Da Redação ARQUIVO/PS
Expediente
Super Homens de carne e osso
Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Av. Ijuí, 280 CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Erik Farina Gilmar Bitencourt Júlio Sortica Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira, Leandro Salinos e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
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ouco importa a geração. Em qualquer época que tenha sido nossa infância, sempre existiu um superherói. Aquele que de tanta coragem, de tão destemido e defensor, enchia nossos olhos em frente à televisão. Por vezes, ele saia da tela e se transformava em nosso pai, nosso avô ou mesmo em um irmão mais velho. Da minha geração guardo o Superman, personagem criado em 1938 e que até hoje permanece no imaginário de adultos e crianças. Mas tem o Zorro, o Tarzan, Aquaman, Batman, e não se esqueçam da grande Mulher-Maravilha. E há ainda o Sr. João, a Dona Odete, o Sr. Alfredo, o Rodrigo e o Luiz. Há muitos super-heróis por aí, misturados a multidão, que não são personagens de uma história fictícia. Eles pertencem à vida real. Trabalham todos os dias, administram as empresas, acreditam no tipo de trabalho que executam, geram emprego, investem em tecnologia e pagam impostos. Muitos impostos. E pagam juros. E pagam alto custo de energia. Pagam tudo. Como exemplo, temos nas próximas páginas a indústria de reciclagem, que apesar de retirar o lixo das ruas e destiná-lo a produção de novos materiais, arcam com tributos que já foram cobrados. Conforme Luciano Mendes Ribeiro, sócio na Green Pallet, o maior problema da reciclagem no Brasil é a falta de distinção na questão tri-
butária. São cobrados impostos por produtos nas duas pontas e não há incentivos à reciclagem. Outro desabafo de Mendes Ribeiro é quanto ao IPI. Enquanto os fabricantes de pallets de plástico pagam 15% de imposto sobre o produto industrializado, o produtor do pallet de madeira paga 5%. Fatos como estes demonstram uma falta de conscientização do governo na questão tributária. É necessária a busca por alternativas para que os produtos feitos com material reciclado tenham incentivos e estímulos. Não está se pregando aqui que a reciclagem tenha como único papel a sustentabilidade, afinal, é um negócio que dá dinheiro e lucro. Mas não se pode fazer vistas grossas quanto ao papel social e ambiental deste setor que gera emprego às classes desfavorecidas, ajuda a resolver o sério problema do lixo no Brasil e reutiliza matéria-prima transformando o que estava fadado à decomposição em novos produtos para consumo. É uma vergonha a quantidade de impostos pagos pelos empresários de todos os portes, os juros abusivos praticados no país e a falta de uma política tributaria decente. Mendes Ribeiro resume bem: quem trabalha na área de reciclagem hoje no Brasil é um herói. Eu acrescentaria diversos outros setores nesta listagem. Estamos cheios de super-heróis por aí. E com certeza você é um deles. Boa leitura.
MELINA GONÇALVES / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 404 >> Plástico Plástico Sul > SulJulho > Julho de 2011 de >> 2011 >>
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PLAST VIP Luciano Mendes Ribeiro
Por Gilmar Bitencourt
Investindo na reciclagem DIVULGAÇÃO
Luciano Mendes Ribeiro, sócio da Green Pallet, fala da nova injeção de R$ 40 milhões na empresa, opina sobre a falta de distinção na questão tributária e desabafa: “quem trabalha com reciclagem hoje no Brasil é um herói”.
S
e ainda pairam dúvidas sobre o potencial de crescimento do setor de reciclagem no Brasil, a Green Pallet é mais um exemplo de sucesso de empresas que atuam no segmento. A companhia é fruto de uma joint venture entre empresários brasileiros e o grupo canadense Elgner Group Investiments, com sede em Toronto. Com o investimento inicial de R$ 10 6 >>Plástico 06 Plástico SulSul > Julho > Julho de 2011 de 2011 >> >>
milhões, a indústria foi inaugurada em dezembro do ano passado, na cidade de Gravataí (RS). O objetivo é a produção de pallets utilizando como matéria-prima, plásticos reciclados de pós-consumo e refugos industriais. Devido ao bom desempenho da empresa, a segunda etapa do projeto que conta com o aporte de capital de mais R$ 40 milhões, deve ser antecipada para o segundo semestre de 2011.
Para falar sobre a receita de sucesso da Green Pallet e sobre o mercado de reciclagem no Brasil, a revista Plástico Sul entrevistou o diretor da empresa que responde pelos sócios nacionais, Luciano Mendes Ribeiro. O executivo de 43 anos, formado em administração de empresas pela PUC, atua há oito anos no segmento industrial, focado na questão ambiental. Na entrevista, realizada no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), antes de mais uma viagem de negócios, o empresário destaca que os pallets reciclados têm um amplo mercado no país, onde 98% destes produtos são de madeira. Com forte atuação nos segmentos metalmecânico, alimentício e nos polos petroquímicos, Ribeiro conta que além da durabilidade, o principal argumento de venda da empresa é o apelo sustentável dos seus produtos, sendo que o pallets são 100% reciclado e recicláveis. Ribeiro também destacou as dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras que atuam nesta área. Segundo ele é preciso ser herói para trabalhar com reciclagem. Salienta que os produtos reciclados são taxados nas duas pontas e não contam com incentivos do governo. Não têm distinção na tributação e não recebem nenhum tipo de isenção. Desta forma inviabiliza o crescimento da indústria de reciclagem no país.
Revista Plástico Sul - Porque o RS foi escolhido para sediar a Green Pallet? Luciano Mendes Ribeiro - Quando surgiu a oportunidade desta joint venture, nós vimos o estado como um lugar adequado para concretizar este projeto por duas razões: A primeira é a centralização das nossas unidades no RS, sendo que os sócios nacionais têm um conjunto de empresas instaladas na RS 118, em Gravataí; a segunda, pelo bom potencial de captação de material reciclado que existe no estado, que tem um dos maiores volumes de material reciclado na cadeia industrial.>>>>
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PLAST VIP Luciano Mendes Ribeiro Plástico Sul - A empresa teve apoio do governo? Ribeiro - Não. É um projeto 100% da iniciativa privada. Plástico Sul - Como é a parceria com os canadenses na prática? Ribeiro - Nós entramos com a tecnologia e com todo o projeto, que é oriundo de um estudo de seis anos. Os canadenses entraram com o capital e também com o know-how de gestão, porque o Elgner Group é um grupo de investimentos, que já teve participação em mais de 40 empresas, em 20 países. Plástico Sul - Quais os principais motivos que levaram o Elgner Group investir neste projeto, no Brasil? Ribeiro - Há alguns anos atrás, eles tinham plantas no Brasil na área de plásticos, focado na indústria automobilística. Saíram deste segmento e buscaram outras oportunidades no Brasil, entendendo que é um país que apresenta as melhores condições de crescimento e de rentabilidade. Plástico Sul - Como surgiu este projeto? Ribeiro - Na realidade, a reciclagem aqui no RS surgiu devido ao monopólio da matéria-prima virgem. Tu ficavas refém de poucos fabricantes ou de um fabricante, desta forma era necessário ter alternativas de matéria-prima. Então, há mais de 10 anos atrás, se buscou alternativas no reciclado. Ali que começou a desencadear toda a cadeia. Nisso vimos a grande oportunidade de buscar em subprodutos, tanto do reciclado como no refugo de produção que outras empresas têm, de utilizar esta matéria-prima para fazer um produto nobre. Não um produto de médio valor, mas um que tivesse um valor agregado muito forte, que são os pallets. Plástico Sul - Investir na construção de pallets de plástico, para substituir os já tradicionais estrados de madeira é um projeto arrojado. Houve alguma pesquisa sobre a aceitação? Ribeiro - Estes produtos que fabricamos existem similares mais no Leste Europeu. Nós visitamos várias fábricas, conhecemos o processo produtivo e de comercialização dos produtos. Importamos pallets para o Brasil, para fazermos testes em empresas estrategi8 >>Plástico 08 Plástico SulSul > Julho > Julho de 2011 de 2011 >> >>
camente colocadas nos mais variados segmentos. Desta forma nós criamos uma análise da potencialidade do mercado. Plástico Sul - Quais os grandes diferenciais do pallets de plástico reciclado? Ribeiro - Frente a concorrência dos pallets de plástico, o nosso produto é reciclado e é monobloco, ou seja, uma peça única. Além disso, têm maior resistência entre produtos do gênero no Brasil tanto dinâmica, quanto estática, isso comprovado por laudos e testes que realizamos para garantir a resistência do pallet. Em relação ao pallet de madeira, ele vem de encontro da necessidade de conscientização das grandes indústrias de não utilizar o pallet de madeira, além de ter maior durabilidade. Plástico Sul - Fazer um pallet com resina reciclada não é mais caro do que utilizar resina virgem? O grande apelo é o ambiental? Ribeiro - O conceito de que material reciclado sai mais caro do que o virgem se deve pelo processo produtivo que acaba gerando um alto custo por vários motivos. Nós desenvolvemos um processo produtivo, onde o material reciclado tem um aproveitamento igual ou melhor do que o material virgem. Nós aproveitamos 100% do produto, não temos refugo de produção e temos uma velocidade produtiva muito grande. Dessa forma há competitividade frente ao material virgem. Nós temos dois pay-backs que são utilizados na comercialização. Um é o financeiro, que é baseado no prazo de durabilidade e na manutenção do produto, que o nosso pallet precisa. O segundo é o da sustentabilidade, pois com a utilização dos pallets de material reciclado, são retiradas várias toneladas de resíduos plásticos do meio ambiente e várias árvores deixam de ser cortadas, porque a matéria-prima não é a madeira. E esse é um grande argumento frente ás grandes corporações. Plástico Sul - Qual o valor médio do pallet reciclado frente ao convencional de madeira e de outros materiais? Ribeiro - Hoje o nosso pallet está na casa de R$ 190,00, dependendo de volumes e negociações. Um concorrente de plástico virgem está na casa de R$ 200,00. Já o de madeira, dependendo da qualidade do material, está na média de R$ 40,00.
Plástico Sul - Qual a origem da matériaprima utilizada? Ribeiro - Nós cumprimos com 100% da logística reversa. Para exemplificar, o nosso pallet pesa 27 kg, se um cliente quebrá-lo e nos entregar todos os pedaços, totalizando o peso original do produto, nós colocamos está sucata na máquina e tiramos um pallet novo. Não temos perda nenhuma. A nossa captação vem uma parte de recicladores (pósconsumo) e outra parte do refugo industrial de fabricantes da indústria plástica. Na área de pós-consumo usamos bastante PP, PE, como exemplo cadeira plásticas, sacolas de supermercado, uma infinidade de produtos. Plástico Sul - Qual a capacidade de armazenamento dos pallets para estocagem de produtos? Ribeiro - Temos produtos para segmentos diferentes. Para porta pallet a capacidade é acima de uma tonelada. Em carga estática, que seria no chão a capacidade é acima de três toneladas. Plástico Sul - O processo de reciclagem é feito pela empresa? Ribeiro - Temos dois casos. Na área de pósconsumo, a matéria-prima que é oriunda dos recicladores, já vem cortada e picotada, pronta para utilizar na máquina. E na parte das indústrias, chega em grandes blocos, aí têm que passar pelo processo de moagem, mas vem sempre livre de contaminação. Plástico Sul - Qual a é a atual produção mensal da empresa? Qual a capacidade instalada? Ribeiro - Nós temos capacidade instalada para produção de 100 mil pallets/ano e atualmente estamos com uma produção de 60% desta capacidade. Plástico Sul - A empresa está exportando? Ribeiro - Já estamos atingindo alguns mercados no exterior, principalmente pela associação com o grupo canadense. Plástico Sul - Foi noticiado que a segunda etapa da empresa, que originalmente estava prevista para 2012, deve ser antecipada. Esta informação é procedente? Ribeiro - Sim, o início da segunda etapa está previsto para o final de 2011 e a conclusão deve ocorrer em 2013. Será
feita a duplicação da capacidade produtiva da empresa, o aumento do nosso espaço físico e a preparação de uma distribuição para o Brasil. Plástico Sul - Este investimento também vai implicar na ampliação do mix de produtos da empresa? Ribeiro - Também. Teremos novos moldes e novos produtos para oferecer um leque maior de opções para o mercado. Plástico Sul - Existe um gargalo na reciclagem que é coleta. Com a conclusão da segunda fase, a Green Pallet vai aumentar o consumo de resina reciclada. A empresa não teme a falta de matéria-prima? Ribeiro - Existe o gargalo na reciclagem em produtos nobres como, por exemplo, o PET. A matéria-prima que é considerada um subproduto da indústria de reciclagem, não tem uma grande abrangência de venda e o gargalo é menor. A nossa saída é as parcerias com indústrias que têm um refugo de produção, que não pode ser reaproveitado pela própria empresa e que nós aproveitamos. Plástico Sul - Qual o consumo atual de resina reciclada da empresa por mês? E com a ampliação como vai ficar? Ribeiro - O consumo é em torno de 200 toneladas. Com a ampliação e com a utilização da capacidade ociosa, que nós prevemos ocupá-la ainda no ano de 2011, partiremos para 600 toneladas mensais. Plástico Sul - Como avalia o mercado de pallets atualmente? Há uma tendência de substituição total do pallet convecional pelo de plástico reciclado? Ribeiro - A primeira etapa é passar do pallet de madeira para o de plástico. Nós estamos criando uma associação de fabricantes de pallets, a Abrapallet, para unirmos forças e ampliar a participação dos nossos produtos neste mercado, principalmente em segmentos e situações onde é obrigatória a utilização de palett plástico, mas por várias razões não é utilizado. Para se ter uma idéia, apenas 2% dos pallets produzidos no Brasil é de plástico. Segundo estudo inicial da Abrapallet se nós chegarmos a 5% do mercado, não existe capacidade produtiva do produto em plástico no Brasil. A briga não está entre os fabricantes de pallets plásticos, a briga está no cumprimento da legislação, que
para algumas situações determina o uso de pallets plásticos e não de madeira, por questões sanitárias, de segurança, entre outras. Plástico Sul - Como o Sr. vê a reciclagem de plásticos no Brasil hoje e como é comparada com outros grandes centros mundiais? Ribeiro - O maior problema da reciclagem no Brasil é a falta de distinção na questão tributária. Tu pagas impostos nas duas pontas. Quando pegamos a matéria-prima reciclada, ela já fechou a cadeia de impostos. Ela chega como sucata e tu não te creditas de nenhum imposto. Quando é vendido o produto final, ele é comercializado como qualquer outro, com todos os impostos que são aplicados na cadeia produtiva. Para fazer uma comparação: nos Estados Unidos, por exemplo, existem produtos que são importados do Brasil, com selo americano validando a sua questão sustentável e o importador daquele país tem incentivo e redução de impostos. Quando ele vende para o consumidor final, o produto tem isenções. Então, ele ganha nas duas pontas. Além disso, existem distinções que são ilógicas. Os pallets de plásticos pagam 15% de IPI, independente de ser reciclado ou não. Já o pallet de madeira paga 5%. Há uma falta de conscientização do governo na questão tributária, no sentido de buscar alternativas para que os produtos feitos com material reciclado tenham incentivos e estímulo para isso. No Brasil tu pagas nas duas pontas, por utilizar um produto reciclado. Este é um dos maiores entraves da reciclagem no país. Digo mais, quem trabalha com reciclagem hoje no Brasil é um herói. Plástico Sul - Como o Brasil pode se beneficiar na área de reciclagem com a atual situação econômica européia? Ribeiro - A parceria com os sócios canadenses é um exemplo de que os grandes fundos de investimentos estão olhando para o Brasil como o país que vai dar a rentabilidade que eles buscam. Agora o maior problema que o Brasil enfrenta é o fato de não ser levado a sério pelos seus políticos e por gestões que acabam visando resultados a curto prazo. Se tivermos consciência de que é necessário uma política mais correta, mais empresarial, séria e com uma gestão mais focada no futuro e não só no presente, seremos uma grande potência em médio espaço de tempo. PS << Julho de 2011 < Plástico Sul < 9
A Força do nordeste gaúcho A
Plastech Brasil - Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos - além de possibilitar a integração e a geração de negócios entre empresas nacionais e internacionais, oportuniza um melhor conhecimento de uma das mais fortes regiões do país na transformação de plásticos: o nordeste gaúcho. Entre os dias 16 e 19 de agosto, os olhos do setor estarão voltados à Caxias do Sul (RS) e o pavilhão da Festa da Uva se tornará o palco de grandes inovações e fechamentos de parcerias importantes. O evento já conta com mais de 250 expositores, mesmo número da edição passada, e a expectativa é apresentar mais de 700 marcas nacionais. Organizada e realizada pelo Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste
Gaúcho -, conta com especial apoio do Sinplast/RS – Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul-, e do Simplavi – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Vale dos Vinhedos-, de Bento Gonçalves. A Plastech Brasil também tem o apoio das principais entidades representativas da cadeia petroquímica-plástica do país – Abiplast, Abief, Abmaco, Abimaq, Adirplast, Abimei, Siresp, INP e também da FIERGS, do Simecs, da CIC-Caxias e Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. O Simplás se prepara para receber os visitantes no evento, que este ano espera atrair um público de aproximadamente 25 mil pessoas. O presidente da entidade, Orlando Marin, explica melhor os motivos que farão da Plastech Brasil o centro das atenções do setor plástico brasileiro e destaca o potencial transformador da região. Revista Plástico Sul - Qual o perfil econômico do nordeste gaúcho? Orlando Marin - Muito diversificado, abrangendo quase todos os setores da economia,
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por Melina Gonçalves
Orlando Marin lidera o Simplás, sindicato responsável pela organização e realização do evento
com alta tecnologia e ótima mão-de-obra. O setor industrial é muito forte, com constante investimento em melhoria na produtividade, qualidade e inovação. Plástico Sul - Dentro deste contexto, qual a importância do setor plástico para o cenário econômico da região? Marin - O Plástico participa com muita força e destaque neste cenário. As empresas do setor tem aproveitado este espaço e participado ativamente desta cadeia com grande peso na economia regional Estadual e Nacional.
