FOTOS: DIVULGAÇÃO
Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plastico nordeste .com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3026.0638 editora@conceitualpress.com.br Filial Nordeste
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Av. Bernardo Vieira de Mello, 4522/701 CEP: 54.440-620 - Candeias Jaboatão dos Guararapes - PE
"Não há nada tão estúpido como a inteligência orgulhosa de si mesma." (Mikhail Bakunine)
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Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica Redação: Gilmar Bitencourt
04 - Da Redação
Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio
Por Melina Gonçalves.
06 - Plast Vip NE
Departamento Comercial: Débora Moreira, Jussara Pfeiffer e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária:
Marcelo Cerqueira, da Braskem.
José Francisco Alves (51 9941.5777) Plástico Nordeste é uma publicação da editora
10 - Especial
Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às
Brasilplast 2011: Chegou a hora.
indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no
22 - Destaque
Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes
Polo Plástico de Alagoas.
à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.
24 - Mercado
Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem
Solvay compra a Rhodia.
26 - Foco no Verde As ações sustentáveis.
28 - Giro NE
necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Nordeste . É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 3.000 exemplares.
Filiada à
As últimas do plástico na região.
30 - Anunciantes + Agenda
ANATEC PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
ANATEC - Associação Nacional
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Parceiros e eventos. Capa: divulgação.
das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas
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Da Redação
Um Brasil com mais plástico
“...o plástico é uma realidade muito maior do que os nossos olhos podem ver e as novidades e tecnologias que serão apresentadas na Brasilplast mostrarão que o setor faz mais pelo futuro do que muitos outros materiais.“
O
Anualmente cresce o consumo de plástico no nosso país. Independente de questões como a tentativa equivocada de retirar as sacolas plásticas dos supermercados, aumentam as aplicações nos automóveis, na construção civil, nas casas e escritórios brasileiros. Na região nordeste principalmente, além do crescimento de consumo do material, crescem também os investimentos em novas plantas e no setor plástico em si. Prova disso é a nova planta de PVC da Braskem em Alagoas. Atualmente a Companhia produz em Alagoas 260 mil toneladas de PVC e com a nova planta serão adicionadas mais 200 mil toneladas. Na seção de entrevista o leitor poderá conferir os motivos que levaram a empresa a investir em Alagoas e detalhes sobre o empreendimento. A edição conta ainda com reportagem sobre a Brasilplast 2011, uma das principais feiras do setor. O evento é considerado um termômetro da indústria do plástico. Em 1987 estiveram presentes 300 expositores em um espaço de pouco mais de 20 mil m². Em 2009, Brasilplast contou com cerca de 63 mil visitantes, de 60 países. E para esta edição de 2011, os organizadores esperam mais de 65 mil visitantes e 1.300 expositores, em 78 mil metros quadrados de exposição. Os assuntos tratados nesta edição, portanto, confirmam o crescimento da indústria do plástico e por conseqüência sua cada vez maior aceitação em diversos setores, substituindo metais, vidros e outros materiais. Apesar das inúmeras críticas que nossas sacolas plásticas sofrem de algumas mídias, certos políticos e determinados movimentos sociais, o plástico é uma realidade muito maior do que os nossos olhos podem ver e as novidades e tecnologias que serão apresentadas na Brasilplast mostrarão que o setor faz mais pelo futuro do que muitos outros materiais. Produção limpa, redução de consumo de energia e inovações em recursos renováveis são apenas algumas das inúmeras ações que serão conferidas nos corredores da feira. Nós, aqui da redação da Plástico Nordeste, estaremos no Pavilhão do Anhembi fazendo a cobertura completa para, na próxima edição, apresentar nestas páginas tudo o que aconteceu no evento. Aguarde!
MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 4 > Plástico Nordeste > Mar./Abr. de 2011 >>
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PLAST VIP
Por Gilmar Bitencourt FOTOS: DIVULGAÇÃO
Marcelo Cerqueira
Apostando no mercado de PVC Braskem oficializa a construção de nova planta e consolida sua atuação no setor.
O
lançamento da pedra fundamental da segunda unidade de PVC da Braskem, em Alagoas, deixa claro que a empresa acredita no crescimento deste mercado. A nova planta vai ampliar em cerca de 40% a capacidade instalada da companhia, que deve chegar a 710 mil toneladas por ano. Com investimento de quase um bilhão de reais na nova unidade industrial, a
Braskem pretende consolidar a cadeia produtiva da química e do plástico em Alagoas. A companhia já conta uma fábrica de PVC e uma linha de Cloro e Soda na região. Com o início da produção na nova indústria, prevista para o ano que vem, o estado alagoano deve ficar entre os maiores produtores de PVC das Américas. Segundo o diretor de vinílicos da Braskem, Marcelo Cerqueira, um dos motivos que levou a construção da nova unidade em AL, no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, no município de Marechal Rondon, é o aproveitamento do excedente de dicloro etano (DCE), matéria-prima para produção de PVC. Na
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entrevista a seguir o executivo fala sobre os objetivos e projetos da empresa com o novo empreendimento. Revista Plástico Nordeste - Quais os objetivos e motivos que levaram a Braskem instalar mais uma planta de PVC no estado de Alagoas? Marcelo Cerqueira - O primeiro motivo é o crescimento de mercado, a Braskem como principal supridora de PVC do mercado, tomou a dianteira e decidiu fazer o crescimento da produção no Brasil, adicionar mais 200 mil toneladas anuais de capacidade. O principal ponto de Alagoas é que temos duas fábricas no estado, uma
de cloro e soda e outra de PVC. Na planta de cloro e soda já existe a disponibilidade de matéria-prima para a produção de PVC, chamada de dicloro etano (DCE). O segundo motivo é a existência da fábrica de PVC em Alagoas, que nós acabamos tendo uma série de sinergias, aproveitando o pessoal existente e instalações. O terceiro motivo é, em conjunto com o governo daquele estado, de fortalecer a cadeia química e plástica. É um projeto conjunto que fizemos com a equipe alagoana para fortalecer o setor de produção de resinas e de transformação de plásticos da região. Plástico Nordeste - Como é a parceria com o governo de AL para a instalação da planta? Cerqueira - Já existe um fórum para discussão da cadeia química e plástico em Alagoas, que o próprio governo trabalha em conjunto, não só com a Braskem, mas também com os clientes da empresa. O objetivo é atrair clientes para a região. No setor de transformação ele oferece incentivos locacionais, entre outros do gênero. Nós não usufruímos destes incentivos, pois já temos terreno no local. Plástico Nordeste - Qual o investimento para esta nova planta? Cerqueira - O investimento é de US$ 469 milhões. Plástico Nordeste - Para quando está previsto o início da produção? Marcelo – A nossa previsão é de dar a partida em maio de 2012. Plástico Nordeste - O que representará em termos de vagas de trabalho para a região? Cerqueira - Durante a obra nós vamos chegar em torno de 2.700 pessoas, trabalhando na construção da planta. Depois da planta operando nós vamos ter em torno de 100 pessoas a mais na nossa estrutura. De geração de empregos diretos são cem vagas. A petroquímica em si não gera muitos empregos, mas a contribuição está através do benefício do setor de transformação que vai ser atraído para Alagoas por conta desta nova planta. O setor de transformação que é o grande gerador de emprego.
Plástico Nordeste - Qual a produção da fábrica de PVC que já existe no estado de Alagoas? Cerqueira - Hoje nós temos em Alagoas a produção de 260 mil toneladas de PVC e com a nova planta, ao lado da existente, nós vamos adicionar mais 200 mil toneladas. Plástico Nordeste - Além do estado de Alagoas, onde fica a outra planta de PVC da Braskem? Cerqueira - Temos uma planta na Bahia, no Polo de Camaçari, que produz 250 mil toneladas de PVC. Plástico Nordeste - Atualmente, qual a capacidade instalada da empresa? Cerqueira - Temos a capacidade de 510 mil toneladas de PVC com as fábricas de Alagoas e Bahia. E a partir de 2012, vamos passar para 710 mil toneladas. Plástico Nordeste - Qual o destino do PVC que será produzido na nova planta de AL? Cerqueira - Este PVC vai para o mercado interno, principalmente para o setor da construção civil: o segmento de tubos e conexões, janelas, telhas, forros, etc. Em torno de 60% a 70% para este setor. O grande consumo esta localizado nas regiões Sul e Sudeste, mas o Nordeste está crescendo muito nos últimos anos. Plástico Nordeste - Como analisa o mercado de PVC no Brasil? Qual é a produção atual da resina no país? Cerqueira - Hoje a produção no país está na ordem de 800 mil toneladas. Isso de acordo com os dados do ano passado. E o mercado consome em torno de 1 milhão de toneladas. Uma parte deste mercado é suprido com resina importada. Então estamos fazendo um investimento para aumentarmos o nosso poder de produção no Brasil e diminuir a importação da PVC. Plástico Nordeste - E qual o consumo do Nordeste? Cerqueira - O consumo de PVC do Nordeste fica em torno de 25% do consumo nacional. É um grande mercado, que está crescendo bastante. Plástico Nordeste - E no mundo, como
O consumo PVC do Nordeste fica em torno de 25% do consumo nacional. É um grande mercado, que está crescendo bastante. está este mercado? Qual a demanda mundial? Cerqueira - Existe hoje um excedente de PVC no mundo na ordem de 20%, por conta da crise que aconteceu em 2008, principalmente nos Estado Unidos, que é um grande mercado consumidor. Mas ao longo do tempo o mercado internacional vai retomar o consumo normal. Acreditamos que no período de no máximo 4 anos este volume excedente desapareça. Plástico Nordeste - Qual seria a demanda e consumo nacional e mundial da resina? Cerqueira - Demanda Mundial de PVC em 2010, foi de 34,8 milhões de toneladas no ano e o Brasil registrou 1,03 milhão de toneladas, no ano passado.
