura, que oferece duas vezes mais segurança, graças ao anel anti-violação na parte >>>>
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DESTAQUE Alimentação externa, e de uma membrana na parte interna do gargalo, que é removida no momento da torção da tampa. Soluções que agregam benefícios ao produto. Aproveitar as potencialidades em layout e design das quatro faces das embalagens cartonadas para um forte trabalho de marketing foi uma estratégia da Aurora Alimentos, potencializando este caráter informativo. A empresa utilizou um processo de rastreabilidade totalmente automatizado para os leites UHT em suas embalagens cartonadas. O consumidor tem acesso a um código chamado P.A.R (Produto Aurolat Rastreado), impresso no topo da embalagem, através do qual o leite pode ser submetido a um sistema de rastreabilidade e controle de qualidade totalmente automatizado. A Aurora afirma que com esse código o consumidor pode consultar dados sobre a produção do leite (procedência, recepção, unidades de processamento, unidades de envase e dados da qualidade) diretamente no site.
A preocupação com os benefícios chega aos detalhes, como fez a Shefa, em conjunto com a SIG Combibloc. Para oferecer algo diferente em suas caixas - também por meio de um layout mais moderno e diversificado da concorrência -, criou um posicionamento diferenciado da tampa de abertura, que possui as configurações de segurança citadas, mas fica inclinada. Assim, segundo a empresa, o consumidor pode servir o produto sem derramar e sem deixar sobras de leite em seu interior. As novidades também surgem em outros países, segundo reportagem da Milkpoint, ao divulgar que, no México, a Simonalbag usou a tecnologia da DuPont para apresentar a Mixpack, uma embalagem flexível com dois compartimentos capaz de manter separados água purificada e leite em pó, podendo-se misturá-los facilmente ao romper o selo interno que separa ambos os ingredientes. A embalagem é constituída por uma bolsa com dois compartimentos sepa-
rados por um selo interno que evita a mistura dos ingredientes. Ao pressionar a embalagem com as mãos, rompe-se o selo interno permitindo que o consumidor misture os dois ingredientes facilmente ao agitar a peça. Outra estratégia é saber usar o sistema para criar o que se chama de “uso derivado” depois do consumo e ainda mais com um apelo politicamente correto. Com base nesse conceito, para seguir a tendência de educar as crianças para um mundo mais sustentável, a Danone e a Maurício de Sousa Produções fizeram uma parceria para lançar “O Verdadeiro Danone Monta Turma” com reaproveitamento da embalagem. Os potinhos do iogurte foram projetados para serem reutilizados e se transformarem em bonecos da Mônica e do Cebolinha. A ideia pode parecer simples... até ser criada, obviamente. Cada embalagem do iogurte vem com oito potinhos, o que permite montar quatro bonecos – dois da Mônica e dois do >>>>
Mais rigor na fiscalização de matérias-primas
A questão das embalagens para alimentos é um tema que desperta o interesse de vários setores e especialistas, como Carolina Bustos, arquiteta e designer, diretora do Curso de Design da ESPM/Sul, mestre em Engenharia e doutoranda em Design. Ela destaca que os tempos mudaram e o consumidor atual assume uma visão mais ecológica e também se mostra preocupado com o descarte das embalagens. “Mas do que isso, ele está atento ao uso de materiais usados na fabricação e que contém fitalatus e bisfenol A, o BPA, que possuem substâncias tóxicas e com teor cancerígeno”, alerta. Carolina revela, por exemplo, que na Europa, as mamadeiras de plástico não são mais vendidas, substituídas por mamadeiras de vidro. O problema, segundo a arquiteta e designer, “está lá atrás”, no fabricante da matéria-prima, fornecendo produtos que eventualmente possam causar riscos à saúde. “E também falta conhecimento da indústria de transformação sobre as características e composição da matéria-prima utilizada na fabricação das embalagens, a importância de exigir um certificado de que tal produto está livre de substâncias tóxicas”. Carolina concorda que houve uma evolução no processo da fabricação das embalagens plásticas, que existe um sistema produtivo consolidado e que o “plástico não é o vilão que muitos falam”, mas ainda existem aspectos que precisam melhorar. Carolina Bustos enfatiza que a Anvisa deve exercer uma fiscalização mais forte para monitorar as matérias-primas. 76 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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Em 2012, a produção de embalagens flexíveis cresceu 1,9% em relação a 2011
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DESTAQUE Alimentação
Cebolinha. O corpo de cada boneco é formado por dois potinhos. O iogurte ainda vem acompanhado de uma cartela para recortar e colar olhos, cabelos, braços e sapatos para caracterizar cada personagem. A ação é uma forma de reaproveitar materiais e incentivar a criatividade das crianças.
Embalagens X Fome
Pesquisas discretas, estudos monitorados e simples observações sobre hábitos de consumo levam a resultados incríveis no que se refere ao comportamento do consumidor. Nos EUA, as embalagens ditam o tamanho da fome. Você comeu mesmo aquele monte de biscoitos? As empresas de alimentos embalados podem saber a resposta, mesmo que você não saiba. Cientes de que as pessoas beliscam bastante durante o dia, elas continuam a criar novas embalagens que incentivam consumidores a comer seus produtos toda vez que sentem vontade de beliscar, o que alguns executivos denomina de alimentação “hand-to-mouth”, ou “da mão para a boca”. A psicologia por trás de como isso afeta os hábitos alimentares é complexa. Às vezes, pequenas quantidades de comida podem levar você a comer mais, pois há estímulos que os beliscadores de plantão conseguem detectar. Alguns exemplos, como do saquinho relacrável servem para auxiliar na compreensão. A Hershey Co. concluiu que embrulhar bombons impedia as pessoas de os comerem em certas situações, como dentro do carro. A resposta (ou solução) veio com os Reese’s Minis – uma versão pequena e desembrulhada do seu clássico chocolate de amendoim Reese’s Peanut Butter Cup – num saquinho relacrável. Ele torna mais fácil para as pessoas “irem comendo pelo caminho”, diz Michele Buck, diretora de crescimento da Hershey. Assim, como parte da chamada “plataforma mão para a boca”, recentemente a empresa lançou nos EUA vários produtos em versões menores de chocolates tradicionais com o mesmo nome, emba80 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
ladas em sacos relacráveis. Acertou em cheio: as vendas subiram cerca de 14% em 2012 comparado com o ano anterior, bem mais que o crescimento do segmento de bombons embrulhados. Incrível também foi a estratégia da Elma Chips ao perceber que a grande influência da embalagem, que mesmo um detalhe sutil parece levar as pessoas a parar de comer. Num estudo realizado em 2012, pesquisadores deram a estudantes um tubo de batatas fritas Stax, da Elma Chips, para comerem enquanto assistiam televisão. Alguns receberam tubos com batatas vermelhas entre as amarelas a intervalos variados, enquanto outros só comeram as amarelas. Os estudantes que ganharam tubos com batatas vermelhas comeram menos da metade que os outros. Questionados mais tarde, eles também souberam dizer melhor o quanto tinham comido. Segundo Andrew Geier, condutor do estudo, uma “barreira artificial” ajuda as pessoas a decidir quando parar de comer. Geier diz que a necessidade de comer até o fim parece se extinguir quando a embalagem é grande a ponto de não deixar claro qual o tamanho de uma porção. Outras experiências sobre hábitos de consumo relacionam a embalagem com a fome ou a quantidade ingerida. Seja no tamanho do saco de batatas, no conteúdo diversificado de frutas ou chocolates num mix de guloseimas, as pesquisas indicam que, dependendo do formato, do visual e
outros detalhes, o consumo pode aumentar ou diminuir. É a questão do limite: as pessoas são incrivelmente ineptas quando se trata de parar de comer. Elas comem até o fim da lata ou pacote se o tamanho da porção for razoável, um comportamento chamado de “propensão à unidade”. O assunto é tão sério que o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, citou tendências semelhantes para justificar sua recente tentativa de limitar o tamanho das embalagens de refrigerantes.
