FOTOS: DIVULGAÇÃO/PNE
Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plastico nordeste .com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3026.0638 editora@conceitualpress.com.br Filial Nordeste
08
Av. Bernardo Vieira de Mello, 4522/701 CEP: 54.440-620 - Candeias Jaboatão dos Guararapes - PE
"O limite extremo da sensatez é o que o público batiza de loucura." (Jean Cocteau)
12
Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial:
Da Redação
Júlio Sortica
Por Melina Gonçalves. >>>>
Pág. 04
Redação: Gilmar Bitencourt
Plast Vip NE
Departamento Financeiro:
Flávio Azevedo, da Fiern. >>>> Pág. 06
Especial
Rosana Mandrácio Departamento Comercial:
Rio Grande do Norte a todo vapor. >>>> Pág. 08
Destaque
Débora Moreira, Jussara Pfeiffer e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777)
Construção acelera no nordeste. >>>> Pág. 12
Plástico Nordeste é uma publicação da editora
Artigo
Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª
Por Miguel Bahiense Neto . >>>>
Pág. 15
Energia
geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes
Detalhes do apagão em Camaçari. >>>> Pág. 18
Segurança
à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem
Ganhos sobre controle de perdas. >>>> Pág. 20
Painel da Indústria Braspack com foco nas exportações. >>>> Pág. 22
necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Nordeste . É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 3.000 exemplares.
Amanco realiza reformulações. >>>> Pág. 22 Filiada à
Mural Novidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 24
Anunciantes + Agenda 18
Parceiros e eventos. >>>> Pág. 26 Capa: divulgação.
ANATEC PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas
<<<< Plástico Nordeste <<<< 3
Da Redação
O
DIVULGAÇÃO/PNE
Transformando para construir
nordeste é uma região que cresce em diversos mercados, atraindo investimentos dos governos e da iniciativa privada. Mas é na construção em que está o destaque dos próximos anos. Empreendimentos industriais e obras bancadas pelo Estado estão a todo vapor nos estados, além, é claro, da injeção em infraestrutura. Também é preciso lembrar que a Copa de Mundo de 2014 fomentará o mundo da construção na região, já que das 12 cidades indicadas pela Fifa, quatro são capitais nordestinas. Mas um dos principais ganchos das boas perspectivas para o setor de construção são as ações sociais do governo como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. De um milhão de casas previstas pela ação, 1/3 serão construídas no nordeste. Quem ganha com tantos investimentos na construção são os transformadores plásticos que atuam nesta área. Aqueles que investem em inovação garantem bons resultados nos próximos anos, sendo impulsionados pelo bom desempenho da construção. A cada dia crescem as possibilidades de aplicação de termoplásticos nas obras e no lado inverso cresce a importância da construção nos negócios do setor plástico nordestino. É preciso então manter esse ciclo de investimentos e saber aproveitar a maré para gerar negócios e fortalecer a indústria de transformação nos estados. O Rio Grande do Norte é um exemplo disso. O leitor irá encontrar nas próximas páginas um mapeamento sobre o desenvolvimento do estado em determinados mercados, entre eles, o de construção. Para levantar prédios, casas e fábricas no século XXI é preciso materiais sustentáveis, práticos, inovadores e a preços acessíveis. O plástico, portanto, é um grande parceiro nesse caminho. Boa leitura.
“A cada dia crescem as possibilidades de aplicação de termoplásticos nas obras e no lado inverso cresce a importância da construção nos negócios do setor plástico nordestino.“
MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 4 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 5
DIVULGAÇÃO/PNE
PLAST VIP Flávio Azevedo Presidente da Fiern (no detalhe): segmento de embalagens é o maior destaque no setor plástico do estado
Um setor em crescimento O presidente da FIERN, Flávio Azevedo, destaca o bom momento da indústria da construção no Rio Grande do Norte, os benefícios dos investimentos em geração eólica e revela a importância do crescimento do setor plástico para o evento. Revista Plástico Nordeste - Qual é o PIB industrial do Rio Grande do Norte? Flávio José Cavalcanti de Azevedo - De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo IBGE, as quais se referem, ainda, ao ano de 2008, o PIB industrial do Rio Grande do Norte corresponde a 25,5% do PIB total e nossa participação no PIB total do Brasil é de 0,9%. Para 2010, se considerarmos que estas relações tenham se mantido, nosso PIB industrial poderia ser estimado em, aproximadamente, R$ 6,2 bilhões. Plástico Nordeste - Qual o número de indústrias do RN e quais os principais segmentos industriais da região? Azevedo - O Rio Grande do Norte tem
em torno de 4.500 indústrias formalmente constituídas. Os segmentos mais importantes são extração de petróleo e gás natural, construção civil, além de segmentos da indústria de transformação como têxteis, vestuário e alimentos. Plástico Nordeste - Onde se situa o maior polo industrial do estado? Azevedo - Na Grande Natal, ou Região Metropolitana de Natal se encontra a maior densidade industrial do estado, que reúne 53% das empresas e 62% da mão-de-obra ocupada no setor. A região abriga, principalmente, a indústria de transformação. As indústrias de extração de minerais e de transformação de minerais não metálicos estão localizadas no interior, principalmen-
6 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >> >>>>
te na zona rural do estado. Mas além da Grande Natal, não podemos deixar de incluir o polo de Mossoró (região oeste do estado), que produz petróleo e concentra grande parte das empresas ligada ao setor; produz ainda, sal marinho, cimento, além de se constituir em um importante centro de produção e processamento de frutas tropicais (melões, castanhas, bananas e mangas) e polo de atração turística. Plástico Nordeste - Como analisa a atuação do setor em 2010? Azevedo - O ano de 2010 foi de recuperação da crise de 2008-2009. Praticamente todos os segmentos industriais cresceram em intensidade capaz de superar os impactos negativos de 2009, quando se compara, por
DIVULGAÇÃO/PNE
Insumos para a construção estiveram entre os principais materiais consumidos no ano de 2010
Mas é uma indústria que vem crescendo nos últimos anos, conforme nosso parque fabril ganha densidade.
