Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@gmail.com Direção: Sílvia Viale Silva
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Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica
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Redação: Júlio Sortica e Melina Gonçalves Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial:
"O consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção." (Adam Smith)
Débora Moreir, Lenise Mattar e San dra Tesch Representante em Nova Iorque (EUA): Rossana Sanchez
Da Redação
(rogu13associated@yahoo.com) Representante em Caxias do Sul:
Por Melina Gonçalves. >>>>
Nédy Conde (54 9126.9937)
Pág. 05
Plast Vip
Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777)
Fernando Butze, da Varient. >>>>
Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -
Pág. 06
Especial
Publicações Segmentadas, destinada às indústrias
A distribuição em foco. >>>>
produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração
Pág. 12
Edição 100
petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área,
Plástico Sul em festa. >>>> Pág.
entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.
Evento
Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem
Como foi a Plastech 2009. >>>>
necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.
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Pág. 36
Foco no Verde
É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que
Maxitex: roupa ecológica. >>>> Pág. 48
citada a fonte.
Passaporte
Tiragem: 8.000 exemplares.
Manuela Zatti, da Coza.>>>> Pág.
Filiada à
Bloco de Notas
ANATEC
Novidades sobre o setor. >>>> Pág.
PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS
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Anunciantes + Agenda
ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas
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Fique por dentro. >>>>
Pág. 58
Capa: infográfico por José Francisco Alves
404 >> Plástico Plástico SulSul >> Edição Edição Especial Especial Comemorativa >>> >>>>
Da Redação
Tudo novo de novo
C
hega às suas mãos a 100ª edição da Revista Plástico Sul. Em comparação com nossas respeitadas concorrentes, estamos apenas engatinhando. Mas para quem conhece as dificuldades de se criar algo novo, de manter-se no mercado editorial do sul e de ganhar o respeito de um setor, 100 edições é um marco que merece um brinde. E parece que o transformador plástico brasileiro tem essa consciência. Ficamos muito honrados com os depoimentos concedidos por personalidades como os presidentes dos Sindicatos da região sul do país, e com as belas palavras do presidente do Siresp, Vitor Mallmann. Para nós a opinião destes renomados executivos e empresários é uma recompensa pelo esforço e dedicação. Além disso, nos dá a certeza de que realmente é uma data comemorativa e é a ultrapassagem de um grande desafio. Para comemorar esse marco apresentamos para você leitor uma nova linguagem visual: novas seções, nova arte, novo logotipo, tudo novo de novo. Quem acompanha esse ritmo de novidades é o setor petroquímico e de distribuição de resinas. Ao que tudo indica, as mudanças ainda não terminaram e há muitos acontecimentos vindo por aí. Por enquanto o freio de mão está puxado e o cenário parece nebuloso, mas logo logo teremos as ações e surpresas. Por enquanto tudo é especulação: a compra da Quattor pela Braskem, a diminuição ainda maior do número de distribuidores de resinas, etc. Acreditamos que em breve as cortinas se abrirão e, se são apenas especulações ou não, só o tempo dirá. Tempo curto, por certo. Mas de uma forma ou de outra, o cenário petroquímico mudará e levará junto com essa mudança os distribuidores. E aí será tudo novo de novo.
“...100 edições é um marco que merece um brinde.”
MELINA GONÇALVES / Editora melinagoncalves@conceitualpress.com.br <<<< <<<<Edição EdiçãoEspecial EspecialComemorativa Comemorativa<<Plástico PlásticoSul Sul<<05 5
PLAST VIP Fernando Butze
Por Melina Gonçalves
Muito prazer, P somos a Varient
or uma decisão estratégica do acionista controlador, a Unidade de Negócios Polímeros da quantiQ, que atuava na distribuição das resinas PEAD e PP produzidas pela Braskem, se torna a partir de 1º de setembro, a Varient, uma empresa independente e 100% focada na distribuição de polímeros. Apesar desta mudança, a Empresa com foco na distribuição de resinas termoplásticas quantiQ continuará atuando dá continuidade aos negócios deste segmento da quantiQ. fortemente na distribuição de plásticos de engenharia, cujos mercados fazem parte de sua estratégia de crescimento, diversificação e agregação de valor. Quem fica com a responsabilidade de gerir a empresa é o engenheiro químico Fernando Butze, que assume a liderança com a missão de dar ainda mais robustez à empresa nesse nebuloso cenário da distribuição nacional. O executivo recebeu em São Paulo a reportagem da revista Plástico Sul e falou em primeira mão sobre os desafios, missões e objetivos dessa nova marca. Plástico Sul - Quem é Fernando Butze? Fernando Butze - Engenheiro químico graduado em Caxias do Sul (RS), com pósgraduação em Marketing na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e MBA na Universidade de São Paulo - USP. Atuei por 16 anos no Grupo Odebrech e saí da Braskem com o objetivo de construir a nova operação da Varient.
DIVULGAÇÃO/PS
Plástico Sul - O que é a Varient? Butze - É uma empresa oriunda da separação dos negócios de resinas da quantiQ, dando inicio a uma nova empresa chamada Varient. O processo de construção desse negócio partiu do seguinte pressuposto: distribuição de resinas é diferente de distribuição de químicos. A partir disso a Braskem, controladora da Varient, entende que dando mais foco nos negócios se consegue agregar mais valor. Fernando Butze é o responsável pela direção da nova empresa de distribuição
6 >>Plástico 06 PlásticoSul Sul>>Edição EdiçãoEspecial EspecialComemorativa Comemorativa>>>> >>>>
Plástico Sul - Qual a análise de oportunidades que levou a criação da Varient? Butze - Na verdade a avaliação é de que se pode agregar mais valor dando mais foco e priorizando as ações de forma separada, dan->>>>
<<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 7
DIVULGAÇÃO/PS
PLAST VIP Fernando Butze
O executivo diz que a Varient tem 100% de independência na sua gestão
do 100% de independência para cada operação. A partir disso se tomou essa posição de construir um negócio novo. Plástico Sul - Qual a estrutura societária da empresa e operacional? Butze - É uma empresa 100% controlada pela Braskem e com 100% de independência na gestão dos negócios, na estratégia operacional, investimentos e em toda a governança corporativa. Vamos partir com um staff em torno de 20 pessoas. Temos cinco centros de distribuição disponíveis: em Canoas (RS) em conjunto com um escritório comercial, em Araucária (PR), em Guarulhos (SP), Duque de Caxias (RJ) e um em Recife (PE). A praça de atuação da Varient será todo o território nacional. Plástico Sul - Qual a capacidade instalada de cada Centro de Distribuição? Butze - Não temos uma capacidade instalada, nós temos condições de comercializar aquilo que o mercado demandar, mas o que procuraremos fazer nesse primeiro momento é trabalhar nos mesmos níveis de volume que trabalhava a quantiQ, porque pegamos a operação da forma como está, dando seqüência no andamento.
Plástico Sul - Como será a estrutura de atendimento e o sistema de distribuição? Butze - Nós temos cinco CDs que prestam serviços de armazenamento. Pretendemos continuar trabalhando com as transportadoras que atendem a quantiQ. Não pretendemos investir em ativos de transporte, não é o nosso foco porque entendemos que o que conhecemos é comercialização de resinas, não temos expertise na condução do transporte e na manutenção de caminhões. Isso nós deixamos para as empresas especializadas. Com a concentração da nossa logística já atendendo uma demanda de mercado, entendemos que sul e sudeste concentram o maior volume de demanda de polietilenos, poliestirenos e polipropilenos. Mas como temos a faculdade de atuar no Brasil inteiro, entendemos que o potencial de crescimento na região norte e nordeste é o que pode trazer um valor que não se percebe hoje no mercado. Plástico Sul - Então está no escopo participar mais ativamente no norte e nordeste? Butze - Com o crescimento do país, com a injeção de recursos na economia, certamente haverá um crescimento maior em termos variáveis no nordeste em comparado ao sudeste. Então precisamos em curto prazo estar bem posicionados nas regiões que atendem essa nova demanda de resinas. Partimos com esses CDs já existentes no início da operação, mas nós temos convicção de que no médio prazo teremos possibilidade de abrir CDs em outras regiões para atender a demanda local de mercado. Nós já atuamos no norte e nordeste de maneira importante, mas no nosso escopo existe uma ação de nos tornarmos mais presentes do que somos hoje nessas regiões. O que pretendemos é de forma estruturada aumentar a capilaridade nesses locai de atuação, porque nós somos mais fortes no sul e no sudeste do que no norte e nordeste nesse momento. Entendemos que a Varient não é um player regional e sim nacional, por isso ela tem que se posicionar de forma equilibrada em todas as regiões do Brasil. Plástico Sul - Qual será o portfólio da empresa? Butze - Inicialmente partimos com o portfólio que tínhamos na quantiQ: resinas de polietileno e polipropileno da Braskem e
8 >>Plástico 08 PlásticoSul Sul>>Edição EdiçãoEspecial EspecialComemorativa Comemorativa>>>> >>>>
poliestirenos da Innova. E nós temos uma área que é responsável por reciclagem. Então existe um trabalho em recuperação de alguns produtos que são revendidos como produtos reciclados. Plástico Sul - Como funciona a parte de reciclagem da empresa? Butze - São resinas industriais vindas das aparas industriais provenientes do processo produtivo da própria Braskem em que fizemos um trabalho de reciclagem. Nós temos um processo terceirizado de industrialização dessas aparas e procuramos de forma a agregar valor a esse produto. Esse trabalho já era realizado na quantiQ porém agora com foco maior e especialização procuraremos agregar ainda mais valor ao negócio.
“...no médio prazo teremos possibilidade de abrir CDs em outras regiões para atender a demanda local de mercado.” Plástico Sul - Existe a intenção de abrir para novas bandeiras no futuro? Butze - Estamos abertos a novas possibilidades desde que mantenham co-relação com nosso negócio. Temos a preocupação de como agregar mais valor ao negócio de comercialização de resinas trazendo alguns produtos que sejam afins, que não atrapalhem a operação principal e que não tenham conflito de interesses com as resinas que representamos. Plástico Sul - Qual o investimento feito e previsões de investimentos? Butze - Em investimentos iniciais estamos projetando um valor em torno de R$ 20 milhões, são os investimentos para a partida. Isso envolve também abastecimento dos centros de distribuição. Então o investimento é em estrutura, em pessoas e em estoque.
Plástico Sul - Qual a previsão de faturamento? >>>>
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DIVULGAÇÃO/PS
PLAST VIP Fernando Butze a nossa preocupação primeira é com a rentabilidade do negócio. Para que consigamos trabalhar essa rentabilidade existem alguns pilares que vão suportar as operações da Varient: primeiro é a agilidade do atendimento, segundo é uma gestão muito próxima do custo do negócio, terceiro é foco na satisfação do cliente e no espírito de servir. Então, são esses pilares básicos estratégicos onde a nova operação está focada, de forma com que possamos criar um diferencial em cada um deles e ser um novo player do mercado com um novo posicionamento e nova postura.
