PlasticoSul #139

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Editorial Divulgação

Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Av. Ijuí, 280 CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Brigida Sofia e Gilmar Bitencourt Consultor de Redação: Júlio Sortica Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: foto divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.

Ano novo, desafios antigos

O

ano de 2013 está aí, repleto de páginas em branco nas agendas para serem preenchidas com atividades e resultados positivos para as fábricas de processamento de plásticos e seus fornecedores. Começamos com o é direito e com ações privadas e governamentais que prometem impulsionar a indústria nacional como um todo. Entretanto, ainda esbarramos em velhos desafios, que de tão antigos, desestimulam alguns empresários. Mesmo os movidos à desafios, preferem obstáculos novos a cada ano e não repetições amargas e difíceis demais de vencer. Temos a nosso favor, por exemplo, a redução no preço da energia elétrica, o entendimento por parte do governo de que a indústria precisa de uma forte colaboração para sobreviver e a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. Já os obstáculos, são bem conhecidos pelo setor. Elevada carga tributária, déficit crescente na balança comercial da indústria de 3ª geração e o custo Brasil são alguns dos principais pontos citados pelos empresários que dificultam o desempenho de suas empresas. O aumento das importações e a diminuição das exportações refletem a fragilidade da indústria que, diante dos desafios não consegue retomar espaço no mercado interno nem ganhar competitividade em âmbito internacional. Isso porque ao mesmo tempo em que os produtos estrangeiros entram no país com maior qualidade do que há alguns anos, os gestores brasileiros precisam lidar aqui dentro com seus obstáculos e ainda se deparam com aumento nos preços de matérias-primas e aumento dos impostos de importação. Mas 2013 está aí, pronto para batalharmos por melhores resultados e pleitearmos condições mais dignas para a indústria nacional. Se o ano é novo e os desafios são antigos, precisamos usar a velha garra de sempre para continuar a luta por dias melhores. Boa leitura!

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PLAST VIP Vanderlei Siraque

O ano de 2012 foi marcado por diversos acontecimentos, entre eles, a criação da Frente Parlamentar para estimular o desenvolvimento da indústria química e plástica.

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e o ano passado ficou na memória do empresariado como de muitos obstáculos para a indústria nacional, por outro lado também pode ser lembrado por um período de grandes acontecimentos, como as medidas e programas governamentais de estímulo a produção, que vislumbram novas perspectivas para o setor. Entre as novidades do ano, destaca-se a instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. O órgão é uma associação suprapartidária, sediada em Brasília (DF), com atuação em todo o território nacional. Na entrevista concedida para a revista Plástico Sul, o presidente da Frente

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Parlamentar, deputado federal do PT, Vanderlei Siraque, fala sobre a atuação e os objetivos da instituição. O parlamentar faz uma análise do desempenho do setor e destaca que a cadeia produtiva do segmento é estratégica para o país. “O meu lema é o seguinte: só teremos um Brasil forte com a indústria química, petroquímica e de plástico competitivas”, salienta. Os objetivos da instituição são amplos e visam ao desenvolvimento da indústria do plástico. Mas o presidente comenta que é preciso o fortalecimento da Frente Parlamentar, para que “tenha representatividade junto aos governos, empresários e trabalhadores do setor”, observa. Destaca que é importante a participação das pessoas ligadas à indústria do plástico e de governantes estaduais e municipais. Neste sentido, ele informa que já está programada a realização de seminários em Brasília e outros estados da federação. Siraque destaca que a grande luta da Frente neste ano é a criação do REIQ - Regime Especial da Cadeia Produtiva da Indústria Química (Petroquímica, Plástico). Para isso, reforça que é preciso o engajamento de todos ligados a cadeia produtiva do setor.

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Uma voz no Congresso Nacional

Revista Plástico Sul - Quando foi instalada a Frente Parlamentar? Vanderlei Siraque - A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil foi constituída em 17 de maio de 2012, aqui na Câmara dos Deputados Federais.


Plástico Sul - Quais são os seus objetivos? Vanderlei Siraque - Os objetivos da Frente estão relacionados no art. 2º do Estatuto, como aprimorar a legislação (municipal, estadual e federal) dando mais competitividade à cadeia produtiva; buscar equilíbrio do câmbio, incentivar as exportações; coibir a guerra fiscal entre as unidades da federação; defesa econômica, garantia do fornecimento de matéria-prima, energia elétrica; redução das tarifas de gás, energia elétrica e dos custos do crédito; desoneração e simplificação da carga tributária; transformar o petróleo do pré-sal em valor agregado; diálogo entre o Congresso Nacional e a iniciativa privada sobre os problemas do setor; entre outros. Plástico Sul - Como é composta a frente parlamentar? Vanderlei Siraque - É constituída por parlamentares federais, mas está aberta à participação dos empresários e trabalhadores do setor, além de prefeitos e gover-

nadores, conforme o art. 4° do Estatuto da Frente Parlamentar. Plástico Sul - Como o Sr. analisa a competitividade da cadeia produtiva do plástico atualmente? Vanderlei Siraque - Temos cerca de 11 mil empresas de transformadores de resinas termoplásticas no Brasil. A maioria são pequenas e microempresas. É a terceira geração da cadeia produtiva. O plástico é o produto final visível da indústria petroquímica, pois está nas embalagens, nos sacos de lixo, nos computadores, nos veículos, nas mesas, nos tetos, nos telefones, nos aviões, nas próteses. Está em nosso cotidiano. O plástico se transformou em vilão dos supostos ambientalistas por ser pouco degradável ou por durar muito tempo. Mas não é isso que desejamos? Produtos que durem muito tempo, por exemplo, uma prótese! E o que fazer com os produtos já sem uso que não são biodegradáveis? Reciclar e transformá-los em úteis novamente. Tem que haver a reversibilidade. Não tem que sobrar resí-

duo, não tem que ter lixo. Para melhorar a competitividade é necessário implementar os objetivos da Frente Parlamentar, como mudar a cultura dos consumidores e produtores demonstrando a utilidade do plástico na vida das pessoas; desoneração e simplificação tributária; defesa econômica; redução dos custos e preços das resinas termoplásticas; formação de mão de obra qualificada; melhorar a capacidade de empreendedorismo dos transformadores. Plástico Sul - Quais as ações previstas pela Frente Parlamentar em prol do setor em 2013? Quais foram as conquistas de 2012? Vanderlei Siraque - As conquistas em 2012 foram a redução das taxas de juros, a redução das tarifas de energia elétrica, o ponto de equilíbrio do câmbio, diversas desonerações tributárias (como sobre a folha de pagamentos). Vamos continuar reivindicando e cobrando das esferas de governo investimento em infraestrutura viária, portos, aeroportos, obras contra as enchen- >>>>

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Siraque: “Só teremos um Brasil forte, com a indústria química, petroquímica e de plástico competitivas”

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PLAST VIP Vanderlei Siraque

tes e a formação de mão de obra. Entre as ações, realizamos diversos seminários e visitamos praticamente todos os polos do Brasil. Agora é importante e necessária a consolidação da Frente Parlamentar e o seu fortalecimento para que tenha representatividade junto aos governos, empresários e trabalhadores do setor. Planejamos seminários nos Estados e um aqui em Brasília. Plástico Sul - Um dos principais problemas da indústria química, petroquímica e plástica do país é a concorrência internacional, principalmente no setor de transformação de plásticos. Quais as ações da Frente Parlamentar neste sentido? Vanderlei Siraque - O déficit na nossa balança comercial em toda a cadeia produtiva foi de 26,5 bilhões de dólares em 2011, 30 bilhões em 2012 e pode chegar a 50 bilhões em 2020 caso não seja incentivado o setor como um todo. Plástico Sul - A balança comercial do setor está cada vez mais deficitária. Atualmente exportamos commodities, que têm menor valor agregado, e importamos os produtos transformados, que realmente geram renda e empregos. O que fazer para reverter esta situação? Vanderlei Siraque - O nosso grande problema é a concorrência com os países da Europa, China, México e Estados Unidos (este último em decorrência do preço do gás, que é ¼ do nosso custo). O México por estar próximo dos Estados Unido. A Europa pelos séculos de experiência e pela crise econômica e a China pela capacidade milenar histórica de comercializar os seus produtos, além de outros fatores da guerra comercial e da competitividade. Plástico Sul - De acordo com empresários e especialistas da cadeia produtiva do plástico, para tornar as empresas mais competitivas é preciso reduzir o custo Brasil, diminuir a taxação e melhorar a infraestrutura. Qual o posicionamento da Frente Parlamentar em rela808> >Plástico PlásticoSul Sul> >Jan. Jan.e eFev. Fev.dede2013 2013>>>>

ção à reforma tributária e quais as suas ações neste sentido? Vanderlei Siraque - Todas as reivindicações do setor fazem parte dos objetivos da Frente Parlamentar, pois antes de instalarmos a Frente procuramos ouvir os integrantes da cadeia produtiva. A minha história com o setor vem desde 2005, pelo menos, quando eu fazia parte do Grupo de Trabalho do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Consórcio de Municípios da Região do Grande ABC. Assim, penso que esta cadeia produtiva é estratégica para o país e o meu lema é o seguinte: “só teremos um Brasil forte, com a indústria química, petroquímica e de plástico competitivas”. Plástico Sul - As medidas anunciadas pelo Governo Federal para incentivo de alguns setores da indústria nacional, entre eles o plástico, segundo especialistas são pontuais e resolvem casos mais críticos, mas não resolvem o problema. Como o Sr. vê esta questão? Na sua opinião o que é preciso ser feito? Vanderlei Siraque - As medidas do governo, em parte, são pontuais, são medidas para combater a crise econômica internacional e não deixá-la chegar por aqui. Se compararmos com outros países, o governo está seguro e continua gerando emprego e renda. Outras medidas beneficiam o desenvolvimento econômico como um todo: a redução das taxas de juros; a redução das tarifas de energia elétrica; os

investimentos em portos, aeroportos, rodovias, enfim, em obras de infraestrutura. Plástico Sul - O câmbio é outro fator que tem afetado as empresas nacionais. Segundo o economista Delfim Netto, a valorização do real tem efeito devastador para a indústria nacional. Qual a atuação da Frente Parlamentar nesta questão? Vanderlei Siraque - O câmbio é fator importante e complexo, quando o real sobe é muito bom para as empresas que tem dívidas em dólares (ex. Petrobrás), quando o real cai, é ruim para essas empresas e muito bom para as exportações. Então é necessário encontrar um ponto de equilíbrio às pressões internacionais para não haver artificialismos nos valores das moedas. Plástico Sul - O que mais gostaria de acresentar? Vanderlei Siraque - A nossa grande ação e luta em 2013 será a sensibilização do Congresso Nacional e do Governo para a construção do REIQ - Regime Especial da Cadeia Produtiva da Indústria Química (Petroquímica, Plástico). Já temos regimes especiais diversos, como o do setor automobilístico. Este regime especial somente será construído com a participação efetiva dos empresários e trabalhadores do setor, dos prefeitos e governadores onde há indústrias desta cadeia produtiva instalada (São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro). PS


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Perspectivas

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Por Gilmar Bitencourt

Período de

desafios

Indústria prevê crescimento em 2013 e sindicatos apostam na mobilização do setor. 10 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>


A

cabamos de encerrar um ano que gerou muitas dificuldades para a indústria nacional, prejudicando o seu desempenho no período. Porém é hora de sacudir a poeira e encarar mais uma nova jornada. O ano de 2013 inicia com perspectivas bem melhores do que foi verificado em 2012. Mas de acordo com especialistas e empresários, ainda existem vários obstáculos a serem vencidos para o real crescimento das empresas brasileiras. No topo da lista, está o custo-Brasil e a concorrência internacional. O professor-doutor de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda, observa que há um grande aumento na distância entre o avanço do consumo na economia brasileira, que vem crescendo ao ritmo de 84% ao ano, e o desempenho negativo em 2,7% da produção industrial. O economista que presidiu o Conselho Federal de Economia (Cofecon), diz que a indústria tem sido afetada negativamente por fatores conjunturais e estruturais. “Do

ponto de vista conjuntural, influenciou a queda da demanda gerada pela crise internacional, especialmente para a Argentina. Sob o ponto de vista estrutural, os fatores adversos de competitividade sistêmica foram determinantes para a perda de espaço da produção local em relação às importações”, afirma. Lacerda fala que o nível da produção industrial atual é semelhante ao observado há quase cinco anos, em 2008, antes dos efeitos da crise. Acrescenta que enquanto isso o coeficiente de importações cresceu em praticamente todos os segmentos industriais, dos tradicionalmente deficitários na balança comercial, como química, eletroeletrônica e bens de capital, até bens de consumo duráveis e outros da indústria de transformação, inviabilizando elos importantes da cadeia produtiva e gerando consequêcias negativas sobre o emprego, a renda e tecnologia domésticos. No âmbito macroeconômico, o economista comenta que é preciso propiciar um ambiente favorável à produção local, de

forma a lhe permitir concorrer em igualdade de condições com os importados e ganhar espaço nas exportações. O especialista acrescenta que ainda existe um papel relevante a ser exercido pela política industrial. “Muitas das medidas adotadas no País, embora válidas e no caminho certo, são tópicas e com prazo de validade determinado, como desoneração tributária e linhas de financiamento facilitadas para investimentos”, destaca. Para Lacerda, permanece o desafio de uma política industrial perene e ousada, com objetivos estratégicos de longo prazo, a exemplo de vários países bem-sucedidos na área. “Vale destacar que várias mudanças de política macroeconômica como a redução expressiva da taxa básica de juros e a desvalorização cambial estão no caminho correto de melhorar nossas condições de competitividade sistêmica. O mesmo vale para as medidas de desoneração tributária, redução de encargos sobre folha de pagamento e diminuição dos preços de energia para produtores >>>> e também consumidores”, frisa.

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Segundo Lacerda, embora as iniciativas tomadas representem um avanço em relação à situação passada, infelizmente ainda estão distantes da prática internacional, que é o que efetivamente está em jogo na competitividade na globalização, agravada com a crise em vários países. “Só nos resta, pois, avançar nas questões citadas, assim como incrementar os investimentos em infraestrutura para viabilizar a indústria do século 21 no Brasil”, afirma.

