Plastico Nordeste Ed. 07

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FOTOS: DIVULGAÇÃO/PNE

Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plastico nordeste .com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3026.0638 editora@conceitualpress.com.br Filial Nordeste

08

Av. Bernardo Vieira de Mello, 4522/701 CEP: 54.440-620 - Candeias Jaboatão dos Guararapes - PE

"Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança." (Niccolo Maquiavel)

Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica

Da Redação

Redação:

Por Melina Gonçalves. >>>>

Pág. 04

Plast Vip NE Pág. 06

Especial

Departamento Comercial: Débora Moreira, Magda Fernandes e Sandra Tesch Design Gráfico & Criação Publicitária:

Master: as cores invadem o nordeste. >>>> Pág. 08

Destaque

José Francisco Alves (51 9941.5777) Plástico Nordeste é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às

Norte: Pará e Amazonas. >>>> Pág. 14

20

Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio

Renata Zarzar Pinheiro. >>>>

14

Gilmar Bitencourt

Expansão

indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes

Activas faz aquisição. >>>> Pág. 18

Foco no Verde

à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

Meio ambiente em pauta. >>>> Pág. 20

Giro NE

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Nordeste . É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.

As últimas do plástico na região. >>>> Pág. 22

Mural

Tiragem: 3.000 exemplares.

Filiada à

Novidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 24

Anunciantes + Agenda Parceiros e eventos. >>>> Pág. 26 Capa: divulgação.

ANATEC PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas

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Da Redação

Nunca antes na história deste país

“...a indústria brasileira, pressionada pelas importações, perdeu R$ 17,3 bilhões de produção e deixou de gerar 46 mil postos de trabalho em apenas nove meses de 2010.”

O

ano de 2010 foi marcado pelo aumento do poder de consumo da população, principalmente das classes C e D. O ocorrido impulsionou a demanda, gerando maior produção de bens duráveis e não duráveis. Na indústria alimentícia observou-se um dos melhores desempenhos dos últimos anos e a indústria automobilística bateu recordes de vendas. Estes fatos provam que nunca antes na história deste país, como diz nosso ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se ouviu tantas vezes palavras como consumo, classes C e D, aquecimento etc. Estes vocábulos adaptam-se ainda melhor à população nordestina que foi um dos destaques econômicos do país. Não é a toa que a região tornou-se visada por empresas de fora, que vêem aqui um lugar próspero e de futuro promissor. Entretanto, talvez também nunca na história deste país tenha sido tão difícil equilibrar a balança comercial brasileira. Não apenas porque a demanda interna está alta e as fábricas precisam trabalhar muito para suprir o consumo nacional. Mas também porque a alta carga tributária e a instabilidade cambial t êmdificultado as exportações. Já a indústria brasileira, pressionada pelas importações, perdeu R$ 17,3 bilhões de produção e deixou de gerar 46 mil postos de trabalho em apenas nove meses de 2010. A informação é de um estudo inédito da Fiesp que mediu o impacto que o processo de perda relativa do setor na transformação do Produto Interno Bruto (PIB) apresenta na economia brasileira. Desta forma, a bagagem de 2010 que levaremos para o ano de 2011 está cheia de boas notícias e de progressos, principalmente para o nordeste do país, que com o Polo Petroquímico de Suape e a Refinaria Abreu Lima, por exemplo, tende a ter bons momentos nos próximos meses. Num dos compartimentos desta mala temos enormes obstáculos que ainda não foram superados nos 12 meses passados, como a questão das importações e exportações bem como a carência de mão-de-obra especializada e inclusive não-especializada. Mas para 2011 temos boas perspectivas de crescimento baseado principalmente na continuidade de desempenho de consumo do brasileiro e na Copa de Mundo de 2014 que, afinal, já está batendo em nossas portas. Daqui para frente é preciso batalhar para que prossigamos a iniciar frases de resultados positivos com o bom: “Nunca antes na história deste país...”. Boa Leitura. MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br

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PLAST VIP Renata Zarzar Pinheiro

No compasso do consumo

O

mercado altamente aquecido de 2010, aliado ao aumento do consumo da população, principalmente no nordeste brasileiro, impulsiona o setor plástico na região. Este crescimento faz com que diversas empresas do setor comemorem seus desempenhos no ano, apesar das inúmeras dificuldades decorrentes, por exemplo, do aumento dos preços das resinas e da falta de mão-deobra qualificada. Um exemplo é Liner Plásticos, que brinda os resultados alcançados graças ao aumento da demanda por produtos alimentícios e bebidas. A Companhia, com fábrica em Gravatá (PE), dedica-se à fabricação de flexíveis como bobinas, sacos, sacolas, além de possuir uma linha de produção de rígidos, como garrafas e tampas. Renata Zarzar Pinheiro é umas das diretoras da Liner e lidera ainda outra empresa do mesmo grupo familiar, a Jucá Reciclagem. Em entrevista exclusiva à revista Plástico Nordeste, a empresária fala sobre o desempenho das duas companhias no mercado e das peculiaridades em trabalhar com resinas virgens e recicladas. Revista Plástico Nordeste - Um breve histórico da Liner Plásticos? Renata Zarzar Pinheiro - Começamos em 2005 e transformamos polietilenos de alta e de baixa densidade. Produzimos sacos, sacolas, filmes técnicos impressos e fazemos a impressão digital. Quanto ao polipropileno compramos pronto de São Paulo e só imprimimos e fizemos o acabamento. Para fazer sacolas, usamos material reci-

Liner Plásticos processa, por mês, cerca de 200 toneladas de matérias-primas virgens

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Acompanhando o ritmo de aceleração do mercado, a Liner, fabricante de plásticos flexíveis e rígidos, comemora os resultados de 2010 e prepara-se para um 2011 em alta velocidade.

clado. Desta forma, a Liner Plásticos destaca-se, regionalmente, fornecendo uma ampla variedade de bobinas técnicas além de ter uma unidade de produção de garrafas plásticas, produzindo uma ampla gama de modelos de garrafinhas. Plástico Nordeste - Qual a estrutura das empresas? Renata - Temos 144 funcionários e uma capacidade instalada em média de 320 toneladas por mês de produtos transformados nas duas empresas (Liner Plásticos e Jucá Reciclagem). Na empresa que transforma resinas virgens, temos em nosso parque industrial quatro extrusoras, duas impressoras, uma laminadora, nove máquinas de acabamento (corte e solda), quatro de sopro de PEAD e quatro sopradoras de PEBD. Plástico Nordeste - Qual o consumo de resinas em cada empresa? Renata - 200 toneladas de matéria-prima virgem e 200 toneladas também de resinas recicladas. Plástico Nordeste - Quais foram os investimentos em 2010? Renata - Fizemos vários investimentos durante o ano na aquisição de máquinas. Foram quatro máquinas compradas em 2010. Plástico Nordeste - Qual foi o crescimento da Liner em 2009 e em 2010? Renata - Crescemos 48% em 2010. Os anos de 2008 e 2009 não foram muito bons para a empresa, desta forma este ano foi bem melhor. A demanda aumentou muito e houve um aquecimento do mercado. Além disso, o governo facilitou bastante na questão dos financiamentos. Também tivemos a oportunidade de renovar o nosso parque industrial. Nos modernizamos e estamos oferecendo produtos com mais qualidade. Com isso a nossa demanda tem aumenta-

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do. Tudo isso somado ao fato de termos buscado novos mercados. São fatores que auxiliaram neste crescimento. Plástico Nordeste - Quais os principais mercados da empresa? Renata - Atuamos principalmente no setor alimentício que representa 70% do faturamento da empresa e construção civil que equivale a 30%. E o mercado da construção foi muito bom, antes tínhamos o pico só no final do ano, no período de reformas, já em 2010 o movimento foi o ano todo. Plástico Nordeste - Quais são as principais regiões de vendas da empresa? Renata - Atuamos mais efetivamente no Nordeste, cerca de 80%, com mais destaque em Alagoas, Maranhão, Ceará e Bahia, entre outros. Plástico Nordeste - Como foi o ano para a área de reciclados na Jucá Reciclagem? Renata - Para o reciclado foi ano bom, mas não tivemos aumento, pois o parque industrial de reciclados está no limite. Desta forma, não fizemos investimento neste setor, preferimos fazer investimentos na produção com matérias virgens.