Butze destaca que a empresa é um player nacional, que pretende atingir de norte a sul
Butze - Estimamos que o faturamento para primeiro ano de operação será em torno de R$ 200 milhões. Essa é a estimativa, nosso plano de negócio estará nesse patamar. Plástico Sul - Qual a missão da empresa? Butze - Estrategicamente é priorizar os negócios já existentes, ou seja, a comercialização de polímeros na quantiQ, como uma empresa independente. Então já existe um posicionamento no mercado, em termos de volumes e faturamentos, carteiras de clientes e equipe comercial. Esse posicionamento tem que ser continuado de forma mais otimizada para que ele possa, com a especialização no negócio, fazer com que a Varient cresça. Plástico Sul - Qual a visão e valores de forma estratégica? Butze - O mercado é extremamente dinâmico e nos últimos anos, com a abertura do mercado brasileiro, a globalização tem exigido das empresas uma preocupação extremamente forte e constante com relação ao aumento de produtividade e também da eficiência. Como as margens do segmento de distribuição de resinas em especial tem se pautado historicamente numa depressão,
Plástico Sul - Quais são as oportunidades e ameaças da criação da Varient? Butze - Como oportunidade, acho que a independência na gestão do negócio oferece uma força maior de tomar decisões e propicia agilidade também. Uma questão importante é acompanhar o equilíbrio do mercado com relação ao crescimento. A Varient não tem como meta trabalhar no mercado só com a visão de crescer em volume, porque isso não traz rentabilidade e coloca numa situação vulnerável. Como nosso foco é criar valor e rentabilizar a operação, entendemos que precisamos ter ferramentas de trabalho que possam posicionar a empresa de acordo com o crescimento do mercado sem que ocorra distorções na nossa política de comercialização. Quanto às ameaças nós temos uma preocupação com a importação de resinas, na medida em que o câmbio começa a se valorizar em reais. Existem novas operações de PP e PE surgindo na Ásia. O concorrente nacional está aumentando capacidade. Toda essa conjuntura não é que seja uma ameaça, mas sim uma preocupação. Hoje nenhuma empresa pode deixar de focar na rentabilidade, porque senão não consegue existir. Plástico Sul - Qual a importância do sul para a empresa e a estratégia adota para região? Butze - Existe uma visão de dar continuidade ao que já era feito na quantiQ. Mas existe um plano de aumentar a capilaridade de vendas nas regiões onde já atuamos. Como já temos conhecimento na região sul e sudeste o que precisamos é provocar uma multiplicação da nossa área comercial nessas regiões. Não vejo dificuldade que isso aconteça principalmente pela qualificação de nossa equipe. De forma geral a Varient deve no
10 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
curto prazo desenhar em sua estrutura de negócios novos CDs, e precisamos primeiro prospectar vendar e novos clientes. Plástico Sul - Qual a tendência para o cenário de distribuição de resinas? Butze - O brasileiro tem por característica um censo de empreendedorismo muito grande, por todo o histórico de oscilações que ocorreram no Brasil, em termos de momentos econômicos. E a capacidade industrial brasileira sempre se manteve em um nível muito bom. Desta forma, podemos concluir que o Brasil é um país que produz empreendedor. A capacidade de atender um cliente pequeno não é contemplada em uma petroquímica. Eu vejo aí o papel do distribuidor, agregando valor ao negocio e suportando essa de-
“O movimento na distribuição segue uma concentração da mesma forma como ocorreu com a petroquímica.” manda que existe. Seu papel é importante pois fomenta essa demanda. O movimento na distribuição segue uma concentração da mesma forma como ocorreu com a petroquímica. Certamente alguns distribuidores que existem hoje para que continuem existindo terão que cumprir com as legislações que estão vigentes e outras que existirão no futuro. Por isso eu não vejo outra forma, a não ser que os distribuidores ganhem escala em termos de volume e que essa escala seja respaldada por uma operação dentro da legalidade. Outro ponto importante é a questão da gestão. A petroquímica tem uma gestão focada hoje em valores, com cuidados em relação ao meio ambiente e às pessoas, e isso tem que se refletir também no nível do distribuidor. Se o distribuidor não acompanhar essa evolução, principalmente em gestão de negócios acho difícil que aconteça a conservação dos mesmos interesses.PS
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ARQUIVO/PS
ESPECIAL Distribuição
Distribuição puxa o freio e espera novos rumos Empresas buscam manter mesmas margens de 2008 e aguardam os próximos passos da indústria petroquímica, que continua o seu movimento de consolidação.
S
e na edição especial da Plástico Sul sobre distribuição de resinas em 2008, o assunto principal era a reestruturação do setor petroquímico e as conseqüências para o distribuidor, o enfoque de 2009 parece manter-se o mesmo. No ano passado, porém, imaginava-se que finalmente o setor estava consolidado com duas grandes petro-
químicas e cerca de cinco distribuidores para cada bandeira. Finalmente era conhecida a Quattor. O que talvez não se imaginasse era que um ano depois a consolidação ainda estivesse acontecendo. A edição de 2009 está muito mais enigmática. Além dos reflexos da crise financeira internacional ter afetado os negócios das empresas, o
12 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
setor petroquímico não está com seu rearranjo totalmente definido e, ao que tudo indica, os movimentos continuarão. O que fica claro é que este mercado, comparado há alguns anos, teve um significativo aumento do nível de profissionalização e ocorreu uma seleção natural de quem não se adequou ou não se >>>> modernizou.
<<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 13
ESPECIAL Distribuição A criação da Adirplast, em 2007, mudou o comportamento das empresas, que chegaram a ser consideradas “atravessadoras”, mas hoje são mais profissionais. Elas já foram 40, hoje são 16 e a tendência é reduzir ainda mais. Segundo o presidente Wilson Cataldi, a fatia do mercado está em 12%, cerca de 500 mil toneladas, percentual considerado baixo, pois na Argentina chega a 40% e na Europa fica em 15% a 18%. “O ideal seria 20%”, pro-
jeta. O setor luta para ocupar um espaço explorado por grandes transformadores e revendas, algo em torno de 100 mil toneladas. “Com a chegada da nota fiscal eletrônica e a consolidação das petroquímicas esse volume vai ser reduzido”, completa Cataldi. Até o fechamento desta edição o cenário do setor era o mesmo do último ano, com duas petroquímicas robustas e seus distribuidores. Desta forma, a Revista Plástico
Sul foi ouvir empresas de bandeira Braskem, como a Piramidal e Sasil e as de bandeira Quattor, como Activas e Unipar Comercial, além de Resinet, Ravago e SM Resinas, para saber sobre o atual cenário de distribuição e as oportunidades de mercado. Do lado das petroquímicas, Rui Chammas, da Braskem e Armando Bighetti, juntamente com Walter Sganzerla, da Quattor, explicaram o atual relacionamento com seus distribuidores.
com a redução do número de distribuidores, mas pode ocorrer. Porque poderão haver fusões como está acontecendo com o mercado. Isso não está fora de perspectiva. A Quattor não incentiva isso,mas pode vir a ocorrer. Levamos em consideração critérios para ser um distribuidor da Companhia. Os principais são: Financeiro, logístico e assistência técnica, além claro, da exclusividade”.
naquele momento delicado que enfrentamos nos ultimo trimestre de 2008”.
Bighetti (no detalhe) destaca as qualidades dos distribuidores Quattor
DIVULGAÇÃO/PS
LADO QUATTOR
Alinhados com o distribuidor O Engenheiro químico Armando Bighetti, vice-presidente da Unidade de Polipropilenos da Quattor e e Walter Luiz Sganzerla, gerente de distribuição da empresa, receberam jornalista Melina Gonçalves e revelaram detalhes sobre a relação da Companhia com seu distribuidor, que atualmente compreende em Activas, Mais Polímeros, Premix e Unipar Comercial além de opinarem sobre as tendências do setor. Com 15% de suas resinas comercializadas via distrbuidor, a Quattor demonstra interesse nesse importante braço da petroquímica.
Saída da SPP Resinas “Esse programa iniciou logo que a Quattor começou, em 12 de junho de 2008. Tínhamos uma configuração para cinco distribuidores onde fizemos uma redução significativa no número de agentes. Nossa expectativa era que no passar de um ano houvesse a concentração que de fato está acontecendo em toda a cadeia petroquímica e no mercado global. Já existia, portanto, uma perspectiva de assumirmos quatro distribuidores. O trabalho foi feito ao longo do tempo já com essa perspectiva, logo o impacto não foi grande com saída da SPP. Estávamos preparados para a eventual saída de um distribuidor”.
Sobre a tendência de diminuir ainda mais os distribuidores “É uma questão de mercado. Não estamos trabalhando em curtíssimo prazo
Crise “A crise afetou de forma geral. Foi dramática no final do ano passado e partimos para recuperação nesse ano. Fizemos algumas ações para que a distribuição não entrasse num caos financeiro no final do ano e para isso reduzimos um pouco o fornecimento para os distribuidores, até para que houvesse uma contenção em termos de inventario
14 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
Política para o distribuidor “É baseada num contrato onde existe obrigação de ambas as partes. Está fundamentado em uma serie de critérios de avaliações. Nos baseamos nisso inclusive para fazer a avaliação semestral dos distribuidores. E essa avaliação é apresentada e discutida com eles separadamente. É discutido com cada um a sua performance e os pontos a melhorar”.
Pontos fortes dos distribuidores
“Um perfeito entendimento das estratégias da Quattor, uma transparência no relacionamento que foi crescendo ao longo do tempo, possibilidade de interagir no dia-a-dia”. >>>>
<<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 15
ESPECIAL Distribuição Tendências “A distribuição está dentro do nosso plano estratégico, nossa expectativa é que o volume do mercado brasileiro em termos de poliolefínicos aumente. Claro que falar em 2009 é uma questão muito delicada em função de tudo que estamos passando. Nossa expectativa para o segundo semestre é muito melhor do que tínhamos pensado no final de 2008. Estamos vendo uma recuperação de mercado onde a distribuição segue o mesmo principio. As metas de distribuição são sempre coerentes com esse plano estratégico. O que difere é o `modos operante’ em função do próprio segmento. O que identificamos na distribuição é crescimento. Nós temos hoje patamares de volumes que a Quattor não atende. Eles sabem exatamente quem são nossos clientes e portanto, não agem em nossos clientes a não ser em casos excepcionais. Existe um respeito mútuo”.
Pontos positivos e negativos “Positivo é ter essa possibilidade de atender um mercado extremamente pulverizado. Esse é o grande beneficio que os distribuidores trazem para as petroquímicas e para o próprio cliente. O ponto negativo ocorre da seguinte forma: temos uma deturpação no mercado de revenda. Hoje nós temos distribuidores autorizados que aten-
dem a um mercado e identificamos claramente a procedência da resina. E muitas vezes encontramos no mercado produtos cuja origem é duvidosa, a identificação não é muito clara e que acarreta uma série de problemas. Hoje estamos atentos para evitar que a proliferação dessas revendas ocorram. No nosso ponto de vista tem duas possibilidades dos clientes serem atendidos: ou pela Quattor ou pelos distribuidores da Quattor. Só existem dois canais. A revenda deve operar a cerca de 5 a 10 mil toneladas mês, enquanto a distribuição oficial fornece 35 mil toneladas por mês de poliolefinicos. Ou seja, 400 mil toneladas ano é comercializado via distribuidor, excluindo poliestirenos e plásticos de engenharia, e 100 mil toneladas por ano via revenda.
Previsão “Um pequeno crescimento em relação a 2008. Acreditamos que no segundo semestre teremos uma recuperação efetiva. Devemos crescer de 0 a 5% e a distribuição segue o mesmo ritmo”.
Preços de resinas “O volume de importados vem caindo. Nós trabalhamos muito no intuito de reduzir os importados, mas é uma questão de mercado. O que estamos fazendo
é trabalhando com clientes não só com a visão de curto prazo, mas de longo prazo. Buscando contratos que facultem ao cliente competitividade. E obvio que jamais deixaremos de avaliar os preços das resinas no mercado externo, apesar de nossos custos serem diferenciados em relação a outros países no mundo. Nós temos um custo agregado mais elevado e isso é entendido por grande parte dos clientes”.
Anti-dumping “Na verdade, anti dumping está baseado em danos. Sua causa é sobre danos. A petroquímica nacional investiu em plantas, ampliou sua capacidade produtiva e viu em contra partida um aumento dos importados. A avaliação do anti dumping é sobre danos e não sobre qualquer cliente, fornecedor, ou país. E se os órgãos do governo chegarem a conclusão que tem danos, se toma um determinado procedimento”.
Fusões e aquisições “Não é nosso foco no momento. Claro que para crescimento no futuro essas questões podem ser contempladas, mas não é o foco hoje. Precisamos primeiro fortalecer nossas bases, mas no futuro há possibilidade”.
