Da Redação ARQUIVO/PS
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Mergulho de cabeça
Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3392.3975 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Erik Farina Gilmar Bitencourt Júlio Sortica Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira, Leandro Salinos e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: arte de Charis Tsevis Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
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I
negavelmente esta edição da Revista Plástico Sul é dedicada à maior feira Latino - Americana do setor plástico. Preparamos uma reportagem completa com o que você verá ao entrar no pavilhão do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 09 e 13 de maio. Assim é possível, além de otimizar tempo e ir direto ao que lhe interessa na feira, ler em casa ou no escritório os lançamentos e inovações que não conferiu no evento. A Brasilplast 2011 com certeza promete inúmeras novidades ao transformador plástico. Todos os segmentos deste mercado poderão aproveitar a oportunidade para reciclar conhecimentos e dar uma olhada no que está acontecendo lá fora, as tecnologias que não são vistas no dia-a-dia agitado das fábricas. As feiras do setor, aliás, são grandes chances de agregar novas ideais, conhecer produtos e criar diferenciais, tudo isso compilado dentro de um único lugar, de uma única cidade e geralmente pertinho do escritório. E estes eventos, como a própria Brasilplast e também a Plastech Brasil, em Caxias do Sul (RS), e a Interplast, em Joinville, atraem empresários e fornecedores internacionais, fomentam negócios entres os países, provam que estamos economicamente e tecnologicamente vivos no Brasil e que somos muito competentes. A
região sul, por ser uma forte fabricante de plásticos e detentora de muita garra e força de vontade, mostra em suas feiras a força de seus empresários. Exemplo da produção regional de conhecimento é nossa entrevista especial da edição com o cientista Jairton Dupont, considerado um dos 100 químicos de maior destaque mundial. Único profissional dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, e China) a entrar na lista, o gaúcho coloca a nação verde e amarela no ranking, mostrando que somos sim capazes de gerar conteúdo, pesquisa e inovação. Mas claro que os entraves são diversos e é preciso desbravar um a um. O cientista desabafa que faltam doutores no Brasil e que sem pesquisa não tem ciência, inovação, nem tecnologia. Portanto, está aí mais um bom motivo para mergulhar de cabeça nesta edição da Plástico Sul, que conta ainda com uma matéria sobre os resultados da indústria de embalagens flexíveis e os impactos no mercado de plástico para alimentação. Ainda no conteúdo, uma entrevista com o ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens, Fábio Mestriner, sobre design, um dos valores principais na hora de criar um produto para ser vendido nas prateleiras dos supermercados. Boa leitura!
MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 404 >> Plástico Plástico Sul Sul > Abril > Abril de 2011 de 2>> 011 >>
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DIVULGAÇÃO
PLAST VIP Jairton Dupont
“As pessoas acham que a química é responsável pela poluição, mas certamente a ganância, o desconhecimento e a irresponsabilidade de alguns geraram alguma coisa.”
“A crítica ao plástico é resultado claro e nítido do analfabetismo científico da população” DIVULGAÇÃO
Cientista que figura entre os maiores químicos do planeta com destaque em pesquisa na área petroquímica, desabafa sobre o analfabetismo científico do país, elogia a relação entre academia e indústria, revela que faltam doutores no Brasil e afirma: “sem pesquisa não tem ciência, inovação e tecnologia”.
O
pesquisador Jairton Dupont está entre os cem químicos com maior destaque no mundo, na última década. O cientista ficou na 83ª posição do ranking elaborado pela agência Thomson Reuters. É o único brasileiro na lista da agência, que não incluiu nenhum pesquisador da China, Rússia, entre outros países emergentes. O químico se destacou na pesquisa com líquidos iônicos orgânicos para aplicação na área petroquímica. Dupont é natural da cidade de Farroupilha e professor do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), desde 1992. Foi graduado em química pela Pontifícia Universidade Católica do Estado (PUC), cursou o doutorado na Universidade Louis Pasteur de Estrasburgo, na França, e fez pós-dou6 >>Plástico 06 Plástico SulSul > Abril > Abril de 2011 de 2011 >> >>
torando, em Oxford, na Inglaterra. Polêmico e com idéias fortes, o químico concedeu entrevista à revista Plástico Sul. Falou sobre a distinção recebida e das dificuldades existentes para realização de pesquisas e inovações no país. Criticou o sistema jurídico que rege as universidades públicas, que segundo ele é um dos principais entraves para avanço dos estudos científicos. O cientista destacou que faltam mestres e doutores para qualificar o ensino nas universidades, que estão preocupadas em espalhar cursos técnicos e de graduação. Ele comenta ainda que faltam investimentos na área de pósgraduação. Sobre as críticas que o plástico recebe da mídia e de parte população, Dupont observa que é fruto do “analfabetismo científico do país”. >>>>
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PLAST VIP Jairton Dupont DIVULGAÇÃO
Para Dupont, o plástico tem participação incalculável na melhoria de condição de vida da humanidade
Revista Plástico Sul - É coincidência o sobrenome Dupont, que também é nome de uma grande empresa química multinacional? Jairton Dupont - É mera coincidência. Dupont é um nome de família francesa, bastante comum naquele país. É como Silva no Brasil. Plástico Sul - O que significou para o Sr. ficar entre os cem maiores químicos do mundo, sendo inclusive o único brasileiro? Dupont - Em primeiro lugar é uma satisfação muito grande ter o trabalho reconhecido, em qualquer profissão. Mas foi uma surpresa. Sabíamos o que estávamos fazendo e sempre procuramos fazer o melhor, mas enfrentamos várias dificuldades de se fazer pesquisa de ponta no Brasil. Plástico Sul - Quais os critérios que foram adotados pela Thomson Reuters, para fazer a classificação dos cem químicos mais influentes do mundo? Dupont - Na verdade a agência usou um indicador, que é o número de citações por artigo publicado, como base o período de 2000 a 2010. Colocou como número mínimo, 25 artigos, com pelo menos 50 citações em publicações diferentes. Diante disso, verificou quantas citações tinham estes artigos e fez a divisão. Plástico Sul - Esta distinção que o Sr. conseguiu pode quebrar algumas bar8 >>Plástico 08 Plástico SulSul > Abril > Abril de 2011 de 2011 >> >>
reiras e auxiliar a abrir mais portas na área de pesquisa? Dupont - Isso muito complicado. Traz uma visibilidade e uma responsabilidade maior, mas não facilita as coisas. Tenho a impressão de que até pode dificultar, pois as pessoas começam a exigir mais de ti. Esse reconhecimento é o resultado de uma ilha de excelência que tem em algum lugar, não é resultado de alguma política. O país tem ilhas de excelência em várias áreas e vários locais, que na maioria das vezes não ganham notoriedade. Isso não é um mérito pessoal, é o resultado de um grupo de trabalho. Sempre digo que o meu maior mérito é que atraio sempre pessoas excelentes e competentes para trabalhar comigo, que fazem mestrado, doutorado, entre outros. Este é o meu grande mérito. E foi neste ambiente, criado aqui, há 20 anos atrás, que permitiu que isso acontecesse. É óbvio que tem o mérito pessoal, ma ele é resultado de um grupo. Plástico Sul - Existe uma tradição de desenvolvimento de pesquisa de ponta no país? Dupont - Não. Ela é muito recente. Primeiro esbarra na falta de pessoas qualificadas (doutores). A sociedade brasileira é uma das mais analfabetas cientificamente do mundo. A maioria da população brasileira não usa a metodologia científica. Isso vem desde a escola. Plástico Sul - Quais são as dificuldades para o desenvolvimento de pes-
quisas no Brasil? Dupont - O nosso maior problema é o marco legal que estão submetidas as instituições, que praticamente inviabiliza a realização de pesquisas. Para realizar pesquisas precisamos de facilidades, agilidade para acessar dados, reagentes e equipamentos. E nada disso é possível sendo a universidade tratada como uma repartição pública. Como exemplo, se eu preciso de um reagente, tenho que fazer licitação. Para contratar alguém, tem que ser feito um concurso público. Então é muito complicado trabalhar nestes termos. Os investimentos ainda são aquém do que o país precisa, mas são muito bons comparados com o que tínhamos antes, entretanto esbarram em quase tudo. O interesse público não existe, existe um regramento jurídico a ser cumprido.
Plástico Sul - Além da adequação deste sistema jurídico, o que mais é preciso para ampliar o desenvolvimento de pesquisas e inovações? Dupont - As universidades onde se realizam as pesquisas, ainda não se decidiram se realmente são universidades ou se são escolas de terceiro grau. Faço uma comparação simples, o RS deve ter no máximo 300 doutores em química. Com os que atuam nos programas de pós-graduação, devemos chegar no máximo a uma centena de pesquisadores de alto nível, num estado com uma população com mais de 10 milhões. A Holanda que tem 14 milhões de habitantes , conta com 65 mil doutores. Hoje o número de doutores que formamos no Brasil, sequer é suficiente para suprir a expansão das federais. Para ter uma ideia, da nossa necessidade de doutores em termos escala, nos últimos anos foi ampliado o número de vagas em todos os níveis, técnico, tecnólogo e graduação. Tudo isso para que possamos ter gente preparada e qualificada em quase todos os níveis. Por outro lado ainda existe uma grande demanda de gente que saiba realizar inovação. Para que tudo isso funcione eu preciso de pessoas especializadas (doutores) para formar esta gente. No entanto a Ufrgs prefere, ao invés de investir em expansão da pós-graduação que o país precisa, aumentar vagas em gra->>>>
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PLAST VIP Jairton Dupont DIVULGAÇÃO
O especialista afirma: “o ambientalmente correto já faz parte de tudo o que se desenvolve hoje”
duação, não que não seja importante, mas se ela fizesse isso ao mesmo tempo com a pós não seria nenhum problema. Só que não ocorre. É uma decisão das próprias universidades. Isso é grave. Estamos com o nosso sistema focado para a graduação e alguns
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programas de pós-graduação no país, como por exemplo na química da Ufrgs são em média 10 pessoas. Plástico Sul - Como está a relação entre academia e indústria?
Dupont - Ela tem melhorado muito. Porque são mudanças de cultura dos dois lados. E é fundamental para definição de objetivos a longo prazo. Primeiro ponto que precisamos entender é que é impossível fazer pesquisa neutra. O conhecimento hoje tem um poder muito grande. A competição internacional faz com que tenhamos que inovar a cada dia. E todos os bons empreendedores sabem que precisam de bons colaboradores. Hoje raramente um grupo de pesquisa nas áreas de química e engenharia faz um trabalho que não vise resolver um problema do nosso dia a dia, que possa ter aplicação. Essa relação íntima faz com que profissionais da universidade circulem nas empresas. É nesse ambiente que se gera inovação. Plástico Sul - Qual a importância da pesquisa científica para um país emergente como o Brasil?
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Setor químico, apesar de ser uma área importante para o Brasil, por muito tempo não foi alvo de inovações
Dupont - É só olhar como estão as economias que investiram em pesquisa. Podemos dar o exemplo de dois países. A China que há 10 anos nem era reconhecida na área da ciência, hoje já é a segunda maior produtora mundial de ciências. Dentro de dois a três anos o país deve bater os Estados Unidos. Outro caso é Coréia que há muito tempo já ultrapassou o Brasil e já faz ciência e tecnologia há muito tempo. Ela forma 20 mil doutores por ano, o mesmo que o Brasil, entretanto os coreanos formam 90% em engenharia e exatas, já nós em ciências humanas. Eles investiram pesadamente na educação em todos os níveis. E definiram que sem pesquisa não tem ciência, inovação e tecnologia. Plástico Sul - O que consiste o seu trabalho de pesquisa na área petroquímica? Dupont - O carro chefe do laboratório é o trabalho com substâncias, atualmente conhecidas como líquido iônicos, que antigamente eram chamados de sais fundidos. Ao aquecer cloreto de sódio 801 graus ele não vai decompor, vai fundir e virar líquido. Este líquido tem propriedades muito distintas dos líquidos clássicos, como água, etanol, entre outros. Ele não é inflamável, não evapora e dissolve substâncias que nenhum outro pode dissolver. Permite fazer estudos em solução
que nenhum outro líquido permite. O grande problema destes sais fundidos clássicos é que as temperaturas em que ficam líquidos eram muito elevadas e eles eram muito corrosivos. O que o laboratório conseguiu descobrir há mais ou menos 20 anos é que alguns sais orgânicos eram líquidos a temperatura ambiente e tinham a mesma propriedade destes líquidos. A partir daí viemos trabalhando com pesquisas destes líquidos. Nós trabalhamos em vários aspectos, desde a compreensão dos aspectos físico-químicos, como exemplo como posso deixar ele missível com polímeros e ao mesmo tempo com outro material. Desenvolvemos junto com a Petrobras o uso desses líquidos para extração de produtos compostos sulforados e nitrogenados de frações do petróleo, que é essencial para a indústria do petróleo diminuir ao mínimo a presença desses compostos para diferentes níveis de aplicação, inclusive para a questão ambiental. Outra utilização destes líquidos é na preparação de nanomateriais, então nós preparamos nanocatalisadores, nano partículas metálicas, que tentamos controlar tamanho e forma de materiais nanométricos para aplicação em catálise. Plástico Sul - A Plástico Sul é direcionada para profissionais das áreas de termoplásticos e petroquímica. Como o Sr. vê na atualidade o desenvolvimento de pesquisas nestas áreas? Dupont - O desenvolvimento nesta área é intimamente ligado a inovação: produção de novas tecnologias para se obter novos ma->> << Abril de 2011 < Plástico Sul < 11
PLAST VIP Jairton Dupont teriais para várias aplicações. Como é uma área muito aplicada, com retorno relativamente rápido com relação a isso, se trabalha muito empiricamente. Isso não ocorre só no Brasil, é normal no mundo. Então falta um pouco mais de equacionamento dos fenômenos para se entender melhor. São sistemas complexos de se investigar que precisam de uma abordagem multidisciplinar. Eu preciso de um químico ou de um físico teórico que possa modelar estruturalmente e correlacionar com as propriedades físicas deste material. Preciso de um engenheiro que possa desenhar novos equipamentos que permitam melhor processar este material. Você não vai achar alguém capaz de entender todo o sistema. Plástico Sul - Como avalia o progresso do Brasil em termos de desenvolvimento de novas tecnologias do setor químico, nos últimos anos? Dupont - O setor químico é uma área importante para o Brasil e por muito tempo não houve muita inovação. As inovações em geral, foram introduzidas pela Petrobras. Insisto em afirmar que faltam doutores.
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Plástico Sul - Com a nova reestruturação do setor petroquímico nacional a Braskem se tornou a única produtora brasileira de commodities. O que isso pode representar para de pesquisas do setor? Dupont - Esta consolidação não afeta o segmento de pesquisas, porque para sobreviver com esta grande incorporação, a empresa tem que investir cedo ou tarde. E ela já entendeu o recado, que é necessário investir em pesquisa. A Braskem é uma das maiores empregadoras de doutores da iniciativa privada do Brasil, com uma média de 30 doutores em todas as áreas. Plástico Sul - Dentro do âmbito da sustentabilidade, que permeia todos os setores produtivos do país e principalmente internacionais, qual a tendência na área de pesquisa para o futuro? Dupont - Esta é a palavra chave. O ambientalmente correto e sustentável já faz parte de tudo o que se desenvolve hoje, isso já está na equação. Toda e qualquer pesquisa leva isso em consideração. E tem mais duas coisas, o emprego da água e
energia. A água já é tratada pelos pesquisadores como uma commodity. Plástico Sul - Como químico, qual sua opinião sobre as críticas realizadas pela sociedade e pela mídia em relação ao material plástico? Dupont - As críticas ao material plástico é o resultado claro e nítido do analfabetismo científico da população. O plástico certamente terá um ciclo na sociedade moderna, onde outros materiais melhores e mais funcionais virão, mas por muito tempo nós teremos os plásticos. A introdução do plástico permitiu e permite, por exemplo, que nós consigamos alimentar boa parte da população mundial. E isso as pessoas não se dão conta. Essas reações não me espantam. As pessoas acham que a química é responsável pela poluição, mas certamente a ganância, o desconhecimento e a irresponsabilidade de alguns geraram alguma coisa. Nós nunca vivemos tanto tempo, tão bem na humanidade e com tantas pessoas no planeta. O plástico tem uma participação quase que incalculável nesta melhoria de condição de vida.PS
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Brasilplast
Gol de placa 16 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
A 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico (Brasilplast), reúne toda a cadeia do plástico em um único lugar, entre os dias 09 e 13 de maio no Pavilhão do Anhembi (foto abaixo), em São Paulo. Fornecedores nacionais e internacionais apresentam suas novidades aos transformadores dos quatro cantos do país enquanto ações sustentáveis auxiliam na melhora da imagem do plástico e os eventos paralelos, como as conferências, agregam informação e conteúdo aos que visitarem a mostra. Os fabricantes de plásticos da região sul do país preparam suas malas para a feira que promete recorde de público e muitos negócios. DIVULGAÇÃO
CHARIS TSEVIS
A Copa do Mundo no Brasil pode ser só em 2014, mas o Brasileirão do plástico começa já, já, em São Paulo.
