EDITORIAL ///Carta ao leitor
Polietileno verde, DSM e a nova fase do Sul
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Julio Sortica - Editor
Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
pesar da crise política institucional, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina vivem uma fase econômica de recuperação em alguns segmentos e consolidação em outros. Os investimentos em setores produtivos têm sido significativos em tecnologia e geração de empregos, como foi o caso da Braskem ao anunciar que a primeira fábrica de polietileno verde (PE), derivado do etanol, será no Pólo Petroquímico de Triunfo. A empresa vai aplicar recursos superiores a R$ 1 bilhão no complexo - metade apenas para a unidade de PE verde. Na carona do projeto da Braskem o setor plástico gaúcho ganhou a ampliação do programa RS Competitivo até 2010, com redução de 17% para 12% do ICMs para o setor petroquímico e plástico. Ainda em relação à Braskem, outra notícia importante foi a integração dos ativos da Ipiranga Petroquímica, Ipiranga Química e Copesul. Com isso, a partir de agora, a Braskem praticamente comanda o Pólo Gaúcho, mas a Petrobras, que cedeu sua parte nos ativos, detém 30% do capital da companhia. Estas mudanças representam um novo impulso ao setores produtivos do pólo gaúcho. Também relevante para o setor no Sul é a inauguração da nova unidade da DSM Elastomers, da nova linha de Extrusão Reativa (REX). A planta REX é considerada a mais avançada tecnologicamente para produção de polímeros derivados de extrusão reativa e esta nova unidade está totalmente integrada em sua estrutura à fábrica de EPDM Keltan® em Triunfo. Enfim, Santa Catarina comemora a conquista da fábrica de motores da GM e um impulso ao setor metalmecânico, que tem forte vinculação ao plástico. Confira outras notícias importantes em uma edição rica: Metalplast, balanços da Plastshow e Mecânica, o plástico no agronegócio e na casa e escritório.
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Fotos: divulgação/PS
SUMÁRIO
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A governadora Yeda Crusius, do Rio Rio Grande Grande do do Sul, Sul, destaca destaca aa importância importância da da fábrica fábrica de de PE PE
/// Plástico Sul # 85 -- Abril Abril de de 2008 2008
verde verde da da Braskem Braskem para para oo Estado Estado
Temporada de feiras apresenta boas opções de negócios e aquece o mercado no Brasil em pleno inverno
/// Carta ao Leitor
06 Destaque /// Plástico no Agronegócio: Solo fértil favorece o setor
26 Especial /// Casa & Escritório Em tempo de inovações
34 Eventos /// Plastshow Conhecimento = vendas
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Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
EXPEDIENTE
/// Mecânica
/// Metalplast Feira aquece
58 3ª Geração /// Entrevista: Francisco
pwshdv
03 Editorial
Oeste Catarinense
de Assis Esmeraldo
Deb’Maq compra
Plastivida tem Programa
DN Ferramentas no RS
para sacolas plásticas
/// Interplast 2008 Feira Em Joinville deve bater recordes
61 Plástikos Coluna por Júlio Sortica
62 Agenda & Anunciantes
54 Mercado /// Braskem RS Ganha a primeira fábrica de PE Verde
Bom momento oportuniza
Empresa incorpora ativos
edição histórica
da IQ, IPQ E Copesul
Capa desta edição: divulgação
Plástico Sul
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Solo fértil para o setor
DESTAQUE Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
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///Plástico no Agronegócio Na esteira do crescimento econômico, da efetiva concretização do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e da recuperação do agronegócio, o setor plástico também projeta melhores índices de expansão. No caso específico das atividades produtivas do campo, os efeitos manifestam-se mais rapidamente, refletindo-se no consumo de todos os produtos fabricados com resinas termoplásticas, desde os vários tipos de sacarias, os dutos para irrigação, máquinas e implementos agrícolas, utensílios para uso na criação de aves, suínos, bovinos e ovinos, caixotes para transporte de hortifrutis, filmes para embalagens de alimentos, outros usados na plasticultura e estufas e até o tradicional isopor, utilizado para proteger frutas finas para exportação. Enfim, mesmo com a estiagem em algumas regiões e enchentes no Nordeste, a safra deverá surpreender. Por isso, vários setores ligados ao uso do plástico estão otimistas quanto a esse aumento no consumo. Entre eles, a Afipol (Associação Brasileira da Indústria de Fibras Poliolefínicas), que reúne os principais fabricantes de sacaria de ráfia e de contentores flexíveis (big bags) do país, que vê boas perspectivas com o agronegócio. Dando continuidade à sua agenda de eventos, realizou o seminário “Perspectivas para a Agricultura em 2008”, com um especialista em agronegócio, André Pessoa, fundador e Sócio Diretor da Agroconsult Consultoria e Marketing Ltda. e idealizador e realizador do Rally da Safra.
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DESTAQUE
///Plástico no Agronegócio Pessoa fez uma análise dos mercados e da política agrícola e do desempenho das cadeias agroindustriais no Brasil em encontro realizado no dia 10 de abril na FIESP, em São Paulo, que teve patrocínio da Braskem e da Nova Petroquímica, e apoio da Abiplast e o Sindiplast. Cerca de 80 empresários da cadeia petroquímica, do agronegócio e da indústria de alimentos prestigiaram o evento. O especialista concluiu que 2008 será um bom ano para o agronegócio brasileiro. Mas apesar do aumento no volume de produção das lavouras mais importantes, o setor deverá conviver com riscos proporcionalmente maiores. A indústria brasileira de fertilizantes deve bater um recorde histórico de produção em 2008 atingindo a marca de 25,6 milhões de toneladas, um acréscimo de 4% em relação a 2007. A exemplo do que ocorreu no ano passado, a soja deve novamente alavancar as vendas do setor, com um aumento de 3,7% no consumo do produto em função do aumento estimado de 6% na área de plantio. Se existe um entrave para o agronegócio e suas vertentes, ele está relacionado à obtenção de créditos.
2008 e 2009: bons para o agronegócio
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Divulgação/PS
Estas e outras previsões e análises foram feitas por André Pessoa, que para sustentar suas previsões analisou a performance de quatro lavouras – soja,
apenas aos níveis de preço.” O Brasil também deverá registrar este ano uma safra histórica de milho, 55 milhões de toneladas, das quais 10 milhões devem destinar-se ao mercado externo no segundo semestre. Contudo, o
Contexto positivo de lavouras como as de milho refletem positivamente no setor
milho, cana-de-açúcar e algodão - que, juntas, representam 80% da demanda de fertilizantes no país. “Devemos considerar ainda que as análises sofrem uma forte influência do mercado financeiro; elas não estão ligadas mais
crescimento da área plantada desta cultura não deverá ser significativo, mantendo-se ao redor de 2%, “ porque há uma forte tendência de migração de cultivos para a soja.” “De modo geral 2008 e 2009 se-
rão anos muito bons para o agronegócio. A partir de 2010 é que a indústria estará mais madura e, portanto, as taxas de crescimento não deverão ultrapassar 2% ao ano. A boa notícia é que deve haver uma melhora de rentabilidade”, conclui Pessoa. Diante dos números apresentados pelo consultor, o presidente da Afipol, Eli Kattan, comemora. “O consumo de sacaria de ráfia e contentores flexíveis pelo setor de fertilizantes não registrou números muito animadores em 2007. De fato tivemos uma queda de 1,4%; passamos de 164 milhões de sacos em 2006 para 162 milhões de unidades no ano passado. Mas se as previsões da Agroconsulting se concretizarem teremos vendas aquecidas para este setor pelo menos nos próximos dois anos.” Se houve uma indústria que se destacou no consumo de sacaria de ráfia em 2007 foi a de sementes. Segundo um estudo realizado pela Cazagou Consulting, a pedido da Afipol, o setor aumentou o consumo destas embalagens em 52%, passando de 12 milhões de sacos em 2006 para 19 milhões em 2007.E outras empresas apresentam novidades em matérias-primas para o setor. P S
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Bons resultados no primeiro trimestre Divulgação/PS
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///Plástico no Agronegócio
Eli Kattan (*) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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s resultados do primeiro trimestre da indústria de ráfia de polipropileno foram bons, mas poderiam ter sido melhores, levando em conta o ritmo de crescimento do PIB do país e a fortíssima demanda mundial por alimentos. O volume de produção dos associados da Afipol no trimestre foi de 27,2 mil toneladas, representando um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção de sacaria convencional (sacos de 25, 50 e 60 kg) nesse período, de 197,5 milhões de sacos, representou uma redução de 4,6% em
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Ráfia
relação ao mesmo período em 2007. Esta retração foi determinada, principalmente, pela migração dessas embalagens para os contentores flexíveis (big bags – embalagens com capacidade média de envase para uma tonelada), que superaram a marca dos 3,8 milhões de unidades produzidas, representando um crescimento de 10,4%
Eli Kattan: presidente da Afipol aposta em crescimento do setor em 2008
sobre o mesmo período de 2007. As exportações de sacos e telas de ráfia apresentaram um crescimento de 50,7%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, as exportações apresentam ainda um grande potencial de crescimento, uma vez que atualmente representam apenas 5,2% do total produzido. Acreditamos que o setor continuará crescendo em 2008, com uma forte concentração no segundo semestre. As perspectivas para os segmentos de fertilizantes, açúcar, farinha, farelo, rações e sementes, entre outros, são bastante animadoras. Essas previsões foram corroboradas pelas análises apresentadas por André Pessoa, no
evento citado anteriormente:“de modo geral 2008 e 2009 serão anos muito bons para o agronegócio.” Pressão de custos preocupa. Entretanto, os empresários do setor têm sentido o aumento do custo da matéria prima, notadamente nos últimos seis meses, em função da disparada dos preços do petróleo e da nafta. O grande desafio dos empresários do setor será continuar crescendo sem reduzir perigosamente as margens de lucratividade. Bons negócios! P S ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
(*) Eli Kattan é presidente da Afipol (Associação Brasileira da Indústria de Fibras Poliolefínicas)
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///Plástico no Agronegócio
Nãotecidos: cresce o uso de agrotêxteis no Brasil
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ra física, protegendo as frutas de fatores climáticos e, ao mesmo tempo, sua permeabilidade permite a passagem do ar, água e luz solar. O nãotecido pode gerar a ventilação e a umidade adequadas para que seja criado um micro clima ideal em determinadas regiões. Por outro lado, as bolsas e mantas protegem as frutas da ação de insetos e pragas, que danificam e também diminuem a produtividade do pomar. “É uma solução que pode aumentar em muito a produtividade, além
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ão muitas as adversidades a que as plantações estão expostas, tais como insetos, geadas e pragas. Proteger qualquer cultivo para conseguir uma maior produtividade e melhor aparência, utilizando menos defensivos, é um dos objetivos de quem utiliza coberturas (sacos) para evitar estes ataques. Os fruticultores já contam com uma solução de cultivo protegido de uso simples, barato e eficiente. Trata-se dos saquinhos e mantas de nãotecidos que protegem as fru-
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Frutas cultivadas com proteção de agrotêxteis têm rendimento 50% superior
tas, reduzindo o uso de defensivos para mantê-las em perfeito estado para o consumo, além de melhorar o visual. O nãotecido é uma solução que pode proteger a fruta, tanto de insetos comuns, em regiões mais tropicais, como da geada, recorrente em zonas mais frias. O material age como barrei-
de ajudar na exportação das frutas”, explica Jorge Saito, secretário executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abint). Um dos exemplos mais flagrantes deste aumento é na produção de determinados tipos de morangos, na qual a produtividade de uma
plantação que utilize o agrotêxtil pode aumentar em até 50%. O nãotecido utilizado na agricultura tem algumas características especiais. Uma das principais é o fato de ser tratado contra a ação de raios ultravioleta (UV), o que lhes confere resistência e durabilidade durante cerca de nove meses, se utilizado diariamente. “Esses aspectos tornam o uso de nãotecido viável e com um alto custo/ benefício”, explica Saito. [Demanda aquecida] - Apesar de ainda consumir uma pequena parcela da produção nacional de nãotecidos, a agricultura utiliza cada vez mais os agrotêxteis. Estima-se que a demanda por nãotecidos para este setor cresça cerca de 10% anualmente. “É uma das aplicações que mais crescem no país, com potencial de aumento anual duas vezes maior”, explica Silvério Baranzano, presidente da Abint. Uma das razões deste crescimento é a demanda dos produtores que objetivam a exportação de frutas, como o melão. Segundo Baranzano, o mercado internacional demanda frutas com ótima aparência e alto teor de açúcar, sem o uso de agroquímicos em larga escala – resultados possíveis através do uso de agrotêxteis. “Temos dois desafios principais hoje: chegar aos pequenos produtores do país, que muitas vezes não conhecem ou não acreditam nos benefícios do uso dos agrotêxteis, além de investir em pesquisas a fim aumentar o número de culturas que podem se beneficiar com os nãotecidos”. P S
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///Plástico no Agronegócio
Novos produtos: mais eficiência Triunfo destaca o Tritheva® TN 2006
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Com grande destaque no fornecimento de matéria-prima para fabricação de produtos destinados ao agronegócio, a Petroquímica Triunfo, a empresa sempre apresenta novidades ou aprimoramento de resinas do seu portfólio. Segundo Alexandre Endres,
pode ser utilizado na produção de filmes térmicos multicamadas para cobertura de estufas agrícolas. “Em relação ao seu antecessor, o também EVA Tritheva® TN 8093, por possuir um teor de acetato de vinila mais elevado, para um filme de mesma espessura, apresenta uma maior capacidade de retenção de calor dentro da estufa (maior termicidade), o que resulta numa maior eficiência da mesma, especialmente em locais de clima frio. Por se tratar de uma resina base (isenta de aditivos),
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Petroquímica Triunfo (RS) desenvolve resinas que melhoram o produto final
Especialista de Produto da divisão de Desenvolvimento de Mercado e Produto, vinculado à Gerência de Marketing, o produto mais recente lançado para uso no segmento agrícola, é a resina Tritheva® TN 2006, um EVA (Copolímero de Etileno Acetato de Vinila) que
requer a adição de agentes de estabilização, para apresentar resistência às intempéries”, ressalta o executivo. A Petroquímica Triunfo também destaca outras resinas para o setor, com diversas propriedades. Endres ressalta que a empresa está presente no
mercado de plasticultura desde 1992, e é considerada uma das principais fornecedoras de matéria-prima para a produção de filmes para uso agrícola, com destaque para os produtos Trithene® TU 3001 e TU 3002, que são compostos de PEBD com estabilizantes térmicos de longa duração e de proteção à luz UV. “Eles apresentam elevada resistência mecânica, transparência, fácil processabilidade, e boa resistência a produtos químicos utilizados na agricultura, com destaque para o composto TU 3002, desenvolvido para o uso no cultivo de flores”, explica Endres. Já para a produção de filmes de cobertura de solo - “mulching” –, Endres informa que a Triunfo disponibiliza ao mercado a resina Trithene® CX 7020, que em combinação com pigmentos coloridos ou principalmente negro-de-fumo, tem a finalidade de proteger as culturas e o solo da ação das intempéries e impedir o crescimento das ervas daninhas. “Na produção de embalagens industriais para fertilizantes e agroquímicos, um produto diferenciado no mercado, é o Trithene® TX 7001 que é um PEBD de elevado peso molecular, com elevada resistência mecânica aliada a uma boa processabilidade e maquinabilidade, característica fundamental para o uso em linhas automáticas ou semi-automáticas de corte, solda e/ou ensaque”, explica o se executivo. Sobre a questão dos preços das
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///Plástico no Agronegócio
Dow aposta na inovação A Dow é uma das indústrias fabricantes de resinas com grande portfólio dedicado ao agronegócio. Executivos da Dow Tomas Fernandez, Ge-
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matérias-primas, Endres informa que a Triunfo, considerando seu capacity share, portfólio de produtos e o próprio market share, frente os demais concorrentes nacionais, não possui as prerrogativas de um formador de preços para o mercado. “Através do monitoramento de uma série de indicadores mercadológicos, que incluem os preços internacionais do produto; do acompanhamento da situação atual do mercado; da estrutura de custos e de uma expectativa de resultado previs-
a este segmento, com destaque para aplicações como sacaria industrial (23%), bobinas técnicas para sólidos e líquidos (19%), filmes termoencolhíveis–shrink (14%) e embalagens convencionais (12%). Em 2008, até maio, o comportamento do mercado está muito semelhante ao de 2007, no que diz respeito as vendas para as aplicações dentro do segmento mencionado”, completa.
