EDITORIAL ///Carta ao leitor
Solvay, meio ambiente e reciclagem: temas essenciais
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Plástico Sul # 90 - Setembro de 2008
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a série das entrevistas exclusivas a revista Plástico Sul apresenta mais um peso pesado do setor petroquímico: Augusto Di Donfrancesco. Primeiro foi Vítor Mallman, da Quattor, depois José Carlos Grubisich, da ETH e agora a repórter Melina Gonçalves desvenda os segredos da Solvay Indupa em uma conversa interessante com o CEO da empresa. Ele abre o jogo sobre a Solvay, uma companhia de 145 anos de atuação com os olhos sempre voltados ao futuro, focado na produção sustentável. O Grupo está por trás da Solvay Indupa, empresa líder na produção de PVC e soda cáustica no Mercosul, que anunciou este ano grandes investimentos em expansões e ações voltadas à sustentabilidade. São US$ 135 milhões destinados à ampliação da capacidade de produção das plantas de PVC, VCM e Soda Cáustica. Outro passo importante será uma planta de etileno via etanol, produzido a partir da cana-de-açúcar, integrada à Unidade de VCM e permitirá a produção do PVC Verde. A edição também apresenta uma interessante abordagem sobre a preocupação com o meio ambiente e a reciclagem, em busca de uma produção “limpa”. Também merecem destaque a prévia da Feiplar & Feipur, a inauguração do Centro de Distribuição da Deb’Maq em Camanducaia (MG), o anúncio do investimento da Lanxess na usina de energia que usará bagaço de cana-de-açúcar, além do novo lançamento da Solid Works. Mais novidades sobre a Plastech Brasil e Tecn oplast e notícias do setor na coluna Plástikos e Bloco de Notas. Nota: por questões técnicas a reportagem sobre o Plástico na Indústria de Cosméticos e Produtos de Higiene e Beleza, sairá na próxima edição. Julio Sortica - Editor
São Paulo: Augusto Di Donfrancesco, CEO da Solvay Indupa, concedeu entrevista exclusiva à jornalista Melina Gonçalves
/// Carta ao Leitor
06 Entrevista
Tecnoplast 2009 terá rodada de negócios
44 Mercado
Augusto Di Donfrancesco,
Deb’Maq inaugura
CEO da Solvay Indupa
CD em Minas Gerais
20 Destaque /// Meio Ambiente e Reciclagem Um tema que em alta
34 Eventos Feiplar Composites & Feipur 2008 Plastech 2009
Lanxess investe em usina sustentável
48 Tecnologia Sai a versão Solid Works 2009 Premium
49 Bloco de Notas Novidades do setor
50 Coluna Plástikos
Augusto Di Donfrancesco, obra de Ellen Zurita, temos uma imagem do novo centro de distribuição da Deb’Maq, gentilmente cedida pela empresa.
Plástico Sul
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Por Júlio Sortica
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Plástico Sul # 90 - Setembro de 2008
confirma crescimento
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04 Editorial
Ellen Zurita/PS
SUMÁRIO
/// Plástico Sul # 90 -- Setembro Setembro de 2008
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Plรกstico Sul # 90 - Setembro de 2008
ENTREVISTA Plástico Sul # 90 - Setembro de 2008
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///Augusto Di Donfrancesco
Solvay, C
Uma empresa de 145 anos de atuação com os olhos sempre voltados ao futuro. Essa é a visão do Grupo Solvay, uma Companhia dedicada a produtos farmacêuticos, químicos e plásticos. O Grupo está por trás da Solvay Indupa, empresa líder na produção de PVC e soda cáustica na Região Mercosul, que anunciou este ano grandes investimentos em expansões e ações voltadas à sustentabilidade com o objetivo de consolidar sua competitividade em um mercado regional e internacional crescente. Até 2010 serão investidos, ao todo, US$ 300 milhões em ampliações de PVC, VCM e soda cáustica. Outro passo importante será a instalação de uma planta de etileno via etanol, produzido a partir da cana-de-açúcar, que será integrada à Unidade de VCM e permitirá a produção do PVC Verde.
om escritórios em Buenos Aires (Argentina) e São Paulo (Brasil) e dois complexos industriais, um no Pólo Petroquímico de Bahía Blanca (ARG) e outro em Santo André (BRA), a Solvay Indupa emprega mais de 700 pessoas de forma direta e gerando cerca de 800 empregos indiretos. É cotada na Bolsa de Comércio de Buenos Aires desde 1961 e tem listagem autorizada na Bolsa de Valores de São Paulo para oferta pública de Brazilian Depositary Receipts (BDR’s). A empresa pertence ao Grupo Solvay, com sede em Bruxelas (Bélgica), que está entre os quatro maiores fabricantes mundiais de PVC e é o segundo da Europa. No mercado de soda cáustica ocupa o terceiro lugar no ranking mundial e é o primeiro produtor europeu. No escritório da empresa em São Paulo (SP), o CEO da Companhia, Augusto Di Donfrancesco, abre o jogo e relata com detalhes as inúmeras ações da empresa em prol de um futuro mais sustentável ao planeta e explica: mais que investimentos, essas ações fazem parte de uma filosofia da Solvay onde a preocupação com o amanhã é constante. Italiano de nacionalidade e engenheiro químico de formação, Di Donfrancesco tem embasamento quando fala de Solvay. O executivo está na companhia desde 1987, o que significa que são 21 anos de experiência dentro deste setor. Alvo de críticas no passado, hoje o PVC parece viver em paz com o meio ambiente, graças a uma iniciativa forte de empresas como a
Por Melina Gonçalves - Especial, de São Paulo - Fotos de Ellen Zurit a
por um futuro sustentável
Plástico Sul - Além de PVC, quais são os outros produtos que a Solvay Indupa oferece ao mercado? Augusto Di Donfrancesco - Essencialmente são três: PVC, Soda Cáustica e Polietileno (PE). A predominância está no PVC e Soda Cáustica. A escala de PE hoje está por volta de 80 mil toneladas como capacidade, mas estamos aproveitando entre 30 e 40 mil para um nicho de clientes muito específico. A marca de polietilenos Solvay está direcionada a um nicho de mercado tecnologicamente avançado.
PS - Qual a importância da Solvay Indupa dentro do Grupo Solvay? Di Donfrancesco - O Grupo Solvay fatura mundialmente 10 bilhões de euros. A região sul americana representa 10% do faturamento, e 80% da região é da Solvay Indupa. É uma sociedade que tem um crescimento muito importante. Em dezembro de 2003 a Solvay Indupa faturava US$ 350 milhões, terminamos 2007 com US$ 750 milhões. Claro que quando uma Companhia cresce, investe muito. Estamos com um Ebtida de 20%, o que para uma empresa como a nossa é muito bom.
PS - Qual o faturamento da Solvay Indupa Brasil e Argentina? Di Donfrancesco - O faturamento global em 2007 é ao redor de US$ 750 milhões, onde 70% está no Brasil e 30% na Argentina e Mercosul. Para contextualizar é importante dizer que o Grupo Solvay tem três áreas de atividade: plásticos, químicos e farmacêuticos. A Solvay Indupa está dentro da área de plásticos. O Grupo fabrica fármacos, peróxidos em Curitiba, compostos de PVC através da Dacarto
PS - Qual a capacidade de produção da Solvay? Di Donfrancesco - Globalmente temos mais ou menos 300 mil toneladas de soda cáustica nos dois países. São 120 mil toneladas produzidas no Brasil e 185 mil toneladas do outro lado. De PVC são 245 mil em Santo André em PVC suspensão e emulsão, e em Bahia Blanca 220 mil de PVC suspensão. Esta é a situação de hoje.
“A maior do grupo é a Solvay Indupa... Em dezembro de 2003 a Solvay Indupa faturava US$ 350 milhões, terminamos 2007 com US$ 750 milhões.”
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Benvic, polímeros especiais que uma parte vem de fora do Brasil e revende aqui através da Solvay Química, e tem a Energic que faz tanques de combustíveis e outras partes. Então há uma holding que é a Solvay do Brasil e várias empresas embaixo do Grupo Solvay: Solvay Indupa, Solvay Química, Dacarto Benvic, Peróxidos do Brasil e Solvay Farma. A maior do Grupo é a Solvay Indupa.
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Solvay em desmitificar com embasamentos científicos diversos preconceitos existentes. Na entrevista exclusiva à repórter Melina Gonçalves, da Plástico Sul, o leitor poderá conferir os investimentos, planos de expansão, preocupação ambiental, e outras questões que fazem da Solvay Indupa uma Companhia que não só produz PVC, mas fabrica idéias para tornar o mundo mais sustentável.
ENTREVISTA
///Augusto Di Donfrancesco “Existem três pilares para realizar o que chamamos de crescimento sustentável: expansão... trabalho integrado e operação sustentável.”
“Outra questão que agilizamos é
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integrar uma usina de eletricidade”
PS - Quais são os planos de expansão da Companhia? Di Donfrancesco - A expansão vai somar 50 mil toneladas a mais de soda cáustica no Brasil, passando para 170 mil e aumentar 55 mil toneladas de PVC passando de 245 mil para 300 mil toneladas. Estamos gastando nessa primeira fase US$ 165 milhões em Santo André. Na segunda fase, prevista para terminar em final de 2010, vamos passar para 235 mil toneladas de soda cáustica, 360 mil de VCM e 350 mil de PVC. Ou seja, com as duas expansões, até 2010, Santo André vai ter 105 mil toneladas a mais de PVC e 115 mil toneladas a mais de soda cáustica. Nessa segunda fase serão US$ 135 milhões em investimentos.
PS – Esse processo está inserido dentro de uma filosofia mais ampla da empresa? Di Donfrancesco - Gostaria de dizer que não é somente um aumento de capacidade, mas tem outro sentido. Existem três pilares para realizar o que chamamos de crescimento sustentável: expansão para aumentar a produtividade; trabalho integrado ou seja, ter que trabalhar nossa planta de forma integrada, tendo monômero produzido na mesma planta que se produz PVC, associando os insumos básicos que na nossa produção são essencialmente três: sal, etileno e energia elétrica. Por isso nosso plano de expansão soma toneladas de PVC e soda cáustica, mas expandindo a produção de VCM, diversificando os recursos de etileno, principalmente os da central petroquímica. Na segunda fase de expansão estamos fazendo uma linha de produção de etileno a partir da cana-de-açúcar. Serão 60 mil toneladas de bio-etileno, que produzirão 120 mil toneladas de PVC verde, composto de sal e açúcar. PS - Quais os planos da empresa em relação a energia elétrica? Di Donfrancesco - Outra questão que estamos agilizando é integrar uma usina de eletricidade. Desenvolvemos um projeto de construção de uma central de geração de energia elétrica na Argentina, na nossa planta de Bahia Blanca, com 165 MW, quer dizer, muito mais energia do que necessitamos. Essa central atua em joint venture com uma empreendedora argentina e teremos 58% dessa sociedade. O restante será vendido ao mercado. Então esse é um projeto da Argentina, mas estamos estudando também de participar de
projetos de central hidráulica e biomassa no Brasil. PS – E o terceiro pilar, qual o significado? Di Donfrancesco - O terceiro pilar é operação sustentável: a verdade é que cada um tem que fazer a sua parte. Nós trabalhamos nesse sentido e, toda vez que fazemos ampliação de capacidade e up grade tecnológico, vamos nos atentar para uma operação mais “verde”. Poderíamos ter expandido nossa capacidade com etileno fóssil, mas não, fizemos uma planta que terá custos, mas abrimos uma segunda via, uma via agroquímica, de bio-etileno. Poderíamos continuar expandindo a produção de soda cáustica através do mercúrio, mas decidimos converter toda a produção à membrana. A partir do final desse ano não haverá mais produção de soda cáustica de mercúrio, e sim de membrana. A nós parece importante dizer que não é simplesmente uma expansão de capacidade mas uma troca filosófica importante de visão industrial. PS - O PVC verde é uma ação pioneira no mundo? Di Donfrancesco - O etileno a partir da cana-de-açúcar para a Solvay é uma volta ao passado. Estamos construindo essa planta de 60 mil toneladas por ano de etileno, mas em 1962, no mesmo lugar, a Solvay inaugurou a primeira planta de etileno a partir do etanol. Nos anos 80 abandonou-se a produção do PE verde porque o barril do petróleo estava mais acessível. Resumindo: temos mais de 40 anos de conhecimento desta tecnologia. Agora vamos ter um conceito novo especifico por VCM, uma nova tecnolo-
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ENTREVISTA
///Augusto Di Donfrancesco
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“...não é simplesmente uma expansão de capacidade, mas uma troca filosófica importante de visão industrial.”