Plástico Nordeste - Dentro da construção civil o PVC teve um grande crescimento no país na área de perfis, principalmente no segmento de forros. Qual a tendência do momento? Cerqueira - Agora o PVC está sendo muito utilizado em outros países no segmento de telhas. E nós estamos trazendo junto com alguns clientes a tecnologia para o Brasil. É um mercado que vai substituir muito as telhas existentes de cerâmica e de outros materiais. O PVC se encaixa neste tipo de aplicação. Outro exemplo no uso da construção civil é o que chamamos de PVC/concreto, que você pode construir casas com perfis de PVC, recheado com concreto. Já temos vários exemplos no país de casa deste tipo. Em Santa Catarina, por exemplo, já existe uma série de conjuntos habitacionais que estão sendo construídos com PVC/concreto. É um segmento que tem boas perspectivas, pois o Brasil tem um déficit habitacional. Além disso, com a falta de mão-de-obra no país, cada vez mais será necessário produtividade e estes pro->>>>
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PLAST VIP Marcelo Cerqueira DIVULGAÇÃO
Lançamento da Pedra Fundamental da segunda unidade de PVC da Braskem em Alagoas
Cerqueira - É fundamental. O PAC passa exatamente pela questão da construção civil e pela infra estrutura, principalmente a questão do saneamento. Hoje o Brasil tem um déficit monstruoso na área de saneamento e o PVC aparece como uma das soluções. Todo o sistema de drenagem e de esgoto passa pelo uso deste material. À medida que ocorram investimentos neste setor, a demanda do PVC vai aumentar.
dutos de PVC são soluções para essas aplicações. Por exemplo, uma casa PVC/concreto pode ser construída em 30 dias e com redução significativa de perdas. Plástico Nordeste - Quais as perspectivas de mercados para o segmento de telhas de PVC no Brasil? Cerqueira - A telha de PVC tem um espaço muito grande no Brasil, ela compete muito bem. Apresenta uma série de vantagens, entre elas a leveza e agilidade. Uma armação de um telhado para telhas convencionais é muito mais pesada e demorada para ser construída, do que quando são usadas telhas de PVC. Ela reduz o peso da estrutura e aumenta a produtividade. Também ofe-
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rece grande resistência, inclusive ao granizo, pois não quebra. Quando o granizo atinge uma telha de fibrocimento ou de cerâmica pode quebra-la, no caso do PVC não, porque é de plástico. Plástico Nordeste - Como está aceitação deste produto no país? Cerqueira - Está surpreendendo. Temos um cliente que começou a produzir no final do ano passado e está surpreso com o número de pedidos. É uma empresa que já produz telhas com outros materiais, mas decidiu entrar no ramo de PVC. Plástico Nordeste - O que as obras do PAC representam para o PVC no país?
Plástico Nordeste - A Copa do Mundo de 2014 e os jogos Olímpicos também estão incentivando a ampliação da demanda de PVC no país? Cerqueira - Sim. Principalmente na parte de infra estrutura, que passa pelo sistema drenagem, que usa muito o PVC. O material também será usado nos investimento que serão realizados em hotéis e aeroportos, mas o destaque é a infra estrutura. Plástico Nordeste - O que mais deseja acrescentar? Cerqueira - Gostaria de frisar que a Braskem acredita neste mercado e a demonstração disso é que está investindo na nova fábrica de Alagoas. Um grande investimento no Brasil, que será importante para a cadeia de PVC do país. A empresa cresce junto com os clientes, com o desenvolvimento deste negócio. PNE
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ESPECIAL Brasilplast 2011
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Sustentabilidade em destaque Evento apresenta crescimento e, com foco no meio ambiente, demonstra preocupação com a imagem do plástico e com o futuro do planeta.
A
13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, Brasilplast, acontece de 09 a 13 de maio de 2011, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP). Conforme a Diretora de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, realizadora do evento, Liliane Bortoluci, a Feira cresce a cada ano, desde sua primeira edição, em 1987, quando estiveram presentes 300 expositores em um espaço de pouco mais de 20 mil m². “Hoje, a Brasilplast é seguramente o principal evento para o setor da América Latina e também está no calendário internacional das feiras de negócios”, revela a executiva. Em 2009, foram cerca de 63 mil visitantes, de 60 países, número superior à edição de 2007. De acordo com esse histórico, espera-se que 2011 supere a expectativa de 65 mil visitantes/ compradores qualificados, de 62 países. A Feira deve reunir 1.300 expositores, em 78 mil metros quadrados de exposição. “Esperamos superar os 92% de satisfação apontado em pesquisa realizada pela Reed com os expositores”, destaca. A exposição que reúne fornecedores para a indústria de plásticos e transformadores em um único lugar, possibilitando a
consolidação de importantes negócios, conta com o apoio das principais entidades. Segundo o Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), Luiz Aubert Neto a Brasilplast é a principal feira para os fabricantes de máquinas e equipamentos da indústria do plástico, voltada para toda a cadeia do segmento. Neto explica que os fabricantes de máquinas, de equipamentos, de componentes, e todos que estão envolvidos na cadeia de plástico têm que participar de uma feira como essa. “O resultado é sempre positivo. Considerando o cenário atual da economia, acredito que é fundamental a participação na Brasilplast”. A Abimaq participa de 40 feiras e, segundo o dirigente, no Brasil, de 2009 para cá as feiras nacionais têm sido muito mais importantes porque o mercado interno está aquecido.
Reciclar Com o apoio e a participação de expositores que representam todos os elos da cadeia produtiva dos plásticos (matéria-prima, transformadores, fabricantes de máquinas, recicladores e cooperativas de coleta seletiva), a Brasilplast traz para esta edição a OPERAÇÃO RECICLAR. Em uma área de 264 metros quadrados, localizada logo após a entrada principal do pavilhão, o a OPERAÇÃO RECICLAR visa desenvolver uma série de ações, focando aspectos como: Processo de Reciclagem, Produtos diferenciados feitos a partir de plástico reciclado, Informações sobre o ciclo completo do plástico, O lado humano da reciclagem e Mecanismos para de-
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senvolvimento da qualidade e consumo responsável. Direcionado a representantes do Governo e entidades públicas, representantes da sociedade e formadores de opinião, imprensa nacional e internacional e às próprias empresas do setor um melhor entendimento sobre as políticas públicas, a OPERAÇÃO RECICLAR é a oportunidade de estabelecer uma comunicação clara e objetiva sobre os benefícios que o plásticos tem para a sociedade. “A decisão de montar esse projeto veio da necessidade de mostrar à sociedade que as empresas vem, ao longo dos anos, desenvolvendo produtos e aplicações que não agridem o planeta”, esclarece Liliane Bortoluci, Diretora da Feira. Com isso, o setor também contribui com a redução do desperdício de alimentos, acondicionamento de resíduos, redução no consumo de combustíveis, soluções logísticas, desenvolvimento de novas tecnologias em inúmeros setores, etc. “Apesar de compor uma forte cadeia produtiva e interagir com inúmeros setores da economia, a população em geral não tem tido acesso às informações esclarecedoras de forma simples e clara. A Brasilplast é a grande oportunidade para estabelecer essa comunicação com mercado nacional e internacional”, acrescenta a executiva. Esta é a primeira vez que a Brasilplast, organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, realiza uma ação totalmente focada nos aspectos sócio ambientais dos plásticos. Durante a Feira, materiais processados nos estandes serão coletados e destinados para reciclagem durante o evento via cooperativa. PNE
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ESPECIAL Brasilplast 2011
“Uma grande oportunidade de crescimento” DIVULGAÇÃO
Roriz destaca a importância da Brasilplast e seu destaque no cenário mundial
José Ricardo Roriz Coelho - Uma feira de negócios do porte da Brasilplast é uma excelente oportunidade para que as empresas se atualizem com as últimas novidades em termos de tecnologia e novos produtos, avaliem tendências, conheçam novos clientes e fornecedores e fechem bons negócios.
