Revista PlásticoSul #92

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EDITORIAL ///Carta ao leitor

Otimismo, mesmo em final de ano complicado

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Plástico Sul # 92 - Novembro de 2008

S

e 2008 não chega a ser o ano em que gostaríamos de apagar da nossa memória, não deixou de ser difícil. Apesar de números positivos em alguns segmentos, pelo menos nos três primeiros trimestres, não resta dúvida que a crise econômica internacional afetou sensivelmente a economia e deixou uma legião de empresários tensos e sem saber como se comportar. Por via das dúvidas... dinheiro embaixo do colchão. Até poderia ser esse o comportamento, pois com medo da dificuldade em conseguir vender, ou investir em qualificação, a medida mais sensata parece mesmo a cautela: guardar uma reserva técnica em dinheiro para alguma eventualidade. Mas isso é perigoso. Assim, 2008 chega ao fim trazendo tensão e incerteza, mas também, como ressaltou um executivio otimista: “pode ser o momento de uma grande oportunidade, Afinal, é na época difícil que se revelam os líderes, os vencedores e os determinados. Vencer em uma fase deste tipo é um fato que credencia os líderes. Nossa edição, assim, procurou pelo lado otimista dos temas. Desta forma temos uma bela entrevista com Francisco Weffort, que destaca a liderança da Rhodia em plásticos de engenharia, mas também fala de pesquisa, de investimentos e sustentabilidade. Há também espaço para as principais empresas comentarem sobre plásticos de engenharia. Como destaque reservamos espaço para a valorização dos Sistemas de Controle Térmico. Confira as respostas interessantes. E outras notícias de mercado, como a Braskem confirmando a fábrica de PE Verde e saindo do negócio de PET. Boa leitura. Julio Sortica - Editor


Divulgação/PS

SUMÁRIO

/// Plástico Sul # 92 Novembro de 2008 Novembro Um dos segmentos na área de matériaprima que mais se valorizou foi o de plásticos de engenharia. Versáteis, eficientes e com ótima resistência, já conquistaram espaços em diversos

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setores, do agronegócio ao automotivo

/// Carta ao Leitor

29 2a Geração •

06 Entrevista /// Francisco Weffort •

Rhodia e a poliamida

Verde, mas sai do PET

30 Mercado •

18 Destaque •

Plásticos de Engenharia

Valorização dos Sistemas

BDP aumenta faturamento

Por Júlio Sortica

35 Bloco de Notas •

Novidades variadas

38 Galeria •

A festa do plástico em destauqe.

43 Agenda & Anunciantes

32 Tecnologia •

Aptiv da Peek

Capa Capa desta desta edição: edição: imagem imagem alusiva alusiva ao ao tema do do especial especial desta desta edição. edição. tema

Plástico Sul

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EXPEDIENTE

para isolamento

Plástico Sul # 92 - Novembro de 2008

de Controle Térmico

Lanxess avança na integração da Petroflex

ganham espaço

22 Especial

Braskem confirma PE

34 Plástikos

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Plástico Sul é uma publicação da editora

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03 Editorial


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Plรกstico Sul # 92 - Novembro de 2008


ENTREVISTA

///Francisco Weffort

Rhodia, dos tecidos aos automóveis Divulgação/PS

Plástico Sul # 92 - Novembro de 2008

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Por Melina Gonçalves – Especial de São Paulo

Dedicada à poliamida 6.6, a Rhodia revela as estratégias que a levam à liderança no mercado, dominando setores importantes da indústria como o têxtil e o automobilístico.

T

erceiro maior grupo de especialidades químicas do mundo e o segundo maior produtor de poliamidas, a Rhodia Engineering Plastics é referencia de mercado quando o assunto é plástico de engenharia. A empresa é uma divisão do grupo Rhodia, especialista em poliamida 6.6. Na América do Sul, a Rhodia detém forte

Francisco Weffort está no comando da Rhodia Engineering Plastics

posição na cadeia poliamida, também conhecida como nylon, a partir da rota do fenol e da adiponitrila, assim como na parte final desta cadeia produtiva, nos filamentos e fibras têxteis e industriais. Estruturado em sete empresas, o grupo Rhodia é parceiro dos maiores players mundiais em diferentes mercados. Na América Latina, o conglomerado atua em importantes segmentos, tais como agroindústria e automotivo; beleza e cosmética; calçados e couro; construção civil; eletro-eletrônico; farmacêutico; higiene e cuidados pessoais; industrial; pneus; produtos de consumo e têxtil. O grupo emprega 15.500 pessoas no mundo e obteve faturamento de 5,1 bilhões de euros em 2007. As ações da Rhodia são cotadas na bolsa de valores de Paris. Para desbravar o universo dos plásticos de engenharia a repórter Melina Gonçalves, da Revista Plástico Sul, conversou com o diretor da Rhodia


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ENTREVISTA

///Francisco Weffort Francisco Weffort - Sou engenheiro Mecânico e trabalho há 24 anos na indústria química. Já atuei em diversos setores, como de pneus e química mineral. Também trabalhei na estratégia do Grupo Rhodia, mas de forma geral sempre dentro da química, plásticos de engenharia e polímeros.

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“...A Engineering Plastics... em 2007 vendeu 250 mil toneladas de plásticos de engenharia no mundo...” Engineering Plastics América do Sul, Francisco Weffort. Na entrevista, o executivo revela dados de mercado da empresa, tendências e perspectivas do setor e sobre o próspero futuro da poliamida. Engenheiro Mecânico formado pela Escola de Engenharia Mauá, pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – SP, Weffort iniciou sua carreira profissional na empresa em 1984, como estagiário do departamento de Engenharia e Projetos na unidade da Rhodia em Santo André. Um ano depois, tornou-se trainee na Rhodia Engineering Plastics. Atuou em diferentes áreas da poliamida, tais como plásticos de engenharia e fios industriais e fibras. No período de 1999 a 2003 foi o gerente-geral da Rhodia Sílica Systems América e ocupava deste então a direção da Rhodia Industrial Yarns & Fibers. Plástico Sul - Um breve perfil profissional?

PS - Quais são os dados de mercado do Brasil da Rhodia Engineering Plastics? Weffort - A Engineering Plastics é uma empresa do grupo Rhodia que em 2007 vendeu 250 mil toneladas de plásticos de engenharia no mundo. Nossa presença é global. A Rhodia é uma empresa francesa, porém, temos operações significativas na Ásia, Coréia e na China. Temos também uma posição muito forte na América Latina e América do Sul, em particular com o Brasil, onde temos unidades produtivas, laboratórios de desenvolvimento de produto e todo o serviço de pós-venda e suporte técnico para este mercado. Temos também uma operação na América do Norte, que é baseada no Canadá, e com isso cobrimos o globo. No Brasil, somos um fabricante que tem a força da verticalizão na cadeia. A Rhodia plásticos de engenharia e polímeros é integrada desde o cumeno e construímos nossos plásticos de engenharia em São Bernardo do Campo (SP) e Santo André (SP). PS - Quais são os números do Brasil? Weffort - A Rhodia é uma empresa no Brasil de US$ 1.3 bilhões de faturamento e o plástico de engenharia representa aproximadamente 20% da empresa no país.

PS - Qual share de mercado? Weffort - A Rhodia é líder no mercado de plástico de engenharia. O Nylon é o plástico de engenharia mais usado no mercado e a Rhodia é líder nesse produto. Isso acontece graças a um pacote competitivo, uma oferta competitiva, que engloba produtos fabricados localmente, serviços de apoio e assistência técnica para o desenvolvimento de novas aplicações e também de pós-venda e estoque local. PS - A Rhodia tem grande envolvimento com a indústria Têxtil, que também utiliza o nylon na produção. A poliamida é produzida na Rhodia Têxtil ou na divisão de plásticos de engenharia da empresa? Como funciona esta produção da poliamida? Weffort - A cadeia Nylon toda pertence a uma divisão, que se chamada Divisão Poliamida. É uma divisão global e os ativos industriais são compartilhados nesta empresa. Os ativos que produzem polímeros pra aplicações têxteis, fios industriais, fibras e plásticos de engenharia são comuns na medida do possível, por que isso gera uma economia de escala e competitividade. PS - E é produzido onde? Weffort - Nós temos duas fábricas que produzem os polímeros: uma em Santo André (SP) e outra em São Bernardo do Campo (SP). Fabricamos por ano, hoje, aproximadamente 70 mil toneladas de polímeros e dedicamos estes polímeros a diversas aplicações. PS - Quanto a indústria têxtil representa para Rhodia? Weffort - A indústria têxtil e amplo senso, que inclui fios industriais, fibras e fios têxteis, representa a ori-


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ENTREVISTA

///Francisco Weffort plásticos e polímeros. Isso por que nós vendemos também polímeros, o exportamos para outras regiões. Eu não tenho os números exatos porque estas informações alteram-se com freqüência.

“O Nylon é o plástico de engenharia mais usado no mercado e a Rhodia é líder nesse produto.”

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gem do nosso negócio. Começamos no Brasil a produzir fios têxteis nos anos 50. Fomos a primeira empresa a fabricar polímeros de poliamida para fazer fios têxteis em Santo André, produção nacional e desde então este negócio foi o grande motor do crescimento da cadeia poliamida até os anos 90, quando esta cadeia se estabilizou e o plástico de engenharia começou a tomar vulto e ter um crescimento muito forte. Então o têxtil foi o motor de crescimento e investimento na cadeia poliamida. Foi o carro chefe. Já hoje ele compartilha com plásticos e polímeros as fábricas e as capacidades. PS - Quanto, da produção de poliamida da Rhodia, é destinado aos plásticos de engenharia? Weffort - Das aproximadamente 70 mil toneladas de produção total, um pouco mais da metade hoje vai para fibras amplo senso e o resto é dedicado a