Expectativas positivas

As previsões para o setor de transformação de plásticos no país são de crescimento. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, em 2013, o setor espera aumento em sua produção física de 1%. O faturamento deverá ser 6,6% maior, o que significará um incremento real de 1,4%. “Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observados em 2012, algo em torno de R$ 2 bilhões”, acrescenta. Mas o dirigente alerta que, apesar dessas perspectivas positivas, ainda são muitas as adversidades que precisam ser vencidas, em especial no resgate da competitividade do setor. Roriz destaca que o primeiro ponto que salta aos olhos é o custo-Brasil que afeta diretamente a competitividade da indústria nacional. Ele acrescenta que em 2012 o setor exportou US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando vendeu US$ 1,51 bilhão ao exterior. “Ao mesmo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um aumento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornecemos 15% menos ao mercado internacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011”, informa. Diante desse cenário, o presidente salienta que foi inevitável o aumento do déficit da balança comercial de transformados plásticos. “Em reais, estamos com 4,6 bilhões negativos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011”, acrescenta. O dirigente comenta que, enquanto o segmento plástico brasileiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria 12 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

Roriz destaca que o custo-Brasil afeta diretamente a competitividade da indústria nacional

um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. “Estes, diante do retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, negociando com bastante liberalidade a fim de garantir espaço em outros mercados”, diz. Além do aumento da concorrência internacional, Roriz destaca que a indústria do plástico enfrentou grave aumento no preço das resinas termoplásticas (cerca de 20%), que é o seu principal insumo. “Enfim, não houve trégua para quem atua no setor”, desabafa. No elenco das dificuldades o dirigente acrescenta o câmbio, “pois ficamos a maior parte do ano com o real precificado”. Ele ressalta que as medidas adotadas pelo Governo, como a redução no preço da energia elétrica, são positivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanhados de outras providências que permitissem reduzir os custos da produção. Apesar das agruras enfrentadas, o faturamento total da indústria de transformados plásticos foi de R$ 52,5 bilhões, aproximadamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões). Neste contexto de crescimento, o presidente fala que a expectativas para 2013 são boas. Prevê a elevação do PIB do país, na ordem de 4%. Com base em estimativas macroeconômicos, projeta um aumento de 1% na demanda por automóveis, de 4% na construção civil – com obras de infraestrutura e o Programa Minha Casa Minha Vida – e de 5% na produção de alimentos. “Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta positivamente a demanda por embalagens plásticas. Tudo isso deverá refletir-se positivamente no setor do plástico”, comenta. Porém o dirigente alerta: A indústria brasileira é forte e guerreira, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públicas que à fortaleça. Salienta que isso não significa dar proteção a um segmento em detrimento de outros. “O governo, na boa

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intenção de proteger a manufatura nacional, aumentou a alíquota de importação de algumas resinas termoplásticas. Isso favoreceu o produtor interno e afetou negativamente todos os demais elos da cadeia. O mais grave é que prejudicou o consumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos”, conclui.

Apostando em 2013

Para a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), o setor no país andou de lado em 2012. O presidente da instituição, Luiz Aubert Neto, comenta que os resultados foram muito ruins e que o ano fechou com um nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) de 75,6%, “este é o pior resultado dos últimos 40 anos”. Ele acrescenta que o faturamento bruto dos fabricantes nacionais recuou 3% em relação ao ano de 2011. “Foi a primeira queda nessa série desde o tombo provocado pela crise, em 2009. Encerramos 2012 com a esperança, mais uma vez, de que 2013 seja o ano da recuperação e do crescimento”, acrescenta. Apostando no ano de 2013, Neto fala que a expectativa é de crescimento no faturamento do setor na ordem de 5% a 7%. Ele acrescenta que os principais obstáculos a serem vencidos no período são a carga tributária e importação predatória. O dirigente salienta que as medidas adotadas pelo Governo Federal, como a desoneração do INSS patronal na folha de pagamento, a redução da taxa básica de juros, programa PSI-FINAME, com taxas de juros de 2,5% ao ano, já estão ajudando o setor. “Mas é preciso caminhar para a realização de reformas estruturais, como por exemplo,


Neto, da Abimaq: “Encerramos 2012 com esperança de que 2013 seja o ano da recuperação e crescimento”

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a tributária e a redução do Custo Brasil. Também, o governo precisa focar na implementação de medidas de defesa comercial e combater o tripé do mal, câmbio, juros e tributos”, comenta. Neto acrescenta que a iniciativa do governo é importante, mas salienta que as medidas implementadas ainda estão longe do mínimo necessário para se restabelecer a competitividade. Observa que o país está deixando de ser uma economia especulativa para se tornar uma economia produtiva e “cabe a nós agora cobrar, mas também dar todo o apoio necessário para que o governo possa promover as transformações que tanto o país necessita”,diz. Contudo, o presidente comenta que 2013 inicia com a esperança de que estas medidas possam produzir resultados efetivos no período. Destaca também a intenção do governo em focar as ações na realização e estímulo aos investimentos, fundamental para o crescimento e recuperação do país, e que podem recolocar a nossa indústria no caminho da recuperação.

Sinal de alerta

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul, Edilson Deitos, o ano de 2012 serviu de alerta para acender a luz vermelha do setor. Ele fala que a indústria de transformação de produtos plásticos do Estado apresentou um crescimento negativo de 2% em volume de resinas transformadas, passando de 511 mil toneladas para 501 mil toneladas e um aumento de faturamento de apenas 3%, frente ao crescimento dos custos de matérias-primas superiores a 25% (fruto da desvalorização do dólar de 13%, aumento do imposto de importação de 6% e reposicionamento de preços por parte do setor petroquímico). Destaca ainda o crescimento dos custos de mão-de-obra,

de energia e de logística. As previsões do presidente para 2013 não são muito positivas. Ele acredita que o setor continue apresentando queda de 2%, devido à perda de competitividade frente aos produtos transformados plásticos importados e de outros Estados que possuem incentivos superiores ao do Rio Grande do >>>>

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Sul, que estão mais próximos dos polos de consumo e que contam com o custo de energia elétrica menor. “Além da necessidade de repassar no mínimo em 15% os aumentos de custos de 2012 e os anunciados para fevereiro de R$ 200,00 por tonelada, corremos o risco de perda de mercado. No momento não vejo outra alternativa para sobrevivência do setor a não ser o repasse de aumentos”, acrescenta. Frente a este cenário de dificuldades, o dirigente destaca desempenho da “nova Abiplast”. Fala que devido ao movimento dos sindicatos, o setor passou a ter uma maior atuação em nível de pleitos nacionais, como a inclusão dos primeiros setores na desoneração da folha. “Ainda buscamos uma correção, pois algumas empresas altamente automatizadas acabaram penalizadas por esta lei que veio para desonerar e não para onerar, buscamos como alternativa a empresa optar ou não”, acrescenta. Ainda sobre as medidas adotadas pelo Governo Federal de estímulo à produção, Deitos comenta que a redução das taxas de juros veio em boa hora. Mas cita que existem dificuldades para as empresas negociarem suas operações de curto prazo para longo prazo com os bancos, “isto onera em função dos custos de IOF em cada operação de curto prazo”, salienta. Na área fiscal, o dirigente conta que os sindicatos estão postulando junto ao Governo Federal uma postergação do recolhimento dos impostos federais (IPI, PIS e Cofins), “pois é inadmissível o setor 14 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

industrial de mero agente arrecadador de impostos do governo, ter a necessidade de a cada dia 25 do mês recorrer ao sistema financeiro para pagar os impostos de uma operação que ainda não recebeu de seus clientes”, desabafa. O presidente fala ainda que a redução dos custos da energia, bandeira levantada pelo Sinplast, levará um alívio na pressão dos custos, mas em termos de competitividade, o Estado vai continuar no mesmo patamar. Ele explica que a energia baixou uniformemente para o setor industrial em torno de 20% em nível Brasil. Acrescenta ainda que as regiões norte, nordeste do estado e parte da região metropolitana de Porto Alegre, atendidas pela RGE continuam com custos de 30% a 40% superiores às demais distribuidoras da região e da COPEL do Paraná, forte concorrente de produtos transformados gaúchos. “Para isto estamos mobilizando os setores industriais, governo, entidades de classe, pois em junho ocorrera o 3° ciclo de revisão tarifário, que esperamos uma redução nas distorções de tarifas coordenadas pela Aneel”, salienta. Outra preocupação apontada pelo dirigente é a entrada em vigor da Lei do Caminhoneiro, “onde o setor industrial gaúcho será o maior prejudicado devido ao aumento de custo do frete estimado em mais de 30%”, informa. Ele destaca que o levantamento do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain) prevê o aumento dos custos no Brasil será em média de 14%, representando R$ 28 bilhões para 2013,

Deitos, do Sinplast, diz que a redução dos custos da energia aliviará a pressão dos custos

em um ano que o Governo está preocupado com a inflação. “Quem irá pagar esta conta? Nossos concorrentes estão mais próximos dos polos de consumo, consequentemente mais competitivos”, alerta. Neste sentido, Deitos comenta que o desafio do empresariado gaúcho é mobilizar e sensibilizar o Governo do Estado sobre os efeitos negativos que a Lei do Caminhoneiro pode causar para as empresas gaúchas, devido a distância do RS entre os principais polos de consumo. “Queremos mostrar para a Secretaria da Fazenda que não adianta simular arrecadação de 12% de ICMS interestadual sobre base zero. Nossa proposta é de buscarmos um crédito presumido para peças plásticas transformadas de grande volume e baixo valor agregado, como peças rotomoldadas, utilidades domésticas, brinquedos e peças sopradas, para compensar o custo frete e consequentemente reverter o quadro de queda nos índices de transformação de matérias-primas gaúchas do Polo de Triunfo, que atualmente está abaixo de 9%”, observa.

Novos desafios

O presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Orlando Marin, tem previsões mais otimistas para 2013. Ele acredita que as empresas da região devam ter um crescimento de 5% a 7% na sua atividade produtiva no período. Mas esta alta segundo ele, deverá apenas as perdas do ano passado. Marin adverte que o setor continuará tendo problemas com a rentabilidade diante da expectativa de que os preços das resinas sofram novos aumentos, assim como ocorreu em 2012, quando tiveram majoração na ordem de 15% a 20%. Ele fala que o fornecimento está 75% concentrado numa empresa e as resinas são commodities, com preços atrelados ao mercado internacional. Uma das alternativas apresentada pelo dirigente é a manutenção dos volumes de importação, algo próximo a 1 milhão de toneladas em todo o Brasil, e respondendo por 25% do total processado.


“Só existe país forte com indústria forte”, observa Marin, do Simplás

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Enquanto existe a tendência de alta nos preços das resinas, a energia elétrica dá uma trégua para o setor. As definições do Governo Federal de redução das tarifas devem reduzir os custos de produção. De acordo com Marin, a energia tem peso no custo de produção do setor similar ou até maior do que a mão de obra, dependendo do item produzido. Marin comenta que esta e outras medidas adotadas pelo executivo vão beneficiar o setor neste ano. Dentre elas, a desoneração da folha de pagamento e a política industrial em fase de implantação no Rio Grande do Sul. O dirigente observa que, pela primeira vez em mais de duas décadas, a indústria passa a receber atenção por parte do governo federal. Ele afirma que só existe país forte com indústria forte. “E parece que as autoridades começaram a compreender esta relação”, destaca. Apesar destas iniciativas, o dirigente destaca que os desafios para 2013 são muitos. “Devemos continuar a mobilização junto ao governo federal na equalização do IPI de nossos produtos, pois uma alíquota única é benéfica para o setor”, informa. Marin acrescenta que o custo da energia elétrica, mesmo com a redução divulgada a nível federal, ainda está entre os mais caros do mundo. “Necessitamos de uma redução muito maior para toda a indústria, em especial o segmento plástico”, salienta. Ele informa também que o Simplás vai continuar participando, juntamente com os demais sindicatos do segmento e da Abiplast, na definição sobre resíduos sólidos, dentro do programa nacional de resíduos sólidos. O presidente salienta que os esforços também estão voltados na busca de alternativas que reduzam o alto preço das resinas no Brasil, “que hoje tornam as nossas indústrias pouco competitivas, vulneráveis ao mercado externo e sem pulmão financeiro para o crescimento do setor”, comenta. Ele fala que o setor tem potencial para crescer mais de 10% ao ano, por vários anos. Explica que isso não ocorre por falta de uma política voltada ao segmento como um todo, que começa na definição e regulamentação dos preços das resinas e seus derivados, passando por uma série de infraestruturas necessárias ao setor e terminando em um conjunto de ações na valorização do plástico

como o meio mais racional na redução de custos e energia para o nosso Brasil. Apesar destas adversidades, o dirigente destaca que o setor deve continuar a investir em fábricas, máquinas e equipamentos necessários à modernização e à melhoria da produtividade. “Porém, poderíamos investir muito mais”, observa.

Clima de otimismo

Depois de um ano de fraco desempenho, a indústria da terceira geração catarinense está apostando suas fichas em 2013. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado de Santa Catarina, Albano Schmidt, o ano tende a ser de bons resultados para o setor. “Esperamos que o mercado siga em crescimento, pois temos atualmente os juros mais baixos de nossa curta história de estabilidade econômica, desemprego em queda, expansão da classe média e uma inflação relativamente contida”, salienta. Por outro lado, ele destaca que existe a preocupação com a competitividade das empresas do Estado, em relação a produtos importados, “que chegam aqui custando menos que as matérias-primas que utilizamos para produzí-los”, acrescenta. O presidente acredita que o clima de otimismo das empresas do setor para o início de 2013 deve embalar os investimentos no segmento. Fala que é difícil estabelecer o volume de investimentos que serão realizados no mercado, mas comenta que os empresários começaram esse ano mais animados. “Teremos a Feiplastic e a Feira K, dois grandes eventos para termos uma perspectiva ainda mais

ampla do que será tendência em mercados e tecnologia. Creio que será um bom ano”, acrescenta. Ainda falando sobre as expectativas, o dirigente comenta as iniciativas do Governo de estímulo à produção. Fala que são movimentos importantes e que estão na direção certa, mas que ainda são insuficientes para desatar o nó da competitividade da indústria brasileira em geral e da cadeia petroquímica-plástico em particular. Schmidt também observa que a desoneração da folha de pagamento, uma das medidas lançadas pelo executivo, teve efeito contrário para empresas menos intensivas em mão de obra, acabaram tendo aumento de custos ao invés de redução. No caso da redução do valor da energia, ele acha muito bom. Mas observa que se não tiver energia suficiente para suprir a demanda, não vai adiantar de nada. Segundo o dirigente é preciso que ocorra uma discussão séria de política tributária, uma grande retomada de investimentos em infraestrutura, em portos, aeroportos, estradas, energia. “Sofremos também com falta de mão de obra qualificada, legislação trabalhista ultrapassada e uma burocracia sufocante. Enquanto não atacarmos essas grandes questões estruturais, serão apenas pílulas de alívio, sem atacar a real causa do problema”, explica.

