Revista Plástico Sul Ed# 102

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FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@gmail.com Direção: Sílvia Viale Silva

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Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica

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Redação: Gilmar Bitencourt Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio

"O conformismo é carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento" (John Kennedy)

Departamento Comercial:

Da Redação

Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch Representante em Nova Iorque

Por Melina Gonçalves. >>>> Pág. 05

(EUA): Rossana Sanchez

Plast Vip

(rogu13associated@yahoo.com)

Paulo Dacolina, do INP. >>>> Pág. 06

Representante em Caxias do Sul:

Especial

Nédy Conde (54 9126.9937) Design Gráfico & Criação Publicitária:

O plástico nos brinquedos. >>>> Pág. 12

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Destaque

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

O desempenho do setor no Paraná. >>>> Pág. 24

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

Eventos

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

A Tecnoplast: boas perspectivas. >>>> Pág. 32

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

Passaporte

formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

Xalingo e o universo infantil.>>>> Pág. 38

fóruns, exposições e imprensa em geral.

Foco no Verde

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

Ações e novidades pelo país. >>>> Pág. 40

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

Institucional

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.

Simplás comemora 20 anos. >>>> Pág. 42

Tiragem: 8.000 exemplares.

Painel da Indústria Lançamentos e tendências. >>>> Pág. 44

Filiada à

Bloco de Notas

ANATEC

Novidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 45

Anunciantes + Agenda

PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

ANATEC - Associação Nacional

Fique por dentro. >>>> Pág. 46

das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas

24 Capa: foto de arquivo.

404 >> Plástico Plástico SulSul > Setembro > Setembrode de 2009 2009 >>>> >>


Da Redação

O direito de brincar

N

o editorial dessa edição, a abordagem é o setor de brinquedos, pauta da nossa reportagem especial do mês de setembro. Essa indústria não possui muita representatividade para o segmento do plástico, pois segundo informações da Abiplast, do total do consumo brasileiro de transformados, a indústria de brinquedos representa 0,1%. Entretanto, para eles o plástico ocupa importante papel: cerca de 35% dos brinquedos vendidos no mercado são produzidos com o material. Ou seja, o plástico é um setor tão amplo que os brinquedos são um grão de areia. Já para os fabricantes de brinquedos, o setor de transformação representa muito. Além disso, observamos que a tendência é de crescimento. Se formos a uma loja especializada na diversão das crianças, vamos perceber que a maioria dos artigos é de PP, PE, PVC e outras resinas. Um orgulho para um setor que sofre críticas constantes de pessoas desinformadas e desatentas, que não percebem a importância desse material para o dia a dia da sociedade, e também, de seus filhos. Mas não podemos abordar nesse editorial somente as boas notícias do segmento. É inevitável que salientemos outra informação, nada animadora: cerca de 20 milhões de crianças não têm acesso a brinquedos no Brasil. Isso representa quase a população da região sul inteira. É uma triste realidade, que nos faz refletir. Acredito que todos que estão lendo o editorial nesse momento, já tiveram em suas mãos um brinquedo. Pode ter sido uma bola, uma boneca, um carrinho de rolimã. E os filhos de hoje não se contentam mais com essas diversões. Querem o melhor computador,

“...cerca de 20 milhões de crianças não tem têm acesso a brinquedos no Brasil.” querem um bonito celular, precisam do último modelo, seja o que for. Mas quem será aquela criança que não conhece brinquedo, que nunca experimentou vestir uma boneca, montar um quebra-cabeça ou andar numa bicicleta? Como será o seu olhar diante do mundo? E suas esperanças? O que será de seu futuro? E indo mais fundo: será que temos alguma responsabilidade por essa carência? Bom, de fato estamos aqui divagando sobre um assunto alheio ao setor plástico. Ou não tão alheio assim, já que o plástico possibilita a comercialização de brinquedos a custos acessíveis, contribuindo para que entrem na casa de muitas crianças carentes. Talvez se não fosse o plástico, esse número seria maior. Não sabemos, mas fica aqui a esperança de que o setor plástico, através das petroquímicas e dos transformadores, possa contribuir para o sorriso de muitas crianças.

MELINA GONÇALVES / Editora melinagoncalves@conceitualpress.com.br <<<< <<<< Setembro Setembro dede 2009 2009<<Plástico PlásticoSul Sul<<05 5


PLAST VIP Paulo Dacolina

Em nome da qualidade D

ia após dia cresce a utilização de produtos plásticos em todos os setores da indústria. Desde copos e sacolas de supermercados à aplicações mais específicas para indústrias como construção civil e automobilística, o plástico está por toda a parte. Com isso, aumentam também as exigências do consumidor por produtos de maior qualidade, resistência e durabilidade. Para ajudar nesse sentido, uma série de instituições ligadas ao setor entram em ação. Mas é no Instituto Nacional do Plás-

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Por Melina Gonçalves

tico que está seu maior colaborador. É ele quem possui o credenciamento da Associação Brasileira de Normas Técnicas que lhe outorga a responsabilidade pela elaboração e manutenção das Normas Técnicas Brasileiras sobre embalagens e acondicionamentos plásticos. E para esclarecer as dúvidas dos transformadores sobre a importância das normatizações para o segmento e sua imagem perante a sociedade, apresentamos nessa edição uma entrevista com o diretor superintendente do INP, Paulo Dacolina. >>

6 >>Plástico 06 PlásticoSul Sul>>Setembro Setembro dede 2009 2009 >>>> >>>>

Dacolina é diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico


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co – Abiplast, a Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim e o Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas do Estado de São Paulo – Siresp. Com essas entidades, o Instituto engloba as quatro vertentes que formam a cadeia produtiva do plástico: os produtores de matérias-primas (monômeros), os produtores de resinas, os transformadores de plásticos e os fabricantes de máquinas e de equipamentos para transformação de polímeros.

O executivo revela que cerca de 80% das cadeiras plásticas já estão com selo de qualidade

Plástico Sul - Um breve perfil de Paulo Dacolina e sua experiência profissional? Paulo Dacolina - Sou químico Industrial e administrador de empresas. Além disso, sou ex- Executivo dos Grupos TRW e SOLVAY onde gerenciei as áreas de Comércio Exterior e Comercial de PVC. Atualmente sou Diretor Superintendente do INP - Instituto Nacional do Plástico, Superintendente do ABNT/ONS-51 (Organismo de Normalização Setorial), Membro dos Conselhos Fiscal e Técnico da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. Plástico Sul - O que é o Instituto Nacional do Plástico e como ele é viabilizado? Dacolina - O Instituto Nacional do Plástico – INP surgiu, em 1989, frente às necessidades decorrentes da globalização, de tornar o mercado brasileiro de plásticos mais competitivo no mercado internacional. Como entidade tecnológica setorial, seu objetivo maior é ser a vertente tecnológica da cadeia produtiva do plástico. A força e representatividade do INP resultam da união das mais importantes entidades de classe ligadas ao plástico: a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas – Abimaq, a Associação Brasileira da Indústria do Plásti-

Plástico Sul - Como funciona a regulamentação dos produtos plásticos? Quais são os passos? Dacolina - Regulamentação é um termo aplicado somente aos agentes regulamentadores públicos, como por exemplo: o INMETRO, ANVISA e outros. O INP possui um credenciamento da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas que lhe outorga a responsabilidade pela elaboração, manutenção e guarda das Normas Técnicas Brasileiras sobre embalagens e acondicionamentos plásticos. Plástico Sul - Existe muita resistência ao cumprimento de normas técnicas no setor plástico? Dacolina - O setor do plástico é subdivido em um número muito grande de subsetores, entre estes existem subsetores com alto grau de normalização e conscientização de sua importância, como é o caso dos produtos para a construção civil, outros evoluem muito rapidamente nestes dois sentidos e o melhor exemplo é o subsetor das embalagens. Existem também aqueles mais refratários à normalização e ao respeito às normas técnicas existentes, creio que neste caso em futuro não muito distante o mercado fará com que esta situação se reverta. Plástico Sul - Quem é o fiscalizador do negócio? Como por exemplo, no caso das sacolas plásticas. A normatização muda algo no grande mercado? Dacolina - O INP é uma entidade tecnológica privada e devido a esta condição não tem como exercer o papel do fiscalizador cuja a responsabilidade é atribuição das entidades públicas. No caso das sacolas plásticas, entretanto, o INP teve e tem a função de sensibilizar o segmento produtor a participar de um programa de certificação voluntária ( PQ-SP – Programa de Qualidade de Sacolas

8 >>Plástico 08 PlásticoSul Sul>>Setembro Setembro dede 2009 2009 >>>> >>>>

Plásticas), para que após sua homologação possa apresentar em suas sacolas o selo de qualidade INP-ABIEF. Este programa atua como agente auditor de qualidade e certificador a ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. No caso de produtos e serviços a fiscalização é exercida pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o qual através de regulamentos técnicos voluntários ou compulsórios exerce a função em diversos produtos de nossa indústria. Como por exemplo: Brinquedos, Mangueiras para Gás, Cadeiras Injetadas, etc. No caso das Cadeiras Plásticas, a Portaria nº 213/2007 que entrou em vigor no dia 26.02.09, já surtiu bons resultados aproximadamente 80% dos modelos de cadeiras oferecidos ao mercado já

“O INP é uma entidade tecnológica privada e devido a esta condição não tem como exercer o papel do fiscalizador cuja a responsabilidade é atribuição das entidades públicas. ” estão certificados e possuem o selo de qualidade do INMETRO. Outros produtos estão nos planos do INMETRO para o estabelecimento de regulamentação, entre eles estão os Copos Descartáveis.

Plástico Sul - Quais foram asprincipais ações do Instituto nos últimos dois anos? Dacolina - Nos últimos dois anos foram diversas as ações e programas que pudemos ver realizados, vou me situar somente nos mais importantes: 1. A obtenção junto ao INMETRO da portaria que instituiu a fiscalização das Cadeiras Plásticas; 2. O convênio que realizamos com a ABIEF – Assoc.Bras.da Indústria de Embalagens Flexíveis e com a ABNT que nos permitiu a instalação do PQ-SP – Programa de Qualidade de Sacolas Plásticas;. 3. O convênio que fizemos com a>>>> ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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PLAST VIP Paulo Dacolina


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PLAST VIP Paulo Dacolina ções de como participar. Plástico Sul - E a falta de qualidade e normas para alguns ítens plásticos também ajuda a prejudicar a imagem do produto? Dacolina - Sem dúvida a falta de qualidade de determinados produtos prejudicam a imagem do plástico. Eu não diria que a falta de normas teria como resultado a má imagem do plástico, mesmo porque o produto que sofre o maior número de críticas o saco para acondicionamento de lixo, já é normalizado.