PS - Como o senhor vislumbra o futuro da poliamida no Brasil? Weffort - Como tem sido na história, é um mercado em ascensão. O nosso ramo de plásticos de engenharia cresce movido particularmente por duas características: a excelente performance do Nylon em aplicações técnicas, já que é um polímero que aceita modificações e que amplia muito seu espectro de uso e sua facilidade em substituir materiais como metais, onde se tem um grande espaço de crescimento. Sempre buscamos reduzir peso, aumentar a facilidade de design para os projetistas e a redução, por exemplo, do conteúdo energético no produto final ou no consumo de energia no produto acabado. A poliamida tem um futuro reservado na indústria dadas as características físico químicas e de perfomance. PS - O segmento automobilístico sempre respondeu de 40 a 45% do consumo de poliamida. Esta tendência persistirá? Que setores poderiam alterar este quadro? Weffort - Se sairmos desta crise que o mundo está passando hoje, a questão da mobilidade das pessoas é muito importante. A indústria de transportes, não só automobilística, mas de motos, de ônibus, de caminhões, de trem, etc, continua crescendo e o mundo vai continuar se desenvolvendo. Vai mudar o perfil provavelmente dos produtos finais, os produtos vão ser mais inteligentes, menos consumidores de energia. A minha visão é de que esta

indústria vai continuar sendo necessária, por que existe a necessidade de deslocamento das pessoas, existe a necessidade de cobrir os espaços, etc. E no Brasil as pessoas precisam se deslocar, precisam de meios transportes. A poliamida é um parceiro da indústria de transportes, seja de caminhões, de ônibus, de automóveis, ou de motocicletas. Então nós vamos continuar tendo a demanda por produtos que transportem pessoas. PS - Além do setor automobilístico quais são os outros mercados da poliamida e as tendências futuras de aplicações? Weffort - A Rhodia é líder na poliamida 6.6. Esta poliamida é a que nós fabricamos no Brasil e é muito usada dadas as suas características térmicas, pois trabalha em temperaturas mais elevadas. É muito utilizada em aplicações na substituição de cobre, latão, alumínio, no compartimento do motor dos veículos. Além disso, também é aplicada em componentes estruturais como suporte de espelhos retrovisores, maçanetas, alavancas de chaves de seta, direção do veículo, tudo que precisa ter resistência mecânica similar ao alumínio, o aço e o design adequado e redução de peso. Fora isso, os componentes elétricos e eletrônicos também têm um apreço pela performance da poliamida. Então quando você pega conectores e caixas de fusíveis, por exemplo, no automóvel, você encontra poliamida de forma crescente. Podemos falar também de outras indústrias, como de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, construção civil, e outros setores onde existe a necessidade de gerar peças com formas sofisticadas, com cores,


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tica de distribuição na América do Sul? Weffort - Em cada país importante temos pelo menos um distribuidor focado em nossos produtos. Então se você for para a Argentina tem um distribuidor específico que nos apóia, se você for para outros países importantes também existem alguns distribuidores que operam conosco. Mas não temos um distribuidor único para América Latina.

“...hoje nosso foco é a poliamida. A Poliamida representa 41% do negócio da Rhodia Mundial.”

PS - Existe exclusividade na distribuição de produtos, ou seja, quem distribui Rhodia em plásticos de engenharia é exclusivo, só pode distribuir Rhodia, ou existe uma certa flexibilidade?

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com baixo peso e alta resistência mecânica ou uma rigidez de eletro que é interessante. PS - Como funciona a política de distribuição da Rhodia? Weffort - Essa é uma pergunta interessante.A Rhodia é uma empresa que no Brasil, no segmento de plásticos de engenharia e polímeros opera com dois distribuidores e acabamos de incorporar um novo distribuidor. Nós temos então a oportunidade de, desde o segundo semestre de 2008, trabalhar com a Ravago, que é um distribuidor global e passou a fazer parte da distribuição regional da Rhodia, substituindo um antigo distribuidor nosso. É uma oportunidade para ambos já que somos parceiros em outras regiões do mundo, em particular na Europa e na América Central e no México. PS – E como funciona essa polí-

PS - Além das poliamidas, poliéster e PBT e do poliacetal, a Rhodia tem interesse em outros polímeros? Weffort - Nós já tivemos plantas de PBT no Brasil e fechamos pois não era mais rentável operar. Eu diria hoje que nosso foco é a poliamida. A Poliamida representa 41% do negócio da Rhodia Mundial. E a Rhodia Mundial é classificada hoje como o segundo maior fabricante de poliamida 6.6 e como o terceiro maior fabricante de plástico de engenharia poliamida no mundo. Para nós é muito importante manter esta liderança e desenvolvê-la. E no Brasil somos o número 1.

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ENTREVISTA

///Francisco Weffort

Peça automotiva fabricada com TechnylXcell, da Rhodia

Weffort - Existe uma flexibilidade, não muito grande, porque se ele distribui Nylon 6.6, ele só distribui Rhodia, porém ele pode distribuir policarbonato de uma empresa, Poliacetal de outra empresa etc. Nylon 6, poliamida 6, Nylon 6.6 ele tem que distribuir só Rhodia, porque a Rhodia é líder e é importante que ele esteja focado em nosso produto.

PS - O poliéster e o poliacetal são produzidos onde? Weffort - Nós hoje os mantemos na nossa gama, como um complemento apenas, não como estratégia principal em nossa linha de produtos. Porém, não produzimos internamente a molécula, apenas compramos e fazemos o composto. A origem é diversa, nós temos fornecedores globais que são nossos parceiros. Importamos de parceiros, que são competentes, competitivos e tem escala elevada. E fazemos a terminação do produto. PS - Qual a representatividade que tem estes dois produtos no segmento de plástico de engenharia? Weffort - Para Rhodia é muito pequena, não chega a 10%. PS - Em cenário de crise, qual a perspectiva da Rhodia para 2009? Weffort - O ano de 2009 é um dilema tanto para nós quanto para todo mundo. O período de 2008 foi o melhor do ponto de vista de volume. O mercado foi muito positivo para Rhodia.


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Coletor produzido com Technyl Aspecto Metalizado, um dos produtos da Rhodia

te pela crise de confiança e falta de crédito e estamos otimistas de que isso vai se reverter. Nós já passamos por

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ver os seus sistemas financeiros, apoiar a indústria e apoiar o consumo. A demanda reduziu hoje principalmen-

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PS - E quais as perspectivas para o setor de plásticos de engenharia? Weffort - Estamos entrando em uma fase de incertezas. Nós temos uma forte dependência do automóvel, então nós vamos seguir o ritmo deste setor. Não consigo afirmar hoje qual é a escala que a indústria automobilística opera em 2009, nós temos como a hipótese de que o ano terá volumes similares ao de 2008, portanto com crescimento pequeno. Porém será um ano extremamente invertido. Se 2008 foi muito forte até o terceiro trimestre e apresentou um quarto trimestre muito fraco em função da crise global, para 2009 teremos como cenário provável um primeiro trimestre fraco e depois haverá a retomada a partir do incentivo e do estímulo que todos os governos do mundo estão dando para resol-


momentos difíceis, ou seja, esse não vai ser o último momento difícil para a indústria e para economia. Demanda um tempo para se reagir, então, nós estamos imaginando seis meses, reorganização e recuperação de confiança.

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ENTREVISTA

///Francisco Weffort

PS - Vocês manterão os planos de investimentos? Weffort - Eu não posso falar sobre isso, só o nosso presidente fala sobre investimentos. Eu só falo em investimentos já realizados.

“A pesquisa na Rhodia Brasil é integrada no grupo de pesquisa global, porém com o foco em inclusão.”

PS - E quais foram os principais investimentos de 2007 e 2008 feitos pela Rhodia? Weffort - A Rhodia acabou de fazer o desgargalo do Fenol, um investimento importantíssimo que representou o maior investimento da Rhodia em 2008

em unidades industriais. Isso foi feito aqui no Brasil, em Paulínia. O fenol é um dos blocos de construção do Nylon. Ele constrói uma parte da nossa molécula e o desgargalamento do fenol nos apóia no crescimento da cadeia toda. Nós também desgargalamos recentemente nossa capacidade de compostos e de polímeros, isso já foi anunciado em 2008 no Brasil. Desta forma, nós acreditamos hoje que temos uma capacidade suficiente pra manter o mercado abastecido na taxa de crescimento que ele vinha mantendo no últimos três anos, que era de dois dígitos. E nós crescemos também dois dígitos nos últimos três anos em capacidade. PS - Qual a política de pesquisa e desenvolvimento da Rhodia no Bra-

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Laboratório brasileiro cria Emana Dos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento da Rhodia Brasil saiu a mais recente inovação no segmento têxtil. Trata-se de Emana, um fio têxtil de poliamida, na gama dos produtos inteligentes, com a incorporação em seu “DNA” de cristais bio-ativos, capazes de imprimir aos artigos têxteis características terapêuticas. Os cristais interagem com a pele através do infravermelho em um comprimento de onda capaz de proporcionar uma melhoria da microcirculação sanguínea na área do corpo em contato com a roupa, oferecendo vários benefícios ao organismo. Os destaques são a melhoria na termorregulação e na produção de energia, retardando a fadiga muscular, além da melhoria na elasticidade da pele.

A inovação, desenvolvida nos laboratórios da Rhodia no Brasil, pode ser empregada na confecção de uma ampla linha de peças de vestuário para diversos segmentos. Emana baseia-se em uma tecnologia patenteada pela Rhodia e recebeu a certificação internacional OEKO-TEX, classe I, que trata da Ecologia Humana no têxtil e atesta que nenhuma substância potencialmente perigosa para o consumidor esteja presente no produto. [Tecnologia exclusiva] – A tecnologia Emana demandou da Rhodia três anos de intensos esforços de pesquisa, unindo equipes de diferentes locais, coordenadas pela equipe de P&D brasileira. A novidade da Rhodia integra a gama de produtos têxteis inteligentes, com uma tecnologia que é pa-

tenteada e exclusiva da empresa.

[Cadeia produtiva valorizada] – A inovação criada pela Rhodia coloca a indústria têxtil brasileira em um novo patamar tecnológico e reforça a atuação da empresa no segmento de filamentos têxteis em poliamida com características especiais. “A Rhodia mantém-se na dianteira desse processo”, diz Elizabeth Haidar, lembrando o pioneirismo da empresa no setor têxtil: foi a introdutora dos filamentos têxteis artificiais e sintéticos no Brasil, foi a primeira a criar e produzir microfibras, supermicrofibras e fios têxteis inteligentes no País e tem uma participação histórica no desenvolvimento da indústria moda brasileira, que hoje já é reconhecida internacionalmente.


