FOTOS: DIVULGAÇÃO
Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plastico nordeste .com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3026.0638 editora@conceitualpress.com.br Filial Nordeste
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Av. Bernardo Vieira de Mello, 4522/701 CEP: 54.440-620 - Candeias Jaboatão dos Guararapes - PE
"Vamos manter o crescimento do País em torno de 4% e 4,5%." (Guido Mantega, ministro da Fazenda, sobre superávit do governo central)
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Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica Redação: Gilmar Bitencourt
04 - Da Redação
Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio
Por Melina Gonçalves.
06 - Plast Vip NE
Departamento Comercial: Débora Moreira, Jussara Pfeiffer e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária:
Miguel Bahiense na defesa das sacolas.
José Francisco Alves (51 9941.5777) Plástico Nordeste é uma publicação da editora
10 - Especial
Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às
Prepare-se para a Embala Nordeste.
indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no
20 - Mercado
Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes
Fabricantes de injetoras apostam na região.
à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.
28 - Destaque
Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem
Polo Plástico da Bahia é o foco.
necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Nordeste . É permitida a reprodução de matérias
36 - Giro NE
publicadas desde que citada a fonte.
As últimas do plástico na região.
40 - Bloco de Notas Uma geral pelo setor.
42 - Anunciantes + Agenda
Tiragem: 3.000 exemplares.
Filiada à
ANATEC PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
ANATEC - Associação Nacional
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Parceiros e eventos. Capa: divulgação.
das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas
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Da Redação
Sacolas plásticas em destaque
A
revista Plástico Nordeste desta edição traz diversos assuntos extremamente relevantes. A começar pela entrevista com o presidente do Instituto Nacional do Plástico (INP), Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida) e Instituto do PVC, Miguel Bahiense. O dirigente disserta sobre um importante tema que anda branqueando os cabelos de muitos empresários do setor: a recriminação às sacolas plásticas. Travestida de proposta ambiental, leis tentam emplacar em algumas cidades do país, algumas delas no nordeste. Na verdade, o apelo eco deixa a dúvida sobre um comportamento de viés econômico por parte de uma turma do setor de supermercados. Atitudes como estas que afetam a imagem do setor plástico como um todo não impedem o otimismo da indústria de transformação e de seus fornecedores, que se preparam para a Embala Nordeste 2011, em Olinda, Pernambuco, conforme matéria na página 10. Dentro do evento deste ano ocorre também a Nordesteplast, mostra direcionada aos fabricantes do material. Por isso, empresas ligadas ao setor levam para a feira máquinas, equipamentos, matérias-primas e serviços para os empresários do nordeste. E é dentro desta região que se encontra a Bahia, tema de destaque nesta edição. A partir da página 28, o leitor pode conhecer melhor a indústria do plástico baiana, suas peculiaridades e diferenciais, além claro, do Polo de Camaçari. Embora o nordeste seja tradicionalmente conhecido pelo universo das embalagens, o segmento de injeção também desponta na região. Atentos ao fato, fabricantes de máquinas injetoras estão de olho neste mercado e apontam suas novidades na página 20. Boa leitura!
“Atitudes como estas que afetam a imagem do setor plástico como um todo não impedem o otimismo da indústria de transformação e de seus fornecedores, que se preparam para a Embala Nordeste 2011... “ MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 4 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
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O futuro das sacolas plásticas
DIVULGAÇÃO
PLAST VIP Miguel Bahiense
Miguel Bahiense, presidente do Instituto do PVC, da Plastivida e do INP fala ao transformador nordestino sobre as ações que discriminam as sacolas plásticas e faz o convite: “devemos continuar argumentando, debatendo, nos fazendo ouvir para mostrar que questões ambientais não podem ser definidas unilateralmente”.
E
ngenheiro químico e presidente do Instituto Sócio- Ambiental dos Plásticos (Plastivida), do Instituto Nacional do Plástico (INP) e do Instituto do PVC, Miguel Bahiense anda com pouco tempo para descansar nos últimos tempos. Um dos homens da linha de frente na defesa do setor plástico, o dirigente está atuando ativamente na busca por se fazer ouvir, e através de rádio, jornal e televisão não poupa esforços para demonstrar os benefícios do material para a produção de sacolas. Isso porque uma lei aprovada na cidade de São Paulo causou muita dor de cabeça ao setor. O documento baniria a utilização das sacolas plásticas no município a partir de 2012. Por sorte a lei foi suspensa recentemente devido a sua inconstitucionalidade. Não se sabe ao certo, portanto, qual será o futuro da ação, mas a certeza que fica é quanto ao prejuízo da imagem do produto perante a sociedade. Em Salvador (BA), a lei também está a um passo de ser aprovada. Mas Bahiense não cruza os braços: participa de reuniões em Brasília, apresenta esclarecimentos à imprensa e mobiliza o setor em busca da conscientização sobre as consequências de uma atitude ambientalmente pouco embasada. Em entrevista a Revista Plástico Nordeste, o executivo explica os danos que a propagação equivocada da imagem do plástico como vilão pode causar ao setor como
um todo, explica os motivos que o fazem acreditar na contribuição ambiental do material e fala sobre a lei (agora suspensa) que visa o banimento das sacolas plásticas na cidade paulista. Revista Plástico Nordeste - O banimento das sacolas plásticas, que, embora tenha sido suspenso recentemente, chegou a ser aprovado na cidade de São Paulo e que em Salvador só depende da assinatura do prefeito para entrar em vigor, realmente está calcado na preservação ambiental ou representa uma forma enrustida de redução de custos, travestida de argumento sustentáveis? Miguel Bahiense - A pergunta já diz tudo. Infelizmente, Leis como estas, que se propõe a um bem comum, o de preservar o meio ambiente, termina por prejudicá-lo. E não só o ambiente, mas a questão social e econômica também. A sustentabilidade é um tripé, formado pelos pilares ambientais, sociais e econômicos. Um não pode se sobressair ao outro. É fundamental a convivência ou o tripé não se sustenta. No caso das sacolinhas, estudos mostram que as sacolas comuns são mais amigas do meio ambiente que qualquer outra. E para desespero dos preconceituosos de plantão, as ecobags de plástico tem o segundo melhor comportamento ambiental. Me refiro a um estudo inglês, da Agencia Ambiental Britânica, que concluiu que as sacolas comuns tiveram melhor desempenho ambiental em
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8 de 9 categorias avaliadas, destacando-se menor emissão de CO2 e menor consumo de matérias primas durante o ciclo de vida. Elas foram comparadas com sacolas biodegradáveis, ecobags de plástico, de algodão, pano, ráfia, sacolas de papel e de papelão. Então porque políticos se propõem a banir um produto que tem melhor desempenho ambiental do que as alternativas propostas? As sacolinhas são reutilizadas, principalmente para embalar o lixo domestico. Sem elas, o consumidor terá que comprar sacolas de plástico (aliás o mesmo plástico das sacolinhas) para acondicionar o seu lixo. A razão do uso de sacolas plásticas para tal fim não é uma alternativa ao consumidor, já que órgãos ambientais recomendam o acondicionamento exatamente em sacolas plásticas para evitar contaminações, pois o plástico é impermeável, o que não acontece com sacolas de papel, papelão, pano, etc. O consumidor de alta renda poderá comprar os sacos de lixo, mas e os de media e baixa renda? O que farão já que os custos destes não cabem em seus já apertados orçamentos domésticos? É uma questão financeira que trará sérios impactos sociais, pois em favelas e regiões de baixo poder aquisitivo, e o Nordeste brasileiro é uma destas, a população voltará aos anos 70 e 80 quando colocava seu lixo em tonéis, sem os devidos cuidados e tinha na porta de casa sérios problemas com insetos, problemas sanitários, de saúde públi->>>>
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PLAST VIP Miguel Bahiense DIVULGAÇÃO
Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas envolve indústria, varejo e população
cidade, preocupa. Não estamos temendo pela matéria da Lei em si, mas pelo prejuízo à imagem do produto, mesmo tendo os aspectos ambientais, sociais e econômicos ao nosso lado.
