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Editorial Divulgação
Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Av. Ijuí, 280 CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@conceitualpress.com.br Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Redação: Gilmar Bitencourt Júlio Sortica Departamento Financeiro: Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira, Leandro Salinos e Magda Fernandes Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: imagem promocional - Tron movie Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares. Filiada à
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Transformação da transformação
screvo este editorial pensando nas inúmeras mudanças ocorridas no setor nos últimos 11 anos, desde que acompanho essa fantástica indústria da janela destas páginas que escrevo. A cadeia do plástico definitivamente já não é mais a mesma. Além da mudança natural de gestores e dirigentes, de políticas e ações, houve a mudança do mercado. Este por sua vez fez a dança das cadeiras de uma forma veloz. Desde a redução no número de petroquímicas produtoras de resinas até a globalização, onde o produto importado entra e sai à vontade mostrando que a concorrência não é mais nosso vizinho, mas uma empresa de um país distante, muitas foram as transformações. As reclamações são outras, as oportunidades, nem se fala, e o nível tecnológico das fábricas, meu Deus...nos faz pensar: “como podíamos viver, produzir e vender sem os aparatos inovadores que temos hoje?” É, se a vida era mais fácil em alguns quesitos, era muito mais difícil em outros tantos. Não tínhamos uma Copa do Mundo à vista, com centenas de possibilidades. Não contávamos com uma população com tanto poder de consumo,
além do que, sustentabilidade ainda era assunto só para os ecochatos. Olhem quantas novas oportunidades a passagem do tempo permitiu ao plástico. Sua penetração em diversas áreas, incluindo o mundo maravilhoso da medicina. Observem as discussões da área de embalagem, quanta inovação em design e quanta proximidade com o consumidor, possibilitando um papo mais democrático sobre funcionalidade e praticidade. Percebam os depoimentos sobre as máquinas para extrusão. Mesmo com índices abaixo do esperado para 2011, as empresas transpiram tecnologia e desenvolvimento. Leiam a entrevista com a Professora Ariane dos Reis, da ESPM. É um debate riquíssimo sobre o crescimento profissional dos gestores brasileiros onde sustentabilidade é o tema central. É o mundo crescendo, o Brasil se desenvolvendo e o setor plástico acompanhando junto toda essa mudança, aproveitando cada espaço para mostrar que o desenvolvimento está atrelado a este material que independente da opinião contrária, é o produto do século XXI. Algum leitor questiona? Boa leitura!
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PLAST VIP Ariane Reis
A professora e especialista em negócios sustentáveis, Ariane Reis, coordenará o Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis da ESPM. Em entrevista à Plástico Sul, ela ensina alguns passos aos que desejam tornar sua empresa mais próspera e sadia em 2012.
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erir uma empresa com sustentabilidade, administrando de forma bem sucedida os recursos econômicos, ambientais e sociais, nem sempre é tarefa fácil no dia-a-dia agitado das pequenas e médias corporações. Os empresários do setor plástico esmeram-se na busca pela eficiência de seus negócios, mas sempre ficam dúvidas sobre os passos corretos a seguir na busca por uma gestão mais eficiente no agitado século XXI. De acordo com pesquisa realizada no II Fórum IBOPE de Negócios Sustentáveis, cerca de 46% das empresas brasileiras possuem políticas de sustentabilidade, e 37% já contam com departamentos dedicados às práticas de ações voltadas ao assunto. No entanto, o mesmo estudo revela que tanto executivos como os demais cidadãos, ainda estão em estágios iniciais para o entendimento e desenvolvimento de estratégias eficazes de sustentabilidade. Diante deste cenário e da necessidade de formar e orientar gestores nesta
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área, a ESPM acaba de criar o Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis, cujo objetivo é desenvolver e promover o conhecimento sobre o tema, aplicado aos negócios, bem como priorizar correntes de pesquisas e estudos que valorizem o “pensar sustentável”. Sob a coordenação da professora Ariane Reis, o novo projeto tem como diferencial a participação de profissionais experientes e líderes em empresas reconhecidas pela atuação em Sustentabilidade. Entre os professores do Núcleo estão Carla Pires, diretora de Sustentabilidade da ETH Bioenergia e Beatriz Luz, executiva da Braskem. Em entrevista exclusiva à revista Plástico Sul Ariane Reis fala sobre gestão sustentável no Brasil, aponta os desafios do tema e nos leva a um maior entendimento sobre o conceito de sustentabilidade, dando dicas sobre como aprimorar o processo de administração dos seus negócios em 2012. Revista Plástico Sul - Primeiramente, qual o seu conceito de sustentabilidade? Ariane Reis - Sustentabilidade é o equilíbrio na administração bem sucedida dos recursos econômicos, ambientais e sociais. Acredito que para tal resultado é necessário uma gestão que articula os envolvidos para o desenvolvimento de todos os envolvidos e a prosperidade do negócio. Logo um gestor Sustentável é um articulador que preza pelo equilíbrio. Plástico Sul - Quais são as ferramentas essenciais para uma gestão sustentável? Ariane - Antes de mais nada, para ter-
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“Gestor Sustentável é um articulador que preza pelo equilíbrio”
mos uma gestão Sustentável eficiente e eficaz é necessário o alinhamento da diretriz de sustentabilidade com os valores e missão da empresa, isto posto teremos os cumprimentos dos temas mandatórios, tanto ambientais como sociais acompanhado das prioridades do Negócio. Então depois desta plataforma de conhecimento comum construída teremos ferramentas que auxiliarão na gestão do processo sustentável, na gestão da origem sustentável e na gestão do conceito sustentável. Plástico Sul - A sustentabilidade não está atualmente muito focada em ações ambientais e ecologicamente corretas, onde muitas empresas esquecem o tripé econômico, ambiental e social?
Ariane - Não podemos generalizar. Acredito que no Brasil o planejamento e gestão é uma matéria que precisa ser valorizada e poderemos então demonstrar as etapas em que diferentes empresas estão atuando. Precisaríamos sim de algum incentivo econômico como, por exemplo, prêmios nas vendas para empresas que cumprem as determinações exigidas e ainda investem em ações voluntarias. Plástico Sul - Como você avalia a gestão do empresário brasileiro? Ariane - O empresário brasileiro precisa tomar gosto pela matéria Gestão e já que tem que conhecer e fazer melhor que tal já começar pela Gestão Sustentável? Plástico Sul - Quais são as ações e práticas para desenvolver a sustentabilidade no país? Ariane - Visão de longo prazo seria a meu ver uma prática bem vinda aos negócios brasileiros. Plástico Sul - Quais são os segmentos que já estão avançados no que tange a gestão sustentável? Ariane - Poderia dizer que o setor químico por que já foi muito cobrado tem a gestão mais bem elaborada e consegue repassar estes conceitos em um processo cultural dentro da empresa. Plástico Sul - Quais são os principais obstáculos e oportunidades da empresas brasileiras para atingir uma gestão sustentável? Ariane - Um obstáculo seria a falta de incentivo e prêmio na venda do produto. A pergunta seria: o que eu ganho com isto? (curto prazo) Já a oportunidade é ter processos mais eficientes com maior possibilidade de desenvolvimento e abertura para a inovação e por sua vez em longo prazo a perpetuidade do negocio. (médio/longo prazo). Plástico Sul - Como a questão da sustentabilidade está sendo encarada e tratada pelas empresas no país? Ariane - Ainda por um processo sentimental. Precisamos superar este passo e passar a tratar sustentabilidade com a razão e pensamento resultando assim em um processo bom para o negócio!
Plástico Sul - A atenção para o assunto é mais restrita às grandes companhias ou também se nota nas pequenas e médias empresas a preocupação com a atuação sustentável? Ariane - Realmente as grandes companhias que precisam garantir confiabilidade da marca investem muito mais em ações e processos sustentáveis. Quanto maior o negócio, se amplia o risco e a gestão sustentável prevê ciclos renovação e desenvolvimento que minimizam impactos. Plástico Sul - Em que consiste a atuação do Núcleo de Estudos Sustentáveis da ESPM? Ariane - Hoje nosso objetivo é valorizar boas práticas do mercado, expor tendências da gestão Sustentável aplicada ao negocio e educar gestores para uma perspectiva de consequências e resultados ecossistêmicos. Plástico Sul - O setor plástico está sendo colocado por alguns como um dos principais vilões do meio ambiente. A adoção de políticas sustentáveis pelas empresas do setor, além de contribuir para o meio ambiente, também pode auxiliar a melhorar a imagem do material? Ariane - Primeiramente plástico não polui, é um material inerte. A política da reutilização e reciclagem é sim uma opção muito interessante. A nova lei de resíduos sólidos nos auxiliará na gestão sustentável e no processo de educação dos consumidores. A ampliação de responsabilidade na cadeia do negócio ampliou responsabilidades de aculturamento interno para o aculturamento do consumidor. Acredito até que teremos mais propagandas educativas valorizando ações sustentáveis. Agora mais do que nunca o produtor precisa que o consumidor seja responsável! Em breve teremos embalagens que em seus rótulos indicarão ganhos quantitativos para o meio ambiente. Plástico Sul - O que está faltando para que as empresas do país tenham ações sustentáveis mais eficientes? Ariane - Entender que escolhas e decisões pautadas em sustentabilidade for-
"Entender que escolhas e decisões pautadas em sustentabilidade fortalecem o negócio e os resultados! Este é o desafio do gestor que pensa e influencia tendo como base uma plataforma de sustentabilidade." talecem o negocio e os resultados! Este é o desafio do gestor que pensa e influencia tendo como base uma plataforma de sustentabilidade. Plástico Sul - Adoção de uma política sustentável, na relação custo benefício, significa aumento nos custos de produção ou um diferencial competitivo? Ariane - Estamos falando em inovação e eficiência nos processos produtivos que é a busca do gestor responsável. Agora fazer isto integrado aos desenvolvimentos das pessoas e valorização do ambiente é ser sim competitivo. A escolha de uma tecnologia inovadora em curto prazo pode parecer mais onerosa, mas em longo prazo é eficiência e garantia de perpetuidade e resultados garantidos. O gestor sustentável tem o dever de influenciar as decisões da companhia demonstrando indicadores de ganhos ampliados. Plástico Sul - Como estão os outros centros (como outros países do BRIC) em relação a gestão sustentável? Ariane - Para responder esta questão é necessário bastante equilíbrio, poderia dizer que na busca de mercados mais exigentes temos nos aprimorado mais nos quesitos de direitos humanos e ambientais, mas é necessário analisar o todo e então caímos na questão de divisão das rendas que nos encaminha para um processo heterogêneo conflitante em que geograficamente teremos regiões de desenvolvimento quase zero como podemos encontrar, por exemplo, na Índia e nestes casos a gestão é de necessidade e não de sustentabilidade. PS <<<<Novembro Novembrode de2011 2011<<Plástico PlásticoSul Sul<<07 7
Especial - Embalagens
Na hora de produzir uma embalagem rígida ou flexível, é preciso atenção aos novos hábitos dos consumidores que não abrem mão de preço e funcionalidade no momento da escolha por um produto. Além claro, de uma absorção de produtos sustentáveis cada vez maior. A Plástico Sul foi a busca de informações sobre o desempenho do plástico nessa indústria e das principais tendências para 2012.