A versatilidade das flexíveis
Em alguns setores os números são fantásticos. Em 2012, a produção mundial de embalagens flexíveis alcançou mais de um bilhão de unidades, o que representa 59% do volume total do mercado de embalagens, segundo a Euromonitor Internacional, líder mundial em pesquisas de mercados de consumo. Entre a variedade de embalagens flexíveis estão filmes de plásticos, de alumínio e multicamadas. Porém, o que surpreendeu foi no mercado foi o forte desenvolvimento do modelo stand-up pouch, uma opção que cada vez mais frequente nas gôndolas. No início a versão stand-up pouch era composta exclusivamente de plástico, mas hoje são oferecidas em plástico/alumínio multicamadas, uma inovação que ajudou revitalizar o mercado. “Os pouches de plástico foram muito apreciados pela indústria de produtos de limpeza e >>>>
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Etiqueta em forma de ampulheta indica quando há excesso de amônia dentro da embalagem
são destinados, principalmente, como refis dos produtos. Sua versão multicamadas de alumínio convenceu a indústria de alimentos e de bebidas a fazer uso desta opção, que a utiliza para as conservas, pratos preparados, pet food, sucos de frutas, entre outros”, analisa Pascal Brevier, gerente sênior de segmentação de mercados da Markem-Imaje, em reportagem da Enfasis Packaging Online. Na América Latina, foram produzidas mais de 134 milhões de embalagens flexíveis em 2012 e a expectativa do setor é que os stand-up pouches multicamadas cresçam uma média anual de 4,6% até 2014.
“Embalagem inteligente”
O tempo em que a embalagem era usada apenas para “embalar” ou “acondicionar” os alimentos, faz parte do passado. Hoje as empresas investem em pesquisas para oferecer ao consumidor o que se pode chamar de “embalagens inteligentes”, graças ao avanço das matérias-primas e aditivos utilizados por máquinas modernas, e novas tecnologias voltadas à segurança, pois a maioria das pessoas raramente observa o prazo de validade ou data de vencimento dos alimentos embalados. Uma pesquisa da Escola Politénica da USP pode ajudar estes consumidores menos atentos ao criar um tipo de embalagem biodegradável para alimentos, que muda de cor quando o produto começa a se deteriorar. O material é feito de fécula de mandioca e possui um pigmento chamado antocioninam composto natural responsável pelas diversas cores (azul, violeta, vermelho e rosa) em flores e frutos. A pesquisa usou o material em embalagens de peixe cru, que libera aminas voláteis quando começa a se deteriorar. Segundo os pesquisadores, elas são responsáveis pelo cheiro típico de peixe podre, mas o mais importante é que esse processo aumenta o pH da carne, fator que ajuda a identificar que o alimento está impróprio para o consumo. 82 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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DESTAQUE Alimentação
“O pH da carne aumenta até se tornar básico, ou seja, maior do que 7, processo que dura cerca de três dias. A embalagem com antocianina, que tem uma cor vermelha muito intensa, em contato com as moléculas voláteis vai ficando cinza-escuro”, explica a professora Carmen Tadini do Departamento de Engenharia Química da Poli e orientadora da dissertação de mestrado “Filme biodegradável à base de fécula de mandioca como potencial indicar de mudança de pH”, da engenheira Ana Maria Arena. A “embalagem inteligente” pode alertar caso o produto estrague mesmo antes do prazo, devido a problemas no armazenamento, por exemplo. “ O filme funcionaria como uma espécie de vitrine, com a embalagem incluindo uma paleta de cores para informação do consumidor”, explica. “A vida de prateleira do produto pode terminar antes do prazo estimado, devido, por exemplo, a microfissuras que eventualmente apareçam na embalagem. Dessa forma, a mudança de cor alertaria aos consumidores e também aos comerciantes de que o produto se tornou impróprio para ser comercializado”, informa. Antes de ser fabricada em larga escala a embalagem precisa ser testada em planta-piloto. Segundo Carmen, os testes de laboratório comprovam a eficiência. “Além de ser resistente e proporcionar selagem térmica, ela também pode ser confeccionada em forma de bolsa”,
diz. A pesquisa da Poli não é a única nesta área, pois a Tetra Pak desenvolve em parceria com a Aurora Alimentos, um chip com informações sobre quanto tempo a caixa está fora do refrigerador. E uma pesquisa da Universidade de Strathclyde, de Glasgow (Escócia), criou etiquetas inteligentes que mudam de cor quando o consumidor abre uma embalagem e indicam se o alimento está em condições consumo ou não. A ciência parece mesmo não ter limites e isso é bom para o setor de embalagens plásticas. Uma cena que pode parecer ficção aos poucos começa a ser incorporada à realidade: imagine uma ampulheta que estivesse aderida às embalagens de carne bovina, e que ao invés de tempo, o dispositivo informaria a quantidade de amônia liberada pela carne e sua coloração indicaria se está ou não adequada para consumo. O processo de liberação de amônia pela carne quando embalada é normal. Esta etiqueta em forma de ampulheta indica quando há excesso de amônia dentro da embalagem, indicando que a carne está imprópria para consumo, pois, está há muito tempo exposta na gôndola. A tinta da ampulheta, sensível à amônia, chega até a cobrir o código de barras, impossibilitando a compra pelo consumidor. Ao ser questionado sobre o assunto o professor Pedro Eduardo de Felício,da Engenharia de Alimentos da Unicamp, especialista em carnes, comentou sobre
esta etiqueta. “Achei ótimo, mas depende de ocorrer deterioração mesmo, o que vai se dar nessas bandejas das fotos a partir de 72 horas ou um pouco mais dependendo da temperatura do display. Na carne a vácuo vai demorar muito mais tempo, a partir de 40 dias com temperaturas variando de 2° a 4°C, possivelmente, mas também pode ser interessante, porque na bandeja com filme de PVC a deterioração é perceptível visualmente, enquanto no vácuo você não percebe até abrir a embalagem”, esclarece.
