Revista Plástico Nordeste 12

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Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticonordeste.com.br Av. Ijuí, 280 CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticonordeste@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

“O fim da vida não é a felicidade, mas o aperfeiçoamento.” (Madame de Stael)

Redação: Gilmar Bitencourt Júlio Sortica Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira, Leandro Salinos e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777)

04 – Da Redação Por Melina Gonçalves

Capa: divulgação Plástico Nordeste é uma publicação da editora Conceitual - Publicações

03 - Plast Vip

Segmentadas, destinada às indústrias

Jorge Côrte Real, da FIEPE

10 - Masterbatches Empresas apostam suas cores na região

18 - Distribuição Resultados e expectativas do setor

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados

26 - Evento Tudo sobre a Recicla Nordeste 2011

30 - 3ª Geração Pernambuco em alta

31 - Bloco de Notas As últimas notícias do setor

não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Nordeste. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 3.000 exemplares. Filiada à

32 - Giro NE Fique por dentro da região

34 - Anunciantes + Agenda Eventos e parceiros da edição

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas Nov/Dez de 2011 < Plástico < Plástico Nordeste Nordeste < 03 <3


ARQUIVO

Editorial

O Plástico não é problema: é solução

"Se o plástico polui? Sim, como qualquer outro material que, se não descartado no local correto, pode acarretar em diversos danos ambientais, como enchentes. Mas ele como material bem colocado e utilizado, só traz benefícios e evolução."

P

rezados leitores, A edição que está em suas mãos está repleta de assuntos interessantes. Da pujança industrial de Pernambuco ao sucesso da reciclagem no Ceará, passando ainda pelos resultados das empresas que atuam na área de distribuição de resinas, diversos são os temas que irão prender seus olhos na nossa Plástico Nordeste. Mas gostaria de tomar a liberdade de fugir um pouco das pautas publicadas neste conteúdo e bater mais uma vez num tema que tem me tirado a paciência e o sono. A insistência de alguns em colocar nas sacolas plásticas toda uma responsabilidade ambiental que ela na verdade não tem. O desconhecimento das pessoas, incluindo jornalistas e importantes empresas de varejo, sobre o valor social do plástico é espantosa. Eles tratam as embalagens como vilões de uma geração. Esquecem em seus discursos de citar que essas sacolas são 100% recicláveis e que por serem inertes são fáceis de coletar. Também desconhecem a responsabilidade do consumidor em realizar o descarte correto. Que me desculpem os que estão a favor do fim das sacolas plásticas, mas coloquem o dedo na consciência e pensem: o que seria de suas vidas sem o plástico? Os carros, os computadores, as garrafas, o controle remoto da televisão, as escovas de dentes, os materiais hospitalares e o celular que você utiliza todos os dias? O material faz parte do mundo moderno, contemporâneo, é um caminho sem volta. E responsabilizar as sacolas plásticas pelos danos ao meio ambiente, como se elas fossem vilãs? A responsabilidade está nas esferas públicas que precisam levar educação às gerações que estão vindo aí, que precisam oferecer coleta seletiva decente nas cidades brasileiras, que necessitam acabar com os aterros, que precisam dar água potável, saneamento básico e uma série de outras obrigações relevantes para a saúde da população e para o meio ambiente. Se o plástico polui? Sim, como qualquer outro material que, se não descartado no local correto, pode acarretar em diversos danos ambientais, como enchentes. Mas ele como material bem colocado e utilizado, só traz benefícios e evolução. Portanto, paremos de arrumar culpados e comecemos a fazer a nossa parte no dia a dia para que o mundo mude. O plástico é a solução. A poluição quem faz é o cidadão sem instrução. Boa leitura!

Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 4 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011


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PLAST VIP NE Jorge Côrte Real

oi o tempo em que, quando se falava em destaque industrial, logo se remetia para estados do sul e sudeste. O Nordeste agora figura entre as regiões com maior crescimento do setor no Brasil. Prova disso é o estado de Pernambuco que nos últimos anos vem superando os índices de crescimento das demais unidades da federação. Com mais de 13 mil estabelecimentos, que geram em torno de 360 mil empregos, a indústria pernambucana está em franca expansão. Na entrevista a seguir o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), deputado federal pelo PTB-PE e vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Jorge Côrte Real, fala sobre a força da indústria do estado e conta como foi o processo de reestruturação do setor. O dirigente também destaca a atuação da indústria de transformação de plásticos e a importância do polo petroquímico de Suape para o estado, que segundo ele, será uma base de suprimento de preforma PET para o mercado mundial.

Revista Plástico Nordeste - Pernambuco é um dos estados da federação que mais registrou crescimento no terceiro trimestre de 2011. A indústria pernambucana segue este ritmo de crescimento? Jorge Côrte Real - A indústria pernambucana está passando por grandes transformações no seu perfil, com a implantação dos investimentos estruturadores, o que prenuncia uma trajetória com taxas de crescimento expressivas no futuro próximo, na medida em que se concretize a integração daqueles investimentos com o setor manufatureiro já instalado aqui. A FIEPE vem trabalhando intensamente nesse sentido, nos últimos anos, seja através do aperfeiçoamento de trabalhadores e empresários, seja pela articulação com o governo na promoção econômica do estado com o propósito de adensar as cadeias produtivas do setor. No período 2006/2010, excluindo-se 2009, em virtude dos efeitos da crise, a indústria de Pernambuco cresceu a uma taxa média anual de 6,8 %, puxada, sobretudo, pela construção civil 6 > >Plástico 06 PlásticoNordeste Nordeste> >Nov/Dez Nov/Dezde de2011 2011

DIVULGAÇÃO

Destaque industrial F

que, no mesmo período, cresceu a uma taxa média anual de 13,5%, percentuais que mostram os fortes efeitos da fase de implantação dos grandes investimentos. Em 2011, esse comportamento expansionista da indústria tem se sustentado, pois o setor apresentou crescimento de 5,4% no terceiro trimestre do ano passado, uma taxa cinco vezes maior do que a do Brasil no mesmo período. Plástico Nordeste - Como pode ser analisado o ano de 2011 para o setor industrial do estado? Côrte Real - Em 2011 o setor não pôde repetir o extraordinário desempenho alcançado em 2010, quando o país cresceu 7,5%, até porque aquela marca partia de uma base de observação deprimida pela crise de 2009. No ano passado, o aprofundamento da recessão internacional, pelos seus efeitos sobre a economia brasileira, reduziu o nível de atividade no país de modo geral. Mesmo assim, observe-se que a indústria pernambucana, como dito anteriormente, cresceu a uma taxa mais de cinco vezes superior ao desempenho da indústria nacional. Ademais, destaca-se a continuidade do processo de implantação dos investimentos estruturadores, a exemplo

da refinaria, do polo farmacoquímico, da indústria petroquímica, entre outros. Plástico Nordeste - De que forma o estado trabalha a questão dos incentivos fiscais? Ele é argumento utilizado pelo governo para promover o ingresso de novas indústrias em PE? Côrte Real - Os incentivos fiscais em nível dos estados, sobretudo nos do Nordeste, surgiram devido à ausência de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional que igualasse, em oportunidades de atrair investimentos, todas as regiões do país. Obviamente, em sendo um instrumento substituto, não representa a estratégia ideal para promover o processo de industrialização regional, porém tem constituído uma forma dos estados do Nordeste compensarem diferenciais de produtividade e de infraestrutura em relação às regiões mais desenvolvidas. Plástico Nordeste - Qual o PIB da indústria do estado e qual a sua participação no PIB estadual? Côrte Real - O valor de trasnformação industrial (VTI) da indústria global do estado é cerca de 22% do PIB estadual que, em dezembro de 2010 representava R$ 86


bilhões a preços de 2009. Daí se conclui que o VTI da indústria global é de aproximadamente R$ 19,0 bilhões, dos quais R$ 9,7 bilhões são produzidos pela indústria de transformação, R$ 5,0 bilhões pela construção civil e R$ 4,0 bilhões pela indústria de utilidade pública. Plástico Nordeste - Quais os segmentos industriais que mais se destacam? Côrte Real - O setor de produtos alimentícios e bebidas representa 36% do VTI da indústria de transformação, no qual se inclui o ramo sucroalcooleiro. Em seguida vem o setor de produtos químicos com 14% do VTI; logo após, minerais não metálicos e metalurgia com, respectivamente, 9% do VTI cada. Plástico Nordeste - Qual o número de empregos gerado pela indústria de Pernambuco e onde estão instalados os principais centros industriais? Côrte Real - A indústria de Pernambuco gera, atualmente, em seus mais de 13 mil estabelecimentos, quase 360 mil empregos.