exemplo, a variação do consumo de energia elétrica e da contratação de empregados com carteira assinada em 2009 e 2010. Mas o principal destaque de 2010 foi a construção civil, como decorrência da política nacional de estímulo à construção e aquisição de moradias. Na sequência, se destacam dois segmentos atrelados à própria cadeia de insumos da construção, como a extração de minerais não metálicos (calcário, pedras ornamentais, argilas, agregados para a construção, etc), e a manufatura de produtos que utilizam estas matérias-primas, como cimento, e artefatos de cimento e concreto, artefatos de gesso, telhas, tijolos, aparelhamento de pedras, artefatos de vidro, etc. O mercado interno foi que impulsionou essa recuperação. Mas atividades dependentes de exportações ainda enfrentam algumas dificuldades, uma vez que os países ricos ainda não se recuperaram totalmente. No caso do Rio Grande do Norte, podemos apontar como exceção a cadeia de têxteis e confecções que ainda não se recuperou totalmente. E isto se deve, tal como ocorre no âmbito nacional, ao problema da sobrevalorização do real e à perda de competitividade no mercado externo relativamente a produtos similares de origem asiática. Plástico Nordeste - Quais são suas apostas para o ano de 2011? Azevedo - As previsões para 2011, apesar das restrições orçamentárias anunciadas pelo Governo Federal e da elevação dos
juros básicos pelo Banco Central, são positivas, levando-se em conta alguns fatores particularmente favoráveis ao Rio Grande do Norte. O fato de virmos a sediar a Copa 2014 coloca o estado em situação favorável em termos de recepção de investimentos de infraestrutura de saneamento, estrutura viária, transportes, mobilidade urbana, etc. Outro ponto favorável diz respeito ao volume de investimentos em geração eólica que devem ser concretizados até 2013. O Rio Grande do Norte foi vencedor em dois leilões, realizados no final de 2009 e agosto 2010, que envolviam geração eólica. Como resultado, devemos receber 53 parques eólicos com capacidade total de 1.470 MW de potência. A instalação destes empreendimentos deve ser iniciada agora em 2011. Plástico Nordeste - Que análise faz da indústria do plástico do RN? O que esta indústria representa para o PIB industrial do estado? Azevedo - A indústria do setor plástico potiguar ainda é bastante modesta dentro do contexto nacional. Representa pouco mais de 2% do Valor Bruto da Produção Industrial do conjunto das indústrias extrativas e de transformação do estado. Ou seja, o VBPI da indústria de plásticos potiguar equivale a R$ 143,2 milhões, considerando as informações mais recentes disponibilizadas pelo IBGE, que se referem a 2008.
Plástico Nordeste – Dentro do setor plástico potiguar, qual o segmento que ganha destaque? Azevedo - O segmento mais representativo em número de unidades produtivas é o de embalagens. Neste sentido, podemos apontar três segmentos que se destacam em termos de absorção de mão-deobra: a fabricação de sacos de polipropileno (ráfia), a manufatura de laminados plásticos e o segmento seguinte na cadeia, que é a conversão destes laminados em embalagens rígidas e tubos laminados (embalagens para margarinas, iogurtes, água mineral, tubos para creme dental, embalagens para produtos farmacêuticos, cosméticos, etc.). Outro segmento que se expandiu bastante nos últimos anos foi o de fabricação de piscinas de fibras. Plástico Nordeste - Quais foram os principais investimentos do setor industrial realizados em 2010 e o que está previsto para este ano? Azevedo - Além da construção de moradias, como já foi mencionado, podemos apontar a entrada em operação de uma indústria de revestimentos cerâmicos, no município de Mossoró, o processo de implantação de uma mini-refinaria de petróleo e a instalação do parque eólico Alegria II, ambos no município de Guamaré. Também foi iniciada a construção de um terminal pesqueiro em Natal. Não podemos deixar de registrar que o porto de Natal e o Terminal Salineiro de Areia Branca passam por obras de melhorias e ampliação. Parte destes investimentos ainda está em andamento, e deve entrar em operação em 2011. Mas outros empreendimentos importantes devem ser iniciados neste ano, como o estádio Arena das Dunas, em Natal, que vai abrigar os jogos da Copa de 2014, além da segunda etapa – com recursos privados - do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. PNE
<<<< << Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste Nordeste < 7
DIVULGAÇÃO/PNE
ESPECIAL Rio Grande do Norte
Indústria potiguar a todo vapor Atentos ao aquecimento do consumo ocorrido em 2010, empresas de transformação de plástico investem na renovação do parque industrial. 88>>Plástico PlásticoNordeste Nordeste>>Jan./Fev. Jan./Fev.dede2011 2011>> >>
C
onsiderado a esquina do continente americano, devido a sua posição geográfica, o Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra e de sal marinho do país. O estado é dividido em 167 municípios e ocupa uma área de 52.796,791 km², sendo um pouco maior que a Costa Rica. Mas é na região metropolitana de Natal, que se encontra a maior densidade industrial do RN, reunindo 53% das empresas e 62% da mão-de-obra ocupada no setor. A região abriga, principalmente, a indústria de transformação. As indústrias de extração de minerais e de transformação de minerais não metálicos estão localizadas no interior, principalmente na zona rural do estado. >>>>
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 9
DIVULGAÇÃO/PNE
ESPECIAL Rio Grande do Norte Maria da Conceição, do Sindiplast/RN, comemora o surgimento de novas empresas no estado
Plástico no RN - 57 empresas de transformação; - Consumo anual de 700 ton. de resinas; - Perfil por sistema de moldagem: extrusão – 50%; injeção – 30%, e sopro – 20%; - Crescimento de 13% em 2010 com relação a 2009; - Previsão de aumento de produção na ordem de 12% em 2011. Além da Grande Natal, a cidade de Mossoró, segunda maior do estado, que fica na região Oeste, também é outro polo produtivo. O município produz petróleo e concentra grande parte das empresas ligadas ao setor. Também é produtor de sal marinho, cimento, além de se constituir em um importante centro de produção e processamento de frutas tropicais (melões, castanhas, bananas e mangas) e polo de atração turística. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), o estado tem aproximadamente 4.500 indústrias formalmente constituídas. Os segmentos mais importantes são extração de petróleo e gás natural, construção civil, além de segmentos da indústria de transformação como têxteis, vestuário e alimentos. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo IBGE, de 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Rio Grande do Norte corresponde a 25,5% do PIB estadual e 0,9% do nacional. “Para 2010, se considerarmos que estas relações tenham se mantido, nosso PIB industrial poderia ser estimado em, aproximadamente, R$ 6,2 bilhões”, informa o presidente da Fiern, Flávio José Cavalcanti de Azevedo.