ca, que são controlados há tempos através do uso das sacolas plásticas. Então inverto os papéis e sugiro ao leitor uma reflexão. Porque banir um produto que tem melhor desempenho ambiental, contribui para a solução de questões sanitárias e sociais e gera renda e empregos? Eu concluo, assim, que não ha motivação ambiental nessas leis. Plástico Nordeste - Quais os impactos para a indústria e para o comércio? Bahiense - Perda de empregos e renda. Não só para a indústria, mas para os Estados e municípios também. É um produto que movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano. Gera 30.000 empregos. São quase 300 empresas. O que elas farão no dia D? Fecharão as portas. Plástico Nordeste - Fala-se na produção de sacolas e produtos biodegradáveis ou com resinas de fontes sustentáveis. É viável? Bahiense - No Brasil não se produz resinas biodegradáveis. A de amido de milho que está na moda, sendo indicada como a solução (mesmo os estudos dizendo que para esta aplicação não são) é importada. No caso de usar resina de cana-deaçúcar para fabricar sacolas, teríamos a substituição da matéria-prima, saindo do petróleo para um recurso renovável, assim a vantagem ambiental seria mais positiva ainda, do que já é com o uso do petróleo. Sem dúvidas este caso é muito
interessante. O Brasil já fabrica o polietileno de cana-de-açúcar e a tendência natural desta tecnologia mais sustentável, já que cremos que mesmo usando o plástico de base petróleo oferecemos vantagens ambientais aos produtos, é crescer continuamente. Plástico Nordeste - O fato da maior cidade da América Latina aprovar a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio, pode ser uma tendência para os demais estados brasileiros e mais uma fonte de preocupação para os transformadores deste segmento? Bahiense - Não. A questão é que temos observado que do ponto de vista jurídico São Paulo não é mais ou menos importante que Jundiaí, Osasco, Mogi das Cruzes, Guarujá, Caçapava ou Guarulhos. Em verdade, ao invés de outras cidades seguirem São Paulo como exemplo, será São Paulo a seguir o exemplo destas seis cidades, onde ações judiciais alegando inconstitucionalidade já foram julgadas procedentes. Quero dizer que já há uma certa jurisprudência que mostra que municípios e estados não tem legitimidade para proibir o uso de sacolas, pois no Brasil já há uma Política, a Política Nacional de Resíduos Sólidos que trata o tema de embalagens e uma sacola plástica é uma embalagem. A tendência, portanto, é que a Lei de São Paulo seja declarada inconstitucional, como acontecerá em algum momento em Salvador, caso o prefeito a sancione. Mas é evidente que, pelo tamanho da
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Plástico Nordeste - Qual o estado com maior produção de sacolas plásticas no país e o que está fazendo frente a esta situação? Bahiense - São Paulo, para aonde quase um terço da produção brasileira de sacolinhas se destina. No momento no Estado não há Lei, e recentemente o próprio Governador, Geraldo Alkmin se posicionou sobre a questão, afirmando que no Estado não haverá Leis, pois o Governo entende que é inconstitucional. Entretanto, o Governo assinou um acordo voluntário para substituição de sacolas plásticas com a APAS – Associação de Supermercados de São Paulo, que no final das contas é o único beneficiado com este movimento, seja por Lei ou por acordos voluntários. A questão é simples: num caso hipotético de eliminação de sacolinhas, economizarão meio bilhão de reais por ano. Perde o Governo que na sequência enfrentará problemas ambientais, sociais e econômicos, perde a indústria que demitirá e perderá receitas e perde o cidadão que mais uma vez será obrigado a arcar com a conta: incluirá em seu orçamento doméstico uma despesa a mais pela miopia ambiental, social e econômica de nossos governantes e pelo puro interesse econômico de supermercados, tudo isso travestido de uma mensagem ambiental, que é equivocada. Plástico Nordeste - Qual o impacto desta medida para o setor plástico em números? Bahiense - Ainda não temos com computar, mas seria muito ruim. Empresas que só fabricam sacolas plásticas sumiriam. Outras reduziriam o faturamento. Mas se levarmos a cidade de São Paulo em consideração, ela que consome quase 1/6 das sacolas fabricadas no Brasil, dá para perceber o tamanho do problema que impactaria o setor plástico.
O Programa chegou a oito Plástico Nordeste - Qual a capitais brasileiras (São saída para o transformador A situação das sacolas na região Nordeste: Paulo, Porto Alegre, Salvade sacolas plásticas que dor, Goiânia, Brasília, Rio vendem nestas regiões de - Em Recife a Lei contrária ao uso das sacolas plásticas foi de Janeiro, Recife e Floriabanimento das sacolas? Há suspensa por uma ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade. nópolis) e, de 2008 a novas oportunidades, luz 2010, promoveu uma reduno fim do túnel? - Em Jaboatão dos Guararapes uma Lei contra as sacolas plástição de 4 bilhões de sacoBahiense - Será complicado, cas foi revogada pela Câmara dos Vereadores e pela Prefeitura. las plásticas. Ele segue com mas ainda acredito no poder Uma nova Lei foi aprovada permitindo o uso de sacolas plástio objetivo de alcançar e até da Justiça em mostrar que a cas recicláveis que atendam à norma da ABNT 14937 . mesmo ultrapassar a marca situação é inconstitucional, dos 30% de redução no uso acredito que o poder públi- Já em Salvador a Câmara Municipal aprovou um PL, porém o das sacolinhas até 2012. co ainda perceberá a enprefeito não se posicionou e ainda está estudando a questão. Outra ação é a Escola de crenca em que está se proiConsumo Responsável, bir o uso do produto que tem te. O fato é que acreditamos que o proble- ação itinerante que visa formar multimelhor desempenho sócio ambiental. Da ma não é a sacolinha e sim o desperdício plicadores dos conceitos de consumo nossa parte devemos continuar argumendela. Acreditamos que a solução está na responsável e descarte adequado. tando, debatendo, nos fazendo ouvir para mostrar que questões ambientais não po- educação e conscientização em busca do A escola nasceu no Rio de Janeiro, iniconsumo responsável. Temos apresentado cialmente para treinar o varejo, e ganha dem ser definidas unilateralmente. soluções, inclusive com a participação de espaço em outras localidades. No dia 2 Plástico Nordeste - O que mais deseja supermercadistas, como o Programa de Qua- de junho foi inaugurada em Blumenau lidade e Consumo Responsável de Sacolas (SC), contemplando além do varejo, tamacrescentar? Bahiense - Devemos deixar claro que não Plásticas, que envolve indústria, varejo e bém o ensino, no treinamento de propopulação na questão da responsabilidade fessores da rede pública como multipliestamos criticando a Lei ou acordos voluncadores desses conceitos.PNE tários por envolver nosso setor diretamen- compartilhada para o meio ambiente.
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Luiz Fernando Pereira
Cenário positivo para a Embala Nordeste
O
s altos investimentos realizados no nordeste brasileiro e o aquecimento da demanda por produtos de consumo da população na região têm atraído os olhos do Brasil inteiro para a localidade. A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do país entre as grandes regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto Brasileiro foi de 13,1% em 2008. Mesmo durante a Crise econômica mundial de 2008-2009 a Região apresentou aumento no PIB: enquanto o do Brasil recuou 0,2% em 2009, em Pernambuco cresceu 3,8%; no Ceará, 3,1%; e na Bahia, 1,7%. Neste cenário encontra-se a Embala Nordeste 2011 – Feira Internacional de Embalagens e Processos, que este ano contará com outro evento paralelo, que acontece há cada dois anos na mostra: a Nordesteplast, onde fornecedores de matérias-primas, máquinas e equipamentos para a indústria do plástico poderão apresentar suas tecnologias e inovações. A Embala Nordeste, que acontece em Olinda (PE) entre os dias 23 e 26 de agosto, reunirá cerca de 400 expositores no Centro de Convenções de Pernambuco. Com público visitante estimado em 20 mil pessoas, a expectativa é que haja um crescimento de 30% frente a edição de 2010, que contou com 320 empresas fornecedoras apresentando seus produtos a 15 mil visitantes em uma área de 18mil m² de exposição. Entre os destaques, este ano está a Ilha do Plástico com presença da Abiplast, Abief e Afipol, através de um estande coletivo com 168 m² e participação de 10 transformadores e empresas de matériasprimas do plástico, além de duas ilhas da Abimaq, com 240 m² e participação de 13 fornecedores de máquinas e equipamentos associados a entidade. “As expectativas são as melhores possíveis, já que é a feira mais esperada pelo pú10 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
blico do nordeste”, revela o diretor da Greenfield, organizadora do evento, Luiz Fernando de Oliveira Pereira. O empresário explica que em 2010 foram gerados em torno de R$ 1 bilhão em negócios e que para este ano a expectativa é de crescimento em torno de 30 a 40% neste volume. “Há seis anos a Embala Nordeste leva os principais fornecedores do sul e sudeste para o nordeste brasileiro”, destaca Pereira em entrevista à Revista Plástico Nordeste. Revista Plástico Nordeste - Em época de balança comercial de transformados altamente deficitária, qual a importância da Embala Nordeste/Nordesteplast para os negócios, principalmente do setor plástico, brasileiro? Luiz Fernando Pereira - O aumento da demanda por produtos de consumo, especialmente alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza, especialmente na região nordeste, faz com que os fornecedores de embalagens aumentem sua participação nestes mercados, e a feira é a grande oportunidade para que estes fornecedores se apresentem ao mercado. Plástico Nordeste - Qual a importância da feira para o nordeste brasileiro? Pereira - Há 6 anos a Embala Nordeste leva os principais fornecedores do sul e sudeste para o nordeste brasileiro. A grande maioria dos transformadores e usuários de embalagens dos 9 estados do nordeste, antes tinham que se deslocar para São Paulo para acompanhar as feiras setoriais, hoje tem em sua região um evento completo com os melhores fornecedores. Plástico Nordeste - Como avalia a região nordeste no que diz respeito à produção e consumo de embalagens? Pereira - Muitas empresas globais se insta-
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Evento, que acontece entre os dias 23 e 26 de agosto em Olinda (PE), pega carona no bom momento vivido pela região e oportuniza a concretização de negócios.
laram no nordeste e outras estão por vir. Além das empresas regionais que crescem a cada dia, no nordeste pode se dizer que se escoa cerca de 30% em média da produção de embalagem nacional, já ultrapassando outras importantes regiões do Brasil. Plástico Nordeste - Quais os motivos que fizeram de Recife palco da Embala Nordeste? Pereira - Sua posição estratégica, por ter um centro de convenções compatível com o tamanho e as necessidades técnicas que a feira necessita e pelos altos investimentos direcionados para Pernambuco. PNE
Eventos paralelos 24/08 - A Força Vendedora dos Rótulos; 25/08 - Stand Up Pouches - O Futuro da Embalagem no Varejo - A Embalagem e seu papel Social. Ver a programação oficial no site: www.embalanordeste.com.br
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Sem sombra, nem água fresca
F
ornecedores de diversas partes do Brasil fazem as malas e vão a Pernambuco. Mas nada de sol e praia, é hora de fazer negócios, apresentando soluções variadas aos transformadores nordestinos. Afinal, além de turismo, a região se destaca pela alta capacidade de industrialização e a fabricação de plásticos cresce a passos largos. A Plástico Nordeste foi em busca de algumas novidades que serão apresentadas no evento. Confira.