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Dow oferece a linha Dowlex para fabricação de silos flexíveis resistentes
to, define a política de preços a ser praticada. Quem se encarrega de validar ou não a política adotada é o próprio mercado”, expõe. Quanto ao desempenho produtivo, Endres comenta: “Nossos produtos são utilizados principalmente no segmento de filmes. Em 2007, do total de vendas de PEBD no mercado interno, aproximadamente 90% foi destinado
rente Sênior de Produto e Marketing, e Alberto Ulriksen, Diretor de Produto, comentam sobre as últimas atualizações tecnológicas que a empresa agregou às suas resinas e/ou aditivos de forma oferecer mais vantagens ao transformador. “Para nossos clientes do segmento de mercado agrícola, os plásticos estão abrindo caminho para um futuro mais lucrativo e amigo do meio
ambiente. Avanços na tecnologia de filmes de polietileno para usos agrícolas reduziram a necessidade de fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas”, destacam. E acrescentam que os filmes agrícolas aprimoram a qualidade do grão e aumentam a colheita. “As vantagens dos filmes do polietileno sobre materiais concorrentes (como lascas de madeira, palha, esterco, tecido, estopa e fibra de vidro) incluem baixo custo, maior lucratividade e estabilidade ambiental”, revelam os executivos. Como exemplo, citam a interessante aplicação dos “silos flexíveis” para armazenagem de grãos. “A existência desses túneis com capacidade para até 200 toneladas deve-se à exclusiva combinação de características mecânicas e de processabilidade oferecidas pelas resinas da linha Dowlex™”, revelam Fernandez e Ulriksen. A Dow, segundo os executivos, comercializa uma série de resinas de polietileno (LDPE, LLDPE, MDPE e HDPE) que podem ser formuladas para produzir uma ampla gama de filmes usados em aplicações agrícolas. “O uso de plásticos na agricultura, em especial o polietileno, tem possibilitado maior eficiência em termos de proteção das plantações, armazenamento de grãos e forragem, otimização da irrigação, etc”, ressaltam. As aplicações em que o polietileno se destaca, informam Fernadez e Ulriksen, são silos flexíveis (silobags), filmes para estufas e túneis, filmes para mulching (cobertura), geomembranas para impermeabilização do solo. “Além dos filmes mencionados, o polietileno é também utilizado na produção de outros elementos utilizados na agricultura, como tubos para irrigação, caixas e recipientes, além
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///Plástico no Agronegócio
de malhas e redes antigranizo e de sombreamento, e liners (revestimento) para recipientes”, revelam.Confira os detalhes:
[Filmes para Silagem (silobags)] - Os silos flexíveis
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para a armazenagem de grãos são uma nova – e importante – alternativa logística para o agricultor. Esses grandes “sacos” com 60 metros de comprimento por 2,75m de diâmetro têm capacidade para armazenar até 200 toneladas de grão (soja, milho, tri-
so, o recurso tecnológico utilizado é a coextrusão. [Estufas, Túneis] - São geralmente feitos a partir de filmes com grandes larguras, que atingem até 20 metros. Conseqüentemente, a estabilidade da bolha é muito importante durante a produção. Os filmes para estufas e túneis devem: • Resistir à exposição de raios UV; • Resistir à nebulização devido à condensação da umidade interior; • Resistir a contaminantes do meio ambiente (chuva ácida, impurezas); • Ser fortes o suficiente para suportar manuseio pesado; • Permitir a transmissão de luz.
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[Filmes para Mulching] O desempenho mecânico dos plásticos da Dow faz com que eles sejam a escolha ideal entre os filmes para mulching existentes no mercado. Esses filmes atendem a inúmeros propósitos. O transparente é utilizado para estimular tanto o crescimento das plantas no início do cultivo quanto a colheita prematura; o preto, para controlar o avanço de plantas daninhas; e o branco, para refletir a luz do sol nas plantas. Em todos os casos, consegue-se um uso mais eficaz da água disponível. A maioria dos filmes para mulching tem espessura entre 10 e 50 mícrons, e largura de até 3 metros.
[Tubos para Irrigação] -
A linha Dowlex também é aplicada para aprimorar filmes usado em estufas
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de bolhas. A escolha entre o LLDPE e o LDPE também depende da capacidade do equipamento.
go) sem a necessidade de grandes investimentos em infra-estrutura. A qualidade do grão armazenado depende diretamente da integridade do filme plástico. As características de resistência mecânica, portanto, são de extrema importância. Resistência ao UV, flexibilidade e barreira à luz também são características necessárias; nesse ca-
Geralmente, a proteção contra raios UV e nebulização é conseguida através do uso de aditivos. Um filme comum pode ser feito a partir de uma mistura de LLDPE, LDPE e aditivos. Um LDPE com índice de fluidez baixo oferece melhor estabilidade, porém, menos transparência. Já um LDPE com índice de fluidez alto oferece mais transparência, mas menor estabilidade
Possibilitam melhor aproveitamento da água utilizada na irrigação, otimizando a disponibilidade e uso da mesma, facilitando o transporte para regiões onde, sem os tubos, o plantio seria impensável. A irrigação por gotejamento é desenvolvida no mundo todo e há uma variedade de gotejadores para culturas e terrenos distintos. Esses sistemas permitem a irrigação planejada, além da adição de fertilizantes. Os polietilenos oferecem resistência mecânica e durabilidade, além de flexibilidade para o enrolamento dos tubos, o que facilita o transporte e a instalação. [Geomembranas] - Placas utilizadas na impermeabilização do solo para diques, açudes e lagoas artificiais, construções que permitem a geração de energia hidrelétrica e o uso racional da água. As membranas devem ter excelentes propriedades mecânicas, ser flexíveis, soldáveis e, em alguns
gem no campo, por exemplo, os produtores começam a armazenar seus estoques em silos flexíveis localizados nos portos, enquanto esperam pelo navio. Os executivos estão confiantes. “No Brasil, vemos hoje um cenário ideal para a implementação dos silos flexíveis. Entre os fatores estão o crescimento da produção superior ao da estrutura logística (armazenagem, transporte) e a possibilidade do produtor armazenar no próprio campo para o caso de alguma eventualidade como o fechamento da estrada que leva à fazenda, atrasos nos portos, etc. Nossa expectativa é que a utilização de silos flexíveis salte de 1% para 20% do grão colhido em cinco anos”, completam. A Dow ressalta que a inovação leva ao crescimento. “Pelo fato de investir-
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outros, continuam criando um valor superior, seja por benefícios que apresentam no custo total da produção agrícola, ou por ter custo alternativo menor”, ressaltam os executivos. . [Futuro] - Quanto ao desempenho do mercado em 2007 e as projeções para 2008, há otimismo com base em comparações com a Argentina. “Em relação aos silos flexíveis, projetamos para o Brasil um perfil de evolução similar ao do mercado argentino que absorveu muito bem o produto, sendo hoje um mercado maduro. Eles estão cinco anos à frente dos demais países da América Latina, que agora, vendo o bom resultado desse produto na Argentina começam a implantar o sistema”, explicam Fernandez e Ulriksen. E acrescentam que além da armazena-
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casos, ter aprovação para contato com alimentos. [Caixas] - As caixas e recipientes de polietileno são utilizados na colheita, armazenamento e transporte de frutas e verduras, e vêm substituindo as caixas de madeira com vantagens, como facilidade de limpeza, resistência mecânica e durabilidade. Os polietilenos de alta densidade oferecem excelente rigidez e boas propriedades mecânicas para essa aplicação. Sobre a queixa dos transformadores em relação aos custos das resinas, a empresa revela como administra a questão. “A Dow mantém uma política de preços baseada na qualidade de seus produtos e serviços. Porém, os plásticos, apesar de sofrer aumentos de custo por causa do petróleo, energia e
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///Plástico no Agronegócio
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mos tanto no desenvolvimento de novos produtos (dois terços da verba destinada à Pesquisa e Desenvolvimento), podemos realizar uma expansão contínua para novos segmentos do mercado agrícola e melhor satisfazer suas necessidades. A tecnologia da Dow é a semente para melhores soluções em filmes agrícolas”, acrescentam. Além disso, garantem os executivos, “é importante salientar que para a Dow as aplicações do plástico na agricultura estão alinhadas à estratégia de desenvolver usos sustentáveis para o polie-
nais com produtos destinados a tornar o setor produtivo do campo mais eficiente, a Basf investe em tecnologia para oferecer mais vantagens. Entre as últimas atualizações tecnológicas Letícia Mendonça, Gerente de Especialidades Estirênicas, destaca o lançamento do Ecobras™, resina de fonte renovável, biodegradável e compostável, é um dos exemplos em inovação tecnológica na área de plásticos. “O Ecobras™ foi desenvolvido em parceria com a subsidiária brasileira da Corn Products International e alia a expertise da BASF em plásticos e a reconhecida competência da Corn Products no processamento de matérias-primas vegetais”, revela.
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Ecobras, composto com mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável
tileno. O objetivo é diminuir as perdas no campo, reduzir o consumo de energia elétrica e água, e facilitar a cadeia de reciclagem”, finalizam.
Resinas biodegradáveis e compostáveis da Basf Uma das empresas mais tradicio-
O Ecobras™ é uma blenda desenvolvida no Brasil a partir do Ecoflex®, plástico biodegradável e compostável desenvolvido pela matriz da Basf na Alemanha e lançado em 1998, e de um amido de milho modificado, da Corn Products. Segundo Letícia Mendonça, “o resultado é que o Ecobras™
tem em sua composição mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável, ajudando a balancear o ciclo de carbono ao equilibrar o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição”. A divisão de Plásticos da Basf já oferece resinas (ASA, SAN, ABS-High Heat, ABS/PC, SBS, etc) para os diversos segmentos como automotivo, embalagens, eletroeletrônicos entre outros. Letícia Mendonça informa que para o segmento agrícola, a empresa comercializa uma linha de resinas biodegradáveis e compostáveis: Ecoflex®, Ecovio e Ecobras™. Confira as características de cada produto: O Ecoflex® é o primeiro plástico biodegradável da BASF e foi lançado em 1998 no mercado. Dentre suas possíveis aplicações pode-se citar a plasticultura. O Ecovio® é a primeira resina da linha de bioplásticos, já que possui PLA em sua composição. O Ecovio® pode ser usado na fabricação de filmes para diversos segmentos e peças sopradas. O Ecobras™ integra a linha de plásticos de fonte renovável já que possui em sua composição mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável. O produto também tem a certificação (Compostable Logo) do Instituto de Produtos Biodegradáveis (BPI – Biodegradable Products Institute), já que atende a todos os requerimentos da norma ASTM D6400 de biodegradabilidade. O produto pode ser injetado para tubetes de replantio em diversas culturas como eucalipto, café e frutas cítricas. O Ecobras™ é bem dinâmico e também pode ser extrudado para filmes “mulch” no cultivo de plantas rasteiras. Letícia Mendonça destaca que
crescimento sólido também em outros segmentos.
DuPont lança Fusabond® EEC 603D Outro grupo que se dedica ao agronegócio é a DuPont, cujo último lançamento nesta área no Brasil foi a resina Fusabond® EEC 603D, para utilização em reciclagem. O Fusabond® é um aditivo que quando utilizado na reciclagem melhora a homogeneização do composto assim como as suas propriedades mecânicas, como a resistência ao impacto, sem a necessidade de secagem prévia do reciclado. A DuPont ressalta que ele é muito eficiente quando o material reciclado tem PET ou PA, materiais sensíveis a umidade. No segmento do agronegócio
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tes para replantio de Ecobras, por exemplo, já provou trazer inúmeros benefícios aos clientes. “O processo como um todo é simplificado e o cliente pode reduzir custos associados à energia e água (usada para esterilização dos tubetes). Estima-se também que a percentagem de perda de mudas durante a extração das mesmas no processo tradicional com tubetes não-biodegradáveis também possa ser drasticamente reduzida com os tubetes biodegradáveis/compostáveis de Ecobras™”, diz. Sobre o desempenho da Divisão de Plásticos, Letícia Mendonça ressalta que em 2007, o segmento mais positivo para a área de Especialidades Estirênicas foi o segmento automotivo. Para este ano, é esperado um
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as propriedades de biodegradabilidade e compostabilidade já provaram ser um aspecto diferenciador no processo de replantio em algumas culturas. “Por exemplo, quando o replantio usando tubetes é feito com o Ecobras™, o processo todo é simplificado, eliminando etapas como extração, esterilização e o descarte dos tubetes”, esclarece. [Custos e mercado] - Sobre o preço das resinas, Letícia Mendonça informa que a Basf oferece o Ecobras™ como uma solução ao mercado agrícola e tem uma proposta de valor ao cliente. “Em outras palavras, o valor gerado com os benefícios da resina é claro para o cliente e vai além do custo do insumo propriamente dito”, explica. Ela cita que aplicação dos tube-
DESTAQUE
///Plástico no Agronegócio
[Surlyn®] - Resina para abertura de produtos em pó, na presença de contaminante principalmente durante o processo de envase. Além de evitar o vasamento após o preenchimento (fabricante, transporte, distribuidor ou agricultor), no processo de envase automático, FFS (forma, enche e sela), aumenta o número de pacotes envasados por minuto por suas características relacionadas à força da selagem ainda a quente (hot tack). No segmento do agronegócio podem ser encontradas em embalagens flexíveis.
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podem ser encontradas em bombonas rígidas monocamada ou até utilizando em uma das camadas de reciclado na embalagem coextrudada. Outra novidade interessante da DuPont é o adesivo de coextrusão para aplicações que requerem alta resistência ao impacto, o Bynel® 41E754. A sua composição permite que a embalagem rígida passe nos testes de impacto à baixa temperatura, requeridos atualmente. No segmento do agronegócio podem ser encontradas em embalagens rígidas coextrudadas. Confira as aplicações e propriedades de outras matérias-primas oferecidas:
modificada que funciona como modificadora de impacto, compatibilizante e agente acoplante para diversas resinas. No segmento do agronegócio podem ser encontradas em embalagens rígidas.
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DuPont tem vários produtos para uso vantajoso em setores do agronegócio
[Bynel®] - Adesivo de Coex-
[Entira®] - como anti-estáti-
trusão que permite a adesão entre PA ou PET no PE. No segmento do agronegócio podem ser encontradas tanto em embalagens rígidas como flexíveis. [Fusabond®] - Poliolefina
co permanente (melhorando na barra de selagem e evitando poeira). No segmento do agronegócio podem ser encontradas em embalagens flexíveis. [Bynel®] - adesivos de coextrusão de embalagens flexíveis lamina-
dos com Polyester. A vantagem de utilizar adesivos de coextrusão é unir materiais incompatíveis, possibilitando a utilização de estruturas de média e alta barreira (permeabilidade a gases e barreiras a gases e vapores adequada (O2, N2, CO2), resistência física e química, integridade para evitar perda do produto. No segmento do agronegócio podem ser encontradas em embalagens flexíveis. Quanto aos custos dos insumos, a DuPont ressalta que a maioria das resinas são fabricadas a partir do petróleo, gás natural e eteno, ou de uma combinação dessas matérias-primas. Nos últimos anos houve expressivos incrementos no valor destas matériasprimas, o que impactou diretamente no custo das resinas que são produzidas a partir das mesmas. Porém, o custo da embalagem está relacionado também aos requisitos e ao sistema da mesma, ou seja, proteção mecânica, movimentação, transporte, distribuição, armazenamento. Existe a necessidade de garantir que o produto envasado no fabricante, chegue ao consumidor final com as características específicas. Portanto, não adianta embalar em substratos que não atendam aos requisitos e haver perda do produto durante envase, transporte ou ponto de distribuição. Sobre o mercado, DuPont garante que em 2007 foi muito bom e a perspectiva para 2008 é muito otimista. Além disso, a empresa está trabalhando para apresentar novidades ao setor e em breve essas novidades serão levadas ao mercado.