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Aumento da demanda eleva resultados de fornecedores, como os fabricantes de filmes para embalagens alimentícias

Plástico Nordeste - Como a empresa lida com a parte de Pesquisa e Desenvolvimento? Renata - Prezamos pela qualidade dos nossos produtos. Temos um setor de desenvolvimento e design que desenvolve a embalagem para os clientes. Fizemos o desenvolvimento no laboratório e redimensionamos a embalagem quando necessário. Plástico Nordeste - Quais foram as oportunidades de 2010? Renata - A principal oportunidade realmente está no mercado aquecido. Assim temos que aproveitar esta demanda e ir ganhando mercado. Houve uma entrada de empresas de plástico na região, inclusive achávamos que sofreríamos com a concorrência, mas isso não ocorreu. Tem mercado para todos. O ano de 2010 foi muito bom em todos os segmentos que estamos atuando, tanto no reciclado como no virgem. Plástico Nordeste - Como avalia a questão da profissionalização no setor? Renata - Uma das maiores dificuldades é

a falta de mão-de-obra qualificada. Todos os funcionários que temos são treinados pela nossa própria empresa. Até agora nunca contratamos um funcionário já capacitado, sempre tivemos que treiná-lo. Não tem nenhuma escola que ofereça cursos para esta área. Quanto ao nível de escolaridade, nós só contratamos funcionários com segundo grau completo. Na área de reciclados temos funcionários com 8ª série. Já com terceiro grau só no escritório. Atualmente temos seis funcionários que estão fazendo a faculdade. Plástico Nordeste - Como avalia os preços das resinas? Renata - Ficamos sem entender: vemos que o dólar está baixando e os valores das as resinas só aumentam. Tivemos aumento de matéria-prima quase todos os meses, só agora que deu uma parada. E tiveram aumentos grandes. Quando havia as outras petroquímicas nós conseguíamos ter um relacionamento. E isso é uma constatação de várias empresas da região. Inclusive teve uma situação que ficamos uma semana parados por falta de matéria-prima, pois os distribuidores não

tinham e a petroquímica não dava nem previsão de quando iria mandar o material. Fizemos contato com vários outros distribuidores de outros estados e eles falavam a mesma coisa. Plástico Nordeste - Uma das saídas foi a importação? Renata - Em 2008 e 2009 fizemos algumas importações, mas tinha sido pouca coisa. Em 2010 tivemos que importar novamente, mas em maior proporção, devido a esta situação. Importamos polietileno linear e de alta densidade. Compramos de empresas que são importadoras. O preço está compensando, a diferença chega a ser de 0,35 centavos o quilo. Mas a qualidade realmente é inferior. Plástico Nordeste - Como analisa o parque industrial de Pernambuco? Renata - Posso falar pela minha empresa, que está renovando o seu parque. Acredito que isso deva estar ocorrendo com as outras empresas do estado. E nenhum fornecedor de máquinas é daqui e sim de São Paulo. Tem inclusive os que estão comprando da China. PNE

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ESPECIAL Masterbatch

Investir para atender a demanda

A

preocupação do transformador em utilizar produtos sustentáveis, faz com que a indústria de masterbatches busque oferecer soluções ambientalmente corretas ao setor. As alternativas oferecidas vão desde máster biodegradáveis, parcerias com resinas verdes e processos de fabricação mais limpos. Outros fatores que são observados com atenção pelos empresários do segmento são o aumento do nível de exigência dos transformadores e o aquecimento do consumo da população, principalmente na região nordeste. Por isso injetam investimentos em aquisições de máquinas e expansão de território. 8 > Plástico Nordeste > Novembro/Dezembro de 2010 >>>>

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Para buscar suprir as exigências do transformador, empresas de masterbatches injetam capital em diversas áreas e esperam crescimento em 2011.


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A Cristal Master, por exemplo, tem todo seu processo produtivo atendendo os requisitos da sustentabilidade como aproveitamento dos resíduos e estação de tratamentos. A empresa está desenvolvendo ainda formulas com produtos biodegradáveis. Paralelo a isso, a Cristal Master adquiriu em 2010 mais uma extrusora dupla rosca automatizada e vários equipamentos de laboratório com QUV, Filter Test e outros. Esses investimentos, conforme informações da empresa são para atender as demandas do transformador, que exige cada vez mais qualidade, desenvolvimentos e produção com menor tempo e prestação de serviços com equipe técnica especializada. Tendo como carro chefe master brancos, pretos, coloridos e aditivos, a Cristal Master tem uma capacidade instalada de 8000 toneladas/ano. Para 2011 a empresa pretende manter o crescimento conquistado em 2010 e adquirir uma nova linha de extrusoras dupla roscas para produção e laboratório. Para o ano que inicia, outro objetivo é aumentar o volume de exportações. A empresa comercializa ainda masterbatch, aditivos, compostos, pigmentos em pó, salt pepper, cristal micro perolizado, cristal micro peletizado, cristal finish, cristal color blend, tingimentos técnicos.

A Macroplast, fundada em 1972, está sediada em São Bernardo do Campo (SP), em uma área de 19.000 m2 e possui filial na cidade de Indaial (SC) ocupando 1.000 m2. Em 2004, a empresa adquiriu da BASF, a linha

Agregando qualidade e beleza às embalagens, os masterbatches valorizam os produtos finais

de produtos Masterbatch para a América Latina, assumindo as atividades comerciais e industriais. Com capacidade para 2.000 toneladas (para todas as linhas de produto) a Macroplast prevê acréscimo de aproximadamente 15% especificamente para masterbatch com novas aquisições de equipamentos em 2011. “Os investimentos estão focados na modernização do parque industrial e aquisição de novos equipamentos que devem chegar no primeiro trimestre de 2011”, afirma a diretora presidente da Companhia, Karin Braun, revelando que a empresa pretende focar cada vez mais em produtos especiais e em soluções inovadoras aos clientes que apresentam-se cada vez mais exigentes quanto à qualidade do produto. Outro objetivo da empresa para o próximo ano é consolidar sua atuação no mercado, principalmente com produtos especiais e de alta performance. Na carona da sustentabilidade, a Macroplast também acredita que as tendências para masterbatches e aditivos, assim como para o mercado de plásticos em geral, são os biopolímeros e a nanotecnologia. Neste sentido, a empresa tem parcerias com produtores de polímeros facilitando assim o acesso a estas tecnologias, bem como junto a clientes que estão analisando alguns produtos quanto a melhoria em sua performance e em custo. >>>> <<<< Novembro/Dezembro de 2010 < Plástico Nordeste < 9


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ESPECIAL Masterbatch Cores vibrantes e apelo ecológico são as principais tendências apontadas pelas empresas

Tanto os mercados do Sul quanto do Nordeste são estratégicos para a Macroplast que, inclusive, possui uma unidade em Indaial (SC). O Nordeste é uma região de demanda crescente, um pólo industrial muito importante, gerador de volumes de negócios que não podem ser ignorados por empresas que tem a intenção de crescer e cada vez mais se consolidar.

