Revista PásticoSul Ed.#106

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FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@gmail.com Direção: Sílvia Viale Silva

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Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica

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Redação: Gilmar Bitencourt

“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.” (Oliver Wendell Holmes)

Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial:

Da Redação

Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch Representante em Nova Iorque

Por Melina Gonçalves. >>>> Pág. 05

(EUA): Rossana Sanchez

Especial

(rogu13associated@yahoo.com)

Perspectivas da petroquímica . >>>> Pág. 06

Representante em Caxias do Sul:

Mercado

Nédy Conde (54 9126.9937) Design Gráfico & Criação Publicitária:

A safra à favor do plástico. >>>> Pág. 18

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Artigo

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

Por Marcos Rodrigues. >>>> Pág. 29

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

Destaque

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

As mulheres do setor . >>>> Pág. 30

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

Eventos

formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

Argenplás e Semana da Embalagem. >>>> Pág. 36

fóruns, exposições e imprensa em geral.

Foco no Verde

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

O Plástico invade os gramados. >>>> Pág. 52

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

Painel da Indústria

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.

Números das embalagens . >>>> Pág. 54

Tiragem: 8.000 exemplares.

Lançamentos Inovações das empresas . >>>> Pág. 54

Filiada à

ANATEC

Bloco de Notas Novidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 56

PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

Anunciantes + Agenda

ANATEC - Associação Nacional

Fique por dentro. >>>> Pág. 58

das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas

30 Capa: Divulgação.

404 >> Plástico PlásticoSul Sul>>Jan./Fev. Jan./Fev.dede2010 2010>>>> >>>


Da Redação

Rumo ao título mundial

J

á que entramos em ano de Copa do Mundo, imaginemos, caro leitor, que o setor petroquímico seja um campeonato internacional disputado por grande times. Os transformadores são a torcida. Assim sendo, nossa azul e branca Braskem passa por um adversário, elimina outro, ganha de outro e enfim lidera o ranking nas Américas. Agora, o desafio é maior. Os objetivos também. Liderar a petroquímica mundial exigirá novas aquisições e novos investimentos. O caminho é longo, mas a empresa parece saber o que quer e como fazer para chegar lá. Com a incorporação dos ativos da Quattor a Braskem ficou na oitava posição na tabela de pontuação do campeonato, das maiores produtoras mundiais de resinas, com um total de 5,5 milhões de toneladas por ano, metade da capacidade da primeira colocada, Lyondell Basell (10,91 milhões de toneladas por ano). Com mais pontos, ainda à frente da Braskem estão, por ordem classificatória, além da Lyondell Basell, a Exxon Mobil (9,3 milhões), a Sinopec (8,6 milhões), a Dow (7,7 milhões), Formosa (7,2 milhões), Sabic (7,1 milhões) e Ineos (6,5 milhões). Considerando apenas a produção nas Américas, ou seja, excluindo o volume produzido em outros países fora da América do Norte e Latina, a Braskem é a primeira no ranking, com 200 mil toneladas à frente da Exxon Mobil. Isso dá a ela uma boa classificação no campeonato mundial e coloca seus adversários numa posição atenta a espera dos próximos jogos. O vice-presidente da Braskem, Rui Chammas, afirmou em palestra recente que as mudanças com a compra da Quattor serão para melhor. Os trans-

formadores até estão otimistas quanto a isso, mas ao mesmo tempo demonstram estado de alerta, aguardando pelos próximos capítulos dessa história. Para o fabricante de plástico brasileiro, a principal consequência desse jogo entre Braskem e Quattor, é que a multinacional liderada entre pela Odebrecht e Petrobras passa a ser a única produtora de commodities do território nacional. Além disso, a manobra da estatal em estar a frente do setor petroquímico é vista com sinal amarelo: caso ela compreenda que deve-se investir e ao mesmo tempo respeitar o setor privado, é muito bem vinda. Como única produtora de resinas termoplásticas (PP, PE e PS), também pairam os questionamentos sobre monopólio. Rui Chammas explicou que não se deve considerar esse termo, tendo em vista que a empresa passa as ser mundial e em termos internacionais existe sim uma larga concorrência, que poderá entrar no Brasil como material importado. Por fim, parabenizamos à jogada da Braskem que com inteligência e sabedoria cresce a cada dia, com ética e respeito. Entretanto, que nesse campeonato, a torcida nacional (leia-se transformadores), sejam tão valorizados quanto os fabricantes internacionais. Que essa torcida brasileira possa ter o sentimento de troca que vemos nos estádios de futebol: os transformadores devem valorizar e se orgulhar desse time chamado Braskem e a Companhia deve respeitar e colocar os fabricantes do Brasil sempre em primeiro lugar. Bom jogo a todos, que possamos juntos colaborar para ganharmos essa Copa do Mundo da Petroquímica Mundial.

MELINA GONÇALVES / Editora melinagoncalves@conceitualpress.com.br <<<< <<<< Jan./Fev. Jan./Fev. dede 2010 2010<<Plástico PlásticoSul Sul<<05 5


ESPECIAL Perspectivas 2010

O novo capítulo da petroquímica brasileira Por Melina Gonçalves

Aguardada há meses pelo setor plástico e petroquímico, Braskem adquire Quattor e se prepara para a expansão internacional. Entenda o que aconteceu, quais os desafios daqui para frente, os reflexos para o Sul e acompanhe a visão do transformador sobre esse acontecimento que marca uma nova Era na petroquímica nacional e mundial. 6 > Plástico Plástico Sul Sul > > Jan./Fev. Jan./Fev. de 2010 >>>>


2ª Geração

R$ 5 bilhões por parte das atuais acionistas de Braskem, sendo que Odebrecht e Petrobras participariam, através da Holding criada, com os R$ 3,5 bilhões nela aportados na etapa (1); (3) aquisição pela Braskem das ações da Quattor detidas pela Unipar e de outras participações da Unipar; (4) a incorporação pela Braskem das ações da Quattor detidas pela Petrobras. O aumento de capital reforçará a estrutura da empresa permitindo maior flexibilidade financeira para continuar seu programa de investimento e de internacionalização. Segundo o presidente da Braskem, com a integração de plantas modernas e competitivas, complementação e diversificação geográfica (unidades em cinco Estados) e de

Associação celebrado entre Petrobras, Odebrecht e Braskem confere à Braskem o direito de preferência em participar como sócia dos projetos do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro Comperj - e do Complexo Petroquímico de Suape, em Pernambuco. Tais projetos, já em execução, vão aumentar de forma expressiva a oferta de petroquímicos básicos no país, bem como a de resinas. Dentre as etapas da operação estão previstas: (1) a criação de uma holding, na qual Odebrecht e Petrobras aportam suas ações e realizam capitalização de R$ 3,5 bilhões; (2) segue-se um aumento de capital na Braskem em um valor entre R$ 4,5 e

matérias-primas (nafta, etano, propano, HLR, propeno de refinaria e etanol), a Braskem terá ganhos de escala, maior flexibilidade e eficiência operacional. O Acordo de Investimento será remetido à apreciação do CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, com o oferecimento voluntário de um Acordo para a Reversibilidade da Operação - APRO.Gradin afirma que a Braskem dará continuidade ao seu projeto de internacionalização, combinando vocação para o crescimento com capacidade para investir e competir globalmente. “Teremos um impacto positivo na relação de proximidade com nossos Clientes por meio de uma integração maior na>>>>

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O

que começou a se formar há algum tempo finalmente foi consolidado no primeiro mês da nova década. Em janeiro de 2010 a Braskem, empresa do Grupo Odebrecht, deu um salto decisivo para tornar-se competitiva no mercado internacional e comprou a Quattor Petroquímica. A Braskem, que agora é líder nas Americas em produção de resinas e pretende em alguns anos estar em 5º lugar no ranking mundial, anunciou a conclusão das negociações para a aquisição da empresa, por meio de um Acordo de Investimento celebrado entre Odebrecht, Petrobras, Braskem e Unipar. O Acordo permitirá à Petrobras consolidar seus principais ativos petroquímicos na Braskem, que se manterá como empresa privada de capital aberto e ampliará sua capacidade de competir globalmente. A consolidação dos ativos posiciona a Braskem como a maior empresa petro-

sileira seja protagonista naquele que é um dos setores globais mais desafiadores e competitivos, o mercado de resinas termoplásticas. Além disso, viabiliza os investimentos necessários para acompanhar o crescimento da economia nacional”, afirma Bernardo Gradin, Presidente da Braskem. “A criação de uma empresa com porte e vocação globais está em linha com a crescente inserção do Brasil no mercado internacional”, acrescenta. A operação está avaliada em R$ 700 milhões, incluindo os valores relativos à aquisição das empresas Polibutenos e Unipar Comercial pela Braskem, que também assumirá compromissos da Unipar junto ao BNDESPar. Adicionalmente, um Acordo de

Com nova fase, Brasil torna-se robusto para competir no mercado internacional

química das Américas em capacidade de resinas termoplásticas (PE, PP e PVC), colocando-a em um novo patamar de escala e eficiência para fazer frente aos desafios do mercado internacional. Listada em 3 bolsas (BM&FBovespa, NYSE e Latibex), a empresa passa a ter faturamento anual de R$ 26 bilhões. Com integração entre 1ª e 2ª geração petroquímica, suas 26 plantas, localizadas em cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas), terão capacidade para processar 5,5 milhões de toneladas/ ano de resinas. “A consolidação da primeira e segunda gerações petroquímicas, que são intensivas em capital, cria condições para que a indústria bra-

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ESPECIAL Perspectivas 2010

2ª Geração cadeia produtiva, do acesso a serviços de alto valor agregado, a tecnologias inovadoras e investimentos consistentes em pesquisa e desenvolvimento”.

Novos desafios em escala mundial A Nova Braskem agora é líder nas Américas em produção de resinas com a incorporação da Quattor. Com isso, surge o desafio de viabilizar projetos de crescimento, no Brasil e exterior, estimados em US$ 13 bilhões no horizonte de sete anos. O vice-presidente de finanças da Braskem, Carlos Fadigas, disse que o BNDES se ofereceu, para par-

nanceiro. A Petrobras indicará o diretor de investimentos e portfólio. Mesmo assim, a estatal apresentará uma lista tríplice de nomes, da qual Gradin escolherá um para ocupar essa diretoria. Os quatro demais diretores serão escolhidos pelo presidente, sob o consenso dos dois acionistas. Buscou-se garantir uma gestão profissional à empresa, bem como uma cara privada. As decisões, tanto na holding BRK que abriga as ações de Braskem pertencentes aos dois sócios, quanto na nova companhia, serão definidas por consenso entre eles. A Odebrecht ficou com 53,8% da BRK e a estatal com 46,2%. “A Petrobras deixou de ser minoritário relevante para ser acionista atuante”, disse seu presidente, José Sérgio Gabrielli, na sexta-feira. A aliança entre o grupo construtor baiano e a estatal criou a gigante petroquímica brasileira, dona de 100% da fabricação de resinas no país, com receita bruta de R$ 25,8 bilhões e resultado operacional (lajida) de R$ 2,9 bilhões, em base anual, até 30 de setembro. Opera 26 unidades industriais de primeira e segunda geração.

ticipar da próxima aquisição da companhia, nos Estados Unidos. Entre o final de janeiro e o começo de fevereiro, a Braskem comprou a americana Sunoco Chemicals. No anúncio o presidente da companhia, Bernardo Gradin, informou que os planos de internacionalização do grupo incluem mais uma empresa nos EUA. A Braskem agora tem pressa de se posicionar nesse grande mercado, cujo consumo de plásticos é cinco vezes o do Brasil foi de 24 milhões de toneladas em 2008. A entrada nesse país é considerada estratégica para o grupo, que almeja ser o quinto produtor mundial em alguns anos. Conforme informações do Jornal Valor Econômico, a Braskem reiterou várias vezes que vem analisando vários ativos há um ano, desde pequenos e médios até um de grande porte. Este último é uma compra mais complexa e de maior demanda de capital, pois seria integrado com uma central de matérias-primas. Na nova Braskem, além de Gradin, a Odebrecht, que terá 50,19% do capital votante e de 34% a 38% do capital total, garantiu a indicação também do diretor fi-

Segundo informações de periódicos diários, o baiano Bernardo Gradin, presidente da Braskem, passou os últimos seis meses, imerso em reuniões que atravessaram madrugadas e invadiram fins de semana. Na pauta, estava a compra da Quattor. No final de janeiro, com a ajuda de dezenas de pessoas, entre executivos da Braskem, advogados e consultores, Gradin finalmente conseguiu fechar a aquisição da concorrente - um negócio de R$ 3,5 bilhões e transformou a Braskem, na 8ª maior petroquímica do mundo, com receitas de R$ 26 bilhões. Mesmo depois de colocar sua assinatura no contrato de compra, tornando-se o comandante da nova superpetro, Gradin não teve tempo para comemorar: “a palavra tranquilidade deixou de fazer parte de meu vocabulário”, diz. Para ele, a verdadeira prova de resistência começa agora. Nos próximos quatro meses, Odebrecht e Petrobras, que já eram sócias na Braskem, desde sua criação, em 2002, terão de acertar vários detalhes do novo acordo de acionistas, da divisão de poder na empresa à política de investimentos. “Os próximos meses serão fundamentais para o futuro da Braskem. Só depois 8 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

O baiano Bernardo Gradin, 45 anos, atua no Grupo Odebrecht há 23 anos

dessas definições, ficará claro se a empresa terá mesmo condições de ser uma das cinco maiores do mundo, como pretende”, diz Nelson Rodrigues Matos, analista de petroquímica do Banco do Brasil. Aos 45 anos de idade, 23 deles passados em empresas do próprio grupo Odebrecht, Gradin é conhecido no mercado por ser disciplinado e inflexível nas negociações, do tipo que não deixa espaço para o improviso, nem recorre a argumentos emocionais. “Ele demonstra conhecer muito bem os números e deixa claro, seus limites. É duro, mas transparente. Você sempre sabe aonde ele quer chegar”, diz um executivo, que já se sentou à mesa de negociação com Gradin. Segundo informações da mídia, Bernardo Gradin é Filho de Victor Gradin, sócio minoritário do grupo Odebrecht. Bernardo é fiel seguidor da TEO (sigla para Tecnologia Empresarial Odebrecht), doutrina corporativa do fundador do grupo,

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Quem é ele?

Norberto Odebrecht. Os textos, utilizados na formação dos líderes do grupo baiano, destacam a importância de trabalhar em equipe, delegar funções e buscar novas oportunida->>>>


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ESPECIAL Perspectivas 2010 Perfil de Bernardo Gradin

Idade: 45 anos. Família: Casado, dois filhos; é filho de

2ª Geração des de negócios. Daqui para a frente, porém, ele vai precisar demonstrar que carrega no DNA uma característica que não se aprende em cartilhas: a habilidade de conciliar interesses, sem ferir suscetibilidades políticas.

Victor Gradin, acionista minoritário do grupo Odebrecht. Formação: Engenharia civil pela Universidade Federal da Bahia, mestrado em política internacional pela Universidade da Pensilvânia e MBA pela Wharton Business School. Carreira: Trabalha na Odebrecht desde os 22 anos. Seu primeiro cargo foi como trainee na construtora do grupo. Antes de assumir a presidência da Braskem, em julho

de 2008, comandava a Odebrecht Investimentos e Infraestrutura. Foi membro do conselho de administração de diversas empresas do grupo, como Copesul, Cetrel, OPP Química e Trikem.