Desempenho do setor A indústria do plástico no estado é considerada como modesta pelo presidente da Fiern, no contexto nacional. Representa pouco mais de 2% do Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) do conjunto das in10 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
dústrias extrativas e de transformação do estado. “Ou seja, o VBPI da indústria de plásticos potiguar equivale a R$ 143,2 milhões, considerando as informações mais recentes disponibilizadas pelo IBGE, que ser referem a 2008”, observa. Mas o dirigente comenta que é uma indústria em crescimento nos últimos anos. O segmento mais representativo em número de unidades produtivas é o de embalagens. Neste sentido, ele aponta três áreas que se destacam em termos de absorção de mão-de-obra, como a fabricação de sacos de polipropileno (ráfia), a manufatura de laminados plásticos e o setor de conversão destes laminados em embalagens rígidas e tubos laminados (embalagens para margarinas, iogurtes, água mineral, tubos para creme dental, embalagens para produtos farmacêuticos, cosméticos, etc.). “Outro segmento que se expandiu bastante nos últimos anos foi o de fabricação de piscinas de fibras”, informa. Conforme a presidente do Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Rio Grande do Norte (Sindiplast/RN), Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares, o setor do plástico do RN vem ampliando o seu desempenho nos últimos anos, “não só com o surgimento de novas empresas, como também pela renovação do maquinário pelas empresas já existentes”, destaca. O setor conta com aproximadamente 57 transformadores de plástico, que atuam principalmente nos segmentos de injeção, sopro
e extrusão, sendo este último o mais representativo. Os convertedores do estado consomem em torno de 700 toneladas de matéria-prima por ano, sendo o polietileno de baixa densidade (PEBD), o polietileno alta densidade (PEAD), o polipropileno (PP) e o poliestireno (PS), as resinas mais utilizadas. Assim como os demais segmentos industriais do estado, a indústria do plástico também destaca a boa atuação em 2010. De acordo com a presidente do Sindiplast, o setor registrou o crescimento de 13% em relação a 2009. Os principais investimentos do período foram na aquisição máquinas injetoras e sopradoras. “Os empréstimos do BNDES, a juros subsidiados vem possibilitando uma constante renovação do parque fabril do Estado”, informa Conceição. Para este ano, ela prevê um aumento na produção na ordem de 12%. A falta de mão-de-obra especializada é uma da queixas da dirigente. Segundo ela, a formação dos trabalhadores é realizada pelas próprias empresas e isso pode ser um dos gargalos para o crescimento do segmento. “Com o desenvolvimento do setor torna-se necessário a criação de um centro de treinamento para atender a demanda que vem crescendo a taxa elevada”, acrescenta. Outra dificuldade destacada pela presidente do sindicato da categoria é a questão dos incentivos fiscais concedidos por estados vizinhos. Conceição Tavares conta que alguns estados chegam a praticar alíquota de 1% e até mesmo “zero por cento” para o
ICMS no setor plástico. “Essa política tributária traz sérias dificuldades para as empresas”, alerta. Ainda na questão fiscal a representante dos transformadores informa que pretende solicitar a presidente Dilma Rousseff, que tenha um olhar diferenciado para os recicladores de plásticos, concedendo a isenção de IPI prometida pelo governo anterior. Entre as expectativas com o novo governo, Conceição Tavares comenta que as taxas de juros para aquisição de máquinas deveriam se manter como estavam, “não há motivos para que sofram alteração”. Outra atitude esperada é em relação ao câmbio, que de acordo com a presidente tem favorecido a importação de vários produtos transformados, “em prejuízo ao nosso parque industrial”. Para concluir a dirigente critica o resultado da reestruturação realizada no do setor petroquímico no país, no ano passado. Ela comenta que o fato da Braskem ficar como a única produtora de matéria-prima, caracteriza o monopólio na segunda geração. “Não entendemos a atitude do governo, através da Petrobrás, de ter liquidado toda a concorrência”, destaca.
Em uma análise de 2010, o presidente da Fiern, Flávio José Cavalcanti de Azevedo, destaca o ano foi de recuperação da crise iniciada em 2008 e que se estendeu até o período seguinte. Segundo ele, praticamente todos os segmentos industriais cresceram em intensidade capaz de superar os impactos negativos de 2009, “quando se compara, por exemplo, a variação do consumo de energia elétrica e da contratação de empregados com carteira assinada em 2009 e 2010”, acrescenta. O dirigente salienta que o principal destaque do ano passado foi a construção civil, como decorrência da política nacional de estímulo à construção e aquisição de moradias. Na sequência, ele cita outros dois segmentos que se destacaram, atrelados à própria cadeia de insumos da construção, como a extração de minerais não metálicos (calcário, pedras ornamentais, argilas, agregados para a construção, etc), e a manufatura de produtos que utilizam estas matérias-primas, como cimento, e artefatos de cimento e concreto, artefatos de gesso, telhas, tijolos, aparelhamento de pedras, artefatos de vidro, etc. Para Azevedo, essa recuperação foi impulsionada pelo mercado interno. “Mas ati-
vidades dependentes de exportações ainda enfrentam algumas dificuldades, uma vez que os países ricos ainda não se recuperaram totalmente”, comenta. O presidente observa que a cadeia de têxteis e confecções no estado é uma exceção, que não se recuperou totalmente. “E isto se deve, tal como ocorre no âmbito nacional, ao problema da sobrevalorização do real e à perda de competitividade no mercado externo relativamente a produtos similares de origem asiática”, explica. Os investimentos realizados no estado, também auxiliaram na recuperação das indústrias da região. Além da construção de moradias, destacam-se o início das atividades de uma indústria de revestimentos cerâmicos, no município de Mossoró, o processo de implantação de uma mini-refinaria de petróleo e a instalação do parque eólico Alegria II, ambos no município de Guamaré. “Também foi iniciada a construção de um terminal pesqueiro em Natal. Não podemos deixar de registrar que o porto de Natal e o Terminal Salineiro de Areia Branca passam por obras de melhorias e ampliação”, complementa Azevedo. Parte destes investimentos ainda está em andamento, e deve entrar em operação em 2011. Mesmo com as restrições orçamentárias anunciadas pelo Governo Federal e a elevação dos juros básicos pelo Banco Central, a Fiern faz previsões positivas para 2011, levando-se em conta alguns fatores particularmente favoráveis ao Rio Grande do Norte. “O fato de virmos a sediar da Copa 2014 coloca o estado em situação favorável em termos de recepção de investimentos de infraestrutura de saneamento, estrutura viária, transportes, mobilidade urbana, etc.”, acrescenta Azevedo. Outro ponto favorável diz respeito ao volume de investimentos em geração eólica que devem ser concretizados até 2013. O RN foi vencedor em dois leilões, realizados no final de 2009 e agosto 2010, que envolviam geração eólica. “Como resultado, devemos receber 53 parques eólicos com capacidade total de 1.470 MW de potência. A instalação destes empreendimentos deve ser iniciada agora em 2011”, informa. Outros empreendimentos importantes devem ser iniciados neste ano, como o estádio Arena das Dunas, em Natal, que vai abrigar os jogos da Copa de 2014, além da segunda etapa – com recursos privados - do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante.PNE << Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste < 11
DESTAQUE Construção Civil
Nordeste em construção
12 > > Plástico Plástico Nordeste Nordeste > > Jan./Fev. Jan./Fev. de 2011 >>
IMAGENS: DIVULGAÇÃO/PNE
Em ritmo acelerado, indústria se destaca entre os setores da Região e o plástico amplia a sua participação no segmento.
bilhão. Isso vai gerar um grande efeito multiplicador em todos os setores da economia local, diz o vice-presidente da CBIC, concordando que o Nordeste é novo eldorado da construção civil no Brasil.