NTC: unidade no MS e produtos Com sede em Caxias do Sul (RS), a NTC Moldes e Plásticos, inaugurou
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tecnologia Inovadora para a construção de um sistema de píer flutuante com a utilização de blocos fabricados com material plástico estabilizado para utilização ao tempo. “O PierPlas é um produto luxuoso, sustentável, versátil, de estética refinada, com praticidade em suas diversas aplicações”, afirma o gerente Comercial e de Produtos da NTC, Roberto Pilot. O produto permite criações inovadoras, suporta carga de 360kg por metro quadrado, com total estabilidade e cores variadas. Sua aplicação permite a construção de plataformas flutuantes em diversos layouts. O PierPlas possui entre seus diferenciais, garantia de 10 anos, facilidade na montagem e o compromisso com a sustentabilidade, pois não gera resíduos na água. Quanto ao comportamento do mercado, o executivo ressalta que uma fatia de 55% das vendas da NTC em 2007 – tanto os 30 moldes construídos no Brasil quanto os 71 montados na China, em matriz arias especialmente homologadas pela empresa gaúcha –
seguiram para as montadoras ou sistemistas de autopeças, fora a parcela de 35% dos ferramentais chineses adquiridos pela própria NTC para uso em sua atividade de injeção. Em 2007 a empresa faturou R$ 18 milhões, sendo que os moldes chineses responderam por 30% deste montante. Em 2008 a relação deve mudar para 65% China e 35% Brasil, afirma Roberto Pilot. [Produção dobrada] - A nova unidade da NTC, em Aparecida do Taboado (MS), começou a funcionar em janeiro e deve dobrar a capacidade de produção de peças e componentes em plástico para as indústrias automotivas, naval, eletroeletrônica, de equipamentos para uso doméstico e para o agronegócio. O empreendimento no Centro-Oeste faz parte dos planos da empresa de alcançar um faturamento de R$ 60 milhões em 2012. A unidade vai produzir itens exclusivos como o recém lançado píer flutuante, outras linhas de párachoques, peças para bancos de automóveis e pisos para suinocultura. P S
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NTC: empresa vive nova fase com a fábrica em Aparecida do Taboado (MS)
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recentemente sua unidade em Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul, entre outros motivos, para melhor suprir a demanda dos setores automotivo, eletroeletrônico, de agronegócio e náutico, diminuindo altos custos de logística que a distância entre a empresa e clientes acarreta. Para melhor atender à procura inicial, a empresa adquiriu uma ponte rolante de 30 toneladas, cinco máquinas injetoras (com forças de fechamento de 90 a 1250 toneladas) investindo cerca de R$ 6 milhões. O aperfeiçoamento constante em seus processos levou a NTC a adquirir também um túnel de resfriamento que possibilita a otimização do tempo e redução dos custos de alguns processos de injeção de peças plásticas, e uma máquina de solda por vibração linear o que permite a ampliação de seu campo de negócio. [Vitasui e Píer Plas] - Um dos produtos destacados que a NTC disponibiliza como solução ao segmento do agronegócio o Piso Plástico Vitasui para a suinocultura. Trata-se de um item para aplicação em baias de suínos. É resistente, higiênico e prático, facilitando a montagem nas baias, desenvolvido especificamente para a suinocultura e garantindo estabilidade e conforto aos suínos. O Vitasui tem grande facilidade de higienização, pode ser facilmente desmontado e tem variação térmica nula. Os espaços internos foram calculados para facilitar a drenagem dos dejetos e proporcionar maior resistência. Possui encaixe de segurança é feito de material 100% virgem e com Certificado de garantia de 5 anos. A NTC também apresenta ao mercado náutico o PierPlas: Solução de
As inovações no universo do plástico Divulgação/PS
ESPECIAL
///Casa & Escritório
Preocupadas em ajudar o transformador a ter soluções modernas e práticas para ambientes domésticos e profissionais, os fornecedores de matérias-primas para este segmento não cansam de investir e pesquisar na busca por inovações que agreguem. São diversos os lançamentos. A Milliken lança o PP clarificado Millad NX8000, a Braskem inova desenvolvendo em parceria com a Whirlpool uma lavadora de roupas com PP ultra clarificado Prisma 3410, a Basf apresenta suas novidades em Especialidades, plásticos de engenharia e comodities e a Dow acrescenta suas inovações na área de poliestireno. Confira estas e outras novidades que visam levar leveza, praticidade e beleza nos materiais plásticos espalhados pelas casas e escritórios.
As empresas têm investido em pesquisas para oferecer resinas com alto grau de qualidade para o setor
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Milliken tem nova geração de clarificante de PP A norte-americana Milliken Chemical, líder mundial em clarificantes e nucleação de poliolefinas, está apresentando para o mercado brasileiro um produto que promete revolucionar a aplicação de polipropileno (PP) no setor. O Millad® NX8000 é um novo clarificante que garante níveis de transparência jamais vistos em um PP, re-
forçando a vocação desta resina como alternativa a outros plásticos como PET, PS, SAN, PC, PVC e outros materiais de embalagem, como o vidro. Outro ponto forte do Millad® NX8000, como explica Roberto Guz mán, Gerente de Vendas Aditivos Plásticos para América Latina, é a janela de trabalho mais ampla nos processos de injeção, extrusão e sopro. “Esta nova geração atende de forma mais
precisa às necessidades dos transformadores de plástico, melhorando a consistência e a produtividade total do processo”, ressalta. O PP clarificado com o Millad® NX8000 pode ser usado em diversas aplicações, inclusive em embalagens para contato direto com alimentos. “O aditivo atende às exigências da FDA (Food & Drug Administration) e já está incluído na nova lista positi-
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Guzmán: diretor da Milliken destaca uso do Millad NX 8000, um PP clarificado
sil dentro das indústrias de embalagem, utilidades domésticas, eletrodomésticos e produtos de consumo. [Avaliação] - Segundo a Ge-
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cados e aplicações”, avalia Guzmán. Com este desenvolvimento, a Milliken espera abrir novos nichos de mercados para o polipropileno no Bra-
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va de aditivos para plásticos do Mercosul”, garante Guzmán. A atratividade da embalagem, garantida pelo novo clarificante, vai de encontro aos benefícios inerentes ao polipropileno como baixo custo e baixa densidade, bom equilíbrio entre dureza e impacto, boa resistência térmica e química, e total reciclabilidade. O PP clarificado com o novo aditivo é processado e reciclado usando as tecnologias convencionais disponíveis no mercado. Este produto é o resultado de extensas pesquisas e de um longo desenvolvimento da Milliken que tem como foco a expansão da performance do polipropileno. “Ele representa um novo benchmark em termos das propriedades estéticas do polipropileno, levando este versátil material a novos mer-
ESPECIAL
///Casa & Escritório to, possibilidade de envase a quente e de aquecimento em microondas, excelente resistência química, excelente barreira a umidade e a oxigênio (multicamada c/EvOH) e a versatilidade de processamento de esta nova geração e PP clarificado, agora chamado de Polipropileno de Alta Transparência (PPAT). O primeiro produto a utilizar o PPAT foi lançado nos EUA em dezembro de 2007. Trata-se da linha de potes para uso doméstico “Easy Find”, produzida pela Rubbermaid Food Services que, em pouco tempo,
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rente de Desenvolvimento de Mercado, Cláudia Kaari Sevo o Millad® NX8000 confere uma redução de opacidade superior a 50% em relação ao PP clarificado convencional. Segundo Cláudia, uma análise comparativa entre uma mamadeira produzida em policarbonato (PC) com uma feita a partir do PP com o novo clarificante identificou uma importante redução em custo, além de importantes ganhos de sustantabilidade ambiental, como: 25% de redução em peso, 35% de redução de consumo de energia para pro-
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Novo produto da Milliken confere redução de opacidade superior às embalagens
duzir o material, e 57% de redução de emissões de equivalentes de CO2. Experiência semelhante foi feita comparando-se um corpo de aspirador de pó produzido em PVC com PP clarificado com Millad® NX-8000. Neste caso, o resultado foi ainda mais positivo. “Obtivemos uma redução de 30% no peso da peça, além de importantes ganhos de sustentabilidade ambiental”. celebra a Gerente. Cláudia destacou ainda a leveza, reciclabilidade, bom balanço rigidez-impac-
tornou-se um sucesso de vendas. “A consumidora associa a alta transparência da embalagem a aspectos como higiene e limpeza o que, por si só, alavanca as vendas”, avalia.
Basf : versatilidade para UDs A Basf possui diversos produtos destinados ao universo de utilidades domésticas. São Especialidades, Plásticos de Engenharia e Poliestirenos desenvolvidos que conferem diferenciais em suas aplicações.
Conforme a Analista de Marketing, Especialidades Estirênicas América do Sul, Renata Oki uma das últimas novidades da empresa no que diz respeito a sua área é o PermaSkin®, um sistema de acabamento para superfícies de vários tipos de materiais, tal qual a pintura. A inovação foi desenvolvida originalmente para aplicações em madeira, focadas em uso exterior. “Hoje, no entanto, pode-se ver que o sistema também funciona em alguns plásticos, por exemplo EPS e EPP, e também em peças metálicas. O filme plástico usado para o sistema PermaSkin® é feito de Luran® S (ASA) e chama-se LuraSkin®. Este produto já está estabelecido no mercado automotivo e de linha branca devido às suas propriedades diferenciais como boa resistência química e excelente resistência às intempéries. Renata explica que a grande vantagem do uso do filme LuraSkin® é que o produto final dura muito mais do que com uma cobertura de pintura tradicional (8 a 10 anos), sem que seja necessário qualquer tipo de manutenção. Para esta solução, a Basf desenvolveu um maquinário específico para laminação do filme e também um adesivo base água. “A inovação tem uma clara proposta de valor ao cliente, que além de conseguir reproduzir com perfeição os detalhes da superfície de diversos materiais, também representa uma alternativa ao sistema de pintura tradicional”. Esta solução, conforme a executiva, oferece um ciclo produtivo mais curto e possibilita a simplificação do processo produtivo geral do cliente, como por exemplo, a eliminação das etapas de secagem e cura. Além do Permaskin , a empresa
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A Basf têm vários grades para melhorar produtos usados na casa e escritório
(MABS), nome comercial para os polímeros MABS da BASF. Com excelente transparência, alta resistência ao impacto e boa resistência química, as aplicações do produto em casas e escritórios estão em constante uso. “Assim, eles devem ter a durabilidade que o dia-a-dia exige, sem deixar de agradar aos olhos”, salienta Renata. Além disso, o Terlux® também pode ser colorido, opaco ou tingido e apresenta boa propriedade de isolamento e eletricidade. O MABS da Basf é usado em diversas aéreas da casa, tais como car-
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também apresenta ótima resistência a riscos, proporciona uma superfície mais resistente que a do polipropileno e maior rigidez com dureza compatível. Como o ASA da Basf tem resistência excelente a óleos, gorduras e outros produtos químicos, sua aplicação é sugerida para painéis de máquinas de lavar, puxadores de refrigeradores, “dispensers” para sabão, máquinas de costura, eletrodomésticos de cozinha grades em geral e microondas. Ainda no segmento de especialidades, a Basf apresenta o Terlux®
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já possui no mercado de utilidades domésticas o Luran® (SAN), copolímeros de estireno-acrilonitrila utilizado na área de eletrodomésticos e baixelas, em embalagem de cosméticos, artigos sanitários e de higiene pessoal, assim como materiais de escritório. Renata explica que com o Luran® é possível obter as mais diversas cores a partir de tingimento, mantendo a sua inconfundível transparência e brilho. “Entre as propriedades do Luran®, as de maior destaque são a sua incrível transparência, boa resistência química e estabilidade nas lava-louças, alta resistência mecânica, rigidez, estabilidade dimensional e resistência ao choque térmico”. Outra resina de aplicação neste setor é o Luran® S (ASA), onde as principais propriedades são a alta estabilidade térmica, boa resistência química e excelente resistência às intempéries, ao tempo e ao amarelamento. “Assim, o Luran® S é o produto ideal para ser usado em aplicações que envolvem exposição a condições extremas do intemperismo”, ressalta a analista de marketing. Segunda ela, o Luran® S
ESPECIAL
///Casa & Escritório caça de aspirador de pó, tampas de lava-roupas, artigos de decoração e em todos os lugares onde exijam excelente transparência. No escritório, o Terlux® é usado em teclados, telefones celulares, carcaças transparentes para computador e impressoras e outros componentes translúcidos.
[Plásticos de Engenharia] - Na linha de Plásticos de Engenharia,
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a Basf apresenta o novo Ultrason® P (PPSU – Polifenilsulfona), que pode ser aplicado na casa em partes do sanitário e encanamento e também o Ultramid® A3X4G7, produto da linha antichama designado para aplicação em eletrodomésticos, que obteve aprovação na norma IEC 60335-1.
do de eletro-eletrônicos que necessita de materiais de fácil processabilidade, densidade mais baixa, melhor fluidez, baixa emissão de fumaça, que possuam as certificações necessárias da ISO, UL, VDE, IEC e que passem no Teste do Fio Incandescente a 960ºC. Já o Ultrason®, linhas E (PESU) e S (PSU), podem ser aplicados em revestimento de panelas em conjunto ao anti-aderente, mamadeiras, vasilhames para uso em aparelho de microondas e etc. Conforme Letícia, o produto possui alta rigidez; elevada resistência mecânica; resistência a altas temperaturas de trabalho em longos períodos de exposição; bom isolante elétrico; boa estabilidade dimensional; resisten-
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A Basf oferece estirênicos como o poliestireno cristal para eletroeletrônicos
Este produto, aplicado em disjuntores, termostatos, interruptores e computadores, é livre de halogêneos, atende as especificações legais ambientais e de segurança já exigidas na Europa (diretiva RoHS). Além disso, explica a analista de marketing Letícia Costa Azevedo, o produto atende a demanda do próprio merca-
te a processos de esterilização e transparência. Confira outros produtos produzidos pela Basf para este setor: Ultradur® (PBT): linha High Speed, PBT com nanopartículas: Aplicado em cadeiras e mobília, permite redução do ciclo de injeção em até 40% além de menores temperaturas de trabalho e menor custo de
energia. A executiva explica ainda que o produto confere maior liberdade na concepção das peças; Peças com paredes mais finas; Redução de pontos de injeção. Primeiro Plástico de Engenharia da BASF a receber o selo de eco-eficiência. Ultraform® (POM): produto N2320 003: Utilizado em puxadores de porta, medidores de gás utilizado na casa e válvulas para torneiras, Letícia revela que possui baixa resistência ao atrito; Alta rigidez; Excelente estabilidade dimensional; Baixa absorção de água; Excelente elasticidade; Alta resistência a vários produtos químicos. [Estirênicos] - A divisão de estirênicos Basf também tem muito a oferecer para ao transformador de utilidades domésticas. Segundo o Diretor de Estirênicos para a América do Sul, Andréas Kripzak, a fábrica de São José dos Campos desenvolveu o 466F, um Poliestireno de uma excelente resistência ao impacto, mecânica e rigidez. Este novo grade tem aplicação híbrida em processos de injeção, extrusão e termoformagem. Além desta novidade, a área de plásticos (commoditie) da Basf já oferece ao mercado outras matériasprimas como PS, ABS e Styrolux. O Poliestireno cristal e alto impacto, por exemplo, atende os setores de embalagem alimentícia, descartáveis, equipamentos eletroeletrônicos, refrigeração, utilidades de escritório, hospitalar e doméstica. Já o ABS, segundo Kripzak, é um material ideal quando superfícies de alta qualidade, cores intensas e brilho são exigidos e tem um excelente custo-benefício. O executivo explica ainda os benefícios do Styrolux, nome comercial da Basf para a linha de copolímero em bloco de estireno-butadieno (SBS).
Máquinas de lavar roupa com composição de cerca de 70% de polipropileno, combinando qualidade e design inovador. Esse é o resultado da parceria entre a Braskem e a Whirlpool, líder do segmento de eletrodomésticos na América Latina, presente no país com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. São duas máquinas automáticas e duas semi-automáticas, todas da marca Consul, que apresentam uma série de vantagens para o consumidor. A nova linha é composta por máquinas mais leves e fáceis de transportar. Fabricados com polipropileno da Braskem, resina plástica de grande resistência e flexibilidade, os novos modelos possuem exclusivo design arredondado, são mais fáceis de limpar, não enferrujam e não ficam amarelados ou encardidos com o tempo. Os produtos apresentam também outros benefícios: os modelos automáticos trazem o sistema Nível Fácil, único no mercado, que ajuda o consumidor a definir a quantidade correta de água e sabão a ser utilizada durante a lavagem, evitando desperdícios. Já as lavadoras semi-automáticas possuem a maior capacidade da categoria. Para permitir à Whirlpool colocar as novas lavadoras em polipropileno no mercado, a Braskem disponibilizou todo o seu portfolio de resinas, além de desenvolver outras exclusivas para o pro-
Vick leva beleza e qualidade para as casas e escritórios A Vick está sempre buscando alternativas para tornar o dia-a-dia dos ambientes profissionais e domésticos mais bonitos e práticos. Prova disso é a criação dos tapetes personalizados.
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Braskem e Whirlpool inovam em lava-roupas
jeto, como o PP ultra clarificado Prisma® 3410, lançado no mercado brasileiro no início deste ano. [Transparência] - Essa resina abre uma nova fronteira para que o polipropileno possa ser utilizado na confecção de peças que exigem grande transparência, entre outras propriedades, ressalta Rui Chammas, diretor Comercial de Polipropileno da Braskem. Ele destaca a capacidade da companhia em desenvolver novas resinas e lançá-las no mercado em tempo recorde. O Programa de Inovação da Braskem tem o objetivo de identificar oportunidades e incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras com seus clientes. Este tipo de parceria reforça o compromisso da Braskem em atuar em conjunto com toda a cadeia produtiva do setor, em busca das melhores soluções. O consumidor final também é beneficiado ao ter à sua disposição um produto altamente inovador, moderno, acessível e de qualidade, explica Chammas. A linha branca é um segmento estratégico para a Braskem, que prevê um aumento de 6 mil toneladas/ano na produção de polipropileno por conta desta nova linha de lavadoras de roupa. Mais do que aumentar o volume das vendas de resina, a parceria entre a Braskem e a Whirlpool abre uma grande oportunidade para ampliar a utilização de plásticos de maior valor agregado em outros eletrodomésticos.
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“Este material possui uma excelente combinação de transparência, brilho e resistência a impacto. As aplicações são diversas em extrusão, injeção e termoformagem garantindo uma imensa variedade de produtos de alta qualidade”, afirma.