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Activas e a vitória da ousadia
Assim como outras empresas do setor petroquímico-plástico, a Activas adota uma postura de cautela e avaliação das oportunidades. O engenheiro Laércio Gonçalves conduz a empresa com os pés solidamente fincados no chão, mas com metas ousadas. Com 19 anos de atuação no mercado a Activas assumiu a vice-liderança do segmento de distribuição, com 10 a 12% de share do setor, mas quer mais. De 2007 para 2008, por exemplo, a empresa conseguiu fantásticos 60% de crescimento. “Queremos sim, ser líderes, todo mundo quer estar no pódio, mas >>>> de forma sustentável”. Laércio Gonçalves lidera a 2ª maior distribuidora de resinas nacional 16 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
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ESPECIAL Distribuição Essa busca da liderança de mercado traz junto outra pretensão: a de atuação internacional. “Estávamos com um pé na Argentina, mas a situação da economia do país e a crise internacional fizeram com que aguardássemos mais um pouco antes de investir em expansão.Mas o nosso planejamento é bastante ousado”, explica Laércio. O recuo internacional não inibe outras ações a curto ou médio prazo, como ampliar o leque no Brasil, pois a reestruturação do setor deve continuar com enxugamentos: ou aquisições ou saída do mercado. O executivo acha que o momento é de aguardar os próximos passos do setor petroquímico e da Petrobras e transferir projetos para 2010. Apesar da crise e da reestruração dos setores, a Activas está otimista quanto ao crescimento em 2009. “Este ano vamos ter 20% de crescimento sobre 2008, no mesmo período, ganhando share, mas sem sacrificar margem”, avisa Laércio. A expectativa na comparação com 2008 é que no último trimestre do ano veio a crise e uma queda muito brusca nos preços, mas os volumes se mantiveram. O executivo adverte que não trabalha só com volume, mas em cima de resultados. “Então, a crise, até certo ponto, foi boa, pois fez separar vendas de caixa”. Pensar e planejar o futuro não significa investir milhões. A Activas também decidiu investir em pessoas e gestão, dinamizando o sistema com a contratação de profissionais focados no negócio. “São duas gestoras, uma trabalhando só com comodities e outra só com especialidades”, explica Gonçalves. Esse dois gestores têm 23 representantes a nível de Brasil, três especificamente em especialidades. Estes 23 se reportam a uma gestora de Contact Center, que cuida de 20 pontos.
Perfil Formado em Engenharia Mecânica, Laércio Gonçalves começou sua carreira profissional trabalhando com laminação e se especializou em laminação de lanternas e faróis traseiros de carros. Após 18 meses na Alemanha teve contato com o acrílico e os processos de injeção. De volta ao Brasil, trabalhou para duas multinacionais francesas e depois para uma petroquímica nacional, hoje o Grupo Unigel. Em 1990 fundou a Activas e entrou no mercado de distribuição de resinas por meio do acrílico, depois ABS e mais tarde foi distribuidor da Rohm and Haas. Hoje a Activas é vice-líder brasileira em distribuição, com um market share de 10% a 12% e um faturamento em 2008 de R$ 300 milhões. É a principal distribuidora de comodities (PE, PP) da Quattor, representando 80 a 85% do faturamento. Mas também distribui PS e especialidades como ABS, Acrílico, PC, Nylon, TPE, Negro de Fumo, Masterbatches e Copoliéster. Trabalha com outras bandeiras como Basf, Bayer Rohm and Haas, Arkema, Formosa e Eastman. A Activas comercializa 60 mil toneladas/ano de comodities e especialidades, desse total 90% são comodities e 10% de especialidades. A empresa tem sede em São Paulo com 48 funcionários - são 150 funcionários no total. A Activas tem filiais em Caxias do Sul /RS (a primeira do grupo), Joinville (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Há outra filial em estudo de local. A empresa tem uma frota de 25 caminhões, distribuídos entre São Paulo e as filiais. Essa saga das distribuidoras ainda não terminou. O setor petroquímico sinaliza com novas mudanças e o mercado de distribuidores tende a ficar mais comprimido. Antes existiam 12 petroquímicas e só
restam duas, havia praticamente 40 distribuidoras, agora são 16. “Se analisarmos o mercado, veremos que a petroquímica atende a 20% dos clientes, com 80% do volume., Então, sobram 8 a 9 mil transformadores para serem atendidos. E quem vai fazer isso? A distribuição.” As questões da revenda e da informalidade também preocupam. Gonçalves lembra que revenda é responsável por 20% das 500 mil toneladas ano que gira para a distribuição. É muito, reconhece, mas tem esperanças em uma reordenação até o final do ano. “Sei que não vamos acabar com a presença da revenda, mas deve diminuir sensivelmente porque tanto a Quattor como a Braskem devem agir.Acho que até janeiro essa situação muda”. E outro aliado das distribuidoras é a nota fiscal eletrônica. Laércio Gonçalves destaca que a Activas é uma empresa responsável em todos os sentidos e acredita que a nota eletrônica vai reduzir muito a informalidade no setor. O executivo cita os diferenciais que levam a Activas, por exemplo, a ser escolhida como fornecedora Quattor: ética, assistência técnica, mais de dez anos de norma ISO, responsabilidade social e ambiental, portfólio amplo, atendimento a todos os segmentos, relacionamento com o cliente, investimento em gestão, 150 pessoas focadas no negócio, com “sotaque” da região e a questão fiscal, de ser respeitador da lei. Quanto aos mercados, Laércio Gonçalves destaca a Região Sul como importante, pois representa cerca de 30% do faturamento da Activas. “Apostamos muito no Sul porque está sempre em processo de crescimento e com variações produtivas. Isso é importante”,completa.
Unipar quer crescer ainda mais Distribuidora Quattor, com estrutura de armazenagem no ABC Paulista e outra terceirizada em Eldorado do Sul (RS), a Unipar Comercial tem hoje capacidade de aproximadamente 6.000 toneladas de resinas por mês. O volume total de resinas comercializadas pela empresa é de 50 mil toneladas 18 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
por ano e um faturamento próximo a R$ 500 milhões anuais, onde a região sul representa de 25 a 30% das vendas. A expectativa é crescer 2% em 2009. “O ano começou fraco e foi melhorando ao longo dos meses, estamos acompanhando como fechará 2009. No início houve uma queda de mercado efetivamente e depois uma retomada”, explica>>>>
<<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 19
ESPECIAL Distribuição Fernando Sérgio Martins Fontes, diretor de operações da Unipar Comercial. A Unipar projeta para o futuro a continuidade de um crescimento que de forma geral, sempre se manteve na faixa de 5 a 10%. Para isso, a empresa projeta investimentos envolvendo desde aspectos de Tecnologia da informação até armazenagem, gestão etc. “O grande desafio é estar preparado para o crescimento de mercado e mudanças como um todo, como termos condições de competir com os importados, por exemplo. É conseguirmos estar preparados mesmo com as constantes mudanças que tem ocorrido e que vão ocorrer. Esse desafio é na verdade uma oportunidade. Se conseguirmos nos manter vivos com essas mudanças teremos crescimento grande e contínuo”. Fontes acredita que o cenário futuro para o setor é de uma maior concentração com players maiores. “A impressão que temos é que o mercado também passará por um processo de concentração, acompanhando o ritmo tanto da petroquímica quanto as empresas em geral”.
LADO BRASKEM Do Rio Grande do Sul aos EUA Do lado da Braskem, quem recebeu a reportagem foi o diretor de negócios de polietilenos, Rui Chammas. O executivo é também responsável pela relação da Companhia com as distribuidoras de resinas, que atualmente compreende em Piramidal, atuando em São Paulo e região Sul, Fortymil que atua também no estado paulista, Minas Gerais e Rio de Janeiro e Sasil que trabalha no nordeste e sul do país. Além destes, acrescenta-se distribuidores regionais: Dax no sul, Plasmar no Rio Janeiro e Eteno no nordeste. Soma-se a estas empresas a distribuidora Varient, empresa 100% controlada pela Braskem. Na pauta, os temas abordados vão desde a importância do Rio Grande do Sul para a Companhia até a intenção de atingir de forma mais ativa os Estados Unidos, mostrando que a Braskem quer atingir todos os cantos do mundo. Acompanhe os principais trechos da entrevista.
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Participação da distribuição na companhia “A Braskem vendeu entre PE e PP no primeiro semestre 800 mil toneladas. O número da distribuição hoje gira entre 10 e 15% das vendas, variando um pouco de mês a mês”.
Crise “Os números da distribuição não foram afetados. O mercado que foi afetado. O distribuidor é um canal que usamos para atingir nosso mercado. Nossas vendas do primeiro semestre de 2009 contra o primeiro semestre de 2008 cairam em PE e PP 12%. Eu diria que a queda para a distribuição não foi muito diferente disso”.
Política para os distribuidores
“A distribuição é um dos canais que usamos para atender o mercado. Entendemos que os distribuidores têm a capacidade de atender o pequeno cliente com um serviço melhor que o nosso. Eles vendem o>>>>
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ESPECIAL Distribuição Rui Chammas (no detalhe) é o responsável pela relação entre a Braskem e seu distribuidor
Interesse nos EUA “Os ativos que estamos estudando estão em fase prematura, não tem nada decidido. Em todos os investimentos da Braskem ela espera que seus clientes, transformadores e aliados, sejam seus parceiros em fronteiras mais amplas. Mas estou falando de maneira genérica. A Braskem conta com seus parceiros no crescimento que ela venha a ter”.
O Rio Grande do Sul e a Braskem
nosso produto, agregado ao serviço logístico e ao serviço financeiro que eles concedem a transformação. Nossa política é comercial que visa garantir condições para que os nossos distribuidores ofereçam preços competitivos na ponta”.
Tendências do setor “Acho que a estrutura de distribuição hoje no Brasil com todos esses atores se criou no momento em que existiam muitas petroquímicas. Hoje, eu vejo que existe espaço para uma consolidação da distribuição também”.
Pontos positivos e negativos “Como ponto fraco talvez em algumas regiões tenham muitos distribuidores, considerando todas as bandeiras. Pontos fortes é que o excesso de oferta gera uma com-
petitividade muito grande e por conseqüência uma boa oferta para o transformador que é o usuário final”.
Avaliação sobre preço das resinas “A precificação da Braskem não tem segredo: ela acompanha as tendências de preços internacionais. Eu nunca vou vender caro o suficiente para que alguém ache interessante importar, mas também não vou vender barato a ponto de que eu perca dinheiro. Quanto aos preços internacionais, ninguém sabe o que ocorrerá. A palavra hoje é volatilidade. O petróleo saiu de níveis estratosféricos em outubro do ano passado, caiu para níveis muito baixos em janeiro e agora está se recuperando, mas ninguém sabe para onde ele vai. É impossível saber. A Braskem vai buscar sempre as tendências internacionais”.
“O Rio Grande é a região onde temos um de nossos dois pólos de produção mais importantes. É um lugar que tem uma característica de inovação fantástica, um grande empreendedorismo e onde eu gostaria de crescer mais. Nosso objetivo é junto com parceiros levar mais investimentos ao Rio Grande do Sul. Eu tenho uma frustração hoje em não ter mais clientes transformando resinas da Braskem no estado. É uma discussão constante para garantir que aconteçam mais investimentos na região”.
Anti-dumping na importação “Não existe hoje um pleito para aumentar a alíquota de importação de resinas. O governo abriu uma investigação de anti-dumping para polipropileno se não me falha a memória, e para alguns países específicos. Isso nada mais é do que um procedimento administrativo normal que ocorre toda a vez que um país se sente prejudicado no comér cio internacional”.