Com forte atuação na região de São Paulo mas com grande participação também nos mercados de Pernambuco e Ceará, a Procolor, de Cotia (SP) atua na produção de masterbatches coloridos, brancos, pretos, aditivos, e materiais especiais. São 16 representantes no Brasil inteiro e filiais nas cidades de Jaguariúna e Baurú, além de atuar com empresas revendodoras. A Procolor possui uma capacidade de aproximadamente 10 mil toneladas por ano e cerca de 60 funcionários. Segundo Sergio Leonel Palermo, executivo da empresa, a companhia deve crescer em 2010, entre 33% e 35% em comparação com 2009. “Tivemos algumas ações pontuais neste período, como o lançamento de uma linha de branco para atender uma demanda de sacolinhas e para mercado de ráfia, mas este crescimento se deve principalmente ao fraco desempenho no primeiro semestre de 2009”, avalia. Palermo ressalta que mesmo assim o ano foi bom até outubro, onde mercado começou a ficar morno. Ele explica que historicamente o mercado de master co-

meça a crescer a partir de agosto até novembro, que são os meses mais fortes do ano, mas em 2010 ele cresceu um pouco antes e começou a baixar em outubro. “É difícil fazer um planejamento no mercado, pois é bastante instável”. O executivo comemora a expansão territorial da empresa. “A Procolor na próxima Brasilplast vai começar a direcionar a sua atuação na área de exportação inicialmente para a América Latina. Estamos começando a fazer um trabalho inicial”, diz. Como tendências para este mercado de cores, Palermo acredita que a bola da vez são os materiais com apelo ecológico e embalagens perolizadas. Paralelamente, ele salienta o mercado de cores carregadas, aplicadas nas utilidades domésticas, como cores laranja, lilás, rosa Pink, entre outras.

Fundada em 1984, a empresa brasileira Termocolor fabrica uma ampla linha de produtos que incluem: masterbatches, compostos e aditivos e oferece o serviço de beneficiamento. Atuando em todo território nacional e localizada em Diadema (SP), a empresa possui capacidade instalada de 40.000 toneladas/ano. “Nossos maiores desafios de 2010 foram atender a grande demanda por masterbatches e as expectativas de preços dos clientes”, revela Roberta Fantinati, executiva da empresa. Para 2011 a perspectiva é crescer mais que em 2010. Para isso, Roberta explica que a Termocolor está realizando injeção de capital. “Em 2010 finalizamos os investimentos iniciados em

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2009 em máquinas e laboratório, além de investimentos na logística e armazenagem e na implementação do nosso Sistema de Gestão Integrado. Para 2011 estamos adquirindo duas extrusoras dupla-rosca co-rotantes e novos equipamentos para laboratório”, completa a executiva. Atenta aos anseios do consumidor, Roberta Fantinati revela as principais tendências do universo de cores. Para ela, os masterbatches com cores cada vez mais vivas e o aumento da demanda por produtos ecologicamente corretos, como os produzidos com as chamadas resinas verdes (biodegradáveis e de fontes renováveis) estão à todo vapor. Exportadora para para países da América do Sul, a Termocolor é certificada na normativa RoHS, que assegura a produção de masterbatches isentos de metais pesados. A empresa está em processo de certificação ISO 14001 meio ambiente e da OHSAS 18001 saúde e segurança no trabalho.

A Colorfix possui 20 anos de experiência, com uma linha completa de masterbatches, compostos e aditivos em sua unidade na cidade de Colombo/PR onde se dedica ao desenvolvimento e produção de masterbatches e aditivos de alta performance. A capacidade instalada se aproxima de 15.000 tons/ano. Conforme Fábio Fazolim, o principal desafio da empresa em 2010 foi atender a necessidade de desenvolvimentos e produções que foram mais apertados do que em anos anteriores, e a perspectiva para 2011 é um crescimento ainda maior.“Em 2010 a empresa investiu em mais 3 linhas de produção além de vários equipamentos de última geração para os laboratórios situados em Colombo/PR e São Caetano do Sul/SP , cumprindo assim mais uma etapa do plano de expansão e atualização tecnológica”, explica o executivo. A empresa, que iniciou este ano alguns projetos de exportação para o Mercosul e Europa, trabalha no desenvolvimento de masters biodegradáveis, além de produzir compostos minerais que agridem menos o meio ambiente e pode ser trocado dependendo da complexidade do produto processado de 5 a 15% sem perda de suas características mecânicas ou estéticas. PNE


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ESPECIAL Masterbatch

Líder na comercialização de masterbatches no Brasil, a Cromex acelera investimentos e parcerias para crescer de forma sustentável.

O

mercado brasileiro de masterbatches é composto por inúmeras empresas de portes variados. Apesar da alta competitividade, parece haver espaço para todos que buscam seriedade e excelência no atendimento ao transformador. Uma das principais atuantes desta indústria é a Cromex. Os números da companhia confirmam sua grande participação: são 500 funcionários diretos, uma capacidade instalada de 132 mil toneladas por ano e exportação para mais de 60 países. Em entrevista à Revista Plástico Nordeste o diretor comercial da empresa, Cesar Ortega, revela os principais desafios de 2010, as expectativas para 2011, além de fazer uma retrospectiva de 10 anos atrás, quando a Cromex inaugurava sua unidade na Bahia. Revista Plástico Nordeste - Qual o perfil e os números da Cromex? Cesar Ortega - A Cromex é a empresa brasileira líder no mercado nacional de masterbatches de cores e aditivos para plásticos. Sua matriz está localizada em São Paulo, onde são produzidos masterbatches coloridos e produtos especiais. Conta, ainda, com uma moderna fábrica em Simões Filho (BA), onde estão concentradas as produções dos masterbatches brancos, pretos e aditivos. A companhia emprega diretamente mais de 500 pessoas e gera centenas de empregos indiretamente. Tem hoje capacidade produtiva de 132 mil tons/ano. Conta com um portfólio amplo de cores e aditivos, os quais atendem 18 segmentos diferentes no setor de transformados plásticos, como brinquedos, embalagens e tampas para diversos segmentos (alimentos, bebidas, cosméticos, higiene pessoal, limpeza), plásticos da construção civil, do setor automobilístico e do agrobusiness.