Uma mostra de encanamento feito com Solvin, da Solvay
gia a ser integrada à unidade. Será a primeira unidade da região, mas não do mundo, pois já tem uma tecnologia semelhante na Índia. Não chega a ter PVC verde porque tem uma produção muito limitada. Mas o etileno verde hoje está sendo produzido nessa pequena unidade indiana. Entretanto, na realidade, o primeiro polietileno verde foi realizado em 1962. A petroquímica base petróleo em São Paulo chegou em 1972, e já fazíamos plásticos há 10 anos quando a PQU foi criada, tornando-se a primeira central petroquímica no Brasil. Nós tínhamos plásticos a partir do etanol há 10 anos. PS - Porque esse produto é interessante? Di Donfrancesco - Para fazer o PVC é necessário o petróleo, sal marinho e energia elétrica. O que estamos fazendo é produzir o PVC a partir da canade-açúcar, permitindo economizar
energia. Pois ao não utilizar a matéria-prima do petróleo, mas da cana-deaçúcar, o processo permite economizar 300 mil toneladas por ano de gás carbônico. De toda a maneira o Brasil está limitado na capacidade de etileno na petroquímica, então fontes renováveis serão uma via obrigatória para continuar o crescimento. Há uma tendência mundial de realizar produtos acabados com matéria-prima de origem natural. Então também seguimos essa linha mundial, valorizando comercialmente um produto conhecido no mercado que tem valências como versatilidade e economia, o que vai ser fundamental para o crescimento de países emergentes, onde faltam esgotos e casas. PS - De quanto será o investimento para a produção de PVC verde? Di Donfrancesco - Essa é uma infor-
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Créditos de carbono: mais um passo rumo à sustentabilidade As ações da Solvay Indupa do Brasil para preservar o meio ambiente são mais amplas. A empresa recebeu recentemente US$ 1,4 milhões provenientes da primeira venda de créditos de carbono originados na unidade industrial de Santo André (SP/Brasil). Os créditos de carbono são oriundos da redução média de 42 mil toneladas anuais de gases geradores de efeito estufa. A obtenção dos créditos só foi possível graças à substituição de óleo combustível por gás na alimentação das caldeiras e dos
fornos de pirólise na fábrica de Santo André. A Solvay Indupa (signatária do Programa de Atuação Responsáve lResponsible Care) é a primeira empresa do Pólo Petroquímico do Grande ABC (São Paulo, Brasil) a obter créditos de carbono no âmbito do Protocolo de Kyoto. “Estamos implementando nossa estratégia de crescimento sustentável por meio de um conjunto de investimentos e ações focadas na eficiência tecnológica e na implantação
de processos inovadores. O objetivo é garantir a sustentabilidade do nosso negócio e do meio ambiente da forma mais ampla possível”, ressalta Augusto Di Donfrancesco, CEO da Solvay Indupa. O projeto da planta de etileno, baseado em etanol, fabricado a partir da cana-de-açúcar, o que permitirá produzir o primeiro PVC “verde” na região, previsto para a segunda metade de 2010, também credencia a empresa a requerer novos créditos de carbono num futuro próximo.
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ENTREVISTA
///Augusto Di Donfrancesco “O Brasil consome por ano aproximadamente 1 milhão de toneladas de PVC. Para nós está claro que todas a novas expansões de capacidade serão de PVC verde.”
Principais mercados do PVC:
depender da oportunidade, da disponibilidade de etanol, e outros fatores. É certo que onde pudermos substituir a matéria–prima fóssil pela renovável sempre optaremos pela renovável. PS - Qual será o consumo aparente de PVC para 2008? Di Donfrancesco - O ano de 2008 estava muito forte, eu acreditava num aumento em torno de 20% em relação a 2007. Entretanto, nenhum lugar do mundo está imune à crise global que está acontecendo e nada pode ser previsto. Atualmente, arriscaria que o ano vai terminar com pelo menos 10% a mais do que 2007. PS - Qual o market share da Solvay Indupa? Di Donfrancesco - Estamos entre 30 e 40% no Brasil e entre 60 e 80% na Argentina.
tubos, conexões, janelas e perfis
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mação reservada, mas posso dizer que a segunda fase de expansão, que contém a construção de 60 mil toneladas de etileno, a expansão de PVC e a expansão de soda, compreende em US$ 135 milhões. PS - Existe a intenção de, no futuro, realizar a substituição total do PVC do petróleo para o PVC verde? Di Donfrancesco - Isso será progressivo e vai depender de como e quanto cresce o mercado e como ele irá receber essa novidade. O Brasil consome por ano aproximadamente 1 milhão de toneladas de PVC. Para nós está claro que todas a novas expansões de capacidade serão de PVC verde. Quando vamos passar toda a capacidade de produção para bio-etileno vai
PS - Como funciona o processo comercial e de distribuição da Solvay Indupa? Di Donfrancesco - Trabalhamos de forma direta. Temos um único distribuidor oficial no Brasil e o restante vendemos direto. Temos nossa equipe comercial no Brasil e Argentina. Bahia Blanca exporta 40% da sua produção e seu destino é Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. Já a produção de PVC de Santo André (SP) é toda destinada ao mercado interno. PS - Qual a matéria-prima que mais compete com PVC? Di Donfrancesco - A maior parte da produção de PVC é destinada ao setor de construção. Nesse segmento, os outros materiais utilizados que competem são o alumínio e polietileno. Nas
janelas, principalmente, o PVC tem conquistado cada vez mais espaço, pois é um material econômico e que tem apelo ambiental. Se compararmos ao polietileno, este é constituído de 100% de petróleo. Além disso, é um material muito caro se comparado ao PVC, porque o PVC é inorgânico, é sal e por isso o custo é mais baixo. Tanto que muitos transformadores que, quando o barril de petróleo era muito barato, trocaram o PVC pelo PP e PE agora estão voltando ao PVC. O produto está vivendo uma segunda adolescência. O que vemos é que alguns produtos como o vidro perdem terreno, enquanto outros como o PET só crescem. Somente o PET ganha do PVC, que está crescendo como o PP e mais que o PE. Isso no período 2002 a 2007, numa esfera mundial. PS - Quais são os principais mercados e tendências para aplicação? Di Donfrancesco - Cerca de 40% está em tubos e conexões e 18% em janelas e perfis. De 35 milhões de toneladas, 10 milhões estão na China. A tendência é que o PVC continue tendo muito mais expansão em produtos destinados a construção, como perfis, que crescem muito forte. Na região sul americana, 120 milhões de pessoas não tem acesso a esgotos e água potável. Outro dado importante é que em países desenvolvidos como EUA e Europa são consumidos16 quilos de PVC por pessoa e na nossa região estamos consumindo 4 quilos. O potencial é que haja um aumento de pelo menos 2 ou 3 vezes no futuro. A tendência será o PVC se especializar na construção e também tomar posicionamento no setor automotivo. No caso das janelas de PVC, que é um
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ENTREVISTA
///Augusto Di Donfrancesco
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“...a crise pode ser também uma oportunidade de fortalecimento e busca de alianças. Pode haver não só problemas, mas muitas oportunidades.”
PVC verde: um produto que é ecológico e de fonte renovável
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dos mercados mais potenciais, elas estão ganhando muito espaço nos condomínios horizontais onde o consumidor agrega valor ao item janela. Já quando se compra um apartamento, o consumidor não tem poder nenhum sobre a decisão sobre o tipo da janela que vai ser colocada. Então o avanço nos condomínios verticais é mais lento, mas já está acontecendo. PS – Isso se aplica também à rede hoteleira? Porquê? Di Donfrancesco – Sim, por exemplo, toda a rede de hotéis Íbis, Fórmula 1 e Accor, só usam PVC nos seus hotéis. O conforto térmico, acústico da janela de PVC é imbatível. Ou seja, você pode ficar num hotel de frente para a Avenida Paulista, que você consome muito
menos energia e dorme virado para a Avenida Paulista, sem barulho. PS - O Plano de Aceleração do Crescimento já influenciou no consumo de PVC em 2008 ou os resultados ainda são pequenos? Di Donfrancesco - Já influenciou bastante. A Solvay através do Instituto Trata Brasil, entidade criada por empresas e ONGs para conscientizar o brasileiro da importância do saneamento básico, fez um convênio com a Fundação Getúlio Vargas que está estudando o impacto da falta de esgoto/ saneamento na saúde. Hoje o cidadão não associa doença com presença de esgoto a céu aberto. A Fundação mostrou que há um impacto direto nas comunidades onde o esgoto ainda é um problema. A falta de coleta e tratamento de esgoto é muito maior do que se imaginava antes do Trata Brasil, que trouxe a luz da imprensa esses impactos que ninguém conhecia: o impacto da falta de saneamento e esgoto no turismo, na saúde, educação e no trabalho. Através da imprensa a idéia é mobilizar a população para cobrar dos políticos. Observamos que com o PAC houve uma melhora no setor, todavia no ano de 2008 o melhor resultado vem da construção privada, que ainda é superior à obra pública. Mas esse ano teve um efeito sinérgico de obras públicas influenciadas pelo PAC e do outro lado a construção civil. PS - A casa de PVC teve resultados positivos? Di Donfrancesco - Existem alguns projetos de casa de PVC. No Brasil há uma liderada pela Vipal, que é um trabalho próprio. Na Argentina tem um grande produtor que desenvolve isso através
da matriz no Canadá há muitos anos. O que observamos é que o PVC é um material de longa duração. Mas pelas informações que temos é difícil você vencer o bloqueio de uma casa de plástico. O latino tem a visão de que casa tem que durar uma eternidade, diferente do americano, onde a casa é algo que muda muito. E quando se fala em casa de plástico ainda existe resistência. Mas há lugares onde se está crescendo muito, como na Venezuela, por exemplo, onde a casa de PVC está em ascensão e existem parcerias com empresas do próprio governo para esse investimento. Na Argentina existem vários condomínios de casa de PVC, e no Brasil esse movimento está começando agora. Achamos que é uma tendência, mas que ainda vai demorar um tempo, é preciso fazer um marketing mais agressivo para que isso comece a acontecer. PS - A crise mundial afetou os negócios da Solvay Indupa? Di Donfrancesco - A Solvay Indupa passou pela crise de 1999 e pela crise de 2001 que foi muito dura na Argentina. A empresa saiu cada vez mais forte desses momentos, o que significa que a crise pode ser também uma oportunidade de fortalecimento e busca de alianças. Pode haver não só problemas, mas muitas oportunidades. PS - Qual o desempenho da Solvay Indupa no Sul do Brasil? Di Donfrancesco - O Sul do Brasil está se desenvolvendo muito. Creio que 15% da economia global brasileira está localizada na parte sul. Os grandes transformadores de PVC estão na região. Estamos cuidando muito dessa parte do Brasil, pois fica entre nossa planta
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ENTREVISTA
///Augusto Di Donfrancesco “Houve uma série de ataques dos quais a indústria do PVC foi se defendendo cientificamente, porque só quem pode decidir isso é a ciência.”