Deb’Maq A Deb’Maq participa da Embala Nordeste 2011 destacando a injetora de plásticos DW-130 Platinum Plus. Durante sua participação na feira, a empresa apresenta ao equipamento que é tendência no 12 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
mercado de máquinas de pequeno porte, especialmente na produção de peças em série, que requerem maior precisão de travamento. A injetora plástica DW-130 é uma máquina de última geração, com 5 estágios de velocidade de injeção e pressão, além de memória para receita de 80 moldes. A máquina faz parte da divisão de plásticos da Deb’Maq Q e compõe a linha de injetoras Spazio Platinum Plus. Sobre a participação da Deb’Maq na Embala Nordeste, Mauro Trevisan, gerente de marketing e relações institucionais da empresa, afirma que a região nordeste é um mercado muito promissor, o que torna imprescindível a participação na feira. “O nordeste está em ascensão, com abertura para o segmento industrial. Estar na Em->>>>
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Paolo de Filippis: “região nordeste representa um nicho de mercado expressivo para a Wortex”
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As novas tecnologias permitem a criação de produtos com maior índice de qualidade e beleza
bala gera muitas oportunidades de negócios e visibilidade”, afirma.
Wortex A região nordeste representa um nicho de mercado expressivo para a Wortex devido a sua necessidade de soluções sustentáveis para os resíduos provenientes do consumo urbano e atividades industriais. “Baseado em informações disponibilizadas pelo IBGE o Brasil produz diariamente 161.084 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos e o nordeste é responsável por 51% desta produção, o que caracteriza a situação crítica de uma região carente de 14 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
ações correntes de reciclagem”, destaca o diretor da empresa Paolo De Filippis. Para o empresário, esse cenário favorece negociações e parcerias de sucesso entre empresas da região nordeste e a Wortex Máquinas, fazendo com que o trabalho da empresa nesse território se torne de grande utilidade à comunidade local. “A expansão da atuação da Wortex com sua nova unidade fabril na região nordeste está baseada na credibilidade conquistada ao longo de 35 anos de trajetória”, acredita De Fillipis. A WORTEX Máquinas e Equipamentos LTDA foi fundada em 10 de agosto de 1976 e está localizada em Campinas-SP, num espaço de 22.000 m². A empresa estará expondo no evento sua linha de produtos focada na indústria de transformação e de reciclagem de plásticos para o Setor de Injeção, Sopro e Extrusão. A Wortex apresentará roscas, cilindros (monos e duplos), nitretados e bimetálicos e seus acessórios. Já para o setor reciclagem de plásticos a Wortex estará expondo a Linha Challenger Recycler com dupla degasagem, dotada de sistemas interligados que proporcionam uma operação totalmente automatizada e segura, garantindo assim a reciclagem de uma imensa variedade de aparas plásticas lisas
ou impressas, coextrusadas ou laminadas, pós-industrial ou pós-consumo, injetadas, sopradas, laminadas flexíveis ou expandidas, ráfia e etc. A Linha Challenger Recycler possui sistemas integrados de moagem que permitem o processamento de múltiplos materiais sem a necessidade de ajustes, bem como estas linhas dotam de sistemas de corte na cabeça, troca de tela rápida e de alimentação forçada, eliminando assim o processo oneroso e ineficiente da moagem, da aglutinação e de processamento. O resultado final são grãos de altíssima qualidade com baixo custo operacional. A capacidade de produção das linhas challenger recycler é de: 50 a 1.400 kg/ h (dependendo do modelo do equipamento). Para produções maiores que 1.500 kg/h sob consulta. “Além das Linhas Challenger Recycler a Wortex também fabrica as Linhas Challenger Compounder com ou sem degasagem, capacitadas para reciclar materiais rígidos procedentes dos processos de injeção, sopro e extrusão”, lembra o empresário.
Multi-União
Apostando no nordeste como um polo com grande viabilidade de crescimento, a Multi União Comercio e Usinagem Ltda participa da Embala Nordeste divulgando a empresa e promovendo os produtos ofertados. Outro objetivo é potencializar as vendas e conquistar novos mercados, além de fortalecer as parcerias já existentes e apresentar para todos os visitantes a qualidade, tecnologia e preços competitivos da Multi-União. Na feira, a companhia irá expor roscas, cilindros e acessórios para máquinas extrusoras, sopradoras e injetoras fabricados na, além de uma máquina extrusora modelo UM 60/26D com aplicação para várias linhas de fabricação. “Nossos produtos atendem todas as normas de qualidade, pois trabalhamos somente com matéria-prima certificada e mão-de-obra qualificada para garantir a excelência de nossos produtos e a total satisfação de nossos clientes”, revela o diretor, Ailton Feliputi. >>>>
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Luciano Miotto, da LGMT,mostrará entre outros produtos a linha de alta velocidade para tubos corrugados
KARINA
Ineal A expectativa da Ineal para o evento de 2011 é extremamente positiva no âmbito comercial. Quem faz a afirmação é o gerente de vendas, Marcel Brito garantindo que a marca da empresa já está consolidada e conhecida no Nordeste. “A nossa participação na feira visa trazer novos projetos para centrais de alimentação e continuarmos com a distribuição dos sistemas de desumidificação e secagem, que são importantes para que os transformadores possam lidar com a questão climática”, revela o executivo. Brito acredita na maturidade das empresas da região que vislumbram a automatização total de suas instalações fabris. “Acreditamos que é um bom momento para venda de dosadores volumétricos e gravimétricos, além de células fechadas para recuperação de galhos ou refugos de sopro com moinho de baixa rotação, esteira, alimentação e mistura”. Na Embala Nordeste a Ineal apresentará seus sistemas de desumidificação para PET pré-forma, já que terá em funcionamento na feira dois sistemas completos trabalhando com moldes de alta produtividade. Levará também as novas esteiras, alimentadores individuais, moinho, dosador gravimétrico para sopro, dosador volumétrico e o equipamento Ineal Syncro para controle de extrusão EasyBatch com sistema de mistura e controle grama-metro dedicado a extrusão de filme. A Ineal é uma empresa nacional e recentemente for16 > Plástico Plástico Nordeste Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
mou uma Joint Venture com a Italiana Syncro, para fabricação em território brasileiro de sistemas de controle para extrusão de filme.
Tsong Cherng No estande C01 / D02 a Tsong Cherng estará expondo 2 máquinas injetoras de plástico, uma injetora E-305 PET com molde produzindo preformas para garrafas pet e uma injetora modelo F-118 da nova Série Fit. São injetoras de baixo custo de investimento, porém bem equipados em relação aos itens de série. Perfeito para os transformadores que necessitam de uma máquina com preço acessível sem abrir mão da qualidade e suporte técnico.
AWS Entre os produtos apresentados pela AWS durante a Embala Nordeste, a diretora de marketing, Camila Sapage destaca o recuperador de solventes EcoSystem, que além de trazer economia no consumo de solventes ainda contribui para que não seja jogado este resíduo no meio ambiente. “Este será acompanhado por dosadores, dosando desde grãos a pós, roscas e cilindros, pigmentos para coloração, e viscosímetros”. Como novidade a empresa mostra também o sistema de corte na cabeça debaixo d’ água para granulação. “Esperamos esgotar nosso estoque com produtos de linha e acima de tudo com projetos especiais”, projeta Camila sobre o evento pernambucano.
Com o objetivo de fixar a imagem da empresa na região, a KARINA estará na Embala Nordeste 2011. A empresa possui uma linha de produtos que é formada por compostos de PVC, especialidades poliolefínicas e cores de masterbatches que são produzidos de acordo com as mais rigorosas normas e legislações nacionais e internacionais. Os produtos podem ser aplicados nos mais diversos segmentos como sacolas, embalagens flexíveis e rígidas, materiais descartáveis, perfis para construção civil, tubos e conexões, mangueiras, fios e cabos elétricos, calçados, vedantes, automobilístico, entre outros.
LGMT O Nordeste sempre teve uma representatividade grande nos resultados comerciais da LGMT. Por isso a empresa aposta tanto na Embala Nordeste para fomentar ainda mais os negócios na região. Na feira a empresa apresenta através de vídeos suas linhas de extrusão de Perfis (Rígido / Flexível), Tubos (Rígido / Flexível), Granulação / Compostos, linhas estas montadas com extrusora Dupla Rosca Paralela, Dupla Rosca Cônica e Mono Rosca de acordo com a necessidade do produto. Fisicamente será apresentado a linha de alta velocidade (25/30 M/Min), para tubos corrugados. “Estaremos ainda expondo em nosso estande os conjuntos de cilindro e rosca (construção e recuperação) na tradicional linha da LGMT para atender os transformadores de extrusão, injeção e sopro”, finaliza Luciano Miotto.
Pavan Zanetti A Pavan Zanetti participará de feira Embala Nordeste com uma injetora HXF 168 e uma sopradora da série Bimatic modelo BMT 5.6D/H produzindo bombonas de 5 litros. Também apresentará em seu estande uma injetora para pré-formas de PET da empresa Qualicad, com produção de pré formas em regime automático.
Rosciltec O avanço da indústria do plástico
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Breno Seibt apresentará ao público do evento os tradicionais moinhos da empresa
no nordeste motivou a participação da Rosciltec nesta edição do evento. A empresa, que pretende focar esforços para solidificar a marca na região, estará à disposição em seu estande para esclarecimento de dúvidas e consultoria sobre a recuperação e fabricação de cilindros, roscas, colunas, tirantes, flanges, ponteiras, aneis, buchas entre outros para máquinas injetoras, sopradoras e extrusoras. “Temos certeza que a Embala Nordeste irá ser uma grande vitrine para mostrarmos aos transformadores do nordeste que eles podem contar com a Rosciltec. Nossa expectativa é de captar o máximo de clientes possíveis na região”, salienta o diretor Edivaldo Lopes.