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Crescimento sustentável Ortega, da Cromex: “crescimento nas vendas externas foi de 28% com relação a 2009”

Plástico Nordeste - Quais foram os principais desafios de 2010 e quais as perspectivas para 2011? Ortega - O ano de 2010 foi de recuperação da crise mundial de 2009, tanto no mercado interno, quanto no externo. Encerraremos o ano com resultados positivos. No mercado interno, o crescimento foi de 28% em relação a 2009 e já ultrapassamos em 13% o resultado de 2008, ano de bons resultados. O crescimento nas vendas externas também foi de 28% com relação a 2009. Para 2011, o desafio é buscar o crescimento na casa dos dois dígitos. Já nas exportações, o desafio é crescer, apesar do chamado “efeito câmbio”. Plástico Nordeste - Em um ano de forte aumento de consumo da população, a Cromex percebeu o impacto deste movimento? Ortega - Sim, percebemos, uma vez que o segmento de embalagens é um dos principais mercados da Cromex. Além disto, notamos crescimento significativo dos segmentos automotivo e construção civil . Plástico Nordeste - O mercado vem acompanhando um crescimento acentuado da empresa nos últimos anos. Em 10 anos, por exemplo, qual é o balanço? Ortega - Há exatos 10 anos, a Cromex inaugurava sua unidade da Bahia para produzir brancos e aditivos. Naquela época, a empresa produzia 2 mil toneladas mês. De lá para cá, a empresa vem trabalhando na profissionalização e qualificação de pessoas, sistemas e melhorias na parte fabril. Integrou sua TI à Inteligência de Mercado. Atualizou seus sistemas, implantou o CRM mais moderno e hoje ganhou agilidade para diagnosticar as demandas do mercado e oferecer soluções específicas e mais adequadas. Tudo isso, além de trabalhar com fornecedores globais e as melhores matérias primas, dentro dos padrões de

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qualidade ISO 9001/2008; ISO 14000/2004 e OHSAS 18001/2007. Plástico Nordeste - Qual a importância do mercado internacional para a Cromex? Ortega - O mercado externo é de extrema importância para a Cromex, em função de sua capacidade produtiva, qualidade de seus produtos reconhecida internacionalmente, qualidade da matéria-prima utilizada e de seus fornecedores. Com tudo isso, hoje a Cromex atua em cerca de 60 países da América Latina, Europa, África e Oriente Médio. O crescimento nas vendas externas também foi de 28% com relação a 2009. Plástico Nordeste - Quais foram os investimentos de 2010 e previsão de investimentos em 2011? Ortega - Em 2010, a Cromex deu partida em uma nova máquina que está alocada na unidade da empresa em Simões Filho, na Bahia. Trata-se de uma extrusora com capacidade para produção de 16 mil toneladas/ano. O valor do investimento é de US$ 2.2 milhões, com o objetivo de ampliar em cerca de 7% a capacidade produtiva. Para 2011, os planos são de renovação fabril na unidade de São Paulo (ainda na fase de planejamento). Plástico Nordeste - Quais são as principais tendências para o universo de masterbatches e aditivos? Ortega - Forte tendência mundial são desenvolvimentos atrelados à sustentabilidade. A Cromex tem acompanhado o mercado lan-


çando produtos com reconhecimento mundial como os apresentados na Feira K 2010: novas linhas de compostos de cores e aditivos desenvolvidas para os plásticos feitos com o polietileno (PE) Verde, de fonte renovável, e com as resinas biodegradáveis à base de ácido poliláctico (PLA), derivado de plantas. O PE Verde é uma resina de fonte renovável, proveniente do etanol da cana-de-açúcar, desenvolvido pela fabricante brasileira de resinas Braskem. Já o PLA é um bioplástico que leva de 3 a 4 meses para se decompor, desde que esteja em condições de compostagem (umidade de 80% com temperatura constante maior que 60ºC). A Cromex desenvolveu linhas de cores especiais e de aditivos para serem aplicados nesses dois tipos diferentes de plásticos, condizentes com suas características específicas. Plástico Nordeste - Como avalia a competitividade da indústria de master no Brasil? Ortega - É um mercado muito competitivo e pulverizado, de empresas de portes variados, todas buscando a qualificação para atu-

ar. Para manter a liderança, a Cromex tem buscado a excelência no atendimento ao cliente a partir de todas as melhorias e investimentos citados.

reverte em visibilidade mundial em um mercado ainda novo para todos.

Plástico Nordeste - Como se deu a parceria com a Braskem, quais os objetivos e expectativas das companhia neste sentido? Ortega - A parceria da Braskem com a Cromex vem de longa data, da fidelidade e dos serviços prestados. Assim, hoje a Braskem é parceira da Cromex em desenvolvimentos – como nos produtos para o PE Verde – e nas questões logísticas (sistema a granel implantado na Bahia em 2010), visando agilidade nos processos.

Plástico Nordeste - O senhor acredita que iniciativas como esta podem ajudar a reconstruir a imagem do plástico, tão desgastada por algumas correntes políticas e sociais? Ortega - Acreditamos que novos desenvolvimentos no mercado de plásticos são sempre bem-vindos para a questão da imagem, de uma cadeia industrial que agrega valor a seus produtos buscando inovar em prol da sustentabilidade. E acreditamos também que a questão da imagem do plástico deve melhorar a partir do momento em que o pósconsumo seja melhor assistido.

Plástico Nordeste - Quanto a empresa pretende crescer em função desta parceria? Ortega - A parceria logística visa a agilidade nos procedimentos, o que se reverte em produtividade. Já a parceria em novos desenvolvimentos, como no caso da gama de produtos para o PE Verde, se

Plástico Nordeste - Qual a importância do mercado nordestino para a companhia? Ortega - A Cromex tem uma estratégia para o mercado brasileiro como um todo. Apesar da maior parte do mercado de plásticos ainda estar localizada no Sul e Sudeste, o Nordeste tem demonstrado crescimento, inclusive com a especialização notória de transformadores. PNE

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DESTAQUE Brasil Setentrional

Região Norte retoma o crescimento

Por Gimar Bitencourt

Os valores das resinas e a falta de mão-de-obra qualificada são a principais queixas dos transformadores, que, mesmo assim, projetam bons resultados.

A

maior área territorial e a menor densidade demográfica. Esta é a região Norte do Brasil, que corresponde a 45% do território brasileiro, com quase 4 mil quilômetros quadrados de extensão. Conforme contagem populacional realizada em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total é de 15.865.678 habitantes, dos quais, a maioria reside em áreas urbanas (73,5%). O Norte é a região menos povoada do território nacional, sua densidade demográfica é a menor, com menos 4,1 habitantes por quilômetro quadrado. A atividade econômica baseia-se principalmente no extrativismo de produtos,

como o látex, açaí, madeira e castanha. A região é também rica em minérios, representada pela Serra dos Carajás (PA), de onde se extrai grande parte do minério de ferro brasileiro, e a Serra do Navio (AP), rica em manganês. Os dois estados que mais se destacam são o Amazonas e o Pará, que respectivamente são os ícones do segmento industrial e das exportações da região. O setor industrial concentra-se, principalmente, na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a qual se expandiu em virtude de uma série de políticas de incentivo fiscal no objetivo de desenvolver e fortalecer economicamente a região.