Divulgação/PS

Uma peça fabricada com plástico de engenharia da Rhodia apresentada na K 2007

do daquele produto. São raros os casos em que a Rhodia desenvolve um produto e depois vai procurar para quem serve. Desenvolvemos muitos produtos no Brasil, vou citar um exemplo,

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custo regional e uma performance regional. A nossa pesquisa é focada na demanda do mercado. A Rhodia não faz pesquisas sem ter um parceiro na ponta da cadeia precisan-

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sil? Vocês têm uma política separada do resto do mundo, alguma pesquisa ou estudo feito no Brasil? Como funciona esta parte de P&D? Weffort - A pesquisa na Rhodia Brasil é integrada no grupo de pesquisa global, porém com o foco em inclusão. O mercado brasileiro é um dos mercados que nós consideramos de inclusão, onde os produtos demandados pelo consumidor têm características específicas, ligadas a custo-benefício. Então, nós temos pesquisadores no Brasil dedicados ao desenvolvimento de produtos adequados à nossa demanda, inspirados nos produtos globais, mas por vezes adaptados. Por exemplo, um produto que lançamos na Europa pode ser muito sofisticado para a demanda local, então seguindo o mesmo princípio, adaptamos a um


Divulgação/PS

Um dos quatro centros de pesquisa do mundo está no Brasil. Possuímos uma equipe de pesquisadores no Brasil buscando idéias inovadoras. A Rhodia domina a técnica de modificar a molécula no reator e transformá-la num produto útil com performance específica, em função da demanda.

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“A Rhodia domina a técnica de modificar a molécula no reator e transforma-la num produto útil...” desenvolvemos um produto em Nylon, que substitui o termofixo na produção corpo de disjuntores elétricos específico para o mercado brasileiro. Nós tínhamos soluções para a Europa, para a Ásia que eram sofisticadas demais ou não adequadas as normas locais. Nós então desenvolvemos um produto extremamente compatível com o desejo dos clientes brasileiros que são multinacionais, mas que tinham especificações regionais. De forma geral nossa pesquisa é focada nas necessidades regionais, que não são exatamente iguais as globais. O Diretor de Pesquisa do plástico de engenharia é o mesmo diretor do fio têxtil por que os dois trabalham em Nylon, então ele tem uma equipe que pensa na molécula e como modificar essa molécula. As equipes são comuns. E essa tecnologia toda está ligada a tecnologia do Nylon. Temos liberdade de pesquisa e temos equipes extremamente competentes.

PS - A Rhodia tem ações voltadas para a sustentabilidade? Weffort - Algo que é muito importante para nós é o desenvolvimento sustentável. Trabalhamos muito, de forma muito consciente e estruturada mundialmente na busca do desenvolvimen-

nelada produzida, a emissão da empresa tem baixado consistentemente. Apesar de já estarmos dentro das normas, nós temos um programa de redução contínua de emissões. Quer dizer, a Rhodia é adequada às normas locais, mas estamos trabalhando para frente. Porque a Rhodia acredita no conceito de desenvolvimento sustentável como a única forma de manter uma empresa química viável nos próximos vinte anos. Temos diversas atividades como por exemplo em Santo André (SP), onde nossa unidade industrial não gera mais resíduo líquido, tudo é tratado dentro da própria emDivulgação/PS

ENTREVISTA

///Francisco Weffort

Outro exemplo de peça automotiva fabricada com um dos produtos da Rhodia

to sustentável. A Rhodia recentemente recebeu o certificado de empresa verde na Bolsa Americana. Isso para nós é motivo de muito orgulho. No Brasil temos focado também em ampliar o conceito em todas as equipes e com nossos parceiros. Temos ampliado a oferta com produtos reciclados, reduzido de maneira significativa e consciente o consumo de energia por to-

presa. Essa é uma informação que normalmente não divulgamos no mercado, mas nossa matriz energética foi toda trocada, nossas caldeiras todas hoje operam com gás e não mais com óleo combustível. Nós investimos na cadeia poliamida num abatedor de gases efeito estufa. Isso são dados que eu estou compartilhando com você e que demonstram nosso foco.


Divulgação/PS

Francisco Weffort destaca várias ações da Empresa na área da sustentabilidade

te, já que tem três anos, e foi pilotado na divisão de plásticos de engenharia do Brasil. E ele foi lançado a partir de um piloto que foi experimentado na Ásia, no Brasil, nos Estados Unidos em algumas unidades de negócio e hoje começa a ser um programa global, verdadeiramente global. Todas as pessoas da Rhodia no mundo e todos os negócios e unidades industriais falam a mesma língua. P S

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dos ao nosso negócio. São 44 elementos que nós seguimos. Temos um programa de melhoria contínua baseado numa grade mundial para todas as unidades e somos avaliados também pelo acionista dentro desta grade. É um programa de crescimento sustentável verdadeiro, por que ele envolve o acionista, a comunidade, os fornecedores, os clientes, os empregados e o governo também. O programa é recen-

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PS – E como funciona esse sistema de compensação com a natureza? Weffort - Nós plantamos milhares de árvores, por exemplo, em Paulínea (SP), na nossa unidade industrial. Em São Bernardo do Campo (SP), na unidade de plásticos de engenharia, nós plantamos trezentas árvores como parte do programa de cooperação para um mundo mais verde e sustentável. Temos também programas de inserção social em todas as cidades onde nós operamos e temos programas com a comunidade. A Rhodia não faz muito alarde na mídia, mas investe de maneira contínua em programas de inserção social, de redução de contaminação, de poluição, redução do consumo de energia, buscando sustentabilidade. O índice de empresa verde Dow Jones que recebemos, apenas três químicas estão lá dentro e a Rhodia Francesa é uma delas. Na empresa temos um programa que se chama Rhodia Way, o programa é global, monitorado pelo CEO da companhia, que envolve todos os stakeholders (partes interessadas) que estão liga-


DESTAQUE

///Plásticos de Engenharia

Divulgação/PS

Um segmento em As tendências para utilização de resinas como poliamida, ABS, PU e PBT são de crescimento nas mais variadas aplicações, principalmente nos automóveis. Além disso, as empresas não perdem o foco na sustentabilidade e investem no futuro do planeta

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íder em aplicações no setor automotivo, os plásticos de engenharia são fundamentais quando se comenta sobre redução de peso dos veículos e a conseqüente economia de combustível, adaptação de design e a facilidade de substituir materiais como metais. Aplicados em páralamas, lentes, máscara, refletores e absorvedores de energia, acabamentos internos e externos, estas resinas aumentam a cada ano sua participação nesse importante setor da indústria e também cresce expressivamente em outros segmentos como eletroeletrônicos e telecomunicações. Os plásticos de engenharia sur-

giram durante a década de 1960, como materiais de alto desempenho, que começam a desafiar materiais tradicionais, como o aço, em diversos tipos de aplicações: poliamidas, poli(óxido de fenileno), ABS, poliamidas, polisulfonas, policarbonatos (PC), poli (te reftalato de butila) (PBT), poli (tereftalato de etileno) e (PET). Dados de mercado sugerem que em 2007 o consumo estimado de especialidades foi de aproximadamente 500 mil toneladas. E para o futuro há expectativa de crescimento maior, já que as tendências de aplicações são diversas: segundo os principais fabricantes em breve veremos plásticos de

engenharia no Brasil substituindo os vidros em janelas e painéis transparentes (glazing), por exemplo. O ano de 2008, apesar do baixo crescimento da indústria automobilística, foi positivo para os fabricantes de plásticos de engenharia. Para 2009, mesmo com a crise que impactará os resultados, a expectativa é de que o mercado continue em ascensão. Preparados para isso, os principais fabricantes investem em novas tecnologias, apostam na preservação ambiental, através de produtos sustentáveis e ações conscientes, e opinam abaixo sobre o potencial mercado dos plásticos de engenharia.


ascensão Investindo em novos materiais

o maior mercado da SABIC é o automotivo, que responde por 35% das vendas mundiais da companhia. As principais aplicações nesse segmento são pára-lamas, componentes de farol como lentes, máscara e refletores e absorvedores de energia, acabamentos

pintura em outros segmentos também são tendências”. Para Simielli, o setor automotivo continuará respondendo por grande parte do consumo de plásticos de engenharia. “Além das vantagens ambientais que essas resinas oferecem sobre os materiais convencio-

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A Sabic Innovative Plastics tem plásticos de engenharia valorizados na indústria

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Divulgação/PS

A gama de atuação da Sabic Inovative Plastics é extensa quando o assunto é plástico de engenharia. A empresa produz resinas como: Cycolac* (ABS) com fluidez, brilho e resistência ao impacto; Cycoloy* (PC/ABS), com resistência térmica e ao impacto com processabilidade; Geloy* (ASA ou ASA/ PC), que possui resistência a intempérie e cores e Geloy* XTW, com resistência a intempéries 3 a 5 vezes maior que as resinas ASA convencionais. Acompanhando o ritmo do setor,

internos e externos. Outros setores de grande destaque para o mercado de plásticos de engenharia são os de eletro-eletrônico e telecomunicações. Conformeo diretor de marketing para a América Latina, Edson Simielli, as aplicações mais recentes no mundo, que estarão futuramente no Brasil, são janelas e painéis transparentes (glazing), volante, isolamento dos chicotes elétricos, porta traseira e componentes sob o capô na área automotiva. “Aplicações com requisitos estruturais e que eliminam a necessidade de


DESTAQUE

///Plásticos de Engenharia de engenharia. “Vários lançamento, como as Resinas iQ e o Extem são frutos de anos de pesquisas e testes. Temos um centro de tecnologia em Campinas que está em constante contato com as áreas de pesquisa e desenvolvimento globais”, diz. De olho no futuro do planeta, a Sabic está alinhada com as necessidades globais de sustentabilidade e lançou diversos materiais que ajudam a minimizar os impactos ambientais, como: Materiais reforçados com fibras vegetais; Resinas iQ: esta linha de PBT e PBT/PC é obtida a partir da despolimerização e repolimerização de

Divulgação/PS

nais, como vidro e metal, os projetos concebidos desde o início em plástico podem oferecer uma economia sistêmica muito grande”, avalia. O executivo completa que características importantes dos plásticos de engenharia, como redução de peso dos carros e a conseqüente economia de combustível, também serão levadas em consideração pela indústria automotiva, principalmente num momento de crise. Mesmo com esse novo cenário de turbulências econômicas, a expectativa da Sabic é de que o mercado continue crescendo, no entanto, em menor inten-

aditivos halogenados, nocivos ao meioambiente; Filme de PC Lexan antiembaçamento – este filme evita o embaçamento das portas de freezers e geladeiras expositores de alimentos, eliminando a necessidade do uso de resistências elétricas para aquecimento das portas, reduzindo, assim, o consumo de energia; Chapa de PC Lexan IR – esta chapas transparente de PC permite a passagem de luz e impede a passagem de raios infravermelhos. O uso em construções,reduz a energia necessárias para iluminação e condicionamento do ar ambiente; Materiais para eliminação de pintura: várias linhas foram desenvolvidas para eliminar a necessidade de pintura de peças. Estes materiais oferecem resistência a intempéries, alta qualidade estética, efeitos visuais especiais. A eliminação de pintura reduz o uso de água e a emissão de voláteis na produção de peças coloridas.