Incentivo à exportação

Uma boa notícia para o setor, que sofre com a concorrência internacional, é a previsão de aumento das exportações de produtos plásticos brasileiros transformados. Segundo o gerente executivo do Think Plastic Brazil, programa de incentivo as exportações, Marco Wydra, as expectativas para 2013 são de crescimento. Ele explica que os mercados compradores estão mostrando sinais de recuperação e que o transformador brasileiro está preparado para aproveitar esta oportunidade. Segundo o executivo, o programa está apostando em várias iniciativas para consolidar mais negócios, como o >>>> < Jan. e Fev. de 2013 < Plástico Sul < 15


Para Schmidt, do Simpesc, ainda há desafios a serem vencidos, como a grande burocracia brasileira

investimento em inteligência comercial e participação em eventos estratégicos, como a Copa das Confederações e a Formula Indy. “Acreditamos que plataformas de relacionamento aliadas a estratégias comerciais vão fazer de 2013 um ano melhor que 2012”, salienta. O programa, em dezembro do ano passado, sofreu mudança na marca. De acordo com Wydra, a atual marca Think Plastic Brazil é um chamado a todos os stakeholders a pensarem que o plástico brasileiro tem valor e pode competir no mercado global. Ele explica que a denominação anterior, Export Plastic, apresentava um problema de comunicação com o principal público-alvo, o estrangeiro, que não entendia bem a mensagem. O gerente comenta que, com o novo posicionamen-

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Perspectivas

to, o programa agrega novos atributos, em uma rota de soluções, como flexibilidade, mix de produtos e inovação. “E o principal ganho é que todos podem se apropriar da marca, ela não apresenta conflito com ne-

nhuma mensagem que a empresa brasileira queira passar, é agregadora. Estamos muito entusiasmados com o resultado que isso pode trazer para as exportações brasileiras de plástico transformado”, complementa. PS


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Tendências

Por Brigida Sofia

Plástico rural O Brasil já foi visto como uma grande fazenda por quem mora no exterior. Esse tempo já passou, mas o agronegócio mantém um grande papel na nossa economia. Além disso, independente da nação, a agricultura e a pecuária são temas que interessam a todos, pois com uma população mundial crescente, a preocupação em relação à alimentação é uma realidade. Novas técnicas e produtos são desenvolvidos há tempos para melhorar a produtividade e, como em tudo na vida, há espaço para melhorar. Nesse caminho, o plástico já se provou um importante parceiro. 18 18 >> Plástico Plástico Sul Sul >> Jan. Jan. ee Fev. Fev. de de 2013 2013 >> >>


A

gricultura e pecuária remetem diretamente à alimentação. E quando o tema é este, a discussão vai além da questão financeira e ambiental, que já são de extrema importância, e engloba a ética. Sabendo que muitas pessoas passam fome, desperdiçar alimentos é uma atitude no mínimo irresponsável. Aliás, há quem diga que as novas demandas de alimentos se devem, claro, às projeções de crescimento populacional mundial, mas também ao fato de que nas nações emergentes parte da população somente agora alcança o direito básico às três refeições diárias. E o desperdício não acontece apenas entre o prato e a lixeira. Grande parte se perde no início e no meio do processo. Um relatório inglês divulgado neste ano indica que até metade dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados em função de vários fatores, como técnicas insatisfatórias de engenharia e agricultura e infraestrutura inadequada de transporte e armazenamento. Também são fatores prazos de validade rígidos demais e desvalorização por parte do consumidor por frutas e verduras em função da aparência. Em alguns casos, os produtores já descartam, ou nem mesmo colhem, pois conhecem seus clientes. Sendo o Brasil um país continental, com poucos habitantes por quilômetro quadrado na comparação com outras nações (desconsiderando-se naturalmente os conglomerados urbanos) e por muito tempo desinteressante ou mesmo desconhecido para muitos, é natural que os

Porque fabricar produtos para esta indústria? - O Brasil apresenta índices de desenvolvimento agrícola acima da média mundial; - O País também lidera a produtividade agrícola na América Latina e Caribe e tem crescimento médio de 3,6% ao ano; - O agronegócio representa mais de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro; - Principal parceiro comercial do Brasil, a China importa US$ 388,8 milhões em produtos agrícolas brasileiros ou 8% no total exportado pelo setor. - Projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos aumentará 22%, sendo a soja o produto principal, com média de 2,3% ao ano. - Não apenas o solo fértil, a disponibilidade de água em abundância, a biodiversidade e trabalhadores qualificados impulsionam o agronegócio. Contribuem também o aumento do preço das commodities nos mercados interno e externo nos últimos anos. - Por meio do Plano Safra, o governo oferece crédito a juros abaixo do mercado e incentivos. Isso contribuiu para a aquisição de modernos equipamentos agrícolas que garantem os sucessivos recordes de produção de grãos. produtores rurais tenham se acostumado a atuar em grandes extensões de terra. Com a abertura econômica e a nova posição do Brasil no mundo, o interesse dos estrangeiros se tornou uma realidade. Mesmo que a lei barre, sabe-se da atenção de chineses dada a terras brasileiras.

Em outras palavras, ao solo deve ser atribuido novo valor e cada pedaço terá que ofertar o seu melhor. Eduardo Ruiz, especialista técnico da área Filmes Industriais da Dow, empresa que tem uma ampla linha para o setor Agro, recorda que para cada legume, fruta, >>>>

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Dow destaca Silo bolsa, uma alternativa logística para o armazenamento de grãos na própria fazenda

litro de leite ou outro alimento desperdiçado é preciso lembrar que houve um gasto de energia, água e outros recursos que estão sendo descartados. Ou seja, quando se joga um alimento fora, não é apenas dinheiro que está indo para o lixo, mas também o meio-ambiente. “Neste ponto, entre outros benefícios, a embalagem adequada pode contribuir para a redução dessa perda, aumentando o tempo de consumo de produtos perecíveis, ou exigindo menos recursos para armazenamento, como a utilização da geladeira. Com a embalagem é possível oferecer uma alternativa como a portabilidade de uma fruta, por exemplo, e as marcas poderão proporcionar para seus clientes uma nova forma de consumir o produto, atendendo às demandas de praticidade, saudabilidade, barreira e melhor shelf life”, explica Ruiz. A evolução da tecnologia dos filmes industriais para embalagem de unitização também contribui para reduzir perdas e melhorar a segurança e armazenagem, alguns dos principais desafios do transporte de carga. Outro ponto é que investir em embalagens secundárias pode melhorar consideravelmente aspectos-chave do processo de unitização, como melhor estabilidade da carga, proteção do produto, minimização do risco de contaminação e redução de danos e avarias, entre outros. A Dow também oferece aos fabricantes de filmes agrícolas soluções para a proteção contra os fatores climáticos e a disseminação de pragas, controle à presença de calor e luz e à aplicação de defensivos, economia no armazenamento e melhor aproveitamento da água. “O destaque nesta área é a Silo bolsa, uma aplicação que vem se constituindo como uma importante alternativa logística para o armazenamento de grãos na própria fazenda, sem a necessidade de transporte interno e, principalmente, contratação de frete”, diz Ruiz.

Estufas, cobertores e sistemas de silagem

Dentro do segmento de plasticultura, a Dow desenvolve tecnologias de resi20 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

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nas de polietileno para filmes de estufas (greenhouses), cobertores (mulchs) e sistemas de silagem. Os filmes para silagem são utilizados para cobrir os silos, que são estruturas em forma de pilha de material volumoso (milho, sorgo) onde a forragem verde é colhida, picada, disposta no solo e compactada, e finalmente coberta com o filme de polietileno. Com esse processo, busca-se a preservação da silagem por meio da fermentação anaeróbia no silo, e o filme de cobertura tem papel fundamental na proteção do silo. Isso possibilita ao confinador, por exemplo, utilizar essa silagem na dieta com grãos para engordar o gado. As principais características exigidas para um filme de silagem são as propriedades mecânicas, como resistência ao rasgo e resistência à perfuração. A tecnologia de silo bolsas é bastante utilizada para o armazenamento de grãos e constitui uma importante alternativa logística para o agricultor, segundo Ruiz. “Esses ‘sacos’ de polietileno têm capacidade para armazenar até 200 toneladas de grãos como soja, milho, trigo sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura. Para que os grãos mantenham a qualidade e não sofram a interferência de umidade, a integridade do filme plástico é fundamental, em termos de resistência mecânica, resistência UV, flexibilidade e barreira à luz”. Os filmes para estufas e túneis devem resistir à exposição de raios UV, à nebulização devido à condensação da umidade interior e a contaminantes do

meio ambiente (chuva ácida, impurezas). Devem, ainda, ser suficientemente fortes para suportar manuseio pesado e permitir a transmissão de luz. “O desempenho mecânico das resinas Dow faz com que elas sejam a escolha ideal entre os filmes para mulching. Esses filmes atendem a diversos propósitos. O transparente é utilizado para estimular tanto o crescimento das plantas no início do cultivo quanto a colheita prematura; o preto, para controlar o avanço de plantas daninhas; e o branco, para refletir a luz do sol nas plantas. Em todos os casos, consegue-se um uso mais eficaz da água disponível”, explica Ruiz.

Uso de filmes é proporcional à instrução do agricultor

Eduardo Ruiz, especialista técnico da área Filmes Industriais da Dow, acredita que o grande desafio do agronegócio no Brasil e no mundo é aumentar a produtividade de forma econômica e sustentável. “O uso da plasticultura é uma excelente ferramenta para o aumento da produtividade do agronegócio. O mundo já dispõe de uma ampla tecnologia de uso de filmes plásticos na agricultura e vem evoluindo nos últimos anos, mas o ponto-chave é efetivamente implementar esta tecnologia ao campo. Este processo passa pelo esforço da cadeia do agronegócio em levar a tecnologia de Plasticultura ao agricultor, por meio da educação e qualificação”, diz. O uso de filmes agrícolas é direta- >>>>


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Suzana Kupidlowski, da Rhodia Plásticos de Engenharia: “poliamida vem crescendo no setor do agronegócio”

mente proporcional ao nível de educação e tecnificação do agricultor, reafirma o especialista. “No Brasil, algumas tecnologias de plasticultura são largamente usadas, como, por exemplo, os filmes para estufa e mulch em algumas culturas e regiões. Outras tecnologias são mais difundidas em outros países, como, por exemplo, o uso de silo bolsas na Argentina para armazenagem de grãos e o uso de filme de silagem (“Silage Bale” ou “Silage Stretch”) na Europa”, informa. Ruiz afirma que o desenvolvimento de novas tecnologias para a agricultura é um dos temas cruciais para países da América Latina, tradicionalmente cultivadores e com grandes extensões de terra. “Diante deste cenário, as novas tecnologias da Dow contribuem para o caminho da industrialização no campo. A plasticultura é uma aplicação que contribui para a melhoria da produtividadade do campo. Uma vez que o custo da terra vem aumentando consideravelmente na América Latina, o agricultor precisa fazer investimentos que tornem o processo cada vez mais produtivo e rentável, o que torna a plasticulutra

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uma boa opção” reafirma. Como já dito, Muitas das aplicações de filmes industriais utilizados para agricultura permitem melhor aproveitamento da água e dos nutrientes utilizados na semeadura, e conferem benefícios ao processo de conservação e armazenagem, sem contar o melhor controle na aplicação de agroquímicos.

Share de 4% na Braskem

Para a Braskem, a utilização do plástico na agricultura é sinônimo de tecnologia. “A perda total aproximada-

Rhodia: Poliamida cresce no setor

A poliamida vem crescendo no setor do agronegócio, segundo Suzana Kupidlowski, gerente de marketing da Rhodia Plásticos de Engenharia, área de negócios global do Grupo Solvay. Os compostos de poliamida possuem elevadas propriedades mecânicas, resistência ao impacto e ao desgaste. Estas propriedades possibilitam a substituição de metal por plástico em muitas peças de caminhões, tratores e sistemas de plantio, irrigação e colheita. Dentre as principais vantagens desta substituição destacam-se a redução de peso (a poliamida possui densidade menor que o metal) e a eliminação custo de usinagem das peças. Dessa forma, pode-se melhorar a eficiência e a competitividade do sistema como um todo. "As excelentes propriedades mecânicas e resistência ao desgaste deste plástico de engenharia permitiram que o metal fosse substituído em algumas aplicações, como disco de plantio para distribuição de sementes e peças do sistema de irrigação. Os compostos em poliamida reforçada com fibra de vidro e/ou carga mineral propiciam ótimo desempenho destas peças", afirma Suzana, destacando que a oferta de produtos e tecnologias da Rhodia e do Grupo Solvay, ao qual pertence desde 2011, para o setor de agronegócios vai muito além dos plásticos de engenharia; há um enorme portfólio de produtos para diversos segmentos desse setor. "A empresa como um todo acompanha com atenção esse segmento", diz Suzana. "As máquinas agrícolas e os tratores possuem grande quantidade de peças que futuramente podem ser substituídas por poliamida", reafirma. 22 22>>Plástico PlásticoSul Sul>>Jan. Jan.eeFev. Fev.de de2013 2013>> >>

mente durante a colheita é de 20%; 8% no transporte e armazenamento; 15% na indústria de processamento; 1% no varejo; 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Portanto, além das boas práticas, a utilização dos plásticos contribui para a boa utilização bem como a redução das perdas durante o ciclo dos alimentos. Nosso alimento leva muito tempo para ficar pronto e não podemos tratá-lo de uma forma irresponsável, por isso incentivamos o uso”, afirma Hugo Mesquita Rocha, da Área de Desenvolvimento de Mercado. A utilização do plástico, seja no momento do plantio, cultivo ou armazenagem oferece ao produtor possibilidades de redução de diversos itens de custeio, inclusive da água. “As vantagens do uso são diversas; investimento relativamente baixo, facilidade na aplicação, alta durabilidade em campo; podemos citar casos onde a utilização do plástico, como na cultura de tomate, aumenta a produtividade no momento cultivo”, explica. Investimentos em estudos e em desenvolvimento sustentável do setor estão programados para esse ano, além de diversas parcerias com faculdades, clientes e associações como, por exemplo, o COBAPLA (Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura). “Em um mercado que corresponde à cerca de 22% do PIB Brasileiro o setor de agronegócio não pode ser diferente dentro da Braskem. Com um Share de 4%, o Agronegócio na Braskem é ativo, dinâmico e repleto de projetos de inovações em diversas culturas”, diz Rocha. Um destaque no portifólio é o silo bolsa, feito de polietileno com alta resistência mecânica que chega a armazenar até 200t de grãos, ração animal. Além de ser uma alternativa de armazenagem, oferece uma menor perda do produto devido ao sistema anaeróbico. Rocha diz que há diversos segmentos a serem desenvolvidos, mas que no momento o destaque é o mercado de caixas agrícolas, cuja utilização beneficia diversos setores da cadeia, ajuda na informalidade e na perda de produtos devido ao mau armazenamento. Outras características importantes são a higienização, sustentabilidade e vida útil.