Os principais líderes da região sul do Brasil opinam sobre a unificação da cadeia petroquímica, a participação da Petrobras e os reflexos desta grande mudança para o setor plástico brasileiro. A unanimidade de opinião dos fabricantes de plástico do sul é sobre a necessidade de que esse novo modelo petroquímico formado pela Braskem e Petrobras entenda que seu principal cliente é o transformador nacional. É pelo mercado interno que devese batalhar, já que a vantagem competitiva da cadeia petroquímica está na robusta terceira geração nacional. Se a terceira geração não tiver sucesso, a segunda também estará comprometida. A visão de investir para exportar deve ser limitada já que o Brasil possui 11 mil empresas transformadoras que buscam fortalecimento, preço competitivo e parceria em pesquisa e desenvolvimento para progredir e também crescer internacionalmente. De uma forma geral, os transformadores plásticos estão otimistas quanto a nova configuração da petroquímica nacional, rumo ao crescimento mundial. O Presidente da Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Orlando Marin acredita que a aquisição da Quattor pela 10 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Orlando Marin espera uma política de preços que beneficie o mercado interno

Braskem é resultado de mais uma etapa de um processo de unificação da cadeia petroquímica. Na visão do dirigente as empresas petroquímicas no Brasil eram frágeis, com pouca produtividade e competitividade em nível global. “Este processo está acontecendo em várias partes do mundo, sendo o único caminho que restava para a continuidade de nossa petroquímica, em condições de competir em nível mundial”, avalia. Quem avaliza a opinião de Marin é o Presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc), Albano Schmidt, que credita o acontecimento a um movimento empresarial importante que reflete a nova condição do Brasil no cenário mundial, de ter protagonismo, com empresas fortes e competitivas. Mas o sindicalista adverte: “obviamente teremos impacto no mercado interno e somente os que entenderem a complexidade e o tamanho do desafio à frente permanecerão no mercado”. O líder do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast), Alfredo Schmitt, também acredita que a centralização de PP e PE em uma só empresa já era um processo previsível. Em sua visão a consolidação do setor é uma questão estratégica nacional e internacional, para a cadeia petroquímica brasileira.

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Os rumos da transformação

Petrobras

Marin, do Simplás, acredita que a participação da Petrobras no setor se dá devido aos pesados investimentos nesta área e a proximidade da efetivação do pré-sal. “O país vai se tornar um grande produtor de petróleo, gás e consequentemente de resinas plásticas. Por estes motivos a participação da Estatal neste projeto é muito importante, pois aumenta a credibilidade e garante parte dos recursos necessários”. Para Marin, os integrantes da 3ª Geração devem entender que esta mudança é um processo sem volta. Ele espera que a Braskem tenha uma política de>>>>


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ESPECIAL Perspectivas 2010 Reflexos A preocupação com o aumento das importações está na pauta dos transformadores. Albano Schmidt, por exemplo, acredita que as ações da Braskem trarão reflexos positivos que serão sentidos com o tempo, mas cita como ameaça a importação de produtos transformados. Em sua opinião é preciso haver um ponto de equilíbrio de rentabilidade em toda a cadeia produtiva. “Não adianta sermos os maiores da petroquímica, se não houver o mercado interno. Nesse sentido, percebemos que as importações de produtos plásticos transformados estão em alta e não temos condições de exportar. Somente estancaremos esse problema se tivermos condições para isso. Isso vai depender da política de preços da Petrobras e da Braskem”, reflete.

preços de forma a beneficiar o mercado interno, pois existe a necessidade de retomar o crescimento no setor e crescer 10% ao ano nos próximos cinco anos para continuar avançando. O líder do Simpesc, Albano Schmidt vê de forma positiva que o governo esteja enxergando nesse setor uma importância estratégica. Ele apenas atenta para uma importante questão. “Espero que seja levado em consideração o fato de que a cadeia produtiva não termina na resina plástica, mas sim no produto acabado. Os transformadores são a ponta da cadeia. Somos a vantagem competitiva da cadeia petroquímica em relação aos Árabes, que hoje despontam como os maiores e mais competitivos jogadores da petroquímica mundial mas não têm mercado interno, ou seja, investiram para exportar”. Já o Presidente do Sinplast-RS, Alfredo Schmitt considera dois aspectos. Um deles preocupante, na medida em que a Petrobras

O outro lado da moeda Com os olhos mais atentos e temerosos sob essa nova configuração do setor petroquímico, onde a Braskem torna-se a única produtora de polietilenos e polipropilenos no Brasil, a Presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Paraná (Simpep), Denise Dybas Dias, manifesta sua opinião. Confira na íntegra seu depoimento à Revista Plástico Sul: “Estamos todos preocupados e temerosos com a criação deste monopólio, nos sentindo reféns de políticas de preços e de taxas de importação que até o momento são

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2ª Geração

é justamente a questão dos distribuidores no Brasil. Foi dado ênfase neste aspecto com a intenção de preservar as empresas de pequeno porte”, revela.

Mais de 11 mil fabricantes de plásticos, como garrafas, querem atenção especial da Braskem

passa a ter uma participação maior. Na opinião do dirigente a Petrobras organizou o setor petroquímico e agora precisa participar e entender a 3ª geração, pois na verdade é ela o ativo mais importante que a Braskem terá. “Ou seja, se a terceira geração não tiver sucesso, a segunda também não vai ter”. Se por um lado é preocupante a maior participação da Petrobras no setor, correndo um risco de estatização, por outro lado Schmitt aposta que com a empresa pública assumindo a situação, possa haver uma maior integração. “Assim, passaremos a trabalhar como uma verdadeira cadeia produtiva do plástico”. 12 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Quem também aposta nessa nova configuração para ganhar a concorrência estrangeira é o presidente do Sinplast-RS. Alfredo Schmitt, acredita que o transformador brasileiro deve obter os benefícios da competitividade de grande escala que essa operação vai trazer para a segunda geração. Para ele a Petrobras tem que participar mais efetivamente e conhecer o setor da terceira geração do país. “A Braskem veio ao sindicato através da suas diretorias com objetivo de estabelecer tratativas para desenvolver um novo modelo a partir do que vai acontecer. Um dos assuntos discutidos nessa visita, referente a esse novo modelo,

incertas de como serão conduzidas. Agora, caberá a Petrobras que com uma maior participação no setor petroquímico realize uma excelente administração e adote uma política de preços e de mercado justa e coerente para o fortalecimento do setor. Mas já estamos em dúvida se isto realmente irá acontecer, pois simultaneamente ao anúncio desta fusão já estamos recebendo pressões de aumento de preços, um já consolidado e outro prometido para o próximo mês, sem justificativas plausíveis para isto. Nos trazendo grandes problemas, pois não temos como repassar estes aumentos na mesma velocidade em que nos é imposto. >>>>


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ESPECIAL Perspectivas 2010

2ª Geração A Petrobras já tinha uma política de preços completamente distorcida, baseando a cotação da nafta em mercado Europeu ou ARA, os quais nada produzem.

Fazendo com que os preços das resinas termoplásticas no Brasil sejam uns dos mais caros do mundo. Nosso setor é muito pulverizado e composto por muitas pequenas e médias empresas, dificultando a união para lutar contra o que nos pode prejudicar. Infelizmente as entidades que nos representam pouco fizeram para impedir este desfecho e agora só nós resta esperar pelo bom senso do CADE em interpretar que este monopólio é inconstitucional ou pelo menos que dite regras justas de políticas de preços e taxas de importação para que

BNDES prevê aporte de R$ 14 bi na petroquímica A recente incorporação da Quattor pela Braskem cria uma petroquímica brasileira forte para competir no mercado internacional, mas também ajuda a proteger o mercado brasileiro da invasão de resinas do Oriente Médio. A avaliação foi feita pela chefe do Departamento de Indústria Química do BNDES, Cynthia Moreira, e pelo gerente do setor de petroquímica do banco, Gabriel Gomes. O BNDES comemora a consolidação do setor, para o qual projeta investimentos de pelo menos R$ 32 bilhões até 2013. Desse total, o banco se prepara para atender a uma demanda de financiamento da ordem de R$ 14 bilhões. Antes da definição da reestruturação da Braskem, os técnicos do BNDES viam com preocupação o cenário desenhado pela crise econômica global na petroquímica. A depressão do mercado em todo o mundo deixou sem destino a produção das novas petroquímicas projetadas pelos gran-

des produtores de petróleo do Oriente Médio para começar a operar este ano. Gomes avalia que isso poderia provocar uma enxurrada de resinas importadas a um custo menor, que ameaçaria a indústria petroquímica local. "O custo da matéria prima no Oriente Médio é extremamente favorável e são muitos os projetos que estavam sendo desenvolvidos para atender à demanda da Ásia. Com a crise no ano passado, o mercado chinês diminuiu e estávamos preocupados em saber para onde esses produtos iriam. Os projetos estão aí, estão saindo e o mercado consumidor caiu. É uma quantidade enorme que vai ter de ser colocada em algum lugar e os países emergentes, Brasil entre eles, são destino certo", disse Gomes. Na avaliação do gerente do BNDES, há uma "reviravolta" em curso na petroquímica mundial, que está deixando o caráter regional para criar um grande mercado global,

o setor de transformação não sofra uma grande baixa de empresas com redução de postos de trabalho e possa enxergar alguma luz no fim do túnel. O CADE deverá entender que não se trata de cerveja ou chocolate, mas sim de derivados do mais importante commoditie do mundo, o petróleo. E com tal importância o assunto deve ser tratado. O fortalecimento de um setor deveria se estender a toda sua cadeia produtiva, para todas as gerações e não apenas para o beneficio de um dos lados em detrimento do outro, mais fraco, que já sofre com tantas outras pressões”. onde a nova Braskem tem mais condições de disputar espaço. Nesse sentido, Cynthia frisa que a incorporação da Quattor pela Braskem atende à visão do BNDES de que é preciso criar empresas globais brasileiras em vários setores, além de atingir um nível de consolidação na petroquímica desejado pelo banco desde o processo de privatização do setor. Ela lembra que a atividade é muito sensível à escala, determinante para a competição no mercado interno e mundial. Os técnicos do BNDES afirmam que a fusão deverá repetir no setor petroquímico o modelo de internacionalização incentivado pelo banco na área de papel e celulose, ou no segmento de frigoríficos, permitindo ao Brasil maior competitividade. Em termos de investimentos, a incorporação não muda as perspectivas já projetadas pelo banco. Cynthia confirmou que o BNDES está disposto a apoiar a internacionalização da Braskem, que negocia aquisições nos Estados Unidos, mas não detalhou de que forma vai participar mais efetivamente do setor ou qual porcentagem lhe caberá no capital acionário da companhia após a reestruturação. Hoje, a fatia do BNDESPar no capital da empresa é de 5,31%.

Reciclagem de PET cresceu 9,5% em 2008 A diversidade de aplicações e o consequente aumento de volume foram as marcas da indústria de reciclagem do PET em 2008. É o que mostram os resultados do 5.º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet). O trabalho promovido pela entidade detectou um aumento de 9,5% na quanti14 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

dade de embalagens de PET recicladas em 2008, na comparação com o ano anterior. Em números absolutos, o Censo registrou que 253 mil toneladas do produto receberam destinação ambientalmente adequada, acima das 231 mil toneladas de 2007. Esse volume corresponde a 54,8% das novas embalagens produzidas no mesmo período. Como resultado, o País consolida a sua posição

como um dos líderes na atividade, à frente de Estados Unidos e União Européia. São mais de 500 empresas em todo o Brasil, que geram um faturamento de R$ 1,09 bilhão.

Diversidade de aplicações

“O grande impulsionador desse crescimento é o trabalho que a indústria vem fazendo para ampliar a demanda pelo PET>>>>


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ESPECIAL Perspectivas 2010

2ª Geração reciclado, por meio do desenvolvimento de novas aplicações”, explica Auri Marçon, presidente da Abipet. “Isso reduz a dependência de um único setor e dá a sustentabilidade que o negócio precisa para continuar prosperando.” Entre as aplicações do PET reciclado, o grande destaque ficou por conta do aumento do uso do material na produção de resina estrutural, atingindo uma participação de 18%. Essa resina é utilizada para a fabricação de itens diversos, como piscinas, caixas d’água ou bancadas de mármore sintético, por exemplo. Além disso, o produto tem grande presença na indústria de caminhões, especialmente na fa-

16 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

bricação de partes das cabines. O segmento que mais usa o PET reciclado ainda é o têxtil, com 38% de participação. O setor também tem importância fundamental para a reciclagem, pois desenvolve novas aplicações a cada ano, o que contribui muito para o aumento da demanda pelo material reciclado. O PET reciclado também é utilizado na fabricação de uma grande lista de produtos, como cordas, vassouras, tubos e até novas embalagens, entre vários outros.

Falta de coleta seletiva Apesar do crescimento verificado em 2008, o presidente da Abipet lembra que o maior entrave para a ampliação da reciclagem do PET no Brasil – a instituição de políticas públicas de coleta seletiva – continua sem uma solução adequada. “Infelizmente, muito projetos de ampliação de capacidade continuam suspensos e novos desenvolvimentos para aplicação do PET reciclado não evoluem porque existe carência de embalagens para serem recicladas. Sem um sistema de coleta seletiva, as emba-

lagens acabam no meio ambiente, ao mesmo tempo em que faltam garrafas PET para reciclar na indústria”, afirma Marçon. O executivo lembra, ainda, que a indústria da reciclagem do PET apresenta uma ociosidade em torno de 20%, o que torna o setor capaz de absorver rapidamente qualquer aumento de volume, sem qualquer investimento.

Atuação histórica pela reciclagem Por meio das ações de conscientização que realiza junto aos consumidores, catadores e recicladores, a Abipet contribuiu para que a reciclagem do material crescesse quase 20 vezes no período de 1994 a 2008. O índice é muito superior ao aumento do uso de embalagens novas, para todos os fins, que no mesmo período cresceu seis vezes. Além de eliminar o descarte indiscriminado, a reciclagem da embalagem de PET, em comparação com a garrafa de material virgem , implica na economia de 97% de energia e 86% de água.PS


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MercadoPlástico no Agronegócio

Por Júlio Sortica

Setor em alta com o aumento da safra País deve colher 143,4 milhões de toneladas de grãos este ano, 7,2% a mais do que o obtido em 2009, estima o IBGE, e assim aumentar a utilização do plástico neste segmento.

O Plástico no agronegócio Resinas e aplicações

DIVULGAÇÃO/PS

A produção de grãos deve chegar a 143,09 milhões de toneladas na safra 2009/2010

PEBD/PELBD: Filme agrícola, lona plástica, mangueira para irrigação, geomembranas PEAD: Caixarias, raschel, telas de sombreamento, geo-têxteis PP: Cortina aviário, talagarça, filmes agrícolas, sacarias PVC: Filmes agrícolas, lona e manta apara impermeabilização, tubos e conexões

O

aumento no consumo de plástico no Brasil está diretamente ligado ao desempenho de alguns setores-chave da economia, onde este produto base é utilizado, como a indústia automotiva, da construção, higine e beleza, alimentação, e neste segmento, o agronegócio tem papel fundamental. E as perspectivas são boas, pois a safra nacional de grãos deste ano deverá atingir 143,4 milhões de toneladas, com expansão de 7,2% sobre a obtida em 2009, que somou 133,8 milhões de toneladas. A estimativa consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como para prepara18 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divul-

ção, cultivo, colheita, armazenamento, distribuição e vendas destes alimentos envolve o uso do plástico, o setor prevê crescimento no consumo.

gou a estimativa para a safra de grãos. A produção nacional deve chegar a 143,09 milhões de toneladas na safra 2009/2010, um aumento de 5,9% em relação à anterior (135,13 milhões de toneladas). A diferença entre os dados divulgados pelo IBGE e pela Conab se deve aos períodos avaliados. O IBGE analisa a colheita de janeiro a dezembro, enquanto a Conab se baseia>>>>



Além da safra de grãos, a indústria do plástico é beneficiada pelo aumento do consumo de outros itens

no chamado ano-safra, que vai de agosto a julho. Além da safra de grãos, a indústria do plástico é beneficiada pelo aumento do consumo de outros itens como hortifrutis e culturas agrícolas sazonais, além de produtos animais que utilizam plástico no seu processo, do cultivo e preparo até o ponto de venda. O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) Merheg Cachum, declarou recentemente que a capacitação tecnológica é a principal dificuldade para a evolução do mercado de cultivo protegido, apesar de muitas universidades e escolas técnicas incluírem em seus currículos disciplinas sobre as técnicas.