ESPECIAL
///Casa & Escritório pelhada. Hoje em dia é muito comum o uso de espelhos em diversos projetos, pois são mais leves, proporcionam luminosidade e sensação de conforto ao ambiente. “O Acrílico Espelhado é um material resistente, sendo considerado um dos plásticos mais modernos no mercado, traz luxo e requinte, valorizando qualquer trabalho arquitetônico”, diz a executiva. A vantagem de possuir excelentes propriedades de reflexão, baixo peso específico, maior resistência à quebra (quando comparado ao vidro) e a manchas torna o Acrílico Espelhado o material ideal para ser utilizado na comunicação visual, displays, espelhos, ex-
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Além de decorar o ambiente, eles são excelentes suportes para a comunicação visual e retém mais as sujeiras e umidades trazidas pelo caminhar das pessoas, evitando que o piso se estrague, pois possui filamentos flexíveis para raspar as solas dos sapatos. “É a melhor opção em barreiras de contenção de sujeira, água e umidade, reduz consequêntemente os gastos com limpeza e manutenção, aumentando assim a vida útil do piso. Além disso, traz segurança ao caminhar, pois seu sistema antiderrapante é aderente ao piso, deixando assim o ambiente livre de possíveis acidentes”, afirma Sílvia Orrú, Gerente de Marke-
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A Vick tem exemplos de aplicações de plástico em práticas adegas compactas
ting. Os tapetes podem ser personalizados nas mais diversas cores e formatos, pelo sistema de vulcanização, pintura ou ADK. [Acrílico espelhado] - Acrílico sempre foi sinônimo de beleza, durabilidade e economia, e a cada dia que passa vai ganhando mais importância nos segmentos de arquitetura e decoração, através de sua forma es-
positores, luminárias, luminosos, indústria automobilística, que o utiliza no “quebra-sol” dos automóveis, maquetes, sinalização, retrovisores, objetos de decoração, brinquedos, prateleiras, interiores de lojas, e até onde sua imaginação possa chegar. [Adegas modernas] - A Vick disponibiliza ainda utensílios especiais para quem quiser montar e per-
sonalizar uma adega em sua própria sala de estar sem ocupar muito espaço, como a Adega Plástica que possui tamanho compacto, sendo adaptada para comportar até seis garrafas. “Além de deixar suas garrafas mais organizadas, essa moderna Adega é compacta e possui um design arrojado que trará mais sofisticação para sua casa”, comenta Sílvia Orrú.
Dow agrega valor com o A-TechTM 1175 Com um completo portfólio de plásticos básicos e de performance, a Dow atende a diferentes segmentos e aplicações, como adesivos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, bens duráveis e de consumo, embalagens, materiais de construção, tubos e conexões, fios e cabos. Com uma atuação presente nas casas e escritórios a empresa vem investindo fortemente em novas tecnologias que permitam à empresa e seus clientes, produzirem mais e com menor custo. Dentre os lançamentos em poliestireno, está o A-TechTM 1175 que permitirá aos produtores de refrigeradores e lavadores reduzir a quantidade de plástico utilizado em cada unidade. Conforme o diretor comercial de Plásticos Básicos e de Performance da Dow para a América Latina, Diego Donoso e a Gerente de Marketing para a área de Embalagens Flexíveis da Dow para a América Latina, Verônica Perez, o A-TechTM 1175 tem melhor balanço de propriedades mecânicas e químicas, permitindo aos produtores de refrigeradores reduzirem as espessuras das chapas utilizadas nos seus produtos. Com melhor performance em termoformagem, o A-TechTM 1175 possibilita economia de energia elétrica na pro-
alta performance e processabilidade, com excelentes propriedades ópticas e de rigidez. Nas embalagens flexíveis, esse produto é utilizado em aplicações de coextrusão. Com isso, o transformador consegue diminuir sua espessura, mantendo a rigidez do filme. [Pólo Alcoolquímico] - A empresa investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento para continuar a se expandir. Como parte do compromisso de crescer de forma inovadora e sustentável, em 2011 entrará em operação o pólo alcoolquímico em parceria com a Crystalsev, a segunda maior produtora de etanol do Brasil. O pólo terá capacidade de produzir 350.000 toneladas de polietileno DowlexTM, feito do etanol de cana-de-açúcar. Essa produção será destinada prioritariamente ao mercado nacional. P S
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dutos flexíveis. Entre as aplicações de mercado dos OBCs Infuse estão produtos termoformados flexíveis, perfis extrudados, mangueiras e tubos, fibras e filmes elásticos, espumas, tecidos revestidos, adesivos e fitas. “O novo composto atende a todos os requisitos para contato com alimentos e é indicado especialmente para a fabricação de recipientes, potes, garrafas e embalagem utilizados para armazenamento de gêneros alimentícios”, afirmam. Outro produto de alta performance é a resina Dowlex™ NG 2049B, ideal para embalagens rígidas e flexíveis. Trata-se de uma resina de polietileno linear de baixa densidade ideal para embalagens que exigem mais módulo e boa resistência à perfuração e ao rasgo. Conforme Donoso e Verônica, o produto oferece também a mais
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dução das chapas de poliestireno. A empresa possui também o A-Tech 1115 que permite a substituição de vidro e outras resinas plásticas importadas, proporcionando melhor relação custo/ benefício para produtos como refrigeradores, telefones, TV de tela plana, sistemas de alarme e iluminação. Além disso, citam os executivos, a Dow ainda oferece os Copolímeros Olefínicos em Bloco Infuse™ (OBCs) que apresentam uma arquitetura em bloco exclusiva que permite combinações inéditas de desempenho e melhorias de processamento. Esse material foi criado com o uso da tecnologia Insite™ exclusiva da Dow, que permite que os elastômeros olefínicos sejam utilizados em uma ampla gama de possíveis aplicações de mercado por transformadores e fabricantes de bens e pro-
EVENTOS ///Plastshow 2008
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Mais conhecimento, mais vendas Quanto mais informação um técnico tiver sobre determinados produtos mais segurança ele terá para poder realizar uma compra. Esta foi a fórmula utilizada pelos organizadores da Plastshow, que mais uma vez garantiu o sucesso. A mostra técnica, que aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de maio no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, atingiu seus objetivos de levar conhecimento e novas tecnologias ao mercado de plástico. Foram 7.000 visitantes que circularam pelos corredores da exposição e 300 congressistas que acompanharam as palestras técnicas. Na opinião da maioria dos expositores a feira superou as expectativas e já começaram os preparativos para o retorno, na próxima edição.
Grupo NZ: superadas todas as expectativa As empresas NZ Cooperpolymer e NZ Philpolymer, do Grupo NZ, de São Roque (SP) foram surpreendidas positivamente pelo interesse dos vi-
sitantes durante a Plastshow, de 6 a 8 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Conforme o diretor Thiato Zaude, como estreante no evento, a expectativa era por um retorno moderado. Mas, a surpresa... “Este ano
foi nossa primeira participação na Plastshow, e por ser uma feira de porte médio, tínhamos a visão de que seria uma feira relativamente pequena. Para nossa surpresa, tivemos uma grande aceitação no mercado, diversos visitantes, muitas pessoas fazendo cotação, querendo explicação sobre nossos produtos, equipamentos”, relata o executivo. Ele até arrisca comparar com a Brasilplast. “Podemos comentar que grande parte dos visitantes são pessoas já do ramo, de alta gerencia, diretores, compradores. Assim, esta feira parece ser um pouco mais focada do que a Brasilplast, que é um evento de porte grande, mas tem muitos curiosos, pessoas fora do ramo. Para ilustrar um pouco como a feira superou nossa expectativa, enviamos para a Plastshow aproximadamente 400
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Congresso Técnico da Plastshow levou 300 congressistas ao Expo Center Norte
nossos produtos/equipamentos altamente qualificados no mercado nacional e, tão logo, no mercado internacional”.
Actplus, a primeira participação A Actplus anunciou para o segundo semestre a inauguração da nova fábrica de compostos, em um novo conceito, e mais do que isto,
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é muito boa, com participação em vários eventos. “Em 2007 o desempenho foi muito positivo e no primeiro trimestre de 2008 também obtivemos grandes resultados. Em 2008 projetamos conquistar ainda mais espaço, expandindo nossa marca em mais de cinco feiras do setor ao longo do ano”, ressalta. Assim, projeta Thiago Zaude “continuamos a crescer e participar de forma efetiva com
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catálogos de nossos produtos para a feira toda, porém, no primeiro dia de feira, acabou tudo. Foi muito satisfatório a participação”, acrescenta Thiago Zaude. O grupo aproveitou para mostrar a vasta linha de resinas termoplásticas de engenharia pela NZ Cooperpolymer. [Máquinas] - E houve mais, segundo Zaude: “Lançamos ao mercado nacional a mais nova linha de produtos NZ Philpolymer, como extrusoras mono rosca com cascata, dupla rosca co-rotante, dupla rosca para desenvolvimento (produção de amostras), moinhos, granuladores horizontais e verticais, Misturadores de materiais, seladoras industriais, embalagens especiais de 25 Kg até 1000 Kg e mais de 40 equipamentos de laboratório, tudo com preços acessíveis ao reciclador, visando assim a melhoria desta fatia de mercado, automatizando processos antes manuais, melhorando a qualidade da matéria-prima e dando assim uma sobrevida ao setor de plástico. Diante de tal repercussão e das novidades, a expectativa para 2008
Fotos: divulgação/PS
EVENTOS
///Plastshow 2008 determinação de voláteis, etc. Conta também com extrusora, injetora (de laboratorio), estufa, balanças, prensa, câmara de flamabilidade, durômetro digital, drais de laboratório, moldes para corpo de provas e plaquetas de cor, cabine de luz, colorímetro, forno mulfla entre outros equipamentos.
[Fábrica] - Quanto a nova
Activas divulga a planta da nova fábrica da A ctplus em Cajamar, em São Paulo
Nível das palestras e dos expositores atraíram grande público à Plastshow
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uma filosofia “verde” presente desde o logotipo até na qualidade.
[Diferenciais dos seus produtos e serviços] - A empresa está situada em uma área de 5.000 m2, localizada em Cajamar, município da grande São Paulo, ao lado do rodoanel (um novo e complexo sistema viário entorno da capital paulista). A nova instalação, um prédio construído com
reuso das águas, aproveitamento (natural) de iluminação, climatização entre uma série de ações configuram, atitudes e diferenciais na fabricação da linha de produtos com pigmentos orgânicos e inorgânicos do Actplus. O laboratório outro diferencial da marca esta estruturado para ensaiose desenvolvimentos: Índice de fluidez, tração, izod e charpy, vicat, hdt,
fábrica, contará com extrusoras dupla rosca e mono rosca, além de homogeneizadores (para grânulos e pó), balanças (digitais e analógicas) silos de ensacamento, misturadores, drais de 1 kg e 5kg, empilhadeiras e acima de tudo profissionais experientes e treinados para produção de compostos, coloridos, masterbaches e rotomoldagem. A estrutura desenvolvida permite uma flexibilidade nos volumes, por exemplo dos masterbaches, que podem ser produzidos em mais de 30 veículos (resinas) sem contaminação de processos. Isto é possível uma vez que todo o portfólio distribuído pela Activas está integrado nesta configuração. Os masterbaches universais também são produzidos em 12 cores de linha atuais, que serão ampliadas gradativamente com a marca Actmaster. Quanto aos polipropilenos compostos são 7 “grades” de linha com talco natural, preto, fibra de vidro para indústria automobilística entre outras aplicações. Já Actcolor são resinas coloridas e sob medidas com procedência e confiabilidade com mais de 30 resinas entre commodities, engenharia, especialidade e aditivos. Quanto o Actmix é um benefi-
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ciamento, à partir de solicitações de compostos e ou reforçados ou ainda aditivados, com elastômeros, cargas minerais e fibra de vidro. Aditivos anti-fibrilante, expansor, deslizante,anti-bloqueio/deslizante, anti-chama, estabilizadores UV e anti-oxidante. Isto para os polipropilenos, polietilenos, poliestirenos e todo o portfolio de resinas de engenharia.
Battenfeld divulga injetora e parceria com a Wittmann Battenfeld: Marcos Cardenal destaca as boas vendas e a nova fase da empresa Divulgação/PS
enfatizar as novidades no grupo. “Desde 1º de abril a Battenfeld Injeção faz parte do grupo Wittmann. Com sede na Áustria, a Wittmann é um fabricante global de periféricos para a indústria de transformação de plásticos, com robôs e equipamentos para automação, alimentadores, secadores de material, equipamentos para controle de temperaturas, resfriadores,
moinhos, etc. Com a união, Battenfeld e Wittmann é a primeira companhia no mundo a oferecer soluções completas e totalmente integradas para a indústria de injeção de plásticos”, completa o executivo.
Qualiterme tem bons resultados A empresa gaúcha Qualiterme
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Um dos destaques da Plastshow foram as palestras técnicas dos especialistas
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O engenheiro Marcos Cardenal, gerente comercial da Battenfeld, estava animado no estande da Plastshow, um dos três eventos nacionais dos quais a empresa participa – os outros são a Brasilplast e Interplast. Afinal, as metas propostas estavam sendo plenamente atingidas. “Nosso objetivo era mostrar a nova parceria com a empresa fabricante de robôs e periféricos Wittmann, a qual passamos a fazer parte do grupo. A receptividade foi muito boa, principalmente pela qualidade dos visitantes na feira, a grande maioria pessoal de área técnica”, explica. A Battenfeld, que recebeu a visita do diretor comercial da Wittmann no Brasil, Reinaldo Milito, no estande, apresentou aos visitantes a injetora HM 100/210, modelo técnico destinado a peças de precisão. O momento é de otimismo, pela nova configuração empresarial e pela expectativa da economia brasileira. Cardenal destaca que em 200& “as nossas vendas em 2007 foram ótimas, e 2008 aponta melhor ainda, principalmente no segmento automotivo”, revela. O executivo fez questão de
EVENTOS
///Plastshow 2008 Airus: consolidação da marca A Airus esteve na Plastshow apresentando suas inovações em capas térmicas para extrusoras, sopradoras e injetoras priorizando a qualidade, desde o projeto até a conclusão. Conforme o diretor comercial José Suriá a participação na Plastshow teve como objetivo principal a solidificação e divulgação da marca Airus, superando as expectativas em número de visitantes no estande, tanto de clientes como de outras empresas interessadas nos produtos. Quando o assunto é mercado, como em vários setores industriais no ano de 2007, a empresa também obteve um bom desempenho e a pro-
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apresentou na Plastshow todas as linhas de fabricação da empresa como unidade de água gelada, torre de resfriamento de água e secador de ar comprimido. A participação no evento, segundo o gerente Neimar R. Holz, foi baseada no objetivo de dar continuidade ao trabalho que os representantes fazem na divulgação dos equipamentos. Outro objetivo alcançado foi a prospecção de novos clientes, expandindo os mercados de atuação da Qualiterme. “Tivemos uma ótima impressão sobre os possíveis clientes e também tivemos bons números de visitantes que se mostraram receptivos quanto aos equipamentos”, avalia.
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Ineal atingiu seus objetivos na feira: divulgar a marca e captar novos clientes
O ano de 2007 foi de pleno sucesso para a empresa, onde ocorreu um crescimento de 50% na produção e foram feitas instalações novas para comportar este aumento. ”Estamos com uma projeção de em 2008 obtermos um crescimento em torno de 25%”.
jeção para 2008 é de um crescimento de 20%. Nos últimos tempos a Airus realizou importantes ações. Implantou um escritório em Manaus, realizou diversos investimentos de porte significativo em maquinaria, absorção de tecnologia know-how para atender a
demanda crescente do mercado e a fabricação de novos produtos até agora importados. Desde janeiro a empresa está com um escritório também em Caxias do Sul (RS). Segundo Suriá, no local estão sendo desenvolvido um trabalho significativo, com parceiros já solidificados pela qualidade dos produtos. “Estamos certos de ampliar as parcerias neste estado (RS) que apresenta grande potencial de consumo”.
Ineal reforça nome e prospecta clientes A participação da Ineal na PlastShow 2008 foi considerada um sucesso pela empresa. Dois dos principais objetivos de sua presença no evento foram alcançados de forma satisfatória: a divulgação da marca e captação de novos clientes. Na ocasião os visitantes puderam conferir as principais linhas de equipamentos: Sistema de Desumidificação; Sistemas de Secagem; Sistema de Alimentação Individual; Sistema de Dosagem Volumétrica; Central de Dosagem; Sistema de Alimentação Central; Sistema de Moagem. Com essa gama de produtos a Ineal obteve bons resultados em 2007 com um crescimento de 20% em relação a 2006. “Conseguimos grandes resultados tendo como principal conquista o novo local de trabalho com aproximadamente 2000 m² sendo este novo espaço 3 vezes maior que o anterior”. A Ineal prevê para 2008 mudanças tanto na melhoria da tecnologia quanto na produção; projetando um crescimento de 10% a 15% sobre o balanço de 2007. Uma das novidades da empresa é o processo de de-
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senvolvimento da linha de dosadores gravimétricos.