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O Polo Industrial de Manaus (PIM) conta hoje com cerca de 600 empresas instaladas. Segundo os dados da Secretaria de Planejamento do Amazonas (Seplan/ AM), o segmento industrial responde por 37,3% do PIB estadual. Os principais segmentos do PIM são, por ordem de faturamento, eletroeletrônico (incluindo bens de informática), duas rodas, químico, metalúrgico e termoplástico. Em 2009, segundo dados fornecidos pela Suframa, o PIM faturou US$ 25,9 bilhões, um resultado de queda em relação a 2008 (US$30,2 bilhões), mas acima das previsões em decorrência da crise econômica mundial. Para 2010, a indústria mantém sua


O setor no Amazonas - Em 2009 o segmento de transformação de plásticos superou o faturamento de R$ 3 bilhões; - Até outubro de 2010 o número chegou a R$ 2,6 bilhões; - Do total de resinas consumidas pelas empresas da região, 46,68% são oriundas de importações; - Já 39,47% da matéria-prima é comprada de outros estados e 10% são fornecedores locais; - Entre as resinas mais utilizadas estão o ABS, PEBD, PEAD, PVC, PP e PS; - O setor termoplástico é responsável por 5,24% do PIB industrial do Estado; - São 78 empresas das quais 46 são associadas ao Sindicato da região; - Segmento é responsável por 9.900 empregos. *Dados concedidos pelo Simplast/Fieam trajetória de crescimento. De janeiro a setembro, o faturamento do polo alcançou US$ 24,869 bilhões, um aumento de 41,41 % em relação ao mesmo período do ano passado. A estimativa do presidente da Federação da Indsústria do Estado do Amazonas (Fieam),

Antonio Silva, é de que a indústria amazonense deve fechar o ano com faturamento em torno de US$ 33 bilhões. Entre os pontos positivos para a indústria em 2010, o presidente destaca o início das obras do projeto Copa 2014,

da qual Manaus será uma das subsedes, “além do início das discussões com vista a avaliar o Plano Nacional de Logística e Transporte no Vetor Amazônico 1, composto pelos estados do Amazonas e Roraima, que promete solucionar um dos maiores entraves para a indústria no estado que é o problema da infraestrutura da região”, acrescenta o dirigente. Segundo o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do AM (Simplast), o setor termoplástico é responsável por 5,24% do PIB industrial do estado. Conta com 78 empresas, das quais 46 são associadas à entidade. Ainda de acordo com a entidade, 80% destas empresas são “componentistas”, que utilizam principalmente a injeção e extrusão de plásticos como processo de transformação. O segmento é responsável por 9.900 empregos diretos. Em 2009 o setor registrou o faturamento superior a R$ 3 bilhões. E até o mês de outubro de 2010, este número está na casa de R$ 2.6 bilhões. Ainda falta apurar os números dos últimos três meses do ano. Apesar do bom desempe->>>>

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DESTAQUE Brasil Setentrional

DIVULGAÇÃO/PNE

nho do setor o Simplast não revelou nenhuma expectativa para o encerramento do período. Uma tendência notada no estado foi o crescimento do consumo de resinas importadas. Conforme dados apresentados pelo sindicato da categoria, 46.68%, equivalendo a mais de R$ 720 milhões, do total do consumo de resinas das empresas do estado é oriundo do exterior. Enquanto que 39,47% da matéira-prima é comprada de outros estados e aproximadamente 10% é fornecido por empresas locais. Entre as resinas mais utilizadas, desta-

Para a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), a crise econômica mundial vai ficando no passado da história paraense. Destaca que o estado, eminentemente exportador, sofreu com os impactos negativos do colapso financeiro que estourou nas bolsas americanas. “Em 2008, alcançávamos o pico das exportações, registrando um valor de US$ 4.480 bilhões. Este foi o melhor desempenho analisado numa série de dez anos. No entanto, no ano passado, tivemos que desacelerar a produção paraense e a tendência de crescimento, naquele momento, tomou a direção da curva descendente, acumulando uma variação negativa de 21,86%, em 2009”, informa a Entidade. Já no primeiro semestre, o Pará conseguiu retomar o bom desempenho econômico e seguir a tendência de crescimento. De

zação das indústrias do ramo, associação ou sindicato da categoria, as informações sobre as empresas do setor são poucas e insipientes. Em uma entrevista com o sócio administrador, da Norplast, Edmar Acatuassú, ele comenta que em 2009 a metas foram cumpridas e para este ano ele prevê um de desempenho semelhante, “continuamos a atingindo as nossas metas apesar dos aumentos no custo das resinas, que vem dificultando a nossa atuação, pois o mercado está muito competitivo”, observa. A falta de mercado, a distância dos polos petroquímicos e falta de mão-de-obra qualificada, são outras dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor. Acatuassú prevê que 2011 será um ano de grandes desafios para os transformadores paraenses, principalmente pelo fato dos Norplast, de Belém, possui 83 funcionários que transformam 250 toneladas mensais de resinas

cam-se o ABS, o Polietileno de Baixa Densidade (PEBD), Polietileno de Alta Densidade (PEAD), Policloreto de Vinila (PVC), Polipropileno (PP) e Poliestireno (PS).

Um estado com característica exportadora, assim pode ser denominado o Pará. Enquanto que a balança comercial brasileira registra um déficit de 39,69%, de janeiro a setembro de 2010, em comparação com o mesmo período do ano passado, o saldo comercial internacional paraense é de 40,23% positivo. As exportações do estado até o terceiro trimestre ficaram na casa US$ 8,4 bilhões.

janeiro a junho de 2010, as vendas dos produtos paraenses ao exterior atingiram um valor de US$ 4.2 bilhões. Significando um crescimento de 6,47%, comparado ao mesmo período do ano passado. O bom desempenho nas exportações é creditado principalmente ao potencial natural do estado, baseado no extrativismo. Mas é neste clima de euforia e de crescimento da área industrial que o setor de transformação de plástico do Pará busca o seu espaço. Ainda sem uma representação classista, as empresas do setor buscam solucionar as suas dificuldades de forma independente. Como não existe nenhuma forma de organi-

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valores das matérias-primas. “Acreditamos que em 2011 a concorrência do setor deverá aumentar, junto com os altos preços das resinas, diminuindo cada vez mais as margens de lucro das empresas de transformação”, fala o empresário. A Norplast é uma empresa que produz embalagens flexíveis, situada cidade de Belém. Segundo o empresário, a companhia tem 83 funcionários e consome em torno de 250 toneladas mensais de polietileno de alta e baixa densidade. Entre os seus fornecedores de máquinas e equipamentos, ele cita a Rulli Stand, a Carnevalli, a Hece Máquinas, entre outros. A empresa foi fundada no final dos anos 80 para atender a demanda da região em termos de embalagens de polietilenos flexíveis. “A princípio tinha como prioridade atender clientes do ramos de papel, papel higiênico, papel toalha e guardanapos. Em seguida ampliou a atuação, para atender embalagens para alimentos, frangos,etc. Hoje possui uma carteira de clientes bastante vasta, com um parque industrial moderno e de qualidade”, conta o sócio administrador. Ele destaca ainda que a mão-deobra é toda treinada internamente, “por falta de estrutura do estado, não temos treinamento no Senai voltado para este setor, como acontece em outras regiões”. PNE


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IMAGENS: DIVULGAÇÃO/PNE

Expansão

Activas adquire Fundo de Negócios junto à Braskem Com este movimento, empresa pretende crescer 42% em volume e faturamento.