DOW: novos produtos e tendências A expectativa é que o Brasil tenha um 2010 positivo em todos os setores da economia, inclusive na cadeia do Agronegócio. A Dow, grupo de atuação internacional, avalia com tranquilidade essa situação. A empresa ressalta que, mesmo em anos de crise, o polietileno mantém uma participação consistente e de crescimento constante no mercado agrícola. “Isso porque o mercado ainda é pequeno e os desenvolvimentos tecnológicos no setor beneficiam os produtores, oferecendo oportunidades de melhor

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MercadoPlástico no Agronegócio

armazenamento dos produtos, proteção de plantações, otimização de irrigação, entre outros benefícios. Por isso os produtores não deixam de investir em insumos disponíveis em polietileno”, informam Gianna Buaszczyk e Mariana Mancini, engenheiras de Desenvolvimento de Produto da Dow. A Dow revela que vê hoje, no Brasil, um cenário ideal para a implementação dos silos bolsa, a exemplo do que se faz atualmente na Argentina, que absorveu muito bem o produto, sendo hoje um mercado maduro. “Eles estão 5 anos à frente dos demais países da América Latina, que agora, vendo o bom resultado desse produto na Argentina começam a implantar o siste-

ma. Além da armazenagem no campo, por exemplo, os produtores começam a armazenar seus estoques em silos flexíveis localizados nos portos, enquanto esperam pelo navio”, justificam as especialistas. Segundo a Dow, entre os fatores que propiciarão essa expansão, estão o crescimento da produção superior ao da estrutura logística (armazenagem, transporte) e a possibilidade do produtor armazenar no próprio campo para o caso de alguma eventualidade, como o fechamento de acesso físico, atrasos nos portos, etc. “Nossa expectativa é que a utilização de silo bolsa salte de 1% para 20% do grão colhido em cinco anos”, projetam as engenheiras>>>>



MercadoPlástico no Agronegócio Gianna Buaszczyk e Mariana Mancini.

bina elevada resistência para o filme com facilidade de processamento, como os produtos EliteTM NG5400B e EliteTM NG5401B. Durante 2009 a empresa participou da Comissão de Normalização de Filmes de Silagem, junto ao INP, trabalho que continua em 2010. Com a regulamentação deste mercado busca oferecer qualidade crescente para o cliente final desses filmes.

Filmes para Silagem

Novidades

Filmes de Silagem - A resina de ultra baixa densidade AttaneTM NG 4703G foi lançada no Brasil no final de 2009 e é uma excelente opção para filmes de silagem com alta resistência e qualidade superior, argumentam as especialistas. Além do lançamento de resinas no ano de 2009 para esses filmes, a Dow foi patrocinadora do Simpósio Internacional de Qualidade e Conservação de Forragem, que aconteceu na cidade de São Pedro, SP, em outubro 2009. O evento foi organizado pela USP/ESALQ

Produzidas pelo processo Unipol™, as resinas para rotomoldagem são especificamente desenhadas para aplicações que requerem excelentes propriedades mecânicas, acabamento, resistência a stress cracking e baixo empenamento. A rápida sinterização torna possível atingir reduções de no mínimo 10% nos tempos de cozimento. As opções com aditivação oferecem resistência ao calor e aos raios UV, o que resulta em uma grande janela de processo, ótima durabilidade e elevada retenção de cor. As engenheiras ressaltam que a Dow oferece ainda uma opção sem aditivos, que possibi-

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Os filmes para silagem são utilizados para cobrir os silos, que são estruturas em forma de pilha de material volumoso (milho, sorgo) onde a forragem verde é colhida, picada, disposta no solo e compactada, e finalmente coberta com o filme de polietileno. Com esse processo busca-se a preservação da silagem através da fermentação anaeróbia no silo e o filme de cobertura tem papel fundamental na proteção do silo. Isso vai possibilitar ao confinador, por exemplo, utilizar essa silagem na dieta com grãos para engordar o gado. Quanto melhor for a proteção do silo, menor será a perda de matéria orgânica da silagem, o que representa menor perda de dinheiro para o pecuarista. Frente a isso, as principais características exigidas para um filme de silagem são as propriedades mecânicas, como resistência ao rasgo e resistência à perfuração. Para atender a essas necessidades, se faz necessária cada vez mais a presença dos PE lineares na composição, por tornarem o filme muito mais resistentes nas características exigidas. Destaque para as linhas DowlexTM, AttaneTM e EliteTM (Tecnologia Insiteâ). A família de resinas DowlexTM traz diferenciação em propriedades mecânicas para os filmes por ser PE linear à base de octenos. A ampla gama de polietilenos dessa família permite ao transformador escolher resinas aditivadas e não aditivadas em uma ampla faixa de densidade dentro dos PEBDL, de

der mundial em inovação e tecnologia e traz para o mercado brasileiro a sua linha de resinas de polietileno para rotomoldagem. “São grades exclusivos com base hexeno, o que proporciona ganhos em propriedades físicas a uma mesma densidade/ fluidez e possibilita a produção de peças com excelente acabamento e altíssima durabilidade”.

Os filmes para silagem utilizados para cobrir os silos: quanto melhor for sua proteção menor será a perda

acordo com o que o cliente quer oferecer para o mercado: maior ou menor rigidez para o filme, redução de espessura com manutenção das propriedades mecânicas, entre outras características. Os produtos recomendados são: DowlexTM TG 2085B, DowlexTM NG 2045B, DowlexTM NG 2045.11B e DowlexTM NG 2049B. A linha EliteTM – base metaloceno oferece ao transformador um filme que com22 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

e contou com aproximadamente 200 participantes. “Fora o patrocínio, realizamos uma palestra sobre os filmes de silagem para quem realmente vai utilizar esses filmes nas fazendas e em suas propriedades, além de dar assistência para a ensilagem e falar com os consultores, os professores e os estudantes”, informam as engenheiras. Rotomoldagem - Gianna Buaszczyk e Mariana Mancini ressaltam que a Dow é lí-

lita ao convertedor utilizá-la pura ou com o aditivo que lhe for mais conveniente.

Silo bolsa

As engenheiras Gianna Buaszczyk e Mariana Mancini, explicam que o silo bolsa é bastante utilizado para o armazenamento de grãos e constitui uma nova e importante alternativa logística para o agricultor. Esses grandes “sacos” (com 60 metros de compri->>>>



As caixas são utilizadas na colheita, armazenamento e transporte de frutas e verduras

mento por 2,75 metros de diâmetro têm capacidade para armazenar até 200 toneladas de grão (soja, milho, trigo) sem a necessidade de grandes investimentos em infra-estrutura. A qualidade do grão armazenado depende diretamente da integridade do filme plástico. As características de resistência mecânica, portanto, são de extrema importância. Resistência UV, flexibilidade e barreira à luz também são características necessárias; nesse caso, o recurso tecnológico utilizado é a coextrusão. A formulação da Dow já é consagrada no mercado argentino, grande adepto dos silos bolsa, utilizando resinas Dowlex e Attane para proporcionar excelentes propriedades mecânicas ao filme.

Estufas, Túneis Outros produtos importante são as estufas e túneis. Geralmente são feitos a partir de filmes com grandes larguras, que atingem até 20 metros. Consequentemente, a estabilidade de processo é muito importante durante a produção. Os filmes para estufas e túneis devem: resistir à exposição de raios UV; resistir à nebulização devido à condensação da umidade interior; resistir a contaminantes do meio ambiente (chuva ácida, impurezas); ser fortes o suficiente para suportar manuseio pesado e permitir a transmissão de luz. Geralmente a proteção contra raios UV e nebulização é conseguida por meio do uso de aditivos. Um filme comum pode ser feito a partir de uma mistura de LLDPE, LDPE e aditivos. Um LDPE com índice de fluidez baixo oferece melhor estabilidade, porém, menos transparência. Já um LDPE com índice de fluidez alto oferece mais transparência, mas menor estabilidade de bolhas. A escolha entre o LLDPE e o LDPE também depende da capacidade do equipamento.

Tubos para Irrigação localizada Essencial para a agricultura e a produção de alimentos, os sistemas de irrigação desempenham um papel importan24 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

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te e são cada vez mais requisitados, acompanhando o crescimento da população. “O uso de tubos de polietileno (PE) nos sistemas de irrigação para agricultura é de grande eficácia, pois aumenta o rendimento da água e permite ampliar a fronteira agrícola para regiões áridas onde antes era impossível o cultivo”, enfatizam as especialistas. Como parte de seu comprometimento com a sustentabilidade, a Dow introduziu no mercado brasileiro as resinas de polietileno FINGERPRINTTM, desenvolvidas para o setor de microirrigação. As engenheiras informam que estas resinas chegam como uma solução efetiva para o aumento da performance dos sistemas de microirrigação, reduzindo a quantidade de água perdida por vazamento e promovendo, assim, a economia desse precioso recurso. O FINGERPRINTTM DFDA-7510 NT é uma resina de polietileno linear de baixa densidade, com excelente resistência à fissuração sob tensão (Stress Cracking), resistência ao estouro e boas características de extrusão. É ideal para uso em tubos para microirrigação, mangueiras e tubos duráveis, além da injeção de acessórios. O FINGERPRINTTM DFDC-7525 NT é uma resina de média densidade, produzida por meio do processo UNIPOLTM. Oferece ótima combinação de capacidade de estiramento, processabilidade e tenacidade, além de excelente resistência contra fissuração sob tensão (Stress Cracking). É amplamente utiliza-

da na extrusão de fitas de baixa espessura para microirrigação.

Geomembranas Sobre as geomembranas, as engenheiras ressaltam que as são mantas de materiais sintéticos utilizadas como barreiras impermeáveis para conter o movimento de líquidos, sólidos ou gases. “Para escolher o produto adequado é preciso levar em consideração fatores como as necessidades de uso, as características da membrana e o processo de extrusão empregado em sua fabricação. No agronegócio uma aplicação típica é em lagoas e canais de vinhaça, onde elas atuam como impermeabilizante a fim de evitar a contaminação do solo”, explicam Gianna Buaszczyk e Mariana Mancini. A Dow conta no mundo todo com ampla experiência no desenvolvimento de resinas inovadoras para geomembranas como as resinas PEMD NG 6995, PEMD 8818 e PEMD NG 6895. Graças a sua média densidade, as resinas da Dow facilitam o processo de embobinamento durante a extrusão e a adaptação às irregularidades do terreno durante a instalação das geomembranas.

Caixas Já as caixas de polietileno podem ser utilizadas na colheita, armazenamento e transporte de frutas e verduras. Apresentam algumas vantagens em relação às caixas de madeira e papelão, como melhor proteção


para os produtos nelas acondicionados, facilidade de limpeza, resistência mecânica e durabilidade. “Por todas estas razões, as caixas de polietileno são produtos retornáveis e que podem ser diretamente levadas ao ponto de venda, sem necessidade de manuseio adicional”, dizem as engenheiras. Os polietilenos de alta densidade oferecem excelente rigidez e boas propriedades mecânicas para essa aplicação. A Dow oferece dois HDPE com aditivação UV: Dowlex IP 10262 e HDPE 8262B, com índices de fluidez de 10 e 8 dg/ min, respectivamente (a 190oC, 2.16 kg).

Tanques, caixas d’água e outras peças rotomoldadas

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Segundo as especialistas, os tanques plásticos podem ser usados na agropecuária

permitiu uma resposta rápida para atender às demandas do mercado, de modo que fechamos o ano com um resultado significativamente melhor do que o previsto, considerando o cenário ainda impactado pela crise de 2008”. Segundo elas “o uso do plástico no segmento de agricultura se manteve estável no ano passado, mas esperamos uma recuperação para 2010 com aumento da demanda”. setor agrícola é uma das apostas da Dow para 2010. O uso de plásticos na agricultura, em especial o polietileno, tende a crescer, segundo as engenheiras, pois possibilita maior eficiência em termos de proteção das plantações, armazenamento de grãos e forragem, otimização da irrigação, entre outras aplicações.

para o acondicionamento de uma infinidade de produtos, desde adubos e defensivos líquidos até água. Tanques rotomoldados de PE são leves, robustos e resistentes ao impacto, o que possibilita seu uso para várias aplicações. Como são feitos em uma única peça, eliminam a necessidade de soldas e a instalação de conectores e válvulas é mais fácil.

Mercado e participação Para a Dow, 2009 foi um ano positivo, confessam as engenheiras: “Tivemos algumas dificuldades no primeiro semestre, mas a diversidade geográfica das nossas operações

Letícia Mendonça: a Basf possui desenvolvimentos para aplicações de plásticos biodegradáveis

BASF tem resinas certificadas A área de plásticos da BASF tem também a expectativa de um excelente 2010 para o setor do agronegócio, e já percebe a recuperação frente ao baixo desempenho do segundo semestre de 2009, em vários setores, como o automotivo e de embalagens, avalia a Letícia Mendonça, gerente Regional para Especialidades Plásticas para a América Lati->>>>


MercadoPlástico no Agronegócio na. Dona de um portfólio versátil e com foco ambiental, a área de especialidades plásticas da BASF possui vários desenvolvimentos de aplicação de plásticos biodegradáveis na agricultura, destaca a executiva. “Nossas resinas - Ecoflex, Ecovio e Ecobras - possuem todas as certificações internacionais de biodegradação e já são largamente utilizadas em outras regiões para a produção de filmes tipo “mulch” (cultivo de morango e melão por exemplo). Aqui, na América do Sul, temos desenvolvimentos também com tubetes para reflorestamento (eucaliptus) e sacos para viveiros (seringueiras)”, informa Letícia Mendonça. Conforme relata a executiva, o segmento de agronegócio ainda não foi expressivo para o setor, em termos de resultados, no ano de 2009. “Mas a expectativa é de que estes desenvolvimentos, nos quais estamos trabalhando, nos proporcionem um faturamento expressivo em 2 anos (são projetos cujos testes demoram vários meses)”, explica a gerente da BASF. Quanto às novidades ou apriomoramentos, Letícia Mendonça revela que as resinas biodegradáveis podem reduzir custos de alguns processos na agricultura, e também eliminar contaminações de solo. “Todo o plástico utilizado nos campos tem que ser cuidadosamente removido, o que não acontece com os nossos materiais, que uma vez instalados no campo podem lá ficar e biodegradar sem outra intervenção”, informa. E acrescenta: “Também nos viveiros, a possibilidade de se plantar a muda com o torrão intacto dentro do saco biodegradável pode ajudar a reduzir perdas (diminuir a quantidade de mudas que não vingam devido ao replantio), dependendo do cultivo”, finaliza.