Rone: resultados acima do esperado
A qualidade das visitas, com interessados reais em negócios e a presença maciça de público do setor plástico foram, na opinião do empresário, os principais destaques do evento. “Dentro das limitações de tempo, a feira tem somente três dias, e espaço, tivemos uma excelente visitação que poderá ser transformada em negócios em curto es-
paço de tempo”, diz. Na mostra a Pavan Zanetti apresentou a serie de injetoras TRX com a máquina TRX 140 com força de fechamento de 1400KN e capacidade de injeção de 255 gramas de PS e uma sopradora estiradora de pré-formas de PET, com alimentador automático produzindo embalagens de 500 ml de água mineral. Essa série de
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Os resultados obtidos na Plastshow também surpreenderam a Pavan Zanetti. Como foi sua primeira participação, a empresa estava com boas expectativas de resultados que de fato ocorreram. “A visitação foi considerada excelente e os negócios fechados e em andamento superaram nossa expectativa inicial”, avalia o diretor Newton Zanetti.
Negócios fechados e visitação superaram as expectativas de Newton Zanetti
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Pavan Zanetti divulga injetora TRX e linha de sopro de PET
Rone: Cerri ficou satisfeito com as vendas na própria feira e com os projetos Divulgação/PS
A Rone Moinhos aposta na Plastshow desde sua primeira edição. Segundo o diretor da empresa, Ronaldo Cerri, os resultados obtidos sempre foram positivos, entretanto, nesta última edição a superação foi ainda maior. “O resultado em 2008 foi excelente, aumentou o número de visitantes qualificados, o que gerou vendas na própria feira, muitos projetos novos e interessantes além da oportunidade de contatarmos clientes e amigos”, avalia. A surpresa gerada pelos resultados acima do esperado, conforme Cerri, provém do fato da Plastshow ser uma feira de menor porte e sem grande apelo internacional. “Provavelmente a divulgação da feira foi o maior destaque, além da qualificação dos expositores”, salienta. Durante o evento, a Rone expôs oito equipamentos, dentre os mais de 200 modelos fabricados, com destaque para os moinhos de baixa rotação e o novo modelo que atende normas referentes em nível de ruido.
EVENTOS
///Plastshow 2008 moinhos de Nova Petrópolis (RS) já garantiu a participação na próxima edição da Plastshow, inclusive com um espaço maior. Conforme Adão Braga Pinto, do departamento comercial, a prospecção de novos clientes foi o principal objetivo da Seibt, que foi correspondido de forma satisfatória. “A qualificação do público visitante é o grande diferencial e proporciona ótimos resultados ao expositor”, salienta Pinto.
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sopradoras para PET, cujo modelo exposto foi o AL3000S, produziu 3200 frascos por hora de embalagens de água automaticamente. A série tem máquinas até 5 litros e também versões para 4.000 frascos por hora de 2000 ml. Com recorde de faturamento em 2007, este ano promete ser ainda melhor para a empresa, e a linha de injetoras TRX e a linha de sopro de PET serão grandes contribuintes
Seibt: a linha de moinhos consolidou seu conceito e atraiu muitos visitantes
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para esses resultados. “Essas séries irão auxiliar para atingirmos nossa meta, pois o sucesso desses lançamentos tem melhorado continuamente os resultados de venda”. A projeção é de crescimento em torno de 10% em 2008.
Linhas de reciclagem Seibt chamam atenção Outra empresa estreante na exposição foi a Seibt Máquinas para Plásticos Ltda. Com resultados extremamente positivos, a fabricante de
A empresa apresentou um moinho para centrais de moagem e um moinho de baixa rotação com aplicação em recuperação de sobras do processo de sopro e injeção. O executivo explica que o que realmente chamou a atenção dos visitantes foram as linhas de reciclagem de PE, PP e PET produzidas pela Seibt e apresentadas no estande através de banner’s e vídeos destes equipamentos em operação. “A linha de PET com lavagem à quente foi a grande sensação, considerando a recen-
te resolução da Anvisa quanto a utilização do PET reciclado em embalagens de alimentos”, destaca.
Deb’Maq: foco em duas máquinas A participação da Deb’Maq na Plastshow atendeu perfeitamente aos objetivos da empresa de demonstrar seu último modelo. “O ponto mais positivo, em nossa opinião, foi o aumento significativo de empresas que estiveram no evento”, cita Venceslau B. Salmeron. Foram apresentados seus dois últimos modelos: a Diplomat Spazio DW 90V Platinum Plus e a DW 260V Platinum Plus. Segundo Salmeron, estes modelos foram lançados no ano passado e estão conseguindo uma alta aceitação no mercado, onde os clientes repetem a compra desta nova linha. “Estamos com novas máquinas que lançaremos ainda este ano complementando esta linha como linhas especiais de PET e PVC, e máquinas de grande porte com duas placas ao invés de três placas e travamento mecânico hidráulico dividido nas 4 colunas”. O ano de 2007 foi excelente para a Deb’Maq. Na divisão de plásticos o crescimento foi de 50 % em relação a 2006 tanto em número de máquinas como em faturamento. “Estamos objetivando em 2008 um crescimento ainda maior com participação de 15 a 20% no número de máquinas do mercado nacional”. Uma novidade para os gaúchos é a recente aquisição da DN Ferramentas, de Caxias do Sul (RS), pela Deb’Maq. “É mais uma de nossas filiais passando a atender como Deb’Maq”.
Incoe mostra novidades A Plastshow, segundo o gerente geral da Incoe International Brasil, Michael Rollmann, “é uma feira pequena e regional que nos oferece além do espaço para demonstrar nossos produtos a participar nas palestras técnicas. Recebemos visita principalmente de clientes e interessados de São Paulo e do interior de São Paulo. Com a nossa palestra “Injeção de plástico sobre tecidos”, trazemos as inovações tecnológicas a respeito da injeção de plástico sobre
A força que vem de Sorocaba Situada na cidade de Sorocaba (SP), em um parque industrial de 1.714,45m2 e área privilegiada próxima às grandes vias de acesso ao pólo industrial da cidade, a Mapre Softcontrol demonstra seu potencial através da produção de equipamento de última geração. Desde sua criação em 1990, a empresa fabrica controladores de temperatura e de canais quentes e aplica no desenvolvimento de seus equipamentos tecnologia de ponta, garantindo as melhores soluções para seus clientes e parceiros. Uma das estratégias de crescimento da empresa é a participação em feiras importantes do setor. Na Plastshow a Mapre demonstrou produtos como unidades de água gelada, desumidificador de matéria-prima,
tecido utilizando moldes com sistemas de câmara quente seqüencial valvulada Incoe ao um grande número de interessados”, acrescenta. A Incoe mostrou Sistemas de Câmaras Quente Convencionais e Valvulados com acionamento Hidráulico ou Pneumático; Buchas de Câmaras Quente Rosqueadas e de Sobrepor, Buchas Valvuladas e Mult-Tip; Bicos e Filtros para Máquina de Injeção; Controlador es de Temperatura Multizona e Controladores Seqüenciais e Acessórios para a Indústria de Transformação de Plástico. Os lançamentos mais recentes foram: Incoe DF Gold Series; Incoe Color Seal; Incoe Multi-Tip; o Controlador de Temperatura Incoe® Microcom® (ver detalhes na edição 84) e a nova geração do Controlador de Temperatura Multi-zona Incoe® M series. P S
Sérgio Prestes: Mapre fortalece presença em controle térmico
termomisturador e aquecimento de molde. Segundo o diretor Sérgio Prestes, foram comercializados cerca de 65 equipamentos durante o evento, e os contatos pós-feira renderão ainda mais. “Participamos da Plastshow des-
de o início e é uma exposição muito interessante que sempre nos rendeu bons negócios. A Mapre se mostrou mais uma vez ao mercado como uma empresa consolidada e fortalecida”, avalia o executivo. Com ótimos resultados obtidos em 2007, quando o crescimento da empresa foi na ordem de 20%, Prestes acredita que para 2008 a Mapre crescerá 30%. “Este ano está sendo muito positivo e temos expectativas de crescimento que com certeza serão alcançadas até o final do período”. Os transformadores da região sul do país que não tiveram oportunidade de visitar a Plastshow poderão ter acesso aos equipamentos e tecnologias da Mapre na Interplast 2008, que acontece no final de agosto, em Joinville (SC).
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gamento no estande da Himaco”, explica. Heinen espera que o ano de 2008 continue no mesmo ritmo vivido até o momento, já que a empresa está com as vendas cerca de 20% acima do mesmo período do ano anterior.
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Para o gerente comercial da fabricante de injetoras Himaco, Cristian Heinen, a Plastshow atendeu as expectativas, apesar de um primeiro dia considerado sem movimento para ele. “Os dois dias seguintes trouxeram um número representativo de empresas transformadoras de plástico”, acrescenta. O mais positivo, segundo o executivo, foi a visitação de diversos clientes, novos e antigos da empresa, que conseguiram traduzir as visitas em negociações. A Himaco apresentou uma Apta 180 com 180 toneladas de força de fechamento e 485X485 mm entre colunas. A empresa sempre oferece uma promoção especial em feiras e na Plastshow não foi diferente. “O nosso cliente já está acostumado a encontrar mais facilidades de pa-
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Himaco divulga injetora Apta
EVENTOS
No início do quarto dia da feira, alguns fabricantes já haviam colocado placas de “vendida” em todas as 15 máquinas expostas no estande e contabilizavam encomendas de fabricação para muitos meses. Foram 117.734 compradores/visitantes de 43 países que percorreram os estandes de 1969 expositores que projetam realizar negócios de quase R$ 7 bilhões nos próximos 12 meses.
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///27ª Mecânica
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Economiaforte forteeequalidade qualidadede depúblico públicomarcam marcam Economia
EDIÇÃO HISTÓRICA
s números expressivos da edição de 2006 contribuiram para que muitos empresários considerassem aquela mostra como uma das maiores de todos os tempos. Porém, a 27ª Feira Internacional da Mecânica superou as expectativas. Na abertura da feira, o pré-cadastramento já contava 60 mil inscritos por conhecerem as novidades do setor de máquinas e equipamentos. Durante cinco dias do evento,1.969 expositores apresentaram para 117.734 mil compradores/visitantes de 43 países, produtos com tecnologia avançada, em condições de competir em igualdade no mercado global, sendo que muitos são fornecedores para indústrias da cadeia do plástico. Evaristo Nascimento, diretor da Reed Exhibitions Alcantara Machado, estava satisfeito. “Com quase 50 anos de existência, a Mecânica cresce a cada edição. Particularmente este ano, a feira aconteceu num momento de otimismo da indústria, o que contribuiu para que as empresas do setor retomassem o fôlego no esforço de tentar colocar o Brasil entre os maiores produtores de bens de capital do mundo”, disse. Se-
gundo previsões da indústria, a Mecânica deve gerar R$ 7 bilhões em negócios nos próximos 12 meses. “A Mecânica foi um sucesso por
Ministro Miguel Jorge: apoio está garantido Otimismo e confiança. Essa foi a situação encontrada pelo ministro Miguel Jorge, ao visitar informalmente
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o nível dos expositores
primeiro trimestre, que foi de R$ 17,1 bilhões, um crescimento de 29,6% em relação ao mesmo período de 2007. “Esses números são anteriores à realização da Mecânica. Se antes da realização da feira, as perspectivas eram animadoras, agora o clima realmente é de entusiasmo. Com o anúncio do implemento das medidas da política industrial em 45 dias e mais a boa perspectiva que encontramos, acreditamos que o setor deslanchará”, comemorou Luiz Aubert Neto, presidente da entidade.
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Evaristo Nascimento elogia
várias razões: o país está retomando os investimentos e isto traz benefícios para todo o setor de máquinas e equipamentos. As visitas do presidente do BNDES e do Ministro do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio à feira também reafirmaram a importância deste setor. Podemos dizer que esta 27ª edição é um divisor de águas na história da Mecânica, sob as novas diretorias da Abimaq e da Reed Exhibitions Alcantara Machado”, diz Jayme Bydlowski, presidente da comissão do evento e diretor de feiras da Associação. [Balanço setorial] - Conforme dados da Abimaq, o setor teve faturamento de R$ 61,6 bilhões em 2007. Durante a feira, entidade divulgou o faturamento da indústria no
a 27ª Mecânica em maio. Sem pronunciamento oficial, Miguel Jorge considerou excelente o canal aberto entre Ministério e empresários. “Pretendo agir em sintonia com a classe empresarial brasileira, que são exatamente os que mais entendem do que o País necessita para crescer. Não quero ficar fechado no Ministério, quero conhecer o trabalhador brasileiro, a indústria e o empresário brasileiro, tentando trabalhar em parceria para geração de resultados”. O presidente Luiz Aubert, da Abimaq, por sua vez, agradeceu a presença do Ministro e a sua abertura para os pleitos do setor, lembrando que há mais de dez anos esse evento não contava com nenhuma participação oficial nem do BNDES e de nenhum Ministério. “Sentimos
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EVENTOS
///27ª Mecânica
Abertura: De Vera (E), Bydlowski, Aubert Neto e Evaristo Nascimento (D)
que a representatividade do setor de bens de capital, fundamental para o desenvolvimento do País, tem crescido a cada dia e as presenças do
ministro Miguel Jorge e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho só nos acenam que estamos no caminho certo”, comentou.
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BNDES destaca novos prazos de financiamento
Luciano Coutinho, do BNDES, valorizou o setor e parou para ver máquina da Romi
A presença de Luciano Coutinho, presidente do BNDES à maior feira de máquinas e ferramentas do Hemisfério Sul foi de forte impacto. O dirigente
comentou sobre as expectativas em torno da Política de Desenvolvimento Produtivo para a indústria de bens de capital. “A nova política tem coerên-
cia e consistência porque focou com clareza seu principal objetivo, que é subir a taxa de poupança agregada do Brasil para 21% em 2010. Porém, mais que isso, interessa crescer com inovação, com máquinas e equipamentos mais sofisticados que contribuam para a produtividade do País. Não existe país desenvolvido sem uma indústria de bens de capital forte”, disse Coutinho. O presidente do BNDES afirmou que a política industrial anunciada pelo governo federal é um processo e que o executivo está se esforçando para implementá-la da melhor forma possível. Ele comentou alguns pontos da nova política que considera importantes para o setor, entre os quais a elevação do prazo de financiamento do BNDES de cinco para dez anos, a depreciação acelerada (com destaque para
a super rápida, voltada apenas para bens de capital), a desoneração tributária de R$ 21,4 bilhões até 2011, e o incentivo ao investimento em inovação tecnológica. Luciano Coutinho foi enfático em pronunciamento a uma platéia de empresários. “O compromisso do BNDES é colocar os novos prazos de financiamento em operação em 45 dias. O banco participou da feira com linhas de financiamento, entre elas o Finame, para a produção e a comercialização de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, que já desembolsou cerca de R$ 4,3 bilhões no primeiro trimestre de 2008”, declarou o executivo. [Banco do Brasil] - Outro participante importante no processo, o Banco do Brasil teve um desempe-
nho na feira que também reafirma o entusiasmo do setor: apenas nos três primeiros dias do evento foram registradas 16 propostas de financiamento, com valor estimado em R$ 7 milhões. Os expositores tiveram acesso a 4 linhas de financiamento oferecidas pela banco – Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda, com recursos do governo federal), Finame, Cartão BNDES e Leasing.
[Negócios: R$ 7 bi] - A Mecânica acontece num momento de otimismo com o anúncio do Plano de Desenvolvimento Produtivo do Governo Federal, que beneficia 24 setores da indústria brasileira. “Um dos pontos altos da nova política industrial foi a elevação do prazo do Finame (linha de financiamento do BNDES) de cinco para dez anos”, disse Luiz Au-
bert Neto, presidente da Abimaq. Os expositores encontraram na Mecânica uma oportunidade alternativa de incrementar as vendas com a realização da Rodada Internacional de Negócios, uma parceria da Abimaq com a Apex, que resultou em 126 reuniões entre 27 empresas brasileiras e 14 compradores latino-americanos. A previsão é que no prazo de um ano os contatos estabelecidos na Rodada gerem cerca de US$ 6,3 milhões. A maior parte dos R$ 9,3 bilhões previstos para investimentos em 2008 vem de financiamentos, que devem impulsionar os negócios de pequenas, médias e grandes empresas. A expectativa para a Mecânica era atrair maior volume de negócios com planos robustos que eram oferecidos pelo Banco do Brasil, Bradesco e BNDES no período da feira. P S
meios de desenvolver materiais e soluções que fortaleçam o poder competitivo de seus produtos. Esse esforço pode ser conferido na Mecânica. Segundo a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), o setor de bens de capital deve investir R$ 9,3 bilhões em 2008, dos quais mais de R$ 3,5 bilhões serão aplicados em modernização tecnológica. [Mercado local] - Além de ampliar a participação brasileira no mercado internacional, a modernização dos equipamentos também beneficia o mercado interno, que ainda é o principal consumidor de bens de capital produzidos no Brasil. Máquinas de última geração agregam valor ao parque industrial nacional e ajudam a impulsionar o crescimento econômico. Em
2007, houve aumento de 18,7% do consumo aparente (produção + importações - exportações) e a utilização da capacidade instalada cresceu 5,6%. A expectativa é que a indústria se mantenha aquecida, o que deve gerar forte demanda para o setor. Um dos pontos altos da Mecânica foi a apresentação de soluções desenvolvidas para reduzir o consumo de tempo e energia e aumentar a eficiência dos equipamentos, contribuindo para a produtividade da indústria. Mas ainda há outro aspecto fundamental da feira, que é a preocupação de grande parte dos expositores com a utilização de tecnologia limpa, cujo objetivo maior é tentar diminuir o impacto ambiental causado pelos processos industriais.