O
nordeste brasileiro é um estado que não para de crescer em diversas áreas. Mas é na construção o principal termômetro de desenvolvimento da região. Beneficiando-se de incentivos fiscais dados pelos governos, indústrias dos mais variados segmentos voltam seus investimentos para estados como Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Pernambuco. Dados do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que os projetos privados da construção industrial, já contratados para região, ultrapassam os R$ 2 bilhões. Além destas iniciativas é preciso considerar também as obras bancadas pelos próprios governos dos estados nordestinos, que também estimulam os investimentos da construção industrial. Empreendimentos em infraestrutura hídrica, hidrelétrica e rodoviária transmitem confiabilidade à região. Consultoria de Pernambuco especializada na economia nordestina, a Datamétrica, chegou a resultados parecidos com o do IBGE. Percebeu que durante a crise global, deflagrada em setembro de 2008, enquanto as outras regiões do país se retraíram o Nordeste seguiu crescendo. O grupo formado por Sergipe, Alagoas, Paraíba,
Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão teve crescimento de 7,3% na arrecadação do ICMS entre o início da crise e julho deste ano. “De certa maneira, o Nordeste bancou a política anticrise de outras regiões brasileiras”, analisa o presidente da Datamétrica, Alexandre Rands Barros. Os organismos ligados à construção civil acreditam que o Nordeste vai crescer ainda mais até 2014. A região, por exemplo, é a que mais abriga sedes para a Copa do Mundo de 2014. Das 12 cidades indicadas pela Fifa, 4 são capitais nordestinas: Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. Além das construções de estádios, haverá a contratação de obras de infraestrutura. Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a partir de 2010, “o Brasil, mas em especial o Nordeste, virará um canteiro de obras. Serão quatro anos de obras, e mais obras, que irão transformar a região”, prevê. Mas não é apenas a Copa 2014 que incentiva a construção civil na região. Do um milhão de casas previstas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em todo o país, 1/3 serão construídas no Nordeste. Para a região, estão previstas as construções de mais de 343 mil residências dentro do programa, totalizando R$ 1,3
Crescimento acima do PIB brasileiro em 2011
Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), o setor espera crescer 6% em 2011 no país. De acordo com o presidente da CBIC, Paulo Safady, o valor é “mais que a indústria como um todo e acima do índice esperado para o Produto Interno Bruto (PIB)”. Safady destacou que a expansão é “significativa porque parte de uma base negativa em 2009 e que, em 2010, foi de 11%”. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 “serão o motor do desenvolvimento” do setor nos próximos anos, assegurou Safady. As declarações foram feitas após encontro do presidente da CBIC com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Na Bahia, a indústria da construção civil deverá crescer acima da média nacional em 2011, estimada em 6%. A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado (SICM) estima um índice em torno de 8%, mais até do que outros segmentos industriais, impulsionado pelo crescimento do emprego. Esta tendência de crescimento do se->>>>
<< Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste < 13
DIVULGAÇÃO/PNE
DESTAQUE Construção Civil
tor da construção é confirmada pela Hidroplast, empresa produtora de componentes para construção civil, em Pernambuco. A convertedora explica que o governo federal está direcionando investimentos para a região, que tem grande potencial logístico e um mercado de grande consumo. Destaca que o estado tem como carro chefe o complexo portuário de Suape, além de outros grandes empreendimentos, como a Refinaria Abeu e Lima e a montadora da FIAT. Na carona deste crescimento segue o plástico, que está cada vez mais presente nesta área. A Hidroplast comenta que o setor está em constante desenvolvimento para atender a grande demanda da construção civil. “Hoje é possível se construir uma casa praticamente em plástico com algumas exceções de poucos itens e como o plástico é desenvolvido em alta tecnologia, seu crescimento tem se mostrado contínuo”, salienta.
14 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
Para a empresa, o setor da construção é de grande importância para a indústria da terceira geração petroquímica do estado. “omo nossa cidade, Recife, é referência em construções verticais no Brasil, a indústria pernambucana do plástico mais do que nunca poderá consolidar o seu potencial nacionalmente, pois o foco de crescimento esta voltado para a nossa região”, destaca. Ainda de acordo com a Hidroplast, os transformadores do estado oferecem um amplo leque de produto para a área da construção civil, como tubos e conexões, forro em PVC, cadeiras plásticas, portas, esquadrias, entre outros. O vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe), Walter Camara, comenta que a construção civil é um mercado em expansão nos estados do nordeste. Em Pernambuco, em alguns segmentos, o cres-
Um milhão de casas estão previstas no Minha Casa, Minha Vida, das quais 1/3 serão construídas no nordeste
cimento desta indústria foi na ordem de 40%. Camara, que é fabricante de componentes para construção civil, observa que os polímeros, assim como outros materiais, ampliaram a participação neste setor. “Calculamos que o crescimento foi de aproximadamente 30% e com uma tendência de manter o crescimento neste ano ou até mesmo um maior percentual, lembramos que o advento da copa do mundo e também a chegada de grandes empresas ao estado vai aumentar a demanda na construção civil”, acrescenta. Segundo o dirigente a indústria da construção tem um papel de grande importância para os transformadores de plástico de Pernambuco. Destaca que o estado conta com várias empresas de transformação que produzem especificamente componentes para esta indústria e que estão preparadas para o crescimento da demanda. “Muitas investiram em produtos que são consumidos no estado, os quais anteriormente vinham da região sudeste”, salienta. O vice-presidente destaca que a indústria pernambucana do plástico tem muito espaço para crescer em vários setores industriais. Neste sentido o Simpepe, vai intensificar, este ano, o apoio às empresas locais na qualificação da sua mãode-obra e na busca novas tecnologias para ampliar e qualificar a capacidade produtiva dos transformadores. Camara salienta ainda que “a participação dos empresários no sindicato é muito importante, para que possam acompanhar e trabalhar suas necessidades utilizando toda a estrutura disponível para seu crescimento”. PNE
Artigo
Por Miguel Bahiense Neto*
O
DIVULGAÇÃO/PNE
A universalização do saneamento básico no Brasil Brasil é um país com 80% da população vivendo nas cidades. O crescimento demográfico e o aumento do consumo pessoal originaram problemas ambientais e o grande desafio é conciliar toda essa crescente: maior poder econômico, maior capacidade de consumo, descarte e tratamento adequado de resíduos. Por esse motivo, a nova gestão do Ministério do Meio Ambiente (MMA), na pessoa de Izabella Teixeira, afirmou que voltará atenção especial para as questões urbanas, com foco prioritário na problemática do lixo e do saneamento básico. Os dois pontos estão diretamente ligados ao desenvolvimento sustentável, ou seja, o bem-estar da sociedade e a preservação ambiental, baseadas na economia. A questão do lixo, que esbarra no consumo e descarte responsável, assim como na destinação adequada dos resíduos (o que inclui reutilização e reciclagem) terá sustentação com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entra em vigor. Trata-se de um trabalho calçado na responsabilidade compartilhada entre a população, a indústria e o poder público para que a questão do lixo deixe de ser um problema. Já o saneamento básico é uma lacuna à espera de solução. A proposta do MMA de universalização deste serviço, em especial da coleta e tratamento de esgoto, é urgente para poder alterar o panorama da saúde no país. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, 67,3 mil crianças menores de cinco anos foram internadas por diarréias nos 81 municípios analisados. Mais de 50% desses casos acontecem em função de doenças relacionadas à falta de saneamento básico adequado. Ações de saneamento são consideradas preventivas para a saúde, quando garan-