Nos projetos atuais de carros
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novos, todos prevêem PVC
de Bahia Blanca e da planta de Santo André. O Sul se desenvolve por uma base industrial forte, enquanto que o Norte está fornecendo muito incentivo fiscal, o que também é uma forma de auxiliar no desenvolvimento. São duas regiões que estão buscando uma filosofia diferente de desenvolvimento. Para nós, o Sul é o segundo lugar mais importante depois de São Paulo. É mais importante que Buenos Aires. Tanto que possuímos uma filial em Itajaí (SC), onde temos um armazém. Estamos investindo muito nessa região. Em termos de PVC o Sul sempre esteve muito forte em tubos e conexões. Os dois maiores fabricantes de tubos e vários de porte médio estão na Região Sul. Se situarmos entre o norte de Paraná e Porto Alegre encontra-se um grande
volume de produção de tubos que é o carro chefe do consumo de PVC. Mas a região também é importante para o PVC na parte de calçados, principalmente de Novo Hamburgo (RS) a Caxias do Sul (RS), onde é uma área industrial muito importante para o PVC. O produto está entrando muito nesse mercado de calçados, tênis de alta performance e roupas. Existe também na região do Paraná e Santa Catarina um pólo de produção de moldes e máquinas muito forte, o que é importante. O sul estrategicamente para o PVC sempre foi uma região muito importante. PS - O PVC sofre ataque de ambientalistas? Di Donfrancesco - Hoje sofre menos, mas já sofreu muito. Os ataques sempre visavam o cloro, que é uma das matérias-primas utilizadas na produção do PVC. Entretanto, o uso do cloro está em vários setores, como por exemplo, água potável. Ainda está presente em tratamento de alimentos, fertilizantes, defensivos agrícolas, fabricação de espumas, fabricação de soda e papel. No final dos anos 1970 ambientalistas escolheram o cloro como um alvo de ataque e fizeram uma campanha ampla. Como de todos os produtos de cloro o mais visível é o PVC essa campanha migrou para o produto. Houve uma série de ataques dos quais a indústria do PVC foi se defendendo cientificamente, porque só quem pode decidir isso é a ciência. Por isso, o PVC investiu forte nas universidades e em estudos científicos para rebater todas essas alegações. Eu diria que nos últimos dez anos nós estamos vivendo um momento quase sem ataques ao PVC por-
que a própria ciência começou a mostrar que essas críticas não tinham sentido do ponto de vista técnico. Nós tivemos ataques muito fortes na área de automóveis e hoje todas as automotivas voltaram ao PVC, principalmente porque é um plástico com custo beneficio muito bom. PS – E porque a indústria automotiva voltou ao PVC? Outras áreas reagiram? Di Donfrancesco - Houve a tentativa de substituir aplicações do PVC por produtos mais caros e que tecnicamente não conseguiam responder as necessidades que o PVC respondia a um custo muito mais barato. Os projetos atuais de carros novos todos prevêem PVC. Outra área atacada no passado foi a de brinquedos, e hoje nunca se usou tanto. Quando essas críticas começaram nos anos 80 tínhamos uma produção mundial em torno de 15 milhões de toneladas, hoje nós estamos em 35 milhões. Desde que começaram esses ataques até hoje o PVC cresceu muito. Isso significa que se alguém parou de usar no passado, perdeu uma grande possibilidade de crescer. O Grupo Solvay nasceu há 145 anos. Em 145 anos essa empresa trabalhou com a idéia de desenvolver os próximos 145 anos. Tenho orgulho de trabalhar para essa companhia. PS - Quais as ações sócio-ambientais da Solvay? Di Donfrancesco - Temos muitas ações no entorno de nossas fábricas, tanto em Santo André quanto em Bahia Blanca, mas também estamos fora do entorno. Desenvolvemos uma ação no Nordeste de construção de
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ENTREVISTA Plástico Sul # 90 - Setembro de 2008
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///Augusto Di Donfrancesco cisternas para famílias do semi-árido. É muito bonito do ponto de vista social, porque é um projeto de convivência com a seca. A Solvay viabiliza a construção dessas cisternas, porém mais do que a construção é a conscientização da família,
onde junto nesse mesmo “pacote” vai o ensino sobre diversos temas como o controle de natalidade para que a família não tenha muitos filhos e a retirada da criança do trabalho semi-escravo do Nordeste. Outra ação que é no entorno da nossa
fábrica em Santo André, onde existe um projeto que é o Química e Natureza, que trata sobre meio ambiente desde 1992. Temos recursos de US$ 5 a 10 milhões por ano para investir, entre as duas plantas, exclusivamente em ações para melhora ambiental. P S
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DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem
Novas ações em busca da produção limpa
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Parece que, de repente, o universo industrial “acordou” para assumir de vez a sua parte na responsabilidade pela preservação do meio ambiente por meio de ações em busca da sustentabilidade, seja na produção, uso e reciclagem de produtos. Desta forma, os investimentos em fontes energéticas renováveis, ecologicamente corretas, na produção de resinas com baixos índices de degradação no descarte e iniciativas na prevenção de danos à natureza, já foram incorporados ao planejamento estratégico das empresas. Não se trata de modismo, mas de consciência profissional e ambiental. Confira o que algumas das principais empresas da cadeia petroquímica-plástica estão fazendo para não castigar o planeta. A natureza e, certamente a população mundial, agradecem.
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Sabic espalha novas idéias A Sabic Innovative Plastics tem demonstrado preocupação com o meio ambiente e desenvolve uma série de ações nessa área. Com a tecnologia sustentável comprovada das resinas Valox iQ* e Xenoy iQ*, a empresa está espalhando novas idéias para aumentar a conformidade dos fabricantes de produtos eletrônicos com relação à preservação do meio ambiente. Este material, fabricado parcialmente com resíduos de plástico pós-consumo, foi aprovado para uso em vários componentes importantes de computadores, como ventiladores internos de resfriamento, envoltórios de dissipadores de calor, conectores e tampas de guarnições externas. Além disso, as resinas Flexible Noryl* para fiação eletrônica também podem aumentar a responsabilidade ecológica por meio do uso de um retardante de chamas livre de halogênio. O investimento da Sabic Innovative Plastics em soluções com responsabilidade ecológica ofe-
Tecnologias Verdes: produtos da Sabic no carro-conceito Lincoln MKT
rece aos consumidores de produtos eletrônicos novas opções de materiais. A empresa investe, mundialmente, por volta de US$ 200 milhões por ano em inovações. Parte deste investimento é relativo ao desenvolvimento de resinas e soluções que visam minimizar o impacto ao meio ambiente. “As resinas Valox iQ não são apenas boas possibilidades para produ-
tos eletrônicos mais ambientalmente corretos – elas já são usadas comercialmente nos ventiladores de resfriamento de computadores’, disse Hiroshi Yoshida, diretor global do mercado de produtos eletrônicos da Sabic Innovative Plastics. “Além disso, estamos ampliando o portfólio da iQ para incluir outros produtos com responsabilidade ecológica, como as blendas Xenoy iQ*, que combinam
tes ao usarem na fiação eletrônica as resinas Flexible Noryl, sem halogênios e com retardante de chamas. As resinas Noryl de éter de polifenileno (PPE) modificado oferecem a flexibilidade e o desempenho de processamento do policloreto de vinila (PVC), além das vantagens do retardante de chamas livre de halogênio, da baixa gravidade específica e de uma melhor resistência à abrasão. As resinas Flexible Noryl podem substituir o PVC em várias aplicações, como cabos de alimentação elétrica, cabos SATA e cabos DC. Além de atender às regulamentações existentes, como RoHS e WEEE, os materiais são certificados conforme as especificações UL1581 para 80 C, 90 C e 105 C e são usados comercialmente em várias configurações de cabos em todo o mundo.
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de processamento e as emissões de CO2 da fabricação de plásticos em mais de 50% em comparação com outros plásticos presentes no mercado atual. Além de auxiliar os fabricantes de produtos eletrônicos a atenderem a requisitos ambientais como a diretiva WEEE da União Européia (Waste Electrical and Electronic Equipment - Descarte de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos), as resinas Valox iQ podem atender aos requisitos opcionais de seleção de materiais da Ferramenta de Avaliação Ambiental de Produtos Eletrônicos (EPEAT - Electronic Product Environmental Assessment Tool), o que pode ajudar os fabricantes originais de equipamentos a obterem a certificação ouro. Os computadores atuais podem obter benefícios ecológicos importan-
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policarbonato amorfo e resinas semicristalinas PBT, uma boa opção para gabinetes e guarnições. Como pioneira em soluções com materiais avançados, a Sabic Innovative Plastics acredita que produtos inovadores como as resinas iQ e Flexible Noryl podem auxiliar os fabricantes de produtos eletrônicos a alcançar o sucesso nos negócios.” [Reciclagem] - As resinas Valox iQ de politereftalato de butileno (PBT) atendem aos requisitos de peças livres de halogênio por meio do uso de uma tecnologia exclusiva de retardante à chama. Além disso, são parcialmente derivadas de resíduos de plástico pósconsumo, incluindo garrafas plásticas de politereftalato de etileno (PET), o que reduz o uso de combustíveis fósseis. Elas também reduzem a energia
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem [Inovação] - Outro exemplo de
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inovação da Sabic Innovative Plastics é o desenvolvimento de um filme de policarbonato Lexan* aprimorada com tecnologia anti-embaçamento que pode ser aplicada às portas de vidro dos painéis de exibição de alimentos congelados em supermercados, economizando energia e reduzindo o impacto do funcionamento desses exibidores. A aplicação desta película feita de resina Lexan permite ao proprietário da loja desligar os aquecedores que evitam que as portas fiquem embaçadas quando os clientes as abrem ao
emitidos, dependendo de como a energia local é gerada. Outra linha de trabalho relacionada à sustentabilidade do planeta são as chapas de policarbonato Lexan* IR Solar Control com tecnologia de bloqueio de infravermelho para reduzir a quantidade de calor do sol que entra no prédio durante o dia. Ao utilizar essa tecnologia, por exemplo, um hotel em Cancun espera reduzir a transmissão de raios solares em 35%. Durante o verão, quando as temperaturas facilmente atingem os 35 ºC, esta melhoria pode contribuir para o con-
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A Rhodia desenvolve resinas para fabricar produtos automotivos especiais
comprar. Os benefícios de desligar os aquecedores e economizar eletricidade têm muito mais valor do que economizar a energia utilizada para fabricar, distribuir e instalar a película. A redução no consumo de eletricidade, além de economizar dinheiro, também reduz o impacto sobre o meioambiente, pois cada kWh de eletricidade conservado pode reduzir a mesma quantidade de toneladas de gases que produzem o efeito-estufa que são
forto de hóspedes e funcionários, economizar dinheiro com a redução nos custos de resfriamento, ao mesmo tempo em que reduz os custos ambientais resultantes da produção de eletricidade nas usinas. Esses dois últimos exemplos ilustram como a tecnologia pode ser utilizada na infra-estrutura e no projeto de produtos para aumentar significativamente a eficiência da energia e diminuir a carga ambiental du-
rante a fase de utilização do ciclo de vida útil da produto.
Rhodia Automotivo reduz emissão de C02 dos carros Ligado ao desenvolvimento sustentável, o combate ao aquecimento global é uma das preocupações prioritárias da Rhodia. Além de todos os avanços que podem ser trazidos pelos próprios motores dos carros, os principais eixos de melhoria visando à redução da emissão de C02 encontramse em diminuir a resistência ao rolamento, realçar a aerodinâmica e reduzir o peso do carro. Assim, a Rhodia aproveitou a feira K 2007 para informar que suas tecnologias aplicadas ao mercado automotivo e de transportes contribuem para reduzir em mais de 20g/ quilômetro a emissão de C02 dos carros. Parceira dos maiores produtores de veículos, a Rhodia desenvolveu uma oferta automotiva global para atender os três principais problemas relacionados ao meio ambiente: ar limpo, economia de energia e redução da emissão de C02. “Até 2012, o objetivo imposto aos produtores de veículos é abaixar para 120 g de C02 por quilômetro, o que representa na media uma redução de 40g extra a ser obtida por veículo”, explica Jean-Claude Steinmetz, vice-presidente do grupo Rhodia´, responsável pelos Mercados Automotivo e de Transporte. “A Rhodia tem conhecimentos para oferecer novas tecnologias aos produtores de veículos e ajudá-los a alcançar seus objetivos, que vão além dos objetivos técnicos impostos no powertrain”, afirma. [Produtos corretos] – A empresa desenvolveu, por exemplo,
para a sílica de alta performance, plásticos de engenharia e materiais catalíticos, negócios em que o grupo tem posições de liderança.
[Solventes Eco-friendly] A Rhodia está lançando a produção de Rhodiasolv® IRIS, um solvente inovador com excelentes propriedades eco-friendly, em uma nova unidade localizada no conjunto industrial da empresa em Santo André (SP). Rhodiasolv® IRIS é não-tóxico, biodegradável, não-inflamável e de baixo VOC (composto orgânico volátil). É destinado a aplicações em limpeza industrial, resinas de fundição, tintas e formulações para revestimentos. “Este novo solvente eco-friendly foi desenvolvido pela plataforma de inovação internacional dos centros de pesquisas no Brasil, França, Estados
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dução de10g adicionais de emissão de C02 por quilômetro. Além disso, a flexibilidade de design que o plástico confere aos projetos de peças externas dos carros, podem permitir a otimização da aerodinâmica, o que contribui com mais de 30% do total de emissões de C02 do veículo. Os materiais catalíticos da Rhodia são desenvolvidos não somente para ajudar a eliminar os pricipais poluentes, mas também minimizar o impacto das emissões de C02. Um exemplo é o Rhodia Eolys™ , sistema de eliminação de partículas emitidas por veículos na atmosfera. Para melhor atender os atuais e futuros desafios da mobilidade sustentável, a Rhodia definiu seu “time automotivo”. Com base em Lyon, essa organização fornece o suporte necessário
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uma sílica de alta performance, ingrediente chave na produção de pneus com alta eficiência energética que visam à redução em até 25% na resistência ao rolamento e em 5% nas emissões de C02, gerando um ganho médio de 10g/km. Os plásticos de engenharia em poliamida são utilizados em peças de carroceria, peças estruturais e aplicações sob o capô dos automóveis e podem substituir tradicionais peças feitas em metal. A diminuição de peso potencial é significativa, uma vez que aproximadamente 100 kg de plástico equivalem a 300 kg de metal. Devido à inovação tecnológica aplicada a esses materiais, eles oferecem aos produtores de veículos a possibilidade de reduzir o peso do carro em 10%, o que se traduz em uma re-
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem Unidos e China. Visa a atender as tendências do mercado mundial que priorizam o Desenvolvimento Sustentável”, disse Jean-Pierre Clamadieu, CEO e Chairman da Rhodia. “A Rhodia já obtém 30% de suas vendas com soluções, tecnologias e produtos ligados aos conceitos de Meio Ambiente. Nós vemos estas tendências como chave para o crescimento da Rhodia nos próximos anos”, acrescentou Clamadieu.
de, tem obtido conquistas com massivo investimento em pesquisas tecnológicas. Ao longo de seus seis anos de existência, a empresa registrou mais de 200 patentes no Brasil e no mundo. O plástico verde, desenvolvido no Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, em Triunfo (RS) é uma delas. O primeiro plástico certificado 100% renovável recebeu, em 2007, na Europa, um dos mais importantes prêmios internacionais do setor, o Bio Plastic Awards.