Cromex destaca linha para ráfias A Cromex é uma das principais empresas produtoras de matérias-primas da cadeia do agronegócio, presente em mais de 60 países. Ênio Ferigatto, gerente de Projetos e Produtos da empresa, destaca que a Cromex vem participando do agronegócio com masterbatches especiais, mais especificamente pretos, brancos e aditivos de alta performance, como: absorvedores de raios UV, Anti UV convencional e com alta resistência à presença de pesticidas, difusores de luz, absorvedores de raios Infra-vermelho, anti26 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

fog, antiestáticos, antiblocking, geomembranas, silo bolsas, tanques de combustíveis e peças para tratores agrícolas, tanques para defensivos agrícolas, tubos e mangueiras para irrigação, gotejadores, não tecidos para proteção de frutas contra isentos, mulch. Como indústria de vanguarda, a Cromex está sempre aprimorando sua linha e investindo em novos produtos. Ferigatto lembra que a empresa lançou há um ano uma linha especial para Ráfias compostas de três produtos que conferem melhor desempenho em se tratando de produtividade por reduzir abrasividade e arraste de água (PP RF 10146 - masterbatch branco mais antifibrilante; PP RF 10149 – masterbatch de antifibrilante e PP RF 5453 – aditivo anti UV). “Temos também a possibilidade de adotar o PLA (Poli Ácido Láctico), que é uma resina totalmente biodegradável proveniente do milho, na linha de filmes e tubetes injetados para produção de mudas”, acrescenta. Segundo o executivo, o ano de 2009 foi muito bom para a empresa, no qual o agronegócio representou 10% do volume de vendas. Ferigatto ressalta a constante modernização em busca de melhores resultados. “A empresa investiu, no ano passado, US$ 2,2 milhões na aquisição de uma nova extrusora importada, com capacidade para produção de 16 mil toneladas/ano de matéria-prima. A nova máquina substituirá uma de menor capacidade (6 mil toneladas/ano), na unidade da Cromex localizada em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Com isso, a capacidade total de produção de compostos pretos usados em produtos voltados ao setor automotivo (painéis, pára-choques, etc), agrícola (filmes especiais), construção civil, fios e cabos, etc, - aumentará em cerca de 7%”, completa.

Clariant oferece produtos funcionais A Clariant, líder mundial em especialidades químicas também oferece produtos com uso na cadeia do agribusiness. Liliana Rubio, Head of Marketing Segment Additives Latino America avalia a expectativa é que o Brasil tenha um 2010 positivo nessa área. “A Clariant é fornecedora mundial de aditivos e cores para o setor. Contribuímos com o desenvolvimento de produtos funcionais que acompanham as tendências de melhoria na

qualidade e efetividade dos filmes plásticos para diversas aplicações, tais como estufas, silagem, mulch e embalagens de produtos agrícolas”, ressalta. O portfólio da Clariant oferece boas alternativa para os transformadores que fabricam produtos para o segmento de agronegócio. Segundo a executiva, a “Clariant produz uma gama completa de aditivos na forma masterbatch para plásticos do setor do agronegócio, tais como masterbatches para estabilização ultravioleta, antivírus, infravermelho, antigotejamento e refletivos”, explica.

Quanto a novidades, Liliana Rubio explica que existe uma forma específica de oferecer produtos para o segmento. “A tendência no setor é o desenvolvimento de aditivos funcionais de efeito permanente, que não sejam afetados pelas condições climáticas ou pelo desenho dos filmes, que são cada vez mais finos ou de baixa espessura; neste sentido, nós desenvolvemos a linha de aditivos permanentes, tais como antivirus, antidust ou antipó, antimicrobial e antiestáticos”, completa a executiva da Clariant.

Plastrela foca embalagens especiais A Plastrela Embalagens Flexíveis, de Estrela (RS), encerrou o ano de 2009 tendo processado mais de 6 mil toneladas de matéria prima para atender ao mercado nacional. A empresa, que acaba de completar 30 anos de atividades, é referência em tecnologia para embalagens especiais, muitas destinadas a produtos do agronegócio. Quanto à expectativa para 2010 neste segmentos, a empresa mostra satisfação. “A Plastrela está bastante otimista para o ano de 2010. Neste período pretende dar prioridade para a recuperação do setor frigorífico, e manter os mesmos índices de produção nos setores de cereais e laticínios, que em 2009 foram responsáveis por mais de 40% da produção da fábrica”, ressalta o diretor Jack Shen. Por sua proposta de atuação, o empresário diz que a Plastrela é referência em tecnologia para embalagens especiais, atendendo os segmentos de cereais, laticínios, frigoríficos e lona agrícola para indústria fumageira. “A matéria prima principal da indústria é o polietileno, que complementa


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O grande destaque da produção da Plastrela em 2009 foram as embalagens para laticínios

das e o resultado acabou sendo positivo. “O grande destaque da produção da Plastrela em 2009 foram as embalagens para laticínios, que registraram um crescimento bastante expressivo, superando inclusive as expectativas. Enquanto que o setor frigorífico ficou estacionado”, destaca o diretor.

todos os produtos. As etapas do processo são: extrusão, impressão, laminação e acabamento”, informa Shen. Sobre 2009, um ano atípico em consequência da crise financeira internacional, as dificuldades foram supera-

Segundo Jack Shen, a grande novidade da Plastrela continua sendo a embalagem Duraflex para o leite Longa Vida em sachê, que em 2009 registrou um crescimento de 100% com relação ao ano anterior. “Por ser uma novidade no Brasil, a embalagem está conquistando o público consumidor pela praticidade, preço mais atrativo no produto final e a facilidade na reciclagem”, explica. Agora a empresa tem outras metas a alcançar. “Para 2010 a Plastrela pretende conquistar novos mercados, chegando ao centro do país atra-

vés de importantes parcerias com os grandes laticínios”, finaliza com tom otimista.

NTC lança Vitasui Light

Aliando tecnologia e alta qualidade na injeção de peças plásticas, NTC dispõe de linhas próprias de produtos direcionados para os segmentos automotivo, agropecuário e náutico. Os produtos da NTC são confeccionados nas duas unidades da empresa, em Caxias do Sul (RS) e Aparecida do Taboado (MS). “Encontramos uma forma eficiente de trabalhar produzindo em duas regiões diferentes, o que facilita a logística e distribuição de nossos produtos”, afirma o gerente Comercial e de Produtos Roberto Pilot. E a expectativa é de um ano positivo anima a empresa. “Como todo o mercado nacional, estamos bastante otimistas para o ano de 2010. Temos uma expectativa de crescimento perto de 30%”, reforça o executivo. O principal produto da NTC para este setor é o Vitasui – piso plástico desenvolvido para suinocultura. “A linha de produtos foi desenvolvida para atender as diversas fases de criação do animal, proporcionando gran->>>>


O principal produto da NTC para o setor é o Vitasui – piso plástico para suinocultura

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de facilidade na higienização, dando estabilidade e conforto aos suínos”, explica Pilot. O executivo também avalia o desempenho no ano passado. “Em 2009 tivemos um crescimento de 50 % neste setor com a produção do Vitasui. Este foi um dos melhores resultados desde o lançamento deste produto. O maior volume de pedidos foi nos três estados da Região Sul, então passamos a produzir o produto em nossa unidade no RS para facilitar a logística e reduzir os custos com frete. Conseguimos produzir com tranqüilidade levando em conta a baixa de outros setores”, avalia o gerente Comercial e de Produtos da NTC.

Pilot destacou que a empresa apresentou novidade em produto para esse segmento. “Em 2009 lançamos o Vitasui Light, produto mais leve, com o mesmo material, mas engenharia diferente, mesma resistência e durabilidade”, explica. E acrescenta: “Neste ano de 2010 estamos firmando importantes parcerias com empresas interligadas ao agronegócio para produção de produtos, visando aumentar o mix de atendimento ao mercado”, completa.

Embalagem exclusiva para vacina animal A exemplo de outros setores, o agronegócio também começa explorar mais os recursos do plástico em muitos produtos. A 3D Modeling, por exemplo, foi responsável pelo projeto de engenharia e pela produção do mock up físico da nova embalagem secundária da vacina animal Treo Ace, da Pfizer. O grande desafio, como conta Reginaldo Miranda, gerente técnico da empresa paulistana especializada na criação de formas, projetos técnicos e mock ups de embalagem, foi desenvolver uma embalagem secundária mais eficiente para proteger o frasco de vidro da vacina, com redução de custo. A solução veio com o desenvolvimento de um frasco plástico triangular, soprado em PEAD (polietileno de alta densidade). Depois de soprada, a peça é cortada no 28 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

pescoço e a parte superior transforma-se no suporte usado para retirar o conteúdo do vidro com a própria pistola de aplicação. “Além da conveniência no manuseio, reduzimos o custo do projeto com o uso de um único molde ao invés dos três previstos no projeto inicial.” Outro importante diferencial técnico do projeto de engenharia é a existência de nervuras internas na embalagem plástica triangular que evitam que o frasco de vidro se movimente durante o transporte e manuseio. A nova embalagem está sendo soprada pela Engraplast; os testes de máquina foram feitos com o mock up físico igualmente produzido pela 3D Modeling e que garantiram 100% de acertividade ao projeto.

Abint valoriza o Agrotêxtil A ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos) , tem centenas de aplicativos, além da área de agronegócios, como por exemplo os Nãotecidos para as indústrias automotiva e calçadista, filtração, construção civil e geotecnia, wipers (panos de limpeza), vestuário médico hospitalar, lenços umedecidos, fraldas e absorventes femininos. No caso do bom desempenho agrícola, segundo o diretor executivo Jorge Saito, a ABINT estima que terá um crescimento da ordem de 10 a 12% neste ano de 2010. Ele destaca quais os produtos mais em evidência de utilização no setor. “O mais representativo dos Nãotecidos é o chamado Agro-

têxtil, que tanto pode ser a cobertura de terra como Mulching (a vantagem é que é permeável às águas da chuva ou da irrigação), como manta de cobertura para Cultivo Protegido - no caso, é colocado direto sobre as hortaliças ou legumes, e em forma de saquinhos para frutas (banana, caqui, pessego, uvas, melão, melancia, etc.)”, relata Saito. O executivo destaca os benefícios ao usuário. “Nas hortaliças, por exemplo a alface, a manta Agrotêxtil proporciona ganhos de produtividade (dobra de tamanho), de precocidade (colhe em 20 dias ao invés de 25 ou 30 dias), proporciona uma hortaliça mais saudável (a manta impede o ataque de insetos, consequentemente o uso de defensivos é drasticamente reduzido), proporciona economia de energia elétrica ou óleo combustível (a manta segura a umidade, levando o agricultor a ligar a bomba d’agua uma vêz somente ao dia). Protege também contra geadas, reduzindo as perdas a um mínimo de área”, esclarece. Nas frutas os reflexos do uso do Agrotêxtil são semelhantes - no caso do morango, por exemplo, os ganhos de produtividade chegam a até 50%, conforme a variedade, além do ganho em saúde, devido ao pouco ou quase desuso do defensivo. Estas vantagens fazem também do Agrotêxtil um ótimo aliado da agricultura orgânica, além de proporcionar aos mais simples dos agricultores um fácil acesso ao sistema de Cultivo Protegido (basta a manta). PS


ARTIGO

Marcos de Araujo Rodrigues*

I

novação. Cada vez mais, esta palavra está presente em nosso diaa-dia. Inovar é conduzir de outra forma, é fazer o que já fazemos, mas de maneira diferente e com mais eficiência. Introduzir uma novidade, às vezes, parece difícil. Mas torna-se fácil e instigante quando todo o processo é conduzido de forma cuidadosa. As empresas precisam inovar pois, aquelas que não inovam, ficam estagnadas e acabam por perder espaço nos mercados em que atuam. Foi por pensar assim que a Office Consultoria Tributária (consultoria na área contábil-fiscal e tributária), juntamente com mais dois parceiros: a Produttare (consultoria em gestão de engenharias de produção e organizacional) e o Escritório Scalzilli (consultoria nas áreas do direito empresarial e assessoria legal jurídico-tributária), criou o Consórcio Inovatio, que desenvolveu um sistema que consiste em assessorar a implementação de ino-

Rodrigues fala sobre o Consórcio Inovatio que permite inovação tecnológica para as empresas

vação tecnológica nas empresas. O sistema baseia-se na legislação federal, o que garante a sua seriedade. E tem por objetivo, fomentar o desenvolvimento das empresas nacionais, por meio da cultura da inovação a partir dos recursos privados e públicos disponíveis, orientando desde a identificação de projetos com potencial inovador até a sua viabilidade. Para que uma empresa possa desfrutar dos benefícios da Lei de Incentivo Fiscal (lei 11.196/2005), ela precisa estar no Lucro Real e apresentar comprovação da regularidade fiscal da pessoa jurídica. Com orientação séria é possível, através desta lei, deduzir diretamente da base do IRPJ e CSLL mais de 60% dos dispêndios com inovação, além da dedução regular das despesas. Faça o seu movimento em busca

ARQUIVO OFFICE/PS

Inovar é preciso

da inovação. Empresas com maior poder de inovação conseguem se destacar no mercado.PS *Consultor tributário, societário e contábil e sócio Diretor da Office Consultoria Tributária


DESTAQUE As Mulheres do Setor

Elas estão com tudo

Cresce a participação feminina no universo do plástico. São homens e mulheres juntos, contribuindo para o progresso do setor. Em uma série de reportagens que começa nesta edição, conheça algumas das inúmeras comandantes do plástico nacional.

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arece um assunto já explorado a exaustão ou um apelo feminista de uma revista editada por uma mulher. Mas não é. Quem atua no setor plástico a pelo menos dez anos, sente a diferença no crescimento da participação feminina em cargos importantes das empresas transformadoras e fornecedoras do segmento. No chão de fábrica, isso acontece há muito tempo. Mas em funções de lideranças o papel das mulheres tem se destacado. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o setor emprega 318 mil pessoas, onde 226 mil são homens e quase 92 mil são mulheres. Apesar da diferença saltar aos olhos, é um número bastante expressivo e respeitável. “O mercado de trabalho brasileiro sempre foi extremante machista, praticamente 99,9% dos postos de trabalho eram ocupados por homens. Hoje tudo mudou e a mudança continua”, avalia o Presidente da Entidade, Merheg Cachum. O dirigente avaliza a existência hoje de mulheres em todos os níveis hierárquicos, desde o chão-de-fábrica até a presidência das empresas. “Vejo este aumento da participação da mulher no mercado de trabalho com muito bons olhos. Porque hoje o mercado não tem sexo. Profissional é profissional. Acabou esta história de ter predomínio dos homens. O que conta é a competência e qualidade”. Em 1973, apenas 30,9% da População Economicamente Ativa eram mulheres. Hoje a mulher ocupa 42,4% das vagas no mercado de trabalho. Daqui a dez anos, projeções do IBGE, do IPEA e do 30 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>


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Segundo estimativas da Abiplast o segmento de transformação emprega 92 mil mulheres

Observatório da Igualdade de Gênero da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, apontam que elas serão a maioria.