Plástico Sul - Qual a representatividade da região no cenário de transformação gaúcho? Marin - Hoje, devido a grande diversificação do setor, com atuação nos mais variados segmentos o plástico participa em percentuais na ordem de 50%. >>>>
Para o vice-presidente do Simplás, Victor Oscar Borkoski (foto ao lado), a Plastech Brasil é fundamental para o segmento plástico da terceira geração, porque através da feira os empresários do setor terão a oportunidade de trocar ideias com fornecedores e adquirir informações sobre novidades apresentadas. Para o dirigente, os eventos paralelos fortalecem ainda mais a Plastech. “São fundamentais para a aquisição de conhecimentos técnicos e serão ministradas por especialistas e docentes das instituições educacionais parceiras”, diz Borkoski. A feira Plastech Brasil foi amplamente divulgada no Brasil e exterior, através da participação dos organizadores em eventos como Brasilplast (São Paulo-SP), Interplast (Joinville-SC) Argenplás (Buenos Aires – AR), K’2010 (Dusseldorf – Alemanha). 1010>>Plástico PlásticoSul Sul>>Julho Julhodede2011 2011>> >>
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Plástico Sul - Quais são os principais mercados do setor plástico na região de abrangência do sindicato? Marin - O maior mercado é o de autopeças para ônibus, tratores, caminhões e automóveis. Outros setores como o da construção civil, embalagens, filmes, utilidades domésticas, logística e lazer também estão em destaque em nossa região. Plástico Sul - Como líder de um sindicato extremamente representativo, quais são as principais dificuldades encontradas atualmente no setor? Marin - O custo da resina, a carga tributária e os benefícios que outros estados possuem em relação ao Rio Grande do Sul tem dificultado e muito o nosso crescimento. Plástico Sul - Em contrapartida, quais são as oportunidades da indústria do plástico na região? Marin - Estar próximo a grandes montadoras, possuir um parque de máquinas e equipamentos sempre atualizado, ter um
Ilha de Farroupilha FOTOS: DIVULGAÇÃO
Plástico Sul - Quais são os números do setor na região? Marin - São aproximadamente 500 empresas, atuando em todos os segmentos e transformando na ordem de 300.000 toneladas ano. Empregamos em torno 13000 trabalhadores. É a maior concentração de indústrias em um raio de 45m².
Assim como na edição anterior da feira, as empresas da cidade de Farroupilha estarão representadas na Plastech Brasil 2011, em um estande coletivo, que receberá o nome de Ilha de Farroupilha. Integram o espaço as seguintes empresas: Creative, D’Plasti, Fergus, Livemaq, Mega Thermo, Plásticos Itália, Polifibras, Polli Plásticos, Premiata, Refarplast, Sultrit, Trughel e Usifer. Através da iniciativa da Diretoria do Simplás, a viabilização deste projeto se deu devido ao sucesso da adesão das empresas farroupilhenses no estande coletivo da última edição do evento. A satisfação dos empresários foi tanta em 2009 que os mesmos manifestaram interesse em expor novamente este ano. conjunto de ferramentarias de alta capacidade e competitividade tem nos permitido crescer e melhorar o nosso desempenho.
Rodadas de Negócios pretendem alavancar negócios A Rodada de Negócios, realizada pelo Sebrae, será composta por empresas que irão ofertar seus produtos e por empresas que irão demandar. As compradoras serão prospectadas pelo Simplás, entidade que realiza a Feira. Já as vendedoras serão as empresas expositoras e empresas dos projetos que o Sebrae desenvolve, dentro do respectivo segmento. Fabricantes e compradores participarão de rodadas simultâneas, com duração máxima de 20 minutos, tempo considerado ideal para alavancar as vendas. As Rodadas de Negócios acontecerão no dia 17/08, das 14 às 20h, no Pavilhão 01. Os expositores e os associados do Simplás deverão fazer suas inscrições através do site do Sebrae.
Incentivo às exportações O Programa Export Plastic promove, pela primeira vez, na Plastech Brasil, o Projeto Comprador, que irá possibilitar aos ex12 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Plástico Sul - Em sua opinião, quais são os diferenciais do setor na região que permitem o destaque em cenário nacional? Marin - O maior diferencial é a união dos associados com relação ao Sindicato, participando e apoiando as iniciativas da Entidade. Plástico Sul - Dentro deste contexto de oportunidades e desafios, quais as expectativas da Plastech Brasil? Marin - Muito positivas. Iniciamos a Plastech Brasil em 2007, em meio a muitas dificuldades, as quais foram sendo vencidas uma a uma e hoje a nossa Feira é um exemplo de competência e organização. Plástico Sul - Em um momento de aumento da entrada de transformados importados no país, elevada carga tributária e juros abusivos, qual a importância das entidades de classe para auxiliar na alavancagem do setor plástico nacional? Marin - A Entidade de classe tem importância fundamental por representar uma classe significativa do empresariado. Não somente em questões em que o Setor esteja em dificuldade, mas no sentido de mostrar aos associados oportunidades e desafios que o cenário mundial apresenta. Mostrar o caminho, desafiar o associado a criar alternativas, possibilitar conhecimento e, principalmente, ouví-lo e dar o retorno necessário, é parte do nosso papel. PS
positores um contato direto com compradores internacionais, em ações integradas no Brasil e no exterior. As rodadas de negócios são boas oportunidades de interação entre compradores internacionais e empresas exportadoras brasileiras, com grande potencial de fechamento de negócios, estreitando laços durante e após o evento. Nesta edição, a rodada promovida pelo Export Plastic acontecerá no dia 18 de agosto, das 14 às 20h, e contará com as empresas compradoras Logis Pack S.A. de C.V. e Empaques Garzakal, do México, Ingemann Supply A/S, da Dinamarca, Grupo Agroindustrial El Angel, da Costa Rica e Bunzil Verpakkingen, da Holanda. O programa é uma parceria entre a cadeia do plástico e o Governo Federal, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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Expositores
De mala e cuia Expositores de diversas localidades preparam a bagagem e rumam a Caxias do Sul (RS) para mostrar aos visitantes o que há de melhor em máquinas, equipamentos e matérias-primas para a indústria do plástico. Na mala estão muitas inovações, grandes promessas de redução de custos e otimização de processos, e claro, uma imensa vontade de fazer bons negócios. Nós, da Plástico Sul não poderíamos ficar de fora: buscamos junto aos expositores as principais novidades que serão apresentadas no evento e preparamos um mapeamento para que o leitor possa conferir >>>> de pertinho todos os detalhes.
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Expositores
Injetoras Haitian A Haitian, de São Roque – SP, conta com representantes e assistência técnica para todos estados do Brasil e no Rio Grande do Sul. A empresa comercializa injetoras de 60 a 6.000 toneladas, que podem ser adquiridas via importação direta ou nacionalizadas. Conforme informações da empresa, um de seus diferenciais é a estrutura local no Brasil, proporcionando maior segurança para seus clientes, pois dispõe em sua sede de amplo estoque de peças de reposição. Estará na Plastech Brasil 2011 com o objetivo de buscar novas parcerias e reforçar sua relação com seus atuais clientes. A Haitian considera a Plastech Brasil 2011 uma feira importante por atender um dos maiores polos do segmento plástico no Brasil e por contar com um público altamente qualificado. Durante a feira, a empresa quer proporcionar aos visitantes a oportunidade de ver e conhecer injetoras que possam trazer ganhos de produtividade e/ou redução de cus-
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tos operacionais, a partir de suas tecnologias e do excelente custo benefício.
Chiang A Chiang Máquinas e Equipamentos, sediada em Caxias do Sul – RS,vem consolidando parcerias comerciais no mercado chinês há nove anos. No Brasil desde 2006, a empresa é distribuidora exclusiva do grupo chinês Golden Eagle para a América Latina. A Chiang está voltada para a comercialização e importação de máquinas e equipamentos, atuando diretamente na redução dos custos operacionais, aumento dos ganhos de produtividade e, consequentemente, das margens de lucro de seus parceiros comerciais. Além da sede em Caxias do Sul, a empresa conta com uma unidade de negócios em São Paulo, e escritório próprio na China, na cidade de Suzhou. Essa proximidade da Chiang com o fabricante na China, resulta em acompanhamento constante das inovações tecnológicas que vêm agregar ganhos de competitividade aos clientes da empresa. Durante a feira, serão apresentados três produtos direcionados para o segmento Plástico,
com destaque para a linha de Injetoras. As expectativas para essa edição da feira são as melhores possíveis, uma vez que o mercado está aquecido. “A participação em eventos como a Plastech reforçam o compromisso da empresa em apresentar em primeira mão os mais recentes lançamentos tecnológicos que atendam as demandas de seus clientes e parceiros”, garante Soeli Mussoi, do departamento de Marketing da Chiang.
FCS
A matriz da FCS Indústria e Comércio de Máquinas está localizada em São Paulo SP, e possui filiais em SC, RJ e MG. A empresa, que desenvolve injetoras horizontais e verticais, apresentará, na Plastech Brasil, sua injetora série K, com bomba de vazão variável eletrônica e mostrará a série KT, para aplicação de insertos e sobre injeção. Há mais de 15 anos no mercado brasileiro, a FCS oferece produtos competitivos, com preços acessíveis. Além disso, a FCS garante parceria constante nas necessidades e nos projetos futuros de seus clientes. Na Plastech Brasil, pretende reforçar a parceira com clientes do>>>>
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Expositores Sul e possibilitar a ampliação de mercado. Sabendo que a região é um dos maiores polos industriais do país, a Feira é o principal evento do setor plástico da região e representa a oportunidade de mostrar os produtos e, certamente, de fechar grandes negócios.
Steelmach A Steelmach participa pela primeira vez da Plastech Brasil em um stand de 55m² expondo uma injetora de plástico da marca Rhino, modelo HHD-170J com servomotor, capacidade de fechamento de 170 toneladas. O curso de abertura é de 430 mm, a distância entre as colunas é de 470x470mm e os volumes de injeção desse equipamento variam de acordo com o diâmetro da rosca. A injetora servo Rhino HHD-170J possui unidade de fechamento por articulação de 5 juntas (toggle) e sistema de aquecimento acionado por relés de estado sólido, reduzindo seu consumo de energia de 20~60%. O ajuste de altura do molde é automático e o equipamento oferece ainda chave de segurança em todas as portas e proteções móveis, além de válvula de se-
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gurança hidráulica. Como opcionais é possível incluir rosca bimetálica, canhão bimetálico, alimentador, secador, interface para robô, entre outros.
Deb’Maq A Deb’Maq destaca durante a sua participação Plastech Brasil 2011, a injetora plástica DW-190V Platinum Plus. O equipamento pertence a Série Ecológica, linha de máquinas-ferramenta desenvolvida com o objetivo de racionalizar o uso de energia, evitar desperdícios e facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos por parte das empresas que atuam na fabricação de garrafas pets e artigos plásticos em geral. Com a linha de injetoras plásticas SE-Ecológica, a DEB’MAQ disponibiliza máquinas com servo motor e inversor de freqüência, que atendem uma tendência de mercado comprometida com a conservação do meio-ambiente, já que é um equipamento de alta precisão e baixo consumo de energia elétrica. Conforme Mauro Trevisan, gerente de marketing e de relações institucionais da empresa, quando comparada à injetora convencional de bomba de vazão fixa, a econo-
mia chega a 50% e em relação à injetora de bomba de vazão, a redução é de 35%.