Olhos atentos à sustentabilidade

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Plásticos de engenharia no eXasis da Rinspeed e Bayer, um exemplo de aplicação

sidade do que ocorreu nos últimos três anos. [Investimentos] - A Sabic Innovative Plastics investe, mundialmente, em torno de US$ 200 milhões em inovação por ano. Uma das principais preocupações da empresa é o investimento contínuo em novos materiais, já que a meta é manter a liderança em inovações em plásticos

garrafas PET pós-consumo. Cada 1 kg de resina Valox iQ* utiliza 870g de PET pós-consumo, que pode retirar de 3060 garrafas PET usadas, ou seja, reduz o resíduo sólido e evita o consumo de petróleo para fabricação do PBT; Materiais anti-chama não halogenados: diversas linhas de produto da Sabic Innovative Plastics oferecem materiais anti-chama, sem a utilização de

A Bayer também leva as mudanças do clima mundial a sério. A empresa, que fornece resinas para os mercados de mídia ótica, automobilístico, de tecnologia de informação, construção e calçadista, vê como um grande desafio a preservação ambiental, tanto do ponto de vista ecológico, como econômico. Com o slogan: “Science for a better life” (“Ciência para uma vida melhor”) a Bayer ressalta o papel como cidadãos corporativos, destacando a responsabilidade social e ética. O crescimento da Bayer MaterialScience, como uma empresa bem sucedida, baseia-se, entre outras características, na capacidade de dar as respostas às perguntas da mudança cli-


gistrada Makrolon®); Poliuretano termoplástico (marca registrada Desmopan e Texin®).

A Lanxess fabrica poliamida 6 e 6,6 e PBT em todas as suas variáveis de composição de reforços e junto com a Ineos (joint-venture) produzem ABS, ABS/PA. As resinas da empresa podem ser conferidas no mercado automotivo e de linha branca/eletrônicos. Peças de painel e acabamento interno, conectores, peças de motor, acabamento em lavadoras e refrigeradores são exemplos de aplicações com os produtos Lanxess.Conforme o representante Técnico de Vendas, Fernando Pallesi, existe uma tendência da substituição de plásticos mais convencionais em função de acabamento e resistência mecânica a tendência atual é de substituições de plásticos mais convencionais. O segmento automobilístico sempre respondeu por grande parte do consumo de plásticos de engenharia. E esta tendência persistirá, segundo o executivo, sendo o responsável pela maior fatia de mercado. “Acreditamos na manutenção dos volumes 2008 sem crescimento expressivo em 2009”, afirma. Nos últimos tempos, o principal investimento da Lanxess foi a construção de uma usina de co-geração de energia que usa como combustível o bagaço da cana, um combustível renovável e ecológico e que permitirá que a produção seja totalmente neutra de CO2, uma vez que a quantidade de gás emitida será a mesma que as plantas consumirão mais tarde, no processo de crescimento.P S

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Atenção voltada para a energia

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mática, com seus produtos para a fabricação de sistemas de isolamento térmico de alto desempenho e para a produção de componentes para a indústria automobilística, os quais reduzem o consumo de energia. Segundo informações da empresa, com o uso de seus produtos, os consumidores podem economizar um múltiplo de gases de efeito estufa emitidos durante o nosso processo de produção. Dentro do programa de proteção ao clima, até 2020, a Bayer MaterialScience deve reduzir em até 25% a emissão de CO² por tonelada de produto vendido. A Bayer MaterialScience investe mais de 3% do seu faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento. A maioria é destinada para o crescimento futuro da empresa, visando produtos e serviços de valor agregado aos clientes. [Otimismo] - Quando o assunto é crise econômica, a empresa tem uma postura otimista e crê nos seu portfólio único, combinado com um conhecimento de mercado e experiência para superar os desafios. “A Bayer aplicará estas forças para sair da crise ainda mais forte do que entrou”, revela especialistas da empresa. A companhia fabrica diversas resinas para os setores da indústria que buscam alto desempenho. São elas: Resina de policarbonato (marca registrada Makrolon®); Blenda PC-ABS (marca registrada Bayblend®); Blenda PC-PBT e PC-PET (marca registrada Makroblend®); Resina de policarbonato resistente a alta temperatura (marca registrada Apec®); Filmes de policarbonato (marca registrada Makrofol®); Chapas de policarbonato (marca re-


ESPECIAL

///Controle Térmico

Equipamentos melhoram condição do processo

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A cada ano os equipamentos que integram os chamados Sistemas de Controle Térmico ganham conceito no meio industrial. São termoreguladores, desumificadores, unidades de água geladas, centrais e torres de resfriamento, controladores de temperatura, chillers, ventiladores, capas térmicas, resistências, termopares etc. Em um determinado momento eles se tornam vitais para garantir um bom desempenho da máquina, preservar a vida útil e reduzir riscos à manutenção.

O

mais importante é que estes equipamentos, dos mais simples aos mais sofisticados, garantem benefícios às indústrias transformadoras de plástico em geral, independente do processo. Geralmente de custo acessível, têm, entre outras aplicações, a função de estabilizar as condições de fabricação do produto e podem ser acoplados a outros equipamentos. As-

sim, os desumificadores, por exemplo, são equipamentos essenciais no Brasil, onde a umidade relativa do ar pode atingir os 70%. Ocorre que a umidade é facilmente absorvida pela resina e pode resultar em problemas de acabamento no produto injetado, como manchas, aspecto opaco, empenamento etc. Os desumificadores refletem na qualidade do produto final, daí a

importância de haver confiabilidade nos equipamentos adquiridos. Da mesma forma os termoreguladores também desempenham uma função vital, assim como o controlador de temperatura, ideal para aplicações onde seja necessário um controle exato de temperatura e operação simples, geralmente, sem nenhuma função adicional ou interfaces. Os termoreguladores e as unidades de água gelada controlam a temperatura do molde e fornecem, por meio da troca térmica entre o líquido circulante (água) e o molde, a energia suficiente para aquecê-lo, resfriá-lo e manter a temperatura aos níveis pré-programados, fator de grande importância na busca da qualidade. Afinal, de nada adianta ter uma máquina injetora, extrusora ou sopradora de última geração se ao seu redor não houver um sistema de controle térmico eficiente e que garanta a produtividade. Confira como atuam algumas das principais empresas fabricantes de equipamentos deste setor.

Mecalor busca mais produtividade Com sede em São Paulo (SP), a Mecalor – Soluções em Engenharia Térmica, tem um amplo conhecimento do setor e dos benefícios do sistema ao processo. Conforme o diretor János Szegö, PhD, o resfriamento de moldes de injeção e sopro com


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água gelada garante principalmente redução de ciclos e conseqüentemente maior produtividade. “Além disso, são notáveis os ganhos de qualidade, por exemplo, estabilidade dimensional das peças e diminuição de rejeitos”, explica. János acrescenta que recentemente a Mecalor desenvolveu a UAS (Unidade de Ar Seco), que sopra ar desumidificado na clausura de injeção, reduzindo o ponto de orvalho desta região e eliminando indesejáveis gotículas de água na superfície externa do molde. Isto permite a utilização de água a temperaturas ainda mais baixas no molde. “Só para citar um caso, temos um cliente na

mente a linha de produtos, acompanhando as mais novas tecnologias disponíveis mundialmente e isso nos permite ter equipamentos mais eficientes, confiáveis e com maior durabilidade”, revela. Além destes fatores, János diz que é muito importante o cuidado na fase de dimensionamento, por isto a Mecalor mantém uma equipe dedicada de Engenharia de Aplicação. Segundo o executivo, a seleção de uma central de água gelada ou unidades dedicadas, condensação a ar ou água, vazão e pressão de água, dentre outras variáveis devem ser analisadas com muito critério. “Um equipamento mal selecionado pode significar maior consumo de energia elétrica, alto índice de manutenção,

menor produtividade e um maior valor de investimento”, revela. [UAF, novidade] - Como indústria de vanguarda a Mecalor está sempre inovando e János conta que a empresa desenvolveu a UAF (Unidade de Ar Frio), um novo sistema de resfriamento para extrusão de balão de filmes plásticos, pioneiro no Brasil. “Ele garante altíssima precisão de temperatura para o anel de ar e IBC das extrusoras e possibilidade de operar com temperatura de até 5ºC, proporcionando ganhos de produtividade de até 30%”, ressalta. E mais, conta János: “Avançamos bastante em chillers de grande porte para co-extrusão cast film (filmes planos) e chapas plásticas. Outro produto muito bem aceito na in-

Mecalor desenvolveu a

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região sul do Brasil que utiliza um chiller Mecalor dimensionado para solução de resfriamento a -5ºC, associado a uma Unidade de Ar Seco, e obteve ganhos de mais de 50% de produtividade”, exemplifica. O diretor da Mecalor ressalta que há riscos para quem não utiliza esses equipamentos de forma adequada. “A empresa vem aprimorando continua-

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unidade de ar seco (UAS)


ESPECIAL

///Controle Térmico Ladislau destaca a importância dos alimentadores para injetoras, extrusoras e máquinas de embalagens de alimentos. Caldas está otimista quanto a uma recuperação do mercado “porque nossos equipamentos não são caros e não pesam muito no orçamento”, ressalta. Os valores variam de R$ 10 mil a R$ 100 mil. Caldas informa que acredita tanto no mercado que vai estar presente em duas importantes feiras no primeiro semestre: a Feimafe, em março e a Brasilplast em maio, no Anhembi. “Vamos apresentar uma

dústria de transformação plástica é o DryCooler para substituição da Torre de Resfriamento Convencional no resfriamento da água industrial com reduzido consumo de água e tratamen to químico”. Além disso, os Termoreguladores para água até 130ºC são amplamente utilizadas na indústria de injeção e sopro, para moldes que não podem operar com temperaturas muito baixas, por exemplo, no processamento de ABS e PA. Segundo János, os movimentos do mercado em 2009 são imprevisíveis. “No entanto, estamos mantendo todos nossos investimentos em manutenção do alto índice de satisfação dos clientes, atendimento pós-venda e lançamento de novos produtos o que demonstra nossa solidez e o compromisso com o cliente”. E aproveita para marcar um novo lançamento, desta vez, na área de marketing. “Acabamos de investir também em um novo site (www.mecalor.com.br). Vale ressaltar que teremos muitas novidades para a edição da Brasilplast em maio deste ano”, finaliza.