Piramidal tem metas internacionais Embora seja líder nacional no setor de distribuição de resinas termoplásticas com cerca de 20% do mercado, a Piramidal é cautelosa em avaliar o segmento, falar em planos e investimentos de forma definitiva. O sócio - diretor Wilson Cataldi confirma que entre os principais planos da empresa está a internacionalização. “Mas diante de um cenário de crise e de incertezas, avaliamos tudo e entendemos que o melhor é adiar o projeto para 2010/2011”. Focado
em manter a sustentação da empresa em eixos sólidos, Cataldi revela que a meta é vender em 2009 o mesmo volume de 2008. “Não será tão positivo porque vamos manter os volumes comercializados, entretanto, com queda na rentabilidade porque a crise fez os preços baixarem”. Cataldi reforça a tese de que este é um ano de observação, de consolidar posições, mas diz que o mercado já sinaliza com uma estrutura de preços normais em janeiro, e
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então, haverá a retomada de projetos. “A Piramidal tem como objetivo crescer, voltar a investir ou fazer novas aquisições a partir de 2010”, projeta. Ele informa que nesse contexto, 90 a 100 mil toneladas/ano são destinadas a 4.000 transformadores que atende. “É um trabalho pulverizado porque essa é a missão da distribuição e a nossa meta é passar dos 4.000. Não estabelecemos um volume mínimo, pode ser a partir de uma unidade, que é saco de 25 quilos’, afirma. >>>>
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ESPECIAL Distribuição Perfil
Cataldi está a frente da Piramidal que, com um share de 20%, é líder
A Piramidal, segundo Cataldi, faz esse atendimento pulverizado porque o mercado é assim: grande parte das empresas são micros e pequenas, comprando cerca de 1.500 quilos por mês, mas não de uma vez. “Chegamos a fazer 10 a 12 entregas por mês”, explica. Hoje, os distribuidores que estão sadios e caminhando, trabalham bem para atender a esse cliente”. Sem falar em faturamento, ele diz que este ano optou por investir em gestão e nas pessoas. A empresa implantou um software de gestão da SAP que vai permitir continuar crescendo com controle. “Teremos o controle que precisarmos, no país que quisermos”, avisa.
Wilson Cataldi é sócio da Piramidal desde 1983, atuante no setor de distribuição de resinas. Hoje a empresa é o resultado da reestruturação no setor de distribuição, pois houve a fusão da Piramidal, da Ruttino e da Polimarketing. A empresa é líder brasileira na distribuição de resinas termoplásticas com cerca de 20% do market share nacional e está estruturada para comercializar 10 mil toneladas/mês de comodities e especialidades. Do total comercializado 90% são comodities e 10% de especialidades. A empresa tem sede na Vila Olímpia, em São Paulo, onde tem 48 funcionários e concentra toda a Diretoria, Finanças, RH, TI, Controladoria, Marketing, Suprimentos e Contact Center. A Piramidal tem 4 Centros de Distribuição (filiais) para atender o Sudeste e o Sul: um CD em Santana da Parnaíba (SP), com 18 mil m² e cerca de 100 colaboradores. É o principal CD, próximo ao Rodoanel; há um CD em São José dos Pinhais (PR), com 2.500m² e 20 funcionários e tem mais dois CDs no Rio Grande do Sul: um em Cachoeirinha na Grande Porto Alegre,com 1.500 m², atendendo a Região Metropolitana, o Vale dos Sinos e o Sul do Estado: e o outro em Caxias do Sul, com cerca de 5 funcionários que atendem toda a região da Serra Gaúcha e Norte do Estado. A empresa tem 42 caminhões, sendo 30 na Região Sudeste e 12 na Região Sul. Cataldi diz que a crise afetou os negócios de todos os relacionados à indústria do petróleo, mas que aos poucos os problemas
foram sendo superados, até mesmo a redução do crédito. “Nós tivemos poucos casos de inadimplência em janeiro, mas quando foi possível alongamos os prazos e tudo foi resolvido”, diz. Quanto ao dólar, revela que o pior já passou, pois ele entra em duas composições: na formação dos preços das comodities e também na linha das especialidades, pois a maioria é importada. “Mas como o dólar já está se ajustando a um patamar, não preocupa”. O diretor da Piramidal também comentou sobre a nota fiscal eletrônica, afirmando que a empresa já se adaptou. ”Viemos nos preparando há muito tempo, com o profissionalismo que o mercado pede: com eficiência e escala. Então, nada mudou para nós, mas uma parcela do setor que atuava na revenda ou com algum grau de informalidade, passará a ter dificuldades. A nota vai trazer mais ética ao setor”, relata. A Piramidal entende como ameaças ao seu desempenho a entrada de produtos importados com distribuição nacional. “Será preciso saber lidar com isso”. Mas para superar adversidades ele diz que a empresa foi bem organizada e tem muitos pontos fortes. “São 25 anos de mercado, qualidade, preço justo, respeito ao cliente, coerência e visão de longo prazo, pois a empresa foi feita para durar”. Cataldi destaca ainda a importância da Região Sul, que representa entre 25ª 30% do faturamento da empresa, em uma região onde as resinas mais consumidas são PE,PP, PS e alguma especialidades, como ABS. “É um mercado pulsante, tem empreendedorismo e hoje está muito parecido como Sudeste”.
Sasil almeja ampliar sua estrutura A Sasil atua em todo o Território Nacional, com uma divisão de produtos químicos e outra de resinas termoplásticas, possuindo 13 filiais: AM, PE, BA, AL, RJ, ES, MG, SP (São Paulo e Ribeirão Preto), PR, SC (Joinville e Imbituba) e RS. E é na região sul um dos maiores mercados da empresa: os
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três estados respondem a 40% das vendas da Companhia. A empresa, que possui 235 funcionários diretos e 112 indiretos e uma área total das instalações de 78.000 m², faturou em 2008 R$ 370 milhões. Com o volume mensal de 4.200 toneladas de resinas o objetivo da empresa é manter o faturamento de 2008. Com uma participação de 8% no mercado nacional de distribuição, a Sasil tem como principais investimentos estrutu->>>>
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ESPECIAL Distribuição ra Logística, treinamento de pessoal e marketing. Conforme o diretor comercial, Fernando Caribé, o carro-chefe da Sasil é a linha de resinas Braskem (PE, PP, PVC e EVA) e o portfólio da empresa inclui PS (Innova), Compostos PVC (Triflex), Copoliésteres e Celulósicos (Eastman),
ABS (Formosa), SBR, Plastificantes e Negro de Fumo. Para o futuro da Sasil, Caribé prevê a ampliação da Divisão de Resinas PE e PP Braskem com acesso aos mercados de SP, RJ e ES. Além da ampliação das filiais, desenvolvimento de uma divisão de especialidades em resinas termoplásticas
e ampliação da estrutura logística. Já quanto ao futuro do setor, o executivo antevê a redução da quantidade de Distribuidores, com estrutura nacional e escala mínima de 6.000 ton/mês, para cada. Fusões e aquisições não são descartadas por Caribé. “São opções importantes que todos analisam”, diz.
metendo as metas de crescimento. Para reverter o quadro e manter o share de 10% no mercado, a alternativa é investirem em pessoas, qualificando-as e buscando os talentos existentes neste mercado. “Minha visão é de muito trabalho e desafios e com resultados positivos”. A principal pedra no sapato da empresa, é também uma oportunidade. Cruz explica que o principal desafio da Ravago está nas instabilidades mais freqüentes com o aprofundamento da inevitável globalização do comércio. E a própria globalização, segundo o executivo, traz benefícios, geran-
do mais oportunidades para o crescimento pessoal e dos negócios. A participação da Ravago na região sul ainda é muito pequena, mas as intenções são as melhores possíveis. “Os três estados possuem uma importância fundamental para nossas pretensões futuras”, revela. Com quatro filiais e 30 funcionários a empresa distribui polietilenos (PEBD, PEAD, PELBD), Polipropilenos, Poliestirenos e Plásticos de Engenharia (ABS, Poliamidas, Poliacetais, Policarbonatos, Acrílicos) além de SBR e EPDM. Apesar do carro-chefe ser o polietileno, Cruz projeta para o futuro>>>>
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OUTRAS BANDEIRAS 500 mil toneladas de resinas por ano são vendidas via os distribuidores autorizados
Ravago Em tempos de instabilidades financeiras o cenário é sempre conturbado para qualquer mercado. Mas para o diretor da Ravago na Brasil, Oslvado Cruz, é preciso ter muita estratégia para caminhar no setor de distribuição de resinas. “O cenário é de dificuldades permanentes, com muita competição resultando em margens espremidas”, alerta o executivo. Um dos fatores que levaram a essa situação foi a crise, que afetou os negócios da empresa através de uma diminuição da demanda e conseqüente diminuição das vendas, compro-
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ESPECIAL Distribuição a consolidação da posição da empresa nos mercados com produtos de plásticos de engenharia. “Pensamento positivo e muita atitude de nossa parte para que o Brasil seja uma grande nação”, finaliza o executivo.
Resinet
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Com filiais no Paraná e Rio Grande do Sul, a Resinet atualmente possui toda sua estrutura logística terceirizada. Gerenciada por Eduardo Sonesso (comodities) e Celso Ferraz (Especialidades), a empresa distribui uma vasta linha de produtos que vai desde comodities da Dow até especialidades de PVC da Arkema, passando por ABS, SAN, policarbonatos, Nylon, Poliacetal etc. Ferraz revela que pretende aumentar o leque de produtos acrescentando uma nova
Para reverter o quadro o executivo explica que existem ações operacionais e comerciais. Para Ferraz a crise tem grande responsabilidade sobre a queda de demanda. “Por mais que haja recuperação uma parte da demanda diminuiu”. Ele explica que o mercado de especialidades foi influenciado, já que houve uma parada na produção da indústria em produtos voltados a altas tecnologias como setor automotivo e linha branca. Mas Sonesso ressalta que a área de comodities também foi bastante afetada pois muitas empresas exportavam e foram prejudicadas com a situação. “Se nós tivéssemos menos competidores na distribuição, seria mais fácil de administrar”. Ferraz explica que a consolidação do setor petroquímico é antiga e afirma que mercado de distribuição terá que se con-
linha de especialidades que faz parte da estratégia de diversificação da empresa, mas que não pode ser divulgada por enquanto. “Para agregar volumes estamos saindo da zona do comum”, diz. Atualmente as especialidades representam 10% do volume da Resinet, mas a intenção é crescer significativamente com estas novas estratégias. Ferraz explica que essa divisão da Companhia deverá ser responsável por mais de 20% do volume total da empresa. Já quando trata-se de comodities, Sonesso diz que hoje existe menos mercado que produção. “A produção é mais elevada que o consumo que caiu na média de 22 a 25%”, revela.
Os diretores Eduardo Sonesso e Celso Ferraz são os responsáveis pelas vendas da Resinet
solidar também. “Como as empresas irão sobreviver é outra historia”. Já Sonesso acredita que é preciso estudar outros modelos de distribuição. “Existe outra forma de distribuir. É preciso, por exemplo, agregar outros serviços. Mas a petroquímica deve aceitar essa mudança de modelo. É muito difícil enxergar para frente, o cenário está complicado”.
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Com 6% de participação no mercado nacional de distribuição de resinas, o projeto da empresa para o futuro é crescer, dentro da parte operacional, adequadamente, prestando serviços de qualidade. “Nosso sistema é muito bom. E estamos com projeto de melhorá-lo. A parte de TI é muito importante para a empresa”, avalia Celso.