Seibt A Seibt, sempre na busca de expandir seus negócios e estreitar relações com seus clientes e público alvo, participará mais uma vez da Embala Nordeste, onde apresentará ao público presente os tradicionais moinhos. Para esta edição estarão expostos os modelos MGHS 320 LR, MGHS 420 LRX, ambos de baixa rotação e o modelo MGHS 700-GF, lançado neste ano, que veio complementar os sistemas de reciclagem para PE e PP ou para utilização somente na moagem. O MGHS 700GF é desenvolvido para atender as necessidades do mercado de reciclagem pós-consumo, para a moagem de garrafas e filmes. Este moinho é de fácil manutenção e acesso as facas e peneira, sem
necessidade de utilização de ferramentas. O bocal é de articulação pneumática, o que garante segurança e nenhum esforço ao operador. Além das características dos tradicionais moinhos Seibt, este modelo é pioneiro no Brasil na moagem de filmes por rotor sem eixo central. Ocupa uma área de 1320 x 2350 mm, podendo ser com base elevada, 3000 mm ou não, 2000 mm (altura do moinho). Já o modelo MGHS 320 LR é uma linha de moinhos LR, para limpeza rápida, de baixa rotação. É indicada para a utilização em circuito fechado na recuperação de aparas e sobras do processo de sopro e injeção. Possui baixo consumo de energia aliado a um alto rendimento. É fornecido em diferentes tamanhos e capacidades produtivas para atender a necessidade dos clientes. E o MGHS 420 LRX é composto por moinhos da LRX, para limpeza rápida com corte em “X”, de baixa rotação. São indicados para a utilização em circuito fechado na recuperação de aparas e sobras do processo de sopro e injeção. Assim como a linha LR, possui baixo consumo de energia e alto rendimento. O sistema de corte tesoura, em “X”, evita o acumulo de materiais nas laterais do moinho, reduzindo o volume de finos gerados na moagem, fornecendo um material final de excelente qualidade. Estes modelos estão totalmente adequados à norma de segurança NBR 15107 da ABNT. PNE
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MercadoInjetoras
Produtores de injetoras apostam no mercado nordestino de transformados e planejam ampliar a sua participação na região.
DIVULGAÇÃO
Injetando o crescimento
C
om um grande potencial de crescimento a indústria de transformação de plásticos nordestina ganha força e já é vista com outros olhos pela indústria de máquinas e equipamentos. O setor de injeção comprova esta nova ordem de mercado. Os investimentos realizados por alguns estados no sentido de atrair novos transformadores para a região somados ao crescimento do consumo de produtos plásticos, que tem aquecido a indústria local, são fatos que estão chamando a atenção dos produtores e revendedores de injetoras. Outro fato que tem despertado o interesse da indústria de máquinas é a renovação do paque industrial das empresas locais, que buscam o aumento da produtividade e melhoria de qualidade de seu produtos, para se tornarem mais competitivas. Muitos empresários do segmento já se convenceram que é necessário agregar valor à sua produção, para garantir a sua participação no mercado. A chegada de novos covertedores 20 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
de plásticos e os grandes investimentos realizados na região, como a nova unidade de PVC da Braskem, em Alagoas, que deve ser de aproximadamente R$ 1 bilhão, auxiliam nesta mudança do perfil dos transformadores nordestinos e também comprovam a importância do setor no Nordeste.
Com mais de 180 máquinas instaladas no Nordeste, a Sandretto do Brasil destaca que atualmente o mercado nordestino de injeção de plásticos
Cresce participação de injetados no mercado nordestino e fornecedores de máquinas apostam neste nicho
está bem diversificado. Acrescenta ainda que a Região segue a tendência nacional e está migrando para a produção de peças de maior valor agregado. Segundo o gerente de marketing da empresa, Gilberto Baksa Junior, os produtos que utilizavam materiais simples hoje
estão sendo produzidos com resinas mais nobres, alterando suas características e agregando valor. Conforme o Gerente, a Sandretto tem atualmente uma pequena fatia de mercado nordestino, representando em torno de 7% do volume de vendas da empresa. Porém ele observa que a participação da empresa na região deve aumentar este ano devido a renovação do parque industrial das empresas de transformação. A companhia possui representação comercial nos estados de Pernambuco e Ceará. Também tem forte atuação na Paraíba. Para conquistar este mercado é pre-
ciso vencer algumas barreiras, entre elas a procura por máquinas com valor baixo e por tecnologia. O executivo comenta que, com exceção de alguns segmentos que buscam injetoras que atendam a algumas necessidades específicas, 80% das empresas estão mais preocupadas simplesmente com o preço do equipamento, do que com os benefícios que ele pode oferecer para ampliar a qualidade de seus produtos. No intuito de reduzir o investimento, a economia pode sair cara. Conforme Baksa Junior a opção pelo do equipamento com base só na questão de preço, no afã de economizar, é muito relativo,
pois é necessário ponderar os gastos em relação aos custos operacionais de produção e aos custos intrínsecos do equipamento (manutenção, peças de reposição, horas improdutivas, ineficiência do equipamento, etc). “Ao contabilizar todos os pontos o transformador verá que no final acabou gastando muito mais dinheiro para manter um equipamento de baixa qualidade do que se tivesse comprado um equipamento de média tecnologia”, observa. Na disputa por este mercado, a Sandretto está apostando na tecnologia, prova disso são os dois recentes lança->>>>
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MercadoInjetoras mentos da empresa. O primeiro é a Série Mega HP que teve a sua produção interrompida por um período e que agora voltou a ser produzida nos tamanhos de 610, 820, 1100, 1300 e 1500 toneladas de força de fechamento. O grande apelo desta linha está na adequação da redução de espessura de parede de produtos injetados na facilidade de construção e manutenção destes equipamentos. De acordo com o gerente as características técnicas destas injetoras foram adequadas para permitir que o cliente faça movimentos simultâneos ou se necessário junção de bombas para aumento das velocidades de trabalho de certos movimentos, “enfim, tornou o equipamento mais flexível aos diversos tipos de produtos injetados nesta categoria”. A outra novidade é a Série Meglio, que inova pela parte construtiva, “aliando o que há de melhor nas maquinas injetoras atuais como: guias lineares no fechamento, maior área de extração, maiores velocidades de operação, redução de peso dos componentes, maior espaço entre colunas, melhores relações de unidades injetoras, hidráulica simplificada, maior precisão e repetibilidade de movimentos”, acrescenta o executivo.
A Haitian também está ampliando a sua atuação na região. Para a empresa, o Nordeste é um mercado promissor para as empresas de injeção, pois carece de muitos produtos que ainda são fabricados em outros estados, como no Sul do país. Acrescenta que a produção da indústria de transformação nordestina é baseada principalmente em móveis plásticos e utilidades domésticas. O gerente da empresa, Roberto Candido de Melo, fala que o setor de transformação de plásticos está passando por algumas mudanças, com a tendência de muitas empresas pulverizarem a sua produção em várias regiões, com o objetivo de redução de custos. Neste sentido ele acredita que o Nordeste, por ser uma região que está passando por transformações sociais, pode ser o destino de empresas dos setores automotivo e linha branca, que levam consigo fornecedores para suas linhas de produção. “Porém, isto só acontecerá com o investimento em educação e infra22 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
estrutura”, acrescenta. Segundo Melo, a Haitian tem uma participação de aproximadamente 30% no mercado nordestino e para atender a região, além da unidade em São Roque (SP), conta com a representação da Complastic e da Demare. A principal atuação da companhia ocorre na Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Estes estados, conforme o executivo, se destacam pela produção de bens de consumo e peças da linha branca. No caso de AL, ele observa que a tendência de crescimento do setor é maior devido aos grandes investimentos realizados por empresas como a Braskem, além do investimento na capacitação de pessoas na área do plástico, que está ocorrendo na localidade. Entre as exigências e preferências deste mercado o executivo observa que a decisão na hora da aquisição de novos equipamentos depende muito do tipo de produto que será fabricado. A qualidade da peça injetada é o principal quesito exigido por muitos transformadores, mas algumas empresas mais novas estão priorizando o valor da máquina. Mas ele alerta que esta não é a melhor opção, tanto para os equipamentos nacionais como importados, pois no futuro várias empresas que compram só pelo preço do equipamento poderão ser prejudicadas quando necessitarem de manutenção das máquinas. “É por isso que a Haitian tem uma unidade aqui no País desde 2004, para atender as máquinas fora de garantia e dentro da garantia estipulada”, acrescenta. As injetoras mais comercializadas pela empresa no Nordeste são da série Marte (Ma). O gerente destaca que as máquinas deste modelo apresentam grande redução no consumo de energia, repetitibilidade e baixo nível de ruído. “Na sua maioria são máquinas acima de 470 toneladas de fechamento, porém temos equipamentos com fechamento menor. Somente na empresa MK Mondial temos 36 máquinas de pequeno e médio porte instaladas”, observa. Melo comenta que a série Ma é uma das mais vendidas no Brasil e no mundo. Estas injetoras contam com servo motor e inversor de frequência que trabalham em malha fechada. Segundo ele, este sis->>>>
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MercadoInjetoras DIVULGAÇÃO
As injetoras mais comercializadas pela Haitian na região são da série Marte (Ma)
vemos isso a essa importante região do país”, finaliza o empresário.
tema proporciona uma redução de até 80% no consumo de energia, a redução de ruído, durabilidade do óleo hidráulico e baixa manutenção. “Além de maior precisão nos movimentos”, frisa.