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[2009 imprevisível] –

A Qualiterme tem tradição

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Aspó já prepara os seus lançamentos para Brasilplast Apesar da crise econômica global, o diretor presidente da Aspó, de São Paulo, o maior fabricante de aspiradores industriais do Hemisfério Sul, Ladislau Caldas, confia na recuperação do mercado em 2009. “Estamos indo razoavelmente bem e a tendência é melhorar no decorrer do ano”, projeta. O mix da Aspó contempla coletores, aspiradores, alimentadores, central de aspiração e lava rápido. Direcionado à indústria do plástico

em unidades de água gelada

novidade na Brasilplast, um equipamento para colher café. Vamos aspirar o café depois de seco e joga-lo em um silo”, antecipa. Quanto ao mercado da Região Sul, o empresário diz que está “meio parado, precisamos retomar negociações, mas a estiagem no Rio Grande do Sul prejudicou um pouco”, disse.

Qualiterme: questão de confiabilidade O experiente empresário Neimar Holz, diretor da Qualiterme, de Novo

Hamburgo (RS) fabricante de equipamentos para Sistemas de Controle Térmico, como unidades de água gelada, chillers, torres de resfriamento e outros, destaca as vantagens para a indústria. “Há muitos benefícios em se ter um controle térmico. Alguns são mais significativos que outros. Em se tratando de unidade de água gelada (chiller) Qualiterme, que é um equipamento onde se controla a temperatura a qual o processo exige”, ressalta. O empresário explica que são equipamentos que geram benefícios como maior produtividade, melhor acabamento entre outros. “De uma maneira geral um controle térmico efetuado de forma exata gera lucro, pois hoje se trabalha com margem mínima de lucro. Se for possível adequar sua produção, seja ela com um ciclo menor ou até mesmo um acabamento de material de forma que este se torne mais apresentável ao cliente, os ganhos de sua empresa estará garantido”, acrescenta. Holz diz que outro fator importante a destacar é o controle de temperatura na ferramenta. “Isso faz com que se tenha menos desgaste, menos problemas com vedação, também fazendo com que os óleos lubrificantes tenham uma vida útil mais longa, pois não perdem a viscosidade”, ensina. “Com tudo isso, podemos concluir que os equipamentos geram lucro, pois haverá menos gastos com manutenção e menos horas de perdas de equipamentos”, justifica. Quanto aos riscos em não implantar um sistema adequado de controle de temperatura será de ter menos lucros. “E obviamente, ter perdas de produção, ter um desgaste mais rápido de ferramentas alem de


O controle térmico pode ter di-

ferentes objetivos nos mais diversos processos produtivos, destaca Ricardo Prado, vice-presidente da Piovan, especialista em equipamen-

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Piovan e as vantagens da automatização

Ricardo Prado, da Piovan, destaca os benefícios do setor

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sabemos que quando se opta por ter um controle térmico exato, seremos responsáveis pelo andamento dos demais equipamentos que estarão sendo monitorados pelos equipamentos da Qualiterme”, revela. Holz destaca que sua empresa sempre busca novos conceito para melhor poder atender seus clientes. ”Para tanto, estaremos participando da Brasilplast com nossa linha completa de equipamentos com algumas novidades que lá apresentaremos, sempre com o objetivo de melhor atender à indústria do plástico”, completa.

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se perder negócios quando entrar junto à concorrências em que os rivais tenham um controle exato de temperatura”, compara. Quanto aos itens para importantes para o processo, e que não podem faltar, Holz relaciona a unidade de água gelada e torre de resfriamento [Confiabilidade] – O empresário gaúcho ressalta que, acima de tudo para uma indústria ter um controle térmico é preciso instalar equipamentos que façam este controle e que sejam confiáveis. “Por isso, a Qualiterme busca inovar sempre, fabricando equipamentos competitivos com tecnologia de ponta para que nossas unidade de água gelada, chiller, torres de resfriamento sejam confiáveis, pois


tos para este segmento. “No caso da transformação de plásticos”, ressalta, “o objetivo primário é a refrigeração de moldes ou trocadores de calor. Além disto, o condicionamento térmico destes moldes pode ter função importante, quando necessitamos garantir temperaturas específicas durante o resfriamento, com o intuito de manter a peça injetada, por exemplo, em sua temperatura de transição vítrea, evitando deformações, variações dimensionais ou tensões internas”, explica. Segundo Prado, “a vantagem do controle térmico automatizado (chiller, termocontrolador ou outro) é que ele permite se ter sempre um processo constante com repetibilidade, evitando variações ao longo do tempo ou de lote para lote, independente das habilidades do operador da máquina”, exemplifica. A indústria, atualmente, não pode mais simplesmente ignorar o sistema diante dos riscos a que estaria sujeita se não tiver equipamentos adequados. Ricardo Prado adverte que sistemas de refrigeração ou controle térmico de processos de transformação de plásticos devem ser calculados minuciosamente para se obter todo o benefício do investimento. “Implementar sistemas inadequados ou mal calculados, levam a riscos que vão desde o mal funcionamento, impossibilitando o processo correto de transformação, até o excessivo consumo de energia e água”, explica. Segundo Prado, um mau projeto deste tipo de sistema coloca uma carga perpétua de desperdício energético na empresa, reduzindo a competitividade e o fluxo de caixa, em volumes muito maiores que se pode imaginar. “Definitivamente, falamos de muito di-

nheiro desperdiçado com uma aplicação inadequada”, alerta o executivo. [Novidades] – A Piovan investe para aprimorar e agregar novos produtos ao seu mix. Ricardo Prado destaca que os itens mais importantes dos catálogos da Piovan, neste caso, “são as modernas unidades de água gelada de baixo consumo energético, os termocontroladores de alta precisão que tem variação de temperatura de +/- 0,4C e consumo energético de até 30% menos que os equipamentos tradicionais e como novidade, a novíssima linha de Dry Coolers (conheDivulgação/PS

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///Controle Térmico te um rendimento muito superior aos sistemas atualmente no mercado, com risco zero de contaminação dos trocadores pela umidade”, acrescenta. Prado faz questão de ressaltar que a Piovan se especializou na área de soluções para controle térmico industrial, contando com engenheiros e técnicos especializados em projetar soluções completas que visam um alto rendimento com um baixo consumo energético. “Estas soluções garantem ao usuário, uma grande economia de gastos de energia, e uma recuperação do investimento em prazo muito reduzido”, explica.

Airus oferece uma linha ampla

Airus reforça que o sistema é fundamental

cidos também como torre seca). O executivo explica que esses Dry Coolers incorporam a última tecnologia de economia de água (trabalham em circuito fechado) com um altíssimo rendimento, graças à exclusiva tecnologia de micro-pulverização, onde em casos em que a temperatura necessita de uma redução adicional, se lança mão de uma evaporação de pequena quantidade de água para reduzir a temperatura do ar antes da passagem nos trocadores. “Esta nova tecnologia permi-

Com larga experiência no segmento, José Suriá, Diretor Geral da Airus, empresa especializada em equipamentos de aquecimento e controle elétrico, destaca os benefícios de investir nesta área. “O Sistema de Controle de Temperatura é fundamental em todos os processos de transformação de plástico, pois contribui na estabilidade da temperatura ao não permitir variações bruscas de tensão nos sistema de aquecimento, aumentando enormemente a vida útil das resistências, garantido a qualidade uniforme do produto e economia de consumo de energia elétrica”, ressalta. Para Suriá, há muitos riscos para que não usa um sistema adequado de controle térmico/elétrico. “São três os principais fatores que acarretam instalações inadequadas de Controle de Temperatura: falta de informação, orientação profissional equivocada ou por intenção de economia”, revela. Mas adverte: “Um sistema impróprio de controle de temperatura compromete totalmente o processo de


Controlador de Temperatura o CRTI 3000 ou 5000 para controle geral no processo de injeção. “Constituído por 2 microprocessadores, um dos quais

Wittmann: custo-benefício é a principal vantagem Como multinacional de alto conceito, a Wittmann é um dos maiores fabricantes mundiais de periféricos e Sistemas e Controle Térmico. No que se refere a benefícios, Reinaldo Carmo Milito, Diretor Geral da empresa no

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Termoregulador Tempro Plus Direct 120 da Wittmann

está dedicado única e exclusivamente em conseguir o auto-ajuste de temperatura o mais suave e rápido possível”, revela. E deixa um recado aos que tentam economizar onde não é aconselhável. “É sempre importante salientar: Investir em qualidade de processo promove economia no custo final de produção além de garantir a qualidade do produto”, define com a voz da experiência.

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transformação bem como a qualidade do produto, além de onerar o custo pelo consumo exagerado de matéria prima, alto índice de refugo e tempo de ciclo de produção que também diminui a produtividade”. O empresário não destaca um ou outro item do catálogo como “mais importante” e valoriza todos os produtos. “Em aquecimento todos os componentes do sistema de aquecimento são importantes e fundamentais. São eles: Unidade de aquecimento (resistência); Sensor de temperatura (termopar) e Controlador de Temperatura”, afirma. A Airus tem sede em São Paulo e filiais em Belo Horizonte (MG) e Caxias do Sul (RS). [Lançamento] – Suriá conta que a Airus desenvolveu um


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///Controle Térmico Brasil, explica que “o controle da temperatura do molde é responsável pelas propriedades mecânicas e estéticas do produto final injetado, além de participar diretamente no comportamento do fluxo do material para dentro da cavidade do molde durante a fase de injeção, ou seja, quanto maior a temperatura mais facilmente o material chegará ao ponto final de preenchimento”. O executivo ressalta, porém, que nem sempre o molde necessita estar com temperaturas acima de 40ºC. “Às vezes, é necessário trabalhar com temperaturas em torno de 5ºC para que o ciclo de injeção seja reduzido através da ‘aceleração do resfriamento’ do material dentro do molde”, esclarece Milito. Segundo o diretor da Wittmann,