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Plástico Sul - Sobre o mercado de reciclados: Qual a opinião do INP sobre as resinas industriais? Dacolina - O INP não fez nenhum estudo a

Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e ABIEF que deu origem ao Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas; Publicação de um número importante de Normas Técnicas.

Copos descartáveis estão nos planos do INMETRO para serem regulamentados

Plástico Sul - Qual o acordo do INP com as normas técnicas mundiais? Dacolina - O INP atua como membro Participante do Comitê Técnico 61 – SC- 11 da ISO - no qual são elaboradas as Normas Técnicas para produtos manufaturados de plástico. Esta ação nos permite: acompanhar todos os movimentos de normalização internacional dos produtos plásticos, assim com participar e votar nas discussões dos projetos de norma e suas revisões.

Plástico Sul - Porque a campanha sobre o consumo consciente do plástico não teve enfoque também para o transformador, no sentido de incentivá-lo a fabricar produtos resistentes? Existe um incentivo junto ao público interno? Dacolina - O trabalho de sensibilização do setor de transformação de sacolas plásticas a que se refere a campanha sobre o consumo consciente teve início junto com a elaboração da Norma Técnica que estabeleceu os requisitos de qualidade das sacolas plásticas e continuará até termos uma qualidade padronizada em nosso mercado.

Plástico Sul - O plástico sofre ataques, mas em contrapartida cresce sua produção e consumo. Como o senhor vê essa contradição? Dacolina - O Plástico por ser econômico, higiênico, inerte, reciclável, prático, enfim portar, qualidades que outros materiais sucedâneos não possuem o tornam indispensável em nosso dia-a-dia. Os ataques em geral são emocionais, mas quando a discussão é feita em termos racionais e suas qualidades são avaliadas fica claro a sua importância em nossa vida e assim promove o crescimento de nossa indústria.

Plástico Sul - Como é o quadro atual do programa de qualidade das sacolas, como será ampliado e quais prazos? Dacolina - Atualmente o programa de qualidade de sacolas plásticas conta com 15 empresas produtoras, que representam aproximadamente 80% da produção nacional, das quais nove já estão certificadas. Em função dos projetos pilotos que fizemos em São Paulo, Porto Alegre, Salvador, e atualmente em curso em Brasília e Goiânia temos recebido diversas adesões de nossos associados ao programa e de redes de supermercados que procuram informa-

4.

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“Atualmente

o programa de qualidade de sacolas plásticas conta com 15 empresas produtoras, que representam aproximadamente 80% da produção nacional...” respeito de resinas recicladas. O volume de reciclagem anual de plástico superior 600.000 toneladas, mostram que as resinas recicladas tem atendido aos fins a que se destinam, portanto, possuem qualidade adequada. Plástico Sul - O que precisa ter no reciclado para que ele seja normatizado? Não precisa se ter uma construção de credibilidade em cima deste produto? Dacolina - Qualquer produto ou serviço para ser normalizado necessita que o seu setor esteja consciente e convencido de que melhorias devam ser introduzidas de forma a se criar um patamar mínimo de qualidade que venha a tornar o seu mercado mais transparente e que a competição se dê de forma leal e correta. A normalização é o início da construção da credibilidade e o respeito a esta normalização é que fixará a credibilidade no produto ou serviço.PS


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ESPECIAL Brinquedos Cerca de 20 milhões de crianças não têm acesso a brinquedos no país. Mas se depender dessa indústria e do setor plástico, fornecedores e transformadores, essa realidade vai mudar.

Eles não estão de brincadeira 12 > > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>


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ESPECIAL Brinquedos Com 441 fábricas no país, a indústria de brinquedos produz cerca de 180 milhões de itens por ano. Cerca de 75% das fábricas do setor são formadas por micro e pequenas empresas e o faturamento anual está na casa dos R$ 2,5 milhões incluindo o varejo.

M

esmo com números tão expressivos, estima-se que 20 milhões de crianças ainda não possuem brinquedos atualmente no Brasil. Para mudar essa realidade, ganhar espaço diante da concorrência chinesa e aumentar a competitividade dos brinquedos brasileiros no mercado nacional, o presidente da ABRINQ - Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos, Synésio Batista da Costa, e o Ministro do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior, Miguel Jorge assinaram o ingresso do Setor de Brinquedos no Programa de Política de Desenvolvimento Produtivo. Essa política desenvolvida pela Abrinq tem por objetivo posicionar o Brasil como principal fornecedor de brinquedos para a América Latina dentro de cinco anos, no posto hoje ocupado pela China. “Além dos benefícios diretos à sociedade, o cumprimento das metas estabelecidas no plano e a consequente promoção do Brasil a líder no fornecimento de brinquedos para a América Latina tendem a inverter a balança comercial do setor, historicamente negativa. Em 2008, por exemplo, o País importou US$ 294,6 milhões (FOB) em brinquedos contra exportações de US$ 11,5 milhões”, conclui Synésio Batista da Costa. Entre os compromissos assumidos, estão o aumento de 12% no faturamento, a geração de 1 mil empregos e a elevação da participação dos produtos nacionais de 55% para 65% das vendas. A fatia de mercado restante está nas mãos dos chineses. Segundo Costa, uma das principais medidas necessárias para baratear a produção consiste no investimento em capacitação técnica e design. “As crianças querem brinquedos inspirados em perso14 > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>

nagens estrangeiros. Se nossa indústria puder criar personagens nacionais, os custos com royalties certamente serão menores”, explicou.

Dentro da indústria de brinquedos nacional, o plástico é um grande aliado. Resistência, durabilidade, atoxidade, design e segurança são apenas algumas das inúmeras qualidades que fazem dos termoplásticos matéria-prima ideal para a diversão das crianças. Prova disso, é o crescimento das vendas de brinquedos feitos com o material. Enquanto em 2008 a linha de madeira representou 8% das vendas do setor, a linha de plásticos atingiu 35,6%. Para os engenheiros da Braskem, Wagner Ormanji (PVC), Adilson Silva (PP), Antonio Rodolfo (PVC), Marco Martinez (PE) os benefícios do plástico frente a outros materiais são diversos. Entre eles, destacamse a baixa densidade que torna o produto mais leve para manuseio, a possibilidade de reciclar, diminuindo os impactos ambientais, além de serem produtos atóxicos. Aliado a esses fatores, avaliam os engenheiros, os processos de fabricação permitem uma ampla gama de formas e cores, importante para cativar o consumidor com um custo competitivo. Adilson Silva, da área de Polipropileno da empresa, observa que há uma demanda crescente para os itens transparentes, que dão uma aparência visual e acabamento que valorizam os brinquedos fabri-

O plástico é matéria-prima ideal para o universo infantil: atóxico, leve e seguro

cados em PP. Já no Polietileno, Marco Martinez percebe o crescimento da demanda por peças maiores para áreas externas produzidas em PE através do processo de rotomoldagem. O setor de brinquedos ocupa um espaço cada vez maior do mix de vendas da>>>>


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ESPECIAL Brinquedos corretos), durabilidade além de permitir fabricar bonecos com muita semelhança ao que vemos nos desenhos ou mesmo com bebês.” A executiva diz que se deve levar em consideranção a questão física no que diz respeito a formatos e tamanho das peças, além da questão química: qualquer aditivo que seja adicionado ao processo de transformação do plástico em questão deve possuir alta pureza além de ser composto por substância estudada que não apresente risco à saúde. No caso da Lanxess, seus plastificantes são altamente puros e estudados, como por exemplo o Mesamoll e o Unimoll AGF. Os dois produtos atendem a norma EM 71-3 para brinquedos na Europa.

Braskem. Além disso, os porta-vozes da empresa identificam nesse segmento, um grande potencial devido ao crescimento do poder aquisitivo da população brasileira, especialmente nas camadas C e D.Para os executivos, a crise econômica afetou temporariamente o segmento, mas já demonstra sinais de recuperação. Já a ameaça dos importados, especialmente da China, trouxe uma nova dinâmica para o setor. “As empresas tiveram que adaptar-se à nova realidade de competição e buscaram na diferenciação dos seus produtos a solução para a manutenção e o crescimento do mercado”. Eles acrescentam que a segurança dos brinquedos passou a ser item de fundamental importância para o consumidor no momento de escolha entre um produto importado e o nacional.

Para concorrer com os estrangeiros é preciso sair da zona de conforto e criar diferenciais. Os executivos da Quattor, Gustavo Sampaio, Gerente de Marketing de PP, e Rafael Navarro, Gerente de Marketing de PE, observam que para isso os players nacionais têm investido em brinquedos de maior valor agregado, conferindo maior competitividade para disputar com os importados. Os executivos concordam com a Braskem quanto ao aumento da demanda de brinquedos maiores. “Em especial no processo de rotomoldagem, a ampliação de moldes e a diversificação de modelos de peças grandes como playgrounds, casinhas, móveis, caiaques, etc são tendências importantes”. O crescimento deste segmento nas vendas das petroquímicas é unanimidade. Sampaio e Navarro afirmam que a indústria de brinquedos tem uma baixa representatividade nas vendas totais de poliolefinas, mas é um mercado com taxas de crescimento bastante atrativas, bem acima da média geral e com alto valor agregado. “Para exemplificarmos, a participação atual de brinquedos no portfólio de PP representa pouco mais de 1% e as estimativas de crescimento para este ano são de 20%”. Isso prova que nem a ameaça das importações, que vem crescendo ano a ano, tiram o otimismo dos executivos da Braskem. “O Brasil tem um potencial muito grande de crescimento se considerarmos que cerca de 20 milhões de crianças não têm acesso a brinquedos no Brasil”, avaliam. 16 > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>

Um dos destaques dessa indústria é o crescimento de demanda por peças maiores

A Lanxess concorda quando o assunto é a representatividade dos brinquedos no setor plástico. Segundo a coordenadora regional de vendas da Unidade de Negócios FCC, Roberta Maturana, o mercado brasileiro de brinquedos ainda é muito pequeno no que diz respeito ao consumo de plastificantes. De acordo com a executiva da Lanxess, com o aumento das restrições para o crescimento da qualidade, bem como fiscalização dos brinquedos importados principalmente da Ásia, acredita-se que este mercado possa aumentar ao longo dos próximos anos. A partir da portaria 369 do INMETRO, a Lanxess passou a atuar fortemente neste mercado com suas soluções plastificantes. Para Roberta, o mercado sofreu muito no início da crise com a falta de liquidez no mercado. Atualmente, o quadro foi revertido. Em relação à penetração de brinquedos asiáticos, ela acredita que as novas normas têm auxiliado na fiscalização, o que favorece os fabricantes locais. “Os materiais plásticos em brinquedos apresentam segurança (utilizando-se os aditivos