SM RESINAS
A SM Resinas está estruturada para atender toda a região Sul e Sudeste, com a matriz instalada em São Paulo e os Centros de Distribuição / Filiais em São Bernardo do Campo (SP), Curitiba (PR) e Novo Hamburgo (RS). Segundo James Tavares, o modelo de operação logística da empresa é o de desenvolver fornecedores qualificados em transporte e armazenagem de maneira a dispor de serviços e custos competitivos. “Este modelo nos permite ampliar com muita velocidade os volumes movimentados de materiais, áreas de armazenagem, etc”, defende o executivo. O portfólio atual da SM Resinas é composto pelos Polietilenos de Alta Densidade, Polietilenos Lineares, Polietilenos de Baixa Densidade, Poliestirenos, Produtos para Fios e Cabos e algumas especialidades fornecidas pela Dow Química, a qual a empresa é distribuidora a 50 anos. Tavares explica que, em 2009, também baseado na filosofia de realizar negócios no longo prazo, foi iniciado um trabalho com os Polipropilenos Homo, Copo e Random da Repsol. “Queremos ser uma alternativa consistente de fornecimento para nossos clientes também com esses materiais”, revela. Os volumes de vendas da empresa para 2009 serão similares aos do ano passado e o faturamento será menor que o do ano anterior em função dos menores preços unitários. Entretanto, avalia Tavares, existe a expectativa de crescimento nas margens do negócio e na sua rentabilidade e para tanto, a empresa trabalha no sentido de acelerar a introdução do polipropileno em no portfólio e está fazendo um esforço comercial para compatibilizar os preços praticados com os serviços prestados aos clientes. “O mercado de distribuição, ao longo do tempo, passou a operar com pedidos cada vez menores e com entregas cada vez mais rápidas e isso onerou seu custo que não estava sendo repassado aos preços, agora, através de uma>>>>
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ESPECIAL Distribuição Portfolio da SM Resinas contempla comodities e especialidades
apuração rigorosa dos custos, estamos ajustando o preço de acordo com a demanda de cada serviço”, revela. O modelo de negócios da SM já contempla a internacionalização, com atua-
ção na Europa e em especial no Brasil, de maneira rentável. “Na nossa visão, temos todos os pré-requisitos para implantar com sucesso o projeto de futuro e para isso nossos planos são ambiciosos, estamos re-
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organizando a estrutura da Empresa para operar num cenário de margens unitárias menores e alta produtividade, adequando a estrutura comercial para propiciar uma melhor cobertura de mercado, aprimorar o atendimento ao cliente e realizar um crescimento importante visto que o Brasil dentro da América Latina é um mercado. O executivo observa que é possível que existam fusões e aquisições entre distribuidores, pois a consolidação é necessária. Ele avalia que há uma grande dificuldade nos negócios pois os ativos tem o seu valor estabelecido baseado na disponibilidade de produto (bandeira da Petroquímica) e no fluxo de caixa do negócio, entretanto, a maioria dos potenciais compradores já tem a distribuição e como os negócios apresentam baixa rentabilidade os preços calculados ficam abaixo da expectativa do atual proprie-
tário que tem o negócio candidato à venda. Com a meta de atingir 10% de participação no mercado de distribuição, a SM Resinas, tem um forte foco de atuação na região sul do país, onde instalou duas Filiais (Paraná e Rio Grande do Sul). “Atualmente a região reponde por aproximadamente 35% das nossas vendas. A região sul está inserida na nossa estratégia de negócios e é vital para nossas metas de crescimento”, diz.
Premiere Com o foco principal voltado a comercialização de materiais compostos, a Premiere Resinas iniciou suas atividades com prédio próprio, transporte próprio e de acordo com o cronograma da empresa, a certificação ISO 9001 deverá acontecer até o final de dezembro. Atualmente a direção da empresa é compartilhada com os sócios Alexandre Couto e Jean Hesse. “Queremos ser reconhecidos pela excelência no atendimento, profissionalismo, seriedade nos negócios e principalmente pela qualidade de nossos produtos. Nosso negocio é encontrar nichos de mercado pouco explorados”, esclarece Couto.
A Premiere comercializa compostos de Poliamida, ABS, PP e PE basicamente sob encomenda do cliente. Esses compostos destinam-se principalmente a indústria de autopeças e eletro-eletrônicos. Alem disso, completa a lista o suporte ao cliente: técnico em plásticos, laboratório e pós-vendas. Couto destaca a importância da nota fiscal eletrônica para o setor. “Será uma excelente mudança para o mercado de resinas comodities porque dará igualdade de competitividade a todos distribuidores”, destaca. Couto faz sua aposta quanto às tendências. Ele acredita que no mercado super disputado de distribuição de resinas comodities, distribuidores e revendedores menores não terão chances de continuar a crescer num cenário de formalidade ampliada pela exigência da NF-e e apenas os distribuidores oficiais terão melhor chance de sobrevivência. “Os preços de comodities estão com as rentabilidades cada vez mais espremidas e grandes volumes de venda será a única saída e na atual conjuntura somente com apoio da petroquímica”, finaliza.
APTA A Apta Resinas, que possui sua matriz no Rio Grande do Sul e filial em Santa Catarina, tem uma capacidade de armazenamento de 1.000 toneladas. Distribuindo Plásticos de Engenharia como Poliamidas, Poliacetais, Poliuretanos e TRResinas de Alta Performance como PPA e PEEK, a empresa tem um volume de 400ton/mês e expectativa de 550ton/mês para o segundo semestre. “Ficamos apenas 40ton abaixo do primeiro semestre de 2008, até o final do ano apesar da crise esperamos fechar com crescimento de até 5% em relação a 2008”, revela Eduardo Cansi. Quanto ao futuro da distribuição, Cansi diz que o mercado está cada vez mais acirrado, já que os distribuidores querem ter do PP até o PEEK. “Distribuidores com estruturas caras e que não tenham altos volumes se tornarão inviáveis”. acredita. O executivo diz que o principal projeto para o futuro da empresa é continuar focada no que sabe fazer, representar grandes empresas líderes no segmento de termoplásticos de Engenharia e Alta Performance.PS
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Edição 100
Um bom motivo para comemorar Plástico Sul comemora sua 100ª edição em total sinergia com o transformador plástico brasileiro
A
Revista Plástico Sul está em sua 100ª edição e não poderia deixar esse marco passar em branco. Foi uma consolidação que, edição após edição, gerou credibilidade e virou fonte de pesquisa do setor plástico nos três estados da região sul. Atuante em feiras e eventos nacionais e internacionais, a Plástico Sul sempre participa de forma ativa dos acontecimentos do plástico e busca levar informações relevantes aos seus leitores. Nestas 100 edições a revista acompanhou os principais fatos do mundo do plástico: retratou as fusões e aquisições do setor petroquímico, as ameaças asiáticas no segmento de injeção, o aumento dos preços das resinas, a crise financeira internacional entre outros tantos acontecimentos mais específicos. Além disso, trouxe ao leitor brasileiro o que há de melhor em tecnologias e inovações através de suas coberturas em eventos internacionais, como a K 2001, na Alemanha, a Argenplás 2006 e 2008, na Argentina e a Plast 2009, na Itália. Para mostrar a verdadeira importância da revista Plástico Sul, convidamos uma das peças chaves do nosso sucesso a opinar sobre publicação: o nosso leitor, Senhor Transformador Plástico. Eles são as melhores referências, pois é para eles e por eles que editamos a Revista Plástico Sul.
SIRESP “Em nome da cadeia produtiva do plástico, setor que emprega aproximadamente 310 mil pessoas, conta com cerca de 8 mil empresas e fatura anualmente dezenas de bilhões de reais, parabenizo a direção e todos os profissionais da revista Plástico Sul pela sua centésima edição. Para o setor, é importante poder contar com uma pu-
blicação que vem mostrando, a cada edição, a importância de nosso setor, traduzindo ao mercado as nossas conquistas e os desafios que temos pela frente. Parabéns, Plástico Sul! Nós, leitores, agradecemos e levantamos um brinde pela edição histórica.” Vitor Mallmann, presidente do SIRESP
SINPLAST e ABIEF “O Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) sempre tiveram a Revista Plástico Sul como sua parceira na divulgação de informações relevantes para o desenvolvimento do setor transformador e, conseqüentemente, de toda a cadeia do plástico. A cobertura de eventos e feiras regionais e nacionais também propicia ao leitor informações técnicas importantes para o aprimoramento e valorização da indústria do plástico”. Alfredo Schmitt, presidente do SINPLAST e da ABIEF.
SIMPLÁS “A Plástico Sul desempenha um papel da mais alta importância para toda a cadeia petroquímica-plástica. A revista trata de forma detalhada e responsável os principais aspectos que dizem respeito a todas as partes envolvidas com os diversos segmentos, contribuindo com a expansão do conhecimento e da informação e, consequentemente, com o crescimento e desenvolvimento do mercado.” Orlando Marin, presidente do SIMPLÁS
SIMPESC “A revista começou como sendo uma publicação local, retratando o segmento do plástico do Rio Grande do Sul, nestes anos todos conseguiu se firmar como a principal publicação do segmento plástico de todo o sul do país, extrapolando as barreiras
hosos.” “Ajudamos a desenvolver o setor, fomos pioneiros na Região Sul. Estamos orgul da Plástico Sul Sílvia Viale - Diretora
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geográficas e culturais dos estados do sul. A revista Plástico Sul é hoje uma referência para todas as empresas do país, tanto para divulgar produtos e ações do segmento, como para auxiliar os setores de suprimentos na identificação de possíveis fornecedores de produtos e serviços na área de plásticos. Parabéns por esta conquista.” Albano Schmidt, presidente do SIMPESC
SIMPEP “O SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Paraná parabeniza a Revista Plástico Sul pela sua centésima edição e salienta a importância que este veículo tem para com o setor. Sempre pautado pela ética e trazendo informações importantes e de qualidade para aprimorar ainda mais o conhecimento dos empresários e instituições ligadas ao setor plástico, a Revista vem, no decorrer de sua história, se transformando em um ícone da comunicação no sul do Brasil. Desejamos muito sucesso e que a Revista Plástico Sul continue sendo fonte de leitura e esclarecimento.” Dirceu Galléas, presidente do SIMPEP
Quem somos A revista Plástico Sul é uma publicação editada pela Conceitual - Publicações Segmentadas. Com sede em Porto Alegre (RS), a editora possui experiência de 20 anos em publicações de jornais e revistas para diversas áreas como saúde, construção, moveleira e petroquímica. Além da revista Plástico Sul, a Conceitual publica o Anuário Plástico Sul, boletins específicos para feiras e eventos do setor e recentemente lançou a revista Plástico Nordeste. Como forma de agradecimento aos clientes pelo apoio prestado nessas 100 edições, a Plástico Sul escolheu algumas das inúmeras empresas que sempre acreditaram na idéia para receber uma singela homenagem. Registramos 4 imagens para você. Confira nas próximas páginas!
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FOTOS: ARQUIVO/PS
Edição 100
A diretora da Conceitual, Sílvia Viale, entrega placa a Luiz Henrique Hartmann, pelo apoio nestas 100 edições
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A editora Melina Gonçalves também congratula em nome da Plástico Sul Laércio Gonçalves, da Activas
Breno Seibt, da Seibt, de Nova Petrópolis, recebeu uma placa em agradecimento ao apoio
Luis Carlos Rulli também foi homenageado pela Revista Plástico Sul
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Plastech confirma sucesso com um público de 18 mil visitantes
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Evento
Feira supera expectativas O
esforço dos organizadores foi recompensado. Nem a gripe A, nem o frio, nem a crise econômica foram empecilhos para a Plastech Brasil 2009, que recebeu mais de 18 mil visitantes consolidasse um espaço no cenário de eventos do setor plástico. A segunda edição da feira, que ocorreu de 28 a 31 de julho no Centro de Eventos da Festa da Uva em Caxias do Sul (RS), foi um sucesso de público e negócios. Segundo o presidente Orlando Marin, do Simplás, organizador do evento, os expositores se surpreenderam com o volume de negócios realizados. “A maioria das máquinas aqui expostas não voltaram para suas empresas, foram todas vendidas”, comentou o dirigente. Quem expõe pela primeira vez tem ainda mais motivos para comemorar. Segundo o gerente comercial da região Sul da Taurus Wotan, que produz máquinas operatrizes, Rogério Soares, a empresa já confirma a participação para a próxima edição. “A Plastech superou a nossa expectativa pela organização, pelos detalhes, na busca pela solução de problemas e pela preocupação em atender bem. A direção está de parabéns”, elogia Soares. O sucesso da Plastech Brasil 2009, que passa a ser considerada uma das mais importantes feiras do Brasil dentro do segmento plástico, se deve também à sua estrutura técnica. Um exemplo é o consumo de 8 mil Kvas de energia elétrica, para os quatro dias de feira e três dias de montagem. Os organizadores explicam que, para gerar toda esta energia, foram necessários
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Cerca de 18 mil visitantes proporcionaram um bom volume de negócios e os expositores comemoraram o resultado nos quatro dias do evento em Caxias do Sul (RS).