“há necessidade de se estudar cada matéria-prima/molde/processo/propriedades, visando atingir um ponto ótimo, ou seja, a temperatura do molde ideal para aquele produto, trabalho executado pela empresa”, informa. E acrescenta que a definição de uma temperatura ideal para o molde evitará a utilização de pressões e forças excessivas por parte da injetora, evitando desgastes prematuros ao mesmo. [Peças defeituosas] – A opção de usar ou não equipamentos de controle térmico de qualidade é opção do industrial. Mas quem não se alinha corre sérios riscos, como ressalta Milito. “Se a temperatura do molde não for devidamente controlada haverá o risco de serem produzidas peças fora de especificação. Haverá casos de não-conformidade, que poderão ser detectados imediatamente após a produção da peça; em outros casos - principalmente quando se reduz o tempo de durabilidade no uso da função principal do produto -, esta percepção poderá ocorrer somente após algum tempo de produção da peça – por exemplo, dimensional fora de especificação, redução da resistência mecânica, etc”, alerta. Os principais equipamentos fornecidos pela Wittmann, de acordo com Milito, são os Termoreguladores para molde, também chamados de Controladores de Temperatura ou de “aquecedores de molde”, pois os mesmos trabalham com temperatura acima de 12°C. Os modelos existentes atendem a várias necessidades existentes no mercado. [Novidades/custo] – O executivo destaca que as principais novidades da Wittmann “são os equipamentos que monitoram a pressão e a vazão

do fluxo do fluído de trabalho, o que permite um controle mais apurado do processo, pois em caso de redução na vazão ou aumento na pressão do fluxo do fluído - que afetará a eficiência da troca térmica -, o equipamento avisará através de sinal sonoro”, explica. Geralmente esse problema é causado por uma eventual obstrução nos canais de refrigeração do molde, acrescenta. Outra novidade, segundo Milito, é o uso dos mostradores em LCD com função gráfica o que facilita a interface homem / máquina, sua visualização e interpretação. O diretor da Wittmann fez questão de esclarecer que hoje existem no mercado modelos de Termoreguladores com custo-benefício acessível e que realizam o monitoramento e controle da temperatura do molde de maneira simples e rápida. “Sendo essa uma variável muito importante, o uso dos Termoreguladores evidencia as soluções de problemas durante todo o processo de fabricação de peças plásticas”, informa. Milito ressalta que os Termoreguladores da Wittmann, além da função de controlar a temperatura do molde, fazem circular água pelo circuito de refrigeração, mantendo-o na temperatura previamente programada. “Os nossos produtos, em seus diversos modelos e tamanhos, permitem trabalhar com os moldes em temperaturas que vão de 90º a 250º C”, finaliza. [Ineal/Heatcon] - Outras empresas tradicionais do setor que também fabricam produtos para controle térmico são a Ineal, de Santo André (SP), que tem desumificadores e secadores, e a Heatcon, de Osasco (SP), que oferece capas de proteção térmica para extrusoras, injetoras e sopradoras. P S


Braskem aprova Projeto de Polietileno Verde

da Braskem, Bernardo Gradin,comentou: “A aprovação desse projeto pelo Conselho demonstra a confiança da Braskem no potencial de criação de Dois momentos distintos no final de 2008: confirmação de investimentos valor do projeto e o cuidado da Administração no Projeto do PE Verde e anúncio da saída do mercado de PET. com a disciplina financeitileno verde comandará um prêmio enra, investindo seletivamente em prompresa líder em resinas termotre 15 e 30% sobre o preço do poliejetos de alto retorno. Um projeto plásticas na América Latina e tileno de origem não-renovável. Esse como esse abre perspectivas muito terceira maior produtora projeto pode ser o primeiro de oupositivas para o desenvolvimento de petroquímica das Américas, a Brastros de maior escala que estão sendo produtos plásticos feitos a partir de kem anunciou em dezembro a aproanalisados e tem um retorno estimamatérias-primas renováveis, um camvação pelo Conselho de Administrado em US$ 200 milhões, em valor prepo em que o Brasil possui vantagens ção do Projeto PE Verde. Este prosente líquido. competitivas naturais e com grande jeto, com investimento aprovado de Sobre o projeto, o presidente potencial de demanda”. P S R$ 500 milhões, visa à produção de

Empresa sai do negócio de PET Foi uma surpresa para o mercado no final de 2008: a Braskem anunciou em maio de 2007 a desativação da unidade de produção de DMT e a suspensão temporária da produção de PET, ambas instaladas no Pólo Petro-

Gradin: vantagens do PE garantem investimentos

químico de Camaçari. Na época, foi iniciado um estudo para a eventual retomada da produção de PET a partir de uma nova rota tecnológica que garantisse custos competitivos para

cadeia de poliéster no Brasil. Mas isso não aconteceu. A conclusão desses estudos demonstrou a inviabilidade da reativação da produção de PET em bases competitivas. Por essa razão, a Braskem decidiu pela desmobilização da unidade, encerrando suas atividades nesse negócio. A decisão está fundamentada no foco da Braskem em priorizar investimentos que proporcionem retorno acima do seu custo de capital e que estejam alinhados com a sua estratégia de negócios. Essa resolução implicará a constituição de uma provisão contábil (sem efeito caixa) de cerca de R$ 125 milhões. A desativação da unidade de PET em Camaçari não causará nenhum tipo de demissão na empresa. Além disso, a Braskem irá assegurar o fornecimento de resina PET até pelo menos o mês de abril de 2009 a todos os seus clientes por meio de um contrato firmado com a M&G Polímeros Brasil S.A.

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eteno e polietileno a partir de etanol de cana-de-açúcar, com início das operações previsto para 2011 no Pólo de Triunfo (RS). A Braskem já concluiu a etapa conceitual e de projeto básico e está previsto para o início de 2009, a fase de detalhamento e início das obras. A empresa já fez a reserva firme dos equipamentos críticos do projeto, como o compressor de gás de carga e compressor de trem frio. São equipamentos de alta tecnologia que precisam ser encomendados com antecedência para garantir o cumprimento do cronograma. Para financiar o que será considerada a primeira operação em escala comercial no mundo para produção de polietileno a partir de matéria-prima 100% renovável, a Braskem planeja utilizar 30% de recursos próprios e buscar financiamento para os 70% restantes. [Demanda] - Tendo demanda já identificada de aproximadamente 600 mil toneladas, oriunda principalmente do mercado externo, o polie-

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E

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2a GERAÇÃO

///Novidades do Setor


MERCADO

///Atualidades

Lanxess avança na reorganização da Petroflex A Petroflex possui cerca de 500 funcionários em suas três unidades em Duque de Caxias (RJ), Cabo (PE) e Triunfo (RS).

D

epois de anunciar a compra da Petroflex junto à Braskem, reforçando seu perfil no segmento de borracha, o grupo de especialidades químicas Lanxess AG avança no processo de reorganização e integração de sua subsidiária brasileira. Como parte do programa de eficiência, as operações de produção, bem como os vários serviços terceirizados da fabricante latino-americano de borracha sintética, serão readequadas no primeiro trimestre de 2009. As medidas, que serão implementadas de maneira gradual, afe-

tarão cerca de 50 funcionários da Petroflex e, aproximadamente, 350 posições ocupadas por provedores externos de serviços. Segundo Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no Brasil, o momento é de estudos. “Em vista da crise econômica global, estamos realizando os alinhamentos necessários na Petroflex e implementando nosso programa contínuo de eficiência”, disse. Desde que adquiriu a participação majoritária em abril de 2008, a Lanxess iniciou e implementou várias medidas de aperfeiçoamento da eficiência na Petroflex, a fim de aumentar a competitividade da empresa. Isto incluiu uma mudança em parte da produção para a Europa e a realocação da sede da empresa. Atualmente a Petroflex possui cerca de 500 funcionários em suas três unidades em Duque de Caxias, Cabo e Triunfo. A empresa integra a unidade de negócios Performance Butadiene Rubbers, que faz parte do segmento Performance Polymers da Lanxess. Em 2007, este segmento teve um faturamento de •2,68 bilhões. P S

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Sinplasr/RS faz campanha pelo descarte de material plástico O Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast) realiza até março uma campanha informativa de verão em prol do descarte adequado de materiais plásticos. A iniciativa, que integra o Projeto Sinplast de Consciência Ecológica, tem como objetivo informar a comunidade gaúcha acerca da utilidade do plástico e seu potencial para reciclagem, se descartado corretamente. A campanha acontece no trajeto ao Litoral Norte, na Estrada do Mar, durante o período do veraneio. São frontlights informativos que alertam os veranistas para o tema até o dia 15 de março. Com a campanha, o Sinplas/RS pretende informar à comunidade que o plástico é um material 100% reciclável e, que se ele for descartado de forma correta, é possível evitar danos ao meio ambiente. Ou seja, o Sindicato mostrará que o plástico está presente no dia-a-dia da comunidade, em todas as áreas, sendo um material que proporciona muitas facilidades e avanços.


///Logística tes recém conquistados. Em janeiro será inaugurado o novo escritório de Santos (SP) para atender a Na contramão da crise, empresa amplia a carteira de clientes Brasil, expande grande movimentação na região. A esnegócios na América Latina, e cresce mais de 100% em faturamento. trutura será montaoi um ano positivo, mas tamquistas da companhia abrem espaço da para comportar 80 profissionais. Em bém atípico, e enquanto a conpara o crescimento da BDP, não só no 2009, a BDP inaugura seu escritório corrência perdeu mercado, a Brasil, mas também na América Latina, no Rio de Janeiro. BDP International, empresa que atua ampliando negócios na Argentina, Co[Abrangência] - A BDP no gerenciamento logístico, mais que lômbia e Chile. International é uma empresa familiar, dobrou o faturamento em 2008, na conAssim, com esse crescimento, a de capital fechado, com sede na Filatramão da maioria das empresas. SeBDP também ampliou seu quadro de délfia (EUA) e conta com operações em gundo o Gerente Geral da companhia funcionários. Em dezembro do ano 113 países. No Brasil, a sede brasileira para o Mercosul, Jose Roberto Croce, a passado, a empresa contava com apefica em São Paulo (Capital) desde sua BDP irá faturar US$ 30 milhões este nas 63 colaboradores diretos e cerca abertura no ano 2000. A empresa conta hoje com escritórios em Santos (SP), Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e Porto Alegre (RS). Também conta com representantes em pontos estratégicos, como Guarulhos e Viracopos. A empresa conta com um modelo de gestão muito estratégico para agregar valor aos clientes e, principalmente, reduzir custos operacionais. Segundo Croce, o BDP Smart, como a tecnologia foi batizada, é uma plataforma que consolida toda a informação da cadeia logística do cliente. [Outros dados] - No Brasil a BDP oferece uma série de serviços como o agenciamento de frete aéreo e marítimo, transporte rodoviário; análise, Legenda em uma única linha - Legenda em uma única linha - Legenda desenho e gerenciamento de procedimentos logísticos; logística de projetos; e sistemas de acompanhamento e ano, contra US$ 12 milhões em 2007. de 50 indiretos - terceirizados. Agocontrole via web. Mesmo diante de um cenário ra registra em seus quadros mais de A companhia opera nos modais mundial adverso, a empresa já projeta 130 colaboradores diretos e mais de marítimo, aéreo e rodoviário, sempre um crescimento de 30% no fatura100 indiretos. Já no início do ano no transporte internacional de carga e mento em 2009, devido aos novos conque vem, a BDP prevê contratar mais não investe em ativos fixos, preferintratos já fechados e que ampliarão os 40 profissionais para compor os nodo o modelo de parcerias. P S negócios ano que vem. As novas convos quadros que atenderão os clien-