C
om um consumo médio per capita de plástico de 27,94%, o Brasil tem muito a crescer quando comparado aos Estados Unidos, com 105%, e Europa, com 99%. Diante desses números, José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), afirma que o País tem uma grande oportunidade de crescimento. Em entrevista concedida à Assessoria de Imprensa da Brasilplast (13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico), José Roriz destaca a importância do evento para o setor, como o mercado brasileiro enxerga a questão da sustentabilidade, entre outros assuntos. Acompanhe: Revista Plástico Nordeste - Qual a importância da Brasilplast para o mercado nacional?
Plástico Nordeste - Quais as expectativas da entidade em relação à Brasilplast 2011? Roriz - Esperamos que o período de 9 a 13 de maio de 2011 sirva para que as empresas do setor plástico avaliem mercados, sejam estimuladas a investir em novas tecnologias e estudem a viabilidade de acesso a novos mercados. Enfim, acreditamos que a Brasilplast seja uma oportunidade para que as empresas conheçam o mercado e possam formatar estratégias para alavancar sua competitividade. Plástico Nordeste - Em termos mundiais, como o senhor compararia o evento brasileiro? Roriz - A Brasilplast está no rol das feiras do setor plástico mais importantes do mundo e, seguramente, é o principal evento do setor na América do Sul. Plástico Nordeste - Quais são as regiões brasileiras que se destacam na indústria de transformação do plástico? Roriz - O setor plástico é composto por
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11.526 empresas, sendo que 85% delas estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Somente no Estado de São Paulo existem 5,1 mil empresas, o que representa praticamente 45% do total do Brasil. O segundo Estado com maior concentração de empresas é Rio Grande do Sul, com 1.200 empresas, seguido por Santa Catarina e Paraná, com cerca de 940 empresas cada. Plástico Nordeste - Embora as exportações estejam em queda, para quais países o Brasil mais exporta seus produtos transformados? Roriz - Só fazendo uma correção. As exportações não estão em queda. Elas crescem, porém a um ritmo bem menor do que as importações. Os principais parceiros comerciais do Brasil nas exportações de plástico são: Argentina, que recebe 26% do total das exportações brasileiras; Países Baixos (Holanda), que capta mais 15%; e os Estados Unidos, que responde por outros 8% do total das exportações de transformados plásticos brasileiros. Plástico Nordeste - O senhor poderia traçar um perfil do mercado brasileiro e a questão da sustentabilidade? Roriz - A primeira coisa a destacar é a oportunidade da indústria de plástico no Brasil. Temos um potencial enorme porque o consumo per capita de plástico é muito baixo. O crescimento do País está trazendo para o mercado milhares de consumidores que antes não tinham acesso a produtos manufaturados, o que torna a oportunidade do setor de plástico no Brasil é gigantesca. Aliado a isso, temos um país que nos próximos dois ou três anos deve começar uma trajetória de exportação de petróleo, o que torna nossa cadeia produtiva autossuficiente em produtos e matérias-primas. O Brasil, que antes era voltado à indústria regional de plástico pode se tornar uma das regiões mais competitivas do mundo na produção de produtos plásticos para atender a demanda do mercado interno e até para exportar. Por isso, reforço, essa é uma oportunidade gigantesca. Com relação a problemas, como em toda a cadeia produtiva, o padrão de consumo vai mudando e com isso a sociedade vai gerando novas demandas. Uma delas é que os pro-
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Brasil tem enorme potencial para se tornar uma das indústrias mais competitivas do mundo
Plástico Nordeste - Qual a proposta da ABIPLAST e os objetivos em sua gestão? Roriz - A proposta é mudar para nos adequarmos às novas realidades que existem e capturar as oportunidades. Temos que ter a cadeia unida e mostrar para o mercado financeiro que este é um setor atrativo para investimento. A ABIPLAST tem o papel fundamental de discutir isso com os empresários do setor, aproveitar as oportunidades e fazer com que a cadeia seja uma das mais competitivas do mundo. dutos sejam ambientalmente amigáveis. E isso exige que os produtos utilizem o mínimo de matérias-primas, sejam mais leves e, ao mesmo tempo, gerem o mínimo de lixo possível. Hoje a questão da sustentabilidade é uma exigência da sociedade e não vejo
nenhum problema em desenvolvermos produtos cada vez mais adequados a essa demanda, sendo inovadores, com qualidade e que sejam baratos, porque quando se desenvolve produtos mais baratos, maior parte da população tem acesso a isso.
Plástico Nordeste - Deixe uma mensagem para expositores e visitantes da Brasilplast 2011. Roriz - De uma forma bastante objetiva: “Desejo a todos excelentes negócios.” PNE
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ESPECIAL Brasilplast 2011
As novidades B dos expositores
rasilplast (13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico), organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, que acontecerá de 9 a 13 de maio, reunirá as principais empresas da cadeia produtiva do plástico, no maior evento para o setor da América Latina. Acompanhe o que os expositores apresentam na mostra.
Matérias-primas Activas A Activas, distribuidora oficial de resinas termoplásticas, participa pela sexta edição na feira, sendo que em 2009 ocupou uma ilha. “Os resultados tem fatores que duplicam a cada feira. É o maior e mais significativo evento do setor na América do Sul”, ressalta o diretor da empresa, Laercio Gonçalves. A expectativa para a feira de 2011 é promissora, uma vez que o portfolio da Braskem também será exposto ampliando a oferta aos clientes. “Até a equalização de grades e das plantas, os produtos terão ampla gama de opções”, ressalta. Além dos produtos da Braskem, a linha de resinas de engenharia completa a oferta apresentada na Brasilplast e Gonçalves destaca o CAP (Celulósico) da Eastman, um Biopolímero como uma opção a produtos com novos aprouchs. O diretor da Activas reforça que, como distribuidor oficial da Braskem, aumenta a responsabilidade e ao mesmo tempo impulsiona a Companhia a buscar constante excelência na distribuição de resinas termoplásticas no Brasil.
Borealis A Borealis apresenta na Brasilplast o produto NepolT, destinado a aplicação na indústria automobilística. O produto é um concentrado de polipropileno modificado com fibras de vidro longas que pode ser utilizado em peças com alta demanda de desempenho. Ele está disponível nas formas pronta para o uso e “dilution technology”, que reduz a quantidade de material compostado. A empresa também expõe a nova geração de microcomposites, produtos para reduzir peso e custos entre 8 a 24% e a li-
nha XmodT, compostos de polipropileno modificados com fibras de vidro curtas de alto desempenho (HPGF). A Borealis Brasil, empresa líder em soluções inovadoras em plásticos, atua na produção de compostos de polipropileno.
Chemson A Chemson lança nova linha de estabilizantes para PVC a base de Cálcio-Zinco e Orgânicos, na Brasilplast. Todos os produtos fabricados nesta linha destinam-se aos segmentos de tubos e conexões, perfis, fios e cabos, e apresentam vantagens técnicas nos quesitos qualidade e produtividade dos produtos acabados. Além de estabilizantes para PVC, a empresa também fabrica sais de chumbo, estearatos de cálcio e zinco e lubrificantes e blendas para poliolefinas.
Clariant A Clariant apresenta na 13ª edição da feira sua linha de aditivos plásticos. Entre eles estão os agentes antioxidantes Hostanox, antiestáticos Hostastat, retardantes de chama não halogenados Exolit e os estabilizantes de luz Hostavin. Além disso, a Clariant irá expor as ceras Licocene, Licowax, Licolub e Licomont. A Clariant é líder global em especialidades químicas. Com sede na Suíça, a empresa conta com mais de 100 unidades espalhadas pelo mundo.
Cromex A Cromex vai apresentar as novas linhas de cores e aditivos para o Plástico Verde, os masterbatches com nanotecnologia aplicada, além de outras soluções na Brasilplast 2011. Quem visitar o evento vai conhecer as novas linhas de produtos, seus diferenciais competitivos, a tecnologia aplicada e os
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valores de empresa líder no mercado brasileiro e com forte atuação global. Tudo isso dentro do conceito “Além do Possível”, que será o mote da atuação da Cromex na feira. Segundo Sérgio Wajsbrot, presidente da Cromex, a ideia é reforçar que todas as atividades e investimentos da companhia visam promover as melhores soluções para o mercado. “Estamos investindo na modernização de nossas plantas, visando aumentar a capacidade produtiva para atender o crescimento do setor plástico”, afirma o executivo. A Cromex vai ampliar sua capacidade produtiva de 132 mil toneladas/ano para 150 mil toneladas, até 2012. A empresa espera a chegada de oito extrusoras para a planta de São Paulo, para a fabricação de masterbatches coloridos e especialidades. Na planta da Bahia, a empresa deu partida em abril de 2010 em uma extrusora para a produção de corantes pretos e, para este ano adquiriu mais uma, esta para a fabricação de brancos.