Além das resinas e aditivos, os masterbacthes são fundamentais para dar um colorido especial na produção de plásticos para a indústria de brinquedos. A Pro-Color atua nesse mercado e afirma que a busca de inovações é constante. “Os fabricantes já perceberam que os meninos não se preocupam muito com a marca e sim com o que o brinquedo proporciona como lazer, já as meninas são influenciadas pelo que esta na moda no momento, assim sendo, é fundamental o uso das cores nas inovações o que desperta o interesse das crianças que acabam convencendo os pais na maioria das vezes no momento da aquisição”. Para a empresa, os asiáticos não preocupam mais o setor como antes, os consumidores começam a perceber e comparar os brinquedos nacionais e chineses. A Pro-Color esta localizada em São Paulo atuando com parceiros no Sul do País, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, oferece aos transformadores de Plásticos concentrados de cores para as resinas termoplásticas, “Masterbatches”, procurando agregar valores ao produto final do transformador despertando o interesse ao consumidor. Outra empresa que fornece produtos para os brinquedos de plásticos é a Cristal Master. A empresa atua como fabricante de preparações pigmentarias e trabalha em todos os segmentos transformadores de termoplásticos, com uma ampla linha de cores e aditivos, para fabricação de brinquedos, atendendo os pré-requisitos das normas exigidas. Os produtos são produtos são masterbacth, cristal micro peletizado, cristal color blend. As cores são perolizadas, metalizadas,fluorescentes,fosforescentes, translúcidas, cítricas e cores intensas.PS


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ESPECIAL Brinquedos

As novidades para os brinquedos de plástico Ao visar o crescimento das aplicações no setor, transformadores buscam aprimorar qualidades e para isso contam com as fabricantes de resinas, aditivos e masterbatches.

O

plástico destaca-se na fabricação de brinquedos como umas das principais matérias-primas devido a sua flexibilidade de processamento e design, segurança e resistência, além de

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apresentar um bom custo-benefício. No quesito segurança, o plástico é imbatível: ele permite a fabricação de brinquedos resistentes, duráveis e atóxicos, características que o colocam em um patamar superior de desempenho em relação a outros materiais. Além disso, o plástico é leve e não enferruja. Todos esses diferenciais devem-se às inovações dos fabricantes de resinas, aditivos e masterbatches que fazem constantes pesquisas e aprimoramentos.

A SABIC Innovative Plastics, por exemplo, atende ao mercado de brinquedos através das resinas Cycolac (ABS) e resinas

Cycoloy (ABS/PC) que podem ser usadas em carcaças de brinquedos e brinquedos eletrônicos, conferindo alta resistência ao impacto e ótimo acabamento superficial. Além disso as resinas Lexan (PC), em lentes e partes transparentes, oferecem grande resistência ao impacto, transparência e alto brilho. Mas o grande atrativo é a Lexan Visualfx*. Todos conhecem o ioiô. Um brinquedo para alguns, porém um objeto de competição extremamente sério para muitos. De projeto simples é, ainda assim, uma obra de arte mágica, dançante, que roda de forma rápida e suave nas mãos de um especialista. E graças aos especialistas da fabricante


Duncan Toy Company – “A Original; A Nº1 do Mundo” – e à SABIC Innovative Plastics, essa obra de arte ficou melhor. Realizar melhorias em um clássico como o ioiô não foi tarefa fácil, mas a Duncan Toy Company criou, com sucesso, ioiôs de alta qualidade, exclusivos e lindos, utilizando a resina Lexan* Visualfx*. Este plástico de engenharia resistente e praticamente inquebrável – usado em instrumentos médicos, interiores de aeronaves e em chapas resistentes a balas – agora está ajudando os varejistas on-line a diferenciar seus produtos e a gerar demanda para modelos de ioiôs com qualidade de competição. A palavra “Visual fx”, parte do nome do produto, se refere à palheta de cores que esta família de resinas possui, e a Duncan escolheu 12 tipos diferentes da resina Lexan Visual fx, cada uma combinando uma cor com efeitos, para a nova série de ioiôs. As resinas Visualfx combinam o alto desempenho dos plásticos de engenharia da SABIC com cores e efeitos especiais. As cores personalizadas podem ser incorporadas

às resinas por meio do serviço ColorXpress da empresa, que oferece uma combinação precisa. O efeito e a cor desejados já estão incorporados à resina, o que elimina a adição de corantes durante o processamento,>>

Petroquímicas buscam inovações para atender as exigências da garotada

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ESPECIAL Brinquedos além de evitar a necessidade de pintura ou operações de revestimento. Além disso, o moldador da Duncan pode substituir os grades de Visualfx por policarbonato convencional sem a necessidade de nenhum ajuste nos equipamentos ou no processo. Outra aplicação de sucesso das resinas SABIC é em bicicletas. A empresa ajudou um importante cliente – a Karbon Kinetics Ltd. (KKL) – a se destacar da concorrência e avançar para o sucesso com uma nova e exclusiva bicicleta que utiliza um composto especial de alto valor – o Verton* RV00CE. A nova Gocycle® da KKL é a mais leve bicicleta elétrica de produção em sé-

É uma solução de transporte urbano de baixo custo e ambientalmente responsável que atende a todas as normas européias e norte-americanas de testes para bicicletas urbanas. O composto especial LNP Verton RV00CE foi escolhido ao invés do metal para muitos dos componentes estruturais da Gocycle, o que permitiu uma consolidação de peças com baixíssimo peso e um design exclusivo. São os seguintes os componentes da Gocycle que usam o composto especial LNP Verton: garfo frontal/plugue controlador, conexões da calota Pitstopwheel ®, anel de tolerância e mola ondulada, e o premiado amortecedor traseiro Lockshock®. Utilizar um termoplástico de engenharia para mancal e mola ondulada neste tipo de aplicação é uma revolução tecnológica, devido à grande resistência e durabilidade que o material oferece.

H 201 e H 301”, completa Silva. Já em PVC, respondem os executivos Wagner Ormanji e Antonio Rodolfo. Os engenheiros afirmam que, por ser um plástico muito versátil, facilmente moldado pelos processos de rotomoldagem, injeção, sopro e deposição, acabamentos diferenciados como bonecas com toque de pele, maciez, transparência e facilmente pigmentados, são ideais desde a primeira infância até para colecionadores maduros. A Braskem possui diversas resinas de PVC para esta aplicação, como a Norvic EP121LE, Norvic EP123OCF, P75LAT e S64BB entre outras destinadas a preparação de plastisol para rotomoldagem de

A Braskem também possui um amplo portfólio de resinas para esse seg-

Gocycle da Karbon Kinetics utiliza composto da SABIC: mais leveza e durabilidade

rie de todo o mundo. Pesa apenas 16,2 kg e, apesar disso, é extremamente durável, graças em grande parte ao composto Verton de alta performance, um composto de náilon reforçado com 60% de fibra de vidro longa que confere rigidez, resistência a impacto, robustez e confiabilidade excepcionais à premiada Gocycle. A nova bicicleta oferece energia elétrica limpa e um design harmonioso e integrado que, junto com os benefícios de saúde auferidos ao se pedalar uma bicicleta, permite passeios sem esforço e sem emissão de gases. 20 > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>

mento. Em Polietilenos, existem dois tipos de resina: PEBDL (utilizados no processo de rotomoldagem) e PEAD (processo de sopro). Dentro dos grades lineares, o executivo Marco Martinez cita o RA34U3 e o ML4400N para produção de peças grandes. Já o RD34U3 é utilizado em peças de maior complexidade de formato. Todos esses grades são aditivados para resistência UV, o que possibilita a utilização do brinquedo em lugares externos sujeitos a intempéries. “Na linha de alta densidade, o grade BU004 destaca-se por sua concepção bimodal, apresentando uma elevada rigidez e uma excelente estabilidade no processamento que confere uma acurada reprodutibilidade do peso das peças, possibilitando uma redução média do peso das sopradas entre 15 e 20%, sem perder as características mecânicas do produto final”, explica. No que se refere a polipropileno, o executivo da área, Adilson Silva, revela que a Braskem fornece ao mercado as resinas transparentes que são os copolímeros randômicos. Essas matérisa-primas, denominadas RP 347 e Prisma 3410, possibilitam obter brinquedos e também parte dos mesmos com elevada transparência. A Companhia também fornece outros produtos, como os copolímeros heterofásicos, que elevam a resistência à quebra dos brinquedos, CP 442 XP e CP 284 R. “Quando nenhuma destas exigências são requeridas atendemos o mercado com os homopolímeros,

Ioio de plástico da Duncan Toy Company: outra aplicação com resinas da SABIC

bonecas e peças ocas. “Para bolas as resinas Norvic P72HA e P70HAF são excelentes, pois auxiliam no processamento dando homogeneidade nas paredes e no acabamento. Para os brinquedos injetados, a resina utilizada no composto é a Norvic SP1000, que possui boas propriedades mecânicas de resistência e facilidade da moldagem”, afirmam.

Outra empresa fornecedora de polipropileno e polietileno para o setor é a Quattor. O Gerente de Marketing


Outra Multinacional que fornece resinas para a indústria de brin-

de PP, Gustavo Sampaio, explica que a empresa possui copolímero heterofásico para esta aplicação, cuja característica principal é a sua ótima resistência ao impacto. Em polietileno, o gerente de marketing de PE, Rafael Navarro, apresenta um grade com alta fluidez para injeção de peças de paredes finas e o novo grade para rotomoldagem, pioneiro no Brasil no uso do hexeno como comonômero, que confere maior rigidez e durabilidade às peças rotomoldadas. Como todas poliolefinas são atóxicas e não representam riscos para o contato infantil.

Já a Lanxess oferece aos fabricantes de brinquedos de PVC flexível soluções plastificantes especiais. Os plastificantes são aditivos usados em combinação principalmente com o PVC para tornar o artigo flexível e macio. Dentro da linha de plastificantes a empresa possui os monoméricos com as linhas Mesamoll, Unimoll AGF e Adimoll e como polimérico tem a linha Ultramoll. Todos os os plastificantes estão aprovados para uso em brinquedos conforme a Portaria 369 do INMETRO.