BDP mais do que dobra o faturamento em 2008

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Aptiv™ em sistemas de isolamento de aeronaves O filme em PEEK ™, da Victrex atende às exigências contra incêndio “burn-through” da FAA

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T

endo por objetivo cumprir a nova exigência da FAA americana sobre barreira contra incêndio da fuselagem de todos os aviões fabricados após primeiro de setembro de 2009, os fabricantes de aeronaves comerciais e dos sistemas de isolamento estão desenvolvendo novos sistemas gerais de isolamento termoacústico de pouco peso (TAB - thermal acoustic blanket) cobrindo a manta com o filme Aptiv™ baseado no polímero Peek™. “Este filme envolvendo a manta fornece uma solução em isolamento que cumpre as novas exigências de desempenho da FAA ao dar às companhias aéreas uma solução de peso mais leve do filmes tradicionais de PVF,” disse John Getz, gerente comercial de negócio dos filmes Aptiv™. “A Victrex está satisfeita em prestar suporte nesta nova área de aplicação e estamos bem preparados o aumento da demanda sobre o material.” Tradicionalmente, os sistemas de isolamento consistem em uma manta de fibra de vidro encapsulada em uma coberta plástica como uma fronha de almofada. O isolamento termo-acústico padrão deveria retardar a propagação do fogo em ambientes térmicos da baixa-intensidade, entretanto, a nova exigência da FAA americana de-

termina que o isolamento que cerca o compartimento de carga deve ser resistente a incêndios em ambiente térmico intenso como o resultante de fogo por combustão. Esta mudança necessária à reformulação dos projetos dos sistemas atuais de isolamento dos aviões. [Teste] - “As lâminas do filme Aptiv™ atendem ao teste do painel luminoso FAA FAR 25.856 (a) que ordena o aumento da resistência das mantas isolantes termo-acústicas à propagação do fogo,” disse John Walling, diretor global de aplicações aeroespaciais da Victrex. “Além disso, os filmes citados podem ser laminados nos sistemas de barreira especiais “burn-through” que atendem a FAA FAR 25.856 (b) tendo por resultado um sistema completo que cumpre as novas exigências da FAA.”. O filme Aptiv™ tem pouco peso, o que é um fator importante na redução de peso das aeronaves e na conseqüente economia de combustível. “Com o aumento crescente dos custos de combustível, a indústria aeroespacial, em geral, procura aproveitar o combustível dos aviões ao máximo e de maneira mais eficaz”, Walling explica. O executivo diz que o filme Aptiv™ “pode ser produzido na espessura de 6µm (micra) oferecendo redução significativa de peso em comparação aos sistemas de isolamento PVF existentes de 12µm. Além disso, por ser mais fino, o filme APTIV™ tem um peso específico mais baixo (1.26) do que a apresenta-

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TECNOLOGIA

///Inovação

O filme Aptiv™ tem pouco peso, fator importante na construção de aeronaves

do pelo filme PVF (1.38-1.72) o que resulta em um filme com uma redução de peso maior que 50% e que mantém todas as características mecânicas e de resistência necessárias ao fogo.” O filme Aptiv™ é produzido com o polímero Victrex® Peek™ e oferece todas as propriedades em um formato flexível, incluindo a propriedade inerente de barreira à permeação, baixa absorção de umidade, resistência ao desgaste e resistência à abrasão excelentes em comparação ao PVF, resistência química abrangente, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e livre de halogênio. “Quando se trata de baixas emissões de fumaça e gases tóxicos, o polímero Victrex® Peek™ é conhecido como um dos polímeros de melhor desempenho do mundo, o que faz o filme Aptiv™ adequar-se perfeitamente às necessidades do mercado em geral”, cometa Walling. P S


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PLAST MIX

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PLÁSTIKOS

Schmidt: continuidade à gestão iniciada por Cardoso

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Schmitt assume comando do Sinplast/RS Alfredo Schmitt, sócio-diretor da empresa FFS Films, assume a presidência do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast/ RS). Schmitt, que atuava como 1° vicepresidente da entidade nesta gestão 2006-2009, assume o comando no lugar de Jorge Cardoso, que renunciou oficialmente ao cargo por ter mudado de segmento profissional, afastandose do setor plástico. “Daremos continuidade ao trabalho desenvolvido na primeira parte dessa gestão, principalmente, em relação à atuação dos Comitês Temáticos. Pretendemos continuar também dialogando com o governo do Estado, visando conseguir os ajustes tributários que são necessários para o desenvolvimento do setor”, ressalta Alfredo Schmitt, que participa pelo segundo mandato da diretoria do Sinplast.

Pólo petroquímico de Pernambuco I O Pólo Petroquímico de Pernambuco passa por um processo de reformulação. Com a saída da Vicunha, o último sócio privado, a Petrobras reorganizou

Por

seus negócios no complexo que está sendo construído no Estado. Empresas independentes, a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe) e a Petroquímica Suape ficarão sob a mesma gestão, unidas por uma holding. Richard Wald, diretor-superintendente do complexo, explicou que a medida tem como objetivo a racionalização de recursos em áreas como administração e compras, que estão sendo unificadas.

Pólo Petroquímico de Pernambuco II Outra meta é buscar maior sinergia nas linhas de PTA (ácido tereftálico purificado), PET e filamentos têxteis, já que todas fazem parte da mesma cadeia de produção. É com essa nova estrutura que a Petroquisa, subsidiária de Petrobras, procura um novo sócio para o projeto, para substituir a Vicunha que até setembro detinha metade da Petroquímica Suape e 60% da Citepe. Agora, novos acionistas terão uma fatia de uma holding que controla ambos os negócios, além da parte de PET. Entre as empresas com que a Petroquisa negocia está a indiana Reliance, que até o início de fevereiro deve definir se participa ou não do empreendimento.

Petroquisa quer participação alta Braço direito da Petrobras na área de derivados de petróleo, a Petroquisa projeta deter 40% do complexo petroquímico de Pernambuco. Assim, pode se tornar necessária a entrada de um terceiro sócio para fechar o quadro acionário da companhia. Para isso, a Petrobras vem mantendo negociações com fundos de pensão e bancos de investimentos brasileiros. O complexo

Julio Sortica

todo entra em operação até o segundo semestre de 2010.

Aspó: solidariedade para SC A exemplo da Fiesp, Sinplast e outras entidades, a Aspo, maior fabricante de aspiradores industriais do Hemisfério Sul, procurou ser solidária com os industrais de Santa Catarina afetados pela enchente. O empresário Ladislau Caldas disse que fez contato e ofereceu máquinas e dinheiro, “mas eles recusaram”. Caldas, no entanto, acha que o Governo Federal deveria abrir uma linha de crédito com juros mínimos, “sem nada de spread, para ajudar mesmo quem não tem dinheiro”, disse. Belo gesto.

Presente de Natal... PET e arte A soma da criatividade com a consciência ecológica resultou em arte. O que para muitos pode ser lixo, nas mãos do artista plástico Eduardo Srur é matéria-prima para a construção de duas árvores de Natal, feitas de resina PET. As árvores têm 12 metros de altura e a iluminação noturna de todo o conjunto é feita por energia solar captada por um sistema por fotocélulas. A proposta é conciliar arte e cuidado com o meio ambiente, despertando a noção da importância para a reciclagem. Essa ação, realizada em Salvador (BA) e mais sete cidades brasileiras, faz parte do projeto “Feliz Brasil Pra Você”, criado pela Natura em 2003 com o objetivo de resgatar e valorizar o jeito brasileiro de festejar o Natal. As árvores ficarão em exposição até o dia 9 de janeiro, quando todo o material utilizado será retirado, reprocessado e enviado para reaproveitamento por ONG’s e cooperativas.


///Bloco de Notas

Recuo no preço da nafta Os preços da nafta, uma das principais matérias-primas da indústria petroquímica brasileira, segundo registrou o Leia!, boletim do Siresp, tiveram forte recuo em dezembro, atingindo recuo de 28,8%, segundo dados do Índice Geral de Preços (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas. A redução é semelhante à queda de 28% que havia sido registrada em novembro. Nestes dois meses, a nafta, que é vendida pela Petrobras às companhias petroquímicas brasileiras, acumula redução superior a 56,8%, na esteira da queda do petróleo no mercado internacional. Ainda não há projeções sobre o preço da nafta para janeiro, mas existe tendência de estabilidade. “A nafta já caiu o que tinha de cair. Ela deve ficar neste patamar em janeiro, exceto se houver um fator inesperado”, disse João Luiz Zuñeda, sócio da consultoria MaxiQuim, que acompanha os preços dos principais indicadores da indústria petroquímica. Segundo dados da MaxiQuim, a

nafta era cotada em dezembro de US$ 291 a US$ 295 por tonelada, o que dava, incluindo PIS/Cofins, um valor entre R$ 703 e R$ 713. Em novembro, a nafta era vendida a R$ 1.154 a R$ 1.169 por tonelada. A Petrobras não faz o repasse imediato no País das alterações de preços da nafta no mercado internacional. Ela utiliza uma fórmula baseada nos preços praticados na Europa.

Nova opção de clarificantes para embalagens plásticas Graças às pesquisas, agora os fabricantes brasileiros de embalagens plásticas contam com mais uma opção para produzir potes transparentes de boca larga, um mercado até então dominado pelo policarbonato (PC) e pelo polietileno tereftalato (PET). A Milliken Chemical, fabricante mundial em clarificantes e nucleação de poliolefinas, e a Aoki, fabricante de máquinas para processamento de termoplásticos, comprovaram, através de testes as vantagens oferecidas do polipropileno (PP) aditivado no processo de injeção-estiramentosopro-moldagem (ISBM - injectionstretchblow-moulding) em substituição às resinas convencionais e

Plástico Plástico Sul Sul # # 92 92 -- Novembro Novembro de de 2008 2008

O que era para ser o maior negócio do ano no setor petroquímico, foi desfeito. E de forma litigiosa. Assim, a Dow Chemical planeja pleitear mais de US$ 2,5 bilhões do Kuwait pelo cancelamento da parceria com a estatal Petrochemical Industries Co e irá analisar novas oportunidades para investir em seu setor de plásticos básicos. No final de dezembro, o Kwait decidiu romper o acordo entre as duas empresas, que daria origem a uma petroquímica de US$ 17,4 bilhões. O negócio fazia parte da estratégia da Dow de angariar recursos para a compra de sua concorrente Rohm & Haas, acertada em julho por US$ 15,3 bilhões. Duas outras entidades procuraram a Dow a fim de adquirir uma participação na petroquímica, maior fabricante mundial de plástico de polietileno, informou presidente do Conselho de Administração e CEO da companhia, Andrew Liveris. O executivo disse esperar que pelo menos seis possíveis parceiras façam suas propostas, e um novo acordo deverá ser anunciado este ano. A nova parceria e a venda de algumas unidades devem captar pelo menos

US$ 7,5 bilhões e a Dow não abandona o plano de comprar a Rohm & Haas, acrescentou Liveris.