Esses trabalhadores atuam nas mais diversas áreas, espalhadas em polos que estão na Região Metropolitana, principalmente a Construção Civil, que concentra cerca de 34% da mão-de-obra formal. Mas também, temos o Polo Gesseiro do Araripe, que reúne as cidades de Ipubi, Trindade, Ouricuri, Bodocó e Araripina e juntas fornecem 95% do gesso consumido em todo o Brasil. Destaca-se também a extração de gipsita, granito e argila; o Polo Petroquímico, localizado em Suape com mais de 90 empresas, gerando cerca de 5,5 mil empregos; o de confecções do Agreste, que reúne as cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama e agrega mais de mil empresas formais e informais do ramo; o de Informática, com o Porto Digital, classificado entre os cinco maiores do país, emprega 3 mil pessoas. Plástico Nordeste - Pernambuco é um estado exportador? Como é a balança comercial da indústria da região e quais os principais itens exportados e importados? Côrte Real - A balança comercial de Per-

"A indústria pernambucana está passando por grandes transformações no seu perfil, com a implantação dos investimentos estruturadores, o que prenuncia uma trajetória com taxas de crescimento expressivas no futuro próximo..." nambuco é bastante diversificada. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os principais produtos exportados pelo Estado, são: cana de açúcar (29,95%), açúcares de cana, beterraba e sacarose química (17,54%); uvas (8,46%) tereftalato de polietileno (garrafas PET) (5,09%); mangas frescas (3,76%) acumuladores elétricos de chumbo para arranque de motores (3,10%). Nossos produtos seguem para os Estados >>>>

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SIMONE MEDEIROS

PLAST VIP NE Jorge Côrte Real Suape é uma das promessas de boas perspectivas para o setor nos próximos anos

Abreu e Lima, o polo PET e a implantação das indústrias do polo automotivo - a partir da instalação da empresa Fiat, investimento que supera a marca dos R$ 3 bilhões e irá gerar cerca de 3,5 mil empregos diretos – e farmacoquímico, ambos na Zona da Mata Norte. Ainda, a chegada de dezenas de novas indústrias, que, com certeza possibilitam a ampliação das oportunidades para o setor produtivo local, principalmente, para todos os pernambucanos, criando melhores condições econômicas e sociais.

Unidos (12,67%) ; Argentina (10,08%) ; Países Baixos (Holanda) (6,56%) Portugal (5,59%); Iraque (5,39%); Venezuela(5,31%), Espanha (5,31%), Tunísia (,4,56%)e Reino Unido (4,3%). Plástico Nordeste - Há reflexos da crise na Europa na região? Côrte Real - Certamente todo o mundo sofreu com a crise mundial iniciada em 2008, nos Estados Unidos, e que agora se aprofunda na Europa. Mas, no Brasil, e aqui em Pernambuco, os impactos foram mínimos, diante de acertadas medidas tomadas pelo governo da presidenta Dilma, valendo-se, por um lado, da vantagem que representa a dimensão do nosso mercado interno, das tendências de crescimento da renda e do emprego dos trabalhadores, e, por outro lado, de medidas de política econômica, a exemplo da consolidação fiscal, da redução dos juros, das desonerações fiscais e da elevação dos investimentos públicos. Plástico Nordeste - Como o Sr. analisa a indústria de transformação de plásticos de Pernambuco e qual a participação deste segmento na indústria do estado? Côrte Real - Nossa indústria é forte e com uma perspectiva de crescimento. Atualmente, são cerca de 350 empresas transformadoras de plástico, que transformam em torno de 140 toneladas do produto por ano, movimentando mais de R$ 1 bilhão/ano. Estima-se que o setor participe com apro08 8 >>Plástico PlásticoNordeste Nordeste>>Nov/Dez Nov/Dezde de2011 2011

ximadamente 1% do PIB estadual e gere em torno de 12 mil empregos diretos. No entanto, tendo em vista as potencialidades, principalmente em virtude da instalação em Suape, de duas grandes empresas do setor de plástico voltado à construção civil, vislumbramos um cenário altamente positivo a médio e longo prazo. Plástico Nordeste - O que representa para o setor de industrial o polo petroquímico de Suape? Côrte Real - Suape abriga a maior empresa do setor de PET do mundo, a M&G, com capacidade de produção de 500 mil toneladas/ano. Ela tem atraído muitas empresas de preforma de PET, com tendência de chegada de novas, a partir da operação da Petroquímica Suape, com capacidade de produção de 450 toneladas/ano. Com a privilegiada localização que temos e se o setor receber incentivos para exportação, certamente Pernambuco será uma base de suprimento de preforma para o mercado mundial, o que é bastante positivo para o setor em todo o país. Plástico Nordeste - Quais as perspectivas para a indústria pernambucana em 2012 e quais os principais investimentos previstos para o ano na região? Côrte Real - Este será um ano positivo. Temos investimentos estruturadores já totalmente instalados e outros, em pleno processo de implantação, como a Refinaria

Plástico Nordeste - Nos últimos anos foi sentido um forte aumento de poder de compra da população nordestina. No caso de PE, o setor industrial conseguiu atender a essa demanda? Qual foi a estratégia? Côrte Real - O caminho é simples: a valorização do mercado interno. A nossa indústria estava preparada para atender a essas novas demandas, tanto que os números mostram o crescimento de setores que investiram nessa estratégia, como alimentos e bebidas, construção civil, confecções. No entanto, o desafio do setor industrial é a interiorização do desenvolvimento, para que essa trajetória positiva possa se estender de modo mais equânime por todo o nosso Estado. Plástico Nordeste - Como avalia a qualificação profissional nas indústrias do estado? Côrte Real - O Sistema FIEPE tem atuado de modo decisivo para capacitar empresas e trabalhadores para as novas demandas que se apresentam. Somente o Senai, no ano passado, registrou mais de 37 mil matrículas, oferecendo 1.800 vagas gratuitas para treinamento em várias especialidades industriais. Em 2012, iniciamos nossa atuação integrada entre SESI e SENAI, com um ousado programa de reforço escolar, integrado a cursos profissionalizantes do SENAI para qualificar mais de 2 mil pessoas para vagas nas empresas do polo automotivo de Goiana. Acreditamos que desta forma estamos contribuindo para a melhoria da competitividade industrial e, principalmente, para o desenvolvimento de Pernambuco. PNE


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Masterbatch

Por Gilmar Bitencourt

Olhos coloridos

O nordeste desponta como a menina dos olhos do setor plástico e graças a fatores como os incentivos fiscais, fornecedores de masterbatches apostam na região que ainda tem em seu principal foco o segmento de extrusão. 10 10 >> Plástico Plástico Nordeste Nordeste >> Nov/Dez Nov/Dez de de 2011 2011


Crescimento econômico da região é fator de destaque segundo Roberto Clauss, do Grupo Pro-Color

gião tem atraído empresas de grande porte, com o objetivo de se aproximarem do consumidor nordestino, agilizando a logística, “ou seja a região passou a ser prestigiada e a cada dia mais importante economicamente para o Brasil”, acrescenta. O gerente comercial da Ecomaster, David Campos, confirma a boa performance da região. Ele frisa que, além do crescimento dos transformadores locais, nos últimos anos empresas que tradicionalmente estão instaladas no sul e sudeste vêm mudando seu perfil de investimentos, migrando suas unidades ou instalando filiais no nordeste. Para o supervisor de vendas – especialidades poliolefínicas da Karina, Luis Carlos Pontelli Júnior, o mercado do nordeste vem em uma crescente ao longo dos últimos anos. Ele explica que a transferência de muitas empresas com filiais para a região fez

DIVULGAÇÃO

O

acelerado desenvolvimento do Nordeste e o aumento do consumo na região têm atraído o setor industrial nacional. Fábricas de alimentos, bebidas, limpeza e higiene pessoal que até então concentravam suas produções em estados das regiões Sul e Sudeste, estão cada vez mais instalando suas plantas e centros de distribuição em estados como Bahia, Ceará e Pernambuco. E quem já está instalado nos principais centros se mantém otimista em relação aos resultados. Pesquisa realizada pela consultoria Deloitte com 40 companhias que atuam na região aposta em uma expansão média anual de 15%. De olho neste mercado, os produtores de masterbatches também estão direcionando o foco para este mercado. Roberto Clauss, presidente do Grupo Pro-Color, observa que o mercado nordestino em 2011 se destacou entre as demais regiões do Brasil. “O estado se desenvolveu não somente no Plástico, mas também em outros ramos de atividades”, destaca. Clauss comenta que o crescimento econômico da re-

com que o aumento de máster e compostos seja acima da média do Brasil. Este mercado também é destacado pela Clariant. O gerente de vendas da empresa, para a região nordeste do Brasil, Flávio >>>>

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Masterbatch

Carvalho Salazar, comenta que o segmento vem se expandido e se especializando a cada ano, com destaque para a Bahia e Pernambuco, que apresentaram um crescimento considerável nos últimos anos, devido principalmente ao aquecimento do mercado local em razão da ascensão de classe social de boa parte da população, “o que, consequentemente, gerou maior poder de consumo”. Salazar observa ainda que a região vem recebendo investimentos por parte de indústrias locais, nacionais e multinacionais, com foco nestes novos consumidores. “Também vale destacar o complexo industrial de Suape (PE) e o polo petroquímico de Camaçarí (BA)”, complementa. Com relação a 2011, Salazar comenta que a indústria de transformação sofreu com a retração na produção local, a exemplo de toda indústria brasileira, principalmente no setor de embalagens, “porém manteve expansão no setor de bens de consumo, principalmente nos sub segmentos de construção civil e calçados”.