O
crescimento acelerado da população, o aumento de produção de alimentos, o forte apelo ambiental do momento e o desenvolvimento substancial da economia brasileira têm atraído investimentos na indústria e elevado o consumo de plásticos. Todos esses fatores levam a crer que a 13ª Feira Internacional da Indústria de Plásticos, Brasilplast 2011, será o palco de concretização de bons negócios. Realizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado a cada dois anos, a edição de 2009, aconteceu logo após a crise econômica mundial de 2008, onde o país ainda buscava fôlego em meio à tempestade que caía ao seu redor. Hoje, em 2011, com uma situação bem mais favorecida as expectativas são promissoras. Em 78 mil m 2, a mostra deste ano deve reunir mais de 1300 expositores e 65 mil visitantes/compradores qualificados, de 62 países. Quem atesta as boas perspectivas é o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. O dirigente, que também preside a Vitopel, espera que o evento sirva
para que as empresas do setor plástico avaliem mercados, sejam estimuladas a investir em novas tecnologias e estudem a viabilidade de acesso a novos mercados. “Acreditamos que a Brasilplast’11 seja uma oportunidade para que as empresas conheçam o mercado e possam formatar estratégias para alavancar sua competitividade”, acredita. O coordenador da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas (Coplast), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Rui Chammas concorda com o presidente da Abiplast. “Além de ser um importante espaço para a divulgação dos desenvolvimentos tecnológicos, fortalecimento de relacionamento e realização de negócios, a feira proporciona oportunidade única de diálogo do setor industrial com a sociedade”, afirma Chammas que ressalta as ações ambientais, as inovações tecnológicas e as soluções desenvolvidas pelo segmento como importantes atividades da feira. A entidade destaca este ano as ações relacionadas ao Ano Internacional da Química, comemorado em 2011 em todo o mundo e o apoio a Ope-
ração Reciclar, iniciativa de sustentabilidade que propõe mostrar a imagem positiva do plástico e o seu posicionamento em diversas indústrias. A operação prevê um conjunto de ações para alavancar essa imagem, orientando os diversos segmentos consumidores do produto a utilizá-lo de forma consciente. O Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (ABIEF), Alfredo Schmitt, também acredita na importância da Brasilplast como um excelente lugar para concretização de negócios. “Ao participarmos da maior feira do plástico da América Latina e uma das cinco maiores do mundo, esperamos mostrar a alta competitividade, nacional e internacional, das embalagens plásticas flexíveis brasileiras, independente do porte da empresa transformadora”, diz. Para o dirigente, é em uma feira como esta que oportuniza a reunião com os diversos elos da cadeia do plástico e reforça os laços de integração, criando uma plataforma única de trabalho em prol do desenvolvimento sustentável do setor. >>>>
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Brasilplast Participação da região sul Os transformadores plásticos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná vão a São Paulo conhecer as tecnologias e lançamentos que seus fornecedores têm a oferecer. O Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina (Simpesc), entidade que reúne os fabricantes da região, realiza uma missão no sentido de proporcionar aos técnicos de manufatura e líderes de produção das empresas associadas à visita à feira. Já a presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep), Denise Dybas Dias espera que a Brasilplast seja uma feira que traga muitas novidades tecnológicas, principalmente em assessórios, já que o mercado faz um forte investimento em equipamentos devido as condições especiais do Finame. “Esta edição deve apresentar um recorde em visitações, pois acontecerá na mesma data da FISPAL, que é outro evento que costuma reunir grande número de transformadores”. Para Denise, além da oportunidade de reunir praticamente todos os fornecedores das indústrias de transformação, a feira propicia a união de toda a cadeia, a troca de informações, a oportunidade dos empresários saírem da rotina e conhecer alternativas para seus negócios ou até mesmo novos negócios. “A conferência que acontecerá durante a feira, está com uma programação excelente, nos trará muitas informações e perspectivas do mercado e também serão apresentadas novas tecnologias e soluções”, afirma. A dirigente explica que o sindicato está incentivando a participação de todos os empresários do Paraná, destacando a importância da feira nos negócios. “Para fazermos o estado ser bem representado e participativo no setor, estamos formando uma comitiva, na qual o SIMPEP patrocinará integralmente o deslocamento e a hospedagem de seus associados”, finaliza. Do Rio Grande do Sul, três sindicatos preparam suas malas para conhecer novas tecnologias. O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), organiza uma comitiva de 80 empresários do setor. O objetivo é aproveitar a oportunidade de conhecer a estrutura local, adquirir novas informações e tecnologias, além de fomentar negócios. O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos (Simplavi) também 18 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
incentiva a ida de seus associados a Brasilplast. “As expectativas são as melhores possíveis teremos expositores apresentando seus lançamentos e novidades, profissionais qualificados, novos fornecedores, produtos e serviços, tendências do mercado contatos, gerando relacionamentos e melhoria nos processos e procedimentos” avalia o diretor executivo João Dorval de Almeida Neto. Já o Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast) incentiva seus associados por meio de um programa de apoio a feiras & missões desenvolvido pelo Comitê de Feiras & Missões do Sindicato. Até o momento, 39 empresas solicitaram esse apoio de subsídio ao Sinplast.
Reciclar
Com o apoio e a participação de expositores que representam todos os elos da cadeia produtiva dos plásticos (matéria-prima, transformadores, fabricantes de máquinas, recicladores e cooperativas de coleta seletiva), a Brasilplast traz para esta edição a OPERAÇÃO RECICLAR. Em uma área de 264 metros quadrados, localizada logo após a entrada principal do pavilhão, o a OPERAÇÃO RECICLAR visa desenvolver uma série de ações, focando aspectos como: Processo de Reciclagem, Produtos diferenciados feitos a partir de plástico reciclado, Informações sobre o ciclo completo do plástico, O lado humano da reciclagem e Mecanismos para desenvolvimento da qualidade e consumo responsável. Direcionado a representantes do Governo e entidades públicas, representantes da sociedade e formadores de opinião (estudantes, professores, ONGs, etc.), imprensa nacional e internacional e às próprias empresas do setor que buscam um melhor entendimento sobre as políticas públicas, ações sustentáveis, produção limpa, novos produtos, etc., a OPERAÇÃO RECICLAR é a oportunidade de estabelecer uma comunicação clara e objetiva sobre os benefícios que o plástico tem para a sociedade. “A decisão de montar esse projeto veio da necessidade de mostrar à sociedade que as empresas vem, ao longo dos anos, desenvolvendo produtos e aplicações que não agridem o planeta”, esclarece Liliane Bortoluci, Diretora da Feira. Com isso, o setor também contribui com a redução do desperdício de alimentos, acondicionamento de resíduos,>>>>
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Brasilplast Brasilplast deste ano pretende superar a edição de 2009: são esperados 65 mil visitantes em uma área de 78 mil m²
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redução no consumo de combustíveis, soluções logísticas, desenvolvimento de novas tecnologias em inúmeros setores, etc. “Apesar de compor uma forte cadeia produtiva e interagir com inúmeros setores da economia, a população em geral não tem tido acesso às informações esclarecedoras de forma simples e clara. A Brasilplast é a grande oportunidade para estabelecer essa comunicação com mercado nacional e internacional”, acrescenta a executiva. Esta é a primeira vez que a Brasilplast realiza uma ação totalmente focada nos aspectos sócio ambientais dos plásticos. Durante a Feira, materiais processados nos estandes serão coletados e destinados para reciclagem durante o evento via cooperativa.
Eventos Paralelos A Conferência BRASILPLAST 2011, que acontece simultaneamente à 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, nos dias 10 e 11 de maio, reunirá consultores, empresários e acadêmicos, para debater temas relevantes e atuais do setor. O ciclo de palestras, organizado e promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, no Holiday Inn Park Anhembi, está dividido em três temáticas: Mercado e Negócios, Sustentabilidade na Cadeia do Plástico e Inovações e Tecnologia. A Gerente da Unidade de Negócios
e Conferências da promotora, Márcia Coimbra, descreve o evento como um fórum de discussões diferenciado. “O objetivo é reunir os principais players da indústria do plástico para debater os desafios e rumos do setor, apresentar inovações e se configurar como um fórum de referência para o mercado. Os dois dias de evento estão sendo cuidadosamente estruturados a fim de atender os interesses do público participante, levando em conta as práticas mais moder-
Grade de palestras da Conferência Terça-feira, 10 de maio de 2011 09h00 - Análise do Mercado Mundial de Resinas Termoplásticas: Con sumo, Evolução Tecnológica e Avanços em Apli cações. (Claudio Marcondes - Marcondes Consultoria) 10h30 - Ações e Estratégias para Promover o Entendimento Claro sobre o Plástico e seus Benefícios à Sociedade. (Tracy Cullen - SPI – Society of the Plastics; Assunta Camilo, diretora do Instituto de Embalagens) 11h30 - Cenário Econômico e Ambiente de Negócios para a Industria de Transformação de Plásticos no Brasil. (José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Vitopel e Abiplast) 13h30 - Avanços e Tendênci as em Biopolímer os, Polímeros Biodegradáveis e Polímeros de Fontes Renováveis. (Júlio Harada, da Basf) 14h30 - Desenvolvimento e Utilização do Polímero Poli(ácido láctico) (PLA): Termoplástico Pr oduzido a Partir da Fermen tação de Açucares de Biomassa. ( Walcinyr Bragatto Neto, representante de vendas industriais da Cargill Agrícola) 15h30 - Entendendo a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e o seu Decreto – Principais pontos de interesse da indústria. (Ricardo Lopes Garcia, Fiesp) 16h00 - Experiências sobre Uso de Análise de Ciclo de Vida Aspectos Positivos e Negativos do Plástico. (Sonia Chapman, presidente da Fundação Espaço ECO) 20 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
nas de transformação do plástico e assuntos que estão em pauta sobre os negócios do setor e a sustentabilidade”, afirma a executiva. Uma ampla análise do cenário econômico nacional com foco na competitividade para o mercado de plástico será apresentada durante a Conferência, com temas relacionados a importação de matérias-primas, tendências de preços da nafta petroquímica e os investimentos e gestão de parques industriais de transformadores. O evento também vai debater a Sustentabilidade na Cadeia do Plástico, reunindo as Tendências e Soluções Sustentáveis para Plásticos (Reciclagem Energética e Mecânica); Biopolímeros; Polímeros Biodegradáveis; e Polímeros de Fontes Renováveis. Sob o tema Inovações e Tecnologia, profissionais renomados de todo o mercado apresentarão tendências e novas tecnologias para o segmento, como a Aplicação Estrutural de Materiais Compósitos; Avanços da Nanotecnologia e sua aplicação em polímeros; Desempenho e Eficiência em Injetoras; e Utilização e Aplicação de Injetores Híbridos e Elétricos.PS
16h30 - Consumo Consciente como forma de Redução dos Impactos Ambientais e Sociais para a Sociedade e para a Cadeia Produtiva do Plástico (Hélio Mattar, diretor presidente do Instituo Akatu) 17h30: Plastificantes Livres d e Ftalatos - Mercado,Tendên cias e Desafios ( Roberta Maturana, da Lanxess – Latam Sul) Quarta-feira, 11 de maio de 2011 09h00 - Fabricação de Peças em Compósitos com Resinas Sustentáveis de Base Vegetal em Substituição aos Recursos não Renováveis de Fonte Fóssil. (Waldomiro Moreira, da Elekeiroz) 10h30 - Soluções Sustentáveis em Periféricos para Plásticos. (Ricardo Prado, presidente da Piovan do Brasil) 11h30 - Ações para Redução do Consumo Energético no Processo de Transformação de Materiais Plásticos. ( Antônio de Pádua Dottori, da Romi) 14h00 - Avanços da Nanotecnologia e sua Aplicação em Polímeros. (Henrique Toma, professor do Departamento de Química Fundamental, Instituto de Química da USP) 15h00 - Elastômeros Vistamaxx™ Base Propileno: Novas Possibilidades em Modificação de Polímeros e Compostos. (Felix Manuel Zacarias – quantiQ) 16h00 - Otimização da Produtividade de Injetoras Através da Red ução do Tempo de Setup . (Hans Jürgen Diehl, consultor técnico da QMC - Quick Mold Change - Troca Rápida de Moldes – Staubli Brasil)
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Brasilplast
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Brasilplast é uma oportunidade ímpar para ao intercâmbio com outros países. Através de rodadas de negócios, o Programa Export Plastic auxiliará os transformadores brasileiros a promover relacionamentos que tragam um resultado mais justo na balança comercial dos fabricantes de plásticos nacionais. Confira a entrevista com Marco Wydra, Gerente Executivo do Programa Export Plastic. Revista Plástico Sul - Como será a participação do Export Plastic na feira Brasilplast de 2011? Marco Wydra - O Programa Export Plastic promoverá rodadas de negócio entre seus associados e cinco compradores internacionais no dia da abertura da feira, 09 de maio. Além disso, vamos promover uma palestra com palestrante internacional durante a feira. As reuniões serão realizadas em espaço diferenciado na feira, resultado de uma parceria entre o programa e a organizadora do evento. Plástico Sul - Quais atividades que estão sendo executadas pelo programa e quais as metas para 2011, visando diminuir o desequilíbrio da balança comercial? Wydra - O programa Export Plastic desenvolve suas ações baseadas em três eixos de atuação: desenvolvimento empresarial; promoção comercial e comunicação; e inteligência e estratégia competitiva. Desta forma são contempladas ações como parcerias com institutos tecnológicos para adequação de produtos, treinamentos em procedimentos para comercialização internacional, participação em feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores estrangeiros, pesquisas de mercado, prospecção de oportunidades de negócios, branding internacional e outras. Em 2010, as 70 empresas associadas ao programa exportaram seus produtos para mais de 30 pa22 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
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Evento incentiva a exportação
íses, gerando uma receita de USD 317 milhões (114 mil toneladas), um aumento de 63% em relação ao ano anterior. O atual convênio do programa, referente ao período de maio de 2010 a maio de 2012, tem ano calendário com início em maio. A meta para o primeiro ano é de 115 mil toneladas e a do segundo ano, 140 mil toneladas. Plástico Sul - A Brasiplast pode ser uma ferramenta para auxiliar o convertedor brasileiro a ampliar suas vendas externas? Wydra - A Brasilplast reúne muitos de nossos associados como visitantes e potenciais compradores de equipamentos, mas não conta com muitos associados ao programa expondo. Ainda assim, é uma boa oportunidade para fazermos negócios e por isso a Brasilplast faz parte de nosso calendário de eventos. Na edição de 2009 da feira, realizamos 193 rodadas de negócios e 15 visitas técnicas, com a participação de 66 empresas associadas. Foram USD 160.000,00 em negócios fechados durante a feira e previsão de USD 13.056.000,00 nos 12 meses seguintes.PS
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Brasilplast/Expositores
O que você vai ver S DIVULGAÇÃO
eja qual for o material transformado pela sua empresa, é possível conferir na Brasilplast lançamentos específicos para o seu mercado de atuação. A feira apresenta novidades para todos os processos e aplicações. Com destaque para desenvolvimentos que protejam o meio ambiente e reduzam custos, os expositores estão atentos às necessidade dos fabricantes de plásticos. Fizemos uma seleção dos principais produtos, equipamentos e máquinas apresentados na mostra para que você possa selecionar o que mais lhe interessa e conferir de perto durante o evento.
Matérias-primas Activas A Activas, distribuidora oficial de resinas termoplásticas, participa da feira pela sexta edição, sendo que em 2009 ocupou uma ilha. “Os resultados tem fatores que duplicam a cada feira. É o maior e mais significativo evento do setor na América do Sul”, ressalta o diretor da empresa, Laercio Gonçalves. A expectativa para a edição de 2011 é promissora, uma vez que o portfólio da Braskem também será exposto ampliando a oferta aos clientes. “Até a equalização de grades e das plantas, os produtos terão ampla gama de opções”, ressalta. Além dos pro-
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dutos da Braskem, a Linha de resinas de engenharia completa a oferta apresentada na Brasilplast e Gonçalves ressalta o CAP (Celulósico) da Eastman, um Biopolímero como uma opção a produtos com novos aprouchs. O diretor da Activas reforça que, como distribuidor oficial da Braskem, aumenta a responsabilidade e ao mesmo tempo impulsiona a Companhia a buscar constante excelência na distribuição de resinas termoplásticas no Brasil.
Ambiental A Ambiental é considerada a única empresa da América do Sul que domina a
tecnologia eletroestático de separação de plásticos sem o uso de água, preservando a matéria-prima dos males causados pelas soluções salinas e alcalinas. A empresa é produtora de ABS reciclado e especializada na regeneração do plástico ABS (Acrolometila Butadieno Stireno). Durante a feira, a Ambiental apresenta seus diferenciais de atuação no mercado, como o sistema operacional, seu amplo e variado estoque de 400 toneladas, a localização estratégica em Embu, a separação de cores preto e tons de cinza através de um equipamento com sensores eletrônicos, além do seu forte comprometimento com o meio ambiente.
Basf
A BASF apresenta na 13ª Brasilplast um estande com as mais recentes novidades em diversos segmentos de mercado, como – construção, automotivo, embalagens e eletroeletrônicos. Entre os lançamentos está o Tinuvin® XT 200, novo estabilizante à luz de tipo NOR-HALS que permite a fabricação de filmes plásticos transparentes para estufas agrícolas com alta durabilidade às radiações ultravioletas; o Geofoam, blocos de EPS (Styropor®) cujo baixo peso aliado à boa resistência mecânica, sobretudo à compressão o torna ideal para utilização em aterros sobre solos moles na construção de>>>>
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Brasilplast/Expositores estradas, além de proporcionar execução fácil e rápida; e o Calçado conceitual Pure 1.2 Balance, confeccionado com a utilização de poliuretano termoplástico. A novidade desta versão do calçado-conceito é que muitas de suas partes são feitas em material à base de fonte renovável e traz diversas vantagens sempre visando conforto, funcionalidade e segurança.
Bayer Por meio das áreas de Poliuretanos (rígidos, flexíveis e sistemas integrais), Revestimentos, Adesivos e Especialidades, e Policarbonatos, a Bayer foca na Brasilplast as tendências e soluções que prometem um futuro mais sustentável frente às megatendências globais: Mudanças Climáticas, Urbanização, Aceleração Tecnológica e Mobilidade. O grande destaque, entretanto, é o policarbonato Makrolon®, tecnologia utilizada, por exemplo, nas estações de abastecimento Charge Point®, desenvolvido pela empresa Coulomb Technologies para veículos elétricos e híbridos plug-in. A tecnologia protege o “cérebro” do sistema por ser alta-
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mente resistente a impactos e raios ultravioletas – já que a maioria das estações de carregamento se localiza ao ar livre e é extremamente vulnerável ao vandalismo e a intempéries. Outro exemplo de inovação mostrado são as tecnologias de luz LED, que em breve suplantarão os sistemas de iluminação tradicionais. Para isso, a Bayer MaterialScience desenvolveu policarbonatos Makrolon® customizados que podem ser aplicados tanto na indústria automotiva como também incorporados em lâmpadas de postes de rua.
Borealis A Borealis apresenta na Brasilplast o produto NepolT, destinado a aplicação na indústria automobilística. O produto é um concentrado de polipropileno modificado com fibras de vidro longas que pode ser utilizado em peças com alta demanda de desempenho. Ele está disponível nas formas pronta para o uso e “dilution technology”, que reduz a quantidade de material compostado. A empresa também irá expor a nova geração de microcomposites, produtos
para reduzir peso e custos entre 8 a 24% e a linha XmodT, compostos de polipropileno modificados com fibras de vidro curtas de alto desempenho (HPGF). A Borealis Brasil, empresa líder em soluções inovadoras em plásticos, atua na produção de compostos de polipropileno.
Chemson A Chemson lança nova linha de estabilizantes para PVC a base de Cálcio-Zinco e Orgânicos, na Brasilplast. Todos os produtos fabricados nesta linha destinam-se aos segmentos de tubos e conexões, perfis, fios e cabos, e apresentam vantagens técnicas nos quesitos qualidade e produtividade dos produtos acabados. Além de estabilizantes para PVC, a empresa também fabrica sais de chumbo, estearatos de cálcio e zinco e lubrificantes e blendas para poliolefinas.
Clariant
A Clariant apresenta na 13ª edição da feira sua linha de aditivos plásticos. Entre eles estão os agentes antioxidantes Hostanox, antiestáticos Hostastat, retardantes de>>>>
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Brasilplast/Expositores Masterbatches, como os produtos da Cromex, são itens em exposição na feira
DIVULGAÇÃO
chama não halogenados Exolit e os estabilizantes de luz Hostavin. Além disso, a Clariant expõe as ceras Licocene, Licowax, Licolub e Licomont. A Clariant é líder global em especialidades químicas. Com sede na Suíça, a empresa conta com mais de 100 unidades espalhadas pelo mundo.
Colorfix Há 20 anos no mercado, a Colorfix é fornecedora de pigmentos e aditivos termoplásticos. Esta é a 2ª participação da empresa na Brasilplast que apresenta a linha convencional de masterbatches coloridos, de efeito e aditivos (linha FIX). Entre os lançamentos está linha BioFIX, mastersbatches veiculados em resina biodegradável.
Cromex Segundo Sérgio Wajsbrot, presidente da Cromex, a ideia é reforçar que todas as atividades e investimentos da companhia visam promover as melhores soluções para o mercado. “Estamos investindo na modernização de nossas plantas, visando aumentar a capacidade produtiva para atender o crescimento do setor plástico”, afirma o executivo. .A Cromex vai ampliar sua capacidade produtiva de 132 mil toneladas/ano para 150 mil toneladas, até 2012. A empresa espera a chegada de oito extrusoras para a planta de São Paulo, para a fabricação de masterbatches coloridos e especialidades. Na planta da Bahia, a empresa deu partida em abril de 2010 em uma extrusora para a produção de corantes pretos e, para este ano adquiriu mais uma, esta para a fabricação de brancos.