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PIC rompe acordo e Dow quer indenização bilionária


///Bloco de Notas Revestimento plástico dá proteção extra à corrosão Nos EUA, pesquisadores da Universidade de Illinois estão criando revestimentos plásticos que protegem os metais da exposição aos efeitos ambientais e que se “autoconsertam” quando danificados. Um risco na pintura de um carro novo é algo desagradável mesmo o mais desapegado dos consumidores. Já a corrosão é o principal inimigo dos equipamentos e das ferramentas. Os novos revestimentos poliméricos anticorrosão poderão ser usados para proteger uma infinidade de

Divulgação/PS

ao PP com os aditivos atuais. O material testado foi a resina de polipropileno da Quattor aditivada com a nova geração de clarificantes da Milliken, o Millad® NX8000. Os testes realizados em parceria com a Aoki avaliaram vários parâmetros entre eles índice de fluidez da resina, temperaturas de processo e velocidades de injeção. Outra característica importante, especialmente no caso de embalagens que precisem de esterilização, como mamadeiras, é a resistência a altas temperaturas. Foi comprovado que o novo material também possibilita o

Adutor Orós-Feiticeiro com tubos da Amitech

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Assis (esq.): projeto do Plastivida vem conquistando muito sucesso

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plásticas em supermercados de São Paulo, Porto Alegre e Salvador, participantes do Programa de Qualidade e Consumo Consciente de Sacolas Plásticas. A ação será ampliada para outras capitais em 2009 e tem apoio de redes como Pão de Açúcar, Zaffari e outras. Segundo o presidente da Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo, o Brasil consome 18 bilhões de sacolas plásticas por ano. “A meta do programa, que hoje já conta com as parcerias das associações supermercadistas de várias capitais, além da própria Associação Brasileira de Supermercados Abras, é de reduzir em 30% o consumo de sacolinhas”.

envase a quente (até 1000C) de produtos como bebidas isotônicas e molhos e utilização em forno de microondas. Os testes realizados pela Milliken também confirmaram a redução de peso da embalagem de PP clarificado com NX8000 em cerca de 20% em comparação às embalagens PET usadas em produtos que requerem o envase a quente,.

peças metálicas que hoje são protegidas por tintas, vernizes e até mesmo por revestimentos emborrachados mais grossos.

Plastivida revela queda no consumo de sacolas no super A Plastivida Instituto Nacional dos Plásticos obteve uma média de 12% na redução do consumo de sacolas

Pouco mais de 3,5 km de tubos de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV) da Amitech foram instalados no sistema adutor Eixo de Integração Orós-Feiticeiro, no Ceará. A obra, de responsabilidade do governo cearense, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), beneficia diversas localidades entre os municípios de Cariri e Jaguaribe, permitindo a transferência da água do açude de Orós para o açude de Feiticeiro – ao todo, o sistema adutor conta com 18,4 km. Com diâmetros entre 800 mm e 1.200 mm, os tubos da Amitech deslocaram os de ferro fundido. “A leveza das tubulações de PRFV foi determinante para a escolha da Amitech. Para se ter uma idéia, nossos tubos apresentam as mesmas características hidráulicas


A Dassault Systèmes SolidWorks Corp. (DS SolidWorks), líder mundial em tecnologia de CAD 3D, anuncia a realização do SolidWorks World 2009, evento que ocorre de 8 a 11 de fevereiro de 2009, em Orlando, Flórida, EUA. O encontro desse ano tem como destaques a apresentação de casos de sucessos de grandes companhias mundiais que venceram seus maiores desafio de engenharia com o CAD 3D e a revelação exclusiva de alguns detalhes do software SolidWorks® 2010 3D CAD, que oferecerá um conjunto de recursos novos e aprimorados, juntamente com soluções associadas de gerenciamento, análise e documentação de dados.

“O SolidWorks World melhora a cada ano à medida que incorporamos as sugestões dos participantes”, conta Efrat Ravid, Diretor de Marketing e Alianças da DS SolidWorks

Novo IPI ajuda PET a ganhar espaço de latas Uma recente mudança no regime tributário das bebidas frias (cervejas, refrigerantes, águas e outros), ajuda o PET a ganhar mas espaço. É que a nova carga do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS e Cofins foi reduzida em 0,21%, na média, para os refrigerantes vendidos em garrafas de plástico (PET). No caso da lata, o sentido foi oposto, com um salto médio de 33,7% no peso desses três tributos.

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DS Solid Works faz evento em Orlando

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e mecânicas de projeto, só que pesam menos da metade das tubulações de ferro fundido”, afirma Rodrigo Almeida, coordenador comercial para a Região Nordeste da empresa. A Galvão Engenharia respondeu pelo assentamento dos tubos. André Brayner, gerente de contrato da transposição das águas de OrósFeiticeiro da companhia, avalia como positivo o desempenho dos produtos da Amitech. “Além do baixo peso, o sistema de união ou junta dessas tubulações facilitou bastante o nosso trabalho”. Denominada Junta Elástica Integrada (JEI), é um mecanismo de acoplamento especial desenvolvido pela Amitech que torna mais prática e rápida a instalação dos tubos.


///A Festa do Plástico GALERIA Plástico Sul # 92 - Novembro de 2008

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Encontro Nacional reúne personalidades do setor Cerca de 550 convidados prestigiaram o XXV Encontro Nacional do Plástico, realizado no dia 05 de Dezembro de 2008, na Mansão França, em São Paulo. O evento contou com a presença de inúmeras personalidades do setor e do governo que participaram de uma noite agradável de alegria e descontração. O evento foi promovido pelas entidades Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), Abief (Associação Brasileira da Embalagens da Indústria de Embalagens Flexíveis), Abrafilme (Associação Brasileira da Indústria de Filmes Biorentados), Afipol (Associação Brasileira dos Produtos de Fibras Poliolefínicas) e Abraflex (Associção Brasileira dos Fabricantes de Embalagens Laminadas). A idéia de reunir as festividades das entidades em um só encontro, conforme o Presidente da Abief, Rogério Mani, “foi mostrar que o processo de integração de todos os elos da cadeia produtiva do plástico continua a pleno vapor. A Revista Plástico Sul participou do encontro e registrou os melhores momentos do evento.

1 - Eli Kattan, presidente da AFIPOL 2 - Evento reuniu centenas de personalidades do setor em clima de confraternização 3 - Orlando Marin, presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) e sua espos

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5 4 - Premiação pela atuação em prol do setor de embalagens feito pelo

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Instituto de Embalagens aos dirigentes Rogério Mani, Merheg Cachum e José Ricardo Roriz Coelho 5 - Wilson Cataldi, sócio-diretor da Nova Piramidal 6 - Osvaldo Cruz, diretor da Ravago no Brasil, e sua esposa 7 - Paulo Marques, gerente de negócios, e Cesar Ortega, diretor comercial da Cromex

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///A Festa do Plástico GALERIA

8 8 - José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abrafilme

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9 - Presidente da Abiplast, Merheg Cachum ao lado de Melina Gonçalves, da Revista Plástico Sul e Fernando Antônio Pinheiro Araujo, do Sindicato da Indústria de Material Plástico de Estado de Pernambuco (SIMPEPE) 10 - Jaime Utrera e Fernando Sergio Martins Fontes, da Unipar Comercial 11 - Francielo Fardo e Amarildo Bazan, da Colorfix, com suas esposas

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13 12 - Miguel Bahiense, diretor do Instituto do PVC, entre sua

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esposa e Sílvia Viale (à direita), da Revista Plástico Sul 13 - Carlos Belli, da SPP Resinas (segundo da esquerda para direita), entre outros convidados 14 - Paulo Stephano, da Cristal Master (esquerda) 15 - Rogério Mani, presidente da ABIEF

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AGENDA

///Programe-se para 2008/2009 BRASIL

Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves, RS, Brasil.

Fiema 2008

Site: http://www.fimma.com.br

Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente

Outros Países

De 29 de outubro a 01 de

Emballage 2008

novembro de 2008 no Parque de

Emballage World Packagind

Eventos em Bento Gonçalves/RS

Exibition 2008.

Site: http://www.fiema.com.br

17 a 21 de novembro de 2008. Paris, na França

Feiplar Composites

Site: http://www.emballageweb.com

De 24 a 28 de março de 2009 Pavilhão Internacional

& Feiupur 2008 Plast 2009

em Milão, na Itália.

de Composites, Poliuretano

Feira da Indústria do Plástico

Site: http://www.plast09.org

e Plásticos de Engenharia 11 a 13 de novembro de 2008 Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), Brasil

Divulgação/PS

Feira e Congresso Internacional

Site: http://www.feiplar.com.br Fimma Brasil 2009 Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para Móveis De 23 a 27 de março de 2009

Milão, na Itália

///Anunciantes da Edição Activas #

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Nicoplas #

Pág. 30 Pág. 11

Airus #

Pág. 15

Mainard # Pág. 33

Plastech #

Albag #

Pág. 28

Mecanofar #

Plást. Vem. Aires # Pág. 33

AWS # Pág. 19

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JMB Zeppellin # Pág. 21

Brasilplast #

Megacal # Pág. 09

Pág. 33

Pág. 23

Previsão # Pág. 44

Met. Wagner # Pág. 33

R. Pieroni #

Pág. 17

By Eng. #

Pág. 33

Minematsu # Pág. 35

Ravago # Pág. 02

Cermag #

Pág. 35

Momesso #

Resinet #

Pág. 25

Pág. 43

Deb’Maq #

Pág. 07

Moynofac # Pág. 33

Rone #

Pág. 23

Heatcon #

Pág. 27

Mulri-União #

Rulli #

Pág. 13

Seibt #

Pág. 33

Itatex # Pág. 25

Nazkon #

Pág. 27

Pág. 33




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