Incentivos

Além do crescimento do consumo, proporcionado pelo aumento de renda de parte da população nordestina, os incentivos fiscais são apontados como um dos principais fatores responsáveis pela ascensão da região, que se tornou muito promissora também para o mercado de masterbatches. Campos, da Ecomaster, comenta que os incentivos fiscais oferecidos por alguns estados têm atraído companhias de tradicionais centros industriais, “fazendo com que o consumo de masterbatch na região cresça a passos largos”, salienta. Ele acrescenta que desde o programa Bahiaplast, o Nordeste é tido como a “menina dos olhos” do transformador, logo também é a “menina dos olhos dos fabricantes de master. Segundo o executivo, “poder produzir e comercializar seus produtos no Nordeste é sem dúvida um ótimo investimento”. A Pro-Color também salienta que a estratégia de incentivos fiscais utilizada por governantes de estados nordestinos foi determinante para o desenvolvimento industrial da região. Clauss observa que, além da captação de novas indústrias, da criação de 12 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

DIVULGAÇÃO

David Campos, da Ecomaster salienta a boa performance da região com aumento de empresas vindas do sul e sudeste

empregos e da entrada de capital, a iniciativa fez com que a região também se tornasse mais respeitada por grandes empresas do país. De acordo com o presidente, o crescimento da disputa pelo mercado fez com que os preços dos produtos ficassem mais competitivos, como ocorre com o segmento de masterbatches.

Mercado promissor

Para a Colorfix o segmento de masterbatches no nordeste tem uma demanda reprimida e está muito carente de atendimento. Manoel Antonio Fardo, da área de marketing da empresa, destaca que é um mercado muito promissor. “Só no último ano nossas vendas cresceram 40% na região, fruto de um longo trabalho e ótimo atendimento”. Ele acrescenta que a expectativa da empresa é de que em 2012 o nordeste se torne o terceiro maior mercado de vendas da companhia. “Para isso estaremos inaugurando em janeiro a nossa nova unidade na grande Recife”, informa. Fardo comenta que a região é um grande mercado de commodities, mas salienta que a empresa desenvolve muitos produtos de especialidades. Entre as peculiaridades da localidade ele destaca o consumo de cores primárias, principalmente para o mercado de filmes e de UD. O representante da Colorfix observa que o consumo de master no Nordeste é puxado principalmente pelo segmento de filmes, seguido por sopro e injeção.

Atendimento

Com unidades em São Paulo e no Rio

de Janeiro, a Ecomaster conta com uma capacidade instalada de 1.200 toneladas por mês, de masterbatches brancos, pretos, coloridos e aditivos. Para o Nordeste a empresa destina mensalmente em torno de 85 toneladas de master, representando 5,6% do faturamento da companhia. Entre os produtos mais consumidos, o gerente destaca que os concentrados pretos, compostos de carga mineral, coloridos standard como azuis, amarelos, verdes e vermelhos se destacam na preferência dos transformadores nordestinos. Ele salienta também que o segmento de extrusão puxa o consumo de master na região, principalmente os filmes flexíveis e as chapas para termoformagem. Com o objetivo de ampliar a sua participação neste mercado a Ecomaster está apostando no atendimento mais personalizado aos clientes. “Sabemos que apesar do aumento do consumo de masterbatch, o atendimento especializado aos clientes fica restrito aos maiores consumidores”, salienta o gerente. Diante desta realidade, Campos informa que para mudar esta situação, a empresa conta com um serviço de telemarketing que frequentemente faz pesquisas com empresas de menor porte, captando seus principais problemas. “Assim poderemos analisar cada situação proporcionando um atendimento específico a cada cliente”, acrescenta o executivo.

Peculiaridades locais

O supervisor de vendas da Karina estima que atualmente o consumo de master e concentrados minerais na região nordeste gira em torno de 15 a 20 mil toneladas por ano. Luis Carlos Pontelli Junior comenta que em 2011 o aumento no volume comercializado não foi tão significativo devido às grandes variações de preços de insumos principalmente no dióxido de titânio, “onde acabou retraindo o consumo, além disso, as incertezas sobre o segmento de sacolas plásticas contribuíram para essa queda”, complementa. O executivo comenta que a região é muito diversificada no segmento de master e cada estado tem suas peculiaridades. Pontelli Junior observa que no geral a grande diferença de outros centros consumidores são os estados que possuem isenções fiscais, a proximidade com as plantas petroquímicas e de fabricantes de insumos. “Por essa diversidade de tipos e tamanhos de >>>>


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Masterbatch empresas, em resumo os transformadores locais exigem dos fornecedores, qualidade, pontualidade, novidades, agilidade em desenvolvimentos e principalmente preços competitivos”, salienta. O supervisor acrescenta ainda que o consumo tem como principal volume os masters brancos em diversas concentrações de dióxido de titânio e concentrados minerais. Para a Karina em seu negócio de Especialidades Poliolefinicas, a região responde por aproximadamente 30% do seu volume e faturamento. Com o objetivo de aumentar cada vez mais a sua participação no Nordeste, o supervisor informa que a empresa desenvolve constantemente novos produtos sempre se atualizando com as novidades mundiais. “Não temos um trabalho especifico de desenvolvimento regional e sim por segmentos de mercado”, complementa.

Atenção especial

Ao falar sobre as peculiaridades do mercado de master na região, o presidente do Grupo Pro-Color informa que ainda é recente a participação da empresa na localidade. Clauss diz que a distribuição está localizada em Recife. “Estamos aprendendo todos os dias e sabemos do potencial da região em geral”, comenta Roberto Clauss. O presidente destaca que a atuação da empresa consiste no respeito aos clientes, procurando entender as suas principais necessidades e apresentando o diferencial que “a Pro-Color oferece através dos seus produtos e principalmente seus serviços”. Conforme o empresário, a atenção especial aos clientes não se aplica somente ao Nordeste, porém para atender as exigências dos transformadores locais, a empresa teve que adequar alguns produtos.

Desenvolvendo parcerias

A atenção às características das empresas locais também é observada pela Clariant. O gerente de vendas da empresa comenta que o Nordeste tem suas peculiaridades, como cultura e altas temperaturas, além da grande extensão que gera desafios importantes de logística. Com relação aos transformadores, ele salienta que o nível de exigência segue os mesmos padrões do mercado nacional, “principalmente porque a Clariant atua em mercados especializados e de valor agregado, que já possuem eleva14 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

do nível de exigência”. Salazar acrescenta que os masterbatches mais consumidos na região continuam sendo brancos, pretos e cores básicas, “mas, aos poucos, as especialidades estão começando a crescer”. Segundo o executivo, a região é considerada importante para a Clariant, principalmente pela forte expansão atual e os constantes investimentos. “Além disso, apresenta rápida resposta do mercado, com perspectivas de médio e longo prazo bastante animadoras”, observa. Salazar informa que a Clariant vem atuando mais focada no Nordeste desde 2007, desenvolvendo um trabalho de consultoria e parceria com os clientes locais. “Este trabalho tem gerado novos produtos e serviços específicos para a região, provenientes das necessidades de nossos parceiros. Aliás esta é a nossa proposta: desenhar produtos e serviços específicos que geram ganhos mensuráveis no produto e processo de nossos clientes”, salienta.

Mudança de perfil

Assim como ocorre em outras regiões do país, uma parcela dos convertedores nordestinos já veem a utilização de master de forma mais ampla, que vai além de simplesmente conferir cor aos produtos transformados, agregando valor à produção. O gerente da Ecomaster explica que existem alguns segmentos que, devido ao baixo valor agregado de seus produtos, veem o masterbatch somente como um corante. Mas isso não é particularidade do nordeste e sim do produto que está sendo fabricado. Porém Campos observa que tem mudado a característica da região através da entrada de novas tecnologias que exigem produtos de maior complexidade, fazendo com que o mercado conheça novos tipos de masterbatchs que agregam valor a praticamente todos os processo de transformação. Para Luis Carlos Pontelli Júnior, da Karina, os transformadores já estão vendo os masters como um grande aliado, auxiliando no processo produtivo, ajudando em reduções de custos, agregando valor ao seu produto. Manoel Fardo, da Colorfix, também observa que existe esta tendência no mercado. Ele salienta que apesar de grande parte das vendas da empresa ainda ser de commodities, a comercialização de produtos especiais como aditivos tem aumentado significativamente. >>>>


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Masterbatch Pontos positivos

Somados aos incentivos fiscais praticados em alguns estados nordestinos, outros pontos também estão impactando positivamente o crescimento da indústria do plástico na região. O representante da área de marketing da Colorfix, fala que eventos como Copa do Mundo e as Olimpíadas estão movendo todas as regiões do Brasil, “mas notamos que em curto prazo as indústrias estão começando a se focar no setor automobilístico que passará a ser bem forte na região”, prevê Manoel Fardo. Conforme o supervisor de vendas da Karina, o crescimento econômico, o porto de Suape e a construção de grandes estaleiros, somados aos incentivos fiscais em estados como Bahia, Pernambuco e Alagoas, são iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento da região. Sendo que os incentivos trouxeram grandes empresas nos setores automotivos, eletrodomésticos, alimentício entre outras que são acompanhadas de diversas empresas menores, alavancando

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o consumo de plásticos na região. Em relação à Copa 2014, Luis Carlos Pontelli Junior destaca que o grande fator positivo para as indústrias plásticas são as construções de diversos novos estádios “onde a Karina participou em 2011 do comitê para elaboração da norma ABNT NBR 15925.2011 que regulamenta os assentos para estádios em eventos esportivos”. Para Salazar, da Clariant, o fator que mais impactou positivamente a região foi a ascensão econômica de boa parte da população, além da expansão e desenvolvimento industrial, com destaque para Pernambuco e Bahia. Segundo ele, estes fatores geraram novos consumidores com maior poder aquisitivo, “o que consequentemente eleva o consumo per capita de plástico”. Ele salienta que este fato tem atraído um forte investimento de indústrias locais, nacionais e multinacionais. “Os eventos esportivos internacionais, com certeza, vão gerar negócios de alto valor e volume na região, porém serão negócios spot”, acrescenta.