A Pavan Zanetti, que desde 1966 fabrica injetoras e sopradoras para plásticos, inaugura dia 24 de agosto sua filial em Pernambuco. A unidade está localizada em Jaboatão dos Guararapes e inicialmente servirá como apoio de serviço técnico, com profissionais de sopro e injeção, e também como um centro de distribuição para vendas de injetoras. “Poderemos ter um estoque de aproximadamente 20 máquinas no local”, afirma o diretor da empresa, Newton Zanetti.
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O empresário afirma que no local haverá estoque para venda a prazo imediato de injetoras de 58 a 368 Toneladas de força de fechamento e as demais capacidades podem ser fornecidas através de pedidos. Tal investimento é justificável, afinal, o nordeste historicamente é a segunda região em importância para a empresa, ficando atrás somente do Estado de São Paulo. “Foi nessa região, com a confiança de grandes empresa no passado, como as Industrias Reunidas Raymundo da Fonte, que iniciamos o crescimento da empresa que era muito regionalizada em São Paulo”, explica Zanetti. Desta forma, é estrategicamente importante manter apoio técnico no local como forma a facilitar as empresas a manterem suas máquinas em bom estado de funcionamento. “De-
Para a Meggaplástico, nos últimos anos o mercado de plástico no Nordeste tem crescido intensamente, inclusive acima da média nacional. Observa que os segmentos mais fortes na região são de utilidades domésticas, eletrodomésticos, móveis plásticos e construção civil. De acordo com o gerente comercial da empresa, Marcelo Pruaño, o mercado nordestino, tradicionalmente, tem representado em média 20% da vendas da Meggaplástico. Diante desta realidade a companhia instalou uma filial em Pernambuco. Hoje conta com aproximadamente 400 injetoras, distribuídas nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí e Maranhão. Pruãno salienta que o transformador nordestino busca equipamentos que ofereçam o melhor custo beneficio, “máquinas que proporcionam um investimento>>>>
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MercadoInjetoras DIVULGAÇÃO
Um dos modelos FCS, empresa que está planejando para 2012 instalação de filial no Nordeste
adequado com sua receita, chegando a ter retorno sobre o investimento menor que um ano e baixa manutenção”. Mas ele salienta que esta tendência está mudando, “atualmente as tecnologias atuais chegam a ser consideradas nos investimentos”. No segmento de injeção a Meggaplastico oferece linhas de injetoras verticais e horizontais, com acionamento hidráulico ou elétrico. Na feira Brasilplast, realizada em maio, em São Paulo (SP), apresentou dois novos lançamentos. A injetora Sinitron-Borchê BS 200 é uma das novidades. Dotada de servo motor que, segundo a empresa, proporciona até 80% de economia de energia, a máquina pode ter até três especificações na unidade de injeção, permitindo o trabalho com diâmetros de parafuso, volume e peso diferentes. Estes fatores asseguram mais versatilidade à máquina, que já está adaptada às normas de segurança vigentes no Brasil. “Ela já vem com relês de categoria 4, botões de emergência, chaves de segurança nível 4 e pro-
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tetores”, ressalta Pruaño. O outro lançamento é a SinitronBorchê SB 150. Segundo o gerente, a máquina passou a integrar o catálogo da Meggaplástico recentemente e já conquistou o mercado pela alta eficiência e produtividade, com facilidade de operação, graças ao comando Tecmation, que permite memorizar até 120 moldes com ajuste automático dos parâmetros de altura de molde e injeção. O programa possibilita ainda o controle de robô e oferece 56 informações sobe erros, falhas e correções que facilitam o trabalho do operador.
A FCS também confirma o bom momento do setor de injeção de plástico do Nordeste. Comenta que este mercado está em expansão, com forte apelo para os segmentos de utilidades domésticas, embalagens, construção civil e automobilístico. Além disso, a empresa observa que os transformadores da região estão mudando o seu perfil de
produção, passando a injetar peças com maior valor agregado. Esta mudança de perfil implica em investimentos em novos equipamentos. Visando este “próspero mercado” e com o objetivo de ampliar a sua participação na região, que atualmente é de 6%, a FCS está planejando para 2012 a instalação de uma filial no Nordeste. Segundo o diretor comercial da empresa, Edson Vogel, a unidade deve contar com rede própria de assistência técnica. Apesar da intenção de qualificar os produtos, Vogel comenta que infelizmente uma das principais exigências dos transformadores locais ainda é o valor da máquina. Mas para garantir a participação neste mercado também é preciso atender as reivindicações de produtividade e de uma “real parceria após a venda”, observa o gerente. Segundo o executivo, para atender este mercado a FCS lançou a injetora Série K, equipada com bomba de vazão variável eletrônica. Ele destaca que a bomba garante a repetibilidade e a precisão no processo de moldagem, proporcionando ciclo close-loop em todas as funções hidráulicas. A máquina conta também com comando Automata de última geração, atua com articulação de cinco pontos e injeta com duplo cilindro equalizado e acionamento da rosca direto, “com rendimento otimizado”, acrescenta.PNE
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DESTAQUE Polo Plástico Baiano
Mergulhando na Bahia Por Melina Gonçalves
A
Bahia é um dos principais estados do nordeste brasileiro. Na região encontra-se o Polo de Camaçari, que desde 1978 cumpre um papel vital e transformador para a indústria local, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do estado através da geração de empregos, renda e de novas oportunidades de investimento. Manter-se competitivo nos dias atuais é o principal desafio do polo compartilhado pelas 90 empresas que o integram, gerando mais de 40 mil empregos diretos e indiretos. “A fase atual caracteriza-se pela expansão e diversificação industrial, sempre na perspectiva de contribuir ainda mais para o desenvolvimento do Estado da Bahia, do Nordeste e do Brasil”, destaca o Presidente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Manoel Carnaúba. Com investimentos previstos para os próximos cinco anos de pelo menos US$ 4,3 bilhões, o Polo é considerado o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e as indústrias presentes no local são de segmentos va28 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
riados, desde celulose e têxtil, até químico e petroquímico. Dos dois últimos setores, são 40 unidades industriais, quase todas de segunda geração. Já o número de empresas transformadoras de plásticos é pouco expressivo no local. E é justamente esse um dos principais desafios do estado. Apesar de 2010 ter sido um dos melhores anos do setor plástico na Bahia, com crescimento próximo a 10% ante 2009, o setor de transformação ainda precisa de mais gás para o crescimento. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico da Bahia (Sindiplasba), Luiz Oliveira, o setor envolve mais de 282 indústrias, gera cerca de 8.683 empregos e produz mais de 10 mil toneladas de transformados plásticos. Para ele os números são pequenos se comparado, por exemplo, a Minas Gerais que possui 844 empresas gerando mais de 21 mil postos de trabalho. O presidente avalia que o estado baiano deveria ter números mais expressivos devidoàs otimizações locacionais como proximidade de matérias-
A revista Plástico Nordeste foi até a terra da magia descobrir qual a situação do setor de transformação de plásticos na região, o que atrai tantas empresas de matérias-primas para o estado e como os empresários estão se organizando para progredir nos próximos anos.
primas, privilegiada posição geográfica e inventivo fiscal do Programa Desenvolve. “Ocorre que outros estados têm sido mais agressivos na concessão de incentivos fiscais”, desabafa Oliveira. Apesar da implantação de programas como o Bahiaplast, em 1998, com a finalidade de atrair para o Estado da Bahia indústrias transformadoras de resinas plásticas, o setor termoplástico no Estado ainda é fortemente concentrado na produção de matérias-primas, oriundas, na sua quase totalidade, do Polo Industrial de Camaçari, onde a Braskem lidera não apenas na produção de produtos básicos (primeira geração: eteno, propeno etc), mas também na fabricação de produtos intermediários (segunda geração: polietilenos de alta e baixa densidade, PVC etc). Para Manoel Carnaúba, o esforço conjunto do Governo do Estado e setor privado, no sentido de atrair novos empreendimentos para a Bahia, inclusive no segmento de transformação termoplástica, permanece em pauta, reforçado também por proposições>>>>
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DESTAQUE Polo Plástico Baiano Luiz Oliveira, do Sindiplasba: competitividade do estado é uma das principais preocupações
A Bahia em números Conforme o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado da Bahia (Sindiplasba) o setor: - envolve mais de 282 indústrias; - Gera cerca de 8.683 empregos; - Produz mais 10 mil toneladas de transformados; - Cresceu aproximadamente 10% em 2010 em comparação ao ano anterior. contidas na Carta do Polo Industrial de Camaçari. “Trata-se de um documento propositivo e estruturante entregue ao Governador Jaques Wagner em junho de 2008, cuja segunda edição, já atualizada, encontra-se pronta para uma nova entrega ao
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Governador”, explica o presidente da Cofic. O objetivo é assegurar a competitividade atual e futura do Polo Industrial de Camaçari, a partir de um conjunto de ações entre as quais se destacam a melhoria e adequação da infraestrutura existente, para atender a
um novo ciclo de crescimento do Complexo Industrial de Camaçari. Com o segmento de embalagens liderando a produção de transformados da região através de suas 90 empresas, o setor plástico da Bahia vê com preocupação a centralização da fabricação de resinas petroquímicas como PP e PP em uma única Companhia. “A possibilidade de importação a preços competitivos neutraliza a questão de monopólio, mas esta prática não é amparada por benefícios, o que pressupõe que perderemos competitividade com os transformadores de outras regiões do sul na hipótese da Braskem não praticar preços diferenciados para a Bahia”, reivindica o presidente do Sindiplasba. Outro fator preocupante para o dirigente é a possibilidade de perda de incentivos fiscais. Algumas medidas como a redução do ICMS via Programa Desenvolve, caso sejam extintos ou os pra->>>>
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Manoel Carnaúba, que também é presidente da Cofic, fala da importância da Bahia para a Braskem
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DESTAQUE Polo Plástico Baiano
zos atuais não sejam renovados por mais 12 anos poderá acarretar em prejuízos para o setor de transformação baiano. “Perderemos competitividade inclusive por empresas do próprio estado que tem prazos de vigência mais alongados que outros”, revela Luiz Oliveira. O programa Desenvolve consiste em redução de ICMS em até 84% para indústrias que apresentarem modernização, ampliação ou instalação, previamente aprovadas pelo Conselho do próprio programa.