Entec Polímeros A empresa expõe na Feira sua linha de produtos, que inclui commodities dos tipos PEAD, PEBD, PELBD, PP e PS; borracha SBR, BR, e NBR e plásticos de engenharia SAN, PMMA, NYLON, POM, ABS, ABS/ PC, PBT e PPS. A Entec Polímeros atua na distribuição de resinas poliméricas, plásticos de engenharia e borrachas.
Inbra
Empresa brasileira com mais de 70 anos de mercado, a INBRA Indústrias Químicas Ltda é especializada em desenvolvimento e fabricação de aditivos químicos atuando nos segmentos de mercado, como Plásticos e Borrachas com as linhas de Plastificantes>>>>
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ESPECIAL Brasilplast 2011 DIVULGAÇÃO
A última edição teve mais de 63 mil visitantes circulando pelos corredores em busca de tecnologia
Epoxidados, Estabilizantes Térmicos, Fosfitos Orgânicos e Agentes Esponjantes, assim como em Tintas e Vernizes por meio dos Estearatos Metálicos. Em especial a INBRA apresenta sua mais nova linha de estabilizantes térmicos sólidos a base de cálcio e zinco para aplicação em tubos, conexões e perfis rígidos de PVC.
quantiQ A quantiQ, maior distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos do Brasil, marca presença na Brasilplast 2011 com novidades no portfólio de produtos e destaques nas parcerias. “Nossa expectativa ao participar da feira é estar em contato direto com todo o mercado, otimizando reuniões com nossos clientes e fornecedores. Teremos a participação de técnicos internacionais da ExxonMobil, Mitsubishi e Lubrizol. Será uma excelente oportunidade para esclarecer dúvidas e verificar novas oportunidades de negócios”, explica Ricardo Verona, gerente da Unidade de Negócios Borracha, Termoplásticos e Masterbatch da quantiQ. Para a Brasilplast, a UN tem como novidade a linha de elastômeros especiais Vistamaxx. Produzidos pela ExxonMobil, são soluções para poliolefinas. O produto confere transparência, elasticidade, flexibilidade e resistência ao impacto. A quantiQ também anuncia uma nova parceria com a Mitsubishi, para a distribuição de toda a linha de plásticos de engenharia. “Trata-se de um fabricante que dispõe
de praticamente todas as linhas de produto, com homologação nas principais montadoras, qualidade reconhecida tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e que estavam à procura de um parceiro para atuação no Brasil”, diz Ricardo Verona. O primeiro produto já disponível para venda é a linha PC (Policarbonato) IUPILON. Possui resistência superior ao impacto, mais transparência, resiste a uma vasta gama de temperaturas (de -40°C a 120°C), excelentes propriedades de moldagem e estabilidade dimensional, excelente resistência às intempéries e alta capacidade de isolamento elétrico. Além disso, o IUPILON atua com vários grades, com diferentes índices de fluidez com proteção UV e agente desmoldante, transparência, excelente resistência ao impacto, boa resistência térmica, excelente estabilidade dimensional e boas propriedades elétricas.
Sasil Nesta Brasilplast, a primeira após a aquisição da Varient, a Sasil mostra ao mercado sua nova estrutura de distribuição comercial. Como a primeira distribuidora nacional de termoplásticos, agora atuando com a bandeira Varient nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a companhia levará para o evento o seu tradicional portfólio de resinas commodities das bandeiras Braskem e Innova. Com 12 filiais ao redor do Brasil, a Sasil conta com todo um
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time de assistência técnica, desenvolvimento de produtos e equipe logística sempre pensando nas necessidades dos clientes de cada região do Brasil. Conforme informações da empresa, após a consolidação da petroquímica nacional, a Sasil se estabeleceu como um dos principais distribuidores oficiais da rede Braskem para PP, PE, PVC e EVA, além de representar também a Innova em PS, ABS e SAN. Na área de especialidades, a recente conquista da distribuição nacional dos copoliésteres Eastman também será levada ao evento. Trata-se de uma nova geração de plásticos de engenharia com menores níveis de estresse residual, maior resistência química, maior transparência, e mais facilidade de processamento e termoformagem. Para obter uma resistência a impactos e temperatura ainda maior, a Sasil conta com o Tritan da Eastman, um copoliéster que mantém a versatilidade dos demais e oferece estes benefícios adicionais. Toda a família dos copoliésteres é isenta de Bisfenol-A e por isso ser utilizado amplamente em segmentos que contam com um rigoroso controle de qualidade, como o de puericultura e utilidades domésticas, por exemplo. Uma nova equipe 100% focada neste novo mercado está atuando a todo vapor, com sede na Varient em SP. Assistentes técnicos e equipe comercial alinhadas visam o desenvolvimento contínuo deste mercado.
Pro-Color
O Diretor – Presidente da Pro-Color, Roberto Clauss destaca o desenvolvimento na linha de produtos desde a última edição da Brasilplast, o que fez com que a empresa aumentasse a sua participação no mercado. Além disso, Clauss salienta a importância dessas especialidades desenvolvidas e aceitas pelo cliente como diferencial. “A ideia é trazer soluções junto com a tecnologia que aumenta a qualidade, produtividade, desempenho, produtividade e lucratividade, agregando valor ao produto que será industrializado”, salienta. Para o diretor, a participação na Brasilplast será positiva, pois possibilita a expansão da marca e amplia a visibi->>>>
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ESPECIAL Brasilplast 2011
Roberto Clauss, da Pro-color destaca durante a feira a nova linha de produtos
lidade da empresa no mercado, ele aposta na feira para concretizar novos negócios que viabilize o investimento no evento. “A Pro-Color aproveitará edição da Brasilplast para informar que iniciará uma nova linha de produtos, a empresa investiu em equipamentos onde passará também a atender indústrias que atuam no segmento de csméticos que tem um perfil diferente dos ses atuais clientes”, revela Clauss.
Eventos paralelos A Conferência BRASILPLAST 2011, que acontece simultaneamente à 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, nos dias 10 e 11 de maio, reunirá consultores, empresários e acadêmicos, para debater temas relevantes e atuais do setor. O ciclo de palestras, organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, no Holiday Inn Park Anhembi, está dividido em três temáticas: Mercado e Negócios, Sustentabilidade na Cadeia do Plástico e Inovações e Tecnologia. A Gerente da Unidade de Negócios e Conferências da promotora, Márcia Coimbra, descreve o evento como um fórum de discussões diferenciado. “O objetivo é reunir os principais players da indústria
Equipe FCS, com o diretor Edson Vogel (2º da esq. para a dir.)
Máquinas e equipamentos FCS A FCS participa da Brasilplast desde 1999. Na edição de 2011 apresenta injetoras horizontais e verticais, sopradoras, robôs e manipuladoras. Como lançamentos expõe injetora com tecnologia servo motor e injetora com bomba variável e comando Europeu. A FCS, fabricante de Injetoras de Taiwan, com mais de 30 anos de experiência, está no Brasil há mais de 15 anos, com sede em São Paulo e filiais em Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
do plástico para debater os desafios e rumos do setor, apresentar inovações e se configurar como um fórum de referência para o mercado. Os dois dias de evento estão sendo cuidadosamente estruturados a fim de atender os interesses do público participante, levando em conta as práticas mais modernas de transformação do plástico e assuntos que estão em pauta sobre os negócios do setor e a sustentabilidade”, afirma a executiva. Uma ampla análise do cenário econômico nacional com foco na competitividade para o mercado de plástico será apresentada durante a Conferência, com temas relacionados a importação de matérias primas, tendências de preços da nafta petroquímica e os investimen-
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Incoe Na feira a Incoe terá em destaque melhorias no programa de câmara quente Direct-Flo™ Gold e no “Sistema Integrado de Câmara Quente”.Com o filamento germinado das resistências, alojamento de bicos controlados termicamente que garantem uma ótima qualidade do ponto de injeção na peça e os vários outros elementos de proteção para garantir a mon-
tos e gestão de parques industriais de transformadores. O evento também vai debater a Sustentabilidade na Cadeia do Plástico, reunindo as Tendências e Soluções Sustentáveis para Plásticos (Reciclagem Energética e Mecânica); Biopolímeros; Polímeros Biodegradáveis; e Polímeros de Fontes Renováveis. Sob o tema Inovações e Tecnologia, profissionais renomados de todo o mercado apresentarão tendências e novas tecnologias para o segmento, como a Aplicação Estrutural de Materiais Compósitos; Avanços da Nanotecnologia e sua aplicação em polímeros; Desempenho e Eficiência em Injetoras; e Utilização e Aplicação de Injetores Híbridos e Elétricos.