Brinquedo produzido com resinas Lanxess: cresce o consumo de plástico no setor

quedos é a BASF. A Companhia disponibiliza para o mercado o Hexamoll® DINCH, que é um plastificante com características menos toxicológicas que os demais, feito especialmente para aplicações sensíveis, ou seja, produtos que entrem em contato com a pele humana, como brinquedos, embalagens para alimentos, artigos médicos e esportivos, entre outros. As principais características e vantagens do produto são o seu excelente perfil toxicológico, o fato de não causar reações ao meio ambiente, não possuir cheiro inerente e ter alta compatibilidade com PVC. Dentre as aplicações do Hexamoll DINCH, é possível destacar o uso em brinquedos infantis, pois as crianças estão em constante contato com os brinquedos; o uso em equipamentos médicos, que muitas vezes são introduzidos dentro do corpo dos pacientes; o uso em embalagens para alimentos, preservando o alimento e deixando-o longe de contaminações; e também em produtos utilizados para a prática de esportes e lazer, como bolas, almofadas, capas de chuva etc.PS

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ESPECIAL Brinquedos

r o t e s o e r b o s is a m a Saib A Política de Desenvolvimento ProBrasidutivo desenvolvida pela Associação inq) (Abr os qued Brin de tes leira dos Fabrican o com il Bras o ar cion posi tem por objetivo a para os qued brin de or principal forneced no s, ano o cinc de tro den América Latina posto hoje ocupado pela China. Conforme depoimento do Presidente da lgaEntidade Synésio Batista da Costa, divu aapói a tégi estra a ão, ituiç do no site da inst stria indú da ade tivid peti com se na perda de uma chinesa de brinquedos em virtude de o com , país ele naqu adas tom série de medidas mil duas de mais de nto ame o recente fech a leis fábricas, a imposição da obediência a de ênci exig a e is iona rnac trabalhistas inte Esdos e part por ção ifica cert programas de , é além – peus euro es país e tados Unidos aram udic prej que lls, reca ntes claro, dos rece icabastante a imagem dos brinquedos fabr . dos naquele país “O plano estabelece um investimento nçadas de R$ 100 milhões para que sejam alca tação pres com as, cífic espe metas bastante ao os ligad os órgã aos a ódic de contas peri

InConselho Nacional de Desenvolvimento iorelac que a, dustrial (CNDI)”, explica Cost na os itens: 1. Modernização do parque fabril pela substituição de processos, plantas e linhas que se encontram próximos à exaustão; 0 2. Treinamento e capacitação de 1.00 do ões funç s funcionários nas vária sistema produtivo do brinquedo por meio de convênios com o sindicato de trabalhadores, SENAI e Sebrae Nacional; 3. Organização de missões de negócios de grupos brasileiros a países do Mercosul e demais vizinhos dependentes de produtos chineses; 4. Produção de 20 milhões de empregos; 5. Redução de 5% no preço do brin ; reais quedo em termos o 6. Consolidação do brinquedo com eentr o para iva principal alternat tenimento das crianças, recuperando o espaço perdido para os celu-

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lares, TV por assinatura, videogames e a pesada agenda infantil de cursos e outros compromissos; 7. Expansão e consolidação do brin alfaquedo como instrumento de betização nas escolas; 8. Produção de material educativo sobre o uso do brinquedo a ser distribuído para pelo menos 50 mil escolas de ensino fundamental, além de uma versão na Internet; 9. Viabilizar a comercialização de brin ; País quedos em todas as cidades do de 10. Garantia de 1,2 mil lançamentos novidades por ano; 11. Aumento da variedade da frota disponível de 4.500 para 5.000 brinquedos diferentes; 12. Com o resu ltad o dire to des tas ações, a Política de Desenvolvimento Produtivo do setor prevê a inclusão no mercado, até 2014, de um contingente de 20 milhões de crianças que hoje não têm acesso ao brinquedo.PS


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DESTAQUE Plástico no Paraná Entrevista/Dirceu Galléas

Por Júlio Sortica dústria de plástico, começou uma cruzada em defesa do setor no Paraná. Galléas ataca os ambientalistas, políticos e também denuncia o excesso de tributos como outro fator negativo para o segmento. Confira a seguir uma entrevista exclusiva ao jornalista Júlio Sortica, da Plástico Sul onde Galléas revela suas queixas, os abusos e inverdades de pessoas interessadas em promoção política e pessoal, mas também fala da estratégia para superar a crise setorial e recolocar o Paraná no caminho da recuperação. E sonha com uma entidade única para defender os interesses do plástico no Brasil.

Paraná busca recuperação e quer entidade única

F

undado em 11 de outubro de 1976, o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado do Paraná – Simpep, talvez tenha enfrentado em 2008 e parte de 2009 um dos piores momentos do setor plástico no Estado. Uma série de ações, leis e outra iniciativas distorceram o perfil da indústria do plástico, principalmente dos fabricantes de sacolas flexíveis, abalando um segmento que vinha consolidando sua atuação ao longo dos últimos 30 anos. Com cerca de 600 empresas que geram em torno de 18 mil empregos, o Paraná agora retoma o caminho do crescimento. Ao comparar os números do Sindicato com um estudo da Associação Brasileira da

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Indústria do Plástico (Abiplast) de 2008 é possível avaliar os efeitos dos ataques dos chamados ambientalistas, provocando a saída de empresas. Segundo a Associação, conforme consta no Boletim de Desempenho, o estado revelava a existência de 917 empresas (8% do total do País) e 22.779 postos de trabalho. O Paraná, que em 2007 havia superado levemente o Rio Grande do Sul no volume de consumo de resinas termoplásticas (7,2% contra 7,0%) voltou a patamares anteriores – extra-oficialmente teria caído para o sexto lugar, atrás de Rio de Janeiro e Minas Gerais. Diante de um ambiente tão hostil o presidente do Simpep, Dirceu Galléas, um economista de 54 anos, sócio de uma in-

Plástico Sul - O setor plástico do Paraná enfrentou uma crise difícil em 2008/ 2009, em parte provocada pelas restrições ao uso de sacolas plásticas. Qual foi o prejuízo conceitual e financeiro? Dirceu Galléas - A crise não foi pelas restrições ao uso de sacolas plásticas e sim


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mantém dentro das expectativas, falta muito para o Brasil chegar a média per capita de uso de plástico comparado a países desenvolvidos.

pelas informações distorcidas sobre o assunto. Víamos algumas pessoas mais interessadas em usar a questão das sacolinhas para benefício de marketing, político e pessoal, do que preocupados com Ecossistema e Meio Ambiente . Como o assunto Meio Ambiente dá repercussão na mídia, houve muitos abusos e inverdades sobre o assunto, que em primeiro momento assustou, mas, com os esclarecimentos e a verdade vindo a tona acreditamos que não houve prejuízos, somente desgastes desnecessários. Plástico Sul - Quais as alternativas que o Simpep vê para retomar o crescimento e recuperar terreno? Galléas - O plástico não se restringe a sacolas, este segmento representa pouco mais de 3% do produzido no mundo e no Brasil. O plástico está em tudo que podemos imaginar, desde uma caneta até o onibus espacial, seria uma utopia pensarmos que poderíamos viver sem ele, com a modernidade e necessidade de higiene que a população precisa e está acostumada, crescimento se

A questão tributária é um dos principais entraves do setor, segundo Galléas

Plástico Sul - Quais as principais dificuldades que enfrenta atualmente? Custo de resinas? Tributos? Galléas - Já está se tornando bíblico as dificuldades de n osso setor, e a cada dia afunilamos mais as dificuldades. Temos uma sobrecarga de impostos em cascata nos produtos fabricados, que, acredito, seja a maior do mundo; impede uma concorrência leal e não permite um crescimento em investimentos necessários para modernização e tranformamos este setor em exportador. Seria muito fácil resolver tudo isto mas, infelizmente, dependemos de visão e vontade política. Bastaria alterar o índice de IPI dentro da cadeia. É um absurdo pensar que recebemos matéria prima com crédito de 5% deste imposto e somos obrigados por lei a aplicar 15% sobre o produto final, o que incide sobre a produção>>>>

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DESTAQUE Plástico no Paraná Entrevista/Dirceu Galléas

fesa de seus interesses comuns.

e demais impostos uma cascata maluca. Parece história ou uma mentira, mas é o que ocorre. Certamente se houvesse uma inversão ou mesmo equiparação do IPI na cadeia, certamente o governo teria maior arrecadação e a população produtos mais baratos além de uma concorrência mais leal entre empresas.

Plástico Sul - Quais os segmentos do plástico que estão em desenvolvimento no Paraná e quais perderam espaço? Galléas - O Paraná foi um dos pioneiros em embalagens e este setor continua bem posicionado. Com o passar dos anos, a ráfia, tubos e conexão, termomoldagem, não tecidos, estão em crescimento, como também com aumento do pólo automotivo, o setor de autopeças é o que desponta nos últimos anos.

Plástico Sul - Existem outras questões prejudicando o setor. Quais? Galléas - Existe ainda a guerra fiscal entre Estados e zona franca de Manaus. Parece que somos um monte de países dentro de um só. Benefícios dados com o parecer que vai desenvolver esta ou aquela região, prejudicam não só o setor, mas o país em um todo. E quanto à matéria prima, sem comentários. Estamos em um oligopólio com perspectivas de um monopólio na seqüência. A Terceira Geração precisa se posicionar o mais rápido possível em busca de uma união e representatividade maior em de-

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Plástico Sul - E a reciclagem, está melhorando? Galléas - Realmente, não podemos deixar de colocar o setor de reciclagem em destaque. Hoje o Paraná recicla mais do que produz. Esta indústria vem se destacando muito pela tecnologia aplicada em recuperação, mas também pela qualidade dos produtos que são exportados para todo o Brasil e para o exterior. Plástico Sul - Quem tem apoiado o se-

tor no Paraná? Prefeituras, Estado, Entidades setoriais (FIEP, Abief, Abipalst, Abipet, etc)? Galléas - Não podemos dizer que não há apoio ao setor, temos a Federação da Indústria que nunca nos faltou, sempre esteve ao lado do Simpep, em todas suas demandas, levando e apoiando nossas iniciativas junto a CNI. Seu presidente inúmeras vezes defendeu e levou nossos pleitos na esfera Estadual e Federal. Ocorre que pela experiência destes anos à frente do sindicato temos muitas associações brasileiras, deveriamos ter uma única representando o plástico e cada setor se transformando em uma cadeira dentro da entidade maior. Dentro disto seríamos grandes e representativos ao invés de muitos mais sem representatividade, o que torna tudo difícil. Hoje temos a Abiplast como entidade que representa o plástico e faz o possível mas, devido a complexidade, ainda falta muito para conseguirmos ter a entidade sonhada por todos, com força para defesa de todos os setores do plástico.PS


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Protesto : Simpep afirma que extinção do plástico é utopia

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despeito do interesse de alguns setores radicais, contrários ao aumento do uso do plástico no diaa-dia, segundo o Simpep – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Paraná - o plástico não vai sair de cena. Ele é utilizado por quase todos os setores da economia, responsável por garantir a qualidade de vida da sociedade moderna. O presidente do Sindicato, Dirceu Galléas, salienta que em pleno século XXI seria uma utopia uma vida sem plástico e seus beneficios, uma vez que a população busca através de tecnologias mais comodidade, higiene e praticidade. O material faz parte de 75% de todos os equipamentos importantes para a humanidade, como instrumentos cirúrgicos, automóveis, eletroeletrônicos, aviões e utensílios de higiene e limpeza doméstica e pessoal, além de embalar produtos alimentícios. Para Galléas, ao invés de focar na extinção do plástico devem ser realizadas campanhas de conscientização e educação ambiental da população quanto à correta destinação do produto, que além de trazer qualidade de vida às pessoas, pode se tornar uma grande fonte energética alternati-

va com resíduo zero. “Basta vontade política em investir para tornar os materiais que acabam não sendo reciclados pela população e terminam nos aterros sanitários em energia elétrica e fonte de calor através de reatores com tecnologias já existentes, disponíveis no mundo e no Brasil”, diz. O presidente sugere alternativas de campanhas adequadas de conscientização: “Incentivos para a reciclagem, coleta seletiva, e educação ambiental são as melhores formas de promovermos o consumo sustentável”.