Braskem investe Uma das principais empresas instaladas em solo baiano é a Braskem. No Polo de Camaçari, a planta da empresa que possui mais tempo em funcionamento é a de PVC (antiga CPC) que data de 1979, um ano após a inauguração do Polo em 1978. Na Bahia, em Camaçari, são 7 unidades industriais, além de uma planta piloto de UTEC – marca registrada do Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular, (que é um plástico de engenharia), além de um Escritório Administrativo, em Salvador. O complexo industrial da Braskem na Bahia é formado pelos seguintes ativos: uma Unidade de Petroquímicos Básicos (cracker de Nafta); três Unidades de produção de Polietileno (PE); uma Unidade de produção de Polipropileno (PP); uma Unidade de produção de PVC e uma Unidade de produção de Cloro Soda. “Além de ser o local de origem da Braskem, o complexo industrial do Polo de Camaçari, na Bahia, é o que possui o maior número de unidades industriais petroquímicas, equiparando-se com o Polo de Triunfo (RS) em tamanho. Na Bahia, temos o portfólio mais amplo e variado, pois produzimos quase todos os produtos da Braskem, desde Petroquímicos Básicos e Polímeros até utilidades como eletricidade e vapor”, revela Manoel Carnaúba, que além de presidente da Cofic também é vicepresidente da Unidade de Petoquímicos Básicos da Companhia. Prova da importância da Bahia para a Braskem é o investimento da Petroquímica no estado, visando a modernização e atualização tecnológica das unidades produtivas da Braskem de Camaçari, que contam com cerca de R$ 200,5 milhões do montan32 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
te previsto para o ano de 2011. Os projetos dessa área visam ao aumento de produtividade, automação industrial, aumento da capacidade de produção, segurança das pessoas e dos processos. Alguns exemplos são a implantação de modernos detectores de gases e diques de contenção, investimentos voltados para saúde dos Integrantes e Terceiros e para a melhoria dos indicadores de ecoeficiência - diminuição do consumo de água e energia elétrica e redução da geração de resíduos e efluentes. A estratégia de crescimento da Braskem está apoiada também no desenvolvimento de novas tecnologias. Na Bahia, a área de tecnologia e inovação terá aporte de R$ 24,1 milhões em 2011. A Braskem continua com o desenvolvimento da Fibra UTEC, iniciado em 2010, com tecnologia 100% nacional e planta piloto em Camaçari. A Fibra UTEC é uma alternativa aos cabos de ancoragem das plataformas de exploração de petróleo existentes hoje, ideal para explorações em altas profundidades, como no présal. Além disso, é indicada para a confecção de coletes a prova de balas. Investir nas pessoas e no conhecimento especializado, voltado para a química sustentável, é outra forma de garantir o crescimento da Braskem com solidez e rentabilidade. A empresa dará continuidade aos projetos de qualificação de mão de obra especializada nas comunidades do entorno ao Polo Industrial de Camaçari que venham atender às suas demandas operacionais. A ênfase será nos programas de formação técnica, junto
com as empresas parceiras da Braskem, de caldeireiro, isolador, mecânico e montador de andaimes, com estimativa de capacitação de 250 profissionais. Tradicionalmente, a atuação da Braskem tem impactos positivos para o Estado, cabendo destacar em 2010 duas realizações. A implantação da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar, em parceria com a Cetrel, para a medição e qualificação do ar de Salvador, teve investimento de R$ 5 milhões em 2010 e receberá mais R$ 10 milhões em 2011. A Parada Programada de Manutenção de três plantas do complexo de Camaçari, com investimentos em torno de R$ 190 milhões, contratou 70 empresas prestadoras de serviços especializados nas áreas de automação, mecânica, instrumentação, elétrica, movimentação de cargas, acesso, entre outras. A contratação indireta foi de aproximadamente 5.700 pessoas.
Complexo acrílico
Já a Basf escolheu o polo de Camaçari para sediar o projeto de ácido acrílico a ser construído no Brasil. O complexo será composto por uma unidade de produção de ácido acrílico, insumo utilizado para abastecer outras duas linhas de produção, de acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). Em comunicado publicado, a Basf destacou que a confirmação do projeto ainda está atrelada à conclusão de um estudo de viabilidade. A conclusão do estudo de viabilidade >>>> ocorrerá até o final deste ano.
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DESTAQUE Polo Plástico Baiano APL Formado por empresários, sindicato patronal e instituições de apoio, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Transformação de Plásticos da Bahia, localizado principalmente na Região Metropolitana de Salvador e Feira de Santana, ajudou o estado a ocupar o terceiro lugar na produção nacional de resinas, depois dos pólos petroquímicos do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Junto com o APL, o Progredir (Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial) vem buscando, nos últimos anos, integrar e fortalecer a atividade de empresas organizadas em APLs. O APL teve início em 2006 e é governado pela Rede Baiana de Plástico, formada por diversas empresas do setor de transformação, Sindicato das Indústrias de Transformação de Plástico da Bahia (Sindiplasba), Instituto Euvaldo Lodi (IELBA), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do SENAI (Cimatec), e demais instituições. A governança busca promover ações para a viabilização dos objetivos estratégicos do APL. Os Arranjos
Produtivos Locais são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outras instituições locais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Já o Progredir tem como objetivo estimular a capacidade de inovação tecnológica e desenvolvimento do potencial de cooperação e competitividade de micro, pequenas e médias empresas, cooperativas e associações que fazem parte de onze Arranjos Produtivos Locais (APL) na Bahia. O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/BA) atua como parceiro executor de algumas etapas do programa, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financia e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti) coordena. Os APLs contemplados pelo Progredir são: Automotivo, Moda, Derivados da cana-de-açúcar, Fruticultura, Caprinos e Ovinos, Piscicultura, Rochas ornamentais, Sisal, Tecnologia da
informação, Transformação de plásticos, e Turismo na Costa do Cacau.
Conheça a Cofic A Cofic é uma associação empresarial privada, que representa mais de 67 empresas associadas no Polo Industrial de Camaçari e em suas áreas de influência, as quais operam nos segmentos químico/petroquímico, automotivo (26 sistemistas estão representados no quadro de associados através da Ford), de celulose, metalurgia do Cobre, têxtil, bebidas e serviços. Atua como articulador, facilitador e coordenador de ações coletivas para atender os interesses de suas associadas. Suas atividades concentram-se prioritariamente nas áreas de meio ambiente, segurança industrial e patrimonial, saúde ocupacional, infraestrutura, relações com o governo e comunidades vinhas ao Complexo Industrial, comunicação social e desenvolvimento de pessoas. Tem como objetivos fomentar o crescimento sustentável das associadas; representar as associadas junto às autoridades governamentais; promover melhores práticas em segurança, saúde e meio ambiente; estimular a comunicação transparente e imagem favorável junto à sociedade ; promover capacitação e qualificação de pessoas para as associadas.
Produção de Master O estado também é importante para a Cromex, que desde setembro de 2000 está presente na Bahia. A unidade representa 80% da produção total de masterbatches e aditivos da empresa. A proximidade com o fornecimento de matérias-primas, otimizando a Logística/Integração com o fornecedor, bem como a proximidade com o porto para escoamento do produto final são os principais atrativos do local para a Companhia. Com aproximadamente 150 produtos diferentes entre Masterbaches Brancos, Pretos e Aditivos fabricados na unidade baiana, a Cromex produz atualmente 86.000 toneladas/ano na unidade Cromex Bahia – Simões Filho. Com atuação global, a empresa comercializa seus produtos em mais de 60 países da América da Latina, América do Norte, Europa Ocidental, Leste Europeu, entre outros. Em suas duas fábricas, uma na cidade de São Paulo e outra em Simões Filho (BA), a empresa gera mais de 500 empregos diretos e conta com certificações ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001. PNE 34 > Plástico Nordeste > Jun./Jul. de 2011 >>
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Giro NE
Alagoas Vulcan vai investir R$ 250 milhões em Alagoas Alagoas vai ganhar investimento de cerca de R$ 250 milhões nos próximos cinco anos, gerando entre 700 e 800 empregos diretos em três novas fábricas de produtos derivados de PVC, segundo confirmou o presidente do Grupo Brascom, Hélio Buciani, em reunião no Rio de Janeiro com o governador Teotonio Vilela e o secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes. O governador explicou que o investimento será feito pela Vulcan, empresa administrada pela Brascom. As três áreas de produção serão instaladas no Pólo José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, e a primeira deverá começar a ser construída em janeiro de 2012 e a produzir até dezembro do mesmo ano. “São produtos dos mais variados tendo o PVC como maté-
36 > 36 > Plástico PlásticoNordeste Nordeste > Jun./Jul. > Jun./Jul. de 2011 de 2011 >> >>
ria-prima”, explicou o governador, afirmando que cada empreendimento novo no Estado é mais um investimento em “desenvolvimento e cidadania”. “A segunda fábrica estará produzindo até 2013 e a terceira em um prazo máximo de cinco anos”, ressaltou o governador, que se reuniu com os executivos junto com o secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes. “Nos próximos dois anos, já serão 420 empregos diretos e um investimento de R$ 120 milhões em Alagoas”, reforçou Teotonio.