Dow A Dow Chemical Company apresenta na feira seu portfólio de polietilenos para o mercado de embalagens especiais e de alimentos. As soluções podem ser divididas em dois grupos: filmes de alta performance e soluções para empacotamento automático. Para a confecção de filmes de alta performance, a novidade da Dow é a resina XB81843.01 que combina rigidez e propriedades óticas com reduzido e controlado níveis de géis, ideal para misturas com Polietileno Linear de Baixa Densidade (PELBD). A solução tem ampla gama de aplicações: filmes para ração animal, enfardadeiras e liners, sacaria industrial, stand up pouches (SUP), filmes termoencolhíveis e monofilamentos. A companhia destaca ain30 >30Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
da sua família de Polietilenos de Alta Densidade (PEAD) ELITETM, com o grade 5960G. “Essa solução viabiliza a produção de filmes com reduzida espessura, garantindo a propriedade de barreira à umidade. É indicada para embalar produtos secos, como cereais e biscoitos”, destaca Dolores Brizuela, gerente de marketing da Dow para Food & Specialty Packaging e Health & Hygiene. Para empacotamento automático, a Dow destaca sua linha de Polietilenos Lineares de Baixa Densidade, copolímeros octeno – DOWLEXTM – a qual oferece o melhor balanço entre processabilidade e propriedades mecânicas, óticas e de selagem. O grade NG 5085B tem um desenho molecular diferenciado que causa um efeito sinérgico quando misturado com o Polietileno de Baixa Densidade (PEBD) de índice de fluidez em torno de 1.0 g/10 min, permitindo reduzir a quantidade de PEBD - comumente adicionado para melhorar a processabilidade e as propriedades óticas da solução - sem impactar as propriedades de processabilidade, brilho e transparência.
DuPont Durante a Brasilplast 2011, quatro divisões da Dupont apresentam suas inovações para a indústria de plásticos. Entre os produtos estão o DuPont™ Zytel® PLUS e DuPont™ Zytel® HTN, polímeros de engenharia que atendem as necessidades da indústria de automóveis em redução de peso, custo e emissão de carbono. Em linha com o desafio de reduzir a dependência por combustíveis fósseis, a DuPont também está traba-
lhando no desenvolvimento de materiais que permitam inovações tecnológicas no segmento de energias alternativas. Os polímeros de performance da DuPont, como Rynite® SUV, podem ser aplicado em painéis fotovoltaicos para a geração de energia elétrica e em painéis solares para aquecimento de água. Peças de alto desempenho, desenvolvidas a partir de DuPont Vespel® e DuPont Kalrez®, substituem metais e borrachas, prolongando a vida útil e melhorando a eficiência dos equipamentos usados na indústria sucroalcooleira. Na Brasilplast, a DuPont também apresenta os benefícios de Cyrel® FAST tecnologia usada no processamento térmico a seco de chapas de fotopolímero – para o mercado de impressão flexográfica. O sistema permite qualidade superior de impressão por meio de um processo que não utiliza solvente e, consequentemente, com baixo impacto ambiental. Por eliminar a fase de secagem, obrigatória no processo tradicional de confecção das chapas, DuPont Cyrel® FAST reduz o tempo de gravação dos clichês para menos de uma hora.
Entec Polímeros A empresa expõe na Feira sua linha de produtos, que inclui commodities dos tipos PEAD, PEBD, PELBD, PP e PS; borracha SBR, BR, e NBR e plásticos de engenharia SAN, PMMA, NYLON, POM, ABS, ABS/PC, PBT e PPS. A Entec Polímeros atua na distribuição de resinas poliméricas, plásticos de engenharia e borrachas. “Nossa presença se dará através do estande onde, com nosso pessoal comercial, estaremos recepcionando os vários agentes do mercado e que pretendemos que seja agradável e receptivo. Estaremos lançando uma resina plástica dirigida à indústria farmacêutica – hospitalar”, adianta o gerente geral Osvaldo Cruz.
Fortymil
Presente na 13º Brasilplast, a Fortymil leva para essa edição uma série de inovações no segmento de materiais recuperados. Com as inovações, a Fortymil conseguiu melhorar a performance dos compostos e recuperados na linha de injeção e filme blow, o que per->>>>
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Brasilplast/Expositores mitirá aos clientes um ganho de produtividade e uma perfomance mais próxima a resina virgem. Os participantes do evento também podem conhecer a linha completa de compostos virgens e recuperados de PP, PE, ABS e PS, naturais e coloridos. Esses produtos são voltados para os mercados automotivo, agrícola, brinquedos, construção, eletro-eletrônico, eletrodomésticos, higiene-limpeza, UD, entre outros.
Kraton A Kraton Polymers do Brasil que atua na produção de copolímeros em bloco de estireno ou SBCs, participa da Brasilplast apresentando diversos lançamentos. Conforme o diretor de vendas e desenvolvimento da América do Sul, Ricardo Pereira as principais novidades são: - Fios e Cabos (alternativa ao PVC): “os polímeros Kraton oferecem uma variedade de benefícios importantes em aplicações de fios e cabos. Propriedades elétricas superiores os tornam excelentes candidatos para aplicações de isolamento, são versáteis o bastante para serem usados em encamisamento e peças moldadas”, afirma Pereira. - Filmes de Proteção: “A Kraton oferece a tecnologia de co-extrusão mais avançada em polímeros adesivos para a produção de filmes de proteção de superfície”, diz Pereira. Esta tecnologia, conforme o diretor, oferece características que podem ser formuladas em um composto adesivo cobrindo uma ampla extensão de processamento e propriedades adesivas; - Área Médica (alternativa ao PVC): Kraton G1645(R), um polímero que cria novas oportunidades para substituição de PVC na área médica e outras aplicações incluindo filmes para bolsas de soro e tubos. - Produtos Cariflex (TM) IR (alternativa da borracha natural em aplicações avançadas): “Kraton Cariflex IR é uma borracha de poliisopreno sintético que pode ser formulado para substituir a borracha natural (NR) em muitas aplicações”, salienta Pereira. Kraton Cariflex IR látex é, segundo o executivo, um substituto ideal para o látex de NR, particularmente em aplicações médicas que exigem elevada pureza.
Inbra Empresa brasileira com mais de 70 anos de mercado, a INBRA Indústrias Químicas Ltda é especializada em desenvolvimento e 32 >32Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
fabricação de aditivos químicos atuando nos segmentos de mercado, como Plásticos e Borrachas com as linhas de Plastificantes Epoxidados, Estabilizantes Térmicos, Fosfitos Orgânicos e Agentes Esponjantes, assim como em Tintas e Vernizes por meio dos Estearatos Metálicos. Em especial a INBRA apresentará sua mais nova linha de estabilizantes térmicos sólidos a base de cálcio e zinco para aplicação em tubos, conexões e perfis rígidos de PVC.
Lanxess A LANXESS está na Brasilplast 2011 com a participação de quatro – de suas treze – unidades de negócios (Functional Chemicals, Inorganic Pigments, RheinChemie e SemiCrystalline Products) para levar ao mercado as principais novidades do setor. Por meio da unidade de negócios Inorganic Pigments (IPG), a empresa apresenta na feira a linha de pigmentos Bayferrox® voltados para o mercado de plástico. A unidade de negócios Functional Chemical (FCC), por sua vez, tem como destaque os corantes orgânicos, base solvente, para coloração de plásticos de engenharia sob a marca Macrolex®. Uma das principais utilizações da linha é a coloração de garrafas PET e bandejas de PS expandido (isopor). Ainda pela unidade FCC é apresentado ao público da feira a linha Levagard® de agentes retardantes de chamas, adequada para a utilização em espumas de poliuretano e materiais thermoset. Outra unidade de negócios da LANXESS a participar da feira, a RheinChemie (RCH) expõe a linha de aditivos para poliuretanos Addocat® e Addovate®. A linha de produtos reticulantes Adollink® tem como novidade o Addolink® TT, um reticulante base isocianato bloqueado que aumenta o grau de reticulação, melhorando a adesão entre PVC/PET e também para outros tipos de plásticos. Já a unidade SemiCrystalline Products (SCP) foca sua participação na feira nas linhas Durethan® C (copoliamidas para filmes extrudados) e Durethan® DP BKV 60EF H 2.0. Este último produto apresenta rigidez e propriedades mecânicas que proporcionam redução de custos pela substituição de materiais mais caros, como por exemplo, metais. As linhas Easy Flow e Xtreme Flow Durethan® e Pocan®, Pocan® T 7331 também farão parte dos lançamentos da unidade. Além disso, os novos grades
Durethan® e Pocan®, retardantes à chama não-halogenados também serão expostos no evento.
Macroplast A Macroplast que completa 40 anos de mercado através da comercialização de resinas coloridas, compostos e masterbatches, participa da Brasilplast desde a década de 1980. A diretora geral, Karin Braun, está muito otimista com a feira deste ano pois a última edição foi em meio a uma crise econômica mundial e desta vez a situação é contrária pois o mercado apresenta-se aquecido. “Além do que a empresa está investindo muito em equipamentos e pessoal para participar com destaque nas transformações positivas do mercado”, afirma a empresária.
Mais Polímeros A Mais Polímeros, empresa sediada em São Paulo com filiais em Pinhais/PR e Três Lagoas/MS, atua na distribuição de resinas termoplásticas para as mais diversas aplicações do setor Plástico. A Companhia participa pela 4ª edição da feira e conforme a diretora Daniela Guerini, a Brasilplast 2009 superou as expectativas da empresa com ótima visitação, importante incremento de clientes e vendas. “Estamos confiantes de que essa edição será ainda melhor que a anterior, tendo em vista a boa fase econômica do nosso país, o momento do mercado petroquímico internacional e, particularmente, o nacional, além de estarmos no início de um novo governo que tem o desafio de manter o crescimento de forma sustentável e consistente”, revela a empresária.
quantiQ
A quantiQ, distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos, marca presença na Brasilplast 2011 com novidades no portfólio de produtos e destaques nas parcerias. “Nossa expectativa ao participar da feira é estar em contato direto com todo o mercado, otimizando reuniões com nossos clientes e fornecedores. Teremos a participação de técnicos internacionais da ExxonMobil, Mitsubishi e Lubrizol. Será uma excelente oportunidade para esclarecer dúvidas e verificar novas oportunidades de negócios”, explica Ricardo Verona, gerente da Unidade de Negócios Borracha, Termoplásticos e Masterbatch da quantiQ. Para a Brasilplast, a UN tem como novi->>>>
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Brasilplast/Expositores DIVULGAÇÃO
Durante a mostra de 2011, Wagner Coentro divulga a ampliação do portfólio da Polyfast
Polyfast
dade a linha de elastômeros especiais Vistamaxx. Produzidos pela ExxonMobil, são soluções para poliolefinas. O produto confere transparência, elasticidade, flexibilidade e resistência ao impacto. A quantiQ também anuncia uma nova parceria com a Mitsubishi, para a distribuição de toda a linha de plásticos de engenharia. “Trata-se de um fabricante que dispõe de praticamente todas as linhas de produto, com homologação nas principais montadoras, qualidade reconhecida tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e que estavam à procura de um parceiro para atuação no Brasil”, diz Ricardo Verona. O primeiro produto já disponível para venda é a linha PC (Policarbonato) IUPILON. Possui resistência superior ao impacto, mais transparência, resiste a uma vasta gama de temperaturas (de -40°C a 120°C), excelentes propriedades de moldagem e estabilidade dimensional, excelente resistência às intempéries e alta capacidade de isolamento elétrico. Além disso, o IUPILON atua com vários grades, com diferentes índices de fluidez com proteção UV e agente desmoldante, transparência, excelente resistência ao impacto, boa resistência térmica, excelente estabilidade dimensional e boas propriedades elétricas.
Sasil Nesta Brasilplast, a primeira após a aquisição da Varient, a Sasil irá mostrar ao mercado sua nova estrutura de distribuição comercial. Agora atuando com a bandeira Varient nos estados de São Paulo, Rio de 34 >34Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
Janeiro e Espírito Santo, a companhia levará para o evento o seu tradicional portfólio de resinas commodities das bandeiras Braskem e Innova. Com 12 filiais ao redor do Brasil, a Sasil conta com todo um time de assistência técnica, desenvolvimento de produtos e equipe logística sempre pensando nas necessidades dos clientes de cada região do Brasil. Conforme informações da empresa, após a consolidação da petroquímica nacional, a Sasil se estabeleceu como um dos principais distribuidores oficiais da rede Braskem para PP, PE, PVC e EVA, além de representar também a Innova em PS, ABS e SAN. Na área de especialidades, a recente conquista da distribuição nacional dos copoliésteres Eastman também será levada ao evento. Trata-se de uma nova geração de plásticos de engenharia com menores níveis de estresse residual, maior resistência química, maior transparência, e mais facilidade de processamento e termoformagem. Para obter uma resistência a impactos e temperatura ainda maior, a Sasil conta com o Tritan da Eastman, um copoliéster que mantém a versatilidade dos demais e oferece estes benefícios adicionais. Toda a família dos copoliésteres é isenta de Bisfenol-A e por isso ser utilizado amplamente em segmentos que contam com um rigoroso controle de qualidade, como o de puericultura e utilidades domésticas, por exemplo. Uma nova equipe 100% focada neste novo mercado está atuando a todo vapor, com sede na Varient em SP. Assistentes técnicos e equipe comercial alinhadas visam o desenvolvimento contínuo deste mercado.
Distribuidora Oficial dos Polímeros de Engenharia da DuPont® na região Sudeste e revendedora Blue Star® e Toray®, a Polyfast Polímeros expõe pela primeira vez na Brasilplast. Conforme o Diretor Comercial Wagner Coentro, a expectativa é muito positiva. “Estaremos na maior feira de Plásticos do Brasil, esperamos uma maior visibilidade junto ao mercado e pretendemos a divulgação e fixação de nossa marca e fechamento de novos negócios. Consideramos a feira uma excelente oportunidade para buscar novos parceiros e divulgarmos a ampliação de nosso portfólio”, revela Coentro. A empresa participa através de estande com equipe de vendas, e serão expostos sacos das matérias-primas que distribuem e revendem, além da divulgação de material impresso com o portfólio de produtos, incluindo lançamento da DuPont™ Zytel Plus® - Poliamida 6.6. “Faremos também a divulgação da ferramenta de informática que disponibilizamos aos nossos clientes através do acesso restrito ao banco de dados via site: www.polyfast.com.br. Esta ferramenta permite que o usuário se conecte ao nosso banco de dados e acesse informações pertinentes como: arquivo xml (Nfe), cotações, segunda via de boletos, alteração cadastral, entre outros”, finaliza o diretor.
Pro-Color
O Diretor–Presidente da Pro-Color, Roberto Clauss destaca o desenvolvimento na linha de produtos desde a última edição da Brasilplast, o que fez com que a empresa aumentasse a sua participação no mercado. Além disso, Clauss salienta a importância dessas especialidades desenvolvidas e aceitas pelo cliente como diferencial. “A ideia é trazer soluções junto com a tecnologia que aumenta a qualidade, produtividade, desempenho, produtividade e lucratividade, agregando valor ao produto que será industrializado”, salienta. Para o diretor a participação na Brasilplast será positiva, pois possibilita a expansão da marca e amplia a visibilidade da empresa no mercado. Clauss aposta na feira para concretizar novos negócios>>>>
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Brasilplast/Expositores que viabilizou o investimento no evento. “A Pro-Color aproveita edição da Brasilplast para informar que iniciará uma nova linha de produtos. A empresa investiu em equipamentos onde passará também a atender indústrias que atuam no segmento de cosméticos que tem um perfil diferente dos seus atuais clientes”, revela Clauss.
Resinet O diretor comercial da Resinet, distribuidora de resinas com 11 anos de mercado, Celso Ferraz, vê na Brasilplast a maior mostra do gênero da América Latina com elevado número de participantes brasileiros e estrangeiros. Por isso, está com time completo no evento para divulgar produtos e soluções das duas linhas que distribui: commodities e especialidades. Na primeira linha apresenta o portfólio de Polietilenos da DOW QUÍMICA, com destaque para a linha de Baixa Densidade, Lineares, Metalocenos, Octenos, Alta Sopro, Alta Filme e Injeção.Em PP´s divulga uma extensa gama de produtos
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importados, com destaque para os Copolímeros da Coreana LG e PP Filme da Indiana RELIANCE.Em poliestireno a Resinet destaca a completa linha de grades Cristal e Alto Impacto do Grupo UNIGEL. Já em especialidades a empresa apresenta o portfólio de produtos com destaque para os parceiros Basf, Samsung, Chi Mei, Dow Química, Kepital, Tronox, Cromex, Arkema e Mexichem. “Destacamos a exclusiva linha de Compostos de PVC da MEXICHEM para aplicação em Fios e Cabos, Área Médica, Calçados, Perfis técnicos, entre outros. Também com exclusividade apresentamos a linha de Plásticos de Engenharia voltada para o setor automobilístico da SAMSUNG”, destaca Ferraz.
Termocolor A Termocolor, uma das maiores especialistas em masterbatches do país, participa da 13ª edição da Brasilplast. Ao lado de cerca de 1.300 expositores de 30 países, a Termocolor apresentará na feira além de sua tradicional linha de masterbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de
beneficiamento de compostos e tingimento, uma nova linha de produtos aditivados com ação antimicrobiana e os novos masterbatches perolizados de alta performance. O aditivo antimicrobiano tem função bacteriostática, que evita o desenvolvimento de microorganismos. Desenvolvidos a partir da nanotecnologia da prata, o aditivo têm excelente estabilidade de temperatura, está disponível para diversas aplicações como, por exemplo, em utilidades domésticas em geral, cutelaria, produtos de higiene pessoal, embalagens para laticínios, embalagens de cosméticos, acessórios para banheiros, etc. Já a linha de masterbatches perolizados traz para a indústria do plástico uma opção de alto desempenho com excelente acabamento. A Termocolor investiu no desenvolvimento e testes consistentes para alcançar uma linha de alta performance, que resiste a temperaturas de até 250º.C sem perder a qualidade de dispersão e garantindo um excelente resultado final, em uma aplicação sem manchas ou oscilação de cores. PS
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Brasilplast/Expositores A Braskem na feira A Braskem, que através de fusões e aquisições tornou-se a maior petroquímica das Américas, lançará na Brasilplast diversas resinas. Acompanhe as principais novidades apresentadas na mostra.
Polietilenos HF3712 - resina para geomembranas A Braskem passa a oferecer em seu portfólio o grade HF3712, produzido com tecnologia Chevron Phillips Loop Slurry, referência mundial para o segmento de geomembranas. Dentre as características do produto, destaca-se principalmente a excelente resistência ao ESCR (Environmental Stress Cracking Resistance), boa processabilidade e resistência do fundido, propriedades que conferem maior segurança ao produtor de geomembranas e à aplicação final. HS4506 e HS4506A resinas para tanques de combustível HS4506 - Resina desenvolvida para produção de tanques de combustível automotivos mono e multi camadas, bem como para fabricação de tubos de enchimento e de reservatórios de partida a frio. Sendo necessário, pode ser empregado na produção de tanques fluoretados. HS4506A - Especialmente aditivada para garantir maior resistência à radiação ultravioleta e às intempéries, a resina é destinada a produção de tanques de combustível para caminhões e para o segmento de reposição automotiva. Sua alta resistência ao tensofissuramento permite o envase de diferentes tipos de combustível como diesel e biodiesel. O uso de polietileno na produção de tanques de combustível possibilita aliar alta segurança com redução de peso e maior grau de liberdade no processo de moldagem por sopro em relação ao uso de metal, trazendo ganhos para a sociedade e para a indústria automotiva. FLEXUS 9212XP – Solução Braskem para melhor controle de CoF A Braskem desenvolveu a resina Flexus 9212XP (XP = extra performance) visando atender às exigências do mercado de laminados de alta performance utilizados nos processos de empacotamento automático de elevada velocidade. O Flexus 9212XP é uma resina metalocênica (mPEBDL) que, além das excelentes propriedades mecânicas e óticas intrínsecas à família de produtos Flexus, pos38 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
sui como diferencial a capacidade de manter mais estáveis os valores de Coeficiente de Fricção Cinético (CoF). O Flexus 9212XP é uma solução inovadora patenteada pela Braskem, resultado de uma receita robusta capaz de melhorar a estabilidade do CoF após a laminação, transporte e estocagem das bobinas.