Romi
A Indústrias Romi S.A. apresenta algumas de suas principais linhas de injetoras e sopradoras na Plastech Brasil 2011. A companhia irá demonstrar, durante o evento, a injetora ROMI EL 300, um equipamento totalmente elétrico, com baixo consumo energético, que se adapta facilmente a salas limpas e é voltado para produção de peças de alta precisão. A injetora ROMI EN 150, voltada para diversas aplicações, também é composta por servobomba, recurso que permite a redução do consumo energético em relação à máquina com bomba de vazão variável. Já a sopradora ROMI PET 230 automática é um equipamento para sopro de préformas com alta produção de frascos e garrafas para linha de bebidas, cosméticos, limpeza e frascos de uso geral. Apresentando ao público gaúcho dois lançamentos da linha de injetoras, o diretor de Comercialização de Máquinas da empresa, Hermes Lago, afirma: “A Plastech está crescendo e a participação >>>>
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Expositores DIVULGAÇÃO
Carlos Alberto de Brito, da Rulli, destaca a linha de extrusão de filmes para alta e baixa densidade
da Romi no mercado da região Sul também. Acreditamos que esse evento vai colaborar com o crescimento dos resultados da companhia em 2011.”
Sandretto A equipe da Sandretto do Brasil apresentará durante a exposição a Série Meglio que, segundo informações de empresa, reúne as características de uma máquina robusta, flexível e mais adequada em termos de tamanho e características técnicas. Com grupo de fechamento intermediário as séries atuais de máquina, oferece ampla passagem entre colunas (a maior da categoria), sistema de joelheira 5 pontos otimizada, placa móvel que permite menores flexões e totalmente montada sobre guias lineares, o que reduz o número de componentes mecânicos do fechamento, reduzindo a manutenção de componentes por não possuir mais as buchas na placa móvel e a lubrificação para este item. A guia linear ainda garante o perfeito paralelismo mesmo para moldes de grande área ou extremamente pesados, reduzindo os atritos e inércias dos movimentos. O remodelamento do desenho da placa móvel permite grande espaço para montagem das barras extratoras auxiliares e a barra de extração central possui acoplamento por engate rápido, além de permitir maior espaço para machos laterais. A Série MEGLIO 1320/240 toneladas de força de fechamento tem passagem entre colunas de 570 x 570 mm e placas móvel e fixa com dimensões de 870 x 870 mm. 20 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Extrusoras Rulli Em sua terceira participação na Plastech, a Rulli Standard exibirá uma linha completa de extrusão de filmes para alta e baixa densidade, largura 1900mm modelo EF 2. Conforme o engenheiro Carlos Alberto de Brito, este equipamento possui motor 75 CV de corrente alternada W-Magnet Weg com rolamentos de vida útil de 100.000 horas, com altíssimo rendimento proporcionando economia de energia de até R$ 32.000,00 por ano quando comparado aos motores de mesma potência convencionais. Outras inovações citadas por Brito são o cabeçote, o anel de ar e rosca de última geração que garantem excelente qualidade de filme, produção de até 240 kg/h e baixo consumo de energia elétrica. “Pode ser comprovado um custo menor do que R$ 0,06 por kilo de material produzido”, garante o engenheiro. Para ele, é o equipamento mais versátil do mercado, capaz de produzir tanto alta como baixa densidade, stretch, filme encolhível, filmes técnicos e, até reciclados “lavados” além de outros incluindo EVA.
AX Plásticos Em sua 1ª participação na Plastech Brasil, a AX Plásticos vem apresentar-se ao forte setor plástico do nordeste gaúcho como a alternativa economicamente sustentável para pesquisadores, produtores e transformadores de polímeros plásticos. Nesta edição a empresa expõe a mini-extrusora AX16 com
calandra laminadora para experimentos com biopolímeros, polímeros biodegradáveis, polímeros comuns, simples ou compostos, masterbatches ou aditivos entre outros materiais. Também estará presente no stand 64 a menor extrusora do mundo para filme tubular, com rosca de 10 mm de diâmetro e pesando apenas 27 Kg. A empresa “AX Plásticos” é pioneira nacional na fabricação de máquinas extrusoras para laboratórios de plástico. Durante seus 7 anos de existência já recriou diversas linhas de extrusão dimensionadas para pequenos espaços e idealizadas para o setor de desenvolvimento plástico brasileiro.
Miotto
Comemorando bodas de ouro, com 50 anos de atuação no mercado, a Indústria de Máquinas Miotto, irá expôr extrusoras mono rosca e dupla rosca, incluindo o modelo “Economáquina®” e a “Multifuncional”, bem como o novo modelo de puxador PL1 com tração positiva, oportunidade em que estará demonstrando várias inovações, em conformidade com a sua proposta de contínua evolução técnica. Carla Miotto, salienta que a extrusora é o “coração” de uma linha de extrusão de termoplásticos, de onde se pode concluir que o ideal é que ela seja a máquina com melhor desempenho à disposição no me rc a do.“As melho r ias tecnológicas apresentadas pela Miotto na Plastech, em grande parte, não são aparentes aos olhos, mas são significativas no que corresponde ao desempenho dos equipamentos e conseqüentemente à produtividade e a qualidade. Pode-se dizer que uma grande responsável por isso é a geometria das roscas e cilindros”, revela a empresária. Como exemplo Carla Miotto menciona a extrusora EM-03 Ø 60mm G4, em que a Miotto garante 160 Kg/h, bem como a extrusora EM-03 Ø 90mm G4, que produz 500 Kg/h, usando como parâmetro o revestimento de condutores elétricos em PVC flexível.Também em exposição no stand estarão as tradicionais roscas mono e dupla corrotante ou contrarrotante, e os cilindros bimetálicos fabricados pela>>>>
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Expositores Universaloi, para extrusoras, injetoras e sopradoras, com geometria específica para cada termoplástico.
Extrusão Brasil A Extrusão Brasil Máquinas e Equipamentos estará no evento expondo em parceria com a empresa Granoplast , de São Paulo, fabricante nacional de linhas de frente para perfis, tubos , granulação e bolsadeiras. Conforme Leonardo Rocha Borges, a Extrusão Brasil irá expor sua consagrada extrusora dupla rosca paralela de 67mm “energy safe” própria para tubos de PVC com diâmetros externos de 20mm á 50mm ou perfis de PVC até 200mm de largura, podendo citar como exemplo forros de PVC. Na rua J 154, o visitante poderá conferir mais detalhes. A Extrusão Brasil é fabricante de extrusoras mono roscas e duplas roscas paralelas e corotantes, e conjuntos completos para extrusão de tubos , perfis , laminados , mangueiras, granulação , etc.
Carnevalli A Carnevalli, localizada em Guarulhos
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(SP), oferece seus produtos para os cinco continentes, como a nova linha de extrusoras da Polaris Plus, 55, 65, 80, 100 e 120 e as coextrusoras 3 , 5, 7 e 9 camadas. Linhas de Recuperadoras 60, 75, 90, e 12 e linha de impressoras flexigraficas 4, 6 E 8 cores, convencionais e Gear Less. A empresa proporciona assistência, mantendo uma equipe de vendas, assistência técnica e uma equipe de engenheiros que oferece total suporte aos seus clientes no Brasil e no exterior. Para a Carnevalli, a Plastech é uma feira de suma importância para a região Sul do país, visto que tem uma grande e expressiva presença de seus produtos na maioria dos clientes desta região.
Equipamentos Seibt A SEIBT estará marcando presença novamente na Plastech Brasil. Para a edição 2011 estarão expostos para à apreciação do público os tradicionais modelos MGHS 600-A e MGHS 800-AYF, bem como os moinhos de baixa rotação MGHS 200 LR e 320
LRX. O MGHS 600-A é um equipamento com estrutura construída em SAE 1020 e caixa de moagem em aço fundido SAE 1030. Indicado para centrais de moagem, com capacidade de recuperação de materiais plásticos de diversos tamanhos e formatos. Possui facas com corte tipo tesoura e pode ser alimentado e descarregado de maneira manual ou automatizada. Já o MGHS 800A-YF é um equipamento construído em SAE 1020 e caixa de moagem em aço fundido SAE 1020. Indicado para moagem de filmes, com sistema de facas corte tesoura, transpassadas, o que garante um maior rendimento a moenda desse tipo de material. Além disso, pode ser utilizado para a moagem de outros materiais plásticos, podendo a moenda, ser com água ou a seco. Outro equipamento apresentado será o MGHS 200 LR, para a recuperação em circuito fechado de aparas e sobras dos processos de injeção e sopro. Os modelos de limpeza rápida (LR), possuem 3 lâminas rotativas e duas lâminas fixas, com corte tipo tesoura. E por fim o MGHS 320 LRX, moinho de baixa rotação, adequado a norma de segurança NBR>>>>
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Expositores Rosilene Rosanelli salienta relevância da feira para divulgação da marca e como oportunidade de negócios
nosso conhecimento e habilidades técnicas visando que nossos futuros clientes percebam o quanto é vantajoso investir em nossos revestimentos minerais que prolongam em até cinco vezes em algumas aplicações a vida útil dos produtos em geral”, diz.
Rone
15107 da ABNT, indicado para a recuperação de aparas e sobras do processo de sopro e injeção, em circuito fechado, possui 4 lâminas rotativas e duas fixas. Possui corte tipo tesoura em “X”.
Mecanofar A Mecanofar apresenta algumas de suas principais linhas de moinhos granuladores na Plastech Brasil 2011. No evento, a empresa expõe no estande número 121, localizado na rua Q, seus modelos de moinhos MF-500, MF-300, MF-300/R, MF230/R e MF-160/R. Segundo a diretora da empresa, Rosilene Rosanelli, expor na feira Plastech Brasil 2011 é de suma importância, pois além da divulgação da marca, surgem oportunidades de negócios. “Sem contar que é uma feira que cada vez mais vem se firmando como uma excelente alternativa neste setor altamente competitivo, oferecendo produtos de qualidade e tecnicamente atualizados”, afirma Rosilene, salientando ainda que a Plastech Brasil é uma feira na qual podese demonstrar os produtos e a qualidade dos equipamentos da empresa. “Temos essa parceria com a Plastech desde a 1º edição, em julho de 2007”, finaliza.
Rosciltec A Rosciltec, com sede em São Paulo – SP, trabalha com recuperação e fabricação de roscas, cilindros, porta-bicos, ponteiras, anéis, colunas, tirantes, porcas para 24 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
as máquinas injetoras, extrusoras e sopradoras. A empresa vê na Plastech uma grande oportunidade de estreitar a relação com seus clientes na região e se apresentar para os novos possíveis clientes. “A nossa participação é a conquista de mais um objetivo, pois com muita dedicação e trabalho estamos solidificando o nome Rosciltec em todo mercado nacional, e a Plastech será uma excelente ferramenta para termos êxito nessa empreitada”, afirma Diego Leão, executivo da empresa.
Roscacil A Roscacil apresenta pela primeira vez, em quatro anos de atuação, seus produtos e serviços em uma feira na região sul do Brasil. A empresa é especializada em construção e recondicionamento de cilindros e roscas para máquinas injetoras, extrusoras e sopradoras, tendo como filosofia de trabalho a prolongação de vida útil dos produtos construídos e também que são recondicionados por meio de revestimentos minerais. A empresa possui também uma tecnologia avançada para os produtores de masterbatch e constrói e reforma o plastificador “Continuor Mixer”, muito utilizado para plastificação de materiais que necessitam de uma grande adição de cargas. O diretor comercial da empresa, José Leandro, tem certeza que a Plastech dará a oportunidade de que a Roscacil apresente sua forma diferenciada de trabalho para os transformadores da região sul. “Levaremos para a feira o
A Rone expõe em seu estande modelos da linha “C” com standard, cabine atenuadora de ruídos para todo o moinho, fabricada com paredes duplas com revestimento interno em material de alta absorção de ruídos; além de transporte pneumático para retirada do material moído de dentro do moinho, com ventilador ciclone e filtro manga para retirar o pó do ambiente gerado no processo produtivo. Em seu sistema de segurança possui dois micros switch, instalados de forma que em qualquer abertura do moinho ou da caixa de moagem, o equipamento para de funcionar. Já seguem instaladas no equipamento as chaves elétricas do moinho e ventilador do transporte. Outro modelo apresentado no evento é a linha “W” que são dispostos com a cuba de alimentação de paredes duplas preenchidas internamente por material de alta absorção acústica e pintados externamente com pintura emborrachada, o que assegura baixo nível de ruídos para os mais diversos tipos materiais processados, estando dentro das normas atuais vigentes. Segundo o diretor da empresa, Ronaldo Cerri, as duas opções de motores de baixa rotação possíveis com 200 e 400 rpm também colaboram para um baixo nível de ruído e pouca geração de pó no processo, além de baixo consumo de energia. “Utilizam normalmente três lâminas rotativas e uma fixa, o que permite a limpeza, manutenção e/o substituição da peneira em poucos minutos, pois não é necessária a remoção de um único parafuso para esta operação”, acrescenta. O executivo afirma que o equipamento já vem standard com as chaves de partida, e com sistema de segurança através de micro switch. Além dos modelos acima, também estarão expostos modelos das linhas “S” e “T”, com bocal alongado, dispostos de volante de inércia, com>>>>
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Expositores Ronaldo Cerri, da Rone: empresa expõe modelos da linha “C” com standard e cabine atenuadora de ruídos
nha “N”, com a mesma tecnologia Rone, mas mais simples e econômicos”, garante Cerri.
Matripeças
três lâminas rotativas e uma fixa (patente Rone), que possibilita a limpeza, manutenção, e/ou substituição da peneira em poucos minutos, já que não necessita a remoção de um único parafuso para realizar esta operação. “Teremos também equipamentos da li-
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A Matripeças dispõe ao mercado inúmeras soluções em componentes para facilitar a montagem e o trabalho dos moldes de injeção de plástico, alumínio ou zamak. Além da ampla linha padronizada, a empresa oferece soluções personalizadas, produzindo peças de acordo com as medidas e características exigidas pelas necessidades de projetos específicos. A empresa encontra nesta feira uma ótima oportunidade de reencontrar clientes e amigos além de iniciar novas parcerias.
Premiata A empresa Premiata é especializada na fabricação de misturadores e secadores com capacidade de 25 kg a 5000 kg. Estará ex-
pondo na Plastech 2011 um misturador vertical modelo PRM 200 NP com capacidade de mistura de 200 kg. “O misturador modelo NP é um projeto totalmente exclusivo e inovador desenvolvido pela Máquinas Premiata”, destaca o diretor da empresa, Rafael Rosanelli. O empresário explica que tata-se de um misturador vertical com rosca externa que facilita a limpeza nas trocas de cor ou de material. “Este modelo é compacto e ocupa pouca área física na empresa. Suas capacidades são de 100, 200 e 300 kg”, ressalta. Além de misturadores e secadores de diversos modelos e capacidades, a empresa fabrica também aglutinadores, afiadoras de facas para moinhos, silos, tanques de decantação, lavadoras e secadoras centrífugas para linhas de reciclagem de plásticos, roscas transportadoras, turbinas de transporte e acessórios para verticalização para a indústria em geral como racks de empilhamento e porta big bags.