Benefícios da nanotecnolgia
Outra empresa que está na vanguarda em pesquisas para garantir mais segurança alimentar por meio de embalagens inteligentes é a Nanox ,com sede em São Carlos (SP). A indústria obteve o registro da Food and Drug Administration (FDA), agência regulamentadora de alimentos e fármacos dos Estados Unidos, para comercializar materiais bactericidas para aplicação em embalagens
plásticas de alimentos. De acordo com declarações do pesquisador Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox à Agência Fapesp, o material bactericida que pretendem comercializar nos EUA é a mais recente aplicação de uma linha de antimicrobianos inorgânicos – batizada de “NanoxClean” –, que começaram a desenvolver em 2005. Por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (PIPE), a empresa, que na época se chamava Science Solution, começou a produzir inicialmente partículas nanoestruturadas (em escala na bilionésima parte do metro) à base de prata, com propriedades bactericidas, antimicrobianas e autoesterilizantes. O material foi aplicado na superfície de metais em instrumentos médicos e odontológicos (como pinças, bisturis e brocas), em secadores de cabelo, purificadores de água, tintas, resinas e cerâmicas. A partir de 2007, passaram a estender a aplicação do produto para plásticos usados para embalar e conservar alimen-
tos, com certificação obtida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2012 para essa finalidade. “A tecnologia que desenvolvemos para colocar prata em uma matriz cerâmica e, depois, adicionar esse material a um polímero, também resultou no depósito de algumas patentes no Brasil e nos Estados Unidos”, contou Simões. O resultado foi fantástico. De acordo com Simões, as embalagens plásticas com os antimicrobianos inorgânicos desenvolvidos por eles aumentam o prazo de validade de alimentos acondicionados com o material. Dessa forma, o produto pode ser armazenado por muito mais tempo. “Um produto que durava seis meses, por exemplo, se armazenado em uma embalagem com o material bactericida, passa a durar de oito meses a um ano”, comparou. Simões informa que o material pode ser aplicado em qualquer tipo de plástico de alimento, de sacos de supermercados a plásticos mais rígidos, como potes de margarina, com um aumento de custo muito baixo em relação ao polímero >>>>
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Embalagem Stand Up Pouch DOW: 100% polietileno e 83% menos plástico
convencional. Para iniciar a comercialização do produto nos EUA, a Nanox realiza atualmente testes com cinco potenciais clientes – entre eles uma grande rede de supermercados e um fabricante de embalagens. A empresa é a única fabricante do produto no Brasil, mas no mercado internacional concorre com indústrias japonesas, precursoras na tecnologia, além de alemãs, que dominam a fabricação de produtos à base de prata. A grande vantagem da Nanox foi ter desenvolvido uma tecnologia própria que utiliza entre 10 a 15 vezes menos prata do que seus concorrentes, ao mesmo tempo em que mantém a transparência do plástico – atributo considerado fundamental para o produto.
Os avanços em resinas e aditivos
Grande parte do sucesso das embalagens plásticas para alimentos se deve ao desenvolvimento de novas resinas e aditivos que melhoram a qualidade do produto final. A Braskem é a mais importante e maior fornecedora de matérias-primas para o setor plástico e possui um amplo portfólio de resinas termoplásticas de PE, PP e PVC que atende ao mercado alimentício. Com diversas tecnologias de produção, desde reatores a sistemas catalíticos, somados à expertise do corpo técnico, a Braskem consegue desenvolver e produzir resinas comcaracterísticas específicas para cada segmento de atuação, atendendo demandas ou antecipando tendências aos seus clientes, em especial da indústria alimentícia. Os investimentos em equipamentos e processos são constantes e a empresa informa que tem desenvolvido diversas resinas nos últimos anos, melhorado continuamente as já existentes, e trabalhado junto com a cadeia para desenvolver e viabilizar novas soluções e tecnologias na produção de embalagens. Nos aspectos de produtos, destacam-se os desenvolvimentos de resinas que possibilitam a produção de modelos mais 84 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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DESTAQUE Alimentação
sustentáveis. O PE Verde é uma opção de embalagem de fonte renovável, e a linha de produtos Maxio® permite a redução de consumo energético, e indiretamente recursos naturais, nas linhas de produção dos transformadores. O setor alimentício tem uma forte representatividade no mercado de resinas e a empresa revela que este segmento é o maior dentro deste tipo de classificação setorial, com participação aproximada de 37% nas vendas Braskem, “visto que podemos considerar embalagens primárias, secundárias e intermediárias como integrantes do setor”, ressalta a companhia. Comparando os tipos de embalagens alimentícias, destacam-se as embalagens flexíveis (filmes), seguidas pelas rígidas (injetadas e sopradas), completa. A preocupação da Braskem com o segmento envolve atualização tecnológica e investimentos. Assim, ao avaliar que o shelf-life (vida de prateleira) de um alimento é o tempo decorrido entre a sua produção e a alteração de suas propriedades químicas, físicas e microbiológicas, que deterioram sua qualidade e o tornam impróprio para consumo, ressalta que é preciso fazer a escolha adequada dos materiais que serão utilizados nas embalagens plásticas. Afinal, este é um dos principais fatores que colaboram para prolongar a vida de um produto embalado, uma vez que a passagem de umidade e oxigênio é dificultada. Com foco nesse princípio, o Centro
de Tecnologia e Inovação da Braskem adquiriu um equipamento Oxtran que permite análises de permeabilidade ao oxigênio em embalagens plásticas rígidas, como frascos, garrafas, potes e bisnagas. O investimento de R$ 130 mil permite simular as condições da aplicação de resinas da Braskem pelos seus clientes. O equipamento apoiará o programa de pesquisa em barreira da área de Inovação e Tecnologia para a área de polímeros, no qual estão sendo desenvolvidos projetos que visam aumentar a capacidade de barreira em grades de polietileno e polipropileno utilizados em embalagens alimentícias.