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A taça entregue a Felipe Massa, vencedor do GP Brasil de F1 este ano, em São Paulo é diferente: pela primeira vez na história das competições da F1 o troféu foi confeccionado com um polímero de origem vegetal, 100% renovável, feito a partir do etanol da cana de açúcar. Trata-se do plástico verde, desenvolvido pela Braskem. O troféu foi desenhado por Oscar Niemeyer, que se inspirou nas colunas do Palácio da Alvorada. Com essa iniciativa, a Braskem confirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. “A Braskem se associa à criatividade do maior arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer, e à vanguarda tecnológica da Fórmula-1. Clientes comprometidos com a sustentabilidade em todo o mundo demandam soluções tecnológicas e econômicas da indústria petroquímica. Estivemos na Bio Plastic, no Japão, e confirmamos este interesse, principalmente no mercado asiático. Firmamos parcerias com empresas renomadas, como a indústria de cosméticos Shiseido”, disse Bernardo Gradin, presidente da Braskem. A Braskem, única petroquímica a produzir mundialmente o plástico ver-
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Troféu do GP Brasil de F1 feito com plástico verde da Braskem
Braskem patrocinou troféu do GP do Brasil de Fórmula 1
“Inovação e sustentabilidade são pilares da nossa filosofia empresarial. É um orgulho para a Braskem, uma empresa brasileira, apresentar, num evento mundial como a Fórmula 1, o resultado de constantes investimentos em alta tecnologia.”, disse Marcelo Lyra, vice-presidente de Relações Institucionais da Braskem.
Bayer: foco na proteção climática O Grupo Bayer é referência mundial em iniciativas que visam ajudar na preservação do meio ambiente. Segundo Eckart Michael Pohl, Dire-
tor de Comunicação Corporativa da Bayer todos os seus projetos são elaborados e implementados de acordo com sólidos valores corporativos, que visam sempre o desenvolvimento sustentável e o respeito pelas pessoas e pela natureza. “O resultado das ações da empresa é o reconhecimento mundial de importantes organismos internacionais, como o Dow Jones Sustainability World Index, que, em 2007, premiou novamente o Grupo Bayer com o título “Best In Class” e a incluiu mais uma vez no Climate Leadership Index , primeiro índice mundial de proteção climática estabelecido por investidores do Carbon Disclosure Project em 2002”, ressalta. O Programa Bayer de Clima é uma das ações mais importantes da empresa, diz o executivo. “O projeto, que tem escopo global, foi lançado em 2007 e tem como foco a proteção climática. A proposta é, por meio de pesquisa e desenvolvimento de ações, reduzir cada vez mais a emissão de gases causadores do efeito estufa e criar soluções para aumentar a proteção do clima”, revela. A iniciativa está alinhada com o comprometimento ambiental da Bayer, que, desde 1990, conseguiu reduzir em 30% as suas emissões diretas e indiretas de gases causadores do efeito estufa. O Programa tem três projetos de destaque:
{Edifícios EcoComerciais} Prédios comerciais com emissãozero de gases causadores do efeito estufa. Este tipo de construção, que utiliza produtos Bayer para o isolamento térmico e recursos próprios para a geração de energia renovável, consegue preencher por si só as suas necessidades energéticas. A primeira iniciativa
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neste sentido é um novo prédio da Bayer próximo à Nova Deli, na Índia. Já iniciado, o projeto deve ser concluído em meados de 2009.
{Agricultura Sustentável} P rojeto liderado pela Bayer
Este projeto avaliará o impacto dos processos de produção da Bayer no clima mundial. A primeira etapa consiste na análise das cem unidades de produção do Grupo, para identificar seus níveis de emissão de gases do efeito estufa. Em seguida, diversas medidas serão adotadas para reduzir as emissões e aprimorar a eficiência energética. A Bayer irá oferecer esta ferramenta ino-
vadora no mercado, para que outras empresas possam também minimizar seu impacto no meio ambiente. [Juventude] - Outra iniciativa da Bayer que tem abrangência mundial é o Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais. Criado na Tailândia, em 1998, é o carro-chefe da parceria global que a Bayer mantém com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O objetivo do projeto é identificar
lideranças jovens de 18 a 25 anos nas áreas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Eckart Pohl, diz que a seleção dos Jovens Embaixadores Ambientais acontece em 17 países, por meio da avaliação de diversos projetos inscritos. O Programa existe no Brasil desde 2004 e, em 2008, teve 67 projetos inscritos em todo o país. “Os jovens vencedores embarcam em uma viagem para a Alemanha, onde participam de um encon-
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{Bayer Climate Check}
Bayer Climate Program: olhando o mundo com o olhar de crianças e jovens
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CropScience, tem como objetivos tornar plantas mais resistentes às condições climáticas adversas, como a seca, e desenvolver matérias-primas agrícolas voltadas para a elaboração de biocombustíveis. Um exemplo é o InVigor®, uma variedade de canola de alta produtividade desenvolvida pelos pesquisadores da Bayer Cropscience e cultivada no Canadá. Por meio desta variedade conseguiu-se uma produção 20% maior de biodiesel, em comparações com outras sementes.
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem do ensino fundamental visitam a Escola Verde. Em 2007, 7 mil crianças participaram do projeto. O projeto Mandalla é outra ação da Bayer, no Brasil. A iniciativa é o resultado da parceria entre a Bayer CropScience e a Agência Mandalla (uma ONG de João Pessoa/PB) e tem como objetivo viabilizar a produção de alimentos para o sustento familiar de pequenos agricultores de assentamentos rurais de regiões carentes. A metodologia da ação tem foco em três pontos básicos: garantia de qualidade de vida, produtividade econômica e equilíbrio ambiental. Através de uma tecnologia sim-
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tro mundial com os vencedores de todos os países. A programação inclui visitas às instalações ambientais da Bayer, órgãos do Governo relacionados ao meio ambiente, universidades e museus científicos em Leverkusen, sede mundial da empresa, Colônia e Berlim”, explica. Um dia é reservado para que os jovens apresentem seus projetos para os vencedores de outros países e tenham a oportunidade de discutir as diferenças nas questões ambientais entre os países e encontrar soluções para problemas comuns. No âmbito regional (Brasil), a Bayer também têm diversas iniciativas em prol da proteção ambiental. Em
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A Basf pesquisa novos produtos para melhorar a sustentabilidade no setor
Belford Roxo (Rio de Janeiro), onde fica o maior parque industrial da Bayer no Brasil, a empresa criou a Escola Verde. Uma iniciativa que tem como objetivo promover a conscientização ambiental dos estudantes e professores da rede pública, oferecendo informações sobre assuntos como reciclagem e proteção ambiental. Três vezes por semana, dois grupos de 50 alunos
ples, com a construção de canteiros ao redor de tanques circulares chamados mandalas, o sistema de irrigação possibilita o cultivo de hortaliças, legumes e frutas. Além disso, a água do tanque também é utilizada para a criação de peixes e aves. A produção excedente é comercializada nas feiras e mercados nas cidades próximas, o que ajuda as famílias da região. Em 2005,
foi criado o Unicenter Mandalla (Centro Nacional de Difusão de Tecnologias Sociais), em Cuité (PB), para capacitar jovens e adultos para ensinarem a tecnologia do projeto do Mandalla.
Ações da Basf com EcobrasTM O envolvimento da Basf em relação ao meio ambiente se desenvolve desde a pesquisa de produtos até participação em ações concretas, como ocorreu no Limpando & Reciclando 2008 em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em 7 de junho. Foram 10 mil sacolas produzidas com o plástico biodegradável e compostável. O Projeto Limpeza Na Praia - IEA comemora a sua quinta edição do Limpando & Reciclando / Dia Mundial do Meio Ambiente em alta escala. A ação, realizada pelo Instituto Aqualung, faz parte do projeto mundial Clean up the World em 125 países. A grande novidade deste ano foi as sacolas plásticas serem feitas com o EcobrasTM, que é um combinado de Ecoflex® (plástico biodegradável e compostável da Basf) e polímero vegetal a base de milho. O produto pioneiro alia a tradição da empresa com os plásticos à competência da filial brasileira da Corn Products International Inc. no processamento de matériasprimas vegetais. O lixo foi coletado em duplas, sendo este catalogado e, ao término da ação, reaproveitado por cooperativas e instituições de reciclagem, servindo como exemplo para as demais ações e campanhas ecológicas. “Decidimos apoiar a ação porque visa a preservação do meio ambiente e a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Com o recolhimento manual do microlixo (canudos, palitos, bitucas) descarta-
A gestão do Desenvolvimento Ambiental Sustentado da Solvay Indupa enfoca as melhorias para as atividades da empresa, seja a curto,
• Mudanças tecnológicas através de tecnologias ambientalmente mais limpas e seguras; • Reuso e reciclagem de águas e efluentes; Minimização de resíduos e emissões; Otimização do consumo de recursos naturais e matérias-primas; Redução do consumo de recursos naturais não renováveis. Dentro destes princípios do desenvolvimento ambiental, a Solvay Indupa, somente nos últimos 3 anos implantou, está implantando melhorias importantes como: Mudança da matriz energética: de óleo combustível, utilizado no passado nas caldeiras e fornos, para gás natural e hidrogênio no presente. Bannwart diz que com a implantação deste projeto houve importantes ganhos ambientais: - Redução de cerca de 99,9 % das emissões de SOx para a atmosfera - Redução de cerca de 80% das emissões de NOx para a atmosfera - Redução quase 100 % das emissões de Material Particulado para a atmosfera - Redução de 25% das emissões de CO2 para a atmosfera Por ser um projeto que reduz as emissões CO2 e conseqüentemente contribui para a diminuição do efeito estufa (aquecimento global), foi classificado como um projeto MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto pelo Protocolo de Kyoto e, gerou créditos de carbono.
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Solvay: tecnologias limpas
médio ou longo prazos. Segundo Edilberto Bannwart, Gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, os estudos e desenvolvimentos tecnológicos, suportados pela matriz em Bruxelas, na Bélgica, orientam os avanços ambientais, através de:
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do inadequadamente, estamos ajudando a preservar a natureza e os animais, principalmente os marinhos, que ao ingerirem os detritos acabam morrendo devido à intoxicação ou asfixia”, comentou Letícia Mendonça, gerente de Especialidades Plásticas da Basf. Por ter em sua composição mais de 50% de matéria-prima de fonte renovável, o EcobrasTM ajuda a balancear o ciclo de carbono ao equilibrar o tempo de produção do plástico ao seu consumo e decomposição. O Ecoflex®, produzido pela Basf, se decompõe em poucas semanas em ambientes propícios como centrais de compostagem. Durante o processo de decomposição, o EcobrasTM comporta-se como um composto orgânico normal. Versátil, o plástico pode ser aplicado em embalagens injetadas, filmes para a produção de tubetes para reflorestamento, sacolas plásticas, embalagens para cosméticos, entre outras alternativas. Além de incorporar recursos renováveis, o EcobrasTM oferece vantagens adicionais. Ele pode ser processado em equipamentos tradicionais de transformação e aditivado com pigmentos, anti-derrapante, anti-fog e antiblocking. A Basf tem um porfólio de pigmentos orgânicos e conta com parceiros para a produção de Masterbatches. A combinação da tradição da Basf com a especilidade da Corn Products International Inc. em processar matérias-primas vegetais fazem do EcobrasTM uma solução diferenciada e inovadora para o mercado.
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem · Emissão dos gases do efeito estufa (CO2+Metano): - 46% · Emissões atmosféricas: - 57% · Emissões líquidas: - 61% · Resíduos perigosos: - 47% · Captação de água: - 27% Os investimentos na proteção do homem e meio ambiente nos últimos 7 anos totalizam R$ 90 milhões, revela Bannwart. Mais especificamente, estes projetos estão ligados: Segurança e Higiene Ocupacional: R$ 22 milhões foram aplicados nas melhorias das instalações industriais e condições de trabalho com foco na prevenção de acidentes e proteção à saúde dos trabalhadores. Meio Ambiente: R$ 68 milhões de
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Segundo o executivo, a substituição em curso da tecnologia de produção de cloro-soda, a mercúrio para membrana, possibilita a redução dos riscos ambientais e ocupacionais, bem como a redução específica do consumo de energia elétrica e o projeto de produção de etileno, matéria-prima para produção de PVC, atualmente somente de origem petroquímico (fóssil/não renovável), será trocado por “bioetileno”, ou seja, a partir do álcool de cana de açúcar (recurso natural renovável). Ainda segundo Bannwart, outros projetos de reciclagem e reuso de efluentes estão em desenvolvimento, de forma cada vez mais otimizar o con-
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Dalponte lança na Couromoda a bola ecologicamente correta, feita em PU
sumo de água captada dos mananciais. “Os resultados das ações, que vem sendo implementadas, e medidas como “Performance Ambiental” de emissões ambientais e consumos de água (por tonelada de produtos produzidos) entre os períodos de 2000 a 2006, obtivemos as seguintes reduções”:
Reais foram aplicados em ações para recuperação da qualidade ambietal, melhorias nos controles e prevenção.