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tagem e o funcionamento seguro, as inovações da INCOE conferem uma maior eficiência e confiabilidade integrada do sistema de câmara quente.São 14 opções de ponteiras e novos tipos de diretores de fluxo INCOE® que aumentam a flexibilidade das aplicações. Todos os diretores de fluxo passarão a ter cobertura para aumentar a resistência ao desgaste. Conforme informações da empresa, os insertos INCOE® facilitam a usinagem do alojamento no molde e possibilitam a refrigeração na área do gate e o “ INCOE® Color Seal” soluciona os problemas de troca de cor. Entre os periféricos INCOE® para Máquina Injetora a empresa oferece o Filtro Homogeneizador e Bico Extensor. Já o Controlador de Temperatura multizona Microcom INCOE® regula a temperatura da câmara quente com uma precisão de controle de +/- 0,5 grau C e o Controlador Seqüencial INCOE® controla a injeção seqüencial cuja abertura das válvulas se dá por tempo ou posição de rosca.
Ineal A Ineal, em sua busca constante para evolução e ampliação de sua linha, apresenta na Brasilplast 2011 novidades a respeito de equipamentos para controle de extrusão que serão fabricados no território nacional através da parceria com uma empresa líder mundial. Essa parceria visa unir a melhor tecnologia do segmento com a confiabilidade e forte penetração que a Ineal
Melhorias no programa de câmara quente Direct-Flo Gold é um dos destaques da Incoe
conquistou ao longo dos seus 21 anos de experiência. A empresa apresenta também a tradicional linha Ineal, com algumas novidades em seu design e melhorias tecnológicas que visam a otimização energética e o atendimento aos mais diferenciados processos, fortalecendo o compromisso da Ineal com a sustentabilidade e com a satisfação total do nosso cliente.
Seibt Máquinas A Brasilplast 2011 é o palco de exposição para os já consagrados e tradicionais modelos de moinhos Seibt – convencionais, para aplicações especiais e de baixa rotação. Também terá espaço a linha de Trituradores Seibt, convencionais e de pastilhas. Além destes, os estreantes em feiras: o Rasgador de Rótulos, modelo RR 800, como parte dos Sistemas de Reciclagem para PET, já constante do catálogo Seibt e os recémchegados, a Pré-secadora Vertical, modelo PSV 640 e o moinho de Garrafas e filmes, modelo MGHS 700 GF. O Rasgador de Rótulos é um equipamento construído em SAE 1020, galvanizado, com 29 hélices, com quatro pás cada, de alta resistência. Este equipamento apresenta como principal diferencial em relação aos rasgadores já existentes no mercado sua robustez e eficiência. O RR->> << Mar./Abr. de 2011 < Plástico Nordeste < 19
ESPECIAL Brasilplast 2011 DIVULGAÇÃO
Mais recente desenvolvimento da Villares Metals, o VIMCOR é atração na feira
800 possui uma capacidade de processamento de até 1.000 kg/h, medindo 2000 (larg) x 4000 (comp) x 3200 mm (alt). Já a Pré-Secadora Vertical, modelo PSV-640 além da eficiência na secagem do material, com menor consumo de energia, gera pouquíssimo resíduo (pó), devido sua forma construtiva vertical, pois o atrito do flake com a parede perfurada é significativamente menor em relação aos antigos modelos horizontais. É construída em aço inoxidável 304, medindo 640 mm de diâmetro e 1500 mm de altura. Quanto ao MOINHO MGHS 700GF, ele é desenvolvido para atender as necessidades do mercado de reciclagem pós-consumo, para a moagem de garrafas e filmes. É de fácil manutenção para acesso as facas e peneira, sem necessidade de utilização de ferramentas. O bocal é de articulação pneumática, o que garante segurança e nenhum esforço ao operador. Além das caracteristicas dos tradicionais moinhos Seibt, este modelo será pioneiro no Brasil na moagem de filmes por rotor. Ocupa uma área de 1320 x 2350 mm, podendo ser com base elevada, 3000 mm ou não, 2000 mm (altura do moinho).
Villares Metals A Villares Metals apresenta como principal destaque no estande, seu mais recente desenvolvimento, o VIMCOR, um aço inoxidável de alta usinabilidade para aplicações como câmaras quentes, porta moldes e moldes de injeção de termoplásticos. Se20 > Plástico Nordeste > Mar./Abr. de 2011 >>
gundo informações da empresa, entre as principais características deste novo aço estão a excelente usinabilidade em desbaste e em furação profunda, bem como a excelente soldabilidade, uniformidade de dureza, estabilidade dimensional e boa resistência a corrosão. Na oportunidade também serão apresentados outros dois tipos de aço indicados para aplicação em moldes para plásticos: o VP100, um aço desenvolvido com menor uso de elementos microligantes, que pode ser endurecido em condições de resfriamentos diferentes da têmpera tradicional e cujo processo de tratamento térmico diferenciado contribui para a sustentabilidade, com menor emissão de CO2, e o N2711M, aço com usinabilidade melhorada aplicável a moldes que utilizam material pré temperado para 40HRc, garantidas as propriedades de polibilidade e limpidez desejados para fabricação de itens com alto grau de transparência e espelhamento. Os produtos da Villares Metals têm sua qualidade certificada de acordo com as normas ISO 9001:2000, ISO / TS 16949:2002, EMBRAER GQP/SQF, D2000W0, Ü-NORM e P.E.D DIRETIVA 97/23/EC.
Wortex A WORTEX Máquinas expõe sua Linha de Produtos focada na Indústria de Transformação e reciclagem do plástico. Para Reciclagem apresentará as Linhas nos modelos Challenger Recycler (mono e dupla degasagem), Challenger Compounder, Recicladoras Convencionais e de PET. Para o Setor de Injeção, Sopro e Extrusão, a Wortex apresentará Roscas, Cilindros (monos e duplos), nitretados e ou bimetálicos e seus acessórios. A empresa também estará expondo Extrusoras, Kits de extrusão, Troca-telas manuais e hidráulicos entre outros, bem como Moinhos e Shredders (Trituradores) para diversas finalidades da Representada Zerma Americas. A WORTEX é Representante e Distribuidor exclusivo no Brasil dos produtos da empresa ZERMA Américas LCC, fabricante de Sistemas de Moagem e Micronização para a Indústria de Plásticos, Borracha e Madeira.
A Braskem na feira A Braskem, que através de fusões e aquisições tornou-se a maior petroquímica das Américas, lançará na Brasilplast diversas resinas. Acompanhe as principais novidades apresentadas na mostra.
Polietilenos HF3712 - resina para geomembranas A Braskem passa a oferecer em seu portfólio o grade HF3712, produzido com tecnologia Chevron Phillips Loop Slurry, referência mundial para o segmento de geomembranas. Dentre as características do produto, destaca-se principalmente a excelente resistência ao ESCR (Environmental Stress Cracking Resistance), boa processabilidade e resistência do fundido, propriedades que conferem maior segurança ao produtor de geomembranas e à aplicação final. HS4506 e HS4506A resinas para tanques de combustível HS4506 - Resina desenvolvida para produção de tanques de combustível automotivos mono e multi camadas, bem como para fabricação de tubos de enchimento e de reservatórios de partida a frio. Sendo necessário, pode ser empregado na produção de tanques fluoretados. HS4506A - Especialmente aditivada para garantir maior resistência à radiação ultravioleta e às intempéries, a resina é destinada a produção de tanques de combustível para caminhões e para o segmento de reposição automotiva. Sua alta resistência ao tensofissuramento permite o envase de diferentes tipos de combustível como diesel e biodiesel. O uso de polietileno na produção de tanques de combustível possibilita aliar alta segurança com redução de peso e maior grau de liberdade no processo de moldagem por sopro em relação ao uso de metal, trazendo ganhos para a sociedade e para a indústria automotiva. FLEXUS 9212XP – Solução Braskem para melhor controle de CoF A Braskem desenvolveu a resina Flexus 9212XP (XP = extra performance) visando atender às exigências do mercado de laminados de alta performance utilizados nos processos de empacotamento automático de elevada velocidade. O Flexus 9212XP é uma resina metalocênica (mPEBDL) que, além das excelentes propriedades mecânicas e óticas intrínsecas à família de produtos Flexus, pos-
sui como diferencial a capacidade de manter mais estáveis os valores de Coeficiente de Fricção Cinético (CoF). O Flexus 9212XP é uma solução inovadora patenteada pela Braskem, resultado de uma receita robusta capaz de melhorar a estabilidade do CoF após a laminação, transporte e estocagem das bobinas.