No Rio Grande do Sul, onde questões culturais podem levar a crer que os homens dominam os mercado de trabalho, a realidade é bem outra e a valorização dos dirigentes para com a presença feminina na categoria é grande. O Presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), Alfredo Schmitt, afirma que as mulheres tem que ser muito reconhecidas pela sua capacidade pessoal, capacidade intelectual e principalmente pela tripla jornada de trabalho. “Vejo com muito boas perspectivas e acho que as mulheres vão assumir cada vez mais papéis de liderança em todos os setores, inclusive no setor plástico”. Schmitt acrescenta ainda que com as mulheres na frente das empresas, existe um pouco mais de cordialidade para todo o setor e acredita que a presença feminina já deveria ter um papel muito mais protagonista no o universo do plástico brasileiro. Entrando no interior gaúcho, mais precisamente na região do Vale dos>>>> <<<< Jan./Fev. de 2010 < Plástico Sul < 31


DESTAQUE As Mulheres do Setor Vinhedos, também se observa o crescimento da participação feminina no setor. O presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi), Emílio Ristow, é quem revela sua opinião. “Não só entre os associados do Sindicato, mas na própria Diretoria do Sindicato existem mulheres como diretoras. Esta situação teve uma crescente e também é uma situação nova no meio do Setor Plástico em nossa região, o que evidencia a preocupação e o respeito que o Sindicato tem pela mulher, que representa não apenas a maioria dos trabalhadores do setor plástico, mas também tem um peso significante nas decisões que envolvem os trabalhadores”, avalia. O dirigente arrisca que o crescimento do número de mulheres no setor atingiu 20% no último ano, mas salienta a diferença salarial entre homens e mulheres. “Com o intuito de melhorar e fortalecer o estilo feminino de gestão empresarial como melhoria final para as empresas, vimos que as executivas cultivam valores, como a honestidade, a estima do ser humano e o companheirismo; permanecem atuando nas

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Companhias por amor às empresas, mesmo ainda tendo remunerações menores que os homens”. O sucesso das mulheres nas organizações está diretamente relacionado à cultura organizacional. Desta forma, Ristow acredita que ainda não está difundida a participação feminina em cargos importantes. “Em empresas mais flexíveis, o ingresso e ascensão da mulher é facilitado. Como tudo na vida, raros são os casos em que a mulher conseguiu ascender aos cargos diretivos de organizações geridas por homens, a ascensão da mulher como presidente do conselho ou da empresa é uma exceção, facilmente perceptível em todo o mundo. Esta ainda é uma questão de cultural e não de competências”, finaliza.

As donas do Sul Na região sul do país, por exemplo, a liderança das mulheres no setor plástico é acentuada e facilmente perceptível. A Coza, de Caxias do Sul (RS), referência em utilidades domésticas, é presidida por Manuela Zatti. A Amanco, situada em Joinville (SC), tem em sua frente Marise Barroso. E o Sin-

dicato das Indústrias de Material Plástico do Paraná recentemente foi entregue nas mãos de Denise Dybas Dias. Três mulheres que provavelmente possuem inúmeras diferenças, mas pelo menos duas características em comum: o amor pelo plástico e o espírito de liderança.

E vem de Caxias do Sul uma das mais reconhecidas lideranças femininas em transformação de plásticos do Brasil. Nas mãos de Manuela Zatti está presidância da Coza Utilidades Plásticas, marca brasileira orientada pelo design, que há 27 anos transforma ideias em objetos plásticos multifuncionais. Manuela é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Caxias do Sul/UCS e fez curso intensivo de Marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing/ESPM, em Porto Alegre. Manuela Zatti coordena as áreas de Administração, Recursos Humanos, Comunicação e Marketing, Financeiro, Suprimentos, Produção e Informática, em sintonia com os gerentes da área executiva. A empresária destaca como grandes desafios fa-


zer com que a máquina continue funcionando paralelamente ao crescimento da empresa, mantendo o nível de administração, com foco cada vez maior na área da tecnologia da informação. “Outro desafio que tenho é tornar a Coza uma das melhores empresas para se trabalhar, com a qualificação permanente em recursos humanos”, ressalta Manuela, que atua na empresa desde o ano 2000. Com sede em Caxias do Sul/RS, a Coza é administrada por um conselho de sócias formado pelas irmãs Cristina, Daniela e Manuela Zatti. Líder e pioneira no mercado de houseware em plástico com design no país, a Coza é parte fundamental na história do plástico no Brasil. É uma das mais premiadas no seu segmento, com mais de 40 prêmios de design conquistados – como os internacionais MACEF, de Milão e o IF

CRISTIANO SANT’ANNA/PS

Manuela Zatti, da Coza, é uma das presenças femininas na terceira geração petroquímica

Design, da Alemanha, os cobiçados Museu da Casa Brasileira e Planeta Casa, além de maior ganhadora do prêmio House & Gift de Design, com 19 premiações. Os produtos da marca - cerca de 300 itens nas li-

nhas mesa, sobre a pia, banho, organização, decoração, iluminação, baby, escritório, personal e profissional - são distribuídos para mais de 3 mil pontos de vendas no Brasil e exportados para 14 países.PS

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DESTAQUE As Mulheres do Setor cebeu uma oportunidade. Apesar desses avanços no mercado de trabalho e no empreendedorismo, as mulheres ocupam hoje apenas 20% dos cargos de chefia e gerência em grandes empresas. No setor público, então, o número de mulheres nas principais funções não alcança os 20%. As mulheres são mais da metade da população total e do eleitorado brasileiro, entretanto, ainda não ocupam 20% dos cargos de maior nível hierárquico no Parlamento, nos Governos Municipais e Estaduais, nas Secretarias do Primeiro Escalão do Poder Executivo, no Judiciário, nos Sindicatos e nas Reitorias. Se por um lado, a partir da última década, com o pleno desenvolvimento da economia e com a melhoria das condições gerais de vida da população brasileira, melhorou também a situação social das mulheres brasileiras e sua inclusão no mercado de trabalho a ponto de serem projetados avanços ainda maiores para os próximos dez anos, permanece o desafio de transformarmos esse desenvolvimento econômico e social em avanço cultural da sociedade como um todo, para que as mulheres tenham ampliada sua participação nos cargos de decisão nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e nos partidos políticos. O desafio que nos aguarda para os próximos dez anos é reverter o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres e transformarmos o prodigioso desenvolvimento econômico que o Brasil está vivenciando,

Mulher, Trabalho e Desenvolvimento *Mari Perusso

E

DIVULGAÇÃO/PS

m outubro do ano passado, aconteceu o 9º Congresso da Federação das Mulheres Gaúchas. Sob o tema Mulher, Trabalho e Desenvolvimento, reunimos 500 mulheres de todas as regiões do Rio Grande do Sul e debatemos a participação da mulher no mercado de trabalho, nos espaços de poder, nas políticas públicas, no desenvolvimento nacional.

nível de escolaridade das mulheres e acelerado, na última década, pelo forte crescimento econômico, que exigiu mais qualificação profissional no mercado de trabalho e encontrou, nas mulheres, essa condição. As mulheres também representam 40% dos novos empresários no país. Num contingente de 14 milhões de empresários, 6,44 milhões são mulheres de acordo com a pesquisa “Empreendedorismo no Brasil”, divulgada em 2008 pela Global Entrepre-

Mari Perusso afirma que hoje a mulher ocupa 42,4% das vagas no mercado de trabalho

Em 1973, apenas 30,9% da População Economicamente Ativa eram mulheres. Hoje a mulher ocupa 42,4% das vagas no mercado de trabalho. Daqui a dez anos, projeções do IBGE, do IPEA e do Observatório da Igualdade de Gênero da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, apontam que seremos a maioria. Esse fenômeno, de feminização da força de trabalho, também é observado em outros países, e no Brasil é sustentado pelo maior 34 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

neurship Monitor, em parceria com o Sebrae. No início do terceiro milênio a taxa de mulheres empreendedoras saltou de 29% para 46%, mas apesar dos avanços, as mulheres ainda têm mais dificuldades para manter suas empresas: só 38% dos negócios com mais de três anos e meio são administrados por mulheres. A explicação talvez esteja na origem dos empreendimentos, uma vez que a maioria das mulheres vira empresária por necessidade, e não porque per-

os avanços sociais que estão acontecendo, o maior nível de escolaridade das mulheres e a crescente participação destas no mercado de trabalho em uma quebra dos paradigmas culturais que ainda nos impedem de ocupar os postos de decisão política. Essa é a efetiva contribuição que daremos para o desenvolvimento do Brasil.PS Mari Perusso é presidenta da Federação das Mulheres Gaúchas - FMG


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Eventos

Argentina aposta em 2010

O

Setor Plástico Argentino aposta no futuro para gerar novos negócios na XIII Exposição Internacional de Plásticos Argenplás 2010, um evento que convoca um substancial segmento do setor e que se supera a cada ano no número de empresas participantes e visitantes. Com um grande número de empresas que voltam a participar do evento, a Argenplás se converte em um encontro obrigatório em nível mundial para fazer negócios em 2010, onde o Setor Plástico nacional e internacional deixam visíveis seus progressos tecnológicos e oportunidades de investimentos, sendo o acontecimento mais esperado por profissionais, tomadores de decisão e investidores. Somente neste evento o setor argentino se reúne a cada dois anos para realizar negócios, convocando esta importante área industrial, em um ambiente favorável para os investimentos, com uma organização da mais alta qua36 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

lidade junto a profissionais e decisores de compra da Argentina e do Mundo. Há 12 edições que a Argenplás 2010 tem sido uma plataforma de negócios tanto para grandes empresas como para Microempresas e se propõe, uma vez mais, a superar todos os níveis qualitativos e quantitativos da última edição em que participaram mais de 38.000 profissionais do setor em uma mostra que teve 550 expositores de 378 países. Esta nova edição acontecerá de 22 a 26 de Março de 2010 na La Rural, prédio de feiras de Buenos Aires. A Reed Exhibitions, Alcantara Machado e a Câmara Argentina da Indústria Plástica (CAIP) organizadores deste importante evento, garantirá a expositores e visitantes um evento impar onde terão as oportunidades de negócios para uma maior projeção internacional. Durante a Argenplás 2010, os mais importantes representantes do setor nacional e internacional terão a oportunidade de mostrar suas novas máquinas, equipamentos, matérias-primas e produtos demonstrando toda a inovação tecnológica do setor em 36.000 metros quadrados de exposição. Nesta mostra os visitantes poderão encontrar: Máquinas e Equipamentos, Automação e Controle, Instrumentação

para controle de Qualidade, Moldes, Matrizes e Ferramentas, Matérias-Primas e Produtos Químicos e auxiliares, Transformadores de Plástico, Produtos Terminados e Semi-Elaborados, Meio Ambiente e Reciclagem, Instituições, Bancos, Serviços Publicações Técnicas. A 13ª edição da Exposição Internacional de Plásticos, Argenplás 2010, não só conta com o respaldo do setor, como também com o patrocínio das Embaixadas da República Federal da Alemanha, Bélgica, Brasil, a embaixada Britânica, a Presidência da República de El Salvador, as Embaixadas da Finlândia, Itália e Uruguai, além de inumeráveis Câmaras e Associações.

Dados Técnicos Data: de 22 a 26 de Março de 2010 Horário de Exposição: das 14:00 às 20:30 h. Horário de Credenciamento: das 13:45 às 20:00 h. Lugar: La Rural, Predio Ferial de Buenos Aires, Argentina Superfície: 36.000m2* Expositores: 500* Visitantes: 38.000* (*)Projetado


Setor plástico mundial desembarca no país vizinho Empresas “verde e amarela” bem como multinacionais que possuem os pés fincados no Brasil vão a Buenos Aires mostrar toda sua tecnologia e qualidade. Acompanhe as perspectivas e produtos que algumas das inúmeras empresas irão levar para a Argenplás 2010. Solvay Indupa Mais uma vez a Solvay Indupa estará na Argenplás. A participação da empresa será exclusivamente institucional onde aproveitará para estreitar o contato com

seus clientes da Argentina e de toda a América do Sul. Conforme o responsável pela Comunicação e Assuntos Corporativos da Solvay Indupa, Édison Carlos, as operações na Argentina são importantes e estratégicas, uma vez que, além de suprir o mercado deste país, a Solvay Indupa exporta sua resina de PVC SolVin a vários países da América do Sul através de sua unidade industrial de Bahia Blanca e seu escritório de Buenos Aires. “A Solvay Indupa também vai reiterar sua confiança na melhoria do mercado de PVC na região, principalmente calcada nos investimentos governamentais do Brasil, PAC 1 e 2, e no crescimento da construção civil e nas obras de infra-estrutura ligadas ao saneamento básico”, revela. Para o executivo, a melhora do quadro econômico, de forma geral, também melhora o poder aquisitivo da população e outras áreas de aplicação do PVC também ganham espaço (cartões de crédito, embalagens, automó-

veis, eletro-domésticos, brinquedos, etc.). “Vamos reforçar este otimismo na Argenplás”, diz Édison Carlos.

Mainard

Com o objetivo de ampliar a participação no mercado argentino, a Mainard participa da Argenplás 2010 com grandes expectativas. A empresa vai apresentar na mostra toda a linha de medidores de espessura para plásticos, borrachas, papel, entre outros. Além dos durômetros Shore e das balanças de Gramatura. Conforme o dir etor, Amilton Mainard, atualmente as vendas para o país ainda são pequenas, representando menos de 2% do faturamento da empresa. “Mas sabemos que o mercado tem um potencial muito maior, por isso estaremos reforçando nossa penetração no mercado argentino objetivando aumentar nossa participação”, comenta. Para o diretor da Mainard, a Argenplás>>>>

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Eventos treito e faz aumentar a participação de fabricante de maquinas para plásticos em eventos deste porte. A Pallmann apresenta na feira o sistema de micronização tipo PMM, próprio para masterbatch e resina veiculo (PE, PP, etc) ,sem necessi dade de resfriamento externo. “Estaremos também disponibilizando informações e detalhamento técnico sobre nossos sistemas de moagem por moinhos de facas, linha completa de micronizadores, sistemas de

res e com o Peso argentino altamente desvalorizado frente ao dólar, potenci alizam a exportação argentina. Já o Brasil, apesar dos custos bastante elevados, e com o câmbio variando em uma flutuação valorizada, investe fortemente em volume para conseguir quebrar essas barreiras. Durante a Argenplás os visitantes poderão conferir, além de Compostos de PVC, também Especialidades Poliolefínicas e Masterbatches da Karina.

aglomeração e sistemas para produção de compostos plástico / fibras naturais (WPC)”, finaliza Fiot.

DIVULGAÇÃO/PS

é um importante evento para melhorar o relacionamento do setor plástico brasileiro e argentino. “Este setor em ambos os países sempre andaram juntos, porém, devido a problemas cambiais e a crise internacional andou atrapalhando um pouco essa relação que tem tudo para retomar seu curso normal a partir de agora com a realização deste evento”, frisa. A Mainard vai participar da mostra através do projeto Apex Brasil, que vai levar para feira 10 associados da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (Csmaip), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq). Segundo o executivo, este convênio vai oportunizar a primeira participação da sua empresa em uma feira Internacional . “Sem esses apoios e incentivos não seria viável

to para bens de consumo, como duráveis”, diz. Ele acrescenta que vários mercados atuantes da empresa, como construção civil, embalagens, calçados e automóveis, tiveram uma significativa redução de volume de consumo de plásticos. Mas crê que, no entanto, há uma tendência natural de crescimento após o mês de março. Cassi acredita que o relacionamento do setor plástico brasileiro e argentino é de alta competitividade, já que na Argentina os custos internos são meno-

Amilton Mainard: essa é a primeira exposição da sua empresa em uma feira Internacional

neste momento. Esta será uma grande oportunidade para mostrar ao comprador externo o que o mercado Brasileiro já conhece a mais de 20 anos”, finaliza.