Tendências

Para 2012 as empresas do setor acreditam que a tendência seja de reorganização da cadeia plástica na região e de crescimento da demanda de produtos com apelo sustentável. A Ecomaster prevê o crescimento do consumo de aditivos biodegradantes, antimicrobianos, compostos de carga mineral, “além dos já tradicionais masterbatches brancos e pretos”, observa Campos. Pontelli Junior, da Karina, comenta que para 2012 a tendência seja uma diversificação nos segmentos “onde teremos uma queda em descartáveis devido a incerteza das sacolas plásticas, em compensação as empresas de injeção terão um forte crescimento devido a produção direcionada a Copa 2014”. O executivo acrescenta ainda o fato de que grandes empresas que já anunciaram a construção de novas unidades no nordeste. “A Karina tem como objetivo para 2012 aumentar consideravelmente sua participação na região”, complementa. PNE


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DESTAQUE Distribuição

Ao sabor do vento Mesmo recebendo fortes investimentos no setor plástico, nordeste acompanha resultados amargos do país no segmento de distribuição.

O

ano de 2011 não foi de bons resultados para o setor plástico nacional. Com o aumento do volume de importações de produtos acabados e um considerável custo Brasil, os transformadores amargaram perdas significativas. Com isso, todos os participantes da cadeia acabaram pagando o preço da baixa competitividade frente aos transformados estrangeiros. Um destes agentes são os distribuidores de resinas. “Fatores como a crise mundial e o avanço dos importados foram fundamentais para a redução do desempenho”, revela Fernando Caribé, diretor comercial da Sasil, empresa do ramo que, apesar de atuar em nível nacional, tem sua origem no nordeste brasileiro. E os resultados comprovam. Pesquisa promovida pela ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET) e Maxiquim, entre os associados da entidade, mostra que 2011 foi um ano complicado para quem atua no segmento. De janeiro a setembro de 2011, considerando os principais plásticos do setor – PE, PP, PS, PVC e até as especialidades, foram comercializados 0,5% a menos de resinas que nos mesmos meses do ano passado. No entanto, esse resultado, que até 18 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

poderia significar uma aparente estabilidade, esconde uma queda de 7% nas vendas, que diminui graças ao bom desempenho das novas empresas associadas à ADIRPLAST. Elas atuam no segmento de plásticos de engenharia, que, ao contrário das resinas consideradas commodities, tiveram um crescimento de impressionantes 79% no período. ABS e SAN estão entre as resinas que mais vendem, com mais de 20 mil toneladas, das

mais de 43 mil toneladas de resinas plásticas de especialidades vendidas pelos distribuidores, no período avaliado. Já o mercado de PVC, por outro lado, tem sido bastante castigados nos últimos tempos. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda nas vendas foi de mais de 42%. Apesar da queda nas vendas, essas em- >>>>


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presas vivenciaram um aumento de 2,9% do faturamento bruto obtido entre os meses de janeiro e setembro de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Em geral, esse crescimento, segundo Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST, se deve ao aumento dos preços da resina no mercado, além da mudança no mix dos produtos oferecidos pelas empresas associadas à entidade. Diante destes números e os comparando com os resultados de 2010, a entidade estima que o ano deva ser encerrado com um saldo negativo em relação ao volume comercializado, com 1,2% a menos de resinas vendidas, passando de 509 mil toneladas para 502 mil toneladas. Já a expectativa de faturamento, que passará de R$ 2,4 bi para cerca de R$ 2,6 bi, é de 5% a mais. Levando-se em conta a demanda doméstica, o cenário é um pouco mais positivo que o da distribuição, mas nem tanto. Ainda segundo levantamento da Maxiquim, o setor como um todo cresceu no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre de 2011, mas esse aumento não foi suficiente para impedir a queda nas vendas quando se compara esses meses aos mesmos de 2010. A compra de produtos plásticos acabados é a principal causa desta baixa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), as importações de transformados plásticos cresceram 20% neste ano em relação a 2010. E a expectativa para esse setor não parece animadora, já que a própria Abiplast prevê um aumento de 3% das importações para o próximo ano. “Quando os transformadores nacionais

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DESTAQUE Distribuição Laercio Gonçalves: Aumento das importações de transformados impacta todo o setor, incluindo a distribuição

volume de em média 5%, enquanto o de faturamento não deve ultrapassar 10%”. Já Caribé, da Sasil, acredita que em 2012 haverá um novo cenário, mais claro, onde todas as empresas do setor deverão fazer ajustes necessários para obter o citado aumento de competitividade.

O nordeste é muito importante

perdem, toda a cadeia de fornecimento de matéria-prima perde também, assim como a sociedade, que deixa de ganhar novos postos de trabalho”, finaliza Gonçalves, que também é presidente da Activas, uma das principais empresas do setor. Se os resultados no Brasil foram difíceis de engolir pelos distribuidores de matérias-primas, 2012 também não se mostra muito doce aos olhos do presidente da Adirplast. Apesar de estar aguardando ainda os resultados de pesquisa sobre os números do 4º trimestre de 2011 para aí então prever melhor o ano que inicia, Gonçalves arrisca uma opinião. “Acreditamos que o ano de 2012 deve ser muito parecido ao passado, com um aumento de

para a distribuição. Mas, apesar de apresentar inúmeros incentivos, também sofre com a informalidade e com a carência de capacitação profissional. Gonçalves afirma que a região apresenta, depois do sudeste, o maior número de revendas informais do país e isso prejudica muito o trabalho dos distribuidores oficiais. “Não é à toa que essa é uma região que apresenta os menores números em relação ao volume dentro da distribuição”, avalia o dirigente. Além destes desafios, outros pontos precisam de melhoras no nordeste. Conforme Fernando Caribé, da Sasil, os entraves logísticos seguem sendo os principais obstáculos ao pleno desenvolvimento dos estados. “Trata-se de uma região com enormes dimensões geográficas que carece de sólidos investimentos em infra-estrutura para que assim haja um gradual aumento da competitividade”. Originária da Bahia, a Sasil hoje é uma empresa nacional. Com capacidade instalada de distribuição girando em torno de 3.500 >>>>


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Região ainda necessita de investimentos em infraestrutura para facilitar a logística

toneladas/mês, atualmente, além de Salvador, a empresa conta com filiais nos estados de Pernambuco e Alagoas, que juntamente a uma ampla rede de representantes comerciais localizados nos demais estados da região conseguimos cobrir 100% deste território.Tanta dedicação não é para menos. O Nordeste possui hoje cerca de 20% do faturamento da Sasil para a unidade de termoplásticos.Também 20% foi o volume o volume total de resinas comercializadas pela empresa na região durante o ano de 2011.“Realmente o Nordeste possui um grande potencial. Estamos presenciando uma região que cresce em ritmo chinês dentro do país, e ainda há muito para crescer. Com os novos investimentos industriais na região não poderíamos ter uma perspectiva negativa para com os resultados provenientes do Nordeste”, afirma Caribé. Laercio Gonçalves, como presidente da Activas, aposta no potencial da região nordeste do país. A empresa atende todos os estados do norte e nordeste através da filial localizada em Recife e dos canais de vendas que contemplam equipe de representantes comerciais de campo e Contact-Center. “O Nordeste cresce acima da média nacional e a Activas tem acompanhado esta evolução. Consideramos a região estratégica e com elevado potencial de crescimento para setor de transformação de termoplásticos”, avalia o empresário, revelando que a filial pernambucana possui capacidade de atender 1500 toneladas/mês. Embora os números apontem para uma importância significativa nos negócios da empresa, o plano é de crescimento ainda maior. “A Activas comercializa em torno de 10 à 15% do seu volume total na região Nordeste e nossa estratégia para 2012 é aumentar esse crescimento para em torno de 18%, através de um posicionamento diferenciado da concorrência”, afirma. Para ele, este mercado tem elevado potencial de crescimento, pela demanda local em alta, maior poder aquisitivo da população e pelos incentivos municipais e estaduais, sendo atrativo para novas indústrias. “Este desenvolvimento cresce a uma média de 7,3% ao ano, segundo o IBGE, com a expectativa de um salto anual de 5%, nos próximos 22 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