Polipropileno Embalagens Rígidas - Buscando sempre desenvolver produtos inovadores e competitivos a Braskem está lançando o CP 191XP. Polipropileno copolímero heterofásico de alto índice de fluidez e elevada resistência ao impacto, visa responder às exigências do mercado de injeção de ciclo rápido e de peças de paredes fina, proporcionando maior versatilidade e produtividade, mantendo um ótimo balanço de propriedades (rigidez e impacto). Este produto possui como mercado-alvo embalagens de sorvete injetadas, utilidades domésticas e compostos automotivos. Nãotecido - Este ano a Braskem está lançando para o mercado de Nãotecido o H 155, grade que apresenta uma fluidez mais elevada, possibilitando um melhor desempenho na formação da camada de barreira obtida pelo processo meltblown. Isso se traduz em maiores valores de coluna d´água (medida da permeabilidade do material) e uma maior homogeneidade na distribuição da camada de meltblown na estrutura de NT. Este grade substituíra o H 152 no portfólio de PP Braskem. Compostos - Para o segmento de compostos, a Braskem está trazendo duas novidades: CP 393 - Copolímero de alto impacto e baixíssima contração da Braskem, especialmente desenvolvido para compostos cuja aplicação final é pára-choque. A adição de carga mineral deixa “gap zero” entre o pára-choque de plástico e o pára-lama de metal. CP 286 - Copolímero heterofásico especialmente desenvolvido para o mercado de compostos, busca a manutenção de elevada resistência ao impacto, com maiores rigidez e fluxo. O bom balanço de propriedades mecânicas e alto índice de fluidez, ligado baixo VOC – isenção de voláteis elimina odores – torna esta opção muito versátil para uso na indústria automotiva em aplicações como para-choques e painéis.
Injeção de Alta Rigidez - Desenhada para o mercado de peças técnicas e compostos, que requeiram elevada rigidez e boa processabilidade no processo de injeção, a Braskem está lançando o grade H 201HC. Devido a sua elevada cristalinidade, além de uma rigidez muito elevada, o grade apresenta uma elevada resistência termomecânica e uma resistência ao risco diferenciada, tornando-o uma excelente opção para componentes de eletrodomésticos e eletroportáteis. PLURIS 6301 - Considerando as características do mercado frigorífico, a Braskem desenvolveu um Quaterpolímero (Pluris6301) que apresenta melhor processabilidade, selagem e alongamento, características que combinadas com seu baixo nível de bloqueio e teor de géis também acabam se tornando uma ótima opção para embalagem de pão de forma. BU004 e BS002W - Os recentes produtos bimodais lançados BU004W e BS002W, produzidos com tecnologia Mitsubishi trazem um diferencial significativo de desempenho de propriedades mecânicas em relação aos demais produtos monomodais. BS002W - Apresentando um excelente balanço entre rigidez e resistência ao impacto o BS002W possibilita a redução de peso frascos soprados enquanto mantém as propriedades de empilhamento. O BS002W também apresenta ótima resistência ao stress cracking o que o torna adequado para produção de frascos para embalagens de produtos tensoativos, tais como detergentes, limpadores multiuso e produtos químicos. BU004W - O produto BU004W apresenta uma levada densidade, o que proporciona uma redução de peso dos frascos quanto se mantém a propriedades de empilhamento. O pacote de aditivos diferenciado também proporciona aos frascos soprados com BU004 melhores propriedades ópticas com frascos mais brancos e melhor acabamento superficial. HS5010 O produto HS5010, PEAD-APM, produzido através da tecnologia Loop Slurry é indicado para sopro de bombonas para embalagens de produtos químicos e agroquímicos, apresenta ótima processabilidade e excelente resistência ao impacto a baixa temperatura.PS
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Brasilplast/Expositores
Máquinas e equipamentos ADL Na feira Brasilplast 2011, a ADL, empresa nacional com 25 anos de mercado e sediada na cidade de Botucatu (SP), apresenta seu “carro-chefe”, uma linha de extrusão automatizada, composta por extrusora ADL 100 mm com degasagem, troca-telas hidráulico e sistema de corte direto na cabeça. Conforme informações da empresa, essa linha é capaz de atender tanto os fabricantes de compostos quanto os recicladores e transformadores em geral. Além da linha de extrusão a ADL apresenta outros periféricos, tais como: 40 >40Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
granuladores, secadores de espaguete, troca-telas contínuo e balança ensacadeiras.”
Apema Com aproximadamente 47 anos de atuação no mercado nacional, a Apema se destaca nos projetos e fabricação de Trocadores de Calor dos tipos: Casco e Tubos, Aletados, Placas Desmontáveis, Placas Brasadas. Na feira, a empresa mostra toda nossa linha de trocadores de calor, com destaques para os resfriadores de óleo hidráulico e o Sistema Hydro Cooler, o sistema mais eficiente, econômico e ecológico para resfriamento de água industrial.
Altmann
Durante o evento, a Altmann, que atua no mercado oferecendo instrumentos analíticos, para medições em laboratórios, controle de qualidade e pesquisas, além de alguns instrumentos para controle de processo on-line, apresenta como destaque câmara para ensaio de envelhecimento acelerado QUV marca Q-Lab que é capaz de reproduzir, em poucos dias ou semanas, os danos que podem ocorrer nos materiais em meses ou anos quando em ambiente externos. Outro destaque é o espectrofotômetro multiangular MA98 da X-Rite, para medições precisas e consistentes das cores de acabamentos com efeitos metálicos, perolizados e especiais de alta complexidade. >>>>
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DIVULGAÇÃO
Brasilplast/Expositores
Arburg A ARBURG está na Brasilplast 2011 apresentando soluções para uma moldagem por injeção eficiente. Representando a linha HIDRIVE, uma ALLROUNDER 720 H com força de fechamento de 3.200 kN estará produzindo durante a feira tampas flip-top para o
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PICKER V elétrico. O sistema robótico de baixo custo desenvolvido pela ARBURG é ideal para a extração segura do ponto de injeção. Para demonstrar a performance de um modelo básico automatizado, na feira haverá uma ALLROUNDER 320 C GOLDEN EDITION hidráulica com força de fechamento de 500 kN, e unidade de injeção de tamanho 170, fabricando um buggy de brinquedo. Em um ciclo de apenas 20 segundos são moldados por injeção ao mesmo tempo as rodas, o chassi e a capota. O INTEGRALPICKER V retira cada um dos componentes ligados pelo ponto de injeção e os deposita na correia transportadora. A montagem final é feita manualmente. >>>>
ALLROUNDER 720 H produz, durante a feira, tampas flip-top para o setor de embalagem
setor de embalagem. A máquina de injeção equipada com um molde de 16 vezes produzirá tampas de PP de 9,5 g em um tempo de ciclo de apenas 12 segundos. O débito de passagem do material é de 45,6 kg/h. Além desta apresentação, uma ALLROUNDER 320 C GOLDEN EDITION mostrará o novo INTEGRAL-
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Brasilplast/Expositores DIVULGAÇÃO
A Carnevalli expõe suas máquinas em um espaço de 900 m² durante a Brasilplast
disso, será exposta também a menor extrusora do mundo para filme tubular com rosca de Ø 10 mm, 02 zonas de aquecimento e controle por inversor”, afirma o sócio-administrador da AX Plásticos, . Douglas Amorim Paiva.
AWS
Automata
AX Plásticos
A Automata do Brasil, empresa de projetos, manutenção e comandos eletrônicos para máquinas injetoras, apresenta na Brasilplast vários produtos e serviços, dentre eles, o comando Optinject ideal para retrofit de máquinas operatrizes para termoplásticos; o sistema EcoDrive, lançamento de mercado na qual permite promover economia de energia de até 60% nas máquinas injetoras, com um apelo ecológico muito grande; e também a mais nova injetora do mercado Brasileiro através da AS Machines. Trata-se de uma máquina provida de servo-motor, hidráulica alemã, otimização produtiva chinesa e comando eletrônico e projeto de software da Automata do Brasil, 100% nacional.
Nesta edição da Brasilplast a AX Plásticos expõe sua micro injetora de bancada, 16 grs. x 5 Ton. de Fechamento, molde para corpos de prova e placas de cor AX16II, com algumas modificações de sua antecessora AX16I. A empresa traz ainda a linha de extrusão Dupla Rosca Ø 16 mm L/D 40 segmentada, com barril com abertura longitudinal, side feeder, criada para desenvolvimento de novos polímeros, blendas, compostos e masterbatch, sua linha de extrusão para multifilamentos com rosca de Ø 16 mm, construída em monobloco, com diversos opcionais e também expõe sua linha de equipamentos para filme tubular, AX 14, AX 16, AX 20. “Além
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A AWS Brasil está presente na mostra com diversos sistemas periféricos, entre eles a Recuperadora de Solventes. Disponível em diversos modelos e capacidades, com ciclo automático e sistema elétrico á prova de explosão, trata-se de um equipamento ecologicamente correto, que contribui com as leis ecológicas e a preservação do meio ambiente, permitindo ainda economia de solvente que, de acordo com o consumo pode chegar a 80%. Estes equipamentos têm estão disponíveis a partir de 15 até 600 litros.
Carnevalli
A Carnevalli marca presença na Brasilplast desde a sua primeira edição em 1986. Para a empresa, a feira é considerada uma das três maiores do mundo e o principal objetivo é marcar presença no mercado através dos lançamentos apresentados. A Carnevalli expõe em seu estande a nova linha de Extrusão e Coextrusão “Polaris Plus”, uma continui->>>>
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Diretoria do Grupo Golden Eagle com Ivonésio Gonçalves da Silva, da Chiang (D)
mentos na mais alta tecnologia voltada ao setor, investindo em pesquisas e nacionais e internacionais, apresentando ao publico produtos com melhor custo beneficio, aliando alta tecnologia, maior capacidade de produção e consumo reduzido de energia”, afirma o gerente de marketing, Celso Giannico.
Chiang
dade da linha atual Polares, que obteve enorme sucesso de vendas e desempenho. Esta nova linha de máquinas ira proporcionar aos clientes uma produtividade ainda maior que a atual, menor consumo de energia, maior custo benefício e a
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possibilidade de se trabalhar com polietileno verde. Para a exposição, a empresa conta com um espaço de 900 m2. “Em suas participações na Brasilplast a Carnevalli sempre se destacou pelos constantes investi-
A Chiang Máquinas e equipamentos expõe na feira Injetora GEK 530/S - com servo motor - economia de até 75% de energia elétrica que possui componentes com a tecnologia desenvolvida no Japão, Itália e Alemanha. Também apresentará uma Sopradora PTB 80 - para 30 litros. A empresa conta com escritórios Caxias do Sul (RS) e na cidade de Suzhou, China, é distribuidora exclusiva para a América Latina do grupo Chinês Golden Eagle.
Davis-Standard A Davis-Standard, LLC recentemente expandiu sua linha de bobinadores com um novo bobinador servo-controlado Black Clawson Converting Machinery "SurfaStart". Este modelo, o SurfaStart 1000, foi projetado para atender as necessidades dos mercados de meia-velocidade e meia-largura de papel revestido, filmes e não-tecido. Os rolos de material de até 120 polegadas (3 metros) de largura a velocidades de até 1.000 pés por minuto (300 mpm) podem ser cortados e enrolados em rolos, transportáveis e de alta qualidade de até 60 polegadas (1,5 metros) de diâmetro. O SurfaStart 1000 incorpora um sistema patenteado de transferência por lâminas estacionárias, um sistema primário e secundário, sem choque, de transição de posição de bobinação , tensão programável e controle do “nip” para bobinamento diretamente da linha de processo. A talhadeira mandril, rolo espalhador, acelerador de núcleo, cilindro, braço de indexação primário e a posição da lâmina de transferência são servo-controladas. Isso garante a velocidade exata e controle da posição de todos os componentes essenciais do bobinador. A BY Eng enharia (www.byengenharia.com.br) é representante come rcial exclusivo da DAVIS STANDARD no Brasil.
Deb’Maq A Deb’Maq traz para seu estande a Linha Platinum Plus, um dos destaques do estande, que alia excelência tecnológica
a um preço competitivo. Produtividade, baixo ruído, baixo consumo de energia e precisão são alguns dos diferenciais apresentados pela empresa. Outra atração do estande será a Linha SE-Ecológica, composta por injetoras que, além de alta performance, agregam o conceito de sustentabilidade à rotina industrial. Os modelos tornam possível a racionalização do consumo de energia elétrica, economizando de 35% a 65% em relação a outros modelos de mercado.
DM Robótica A DM Robótica participa da feira desde 1993 quando era representada no Brasil pela Irmãos Semeraro. Neste ano, a empresa apresenta em seu estande diversas soluções em robótica como: novo robô modelo Snap Tank, de entrada lateral, operando com magazine e garra para a produção de copos de requeijão, oito cavidades, decorados no processo In Mold Label; robô modelo PL3, com seis eixos servo controlados, que opera com total flexibilidade de manipulação para injetoras de 1000T a 1500T; robô orbital com seis graus de liberdade, para a automação da pintura de peças. O equipamento possui como principal diferencial a construção mecânica, toda balanceada pneumaticamente, permitindo a programação dos ciclos de pintura com o pintor atuando diretamente no cabeçote do robô o qual memoriza a trajetória realizada pelo pintor e depois a reproduz automaticamente. A DM terá ainda diversos robôs da série PL, produzidos
no Brasil, operando em automático em estandes de parceiros diversos, fabricantes de máquinas injetoras de plásticos.
FCS A FCS participa da Brasilplast desde 1999. Na edição de 2011 apresenta na feira injetoras horizontais e verticais, sopradoras, robôs e manipuladoras. Como lançamentos expõe injetora com tecnologia servo motor e injetora com bomba variável e comando Europeu. A FCS, fabricante de Injetoras de Taiwan, com mais de 30 anos de experiência e alta tecnologia, está no Brasil há mais de 15 anos, com sede em São Paulo e filiais em Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Incoe
Na feira a INCOE® terá em destaque melhorias no programa de câmara quentes Direct-Flo™ Gold e no “Sistema Integrado de Câmara Quente”.Com o filamento germinado das resistências, alojamento de bicos controlados termicamente que garantem uma ótima qualidade do ponto de injeção na peça e os vários outros elementos de proteção para garantir a montagem e o funcionamento seguro, as inovações da INCOE conferem uma maior eficiência e confiabilidade integrada do sistema de câmara quente.São 14 opções de ponteiras e novos tipos de diretores de fluxo INCOE® que aumentam a flexibilidade das aplicações. Todos os diretores de fluxo passarão a ter cobertura para aumentar a resistência ao desgaste. Além disso, Insertos INCOE® facilitam>>>>
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Luciano Miotto, da LGMT, mostra linha de extrusoras durante o evento
a usinagem do alojamento no molde e possibilitam a refrigeração na área do gate e o “ INCOE® Color Seal” soluciona os problemas de troca de cor. Entre os periféricos INCOE® para Máquina Injetora a empresa oferece o Filtro Homogeneizador INCOE® e Bico Extensor INCOE®. Já o Controlador de Temperatura multizona Microcom INCOE® regula a temperatura da câmara quente com uma precisão de controle de +/- 0,5 grau C e o Controlador Seqüencial INCOE® controla a injeção seqüencial cuja abertura das válvulas se dá por tempo ou posição de rosca. O “Sistema Integrado de Câmara Quente” é uma solução bastante eficaz para moldes de múltiplas cavidades. Isto concede aos fabricantes de moldes um sistema de câmara quente com ligação elétrica, hidráulico ou pneumático completamente pré-montado. Sistemas integrados são fixos à placa superior do molde, oferecendo assim total liberdade na concepção do design dos moldes. A INCOE® disponibiliza o sistema integrado como uma alternativa rentável para o “Hot Half” e assegurar desta forma o desempenho confiável dos bicos rosqueados no manifold já comprovado nas mais variadas aplicações em clientes.
Ineal A Ineal, em sua busca constante para evolução e ampliação de sua linha, apresentará na Brasilplast 2011 novidades a respeito de equipamentos para controle de 48 >48Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
extrusão que serão fabricados no território nacional através da parceria com uma empresa líder mundial. Conforme informação da empresa, essa parceria visa unir a melhor tecnologia do segmento com a confiabilidade e forte penetração que a Ineal conquistou ao longo dos seus 21 anos de experiência. A empresa apresenta também a tradicional linha Ineal, com algumas novidades em seu design e melhorias tecnológicas que visam á otimização energética e o atendimento aos mais diferenciados processos, fortalecendo o compromisso da Ineal com a sustentabilidade e com a satisfação total do nosso cliente.
Zeppelin Systems Latin America Na Brasilplast 2011 a Zeppelin Systems Latin America apresenta suas mais recentes soluções em manuseio de sólidos. Um dos destaques é a Balança, um componente de grande importância no processo de produção de compostos plásticos. Fabricada com corpo metálico de alumínio, aço inox ou até mesmo com manta flexível, este equipamento garante a precisão da pesagem de ingredientes quando se requer uma formulação. A balança pode ser abastecida por transporte pneumático ou por gravidade através de roscas dosadoras. Conforme o diretor comercial Mark Heinke, o equipamento traz grandes benefícios aos usuários garantindo total confiabilidade e rastreabilidade no processo bem como pro-
porciona um produto final de melhor qualidade. “Projetada no tamanho desejado para diversos produtos com diferentes características de escoamento, a balança garante que o produto pesado seja encaminhado integralmente ao processo”, afirma o executivo. Outro componente de grande importância apresentado durante o evento é a CDU – Unidade de descarga de Contêineres. Heinke explica que este equipamento é utilizado para descarga de vários tipos de produtos em pó ou granulado a partir contêineres, pequenas moegas, big-bags ou sacos. “Outra função que cumpre com excelência é a alimentação de sistemas de transporte pneumático garantindo uma transferência pneumática de alto rendimento”, finaliza.
LGMT A LGMT participa da feira expondo sua linha de extrusoras: Extrusora Dupla Rosca LGEX COR 75 x 28D, Extrusora Mono Rosca LGEX SIV 60 x 32D e Extrusora Mono Rosca LGEX JOY 105 x 32D com as quais pode-se montar linhas de: Composto, Tubos e Perfis Rígidos / Flexíveis, Tubos Corrugados e Sistemas de Granulação. O diretor comercial Luciano Miotto, lembra que na ocasião a empresa apresenta sua tradicional linha de Conjuntos de Plastificação (Construção / Recuperação), ” Cilindros / Roscas / Ponteiras / Bicos / Porta Bicos e todos os acessórios na linha de Extrusão, Injeção e Sopro.
Mecalor O mercado de plásticos é um dos mais importantes no portfólio da Mecalor. Durante o evento, os clientes podem aguardar inovações importantes na linha de sistemas de água gelada e controle de temperatura para processos de injeção, extrusão e sopro. A empresa iniciou suas atividades em 1960 e estabelecemos como missão estratégica conquistar e manter a reputação de fornecedor competitivo e confiável.