Karina Os vizinhos do Mercosul sempre foram grandes parceiros comerciais da Karina Indústria e Comércio de Plásticos Ltda, empresa direcionada a compostos termoplásticos. Conforme o vendedor de exportação que atende a região, Luiz Fernando Gomes Cassi, a empresa atua a mais de 10 anos na Argentina e o país é um grande mercado com potencial de crescimento em exportação de compostos termoplásticos. Cassi lembra que após uma série de crises internas e a última crise financeira mundial, o mercado argentino sofreu fortes abalos econômico-sociais. “Por conseguinte, o setor plástico foi altamente afetado com quedas abruptas de volumes tan38 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Pallmann A Pallmann do Brasil tem a meta de atingir 20% de seu faturamento com exportações e o mercado argentino é um grande alvo de participação da empresa. Conforme Miguel Fiot, do departamento de vendas para o segmento de plásticos da empresa, o país encontra-se em recuperação pós – crise, entretanto, o relacionamento argentino e brasileiro é es-

Seibt De Nova Petrópolis (RS) diretamente para a Argentina. A tradicional Seibt está na Argenplás 2010 com a sua equipe técnica presente, material promocional e institucional, juntamente com o parceiro da empresa local, Beynac Intl. S.A.. Segundo o Analista de Mercado Externo da Seibt, Gilson H. Müller, a empresa ainda está em fase de consolidação como exportadora para este mercado. “Porém, com as perspectivas de crescimento em torno de 5% para 2010 do mercado de plásticos na Argentina, vemos um mercado potencial para nossos produtos, onde pretendemos “abocanhar” uma fatia deste mercado incrementando os negócios da empresa na América do Sul”, avalia.


Piovan Segundo o vice-presidente na América Latina da Piovan, Ricardo Prado Santos, a empresa apresenta na feira uma pequena mostra da sua linha de periféricos, “procurando também mostrar algumas novidades na área de dosagem, desumidificação de resinas e refrigeração”, destaca Santos. Para o executivo o mercado argentino é um dos mais importantes da América do Sul, com uma forte indústria no segmento de transformação de plásticos e com empresários lutadores, que têm interesse de evoluir. O executivo salienta que o relacionamento entre o setor plástico brasileiro e argentino é excelente. Ele comenta que a tão falada discordância entre o Brasil e seu país vizinho deve ser só no futebol. “Sempre somos recebidos lá de braços abertos e com muito carinho. Os equipamentos Piovan são reconhecidos naquele mercado como de alta qualidade e alto rendimento/retorno sobre investimento, o que para nós é uma importante retribuição ao nosso empenho de bem atender os argentinos”, comenta. Dentro deste contexto, a partir de 2010, a Piovan do Brasil tornou-se responsável pelo atendimento de todo o mercado de equipamentos para reformas de PET para a América Latina. “Com isto, passamos a ter um suporte mais presente também na Argentina onde já contamos com diversos clientes neste negócio”, comenta Santos. A empresa está oferecendo novidades nesta área, como os novos sistemas Genesys e os novos PETChillers.

Sabic A Sabic Innovative Plastics, com grande atuação nos setores automotivo, produtos de consumo e eletroeletrônico na Argentina, apresenta na feira as novidades que contribuem para a redução dos

Ricardo Prado diz que a relação entre o setor plástico brasileiro e argentino é excelente

FOTOS: DIVULGAÇÃO/ PS

Müller diz ainda que se as perspectivas de crescimento se concretizarem, a Seibt terá uma grande oportunidade para o aumento da participação de seus equipamentos neste mercado. “A SEIBT pretende alavancar negócios e utilizandose da plataforma Argenplás 2010 consolidar-se neste mercado que é de suma importância para nosso crescimento no exterior”, destaca.

impactos ambientais e que ao mesmo tempo oferecem aos clientes materiais que permitem desenvolver novas aplicações com menores custos. Alguns dos lançamentos durante a feira serão: os compostos especiais LNP* Fibercomp*, resinas reforçadas com fibra natural de Curauá, uma planta da região amazônica brasileira; resinas iQ, linha de resinas PBT Valox iQ* e PBT/PC Xenoy iQ*, produzidas a partir de um processo de regeneração de garrafas PET pós-consumo. Entre as novidades também estão: a linha “Secure Resins”, resinas usadas no combate à falsificação de produtos, mudando de Ricardo Knecht: a Sabic possui operações com fábrica em Tortuguitas desde o ano de 1997

cor quando em contato com a luz UV; novas aplicações das resinas Ultem*, de altíssima resistência térmica; compostos Faradex*, compostos condutivos eletricamente que permitem a blindagem eletromagnética de equipamentos usados no segmento médico, automotivo e de telecomunicações. Para a empresa, a Argentina é o segundo maior mercado da América do Sul. A Sabic possui operações neste país desde 1997, com uma fábrica na cidade de Tortuguitas, que atende à demanda local e de outros países do Mercosul. “Contamos com uma equipe técnica, de marketing e vendas para desenvolver novas aplicações e oferecer suporte técnico de alto nível a nossos clientes”, acrescenta do gerente geral da SABIC Innovative plastics para América do Sul, Ricardo Knecht. O executivo salienta que o Mercosul aprimorou o relacionamento entre Brasil e Argentina. “Desenvolveu-se um grande intercâmbio entre as empresas e temos vários clientes com operações nos dois países. No nosso caso, com plantas na Argentina e no Brasil, temos a flexibilidade de produzir resinas para a demanda da América do Sul em ambas as plantas, bus-

cando atender os clientes da forma mais eficiente”, conclui.

Pronatec

O gerente de exportação da Pronatec, Henrique Pereira, observa que o mercado Argentino é um dos mais importantes destinos das exportações da empresa, que pretende ampliar este volume em 2010 e 2011. Ele salienta a importância da Argenplás. “É o evento mais importante do setor plástico na Argentina, onde estarão presentes os principais>>>> <<<< Jan./Fev. de 2010 < Plástico Sul < 39


Eventos DOW

transformadores da Argentina, Uruguai e Chile, uma ótima oportunidade para expor nossa linha de produtos” declara. Com a participação da empresa na mostra de 2008, a Pronatec aumentou as exportações para a Argentina em 70%. A Pronatec irá apresentar toda sua linha de máquinas e equipamentos como: os eixos pneumáticos e rolos curvos. Vai dar destaque à máquina laminadora de bolhas. “Esta máquina tem uma vantagem, que o cliente Pronatec adquire duas máquinas em um único equipamento, uma formadora de bolhas e uma laminadora a quente” comenta. Para Pereira o mercado Argentino é bastante atraente, com um bom potencial de consumo de máquinas e equipamentos.

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A Dow leva para Argenplás vários lançamentos. No seu grade de produtos estão polietilenos de baixa densidade e densidades lineares para filmes, polietilenos de alta densidade para tampas de bebidas sem gás e carbonatas, resinas bimodais para tubulações e resinas para rotomoldagem. Um dos destaques é o DOW™ PEBD XB 81810.31 / XB 81810.32, um polietileno de baixa densidade, com índice de fluidez 0,88 g/10 min., apresentando propriedades óticas similares às de um polietileno de baixa densidade com índice de fluidez 3,0 g/10 min. Possui propriedades de termocontração e mecânicas comparáveis às de um polietileno de baixa densidade com índice de fluidez 0,70 g/10 min. Esta combinação de propriedades ópticas, mecânicas e processabilidade é indicada para utilização em filmes termoencolhíveis, bobinas técnicas para embalagem automática e filmes para laminação. A Dow também apresenta um completo portfólio de polietilenos de alta densidade (PEAD) para tampas e fechamentos

(caps & closures), que podem ser processados por injeção e compressão. São resinas monomodais e bimodais especialmente desenhadas para atender às rigorosas exigências de desempenho destas aplicações, como rigidez, estabilidade dimensional, resistência ao impacto e ao stress cracking (ESCR). Além disso, possuem excelente processabilidade e propriedades sensoriais. Para a área de rotomoldagem a empresa leva a Buenos Aires resinas de polietileno com base hexeno, que proporcionam ganhos em propriedades físicas a uma mesma densidade e fluidez, e possibilitam a produção de peças com excelente acabamento e altíssima durabilidade. Produzidas pelo processo UNIPOL™, as resinas são especificamente desenhadas para aplicações que requerem excelentes propriedades mecânicas, acabamento, resistência a stress cracking e baixo empenamento. A rápida sintetização torna possível atingir reduções de no mínimo 10% nos tempos de cozimento, o que resulta em menor consumo de energia durante o processamento.PS


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Eventos

Setor de máquinas estreita relação com mercado Argentino

A

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos participa da Argenplás 2010. Em entrevista à Revista Plástico Sul, o vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (CSMAIP) da Abimaq, Ricardo Prado, fala do relacionamento entre o mercado plástico argentino e o brasileiro.

Revista Plástico Sul - O que o mercado argentino representa para os negócios das empresas brasileiras do setor do plástico? Ricardo Prado - O mercado argentino é bastante importante para as indústrias do setor plástico do Brasil, sendo um dos principais mercados da América do Sul para nós. Os clientes conhecem bem a qualidade dos nossos produtos e dos serviços brasileiros e por isto, geram bons negócios para todos os fabricantes de máquinas, acessórios e periféricos para plásticos brasileiros que atuam naquele mercado. Estaremos presentes na Argenplás, mostrando novidades, prestigiando o evento e os muitos clientes que temos na região e países vizinhos. Plástico Sul - Como avalia o setor plástico naquele país e como é o relacionamento com o Brasil? Prado - O setor de plástico na Argentina tem tido uma evolução interessante nos últimos anos pois, como em todos os países, os empresários buscam aumentar sua competitividade. Este aumento de competitividade pode vir de várias formas, e uma delas é a instalação de máquinas e equipamentos modernos, produtivos e seguros e que no nosso caso, ainda contam com suporte no Brasil que é muito próximo da Argentina. O relacionamento com o Brasil é muito bom. O empresariado argentino tem carinho pelo brasileiro que tem a habilidade de entender a cultura local e muitas vezes, se expressa na sua língua espanhola. Adicionalmente, os equipamentos produzidos no Brasil são bastante reconhecidos naquele mercado. Plástico Sul - Como está o mercado argentino de máquinas em geral e de máquinas para o setor do plástico? Prado - Sobre o mercado de máquinas em geral não podemos falar muito, pois não é o mercado que nós atuamos como Câmara setorial. Quanto ao mercado para as máquinas e equipamentos para indústrias de plástico, como já informamos acima, continua sendo de importância para nossos associados do

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CSMAIP da ABIMAQ. Além da tecnologia atualizada que oferecemos, a qualidade dos serviços brasileiros superam, em geral, a de vários outros fornecedores internacionais e isto é sem dúvida, reconhecido pelos nossos clientes argentinos. Plástico Sul - Haverá perspectivas de crescimento? Prado - Sim, sempre há perspectivas de crescimento. A indústria brasileira evolui cada vez mais rápido e oferece novas soluções e tecnologias também nos mercados de exportação. Dispor destas novidades e evoluções levam a esta perspectiva de crescimento, especialmente nos equipamentos brasileiros para indústria de transformação de plásticos. Plástico Sul - Como será a participação da Abimaq na feira? Prado - Teremos uma participação de dez empresas associadas a CSMAIP – Câmara Setorial de Maquinas e Acessórios para a Industria do Plástico/Abimaq, através do projeto ApexBrasil. Plástico Sul - O que mais deseja acrescentar? Prado - O Brasil é o país da América do Sul com a maior variedade disponível de fabricantes de equipamentos para plásticos. Na nossa Câmara Setorial, vemos a constante evolução destas empresas que sem dúvida, podem ser parceiros excelentes não só para os argentinos, mas também para todos os outros países vizinhos. PS


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Eventos

Um evento múltiplo com foco no meio ambiente

2ª Semana Internacional da Embalagem/2010

Pela primeira vez a mostra, que integra quatro feiras e um salão no Anhembi, terá uma Ilha Temática com produtos ecologicamente corretos.

A

tecnologia somada à consciência determina os rumos do mundo moderno também no universo do consumo. Um dos desafios primordiais da indústria da embalagem é valorizar e proteger um produto de forma eficiente, utilizando materiais e processos tecnológicos que minimizem o impacto ambiental. Por esse motivo, a 2ª Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística contará, pela pri-

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meira vez, com uma Ilha Temática de Sustentabilidade. A “Área Verde”, com 250 m², terá a participação de sete empresas – Beruf Caixas, Caixas Net, CRB, Neuplast, River Plast, RMS e Rochman - que apresentarão materiais, produtos e serviços ecologicamente corretos, como embalagens de papelão para uso diverso, recicladoras de solventes e diluentes, serviços de coleta de resíduos para indústria gráfica, reprocessamento de resinas, sacos plásticos e jateadores para limpeza criogênica para superfícies, processo que utiliza gelo seco (CO2), economizando água, eliminando a necessidade de tratamento de resíduos, solventes e água e tendo a possibilidade de reutilização do gás carbônico. A Show Manager Liliane Bortoluci, da Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora e organizadora da Semana da Embalagem, o meio ambiente é um tema prioritário na economia global e o setor de embalagem, impressão e logística está trabalhando para atender essas necessidades e as expectativas dos clientes e sociedade referentes a esse tema. “Por isso, decidimos inovar e criar um espaço exclusivo para que os visitantes pudessem contemplar as novidades ecologicamente corretas para o setor”, afirma.

A Semana da Embalagem, marcada para o período de 22 a 26 março próximo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, é considerada o mais completo evento do setor no Hemisfério Sul, reunindo cinco importantes feiras da cadeia das indústrias gráfica e de embalagem: * 7ª BRASILPACK (Feira Internacional da Embalagem) * 20ª FIEPAG (Feira Internacional do Papel e Indústria Gráfica), * 3ª FLEXO LATINO AMÉRICA (Feira Internacional de Flexografia) * 3º SALÃO EMBALA INOVAÇÃO * 2ª BRASIL SCREEN & DIGITAL SHOW (Feira Internacional de Serigrafia e Impressão Digital).

Com este foco e o slogan “5 Feiras, 5 Dias, 5 vezes mais Negócios”, a Reed Exhibitions Alcantara Machado espera receber mais de 30 mil visitantes e compradores, de 30 países, formado principalmente por proprietários e sócios de empresas, técnicos e engenheiros, gerentes, vendedores, profissionais da área de comunicação e marketing, interessados em conhecer as novidades de 500 expositores, de 25 países.

Confira algumas das empresas confirmadas: ADL, HGR. Extrusoras, MegaSteel Máquinas, Seibt, Wortex, Polimáquinas, Agatha Collor Inks, Altec, Colacril, Autonics, B&R Automação, Brademaq, Comexi, Correias Schneider, Coverflex,


Duplicopy, Estatec, Flock Color, Forbo, DP Studio, Furnax, Gold Fai, Golden Fix, Exfak, Laserflex, Mainard, Multinova, Prest-Mac, Priscell, Pronatec, Radial Tecnograf, Rayflex, Ribra, Romi, Saturno, Srpack, Sicoli, Styrocorte e Tecmaes. As Feiras contam com o apoio das principais entidades representativas do setor, entre as quais estão: Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a Ablexo-FTA Brasil (Associação Brasileira Técnica de Flexografia), Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Abiea (Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas) e Abief (Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Plásticas Flexíveis).