Polipropileno Embalagens Rígidas - Buscando sempre desenvolver produtos inovadores e competitivos a Braskem está lançando o CP 191XP. Polipropileno copolímero heterofásico de alto índice de fluidez e elevada resistência ao impacto, visa responder às exigências do mercado de injeção de ciclo rápido e de peças de paredes fina, proporcionando maior versatilidade e produtividade, mantendo um ótimo balanço de propriedades (rigidez e impacto). Este produto possui como mercado-alvo embalagens de sorvete injetadas, utilidades domésticas e compostos automotivos. Nãotecido - Este ano a Braskem está lançando para o mercado de Nãotecido o H 155, grade que apresenta uma fluidez mais elevada, possibilitando um melhor desempenho na formação da camada de barreira obtida pelo processo meltblown. Isso se traduz em maiores valores de coluna d´água (medida da permeabilidade do material) e uma maior homogeneidade na distribuição da camada de meltblown na estrutura de NT. Este grade substituíra o H 152 no portfólio de PP Braskem. Compostos - Para o segmento de compostos, a Braskem está trazendo duas novidades: CP 393 - Copolímero de alto impacto e baixíssima contração da Braskem, especialmente desenvolvido para compostos cuja aplicação final é pára-choque. A adição de carga mineral deixa “gap zero” entre o pára-choque de plástico e o pára-lama de metal. CP 286 - Copolímero heterofásico especialmente desenvolvido para o mercado de compostos, busca a manutenção de elevada resistência ao impacto, com maiores rigidez e fluxo. O bom balanço de propriedades mecânicas e alto índice de fluidez, ligado baixo VOC – isenção de voláteis elimina odores – torna esta opção muito versátil para uso na indústria automotiva em aplicações como para-choques e painéis.
Injeção de Alta Rigidez - Desenhada para o mercado de peças técnicas e compostos, que requeiram elevada rigidez e boa processabilidade no processo de injeção, a Braskem está lançando o grade H 201HC. Devido a sua elevada cristalinidade, além de uma rigidez muito elevada, o grade apresenta uma elevada resistência termomecânica e uma resistência ao risco diferenciada, tornando-o uma excelente opção para componentes de eletrodomésticos e eletroportáteis. PLURIS 6301 - Considerando as características do mercado frigorífico, a Braskem desenvolveu um Quaterpolímero (Pluris6301) que apresenta melhor processabilidade, selagem e alongamento, características que combinadas com seu baixo nível de bloqueio e teor de géis também acabam se tornando uma ótima opção para embalagem de pão de forma. BU004 e BS002W - Os recentes produtos bimodais lançados BU004W e BS002W, produzidos com tecnologia Mitsubishi trazem um diferencial significativo de desempenho de propriedades mecânicas em relação aos demais produtos monomodais. BS002W - Apresentando um excelente balanço entre rigidez e resistência ao impacto o BS002W possibilita a redução de peso frascos soprados enquanto mantém as propriedades de empilhamento. O BS002W também apresenta ótima resistência ao stress cracking o que o torna adequado para produção de frascos para embalagens de produtos tensoativos, tais como detergentes, limpadores multiuso e produtos químicos. BU004W - O produto BU004W apresenta uma levada densidade, o que proporciona uma redução de peso dos frascos quanto se mantém a propriedades de empilhamento. O pacote de aditivos diferenciado também proporciona aos frascos soprados com BU004 melhores propriedades ópticas com frascos mais brancos e melhor acabamento superficial. HS5010 O produto HS5010, PEAD-APM, produzido através da tecnologia Loop Slurry é indicado para sopro de bombonas para embalagens de produtos químicos e agroquímicos, apresenta ótima processabilidade e excelente resistência ao impacto a baixa temperatura. PNE
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A todo vapor Incentivos do governo estadual e união da cadeia produtiva ampliam o número de empresas do setor plástico de Alagoas, que busca o destaque na região.
A
lagoas pretende ser referência entre os estados do Nordeste nos setores químico e plástico. Com uma política de captação de indústrias, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, o governo alagoano tem atraído vários investimentos para a região, nos últimos anos. O grande destaque para o segmento do plástico foi o lançamento da pedra fundamental da nova unidade de PVC da Braskem, no dia 06 de abril, no Polo Multifabril José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. A nova fábrica representa um investimento aproximado de R$ 1 bilhão, considerado um dos maiores da história da Braskem no Brasil, desde a sua fundação, e colocará Alagoas em uma posição de destaque na produção de PVC. Atualmente a empresa já conta com uma planta no estado, que produz 260 mil toneladas ao ano de PVC. Com o início das operações da nova unidade a produção da resina na região passará 460 mil toneladas anuais. Segundo o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, esse novo cenário irá consolidar a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico em Alagoas (CPQP). O secretário explica que além do investimento direto na construção e na implantação de equipamentos, a nova unidade gera riqueza e postos de trabalho. Ele também considera que a construção da unidade industrial de PVC em Alagoas é fundamental para a retomada da industrialização, já que exerce a função de empresa âncora do segmento de químico-plástico do estado. O presidente do Sindicato das In-
dústrias de Tintas e Plástico de Alagoas (Sinplast), Wander Lobo Araújo Silva, acredita que com a construção da nova Unidade Industrial da Braskem a política de atração receberá um reforço, pois “com a consolidação da Braskem vai ser mais fácil convencer os empresários a instalarem seus negócios no Estado”. A nova fábrica será um marco para Alagoas, pois além de exportar matéria-prima, comercializará produtos manufaturados. O governo de Alagoas tem desenvolvido várias ações para fortalecer a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP). Reuniu no Fórum Permanente da CPQP mais de 15 instituições dos setores público e privado, buscando a maior eficácia aos projetos. Outra estratégia adotada de atração de empresas são os incentivos concedidos a todas as indústrias, por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesim), sendo os projetos analisados e aprovados pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes). O Programa se destina à promoção de meios e ao oferecimento de estímulos voltados à expansão, ao desenvolvimento e à modernização das indústrias alagoanas. Prevê, inclusive, incentivos financeiros, técnicos, creditícios, locacionais, e fiscais. Entre as grandes indústrias da área do plástico que se instalaram em AL nos últimos quatro anos, destacam-se a Fiabesa Alagoas, Corr Plastik Industrial do Nordeste, Plastkit Indústria de Plásticos, Alaplásticos Indústria (beneficiamento de materiais plásticos), Nordeplast Indústria e Comércio de Plástico e BBA Nordeste Indústria (containers flexíveis). A Plastmar e Krona Tubos e Conexões são algumas das indústrias de médio e grande portes do setor plástico que estão em fase de construção no estado.
Para o presidente do Sinplast/ AL a atuação do setor de transformação de plásticos do estado é excelente. Ele destaca que a CPQP (Cadeia Produtiva de Química e Plástico), congrega o governo do estado, o sindicato da categoria, a federação das indústrias, entre outras instituições industriais, “todos em prol
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DESTAQUE Polo Plástico de Alagoas
Governador Teotônio Vilela: gestão desenvolve várias ações para fortalecer a cadeia do plástico
do desenvolvimento do setor em Alagoas”, salienta. Segundo o dirigente o setor de transformação de plásticos de Alagoas fechou 2010 com um crescimento de 20%, em relação ao ano anterior. E a previsão para 2011 também é de crescimento, na ordem de 15%. Atualmente o polo plástico da região conta com aproximadamente 55 empresas, “sendo 34 sindicalizadas”, destaca o Wander Lobo. O principal segmento de moldagem do estado é a área de extrusão que representa 85% do processo de transformação. Em segundo lugar está o setor de injeção de plásticos, com 10%, e na sequência vem o sopro, com 5%. Ao todo as indústrias do segmento geram em torno de 3 mil empregos diretos. Consomem 72 mil toneladas por ano de resinas como PVC, Polietileno, Polipropileno, Poliestireno e Reciclado em geral. E os principais itens transformados são tubos e forros em PVC, sacos e sacolas, garrafas, entre outros. Apesar da forte atuação do governo do estado em fortalecer a cadeia produtiva do plástico, a grande expressão industrial do estado ainda é o segmento sucroalcooreiro. O presidente da Sinplast estima que 24% do Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas é representado pelas atividades industriais, sendo que desse montante 60% se
concentra na indústria de açúcar e álcool e 12% na indústria de termoplásticos, construção civil, metal mecânica e alimentos. Entre os principais investimentos realizados na região, Wander Lobo destaca a instalação de novas indústrias, aquisição de máquinas e a Construção do NTPLAS (Núcleo de Tecnologia do Plástico) através da parceria com A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA) e o SENAI. Alta carga tributária, a dificuldade em obter financiamento em longo prazo, com taxas menores e a concentração de fornecimento de matéria prima, figuram entre as principais queixas do dirigente. Ele observa que a reestruturação ocorrida no setor petroquímico, onde a Braskem ficou como a única produtora nacional de commodities, representa um perigo para os transformadores, “pois ficar na mão de um só fornecedor não é bom para nenhuma economia, o governo tem que tomar alguma medida para que os transformadores se protejam com importação, mais mesmo assim sabemos que para os pequenos isto não funciona”, observa.