Novidades da Dow
A unidade de negócios de Plásticos de Performance da Dow investe continuamente em Pesquisa e Desenvolvimento para oferecer soluções e polímeros de alto desempenho que atendam às demandas de diferentes segmentos de mercado e aplicações. Durante a Feiplastic 2013, em São Paulo, diversas soluções inovadoras e sustentáveis para os mercados de alimentos e bebidas, higiene, medicina e cuidados pessoais, limpeza, logística, agrícola entre outros, serão apresentadas pela companhia. “A Dow participa da Feiplastic como uma provedora de soluções diferenciadas para a indústria, focando em aspectos de desempenho, eficiência e sustentabilidade para toda cadeia”, detalha Letícia Jensen, diretora de vendas >>>>
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Extrusora da Rulli, uma das principais fornecedoras de máquinas para filmes utilizados em embalagens alimentares
para Plásticos de Performance para o Brasil. “Oferecemos excelente nível de serviços e novas tecnologias que fortalecem a diferenciação e o crescimento dos nossos clientes e parceiros”, completa Letícia. A Dow atende aos mais diversos segmentos na área de Alimentos e Especialidades, desde alimentos secos, que não requerem barreira, como arroz, açúcar e feijão, até produtos secos com requisitos de barreira à umidade como cereais, massas ou bolachas que precisam manter a crocância. Também atende ao mercado de produtos processados com requisitos de barreira à umidade e oxigênio, como cafés, sopas, sucos, leite em pó, etc. Além disso, a empresa atua no segmento de bebidas como iogurtes, leite UHT, água e outros como carnes frescas, carnes processadas e queijos. Entre as soluções que estarão expostas na feira, algumas são direcionadas ao setor de embalagens flexíveis. Alinhada às necessidades do mercado, a Dow lança uma nova resina de PEBDL com coeficiente de fricção (CoF) controlado e excelentes óticas, permitindo maior produtividade no processo de empacotamento e melhor visual das embalagens. CoF controlado e propriedades óticas superiores são uns dos atributos mais solicitados pelos convertedores de filmes para empacotamento automático e filmes para laminação. Entre outras soluções inovadoras que a Companhia apresenta para o mercado de plásticos está o filme Diamanto™, uma tecnologia que combina rigidez, brilho e transparência e se configura como uma alternativa para substituir filmes de cPP e BOPP. Para termoformagem flexível, também há estruturas ricas em polietileno que possibilitam o crescimento desse tipo de embalagem em diversos mercados. No setor de embalagens flexíveis para o mercado de líquidos, a Dow apresenta uma novidade que desafia os limites do segmento: ela é ideal para o mercado de food service e permite consumo total do produto evitando desperdícios, 86 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
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DESTAQUE Alimentação
além de apresentar menor volume para transporte e descarte, quando comparada às embalagens rígidas tradicionais. Além disso, parcerias inéditas permitem oferecer a solução completa, que inclui resina, fabricação e sistemas de enchimento. As vantagens beneficiam uma ampla gama de aplicações para os setores de alimentos, tintas, lubrificantes, logístico e outros. Outro destaque é o stand up pouch 100% PE, uma embalagem patenteada pela Dow, confeccionada com uma estrutura de filme totalmente de polietileno em substituição a filmes multimateriais e que tem como sua principal vantagem sua fácil reciclabilidade. Para proporcionar embalagens flexíveis ainda mais leves, destaca-se ainda a tecnologia de microfoaming (microespumado), que propicia a fabricação de filmes com menor peso, reduzindo assim, o impacto da embalagem. No caso dos adesivos, a adesão rápida é um atrativo. Com o More-Free 980/CR-85, um adesivo sem solventes de médio desempenho, é possível reduzir o tempo de espera entre os cortes das estruturas em até 40%. O produto apresenta resistência química ao calor mais alta que a de produtos padrão e funciona muito bem em estruturas que incluem filmes de alumínio, PET e filmes metalizados. Ideal para reduzir o tempo de entrega de estruturas complexas de stand up pouches. Para rótulos de vinho, a novidade é o adesivo Robond PS-68AR, sensível à
pressão que combina melhor maquinabilidade, boa resistência à água gelada e um equilíbrio peel/shear adequado que permite posicionar fácil e corretamente o rótulo na garrafa sem risco de cair. O adesivo Robond PS-68AR é a combinação perfeita para atender aos requisitos dos engarrafadores. Outra empresa que atende ao setor de embalagens é a Eastman Chemical Company, empresa de especialidades químicas, que também estará presente na Feiplastic e aproveita o evento para expor as suas linhas de copoliésteres tradicionais, como a Eastar™, a Durastar™, a Aspira™ e a Provista™ que atendem às legislações para aplicação em contato com alimentos e possuem boas propriedades de resistência química, de facilidade em processamento e de tato agradável. A Eastman espera estreitar mais os contatos com os clientes da região e ampliar a sua base de oportunidades através da feira. “É um evento grandioso para o mercado plástico da América Latina, por isso, estamos preparando um espaço especial em nosso stand para receber nossos clientes e distribuidores, que fazem um trabalho excepcional mesmo com as extensões territoriais do Brasil e outros países da América Latina. A escolha dos produtos expostos mostra ao público a inovação da Eastman, que conquista novos mercados”, disse o Gerente de negócios da área de Materiais Avançados da Eastman na América Latina, Luis Pagan.
Rulli atenta às exigências
O engenheiro Paulo Leal, diretor comercial da Rulli Standard, uma das principais fornecedoras de máquinas extrusoras para filmes utilizados em embalagens para vários produtos alimentares, explica a importância do equipamento no processo. “A qualidade do filme que protege os alimentos não só depende de testes exaustivos dos fabricantes de resinas destinados a este fim, mas também de equipamentos de extrusão que transforme esta resina em filmes que acondicione os produtos com segurança e mantenha suas características para o consumo”, esclarece. Segundo o executivo, com foco nesse contexto, ele ressalta que “a Rulli Standard procura desenvolver e aprimorar suas extrusoras para atender cada vez mais este público consumidor tão exigente e dar condições aos empresários de enfrentar este mercado tão competitivo”. Leal informa que a empresa oferece extrusoras para a fabricação de embalagens dos produtos alimentícios com equipa-
mentos para filmes tubulares e rígidos. “São extrusoras para inúmeras aplicações com capacidade produtivas variadas dependendo das resinas extrusadas, roscas com de Ø2.1/2” a Ø150mm fazem parte de nossa fabricação, podendo ter uma, duas, três ou cinco camadas”, destaca. Sobre a interatividade com o transformador em busca de melhor desempenho, Leal concorda que esse relacionamento provoca um certo desafio para aprimorar os produtos. “Com o aumento do consumo e a competitividade batendo a porta o industrial procura cada vez mais equipamentos de alta performance. Isto, sem duvida, nos obriga a desenvolver equipamentos com baixo consumo energético e que tenham a capacidade de produzir filmes cada vez mais finos sem alterar suas características de aplicação”, diz. O setor de alimentos é muito representativo no market share da Rulli, segundo o diretor comercial. “Representa meio que a maior fatia para o segmento de transformação, a cada dia novos pro-
dutos são acondicionados para a venda de embalagens anteriormente fabricadas com outros materiais”.
Máquinas adaptadas ao processo
De nada adianta um transformador comprar a melhor matéria-prima, usar o aditivos mais apropriado para seu projeto de embalagem se não tiver na fábrica uma máquina adequada ao processo. A Pavan Zanetti, uma das principais fornecedoras de máquinas sopradoras para embalagens de produtos alimentares, tem plena consciência disso, segundo o diretor comercial Newton Zanetti, que comenta sobre novidades, vantagens ou benefícios que foram agregados ao processo para a produção de embalagens mais seguras, duráveis, confiáveis e econômicas. “A bem da verdade o processo de sopro tem evoluido na configuração interna de cabeçotes de extrusão para melhoria da distribuição de espessura de parede, tanto axial quanto radial. Na distribuição radial >>>>
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Sergio Carneiro Filho, da Abief: segmento registrou aumento de 7,5% no faturamento em 2012
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DESTAQUE Alimentação Flexíveis crescem 7,5%
é onde uma embalagem pode se tornar menos segura com distribuição irregular fragilizando a embalagem nas paraedes mais finas”, explica. “Também projeta-se perfis de extrusão para melhoria da homogeneização da extrusão, tornando a resina mais resistente e consistente. Tudo isso ainda está sendo feito com a pressão dos transformadores para a produção de máquinas cada vez mais produtivas, o que dificulta ainda mais os projetos de cabeçotes e roscas extrusoras”, diz.