Cromex tem linha “Amigos do Meio Ambiente” A Cromex conta com laboratórios próprios para o desenvolvimento
de soluções adequadas às necessidades de seus clientes. Desde novas gamas de cores, até especialidades específicas para setores importantes da economia, como o agrícola, de construção e automotivo, por exemplo, todo desenvolvimento passa pelos laboratórios da companhia. A variedade de cores catalogadas de feitos especiais e os novos desenvolvimentos atendem a tendências globais, especialmente no que se refere a cores que não levam metais pesados em sua composição. A companhia também atua fortemente no desenvolvimento de produtos “amigáveis” à natureza. Em março a Cromex lançou uma linha de master e aditivos “amigos do meio ambiente”. Os produtos, desenvolvidos com o objetivo de prevenção no impacto ambiental, são materiais diferenciados que desempenham papel importante no ciclo de vida do produto final. Por isso não levam metais pesados em sua composição. Em muitos de seus produtos, o pigmento é de origem orgânica, como o urucum. Para 2009, a empresa estuda desenvolver masterbatches biodegradáveis. A Cromex trabalha para agregar tecnologia aos seus desenvolvimentos e em melhorar as soluções destinadas a mercados como o agrícola, automotivo, cosmético, de brinquedos, da construção, entre outros.
Ecotech, a bola ecologicamente correta A criatividade aliada à ecologia resultou em um produto inédito na indústria gaúcha de materiais esportivos. A Dalponte acaba de fabricar as primeiras bolas ecologicamente corretas do mundo, com tecnologia Ecotech.
impacto ao meio-ambiente, pois todo seu material é biodegradável; confeccionada com materiais de alta qualidade; dentro das normas oficiais para a prática da modalidade; design inovador; material extremamente durável; com gomos fabricados na curvatura da bola (conforme ilustração) que deixa a bola mais ágil; menor absorção de água e maior durabilidade e menor deformação.
Ecopol e o PU ecológico: econômico e legal Com sede em Farroupilha (RS), a Ecopol – Reciclagem de Polímeros, atua no mercado com a inédita tecnologia de reciclagem de poliuretano (PU). É a primeira empresa brasileira a reciclar comercialmente estes resíduos, que até então tinham como destino a queima indiscriminada e os aterros industriais, onde levam milhares de anos para se decompor, gerando um grave problema ao meio ambiente. Recentemente, a Ecopol desenvolveu o poliol ecológico de base vegetal. É importante ressaltar que este produto é 30% mais barato que o poliol
virgem de base mineral e pode ser utilizado pela indústria da mesma forma que o poliol tradicional. O poliuretano faz parte de vários aspectos do cotidiano, com aplicações na construção civil, refrigeração, isolamento acústico e térmico, indústrias moveleira e automotiva, espumas em geral e solados de PU. A novidade surge como alternativa mais saudável para o meio ambiente, além de suprir a demanda emergente dos diversos setores que utilizam o poliuretano e a possível escassez da base de petróleo. E os números crescem a cada semestre. Em 2007 a Ecopol reciclava 40 toneladas/mês, sendo que neste início de ano aumentou sua capacidade produtiva para 150 toneladas/mês. O faturamento de 2007 foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões. O faturamento projetado para 2008 é de R$ 18 milhões, através da unidade matriz e das controladas e para 2009 a Ecopol projeta um faturamento de R$ 42 milhões. Atualmente o Brasil produz cerca de 335 mil toneladas de poliuretano. Até 2012 este número deverá chegar a 441 mil toneladas com uma evolução média de 4,7% ao ano. P S
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[Vantagens] - Baixíssimo
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Trata-se da inovação do sistema de confecção dos gomos das bolas, que já são moldados na curvatura ideal, diminuindo quase a zero o resíduo industrial. Outro grande diferencial é a utilização do processo Cold Fusion de derramamento e revestimento de poliuretano (PU) desenvolvido pela indústria gaúcha, que utiliza menos energia e menos cola. Essa junção de fatores é que torna as bolas Ecotech ecologicamente corretas, já que o PU é totalmente biodegradável. Com esse método único de fabricação de bolas em PU, patenteado pela Dalponte, a indústria gaúcha pretende inserir o novo lançamento no mercado em janeiro, na Couromoda, e em todas as lojas de materiais esportivos do país. “Comercialmente falando, saímos na frente com um produto inovador e altamente tecnológico. Isso nos trará grandes frutos, pois serviremos de referência para os concorrentes”, afirma Thiago Amaral, diretor de marketing da empresa. As bolas Ecotech estão dentro das normas oficiais para a prática das modalidades de vôlei, futebol de campo, futebol society e futsal.
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem {Artigo/Plastivida}
Setor do plástico caminha para a sustentabilidade Francisco de Assis Esmeraldo (*) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
oje é impossível pensar a vida humana no planeta sem os plásticos. Desde as embalagens que conservam os alimentos por mais tempo até os materiais hospitalares descartáveis, que contribuem para evitar a propagação de doenças, são incontáveis os benefícios que o plástico trouxe e continua trazendo à humanidade. Com os plásticos, tudo ficou mais barato, mais fácil para transportar e mais prático de armazenar. Com eles, a vida ficou mais fácil. É certo, no entanto, que algo precisa ser feito para evitar que o plástico ¿ assim como outros produtos ¿ polua o meio ambiente. Para a indústria, mudar essa situação significa caminhar na direção da sustentabilidade, ou seja, praticar os chamados 3R¿s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
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[Consumo responsável] Pautada por esse tripé, a cadeia produtiva dos plásticos vem reduzindo o consumo excessivo, estimulando a reutilização e promovendo a reciclagem mecânica e a energética (solução esta adotada por vários países para resolver o problema do lixo nas cidades). Uma das iniciativas nesse sentido é o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. Lançado em maio passado numa parceria entre entidades da indústria do
plástico, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Associação Paulista de Supermercados, ele prevê a substituição das atuais sacolinhas distribuídas pelos supermercados por outras mais resistentes, capazes de diminuir o seu consumo em cerca de 30% no período de 12 meses a contar da data de implementação do programa. [Preocupação] - O projeto piloto foi testado em supermercados da Grande São Paulo durante o mês de junho. O resultado foi surpreendente. Trinta dias depois da sua implantação, o consumo das sacolas plásticas nos pontos de venda dos supermercados que aderiram ao programa caiu 12%. Em 30 dias, 40% da meta anual foi atingida! A indústria do plástico partilha da preocupação de toda a sociedade com o meio ambiente e acredita na força da educação para incentivar as boas práticas, razão pela qual o programa contempla, além da produção e confecção de sacolas mais resistentes, que dispensam a sobreposição (uso em duplicidade) e permitem também o uso da sua capacidade total (atualmente só utilizam a metade), ações para conscientizar o consumidor a evitar o desperdício de embalagens. Um outro aspecto a se considerar seriamente se refere ao plástico proveniente da coleta seletiva, que é matéria-prima para a produção de outros
produtos plásticos. É a chamada reciclagem mecânica, que permite esse reaproveitamento. No Brasil, o processo cresce à ordem de 12% ao ano. O material que por qualquer razão não pode ser destinado à reciclagem mecânica também tem como ser reaproveitado, uma vez que os plásticos têm o mesmo conteúdo energético do óleo diesel. O Brasil já dispõe da tecnologia para o tratamento térmico de lixo que soluciona esse problema. É a chamada reciclagem energética, considerada uma das soluções para a necessidade de substituir os combustíveis fósseis por fontes alternativas de energia. [Geração de energia] - O modelo, adotado largamente em países como EUA, China, Japão, Itália, França e Suíça, entre outros, transforma lixo urbano em energia elétrica e térmica usando como combustível todo tipo de plástico (sacolinhas inclusive) que, por qualquer razão, não possa ser destinado à reciclagem mecânica. O processo permitiu à Alemanha, por exemplo, abolir os aterros sanitários do país. Atualmente cerca de 150 milhões de toneladas/ano de lixo urbano são destinadas a mais de 750 instalações para usinas de geração de energia elétrica ou térmica espalhadas por todo o mundo, todas perfeitamente adequadas às mais rígidas
normas ambientais. Só o Japão possui 190 unidades. Plástico não é lixo. Ainda assim, a agressão provocada pelo descarte indiscriminado de resíduos plásticos no meio ambiente prossegue. A indústria está empenhada em tornar a reciclagem economicamente atrativa e em promover a educação ambiental em todo o País. Universalizar a coleta seletiva e
penalizar os que descartam resíduos no meio ambiente, no entanto, ainda são desafios que se impõem a todos os que se preocupam com o futuro desta e das próximas gerações. P S ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
(*) Francisco de Assis Esmeraldo, 67 anos, é engenheiro químico, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos
Rafael Rosanelli, diretor
secadores, linhas de reciclagem para pe/pp/pvc/pet, além de aglutinadores, prensas enfardadeiras e extrusoras para granulação. “Seus equipamentos terão como marca o nome Máquinas Premiata”, revela. O mercado para estes equipamentos está ótimo, ressalta o empresário. “Cito por exemplo, a Mecanofar que fabrica moinhos de alta qualidade e produtividade e que fornece estes equipamentos de grande porte que complementam as nossas linhas
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da Plasmaq, investe no setor
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Com grande experiência no mercado de reciclagem, a Plasmaq, com sede em Farroupilha, passa por um período de transformações e o diretor Rafael Rosanelli está otimista com o futuro neste segmento, inclusive para competir com os importados. “Poderia dizer que o setor está a pleno. A nível de tecnologia por exemplo, estamos preparados para competir a altura com países de primeiro mundo. Hoje temos acesso a diversos recursos, porém infelizmente ainda com custos um pouco elevados”, lamenta. As mudanças prometem tornar a Plasmaq mais forte no segmento, e Rosanelli comenta sobre a linha de produtos. “Durante 11 anos, a Plasmaq disponibilizou projetos e idéias para serem fabricados por uma segunda empresa, ficando apenas com a parte de comercialização destes equipamentos. Agora, a Plasmaq se estabelece no mercado de reciclagem, como fabricante destes projetos, inclusive com a possibilidade de executar as melhorias cabíveis, com mais liberdade que antes nos era limitada”, diz. Dentro da linha de fabricação estarão: misturadores,
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Plasmaq lança marca Máquinas Premiata
DESTAQUE
///Meio Ambiente & Reciclagem de reciclagem, empresa com a qual, temos uma parceria sólida de representação”, avisa. Quanto a melhorar o sistema de reciclagem no Brasil, Rosanelli diz que “a solução seria nos unirmos (fabricantes de máquinas e recicladores), para buscarmos conscientizar os governantes da importância da
reciclagem, no que tange a preservação do meio ambiente efetivamente e não somente para promoção política como se tem constatado”. Rosanelli diz que poderia ter mais geração de emprego e renda no setor e empreendimentos mais viáveis e estáveis, se a “novela dos altos impostos” não freasse este segmento também.
Sobre o mercado em 2007 e as expectativas para 2008, foi claro: “O mercado foi excelente, depois do sufoco de 2005 e 2006, parece que a reciclagem voltou a se estabilizar em 2007 e tem se mantido. A expectativa para 2008, é fecharmos o ano com chave de ouro, principalmente devido às novidades da Plasmaq”, completa.
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Seibt tem forte presença no setor
Seibt lançou um novo moinho triturador na Interplast 2008
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A Seibt, com sede em Nova Petrópolis (RS), além de fornecer soluções para recuperação de aparas e sobras do processo de transformação (pós-industrial), tem marcado forte presença na reciclagem de plásticos pós-consumo provindos de coleta seletiva. Segundo
Adão Braga Pinto, do Departamento Comercial, a empresa produz linhas completas para reciclagem de plásticos como PE, PP e PET, envolvendo os processos de moagem, lavagem e secagem, inclusive tendo desenvolvido tecnologia para super lavagem com água quente através de reatores. Recentemente a Seibt lançou na Interplast em Joinville-SC, o moinho triturador de galhos TGS 300 que tem sistema de corte por fresa e rotação de 30 r.p.m. com redutor, que permite uma redução considerável no consumo de energia, nível reduzido de pó e baixo ruído. “Lançamos também o triturador TPS 800, um equipamento de grande porte para triturar borras, peças de grande volume e espessura elevada”, destaca o diretor. Quanto ao mercado, Adão Braga Pinto diz que os moinhos são o carrochefe de vendas da Seibt. “Dispomos
de modelos de máquinas para as mais diversas aplicações, desde moinhos de baixa rotação para pequenos galhos de injeção até moinhos e trituradores de grande porte para peças de grande volume e espessuras. Esta diversidade de soluções, aliada ao conceito de qualidade contido em nossos produtos tem proporcionado excelentes resultados para a Seibt”, acrescenta. Sobre alternativas para tornar a reciclagem mais efetiva no Brasil, a Seibt destaca que aprimorar e ampliar o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos é o grande desafio. Grande parte das empresas de reciclagem trabalham com capacidade ociosa por falta de matéria-prima. “Além de leis, faltam ajustes tributários e incentivos para impulsionar atividades de reaproveitamento das embalagens pós-consumo e com isso proporcionar maior viabilidade comercial”, finaliza o executivo.