O polo plástico de Alagoas vai receber reforço e ampliar o número de transformadores da região. A empresa Vulkan confirmou a instalação de uma unidade industrial, em Marechal Deodoro, para a produção de laminados de plástico. A implantação da nova fábrica ocorrerá em três fases. No primeiro momento, a Vulkan irá investir R$ 24 milhões para a construção da unidade fabril numa área de 16 mil m² com a geração de 170 empregos diretos. O CEO da empresa, Hélio Buciani também apresentou a segunda fase do projeto em Alagoas, que compreende o investimento de R$ 86 milhões, após dois anos da implantação, gerando mais 240 postos de trabalho de forma direta. A Vulkan pertence à holding BrasCom, que possui indústrias nos Estados Unidos, França, Itália e Holanda. Pelo desenho geográfico internacional, o executivo da Vulkan explicou que precisará executar processo de logística através do Porto de Maceió. No Brasil, a empresa possui unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mesmo com forte atuação no setor metal-mecânico, que representa 60% dos negócios, a Vulkan irá produzir laminados de plástico em Alagoas e terá como maior for-
necedora de matéria prima a Braskem. “Nosso objetivo de vir para Alagoas é expandir as atividades no mercado de laminados plásticos em parceria com o Governo de Alagoas e a Braskem”, afirmou Hélio Buciani, demonstrando entusiasmo com o cenário favorável que Alagoas oferece. O secretário Luiz Otavio Gomes confirmou que a indústria receberá os incentivos governamentais concedidos pelo Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesim). “Em Alagoas, diferente de outros estados brasileiros, oferecemos segurança jurídica, já que os benefícios são concedidos em forma de lei aprovada pela Assembleia Legislativa”, enfatizou o secretário.
Com a chegada de novos empreendimentos, especialmente da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP), ficou clara uma necessidade premente, que atinge vários estados do nordeste, a preparação de mão de obra qualificada. Com o objetivo de atender esta demanda foi criado, em outubro de 2010, o Núcleo de Tecnologia do Plástico do Senai Alagoas (NTPlás), conhecido como escola do plástico, no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, em Maceió. O Núcleo oferece cursos de qualificação profissional, aperfeiçoamento e aprendizagem, criado através da parceria entre o governo de Alagoas, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Sistema Federação das Indústrias de Alagoas/Senai, Sebrae Alagoas, Braskem, Sindicato das Indústrias do Plástico de Alagoas, Associação das Empresas dos Polos Luiz Cavalcante (Adedi) e do José Aprígio Vilela (Assedi-MD), e as empresas Krona e Debmaq, que doaram máquinas para a Escola. O secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, enfatiza que o objetivo do Núcleo do Plástico é treinar, capacitar e profissionalizar os operários alagoanos para que desenvolvam um bom trabalho nas empresas. “Com isso, Alagoas passará a ser, em definitivo, uma referência no Nordeste”, complementa o secretário. O investimento na obra foi na ordem de aproximadamente R$ 4 milhões, mas com as doações de máquinas, equipamentos e matéria-prima somam-se quase R$ 7 milhões, podendo formar cerca de 300 trabalhadores por ano. PNE << Mar./Abr. de 2011 < Plástico Nordeste < 23
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Mercado
Solvay compra Rhodia e cria um gigante mundial
A
belga Solvay, gigante química que fatura 7 bilhões no mundo, comprou recentemente a rival francesa Rhodia por 3,4 bilhões, um prêmio de 50% sobre o valor da ação. A operação cria uma líder europeia no setor químico, com vendas de 12 bilhões, sendo que 40% dessa receita virá de países emergentes. No Brasil, onde a Solvay tinha uma estrutura muito menor do que a Rhodia, o portfólio de especialidades químicas vai crescer seis vezes, já que a empresa adquirida comercializa 35 tipos de produtos e o número de fábricas passará de uma para seis. O ex ecutivo-che f e da Solvay, Christian Jourquin, comandará o grupo após a conclusão do negócio, no fim do 3º trimestre. Com um leque maior de produtos para ofertar, a Solvay se tornará fornecedora de uma gama mais ampla de indústrias, entre elas as de cosméticos e de tecidos. Até aqui, sua prin24 > > Plástico Nordeste > Mar./Abr. de 2011 >>
cipal atuação no País era a venda de PVC para fabricantes de materiais de construção e de embalagens plásticas. “Como as duas empresas não produzem os mesmos itens, não haverá canibalização”, diz Osmar Sanches, analista da consultoria Lafis. Para ele, a aquisição de uma empresa do porte da Rhodia, mesmo endividada, pressupõe que os belgas têm o apetite e o fôlego financeiro necessários para investir em estrutura e se beneficiar do cenário positivo traçado para o setor no País. Com a descoberta da camada pré-sal, o custo de produção local deve se tornar mais competitivo , devido ao aumento de oferta de petróleo – de onde se origina o nafta, matéria-prima das indústrias químicas. “A descoberta do pré-sal mudou a visão das empresas”, diz João Luiz Zuñeda, diretor da consultoria MaxiQuim. “Na última década, a Solvay apostou mais na Ásia do que no Brasil, porque encontrou matériaprima a custo melhor.” PNE
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Foco no Verde
Pirelli aposta em pneu “verde” A italiana Pirelli, uma das maiores fabricantes mundiais de pneus, lançou recentemente três linhas de produtos ecológicos, reforçando a aposta no segmento “verde” com uma plataforma completa de produtos, batizada Pirelli Green Performance. A expectativa, de acordo com o principal executivo da companhia na América Latina, Guillermo Kelly, é a de que esses itens correspondam a cerca de 30% das vendas da fabricante de pneus na região em 2014. Considerando-se a operação global, a meta é mais ousada: chegar a fatia 40% do total comercializado já no fim do próximo ano. De acordo com
Kelly, os novos produtos, inicialmente serão complementares ao catálogo atual mas, no futuro, poderão substituir modelos, oferecem menor resistência ao rolamento e, portanto, permitem redução de até 5% no consumo de combustíveis. Assim, há menor emissão de gás carbônico. “Usamos novos materiais e estruturas, que reduzem emissões e têm apelo sustentável”, disse. Nessa linha, por exemplo, o negro de fumo foi substituído por sílica. A linha, apresentada mundialmente, contempla pneus para carros de baixa a alta cilindrada e SUVs (do inglês sport utility vehicle) e, no país, já começou a ser
produzida nas fábricas de Feira de Santana (BA) e Campinas (SP). Os novos pneus terão preços até 5% superiores aos comercializados atualmente pela Pirelli, custo adicional que, segundo o executivo, é compensado pelo menor consumo de combustível. O desenvolvimento da plataforma “verde”, que é herdeira da P3000 Energy, lançada em 1999, exigiu investimentos de US$ 20 milhões, nos últimos 3 anos e envolveu os centros de pesquisa de Milão e Santo André. Em 2010, a Pirelli faturou US$ 2,2 bilhões na América Latina, garantindo a liderança na região, conforme Kelly.
Plástico verde é matéria- prima da embalagem Coca-Cola e Ketchups Heins
BP e Dupont estão produzindo biobutanol para exportação
Ministério do Meio Ambiente quer criar fundo para reciclagem
O etanol brasileiro foi escolhido pela Coca-Cola para seu projeto global, de desenvolver uma garrafa PET com 30% de origem vegetal (empresa pretende alcançar 100%). A garrafa, lançada em 2010, em 9 países, exige, atualmente, uma complexa logística. A empresa compra etanol das usinas brasileiras e envia o combustível para a Ásia, onde é produzido um polímero, que é transportado aos países, onde as garrafinhas são feitas, inclusive o Brasil. Em 2010, 2,5 bilhões de embalagens saíram das engarrafadoras com essa tecnologia, reduzindo em 20% o impacto da emissão de carbono – o equivalente a 60 mil barris de petróleo. A Coca-Cola vai fornecer 120 milhões de embalagens para a americana Heinz em 2011, que as utilizará para vender seus ketchups.