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DESTAQUE Distribuição

dois anos, bem acima da expectativa para o país”, observa Gonçalves apontando que o potencial da região chama a atenção de grandes redes de varejo e indústrias, de olho em uma população de 50 milhões de pessoas ou 28,2% da população brasileira que, desde 2008, forma o segundo maior mercado consumidor do país.“O Nordeste crescerá em consumo de resinas termoplásticas e o transformador tem a Activas como um parceiro para este desenvolvimento”, garante. Quem também fixou sua bandeira na região foi a Piramidal, que desde 1987 atua como distribuidora de termoplásticos. A empresa está chegando de forma estruturada nos estados do NO/NE atendendo inicialmente com estrutura centralizada em Recife, para posteriormente realizar expansão aos centros de distribuição em outros estados. “Estamos nos adequando gradativamente para atendermos as necessidades dos nossos clientes alocando novos espaços para distribuirmos com maior rapidez e preços mais competitivos”, observa o diretor responsável pela região, Roberto Cuschnir. O executivo explica que, seguindo o plano de desenvolvimento na região, a Piramidal expandirá em 2012 suas operações com investimentos e tecnologias novas para este segmento, voltado para aperfeiçoamento dos produtos, processos mais limpos do ponto de vista ambiental e materiais de fontes renováveis (polietileno verde). “Além disso, para nos tornarmos um player líder nesta região será necessário ter escala de operações, alcance geográfico, estraté- >>>>


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DESTAQUE Distribuição gias de baixo custo, competitivas e maior aproximação com nosso cliente”, garante Cuschnir, acrescentando que o consumo nordestino aumentou juntamente com o número de empresas, mas que o grande desafio está em atender os pequenos e médios clientes com excelência. Mesmo que o nordeste tenha uma pequena participação nos negócios da Resinet, a Companhia está atenta a região. Sem Centro de Distribuição instalado na localidade, a participação do nordeste nos negócios da empresa é de apenas 3%. Entretanto, o diretor comercial da Resinet, Celso Ferraz, conhece bem o potencial dos estados que compõem a região. “O Nordeste apresenta um bom consumo de resina e um bom potencial de crescimento, a se considerar pelo crescimento populacional e investimentos no setor de plásticos que vem recebendo, porém ainda é menos atrativa que outras regiões do Brasil cujo parque industrial está consolidado e tem recebido maiores recursos”. Para Ferraz, o cenário sócio-

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-econômico brasileiro tem se alterado de maneira bastante positiva nestes anos, e por consequência vem aumentando o poder de consumo de todas as classes sociais, com destaque as menos favorecidas que é o contra-ponto da balança. “Portanto, certamente as perspectivas para 2012 são de maior utilização de plásticos nesta região, o que tem justificado o investimento do empresariado no setor produtivo”, opina. O executivo explica que há bons investimentos nos transformadores da região, o que torna área atrativa e de bom potencial, porém a viabilidade para alavancar negócios passa por estar presente com Centro de Distribuição que favoreça custos compatíveis, logística eficaz e possibilite a proximidade com os clientes. “A expectativa de negócios e da rentabilidade esperada é o maior desafio para obter desta equação um resultado que justifique os esforços e investimentos, considerando o atual cenário de alta competição que a Distribuição Brasileira está vivendo”, avalia.

Quanto ao cenário geral da distribuição em 2011, Ferraz explica que o desempenho de vendas da Resinet apresentou significativo crescimento e a evolução superou os indicadores de setor de Plásticos no Brasil, porém a rentabilidade do negócio foi bastante prejudicada principalmente pelo elevado número de concorrentes, importadores, revendas e até transformadores que colocaram produtos excedentes no mercado. Além disso, a instabilidade gerada pela crise na Europa freou o consumo do mercado brasileiro no último trimestre, ocasionando quedas de preços e por consequência da rentabilidade. “Para 2012 creio que o Brasil volte a recuperar o crescimento, até porque o cenário local é favorável pelos investimentos a serem realizados na infra-estrutura para Copa do Mundo e Olimpíadas, que deverá impulsionar diversos setores da nossa economia. Neste cenário pretendemos aproveitar as melhores oportunidades que nos geram maior valor agregado e ganho de competitividade aos nossos clientes”. PNE


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EVENTO Recicla NE Volume de negócios gerados 4,2 milhões de negócios realizados 4,5 milhões de negócios prospectados

Visitantes durante o período do evento 6.267 pessoas

Na edição de 2011, expectativas dos organizadores foram alcançadas e o resultado foi excelente, com crescimento de 50% em relação a edição anterior do evento. Durante a mostra, três empresas do setor do Estado de São Paulo demonstraram interesse em instalar-se no Ceará.

Recicla Nordeste supera expectativas e confirma projeções para o setor

A

segunda edição da RECICLA NORDESTE – Feira e Seminário de Reciclagem e Meio Ambiente, e demais eventos paralelos, aconteceu em novembro, na capital cearense. Com o tema “Sustentabilidade”, alcançou recordes de visitação, expositores, congressistas e volume de negócios. Recebeu cerca de 6 mil visitantes, 50 expositores e gerou acordos e negócios futuros na ordem de R$ 4,5 milhões, e vendas efetivadas de aproximadamente R$ 5 milhões. “Confirmando projeções, ultrapassamos todas as nossas expectativas referentes a número de expositores, visitantes e de negociações e resultados”, comemora Marcos Albuquerque presidente do Sindiverde (Sindicato das Empresas de Reciclagem de 26 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais do Estado),idealizador e coordenador geral da RECICLA.“Em comparação a 2010, dobramos todos os números”, explica.Na edição anterior a iniciativa recebeu 3.700 visitantes. Foram 2.000 metros quadrados no Centro de Convenções do Ceará destinados à participação de fabricantes de máquinas, periféricos e matérias-primas, empresas prestadoras de serviços e produtos para a indústria recicladora e de transformação. “Diante do desafio e da responsabilidade em organizar mais uma edição do mais importanteevento de negócios e meio ambiente do Nordeste, no setor, procuramos proporcionar aos participantes oportunidades de conhecimento e gera-

ção de negócios, primando pela qualidade e sustentabilidade”, afirma a diretora da Ikone Eventos,Micheline Camarço. Houve uma intensa participação de empresários, profissionais especializados, autoridades, estudantes e personalidades do setor socioeconômico e ambiental das regiões Norte e Nordeste, Sudeste e Sul do País, com ampla cobertura da imprensa. “Este ano, fomos capa da tradicional revista do setor, Plástico Nordeste”, continuou Micheline.

Muito a comemorar

Além de consolidar as marcas e estreitar contatos com novos clientes, as empresas expositoras conseguiram fechar negócios durante os três dias de evento. Para o


gerente comercial da Furnax, Roberto Guarnieri a RECICLA foi positiva. “Vendi máquinas e prospectei clientes. Vejo a região com grande potencial.” A empresa paulistana é referência no mercado de injetoras, periféricos e outras soluções para o segmento. Conforme informações divulgadas pela assessoria do evento, excelentes resultados também foram atingidos pela Hatian, entre negócios fechados e prospectados superou a cifra de R$ 500 mil. A Wortex, a Sandretto, a Kie Máquinas, a Usine, sem revelar volume de negócios, venderam mais de 10 máquinas. “Foi muito bom participar da RECICLA. Uma iniciativa interessante para a Região e para a minha empresa. Proporcionou a prospecção de excelentes negócios. Uma oportunidade de divulgar os produtos e a força que a empresa tem no mercado”, declara Barbosa, representante das máquinas injetoras Haitian. Quem visitou a feira teve a oportunidade de ver grandes maquinários industriais em funcionamento. A 2ª edição da RECICLA NORDESTE, na avaliação de Marcos Albuquerque,trouxe resultados muito positivos, e reflete o bom momento da economia brasileira. Segundo o dirigente, o encontro abriu espaço para que a indústria de reciclagem e de transformação, pudesse mostrar o seu potencial de contribuição para como desenvolvimento sustentado, local e global. “Marcado pelo clima de otimismo dos participantes, a RECICLAtrouxe um dinamismo à recente Câmara Setorial da Reciclagem noEstado do Ceará.” O balanço foi positivo, na avaliação de grande parte dos expositores. “Muitos negócios concretizados entre os dias 3 e 5 de novembro, masque certamente, serão ampliados ao longo dos próximos meses”, disse Albuquerque, destacandotambém, a boa nova sobre a instalação de novas indústrias do setor no Ceará, a partir de 2012. “Umindicativo da expectativa de forte crescimento do mercado local”.