Moynofac: mais linhas de crédito para máquinas Tradicional empresa fabricante de moinhos granuladores, lavadoras, secadoras, aglutinadores, exaustores, silos, facas industriais, peneiras e acessórios, a Moyonofac Ind. e Com. De Máquinas e Equipamentos para o setor plásitco, diz que o mercado se mantém estável, mas que no momento, segundo o diretor comercial Nillton Sérgio Ulsan, não há nenhum lançamento previsto. O executivo ressalta que “seria interessante se houvesse mais linhas de crédito para aquisição de máquinas e euipamentos, facilitando o acesso das empresas interessadas”. Ulsan diz que 2008 foi um bom ano. “Notamos um leve crescimento geral, porém 2009 não está nos propiciando estimativas pois, a crise chegou e ainda é uma incognita”.
Cresce a reciclagem de PVC no Brasil velada é que a reciclagem de resíduos pós-consumo é muito mais intensa se comparada à reciclagem industrial. Esta responde por apenas 13,7% das 25.122 toneladas, enquanto que 21.680, ou 86,3% do PVC reciclado no Brasil tem origem no pós-consumo. [Vida longa] - Apesar de estar entre os três plásticos mais produzidos no mundo, ainda assim, o PVC é o que menos aparece no lixo urbano, pois 64% do PVC são usados em aplicações de longa duração - vida útil superior a 15 anos, como tubos e conexões, pisos, esquadrias, janelas, entre outras, muitos dos produtos ultrapassando os 50 anos de uso. P S
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cial de crescimento do setor. Porém,“este desenvolvimento está atrelado à intensificação da quantidade de sistemas de coleta seletiva de resíduos pós-consumo”, diz Miguel Bahiense, diretor executivo do Instituto do PVC. O Brasil tem mais de 5.500 municípios e cerca de 350 têm algum sistema de coleta seletiva. A pesquisa também aponta características regionais da indústria de reciclagem do PVC. Do total reciclado em 2007, cerca de 25.122 toneladas, a Região Sudeste respondeu por 10.853 ton; seguida pela Região Sul, com 10.851 ton, sendo as outras 3 regiões responsáveis pelo restante. Uma característica interessante re-
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U
ma pesquisa recente sobre o índice de reciclagem de PVC no Brasil mostra que houve avanço: de 13,7% (2005) para 17% (2007). Os dados referem-se ao PVC descartado no pós-consumo. A pesquisa também indica que o faturamento da indústria brasileira de PVC cresceu 30,3%, de R$ 90 milhões em 2005, para R$ 124 milhões em 2007. Atualmente a indústria de reciclagem do PVC no Brasil conta com 136 empresas que empregam 1.365 pessoas. Com uma capacidade instalada em torno de 70 mil toneladas anuais. Conforme a pesquisa, a indústria opera com somente 75% da capacidade, indicando claramente o poten-
EVENTOS
///Feiplar & Feiplur
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Um salto de qualidade em Posto policial é destaque na feira
Cerca de 220 expositores nacionais e internacionais participam, de 11 a 13 de novembro de 2008, da quinta edição da Feiplar Composites & Feipur Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia. O evento ocorre no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo, SP. São aguardados mais de 13 mil visitantes. A entrada é gratuita para a exposição e todos os eventos são simultâneos. A feira mostrará novidades em produtos acabados, matérias-primas e equipamentos para a fabricação de peças em Composites/Plástico Reforçado, Plástico de Engenharia e Poliuretano. Além das novidades dos expositores, os visitantes podem participar do Congresso Internacional de Composites, Congresso Internacional de Plásticos de Engenharia e do Congresso Internacional de Poliuretano, realizados em paralelo ao evento e que contam com, aproximadamente, 50 palestras. É o grande momento do plástico reforçado, dos compósitos, resinas termofixas conjugadas com fibras de vidro que dão origem a mais de 40.000 tipos de produtos, de barcos e caixas d´água a tubos e piscinas. Confira também novidades como o posto policial da MVC/Artecola/ Marcopolo, e a família de produtos à base de soja Enrivez ®, fabricado com um glicol de fonte renovável. A solenidade de abertura contou com as presenças de lideranças de vários setores, como Simone Martins Souza, diretora executiva do evento, Merheg Cachum, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp e presidente da Abiplast, Gilmar Lima, presidente da Abmaco, Luiz Gustavo Franco Pires de Campos (GM do Brasil) e Otávio Lamas (Petrobras).
Um posto policial modular, que pode ser montado em apenas cinco (5) horas, é um dos destaques da Feiplar Composites & Feipur 2008, maior feira latino-americana em plásticos de alto desempenho. O posto, feito com tecnologia exclusiva da MVC Artecola/Marcopolo (estande H12), onde estará sendo exibido, vem sendo adotado em todo o Distrito Federal, em encomendas de 300 módulos até final de 2009. O posto usa em sua construção perfis metálicos, revestimentos externos em compósitos (plástico reforçado com fibra de vidro) com núcleo de isopor e paredes internas também de acordo com as normas de construção adotadas pela Caixa Econômica Federal para financiamento de imóveis.
Ashland lança resina de fonte renovável Com o objetivo de fortalecer cada vez mais a sua presença no mercado global, a fabricante de resinas termofixas Ashland Performance Materials, divisão do grupo norte-americano Ashland Inc, participa da quinta edição da Feiplar. No Brasil, a Ashland é parceria da Ara Química desde 1999, quando se associou à empresa fundada em 1996 na cidade de Araçariguama (SP) – passou a se chamar Ara Ashland. Conforme o acordo, dez anos depois do início da joint venture o controle da companhia passará para a Ashland. “A Feiplar é uma boa oportunidade para anunciarmos ao mercado a proximidade da conclusão do processo
há alguns anos nos EUA pela John Deere, fabricante de máquinas agrícolas. Em função dos excelentes resultados, a Ashland decidiu iniciar a produção em escala comercial desse produto”, detalha Rodrigo Oliveira, gerente comercial da Ara Ashland.
[Especial] - A Feiplar também serve de base para o lançamento da resina fenólica líquida Arofene®. Produzida em Campinas (SP) pela Ashland Resinas, subsidiária da Ashland Inc. voltada à indústria da fundição, foi especialmente desenvolvida para aplicações de compósitos em ambientes agressivos. “É um excelente produto
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de transição e, mais do que isso, detalharmos as intenções da Ashland em termos de investimentos e inovações”, comenta Angelo Marsola Filho, presidente da Ara Ashland. Entre as principais novidades reservadas para a feira, destaque à apresentação da família de produtos à base de soja Enrivez®. Primeira fabricante de resinas termofixas do mundo a utilizar matérias-primas de fontes renováveis, a Ashland desenvolveu uma tecnologia que permite a substituição do glicol derivado do petróleo pelo glicol obtido a partir do processamento da soja. “A resina Enrivez® está sendo testada
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compósitos
para a fabricação de grades de piso e leitos para cabo instalados em plataformas on e off shore de extração de petróleo”, exemplifica Oliveira. Outros produtos que seguem a mesma linha são a resina base acrílica Modar®. “Caracteriza-se pelas propriedades de retardância à chama e reduzido índice de toxicidade”, ele ressalta. A Modar® BR 8400, por exemplo, serviu de matéria-prima para a empresa brasileira Fênix produzir peças do metrô de Nova York. A Ashland também lança oficialmente a resina Arotool®. Além de fabricar dezenas de tipos de resinas e aditivos, a Ashland é uma das principais fornecedoras mundiais de gelcoat, combinação de resinas e pigmentos usada no acabamento de peças de compósitos. A partir
Polinox enfatiza parceria com a Syrgis
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EVENTOS
///Feiplar & Feiplur
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Rodrigo de Oliveira, gerente comercial da Ara Ashland, está animado
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Roberto Pontfex, diretor da Polinox, destaca os avanços no setor
de 2010, a empresa fornecerá no Brasil um pacote formado por produtos – resina base e formulados – e serviços para os consumidores de gelcoat denominado Instint®. [Pranchas inéditas] - Pranchas especiais em fibra de aramida, fibra de carbono e isopor-aramidaepóxi são alguns dos destaques na maior feira latino-americana em plás-
ticos de alto desempenho. As pranchas de surfe tradicionais, feitas em fibra de vidro, podem possuir desempenho ainda melhor com fibras diferenciadas de carbono, aramida e combinações de materiais. As pranchas em aramida, carbono e isopor estarão no estande da Texiglass (Vinhedo, SP), fabricante de tecidos e soluções para o mercado de surfe.
A Polinox, maior fabricante brasileira de peróxidos orgânicos e ceras desmoldantes – matérias-primas consumidas pelos transformadores de compósitos – participa mais uma vez da Feiplar. A empresa aproveita o caráter institucional da feira para reforçar a divulgação da sua parceria com a Syrgis, líder do mercado norte-americano de peróxidos e segunda colocada do ranking europeu, bem como para mostrar a extensa gama de produtos que fabrica em Itupeva (SP). O acordo com a Syrgis foi assinado em junho e, desde então, a Polinox passou a representar e distribuir oficialmente a empresa em toda a América do Sul. “Agregamos ao nosso portfólio uma série de especialidades, o que está sendo bastante benéfico ao mercado”, avalia o diretor Roberto Pontifex. Com capacidade para produzir 210 toneladas/mês de peróxidos orgânicos, a Polinox comercializa cerca de 20 toneladas/mês de produtos da Syrgis. “São peróxidos voltados aos processos mais sofisticados de transformação, a exemplo da infusão, RTM, BMC e SMC”, comenta. A relação de produtos da Syrgis ainda é formada por uma série de blendas, isto é, misturas de diferentes tipos de peróxidos que, juntos, garantem resultados excepcionais. “Um dos exemplos clássicos é a possibilidade de se reduzir a contração da massa polimerizada, sobretudo em peças de espessuras elevadas como tubos e flanges, o que elimina a incidência de rachaduras”, explica Pontifex. Ao lado da tradicional família de produtos próprios – denominados Brasnox®, Perbenzox ® e TecnoxSuper ® – a
A Lord, uma das principais fabricantes brasileiras de adesivos e coatings, mostra na Feiplar as diversas vantagens que os adesivos oferecem frente aos métodos de fixação mecânica, seja em termos de desempenho estrutural, melhorias de processo ou ganhos estéticos no produto final. “Ao lado de nítidos benefícios visuais, os adesivos aumentam a resistência ao impacto, fadiga e vibra-
incomodar o motorista com ruídos e vibrações enquanto acelera. Para isso, Leandro Correia, engenheiro da TAC, descreve que todas as peças de compósitos que compõem a carroceria são unidas com adesivos. “Eles ainda aprimoram o visual do carro, pois evitam o uso de parafusos e rebites”, explica. A TAC utiliza o adesivo Lord Fusor® 2001/2002, que apresenta rápido tempo de cura e, por conta disso, garante mais agilidade durante a produção. O segmento náutico também vem percebendo os benefícios inerentes à aplicação de adesivos. Em 2008, um importante estaleiro brasileiro passou a aplicar o adesivo base acrílico Lord® LA 031/19F. Indicado para a colagem de peças de compósitos presentes nos cascos – a exemplo do chassi e de itens
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Lord e a versatilidade dos adesivos estruturais
ção, além de funcionarem como selantes, pois evitam a entrada de poeira e umidade”, descreve Julio Cesar Perez, presidente da Lord. No caso específico do setor de compósitos, os adesivos podem ser utilizados em todas as etapas produtivas, desde a confecção dos moldes até a união das peças a qualquer tipo de substrato (metal e termoplástico, por exemplo), passando por reparação de pára-choques e fabricação de faróis. “Boa parte dos novos projetos compreende a utilização de adesivos”, ressalta Perez. E cita como exemplo, o caso do jipe Stark, lançado em 2007 pela montadora catarinense TAC. Ainda que tenha surgido para vencer trilhas barrentas e sinuosas, o veículo não deve
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Polinox passou a contar com mais onze opções após o acordo com a Syrgis. “Os transformadores sul-americanos agora têm pleno acesso às especialidades consumidas na Europa e nos EUA”, observa.
EVENTOS
///Feiplar & Feiplur de acabamento – o Lord® LA 031/19F substituiu o processo de laminação utilizado pelo estaleiro. “Esse adesivo se destaca por garantir maior tempo de trabalho, entre 40 e 60 minutos, o que é fundamental quando se adesiva peças grandes, comuns em embarcações de 30 a 50 pés”, explica Giuliana.