oito grupo de geradores, alugados para o evento, que consumiram 3 mil litros de óleo diesel por dia.Ainda foram necessários 760 m² em fechamento de lona e 718 m² em fechamento de parede de madeira, que amenizou a sensação térmica no Pavilhão 1. Para este pavilhão também, objetivando uma melhor climatização, foram disponibilizados 15 aquecedores a gás. A eficiência também foi resultado do empenho da equipe que trabalhou durante o período de realização. Confira abaixo um balanço da equipe técnica da Plastech Brasil 2009: Recepção, credenciamento e atendimento a expositores e recepcionistas: 35
Edição de 2009 da Plastech Brasil consolidou o evento no cenário nacional
pessoas; Equipe de limpeza: 16 profissionais; Equipe de segurança: 13 pessoas por dia; Posto Médico: 1 ambulância, um técnico de enfermagem e um motorista, Manutenção hidráulica: 2 pessoas, Estrutura de lonas e paredes: 6 pessoas, 2 motoristas de carros elétricos de carga, 1 topógrafo de piso e, Manutenção e monitoramento dos geradores de energia elétrica: 4 pessoas mais 2 eletricistas de plantão.PS
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Evento DIVULGAÇÃO/PS
Empresas de Farroupilha comemoram sucesso
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Prefeitura Municipal de Farroupilha (RS) resolveu investir no evento, apoiando 17 empresas locais. No penúltimo dia de Plastech Brasil 2009 as indústrias expositoras no estande oficial, já celebravam o sucesso de contatos e negócios fechados. O proprietário da Refarplast, Eugênio Razzera, responsável pela adesão das empresas farroupilhenses que foram pela primeira à feira, já prospecta novas parceiras para a próxima edição. Novas tecnologias foram apresentadas no estande das empresas de Farroupilha
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Segundo Razzera, o objetivo de participar do evento é mostrar o que o parque industrial de Farroupilha produz. A satisfação dos empresários é tanta que os mesmos já manifestaram o desejo de voltar a expor na próxima edição da feira. “No primeiro dia eu já ouvi eles dizendo que venderam o que precisavam e que podiam ir embora. Todos estão muito contentes e querem voltar”, ressaltou Razzera. Ele atribui este sucesso à grandeza da feira, a união das empresas e a qualidade dos produtos oferecidos. Conforme o empresário farroupilhense, a Usifer, vendeu 15 moinhos somente no primeiro dia. O sistema de participação foi um bom exemplo: o estante foi parceria da Prefeitura Municipal de Farroupilha com as empresas Multinova, Sulpet, Fergus, Fibrasil, Polliplásticos, Usifer, Polifibras, Polyurtech, Giroplast, Trughel, Engisul, Domplast, Usaf, Refarplast, Resifar, Fartech e Celpack do Brasil. PS
Reunião da Abiplast tem foco nas sacolas plásticas
Preocupação com o descarte inadequado das sacolas foi tema de encontro da Abiplast
A
reunião mensal da Abiplast (Associação Brasileira das Indústrias do Plástico) foi realizada na tarde do dia 29, durante a II Plastech Brasil. Presidida por Merheg Cachum, a Associação tem procurado conduzir de forma positiva os destinos dos transformadores. Participaram da reunião o presidente do Simplás (Sindicato das Indústrias do Plástico do Nordeste Gaúcho), Orlando Marin, o Presidente da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), Alfredo Schmitt e Albano Schmidt, do Simpesc, além de outros integrantes de classes representativas do setor. De acordo com Orlando Marin, o acontecimento da reunião durante a Plastech serviu para dar ainda mais credibilidade à Feira: “Nos sentimos honrados e orgulhosos em receber na Plastech os principais líderes das classes representativas do setor plástico. É um sinal de que a Plastech está crescendo e já está sendo reconhecida como uma grande feira.” O tema mais discutido na reunião da Abiplast foi a utilização das sacolas plásticas, produto que tem sido apontado como vilãs na mídia não especializada. Merheg Cachum, presidente da Abiplast, adianta que o setor deverá lançar em breve uma campanha de conscientização: “Discutimos muito na reunião e vamos seguir trabalhando nesse assunto para que possamos criar em breve uma campanha de conscientização das pessoas. A sacola plástica não é vilã. Basta que as pessoas tenham consciência e saibam fazer o uso adequado dela.”PS
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Evento
Marin assina contrato e garante a edição de 2011
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iante dos resultados, o Simplás já confirmou a terceira edição da Plastech Brasi, de 23 a 26 de agosto de 2011 nos pavilhões da Festa Nacional da Uva em Caxias do Sul (RS). A expectativa é de um crescimento de 60% na próxima edição. “Para a próxima feira estamos prevendo uma maior participação do segmento de ferramentarias devido à nova data”, explica Orlando Marin. O motivo de satisfação foi a garantia do acordo para usar o mesmo local. O presidente da Plastech Brasil 2009, Orlando Marin, o prefeito Municipal de Caxias do
Sul, José Ivo Sartori e o presidente da Festa Nacional da Uva Gelson Palavro assinaram, durante a solenidade de abertura da feira, o contrato de locação para a realização da Plastech Brasil 2011. Na oportunidade, Marin ainda anunciou que a realização da próxima edição será feita no final do mês de agosto. A solenidade de abertura ocorreu no bloco novo do complexo dos Pavilhões da Festa da Uva, local onde acontece o evento, e contou com diversas autoridades municipais, estaduais e nacionais. Nos pronunciamentos, elogios à feira e a estrutura física dos pavilhões. Segundo o presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) Merheg Cachum, a Plastech Brasil já é considerada uma grande feira, pois representa a
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grandeza e importância da indústria do plástico do Rio Grande do Sul. “Num momento em que o mundo está vivendo uma situação econômica difícil, a Plastech Brasil promove um cenário de negócios positivo”, salientou Cachum. Para o presidente da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) e do Sinplast-RS (Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado do Rio Grande do Sul), Alfredo Schmitt, o setor plástico é o setor das inovações. “Este evento só vem a fortalecer a cadeia plástica gaúcha”, ressaltou Schmitt. Já o Secretário Estadual de Ciências e Tecnologia, Artur Lorentz, que na ocasião representou a governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, acredita que o evento é extremamente positivo, pois proporciona a atualização e amplia o crescimento da indústria e cadeia plástica. “A força do setor se expressa na participação dos 200 expositores tornando o evento uma feira produtiva e evolutiva”, destacou Lorentz.PS
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Evento
A satisfação dos expositores confirma o êxito da feira O melhor termômetro para identificar se um evento atingiu seus objetivos é a opinião dos expositores. As manifestações colhidas reforçam a qualidade do evento e muitas empresas, inclusive, já garantiram seu retorno em 2011. Confira o que eles disseram.
Sandretto A Sandretto, fabricante de injetoras que tem tradição na região, apresentou um balanço positivo, dentro das expectativas da empresa, segundo o gerente geral Roberto Lopes. “Nosso propósito na Plastech foi mostrar e fortalecer a marca Sandretto em um mercado que é muito importante para nós. Temos muitos clientes no Sul, por isso nossa presença no evento foi muito benéfica, dis-
se. Para o executivo, o evento superou a crise financeira internacional e os outros contratempos do cenário gaúcho e nacional. “Para nós sim. Na verdade a Sandretto teve uma pequena retração no primeiro trimestre do ano, mas em seguida retomamos o ritmo. A feira serviu para dar continuidade aos bons negócios que já vínhamos fazendo no setor de plásticos. A Sandreto encaminhou várias negociações iniciadas na feira, que devem ser concluídas nos próximos meses.
gerente administrativa da Supercor, comentou a participação na feira. “A feira superou nossas expectativas, tivemos um ótimo movimento, muitos contatos, vendas de produtos e o lançamento do Agente B Bacteriano Plus Supercor, com grande aceitação no mercado. Podemos dizer que foi uma ótima vitrine para os nossos produtos e para nossa empresa” enfatizou. Vivian diz que clientes, amigos, fornecedores e expositores, todos ficaram contentes com a organização e o sucesso da feira.
Supercor
Colorfix
Foi com entusiasmo que Vivian Gollo,
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Para Amarildo Bazan, diretor comecial
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da Colorfix, empresa de masterbatches e compostos, estava tudo muito bom. “A Feira foi bem organizada e tivemos ótimo retorno em termos de qualidade de visitantes, ou seja, nossos principais clientes e as principais empresas foco, nos visitaram. Numa feira regional como a Plastech nosso principal foco é proporcionar a nossos clientes uma base de relacionamento e suporte técnicos”. Segundo o executivo, o evento superou as previsões, pois apesar de ser uma feira regional e ter ocorrido pouco tempo após a Brasilplast, houve boa repercussão. “Percebemos também que no nosso mercado, há o sentimento de que o pior da crise internacional já está ficando para trás”, acrescentou. Bazan ressaltou que a empresa mostou novidades. “Apresentamos, além dos masterbatches coloridos e de efeito, a nossa nova linha de aditivos FIX, entre os quais os aditivos melhoradores de processo Process Plus, deslizante e antiblock e os mais novos iténs da linha com base em Nanotecnologia: Bactericida e aditivo longa vida”. Bazan aproveitou para comentar outro tema. “A Colorfix em continuidade aos investimentos programados de incremento da capacidade de produção e de desenvolvimento, inaugurou o laboratório de desenvovimento em São Paulo, com objetivo de dar maior agilidade para os clientes região sudeste” esclareceu. “E também tem investido em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos”, completou.
Lopes, da Sandretto, busca fortalecer a marca no sul do país
Resimax A presença da Resimax chamou a atenção na feira, pois além de um portfólio interessante, tem como Diretor Comercial, Cyro Galaso. “A Feira esse ano, teve um papel importantíssimo para a divulgação dos novos materiais, tecnologia e soluções para as empresas transformadoras. Outro importante fator é o fortalecimento das relações entre os fornecedores e clientes em toda a cadeia do Plástico”, destacou. Segundo o executivo, o desempenho foi bom. “Na Plastech estabelecemos novos contatos e divulgamos nossos lançamentos, o ANR – Aditivo Antimicrobiano Resimax”, disse. Desenvolvido em parceria com a Nanox, o material é produzido com base em Nanotecnologia e torna as superfícies livres de fungos, bactérias, germes e ácaros. “Na feira recebemos muitas consultas na linha de Compostos com fibras naturais (madeira, sisal e outras ) e já iniciamos alguns desenvolvimentos”, informou Galaso. A Resimax passou por uma fase de investimentos e reformulação do portfólio dos produtos e serviços. Cyro Galaso diz que a Plastech foi uma ótima oportunidade para divulgar essa nova fase da empresa. “Recebemos muitas empresas do segmento de transformação plástica e o resultado foi muito >>>> satisfatório para a Resimax”, concluiu. <<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 43
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Evento
Chiang Para a Chiang Máquinas e Equipamentos o resultado da feira foi muito bom, com fechamento de negócios, demonstrando assim que o empresariado do setor plástico acredita que o pior da crise já passou e que em 2010 haverá crescimento econômico. “Porém o mais importante, foi que os nossos futuros clientes puderam interagir com os nossos produtos expostos na feira, ou seja, visualizar, tocar e acompanhar os detalhes operacionais e tecnológicos de nosas máquinas “in loco”. Isso fez com que o pós feira fosse cheio de cotações de preços e consequentemente de futuros negócios no curto e médio prazo”, destacou o diretor comercial Iunes Hassen. Quanto aos valores comercializados, Hassen informa que superaram as espectativas, porém, em respeito aos seus clientes não divulgará o faturamento. “O que podemos afirmar é que voltaremos na Plastech 2011”, prometeu.
Grupo NZ Toda estréia é nervosa, mas o Grupo NZ (NZ Cooperpolymer Termoplásticos de Engenharia Ltda e NZ Philpolymer Divisão Máquinas e Embalagens Ltda.) saiu-se muito bem na Plastech Brasil. “Trata-se de um evento altamente qualificado, com diversas empresas do segmento expondo as tendências e novidades do setor na região Sul. Por ser nossa
primeira participação na feira Plastech, colhemos bons frutos, alem de colocar a marca do Grupo NZ no Sul do país e abrir mercado para novos compradores”, disse Thiago Zaude. Mesmo sem revelar números o Grupo NZ diz que desempenho foi super satisfatório. “Tivemos grandes contatos, alem de um volume altíssimo de visitantes que se interessaram por nossa Linha de Extrusão para Filmes, onde nos colocamos á disposição dos clientes em trazer materiais e efetuar testes durante o evento, trazendo assim maior confiabilidade nas negociações e fechando grandes negócios”, acrescentou. Além disso, Thiago disse que foi colocada em exposição a Extrusora de Laboratório,
O presidente da Chiang, Chiang Chih Chieh, esteve presente na Plastech Brasil
além de equipamentos laboratoriais, periféricos, moinhos, Seladoras, etc.