ABRE diz que setor encolheu 1,19%
O Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV, com o balanço do setor de embalagens no ano de 2012 e as perspectivas do segmento para 2013 apresentado em fevereiro mostrou números negativos. Realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado mostrou que a produção da indústria de embalagem apresentou retração de 1,19% em 2012, sendo que as projeções iniciais eram de crescimento de 1,6%, revista para queda de 1% no levantamento do primeiro semestre de 2012 que foi divulgado em setembro do ano passado. Segundo Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), essa retração na produção se deve à atividade industrial brasileira que teve um primeiro semestre de quedas generalizadas, principalmente entre os bens de capital e os bens de consumo duráveis, e também por causa dos bens de consumo semi e não duráveis – principais usuários de embalagem – que alternaram ganhos e perdas de pequena magnitude. Estes fatores impactaram negativamente na produção, que registrou queda de 4% no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. Porém, no segundo semestre, o ritmo de produção voltou a aumentar apresentando um crescimento de 1,6%. Esta inversão de rumos, para melhor, resultou dos estímulos governamentais como as 88 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
desonerações tributárias e ampliação do crédito, que foram um dos principais motivos para a recuperação do consumo. Outros estímulos como a queda dos juros, a contínua criação de empregos e a elevação do salário real também permitiram a expansão do consumo, fazendo com que a indústria nacional recuperasse parte da competitividade frente aos produtos importados após a desvalorização cambial ocorrida durante o segundo trimestre de 2012. Apesar de tudo, o investimento industrial não deslanchou e a retomada da atividade da indústria ainda não se consolidou. Os resultados do setor refletem a queda no volume de produção nos cinco segmentos de embalagem avaliados no estudo: o valor da produção física de embalagens atingiu R$ 46,9 bilhões, numa alta de um pouco mais de 3% sobre os R$ 45,6 bilhões gerados em 2011. Os plásticos representam a maior participação no valor da produção correspondente a 37,08% do total, seguido pelo setor de celulósicos com 34,47%, somados os setores de papelão ondulado com 18,75%, cartolina e papelcartão com 9,50% e papel com 6,22%, metálicos com 16,79% e vidro com 4,65%. Segundo o IBGE, o setor de embalagens de alimentos apresentou queda de 0,05 em 2011 para -2,09 em 2012, mas o de bebidas cresceu de -0,09 para 1,32.
Segundo estudo da Maxiquim solicitado pela Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), apesar de 2012 ter sido um ano de muita instabilidade para o setor de transformação de plásticos, o segmento de embalagens plásticas flexíveis registrou aumento no faturamento em 7,5% com relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento faturou R$ 11,2 bilhões e no ano seguinte, o faturamento registrado foi de R$ 12 bilhões. O setor de embalagens plásticas flexíveis faz parte da indústria brasileira de transformação plástica, setor que conta com 11 mil empresas e gera cerca de 350 mil empregos diretos no país. O volume de produção também cresceu em 2012. Em 2011, a produção foi de 1.779,19 mil toneladas de embalagens flexíveis contra 1.813 mil toneladas em 2012, ou seja, crescimento de 1,9%. Mesmo com estes números positivos, o setor sofreu com a volatilidade dos custos, principalmente no que se refere ao aumento dos preços das matérias-primas, superior aos demais custos de produção e ao consequente aumento nas importações de produtos acabados. O estudo da Maxiquim mostrou também que as importações de embalagens flexíveis cresceram 11,5% em valores (de US$ 573 milhões, em 2011, para US$ 639 milhões, em 2012) e 12,8% em volume (de 120 mil toneladas, em 2011, para 136 mil toneladas em 2012), ou seja, o déficit da balança comercial do setor foi o maior dos últimos oito anos, atingindo US$ 453 milhões no ano de 2012. E revelou ainda que as exportações caíram. Em valores, a queda foi de 14,0% (de US$ 217 milhões, em 2011, para US$ 186 milhões, em 2012) e 14,7% em volume (de 62 mil toneladas, em 2011, para 53 mil toneladas em 2012). Diante desse cenário, a Abief tem atuado no sentido de resgatar a competitividade da sua indústria, tanto no mercado interno quanto para exportação. "O ano de 2012 foi especialmente desafiador para o setor; os custos, com destaque para a escalada dos preços das matérias primas, dificultaram bastante a obtenção de margens satisfatórias pelas empresas”, afirma Sergio Carneiro Filho, novo presidente da Abief. PS
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Mercado
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Petropar agora é Évora
Holding brasileira global reposiciona-se no mercado e lança nova marca.
A
holding Petropar, que controla empresas fornecedoras de bens intermediários para a indústria de consumo (Fitesa, Crown Embalagens e América Tampas), tem agora uma nova marca: Évora. O reposicionamento se deve ao fato do antigo nome não mais representar os atributos que caracterizam a empresa, originada a partir da reestruturação societária do Grupo Olvebra, em 1988. Os negócios que deram origem à Petropar foram vendidos ou descontinuados, dando lugar a outro portifólio: latas de alumínio para bebidas, tampas plásticas e não-tecidos (aplicados em fraldas e absorventes descartáveis). A Évora também controla a empresa Petropar Agroflorestal. O nome Évora é associado às palavras “evolução” e “valor”. Sua escolha partiu do princípio de que a empresa e suas controladas existem para gerar valor econômico e, por meio de suas realizações e atividades, promover a 90 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
Diretor presidente da Évora, Geraldo Enck: nome é associado às palavras “evolução” e “valor”
evolução de seus colaboradores e da sociedade. “Muda o posicionamento de marca, muda a forma de fazer negócios (global), mas não mudam os valores”, afirma o diretor presidente, Geraldo Enck. O executivo ressalta que a Évora é uma empresa brasileira global, com 17 plantas em sete estados brasileiros, oito países e quatro continentes. Como sua atuação é ligada ao consumo de massa, é resiliente a períodos de retração econômica e sensível a movimentos demográficos e de renda da população. “Na recessão, o crescimento estabiliza, pois são produtos quase de primeira necessidade. As pessoas trocam a marca”, comenta.Na área plástica, a Évora atua através da Fitesa (não-tecidos) e América Tampas (bebidas, produtos de higiene pessoal e limpeza). A holding observa as oportunidades que surgem no mercado mundial sempre levando em consideração as mudanças de renda e de
faixa etária da população. Em relação à pirâmide demográfica, por exemplo, nas economias maduras o envelhecimento abriu grande espaço para as fraldas geriátricas, que apresentam dupla vantagem: além de maior tamanho (exigência de mais material), são utilizadas por períodos mais longos que as infantis, cerca de 10 anos contra 36 meses. Por outro lado, em economias como o Brasil, onde se destaca o crescimento de renda, o acesso a fraldas descartáveis é promissor. “Apenas 61% das crianças usam fraldas no Brasil. Nos Eua e Europa são 98%”, comenta Enck. Mas mesmo dentro do Brasil há espaço para diferenças. Enquanto as fraldas infantis devem crescer do Sudeste para cima, no Sul o envelhecimento da população pode abrir mais portas para as geriátricas, que atingem seu objetivo de higiene em relação à incontinência oferecendo ao idoso independência. No Brasil, esse produto ainda é ligado aos asilos e não tanto ao consumidor individual, diferentemente de outros países. Sobre as tampas, Enck diz que há um movimento forte em relação à água mineral enquanto o refrigerante se mantém estável. Nesta linha, se destacam as garrafas com tampas diferenciadas, como as que se vêem em energéticos, tampas especiais esportivas com valor agregado.