Mega Steel Há 16 anos no mercado, a Mega Steel
atua no segmento de máquinas e equipamentos para indústrias de plásticos flexíveis. Produz Rebobinadeiras para filmes stretch, BOPP, PP, PE e laminados, além de extrusoras. A empresa é também responsável por dois equipamentos exclusivos: o Sistema de Recuperação de Refile em linha de Extrusão e a Máquina Injetora de PIB para filmes Stretch, ambos patenteados no Brasil e América Latina. A empresa participa da Brasilplast desde 2007. Conforme a assistente de vendas Patrícia Ramos da Silva, na última edição, apesar de ter sido realizada em um momento de crise econômica, a Mega Steel alcançou resultados muito satisfatórios, o que a ajudou a passar por esse período com tranqüilidade. Durante o evento de 2011 serão expostas Rebobinadeira e Revisora.
Miotto A Indústria de Máquinas Miotto Ltda, com sede em São Bernardo do Campo, expõe na feira várias extrusoras mono rosca e dupla rosca, incluindo os modelos ‘Multifuncional’ e “Economáquina”. Conforme informações da empresa, as melhorias tecnológicas apresentadas nesta edição, em sua maior parte, não são aparentes aos olhos, mas são significativas no que se refere ao desempenho e conseqüentemente aos resultados do diaa-dia, com a produtividade e a qualidade dos produtos. E a grande responsável por isso é a geometria das roscas e cilindros. Um exemplo disto é a extrusora EM03 Ø 60mm, em que a Miotto garante 160 Kg/h e em extrusora EM-03 Ø 90mm pro-
duz 500 Kg/h de PVC flexível, no revestimento de cabinhos elétricos. Também está em exposição as tradicionais roscas e cilindros bimetálicos UNIVERSALOI, para extrusão, injeção, sopro, mono roscas e dupla roscas, com geometria específica para cada termoplástico.
Moynofac A Moynofac é uma empresa que cresce solidamente na fabricação de máquinas e equipamentos para reciclagem do plástico e acessórios. Instalada na capital de São Paulo, atendendo todo território nacional, a Moynofac fabrica Moinhos Granuladores (de 5 a 125cv), Aglutinadores, Lavadoras e secadoras para plástico, bem como reforma e recuperação dos mesmos. Também fabrica Facas Industriais para todos os segmentos, peneiras para moinho, hélices de aglutinador e, um completo serviço de afiação de facas, rotores e wideas.
Nazkom A Nazkom, indústria brasileira voltada a produtos para controle dimensional em extrusão e usinagem, apresenta na Brasilplast medidor óptico de diâmetro externos para perfis e produtos cilindricos Spark Tester, além de medidor de espessura de paredes de tubos e mangueiras plasticas por ultra-som.
Romi A fabricante de injetoras Romi exibe em seu estande duas máquinas. Uma delas é a Sopradora Romi PET 230 automática
com 2 cavidades, que sopra durante o evento pré-formas de PET de 17g para garrafas de não carbonatados até meio litro, em uma produção estimada de 2.600 garrafas por hora.O equipamento, que serve para sopro de pré-formas com alta produção de frascos e garrafas para linha de bebidas, cosméticos, limpeza e frascos de uso geral, produz frascos e garrafas com capacidade volumétrica de até 3 litros. Outra máquina exposta no espaço é a injetora Romi Primax 220H, produzindo pré-formas de PET 17g, ciclos de 15 segundos, molde de 24 cavidades, 5.760 peças/hora, rosca L/D 20:1 adequada ao processo. Estas pré-formas estarão sendo sopradas na ROMI PET 230. A Primax 220H é uma máquina híbrida, com acionamentos hidráulicos, para os movimentos de fechamento e injeção, e acionamento elétrico, para o movimento de plastificação, permitindo total simultaneidade dos movimentos de abertura, extração e fechamento com plastificação. Possui capacidade de 220 toneladas de força de fechamento e 1.085g de capacidade de injeção.
Pallmann
A PALLMANN do Brasil expõe, entre outros produtos, o sistema mecânico de micronização da linha PKM, em sua nova versão. Trata-se de sistema totalmente fabricado no Brasil que possui, segundo informações da empresa, vantagens como: pista de moagem segmentada, que facilita e reduz custos de manutenção, uma vez que a afiação e reposição se restringe aos segmentos; sistema montado so->>>>
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Brasilplast/Expositores ados a água ou a ar. No campo das tecnologias para Dosagem é apresentado o LYBRA, a mais recente linha de dosadores gravimétricos e volumétricos para masterbatch, aditivos e reciclados.
Premiata A Máquinas Premiata, que atua na fabricação de máquinas para os setores de transformação e reciclagem de plásticos, participa pela primeira vez da Brasilplast. Na mostra, a empresa apresenta um misturador secador com capacidade para 1000 kg/h e uma novidade que será divulgada somente durante o evento. “Estamos comemorando o crescimento obtido em 2010 e esperamos que a feira colabore para que o ano de 2011 seja ainda melhor para todos”, revela diretor Rafael Rosanelli. Linha C da Rone possui baixo nível de ruído e baixo índice de pó para trabalhos com injetoras e sopradoras
bre estrutura tubular que tem como objetivo, mantendo espaço reduzido, dar mais facilidade de acesso para eventuais manutenções; tubulação montada com fecho rápido, o que facilita e reduz tempo para limpeza, quando da troca de cor e/ou material. Ainda na linha de micronizadores a empresa expõe o sistema da série PM, versão ideal para micronização de resinas veículo para produção de masterbach inclusive resinas sensíveis a temperatura, sem a necessidade de resfriamento por meios externos e máster propriamente dito. Trata-se de um sistema compacto, construído em monobloco, sem cantos vivos, garante uma limpeza completa e eficiente na troca de cores e resinas.
Pavan Zanetti A Pavan Zanetti, fundada em 1966, atua na fabricação de sopradoras e injetoras para termoplásticos. A empresa participa da Brasilplast desde sua primeira edição. “Na verdade aumentamos sempre a área de exposição, pois cremos muito na força dessa feira”, elogia o diretor comercial Newton Zanetti. Neste ano, a empresa participa em uma área de 300 m 2, com quatro máquinas da linha incluindo o lançamento, a nova série HPZ com o modelo HPZ 50 >50Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
300. “Essa série, além de atender o setor de bombonas industriais até 50 litros, também terá características que a tornará ideal para peças técnicas, como autopeças sopradas”, salienta o diretor. Também estão presentes na feira sopradoras até 5 litros com mesa simples e mesa dupla, injetora até 218 toneladas e a sopradora com estiramento e sopro de pré formas de PET até 2 litros. Este ano será especial para a empresa, com a construção da nova fábrica de 13.200 m2 , em um investimento acima de R$ 15 milhões, que coincidirá com a comemoração dos 45 anos de atividades da Companhia.
Piovan A Piovan participa da Brasilplast desde 1993 e, segundo o vice-presidente para América Latina, Ricardo Prado, o histórico foi sempre muito positivo. Nesta edição a Piovan exibe uma amostra de seus equipamentos para Refrigeração Industrial, Alimentação e Transporte, Dosagem e Secagem de materiais termoplásticos. Na área de exposição dedicada às tecnologias para Refrigeração, a empresa destaca o novo DRY COOLER Monobloco, com um projeto totalmente remodelado, mais eficiente e muito mais econômico. Ainda no campo da Refrigeração, outro destaque é a linha de Mini Chillers Piovan, com capacidades de resfriamento de até 25.000 kcal/h que podem atender qualquer tipo de aplicação e podem ser resfri-
Pronatec A Pronatec, fabricante de máquinas e equipamentos para indústria de embalagens flexíveis, expõe toda sua linha de equipamentos como: Eixos Pneumáticos, Rolos Curvos, Castanhas Pneumáticas e Mancais de Troca Rápida, equipamentos fornecidos para indústrias que operam com bobinas.Na linha de máquinas a empresa expõe a Cortadora de Tubos de Papelão, Rebobinadeira Magiflex 300 para PVC, Extrusoras para Filme de PVC, Extrusora de Polietileno Expandido, para produção de chapas de 0,5 até 28mm de espessura, Laminadoras Dubladoras para produção de chapas de polietileno expandido de até 100mm de espessura, além da Laminadora Coating, para laminar polietileno expandido com poliéster metalizado e outros produtos. O grande lançamento fica por conta da Máquina Corte Solda para Plástico Bolha e Polietileno Expandido.
Rone O enfoque especial da Rone nesta feira vai para as linhas “N” e “F” de moinhos, modelos convencionais que vão de 2 até 150 CV, para produções de 10 a 3000 kg/ hora. O diretor Ronaldo Cerri, explica que estas linhas possuem como vantagem o excelente custo x benefício, tendo grande eficiência nos mais diversos tipos de materiais, sejam peças injetadas, sopradas, termoformadas ou extrudadas. A empresa também apresenta as linhas “W” e “C”, ambas de baixo nível de ruido e
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O empresário Breno Seibt apresenta na feira novidades para a área de reciclagem
baixo índice de pó, e próprios para trabalhos conjuntos com injetoras e sopradoras: Os modelos da linha “C” possuem cabine atenuadora de ruídos para todo o moinho, fabricada com paredes duplas com revestimento interno em material de alta absorção de ruídos; possui também transporte pneumático para retirada do material moído de dentro do moinho, com ventilador ciclone e filtro manga para retirar o pó do ambiente gerado no processo produtivo. Em seu sistema de segurança possui relês instalados de forma a não permitir o funcionamento do moinho quando o bocal de alimentação ou qualquer porta de acesso estiver aberta. Já os modelos da linha “W” são fabricados com o bocal de alimentação de
paredes duplas preenchidas internamente por material de alta absorção acústica e pintados externamente com pintura emborrachada, o que assegura baixo nível de ruídos para aos mais diversos tipos materiais processados, estando dentro das normas atuais vigentes. “As duas opções de motores de baixa rotação possíveis (200 e 400 rpm) também colaboram para um baixo nível de ruído e pouca geração de pó no processo, além de baixo consumo de energia”, afirma Cerri.
Rulli A Rulli Standard esteve presente em todas as edições da Brasilplast, mas em 2011 a participação será especial, já que é o primeiro evento da empresa com 50 anos
completos desde sua fundação. “Nossa maior expectativa para o evento é mostrar ao público que nosso equipamento vale o investimento nele aplicado, que nossas máquinas darão o maior retorno satisfatório possível. Conseguindo passar essa informação, as vendas serão uma consequência como sempre foi”, afirma o gerente comercial Luís Carlos Rulli. A empresa mostra no evento dois equipamentos para produção de filme e um equipamento para produção de chapa. “Nessa feira estaremos com algumas novidades como um sistema de medição e controle de espessura, dentre outras que fica para quem for ao nosso stand conferir.
Seibt Máquinas
A Brasilplast 2011 é o palco de exposição para os tradicionais modelos de moinhos Seibt – convencionais, para aplicações especiais e de baixa rotação. Também tem espaço a linha de T rituradores Seibt, convencionais e de pastilhas. Além destes, os estreantes em feiras: o Rasgador de Rótulos, modelo RR 800, como parte dos Sistemas de Reciclagem para PET, a Pré-secadora Vertical, modelo PSV 640 e o moinho de Garrafas e filmes, modelo MGHS 700 GF. O Rasgador de Rótulos é um equipamento construído em SAE 1020, galvanizado, com 29 hélices, com quatro pás cada, de>>>>
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Brasilplast/Expositores pioneiro no Brasil na moagem de filmes por rotor. Ocupa uma área de 1320 x 2350 mm, podendo ser com base elevada, 3000 mm ou não, 2000 mm (altura do moinho).
Stäubli
Material da Stäubli especialista em sistemas e equipamentos para troca rápida de moldes
alta resistência. Este equipamento apresenta como principal diferencial em relação aos rasgadores já existentes no mercado sua robustez e eficiência. O RR-800 possui uma capacidade de processamento de até 1.000 kg/h, medindo 2000 (larg) x 4000 (comp) x 3200 mm (alt). Já a Pré-Secadora Vertical, modelo PSV-640 além da eficiência na secagem do material, com menor consumo de energia, gera pouquíssimo resíduo (pó), devido sua forma construtiva vertical, pois o atrito do flake com a parede perfurada é significativamente menor em relação aos antigos modelos horizontais. É construída em aço inoxidável 304, medindo 640 mm de diâmetro e 1500 mm de altura. Quanto ao MOINHO MGHS 700GF, ele é desenvolvido para atender as necessidades do mercado de reciclagem pós-consumo, para a moagem de garrafas e filmes. Além das caracteristicas dos tradicionais moinhos Seibt, este modelo será 52 >52Plástico > Plástico Sul > SulAbril > Abril de 2011 de 2011 >>>>
A Stäubli Com. Imp. Exp. E Representações Ltda é uma empresa especialista em sistemas e equipamentos para trocas rápidas de moldes. Durante o evento, a empresa exibe todas as principais soluções forn ecidas pela Stäubli para a Indústria do Plástico. Os visitantes poderão conhecer e manipular engates rápidos e placas multiacoplamentos para conexão rápida das mais diversas energias utilizadas na conexão de moldes: água e óleo para controle térmico, ar comprimido, óleo hidráulico, sinal e potência elétricos. Como lançamento a empresa apresenta o mais novo robô de pintura do mercado, o TX250 Paint, o novo engate Stäubli CBX face plana para altas pressões, além do Manifold NCI33.
Villares Metals A Villares Metals apresenta como principal destaque no estande, seu mais recente desenvolvimento, o VIMCOR, um aço inoxidável de alta usinabilidade para aplicações como câmaras quentes, porta moldes e moldes de injeção de termoplásticos. Segundo informações da empresa, entre as principais características deste novo aço estão a excelente usinabilidade em desbaste e em furação profunda, bem como a excelente soldabilidade, uniformidade de dureza, estabilidade dimensional e boa resistência a corrosão. Na oportunidade também serão apresentados outros dois tipos de aço indicados para aplicação em moldes para plásticos: o VP100, um aço desenvolvido com menor uso de elementos microligantes, que
pode ser endurecido em condições de resfriamentos diferentes da têmpera tradicional e cujo processo de tratamento térmico diferenciado contribui para a sustentabilidade, com menor emissão de CO2, e o N2711M, aço com usinabilidade melhorada aplicável a moldes que utilizam material pré temperado para 40HRc, garantidas as propriedades de polibilidade e limpidez desejados para fabricação de itens com alto grau de transparência e espelhamento. Os produtos da Villares Metals têm sua qualidade certificada de acordo com as normas ISO 9001:2000, ISO / TS 16949:2002, EMBRAER GQP/SQF, D2000W0, Ü-NORM e P.E.D DIRETIVA 97/23/EC.
Wortex A WORTEX Máquinas está expondo sua Linha de Produtos focada na Indústria de Transformação e Reciclagem do plástico. Para Reciclagem apresenta as Linhas nos modelos Challenger Recycler (mono e dupla degasagem), Challenger Compounder, Recicladoras Convencionais e de PET. Para o Setor de Injeção, Sopro e Extrusão, a Wortex apresenta Roscas, Cilindros (monos e duplos), nitretados e ou bimetálicos e seus acessórios. A empresa também está expondo Extrusoras, Kits de extrusão, Troca-telas manuais e hidráulicos entre outros, bem como Moinhos e Shredders (Trituradores) para diversas finalidades da Representada Zerma Americas. A WORTEX é Representante e Distribuidor exclusivo no Brasil dos produtos da empresa ZERMA Américas LCC, fabricante de Sistemas de Moagem e Micronização para a Indústria de Plásticos, Borracha e Madeira.
Wutzl A Wutzl Sistemas de Impressão expõe diversas máquinas da linha de Termoimpressoras e Impressoras Tampográficas. Um dos destaques é o Sistema Tampográfico para impressão de tampas PET que, segundo Alexandre Redondo Marques, possui excelente produção e é equipado com pré-tratamento de superfície por efeito corona. “Com um sistema de alimentação inovador e muito eficiente, este sistema imprime até 18.000 peças hora, com funcionamento suave em um conjunto compacto”, revela Redondo.PS
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Institucional
ABIEF tem nova diretoria Em seu segundo mandato, Alfredo Schmitt destaca agenda eficiente que inclui valorização do plástico e sua melhor relação com o meio ambiente.
O
empresário Alfredo Schmitt assumiu seu segundo mandato como Presidente da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis). A cerimônia, realizada dia 14 de abril, em São Paulo, aconteceu logo após conversa entre os associados da ABIEF e a cúpula da Braskem, maior petroquímica das Américas e 8ª maior no ranking mundial. Entre as propostas definidas por Schmitt para o novo mandato destaque para uma agenda de eficiência para o setor que inclui, entre outras coisas, a valorização incondicional do plástico e sua melhor relação com o meio ambiente. O Presidente também chamou a atenção para os diversos eventos que a ABIEF tem encabeçado e que visam a
projeção do setor no mercado nacional e internacional e a capacitação dos empresários. Os eventos são, respectivamente, a segunda edição do Flex – Fórum Latino Americano de Embalagens Plásticas Flexíveis, agendada para Junho em paralelo à Fispal Tecnologia, e a primeira edição do Seminário de Capacitação Empresarial que acontecerá no início de Maio. Em seu discurso Schmitt alertou ainda para a questão da competitividade do setor, que inclui os custos das matérias primas e da energia elétrica entre outros; para o processo de ampliação das atividades da ABIEF em outros estados; criação de uma campanha de mídia para as sacolas plásticas; e a busca pela isonomia tributária. “Não podemos deixar de citar outra importante conquista, as criação da Casa do Plástico centrada na Abiplast”, lembrou. A cerimônia foi encerrada com uma homenagem ao empresário Israel Sverner, da Electro Plastic, um dos fundadores da ABIEF e seu primeiro Presidente. A lista completa da nova Diretoria está disponível no site da entidade www.abief.org.br.