Mercado externo

O Brasil é visto como mercado com um potencial imensurável por ser um país de um clima extremamente favorável, com vasta área de plantio, cultivo de diversas culturas e pulverização de produtores. “Por exemplo, o mercado de estufas: no Brasil temos apenas 20.000ha, na Espanha, onde não há praticamente cultivo sem estufas, se aproxima a 100.000 hectares. Podemos citar também a irrigação, mercado que cresceu cerca de 5% no ano de 2012 e, com programas como Mais Alimentos e outras iniciativas, há um cenário promissor para este setor”, avalia Rocha. Os produtos são diversos, irrigação, estufas, filmes, caixas de transporte, itens que oferecem para os consumidores integridade aos alimentos no Brasil e no mundo. No exterior, Rocha destaca Moçambique como um dos países africanos com a presença de empresas brasileiras. “O fato da cultura ser parecida e ter o português como língua oficial facilita a oportunidade de negócios e até mesmo países mais desenvolvidos, como EUA, são bons mercados devido ao mercado já estabelecido”, diz.

Cisterna em PVC

Muito utilizadas em propriedades rurais e familiares para armazenamento de água, as cisternas são fundamentais nos períodos de estiagem e em locais de difícil abastecimento. Mas também são uma opção para economia e ambientalmente corretas. A água captada da chuva pode ser utilizada na irrigação de plantações, para consumo

das criações e para uso doméstico. A Sansuy oferece o produto como uma solução prática e de baixo custo, uma vez que sua montagem é bastante simples. Confeccionada em PVC para armazenar água potável, a cisterna não apresenta trincas ou rachaduras com o uso, evitando vazamentos. Sua cobertura evita a passagem de luz e a entrada de insetos e sujeiras, o que permite melhor conservação da água. As cisternas são produzidas em diversas medidas e atendem a pequenos e grandes volumes. O modelo padrão possui capacidade para 8 m³, adequado para propriedades familiares, contudo a empresa disponibiliza modelos com capacidades para volumes maiores projetados sob encomenda. A instalação é simples e pode ser realizada pelo próprio usuário, com a ajuda de um manual detalhado que acompanha o produto. A cisterna é entregue com manga para captação de água da chuva e extravasor (ladrão), e vem acompanhada por fita plástica para marcação do terreno e um conjunto de reparo. Sua manutenção também é bastante simples, devendo ser limpa apenas com sabão ou detergente neutro, pano e água limpa, sem produtos químicos agressivos, corrosivos e escovas de aço.

Galpões - O Vinigalpão da Sansuy conta com estrutura de aço e é coberto com lona de PVC reforçada, de fabricação própria, que permite estocagem de uma variedade de produtos (alimentos, mercadorias, máquinas), e pode ser adaptado para refeitório, oficina, almoxarifado ou fábrica. Sem

colunas intermediárias e com acesso através de portas corrediças de acordo com a necessidade do cliente, seu espaço é totalmente aproveitável, permitindo manuseio e transporte interno de qualquer produto. Pode ser projetado com iluminação natural através de faixas translúcidas na cobertura, minimizando ou até dispensando o uso de energia elétrica durante o dia. A ventilação natural é obtida pelas aberturas nas junções da cobertura com as laterais. O galpão ainda pode contar com sistema de climatização, exaustão e calhas para captação de água da chuva e armazenamento em cisterna. Já o Vinimazem é adequado à armazenagem de grãos; não possui estrutura e mantém-se inflado por ventiladores movidos à energia elétrica ou gerador a óleo diesel, que fornecem ventilação constante. Esse sistema proporciona grande mobilidade, podendo ser deslocado em alguns dias, conforme a necessidade do cliente. A cobertura de laminado de PVC reforçado com tecido de poliéster é aditivada com retardante a chama, anti-UV, antifúngico e antioxidante, e é totalmente confeccionada com solda eletrônica de alta frequência. São tecnologias que proporcionam durabilidade, impermeabilidade e proteção contra vento, neve e granizo.

Aquaponia - Técnica que permite o cultivo de plantas sem solo, na hidroponia os legumes e verduras são colocados em canais ou recipientes por onde circula uma solução composta de água e nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. A San- >>>>

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& MercadosAgronegócio

O Vinibiodigestor da Sansuy, fabricado com geomembrana de PVC, é destinado à bovinocultura e suinocultura

suy aliou esta técnica à piscicultura para desenvolver um sistema inovador de aquaponia, que utiliza a água dos tanques onde são criados os peixes para fertilizar e nutrir os vegetais, integrando as duas culturas. Depois de abastecer os viveiros de peixes ou camarões, a água passa por filtros especiais que recuperam sua qualidade, sendo, em seguida, bombeada para a base hidropônica, e retornando novamente para os peixes. Como vantagem adicional, os dejetos dos organismos aquáticos são captados pelo sistema de escoamento e passam por um decantador, onde são separados os sólidos em suspensão, que servem como fertilizantes para uma horta tradicional. Para a criação de peixes é indicado o Vinitank, tanque circular fabricado pela Sansuy, disponível para capacidades de 5 mil a 100 mil litros. Entre as aplicações do Vinitank estão também a manutenção de reprodutores, desova, produção de alevinos e juvenis, engorda de peixes de água do mar e de água doce, treinamento alimentar de peixes carnívoros, depuração de peixes, mexilhões e ostras antes do abate, e quarentena. Além de poupar água (a quantidade só é reposta para efeito de evaporação), a implantação do sistema é de baixo custo, pois sua montagem não necessita escavação.A aquaponia também oferece benefícios para o consumidor, que recebe um produto sem uso de adubos químicos. Vale lembrar que a aplicação de fertilizantes industriais na agricultura está diretamente ligada à queima de combustíveis fósseis para sua produção. Ao reciclar os nutrientes dos peixes para as plantas, a aquaponia também contribui para a produção de alimentos com menor impacto ambiental.

Linha de reservatórios em polietileno

A Infibra, empresa do segmento de fibrocimento, polietileno e PVC, investe na sua linha de reservatórios em polietileno. Com a marca Permatex, os produtos se dividem em três gêneros: caixas d´água - disponíveis em 100, 310, 500, 1.000 e 2.500 litros; tanques - encontra24 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

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dos nas versões 500, 1.000, 2.500, 5.000 e 10.000 litros; e cisterna, com capacidade para armazenar 5.000 litros. Segundo a engenheira de produtos da companhia, Thaís Helena Martinetti, as caixas de polietileno são mais leves, o que tem feito sua procura disparar no mercado. “Este material facilita o transporte e instalação do produto”, afirma. Fabricados em um delicado processo de rotomoldagem, os produtos não permitem a entrada de luz solar, nem contato de aditivos químicos ou biológicos com a água. “Nossos produtos passam por um sistema de extrusão a quente, no qual o pigmento azul do reservatório se funde à resina, evitando que o pigmento se solte com o tempo de vida do produto”, revela a engenheira. Desta maneira, evita-se a toxidade dos reservatórios e a transmissão de elementos indesejáveis, tóxicos ou contaminantes, promovendo alterações de cor, odor e sabor. Para garantir a qualidade dos reservatórios, não são utilizados compostos recicláveis, sendo a matéria-prima 100% virgem. Outra vantagem é que a superfície interna da caixa é bastante lisa, o que facilita a limpeza e impede que microorganismos se fixem na parede da caixa. As diferenças entre caixas d´água e tanque são apenas de forma. Os tanques possuem tampas com rosca, o que dificulta que ela seja levada pelo vento, por exemplo. “É um sistema de vedação extra já que, se tampadas corretamente, as caixas d´água

comuns também não apresentam esse tipo de problema”, ressalta Thaís.

Água não potável - A Cisterna Permatex se destina a reaproveitar a água da chuva para fins não potáveis. O sistema de captação é muito simples: a água é coletada do telhado pelas calhas e transportadas por condutores até o dispositivo de filtragem para então entrar e acumular na cisterna. De lá, pode seguir para descargas de bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d´água e usos industriais. O produto tem capacidade para 5 mil litros e também é desenvolvido com matéria-prima 100% virgem. A Cisterna Permatex pode ser instalada de duas formas, apoiada sobre a superfície ou enterrada. Os procedimentos adequados são fornecidos pelo fabricante e constam no manual do usuário.

Agronegócio é um dos pilares da BASF

O agronegócio é um dos pilares para o crescimento como um todo. A afirmação da empresa salta aos aolhos até dos leigos, basta ver que ela patrocinou a escola de samba Unidos da Vila Isabel, que apresentou o sambaenredo "A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um", e venceu o carnaval carioca neste ano. Karina Daruich, Gerente do Negócio de Polímeros Biodegradáveis, e Camila


Colombo, Gerente de Marketing do Negócio de Aditivos para Plástico, dizem que, como já é característica da BASF, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de inovações é alto também no agronegócio. O portfólio para esse segmento é composto por estabilizantes e aditivos para plásticos, uma vez que os plásticos agrícolas necessitam de propriedades especiais. As últimas novidades da BASF sobre o plástico no agronegócio são o Tinuvin® XT 200: estabilizante à luz de tipo NOR-HALS que permite a fabricação de filmes plásticos transparentes para estufas agrícolas com alta durabilidade às radiações ultravioletas. Este aditivo possui uma resistência aos defensivos agrícolas contendo, como por exemplo, o enxofre, que podem comprometer a durabilidade do plástico; e o ecovio® F Mulch: composto por uma blenda de ecoflex®, polímero biodegradável e compostável da BASF, e uma parcela de fonte renovável (ácido poliláctico - PLA) desenvolvido para aplicações agrícolas. O filme mulch produzido com o ecovio® é aplicado no campo durante a plantação e após ter desempenhado seu papel não precisa ser removido, ele pode ser misturado ao solo, economizando tempo. As executivas ressaltam que as soluções de plástico da BASF são boas aliadas à oferta de alimentos porque oferecem vantagens, tanto aos produtores agrícolas como aos consumidores. A película feita a partir do ecovio® F Mul-

ch, por exemplo, contribui para o melhor desenvolvimento de produtos agrícolas tão bem como a película de polietileno convencional (PE). Após a colheita, no entanto, o filme ecovio® F Mulch pode permanecer no solo, sendo incorporado à terra sem a necessidade de coletá-lo, enquanto o filme convencional deve ser recolhido com grande esforço e, assim, eliminado de forma que não é mais possível a sua reciclagem. O novo grade ecovio® F Mulch é adequado para produção dos clássicos filmes preto e transparente, mas também filmes coloridos. Além disso, pode realizar diferentes formulações de acordo com o tempo requerido pela cultura e diferenças climáticas. O filme mulch é utilizado mundialmente para a colheita antecipada de gêneros e a prevenção de ervas daninhas, uma vez que acelera o crescimento e retém a água no solo. Na Europa, o foco está na produção do filme preto, graças à sua capacidade de absorver a radiação UV, que ajuda a prevenir o crescimento de ervas daninhas, informa a empresa.

Menos terras cultiváveis - A BASF acredita na ideia de que em conseqüência do crescimento urbano, mas também em razão da erosão do solo e das mudanças climáticas, a quantidade de terras cultiváveis está diminuindo. Para superar o desafio de aumentar a produtividade agrícola e manter acessíveis os produtos, a estufa aparece como

uma boa solução, já que inúmeros cultivos podem ser feitos em um único ano. O filme plástico moderno pode ser desenvolvido especificamente para atender às necessidades únicas de luz e temperatura de muitas culturas conduzidas no campo e pode contribuir para o melhor uso da água – um recurso que merece um cuidado ainda maior nos próximos anos. Os benefícios da produção de estufas são tão convincentes que hortaliças como tomates, pimentões, pepinos e berinjelas já são cultivados em grande escala sob estufas com filmes plásticos, afirmam as executivas. Especificamente no Brasil, o uso do plástico está presente em cultivos intensivos sob estufas (flores e hortaliças) e produção de mudas cítricas e florestais. Também o armazenamento de grãos em estruturas plásticas (silo bags), apresenta considerável crescimento de utilização. Na América do Sul, a BASF cita os mesmos cultivos intensivos (principalmente na Colombia, Equador e Argentina) e o armazenamento de grãos em silo bags na Argentina, como os principais mercados de filme. A irrigação, de modo geral (PVC e PE) continua sendo a aplicação mais comum de plásticos na agricultura globalmente. Existe tendência de substituição de muitas estruturas de construção de estufas e acessórios para condução de cultivos, atualmente em outros materiais, como madeira e metal, que podem ser de plástico no futuro, afirmam as executivas. >>>>

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& MercadosAgronegócio

Carlos Teruel, da Tigre: “Hoje, exportamos para o segmento de irrigação sendo a maioria para a América Latina”

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e combinar diferentes tipos de polímeros no processo de reciclagem de garrafas multicamadas de defensivos agrícolas. O Fusabond® também melhora a resistência a impactos, o acabamento de superfície e a capacidade de processamento de peças e filmes para que o produto reciclado possa ser utilizado para compor outros artigos com pouca perda material e valor agregado. A utilização do produto permite o reaproveitamento para outras indústrias, como a de construção civil.