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indústria de embalagens como um todo tem acompanhado de perto as tendências de consumo nacionais e internacionais, que direta ou indiretamente, influenciam o consumidor local. E o plástico particularmente é o material mais usado e que tem melhores condições de acompanhar estas necessidades. Tanto é que o material é líder de mercado em diversas aplicações que vão desde embalagens alimentícias até potes de cosméticos e produtos de higiene. Os números do segmento de flexíveis comprovam a importância do plástico na indústria de embalagens. Entre os países ABC (Argentina, Brasil e Chile), o Brasil continua sendo o maior mercado e sua produção per capita de embalagens plásticas flexíveis passou de 8,1 quilos/habitante em 2009 para 9,6 quilos/habitante em 2010. A indústria de alimentos ainda é o principal cliente do setor com um consumo de 565 mil toneladas de resinas. Na sequência vêm aplicações industriais com 370 mil toneladas, varejo com 354 mil, bebidas 120 mil, higiene pessoal e cosméticos 74 mil, pet food 60 mil e limpeza doméstica 40 mil. O presidente da Associação Brasileira de Embalagens Flexí8 > >Plástico 08 PlásticoSul Sul> >Novembro Novembrode de2011 2011>>>>
veis (ABIEF), Alfredo Schmitt, revela que o setor fecha 2011 com um crescimento praticamente igual ao crescimento do PIB nacional, ou seja, com uma alta em volume e em faturamento ao redor de 3,2% sobre os números registrados em 2010, quando processou 1,790 milhão de toneladas de resinas e faturou quase R$ 11 bilhões. Os números de 2010 representam um aumento de 18,8% na produção e de 0,8% no preço médio em relação a 2009. Das embalagens flexíveis produzidas no Brasil, aproximadamente 24% são fabricadas na região Sul. Sobre os tipos de resinas utilizados, uma pesquisa realizada pela Maxiquim, com exclusividade para a ABIEF, detectou que o PEBDL (polietileno linear de baixa densidade) continua líder com 40% de participação, seguido por PEBD (polietileno de baixa densidade) com 24%. PP (polipropileno) e PEAD (polietileno de alta densidade) têm cada um, participação de 18%. Em 2010 as embalagens flexíveis foram responsáveis pelo consumo de 79% de todo o PEBD produzido no país, 89% de todo o PEBDL, 33% de todo PEAD e 22% de todo o PP. Em 2011 a participação ficou bem similar. Em relação à balança comercial, as análises da ABIEF mostram que o setor se manteve deficitário em 2011. Em valores, este déficit foi de US$ 335 milhões no período de Janeiro a Outubro, podendo chegar a US$ 400 milhões até o final do ano. As importações de transformados flexíveis nesse período (Janeiro a Outubro), em comparação ao mesmo período de 2010, aumentaram 17,5%. Já as exportações, em igual período, cresceram 11%.
Futuro Promissor
O aumento das importações, associado à nova configuração da indústria petroquímica nacional e mundial fazem com que a indústria de embalagens plásticas vivencie um cenário desafiador. Esse novo contexto, segundo o dirigente da ABIEF, precisa ser necessariamente desbravado e entendido para que se possa encontrar uma espiral positiva de ações e de crescimento. Mas nem mesmo esses desafios inti-
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O que eles querem?
Para Schmitt, o foco no consumidor é essencial para o desenvolvimento das empresas de embalagens
midam o futuro promissor do setor. O conhecimento dos novos hábitos do consumidor, a adoção de políticas sustentáveis e a produção de embalagens funcionais e específicas para produtos de marca própria, por exemplo, poderão garantir o desenvolvimento saudável das empresas. “Sempre, é claro, oferecendo custos competitivos e compatíveis com a realidade do setor”, lembra Schmitt. É preciso considerar, porém, que no modelo econômico/industrial atual as empresas de bens de consumo estão cada vez maiores, mais poderosas e exercem cada vez mais pressão sobre os preços das embalagens. Assim, soluções como a redução da espessura dos filmes e do peso das embalagens rígidas, que vem sendo dada há alguns anos, são bem-vindas para garantir a competitividade das embalagens plásticas. Outra característica desta indústria que permite seu crescimento nos próximos anos é o trabalho forte no sentido de garantir as propriedades barreira aos produtos bem como produzir de acordo com as normas de >>>>
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Especial - Embalagens
segurança alimentar. “As embalagens flexíveis atendem na plenitude as necessidades da indústria de alimentos”, avalia o presidente da instituição, enfatizando a constante busca em oferecer inovações, como no caso das embalagens stand-up pouch retortable, que possibilitam que o alimento seja cozido na própria embalagem.
Pauta presente nos principais debates da indústria, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é pleito antigo no setor de embalagens flexíveis. “Acreditamos que todas as ações de nossa indústria devam ser embasadas em sistemas limpos de produção e em embalagens recicláveis/reutilizáveis, além dos materiais de fonte renovável”, diz Schmitt. Para ele é preciso, mais do que nunca, estar atento à relação dos produtos com o meio ambiente, respeitando as diretrizes da PNRS. “Há muito a ABIEF defende o consumo responsável como a chave para a questão. Coletar produtos e embalagens, reciclá-los e transformá-los em produtos diferenciados já é possível e a indústria está pronta para desempenhar este papel junto à sociedade”.
Tendências para 2012
Fugindo um pouco das questões de desempenho e mercado, é preciso colocar os olhos nas tendências para 2012, tendo atenção para as exigências do consumidor do século XXI na hora de escolher uma embalagem plástica. Das mais simples às mais sofisticadas, há apostas para 10 > Plástico Sul > Novembro de 2011 >>
cada aplicação, embora alguns pontos todas tenham em comum. Um dos fatores chaves é a busca por uma imagem mais positiva do plástico através de embalagens sustentáveis e com apelo ecológico. Outro ponto em comum é a busca por novas formas de produção que reduzam espessura e desperdício. Conforme a pesquisadora de mercado Judy Galloway todos os aspectos do mundo, o meio ambiente, tecnologia, ciência, geopolítica, e a economia estão mudando a um ritmo assustador, onde o horizonte está se estreitando. “Há também opções mais disponíveis e mais inovação do que jamais existiram antes”, revela a executiva. O movimento Eco, onde os consumidores, por conta das mudanças climáticas esperam produtos biodegradáveis, recicláveis e ambientalmente amigáveis é um forte apelo para 2012 e os anos que seguem. Neste verão, por exemplo, a Johnson & Johnson coloca no mercado uma linha de embalagens ecologicamente correta. Todos os frascos da linha regular do protetor solar Sundown que estão chegando ao mercado foram produzidos com material desenvolvido pela Braskem, composto de 40% de plástico reciclado e 60% de um material derivado do etanol da cana-de-açúcar. As embalagens 'verdes' são identificadas pelo selo I'm Green. Com essa medida, a fabricante desse filtro solar deixará de consumir cerca de 100 toneladas de resina oriunda do petróleo. Outra empresa
Embalagens feitas com o PE verde da Braskem estão nas gôndolas através de produtos como Sundown e Danone
que saiu na frente foi a Danone, que investiu na fabricação de potinhos que reduzem em até 24% a emissão de gases poluentes na produção do Activa de 150 gramas e do Danoninho. Também produzida com o bioplástico fabricado pela Braskem, o uso da resina verde é uma das iniciativas da Danone para reduzir em 30% suas emissões de gases poluentes até 2012. "Marcas de sucesso entre o público adulto e infantil foram consideradas os melhores expoentes para incorporar a novidade nesse primeiro momento", diz Adriana Matarazzo, diretora de sustentabilidade da companhia. Caixas de leite longa vida com tampa de polietileno verde também entraram na vida do consumidor brasileiro. Há pouco mais de dois meses a Nestlé Brasil lançou, numa parceria com a Tetra Pak, a primeira embalagem do mundo com tampa produzida com cana-de-açúcar. Todas as novas embalagens dos leites UHT Ninho, Ninho Baixa Lactose e Molico são produzidas com essa tecnologia. Além de proporcionar a competitividade das indústrias de embalagens plásticas, a redução de espessura das embalagens flexíveis e do peso das rígidas, como lembra o presidente da ABIEF, Alfredo Schmitt, é outra forte tendência para as gôndolas no ano de 2012. Segundo a pesquisadora Judy Galloway, hoje os consumidores se deslocam com mais frequência, têm menos espaço, evitam o desperdício, mas têm o desejo constante de experimentar, não necessariamente o de se comprometerem com novos produtos. O preço, ela indica, é outro fator determinante, já que a crise financeira afeta todo o mundo. De acordo com Judy Galloway pequenas embalagens devem ser incluídas em todos os grupos de design. A contradição é que o grande volume de pacotes tamanho grande em commodity crescerá em importância também. Por commodity, entenda-se aqueles produtos que, independente do preço, se usam regularmente. Estes são motivados por considerações econômicas assim como a percepção de que os consumidores cada vez têm menos tempo para compras. É neste contexto que a The Dow Chemical >>>>