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O Brasil, que já foi o 4º colocado no ranking mundial dos maiores produtores de bens de capital na década de 80, quer voltar ao Grupo dos 10 e ocupar a 7ª posição. Essa é a meta que a indústria brasileira de máquinas e equipamentos pretende atingir até 2022. Hoje 14º colocado no ranking, o Brasil tem condições de competir no mercado internacional e se recuperar como um importante centro de produção do setor, mas para isso precisa investir em tecnologia, diz Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq. “A quarta posição jamais poderemos ter, pois ficamos muito tempo defasados. Nosso projeto é para voltar a estar entre os dez primeiros”, completou. As empresas já despertaram para essa necessidade e a cada ano buscam
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Investimentos para voltar ao Grupo dos 10
EVENTOS
///27ª Mecânica
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Expositores comemoram resultados
Villares Metals Segundo a área de marketing da Villares Metals, a participação na Mecânica 2008, que é um evento internacional, teve excelentes resultados, tendo sido recebidos mais de 2.000 visitantes. Além da presença de clientes atuais, também foi possível abrir contatos com representantes de empresas de outros países, como Argentina, EUA e Austrália, para futuras parcerias. Já a PlastShow, por ser uma feira mais direcionada, teve movimento menor, mas, da mesma forma, foi uma excelente oportunidade para estreitar relacionamentos com clientes do segmento de aços para ferramentas, trabalho a quente, trabalho a frio, focando especialmente a linha de Moldes para Plásticos.
Açometal
Público recorde na 27ª Mecânica animou os 1969 expositores com boas vendas
endas “in loco”, encomendas, orçamentos, informações, confraternização, conhecimento. Estas foram as situações vividas pela grande maioria dos expositores na 27ª Mecânica. Era difícil encontrar alguém insatisfeito, pois o otimismo das lideranças e a presença do público foram contagiantes. Confira as opiniões de alguns expositores:
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V Aspó
Destaque na feira, a Aspo – Aspiradores Inteligentes, empresa 100% nacional com sede em São Paulo, e há 40 anos líder no segmento de fabricação de aspiradores industriais de alto
vácuo. Um dos produtos em evidência é o modelo CR-16 com Descarga Automática em Tambor com Sistema de Limpeza do Filtro - com Bomba de Vácuo “de nossa fabricação”, diz o diretor Ladislau Caldas. Esse aspirador com 2 motores trifásico com 7,5 HP - 220/ 440 volts - 50/60 HZ, tem chave magnética e cabo elétrico de 7 metros, mangueira de 2" / 2 ½” x 5 metros, montado sobre uma plataforma móvel, caçamba basculante com 200 litros de capacidade, utilizado para aspiração de pó, água, óleo, pedras e outros resíduos. O diretor observou que os contatos foram excelentes, com grande número de visitantes da Região Sul.
Participante da Feira da Mecânica pela 5ª vez consecutiva, a Açometal, distribuidora oficial da Gerdau e Lodec Metall-Handel, tem motivos de sobra para investir em eventos do setor. A empresa atingiu 5% de crescimento em março deste ano, comparado com o mesmo período de 2007, e ainda quer mais. “A expectativa para o ano é alcançar a marca dos 30%”, diz André Dias, Diretor Geral da Açometal. Em 2006, a distribuidora cresceu 22% e no ano passado marcou 28%. “Sempre fechamos negócios após a feira, não somente com clientes novos, mas também dos reativados. O mercado interno está aquecido, as indústrias estão investindo muito em infra-estrutura e maquinários”, acrescenta o executivo.
Aubert “A feira teve um crescimento de
“Recebemos o dobro de visitantes em comparação à edição anterior da feira. Já agendamos reuniões com clientes potenciais, com grande possibilidade de fechamento de negócios. Devido ao aquecimento do mercado em quase todos os segmentos, a Mecânica contou com um número elevado de visitantes e a expectativa para
Mitutoyo “A Mecânica é a oportunidade de mostrar nossas novas tecnologias para o mercado. Nesta edição, a feira gerou muitos negócios para a Mitutoyo, que teve boa visitação”, Fábio Baltazar Riston, Departamento de Marketing da Mitutoyo.
GE Fanuc “O grande sucesso da feira entusiasma os participantes do evento, que
já se preparam para a próxima edição, em 2009. A Mecânica é uma vitrine de equipamentos de alta tecnologia e, além de impulsionar as vendas e avaliar o mercado, a presença na feira é importante para estreitar o relacionamento com consumidores e clientes”, Walmyr Buzatto, gerente geral de CNC da GE Fanuc para América Latina.
Weg “A Feira da Mecânica é o ponto de encontro do mercado OEM e a oportunidade perfeita para colocarmos em prática uma das nossas premissas: fazer com que nossos clientes cresçam, para que nós cresçamos junto com eles” declarou Paulo Donizeti de Abreu, gerente de marketing da Weg. A Weg lançou um novo modelo de motor.
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SEW Eurodrive
a SEW é de que o mercado continue em expansão por um longo período”, disse Celso Fonseca, gerente da filial de vendas São Paulo da SEW Eurodrive. A empresa tem projetos de ampliar a unidade de Joinville e se instalar também no Rio Grande do Sul em 2010.
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50% em termos de contatos e futuros negócios para a empresa. A qualidade do público foi excelente, com pessoas realmente envolvidas no mercado. Devo ressaltar que a setorização da 27ª Mecânica contou como um ponto extremamente positivo, pois facilitou a visitação”, Gentil de Abreu, gerente nacional de vendas da Aubert.
EVENTOS
///27ª Mecânica Cestari Além de fechar negócios na feira, para alguns, a Mecânica funcionou como uma extensão da própria empresa. “Este é um momento em que podemos mostrar para os clientes boa parte da gama de produtos da Cestari”, disse Claudio Russo, gerente de vendas da companhia.
Festo “A participação da Festo superou todas as expectativas. Recebemos um número recorde de visitantes interessados em nossos lançamentos e isso certamente se traduzirá em ótimos negócios ao longo do ano, que representarão cerca de 8% do nosso faturamento estimado para 2008”, afirmou Waldomiro Modena Filho, presidente da Festo no Brasil.
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até o final do evento”, Alfredo Ferrari, diretor de Vendas da Ergomat.
Legris
Conexel
“Fizemos 15 novos contatos na feira. Participamos da feira há cinco edições e, desde então, a Legris cresceu significativamente. De 2006 para 2008 tivemos um aumento de 30% no faturamento e, em 2008, esperamos atingir 12% da participação no mercado”, Carlos Padovan, diretor comercial da Legris.
“A feira superou em 50% o número de visitantes, comparando-se à edição de 2006. Recebemos cerca de duas mil pessoas de várias partes do Brasil e tivemos mais de 500 contatos comerciais. Fechamos uma importante parceria com uma empresa da América Latina e a expectativa é de concretizar outros negócios dentro de 60 dias”, Sergio Borges Junior, gerente geral da Conexel.
Metalplan
“Temos encomendas de fabricação para muitos meses”, disse Luciano Maia Costa, responsável pelo departamento comercial da Franho Máquinas e Equipamentos. A empresa vendeu todas as 15 máquinas expostas em seu estande e alcançou 150 propostas concretas, representando R$ 15 milhões.
“Participamos da Mecânica há nove edições e não tenho dúvida de que esta foi a melhor delas. O clima de otimismo entre compradores e expositores foi geral e resultou em bons negócios. Na feira, vendemos cerca de R$ 500 mil, mas temos um potencial de negócios de R$ 4,5 milhões para os próximos meses. O anúncio na da construção do laboratório de testes para ensaio de máquinas e ar comprimido, projeto da Câmara de Ar Comprimido e Gases da Abimaq em parceria com o IPT de São Paulo, também é de grande importância para toda indústria brasileira”, Edgard Dutra Jr., diretor da Metalplan.
Atlas Coco
Ergomat
“Além das vendas realizadas fechamos três importantíssimos negócios na área de ar comprimido”, declarou Henrique Triboni, gerente de vendas da Atlas Copco.
“A Mecânica superou todas as nossas expectativas. No primeiro dia já recebemos muitos visitantes de todo o país e do Exterior interessados em aquisição de máquinas. Esse interesse reflete o clima de otimismo do setor e a nova fase da política industrial brasileira. As empresas aproveitam os incentivos para renovar suas linhas de produção. Até agora, vendemos 16 máquinas que somaram R$ 2,5 milhões e a expectativa era dobrar este valor
Franho
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cada um dos treze modelos levados para o evento.
Kone “No nosso caso, a Mecânica ultrapassou e muito nossas expectativas”, revelou Luiz Osvaldo Sanfelice, supervisor da Kone Indústria de Máquinas. Ele vendeu máquinas de
Ergon “Fechamos diversos negócios e abrimos outras oportunidades. Todos os nossos clientes vieram nos visitar. Queremos ter ainda mais espaço em edições futuras”, José Maciel, Departamento Comercial da Ergon.
Dynamach “A Mecânica é a principal feira para o importador de máquinas brasileiro. A Dynamach participa pela terceira vez consecutiva e já é também uma tradicional expositora da Feimafe. Fechamos diversos negócios”, Henrique L. David, gerente comercial da Dynamach.
Siemens “Para a Siemens, a Mecânica é importante para estreitar o relacionamento com nossos clientes, assim como uma grande oportunidade para apresentar as soluções que nossa empresa tem nesse segmento. A Siemens é a única empresa que fornece soluções completas e específicas na parte de eletroeletrônica”, Osvaldo Prats, gerente geral da automação para máquinas-ferramenta da Siemens. P S
Deb’Maq prevê sucesso na feira e compra DN Ferramentas no Sul Divulgação/PS
O
1600m², estacionamento amplo, doca para descarga de container, estoque completo e sistematizado, frota e toda infra-estrutura de controle informatizado - e a incorporação dos produtos Deb’Maq ao mix da loja.
[Catálogo e expansão] Todos os produtos da linha Deb’Maq, como tornos, fresadoras, centros de usinagem, mandrilhadoras, furadeiras, injetoras de plástico, dobradeiras, prensas, puncionadeiras etc, serão incorporados à atual estrutura de mais de 10.000 itens, tornando a loja a maior do país em termos de variedade de produto. A idéia é de manter em uma estrutura única, sólida e moderna, todos os produtos que atendam às necessidades da indústria. A DN Ferramentas passará a se chamar comercialmente de Deb’Maq DN. O projeto todo envolve a incor-
poração de, pelo menos, mais 5 lojas, nas cidades de Joinville, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. O Rio Grande do Sul foi escolhido como o início dos investimentos em função da grande receptividade que a Deb’Maq tem nessa região, representando hoje aproximadamente 23% do market share da empresa e com grande potencial de crescimento para os próximos anos em sintonia com o crescimento brasileiro. Marcando a aquisição da DN em Caxias do Sul, a Deb’Maq instalou sua UMDT - Unidade Móvel de Difusão Tecnológica no pátio da DN, onde ministrará palestras, treinamentos e seminários sobre usinagem CNC. A UMDT é uma espécie de caminhão-escola, com laboratório, máquinas e sala de aula, tudo com tecnologia de ponta e estrutura para atender indústrias, escolas e a comunidade em geral. P S
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Deb’Maq, que antecipa sucesso na feira, compra empresa e fortalece marca no Sul
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s meses de abril e maio foram importantes para a Deb’Maq, pois além de investimentos em expansão com aquisições no Rio Grande do Sul, prevê grande sucesso na Mecânica. “Nossa expectativa é superar em 20% as vendas realizadas na edição de 2006, quando foram comercializadas 230 máquinas. Por isto, investimos constantemente em novas tecnologias. A feira é uma oportunidade para estreitar o relacionamento com os clientes e projetar vendas futuras”, disse Mauro Eduardo Trevisan, gerente de marketing e vendas internacionais da Deb’Maq. Os Estados do Sul do país e mais especificamente alguns pólos industriais como Joinville e Caxias do Sul sempre representaram um mercado muito promissor para a Deb’Maq. Em seus 10 anos de atividades, comercializando máquinas-ferramenta, injetoras de plástico e máquinas para corte e conformação, a empresa se tornou referência de mercado. Assim, em 9 de abril, dentro do projeto de ampliação e em consonância com o planejamento estratégico da empresa, a Deb’Maq adquiriu em Caxias do Sul a DN Ferramentas, tradicional loja de insumos para a indústria, com mais de 20 anos de atuação e um grande leque de produtos, indo desde ferramentas de corte e equipamentos de medição para o setor metal mecânico até máquinas para madeira. A operação girou em torno de R$ 12 milhões, envolvendo a aquisição de todo o patromônio da DN - prédio de
EVENTOS
///Metalplast
Feira regional aquece o oeste catarinense
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Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
O evento em Chapecó mostra a expressão dos setores eletrometalmecânico e de plásticos, composto por indústrias da região do oeste catarinense, parte do Rio Grande do Sul e também Paraná.
Bento Zanoni: coordenador aposta em sucesso no evento
automotiva; equipamentos industriais; equipamentos agrícolas; ensino profissionalizante; peças e acessórios para móveis; eletroeletrônica associada à metalmecânica; e software para metalmecânica e plásticos. O público previsto é de 15 mil entre empresários e profissionais. Para o coordenador geral da Metalplast, empresário Bento Zanoni, “a feira é uma grande oportunidade para as empresas que atuam com metalmecânica e plásticos fortalecerem a marca e mostrarem
produtos e serviços, além de permitir o acesso às inovações nessas áreas”.
CEF tem financiamento para compradores e expositores Compradores, expositores e empresas associadas ao Simec têm disponibilizados recursos para investimento e capital de giro em condições diferenciadas, durante a Metalplast 2008. Um convênio de cooperação financeira e apoio creditício foi assinado entre os organizadores da mostra e a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal. Pelo acordo assinado em 19 de maio, pelo coordenador geral da Metalplast, Bento Zanoni, pelo superintendente Regional da Caixa, Renato Scalabrin, pelo presidente do Simec, Fernandes Luiz Andretta, e pelo presidente da Socioeste, Cláudio Rotava, a Caixa é o banco oficial da Metalplast. Em um estande que terá na feira, a instituição financeira disponibilizará R$ 20 milhões para financiar negócios. Poderão se habilitar ao crédito empresas associadas ao Simec há mais de 90 dias e que não tenham faturamento anual superior a R$ 35 milhões. Entre as linhas de crédito definidas no convênio, destaca-se o desconto de duplicatas, cheque eletrônico e cheques pré-datados. Nesse caso, os cheques ficam em custódia na Caixa e o limite à disposição do associado. As taxas de juros são diferenciadas e variam de 1,38% a 3,99% ao mês, dependendo do limite, rating de avaliação cadastral da empresa e prazo. Os juros são cobrados sobre o valor e o prazo, reduzindo o custo financeiro. Serão aceitos cheques com prazo de até 150 dias e duplicatas de até 120 dias.
Plástico Plástico Sul Sul # # 85 85 -- Abril Abril de de 2008 2008
Divulgação/PS
edade Educacional do Oeste de SC (Socioeste). Tem o apoio da Prefeitura Municipal de Chapecó, Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), CEF, Sebrae, Senai e Sindicato da Indústria do Material Plástico do Oeste Catarinense (Sindiplast). Com cerca de 100 expositores, a feira deverá gerar negócios da ordem de R$ 20 milhões. Terá a presença de indústrias regionais e fornecedores nacionais de setores como: fundição; plásticos; serviços; hidráulica; esquadrias; ferramentaria; matérias-primas; automação industrial; manutenção
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O
s eventos regionais segmentados têm uma grande importância para os setores correspondentes porque facilitam o contato dos clientes (indústrias) com os fornecedores, que gastam menos tempo e dinheiro para ter acesso às novas tecnologias. Assim, empresas com perfil que representa o crescimento e a expressão dos setores eletrometalmecânico e de plásticos estarão presentes na Metalplast 2008. A Feira de Metalmecânica e Plásticos terá a participação em Chapecó, de 18 a 20 de junho, de cerca de uma centena de expressivas indústrias que contribuem com a economia de Santa Catarina e do Brasil e que mostrarão produtos e serviços. O objetivo do evento é contribuir para a atualização tecnológica das empresas e potencializar o crescimento dos setores de eletro-metalmecânica e de plásticos, que possuem significativa participação na economia do Oeste Catarinense e expressivo mercado nos âmbitos nacional e internacional. Além disso, a feira ocorre em Chapecó porque na região também há clientela representativa nessas áreas e uma das maiores demandas de aço inox do Brasil. A feira também se direciona para o aperfeiçoamento profissional de empresários e técnicos, através de seminário e cursos, e para o intercâmbio de informações. A primeira edição da Metalplast ocorreu de 20 e 22 de maio de 2004 e a segunda edição de 19 a 21 de maio de 2005. Agora em sua terceira edição, e programada para o Parque de Exposições Tancredo Neves, a mostra é promovida pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec) e pela Soci-
Outra modalidade de crédito disponibilizada é para capital de giro a micro, pequenas e médias empresas que estejam em atividade há mais de 12 meses. Nessa modalidade, o prazo de amortização é de 12 até 24 meses e o juro varia de acordo com o prazo e valor emprestado, rating e o enquadramento da empresa. Ainda para empresas de pequeno e médio portes associadas do Simec, expositoras da Metalplast ou para seus clientes na feira, o convênio disponibiliza a linha de crédito chamada Investimento, cujo prazo de amortização pode chegar a 60 meses e a taxa de juros é até 6% ao ano, corrigido pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Para as empresas expositoras com faturamento fiscal em 2007 de até R$ 5 milhões serão disponibilizados até R$ 5 mil, com juros de 0,83% ao mês, mais Taxa Referencial (TR) e prazo de até 12 meses, para custeio das despesas de participação na feira.