A necessidade de garantir o abastecimento ajuda a explicar porque o Brasil foi eleito por quem desenvolve biocombustíveis e plásticos derivados da cana. A BP e a Dupont escolheram Paulínia, para abrigar o laboratório Butamax, uma joint venture que formaram para desenvolver um álcool também derivado de cana, o biobutanol. Os planos prevêem que ele seja produzido em larga escala no pais, para exportação. De acordo com o presidente no Brasil, da divisão da BP para biocombustíveis, Mario Lindenhayn. Por trás das decisões das multis, de investir no plástico verde estão mudanças globais nos hábitos de compra. Nos países ricos, os consumidores não se importam de pagar um pouco mais caro para comprar um produto, com selo verde.
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O Ministério do Meio Ambiente está articulando com o setor bancário a criação do fundo Recicla Brasil. O objetivo da pasta é criar linha de financiamento destinada a negócios sustentáveis ligados à reciclagem de todos os materiais, incuindo os plásticos, segundo informou ontem Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, durante evento da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). “Os beneficiados pelo fundo serão os recicladores, as cooperativas de catadores e até mesmo cadeias produtivas que estabelecerem plantas de reciclagem”, disse Samyra. Ainda não está definido, porém, qual será o montante do fundo e sua data de lançamento. “A ideia foi inicialmente discutida com o Banco do Brasil e, por enquanto, está em fase de elaboração”, acrescentou.
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Giro NE BAHIA Braskem vai investir R$ 225 milhões este ano no estado A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, irá investir até o final deste ano R$ 225 milhões na Bahia. A maior parte deste valor – cerca de R$ 200 milhões – será empregada na atualização tecnológica das 7 unidades produtivas da companhia, localizadas no Polo de Camaçari. Os projetos incluem o aumento de produtividade, economia de energia e água, ganho de capacidade e aquisição de novos equipamentos para aumentar a segurança dos processos e dos funcionários da companhia. Segundo Manoel Carnaúba, VP de Petroquímicos Básicos da Braskem, os outros R$ 25 milhões serão direcionados para projetos de inovação, desenvolvimento de produtos e qualificação de mão de obra, especialmente na área técnica. Carnaúba lembrou que no ano passado a empresa capacitou cerca de 460 trabalhadores. Deste total, 420 foram contratados pela própria Braskem ou por empresas parceiras. “Este ano, a meta é treinar pelo menos 250 pessoas e contratar todas elas”, informou. Ele salientou que a competição por mão de obra especializada tem sido muito acirrada, especialmente aquela com formação técnica, como caldeireiro, isolador mecânico e montador de andaimes. “Este plano de investimento reforça a nossa crença no Polo de Camaçari”, assinalou Carnaúba.
Polo baiano vai gerar 5 mil novas vagas de trabalho nos próximos 5 anos Responsável por cerca de 60% das vagas de trabalho existentes no Polo Industrial de Camaçari, o setor automotivo está em
expansão na Bahia e promete novas vagas para os próximos anos. “O Polo vai gerar 5 mil empregos nos próximos cinco anos e o segmento automotivo vai continuar sendo o maior empregador, mesmo com os esforços do governo e do setor privado para a diversificação industrial”, diz o superintendente de comunicação do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Érico Oliveira. Segundo ele, outros 30% das vagas correspondem ao setor petroquímico, enquanto os 10% restantes estão em outros setores como metalúrgico e celulose: “isso ocorre porque esses setores têm um nível de automação maior, com investimentos intensivos em tecnologia”. Além do interesse em atrair novas indústrias, sobretudo no setor de autopeças, as expansões das fábricas já respondem também pela oferta de novas vagas. Até 2012, a Ford, única indústria automobilística do Norte-Nordeste, deve aumentar em até 20% sua mão de obra no centro de desenvolvimento de produtos, que hoje tem cerca de mil profissionais em Camaçari.
Produção petroquímica cai com blecaute no NE O blecaute no Nordeste no início de fevereiro provocou queda de 20,85% na produção de petroquímicos básicos contra o mesmo mês de 2010. Após os incidentes, parte das unidades produtoras precisou passar por manutenção não programada e processo de religamento, entre elas, a fábrica de insumos básicos da Braskem em Camaçari, que completou a retomada em meados de março. As vendas internas de petroquímicos básicos caíram 16,81% em fevereiro, no cálculo da Associação Brasileira de Indústria Química. Além do blecaute, a indústria verificou um menor dinamismo do mercado, reduzindo a procura de produtos. A indústria
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química também foi prejudicada com redução de 18,89% na produção de fevereiro na comparação com igual período do ano passado. O resultado retorna ao índice de produção registrado durante o auge da crise internacional.
ALAGOAS “Região será o maior fabricante de PVC da AL a partir de 2012” A promessa foi anunciada durante o lançamento da nova planta industrial que a Braskem está construído no Polo Multifrabril, José Aprígio Villela, em Marechal Deodoro. O investimento, segundo dirigentes da empresa, é de R$ 1 bilhão, e quando a nova unidade começar a funcionar, no 1º semestre do próximo ano, a produção de PVC vai dobrar, passando de 260 mil para 460 mil toneladas/ano. A importância do investimento para a economia do Estado foi o principal destaque de todas as falas na concorrida solenidade, que contou com a presença do governador Teotonio Vilela, do presidente da Braskem, Carlos Fadigas, e até do embaixador do México (onde a Braskem também está fazendo investimentos), Alejandro de La Peña, além de deputados, secretários de Estado e empresários.
PERNAMBUCO PetroquímicaSuape fica quase R$ 1 bi mais cara A PetroquímicaSuape (PQS), complexo de três indústrias petroquímicas em construção no Complexo de Suape, está mais cara. A obra tinha um investimento projetado de R$ 4 bilhões, mas teve o valor redimensionado para R$ 4,94 bilhões.
A majoração de 23,6% foi motivada pela necessidade de mudar a estrutura da obra, utilizando um número maior de equipamentos na montagem. O diretor-superintendente da PQS, Richard Ward, diz que o aumento no valor do complexo não inclui pedido de aditivo da Odebrecht Engenharia Industrial, responsável pela construção das três plantas fabris do complexo. “As paralisações dos trabalhadores no canteiro de obras ainda estão sendo discutidas e ainda não foi calculado qual será o valor adicional nos contratos por conta desses problemas”, afirma. Desde janeiro foram realizadas duas greves nas obras, inclusive com o incêndio de um alojamento da Odebrecht no município do Cabo de Santo Agostinho, com capacidade para abrigar 1.500 trabalhadores. O incidente resultou num prejuízo de R$ 9,5 milhões para a empresa.
Unidade de PTA deve ser inaugurada no 2º semestre A expectativa é que a empreiteira peça aditivo de valor a Petrobras - dona da obra - em função do aumento de cus-
tos provocados pelos reajustes nos valores de benefícios oferecidos aos funcionários. Essa é a segunda vez que a Petroquímica recalcula o orçamento do polo, seguindo uma tendência dos projetos do PAC. O primeiro foi para incluir uma fábrica de resinas PET no complexo e agora por conta da necessidade de aumentar a quantidade de equipamentos na montagem. “Usamos um número maior de tubulações e estacas na obra, por exemplo, afirma Ward, sem dar mais detalhes. A PetroquímicaSuape inclui a construção de uma fábrica de PTA além de uma unidade de resinas PET e uma indústria de POY (fios de poliéster). A previsão é que a unidade de PTA e a etapa de texturização dos fios têxteis seja inaugurada no 2º semestre deste ano e as fábricas de POY e PET na primeira metade de 2012. O complexo gera 11 mil empregos na construção e terá 1.800 trabalhadores quando estiver em plena operação. A previsão da companhia é faturar R$ 4 bilhões por ano. Os produtos vão atender o mercado nacional, substituindo as importações.
Demora da PDVSA torna remota parceria com Petrobras em PE O impasse na apresentação de garantias bancárias ao BNDES, para a transferência de titularidade de parte de um empréstimo já concedido, está tornando cada vez mais remota a possibilidade de sucesso da parceria entre a Petrobras e a também estatal venezuelana PDVSA na construção, já em fase adiantada, da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O diretor de Abastecimento da estatal brasileira, Paulo Roberto Costa, disse ao Valor que “não há como esperar nem um dia depois de agosto” pela definição dos venezuelanos. Nos documentos preliminares entre governos e empresas, tudo está resolvido: a Petrobras terá 60% da refinaria e a PDVSA ficará com 40%. Com capacidade para 230 mil barris de óleo pesado por dia, ele está prevista para refinar em partes iguais petróleo brasileiro e venezuelano, do campo de Carabobo, este com elevado teor de enxofre. Mas falta o contrato. A refinaria Abreu e Lima tem previsão de começar suas operações no fim de 2013.
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Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com Fispal Bahia – Feira Internacional de Produtos, Embalagens, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Alimentação De 18 a 21 de outubro Centro de Convenções da Bahia – Salvador – Bahia. www.fispalbahia.com.br Fimmepe – 16ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco De 17 a 21 de outubro Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.mecanicanordeste.org.br
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