Inovação

A inovação também foi destaque na RECICLA. A Ibap, empresa cearense, líder no setor de produção de artefatos plástico, lançou um diferente e inovador modelo de

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Abertura da Recicla Nordeste contou com diversas autoridades, entre elas, Marcos Albuquerque, do Sindiverde

modelo de mesa. A primeira mesa plástica, retangular, para seis cadeiras. “Sempre atualizada com as mais recentes tecnologias do setor, e com mais de 40 anos de experiência, ofereceremos aos nossos clientes produtos e equipamentos de última geração”, afirmao presidente da Ibap, Ary Albuquerque. “Foi nossa segunda participação na RECICLA. Os bons resultados mostram que devemos continuar participando desta iniciativa, e aproveitar este bom momento pelo qual passa a economia local, e ampliar nossa presença no mercado. A Ibap continuará trabalhando para aumentar sua atuação com inovação”, encerra o empresário. Outra inovação apresentada foi a máquina de coleta de resíduos sólidos da Coelce, a Auto Ecoelce. A companhia cearense de energia, há anos, vem realizando trabalhos na área do desenvolvimento da preservação ambiental. O novo equipamento possibilita a entrega individual dos resíduos, calculando automaticamente os descontos debitados na conta de luz. “A Coelce tem uma responsabilidade social muito forte. É de interesse da companhia, ser precursora e inovadora, criando métodos para que a sociedade tenha participação na preservação ambiental. A melhor forma de desenvolver isso é motivando a sociedade a participar dos seus projetos para que nossos filhos encontrem e vivam em um mundo melhor”, afirmou o engenheiro civil, Anfrimar Nunes, criador da tecnologia e parceiro de Projetos e Desenvolvimento na Área de Meio Ambiente da Coelce. O programa deve entrar

em funcionamento a partir de dezembro, em postos de autoatendimento, desenvolvendo a cultura da política de coleta reversa. O equipamento funciona identificando qualquer tipo de resíduo sólido, estipulando valor ao insumo de acordo com a cotação diária de cada composto. “Para fortalecer a cadeia de valores da reciclagem é preciso inovar”. Explica Francisco Ferrer do INDI (Instituto de Desenvolvimento da Indústria) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O balanço também foi positivo para o Indi. “Nenhuma empresa é considerada sustentável se não inova, muito menos sustentável.Pensar em inovação é pensar em sustentabilidade.” A RECICLA, segundo Férrer é uma grande vitrine não só para empresas inovadoras consolidadas, mastambém para aquelas que buscam referências, investimentos ou parcerias.

Ecoarte

No pavilhão da indústria, os artistas e artesãos também comemoraram. O balanço foi positivo para os expositores da mostra paralela de Ecoarte e Cultura e a de Tecnologias Sociais para a gestão dos resíduos. De acordo com a presidente do Grupo de Interesse Ambiental (Gia), Cláudia Bezerra, os objetivos foram atingidos, “mais uma vez conseguimos apresentar nossas peças, provenientes de materiais que seriam descartadoscomo lixo”. A Gia apresentouinúmeros produtos amigos de meio ambiente, a marca “Pode Crer”, com destaque para a linha de móveis – cadeira, >>>> Nov/Dez de 2011 < Plástico Nordeste < 27


EVENTO Recicla NE bancos e mesas – feitos de pneus velhos. “No primeiro dia de RECICLA, vendemos todos que estavamexpostos”,afirma Cláudia. A Gia é uma ONG focada na promoção de educação ambiental. Além das novas soluções e tecnologias em produtos e serviços de reciclagem, esta edição também foi marcada pela arquitetura inovadora dos estandes. Como o foco do Recicla Nordeste é o reaproveitamento de resíduos, algumas empresas apresentaram soluções simples de reciclagem e reutilização de materiais nas criativas decorações. A Coca – Cola, Coelce e Ecoletas foram bons exemplos. Esta última, usou resíduos eletrônicos na decoração. “Este tipo de material, quando lançado no meio ambiente, é extremamente nocivo, mas usado como arte, as placas tornam-se belas e benéficas peças decorativas”, explica o dirigente da Ecoletas, Marcos Bonanzini. A Coca – Cola usou e abusou das garrafas PET, destacando-se no quesito criatividade segundo visitantes. “Realmente, este estande ficou muito original”, disse a estudante Doralice Veras.

Reciclagem e Meio Ambiente

Três dias de pura “sustentabilidade”, segundo a coordenadora do Seminário Reciclagem e Meio Ambiente, Tarcilia Rego. Extrapolando as expectativas dos conferencistas, público e organizadores, o Seminário – principal evento paralelo da RECICLA, apresentou temas aliados às diretrizes de sustentabilidade. Este foi o tema transversaldas discussões. Aspectos sociais, econômicos e ambientais, pertinentes à gestão de resíduos, foram tratados comprofunda seriedade nas tardes de trabalho. “Este ano o seminário teve um aumento significativo de congressistas, comprovando o crescente interesse no assunto”, disse a coordenadora. Foram mais de 2.500 inscrições. Especialistas de várias áreas ministraram palestras, discutiram, e expuseram a verdadeira realidade das políticas públicas e do atual cenário dos resíduos sólidos, no Ceará e no Brasil. Os mais destacados nomes do setor acadêmico, produtivo, e do terceiro setor, do governo, abordaram temas como: a logística reversa; a Análise do Ciclo de Vida do Produto (ACV); os 28 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

avanços do programa Pró Catador, a contribuição das cooperativas de catadores; e o papel do governo na condução da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos e a economia Verde. A grande maioria dos processos ambientais relacionado à reciclagem passa pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Quem falou sobre o assunto foi o gerente de Projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ronaldo Hipólito. Para ele, o desenvolvimento da logística reversa e a inserção dos catadores de resíduos sólidos dentro das políticas de manejo são alguns dos principais avanços da lei sancionada em agosto de 2010. “Desenvolver o trabalho dos catadores de materiais recicláveis é fundamental para impulsionar o setor. Existem cerca de um milhão de catadores em todo o Brasil que são responsáveis por 99% do reaproveitamento das latinhas de alumínio e 45% das garrafas de plástico. Dentro da logística reversa, o consumidor também tem papel importante, evitando que o lixo seja um problema exclusivo do poder público”. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Ambiental (Ibrades), o consultor Sabetai Calderoni, ao proferir a palestra “A Contribuição da Gestão de Resíduos sólidos para a Economia Verde”, disse que o setor empresarial é um grande gerador de resíduos sólidos. Muitas indústrias ainda relutam em adotar políticas ambientais, julgando o processo caro e dispendioso. “Entretantoé possível equilibrar lucro e ações sustentáveis”, esclarece. Em contra partida, ainda segundoCalderoni, a reciclagem é responsável direto pela redução dos gastos com o lixo de até 25% e pela maior longevidade dos aterros sanitários.

PERS

Dentro da programação do Seminário, aconteceu a reunião dos empresários e dirigentes do setor com representantes da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para falar sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). O momento teve como intuito reunir integrantes da Câmara Setorial de Reciclagem junto à Agência de Desenvolvimento do Estado (Adece),

para esclarecer e questionar medidas a serem implementadas na minuta de lei sobre a política, que será encaminhada para aprovação do Governo do Estado do Ceará e posterior envio à Assembleia Legislativa. O objetivo desse encontro foi consolidar as propostas feitas pelo Sindiverde e demais representantes do Grupo Técnico de Trabalho (GTT). Na oportunidade, o procurador autárquico, Martinho Olavo, conduziu mesa redonda que discutiu a temática sobre a reformulação da política.O encontro contou também com as presenças dos presidentes do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), Paulo Henrique Lustosa, do Sindiverde,Marcos Albuquerquee da União Nacional dos Sindicatos e Associações das Empresas de Reciclagem (Unaser), Glauco Pessoa.“É um momento técnico, mas fundamentalmente de natureza política. Trata-se de uma oportunidade para que o Governo do Estado possa trazer apoio para a concretização desse projeto”, disse Lustosa.

Resultados

As atividades oficiais da RECICLA NORDESTE 2011 foram encerradas com uma solenidade realizada ao final da tarde do dia 5 no auditório principal do Centro de Convenções do Ceará, e contou com a brilhante palestra do teólogo Marcos Granconato. Em plena sintonia com os propósitos da iniciativa, cuja objetivo vai além do fomento de negócios, mas quer contribuir para o desenvolvimento de uma nova cultura local de sustentabilidade ambiental e social, com resultados econômicos, Granconato disse: “A Natureza não é nossa. Não somos os donos, somos os jardineiros que Deus colocou para cuidar do jardim”, como relata o livro Gênesis. “A feira superou todas as nossas expectativas em relação aos visitantes e contatos de qualidade. Conseguimos criar relacionamentos, adquirir novos clientes e expor o nosso produto para o público certo. Este ano a quantidade e a qualidade dos visitantes nos surpreenderam. Participamos com um espaço maior, recebemos diversas visitas internacionais, o que deve gerar novos negócios”. Esta é a conclusão de presidente do Sindiverde e Coordenador Geral da RECICLA NORDESTE, Marcos Albuquerque. PNE


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3a Geração

A

indústria de transformação de plásticos pernambucana acompanha o ritmo de crescimento do estado. Esta é a informação do diretor financeiro do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe), Anísio Bezerra Coelho (foto ao lado). De acordo com o dirigente o ingresso de grandes investimentos na região colabora para o bom desempenho do setor. Como exemplo ele cita a Refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, o Grupo M&G e a Petroquímica Suape, entre outras iniciativas que superam US$ 30 bilhões de investimentos que estão em curso. Conforme Anísio Coelho o dinamismo da economia de Pernambuco, com taxa de crescimento superior a do Brasil está gerando inúmeras oportunidades para novos investimentos no setor de transformação de plástico. O PIB do estado deve superar o nacional em aproximadamente 2,0 pontos percentuais. “Ainda sem contar com o impacto da cadeia da indústria automobilista com a implantação de uma fabrica da FIAT no estado”, salienta. O dirigente acrescenta que PE vive um momento de reindustrialização com o surgimento de novas cadeias produtivas e o adensamento das cadeias tradicionais. Neste contexto, o diretor financeiro comenta que o setor de transformação de plástico vem crescendo e “com perspectivas muito animadoras para um futuro próximo”. Segundo ele o segmento deve acompanhar o desenvolvimento do estado, registrando, em 2011, crescimento superior a 6,0 %.