Joape Para o diretor comercial da Joape, indústria gaúcha de equipamentos ambientais, Pedro Luis Schmidt dos Santos, os resultados foram satisfatórios. Ele afirma que com a Plastech Brasil a empresa terá um aumento de 15 a 20% nas vendas.
Quattor apresenta a Familia Luzz Em certos casos foi uma boa oportunidade conjunta, como para a Activas distribuidora de resinas termoplásticas, expositora da Plastech Brasil 2009. A empresa apoiou a palestra de engenheiros da Quattor Petroquímica, indústria de soluções em plásticos de São Paulo (SP), sobre o polipropileno Luzz, por exemplo. O produto é uma nova família da empresa para aplicações em novas áreas onde antes o polipropileno apresentava limitações de uso. Segundo o engenheiro Thiago Gomes, da área de Serviços Técnicos e Desenvolvimento de Mercado da Quattor, “a família luzz gerou um ganho de 50% a mais de transparência, mantendo as propriedades do Polipropileno, tais como elevada resistência química e térmica, alta barreira à umidade, versatilidade e baixa densidade, tendo assim um menor impacto ambiental”, ressalta. Conforme Gomes, o produto vem sendo pesquisado há um bom tempo e foi lançado oficialmente ao mercado nacional em agosto de 2008. Por se tratar de algo extremamente novo para a indústria petroquímica, a expectativa da empresa é conquistar o mercado plástico, oferecendo uma solução diferenciada do PET, PVC, PC, VIDRO, PS e SAN. De acordo com o engenheiro Gomes, o luzz é resultado de tecnologias de última geração de processo e aditivação. Para ele, a família luzz abre novos horizontes para o polipropileno. “O mercado plástico ganha um produto que consegue romper barreiras técnicas e mercadológicas que o polipropileno não conseguia”, explica o executivo. Atualmente a Quattor é uma fusão de cinco empresas, cujo faturamento bruto anual é de aproximadamente nove bilhões e produz 1.000 toneladas por dia de polipropileno e 40 toneladas por hora com capacidade de produção de aproximadamente 875kt/ano de PP, somando-se as 3 plantas no Brasil. 44 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
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nós, pois fizemos bons contatos que no futuro acredito que vai viabilizar boas vendas. Com certeza estaremos participando do próximo evento”, promete.
Deb’Maq
Miotto Profundo conhecedor do mercado do Sul, onde tem muitos clientes e sempre paticipa de feiras, Enrico Miotto, diretor presidente da Miotto Máquinas, é sempre cauteloso e aguarda os resultados com paciência. Sobre a Plastech Brasil, foi enfático: “O novo pavilhão está excelente! Quanto às visitas, foram regionais, no nosso setor foi regular, mas de boa qualidade”, completou.
CBQ Satisfeito com a estrutura e com os resultado, Fernando Machado, do Departamen-
Venceslau Salmeron, representou a Deb’Maq na Plastech
to Comercial da CBQ, comentou positivamente sobre o evento. “A feira foi muito bem organizada , melhor que Brasilplast, Interplast e outras em termos de organização. Nós trabalhamos com componentes para moldes de injeção de plástico, ou seja, dificilmente fechamos negócios em feiras. Mas acreditamos que a feira teve um saldo positivo para
Uma das empresas que mais investe em eventos e na Região Sul, a DEB’MAQ estava satisfeita com os resultados da Plastech Brasil. “A feira foi um sucesso, tanto em qualidade de expositores como de público. A DEB’MAQ participou através de sua loja em Caxias do Sul, a DEB’MAQ|DN e os resultados não poderiam ter sido melhores. Foram comercializadas 06 máquinas injetoras, além de insumos em geral para a indústria, como paleteiras, instrumentos de medição e ferramentas pneumáticas”, disse Mauro Trevisan, gerente de marketing da empresa. A questão da crise parece mesmo estar sendo superada pelo que trata o relato de Trevisan. “Existem sinais de uma retomada do mercado. A feira, de alguma forma, também sinalizou isso. Porém, nosso planejamento estratégico nos direciona para uma postura de cautela. Não queremos comemorar resultados isolados, porém estamos muito otimistas com esse segundo semestre de 2009”, avalia Trevisan. A DEB’MAQ fez várias vendas na feira: 3 injetoras modelo Spazio DW-160V Platinum Plus; 2 injetoras modelo Spazio DW-260V Platinum Plu; 1 injetora modelo Spazio DW450V Platinum Plus nos primeiros dias. “Existem muitos negócios em andamento para os>>>>
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Evento
próximos três meses”, ressalta o executivo. A empresa apresentou lançamentos e optou pela sua tradicional linha Platinum Plus. Já na linha de insumos, foi apresentada a linha de paleteiras hidráulicas e levantadores magnéticos.
Incoe
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O objetivo da Incoe era bem focado, segundo revelou o diretor Michael Rollmann “Participamos na Feira Plastech 2009 pela primeira vez para intensificar os nossos contatos com as ferramentarias e transformadores de plástico na região de Santa Catarina, Rio
é comprometida em dar suporte aos seus clientes em um nível global. Os componentes padrões são estocados, prontos para a entrega rápida onde quer que sua produção possa estar. Com fabricação, montagem e equipes especializadas em Itatiba (SP), a Incoe Brasil tem hoje condições de fornecer ao Mercado Brasileiro produtos de alto nível de Tecnologia à preços altamente acessíveis. “Durante a feira Plastech 2009 atendemos mais de 150 visitantes de 90 empresas do ramo de plástico para mostrar nossos últimos lançamentos”, disse Rollmann: “INCOE DF Gold Series” possui inovações que melhoram o desempenho e a robustez do sistema de câmara quente, reduzindo o tempo de parada de máquina; “INCOE Color Seal”, a solução final para os problemas de troca de cor; “INCOE Multi-Tip”, uma solução econômica
Grande de Sul e de Paraná. Surpreendemosnos com a dimensão e a excelente organização do evento”, revelou. E acrescentou: “ Como éramos o único expositor de Câmara Quente de nível tecnológico global aproveitamos da oportunidade de demonstrar a larga experiência da INCOE e nosso compromisso com a qualidade, o que permite fornecer e, mais importante ainda, suportar a melhor relação custo beneficio das tecnologias de sistemas de Câmara Quente disponíveis no mercado”. Com vendas e escritórios de suporte técnico situados na América do Norte, na América do Sul, na Europa, e na Ásia, a Incoe
Heinen: Himaco preparou lançamento para a feira, a Atis 2000-740
para um grande número de cavidades em peças que não demandam grandes investimentos e Incoe Hot-Half, as “Hot Halves” Incoe® são unidades inteiramente operacionais, montadas ligadas e pre-testada para a funcionalidade antes de sair da fábrica.
Thati Polímeros Para a Thati Polímeros, que volta a in-
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vestir no Sul, houve uma boa uma boa resposta em relação a o segmento plástico na região do Sul, que hoje e um grande pólo .”Tivemos uma grande procura por produtos da Família da DUPONT que por si só já diz quem é, a feira trouxe nova oportunidade para o setor e principalmente nas condições que esta”ressalta João Rodrigues, Gerente de Negócios. Segundo o executivo, a empresa teve um bom desempenho no segmento, com novos clientes e futuros negócios. Em uma escala de 1 a 10, deu nota 8,5 para a Plastech Brasil. Ele explicou que não trabalha com número de visitas, “pois trabalhamos com um sistema de cadastro eletrônico, mas acreditamos no total de umas 250 pessoas atendidas”, finaliza.
Himaco A Himaco, fabricante gaúcha de injetoras costuma fazer sucesso nas feiras E não foi diferente em Caxias do Sul. Mas segundo o gerente comercial Cristian Heinen, “não foi possível medir o resultado neste momento, pois encaminhamos diversas negociações que devem acontecer entre agosto e setembro”, explica. “Podemos dizer que foram feitos negócios e que as máquinas injetoras que estavam na feira também foram vendidas”, esclarece. Quanto aos resultados, o executivo tinha uma expectativa mais positiva, mesmo com os reflexos da crise financeira internacional. “Acreditávamos que a feira seria mais movimentada e que a visitação superasse os resultados da edição anterior”, disse. Mas as vendas ocorrerram. “Sim, vendemos injetoras da linha Actual (linha mais técnica e com bomba de vazão variável) e da linha Atis (que é a linha mais vendida da HIMACO atualmente), informa Heinen. Existia uma expectativa positiva porque e Himaco preparou um lançamento para a feira: Foi apresentada a linha Atis 2000-740 LHT. “A Atis 2000 tem 200 toneladas de força de fechamento, motor elétrico de 40 CV, bomba de galonagem maior (para ciclos mais rápidos), 500X500 mm entre colunas e um ótimo curso de abertura: 500 mm. Esta configuração de máquina permite ciclos mais rápidos de produção, e menor consumo de energia elétrica”, explica. Segundo Heinen, a maior novidade desta máquina é o fato de ter colunas apoiadas em guias lineares. PS
FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS
Galeria de fotos 1
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6 1. Marcelo Prando e Júlio Hoffmann, da Replas - 2. Rogério Soares, da Taurus Wotan 3. Carol Oliveira, da Ineal - 4. Ronaldo Cerri, da Rone Moinhos 5. Claudio Marques e Dorival José de Souza, da Étimo - 6. János Szegö, da Mecalor
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Foco no Verde
O Plástico que vira moda
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R
eferência nacional e mundial em Eco têxteis, a Maxitex, atua há 15 anos voltada a fiação convencional, já com processo de produção limpa. Oriunda de Sapucaia do Sul, a empresa, com a entrada de Poliester e do algodão chinês no Brasil, resolveu criar um produto diferenciado, criando assim um novo mercado, conforme o assessor de comunicação e marketing, Róbson Lhul. “Há sete anos trabalhamos com pesquisa e desenvolvimento de fibras sustentáveis, ecológicas e naturais. Não existe nenhuma empresa no mundo direcionada para esse produto” afirma o executivo. Além do PET a Maxitex trabalha com outros tecidos oriundos das mais diversas fibras ecológicas, como a de abacaxi, algodão reciclado, bambu, côco, juta, lã, malva, milho, soja e proteína do leite, que possuem como características comuns a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. A Maxitex é pioneira na fabricação de tecidos feito com garrafas Pet, que são recolhidas, lavadas, esterilizadas, processadas em um sistema ecologicamente correto e extraídas as fibras, que são transformadas em fio, tecidos e malhas. Assim, com 25 garrafas Pet de 2 litros a Maxitex produz 1Kg de tecido, respeitando as cores originais das garrafas (Cru garrafa tipo Água e Verde tipo Guaraná) sem a adição de química ou água. Neste processo, a Maxitex já retirou das ruas, riachos e rios mais de 33 milhões de garrafas Pet*. Da mesma forma, a Maxitex inovou ao criar o slogan “Roupa que vira Roupa” produzindo fios e tecidos a partir de algodão reciclado, comprando quebras de produção de malharias e transformando-os novamente em fibra, fio, tecidos e malhas. É o lixo virando moda. São peças únicas por serem feitas com uma variedade de tecidos, de diversas tonalidades de uma mesma cor. Assim, a Maxitex está revolucionando o mercado mostrando que
Mais de 33 milhões de garrafas PET já foram retiradas das ruas pela Maxitex
“Lixo vira luxo” e que a moda é aliada do desenvolvimento sustentável. Um mundo 100% ecológico, com tecidos inovadores feitos com as mais diversas fibras naturais e ecológicas, e com um toque extremamente macio e confortável.