A

Activas, uma das maiores distribuidoras de resinas termoplásticas do Brasil, com sede no ABC Paulista, comprou em novembro de 2010, o Fundo de Comércio da Unipar Comercial, Divisão de Distribuição de Resinas Termoplásticas, junto à Braskem S.A. Com esta manobra a Activas passa a atender a carteira de clientes do fundo de negócios e esta transação refere-se somente ao fundo de comércio (carteira de clientes) de distribuição das resinas Quattor: Polietilenos, Polipropilenos e Eva. Com a negociação, a Activas objetiva a liderança nacional de distribuição de resinas termoplásticas, projetando um share de 20% do mercado, faturamento para 2011 na ordem de R$ 596 milhões e movimentação de 103 mil toneladas de resinas commodities. Segundo Laercio Gonçalves, presidente da Activas, as expectativas iniciais são de 30 mil toneladas/ano e 700 clientes incorporados. Hoje, sua carteira conta com 5 mil clientes e movimenta 70 mil toneladas. “Este negócio representa 42% de incremento em

volume e faturamento. Para 2011, esse percentual deve girar em torno de 40%, caso sejam confirmadas as bases dos números projetados”, explica o executivo. Os clientes de resinas termoplásticas da Unipar Comercial passarão a contar com os serviços da Activas como estoques, atendimento e entregas regionalizadas e o mesmo portfólio da Quattor, sem nenhuma alteração como crédito, homologações de produtos, além de acrescentar resinas de engenharia, especialidades, aditivos, masterbatches e compostos. “Ressaltamos ainda entre os benefícios as premissas estratégicas de gestão & pessoas, crescimento orgânico, responsabilidade social, meio ambiente & sustentabilidade, além de uma série de inovações que passam por revalidação do planejamento estratégico quinquenal”, acrescenta Laercio Gonçalves.

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Em 2010, a Activas tem um faturamento projetado de R$ 360 milhões e desde o ano passado, a empresa investiu cerca de R$ 7 milhões em ativos, como nova sede administrativa, nova frota de veículos e área de logística no ABC. A Activas possui filial em Jaboatão dos Guararapes (PE), Rio de Janeiro (RJ), Joinville (SC), Caxias do Sul (RS) e Londrina (PR). “Nossa empresa tem grande importância no segmento de resinas termoplásticas, pois no Brasil existem 11 mil empresas transformadoras que utilizam essa matéria-prima. As maiores do segmento, que chegam a aproximadamente 2,5 mil, são abastecidas diretamente pelas petroquímicas e, as menores, são atendidas pelas distribuidoras. A Activas, por exemplo, atende 5 mil empresas de menor porte e com os investimentos que estamos realizando cresceremos mais rápido, antecipando os nossos planos em um ano. Hoje, 80% das entregas são efetuadas em até 18 horas após o pedido e chegaremos a mais de 90%, isto nacionalmente”, explica o presidente da distribuidora. PNE



Foco no Verde

N

a abertura da Conferência sobre Reciclagem de Resíduos: a compatibilidade dos modelos mecânico e energético, realizada em 26 de novembro, em São Paulo, e que contou com a presença de 70 pessoas, o Instituto de Engenharia e a Plastivida celebraram o Convênio que “prevê o intercâmbio técnico-científico e sócio-cultural para fomentar alternativas para a correta gestão dos resíduos plásticos, o que representa o compromisso das entidades com as questões socioambientais”. Esta Conferência foi o primeiro evento deste Convênio e contou com o apoio da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE. Na ocasião, lançou-se o Manifesto em favor da valorização dos 20 > > Plástico Nordeste > Novembro/Dezembro de 2010 >>>>

FOTOS :DIVULGAÇÃO/PNE

Instituto de Engenharia e Plastivida assinam Convênio resíduos sólidos urbanos, com ênfase especial na Reciclagem Energética. O diretor da ABRELPE apresentou o Panorama de Resíduos no Brasil e no Mundo e a professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Adriana Schueler, falou sobre A Reciclagem Energética e sua Complementaridade com a Reciclagem Mecânica. Ambos enfatizaram que os dois tipos de reciclagem não se excluem e que o Brasil tem plenas condições de implementar a reciclagem energética. Ao final, seguiram-se debates, que ressaltaram a necessidade de uma política efetiva de incentivo à reciclagem de resíduos, que fortaleça este mercado e proporcione segurança econômica às empresas recicladoras, inclusão social e renda aos catadores.


A Vitopel, terceira maior produtora mundial de filmes flexíveis, vai fornecer com exclusividade seu papel sintético reciclado (Vitopaper®) para a produção de material didático sobre educação ambiental, que terá como tema as embalagens. O projeto “Nós, as Embalagens e o Meio Ambiente” é uma iniciativa do Instituto de Embalagens e tem o objetivo de contribuir para que as embalagens possam ser entendidas e usadas como aliadas na educação e conscientização ambiental das crianças. O pacote conta com a cartilha de 64 páginas que explica como são fabricadas as embalagens, fala de consumo consciente, reciclagem e sobre a simbologia que as identifica. Também acompanha um caderno de exercícios com 48 páginas que consolida os conceitos aprendidos e propõe construção de brinquedos e objetos com embalagens usadas. O conjunto vem numa sacola

Roriz é presidente da Vitopel, fabricante do papel sintético reciclado denominado Vitopaper

e ainda tem uma cartela com oito adesivos para que as crianças possam identificar as lixeiras de coleta seletiva. Foram produzidos 30 mil conjuntos didáticos, todos impressos em Vitopaper®, produto de tecnologia nacional, exclusiva da Vitopel. O Vitopaper® foi desenvolvido após três anos de pesquisas e seu diferencial é ser resultado da reciclagem de diferentes tipos de plásticos (PP, PE, EPS, entre outros). Esses plásticos são coletados no pós-consumo, como embalagens plásticas, rótulos e sacolas plásticas. “Para cada tonelada de Vitopaper® produzido, retiramos das ruas e lixões cerca de 850 quilos de resíduos”, destaca o presidente da Vitopel, José Ricardo Roriz Coelho.

FOTOS :DIVULGAÇÃO/PNE

Cartilha ambiental sobre embalagens é feita com papel sintético de plásticos reciclados

Projeto incentiva reciclagem de aparelhos eletrônicos O setor de tecnologia da informação e comunicação (TI) nacional, que usa plásticos em seu processo produtivo, deverá aprofundar, a partir de janeiro próximo, o projeto Reciclaação, que objetiva difundir o hábito de reciclar eletrônicos em todos os locais em que aparelhos eletrônicos estejam em uso. Criado pela RioSoft, agente do programa Softex do governo federal no Rio de Janeiro, o projeto visa a estimular entre as empresas o descarte correto e a reciclagem, reduzindo as agressões ao meio ambiente. “Queremos motivar uma ação que seja não apenas das empresas filiadas. Queremos que as em-

presas motivem os seus funcionários e clientes”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret. A entidade é uma das líderes do projeto, que está sendo formatado. Paret destacou que o Reciclaação não é uma ação isolada. “O conceito é que seja um movimento permanente de diminuição do lixo eletrônico que está sendo desperdiçado. A ideia é que isso não seja uma ação pontual.” O projeto propõe a transformação do resíduo eletrônico em matéria-prima para o desenvolvimento de ações sociais e de inclusão digital.

Reciclagem de Plástico O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário. Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos.

Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado. Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas. Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis. <<<< Novembro/Dezembro de 2010 < Plástico Nordeste < 21


Giro NE

DIVULGAÇÃO/PNE

As últimas do setor no Nordeste

Nova indústria química Pernambuco deve receber cinco empreendimentos, de diversos setores, e os protocolos devem ser assinados até o final deste ano. Juntos, os investimentos vão somar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, as instalações devem começar no próximo ano. Uma dessas empresas deve instalar-se na Região de Moreno, e trata-se de uma multinacional da área química, que envolverá investimento de R$ 30 milhões. E Glória do Goitá, na Zona da Mata pernambucana, terá uma fabrica de adesivos e colas. Os outros empreendimentos envolvem um grupo suíço de tecnologia, um grupo moveleiro, que ficará em Catende. Sirinhaém vai ter uma indústria de metal-mecânica. Guimarães informou que após a assinatura dos protocolos, serão definidos os benefícios fiscais.

AkzoNobel instala CD O ressurgimento da indústria naval brasileira atrai investimentos nas mais diversas áreas, como o da holandesa AkzoNobel, que inaugurou, em Recife, um Centro de Distribuição (CD) de tintas marítimas e industriais. A unidade fica na fábrica da Coral - pertencente ao grupo, no Curado. De acordo com a empresa, o material que desembarcar na capital pernambucana terá como destino principal os estaleiros localizados no Complexo Industrial Portuário de Suape.

A movimentação do CD não foi revelada, assim como o valor empregado e o número de vagas de trabalho geradas.

PDVSA tem de arcar com R$ 4 bi para ficar em refinaria no PE A venezuelana PDVSA terá que arcar com R$ 4 bilhões correspondentes aos 40% da parte já investida pela Petrobras na Refinaria Abreu e Lima, em PE, se quiser continuar no projeto, de acordo com afirmação do diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. Por enquanto, a Petrobras afirma ter investido R$ 10 bilhões para estimados US$ 13 bilhões do custo total da unidade. Além disso, segundo o diretor, falta ainda à PDVSA demonstrar garantias financeiras ao BNDES, para assumir sua parcela no financiamento tomado pela companhia. A parte da PDVSA - correspondente aos 40% de ações no empreendimento - gira em torno de R$ 3,6 bilhões. O diretor afirmou que a empresa já comprou os dois principais equipamentos para as montagens de duas linhas de produção distintas, uma destinada ao petróleo que virá de Marlim e outro do campo de Carabobo, na Venezuela. “Caso a PDVSA desista de participar do empreendimento, destinamos as duas linhas de produção para Marlim”, disse. A Refinaria vai produzir 230 mil barris/dia. Segundo Costa, no entanto, apenas por precaução, a Petrobras deixou para comprar posteriormente a linha de tratamento de enxofre, que é específica para o tipo de petróleo sintético venezuelano. “O equipamento custa em torno de US$ 350 milhões e não precisaremos dele caso a Venezuela não entre no projeto”, comentou. DIVULGAÇÃO/PNE

PERNAMBUCO

Pernambuco festeja 2010 Foi em clima de descontração e comemoração que o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe) realizou dia 26 de novembro sua festa de final de ano, no Cabanga Iate Clube, em Recife (PE). Os transformadores e fornecedores da região brindaram 2010 ao som de um tributo a Tim Maia em uma temática digna dos anos 70 e 80. Entre os dirigentes que participaram do evento, estavam o Presidente Executivo da Abiplast, Merheg Cachum, o Presidente do Simpepe, Fernando Pinheiro e o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, Jorge Wicks Côrte Real.

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Executivos e dirigentes do setor plástico e industrial festejaram ao som dos anos 70 e 80


Terphane planeja segunda fábrica A Terphane, fabricante de filmes biorientados de poliéster (BOPET) paras embalagens flexíveis e aplicações industriais, planeja investir cerca de US$ 60 milhões em uma nova fábrica no Brasil. A unidade, que vai ampliar a capacidade instalada da empresa de 40 mil para pelo menos 65 mil toneladas por ano, deverá entrar em operação no início de 2012, mas a localização ainda não foi definida. Segundo o diretor-presidente Renan Bergmann, o mais provável é que a linha seja instalada na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, onde a empresa tem uma fábrica com capacidade de 36 mil toneladas anuais de filme e também produz a matériaprima que utiliza (resina de poliéster), mas outras possibilidades estão em análise. A Terphane tem ainda uma unidade de 4 mil toneladas de BOPET por ano de capacidade em Rochester, no Estado americano de Nova York. Em setembro o controle da companhia, que até então pertencia ao fundo de “private equity” americano Rhone Capital, foi adquirido pelo fundo inglês Vision Capital, informou o executivo. De acordo com ele, os novos controladores demonstraram “apetite” para investir na expansão da empresa, que desde meados do ano vem operando a 100% da capacidade instalada

BAHIA Dow no Brasil cria Conselho Consultivo Com o propósito de manter o diálogo permanente com líderes comunitários do município onde está localizado o maior complexo industrial da Dow no Brasil, a empresa promoveu a primeira reunião para a criação do Conselho Consultivo de Candeias. A Dow estimula a criação de Conselhos Comunitários Consultivos nos 37 países ao redor do mundo onde mantém unidades industriais. O Conselho Consultivo de Candeias terá reuniões bimestrais.

nologia 100% brasileira e pioneira no mundo. Sua principal utilização será nas plataformas de exploração do pré-sal e em coletes blindados para a área militar. A Fibra UTEC ® é uma alternativa aos cabos de ancoragem das plataformas de exploração de petróleo existentes hoje, confeccionados em aço e/ou poliéster. Já na área de Defesa Nacional, a Fibra UTEC ® é indicada para a confecção de coletes a prova de balas e se adequa às necessidades de países tropicais como o Brasil. “O projeto da Fibra UTEC ® permite que o Brasil crie suficiência tecnológica em áreas estratégicas como o pré-sal e a Defesa Nacional”, afirma Luís Cassinelli, diretor de Inovação e Tecnologia da Braskem. A planta piloto entrará em funcionamento até o final do mês e terá capacidade de 50 toneladas/ano – volume suficiente para concluir o desenvolvimento total do projeto. O projeto – que também conta com apoio do FINEP - terá investimento de US$ 10 milhões e a expectativa é iniciar a produção em escala industrial em 2013 para suprir o potencial do mercado, estimado entre 1.000 a 1.500 toneladas/ano.

PARAÍBA Unnafibras investe A Unnafibras vai investir em uma fábrica de produção de resinas PET, que serão utilizadas, sobretudo, na produção de embalagens alimentícias. A nova operação será instalada na unidade de reciclagem da empresa, em João Pessoa (PB). A matéria-prima utilizada será proveniente da reciclagem de garrafas PET, com produção estimada de 24 mil toneladas/ano.

Braskem e Governo formalizam parceria A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia assinaram recentemente dois convênios e um protocolo de intenções voltados ao estímulo da pesquisa em inovação tecnológica, dando continuidade à busca da empresa por novas formas de atender à demanda por plástico com competitividade e o menor impacto ambiental possível. O primeiro projeto desta parceira é a Fibra UTEC ® - uma fibra de polietileno de ultra-alto peso molecular -, que conta com tec-

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Mural PolyOne adquire segunda empresa de especialidade no Brasil A PolyOne Corporation (NYSE: POL), uma das principais fornecedoras globais de materiais, serviços e soluções em polímeros especializados, adquiriu a Uniplen Indústria de Polímeros Ltda. (Uniplen), uma das principais produtoras brasileiras de materiais especializados de engenharia e distribuição de termoplásticos.”A aquisição da Uniplen proporciona à PolyOne expertise local em materiais especializados de engenharia, bem como uma posição atraente no mercado brasileiro de distribuição de termoplásticos,” disse Stephen D. Newlin, chairman, presidente e CEO. “A combinação da Uniplen e de nossa aquisição previamente anunciada da Polimaster estabelece firmemente a nossa oferta de produtos especiais e capacidades globais de serviço ao cliente no Brasil.”A transação da Uniplen foi concluída por um preço de compra inicial de caixa de US$ 21 milhões, com potencial para nova apreciação pagável nos próximos três anos, com base na obtenção de determinadas métricas de desempenho. A Uniplen registrou receita de aproximadamente US$ 34 milhões em 2010.