Apoio à reciclagem As empresas de reciclagem paranaenses contam com tecnologia avançada e recuperam maior tonelagem do que produzem e, para abastecer a necessidade da indústria de reciclagem, têm que importar aparas de outros estados para serem transformadas novamente em matérias primas de excelente qualidade que voltam para o mercado. Esta prática é uma aliada da natureza, mas infelizmente a falta de incentivos fiscais e o alto custo dos impostos aplicados nos materiais recuperados (que já foram cobrados em sua primeira industrialização) inibem o crescimento deste

tipo de indústria devido ao alto valor de investimento em equipamentos. Imposto verde na esfera Estadual, Federal e Municipal seria um grande passo para que num curto prazo ocorresse um aumento substancial na reciclagem e no uso deste material, abrindo caminho para exportação de produtos acabados com o Selo Verde. “Com impostos menores ou zerados para este fim, a economia gerada serviria para um aumento do valor agregado nas aparas e, consequentemente, abriria um novo nicho de mercado com mais empregos e criações de cooperativas, a exemplo do que acontece com o alumínio, onde o Brasil recicla 100% de tudo que é produzido pela indústria, sendo um exemplo para o mundo”, afirma o presidente. O plástico é um material 100% reciclável e pode ser reutilizado em materiais de suma importância ao homem, substitui o papel, a madeira e outros, evitando desmatamentos e auxiliando no não aquecimento global. O Paraná conta com mais de 200 empresas de reciclagem de resinas termoplásticas, que juntas reciclam 100 mil toneladas de plástico e geram 3 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos.PS

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DESTAQUE Plástico no Paraná Abiplast concorda que a questão tributária é prejudicial O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Merheg Cachum, avaliou o episódio ocorrido da proibição das sacolas e a “condenação” do plástico no Paraná e acredita que o principal problema tenha sido superado. E também sugere mais informação sobre coleta seletiva e apoio à reciclagem. ‘Todas as proibições das quais tenho conhecimento foram contestadas, pelo menos aqui no Estado de São Paulo. Inclusive pela Plastivida. No entanto, o mais importante é o uso consciente das sacolas plásticas. O descarte deste material deve ser feito com consciência, como tudo que descartamos’, ressalta. Cachum enfatiza que a poluição pelo plástico é um problema educacional, pois falta educação principalmente para os mais jovens. “As pessoas precisam perceber o que, à primeira vista, parece óbvio: não se joga lixo nas ruas. Hoje as sacolas são produzidas dentro das normas de qualidade aprovadas para o uso das mesmas. E podem gerar mais energia e riqueza se descartadas corretamente’, acrescenta. Ao comentar sobre a desolação do presidente Dirceu Galléas, do Simpep, preocupado com a situação do plástico no Estado, inclusive pela questão tributária, Merheg Cachum foi solidário. ”Todos nós estamos desolados, já que a questão tributária é um grave problema que afeta todo o Brasil. Endosso o sentimento do presidente do Simpep”, afirma. Quanto ao tipo de apoio que pode prestar ao setor, o diri-

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gente reforça que a Abiplast luta pela redução da carga tributária no País, inclusive sempre está presente nas ações em Brasília, com o objetivo que isso aconteça. “Aliás, muitas das reduções, ainda que provisórias, são frutos das batalhas que enfrentamos em Brasília. Vamos continuar empenhados para que o problema da carga seja minimizado em todo o setor de transformação do plástico”, destaca. Para concluir, Merheg Cachum comentou sobre a importância do setor plástico do Paraná no contexto nacional e sua queda no ranking nos últimos anos. “Certamente o setor plástico do Paraná é muito importante no contexto nacional. Nós, da Abiplast, enxergamos o Estado como um todo, um grande pólo de transformação do plástico no País”, completa.

Polibag: melhorar a imagem das sacolas A crise no setor plástico no Paraná nos dois últimos anos, afetou várias empresas, de formas diferente, como explica Ricardo Luis Signori, Gerente Comercial da Polibag Plásticos, de Cascavel, uma indústria de plásticos flexíveis, sacos, sacolas, bobinas, filmes técnicos etc. O executivo diz que a queda de vendas no estado ocorreu da seguinte maneira: “Devido ao fato de indústrias grandes de outros estados que ao perderem um certo volume de seus clientes de grande porte, virem ao Paraná para cobrir seus furos de produção...” Segundo Signori, esta queda nos volumes pode ter sido provocada, tanto pela crise mundial, quanto pelos movimentos


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ambientalistas contra a sacola plástica. Se o estrago foi feito, qual a solução para recuperar a produção e a rentabilidade nos próximos anos? Signori dá a receita, ressaltando que é preciso um forte trabalho de reabilitação conceitual. “Estamos trabalhando contra a idéia de que a sacola é algo ruim, ao contrário, se ela for bem usada e reaproveitada é uma ótima solução.Afinal qual mecanismo de transporte de mercadorias carrega mais de 1500 vezes o seu próprio peso?”, questiona. O executivo diz que a empresa também apóia a idéia de uma sacola melhor, mais forte o que deve reduzir o consumo, mas melhorar níveis de produtividade para a indústria.

Evento da ABPol valoriza o setor no estado do Paraná Os problemas dos últimos anos prejudicaram até mesmo a realização de um evento tradicional em Curitiba, organizado pelo Simpep: o Fórum Sulbrasileiro do Plástico. Este ano, como para compensar a ausência de um encontro deste porte, ocorre o 10º Congresso Brasileiro de Polímeros, em Foz do Iguaçu. entre os

dias 13 e 17 de outubro. O evento é considerado o mais importante na área de polímeros no Brasil, sendo realizado a cada dois >>>> anos em uma cidade diferente de cada estado.

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DESTAQUE Plástico no Paraná A cada edição realizada, bianualmente desde 1991, o CBPol tem se tornado evento de referência para a área de polímeros. Segundo a Associação, configura-se como um fórum legítimo de discussão de temas de caráter científico, tecnológico e mercadológico com participantes de instituições de ensino e de P&D, envolvidos com pesquisa e desenvolvimento de materiais poliméricos oriundos da comunidade brasileira, da América Latina e de outros países. Além disso, importantes empresas ligadas aos setores petroquímicos – como a Quattor - de insumos, de transformação e de equipamentos, em consonância com a importância do evento, vêm participando ativamente do congresso. Elas expõe seus produtos e ministram palestras de cunho mercadológico e técnico.

Prêmio ABPol “Tecnologia de Polímeros” A Associação Brasileira de Polímeros – ABPol instituiu em 2007 o Prêmio ABPol “Tecnologia de Polímeros” para homenagear personalidades que se destaquem pela relevância de suas contribuições na área de Tecnologia de Polímeros, bem como pela colaboração pessoal para o crescimento e consolidação da comunidade brasileira de polímeros. Muitas razões levaram a Associação a tomar essa iniciativa de valorizar trabalhos científicos. No entanto, a principal está no fato de a industria de polímeros no Brasil, seja ela de segunda geração, principalmente as grandes petroquímicas, as de terceira

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geração, empresas transformadoras, e as de quarta geração, principalmente as montadoras, formarem uma imensa comunidade de técnicos especializados na área de polímeros. Assim, estão contribuindo fortemente para o desenvolvimento sócio-econômico brasileiro. A ABPol, que representa de sobremaneira a comunidade brasileira de profissionais que atuam em polímeros, entende que a contribuição de seus membros deva ser valorizada e para tanto criou o prêmio a ser conferido àqueles com reconhecido merecimento. Este ano os homenageados da ABPol são: Prêmio ABPol Tecnologia de Polímeros 2009 Vencedor: Eng.º Edson Roberto Simielli (Sabic) Prêmio ABPol Profa Eloisa Mano 2009 Vencedor: Profº Dr. Marco - Aurelio De Paoli

Entre as apresentações, destaque para Antonio Carlos Quental, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Quattor, que fará uma palestra sobre “Os Biopolímeros do Futuro”. “A apresentação, abordará os diversos plásticos de origem renovável existentes, com ênfase ao Polipropileno Verde da Quattor”, afirma o pesquisador. PS


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Evento consequência, por implementar também a presença de novas marcas a cada evento”. Silvia r essalta que tudo isto só é possível “graças à dedicação de toda equipe de funcionários, colaboradores e parceiros da FCEM. A Tecnoplast chega mais uma vez a Porto Alegre trazendo uma inovação. Os organizadores do evento, forneceram reservas de espaços sem custos. A ação foi possível a partir da parceria firmada entre o Instituto Gaúcho de Estudos Automotivos (IGEA) com o grupo FCEM, empresa promotora do evento. Segundo informações, além da redução de custo, a grande vantagem que está sendo encontrada pelos expositores é oportunizar a ampliação do número de funcionários que irão trabalhar no atendimento dos estandes durante a feira. O investimento na qualidade dos estandes¡também é outro atrativo que vem sendo destacado pelos participantes da Tecnoplast. “Sem custos com¡reservas de espaços, este evento vai possibilitar que¡empresas de pequeno e médio porte

Tecnoplast gera excelentes expectativas de negócios

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Tecnoplast – Feira de Tecnologias para a Indústria do Plástico, Borrachas, Moldes e Matrizes, que ocorre de 10 a 13 de novembro de 2009, deve impulsionar e movimentar o calendário do segmento neste ano em Porto Alegre, na Fiergs. Os destaques da edição são as novidades no setor de embalagens. De acordo com seus organizadores, mesmo com a crise internacional deflagrada ainda em 2008, a seção credenciamento da feira registrou a presença de novos expositores e a permanência daqueles que mantêm o hábito de participarem de eventos técnicos e comerciais. “É evidente que esta crise teve fortes e significativos reflexos em todo o mercado, mas os empresários estão mantendo sua participação nas nossas feiras, incluindo novos

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grupos e marcas. Muitos dos expositores presentes sabem que tal presença possibilita que suas vendas e a divulgação de seus produtos e serviços sejam ainda mais impulsionados, especialmente dentro do mercado latino americano. Portanto a participação faz a diferença também neste nicho de mercado”, revela o diretor presidente do grupo FCEM, Hélvio Roberto Pompeo Madeira. De acordo com Silvia Miebach, responsável pelo setor Marketing da FCEM, empresa organizadora e idealizadora da Tecnoplast, mesmo com a crise, há outros fatores que permitem o crescimento e continuidade da comercialização de espaços na feira. “O compromisso do grupo FCEM na promoção e no atendimento de excelência junto aos visitantes e expositores, acabam, por


possam ampliar ainda mais sua atuação no mercado, mostrando seu potencial através da exposição de seus produtos”, avalia Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM.