Conferência para setor de embalagens na Brasilpack Dentro do contexto da 2ª Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística será realizado um evento voltado especialmente para a indústria de embala-

gens. Trata-se da Conferência Internacional Brasilpack 2010, marcada para o dia 24 de março, no auditório 8, do Palácio das Convenções do Anhembi, que tem a finalidade de ser um grande encontro entre os melhores profissionais do segmento, onde o participante terá acesso a informação; conhecimento; oportunidades comerciais; novas tecnologias; e networking Segundo os organizadores, essa novidade foi idealizada após pesquisa realizada pela Borges Pesquisa de Mercado e Publicidade na última edição da Semana que revelou que 96% dos visitantes e 89% dos expositores que participaram do evento consideram importante a realização de congressos, seminários e palestras. Dirigida a gestores e técnicos da indústria da embalagem, matérias primas, equipamentos de envase, máquinas e equipamentos de processamento, além de profissionais das áreas de marketing, engenharia, produção, logística e vendas, que atuem nos segmentos de alimentos e bebidas; higiene e limpeza; farmacêutica e supermercados, a Conferência Internacional

Brasilpack 2010 terá a participação de importantes profissionais, incluindo o diretor de Sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez, e o presidente da Mãe Terra, Alexandre Borges.

A Programação 8h45 Abertura 9h O Desafio dos Orgânicos – Palestrante: Alexandre Borges Presidente da Mãe Terra 9h50 Case - Global Packaging – Palestrante: Nivaldo Lima Supply Manager do McDonald's 10h40 Intervalo e networking 11h Demandas para a Indústria de Bebidas 11h50 Case da América Latina 12h30 Intervalo para Almoço 14h10 Embalagens e Segurança 15h Embalagem: Um Instrumento Estratégico na Promoção da Sustentabilidade Palestrante: Paulo Pianez - Diretor de Sustentabilidade do Carrefour 16h00 Encerramento

EXPOSITORES Wortex mostra a linha recicladora A Wortex Máquinas e Equipamentos, com sede em Campinas (SP) é uma empresa que marca história pelo pioneirismo e sucesso comprovado por meio de uma imensa linha de projetos desenvolvidos, com destaque para o setor de reciclagem: Roscas; Cilindros (monos e duplos) Nitretados e com Ligas Bimetálicas; Linha de Extrusoras;

Challenger Compounder; Recycler. A Wortex é outro destaque na 2ª Semana Internacional de Embalagem. O diretor Paolo Filippi destaca a importância de participar do evento em um ano de recuperação da economia brasileira e internacional. A empresa apresenta a sua famosa Linha Recicladora ECO-CHALLENGER,WEX 170 DUO. Recicla Materiais Flexíveis (PEAD; PEBD; Linear; PP; BOPP; Raffia; TNT; Nylon)>>>> <<<< Jan./Fev. de 2010 < Plástico Sul < 45


Eventos um equipamento no mercado, a Revisora Jaguar, para alinhar, revisar e gerar grandes bobinas a partir de bobinas menores para facilitar o trabalho das rebobinadeiras. A Mega Steel estará com estande na rua J39.

LGMT lança linha de reciclagem Tradicional fabricante de Máquinas, equipamentos e acessórios para a indústria de transformação de termoplásticos em geral, a LGMT acompanha as mudanças mercadológicas utilizando-se de seus 46 anos de experiências no setor mecânico aplicando-as diretamente no segmento que to-

Materiais Pós-Consumo ou Pós-Industrial (Impressos; Moidos; Aglutinados; Bombonas; Garrafas; Injetados; Extrusados). A Wortex recebe os visitantes no estande F20. Em seu site a Wortex também parabeniza seu parceiro Campo Limpo Reciclagem pelo prêmio recebido como “Melhor Embalahem 2009”, produzida com resinas pós-consumo, recicladas nas Linhas Wortex Challenger Recycler.

DIVULGAÇÃO/PS

2ª Semana Internacional da Embalagem/2010

LD 36 e degasagem, troca tela hidráulico, “cascata”, extrusora secundária e troca tela hidráulico final, sistema de corte úmido na cabeça, silo de recepção e balança automática para pesagem e acondicionamento dos grânulos. “Este sistema está preparado para trabalhar com filmes que contenham tinta e um grau de umidade superior a 3%, onde o sistema de dupla degasagem fará uma grande diferença, além de eliminar o uso do aglutinador, pois o equipamento possui alimentação forçada”. Além da nova linha que será lançada na feira de embalagem, a LGMT prepara para o primeiro semestre deste ano,

Mega Steel expõe máquinas na feira Com sede em Indaiatuba (SP), mas com foco em mercados nacionais e internacionais, a Mega Steel Máquinas participa da 2ª Semana Internacional da Embalagem, no Anhembi, com o objetivo de ampliar sua atuação, que hoje é bem conceituada no Brasil e na América do Sul e do Norte, com A Mega Steel lançou mais um equipamento no mercado, a Revisora Jaguar

representantes no Peru e México e clientes nos Estados Unidos, Colômbia e outros países. A Mega Steel é líder na fabricação de equipamentos especiais para a indústria de embalagens flexíveis. O site da empresa ressalta que a alta tecnologia em seus processos de desenvolvimento possibilita a colocação no mercado de máquinas cada vez mais eficientes. Há 15 anos no mercado, liderada pelo engenheiro Alexandre Messias, a Mega Steel fabrica rebobinadeiras para filmes Stretch, BOPP, PE e PP e Laminados, extrusoras e ainda dois equipamentos exclusivos que revolocionaram o mercado nacional: o Sistema de Recuperação de Refile em linha de extrusão e a injetora de PIB para filmes Stretch. Recentemente a empresa lançou mais 46 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

mou como foco de produção de Máquinas, Equipamentos “Granulação, Laminados, Tubos Rígidos, Flexíveis, Corrugados, Perfis e Laboratório produzidas com Extrusoras Mono Rosca e Dupla Rosca (Co-rotante e Contra-rotante)” e Acessórios “Construção e Recuperação de Cilindros, Roscas para Injeção, Extrusão e Sopro”. A empresa prepara o lançamento da linha de reciclagem de filme com dupla degasagem pelo sistema “Cascata”, que será oficialmente apresentada durante a 7ª edição da Brasilpack, em São Paulo. Segundo o Diretor Comercial da LGMT, Luciano Miotto, esta linha está equipada com transporte de aparas para o silo, silo de armazenagem com rosca dosadora, funil de alimentação forçada, extrusora principal com

a mudança para a nova planta industrial, mais moderna, construída numa área de 13 mil metros quadrados, no distrito Uninorte, em Piracicaba. Por se tratar de um potencial e respeitado fornecedor para o mercado de transformadores de termoplásticos em todo o país a LGMT investiu em um laboratório interno para aqueles clientes que se interessem em fazer alguns testes com seus materiais nos sistemas de granulação convencional ou com corte na cabeça, garantindo assim a viabilidade do processo, bastando apenas fazer um contato em nossa fabrica agendando uma data.

SEIBT destaca linha de moinhos

Tradicional fabricante de moinhos e>>>>


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Eventos mais diversas demandas e apresentar todo o expertise acumulado em sua trajetória. Em entrevista à assessoria de imprensa do evento, Lima falou sobre a participação e expectativas da empresa na Semana 2010.Ele diz que a feira é importante por ser a principal do setor e com foco definido. Por isso a Furnax apresentará algumas novidades. “São novas soluções para impressão de corte e vinco, hotstamping, sistemas de corte linear e impressão flexográfica (gear less)”. Lima diz que a feira é um even-

Quanto à expectativa em relação a esse evento, tanto em vendas, como reforço de imagem e relacionamento, o executivo está otimista. “Nossas expectativas são ótimas, uma vez que o mercado está super aquecido”, explica.

diversos clientes que não o fizeram em 2009 devido a crise”, avalia. O executivo ressalta que é a primeira feira do ano que a SEIBT participará e será um termômetro muito importante para a empresa e o mercado

to democrático e plural, organizado de forma séria e sem privilégios a quem quer que seja. Demonstra soluções aos mais diversos níveis de empresas.

Furnax oferece soluções em impressão

A Polimáquinas, com sede em Bauru (SP), é líder na América Latina no segmento de máquinas de corte e solda para sacolas “camiseta” e sacos blocados. Empresa moderna e dinâmica, produz equipamentos que são exportados para diversos países, atestando a competitividade da indústria brasileira. Sobre a participação na Semana Internacional de Embalagem, Clovis Barbosa, Gerente Comercial, revela a estratégia da Polimáquinas. “Estaremos com duas máquinas em nosso stand H20/I21. Sendo, uma máquina corte e solda e uma máquina sacoleira”.

ta medidores de espessura. “Ao longo dos anos fomos ampliando nossa linha de equipamentos fabricando Durômentros Shore e comercializando balanças de gramatura, ambos disponíveis em modelo analógico e digital”, ressalta o diretor Amilton Mainardi, que participa de quase 20 feiras a cada ano. Uma das atrações da Mainard na Semana Internacional é o M-73010: Equipamento portátil, de fácil manuseio, possui 30mm de profundidade de medição, relógio comparador analógico de leitura centesimal e curso de 10mm; possui pontas em aço inox.Para medir espessuras de filmes plásticos, sacolas etc... Segundo Mainard, para quem busca soluções em medição de espessura a empresa oferece uma diversificada linha para a medição de plástico, embalagens, borrachas, espumas, PVC, lonas, tapetes, mangueiras, tecidos, TNT, espumas e outros”. Confira no estande G25.PS

Mainard mostra equipamento portátil A Mainard Comércio de Medidores de Espessura Ltda, é uma empresa de São Paulo que há mais de 20 anos fabrica e conser-

DIVULGAÇÃO/PS

equipamentos para reciclagem, a SEIBT, de Nova Petrópolis, novamente marca presença na Semana Internacional da Embalagem. Conforme o gerente comercial Adão Braga Pinto, a empresa mostrar ao mercado alguns equipamentos fabricados segundo a legislação setorial. “A SEIBT vai apresentar seus moinhos de baixa rotação, adequados a norma de segurança NBR 15107. Moinhos de alta rotação para centrais de moagem e linhas de reciclagem”, informa. “Além dos moinhos convencionais, apresentará um triturador e um moinho para grades de termoformagem. Uma empresa participa de uma feira tendo como ampliação de mercado, reforço de imagem ou foco no relacionamento direto com os clientes. Para a SEIBT, explica o gerente comercial, “o evento proporcionará um contato próximo com os clientes, estreitando esta relação e consequentemente reforçando a marca”. Adão Braga Pinto revela que a expectativa da empresa. “Sem dúvida que a expectativa para este evento é muito grande em relação às vendas, pois o mercado já se mostra aquecido e com intensões crescentes de investimentos por A Polimáquinas produz uma variada linha de equipamentos, os quais são exportados para diversos países

A Furnax é destaque entre os expositores da 2ª Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística com um foco direcionado para a Flexo Latino América, Feira Internacional de Flexografia, um dos cinco eventos da feira no Anhembi. De acordo com Luis Flávio Lima, gerente comercial da Divisão Gráfica da Furnax, a participação em feiras e eventos sempre foi a principal ferramenta de marketing para o grupo, pois é onde, de forma concentrada e, ao mesmo tempo plural, pode-se observar as 48 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Polimáquinas aposta no mercado aquecido


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Eventos

Entidades apóiam o evento Abiplast “A palavra de ordem é competitividade e, por isso, as empresas brasileiras estão se modernizando. Essa edição da Brasilpack está melhor que a edição passada. E a próxima deve trazer resultados ainda mais positivos. Isso é natural que aconteça – a cada ano as coisas tendem a se aperfeiçoar”, Merheg Cachum, presidente da Abiplast.

Abimaq

tecnologias e soluções disponíveis em nosso mercado”, Luciana Pelegrino, diretora-executiva da Abre.

Greenfield “O balanço da feira foi muito positivo. Muitos expositores que ainda não tinham experiência com feiras de negócios esperavam um resultado imediato. Nós sabemos que nem sempre isso é possível, mas o que me surpreendeu é que de fato algumas empresas tiveram esses resultados ao longo da semana”, Luiz Fernando Pereira, diretor da Greenfield, empresa que promove o Salão Embala Inovação em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado.

“A reunião de toda a cadeia produtiva dos setores de embalagens e impressão garantiu o sucesso desta 1ª edição da Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística, pois fez com que o público interessado nesses segmentos pudesse ganhar tempo conhecendo todas as novidades em um único evento”, Jayme M. Bydlowski, diretor de feiras da Abimaq.

Abflexo/FTA-Brasil

ABRE

Abigraf

“A indústria de embalagem iniciou 2008 com atividade industrial aquecida visando atender à crescente demanda. Frente a esta necessidade, a feira contribuiu para reunir empresários dos diferentes elos desta cadeia produtiva para apresentar, discutir e analisar as

“A feira está adquirindo personalidade. O formato proposto pela Reed Alcantara foi bastante interessante. Empresários que têm interesses em diferentes setores puderam visitar todos em um único ambiente”, Luiz Caropreso, gerente de Marketing da Abigraf. PS

“A maioria dos expositores, ainda no penúltimo dia da feira, quis reservar sua participação na edição de 2010 para não perder a oportunidade de garantir espaço. Saímos da feira já com negócios fechados para espaços na edição de 2010”, Carlos Ribeiro de Paiva, vice-presidente da Abflexo/FTA-Brasil.

Plast Mix

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Plast Mix

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Foco no Verde

O Pet reciclado invade os gramados A diversidade de aplicações para o PET reciclado, no Brasil, coloca o País na liderança de utilizações para o material. No caso do futebol, a nova camiseta da seleção brasileira, anunciada recentemente, é mais um item que reforça essa afirmação. Afinal, nos estádios, o PET reciclado pode ser encontrado em vários produtos. A seguir os principais exemplos que poucos torcedores conhecem: 52 > > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>


• Mantas geotexteis: é a grande responsável pela eficiência do sistema de drenagem do gramado. Isso porque o produto, feito 100% de PET reciclado, funciona como um filtro, ao reter a terra e permitir que a água escoe. As mantas também são muito utilizadas em jardins, drenagem de estradas e fundações prediais. Toda a extensão das marginais Pinheiros e Tietê foram projetadas e construídas com elas. • Bancos e cadeiras: a exemplo do que acontece com os bancos de ônibus, em alguns estádios de futebol os bancos ou cadeiras cativas de plástico são fabricados com uma resina estrutural de PET reciclado. É a mesma resina utilizada na produção de piscinas, caixas d’água, painéis e aerofólios de automóveis e caminhões, pranchas de surf ou bancadas de mármore sintético. Esse tipo de aplicação foi a que mais cresceu no País em 2008 e hoje responde pela participação de 18% de todo o PET reciclado. • Chuteiras: há muitos anos, calçados esportivos e até sociais utilizam um produto conhecido como TNT ou tecido não-tecido, feito com PET reciclado. Também está muito presente no solado das chuteiras. Além dos jogadores que estrelam os estádios de futebol brasileiros, os consumidores já contam com marcas renomadas que usam o PET reciclado na estrutura de seus calçados. • Camisetas, uniformes e roupas esportivas em geral: além dos uniformes dos jogadores, sem saber, os torcedores também podem estar utilizando camisetas normais ou dos times de futebol com PET reciclado em sua composição. Afinal, a indústria têxtil brasileira é a maior usuária do material. Em torno de 38% de

todo o PET reciclado no Brasil vai para esta indústria, que foi a pioneira neste tipo de uso. Em uma das primeiras edições da São Paulo Fashion Week, um dos destaques foi um desfile onde a coleção de luxo era produzida com PET reciclado. • Bolas: a exemplo do que acontece com as chuteiras, as bolas também podem contar com um reforço similar, feito de PET reciclado. • Rede do gol: as cordas que formam a rede do gol também podem ser feitas de PET reciclado. Aliás, o Brasil abriga uma das maiores empresas de cordas 100% à base do material reciclado da América Latina, que produz itens tão resistentes que são usados para a amarração de navios. • Salas VIPs: mesmo nos espaços mais exclusivos, dedicados a torcedores privilegiados, o PET reciclado pode estar presente nos carpetes e no sistema de filtração do ar condicionado. O torcedor que estiver portando algum celular, pode também estar levando um pouco de PET reciclado para dentro do estádio. Alguns modelos de marcas como Motorola e Samsung, lançados recentemente, possuem o material em sua estrutura. Tamanha diversidade de aplicações é resultado de investimentos por parte de uma indústria que hoje movimenta mais de R$ 1 bilhão ao ano e reúne aproximadamente 500 empresas, que reciclam 54,8% das garrafas de PET descartadas no Brasil. Esse volume posiciona o País como um dos líderes na atividade, à frente dos Estados Unidos e da União Européia. Além do futebol, o Brasil já figura entre os campeões da reciclagem de PET. PS

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Painel da Indústria Balanço do setor de embalagem prevê um crescimento de entre 4,7% e 6,1% em 2010, o melhor resultado desde 1995 Durante o Encontro da ABRE com seus associados, patrocinado pela Papirus, Braskem, Wheaton, Henkel, Ibema e Fispal Tecnologia, o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresentou o fechamento de 2009 e as perspectivas para 2010 do setor de embalagem que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira. Os dados computados mostram que a indústria de embalagens em 2009 teve um ano de superação fechando com receita estimada de R$ 36,2 bilhões.A produção física da indústria de embala-

gem neste período decresceu 3,79%. Nos primeiros trimestres houve três recuos sucessivos, que acumulados representaram uma queda de 11,7%. No quarto trimestre, porém, a recuperação tomou corpo e a produção avançou 8,28% e, em dezembro, a produção (com ajuste sazonal) já havia superado a de agosto de 2008. A indústria de embalagem de plástico obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 5,56%), seguida pela indústria de embalagens de papel, papelão e cartão (aumento de 4,35%), e metal (aumento de 0,23%).