Fernando Figueiredo assume a presidência-executiva da Abiquim Fernando Figueiredo assumiu, a partir de 2 de maio, a presidência-executiva da Abiquim. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Figueiredo é membro do Conselho Superior de Tecnologia e Competitividade da Fiesp, foi professor de Direito na FMU e leciona Comunicação Corporativa no Programa de Educação Continuada da FGV. Na Abiquim, ele foi membro da Comissão de Economia e coordenou as comissões de Assuntos Jurídicos, de Assuntos Legislativos e a de Co54 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
municação e Imagem. Fernando Figueiredo foi, até dezembro de 2010, vice-presidente e membro do Comitê Executivo do grupo Basf na América do Sul, com responsabilidades pelas áreas de plásticos, poliuretanos, catalisadores e produtos químicos industriais, comunicação social, impostos e seguros. Ele começou sua carreira no grupo em 1978, como gerente do Departamento Legal da Glasurit do Brasil. Figueiredo sucederá na Abiquim ao economista Eduardo Bernini.PS
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Internacional
Mercado brasileiro está na vitrine mundial
O
Brasil foi o foco da quarta edição do Encontro Latino Americano da Rede Petroquímica, realizado em março, no hotel Westin Galleria, em Houston, no Texas. O encontro contou com palestras da Purvin & Gertz, sobre energia e economia e da Maxiquim, sobre o mercado petroquímico brasileiro. Ainda na ocasião, a Braskem, abordou o futuro da indústria petroquímica no Brasil, e a Dow, falou sobre o crescimento sustentável e sua posição na América Latina. Segundo Otávio Carvalho, da Maxiquim, o Latin America Petrochemical Networking Meeting é realizado desde
2008, entre os eventos do CMAI e do NRPA, e em cada edição é evidenciado o crescimento da participação do Brasil com protagonista do setor na região. O encontro é uma promoção da MaxiQuim em conjunto com a Intellichem, “que forma conosco uma aliança estratégica para termos informações qualificadas do mercado da América Latina”, informa. O público registrado em 2011 foi recorde, superando todas as outras edições do evento, demonstrando o amadurecimento do encontro e o grande interesse sobre os temas relacionados a América Latina, em especial ao Brasil. Solange Stumpf, da Maxiquim,
INFORME PUBLICITÁRIO Aditivos
A todo o vapor Uma empresa com 34 anos de mercado que atualiza-se constantemente. Assim pode ser definida a Comarplast, que está atenta às normas do mercado e ao meio ambiente. Fundada em 1976, a empresa cresce cerca de 35% ao ano. A unidade fabril situada em Capão Bonito, tem capacidade instalada para produzir com alta qualidade 1.400 toneladas/mês. “Muito importante esclarecer, que meio ambiente nos remete a pensar em um futuro sustentável não somente para nossa geração , mas como para as seguintes”, diz o diretor da empresa, Vicente Bermudez (foto). O empresário afirma que a maioria de seus produtos são biodegradáveis e está trabalhando para que os aditivos possam ser os mais “ verdes“ possíveis. “Neste último ano destinamos 3,8% de nosso faturamento em projetos de plantio de árvores tais como Ipê, Ceringueira , Pau Brasil , Mogno e Araucária”. Além da preocupação ambiental, as exigên56 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
cias do mercado também estão na pauta da Comarplast. Para Bermudez, o mercado está cada vez mais preocupado em atender às normas nacionais e internacionais. ”Por isso estamos investindo em treinamentos e modernização de nossa fabrica para atender estes requisitos”, ressalta o diretor. Neste sentido, a Comarplast possui uma linha de aditivos que substitui a base animal para a base vegetal (soja ou palma), pois alguns países solicitam aditivos totalmente vegetais. No caso dos aditivos, a Comarplast segue a legislação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, “pois encontramos lá uma lista positiva onde estão relacionados todos os aditivos liberados para uso, limites máximos de migração, limite máximo de dosagem e principalmente um limite para metais pesados”, revela o executivo. Bermudez faz questão de ressaltar que na fábrica da Comarplast não entram metais pe-
explica que o crescimento no número de participantes é importante, mas é necessário destacar que o objetivo é ter um público com qualificação. “Nesta edição tivemos participantes com grande representatividade de várias partes do mundo”, informa. Carvalho fala que o encontro objetiva proporcionar aos presentes participantes o conhecimento sobre o que está acontecendo na América Latina. “Além de facilitar o contato e o networking, que afinal é o grande propósito do evento, pois é um ambiente de negócios”, observa. Além dos consultores, também participou do evento a CEO da Intellichem, Rina Quijada.PS
Vicente Bermudez, diretor da Comarplast
sados e completa: “É muito importante lembrar que temos uma grande preocupação com contaminantes, por isso periodicamente realizamos testes de metais pesados e todos estes laudos estão de acordo com as exigências da ANVISA e está disponível a todos os nossos clientes”, finaliza o empresário.
CALL-CENTER
55 11 5523.7611
comarplast@comarplast.com.br
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Mercado
A
belga Solvay, gigante química que fatura E 7 bilhões no mundo, comprou recentemente a rival francesa Rhodia por E 3,4 bilhões, um prêmio de 50% sobre o valor da ação. A operação cria uma líder europeia no setor químico, com vendas de E 12 bilhões, sendo que 40% dessa receita virá de países emergentes. No Brasil, onde a Solvay tinha uma estrutura muito menor do que a Rhodia, o portfólio de especialidades químicas vai crescer seis vezes, já que a empresa adquirida comercializa 35 tipos de produtos e o número de fábricas passará de uma para seis. O executivo-chefe da Solvay, Christian Jourquin, comandará o
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Solvay compra Rhodia e cria líder europeia grupo após a conclusão do negócio, no fim do 3º trimestre. Com um leque maior de produtos para ofertar, a Solvay se tornará fornecedora de uma gama mais ampla de indústrias, entre elas as de cosméticos e de tecidos. Até aqui, sua principal atuação no País era a venda de PVC para fabricantes de materiais de construção e de embalagens plásticas. “Como as duas empresas não produzem os mesmos itens, não haverá canibalização”, diz Osmar Sanches, analista da consultoria
Lafis. Para ele, a aquisição de uma empresa do porte da Rhodia, pressupõe que os belgas têm o apetite e o fôlego financeiro necessários para investir em estrutura e se beneficiar do cenário positivo traçado para o setor no País. Com a descoberta da camada pré-sal, o custo de produção local deve se tornar mais competitivo , devido ao aumento de oferta de petróleo – de onde se origina o nafta, matéria-prima das indústrias químicas. “A descoberta do pré-sal mudou a visão das empresas”, diz João Luiz Zuñeda, diretor da consultoria MaxiQuim. “Na última década, a Solvay apostou mais na Ásia do que no Brasil, porque encontrou matéria-prima a custo melhor.”PS
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Distribuição
Evento promovido pela ADIRPLAST contou com 70 profissionais e apontou dados importantes de mercado.
C
om o objetivo de entender melhor o cenário e o contexto no qual estão inseridos seus associados, a ADIRPLAST - Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas – promoveu o evento Distribuição de Resinas Plásticas no Brasil - Novas diretrizes, mercado nacional e tendências em São Paulo (SP). O encontro contou com a participação de cerca de 70 profissionais deste setor que, em 2011, deve aumentar seu faturamento em 15%, chegando a um montante de R$ 2,8 bilhões. Os dados apresentados pela ADIRPLAST baseados em levantamentos feitos pela entidade em conjunto com a MaxiQuim - assessoria de mercado - apontaram que o volume de vendas de resinas no País devem subir 4,2% neste ano. Outros dados apontados pela entidade no evento mostram que, apesar da crise econômica mundial e da instabilidade dos preços dos
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Setor de distribuição de resinas pretende faturar R$ 2,8 bilhões este ano
derivados do petróleo, o preço médio das resinas plásticas mantevese bastante estável nos últimos anos. Além disso, o aumento do consumo aparente das resinas plásticas no país pulou das 5.194 kt comercializadas em 2009 para 5.411 kt, neste último ano. Com isso, o mercado acumula nos últimos cinco anos um crescimento de vendas da ordem de 20%. Embora venha perdendo mercado ano a ano, os PE e PP (Polietileno e Polipropileno) ainda estão entre as resinas plásticas mais consumidas no País, com 84% do volume total comercializado na rede de distribuidores filiados à ADIRPLAST. Embora outros materiais, como as Especialidades, tenham ganhado cada vez mais espaço. “Entre as aplicações, o setor de embalagens predomina, ficando com 52% das resinas vendidas pelos distribuidores”, ressaltou Solange Stumpf, diretora da MaxiQuim. Na ocasião, Gonçalves destacou ainda os benefícios oferecidos pelos distribuidores filiados à ADIRPLAST, como os centros de distribuição presentes em todos os polos industriais do País, o que agiliza a entrega dos pedidos. Isso sem falar nos serviços de pós-venda e suporte técnico ofertados: “O mercado transformador é pulverizado, conta com mais de 11.465 empresas no país, 94,2% delas pequenas e médias, e isso faz com que o distribuidor seja um canal vital para garantir que esses clientes tenham fácil acesso às resinas plásticas”, explicou. Para o biênio 2011-2012, Laércio Gonçalves lidera a entidade ao lado de Wilson Cataldi, vice, dos diretores Daniela Guerini, Osvaldo Cruz e Marcelo Prando, e dos suplentes Ricardo Mason e Peter Wilms. A ADIRPLAST, que foi fundada há quatro anos, tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a consolidação do relacionamento com as petroquímicas. Além disso, a entidade trabalha para promover a imagem sustentável do plástico. Atualmente a associação agrega 13 empresas distribuidoras de resinas plásticas e que responderam por cerca de 10% de todo volume de polímeros comercializados no País. Todas são credenciadas pelos fabricantes e ostentam suas bandeiras petroquímicas, o que garante ao cliente final a qualidade do produto. Neste ano, segundo Gonçalves, mais empresas devem se juntar ao time: “Já temos seis distribuidoras em fase final de aprovação e nosso intuito é de fortalecer ainda mais nossa entidade”, finaliza. PS
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Feedback / PET
Em ritmo de crescimento
O
s números da indústria de PET de 2010 ainda não foram divulgados, mas a expectativa é manter o nível de crescimento histórico dos últimos anos e ultrapassar o índice de 7%. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), em 2009 foram consumidas 471 mil toneladas de resina PET, frente as 462 mil toneladas de 2008. A resina que não teve sua performance afetada pela crise internacional mantém a sua grande participação no mercado de bebidas, com aproximadamente 80% do segmento, coloca o Brasil como um dos maiores países recicladores do material no mundo e busca novos mercados. De acordo com o presidente da Abipet, Auri Marçon, além dos tradicionais segmentos de bebidas, vinagres e óleos de cozinha, outros setores já começaram sua trajetória de crescimento do uso do PET, demonstrando o seu interesse em produzir suas embalagens com o poliéster. “É o caso
dos achocolatados, sucos concentrados ou diluídos e produtos de limpeza”, destaca. Ele informa que durante o ano passado foram realizados vários lançamentos em produtos domissanitários. “A tendência é termos a embalagem de PET envasando uma parcela significativa dos produtos desse segmento”, acrescenta. O envase de refrigerantes corresponde por 63% de todo o PET produzido no Brasil para a área de embalagem. O poliéster ainda está presente em 100% do mercado das bebidas isotônicas e em 90% do mercado de água mineral. A resina também se destaca nos segmentos de vinagres, com 95%, e de óleos de cozinha, com 80%. Além da trajetória ascendente a o PET já conseguiu desfazer a imagem de vilão, como são vistos os plástico por parte da mídia e da população. Estudos realizados nos Estados Unidos indicam o material como a embalagem mais amigável ao meio ambiente. Esta imagem tam-
bém se deve aos números da reciclagem do material, que está entre as mais recicladas no mundo, superando os norte-americanos e União Europeia. No Brasil, em 2009 foram recicladas 262 mil toneladas, 3,6% acima do ano anterior, correspondendo a 55,6% das 471 mil toneladas de novas embalagens consumidas naquele ano. Marçon salienta que o bom desempenho da reciclagem de PET no Brasil é fruto dos grandes investimentos realizados pela indústria na última década, colocando o país entre os maiores recicladores do mundo da embalagem. “Entretanto, em outros países, o que se faz é a coleta. No caso do Japão, por exemplo, o índice de coleta é de 69%, mas quase 70% desse total é exportado para países em desenvolvimento”, observa o dirigente. Ele conta que o principal entrave para ampliar a reciclagem brasileira é a coleta.
Com o objetivo de contribuir para a ampliação da coleta PET pós-consumo, a Abipet lançou em dezembro passado o LevPet. O serviço, que pode ser acessado pelo site www.levpet.org.br e pelo site da entidade, fornece a localização exata dos pontos onde é possível fazer o descarte correto do PET. Ele Utiliza o sistema Google Maps, para fornecer uma lista de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), cooperativa de catadores, postos de coleta, comerciantes de recicláveis, ONGs, entidades assistenciais e recicladores que recebem o material reciclado de forma pulverizada nas cidades. Para encontrar o local mais próximo, basta a digitação do número do CEP. A iniciativa da entidade, além de ter aumentado os pontos de coleta em 20%, desde o seu lançamento, está entre os finalistas da categoria “Sites e Aplicativos” do Green Best, premiação que vai escolher os melhores sites voltados para a área da sustentabilidade. O serviço da Abiept conta com mais de mil pontos de coleta cadastrados por todo o Brasil. Mas o objetivo é que este número aumente gradativamente, com o apoio dos próprios usuários. Para isso, o site possui um sistema colaborativo de atualização, onde os usuários podem indicar novos locais que, após checagem da ABIPET, são colocados à disposição do público.PS
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Tendências & MercadoAutomóveis
Audi 8 tem parte frontal feita com o processo que combina material sintético com metálico na produção de peças
Tendência global de redução de peso dos carros traz tecnologia híbrida ao Brasil Empresa multionacional aposta no crescimento do uso de plástico de engenharia no país e desenvolve técnica que reduz o peso veicular.
A
tendência mundial de redução de peso dos carros de passeio, aliada ao aumento da produção global de automóveis aumentará anualmente a demanda por plásticos de engenharia. Atualmente, em média, são utilizados 14 kg destas especialidades. Já a produção global de veículos leves vai aumentar 30% até 2015. Quem fez esse levantamento de números e informações foi a Lanxess que, de olho no crescimento da produção de automóveis, está trazendo para o Brasil a tecnologia híbrida, que combina material sintético e metálico na produção de peças automotivas. Além do aumento da frota, a empresa está apostando na tendência global de redução de peso dos carros de passeio. De acordo com multinacional alemã estes fatores devem sustentar a demanda por plásticos de engenharia (high-tech plastics) a um ritmo de crescimento de 7% ao ano por unidade de veículo produzido até 2020. Já no Brasil estimativas apontam que o crescimento da utilização de plásticos de engenharia deve ser maior, já que o mercado europeu apresenta-se maduro, ficando mais 64 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
difícil agregar novas aplicações, enquanto que a indústria de automóveis brasileira ainda tem muitas peças feitas em metal. A tecnologia híbrida foi criada pela Lanxess e tem larga aplicação na Europa. Consiste em agregar material plástico a uma peça metálica. A técnica possibilita a fabricação de peças estruturais leves e de alta resistência, como front-ends (parte frontal dos veículos), pedais e suportes de pedais de freio. O novo Audi A8, por exemplo, tem o seu front-end feito com esta tecnologia. No lugar das tradicionais chapas de aço que protegem o radiador, o para-choque e faróis, o novo modelo utiliza chapas de compósito de poliamida 6. O material é constituído por chapa de PA6 reforçadas com fibras e que podem ser termoformadas. De acordo com o especialista técnico de aplicação da Unidade Semi-Crystalline Products (SCP) da Lanxess, Anderson Maróstica, o front-end híbrido do Audi A8, em relação à peça de alumínio utilizada na versão anterior, proporciona uma economia de peso que chega a 20%. Ele explica que além da redução de peso do conjunto total do veículo, a tecnologia híbrida também apresenta uma diminuição nos custos, podendo ser superior a 10% dependendo do projeto do carro. Maróstica destaca que os componentes fabricados com esta tecnologia também são mais resistentes à corrosão e mais fáceis de produzir e de processar. “Uma vez que esses materiais conseguem passar por
canais de injeção ainda menores no molde, os componentes híbridos, que já são leves, podem ser dimensionados ainda mais finos”, explica. Para a Lanxess o exemplo mais importante da tecnologia híbrida são as chapas de compósito de poliamida 6. São finas placas pré-fabricadas de materiais sintéticos reforçadas com fibra de vidro, que podem ser prensadas. Nelas, o metal é substituído por Durethan, reforçado por fibras de vidro. Conforme a empresa, durante o processo de produção, a chapa de compósito de PA6 é sobreinjetada com Durethan BKV30 EF, reforçando toda a estrutura do front-end e proprocionando uma maior aderência entre os materiais onde a poliamida une-se mais facilmente a chapa PA6 do que ao metal, o que pode ser comprovado em testes de colisão. O Durethan BKV 30 EF poliamida 6, reforçado com 30% de fibras de vidro, usado para injetar os front-ends híbridos pode ser processado por pressões de injeções, que são até 40% menores do que os grades standard de poliamida 6. Isso significa menos desgaste e menores custos de manutenção do molde. Além disso, as paredes podem ser mais finas e as geometrias complexas podem ser reproduzidas com maior precisão. Além disso, traz economias adicionais para o processo de injeção, devido a necessidade de temperaturas mais baixas, reduzindo o consumo de energia, o tempo de ciclo, entre outros.PS
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DESTAQUE Plástico na Alimentação Embora setor alimentício tenha impulsionado a indústria de embalagem, o aumento das importações de flexíveis preocupa o segmento.
Por Gilmar Bitencourt
Mercado interno sustenta crescimento na produção das embalagens para alimentos
A
A indústria de embalagens comemora em 2010 o seu melhor desempenho dos últimos quinze anos, com crescimento de aproximadamente 10% e um faturamento em torno de R$ 40 bilhões. Segundo dados da 66 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), no primeiro semestre do ano passado, as embalagens plásticas ficaram em terceiro lugar com 16,27%, entre os demais materiais. Nos plásticos, as embalagens para alimentos e bebidas puxaram o crescimento>>>>
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DESTAQUE Plástico na Alimentação BALANÇA COMERCIAL DA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS
do setor, com uma alta de 26%. O setor de embalagens flexíveis, um dos principais fornecedores da indústria alimentícia, acompanhou este crescimento. De acordo com o levantamento realizado pela Maxiquim, o consumo aparente de resinas
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no período foi em torno de 3,8 bilhões de toneladas e a produção de embalagens flexíveis foi de aproximadamente 1,8 bilhões de toneladas, resultando em um faturamento R$ 10,52 bilhões, frente aos R$ 7,78 bilhões verificados no exercício anterior. Mas
o aumento do saldo negativo da balança comercial do setor dá um banho de água fria neste clima de euforia e amplia a preocupação dos transformadores com a entrada de produtos de fora do país. As exportações de embalagens flexíveis passaram dos US$ 173 milhões registrados em 2009, para US$ 192 milhões, no ano passado. Já as importações atingiram a casa de US$ 467 milhões, ante aos US$ 338 milhões do período anterior. Este fraco desempenho nas vendas externas gerou um saldo negativo de US$ 275 milhões. O segmento de embalagens para alimentação, que representa mais de 30% das flexíveis, foi um dos que mais sofreu com o aumento das importações. Vários fatores colaboraram para este déficit na balança comercial, entre eles o crescimento da importação de alimentos já embalados. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), Alfredo Schmitt, o impacto foi grande, embora ainda não tenha sido mensurado. “Estas importações de macarrões e tantos outros produtos já embala->>>>
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DESTAQUE Plástico na Alimentação DIVULGAÇÃO
Crescimento das importações de alimentos já embalados, como macarrões, preocupa convertedor nacional
dos explicam as estatísticas do ano passado, onde os supermercados, por exemplo, tiveram um crescimento que teve uma magnitude bem menor na indústria de trans-
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formação de plásticos”, acrescenta. O dirigente explica que este fenômeno foi motivado, principalmente, por fatores como o aumento de renda das fa-
mílias brasileiras e o câmbio apreciado, que propiciaram uma ascensão social de grupos de consumidores que passaram a demandar outros tipos de produtos. Fala ainda que a reversão de expectativas de importação de alimentos é um tema que está em pauta na cadeia alimentícia, que deverá buscar condições de competitividade com produtos importados embalados que chegam ao Brasil. Schmitt observa que os obstáculos para ampliar as exportações de embalagens flexíveis do país residem principalmente nas condições de competitividade, “seja nas matérias-primas, tributação, tecnologia e também nas discussões ambientais”. Mas ele acrescenta que ao mesmo tempo criam-se oportunidades no desenvolvimento e absorção de novas tecnologias já existentes a nível mundial, para um mercado que ainda prefere ser abaste->>>>
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DESTAQUE Plástico na Alimentação
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Embalagens do tipo stand-up pouch (SUP) crescem rapidamente, atingindo 9% ao ano
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cido pelas indústrias nacionais. Outra preocupação com o aumento da importação de embalagens é o cumprimento das leis e normas brasileiras específicas para o segmento. O presidente da Abief comenta que não sabe responder se estas embalagens cumprem a legislação do país. “Mas sei dizer que temos que estar muito atentos para que não aconteça como seringas hipodérmicas onde a Anvisa efetua duras exigências aos produtores nacionais enquanto a importação deste produto se dava sem controle algum”, acrescenta. O dirigente destaca ainda que os transformadores do setor estão preocupados se a lei de resíduos sólidos também vai abranger estes produtos. “Ou seja, o industrial brasileiro terá metas a cumprir e desejamos ter claro quem será responsável por estas embalagens importadas”, alerta. A questão das importações é uma grande preocupação do presidente da Abief, que foi reeleito para mais um mandato a frente da instituição. Schmitt observa que no primeiro mandato houve avanços em várias frentes como a criação do Flex - Fórum La-
gumas demandas continuam a fazer parte dos desafios deste novo período, como a isonomia tributária, a busca de competitividade nos preços de matérias-primas, energia elétrica e outros insumos. “Além de buscarmos urgentemente o entendimento na cadeia de valor do plástico para enfrentar as importações crescentes de transformados plásticos”, acrescenta.