Empresários visitam Núcleo de Tecnologia do Plástico de Alagoas Recentemente, uma missão pernambucana formada por empresários, engenheiros e representantes do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itepe) foi conhecer o Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás),
uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Alagoas (Senai/AL), com o apoio do SEBRAE, Braskem e Sindicato das Indústrias do Plástico e Tintas de Alagoas. O núcleo será modelo para a implantação de uma unidade profissionalizante e prestadora de serviços para os setores da Química e do Plástico do Estado de Pernambuco. Os executivos também conheceram os mecanismos de incentivos fiscais e outros atrativos que o Estado de Alagoas oferece para a consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP). “É o segmento que mais cresceu no Estado. Só a duplicação da planta de PVC da Braskem, um investimento superior a R$ 1 bilhão, já revela o nosso dinamismo”, afirmou Wander Lobo, presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Plásticos de Alagoas (Sinplast/ AL). A cadeia produtiva alagoana conta com 55 empresas que geram, juntas, cerca de 5,5 mil empregos diretos. O NTPlás, além de ofe-
recer serviços tecnológicos, capacita mão de obra para o setor. Inaugurado no dia 18 de outubro de 2010, o Núcleo já certificou 314 pessoas e outras 208 serão formadas até o final deste ano.
Fornecimento de gás à planta de PVC A White Martins, filial com sede no Brasil da americana Praxair, informou que fechou um acordo de 15 anos de fornecimento de nitrogênio e oxigênio para a Braskem. A White Martins informou ainda que vai construir e operar uma nova planta separadora de ar criogênico com capacidade para 200t/ d. Essa unidade vai abastecer a planta de PVC expandido da Braskem, em Alagoas. Um porta voz da Praxair informou que “as etapas iniciais da construção já começaram e a previsão é que a planta inicie as operações no 2º semestre de 2012”. O diretor de negócios vinílicos de Braskem, Marcelo Cerqueira, destacou que o projeto usara uma nova tecnologia ainda inédita no país.
Braskem reativa planta de cloro e soda cáustica em Maceió Em nota, a Braskem comunica que sua fábrica de cloro e soda, localizada em Maceió, voltou a operar. A empresa afirmou que a planta está em “condições de operação e que foram implementadas, com o apoio técnico da consultora internacional DNV (Det Norske Veritas), medidas adicionais de segurança.”
Bahia Unigel investe R$ 40 milhões no seu novo Centro de Inovação em Camaçari O vice-presidente de operações do gru-
po Unigel, Roberto Noronha e o diretor da divisão de plásticos da companhia, Roberto Fiamenghi, farão o anúncio dia 16 de agosto, às 8h30, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). O quadro de pesquisadores será composto inicialmente por 50 colaboradores diretos, incluindo engenheiros, químicos e técnicos. A Unigel é um dos maiores grupos empresariais brasileiros nos segmentos acrílico, de estireno, de fertilizantes e embalagens.
Pernambuco
to adicional, a estatal dispõe de recursos para concluir a obra, diz uma fonte ligada à administração da empresa. Sem o sócio, porém, o projeto poderá prescindir de uma unidade de craqueamento para processar o petróleo pesado da Venezuela. A ideia original era processar tanto petróleo brasileiro, do campo de Marlim, quanto do país vizinho, de um tipo mais pesado. O objetivo era capacitar a unidade a produzir combustíveis em quantidade proporcional à participação societária. As informações foram coletadas do Brasil Econômico.
Petrobras vai assumir sozinha refinaria em PE
Petroquímica Suape já esta produzindo
A Petrobras já reservou recursos para assumir a parcela da Petroleos de Venezuela S.A (PDVSA) na refinaria Abreu e Lima,em Pernambuco. Embora o prazo final seja 15 de agosto para confirmar a participação do sócio venezuelano, a diretoria da estatal sabe que terá a responsabilidade de assumir sozinha o empreendimento de quase US$ 15 bilhões. O governo de Hugo Chávez manifestou disposição de permanecer no negócio, mas o recente questionamento dos valores é visto pela Petrobras como subterfúgio para uma saída honrosa do projeto. A refinaria Abreu e Lima, com ou sem a PDVSA, é um dos empreendimentos que se salvaram do bilionário corte imposto pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao novo plano de negócios da estatal para o período 20112015. Ao contrário das duas primeiras versões, que previam cerca de US$ 250 bilhões em investimentos, a nova deverá ter valor próximo dos US$ 224 bilhões do plano atual (2010-2014). Com relação à refinaria Abreu e Lima, a saída da PDVSA levará a Petrobras a assumir a parcela de 40% originalmente destinada à estatal venezuelana. Apesar do cus-
O Brasil vai economizar US$ 1 bilhão ano na importação de PTA e fios de poliéster quando a Petroquímica Suape entrar em operação plena, no primeiro semestre de 2012. Com duas máquinas de texturização operando parcialmente e PTA importado, o complexo já produz 100 toneladas/mês, que são comercializados por um escritório, em São Paulo. O projeto prevê a produção de 700 mil t/ano de PTA, que alimentarão outras duas plantas integradas de PET e fios de poliéster, com capacidade para 450 mil t/ano e 240 mil t/ano, respectivamente. O complexo utilizará como matéria-prima o paraxileno, que inicialmente será importado e futuramente fornecido pelo Comperj. O consumo de fios de poliéster importados no Brasil é de 160 mil toneladas/ano. O material é aplicado principalmente na fabricação de vestuário. Só na linha de texturização, o complexo terá 64 máquinas, 2 vezes maior que a maior fábrica de fios no Brasil. “Pela escala e modernidade da planta, seremos muito competitivos como o fio importado”, garantiu o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Petrobras passou a controlar 100% do pro->>>>
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Giro NE mestre de 2012 dobrar sua capacidade de produção com a aquisição de 2 novos equipamentos Sacmi. A expectativa é alcançar a marca de 10 linhas até o final do próximo ano, o que corresponde a 400 milhões de peças por mês e uma representativa participação no mercado nacional.
Videolar anuncia para julho o início da produção em larga escala de tampas para garrafas plásticas
Giro 360 Braskem firma acordo para fornecer propeno a possível novo polo da Basf
jeto após a desistência da Vicunha, que negociava uma participação de 40% da planta de PTA e 60% da unidade de poliéster. A companhia procura parceiros para dividir o investimento, estimado em R$ 5 bilhões. A Braskem é uma das empresas que estão em negociação com a estatal. Até 2014, a Petrobras projeta um aumento de 9,5% no consumo de PET e de 6,2% no de fios de poliéster, impulsionados entre outros fatores pela realização de eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. O faturamento previsto para o projeto é de R$ 4 bilhões/ano. “Todo o PTA consumido no Brasil é importado”, comentou o diretor de operações da Petroquímica, Carlos Pereira. O empreendimento tem como parceiros tecnológicos a Invista, na unidade de PTA, a Lurgi e a Buhler, na de PET, e a TMT, na de fios de poliéster.