tem a qualidade da água de abastecimento, a coleta, o tratamento e a disposição adequada de dejetos humanos. Além disso, o saneamento básico promove redução de custos: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada 1 real investido em saneamento básico, 4 reais são economizados em tratamentos de saúde. A cadeia produtiva do PVC contribui com o tripé do desenvolvimento sustentável, promovendo a qualidade de vida da população, a preservação ambiental e a economia. Tratase do principal material utilizado nos processos de saneamento, tratamento de esgoto, reutilização de água e revitalização de municípios, já que é o plástico de maior vocação social por atender estas carências imediatas da sociedade. O PVC é o principal produto utilizado no saneamento básico e área médica. Isso porque o custo-benefício que proporciona é vantajoso: o PVC oferece resistên-
cia e eficiência técnica na aplicação e, ainda, economia frente a outros materiais, como menor custo de manutenção. Além disso, apesar de ser um dos três plásticos mais utilizados do mundo, o PVC é também um dos menos presentes nos aterros sanitários. Isso porque a maioria dos produtos de PVC é de longa vida útil (os tubos de PVC duram mais de 50 anos). O produto é 100% reciclável e é reciclado. Em 2007, 17% do PVC descartado em aplicações como embalagens, fios e cabos, por exemplo, foram reciclados. O número é bastante significativo considerando que na União Européia, o índice de reciclagem mecânica de todos os plásticos foi de 18,6%, no mesmo período. O PVC é o único plástico que não é totalmente originado do petróleo, já que 57% de seu peso têm como matéria-prima o sal marinho, um recurso inesgotável na natureza. Adicione-se a isso o fato de que a cadeia produtiva do PVC investe pesado em inovações. O Brasil detém hoje, por exemplo, tecnologia de ponta para substituir os 43% de petróleo que o compõe por cana-de-açúcar, ou seja, o PVC 100% derivado de recursos naturais inesgotáveis, atendendo o lado ambiental do desenvolvimento urbano. O futuro é de oportunidades e desafios. A cadeia produtiva do PVC vem fazendo a sua parte no que diz respeito a promover ações e tecnologias sustentáveis e que atendam às necessidades do Brasil atual. Se os desafios estão presentes, devemos encarálos como parte do esforço para que o país possa crescer de forma responsável e se firmar cada dia mais como um país de ponta no mundo global. PNE *Presidente do Instituto do PVC
<< Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste < 15
16 > Plรกstico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 17
Energia
Por Gilmar Bitencourt
Apagão para Polo de Camaçari Entenda o que acontece na região onde os sistemas emergenciais de energia não evitaram a paralisação da produção e funcionários foram retirados do complexo por motivo de segurança.
O
apagão que atingiu oito estados do Nordeste, no dia três de fevereiro, paralisou o Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, considerado o maior complexo industrial integrado do hemisfério sul, que é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano. A falta de energia além de obrigar a evacuação dos funcionários das empresas instaladas no complexo, por motivo de segurança, também causou prejuízos financeiros. As 90 empresas do polo levaram em torno de cinco dias para retornar às suas atividades. A parada na produção gerou um prejuízo estimado em R$ 30 milhões por dia. O engenheiro eletricista, pós graduado em Gestão Técnica de Concessionárias de Energia Elétrica, Raul Bahia, explica que o apagão no Polo de Camaçari, teve como causa um problema no sistema da transmissão de energia. “Isto significa que o problema hoje não decorre da falta de capacidade para gerar a energia, como ocorreu em 2001, mas sim por dificuldades de fazê-la chegar até o consumidor, ou seja, o problema agora está no transporte da energia”, acrescenta. Para explicar a paralisação das empresas no Polo de Camaçari, o engenheiro observa que o complexo segue a estratégia de compartilhamento de infraestrutura elétrica pelos seus integrantes, que é um sistema usual em centros industriais semelhantes. No caso, a Braskem é a empresa líder, responsável pelo fornecimento
18 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
de insumos básicos às demais indústrias, inclusive energia elétrica. Ela importa energia do sistema de transmissão, utilizando apenas para o seu consumo. No desenvolvimento de sua produção, ela gera energia, através de um processo chamado cogeração. Esta energia da cogeração, que é fornecida às demais companhias do polo. “Assim, somente a empresa líder está conectada à rede básica do sistema elétrico”, acrescenta Bahia. Como consequência deste sistema de compartilhamento, quando há uma paralisação do processo produtivo da empresa líder, para também a cogeração de energia, afetando todas as Indústrias. Assim, mesmo que um sistema auxiliar de emergência tivesse a potência necessária para manter o processo produtivo normal, poderia não evitar a interrupção momentânea do processo industrial, que pode levar horas para a normalização das atividades. “Por isto é fundamental definir e formalizar os requisitos de qualidade e de confiabilidade, através de acordo operativo, com a transmissora de energia que abastece a empresa líder”, alerta. Ainda de acordo com o engenheiro, os sistemas de emergência instalados nas indústrias ajudam a evitar acidentes relacionados à interrupção do fornecimento de energia. Mas, normalmente, não são suficientes para manter a cadeia produtiva em situação normal de funcionamento, que fica comprometida em casos de longa interrupção do fornecimento de suprimentos, como acontece nos casos de gases e vapor para as máquinas. Como a produção industrial do polo é integrada, o restabelecimento do funcionamento das diversas indústrias é gradual, a partir da normalização do fornecimento destes suprimentos.
Segurança De acordo com o diretor do Sindicato dos Químicos e Petro-
leiros da Bahia, Carlos Itaparica, a falta energia parou o polo e interferiu na manipulação de reagentes químicos considerados perigosos. Por precaução, a ordem foi de que todos os funcionários, com exceção dos que trabalham diretamente no processo produtvio, fossem dispensados. Segundo o presidente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) e vice-presidente de Petroquímicos Básicos da Braskem, Manoel Carnaúba, a interrupção do fornecimento da energia causou uma paralisação parcial da produção, mas de acordo com o Plano de Contingência do Polo (PCP), por questões de segurança, as vias de acesso ao complexo foram bloqueadas permitindo apenas a entrada de funcionários diretamente ligados à área da produção que poderiam minimizar os danos do apagão e restabelecer o fornecimento de utilidades essenciais – como vapor, nitrogênio e ar comprimido – às empresas do polo. “A evasão foi preventiva e é um dos procedimentos de segurança previamente estabelecido pelas indústrias para casos como esse. Vale destacar que, durante os dias de paralisação, não foi registrado nenhum acidente ou vazamento de produto em qualquer das empresas do polo”, acrescenta o presidente. Carnaúba destaca que o Polo de Camaçari dispõe de sistema de geração própria de energia, que funciona de maneira conjugada com o suprimento externo, mas que não foi suficiente para um prazo tão longo de falta de energia. “Nossa principal preocupação foi parar e retornar os processos produtivos com segurança”, conta. Ele explica que no caso de falha do fornecimento externo, como aconteceu, são acionados automaticamente sistemas de proteção, que cortam a energia para áreas não essenciais (administrativas, por exemplo), priorizando o atendimento dos setores operacionais e o funcionamento dos sistemas de controle de emergência. Diante do ocorrido, o presidente do Comitê informa que todas as situações decorrentes da interrupção do fornecimento externo de energia elétrica para o polo estão sendo avaliadas, de forma sistêmica, pelas equipes técnicas das empresas e pelo Cofic. Segundo ele, o objetivo é identificar eventuais vulnerabilidades e oportunidades de melhoria, para que situações como essa não voltem a se repetir no futuro.