Tigre: tubos resistentes ao sol e a produtos químicos

As vendas para o segmento predial ainda representam a maior parte do faturamento da Tigre, cerca de 80%. As vendas para os segmentos de Irrigação, Indústria e Infraestrututura completam os 20% restantes. No setor agrícola, a Tigre oferece soluções para todos os sistemas de Irrigação e transporte de fluídos utilizados no Agronegócio. Os materiais utilizados nas aplicações são bastante diversificados, tendo soluções em Polietileno de baixa, média e alta densidade, PVC e Polipropileno. A Tigre tem participação no mercado de Irrigação internacional, porém de forma embrionária, como explica Carlos Teruel, gerente de produtos da empresa. “Hoje, exportamos produtos destinados ao segmento de Irrigação, sendo a maioria para países da América Latina. As principais linhas exportadas são as Linhas EP e ES, utilizadas em sistemas móveis de irrigação, nossos principais clientes são a Argentina e Peru”. Teruel diz que existe grande espaço para crescimento na América Latina como um todo e a tendência é que volumes aumentem à medida que o Agronegócio for profissionalizado nestes países. “Outros mercados, como o Oriente Médio e África, já possuem um potencial interessante, mas a distância e os custos com logística acabam dificultando a entrada de produtos estrangeiros nestes países”, avalia. O executivo reforça que as soluções plásticas disponíveis para os projetos de Irrigação podem ter papel decisivo na otimização da produção de alimentos. “Áreas irrigadas têm comprovadamente um aumento significativo da produtividade, melhorando a qualidade do produto colhido, permitindo a colheita na entressafra, aumentando o período de produção e possibilitando a fertirrigação”. Ele destaca as qualidades do produto plástico e sua característica democrática. “O plástico tem importante papel no desenvolvimento deste setor, pois oferece 26 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

uma solução com alta durabilidade, excelente desempenho e com um preço competitivo, fazendo com que todos possam ter acesso aos produtos, desde o pequeno produtor, até os grandes latifundiários”. A Tigre ampliou seu portfólio no segmento de irrigação com o lançamento da Linha Agropecuária PVC, oferecendo aos produtores agrícolas mais uma opção aos itens de polietileno existentes. A linha é composta por tubos de PVC na cor azul, com resistência a raios ultravioleta, podendo ser expostos ao sol. As peças também são resistentes a produtos químicos utilizados em fertilização de solos contaminados. Os tubos são disponibilizados nos diâmetros 20mm, 25mm, 32mm e 40mm. Já as conexões, chamadas de transições, possuem um formato diferente nas dimensões: 35mm x 32mm; 50mm x 25mm; 50mm x 35mm e 75mm x 32mm. Vale ressaltar que as conexões da Linha Predial Soldável para condução de água fria da Tigre também se adaptam a esses novos tubos, garantindo assim um portfolio mais completo.

Soluções para resíduos

Embalagens - A DuPont tem projetos em andamento na área de plásticos de engenharia para o setor, mas ainda não divulga nenhuma informação a respeito para o mercado. Desde 2010, a empresa oferece o agente de acoplagem DuPont™ Fusabond® para compatibilizar

Biodigestor - Especialmente indicado para propriedades voltadas à bovinocultura e à suinocultura, o Vinibiodigestor da Sansuy é uma solução economicamente viável e ambientalmente correta. Atende cada propriedade rural conforme suas reais necessidades de demanda energética (biogás), produção de biofertilizante e preservação ambiental. A criação de animais gera acúmulo de resíduos, que podem contaminar a água e o solo. Esses mesmos resíduos, no entanto, são excelente matéria-prima para o biodigestor. O processo de biodigestão anaeróbia é promovido por bactérias, que são as principais responsáveis pela degradação da matéria orgânica e produção de biogás. Dentre os benefícios do Vinibiodigestor Sansuy para o produtor rural está a melhora no aspecto de saneamento, o que diminui a presença de moscas e odores; e a produção de biofertilizante de qualidade, pois o biodigestor estabiliza a matéria orgânica e melhora o aproveitamento dos minerais. Outra vantagem é a disponibilidade de combustível (biogás) que pode ser utilizado no aquecimento de caldeiras, galpões, refrigeração, iluminação, motobombas, aquecimento de instalações para animais e outros, gerando economia para toda a propriedade. O Vinibiodigestor é fabricado com geomembrana de PVC (policloreto de vinila), com formulação especial para resistência às intempéries e instalado em escavações em solo apropriado, com as paredes e fundo revestidos com geocomposto de PVC flexível. A cobertura é feita por outra manta, que infla e confere as condições anaeróbias necessárias, além de armazenar o biogás. PS


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DIVULGAÇÃO

Balanço

Setor plástico gerou 3,2 mil novos empregos em 2012

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou queda na taxa de desemprego no Brasil em 2012, registrando a menor média anual de desocupação. A indústria de transformados plásticos é um dos setores que tem aumentado o nível de empregabilidade ao longo dos últimos anos. Em 2012, foram gerados 3,2 mil novos empregos, alta de 1% em relação ao período anterior. Os dados são do balanço anual realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). “Para 2013, projetamos um crescimento de 3% na geração de empregos”, afirma o presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho. “Hoje, esta indústria emprega 354,5 mil pessoas”. O nível de emprego no setor tem mantido o crescimento desde 2008. A maior alta ocorreu em 2010, com incremento de 6,8%.

Brasil importa mais de US$ 3,6 bilhões no primeiro mês de 2013

As importações brasileiras de produtos químicos foram superiores a US$ 3,6 bilhões em janeiro de 2013, valor 14,2% maior na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas 1,2% menor em relação a dezembro de 2012. Já as exportações, de US$ 1,2 bilhão, tiveram um crescimento de 4,6% em relação a janeiro de 2012 e de 3,6% frente a dezembro passado. O resultado indica um déficit de aproximadamente US$ 2,4 bilhões na balança comercial do setor químico no primeiro mês do ano e de mais de US$ 28,5 28 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

bilhões nos últimos doze meses. Em termos de volume, as importações de produtos químicos continuam aquecidas, superiores a 2,4 milhões de toneladas, embora tenha havido uma redução de 4,6% na comparação com janeiro de 2012. As exportações ultrapassaram a marca de 1,2 milhão de toneladas, crescimento significativo de 9,9% na mesma comparação. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 176,2 milhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, em janeiro. Em relação ao mesmo período de 2012, entretanto, as vendas externas de resinas recuaram 12,5%. “Os resultados da balança comercial de produtos químicos no mês de janeiro devem ser vistos com cautela, já que apesar da recente recuperação das exportações e da relativa estabilidade das importações, a confirmação das expectativas quanto ao desempenho da economia brasileira ao longo deste ano e o ainda turbulento cenário internacional deverão ser as principais condicionantes do comportamento do comércio exterior do País em 2013”, destaca a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.

Faturamento do setor de compósitos cresceu 4,6% em 2012

O setor brasileiro de compósitos faturou R$ 2,984 bilhões em 2012, alta de 4,6% frente ao ano anterior. No período, em contrapartida, o volume de matérias-primas consumidas caiu 0,6%, fechando em 206.000 toneladas. Para 2013, a expectativa é de faturamento de R$ 3,225

bilhões, ou seja, um salto de 8,1% para um consumo estimado em 211.000 toneladas (+2,4%). Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). “O perfil do setor está mudando graças ao avanço de processos de alto desempenho e maior valor agregado. Isso explica, em parte, a diferença entre os indicadores de faturamento e volume”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Ele também destaca outros fatores que influenciaram o balanço de 2012, como os sucessivos aumentos nos custos dos insumos, da adequação às normas ambientais, dos serviços em geral e da folha de pagamento. “A desoneração da folha estabelecida pelo governo praticamente não beneficiou as empresas da nossa cadeia produtiva”. Do volume de matérias-primas consumidas no ano passado, 153.000 toneladas destinaram-se à fabricação de compósitos de resinas poliéster – em cifras, R$ 2,271 bilhões. O restante (53.000 toneladas ou R$ 713 milhões) ficou por conta do material à base de resina epóxi, polímero largamente empregado na fabricação de pás eólicas. Com uma fatia de 48%, a construção civil permaneceu em 2012 na liderança do ranking dos principais consumidores de compósitos, à frente de transporte (16%) – bastante afetado pela queda significativa das vendas de caminhões e implementos rodoviários –, corrosão (12%) e saneamento (5%). Já a geração de energia eólica respondeu por 90% da demanda por compósitos de base epóxi. Com 6%, o setor de petróleo apareceu em segundo lugar. PS


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Mercado

Com nova marca institucional, Solvay anuncia unidade na Polônia Grupo afirma que, no Brasil, a marca Rhodia será mantida.

O

início de 2013 tornou-se importante para a Solvay. Após adquirir as operações da Rhodia, formando um dos maiores grupos mundiais da indústria química, a empresa apresenta uma nova marca corporativa, anuncia a construção de uma unidade de produção de sílica de alta dispersabilidade (HDS, na sigla em inglês), em Włocławek, na Polônia, e comunica a intenção de vender participação na Solvay Indupa. Com 150 anos de história dedicados à química, o Grupo demonstra estar preparado para os próximos 100 anos.

Nova marca

Conforme informações da empresa, a marca corporativa ilustra a profunda transformação vivida pelo Grupo. Esta nova identidade também expressa a forte ambição da Solvay em se tornar uma referência em química sustentável, com um modelo que reinventa os padrões da indústria química, criando soluções inovadoras em resposta aos desafios do desenvolvimento sustentável. A Solvay escolheu a agência Vincenti Design para criar a nova identidade visual e apoiar a sua implementação em nível mundial. "Queríamos uma marca que inspirasse a inovação, combinando experiência e modernidade. A nossa escolha recaiu sobre esta criação que incorpora perfeitamente a capacidade do nosso grupo de se reinventar. Ao mesmo tempo, a emblemática letra "S" e o azul mantêm um claro vínculo com o fundador e com a história do Grupo", disse Michel Defourny, Diretor mundial de Comunicação da Solvay. Além da logomarca, o desafio foi desenvolver uma nova assinatura única 30 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

(slogan), que pudesse expressar claramente a essência da visão do Grupo. A assinatura escolhida "'Asking more from chemistry" (demandando mais da química) reflete o orgulho do Grupo em atuar no setor químico e resume como a Solvay criará um modelo de química sustentável: a busca da melhoria contínua, a excelência operacional e a exigência de responsabilidade na condução de seus negócios. Para garantir o seu caráter universal e que fosse aceita e compreendida por todos, a marca e a assinatura foram testadas com diferentes públicos-alvo da companhia, internos e externos, em vários continentes.

Unidade sílica

O grupo anunciou ainda a construção de uma nova unidade de produção de sílica de alta dispersabilidade (HDS, na sigla em inglês), com uma capacidade de 85.000 toneladas por ano, em Włocławek, na Polônia. O investimento representa 75 milhões de euros. Com a recente expansão de capacidade da sua unidade de Qingdao (China), esse investimento permitirá aumentar em 30% a sua capacidade de produção global de sílica de alta dispersabilidade. Localizada no centro da Polônia, próxima de grandes circuitos de distribuição de energia e da nova autoestrada Varsóvia-Gdansk, a nova unidade oferecerá vantagens logísticas a seus clientes da Europa oriental e da Rússia. A entrega da nova unidade de sílica está prevista para o terceiro trimestre de 2014. Entre outros produtos HDS, a nova unidade produzirá o Zeosil® PREMIUM®, a última geração de sílica de alta dispersão, utilizada por fabricantes de pneumáticos na produção de pneus de baixo consumo de energia. Patenteado e de concepção exclusiva, o Zeosil® PREMIUM® permite reduzir em até 7% o consumo de combustível, além de otimizar outras propriedades de desempenho do pneu. “A Sílica

constatou uma forte demanda de inovações mais avançadas, a fim de melhorar o desempenho dos pneus. A regulamentação sobre a etiquetagem dos pneumáticos multiplicou por quatro a utilização do Zeosil® PREMIUM® no último ano e podemos esperar que esta tendência de forte progressão se mantenha.”, indicou Tom Benner, presidente da Solvay Sílica. A Solvay, que começou a produzir em 2010. Essa expansão já foi iniciada e a sua conclusão está prevista para o final de 2013. A capacidade da unidade passará então para 112.000 de toneladas por ano. Esses investimentos constituem a sequência da expansão dos volumes na França (2012) e nos EUA (2011). Após a finalização desses projetos, a Solvay irá dispor de uma capacidade de produção anual mundial de HDS próxima de 500.000 toneladas, ou seja, o dobro dos níveis anteriores a 2010.

Solvay Indupa

Em nota dirigida à imprensa, a Solvay Indupa S.A.I.C. informou que foi comunicada que o Grupo Solvay, seu acionista majoritário, classificou como ativos à venda as ações que detém na sociedade. A Solvay Indupa S.A.I.C. afirmou que essa decisão não afetará as suas atividades industriais e comerciais na Argentina e no Brasil, comprometendo-se a operar normalmente para atender os clientes nos mercados em que seus produtos são utilizados. A Solvay Indupa S.A.I.C. é uma companhia líder na produção de PVC e soda cáustica no Mercosul. Possui escritórios em Buenos Aires, na Argentina, e em São Paulo, no Brasil, e dois conjuntos industriais: um localizado no Pólo Petroquímico de Baía Blanca, na Argentina, e outro em Santo André, em São Paulo. PS


FOTOS: DIVULGAÇÃO

PUBLIEDITORIAL

SOCIESC – GESTÃO TECNOLÓGICA

A

Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC presta consultoria por meio de projetos que visam impulsionar a tecnologia e inovação nas micro, pequenas, médias e grandes empresas. O principal foco dos trabalhos está em oferecer diferenciais competitivos e incremento de produtividade às empresas. As consultorias tecnológicas são direcionadas a um público de atuação tática e operacional, que necessita executar da forma mais assertiva o processo de fabricação. As áreas de atuação das consultorias da SOCIESC estão perfeitamente ligadas ao viés tecnológico e alinhadas a visão da instituição, que é ser um centro de excelência e referência em educação e tecnologia. Executam-se projetos e treinamentos em desenvolvimento de produtos e processos, layout de fábrica, ajuste de parâmetros de máquinas, adequação de produtos para o comércio exterior, redução de refugos e adequação de equipe e de processos para atendimento de normas. No segmento de plásticos, a SOCIESC oferece serviços de análise reológica por meio do software Moldflow, desenvolvimentos de ferramentais, aplicações

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE e pelo Sistema Brasileiro de Tecnologia – SIBRATEC através de ações da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. Neste caso, os projetos são parcialmente financiados por estes órgãos. A SOCIESC dispõe de laboratórios completos na área de materiais, metrologia, fundição, tratamentos térmicos, desenvolvimentos de produtos, simulação e transformação de plásticos. A equipe de consultores é formada por engenheiros, especialistas mestres e doutores de experiência comprovada na indústria e com disponibilidade para atuar em qualquer região do país. PS de novos materiais e pigmentos, ensaios mecânicos e análises térmicas, regulagem de parâmetros de sopro, injeção, termoformagem e extrusão. Atualmente a SOCIESC é um dos principais agentes de inovação às empresas do sul do Brasil. Além dos trabalhos diretos às empresas, executa projetos de extensão tecnológica por meio do Serviço

gestaotec@sociesc.org.br www.sociesc.org.br Fone: 47 3461.0222 < Jan. e Fev. de 2013 < Plástico Sul < 31


DESTAQUE Commodities

Mais commodities As commodities são resinas importantíssimas tanto do ponto de vista comercial quanto usual; a Braskem, maior produtora de Polipropileno (PP) e Polietileno (PE) das Américas, é brasileira e as commodities estão presentes em produtos básicos do dia a dia de todos, de embalagens variadas aos brinquedos das crianças, eletroeletronicos e construção civil, entre muitos outros. Ao lado de PP e PE estão Poliestireno (PS), PVC e PET.