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Especial - Embalagens
Company lançou em 2011 novas resinas para a produção de filmes industriais. Para filmes Shrink, a Dow apresentou ao mercado a nova resina Elite AT XUS 59999.18, um pós-metaloceno linear de baixa densidade (P-mLLDPE), especificamente dese-
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nhada para uso em filmes shrink, os quais podem ser utilizados na unitização de garrafas de bebidas, latas em geral, produtos de higiene e limpeza, entre outros. A nova solução apresenta a possibilidade de redução de espessura do filme, gerando
As variadas formas de aplicação permitem a criação de embalagens cada vez mais criativas e adequadas às suas finalidades
benefícios para cadeia, bem como o meio ambiente. “Esta resina viabiliza a modificação da formulação normalmente usada, para um filme com alta porcentagem de Polietileno Linear, resultando na redução da sua espessura e melhoria das propriedades óticas”, explica Sérgio Coleoni, Gerente de Marketing para Industrial, Consumer Packaging e Tubos. Segundo informações da empresa, o mercado de filmes termoencolhíveis continua demandando o máximo desempenho das resinas de polietileno. “Dependendo do tipo de carga a ser unitizada e do processo de transporte usado, os requerimentos mecânicos do filme podem ser bastante altos. Somam-se a isso as constantes reduções de espessuras que filmes termoencolhíveis vem sofrendo ao longo dos anos, obrigando sempre a mesma proteção, mesmo com menor volume de filme”, explica. >>>>
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No detalhe: Maurício Groke, presidente da ABRE, firmou acordo com o Ministério do Meio Ambiente
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Especial - Embalagens Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens (ABRE):
Funcionalidade
“Os consumidores estão envelhecendo, a luta por espaço e o desafio eco de resíduos, todos gritam por funcionalidade”, aponta Galloway. Assim, o design de embalagem que ‘faz alguma coisa’ é inteligente, diz a pesquisadora. Ela recomenda que as embalagens sejam fáceis e eficientes na maneira de abrir, seguras, que dispensem o produto perfeitamente e não vazem. Melhorias em funcionalidade é um ponto importante: “uma nova estratégia de recarga, ou novas opções multiuso ou um novo componente de estratégia de inter-mutabilidade,” sugere. De acordo com ela, essas melhorias podem ser impulsionadas pelo design, por considerações utilitárias e aplicações ou preço. Em algum ponto elas atuarão sobre o componente peso: “Os materiais viajam longas distâncias o que quase certamente trará custos mais altos em energia,” considera Galloway. Um bom modelo de funcionalidade são as embalagens stand-up pouch que tomaram conta de vários setores, desde embalagens para alimentos de cães, passando por produtos de limpeza e terminando no universo de tintas. Já muito utilizada no exterior, este tipo de embalagem ainda dá passos um pouco mais lentos no Brasil, mas a propagação é questão de tempo. A Cepêra, por exemplo, está aumentando sua linha de produtos com a marca do Senninha. A nova versão do ketchup é acondicionada em stand-up pouches plásticas de 200 gramas.
A indústria de embalagens
A perspectiva de crescimento da indústria de embalagens recuou para 1% este ano ante uma previsão de quase 2% de expansão no início do ano. De acordo com a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), apesar dessa aparente desaceleração do setor, no entanto, o novo indicador está dentro do padrão em função da maturidade do setor. A previsão da entidade é de que o setor movimente algo em torno de R$ 45,6 bilhões, alta de 10,9% ante o resultado de 2010. Essa projeção está melhor do que a própria entidade 14 > Plástico Sul > Novembro de 2011 >>
• A perspectiva de crescimento da indústria de embalagens recuou para 1% este ano ante uma previsão de quase 2% de expansão no início do ano; • A previsão é de que o setor movimente em 2011 algo em torno de R$ 45,6 bilhões, alta de 10,9% ante o resultado de 2010; • No primeiro semestre do ano, segundo um estudo da FGV, a produção física de embalagens cresceu 2,98% em relação ao mesmo período de 2010. • No primeiro trimestre, a taxa de crescimento alcançou 5,01%, enquanto, no segundo, caiu para 0,98%. estimava no ano passado. De acordo com os prognósticos feitos ao final de 2010, o setor de embalagens, em receita líquida deveria fechar 2011 com um crescimento um pouco mais modesto, com cerca de R$ 44 bilhões, 7% a mais do que o registrado no ano de 2010. No primeiro semestre do ano, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a produção física de embalagens cresceu 2,98% em relação ao mesmo período de 2010. No primeiro trimestre, a taxa de crescimento alcançou 5,01%, enquanto, no segundo, caiu para 0,98%. Esse número representa uma expansão de 4,18% entre junho de 2010 e junho de 2011 (12 meses). No consolidado de 2010, o setor aumentou a produção em 10% ante 2009.
Pacto setorial
A ABRE e o Ministério do Meio Ambiente assinaram o Pacto Setorial que visa promover o emprego da simbologia técnica de descarte seletivo em embalagens e de identificação de materiais. Firmaram o acordo Maurício Groke - Presidente da ABRE e Izabella Teixeira – Ministra do Meio Ambiente em encontro que aconteceu na sede do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em Brasília, quando foi lançado oficialmente o Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA. O Pacto é baseado na Cartilha de Diretrizes de Rotulagem Ambiental desenvolvida pelo Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade
da ABRE que traz as definições sobre as diferentes modalidades de rotulagem ambiental, a definição da simbologia técnica e as formas de emprego de cada uma no rótulo das embalagens. Conforme o documento, a simbologia técnica tem natureza funcional que visa identificar os materiais e orientar o seu destino. A simbologia técnica do descarte seletivo tem caráter informativo para o consumidor com o objetivo de orientar e incentivar o descarte seletivo da embalagem para que esta tenha uma destinação adequada. A partir daí, a simbologia técnica de identificação de materiais orienta as cooperativas no processo de separação das embalagens para que sejam encaminhas para a indústria recicladora ou para uma disposição adequada em aterro. O acordo visa aumentar o número de empresas que usam o símbolo de descarte seletivo nas embalagens de seus produtos em substituição ao símbolo do ‘anti littering’, que tinha como objetivo ensinar as pessoas a jogarem o lixo no lixo. E ao mesmo tempo o pacto visa educar o consumidor sobre o seu papel. “O primeiro elo da cadeia de reciclagem está nas mãos dos consumidores”, explica Luciana Pellegrino diretora da ABRE. “O papel do consumidor é separar as suas embalagens para que sejam encaminhadas para uma cooperativa que saberá qual destino dar a cada uma delas levando em consideração a infraestrutura de reciclagem na região ou a alternativa de disposição afinal em aterro.” PS
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Especial - Embalagens
O ano foi marcado por diversos lançamentos na área de transformação de embalagens plásticas. Para o leitor ficar atento ao que anda acontecendo por aí, selecionamos algumas novidades que marcaram o período. Embalagem autoempilhável
Atenta às demandas de mercado, a Unipac, uma divisão de negócios do Grupo Jacto, lançou a embalagem de 10 litros autoempilhável, que é indicada para o armazenamento e transporte de produtos lí-
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Embalagem de 10 litros autoempilhável da Unipac é indicada para transporte armazenamento e de produtos líquidos
quidos da área de alimentos ou de substâncias químicas, agroquímicas, entre outras que requerem homologação de acordo com as exigências da Norma UN - que classifica as embalagens e contentores para o transporte de produtos perigosos via marítima e terrestre. A embalagem de 10 litros autoempilhável da Unipac tem um design planejado e seu formato e geometria proporcionam excelentes ganhos no processo de logística. Ela facilita o acondicionamento direto no palete e reduz o espaço necessário para o armazenamento, pois permite o empilhamento de até quatro bombonas (1+3), dependendo do peso e densidade do produto a ser envasado – e sem a necessi-
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Retrospectiva 2011
dade de outros meios como, por exemplo, caixas de papelão. Com esta configuração de empilhamento, é possível dispor até 100 bombonas em paletes de 1,00 x 1,2 metro. A embalagem é fabricada em polietileno de >>>>
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Especial - Embalagens DIVULGAÇÃO
Embalagem selada para bombons Sonho de Valsa garante proteção e aspecto diferenciado ao produto
alta densidade (PEAD), pelo processo de sopro, e foi aprovada em todos os testes de homologação para transportes de produtos perigosos via terrestre, conforme a Resolução 420/04, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre eles: resistência à queda (-18 °C), verificação de estanqueidade, teste de pressão hidráulica e empilhamento.