MCI
A MCI apresenta no evento uma má->>>>
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Expositores DIVULGAÇÃO
Klauss Vogel: Shini coloca à disposição dos visitantes soluções focadas no Sistema Célula Fechada
cados de transformação mais importantes do Brasil”, revela Brito.
Shini
quina desenvolvida especialmente para aplicações onde se requer alta precisão e repetibilidade, atendendo a todas a normas técnicas e de segurança ABNT. O conjunto acústico da máquina é montado sobre um atuador mecânico com servo motor e fuso de esfera, o que lhe permite velocidade, força e precisão. Entre as vantagens do equipamento sobre o atuador pneumático convencional, a empresa destaca que o disparo ultrasonico pode ser feito por posição (mm), pressão (bar) ou ambos, pode-se controlar a velocidade/aceleração do avanço de solda evitando assim danificar peças sensíveis e todos os comandos do equipamento são microprocessados e na IHM touch screen pode-se colocar senha e acompanhar os parâmetros das ultimas 5 soldas efetuadas.
Borbamec Ferramentaria A Borbamec, de Joinville – SC, atua na área da ferramentaria. A empresa fabrica moldes para extrusão e desenvolve novos projetos e manutenção em moldes já existentes. Para a Borbamec, participar da Plastech Brasil 2011 é mais um objetivo alcançado, isto porque a feira representa uma ferramenta de divulgação para futuras negociações. O principal objetivo da empresa na Feira é desenvolver novas parcerias na região.
Boeira A Metalúrgica Boeira, participa da Plastech Brasil desde o inicio da feira em 2007. Para o diretor da empresa Josemar 28 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Boeira Martins, a expectativa em relação ao evento é que proporcione a busca de parcerias comerciais, conhecimento de novas tecnologias e divulgação dos produtos da empresa. Fundada em 1981, com a fabricação de peças industriais e em 1987 a Metalúrgica Boeira passou a agregar a fabricação de molde e matrizes para peças plásticas, e em 1996 a empresa passou a investir em um novo projeto, o ramo de injetados, injetando peças técnicas da linha industrial e utilidades domesticas da marca UTILITY que está presente em todo o Brasil. A empresa, situada em Caxias do Sul (RS), completou 30 anos em março de 2011.
Ineal A Ineal participa da Plastch Brasil apresentando sistemas de controle de extrusão de filme e chapa. Através da joint venture Ineal-Syncro, estará em exposição a linha de gravímetros para mono e multi camadas e será oferecido aos visitantes a oportunidade de conhecer a tecnologia para controle de espessura através de anéis de ar automático e medidores. Além dessas novidades, a Ineal também trará evoluções na sua linha tradicional com avanços consideráveis na otimização energética e compactação do sistema. Conforme Marcel Brito, executivo da empresa, atualmente a Ineal é referência nacional em sistema de desumidificação para as mais diferentes aplicações. “Oferecemos centrais de alimentação ao alcance de empresas de menor porte, mostrando mais uma vez a força da marca em um dos mer-
A Shini Brasil está inserida no cenário brasileiro desde Janeiro de 2006 , sempre visando atender a real demanda de produtos na América do Sul . A empresa, que possui com exclusividade toda a linha Shini Tecnologia Plástica, coloca a disposição dos visitantes da Plastech soluções de negócios focadas no Sistema Célula Fechada , com Moinho de Baixa Rotação, Válvula Proporcional, Secador e Alimentador. Informações da empresa revelam que com ele pode-se garantir a eficácia em todas etapas do processo. Outro destaque da empresa é a linha de Robôs e Manipuladores . “Estamos na Plastech 2011 convictos de que a Feira é uma vitrine para excelentes negócios. Nosso ideal é adequar e conciliar nossa linha de máquinas e periféricos à necessidade e objetivos de nossos clientes”, afirma.
Secco Há mais de 30 anos oferecendo soluções em ar comprimido, a Secco Ar compressores é distribuidor e assistente técnico autorizado dos compressores a parafuso Schulz na serra gaúcha. Com uma linha completa de compressores rotativos a parafuso, secadores, filtros e reservatórios, a Secco AR apresentará ao mercado na Plastech 2011 equipamentos para geração e tratamento de ar comprimido como: compressores com secador integrado e variador de velocidade.
JR Oliveira
Ao completar 25 anos a JR Oliveira, apresenta uma história de trabalho e desenvolvimento no setor de fabricação de moldes e injetados, associada a evolução tecnológica do setor. A empresa vai apresentar na Plastech, todo o seu Know-how em fabricação de moldes. Com capacidade para produção de moldes de até 25 ton, a empresa está capacitada a produzir moldes de alta complexidade técnica. Além disso, junto ao setor de injetados, a empresa possui a tecnologia de injeção de bi-componentes que também estará apresentando nesta>>>>
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feira. Esta tecnologia a JR Oliveira deixa a disposição para seus clientes e para novos parceiros através da terceirização do serviço de injeção. A empresa espera que a Plastech abra novos mercados, bem como solidifique a parceria que possui com seus clientes atuais. “Nesta edição da feira, que haja a possibilidade de todos prestigiarem o que as empresas nacionais vem agregando em termos de tecnologia, se tornando extremamente competitiva, tanto no cenário nacional como internacional” ressalta Juliano Marcon Oliveira.
DIVULGAÇÃO
Expositores
Orion Localizada em Caxias do Sul/RS, a Orion Matrizes possui 3 centros de usinagem CNC e dispõe também de um Eletro Spindle com 60.000 RPM, o qual possibilita usinagens com alto acabamento, que garantem maior agilidade no desenvolvimento dos seus moldes e matrizes. Também oferece soluções em moldes para injeção de termoplástico, alumínio e zamak. Matrizes progressivas e usinagem de médio porte.
Masterbatches Termocolor A Termocolor participa de mais uma edição da Plastech Brasil apresentando, além de sua tradicional linha de masterbatches, aditivos, compostos, resinas tingidas e de beneficiamento de compostos e tingimento, uma nova linha de produtos aditivados com ação antimicrobiana e os novos masterbatches perolizados de alta performance. Segundo informações da empresa, a linha de masterbatches perolizados traz para a indústria do plástico uma opção de alto desempenho com excelente acabamento. A Termocolor investiu no desenvolvimento e testes consistentes para alcançar uma linha de alta performance, que resiste a temperaturas de até 250ºC sem perder a qualidade de dispersão e, conforme a Termocolor, garantindo um excelente resultado final, em uma aplicação sem manchas ou oscilação de cores. Já o novo antimicrobiano desenvolvido pela Termocolor tem como diferencial o princípio orgânico, que pode ser incorporado ao plástico sem afetar sua aparência ou formulação, sendo eficaz contra a maioria das bactérias de superfície e sua duração corresponde à vida útil do produto em que for empregado. Desenvolvido para ser utilizado em resina EVA, 30 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Boracini, da Termocolor: “O antimicrobiano orgânico é alternativa saudável para inibir o crescimento de microorganismos”
o antimicrobiano orgânico também pode ser aplicado em outras resinas como PE, PEAD, PP, PSAI e SAN. Disponível nas cores branca, marfim e caramelo, o novo produto também pode ser aplicado em qualquer outro pigmento e suporta até 250ºC de caloria. “O antimicrobiano orgânico é uma alternativa saudável para inibir o crescimento de microorganismos. Adicionado a vários tipos de plásticos, forma uma camada protetora que evita a proliferação de bactérias e fungos. A princípio, o antimicrobiano orgânico produzido pela Termocolor será encontrado, por exemplo, em assentos sanitários”, explica Laércio Boracini, gerente de desenvolvimento da Termocolor.
Cromex Em sua primeira participação na Plastech Brasil, a Cromex vai apresentar as novas linhas de cores e aditivos para o Plástico Verde, além de soluções para o mercado de ráfias. A empresa vê como fundamental a sua presença na região Sul, onde atende, desde pequenos transformadores, até companhias de grande porte. “Trata-se de um mercado de grande importância, no qual pretendemos ampliar a atuação e, para isso, acreditamos que a participação na Plastech vá contribuir de forma efetiva”, avaliou Cesar
Ortega, da Cromex: novas linhas de cores e aditivos para o Plástico Verde serão apresentados na feira
DIVULGAÇÃO
Ortega, diretor Comercial da Cromex. A Companhia tem atuado fortemente no desenvolvimento de cores e aditivos voltados aos plásticos verdes. Na Plastech 2011, a empresa vai mostrar a nova linha de produtos desenvolvidos para os plásticos feitos com o polietileno (PE) verde, de fonte renovável, desenvolvido pela Braskem, parceira da empresa. Com esse lançamento, pretende atender mercados como a indústria automobilística, de brinquedos, cosméticos e higiene pessoal, embalagens, entre outras, que demandam cada vez mais produtos com baixo impacto ambiental, tanto no processo produtivo, quanto no descarte. “Nossos desenvolvimentos estão em sintonia com o que há de mais atual em soluções que aliam inovação com sustentabilidade para que possamos dar respostas globais”, afirma Cesar Ortega. A Cromex também apresentará no evento sua linha de compostos, voltada a melhorar o processo de fabricação da ráfia, material largamente utilizado no setor agrícola (sacos de fertilizantes, embalagens de ração animal, etc) e também nas sacolas retornáveis (as chamadas ecobags). São três
Cristal Master
concentrados com codificação especial. O PP-RF 10146 (composto antifibrilante + Dióxido de titânio); PP-RF 10149 (composto antifibrilante); PP-RF 5453 (com propriedade anti-UV e capacidade de redução no arraste de água).
O Rio Grande do Sul com aproximadamente 1200 transformadores de termoplásticos, esta entre as três maiores regiões do Brasil no segmento de termoplásticos. Participar da Plastech representa para Cristal Master apresentar a este mercado uma solução completa em pigmentação de termoplásticos. Para a empresa, é uma oportunidade de apresentar desenvolvimentos inovadores e consolidar a marca nesta região. A Cristal Master apresenta no evento a linha completa de soluções, entre elas: Masterbatch brancos, pretos e coloridos; Aditivos para diversas aplicações e polímeros; Monobase com alta concentração de pigmentos dispersos; Cristal micro perolizado – Pigmento encapsulado; Cristal Micro pelletizado; Tingimentos Técnicos; Cristal Collor Blend (Prepara->>>>
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Expositores ção pigmentaria) e Compostos Diversos.
Matérias – primas Retilox Líder em tecnologias para Crosslinking e com 18 anos de atuação como fornecedora de soluções inovadoras ao mercado transformador de Borracha e Plásticos, em 2011 a Retilox lança soluções exclusivas ao mercado transformador de Plásticos, especialmente para PP, PVC, PE e EVA. Uma das inovações é o RETIFLEX PP, um aditivo, em Masterbatch, desenvolvido para propiciar aumento de produtividade, injeção em moldes com paredes finas, redução de peso das peças, diminuição de perdas, redução da temperatura e pressão de injeção, com redução do custo global. Para as indústrias Recicladoras de PP, foi desenvolvido ainda o aditivo RETILOX BIS PP, para modificação de Melt Índex do PP, aumentando a fluidez. Já na reciclagem de PE, o aditivo
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RETIPLAST MIX, permite um aumento na fluidez, dependendo da fluidez inicial, permitindo também um melhor acabamento e plasticidade das peças injetadas. A empresa apresenta também, para aplicações particulares, o RETILOX D 20 PE MASTER, e o RETIFLE 20 PP, desenvolvidos especialmente para uma rápida e homogênea incorporação, sendo destinados a PP, PE a Fios e Cabos Elétricos (PEBD), e EVA injetado, extrudado ou prensado. Há novidades ainda para o PVC, flexível, rígido e expandido, o RETIPLAST PVC. Trata-se de um agente de crosslinking, que atua também como auxiliar de processo, possibilitando o aumento de produtividade, redução do peso e melhor acabamento superficial. Quem atua na área de rotomoldagem possui agora a alternativa do aditivo ROTOMOLD 20, para reticulação do PE, em substituição a materias importados, melhorando as propriedades físico/química, principalmente a resistência ao impacto e abrasão.
R. Pieroni A R. Pieroni atua a mais de 40 anos no mercado de reciclagem de plásticos e especializou-se em alguns produtos como PS, ABS, compostos de PP e principalmente NYLON. Com a matriz em São Paulo (SP) a empresa atua praticamente o mesmo período em Caxias do Sul (RS) e em várias regiões do Estado gaúcho e também de Santa Cataria e Paraná, através da filial em Curitiba e no restante do Brasil, com filial no Rio de Janeiro e com representantes em Minas Gerais, Amazonas e Ceará. A empresa já confirmou sua presença na Plastech Brasil 2011, visualizando possibilidades de novos negócios, expansão da marca e estratégia de mercado.
Thathi Polímeros
A Thathi Polímeros é especialista na comercialização de resinas plásticas. Iniciou suas atividades em 1987, porém em>>>>
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Expositores Roberta Duarte Fernandes, gerente de marketing da Activas, ressalta evolução da Plastech Brasil
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1994 se transformou na distribuidora oficial da Dupont do Brasil. Instalada em Santana de Parnaíba (SP), a empresa auxilia no desenvolvimento de projetos em plásticos de engenharia. Possui certificação ISO 9001 pela SGS. A empresa considera a Plastech Brasil 2011 como o evento mais importante do segmento para o mercado da região Sul. Acredita que a feira permite uma aproximação maior com os clientes e é sinônimo de excelentes negócios.
Distribuidores Activas
Pepasa A Pepasa Plásticos de Engenharia está localizada em Santos (SP) no Distrito Industrial da Alemoa, área retro portuária do maior porto da América Latina. A empresa é produtora de resinas e compostos termoplásticos de engenharia baseados em Poliamida 6, Poliamida 6.6, ABS, Poliacetal, Polipropileno, PPS e outros. Os mercados atendidos são o automotivo, eletroeletrônico, agrícola, home appliance e outros. Para a Pepasa, a importância de estar na Plastech Brasil 2011 é a de estreitar o relacionamento com os diversos clientes que a empresa possui no Rio Grande do Sul e contatar e prospectar novos potenciais clientes.
Polifibras O foco da Polifibras esta voltado para fabricação de resinas termoplásticas ecológicas e sustentáveis. Para o Sócio Diretor da empresa, Daniel Pegoraro, a
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Plastech Brasil é uma excelente oportunidade para expor as resinas e com isso imbuir e difundir esta cultura nos empresários do segmento plástico do sul do país. “Cultura esta indispensável para a atual conjuntura do nosso planeta”, avalia o empresário. A Polifibras ira apresentar no evento duas resinas ecológicas: Polipropileno Metalizado, resina termoplástica elaborada com alumínio reciclado, pronto para ser injetado, conferindo as peças aspecto de alumínio flocado; e Masterbatch Amadeirado, elaborado com resina termoplástica virgem, indicado para ser adicionado a resinas poliolefínicas, conferindo as peças injetadas aspecto e coloração semelhante a madeira.