tino Americano de Embalagens Plásticas Flexíveis, do primeiro seminário de capacitação empresarial, que deve ocorrer em maio deste ano, a criação da Casa do Plástico do Brasil, entre outros. Porém salienta que al-
A luta pelo equilíbrio da balança comercial vai além das medidas políticas e econômicas que devem ser adotadas para preservar o mercado interno e ampliar a exportação de produtos acabados. Além do investimento em tecnologia e inovação, especialistas do setor alertam que é necessário estar atento às tendências do mercado. Segundo o coordenador acadêmico de pós-graduação do Núcleo de Estudos da Embalagem da Escola Superior de Propagan->>>>
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DESTAQUE Plástico na Alimentação
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Maurício Groke, da ABRE, afirma que praticidade é uma das principais exigências do mercado
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da e Marketing (ESPM), Fábio Mestriner, “temos que perguntar sempre o que o consumidor realmente deseja”. Mestriner destaca que a conveniência e a praticidade são duas características mais desejadas no segmento de alimentação. Ele observa que os alimentos e bebidas representam cerca de 62% de todas as embalagens produzidas e que estes produtos estão inseridos no modo de vida e são uma expressão da cultura de consumo vigente. “Alimentos prontos para o consumo já representam 52% dos alimentos consumidos nos EUA e no Brasil, 85% dos alimentos consumidos são industrializados”, comenta. O presidente da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), Maurício Groke, confirma que entre as principais exigências do mercado, está a praticidade. Ele fala que um dos principais impactos da vida moderna diz respeito ao aumento do consumo de alimentos prontos e congelados. “E cabe às embalagens garantir que estes alimentos cheguem ao consumidor esbanjando outras características igualmente requisitadas: frescor, saudabilidade, conveniência e propriedades preservadas”, salienta. Na palestra do especialista em embalagens, Danny Beard, realizada no Flex 2010, que ocorreu durante a feira Fispal, ele comentou que três Ps conduzem as inovações no mercado americano de embalagens flexíveis: promover, proteger e pouches. De acordo com Beard o mercado de embalagens flexíveis cresce de 4% a 5% ao ano, principalmente, nos segmentos de carnes, queijos e bebidas. “As embalagens do
tipo pouches crescem rapidamente, atingindo 9% ao ano. Em 1999, elas respondiam por 20% do faturamento do mercado americano de flexíveis. Em 2009, 30% de um faturamento de US$ 20,7 bilhões”, informa. Neste sentido, o especialista pergunta por onde começar a inovar. Ele fala que a resposta está em cinco drivers. “Atendendo as necessidades dos consumidores, sustentabilidade, funcionalidade, marca própria e custos”, explica.
Kraft Foods Brasil e Vitopel Uma nova embalagem para o segmento de chocolates nasce da parceria entre a Vitopel e as empresas Zaraplast e Dixie Toga Flexíveis. Trata-se da nova embalagem sela-
da para os bombons Sonho de Valsa, marca da Kraft Foods Brasil. Segundo a gestora de mercado e produto da Vitopel, Patrícia Lombardi, o objetivo do projeto foi tornar o fechamento da embalagem mais hermético, aliando propriedades do filme flexível com aplicação de uma cola (tecnologia cold Seal), para garantir a crocância e o frescor do bombom por mais tempo. A executiva comenta que além da maior proteção ao produto, esta nova embalagem, toda metalizada, proporciona um aspecto diferenciado, principalmente quando exposto nos displays dos pontos de venda, chamando ainda mais a atenção do consumidor. “Sem falar no aspecto sustentável, uma vez que esta solução, além de reciclável, proporciona uma redução de mais de 20% no peso da embalagem”, lembra. Para Dirceu Varejão, diretor comercial da Vitopel, este é o exemplo de como um projeto, quando conduzido em parceria entre empresas pode contribuir muito para o sucesso de um empreendimento. Neste caso, envolveu o fabricante do produto como responsável pelo fornecimento de informações e ajustes no processo, o convertedor, com todo o conhecimento de conversão e a Vitopel, como fabricante do filme, desenhando a formulação adequada.PS
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DESTAQUE Plástico na Alimentação
Especialista destaca que o consumidor está mais exigente e que a estética da embalagem agrega valor ao produto.
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É preciso ouvir o mercado
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egundo os especialistas, a embalagem, principalmente a que acondiciona alimentos, é o principal elemento de conexão e de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Além disso, o design agrega valor aos produtos ao adequálos de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e definir seu posicionamento correto no mercado. Dentro deste contexto, o coordenador acadêmico de pós-graduação do Núcleo de Estudos da Embalagem da Escola Superior de Propagande e Marketing (ESPM), Fábio Mestriner, fala na entrevista a seguir sobre o mercado brasileiro de embalagem para área de alimentação. Segundo ele o segmento de alimentos e bebidas representam mais de 60% de todas as embalagens produzidas. Destaca ainda que o consumidor brasileiro é exigente e sabe distinguir os bons produtos: cada vez mais está exigindo conveniência e praticidade. Revista Plástico Sul - Quais são as principais exigências técnicas, estéticas e mercadológicas na hora de desenvolver uma embalagem para a indústria alimentícia? Fábio Mestriner - Temos que perguntar sempre o que o consumidor realmente deseja, qual o valor que ele percebe naquele produto/embalagem, como está estruturada a categoria em que ele compete, e qual o tipo de proteção que o produto exige para garantir sua integridade. Plástico Sul - Quais são as principais tendências do segmento? Mestriner - Os Alimentos e bebidas representam cerca de 62% de todas as embalagens produzidas. Estes produtos estão in76 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
seridos no modo vida e são uma expressão da cultura de consumo vigente. Alimentos prontos para o consumo já representam 52% dos alimentos consumidos nos EUA e no Brasil, 85% dos alimentos consumidos são industrializados. Portanto, a conveniência e a praticidade são as duas características mais desejadas neste tipo de produto. O mesmo ocorre com as bebidas. As pessoas beberão cada vez menos água da torneira e mais água mineral engarrafada. Sabendo disso, a Nestlé estrategicamente se tornou líder mundial em água mineral... Plástico Sul - Como está atualmente o perfil do consumidor, quanto a necessidades e exigências, bem como visual? Mestriner - O consumidor brasileiro é exigente e sabe discernir entre um produto de qualidade e um produto inferior. Isto se deve ao fato das empresas líderes mundiais em produtos de consumo de massa terem se instalado no Brasil há mais de 8 décadas. A Kolinos por exemplo, surgiu em 1914 e em 1917 já estava no Brasil. Hoje o Brasil é o 2º maior mer-
Fábio Mestriner: “beleza na embalagem é valor e não futilidade”
cado mundial em Higiene Oral. O mesmo ocorre com as demais categorias. Segundo pesquisa da AC Nielsen, 85% dos produtos líderes no Brasil são os mais caros e de melhor qualidade. Plástico Sul - Como está o Brasil hoje em termos de inovação e design para o desenvolvimento de embalagens alimentícias? Mestriner - O setor de embalagem é um daqueles em que o Brasil não está atrasado. Tanto o Design como a tecnologia acompanham o padrão internacional. Das 20 maiores empresas mundiais de embalagem, 18 tem fábricas e atuam no Brasil. Nosso design, assim como já acontece com nossa propaganda, vem conquistando prêmios nos principais concursos internacionais por sua qualidade.
Plástico Sul - Qual a importância da es->>>>
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DESTAQUE Plástico na Alimentação tética da embalagem na hora de comprar um alimento? Mestriner - No caso das embalagens, nossos estudos indicam que a beleza estética é percebida pelos consumidores como um “valor” que impacta a positivamente a decisão de compra. Beleza na embalagem é valor, não futilidade. Plástico Sul - Qual o papel da embalagem para alimento no grande universo das embalagens, quando o assunto é design? Mestriner - Como se trata do maior segmento entre as embalagens, é natural que os alimentos recebam grande atenção por parte das indústrias e também do design. Plástico Sul - A entrada de produtos alimentícios já embalados de fora do país prejudica de alguma forma o segmento, em termos de oportunidades de novos desenvolvimentos? Mestriner - Os produtos importados são uma realidade com a qual temos que lidar. Eles não ficam mais segregados nas “ses-
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sões de importados”, estão espalhados por todas as gôndolas, o que exige dos fabricantes brasileiros maior atenção para que seus produtos não fiquem inferiorizados ao lado dos concorrentes importados. Plástico Sul - A crescente participação das mulheres no mercado de trabalho influencia na criação de uma embalagem, principalmente das que acondicionam alimentos? Mestriner - As mulheres respondem por 75% do consumo e sua proeminência na sociedade contemporânea representa o fato mais importante que as indústrias precisam considerar em seus projetos de embalagem. Hoje em cada três alunos que saem formados na universidade, dois são mulheres. Alimentos prontos, praticidade e conveniência são necessidades reais dessas consumidoras. Plástico Sul - Os transformadores de plástico brasileiros estão receptivos quanto às inovações e desenvolvimentos de embalagens diferentes?
Mestriner - Sim, os convertedores de embalagens plásticas pela própria diversidade das resinas e das tecnologias que utilizam, são naturalmente abertos a inovação e ao estabelecimento de parcerias. O Laboratório de Embalagem da ESPM apresentou recentemente uma nova proposição de Embalagem ao mercado resultado do trabalho integrado de várias empresas. Plástico Sul - O que um produto deve ter para vender mais? Mestriner - A conquista da preferência do consumidor é o objetivo de todo produto e a embalagem é uma das ferramentas mais eficientes para conquistar o consumidor. Para fazer isso ela precisa em primeiro lugar obter destaque na categoria que pertence, chamar a atenção do consumidor e encantá-lo com seu visual e suas praticidade. Cores e imagens vistosas, formas bonitas e exclusivas, materiais com brilho ou tratamento de superfície diferenciado, vernizes, relevos, splashes e outros recursos característicos da linguagem visual da embalagem são armas que ela utiliza para seduzir o consumidor. PS
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Máquinas
O
faturamento bruto real da indústria de bens de capital mecânicos mostrou um desempenho positivo no primeiro trimestre de 2011, alcançando um total de R$ 18,3 bilhões, valor 4,6% superior em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística (DCEE) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). De acordo com a entidade, os números revelam, no entanto, uma tendência de queda que se acentua desde o início do ano passado. Em meados de março de 2010, o balanço trimestral do faturamento era 20,9% maior do que o registrado em 2009, crescimento bem superior aos 4,6% registrados neste primeiro trimestre em relação aos três primeiros meses de 2010. O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto ressalta que atualmente, cerca de 40% do consumo aparente de bens de capital mecânicos brasileiro, que chegou a R$ 100 bilhões em 2010, é composto por produtos fabricados pela indústria nacional. Em 2005, o percentual era de 60%, o que, segundo o presidente da entidade, indica o claro processo de desindustrialização enfrentado pelo País, devido a fatores como a alta carga tributária, elevados encargos sociais, os juros mais altos do mundo e atual taxa de câmbio. “O Comitê de Política Monetária (COPOM) elevou, novamente, a taxa básica de juros (SELIC) da economia para 12% ao ano. Lembrando que os juros cobrados pelo Estado incidem em cerca de 9,4% no nosso “custo Brasil”, encarecendo ainda mais o produto nacional e abrindo barreiras para sua comercialização em nível global”, explica Aubert Neto. 80 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
DIVULGAÇÃO
Nova alta de juros preocupa setor de bens de capital Luiz Aubert Neto diz que concorrência da indústria nacional em território global é uma batalha perdida
Balança comercial Para o presidente da ABIMAQ, os maiores prejuízos que a indústria de bens de capital mecânicos tem absorvido estão representados em sua balança comercial. No primeiro trimestre de 2011, o total de máquinas exportadas chegou a US$ 2,6 bilhões, o que representa um aumento de 35,5% em relação ao total exportado no mesmo período do ano passado. No entanto, as importações do setor continuam superando as exportações e no primeiro trimestre deste ano, atingiram US$ 6,7 bilhões, valor 32,6% maior do que o registrado nos três primeiros meses do ano passado. Segundo Aubert Neto, o déficit acumulado da balança comercial de máquinas e equipamentos evidencia claramente o processo de desindustrialização pelo qual passa o setor. “De 2004 até o primeiro trimes-
tre de 2010, o déficit acumulado já é de US$ 49,3 bilhões”, destaca. “A concorrência da indústria nacional em território global é uma batalha perdida. O Estado deveria garantir condições iguais para a batalha da livre concorrência, com o equilíbrio dos juros de mercado ao de nossos concorrentes, financiamentos em condições competitivas em custo, abertura e prazos de amortização, câmbio de equilíbrio para as contas externas a médio prazo, dentre outras ações que impulsionariam o produto nacional a competir em pé de igualdade com outros concorrentes internacionais. Infelizmente não é o que ocorre”, declara o presidente da ABIMAQ.
Empregos O número de empregados, na comparação mês a mês realizada pela ABIMAQ (entre março de 2011 e março de 2010), cresceu 6,2%, atingindo a marca de 256.402 carteiras assinadas, contra 241.342 registradas no mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre do ano, o nível de utilização da capacidade instalada obteve decréscimo em 1,1%, chegando a 80,21%, enquanto o mesmo período de 2010 apontava 81,12% da utilização. Com a baixa, os pedidos em carteira também registraram uma variação negativa de 18%, com 18,22 semanas para atendimento, quando há um ano atrás calculava-se 22,21 semanas em média.PS
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Artigo
Michael Rollmann*
“D
esempenho otimizado e de menor custo. Qualidade, e entrega mais rápida”. Parece familiar? Pode apostar, se você opera na Indústria de Plásticos. Moldes estão sendo produzidos com prazos cada vez menores em comparação a alguns anos atrás, e a tecnologia continua a avançar, colocando tanto a procura como o benefício para os fabricantes de moldes. Os fabricantes de pecas por injeção procuram por melhor eficiência, embora reduzam seus custos operacionais; à medida que são continuamente obrigados a reduzir seus preços dos produtos moldados por injeção. Nos dias de hoje, fabricantes de Câmara Quente fornecem sistemas montados diretamente ao porta-molde (Injection or Hot Half ) para reduzir o tempo de montagem do molde, vendendo o sistema de Câmara Quente como uma unidade totalmente auto-suficiente. Isto também tendia a reduzir erros com a fiação. Um aperfeiçoamento deste conceito são os sistemas Unificados, que são unidades drop-in pré-montadas completas, incluindo calhas para passagem da fiação elétrica, montagem dos conectores do molde, atendendo ao esquema elétrico do controlador de temperatura, bem como tubulações pneumáticas ou hidráulicas necessárias para sistemas de Câmaras Quentes Valvulados. O sistema unificado fornece todas as vantagens presentes na montagem “Injection Half ” a um custo reduzido. Com menor modificação para o molde e usando um modelo de sistema Unificado, os Sistemas Integrados de Câmaras Quentes podem ser construídos fornecendo as seguintes melhoras: • Redução do tempo de montagem da Câmara Quente; 82 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
• Eliminação dos erros associados à fiação;
• Redução de custos comparados às sistemas montados diretamente ao porta-molde (Injection or Hot Half). O “coração” do sistema integrado está no projeto de manifold unificado. Os bicos são roscados diretamente ao manifold de distribuição; portanto, a necessidade de placa de retenção é eliminada. Além disso, o perfil térmico uniforme é garantido, uma vez que a junção do bico e do manifold de distribuição é através de rôsca, eliminando assim qualquer perda térmica transicional usualmente encontrada com os sistemas convencionais por buchas ou placas. Estes sistemas às vezes demandam uma resistência adicional na flange da bucha para fornecer calor para esta área, aumentando assim o custo operacional. Outra área onde o modelo integrado reduz a energia consumida é devido ao fato de que o sistema de manifold de distribuição tem muito pouco contato com o molde. Este contato mínimo reduz a perda de calor do manifold de distribuição e permite que o molde mantenha um nível de temperatura mais consistente. Bicos roscados também eliminam a tendência de vazamentos plásticos entre os bicos e o manifold de distribuição, o que pode ocorrer durante a dilatação térmica dos modelos convencionais montados com a utilização de buchas ou placas. A produção então é interrompida a fim de efetuar o reparo. Como o sistema integrado é dotado de calha elétrica onde a fiação é transitada para instalação no molde, a chance de fios esmagados e rompidos das resistências e termopares é eliminada durante a montagem. Toda a fiação das resistências à caixa de derivação é acondicionada dentro de um condutor ”calhas“, especialmente projetado para esta finalidade. Isto sempre representa um benefício todas as vezes que o sistema
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Sistemas de câmaras quentes integrados melhoram a eficiência e reduzem os custos
de Molde / Câmara Quente é desmontado. Além disso, como o sistema unificado é totalmente testado antes de ser instalado no molde, todos os testes das funções térmicas e elétricas podem ser executados na fábrica antes do embarque. O Sistema Integrado fornece ainda os seguintes benefícios adicionais para moldagem por injeção: • A rotina de manutenção pode ser executada sem retirar o sistema de Câmara Quente e molde da máquina injetora. Embora as sistemas montados diretamente ao porta-molde (Injection or Hot Half) também permitam que a manutenção seja executada enquanto o molde está em máquina, esta é limitada apenas à parte frontal da área do bico devido à montagem do sistema de Câmara Quente à placa de retenção. Serviços executados além deste ponto exigem que o molde seja removido da máquina a fim de expor o sistema de Câmara Quente. • Intercambialidade simples entre Câmara Quente e o molde. Os insertos podem ser facilmente substituídos sem remoção do molde. • A tubulação operacional de um Sistema valvulado pode ser reparada sem desmontagem. A incorporação do modelo integrado
envolve a análise preliminar com o fabricante do molde para garantir a operação adequada. O sistema unificado é montado diretamente na placa do molde. Também adicionadas à placa da cavidade estão as travas que podem ser colocadas em duas posições, primeiro no lado da cavidade do molde, e depois colocadas de modo a captar tanto a cavidade como o lado dos machos do molde unido na linha de fechamento. O sistema integrado não compromete de nenhuma forma a função normal de produção na moldagem por injeção. Quando for necessário efetuar manutenção de rotina, aplica-se o seguinte procedimento: - Abrir o molde, usando o modo de instalação (“set-up”) da máquina de injeção. - Retirar o parafuso usado para fixar a placa de cavidade à placa base superior. - Fechar o molde usando o modo de instalação (“set-up”) da máquina de injeção. Deslocar a trava da placa de cavidade e colocá-la sobre a linha fechamento, de modo que a placa para machos e a placa de cavidade estejam unidas.