industrial. Caso as avaliações técnicas dos acontecimentos apontarem para algo com potencial de afetar empresas vizinhas, ela aciona o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), através do qual passará a contar com o suporte adicional (brigadistas, viaturas de combate a incêndio, ambulâncias etc) das empresas vizinhas ou de todo o complexo industrial, se isto for necessário, para o controle da emergência. No caso do apagão o executivo conta que as avaliações técnicas indicaram a necessidade de acionamento do PAM, o que implica, por questões de segurança, no bloqueio das vias de acesso ao Polo. “Neste caso, não houve necessidade de deslocamento de viaturas para qualquer local específico, por ter sido uma decisão de caráter essencialmente preventivo e não envolvia qualquer evento adicional (vazamentos, incêndio, etc) à paralisação das atividades das empresas que operam no complexo básico”, salienta. Para aprimorar o sistema de segurança do complexo, Carnaúba destaca que é necessário manter um programa de treinamento alinhado, compartilhado entre as empresas do polo, com o Cofic e demais órgãos, como as polícias rodoviária e militar, que serão orientadas sobre as ações a serem tomadas, como bloqueio da pista e orientação do trânsito. “O Cofic será responsável por comunicar as decisões às empresas, que por sua vez, informarão as decisões aos seus funcionários”, destaca. No caso individual, a empresa investe nos seus processos de segurança, o que inclui um treinamento para situações isoladas, que acontecem dentro das dependências de suas unidades industriais. PNE
Agilidade Na ocasião do apagão a Braskem teve um desempenho exemplar na evacuação do pessoal, destacado pela imprensa, retirando os funcionários com rapidez. De acordo com Carnaúba, a boa atuação da petroquímica é o resultado de um forte investimento em segurança, tanto em equipamentos quanto na estruturação de processos e no treinamento continuado das equipes. “Essa constante busca por melhoria e atualização fez com que as equipes soubessem exatamente como agir, seguindo o plano de contingência e decidindo pela evasão, como medida preventiva, no momento correto”, observa. Fala ainda que a medida também foi adotada pelo Cofic, que orientou as demais empresas do polo a adotarem o mesmo procedimento. De acordo com o presidente, em qualquer situação de emergência no polo, decorrente ou não de falta de energia, todas empresas do complexo seguem as orientações do PCP, que define os níveis de emergência e as ações correspondentes a serem tomadas pelas empresas, de acordo com o grau de severidade de cada situação. Se a emergência puder ser controlada internamente pela própria empresa, ela apenas informa o que está ocorrendo às demais que operam no complexo << Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste < 19
Segurança
Por Edison Bittencourt e Ricardo Guedes Bernardes*
O
DIVULGAÇÃO/PNE
Sistema de segurança no trabalho e ganhos por controle de perdas sistema de gestão em segurança do trabalho é essencial nas empresas, pois é fator de melhor condição de trabalho e rendimento dos colaboradores, bem como, é obrigatório, tanto por legislação trabalhista através do Art. 157 da CLT e da Lei N° 6514/1977, sendo esta última regulamentada pela normas da portaria N° 3214/1978, quanto por legislação previdenciária. Também, é um fator de ação na administração de perdas por possíveis ações trabalhistas, acidentes, doenças, interdições, embargos, onde estas devem ser administradas e minimizadas. Com relação a responsabilidade social então é primordial começar pela segurança no trabalho. No sistema de gestão para empresas tem que ser considerados nos protocolos básicos: o enquadramento na CIPA(NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o SESMT(NR 4 –Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), o PCMSO(NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PPCI(Plano de Prevenção Contra Incêndio), e a adequação quanto a NR11 que trata do transporte, movimentação, armazenagem e manuseio dos materiais. No setor de plástico ressaltamos ainda a gestão de segurança em máquinas injetoras onde a legislação foi atualizada em 2010, O uso e armazenagem de produtos químicos, a avaliação da ergonomia, e em alguns casos de riscos acentuados de acidentes nos trabalhos em altura em virtude do porte de equipamentos. Com relação especificamente a composição do quadro técnico do SESMT, são levados em conta 3 fatores para determinar a formação deste: o CNAE(Código Nacional de Atividade Empresarial), o grau de Risco da atividade determinado pelo CNAE, e o 20 > > Plástico Plástico Nordeste Nordeste > > Jan./Fev. Jan./Fev. de 2011 >>
número de trabalhadores da empresa. Por exemplo: uma empresa que tem o CNAE 22.21.8 onde atividade é de fabricação de laminados planos e tubulares plásticos, o grau de risco é 3(quadro I da NR4); e tendo entre 101 e 250 funcionários deverá ter um técnico de segurança do trabalho (quadro II da NR4). Outro exemplo: uma empresa que tem o CNAE 22.22.6 onde atividade é de fabricação de embalagens de material plástico, o grau de risco é 3(quadro I da NR4); e tendo entre 501 e 1000 funcionários deverá ter 5(cinco) técnico de segurança do trabalho, um engenheiro de segurança do trabalho, e um médico do trabalho(quadro II da NR4), sendo estes dois últimos profissionais com carga-horária diária mínima de 3(três) horas diárias e os técnicos com carga-horária integral. Outro fator essencial na indústria de plástico é a prevenção contra incêndio, sendo esta uma legislação de fiscalização realizadas mais por bombeiros e agentes munici-
pais, mas também está relacionada também na NR-23(Proteção Contra Incêndio) da legislação trabalhista. Um dos cuidados que devemos ter na gestão de prevenção é termos e implementarmos o PPCI(Plano de Prevenção Contra Incêndio) onde constará a caracterização da empresa, o tipo de produtos processados e finais, e indicará os equipamentos e treinamentos necessários ao cumprimento dele, tais como, número e tipo de extintores, necessidade de rede de hidrantes e quantidade de armazenamento de água. Este plano deve ser elaborado por profissional habilitado conforme legislação vigente. Salientamos quanto ao treinamento a obrigatoriedade da Brigada de Incêndio onde farão parte os próprios funcionários da empresa, treinados por profissional capacitado. Quanto a situação de emergência de incêndio a empresa que não tem estas capacitações, a solução quando ocorre o sinistro é evacuar a área o mais rápido possível , afastando o máximo possível estes colaboradores, e chamar o corpo de bombeiros local. Se no incêndio ocorrerem óbitos ou mutilações os responsáveis pela empresa serão indiciados em processos cabíveis. Atualmente, falamos muito em responsabilidade sócio-ambiental, em qualidade de produto, e buscamos resultados positivos nas organizações, e constamos, nos elementos acima descritos, que estes passam por uma gestão de perdas em segurança no trabalho. Louvamos as empresas e os gestores que nas suas atividades e elementos de gestão valorizam, os resultados na atividade e a vida de seus colaboradores, pois assim estarão respeitando a si próprios. PNE *Engenheiros Mecânicos e de Segurança do Trabalho Apessoa Consultoria - Tel.30726143
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 21