Abiquim tem nova gerente na área de comércio exterior A engenheira Denise Mazzaro Naranjo passa a coordenar, a partir de 3 de janeiro, a área de Assuntos de Comércio Exterior da entidade. Ela é formada em engenharia química pela Fundação Armando Álvares Penteado, com pós-graduação em Economia Internacional e em Gestão Empresarial para a Indústria Química. Denise trabalha na Abiquim há 24 anos como assessora de Comércio Exterior. Denise sucederá ao economista Renato Endres, que ingressou na Abiquim em 1969 e coordenou a área de Comércio Exterior da entidade por 22 anos. Endres continuará colaborando com a Abiquim como consultor.

Cores especiais para Activia A Cromex, empresa brasileira do mercado nacional de masterbatches de cores e aditivos para plásticos, desenvolveu as cores especiais para as embalagens das novas sobremesas Activia, da Danone. Para as embalagens das sobremesas Papaya com Cassis e Torta de Limão, a Cromex disponibilizou o masterbatch “Dourado Cromex” e na embalagem do Activia Frozen, a versão “Prata Cromex”. Segundo o diretor comercial da empresa, Cesar Ortega, a embalagem é fator que influencia na decisão de compra do consumidor, diante da variedade de produtos na prateleira. “A Cromex oferece soluções customizadas a seus clientes que irão contribuir no processo de identificação do produto, ainda mais quando se trata de um lançamento de mercado”, afirma o executivo. As cores fazem parte do novo catálogo de cores da Cromex, que reúne as principais gamas de cores com que a empresa trabalha e serve como um suporte para a atuação da equipe de vendas.

EPS na duplicação da rodovia BR101 Blocos de EPS (conhecido como Isopor®) estão sendo utilizados de maneira pioneira em obras viárias no Brasil em substituição ao solo compactado na duplicação da Rodovia BR 101 nas regiões Sul e Nordeste. São mais de 30 mil m³ (o equivalente a mais de 650 toneladas de material) aplicados com o conceito de aterro ultraleve, o que possibilitou a entrega das obras em tempo recorde. Estima-se que a economia de custos com uso do EPS pode chegar a 40%. As obras fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e estão sob responsabilidade do DNIT. Largamente adotada nos Estados Unidos e na Europa, a aplicação do EPS em estradas ainda é pouco conhecida no Brasil e é indicada na estabilização de encostas e em aterros em solos moles. O baixo peso do produto permite a execução fácil e rápida, com redução considerável de tempo e de custo. Em Tubarão, Santa Catarina, os blocos de EPS estão sendo utilizados na obra do aterro da cabeceira do viaduto principal de acesso à cidade. É o maior projeto de EPS

(poliestireno expansível) na América do Sul com um volume aproximado de 13 mil m³ de blocos fornecidos pela Tecnocell e produzidos com EPS da BASF (Styropor®). Na região Nordeste, o EPS também está sendo usado na duplicação da BR 101, nos Estados da Paraíba e de Pernambuco. São mais de 20 mil m³ de EPS em blocos com dimensões de 4 metros de comprimento, por 1,25 m de largura e 1 m de altura, fornecidos pela Knauf-Isopor e pela Termotécnica. O bloco de EPS foi escolhido por ser resistente à compressão, proporcionando redução na pressão exercida em cima desses solos, e pelo baixo custo que a solução apresentou em comparação com outras tecnologias. Outra qualidade do EPS é ser totalmente inerte, não apresentar qualquer risco de contaminação e a sua decomposição leva cerca de 400 anos, o que garante a segurança e a estabilidade ao terreno onde está sendo aplicado. Com 59,4 quilômetros de extensão, a duplicação da BR-101, no chamado “Corredor Nordeste”, começa na entrada do município de Lucena, na Paraíba, e se estende até a divisa com o Estado de Pernambuco.

Governo prorroga antidumping ao PVC O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) acatou o pedido da indústria brasileira e decidiu prorrogar, por até 5 anos, o direito antidumping aplicado ao policloreto de vinila (PVC) importado dos EUA e do México. O antidumping é válido para a resina PVC não misturada a outras substâncias, obtida por processo de suspensão (PVC-S), e não deverá superar a 16% o preço CIF por tonelada de cada operação de importação. “Quando isto ocorrer, o valor a ser cobrado, correspondente ao direito antidumping, deverá se limitar a 16% do preço CIF por tonelada de cada operação de importação, no caso dos EUA e 18%, no caso do México”, destaca o documento. Além da sobretaxa atrelada à medida de antidumping, o PVC é taxado em 14% via Imposto de Importação.

24 > Plástico Nordeste > Novembro/Dezembro de 2010 >>>>


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Anunciantes da Edição Embala Nordeste FCS

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HGR

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Incoe

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Ineal

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Itatex

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Mainard Mobil

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New Imãs Plastech Rosciltec Sasil

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Sinergia Trata

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Nacionais ForInd Nordeste 2011 - II Feira de Fornecedores Industriais da Região Nordeste De 12 a 14 de abril Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.forind.com.br/ne/br Brasilplast 2011 – 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico De 09 a 13 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi – São Paulo (SP) www.brasilplast.com.br Feimafe 2011 - Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura 23 a 28 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi – São Paulo (SP) www.feimafe.com.br

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Para anunciar, ligue agora 51 3062.4569 ou acesse o site www. plasticonordeste. com.br

Fispal Tecnologia 2011 De 07 a 10 de junho Pavilhão de Exposições Anhembi www.fispal.com Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos De 16 a 19 de agosto Parque Mário Bernardino Ramos (Parque de Eventos Festa da Uva) – Caxias do Sul (RS) www.plastechbrasil.com.br Embala Nordeste 2011 Feira Internacional de Embalagens e Processos De 23 a 26 de agosto

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Buenos Aires – Argentina

Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com Fispal Bahia – Feira Internacional de Produtos, Embalagens, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Alimentação De 18 a 21 de outubro Centro de Convenções da Bahia – Salvador – Bahia. www.fispalbahia.com.br Fimmepe – 16ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco De 17 a 21 de outubro Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.mecanicanordeste.org.br

Internacionais Interplástica De 25 a 28 de janeiro Moscow – Rússia www.interplastica.de Plásticos - Exposição Internacional da Indústria do Plástico de Buenos Aires 27 a 30 de junho Buenos Aires – Argentina Interpack - Evento Internacional de Embalagem e Processamento 12 a 18 de maio Dusseldorf – Alemanha www.interpack2011.com.br Chinaplas – Feira Comercial Asiática de Plásticos e Borrachas De 17 a 20 de maio Guangzhou – China www.chinaplasonline.com

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PNE

Agenda


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