Envase e transporte de Arla
Ainda a Unipac anunciou o lançamento das embalagens específicas para envase e transporte de Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), um aditivo que, ao ser injetado no escape dos veículos a diesel, reduzirá quimicamente as emissões de gases provenientes do motor, liberando nitrogênio e vapor de água, que não são prejudiciais ao meio ambiente. As embalagens da Unipac chegam ao mercado a partir de dezembro com volumes de 10 ou 20 litros. Elas atenderão à demanda de mercado gerada pela implantação da norma Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) – regulamentada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e que é uma versão brasileira do Euro 5 adotado na Europa. Essa legislação passa a vigorar no Brasil em janeiro de 2012 e exige o uso do aditivo Arla 32 nos caminhões e ônibus com motores movidos a diesel para reduzir a emissão de poluentes. Fabricadas pelo processo de sopro, as bombonas com 10 ou 20 litros atendem a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 22241 e, com base em seus requisitos, as embalagens Arla 32 passaram por diversos testes, como de queda, dimensional, empilhamento, compatibilidade com o aditivo, segurança do veículo e do condutor, todas a fim de garantir o atendimento às necessidades deste segmento.
Linha infantil
O Sindicato da Indústria de Transformação do Plástico do Estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES) homenageou em 2011 o empresário Marconi Arruda Leal, da Biotropic Cosmética com o Prêmio Sin18 > Plástico Sul > Novembro de 2011 >>
diplast-ES 2011.Segundo o presidente do Sindiplast-ES, Leonardo de Castro, a empresa vem realizando um ótimo trabalho de valorização do design da embalagem como estratégia comercial. Neste ano, a Biotropic foi vencedora do 20º Prêmio Brasileiro de Embalagem – Embanews 2011, categorias tecnologia e qualidade empregada, com o design diferenciado dos produtos da linha infantil de Shrek. As embalagens arredondadas e verdes, com orelhas e expressões faciais, imitando o rosto do personagem do cinema, foram utilizadas em shampoo, condicionador e creme para pentear. “A empresa concorreu com indústrias de todo o Brasil e explorou muito bem o design da embalagem. Isso faz toda a diferença na exposição dos produtos no varejo e nos resultados em vendas”, destaca o presidente do Sindiplast-ES.
Bisnaga em Braille
A C-Pack, empresa catarinense líder no mercado Latino Americano de embalagens plásticas no formato de bisnaga (tubo), inovou ao aplicar leitura em Braille em tubo de bisnagas plásticas. O grande diferencial da leitura em Braille é a decoração em alto relevo. A escrita é desenvolvida através do processo silk-screen, no qual o verniz especial é transferido da tela diretamente para o tubo. O sistema de leitura tátil possibilita que as pessoas portadoras de deficiência visual conheçam o produto apenas com o toque. Tal tecnologia amplia o acesso a um novo grupo de consumidores, restrito ao apelo visual.
Sonho de Valsa
oltada para atender o setor de em-
balagens em sintonia com as demandas da sociedade, a Vitopel desenvolveu a nova embalagem selada para os bombons Sonho de Valsa, marca da Kraft Foods Brasil. A novidade do ano foi desenvolvida pelas empresas Zaraplast e Dixie Toga Flexíveis em conjunto com Vitopel, para atender à Kraft Foods Brasil, responsável pela marca.O objetivo do projeto foi tornar o fechamento da embalagem mais hermético, aliando propriedades do filme flexível com aplicação de uma cola (tecnologia “cold Seal”), para garantir a crocancia e o frescor do bombom por mais tempo. Além da maior proteção ao produto, esta nova embalagem, toda metalizada, proporciona um aspecto diferenciado, principalmente quando exposto nos displays dos pontos de venda, chamando ainda mais a atenção do consumidor. “Sem falar no aspecto sustentável, uma vez que esta solução, além de reciclável, proporciona uma redução de mais de 20% no peso da embalagem”, lembra Patrícia Lombardi, Gestora de Mercado e Produto da Vitopel.
Bombril com linha PET
Seguindo uma tendência do mercado de bebidas, a Bombril adquiriu uma linha blocada para o trabalho com embalagens de PET do tipo. Formada por um bloco sopradora-enchedora, a linha já está em funcionamento na fábrica da Bombril em São Bernardo do Campo (SP), sendo utilizada para o envasamento do detergente líquido Limpol em frascos de 500 mililitros. De acordo com a Krones do Brasil, fornecedora do maquinário, trata-se do primeiro caso de linha com sistema blocado fornecida para uma indústria nacional de higiene e limpeza. O sistema, de alta velocidade, é capaz de atingir um rendimento de 28.000 embalagens/hora. A construção em bloco ocupa menos espaço e simplifica a linha de produção, por dispensar equipamentos como o rinser, responsável por efetuar a lavagem de recipientes. Logo, não há consumo de água. O sistema elimina também o transporte aéreo das embalagens, garantindo redução do consumo energético ao longo do processo. A Bombril adquiriu o sistema blocado para substituir parte das embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD) pelas de PET. Parcela das embalagens é de PET reciclado, o que permitiu uma redução do peso do recipiente. Houve, conseqüentemente, uma diminuição também nos custos financeiros com resina. PS
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DESTAQUE Extrusoras Ao contrário de 2010, balanço deste ano aponta queda nos investimentos em máquinas, afetando a indústria de extrusoras. Mesmo assim, desempenho não afeta o aperfeiçoamento contínuo das empresas em busca de tecnologia e inovação.
Crescimento interrompido
A
Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) divulgou em novembro o desempenho financeiro do setor de transformação de plástico em 2011 e as perspectivas para o próximo ano. Segundo o relatório, foi registrado no período uma queda de 3% na produtividade de produtos transformados, em comparação com 2010. Os investimentos em máquinas e equipamentos, também tiveram uma baixa de 4,7%. O valor investido foi na ordem de R$ 4,9 bilhões e previsão para o próximo ano é de manutenção destes números. A área de Pesquisa & Inovação foi outro segmento atingido pelos números negativos. O setor recebeu investimentos de R$ 130 milhões, sofrendo uma redução de 38% frente ao que foi apurado no ano passado. O setor de embalagens foi um dos mais atingidos, com um retrocesso de 4,1%. A indústria de máquinas para o segmento confirma o fraco desempenho em 2011. Conforme o gerente técnico da Rulli Standard, Carlos Alberto de Brito, os transformadores do setor têm enfrentado dificuldades, “principalmente pela queda significativa na venda de embalagens”, acrescenta. Outro fator destacado pelo executivo foi a campanha para 20 > Plástico Sul > Novembro de 2011 >>
proibição de sacolas plásticas nos supermercados, além das tentativas por parte de alguma pessoas de transformar as embalagens plásticas em vilões da natureza.
O diretor comercial da Carnevalli, Wilson Carnevalli Filho, também destaca o fraco desempenho do setor. Observa que o mercado de embalagens em 2011, ao contrário dos anos anteriores que tiveram vendas acima da capacidade produtiva, apresentou dificuldades. Ele fala que o ano foi de ajustes na produção de máquinas e de embalagens. “Piorado no segundo semestre devido a crise mundial, o que fez com que o consumo fosse adiado para os últimos meses do ano. Agora parece estar se estabilizando e voltando a crescer”, comenta o diretor. Neste contexto a Rulli Standard, que atua no mercado nacional e
internacional fabricando linhas completas de extrusas monocamadas e multicamadas, coextrusão de até sete camadas para fabricação de blow filmes e chapas, salienta que a principal dificuldade enfrentada no período foi a queda na demanda. Em 2011 a empresa pode fechar o ano com uma queda nas vendas de 2,5%, em relação a ano
passado, que teve um crescimento de 23%, frente a 2009. Para o próximo ano a meta da empresa é de atingir pelo menos 80% do faturamento do período que está se encerrando. Brito explica que devido as incertezas enfrentadas pelos empresários do setor de transformação de plásticos dificultaram a decisão dos mesmos em realizar novos investimentos, “apesar de saberem que com equipamentos obsoletos há custos mais elevados e qualidade que muitas vezes não atende às exigências atuais do mercado”. Além disso, o executivo cita que o preço dos equipamentos têm prevalecido na decisão da compra, sem ser levado em consideração fatores como economia de energia elétrica, produtividade, qualidade do material produzido, custo de manutenção, entre outros pontos que são essenciais para a redução dos custos de fabricação. Brito informa que a diferença de preço paga em um equipamento mais produtivo tem um retorno em um prazo máximo de quatro meses, “gerando adicional de lucro no restante da vida útil do equipamento”, salienta. Para atender as exigências de redução de custos, o engenheiro informa que a palavra chave é inovação. Neste senti-
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do, ele comenta que a Rulli tem investido na modernização e atualização de tecnologia de seus equipamentos. “Isso tem sido comprovado através dos excelentes resultados no aumento da produtividade,
redução do consumo de energia elétrica e melhoria na qualidade do produto final dos transformadores”, frisa o gerente.