Redelease prepara cinco lançamentos
258-R melhora a produtividade, uma vez que o transformador não precisa destacar um funcionário para retirar os
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A distribuidora Redelease, detentora de um portfólio formado por mais de 300 produtos, participa mais uma vez da Feiplar & Feipur, disposta a mostrar as diversas alternativas que
americana Chemtrend e distribuído pela Redelease com exclusividade no Brasil, destina-se à desmoldagem de tubos fabricados pelo processo de enrolamento filamentar. “Trata-se de um produto ecológico, pois elimina a necessidade de utilização de filmes plásticos entre o tubo e o molde, reduzindo sensivelmente a geração de resíduos”, explica Rui Figueira, gerente de especialidades Redelease. Ao lado dos benefícios ao meio ambiente, o desmoldante Chemlease1
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Redelease: Inacor Te (foto) entre as novidades apresentadas na Feiplar & Feipur
oferece aos transformadores de plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV) e poliuretano (PU). “É uma excelente oportunidade para reforçarmos o nosso perfil de provedor de soluções”, comenta o diretor Roberto Iacovella. Para os transformadores de PRFV, a empresa reservou três novidades. O desmoldante semipermanente Chemlease1 258-R, produzido pela norte-
resíduos de filmes plásticos presentes na face interna do tubo. “Também diminui consideravelmente a força de tração exercida para o desmolde”, ressalta Figueira, informando que o desempenho da tubulação ainda é aprimorado, já que não ocorre a formação de incrustações internas comuns quando se utiliza filmes plásticos. “Esses resíduos de materiais que acabam fi-
cando no interior do tubo levam à redução da vazão de todo o sistema”.
[Não-tecido Inacor Te] Outra atração da Redelease voltada ao mercado de PRFV é o não-tecido Inacor Te. Material híbrido de fibras de poliéster e microesferas, é indicado à aplicação na parte central de laminados de compósitos feitos em estrutura sanduíche. “O Inacor Te é muito consumido lá fora pelos setores náutico e automotivo”, ilustra Iacovella. Entre as principais vantagens proporcionadas, o diretor da Redelease aponta para a diminuição do peso da peça, combinada com o sensível aumento da resistência mecânica – duas vezes maior do que os índices obtidos com mantas convencionais de fibras de vidro. “Além de pesar menos que as mantas, o não-tecido Inacor Te consome menor quantidade de resina, o que acaba reduzindo o peso de todo o laminado”, explica. A superfície de Inacor Te facilita a absorção da resina, ou seja, propicia maior molhabilidade. “Para se obter um laminado de 6 mm, o transformador precisa efetuar quatro laminações consecutivas. Ao utilizar o Inacor Te, esse número cai pela metade”, detalha Iacovella. O acabamento e a estabilidade dimensional dos laminados também melhoram bastante. “São atributos muito bem-vindos quando se fabrica peças como cascos de embarcações ou pára-choques de ônibus”. Fabricado pela mexicana Milyon, o Inacor Te é distribuído no Brasil exclusivamente pela Redelease. Durante a Feiplar, a distribuidora também lançará o fixador de brilho de peças de compósitos Polynew 50. À base de água, o produto – fabricado pela própria Redelease – supre uma carência crônica da indústria brasileira de
A MVC, de São José dos Pinhais (PR), empresa do grupo Marcopolo e que participa da feira, concluiu a
produto”, explica Gilmar Lima, diretorgeral da MVC. Segundo o executivo, outras diferenças que levaram o cliente a optar pela MVC foram a velocidade de execução, a flexibilidade do sistema construtivo, a acústica, a alta durabilidade e a baixa manutenção.
Novidades da Laader Berg A Laader Berg, da Noruega, detentora da patente Maxfoam, especializada na fabricação de máquinas de espuma de poliuretano contínua (slabstock), apresenta suas novas tecnologias durante a feira: máquinas de espuma slabstock baixa pressão Maxfoam F-8 2010, 2020 e 2030; máquinas de alta e baixa pressões combinadas Multimax e sistema NovaFlex CO2 licenciado pela Hennecke. P S
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MVC, destaque em Wall System
construção do maior projeto em Wall System já realizado no Brasil, para o CPTE (Clube Paranaense de Tiro Esportivo). Com 1266m² de área total, o complexo do clube, localizado em Curitiba, possui sede, depósito de equipamentos e área administrativa em um único prédio construído todo em Wall System. A grande novidade deste projeto é que foi o primeiro no Brasil com a aplicação da tecnologia Wall System em construção deste porte. De linhas complexas e arquitetura de vanguarda, a tecnologia desenvolvida pela MVC permitiu realizar a obra, e manter o conceito e a essência do projeto original, não influenciando na estética do produto final. “Quebramos paradigmas e ampliamos as possibilidades do nosso
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PRFV: a falta de brilho das peças recém-produzidas. “Com o passar do tempo, o ferramental perde o brilho, o que acaba prejudicando o acabamento do produto final. Ao aplicar uma demão de Polynew 50 na peça, o transformador consegue restabelecer os padrões estéticos que obtinha quando o molde era novo”, explica Rui Figueira, gerente de especialidades da Redelease. Diferente dos abrilhantadores convencionais, o Polynew 50 – além da fácil aplicação – proporciona uma película seca sobre a peça, sem a necessidade de polimento para realçar o brilho.
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EVENTOS
///Plastech 2009
Simplás reafirma conceito de grande feira O Simplás fez o lançamento oficial da Plastech 2009 em outubro, em Caxias do Sul, otimista com a procura por espaços
F
Orlando Marin, disse que para 2009, o espaço de exposição será ampliado, ocupando o mezanino e térreo do Centro de Feira e Eventos, além do Pavilhão 1. Para a próxima edição, a feira espera mais de 250 expositores, com mais de 400 marcas nacionais e internacionais e público visitante em torno de 20 mil pessoas. “A Plastech Brasil, apesar da segunda edição, está se consolidando
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Marcos Sartori/PS
oi lançada oficialmente no dia 15 de outubro, no Personal Hotel, em Caxias do Sul, a Plastech Brasil 2009 - 2ª edição da Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos, que acontecerá de 28 a 31 de julho de 2009, nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul. O evento é organizado pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Com
Marin: presidente do Simplás apresentou as últimas novidades da Plastech 2009
o apoio especial dos dois sindicatos gaúchos da categoria (Sinplast/RS e Simplavi), além de outras entidades como Abiplast, Abief, Abmaco, Abimaq, Siresp, INP e também da FIERGS, CIC Caxias e Prefeitura de Caxias do Sul. O presidente do Simplás,
como um importante evento do plástico na América Latina, sendo uma grande oportunidade de integrar a cadeia produtiva, com o objetivo de mostrar aos potenciais clientes e fornecedores o excelente nível tecnológico das empresas locais, nacionais e
internacionais, pesquisas e aperfeiçoamento mercadológico”, disse o presidente do Simplás, Orlando Marin. O dirigente destaca que para 2009 o espaço dos expositores está sendo ampliado em 60% com o novo Centro de Eventos. A cadeia do plástico responde por 9% do PIB da região nordeste do Estado (450 empresas) dos municípios abrangentes como Caxias, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Marcos, entre outros. [Pólo industrial] - Marin enfatizou que, “faltando mais de oito meses para a próxima edição da Plastech Brasil 2009, já está confirmada a presença de importantes e destacadas empresas ligadas ao setor plástico nacional e internacional. Um dos destaques em 2009 será a participação de um número maior de matrizarias, entre elas algumas das mais importantes do país, o que também credencia a Plastech Brasil como uma das mais respeitáveis feiras técnicas da América Latina. Sua realização em Caxias do Sul (RS) cidade que conta com ampla e moderna rede de serviços para eventos favorece a grandiosidade da feira. A Serra Gaúcha é um reconhecido pólo industrial do país e onde estão localizadas mais de 450 indústrias de transformação do plástico, que aguardam as novidades tecnológicas para tornar o setor mais competitivo. P S
///Tecnoplast 2009 rante a Tecnoplast 2009, a Rodada de Negócios será uma das atividades centrais dentro da que é hoje considerada uma das grandes feiras do segmento plástico, devendo receber mais de 300 marcas de 10 a 13 de novembro de 2009 na Fiergs, em Porto Alegre (RS). “Já estivemos reunidos com entidades e empresários que hoje são grandes compradores e vendedores do setor plástico em âmbito nacional. Apresentamos a proposta de organizar uma rodada de negócios aqui no Rio Grande do Sul, dentro da Tecnoplast. Ela foi tão bem recebida que estamos buscando viabilizá-la já para a próxima edição”, adianta Hélvio Roberto Pompeo Madeira, di-
FCEM planeja rodada de negócios O evento acontece em novembro de 2009 no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre (RS)
I
ndústrias e empresas nacionais e internacionais que estiverem dispostas à negociar a compra e venda de produtos e serviços, poderão participar de uma ação inovadora promovida pelo grupo Fcem. Cuidadosamente planejada para ocorrer du-
retor-presidente do grupo Fcem. Ainda de acordo com o empresário, “o importante desta proposta é justamente o fato de poder envolver ainda mais os empresários e profissionais ali representados, revelando as diferentes necessidades das empresas participantes deste grande evento, além de formatar, a partir da ação, novos contatos comerciais que não se restringem somente àqueles que serão feitos nas mesas de rodadas”, projeta Madeira. A empresa gaúcha já vem estabelecendo parcerias e contatos com entidades que realizam ações semelhantes em eventos no sudeste brasileiro para melhor organização e planejamento da atividade. Outras informações: www.feiratecnoplast.com.br P S
MERCADO
///Logística
Deb’Maq inaugura moderno centro de distribuição O prédio amplo abriga a área de armazenagem e assistência, mas Mauro Trevisan (detalhe) revela que o complexo tem uma área administrativa e de lazer em meio à paisagem da serra , em Minas
[Destaque] - O projeto
O complexo em Camanducaia (MG), que faz parte de um projeto único e arquitetura inovadora, custou cerca de R$ 40 milhões e será utilizado para armazenamento e teste das máquinas comercializadas pela empresa além de assistência técnica e treinamento, benefício oferecido aos clientes.
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omo reflexo do seu crescimento, a Deb’Maq precisava de mais espaço para acomodar seu portfólio e oferecer serviços de apoio aos clientes. Referência no mercado nacional de máquinas-ferramenta, injetoras de plástico e máquinas para corte e conformação, a empresa inaugurou em 9 de outubro um moderno centro de distribuição na cidade de Camanducaia (MG). Com 23 mil m² de área construída, a obra levou cerca de três anos para ser concluída e demandou investimentos na ordem de R$ 40 milhões. “Além de armazenar máquinas, acessórios e peças para reposição, no local também serão realizados montagem e testes das máquinas importadas pela distribuidora, vindas da Bulgária, Taiwan, China e Japão, que aqui recebem garantia e assistência técnica da Deb’Maq”, ressalta o geren-
Deb’Maq conta com 12 vendedores diretos e mais 40 representantes espalhados pelo Brasil.
te de marketing Mauro Trevisan. “Assim como as máquinas nacionais fabricadas pelas Indústrias Nardini, também comercializadas pela empresa”, complementa. A diretoria foi representada na cerimônia por Débora Viáro, Edson Marinho, Américo Amadeu Filho e Roseli Franchi, além de outros executivos e autoridades de Camanducaia e Cambuí. O executivo destaca que o prédio possui ainda área de assistência técnica e sala de treinamento para clientes, com orientação teórica e prática sobre o manuseio das máquinas, e espaço para eventos e workshops com 800 m². O centro de distribuição funcionará inicialmente com 42 funcionários, mas a previsão é chegar aos 150, segundo Mauro Trevisan. “Para um futuro próximo, estamos estudando instalar uma fábrica no local”, comenta o executivo. Atualmente, a
arquitetônico se destaca pela beleza e modernidade, com espaços amplos cuidadosamente estruturados para recepção dos clientes e conforto dos funcionários. No terraço do prédio administrativo, há um aconchegante espaço para eventos com jardim ao ar livre. O acesso se dá por meio de um elevador decorado com aquário de peixes ornamentais. Há ainda um auditório para palestras e equipamento para vídeo conferência. Para os funcionários, também foi planejada toda uma estrutura com cozinha industrial, vestiários com duchas e academia de ginástica, um complexo que faz jus ao investimento. A Deb’Maq do Brasil Ltda, fundada em 1997, iniciou suas atividades focada no setor metal mecânico, em princípio comercializando peças de reposição e prestando serviços de treinamento, assessoria e assistência técnica. Mais tarde, incorporou também ao seu trade a comercialização de máquinas, desenvolvendo em 1999 uma marca própria, a Diplomat, conhecida pela tecnologia avançada e alta qualidade, atestada primeiramente com a certificação ISO 9002 obtida pela empresa em 2000, e depois com a ISO 9001:2000 conquistada em 2003. Com o crescimento, ainda em 2003, a Deb’Maq resolveu ampliar seu share de negócios, iniciando suas atividades na Divisão de Plásticos. P S
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MERCADO
///Logística
Lanxess investe em usina e reduz emissões de CO2 A empresa aplica R$ 18,5 milhões na unidade que usará do bagaço de cana-de-açúcar e entrará em operação no início de 2010, garantindo 100% da energia elétrica e do vapor para o funcionamento da fábrica em Porto Feliz.