Edição de 2007 fechou com saldo positivo e para 2009 as expectativas seguem no mesmo ritmo

Uma das maiores entidades representativas do setor industrial do

ração de novos negócios”, explica. Segundo dados da entidade de julho deste ano, o setor de bens de capital mecânicos emprega mais de 230 mil pessoas. A estimativa é de que hoje existam 4,2 mil empresas fabricantes de máquinas e equipamentos no Brasil, das quais 1.415 são associadas. A entidade dispõe ainda de um banco de dados que inclui empresas associadas e não-associadas, denominada de Datamaq. Neste banco de dados foram identificadas 217 empresas voltadas à indústria do plástico. Informações sobre a ABIMAQ e suas áreas de atuação podem ser obtidas através do site www.abimaq.org.br.

país, ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) confirmou seu apoio à realização da Tecnoplast Ao comentar sobre a presença da entidade na Tecnoplast, Wilson Carnevalli, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do plástico (CSMAIP), lembrou que a participação em feiras é a grande vitrine para o fabricante de máquinas e equipamentos. “O evento contribuirá para o desenvolvimento do setor e da região, colocando o expositor em contato direto com seu público e proporcionando a ge-

Sistema Lean ganha feira na Fiergs durante a Tecnoplast 2009 O grupo FCEM, empresa especializada na realização de feiras técnicas no país, firmou parceria com o Instituto Gaúcho de Estudos Automotivos (IGEA). De 10 a 13 de novembro no Centro de Convenções da Fiergs, em Porto Alegre, será promovido encontro que discutirá amplamente as aplicações do sistema Lean Manufacturing, que tem como principal característica, melhorar a qualidade e agilidade

nas indústrias, eliminando o desperdício. Denominada de Feira Lean, as atividades propostas estarão integradas à Tecnoplast – Feira de Tecnologias para a Indústria do Plástico, Borracha, Moldes, Matrizes e Embalagens - cujas reservas de espaços estão sendo disponibilizadas sem custos aos interessados em participar do evento na capital. “É inovando que nós iremos crescer ainda mais.>>


Evento Vale lembrar que nestes eventos, as pessoas também vão conhecer as tendências do setor, discutindo o futuro deste segmento que emprega milhões de pessoas direta e indiretamente”, adianta Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM. Os organizadores da Feira Lean também já estão finalizando as confirmações dos nomes dos palestrantes que estarão presentes no evento, mas adiantam que personalidades e gestores do setor industrial, nacionais e in-

ternacionais, irão compor a mesa de debates. “Temos como missão as mudanças e a capacitação na busca de excelência, contribuindo para o desenvolvimento econômico, tecnológico e social. Avalio como muito positiva esta parceria da Tecnoplast com a Feira Lean”, explica Paulo Ely, superintendente do IGEA.

Pavilhão da Fiergs Outro destaque é o local escolhido para sediar a Tecnoplast 2009 e a Feira Lean. Am-

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plo, com 17 mil metros de área construída e 10 mil metros de área disponível, o pavilhão de exposições da Fiergs é totalmente climatizado. Tem sete metros de altura, garantindo facilidade de acesso aos maquinários pesados nas entradas e saídas. Fica a 12 minutos do aeroporto internacional Salgado Filho e 15 da estação rodoviária, com 2,1 mil vagas no estacionamento. Inscrições e informações sobre os eventos disponíveis no site www.feiratecnoplast.com.br.

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Seminário Lean Manufacturing

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produção e mestrando em engenharia de produção – UFGRS

17H45 – ABERTURA EVENTO CERIMONIAL IGEA

20h ás 21h Melhoria Continua orientada pela gestão participativa Palestrante: Paulo Borba Diretor de Recursos Humanos e Tecnologia da Informação da MWM INTERNATIONAL Motores, líder mundial na fabricação de motores a diesel. Iniciou sua atuação na área de RH há mais de 30 anos, passando por todos os subsistemas de RH de empresas de grande porte no ramo de Serviços, Siderurgia, Petroquímica, Construção >>

18h ás 19h Como Implementar a Cultura Lean Palestrante: Hirton Filho Gerente de operações da Continental Brasil. Com mais de 18 anos de experiência na aplicação dos conceitos de produção enxuta. È engenheiro mecânico, administrador de empresas e MBA em finanças – PUC/RS. Possui pós-graduação em engenharia de

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Evento Civil, Mineração, Pneumáticos, Agrícola, Montadora e Auto Peças e Automação Industrial. É o executivo responsável pelo desenvolvimento das políticas de RH e TI nas unidades da América Latina.

Produto, Processo e Qualidade 31 anos de trabalho na GKN atuando nas áreas de processo e manufatura.

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20h ás 21h “WCOM – Gestão de Operações de Classe Mundial Palestrante: Renato Iomadi (Inter-relação entre Lean Manufacturing, TPM e Six Sigma). Engenheiro de Sistemas com Pós Graduação em Engenharia da Qualidade na Unicamp, além de educador, com 20 anos de experiências em Manufatura, Ferramentas Avançadas de Gestão Lean, TPM, Kaizen, WCM (World Class Manufacturing), Instrutor Internacional TPM, Instrutor Black Belt Six Sigma e Auditor da Qualidade ISO TS9000. Especialista atuante na implementação de sistema de gestão e ferramentas em empresas como: Nestlé (Alimentos, Higiene Pessoal, etc.), Pirelli (Pneus), Laminor (Embalagens), Giroflex (Mobiliário Corporativo), Klabin (Papel e Celulose), Suzano (Papel e Celulose), Usiminas-Cosipa (Siderúrgica), Vale (Mineradora e Siderúrgica), Dixie Toga (Embalagens), Alcoa (Alumínio), Telecom (Telecomunicações - Argentina), Staatsolie (Petróleo Suriname), entre outras.

18h ás 19h Desdobramento da Estratégia com uso do A3 Palestrante: Fernando José Kurdyk Engenheiro Mecânico. Gerente de melhoria Continua da Stihl ferramentas Motorizadas, Responsável pela implementação do Sistema de Produção Stihl (SPS). Palestrante: Leonardo Pierozan Gerente de Supply Chain da Stihl Ferramentas Motorizadas Ltda. Engenheiro mecânico e mestre em engenheiro de produção pela UFRGS. Pós-graduado em gestão empresarial pela FGV e marketing pela ESPM. Especialista e estudioso do Pensamento Lean com experiência na coordenação e/ou suporte da transformação Lean de empresas como GM, Parker e Stihl. 20h ás 21h Desenvolvendo e sustentando a cultura lean Palestrante: Sammy Obara Aprendeu e aplicou o Toyota Production System (TPS) em unidades da Toyota no Japão, Brasil e Venezuela. Em quase 20 anos de

13/11 18h ás 19h Redução do WIP (Work in Process / Material em Processo) Palestrante: Jairo Lopes Responsável da Melhoria Continua da Pirelli

experiência em TPS, ele estima já ter trabalhado em mais de 100 empresas, com projetos de TPS em várias áreas: escolas, indústria plástica, empresas de biotecnologia e outras, em vários países: China, México, Canadá, Indonésia, Brasil, Japão, Áustria, Reino Unido, Estados Unidos e outros. Ele também é membro do Lean Institute Brasil (LIB) e instrutor de Gerenciamento Estratégico Global para o California Community College. Ele é um palestrante convidado para os cursos de Pós Graduação da Stanford University e tem sido o porta-voz em conferências patrocinadas pelo American Production and Inventory Control Society, pelo Association for Productivity and Quality (APQ), e pela American Society for Quality (ASQ). Ele é fluente em Português, Espanhol e Inglês, possui conhecimentos básicos de Japonês.

12/11 18h ás 19h Evolução Lean da GKN Driveline Palestrante: José Natalio Cotliarenko Cargo Diretor de Manufatura na GKN do Brasil nas fábricas de Porto Alegre e Charqueadas Engenheiro Mecanico Pós gradutação em Gestão Empresarial bem como em Engenharia de 36 > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>

20h ás 21h Influência da Cadeia de Forncecimento no Processo Lean Manufacturing Palestrante: Wilson Toyama Engenheiro Mecânico pela EEI de São José dos Campos e Master of Science pela ENSAE-SUP’AERO - National School of Aeronautics and Space in Toulouse – France. Especializado em área de tecnológia e Compras, tem atuado fortemente na reorganização, desenvolvimento e aplicação das melhoras práticas na obtenção de savings. Já atuou como gerente de projetos e diretor de engenharia na França, Alemanha e Estados Unidos. Atualmente é Diretor de Compras da Continental Brasil Indústria Automotiva Ltda., sendo o responsável por Compras e Qualidade do Fornecedor de todas as plantas no Brasil. PUBLICO VISITANTE • Empresários que adotam a filosofia Lean Manufacturing em seus negócios; • Líderes empresariais de associações e órgãos de classe; • Diretores, gerentes e supervisores que trabalham em ambientes Lean Manufaturing; • Técnicos, estudantes e professores da área; • Representantes comerciais do segmento industrial e de serviços; • Prestadores de serviços. PS



Passaporte

Fabricando sorrisos

F

undada em 1947, a Xalingo S/A Indústria e Comércio, de Santa Cruz do Sul (RS), é hoje uma das referências no país na produção de brinquedos. Segundo o presidente da Xalingo, Décio Fioravante Minatto, a empresa sempre se dedicou ao mundo infantil, criando produtos que auxiliam no desenvolvimento social e intelectual das crianças. Atualmente, a Xalingo dispõe de um parque industrial capaz de oferecer uma variada linha de jogos e brinquedos, tanto em madeira, como em plástico com divisões de rotomoldados, injeção e sopro. Buscando uma diversificação industrial e com mais de meio século de atuação, a empresa possui em linha cerca de 850 produtos, como triciclos, jogos, bolas, tulhas, reservatórios de sementes, entre outros. Com 320 funcionários efetivos, chegando a 500, em épocas de safra, a empresa transforma em média de 190 toneladas de polietileno de média densidade por mês. Além do Rio Grande do Sul, também atua em vários estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Exporta cerca de 3% do seu faturamento para 30 países. Apesar da agenda atribulada, Décio Minatto, que comanda a Xalingo há nove anos, concedeu uma entrevista descontraída para o “Passaporte” desta edição. Em um bate-papo despojado, o empresário fala de si próprio e da atuação da sua empresa, que tem acompanhado as mudanças tecnológicas e econômicas sem perder a sua essência: a dedicação, a qualidade e o comprometimento com o meio ambiente.