Lentamente, acionar o curso de abertura, usando novamente o modo de instalação (“set-up”) da máquina injetora. Esta ação agora puxará a placa para machos e a placa de cavidade da placa base superior e exibirá todo o sistema Câmara Quente. Agora qualquer das operações abaixo pode ser executada sem remover o sistema integrado da máquina de moldagem por injeção: • Troca do diretor de fluxo; • Troca da ponta; • Troca da resistência do bico; • Troca do termopar do bico; • Troca do termopar do manifold de distribuição; • Inspeção total do Sistema de Câmara Quente. O sistema integrado reduz substancialmente o tempo de parada de máquina, normalmente requerido, comparado a um modelo convencional de Câmara Quente, talvez de um turno completo para apenas 1 a 2 horas, uma vez que todo o sistema de Câmara Quente agora está agora totalmente exposto e facilmente acessível.
Caso a remoção total do sistema de Câmara Quente ainda seja necessária, olhais para suspensão podem ser colocados na placa base superior e, em seguida, removendo-se as presilhas do molde, o conjunto pode ser deslocado para a bancada de trabalho para serviço posterior. O sistema Unificado agora pode ser totalmente removido, soltando-se os parafusos usados para fixar o sistema à placa base superior. Como o sistema unificado fornece facilidade para uma montagem funcional drop-in completa, a unidade agora pode ser totalmente renovada quando e se exigido na fábrica e depois simplesmente reinstalada para produção. Os Sistemas Integrados de Câmara Quente fornecem consideráveis vantagens em termos de facilidade de instalação e operação e a custos reduzidos, atendendo assim as demandas do mercado extremamente competitivo de hoje.PS *Gerente Geral Incoe International Brasil
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Foco no Verde
Johnson & Johnson usará resíduos para produção de partes plásticas A Johnson & Johnson inicia, no mês de maio, a operação de uma fábrica de resíduos plásticos, que serão usados na fabricação de vários itens, a exemplo do que já acontece com a escova dental Eco, cujo cabo possui 40% de material reutilizado. A ideia, segundo o gerente de Manutenção, Utilidades e Serviços da J&J, Alex Francisco Gomes, é ampliar o aproveitamento desse material para a fabricação de outros itens e embalagens, como novas escovas de dente, caixinha de fio dental e também as tampas utilizadas em xampus. “Alguns desses produtos feitos com material reciclado já estão em fase de avaliação dos protótipos e em testes no setor de qualidade”, explica o gerente. Em parceria com a Polipetro, de Jacareí (SP), a J&J está desenvolvendo um tipo de saco plástico para lixo, a partir de resíduos de resinas plásticas. A empresa investiu R$ 247 mil na preparação da infraestrutura da nova fábrica e os equipamentos, que custaram cerca de R$ 600 mil, foram doados pela Ambitec, parceira da Johnson & Johnson, desde 2008, na gestão dos seus resíduos. A unidade da J&J em São José dos Campos gera 1.391,5 toneladas de resíduos plásticos por ano e recicla 100 toneladas /mês desses materiais.
Ministério do Meio Ambiente quer criar fundo para reciclagem O Ministério do Meio Ambiente está articulando com o setor bancário a criação do fundo Recicla Brasil. O objetivo da pasta é criar linha de financiamento des84 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
tinada a negócios sustentáveis ligados à reciclagem de todos os materiais, incuindo os plásticos, segundo informou ontem Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, durante evento da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). “Os beneficiados pelo fundo serão os recicladores, as cooperativas de catadores e até mesmo cadeias produtivas que estabelecerem plantas de reciclagem”, disse Samyra. Ainda não está definido, porém, qual será o montante do fundo e sua data de lançamento. “A ideia foi inicialmente discutida com o Banco do Brasil e, por enquanto, está em fase de elaboração”, acrescentou.
Plástico verde é matériaprima da embalagem CocaCola e Ketchups Heins O etanol brasileiro foi escolhido pela Coca-Cola para seu projeto global, de desenvolver uma garrafa PET com 30% de origem vegetal (empresa pretende alcançar 100%). A garrafa, lançada em 2010, em 9 países, exige, atualmente, uma complexa logística. A empresa compra etanol das usinas brasileiras e envia o combustível para a Ásia, onde é produzido um polímero, que é transportado aos países, onde as garrafinhas são feitas, inclusive o Brasil. Em 2010, 2,5 bilhões de embalagens saíram das engarrafadoras com essa tecnologia, reduzindo em 20% o impacto da emissão de carbono – o equivalente a 60 mil barris de petróleo. A Coca-Cola vai fornecer 120 milhões de embalagens para a americana Heinz em 2011, que as utilizará para vender seus ketchups.
Pirelli aposta em pneu “verde” A italiana Pirelli, uma das maiores fabricantes mundiais de pneus, lançou recentemente três linhas de produtos ecológicos, reforçando a aposta no segmento “verde” com uma plataforma completa de produtos, batizada Pirelli Green Performance. A expectativa, de acordo com o prin-
cipal executivo da companhia na América Latina, Guillermo Kelly, é a de que esses itens correspondam a cerca de 30% das vendas da fabricante de pneus na região em 2014. Considerando-se a operação global, a meta é mais ousada: chegar a fatia 40% do total comercializado já no fim do próximo ano. De acordo com Kelly, os novos produtos, inicialmente serão complementares ao catálogo atual mas, no futuro, poderão substituir modelos, oferecem menor resistência ao rolamento e, portanto, permitem redução de até 5% no consumo de combustíveis. Assim, há menor emissão de gás carbônico. “Usamos novos materiais e estruturas, que reduzem emissões e têm apelo sustentável”, disse. Nessa linha, por exemplo, o negro de fumo foi substituído por sílica. A linha, apresentada mundialmente, contempla pneus para carros de baixa a alta cilindrada e SUVs (do inglês sport utility vehicle) e, no país, já começou a ser produzida nas fábricas de Feira de Santana (BA) e Campinas (SP). Os novos pneus terão preços até 5% superiores aos comercializados atualmente pela Pirelli, custo adicional que, segundo o executivo, é compensado pelo menor consumo de combustível. O desenvolvimento da plataforma “verde”, que é herdeira da P3000 Energy, lançada em 1999, exigiu investimentos de US$ 20 milhões, nos últimos 3 anos e envolveu os centros de pesquisa de Milão e Santo André.
BP e Dupont estão produzindo biobutanol para exportação A necessidade de garantir o abastecimento ajuda a explicar porque o Brasil foi eleito por quem desenvolve biocombustíveis e plásticos derivados da cana. A BP e a Dupont escolheram Paulínia, para abrigar o laboratório Butamax, uma joint venture que formaram para desenvolver um álcool também derivado de cana, o biobutanol. Os planos prevêem que ele seja produzido em larga escala no pais, para exportação. De acordo com o presidente no Brasil, da divisão da BP para biocombustíveis, Mario Lindenhayn. Por trás das decisões das multis, de investir no plástico verde estão mudanças globais nos hábitos de compra. Nos países ricos, os consumidores não se importam de pagar um pouco mais caro para comprar um produto, com selo verde.
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Bloco de Notas Camex aprova antidumping de 10,61% a PP importado dos EUA
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A Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), aprovou a aplicação de antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, às importações de polipropileno (PP), dos Estados Unidos. Segundo o texto publicado no portal eletrônico da Camex, o direito antidupimg pode ser aplicado às importações de “polipropileno, homopolímero e copolímero, originárias dos Estados Unidos da América, comumente classificadas nos itens 3902.10.20 e 3902.30.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), respectivamente”.
Basf tem novo Gerente para Colômbia, Equador e Venezuela Marcos Fernandes, que até o final de fevereiro, era responsável pelo departamento de Controlling e Administração Regional da Unidade de Poliuretanos da BASF, passou, a partir de 1º de março, a ser responsável pelo departamento de Administração, finanças e Supply Chain para o Business Center Norte (Colômbia, Equador e Venezuela), substituindo Ruben Roca, que responde agora por Finanças, Administração e Logística na Costa Rica. Fernandes é formado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Santo André, pós-graduado em Controladoria e Finanças pela mesma instituição e, mais recentemente, pós-graduado em Logística Empresarial pelo Instituto IMAM em São Paulo. Dentro da BASF atuou como Analista Contábil Sênior, Analista Econômico-financeiro Sênior e Gerente de Administração e Controlling da Unidade de Poliuretanos para a América do Sul.
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Termocolor é certificada As companhias estão cada vez mais preocupadas com a preservação do meio ambiente e a segurança no trabalho. A Termocolor não é diferente e alinha-se às principais normas internacionais de segurança e de gestão ambiental. Prova disso é que a empresa é certificada pela Diretiva Européia RoHS e pelo Sistema de Gestão Integrado (SGI), que inclui as certificações NBR ISO 9001:2008 (Gestão de Qualidade), NBR ISO 14001:2004 (Ambiental), e OHSAS 18001:2007 (Saúde e Segurança).
Edison Terra é o novo presidente da quantiQ A quantiQ, maior distribuidora de produtos químicos do Brasil, anuncia a chegada do seu novo presidente, Edison Terra. A mudança está alinhada à estratégia de crescimento e internacionalização da Braskem, empresa à qual a quantiQ está coligada. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo, Edison Terra tem largo conhecimento e experiência sobre o setor químico e petroquímico. Nos últimos nove anos, desempenhou várias funções de liderança dentro da Braskem. Seu mais recente cargo foi a Diretoria de Exportação da Unidade de Polímeros.
BNDES assina acordo com bancos de desenvolvimento dos BRICS O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou um Acordo para Cooperações Financeiras com os presidentes dos bancos de desenvolvimento da China, Índia, Rússia e África do Sul. Juntamente com o Brasil, estes países constituem os chamados BRICS. O documento foi assinado na cidade de Sanya, na China, onde foi realizada a III Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo dos BRICS. Na ocasião, também foi firmado um protocolo de acesso que formalizará a adesão do banco de desenvolvimento da África do Sul ao grupo. O acordo de cooperação terá prazo de vigência de cinco anos e prevê o fortale-
Sob a liderança de Edison Terra, a quantiQ dará prosseguimento à estratégia de crescimento com criação de valor no mercado brasileiro e permanecerá atenta a eventuais oportunidades de expansão internacional. A quantiQ reafirma e renova o compromisso com a excelência em relação aos produtos, serviços e soluções oferecidos a seus clientes e fornecedores. Edison assume a posição anteriormente ocupada por Fernando Rafael Abrantes, que concluiu um ciclo de sucesso no desenvolvimento empresarial da quantiQ, que levou à consolidação da sua liderança na comercialização de produtos químicos no Brasil e a uma posição relevante no mercado internacional.
cimento da cooperação financeira entre as instituições signatárias e o desenvolvimento do relacionamento econômico e comercial entre os países dos BRICS. Para dar andamento ao processo, será formado um grupo de estudos integrado por representantes das cinco instituições – BNDES, China Development Bank (CDB), Bank for Development and Foreign Economic Affairs (Vnesheconombank, Rússia), Export-Import Bank of India (Eximbank, Índia) e Development Bank of Southern Africa (DBSA). O objetivo do grupo é propor, em 2012, duas medidas básicas: a criação de instrumentos que permitam a efetiva atuação conjunta das instituições, a fim de fomentar as relações comerciais entre os países, e mecanismos financeiros e operacionais que facilitem o apoio a projetos de interesse comum.
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Bloco de Notas
Braskem adquire sistema de detecção de vazamento da Asel-Tech A Braskem é a primeira empresa privada brasileira a atender a exigência do novo Regulamento de dutos da ANP, o RTDT, que exige sistemas de detecção de vazamento nos dutos terrestres. A empresa adquiriu da Asel-Tech um sistema de detecção de vazamento com tecnologia acústica, patenteado mundialmente, para seus dutos de transporte de nafta, na Bahia. Segundo a empresa, a última versão da tecnologia da Asel-Tech será instalada dentro de algumas semanas, antecipando o prazo de 6 de agosto, dado pela ANP.
PepsiCo quer diversificar insumo para produzir PET A norte-americana Pepsico quer reduzir a dependência do petróleo na produção de suas garrafas. Segundo a empresa, passará a usar a “garrafa verde”, feita 100% de biobase, com matérias-primas que incluem o capim, casca de pinheiro e milho. A Pepsico estima ampliar no futuro as fontes renováveis utilizadas para criar suas garrafas, incluindo cascas de laranja, de batata, de aveia e outros subprodutos agrícolas de nosso negócio de alimentos. Foram investidos alguns milhões de dólares, durante anos de pesquisa da nova embalagem. Nos últimos seis meses a empresa intensificou o foco no projeto, para viabilizar o teste piloto já para 2012, nos Estados Unidos. A multinacional afirma que o custo da garrafa à base de plantas estará em linha com a produção atual do frasco. O PET é formado por 30% de etileno, e 70% de tereftalato, criados a partir do petróleo. A Pepsico afirma que descobriu a fórmula para utilizar fonte 100% renovável.
Índice de confiança cresce em SC Segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), após dois meses consecutivos de queda, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de abril cresceu e fechou em 56,8 pontos. O resultado é 1,3 ponto acima do registrado em março, mas ficou 7,4 pontos abaixo do registrado no mesmo mês em 2010. Segundo o material, os principais fatores que prejudicam o otimismo dos empresários são a desvalorização do dólar, que prejudica as exportações, a infraestrutura deficiente, a entrada de produtos importados, leis trabalhistas que dificultam o crescimento produtivo e os elevados encargos sociais.
Nanox desenvolve inorgânico bactericida para embalagem plástica A Nanox, empresa de soluções em nanotecnologia focada nos mercados de aditivos, desenvolveu um polímero que, ao ser incorporado a qualquer tipo de plástico, torna o produto antimicrobiano, bactericida, fungicida e acaricida. Conforme o Portal Segs, a Nanox Clean, para contato com alimentos (embalagens e geladeiras), é o primeiro inorgânico fabricado (e certificado) no país, desenvolvido com recursos do programa Subvenção da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep), que traz como benefícios o aumento do prazo de validade, reduzindo a necessidade de aditivos e conservantes inseridos diretamente no alimento, deixando-o mais natural. Para o desenvolvimento deste projeto a Nanox, recebeu investimentos do Fundo Novarum (Araújo Fontes + Jardim Botânico Investimentos), sendo a primeira empresa de nanotecnologia a receber este tipo de investimento. 88 > Plástico Sul > Abril de 2011 >>
Plastivida questiona medida radical contra as sacolas Foi com surpresa que a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos recebeu a notícia sobre o posicionamento do Governo de São Paulo e da APAS (Associação Paulista de Supermercados), que anunciaram recentemente um acordo com vistas ao banimento de sacolas plásticas no Estado, até o final do ano. Segundo o anúncio, cada nova sacola seria cobrada do consumidor a R$ 0,19. Antes deste fato, no entanto, o Governo do Estado havia anunciado a constituição de um Grupo de Trabalho para em 45 dias anunciar medidas em relação às sacolas plásticas. O anúncio falava em ouvir todos os setores envolvidos, inclusive a indústria, o que não aconteceu. A preocupação da Plastivida, que representa a cadeia produtiva dos plásticos até seu descarte no pósconsumo, é que esse tipo de acordo possa penalizar o consumidor, quando existem alternativas concretas de redução do consumo que preservam o meio ambiente, sem ferir o direito de escolha de cada um. A entidade quer ter o direito de apresentar ao Secretário Bruno Covas o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que conta com o apoio da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) e de 5 das 10 maiores redes de supermercado, e que pode proporcionar uma redução do consumo de pelo menos 30% do volume total de sacolas. Já há resultados concretos neste sentido, que levaram à redução de 4 bilhões de sacolas, desde que o Programa foi implementado em 2007 até hoje.
Plast Mix
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3 Rios # Pág. 63 Activas # Pág. 13 Apema # Pág. 77 Apta # Pág. 43 Artek # Pág. 58 Aura # Pág. XX AX Plásticos # Pág. 78 Borbamec # Pág. XX Braskem # Pág. 09 By Engenharia # Pág. 44 Cabot # Pág. 12 Carnevalli # Pág. 11 Chiang # Pág. 57 Clodam # Pág. 62 Comarplast # Pág. 56 Cristal Master # Pág. 19 Cromafix # Pág. 92 Cromex # Pág. 61 Detectores Brasil # Pág. 78 DM Robótica # Pág. 41 Ecomaster # Pág. 36 Electra # Pág. XX Embala Nordeste # Pág. 87 FCC # Pág. 79 FCS # Pág. 69 G.A.M. # Pág. 62 Gabiplast # Pág. 91 Himaco # Págs. 47, 49, 51 e 53 Incoe # Pág. 54 Inst. da Embalagem # Pág. 70 Inst. Italiano # Pág. 67 Itatex # Pág. 65 JMB Zeppellin # Pág. 18 KR Ramos # Pág. 68 Kraton # Pág. 39 Lanxess # Pág. 59 Maxter # Pág. 58 Mecalor # Págs. 21 e 23 Mecanofar # Pág. XX Mega Steel # Págs. 02 e 03 Met. Wagner # Pág. 83 Mobil # Pág. 55 Moynofac # Pág. XX Multi União # Pág. 46 Nazkom # Pág. 75 Nova # Pág. 28 NZ Cooperpolymer # Pág. 46 Olifieri # Pág. 85 Omega Telas # Pág. XX Pallmann # Pág. 22 Plastech # Pág. 81 Plastimaster # Págs. 24 e 25 Polyfast # Pág. 26 Pro Color # Pág. 07 quantiQ # Pág. 42 R. Pieroni # Pág. 29 Radial # Pág. 68 Replas # Pág. 14 e 15 Resinet # Pág. 37 Rone # Pág. 78 Rosciltec # Pág. XX Salvi # Pág. 60 Sasil # Pág. 35 Shini # Pág. 71 Solvay # Pág. 33 Termocolor # Pág. 45 Unicor # Pág. 17 Villares Metals # Pág. 31 Walmak # Pág. 72 Wortex # Pág. 27 Zara # Pág. 83 90 > > Plástico PlásticoSul Sul >> Abril Abril de 2011 de 2011 >> >>
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Anunciantes Agenda São Paulo (SP)
Nacionais Brasilplast 2011 – 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico De 09 a 13 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi São Paulo (SP) www.brasilplast.com.br Feimafe 2011 - Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura De 23 a 28 de maio Pavilhão de Exposições Anhembi São Paulo (SP) www.feimafe.com.br Fispal Tecnologia 2011 De 07 a 10 de junho Pavilhão de Exposições Anhembi São Paulo (SP) www.fispal.com Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos De 16 a 19 de agosto Parque Mário Bernardino Ramos (Parque de Eventos Festa da Uva) Caxias do Sul (RS) www.plastechbrasil.com.br Feipack - 4ª Feira Sul-Brasileira da Embalagem De 17 a 20 de agosto
Expotrade, Pinhais/Curitiba (PR) www.feipack.com.br Embala Nordeste 2011 Feira Internacional de Embalagens e Processos De 23 a 26 de agosto Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial De 18 a 21 de outubro Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br
Internacionais Plásticos - Exposição Internacional da Indústriado Plástico de Buenos Aires 27 a 30 de junho Buenos Aires – Argentina Interpack - Evento Internacional de Embalagem e Processamento 12 a 18 de maio Düsseldorf – Alemanha www.interpack2011.com.br Chinaplas – Feira Comercial Asiática de Plásticos e Borrachas De 17 a 20 de maio Guangzhou – China www.chinaplasonline.com
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