Números
A demanda mundial de não-tecidos de polipropileno tipo “spunmelt” foi de aproximadamente 2,1milhões de toneladas em 2012, com projeção de atingir 2,4 milhões de toneladas até 2016, segundo a Évora. A receita líquida da Fitesa no ano passado foi de R$ 1,2 bilhão, incremento de 131% em relação a 2011, decorrente principalmente da aquisição dos negócios não-tecidos da inglesa Fiberweb Holdings Limited. A America Tampas registrou em 2012 receita líquida de R$ 105 milhões, valor 25% maior que 2011. PS
Ensino
Santa Catarina tem novo curso na área de plásticos
S
anta Catarina tem um novo curso de longa duração voltado para o setor de polímeros. A unidade do SENAI em São Bento do Sul (região Norte de Santa Catarina), que integra o Sistema FIESC, iniciou em março a primeira turma do programa de aprendizagem industrial em Transformador de Resinas Plásticas. A formação é realizada em parceria com seis empresas da região, que empregam os 25 alunos do curso como jovens aprendizes. As 1600 horas de duração são dividas em períodos de aulas no SENAI (pela manhã) e vivências práticas nas empresas parceiras (à tarde). O programa, cuja primeira turma terá formatura em dezembro, foi criado para atender à demanda das empresas por jovens aprendizes e por profissionais qualificados. A formação trata de tecnologias de injeção (em que o polímero é inserido em um molde), de sopro (que utiliza ar para produzir garrafas e frascos) e extrusão (em que se força a passagem do polímero por orifícios). No curso, os alunos também aprendem sobre matérias-primas, funcionamento de máquinas e processos de transformação. O conteúdo foi definido a partir dos apontamentos feitos pelas empresas. Nas empesas parceiras, os jovens aprendizes terão a oportunidade de passar por diversos setores, como classificação de materiais, preparação e operação de máquinas, avaliação de qualidade e expedição. Com isso, as indústrias podem avaliar em qual setor os aprendizes se adaptam melhor. Os alunos que concluírem o programa de aprendizagem
poderão ser aproveitados no quadro de colaboradores das empresas. Para realização do curso, a unidade do SENAI recebeu da empresa Condor S.A uma máquina injetora, que será usada em atividades práticas. Além da própria Condor, são parceiras do programa as indústrias Gruber Injetados , Grosplast, SP Plast, Vanfix e Plast Art. As indústrias de plásticos produzem na
região itens como recipientes para fármacos e perfumaria, vassouras, escovas de dente, peças para produtos de decoração e impressão em plástico. O curso em São Bento do Sul é o terceiro do SENAI em Santa Catarina há outros em Joinville (aprendizagem em Moldador de Plásticos por Injeção) e Pomerode (aprendizagem em Transformador de Resinas Plásticas). PS
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Internacional
Maxiquim e Intellichem realizam evento da indústria petroquímica latino-americana em Houston *Por Maurício Jaroski Gomes
N
a sexta-feira, dia 22 de março, ocorreu a sexta edição do LAPNM (Latin American Petrochemical Networking Meeting) em Houston, nos Estados Unidos. O evento é um esforço conjunto das consultorias MaxiQuim e Intellichem, que já realizam a conferência há seis anos. As duas empresas também são parceiras no QuiMax Report, produto que já está no mercado há dez anos e serve de alicerce estratégico para quase 100 clientes em todo o mundo. A conferência, que tradicionalmente é feita sempre em meados de março em Houston, no Texas, contou este ano com a presença de quase 80 participantes envolvidos com o negócio da indústria petroquímica na América Latina. Dentre eles estiveram presentes profissionais de empresas produtoras de resinas, transformadores de plástico, distribuidores e consultores. Ainda, o LAPNM teve em sua agenda sete palestrantes. Rina Quijada, CEO da Intellichem, abriu o evento mostrando um panorama econômico e de mercado da América Latina. Com a mensagem principal dizendo: “too little too late” ao se referir ao ritmo das movimentações econômicas e da indústria na região, Quijada enfatiza que a bússola global volta a apontar para o norte devido às fontes não convencionais de extração de gás natural, principalmente nos Estados Unidos com o gás de xisto. Os efeitos do shale gas são evidentes, ele teve um impacto enorme no preço Henry Hub do gás natural: preços que chegavam a US$ 10/MMBtu em 2008, hoje giram em torno de US$ 3/MMBtu. Ou seja, em questão de quatro anos o shale gas ressuscitou a indústria de energia nos Estados Unidos e alavancou novamente a estagnada indústria petroquímica. Dow, ExxonMobil, Sasol e Chevron Phillips são exemplos de 92 > Plástico Sul > Março de 2013 >>
grandes empresas que já anunciaram investimentos na região buscando matéria-prima barata (etano) para ganhar em competitividade. Otávio Carvalho, Sócio-Executivo da MaxiQuim, focou sua apresentação no Brasil. Explicando o por que do pífio PIB de 2012, Carvalho traz para a pauta uma série de questões macroeconômicas que impactam diretamente na indústria petroquímica. Um dado curioso, que por muitas vezes soa até mesmo paradoxal é o fato do Brasil ter crescido, em média, 3,6% ao ano nos últimos 10 anos, valor abaixo de outros países da América Latina com economia menos desenvolvida. Porém, o Brasil é o país com menor taxa de desemprego e com maior ascensão do poder de consumo da população. Carvalho destacou que a demanda do país continua crescendo e que os problemas estão no lado da oferta e nas incertezas quanto aos futuros novos investimentos em petroquímica que parecem estarem longe de uma definição. Bons exemplos disso são o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o projeto de polietilenos a partir de etanol de cana-de-açúcar da JV Dow-Mitsui. O primeiro foi muito impactado pela fragilidade de caixa da Petrobras, que nos últimos dois anos vem sofrendo com o prejuízo da venda de gasolina no mercado interno a um preço menor que a adquire no mercado internacional. O segundo foi postergado pela Dow devido à prioridade de investimentos nos Estados Unidos para fazer uso do excesso de oferta do gás causado pelo shale gas. Cleantho de Paiva Leite Filho, diretor da Braskem Idesa, apresentou uma atualização do projeto Etileno XXI, mostrando o estágio atual do empreendimento, sua configuração e as tecnologias que serão utilizadas. O complexo, que está situado no município de Nanchital, no estado mexicano de Veracruz, compreende além do
cracker de etano com capacidade de 1.050 kt/ano de eteno, três plantas de polietileno: duas de PEAD, com capacidade de 400 kt/ano e 350 kt/ano e uma de PEBD de 300 kt/ano. O projeto Etileno XXI tem como alvo o próprio mercado mexicano, que hoje tem 67% de sua demanda de polietilenos atendida por importações. A empresa projeta capturar a metade dessa demanda até 2018, quando o projeto estará operando em plena capacidade. O start-up está previsto para 2015. Os demais palestrantes foram: Carlos Pani, da Pemex, que falou sobre a indústria de petroquímicos básicos no México; Alfred L. Luaces, da Purvin & Gertz, que abordou sobre a economia da energia e suas implicações na América Latina; Frederick M. Peterson, presidente da Probe Economics, que falou do cenário econômico global e seus impactos na indústria petroquímica. O fechamento do evento se deu com uma breve palestra de Graciela González Rosas, da APLA (Associação Petroquímica Latino Americana), que reforçou a missão e os valores da associação com a indústria da região. A conclusão que pôde chegar foi que a América Latina está num momento de reconfiguração, onde a demanda por produtos está em crescente ascensão, enquanto a indústria local parece não conseguir acompanhar o crescimento desta demanda no mesmo ritmo. O que configura uma boa notícia para os produtores de resina norte-americanos que estão mirando novas oportunidades de escoar seus produtos originários do ressurgimento de sua indústria petroquímica, desta vez, mais competitiva do que nunca. PS * Engenheiro Químico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Gestor da Área de Química Sustentável da MaxiQuim, empresa brasileira líder em consultoria na área química.