Décio Fioravante Minatto preside a Xalingo S/A há nove anos

O que o anima? A possibilidade de poder contribuir para um mundo melhor. Uma atitude que jamais tomaria como líder? Praticar deliberadamente a injustiça social. Uma conquista significativa? Conhecer minhas próprias fraquezas.

Quem é Décio Minatto? Um ser humano em construção.

Se não atuasse nesse segmento, em qual atuaria? Não consigo me imaginar atuando em outro segmento.

Como empresário o que lhe entristece? A exclusão social.

Um personagem que te inspirou na profissão?

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Peter Drucker e Philip Kotler Três situações que ajudam no crescimento da Xalingo? Viés empreendedor, comprometimento e inovação. O que é mais importante na gestão de uma empresa? Motivar os colaboradores, objetivando satisfazer as necessidades tangíveis e intangíveis dos clientes internos e externos. Um obstáculo? Enfrentar o gigante predador chinês. Dólar alto ou dólar baixo? Flutuação moderada.


O brasileiro valoriza o plástico? Já está inserido nos usos e costumes da população. Exportação? É fundamental numa economia globalizada. Concorrência? Expõem nossos pontos fortes e fracos, nos tirando da área de conforto. A importância da consciência ambiental? Garantir a qualidade de vida das gerações futuras, num planeta sustentável. A importância da criatividade para a produção de brinquedos? Se antecipar as novas exigências do mundo infantil. Um momento inesquecível para a Xalingo? Partilhar do universo encantado do mundo infantil.

Quantos prêmios a empresa conquistou? Milhões de sorrisos em milhões de crianças. A Xalingo é... Uma organização industrial, fundada há 62 anos e que está posicionada entre

os 10 maiores fabricantes de brinquedos do Brasil, com atuação em todo território nacional, com exportação para 30 países. O plástico representa... Um universo de oportunidades. PS

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Foco no Verde

Campanha “Dia sem sacolas plásticas” não surte efeito

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lguns setores radicais da sociedade continuam com os ataques sistemáticos ao uso do plástico, principalmente aquele usado para acondicionar e carregar produtos do lar. Porém, na opinião do presidente da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), empresário Alfredo Schmitt, a campanha “Dia sem sacolas plásticas” realizada em 15 de outubro, no Rio de Janeiro, teve um resultado insignificante. Segundo o dirigente, essa reação acabou comprovando o que a maioria dos cidadãos brasileiros já sabe: as sacolas plásticas são uma preferência nacional. Schmitt comprova a tese com dados e afirma que uma pesquisa recente do Ibope mostrou que 100% das donas de casa das classes B, C e D reutilizam as sacolas plásticas para outras finalidades, principalmente como sacos de lixo (73%). “E isto não acontece por acaso”, afirma o dirigente. “As sacolas plásticas são inertes, atóxicas e não agridem ao meio ambiente. Cumprem sua função de embalar e transportar com uma característica única, a de transportar 1.500 vezes o seu próprio peso. Nenhum outro meio de transporte, doméstico ou industrial, tem tal capacidade.” Outro dado importante é que as sacolas plásticas são 100% recicláveis.

Reciclagem e Educação O presidente da ABIEF ressalta ainda a importância da reciclagem dos plásticos em um país como o Brasil onde milhares de catadores individuais ou reunidos em cooperativas reciclam plásticos em geral e, em particular, sacolas. “É uma forma das sacolas plásticas contribuírem com os três pilares da sustentabilidade: reforçando a cidadania (responsabilidade social), gerando renda (responsabilidade econômica) e reciclando (responsabilidade

Sacolas plásticas, desde que resistentes, são preferência nacional

ambiental). Acabar com as sacolas significa ver milhares de pessoas perderem sua fonte de renda e partirem para atividades menos nobres.”

Consumo Responsável Schmitt aponta o Programa de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido a partir de uma parceria da Plastivida com a ABIEF, e que objetiva promover uma redução significativa no desperdício a partir da aplicação da norma ABNT 14.937. Esta norma prevê a produção de sacolas dentro de padrões técnicos de peso e de espessura que as tornam muito mais resistentes, reduzindo a necessidade de se utilizar várias sacolas para carregar produtos mais pesados. Como forma de contribuição, ele cita a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, que foi pioneira ao aprovar uma lei estadual que determina aos supermercados a utilização apenas de sacolas produzidas de acordo com esta norma. “É isso que buscamos: que o conhecimento gere resultados positivos para toda a sociedade”, sintetiza Schmitt.PS

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Plástico no troféu da F-1 e no desktop Aos poucos o plástico se impõe no diaa-dia e abre espaço para a versão ecologicamente correta. Assim, depois de inovar e criar um troféu de polietileno verde para o Grande Prêmio do Brasil de F1 de 2008, a Braskem foi além. Este ano, na etapa do mundial de automobilismo mais aguardada pelos brasileiros, a petroquímica montou uma estrutura para produzir, in loco, esses mesmos materiais. O processo só foi possível graças à parceria de algumas empresas: fabricante de maquinários industriais, Fortymil, Instituto Sócio-Ambiental do Plástico (Plastivida) e a Cooperativa de Coleta Seletiva da Capela do Socorro (Coopercaps). Durante os dias do evento (treinos e prova oficial), elas instalaram em Interlagos uma pequena usina de reciclagem, que recuperou o plástico ali descartado e o transformou nos troféus distribuídos, no próprio domingo (18), aos ganhadores do GP. Conforme Nicolai Duboc, engenheiro da Braskem responsável pela operação, a “Fórmula 1 representa inovação e tecnologia e é o evento perfeito para demonstrar o valor social da reciclagem plástica”.

Monitor certificado O monitor de computador desktop ThinkVision L2251x Wide da Lenovo é o primeiro a receber a certificação TCO Certified Edge, conferida a produtos já em conformidade com a TCO Certified, mas que inovaram nos itens meio ambiente e nível de uso no design de TI. Segundo a Lenovo, o monitor segue a políti ca dos 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Sua tecnologia branca LED de energia, por exemplo, ultrapassa o critério Energy Star 5.0 em mais de 29%. O ThinkVision tem 65% de plásticos reciclados pós-consumo, além de 92% de material de embalagem reciclado. Sem contar que traz uma sacola reusável para substituir a embalagem de plástico. Outro benefício referese à sua eficiência: um sensor de proximidade economiza energia quando o usuário está longe do seu computador. O produto apresenta ainda uma concentração menor de materiais perigosos (vidro do painel sem arsênico, sem mercúrio e baixo índice de halogênio).


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Institucional

Simplás faz homenagens na festa dos 20 anos

U

m jantar festivo realizado no dia 28 de agosto, na CIC - Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, marcou a comemoração dos 20 anos do Simplás (Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho. Na ocasião, foram homenageados os ex-presidentes Sérgio Ítalo Webber, gestão de 1989 a 1995, e João Francisco Müller, gestão de 1995 a 2004. Para Orlando Marin, a passagem dos 20 anos é um momento de muita satisfação, de celebração do trabalho que vem sendo realizado. “Procuramos estar sempre comprometidos com a nossa missão de atender as necessidades das empresas associadas, trabalhando para manter com elas um canal direto e atualizado, que abrange programas econômicos, políticos, tecnológicos e ambientais”. Entre as manifestações de apoio, destaque para o Prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori, que ressaltou a importância do setor plástico para a economia da região como gerador de emprego e renda. Além disso, confirmou o apoio da atual administração para a Plastech Brasil, Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos, promovida pela própria entidade, que acontece em 2010.

Evento contou com a presença de inúmeros convidados, entre eles Sérgio Ítalo Webber, que na foto acima está com Orlando Marin 42 > Plástico Sul > Setembro de 2009 >>>>

O SIMPLÁS - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho foi criado em 24 de agosto de 1989. Atualmente, a entidade está instalada em sede própria, localizada junto a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, representando cerca de 400 empresas, de 8 municípios da região, responsáveis por mais de 8 mil empregos diretos. As indústrias de transformação de plástico da região Nordeste consomem 70% da resina utilizada na produção de componentes técnicos e 85% da resina utilizada no setor moveleiro do Estado.PS


Plast Mix

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Painel da Indústria Coza lança novas peças na linha ecológica Bios A Coza amplia sua linha ecológica Bios com mais dois produtos: a Lixeira Alta e a Lixeira Automática, ambas com capacidade de 9 litros, com design assinado por Cristina Zatti. Na sua produção, as peças da linha Bios misturam plástico (polipropileno) com fibras naturais e 35% de lignina, substância orgânica obtida no processo de separação da celulose. A matéria prima, oriunda de madeiras certificadas e cultivadas de forma sustentável, confere às peças a aparência clássica da madeira associada à modernidade e praticidade do plástico.

J & J já garantiu polietileno verde na produção de protetor solar A Braskem anunciou um acordo com a Johnson & Johnson para a venda do polietileno verde produzido pela companhia no Rio Grande do Sul, a partir do final de 2010. O produto será utilizado pela marca de protetores solares Sundown. De acordo com a Braskem, a Johnson & Johnson, além de ter a exclusividade no mercado de proteção solar no Brasil, avaliaria o uso do polietileno verde em outras linhas de produto e em outras regiões do mundo. Na fábrica de polietileno verde a Braskem deve investir um total de R$ 500 milhões. Já a ETH Bioenergia, controlada pela Odebrecht, em associação com a empresa japonesa Sojitz Corporation, prevê investimentos de R$ 6 bilhões no desenvolvimento de três polos produtivos de etanol, energia elétrica e açúcar, localizados em São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Novo tipo de embalagem plástica para bebidas Um novo conceito de garrafa plástica, em formato cúbico, facilita a armazenagem e maximiza o aproveitamento de espaços no transporte, reduzindo as emissões de gás carbônico. É o Cubis, lançado por uma empresa sueco-cipriota de mesmo nome. Por poder ser empilhada, a embalagem capaz de acondicionar bebidas até 250 mililitros, também garantiria melhor preenchimento das prateleiras dos supermercados: três unidades sobrepostas ocupariam o mesmo espaço de uma garrafa PET de meio litro. O Cubis é formado por duas peças, capazes de ser injetadas a partir de resinas como o polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno (PP). Uma delas é o corpo, e a outra é a tampa flip-top.