A Carnevalli destaca que a prin-
Brito, da Rulli: “Para atender os clientes em suas exigências de redução de custos a palavra-chave é inovação”
cipal exigência dos clientes é sem dúvida a busca pelo menor custo por quilo produzido, “ou seja, fazer com que seus custos de produção diminuam”, comenta o diretor comercial da empresa. Ele acrescenta ainda que outro ponto fundamental é o pós-venda, “motivo que nos fez duplicar nossa área de assistência técnica e para o próximo ano faremos mais uma ampliação”. A indústria atua principalmente no segmento de coextrusoras, que de acordo com o executivo possibilitam fazer filmes técnicos com maior valor agregado e menor custo. Outra área de atuação da empresa é o segmento de máquinas menores, que atendem há vários tipos de embalagens. Segundo Wilson Carnevalli Filho, as maiores dificuldades para os fabricantes de máquinas estão sempre relacionadas com as questões econômicas do mercado. Ele >>>>
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DESTAQUE Extrusoras fala que os clientes fazem maiores investimentos em tempos de crescimento e os últimos anos foram bons neste sentido. Entretanto, acrescenta que o aumento dos custos de produção motivado pelos altos impostos e pela alta dos preços das commodities tem afetado o setor. Com o objetivo de atender as necessidades do mercado a empresa está apostando na produção de máquinas com maior tecnologia como as coextrusoras. O diretor acredita que este segmento deve crescer muito, “muitas fábricas ainda não têm uma coextrusora e o nosso objetivo é de produzir máquinas em maior escala e com a produção mais automatizada, a fim de abaixar os custos e poder atender todo tipo de cliente”, acrescenta. O empresário salienta que a preocupação da empresa em baixar os custos visa sempre a redução dos gastos com energia, tempo de manutenção, aumento de produtividade com o mesmo equipamento e tecnologias que aumentam a qualidade (como os controles automáticos de espessura) que possibilitam menor desperdício. Tudo isso aliado ao crescimento constante da qualidade dos produtos. Esse ano a grande novidade da Carnevalli foi o lançamento das linhas de extrusão e coextrusão Polaris Plus. O executivo destaca a Polaris Plus 65. Comenta que é uma máquina de médio porte que vem mudando o mercado, “pelo seu excelente custo benefício como aumento de produtividade de uma média de 160 kg/h nas versões anteriores para incríveis 220Kg/h, isso com um
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consumo de energia muito baixo e excelente plastificação”, comenta. Com as coextrusoras a empresa salienta que também obteve os mesmos resultados, ampliando a produtividade, reduzindo o consumo e ampliando a qualidade de plastificação e espessura . Ao falar sobre 2012, o diretor salienta que as expectativas são boas. Diz que está entusiasmado principalmente com a melhora do setor nesse final de ano e com os investimentos que serão feitos para essa nova geração de coextrusoras que serão acessíveis a todos os clientes.
nuo. O objetivo é de elevar a produtividade e a redução de custos, com motores de alto desempenho, conexões elétricas e zonas de aquecimento mais inteligentes, evitando assim que a redução de custo no processo não afete a qualidade do produto final. O mais recente lançamento da indústria é alinha Horizon 1100 Compact. ”É uma extrusora plana compacta tendo como resultado excelente planicidade, mínima variação de espessura com produção máxima bruta de 250 kg/h rodando a 150m/min”, informa Ribeiro.
Atuando na produção de extrusoras para filmes de polipropileno para
A Extrusão Brasil, fabricante de conjuntos completos de mono roscas e duplas roscas contra rotantes e co-rotantes para extrusão de tubos, perfis, laminados e granulação, faz coro com os fabricantes de máquinas para a área de filmes ao destacar a queda na comercialização de máquinas. Leonardo Rocha Borges, da área de vendas técnicas, conta que foi gerada muita expectativa no início do ano sobre o aumento das vendas extrusoras, mas na realidade “o que se viu foi um ano fraco e não diferente dos outros, apenas de muita especulação”. A concorrência internacional é apontada por Borges como um dos pontos que estão impactando negativamente o desempenho dos produtores brasileiros. Ele comenta que a entrada cada vez maior de equipamentos chineses está atrapalhando os fabricantes nacionais. Com uma ampla atividade na área de extrusão, nessas horas difíceis a empresa canaliza a sua atuação para segmentos com >>>>
embalagens flexíveis, a Acmack também alerta para o desempenho do segmento. Destaca que o setor de PP não cresceu na mesma proporção da área de PE. Com o mercado morno crescem as dificuldades para os fabricantes de máquinas e equipamentos. Jonathan Ribeiro, do departamento de vendas da empresa, comenta que atualmente o principal desafio é a “competitividade desleal com a indústria de máquinas asiáticas, diante das nossas políticas governamentais”. Para enfrentar a concorrência e impulsionar as vendas o representante da empresa conta que entre as metas da Acmack, está o desenvolvimento de um mix de produtos para atuar em outros segmentos não inerentes ao PP. Frente a preocupação constante por parte dos transformadores e de seus clientes na redução de custos, Ribeiro observa que as extrusoras estão em aperfeiçoamento contí-
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DESTAQUE Extrusoras Segmento de máquinas para produção de tubos e perfis tem acompanhado o bom momento da indústria da construção no país
no mesmo cavalete, com acionamentos individualizados e calha receptora pneumática com extratores individualizados. Para 2012, o representante da empresa informa que as metas são de incremento nas vendas, aplicação de novas tecnologias nos seus equipamentos e a participação na feira Interplast, em Joinville, com novos lançamentos.
mais oportunidades. Neste sentido Borges destaca que a indústria automobilística e da construção civil são os setores mais promissores na atualidade. Inclusive o bom desempenho do setor da construção no país tem refletido na vendas de equipamentos da empresa. “Este ano vendemos algumas linhas para perfis e tubos de PVC”, informa o representante da Extrusão Brasil. Já em 2010 a maioria dos equipamentos vendidos pela empresa foram para este segmento. Para enfrentar o mercado disputado algumas empresas têm adotado várias estratégias como inovações tecnológicas ou mudanças nas suas linhas de máquinas para diminuição do preço de venda. No caso da Extrusão Brasil, Borges salienta que a filoso-
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fia da empresa é sempre de apresentar equipamentos com alta tecnologia, “dessa forma que enfrentamos o mercado cada vez mais competitivo”, complementa. O último lançamento da companhia é o conjunto completo para tubos de PVC, composto por uma extrusora duplarosca paralela de 75mm L/D 32 com multi-acionamento, por meio de dois motores de 20 CV controlados através de IF e CLP e tanque de calibragem á vácuo com sete metros, construído em aço inox. O equipamento possui sistema de movimentação individual para lado acionado automaticamente, puxador Caterpillar duplo com acionamento individualizado por inversor de freqüência. Conta também com serras automáticas integradas
O gerente comercial da Milacron Brazil, Hercules Piazzo, informa que a empresa está intensificando a sua atuação no mercado brasileiro. “Os resultados tem sido positivos e em breve teremos colocado mais uma linha de extrusão no mercado local”, diz. A companhia fornece máquinas para fabricação de tubos, perfis, WPC (composto de madeira) e produção de pellets (granulados). Atualmente a empresa está com foco voltado para o seu crescimento no mercado nacional. Para isso está investindo em pessoal, treinamento da equipe, no estoque de peças de reposição e “estamos de mudança para um local maior, o qual comportará um show room entre outros benefícios para nossos clientes parceiros”, conta o gerente. Qualidade, preço competitivo e serviço pós-venda eficiente e ágil, são as principais exigências dos transformadores destacadas por Piazzo. Para atender esta demanda e ampliar a sua participação no >>>>
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DESTAQUE Extrusoras
mercado, o gerente informa que a Milacron busca sempre otimizar processos de fabricação a fim de reduzir custos para refletir nos preços de seus equipamentos. “Paralelamente buscamos inovar tecnologicamente para fornecer mais por um preço mais competitivo”, acrescenta. Porém o executivo comenta que a falta de linhas de créditos para equipamentos importados impacta o setor. Em relação às novidades, o gerente conta que a Milacron vai fazer um lançamento internacional na feira NPE 2012, em Orlando, nos Estados Unidos. UA (ESA). “Será uma linha que trará mais flexibilidade ao transformador e proporcionará mais lucratividade”, adianta.
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Na área de reciclagem, a Wortex destaca que o mercado de extrusão apresenta altos e baixos, tendo como principais variáveis “o vai e vem“ dos preços das matérias-primas (nacionais e importadas). De acordo com o diretor da empresa, Paolo de Filippis, a precariedade das fábricas de reciclagem existentes no Brasil atualmente, também contribui para esta oscilação de desempenho. Conforme o diretor, o setor de reciclagem de plásticos já está mais profissionalizado. O segmento se caracterizou por ser composto por empresários iludidos com o ganho fácil e sem o conhecimento da área. Porém o executivo observa que ainda falta qualificação para estes investidores. “Os empreendedores
Paolo De Filippis, da Wortex: empresa desenvolve e fornece máquinas para as mais variadas aplicações
ainda têm poucas informações técnicas necessárias para tornar o empreendimento lucrativo”, acrescenta. Assim como ocorre nos demais segmentos da extrusão, o baixo custo operacional e a redução do consumo de energia, são exigências que preponderam entre os transformadores da área. Mas o diretor acrescenta que os equipamentos também devem assegurar a qualidade dos granulados e devem estar dentro nas Normas de Segurança e de Trabalho (NR10 E NR12). A Wortex desenvolve e fornece máquinas para várias aplicações na área de reciclagem, como de materiais flexíveis (filmes de polietileno, polipropileno, Bopp, ráfia, nylon, materiais de multicamadas e etc.), sem a necessidade de aglutinar. Também produz equipamentos para reciclagem de materiais rígidos de injeção, sopro, extrusão de tubos, chapas, perfis, entre outros. Segundo o diretor, a empresa tem se pautado em comercializar linhas de reciclagem completas, cujo percentual de crescimento em 2011 foi de 30%, comparando com 2010. Para atender a demanda deste mercado a empresa lançou recentemente as linhas Challenger Recycler: com degasagens, alimentação forçada, corte na cabeça e sistemas de moagens específicos para ráfia, não tecidos, PS expandido, entre outros, integrados aos conjuntos. PS
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Balanço
Setor da borracha no RS tem incremento de 51%
O
setor da borracha no Rio Grande do Sul exportou US$ 341 milhões nos nove primeiros meses do ano, o que representou um incremento de 51% na comparação com igual período de 2010, segundo informou o presidente do Sinborsul e do grupo Vipal, Arlindo Paludo. Os pneumáticos participaram com 44% do total das vendas, com US$ 151 milhões, liderando a pauta os pneumáticos para motocicletas. O principal destino foi a Argentina, com US$ 38,8 milhões, sendo os pneumáticos para ônibus e caminhões o principal produto. Já as exportações de matéria-prima de borracha totalizaram US$ 182 milhões (53% do total das vendas), sendo o principal produto a borracha de estireno-butadieno em forma primária.