O

termo commoditie remete ao básico. Mas o básico é também muito importante. O andamento do mercado de commodities é um bom reflexo do setor plástico. A consultora de mercado termoplástico da Maxiquim Marta Drummond diz que 2012 foi um ano bom em termos de demanda, mas que o setor de transformação sofreu em função de margem, já que o transformador tem dificuldade de repassar preços para o cliente final, que tem menos tendência a aceitar. “O ano de 2012 foi instável, não apenas por questões sazonais, como a redução na compra de certos produtos conforme a estação, o que é comum. Foi além disso”, afirma Marta. Para a consultora, as mudanças no imposto de importação em outubro atingiram bastante a cadeia, especialmente em relação ao PE, reduzindo as possibilidades dos transformadores. Outro ponto que afetou o setor na sequencia foi o alinhamento dos preços das resinas nacionais ao mercado internacional realizado pela Braskem. Natural, já que o setor petroquímico é global e que o que acontecer no mercado internacional, terá reflexos nos país. Conforme Marta em 2012 houve aumento do mercado interno e diminuição na importação de todas as commodities. Além disso, a energia elétrica aumentou, assim a diminuição anunciada recentemente pelo Governo Federal deve trazer resultados positivos. Quanto aos preços, eles já estão au-

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Marta Drummond, consultora de mercado termoplástico da Maxiquim

de dos transformadores locais. Segundo a consultora, atualmente os produtos transformados asiáticos que chegam no Brasil possuem boa qualidade, assim como os provenientes de outros países e regiões. A solução, portanto, depende de medidas governamentais, mas a questão se apresenta como uma bola de neve na opinião dela, pois envolve vários fatores, como infraestrutura por exemplo. Referente ao o mercado externo, a recuperação aparece, mas é difícil fazer previsões sobre as exportações, que dependem de muitas questões, até mesmo de ajustes de produção. “É uma coisa pontual, mensal”, diz Marta.

Braskem: resultados foram positivos

mentando e esse caminho deve seguir em março. “Para muitos o ano começou depois do Carnaval. Começa a recuperação da demanda, o que deve aumentar os preços”, justifica Marta. Nesta linha, o mercado local deve aumentar a venda de resinas e a importação diminuir a curto prazo. O fim da guerra dos portos também deve afetar as importações. A consultora diz ainda que para 2013, as resinas de maior destaque devem ser mesmo PP e PE. Em relação às demais, a demanda deve seguir boa. Sobre importados acabados, não há previsão positiva. “Seguem entrando com preço menor do que o transformador consegue praticar. Aumentar as tarifas para resinas e para transformados pode contribuir para diminução a curto prazo, mas eles seguirão entrando”, avalia Marta. Esta questão é um dos principais entraves ao aumento de competitivida-

O ano de 2012 foi difícil para a economia brasileira. Mesmo assim, a Braskem registrou aumento nas vendas de resinas e alcançou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 4 bilhões, alta de 6% sobre 2011, apesar da redução das margens internacionais do setor, causada pela baixa demanda por produtos petroquímicos nos países desenvolvidos – levando ao deslocamento de produtos para mercados emergentes e desfavorecendo a indústria nacional. Os efeitos negativos foram parcialmente compensados por resultados relacionados a recebimento de indenizações por quebra de contrato por terceiros, desconto referente à antecipação de pagamentos de tributos parcelados (Refis) e, principalmente, pela venda de ativos não estratégicos, informou a companhia durante sua apresentação de dados em fevereiro, que contou com a presença do presidente Carlos Fadigas. A companhia considera vender


mais ativos, mas seguindo algumas diretrizes: não estratégicos; com ganho econômico, vender para quem acredita que o ativo tenha mais valor; e com geração de caixa, para garantir e manter sua alavancagem. Na divulgação do balanço 2012, a Braskem revelou que acredita que a demanda por resinas deva crescer 4% em 2013. Para este ano, a prioridade apontada é o avanço em market share em função de três fatores: nova planta de PVC; a elevação da alíquota de PE, adotada para incentivar o crescimento das vendas no mercado interno; e o fim da guerra dos portos, que deve apresentar resultados neste ano. Um dos destaques de 2013, será o Projeto Etileno XXI, no México, que tem o início das operações marcado para 2015 com três plantas de polieti-

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Presidida por Carlos Fadigas, Braskem acredita que demanda por resinas deva crescer 4% em 2013

leno integradas à produção de eteno a partir de gás competitivo.

Investimentos - Mesmo diante de um cenário incerto, a Braskem seguiu seus

planos e investiu R$ 1,7 bilhão com a inauguração da nova unidade de produção de PVC em Alagoas, em agosto de 2012. A capacidade anual de 200 mil toneladas; e uma de butadieno, matéria-prima para a indús- >>>>

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DESTAQUE Commodities tria da borracha, no Rio Grande do Sul, que adicionou 100 mil toneladas de capacidade anual. Os esforços em favor do aumento da competitividade, como a busca do aumento de produtividade e maior foco em inovação, permitiram à Braskem suavizar os impactos do agravamento da crise internacional, que contraiu a demanda por produtos e a rentabilidade do setor, informa a empresa.

Números - Enquanto o mercado brasileiro das resinas termoplásticas polietileno, polipropileno e PVC cresceu 2%, em relação a 2011, num total de 5 milhões de toneladas, a Braskem cresceu 10% no mesmo período, totalizando a venda de 3,5 milhões de toneladas. Segundo a empresa, maiores volumes de venda de resinas e de petroquímicos básicos e a depreciação do real impulsionaram o faturamento, compensando a redução dos preços médios praticados no mercado internacional. Esse desempenho foi proporcionado pela expansão da participação da Braskem no mercado local para 70%, com recuo das importações. Entre os fatores que influenciaram a redução do volume do material importado estão a depreciação do real, a adoção de medidas governamentais em defesa da indústria nacional e a expansão da produção de PVC pela companhia em Alagoas. “A perspectiva de maior crescimento do PIB nacional em 2013 permite prever uma elevação mais forte da demanda por resinas no mercado interno e é fundamental que essa expansão beneficie a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos no Brasil e não o produtor fora do país. Isso impactará especialmente a indústria de transformação plástica, já beneficiada em 2012 pela desoneração de encargos trabalhistas, mas que precisa seguir recuperando sua competitividade, capacidade de investir e de gerar empregos”, afirma Fadigas. Internacional - Na frente internacional, a gradual mas consistente reativação da economia norte-americana refletiu-se no crescimento firme dos volumes de polipropileno comercializados nos Estados Unidos pela companhia, que ampliou seu market share em 2% num mercado cuja expansão não chegou a 1% e ainda segue com margens pressionadas. Já na Europa, a estagnação da economia manteve a demanda reprimida e redu34 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

ziu o volume de vendas da companhia em 1%, enquanto o mercado como um todo caiu 3%, mas o alto custo da matéria-prima afetou a rentabilidade da operação. No México, o projeto Etileno XXI teve progressos relevantes tanto na sua implantação física quanto na sua equação financiamento. Foi concluída a estruturação do project finance no valor de US$ 3,2 bilhões, por um pool internacional de bancos, e as obras de engenharia prosseguem dentro do cronograma, que prevê início de operação do complexo, com três plantas de polietileno integradas à produção de eteno a partir de gás competitivo em meados de 2015. A desvalorização cambial de 9% no período afetou negativamente o resultado financeiro em R$ 1,7 bilhão e acarretou prejuízo de R$ 738 milhões à Braskem. Esse resultado, entretanto, não tem impacto imediato sobre o caixa da companhia. O valor representa o efeito contábil da variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Braskem, cujo prazo médio de vencimento é de 15 anos.

Estratégia 2013 - A estratégia da companhia para 2013 permanece pautada no fortalecimento do negócio e elevação da sua competitividade, com a ampliação do market share local; no apoio ao desenvolvimento da cadeia petroquímica e de plásticos brasileira, inclusive pela viabilização e implantação do Comperj em bases competitivas; na busca de eficiência operacional, com a manutenção das altas taxas de operação e redução de custos fixos; na criação de valor das capacidades adicionais de PVC e butadieno; na diversificação da matriz de matéria-prima pelo avanço do projeto Etileno XXI (México) e pelos novos contratos de acesso a matéria-prima nos EUA. Assim como em 2012, a Braskem segue com o compromisso de crescimento e desenvolvimento sustentável. “Continuaremos a agir proativamente em busca das melhores oportunidades, visando criar valor para nossos clientes, acionistas e a sociedade, aumentando a competitividade em toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos, sem perder o foco na disciplina financeira”, reforça Fadigas. “Nesse contexto, a aprovação do Regime Especial da Indústria Petroquímica – REIQ pelo governo será da maior importância para o setor, permitindo que a deso-

neração das matérias-primas e dos investimentos ajude a indústria a superar o atual cenário de dificuldades”, conclui

Mudanças no mercado de PVC

O mercado de PVC já tinha vivido uma mudança importante com a inauguração da nova unidade de produção da Braskem em Alagoas em agosto de 2012. Pois agora em fevereiro, nova notícia chega para quem trabalha com a resina, tão importante para a construção civil: a Solvay Indupa divulgou nota informando que no dia 14 foi comunicada que o Grupo Solvay, seu acionista majoritário, classificou como ativos à venda as ações que detém na sociedade. A Solvay Indupa informou que essa decisão não afetará as suas atividades industriais e comerciais na Argentina e no Brasil, comprometendo-se a operar normalmente para atender os clientes nos mercados em que seus produtos são utilizados. A Solvay Indupa opera fábricas da resina no complexo do ABC paulista, em Santo André, e em Bahía Blanca, na Argentina. Criada a partir da Indústrias Patagonicas (Indupa), a Indupa foi fundada na Argentina em 1948 e com atuação nos segmentos de cloro, soda cáustica e PVC. No início da década de 1990 a companhia entrou em concordata e foi privatizada, sendo adquirida por um consórcio formado pelas empresas Dow, Itochu e YPF. Em 1996, a belga Solvay adquiriu 51% das ações da Indupa dando origem à Solvay Indupa, segunda maior fabricante de PVC do Brasil e uma das referências desse segmento na América Latina. A Solvay Indupa tem capacidade instalada para produzir cerca de 300 mil toneladas anuais de PVC no complexo paulista, o equivalente a quase 30% da produção nacional. A Braskem, após iniciar a produção de uma nova fábrica em Alagoas em meados do ano passado, tem capacidade para produzir 700 mil toneladas anuais. O Grupo Solvay só atua nesse mercado de PVC através da participação na empresa Solvay Indupa, participação que agora está à venda. Devido ao anúncio da venda, a Solvay no Brasil não faz avaliações sobre o mercado de PVC ou informa o que virá a seguir.

Grandes apostas para o PS

Marcos Pires, da Innova, diz que o mercado de commodities em 2012, especifi-


camente no segmento petroquímico foi bom para a empresa, uma importante fabricante de resinas do Poliestireno (PS) no país. “Ao longo de 2012, alcançamos por diversas vezes recordes de vendas. Praticamente toda a produção foi direcionada para atender o mercado interno, atribuído ao bom desempenho do mercado brasileiro, alavancado principalmente pelos segmentos de linha branca e descartáveis”, afirma. No entanto Pires faz uma ressalva: “Convivermos com a importação, é uma realidade principalmente de produtos já acabados originados no mercado asiático, mas continuamos sendo competitivos em preços e qualidade”. Ele acredita que com a economia americana em recuperação e a fase crítica da economia da Europa superada, o mercado mundial ficará mais aquecido, gerando no-

DIVULGAÇÃO

Pires, da Innova acredita que há segmentos com maior potencial de crescimento como a indústria de embalagens e laticínios

vas oportunidades de negócios em 2013. “Em relação à economia brasileira, estamos bastante otimistas. Com o novo perfil do consumidor brasileiro, o mercado fica mais exigente, com isso as empresas de terceira

geração passam a produzir itens com maior valor agregado, não somente empresas de terceira geração, isso inclui produtores e transformadores”, avalia. Para Pires, a demanda por commodities deve aumentar em 2013. A Innova, inclusive já divulgou como objetivo passar a capacidade de produção de poliestireno de 155 mil toneladas para 175 mil toneladas anuais neste ano “Acreditamos que a demanda (por commodities) deva aumentar nos patamares do crescimento da economia brasileira, nenhuma demanda fora da curva, o mercado vem se mantendo bastante conservador nos últimos anos”, projeta. Em relação às principais aplicações para 2013, a Innova continua trabalhando fortemente para contínuo aperfeiçoamento dos grades para descartáveis, refrigeração e embalagens, entre outros. “Acreditamos que existem segmentos com maior potencial de crescimento principalmente os setores de embalagens espumadas e laticínios” diz Pires.