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Lixeira da linha ecológica Bios: capacidade para nove litros

Eletrodos plásticos tornam chips neurais compatíveis com cérebro Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, usaram nanotubos de plástico para criar eletrodos capazes de registrar sinais cerebrais de forma mais precisa e mais clara do que os utilizados nos atuais implantes neurais. Os chamados “chips neurais” - implantes capazes de captar os sinais elétricos gerados pelo cérebro - estão sendo utilizados em várias interfaces cérebro-máquina, para o controle de robôs, equipamentos de auxílio ao movimento, como cadeiras de rodas, e em pesquisas mais avançadas para desvendar as causas de doenças neurológicas, como o Mal de Alzheimer. Para captar os sinais cerebrais, os eletrodos dos chips neurais devem ser inseridos diretamente no cérebro, em cirurgias altamente delicadas e invasivas. Por isso, quanto mais tempo eles durarem, melhor será a qualidade de vida do paciente, que não precisará passar por cirurgias sucessivas. O problema é que o cérebro não aceita passivamente a inserção dos eletrodos metálicos, gerando inicialmente uma resposta inflamatória. O que Mohammad Reza Abidian e seus colegas descobriram é que esse problema pode ser minimizado com o uso de polímeros condutores elétricos. A solução foi encontrada em um material conhecido como PEDOT - poli(3,4-etilenodioxitiofeno). O plástico condutor, que forma minúsculos nanotubos, foi utilizado para revestir os eletrodos metálicos. Além de torná-los biocompatíveis, o revestimento melhorou em mais de 30% a sensibilidade aos sinais cerebrais em relação aos eletrodos metálicos sem o revestimento.


Bloco de Notas Sustenplást lança portal em defesa do plástico Está no ar o portal Sustenplást. A nova ferramenta, criada pelo Programa Sustenplást – RS Plástico com Inteligência, do Sinplast, vai ao encontro de um dos objetivos do programa, que é necessidade de transformar, por meio da informação, a percepção da sociedade sobre o plástico. Notícias, informações técnicas sobre o material, sua reciclabilidade, utilidade e descarte adequado estão entre os conteúdos do portal. “Pretendemos que ele seja fonte de pesquisas e contribua com o esclarecimento de crianças, jovens e adultos sobre os benefícios dos artefatos plásticos na vida moderna”, destaca o coordenador do Sustenplást e vice-presidente administrativo do Sinplast, Júlio Cezar Roedel. O novo site pode ser acessado pelo endereço www.sustenplast.org.br.

Quattor estima alta de 16% de resinas no 3o trimestre

período de 2008. Para tal desempenho, diz a empresa em nota, que contribuíram a entrada em operação, no trimestre, da nova unidade de polietilenos no ABC Paulista (com capacidade nominal de 250 mil toneladas/ano) e, em setembro, o início de produção de parcela da nova capacidade de eteno, da Central Petroquímica do Polo do ABC, representando, esta parcela, um adicional de eteno de 100 mil toneladas/ano. Ambos os investimentos fazem parte do programa de expansão de capacidade da Quattor, que contemplou ainda, a ampliação de 190 mil toneladas/ano de polipropileno e 100 mil toneladas/ano de cumeno, representando um total de R$ 2,3 bilhões.

As estimativas para o encerramento do 3º trimestre da Quattor Participações indicam uma elevação da ordem de 16% nas vendas domésticas consolidadas de resinas, sobre igual período de 2008 e de 10% sobre o trimestre imediatamente anterior. Em comunicado, a empresa diz que as exportações consolidadas de resinas, no período janeiro-setembro, sinalizam para um crescimento da ordem de 80%, frente ao volume exportado, no mesmo período de 2008. Também no acumulado, as vendas totais consolidadas de resinas devem representar uma elevação ao redor de 18%, frente ao mesmo

Investimento no polo Gaúcho Governo vai retirar IPI dos produtos reciclados O governo vai anunciar, a retirada do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sobre os produtos reciclados. A informação foi divulgada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O objetivo é estimular a cadeia produtiva dos reciclados, que já teriam pago impostos anteriormente, na sua forma original de produção. O ministro adiantou que o anúncio deve ser feito, no dia 29 de outubro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Outra medida, em estudo pelo governo, é o incentivo a cooperativas de catadores, por meio do pagamento de serviços ambientais urbanos. É um mecanismo, que inclui mais gente na proteção. Se a sociedade acha que uma coisa é importante, tem que valorar do ponto de vista monetário. No caso dos catadores, é estabelecer um preço mínimo de sustentação, para os produtos reciclados. Segundo Minc, o estudo está sendo finalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e deve ser anunciado, em novembro, pelo presidente Lula.

A Braskem vai investir R$ 18,4 milhões, ao longo de 2010, no polo petroquímico gaúcho, para expandir em 21 mil toneladas/ano da capacidade de produção de polietileno de baixa densidade, que passará a ser de 405 toneladas/ano. O investimento prepara a empresa, para processar todo o eteno disponível, a partir do próximo ano, com a entrada em operação da nova unidade de eteno verde no polo de Triunfo. Deste total, R$ 11,2 milhões serão investidos na Petroquímica Triunfo, incorporada em julho, o que envolverá a ampliação, em 12 mil toneladas/ano em sua capacidade de produção, para 172 mil toneladas/ano. A outra unidade da Braskem receberá R$ 7,2 milhões e ampliará a capacidade em 8,7 mil toneladas/ ano. Até novembro, será finalizada a etapa de detalhamento dos investimentos.

Executivo da SABIC recebe prêmio da Abpol Edson Simielli, gerente geral da área automotiva da SABIC Innovative Plastics para a América do Sul, recebe o prêmio da ABPol de “Tecnologia e Inovação” por sua contribuição industrial e acadêmica para o setor de Polímeros no Brasil. No segmento de plásticos desde 1971, Simielli foi responsável por projetos importantes para o desenvolvimento desta indústria no país. Ao longo destes anos, o executivo promoveu o uso de termoplásticos por meio de sua atuação profissional nas áreas técnica, comercial e marketing, tendo participado de projetos como o primeiro desenvolvimento de PP composto para aplicação em pára-choques de automóveis no FIAT 147, em 1980, e no primeiro pára-choque com blenda PC/PBT no Brasil, no projeto Ford Escort, em 1985. “Esse prêmio é mais uma oportunidade de mostrar a importância dos plásticos de engenharia para quase todos os segmentos da indústria brasileira. Foram diversos anos de dedicação em projetos que tiveram como desafio convencer os clientes a substituir materiais tradicionais, como o vidro e o metal, por plástico, além de construir uma imagem de confiança no produto”, diz o executivo. Simielli foi premiado durante a décima edição do Congresso Brasileiro de Polímeros, em Foz do Iguaçu, que contou com a presença de cerca de 900 pessoas e 50 pesquisadores internacionais. <<<< Setembro de 2009 < Plástico Sul < 45


Anunciantes Agenda BRASIL Intermach 2009 - Feira e congresso internacional de tecnologia, máquinas, equipamento ,automoção e serviços para a industria metal mecânica 15 - 19 de setembro de 2009 Joinville - SC

Activas # Pág. 09 Agebras # Pág. 43 AX Plásticos # Pág. 30 Buda # Pág. 32 Chiang # Pág. 07 Cristal Master # Pág. 15 Deb’Maq # Pág. 11 Embala Minas # Pág. 37 Embala Nordeste # Pág. 41 Étimo # Pág. 13 Gabiplast # Pág. 34 Geremia # Pág. 29 Heatcon # Pág. 26 Itatex # Pág. 26 JMB Zeppellin # Pág. 33 JR Oliveira # Pág. 44 LGMT # Pág. 18 Lorena # Pág. 39 Mainard # Pág. 43 Mecanofar # Pág. 43 Megacal # Pág. 30 Megga Steel # Págs. 02 e 03 Momesso # Pág. 28 Multi-União # Pág. 32 Nazkon # Pág. 43 NZ Cooperpolymer # Pág. 24 NZ Philpholymer # Pág. 25 Pro Color # Pág. 17 Quantic # Pág. 19 Quattor # Pág. 48 R. Peironi # Pág. 22 Rone # Pág. 30 Rosciltec # Pág. 43 Rulli # Pág. 21 Shini # Pág. 35 Simplás # Pág. 23 Solvay # Pág. 47 Sumetal # Pág. 34 Supercor # Pág. 43 Tecnosil # Pág. 31 Wagner # Pág. 28 Wortex # Pág. 27

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Feira de Subcontratação e Inovação Industrial - Mercopar 20 a 23 de outubro de 2009 Caxias do Sul - RS Metalmecanica 2009 - XVI Feira Internacional de Indústria 1º a 9 de outubro de 2009 Maringá - PR Feira de tecnologias para a Indústria do Plástico ,Borracha, Moldes, Matrizes e Embalagens - Tecnoplast 10 a 13 de novembro de 2009 Porto Alegre - RS Intermach 2009 - Feira e congresso internacional de tecnologia, máquinas, equipamento ,automoção e serviços para a industria metal mecânica 15 - 19 de setembro de 2009 Joinville - SC Feira de Subcontratação e Inovação Industrial - Mercopar 20 a 23 de outubro de 2009 Caxias do Sul - RS Metalmecanica 2009 - XVI Feira Internacional de Indústria 1º a 9 de outubro de 2009 Maringá - PR Feira de tecnologias para a Indústria do Plástico ,Borracha, Moldes, Matrizes e Embalagens - Tecnoplast 10 a 13 de novembro de 2009 Porto Alegre - RS Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística Data: 08 a 12 de março de 2010 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP www.semanainternacional.com.br Argenplás – XIII Exposição Internacional de Plásticos Data: 22 a 26 de março de 2010

Local: La Rural, Predio Ferial de Buenos Aires, Argentina www.argenplas.com.ar Plastshow Data: 06 a 09 de abril de 2010 Local: Expo Center Norte São Paulo - SP www.arandanet.com.br Emabala Minas - IV Feira Internacional de Embalagens e Processos Data: 06 a 09 de abril de 2010 Local: Expominas - Belo Horizonte – MG Metal Plast 2010 - Feira de Metal Mecanica e Plásticos Data: 16 a 19 de junho de 2010 Local: Parque da Efapi – Chapecó – SC Química & Petroquímica Data: 21 a de 24 Junho de 2010 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo-SP www.quimica-petroquimica.com.br Interplast 2010 - Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico Data: 23 a 27 de agosto de 2010 Local: Expoville - Joinville - SC Site: http://www.messebrasil.com.br E-mail: feiras@messebrasil.com.

INTERNACIONAL K’2010 Data: 27 de outubro a 03 de novembro Local: Düsseldorf - Alemanha Website: www.k-online.de


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