A participação da Activas na Plastech 2011 tem entre os objetivos estreitar o relacionamento com os clientes da região Sul e apoiar a expansão da feira que, segundo a gerente de marketing da empresa, Roberta Duarte Fernandes, tem evoluído muito nas últimas edições e certamente estará entre as principais feiras do setor plástico na América do Sul. Com um stand de 99 m², a empresa estará apresentando produtos das principais petroquímicas do país e do mundo, distribuídos oficialmente pela Activas. Braskem, Unigel, Lanxess, Basf, Eastman, Formosa, Cromex, Bayer, Kraton e Indorama estão entre as marcas representadas pela Companhia. “Atuamos em 02 divisões comerciais, para garantir um atendimento focado às necessidades de cada cliente, sempre buscando a satisfação máxima de cada um deles”, comenta a executiva referindo-se às áreas de commodities e de especialidades. Durante a feira o lançamento será o Tritan, um copoliéster de nova geração que oferece possibilidades revolucionárias de design e aplicações. Para Roberta trata-se de uma alternativa inovadora em relação aos tradicionais polímeros, aliando a facilidade de processamento a uma mistura de proprie->>>>
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Expositores dades únicas, incluindo transparência, tenacidade, resistência à temperatura e superior resistência química. Este copoliéster é produzido pela Eastman. “Está presente no DNA da Activas uma equipe altamente especializada, treinada, motivada e sempre pronta a atender todos os clientes com satisfação”. Com centros de distribuição nos três estados da região sul, além de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, onde fica também a matriz, a Activas é uma distribuidora de atuação nacional que há mais de 21 anos fornece resinas termoplásticas para as micros, pequenas, médias e grandes empresas.
Sasil Nesta Plastech, a primeira após a aquisição da Varient, a Sasil irá mostrar ao mercado sua nova estrutura de distribuição comercial. A companhia levará para o evento o seu já tradicional portfólio de resinas commodities das bandeiras Braskem e Innova. Com 12 filiais ao redor do Brasil preparadas para atender o cliente, a Sasil conta com um time de assistência técnica, desenvolvimento de produtos e equipe logística sempre
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pensando nas necessidades dos clientes de cada região do Brasil. Após a consolidação da petroquímica nacional, a Sasil se estabeleceu como um dos principais distribuidores oficiais da rede Braskem para PP, PE, PVC e EVA, além de representar também a Innova em PS, ABS e SAN. Na área de especialidades, a recente conquista da distribuição nacional dos copoliésteres Eastman também será levada ao evento. Trata-se de uma nova geração de plásticos de engenharia com menores níveis de estresse residual, maior resistência química, maior transparência, e mais facilidade de processamento e termoformagem. Para obter uma resistência a impactos e temperatura ainda maior, a Sasil também conta com o Tritan da Eastman, um copoliéster que mantém a versatilidade dos demais e oferece estes benefícios adicionais. Toda a família dos copoliésteres é isenta de Bisfenol-A e por isso ser utilizado amplamente em segmentos que contam com um rigoroso controle de qualidade, como o de puericultura e utilidades domésticas, por exemplo.
Plastimaster A Plastimaster Indústria e Comércio de Plásticos está localizada na cidade de Pinhais – PR, com representantes no Rio Grande do Sul. A empresa oferece resinas termoplásticas dos fabricantes DuPont e LG Chem. Os serviços são oferecidos para clientes que tenham volume de consumo. A opção de importar os produtos da LG, diretamente, ocorre somente por intermédio da Plastimaster. Com o intuito de conhecer a Feira e tornar a Plastimaster reconhecida na região Sul, a empresa irá expor, pela primeira vez, na Plastech Brasil 2011.
Apta
Com atuação junto ao mercado da serra gaúcha desde a sua fundação, a Apta Resinas participa da Plastech, reconhecendo a importância deste evento no cenário Brasileiro. “Neste ano, além de apresentar toda linha de produtos já consagrados no mercado, a Apta destaca as novidades”, afirma Marcelo Berghahn. O empresário se refere a ampliação da parceria com a Evonik HPP, onde a APTA as- >>>>
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DIVULGAÇÃO
Expositores
sume a distribuição das linhas de produtos da Unidade de Polímeros de Alta Performance em todo o País. Desta forma a empresa fará a comercialização, assim como dará assistência técnica, aos seguintes produtos: VESTAMID® (PA12); VESTAMID® HT Plus PPA (PA6T E PA10T); VESTAMID® (PA6.12); VESTAMID® Terra (PA6.10); VESTAMID® Terra (PA10.10); VESTAMID® PA Elastomérica (PEBA); VESTODUR® PBT; VESTORAM® PPE; VESTOSINT (PA12 em pó); TROGAMID® (PA transparente); VESTAKEEP® PEEK (pelets, tarugos, filmes e pó); e EUROPLEX® (chapas de PPSU). Durante a Plastech, outro destaque é a linha de Poliamidas 6 e 6.6, e todos seus compostos, produzidos pela Radici Plastics, além da linha de compostos de POM, e o TPEE. “Estará sendo destacado um novo grade de poliamida com alta resistência a temperatura”, salienta Berghahn, acrescentandoa força dos Poliuretanos Termoplásticos Basf. “Também estará presente no stand parceiros como a Laja (produtora de compostos de TR e de PVC), Basf Plásticos, Chem Trend (com toda linha de produtos auxiliares, tais como Lubrificantes, desmoldantes especiais, agentes de purga, protetivos) e Evonik Acrílicos.
Replas A Replas Termolplásticos de São Paulo – SP atua na distribuição de resinas plásticas como poliestireno, polipropileno, polietileno de alta densidade, polietileno 38 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Marcos Prando e Marcelo Prando divulgam a marca e os serviços da Replas para os visitantes do evento
linear, polietileno de baixa densidade, polipropileno recuperado e poliestireno recuperado. A empresa possui certificação com ISO 9001 -2000 e conta com controle em todo no processo de distribuição, o que garante a qualidade do atendimento aos clientes. Ao confirmar presença na Plastech Brasil 2011, a empresa reforça sua visão dinâmica e empreendedora objetivando aproveitar o evento para divulgar sua marca e serviços, além de buscar novos negócios.
Piramidal Há 25 anos no mercado, a Piramidal estará na Plastech Brasil 2011. A empresa divulga no evento seus parceiros: Braskem, Sabic Innovative Plastics, CTS – Cousin Tesster, Kepital, Cromex, Lanxess, Bayer, Unigel, Teknor Apex – Sarlink, Honeywell e Nitriflex. A Piramidal atua na distribuição de resinas commodities (PEBD, PEBDL, PEAD, EVA, PP Homopolímero, PP Copolímero, PP Random, Utec, Flexus, Poliestireno Cristal e Alto Impacto, Masterbatches e Aditivos) e resinas de engenharia como compostos de Polipropileno, ABS, SAN, Policarbonato, Blenda de Policarbonato + ABS Acrílico, Nylon 6 e 66, Poliacetal, Borrachas Naturais e Nitrílicas, TPV,TPE, PBT, Noryl e Asa. PS
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Expansão
Passo a passo Mirando o avanço da internacionalização, Braskem adquire ativos de PP da Dow Chemical e sobe mais um degrau no ranking mundial de produtores de resinas.
A
audácia faz parte das características das grandes corporações. A coragem de arriscar, traçar metas ambiciosas e enfrentar obstáculos leva à grandes conquistas. Pois assim como os grandes navegadores, que descobriram terras e apostaram em regiões desconhecidas, a Braskem vai permeando o mundo e descobrindo novas oportunidades para conseguir seu objetivo de crescimento e consolidação. Com a aquisição dos ativos de polipropileno da Dow Chemical, por meio da Braskem America, a petroquímica brasileira reforça seu plano de internacionalização e se posiciona como a maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos. O preço a ser pago pelos ativos é de US$ 323 milhões, à vista, na data de fechamento da operação. Os ativos adquiridos consistem em quatro fábricas de polipropileno, sendo duas nos Estados Unidos e duas na Alemanha. As operações americanas estão localizadas em Freeport e Seadrift, Texas, e juntos têm capacidade anual de produção de 505 mil toneladas. Com isso, vão representar aumento de 50% na capacidade de producão de PP da Braskem nesses pais, indo a 1.425 mil toneladas/ano. Os ativos da Alemanha estão situados em Wesseling e Shckopau e juntos têm capacidade anual de produção de 545 mil toneladas, contribuindo para o avanço da Braskem no ranking mundial de produtores de resinas - da 8ª para uma posição entre o 6º e o 4º produtor mundial. “Desde janeiro de 2010, mais que dobramos de tamanho”, disse o presidente da Companhia, Carlos Fadigas. Com importantes aquisições no período - como a Quattor, no Brasil, a Sunoco e a Dow Chemical, nos EUA -, a Braskem passou da capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas para 7,5 milhões anuais. Além das fábricas, a Braskem também levará a carteira de clientes da Dow, patentes e contratos com fornecedores. Para o diretor da Maxiquim, Otávio Carvalho, as plantas foram compradas pela 42 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Braskem à preço de oportunidade, já que possuem praticamente a mesma capacidade da Sunoco, a custo semelhante. “Porém, em um momento econômico bastante distinto, o que poderia levar o preço para cima. Não foi o caso e tudo indica que o valor foi bastante competitivo”, opina o consultor. Carvalho observa ainda a qualidade das plantas. “A Dow é reconhecida por sua elevada qualificação de pessoal, equipamentos e instalações, devendo manter suas plantas atualizadas tecnologicamente”. Independente de custo e condições de instalações, o movimento da Braskem significa a liderança nos EUA e entrada na Europa através de uma atitude estratégica em busca de corpo para competir globalmente. Isso porque em menos de dois anos, a Braskem dá seu segundo passo nos Estados Unidos, marcando sua presença no maior mercado de resinas termoplásticas das Américas. Em fevereiro de 2010, a empresa desembolsou US$ 350 milhões na aquisição das operações de polipropileno da também americana Sunoco Chemicals, subsidiária da petrolífera Sunoco. A companhia americana detinha capacidade de fazer 950 mil toneladas por ano de PP. Sediada na Filadélfia, Pensilvânia, opera três unidades industriais: em La Porte, Texas, Marcus Hook, Pensilvânia, e Neal, Virginia Ocidental. A empresa respondia por 13% da capacidade instalada de produção de PP americana. Apesar dos investimentos no exterior, o presidente da Braskem reiterou que o principal foco da companhia é o Brasil. “O compromisso com o Brasil é permanente”, garantiu. Para Otávio Carvalho o mês de julho foi interessante para o setor. “A Braskem se posicionou nos EUA e Europa, enquanto segue investindo no México, já a Dow se acertou com a Saudi Aramco na Arábia Saudita, criando a Sedara Chemical, um projeto de US$ 20 bilhões. E, no Brasil, anunciou a jointventure com a Mitsui para a produção de polietilenos base etanol”, finaliza.PS
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Joint Venture
Dow e Mitsui criam plataforma para a produção de biopolímeros A joint venture no Brasil vem ao encontro da estratégia da Dow para crescer em mercados de produtos especiais de alto valor e em economias emergentes.
A
The Dow Chemical Company (NYSE: DOW) e a Mitsui & Co. Ltd., de Tóquio, Japão (NASDAQ: MITSY) anunciaram recentemente a formação de uma nova joint venture e assinatura de um Memorando de Entendimento visando fornecer soluções de produtos inovadores e sustentáveis para os mercados mundiais de produtos médicos, de higiene e de embalagens flexíveis de alta performance. Isso representa a maior aposta de biopolímeros do mundo e é o maior investimento da Dow no Brasil, um país em que a Companhia atua com sucesso há mais de 50 anos. “Esta operação histórica reforça o compromisso da Dow de investir no crescimento em setores de grande inovação e de alto valor por meio de parcerias estratégicas”, afirmou Andrew N. Liveris, presidente e CEO da Dow. “O acordo também reúne os pontos fortes de duas empresas globais, criando uma combinação única de liderança tecnológica mundial e acesso a matérias-primas renováveis para atender às necessidades de uma região importante e em rápido crescimento do mundo. Esta é uma estratégia acertada da Dow e está alinhada às nossas Metas de Sustentabilidade para 2015”. Segundo os termos do acordo, a Mitsui se tornará um parceiro com participação de 50% na crescente operação de cana-de-açúcar da Dow em Santa Vitória, Minas Gerais, Brasil. O escopo inicial da joint venture inclui a produção de etanol derivado da canade-açúcar como matéria-prima e fonte de energia renovável, trazendo novas alternativas para a Dow com base em biomassa, substituindo, assim, os tradicionais recur44 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
sos fósseis. Uma vez concluída, a Dow e a Mitsui terão a maior planta integrada do mundo para a produção de biopolímeros feitos a partir de etanol renovável derivado da cana-de-açúcar. O projeto vem ao encontro do objetivo da Dow de desenvolver soluções de baixo carbono para atender os prementes desafios globais de energia e mudanças climáticas. Uma vez em operação, essa plataforma será integrada à cana-de-açúcar renovável, permitindo a produção ambientalmente sustentável de plásticos de alta performance com reduzida pegada de carbono. Os biopolímeros produzidos nessa unidade serão uma alternativa verde e substitutos para os mercados de embalagens flexíveis de alta performance, de produtos médicos e de higiene, oferecendo aos clientes os mesmos atributos de desempenho com um perfil ambiental mais sustentável. A primeira fase do projeto inclui a construção de uma nova unidade de produção de cana-de-açúcar para etanol em Santa Vitória. A construção está prevista para começar no terceiro trimestre de 2011. “Estamos mais entusiasmados do que nunca sobre o potencial dos produtos químicos sustentáveis da Dow nessa economia em crescimento”, afirmou Pedro Suarez, presidente da Dow América Latina. “Com a Mitsui, fortaleceremos nossa já sólida base para desenvolver materiais renováveis e bioenergia, bem como promoveremos a reputação da Dow e do Brasil como líderes mundiais em economia verde”. A operação deverá ser concluída antes do final de 2011, e está sujeita a algumas aprovações regulatórias. Os detalhes financeiros não serão divulgados.PS
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Painel do Transformador
FIEP e SIMPEP traçam estratégias para o crescimento do setor no Paraná
O
SIMPEP – Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos no Estado do Paraná participou do Fórum Setorial do Plástico, promovido pela FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná, no CIETEP, no mês de junho. Durante o evento foram discutidos os caminhos estratégicos para manter a competitividade e o fortalecimento do setor de transformação. Com um total de 922 empresas no setor plástico, o Paraná é o quarto estado do país em geração de emprego, com 23,6 mil funcionários. Mesmo com números expressivos, o segmento convive com inúmeras dificuldades, como a escassez de mão de obra qualificada, a guerra fiscal entre os estados,
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falta de incentivo para a reciclagem e o monopólio da matéria prima. Segundo a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias, para combater a desindustrialização do Paraná é necessário que o governo veja as indústrias como aliadas na geração de renda e riquezas para o Estado. Uma das reivindicações do setor é com relação à energia elétrica que deveria ter uma tarifa diferenciada para a madrugada, onde existe energia sobrando e assim poderia equilibrar inclusive o uso em horário de pico. Outro ponto que precisa ser revisto é o inventivo com imposto diferenciado para a indústria de reciclagem, que contribui com o meio ambiente transformando um passivo
ambiental em um ativo econômico. Segundo o diretor do SIMPEP, Thomas Hoffrichter, o Brasil é um dos poucos países que não fornece subsídios econômicos e tributários para as empresas que trabalham com a reciclagem. Para o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, o setor plástico é um dos mais importantes da cadeia produtiva, porque todas as indústria utilizam o material. Loures também considera inaceitável o monopólio da matéria prima numa sociedade democrática, pois esta medida contribui com a desindustrialização.Um dos detalhes mais discutidos no Fórum Setorial do Plástico foi a qualificação da mão de obra, em que a Fiep se comprometeu em montar uma escola do plástico em São José dos Pinhais.PS
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DESTAQUE Reciclagem Máquinas e Equipamentos
Nova ordem da reciclagem
A
indústria de máquinas e equipamentos para a área de reciclagem está diante de uma nova ordem de mercado. O setor, que pode ser considerado como um dos mais importantes segmentos de negócios do país na atualidade, pegou carona na onda da evolução tecnológica. A procura por processos mais eficientes e controlados demonstra a mudança de perfil do segmento, que sofreu com informalidade e com a ação de empresários despreparados iludidos pelo ganho fácil. Agora as empresas do setor estão atrás de equipamentos que qualifiquem os seus produtos, que aumentem a produtividade e a rentabilidade. Atentos a esta nova realidade os produtores de equipamentos estão desenvolvendo novos lançamentos e aperfeiçoando constantemente os seus produtos para atender as expectativas dos recicladores e ampliar a participação neste mercado.