Números significativos
Mesmo com toda a dificuldade atual do mercado, a empresa possui cerca de 100 funcionários e já reciclou mais de 36 milhões de garrafas PET para transformação em tecidos, malhas e confecções. O executivo explica que os produtos de maior valor agregado da empresa são fibras, fios, malhas, tecidos e confecções, mas a comercialização é de malhas, tecidos e confecções. >>>>
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Foco no Verde
“Sem dúvida os carros-chefes são as confecções vendidas por meio do site www.ecoroupa.com.br, onde a linha Maxitex é comercializada. Desse lançamento, surgiu a parceria Mormaii, nas vendas de tecidos e malhas” revela. Com um mercado interno cada vez mais agressivo, a empresa, de base familiar, está iniciando o processo de exportação. Entre 5% e 10% da produção de tecidos e malhas é exportada para os Estados Unidos e Europa. Porém, a aceitação no mercado interno ainda é restrita, explica Róbson. O faturamento da empresa gira em torno de R$ 1 milhão, e tem como principais clientes os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais Região
Sul. A Maxitex tem como principais clientes marcas como All Star, West Coast, Dacota, Via Uno, Mormaii, além de vestir a Banda Fala Mansa. “A falta de conhecimento e o custo ainda são entraves junto à indústria e à popu-
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lação. Porém, quem conhece o produto se apaixona. As roupas possuem as mesmas características do poliéster, mas apresentam qualidade superior e são ecologicamente corretas”. Como toda empresa nacional, a Maxitex encontra dificuldades com a alta carga tributária vigente no Brasil. “Isso é um problema, pois o PET é um produto pós-consumo. Ele já é tributado quando produzido para consumo de bebidas, e sofre uma segunda tributação quando comprado para reciclagem e transformação em fios e roupas. Estamos batalhando para mudar isso, ao lado da Fiergs e outros sindicatos da região. Atualmente, somente 47% do PET é reciclado” afirma. PS
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Referência em transformação com design
A
Coza Utilidades Plásticas, de Caxias do Sul (RS), está com nova presidência. Desde 1º de maio de 2009, está sob o comando da empresa a publicitária Manuela Zatti, de 31 anos, formada pela Universidade de Caxias do Sul. A empresária assume uma Companhia de 26 anos de existência, com 107 funcionários, que transforma 70 toneladas de Polipropileno por mês em uma área construída de 9.200 m². Com 10% do faturamento destinado a investimentos, a Coza é referência internacional em design de produtos e cores, exportando desde 2004 para 18 países. A previsão para 2009 é que o mercado externo corresponda à cerca de 7% do faturamento da empresa. Manuela Zatti é quem estréia a seção Passaporte da Revista Plástico Sul, que mensalmente terá uma entrevista rápida e informal com líderes em transformação de plásticos.
FOTOS: CRISTIANO SANT’ANNA/ÍNDICE FOTO.COM/PS
Passaporte
Manuela Zatti lidera a Coza desde 1º de maio. Abaixo, a presidente com Daniela Zatti e assessoria
Quem é Manuela Zatti? Uma pessoa transparente e dedicada. Como empresária o que lhe entristece? Falta de ética. O que a anima? Ver as pessoas comprando nossos produtos. Uma atitude que jamais tomaria como líder? Deixar para resolver um problema depois. Uma conquista significativa? Abertura do mercado Europeu. Se não atuasse nesse segmento, em qual atuaria? Propaganda. 52 > Plástico Sul > Edição Especial Comemorativa >>>>
Um personagem que te inspirou na profissão? Minha mãe, Vera Zatti. Três situações que ajudam no crescimento da Coza? Pesquisas constantes, desenvolvimento de marca e estar atenta aos consumidores. O que é mais importante na gestão de uma empresa? Adequação ao mercado. O que mais afeta a produtividade de uma empresa de plásticos? A falta de planejamento de produção. Um obstáculo? Informalidade no mercado. Dólar alto ou dólar baixo? Dólar alto. O brasileiro valoriza o plástico? Sim, depois de 26 anos trabalhando para isso, acredito que o brasileiro gosta de usar plástico. Exportação? Um desafio constante. Concorrência? Impulsiona melhorias. A importância da consciência ambiental. Deve estar presente no dia a dia. Ela é fundamental nas pequenas ações e nos grandes projetos. A importância do design no produto? Determina seu sucesso. Um momento inesquecível para a Coza? A comemoração dos 25 anos da empresa já instalada em seu novo parque fabril. Quantos prêmios? 38. A Coza é... Plástico com design. O plástico representa... Inúmeras possibilidades. <<<< Edição Especial Comemorativa < Plástico Sul < 53
Bloco de Notas Braskem inaugura plantas na Bahia A Braskem inaugurou duas novas plantas no Polo Industrial de Camaçari, que representarão um novo marco na atuação da empresa no mundo dos renováveis. As plantas produzirão ETBE, um bioaditivo para a gasolina produzida a partir de matéria-prima renovável. O projeto de implantação das novas unidades absorveu investimentos da ordem de R$ 100 milhões, com capacidade total de produção anual 212 mil toneladas do produto. “Assim como o Plástico Verde, que começará a ser produzido em escala industrial a partir do próximo ano no Pólo de Triunfo, no Rio Grande do Sul, o ETBE é uma inovação resultante de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida pela Braskem há cerca de três anos, quando a companhia enfrentou o desafio de encontrar uma alternativa sustentável para substituir o MTBE, em função das restrições ambientais que o produto enfrentava no mercado internacional, vindas, especialmente, dos mercados japonês e norte-americano”, afirma Manoel Carnaúba, vice-presidente de Petroquímicos Básicos da Braskem.
Mesas produzidas pela Deb’Maq são doadas Por intermédio da Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora da BRASILPLAST 2009, a DEB’MAQ doou dezenas de mesas de plástico injetadas durante sua participação na feira ao Lar Assistencial Mãos Pequenas, instituição beneficente que cuida de crianças de 0 a 10 anos de idade encaminhadas pelo Conselho Tutelar de Diadema/SP. O Lar oferece às crianças assistência social e médica temporária, incluindo moradia, alimentação e educação, e por isso necessita de doações para ajudar a manter suas despesas, bem como seus gastos com estrutura física. Além das mesas, em um ato simbólico, a Reed Exhibitions também doou à instituição a quantia de R$ 12.000,00. O valor é resultado de 40 toneladas de resíduos recicláveis recolhidos durante a realização da BRASILPLAST 2009.
Crizaf sob nova direção A Crizaf, líder americana e européia na fabricação de esteiras para o setor plástico, está com novo diretor. Quem assume a direção geral da empresa é Sandro Freitas. Freitas participou do processo de entrada da empresa no Brasil, em 2000, quando foi feita uma Joint Venture entre Crizaf e NTG Equipamentos. Na época ocupava a gerência comercial e teve a tarefa de formar toda estrutura de vendas no país. Em 2003 o executivo desligou-se da empresa em busca de novos desafios. Seis anos depois retorna com a tarefa de reestruturar a Companhia e com o objetivo de fazer a Crizaf do Brasil voltar a ser líder em seu segmento, assim como é hoje na Europa e EUA. “Temos capacidade e ferramentas para isso. Temos um prédio próprio com 3000 m² de área industrial estrategicamente localizado, junto ao rodoanel, em São Paulo”, explica. Fundada em 1954 na Itália, a CRIZAF conta hoje com uma linha de Equipamentos composta de Esteiras Transportadoras, Sistemas de Separação de Canais de Injeção e Sistemas de Pesagem e Armazenamento de Peças Plásticas.
Dow Automotiva fornece matéria-prima para Honda City Dow Automotiva e Honda fecharam mais uma parceria no Brasil, agora para a produção do novo modelo da montadora japonesa, o Honda City. Seguindo especificações rígidas, com alto nível de exigência, o a expertise da Dow e a busca por melhoria e inovação permitiram o desenvolvimento de soluções exclusivas. A matéria-prima da Dow Automotiva está presente no painel de instrumentos, nas laterais das portas, no revestimento das colunas e nos assentos. O painel é injetado na própria Honda e os demais componen-
tes são feitos por transformadores externos. Atualmente, a Dow Automotiva fornece compostos de polipropileno (PP) da linha INSPIRE™ para os modelos Fit, Civic e, agora, City. O produto fornecido permitiu que fossem seguidas as rígidas especificações globais determinadas pela montadora, fazendo com que a planta do Brasil se tornasse benchmark para outras plantas da Honda no mundo, inclusive a do Japão. Um exemplo claro é o painel de instrumentos, em que o uso do INSPIRE™ proporcionou diminuição de espessura, melhor design e uma otimização do ciclo produtivo, além de diminuir o peso final da peça em 4%.
Vonpar reduz uso de resinas A Vonpar - distribuidora da Coca-Cola - colocou no mercado gaúcho a minitampa - embalagem com altura de tampa e bocal menor, que reduz o consumo de resina. Desenvolvida pelo International Society of Beverage Technologist e Coca-Cola Company, a tecnologia foi aplicada nas garrafas PET, de 600 ml e 2 litros. A projeção da Coca-Cola Brasil é de que a redução de 4 milímetros na altura das garrafas economize, em resina, o equivalente a 120 milhões de embalagens de 2 litros, até 2012. Na região Sul, área da Vonpar, a redução no período será de 10.427 toneladas (22,3 milhões de garrafas PET de 2 litros).
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Plast Mix
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Anunciantes Agenda Activas # Pág. 21 Agebras # Pág. 56 Aspó # Pág. 55 Autotravi # Pág. 25 AX plásticos # Pág. 38 Buda Plásticos # Pág. 35 Centrustec # Pág. 39 Cermag # Pág. 57 Chiang # Pág. 27 Cromex # Pág. 49 Deb’Maq # Pág. 11 Dynaflow # Pág. 38 Eloplast # Pág. 25 Étimo # Pág. 23 Gabiplast # Pág. 50 Itatex # Pág. 30 JMB Zeppellin # Pág. 43 JR Oliveira # Pág. 56 Lamiex # Pág. 57 Leopolymer # Pág. 25 LGMT # Pág. 33 Logipack # Pág. 58 Mainard # Pág. 56 Maxter # Pág. 30 Mecanofar # Pág. 25 Mecanofar # Pág. 56 Megasteel # Págs. 02 e 03 Met. Wagner # Pág. 35 Minasplast # Pág. 41 Momesso # Pág. 34 Multinova # Pág. 25 Multi-União # Pág. 34 Nazkon # Pág. 56 Nuevotec # Pág. 56 NZ Cooperpolymer # Pág. 40 NZ Philpolyner # Pág. 40 Plassoft # Pág. 57 Premiata # Pág. 57 Quattor # Pág. 09 Ravago # Pág. 17 Replas # Pág. 19 Rone # Pág. 40 Rosciltec # Pág. 56 Rulli Standard # Pág. 20 Sasil # Pág. 15 Seibt # Pág. 57 Shini # Pág. 29 Simplavi # Pág. 25 Solvay # Pág. 59 Sumetal # Pág. 50 Supercor # Pág. 57 Tecnoplast # Pág. 51 Termocolor # Pág. 60 Treficap # Pág. 56 Tsong Cheng # Pág. 31 Varient # Pág. 13 Wortex # Pág. 45 Zanini Curtis # Pág. 38
BRASIL Ferramental - 5ª feira de Maquinasferramentais do Mercosul 26 a 29 de agosto de 2009 Pinhais - Curitiba - PR Intermach 2009 - Feira e congresso internacional de tecnologia ,maquinas ,equipamento ,automoção e serviços para a industria metal mecânica 15 - 19 de setembro de 2009 Joinville - SC Feira de Subcontratação e Inovação Industrial - Mercopar 20 a 23 de outubro de 2009 Caxias do Sul - RS Metalmecanica 2009 - XVI Feira Internacional de Indústria 1º a 9 de outubro de 2009 Maringá - PR Feira de tecnologias para a Indústria do Plástico ,Borracha, Moldes, Matrizes e Embalagens - Tecnoplast 10 a 13 de novembro de 2009 Porto Alegre - RS
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Porto Alegre, a capital gaúcha, será palco da Tecnoplast 2009, em novembro
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