Fábrica duplicada - A Innova >>>>

< Jan. e Fev. de 2013 < Plástico Sul < 35


Aparecido Luis Camacho Gomes, gerente comercial da Mais Polímeros

tem grandes projetos em andamento. No início de fevereiro, a presidente Margareth Feijó Brunnet assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado do RS para a duplicação até 2016 da fábrica de estireno (de 250 mil toneladas para 500 mil toneladas/ano) e ajustes na de etilbenzeno. “As projeções estão mantidas, mas há uma série de etapas que precisam ser cumpridas”, diz Pires. Também existem os planos de construir outra unidade da Innova com capacidade para 120 mil toneladas de poliestireno até 2020, possivelmente no Rio Grande do Sul. “A lógica aponta que o empreendimento seja feito no Rio Grande do Sul, já que todas as outras plantas do grupo encontram-se no Polo Petroquímico de Triunfo”, diz Pires.

Portifólio - A Innova tem um portifólio diversificado de produtos e uma estratégia voltada diretamente aos clientes. Além de variedade de grades de PS, tem ABS e copolímeros SBS. “O portifólio Innova é uma ferramenta que permite aos clientes desenvolver novas aplicações, acessar novos mercados, ajustar a qualidade e performance de seus produtos e buscar menores custos via eliminação de perdas e redução de espessura/peso das peças”, diz Pires. Como fornecedora de produtos estirênicos, a empresa estimula seus clientes à inovação em seus negócios através de um portifólio diversificado, com produtos de caráter inovador, custo competitivo e performance superior às opções de mercado. “E mais do que portifólio, estar junto aos clientes com um programa de visitas comerciais e técnicas frequentes para identificar as necessidades e apoiar para que façam o melhor uso deste dos produtos que dispomos”, explica Pires. No segundo semestre de 2012, foi lançado o grade R 770E; o novo grade foi desenvolvido e patenteado pelo Centro de Tecnologia em Estirênicos da Innova e está focado nas aplicações de blendas de HIPS e GPPS, típicas nos segmentos de descartáveis e embalagens. Conforme informações da empresa, o R 770E compõe a família de HIPS 36 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

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DESTAQUE Commodities

com propriedades avançadas, que exibem uma relação entre rigidez (módulo elástico) e tenacidade superior aos HIPS convencionais disponíveis no mercado brasileiro. Além desta vantagem, que pode ser convertida em ganhos diretos para os clientes, o R 770E apresenta comparativamente níveis superiores de transparência e de processabilidade em relação às blendas de HIPS e GPPS. Este desenvolvimento tem como base o domínio da tecnologia de produto e de produção, com esforço planejado e continuado de P&D, com investimentos no Centro de Tecnologia em Estirênicos e formação de pessoal especializado. Com este novo desenvolvimento, a Innova reafirma sua estratégia de criar diferenciais tecnológicos que gerem ganhos para as cadeias de negócios de seus parceiros, através de produtos que aliam competitividade e inovação. Outro destaque é o O Clear R 350L G2, lançamento de 2011 que continua demonstrando sua qualidade em flexibilidade, capacidade de termoformagem profunda, elevada transparência e rigidez em termoformados de parede fina, alto brilho e custo competitivo.

Opinião de distribuidor

Aparecido Luis Camacho Gomes, gerente comercial da Mais Polímeros, diz que, embora os números oficiais de 2012 ainda não tenham sido divulgados pelos Fabricantes e Associações, “de uma maneira ampla/ subjetiva entendemos que o mercado interno de commodities cresceu, as importações

recuaram, a taxa de operação das fábricas aumentou, os inventários baixaram e as exportações tiveram uma leve baixa; ou seja, um ano bom apesar da complexidade e dificuldades”. As expectativas são muito positivas para 2013 e o ritmo de crescimento de demanda deverá seguir a elasticidade relativa ao crescimento do PIB, projetado entre 3-3,5%. “O Brasil e a América do Sul atravessam um bom momento econômico e, portanto, acredito que a perspectiva é de que todas as resinas commodities tenham um crescimento relativo interessante, em especial as correlacionadas às embalagens para alimentos, cuidados pessoais, segmento automobilístico e com apelo de sustentabilidade claro (maior produtividade, menor consumo de energia e melhores propriedades)”, analisa Camacho. Para o executivo, os transformadores e toda a cadeia se deparam com desafios de toda espécie e tem que encontrar soluções para o que todos conhecem: flutuação de preços, altos custos de fretes, carga tributária elevada sem a contrapartida devida, custo de capital elevado, necessidade de investimento em tecnologia com suporte restrito, maior qualificação da mão de obra, custo de energia (que ele acredita que melhorou, mas pela nossa estrutura continental poderíamos ser o país mais competitivo do mundo), entre outros que provocam toda a cadeia a pensar e repensar a competitividade de forma ampla (global e regionalmente). “Acredito que nesses primeiros meses do ano o que tem preocupado a todos é o elevado comprometimento dos consumidores, em termo de crédito, e a inadimplência crescente dos últimos meses”, avalia A nova fábrica de PVC da Braskem em Alagoas, que chega aos seis meses e o anúncio do Grupo Solvay em fevereiro da colocação à venda das ações da Solvay Indupa alteraram o mercado e certamente trarão resultados no cenário nos próximos meses. “Entendo que a competitividade do Setor Petroquímico passa necessariamente pela integração da cadeia para ganhar maior escala, reduzir custos, ganhar sinergia e competitividade como um todo. Nesse sentido, entendo que o mercado de PVC seguirá o mesmo modelo e tendências globais do Setor”, avalia Camacho. Em relação à importação/expor-


tação, ele diz que o Brasil é um país aberto e cada vez mais necessita ampliar e investir no comércio internacional. “Com aumento das disponibilidades locais, câmbio flutuante ao redor de R$

1,97 - 2,02 , entrada em vigor da resolução 13/2012, mudança na legislação de operação nos principais Portos, Governo preocupado em conter os movimentos de inflação, comprometido em realizar os es-

tímulos financeiros e monetários necessários, simplificando a carga tributária, acredito que as importações deverão se manter controladas e as exportações em processo de elevação”, projeta. PS

Instituto do PVC: construções e reformas em alta no país Bahiense, do Instituto do PVC: eventos esportivos no Brasil serão promissores para o setor

DIVULGAÇÃO

A principal bandeira do Instituto do PVC para 2013 é promover o uso do material destacando sua vocação sócioambiental dentro da sociedade brasileira, mostrando seus benefícios, dentre eles sua grande versatilidade. Esta se prova pela numerosa gama de aplicações do plástico, encontrado em aplicações desde produtos médico-hospitalares, segmento onde é o principal plástico utilizado, e embalagens para alimentos e medicamentos, até peças de automóveis, passando por produtos como calçados, aqueles aplicados à habitação e saneamento básico, dentre diversos outros setores. O PVC está completamente inserido nos pilares da sustentabilidade, pois ajuda na conservação dos recursos naturais, melhora a qualidade de vida das pessoas e contribui para o crescimento econômico. O presidente do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, diz que o mercado de PVC de forma geral vem crescendo a cada ano e o cenário é promissor devido à realização da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. “A proximidade dos eventos esportivos, assim como a descoberta do pré-sal, as grandes obras de infraestrutura, tudo isso coloca o país sob os holofotes do mercado global”. Ele lembra que grandes obras terão que ser realizadas não só nos estádios, mas também na parte de infraestrutura para que as cidades que sediarão os jogos possam atender aos milhares de turistas que virão ao país. “Construção de hotéis, melhorias no saneamento básico, redes viárias e aeroportuárias são apenas alguns exemplos. Além disso, a demanda por materiais que atendam aos conceitos do desenvolvimento sustentável será um fator primordial em qualquer projeto e/ou

mico e acústico”, explica Bahiense. Construções terão que ser feitas ou reformadas para a realização destes megaeventos, como hotéis, centros de exposições, aeroportos, metrô, entre outros, e o PVC é uma solução para todas elas. “Pisos de PVC são indicados para uso em áreas de baixo tráfego como em quartos de hotéis e alto tráfego como em aeroportos e recepções, janelas de PVC já são utilizadas com sucesso em hotéis e podem ser aplicadas em diversos outros locais”, diz Bahiense. atividade. O PVC será, seguramente, utilizado em diversos momentos”, afirma. Nos estádios, além da parte de instalações hidráulicas, seja para o saneamento básico, distribuição de água, irrigação de gramados e etc, o PVC funciona bem para coberturas. “O produto irá figurar em coberturas de estádios e de outras grandes construções, como aeroportos e hotéis. As coberturas de PVC são indicadas para esta aplicação e há exemplos de sucesso. Na Copa da África do Sul, o PVC foi utilizado para a cobertura do estádio Green Point, em Cape Town. Na Copa da Alemanha, cinco dos sete estádios construídos ou reformados utilizaram as coberturas de PVC. No Anhembi, grande espaço de exposições de São Paulo, o produto foi utilizado e ajudou a sanar problemas que incomodavam quem passava pelos pavilhões, propiciando isolamento tér-

Tendências - O mercado de perfis de PVC tem se mostrado, nos últimos anos, um segmento de forte crescimento, assim como o de janelas de PVC, mas sem dúvida o sistema concreto/PVC tem grandes chances de começar a ser visto com um olhar mais consistente em termos de novidades no setor nacional, informa o Instituto do PVC. Telhas de PVC também podem despontar como um produto novo e avançado tecnologicamente. Dentre suas características técnicas e de sustentabilidade, destacam-se: leveza, resistência mecânica, durabilidade, resistência a intempéries, isolamento térmico e acústico, 100% de reciclabilidade, entre outras. Outro produto em destaque é o papel de parede de PVC, que pode ser encontrados também texturizado. Dentre suas vantagens destacam-se a rapidez na instalação e facilidade de limpeza. < Jan. e Fev. de 2013 < Plástico Sul < 37


Foco no Verde

Braskem integra 1ª carteira do índice Dow Jones de Sustentabilidade para emergentes

A Braskem foi incluída no Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index, o índice de sustentabilidade de países emergentes da Bolsa de Nova York, cuja primeira carteira foi divulgada em fevereiro. A empresa brasileira também integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, lançado há oito anos e que reúne ações de 37 empresas consideradas referências em sustentabilidade. “A Braskem desde o início adotou a estratégia de buscar a melhoria de produtos, processos e de promover soluções para a sociedade com sua cadeia de clientes no contexto da sustentabilidade. Com a constante ampliação da sua contribuição, a empresa tem como visão ser a líder mundial da química sustentável”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

Cases de controle de emissões – A empresa também foi selecionada para apresentar três cases sobre a gestão de emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor, na abertura do ciclo de eventos de 2013 do Programa Brasileiro GHG Protocol no dia 7 de fevereiro. A organização do encontro é Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Os cases escolhidos foram “Pack Less - Implementação na Cabot do Brasil”, sobre o uso do palete de plástico, que fornece uma alternativa para movimentação de carga de custo eficaz e mais sustentável ao similar de madeira; “Braskem Maxio - Redução de Gasto Energético e Ganho de Produtividade” e “Braskem Maxio - Eliminação de geração de Ozônio e Ganho de Produtividade”, ambos ligados à linha Braskem Maxio, lançada para elevar a competitividade de seus clientes e contribuir com o desenvolvimento sustentável.

Abiplast intensifica discussão do Acordo Setorial de Logística Reversa

Representantes dos Sindicatos Patronais da Indústria do Plástico se reuniram no dia 17 de janeiro em São Paulo para apresentação e discussão da proposta para o Acordo Setorial de Sistema de Logística Reversa para Embalagens Plásticas de Produtos Pós Consumo Não-Perigosos. “O Acordo Setorial reúne um conjunto de medidas a serem 38 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

realizadas pelos setores público e privado para a implementação do Sistema de Logística Reversa das embalagens que compõem a fração seca dos resíduos sólidos urbanos ou equiparáveis, exceto aquelas classificadas como perigosas pela legislação brasileira, considerando a viabilidade técnica e econômica, bem como o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente”, explica o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. A proposta de acordo foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente no dia 19 dezembro de 2012, conforme determinou o Edital de Chamamento 02/2012 em atendimento à Lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS e o Decreto 7.404/2010, que a regulamentou. O acordo foi elaborado pela Coalizão Empresarial, grupo formado por entidades representantes dos fabricantes, usuários, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens, liderada pelo CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem, do qual a Abiplast faz parte. Estiveram presentes na reunião representantes do Sindiplast (SP), Simpepe (PE), Simpep (PR), Simplago (GO), Simplás e Sinplast (RS), Simplast (MG) e Sindiplastes (ES).

L’Occitane en Provence lança linha com plástico verde

A L’Occitane em Provence é a nova marca a utilizar em suas embalagens o plástico verde da Braskem. A linha de produtos corporais para uso diário Bonne Mère, lançamento da marca francesa, chega às lojas em fevereiro e terá sua embalagem fabricada apartir do etanol de cana-de-açúcar. A novidade já está sendo usada na França e será exportada para mais de 85 países. A substituição do polietileno convencional tem como objetivo aumentar o uso de matérias-primas renováveis pela multinacional francesa.

Whirpool consome menos água em 2012

A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, reduziu em 11.318 m³, o equivalente a mais de 11 milhões de litros, o consumo de água nas unidades fabris e sedes administrativas. O volume de água preservada em 2012 em comparação ao ano anterior é suficiente para abastecer cerca de 3.500 pessoas durante um mês, de acordo com dados da Sabesp. O uso sustentável da água é um dos pilares da estratégia de gestão de sustentabilidade da companhia, que investiu ao longo do ano em melhorias para redução do uso do recurso.


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Máquinas

ABIMAQ propõe ao MDIC política industrial com visão estratégica de longo prazo*

S

omente um ambiente propício à produção que alie políticas macroeconômicas mais favoráveis a políticas industriais bem intencionadas e contemple simultaneamente fortes investimentos em conhecimento e infra-estrutura pode levar o País de volta ao desenvolvimento sustentado. Esse é um trecho da carta encaminhada ao coordenador do Comitê setorial de bens de capital do MDIC capeando um trabalho desenvolvido pela ABIMAQ, ABINEE e ABRAVA , com o objetivo de propor uma agenda setorial de Bens de Capital e uma política industrial com uma visão estratégica de longo prazo. Os objetivos da agenda contemplam

três pontos: aumentar o consumo de Bens de Capital, com redução simultânea do coeficiente de importação; aumentar as exportações de Bens de Capital e aumentar a competitividade da Indústria de Bens de Capital. Estes objetivos abrem-se em seis iniciativas, que por sua vez são detalhadas em diversas medidas que cobrem basicamente todas as propostas das entidades sobre o assunto.