A tradicional fabricante de máquinas para reciclagem de plásticos de pósconsumo e refugo industrial, Wortex Máquinas, está atenta às principais demandas do mercado. Segundo a gerente de vendas, Elisa Ferreira, a empresa desenvolveu várias soluções tecnológicas para melhoria da qualidade do produto e aumento da produção, “pro-
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porcionando assim uma redução substancial nos custos de manufatura sem perder o foco na sustentabilidade”. Entre as últimas novidades, a executiva destaca a Linha Challenger Recycler com dupla degasagem, “dotada de sistemas interligados que proporcionam uma operação automatizada e segura”, acrescenta a gerente. A máquina é indicada para reciclar plásticos de diversas densidades, que já foram utilizados para embalar, armazenar ou proteger materiais e alimentos, sem a necessidade de aglutinar. A extrusora retira os gases provocados pela pigmentação e tintas aplicadas no produto e prepara o material para ser reutilizado. O grande diferencial está no sistema de degasagem, ou retirada de gases. No processo para reciclar os materiais plásticos, há geração de gases, que se não forem extraídos com rapidez, podem contaminar o material e inutilizá-lo. Com a dupla degasagem o equipamento também remove a umidade gerada no processo. Em estado fundido o material plástico é submetido a uma pressão negativa gerada pela bomba de vácuo, extraindo os gases gerados no processo de extrusão. A Linha Challenger Recycler possui sistemas integrados de moagem que permitem o processamento de múltiplos materiais sem
a necessidade de ajustes. As máquinas da linha contam com os sistemas de corte na cabeça, de troca de tela rápida e de alimentação forçada, “eliminando assim o processo oneroso e ineficiente da moagem, da aglutinação, entre outros”, comenta Elisa Ferreira. Outra novidade da linha é a utilização de sistemas de moagem com shredder, “que permite tanto o processamento dos filmes de todos os tipos como também a moagem simultânea de borras, que em outras situações teriam que ser moídas independentemente e realimentada gradativamente ao filme moído”, observa. Entre os lançamentos da Wortex, também estão as Linhas Challenger Compounder com ou sem degasagens, capacitadas para reciclar materiais pesados (alto peso volumétrico) procedentes dos processos de injeção, sopro e extrusão. Foram projetadas para compor vários tipos de materiais reciclados ou não, para obtenção de propriedades especificas tais como: composição de blendas, aditivação de cargas minerais entre outros. Possuem capacidade de produção de 50 a 1400 hg/h.
A Carnevalli destaca o aquecimento do mercado de reciclagem. Afirma que nos últimos três anos a vendas da empresas cres->>>>
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CR-90, extrusora da Carnevalli com sistema de dupla degasagem, tem produção estimada de 350kg/h
ceram de maneira significativa, principalmente de extrusoras para reciclagem de polietileno (PE) e polipropileno (PP), tanto para transformadores de resinas plásticas como para os recicladores e a grande demanda é por máquinas que apresentam alta tecnologia e baixo consumo de energia. De olho neste mercado, a empresa tem apresentado novos lançamentos. A última novidade da indústria e a linha CR, que traz como mote a possibilidade de gerar grãos
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DIVULGAÇÃO
DESTAQUE Reciclagem
com qualidade e sem a degradação do material. De acordo com a fabricante, é possível manter as propriedades das resinas, mesmo em processos de alta produção. O destaque da série é CR-90, extrusora com sistema de dupla degasagem para melhor eficiência na retirada dos gases providos de materiais com alta carga de tintas e pigmentos, com sistema de corte na cabeça resfriado a água. Apresenta o diâmetro de rosca de 90 mm e tem uma produção estimada de 350kg/h.
A máquina é destinada para empresas fabricantes de embalagens flexíveis, para reaproveitar as sobras originárias de sua própria produção ou materiais não conformes. Conforme o diretor da empresa, Antonio Carnevalli Neto, a extrusora tem capacidade de produção de até 350 kg/h de materiais poliolefínicos, como PEAD, PEBD, PEBDL, PP e outros. A CR-90 incorpora sistema de degasagem com bomba de vácuo para processar materiais que foram impressos. Apresenta rosca de 90 mm de diâmetro, L/D 1:34, e depósito de 4 m³. “A linha CR 90 é construída com os melhores componentes do mercado, sendo uma máquina confiável e duradoura, com produção elevada e sem que o material perca suas características originais”, afirma o diretor.
Com mais de 20 anos de atuação no mercado de plásticos, a NZ Philpolymer salienta que o setor de reciclagem cresceu muito nos últimos anos. De acordo com Daniel Zaude do departamento comercial, existe a tendência de expandir ainda mais, com as novas tecnlogias de moagem, extrusão e injeção. A NZ, que fornece uma ampla gama de máquinas e equipamentos para a área do plástico, apresenta para o mercado de reciclagem a extrusora de duplo estágio, tipo cascata, modelo LDA - SJP 120-130. A máquina conta com painel de LCD e inversor de freqüência. Com uma produção estimada de até 220 kg/h, o novo modelo é indicado para extrusão de polietileno (PE) e polipropileno (PP). Com um diâmetro de rosca de 120 mm, no primero estágio, e de 130 mm, no segundo estágio, a máquina também conta com o>>>>
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DESTAQUE Reciclagem sistema de dupla degasagem, que é opcional. A extrusora conta também com trocas de tela hidráulico, com estação de bomba hidráulica e manetes de acionamento. Além disso, também é equipada com um banheira para resfriamento de 5 metros, com secador de 2.2 KW (3 HP) acoplado, e painel eElétrico de controle integrado.
Seguindo a tendência de inovações e lançamentos para atender as novas demandas do mercado, o setor de moinhos e equipamentos para moagem, também apresenta várias novidades para a área de reciclagem. Segundo a Mecanofar, de Farroupilha (RS), as principais exigências são produtividade e rentabilidade. De acordo com o vendedor técnico da empresa, Edson Roberto Oliveira, o segmento com maior demanda de moinhos é o de filmes. “É um setor em franca expansão que apresenta grandes mudanças nos processos produtivos e nos equipamentos”, acrescenta. Ele comenta ainda, que os processos que envolvem filmes leves e flexíveis, requerem moinhos granuladores potentes e com alta capacidade de produção por hora, devido aos grandes volumes. “Estes equipamentos devem atender extrusoras com alimentação forçada, em processos contínuos, onde foram eliminados processos de aglutinação, antigamente onerosos e demorados”, complementa. Com o objetivo de atender esta demanda, a empresa oferece várias linhas de moinhos. Oliveira conta que, em 2011, a Mecanofar já instalou vários equipamentos nas empresas, atendendo aos sistemas que operam em conjunto com máquinas impor-
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tadas e nacionais. Para esta finalidade, tem utilizando os modelos MF-800/8 e MF-1100. Como diferencial, o vendedor destaca que os moinhos apresentam alto rendimento, baixo consumo de energia e fácil regulagem e manutenção. O modelo MF 800/8, conta com motor de 60 a 75 cv, e o MF 1100 é equipado com motor de 125 a 150 cv. Ambos fazem parte da série convencional de alta rotação, projetados para operar em centrais de moagem para recuperação em grandes escalas das sobras e rejeitos. Entre as principais características dos equipamentos, o vendedor destaca o quadro de comando de acionamento elétrico automático, maior torque, micro de segurança na abertura do bocal, navalhas rotativas e fixas com avanço, aumentando a precisão de regulagem, configuração conforme a aplicação epecífica, entre outras.
A Rone Moinhos que produz equipamentos para os vários segmentos da área de reciclagem, recentemente aperfeiçoou a linha F, destinada para a moagem de PET. “Tornamos os equipamentos mais produtivos e mais robustos, com redimensionamento de detalhes da máquina”, comenta o diretor da empresa, Ronaldo Cerri. A linha é composta por moinhos de vários portes, com motores de 5 até 150 cv, que oferecem uma produção de 50 a 3000 kg/h, respectivamente. Para cada tamanho de moinho, as versões variam as especificações pelo desenho do rotor, número de lâminas e ângulo de corte. “De acordo com cada necessidade teremos o modelo adequado, com o menor consumo de energia para cada projeto”, afirma
Cerri. Estes equipamentos são indicados para o processamento de galhos de injeção até grandes peças como tambores de 200 litros, cadeiras, entre outros. Conforme o diretor, o PET, por suas características de alta resistência ao corte, exige que o moinho seja dimensionado para um regime de trabalho pesado, com resistência mecânica e garantia de durabilidade em ambientes geralmente úmidos e sujos. A partir destes modelos, que possibilitam alta produtividade neste tipo de material e condições de trabalhos diversos, “podemos também garantir produtividade e baixo custo de anutenção em qualquer outro tipo de peças e/ou materiais plásticos”, salienta Cerri. Outra vantagem destacada é a moagem com água, pois o projeto de fabricação mantém os rolamentos afastados da câmara de moagem, o que possibilita a moagem sem afetar a durabilidade dos mesmos.
Há mais de quatro décadas produzindo trituradores para plásticos, borracha e cobre, a Primotécnica observa que a venda de moinhos está em alta desde o início do ano, devido ao aquecimento do setor de reciclagem. Conforme Dante Casarotti, da divisão de plásticos, a empresa atua em todos os segmentos de reciclagem de plásticos, como calçados, peças automotivas, linha moveleira e embalagens. Na linha convencional a Primotécnica apresenta em seu portifólio moinhos de baixa rotação, para atuar ao lado de injetoras e sopradoras. São equipamentos com rotores fechados, especiais para borras plásticas e cobre. Para moagem de peças e aparas em>>>>
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DESTAQUE Reciclagem geral, a empresa apresenta a linha com tamanho de 230 até 1600 mm de boca, podendo produzir de 80 a mais de 6.000 kg/h, de acordo com o representante da empresa. Segundo o executivo, a empresa também produz atua outros periféricos como aglutinadores, misturadores e granuladores de espaguete. “Esse ano lançamos uma nova linha de granuladores de espaguete, o PGSR, com capacidade para até 1800 kg/h. O equipamento tem o rotor com 30 facas rotativas, abertura manual para uma facilitar a limpeza, pistões de pressão constante sobre o rolo puxador e design moderno.
O representante exclusivo da Lindner no Brasil, Luiz Henrique Hartmann, também está apostando no crescimento do mercado de reciclagem no país, principalmente com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, no ano passado. Para atender a demanda de equipamentos de moagem e trituração, o representante está oferecendo os trituradores tipo shereder da série Vega S, com um eixo de baixa velocidade, “sendo um equipamento
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sólido e muito compacto”, salienta. Hartmann informa que os trituradores da Lindner têm uma ampla capacidade de produção, além disso se destacam pelo baixo consumo de energia e pelos baixos custos de manutenção. Ele informa que apesar de toda a robustez, é um equipamento que opera com baixos níveis de ruído. “A Lindner oferece uma ampla gama de opções para este triturador universal, a fim de se adaptar a quase todas as aplicações”, acrescenta. O equipamento é destinado para triturar peças de grandes volumes, que os moinhos de facas não podem processar ou que apresentam dificuldades para moer, gerando perdas de produção. O triturador é indicado para borras plásticas de grande volume ( tipo borra petroquímica), fardos de filmes prensados, peças plasticas em geral em fardos, moagem de ráfia em fardos e big-bags, bambonas plasticas de até 240 litros, parachoques, painéis de automóvel, entre outros.
A fabricante de equipamentos e acessórios para indústria de transformação e reciclagem de plásticos, Má-
quinas Premiata, segue a tendência do mercado e lança produtos que visam a redução do consumo e o aumento da produção. Entre as novidades para o setor de reciclagem estão os aglutinadores com rotor especial de discos de fixação das navalhas. “Os equipamentos, ao contrário do sistema padrão, geram mais inércia proporcionando economia significativa de energia e aumento de produtividade”, frisa o diretor da empresa, Rafael Rosanelli. Outro lançamento apresentado pelo diretor é o novo sistema de secagem de aparas de filme moído e lavado. O processo consiste no transporte por ar pressurizado que pode ser aquecido ou não, acoplado a secadoras centrífugas, fabricadas pela empresa com tubo externo diferenciado para este material. Segundo Rosanelli, o misturador com secagem para materiais granulados ou moídos é outro produto da empresa com grande aceitação no mercado. Este equipamento tem a finalidade de homogeneizar, aquecer, secar e desumidificar vários materiais, “sejam eles higroscópicos ou não”, observa o diretor. PS
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DESTAQUE Reciclagem Bottle-to-Bottle
Do lixo para o alimento Nova tecnologia de reciclagem de PET pode se tornar uma tendência nacional, mas esbarra na coleta seletiva.