Perspectivas 2010 O Estudo da ABRE mostra que em 2010, o setor deverá crescer entre 4,7% e 6,1%, o melhor resultado desde 1995. Já os fabricantes nacionais de embala-

gem deverão obter receitas na odem de R$ 39 bilhões, superando os R$ 36,2 bilhões, gerados em 2009. O nível de emprego na indústria de embalagem deverá consolidar-se no patamar de 200 mil ocupações, marca que voltou a ser ultrapassada em outubro de 2009.

Lançamentos DOW e parceiros apresentam o Paperpouch, primeiro stand-up brasileiro que combina plástico e papel Unir materiais tão distintos como papel e plástico em uma embalagem melhor já é um desafio e tanto. Quando se fala em juntar empresas aparentemente concorrentes, a tarefa parece inviável. Mas é exatamente nesse ponto que reside a originalidade do PaperPouch, a primeira embalagem stand-up pouch de papel do mercado brasileiro. Criada pela Dow em parceira com a Tradbor, a Ibema e o Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), a embalagem, única e sofisticada, é capaz de diferenciar qualquer produto dos concorrentes e saltar aos olhos do consumidor que passa pela prateleira do supermercado. As possibilidades de incorporar outros materiais são praticamente infinitas, permitindo a proteção necessária para as mais diversas aplicações, como embalagem de grãos secos, cereais, café, ração animal, produtos de limpeza em pó entre muitos outros itens. “Trabalhar com parceiros da indústria neste projeto inovador é uma grande satisfação para nós da Dow e nos permite ingressar em novos segmentos do mercado de Embalagens. O PaperPouch reforça o nosso compromisso com os clientes de nossos clientes, ou seja, com a indústria final e com o varejo, que necessitam de inovação em embalagens para atender às diferentes necessidades do consumidor”, diz Javier Constante, diretor comercial da Dow para a América Latina. “A nova embalagem é uma maneira criativa de destacar o produto no ponto-devenda, permitindo que ele fique ‘em pé’, melhorando a exposição da marca e garantindo uma embalagem diferenciada e de qualidade”, finaliza. 54 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Novos compostos antiestáticos StatLoy*, da SABIC Innovative Plastics A SABIC Innovative Plastics lança três importantes grades do composto especial LNP* Stat-Loy* de alto desempenho para dispositivos médicos de inalação. Os novos materiais são transparentes e oferecem propriedades antiestáticas permanentes. Além de permitirem a eliminação de operações secundárias dispendiosas, ajudam a garantir a repetitividade na dosagem dos remédios e podem, além disso, reduzir as despesas com medicamentos, pois permitem a administração mais eficiente de pó e de aerossol. Além disso, os novos grades do composto especial LNP Stat-Loy são previamente avaliados quanto à biocompatibilidade, de acordo com a ISO 10993, e contribuem para que os fabricantes agilizem a conformidade e o tempo de colocação do produto no mercado. “A SABIC Innovative Plastics oferece ao setor de dispositivos médicos um portfólio em franca expansão de materiais de ponta altamente especializados”, afirma David DeVito, gerente de marketing de produtos para compostos LNP da SABIC Innovative Plastics. “Nossos novos compostos transparentes antiestáticos LNP Stat-Loy ajudarão a obter uma grande flexibilidade de projeto para criar dispositivos de inalação altamente eficientes, que contribuem para otimizar as dosagens dos pacientes com mais segurança e, paralelamente, reduzir drasticamente os custos do sistema de fabricação”, completa o executivo.


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Bloco de Notas Cromex implanta sistema de gestão CRM 7.0 A Cromex, companhia de capital 100% nacional e líder no mercado brasileiro de masterbatches de cores e aditivos para plásticos, implantou a última versão do CRM a 7.0 - da alemã SAP. O software tem o objetivo de melhorar o atendimento ao cliente e democratizar o acesso a informação para todos os colaboradores da empresa. As vantagens do sistema podem ser listadas como o acesso remoto (sistema web) inclusive de um smartphone -, o aumento da interação dos colaboradores com as atividades da empresa e a permissão para envio de e-mails, dispensando os gerenciadores de correio eletrônico mais comuns. Para César Ortega, diretor comercial da Cromex, a nova versão do CRM trará agilidade para o fechamento de vendas. “É um investimento importante para a empresa, uma vez que o seu retorno é imediato com a interação de colaboradores internos e externos durante todo o processo de venda, além de ter todo o histórico do cliente sempre ao alcance”, explica Ortega.

Abimaq estima que os investimentos do setor em 2010 devam atingir R$ 8,9 bilhões A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) estima que os investimentos do setor em 2010 devam atingir R$ 8,9 bilhões, marca superior aos R$ 7,43 bilhões registrados em 2009. De acordo com a associação, o segmento empresarial, que representa os fabricantes de bens de capital, registrou um faturamento de R$ 4,63 bilhões no primeiro mês deste ano, o que significa uma queda de 26,1% em relação ao apurado em dezembro de 2009.

Embarques de polietileno garantem bom desempenho das exportações gaúchas O ano começou com crescimento das exportações no Rio Grande do Sul. Em relação a janeiro de 2009, houve um incremento de 19,1%, atingindo US$ 838 milhões e 98% deste total, corresponde a produtos industrializados. Dos 18 segmentos da indústria gaúcha, 10 apresentaram crescimento, especialmente o setor químico que, com embarques de polietileno para a Argentina, Bélgica e China, foi o que mais contribuiu para o bom desempenho das exportações, no 1º mês de 2010, com uma elevação de 119% nas vendas, num total de US$ 77 milhões.

Balanço da Solvay O grupo belga Solvay informou um lucro maior que o esperado pelo mercado no quarto trimestre de 2009. Os cortes de custos e preços mais baixos de energia ajudaram a compensar a queda nas vendas, principalmente no negócio de plásticos. A Solvay teve lucro (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período, de 313 milhões de euros, superando a previsão do mercado de 217 milhões de euros. As vendas da empresa tiveram uma queda de 3% no ultimo trimestre do ano passado, o que demonstra que os ajustes nos custos foram fundamentais para o melhor resultado da empresa, no período.

Investimentos na petroquímica brasileira na década 2010-2020 serão diferentes Conforme informações da Maxiquim, os investimentos na petroquímica brasileira na década 2010-2020 serão bem diferentes do que o país esta acostumado a ver em anos anteriores: novas centrais petroquímicas isoladas ou pouco integradas, com as refinarias da Petrobras. Nesta nova década, os investimentos na produção de eteno, terão como fonte principal as correntes de gás de refinaria (offgas) e as naftas destas refinarias, que entrarão em operação no Maranhão, Ceará, Rio (Comperj), PE e RN. Serão mais de 1,3 milhão de barris/dia processados nestas refinarias, com investimentos de US$ 50 bilhões. A refinaria do Maranhão será a maior da América Latina e a quinta maior do mundo, processando, somente ela, 600 mil barris/dia. Qualquer dessas refinarias pode disponibilizar correntes que podem ser utilizadas como matérias-primas para petroquímica, ou seja, o Comperj não é a única opção, embora seja o mais bem localizado, em termos de mercado doméstico. 56 > Plástico Sul > Jan./Fev. de 2010 >>>>

Eastman desenvolve resina para embalagens rígidas A Eastman Chemical Company desenvolveu um novo polímero para embalagens rígidas de medicamentos. Trata-se do copoliéster Tritan MP100, que é um polímero de alto desempenho com propriedades que incluem resistência, clareza e aderência. O Tritan oferece alta resistência ao calor, possibilita a esterilização e tem flexibilidade para designs diferenciados e o copoliéster pode ser extrudado ou termoformado, segundo informações da empresa.

Flavio Barbosa é o novo presidente do Siresp Flavio Augusto Lucena Barbosa, da Innova, é o novo presidente do Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp). Como 1º vice-presidente da entidade, ele assume a vaga no lugar de Vitor Mallmann, que deixou a presidência do sindicato no final de janeiro.


Artecola aumenta sua participação no controle da MVC

Grupo passa a deter 64% do capital social da empresa O Grupo Artecola, uma das mais importantes companhias de adesivos e laminados especiais da América Latina, adquiriu mais 10% do capital social da MVC, líder brasileira na produção de soluções em plásticos de engenharia para diversos setores. Controladora desde novembro de 2008, a empresa passa a ter 64%, permanecendo a Marcopolo com os restantes 36%. Segundo Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, no contrato firmado em 2008, a Artecola deveria adquirir mais 6% do capital no início de 2010. “Além de seguir o acordo, a controladora fez questão de exercer a opção existente no contrato firmado naquela época, adquirindo outros 4% do capital social da MVC. Isso faz parte do planejamento estratégico e permitirá que continuemos a crescer nos próximos anos. Mesmo com a crise econômica mundial, a

MVC registrou crescimento de 9% em seus negócios e fechou o ano de 2009 com faturamento bruto de R$ 116 milhões”, destaca o executivo. A MVC conquistou, em 2009, novos clientes, como a Mercedes-Benz, Iveco, CNH, Comil, Denso, Guerra e TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense) para equipar o recém-lançado jipe Stark, no setor automotivo, e conseguiu a homologação da Caixa Econômica Federal para o sistema construtivo CasaPrática. Com a aprovação do projeto, a CasaPrática também pode atender a crescente demanda do “Programa Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. A expectativa da MVC para 2010 é aumentar cerca de 30% o faturamento bruto e atingir R$ 148 milhões. A empresa deverá investir em soluções de revestimentos internos para linha automotiva, utilizando termoplásticos reforçados com fibras naturais e também com fibras de vidro. O

objetivo é elevar em 23% a participação de novos produtos na receita total. “Esta ampliação da participação da Artecola na MVC é uma clara demonstração da satisfação dos dois acionistas (Artecola e Marcopolo) com o acordo firmado no final de 2008. Unindo as competências e complementaridade dos nossos dois Grupos, estamos tornando a MVC uma empresa ainda melhor, com soluções e tecnologias mais abrangentes para os clientes, além de ampliar muito as oportunidades de crescimento da companhia!” informa Eduardo Kunst, Presidente da Artecola.

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Anunciantes Agenda Brasil FMU – Feira de Ferramentaria, Modelagem e Usinagem Data: 02 a 05 de março Local: Joinville - SC Telefone: 47 3028-0002 http://www.marktevents.com.br

Activas # Pág. 13 Altmann # Pág. 50 Apema # Pág. 33 Argenplás # Pág. 49 AX Plásticos # Pág. 40 Borbamec # Pág. XX Brasilpack # Pág. 55 Cabot # Pág. 44 Chiang # Pág. 23 Clodam # Pág. 42 Cristal Master # Pág. 15 Deb’Maq # Pág. 09 Digitrol # Pág. XX Gabiplast # Pág. 37 Galemac # Pág. 32 Gescom # Pág. 31 Gotalube # Pág. XX Grupo ARCR # Pág. 41 HGR # Pág. 19 Itatex # Pág. 32 LGMT # Pág. 16 Lorena Flat # Pág. 57 Mecanofar # Pág. XX Mega Steel # Págs. 02 e 03 Met. Wagner # Pág. 37 Momesso # Pág. 53 Multi-União # Pág. 53 Nazkon # Pág. 50 New Imãs # Pág. XX Newsul # Pág. XX NZ Cooperpolymer # Pág. 40 NZ Philpolymer # Pág. 40 Office # Pág. 29 Pallmann # Pág. 25 Plást. Ven. Aires # Pág. XX Plastech # Pág. 43 Plastshow # Pág. 47 Procolor # Pág. 17 Replas # Pág. 21 Rone # Pág. 45 Rosciltec # Pág. 50 Rulli Standard # Pág. 35 Salvi Casagrande # Pág. 27 Solvay Indupa # Pág. 11 Trata # Pág. 59 Villares Metals # Pág. 60 Wortex # Pág. 20

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Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística Data: 08 a 12 de março Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP www.semanainternacional.com.br Techmei – Feira Internacional de Tecnologia em Máquinas e Equipamentos Industriais Data: 15 a 18 de março Local: Expo Center Norte – São Paulo-SP WWW.techmei.com.br Plastshow Data: 06 a 09 de abril Local: Expo Center Norte – São Paulo - SP www.arandanet.com.br Emabala Minas - IV Feira Internacional de Embalagens e Processos Data: 06 a 09 de abril Local: Expominas Belo Horizonte – MG www.greenfield-brm.com Fimec - 33ª Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes Data: 13 a 16 de abril Local: Parque de Exposições Fenac – Novo Hamburgo-RS www.fimec.com.br Mecânica - 28ª Feira Internacional da Mecânica Data: 11 a 15 de maio Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo-SP www.mecanica.com.br Metal Plast 2010 - Feira de Metalmecânica e Plásticos Data: 16 a 19 de junho Local: Parque da Efapi Chapecó – SC

Química & Petroquímica Data: 21 a 24 Junho Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo-SP www.quimica-petroquimica.com.br Interplast 2010 - Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico Data: 23 a 27 de agosto Local: Expoville - Joinville - SC http://www.messebrasil.com.br

Internacionais Argenplás – XIII Exposição Internacional de Plásticos Data: 22 a 26 de março Local: La Rural, Predio Ferial de Buenos Aires - Argentina www.argenplas.com.ar Plastimagen – 16ª Exposição Internacional da Indústria do Plástico Data: 23 a 26 de março Local: Centro Banamex – Cidade de México –México www.plastimagen.com.mx Chinaplas – Feira Internacional de Plástico e Borracha Data: 19 a 22 de abril Local: Shanghai New International Expo Center - China www.chinaplasonline.com Expoplast Peru Data: 12 a 15 de maio de 2010 Local: Centro de Convenciones del Jockey Plaza - Lima – Peru www.expoplastperu.com


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