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[Possibilidade de investimento] - Conforme o coordenador da Metalplast, a participação da Caixa contribuirá para a realização de negócios pelos cerca de 100 expositores previstos. Já o dirigente da Caixa avaliou que o momento é propício da investir e nesse sentido o banco prestará o atendimento necessário na feira. Para o presidente do Simec, a Metalplast terá nova amplitude a partir deste ano e que os recursos da Caixa disponibilizam para os empresários maior possibilidade de investimento.
Seminário e cursos de aperfeiçoamento Um dos grande avanços na programação da Metalplast 2008 está no ótimo Seminário de Metalmecânica e
Plástico e minicursos, organizados pelo Senai de Chapecó. A iniciativa possibilita aperfeiçoamento para empresários e técnicos das empresas, nas áreas que integram a promoção da feira. O seminário terá no dia 18 de junho, às 19h, a palestra “Gestão da manutenção”, com Jorge Windmolle, administrador, técnico em mecânica, em automação industrial e elétrica e gerente técnico operacional da Sadia em Toledo. Serão abordados enfoques Divulgação/PS
EVENTOS
///Metalplast
Feira em Chapecó atrai visitantes da Região Sul
como a nova visão da gestão de manutenção, rotinas de inspeção e de prevenção, gestão de lubrificação, ferramentas de inspeção e a visão do novo profissional. Ainda no primeiro dia do seminário, marcado para a sede do Núcleo de Criadores de Bovinos no Parque Tancredo Neves, às 21h15 haverá a palestra “Tendências tecnológicas e evolução do processo de usinagem”, com Ivandro Bonetti, engenheiro mecânico, coordenador do curso superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica do Senai Joinville. Ele falará sobre cenário do segmento de fabricação de
usinagem mecânica; tendências tecnológicas relacionadas a máquinas-ferramenta; evolução do processo de fabricação por meio de estratégias de usinagem diferenciadas e prototipagem rápida e rapid tooling. Para o dia 19 está programada, às 19h, palestra sobre “Aplicações de nanocargas em termoplásticos”, com Adriana Tedesco, mestre em Química e doutora em Ciência de Materiais. Ela tratará sobre os conceitos e definições em manotecnologia, tipos e aplicações de nanocargas, interação polímeronanocarga, benefícios da utilização de nanocargas e avaliação de materiais termoplásticos nanoestruturados. No dia 19, às 21h15, haverá palestra sobre “Inovação e qualidade”, com Antônio Rogério de Souza, doutor em Fisica de Plasma e com pósdoutorado na França, no Onera (Office National de Recherche Aeroespatialle). Atualmente diretor executivo do Centro Incubador de Empreendedores, Novos Conhecimentos e Idéias Avançadas, da Fundação Certi, ele abordará o processo de inovação como ferramenta para a competitividade das empresas, conceito de inovação tecnológica, importância das parcerias para a inovação. [Minicursos] - Integrando o programa da Metalplast, das 13h30 às 17h30, nos laboratórios do Senai em Chapecó, os minicursos terão inicio no dia 18 de junho. O primeiro tema será sobre Controladores Lógicos Programáveis, abordado por Ailto Bordignon. No dia 19 será trabalhado o tema “CNC – Comando Numérico Computadorizado”, que terá como palestrante Itamar Bedin. Já no dia 20 de junho o minicurso será sobre “Otimização de redes de ar comprimido”, com Roberto Michatowski. P S
///Interplast 2008
Feira deve superar todos os números Serão 500 expositores e a expectativa é receber mais de 25 mil compradores/visitantes em agosto, em Joinville, Santa Catarina.
O
otimismo é marca registrada da Messe Brasil quando se trata de comentar sobre a Interplast 2008 - Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico. A quinta edição será realizada de 25 a 29 de agosto de 2008 e se caracteriza como um dos mais importantes eventos de negócios do segmento do plástico no Brasil, mostrando a sua importância pelos números crescentes que apresenta. A expectativa dos organizadores é que esta seja a maior feira já realizada em Joinville, reunin-
econômico do país e do investimento em bens de capital das indústrias também contribuem para a grande participação das empresas na Interplast”, destaca o gerente de marketing da Messe Brasil, Richard Spirandelli. Segundo a Abimaq, a expectativa de crescimento está entre 10 e 12 % no faturamento de bens de capital. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa que o nível de utilização da capacidade instalada na indústria de bens de capital está alto. Em março chegou a 90%. Entre os expositores, destaque para grandes fornecedores de injetoras e extrusoras. [Cintec Plásticos] - Paralelamente a Interplast 2008, acontecerá o Cintec Plásticos – Congresso de Ino-
vação Tecnológica, organizado pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc) que terá como temas Desenvolvimento de produtos, Matérias primas (polímeros reforçados, polímeros degradáveis, fontes renováveis), Automação, Controle de Qualidade e Aditivos. No último evento, em 2006, 450 profissionais de empresas e entidades de ensino e pesquisa participaram do congresso. Segundo João Fernando Gomes de Oliveira, coordenador do IFM Instituto Fábrica do Milênio, o Cintec tem tido um papel muito importante como ponto de encontro entre especialistas, pesquisadores e aqueles que buscam informações para melhoria de seus empreendimentos. “Tenho tido a satisfação de fazer parte deste evento nos últimos anos e podido observar a grande sinergia e intercâmbio de idéias entre os participantes. O Cintec é certamente um fórum para se refletir sobre os negócios em busca de grandes transformações e melhorias”, destaca. P S
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do as principais empresas do mercado nacional e internacional. Serão mais de 500 expositores, um terço deles de outros países. A feira ocupará dois pavilhões do Megacentro Wittich Freitag, 18.000m2, oferecendo 25% a mais de espaços para os expositores. A previsão de público é que ultrapasse os 25 mil profissionais do setor que estiveram na feira em 2006, destaque para visitantes da América latina e da Ásia. “O crescimento
Interplast 2008 Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico Data: 25 a 29 de agosto Local: Megacentro Expoville - Joinville/SC Organização: Messe Brasil Feiras & Promoções Tel.: (47) 3451-3000. E-mail: feiras@messebrasil.com.br Site: www.interplast.com.br CintecC 2008 Plásticos - Congresso de Inovação Tecnológica Data: 24 a 29 de agosto - Local: Auditório da Expoville Organização e Realização: Sociesc - Sociedade Educacional de SC Tel.: (47) 3461-0160 E-mail: E-mail: cintec@sociesc.com.br Site: www.sociesc.com.br/cintec Promoção e Realização: Simpesc – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de SC
Plástico Plástico Sul Sul # # 85 85 -- Abril Abril de de 2008 2008
Serviço
MERCADO
///Braskem
O Plástico Verde será produzido em solo gaúcho Primeira planta de polietileno fabricado a partir do etanol do mundo será no Rio Grande do Sul e os investimentos da Braskem somam R$ 1 bilhão até 2011.
O Jefferson Bernardes/Palácio Piratini/PS
Governo do Rio Grande do Sul e a Braskem dão um importante passo para o crescimento não apenas do segmento, mas da economia gaúcha. Isso porque o
parte desses recursos é mesmo a unidade de polietileno verde, fabricado a partir do etanol da cana-de-açúcar, que custará entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões. O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, confirma a instalação da planta no Pólo Petroquímico de Triunfo. O complexo começará a ser construído no segundo semestre e a previsão é de que inicie a operação até o final de 2010. O projeto de polietileno
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A Governadora Yeda Crusius recebe o projeto das mãos de José Carlos Grubisich
Estado foi escolhido para receber a planta de polietileno verde da Companhia, que estava em disputa com o Pólo de Camaçari, na Bahia. De 2008 a 2011, a Braskem pretende investir no Estado cerca de R$ 1 bilhão. O empreendimento que absorverá a maior
verde terá uma capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano e um faturamento previsto da ordem de US$ 400 milhões anuais. O recebimento de matéria-prima será feito via Terminal Santa Clara. Inicialmente, o álcool será adquirido na região Sudeste. A inten-
ção, no entanto, é dar prioridade ao consumo de etanol de origem local a partir do desenvolvimento da produção da matéria-prima no Estado. “O consumo anual de etanol da Braskem será de aproximadamente 700 milhões de litros, dos quais 450 milhões para esse projeto”, afirma Grubisich. Este volume é similar à demanda atual de álcool no RS, que atinge cerca de 500 milhões de litros/ano. O início da produção do chamado “plástico verde” está previsto para o segundo semestre de 2010. A resina será utilizada por empresas das áreas automobilística, de alimentação, cosméticos, brinquedos, entre outras. A operação deste novo projeto deve resultar para a Braskem uma receita de cerca de R$ 700 milhões ao ano. Sobre os outros investimentos, Grubisich cita a intenção de agregar em Triunfo uma geração de 50 MW de energia, a partir do carvão, o aumento da produção das unidades de resinas da Braskem e da Ipiranga Petroquímica, a ampliação da capacidade da Planta 2 da Copesul em eteno e propeno (matérias-primas básicas) durante a parada de 2011 e a elevação da capacidade em insumos usados por outras empresas do pólo que planejam aumentar a produção
[Tecnologia e tributos] O presidente da Companhia destaca que o fato de o plástico verde ter nascido no Estado - foi desenvolvido no Centro de Tecnologia e Desenvolvimento de Triunfo - foi um dos elementos que
Plástico Plástico Sul Sul # # 85 85 -- Abril Abril de de 2008 2008
mil toneladas ao ano. Com previsão de lançamento no mercado ainda em julho, as primeiras unidades do Banco Imobiliário Sustentável, versão do tradicional jogo de estratégia que vai inaugurar a parceria, serão fabricadas com o material processado na planta piloto do Centro de Tecnologia e Inovação de Triunfo, no pólo gaúcho, que tem capacidade para produção de 12 toneladas por ano. P S
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servirá de matéria-prima para a nova unidade. Além do Rio Grande do Sul, a Bahia disputava a fábrica da Braskem. “Parece sina, mas dessa vez ganhamos”, comentou a governadora Yeda Crusius no seu discurso. [Parceria] - Na primeira aplicação confirmada do polietileno produzido no Rio Grande do Sul, nos jogos da Brinquedos Estrela, as peças plásticas serão produzidas com a resina da Braskem, que contribuiu para a redução do efeito estufa ao absorver o gás carbônico da atmosfera. No brinquedo, denominado como Banco Imobiliário Sustentável, o tabuleiro, a caixa e as cartas serão feitos de papel reciclado. Outros brinquedos deverão surgir a partir de 2010, quando a produção atingir escala industrial, de 200
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pesou na definição do local. Outro diferencial foi a possibilidade de acelerar a entrega do produto ao mercado. Mas admitiu que o andamento das negociações tributárias foi decisivo. O governo estadual prorrogou o RS Competitivo para a cadeia do plástico até o final de 2010 e negociou créditos de ICMS aos quais a Braskem tinha direito e estavam acumulados. A empresa poderá abater, em 42 meses, R$ 340 milhões que tem em créditos de ICMS com o Estado. Já o RS Competitivo determina que os produtos da primeira e da segunda geração petroquímica (fornecedoras de matérias-primas) e o segmento de filmes da terceira geração tenham o ICMS reduzido de 17% para 12%. Também será discutido o ICMS sobre o etanol que
{Tecnologia}
PE verde: detalhes do processo A Braskem vai produzir no Pólo Petroquímico de Triunfo a resina chamada polietileno de alta densidade (PEAD). A diferença é que esse produto será feito com etanol originado de cana-de-açúcar, em vez de nafta. Enquanto o plástico comum resulta em uma emissão de 2,5 toneladas de carbono, o plástico verde possibilita o seqüestro de 2,5 toneladas de carbono por cada tonelada produzida. Para chegar a essa resina, usará etanol para produzir eteno. Essa é a planta crucial no processo, que será instalada no município de Triunfo. O álcool será comprado de usi-
nas e levado à planta industrial da Braskem, onde o etanol será desidratado, dando origem ao eteno. O eteno verde, por sua vez, será transformado em polietileno nas unidades já existentes de segunda geração da Braskem. Esse é um dos pontos em que o RS oferecia vantagem em comparação com a Bahia. No pólo de Triunfo, a Braskem acaba de incorporar as unidades da Ipiranga Petroquímica e tem mais capacidade ociosa do que na Bahia. A resina tem aplicação em mercados como os de embalagens sopradas para alimentos e produtos de higiene, embalagens injetadas para utilidades
Divulgação/PS
MERCADO
///Braskem
domésticas, indústria de brinquedos e automobilística. Trata-se de um nicho muito valorizado, disposto a pagar um prêmio entre 20 a 30% em relação ao preço da resina tradicional, com forte demanda especialmente em países em que a questão ambiental tem maior relevância, como Europa, EUA e Japão.
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Empresa integra ativos da Petrobras e fortalece sua estratégia empresarial A Braskem vive um novo tempo. Em 30 de maio a empresa anunciou a aprovação da Integração das participações da Petroquisa no capital da Copesul, Ipiranga Petroquímica (IPQ), Ipiranga Química (IQ) e da Petroquímica Paulínia (PPSA). A Odebrecht, como acionista controlador da Braskem, celebrou com a Petrobras um novo acordo de acionistas que reforça ainda mais a aliança estratégica entre as empresas. A aprovação representa a conclusão de mais uma etapa importante da consolidação do setor
petroquímico brasileiro. Os ativos petroquímicos da Petrobras e Petroquisa que foram integrados pela Braskem são: • 36,4% do capital total da Copesul; • 40% do capital total da IQ e IPQ; • 40% do capital total da Petroquímica. “A conclusão dessa etapa consolida a posição da Braskem como um competidor de destaque na petroquímica global e reforça sua aliança estratégica com a Petrobras”, afirma
José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. Com a incorporação de ações, a Braskem se tornou titular de 100% do capital votante e total da Ipiranga Química, da Ipiranga Petroquímica e da Petroquímica Paulínia e de 99,17% do capital votante e total da Copesul. Nesse processo, a Petrobras recebe ações ordinárias e preferenciais classe “A” da Braskem, aumentando sua participação acionária para 30% do capital votante e 23,08% do capital total da Braskem, tornando-se sócia minoritária relevante. P S
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PLAST MIX
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3a GERAÇÃO Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
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///Sacolas Plásticas
Campanha inédita vai reduzir consumo A Indústria do Plástico viveu um grande momento no dia 26 de maio. Em conjunto com a APAS (Associação Paulista de Supermercados) e com a presença do governador José Serra e de outras autoridades no evento “Apas 2008”, setor lançou o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, uma iniciativa conjunta da Plastivida, INP e ABIEF. Diante do quadro de vilanização das sacolinhas, o Programa, além de normatizar o setor, visa reduzir o consumo nacional das sacolas plásticas em cerca de 5,5 bilhões de unidades (30% do total de 18 bilhões) no período de um ano. Para tanto, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e a Apas se comprometeram a estimular suas associadas a disponibilizarem sacolas plásticas que atendam aos requisitos da NBR 14.937, bem como a orientarem a cadeia produtiva, o varejo e a população a Reduzir, Reusar e Reciclar (3 Rs) essas embalagens. A etapa-piloto começou no lançamento em São Paulo, com a participação das Redes Carrefour e Pão de Açúcar e de 4 supermercados de pequeno e médio porte, totalizando 18 pontos. A partir de julho, a campanha será estendida a 9 capitais de outros Estados.