Amazonas Videolar investe R$ 12 milhões na fabricação de tampas para garrafas A Videolar, indústria petroquímica e de entretenimento 100% nacional, anuncia para julho o início da produção em larga escala de tampas para garrafas plásticas, uma estratégia de negócio que visa expandir sua atuação no setor de transformação de plásticos, no qual é a maior fabricante de estojos para CD e DVD do país. "Iniciamos nossa atuação no setor de transformação de plásticos para atender uma 38 > 38 > Plástico PlásticoNordeste Nordeste > Jun./Jul. > Jun./Jul. de 2011 de 2011 >> >>
demanda interna de estojos para CDs e DVDs. Hoje, além do consumo próprio, abastecemos o comércio de atacado e varejo com 10 milhões de peças por mês e representamos 70% do mercado nacional. Chegou o momento de conquistar um novo nicho: o setor alimentício.", explica Phillip Wojdyslawski, presidente da Videolar. Com investimento de R$ 12 milhões, a empresa atuará com duas linhas Sacmi e capacidade produtiva de 80 milhões de peças por mês. O portfólio é composto pelos modelos de tampas PCO 1810 e PCO 1881, formatos utilizados em garrafas de refrigerante e água mineral, sendo o PCO 1881 compatível com o novo padrão de gargalo adotado por importantes indústrias de garrafas PET. Para atender as necessidades do setor, a tampa plástica terá em suas duas versões a vedação bilabial, que reduz significamente a perda de CO2 quando a garrafa é exposta a altas temperaturas (no estoque ou transporte) e garante a integridade do produto ao consumidor final. Além disso, as tampas serão fabricadas por meio do sistema de moldagem por compressão, a mais moderna tecnologia para produção de tampas. "Nossos diferencias competitivos estão igualados ao dos maiores produtores de tampas para garrafas do Brasil. Temos a expertise no segmento de transformação de plásticos atrelada à matéria-prima certificada, máquinas de alta tecnologia, assistência técnica especializada e agilidade na logística de distribuição.", finaliza Wojdyslawski. A empresa planeja para o primeiro se-
A petroquímica Braskem e a química alemã Basf fecharam acordo para que a companhia brasileira se torne a fornecedora do propeno que abastecerá um novo complexo produtivo da Basf no Brasil. A oficialização do acerto, entretanto, ainda está pendente da definição do grupo alemão acerca da viabilidade do projeto, que consiste na produção em escala mundial de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). De acordo com a Basf, a conclusão do estudo de viabilidade do polo deverá ocorrer ainda este ano. “A Basf produz, atualmente, acrilato de butila no Brasil, mas no momento não há produção de ácido acrílico ou polímeros superabsorventes (SAP) na América do Sul. Todos os produtos são importados”, destacou em nota o presidente da Basf para a América do Sul, Alfred Hackenberger. Caso a parceria anunciada hoje venha a se confirmar, a Braskem ampliará a fatia de vendas de propeno ao mercado interno. O memorando de entendimento assinado entre as partes prevê ainda o fornecimento de soda pela Braskem, empresa que também será responsável pela prestação de serviços básicos à Basf. A Braskem destaca que o projeto poderá contribuir para o abastecimento interno de insumos utilizados por diversos setores da economia. O SAP é utilizado em fraldas; a resina acrílica, em tintas, adesivos e no setor têxtil; e os acrilatos de butila e poliacrilatos estão presentes no detergente em pó e no tratamento de água industrial. O ácido acrílico, por sua vez, é amplamente utilizado no setor de mineração. “Certamente, a parceria com a Basf incentivará maior investimento de empresas de terceira geração no País e criará oportunidades para consumos adicionais de petroquímicos básicos e resinas”, destacou o vice-presidente de Petroquímicos Básicos da Braskem, Manoel Carnaúba.PNE
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Pesquisa sobre mercado de embalagens O Laboratório de Embalagem da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) divulgou pesquisa sobre embalagens (mercado que usa diversos tipos de plásticos) com base no primeiro semestre de 2011. No comparativo do primeiro semestre de 2011 com o ano anterior, houve uma baixa de 5,4% no lançamento de embalagens. Foram 127.630 lançadas em 2011 contra 134.918 embalagens lançadas em 2010. Esses números são mundiais. No Brasil, no primeiro semestre de 2010 foram lançadas 6.367 embalagens. Já no mesmo período de 2011, a marca foi de 5.916 embalagens, uma redução de 451 unidades. A crise que afetou os mercados em 2008 ainda vem deixando seus reflexos nos lançamentos de 2011, que continuam abaixo do mesmo período do ano anterior. Já o Brasil, que foi o segundo país que mais lançou embalagens em 2009, caiu para o oitavo lugar em 2011.
Relatório de Sustentabilidade da Petrobras é impresso em papel da Vitopel O Relatório de Sustentabilidade 2010 da Petrobras que trata das informações de desempenho, crescimento integrado, rentabilidade e responsabilidade socioambiental da companhia, foi impresso, pela primeira vez, em Vitopaper®, papel sintético feito de plásticos reciclados. Desenvolvido após dois anos de pesquisa pela Vitopel, uma das maiores empresas do mundo na produção de filmes flexíveis, o Vitopaper® tem como diferencial ser resultado da reciclagem de diferentes tipos de plásticos, coletados no pós-consumo - embalagens, rótulos, tampas de garrafas e sacolas plásticas, por exemplo. “Para cada tonelada de Vitopaper® produzido, retiramos das ruas e lixões cerca de 850 quilos de resíduos plásticos”, destaca José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Vitopel.
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Bloco de Notas
Montadoras terão redução de IPI até 2016, confirma governo A Receita Federal informou recentemente que os fabricantes de veículos que tiverem instalações no Brasil terão redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) até julho de 2016. A medida faz parte do pacote de estímulo à competitividade anunciado pelo governo federal e foi publicada no Diário Oficial da União. Não haverá redução imediata da tributação, de acordo com nota oficial. “A Medida Provisória 540 autoriza o incentivo tributário para produção e não para o consumidor e será com base em critérios ainda não definidos que estão sendo discutidos entre o governo e o setor. O percentual das alíquotas e as contrapartidas ainda serão definidos.” A MP englobará, além de automóveis, a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves, entre outros. Entre 2008 e 2010, para estimular o consumo, o governo reduziu as alíquotas do IPI de veículos novos e outros produtos, levando a um recorde de vendas no setor automobilístico. A intenção agora é tornar a indústria nacional mais competitiva. Segundo Sandro Serpa, subsecretário de Tributação da Receita Federal, os critérios de conteúdo nacional e de inovação para as empresas poderem se beneficiar da medida ainda serão fixados. “Vai haver um decreto. Quanto e como [de conteúdo nacional e inovação] vai ser definido ainda. A ideia é respeitar os acordos internacionais que o país já fez. Vai ter de cumprir os requisitos em sua planta nacional”, declarou Serpa.
Balança comercial da química O Brasil importou mais de US$ 19 bilhões em produtos químicos no primeiro semestre deste ano, segundo dados da Abiquim. No período, as exportações somaram US$ 7,4 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2010, as importações tiveram incremento de 27,4% e as exportações cresceram 19,2%. Desta forma, o déficit na balança comercial de produtos químicos, superior a US$ 11,6 bilhões, aumentou 33,2% na comparação com o 1º semestre do ano passado. Somente no mês de junho foram importados US$ 3,7 bilhões em produtos químicos, novo recorde para o ano. Na comparação com o mesmo mês de 2010, as compras externas cresceram 42,7%. Em relação a maio, o incremento é de 3,6%. As exportações alcançaram cerca de US$ 1,3 bilhão, o que representa queda de 10,6% frente a maio e aumento de 22,7% ante junho de 2010. Denise Naranjo, diretora de Comércio Exterior da
Abiquim, destaca que, com o crescimento das importações, o déficit em produtos químicos deste ano estabelecerá novo recorde histórico. “Nos últimos 12 meses, de julho de 2010 a junho deste ano, o déficit é de US$ 23,6 bilhões, valor superior ao recorde registrado em 2008, de US$ 23,2 bilhões”. Para a diretora da Abiquim, a existência de excedentes no mercado internacional e o câmbio favorável vão continuar a estimular importações. “Para evitar o crescimento explosivo do déficit, a indústria química brasileira precisa ganhar competitividade e realizar novos investimentos, o que passa por medidas como disponibilidade de matérias-primas a preços internacionais e melhoria da infraestrutura do País”. Os produtos químicos responderam por 18% de todas as importações (US$ 105,3 bilhões) realizadas pelo País de janeiro a junho. Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 3,5 bilhões, foram os produtos químicos mais importados no semestre.
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Wander Lobo, presidente do Sinplast, de Alagoas, participou do evento em São Paulo Outra personalidade presente foi o presidente do Simpepe, de Pernambuco, Fernando Pinheiro
Evento de sucesso A Brasilplast (13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico), promovida pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, refletiu o bom momento da economia brasileira com a retomada de investimentos em toda cadeia produtiva do plástico. Na avaliação de grande parte dos 1390 expositores, sendo 504 internacionais, o balanço foi positivo, com realização de negócios concretizados entre os dias 9 e 13 de maio, que serão ampliados ao longo dos próximos meses. Esta edição também foi marcada por novas soluções em produtos e serviços de reciclagem e biodegradação, que atraíram 65 mil visitantes-compradores ao Pavilhão de Exposições do Anhembi. Empresários e dirigentes do setor plástico nordestino marcaram presença na mostra. Entre as personalidades presentes no evento estiveram o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Pernambuco (Simpepe), Fernando Pinheiro e o presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Plásticos de Alagoas (Sinplast/ AL), Wander Lobo. << Jun./Jul. de 2011 < Plástico Nordeste < 41
Agenda Milão, Itália
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Aboissa # Pág. 41 Activas # Págs. 18 e 19 Borbamec # Pág. 37 By Engenharia # Pág. 24 Cromaster # Pág. 44 FCS # Pág. 31 Feva # Pág. 02 IBAP # Pág. 15 Incoe # Pág. 22 Ineal # Pág. 21 Itatex # Pág. 25 M&G # Pág. 05 Maxpoli # Pág. 35 MMS # Pág. 30 Multi-União # Pág. 36 New Ímãs # Pág. 09 NZ Philpolymer # Pág. 30 Olifieri # Pág. 27 Olivertech # Pág. 26 Pavan Zanetti # Pág. 07 Proquimil # Pág. 33 Recicla NE # Pág. 39 Rodofeli # Pág. 17 Rone # Pág. 34 Rosciltec # Pág. 37 Sasil # Pág. 13 Seibt # Pág. 12 Shini # Pág. 43 SNR # Pág. 34 SóCompressores # Pág. 11 Wortex # Pág. 23
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Antecipe-se para os principais eventos do setor plástico em 2012 2011 Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos De 16 a 19 de agosto Parque Mário Bernardino Ramos (Parque de Eventos Festa da Uva) Caxias do Sul (RS) www.plastechbrasil.com.br
NPE 2012 De 01 a 05 de abril Centro de Convenções de Orange County Orlando, Flórida – EUA www.npe.org Plastshow 2012 De 10 a 13 de abril Expo Center Norte – Pavilhão Azul São Paulo (SP) www.arandanet.com.br
Feipack - 4ª Feira Sul-Brasileira da Embalagem De 17 a 20 de agosto Expotrade, Pinhais/Curitiba (PR) www.feipack.com.br
Plast 2012 – Salão Internacional do Material Plástico e da Borracha De 8 a 12 de maio Fiera Milano Milão (IT) www.plastonline.org
Embala Nordeste 2011 Feira Internacional de Embalagens e Processos De 23 a 26 de agosto Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com
Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de Plásticos Data De 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR) Buenos Aires (AR) www.argenplas.com.ar
Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial De 18 a 21 de outubro Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br
Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 20 a 24 de agosto Pavilhões da Expoville Joinville (SC) www.messebrasil.com.br
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