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O principal destino foi os EUA, com US$ 67 milhões. Finalmente, as exportações gaúchas de artefatos de borracha atingiram US$ 8 milhões nos três primeiros trimestres de 2011, liderando as vendas, como principal produto, o item outras obras de borracha vulcanizada não endurecida, do qual a Argentina foi o principal importador, com US$ 2 milhões. O resultado é inferior quando as vendas são medidas em reais, em função, principalmente, da valorização do câmbio no período. Por este critério, o crescimento de 51% se reduz para 30%. Por outro lado, os principais indicadores deixam claro o processo de desaceleração do setor de borracha do Estado nos últimos meses, refletindo o desaquecimento global da economia. O nível de atividade regis-
trou queda de 1,44%, nos primeiros nove meses do ano, principalmente pela retração nas variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, como emprego, horas trabalhadas e massa de salário. Embora o faturamento do setor ainda apresente taxa de crescimento de 2,3% no período de janeiro a setembro de 2011, a desaceleração é acentuada. Após a queda de 17% no período da crise de 2008/2009, o setor se recuperou e terminou o ano de 2010 com 21% de expansão. Desde então, porém, o faturamento entrou em declínio e, em 12 meses, está com expansão de 4,7%. Além da menor atividade econômica interna e externa, outro motivo para o decréscimo é a elevada base de comparação que foi o resultado do ano passado, conclui Paludo. PS
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Exportação
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As tendências do mercado chinês
F
oi-se o tempo em que produto chinês era sinônimo de baixa qualidade. Hoje além do país fabricar itens com mais apreço e sofisticação, os chineses buscam os mesmos quesitos na hora da importação. Segundo o gerente executivo do Programa Export Plastic, Marco Wydra, a China representava um mercado de produtos de baixa qualidade, baixo custo e grandes volumes. “Hoje os grandes volumes se mantém, porém, há um investimento maior na agregação de valor, o que faz com que tenhamos também que investir na tecnologia e inovação para que o produto brasileiro possa competir”, observa. De olho neste país bem como a fim de explorar novos mercados e conhecer as oportunidades de negócios para o setor de plásticos, o Programa Export Plastic foi à China conferir duas feiras voltadas para presentes, decoração e artigos para casa: a Canton Fair e a Megashow. A primeira ocorre na cidade de Guangzhou, é bienal, dura três semanas e é uma das maiores feiras do mundo. Já a segunda, a Megashow, ocorre em Hong Kong e conta com a participação de empresas de 32 países. Segundo Marco Wydra, os dois eventos apontaram como tendência produtos inovadores, com valor agregado. Ele sinaliza que as tendências são os produtos que ocupam pouco espaço, como os
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dobráveis feitos em silicone. Em ambas as feiras, foi possível encontrar desde potes, canecas e jarras, até panelas com tais características. “O silicone ganhou espaço no mercado chinês, assim como entre os compradores norte-americanos e europeus, por ser durável, resistente e versátil”, afirma o executivo. E completa: “a utilidade doméstica feita de PE (polietileno) e PP (Polipropileno) leva a vantagem de ter um custo menor que o silicone, porém, o desafio para os transformadores brasileiros é apresentar valor agregado e inovação para competirem”. Outro aspecto observado foi a questão ambiental. Segundo o gerente do Programa, os expositores não demonstraram muita preocupação com os produtos ecologicamente corretos. Wydra lembra que, nesse aspecto, o avanço das pesquisas brasileiras na produção de plásticos com o apelo ambiental tem sido rápido e pode ser relevante para concorrer no mercado mundial. O executivo afirma que os eventos, apesar de contarem com grandes estandes na entrada, tinham, predominantemente, estandes de três metros quadrados, bastante disputados para a efetivação de vendas. No entanto, a busca pelo melhor design e a inovação nos produtos chamou a atenção. PS
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Inovação
Styrolution apresenta novo plástico de alto brilho para a indústria automotiva
A
Styrolution, joint venture estabelecida entre a BASF e a INEOS, anuncia que o Luran® HH 120, plástico estirênico, será agora utilizado pela indústria automobilística Skoda no exterior dos veículos. Esse material é um copolímero de estireno-acrilonitrila modificado, que combina vantagens do material tradicional com temperatura melhorada e resistência a intempéries. A Dura Automotive Systems, uma filial alemã da fornecedora automobilística americana de mesmo nome, também é parceira no desenvolvimento do material. A empresa fabrica os pilares A-, B- e
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C- e recentemente começou a utilizar o Luran® HH 120 para a produção em série do pilar B- do automóvel Skoda Superb. Em comparação ao PMMA, plástico utilizado até então, a vantagem do plástico da Styrolution é a alta capacidade de desvio do calor. O alto brilho e transparência do material permitem que ele seja tingido no estilo chamado “piano black”, refletindo um tom preto cintilante. O plástico amorfo era até então desconhecido no setor automotivo. Além da alta temperatura de deflexão de calor e resistência aos raios UV, o material também é duro e resistente a produtos químicos
e arranhões. O Luran® HH 120 serve para aplicações em veículos, tais como componentes decorativos (no exterior) e quadros e espelhos de rádio (no interior). “Piano black” é o nome do jet-black de Luran® HH 120 sem revestimento feito pela Styrolution. Esse material foi adaptado para atender às exigências da indústria automobilística em termos de resistência à intempéries e profundidade da cor. Esse plástico estirênico está sendo utilizado agora pela Styrolution para o desenvolvimento em parceria com a Dura Automotive de pilares para a porta do veículo Skoda Superb. PS
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Máquinas
Financiamento para exportações
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Latinoamericano de Comercio Exterior (Bladex) firmaram contrato de financiamento a exportações brasileiras de máquinas e equipamentos para países da América Latina e do Caribe. O financiamento será feito através de nova modalidade de apoio: o BNDES Exim Automático. Foi estabelecida uma linha de crédito no valor equivalente a até US$ 50 milhões. O Bladex atuará por intermédio de sua sede no Panamá e poderá financiar importadores de maquinários brasileiros, cobrindo mais de 20 países latino-americanos e caribenhos. O BNDES Exim Automático foi desenvolvido pela Área de Comércio Exterior do BNDES e criado a partir da demanda de exportadores brasileiros. O produto visa dar maior agilidade opera-
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cional ao financiamento às exportações brasileiras de máquinas e equipamentos e demais itens de maior valor agregado, mediante a concessão de linha de crédito a bancos no exterior. Desde que começou a operar, em abril deste ano, já foram realizadas operações do produto em oito países: Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Panamá, República Dominicana, Uruguai e Nigéria. Entre as exportações que deverão ser incrementadas com essa nova linha de crédito, destacam-se máquinas e implementos agrícolas, máquinas industriais, ônibus e caminhões, máquinas rodoviárias, geradores e transformadores e equipamentos de telecomunicações brasileiros. O contrato firmado entre o BNDES e o Bladex foi na modalidade buyer credit do BNDES Exim Automático. Nele, o Bladex, no Panamá, figura como o tomador do financiamento, assumindo o ris-
co da operação e viabilizando o crédito ao importador. Segundo informações da assessoria do banco, os desembolsos dos recursos serão realizados pelo BNDES, em reais, diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamente por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Nessas operações, não haverá remessa de recursos do BNDES para o exterior. A parceria firmada entre o BNDES e o Bladex proporcionará um importante instrumento de fomento ao comércio entre o Brasil e os países da América Latina e do Caribe. Com o BNDES Exim Automático, o BNDES pretende consolidar as parcerias com bancos credenciados na América Latina e também no continente africano, criando, assim, uma rede no exterior para financiar as exportações brasileiras. O Bladex é um banco supranacional, fundado originalmente pelos bancos centrais dos países latino-americanos e caribenhos. PS
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Queda no consumo aparente, nas vendas e na produção preocupa setor químico
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Indústria Química
O