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Artigo Apesar do avanço de apenas 0,9% do PIB e da queda de participação da indústria de transformação de 14,6% para 13,3% em 2012, a produção do setor de plásticos voltará a crescer este ano.
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Perspectivas da indústria para 2013
Por José Ricardo Roriz Coelho*
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m 2013, a indústria brasileira de transformação do plástico espera aumento em sua produção física de 1%. O faturamento deverá ser 6,6% maior, o que significará um incremento real de 1,4%. Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observados em 2012, algo em torno de R$ 2 bilhões. Apesar dessas perspectivas positivas, ainda são muitas as adversidades que precisam ser vencidas, em especial no resgate da competitividade do setor. Tais desafios são evidentes no relatório “Desempenho 2012 / Expectativas para 2013”. Elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), apresenta dados importantes para que analisemos gargalos e planejemos as melhores estratégias para solucioná-los. O primeiro ponto que salta aos olhos é o quanto o “custo-Brasil” nos faz perder competitividade. Em 2012, exportamos US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando vendemos US$ 1,51 bilhão ao exterior. Ao mesmo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um aumento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornecemos 15% menos ao mercado internacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011. Diante desse cenário, foi inevitável que a balança comercial de transformados plásticos terminasse deficitária. Em reais, estamos com 4,6 bilhões negativos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011. Quanto à produção, a de laminados plásticos foi a que apresentou o pior de-
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sempenho dentre os segmentos da indústria de transformados plásticos: houve 7% de queda em relação ao ano passado. A produção de embalagens e artefatos diversos plásticos no acumulado do ano permanecem nos mesmos níveis do registrado em 2011, apresentando, respectivamente, 0,16% e 0,36% de variação. A despeito dos números relativos à produção e ao comércio exterior, geramos empregos: dos 351,3 mil postos de trabalho existentes na indústria do plástico em 2011, passamos para 354,5, isto é, cerca de 3.200 trabalhadores ingressaram no setor durante o ano que chega ao fim, um pouco abaixo do ano anterior. O fato de nossa contribuição para a criação de postos de trabalho ter sido menor do que em 2011 é indicativo de perda de competitividade. O problema primordial diz respeito aos históricos problemas do “custo-Brasil”. Providências no sentido de desonerar a folha de pagamento foram importantes em nosso setor, embora insuficientes. Há, também, o problema do câmbio, pois ficamos a maior parte do ano com o real apreciado. Vale ressaltar, ainda, que as medidas capazes de proporcionar uma efetiva queda no preço da energia elétrica são positivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanhados de outras providências que permitissem reduzir os custos da produção. Enquanto o segmento plástico brasileiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. Estes, mediante o retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram
desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, negociando com bastante liberalidade a fim de garantir espaço em outros mercados. Como se fosse pouco, a indústria do plástico enfrentou grave aumento – cerca de 20% -- do preço das resinas termoplásticas, seu principal insumo. Enfim, não houve trégua para quem atua no setor. Entretanto, também há números que merecem ser comemorados. Apesar das adversidades, o faturamento total da indústria de transformados plásticos foi de R$ 52,5 bilhões, aproximadamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões). Para 2013, as expectativas são boas. Primeiramente, porque o setor não acredita que o crescimento pífio do PIB de 2012 repetir-se-á no ano novo. As estimativas são de uma expansão média de 4%, com ligeira queda da inflação (esta deverá manter-se em torno dos 5%). Com base nessas estimativas macroeconômicos, projetamos um aumento de 1% na demanda por automóveis, de 4% na construção civil – com obras de infraestrutura e o Programa Minha Casa Minha Vida – e de 5% na produção de alimentos. Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta positivamente a demanda por embalagens plásticas. Tudo isso deverá refletir-se positivamente no setor do plástico. A indústria brasileira é forte e guerreira, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públicas que a fortaleçam. Isso não significa, em absoluto, dar proteção a um segmento em detrimento de outros. O governo, na boa intenção de proteger a manufatura nacional, aumentou a alíquota de importação de algumas resinas termoplásticas. Isso favoreceu o produtor interno e afetou negativamente todos os demais elos da cadeia. O mais grave é que prejudicou o consumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos. PS *José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade da entidade.
Plast Mix
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Bloco de Notas Sancionada lei que desonera folha
Com duas dezenas de vetos, a presidente Dilma Rousseff sancionou em abril a Lei 12.794, de conversão da Medida Provisória 582, que ampliou a lista de desoneração fiscal sobre a folha de pagamentos a empresas de serviços e de outros setores. Com a medida, as empresas deixarão de recolher 20% da contribuição previdenciária e passarão a pagar de 1% a 2% sobre o faturamento. Entre os beneficiados estão segmentos específicos do setor têxtil, produtos químicos, plásticos e borrachas. A lei trata ainda de outros temas, como a redução de prazo para efeito de desconto do Imposto sobre a Renda da depreciação acelerada de bens de capital. Também instituiu o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes (Reif), que suspende a incidência do PIS/Pasep e da Cofins sobre as receitas de venda e nas importações de máquinas do setor. (Fonte: Valor)
Vendas de resinas da Braskem crescem 6%
Dados da Braskem apontam que as vendas totais de resinas no Brasil totalizaram 1,3 milhão de toneladas, crescimento de 5,6% sobre o trimestre anterior. Já as vendas da Braskem no mercado interno somaram 921 mil toneladas, uma alta de 6,2% no mesmo período. Com o movimento, a Companhia ganhou participação de mercado, registrando avanço de um ponto percentual, atingindo 71%. Com a melhor eficiência operacional, combinada à recuperação dos spreads das resinas termoplásticas e petroquímicos básicos no mercado internacional – que tiveram aumento de 24% e 6%, respectivamente – e maior volume de vendas, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período cresceu 6% em relação ao EBITDA recorrente do 4º trimestre, chegando a R$ 937 milhões. A receita líquida da Braskem atingiu R$ 9,3 bilhões, alta de 1% sobre o montante registrado no trimestre anterior. As exportações geraram uma receita de US$ 1,9 bilhão, em linha com o 4T12. A demanda estimada de Poliolefinas (polietileno e polipropileno) foi de 994 mil toneladas no 1º trimestre de 2013, crescimento de 3% em relação ao trimestre anterior, explicado pela recomposição de estoques na cadeia e pelo bom desempenho dos setores de alimentos, automotivo e agroindustrial. Já a demanda por PVC foi 15% superior no mesmo período, alcançando 311 mil toneladas, refletindo o melhor desempenho do setor de construção civil e a recomposição de estoque na cadeia. O lucro líquido totalizou R$ 227 milhões nos três primeiros meses do ano. A dívida líquida da Braskem foi de US$ 7,4 bilhões, 8% superior à apresentada ao final de 2012, impactada principalmente pelos aportes no projeto do México. Para 2013, o investimento estimado é de R$ 2,2 bilhões, com cerca de 70% direcionados à manutenção, melhoria da produtividade e confiabilidade dos ativos, incluindo despesa decorrente da parada programada de 30 dias para manutenção de um dos crackers em Camaçari; e de 25% para a construção do novo complexo petroquímico do México. O restante será direcionado para outros projetos em andamento, como estudos relacionados ao Comperj e a construção do pipeline para futuro fornecimento de propeno ao polo acrílico da Bahia.