Conforme o Simpepe, Pernambuco reúne mais de 350 estabelecimentos industriais do setor de transformação de plásticos. Sendo que 90,0% deste total é composto por pequenas e micro empresas, participando dos diferentes processos como sopro, extrusão, filme, injeção e reciclagem. Segundo estimativas do setor econômico da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o segmento de transformação de plástico participa com aproximadamente 1,6 % do PIB de PE. “Por ser uma atividade intensiva na utilização de mão-de-obra é bem significativo o números 30 > Plástico Nordeste > Nov/Dez de 2011

de postos de trabalho gerados dentro da indústria local, e o setor gera mais de 11.000 empregos diretos”, acrescenta o diretor. Em 2011, o estado transformou em torno de 160.000 toneladas de matérias-primas. Dentre resinas mais utilizadas estão o PVC, Polipropileno, Polietileno de alta e baixa densidade, PET e Poliestireno. A produção de transformados plásticos de Pernambuco é bem diversificada. De acordo com o sindicato da categoria, destacam-se os tubos e conexões, embalagens flexíveis, peças sopradas e injetadas, pré-formas, material de construção, móveis e utensílios domésticos. O volume produzido é destinado para atender o mercado local, outros estados da região e “uma parcela significativa da região Norte”, informa o dirigente. O bom desempenho nas vendas para o mercado interno, não se repete na área de exportação. Assim como ocorre em outros estados do país, a exportação pernambucana de material transformado é muito pequena, “em face da total falta de competitividade frente ao mercado internacional. A começar pelos preços das resinas, a carga tributária e o maior custo mundial da tarifa de energia elétrica”, explica o dirigente. Para fortalecer a indústria de transformação local e captar novas empresas do segmento, o governo do estado oferece incentivos através do programa Prodepe. Conforme Anísio Coelho, o setor um tratamento especial, pois se enquadra no agrupamento industrial prioritário da cadeia de plástico. “Em termos de incentivos e estímulos Pernambuco oferece ao empreendedor vantagens nos mesmos patamares de outros estados do Nordeste”, complementa.

As expectativas para o ano que se inicicia são muito positivas. O dirigente informa que a partir do início da operação das plantas da Petroquímica Suape e da M&G, Pernambuco produzirá mais 900.000 t anuais de resina PET de grau sopro. Dessa forma, atraindo novos investimentos de grande porte e consolidando o pólo de pré-forma de PET. “Dado o crescimento econômico do Nordeste e consequentemente dos setores de cosmético, perfumaria, alimentos e produtos de limpeza, a expectativa é de

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Indústria pernambucana em alta

um crescimento significativo na demanda de produtos e embalagens a base de polietilenos”, observa o diretor do Simpepe. Mas neste cenário de grandes perspectivas, o diretor destaca que também existem sérios problemas a serem superados, como a falta de mão-de-obra qualificada, a deficiência na oferta de infraestrutura e a necessidade de mudança da mentalidade do empresário local, no sentido de melhor aproveitar o crescimento econômico. O desafio da sustentabilidade que afeta o setor é outro ponto importante. Anísio Coelho cita o caso das sacolas plásticas, que devido a informações distorcidas, o segmento está sendo prejudicao. “Vale ressaltar a necessidade de valorização da indústria de reciclagem de material plástico, o aproveitamento energético dos produtos não passíveis de reciclagem, que são oportunidades que o setor deve abraçar e buscar viabilizar”, concluí o dirigente.

Seguindo a onda de investimentos no estado, a Terphane, fabricante de filme de poliéster especial para o mercado de embalagens, no Cabo de Santo Agostinho, anunciou um investimento de US$ 80 milhões para ampliação da sua única unidade fabril no Brasil. A informação é do JC – PE Online. As obras começarão em julho de 2012, e a previsão para que a nova etapa do Cabo entre em operação é de 2014. Com a expansão, a empresa, adquirida há um mês pela americana Tredegar Corporation, quase duplicará sua capacidade de produção, que hoje é de 40 mil toneladas por ano e passará para 70 mil toneladas. O diretor de operações da empresa, Moacir Santos, comenta que a Terphane é a única produtora de filmes de poliéster no país. PNE


Bloco de Notas Dirigente da Innova assume Siresp

Romi apresenta equipe de atendimento nas regiões Norte e Nordeste

Braskem expande exportação em novembro A Braskem totalizou vendas externas de US$ 221,545 milhões (preço FOB) em novembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado representa uma expansão de 7,39% em relação às vendas totais feitas em novembro do ano passado. Por outro lado, a receita do mês passado é a pior já registrada pela Braskem desde abril deste ano (US$ 218,426 milhões). No acumulado anual, as exportações da Braskem alcançaram US$ 2,612 bilhões, incremento de 16% em relação aos 11 primeiros meses do ano passado. Com isso, a companhia já supera a marca de exportações de todo o ano passado, quando as vendas externas alcançaram US$ 2,470 bilhões.

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A Indústrias Romi S.A., líder brasileira no setor de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, além de importante produtora de fundidos e usinados, apresenta as equipes de atendimento das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esses colaboradores são responsáveis pelo contato comercial e técnico dos clientes da companhia nos Estados do Amazonas, Roraima, Acre, Pará, Tocantins, Rondônia, Ceará, Piauí, Maranhão, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Com o objetivo de facilitar, e manter o melhor relacionamento com os seus clientes, a Romi sempre estará à disposição para apresentar as melhores soluções técnicas e comerciais.

Flávio Barbosa, da Innova, é o novo presidente do Siresp – Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas. Ele assume no lugar de Luiz de Mendonça, responsável pelas operações da Braskem América, que deixou o cargo devido a diversos compromissos nos Estados Unidos. Flávio Barbosa, foi eleito vice-presidente na chapa de Mendonça, em agosto de 2010, e assume a presidência do sindicato até agosto de 2013.

Indústria química pode ocupar 5ª posição global até 2020

Em 2010, a indústria química nacional formulou um plano de desenvolvimento junto ao Governo Federal, com o objetivo de fortalecer o setor e sanar as problemáticas que têm recuado a relevância desta globalmente, segundo afirmou Henri Slezynger, presidente da Abiquim. Slezyger apontou como o principal agravante desta indústria o déficit comercial explosivo que vem sendo registrado,

tendo neste ano a projeção de atingir US$ 25,9 bilhões. “Ou voltamos a crescer ou perderemos a oportunidade de melhor nos posicionarmos globalmente”, afirmou o presidente, considerando a atual posição brasileira no sétimo lugar, com pretensão de chegar a quinto até 2020. Dentre as necessidades básicas assinaladas no plano está viabilizar a competitividade de matérias-primas, desenvolver a infraestrutura e logísticas para o setor, investir em inovação e tecnologia, disponibilizar crédito, e reduzir os tributos aplicados.

Ponto positivo na balança dos petroquímicos básicos

O Brasil melhorou sua balança comercial de produtos petroquímicos básicos em 2011. O país apresentou superávit de US$ 734,9 milhões no último ano, crescimento de 7,2% sobre o superávit de 2010, que foi de US$ 685,3 milhões. Os dados são da Abiquim. O desempenho é resultado do aumento do preço (US$/t) pago no mercado externo pelos petroquímicos básicos. Em 2011, o país recebeu uma média de US$ 1.427/t de petroquímico em suas exportações, aumento de 35,9% no preço de 2010. Já para importar, foram pagos em média US$ 482/t de petroquímico, aumento menor, de 26,8%.O país exportou 759,4 mil toneladas de petroquímicos básicos, redução de 12,8% sobre 2010. As importações disparam 20,1%, chegando a 722,3 mil toneladas. O saldo de 37,1 mil t é inferior aos 269,3 mil t apresentados em 2010. No quadro geral, o setor químico brasileiro atingiu um déficit de US$ 26,5 bilhões em 2011, o maior já registrado na história. O valor representa um aumento de 28,3% em relação a 2010 e crescimento de 14,2% em relação ao déficit registrado em 2008, de US$ 23,2 bilhões. De acordo com o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o avanço acentuado do déficit do setor nos últimos anos é explicado, em parte, pelo fato de o aumento da demanda interna por produtos químicos ser cada vez mais atendido por importações. Nov/Dez de 2011 < Plástico Nordeste < 31


Giro NE ALAGOAS Estado na liderança do PVC

Líder na América do Sul em resinas termoplásticas (5,5 milhões de toneladas/ano de polietileno, polipropileno e PVC), a Braskem vai inaugurar, em maio de 2012, a expansão da fábrica de PVC de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió (AL), acrescentando mais 200 mil t/ano. A planta atual fabrica até 260 mil t/ano. Alagoas, assim, vai liderar a produção nacional desse item. Iniciada em 2010, a planta de Alagoas receberá investimentos de R$ 920 milhões. Em Camaçari (BA), a Braskem.