Meta da Braspack é a diversificação da pauta de exportações Export Plastic, ao qual é associada desde 2004. “Com certeza, não chegaríamos a esse número de clientes sem o apoio do Programa Export Plastic, que nos oferece oportunidades de participação em feiras, cursos, eventos, Projeto Comprador, pesquisas de mercado – todas essas ferramentas tornam a empresa mais capacitada para atuar no mercado externo”, afirma Moreira. Sydney Moreira explica que a Braspack vai buscar a diversificação de seus produtos em 2011, a fim de diminuir os riscos de exportação, decorrentes de questões que afetam os exportadores brasileiros, como o custo Brasil e as deficiências na infraestrutura do país. Outro entrave destacado por Moreira para as exportações são as taxas cambiais supervalorizadas, que ocasionam a perda da competitividade brasileira frente aos produtos similares fabricados em outros países. “Estas taxas encarecem os produtos brasileiros, fato que associado à valorização do real
Amanco Brasil muda e acelera seu crescimento em 2011 A Amanco Brasil mudou sua denominação para Mexichem Brasil, e incorporará as outras empresas da Mexichem no Brasil: Bidim, Plastubos e Doutores da Construção. A Amanco Brasil é hoje uma das empresas da Mexichem, grupo mexicano de empresas químicas e petroquímicas, líder na América Latina nas cadeias produtivas do flúor e do cloro-vinil. Esta unificação é o ápice de um processo de integração que vem ocorrendo gradualmente nos últimos anos. Segundo Marise Barroso, que já comandava as quatro empresas e agora assume o cargo de presidente da Mexichem Brasil, a criação desta nova companhia faz 22 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
parte da estratégia corporativa global da Mexichem de integração vertical de sua cadeia produtiva, com o objetivo de responder às necessidades da indústria química tanto no relacionamento com clientes corporativos como com o consumidor final, por meio de suas marcas comerciais. “Esta mudança contribui também para acelerar o crescimento e fortalecer a atuação do Grupo no Brasil”, declara Marise. As marcas comerciais e suas respectivas estratégias serão mantidas. As três marcas comerciais – Amanco, Plastubos e Bidim – tiveram um crescimento muito expressivo em 2010, e, somadas, as suas vendas, repre-
Filmes de PVC da Braspack já chegaram a 39 países nas Américas e no Oriente
resulta na competitividade lá fora”, destacou. E completa: “Sem dúvida, 70% dos entraves às empresas nacionais que exportam têm a ver com as taxas cambiais.” A Braspack registrou um aumento de 20% em suas exportações em 2010 com relação ao volume comercializado em 2009 e pretende manter essa taxa em 2011. DIVULGAÇÃO/PNE
E
mpreendedorismo é a palavra que define empresas como a Braspack, fabricante de embalagens flexíveis do grupo argentino Inplast, localizada em Ipojuca (PE). Em cinco anos, os filmes de PVC para alimentos da companhia chegaram a 39 países nas Américas e no Oriente, mercado que consome mais da metade da capacidade produtiva da Braspack. O grupo argentino Inplast atua na produção e comercialização de produtos plásticos há mais de 60 anos e começou suas atividades exportando bandejas rígidas para a América do Sul. Segundo Sidney Moreira, gerente de Comércio Exterior da Braspack, a empresa aproveitou esse contatos comerciais que já estavam consolidados pelo grupo argentino e começou a exportar. O segundo passo da empresa brasileira foi prospectar novos clientes, principalmente em feiras internacionais, o que foi possível com o apoio do Programa
DIVULGAÇÃO/PNE
Painel da Indústria
sentam um crescimento de 18% em comparação a 2009, enquanto o aumento na venda de materiais básicos para construção no ano passado foi de 9,28% segundo a Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção). PNE
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 23
Mural A diretoria do Complexo Industrial Portuário de Suape calcula que vai precisar investir R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura, até 2014. Os recursos vão garantir a implantação de grandes empreendimentos como a montadora de veículos da Fiat, a Companhia Siderúrgica Suape (CSS), o cluster naval e outros negócios captados pelo maior polo de atração de empreendimentos do Brasil. Antes de colocar as obras na rua, o desafio será viabilizar a engenharia financeira para trazer o dinheiro para dentro do caixa. Durante apresentação da equipe da Secretaria de Desenvolvimento, o presidente de Suape e titular da pasta, Geraldo Júlio, adiantou algumas das estratégias para tentar captar os recursos. Para garantir a implantação de grandes indústrias, Suape precisa fazer investimentos na construção de novos cais (a previsão é fazer do 6 ao 9), estradas, terraplenagem de grandes terrenos e dragagem para o cluster naval. Só a dragagem para o Estaleiro Promar S.A., por exemplo, vai custar R$ 108 milhões. Geraldo Júlio espera que parte dos recursos, de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, venha da iniciativa privada, para projetos estruturantes, como a construção de terminais, que teriam concessão do governo do Estado e arcariam com os investimentos. O governo do Estado, que nos últimos quatro anos aplicou R$ 350 milhões em Suape, deve subir a aplicação em mais de 40%, alcançando R$ 500 milhões. “Não queremos usar o caixa do Estado com tanta voracidade, por isso vamos buscar outras alternativas de financiamento”, observa. Outros R$ 500 milhões deverão vir da antecipação de receitas portuárias pela Petrobras, que começará a operar a Refinaria Abreu e Lima em 2013. A diretoria de Suape também aposta na inabilidade de outros Estados na captação de recursos da segunda fase do PAC para dobrar o orçamento do programa para o Estado, estimado em R$ 400 milhões. “Outra alternativa será buscar empréstimo no mercado, principalmente no BNDES”, adianta Júlio, estimando a necessidade de captação em R$ 1 bilhão. 24 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
DIVULGAÇÃO/PNE
Suape precisa de R$ 5 bi até 2014
Petrobras vai instalar terminal de GNL na Bahia A Petrobras assinou recentemente, o protocolo de intenções com o governo da Bahia para implantar um Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia (TRBA). A obra está prevista para começar em março de 2012. A unidade vai regaseificar 14 milhões de m3 de gás natural por dia, o que levará o país a somar 35 milhões de m3 por dia, volume superior aos 31 milhões importados da Bolívia atualmente. O novo terminal será instalado na Baía de Todos os Santos, o que, segundo a Petrobras, agregará flexibilidade à operação da malha de gasodutos e possibilitará, se necessário, a exportação para a região Sudeste A construção do terminal, que faz parte do PAC, deve ser concluída em agosto de 2013 e vai ter 80% de nacionalização. A
previsão é que o investimento, de US$ 706 milhões, gere 850 empregos diretos e 2,4 mil indiretos. Atualmente, o país tem dois terminais de GNL, um em Pecém, no Ceará, com capacidade de 7 milhões de m3 por dia, e o outro na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, capaz de regaseificar 14 milhões de m3 por dia. Para o terminal da Bahia, está previsto o sistema de atracação side-by-side - em que o navio supridor, terá conexão direta com o navio regaseificador, que passa o GNL do estado líquido para o gasoso. O combustível será injetado na malha de gasodutos por meio de um duto de 49 quilômetros de extensão, 15 deles em trecho submarino. Hoje, só dois terminais no mundo operam nessa configuração: o de Bahia Blanca, na Argentina, e o de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Oxiteno totalizou vendas de 170 mil toneladas no 4º trimestre de 2010 A Oxiteno, braço químico da Ultrapar, totalizou vendas de 170 mil toneladas no 4º trimestre de 2010, resultado 6% inferior ao mesmo intervalo do ano anterior. A queda, segundo a Ultrapar, foi decorrência da parada para manutenção na unidade de Camaçari, concomitante à parada da fábrica da Braskem, fornecedora do complexo baiano. A receita líquida da Oxiteno no trimestre somou R$ 524 milhões, com alta de 4% em igual comparação. A elevação é explicada pela recomposição gradativa dos preços na cadeia. O Ebitda da empresa no trimestre cresceu 44% em igual comparação, para R$ 54 milhões.