A
reciclagem de PET (Poli Tereftalato de Etileno) no Brasil, aumentou cerca de 20 vezes nos últimos 16 anos. Hoje, o país é o segundo maior reaproveitador de garrafas PET do mundo, atrás apenas do Japão. Segundo o último censo realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), em 2009 houve um aumento de 3,6% na quantidade de embalagens recicladas deste material, em comparação com o ano anterior.
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Em números absolutos, 262 mil toneladas do produto receberam destinação ambientalmente adequada, acima das 253 mil toneladas de 2008. Conforme os dados do 6º Censo da Reciclagem de PET, o total reciclado no Brasil corresponde a 55,6% das 471 toneladas de novas embalagens produzidas em 2009. Ainda de acordo com a pesquisa, o PET reciclado continua sendo usado principalmente pela indústria têxtil, com 39% do volume total, seguida pelos laminados e chapas que respondem por 15% e das embalagens de alimentos, que representam 10% deste total. Mas a configuração do destino deste material reciclado pode ser alterada nos próximos anos. Uma resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
em 2008, está contribuindo para mudar este quadro. A nova regra editada pela Agência permite que as empresas utilizem PET reciclado para embalar alimentos. A norma da Anvisa fundamenta-se no surgimento de novas tecnologias capazes de limpar e descontaminar esse tipo de material, independentemente do sistema de coleta. São as chamadas tecnologias super clean e bottle-to-bottle (B2B), que já são difundidas em outros grandes centros, que agregam valor ao PET reciclado e podem se tornar uma tendência no Brasil. Esses processos já foram aprovados pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha. A tecnologia bottle-to-bottle, na verdade, corresponde apenas a uma etapa adi->>>>
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DESTAQUE Reciclagem DIVULGAÇÃO
Planta bottle-to-bottle Krones: ausência da fusão e temperaturas baixas permitem reduzir custos com energia
cional do processo de reciclagem tradicional. O material é separado, lavado, cortado ou moído, o chamado flake, e depois encaminhado para a extrusão. Neste ponto, a resina está amorfa e cristalizada, já adequada para aplicações como a de fibra têxtil. A
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etapa adicional corresponde à passagem por um reator de policondensação. Neste reator rotativo se recupera a estrutura molecular inicial do PET, pelo aumento de sua viscosidade. A resina é submetida a uma temperatura de 270ºC por um período superior a
15 horas, garantindo a eliminação total dos resíduos de substâncias contaminantes. A resina apresenta uma viscosidade comparável à de um polímero virgem. A Krones, um dos grandes fabricantes mundiais de equipamentos para aplicação desta tecnologia, destaca que a demanda no Brasil do bottle-to-bottle ainda é pequena devido a grande utilização do PET reciclado pelas indústrias têxteis e de nãoalimentos. O gerente de vendas da empresa, Ayrton Irokawa, acredita no potencial de crescimento da reciclagem de PET no país, porém observa que a grande dificuldade ainda está no incentivo à coleta seletiva e na criação de comunidades de catadores de material reciclado. Ele fala que apesar do Brasil ter alto índice de reciclagem de alumínio, de aproximadamente 96%, o PET muito baixo, com 56%. A empresa alemã tem atualmente três>>>>
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DESTAQUE Reciclagem DIVULGAÇÃO
Regra editada pela Anvisa permite que as empresas utilizem PET reciclado para embalar alimentos
plantas bottle-to-bottle instaladas no mundo, na França, no Japão e em Bangladesch. Sendo que nos dois primeiros países, a Krones já está em fase de conclusão da segunda planta, que serão entregues, uma no final deste ano e a outra no início de 2012.
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Segundo Irokawa, o sistema de reciclagem de garrafas PET B2B da Krones apresenta diversas vantagens em relação aos processos convencionais, como maior segurança e maior qualidade final do produto e, “principalmente, menor custo de operação
da planta, fator que torna viável o negócio para muitos clientes”, acrescenta. O novo sistema trabalha sem a fusão do material, podendo operar com temperaturas bem mais baixas em comparação a todos os demais sistemas convencionais de reciclagem. O gerente comenta que a ausência da fusão e as temperaturas mais baixas do processo permitem reduzir, de forma bastante significativa, os custos com energia, além de oferecer mais segurança. O processo também prescinde de uma conversão química do PET, permitindo ampliar a extração do material e a utilização de aparatos mais sensíveis. O sistema tem controle completo da linha. O material reciclado é controlado por meio de um sensor que detecta restos de produtos envasados ou contaminações. “Durante este processo, controla-se todo o material, depois da lavagem e também ao>>>>
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DESTAQUE Reciclagem final do módulo de reciclagem B2B. Outros sistemas trabalham apenas por meio de amostras”, observa o executivo. Além do gargalo na coleta, outra dificuldade enfrentada pelos recicladores para produzir o PET grau alimento é o alto investimento. Conforme o gerente, uma planta com capacidade de produção de 500 kg/ h, custa aproximadamente 4,0 milhões de Euros. Mas Irokawa observa que “o empresário deve analisar a compra em função da tecnologia, sempre deve buscar a tecnologia que tenha o menor custo de produção para um melhor retorno do investimento”.
A Seibt, tradicional indústria de moinhos, de Nova Petrópolis (RS), afirma que existe uma demanda crescente na procura de equipamentos para aplicação do bottle-to-bottle. O diretor da empresa, Carlos Seibt, destaca que além dos novos recicladores, existem várias empresas da área que buscam agregar em suas linhas equipamentos que permitam alcançar o resultado super clean. O executivo não sabe informar o número de companhias que já estão utili-
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zando este sistema no Brasil, mas comenta que há uma grande tendência de migração dos processos convencionais para o B2B. É de olho neste mercado que Seibt está lançando uma linha de reciclagem de PET. A linha é composta por rasgador de rótulos, esteiras de alimentação e transporte, roscas de transporte, moinhos, lavadoras, tanques de flotação para a separação de rótulos e tampas, reatores de lavagem a quente, secadoras, exaustores de transporte pneumático, esteiras vibratórias para separação de finos, silos e ciclones para depósito de flakes prontos”. Também pode ser equipada com separadores óticos que têm a função de identificar e eliminar do fluxo, os metais, as cores divergentes da processada e outros plásticos distintos do PET, que podem ser aplicados no início do processo, na garrafa inteira ou no flake” , acrescenta Seibt. O diretor observa que os equipamentos do conjunto são em sua grande maioria produzidos em aço inoxidável ou aço carbono com aplicação de galvanização a fogo, propiciando maior durabilidade e eficiência, “com performances acima da média”, complementa.
Segundo Carlos Seibt, o investimento para aquisição da linha de reciclagem super clean para PET pode variar de acordo com a configuração do conjunto, capacidade produtiva e seu nível de automatização. “Podemos estimar valores entre R$ 1.100 mil a R$ 3.500 mil, para capacidades produtivas de 500Kg/h a 3000Kg/h”, informa. Porém ele comenta que o preço é um fator importante, mas não é determinante. Ele acrescenta que os clientes estão concentrados no diferencial tecnológico que o equipamento pode oferecer. “Em resumo, buscam linhas com elevados níveis de automatização, robustez construtiva, baixos níveis de manutenção e naturalmente que proporcionem um produto final de altíssima qualidade”, complementa. Como diferencial a empresa oferece um suporte técnico durante todo o processo de implantação da linha, desde a definição de layouts até a partida. “Esta etapa é acompanhada de perto pelos diretores e departamento de engenharia da empresa, garantindo segurança e tranqüilidade ao cliente Seibt”, conclui.PS
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DESTAQUE Reciclagem Resinas
Em busca da valorização DIVULGAÇÃO
Fabricantes de resinas recicladas dão o recado: o material não pode ser encarado apenas como uma alternativa de redução de custos, mas como uma solução ambiental. Mercado de resinas recicladas feitas com plásticos pós-consumo como o PET está em expansão
E
m um momento onde os 3 Rs estão na boca da sociedade e reciclar é uma das palavras de ordem, a valorização dos objetos feitos de material pósconsumo começa a crescer. Mas os fabricantes de resinas recicladas, apesar de enxergarem uma considerável redução do preconceito por suas matérias-primas, não conseguem ver o entendimento do seu real valor por parte de alguns. Conforme o diretor da Valimplast, Rodrigo Michelon Valim, o mercado de resinas recicladas está em expansão e os clientes desta indústria buscam soluções de redução de custo ao utilizar matéria-prima reciclada. “Apesar da demanda cada vez maior e do aumento no nível de reciclados, o mercado passa por uma mudança de mentalidade dos consumidores e empresários de que a utilização de materiais reciclados nos seus produtos não deve ser uma forma de redução de custo, mas uma contribuição para o meio ambiente”, destaca. Para Valim, ao mudar esta cultura, a demanda pelo material crescerá substancialmente e permitirá um uso cada vez maior de materiais reciclados. “Seria muito mais interessante para toda a cadeia extrativa e produtiva que o reciclado fosse mais valorizado que a própria resina virgem, já que muitos processos de reciclagem atualmente são inviáveis comercialmente em razão do baixo custo de venda do material reciclado”reforça. Os problemas enfrentados, entretanto, não impedem o crescimento. Valim projeta para sua empresa uma ascensão de 55% em 2011. Para isso, adquiriu este ano um triturador de borras e peças, capaz de moer até 400 ton/mês sem gerar palhas, instalou uma extrusora cascata com capacidade de 350 kg/hora e comprou uma linha de reciclagem austríaca, com capacidade de 450 Kg/hora. Com produção mensal de 310 toneladas, capacidade instalada de 390 toneladas/ mês em granulação e 400 toneladas de moagem, a Valimplast fabrica polietilenos, polipropilenos e poliestirenos para serem aplicados em embalagens, sacolas, peças técnicas entre outros segmentos. O diretor explica que a origem de suas matérias-primas é a indústria e que há duas formas de manejo. A primeira é onde a empresa transformadora envia as aparas e a Valimplast faz o processo de moagem e/ou recuperação do material, devolvendo a matéria-prima reciclada para o próprio cliente. A segunda forma é através da compra >>>> 66 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
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do resíduo da indústria de transformação e da petroquímica, onde o material é reprocessado seja na forma de moagem, lavagem de pellets ou recuperação, valorando-o e permitindo que fique em condições de ser aplicável em diferentes mercados, seja extrusão, injeção, sopro ou rotomoldagem, de acordo com suas características.
Outra empresa que recicla materiais pós industriais e transforma-os em resinas é a gaúcha Maxter. A empresa, que atualmente produz em torno de 100 toneldas de PP e PE por mês, atua nos mercados de extrusão de filmes para lonas, sacos de lixo e bolhas, e de injeção de peças e utilidades em geral. Luiz Henrique Hartmann consultor da empresa, acredita que o setor está passando por muita dificuldade em função dos processos que ainda são desatualizados, o que faz com que se coloquem no mercado produtos de baixa qualidade, puxando para baixo a confiança dos clientes nos materiais reciclados. Outro problema é a falta de continuidade do fornecimento das aparas, fazendo com que os produtores não consigam manter a continuidade dos grades ao longo do tempo. “Existem poucas políticas de parecerias a médio e longo prazo”, observa o consultor. Entretanto, observa ele, os altos custos das resinas virgens tem atraído muitos transformadores à compra de resinas recicladas. “Ainda há preconceito, porém o reciclado aparece muitas vezes como uma alternativa de redução de custos e o apelo da sustentabilidade tem sido um forte aliado do segmento”.
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Saiba mais: - Cada brasileiro consome, em média, aproximadamente 30 quilos de plástico reciclável por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). - Em 2010 foram consumidas no país cerca de 5,9 mil toneladas de plástico, o que representa 50% a mais do que há dez anos. - Segundo levantamento feito pela entidade em 350 cidades que concentram quase metade da população urbana brasileira, 42% do lixo do país não receberam uma destinação adequada no ano passado. - Ao todo, foram 23 milhões de toneladas de lixo levadas para lixões ou aterros controlados, que não são ambientalmente apropriados.
Quem também atua na área é a Ambiental. Processando de 80 a 100 toneladas de resinas e com capacidade para 300 toneladas,a empresa dedica 90% de sua produção para ABS e 10% para plásticos de engenharia. Para o diretor executivo da empresa, Sérgio dos Anjos, a pouca oferta, o custo alto, os excessivos impostos e a mão-de-obra desqualificada entrava o maior crescimento do setor. Para ele, o preconceito em relação à resina reciclada diminuiu um pouco, porém a resistência na área fabril ainda é muito grande. PS
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DESTAQUE Reciclagem
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Foco no Verde Pelo segundo ano consecutivo, o Comitê de Reciclagem do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast) realiza um evento para debater sobre o tema, em Porto Alegre. O Energiplast 2011 – Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos acontece no dia 22 de setembro, no Salão de Convenções da FIERGS, das 8h30 às 17h. As inscrições – que são gratuitas - já estão abertas e podem ser efetuadas pelo e-mail energiplast@sinplast.org.br. O evento tem como objetivo propor alternativas para a situação da destinação dos resíduos sólidos urbanos, que hoje vão para aterros sanitários. Entre os temas que serão debatidos estão: a reciclagem energética a partir da queima do plástico e sua utilização como gás veicular; as usinas térmicas como uma realidade para a geração de energia elétrica; a discussão sobre os plásticos oxi e biodegradáveis e suas diferenças, além da apresentação de cases de sucesso sobre tecnologia na reciclagem energética do plástico no Brasil e no Exterior.
lidade e responsabilidade socioambiental da companhia, foi impresso, pela primeira vez, em Vitopaper®, papel sintético feito de plásticos reciclados. Desenvolvido após dois anos de pesquisa pela Vitopel, uma das maiores empresas do mundo na produção de filmes flexíveis, o Vitopaper® tem como diferencial ser resultado da reciclagem de diferentes tipos de plásticos, coletados no pós-consumo - embalagens, rótulos, tampas de garrafas e sacolas plásticas, por exemplo. “Para cada tonelada de Vitopaper® produzido, retiramos das ruas e lixões cerca de 850 quilos de resíduos plásticos”, destaca José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Vitopel. DIVULGAÇÃO
Abertas inscrições para o Energiplast 2011
Braskem irá adquirir nafta feita a partir de plástico reciclado pós-consumo A partir de 2013, a Braskem passa a ter mais uma fonte alternativa de matéria-prima. Além do etanol da cana-de-açúcar, que dá origem ao plástico verde, vai passar a utilizar nafta produzida a partir do plástico reciclado pósconsumo. O produto será fornecido pela Novaenergia, empresa baiana do grupo Wastech, especializada em tratamento de resíduos, que irá montar sua primeira usina de reciclagem avançada no CIA/Aeroporto em Salvador, na Bahia. A expectativa é que a Braskem adquira inicialmente 1,4 milhão de litros de nafta a partir de resíduos plásticos por ano, a ser processada em sua Unidade de Petroquímicos Básicos, localizada no Polo de Camaçari. A proposta da Novaenergia é uma solução sustentável para o destino do lixo de Salvador e outros municípios próximos, que hoje geram diariamente cerca de 3 mil toneladas. A fábrica será capaz de processar 450 toneladas de lixo por dia e irá transformar o resíduo plástico em petróleo sintético. A cada 36 toneladas desse resíduo serão produzidos diariamente 30 mil litros de petróleo leve, do qual será produzida a nafta a ser processada pela Braskem, bem como óleo combustível e óleo diesel de baixo teor de enxofre (S<10ppm). Com o reaproveitamento do plástico e outros recicláveis extraídos no processo, o volume do lixo a ser aterrado diminuirá em 50%. A implantação da unidade de reciclagem da Novaenergia na Bahia requer investimento em torno de R$ 25 milhões e deve começar a funcionar até o fim de 2012.