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m tempos de sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente, a multinacional de especialidades químicas alemã Lanxess anunciou no início de outubro, um investimento de 7 milhões de euros (R$ 18,5 milhões) na construção de uma usina de cogeração de energia com combustível renovável. Com capacidade de 4,5 megawatts (MW), a unidade irá operar a partir do uso do bagaço de cana- Marcelo Lacerda (no detalhe), CEO da Lanxess do Brasil, destaca o processo de geração de energia de-açúcar e entrará em quentando a água armazenada. Essa operação no início de 2010, garanCO2 serão reduzidas em 44 mil toneladas anuais. O refinanciamento do inágua vira um vapor com alta pressão tindo 100% da energia elétrica e do vestimento deverá ser realizado parcique aciona as turbinas, gerando, asvapor necessários para o funcionaalmente por meio da venda de crédisim, energia. O vapor é utilizado no mento da fábrica de pigmento de óxitos de carbono. A utilização da canaprocesso de produção que retorna do de ferro em Porto Feliz, no interide-açúcar, combustível renovável e como água novamente, sendo reaproor de São Paulo, considerada uma das ecológico, permitirá que a produção veitada. Assim, além de o processo ser maiores do mundo. seja totalmente neutra de CO2, pois a totalmente limpo e com resíduo quase De acordo com o CEO da Lanxess quantidade de gás emitida será a meszero (as cinzas do bagaço são excelenno Brasil, Marcelo Lacerda, a maior parma que as plantas consumirão mais tartes adubos naturais), possibilitará tamte do valor a ser investido, ou 80% de, no processo de crescimento. bém a geração de créditos de carbodele, será financiado pelo Banco Naci[Processo] – Como mostra a no, cuja venda é fator imprescindível onal de Desenvolvimento Econômico e figura, o processo funcionará como uma para a sustentabilidade do projeto que Social (BNDES). “Os 20% restantes segrande panela de pressão. O bagaço da visa a promoção de um crescimento limrão recursos próprios da empresa”, recana é queimado gerando calor e espo e competitivo. P S velou. A partir de 2010 as emissões de
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Sai a versão SolidWorks 2009 Premium Com 260 aprimoramentos indicados por clientes e usuários e 65% mais rápido que software anterior, a nova versão aperfeiçoa todo o projeto.
a partir de ambientes e dados de clientes reais. Os ganhos de desempenho nessas simulações foram obtidos sem novos recursos e funções, significando que os usuários não têm necessidade de aprender novas técnicas, configurações ou recursos para aproveitar a capacidade do SolidWorks 2009. Melhoramentos no desempenho representam apenas um dos mais de 260 aprimoramentos do SolidWorks 2009, quase todos atendendo às solicitações de clientes enviadas através de pesquisas, grupos de usuários, visitas a clientes e estudos sobre usuários atuais e em potencial. O modelo oferece integração totalmente associativa, em uma só janela, com todos os softwares da DS SolidWorks, incluindo simulação, gerenciamento de dados e colaboração em conteúdo 3D, e está disponível em 13 idiomas, inclusive o português.
[Análises integradas] -
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íder mundial no fornecimento de tecnologia para CAD 3D, a Dassault Systèmes SolidWorks Corp. anuncia o lançamento do SolidWorks 2009 Premium. A mais recente versão do software de CAD 3D mais difundido no mercado é até 65% mais rápida em relação ao SolidWorks 2008 e reflete o intenso esforço da área de P&D voltado diretamente para o desempenho, a característica mais valorizada por engenheiros e projetistas em softwares de CAD, segundo pesquisas
realizadas pela empresa. Oscar Siqueira, country manager da DS SolidWorks Brasil ressalta que “nenhum outro software de CAD 3D é mais rápido ou mais fácil de usar para ajudar a transformar as idéias inovadoras dos usuários em modelos 3D inteligentes, prontos para serem fabricados”. O destacado ganho de produtividade da nova versão foi documentado e medido com base na criação e modificação de grandes montagens usando fluxos de trabalho adaptados
Além dos avanços de desempenho e velocidade apresentados, o SolidWorks 2009 traz o SpeedPak, uma nova abordagem para manipulação de grandes montagens que reduz notavelmente a quantidade de memória necessária para o computador, mantendo todos os detalhes gráficos e a capacidade de associação. Outro importante aspecto aperfeiçoado na versão 2009 é o recurso de verificação. Com o novo “Consultor do Simulation”, é possível analisar projetos à procura de problemas ocultos, orientando o usuário através de cada estágio da simulação. Ao aproveitar a integração dos softwares SolidWorks e SolidWorks Simulation, novos sensores do Simulation alertam quando peças e montagens se desviam dos limites definidos pelo usuário. P S
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///Software
///Bloco de Notas que a demora de ações junto a impostos, principalmente o IPI, equivocadamente mal distribuído na cadeia do plástico, e a guerra fiscal estão levando as indústrias a um caos, bastaria uma MP ou Portaria do MF para resolver de imediato a situação, que traria maior arrecadação aos cofres públicos e regularizaria o setor, acabando com o dumping atual”, completa Galléas. A indústria de transformação do plástico possui 600 empresas no Paraná, uma receita de R$ 3,2 bilhões por ano, gerando 18 mil empregos formais.
Embalagens flexíveis são as mais usadas O dado é incrível: dos 2.870 produtos lançados em todo o mundo em junho deste ano, 53% deles utilizaram embalagens plásticas, principalmente as flexíveis. Este tipo já ultrapassou os frascos plásticos em participação no lançamento de produtos; até 2005 os frascos eram líderes. Hoje, em terceiro lugar nos lançamentos, figuram as embalagens de cartão. Estima-se que mensalmente sejam lançados 22.500 produtos em todo o mundo com uma taxa de aumento anual na casa de 17%. Os números foram apresentados por Fábio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, no Café da Manhã da ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) realizado no dia 21 de outubro, na sede da Abiplast, em São Paulo com o patrocínio da Braskem, Fispal Tecnologia, Lord, Pincelli, Embala e Res.
Plástico Sul # 90 - Setembro de 2008
Nenhum setor econômico passou incólume pela crise mundial. Em decorrência disso, o setor plástico está vivendo um período de turbulência e grande dificuldade junto ao mercado, que já passava por aumentos no preço das matérias-primas e sofria com a guerra fiscal. O Simpep (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná), para contribuir com os empresários, isentou as empresas da taxa federativa neste ano, como forma de amenizar um pouco os custos que já são insustentáveis. Segundo o Sindicato, o setor deve passar por três meses de turbulências, onde muitas empresas vão sofrer os efeitos da crise, com adiamento de compras de seus clientes e cancelamentos de programações colocadas. Dirceu Galléas, presidente do Simpep, disse: “Estamos vendo os governos tentarem solucionar os problemas na ponta, esquecendo que o mais importante são as causas na base. Os preços de matérias-primas no mercado interno permanecem em patamar elevado comparado aos preços internacionais. Mesmo com a queda no preço do petróleo, a desvalorização do real está provocando anúncio por parte do setor petroquímico de nova alta no início de novembro, onde teremos o polietileno mais caro do mundo”. O dirigente arrisca um conselho. “Para superar este período de turbulência é preciso ter cautela e estudos de mercado para encontrar a melhor saída, trabalhando com estoques reduzidos. Os clientes do setor já sinalizam diminuição de
estoques e compras para os próximos meses, ao contrário dos últimos anos que o mês de outubro era o de colocação de programações para o final de ano, em que devido ao aumento do consumo o setor já estaria com a venda anual fechada, mas em decorrência da crise isto não ocorreu e é provável que não ocorra, causando uma grande ociosidade”, acrescenta. Antes da crise mundial, ocorreram diversos aumentos no preço das matérias-primas, superando o índice de 20% em menos de dois meses. Com a valorização do dólar, a importação que antes era uma forma para driblar os constantes aumentos, agora se torna perigosa diante da incerteza do atual cenário. Para o sindicato a esperança é que o governo baseie-se em dados e promessas oficiais e, ao invés de criar fundos para socorrer bancos, crie condições para a indústria não ser penalizada por crescer, gerar empregos e impostos. De acordo com Galléas, caso não ocorresse uma guerra fiscal desleal, o setor poderia estar em melhor condição para enfrentar a atual crise econômica. As indústrias do Paraná e de outros estados reconhecem que os benefícios concedidos são um crime fiscal legalizando uma fábrica de ilusão, onde os beneficiados têm como lucro os impostos que não pagam, ocasionando uma concorrência desleal, que poderia ser vista como forma de informalidade, só que está com amparo legal beneficiando poucos e prejudicando o país como um todo. O dirigente é enfático. “Chegou a hora do governo parar, pensar e ver
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Simpep: crise mundial afeta o setor plástico
PLÁSTIKOS Lanxess resgata ações da Petroflex No final do ano passado a Lanxess adquiriu o controle da Petroflex por R$ 526,7 milhões e em Assembléia Geral Extradordinária na primeira semana de novembro anunciou o resgate da totalidade das ações da companhia após a Oferta Pública de Aquisição de Ações Ordinárias e Preferenciais. O valor do resgate da ação ficou determinado em R$ 19,68 e o depósito deverá ser feito a partir do dia 12 de novembro para as pessoas físicas ou jurídicas que figurarem como titulares dessas ações. Com isso, a Petroflex passa a ser uma companhia fechada, pertencente em sua totalidade ao Grupo Lanxesss, que está sob o comando, desde abril, do Sr.Jörg Schneider.
Plasmaq vai fabricar máquinas A Plasmaq apresenta ao mercado plástico grandes novidades. O diretor Rafael Rosanelli confidenciou que, “aproveitando a confiabilidade, o atendimento diferenciado e a experiência de mais de 15 anos na área de projetos de má-
Por
quinas, sendo 11 deles focados na área comercial, a Plasmaq fortalece a sua atuação no setor e expande seu negócio, lançando sua própria linha de fabricação de máquinas”. A nova empresa chama-se “Máquinas Premiata” que irá fabricar e comercializar a nível nacional, misturadores, secadores, linhas para reciclagem, aglutinadores e extrusoras para granulação.
Nota de falecimento: Ronald Lopes Canteiro O presidente da Abief, Rogério Mani, distribuiu comunicado na semana passada, desta vez com uma nota triste: “o falecimento do querido amigo, companheiro de diretoria, o empresário Ronaldo Lopes Canteiro, 57 anos, devido a acidente de avião ocorrido em 5 de novembro”. Canteiro era associado da ABIEF através da empresa Embaquim e ocupava o cargo de Diretor Tesoureiro do Conselho de Administração da ABIEF. Recentemente, Canteiro publicou um artigo sobre Embalagens para Alimentos na edição 88 da revista Plástico Sul. Manifestações de condolências
Julio Sortica
poderão ser enviadas à família pelo email: diretoria@embaquim.com.br.
Simplás realiza seminário O Simplás promove em 25 de novembro o “Seminário Internacional sobre Competência Global em Compostos de Madeira e Plástico”, que tem como objetivo reunir as competências das indústrias de madeira/florestas com as indústrias de plásticos. É uma versão do evento realizado em outubro em Viena (Áustria), o Wood-Plastics Composites 2008 e será realizado no Royal Personal Hotel, em Caxias do Sul.
Encontro Nacional do Plástico Este ano, as mais importantes e expressivas entidades do setor de transformação do plástico (Abief, Abiplast, Abrafilme, Abraflex e Afipol), decidiram unir-se em uma única festa de confraternização, em 5 de dezembro, na Mansão França (SP) “Esta iniciativa vem coroar as realizações conjuntas que marcaram a atuação integrada dessas entidades durante todo o ano”, ressalta o presidente da Abie, Rogério Mani.
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///Anunciantes da Edição Activas # Pág. 05 Airus # Pág. 21 Albag # Pág. 37 AWS # Pág. 31 AX Plásticos # Pág. 39 Brasilplast # Pág. 13 By Engenharia # Pág. 45 Cermag # Pág. 45 Dannaplas # Pág. 47 Deb’Maq # Pág. 09 Feiplar # Pág. 15 Femat # Pág. 35 JMB Zeppellin # Pág. 27 Jornal do Plástico # Pág. 47
Mainard # Pág. 45 Maq. Premiata # Pág. 47 Marian Hotel # Págs. 40 e 41 Mecanofar # Pág. 45 Mercure Hotel # Pág. 43 Met. Wagner # Pág. 45 Milacron # Pág. 29 Minematsu # Pág. 47 Momesso # Pág. 33 Moynofac # Pág. 45 Multi União # Pág. 33 Nazkon # Pág. 45 Nicoplas # Pág. 35 NZ Cooperpolymer # Pág. 37
NZ Philpolymer # Pág. 37 Plást. Ven. Aires # Pág. 45 Plastech # Pág. 17 Previsão # Pág. 52 R. Pieroni # Pág. 25 Resinet # Pág. 11 Rone # Pág. 39 Rulli # Pág. 23 Seibt # Pág. 47 Simpesc # Pág. 51 Solvay # Pág. 02 Tecnoplast # Pág. 19 Para anunciar, ligue 51 3062.4569