Aplicação nobre

Em março de 2011, o mestre em Engenharia Biomédica e doutorando do Programa MIT Portugal (MPP), da Universidade do Minho, Alexandre Ferreira da Silva, venceu a 8ª edição do Prêmio “Fórum Ibérico de PVC”, com a pesquisa da “folha de PVC” com sensores de fibra óptica integrados. O produto é destinado ao monitoramento de estruturas (na Engenharia) e de movimentos articulares, frequência respiratória e cardíaca (Biomédica). Denominado “Estudo da formulação de PVC para produção de folhas inteligentes baseadas em elementos de fibra óptica”, o projeto de Alexandre resultou de uma parceria entre a Escola de Engenharia, da Universidade do Minho, a Automotiva da Têxteis Manuel Gonçalves e a Fibersensing Sistemas Avançados de Monitoração. A Fibersensing é líder global em sistemas de sensores baseados em redes de bragg (comprimento de onda no início da medição) em fibra óptica.

Novos empreendimentos fortalecem setor

As empresas Plastmar, Megaplás e Ultra Therm abrirão novos empreendimentos em Alagoas, gerando 250 empregos diretos no Estado. Com investimentos somados na ordem de R$ 26 milhões, as unidades ficarão situadas no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante.

Estado é destaque em âmbito nacional

Os principais resultados da Ca-

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deia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) foram discutidos em recente reunião do Fórum Permanente da CPQP, em Maceió. No encontro, presidido pelo secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, também foram apresentados os empreendimentos prospectados em 2011 e os resultados de pesquisas da cadeia e capacitações do Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás). O secretário reforçou a importância do fórum como uma oportunidade de discutir e sugerir propostas para fortalecer a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico, que é referência em todo o Nordeste e no Brasil. Em seu discurso, ele frisou que, há 10 anos, Alagoas transformava cerca de mil toneladas de plástico por mês e, atualmente, o consumo mensal superou cinco mil toneladas. O debate acerca da reciclagem do plástico também ganhou destaque durante o fórum. O secretário sugeriu aos atores da CPQP a preparação de um estudo tributário para viabilizar a reciclagem em Alagoas: “vamos sair à frente e estimular o fortalecimento dessa atividade no Estado”. Nesse sentido, o presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Plástico de Alagoas (Sinplast/AL), Wander Lobo, reforçou que o Estado necessita de uma melhor política de incentivos para a reciclagem. O gerente de marketing e relações institucionais da Braskem, Milton Pradines, destacou a oportunidade de avançar na questão da legislação e na promoção de capacitações para catadores em 2012. O secretário executivo do fórum, Glifson Magalhães, destacou a realização da palestra Consumo consciente: o case das sacolas plásticas, que visou debater o assunto e aproximar os catadores de Alagoas dos empreendimentos do setor. O Plano de Ação para os catadores, apresentado durante o fórum, prevê visitas a fábricas de reciclagem, cursos de formação de profissionais, de negociação, de associativismo e cooperativismo.

MANAUS Pólo Industrial de Manaus faturou US$ 30 bilhões em 9 meses

Segundo os dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRA-

MA), o PIM gerou 125 mil vagas, número 15,83% maior se comparado com 2010, ano que foram ofertadas 107 mil vagas. Os dados revelados pelos Indicadores de Desempenho do PIM revelam ainda, que a média de crescimento do PIM foi de US$ 3.3 bilhões mês. O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou, de janeiro a setembro, um montante de US$ 30.1 bilhões. Equivalente ao crescimento de 20,66%, frente ao mesmo período de 2010. Os dados revelados pelos Indicadores de Desempenho do PIM revelam ainda, que a média de crescimento do PIM foi de US$ 3.3 bilhões mês. Sendo o setor de eletroeletrônico (incluindo bens de informática) o maior responsável pelo resultado positivo, com um faturamento com US$ 12.9 bilhões, com média de crescimento de 16,47%, mediante os US$ 11.1 bilhões faturados em igual período de 2010. O setor eletroeletrônico deixou para trás o Polo de Duas Rodas, e o Pólo Químico, que lucraram US$ 6.7 bilhões, 31,12% a mais que em 2010, onde a indústria de motocicletas angariou US$ 5.1 bilhões. Já o Pólo Químico do PIM conquistou de janeiro a setembro de 2011 a bagatela de US$ 3.54 bilhões, 22,31% a mais que em 2010, onde assegurou a quantia de US$ 2.8 bilhões. Segundo os dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus, o PIM gerou 125 mil vagas, número 15,83% maior se comparado com 2010, ano que foram ofertadas 107 mil vagas.

BAHIA Peroxy é inaugurada em Camaçari

Com a presença do governador Jaques Wagner e do prefeito local, Luiz Caetano, foi inaugurada no Pólo Industrial de Camaçari, a Peroxy Bahia, indústria que produzirá 40 mil toneladas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) por ano. Essa é a terceira unidade especializada neste composto no país, que só possui a Peróxidos do Brasil (do grupo belga Solvay), no Paraná, e a Evonik Degussa (alemã), no Espírito Santo. A Peroxy Brasil faz parte do grupo turco Garipoglu, que investiu R$ 100 milhões na fábrica. De acordo com a secretaria estadual de Comunicação, somente em 2012 a empresa irá contribuir com R$ 15 milhões em impostos ao Estado.


“Um país sem uma base industrial sólida, dificilmente conseguirá superar uma crise como essa da Europa”, comentou Wagner na cerimônia. Já a prefeitura de Camaçari ressaltou a importância da parceria com os governos federal e estadual na ampliação do pólo da Região Metropolitana.

Petrobras anuncia início da construção de terminal

A Petrobras informou que pretende iniciar em março a construção de seu novo terminal de regaseificação, na Bahia, que terá capacidade inicial de processar 14 milhões de m3 de GNL (Gás Natural Liquefeito). A empresa informou que 12 sondas vão iniciar operações em 2012 e que pretende perfurar 66 poços no mar. A empresa adiou para janeiro o início da produção de petróleo nos campos de Cascade e Chinook na parte norte-americana do golfo do Méxido, segundo o diretor da área internacional da companhia,

Jorge Luiz Zelada. Inicialmente, a produção nestes dois campos estava prevista para começar em dezembro.

MVC inaugura unidade

A MVC, empresa líder no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente à Artecola e à Marcopolo, acaba de inaugurar uma unidade produtiva em Camaçari. Inicialmente concebida para atender ao segmento eólico, a planta está fornecendo componentes para a Gamesa, um dos principais fabricantes mundiais desse sistema de geração de energia. Segundo Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, a unidade faz parte do programa da empresa para ter operações mais próximas de seus clientes. “Em maio passado, iniciamos a produção dos conjuntos de bicos (nose) de aerogeradores (conversores de energia eólica em elétrica) em nossa fábrica em São José dos Pinhais (PR). Com a perspectiva de aumento no

fornecimento, a nova fábrica proporciona como vantagem a maior velocidade de resposta e a redução expressiva dos custos de logística. A planta foi projetada para ter capacidade de produção flexível e deverá gerar receita de R$ 8 milhões no primeiro ano. Até 2015, devemos chegar a R$ 40 milhões”, explica o executivo. A nova fábrica tem 2 mil m² de área construída, capacidade para fabricar até 300 conjuntos/ano e produzirá bicos de aerogeradores e o corpo do gerador, parte integrada ao bico. Os componentes são fabricados pelo processo de infusão com moldes fechados, apropriado para peças grandes – cada bico possui 4,2 m de altura – e alto teor de fibra. A tecnologia adotada pela MVC permite a obtenção de componentes com elevados padrões de qualidade, desempenho e acabamento superficial, maior resistência a intempéries e melhores propriedades mecânicas (resistência e durabilidade).

Plast Mix

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Anunciantes

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Agenda

Agende-se para 2012 Interplastica - Feira Internacional de Plásticos e Borracha De 24 janeiro a 27 de janeiro Moscou (Rússia) www.interplastica.de PlástIndia De 01 a 06 de fevereiro Nova Deli – Índia www.plastindia.org NPE 2012 De 01 a 05 de abril Centro de Convenções de Orange County Orlando, Flórida – EUA www.npe.org Plastshow 2012 De 10 a 13 de abril Expo Center Norte – Pavilhão Azul São Paulo (SP) www.arandanet.com.br Plast 2012 – Salão Internacional do Material Plástico e da Borracha De 8 a 12 de maio Fiera Milano - Milão (IT) www.plastonline.org Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de Plásticos De 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR) Buenos Aires(AR) www.argenplas.com.ar Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 20 a 24 de agosto Pavilhões da Expoville

Cidade de São Paulo

Joinville (SC) www.messebrasil.com.br Embala Nordeste 7ª Feira Internacional de Embalagens e Processos De 28 a 31 de agosto de 2012 Centro de Convenções de Pernambuco Recife-Olinda (PE) www.embalanordeste.com.br Euromold Brasil – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentas, Design e Desenvolvimento de Produtos De 20 a 24 de agosto Pavilhões Expoville Joinville (SC) www.brasilmold.de E-mail: feiras@messebrasil.com.br Metalurgia – Feira e Congresso de Tecnologia para Fundição, Forjaria, Alumínio e Serviços 18 a 21 de setembro Pavilhões Expoville Joinville (SC) www.metalurgia.com.br Mercopar - Feira de Subcontratação e Inovação Industrial De 18 a 21 de outubro Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br Powergrid Brasil – Feira e Congresso de Energia (consumo eficiente) 27 a 29 de novembro Centreventos Cau Hansen – Joinville (SC) www.powergridbrasil.com.br


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