s principais índices de volume do segmento de produtos químicos de uso industrial mostram sinais de desaquecimento na demanda interna em outubro de 2011, na comparação com setembro: a produção caiu 0,16% e as vendas internas tiveram decréscimo de 7,91%. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que aponta ainda que o consumo aparente nacional (CAN), que havia apresentado redução de 1,56% em setembro, sobre agosto, caiu pelo segundo mês consecutivo, com retração de 5,38% em outubro, sobre o mês anterior. A instituição destaca também, a queda no volume importado em outubro, de 15,94%, sobre setembro. De acordo com nota da entidade, “a desaceleração recente, estimulada pelo ambiente de incertezas gerais na economia, sobretudo com a piora da crise internacional, traz ainda mais preocupação ao segmento de produtos químicos de uso industrial. Os resultados alcançados em 2011, sobre 2010, mostram que a indústria local vem perdendo competitividade de forma acelerada, com relação à capacidade de atendimento da demanda interna”. A Abiquim ressalta ainda, que “de janeiro a outubro de 2011, sobre igual período do ano passado, o índice de produção médio apresentou declínio de 3,99%, enquanto o de vendas internas teve queda de 3,49%. O índice de utilização da capacidade instalada foi de apenas 81% na média dos primeiros dez meses deste ano, três pontos abaixo da média de igual período do ano passado. Na análise dos últimos 12 meses, encerrados em outubro, sobre igual período imediatamente anterior, o índice de produção foi negativo em 3,52% e o de vendas internas teve recuo de 2,95%. No que se refere aos preços, após a queda verificada com a crise de 2008, a trajetória foi de recuperação neste ano, com o índice acumulando alta de 15,27% de janeiro a outubro, sobre os primeiros dez meses do ano passado”. A entidade observa que “ o CAN dos produtos amostrados no RAC [todos possuem produção local], cresceu 9,45% de janeiro a outubro de 2011, em relação a igual período de 2010. Porém, como a produção caiu nesse período, todo o incremento na demanda interna foi atendido por acréscimos na parcela de importação, cujo volume subiu 27,65%, na mesma comparação”, frisa . Os técnicos da Abiquim lembram também que, nos últimos 12 meses, findos em outubro, o déficit de produtos químicos superou a casa dos US$ 25 bilhões, maior valor registrado em toda a série histórica, e, “nesse cenário, a indústria química carece de um olhar atento e de ações urgentes, além de medidas de longo prazo, que possam estimular o preenchimento das atuais capacidades ociosas e atrair novos investimentos. Como mencionado em edições anteriores, a indústria química tem a capacidade e o poder de agregar valor, transformando matérias-primas (ou commodities) em produtos de elevado conteúdo. Nesse processo, há um forte efeito multiplicador sobre a economia. Não é coincidência que não exista nenhuma economia desenvolvida sem uma química de base também forte”, defende a nota da Abiquim. PS
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Compósitos
Empresa de Joinville faz treinamento sobre RTM
E
m 2011, segundo as projeções da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Brasileira de Materiais Compósitos (ABMACO), o Brasil vai consumir 208.000 toneladas de compósitos, 1,8% a mais do que em 2010. O faturamento do setor, por conta das sucessivas altas nos insumos petroquímicos, deve fechar em R$ 2.847 bilhões, resultado 10,2% maior do que o aferido no ano passado. Acreditando no potencial deste mercado no Brasil, a Gelcoat e a distribuidora de matérias-primas e equipamento Mastergel, realizaram na cidade de Join-
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ville (SC), o 1º Treinamento Internacional Mastergel de RTM Light. O curso foi ministrado pelo espanhol Jose Manuel Bey, profissional com mais de vinte anos de experiência no processo de RTM. RTM é a sigla de Resin Transfer Mold (em tradução livre, Moldagem por Transferência de Resina). Trata-se de um dos processos mais empregados pelos moldadores de materiais compósitos, tipo de plástico de alta performance consumido pelas indústrias da construção civil, transporte, geração de energia eólica, saneamento e náutica, entre outras. “Demos ênfase à parte prática,
principalmente aos detalhes sobre a construção dos moldes, etapa crucial para o sucesso do RTM Light”, afirma Horst Peterhans, consultor técnico da Mastergel. A empresa é distribuidora exclusiva no Brasil da inglesa Composites Integration, maior fabricante de equipamentos para RTM do mundo. “Além dos ferramentais, os participantes puderam fabricar algumas peças, como um bagageiro de teto para automóvel e uma carenagem”, detalha. Mais de trinta pessoas participaram do treinamento, sendo a maioria representantes de empresas que atuam nos
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1º Treinamento Internacional Mastergel de RTM Light ministrado pelo espanhol Jose Manuel Bey
setores de transporte, construção civil e lazer. “São profissionais familiarizados com o processo de RTM Light, mas que buscavam dicas para melhorar o desempenho das suas linhas produtivas”.
Papel do distribuidor
Para Rosi Ana Peterhans Espindola, diretora da Mastergel, os distribuidores de matérias-primas e equipamentos devem investir continuamente na capacitação dos seus clientes. Tanto é assim que a Mastergel passou a contar recentemente com uma área de 400 m² voltada apenas para a simulação das tecnologias de moldagem de compósitos – além de RTM Light, os clientes da empresa podem repetir em pequena escala os processos de RTM convencional, casting (mármore sintético), spray-up e hand lay-up.
“O distribuidor tem a responsabilidade de ajudar a preparar tecnicamente os seus clientes. Sempre, é claro, contando com a participação fundamental dos fabricantes de matérias-primas e equipa-
mentos”, observa. Em 2012, a Mastergel pretende organizar mais dois treinamentos sobre RTM Light, bem como diversos cursos focados nas demais tecnologias de processamento dos compósitos. PS
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IPI será reduzido para empresas que compram resíduos de cooperativas
As empresas que utilizam resíduos sólidos recicláveis adquiridos em cooperativas de catadores de lixo na fabricação de seus produtos terão desconto no IPI, até 31 de dezembro de 2014. O Decreto nº 7.619, publicado no dia 21 no “Diário Oficial da União”, estabelece que o material deve ser adquirido pelas empresas diretamente de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, constituídas de, no mínimo, 20 cooperados pessoas físicas, sendo vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas. A redução do IPI será de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Para resíduos de plástico e vidro a redução será de 50%. O desconto para papéis e resíduos de ferro ou aço será de 30% e, resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI. Para poder usufruir dos descontos, a compra deve ser comprovada pela emissão de nota fiscal e o valor descontado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem. O decreto afirma, que os descontos só serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.
Braskem reutiliza 20% de água consumida em suas unidades
Projetos para a melhoria da eficiência hídrica desenvolvidos pela Braskem resultaram na reutilização de 20% de toda a água consumida pela empresa no último ano, equivalente a 13,5 milhões 40 > Plástico Sul > Novembro de 2011 >>
de metros cúbicos de água. E o índice de reuso continuará a crescer. Entre 2011 a 2016 a companhia pretende investir R$ 100 milhões que serão aplicadas em mais 94 iniciativas que, em conjunto, representam redução da ordem de 37% em relação aos níveis de consumo de 2010. Para alcançar os padrões atuais, desde 2002 foram investidos cerca de R$ 150 milhões para a redução no consumo de água. As principais iniciativas adotadas pela empresa foram a conscientização maciça de integrantes e parceiros, aproveitamento da água de chuva, o reuso de efluente líquido e redução de perdas por evaporamento nas torres de resfriamento, recuperação dos efluentes dos filtros e vasos da unidade de tratamento de água, reuso de efluente de purga de caldeiras e fornos de pirólise e aproveitamento de água de chuva.
Braskem Água - Um dos projetos de destaque desenvolvidos pela petroquímica é o Braskem Água, iniciativa que vai recuperar a água de chuva na bacia de contenção do Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. Apenas este projeto será responsável por aumentar em 12% o reuso de água da Braskem, após sua conclusão em 2014. Em sua primeira fase, que deve ser concluída em março de 2012, foram reutilizados 500 m³/h ou mais de 4 bilhões de litros por ano. Essa quantidade corresponde a 1/3 do consumo de uma planta da Braskem. Aquapolo - Outra importante iniciativa da Braskem é o Aquapolo, maior iniciativa de reutilização de esgoto tratado no Hemisfério Sul e quinta no mundo. A petro-
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Foco no Verde
química firmou parceria com a Foz do Brasil e Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o fornecimento de 433 litros por segundo de água de reuso para fins industriais, tornando-se o principal cliente do projeto.
Governo paulista e Sindiplast atuarão juntos para ampliar reciclagem do plástico
O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e o presidente do Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo), José Ricardo Roriz Coelho, assinaram o protocolo de intenções destinado à realização de ações sustentáveis no setor. “Uma das prioridades é o aumento do volume de material reciclado, com efetivos ganhos ambientais”, salienta Roriz. O acordo prevê, ainda, estudos e avaliações para o estabelecimento de incentivos à reciclagem de plásticos no Estado de São Paulo, conforme estabelecido nas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos. Outro objetivo refere-se à adoção contínua de boas práticas ambientais pelas empresas do setor. PS
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Tendências
& MercadosRoscas e Cilindros
Roscas e cilindros são componentes essenciais para os equipamentos de moldagem de plásticos, garantindo produtividade e qualidade dos transformados.
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O coração da máquina
Por Gilmar Bitencourt
N
ormalmente quem atua no segmento de transformação de plásticos sabe das funções básicas das roscas e cilindros. Mas o que muitos ainda desconhecem ou realmente não dão a devida importância é que a aplicação destas peças vai além de transportar, plastificar, misturar e homogeneizar o plástico no processo de moldagem. Segundo as empresas que fabricam e a fazem manutenção destes conjuntos, a sua função é mais amplas. Mas para isso é preciso que requisitos importantes sejam respeitados, tanto no projeto e confecção quanto na manutenção ou recuperação dos componentes. Conforme os especialistas as roscas e cilindros não devem comprometer as características dos materiais processados, para garantir a moldagem de produtos de alta qualidade. Estes componentes quando são bem projetados e utilizados corretamente, podem melhorar o desempenho das máquinas. Para
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isso é necessário operar com roscas adequadas para cada aplicação. A importância das roscas e cilindros pode ser comprovada nas melhorias tecnológicas apresentadas pela Miotto em suas máquinas, durante a feira Plastech Brasil, realizada este ano, em Caxias do Sul. Segundo o diretor da empresa, Enrico Miotto, as mudanças em grande parte não são aparentes aos olhos, mas são significativas no que corresponde ao desempenho dos equipamentos e conseqüentemente à produtividade e a qualidade. “Pode-se dizer que uma grande responsável por isso é a geometria das roscas e cilindros”, destaca o diretor.