Petroquímica de Suape pode ter sócio estrangeiro A Petrobras admite entregar a um sócio estrangeiro o controle da Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica de Suape). A medida, que envolveria a transferência de até 60% do projeto, será tomada caso a Odebrecht, sócia da estatal na Braskem, confirme a decisão de não entrar no empreendimento. O diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa confirma que aguardará até dezembro, para iniciar entendimentos sobre Suape.
FOTOS: DIVULGAÇÃO/PNE
Indústria Anhembi vai investir em torno de R$ 2 milhões na Bahia A Indústria Anhembi, fabricante da tradicional marca de água sanitária Qboa, anunciou que vai investir cerca de R$ 2 milhões na unidade do Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, Bahia. Segundo Samuel Noronha, diretor geral das Indústrias Anhembi, o principal objetivo da expansão é atender a demanda das classes C, D e E. O investimento de R$ 2 milhões será aplicado principalmente na aquisição de máquinas para ampliação da linha de produção, do quadro de funcionários (25%) e na capacitação e treinamento
dos colaboradores para operação de novos equipamentos e tecnologias. Em dezembro de 2009, a fábrica da Qboa foi reaberta e mais de 100 operários voltaram ao trabalho. A reabertura só foi possível graças à intervenção direta do Governo do Estado, que promoveu uma redução de 7% na taxação do hipoclorito de sódio - principal insumo da indústria - e com a articulação com a Braskem para que garantisse o abastecimento de polietileno, matéria-prima para as embalagens, com o mesmo preço praticado em São Paulo. A Embasa, por seu turno, também promoveu uma negociação favorável para o fornecimento de água industrial.
Braskem acelera nova fábrica para atender demanda de PVC Basf escolhe Camaçari para instalar complexo acrílico no Brasil O polo de Camaçari foi escolhido pela Basf, para sediar o projeto de ácido acrílico a ser construído no Brasil. O complexo será composto por uma unidade de produção de ácido acrílico, insumo utilizado para abastecer outras duas linhas de produção, de acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). Em comunicado publicado, a Basf destacou que a confirmação do projeto ainda está atrelada à conclusão de um estudo de viabilidade. A conclusão do estudo de viabilidade ocorrerá até o final deste ano.
Apesar de oficialmente as obras começarem apenas em abril, a Braskem já começou a tirar do papel a nova fábrica de PVC, no município de Marechal Deodoro, em Alagoas. O investimento de R$ 1 bilhão permitirá acrescentar 200 mil toneladas de PVC por ano à atual capacidade da companhia. As operações da nova unidade começam no primeiro semestre de 2012. “A nossa produção atual não comportava o salto necessário para suprir o setor. Até 2014, há grandes expectativas de crescimento do mercado de PVC”, afirmou ao Valor o diretor de negócios de PVC da Braskem, Marcelo Cerqueira. “O segmento cresceu. Hoje, calculamos que a demanda no mercado brasileiro está próxima ao patamar de 1 milhão de toneladas de PVC por ano, incluindo as importações, e o consumo deve avançar de 5% a 6% ao ano”, acrescentou o executivo.
<< Jan./Fev. de 2011 < Plástico Nordeste < 25
Agenda Anunciantes da Edição Activas
# Pág. 09
Apema
# Pág. 02
Daimex
# Pág. 19
Embala Nordeste FCS
# Pág. 21
# Pág. 28
Incoe
# Pág. 11
Itatex
# Pág. 27
Olifieri
# Pág. 14
Plastech Rosciltec Sasil
# Págs. 16 e 17 # Pág. 14
# Pág. 05
Para anunciar, ligue agora 51 3062.4569 ou acesse o site www. plasticonordeste. com.br 26 > Plástico Nordeste > Jan./Fev. de 2011 >>
Nacionais ForInd Nordeste 2011 - II Feira de Fornecedores Industriais da Região Nordeste De 12 a 14 de abril Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.forind.com.br/ne/br Brasilplast 2011 – 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico De 09 a 13 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi – São Paulo (SP) www.brasilplast.com.br Feimafe 2011 - Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura 23 a 28 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi – São Paulo (SP) www.feimafe.com.br Fispal Tecnologia 2011 De 07 a 10 de junho Pavilhão de Exposições Anhembi www.fispal.com Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos De 16 a 19 de agosto Parque Mário Bernardino Ramos (Parque de Eventos Festa da Uva) – Caxias do Sul (RS) www.plastechbrasil.com.br Embala Nordeste 2011 Feira Internacional de Embalagens e Processos De 23 a 26 de agosto
Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com Fispal Bahia – Feira Internacional de Produtos, Embalagens, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Alimentação De 18 a 21 de outubro Centro de Convenções da Bahia – Salvador – Bahia. www.fispalbahia.com.br Fimmepe – 16ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco De 17 a 21 de outubro Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.mecanicanordeste.org.br
Internacionais Interplástica De 25 a 28 de janeiro Moscow – Rússia www.interplastica.de Plásticos - Exposição Internacional da Indústria do Plástico de Buenos Aires 27 a 30 de junho Buenos Aires – Argentina Interpack - Evento Internacional de Embalagem e Processamento 12 a 18 de maio Dusseldorf – Alemanha www.interpack2011.com.br Chinaplas – Feira Comercial Asiática de Plásticos e Borrachas De 17 a 20 de maio Guangzhou – China www.chinaplasonline.com
DIVULGAÇÃO/PNE
Moscou - Rússia
<< Jan./Fev. de 2011 < Plรกstico Nordeste < 27