Relatório de Sustentabilidade da ® Petrobras é impresso em Vitopaper O Relatório de Sustentabilidade 2010 da Petrobras, que trata das informações de desempenho, crescimento integrado, rentabi72 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
Krim Bureau faz logística reversa e recebe prêmio A Krim Bureau Brasil, empresa de comunicação visual com sede em Porto Alegre, acaba de receber o prêmio IDEA/Brasil, a edição nacional do maior prêmio de design dos Estados Unidos – o International Design Excellence Awards (IDEA). O projeto “Linha Eco Recicle-se” foi premiado com Bronze na categoria “Acessórios Pessoais”. A bolsa Eco-Praia e a bolsa Notebook (foto acima) foram os dois produtos escolhidos pelo júri do concurso por seu design de excelência. Os produtos fazem parte do projeto EcoKrim – uma iniciativa da Krim que envolve logística reversa da matéria prima pós-propaganda, reciclagem, design e geração de renda. A diretora administrativa e idealizadora do projeto, Mari Luce Crim Caetano, conta que o EcoKrim foi criado a partir do comprometimento da empresa com soluções para um planeta mais sustentável. “Percebemos em nossas pesquisas que a decomposição do PVC (lonas) no meio ambiente demora entre 100 e 400 anos e, atualmente, no Brasil, 50% desse resíduo é enterrado ou queimado, conforme dados do IBGE”, explica. Com os resíduos de PVC são confeccionados lindos produtos reciclados, gerando renda para artesãs, mulheres do regime prisional (aberto e fechado), cooperativas de trabalho e costureiras microempreendedoras. Isto demonstra a versatilidade do PVC. PS
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Bloco de Notas Videolar investe R$ 12 milhões na fabricação de tampas para garrafas A Videolar, indústria petroquímica e de entretenimento 100% nacional, anuncia para julho o início da produção em larga escala de tampas para garrafas plásticas, uma estratégia de negócio que visa expandir sua atuação no setor de transformação de plásticos, no qual é a maior fabricante de estojos para CD e DVD do país. Com investimento de R$ 12 milhões, a empresa atuará com duas linhas Sacmi e capacidade produtiva de 80 milhões de peças por mês. O portfólio é composto pelos modelos de tampas PCO 1810 e PCO 1881, formatos utilizados em garrafas de refrigerante e água mineral, sendo o PCO 1881 compatível com o novo padrão de gargalo adotado por importantes indústrias de garrafas PET. Para atender as necessidades do setor, a tampa plástica terá em suas duas versões a vedação bilabial, que reduz significamente a perda de CO2 quando a garrafa é exposta a altas temperaturas (no estoque ou transporte) e garante a integridade do produto ao consumidor final. Além disso, as tampas serão fabricadas por meio do sistema de moldagem por compressão, a mais moderna tecnologia para produção de tampas. A empresa planeja para o primeiro semestre de 2012 dobrar sua capacidade de produção com a aquisição de 2 novos equipamentos Sacmi. A expectativa é alcançar a marca de 10 linhas até o final do próximo ano, o que corresponde a 400 milhões de peças por mês e uma representativa participação no mercado nacional.
Rhodia lança versão em espanhol de guia sobre fenol A Rhodia está fazendo o lançamento da versão em espanhol do Manual de Uso do Fenol, um guia multimídia que explora as melhores práticas associadas ao manuseio e transporte do produto, procedimentos em caso de emergência, especificações. mercados e aplicações, entre outros. O Manual consiste de um DVD interativo para ser executado em computador, que utiliza
O INDAC, Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico, inicia um novo ciclo no mês de julho. Fábio Fiasco, engenheiro químico e proprietário da Sinteglas, é o novo presidente da organização e promete mais foco na divulgação de técnicas e vantagens do acrílico. O engenheiro químico e proprietário da Sinteglas, Fábio Fiasco, assume a presidência do Indac para a gestão 2011-2013. Ao seu lado na diretoria executiva estarão Luis Carlos Maradini (Bérkel), Renato Almeida (Fierce), Jones Pellini (Kaballa), Ralf Sebold (Acrílico Sta. Clara) e Paola Iannelli (Acriresinas). Para reforçar ainda mais as vantagens e diferenças da utilização acrílico, a nova diretoria criou três novos comitês, que visam ampliar o relacionamento da entidade com o mercado: Consultivo, Técnico e de Fornecedores de equipamentos, materiais e acessórios. “Existe uma carência de conhecimentos técnicos na indústria do acrílico e é nisso que vamos focar nossos esforços nos próximos dois anos”, diz o novo presidente. Para o diretor executivo Jones Pellini, da Kaballa, essa será uma das principais ações desta nova diretoria: “Agora, precisamos criar uma metodologia e fazer mais estudos de como desenvolver melhor o acrílico em todos os segmentos”, diz.
um misto de técnicas como animações em flash, animações 3D e letreiros apoiados por locução e trilha sonora. Realizado com a participação de especialistas de diversas áreas da Rhodia, o material também possui acesso às versões em texto de vários documentos relevantes (ficha de segurança FISPQ, especificação do produto, procedimento de boas práticas para descarga de Fenol), além de links para o site da empresa, e-mails e telefones para contato.
Consumo de PET deve aumentar 7,7% até 2013 A demanda pela resina PET deverá manter um cenário positivo, nos próximos anos, com expansão média de 7,7% ao ano de 2011 a 2013. As perspectivas favoráveis para a resina consideram a continuidade do processo de expansão do consumo, amparado pelo aumento na renda real das famílias no período, além da manutenção do processo de aprofundamento e diversificação do uso da resina. Ainda que não estejam compreendidos no horizonte da análise, vale mencionar que os megaeventos esportivos que deverão ocorrer no País em 2014 e 2016 atuam como um fator de estímulo ao crescimento do consumo da resina. Isso porque, em anos de realização destes tipos de eventos, a expectativa é de que o consumo de alimentos e bebidas principal e mais tradicional setor demandante por PET apresente expansão. Entre 2004 e 2010, a massa de renda das famílias brasileiras teve um crescimento real de 42%, elevando a demanda por bens de 74 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
INDAC inicia nova fase
“Essa é uma ferramenta de trabalho muito útil para quem é do setor”, afirma o diretor da área de Fenol e Derivados da Rhodia, Antonio Leite. Com esse documento – acrescenta – demonstramos que a atenção da Rhodia em relação aos seus produtos vai muito além do mero cumprimento da legislação em vigor. O fenol é empregado na produção de resinas utilizadas pelas indústrias de fundição e de compensados de madeira.
consumo em geral e, em especial, por bebidas. Como cerca de 90% da demanda pela resina, relaciona-se ao setor de alimentos e bebidas, esse aumento teve reflexos positivos no mercado de PET, cuja demanda aumentou 71% no período (média de 8,0% ao ano), segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) e a projeção para a massa de renda, nos próximos anos é de avanço médio de 5,0% ao ano até 2013. Outro fator que tem favorecido o segmento PET, de acordo com os analistas da consultoria Tendências, é a ampliação dos usos da resina, com destaque para o acondicionamento de produtos alimentícios (óleos comestíveis), higiene e limpeza e farmacêuticos. Mesmo no setor de bebidas, principal demandante, o PET vem sendo aplicado em novos nichos, como, por exemplo, no armazenamento de água mineral em garrafões neste segmento, o uso passou de 8% em 2002 para 21% em 2009, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir).
Plast Mix
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Bloco de Notas Balança comercial da química
DIVULGAÇÃO
O Brasil importou mais de US$ 19 bilhões em produtos químicos no primeiro semestre deste ano, segundo dados da Abiquim. No período, as exportações somaram US$ 7,4 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2010, as importações tiveram incremento de 27,4% e as exportações cresceram 19,2%. Desta forma, o déficit na balança comercial de produtos químicos, superior a US$ 11,6 bilhões, aumentou 33,2% na comparação com o 1º semestre do ano passado. Somente no mês de junho foram importados US$ 3,7 bilhões em produtos químicos, novo recorde para o ano. Na comparação com o mesmo mês de 2010, as compras externas cresceram 42,7%. Em relação a maio, o incremento é de 3,6%. As exportações alcançaram cerca de US$ 1,3 bilhão, o que representa queda de 10,6% frente a maio e aumento de 22,7% ante junho de 2010. Denise Naranjo, diretora de Comércio Exterior da Abiquim, destaca que, com o crescimento das importações, o déficit em produtos químicos deste ano estabelecerá novo recorde histórico. “Nos últimos 12 meses, de julho de 2010 a junho deste ano, o déficit é de US$ 23,6 bilhões, valor superior ao recorde registrado em 2008, de US$ 23,2 bilhões”. Para a diretora da Abiquim, a existência de excedentes no mercado internacional e o câmbio favorável vão continuar a estimular importações. “Para evitar o crescimento explosivo do déficit, a indústria química brasileira precisa ganhar competitividade e realizar novos investimentos, o que passa por medidas como disponibilidade de matérias-primas a preços internacionais e melhoria da infraestrutura do País”. Os produtos químicos responderam por 18% de todas as importações (US$ 105,3 bilhões) realizadas pelo País de janeiro a junho. Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 3,5 bilhões, foram os produtos químicos mais importados no semestre.
Mexichem Brasil tem novo gerente de produtos A Mexichem Brasil (www.mexichem.com.br), detentora das marcas Amanco, Plastubos e Bidim, anuncia a contratação de Demétrios Nicolas Capenaskas para o cargo de gerente de Produtos, que integra a diretoria comercial da empresa. O executivo é graduado em Administração de Empresas e MBA internacional em Marketing. Com 18 anos de experiência em vendas, desenvolvimento de produtos e de canais, planejamento de marketing canais e gerenciamento de linhas de produtos, teve passagens por empresas como Coca-Cola, Grupo Saint Gobain e Telhanorte. Sua última atuação foi como gerente sênior de produtos da 3M do Brasil. 76 > Plástico Sul > Julho de 2011 >>
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Aboissa # Pág. 46 Activas # Pág. 13 Apema # Pág. 45 Apta Resinas # Pág. 07 ARCR # Pág. 73 Artek # Pág. 54 AX Plásticos # Pág. 53 Borbamec # Pág. 75 BPS System # Pág. 31 Carnevalli # Pág. 30 Chem Trend # Pág. 52 Chiang # Pág. 33 Chromacor # Pág. 63 Cilros # Págs. 58 e 59 Clodam # Pág. 64 Cristal Master # Pág. 25 Cromafix # Pág. 80 Cromex # Pág. 15 Cromocil # Pág. 44 Detectores Brasil # Pág. 77 Digitrol # Pág. 75 Étimo # Pág. 69 Extrusão Brasil # Pág. 50 FCS # Pág. 43 Foot Hills # Pág. 38 G.A.M. # Pág. 64 Gabiplast # Págs. 70 e 71 Haitian # Pág. 16 Illur Imports # Pág. 62 Incoe # Pág. 42 Infraque # Pág. 75 Itatex # Pág. 39 Matripeças # Pág. 66 Maxpoli # Pág. 51 MCI # Pág. 46 Mecanofar # Pág. 75 Megga Steel # Págs. 02 e 03 Miotto # Pág. 22 Multi-União # Pág. 32 Nazkom # Pág. 49 New Imãs # Pág. 62 NZ Cooperpolymer # Pág. 56 Olifieri # Pág. 75 Olivertech # Pág. 75 Omega # Pág. 75 Pallmann # Pág. 09 Pavan Zanetti # Pág. 21 Pepasa # Pág. 29 Pevelit # Pág. 76 Planet Roll # Pág. 68 Plastech Brasil # Págs. 65 e 67 Plastimaster # Pág. 37 Polyfast # Pág. 34 Pro Color # Pág. 19 Proquimil # Pág. 47 R. Pieroni # Pág. 27 Radial # Pág. 54 Replas # Págs. 40 e 41 Retilox # Pág. 26 Rodofeli # Pág. 48 Rone # Pág. 64 Roscilplas # Pág. 75 Rosciltec # Pág. 18 Rulli # Pág. 23 Sasil # Pág. 17 Seibt # Pág. 32 Shini # Pág. 79 Solvay # Pág. 55 Steelmach # Pág. 57 Termocolor # Pág. 11 Thati # Pág. 61 Valimplast # Pág. 76 Villares Metals # Pág. 35 Walmak # Pág. 36 Workplast # Pág. 62 Wortex # Pág. 14 Zara # Pág. 56 78 > >Plástico PlásticoSul Sul >> Julho Julho de de 2011 2011 >>>>
Agenda Orlando, nos Estados Unidos
Antecipe-se para os principais eventos do setor plástico em 2012 2011 Plastech Brasil 2011 – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos De 16 a 19 de agosto Parque Mário Bernardino Ramos (Parque de Eventos Festa da Uva) Caxias do Sul (RS) www.plastechbrasil.com.br
NPE 2012 De 01 a 05 de abril Centro de Convenções de Orange County Orlando, Flórida – EUA www.npe.org Plastshow 2012 De 10 a 13 de abril Expo Center Norte – Pavilhão Azul São Paulo (SP) www.arandanet.com.br
Feipack - 4ª Feira Sul-Brasileira da Embalagem De 17 a 20 de agosto Expotrade, Pinhais/Curitiba (PR) www.feipack.com.br
Plast 2012 – Salão Internacional do Material Plástico e da Borracha De 8 a 12 de maio Fiera Milano Milão (IT) www.plastonline.org
Embala Nordeste 2011 Feira Internacional de Embalagens e Processos De 23 a 26 de agosto Centro de Convenções de Pernambuco – Recife/Olinda (PE) www.greenfield-brm.com
Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de Plásticos Data De 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR) Buenos Aires (AR) www.argenplas.com.ar
Mercopar – Feira de Subcontratação e Inovação Industrial De 18 a 21 de outubro Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br
Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 20 a 24 de agosto Pavilhões da Expoville Joinville (SC) www.messebrasil.com.br
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Anunciantes
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