A
indústria e varejo vão se encarregar de produzir e distribuir sacolas de melhor qualidade, permitindo o acondicionamento de mais produtos sem utilizar sacolas sobrepostas ou em duplicata (pesquisa realizada pela SP Trade em 12 supermercados de São Paulo, revelou que 13% dos consumidores utilizam as sacolinhas em duplicata e em 61% dos casos, ocupam menos da metade da sua capacidade). As novas sacolas são mais resistentes, retornáveis, podem suportar até 6Kg, permitindo acondicionar mais produtos, e são identificadas com um Selo de Qualidade e com o peso que suportam. Operadores de caixa e empacotadores estão recebendo treinamento específico, tornando-os aptos a educar a população contra o desperdício e em favor do consumo responsável de sacolas plásticas. Confira mais detalhes sobre todas as ações da Plastivida na entrevista que o presidente Francisco de Assis Esmeraldo deu ao editor Júlio Sortica. Plástico Sul - Quais as principais ações que a Plastivida vêm coordenando em defesa do plástico? Francisco de Assis Esmeraldo – Na Plastivida começamos um trabalho no sentido de integrar a cadeia produtiva dos plásticos. Antigamente os sócios do Plastivida eram as empresas produtoras de resinas e as centrais petroquímicas, ou seja, primeira e segunda gerações. E o meu primeiro trabalho foi trazer as empresas de transformação e também o reciclador. Com isso, pegamos desde o produtor da matéria-prima, a nafta, até aquele recicla, que dá vida nova ao produto. Pegamos todo o ciclo da cadeia produtiva dos plásticos. E passamos a trabalhar na formação de cinco comitês. PS - E qual foi o primeiro ponto abordado? Assis - Foi saber como o plástico é visto pela população. Contratamos uma consultoria internacional, que fez a pesquisa no RS, SP, RJ e BA, junto a formadores de opinião e população de um modo geral. Eu não podia trabalhar num negócio ambiental sem saber como a população vê a situação. Resultado: 100% declararam que o plástico é absolutamente fundamental e indispensável à vida contemporânea; 82% disseram que agride o meio ambiente. De posse disto, passamos a trabalhar fortemente a nossa ação no sentido de remover essa injustificada ou incorreta percepção dos plásticos. E começamos a desenvolver alguns projetos específicos. PS - E quais foram estes projetos? Assis - O primeiro foi entender... porque essa percepção negativa ela se dava pelo olhar. Pelo que você via de garrafas
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Assis – Foi o PEVM – Ponto de Entrega Voluntária Monitorado, lançado no dia 8 de março, dia Internacional da Mulher em convênio com a Prefeitura de São Paulo. Se compõe de um contêiner, no mesmo formato de uma banca de jornal, em aço, dividido em compartimentados, no qual a população separa seu lixo em casa, papel, papelão, metal, plástico, e outros e vai depositar no compartimento correspondente. PS - Qual foi a grande sacada desse projeto? Assis - Percebemos que antes a população dizia: olha, eu separo lá em casa e a prefeitura vai lá e leva, mas coloca tudo dentro do mesmo contêiner e mistura tudo de novo. Agora não tem mais desculpa, porque quando chega ao PEVM, há um compartimento do plástico, por exemplo, e ele deixa lá. Quando está cheio, fecha-se e a Prefeitura, diariamente, passa e recolhe o lixo já separado. E aí vai para a triagem para ver se está tudo certo, se não houve engano de alguém que possa ter colocado o lixo em compartimento trocado. A Prefeitura pretende criar mil (1.000) PEVM – a Plastivida está patrocinando seis unidades. E é “monitorado” porquê? Porque temos um educador que
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PET boiando no rio, pelo número de plásticos descartáveis ai pela cidade, tipo sacolinha e outros. Por isto os plásticos eram visto como um transtorno para a população. Era preciso saber como estava a reciclagem no Brasil? E aí fizemos uma pesquisa para o país todo saber como é a reciclagem. PS - E o que foi descoberto? Assis - Tivemos um resultado que nos espantou: com base em 2004, e nesse número nós reciclávamos cerca de 400 mil toneladas/ano de plásticos, de forma mecânica. Essa reciclagem vem crescendo a uma taxa de 13% ao ano, gerando 550 mil empregos diretos dos catadores, cerca de 512 empresas de reciclagem e o preço das matérias-primas está subindo porque há uma demanda. E o mais importante: há uma capacidade ociosa na reciclagem, ou seja, falta matériaprima, falta coleta seletiva, que é função do poder público. PS - De que forma? Quais projetos? Assis - Nós estimamos que no ano passado, 2007, tenhamos reciclado 600 mil toneladas. O primeiro projeto foi o Reciclázaro, desenvolvido em um bairro de São Paulo, a Lapa, junto com a Igreja de SP. Este projeto está de vento em popa. Nós fazemos a coleta seletiva, mas temos um caminhão todo adesivado e com o qual percorremos o bairro da Lapa passando mensagens incentivando o recolhimento dos recicláveis. Também trabalhamos junto a 15 escolas, pelo menos da região da Lapa, educando as crianças. Isso permitiu quase triplicarmos a coleta. PS - E o segundo projeto? Assis - foi o Projeto Repensar, ainda na área de reciclagem. Era outro mito que existia - e ainda existe na população: que o isopor não é plástico e não é reciclável. Então juntamos a cadeia produtiva do isopor na Plativida e, com os associados e com produtores de poliestireno, de isopor, recicladores, criamos o projeto. Foi lançado junto com o Carrefour em 5 de outubro de 2007, depois de vários pilotos em várias lojas para ver se dava certo, pois isopor tem um grande problema: é muito leve e, para se ter uma idéia, um caminhão de 12 toneladas de carga de um produto de densidade média, só carrega 400 kg de isopor. E aí, quem paga este frete? Então fizemos um parceria com o Carrefour, cuja montagem demorou cerca de dez meses. A nossa meta inicial é atingir todo o Estado. Está indo aos poucos, mas Vamos serão 58 lojas. Reciclaremos todo o isopor gerado nas lojas do Carrefour. O Pão de Açúcar também estará conosco e depois o Wal-Mart. PS – O terceiro projeto é o PEVM?
3a GERAÇÃO Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
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///Sacolas Plásticas orienta a população - o sistema fica 24 horas por dia em ação, com um guarda e temos também um grupo de escoteiros colaborando, distribuindo uma obra sensacional, um livro de plástico, chamado “Lalá e a Sacolinha Plástica”. É uma história para crianças mostrando como pode se educar, que os plásticos são higiênicos, são econômicos, são acessíveis e, sobretudo, são recicláveis. Esse é que é o ponto. E nesse projeto vamos instalar mais cinco unidades este ano. PS – O projeto atual tem apoio de outras entidades? Assis - Até aqui foi tudo Plastivida... Agora temos esse projeto conjunto, Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, coordenado pela Plastivida, junto com o INP (Instituto Nacional dos Plásticos) e a Abief. Lançamos no dia 26 de maio na Feira da Apas na capital paulista. Primeiro vamos lançar um Projeto Piloto, para errar, aprender. Fechamos com o Pão de Açúcar, já havíamos fechado com o Carrefour e devemos fechar com o Wal-Mart. E temos mais quatro redes pequenas que vão entrar. Esse projeto partiu no dia 26 de maio em SP, depois em junho escolhemos um mínimo de 20 lojas e fazemos treinamento de todo o pessoal. É um processo difícil, mas eu senti por parte do supermercados, uma boa vontade de parceria. Eles também estão envolvidos nesse processo, cujo principal objetivo é tratar exclusivamente das sacolinhas plásticas. PS - Porque a mídia escolheu o plástico ou as sacolas plásticas como vilão de agressão ao meio ambiente? Assis - Por uma razão mundial. O que está posto na mesa hoje é a questão do efeito estufa, da sustentabilidade. E como todos os produtos plásticos são derivados do petróleo, você tem, “potencialmente” geradores do feito estufa. Mas isso é uma visão equivocada. Não só a mídia, mas a população em geral pegou essa causa porque a sacolinha está presente no cotidiano de todos. Quem não usa uma sacolinha de plástico? Embora o plástico represente apenas 4% do consumo mundial do petróleo. PS – E quais são os equívocos? Assis - Os plásticos são 100% recicláveis. Esse fato de encontrá-lo abandonado e causar transtorno à população, é por causa de um comportamento incorreto da população, que não o descarta da forma adequada. Dizer que é culpa da população? Não. Digamos que ela deve descartar de forma correta, mas se for descartar, onde vai colocar? É por isso que estamos lançando estes PEVM monitorado, estamos fazendo o Repensar, o do Isopor, e com a reciclagem... e tudo isso amparado por educação ambiental para mostrar que, uma vez
resolvido, você trará um enorme ganho para a sociedade. PS - E porque? Assis - Plástico é petróleo. 1 kg de plástico produz a mesma energia que 1 litro de óleo diesel. Porque as pessoas não jogam fora o óleo diesel? Porque ele tem um valor econômico e uma serventia imediata. Então, jogar o plástico fora, é jogar fora energia. Então nos parece correto aproveitar esta energia: reciclagem mecânica, que é a que acabamos de relatar. E a reciclagem mecânica é o grande gargalo, pois os plásticos têm uma ociosidade de 40%. Na indústria de reciclagem. Em outras palavras, o que tiver de plástico para reciclar, tem mercado para comprar. Europa recicla 20 a 21% do que é descartado. Brasil recicla 22%, é o quarto em reciclagem mecânica. PS – E a reciclagem energética como está? Assis – Esta todo o mundo está adotando: a reciclagem ou recuperação energética. Por exemplo, o Japão, 90% do lixo urbano é tratado através de unidades de reciclagem energética. O Japão tem 190 usinas; 70% da Escandinávia recicla seu lixo desta forma; 40 a 50% na Europa, 25 usinas só na Suíça... e o Brasil não tem nenhuma. Veja bem: a solução é essa, econômica, ambientalmente correta e você usa o plástico. PS - Como é esse processo? Assis – Retira-se tudo o que é reciclável do lixão, alumínio, papelão, vidro, e os plásticos que tiverem valor econômico. Vende este material e deixando aquele que é difícil coletar, pela multiplicidade de produtos que os plásticos fazem e o valor econômico que é complicado, como no caso das sacolinhas. Aí incinera aquele lixo orgânico com os plásticos. O resultado é a geração de energia para alimentar indústrias, energia térmica e a energia elétrica para iluminar a casa. Vejam um dado oficial: uma cidade de 180 mil habitantes gera lixo suficiente para atender 60 mil pessoas. E o Brasil não tem nenhuma usina. PS – E como está no Brasil? Assis - O Brasil hoje desenvolveu tecnologia e tem uma usina piloto no Rio de Janeiro, chamada Usina Verde, que processa 30 toneladas/dia de lixo. É um sucesso e a Plastivida está junto. Essa é a solução mundial e o Brasil não adota. Você vai jogar fora um potencial energético destes, uma usina destas? Ao invés de queimar óleo diesel,óleo combustível ou gás natural, queima a sacolinha que está ali! Veja bem, você resolve o problema do lixo através do consumo do lixo, da queima do plástico. Isto é maravilhoso. Então, estamos indo em direção à reciclagem energética. P S
PLÁSTIKOS
Por
Julio Sortica
Após parada, Copesul amplia produção
Notícia boa merece destaque. As empresas do Pólo Petroquímico de Triunfo retomaram o ciclo de investimentos e o setor ganha novo impulso no Rio Grande do Sul. Depois do anúncio da Braskem, a grande novidade parte da DSM Elastomers, que inagura em dez de junho a nova linha de Extrusão Reativa (REX). Para a cerimônia foram confirmadas as presenças de clientes, fornecedores, alta administração global da empresa e autoridades, lideradas por representantes do governo. Além de melhoradores de Índice de Viscosidade para óleos automotivos, esta planta produzirá uma linha inovadora de polímeros EPDM funcionalizada para aplicações como modificação de plásticos e confecção de adesivos, que certamente trarão novos valores aos nossos clientes. A planta REX é considerada a mais avançada tecnologicamente para produção de polímeros derivados de extrusão reativa. Esta nova unidade está totalmente integrada em sua estrutura à fábrica de EPDM Keltan® da DSM Elastomers em Triunfo. A DSM revela que em fevereiro já foi possível obter os primeiros produtos graftados, sendo as amostras enviadas aos clientes, bem como iniciado o trabalho comercial. A planta está agora em processo de mudança para operar em sua capacidade total.
Encerrada sua parada geral de manutenção, a Planta 1 da Copesul, que integra a Unidade de Insumos Básicos da Braskem no Pólo Petroquímico do Sul, volta a operar a plena carga em 16 de maio,totalmente renovada
Desta vez o Governo do Estado agiu pensando na coletividade e não em ideologias políticas, como fez em 2000, mandando a Ford para a Bahia. Agora houve sensibilidade e inteligência da Sedai, com Luiz Fernando Zachia à frente para convencer o secretário da Fazenda Aod Cunha da necessidade de “ceder” em alguns aspectos tributários. Vitória do Rio Grande do Sul, que ganha visibilidade e repercussão mundial porque esta é a PRIMEIRA planta de PE verde no mundo. Além disso, o projeto vai gerar 1,5 mil postos diretos durante a fase de obras e depois 100 diretos e 7000 indiretos e estímulo a novas atividades econômicas, como a plantação de cana-de-açúcar e instalação de usinas para produção do álcool. Inicialmente, o álcool será adquirido na região Sudeste, mas a intenção é dar prioridade ao consumo de etanol de origem local a partir do desenvolvimento da produção da matéria-prima no Estado.
Funcionários trabalham na manutenção da Planta 1
e com capacidade de produção ampliada em 28 mil toneladas/ano de eteno e 16,6 mil toneladas/ano de propeno. Com o aumento, a capacidade total de produção de eteno da Copesul, seu principal produto, passou de 1,22 milhão de toneladas/ ano para 1,25 milhão de toneladas/ ano. A Braskem realizou investimentos totais de R$ 334 milhões na parada da Copesul.
Abief, 30 anos. Parabéns No dia 28 de maio a Abief comemora 30 anos de atuação, tendo a frente o dinâmico presidente Rogério Mani. Receba nossas saudações. Na próxima edição vamos contar um pouco da história da Abief, desde a gestão de Israel Sverner, o primeiro presidente.
Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
Uma boa notícia para as empresas associadas ao Simplás: elas terão oportunidade de participar de um pro-
Braskem: repercussão
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Simplás e Sebrae-RS: capacitação e gestão
grama de capacitação por meio de parceria com o Sebrae/RS. A finalidade é promover o desenvolvimento e melhoria efetiva na gestão, proporcionando o acesso a novas tecnologias, melhorando e otimizando o fornecimento de produtos e serviços, resultando no aumento da qualidade, produtividade de competitividade. Na próxima edição daremos mais detalhes dessa importante parceria. Parabéns ao Simplás.
Divulgação/PS
DSM inaugura nova linha de Extrusão Reativa em Triunfo
AGENDA
///Programe-se para 2008
Brasil
Outros países
Metalplast 2008 Feira de Metalmecânica e Plásticos 18 a 20 de junho Parque de Exposições Tancredo Neves – Chapecó (SC) Organização: Excelsior (49) 33232387 www.feirametalplast.com.br
Plásticos’ 09, Buenos Aires 29 de junho a 02 de julho de 2008 Buenos Aires - Argentina) Informações: plásticos@banpaku.com.ar, ou no www.plasticos09.com.ar.
Interplast 2008 Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico 25 a 29 de agosto de 2008 Megacentro Expoville - Joinville/SC Organização: Messe Brasil Feiras & Promoções Tel.: (47) 3451-3000/ feiras@messebrasil.com.br www.interplast.com.br Pack Brasil 23 a 26 de setembro de 2008 Joinville – Santa Catarina Informações: MarktEvents, (47) 3028-0002, www.marktevents.com.br.
China Composite Expo Feira de Compósitos 14 a 19 de setembro de 2008 Xangai - China Informações: jaap.ketel@briskevents.nl, www.briskevents.nl. Feira Internacional da Indústria do Plástico e da Borracha 18 a 22 de setembro de 2008 Taipei – Taiwan Informações: www.taipeitradeshows.com.tw. Interplast08 – Feira para Indústria do Plástico e da Borracha 30 de setembro a 02 de outubro de 2008
Birmingham – Inglaterra Informações: e-mail graham.earl@reedexpo.co.uk ou no site www.interplas-expo.com. ExpoPlast 2008 20 e 21 de outubro de 2008 Montreal - Canadá Informações: site www.expoplast.org JEC Composites Ásia Feira Internacional de Compostos, 22 a 24 de outubro de 2008 Cingapura. Informações: www.jeccomposites.com
///Anunciantes da Edição Aciel #
Actives #
Plástico Sul # 85 - Abril de 2008
NZ Cooperpolymer # Pág. 47
Pág. 55
Interplast #
Pág. 09
Pág. 17
NZ Philpolymer #
Airus #
Pág. 23
Itatex # Pág. 59
Petr. Triunfo #
Albag #
Pág. 55
Jordan #
Plastech #
Allcolor #
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HGR #
Pág. 02
Pág. 50
Pág. 47
Pág. 63
Pág. 19
Mainard # Pág. 57
Plást. Ven. Aires #
Altmann # Pág. 15
Mapre #
Rone #
AWS # Pág. 31
Mecanofar # Pág. 57
Rotoline # Pág. 27 e 50
AX Plásticos # Pág. 47
Met. Wágner #
Rulli #
Braskem #
Milacron #
Pág. 33
Pág. 05
By Engenharia # Cromex #
Págs. 10 e 11
Deb’Maq # Electra #
Pág. 57
Pág. 07
Pág. 57
Pág. 13
Momesso #
Pág. 57
Pág. 29 Pág. 43
Moynofac # Pág. 57
Pág. 57
Pág. 55
Pág. 21
Solvay #
Pág. 64
Super Finishing # Zincoeste #
Pág. 35
Pág. 50
Multi União # Pág. 43 Nazkon #
Pág. 57
Para anunciar, ligue 51 3062.4569