O diretor comercial da Rosciltec, Edivaldo Lopes, acrescenta que as roscas e cilindros têm papel de destaque, seja na máquina injetora, extrusora ou sopradora, porque podem interferir de forma definitiva nas características físicas ou químicas das matérias-primas processa-
das, “costumamos dizer que é o coração da máquina”. Neste sentido ele comenta que a empresa segue a risca requisitos importantes como o dimensionamento, utilização de aço apropriado, tratamento térmico e superficial condizentes, na fabricação de um conjunto. E na recuperação, o executivo informa que são observados os tipos de revestimentos nas cristas dos filetes e tratamento superficial. Conforme Lopes, obedecendo estes critérios, vários fatores surgem positivamente como a melhoria do desempenho das máquinas, evitando o excesso prematuro de desgaste por motivos de abrasão ou corrosão, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade da matéria-prima processada e consequentemente do produto final. A escolha do tipo de rosca também é outro ponto que deve ser avaliado pelo transformador. Segundo o diretor o correto seria utilizar as dedicadas para cada tipo de resina, independente do processo de moldagem. Porém observa que isso esbarra na questão do investimento, porque são vários os tipos de matérias-primas, mais suas variações e blendas. “Assim as rocas gerais ainda são uma boa opção em termos de custo x beneficio”, afirma. Lopes comenta que atualmente está crescendo o número de empresas da terceira geração que estão atentando para a importância de ter o conjunto de rosca e cilindro em perfeitas condições. Neste sentido a Rosciltec tem procurado alertar os transformadores, através de campanhas no seu site e nas feiras que participa, sobre os benefícios que podem ter se fizerem uma manutenção constante destes componentes. “O resultado disso é que os mesmos vêm nos prestigiando e elegendo a Rosciltec como parceira na fabricação dos conjuntos e ou recuperação dos mesmos”, salienta. Comemorando o bom desempenho em 2011, a empresa informa que realizou investimentos durante o ano. Ampliou o seu espaço físico e instalou novas máquinas. “Aumentamos nosso parque fabril viabilizando fabricações ou recuperação de
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mono roscas e entramos no segmento de dupla roscas paralelas e seus cilindros nas dimensões de Ø 25 a 160 mm x 5000 mm, para todas as marcas e modelos de injetoras, extrusoras e sopradoras para termoplásticos, termofixo ou borracha”, informa Lopes. Para 2012 além da participação em feira e eventos do setor, o executivo fala que as metas são de realização de mais aquisições de máquinas e de aumentar o número colaboradores, para atender os clientes com mais agilidade e qualidade.
A Roscacil também enfatiza a importância das roscas e cilindros. O diretor comercial da empresa, José Leandro dos Santos Parra, comenta que um conjunto de roscas e cilindros com desgaste significa perda de dinheiro para o transformador de plásticos. A empresa é especializada na construção e manutenção destes componentes, “porém nossa maior demanda é o recondicionamento”, acrescenta o diretor. Parra destaca que a manutenção preventiva nas roscas e cilindros é impres-
cindível, “automaticamente teremos uma qualidade do produto final em todos os processos”, acrescenta. Segundo o diretor a vida útil de um conjunto de cilindro e rosca, seja ele de uma máquina extrusora, injetora ou sopradora, depende muito do material plástico processado. Salienta que se a matéria plástica for virgem, sem nenhum tipo de mistura, o conjunto terá uma durabilidade maior do que um con-
junto que processa materiais reciclados ou que contenha reforços minerais (lã de vidro, carbonatos, fibra, etc.). No processo de recondicionamento a empresa inicia com a limpeza e avaliação do conjunto para confirmação da viabilidade técnica e comercial. Nas roscas independentemente do nível de desgaste é realizado o rebaixamento por retifica da crista dos filetes, aplicação uniforme de liga bi-metálica, retifica externa e dos flancos, regularização do núcleo, ajuste com Ø interno do cilindro e polimento. Entre as tendências do mercado, o executivo informa que a empresa tem ampliado a atuação junto aos transformadores por injeção de peças com Nylon, com fibra de vidro, “muito abrasivo, o que nos leva a estar utilizando ligas bi-metálicas nas cristas dos filetes para aumento de durabilidade do conjunto, muitos de nossos clientes preferem a utilização destes tipos de liga, onde eles têm um melhor custo beneficio”, salienta. PS
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Bloco de Notas O Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS) realiza, no dia 7 de dezembro, a solenidade de entrega do Prêmio “Attilio Bilibio” 2011 ao industrial Dante Bettanin, diretor vice-presidente de tecnologia da Bettanin. O evento acontece no Salão ILEX do DaDo Bier Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80), na capital, às 20h, e reunirá empresários do setor, a diretoria do Sindicato e parceiros. A distinção é conferida a cada dois anos pelo Sinplast a um empresário do setor plástico gaúcho e leva o nome do ex-presidente da entidade Attilio Bilibio – falecido em 2007. Na oportunidade, o CSIG (Centro Sinplast de Inovação e Governança) realizará ainda o reconhecimento às empresas do setor diplomadas pelo Ciclo 2011 do Sistema de Avaliação da Gestão do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).
LUIZ CHAVES
Dirigente da Innova assume Siresp
Flávio Barbosa, da Innova, é o novo presidente do Siresp – Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas. Ele assume no lugar de Luiz de Mendonça, responsável pelas operações da Braskem América, que deixou o cargo devido a diversos compromissos nos Estados Unidos. Flávio Barbosa, foi eleito vice-presidente na chapa de Mendonça, em agosto de 2010, e assume a presidência do sindicato até agosto de 2013.
Sinplast homenageia o industrial Dante Bettanin com entrega do Prêmio “Attilio Bilibio 2011”
Empresas Italianas em Caxias do Sul
Um grupo de empresas italianas promove o Seminário Tecnológico Itinerante no Brasil e uma Rodada de Negócios. O evento, que acontece no dia 1º de dezembro, tem como objetivo proporcionar às empresas locais a oportunidade de realizar negócios com organizações italianas, que apresentarão as inovações tecnológicas no setor de máquinas para a indústria das duas cadeias. As empresas italianas que participam das rodadas de negócio atuam com extrusoras monorrosca, duplarrosca e linhas completas; com linhas de extrusão para perfis e respectivos equipamentos auxiliares, cabeçotes e fieiras de extrusão; com termoformadoras; com soldadoras à
alta frequência; com moldes à injeção; com máquinas de rotomoldagem; com prensas e moldes à compressão para tampas e fechamentos e com máquinas sopradoras para peças plásticas (garrafas/frascos). Quem promove é o evento é o Departamento para a Promoção de Intercâmbios da Embaixada da Itália e a Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas e Moldes para Matérias Plásticas e Borracha (Assocomaplast). As entidades contam com a colaboração da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás).
Ineal inicia processo de implantação da ISO 9001
O ano de 2011 foi de reestruturação para a Ineal, empresa que possui 21 anos de existência. A Companhia obteve um crescimento acima das projeções dos últimos anos, e para manter sua qualidade nos produtos e nos serviços prestados viu a necessidade de investir na melhoria dos seus processos de trabalho. A partir de 2012 A Ineal dará mais um passo em busca do principal objetivo, que é a excelência no atendimento, iniciando a implantação de um sistema de qualidade baseado nas normas ISSO 9001/2008 com intuito de certificação até o final deste ano.
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SIMPEP realiza festa para unir o setor
Com o objetivo de unir o setor e fechar o ano com descontração, o SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná realizou uma elegante festa de confraternização no Restaurante Mezza Notte, em Santa Felicidade. Segundo a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias, 2011 foi um ano em que os empresários lutaram para superar os desa-
fios e se manter em pé. “A união do setor é indispensável para trocar experiências e encontrar alternativas para se manter competitivo. Em 2012, o sindicato vai continuar lutando para o desenvolvimento do setor”, diz. Durante o jantar, o presidente da FIEP, Edson Campagnolo, destacou a importância do SIMPEP dentro da Federação das Indústrias e afirmou que em 2012 o setor vai contar com um fórum permanente do
plástico, na FIEP, para discutir constantemente as demandas. Para o diretor da Madeplast, Hélio Bampi, a festa é importante para integrar o setor de maneira amiga, fora da agenda profissional, em um momento onde a concorrência fica de fora e a interação passa a ser em prol do setor. Segundo Bambi, a presidente Denise é muito competente e tem conseguido com muita determinação catalisar os interesses da classe para uma melhoria contínua.
Plast Mix
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Anunciantes
Agenda Orlando (EUA)
Activas Apema Artek Atena AX Plásticos Borbamec Brasfixo Chiang Cristal Master Cromex Detectores Brasil Digitrol Freewal G.A.M. Gabiplast Gedel Grupo ARCR Incoe Itatex Kraton Mecanofar Mega Steel Mercure Hotel Multi União Nazkom New Imãs NPE NZ Philpolymer Pevelit Plastimaster Procolor Radial Replas Rone Rosciltec Rulli Sepro Simpósio do Plástico Solvay Starmach Tecktril Unicor Villares Metals Wortex Zara
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Agende-se para 2012 Interplastica - Feira Internacional de Plásticos e Borracha De 24 janeiro a 27 de janeiro Moscou (Rússia) www.interplastica.de PlástIndia De 01 a 06 de fevereiro Nova Deli – Índia www.plastindia.org NPE 2012 De 01 a 05 de abril Centro de Convenções de Orange County Orlando, Flórida – EUA www.npe.org Plastshow 2012 De 10 a 13 de abril Expo Center Norte – Pavilhão Azul São Paulo (SP) www.arandanet.com.br Plast 2012 – Salão Internacional do Material Plástico e da Borracha De 8 a 12 de maio Fiera Milano - Milão (IT) www.plastonline.org Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de Plásticos De 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR) Buenos Aires(AR) www.argenplas.com.ar
Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico De 20 a 24 de agosto Pavilhões da Expoville Joinville (SC) www.messebrasil.com.br Euromold Brasil – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentas, Design e Desenvolvimento de Produtos De 20 a 24 de agosto Pavilhões Expoville Joinville (SC) www.brasilmold.de E-mail: feiras@messebrasil.com.br Metalurgia – Feira e Congresso de Tecnologia para Fundição, Forjaria, Alumínio e Serviços 18 a 21 de setembro Pavilhões Expoville Joinville (SC) www.metalurgia.com.br Mercopar - Feira de Subcontratação e Inovação Industrial De 18 a 21 de outubro Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br Powergrid Brasil – Feira e Congresso de Energia (consumo eficiente) 27 a 29 de novembro Centreventos Cau Hansen – Joinville (SC) www.powergridbrasil.com.br
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