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Setor de compósitos faturou R$ 765 milhões no primeiro trimestre
O setor brasileiro de compósitos faturou R$ 765 milhões no primeiro trimestre, alta de 5,2% em comparação a igual período do ano passado. Frente aos últimos três meses de 2012, a subida foi de 1,5%. Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). “Fomos fortemente influenciados pelas retomadas dos mercados de caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários. O segmento eólico também está vivendo um momento excelente, o que ajudou a aumentar as nossas receitas”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Em contrapartida, de janeiro a março foram consumidas 49.700 de compósitos, queda de 10% ante o volume registrado no mesmo intervalo de 2012 e ligeira alta de 0,4% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. “O descompasso entre faturamento e volume de material processado deve-se ao aumentos nos custos dos insumos, serviços e folhas de pagamento”, comenta Lima. Para o presidente da ALMACO, essa tendência tende a permanecer. “Nem tanto em razão dos custos, mas porque as empresas estão buscando materiais de valor agregado alto, que melhoram o desempenho e reduzem o tempo de fabricação das peças”. Ainda conforme a pesquisa da Maxiquim, o setor brasileiro de compósitos deve faturar R$ 3,225 bilhões em 2013, o que significará um salto de 8,1% – em volume, 211.000 toneladas (+2,3%).
Belsul oferece bolsas para pesquisa na área plástica
Acadêmicos de Mestrado das áreas de Engenharia Química, Engenharia de Materiais e Química podem se inscrever para bolsas de estudo em áreas ligadas ao plástico. A iniciativa é da Belsul, empresa gaúcha distribuidora de matérias-primas da área de química. O Programa de Incentivo à Pesquisa Acadêmica Belsul oferece duas bolsas no valor mensal de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) com uma taxa de bancada de R$ 100,00 (cem reais) cada uma.Para participar os alunos têm que estar matriculados em uma universidade privada do país. Os interessados poderão escolher um entre os seguintes temas: Materiais compósitos de matriz polimérica; Nanotecnologia em materiais poliméricos; Polímeros biodegradáveis; Reciclagem de Polímeros e Desenvolvimento de Energias Renováveis a partir da Biomassa. A iniciativa é uma forma de expandir a política interna de subsidiar e fomentar a busca da qualificação profissional. "Compartilhamos a ideia de que o conhecimento é a chave para o crescimento sustentável e o enriquecimento de nosso país, para tanto queremos contribuir e indicar ao mercado nosso comprometimento com o conceito’’, diz o presidente da Belsul, Sergio Sanches Corrêa.A inscrição pode ser feita até 30 de maio pelo e-mail projeto@belsul.com.br. Os resultados das propostas pré-selecionadas estarão disponíveis no site www.belsul.com.br a partir do dia 20 de junho de 2013. O edital completo está disponível no site http:// www.belsul.com.br/novo/projeto.php
Empresa chinesa inaugura nova linha de produção de fibra de vidro
estruturais e capacitações técnicas, a unidade terá capacidade para produzir até 60% mais e poderá assim ampliar seu portfólio. Dentre os investimentos está a reforma para a ampliação da capacidade do forno de fusão de vidro e a instauração de novos processos de transformação. As mudanças permitem que a fábrica aumente sua capacidade produtiva de 35 mil toneladas de fibra de vidro por ano para até 60 mil toneladas. (Fonte: Maxiquim)
Braskem abre processo antidumping para resina
entre abril 2011 e março do ano passado. A petroquímica é líder na produção de resinas termoplásticas na América Latina e nos EUA, após a compra dos ativos de polipropileno da Dow Chemical. No ano passado, a companhia voltou a recuperar participação de mercado em resinas - PP, PE e PVC -, saltando de 65% para 70% no Brasil. Segundo Guidolin, a companhia foi golpeada nos últimos anos pela entrada de volumes importados no país. "Sacrificamos nossas margens, mas a melhora do câmbio ao longo de 2012 ajudou na recuperação de mercado", disse. De acordo com a Secex, as análises de prova de dumping vão considerar o período de abril de 2011 a março de 2012. Já os de prova de dano consideram abril de 2007 a março de 2012.
DIVULGAÇÃO
A CPIC, fabricante chinesa de fibra de vidro, instalada há menos de dois anos no Brasil, fez uma modernização completa em sua fábrica, computando investimentos superiores a R$ 60 milhões. A ampliação solidifica a intenção de internacionalização da empresa na busca por mercados nas Américas. Com a modernização, que consiste na aquisição de novos equipamentos, reformas
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) abriu processo antidumping para investigar importações de polipropileno (PP), resina para a produção de embalagens, da Índia, Coreia do Sul e África do Sul. A decisão é resultado de denúncia feita pela Braskem, que se diz prejudicada pela entrada de grande volume dessa matéria-prima no país. No caso da África do Sul e da Índia, especificamente, a Secex também vai averiguar a existência de subsídios concedidos aos produtores locais. A Braskem alega que as importações da resina dos países sob investigação cresceram 582% nos últimos cinco anos - de 19,6 mil toneladas entre abril de 2007 e março 2008 para 133,9 mil toneladas
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Agenda DIVULGAÇÃO
Anunciantes
Caxias do Sul (RS)
Agende-se para 2013 Chinaplas Asia’s No. 1 plastics & rubber trade fair 20 a 23 de maio China import and export fair complex, Pazhou, Guangzhou, PR China www.chinaplasonline.com Feiplastic 2013 Feira Internacional do plástico 20 a 24 de maio Anhembi – SP www.feiplastic.com.br Plastech Feira de tecnologias para termoplásticos e termofixos, moldes e equipamentos 27 a 30 de agosto Pavilhões da Festa da Uva – Caxias do Sul/RS www.plastechbrasil.com.br
Mercopar Feira de subcontratação e inovação industrial 1 a 4 de outubro Centro de feiras e eventos Festa da Uva – Caxias do Sul/RS www.mercopar.com.br Embala Nordeste 27 a 30 de agosto Centro de convenções de Pernambuco – Olinda/RE www.embalanordeste.com.br K 2013 International trade fair No. 1 for plastic and rubber worldwide 16 a 23 de outubro Düsseldorf/Alemanha www.k-online.de
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