Histórico

No Plano Brasil Maior lançado pela presidente Dilma, em abril do ano passado, estava prevista a constituição de comitês setoriais cobrindo os diversos setores industriais . A ABIMAQ partici-

pa através de seus representantes e/ou associados em diversos desses conselhos setoriais, sendo o mais importante, por representar todos os setores da casa, o Comitê Setorial de Bens de Capital. Este Comitê reuniu-se em abril e maio do ano passado, chegando, depois de um exaustivo trabalho, a um texto base aprovado pelos representantes do setor público e do setor privado que têm assento no Conselho. A agenda consensada em fins de maio de 2012 e entregue ao MDIC na primeira semana de junho do ano passado deveria ser revisada pelo Conselho Gestor do Plano Brasil Maior – ‘CGPBM’ e harmonizada com as sugestões dos demais conselhos. Para surpresa da ABIMAQ e das demais entidades na reunião em Brasilia, em dezembro do ano passado, para tomar conhecimento do trabalho consolidado foi apresentada uma agenda que não mais representava as demandas do setor privado e estava desfigurada na sua organicidade em termos de objetivos, iniciativas e medidas. As reclamações feitas na ocasião foram respondidas com a alegação de que elas seriam levadas em consideração, com a versão consolidada enviada no início de janeiro. Entretanto, a versão recebida em 7 de janeiro, na prática, não tinha alterações significativas em relação à versão de Brasília, o que levou as entidades a se reunirem novamente a apresentarem um substitutivo, considerando os pleitos originais, as mudanças na política macroeconômica e a redução do “Custo Brasil” corajosamente protagonizadas pelo governo atual, estão apenas no começo, sendo portanto fundamental avanços na política industrial. PS *Reprodução de texto enviado pelo assessoria de imprensa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)

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Plast Mix

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Bloco de Notas MVC recebe dois prêmios internacionais de inovação na frança

A MVC, empresa brasileira líder no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola e à Marcopolo, conquistou o Prêmio JEC EUROPE 2013 Innovation Awards, na categoria Inovação em Termoplásticos, pelo projeto da nova tecnologia RTM-T. A empresa também será agraciada pelo desenvolvimento do Projeto Sofia, um novo conceito de fabricação de carrocerias. As duas premiações serão entregues, no dia 12 de março, durante a JEC Composites Show, maior exposição mundial de materiais compósitos, realizada em Paris, na França. Para Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, as premiações destacam a filosofia da empresa em sempre investir em inovação e no desenvolvimento de produtos. A tecnologia RTM-T proporciona grandes vantagens em relação à qualidade de superfície, produtividade, eficiência e também na preservação ambiental, como a redução de peso dos veículos e a maior velocidade para mudanças de design e atualização de produtos. O RTM-T consiste na combinação de um processo termofixo com materiais termoplásticos, 100% reciclável e com uma redução de peso entre 30 a 35% comparado com os métodos tradicionais.

Simplás tem novo diretor executivo

José Antônio Severo Martins é o novo Diretor Executivo do Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho e da Plastech Brasil – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos. Zeca Martins, como é mais conhecido, atuava como Diretor Adjunto de Promoção Comercial e Atração de Investimentos, na Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, junto ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Exerceu neste período a coordenação executiva do programa setorial da indústria petroquímica, de material plástico e produtos de borracha.

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Pavan Zanetti promove mais uma semana “Pláztico&Negócios”, de 25 de fevereiro a 1 de março

De 25 de fevereiro a 1 de março, a Pavan Zanetti promoverá novamente a “Pláztico&Negócios”, uma semana de negócios e treinamentos para facilitar o acesso do transformador do plástico às mais recentes tecnologias em máquinas, processos, periféricos e matéria-prima. As atividades acontecerão das 8 às 18 horas, no showroom da empresa, que está localizada às margens da Rodovia Anhanguera, próximo ao km 125, com acesso pela Avenida Angelina Pascote, 4405, em Americana (SP). Além de presenciar a demonstração de máquinas em operação – Sopro Extrusão Contínua, Sopro Acumulação, Sopro de PET, Injeção e o lançamento Injeção e Sopro integrados – os visitantes poderão acompanhar processos produtivos com moldes, resinas e periféricos e terão direito à consulta financeira para aquisição de máquinas. A “Pláztico&Negócios” antecipará algumas novidades que a Pavan Zanetti levará para a Feiplastic (Feira Internacional do Plástico), que acontecerá de 20 a 24 de maio, no Anhembi, em São Paulo. Também serão ministrados curso e palestras com especialistas em injeção, NR 12, matérias-primas e processo de injeção.

Braskem venderá distribuidora de produtos químicos quantiQ

A petroquímica Braskem oficializou a intenção de vender a distribuidora de produtos químicos quantiQ, informou o Jornal do Comércio do RS. A operação estaria em estágio avançado e já teria, inclusive, sido analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A possibilidade é aventada pelo mercado desde o ano passado, mas, pela primeira vez, a Braskem falou sobre a negociação. Em material anual, a Braskem “estima que a conclusão da negociação ocorra no primeiro semestre de 2013”. O presidente da petroquímica, Caros Fadigas, porém, adota um tom mais cauteloso. “Nossa meta não é vender no prazo, mas no preço. A prioridade é fazer a operação certa.” Cálculos do Credit Suisse indicam que a quantiQ, empresa líder no mercado de distribuição de produtos químicos, estaria estimada em R$ 700 milhões. Fadigas, entretanto, evitou fazer comentários. Oficialmente, a única informação divulgada pela Braskem, conforme o relatório anual da petroquímica, é de que a provável venda foi submetida à apreciação do Cade e já teria recebido um parecer “favorável sem ressalvas”, em 7 de dezembro do ano passado. A venda da quantiQ seria mais uma etapa de um movimento de desinvestimento de ativos não estratégicos atualmente em curso pela Braskem.

Petroquímicas estão entre as empresas que mais importam

As empresas com operação no Brasil importaram 1,37% menos em 2012 que no ano anterior – no total, o valor das importações a partir do Brasil somaram US$ 223,149 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. A Petrobras continua, de longe, liderando o ranking das empresas do país que mais importam. A companhia importou, no total, US$ 32 bilhões, valor que corresponde a 14,38% de todo o valor importado pelas empresas com operações brasileiras no ano passado. A Vale aparece em 19º lugar, com US$ 1,1 bilhões importados no ano. Quem mais importou em 2012: ArcelorMittal, Basf, Bayer, Braskem, Bunge, Embraer, Fiat, Flextronics, Ford, Foxconn, GE, GM, Honda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Nokia, Petrobras, Peugeot Citroën, Samsung, Usiminas, Vale, Volkswagen, Volvo.


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DIVULGAÇÃO

Bloco de Notas

Braskem e Sim-Rede de Postos inauguram Centro de Logística de Triunfo

A Braskem e a Sim – Rede de Postos inauguraram no final de janeiro o CLog de Triunfo. Com o objetivo de otimizar os serviços das transportadoras do pool de prestadoras de serviço da empresa e agilizar a entrega e saída de mercadores, o centro de logística dá também melhores condições para os motoristas, que podem usufruir de um local com infraestrutura completa de serviços, como vestiários, restaurante, cozinha, serviço de manutenção de lona para caminhão, entre outros. O centro foi idealizado em 2006, mas somente agora o projeto, administrado pela Sim-Rede de Postos, foi concretizado. Segundo o diretor-presidente da Sim, Itacir Neco Argenta, foram investidos mais de R$ 1 milhão no CLog.

Brasil deve começar exploração de gás xisto em dezembro deste ano

O Ministério de Minas e Energia anunciou que a exploração de gás xisto deve começar em dezembro no Brasil. Segundo o ministro da pasta, Edison Lobão, a proposta foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff. Cabe agora à ANP preparar o procedimento e submeter ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Lobão defendeu que esta exploração "está muito na moda no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos". Por isso, "nós aqui no Brasil vamos ingressar nessa política de exploração, desse tipo de gás", disse. De acordo com o ministro, a proposta não visa suprir uma demanda de gás não atendida no país. "Não existe falta de gás. A lei do gás determina que o Ministério de Minas e Energia procure modos de ampliar o fornecimento de gás", afirmou. De toda forma, segundo ele, "o gás que não produzimos aqui, nós importamos", portanto, não haveria escassez ou risco de desabastecimento. 44 > Plástico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>

Apple pode lançar Novo iPhone 5 com carcaça de plástico Segundo fontes do site iLounge, a Apple em breve poderá lançar uma versão do iPhone com chassi de plástico. O objetivo, inicialmente, é aumentar a participação da Maçã dentro do mercado chinês e depois ganhar espaço no mundo todo devido ao baixo custo do produto. De acordo com o rumor, o revestimento do smartphone não seria sinal de que ele terá um hardware inferior. As fontes afirmam que o aparelho contará com tela de Retina e vidro Gorilla Glass. Além disso, o aparelho também contará com a nova porta Lightning para recarga e sincronização de dados. A traseira do modelo será igual a do iPhone 3GS e ele será um pouco mais espesso do que o do iPhone 5. Já na parte frontal, a tela salta um pouco do chassi, igual a do iPod Touch de quinta geração. Devido aos cantos arredondados, o aparelho recupera o design do iPod Classic. O site informa que a Apple pretende barrar o crescimento da popularidade dos sistemas concorrentes no mercado chinês. Com o iPhone 5 custando US$ 849 na China, é complicado para a Apple competir com os aparelhos com Android e Windows Phone. Sendo assim, a Apple calcula que uma versão do iPhone 5 com corpo de plástico e preço mais acessível será um produto mais competitivo.

Petroquímica latinoamericana em debate nos Eua

Será no dia 22 de março no Hotel JW Marriott no Texas (Eua) o 6th Latin American Petrochemical Networking Meeting, da Maxiquim e IntelliChem. O público estimado pela Maxiquim é de 150 pessoas, entre executivos de petroquímicas, bancos, entidades de classe e de outras consultorias. Os participantes são da América Latina e Estados Unidos, sendo a maioria dos Estados Unidos e o restante bem dividido entre participantes de Brasil, México, Colombia, Argentina e Venezuela, informa Mauricio Jaroski, da Maxiquim. “O tema é o momento que a petroquímica da América Latina está vindo, principalmente passado mais um ano de consolidação do shale gas nos Estados Unidos. Vamos até os Estados Unidos todo ano para colocar a América Latina no cenário da petroquímica mundial. Queremos que as empresas da região se reúnam lá para, além de tudo isso, fazerem business, aumentarem seu nível de exposição e networking”, afirma Jaroski. As inscrições custam US$ 500, valor que pode ser pago na hora do credenciamento ou previamente no formulário de inscrição para o evento no site: www.intellichem.net/workshops.html.

Valor dos projetos do Centro de Tecnologia da Braskem cresce 26%

O Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), encerrou o ano de 2012 com 200 projetos em carteira com valor presente líquido ajustado ao risco de US$ 826 milhões. O valor é 26% superior ao ano anterior. Os projetos implementados no ano registraram valor presente líquido recorde de US$ 320 milhões, sendo que 18% do total de resinas termoplásticas comercializadas provem dos novos produtos lançados nos últimos três anos. Consolidado como um dos mais modernos da América Latina, o Centro tem como missão buscar inovação e novas aplicações para o plástico em um mercado que exige renovação cada vez mais constante. Na última década, o Centro já implementou mais de 300 projetos com um VPL (valor presente líquido) de US$ 1,2 bilhão.

Linha verde sem previsão para este ano - Projetos na área de renováveis estão

sem previsão para aprovação em 2013, sem data e sem alvo na Braskem. A informação foi dada em fevereiro durante a apresentação de dados relativos ao ano 2012 que contou com a presença do presidente Carlos Fadigas. O objetivo da Braskem é que o setor receba incentivo, “como acontece em todo lugar do mundo”. A empresa lembra que foi assim que o Etanol cresceu. A Braskem informou que tem uma proposta clara ao Governo; que a química verde carece de um ambiente de negócios e que vai seguir no diálogo, mas no momento não vê essas condições e, por isso, os investimentos estarão focados no México e no Comperj.


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Apema / Página 11 ARCR (Grupo) / Página 29

Agenda DIVULGAÇÃO

Anunciantes AX Plásticos / Página 40 Brasfixo / Página 40 Cabot / Página 48 CEB / Página 25 Chiang / Página 07 Cilros / Página 33

São Paulo (SP)

Cristal Master / Página 09 Detectores Brasil / Página 19 Digitrol / Página 41 Embala / Página 39 Feiplastic / Página 21 Gabiplast / Página 17 Lubrizol / Página 13 Mecanofar / Página 41 Mercure Nortel / Página 35 Metalúrgica Expoente / Página 35 Multi União / Página 33 Nazkom / Página 41 Olifieri / Página 41 Plastech / Página 27 Rosciltec / Página 41 Shini / Páginas 02 e 03 Sociesc / Página 31 Teck Tril / Página 23

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Agende-se para 2013 Chinaplas Asia’s No. 1 plastics & rubber trade fair 20 a 23 de maio China import and export fair complex, Pazhou, Guangzhou, PR China www.chinaplasonline.com Feiplastic 2013 Feira Internacional do plástico 20 a 24 de maio Anhembi – SP www.feiplastic.com.br Plastech Feira de tecnologias para termoplásticos e termofixos, moldes e equipamentos 27 a 30 de agosto Pavilhões da Festa da Uva – Caxias do Sul/RS www.plastechbrasil.com.br

Mercopar Feira de subcontratação e inovação industrial 1 a 4 de outubro Centro de feiras e eventos Festa da Uva – Caxias do Sul/RS www.mercopar.com.br Embala Nordeste 27 a 30 de agosto Centro de convenções de Pernambuco – Olinda/RE www.embalanordeste.com.br K 2013 International trade fair No. 1 for plastic and rubber worldwide 16 a 23 de outubro Düsseldorf/Alemanha www.k-online.de


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48 > Plรกstico Sul > Jan. e Fev. de 2013 >>


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